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Fotos: Caio Cézar

m u a r a p s e c r Alice

o i n ô m i r t a M feliz

MEIO AMBIENTE

CATEQUESE DO PAPA

VIDA CRISTÃ

Uma reflexão sobre o cuidado com o planeta

O Sínodo e as preocupações da Igreja com a família

5º centenário do nascimento de Santa Teresa de Ávila

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Arquidiocese de Goiânia

PALAVRA DO ARCEBISPO

Editorial Foto: Reprodução

O matrimônio no desígnio de Deus

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Sagrada Escritura começa pela criação do homem e da mulher, à imagem e semelhança DOM WASHINGTON CRUZ, CP de Deus (Gn 1,26-27), e acaba pela Arcebispo Metropolitano de Goiânia visão das “núpcias do Cordeiro” (Ap 1, 7.9). Do princípio ao fim, a escritura fala do Matrimônio e do seu “mistério”, da sua instituição e do sentido que Deus lhe deu, da sua origem e da sua finalidade, das suas diversas realizações ao longo da história da salvação, das dificuldades nascidas do pecado e da sua renovação “no Senhor” (1Cor 7, 39), na nova Aliança de Cristo e da Igreja (Ef 5,31-32); (CIC 1602). Sucessivamente apresenta-se o Matrimônio na ordem da criação, sob o regime do pecado, sob a pedagogia da Lei e, finalmente, contraído “no Senhor”. 1. Na ordem da Criação (CIC 1603) – (Versão sacerdotal, Séc. VI) “Disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e sobre todos os répteis que rastejam pela terra” (Gn 1,26). “Disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só. Vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele” (Gn 2,18). Deus Criador é o autor do Matrimônio (GS 48 § 1); a vocação para o Matrimônio está inscrita na própria natureza: não se trata de uma mera instituição humana ou cultural. (CIC 1603). A vocação ao amor é fundamental e inata em todo o ser humano. Deriva da peculiaridade do “ser” do homem, à imagem e semelhança de Deus que é Amor (1Jo 4, 8.16) e que por amor o criou.

O Sínodo dos Bispos, que reúne mais de 400 pessoas, incluindo 267 padres sinodais, começou no dia 4 e segue até 25 de outubro, no Vaticano

Enquanto acontece a XIV Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, que tem como tema “Vocação e missão da família na Igreja e no mundo moderno”, cujo objetivo é ver, julgar e agir sobre a situação das famílias em todo o globo terrestre, o Encontro Semanal traz aos seus leitores uma série de reportagens sobre o Sacramento do Matrimônio. Serão quatro edições que irão tirar as principais dúvidas a respeito desse serviço à Igreja e à sociedade. Nesta primeira edição, apresentamos alguns alicerces indispensáveis para a busca do Matrimônio feliz. Em Arquidiocese em Movimento, as principais reflexões feitas pelo reitor

da PUC GO, prof. Wolmir Amado, a respeito da Carta Encíclica Laudato Si – sobre o cuidado da casa comum, bem como a palestra do padre Arthur Freitas acerca da Conversão Pastoral na Paróquia, na Reunião Mensal de Pastoral. Ainda sobre o tema família, a Catequese do Papa desta semana reflete as preocupações da Igreja com relação a essa instituição. Apesar dos desafios, Francisco destaca que é na família que as pessoas são introduzidas aos vínculos de fidelidade, sinceridade, confiança, cooperação e respeito, aspectos humanos que não podem se perder no caminho. Isso e muito mais nas páginas do nosso semanário. Boa leitura!

2. Sob o signo do pecado (CIC 1606-1609) O pecado introduziu a desordem também no Matrimônio. A desordem que experimentamos nas relações do homem com a mulher não derivam nem da natureza do homem e da mulher, nem da natureza das suas relações, mas exclusivamente do pecado. No entanto, a ordem da Criação subsiste e, portanto, embora ofuscada a sacramentalidade natural do Matrimônio não foi cancelada. Para curar as feridas do pecado, o homem e a mulher têm necessidade da graça de Deus. Com essa ajuda, poderão realizar a união das suas vidas, segundo o desígnio originário de Deus Criador.

Foto: Reprodução

3. Sob a pedagogia da Lei (CIC 1609-1611) Deus jamais abandonou o homem pecador. O Matrimônio é, inclusive, uma das ajudas dadas à humanidade pecadora para ajudá-la a sair do encerramento egoístico em si. “O Matrimônio cristão torna-se sinal eficaz, Sacramento da aliança de Cristo e da Igreja. E uma vez que significa e comunica a graça dessa aliança, o Matrimônio entre batizados é um verdadeiro Sacramento da Nova Aliança” (Concílio de Trento: DS 1800; CIC cân. 1055 § 2).

