AN_URB I_Junia Caldeira_Ana Clara Fabri_Mayara Pedrollo

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DIAGNÓSTICO

UniCEUB - Arquitetura e Urbanismo Projeto de Urbanismo I Alunas: Ana Clara Fabri de Moraes e Mayara Pedrollo Vezolle Professora: Junia Marques Caldeira


Tema O trabalho tem como principal objetivo realizar uma análise íntegra e precisa, sobre uma área localizada na Asa Norte, Brasília - DF. O principal objeto de estudo deste local é a Via W5, elemento morfológico fundamental da escala urbana. A análise será feita com base em fontes teóricas, subdividindo-se em aspectos qualitativos e quantitativos e destacando fatores positivos e negativos das condições que compõem o local. O diagnóstico também será composto por pesquisas e observações sobre o solo, o sistema viário, acessibilidade e oportunidades para pedestres, o entorno, atividades existentes, condicionantes ambientais, vegetação e a escala micro.

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Professora: Junia Caldeira

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Localização O local que está sob análise localiza-se na cidade de Brasília - Capital federal - mais especificamente na Asa Norte. A área analisada é constituída por uma porção de aproximadamente 620 metros da Via W5, que é o objeto principal deste diagnóstico. O entorno da Via é composto fundamentalmente pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) e o seu estacionamento privado - SEPN 707/907-708/908 - que ocupam um lado inteiro da Via nesse trecho. Do outro lado da via, encontram-se o Centro Educacional Gisno, a Paróquia Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa, a Creche Cruz de Malta - Nossa Senhora de Filermo, a Biblioteca Comunitária, o Estacionamento Infinito e um conjunto de barraquinhas que constituem o comércio do local.

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Solo / Implantação / Declividade

O trecho da área analisada possui dez curvas de nível, tendo sua inclinação na direção do Norte. O local analisado constitui aproximadamente 620 metros da Via W5. Entretanto, a dimensão da área que será revitalizada, que é formada por aproximadamente 240 metros dessa via, evidencia uma diferença de 7,65 metros entre os níveis extremos, gerando uma inclinação próxima de 3,1875%. Dessa forma, é possível afirmar que sua declividade não é acentuada, não interferindo assim, de maneira rigorosa sobre os fluxos de automóveis e pedestres. No entanto, com relação a água da chuva, é possível que ocorra a formação de poças ou que a água escorra a favor das curvas de nível, fazendo com que outras áreas da cidade sejam alagadas, tendo como exemplo as tesourinhas.

LEGENDA Sentido de escoamento das águas pluviais

Declividade Média

Declividade Baixa

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Solo / Implantação / Declividade

LEGENDA Locais de possível inclinação problemática

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Condicionantes Ambientais - Orientação Solar

FACHADA NOROESTE – AZIMUTE 336.98 GRAUS

FACHADA NORDESTE – AZIMUTE 66.98 GRAUS

FACHADA SUDOESTE– AZIMUTE 247.98 GRAUS

FACHADA SUDESTE– AZIMUTE 156.98 GRAUS

LEGENDA Áreas de maior incidência solar Locais de sombra

Para analisar a orientação do sol, a área foi posicionada em relação ao norte e foi determinado o azimute - ângulo medido no plano horizontal entre o meridiano do lugar do observador e o plano vertical que contém o ponto observado - de cada lado da área. A partir disso, foi possível determinar os horários de incidência solar de cada fachada nas duas estações mais definidas do ano, destacados nas tabelas abaixo. Além disso, de acordo com a carta solar de Brasília, observa-se a grande amplitude térmica da cidade: altas temperaturas no decorrer do dia e baixas no início da manhã e noite. As fachadas que apresentam maior incidência solar no horário de 9:00 da manhã são as que estão viradas para a direção Nordeste. De acordo com a imagem, também é possível perceber os espaços que possuem sombras nesse mesmo horário. Esses locais de sombra, apesar de serem poucos, apresentam determinada importância para a área por gerar a permanência de pessoas, a possibilidade de descanso e proporcionar uma redução considerável das elevadas temperaturas. Dessa forma, percebe-se que a área atingida pelo sol é significativamente maior em relação às áreas que possuem sombras na maior parte do dia. Sendo assim, a área apresenta baixo conforto térmico, porém, bastante luminosidade

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Condicionantes Ambientais - Ventilação

1 LEGENDA Ventos Noroeste

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Ventos Leste Áreas Frescas Áreas Menos Agradáveis

Baseando-se na análise feita através do programa SOL-AR, percebe-se que os ventos da cidade de Brasília vem com mais frequência (20% e 30%) na direção Leste durante o Outono e Inverno. Além disso, apresentam velocidades significativas em todas as direções, mas com maior intensidade na direção Noroeste durante o Outono. Com base no estudo da área, é clara a existência de grandes espaços planos e sem edificações, como os estacionamentos e as áreas de vegetação baixa. Esses espaços não impedem a circulação dos ventos que vêm na direção Noroeste e Leste. No entanto, a área também possui edificações como o UniCEUB, o GISNO e a Paróquia. Todas essas construções apresentam uma altura baixa, de forma que também não impedem a circulação do vento.

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Permeabilidade do Solo 2 1 ‘

De acordo com a observação e análise feita da área, o solo apresenta pouca permeabilidade. Conforme é mostrado na imagem acima, 90% do terreno é composto por áreas asfaltadas, calçadas e edificações. Além disso, observa-se que as áreas verdes são compostas por gramados e vegetação de grande porte, estando presente em apenas 10% do terreno. Algumas calçadas apresentam árvores em seu caminho, mas não possuem um espaço de gramado ou canteiro adequado para abrigar suas raízes. A partir dessa análise, é possível afirmar que a falta de áreas verdes pode causar problemas para o entorno. Logo, é importante que a área tenha mais áreas verdes ou que as áreas pavimentadas disponham de estratégias eficientes para a drenagem da água da chuva.

LEGENDA Áreas Permeáveis Áreas Impermeáveis

2

1

Via W5 Áreas de árvores sem canteiros Áreas de pior situação Áreas de melhor situação Bueiros

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Conservação / Poluição Ambientais 1

2

Na área, existe a coleta de orgânicos e rejeitos na Terça, Quinta e Sábado de manhã. Também há a coleta seletiva na Segunda, Quarta e Sexta de 7h às 15h. A principal fonte de poluição sonora existente é a via W5 devido ao grande movimento de carros e aos congestionamentos gerados especialmente nos horários de chegada e saída da faculdade, mas os edifícios do entorno também contribuem com essa poluição, mesmo que de maneira menos significativa. Em contrapartida, a área não possui uma poluição visual, pois não apresenta uma quantidade excessiva de placas e letreiros que dificultam o entendimento das informações. Ao ponderar o aspecto da qualidade do ar - que varia de acordo com a quantidade de renovação do ar estabelecida pelos ventos locais - é possível afirmar que a mesma é relativamente boa. Isso se deve ao fato de que existe uma constante ação dos ventos vindos das direções Noroeste e Leste, o que favorece a renovação do ar, juntamente com a existência de árvores que contribuem para esse processo. Outrossim, o local recebe grande quantidade de automóveis todos os dias, o que contribui para a poluição do ar e a redução de sua qualidade.

