Jornal da Arquidiocese | nº 236 | Julho de 2017

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Jornal da

ARQUIDIOCESE

FLORIANÓPOLIS, nº 236

Dom Wilson

Arcebispo completa 66 anos de vida | 4

JULHO DE 2017

Rota 300

Arquidiocese envia jovens para missão | 11

A favor da vida

Mulheres dizem sim à maternidade | 12

Arquidiocese caminha para Aparecida


Jornal da Arquidiocese, Julho de 2017

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opinião Iniciação à Vida Cristã

Arquidiocese na margem do Rio Paraíba A matéria principal desta edição, páginas 06 e 07, conta como foi a Peregrinação Arquidiocesana ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Você fica por dentro de tudo que aconteceu durante a programação deste momento histórico para a Arquidiocese de Florianópolis. E também vai conferir os testemunhos, histórias e provas de devoção de alguns romeiros que foram à peregrinação. Na página 03, você encontra o balanço da visita pastoral de Dom Wilson. O Arcebispo esteve na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, no bairro Canasvieiras, em Florianópolis, e teve contato especial com a realidade da comunidade. Na editoria Caridade Social, na parte inferior da página 10, o leitor vai se inteirar mais sobre os projetos da Assistência Social São Luiz, localizada na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes e São Luiz, em Florianópolis. Entre eles, o Projeto Esperança, que consiste em dar assistência para mais 110 crianças e adolescente no contra turno escolar, onde elas recebem alimentação, reforço escolar e participam de atividades complementares. Na página 11 desta edição, o relato da expectativa dos cinco jovens da Arquidiocese que vão fazer missão nas regiões dos grandes rios do Brasil. Este acontecimento faz parte do encerramento do Rota 300, uma iniciativa que tem o objetivo de promover a evangelização da juventude em todo o país e preparar os jovens para celebração dos 300 anos da aparição de Nossa Senhora Aparecida. Boa leitura!

Dom Wilson Tadeu Jönck, scj Uma das ações mais importantes em curso na diocese é o projeto de Iniciação à Vida Cristã, que ocorre na catequese. A expectativa é que possa produzir um avivamento de vida cristã, não apenas para as crianças, mas para toda a diocese. Não é só uma preparação para a Eucaristia ou para a Crisma. Pretende-se que a catequese produza atitudes de vida cristã. Este já é o segundo ano da catequese de iniciação. No próximo mês de agosto estará sendo apresentado o segundo volume do itinerário. Continua o aprofundamento da fé que estava acontecendo no primeiro volume. A novidade agora é a apresentação dos sacramentos. Deus quer estar presente na vida de cada pessoa. Muita gente se encontrou com Jesus depois da sua ressurreição. E tiveram a vida transformada. Santo Agostinho dizia: “o coração do homem sempre estará inquieto, enquanto não repousar em Deus”. Celebrar os sa-

cramentos é encontrar Aquele que nosso coração deseja. O início da vida cristã é um processo. O Evangelho de São João mostra este caminho no chamado dos primeiros discípulos. Perguntaram: “Mestre, onde moras? Ele respondeu: vinde e vede. Foram, viram onde Jesus morava e permaneceram com Ele aquele dia” (Jo 1,38-39). Vemos os passos: a) encontraram-se com Jesus; b) conheceram onde Jesus morava; c) permaneceram com Ele. Quem quiser seguir Jesus deve estar disposto a dar estes passos. É importante que alguém ajude a fazer o caminho de encontro com Cristo. O Evangelho nos ajuda a entender. “Alguns gregos se aproximaram do apóstolo Felipe e disseram: Queremos ver Jesus. Felipe conversou com André e os dois os levaram até Jesus” (Jo 12,21-22). Querer ver Jesus é o desejo mais profundo de todo ser humano, também das crianças da catequese.

