OPiniÃO
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REVISTA DE VERÃO • ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS/2018
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Kronos e kairós
D o m W i l s o n Ta d e u J ö n c k , s c j Arcebispo de Florianópolis
Os gregos usavam dois mitos para explicar o tempo: kronos e kairós. Kronos está ligado ao aspecto quantitativo. Deu origem aos termos cronômetro, crônica. É o tempo que pode ser medido – dia, hora, minuto, mês, ano. O seu símbolo é o relógio. Kronos é representado como um monstro que devora os próprios filhos a fim de escapar do mesmo destino. Kronos (tempo) passa continuamente, aniquila tudo o que produz. Vive com medo de ser privado do seu poder, mas não consegue se livrar do seu destino: passar. Nada neste mundo dura para sempre. O tempo que vivemos como data, prazo, provoca medo. O ser humano domina o tempo (kronos) – mede processos de trabalho, calcula, controla o tempo. Mas da mesma forma é dominado por ele. O homem se torna escravo dos seus planejamentos e datas. Vive sob a pressão do tempo. Há sempre o medo de não conseguir se desvencilhar daquilo que foi estabelecido. É o receio de perder algo, de ter que mudar alguma coisa em sua vida. Kronos mostra um dos problemas centrais da existência: a tensão entre conservar e mudar. É o que ensina o antigo mito do rei que ouve que o novo rei acaba de nascer e vai lhe tomar o poder. Quer assegurar o poder e por isso procura matar o novo rei. Mas o novo rei acaba se impondo. Encontramos esta história no Evangelho, quando Herodes manda matar as crianças com menos de dois anos, com medo de perder o poder. O mito apresenta o ensinamento de que ninguém pode impedir as mudanças, nada pode ser Kairós é demorar-se conservado para sempre. Os novos reis sempre no presente que muda vão chegar - novas ideias, novas invenções. O constantemente. antigo deve dar lugar ao novo. A única coisa que permanece é a mudança. Jesus recomenda que não se busquem bens ligados a kronos. Tudo que conseguimos no tempo não tem valor permanente. O Reino de Deus, proposto por Jesus, é um lugar espiritual, uma consciência na qual o tempo terrestre (kronos) não tem nenhuma validade. Há, porém, um outro elemento do tempo que é representado por kairós. É o deus da ocasião propícia, do momento adequado. Kairós não constitui ameaça, não quer o senhorio do mundo. Representa o frescor, a novidade, o emergente. Coloca a pergunta sobre o tempo favorável, o tempo da maturidade, o que é essencial. Trata-se de fazer o que é certo na hora certa. É o momento da decisão. Kairós é representado por um jovem calvo e de fronte erguida. Ele não pode ser agarrado pelos cabelos. Quando o cavalo encilhado passa, deve ser montado. Não tornará a passar. Kairós não se apresenta na atitude de esperar, hesitação, mas no agir e decidir. Kairós é demorar-se no presente que muda constantemente. É um mergulho no agora e no reconhecimento das oportunidades. É o contrário do pensamento marcado por metas e resultados. Kairós aponta para metas que só são possíveis agora, tais como o perfume da flor, o sabor da maçã, o sorriso da criança. Quando deixamos escapar estas oportunidades, elas estão irremediavelmente perdidas. E a maior oportunidade é a vida. Podemos nos perder em cálculos e planejamentos enquanto a vida passa. O tempo como kairós é desfrutado. Assim, podemos viver cada estação com sentimentos diferentes. Podemos saborear cada amanhecer, cada crepúsculo, também o tempo de férias. O Natal é vivido como kairós, tempo de Deus. Tanto kronos, quanto kairós deve fazer parte da nossa vida. Sem planejamento e regulamentação não pode surgir nenhuma cultura. Mas o tempo mensurável deve estar em uma sadia relação com o instante, com o usufruir as oportunidades e ocasiões. Estabilidade e transformação são duas faces da mesma moeda.
eXPediente A REVISTA DE VERÃO É UMA PUBLICAÇÃO DA ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS, PELA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO. Diretor: Pe. Vitor Galdino Feller Conselho Editorial: Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, Pe. Leandro Rech, Pe. Revelino Seidler, Pe. Vânio da Silva, Andréia Carol Denardi, Mateus Peixer e Fernando Batista Jornalista responsável: Andréia Carol Denardi (SC 01843-JP) Conteúdo: Carol Denardi e Mateus Peixer Foto de capa: Mateus Peixer Projeto gráfico e diagramação:
Coordenação de publicidade: Pe. Leandro Rech e Erlon Costa Tiragem: 50 mil exemplares Impressão: Gráfica Coan Email: imprensa.arquifln@gmail.com Contatos: (48) 3224-4799 / (48) 9-9673-1266
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A vivência da
fé nas férias
“E havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra que tinha feito descansou no sétimo dia de toda a sua obra que tinha feito” (Gn 2,2).
Mais um ano está chegando ao seu final, e todos anseiam pelas férias. Como cristãos, jovens ou adultos, devemos aproveitar esse tempo livre para nos aprofundar no conhecimento da Igreja, nos manter em oração e praticar a caridade. Um bom início para a vivência da fé nas férias é não nos esquecermos do tempo do Advento. Assim, uma boa preparação para o Natal é fundamental. Algumas sugestões: evitar o consumismo exagerado de compras; manter (ou retomar/iniciar) a leitura diária do Evangelho e fazer uma boa confissão. O resultado será notado de forma imediata: perceberemos o verdadeiro sentido do Natal! O Papa Francisco nos ensina sobre como viver as férias como católicos: “O tempo do verão é um momento providencial para aumentar o nosso compromisso de busca e de encontro com
o Senhor. Durante este tempo, os estudantes estão livres de compromissos escolares e tantas famílias fazem suas férias. É importante que durante o período de descanso e de distanciamento das ocupações diárias, se possam regenerar as forças do corpo e do espírito, aprofundando o caminho espiritual”. O Evangelho também nos orienta sobre a melhor forma de viver a fé ao fazer novos amigos, descontrair, namorar, passear, curtir a natureza ou simplesmente descansar: “Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos”(Mt 10,16). Assim nos alerta sobre a responsabilidade de nos mantermos próximos de Deus, por meio da oração, da escuta da Palavra, das missas dominicais e (por que não?) pela reserva de alguns dias para um retiro espiritual. Queridos amigos: vamos vivenciar a fé nessas férias, sem nos afastarmos de Jesus Cristo, pois Ele estará sempre ao nosso lado, em qualquer período do ano, segundo sua Palavra: “e eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28,20). Ótimas férias a todos!
D r. M a r c o s Z a l e s k i - M é d i c o P s i q u i a t r a
Choveu. E agora?
Quando o dia não está para praia, os shoppings lotam e as sessões de cinemas ficam esgotadas. Têm turistas que preferem uma alternativa mais em conta, como aproveitar o momento em casa para assistir uma série ou filme em família. Por isso, a Revista de Verão decidiu dar dicas de filmes e séries cristãs para você curtir nestas férias!
