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anos 1957 - 2017

semanal www.arquidiocesedegoiania.org.br

Evangelize: passe este jornal para outro leitor Foto: Produção Aberture

Edição 150ª - 2 de abril de 2017

Domingo de Ramos O Reino de Deus adentra a humanidade

REGIONAL

COMUNIDADES

SETOR JUVENTUDE

Bispos celebram missa por Dom Antonio

100 anos das Aparições de Nossa Senhora de Fátima

Cura do cego de nascença foi tema da reflexão da Lectio Divina

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Arquidiocese de Goiânia

PALAVRA PALAVRADO DOARCEBISPO ARCEBISPO

Igreja, com ramos de oliveira

Editorial Jesus, o cordeiro a ser imolado, caminha consciente para a morte, solidário até o fim com a humanidade que ele veio salvar. No próximo domingo, a Igreja em todo o mundo celebra o Domingo de Ramos, momento que tem como característica a entrada de Jesus em Jerusalém e a missa da Paixão do Senhor, que, juntas, dão um caráter figurado à Páscoa: as multidões aclamam o Cristo vencedor em sua Paixão. Na reportagem de capa, o padre José Luiz da Silva, formador do Seminário Santa Cruz, explica o sentido teológico deste grande acon-

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Foto: Reprodução

arra o autor sagrado que, ao ver Jerusalém, num dia daqueles, após longo percurso desde Nazaré, Jesus chora sobre a cidade. Certamente por seu coração de Filho do Deus Altíssimo, sabedor de tudo o que estava prestes a lhe acontecer e conhecedor profundo das mentes e dos mistérios humanos, Nosso Senhor Jesus Cristo choDOM WASHINGTON CRUZ, CP ra por toda a humanidade desfigurada Arcebispo Metropolitano de Goiânia pelo pecado, decaída pelo peso do distanciamento de Deus. Entrando em Jerusalém, colocado, por seu próprio querer, sob o lombo de um animal, a multidão acorre. Certamente, dentre todos, muitos dos que haviam sido por Ele curados ou que souberam de seus prodígios e Palavras ou que talvez até mesmo com Ele percorreram distâncias até chegar àquele importante centro cultural, religioso e político do judaísmo. Aquela multidão hoje proclama: “Glória a vós, Filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor”. Não tardarão alguns poucos dias para que essa mesma multidão proclamasse na praça, ante as autoridades romanas, ante os olhos de Jesus, capturado e humilhado: Tolle, tolle. Crucifige eum. “Crucifica-o, crucifica-o”. A grande teologia do Domingo de Ramos, dessa intitulada “entrada triunfal de Jesus em Jerusalém”, milhares de vezes encenada e celebrada em tantas paróquias, em nossa Arquidiocese e ao redor do mundo, traz um ensinamento profundo e grave, o qual sintetizo com um trecho da pregação de Santo Afonso Maria de Ligório: “Ah, meu Senhor, chorastes então sobre Jerusalém , mas chorastes também sobre a minha ingratidão e perdição; chorastes ao ver a ruína que eu a mim mesmo causava, expulsando-Vos de minha alma e obrigando-Vos a condenar-me ao inferno. Peço-Vos, deixai que eu chore, pois que a mim compete chorar ao lembrar-me da injúria que Vos fiz ofendendo-Vos. Pai Eterno, pelas lágrimas que vosso Filho então derramou por mim, dai-me a dor de meus pecados, já que os detesto mais que qualquer outro mal e resolvido estou a amar-Vos para o futuro, de todo o coração”. O apóstolo João narra essa “hora de Jesus” no diálogo que o Mestre teve com Felipe e André: “Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado. Em verdade, em verdade, vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, produz muito fruto” (Jo 12,23). Cada passo de Jesus, cada olhar dele para a multidão, cada gesto naquela profética entrada em Jerusalém estará carregado desse sentido transformador e redentor da semente que é lançada ao chão e que é preciso que morra para que produza muitos frutos. Da morte redentora de Cristo nasce o mistério da Igreja, igualmente participante dos passos de sofrimento de Jesus em meio às multidões de ontem e de hoje. No choro de Jesus, também o choro da Igreja, por ver este mundo perdido de seus valores mais fundamentais e tão ávido por espetáculos pobres. Na consciência de Jesus, a consciência de toda a Igreja de estar marchando, com Ele, também hoje e até o final dos tempos, para os calvários, para o lugar do sofrimento, conscientes, Esposo e Esposa, da necessidade de sua entrega oblativa para a redenção do mundo.

tecimento cristão. Neste número apresentamos também a missa dos bispos do Regional Centro-Oeste da CNBB pelo primeiro mês da passagem do arcebispo emérito de Goiânia, Dom Antonio. Do outro lado do mundo, a seleção brasileira de futebol dos padres, que tem como goleiro e técnico o padre Carlos Gomes, da nossa Arquidiocese, faz bonito na Copa do Mundo dos Padres (Clericus Cup). Isso e muito mais. Aproveite o nosso conteúdo. Boa leitura!