PONTOS POSITIVOS: presença de vegetação e ausência de barreiras, favorecendo a boa qualidade e renovação do ar. PONTOS NEGATIVOS: poluição sonora e do ar provocada pela grande quantidade de automóveis.

LEGENDA

2

1

Poluição Sonora

Ventos

Barulho de carros

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Quarteirão De acordo com Lamas, o quarteirão pode ser definido como um conjunto de edifícios agrupados entre si em anel , ou um sistema fechado e separado dos demais. É também caracterizado por ser um espaço delimitado pelo cruzamento de três ou mais vias e sub divisível em parcelas de cadastro (lotes) para a construção de edifícios. É o modo de agrupar edifícios no espaço delimitado pelo cruzamento de traçados. Na área analisada, adequa-se a esse conceito o quarteirão do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), que se encontra em uma área delimitada pelo cruzamento de 4 vias, as quais são, a Via W5 - via principal da análise indicada pela seta vermelha - a Via W4 - representada pela seta amarela uma via de ligação que está localizada atrás da faculdade - representada pela seta verde - e a Via Srpn trecho 1 - representada pela seta azul do lado esquerdo da imagem. Ademais, o UniCEUB ainda se encaixa nesse conceito pelo fato ser um complexo formado por um grupo de vários edifícios que foram construídos por meio da junção de várias parcelas de cadastro, que o representam como um todo. Da mesma forma, todas as outras atividades localizadas do outro lado da Via w5 enquadram-se ao conceito de quarteirão por estarem delimitadas pelo cruzamento de 4 Vias, demonstradas na imagem ao lado. PONTOS NEGATIVOS: o quarteirão apresenta grande extensão, não sendo muito atrativo para os pedestres.

2 LEGENDA Via W5 Via W4 Srpn trecho 1 Via de Ligação Via de Ligação

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Sistema Viário - Hierarquias

O sistema viário que atende a área é composto principalmente por Vias Arteriais e Vias Locais. A rua principal da área de estudo, chamada Via W5, é classificada como Via Arterial e suas ramificações são definidas como Vias Locais. A Via W5 possui 3 faixas de rodagem, que apresentam 3,5 metros cada. Sendo assim, é correto afirmar que as dimensões da Via W5 correspondem às medidas mínimas exigidas pela Norma 9050. As vias locais que estão em volta também condizem com a norma por possuírem a largura de 2,5 metros ou mais. No entanto, mesmo a W5 estando de acordo com a norma, é possível identificar problemas nesse sistema. Sua faixa da extremidade esquerda, seguindo o sentido da via, é composta por uma fileira de carros estacionados em local proibido, que por falta de fiscalização ocupam uma pista de rolamento (imagem 1). Essa faixa de carros parados atrapalha na hora do movimento e seria ideal que a mesma fosse utilizada de acordo com sua função. Outro problema visível na área é a complicação do trânsito gerada pela universidade. O UniCEUB atrai uma vasta quantidade de pessoas e frequentadores para o local e consequentemente a isso, tem-se um aumento no número de carros circulando simultaneamente por essa via principal, ocasionando grandes congestionamentos especialmente nos horários de pico ou de chegada e saída. Esse transtorno se deve ao simples fato de que a Via W5 não foi pensada para acomodar o vasto complexo da faculdade, que deveria estar localizada em um campus adequado. Além disso, a via W5 não faz parte das rotas de transporte público e, dessa forma, não existem pontos de ônibus em sua extensão. Os pontos de ônibus mais próximos estão localizados na via W3, à um raio de 500m de distância do terreno analisado.

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Vias Locais

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Vias Arteriais

Vias de Ligação

Ponto de Ônibus

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Sistema Viário

1 2 Vias Locais

1

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Vias Arteriais

Vias de Ligação

2

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Sistema Viário - Levantamento Técnico

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Lotes / Zoneamento / Atividades

LOTE 1

LOTE 2

LOTE 3

LOTE 4

5

LOTE 6

LOTE 7

LEGENDA Institucional Educacional Institucional Religioso

LOTE 8

Comércio Via W5 Serviço Delimitação dos Lotes Afastamento Obrigatório

A área analisada é predominantemente constituída por atividades institucionais educacionais. À vista disso, pode-se afirmar que a área analisada não possui um zoneamento diversificado e que a faculdade é responsável pelos grandes impactos causados na área. Além disso, nota-se que a área não possui habitações, e portanto, essa atividade não gera nenhum tipo de impacto para a via. Como ponto negativo, pode ser destacado o comércio ilegal em área livre (existência das barraquinhas em uma área não permitida), juntamente com o fato de que a via não foi planejada para receber uma universidade que se tornou um grande complexo e que acarreta problemas relacionados a engarrafamentos e lotação dos estacionamentos. Já como ponto positivo, pode ser citado a existência de uma setorização com relação ao zoneamento das atividades institucionais educacionais.

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Edifícios / Fachadas / Arquitetura

No entorno da W5, existem algumas tipologias de edifícios, as quais interagem direta ou indiretamente com o espaço público. Esse entorno é composto pelo UniCEUB, pelo Gisno, pela Paróquia, pela Creche, pela Biblioteca comunitária, pelas barraquinhas e pelo Estacionamento Infinito, que juntamente com todos os outros estacionamentos da área, apresentam fachadas que afetam e interagem com a Via W5. A faculdade, edifício predominante na área, possui cercas em todas as suas fachadas, fazendo com que não haja interação do edifício com o espaço público. Em alguns trechos, a cerca encontra-se vazada (imagem 1 e 2) e o edifício tem uma relação mais direta com as calçadas e com o espaço urbano. Entretanto, em outros partes, a cerca se apresenta totalmente fechada (imagem 5) ou o edifício fica recuado (imagem 1), o que impede a permeabilidade visual e faz com que as pessoas que por ali circulam não obtenham uma experiência proveitosa com as fachadas da universidade. Além disso, a faculdade dispõe de locais de entrada e saída de pedestres e veículos diretas na rua (imagem 3). No caso do Gisno, da Paróquia e a Biblioteca, seus edifícios foram posicionados de forma recuada em relação à calçada e consequentemente, sua fachada também não exerce relação direta com a via (imagens 4 e 6). As barreiras de todos esses edifícios são caracterizadas por cercas permeáveis, sendo algumas árvores, os únicos elementos que interrompem a visibilidade em algumas partes. Todos estes edifícios representam grandes influências sobre a via analisada, principalmente em relação ao tráfego elevado e aos congestionamento constantes. Isso se deve principalmente à faculdade e ao Gisno que promovem, respectivamente, um alto fluxo de carros de estudantes e dos pais que levam e buscam suas crianças. Contrariamente à esse fluxo negativo, estes edifícios também promovem um alto fluxo de pedestres, que se apresenta como aspecto positivo para gerar movimento nas barraquinhas e para garantir a vivacidade do local.