> Pode me chamar de Francisco (série)
Jorge Maria Bergoglio (Rodrigo de la Serna) se tornou um dos líderes da Igreja Católica mais famosos e amados do mundo, o Papa Francisco. Sua história, no entanto, começa muitos anos antes. Ele seguiu a vocação religiosa na Buenos Aires de 1960, período de extrema conturbação política e social por causa da ditadura militar da Argentina, e desde muito cedo aprendeu a levar uma vida marcada pela dedicação ao próximo.
> Terra de Maria
Um advogado que trabalha para o Diabo é comissionado para ir à terra e realizar uma investigação: o que acontece nas cabeças daqueles que acreditam no céu e em seus fundamentos? As descobertas dele definirão o futuro da raça humana.
> Pedro: a Redenção > José e Maria
Atormentado por sua negação a Cristo, Pedro (John Rhys-Davies) passou a vida tentando reparar os próprios fracassos. Mas agora, ele enfrenta novos desafios, como uma morte relacionada a Nero. Ele vai errar mais uma vez, sua fraqueza vai traí-lo ou será que ele vai se levantar triunfante no momento final?
Elias (Steven McCarthy), um rabino devoto, no tempo da matança de inocentes pelo Rei Herodes, o Grande (Michael James Regan), reivindica a vida de dois meninos que ele havia jurado proteger. Elias faz a missão de sua vida: vingar as mortes de acordo com as leis da terra. Complicações começam a acontecer quando Elias passa um tempo com José (Kevin Sorbo), Maria (Lara Jean Chorostecki) e seu jovem filho, que desafia suas crenças. Ele começa a questionar a verdadeira identidade desse jovem garoto. Jesus poderia ser o Filho de Deus? Elias estava testemunhando uma profecia de dois mil anos?
ESPIRITUALIDADE
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ARQUIDIOCESE
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A estrutura das forças vivas
Organização 71 07 01 01 02 02 642 103 29 76 142 396
Antes de ser instalada, no ano de 1908, a Diocese de Florianópolis fazia parte da Diocese de Curitiba (PR). Quando criada, passou a abranger todo o território de Santa Catarina. O território eclesiástico já havia pertencido a Portugal, à Ilha da Madeira, à Bahia, ao Rio de Janeiro e a São Paulo. Em 17 de janeiro de 1927 foram criadas as dioceses de Joinville e Lages, ambas em Santa Catarina, e Florianópolis foi elevada à categoria de Arquidiocese e Sede Metropolitana. Na ocasião, Dom Joaquim Domingues de Oliveira recebeu o título de arcebispo, sendo o primeiro de Florianópolis. Foi sucedido por Dom Afonso Niehues, que governou a Arquidiocese por mais de 25 anos, de 1965 a 1991, quando se tornou emérito. Dom Eusébio Oscar Scheid esteve à frente da Arquidiocese, de 1991 a 2001, quando foi transferido para o Rio de Janeiro. Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger foi arcebispo de 2002 até 2011, quando foi nomeado Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil. E, finalmente, no dia 28 de setembro de 2011, Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, foi nomeado o quinto arcebispo. Sua posse se deu em 15 de novembro de 2011.
Dos 95.364,181 km² do Estado de Santa Catarina, a Arquidiocese ocupa 7.862,1 km², ou seja, 12,10%. Dos 293 municípios, 30 ficam na jurisdição eclesiástica. Destes 30 municípios, 13 compõem a região litoral central do Estado, com forte densidade urbana e intensa atração turística na temporada de verão, enquanto que outros 17 apresentam características bem diferentes, típicas de cidades pequenas e médias, com economia baseada na agricultura, indústria e comércio.
População
De acordo com o Censo de 2010 do IBGE, são aproximadamente 1.561.845 habitantes, que representam uma média de 25% da população de Santa Catarina. Das 20 cidades mais populosas do Estado, sete estão na Arquidiocese: Florianópolis, São José, Itajaí, Palhoça, Balneário Camboriú, Brusque e Camboriú. Em relação ao sexo, o percentual é de 51% de mulheres e 49% de homens.
Forças Vivas 18 pastorais, 18 movimentos, 07 associações, 05 organismos, 08 institutos de vida consagrada leiga e novas comunidades.
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Geografia e economia
paróquias santuários reitoria capelania capelanias militares paróquias militares comunidades padres diocesanos padres não incardinados padres religiosos diáconos permanentes religiosas
Ação Social São 54 ações sociais paroquiais, oito pastorais sociais e mais de 42 entidades sociais que compõem o amplo trabalho com crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. Entidades sociais com algum vínculo com a Arquidiocese
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casas com crianças e adolescentes
06 08 05 03
hospitais comunidades terapêuticas lares para idosos unidades educacionais com ensino gratuito
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casas de acolhimento para pessoas em situação de rua
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instituições para pessoas portadoras de necessidades especiais
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Horário de verão Secretaria paroquial Segunda a sexta: das 09h às 12h e das 13h às 17h30 Visitação Segunda a sexta: das 09h às 11h30 e das 13h às 17h Sábado: das 08h às 11h30
Endereço Largo São João Paulo II (Praça XV) – Centro Florianópolis (48) 3224-3357
Missas Dezembro de 2017
Janeiro de 2018
Fevereiro de 2018
1º a 22/12 Segunda a sexta: 06h30, 12h15 e 18h15 Sábado: 18h15 / Domingo: 07h30, 09h30, 18h e 19h30
Segunda a sexta: 06h30 e 18h15 Sábado: 18h15 / Domingo: 07h30, 09h30, 18h e 19h30
Segunda a sexta: 06h30, 12h15 e 18h15 Sábado: 18h15 / Domingo: 07h30, 09h30, 18h e 19h30
06 de janeiro de 2018 Missa dos Santos Reis – 18h15 – com a participação de Ternos de Reis. Comemora-se a chegada dos primeiros casais açorianos na Ilha de Santa Catarina, na comunidade de Nossa Senhora do Desterro, no ano de 1748.
03 de fevereiro de 2018 Benção de São Brás em todas as missas.
24 de dezembro 07h30, 09h30 (Missas do 4º domingo do Advento) 19h30 – Missa da Vigília do Natal 25 de dezembro 07h30, 09h30, 18h e 19h30 26 a 30/12 Segunda a sexta: 06h30 e 18h15 Sábado: 18h15 31 de dezembro 07h30, 09h30, 18h e 19h30 1º de Janeiro de 2018 07h30, 09h30, 18h15
20 de janeiro de 2018 Festa de São Sebastião Missa Festiva às 19h, na Igreja São Sebastião (situada no Largo São Sebastião, na Rua Bocaiúva, Centro de Florianópolis), seguida de procissão.
17 de fevereiro de 2018 Solenidade de Nossa Senhora do Desterro e aniversário da criação da Arquidiocese de Florianópolis, com Missa Festiva às 18h30 na Catedral.