ÚLTIMAS NOMEAÇÕES E TRANSFERÊNCIAS DE DIÁCONOS PERMANENTES Paróquia Nossa Senhora da Esperança, em Goiânia – Vicariato de Campinas Diác. Adailton Cândido Ramos Paróquia São Cristovão, em Goiânia – Vicariato Oeste Diác. Antônio Batista de Matos Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida de Goiânia – Vicariato de Aparecida Diác. Fernando Valadão Machado Quase-Paróquia Cristo Redentor, em Goiânia – Vicariato Oeste Diác. Geraldo Mendes da Silva Paróquia São Vicente Pallotti, em Goiânia – Vicariato Oeste Diác. Vital Henrique Barbosa Costa Paróquia São José, em Aparecida de Goiânia – Vicariato de Aparecida Diác. Wagner Gomes de Lima

Arcebispo de Goiânia: Dom Washington Cruz Bispos Auxiliares: Dom Levi Bonatto e Dom Moacir Silva Arantes Coordenadora de Comunicação: Eliane Borges (GO 00575 JP) Consultor Teológico: Pe. Warlen Maxwell Jornalista Responsável: Fúlvio Costa (MTB 8674/DF) Redação: Fúlvio Costa Revisão: Thais de Oliveira Diagramação: Carlos Henrique Colaboração: Edmário Santos, Marcos Paulo Mota

DATAS COMEMORATIVAS

Estagiárias: Hérica Alves e Isabel Oliveira Fotografia: Rudger Remígio Tiragem: 20.400 exemplares Impressão: Gráfica Moura Contatos: encontrosemanal@gmail.com Fone: (62) 3229-2683/2673

LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO

2/4: Dia Internacional do Livro Infantojuvenil; Dia Mundial de Conscientização do Autismo 7/4: Dia Mudial da Saúde; Dia Nacional do Jornalista 8/4: Dia Mundial da Luta contra o Câncer / 9/4: Dia Mundial da Juventude


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FIQUE POR DENTRO

Regional Centro-Oeste

presta homenagem póstuma a Dom Antonio No dia 28 de março, um mês após a passagem do arcebispo emérito de Goiânia, Dom Antonio Ribeiro de Oliveira, os bispos de Goiás e do Distrito Federal, reunidos no Conselho Episcopal Regional (Conser), prestaram suas homenagens a esse irmão no episcopado. A missa de abertura do encontro, presidida pelo bispo de Anápolis e vice-presidente do regional, Dom João Wilk, foi dedicada a Dom Antonio. Em sua homilia, Dom João comentou a história eclesiástica do arcebispo emérito de Goiânia, que começou no Seminário Santa Cruz, quando essa casa ainda tinha suas instalações em Silvânia. Lembrou também o episcopado de Dom Antonio ao lado do primeiro arcebispo de Goiânia, Dom Fernan-

Foto: Fúlvio Costa

FÚLVIO COSTA

Dom João Wilk se emociona em missa ao lembrar da vida e missão de Dom Antonio

do Gomes dos Santos. “Nosso querido Dom Antonio imprimiu a marca profunda do Concílio Vaticano II na Igreja do Centro-Oeste, nos transmi-

tindo a visão positiva deste grande acontecimento eclesial”, disse. Ainda conforme ele, marcou a pastoral de Dom Antonio, “a Igreja comuni-

dade, povo de Deus, e sua capacidade de instruir os mais simples e se colocar sempre em defesa deles”. A Reunião do Conser acontece duas vezes ao ano, com o objetivo de promover a unidade do episcopado no Regional Centro-Oeste (Goiás e Distrito Federal) e discutir pautas pertinentes à Igreja nesta porção do povo de Deus. Além da homenagem a Dom Antonio, nesta primeira reunião do ano, o arcebispo de Brasília e presidente da CNBB também foi homenageado pela criação como novo cardeal da Igreja, em novembro do ano passado. Houve também na pauta uma formação sobre ética e cidadania à luz da fé. O encontro se encerrou com a entrega dos prêmios de comunicação da CNBB, que aconteceu em Trindade, na noite de sexta-feira, 31 de março.

