Foto-montagem: Caiocezr
Semanário da Arquidiocese de Goiânia – XLI Edição – 1º de março de 2015
Palavra: razão da missão da Igreja
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CURSO DE CANTO
CATEQUESE DO PAPA
FORMAÇÃO MARIANA
Participantes dos Cursos de Canto Litúrgico, não percam a Escola de Ministérios com ensaio para a Missa de Corpus Christi, no Centro Pastoral Dom Fernando. pág.
Depois de refletir sobre paternidade responsável e a bênção que são os filhos para a família, agora o pontífice escreve sobre a importância da fraternidade entre irmãos. pág.
Diversas características tornam a Virgem Maria sublime, dentre elas sua sintonia com o Filho de Deus. Essa intimidade foi que tornou Maria modelo de santidade. pág.
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Arquidiocese de Goiânia
PALAVRA DO ARCEBISPO
PALAVRA DO ARCEBISPO
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DOM WASHINGTON CRUZ, CP Arcebispo Metropolitano de Goiânia
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o final dos três anos de trabalho sinodal, revendo o caminho percorrido pela nossa Igreja, devemos reconhecer verdadeiramente o que diz o livro da Sabedoria: “Em tudo, Senhor, engrandeceste o teu povo: tu o honraste e não o desprezaste, assistindo-o em todo tempo e lugar” (19,22). Temos consciência de que fomos fortemente guiados pelo Espírito
Santo, ao longo do caminho sinodal, com momentos ricos de graça, e de que a nossa Igreja pôde gozar da Sua misteriosa e iluminante presença. O Senhor verdadeiramente não abandona o seu povo e amorosamente acompanhou o caminho desta nossa Igreja particular. Agora, com grande alegria, começamos a apresentar o documento pós-sinodal, que entende reunir os resultados do itinerário de graça, realizado, sobretudo, nesses dois últimos anos, após a generosa semeadura dos três primeiros anos, dedicados à preparação, à escuta e ao discernimento. O Instrumento de trabalho foi o ponto de partida de confrontar ideias durante as reuniões das assembleias. Acolhemos e avaliamos na oração e na reflexão as numerosas proposições aprovadas. O conteúdo é o fruto da elaboração de todo esse rico material e aponta para rumos pastorais abertos a exigentes perspectivas para o futuro. Como seria bom poder acolher e realizar toda essa riqueza de sabedoria eclesial! Talvez, fomos além das nossas humanas possiblidades e os limites da nossa Igreja diocesana. Todavia, pensar grande não só não faz mal, mas é um sinal da nossa confiança na
assistência do Espírito do Senhor. Deixemo-nos conduzir por um grande amor à Igreja, esta Igreja Arquidiocesana e pelo povo de nossas comunidades sempre necessitados de acompanhamento e de caridade pastoral. O nosso Sínodo viveu todos os seus momentos à luz da Conferência de Aparecida e das orientações pastorais das linhas de ação evangelizadora da Igreja no Brasil. A Assembleia de Apareci-
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As conclusões do Sínodo exigem um processo educativo de formação, para que se confiem sua recepção e aplicação, sobretudo, a leigos e leigas testemunhas.
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A hora e a vez do Documento Pós-Sinodal
da nos havia recordado a necessidade de uma grande conversão pastoral, mais atenta à dimensão antropológica. Quais consequências comportam essa conversão pastoral? O esquema por nós seguido foi aquele de trabalhar a partir dos três grandes eixos da ação evangelizadora
da Igreja: a Palavra, a Liturgia e a Caridade. Essas três pistas permanecem certamente fundamentais para o caminho das nossas comunidades, mas requerem que sejam inseridas concretamente na vida das pessoas e das suas atividades. As conclusões do Sínodo exigem um processo educativo de formação, para que se confiem sua recepção e aplicação, sobretudo, a leigos e leigas testemunhas. Deles temos uma renovada necessidade e os desejamos preparados e largamente credíveis. As conclusões pós-sinodais são oferecidas à responsabilidade pastoral do arcebispo e do seu bispo auxiliar, e a todos os integrantes de nossa Igreja: sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas, pessoas da vida consagrada, fiéis leigos e leigas, para que se tornem objeto de reflexão pessoal e comunitária, sejam lugar de frequente consulta e tenham autoridade operativa. Estou certo de que a comunhão e a credibilidade da nossa comunidade cristã aparecerão mais límpidas e espero que a tarefa missionária da nossa Igreja local se torne ainda mais fecunda. Nossa Senhora Auxiliadora, nossa celeste patrona, acompanhe do Céu o nosso caminho.