CATEDRAL
Esculturas da Igreja Mãe Nossa Senhora do Desterro é a padroeira de Florianópolis e da Catedral. A data é lembrada no dia 17 de fevereiro. Para recordar o título de Desterro, antigo nome de Florianópolis, a Catedral tem duas esculturas que lembram, uma, a fuga da Sagrada Família para o Egito, outra, o retorno do Egito. Na Catedral Metropolitana, o turista pode apreciar os conjuntos esculturais, em tamanho natural, de: a fuga para o Egito, o retorno do Egito, Santa Catarina de Alexandria e Sant’Ana.
O retorno do Egito
Foto: Ricardo Henrique
A CATEDRAL
A igreja mãe da Arquidiocese fica localizada bem no centro de Florianópolis e foi construída no ano de 1713. A Catedral é a sede da Paróquia Nossa Senhora do Desterro e Santa Catarina de Alexandria. No ano de 1747, o governador da capital, José da Silva Paes, projetou uma nova igreja no mesmo local. A construção começou em 1753 e terminou 20 anos depois. Em 1908, com a criação da Diocese de Florianópolis, foi elevada à Igreja Catedral. O templo passou por restaurações entre 1995 e 1998 e em 2005. Atualmente, é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A Catedral leva este nome, porque nela está a cátedra, a cadeira usada pelo Arcebispo nas celebrações solenes.
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Os padres > > > > > > > > > > > >
Pároco: Pe. David Antônio Coelho Vigários Paroquiais: Padres Pedro A. Martendal, Luiz Chang, Eugênio Kinceski e Vilson Groh
PARÓQUIAS JUBILARES
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Quatro paróquias do município celebram 50 anos de fundação
Itajaí em festa: Paróquia Nossa Senhora de Lourdes Com o crescimento da população no bairro Fazenda, em Itajaí, os moradores Rua Amaro Jaques, 85 da comunidade fundaram uma capela no Fazenda, Itajaí-SC Fone: (47) 3344-3972 loteamento Müller. Em dezembro de 1963, começou um movimento pré-paroquial com a construção de uma “meia-água”, onde mensalmente era celebrada a missa e, semanalmente, a oração do terço. Com o tempo, aumentou o número de participantes dos grupos de oração do terço e das missas. Em 11 de fevereiro de 1967, dia de Nossa Senhora de Lourdes, foi criada uma capela provisória, feita de madeira, onde foi colocada a imagem de Nossa Senhora de Lourdes, padroeira da capela. Assim começou a contar com atendimento dos padres da Paróquia do Santíssimo Sacramento, de Itajaí. O município crescia e tinha somente uma paróquia, a do Santíssimo Sacramento. Então, o Arcebispo de Florianópolis da época, Dom Afonso Niehues, resolveu criar, no ano de 1968, mais quatro paróquias na cidade. Uma delas era a Paróquia Nossa Senhora de Lourdes. A paróquia foi fundada no dia 11 de fevereiro de 1968. No início havia somente um galpão de madeira, que era a Igreja Matriz. O território da nova paróquia foi totalmente desmembrado da Paróquia do Santíssimo Sacramento e incluía, além da Fazenda, a Praia Brava e Cabeçudas, com a Capela Santa Terezinha do Menino Jesus. Localização
Paróquia São João Batista
Em 1957 foi criada, no bairro São João, a capela de Rua Dr. Pedro Rangel, 154 São João Batista. A comuniSão João, Itajaí-SC Fone: (47) 3348-2594 dade pertencia à Paróquia do Santíssimo Sacramento. No dia 25 de fevereiro de 1968, a capela passou a ser paróquia. Em 1990, a Paróquia São João Batista cedeu parte do território para a criação da Paróquia São Vicente de Paulo, no bairro São Vicente, em Itajaí. Todos os anos, no dia 24 de junho, a comunidade homenageia São João Batista com uma fogueira, que ficou tão famosa que a paróquia passou a ser conhecida por todos como a paróquia da festa e da fogueira de São João. A festa de São João representa para Itajaí a conservação das raízes folclóricas peculiares das festas juninas. No ano de 2008, o evento passou a fazer parte do calendário cultural de Itajaí. A partir de 2013 foi proibida a queima da fogueira, mas foram mantidas as outras atrações juninas. Localização
O turista tem muitas opções de igrejas da Arquidiocese para ir à missa. Mas algumas em Itajaí vão viver momentos especiais nos próximos meses. As paróquias Nossa Senhora de Lourdes, São Cristóvão, São João Batista e São João Bosco celebram 50 anos de fundação em 2018.
Paróquia São Cristóvão A capela São Cristóvão foi elevada à Paróquia no dia 18 de fevereiro de Rua Odílio Garcia, 456, 2018, pelo então arcebispo, Dom AfonCordeiros, Itajaí-SC Fone: (47) 3341-1408 so Niehues. Em janeiro de 2011, a Paróquia passou a ser administrada pela Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, scj. Atualmente, o pároco é o Pe. Hélio Feuser, scj. Hoje, com 17 comunidades e duas comunidades de vida, a paróquia está localizada em grandes bairros de Itajaí: Cordeiros, Costa Cavalcanti, Salseiros, Espinheiros, Espinheirinhos, Murta e São Roque. No dia 18 de fevereiro de 2017 foi dado início ao ano de preparação em comemoração aos 50 anos de paróquia. Diversos eventos foram feitos para resgatar a história e buscar as famílias que ajudaram na construção da comunidade. Além dos eventos das pastorais e movimentos dedicados ao jubileu de ouro, houve a peregrinação da imagem de São Cristóvão pelas comunidades até o dia 18 de novembro de 2017, quando aconteceu o show do Pe. Joãozinho, scj. A paróquia se prepara para viver a grande festa comemorativa do ano jubilar, que será no dia 18 de fevereiro de 2018. O dia terá início com a missa, às 10h, e com a presença dos antigos párocos, padres filhos da comunidade, seminaristas e todo o povo que ajudou a construir esta história. Após a celebração haverá almoço festivo e tarde dançante. Localização
Paróquia São João Bosco Localizada no bairro Dom Bosco, também em Itajaí, a PaRua Brusque, 1333, róquia São João Bosco foi fundaDom Bosco, Itajaí-SC Fone: (47) 3348-2728 da no dia 03 de março de 1968. Ao longo dos 42 anos de existência, a paróquia contava com 12 comunidades que chegavam até a divisa do município de Brusque. Em 2010, por decisão do arcebispo daquele ano, Dom Murilo Krieger, a paróquia foi dividida, e nascia, assim, a Paróquia São Pedro Apóstolo, com sede em Itaipava. Hoje, a Paróquia São João Bosco conta com quatro comunidades: Nossa Senhora das Graças, São Judas Tadeu, Santa Teresinha do Menino Jesus e a Matriz São João Bosco. O atual pároco é o Pe. Enri Clemente Leigman. No dia 03 de março de 2017, a comunidade iniciou o ano do Jubileu de Ouro. Todo dia 03 de cada mês, os paroquianos se reúnem para bendizer e louvar a Deus por tudo que foi feito ao longo destes 50 anos. Localização
PARÓQUIAS JUBILARES
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A PRAÇA
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1º de janeiro de 1907, que mostra a Praça XV de Novembro ainda murada em todo seu entorno
Foto: Arquivo histórico / IHGSC
Praça XV:
o coração de Florianópolis
Praça XV, no fim do século XIX
Foto: Arquivo histórico / IHGSC
A Vila Nossa Senhora do Desterro (Florianópolis,SC) foi fundada em 1662, por Francisco Dias Velho, onde hoje está localizada a Praça XV de Novembro. Desde então, a cidade começou a crescer. O jardim da Praça foi construído entre os anos de 1885 e 1887 e recebeu diversos tipos de árvores. Pouco tempo depois, foi plantada a atual Figueira Centenária, considerada como um símbolo do local. Conta-se que ela nasceu em 1871 em um jardim que existia em frente à Catedral e que foi transplantada para o lugar atual em 1891. Por determinação do decreto n° 066, de 08 de abril de 1891, o local foi cercado por grades de ferro, com horários controlados para visitação do público. Em 1912, o prefeito Henrique Pupp Jr. mandou retirar as grades e abrir a praça ao público. Algumas grades foram reaproveitadas para cercar o Asilo Irmão Joaquim, na Avenida Mauro Ramos, e a Igreja São Francisco, na Rua Deodoro. A “Figueira Centenária” se encontra até hoje no centro da praça e é patrimônio histórico de Santa Catarina. A praça local é um dos lugares mais frequentados para relaxar e aproveitar o ambiente. Isto não é de hoje. No final do século XIX, o escritor e jornalista Virgílio dos Reis Várzea (nasceu em Florianópolis em 06/01/1863 e faleceu no Rio de Janeiro em 29/12/1941), escreveu no livro “Santa Catarina: a ilha” sobre a sensação de vivenciar os atrativos do local.