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LEGENDA UniCEUB Gisno Paróquia Barraquinhas Biblioteca Comunitária Entrada/Saída de Pedestres Entrada/Saída de Veículos

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Edifícios / Fachadas / Arquitetura

4

6

5

3

2 1

1

2

3

4

5

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Calçadas

LEGENDA

A área analisada possui calçadas em volta de todas as vias existentes. Algumas delas estão de acordo com a norma, as quais são dimensionadas de acordo com a divisão de três faixas: faixa de serviço, passeio ou faixa livre e faixa de acesso ao lote. A faixa de serviço está localizada paralelamente ao meio-fio e pode conter as rampas de acesso, vegetação, mobiliário urbano, sinalização e redes de infraestrutura urbana, além de ser recomendado que a largura mínima seja de 60 centímetros. A faixa de passeio é o lugar por onde as pessoas caminham e possui largura mínima 2,40 metros. Ela deve ter a superfície regular, firme, contínua, sem desníveis e com piso antiderrapante, livre de interferência ou de barreiras arquitetônicas, para o deslocamento do pedestre. Por último, a faixa de acesso ao lote é localizada entre o passeio e o limite de lotes ou projeções, podendo conter áreas de permeabilidade, vegetação, mobiliário urbano ou mobiliário temporário (mesas, cadeiras, toldos, etc.). No entanto, ela não é obrigatória, sendo recomendado, o mínimo de 0,45m.

Calçadas boas Calçadas com problemas Calçadas com aspectos indicados na imagem 1 Calçadas com aspectos indicados na imagem 2 Calçadas com aspectos indicados na imagem 3 Calçadas com aspectos indicados na imagem 4 Calçadas com aspectos indicados na imagem 5

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Calçadas 1 3

1 5

4

2

Calçada localizada na frente do estacionamento infinito, possui rampa de acesso, além da faixa serviço onde está localizado a sinalização, mas apresenta irregularidades.

2

4

Calçada paralela à grade do UniCEUB, não apresenta faixa de serviço e nem faixa de acesso e sua faixa livre é inferior ao que é exigido na Norma 9050.

3

5 Calçada localizada na frente do estacionamento privativo do UniCEUB. Esta apresenta a divisão das três faixas necessárias e aparenta estar em boas condições. Contudo, a insolação é alta nessa parte devido à ausência de árvores.

Calçada localizada na frente da Paróquia. Apresenta desnível, irregularidades, suas faixas não são bem definidas e não apresenta calçamento adequado.

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Calçada localizada em frente ao UniCEUB. Essa não se adequa às medidas exigidas pela norma, apresenta recortes para que fossem encaixadas as vagas de automóveis e existem árvores e sinalizações interrompendo a área de circulação dos pedestres. Entretanto, apresenta como povo positivo o sombreamento gerado por essa vegetação.

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Calçadas - Levantamento Técnico

LEGENDA Calçadas de acordo com a Norma

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Calçadas fora da Norma

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Acessibilidade - Faixas de Pedestre

LEGENDA Faixa de Pedestre Presença de rampa em boas condições Presença de rampa em baixas condições Ausência de rampa

PONTOS POSITIVOS: todas as faixas atendem as exigências da Norma e a maioria delas apresenta o rebaixamento necessário. PONTOS NEGATIVOS: a maioria das rampas apresenta condições ruins e as faixas encontram-se distantes umas das outras.

Rebaixamento da Saída do Estacionamento Ao longo da área analisada são encontradas apenas 4 faixas de pedestres. Todas essas faixas possuem aproximadamente 4m, compreendendo assim, as medidas exigidas pela norma, a qual diz que a largura mínima é de 3m, sendo recomendados 4m. Além disso, todas as faixas apresentam a linha de retenção para veículos, que está posta a mais de 1,60m - medida mínima exigida pela norma - a partir da faixa de pedestres. Outro fator exigido pela norma é a existência obrigatória do rebaixamento de calçada/rampa de acesso junto à faixa de travessia de pedestres. A largura mínima desse rebaixamento deve ser 1,5m, mas é recomendado que tenha a mesma largura da faixa. Para mais, além da área ocupada pelo rebaixamento deve ser garantida uma faixa livre com no mínimo 1,20m.

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Acessibilidade - Faixas de Pedestre 3 44

3 3

22

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1

A faixa de pedestre indicada pela imagem 3 está localizada em frente ao estacionamento privativo do UniCEUB. Essa faixa apresenta as medidas adequadas, contém a faixa de retenção, está devidamente sinalizada - apenas com placas - mas não apresenta as rampas de acesso em nenhum dos lados. De um lado tem-se a entrada do estacionamento que é aparentemente rebaixada e do outro lado, a ausência do rebaixamento. Essas condições dificultam ou até mesmo inviabilizam a circulação de pessoas com deficiência.

4 2

As imagens 1 e 2 representam, respectivamente, a faixa localizada em frente a Paróquia e a que está posicionada em frente à entrada principal do UniCEUB. Ambas possuem as medidas corretas, faixa de retenção, são sinalizadas ou controladas por semáforos e apresentam as rampas de acesso. Entretanto, as rampas não se encontram em condições boas ou adequadas, exceto pela rampa caracterizada pelo símbolo indicativo de cadeirantes, ilustrada na imagem 2. Ademais, as rampas apresentam irregularidades e carecem de um calçamento adequado.

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A faixa de travessia de pedestres indicada pela imagem 4 está localizada na extremidade da área analisada. Essa faixa também se enquadra nas dimensões exigidas pela norma e apresenta rampa de acesso em ambos os lados. Entretanto, uma dessas rampas encontra-se imprópria devido ao fato de que a mesma e a faixa não se encontram de forma perpendicular à calçada, mas acompanham sua curvatura.

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Acessibilidade - Faixas de Pedestre / Área em destaque

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Acessibilidade - Vagas para Deficientes

2

1 LEGENDA

Vagas de acordo com a Norma

1

As vagas para estacionamento de veículos conduzidos por pessoas com deficiência devem conter sinalização horizontal e vertical e contar com um espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20m de largura. Além disso, as vagas devem conter uma largura mínima de 2,4m e comprimento de 5,0m. As vagas das imagens 1 e 2 são devidamente sinalizadas, tanto horizontal quanto verticalmente. Entretanto, não possuem o espaço adicional para a circulação do cadeirante e também não dispõem de rampas que proporcionem acesso à calçada. As imagens 3, 4, 5 e 6 representam vagas que estão localizadas no lado oposto ao UniCeub. Todas se enquadram nas exigências da norma, por possuírem os dois tipos de sinalização, o espaço adicional de circulação e as dimensões corretas. Porém, a única que apresenta rampa de acesso e está localizada próxima a uma faixa de travessia de pedestres, é a vaga representada na imagem 3. A imagem 7 mostra as únicas quatro vagas no estacionamento infinito e todas atendem a todas imposições apontadas pela norma. Portanto, nota-se a presença de 8 vagas para deficientes, em um total de aproximadamente 200 vagas - externas ao Estacionamento Infinito. De acordo com a NBR 9050, a porcentagem de vagas reservadas para deficientes em um número total de vagas acima de 100, deve ser de 1%. Esse resultado exige a existência de 2 vagas especiais, que são atendidas por um número maior (8 vagas).