EDITORIAL
Caros Amigos A caminhada sinodal, que se estende desde 2009, quando teve início a fase preparatória deste importante acontecimento na Arquidiocese de Goiânia, tem um tempo forte, neste momento, em que se celebra o Ano Mariano Missionário até o dia 24 de maio. Os fiéis são convocados a vivenciar o eixo da Palavra, com a finalidade de animar a vida cristã rumo ao Reino de Deus. Para aprofundar esse aspecto, a Igreja terá em mãos o Documento Pós-Sinodal – Parte I, “A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja particular de Goiânia”. Nesta edição trazemos uma reflexão sobre o documento na reportagem de capa. Na seção Arquidiocese em Movimento, o leitor fica informado dos acontecimentos em destaque no período quaresmal, seja nas paróquias, pastorais e movimentos. O papa Francisco continua suas catequeses sobre a família. Depois de refletir sobre os pais, agora ele fala da importância da fraternidade entre os irmãos. Na Formação Mariana, irmã Sueli Claudia escreve sobre o modelo de santidade de Maria. Padre Júlio César, reitor do Seminário Interdiocesano S. João Maria Vianney, por sua vez, reza conosco na Leitura Orante da Bíblia, lembrando que a Quaresma é o tempo propício para a escuta e aprofundamento da Palavra de Deus. Boa leitura!
Publicação semanal da Arquidiocese de Goiânia cujo objetivo é informar e formar sobre as atividades e ações da Igreja no Brasil e no mundo. Sugira, dê suas opiniões ou sugestões de pauta pelo e-mail jornal@arquidiocesedegoiania.org.br
Coordenador do Vicom e do Jornal: Pe. Warlen Maxwell Silva Reis Jornalista Responsável: Fúlvio Costa (MTB 8.674/DF) Redação: Fúlvio Costa, Sarah Marques, Talita Salgado e Lucas Dellamare Revisão: Jane Greco e Thais de Oliveira Diagramação: Ana Paula Mota Colaboração: Edmário Santos
Tiragem: 50 mil exemplares Impressão: Gráfica Moura
Contatos: jornal@arquidiocesedegoiania.org.br / encontrosemanal@gmail.com Fone: (62) 3229-2683/2673
Arquidiocese de Goiânia
Março de 2015
ARQUIDIOCESE EM MOVIMENTO
Quaresma Missas Penitenciais
Via-Sacra
Por ocasião da Quaresma, todas as quintas-feiras, à meia-noite, são celebradas missas na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora (Catedral Metropolitana). As celebrações são presididas pelo arcebispo Dom Washington Cruz. Já a Paróquia Nossa Senhora da Assunção, da Vila Itatiaia, celebra as missas penitenciais todas as sextas-feiras, às 6h.
Escola de Ministérios
Durante todo o período quaresmal, a Paróquia Sagrada Família, da Vila Canaã, celebra todas às sextas-feiras, às 18h30, a Via-Sacra. A Paróquia Santa Luzia, do Setor Novo Horizonte, também realiza a celebração às sextas-feiras, às 19h30. São momentos de meditação da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. No percurso, os fiéis são convidados a trilhar as 15 estações que relembram os últimos momentos da vida de Jesus antes da sua entrega na cruz.
São Sebastião
Nos dias 7 e 8 de março, a Paróquia São Sebastião, do Jardim América, em Goiânia, realiza Encontro de Noivos. O evento formativo acontece no Salão Paroquial das 13h30 às 18h e no domingo, das 7h30 às 12h. Mais informações: 3286-6531.
São Cristóvão
Foto: Acervo Arquidiocese
“Diálogo e vida a dois” e “Planejamento familiar e paternidade responsável” são os temas das palestras do Curso de Noivos da Paróquia São Cristóvão, do Setor Rodoviário, em Goiânia, que acontecerá no próximo domingo (8), das 7h30 às 18h. Os interessados podem se inscrever na secretaria paroquial. A taxa custa R$ 70,00. Mais informações 3295-1599.
Jesus de Nazaré
No próximo dia 21 de março, haverá nosso tradicional Curso de Canto Litúrgico, com entrega dos livretos da Semana Santa e ensaio para a Missa de Corpus Christi. O evento, que será realizado no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF) das 8h30 às 12h30, é destinado às equipes de liturgia e canto.
Formação em métodos naturais
Teve início no dia 20 de fevereiro e segue até 27 de março, sempre às sextas-feiras, às 19h30, o Seminário Vida no Espírito Santo I, encontros de formação e espiritualidade promovidos pela Renovação Carismática Católica (RCC) com o apoio da Paróquia Jesus de Nazaré, do Setor Urias Magalhães. As inscrições podem ser feitas nas secretarias das Paróquias Jesus de Nazaré, São Pio X, São Pedro Apóstolo, Santa Luzia (Vila Cristina) e Nossa Senhora Aparecida (Jardim Balneário Meia Ponte) ou nos grupos de oração da Região Antioquia. A taxa custa R$ 10,00 por pessoa.
