2014 - 2 EXPEDIENTE Editor, projeto gráfico-editorial, seleção e tratamento de imagens e editoração: Arnaldo Bruno Silveira da Conceição Fontes: http://modulosrpg.blogspot.com.br/2013/05/comecando-mestrar-um-cenario.html,http://revistaepoca.globo.com/Mente-aberta/noticia/2012/01/vinganca-dos-nerds.html, http://www.pocketgamer.co.uk/r/iPad/Pokémon+Trading+Card+Game/review. asp?c=61792, http://newsrpg.wordpress.com/resenhas/mighty-blade/, http://residentevil.com.br/site/jogos-2/serie-principal/resident -evil-revelations-2/o-que-eu-gostaria-de-ver-em-revelations-2, http://e3expo.com.br/o-que-e-a-e3/, http://olhardigital.uol.com.br/noticia/42496/42496, http://olhardigital.uol.com.br/noticia/42482/42482, http://www.oplayer2.com.br/conferencia-nintendo-e3-2014/ http://wallfoy.com/super-mario-brothers-71-312040-wallpapers-HD.html, http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/ thumb/3/3f/PlayStation_Vita_illustration.svg/2000px-PlayStation_Vita_illustration.svg.png, http://img1.wikia.nocookie.net/__ cb20120228013422/nintendo/en/images/7/78/Nintendo_3DS_(Blue_Model).png, http://www.nioinformatica.com.br/wp-content/ uploads/2014/01/controle-wireless-sem-fio-mod-slim-original-xbox-360-novo_MLB-F-2702481365_052012.jpg, http://auction. onecco.com/media/catalog/product/cache/1/image/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/d/u/dualshock_3_wireless_controller_sold_by_onecco.png, http://i43.servimg.com/u/f43/17/63/94/99/sprite16.png, http://i.imgur.com/3UoceoF.png, http://1. bp.blogspot.com/-oFkOWPFo45s/T9-e5EIeECI/AAAAAAAAGy4/gXCmAodgj34/s400/arena-rpg.jpg, https://pbs.twimg.com/profile_images/2429467626/nrw9w1si9ge9fvfcb3ra_400x400.png, http://tec-cia.com.br/wp-content/uploads/2014/09/rev2_site3.png, http://i51. tinypic.com/oud076.png, http://hqwallbase.com/images/big/space_invaders-1520803.jpg, http://1.bp.blogspot.com/-acBWNMezzkk/ UpUVhuulwPI/AAAAAAAAaxE/fttW6cylBP4/s1600/filme+extraterrestre+top+10+ufo.gif, http://k39.kn3.net/E96266211.jpg, http:// pokewalls.files.wordpress.com/2011/01/25pikachu1920x1200.jpg, http://img4.wikia.nocookie.net/__cb20130518161543/pokepediabr/ pt-br/images/6/66/Pokébola.png, http://cp12.nevsepic.com.ua/53-4/thumbs/1355021608-0710204-www.nevsepic.com.ua.jpg, http:// dc705.4shared.com/img/Ycj5SZ05ce/s7/143db0c8760/dash_the_paladin_by_shinjistri.jpg, http://mortala.com/images/MoRTaLa/Mortal%20Kombat/sub_zero___mortal_kombat_x_by_preslice-d7l486q.png, http://www.vadejuegos.com/imagenes/2013/02/18/psfuturo. jpg, http://cdn.br.playstation.com/mxucm/groups/public/documents/webasset/ps4-hrdware-large5_br.jpg, http://media.spidersweb.pl/ wp-content/uploads/2014/10/xbox-one-hi-res.jpg, http://compass.xbox.com/assets/62/60/62604577-456d-46a5-9948-0b3f87e1a82f. jpg?n=callofduty.jpg, http://www.hdwallsource.com/nintendo-32858.html, http://img4.wikia.nocookie.net/__cb20121125020225/ zelda/images/3/3c/Link_(Super_Smash_Bros._Brawl).png, , http://img1.wikia.nocookie.net/__cb20120708173931/nintendo/en/ images/archive/6/6d/20120708180055!Wii_U_logo.png, http://img2.wikia.nocookie.net/__cb20130518012524/sonic/images/2/27/ NINTENDO_LOGO.jpg, http://images.thisisxbox.com/2014/09/1409574927-resident-evil-revelations-2.jpg, http://images.thisisxbox. com/2014/09/1409574916-resident-evil-revelations-2-logo.jpg, http://fc00.deviantart.net/fs70/f/2014/254/2/7/resident_evil_revelations_2_wallpaper_by_tak9-d7yu5t2.jpg, http://www.residentevilsac.com.br/wp-content/uploads/2013/05/fileget.asp_.jpg, http://fc01. deviantart.net/fs12/f/2006/331/9/5/__Draconic_Armor_Concept___by_ninja_magus.jpg, http://s15.photobucket.com/user/talouko/ media/mightyblade23.jpg.html. Assessoramento: Professores Carlos Davi da Silva, Ildo Golfetto, Inara Willerding, Israel Braglia e Juliana Shiraiwa. Ficha técnica Formato: 21,58 cm X 29,74 cm Fontes tipográficas: Calibri, Frutiger, BIRTH OF A HERO, Augusta, Invasion 2000, ATRotisSerif-Bold, Arial Rounded MT Bold Papel: Couchê 130g/m² (capa) e 115 g/m² (miolo) *** Esse trabalho é experimental, sem fins lucrativos e de caráter puramente acadêmico, desenvolvido pelo aluno Arnaldo Conceição como exercício de projeto editorial para a disciplina de Projeto Gráfico II do curso de Design Gráfico da Faculdade Energia no semestre de 2014-2. Não será distribuído, tampouco comercializado.
4 C G 10 RPG 12 E 18 L 26 R 30
Entrevista
Entrevista com Eduardo Sporh e Alexandre Ottoni - o “Jovem Nerd”
ard
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Novidades sobre o lançamento da versão do Trading Card Game para Ipad
Algumas dicas de mestres experientes para auxiliar iniciantes a criar suas campanhas
vento
Novidades anunciadas pelas gigantes: Sony, Microsoft e Nintendo na conferencia em 2014
ançamento
Notícia sobre o novo jogo que irá lançar em 2015, Resident Evil Revelations 2
eview
Conheça um sistema gratuito ideal tanto para mestres quanto para jogadores novatos
Para
quem
apelar em um
ataque alienigena? TRÊS NERDS PODEM SALVAR SUA VIDA
O best-seller Eduardo Spohr se junta à dupla de nerds mais famosa da internet brasileira para produzir o livro Protocolo Bluehand, um conjunto de medidas urgentes - e bem humoradas - para a sobrevivência frente à ameaça extraterrestre
Entrevista
Guerra nas Estrelas, Jornada nas Estrelas, Alien... O universo nerd está coalhado de referências-clichê sobre a vida extraterrestre. Em nenhum dos casos a convivência entre terráqueos e alienígenas é completamente pacífica. O que fazer se, de fato, seres de outros planetas resolverem invadir a Terra em busca de suprimentos e informação ou, simplesmente, com a intenção de subjugar a raça humana? Se você não pensa a respeito, saiba que três nerds estão preocupados com isso. E podem salvar a sua vida.