2

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Vagas fora da Norma

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Acessibilidade - Vagas para Deficientes 7 6

4 5

3 1

2

4

3

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Centro UniversitĂĄrio de BrasĂ­lia - UniCEUB

5

7

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Acessibilidade - Vagas para Deficientes / Área em destaque

LEGENDA Vagas de acordo com a Norma

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Vagas fora da Norma

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Circulação de Pedestres

LEGENDA Fluxo de estudantes do Gisno O maior fluxo presente durante os dias úteis da semana na área é o de, aproximadamente, 17 mil alunos do UniCEUB. Esses percorrem todo o perímetro da faculdade, gerando uma maior aglomeração de pessoas entre a entrada da faculdade e a do estacionamento, geralmente nos horários de início e término das aula, como também nas barraquinhas durante os intervalos e horário de almoço, mas que também funcionam até de noite. Além disso, o terreno também possui fluxos de adolescentes que vão em direção ao Gisno e crianças que vão rumo a Creche nos horários da manhã. Fora esses fluxos, ainda existe aquele que vai em direção à Paróquia tanto em dias úteis nos horários da 7:00 e 18:30, quanto nos finais de semana nos horários das 7:00 e 19:00. As calçadas contínuas que permitem acesso à faixa de pedestres apresentam rampas de acessos para as pessoas com necessidades especiais. No entanto, as outras calçadas que são interrompidas pelas vias locais não apresentam rampas ou rebaixos (imagens 1). Este pode ser destacado como um fator negativo, pois é fundamental a instalação do rebaixamento da calçada em esquinas, meio de quadras e também nas áreas de transição entre uma calçada e outra. Quanto a relação entre as barreiras e o livre tráfego de pedestres, o único local que apresenta bloqueios na faixa de passeio, é nas calçadas localizadas em frente o UniCEub, que é regularmente interrompida por árvores (imagem 3).

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Fluxo predominante (estudantes da faculdade) Fluxo em direção à Paróquia/Creche Fluxo de passagem Melhores situações de fluxo Piores situações de fluxo

1

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2

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Áreas Livres / Vegetação

LEGENDA

Áreas Livres / Gramado

Árvores de Grande Porte

Áreas Agradáveis

Árvores de Médio Porte

Áreas Desagradáveis

Árvores de Pequeno Porte

Árvores na área em destaque Em seu texto, Lamas ressalta a importância de outros três elementos para o espaço urbano - a praça, os monumentos e as árvores/vegetação. Ao ponderar todos esses aspectos e analisar a imagem acima, é perceptível a existência de áreas livres e verdes. Entretanto, apenas essas áreas não são suficientes para compor o local, que se mostra relativamente amplo. Além disso, esses espaços livres não apresentam funções estabelecidas, atividades estacionárias e nem elementos atrativos - como praças e monumentos embora existam áreas disponíveis para a implantação dos mesmos. A ausência desses elementos inviabiliza a livre permanência das pessoas no local e impede que as mesmas instituam relações umas com as outras. Com relação a vegetação, grande parte da mesma está localizada dentro das áreas dos lotes do Gisno, da Paróquia e também atrás das cercas do UniCEUB. Entretanto, nota-se também a existência de algumas árvores e áreas de gramado que estabelecem um contato mais direto com a Via W5. Esses espaços são responsáveis por proporcionar sombra, atuar em auxílio da umidade no local, ajudar na diminuição das elevadas temperaturas e por facilitar a absorção das águas pluviais. Contudo, a quantidade de áreas livres ou cobertas por vegetação, são mínimas se comparadas às áreas impermeáveis e asfaltadas.

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Mobiliário Urbano / Arquitetura Efêmera

LEGENDA O mobiliário urbano situa-se na escala da rua e é de grande importância para o desenho da cidade e a sua organização, para a qualidade do espaço e comodidade. Como elementos dessa categoria, são encontrados na área apenas postes de luz, semáforos, lixeira, orelhão e hidrantes. Entretanto, não existem bancos, mesas e nem mesmo abrigos ou pontos de ônibus. Na área, existem aproximadamente 51 postes que exercem influência considerável sobre a rua e sobre as calçadas. Estes dividem-se em três categorias, que são os 2 postes de 1 luminária - destacados em frente à entrada principal do UniCEUB - , 26 postes de 2 luminárias e 3 postes de 4 luminárias. Além destes, ainda foram considerados mais 20 postes que se localizam dentro da faculdade, mas que estão voltados para o lado externo, contribuindo de alguma forma para a iluminação da via. Com relação a distância entre os postes, é perceptível a existência de um padrão praticamente regular de aproximadamente 30 metros. Alguns deles apresentam uma distância menor ao valor citado e ao valor exigido pela norma, que é entre 35 e 40 metros. Dessa forma, pode-se afirmar que a quantidade de postes existentes na área não é suficiente para promover uma iluminação satisfatória. Aliado a isso, pode ser destacado o fato de que alguns postes perdem sua eficiência por serem bloqueados pelas copas de algumas árvores. Existem também 5 semáforos ao longo da Via. Dois deles - um para pedestre e um para automóveis - estão localizados perto da segunda faixa de pedestre - listadas da direita para a esquerda - e os outros três - 2 para automóveis e 1 para pedestres - estão localizados no final do trecho analisado da Via W5, no sentido Sul. Ainda existem 3 hidrantes distribuídos ao longo da área, 1 lixeira localizada praticamente em frente à Biblioteca comunitária e 1 orelhão situado próximo à cerca da Paróquia. Ponderando a ideia de arquitetura efêmera, que diz respeito à ambientação de espaços temporários, nota-se a presença das barraquinhas - de uso irregular - que ficam próximas à entrada do Estacionamento Infinito. Na área também é comum a aparição de alguns quiosques, ambulantes e camelôs que situam-se perto da entrada da faculdade. Essa arquitetura atua como restaurante e comércio da área, podendo ser desmontada e levada para outros locais, quando este já não for mais oportuno, como nas férias, feriados ou recessos dos centros educacionais, que são sua principal fonte de movimentação.

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Poste 1 Luminária - 2 Poste 2 Luminárias - 26 Poste 4 Luminárias - 3 Postes dentro do UniCEUB - 20 Semáforos - 5 Lixeira - 1 Orelhão - 1 Hidrante - 3 Arquitetura Efêmera - Barraquinhas TOTAL - 61

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Mobiliário Urbano / Arquitetura Efêmera

3

4

2

1

1

2

4

3 PONTOS POSITIVOS: a arquitetura efêmera da área (barraquinhas) é responsável por atrair uma parte considerável do movimento e da permanência das pessoas. PONTOS NEGATIVOS: essa arquitetura é de uso irregular na área analisada.

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Mobiliário Urbano - Postes de Luz e Semáforos

PONTOS POSITIVOS: a área analisada é bem sinalizada. LEGENDA Postes de Luz

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Semáforo

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PONTOS NEGATIVOS: a distância entre os postes não é regular e algumas delas estão fora da exigências da Norma.