Seleção brasileira de padres se classifica para as quartas de final minaristas de 18 seleções e 66 países. O técnico e goleiro da seleção brasileira, padre Carlos Gomes Silva, é membro do Colégio de Consultores da Arquidiocese, foi administrador paroquial da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora (Catedral), em Goiânia, de 2013 a 2016, e hoje se dedica aos estudos canônicos em

Foto: Arquivo Clericus Cup

Com cinco pontos, duas vitórias e uma derrota, a seleção brasileira de futebol, formada pelos padres que estudam no Colégio Pio Brasileiro, em Roma, se classificou para as quartas de final da 11ª Clericus Cup, Copa do Mundo de Futebol que acontece anualmente na Cidade Eterna e reúne 372 sacerdotes e se-

Roma. A seleção brasileira venceu a Bélgica por 2x1 e, em seguida, o Vaticano, nos pênaltis, após o tempo normal terminar em 1x1. Padre Carlos, que é o melhor jogador da competição até agora, defendeu quatro chutes, um deles no jogo. Já classificados para as quartas de final, mas em busca do primeiro lugar no grupo D, no domingo (19), os canarinhos enfrentaram o Colégio Mater Eclesiae, grupo mais jovem da competição, formado por padres de vários países. O time misto, cuja base é principalmente do México, levou a melhor e ganhou de 3x0. Padre Carlos ainda conseguiu pegar um pênalti.

Próxima rodada Próxima rodada da competição começa no dia 6 de maio. Brasil enfrentará EUA ou Ucrânia

A Clericus Cup agora dá uma pausa devido à Páscoa, ápice da vida cristã, já que todos os padres que moram em Roma se envolvem

em atividades pastorais. A competição retorna no dia 6 de maio. O Brasil aguarda o resultado do jogo entre Estados Unidos e Ucrânia para saber com quem irá disputar as quartas de final. “Nossa seleção teve sua melhor participação em 2010, quando o time da época conquistou a terceira colocação, mas neste ano estamos em busca do título e vamos conseguir, afinal, não é toda seleção que tem um Neimar”, brincou o goleiro.

Fantástico No último domingo (26), o Fantástico, da Rede Globo, repercutiu a participação da seleção brasileira em matéria produzida pela repórter Ilze Scamparini. Pela série de defesas, padre Carlos pediu até música. Veja a matéria completa em http:// g1.globo.com/fantastico/edicoes/2017/03/26.html#!v/5754503

O Vicariato para a Saúde realizou encontro de formação para os agentes da Pastoral da Saúde, no dia 18 de março. O evento, que reuniu cerca de 60 pessoas, aconteceu na Paróquia São Paulo Apóstolo, no Setor Oeste, com o objetivo de trazer questionamentos e provocações aos agentes acerca dos desafios desse importante serviço da Igreja na sociedade. “Ao longo de todo o encontro foram feitas provocações que nos levaram a uma reflexão maior, a uma mudança de mentalidade, nos adequando ao caminhar da Igreja nos tempos de hoje, com relação à doença, ao sofrimento e sobre como ser uma resposta a esses desafios”, disse o vigário episcopal para o vicariato, padre Márcio Almeida Prado, PODP. Também teve participação no encontro, o padre camiliano, Anísio Baldessin, que foi capelão do Hospital das Clínicas de São Paulo por 20 anos. Ele falou sobre diversos assuntos durante sua explanação, entre eles, a atuação da pastoral. “É muito importante aos agentes entender o contexto local, ou seja, quais são as realidades que precisam ser atingidas. Outro ponto fundamental seria perceber quais ações são importantes nessas realidades e, por fim, avaliarmos se temos condições de atingi-las, por isso, precisamos trabalhar com prioridades”, pontuou. Questionado sobre o papel da Pastoral da Saúde, padre Anísio disse que é ser pastor: cuidar, orientar, educar para que as pessoas se sintam bem, atingindo necessidades espirituais, sociais e políticas. O secretário executivo do Conselho Estadual de Saúde, Neusinho Ferreira Faria, também participou do encontro e apresentou os desafios e urgências do Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiás.

Foto: Rudger Remígio

Vicariato estuda papel da Pastoral da Saúde na sociedade

Secretário executivo do Conselho Estadual de Saúde apresentou os desafios e urgências do SUS em Goiás


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Arquidiocese de Goiânia

COMUNIDADES

Paróquia celebra o centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima

Foto: Rudger Remígio

Festa teve início em maio do ano passado e será encerrada no dia 13 de maio próximo, com missa campal presidida por Dom Washington Cruz, na Praça do Avião FÚLVIO COSTA

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Paróquia Nossa Senhora de Fátima, do Setor Aeroporto, foi criada em 28 de maio de 1954

po emérito de Uruaçu (GO), Dom José Silva Chaves, no dia 6; o bispo auxiliar de Goiânia, Dom Moacir Arantes, no dia 8; o bispo coadjutor de Luziânia, Dom Waldemar Passini Dalbello, no dia 9; o bispo auxiliar de Goiânia, Dom Levi Bonatto, no dia 10. Diversos padres também presidirão as celebrações. Criada em maio de 1954, a Paróquia Nossa Senhora de Fátima tem o rosto da Pastoral Familiar, que foi instituída ali em 1994, Ano da Família proposto pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O Movimento Encontrar, que também se dedica à família e é um braço da Pastoral Familiar, foi criado em 1975. Atualmente, a paróquia conta com 19 grupos de casais de perseverança,