Transferências e nomeações
O Projeto Família do Céu Aqui na Terra realiza, nos dias 6 a 8 de março, o treinamento para instrutores do método de ovulação Billings. No dia 6 o encontro acontecerá às 19h30; no dia 7, das 8h às 20h e no dia 8, das 8h às 12h. A formação será conduzida pela enfermeira e especialista em métodos naturais, Heloísa Pereira, da Confederação Nacional de Planejamento Natural da Família (Cenplafam). Mais informações: 9931-0403.
No dia 15 de fevereiro, o padre Antônio Rocha de Souza assumiu como pároco a Paróquia Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos, do Setor Sudoeste. No dia 20, padre Givanildo Salvino Inácio assumiu a Paróquia Nossa Senhora da Penha, de Aparecida de Goiânia, como administrador paroquial. A Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, de Leopoldo de Bulhões (GO) é administrada pelo padre João Carlos dos Santos desde o dia 22. No mesmo dia, o padre Divino Antônio da Silva assumiu a administração paroquial da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Senador Canedo. O padre Luiz Augusto Ferreira da Silva, por sua vez, foi empossado como administrador paroquial da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, em Aparecida de Goiânia.
IGREJA DE GOIÂNIA
24 horas para o Senhor Em consonância com o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, da Santa Sé, diversas paróquias da Arquidiocese de Goiânia realizam, ao longo do período quaresmal, o “24 horas para o Senhor”. Marcado por momentos de oração, confissões, adoração eucarística e celebrações, o evento tem início no dia 13 de março, na Catedral Metropolitana, Matriz de Campinas, Matriz de Senador Canedo e Matriz de Aparecida de Goiânia. Mais informações: 3223-0758.
Paróquias
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Arquidiocese de Goiânia
PARÓQUIA: COMUNIDADE DE COMUNIDADES
Uma comunidade movida pelo serviço aos mais necessitados
COMUNIDADES
Fotos: Caiocezr
“O grande desafio das paróquias é sair em missão, deixar de ocupar-se apenas com a rotina e com as mesmas pessoas que já estão na comunidade e sair ao encontro das pessoas”. (CNBB/doc. 100)
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A
ntiga comunidade da Paróquia São Paulo Apóstolo, a Paróquia Nossa Senhora Rosa Mística foi instituída em 23 de março de 2003. Há três anos como pároco, padre João de Bona Filho, PODP, afirma que o trabalho social é bastante consolidado, ativo e crescente na paróquia: “Temos uma creche, chamada ‘Anjo da Guarda’, que ainda funciona em um local alugado no Setor Bueno. Mas estamos construindo
uma nova sede com capacidade para 100 crianças, com a ajuda da nossa comunidade e parceiros”. Padre João acrescenta: “Nossa casa de caridade Rosa Mística é organizada pelos vicentinos com recursos da paróquia. Os casais do ECC promovem, sempre nas periferias, a distribuição de sopas para os moradores de rua. Essa ação é uma forma paliativa de amenizar a fome dos mais necessitados e acontece uma vez por mês”. Outro projeto social é o “Mãos de Maria”. O pároco explica que essa ação, desenvolvida por senhoras solidárias que confeccionam enxovais de bebê, ajuda mães carentes. “É feita uma triagem e fabricado o enxoval que é simples, mas completo. Uma vez por ano, as senhoras do projeto fazem um bazar para arrecadar fundos para a creche.”
Padre João destaca a catequese da paróquia, que considera ser bastante exigente e com catequistas comprometidos, mas aproveita a oportunidade para fazer uma convocação: “Nossa paróquia é muito grande, precisamos de mais catequistas e os solicitamos. Precisamos de mais pessoas que queiram doar seu tempo para essa pastoral e as várias outras que temos”. A presença dos jovens é constante e é muito percebida nas missas, mas de acordo com o padre ainda falta mais engajamento na vida pastoral.
o pároco esteja feliz com o trabalho já realizado, reconhece que “a messe é grande e os operários são poucos” (Mt 9, 37).