Nos caminhos de Francisco

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Nas redes

“Nunca esqueçamos de que o ambiente é um bem coletivo, patrimônio de toda a humanidade e responsabilidade de todos”.

Dom Orlando agradece à Arquidiocese de Florianópolis O Arcebispo da Arquidiocese de Aparecida, Dom Orlando Brandes, agradeceu a presença de todos os fiéis que participaram da Peregrinação Arquidiocesana ao Santuário Nacional de N. Sra. Aparecida.

05 de junho, no Twitter

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“Um Pai que não pune o filho pela sua arrogância e que é capaz até mesmo de confiar a ele a sua parte de herança e deixá-lo ir embora de casa. Deus é Pai, diz Jesus, mas não da maneira humana, porque não existe nenhum pai neste mundo que se comportaria como o protagonista desta parábola. Deus é Pai à sua maneira: bom, indefeso diante do livre arbítrio do homem, capaz somente de declinar o verbo amar”. 07 de junho, na Audiência Geral

“A humildade e a ternura não são virtudes dos fracos, mas dos fortes”.

08 de junho no Twitter

“Nos momentos mais difíceis, de tristeza e de dor, também diante dos insultos, é preciso escolher o caminho da oração, da paciência e da esperança em Deus, sem cair na enganação da vaidade”. 09 de junho, na Missa de Santa Marta

Alguém deve levá-las a Jesus. Este é o papel dos pais e catequistas. A participação dos pais e da comunidade no processo de iniciação à vida cristã tem sido o grande diferencial da catequese neste primeiro ano. Desejo que esta presença se intensifique sempre mais e produza frutos de vida cristã em toda comunidade. As crianças aprenderam a vida cristã acompanhadas pelos adultos.

youtube.com

Corpus Christi: a Eucaristia que atrai a prática do bem @pontifex_pt

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“A misericórdia aquece o coração e o torna mais sensível às necessidades dos irmãos com a partilha e a participação.” 24 de junho, no Twitter

“A vida pode sobreviver somente graças à generosidade de outra vida”. 10 de junho, no Twitter

No dia 15 de junho, nas igrejas de todo o mundo, aconteceu o a solenidade de Corpus Christi. Data importante para os católicos, em que se celebra o Mistério da Comunhão. facebook.com/arquifloripa

Toma posse o novo bispo da Diocese de Joinville No dia 24 junho, ocorreu a celebração de posse do quinto bispo eleito da Diocese de Joinville, Dom Francisco Carlos Bach. A cerimônia de posse foi conduzida pelo Arcebispo, Dom Wilson Tadeu Jönck, scj. twitter.com/arquifloripa

Rua Esteves Júnior, 447, Centro Florianópolis-SC, Fone: (48) 3224-4799 / 99982-2463

Assessoria de Comunicação

O Jornal da Arquidiocese é uma publicação mensal da Arquidiocese de Florianópolis-SC.

DIRETOR: Pe. Vitor Galdino Feller CONSELHO EDITORIAL: Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, Pe. Leandro Rech, Pe. Revelino Seidler, Pe. Vânio da Silva, Carol Denardi, Fernando Anísio Batista, Gabriela Fernandes, Gilmar Schmitz e Mateus Peixer. JORNALISTA RESPONSÁVEL: Carol Denardi (SC 01843-JP) PROJETO GRÁFICO: Lui Holleben

DIAGRAMAÇÃO: Mateus Peixer COORD. DE PUBLICIDADE: Pe. Leandro Rech e Erlon Costa TIRAGEM: 24.000 exemplares IMPRESSÃO: Diário Catarinense EMAIL: imprensa.arquifln@gmail.com SITE: www.arquifln.org.br FACEBOOK: Arquidiocese de Florianópolis


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#compartilha Dom Wilson visita a Paróquia do bairro de Canasvieiras Foto: Paróquia N. Sra. de Guadalupe

