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anos 1957 - 2017

semanal www.arquidiocesedegoiania.org.br

Evangelize: passe este jornal para outro leitor Foto: Montagem Carlos Henrique

Edição 139ª - 15 de janeiro de 2017

A Igreja de Goiânia cresce em

2016 PALAVRA DO ARCEBISPO

ARQUIDIOCESE

VIDA CRISTÃ

Retrospectiva pela ótica das Reuniões Mensais de Pastoral

Mons. Nelson e Pe. Bariani resgatam memórias em livros

O verdadeiro amor existe e pode ser vivido por todos

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Arquidiocese de Goiânia

PALAVRA DO ARCEBISPO

Retrospectiva Pastoral No ano que se findou, o Jubileu da Misericórdia tornou-se vivo, visível e atingiu as metas propostas na Arquidiocese de Goiânia. Para começar, abrimos a primeira Reunião Mensal de Pastoral do ano apresentando como tema central a Bula de Proclamação do Ano Santo, Misericordiae Vultus, explanação que DOM WASHINGTON CRUZ, CP Arcebispo Metropolitano de Goiânia foi feita pelo nosso padre Luiz Henrique Brandão. Foi ocasião também para apresentar duas obras de misericórdia da Arquidiocese: o Centro de Educação Infantil Santa Úrsula, coordenado pela Congregação das Irmãs Ursulinas de São Carlos; e a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia. Como Igreja que tem a missão de anunciar a misericórdia de Deus, a Arquidiocese também viveu intensamente o Ano Santo pela celebração de vários jubileus: da Vida Consagrada; da Cúria; para todos os que aderem à Espiritualidade da Divina Misericórdia; dos Adolescentes; dos Encarcerados; dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão; dos Diáconos; dos Sacerdotes; e Jubileu dos Doentes e das Pessoas com Deficiência. Foi graça pulsante em nossa Igreja, a abertura de três Portas Santas da Misericórdia, na Rodovia dos Romeiros, rumo a Trindade; no Santuário Basílica Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campinas; e no novíssimo Santuário Sagrada Família, na Vila Canaã; nos quais pudemos exaltar as palavras do Santo Padre. “A peregrinação há de servir de estímulo à conversão: ao atravessar a Porta Santa, deixar-nos-emos ser misericordiosos com os outros como o Pai o é conosco” (MV, 14). Eu mesmo pude testemunhar, em peregrinação a Trindade, por ocasião da Festa do Divino Pai Eterno, quantas pessoas se colocaram a caminho para passar pela Porta Santa, e só depois prosseguir a caminhada até a meta desejada. A identidade cristã da nossa Igreja particular foi também reafirmada pela missionariedade, em projeto acompanhado pelo padre Antônio Donizeth do Nascimento, em Guiné-Bissau, quinto país mais pobre do mundo. A missão desenvolvida lá tem o objetivo de amenizar as carências no campo social e espiritual. Continuando o retrospecto sobre nossa caminhada em 2016, também estudamos juntos, em Reunião Mensal de Pastoral, as seguintes Obras de Misericórdia Espirituais: dar bom conselho, ensinar os ignorantes, corrigir os que erram. Foi pauta de nossas reuniões, ainda, a Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia – sobre o amor na família, com explanação e apontamentos a respeito dos capítulos feitos pelo assessor da Comissão para a Doutrina da Fé, da CNBB, monsenhor Antônio Luiz Catelan. Foi enriquecedora também a reflexão sobre os leigos e o anúncio da Palavra de Deus. Continua, portanto, nosso desafio de ser sal e luz, discípulos provocados a viver a santidade no mundo. Comecemos o novo ano pedindo a Deus que a nossa juventude tenha clareza para entender que a fé não deve apenas ser emocional como um sentimento bom, mas que seja uma raiz firmada em Jesus Cristo, como foi estudado na Reunião de Pastoral em novembro, pela Teologia Pastoral da Igreja para a Juventude, tema desenvolvido pelo bispo auxiliar Dom Moacir Arantes. Somos, desde já, interpelados a estarmos em comunhão para que os frutos sejam colhidos gradualmente nesse processo de caminhada pastoral. Que Nossa Senhora seja o auxílio de cada cristão para que a evangelização na Igreja de Goiânia se faça obra contínua de experiência e participação.

