Número VII - Out/Nov/Dez 2011 COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA
COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA
A REVISTA DO PROFESSOR ENTREVISTA
Paulo Afonso Ronca
QUEM EDUCA QUEM?
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O papel da escola e da família na educação dos filhos
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PROJETO PEDAGÓGICO
Sustentabilidade
Juntos podemos escrever uma nova história
FINLÂNDIA Aspectos educacionais do
BULLYING
Um artigo de Gabriel Chalita
A Construção de textos orais e escritos no Ensino Fundamental I CASE DE SUCESSO
Conheça a Escola Essência da Vida
DÉBORAH PÁDUA MELLO NEVES
SUCESSO ABSOLUTO NO LANÇAMENTO!
LÍNGUA PORTUGUESA • MATEMÁTICA
AGORA COM NOVOS VOLUMES PARA CRIANÇAS DE 6 ANOS
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HISTÓRIA • GEOGRAFIA • CIÊNCIAS
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EDITORIAL COLEÇÃO
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Caro educador, COLEÇÃO
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Você conhece o conceito de invisibilidade aplicado à educação? Nesta edição da revista Clube Eu Gosto, traremos para você um cenário bastante vivenciado pelos professores de todo os cantos do país. Os pais responsabilizam a escola pela total educação de seus filhos e uma infinidade deles acaba não sabendo o que seus filhos fazem na vida real nem na virtual. Eles acabam se tornando invisíveis no processo educacional que, sabemos, resulta numa interface de ações interligadas. Como agir diante disso e qual o papel da escola e de cada professor, você verá na matéria especial de capa. COLEÇÃO
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Na seção “Descobrindo o Mundo” desta edição, você irá conhecer melhor a Finlândia, em especial, o seu sistema educacional, que é modelo para o mundo todo. Você sabia, por exemplo, que por lá, as crianças começam a estudar mais tarde, tem menor número de disciplinas e três meses de férias? Veja como este país ainda é referência em novas tecnologias, sua cultura, os costumes e, claro, o lar do Papai Noel. Reunimos também uma série de artigos especiais sobre temas ligados à educação. Gabriel Chalita escreve sobre Bullying e nossas assessoras pedagógicas dissertam sobre sustentabilidade, gestão pedagógica e outros temas. Você também irá conhecer em primeira mão todas as novidades e recursos pedagógicos da Coleção Eu Gosto M@is que foi totalmente reformulada. Nosso site também está com novo layout e repleto de novos projetos. Confiram! Obrigado a todos vocês pelos e-mails, sugestões, elogios e agradecimentos. Que possamos fazer de 2012 um ano muito melhor, colaborando de forma efetiva para a formação de cidadãos através de nossa ferramenta educacional. Eu Gosto! Espero que você goste ainda m@is. Marco Aurélio Stech Diretor Comercial e Marketing marco.stech@ibep-nacional.com.br
EXPEDIENTE
IBEP Diretor Superintendente: Jorge Yunes Diretor Comercial e Marketing: Marco Aurélio Stech Diretora Editorial: Célia de Assis Editora IBEP – Revista Clube Eu Gosto Av. Alexandre Mackenzie, 619 Jaguaré – CEP 05322-000 São Paulo – SP
Revista Jornalista responsável: Luis Guidi (MTB 55723/SP) Coordenadora de Marketing: Andrea Sacheti Assistente de Marketing: Raquel Santos Diagramação: Hey Bro design e comunicação Revisão: Equipe IBEP Colaboraram nesta edição: Paulo Ronca, Gabriel Chalita, Luis Guidi, Pedro Cunha, Fátima Jane, Amanda Borges, Karla Canêdo
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ÍNDICE ASPECTOS EDUCACIONAIS DO BULLYING
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ENTREVISTA
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ESPECIAL FINLÂNDIA
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PROJETO PEDAGÓGICO Sustentabilidade
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A Construção de textos orais e escritos no Ensino Fundamental I
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Artigo de Gabriel Chalita
Professor Doutor Paulo Ronca A relação entre a escola e a família invisível
Com um sistema educacional referencial para o mundo inteiro, país nórdico é famoso por ser a verdadeira terra do Papai Noel
Juntos podemos escrever uma nova história
Fátima Jane
CASE DE SUCESSO
Conheça a Escola Essência de Vida
DATAS COMEMORATIVAS
Dicas de literatura para trabalhar datas importantes em sala de aula
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ASPECTOS EDUCACIONAIS DO
BULLYING
por Gabriel Chalita 23 de maio de 2011
Publicação do Instituto Metropolitano de Altos Estudos | FMU Sócrates ensinava que o processo educativo era semelhante a um parto. Ao observar o ofício de parteira de sua mãe, o pensador dizia que, de igual modo, o mestre deveria fazer com o seu discípulo. Isto é, ajudar no nascimento, com cuidado, com respeito. O aluno não é uma coisa, um número, uma ficha. Ele é alguém com uma história em construção. Assim como o professor. Mestres e aprendizes se educam o tempo todo, eles se constroem.
O ambiente escolar é um espaço privilegiado de acolhimento e de convivência. O respeito precisa ser um convidado cotidiano dessas relações. Da ausência do respeito e da compaixão, surge o bullying. A palavra “bullying” deriva do adjetivo inglês “bully”, que significa “valentão”, “tirano”, termos
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direcionados àqueles que, julgando-se superiores física ou psicologicamente, são capazes de atos desumanos para intimidar, tiranizar, amedrontar e humilhar outra pessoa. Certamente, essas práticas violentas ocorrem, há anos e anos, nos espaços escolares e, não raro, foram – e ainda são – classificadas, inadvertidamente, como brincadeiras de criança, sem grande importância. Toda a ausência de respeito reveste-se de grande importância. Um aluno que costuma agir inadequadamente nos bancos escolares terá maior probabilidade de fazê-lo em outros ambientes; afinal, a escola é o celeiro da vida. COLEÇÃO
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“A escola, destinada a ser um centro de luz e de difusão da paz, tem sido palco de atos desumanos e covardes em relação aos considerados mais frágeis (...)”