Missas Domingo: às 8h, 10h, 18h e 20h 2ª e 6ª-feira: às 19h 4ª-feira (Novena Nossa Senhora do Perpétuo Socorro): às 16h e 19h Sábado: às 18h Atendimento 3ª e 6ª-feira: das 16h às 18h30 Secretaria 2ª a 6ª-feira: das 9h às 19h Sábado: das 8h às 12h Pároco: Padre João de Bona Filho Vigário paroquial: Padre André Luiz de Souza Gomes Capela aberta das 7h até quando tiver atividade Tel.: (62) 3285-5720
Pe. João de Bona Filho
A Paróquia Nossa Senhora Rosa Mística é uma comunidade, administrada por padres orionitas, cujo carisma é muito ligado à caridade, e isso se reflete nas diversas pastorais e movimentos. Embora
End.: Av. T-10 c/ T-11, Praça T-24 – St. Bueno 74223-060 – Goiânia-GO E-mail: secretaria@ paroquiarosamistica.com.br Site: www.paroquiarosamistica. com.br
NESTA SEMANA CELEBRAM-SE Dia 4 - São Casimiro Casimiro nasceu na Croácia, no dia 3 de outubro de 1458, e era o décimo terceiro filho do rei da Polônia, Casimiro IV. Ele poderia reinar sobre um território, porém, não seguiu esse caminho. Abriu mão do luxo da corte, fez voto de castidade e vivia na simplicidade do seu quarto, dedicando-se à oração, disciplina, penitência e solidão. Seu único desejo era dedicar-se à vida monástica; mesmo assim, ajudou o pai nos negócios do reino, não fugindo dos deveres políticos. Levava uma vida humilde, jejuando e dormindo no chão, por isso acabou contraindo tuberculose. Seu pai lhe confiou a regência do reino. Como príncipe regente, Casimiro cumpriu a função com inteligente política, sem se deixar seduzir pelo poder, preferindo ser lembrado por ficar entre os que receberam o Reino de Deus. Morreu aos 25 anos e foi sepultado em Vilnius, capital da Lituânia, em 4 de março de 1484.
Dia 5 - São Teófilo Para se chegar à data padrão da celebração da Páscoa do Senhor, foram necessários muitos estudos. Um dos responsáveis para que ela não se confundisse com comemorações de outras religiões foi Teófilo, bispo da Cesareia, Palestina. Nos primórdios do cristianismo, igrejas da Ásia ainda comemoravam a Páscoa como os judeus. Teófilo, contemporâneo dos primeiros Apóstolos, recebeu deles a indicação da data correta. Fiel ao papa Vitor I, organizou um sínodo, para tratar da questão. Sua posição foi aceita e oficializada numa carta sinodal que foi enviada para todas as dioceses, entre elas, as orientais, que ainda não cumpriam a determinação da Igreja de Roma. Isso possibilitou a uniformidade da festa da Páscoa da Ressurreição no mundo cristão. Por sua contribuição à Igreja sua festa litúrgica foi inclusa no Martirológio Romano no dia de sua morte, 5 de março.
Dia 7 - Santas Perpétua e Felicidade Senhora e escrava, Perpétua e Felicidade sofreram a prisão juntas, no ano de 203, na África do Norte. O imperador Severo havia decretado a pena de morte para os cristãos. Perpétua, de família nobre e filha de pai pagão, tinha um filho recém-nascido. Sua escrava, Felicidade, estava grávida de oito meses e rezava para que o filho nascesse antes da execução e obteve essa graça. Perpétua escreveu um diário na prisão, no qual relata o sofrimento de que foram vítimas e que figura entre os escritos mais realistas e comoventes da Igreja. Seu pai tentou fazê-la desistir da fé em Cristo e assim salvar sua vida. Mas ambas mantiveram-se firmes e, por ainda não terem sido batizadas, fizeram questão de receber o sacramento na prisão, para reafirmar suas posições de cristãs. Perpétua e Felicidade foram degoladas em 7 de março de 203. Pelo martírio, entram para a Igreja, que as veneram nesse dia com as honras litúrgicas.
DATAS COMEMORATIVAS – 5: Dia Nacional da Música Clássica |6: Dia Mundial de Orações da Mulher | 7: Dia do Fuzileiro Naval
Arquidiocese de Goiânia
Março de 2015
CAPA
Documento Pós-Sinodal é luz para a caminhada da Arquidiocese de Goiânia
convocados a “mergulhar no mistério da Igreja”. A vivenciar em comunidade as perspectivas do anúncio ao redor da Palavra. Em breve introdução ao documento, o arcebispo Dom Washington Cruz escreve que este é o momento de a Igreja renovar o amor, o mesmo testemunhado pelas
primeiras comunidades cristãs. O Sínodo Arquidiocesano é o símbolo do povo que caminha rumo ao Pai, “que peregrina no abençoado Centro-Oeste brasileiro ao Reino definitivo”, processo que se dá na unidade com as Igrejas locais e do mundo inteiro em comunhão com o papa.
Dom Washington ainda destaca em poucas palavras o que contém o documento. “Este documento recolhe, com respeito e gratidão, as contribuições do pensar e do viver dos milhares de cristãos que testemunham seu ser-Igreja em nossa Arquidiocese”.
Faça-se em mim segundo a tua Palavra (Lc 1,38) da maravilha da libertação realizada pela mão forte e misericordiosa do Senhor; como povo de Deus agora congregando os de longe e os de perto num só rebanho, numa só família na cruz de Cristo. Somos Igreja, peregrinando por este chão abençoado e desafiante do Centro-Oeste brasileiro, rumo ao Reino definitivo. Outros irmãos e irmãs nossos chegaram antes a esta terra, construíram longa estrada e fize-
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O serviço à Palavra orienta-nos para a organização pastoral, para a formação e para a finalidade da comunicação.