Gruta artificial do Jardim Oliveira Belo, na Praça XV de Novembro, início do século XX
“O Quinze de Novembro, com um jardim ao centro, mas um jardim magnífico e moderno, todo gradeado em redor e onde se erguem uma pequena cascata, um interessante chalet chinês, grandes corbeilles de arbustos, maciços de flores e tufos delicados de grama, abrindo-se em tonalidades de colorido que vão desde o verde-escuro dos pinheiros à doçura do verde outonal — é um lugar aprazibilíssimo e não tem rival em nenhuma das nossas cidades marítimas, a contar da Capital Federal para o sul. Excelente ponto de atração e recreio, é o passeio público das famílias desterrenses, que nele se reúnem aos domingos de tarde, em grupos graciosos e alegres, com crianças em volta, arejando e expandindo-se em curtos, mas continuados passeios pelas aleias”.
Foto: Mateus Peixer
Por Virgílio Várzea
mais movimentadas da Capital catarinense
A praça atualmente está coberta pela vegetação. Ao fundo é possível ver o aterro da Baía Sul
Foto: Mateus Peixer
Foto: Mateus Peixer
As ruas no entorno da Praça XV estão entre as
Centenária Figueira, no centro da praça
para apreciar a história, cultura e gastronomia
Próximo ao Mercado Público, à direita, onde era o mar, fica o Camelódromo de Florianópolis
Foto: Mateus Peixer
O lugar certo
À esquerda, a rua Conselheiro Mafra e ao fundo o Mercado Público de Florianópolis, na década de 50
A urbanização tomou conta dos arredores do Mercado de Itajaí
Na época, o cavalo era o principal meio de transporte para chegar no Mercado de Itajaí
Mercado Público de Itajaí
Localizado no centro histórico de Itajaí, o Mercado Público foi inaugurado em 01 de janeiro de 1917. No começo, o local era responsável por organizar as vendas de carnes que até então eram realizadas nas ruas da cidade. O mercado foi tombado pelo patrimônio histórico municipal e estadual, em 2001. A arquitetura homenageia os povos europeus que colonizaram a cidade. Um
chafariz no meio do pátio interno é característica do local. Em outubro de 2011, o mercado teve que fechar as portas por falta de segurança e documentações obrigatórios para o funcionamento. A reforma do edifício começou em janeiro de 2012, e em março daquele ano é reaberto temporariamente. No dia 15 de junho de 2013, aniversário de Itajaí, o mercado é reaberto. Ideal para conhecer e degustar pratos originários da culinária açoriana, o mercado é um lugar ótimo para curtir happy hour
Foto: Porto / SECOM Itajaí
região, um novo galpão foi construído ao lado do mercado, em 1891. Apesar da estrutura, o local ainda sofria com problemas de higiene. O novo prédio do Mercado Público é construído em 1899. Os moradores da época puderam vivenciar uma nova experiência, pois o local contava com iluminação a gás acetileno e regulamento interno mais completo e rígido. O mercado agradou à população e à mídia. Na década de 30, o prédio ganhou três câmaras frigoríficas. Antes disso, os peixes eram vendidos apenas na parte da manhã. Quando começavam a se deteriorar, eles eram descartados. Nos anos 70, deu-se a construção do aterro da Baía Sul e da ponte Colombo Salles. Depois desta obra, os produtos para o comércio passaram a chegar por automóveis. A última grande reforma do Mercado Público foi iniciada no final 2013 e concluída no dia 05 de agosto de 2015. O mercado teve que ser praticamente reconstruído, porém, sem apagar os conceitos arquitetônicos antigos. O Mercado Público funciona das 07h às 19h em dias úteis e das 07h às 14h, aos sábados. Os bares poderão funcionar em dias úteis até às 22h e, aos fins de semana e feriados, até às 17h.
Foto: Porto / SECOM Itajaí
Entre os séculos XVII e XIX os ilhéus, donos de barraquinhas, comercializavam diversos tipos de produtos na praia em frente à Praça XV de Novembro, em Florianópolis. Ali era a entrada da cidade, onde pescadores, oleiros, mascates e colonos comercializavam produtos e abasteciam os navios que iriam para o Rio do Prata, na Argentina e Uruguai, e para o Oceano Pacífico. Em 1845, graças à visita do imperador Dom Pedro II, a vida dessas pessoas começou a mudar. As barraquinhas foram tiradas daquele local para que o imperador não presenciasse as condições precárias e a falta de higiene no local. Os comerciantes foram levados temporariamente para o outro lado do rio da Bulha (hoje, canal da Avenida Hercílio Luz). Três anos mais tarde, em 1848, foi aprovada a construção do Mercado Público, localizado próximo ao Largo do Palácio, na beira do mar. O governo da época promoveu uma loteria para ajudar nos custos da obra do mercado, porém, não foi suficiente. A obra ficou parada por aproximadamente um ano. Então, em 1850, o presidente da província pegou um empréstimo para concluir as obras. No ano de 1851, o Mercado Público foi inaugurado. Com a expansão do comércio na
Foto: Arquivo histórico / IHGSC
Mercado Público de Florianópolis
e confraternização com os amigos no fim do dia. Há três restaurantes e duas lojas com acessórios decorativos, utensílios domésticos e artesanato produzido por artistas da região. Além disso, o local recebe encontros culturais e shows musicais. Um ambiente singular, com o melhor da gastronomia, acompanhado de uma bela arquitetura e qualidade musical. O Mercado Público está aberto das 9h às 19h, em dias úteis, e das 09h às 18h, nos finais de semana.