Arcebispo de Goiânia: Dom Washington Cruz Bispos Auxiliares: Dom Levi Bonatto e Dom Moacir Silva Arantes Coordenadora de Comunicação: Eliane Borges (GO 00575 JP) Consultor Teológico: Pe. Warlen Maxwell Jornalista Responsável: Fúlvio Costa (MTB 8674/DF) Redação: Fúlvio Costa e Talita Salgado (MTB 2162/GO) Revisão: Thais de Oliveira Diagramação: Carlos Henrique

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Colaboração: Edmário Santos, Marcos Paulo Mota Tiragem: 20.400 exemplares Impressão: Gráfica Moura Contatos: encontrosemanal@gmail.com Fone: (62) 3229-2683/2673

Editorial “Comunidades dinamizadas pelo amor de Deus transformam-se em verdadeiros sujeitos de evangelização, pois essas devem testemunhar com a vida aquilo que anunciam” (Carta Pastoral, A Evangelização na Arquidiocese de Goiânia, nº 6 – Dom Washington Cruz)

O ano de 2016 terminou como mais um que ficará na memória de todos os cristãos no mundo inteiro. Na Arquidiocese de Goiânia não poderia ser diferente. Jesus Cristo, que é o rosto da misericórdia do Pai, se fez presente em todas as nossas atividades ao longo dos últimos 12 meses. Em reportagem especial, apresentamos os caminhos

pastorais da nossa Igreja durante o Jubileu da Misericórdia. Na Palavra do Arcebispo, Dom Washington Cruz aborda o mesmo tema pela face das Reuniões Mensais de Pastoral, que são sinais da presença de Cristo em sua Igreja. Em Arquidiocese em Movimento, os padres Nelson Rafael e Bariani resgatam memórias históricas em livros e, na paróquia do Setor Santa Rita, os restos mortais do monsenhor Yves foram acolhidos. É destaque também nesta edição as nomeações e transferências de padres e as Folias de Reis no último fim de semana, Solenidade da Epifania do Senhor. Boa leitura!

Folias de Reis abrilhantam missas da Epifania do Senhor

As missas da tarde de sábado (7) e de todo o domingo (8) trouxeram como mensagem central o “Viemos adorá-lo”, frase atribuída aos magos que visitaram o Menino Deus que nasceu em Belém da Judeia. A celebração da Epifania do Senhor, manifestação de Deus, em Jesus Cristo, a toda a humanidade, foi presidida, no dia 7, na Catedral Metropolitana, pelo monsenhor Nelson Rafael Fleury, que convidou os presentes a adorar o menino na manjedoura, no presépio ao lado do altar. Abrilhantou a celebração, a Folia de Reis Cultural do Brasil, que há 15 anos leva a luz de Jesus a várias igrejas em Goiânia e região. Guilherme Calafiori, ministro extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística, foi quem começou, há 17 anos, com o apoio do monsenhor Nelson, a Folia de Reis, na Catedral. De lá para cá, a festa sempre envolveu toda a comunidade. Para o padre Geraldo Francisco Pinheiro, que concelebrou a missa, os foliões “são pessoas que têm um coração puro e que todos os anos cantam a melodia e a letra da visita dos reis a Jesus”. Segundo ele, a luz que guiou os magos até o menino continua em nosso meio através das folias. No domingo (8), às 11h30, a missa da Solenidade da Epifania foi presidida pelo arcebispo Dom Washington Cruz, na Catedral Metropolitana. Nesta, se apresentou o grupo de Folia de Reis Companhia dos Santos Reis Estrela Divina.

ÚLTIMAS NOMEAÇÕES E TRANSFERÊNCIAS DE SACERDOTES Paróquia Santa Cruz, Aparecida de Goiânia Pe. João Batista de Lima (Administrador paroquial) Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Aparecida de Goiânia Pe. João Luiz da Silva (Administrador paroquial) Religiosos Paróquia São Geraldo, Goianira Pe. Clemente Treccani, CRIC (Pároco) Pe. Fiorenzo Bertoli (Vigário) Pe. Inácio da Silva (Vigário) Paróquia São João Batista, Brazabrantes Pe. Silvio Zurawski (Pároco)

DATAS COMEMORATIVAS

15: Dia Internacional do Compositor / 18: Dia Internacional do Riso 19: Dia do Barbeiro / 20: Dia do Farmacêutico 21: Dia Mundial da Religião e Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

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ARQUIDIOCESE EM MOVIMENTO

Livros resgatam memórias do sacerdócio Foto: Rudger Remígio

inspiração e reflexões importantíssimas para o aperfeiçoamento e a transformação que buscamos em nossa caminhada. Interessados em histórias de vida dedicadas à propagação do Evangelho de Jesus Cristo – nosso modelo maior –, à Igreja e ao “povo de Deus”, devem conferir duas biografias lançadas recentemente: Histórias não Contadas, do monsenhor Nelson Rafael Fleury (segunda edição), e Meus 100 anos com Jesus Menino, do padre Antônio Ricieri Bariani. Durante a última reunião do clero arquidiocesano em 2016, no dia 15 de dezembro, o monsenhor Nelson Rafael Fleury lançou a segunda edição de seu livro Histórias não Contadas (Editora PUC Goiás), na qual registrou memórias de sua longa vida sacerdotal, contando histórias interessantíssimas, inclusive de sua cidade natal, Pirenópolis. Monsenhor Nelson foi pároco em várias paróquias e teve também outros encargos de responsabilidade no governo da Arquidiocese. Hoje, aos 89 anos de vida, comemorados em missa no dia 24 de dezembro, ele colabora como vigário na Catedral Metropolitana e colhe os frutos das sementes plantadas por onde passou, em forma de amizades e de grande respeito dos fiéis por sua trajetória.