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Abaixo, a introdução do documento escrita pelo Arcebispo Metropolitano de Goiânia. Nas próximas edições, o Encontro Semanal irá trazer textos formativos sobre a Palavra, na página 7. Renovar em nossa Arquidiocese de Goiânia o primeiro amor (cf. Ap 2,4), aquele mesmo amor que testemunharam as primeiras comunidades cristãs; sentir a mesma alegria naquele dia que, em nossas vidas, o primeiro anúncio tocou os nossos corações e nos tornou discípulos e missionários; recordar com ternura e gratidão que fomos conduzidos à pia batismal, aquele singelo e grandioso lugar onde sacramentalmente fomos revestidos de Cristo; acolher o sangue de Cristo e o testemunho dos mártires que corre nas veias do corpo da Igreja e lhe dá vida; revigorar o testemunho da comunhão fraterna, as múltiplas dimensões e orientações conciliares do diálogo e as novas e desafiantes perspectivas do anúncio; avançar para as águas mais profundas e para as novas fronteiras da evangelização, hoje. Essas foram algumas das razões e motivações que sustentaram e orientaram a nossa experiência sinodal arquidiocesana. Somos, em oração, agradecidos por essa bênção e essa graça, que tocaram a nossa vida eclesial. O Sínodo Arquidiocesano é um símbolo daquilo que somos: povo em caminho, como o povo de Deus outrora constituído na experiência
ram grande semeadura. Deles recebemos o precioso legado da caminhada eclesial que eles por primeiro percorreram. Com essa grande herança – na unidade com todas as Igrejas locais do mundo e em comunhão com o Santo Padre –, damos nossos passos e fazemos nossa própria caminhada como Igreja viva e atuante, situada neste tempo atual e em nossa condição histórica. Realizamos o Sínodo Arquidiocesano de Goiânia, marcado por intensa fase preparatória, pelo grande
acontecimento das sessões sinodais, pelo árduo trabalho da síntese pós-sinodal e, agora, pela apresentação do documento conclusivo do Sínodo. Nosso Sínodo Arquidiocesano orientou-se por três grandes temas, que correspondem à vida da Igreja: a Palavra, a Liturgia e a Caridade. Em razão da amplitude e continuidade de cada uma dessas dimensões, por suas respectivas implicações e consequências para o testemunho e para a ação evangelizadora em nossa Arquidiocese, decidimos pela elaboração e publicação de tais dimensões em volumes distintos, cada um deles correspondendo à sua respectiva sessão sinodal. Nesse primeiro volume, então, apresentamos as orientações sinodais e a nossa exortação pastoral sobre o tema da Palavra de Deus, para o ser e o agir da Arquidiocese de Goiânia. Este documento recolhe, com respeito e gratidão, as contribuições do pensar e do viver dos milhares de cristãos que testemunham o seu ser-Igreja em nossa Arquidiocese; situa e articula a nossa caminhada na grande Tradição do caminhar de toda a Igreja; e renova nosso amor à Palavra de Deus, lâmpada para os nossos pés, luz para nosso caminho, alicerce seguro para as nossas vidas. A Palavra sempre anunciada é a razão de nossa missão. A Palavra sempre acolhida nos aproxima do (sim) de Maria (faça-se em mim segundo a tua Palavra – Lc 1,38),
nos torna orantes, nos coloca em celebração, nos reposiciona diante das crises e das instabilidades. O serviço à Palavra orienta-nos para a organização pastoral, para a formação e para a finalidade da comunicação. A Palavra que anima a vida cristã conduz à santidade, nos sustenta vocacionalmente e é fermento para a transformação do mundo.
Ano Mariano Missionário Acontece para acolher as disposições sinodais sobre a Palavra de Deus do primeiro Sínodo Arquidiocesano. Maria, mãe de Jesus, gerou o Verbo que se fez carne; ela é o símbolo do Ano Mariano Missionário e o caminho que nos leva até o Pai. Liturgia e Caridade, por sua vez, também deverão ganhar anos temáticos na vida arquidiocesana. Precisamos trabalhar as disposições nas comunidades. Como diz Dom Washington no livreto sobre o Ano Mariano Missionário, “se bem acolhido, o Sínodo nos tornará uma Igreja em estado permanente de missão”.