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E a vida precisa de ética. A regra de ouro da ética é “não faça ao outro o que não gostaria que fizessem com você”. O agente do bullying, ou o que aplaude ou apenas assiste à ação indesejada, age sem ética. Não pensa na dor do outro. Na humilhação. No sentimento de inferioridade que nasce de ações repetidas. Essas ações não podem ser negadas
ou desconsideradas. É preciso ter o conhecimento e a conscientização do problema, por parte de todos os envolvidos: estudantes, família, educadores e comunidade – sensibilizando para a extinção de uma violência silenciada, na maioria das vezes, pelo medo e pela dor. Aliás, é esse um outro grave problema da vítima. Ela fica em silêncio. Sofre em silêncio. Se nas famílias houvesse diálogo, os efeitos seriam menos danosos. Mas os filhos têm vergonha dos pais. Ou medo. O que não é bom. A família tem de semear um espaço em que as máscaras sociais possam ser deixadas de lado, em que as fraquezas sejam socializadas, em que um compreenda a dor do outro. Voltamos à ética ou à compaixão. Por ser uma prática, invariavelmente, dissimulada e clandestina, os
números reveladores da dimensão desse mal em todo o mundo correm o risco de serem insuficientes. Muitos diretores de escola e professores, por exemplo, omitem ou camuflam atitudes agressivas ocorridas dentro da instituição, com receio de se tornarem alvos dos agressores ou, até mesmo, de verem suas fragilidades expostas à sociedade. Como uma epidemia sem controle, o bullying vem se instalando e se expandindo, de forma avassaladora, entre nossas crianças e entre nossos jovens. Um estudo realizado em 2009 pelo IBGE – a Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar (Pense) – entrevistou 618,5 mil estudantes do nono ano de escolas públicas (cerca de 80%) e privadas (aproximadamente 20%) de todo o País, trazendo os seguintes resultados: 30,8% dos estudantes afirmaram já ter sofrido bullying; a maior proporção de ocorrências foi registrada em escolas privadas (35,9%), ao passo que, nas escolas públicas, os casos atingiram 29,5% dos estudantes; Brasília e Belo Horizonte foram as capitais brasileiras com os maiores índices de casos de bullying – 35,6% e 35,3%, respectivamente –, nos 30 dias anteriores ao da pesquisa. Vez ou outra, somos assombrados por notícias sobre casos de bullying que terminaram em tragédia. São cenas protagonizadas por vítimas do passado, que se tornaram agressores no presente. Vítimas-agressores são, em geral, adultos que, quando crianças, foram profundamente marcados
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pela dor e pela angústia, com ações desumanas sofridas. O desejo de vingança e de autodestruição é fruto de um sofrimento contido e intensificado ao longo dos anos. Uma pesquisa realizada por um cientista americano, Timothy Brewerton, revela que, nos 66 ataques a escolas ocorridos no mundo de 1966 a 2011, 87% dos atiradores haviam sido vítimas de bullying e, assim, agiam pela vontade de vingança. De uma forma ou de outra, os dados obtidos a partir de estudos e de pesquisas sobre o bullying em escolas de outros países são muito parecidos, afirmam os especialistas. É um cenário assustador, que exige cuidado e ação imediatos – principalmente, das instâncias governamentais. A escola, destinada a ser um centro de luz e de difusão da paz, tem sido palco de atos desumanos e covardes em relação aos considerados mais frágeis, seja pela compleição física franzina, seja pelo tipo acabrunhado de personalidade, seja por uma deficiência física qualquer. A necessidade da criação de novas leis e da aplicação efetiva da legislação já existente sobre a questão do bullying faz-se premente. Entretanto, a solução para a inibição dessa prática violenta
não está apenas na determinação de atos punitivos aos agressores, mas, principalmente, na promoção de ações educativas de repúdio ao bullying e de conscientização/ comprometimento de toda a comunidade escolar no combate a essa epidemia. Incremento na formação dos educadores, campanhas de esclarecimento para as famílias, para os alunos e para a comunidade, orientação aos pais na detecção do bullying, distribuição de cartilhas orientadoras à comunidade escolar, palestras de prevenção e de combate ao bullying, estreitamento das relações entre a escola e a família e resgate dos valores de amizade, de amor e de respeito são algumas das providências urgentes a serem tomadas na seara educacional. A escola está em estado de atenção. De alerta. As Diretrizes Curriculares Nacionais indicam como objetivos primeiros da educação os princípios éticos, estéticos e políticos na condução da prática pedagógica. A constatação que se tem, a partir da percepção do espaço violento que se tornou a escola, é a de que esses princípios, garantidos por lei, foram abandonados. Para educar, é preciso cuidar dos princípios da dignidade humana, das pessoas e dos sentimentos
dessas pessoas. Diante de questões relativas ao bullying, é importante que se questione qual princípio foi violentado, o que ficou esquecido pelo caminho, o que foi deixado para trás no convívio diário da sala de aula. É preciso refletir e romper esse ciclo perverso. É de paz que os estudantes precisam para aprender, e os professores, para ensinar. É de paz que a família precisa para que cumpra sua finalidade de proteger e de preparar. E a paz é atitude ante a vocação da vida humana que requer autonomia, respeito, liberdade e amor. http://www.gabrielchalita.com.br/ artigosetextos_int.php?id=277
Gabriel Chalita É Doutor em Direito, e Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC de São Paulo. É Mestre em Direito e também em Ciências Sociais pela mesma universidade.
Professor dos programas de Graduação e Pós-Graduação da PUCSP, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU. Foi Secretário de Estado da Juventude, Esporte e Lazer e, também, Secretário de Estado da Educação de São Paulo.
Autor de mais de 50 livros, é membro da Academia Paulista de Letras, da União Brasileira de Escritores e da Academia Brasileira de Educação. Foi vereador da cidade de São Paulo, destacando-se como o vereador mais votado no Brasil. Exerce, atualmente, o seu primeiro mandato como deputado federal, eleito com mais de meio milhão de votos.
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A relação entre a escola e a
família invisível COLEÇÃO
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Ficar invisível bem que poderia ser um sentimento associado a superpoderes ou a algum desses super-heróis, mas aplicado à educação ganha tratamento sério e totalmente ligado às famílias. O conceito de invisibilidade invadiu a educação e envolve as famílias que depositam na escola toda a responsabilidade de educar seus filhos. Como trazer essas famílias para dentro da escola? Como os professores devem agir? Como acontece esse fenômeno na prática? A revista Clube Eu Gosto entrevistou com www.colecaoeugosto.com.br
exclusividade o especialista na relação família/escola, Professor Doutor Paulo Ronca, que explicou o conceito aplicado e propôs alternativas para que essa relação melhore com foco na excelência educacional. RCEG: Como é visto o conceito de invisibilidade? Paulo Ronca: “Invisibilidade” é um fenômeno que traduz situações de desamparo ou de abandono real. É “estar presente” fisicamente,
todavia ausente do ponto de vista das trocas afetivas ou de ações concretas que as caracterizam. A invisibilidade se consolida na ausência de reconhecimento, na ineficácia do papel social, na impotência de desempenho, na falta de comunicação, na fragilidade de relações afetuosas ou na vulnerabilidade da autoridade. Como explicar que, em plena era dos avanços tecnológicos e dos meios de comunicação, convivemos com uma crescente sensação de invisibilidade e de solidão? É interessante notar o que está no último censo: brasileiros que habitam sozinhos já somam 6,9 milhões –– quase três vezes mais do que os 2,4 milhões, de 1991. O conceito “invisibilidade” transformou-se de um fenômeno ou sentimento esporádico e individual, para uma categoria mais universal, sobretudo porque cresceram sentimentos de rejeição e de incompreensão às diferenças individuais; aliado a isso, há movimentos sociais que massificam os comportamentos. Há quem vá mais longe e descreva este período como a era do vazio! RCEG: Como se aplica esse conceito em nossa sociedade? Paulo Ronca: Invisibilidade não é um conceito novo. Outros cientistas têm se dedicado a estudá-lo. Devo situá-lo em meio a reflexões históricas. O desenvolvimento de movimentos
ENTrevista homem era ‘o cabeça’ do casal e os avós mantinham controle sobre as ramificações familiares. A palavra do professor significava o fim de discussões e o dito em Latim Magister Dixit – o professor falou – alimentava uma autoridade inquestionável. Havia uma única cartilha a ser seguida, tanto na família, como na escola e a lógica entre ambas era uniforme! Hoje, há dissonâncias, talvez cacofonia de vozes, distanciamento de expectativas, mútuos sentimentos de desconfiança, discordâncias de valores, ideais e ideias. Além de tudo o mais, o século XXI será marcado por divergências científicas, por uma lógica nada uniforme, pelo gosto do virtual, por revoluções sociais, pelas diversidades pessoais e contradições sociais. Quer mais? sociais segue o ritmo do desenvolvimento humano: infância, adolescência e fase adulta. Assim, o nascimento do século XXI foi marcado por um parto difícil: 11 de setembro tornou-se um dos símbolos mais complexos de invisibilidade, pois não temos absoluta certeza do porquê, de quem o idealizou e de quantos participaram. De supetão, a fórceps, mudou o rumo da história, apontando para a proposição de que ‘o inimigo não tem mais rosto’. Com a ampliação dos meios de comunicação, com as revoluções da tecnologia e o aumento do poder da mídia, vemo-nos diante de contradições incríveis: por vezes, frágeis e ameaçados em nossa individualidade; por outras, fortes a ponto de participar de revoluções sociais pela Internet, ou nos escondendo, tornando-nos invisíveis (quem manda um vírus para o seu computador?). Então, do ponto de vista social vivemos em plena adolescência, perguntando-nos como jovens
indefesos: quem sou eu? Qual meu papel neste mundo? Como devo agir e que caminho seguir? Como lidar com a minha opção sexual? Para quê e pelo o quê lutar? Devo votar na direita ou na esquerda? (ainda há direita ou esquerda?) Posso dar uma palmada em meu filho? Como educá-lo para não entrar no mundo das drogas? Destarte, sentimo-nos diante de um mundo ameaçador e com menos segurança para atingir nossos objetivos, especialmente os educacionais. RCEG: O século passado também passou por grandes transformações nesse sentido? Paulo Ronca: Até 1960, o século XX viveu o período das verdades absolutas. Marcado fortemente pelo Positivismo, defendia-se a ideia de que o Conhecimento Científico era o único caminho para o conhecimento verdadeiro. Na família, vivia-se absoluta hierarquia. Mulheres, na maioria, não trabalhavam, o
RCEG: E como se encontram as escolas nesta linha do que estamos discutindo? Paulo Ronca: Quero me referir não só às escolas brasileiras, como a outras da América Latina, com as quais tenho tido contato. Elas vivem uma crise de identidade sobre as suas funções na sociedade. Se prestar serviços à classe social abastada e se a sua luta for para colocar alunos na Universidade, ela se torna visível e aplaudida pela mídia; passa a ser uma “escola forte”, com alta pontuação nos inúteis rankings. Se, ao contrário, a preocupação estiver voltada para uma formação humanista e mais ampla, vira “escola fraca” e, a fortiori, invisível. Nas periferias das metrópoles latinas, até o próprio prédio das públicas está na invisibilidade, posto que desestimado, depreciado ou, vira e mexe, com a fachada pichada. Classes sociais privadas do ponto de vista econômico nem mais “enxergam” a escola, talvez, por não crerem que ela sirva de trampolim para ascensão social.
