Seminário "Teologia da Criação: Jesus!"

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Nosso chamado ambiental no Novo Testamento Andrea C. M. Ramos Santos A Rocha Brasil


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O que fazer? A Rocha Brasil



Ben Adam = Filho de Ad達o Adamah = terra


“Jesus não apenas estava ligado à terra, mas também via sua missão exatamente como uma ligação da terra com o céu. ´Faça-se a tua vontade assim na terra como no céu´ era a

consequência lógica para ´venha o teu reino´.” (p. 23 – James Jones)


“Quando o Filho daquele que foi formado do pó da terra é colocado no coração da terra, ocorre uma reação sísmica do coração da terra à sua morte e ressurreição.” (p. 30 – James Jones)


“A criação não existe para a raça humana, mas para Cristo.

A terra existe para nos deleitarmos nela, para a administrarmos, para a servirmos, mas, acima de tudo, ela

existe apenas para Cristo e não para nós. Usurpar o lugar de Cristo é blasfêmia.” (p. 34 – James Jones)


O umbigo do universo é o nosso umbigo!

Não somos nada Nós somos tudo Nós somos o umbigo do mundo! Eu era convencido Agora não sou não Porque cheguei à perfeição... Universo Umbigo - Karnak http://www.youtube.com/watch?v=eSpPrILIjUo (versão com IRA!)


A atitude das pessoas para com a ecologia depende do que pensam de si mesmas em relação a tudo que as rodeiam. A ecologia humana está profundamente condicionada ao que cremos acerca de nossa natureza e destino, isto é, à religião. Lynn White Júnior – revista Science (1967) - As raízes históricas de nossa crise ecológica.


“A palavra ´cultivar´ tem suas raízes na palavra hebraica ´servir´. Adão, que é formado do pó da terra, é chamado para servir a mesma terra da qual foi formado. Ele é parte da criação e não está à parte dela. O ápice da criação não é a humanidade: é Cristo, por meio de quem todas as coisas vieram a existir e para quem

tudo existe. Cristo, o Filho de Adão, é quem refreia a vaidade humana e nossas ambições gananciosas. No fim, tudo é para ele e não para nós.” (p. 45 – James Jones)


NADA ERA DELE

Disse um poeta um dia, fazendo referência ao Mestre Amado: "o berço que Ele usou na estrebaria, por acaso era dEle? - Era emprestado! E o manso jumentinho, em que, em Jerusalém, chegou montado e palmas recebeu pelo caminho, por acaso era dEle? - Era emprestado! E o pão - o suave pão que foi, por Seu amor, multiplicado, alimentando toda a multidão, por acaso era dEle?


- Era emprestado!

E os peixes que comeu junto ao lago e ficou alimentado, esse prato era seu? - Era emprestado! E o famoso barquinho? Aquele barco em que ficou sentado, mostrando à multidão qual o caminho, por acaso era dEle? - Era emprestado!

E o quarto em que ceou ao lado dos discípulos, ao lado de Judas, que o traiu, de Pedro, que o negou, por acaso era dEle?


- Era emprestado! E o berço tumular, que, depois do Calvário, foi usado e de onde havia de ressuscitar, o túmulo era dEle?

- Era emprestado! Enfim, NADA era dEle! Mas a coroa que Ele usou na Cruz e a cruz que carregou e onde morreu, essas eram de fato de, de Jesus!"


Isso disse um poeta, certo dia, numa hora de busca da verdade; mas, não aceito essa filosofia que contraria a própria realidade... O berço, o jumentinho e o suave pão, os peixes, o barquinho, o quarto e a sepultura, eram dele à partir da criação, "Ele os criou" - assim diz a Escritura... Mas, a cruz que Ele usou - a rude cruz, a cruz negra e mesquinha onde meus crimes todos expiou, essa não era Sua.

ESSA CRUZ ERA MINHA! (sugestão de Stanley Jones para o poema de L.M.N, traduzida por Gióia Júnior)


“Sustentabilidade significa tirar dos recursos da terra o que

é suficiente para as necessidades de hoje, para todas as criaturas, sem comprometer a capacidade de as futuras gerações, de todas as criaturas, viverem com suficiência sustentável.” Edward Echlin – Earth Spirituality, citado em James Jones.


Aqui há um resumo de 3 formas diferentes de pensar, veja em qual você se encaixa e como aquilo em que você acredita afeta diretamente o seu modo de vida:


1º. Você crê que a terra é descartável como um copo de papel (plástico) e que no fim ela será consumida por alguma combustão cósmica. Associe essa teologia da destruição final à atitude

teológica de que a família humana é não apenas o ápice da criação, mas também o centro para o qual todas as coisas existem, e você agirá livremente e sem constrangimento para explorar todos os recursos da terra.


2º. Você crê que a terra está destinada à renovação e que o material tem um lugar ao lado do espiritual nos propósitos eternos de Deus, você será induzido a uma atitude mais cuidadosa. Associe isso à compreensão de que todas as coisas vieram à existência por

meio de Cristo e são para ele, e sua atitude em relação à criação se afastará da exploração em direção a uma atitude de mordomia e reverência.


3º. Você crê que a terra é descartável como um copo de papel (plástico) e que no fim ela será consumida por alguma combustão cósmica. No entanto, você está convencido de que todas as coisas vieram à existência por meio de Cristo e são para

ele, e sua atitude em relação à criação se afastará da exploração em direção a uma atitude de mordomia e reverência. Afinal se Jesus criou, é dEle e para Ele, eu não posso fazer o que quiser!


Jesus é a ligação do céu com a terra. Jesus é o primogênito da criação. Por Ele e para Ele foram feitas todas as coisas e Ele vai reconciliar consigo todas as coisas. Jesus nos deu uma missão no Éden: cultivar (servir) e guardar o jardim. Jesus nos deu um exemplo de vida simples a seguir. Jesus, destruindo e reconstruindo, ou renovando todas as coisas, nos deu motivos para termos esperança. Assim como nós, que não estamos totalmente perdidos por causa do pecado, a criação será redimida e reconciliada com o Criador.


Obrigada!

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