Processo de Avaliação 7º Plano de Pastoral Orgânica (2010-2013)
Equipe Dinamizadora do 7º PPO
Arquidiocese de Campinas - SP
Apresentação
Estimados irmãos, O subsídio que ora entregamos a toda nossa Arquidiocese constitui-se numa ferramenta útil para darmos continuidade à realização do processo instaurado pelo 7º Plano de Pastoral Orgânica Arquidiocesano iniciado no ano de 2010. Este subsídio é entregue nas mãos de tantos quantos assumem sua responsabilidade batismal, no anúncio do Evangelho através do testemunho de vida pessoal, comunitária e social e do testemunho de comunhão na Igreja e com a Igreja. Os fiéis leigos, em todas as suas expressões, as mulheres e os homens que consagraram suas vidas nos Institutos de Vida Consagrada e nas Sociedades de Vida Apostólica, os nossos seminaristas que se preparam para o serviço do povo de Deus na Igreja, como Presbíteros, nossos Diáconos, transitórios e permanentes e todos os Presbíteros, são chamados a tomar nas mãos este subsídio e traduzi-lo em palavras e gestos que cheguem a todas as expressões e forças vivas de nossa Igreja Particular de Campinas. Desejamos ardentemente que este trabalho de revisão do 7º PPO se realize em todos os âmbitos e em todos os ambientes de nossas Paróquias, Comunidades, Movimentos, Pastorais, Associações e Organismos. O processo de avaliação antecipa os resultados positivos do Plano de Pastoral e impulsionará a todos para continuarmos a dinâmica da Evangelização no ACOLHER, RENOVAR E SERVIR. Que estas palavras não sejam meros enunciados, mas expressem as atitudes e disposições internas de cada um de nós, para darmos o testemunho de comunhão eclesial tão necessário nestes dias. Assim, estimados diocesanos, seremos mais convincentes em nossas propostas, quando anunciarmos Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida. Que Nossa Senhora da Conceição, nossa Padroeira, nos inspire sempre sua disponibilidade e serviço aos irmãos que mais necessitam. Com minha bênção.
Dom Airton José dos Santos Arcebispo Metropolitano de Campinas
Introdução
O Objetivo desse caderno é ajudar todas as instâncias da Arquidiocese de Campinas a fazer a Avaliação do 7º PPO, retomar e rever o processo vivido. Para colaborar, retomamos alguns pontos do Caderno de Estudo nº 02 (Encontro nº 02), sobre o processo de Avaliação e relembramos o Objetivo Geral do Plano de Pastoral: “Evangelizar a partir do encontro com Jesus Cristo, como discípulos missionários, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, promovendo a dignidade da pessoa, renovando a comunidade, participando da construção de uma sociedade justa e solidária, para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Lembramos os três eixos de ação, assumidos pela Igreja de Campinas de acolher, renovar e servir, os quais estão articulados entre si, abastecendo-se uns aos outros; é nesse espírito que devemos avaliar o 7º PPO, para atualizar suas propostas. O Caderno retoma o conceito de avaliação e destaca a necessidade de avaliar os trabalhos pastorais realizados neste período e incentiva refletir sobre as propostas que por um motivo ou outro não foram trabalhadas. Apresenta um bloco de questões direcionadas para as Comunidades, Paróquias, Foranias e seus Conselhos e Coordenações. Outro bloco de questões para as Áreas Pastorais e uma questão para o povo que participa das comunidades. Em seguida apresenta a sugestão de um roteiro de oração e textos bíblicos para os diversos grupos. Sugerimos também quatro dinâmicas para ajudar na organização do Encontro. Finalmente, apresentamos o cronograma das atividades. Como utilizar este subsídio “Encontro nº 03”: 1. Leitura de todo o conteúdo; 2. Realização dos Encontros de Avaliação (item IV); 3. Elaboração de relatório que apresente a avaliação realizada.
Contamos com a colaboração de todos para podermos realizar esse processo de avaliação no prazo previsto.