Coordenador do Vicom: Pe. Warlen Maxwell Silva Reis Jornalista Responsável: Fúlvio Costa (MTB 8674/DF) Redação: Fúlvio Costa, Lucas Dellamare e Talita Salgado Revisão: Jane Greco Diagramação: Ana Paula Mota Colaboração: Edmário Santos Tiragem: 35 mil exemplares

Impressão: Gráfica Moura

18: Dia das Missões; Dia da Juventude Missionária; Dia do Médico / 20: Dia do Arquivista; Dia do Poeta / 21: Dia Nacional de Valorização da Família / 23: Dia da Aviação Brasileira e do Aviador / 24: Início da Semana do Desarmamento, Dia das Nações Unidas .

DATAS COMEMORATIVAS Contatos: encontrosemanal@gmail.com Fone: (62) 3229-2683/2673


Arquidiocese de Goiânia

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ARQUIDIOCESE EM MOVIMENTO

“A situação ambiental do nosso planeta é dramática”

Foto: Caio Cézar

sobre o cuidado da casa comum, do papa Francisco, na Reunião Mensal de Pastoral, realizada no dia 10 de outubro, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF). Logo no início da sua fala, o reitor lembrou que, no contexto arquidiocesano, a Laudato Si está em consonância com a Carta Pastoral do Dom Washington Cruz, “Deus te abençoe, Goiânia!”, em celebração

Foto: Acervo Paróquia São José

e homenagem ao aniversário de 80 anos da capital e o capítulo 13, do Documento Pós-Sinodal – A Caridade, na vida e na Missão da Igreja particular de Goiânia, que discorre sobre “o cuidado com o futuro da vida no planeta”. A Encíclica, conforme explanou o prof. Wolmir, está dividida em seis capítulos e organizada no método de trabalho ver, julgar a agir. No primeiro capítulo, o papa convida a olhar a realidade do mundo; no segundo e no terceiro (julgar), reflete sobre a raiz humana da crise ecológica; no quarto apresenta os tipos de ecologia propostos. “O papa escreve aqui sobre as questões ambientais profundamente integradas e nos propõe a ecologia integral que perpassa os âmbitos social, ambiental e econômico”. No quinto, por sua vez, são apresentadas linhas de orientação e ação e, no último, o papa “escreve sobre questões de educação e espiritualidade ecológica que nos levam à sensibilidade ambiental”, explicou. Para o prof. Wolmir, “a situação ambiental do nosso planeta é dramática porque o mundo experimenta uma mudança de ritmo civilizatório acelerado para o qual não estávamos preparados”. O reitor ainda frisou que a natureza tem outro ritmo. “Quando tiramos recursos da natureza, ela não se recompõe imediatamente; por isso, precisamos urgentemente nos dar conta de que os ritmos naturais são diferentes dos culturais.”

Dia do Nascituro Celebrado em 8 de outubro, o Dia do Nascituro teve uma programação especial na Arquidiocese de Goiânia. Todos os vicariatos territoriais realizaram a Vigília pela Vida, ‒ um momento de oração, cantos litúrgicos e leituras bíblicas ‒ que aconteceu em diversas paróquias. Em Vianópolis, na Paróquia São José, pelo menos 200 pessoas participaram da vigília. Já na Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Matriz de Campinas) o evento reuniu cerca de 400 pessoas.

Foto: Acervo Vila São Cattolengo

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ssa foi a mensagem deixada pelo reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC GO), prof. Wolmir Amado, em palestra acerca da Carta Encíclica Laudato Si –

FIQUE POR DENTRO

Caminhada pela Paz

O coordenador arquidiocesano de pastoral, padre Rodrigo de Castro, anunciou que a Igreja de Goiânia se prepara para assumir em fevereiro duas missões na África, em Gabu, na Guiné-Bissau, e em Luanda, capital da Angola. O padre Arthur Freitas apresentou algumas pistas de ação para a conversão pastoral na paróquia, a partir do Documento 100 da CNBB, Comunidade de Comunidades: uma nova paróquia. “Não se trata de descartar iniciativas que já temos, mas de repensar a evangelização que deve mudar conforme o tempo, pois esta-

Foto: Caio Cézar

A CONVERSÃO PASTORAL NA PARÓQUIA

Comunidades, grupos de cidadãos de bem, entidades de classe e famílias vítimas de violência percorreram as principais ruas de Trindade, no dia 4, pedindo mais amor na sociedade. A caminhada aconteceu em sintonia com o Ano da Paz 2015, proclamado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Trata-se de um período de reflexões, orações e ações sociais, que se estenderá até o Natal.