Retalhos do Cotidiano Prof. Carlos Martendal

Infância

Vida simples, sem celular ou tablet, sem luz elétrica, sem gás, quase sem carros na pequena vila, quase sem nada, mas com tudo. Em casa tinha-se Deus! E tinha-se amor, e vivia-se em harmonia e paz, e havia a água do poço, e a banha do porco para passar no pão, e o serviço de arrumar a cama, lavar a louça, varrer a casa e ir buscar lenha para acender o fogo com que a mãe preparava a comida, sempre tão gostosa, tão cheirosa, tão ‘com gosto de mãe’... Arcebispo esteve presente nas 11 comunidades

Dos dias 19 de maio a 14 de junho, o Arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, fez a primeira visita pastoral deste ano à Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, no bairro de Canasvieiras, norte de Florianópolis. O Arcebispo esteve com os fiéis e as lideranças, em encontros, reuniões e missas na Igreja Matriz e nas 11 comunidades da paróquia. Ao conhecer as realidades da paróquia, esclareceu dúvidas com relação à caminhada da Igreja, motivou agentes pastorais, grupos e lideranças a permanecer neste grande desafio que é levar adiante, com fé e confiança, o Reino de Deus. Dom Wilson animou a todos, mas principalmente, os jovens, para que persistam no caminho da fé. “A presença de um sucessor dos apóstolos entre nós, por si só, já é uma bênção, mas ele veio para pregar, conversar, ouvir e ser ouvido. Somos todos muito gratos a Dom Wilson, porque ele nos visitou e esteve entre nós de forma firme e serena, conquistando a todos. Somos gratos pela

sua simplicidade, pela sua disponibilidade e pela forma generosa como nos mostrou que somos filhos de Deus e por isso, podemos ser desafiados a melhorar cada vez mais. Nossa paróquia estará sempre aberta para recebê-lo. Conte com nossa gratidão e nossas orações”, disse a coordenadora do CPC da Matriz, Rosa Maria Cansian. O pároco da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, Pe. Francisco Rohling, elogiou a postura de Dom Wilsom. “O arcebispo foi amável, atencioso e incansável. Enalteceu onde as coisas estavam bem, mas sem rodeios fazia ver também as que não estavam caminhando”, afirmou o pároco. Além da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, outras quatro receberão a presença do Arcebispo neste ano. São elas: Paróquia São Francisco de Assis (07 a 09 de julho), Paróquia São Francisco Xavier (04 a 06 de agosto), Paróquia São Judas Tadeu (01 a 03 de setembro) e Paróquia Santa Cruz (29 de outubro a 01 de setembro).

Fotografia

Às vezes, a felicidade se deixa fotografar... Aproveite esses momentos, fotografe os que sabem mostrar o amor e a bondade de Deus em seus rostos e por suas mãos.

Subir e descer

No shopping, escadas rolantes: uma sobe, outra desce. A primeira somos nós, necessitados das coisas do Alto; a segunda, é o próprio Senhor, que se abaixa até nós para que nós possamos chegar até Ele!

Nuvens

De noite nunca se veem as nuvens carregadas de água que virão fertilizar a terra; nas noites da vida, às vezes não se conseguem ver as nuvens carregadas de graça que vêm purificar os que estão prontos para desabrochar.

Romaria Anual do Apostolado da Oração levou uma multidão de romeiros à Aparecida Foto: Apostolado da Oração

Encontro dos coroinhas da forania Florianópolis – Continente Foto: Seminarista Augusto Mércio Machado

Participaram aproximadamente 80 crianças

No dia 27 de maio, a Forania Florianópolis- Continente promoveu um encontro dos coroinhas das paróquias

que fazem parte de sua circunscrição. Participaram aproximadamente 80 coroinhas. Estiveram presentes as paróquias de São José e Santa Rita de Cássia, de Nossa Senhora da Glória, do Santuário Nossa Senhora de Fátima e de Nossa Senhora do Carmo. A sede do encontro foi na Paróquia São José e Santa Rita de Cássia, no Jardim Atlântico, em Florianópolis. O presidente da celebração, o vigário foraneo, Pe. Flávio Feler, motivou os coroinhas a continuarem no encontro pessoal com Jesus, na Eucaristia, através do serviço no altar.