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A escola não sabe mais que milagre fazer para trazer as famílias para dentro dela e aquelas não veem motivos para lá estar. ‘A escola que eduque o meu filho’, este é o sentimento que eu interpreto no inconsciente coletivo. COLEÇÃO
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RCEG: O senhor ainda vê o choque de gerações, tão discutido no século XX? COLEÇÃO O COLEÇÃ
Paulo Ronca: Choque de gerações foi um termo muito usado nos anos 1960, década em que o mundo virou de pernas para o ar... Como tudo era proibido, jovens de diversas partes do mundo saíram às ruas para exigir liberdade, apresentando sentimentos e ações de radicalização. Tanto é verdade que, traduzindo o que estudantes da Universidade de Sorbonne gritavam Est interdit d’interdire, Caetano Veloso cantou É proibido proibir e Roberto Carlos mandava que tudo mais vá pro inferno. Havia uma tendência para a visibilidade e, frequentemente, muito era dito às claras. A juventude sabia pelo o quê lutar e o espírito de mudanças era unanimidade. Com o fim das ditaduras na Europa e na América Latina e com a queda do Muro de Berlin, uma súbita sensação de liberdade pairou sobre o mundo. Não se falava mais no “choque”, pois os pais, aparentemente, apresentavam mentes mais abertas. RCEG: Aparentemente, por quê? Paulo Ronca: Acreditávamos que as relações familiares seguissem o mesmo caminho, em busca de mais liberdade e autonomia, em uma sociedade moderna e informada. Em parte, isso se deu, pois, não há mais discussões filosóficas acirradas e os filhos não querem revolucionar o www.colecaoeugosto.com.br
mundo, todavia buscam os diplomas, que lhes deem dinheiro; este passou a ser o alvo! O “choque de gerações” caiu na invisibilidade entre os familiares. A televisão os emudeceu, os joguinhos eletrônicos os cegaram e os computadores os separaram. Há quem duvide disso? Tudo somado, observa-se um quê de solidão na família, embora soterrada em um mundo saturado de meios de comunicação. O “choque” passou a ser oculto, velado e incorpóreo, pois uma infinidade de pais não sabe nada da vida dos filhos, nem da real, nem da virtual, tampouco o que pensam ou fazem. Com a autoridade abatida e a relação interpessoal frágil, vivem uma “presença ilusória”; o círculo fatal se fecha, quando observo muitos pais sentindo real medo dos filhos ou de lhes causar “traumas”. Pergunte à maioria deles se tem ciência do uso que os filhos fazem da maconha, do álcool ou se têm um comportamento sexual seguro. Não há necessidade de provar por estatísticas que revelam o número de jovens mães solteiras ou as interrupções de gravidez. RCEG: Neste cenário, como observa a lei do divórcio? Paulo Ronca: Em países europeus, ela foi aprovada por volta de 1910; no Brasil, o foi em 1977, após anos de combates acirrados. Já que é lei,
pode ser cumprida sem que ninguém se sinta incriminado, fora dela ou desconfortável perante o Estado. Por que o último censo registrou um aumento de 109% de divórcios, com um pulo de 4.459 para 9.317 casos, só no Estado de São Paulo? A Sociologia pode explicar. A mim, cabe-me fazer uma análise psicológica. Teoricamente, a separação não causa problemas para filhos, que terão de se acostumar a esta circunstância. O que lhes traz problemas, e graves, são as brigas exacerbadas, diferentes atitudes educacionais ou a invisibilidade de um dos cônjuges. Aqui está a chave do cofre: afirmo que filhos de casais separados continuam a ter pai, mãe, nome, sobrenome e família. Se esta não cultivar o seu papel, os filhos terão que, sozinhos, buscar a sua própria identidade. Aliás, é o que está acontecendo. Com a demanda de separações, parte da sociedade sente a família abalada, pelo menos na sua noção ou idealização. Com um volumoso número de separações litigiosas, ou mesmo as isentas de brigas judiciais, os pais (especialmente, os homens) tombaram na invisibilidade, se não total, pelo menos parcial ou quotidiana. RCEG: E o professor como fica nisto tudo? Paulo Ronca: Só para citar um quesito de invisibilidade, pergunto a você: ‘professores’ ou ‘professoras’?
ENTrevista Sim, o professor homem se exilou da escola, indo à procura de melhores salários. Em seu lugar, entraram as mulheres, hoje absoluta maioria na América Latina. Sinal de desprestígio para as mulheres? Não! Embora façam tudo que os homens fazem, ou até melhor, só resta lembrar que, em todos os segmentos da sociedade, elas ganham menores salários. O professor homem se tornou literalmente invisível na escola, e esta não o soube preservar. Observo também que, se a mulher-profissional foi acolhida na escola, a mulher-mãe, indo ao mercado de trabalho, deixou certo espaço nas relações familiares. São circunstâncias da pós-modernidade. RCEG: Que tipo de relação podemos encontrar entre a família invisível e a escola? Paulo Ronca: Há mil questões que envolvem a relação família/ escola e visibilidade. Esta dupla vive semelhante ao filme O Gato e o Rato; ambos se caçam e se amam, mas não sabem o que fazer com este amor. Em um piscar de olhos, a família se torna invisível quando deposita os filhos na porta da escola, esperando que esta os eduque; a escola os devolve, no fim do período, pedindo pelo amor a Deus que ela lhes dê limites. Quem educa quem? Ninguém sabe. Largo a hipocrisia: hoje, há crianças que não são bem-educadas. Falo às claras: não foram educadas. E a função de educar é do pai e da mãe! Ponto final. A família fica invisível até chegarem as notas; se estas forem boas, continua assim. Se forem baixas, ela se torna estrepitosamente visível, indo os pais à escola para exigências. Se houver reprovação ou casos de bulliyng a visibilidade aumenta e se transforma, às vezes, em processo
judicial contra a escola. A palavra “processo” está na ponta da língua de muitos pais. Rompeu-se o laço da confiança. É fato. Por conta de décadas de desprestígio social e absurdamente esquecida pelo Estado, hoje, a escola latino-americana tem medo dos pais. O vínculo que une família/ escola está tênue e diminuto. Virou moda falar mal da escola e impressiona-me o fato de como é criticada por todos os segmentos. Basta ler os filósofos, economistas (?), políticos, as notícias e artigos de periódicos ou ficar na calçada ouvindo as mães, enquanto esperam os filhos... A escola não sabe mais que milagre fazer para trazer as famílias para dentro dela e aquelas não veem motivos para lá estar. ‘A escola que eduque o meu filho’, este é o sentimento que eu interpreto no inconsciente coletivo. RCEG: Foi dito que estamos na adolescência. Família/escola chegarão à fase adulta? Paulo Ronca: Sou franco em dizer, não tenho muita esperança. Então, torna-se urgente inventarmos estratégias de cooperação e auxílio mútuos, para que os laços de confiabilidade se tornem consistentes. Há que se discutir os papéis sociais de ambas, pois estão confusos, ineficazes ou pouco transparentes. Chegaremos a esta fase, se ambas se unirem para afrontar o modelo de sociedade massificada e consumista no qual nos asfixiamos. Se a escola assumir de fato o seu caráter de transformadora da sociedade e não de reprodutora de modelos. Quando a família revir sua principal função de educadora dos filhos. E, especialmente, quando
conseguirmos olhar os professores como atores essenciais e virmos a sua fulminante e decisiva importância na vida dos filhos. Tudo é tão simples, quanto complicado... basta termos vontade e atitudes!