C U LT U R A E H I S T Ó R I A
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ESPECIAL PEREGRINAÇÃO MARIANA
Uma peregrinação de
fé e devoção
Créditos fotos peregrinação Aparecida: Fernando Wolf, Joel José Schvambach e Victor Antonio de Souza
Peregrinar rumo ao próprio interior, onde se encontra Deus. Peregrinar na direção do irmão ou até um local sagrado. O que é peregrinar, afinal?
Mais de três mil romeiros da Arquidiocese de Florianópolis participaram, de 16 a 18 de junho de 2017, da peregrinação arquidiocesana até o Santuário Nacional de Aparecida (SP), como parte das comemorações do Ano Nacional Mariano. Também estiveram presentes padres, diáconos e os seminaristas do Convívio Emaús (Florianópolis) e do Propedêutico (São José). A programação iniciou-se na manhã do sábado, 17 de junho, com a missa presidida pelo Arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, sjc, concelebrada pelos padres que lá estavam e transmitida para todo Brasil, pela TV Aparecida. Na parte da tarde, os peregrinos se concentraram no Centro de Eventos Pe. Vitor Coelho de Almeida, onde o vigário geral, Pe. Vitor Galdino Feller, acolheu o Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes. As palavras do Arcebispo emocionaram os romeiros. “Vocês colocaram-se na estrada. O católico de Florianópolis não vai ficar no sofá, sai de si, sai da sacristia, vai para a rua peregrinando. E a mais agradável peregrinação é esta: ir até uma pessoa e oferecer-lhe a paz. A peregrinação na direção ao irmão. Povo de Florianópolis, lançai as redes da missão, do Evangelho, do Reino de Deus. Somos pescadores, porque todos somos missionários. Um telefone, um WhatsApp, um conselho, são redes que vamos pescar lançando para evangelizar”, concluiu Dom Orlando. Na sequência da tarde, houve a celebração dos mistérios do terço meditados e encenados por diversas paróquias. Para finalizar a peregrinação mariana, os seminaristas da teologia conduziram a Oração das Vésperas.
Um ano dedicado à Mãe de Deus
+ Vídeos e fotos dos principais momentos da peregrinação arquidiocesana você encontra no site da Arquidiocese: www.arquifln.org.br
O Ano Nacional Mariano foi convocado pela Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para celebrar e agradecer a Deus pelos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, no Rio Paraíba do Sul (SP). A iniciativa da proclamação, aprovada pela 54ª Assembleia Geral da CNBB, teve início no dia 12 de outubro de 2016 e encerrou-se em 11 de outubro de 2017. Durante todo o ano de 2017, muitas dioceses fizeram esta peregrinação rumo ao Santuário Nacional da padroeira do Brasil. Outras romarias, para outros lugares de devoção no Brasil, também acontecem. Basta lembrar Belém (PA), no Círio de Nazaré, e Juazeiro do Norte (CE), onde está o corpo do Pe. Cícero Romão Batista.
Peregrinar até o sagrado
Peregrinar rumo ao próprio interior, onde se encontra Deus. Peregrinar na direção do irmão ou até um local sagrado. O que é peregrinar, afinal? Qual o sentido da peregrinação? Peregrinar é uma jornada realizada por um devoto a um lugar considerado sagrado. O termo “peregrino” foi usado na primeira metade do Século XIII, para denominar os cristãos que viajavam a Roma ou à Terra Santa, para visitar os lugares sagrados, às vezes como castigo auto-imposto com o objetivo de pagar determinados pecados e outras, para cumprir penas canônicas. Peregrinar não é simplesmente um ato de caminhar (quando se trata de um percurso a pé) ou concluir um determinado número de quilômetros. É uma motivação em vista de um propósito concreto. É dar um sentido e um valor a ser descoberto no coração. Deus também quer o povo peregrino nas estradas do mundo, com a missão de levar a Boa Nova que é Jesus Cristo ressuscitado.
Sugestões de peregrinação paras as férias
Na Arquidiocese, diversos locais estão disponíveis para se viver um momento de espiritualidade, fé e devoção. Confira:
Morro do Rosário, em Azambuja, Brusque
Na subida, o peregrino encontra imagens de cimento, em tamanho natural, que representam os 15 Mistérios do Rosário, em meio à natureza. No alto do topo, um conjunto escultórico que recorda a coroação de Nossa Senhora. Fone: (47) 3396-6276
Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, Angelina Nos fundos da Igreja da Imaculada Conceição, em Angelina, está o pórtico que leva em direção à gruta de Nossa Senhora de Lourdes. Em uma subida em zigzag, tem-se os quadros da Via-Sacra em meio a uma natureza exuberante. No alto da colina está localizada a gruta com a imagem de Nossa Senhora de Lourdes, embelezada com uma cascata, de onde jorra água abundante. Fone: (48) 3274-1185
Santiago da Compostela
O primeiro Caminho Brasileiro de Santiago de Compostela consta de um trecho de 21 quilômetros entre os bairros de Canasvieiras e Ingleses, no norte da ilha de Santa Catarina. É reconhecido oficialmente pela Catedral de Santiago de Compostela, na Espanha. O início da caminhada se dá na Igreja Nossa Senhora Guadalupe (Canasvieiras – Fone: 48-3369-1388) e o término no Santuário Sagrado Coração de Jesus (Ingleses – Fone: 48-3207-4692)
Você também pode peregrinar pelos sete santuários da Arquidiocese! Os endereços se encontram na página 12.
ESPECIAL PEREGRINAÇÃO MARIANA
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REVISTA DE VERÃO • ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS/2018
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REVISTA DE VERÃO • ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS/2018
Crédito: Umnovequatro Foto e Vídeo
Roteiro de fé e devoção pelos Santuários da Arquidiocese
Missas De segunda a sexta: 19h Quarta-feira: 15h Sábado: 19h30 Domingo: 08h e 19h30 Localização Rua Souza Dutra, 442 - Estreito Florianópolis – SC Contato (48) 3244-2435
Santuário Nossa Senhora de Fátima
No dia 12 de outubro de 1987 foi criado e instalado o Santuário Nossa Senhora de Fátima, no Estreito, em Florianópolis. O Santuário tem vários momentos de oração: missa diária, missa para os doentes às quartas-feiras à tarde, oração diária do terço, e adoração e bênção do Santíssimo Sacramento às quintas-feiras à tarde. Em cada dia 13, dos meses de maio a outubro, ocorre a procissão com a imagem de Nossa Senhora de Fátima. Muitos presbíteros exerceram o ministério no Santuário, que fica em anexo à Paróquia Nossa Senhora de Fátima e Santa Teresinha do Menino Jesus. Atualmente, o pároco é o Pe. José Artulino Besen; que conta com o apoio do vigário paroquial, Pe. Tarcísio José Schuch e do diácono João Flávio Vendrúscolo.