Romarias de diferentes paróquias da Arquidiocese estiveram no Santuário Nacional

O Santuário Nacional de Aparecida recebeu nos dias 10 e 11 de junho, a romaria anual do Apostolado da Oração (AO), com a participação de aproximadamente cem mil devotos de todo país. O Apostolado da Oração da Arquidiocese esteve representado pelo diretor espiritual, Pe. Otmar Schwengber, SJ, pela coordenação arquidiocesana, e aproximadamente 800 romeiros de diferentes paróquias. Neste ano, o tema foi “Com Maria, rumo ao Coração de Jesus”,

em celebração aos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Rio Paraíba do Sul. A romaria nacional Apostolado da Oração acontece anualmente no segundo domingo do mês de junho. “Em Aparecida rezamos pelos que não puderam ir à romaria. Sentimo-nos abençoados pela Mãe Aparecida e fortalecidos pelo fogo de amor do Sagrado Coração de Jesus”, afirmou o diretor espiritual arquidiocesano, Pe. Otmar Schwengber.


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#compartilha Padres Aquilino dos Santos e Evaristo Debiasi comemoram 50 anos de sacerdócio Foto: Divulgação

Padre Aquilino entrou no seminário aos 13 anos

O Pe. Aquilino Antônio dos Santos, que auxilia na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, nos Ingleses, em Florianópolis, completa no dia 09 de julho, 50 anos de vocação sacerdotal. Natural de Piçarras, Pe. Aquilino entrou no seminário aos 13 anos, em 1953, em São Ludgero (SC). Estu-

Dom Wilson completa 66 anos de vida neste mês No dia 10 de julho, o Arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck, completa 66 anos de vida. Ele celebra o aniversário na casa da Associação Padre Augusto Zucco (APAZ), em Barreiros, São José, com um almoço para o clero. Quem desejar oferecer um presente, ele mesmo pede que seja em dinheiro, pois doará para o Fundo de Apoio aos Padres Idosos/Doentes, da Arquidiocese. Dom Wilson nasceu no ano de 1951, em Vidal Ramos. Em 1972 fez os votos na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos). Cinco anos mais tarde recebeu a ordenação presbiteral. A ordenação episcopal ocorreu em agosto de 2013. Foto: Mateus Peixer

dou 15 anos para ser padre, sendo ordenado em 09 de julho de 1967, na Igreja de Nossa Senhora da Penha, em Penha. Pedagogo, fez mestrado em teologia dogmática, na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, de 1971 a 1973. Padre Aquilino foi professor da Universidade de Santa Catarina (UDESC), do Instituto Teológico de Santa Catarina (ITESC) e da Universidade Federal de (UFSC). Auxiliou em muitas paróquias da Arquidiocese. “Senti a felicidade e a realização de ter conseguido, pela graça de Deus, do meu esforço e da ajuda das pessoas, ser professor e padre. Colaborei na evangelização e conduzi as pessoas no caminho do saber e da religião. Nunca tive um momento de tristeza ou de fracasso que me levassem a desanimar. Tive o total apoio da Igreja. Faria tudo novamente, pois vale a pena uma vocação e missão como esta. É algo de grandioso e divino”, finaliza Pe. Aquilino. Outro padre que também completa 50 anos de sacerdócio, no dia 21 deste mês, é o Pe. Evaristo De-

Comunidade Bethânia promove Congresso para as famílias

biasi. Pertencente à Diocese de Tubarão, mas residente na Arquidiocese, ele é o Assistente Eclesiástico da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) no Brasil. Padre Evaristo se encontra hospitalizado no Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. Como agradecimento pela vida ofertada à Igreja e ao povo de Deus, cada leitor do Jornal da Arquidiocese é convidado a interceder pelo restabelecimento da saúde do Pe. Evaristo. Imagem: Reprodução