com uma média de 25 casais cada um. O mais antigo deles, o Grupo Santo Agostinho, já tem uma caminhada de 34 anos. Como resultado desse trabalho, também nasceram os grupos de jovens Rei Davi, que se reúne às segundas-feiras, logo após a missa, às 20h; e o Inquietude, que também se reúne às 20h, nas quartas-feiras. O administrador paroquial, mons. Daniel Lagni, diz que a festa merece ser um momento histórico na vida da comunidade. “Apesar de eu estar aqui há apenas seis meses, posso dizer que esta é uma paróquia muito ativa na sua pastoral e de fato tem o rosto da família. Além de ter uma estrutura física muito moderna, se sobressai pela fé de seus membros, por isso merece essa festa, que deve

marcar sua história”, afirmou. Ainda segundo ele, a comunidade tem participação ativa nas celebrações eucarísticas, e a busca pelos sacramentos é sempre constante. “Nota-se nisso tudo uma vida litúrgica, espiritual, sacramental e pastoral consolidada”. Foto: Rudger Remígio

esde maio do ano passado, a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, do Setor Aeroporto, prepara as celebrações pelo centenário das aparições de sua Santa Padroeira, aos três pastorzinhos, Lúcia, Jacinta e Francisco, em Portugal, no ano de 1917. Uma comissão foi formada e trabalha para que no dia 13 de maio próximo, data em que se celebra a Senhora de Fátima, a paróquia faça uma grande festa com missa campal presidida pelo arcebispo Dom Washington Cruz, na Praça do Avião. “Iremos fazer uma belíssima festa para celebrar essa data tão importante para esta comunidade e para todos os devotos de Nossa Senhora de Fátima”, disse, em entrevista, o coordenador da comissão organizadora, Sinomar Aparecido Alves. Até chegar a data tão aguardada, a paróquia realiza novenas preparatórias ao centenário. Já foram rezadas sete, e a próxima será no dia 18 de abril. Diversas atividades serão realizadas também de 1º a 13 de maio. Na semana da festa, diversos bispos e padres irão celebrar: o bis-

Destaca-se ainda na paróquia, a espiritualidade agostiniana. Padre Eduardo Flauzino Mendes, que é diretor do Colégio Agostiniano Nossa Senhora de Fátima, e religioso agostiniano, diz que essa espiritualidade é muito forte porque a paróquia sempre viveu à luz do carisma de Santo Agostinho. “A espiritualidade agostiniana tem sido vivida nesta comunidade ao longo de muitos anos, embasada na busca da verdade, porque foi isso que Santo Agostinho fez, se esforçou para conhecer Deus, experimentá-lo. E quando se fala em verdade, fala-se também de Nossa Senhora, mulher

Com a festa, comissão organizadora pretende mobilizar toda a paróquia e devotos de Nossa Senhora de Fátima de outras comunidades

Foto: Rudger Remígio

Espiritualidade que viveu essa verdade tão profundamente. Ela que passou a ser intercessora e a se revelar, como foi o caso de Nossa Senhora de Fátima, mãe que em suas aparições quer apresentar a verdade e mostrar a face de Deus”, afirmou. Conforme padre Eduardo, esse laço tão forte de Santo Agostinho com Nossa Senhora de Fátima é que faz com que o colégio e a paróquia carreguem o mesmo nome e vivam a mesma espiritualidade. Nas próximas edições divulgaremos a programação em preparação à festa do centenário das aparições de Fátima.


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CAPA

Erguer o verdadeiro ramo FÚLVIO COSTA

A

celebração do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, que neste ano será no próximo dia 9 de abril, é um rito repleto de simbologia e significados que ajudam a entender o mistério pascal de Jesus Cristo. Viver bem a fé cristã requer interpretar cada ação de Jesus. Compreender a teologia da entrada do Mestre em Jerusalém (Mt 21,1-11) é necessário, pois com este ato começa a Semana Santa. Para fazer entender o significado do Domingo de Ramos, o Encontro Semanal entrevistou o formador do Seminário Propedêutico Santa Cruz, padre José Luiz da Silva, que explicou cada ato, gesto, símbolo, objeto presente nesse momento em que Jesus está para concluir a obra que o Pai lhe confiou. O primeiro ponto a ser considerado, conforme padre José Luiz, é o percurso que Jesus fez: ele desceu do Monte das Oliveiras, passou pelo Vale do Cédron e subiu a Jerusalém, cidade que é o centro do poder político e religioso da época. “É um contexto de subida porque Jesus queria mostrar aos discípulos que temos um caminho, um percurso para o alto a ser feito pela fé cristã”, explica o entrevistado.