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Dezembro - 2014
O escritor de sucesso Eduardo Spohr se juntou a seus velhos colaboradores Alexandre Ottoni e Deive Pazos, do site Jovem Nerd, com o intuito de salvar a humanidade de uma catástrofe interplanetária. Para quem não entregaria a vida a esses três nerds por não acreditar em seu poder de liderança, é bom duvidar de seu julgamento precipitado. Eduardo Spohr é um dos maiores autores brasileiros da atualidade, responsável pelos livros
A Batalha do Apocalipse e Filhos do Éden, presenças constantes das listas de livros mais vendidos nos últimos dois anos. O site Jovem Nerd é uma referência na internet brasileira. O Nerdcast (programa em áudio, como uma atração de rádio), é campeão absoluto de audiência no segmento. Ottoni e Pazos têm, ainda, sucessos de público no portal de vídeos YouTube, com os programas NerdOffice e NerdPlayer. O novo livro foi escrito por Spohr, mas é assinado pelos três. Ottoni e Pazos dirigiram o conteúdo, repleto de dicas para sobreviver a um ataque alienígena. E nada foi inventado. Em entrevista à eGGames, dois dos três autores, Eduardo Spohr e Alexadre Ottoni, explicam
a aparente loucura desse lançamento e seu sucesso instantâneo. Se, por acaso, alienígenas invadissem o planeta Terra, este seria, de verdade, um guia indispensável. Para os céticos – saudáveis, nesse caso – o importante é a diversão. O que é o Protocolo Bluehand? Alexandre Ottoni Os fãs do site Jovem Nerd dizem que temos uma mitologia própria, baseada nas brincadeiras que fazemos e histórias que contamos no 05
Entrevista
NerdCast, nosso podcast. Uma dessas histórias é o Protocolo Bluehand. Tudo começou porque temos um amigo do grupo, Caio Lúcio, com apelido de Bluehand (“Mão Azul”), que é uma enciclopédia humana. Ele consegue falar sobre muitos assuntos distintos sem consultar Google, Wikipedia, nada. Ele simplesmente fala. Teve uma vez que o Deive estava no metrô discutindo com alguém sobre quantos vagões tem um metrô, e acabou ligando para o Bluehand, porque ele saberia resolver o enigma. Ele não só sabia como deu uma aula a respeito. “Todo vagão do metrô tem motor independente”, disse, por exemplo. Como ele sabe isso? (risos) É assim. Ele trabalha com TI (Tecnologia da Informação), mas tem isso como hobby. A
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teve um grande apagão recente, acho que em 2008, 2009, as pessoas foram para o Twitter via celular para dizer: “Vocês já ligaram pro Bluehand? Encontrem o Bluehand!” (risos). Isso foi nascendo com o tempo. E como a brincadeira virou livro? Ottoni Todo mundo falava que tínhamos que publicar de fato o Protocolo Bluehand, “para sabermos o que fazer em caso de catástrofe”. Começamos a pensar isso em 2009, e o Eduardo Spohr estava disposto a escrever. Nos reunimos (Alexandre Ottoni e Deive Pazos, do Jovem Nerd, e Eduardo Spohr) e fizemos um grande brainstorm para dar forma ao livro. Já existia literatura sobre o tema. O Max brincadeira começou assim... Numa possível Brooks, filho do (ator, autor invasão de zumbis, a gente só precisaria fazer uma e comediante) Mel Brooks, coisa: encontrar e proteger o Bluehand. Porque escreveu o guia de sobrevivência esse cara vai ajudar a humanidade a sobreviver. contra zumbis, publicado no Ele não pode morrer! Começamos a pensar em um Brasil e sucesso no mundo Protocolo Bluehand, um conjunto de ações que inteiro. O cara já tinha escrito deveriam ser tomadas em caso de catástrofe. Os sobre zumbis, e pensamos fãs pegaram isso da mitologia do Nerdcast. Quando como escrever algo com a nossa identidade, mas sem parecer que estávamos copiando. Foi quando surgiu a ideia dos alienígenas. Afinal, 2012 está chegando aí e precisamos nos preocupar com tudo. Não sabemos o que vai acabar com a humanidade, e pode ser uma invasão alienígena (risos). Eduardo se propôs a escrever em um projeto dirigido pelos três, bem diferente do que foi com A Batalha do Apocalipse, que é só dele. Nós dois (Ottoni e Deive Pazos) dirigimos muito o Eduardo, e ele deu muitas ideias, além de fazer uma
“Regra n˚1 Os extraterrestres não são nossos amigos. Se fossem, eles nos deixariam em paz. Mesmo os mais “evoluídos” alienígenas têm interesses escusos na Terra. Nunca confie neles.”