Paulo Afonso Ronca
É Doutor em Psicologia Educacional pela UNICAMP. Foi professor universitário por 20 anos, é escritor de 12 livros, entre outros de Quem são nossos filhos? Compreender o mundo para saber educá-los. Assessora escolas no Brasil e na América Latina. Em São Paulo, é diretor clínico do Instituo Esplan, onde, há mais de 40 anos, lidera uma equipe multidisciplinar formada por outros psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos e fisioterapeutas. Por ali já passaram mais de nove mil casos clínicos de crianças, jovens e adultos que necessitam de atenção especial. Com rigorosa formação humanista e consistente visão fenomenológica é um dos mais procurados conferencistas. Quer saber mais? Contato do site: www.esplan.com.br
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Finlândia COLEÇÃO
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Estas informações estão compiladas no documentário O fenômeno Finlândia, lançado no meio deste ano pelo diretor de cinemas Bob Compton, em parceria com o especialista em educação pública da Universidade de Harvard, Tony Wagner. Em busca de uma explicação para o sucesso das escolas na Finlândia, os dois entrevistaram estudantes, professores, pais, administradores e autoridades.
COLEÇÃO O COLEÇÃ
Com um sistema educacional referencial para o mundo inteiro, país nórdico é famoso por ser a verdadeira terra do Papai Noel Pedro Cunha Por mais de uma década, o sistema de ensino público da Finlândia se mantém na lista dos melhores do mundo. Mais impressionante do que os índices obtidos, no entanto, é a fórmula adotada pelo país, localizado no norte da Europa, para educar suas crianças. Nas escolas finlandesas, as crianças começam a estudar mais tarde e aprendem menos disciplinas, aproveitando três meses de férias www.colecaoeugosto.com.br
de verão. Também passam menos horas por dia na escola, quase não levam tarefas para casa e raramente fazem provas. Em contrapartida, os professores são altamente respeitados como profissionais, rapidamente conquistam estabilidade, passam por poucas avaliações e recebem salários bastante atrativos. Já as unidades de ensino recebem financiamento modesto e desenvolvem seu próprio currículo. Ainda assim, fazem pesquisa, adotam novas tecnologias e não apresentam alunos repetentes.
Este, porém, não é o primeiro material de divulgação sobre o sistema finlandês de educação produzido por estrangeiros. Só na imprensa alemã, por exemplo, foram publicados quase 300 artigos abordando o mesmo tema nos últimos anos, o que se repetiu em muitos outros países. O motivo é simples: a Finlândia serve de inspiração para o desenvolvimento de novas propostas de ensino. No ano passado, o país nórdico conquistou a terceira posição do ranking estabelecido pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com base em estudos nas áreas da leitura, matemática e ciência. Já o Brasil ficou com a 53a posição. Embora a Finlândia não tenha se saído tão bem em 2010 na lista da Unesco – braço da Organização das Nações Unidas (ONU) para a educação e cultura – sobre qualidade educacional, ocupando a
16a colocação, o sistema brasileiro apareceu bem atrás, no 88o lugar, depois até mesmo dos vizinhos Argentina, Chile, Equador e Bolívia. O governo brasileiro reconhece a importância de ter a Finlândia como referência na área do ensino público. Em julho deste ano, ao ser aprovado pelo Senado para ocupar o cargo de embaixador no país nórdico, o diplomata Norton de Andrade Mello Rapesta afirmou que colocará a questão educacional no centro da agenda de cooperações bilaterais. Através de visitas e encontros na Finlândia, educadores brasileiros poderão conhecer melhor a realidade do país nórdico, onde, segundo uma avaliação interna promovida por autoridades educacionais finlandesas, os estudantes obtêm bons resultados porque leem bastante desde muito cedo, contam com professores altamente qualificados e possuem igualdade de direitos e possibilidades, independentemente das suas condições sócioculturais. Outros aspectos interessantes são a constante preocupação em dar segurança e motivação às crianças mais novas, através do ensino por um único professor e sem notas para avaliação, e a existência de uma ampla rede de bibliotecas. Aprender a realizar tarefas do cotidiano é outro elemento chave no currículo das escolas finlandesas, nas quais os alunos se revezam em grupos para cuidar das plantas, organizar a biblioteca, recolher materiais recicláveis, ajudar na cozinha, dentre outras coisas, sempre guiados por educadores e outros funcionários. A unidade de ensino também está sempre aberta à comunidade local e promove diversas excursões.
Tecnologia
Geografia
Com um sistema de ensino tão elevado, não é surpreendente que a Finlândia também seja uma das líderes mundiais em desenvolvimento de novas tecnologias. As raízes da engenharia eletroeletrônica na Finlândia remontam ao final do século 19, com a construção de geradores e motores elétricos. Atualmente, tem como maior empresa e símbolo nacional no setor industrial a Nokia, que chegou a contar com 40% do mercado mundial de telefones celulares e hoje luta para acompanhar as inovações dos concorrentes.
Situado no norte da Europa, com um quarto da sua superfície dentro do Círculo Polar Ártico, o país apresenta temperatura média anual de 5,3°C. No verão, a temperatura diurna mais alta no sul da Finlândia chega a atingir os 30°C. Porém, nos meses de inverno, especialmente em janeiro e fevereiro, não é raro ver os termômetros marcarem 20 graus negativos.
Todos os dias, 1,3 bilhões de pessoas no mundo inteiro se comunicam usando um aparelho da Nokia, nome de uma pequena cidade finlandesa onde a empresa foi fundada há aproximadamente 150 anos. Um dos segredos para a empresa se manter forte tanto tempo depois é o fato de manter suas raízes. Embora hoje conte com fábricas em nove países, a maior parte dos funcionários ainda é finlandesa: no final de 2009, eram quase 22 mil.
A Finlândia é conhecida como “Terra das Florestas”, por ter quase três quartos da sua superfície, que é de aproximadamente 338.000 quilômetros quadrados, cobertos por árvores. Também é famosa por seus milhares de lagos (cerca de 190 mil) e uma grande quantidade de ilhas (quase 180 mil). Entre lagos e rios, 10% do território são cobertos por água. Estas características – frio intenso e grande quantidade de água – são bem representadas na bandeira da Finlândia, oficializada em 1918. O branco simboliza a neve e o azul, os lagos e o céu.