Caminhar

Foto: Rudger Remígio

Esse trajeto, segundo o padre, é um caminho em busca do amor de Deus que, pelo seu filho, está disposto a mostrar as coisas do alto. Mas nesse caminho, Jesus sabe que ele será entregue como novo cordeiro para que haja uma nova vida, uma nova páscoa. Sua chegada, porém, impacta os poderosos de Jerusalém. “Ao chegar à cidade, ele

Pe. José Luiz da Silva

continua anunciando o Reino de Deus e isso, logicamente, intriga as autoridades, mas Jesus está focado apenas em ir ao encontro das pessoas manifestar o seu amor”, explica padre Luiz. O sacerdote diz também que esse processo de subida é um caminho de conversão, de entrega total que todo cristão deve assumir. “Não celebramos o Domingo de Ramos por critérios humanos. A entrada de Jesus em Jerusalém é um caminho de morte e de vida, ou seja, tem esse duplo aspecto porque o Filho do Homem caminha para a morte, para nos dar vida”.

Jumentinho Jesus sobe Jerusalém montado em um jumentinho para se cumprir a profecia de Zacarias. “Agora o teu rei está chegando, justo e vitorioso. Ele é pobre, vem montado num jumento, num burrico, filhote de jumenta” (Zc 9,9). Essa atitude expressa a humildade e a pequenez do filho de Deus. Padre Luiz chama a atenção para esse aspecto. “Ele não tem a corte e os ornamentos dos reis, nem a força do exército, mas está rodeado por pessoas simples, fatores que impactam ainda mais a mente humana”.

Ramos Os ramos, por sua vez, também expressam o reconhecimento da realeza de Jesus que se fez homem e se ofereceu totalmente aos homens. É também um sinal que deve ser observado pelos cristãos. “No Domingo de Ramos, a Igreja é convidada a viver e celebrar essa alegria com humildade e simplicidade, oferecer seus ramos e transcender a dimensão figurada, doando-se como hóstias vivas no sacrifício eucarístico”. Ele também exorta o povo de Deus a perceber qual é o verdadeiro sinal a ser vivido neste dia. “É importante conhecer a di-

Foto: Produção Aberture

para não atirar pedras depois

Em encenação no Santuário Sagrada Família, Jesus é aclamado pela multidão

mensão teológica do Domingo de Ramos para que possamos vivê-lo como de fato se deve. Os ramos não são enfeites, os levamos nas mãos para podermos viver, comemorar uma ação de Jesus, que foi feita por nós e por amor a nós. Como erguemos nossos ramos? De que forma erguemos a Jesus e nos erguemos para dar uma resposta a esse amor imenso de Deus? Devemos ter esse cuidado para não aplaudirmos Jesus hoje e jogarmos pedras nele depois”, pondera.

Celebrar É importante às comunidades paroquiais celebrar o Domingo de Ramos porque por esse duplo aspecto de vida e de morte, de sofrimento e alegria, o povo de Deus atualiza a vida de Jesus em nossas vidas. “Não é teatro, mas memória. Por isso, a procissão de ramos é única. Levamos nossos ramos, participamos da procissão e da primeira missa. Na segunda, celebramos uma entrada simples porque nós não repetimos o rito para que possamos, neste caminho de subida, estreitar mais nossa relação com Deus e com os irmãos, sabendo que nesse caminho de subida podemos encontrar nossas cruzes, como o próprio Cristo”. Padre Luiz diz ainda que a procissão dos Ramos significa a entrada em Jerusalém, na Semana Santa, “e contém o peso da vida, da paixão, da morte e os sinais da Ressurreição para todos nós”.

Preparar Diante desse caminho, que já vem sendo feito desde a Quarta-feira de Cinzas, início do tempo quaresmal, padre José Luiz enfatiza que a preparação é importante para viver intensamente a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, que cumpre a profecia de Isaías e, silenciosamente vai ao matadouro ser sacrificado para redimir a humanidade dos pecados. “Quando nos preparamos, passamos a enxergar nossos pecados e a enxergar Jesus Cristo e assim entramos no caminho com ele. A Semana Santa é um tempo de preparação para vivermos a morte do Filho do Homem, e vivermos a Páscoa de Nosso Senhor, esse que é o Dia dos Dias”, enfatiza. Novamente, conforme o padre, dois aspectos se colocam em evidência: “Qualquer um pode fazer geograficamente a subida a Jerusalém, mas precisamos entender o aspecto teológico, que é o doar-se pelos irmãos. O pecado sempre irá tentar nos tirar do caminho de subida na vida espiritual, na relação com o próximo e com Deus, mas todos os aspectos da pessoa humana são engrandecidos com a entrega de Jesus, uma vez que ele não foi à toa até Jerusalém. Ele não queria conquistar geograficamente aquela cidade, que continuou dominada pelos poderosos do seu tempo. Jesus conquistou a salvação da humanidade entregando a vida por todos nós”.


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Foto: Reprodução

CATEQUESE DO PAPA

Caridade:

fazer pelos irmãos aquilo que Deus faz por nós

Estimados irmãos e irmãs!