pesquisa enorme sobre todos os supostos casos de avistamento, contato imediato, ufologia... para dar embasamento. Não diria embasamento real, mas verídico. Spohr Todo escritor tem por obrigação ser maluco. E eu sempre fui muito interessado por essa história de alienígenas. Claro que nunca acreditei muito, mas sempre fui muito interessado. Eu, como jornalista, adoro pesquisar. Comprei mais de 30 livros de alienígenas, enciclopédias sobre o assunto... Portanto, tudo o que está nesse livro eu posso dizer que não foi inventado. Se é real ou não, vai da cabeça dos teóricos da conspiração. Eu lavo minhas mãos. É uma brincadeira, é um livro de humor, mas não foi nada inventado. Ottoni O livro tem um tom sério, porque está te ajudando a sobreviver. Mas, é claro, é uma mega-piada. O Deive não está aqui, mas ele diria isso: “Ou não!”. Porque o pessoal embarca de verdade. Teve um cara que comentou, nos vídeos ou no Twitter, não lembro: “Esse livro está muito caro”. Embaixo, outro respondeu: “Isso é o que vai estar escrito na sua lápide, porque eu vou comprar e vou sobreviver” (risos). Quem não é nerd também pode se divertir com a história? Ottoni É um livro criado pela mitologia do nicho, mas não é só para o nicho. O Eduardo se preocupou muito em não fazer o livro apenas para quem já
conhece a história. Qualquer pessoa pode pegar o livro e se divertir. Não podia ser uma piada interna. É um produto caro, todo trabalhado, página por página, em diagramação e ilustração. A ideia foi fazer um manual com a impressão de que ele já tivesse sido manipulado, editado, riscado pelo próprio Bluehand. As páginas são todas com textura de sujo, e nenhuma textura de página se repete. A diagramação, feita pelo André Carvalho, foi altamente profissional. Os documentos do governo são apresentados como se estivessem presos com clips. O livro foi escrito entre 2009 e 2010, e demoramos bastante para poder compor toda a identidade visual. Márcio L. Castro fez as
ilustrações, mais de 100. Não é um livro só para leitura, é para o leitor degustar, se divertir visualmente, e se preparar para o que está por vir. Afinal, 2012 está chegando. Das teorias da conspiração pesquisadas para o livro, teve alguma que mais conquistou vocês? Spohr Toda teoria da conspiração tem seu toque de verdade. Posso falar uma 07
Entrevista
rapidamente, que é o Caso Roswell. Segundo a teoria, o que tinha em Roswell era uma base de testes americana, e os americanos estavam tentando bolar um míssil balístico intercontinental, porque eles já tinham a bomba atômica mas não tinham como lançá-la na União Soviética. A teoria da conspiração conta que uma luz foi vista no céu e os americanos lançaram um míssil na direção, pensando que fosse um ataque inimigo. Esse míssil teria derrubado um disco voador. Toda teoria da conspiração funciona assim: o autor vai pegando pedacinhos de verdade para mexer com a sua cabeça. É claro que falta o pedaço principal, a evidência, mas é sempre assim. Eu não acredito nessas teorias, não, mas são
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válidas. Tanto em A Batalha do Apocalipse quanto em Filhos do Éden, que são romances, é isso o que eu faço também. Estamos a salvo de ameaças alienígenas com esse manual? Ottoni Você precisa antes estudar o inimigo para saber como vai vencê-lo. A ideia inicial do protocolo era apresentar ações a serem tomadas. Mas não conseguimos só enumerá-las. No início, temos uma pesquisa sobre quem são os alienígenas, seus tipos diferentes, por que estão aqui... O que são os implantes? Será que eu tenho um chip? Como fazer um auto-exame para descobrir? Alienígenas podem infectar sua mente e controlar seu corpo. Como saber se seu parente continua o mesmo ou virou um alienígena? A dica é fazer algo completamente louco, para ver sua reação. Por exemplo, na hora do jantar, sirva comida de gato para ele. Se o cara começar a comer sem reclamar, f****, maluco (risos)! Spohr É a narrativa de um cara paranoico que teve acesso a esses documentos e está relatando o que aconteceu. Logo no início identificamos os tipos de alienígenas. Como o Protocolo Bluehand Alienígenas foi feito, na prática? Os três escreveram? Ottoni O Eduardo escreveu e nós dirigimos. Ele entregou um manuscrito e nós fomos rabiscando para alinhar mais ainda nossas expectativas. Movemos capítulos... Fomos orientando. Ele, desde o início, disse que a autoria seria compartilhada. Spohr - É, isso eu sempre fiz questão. Tudo bem, eu escrevi o livro, isso tem seu peso, mas a ideia é de todos nós. Sempre fiz questão que fossemos nós três. Ottoni Vale ressaltar que o Deive (Pazos) teve um trabalho monumental como editor do livro. Depois que o livro estava pronto, ele dirigiu o ilustrador e o diagramador para que entrassem em sintonia e o livro não fosse só texto, fosse essa loucura visual, esse deleite que ele é. É um item de colecionador, mais que um livro. Spohr Queríamos fazer um manual completo, um dossiê mesmo. Tem dicas de alimentação,
de malhação, preparado” é uma brincadeira, mas o guia está mesmo completo. Temos relatos verdadeiros desde o início: a grande febre de OVNIs em 1947, a febre de discos voadores, abduções, documentos de ufologia... Virou uma enciclopédia sobre o assunto. Vocês consultaram médicos nutricionistas? Spohr Sim, com certeza. Mas damos dicas leves, e deixamos claro: “Consulte o seu médico”. Se ele estiver vivo depois do ataque Spohr (risos) Exatamente. Temos dicas de alimentação balanceada, com proteína, carboidrato, água... Coisas que não vão machucar ninguém.
“Regra n˚2 Em caso de avistamento ou contato, não entre em pânico. Se você está lendo isto, tem 85% mais chances do que uma pessoa normal de escapar de um encontro imediato.” Dezembro - 2014
Como vocês, equipe Jovem Nerd e Eduardo Spohr, se conheceram? Spohr O Alexandre (Ottoni), que eu conheci primeiro, era amigo de faculdade de outro grande amigo meu, André Ramos. O André estudou comigo e foi um dos grandes incentivadores da minha carreira literária. Ele desenhava muito, fazia histórias em quadrinhos, e eu era um zero à esquerda no desenho. Eu queria me expressar como ele, e comecei a escrever porque não sabia desenhar. Ele que fez a edição especial do A Batalha do Apocalipse, com capa dura. No dia que eu conheci o Alexandre, fui com a minha então namorada, que depois virou minha esposa, convidar o Andrés para sair. E os dois, André e Alexandre, estavam jogando videogame, bem coisa de nerd mesmo. Viramos grandes amigos. A parceria entre Eduardo Spohr e Jovem Nerd continua? Ottoni No ano que vem a gente planeja lançar o Protocolo Bluehand: Zumbis. Damos até dicas disso no fim do livro sobre alienígenas. Temos também outros lançamentos previstos em quadrinhos, que serão um sucesso. Quais são os planos para o império Jovem Nerd, que já tem blog, selo literário, loja virtual, programas de áudio e vídeo...? Ottoni O site cresceu muito no último ano e estamos com uma empreitada: a rede social do Jovem Nerd. Atualizamos
o site para obedecer um comportamento que já existia entre os leitores do site, que é o de comunidade. Todos eles têm perfis nas redes sociais, mas quando surge dentro do Jovem Nerd uma notícia de ficção científica, um filme novo, qualquer coisa, temos uma quantidade enorme de comentários embaixo da notícia. E aí pensamos que, quando essa notícia fica velha, a conversa se perde. E se o usuário pudesse “favoritar” a notícia no perfil dele, para continuar conversando com os amigos a respeito? Na rede social ele vai poder indicar favoritos, fazer amigos, trocar mensagens, fazer posts, indicar links, publicar vídeos... Não queremos fazer uma rede social de massa, mas sim um lugar que nossos leitores troquem informação e se sintam confortáveis. Junto com a rede social teremos uma mudança de layout do site e novidades bombásticas que... Não posso falar (risos). Queremos fazer um super centro de entretenimento nerd, já no início de 2012.
As atrações antigas continuam? Ottoni Sim, continuam. NerdCast, NerdOffice e NerdPlayer. E temos planos para uma super atração de humor no site, e atualizações todos os dias da semana. Felizmente, a loja também está dando muito certo, tanto que é uma empresa separada, só para varejo. Nossos braços estão crescendo, estamos trazendo mais pessoas para trabalhar com a gente, que vão nos ajudar a fazer tudo o que pretendemos.
