O truque da filosofia é começar por algo tão simples que ninguém ache digno de nota e terminar por algo tão complexo que ninguém entenda.
Bertrand Russell
HISTÓRIA DA FILOSOFIA Do pensamento Mítico à Filosofia Contemporânea
Arlindo Nascimento Rocha Graduado em Filosofia pela UNICV
Blog: http://blaisepascalogenio.blogspot.com.br/ Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4300114T0
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De um modo geral, os estudos filosóficos têm como espinha dorsal o estudo da história da filosofia. Para se estabelecer uma sequência histórica da filosofia podemse usar diferentes critérios. Normalmente, a periodização é feita a partir de uma correlação com os períodos históricos, políticos e culturais.
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Nessa apresentação, faremos um resumo da evolução do pensamento mítico ao surgimento da filosofia, para depois analisar resumidamente os períodos da filosofia:
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1) O pensamento mítico e filosófico; • 2) Necessidade do estudo do mito para a filosofia; • 3) O nascimento da filosofia;
Períodos da filosofia • 4) filosofia antiga; • 5) filosofia medieval; • 6) filosofia moderna; • 7) filosofia contemporânea.
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PENSAMENTO MÍTICO E FILOSÓFICO •
A filosofia, tal como a conhecemos, inicia com Tales de Mileto, o primeiro dos filósofos présocráticos, que buscavam explicar todas as coisas através de um ou mais princípios.
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Os pré-socráticos chegam a uma importante diferença em relação ao pensamento mítico. Nas explicações míticas, o explicador é tão desconhecido quanto a coisa explicada. No entanto as explicações apresentadas pelos pré-socráticos, permitem que apresentemos explicadores que de fato aumentam a compreensão sobre aquilo que é explicado.
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Desde os pré-socráticos vemos a semente da meta cartesiana de controlar a natureza.
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Ler mais: •
Mitologia e mitos: http://www.coladaweb.com/mitologia/mitologia-e-mitos
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Mito e pensamento entre os gregos: http://www.coladaweb.com/mitologia/mito-e-pensamento-entre-os-gregos
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Ciência, mito e filosofia: http://www.coladaweb.com/filosofia/ciencia-mito-e-filosofia
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A NECESSIDADE DO ESTUDO DO MITO PARA A FILOSOFIA •
Um longo período de tempo medeia entre o aparecimento do homem na Terra e o aparecimento do homem utilizador da razão abstrata. Durante esse processo, o homem aprendeu a modelar a pedra, o barro, a madeira, o ferro, levantou diversíssimas casas em função dos materiais que tinha à mão, estabeleceu regras de casamento e de linhagem familiar, distinguiu as plantas e os animais bons dos nefastos, descobriu o fogo, a agricultura, a arte da pesca, da caça coletiva, etc.
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No plano filosófico, descobriu um instrumento que lhe permitiu acelerar o desenvolvimento do processo de conhecimento por via da conservação das descobertas transmitidas de geração em geração: a palavra, a linguagem.
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É pela palavra que se vai condensar a experiência que as mãos e os olhos vão adquirindo ao longo de gerações, capaz de prefigurar o futuro, forçando-o a ser conforme aos desejos humanos. É assim que o homem primitivo vai desenvolver e sintetizar toda a sua capacidade de apreensão de conhecimentos da realidade que o cerca.
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Atualmente chamamos Mito o repositório de narrativas, que as sociedades antigas nos deixaram, condensandas a sua experiência de vida, o modo como encaravam a vida e a morte, os ciclos de renascimento da natureza, o modo como analisavam e escolhia a flora e a fauna da sua região, como viam e interpretavam os astros no céu, o processo cíclico do dia e da noite, os atos de nascimento, de reprodução e de casamento, bem como tudo o que dizia respeito à sua vida quotidiana e às regras por que se relacionavam entre si. Ler mais: http://www.consciencia.org/o-mito-e-a-filosofia
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O NASCIMENTO DA FILOSOFIA •
Os historiadores da filosofia dizem que ela possui data e local de nascimento: final do século VII e inicio do século VI antes de Cristo, nas colônias gregas da Ásia Menor numa região denominada Jônia, na cidade de Mileto. E o primeiro filosofo foi Tales de Mileto.