I - Processo de Avaliação
Em Assembleia realizada em 2009, nossa Igreja Diocesana foi convocada, como em Pentecostes, a ser missionária do Pai, pelo Filho. Naquela ocasião, pedimos que o mesmo Espírito que iluminou os Apóstolos no Cenáculo de Jerusalém, nos guiasse na caminhada e nos fizesse perseverantes na execução, acompanhamento e avaliação do 7º Plano de Pastoral Orgânica. O processo vivido até aqui, de elaboração, execução e acompanhamento do Plano, contou com a participação de todas as instâncias da Arquidiocese porque o Planejamento Pastoral Participativo foi o caminho escolhido para nos orientar, por entendermos que uma ação bem planejada é fruto da previsão e do ordenamento do processo de vivência numa comunidade cristã e do testemunho que seus agentes são chamados a dar. Neste momento somos convocados a realizar a etapa de Avaliação e, por isso, pedimos que a Virgem Imaculada nos mostre os caminhos e nos alcance a disposição necessária para enfrentarmos os desafios na construção do Reino de Deus já presente na História. 4
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Que o compromisso que assumimos desde o início deste processo seja a marca da Avaliação do Plano que realizaremos neste ano. Como Igreja Arquidiocesana, refletimos as linhas de nossa ação pastoral. Foi um passo determinante no longo caminho percorrido por todos os organismos da Arquidiocese. As contribuições das Comunidades, Paróquias, Foranias, Comissões, Regiões e Áreas Pastorais foram sintetizadas e traduzidas a partir de um olhar sobre a realidade (pés no chão), de uma iluminação da Palavra de Deus, do Objetivo Geral e das Diretrizes Gerais de Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil (olhos no horizonte) e nos desafios a serem superados (mãos na massa). Deste trabalho resultou o 7ºPPO, organizado em três eixos: A Igreja que acolhe, a Igreja que se Renova e a Igreja do Serviço solidário. Eixos articulados entre si, abastecendo uns aos outros, como se cada um alimentasse um setor da vida eclesial. E finalmente, no dia 07 de novembro de 2009, a Assembleia Arquidiocesana definiu as Prioridades e Metas, a partir das contribuições de todas as instâncias mencionadas acima, estabelecendo, à luz do Objetivo Geral, os objetivos específicos que orientariam a continuidade do processo de Planejamento Pastoral com a elaboração dos diferentes Programas e Projetos a partir de 2010.
II - Avaliação
No 7º PPO encontramos no eixo a Igreja que se Renova a proposta 06 que evidencia a importância da metodologia do Planejamento participativo e a cultura de avaliação de processo. Somos uma Igreja em contínuo processo de conversão. Por isso há uma necessidade constante de avaliar para crescer. A avaliação acompanha todo o trabalho. Seja ela realizada ao longo do processo ou no final de uma etapa, o importante é que a avaliação é parte do processo, acontece nele, como parte dele. Cada atividade, cada projeto ao serem avaliados permite não só verificar se o que foi planejado tem trazido resultados, se os objetivos foram ou têm sido atingidos, que mudanças podem ser observadas, se é necessário replanejar, mas também estimula o crescimento e a autonomia de todos os envolvidos. A avaliação deve abranger, como as outras etapas do planejamento, processos participativos, englobando todos os organismos e seus agentes. Por isso, a avaliação aprimora o processo, aprofunda o que deu certo, aproveita as descobertas feitas durante o trabalho, e identifica erros para que não sejam repetidos. Assumir o processo de avaliação implica viver uma mudança radical de mentalidade, que nos faz abandonar o amadorismo e a improvisação do nosso agir pastoral. O enfoque da avaliação deve, portanto ser sempre o aprimoramento e a atualização da ação pastoral, então:
1.
O que é avaliar?
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5
Avaliar é verificar se os objetivos propostos foram atingidos. Avaliar pressupõe estabelecer pontos de referência para apreciação da realidade em função destes objetivos, porque a comparação entre os objetivos inicialmente propostos e os resultados efetivamente alcançados nos dá uma referência clara do quanto realizamos.
2.
Três aspectos importantes da avaliação.
a) Identificar acertos e problemas durante a execução dos trabalhos; b) Comparar o resultado obtido com o que tinha sido proposto nos objetivos; c) Procurar descobrir as causas das falhas para cuidar delas mais adiante.
3.
Quem avalia?
Quem planejou e executou a ação e as pessoas a quem foi dirigida a ação proposta.
4.
O que se avalia?
a) As relações interpessoais desenvolvidas durante o processo; b) A qualidade da participação, da partilha; c) A solidez dos resultados; d) As facilidades e as dificuldades encontradas no processo; e) As satisfações que as pessoas tiveram (ou não) por ser parte do que foi realizado; f) As novas necessidades que percebemos a partir do que deu certo e do que deu errado; g) A fidelidade à mística que deveria nos animar.