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Trading Card Game
Card Game
GANHA VERSÃO PARA IPAD
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“Estou perdido. Meu adversário está usando um Pokémon chamado Serperior que pode virar duas moedas, e causar 50 de dano cada vez que ataca. Ele está batendo todos os meus pokémons de baixo nível, e eu só tenho alguns sobrando. Mas então eu saco uma Lopunny - um coelho musculoso que pode mandar o monstro ativo do oponente direto para o banco. Não há tempo para evoluir Buneary e anexar três cartas de energia antes que todas as minhas outras criaturas sejam derrotadas, então eu apenas tenho que ir contra Serperior desarmado e esperar um daqueles coin flips falhar. Meu oponente virou a primeira moeda. Caiu cara. 50 de dano vai doer, mas eu vou sobreviver. A segunda moeda? Coroa. Lopunny vive para contar historia. Derrotei o ultimo pokémon do inimigo e mandei Serperior para o banco, dando tempo para me reagrupar, reenergisar, e, eventualmente, ganhar o jogo.”
Se Pokémon TCG é sobre capturar os pokémons que você encontra nos videogames, então já é um sucesso. Esse jogo tem cartas super poderosas e ataques crueis, mas tem movimentos especiais e ferramentas o suficienta para você igualar as partidas. Parece complexo, mas na verdade é bastante simples, e até mesmo os novatos em jogos de cartas conseguirão jogar. Cada jogador tem um Pokémon ativo, e vários outros no banco. Você anexa cartas de energia de monstros para que eles possam realizar ataques, e você pode evoluir seu Pokémon para outro se tiver as cartas certas. Há efeitos de status e especiais, mas toda a parte complexa acaba fluindo naturalmente durante o jogo. A versão de iPad funciona muito bem. O design é limpo e fácil de ler, e dá um ótimo feedback no momento de arrastar as cartas com o dedo. Mas existem algumas falhas técnicas. Você tem que digitar sua senha toda vez que for jogar, não pode jogar sem estar conectado na web, e o jogo frequentemente reinicia quando se troca de aplicativo. Ainda bem que ele salva automaticamente.
E, às vezes, dedicação do aplicativo para ser autêntico vai muito longe. Sua barra de vida é exibida em marcadores de dano, então a principio, você tem que calcular quanto HP você tem. Um medidor de saúde dinâmico resolveria. O jogo está repleto de conteúdo. Há uma enorme campanha a solo, torneios, jogar online com seus amigos ou desconhecidos. Você pode jogar com decks pré-construídos, ou montar um. A parte de construção de decks é muito bem feita, deixando claro o que você precisa fazer para fazer um deck e oferecendo muitas ferramentas para filtragem. Você ainda pode pesquisar o texto de cada carta para encontrar efeitos ou movimentos de status específicos. E se, como eu, você acha a idéia de escolher 60 cartas bastante chata, há um assistente inteligente que constrói um deck em torno de dois Pokémons escolhidos. Você recebe um número significativo de cartas de graça com o jogo, mas você pode obter mais comprando, negociando com outros, ou até mesmo por códigos de resgate encontrados nas embalagens em lojas reais. Infelizmente, mensmo existindo milhares de cartas para se jogar, você pode não pode usar as primeiras cartas do primeiro lançamento do jogo. Para alguns, o Pokémon TCG foi apenas uma moda passageira que levou a brigas e terminou amizades. Mas na verdade é um jogo de mesa com profundidade, criativo, e muito popular - tão cativante e viciante como algo como Magic ou Hearthstone. Esta versão do iPad não é perfeita, mas ainda é uma ótima maneira de se envolver com batalhas de cartas.
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Dezembro - 2014
Comeรงando a mestrar
RPG Por Rafael Beltrame
RPG
C
onversando com os amigos Matheus Gonzaga e Manu Venturini no grupo RPG4N (grupo do Facebook destinado ao evento de mesmo nome, que visa agregar novos jogadores ao hobby), surgiu uma ideia interessante: explicar como se mestra um cenario.
12 Dezembro - 2014
Um cenário é um “mundo de campanha”, ou seja, um conjunto de informações que descreve a história de uma vasta região, com seus personagens, política, exércitos, tesouros, etc (claro, isso dentro do contexto do D&D). Dentro do “universo” D&D, estes mundos fazem parte do Plano Material Primário (em sua maioria), e coexistem como se fossem diferentes planetas ou dimensões (como vemos nos quadrinhos de super heróis). Como isso tudo de encaixa, como temos cenários e sub cenários, como eles interagem e suas diferenças é um assunto extenso, que merece uma postagem própria (que não será essa!). Quando Gygax e Arneson criaram o D&D, eles ambientavam seus jogos em cenários próprios, justamente pela necessidade de situar as aventuras em algum lugar coeso. No caso de Gygax, era o castelo Greyhawk, que mais tarde seria expandido e um mundo seria criado em volta do lugar. Esta prática está tão enraizada no RPG que acho improvável que os jogadores de D&D e AD&D dos anos 90 nunca tenham criado os seus cenários. Gygax achava estranho alguém querer usar o cenário dele, visto que a natureza do jogo é de criação de aventuras (e consequentemente, do próprio cenário). O próprio conceito de “por que vender aventuras prontas se os jogadores podem criar as suas próprias?” foi amplamente discutido entre Gary Gygax e seus companheiros. Não entrando no mérito de criar seu próprio cenário ou não, mas acho que todo mundo deveria passar por esta experiência, pois ajuda muito a entender elementos de coesão e coerência ao lermos um cenário pronto. Além disso, tudo que estará escrito a seguir são sugestões minhas, e de forma alguma uma solução infalível ou a única forma de mestrar um cenário.
lendo blogs e sites. Você se intera do “por que esse cenário é diferente dos outros” e depois se aprofunda na leitura. No cenário de Dark Sun (o mundo de Athas), temos um local onde a brutalidade domina as ruas, desertos, secas e o calor matam diariamente e cada cidade é governada por um tirano, na forma de cidade-estado. Ok, aqui já podemos ter uma ideia básica do que se trata o cenário, e se ele não tem a ver com o tema que procuro (por exemplo, terror gótico), em um primeiro momento é melhor continuar procurando. No exemplo, o cenário de Ravenloft seria um bom começo. Portanto, ler um pouco sobre cada cenário irá nos ajudar a decidir qual o tema predominante terá o jogo (ou ainda, qual tema se enquadra melhor naquilo que desejo mestrar).