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A filosofia também possui um conteúdo preciso ao nascer: é uma cosmologia. A palavra é composta de duas outras, cosmos - mundo ordenado e organizado; e logia - logos - pensamento racional ou discurso racional. Assim, a filosofia nasce como conhecimento racional da ordem da Natureza.
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Os padres da Igreja, por sua vez, queriam mostrar que os ensinamentos de Jesus eram elevados e perfeitos, não eram superstição nem primitivos e incultos, e por isso mostravam que os filósofos gregos estavam filiados a correntes de pensamento místico e oriental e, dessa maneira, estariam próximos do cristianismo, que é uma religião oriental.
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No entanto, nem todos aceitaram a tese chamada “orientalista”. E muitos, sobretudo no século XIX, passaram a falar na filosofia como sendo o “milagre grego”.
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Com a palavra “milagre” queriam dizer varias coisas:
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• Que a filosofia surgiu inesperada e espantosamente na Grécia, sem que nada anterior a preparasse; • Que a filosofia grega foi um acontecimento espontâneo, único, como é próprio de um milagre; Que os gregos foram um povo excepcional, sem nenhum outro semelhante a eles, nem antes nem depois deles, e por isso somente eles poderiam ter sido capazes de criar a filosofia, como foram os únicos a criar as ciências de dar ás artes uma elevação que nenhum outro povo conseguiu, nem antes nem depois deles.] •
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Leia mais: http://filosoficando.wordpress.com/2009/06/26/p-a-o-nascimento-da-filosofia /
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O QUE PERGUNTAVAM OS PRIMEIROS FILÓSOFOS •
Por que os seres nascem e morrem? Por que os semelhantes dão origem aos semelhantes, de uma árvore nasce outra arvore, de um cão nasce outro cão, de uma mulher nasce uma criança? Por que os diferentes também parecem fazer surgir os diferentes: o dia parece fazer nascer à noite, o inverno parece fazer surgir à primavera, um objeto escuro clareia com o passar do tempo, um objeto claro escurece com o passar do tempo?
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Por que tudo muda? A criança se torna adulta, amadurece, envelhece e desaparece. A paisagem, cheia de flores na primavera, vai perdendo o verde e as cores no outono, até ressecar-se e retorcer-se no inverno.
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Por que a doença invade os corpos, rouba-lhes a cor, a força? Por que o alimento que antes me agradava, agora, que estou doente, me causa repugnância? Por que o som da musica que antes me embalava, agora que estou doente, parece um ruído insuportável?
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Por que as coisas se tornam opostas ao que eram? Á água do copo, tão transparente e de boa temperatura, torna-se uma barra dura e gelada, deixa de ser liquida e transparente para tornar-se sólida e acinzentada.
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Mas, também, por que tudo parece repetir-se? Depois do dia, à noite; depois da noite, o dia. Depois do inverno, a primavera, depois da primavera, o verão, depois deste, o outono e depois deste, novamente o inverno. De dia, o sol; à noite, a lua e as estrelas. Na primavera, o mar é tranquilo e propicio á navegação; no inverno, tempestuoso e inimigo dos homens. O calor leva as águas para o céu e as traz de volta pelas chuvas. Ninguém nasce adulto ou velho, mas sempre criança, que se torna adulto e velho.
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Sem duvida, e os mitos explicavam todas essas coisas, mas suas explicações já não satisfaziam aos que interrogavam sobre as causas da mudança, da permanência, da repetição, da desaparição e do ressurgimento de todos os seres. Haviam perdido força explicativa, não convenciam nem satisfaziam a quem desejava conhecer a verdade sobre o mundo.
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FILOSOFIA ANTIGA Os Pré-Socráticos •
Chamamos de Filosofia antiga o período que data desde a sua criação, no século VI a.C. até a queda do Império Romano, quando os pensadores gregos começaram a se fazer inúmeras perguntas sobre a racionalidade humana, e tentaram encontrar explicações para absorver o entendimento de sua própria natureza.
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Os filósofos que viveram antes da época de Sócrates, investigaram a origem das coisas e as transformações da natureza. De seus textos só restaram fragmentos.