SÍNODO
Foto: PUC/GO
S
ob os alicerces Palavra, Liturgia e Caridade, a Arquidiocese de Goiânia realizou, de 2009 a 2012, o Sínodo Arquidiocesano, cujo objetivo foi refletir sobre a evangelização nas bases da Igreja, isto é, nas paróquias e comunidades, conforme o apelo do Documento de Aparecida de que “a Igreja seja missionária”, e torne-se “comunidade de comunidades”. Em continuidade à caminhada em conjunto, no ano passado teve início o Ano Mariano Missionário, evento que predispõe a Igreja de Goiânia a recepcionar as disposições sinodais. Esse ano temático tem a missão de aprofundar o eixo Palavra. Com a parte I do Documento Pós-Sinodal – “A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja particular de Goiânia” – em mãos, todos os fiéis são
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Março de 2015
Arquidiocese de Goiânia
PAPA
Os laços fraternos entre irmãos são uma bênção de Deus
SANTA SÉ
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No nosso caminho de catequeses sobre família, depois de ter considerado o papel da mãe, do pai, dos filhos, hoje é a vez dos irmãos. “Irmão” e “irmã” são palavras que o cristianismo ama muito. E, graças à experiência familiar, são palavras que todas as culturas e todas as épocas compreendem. A ligação fraterna tem um lugar especial na história do povo de Deus, que recebe a sua revelação no vivo da experiência humana. O salmista canta a beleza da ligação fraterna: “Eis como é belo e como é doce que os irmãos vivam juntos!” (Sl 132,1). E isso é verdade, a fraternidade é bonita! Jesus Cristo levou à sua plenitude também essa experiência humana de ser irmãos e irmãs, assumindo-a no amor trinitário e potencializando-a de forma que vá bem além das ligações de parentesco e possa superar todo muro de estranheza. Sabemos que quando a relação fraterna se arruína, quando se arruínam as relações entre irmãos, se abre o caminho a experiências dolorosas de conflito, de traição, de ódio. A passagem bíblica de Caim e Abel constitui o exemplo desse êxito negativo. Depois do assassinato de Abel, Deus pergunta a Caim: “Onde está Abel, o teu irmão?”(Gn 4,9a). É uma pergunta que o Senhor continua a repetir a cada geração. E, infelizmente, não cessa de se repetir também a dramática resposta de Caim: “Não sei. Sou talvez eu o protetor do meu irmão?” (Gn 4,9b). A quebra do vínculo entre irmãos é uma coisa bruta e má para a humanidade. Também em família, quantos irmãos brigam por coisas pequenas, ou por uma herança e depois não se falam mais, não se saúdam mais. Isso é ruim! A fraternidade é uma coisa grande, quando se pensa que todos os irmãos habitaram o ventre da mesma mãe
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Fotos: Divulgação
Queridos irmãos e irmãs,
durante nove meses, vêm da mesma carne da mãe! E não se pode romper a fraternidade. Pensemos um pouco: todos conhecemos famílias que têm irmãos divididos, que brigaram; peçamos ao Senhor por essas famílias – talvez na nossa família há alguns casos – que as ajude a reunir os irmãos, a reconstituir a família.
Fraternidade em família A ligação de fraternidade que se forma em família entre os filhos, se acontece em um clima de educação à abertura aos outros, é a grande escola de liberdade e de paz. Na família, entre irmãos, se aprende a convivência humana, como se deve conviver em sociedade. Talvez nem sempre somos conscientes disso, mas é justamente a família que introduz a fraternidade no mundo! A partir dessa primeira experiência de fraternidade, alimentada pelos afetos e pela educação familiar, o estilo de fraternidade se irradia como uma promessa sobre toda a sociedade e sobre relações entre os povos. Pensem o que se torna a ligação entre os homens, mesmo muito diferentes entre eles, quando podem dizer do outro: “Este é como um irmão, esta é como uma irmã para mim!”. Isso é belo! A história mostrou o suficiente que, mesmo a liberdade e a igualdade, sem frater-
nidade, podem se encher de individualismo e de conformismo, também de interesse pessoal. A fraternidade em família resplandece de modo especial quando vemos a preocupação, a paciência, o afeto de que são circundados o irmãozinho ou a irmãzinha mais frágil, doente ou portador de necessidades especiais. Os irmãos e irmãs que fazem isso são muitos, em todo o mundo, e talvez não apreciamos o suficiente sua generosidade. É bonito esse trabalho de ajuda entre os irmãos.
Todos somos irmãos
Ter um irmão, uma irmã que te quer bem é uma experiência forte, impagável, insubstituível. Do mesmo modo acontece para a fraternidade cristã. Os menores, os mais
frágeis, os mais pobres devem nos sensibilizar: têm “direito” de nos tomar a alma e o coração. Sim, esses são nossos irmãos e como tais, devemos amá-los e cuidar deles. Quando isso acontece, quando os pobres são como de casa, a nossa própria fraternidade cristã retoma a vida. Os cristãos, de fato, vão ao encontro dos pobres e frágeis não para obedecer a um programa ideológico, mas porque a palavra e o exemplo do Senhor nos dizem que todos somos irmãos. Esse é o princípio do amor de Deus e de toda justiça entre os homens. Sugiro a vocês uma coisa: antes de terminar, faltam poucas linhas, cada um de nós pensemos nos nossos irmãos, nas nossas irmãs e em silêncio do coração rezemos por eles. Um instante de silêncio. Bem, com essa oração levamos todos, irmãos e irmãs, com o pensamento, com o coração, aqui na praça para receber a bênção. Hoje, mais do que nunca, é necessário levar de volta a fraternidade ao centro da nossa sociedade tecnocrática e burocrática: então também a liberdade e a igualdade tomarão suas corretas entonações. Por isso, não privemos as nossas famílias da beleza de uma ampla experiência fraterna de filhos e filhas. E não percamos a nossa confiança na amplitude de horizonte que a fé é capaz de trazer dessa experiência, iluminada pela bênção de Deus.