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Mobiliário Urbano - Bueiros 1

3 2

2

7

6

5

4

1

3

4

5

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6

URB I

Professora: Junia Caldeira

7

Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

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Programação Visual

LEGENDA - PLACAS Em referência à programação visual são enumeradas ao longo da área, aproximadamente 63 placas, dentre as quais encontram-se placas de sinalização viária, letreiros e propagandas, placas de localização, indicação de quadras, placas de indicação dos blocos da própria faculdade e placas de informações gerais. Ao analisar a quantidade de placas e a sua variedade ao longo da área analisada, pode-se afirmar que o local encontra-se adequadamente sinalizado e ainda conta com alguns letreiros e placas para expor propagandas e serviços. Além disso, nenhum tipo de placa se encontra em excesso, de forma que cause impactos ou gere uma poluição visual considerável. Ao observar os elementos compositores da programação visual, pode ser citado como aspecto negativo, o estado de desgaste e de danificação no qual algumas placas se encontram. Juntamente a isso, tem-se o fato de que determinadas placas apresentam sua efetividade reduzida por estarem implantadas embaixo das copas de algumas árvores que impedem uma visibilidade clara e completa de suas informações.

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URB I

Indicação de Quadra - 6

Vagas para Táxi - 1

Informações Gerais - 3

Faixa de Pedestres - 4

Letreiros / Propagandas - 4

Placa de Semáforo - 1

Indicação de Bloco - 12

Placa de Preferência - 11

Proibido / Permitido Estacionar - 5

Placa de Localização - 1

Vagas para Deficientes - 10 Placa de Velocidade - 2 Vagas para Idosos - 3

Professora: Junia Caldeira

TOTAL - 63

Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

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Programação Visual

5

3 2

1

4

2

1 Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

URB I

3 Professora: Junia Caldeira

4

Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

5 33/77


Programação Visual - Placas

LEGENDA - PLACAS Indicação de Quadra - 6

Vagas para Táxi - 1

Vagas para Deficientes - 10

Faixa de Pedestres - 4

Placa de Preferência - 11

Indicação de Bloco - 12

Letreiros / Propagandas - 4

Vagas para Idosos - 3

Proibido / Permitido Estacionar - 5

Placas com desgaste/embaixo de árvores

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URB I

Professora: Junia Caldeira

TOTAL - 56

Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

34/77


Programação Visual - Placas

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Professora: Junia Caldeira

Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

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Planta Global

LEGENDA Como conclusão do diagnóstico realizado, é possível afirmar que a área analisada apresenta mais pontos negativos do que pontos positivos. Entretanto, existem alguns trechos dessa área que apresentam condições e características a serem consideradas. Pensando nisso, foram destacadas na imagem acima as área de pior situação, que recebem essa designação pela alta intensidade de insolação, ausência de vegetação, baixa iluminação, calçadas inadequadas e irregulares, poucas áreas permeáveis e principalmente pela presença do comércio ilegal das barraquinhas. Em contrapartida, foram destacadas também as áreas que apresentam situações melhores devido a uma quantidade maior de áreas permeáveis e calçadas mais regulares e de livre fluxo.

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URB I

Árvores de Grande Porte

Árvores de Médio Porte

Árvores de Pequeno Porte

Professora: Junia Caldeira

Áreas de pior situação

Postes de Luz

Postes de Luz

Placas

Áreas de melhor situação

Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

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Morte e Vida de Grandes Cidades - Jane Jacobs

LEGENDA Áreas possíveis para gerar espaços de confluência

A primeira análise diz respeito ao livro “Morte e Vida de grandes cidades”, escrito por Jane Jacobs, uma escritora que critica as práticas de renovação dos espaços urbanos da década de 1950 nos Estados Unidos. Ademais, Jane Jacobs destaca fatores positivos e negativos responsáveis por constituírem o real cenário da vida nas metrópoles, ressaltando tópicos como a diversidade, a vitalidade e intensidade de usos. Como elemento primordial, considerado pela autora como órgão vital das cidades, as calçadas da área em análise não apresentam uma infraestrutura adequada. É possível observar esse aspecto, primeiramente pelo fato de que as calçadas não se enquadram no dimensionamento previsto e não dispõem das três faixas essenciais que garantem o espaço suficiente para que as pessoas transitem e permaneçam nessas calçadas de forma segura. As calçadas presentes na área, do lado do estacionamento, são estreitas, não apresentam qualidades apropriadas e nem continuidade, pois em certos pontos são interrompidas por passagens que garantem acesso dos carros à via W5. Para mais, as calçadas do lado do UniCEUB também apresentam dimensionamento estreito e são interrompidas tanto pelos acessos proporcionados para os carros, quanto por árvores e mobiliários urbanos localizados no meio da calçada, porque não possuem espaços adequados para serem instalados. Como outra característica principal citada por Jane Jacobs para garantir a segurança, a área analisada possui separação bem definida entre os espaços privados e o espaço público, feita através de cercas em ambos os lados.

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URB I

Entretanto, a separação entre o UniCEUB e a rua em algumas partes se faz através de cercas tampadas (imagem 1) que impedem a permeabilidade visual e não exercem uma relação positiva com os indivíduos que por ali circulam. Para a autora, a segurança no uso das calçadas também surge a partir da presença de olhos vigilantes e de uma certa confiança que se forma com inúmeros e variados contatos públicos. Dessa maneira, na área que está sob análise é possível notar uma certa quantidade de pessoas circulando devido a presença da faculdade (imagem 2) de um lado da via, assim como a existência das barraquinhas, da Paróquia (imagem 3), da Creche (imagem 4) e do Centro Educacional Gisno (imagem 5). A Paróquia funciona de segunda à sexta nos horários de 08:00-12:00 e de 13:30-17:30. A Creche funciona de segunda à sexta nos horários de 07:30-17:30. Já a universidade funciona de segunda à sexta aproximadamente das 07:00 às 23:00 e também aos sábados. As barraquinhas funcionam praticamente no mesmo horário da faculdade. Consequentemente a isso, pode-se afirmar que o local não garante o contato e a transitividade simultânea de todos os tipos de usuários e a todos os horários do dia. Sendo assim, é notável que o contato e a segurança diminui durante a noite e torna-se praticamente ausente durante os fins de semana. Além disso, a área analisada não possui moradias e nem uma vasta diversidade de atividades interessantes. Todos esses fatores resultam na carência de olhos vigilantes e que contribuem para a segurança dessas calçadas e também da via.

Professora: Junia Caldeira

Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

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Morte e Vida de Grandes Cidades - Jane Jacobs 4 5

6 1

2

2

3

1 3

Em seguida, ao analisar as calçadas de ambos os lados e os espaços vazios, é possível constatar a inexistência de parques e playgrounds, apesar da existência da Creche e do Gisno. Esses espaços juntamente com calçadas satisfatórias são importantes para integrar as crianças na vida do local, e construir um lugar diversificado no qual as crianças possam brincar e aprender, desde que estejam na presença de adultos vigilantes que também devem permanecer nas calçadas. Jane Jacobs ressalta a importância do entorno físico para gerar certa diversidade e variedade de usos. Esse aspecto se divide em 4 pontos que são, complexidade, centralidade, insolação e delimitação espacial. A área analisada apresenta certa complexidade de atividades, como o comércio das barraquinhas (imagem 6), estabelecimentos educacionais e a igreja, que atingem pessoas diferentes e contribuem para a dinâmica do espaço. Todos esses estabelecimentos compõem uma variedade de usos, mas não é apropriado dizer que representam uma multiplicidade dos mesmos. Com isso, é possível afirmar que esse local atende a mais de uma função principal e mantém uma quantidade razoável de pessoas circulando por ali. Entretanto, esse movimento não é equivalente ao longo de todos os horários do dia e nem durante todos os dias da semana. Essa condição pode ter como causa a escassez de atividades atrativas e também de moradias agregadas aos usos principais já existentes no local.