Santuário de Azambuja Praça de Azambuja, 1076 Brusque - SC Fone: (47) 3396-6276
Santuário Santa Paulina Rua Madre Paulina, 3850 Vígolo - Nova Trento - SC Fone: (48) 3267-3030
Santuário Nossa Senhora de Angelina Praça Nicolau Kretzer, 254 Angelina - SC Fone: (48) 3274-1185
Santuário Bom Jesus da Santa Cruz Rua João Pering, 254 São Pedro de Alcântara - SC Fone: (48) 3277-0109
Santuário Nossa Senhora da Imaculada Conceição Rua Francisca Luiza Vieira, 277 Lagoa da Conceição Florianópolis - SC Fone: (48) 3232-1972
Santuário de Nossa Senhora do Bom Socorro Rua Santo Inácio, 170 Nova Trento - SC Fone: (48) 3267-0127
O que foi destaque
em 2017
No dia 06 de fevereiro, foi instalado no Provincialado das Irmãs da Divina Providência, em Florianópolis, o Instituto Superior de Direito Canônico Santa Catarina (ISDCSC). É uma instituição eclesiástica voltada para o cultivo, ensino e pesquisa da ciência canônica, em processo de agregação à Pontifícia Universidade Lateranense, de Roma. Neste primeiro ano contou com 30 alunos.
O Setor Juventude da Arquidiocese promoveu no dia 10 de abril, a quinta edição da Jornada Arquidiocesana da Juventude (JAJ), que teve como tema - “O Todo poderoso realizou grandes coisas em meu favor” (Lc 1,49). Mais de mil jovens estiveram na Paróquia Bom Jesus de Nazaré, no centro de Palhoça, para rezar, ouvir as pregações e curtir shows musicais.
O Santuário de Fátima, no Estreito, em Florianópolis, acolheu a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, de Portugal, entre os dias 12 a 20 de março. No dia 13 de maio de 2017, a Igreja celebrou os 100 anos das aparições de Nossa Senhora aos três pastorinhos.
Como já é tradição, a Comissão Arquidiocesana para a Vida e Família realizou no mês de maio, o 5º Festival da Família, que em 2017 teve como local, a Beira Mar de São José. Um evento que reuniu as famílias para celebrarem o Dia Internacional das Famílias.
Em julho aconteceu em Florianópolis o Seminário Acordo Brasil – Santa Sé: implicações Jurídicas e Administrativas. O evento foi organizado pelo Instituto Superior de Direito Canônico de Santa Catarina (ISDCSC), em parceria com a Arquidiocese e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e contou com a participação de 300 pessoas.
A Arquidiocese ganhou dois novos padres neste ano. Padre José Silvano Torquato, 40 anos, e Pe. Paulo Stippe Schmitt, 25 anos, foram ordenados presbíteros em outubro.
A conteceu na A rquidiocese
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REVISTA DE VERÃO • ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS/2018
P rojeto V ocacional
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Estados do sul se unem por mais vocações Ações vocacionais do projeto para 2018 Esse projeto vocacional terá início no dia 02 de fevereiro de 2018 e se desenvolverá sem uma data oficial de conclusão. Já a Jornada Vocacional e Missionária começará no dia 02 de fevereiro de 2018, na Diocese de Joaçaba, e terminará no dia 25 de novembro de 2018, na Arquidiocese de Florianópolis, que acolherá a jornada, a partir do dia 08 de outubro. “Como ensinam os bispos no Documento de Puebla: ‘toda vocação é resposta de um Deus providente a uma comunidade orante’. Quanto mais nós tivermos uma vida de comunidade, de oração e comunitária intensa, mais vamos ter vocações específicas para os diversos serviços da Igreja e do Reino de Deus. Nós temos expectativa que este projeto crie uma grande atmosfera vocacional na nossa Arquidiocese”, ressalta Pe. Vânio.
A Igreja tem buscado meios para oportunizar uma reflexão sobre a cultura vocacional. No dia 27 de outubro de 2017, foi realizada na Cúria MetroDom Wilson politana, em Florianópolis, a primeira Tadeu Jönck reunião na Arquidiocese, do projeto “A Cada Comunidade Uma Nova Vocação”. Esta é uma iniciativa dos regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Estiveram presentes na reunião o Arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck, o coordenador arquidiocesano de pastoral, Pe. Revelino Seidler, o reitor do Seminário Convívio Emaús, Pe. Vânio da Silva, o reitor do Seminário Menor Metropolitano N. Sra. de Lourdes, Pe. Francisco de Assis Wloch, o responsável pelos Ministros Extraordinários da Sagrada Eucaristia, Pe. Dyego Delfino, o assessor eclesiástico do Setor Juventude, Pe. Ewerton Gerent, e o assessor de comunicação da Arquidiocese, Mateus Peixer. O primeiro eixo do projeto é rezar pelas vocações em todos os espaços e momentos da vida eclesial, contando com a presença dos “guardiões”, que serão os Ministros Extraordinários da Comunhão. O segundo eixo é publicar nos meios de comunicação testemunhos, músicas, filmes vocacionais e outras iniciativas. Haverá um folder vocacional que explicará as palavras falar, rezar e convidar. Todas as pastorais e movimentos da Igreja são convidados a viver e a colaborar com a divulgação e efetivação desta ação evangelizadora. Dom Wilson recorda que o projeto vocacional vai se unir ao Ano Mariano, pois todos os grupos, pastorais e movimentos são convidados a começarem suas reuniões com a oração do mistério do terço pelas vocações. “Uma vez envolvendo todos e vivendo esta mística da vocação, espera-se que cada um viva intensamente o chamado de Deus. Esperamos com toda a fé que isso também repercuta no número de vocacionados ao sacerdócio e, claro, das vocações cristãs de modo geral”, afirmou o arcebispo. O momento celebrativo de unidade eclesial na promoção vocacional de Santa Catarina acontecerá com a Jornada Vocacional e Missionária (JOVEM). Essa jornada traz um símbolo e um ícone que irão percorrer todas as dioceses, dos três estados do sul, juntamente com as catequeses, celebrações e iniciativas vocacionais missionárias. Padre Vânio da Silva
Surfistas católicos falam sobre as
melhores praias
para surfar na Arquidiocese
Momento em que Gustavo faz uma “batida”
Lui na Praia dos Ingleses, em Florianópolis
“Gosto de surfar na Praia Brava, onde aprendi o esporte e onde tenho casa de praia, e na Praia do Matadeiro, com vento sul, na Joaquina e no Santinho, com vento norte. Gosto dessas praias pelo tipo de onda que quebra constantemente nelas”.
26 anos Coordenador de vendas Participa do Movimento de Emaús
“Gosto da Praia do Silveira, em Garopaba. Em Itajaí, a melhor é Praia Brava. Mas na maior parte do ano eu surfo no norte da Ilha, especialmente nos Ingleses e na Brava. Me identifico com esses dois lugares, por sempre estar entre amigos e família, pois o surf representa mais do que um esporte, é também uma maneira de estar muito perto da criação e, por consequência, da presença de Deus. Além disso, minha praia do leste da Ilha preferida é a Mole”.