AGENDA DA SEMANA mos mudando pouco como Igreja e novos tempos exigem uma nova evangelização”, alertou.

24 – 82º aniversário de Goiânia. Missa em Ação de Graças com Dom Levi Bonatto, na Praça Cívica, às18h Cursos de Batismo 20 e 21 /10 – Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora – Catedral – St. Central/3223-4581 21/10 – Paróquia São Pedro Apóstolo – Bairro/3261-0018 23/10 – Paróquia Sagrada Família – Vila Canaã/3942-4267 24/10 – Paróquia Santo Hilário – Bairro Santo Hilário/3208-8414 Paróquia N. Sra. Aparecida – St. Campinas/3294-0981 Paróquia N. Sra. Rainha da Paz – Vila União/3287-2860 Paróquia Sta. Maria – Pq. Ind. João Braz/3573-2421 Paróquia Divino Pai Eterno – Trindade/3505-1129 24 e 25/10 – Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Vila Nova/3261-3552 Cursos de Noivos 19/10 – Paróquia N. Sra. Aparecida – Balneário Meia Ponte/3292-8588 24 e 25/10 – Paróquia Sto. Inácio de Loyola - Conj. Riviera/3932-2596 Paróquia N. Sra. da Assunção - Conj. Itatiaia/3205-1989


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Arquidiocese de Goiânia

COMUNIDADE DE COMUNIDADES

Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora “Eu sou muito feliz com o trabalho aqui nesta paróquia e uma das razões da minha alegria é o testemunho das irmãs religiosas e da comunidade leiga”

Fotos: Escola São Francisco de Assis

Foto: Lucas Dellamare

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Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora foi instituída há quase 30 anos com a missão, desde o início, de ser mãe e acolher os fiéis do ainda jovem município de Senador Canedo, na região metropolitana de Goiânia. O trabalho desenvolvido ainda hoje é voltado, principalmente, para as famílias que vivem a realidade de migração para o estado de Goiás. O programa de financiamento habitacional do governo favorece essa peregrinação que traz pessoas de todo o país para viver em uma terra diferente da de sua origem. Nessa realidade social, padre Antônio Dozineth destaca o trabalho desenvolvido em parceria com as irmãs Franciscanas Rainha da Paz, que consiste em oferecer catequese para todas as faixas etárias, em especial para adultos. De acordo com o padre, “essas pessoas chegam à cidade muitas vezes carentes na fé e vêm em busca da bênção de Deus para a nova fase da vida que se inicia, não só com a casa própria, mas com a nova realidade na qual está inserida”. O papa Francisco, na exortação apostólica Evangelii Gaudium, enfatiza o papel da Igreja como servidora e missionária, comparando-a à figura materna, que jamais abandona os filhos. Padre Antônio, que pela primeira vez é auxiliado pelo trabalho realizado por irmãs religiosas, diz que elas estão presentes na

Além de todo o trabalho religioso desenvolvido na cidade, a comunidade leiga é exemplo de participação, e é através de iniciativas dos

próprios paroquianos que o padre se sente ainda mais entusiasmado com a missão que lhe foi concedida: a de ser o pastor e a referência de Cristo na vida de quem mais precisa do verdadeiro encontro com o Pai. “A gente se sente bem mais feliz em ser padre num lugar onde existem tantos leigos que amam tanto a Igreja; e nesse amor a Igreja supõe uma disposição em ajudar o padre a ser padre. Aqui tem uma turma muito boa de leigos que amam a Igreja e que dão a vida por ela. Eu sou muito feliz por isso!” Pároco e coordenador diocesano da liturgia, padre Antônio diz que “é uma graça colaborar nesse serviço na arquidiocese, mas também é um processo permanente de autoavaliação, de questionamento e de exposição a um questionamento desafiador, sempre”. Segundo ele, “acertar a liturgia tem a ver com a compreensão acertada da fé. Uma liturgia mal celebrada tem a ver com uma fé mal compreendida. Uma liturgia bem celebrada e bem vivida é resultado de uma fé bem esclarecida, iluminada, à altura do que ela verdadeiramente é”. Quem visita a Igreja Matriz, atualmente, se depara com um templo amplo, que se destaca na praça do centro da cidade. Todo o projeto arquitetônico foi desenvolvido pensando-se no crescimento populacional vivido na região, que vive um ‘boom’ imobiliário nos últimos anos. Além disso, a construção foi desenhada para atender as necessidades da so-

ciedade. Padre Antônio Donizeth, que também é membro da Comissão de Arte Sacra da Arquidiocese de Goiânia, comentou que a construFoto: Lucas Dellamare

paróquia há quase 30 anos. “Eu tive a graça de trabalhar na arquidiocese em algumas regiões, e eu realçaria como é diferente trabalhar em uma paróquia que tenha irmãs religiosas. Elas têm um papel maternal, um papel de Maria, um papel de mãe na paróquia. Facilmente, nós, padres, tratamos as coisas a partir da razão; já elas trazem para nós a dimensão da ternura, do colo, do afeto...”.