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URB I

4

Professora: Junia Caldeira

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Morte e Vida de Grandes Cidades - Jane Jacobs 4 5

6 1

2

3

Com relação à centralidade, a cidade de Brasília não possui um centro como as cidades tradicionais, mas a área analisada recebe um destaque característico por comportar uma faculdade bem reconhecida. Além disso, o fator da insolação é bastante evidente nas calçadas. Entretanto, as árvores presentes ajudam a proporcionar sombras nos caminhos, mas apesar disso, ainda não são suficientes para tornar o local confortável e para atrair pessoas para ali permanecerem. Com base no último ponto abordado, é viável dizer que as delimitações dos edifícios são bem definidas, mas em contrapartida, não são espaços atrativos para diversão ou lazer e sim para quem utiliza tais estabelecimentos, que em sua maioria são estudantes. Agregado a isso, essas delimitações exercem praticamente a função de barreiras, por não permitirem uma permeabilidade visual e por não serem claras e abertas, mas compactas e fechadas para o exterior. De acordo com Jane Jacobs, “a maioria das quadras deve ser curta; ou seja, as ruas e as oportunidades de virar esquinas devem ser frequentes” (p.197). A via que se localiza na porção analisada possui em média 610 metros de uma ponta a outra. Melhor dizendo, é uma quadra muito longa, que segundo a autora, minimiza o encontro, a confluência de tráfegos e a formação de combinações razoavelmente complexas de usos urbanos, o que contribui para a monotonia.

5

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6

URB I

Isso acontece pois a faculdade abrange a quadra inteira e impede a circulação de pessoas em seu interior para chegar até o outro lado. Isso contribui para o uso de automóveis e o lugar passa a ser utilizado somente por aqueles que ali estudam ou que estão de passagem. Explorando esses fatores, é interessante ressaltar um exemplo que mostra o oposto. Mesmo que a faculdade ocupe a quadra inteira e impeça a travessia de pessoas até o outro lado, os alunos do Gisno utilizam o estacionamento privado da faculdade como um atalho entre a W5 e a W4, já que o mesmo não apresenta nenhum bloqueio que proíba a passagem por ali. Esse caso não é adequado, mas é o que realmente acontece devido a ausência de ruas frequentes ao longo da quadra. Outrossim, a área analisada não dispõe de prédios antigos e nem edifícios com idades e estados de conservação diferentes, que seriam capazes de prover um rendimento econômico variado, além de contribuir com a diversidade e multiplicidade de usos, funções e atividades. Com base nos inúmeros pontos citados, tem-se uma noção de que a área que está sob análise não apresenta uma densidade suficientemente alta de pessoas para garantir o crescimento da diversidade. Essa área carece de espaços profusamente atrativos que propiciam o crescimento da vida urbana sob concentrações densas, além da inexistência de moradias complementadas por usos principais. Nada obstante, a área abriga uma faculdade substancialmente conhecida. O UniCEUB, que desfruta de um amplo tamanho, comporta aproximadamente 17 mil alunos que possuem origens, características, gostos, desejos e faixa etária diferentes. Ponderando todos esses elementos, a faculdade se torna um ponto focal ou referência da área por apresentar particularidades que geram determinada movimentação e circulação de pessoas que contribuem para o aumento na diversidade. Por fim, pode-se explanar sobre a necessidade de uma transformação no local, que tem como foco o zoneamento pela diversidade, para que as atividades não sejam de apenas uma única modalidade e também um aumento da oferta de lugares urbanos diversificados, como espaços de lazer para adultos e crianças e uma multiplicidade maior de usos e funções.

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Cidades para Pessoas - Jan Gehl 1 4 3

5

2

LEGENDA Essa análise tem como base o livro “Cidades para Pessoas” escrito por Jan Gehl, um arquiteto e urbanista dinamarquês que se dedica a aprimorar a qualidade de vida urbana de pedestres e ciclistas. Brasília é um exemplo de cidade que não foi planejada com foco na dimensão humana. A cidade que foi pensada com base no urbanismo moderno, no qual os carros eram os protagonistas do complexo de transporte, moldou as pessoas através do uso dos carros. A partir desses fatores, pode-se afirmar que a cidade de Brasília não dispõe de recursos para pedestres e ciclistas, uma vez que sua preferência são os automóveis. Nada obstante a isso, é possível notar como a área que está sob análise atribui uma importância maior para o uso dos automóveis e carece de espaços e de meios convidativos, que atraiam as pessoas para desfrutar dessas ruas e calçadas. Isso é perceptível primeiramente ao visualizar a existência de um amplo estacionamento que se localiza em frente à faculdade. O Estacionamento Infinito, como é conhecido, disponibiliza uma quantidade abundante de vagas, tem controle de entrada e saída e ainda é gratuito. O espaço é totalmente aberto, o que faz com que o índice de insolação seja intenso durante todo o dia. Além de todos esses pontos, o estacionamento ainda é combinado com a área das barraquinhas, o que proporciona um equilíbrio atrativo para ambos. O público alvo são os alunos do UniCEUB, que encontram ali uma maior disponibilidade de vagas para estacionar com segurança e também podem realizar o consumo de lanches rápidos e acessíveis. Além desse extenso estacionamento, é notório a presença de inúmeras vagas reservadas para os carros na parte externa do próprio estacionamento e ao redor da faculdade (Imagem 2), tendo em vista também a existência do estacionamento privativo do UniCEUB (Imagem 3).

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Áreas de Estacionamento

Possíveis áreas para locais de encontro

Área do Estacionamento Infinito combinado com as barraquinhas Possíveis áreas para inclusão de ciclovias

PONTOS POSITIVOS: a área dispõe de muitos espaços possíveis para a implantação de ciclovias e de atividades atrativas e estacionárias que priorizem a escala humana.

2

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Cidades para Pessoas - Jan Gehl 4

1 3

5

4 5

2

3

Jan Gehl afirma que quanto maiores e melhores forem os recursos e as oportunidades para os automóveis, mais eles serão usados e será gerado um aumento em sua quantidade. Portanto, é possível afirmar que a área apresenta diversas possibilidades que incentivam o uso dos carros e negligenciam a escala humana e os recursos necessários para que a mesma possa usufruir dessa área. Com o crescente aumento do uso dos carros, observa-se uma aglomeração praticamente nos mesmos horários. Essas concentrações e congestionamentos ocorrem principalmente nos horários de chegada e saída da faculdade, do Gisno e da Creche, que são aproximadamente os mesmos. O propósito da via W5, composta por três faixas de rodagem, seria garantir um fluxo constante e equilibrado, a fim de evitar congestionamentos. Entretanto, o tráfego tomou tamanha proporção devido a todos os aspectos citados, mas também pelo fato de que uma dessas faixas de rodagem se transformou em mais uma área de estacionamento, diminuindo as superfícies de circulação. Jan Gehl enfatiza a necessidade de ponderar a dimensão humana como principal para a criação de projetos. Esses planejamentos devem ter foco em quatro objetivos imprescindíveis que são cidades vivas, seguras, sustentáveis e saudáveis. Sendo assim, é possível analisar a área sob esses aspectos.