Desde sempre buscamos modelos de vida, o que fazemos observando nossos pais, professores, personalidades, entre outros. Compreensão, inspiração, conhecimento é o que geralmente buscamos. Daí o sucesso das biografias, autobiografias, memórias, diários, em que podemos saber que elementos as pessoas em foco usaram para resolver ou amenizar as dificuldades; quais recursos melhoraram suas habilidades e exploraram seus talentos; como orientaram suas vidas para alcançar seus objetivos. É claro que as biografias não são guias de como conduzir as nossas vidas, mas podem nos trazer

Foto: Lucas Dellamare

de monsenhor Nelson e padre Bariani

No dia 23 de dezembro, padre Antônio Ricieri Bariani, CSsR, missionário redentorista, primeiro sacerdote ordenado na Arquidiocese de Goiânia, há 70 anos, lançou o livro Meus 100 anos com Jesus Menino (Scala Editora), em comemoração ao seu centenário de vida. A obra é um resgate das memórias de sua história no sacerdócio, que se entrelaça à da capital e também à da devoção ao Divino Pai Eterno. Um testemunho de fé e também de vitalidade. Após a Santa Missa, celebrada na Matriz de Trindade, padre Bariani recebeu convidados e autografou diversos exemplares. Ele afirmou que já tem planos para um novo livro e que se sente grato por tudo o que Deus lhe proporcionou na vida e em seu pastoreio.

A igreja matriz da Paróquia Santa Rita de Cássia, no setor de mesmo nome, em Goiânia, encheu de fiéis e amigos para acolher os restos mortais do seu ex-pároco, o francês monsenhor José Yves M. Bernard, que foi sepultado definitivamente na comunidade em que dedicou mais de 20 anos de sua vida. Ele faleceu em agosto de 2012, com 83 anos. A missa foi presidida no dia 28 de dezembro, Festa dos Santos Inocentes, pelo bispo auxiliar de Goiânia, Dom Levi Bonatto, e concelebrada por vários padres, entre eles o monsenhor Luiz Lôbo, que conviveu com o homenageado. Em sua homilia, o bispo lembrou que a dor sempre irá fazer parte da vida do cristão, porque “o pecado é consequência do sofrimento”, disse. “Nossa dor é muito pequena se comparada à de Jesus e à

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Foto: Rudger Remígio

Paróquia acolhe restos mortais do monsenhor Yves

das mães que perderam seus filhos de até 2 anos de idade”, afirmou, lembrando a festa dos mártires celebrada naquele dia. Dom Levi também disse que a cruz é um tesouro,

mas temos que saber carregá-la. “Quem se dedica a alguma coisa sempre vai encontrar dificuldades”, advertiu. Continuando sua reflexão, Dom Levi destacou que monsenhor

Yves foi um exemplo de cristão que soube carregar sua cruz na região de Goiânia, que tão bem ele quis. Logo após a missa, o atual pároco, padre Átila Latini Ribeiro, MSC, teceu elogios ao seu antecessor. “Monsenhor Yves foi um homem fiel ao chamado de Deus. Como São José, deixou tudo para servir. Foi sempre desapegado, dedicado e totalmente entregue ao serviço do Senhor”. Monsenhor Lôbo também apontou que o homenageado foi “um grande missionário que trabalhou muito pelas comunidades da Arquidiocese”. Monsenhor Yves foi ainda professor mestre na Faculdade de Filosofia e Teologia de Goiás (Ifiteg), no Seminário Santa Cruz e na Universidade Federal de Goiás (UFG); e diretor de departamento acadêmico na PUC Goiás.

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Arquidiocese de Goiânia

CAPA

Os caminhos da evangelização em 2016 na Arquidiocese de Goiânia FÚLVIO COSTA

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m sua Carta Pastoral nº 6, A Evangelização na Arquidiocese de Goiânia, o arcebispo Dom Washington Cruz enfatiza que “a Igreja é uma comunidade de fé, que, pelo Batismo, nos inicia, e, pela Eucaristia, alimenta a nossa vida cristã. É o lugar que aprendemos a conhecer e a amar Jesus Cristo”. Nesta edição especial do Encontro Semanal, apresentamos o crescimento dessa Igreja no ano de 2016, pelos caminhos pastorais que sustentam a vida e a missão de

nossas comunidades, seja por suas pastorais, movimentos ou pela fé do nosso povo. Ainda conforme a Carta Pastoral do arcebispo, edificar a Igreja como comunidade viva, alimentada pela Palavra e capaz de testemunhar o amor, evangelizando, é, há muitos anos, uma das prioridades da nossa ação pastoral. Por isso, em 2016, ela deu significativos passos como Igreja peregrina, rumo à Igreja celeste, conforme veremos na retrospectiva que trazemos abaixo.