Primeiro Passo: Sobre o que é o cenário? Correndo o risco de parecer contraditório com o que direi a seguir, este passo pode ser dado 13
Segundo Passo: Adquira o cenário Pode parecer óbvio, mas ter o cenário é muito importante, e ler informações vagas em sites e blogs não é o suficiente. Quem não tem dificuldade em ler através de telas eletrônicas vá em frente, mas eu prefiro ter o material em papel mesmo. Mas não se assuste, não será necessário ler todo o livro de uma vez Terceiro Passo: O que é essencial no cenário? De posse do conhecimento adquirido no passo um, vamos procurar os pontos que diferem o
cenário que você escolheu dos outros. Dark Sun é um cenário onde todo mundo tem um tipo de poder psiônico,Ravenloft tem as misteriosas brumas que impedem a passagem,Planescape tem pontos de viagem inter planos, etc. Para iniciar as aventuras em um cenário, certas informações não são vitais: não importa saber em primeiro momento que a 10 mil anos uma chuva de fogo dividiu a terra, ou que uma ordem de magos poderosos fez com que todos os goblins sumissem do globo. Esses dados são bacanas, mas podem ser introduzidos mais tarde. Quarto Passo: Ordens de poder Este é o nome que dou a todo o grupo, humano ou divino (ou profano!) que influencia no mundo. Um grupo de adoradores de Pazuzu pode ser importante para uma aventura, mas podem não ser mais do que “o vilão da semana”. Já os “Mercadores de Corpos” podem ser uma organização que se infiltra em diversas áreas do governo, dividida em subgrupos que agem desde o roubo de partes de corpos para vender no mercado negro até coletar o sangue de nobres para fazer uma poderosa magia de controle. Por sorte, todo o livro de cenário descreve seus grupos de poder, sejam deuses, exércitos ou indivíduos. Estas informações nunca são extensas, e podem dar ótimas ideias para criar aventuras. Verminaard, importante figura no cenário de Dragonlance
RPG
Quinto Passo: Locais. Não é importante saber tudo sobre todas as vilas e lugarejos. Dentro do que você leu e escolheu nas Ordens de Poder, é interessante ler mais sobre a região de atuação destas ordens. Isso pode fazer com que seja necessário ler sobre as regiões vizinhas, mas repito, não é necessário ler tudo.
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Sexto Passo: Onde você começa é o começo Esta parece vaga, mas a explicação é a seguinte: após escolher o local no mapa que você vai começar, o grupo não se teleportará magicamente para outro canto d globo (a menos que você queira, é claro). Deixe que explorem bem a cidade e os arredores. Cada aventura pode apresentar um novo elemento, como a guarda corrupta da cidade, os homens rato que vivem nos esgotos, ou a mina abandonada na cercania, repleta de mortos vivos. A chave é apresentar aos poucos. Se algum elemento importante esta ocorrendo na mesma época em que o jogo se passa (uma guerra, uma praga, um ataque em massa), estes dados também podem ser passados aos poucos. A ideia geral (“estamos em guerra, os tempos são difíceis, fome, violência, etc”) pode ser dada, mas detalhes ficam melhor agregados aos poucos, dando tempo para os jogadores “digerirem” e viverem melhor a situação, e ao mestre que cada vez leia mais e se aprofunde no cenário.
virar vilão, de mudar o tesouro de uma aventura pronta. Se você tem uma razão para estas mudanças, e acredita que irão agregar mais diversão e boas historias na sua campanha, vá em frente! Nenhum Forgotten Realms deveria ser igual ao outro, assim como nenhuma aventura pronta é jogada da mesma forma por todos. Não existe certo ou errado, existe a sua leitura do material apresentado, e por isso, divirta-se expandindo e alterando da forma que você achar melhor.
Sétimo Passo: Aprofunde-se Este é o último passo. Depois que você já escolheu o local e os grupos de poder que interagem na região, vá expandindo aos poucos. Leia sempre o que for mais relevante a sua aventura e ao grupo. Não perca tempo lendo sobre os bárbaros do norte se a aventura ocorre no norte, em ilhas tropicais. Claro que eventualmente será interessante, e o grupo pode vir a confrontar os bárbaros, mas em um primeiro momento, deixe para depois. Oitavo Passo: O mundo é seu Mesmo que seja um mundo pronto, ela é aberto para você mudar como quiser. Não tenha medo de fazer algo diferente, de trocar a região de Ordens de Poder, de fazer um cara bonzinho
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RPG
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Evento 18 Dezembro - 2014
O que rolou na
E3
2014 Electronic Entertainment Expo, ou simplesmente E3, é o maior evento evento de tecnologia focado exclusivamente no mercado de jogos eletrônicos mundial. Produzido pela norte-americana ESA (Entertainment Software Association) a na E3 é onde são revelados os novos videogames em produção, bem como os principais jogos das maiores desenvolvedoras do mundo. Empresas como Nintendo, Sony, Microsoft, Warner Bros, Activision e Capcom dividem um espaço maior que 350 mil metros quadrados com mais de 200 expositores – tradição que ocorre desde 1995 nos Estados Unidos. Por ser um evento fechado para profissionais da indústria de jogos e imprensa, a E3 é o evento de maior atenção do consumidor deste mercado: os jogadores do mundo todo. Desde sua primeira edição (em 1995), a E3 é esperada por todos jogadores ano a ano que aguardam ansiosos para saber através da mídia quais serão os maiores games dos próximos meses e, principalmente, quais consoles e outras tecnologias ditarão a tendência dos próximos anos. A feira é palco de muitas novidades, onde casualmente os jornalistas mais renomados do globo trombam com grandes nomes da indústria, como produtores, desenvolvedores e até mesmo presidentes e executivos das mais variadas empresas. Em 2011, a E3 Expo acontecerá mais uma vez na cidade de Los Angeles (Califórnia/EUA) entre os dias 07 e 09 de Junho, com algumas coletivas-chave antecede
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Evento
FICOU COM A SONY A RESPONSABILIDADE DE FECHAR O PRIMEIRO DIA DE CONFERÊNCIAS DA E3 2014, COM AS APRESENTAÇÕES PARA A IMPRENSA. EM POUCO MAIS DE 1H30, A EMPRESA MOSTROU ALGUMAS NOVIDADES INTERESSANTES PARA O ECOSSISTEMA E MESCLOU TRAILERS, GAMEPLAY DE JOGOS QUE ESTÃO POR VIR E OUTRAS NOVIDADES COMO SERIADOS ORIGINAIS.
20 Dezembro - 2014
DESTINY
Com lançamento marcado para 9 de setembro deste ano, o jogo de tiro em primeira pessoa futurista desenvolvido pela Bungie (que produziu a série Halo até Halo: Reach) abriu a conferência mostrando o que provavelmente é o último trailer até sua chegada ao mercado. O game tem grande foco em multiplayer. O beta sairá primeiro para o PlayStation em 17 de julho, mas donos de um PS4 poderão ter acesso à versão alfa já na quinta-feira, 12.
ENTWINED
Disney e até hoje não havia mais como jogar a obra sem pirateá -la ou comprar uma cópia usada antiga.