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abemos bem que o grande mandamento que o Senhor Jesus nos deixou é o de amar: amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente, e amar o próximo como a nós mesmos (cf. Mt 22,37-39), ou seja, somos chamados ao amor, à caridade. E essa é a nossa vocação mais sublime, a nossa vocação por excelência; e a ela está vinculado também o júbilo da esperança cristã. Quem ama tem a alegria da esperança, de chegar a encontrar o grande amor, que é o Senhor.

No trecho da Carta aos Romanos, que há pouco ouvimos, o apóstolo Paulo alerta-nos: existe o risco de que a nossa caridade seja hipócrita, que o nosso amor seja hipócrita. Então, devemos interrogar-nos: quando se verifica essa hipocrisia? E como podemos estar certos de que o nosso amor é sincero, que a nossa caridade é autêntica? Que não fingimos que praticamos a caridade ou que o nosso amor não é uma telenovela: amor sincero, forte... A hipocrisia pode insinuar-se em toda a parte, até no nosso modo

de amar. Isso verifica-se quando o nosso amor é interesseiro, impelido por interesses pessoais; e quantos amores interesseiros existem... quando os serviços de caridade nos quais parece que trabalhamos são realizados para nos mostrarmos ou para nos sentirmos satisfeitos: “Mas como sou bom!”. Não, isso é hipocrisia! Ou então quando visamos situações que tenham “visibilidade” para mostrar a nossa inteligência ou a nossa capacidade. Por detrás de tudo isso existe uma ideia falsa, enganadora, ou seja, se amamos é porque somos bons; como

se a caridade fosse uma criação do homem, um produto do nosso coração. Ao contrário, a caridade é antes de tudo uma graça, um presente; poder amar é uma dádiva de Deus, que devemos pedir. E Ele concede-o de bom grado, se nós o pedirmos. A caridade é uma graça: não consiste em fazer transparecer o que nós somos, mas aquilo que o Senhor nos oferece e que nós recebemos livremente; e não se pode expressar no encontro com o próximo, se antes não for gerado pelo encontro com o semblante manso e misericordioso de Jesus.

Então, compreende-se que tudo o que podemos ver e fazer pelos irmãos é apenas a resposta àquilo que Deus fez e continua a fazer por nós. Aliás, é o próprio Deus que, fazendo morada no nosso coração e na nossa vida, continua a aproximar-se e a servir todos aqueles que encontramos todos os dias no nosso caminho, a começar pelos últimos e pelos mais necessitados, nos quais Ele é o primeiro que se reconhece. Então, com essas palavras o apóstolo Paulo não quer tanto repreender-nos, em vez disso quer encorajar-nos e reavivar a nossa esperança. Com efeito, todos nós fazemos a experiência de não viver o mandamento do amor plenamente ou como deveríamos. Mas também isso é uma graça, porque nos leva a compreender que sozinhos não somos capazes

de amar de maneira autêntica: temos necessidade de que o Senhor renove continuamente esse dom no nosso coração, através da experiência da sua misericórdia infinita. Só assim voltaremos a apreciar as pequenas coisas, as coisas simples, ordinárias; só assim voltaremos a valorizar todas essas pequenas coisas de todos os dias e seremos capazes de amar os outros como Deus os ama, desejando o seu bem, isto é, que sejam santos, amigos de Deus; e ficaremos contentes com a possibilidade de nos tornarmos próximos de quantos são pobres e humildes, como Jesus faz com cada um de nós quando nos afastamos dele, de nos inclinarmos aos pés dos irmãos como Ele, Bom Samaritano, faz com cada um de nós, mediante a sua compaixão e o seu perdão.

Amados irmãos, o que o apóstolo Paulo nos recordou é o segredo para sermos – uso as suas palavras – o segredo para sermos “alegres na esperança” (Rm 12,12): alegres na esperança. O júbilo da esperança, pois sabemos que em cada circunstância, até na mais adversa e inclusive através dos nossos próprios fracassos, o amor de Deus não esmorece. Então, com coração visitado e habitado pela sua graça e pela sua fidelidade, vivamos na jubilosa esperança de partilhar com os irmãos, no pouco que podemos, aquilo que recebemos dele todos os dias. Obrigado!

Partilha Paulo convida-nos a reconhecer que somos pecadores e que até o nosso modo de amar é marcado pelo pecado. No entanto, ao mesmo tempo faz-se portador de um anúncio novo, um anúncio de esperança: o Senhor abre-nos um caminho de libertação, uma vereda de salvação. É a possibilidade de vivermos, também nós, o grande mandamento do amor, de nos tornarmos instrumentos da caridade de Deus. E isso acontece quando nos deixamos curar e renovar o coração por Cristo ressuscitado. O Senhor ressuscitado, que vive no meio de nós, que vive ao nosso lado, é capaz de curar o nosso coração: o faz, se nós o pedimos. É Ele quem nos permite, não obstante a nossa pequenez e pobreza, experimentar a compaixão do Pai e celebrar as maravilhas do seu amor.