Ano da Misericórdia O Jubileu foi celebrado em diversas atividades. No dia 8 de dezembro de 2015, na Solenidade da Imaculada Conceição, foi aberto o Ano da Misericórdia na Arquidiocese, em celebração realizada por Dom Washington, na Catedral Metropolitana, às 19h. No dia 25 de janeiro de 2016, uma missa na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia também foi alusiva ao início do Ano Santo, presidida pelo arcebispo. Diversas missões de serviço pastoral celebraram o Jubileu em 2016. As Portas Santas foram fechadas no dia 13 de novembro, no Santuário Basílica Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e no Santuário Sagrada Família. Foi ainda realizada uma Vigília, no dia 19 do mesmo mês, no Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, pelo encerramento do Ano Santo em todo o mundo.

Pastorais No ano passado, duas novas pastorais foram criadas na Arquidiocese de Goiânia. Em maio, foi a vez da Pastoral da Sobriedade, que nasceu dentro da terceira edição da Jornada da CidadaLançamento da Pastoral do Turismo nia. “Começamos o trabalho visitando pontos de acolhida e queremos atingir toda a Arquidiocese e, para isso, contamos com o apoio de todas as comunidades”, disse o coordenador arquidiocesano, padre Paulo Barbosa. A Pastoral da Sobriedade é uma ação conjunta e concreta da Igreja na prevenção e recuperação de dependentes químicos, cuja missão é resgatar e reinserir os excluídos, propondo a mudança de vida pela conversão. Já a Pastoral do Turismo foi lançada em novembro, com o objetivo de evangelizar as pessoas envolvidas na prática do turismo. Tem como linhas de ação a promoção humana, a preservação ambiental e cultural, a formação de agentes, o apoio a comunidades tradicionais, entre outras.

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Obras Sociais Estão presentes na Arquidiocese de Goiânia 61 Obras Sociais, administradas por paróquias, por institutos de vida consagrada e sociedade de vida apostólica e por associações. Elas atuam nas mais diversas áreas, como saúde, educação, artes, cuidado aos idosos e às crianças. Em 2016, como fruto do Ano Santo da Misericórdia, foi lançada na Arquidiocese uma unidade feminina da Fazenda da Esperança, projeto de recuperação de dependentes químicos que tem mais de 30 anos e conta com 121 casas em 16 países do mundo. Em Goiânia, ela está localizada na Rodovia GO 462, Km 3, saída para Nova Veneza (GO). A chácara onde será a Fazenda da Esperança Santa Rita de Cássia é de propriedade dos Padres Agostinianos, que são parceiros com a Obra Social Nossa Senhora da Glória, promotora do projeto.

Congresso Mais Amor Os jovens da Arquidiocese promoveram duas edições do projeto Mais Amor, no ano passado. O primeiro aconteceu no Parque Flamboyant, no dia 14 de maio, com o Mobiliza mais Amor. Cerca de 200 jovens participaram. Segundo o ex-coordenador do Setor Juventude, padre Max Costa, a iniciativa responde aos apelos do papa Francisco por uma “Igreja em saída”, ou seja, missionária. No parque houve momentos de animação, abordagem do público com a leitura da Palavra e gestos de carinho como abraços e, à noite, o Nightfever, além de momento forte de contemplação e adoração ao Santíssimo Sacramento. O Congresso Mais Amor, por sua vez, foi uma das atividades da Jornada da Cidadania em 2016/Feira da Solidariedade, promovida em conjunto com a PUC Goiás, em 24 de maio. Reuniu cerca de 800 jovens motivados a assumir o compromisso da evangelização.

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5 Jornada da Cidadania Entre os dias 23 e 25 de maio, foi realizada a terceira edição da Jornada da Cidadania, no Centro de Convenções PUC, no Câmpus II, Jardim Mariliza, que superou o número de atendimentos das duas primeiras edições do evento. Conhecido como um dos maiores momentos de solidariedade da Grande Goiânia, quando universidade, Igreja e parceiros do setor público e privado se unem no atendimento à população, a Jornada teve 564.311 atendimentos e público de 102 mil pessoas, recorde do evento. A Arquidiocese de Goiânia, por sua vez, realizou programação intensa dentro do evento, na Feira da Solidariedade, que acolheu cerca de 4,3 mil pessoas, em missas, adoração ao Santíssimo Sacramento, atendimento de confissões e momentos de oração, louvor e partilha. Segundo o coordenador desta edição, padre Max Costa, foi muito positiva a participação das 65 Obras Sociais, além das 25 barraquinhas de alimentação que totalizaram quase 90 estandes.