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A preocupação dos pensadores deste período era encontrar uma explicação racional e sistemática (cosmologia) para o mundo (o cosmo), que substituísse a antiga cosmogonia (explicação mítica).
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E um dos primeiros pensadores de que se tem registro é da cidade de Mileto. Daí seu nome: Tales de Mileto (623/546 aC). Foram seus concidadãos e contemporâneos: Anaximandro (610/547 aC) e Anaxímenes (588/524 aC). Para estes pensadores o mundo era constituído a partir de determinados elementos.
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O que sabemos de Tales vem principalmente de Aristóteles, que diz: "a maior parte dos filósofos antigos concebia somente princípios materiais como origem de todas as coisas. (...). Tales, diz que a água é o princípio de todas as coisas", além de ser considerado Pai da Filosofia, deixou valiosas contribuições para o desenvolvimento da matemática e da geometria.
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Anaximandro, discípulos de Tales, afirmava que o princípio (Arché) de tudo era o ÁPEIRON (ilimitado). "Todas as coisas se dissipam onde tiveram sua gênese; pois pagam umas às outras castigo pela injustiça, conforme a determinação do tempo”;
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Anaxímenes, seu sucessor, discordava, dizendo que a origem de todas as coisas é o ar: "assim como nossa alma, que é ar, nos mantém unidos, da mesma maneira o vento envolve todo o mundo" •
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Ler mais: http://www.suapesquisa.com/filosofia/
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Outros pré-socráticos foram: Pitágoras (570/490 aC) que nasceu na ilha de Samos e afirmava que as coisas são constituídas de Números. A ele se deve importantes contribuições à matemática e geometria. Heráclito de Éfeso (504aC) dizia que tudo está em movimento e as realidades se manifestam pelos seus contrários. "O frio torna-se quente, o quente frio, o úmido seco e o seco úmido". "A doença torna a saúde agradável; o mal, o bem; a fome, a saciedade; a fadiga, o repouso". "Não se entra duas vezes no mesmo rio” Parmênides de Eléa (500 aC?) dirá que o ser é eterno, o "ser é e o não ser não é". Mostra os "únicos caminhos de investigação cabíveis. O primeiro diz que o ser é e o não-ser não é; este é o caminho da convicção, pois conduz à verdade.[...]. Pois não podes conhecer aquilo que não é, isto é impossível. Demócrito foi o criador da teoria Atomista, segundo a qual o mundo é composto de partículas indivisíveis, os átomos que se misturam ao acaso, dando origem a cada uma das realidades. Afirma a inacessibilidade à verdade ao dizer que "no entanto, ver-se-á bem que não se pode chegar a saber o que cada coisa realmente é". Afirma também que "o homem é um microcosmo". Ler mais: http://www.templodeapolo.net/Civilizacoes/grecia/filosofia/presocraticos/filosofia_presocraticos_tales.html
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Conhece-se, além desses, outros pensadores, também chamados de pré-socráticos.
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É o caso de Zenão de Eléia para discutir o problema do conhecimento e do movimento, propõe vários paradoxos como o da tartaruga, do arqueiro. Ele diz que "o que se move está sempre no mesmo agora".
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Já Empédocles falava de quatro elementos: ar, fogo, terra, água e que o princípio de todas as coisas é a luta dos contrários (amor x ódio).
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Leucipo diz que "nada deriva do acaso, mas tudo de uma razão e sob a necessidade". Cada um desses pensadores deu sua contribuição para o desenvolvimento humano.