LUCAS DELLAMARE

ção deve atender bem à realidade na qual está inserida. Tendo em vista o crescimento populacional da cidade, foi decidido, em consonância com o arcebispo, que o local do culto, o templo físico, deveria ser priorizado. Padre Antônio finaliza destacando a alegria em fazer parte da comunidade: “Eu sou muito feliz com o trabalho aqui nesta paróquia e uma das razões da minha alegria é o testemunho das irmãs religiosas e da comunidade leiga”.

INFORMAÇÕES Missas Domingo, às 7h30, 10h e 19h30 3ª a 6ª-feira, às 19h Confissões 4ª e 5ª-feira: das 15h às 18h Pároco Pe. Antônio Donizeth do Nascimento Tel.: (62) 3512-3583 End.: Praça da Matriz. s/n – St. Central – Senador Canedo – CEP: 75250-000

Deus e o ser humano NILO DELLA SENTA

Diretor do IDES

“Não haverá uma nova relação com a natureza, sem um ser humano novo. Não há ecologia sem uma adequada antropologia”. (Papa Francisco Laudato Si’, 118).

A palavra libertação nos leva à antiga Teologia da Libertação, assim como liberdade nos liga ao Liberalismo. Na mesma linha de raciocínio, o Humanismo identifica-se com antropocentrismo. O papa Francisco utiliza esses termos na sua Encíclica Laudato Si’. E já está dando o que falar. Os

“prós e contras” inundam os meios de comunicação com raciocínios e argumentações extremamente tendenciosos, e muito longe dos princípios cristãos contidos na Doutrina Social da Igreja. Paciência. Sempre foi assim, principalmente quando se trata da Igreja Católica. Vejamos o que são esses conceitos. Comecemos pela Teologia da Libertação, que a Igreja nunca condenou, e sim os “desvios que ela continha”. Um desses desvios foi o conceito sobre a liberdade. Para o Cristianismo libertar-se significa a busca da Verdade. “E conhecereis a Verdade, e a Verdade vos tornará livre” (Jo 8,32), enquanto que na concepção puramente humana libertar-se é “soltar-se de algo que

oprime”. Como a escravidão, por exemplo. A Teologia da Libertação aceitou e pregou a concepção coletivista de libertação. Moisés não apenas “soltou” os israelitas do Egito. Ele os conduziu para a Terra Prometida. E a travessia não foi nada fácil e nem rápida. Muitos queriam retornar para a “doce” escravidão. Assim como Moisés, Jesus Cristo nos conduz para o Reino de Deus, e não simplesmente nos tira deste mundo. A liberdade para o Liberalismo significa “estar solto, sem regras, sem

limites e tudo se realizará ao natural”. A liberdade para o Cristianismo é limitada (purificada) pela Verdade. Finalmente o Humanismo. Para o Cristianismo o ser humano é “imagem e semelhança” de Deus. Ele é inseparável de Deus porque o próprio se fez um ser humano em Jesus Cristo. No Humanismo antropocêntrico, o ser humano se coloca no lugar de Deus, exclui-O de sua esfera de decisão e se torna Deus de si mesmo. Como dizia Jesus Cristo, quem quer entender que entenda!

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CAPA

Foto: Caio Cézar

Olhar na mesma direção: um caminho para alcançar a felicidade no Matrimônio FÚLVIO COSTA

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Foto: Caio Cézar

O Matrimônio feliz é a união em que se vive o amor transformado em atitudes cotidianas, de todos os modos. Não porque há uma receita mágica, mas por que todos os dias, por causa desse amor, os cônjuges vão se empenhar pela felicidade

que deveria ter em vista o comprometimento definitivo. As pessoas estão dispostas a assumir o amor mútuo para a vida toda? O Matrimônio feliz é a união em que se vive o amor transformado em atitudes cotidianas, de todos os modos. Não porque há uma receita mágica, mas por que