Imagem Peregrina Em setembro de 2016, a Arquidiocese de Goiânia realizou a 13ª Romaria ao Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Ao todo, participaram cerca de 538 romeiros, em caravanas de ônibus e avião. A novidade dessa edição é que, como parte da programação comemorativa dos 300 anos da aparição da imagem, no Rio Paraíba, em 1717, uma réplica foi entregue ao arcebispo Dom Washington Cruz, a qual está peregrinando por todas as paróquias da Arquidiocese. Até o fechamento desta edição, a imagem já tinha visitado e abençoado 55, do total de 119 paróquias e oito Quase-Paróquias.

Basílica e Santuário No dia 22 de maio do ano passado, a Santa Sé reconheceu a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, e a Matriz de Campinas, que já era Santuário desde o ano 2000, ganhou o Missa de instalação da Basílica de título de Basílica, com missa presidida Nossa Senhora do Perpétuo Socorro pelo arcebispo Dom Washington Cruz. Com a elevação, o templo ganhou destaque e privilégio entre as demais igrejas na região, como um altar reservado ao papa, o que não mudou seu uso pelos padres e bispos; status internacional; e os privilégios espirituais dados às chamadas Basílicas Maiores que estão em Roma e são estendidos às demais pelo mundo, chamadas Basílicas Menores, em ocasiões especiais como Páscoa, Natal e Ano Santo. No penúltimo dia do ano (30 de dezembro), foi a vez da Paróquia Sagrada Família ser elevada a Santuário da Família e de Adoração Perpétua da Sagrada Eucaristia.

Comunicação Muitos avanços aconteceram no Vicariato para a Comunicação (Vicom) da Arquidiocese de Goiânia, em 2016, com a ampliação das coberturas in loco dos eventos; a contratação de novos profissionais; a retomada da produção da Revista da Arquidiocese; o envio de boletim eletrônico, reunindo as notícias da semana, via e-mail; e a criação do canal no Whatsapp para anúncio e divulgação de eventos. Nas redes sociais, as coberturas também estão sendo feitas em tempo real, no Facebook e no Instagram. O Jornal Encontro Semanal completou dois anos de circulação. Mais novidades serão implementadas em 2017, como o lançamento do novo site até fevereiro.

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Documentos A terceira e última parte do Documento Pós-Sinodal, “A Liturgia – Na vida e na missão da Igreja particular de Goiânia”, foi entregue ao Clero Arquidiocesano, em reunião no dia 15 de dezembro de 2016. Segundo Dom Washington, o material recolhe as contribuições do pensar e do viver dos milhares de cristãos que testemunharam o ser-igreja em nossa Arquidiocese, no Sínodo realizado em 2012. Além desse, outro documento lançado em 2016 que vai impulsionar a ação pastoral da Igreja de Goiânia é o Diretório Arquidiocesano para Catequese e Iniciação Cristã, lançado no Jubileu dos Catequistas, que aconteceu em 25 de setembro, Dia Nacional da Bíblia. Com 47 páginas, o documento tem oito capítulos que tratam do lugar da catequese na missão da Igreja; da evangelização e iniciação cristã de crianças; e da reiniciação cristã nas pequenas comunidades.

Novo bispo auxiliar Mais de dez bispos do Regional Centro-Oeste da CNBB e o bispo diocesano de Divinópolis, Dom José Carlos Souza Campos, além de dezenas de padres, diáconos, religiosos, seminaristas e o Povo de Deus, acolheram, na noite do dia 26 de agosto, o seDom Levi, Dom Washington e Dom Moacir gundo bispo auxiliar da Arquidiocese de Goiânia, Dom Moacir Silva Arantes, 47 anos, na Catedral Nossa Senhora Auxiliadora, em missa presidida por Dom Washington Cruz. Ele foi nomeado no dia 11 de maio de 2016. O lema episcopal de Dom Moacir é “Com simplicidade de coração”.

Novos padres Os diáconos André Victor Secundino, 42 anos; Arpuim Aguiar de Araújo, 35; e Ronaldo Rangel Magalhães Macedo, 33, foram ordenados padres da Igreja de Goiânia, sob a imposição das mãos de Dom Washington Cruz, na Catedral Metropolitana, no dia 12 de dezembro, Festa de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira da América Latina. Padre Ronaldo foi designado para coordenar o Setor Juventude da Arquidiocese. Padre André é o novo administrador paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, de Aparecida de Goiânia. E o padre Arpuim modera a Quase-Paróquia Santo Agostinho, no Setor Sítio de Recreio Ipê, em Goiânia, além de auxiliar em duas comunidades da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Aparecida de Goiânia.

Arquidiocese de Goiânia comemora 60 anos Desde 14 de novembro de 2016 até 17 de junho deste ano, a Arquidiocese vive o Tempo Jubilar pelos 60 anos de sua instalação, em 16 de junho de 1957, quando então tomou posse seu primeiro arcebispo, Dom Fernando Gomes dos Santos. Considerando a rica caminhada de fé da nossa jovem Arquidiocese, o Santo Padre Francisco concedeu um Tempo Jubilar de celebrações especiais, a fim de oferecer aos fiéis amplas oportunidades de acesso aos Sacramentos e indulgências plenárias, mediante peregrinação à Catedral Metropolitana e ao Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade.