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Tais características se refletem ainda na fauna, marcada por animais de pelos densos e tons que vão do marrom ao branco, com destaque para renas, raposa, ursos, lobos, linces, além de muitas aves e outras espécies, cuja preservação é assegurada pelos mais de 30 parques nacionais. História Em finlandês, o país se chama “Suomi”, termo de origem incerta. Já o nome Finlândia seria um derivado de uma palavra alemã que significaria pessoa sem residência fixa, nômade. O território passou de mão em mão, entre seus vizinhos, e até hoje tem como língua oficial o sueco, junto com o próprio finlandês. Desde 1917, a Finlândia é uma república independente, comandada por um presidente, nos moldes do Brasil, porém com um parlamento único, a Câmara dos Deputados, que conta com 200 membros. O país, cuja capital é Helsinque e que tem o Euro como moeda oficial, possui uma população de aproximadamente 5 milhões de habitantes. Costumes Um dos costumes de praticamente todos os finlandeses é a sauna, www.colecaoeugosto.com.br
palavra que se originou nesse país e hoje é conhecida no mundo inteiro. O país conta com cerca de 1,5 milhões de espaços próprios para o banho em vapores de água. A tradição surgiu porque, em um país tão gelado, só se encontrava água quente na cozinha. Assim, um espaço diferente foi criado, servindo tanto para banhos e lavagem de roupas, como para o momento do parto. Tradicionalmente, a sauna finlandesa é uma casa de madeira construída ao lado da casa, cujo vapor é produzido pelo löyly, termo que representa o momento do choque de vapor provocado pela derrubada de água sobre pedras aquecidas no forno. Após um período dentro da sauna, os finlandeses apreciam mergulhar em um lago de água congelante ou mesmo em um monte de neve. A sauna, além de servir para curar gripes e outras doenças, também é considerada fundamental nas relações sociais, por “descongelar” qualquer frieza humana, sendo comum um anfitrião convidar as visitas a tomarem uma sauna antes do jantar em sua casa. O local também é ideal para negócios e, por este motivo, todas as empresa finlandesas possuem uma sauna de representação.
Os finlandeses apreciam diversos tipos de pão, porém o mais tradicional é um feito de centeio (ruisleipä), sendo macio, redondo e achatado, com um buraco no meio, que antigamente servia para pendurar o alimento em varas no teto das padarias. Também há uma grande tradição na produção de queijos, desde o requintado queijo Emental até o tipo fresco cozido no forno (leipäjuusto), originário da região da Ostrobótnia e que é hoje vendido em todo o país. Também adoram diversos peixes, como arenque e salmão, sendo alto o consumo de defumados (savukala). No país, é costume ainda comer carnes vermelhas de origens diversas. No jantar de Natal, o prato principal é a perna de porco (joulukinkku). Já a Páscoa é comemorada com cordeiro assado (lammas/karitsa). No Outono, a carne de rena (poronliha) vinda da Lapônia se torna uma iguaria bastante apreciada. Somado a isso, as florestas da Finlândia fornecem vários frutos silvestres, como a amora ártica (lakka, Rubus chamaemorus) e o arando ácido, cor-de-rubi (karpalo, Vaccinium oxycoccos). Ambos crescem em terrenos pantanosos e são bastante usados para a fabricação de compotas ou geleias. Roupas típicas Entre os séculos 18 e 19, os trajes festivos adotados pelos finlandeses serviam para evidenciar a maestria dos seus criadores e eram considerados um bem precioso. Cada peça do vestuário era usada de um modo peculiar, formando um conjunto chamativo pelas cores e volumes. Por este motivo, a forma
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de se vestir naquela época é hoje considerada parte importante da identidade nacional, existindo mais de 400 combinações típicas diferentes para homens, mulheres e crianças. A roupa tradicional das mulheres é composta por um smock (blusa larga tipo túnica), saia, corpete ou túnica, avental, casaca, um adereço na cabeça, sapatos e meias, além de acessórios como joias, cintos, lenços e bolsos pendentes. Já os homens se vestem com camisa, calças compridas ou calções, colete, casaca ou casaco, chapéu ou boné, cachecol, meias e sapatos. Tanto os homens como as mulheres usam meias tricotadas até ao joelho de algodão fino branco ou colorido, em linho ou lã. As meias são, normalmente, presas por ligas. O calçado inclui sapatos com fivelas, pretos de atacadores, de cerimônia de senhora, ou mocassins em pele natural dependendo do traje. Cultura A cultura finlandesa é marcada pela paisagem dos milhares de lagos e extensas florestas, onde grandes nomes da música, arquitetura e pintura encontraram inspiração. Exemplo disso são as criaturas míticas do país, que aparecem na epopeia finlandesa Kalevala, datada do século 19. Com aspectos pitorescos, moram
nas águas geladas ou entre árvores enormes. Uma delas, o Peikko, é um homem que muda de tamanho, de minúsculo a enorme, tem barba, cabelo, nariz e orelhas enormes, e mora em florestas escuras e vales rochosos. Assim como nosso “homem do saco”, o Peikko pega crianças mal criadas. Além da influência provinda da natureza, a literatura finlandesa também foi fortemente marcada pela emancipação nacional, principalmente pelo esforço necessário para o país desenvolver a educar seu povo em uma língua própria, o finlandês, após séculos de domínio estrangeiro. Vizinhos Depois de ter seu território dominado por diversas nações vizinhas, a Finlândia hoje goza de boas relações com todas: a Suécia a oeste, a Noruega ao norte, a Rússia a leste e a Estónia, na margem sul do Golfo da Finlândia. O país é, ao lado da Islândia, o mais setentrional do mundo. Por este, tem o privilégio de ter seu céu colorido anualmente pela aurora boreal e é considerado a verdadeira terra do Papai Noel. Papai Noel Pai Natal (Joulupukki), 96930, Napapiiri, Finlândia. Este é o endereço oficial do Bom Velhinho, que soube se modernizar e também recebe
Qualquer carta escrita para estes endereços é recebida pelos duendes assistentes de Papai Noel, que trabalham dia e noite para identificar os desejos das crianças e a encaminhá-las para o Bom Velhinho, que mora dentro da montanha chamada “Korvatunturi”, localizada ao norte da cidade de Rovaniemi, dentro do Círculo Polar Ártico, na região conhecida como Lapônia. É lá que seus duendes fabricam brinquedos e outras lembranças para crianças de todo o mundo. Quem quiser conhecer a Casa do Papai Noel, mas não puder ir até a Lapônia, pode realizar esse desejo aqui mesmo, no Brasil. No início do século 20, diversas famílias finlandesas partiram à procura de boas oportunidades pelo mundo. Em 1929, um grupo fundou no Rio de Janeiro a Colônia de Penedo, tendo como base econômica a agricultura. Após anos de dificuldades, a cidade descobriu sua vocação na própria cultura nórdica, criando pensões e saunas, e fazendo artesanato para atender os turistas que chegavam atrás da beleza natural da região. Hoje, um dos principais atrativos é a Casa do Papai Noel, criada em 1993 e que faz parte do complexo cultural denominado “Pequena Finlândia”, formado por casas de madeira e cores tradicionais. Fontes: www.senado.gov.br www.unesco.org www.pisa.oecd.org www.thisisfinland.fi www.finlandia.org.br www.penedo.com
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grandes aventuras!
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PROJETO PEDAGÓGICO Sustentabilidade
Juntos podemos escrever uma nova história Amanda Borges, Assessora Pedagógica
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PROFESSOR, RECORTE E COLECIONE!
Segundo o Relatório de Brundtland (1987), sustentabilidade é: “suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas”.