Conselho Pontifício para a Família fez a seguinte pergunta no documento Preparação para o Sacramento do Matrimônio: “Quem contrai Matrimônio está realmente preparado para isso?” E em seguida ponderou: “O problema da preparação para o Sacramento do Matrimônio, e para a vida que se lhe segue, emerge como uma grande necessidade pastoral, antes de mais nada, para o bem dos esposos, para toda a comunidade cristã e para a sociedade” (nº 1). Para aprofundar, o Encontro Semanal convida os leitores a refletirem sobre o Matrimônio, que, assim como a Ordem, é um Sacramento de serviço. “Ninguém entra no estado matrimonial apenas para proveito próprio. O Matrimônio visa à construção do Povo de Deus; é um canal através do qual Deus faz o amor fluir para o mundo” (Catecismo da Igreja Católica, 248). Esse serviço que leva à comunhão das pessoas só se concretiza se os cônjuges forem felizes no Matrimônio. Os primeiros passos nesse sentido precisam começar ainda no namoro. Para o responsável pelo Centro Vocacional São João Paulo II, padre Luiz Henrique Brandão, não há fórmula mágica para alcançar a felicidade no

Matrimônio, mas há alguns alicerces que levam a esse fim. “O namoro é sempre entendido como uma fase de preparação, ou seja, um caminho de diálogo, conhecimento e reflexão sobre o projeto de vida que cada um almeja e

todos os dias, por causa desse amor, os cônjuges vão se empenhar pela felicidade”, diz o padre. Outro passo significativo em busca do Matrimônio feliz, segundo padre Luiz Henrique, seria cultivar um namoro fundamentado nos

Foto: Caio Cézar

Entender o Sacramento

É importante ainda que namorados e noivos entendam os fundamentos do Matrimônio. Não é difícil de se ver por aí grandes preparativos sociais em torno da cerimônia de casamento. Com relação às pessoas que veem o Matrimônio como uma festa somente, a Igreja tem uma posição

firme. “O casamento não é um evento social, mas a celebração da fé de dois esposos que diante de Deus recebem a graça do Sacramento”, explica padre Luiz Henrique. Ele também esclarece que o casamento “é uma experiência de fé e que deveria ser vivido desde a preparação até o momento da graça, que é quando esposo e esposa trocam consentimentos e prometem dar e receber amor e fidelidade, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza

por todos os dias da vida”. É nesse momento sublime, conforme o padre, que o casal promete viver um amor semelhante àquele de Cristo pela Igreja (cf. Ef 5,25). A Igreja Católica faz um longo acompanhamento para que fique claro o verdadeiro sentido do Matrimônio nos grupos de jovens, nas entrevistas canônicas com o padre sobre o processo que deve ser aberto, no acompanhamento dos noivos nos cursos e nas escolas de noivos.

valores do Evangelho. “A vivência da castidade; o compromisso mútuo de crescer no respeito; de conhecer e pensar a vida juntos; de se edificarem e crescerem, sobretudo no amor que leva pouco a pouco ao casamento”, pontua. Um bom confessor ou diretor espiritual, ou ainda casais que têm experiência de vida podem ajudar os jovens a viverem bem essa etapa de preparação.

O que orienta a Igreja a respeito de católicos que se casam com não católicos? A Igreja não tem uma posição oficial a respeito, mas ela não exclui a possibilidade de católicos se casarem com pessoas de outras confissões cristãs ou de outros credos ou mesmo com pessoas que não têm nem mesmo fé em Deus. Uma exigência, porém, que a Igreja faz ao cônjuge não católico é que ele concorde que os filhos sejam batizados e educados na fé católica. Mas, claro, para uma família ser feliz, fundada no amor, ela deve olhar na mesma direção, sobretudo pai e mãe. Ambos devem ter o mesmo projeto de vida. E a fé não é um elemento acessório, mas um direcionador e orientador de toda a nossa existência. Às vezes o cônjuge não é católico, mas tem grande respeito, incentiva, aceita e participa junto, mesmo não comungando da nossa fé. Mas quando existem posturas radicais de ambas as partes e os cônjuges caminham para lados opostos, normalmente o casal encontra dificuldades de olhar na mesma direção e, sobretudo de educar os filhos. Isso precisa ser muito bem dialogado, justamente para que não fique prejudicada a transmissão da fé naquela família. (Pe. Luiz Henrique)


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Arquidiocese de Goiânia

CATEQUESE DO PAPA

A família no centro das preocupações da Igreja Há poucos dias começou o Sínodo dos Bispos sobre o tema “A vocação e missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”. A família que caminha na vereda do Senhor é fundamental no testemunho do amor de Deus e por isso merece toda a dedicação da qual a Igreja é capaz. O Sínodo é chamado a interpretar, hoje, essa solicitude e esse cuidado da