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CATEQUESE DO PAPA

A vida se torna fecunda

na medida em que nos abrimos aos outros Foto: Reprodução

Queridos irmãos e irmãs!

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rossigamos a reflexão sobre as obras de misericórdia corporais, que o Senhor Jesus nos confiou a fim de que a nossa fé se mantenha sempre viva e dinâmica. De fato, essas obras tornam evidente que os cristãos não estão cansados nem são preguiçosos na expectativa do encontro final com o Senhor, mas que todos os dias vão ter com Ele, reconhecendo o seu rosto naquele de tantas pessoas que pedem ajuda. Hoje meditemos sobre esta palavra de Jesus: “Era estrangeiro e acolhestes-me; estava nu e vestistes-me” (Mt 25,35-36). No nosso tempo, é atual, como nunca, a obra relativa aos estrangeiros. A crise econômica, os conflitos armados e as mudanças climáticas impelem muitas pessoas a emigrar. Contudo, as migrações não são um fenômeno novo, mas pertencem à história da humanidade. Consiste em falta de memória histórica pensar que elas sejam próprias apenas da nossa época.

A Bíblia oferece-nos muitos exemplos concretos de migração. É suficiente pensar em Abraão. A chamada de Deus impeliu-o a deixar o seu país e ir para outro: “Deixa a tua terra, a tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que eu te mostrar” (Gn 12,1). E assim aconteceu também

para o povo de Israel, que do Egito, onde era escravo, caminhou durante quarenta dias no deserto até alcançar a terra prometida por Deus. A própria Sagrada Família – Maria, José e o menino Jesus – foi obrigada a emigrar para fugir das ameaças de Herodes: “José levantou-se durante a

noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito. Ali permaneceu até a morte de Herodes” (Mt 2,14-15). A história da humanidade é feita de migrações: em cada latitude não há povo que não tenha conhecido o fenômeno migratório. A propósito, durante os séculos assistimos a grandes expressões de solidariedade, embora não tenham faltado também tensões sociais. Hoje, o contexto de crise econômica infelizmente favorece o emergir de comportamentos de fechamento e não acolhimento. Em algumas partes do mundo erguem-se muros e barreiras. Às vezes parece que a obra silenciosa de muitos homens e mulheres que, de várias maneiras, se prodigalizam para ajudar e assistir os refugiados e os migrantes, seja obscurecida pelo rumor de outros que dão voz a um egoísmo instintivo. Contudo o fechamento não é uma solução, pelo contrário, acaba por favorecer os tráficos criminosos. A única solução é a solidariedade. Solidariedade com o migrante, solidariedade com o estrangeiro...

Compromisso com os migrantes Hoje o compromisso dos cristãos nesse âmbito é urgente assim como era no passado. Observando só o século passado, recordamos a admirável figura de Santa Francisca Cabrini, que dedicou a sua vida juntamente com as suas companheiras aos migrantes rumo aos Estados Unidos da América. Também hoje precisamos desses testemunhos a fim de que a misericórdia possa alcançar muitos necessitados. É um compromisso que envolve todos, sem exclusão. As dioceses, as paróquias, os institutos de vida consagrada, as associações e os movimentos, assim como cada cristão, todos são chamados a acolher os irmãos e as irmãs que fogem da guerra, da fome, da violência e das condições de vida desumanas. Todos juntos somos uma grande força de apoio para quantos perderam pátria, família, trabalho e dignidade. Há alguns dias aconteceu uma pequena história urbana. Havia um refugiado à procura de uma rua e uma senhora aproximando-se dele, disse-lhe: “O

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senhor está procurando algo?”. O refugiado, que estava descalço, respondeu: “Gostaria de ir à praça de São Pedro para atravessar a Porta Santa”. E a senhora pensou: “Mas sem sapatos como fará para caminhar?”. E chamou um táxi. Mas o migrante, aquele refugiado, cheirava mal, e o motorista do táxi quase não o deixou entrar, mas no final aceitou

senhora: “Não, senhora, sou eu que devo pagar-lhe porque me fez ouvir uma história que mudou o meu coração”. Essa senhora sabia o que significa a dor de um migrante porque tem sangue armênio e conhece o sofrimento do seu povo. Quando fazemos algo desse tipo, no início não aceitamos porque nos incomoda um pouco, “... o mau cheiro...”. Mas no