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As cidades sustentáveis devem garantir uma mobilidade verde, proporcionar benefícios ao meio ambiente e reduzir a utilização de recursos, o que possibilita um aumento na atividade dos transportes públicos e da circulação de pedestres e ciclistas. Juntamente com isso, as cidades saudáveis devem exercer o convite para que as pessoas possam caminhar e pedalar tanto nos momentos de lazer quanto durante a realização das atividades cotidianas. Seguindo, as cidades devem buscar aspectos, edificações e habitações que garantam a segurança e a vida dentro e em volta do espaço urbano. Ao ponderar essas questões, é possível afirmar que a área analisada não apresenta boas oportunidades para os pedestres, pois as calçadas de ambos os lados da via são estreitas, irregulares, com pequenas extensões e a ausência de continuidade (imagens 4 e 5). Atualmente, todas essas características inviabilizam a mobilidade a pé e a criação de locais de encontro confortáveis. Ademais, as áreas para ciclistas são inexistentes, não pela falta de espaço, mas sim pelo fato de que esses espaços que poderiam ser destinados para ciclovias foram utilizados para a construção de vagas de estacionamentos para os automóveis (mas esses espaços podem ser utilizados para transformação/inclusão da ciclovia). Já a atividade do transporte público se encontra reduzida devido ao maior uso de carros privativos e também pela ausência de pontos de ônibus na área (mas existem alguns mais próximos, localizados na Via W3). Jan Gehl afirma ainda, que a vida urbana deve ser multifacetada, composta por atividades que são necessárias e por atividades que são opcionais. Desse modo, o local analisado não pode ser classificado como multifacetado, pois envolve apenas atividades que são necessárias - faculdade, escola e creche - com exceção da igreja. Sendo assim, os indivíduos que por ali circulam, o fazem apenas por uma mera questão de necessidade, porque não existem atividades que sejam opcionais para os usuários, mas existe a possibilidade e espaços suficientes para criar essas atividades.

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Rua - Símbolo e Suporte da Experiência - Magnani 1

A análise a seguir se baseia em noções do texto “Rua, símbolo e suporte da experiência urbana” escrito por José Guilherme Magnani, um antropólogo brasileiro. No texto, o autor aborda alguns aspectos como a importância da rua, o papel da antropologia nesse cenário, e as relações que as pessoas criam com as ruas, com os bairros e com os outros indivíduos que ali habitam. A cidade de brasília foi planejada utilizando a malha quadriculada, criando grandes ruas e avenidas que priorizam o uso de carros. Mesmo que algumas ruas disponham de ciclovias e calçadas adequadas para os pedestres, a cidade tem como prioridade o uso de automóveis. Ao analisar a área, percebe-se a grande quantidade de estacionamentos existentes. Um exemplo explícito, é o Estacionamento Infinito (imagem 1) devido a sua enorme extensão e seu grande número de vagas reservadas para os carros. A maioria das edificações da área possuem a mesma função, que no caso está relacionada à educação, ou seja, não possui multiplicidade de usos. Esses fatores expressam uma relação pela forma como a rua é avaliada a partir da experiência vivida pelas pessoas, que pode possuir diferentes significações para os variados grupos ou faixa etária. No entanto, a área analisada é utilizada em sua maioria por crianças, jovens e adultos estudantes que estão rotineiramente frequentando a faculdade, o Gisno ou a Creche. Dessa forma, o lugar não dispõe de espaços de prazer e de atividades atrativas para nenhuma faixa etária.

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URB I

A Asa Norte, onde está localizada a área em análise, pode ser considerada um grande bairro. Nessa linha de pensamento, Magnani apresenta o conceito de mancha, que acontece independentemente de quem vai até o local e tem como base uma atividade âncora que tem seu entorno afetado por uma determinada frequência.Na área, essa mancha pode ser representada pela faculdade UniCEUB, que é a atividade principal do local e devido a isso, é responsável pela atração de aproximadamente toda a frequência existente ali. De acordo com Magnani, o conceito de mancha designa também uma área ligada ao espaço urbano composta por equipamentos que marcam seus limites e viabilizam uma atividade ou prática predominante. Pensando nisso, o UniCEUB e seu entorno também podem ser classificados no conceito de mancha por possuírem atividades como: livrarias, bibliotecas, papelarias, xerox, cafés, estacionamentos e as próprias aulas do estabelecimento.

1

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A Cidade ao Nível dos Olhos

1

Essa análise está de acordo com o livro “A cidade ao nível dos olhos” que foi organizado pelo autor Hans Karssenberg. Dessa forma, serão analisados os assuntos dos capítulos: “A Cidade ao Nível dos Olhos: Estratégia do Plinth”, “Ruas como Lugares” e “Os Plinths da Cidade Calorosa” Na análise da área de acordo com o texto é colocado a questão do plinth. Ele é muito importante para que as pessoas possam ter experiências ao caminhar na rua através das fachadas e o que está ao nível dos olhos. Pensando nisso, as pessoas que andam pela W5 - rua analisada - não adquirem muitas experiências. De um lado da via, a faculdade possui muros e grades em seu perímetro, mesmo que em algumas partes sejam permeáveis (imagens 1 e 2). Dessa forma, não existe um contato visual transparente do pedestre com a fachada do edifício. Do outro lado da via, existem outras edificações: a Paróquia, o estacionamento e o Gisno. A fachada do estacionamento apresenta somente a entrada e saída para os carros, além das barraquinhas. Já as fachadas da Paróquia e do Gisno são bem recuadas em relação a calçada. Dessa maneira, as fachadas do local analisado não contribuem para uma boa experiência para a escala humana, ao nível dos olhos. Além disso, quem utiliza o espaço em sua maioria são estudantes que passam a maior parte do tempo dentro das edificações durante os dias da semana. Aos finais de semana, além da Paróquia, não existe nenhuma atividade e o lugar adquire apenas a função de passagem. Por fim, é possível afirmar que o potencial da área analisada é relativamente baixo, pois os plinths dos edifícios presentes não são ativos e nem atrativos, não desenvolvem nenhum tipo de atividade e não promovem uma experiência/relação proveitosa com as pessoas que por ali transitam.