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ESCOLAS •
Na história da Filosofia Grega fala-se de várias escolas. A escola Jônica é muito citado, porque foi nela que a filosofia teve início. Os filósofos dessa escola tinham como base a busca pela origem das coisas. Os mais conhecidos são: Tales, Anaximandro, Anaximenes, Heráclito e Anaxágoras. http://www.templodeapolo.net/Civilizacoes/grecia/filosofia/presocraticos/filosofia_presocraticos_jonios .html
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A escola pitagórica ou Itálica, que fez parte do período pré-sofista teve nomes de destaque, como Filolau de Crotena, e Aquitas de Tarento. É conhecida como pitagórica, porque foi fundada por Pitagoras, mas também se fez conhecida como Itálica, uma vez que, surgiu na Italia. O pitagorismo se destacou pelo seu racionalismo, em contraste com a moderação da escola Jônica. http://www.templodeapolo.net/Civilizacoes/grecia/filosofia/presocraticos/filosofia_presocraticos_italicos.html
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A escola de Alexandria, uma instituição coletiva pelas tendências em literatura, filosofia, medicina e nas ciências que se desenvolveram no centro cultural helenístico de Alexandria, no Egito durante os períodos helenista e romano. Dali surgiriam grandes nomes como por exemplo: Apolónio de Perga - Matemático; Aristarco de Samos - Matemático, astrónomo e inventor; Aristarco de Alexandria - Gramático e crítico literário; Arquimedes -extraordinário matemático, e o maior génio mecânico (...) http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_de_Alexandria#Filosofia
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A GRÉCIA CLÁSSICA http://www.infoescola.com/grecia-antiga/periodo-classico/
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No período clássico, a filosofia vinculou-se a um momento histórico privilegiado - o da Grécia clássica. Nesse período, que compreende os séculos 5 a.C. e 4 a.C., a civilização grega conheceu seu apogeu, com o esplendor da cidade de Atenas. Essa cidade-estado dominou a Grécia com seu poderio militar e econômico.
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Adotando a democracia como sistema político, Atenas assistiu a um florescimento das ciências e das artes. Foi esse período que apareceram os três maiores filósofos da Antiguidade: Sócrates, Platão e Aristóteles. http://www.consciencia.org/filosofia-grega-periodo-classico-socratesplatao-e-aristoteles
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Sócrates não deixou uma obra escrita, mas conhecemos seu pensamento através das obras de seu discípulo Platão. Este não escreveu uma obra sistemática, organizada de forma lógica e abstrata, mas sim um rico conjunto de textos em forma de diálogo, em que diferentes temas são discutidos. Os diálogos de Platão estão organizados em torno da figura central de seu mestre - Sócrates.
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PLATÃO E ARISTÓTELES •
Segundo Platão, o conhecimento é resultado do convívio entre homens que discutem de forma livre e cordial. No livro "A República", temos um grupo de amigos que incluem o filósofo Sócrates, dois irmãos de Platão - Glauco e Adimanto - e vários outros personagens, que serão provocados pelo mestre. O diálogo vai tratar de assuntos relacionados à organização da sociedade e à natureza da política.
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Aristóteles - ao contrário de Platão - criou uma obra sistemática e ordenada. A filosofia aristotélica cobre diversos campos do conhecimento, como a lógica, a retórica, a poética, a metafísica e as diversas ciências. No livro "A Política", Aristóteles entende a ciência política como desdobramento de uma ética, cuja principal formulação encontra-se no livro "Ética a Nicômaco". •
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Ler mais: http://www.coladaweb.com/filosofia/platao-x-aristoteles
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HELENISMO •
O período helenístico corresponde ao final do século 3 a.C. (período que se sucede à morte de Alexandre Magno, em 323 a.C.) e se estende, segundo alguns historiadores, até o século 6 d.C. As preocupações filosóficas fundamentais voltam-se para as questões morais, para a definição dos ideais de felicidade e virtude e para o saber prático.
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Era a concretização de um objetivo de Alexandre “o grande” que visava difundir a cultura grega em territórios conquistados. Seus reinos foram incorporados ao que futuramente seria o Império Romano.
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As principais características do helenismo, foi a união entre a tradição grega e a cultura oriental. Disseminação do pensamento grego pela região da Síria, Egito, Babilônia, etc.
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A literatura helenística apresentava muitas obras, mas infelizmente foram perdidas restando apenas alguns de seus fragmentos. Os principais pensadores do helenismo, foram Plotino, Cícero, Zenão e Epicuro. •
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Ler mais: http://www.infoescola.com/historia/helenismo /
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FILOSOFIA MEDIEVAL : FILÓSOFOS CRISTÃOS CONCILIARAM FÉ E RAZÃO •
Com a dissolução do Império romano, as invasões bárbaras e o desaparecimento das instituições, os centros de difusão cultural também se desagregaram. Os chamados "pais da igreja" foram os primeiro filósofos a defender a fé cristã nos primeiros séculos, até aproximadamente o século 8.