Era estrangeiro e acolhestes-me; estava nu e vestistes-me’’

levá-lo. E a senhora, ao lado dele, durante o percurso perguntou-lhe sobre a sua história de refugiado e de migrante: dez minutos para chegar à praça. O homem narrou a sua história de dor, de guerra, de fome e a razão pela qual fugiu da sua pátria para migrar para aqui. Quando chegaram, a senhora abriu a bolsa para pagar o táxi e o taxista, que no início não queria que o migrante entrasse porque cheirava mal, disse à

final, a história perfuma-nos a alma e faz-nos mudar. Pensai nessa história e pensemos no que podemos fazer pelos refugiados. Outro aspecto é vestir quem está nu: o que significa senão restituir dignidade a quem a perdeu? Certamente, dando roupas a quem não as tem; mas pensemos também nas mulheres vítimas do tráfico obrigadas a estar pelas ruas, ou noutras pessoas, são demasiados os modos

de usar o corpo humano como mercadoria, até dos menores. E também não ter um trabalho, uma casa, um salário justo é uma forma de nudez, ou ser discriminados pela raça, pela fé, são todas formas de “nudez”, diante das quais como cristãos somos chamados a estar atentos, vigilantes e prontos a agir. Queridos irmãos e irmãs, não caiamos na armadilha de nos fecharmos em nós mesmos, indiferentes às necessidades dos irmãos e preocupados só com os nossos interesses. É precisamente na medida em que nos abrimos aos outros que a vida se torna fecunda, as sociedades restabelecem a paz e as pessoas recuperam a sua plena dignidade. E não vos esqueçais daquela senhora, do migrante que cheirava mal, nem do taxista ao qual o migrante mudou a alma.

Audiência Geral do papa Francisco. Praça São Pedro, 26 de outubro de 2016

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VIDA CRISTÃ

O verdadeiro amor IRMÃ MIRIAM THOMASSIM

Prezados leitores, ainda na primeira quinzena do Ano Novo, desejo oferecer para cada família uma proposta de retomar a experiência do verdadeiro amor. Sabemos que essa é base essencial para a formação humana, o sadio convívio familiar e social, e nos conduz Àquele que é a razão última de nossa existência. Deus Amor, que se encarnou, viveu numa família, anunciou a mensagem de amor, de justiça e perdão, e morreu por nós na Cruz, para nos conduzir à Vida Nova pela Ressurreição, testemunhando o Perfeito Amor por nós, obras de suas mãos.

Chamado ao verdadeiro amor O ser humano, enquanto imagem de Deus, é criado para amar. Essa verdade foi-nos revelada plenamente no Novo Testamento, juntamente com o mistério da vida intratrinitária: “Deus é amor (1Jo 4,8) e vive em si mesmo um mistério de comunhão pessoal de amor. Criando-a à sua imagem, Deus inscreve na humanidade do homem e da mulher a vocação, e, assim, a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão. O amor é, portanto, a fundamental e originária vocação do ser humano”. Todo o sentido da própria liberdade, do autodomínio consequente, é assim orientado ao dom de si na comunhão e na amizade com Deus e com os outros.

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Foto: Fúlvio Costa

Instituto Coração de Jesus

Casal renova promessas matrimoniais durante 13ª Romaria Arquidiocesana a Aparecida

Hoje devemos mais ainda acreditar que a formação dos filhos e a estabilidade de uma família deve estar enraizada nesse Amor que supera todos os obstáculos. Em 1995, o Conselho Pontifício para a Família ofereceu aos cristãos orientações educativas em família com o documento “Sexualidade Humana – Verdade e Significado”. À luz da Palavra de Deus, o documento nos convida a contemplar a vocação, o chamado ao verdadeiro amor. Abaixo, algumas citações do referido documento que nos ajudarão a refletir sobre a educação dos filhos ao verdadeiro amor (nº 08-12.)

O amor humano como dom de si A pessoa é, portanto, capaz de um tipo de amor superior: não o amor da concupiscência, que vê só objetos com que satisfazer aos próprios apetites, mas o amor de amizade e oblatividade, capaz de reconhecer e amar as pessoas por si mesmas. É um amor capaz de generosidade, à semelhança do amor de Deus; quer-se bem ao outro porque se reconhece que é digno de ser amado. É um amor que gera a comunhão entre as pessoas, visto que cada um considera o bem do outro como próprio. É um dom de si feito àquele que se ama, no qual se descobre, se atua a própria bondade na co-

munhão de pessoas e se aprende o valor de ser amado e de amar. Cada ser humano é chamado ao amor de amizade e de oblatividade; e é libertado da tendência ao egoísmo pelo amor de outros: em primeiro lugar pelos pais ou seus substitutos e, em definitivo, por Deus, de quem procede todo o amor verdadeiro e em cujo amor somente a pessoa humana descobre até que ponto é amada. Aqui se encontra a raiz da força educadora do cristianismo: “O homem é amado por Deus! Esse é o mais simples e o mais comovente anúncio de que a Igreja é devedora ao homem”. Foi assim que Cristo revelou ao ser humano a sua verdadeira identidade: “Cristo, que é o

novo Adão, na mesma revelação do mistério do Pai e do Seu amor, manifesta plenamente o homem ao próprio homem e descobre-lhe a sua altíssima vocação”. O amor revelado por Cristo, aquele amor ao qual o apóstolo Paulo dedicou um hino na Primeira Carta aos Coríntios, é, sem dúvida, um amor exigente. Mas nisto mesmo está a sua beleza: no fato de ser exigente, porque desse modo constrói o verdadeiro bem do homem e irradia-o também sobre os outros. Por isso é um amor que respeita a pessoa e a edifica, porque o amor é verdadeiro quando cria o bem das pessoas e das comunidades, cria-o e dá-o aos outros.