Arquidiocese de Goiânia
Março de 2015
IR. SUElI ClAUDIA DE ARAúJO
Irmã do Instituto Coração de Jesus
A
intimidade materna da Virgem Maria com seu Filho divino a tornou modelo de santidade
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carta de Tiago, (3,2), nesse sentido, afirma que “todos nós pecamos em muitas coisas”. Ao contrário dos demais seres humanos, a Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original e antecipadamente remida por Cristo. Por isso, ela é plena de graça. Os membros da Igreja, então, contemplando tal dom maravilhoso, esforçam-se por imitar a perfeição que nela é fruto da plena adesão ao preceito de Cristo: “Sede, pois, perfeitos, como é perfeito vosso Pai celeste” (Mt 5,48).
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Uma vez configurada com a Mãe de Jesus, a Igreja viverá de modo fecundo a sua missão apostólica
Nesta reflexão é fundamental compreendermos que quanto mais a Igreja empenha-se em imitar a mãe de Jesus no seu caminho co-
tidiano, mais ela se conforma com seu esposo, Cristo Jesus. Pois, unida como Maria à cruz do Redentor através das dificuldades, contradições e perseguições que renovam na sua vida o mistério da Paixão do seu Senhor, a Igreja põe-se na constante busca da plena configuração com Ele. Uma vez configurada com a Mãe de Jesus, a Igreja viverá de modo fecundo a sua missão apostólica. Nesse sentido o Concílio evidencia o seguinte: “Na sua ação apostólica, a Igreja olha com razão para aquela que gerou a Cristo, o qual foi concebido por ação do Espírito Santo e nasceu da Virgem precisamente para nascer e crescer também no coração dos fiéis, por meio da Igreja. E, na sua vida, deu a Virgem, exemplo daquele afeto maternal de que devem estar animados todos quantos cooperam na missão apostólica que a Igreja tem de regenerar os homens”. Diante de razões tão bonitas e graves, roguemos à Virgem Mãe de Deus que interceda ao Pai por nós e nos ajude para que este Tempo de Quaresma seja um tempo de graça, de conversão do coração. E que, como a Virgem Maria, configuremo-nos cada dia mais ao seu Filho Jesus Cristo.
FORMAÇÃO MARIANA
para os fiéis. Podemos, desde agora, lembrar que a Igreja em momento algum hesitou em afirmar a inteira santidade da Mãe de Deus. Esta, portanto, representa para a comunidade dos crentes o paradigma da autêntica santidade que se realiza na união com Cristo. A vida terrena da Mãe de Deus é, com efeito, caracterizada pela perfeita sintonia com a pessoa do Filho e pela dedicação total à Obra redentora por Ele realizada. O Concílio Vaticano II recorda que na Santíssima Virgem, a Igreja alcançou já a perfeição, enquanto os fiéis ainda têm de trabalhar para vencer o pecado e crescer na santidade. A Igreja, ciente desta realidade, oferece aos fiéis tempos fortes para a busca da santidade. A Quaresma, tempo litúrgico atual, é um desses tempos fortes, e não pode passar despercebida na vida do cristão católico. Mas, porque os fiéis não recebem a santidade, concedida por meio do Batismo, em grau de perfeição? Uma das respostas encontramos na carta aos Romanos, (8,2), quando esclarece que embora libertados da lei do pecado, ainda podemos ceder à tentação e à fragilidade humana que continua a manifestar em nossa vida. Também a
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Foto: Divulgação
A Virgem Maria, modelo de santidade
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Março de 2015
“A lei do Senhor Deus é perfeita... é conforto... sabedoria... alegria ao coração... luz...” (Sl 18/19,1-2)
Texto para a oração: Jo 2,13-25 (página 1313 – Bíblia das Edições CNBB). Passos para a leitura orante: 1. Peça ajuda ao Espírito Santo para escutar o Senhor e estar com ele. Leia o Evangelho lentamente, duas ou mais vezes. Se lhe ajuda, copie o Evangelho – pode até separar um caderno para copiar os textos da sua leitura orante, como um diário espiritual. 2. Ao encontrar uma palavra ou uma frase que lhe atrai o coração, que lhe questiona ou lhe traz paz, repita-a várias vezes, com muita atenção e carinho, como que se deixando habitar por ela, rezando-a, gravando-a na mente e no coração. Por exemplo: “o zelo por tua casa me consumirá”. Ou: “os discípulos lembraram-se... acreditaram na Escritura e na palavra dele” (Jo 2,22). 3. Reze, inspirando-se na palavra que você meditou, isto é, que você recitou várias vezes com a boca, com a mente e o coração. Se quiser, você também pode escrever sua oração no seu caderninho. Não se preocupe se entendeu ou sentiu alguma coisa na oração. O importante é que você deu tempo para escutar o Senhor, que esperava você para lhe falar. A amizade alimentada nesse encontro diário com ele gera frutos a seu tempo.