Igreja. Acompanhemos todo o percurso sinodal antes de tudo com a nossa oração e atenção. E nesse período as catequeses serão reflexões inspiradas por alguns aspectos da relação ‒ que podemos dizer indissolúvel! ‒ entre a Igreja e a família, com o horizonte aberto para o bem de toda a comunidade humana. Um olhar atento à vida quotidiana dos homens e das mulheres de hoje demonstra imediatamente a necessidade que

há, em toda a parte, de uma vigorosa injeção de espírito familiar. Com efeito, o estilo das relações ‒ civis, econômicas, jurídicas, profissionais, de cidadania ‒ parece muito racional, formal, organizado, mas também muito “desidratado”, árido, anônimo. Às vezes torna-se insuportável. Não obstante deseje ser inclusivo nas suas formas, na realidade abandona à solidão e ao descarte um número cada vez maior de pessoas.

Lições para a vida Eis por que razão a família abre à sociedade inteira uma perspectiva muito mais humana: abre os olhos dos filhos para a vida ‒ e não apenas a vista, mas também todos os outros sentidos ‒ representando uma visão da relação humana edificada sobre a livre aliança de amor. A família introduz na necessidade de vínculos de fidelidade, sinceridade, confiança, cooperação e respeito; encoraja a programar um mundo habitável e a crer nos relacionamentos de confiança, até em condições difíceis; ensina a honrar a palavra dada, o respeito pelas pessoas na sua individualidade, a partilha dos limites pessoais e dos outros. E todos nós estamos conscientes da insubstituível atenção familiar aos membros

mais pequeninos, mais vulneráveis, mais feridos e inclusive mais desastrados nos comportamentos da sua vida. Na sociedade, quem pratica essas atitudes, assimilou-as a partir do espírito familiar, certamente não da competição nem do desejo de autorrealização. Pois bem, mesmo ciente de tudo isso, não se dá à família o devido peso ‒ reconhecimento e apoio ‒ na organização política e econômica da sociedade contemporânea. Gostaria de dizer algo mais: a família não só não recebe um reconhecimento adequado, mas não gera ulterior aprendizagem! Às vezes poder-se-ia dizer que, com toda a sua ciência e técnica, a sociedade moderna ainda não é capaz de traduzir esses conhecimentos

A família introduz na necessidade de vínculos de fidelidade, sinceridade, confiança, cooperação e respeito; encoraja a programar um mundo habitável e a crer nos relacionamentos de confiança

em formas melhores de convivência civil. Não só a organização da vida comum se encalha cada vez mais numa burocracia totalmente alheia aos vínculos humanos fundamentais, mas até o costume social e político dá frequentemente sinais de degradação ‒ agressividade, vulgaridade, desprezo... ‒ que estão muito abaixo do limite de uma educação familiar até mínima. Nessa conjuntura, os extremos opostos desta brutalização das relações ‒ ou seja, a obtusidade tecnocrática e o familismo amoral ‒ unem-se e alimentam-se reciprocamente. Esse é um paradoxo! Hoje, neste ponto exato, a Igreja identifica o sentido histórico da sua missão a respeito da família e do autêntico espírito familiar: começando

por uma atenta revisão de vida, que se refere a si mesma. Poder-se-ia dizer que o “espírito familiar” é uma carta constitucional para a Igreja: assim o Cristianismo deve parecer e deve ser. Está escrito claramente: “Vós que estáveis longe ‒ diz São Paulo ‒ [...] já não sois hóspedes nem peregrinos, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus” (Ef 2,17.19). A Igreja é e deve ser a família de Deus.

que Deus não se esqueceu deles. Daqui Pedro adquire vigor para o seu ministério. Daqui a Igreja, obedecendo à palavra do Mestre, sai para pescar no lago convicta de que, se o fizer, a pesca será milagrosa. Possa o entusiasmo dos Padres sinodais, animados pelo Espírito Santo, fomentar o impulso de uma Igreja que abandona as velhas redes, voltando

a pescar com confiança na Palavra do seu Senhor. Oremos intensamente por isso! Aliás, Cristo prometeu e encoraja-nos: se nem sequer os maus pais deixam de dar o pão aos filhos famintos, muito menos Deus deixará de infundir o Espírito em quantos ‒ mesmo imperfeitos como são ‒ lho pedirem com insistência apaixonada (cf. Lc 11,9-13)!