INÚMEROS INDEPENDENTES
Um independente com uma pegada artística muito interessante e um tom experimental. O jogo sai imediatamente para j ogadores do PS4. PS3 e Vita o receberão no futuro.
A Sony também dedicou tempo da conferência para uma montagem com os principais indies que chegarão à plataforma em breve, com destaque para o novo Hotline Miami.
LITTLE BIG PLANET 3
Game que aposta bastante em violência, que se basea no combate corpo-a-corpo e será exclusivo para o PS4 em 2015.
Nova edição do jogo, que já é um clássico do PlayStation, une gráficos divertidos e uma jogabilidade de plataforma 2D cheia de possibilidades. O game foi apresentado com gameplay coorperativo. Como sempre, a liberdade para criação de fazer é parte importante da experiência. Todos os níveis criados para LBP 1 e 2 estarão disponíveis no 3.
GRIM FANDANGO
O adventure clássico receberá um remake que sairá exclusivamente para o PS4 e o Vita em um dos anúncios menos esperados, mas mais celebrados da noite. O game havia se perdido no limbo da LucasArts e
LET IT DIE
ABZÛ
Dos mesmos criadores de Journey, que se tornou um clássico instantâneo do PS3. O game parece se passar em um universo subaquático, com uma direção artística que lembra muito o próprio Journey.
GAMES FREE-TO-PLAY
Com direito a cutucada na Microsoft, a Sony mostrou vários jogos que serão gratuitos e não dependerão de assinatura da PS Plus para jogar.PlayStation Now Canadá e Estados Unidos terão
o beta aberto do serviço a partir de 31 de julho no PS4. Em breve, o serviço de streaming de jogos chegará ao Vita e ao PS3, além de algumas Smart TVs Bravia, da própria Sony.
MORTAL KOMBAT X
A série é talvez uma das mais conhecidas da história do videogame e o novo capítulo traz de volta a já tradicional violência, com cenas de raio-X ainda mais grosseiras, novos fatalities e tudo que torna a franquia querida.
THE ORDER: 1886
Game de ação em terceira pessoa que envolve monstros inteligentes comedores de carne humana, fugindo do estereótipo do zumbi estúpido, com clima bastante sombrio e gráficos muito bons. Já havia sido revelado anteriormente, e teve um breve gameplay mostrado no palco. Será exclusivo para o PlayStation. 21
O PONTAPÉ FOI DADO PELA MICROSOFT, QUE REALIZOU SUA CONFERÊNCIA COM A IMPRENSA PARA APRESENTAR SUAS NOVIDADES, COM FOCO PESADO EM JOGOS.
Evento
CALL OF DUTY: ADVANCED WARFARE:
Mais um capítulo do jogo de tiro em primeira pessoa que é um dos maiores blockbusters da indústria de videogames. Neste ano, uma temática mais futurista parece ter sido o foco da Sledgehammer, estúdio responsável por Dead Space, mas que agora se envolveu em outra franquia. O palco teve inclusive apresentação de gameplay do game. O game sairá para todas as plataformas,
22 Dezembro - 2014
como já é tradicional, mas o conteúdo adicional, como DLCs, sairá primeiro no Xbox.
ASSASSIN’S CREED UNITY:
Outro blockbuster, o primeiro da franquia a ser exclusive para nova geração. O jogo da Ubisoft, que se passa na Revolução Francesa teve demonstração de gameplay no palco. O diferencial é um modo cooperativo que parece ser bastante interessante. Dragon Age Inquisiton: Anunciado há um bom tempo, o jogo de RPG medieval ganhou mais um trailer mostrando um pouco mais do que esperar do futuro. O conteúdo adicional deve sair primeiro no Xbox. Sai no dia 7 de outubro para consoles de nova geração.
SUNSET OVERDRIVE:
Uma das principais apostas da Microsoft. O jogo de tiro em terceira pessoa, com uma pegada de humor, aposta em velocidade, parkour e um combate extremamente ágil para se diferenciar de jogos com mecânica de cobertura, como Gears of War, da própria Microsoft. Chega em 28 de outubro, exclusivo para Xbox One.
DEAD RISING 3:
Com muito humor, a Microsoft revelou o trailer de um DLC com personagens da Capcom para mergulhar no jogo, inclusive o Tofu, personagem secreto de jogos da série Resident Evil. O nome? Super Ultra Dead Rising 3 Arcade Remix Hyper Edition EX Plus Alpha. É isso mesmo.
FABLE LEGENDS:
Retorno da série Fable, um exclusivo da Microsoft, com uma pegada de RPG medieval. Também será um jogo cooperativo, com a possibilidade de um jogador controlar o vilão, colocando armadilhas no caminho dos heróis. O jogo terá um beta de multiplayer no quarto trimestre.
PROJECT SPARK:
Lançado para Xbox e PC, não se trata de um “jogo”, mas de uma “ferramenta” para criação de jogos pelos próprios usuários. Um pacote com Conker, um clássico do Nintendo 64, será lançado juntamente com o projeto gratuitamente.
HALO 5: GUARDIANS:
A volta do principal do jogo de tiro em primeira pessoa da Microsoft. O game acompanha a saga de Master Chief após os acontecimentos no fim de Halo 4. O beta do multiplayer será lançado no fim do ano.
INÚMEROS INDEPENDENTES:
A Microsoft soltou um vídeo mostrando vários indies que chegarão ao Xbox a partir de 2015 para promover o programa ID@Xbox. A lista é gigante, mas pode ser conferida no vídeo abaixo.
RISE OF THE TOMB RAIDER:
Depois do sucesso do reboot, Tomb Raider ganhará um novo capítulo, possivelmente em 2015.
Não há muitos detalhes sobre o jogo, mas traz de volta Lara Croft se aventurando em terras, como é tradição da série.
PHANTOM DUST:
Remake de um clássico do Xbox original que mistura ação e estratégia. O game teve gráficos remasterizados e o visual parece bastante interessante.
TOM CLANCY’S: THE DIVISION:
Jogo de tiro em terceira pessoa da Ubisoft que chama a atenção com gráficos incríveis. Ele teve gameplay ao vivo no palco. O game tem características de multiplayer massivo (MMO), e sairá para as plataformas de nova geração em 2015
SCALEBOUND:
Exclusivo para Xbox One, desenvolvido pela Platinum Games, empresa responsável por Bayonetta, Metal Gear Rising: Revengeance, entre outros. O game traz ação em terceira pessoa, com um estilo ligeiramente anacrônico. 23
Evento
O QUE ESPERAR DA APRESENTAÇÃO DA NINTENDO? ESSA ERA A GRANDE INCÓGNITA DO DIA. A EMPRESA – QUE APARENTEMENTE DESISTIU DE VEZ DAS CONFERÊNCIAS AO VIVO E ABRAÇOU SEU MODELO DO DIRECT – PRECISAVA DESESPERADAMENTE VIRAR A MESA DE SUAS VENDAS BAIXÍSSIMAS DO WII U, MOSTRANDO ALGUMA NOVIDADE QUE NOVAMENTE DEIXASSE AS PESSOAS COM VONTADE DE COMPRAR O CONSOLE. E, APARENTEMENTE, ELA CONSEGUIU.