PROJETO PEDAGÓGICO COLEÇÃO
Sustentabilidade COLEÇÃO
Juntos podemos escrever uma nova história COLEÇÃO
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O Projeto “Sustentabilidade: Juntos podemos escrever uma nova história” é uma proposta de trabalho de caráter interdisciplinar. O projeto se propõe a levantar uma discussão sobre as mudanças de atitudes que poderão melhorar a vida das futuras gerações. Justificativa Sustentabilidade, aquecimento global, emissões de CO2, reciclagem, reaproveitamento são assuntos contemporâneos e que envolvem a questão da vida no planeta estar em risco. Portanto, nós educadores temos o dever de propor aos alunos e à comunidade a discussão e a reflexão sobre essas questões. “Pensar globalmente para agir localmente” é o lema de educadores que têm compromisso com a vida e se preocupam com os pilares da educação. O primeiro deles é aprender a conhecer. Ao contrário de outrora, não importa tanto hoje a quantidade de saberes codificados armazenados por um indivíduo, mas o desenvolvimento do desejo e das capacidades de aprender a aprender. Dispor-se de uma cultura geral vasta, e ao mesmo tempo, da capacidade de trabalhar em profundidade determinado número de assuntos, exercitar a atenção, a memória e o pensamento são algumas das características desse aprender. Este é um processo que não se acaba e se liga cada vez mais às experiências vividas. O segundo pilar é aprender a fazer. Este é consequência do primeiro. Em economias crescentemente tecnificadas,
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em que ocorre a “desmaterialização” do trabalho e cresce a importância dos serviços entre as atividades assalariadas e em que o trabalho na economia informal é constante, deixa-se a noção relativamente simples de qualificação profissional. Passa-se para outra noção, mais ampla e sofisticada de competências, capaz de tornar as pessoas aptas a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe. Isso ocorre nas diversas experiências sociais e de trabalho que se apresentam ao longo de toda a vida. O terceiro pilar é aprender a viver juntos, desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das interdependências, no sentido de realizar projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos. Em contraposição à competitividade cega, a qualquer custo, do mundo de hoje, cabe à escola transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana e, ao mesmo tempo, tomar consciência das semelhanças e da interdependência entre todos os seres humanos. Para isso, não basta colocar em contato grupos e pessoas diferentes, o que pode até agravar um clima de concorrência, em especial se alguns entram com status inferior. É preciso, para isso, promover a descoberta do outro, descobrindo-se a si mesmo, para sentir-se na pele do outro e compreender as suas reações. E, além disso, tender para objetivos comuns, trabalhando em conjunto sobre projetos motivadores e fora do habitual, cuja tônica seja a cooperação. Por fim, o quarto pilar é aprender a ser. A educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa, isto é, espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. Cabe à educação preparar não para a sociedade do presente, mas criar um referencial de valores e de meios para compreender e atuar em sociedades que dificilmente imaginamos como serão. Este pilar significa que a educação tem como papel essencial
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Apresentação
“conferir a todos os seres humanos a liberdade de pensamento, discernimento, sentimentos e imaginação de que necessitam para desenvolver os seus talentos e permanecerem, tanto quanto possível, donos do seu próprio destino” (Delors et al., 1996). Tema transversal: Ética, Pluralidade cultural, Fauna e Flora, Trabalho e consumo, Meio ambiente Objetivo geral Promover a reflexão quanto às mudanças climáticas que estão acontecendo, a partir do tema: “Pensar globalmente para agir localmente” desenvolvendo a consciência ambiental e de cidadania junto à comunidade.
• Caracterizar a fauna evidenciando os problemas que o aquecimento global causa à vida animal;
• Aprofundar-se no conhecimento da vida animal
conhecendo suas características, hábitos alimentares e de reprodução;
• Identificar causas e consequências da destruição da
flora considerando a sua importância para a vida no planeta Terra;
• Conhecer os animais que estão em extinção;
• Valorizar as plantas nativas para melhor conservação dos rios e das nascentes;
• Refletir sobre a importância da reciclagem do lixo para o ambiente e as gerações futuras.
Ações Objetivos específicos
• Compreender causas e consequências do aquecimento
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PROFESSOR, RECORTE E COLECIONE!
global;
• Identificar os animais e as plantas que fazem parte
da fauna e flora brasileira reconhecendo as diversas espécies de animais e plantas;
• Pesquisa e Estudo do Tema: Aquecimento Global provocando sensibilização sobre o tema;
• Exibição do filme: Era do Gelo; • Pesquisa sobre os animais e seu habitat no livro: A volta ao mundo em 80 bichos;
• Construção de cartazes, painéis, maquetes e jogos;
• Construção de um livro referente aos animais em COLEÇÃO
extinção a partir da leitura do livro: O gato que virou história, permitindo a criação dos alunos de diversas histórias de animais que sofrem com o efeito da poluição; COLEÇÃO
• Experiências científicas com o livro: Quente e frio. COLEÇÃO
Forme grupos e peça aos alunos para estudarem o efeito estufa, o aumento de gás carbono e temperatura na terra. Pode-se criar uma história em quadrinhos, músicas ou poesias sobre o assunto; COLEÇÃ
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• Pesquise diversos tipos de aves e pássaros em extinção COLEÇÃO O COLEÇÃ
destacando a importância de viverem livres. Após a leitura do livro: Baltazar e a casa dos animais, estude como funciona a adaptação de pássaros em cativeiros;
• Peça aos alunos que façam um levantamento de
profissões que trabalham com animais. Após a leitura do livro: Baltazar e a casa dos animais, sugira que faça uma entrevista com uma pessoa da área do meio ambiente para traçar uma linha tênue entre profissionais que trabalham com animais e plantas;
• Monte uma exposição cultural com a criação de bichos malucos de sucata após a leitura do livro: O livro dos bichos malucos;
• Discussão sobre como cuidar do planeta com o livro: Planeta meu amor. Criação de uma horta na escola como estratégia para criar um espaço saudável;
• Leia o livro: A formiguinha medrosa, e crie um
terrário com formigas estudando a estrutura de um formigueiro e sua subsistência;
• Após a leitura do livro: Os patinhos lindos e os ovos de
ouro, investigue com seus alunos as diversas formas de reprodução animal.
• Monte latões de coleta seletiva separando o lixo para a reciclagem;
• Faça o plantio de mudas em canteiros construídos no espaço físico da escola;
• Desenvolva sensibilidade sobre os direitos e deveres
dos seres humanos através da leitura do livro: Viva a cidadania.
Avaliação Através de atividades propostas e desenvolvimento individual e coletivo. Modificação de hábitos e costumes que depreciem o meio ambiente.
A Construção de textos orais e escritos no Ensino Fundamental I Fátima Jane Coordenadora Pedagógica
A grande maioria dos professores que atuam nas séries iniciais do Ensino Fundamental não tem o hábito de ler, logo utiliza a leitura visando a sistematização da língua e a cobrança do texto em provas. O ponto de partida para o nosso trabalho parte do pressuposto de
que as crianças na educação infantil gostam de ler, se interessam por livros e outros tipos de material gráfico. Mesmo sem deter o conhecimento da língua escrita elas leem as imagens e contam as histórias que criam a partir do texto não-verbal. No momento do registro do texto oral para
o texto escrito, o aluno põe em prática seus conhecimentos da língua. Nessa prática percebe-se a aprendizagem significativa, a razão da necessidade da sistematização da língua portuguesa dentro de um momento onde a criatividade supera a obrigatoriedade e onde o dever dá lugar ao prazer de escrever.
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A tendência dos alunos é de se distanciar dos livros e outros tipos de material gráfico à medida que avançam em sua vida escolar. Percebemos também que atividades como a contação de histórias na sala de aula e todas as prazerosas como desenhar, manusear materiais como massa de modelar, cola e tesoura são ferramentas utilizadas no Ensino da Educação Infantil. Já no Ensino Fundamental esta prática dá lugar aos conteúdos, ficando as aulas prazerosas restritas a matérias ligadas à arte, por exemplo.
Isso acontece porque o conteúdo programático passa ter prioridade nas práticas pedagógicas da grande maioria das escolas, distanciando com isso a leitura de crianças, jovens e adultos. A leitura quando é gostosa e feita com prazer cumpre bem o papel de formar cidadãos críticos além de desenvolver o senso artístico-literário. Também sevem como fonte de expressão e capacitam o professor quanto ao papel social da escrita e o processo de aquisição da língua.
É importante sensibilizar o professor da necessidade do resgate da oralidade – contar histórias – em todos os anos de escolaridade do Ensino Fundamental, desde histórias de contos de fadas, fábulas, crônicas e outros gêneros aos clássicos da literatura mundial. Incansavelmente, insisto no propósito de difundir a ideia de que ler é ir além das palavras, é criar pontes entre o cotidiano e o impossível, se atentar para seus movimentos, sons, sabores e odores.
“Incansavelmente, insisto no propósito de difundir a ideia de que ler é ir além das palavras, é criar pontes entre o cotidiano e o impossível, se atentar para seus movimentos, sons, sabores e odores.”
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Utilizar livros sem texto ou livros de imagens no Ensino Fundamental é desmistificar a ideia de que eles são só para crianças ou para um público que ainda não tem o registro da língua escrita. Proponha atividades de produção textual como a construção de diálogos, histórias (determinando ou não o gênero textual), a dramatização das histórias lidas, a música e o desenho de outras histórias partindo do livro trabalhado.
salas de aula para as atividades vivenciais. Nosso papel tem sido o de propor atividades em oficinas para que os professores possam vivenciar o prazer da construção de histórias e a dramatização em sala, com a utilização de materiais alternativos como sucatas na construção das personagens e no envolvimento dos professores em oficinas, levando-os a buscar e adequar as salas de aula às atividades vivenciais.