Audiência Geral. Praça São Pedro, 15 de março de 2017


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SETOR JUVENTUDE

Lectio Divina com os jovens

Os sinais de Jesus para que enxerguemos Foto: Rudger Remígio

No dia 25 de abril, Dom Moacir refletiu sobre a cura do cego de nascença. Na próxima edição, iremos trazer a meditação de ontem, 1º de abril, sobre a ressurreição de Lázaro FÚLVIO COSTA

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o quarto encontro da Lectio Divina com os jovens, na Paróquia Universitária São João Evangelista, Dom Moacir Arantes, bispo auxiliar de Goiânia, fez o caminho da Leitura Orante da Palavra de Deus a partir do Evangelho de João (9,142), que apresenta a cura do cego de nascença, um dos sinais de Jesus. Em seis blocos, o bispo convidou os presentes a refletirem sobre o que o Senhor quer que enxerguemos. Em relação aos três primeiros versículos, ele disse que o Mestre constata a realidade ao passar pela beira do caminho, momento em que o cego chama a atenção dos discípulos e Jesus aproveita a oportunidade para se revelar. A figura do cego, conforme Dom Moacir, representa um morto em vida que nunca conheceu a luz. “Conhecer a luz é ter vida”, afirmou. Nos versículos 4 a 5, Jesus diz que é preciso que se faça a obra daquele que o enviou, porque, sem ele, não há luz, vida, obra de Deus. O agir do Mestre, nos capítulos 6 e 7, orienta o cego a procurar sua libertação. “Ele não pediu cura porque não sabe da sua doença. Nunca enxergou, mas Jesus vai até ele e

Dom Moacir convida jovens a experimentarem a cegueira física por alguns minutos

toma a iniciativa de curá-lo”, afirmou. O bispo também explicou a simbologia desse momento: “Jesus fez o seu barro, usou sua saliva para curar o cego e dar a ele sua liberdade de ir ou não a algum lugar. A piscina, lugar da água, representa o Espírito Santo, o amor de Deus que ele experimenta ao se lavar para recobrar sua saúde”. Curado, o homem muda de vida e nem mesmo os seus vizinhos o reconhecem. Nesse momento, segundo Dom Moacir, o ex-cego é apresentado pelo escritor sagrado não mais como um mendigo sentado, mas como um novo homem. Aqui aparece o questionamento dos fariseus sobre a cura ter sido realizada no sábado, ação que vai contra a cultura judaica. “Percebemos ainda duas cegueiras nesse momento: a cegueira de nascença e a resistência em aceitar Jesus. O homem, por sua vez, sabe que quem o curou é alguém de Deus, mas desconhece que ele seja filho do Altíssimo”. Adiante, nos versículos 35 a 38, Jesus fica

sabendo que os fariseus expulsam o ex-cego e então o procura. É nesse momento que o Mestre pede que o curado faça sua escolha. “Tu crês no Filho do Homem?” E ele reconhece que está diante de Deus. “O projeto de Jesus é que ele se livre da cegueira, que o homem escolha Deus, se livre da morte e da escuridão, e o ex-cego adere”.

A cegueira no dia a dia O confronto com os fariseus também é muito simbólico, segundo o bispo. “O homem agora curado já não está mais sozinho e Jesus o defende porque Deus sempre busca o interesse da pessoa. A nós cabe conhecer o projeto dele, sabendo que rejeitar é mais grave do que parece porque a quem muito foi dado, muito será cobrado”, disse. O cego de nascença – continuou Dom Moacir – é um exemplo de que Jesus atrai, cura, ajuda a reencontrar o seu lugar junto do Pai. Ele convidou os presentes a se colocarem no lugar

do cego. “Em que estágio estamos no projeto de Jesus? Tem gente que reflete sobre ele o dia inteiro, mas não adere. Nós fingimos que somos cegos diante da vida. Às vezes somos cegos quando nos interessa”. O bispo também questionou sobre como nos relacionamos com nós mesmos, com o próximo, e que tipo de barro estamos sendo na família, na sociedade, no trabalho. “Precisamos tirar a trava dos nossos olhos para depois tirar a do nosso irmão”, pontuou. Os participantes da Lectio Divina também foram convidados a colocar uma venda preta. As luzes foram apagadas e Dom Moacir os convidou a viverem a experiência do cego por alguns minutos. “Ser cegos para valorizarmos a visão de uma vida inteira. Precisamos pedir a Jesus que nos mostre nossas cegueiras. O que precisamos ver para viver?”, refletiu. “Qual é a escuridão que nos tem atormentado, de que precisamos ser libertados? Jesus é a luz. Então peça luz para a decisão que precisa tomar por meio de sua oração interior”, convidou. Em seguida, todos tiraram as vendas, como sinal de adesão à luz. Como proposta de ação, Dom Moacir desafiou os jovens a ajudarem alguém a conhecer a Eucaristia e o Sacramento da Confissão. Pediu também que façam o exercício de convidar amigos e familiares a participarem da Santa Missa, bem como a tentar enxergar alguém da família de modo positivo, pelas suas qualidades. “A cegueira nos faz enxergar apenas os defeitos, o negativo”, completou.