5.
Consequências da avaliação.
A avaliação se for bem feita, terá a obrigatoriamente consequências:
6
•
Enfatiza o que está bom;
•
Corrige o que não conduz aos objetivos definidos;
•
Sugere novos caminhos.
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III - Questões 1) Para as Comunidades, Paróquias, Foranias e seus Conselhos e Coordenações.
1. O que os Agentes de Pastoral e o Povo em geral conhecem do 7º PPO? 2. Que ações foram promovidas para divulgação e informação do 7º PPO? 3. Como os Objetivos do 7º PPO apresentados em seus três eixos, acolher, renovar e servir iluminaram e repercutiram no Plano de Pastoral de sua Comunidade, Paróquia e Forania? 4. Que ações relacionadas ao 7º PPO foram propostas em sua Comunidade, Paróquia e Forania? 5. Que outros objetivos ou ações sua Comunidade ou Paróquia e Forania tem realizado como fruto das reflexões sobre o 7º PPO, nos seus três eixos: Acolher, Renovar e Servir? 6. Como essas ações e objetivos foram planejados, executados e avaliados? 7. Sua Comunidade, Paróquia e Forania utilizaram subsídios para orientar suas ações? Quais? 8. Como a espiritualidade e a mística do 7º PPO em seus três eixos: Acolher, Renovar e Servir inspiraram em sua ação pastoral?
2) Para as Áreas Pastorais.
1. Que importância tem para o seu Organismo a Organização da Arquidiocese em Áreas Pastorais? 2. Quais ações a Área conseguiu realizar a partir do proposto pelo 7º PPO? Quais ações o seu organismo (Comissões, Movimentos, Pastorais) realizou? 3. Como essas ações repercutiram na Área? 4. O que falta para a organicidade da Área à qual pertenço, em especial do meu Organismo? 5. Como Área, que postura tomar diante das próprias dificuldades? 6. Como melhorar a comunicação dentro das Áreas? Como a espiritualidade e a mística do 7º PPO em seus três eixos: Acolher, Renovar e Servir inspiraram em sua ação pastoral?
3) Para o povo.
1. Como você avalia sua comunidade na vivência do acolhimento, no esforço de renovação e no testemunho do serviço?
IV - Roteiro para o Encontro ou Reunião de Avaliação Processo de Avaliação
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1.
Canto.
Eis me aqui Senhor, eis me aqui Senhor, pra fazer tua vontade, pra viver no teu amor, pra fazer tua vontade, pra viver no teu amor, eis me aqui Senhor.
O Senhor é o pastor que me conduz, por caminhos nunca vistos me enviou, sou chamado a ser fermento, sal e luz, e por isso respondi aqui estou.
2.
Motivação.
Dirigente (Sinal da Cruz e Saudação): Estamos reunidos para fazer a avaliação de toda a nossa caminhada pastoral, no que se refere às propostas e objetivos do 7º PPO, escolhidos por nossa Comunidade e definidos como prioridade em nosso trabalho pastoral. Vamos invocar o Espírito Santo para que nos ilumine e guie.
Canto do Espírito Santo.
A nós descei divina luz! (bis) Em nossas almas acendei, o amor, o amor de Jesus! (bis)
3.
1.
Vinde, Espírito Santo e do céu mandai de tua luz um raio, de tua luz um raio.
2.
Vinde, Pai dos pobres doador dos dons, luz dos corações, luz dos corações.
Oração.
Dirigente: Concedei-nos Senhor, que o mesmo Espírito, que iluminou os Apóstolos no Cenáculo de Jerusalém, nos guie em nossa caminhada e nos faça perseverantes em nossa Ação Evangelizadora e na avaliação deste Plano de Pastoral. “Que a Virgem Imaculada nos mostre os caminhos e nos alcance a disposição necessária para enfrentarmos os desafios na construção do Reino de Deus já presente na História”. Por Cristo Nosso Senhor.
Todos: Amém.
4.
Luzes para a caminhada (Textos Bíblicos).