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Os padres da igreja foram os filósofos que, nesse período, tentaram conciliar a herança clássica greco-romana, com o pensamento cristão. Essa corrente filosófica é conhecida como patrística. A filosofia patrística começa com as epístolas de São Paulo e o evangelho de São João. Essa doutrina tinha também um propósito evangelizador: converter os pagãos à nova religião cristã.
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Surgiram ideias e conceitos novos, como os de criação do mundo, pecado original, trindade de Deus, juízo final e ressurreição dos mortos. As questões teológicas, relativas às relações entre fé e razão, ocuparam as reflexões dos principais pensadores da filosofia cristã. •
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Ler mais: http://www.suapesquisa.com/idademedia/filosofia_medieval.htm
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SANTO AGOSTINHO E A INTERIORIDADE •
Santo Agostinho (354-430) foi o primeiro grande filósofo cristão. Uma de suas principais formulações foi a ideia de interioridade, isto é, de uma dimensão humana dotada de consciência moral e livre arbítrio.
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As ideias filosóficas tornam-se verdades reveladas (reveladas por Deus, através da Bíblia e dos santos) e inquestionáveis. Tornaram-se dogmas. A partir da formulação das ideias da filosofia cristã, abre-se a perspectiva de uma distinção entre verdades reveladas e verdades humanas. Surge a distinção entre a fé e a razão.
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O conhecimento recebido de Deus torna-se superior ao conhecimento racional. Em decorrência desta própria dicotomia, surge a discussão em torno da possibilidade de conciliação entre fé e razão. •
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Ler mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Agostinho_de_Hipona
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ESCOLÁSTICA •
A partir do século XII, a filosofia medieval é conhecida como escolástica. Surgem as universidades e os centros de ensino e o conhecimento é guardado e transmitido de forma sistemática. Platão e Aristóteles, os grandes pensadores da Antiguidade, também foram as principais influências da filosofia escolástica. Nesse período, a filosofia cristã alcançou um notável desenvolvimento. Criou-se uma teologia, preocupada em provar a existência de Deus e da alma.
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O método da escolástica é o método da disputa. A disputa consiste na apresentação de uma tese, que pode ser defendida ou refutada por argumentos. Trata-se de um pensamento subordinado a um princípio de autoridade (os argumentos podem ser tirados dos antigos, como Platão e Aristóteles, dos padres da igreja ou dos homens da igreja, como os papas e os santos).
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O filósofo mais importante desse período é São Tomás de Aquino, que produziu uma obra monumental, a "Suma Teológica", elaborando os princípios da teologia cristã. •
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Ler mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escol%C3%A1stica
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FILOSOFIA MODERNA A RAZÃO: DO RENASCIMENTO AO ILUMINISMO •
No período do Renascimento (séculos 15 e 16), o mundo assistiu a profundas transformações no campo da política, da economia, das artes e das ciências. O Renascimento retomou valores da cultura clássica (representada pelos autores gregos e latinos), como a autonomia de pensamento e o uso individual da razão, em oposição aos valores medievais, como o domínio da fé e a autoridade da Igreja.
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No campo político, o principal autor do Renascimento foi Maquiavel, autor de "O Príncipe". Maquiavel elaborou uma teoria política fundamentada na prática e na experiência concreta. Durante o período medieval, o poder político era concebido como presente divino e os teólogos elaboraram suas teorias políticas baseados nas escrituras sagradas e no direito romano.