24 Dezembro - 2014
SUPER SMASH BROS
Talvez o melhor momento de toda a E3: uma briga estilo Matrix entre Satoru Iwata e Reggie Fil Aimes, usada como introdução ao novo Super Smash Bros. Há ainda a confirmação de que os Miis poderão ser personagens jogáveis no novo título, além de mostrar como os Amiibos – os bonequinhos que guardam dados de personagens – serão utilizados.
CAPTAIN TOAD TREASURE TRACKER
É o primeiro spin off de Super Mario 3D World foi confirmado, e o protagonista da vez será Captain Toad, numa adventure no melhor estilo Nintendo
ZELDA WII U
Um Zelda em HD e mundo aberto, que deve chegar ao Wii U em 2015. Shut up and take my money!
POKEMON OMEGA RUBY E ALPHA SAPPHIRE
HYRULE WARRIORS
O jogo de Zelda que não é Zelda é aquilo que já esperávamos: MARIO MAKER uma espécie de mod para Dinasty Modifique as fases do Mario Bros original em Warriors. Não que isso seja ruim. tempo real, escolhendo se quer jogá-los em 8 bit ou em HD. Como não amar?
E a Nintendo também mostrou um pouco mais do que podemos esperar dos remakes de KIRBY AND THE RAINBOW Pokemon Ruby/Sapphire e, como CURSE poderíamos imaginar, está bem Novo jogo da bolinha cor-deparecido com X/Y. rosa chega em 2015 para provar a todos que a caneta é mesmo BAYONETTA 2 mais poderosa que a espada. Bayonetta 2 chega ao Wii U ainda esse ano com o primeiro título da XENOBLADE CHRONICLES série e algumas roupinhas novas E a Nintendo soltou também mais um trailer para o novo inclusas no pacote, mas a gente só vai comprar mesmo por causa jogo da Xenosaga, que pareceu ser o RPG mais de raiz que a E3 da protagonista gostosa. mostrou até aqui.
SPLATOON
Um jogo online para até 8 pessoas, que envolve humanos, polvos, armas de tinta e tanta tática que eu até agora não consegui entender direito do que se trata.
PALUTENA NO SMASH BROS
E o melhor ficou para o final… só que não. Tudo bem que a animação foi bem feita, mas ninguém mais aguenta anúncio de personagem pra Smash Bros como “grande novidade”.
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Lançamento
SERÁ LANÇADO EM 2015 Resident Evil: Revelations 2 está vindo aí como a promessa do jogo com a receita “para agradar os fãs”. A Capcom já usou essa abordagem antes, durante a divulgação de RE6, que seria um jogo que uniria terror e ação. O resultado saiu meio diferente do esperado, tanto para a empresa, que não conseguiu agradar a todo mundo, quanto para os fãs, que ficaram se perguntando onde estava aquela parte da fórmula que estaria dedicada a eles. Revelations 2 está criando bastante expectativa, porque a promessa da Capcom é não somente de entregar o que supostamente agrada aos fãs, mas sim tentar devolver a série às suas raízes no terror e no survival horror. As análises iniciais parecem promissoras e a prévia destaca um clima de tensão e vários elementos que parecem contribuir para isso. Além de trazer alguns componentes de survival horror que muitos fãs tanto pediam, o que mais pode ser essencial para que Resident Evil: Revelations 2 realmente agrade?
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Dezembro - 2014
1- Claire sendo Claire
Claire Redfield é um personagem especial. Não só por ser extremamente carismática e uma figura maternal que aquece o coração de 10 entre 10 fãs de Resident Evil. Claire é especial porque tem um grande diferencial: ela (ainda) é um dos personagens mais humanos que temos na série. Claire é forte, emotiva, guerreira. Uma sobrevivente, acima de tudo. Tem alguma experiência e um certo nível de treinamento, mas não é uma agente especializada, condecorada. Não vive de lutar contra o bioterrorismo, não é agente especial do governo. Claire, pelo menos até então, é
a pessoa que não trata o terror como rotina. Por isso, é mais fácil se ver na pele da Claire do que na pele de Chris, Leon, Ada, Jill, etc. Se “sentir na pele do personagem” contribui para a imersão, para envolver a gente no game; não só na história, mas no gameplay também. É de se esperar que Moira seja elo mais emocionalmente frágil da dupla de protagonistas (e que por isso seja também empática para a gente). O problema é que aí podemos cair em um roteiro que traga uma Claire insensível ao contexto traumático para servir como um ponto oposto à filha de Barry. Ainda, para intensificar o contraste entre as duas, corremos o risco de ter uma “Claire heroína”, que acabe agindo como Chris ou Leon em determinadas situações. Lembrem que ela é o personagem que lida com as armas e provavelmente quem irá dar um tom de mais “ação” durante o gameplay. A mudança na dubladora de Claire parece contribuir para deixar
a personagem um pouco menos emotiva. A nova dublagem parece mais fria, enquanto a veterana Alyson Court parecia deixar Claire mais sensível. A Claire já viveu os horrores da Umbrella na pele três vezes, mas o que se espera dela em Revelations 2 é que seja alguém que se tornou mais forte com essas experiências, porém não mais fria. Dos personagens antigos, Claire é o que mais pode dar o tom de certa insegurança, impotência e medo de lidar com aquela situação. Claire também é o melhor personagem para falar de temas mais emotivos. Um dos focos da relação entre ela e Moira certamente será a 27
superação. É difícil pensar que alguém que vê o terror como algo trivial e diário consiga aconselhar ou apoiar alguém em um contexto extremo como aquele. Claire é mesmo a escolha certa, se for retratada como realmente foi criada. É claro que muitos anos se passaram e ela obviamente amadureceu, mas seria legal também ver um amadurecimento plausível, sem distorções de personalidade.
Lançamento
2- Mais sobrevivência, menos heroísmo
Salvamos a filha do presidente em RE4; salvamos o planeta da aniquilação pelo vírus Uroboros em RE5; fizemos tudo isso de novo quando o C-vírus se tornou ameaça mundial em RE6 ou quando o T-Abyss poderia infectar boa parte das águas do planeta. Desde a história de Leon no Pueblo, estamos sendo heróis, e não sobreviventes. O objetivo dos protagonistas saiu de “salvar a própria pele” para “salvar alguém” ou “salvar o mundo”. Revelations 2 pode ser a chance de voltarmos a ver personagens lutando pela própria vida, sendo eles os próprios agentes de superação de medos, traumas ou conspirações. Talvez seja esse o elemento do survival horror que mais falta nos jogos pós-RE4: ser, de fato, um sobrevivente. Ao que tudo indica, estaremos sim na pele de duas sobreviventes. Claire e Moira estão enclausuradas em uma prisão/ilha e, aparentemente, não existe nenhuma ameaça global imediata a ser impedida. Ainda sabemos muito pouco sobre a história, mas seria muito bom que a Capcom investisse em
28 Dezembro - 2014
uma trama mais simples e mais focada nos desafios impostos aos personagens, em vez da costumeira megalomania de destruição mundial. Isso já foi visto e revisto tantas vezes que, na história de Resident Evil, o apocalipse pode acontecer todos os dias.