10/01/2017 17:38:01


Janeiro de 2017

Arquidiocese de Goiânia

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LEITURA ORANTE

PE. JOÃO CÉSAR SOUSA LOBO

Siga os passos para a leitura orante:

Seminário Interdiocesano São João Maria Vianney

Eu farei de vós pescadores de homens ‘‘Eles imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram’’ (Mt 4,22)

N

este 3° Domingo do Tempo Comum, a liturgia vem nos despertar para a realidade do chamado de Deus em nossa vida. Todos nós somos chamados primeiramente à vida, vida essa que é um dom de Deus e só encontra sentido se também doada. Pelo Batismo, o Senhor nos concede a graça do chamado à santidade, chamado esse que é universal, no qual temos como modelo o próprio Jesus. A santidade não é um chamado para poucos, pelo contrário, é um chamado que todos nós devemos responder em nosso cotidiano. Uma vocação, seja ela laical, matrimonial, religiosa ou sacerdotal, sem a vivência da santidade, é um

projeto pessoal e não um chamado de Deus. Assim entendemos o Evangelho quando Jesus diz “Eu farei de vós pescadores de homens” (Mt 4,19b). O ser “pescador de homens” é permitir que ele nos santifique, que nos instrua a essa árdua, mas alegre, missão de “pescar pessoas” para Ele. Depois do chamado à santidade, o Senhor continua a chamar diversas vocações em sua Igreja. É preciso que estejamos atentos, pois o Senhor quer precisar de nós para “pescar” tantos que estão necessitados de ser “fisgados pelo anzol” do amor. Que a exemplo de Maria, neste Ano Vocacional Mariano, possamos também dizer: “Faça-se em mim, segundo a tua palavra” (Lc 1,38b).

Texto para a oração: Mt 4,12-23 (página 1204 – Bíblia das Edições CNBB) 1. Pense no que um pescador precisa saber e levar para o rio para que a pescaria possa ser frutuosa! Agora, lendo umas duas vezes o texto do Evangelho, procure descobrir o que você precisa saber e levar para que seja de fato um pescador de homens. 2. Um pescador se torna um bom pescador através da prática. Um pescador de homens não se faz somente pela prática de evangelizar, mas, acima de tudo, por colocar em prática a Palavra de Deus, vivendo a santidade. Faça uma reflexão sobre o progresso de santidade que você está fazendo. 3. Jesus afirmou que ele faria os discípulos pescadores de homens. É uma ação ativa de Jesus em favor deles. Ele continua a realizar isso em nós. Como você acolhe essa ação de Jesus, tanto na vivência da santidade como também no seu chamado? 4. O ato de Jesus em chamá-los fez com que deixassem imediatamente a barca e o pai, e o seguissem. Refletindo o texto e olhando para a realidade de sua comunidade e também para a sua vida, o que você precisa deixar para seguir Jesus? 5. Após a reflexão, procure anotar o que ficou de mais forte, e, no decorrer desta semana, se coloque em oração sobre esses pontos, pedindo ao Senhor que faça de você também um pescador de homens. Ano A. 3° Domingo do Tempo Comum. Liturgia da Palavra: Is 8,23b-9,3; Sl 26; 1Cor 1,10-13.17; Mt 4,12-23).

ESPAÇO CULTURAL Sugestão de leitura Indicado para todos os agentes de pastorais, coordenadores, padres, bispos e leigos, o livro mostra passo a passo o que é um planejamento pastoral, com todos os métodos a serem usados pelos principais dirigentes das dioceses, paróquias e comunidades, a fim de que não tenham dúvidas de como fazer um planejamento pastoral. A obra também mostra a importância e as justificativas para se fazer um planejamento pastoral, abordagens que vão desde os desafios pastorais enfrentados pela Igreja nos dias atuais, até os desafios do mundo. Autor: José Carlos Pereira Editora: Paulus

EDICAO 139 DIAGRAMACAO.indd 8

Imagem Peregrina de N. Sra. Aparecida visita nossas paróquias Nesta semana, a imagem peregrina de N. Sra. Aparecida que visita nossa Arquidiocese, marcando os 300 anos de sua aparição, passará pelas seguintes paróquias:

JANEIRO

13 a 15 16 a 18 19 20 a 22

– – – –

Nossa Senhora das Graças – Setor Central São João Bosco – Setor Oeste São Sebastião – Jardim América São Paulo Apóstolo – Setor Oeste

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