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Uma outra obra representativa desse momento filosófico é o "Elogio da Loucura", de Erasmo de Roterdã. Ao elaborar uma obra ao mesmo tempo literária e filosófica, Erasmo usa a palavra para afirmar valores humanos e denunciar a hipocrisia, ridicularizando papas, filósofos ou príncipes. As mudanças dessa época de crise prepararam o caminho para o despontar do racionalismo clássico. •
Ler mais: http://www.estudopratico.com.br/filosofia-moderna-escolas-filosofos-e-problemas-filosoficos/
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RACIONALISMO CLÁSSICO •
O século XVII, foi um dos períodos mais fecundos para a história da filosofia. Marcado pelo absolutismo monárquico (concentração de todos os poderes nas mãos do rei) e pela Contra-Reforma (reafirmação da doutrina católica em oposição ao crescimento do protestantismo), essa época acolheu as grandes criações do espírito científico, como as teorias de Galileu Galilei e o experimentalismo de Francis Bacon.
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Recusando a autoridade dos filósofos que o antecederam, René Descartes foi o maior expoente do chamado "racionalismo clássico" - uma época que deu ao mundo filósofos tão brilhantes como Blaise Pascal, Thomas Hobbes, Baruch Espinoza, John Locke e Isaac Newton.
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Embora sempre tenha sido objeto da reflexão dos filósofos, o problema do conhecimento tornou-se mais agudo a partir do século 17. Com os filósofos modernos (em oposição aos filósofos medievais e os da Antiguidade), a teoria do conhecimento tornou-se uma disciplina filosófica independente. O pensamento passou a voltar-se para si mesmo. O pensamento (sujeito do conhecimento) passou a ser também o seu objeto. Em outras palavras: o homem começou a pensar nas suas próprias maneiras de pensar e entender o mundo.
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RACIONALISMO E EMPIRISMO •
Os filósofos formularam basicamente duas respostas diferentes para a questão do conhecimento o racionalismo e o empirismo.
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Para os racionalistas, como René Descartes, o conhecimento verdadeiro é puramente intelectual. A experiência sensível precisa ser separada do conhecimento verdadeiro. A fonte do conhecimento é a razão.
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Para os empiristas, como John Locke e David Hume, o conhecimento se realiza por graus contínuos, desde a sensação até atingir as ideias. A fonte do conhecimento é a experiência sensível. •
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Ler mais: https://sites.google.com/site/filosofiaelogica/racionalismoe-empirismo
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O ILUMINISMO •
No século XVIII, a razão é vista também como guia para a discussão do problema moral (o problema da ação humana) e o filósofo é entendido como aquele que faz uso público da razão, ao usar sua liberdade de pensar diante de um público letrado.
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Immanuel Kant foi um filósofo de grande reputação, um dos maiores pensadores da filosofia do Iluminismo (movimento cultural do século 17 e 18, caracterizado pela valorização da razão como instrumento para alcançar o conhecimento).
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Como autêntico representante da filosofia do século 18, era defensor incondicional do papel da razão no progresso do homem. Ao buscar fundamentar na razão os princípios gerais da ação humana, Kant elaborou as bases de toda a ética que viria a seguir. A formulação do famoso "imperativo categórico" guiou seu pensamento no campo da moral e dos costumes. Kant criou duas obras magistrais, a "Crítica da Razão Pura"(1781) e "Crítica da Razão Prática" (1788).