PUC Goiás participa da CF 2015 Foto: PUC-GO
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Siga os passos para a leitura orante:
(ANO B, 3º Domingo da Quaresma. Liturgia da Palavra: Ex 20,1-17; Sl 18/19; 1Cor 1,22-25; Jo 2,13-25)
Foto: PUC-GO
PALAVRA DE DEUS
É
como cantaremos com o salmista no próximo Domingo. O salmista nos ajuda a rezar, lembrando-nos do grande zelo que o Senhor Jesus tem por nós, dirigindo-nos sempre suas palavras de vida eterna (Jo 6,68). Na verdade, este é o grande dom que nos oferece a Quaresma: a possibilidade de escutar mais vezes e mais profundamente a Palavra de Deus presente na Bíblia Sagrada. Tantas vezes os discípulos só podem compreender as palavras, os gestos e sinais de Jesus quando eles se lembram do que anunciaram a Lei, os Profetas e os Salmos! É como no texto do próximo Do-
mingo, quando Jesus expulsou os comerciantes de dentro do Templo e “seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: ‘o zelo por tua casa me consumirá’” (Jo 2,17 – citando o salmo 69/68,10)! Separemos a cada dia um tempo para a escuta da Palavra, não um tempo que sobre – se sobrar! –, mas um tempo fiel, por pouco que seja (vinte minutos por dia, por exemplo). Essa fidelidade, essa abertura, esse desejo e decisão muito nos ajudarão a escutar e guardar a Palavra para melhor reconhecer e compreender o zelo que Jesus tem por nós.
Foto: Divulgação
PE. Júlio César Gomes Moreira
Seminário Interdiocesano S. João Maria Vianney
Arquidiocese de Goiânia
Universidade conta com Comissão de Articulação da Campanha da Fraternidade
PUC GO
A Campanha da Fraternidade 2015, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), tem como tema nesta edição Fraternidade: Igreja e Sociedade e o lema “Eu vim para servir” (Mc 10,45) e ganha o reforço da PUC Goiás. Criada para manter um vínculo es-
treito entre a orientação da CNBB e a ação social da PUC Goiás, a universidade conta com uma Comissão de Articulação da Campanha, coordenada pelo chefe de gabinete da PUC, prof. Lorenzo Lago. A Igreja Católica busca recordar a vocação e missão de todo cristão e das comunidades de fé a partir do diálogo e da colaboração en-
tre Igreja e sociedade. De acordo com o reitor da universidade, prof. Wolmir Amado, que prestigiou o lançamento da campanha em Goiânia, o tema Igreja e Sociedade será abraçado, com muito empenho, pela instituição, que tem natureza comunitária e compromisso social. “O Balanço Social, agora publicado, representa muito isso: a inserção da universidade e o modo articulado e histórico que compõe sua identidade de compromisso social”, declarou ele sobre a publicação lançada no começo do ano, que reuniu as ações sociais realizadas na última década pela universidade. O reitor pontuou os projetos sociais e atividades desenvolvidos pela universidade e sua presença nas periferias, visando, também, a acessibilidade e inclusão. “Por isso que cada vez mais queremos ser uma universidade com este rosto e compromisso social, que expressa no mundo acadêmico a face da igreja samaritana”, declarou o reitor.
A Arquidiocese de Goiânia lançou a campanha na manhã da Quarta-feira de Cinzas, 18, no auditório da Cúria Metropolitana. A atividade ocorreu simultânea ao lançamento oficial, no país, da edição 2015 da Campanha da Fraternidade proposta pela CNBB, que neste ano chega à sua 51ª edição.
Nota
Cursos de extensão recebem matrículas
Abertos à comunidade, os cursos de extensão da PUC Goiás estão com matrículas abertas. São 75 cursos voltados para capacitação em diversas áreas de conhecimento. Os interessados poderão conhecer os diversos cursos oferecidos e fazer inscrição no site: pucgoias.edu.br/ cursosdeextensao. Mais informações pelo telefone: 3946-1065.