Amados irmãos e irmãs,

Em busca de novas “redes” Quando chamou Pedro a segui-lo, Jesus disse-lhe que o levaria a tornar-se “pescador de homens”; e para isso é preciso um novo tipo de rede. Poderíamos dizer que hoje as famílias são uma das redes mais importantes para a missão de Pedro e da Igreja. Esta não é uma rede que aprisiona! Pelo contrário, liberta das águas negativas do abandono e

da indiferença, que afogam muitos seres humanos no mar da solidão. As famílias sabem bem o que é a dignidade do sentir-se filhos, não escravos nem estrangeiros, nem sequer só um número de bilhete de identidade. A partir daqui, da família, Jesus recomeça a sua passagem entre os seres humanos, para os persuadir


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VIDA CRISTÃ Ilustração: Reprodução

Santa Teresa de Jesus Muitas Teresas chegaram às “honras dos altares”, cada uma com suas características e carismas

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ueremos lembrar aqui, Teresa de Jesus, a Teresa de Ávila. Sua festa foi no último dia 15 de outubro. Em 28 de março, a Igreja celebrou o V Centenário de seu nascimento. Essa grande amiga de Deus tem muitos títulos: escritora, reformadora, fundadora, doutora da Igreja, mestra da oração... Mas não foi o que ela fez que a santificou e sim o modo como agia. Seus talentos humanos (lucidez, verdade, sociabilidade, capacidade de decisão, determinação, beleza...) foram usados como instrumentos da graça de Deus. Teresa nasceu em Ávila, Espanha, numa família numerosa e profundamente cristã, onde bebeu a fé pela palavra e pelo testemunho de vida. Dotada, desde criança, de autopercepção, soube detectar os valores eternos que marcaram sua vida. Quando criança, buscou o martírio “pois parecia-me que os mártires compravam barato o ir gozar Deus e desejava muito morrer assim.” (V. 1,5). À medida que outros valores se apresentam, começam os questionamentos, a autoanálise, as perplexidades, o pegar e largar... Percebe a ação de Deus

que a atrai, toca, insiste com ela. Mas seu coração ainda estava atado a outras coisas. “Olhava mais ao gosto da minha sensibilidade e vaidade do que ao bem da minha alma” (V. 3,2). Vivenciou uma adolescência alegre, festiva, social. Com a morte de sua mãe, o pai a colocou – para não correr o risco de perder a honra e a dignidade, segundo ele, – numa escola de Irmãs Agostinianas, onde mesmo sem sentir a vocação religiosa ela começa a se questionar. A princípio rejeita a ideia de ser religiosa, mas aos poucos a assume de tal forma que nenhum obstáculo seria capaz de detê-la, inclusive a oposição do próprio pai. Teresa se posicionava sempre no tempo, no espaço e na interação criatura-Criador. O conhecimento da realidade, as circunstâncias condicionantes, a ação constante de Deus ‒ leve como uma brisa, variada ao longo dos processos, mas exigente e persistente como o amor – não lhe passam despercebidos. A percepção de que o 1% humano é indispensável para que o Espírito se derrame na criatura é uma constatação devotada. Ora aparece como determinação, ora como gratidão, ora como amor à verdade. Teresa sabe que o Senhor só quer encontrar pessoas que o amem

A essa presença relacional, quando correspondida pela pessoa, chamamos oração. Com Teresa não foi diferente. O caminho que percorre para ir a Cristo é a oração

IR. ZILCA RODRIGUES SOARES, STJ

e que com Ele se deleitem (V. 26,1). O primeiro passo é dele, mas não dispensa nossa parte. Teresa aprende em seu “Livro Vivo” o caminho do discernimento. Foram anos docemente dolorosos em que a ação do bem e do mal em sua vida a levam a não ter medo do inimigo, porque sabe por experiência que pode afastá-lo facilmente com a firmeza da fé, com o pronunciar o nome de Deus, com a perseverança no bem. O discernimento de espírito, Teresa leva a pormenores indispensá-

veis, como alguém que vivenciou com consciência, passo a passo, cada situação. Seu legado enriquece e ilumina nossa caminhada: convoca-nos a ser cristãos conscientes. Como em todos os tempos e lugares, Deus continua a se comunicar com seus filhos e filhas, a atraí-los ao silêncio da oração, a mostrar-lhes sua face amiga, maternal, paternal através dos diferentes seres criados; a antecedê-los e acompanhá-los nos múltiplos momentos da vida. A essa presença relacional, quando correspondida pela pessoa, chamamos oração. Com Teresa não foi diferente. O caminho que percorre para ir a Cristo é a oração. Absorvida pelo divino, que faz parte de seu cotidiano de forma única e transparente, rompe, com frequência e expressiva naturalidade, em louvor e exaltação Àquele que se tornou a razão do seu viver. O que a leva a exaltar o nome do Senhor? Ela própria diz: “Bem conhece que a fortaleza lhe vem de outra parte” (V.16,4). Textos citados das obras de Santa Teresa: Vida, Caminho de Perfeição e Moradas ou Castelo Interior.