Em nossas práticas em assessoria pedagógica pelo Brasil afora, temos proposto e adequado as
Já nos anos iniciais de escolaridade, o trabalho envolvendo material gráfico como livros, HQs, revistas, jornais
e prospectos deve ser estimulado através de atividades e projetos que apresentem essas diversas linguagens da arte. Outros canais e lugares também podem estimular o gosto pela leitura, como desenhos, pinturas, ilustrações, obras de artes, filmes, visitas a museus, galerias de arte, teatros, bibliotecas, parques e concertos. Nós professores queremos muito que nossos alunos escrevam e utilizem corretamente as normas ortográficas, mas para isso, precisamos juntos (re) pensar o ensino da linguagem oral e escrita nas busca pela excelência.
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ESCOLA ESSÊNCIA DE VIDA COLEÇÃO
Exemplo de dedicação e amor à educação. COLEÇÃO
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CASE DE SUCESSO Como surgiu a escola? Conte um pouco de sua história. A princípio os trabalhos resumiam-se em berçário e maternal em uma casa adaptada e alugada. Os trabalhos neste local duraram cerca de 1 ano e oito meses, sempre com muita luta e sucesso. Hoje estamos trabalhando em sede própria edificada em dois pavimentos com espaço projetado para escola. Nossa escola hoje é referência de ensino em nosso bairro, graças a uma proposta pedagógica consolidada nos parâmetros curriculares e no princípio da verdade, transparência e afetividades.
Assim vem sendo construída uma história de um projeto que ainda tem muito a fazer pela comunidade escolar.
Quais livros da Editora IBEP sua escola adota? Coleção Eu Gosto – Educação Infantil e 1ª. Fase do Fundamental Coleção Algodão Doce Aprender Mais Adição Aprender Mais Palavras e Frases Coleção Seps In English Coleção Cadernos de Gramática, ortografia e caligrafia.
Quantos alunos a escola tem? A escola tem hoje 250 alunos distribuídos nos turnos matutino, vespertino e período integral.
Quais as vantagens de se estudar na Escola Essência de Vida? A principal vantagem de se estudar na escola Essência de Vida é receber uma educação que vai além da educação pragmática. Nossa escola se preocupa com o desenvolvimento integral das crianças, onde a afetividade e educação
CENTRO EDUCACIONAL ESSÊNCIA DE VIDA não é só meu, mas da Equipe Essência de Vida, pois o grande segredo é o nosso espírito de equipe.
Diretora Eula Wamir Macedo Vilela Gomes
Professoras: Ana Lucia Santos Brito, Mábia Morais Martins, Luciana Soares da Silva, Marilda Fernandes de Souza, Tatielle Lorrayne Soares, Maria Lucia Moreira Borges e Sueli da Rocha Bicudo
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“...procuramos desenvolver atividades motivadoras que estimulem o desejo pela aprendizagem, onde cantar, brincar e aprender não são elementos desassociados, mas sim elementos que se complementam.” COLEÇÃO
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sistematizada caminham juntas; procuramos desenvolver atividades motivadoras que estimulem o desejo pela aprendizagem, onde cantar, brincar e aprender não são elementos desassociados, mas sim elementos que se complementam. Nossa escola, além de oferecer o ensino regular, oferece a modalidade de período integral, aonde as crianças chegam às 7h e permanece até as 18h30, esse é um dos nossos diferenciais, pois temos a oportunidade de vivenciar o período sistemático em sala de aula e também desenvolver as atividades lúdicas e complementares. Oferecemos: Capoeira, Inglês, Balé e Natação. COLEÇÃO O COLEÇÃ
Conte um pouco da sua trajetória profissional. Sou formada em pedagogia especialista em psicopedagogia,
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atuei alguns anos como Professora e Coordenadora. Há 5 anos, montei minha escola que é uma realização profissional e pessoal indrescritível, pois fazer o que gosta é um privilégio para qualquer ser humano. Ver as crianças crescendo intelectualmente é maravilhoso.
Como é trabalhar na Escola Essência de Vida? É difícil descrever tamanha satisfação! Trabalhar em um local onde tudo foi idealizado por mim, porém realizado pelo grupo, ter o quantitativo de crianças que tenho hoje, ver um projeto que eu criei dando certo, ver crianças descobrindo o mundo do conhecimento, orientar professores; sei que isso é fruto de um trabalho que envolve muita habilidade e responsabilidade. O sucesso do
CENTRO EDUCACIONAL ESSÊNCIA DE VIDA não é só meu, mas da Equipe Essência de Vida, pois o grande segredo é o nosso espírito de equipe.
Quais os grandes diferenciais da escola? Escola de período Integral com horários flexíveis para os pais, com uma política pedagógica de dimensão humanística, onde a aprendizagem está no centro do processo. Qualidade Responsabilidade Preço acessível Compromisso com a Educação.
CASE DE SUCESSO
Professoras: Dayane Pereira da Silva, Leidinalva Muniz, Thayane Regina, Janaina Pereira, Eula Wamir Macedo Vilela Gomes, Sheilla Sabrina de Oliveira Xavier, Luana Nunes, Dulcinete Aparecida de Barros e Kessya Willia Barros.
Depoimentos “Percebo que a coleção traz informações atualizadas. Uma linguagem fácil, com ilustrações que despertam na criança o desejo de aprender.”
Luana Karina – C.E.Essência de Vida “Gosto muito de trabalhar com a coleção Eu Gosto, pois o livro desperta o interesse nas crianças, é uma coleção criativa e diferenciada, trazendo um conteúdo fantástico para auxiliar o professor na sua tarefa de ensinar.” Thayane Regina – Professora C. E. Essência de Vida
“A Coleção Eu Gosto, em minha opinião, é excelente. Livros bem ilustrados, com uma linguagem clara e objetiva. Isso facilita a aprendizagem das crianças. Com certeza é uma coleção que realmente foi feita pensando nas crianças.” Luana Alencar – Professora C. E. Essência de Vida
“Gosto de trabalhar com a coleção Eu Gosto, pois essa coleção traz uma linguagem simples. Com diversos textos, explora bem a gramática, as atividades fixam os conteúdos ministrados, não esquecendo do manual do professor, que sem dúvida é excelente.” Silma Vasconcelos – professora C.E.Essência de Vida
“A Coleção Eu Gosto é criativa, desafiadora, estimulante. Possui uma oralidade fácil. A Matemática proporciona à criança um estímulo ao seu raciocínio. Na minha opinião, a coleção é sem defeito.” Ana Lucia – Professora C. E. Essência de Vida
Escola Essencia de Vida Rua C-187, nº 205 – Jd. América Goiânia – Goiás Cep: 74265-300 Tel.: (62) 3091-2092
Professoras: Maria Aparecida Vieira, Iraci Pains, Doracy Cardoso, Silma Vasconcelos, Deise Muniz e Andreia Bergamo
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Sua satisfação é o nosso compromisso.
O IBEP é uma das maiores referências no mercado nacional de livros didáticos e a cada ano, procura melhorar seus serviços para atender plenamente seus clientes. Por este motivo, a editora está lançando a campanha 100% Compromisso com o objetivo de levar soluções para sua escola e atendê-la com mais qualidade.
IBEP. Compromisso com a educação brasileira.
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Datas Comemorativas COLEÇÃO
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Professor, preparamos livros incríveis para você trabalhar as datas comemorativas com seus alunos!
OUTUBRO
15.. Dia do Professor
12. Dia da Criança
Johann Wolfgang von Goethe
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Quando crescer, quero ser... Aline Perlman
“O que você vai ser quando crescer?” Levante a mão quem nunca ouviu essa pergunta! Em uma tarde chuvosa, a turma estava esparramada no quarto do Beto, jogando conversa fora, imaginando o futuro e sonhando acordada.