Dirigente: A Palavra de Deus ilumina e orienta Ação Evangelizadora da Igreja no decorrer da história. Ela é fonte de graça e sabedoria que fortalece o discípulo missionário, no exercício do seu ministério. “Evangelizar é anunciar a boa nova da salvação em Jesus Cristo, a partir do encontro com Ele. Este 8
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anúncio toca o presente e o futuro dos tempos. É a palavra que orienta o caminho, provoca uma confissão de fé e nos chama à conversão de vida.” (7º PPO p. 08).
(Sugerimos, a seguir, alguns textos da Palavra de Deus, como luzes que iluminam nossa caminhada e nossa Avaliação, seja no âmbito pessoal, comunitário, por Área Pastoral ou Coordenação Colegiada. Cada grupo escolha aqueles que convierem ao seu processo de avaliação, segundo os objetivos e propostas escolhidos.)
a) Deus nos envia e é Ele quem bate à nossa porta.
Somos enviados, discípulos missionários, na força e na presença de Jesus, rezemos com Mateus 28,16-20. Ver também Lucas 4,18-19 onde Jesus nos diz a quem o Espírito nos envia. A iniciativa sempre vem de Deus, do seu Amor Infinito, por isso é Jesus quem nos convoca para a Avaliação. Ele que é a referência primeira, quem nos procura, ver Apocalipse 3,19-20... Jesus está à porta e bate... Ele nos aguarda para cear com Ele. Uma outra luz é o encontro de Jesus com a samaritana, João 4,4-15, onde Ele diz: “...se tu soubesses o dom de Deus... tu é que me pedirias”.
b) Estamos a caminho do encontro com o Pai, no serviço aos irmãos, gratuitamente.
Uma boa avaliação da ação pastoral nos coloca num movimento de conversão, de volta para o Pai, indicamos o texto de Lucas 15,11-32 - um caminho de volta para o Pai, para a vida em abundância. Toda a ação pastoral é um serviço aos irmãos, sugerimos retomar o texto do Lavapés, João 13,12-17, já utilizado como inspiração nos nossos encontros de elaboração do Plano. Podemos ver também Lucas 17,7-10, onde Jesus nos ensina a gratuidade do serviço fraterno.
c) Critério é o Amor, amor a Deus e amor fraterno, oração filial.
A primeira reprimenda que Deus nos faz é quanto ao amor, ao primeiro amor, o que move toda a ação é o amor. Ver Apocalipse 2,2-5 e, nesse mesmo critério, ver João 15,7-11: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Lembrar sempre da oração que reúne todas as orações e que Jesus nos ensina, o Pai Nosso, Mateus 6,7-15, somos irmãos e irmãs, chamados ao perdão mútuo para uma vida fraterna e convivência na paz. Ver também os critérios para a correção fraterna, Mateus 18,15-18, ela é feita sempre para alcançar um bem maior.
d) Confiança em Deus, Ele dá o que pedimos e está conosco na oração comum.
É na confiança que realizamos essa avaliação, firmes na palavra de Jesus que diz: “...pedi e recebereis, buscai e achareis, ...e vos será dado”, ver Mateus 6,7-12. Ele promete sua presença na oração comum, ver Mateus 18,19-20: “...onde dois ou três estão reunidos em meu nome aí estou Eu no meio deles”.
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e) Enviados para transformar o mundo e urgência da missão.
São Paulo nos diz: “...não vos conformeis com o mundo, mas transformai o mundo...” ver Romanos 12,1-2. Jesus nos fala da urgência da conversão, da missão, chama os discípulos para anunciar, ver Marcos 1,14-20. Não esquecer que somos chamados para ser sal da terra e luz do mundo, ver Mateus 5,13-16.
f) Conselhos para a vida em Comunidade.
Em Tessalonicenses 5,12-22, são Paulo nos dá vários conselhos para a vida em comunidade. Em Gálatas 6,1-5 fala do amor mútuo e da ajuda que deve haver na Comunidade. Em 1 Coríntios 12,12-27, nos mostra como a Comunidade é o corpo de Cristo. Somos agentes do encontro com Jesus Cristo, em todos os âmbitos da Ação Evangelizadora, na dimensão pessoal, comunitária e social.
5.
Questões da Avaliação (item III).
6.
Oração de Encerramento.
V - Sugestão de dinâmicas
Para facilitar o trabalho, são sugeridas a seguir quatro dinâmicas. Cada grupo escolhe um delas e a realiza.
1.
Dizendo e Aproximando.