Se um vilão é clichê ou tem motivações ruins (como quase todo vilão megalomaníaco) é provável que isso se reflita na história também. Além de protagonistas mais humanos, precisamos também 3- Vilão plausível de vilões mais humanos, críveis, No pacote de sequestros de parentes de líderes empáticos, inteligentes. O melhor mundiais e ameaças de destruição do planeta, antagonista é aquele que causa temos sempre de brinde um vilão megalomaníaco. empatia, porque as motivações Além de mocinhos que criem empatia, se tornam plausíveis. Dá muito Revelations 2 precisa de vilões mais críveis. A gente mais prazer e motivação de sempre se pergunta as motivações de um vilão e enfrentar um vilão que a se elas são totalmente estapafúrdias, o interesse gente admira e respeita. Não na história se esvai. O vilão é uma grande força é nada legal para uma história motriz na trama, porque é ele quem determina subestimar um vilão ou não as bases da história. A vilã de Revelations 2 (que entender os motivos pelos quais observa Claire e Moira pelas câmeras) é quem fez ele(a) é o antagonista ali. com que as protagonistas fossem presas; ela é o Um bom vilão também traria ponto inicial que dá origem a todos os problemas, mais maturidade para a trama conspirações e conflitos que vão se desenrolar. de Revelations 2, o que anda
ter uns 20 e poucos anos), mas é importante que o background que a levou a ter o trauma com armas e prováveis problemas de relacionamento com Barry sejam bem explorados e bem construídos. Moira ainda precisa ser empática e seus problemas precisam ser plausíveis para que o drama dela possa mexer com a gente.
5- Contribuições para a cronologia
bastante em falta nos últimos REs ir desde o trauma da filha de Barry com armas até e está cada vez mais em alta em questões familiares que a gente ainda desconhece. vários outros jogos de sucesso. É provável que as duas coisas estejam ligadas, já que Barry é aficionado por armas de fogo. Vale 4- Drama de verdade lembrar que Claire já esteve envolvida em tramas Por falar em maturidade, que emocionais tendo a família como tema. Em RE2, tá faltando – e muito – em ela tinha que lidar com Sherry que era deixada Resident Evil, Revelations 2 de lado pelos pais viciados em trabalho; em RE pode levar a gente para um bom CV, ela lidou com Steve, que tinha problemas drama. Resident Evil 6 prometeu de relacionamento com o pai depois que ele se trazer o “dramatic horror” e envolveu com a Umbrella. até agora ninguém sabe muito Ainda que Moira pareça estar no centro de toda bem o que é isso, e se existe a abordagem dramática que Revelations 2 deve algo de realmente dramático ali, trazer, é bom que Claire seja parte importante que mexa com as emoções do disso e não só uma coadjuvante nesse aspecto jogador, passou longe. da trama. Em RE2 e em CV, Claire é ferramenta Temos uma Moira essencial para o amadurecimento de Sherry traumatizada e Claire, uma e de Steve. personagem bastante emotiva. Acima de tudo, é essencial que os dramas Existe muita problemática boa sejam críveis. Moira ainda parece ser uma para ser levantada aí, que pode adolescente birrenta e desbocada (apesar de já
Revelations 2 vai se passar no período entre RE5 em RE6, o que significa que vamos dar uma voltadinha no passado, em um período ainda desconhecido da história de Resident Evil. É uma pena que o título seja tratado diretamente como um spin-off (o primeiro Revelations não era referenciado assim). Não custa nada que alguns links com RE5 ou RE6 sejam feitos para que essa não seja mais uma peça solta na cronologia da série. Resident Evil tem uma trama muito complicada e longa, qualquer adição que ajude a contar essa história seria muito bem vinda. Games que mostraram o passado, como Umbrella Chronicles, contribuíram muito para a complexidade da história e também serviram para explicar algumas pontas soltas. Existem muitos poucos links entre RE5 e RE6, com a exceção de Jake Muller, e Revelations 2 pode ser uma boa ponte para enriquecer o espaço de tempo entre a história dos dois jogos.
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Review
Mighty Blade II é um sistema simples desde o seu início (a versão II tem sua origem em 2009) que faz uso somente de dados de simples, de seis faces e que não gaste mais de cinco minutos para o preenchimento da ficha de personagem. Outras características próprias do Mighty Blade são a disponibilização dos produtos de forma gratuita e também disponível para a compra, vários suplementos que agregam mais opções ao sistema e também dois sistemas que não são exatamente o Mighty Blade, mas que possuem a mesma ideia: Calisto, um RPG genérico e Malditos Goblin! um RPG de humor no qual os jogadores interpretam Goblins, ora bolas! A resenha aqui é centrada no módulo básico do Mighty Blade lançado durante a RPGCon 2010. O sistema é licenciado pela creative Commons a partir da licença de atribuição não-comercial, o que eprmite que qualquer um faça uso de partes do livro à vontade, desde que não o venda. A versão publicada é baseada na versão 2.3 disponível para download, isso mostra toda a trajetória que o jogo seguiu até hoje. O Mighty Blade é um sistema de RPG simples e especial para jogadores iniciantes. Este livro é o resultado de cinco anos de desenvolvimento e aperfeiçoamento. Suas
regras fáceis tornam o jogo mais rápido e emocionante para qualquer tipo de jogador. Além da rapidez, o Mighty Blade oferece habilidades que possibilitam infinitas combinações de personagem, tornando cada personagem único. Como crítica, acredito que o livro ficaria melhor em um formato A3, que ocupa meia página do normal (A4) e que seria melhor o sistema de dano ser aleatório e não fixo. Talvez se o dano fosse aleatório, as batalhas fossem demorar mais. Mighty Blade é um sistema bem construído, simples e pode-se dizer que se trata de um sistema old school também, já que não faz uso de Perícias. Ao memso tempo, ele tem um pé no D&D4 já que faz uso de Habilidades a serem escolhidas pelo jogador, o que dá muitas opções para o jogador construir seu personagem de formas bem variadas. Outro grande ponto a favor do Mighty Blade é que há muito material no site deles, indo desde revistas até suplementos completos, todos disponibilizados deforma gratuita. 31
Dezembro - 2014
POR DENTRO DA
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Resident Evil
Trazemos novidades para o lançamento revelations 2 programado para 2015