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O Iluminismo foi também a filosofia que norteou a Revolução Francesa, e teve em filósofos como Voltaire, Jean-Jacques Rousseau e Denis Diderot seus grandes expoentes. •
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Ler mais: http://www.coladaweb.com/historia/iluminismo
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FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA : FENOMENOLOGIA, EXISTENCIALISMO
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O mundo em que vivemos, das telecomunicações, da internet, dos programas espaciais, da física quântica, ou da medicina de alta tecnologia parece não ter lugar para a filosofia. Onde está a filosofia? O filósofo Bertrand Russel pensou nessa questão:
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A filosofia, como todos os outros estudos, visa em primeiro lugar ao conhecimento. O conhecimento a que ela aspira é o tipo de conhecimento que dá unidade e sistematiza o corpo das ciências, e que resulta de um exame crítico dos fundamentos de nossas convicções, preconceitos e crenças. •
Ler mais> http://resumoescolare.blogspot.com.br/2011/09/filosofia-contemporanea.html •
Ver mais: http://www.cpflcultura.com.br/2008/12/30/fenomenologia-e-existencialismo/
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BERTRAND RUSSELL, OS PROBLEMAS DA FILOSOFIA •
Isso mesmo. Essa é uma das definições de filosofia: ela é uma disciplina que estuda os fundamentos de nossas convicções. No entanto, enquanto as ciências estabelecem um corpo sólido de conhecimentos e verdades a partir do qual passam a se desenvolver, a filosofia não alcança os mesmos resultados. Ela não dá respostas definitivas a nenhuma questão. E agora? O próprio Bertrand Russel matou a charada:
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Isto se deve em parte ao fato de que, assim que o conhecimento definitivo a respeito de qualquer assunto torna-se possível, esse assunto deixa de ser chamado de filosofia, e torna-se uma ciência independente. O estudo total dos céus, que agora pertence à astronomia, foi um dia incluído na filosofia; a grande obra de Newton chamava-se ‘princípios matemáticos de filosofia natural’. Do mesmo modo, o estudo da mente humana, que fazia parte da filosofia, agora foi separado da filosofia e tornou-se a ciência da psicologia. Assim, em grande medida, a incerteza da filosofia é mais aparente que real: as questões que são capazes de ter respostas definitivas são abrigadas nas ciências, enquanto aquelas para as quais, até o presente, não podem ser dadas respostas definitivas, continuam a formar o resíduo que é chamado de filosofia.
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Estamos mergulhados num mundo que não cessa de colocar novas questões para a filosofia. Por isso mesmo, não é fácil reconhecer o que é a filosofia contemporânea. Estamos perto demais. Percebemos a filosofia do passado com mais clareza e mais coesão do que percebemos a filosofia que se faz hoje.
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Mas vamos lá! Chamamos de filosofia contemporânea aquela que teve início no século 19, atravessou o século 20 e chegou até os dias de hoje.
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A filosofia contemporânea fundamenta-se em alguns conceitos que foram elaborados no século 19. Um desses conceitos é o conceito de história, que foi formulado pelo filósofo G.W.F. Hegel. A filosofia de Hegel relaciona-se com as ideias de totalidade e de processo. Passamos a entender o homem como um ser histórico, assim como a sociedade.
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Uma das consequências dessa percepção é a ideia de progresso. O filósofo Auguste Comte foi um dos principais teóricos a pensar essa questão. Tanto a razão quanto o saber científico caminham na direção do desenvolvimento do homem (o lema da bandeira brasileira, ordem e progresso, é inspirado nas ideias de Comte).
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As utopias políticas elaboradas no século 19, como o anarquismo, o socialismo e o comunismo, também devem muito à ideia de desenvolvimento e progresso, como caminho para uma sociedade justa e feliz. •
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Ler mais: http://www.cfh.ufsc.br/~conte/russell.html
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PROGRESSO DESCONTÍNUO •
A ideia de que a história fosse um movimento contínuo e progressivo em direção ao aperfeiçoamento sofreu duras restrições durante o século 20.
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No século 20, porém, formou-se a noção de que o progresso é descontínuo, isto é, não se faz por etapas sucessivas. Desse modo, a história universal não é um conjunto de várias civilizações em etapas diferentes de desenvolvimento. Cada sociedade tem sua própria história. Cada cultura tem seus próprios valores.
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Essa visão de mundo possibilitou o desenvolvimento de várias ciências como a etnologia, a antropologia e as ciências sociais.
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Ler mais: http://projetofilosofia.blogspot.com.br/2009/12/descontinuidade-da-ciencia.html
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CIÊNCIA E TÉCNICA •
A confiança no saber científico foi outra das atitudes filosóficas que se desenvolveram no século 19. Essa atitude implica que a natureza pode ser controlada pela ciência e pela técnica. Mas não apenas isso, o desenvolvimento da ciência e da técnica passa a ser capaz de levar ao progresso vários aspectos da vida humana. Surgiram disciplinas como a psicologia, a sociologia e a pedagogia.
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No século 20, a filosofia passou a colocar em cheque o alcance desses conhecimentos. Essas ciências podem não conseguir abranger a totalidade dos fenômenos que estudam. E também muitas vezes não conseguem fundamentar e validar suas próprias descobertas . •
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Ler mais http://filoinfo.hyperlogos.info/node/158
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O TRIUNFO DA RAZÃO •
A ideia de que a razão, ciência e o conhecimento são capazes de dar conta de todos os aspectos da vida humana também foi pensada criticamente por dois grandes filósofos: Karl Marx e Sigmund Freud.