Desenvolvimento:
1. Grupo em círculo, de pé. 2. Na sequência da roda, cada participante vai colocando a mão direita no ombro do vizinho, enquanto diz algo que pode oferecer a este. 3. Repetir com o braço esquerdo o mesmo procedimento em relação ao vizinho da esquerda. 4. Em seguida, todos, ao mesmo tempo, devem dar um passo na direção do centro do grupo. Cada pessoa, por sua vez, diz, então, alguma coisa que é preciso reforçar em si mesma. 5. Dar, em conjunto, mais um passo em direção ao centro. Cada participante, na sequencia da roda, diz algo que o grupo precisa reforçar como grupo.
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6. Olhar nos olhos dos companheiros. Ir se afastando até formar um circulo de mãos dadas. Passar energia positiva pelo aperto de mãos.
Comentário:
Como toda dinâmica que usa movimento, essa atividade mobiliza o grupo e possibilita uma avaliação dos vínculos formados entre os participantes.
2.
A teia do grupo.
Objetivo:
Propiciar o fechamento de uma etapa do trabalho e possibilitar a avaliação de uma reunião, de um projeto/atividades.
Desenvolvimento:
1. Grupo em círculo, sentado ou em pé. 2. O coordenador segura o rolo de barbante ou novelo de lã e inicia a atividade, jogando-o para um dos participantes. 3. O participante que recebe o rolo ou novelo amarra o fio no dedo indicador, de modo a manter a linha esticada. Diz, então, uma palavra ou frase que expresse um aspecto positivo e que represente sua avaliação do encontro que foi realizado, ou do trabalho/projeto que será analisado na reunião. 4. Assim se dará sucessivamente. Como cada um atirou o novelo adiante, no final haverá no interior do círculo uma verdadeira teia de fios que os une uns aos outros. 5. Pedir para as pessoas dizerem: •
o que observam?
•
o que sentem?
•
o que significa aquela teia?
•
o que aconteceria se um deles soltasse seu fio?
Comentário:
Esta dinâmica é mobilizadora e permite que o agente de pastoral possa pensar sobre o trabalho que está sendo avaliado.
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3.
Avaliando a Caminhada.
Objetivo:
Ressaltar como a caminhada comunitária estimula o crescimento de todos pela partilha das descobertas entre os participantes: •
possibilitando ao grupo uma análise dos valores conquistados na caminhada comunitária;
•
refletindo sobre quais são esses valores, de quem os recebemos, como os assimilamos e o que causam em nós.
Tamanho do grupo:
De 25 participantes, mais ou menos.
Tempo:
Aproximadamente 70 minutos.
Ambiente:
•
amplo para acomodação dos participantes sentados, em círculo;
•
próprio para a montagem de um varal que fique distante do grupo.
Material:
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•
Um varal;
•
Pregadores de roupa coloridos;
•
Figuras retiradas de revistas e jornais. Devem ser bem variadas, que apresentem cenas ou imagens da natureza, da realidade que nos cerca, com seus valores, seus pontos positivos (família, solidariedade, amor, trabalho etc.) e seus pontos negativos (drogas, sexo desequilibrado, fome, miséria, desamor etc.). A quantidade de figuras deve ser em número e variedade suficientes para despertar interesse e reflexão diante do conteúdo apresentado;
•
Uma folha de papel sulfite para as sugestões;
•
Um questionário impresso com o título: “Avaliando a caminhada” e as questões:
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1. Posso dizer que a caminhada em comunidade modificou a minha pessoa? Em quais aspectos? •
Percebo melhor o universo como obra do Criador, reconheço o universo criador de cada ser como dom de Deus?
•
A caminhada acrescentou-me valores que despertaram uma nova visão da vida? Nova consciência de amizade, de família?
•
Criou novos interesses? Quais?
•
Despertou para novas realidades? Quais?
•
Estreitou minha relação com Deus? E com os homens?
•
Na dimensão Deus e o homem, há dúvidas?
2. Sugestões para melhorar a caminhada.
3. Compromisso de novas realizações. Obs.: Nesta etapa, o questionário poderá ser substituído pelas questões do nosso roteiro de questões de avaliação.
Estratégia:
1º momento: •
com as figuras já penduradas no varal, convidar os participantes para que façam a avaliação de cada uma delas, observando o que provocam em seu interior e o que sentem ao observá-las;
•
solicitar que mantenham silêncio nos primeiros momentos, para facilitar a identificação de seus sentimentos;
•
reservar 15 minutos para este momento.