Abril de 2017

8

Arquidiocese de Goiânia

LEITURA ORANTE

Hosana: “Salva-nos”

Siga os passos para a leitura orante:

‘‘Ele esvaziou-se a si mesmo’’ (Fl 2,7)

Textos para oração: Mt 21,1-11;27,11-54 (páginas 1227 e 1238 Bíblia das Edições CNBB)

VILMAR A. BARRETO (SEMINARISTA)

Seminário S. João Maria Vianney

N

o próximo domingo, inicia-se a Semana Santa, com a celebração de “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”. A liturgia nos convida a refletir sobre os sagrados mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. Celebramos e atualizamos o momento da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, montado em um jumento, aclamado pelos judeus que jogavam mantos e ramos das árvores pelo caminho, formando um tapete improvisado para a marcha real do novo Rei, com o bravejo de “Hosana (Salva-nos) ao Filho de Davi”. Jesus entra de forma triunfante em Jerusalém, não como um líder político, mas como o próprio Filho de Deus, que veio libertar o homem do poder do pecado e da

morte eterna. É o Deus que se fez homem e foi “traspassado pelos nossos pecados, ferido por causa de nossos crimes. O castigo caiu sobre ele para nossa salvação e fomos curados pelas suas chagas” (Is 53,5). Por isso, Cristo abandonado na Cruz não remete ao fracasso, mas sim ao amor, à salvação e redenção, que mudou para sempre a história da humanidade. O sentido da Cruz muda totalmente seu significado de humilhação e passa a ser sinal de vitória (cf. 1Cor 1,18). Que possamos viver essa Semana Santa com o sentimento cristão, refletindo sobre qual o lugar que Cristo crucificado e abandonado ocupa em nossa vida, vivendo nossos momentos de “cruz” com sabedoria, fé e amor, e nos preparando para o momento ápice, isto é, o Mistério Pascal.

1º Crie um ambiente de oração: uma posição cômoda e um local agradável. Silencie e invoque o auxílio do Espírito Santo. 2º Leitura atenta da Palavra: leia o texto mais de uma vez, tente compreender o que Deus quer lhe falar. 3º Meditação livre: reflita sobre o que esse texto diz a você. Procure repetir as frases ou palavras que mais lhe chamaram atenção. 4º Oração espontânea: converse com Deus, peça perdão. Louve, adore, agradeça, faça seu pedido de filho muito amado, fale com Deus como a um amigo íntimo. 5º Contemplação: imagine Deus em sua vida e lembre-se daquilo que ele falou com você nessa Palavra que acabou de ler. Se possível, escreva os frutos dessa oração/ contemplação. 6º Ação: para que a sua Lectio Divina seja frutuosa, é necessário que você realize algo concretamente (como ajudar o próximo, pedir perdão, falar sobre o amor de Deus, visitar um doente etc.) e que isso seja resultado de sua oração. Ano A, Domingo de Ramos. Liturgia da Palavra: Is 50,4-7; Sl 21,8-9.17-18a.19-20.23-24 (R/.2a); Fl 2,6-11; Mt 21,1-11;27,11-54

ESPAÇO CULTURAL Sugestão de leitura A Semana Santa, tempo forte da vida cristã, é um caminho que começa no Domingo de Ramos e termina na Páscoa do Senhor. O livro Semana Santa – preparar e celebrar tem o objetivo de sanar as curiosidades do povo de Deus em relação às celebrações desse período, por isso o texto é leve e simples. A abordagem de cada celebração segue a mesma proposta, ou seja, apresentam-se alguns pontos de reflexão e uma série de aspectos simbólicos e celebrativos. Com relação ao Domingo de Ramos, o livro apresenta as partes que o constitui e os aspectos litúrgicos, como cores, cantos e o sentido da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, ato que abre a Semana. Autor: Padre Miguel Duarte Onde encontrar: Editora Paulus Goiânia, Rua 6, n. 201, Centro.

Imagem Peregrina de N. Sra. Aparecida visita nossas paróquias Nesta semana, a imagem peregrina de N. Sra. Aparecida que visita nossa Arquidiocese, marcando os 300 anos de sua aparição, passará pelas seguintes paróquias:

ABRIL 2 3 4 5 6 7 8

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Santíssimo Redentor – Conj. Vera Cruz I Nossa Senhora de Fátima – Taquaral São João Batista – St. Garavelo N. Sra. Rainha dos Apóstolos – Res. Eldorado Jesus Maria José – Pq. Anhanguera I São Cristóvão – St. Rodoviário Santíssimo Salvador – Conj. Vera Cruz I


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