13. Dia Mundial do Escritor Memórias de um aprendiz de escritor Moacyr Scliar
Moacyr Scliar, médico e escritor, coloca em obra de ficção sua autobiografia de menino entre livros e autores, sobretudo os clássicos brasileiros e estrangeiros. Em suas narrativas ele mostra que um bom autor é, antes de tudo, um bom leitor. www.colecaoeugosto.com.br
O aprendiz de Feiticeiro O feiticeiro resolveu ir passear e deixou seu jovem aprendiz sozinho. O que será que vai acontecer quando o aprendiz decide mexer no livro de feitiços e nas poções mágicas do mestre? Abracadabra! Vem bagunça por aí! Johann Wolfgang von Goethe é considerado o mais importante poeta alemão. Nascido em meados do século 18, é mundialmente conhecido graças às suas três obras em torno da história de Fausto: Fausto Zero (Urfaust), Fausto - uma tragédia e Fausto - segunda parte da tragédia tragédia. É autor também do romance Os sofrimentos do jovem Werther Werther, outro livro de grande repercussão. O aprendiz de feiticeiro é um dos poemas mais conhecidos de Goethe. Para criar esse texto, o escritor inspirou-se em outra importante obra: O amigo da mentira ou O incrédulo, de Luciano de Samósata.
20. Dia Mundial do Poeta O Poeta Aprendiz Carlos Felipe Moisés
Esse livro de poemas, escrito por um autor de várias obras infanto-juvenis premiadas, aborda, com sensibilidade, sentimentos, coisas, lugares e bichos.
29. Dia Nacional do Livro O Livro dos Bichos Malucos Valéria Belém
Breno tem uma mania: ele desenha em tudo que é papel! Um dia, misturando morcegos, jabutis e muitos outros bichos, teve uma ideia sensacional. E criou O Livro dos Bichos Malucos.
NOVEMBRO 5. Dia Nacional da Cultura Natan, o Sábio Lessing
Qual das religiões é a verdadeira? Esta é uma importante questão que ocupou os homens desde sempre e que ainda permanece atual. Natan, o sábio também trata desse assunto. A narrativa descreve o modo como o comerciante judeu Natan, o sultão Saladino e um cavaleiro templário superam as diferenças entre judaísmo, islamismo e cristianismo. Gotthold Ephraim Lessing foi um dos mais importantes poetas do Iluminismo. É considerado o inovador do teatro alemão e fundador da tragédia burguesa alemã. Seu poema dramático
Natan, o sábio foi escrito como pano de fundo de seus confrontos com um pastor de Hamburgo. Depois de ver censurados seus textos que criticavam abertamente o dogmatismo e a intolerância desse pastor, Lessing decidiu escrever uma peça teatral para tornar público o seu ideal de um humanismo tolerante. A famosa parábola do anel, que Lessing usou e aprofundou em Natan, o sábio, é do escritor italiano Giovanni Boccaccio.
15. República 19. Dia da Bandeira Viva a Cidadania Sylvia Ginardet
Por meio de cinco pequenas fábulas, os pintinhos, o elefante e seus companheiros nos mostram como a solidariedade, o respeito e a gentileza tornam essa coabitação possível e agradável. Com eles descobrimos as instituições de nosso país, os Direitos Humanos e das Crianças e aprendemos a respeitar o planeta. Uma oportunidade para pequenos e grandes cidadãos discutirem e aprenderem juntos.
14. Dia da Alfabetização O Guardião das Vogais Dionésio Jacole
A historinha de um jacaré muito especial que tem uma difícil missão: guardar as vogais e não deixar que nada de mau lhes aconteça. Eis o que o escritor Dionísio Jacob conta com toda graça e beleza para a criançada.
DEZEMBRO 4. Dia do Orientador Educacional A formiguinha medrosa Valéria Belém
Pilar é uma formiguinha muito medrosa. Um dia, cansada de sentir tanto medo, ela decide pedir ajuda à sua corajosa amiga Isabel. Conseguirá Pilar vencer todos os seus medos?
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Conheça a nova coleção
O livro ideal para cada leitor! A coleção Ler é uma aventura, da Disney, traz deliciosas histórias para leitores iniciantes, elaboradas sob a orientação de especialistas e perfeitas para introduzir as crianças no mundo do livro. As histórias dividem-se em quatro níveis de dificuldade, permitindo a seleção do volume mais adequado à capacidade de leitura da criança.
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ESPÍRITO SANTO Vila Velha
Rua Mestre Gomes, 240 29122-100 - Gloria – ES Tels.: (27) 3183-6500 / (27) 9901-0145 ibep@maxima.art.br
Rua Joaquim Murtinho, 1408 78020-290 – Centro – MT Tel.: 08000-17-5678 distribuidor.mt@ibep-nacional.com.br
MATO GROSSO DO SUL Campo Grande
Rua Barão do Rio Branco, 377 79008-060 Vila Barão Rio Branco – MS Tel.: (67) 3042-2494 Fax: (67) 3042-2493 distribuidor.ms@ibep-nacional.com.br
MINAS GERAIS Belo Horizonte
Rua Rio de Janeiro, 1584 – loja 104 30160-042 - Lourdes - MG Tel.: (31) 2102-9800 distribuidor.bh@ibep-nacional.com.br
PARÁ Belém
Travessa Dr. Moraes, 781 66045-590 - Batista Campos - PA Tels.: (91) 3224-5414 / (91) 8177-6692 dist.educar@hotmail.com
PARAÍBA João Pessoa
Avenida Coremas, 267 58013-430 – Centro – PB Tel.: (83) 3238-7432 distribuidor.pb@ibep-nacional.com.br
PARANÁ Curitiba
R. Santo Antonio, 863 80230-120 – Rebouças – PR Tels.: (41) 3213-5600/3213-5634 Fax: (41) 3213-5610 distribuidor.pr@ibep-nacional.com.br
PERNAMBUCO Recife
Rua do Hospício, 382 – 1o andar 50050-050 – Boa Vista – PE Tel.: (81) 3048-2095 distribuidor.pe@ibep-nacional.com.br
PIAUÍ Teresina R. Eliseu Martins, 1539 64000-120 – Centro – PI Tel./Fax: (86) 3221-1875 distribuidor.pi@ibep-nacional.com.br
RIO GRANDE DO NORTE Natal
R. Dos Caicós, 1523 – Alecrim 59037-700 – RN Tel./Fax: (84) 3223-3270 distribuidor.rn@ibep-nacional.com.br
RIO GRANDE DO SUL Porto Alegre
Av. Brasil, 351 90230-061 – Navegantes – RS Tel./Fax: (51) 3019-5700 distribuidor.rs@ibep-nacional.com.br
RONDÔNIA Porto Velho
R. Marechal Deodoro, 2821 78900-800 – Olaria – RO Tels.: (69) 3224-6623 / 3224-6059 Fax: (69) 3221-5083 rodonlivros@hotmail.com
SANTA CATARINA Florianópolis R. Bernardino Vaz, 177 88075-090 – Estreito – SC Tel./Fax: (48) 3028-8007 distribuidor.sc@ibep-nacional.com.br
SÃO PAULO Bauru
Rua 1º de agosto, 14-65 17013-010 – Centro Tels.: (14) 3212-4400 / 3212-4500 colibalivros@uol.com.br
São José do Rio Preto R. General Glicério, 3254 15015-400 – Centro – SP Tel.: (17) 2137-4860 emmanuelpapeis@ig.com.br natibooks2@hotmail.com
Campinas Rua Cristóvão Colombo, 374 13023-230 – Vila Rossi – SP Tel.: (19) 3305 8397 distribuidor.campinas@ibep-nacional. com.br
Riberão Preto Rua Minas, 343 14080-190 – Campos Eliseos – SP Tel.: (16) 3442-3198 distribuidor.rp@ibep-nacional.com.br
SERGIPE Aracaju
Rua Sálvio de Oliveira, 69 49050-700 – Suissa – SE Tel.: (79) 3222-9014 distribuidor.se@ibep-nacional.com.br
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