2º momento: •
ao retornarem ao círculo, propor que façam comentários sobre o que viram, quais os sentimentos despertados, o que mais os sensibilizou;
•
reservar 15 minutos para este momento.
3º momento: •
distribuir o questionário “Avaliando a caminhada”;
•
fazer a proposta: “Tudo o que vimos são imagens que refletem o mundo que nos cerca. Fazemos parte deste mundo e, na caminhada em comunidade, aprendemos a contribuir para a construção do meio em que vivemos. Mas como está nossa caminhada? O que temos assimilado? O que temos realizado?”;
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•
propor a reflexão e comentários sobre os itens da proposta 1 do questionário. Deixar que se manifestem à vontade;
•
passar para a proposta 2;
•
reservar 30 minutos para este momento.
4º momento: •
a realização da 3ª proposta deverá ser feita em forma de oração espontânea;
•
sugerir que “ao avaliar nossas conquistas e dificuldades, e os desafios diante da realidade do mundo que nos cerca, podem ter surgido, em cada um de nós, novas ideias, novos propósitos; métodos e atitudes a acrescentar, melhorar ou eliminar. Mas nosso compromisso comunitário é também com Deus, não só com os irmãos. Então vamos nos dar as mãos e expressá-los em forma de oração espontânea”;
•
o animador inicia, para dar o exemplo.
•
reservar 5 minutos para este momento;
•
encerrar.
5º momento:
4.
•
ao término, comunicar que nossas sugestões manifestadas a Deus poderão agora ser escritas na folha que ficará sobre a mesa;
•
não é preciso acompanhar este momento;
•
deixá-los à vontade.
Balão dos Pensamentos.
Objetivos:
•
Trabalhar a integração e interação entre os participantes dos grupos.
•
Possibilitar que cada agente de pastoral seja visto pelos outros na interação grupal e se autoperceba dentro desse processo.
Material:
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•
Balões (Bexigas);
•
Filipetas pequenas de papel;
•
Canetas;
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•
Aparelho de som;
•
Saco plástico tamanho grande para armazenar os balões.
Números de participantes:
20 pessoas, aproximadamente.
Tempo estimado:
20 minutos (mais ou menos).
Para ler e refletir:
Lucas 24,50-53.
Desenvolvimento:
•
Solicitar a todos que escrevam na filipeta um aspecto positivo a respeito do que esta sendo avaliado, com apenas uma palavra ou frase curta. Solicite a cada agente de pastoral que enrole seu papel (bem apertado) e o coloque dentro da bexiga para depois enchê-la;
•
Ao som da música, os agente de pastoral devem ficar jogando os balões para o alto, independentemente do “dono”, evitando que caiam no chão;
•
Ao término da música (ou diminuição do som), o coordenador recolherá todos os balões, que serão depositados num saco para serem posteriormente distribuídos de forma aleatória aos participantes do grupo. Cada agente de pastoral receberá um balão, preferencialmente aquele que não seja o seu;
•
Pedir a todos que estourem os balões e peguem os papéis.
•
Cada agente de pastoral lê a filipeta e expressa ao grupo o que pensa a respeito do que leu e que está sendo avaliado.
Obs.: Em outra filipeta os participantes podem também expor alguma dificuldade ou aspecto negativo relacionado com a avaliação.
Anexo
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Cronograma do Processo
Março:
A Coordenação Colegiada de Pastoral (CCP) se manifesta com relação ao subsídio e propõe questões para os roteiros de avaliação: apreciar as questões propostas e elaborar novas questões.
Abril:
Entrega do material orientador às Paróquias e Comunidades, Foranias e Áreas Pastorais.
De Abril a Julho:
Realização do Processo de Avaliação nas Paróquias, Comunidades, Foranias, Coordenações Colegiadas e Áreas Pastorais.
Final de Julho:
Entrega do relato da Avaliação para a Coordenação Arquidiocesana de Pastoral.
Agosto:
Preparação para o Evento Arquidiocesano (Encontro ou Assembleia).
Setembro:
Realização do Evento Arquidiocesano.
Novembro:
Relato final de todo o processo de avaliação com indicações para atualização e aprimoramento do 7º PPO.
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