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2

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PROJETO DE REVITALIZAÇÃO


Introdução Com base no diagnóstico da área, o propósito primordial deste trabalho é planejar uma revitalização satisfatória e propícia para a escala humana. A intenção é transformar este, em um local com condições adequadas para que as pessoas possam permanecer e fazer uso intenso do mesmo, proporcionando a construção de relações sociáveis entre as pessoas que usufruem desse espaço. Sendo assim, as pessoas são o foco predominante de intervenção. O local que está sob readequação localiza-se na Asa Norte, cidade de Brasília, mais especificamente em um trecho da Via W5 onde está situada a Universidade de Brasília (UniCEUB)

LEGENDA

Via W5

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Área de Revitalização

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Partido e Conceito O projeto de intervenção da área das Barraquinhas teve como fontes principais os textos estudados no decorrer da disciplina. Com base em todas essas referências, o foco primordial da revitalização é prover uma praça e um espaço pensado na escala do pedestre. O local deve ser inteiramente responsável por proporcionar um aumento na diversidade e na interação das pessoas com os espaços públicos, por meio de atividades estacionárias e plinths / fachadas mais ativos e atrativos. Além disso, é de extrema importância a existência de calçadas adequadas, regulares e contínuas que permitam o livre e constante fluxo dos pedestres, juntamente com a implantação de ciclovias que sejam um convite para as pessoas que por ali transitam. Pensando nisso, pode-se destacar a implantação de diversas atividades que abrangem todas as idades, calçadas confortáveis, acessíveis e que atendem as exigências da norma, ciclovia segura, locais para descanso e repouso, além da grande quantidade de arborização e a boa distribuição do mobiliário, que garantem conforto e propriedade à área.

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Memorial descritivo A intervenção na área das barraquinhas consistiu na implantação de ciclovias, na boa distribuição do mobiliário urbano e dos demais elementos antes inexistentes, o equilíbrio entre as áreas verdes e construídas para garantir uma permeabilidade e condições ambientais satisfatórias, e na utilização dos espaços vazios passíveis para a implantação de atividades atrativas e estacionárias, que incentivem as pessoas a não apenas circular por esse local, mas a permanecer e desfrutar dos novos atrativos.

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Proposta Final

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Proposta Final - Planta Técnica

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Implantação CURVAS DE NÍVEL NATURAL

CURVAS DE NÍVEL MODIFICADAS

As curvas de níveis foram modificadas para tornar possível a implantação das novas atividades na área. Dessa forma, aliado às modificações das curvas originais, foram colocados platôs em cada atividade, com as diferenças de nível necessárias para adaptar cada uma delas em seu devido lugar. Para resolver o problema da diferença entre os níveis, foram projetadas rampas e escadas para garantir a acessibilidade de todos, como também taludes, muro de arrimo e guarda corpo, para preservar a segurança em toda a área.

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Implantação

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Condicionantes Ambientais LEGENDA Via W5 Ventos do Leste Ventos do Noroeste Poluição Sonora Maior Incidência Solar Menor Incidência Solar

A área da revitalização não possuía muitas maneiras de manter seu conforto em relação a iluminação, temperatura e permeabilidade devido a falta de árvores e canteiros e a sua grande incidência solar. Tendo como foco melhorar o conforto, na revitalização foram (plantadas) várias árvores, como também a implantação de espelhos d'água e de um lago, fazendo com que o conforto térmico melhorasse com relação às áreas de sombreamento, áreas de gramado - que aumentam a permeabilidade - à umidade e qualidade do ar, tudo isso aliado a presença dos ventos permanentes. Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

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Sistema Viário

Todos os estacionamentos externos existentes foram retirados e a entrada/saída para o Estacionamento Infinito foram refeitas e realocadas, possibilitando uma continuidade nas calçadas. Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

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Circulação de Pedestres

Fluxos Principais

Fluxos Secundários

Fluxos Principais e Contínuos

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Circulação de Pedestres - Planta Técnica

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Circulação de Pedestres - Acessibilidade

Para que o projeto de revitalização fosse acessível para todos, foram aplicadas rampas, tanto nos caminhos internos - acompanhando a sua largura de 1,5m - quanto na calçada externa. Além disso, também foram implantadas escadas e piso tátil com suas dimensões de acordo com a norma. Todas esses parâmetros foram adotados com o intuito de garantir o acesso à área de diversas maneiras, mas priorizando a acessibilidade segura para todo e qualquer tipo de pessoa.

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Circulação de Pedestres - Segurança

Todas as faixas de pedestres da área revitalizada são elevadas e alinhadas com o nível das calçadas com a intenção de diminuir a velocidade dos carros, melhorar a segurança do pedestre e facilitar a acessibilidade nas travessias. Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

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Zoneamento de Atividades Na área de revitalização foram colocadas algumas atividades com intuito de variar as experiências vividas por aqueles que utilizam o espaço, tendo em vista que essa mesma área, antes da revitalização, possuía apenas as barraquinhas ilegais - pintadas de laranja na imagem ao lado - e que não provocavam movimentos atrativos.

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Arquitetura LEGENDA Entrada / Saída de Pedestre ‘

Entrada / Saída de Automóveis Cerca viva Muro CEUB

As novas entradas/saídas foram pensadas para não interromper o livre fluxo de pedestres e garantir o fluxo adequado de automóveis. Ademais, as fachadas se tornaram mais ativas devido a presença de novas atividades.

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Paisagismo

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Paisagismo - Planta Técnica

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Paisagismo - Detalhamento da Vegetação

Identificação na planta Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

Identificação na planta URB I

Professora: Junia Caldeira

Identificação na planta Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

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Paisagismo - Detalhamento da Vegetação

Identificação na planta Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

Identificação na planta URB I

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Identificação na planta Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

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Paisagismo - Detalhamento da Vegetação

Identificação na planta Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

Identificação na planta URB I

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Mobiliário Urbano

Todos os novos mobiliários foram pensados para que os pedestres possam aproveitar todo o percurso da praça, descansar, contemplar o espaço e praticar as atividades. Foram colocados bancos acompanhando todos os caminhos, além de mobiliários - acoplados - aos canteiro e pergolados pensando em um conforto melhor. Além disso, as atividades aplicadas também possuem seu mobiliário “particular” como o ATI (Academia da terceira idade) e as áreas de mesas de jogos. Além disso, foram colocados postes de 3m por toda a área, como também postes de 0,6m - iluminação de caminho - nas atividades e canteiros na intenção de deixar a praça mais iluminada e segura para o pedestre. Por fim, pode-se citar a implantação de um parquinho que permite a interação das crianças de uma forma divertida e segura nessa área.

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Mobiliário Urbano - Planta Técnica - Postes

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Mobiliário Urbano - Detalhamento

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Professora: Junia Caldeira

Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

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Mobiliário Urbano - Detalhamento

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Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

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Mobiliário Urbano - Detalhamento

Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

URB I

Professora: Junia Caldeira

Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

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Mobiliário Urbano - Detalhamento

Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

URB I

Professora: Junia Caldeira

Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

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Cortes

Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

URB I

Professora: Junia Caldeira

Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

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Cortes

Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

URB I

Professora: Junia Caldeira

Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

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3D

Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

URB I

Professora: Junia Caldeira

Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

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3D

Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

URB I

Professora: Junia Caldeira

Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

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3D

Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

URB I

Professora: Junia Caldeira

Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

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3D

Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

URB I

Professora: Junia Caldeira

Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

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3D

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URB I

Professora: Junia Caldeira

Alunas: Ana Clara Fabri e Mayara Vezolle

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