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No campo político, Marx tornou relativa a ideia de uma razão livre e autônoma ao formular a noção de ideologia - o poder social e invisível que nos faz pensar como pensamos e agir como agimos.
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No campo da psique, Freud abalou o edifício das ciências psicológicas ao descobrir a noção de inconsciente - como poder que atua sem o controle da consciência . •
Ler mais: http://sociologiadodireitounesp.blogspot.com.br/2011/03/o-triunfo-da-razao-em-meio-uma.html
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TEORIA CRÍTICA •
A ideia de progresso humano como percurso racional sofreu um duro golpe com a ascensão dos regimes totalitários, como o nazismo, o fascismo e o stalinismo. O desencanto tomou o lugar da confiança que existia anteriormente na ideia de uma razão triunfante.
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Para fazer face a essa realidade, um grupo de intelectuais alemães elaborou uma teoria que ficou conhecida como teoria crítica. Um dos principais filósofos desse grupo é Max Horkheimer. Ele pensou que as transformações na sociedade, na política e na cultura só podem se processar se tiverem como fim a emancipação do homem e não o domínio técnico e científico sobre a natureza e a sociedade.
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Esse pensamento distingue a razão instrumental da razão crítica. O que seria a razão instrumental? Aquela que transforma as ciências e as técnicas num meio de intimidação do homem, e não de libertação. E a razão crítica? É a que estuda os limites e os riscos da aplicação da razão instrumental. •
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Ler mais http://www.infoescola.com/filosofia/teoria-critica /
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EXISTENCIALISMO •
O filósofo Jean-Paul Sartre também pensou as questões do homem frente à liberdade e ao seu compromisso com a história. Utilizando também as contribuições do marxismo e da psicanálise, o filósofo elaborou um pensamento sistemático que põe em relevo a noção de existência em lugar da essência. •
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FENOMENOLOGIA •
/ estudo da linguagem científica, dos fundamentos e dos métodos das ciências tornou-se um foco O de atenção importante para a filosofia contemporânea. O filósofo Edmund Husserl propôs à filosofia a tarefa de estudar as possibilidades e os limites do próprio conhecimento. Husserl desenvolveu uma teoria chamada fenomenologia . •
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FILOSOFIA ANALÍTICA •
As formas e os modos de funcionamento da linguagem foram estudados pelo filósofo Ludwig Wittgenstein. A filosofia analítica é uma disciplina que se vale da análise lógica como método e entende a linguagem como objeto da filosofia. Bertrand Russel e Quine também estudaram os problemas lógicos das ciências, a partir da linguagem científica.
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Embora tenha se desdobrado em disciplinas especializadas, a filosofia ainda é - como sempre foi uma atitude filosófica.
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Assim que começamos a filosofar achamos que mesmo as coisas mais cotidianas levam a problemas para os quais só podem ser dadas respostas muito incompletas. A filosofia, embora incapaz de nos dizer com certeza quais são as respostas verdadeiras às dúvidas que ela suscita, está apta a sugerir muitas possibilidades que ampliam nossos pensamentos e os libertam da tirania do hábito. Assim, embora diminuindo nosso sentimento de certeza a respeito do que as coisas são, ela aumenta enormemente nosso conhecimento em direção ao que as coisas podem ser. •
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BIBLIOGRAFIA •
MARCONDES, Danilo “ Iniciação a História da Filosofia” – 13 ed. Rio de Janeiro – Jorge zarrar ed. 2010.
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ABANGNANO, Nicola “Dicionário de Filosofia”, (Editora Martins Fontes) - 2007
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http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/historia-da-filosofia-antiga-medievalmoderna-e-contemporanea.htm
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http://www.estudopratico.com.br/historia-da-filosofia-antiga-filosofos-e-contexto-historico/
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http://www.coladaweb.com/filosofia/periodos-da-filosofia
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http://www.webartigos.com/artigos/os-periodos-filosoficos/5415/
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