Alexandre de Souza Crédito: Arquivo pessoal
Traduzindo algumas gírias
Batida: O surfista bate a crista da onda usando a parte de baixo da prancha Brother: “Irmão”, em inglês. Maneira como um surfista chama outro, amigavelmente Drop: Descer a onda da crista até a base Flat: Mar calmo, sem ondas Merreca: Onda pequena Pico: Local muito bom de ser frequentado Swel: Sequência de ondulações.
26 anos Analista financeiro Participa do Movimento de Emaús
Lui Von Holleben Crédito: Sandra Holleben
O verão chegou e está na hora de acordar bem cedo para pegar aquela onda. Tem que ir naquela praia que é o “pico”, porque lá não tem “merreca”. O dia acabou de amanhecer, são 07h, o mar não está “flat”, tem muito “swel”, perfeito para fazer um “drop”. A cultura do surfe é marcante no litoral da Arquidiocese de Florianópolis. Desde os anos 70, o esporte influencia no estilo de vida das cidades que são banhadas pelo Oceano Atlântico. São muitas pousadas, escolas de surfe e fábricas de equipamento que contribuem para a economia da região e incentivam o turismo jovem. A Revista de Verão conversou com alguns fiéis que praticam o surfe e perguntou quais são as melhores praias de Floripa e outras cidades, para a prática do esporte.
Crédito: Marina Della Vedova
E aí, “brother”!
Gustavo Alves Corrêa
Alexandre (D) com o amigo Gilberto (E) após uma sessão de surfe
40 anos Empresário Participa das Equipes de Nossa Senhora
“Os lugares que eu mais gosto são as praias da Joaquina, Mole, Moçambique e Santinho. As melhores ondas dependem da direção da ondulação e do vento. A melhor condição em Florianópolis é com ondulação de leste e vento oeste”.
#FicaADica
Crédito: Arquivo pessoal
Crédito: surfertoday.com
Guido, o anjo das ondas
Guido ingressou no seminário São José
O surfe era uma forma do
(Rio de Janeiro), em 2008
jovem se encontrar com Deus
Guido Vidal França Schäffer nasceu no dia 22 de maio de 1974, em Volta Redonda (RJ). O jovem era surfista, médico e seminarista, envolvido em causas sociais. Ele estava prestes a se tornar sacerdote, quando veio a falecer vítima de uma contusão na nuca, que gerou desmaio e afogamento, enquanto surfava, na praia da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, aos 34 anos. Em 2014, a Arquidiocese do Rio de Janeiro abriu o processo de beatificação junto à Santa Sé. Neste período, o surfista seminarista se tornou Servo de Deus. Quer saber mais? Acesse www.guidoschaffer.com.br
OLHA A ONDA
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REVISTA DE VERÃO • ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS/2018
REVISTA DE VERÃO • ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS/2018
fé viva Doações para a Casa de Apoio São José: (48) 3224-8776 (ASA) e no Serviço de Atendimento Humanizado do hospital: (48) 3271-9019
Prédio da Casa de Apoio São José em reforma
Asilo Irmão Joaquim acolhe vários idosos
Crédito: Pe. Almir José Ramos
A casa acolhe gratuitamente 35 pessoas todos os dias, de todas as faixas etárias, mas, sobretudo, idosos que fazem cirurgia oftalmológica, crianças e pessoas portadoras de necessidades especiais. São pessoas de todas as regiões do Estado de Santa Catarina, atendidas pelo Hospital Regional, em São José, mas que não necessitam de internação.
ONGs do Brasil
Instituto Vilson Groh: (48) 3039-1828 Irmandade do Divino Espírito Santo: (48) 3224-5008 Associação Irmão Joaquim: (48) 3224-5730
Em agosto, algumas instituições sociais da Arquidiocese foram premiadas entre as 100 melhores ONGs do Brasil, através da iniciativa do Instituto Doar e da Revista Época. A premiação ocorreu em São Paulo e, para a primeira edição, mais de 1,5 mil entidades se inscreveram. Hoje no Brasil existem mais de 300 mil ONGs. As instituições ligadas à Arquidiocese que receberam o prêmio foram o Instituto Vilson Groh (IVG) e a Irmandade do Divino Espírito Santo (IDES). A Associação Filantrópica Irmão Joaquim, que recebe assistência espiritual da Catedral, também foi agraciada.
Pastoral do Migrante
Consolata, em Guiné-Bissau, recebem mais de uma alimentação por dia
Pastoral do Migrante: (48) 3225-7043
Com sede localizada na Matriz da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, na comunidade da Prainha, em Florianópolis, a Pastoral do Migrante tem uma grande demanda diária. Atualmente, a entidade é uma das maiores referências no atendimento aos imigrantes e refugiados em Santa Catarina. A pastoral acolhe todos os dias muitos imigrantes, de diversos países, religiões, etnias e classes socais, que necessitam de ajuda. Hoje, a Pastoral do Migrante atende 35 imigrantes por dia. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 09h às 12h e das 13h30 às 17h30.
Graças às doações da IVG, as crianças do Jardim Crédito: IVG
Casa de Apoio São José
A Arquidiocese de Florianópolis conta com grande trabalho social. São 54 ações sociais paroquiais, oito pastorais sociais e mais de 42 entidades que compõem amplo trabalho com crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. Dentre elas, algumas se destacaram no ano de 2017.
Estagiária da Pastoral, Thalia Biléssimo, atendendo imigrantes haitianos
Crédito: Mateus Peixer
Uma fé com obras é uma
Crédito: Asilo Irmão Joaquim
A ção S ocial A rquidiocesana
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C uidado da C asa C omum
Casa Comum, lugar do bem viver Por Fernando Anísio Batista
A Campanha da Fraternidade de 2017 apresentou propostas concretas para a efetivação de um compromisso maior de cada pessoa com a vida no planeta, a partir da convivência com os biomas. Neste tempo de férias e de revisão de vida, somos convidados a incorporar novos hábitos que revelam relações mais harmoniosas do ser humano consigo mesmo, com seus semelhantes e com a natureza. Há dez anos foram incorporados nas constituições do Equador e da Bolívia os Direitos da Natureza como prática do bem viver. Este foi um feito inédito no mundo, que resgatou na cultura indígena uma visão integral de relação com a mãe terra (pachamama). O bem viver é fundamental para entender o que o Papa Francisco chama de Ecologia Integral na Encíclica Ladauto Sì. O bem viver apresenta uma visão de economia que permite a satisfação das necessidades básicas das pessoas e estender a todos os seres humanos a oportunidade de satisfazer suas aspirações para uma vida melhor. O conceito fundamental é: crescimento permanente é impossível. O lema é “melhor com menos”. Preferível crescer pouco, mas bem, a crescer muito, porém, mal. No bem viver não há que desenvolver a pessoa, é a pessoa que deve se desenvolver. Para tanto, qualquer pessoa tem que ter as mesmas possibilidades de escolha, ainda que não tenha os mesmos meios.