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Arquidiocese de Goiânia

LEITURA ORANTE

PE. JÚLIO CÉSAR G. MOREIRA

Seminário S. João Maria Vianney

“Mestre, que eu veja” (Mc 10,51)

É

o pedido de Bartimeu no Evangelho do próximo Domingo. Esse pedido, que parece óbvio na boca de um cego, se torna símbolo do caminho de todo discípulo de Jesus, “a Luz verdadeira que, vindo ao mundo, ilumina todo homem” (Jo 1,9). A vida cristã, como caminho de seguimento e conhecimento de Jesus, é, de fato, uma verdadeira iluminação, que nos faz sair das trevas para a sua luz maravilhosa (Jo 3,21; 1Pd 2,9). Ele disse: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12). Jesus não apenas devolve a visão a Bartimeu, mas o arranca da beira do caminho, oferece-lhe nova possibilidade, novo rumo, uma nova vida – interessan-

te perceber ao final do texto: “Logo ele recuperou a vista e seguiu Jesus pelo caminho” (Mc 10,52). Jesus não apenas cura Bartimeu, mas o salva! Ele pode dizer com o salmista: “Sim, maravilhas fez conosco o Senhor!” (Sl 126,3). Mas notemos: antes de poder ver, Bartimeu escutou! Escutou os testemunhos sobre a presença de Jesus, enfrentou os obstáculos, escutou o chamado do Senhor. Uma palavra precede a visão! É a acolhida da palavra – palavra da Verdade (Ef 1,13), palavra libertadora (Jo 8,3132), “luz para o meu caminho” (Sl 119,105) – que nos abre a uma nova luz, uma nova vida, vida presente e oferecida em Jesus. A escuta generosa da Palavra de Deus, escuta de fé e cheia de amor, realiza em nós obra tão maravilhosa como aquela que o feliz Bartimeu viveu naquele dia – ou mais maravilhosa ainda... Escuta, pois: “Coragem! Ele te chama! Levanta-te!” (Mc 10,49).

Siga os passos para a leitura orante: Texto para a oração: Mc 10,46-52 (página 1257 – Bíblia das Edições CNBB). Passos para a leitura orante: 1. Invoca o Espírito Santo, entra no silêncio dele – Ele está sempre perto. Ele “se esconde” também naqueles textos sagrados da Bíblia! Ouve o Senhor nos textos. Lê o Evangelho atentamente, uma vez, outra e outra... Sem pressa. Importa guardá-lo na memória do coração! 2. Depois repete uma ou outra palavra ou frase do texto. Recita esses textos, “com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças...” – sim, ama a Deus quem guarda sua palavra (Jo 14,15.23-24). Se outras palavras ou preocupações vêm ao teu coração, diz ao Senhor: “Sim, Senhor, tal coisa me inquieta. Mas volto a ti; quero ouvir o que o Senhor me diz nessa palavra. Nela me dás paz e sabedoria”. E volta ao texto da Escritura. 3. Se te lembras de outros textos da Bíblia, recita-os junto. Reza com os textos, assume os textos em tua oração, fazendo-os teus: “Sim, Senhor. Tu és minha luz; ilumina minhas trevas (Sl 18,29). Que eu veja! Livra-me das ilusões e do comodismo. Livra-me de permanecer à beira do caminho. Quero ouvir-te quando me chamas. Quero seguir-te no caminho.” (Ano B, XXX Domingo do Tempo Comum. Liturgia da Palavra: Jr 31,7-9; Sl 126(125); Hb 5,1-6; Mc 10,46-52)

ESPAÇO CULTURAL

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O irmão de Assis

Maria

A obra relata a vida de São Francisco de Assis, sua espiritualidade e a mensagem de amor que o santo deixa através da sua maneira de se relacionar com toda a criação. Para quem já conhece a história do santo, o livro suscita um aprofundamento; para quem ainda não, vale a pena conhecer a história edificante de Francisco, cujo nome foi escolhido pela Santo Padre para seu pontificado.

O jornalista e correspondente da TV Globo no Oriente Médio, Rodrigo Alvarez, lança seu segundo livro no estilo histórico religioso a respeito de Nossa Senhora. Maria é a biografia da mulher que gerou o homem mais importante da história, viveu um inferno, dividiu os cristãos, conquistou devotos pelo mundo e é chamada de Mãe de Deus.

Título: O irmão de Assis

Título: Maria

Editora: Paulinas

Editora: Globo Livros

Autor: Inácio Larrañaga

Autor: Rodrigo Alvarez


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