Algumas práticas cotidianas ajudam a incorporar uma relação diferente com a Casa Comum:
Contemplação da natureza “Sua cabeça está onde está seu coração”. Para isso, é necessário usar os pés, mãos e cabeça até chegar ao coração. Quanto mais contemplo a natureza, mais amo a obra de Deus.
Transporte
Energia
Valorizar a produção e o comércio local, as chamadas “iniciativas zero quilômetro”. É uma forma inteligente de preservar a criação. Nas férias também é tempo de substituir o carro por caminhadas e passeios de bicicleta.
Realizar hábitos saudáveis ajudam na economia de energia elétrica, entre eles, a utilização de escadas ao invés do elevador, a luz solar no lugar da luz elétrica, o ar natural no lugar do ar condicionado.
Lixo O descarte correto do lixo é fundamental. Os orgânicos (restos de comida e cascas) podem se tornar adubos com a compostagem. Os recicláveis devem ser destinados para a coleta seletiva ou entregues em cooperativas de reciclagem. E as pilhas e óleos de cozinha entregues nos PEV (Pontos de Entrega Voluntária). Tudo isso contribui para a diminuição da agressão ao meio ambiente.
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As duas tradições de
fé mais populares Na área de abrangência da Arquidiocese de Florianópolis, encontram-se as duas tradições mais populares de Santa Catarina: a Festa do Divino Espírito Santo e a Procissão do Senhor Jesus dos Passos.
Festa do Divino
Foto: Divulgação
Tombada pelo Patrimônio histórico, artístico e cultural de Santa Catarina, a Festa do Divino é promovida em vários municípios da Arquidiocese, como Florianópolis, Palhoça, Porto Belo, Santo Amaro da Imperatriz, São José, Tijucas e outros. A festa ocorre sempre no final do Tempo Pascal e teve origem em Portugal, no ano de 1296, na cidade de Alencar. A partir desta data, começou a se expandir por todo o Império Português. Implantou-se, sobretudo, no Arquipélago dos Açores. Em Santa Catarina, a festa surgiu com os colonizadores açorianos no século 18. Após mais de 300 anos, a festa permanece acesa no coração dos catarinenses e a cada ano ganha novos adeptos.
Senhor Jesus dos Passos
Foto: Everton Marcelino
D evoç õ es populares
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No ano de 1766, uma embarcação que se dirigia para o Rio Grande do Sul atracou na antiga cidade de Desterro, atual Florianópolis. Nela estava uma imagem que se destinava a uma igreja na cidade de Rio Grande (RS). Era uma escultura do Senhor Jesus dos Passos, esculpida em tamanho natural pelo baiano Francisco Chagas. Por três vezes, a embarcação tentou sair da ilha, mas era forçada a voltar devido às fortes tempestades. Os tripulantes do navio atribuíram o evento à vontade do Santo, e deixaram a imagem em Desterro. E nascia, assim, a Procissão do Senhor dos Passos, hoje reconhecida como
Patrimônio Cultural Imaterial de Santa Catarina. A procissão ocorre em diversas cidades da Arquidiocese, como Biguaçu, Palhoça, São José e outras. O ponto alto mais emocionante é a procissão do encontro das imagens do Senhor Jesus dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Em 2018, na Catedral de Florianópolis, a procissão acontecerá no dia 18 de março, às 16h. Porém, todas as festividades começam já no dia 11 de março. Na edição da procissão em 2017, na capital, participaram 47 mil pessoas, nos dois principais dias.
Saiba mais sobre Festas e Procissões no site da Arquidiocese:
arquifln.org.br/festas-e-procissoes
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No caminho da santidade Biografia autorizada No mês de setembro de 2017, estiveram reunidos com o Arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, o vigário geral, Pe. Vitor Feller, Nilo Momm, Marizete Polli, Michelle Biz, Eduardo Espíndola, além de Maria Zoê Bellani Lyra Espíndola, autora da biografia de Marcelo Henrique Câmara. A comissão formada por representantes do Movimento de Emaús e da Opus Dei, em Florianópolis, apresentou ao Arcebispo o fruto do trabalho de cinco anos de coleta de depoimentos, documentos e entrevistas, que embasaram a biografia deste promotor de justiça que faleceu aos 28 anos. “Os santos nos convidam a ir além das aparências e a sair da superfície, a mergulhar em águas mais profundas. Este foi o convite que o Marcelo nos fez enquanto esteve entre nós e continuará fazendo àqueles que se aproximarem de sua vida”, disse Maria Zoê. Com a autorização e a pedido do Arcebispo, a biografia deste jovem será publicada com o intuito de servir de modelo para muitos fiéis no caminho da santidade. O livro estará acessível a todos pelo site da Editora Cultor de Livros, a partir de janeiro de 2018. A comunicação de favores obtidos pode ser feita no site
www.marcelocamara.org.br
Marcelo Henrique Câmara nasceu na cidade de Florianópolis, no dia 28 de junho de 1979. Foi um filho e irmão extremamente dedicado à família. Amadureceu muito cedo com a separação dos pais e, aos 10 anos de idade, assumiu atitude de responsabilidade pela mãe e pelo irmão mais novo. Tornou-se mestre em Direito, atuou como professor substituto da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e como Promotor de Justiça do Estado de Santa Catarina. No início do curso universitário participou do retiro espiritual do Movimento de Emaús, quando obteve a graça de profunda conversão a Cristo. Nos anos seguintes exerceu intenso apostolado com os jovens do Movimento. Na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, nos Ingleses, em Florianópolis (SC), tornou-se o mais jovem Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão. Maria Zoê, autora da biografia do Marcelo, afirma que ele, “ao participar dos meios de formação da Opus Dei, encontrou a confirmação da sua vocação laical de santificar as realidades temporais, incluindo o trabalho profissional, que realizava com extrema competência, justiça e caridade”. Marcelinho, como era conhecido, foi surpreendido pela descoberta de um linfoma, que posteriormente evoluiu para leucemia. Enfrentou com extraordinária serenidade o longo processo de luta pela vida e transformou o sofrimento em fonte de esperança e fé para as pessoas que o procuravam. Faleceu em uma Quinta-feira Santa, dia 20 de março de 2008. Desde então, a fama de santidade do jovem começou a ficar mais conhecida. Há notícias de graças alcançadas por sua intercessão. Na missa de sétimo dia, o orientador espiritual do Movimento de Emaús, Monsenhor Francisco de Sales Bianchini, emocionado, aconselhou os presentes a não rezarem pelo Marcelo, mas a pedir sua intercessão junto a Deus, porque era verdadeiramente um santo.
19 santidade
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Missa pelos dez anos de falecimento No dia 20 de março de 2018, o Arcebispo presidirá a missa de dez anos de falecimento do Marcelinho, na Catedral Metropolitana de Florianópolis.
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