Padre Evaristo é Assistente Eclesiástico da AIS

Arquidiocese realiza encontro do Terço dos Homens

Foto: Divulgação Bethânia

A Comunidade Bethânia, no Recanto São João Batista, promove o 3º Congresso para Famílias, no 23 de julho. Terá como tema “Famílias na alegria servindo o Senhor”, e o lema “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24,15). Tem por objetivo aprofundar temas relevantes da vivência do casal, da família e da educação dos filhos nas novas fundações e também na vida das famílias na sociedade. Já estão confirmadas as presenças do Arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, do Pe. Vicente Neto e do diác. Ideraldo Paloschi (Comunidade Bethânia). Também estarão presentes o Pe. Fernando Gonçalves (Comunidade Restauração, de Joinville), e do diác. Álvaro Soares com a esposa Carla Soares, missionários de Boston (EUA). Informações: (48) 9-8407-9509 ou (48) 3265-4416 ou ainda pelo site: www.bethania.com.br

No contexto das comemorações dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no rio Paraíba do Sul, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) instituiu o Ano Nacional Mariano. Na mensagem à Igreja Católica do Brasil os bispos lembram que o Ano Mariano vai certamente, fazer crescer ainda mais o fervor desta devoção e da alegria em fazer tudo o que Ele disser ( Jo 2,5). Na Arquidiocese, entre muitas coisas que estão acontecendo, no dia 30 de julho se realizará o primeiro encontro do Terço dos Homens. Será no Santuário de Nossa Senhora de Azambuja, em Brusque. Todos os homens que se reúnem nas paróquias e comunidades são convidados para participarem. Ao longo do dia haverão momentos de formação, oração do terço no Morro do Rosário e celebração da Eucaristia no Santuário. A programação do Terço dos Homens você confere no site da Arquidiocese:

www.arquifln.org.br


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nossa fé

Amor apaixonado

O verde sem vida – Deserto verde

Padre Vitor Galdino Feller

Fernando Anísio Batista

O capítulo IV de Amoris Laetitia é um verdadeiro tratado sobre o amor no casamento e na família. Depois de comentar o hino à caridade e de propor indicações para o crescimento no amor conjugal e familiar, o Papa Francisco fala sobre a paixão do amor. Inicia recordando que os grandes santos do cristianismo encontraram no amor conjugal as melhores expressões para falar do amor divino e sobrenatural. Por sua dimensão de totalidade, que envolve corpo, espírito, sexualidade, afeto, o amor conjugal é um sinal humano do amor divino. O cuidado com as emoções Desejos, sentimentos, emoções fazem parte da vida humana e, portanto, do casamento. Na relação com o próximo, somos tomados por emoções. Também Jesus as teve: sofreu com a rejeição de Jerusalém, compadeceu-se da

multidão atribulada, comovia-se e se perturbava com o sofrimento dos doentes, chorou a morte do amigo Lázaro, irou-se com os vendilhões do templo. Experimentar uma emoção é normal. Sentir algum desejo ou repulsa não é em si algo pecaminoso ou censurável. O que pode ser bom ou mau é o ato que se faz movido por uma emoção ou paixão. Daí a necessidade de cuidar das emoções. Da emoção para a ação O que conta são as ações. Diz o Papa: “Se os sentimentos são alimentados, procurados e, por causa deles, cometemos más ações, o mal está na decisão de alimentá-los” (AL, 145). Importa, pois, usar nossas emoções, controlando-as e orientando-as para a prática das boas ações. Viver só de emoções pode levar ao egocentrismo dos próprios desejos. O que conta no amor Encontre esse e outros artigos em: www.arquifln.org.br

não são as emoções, mas as decisões e as ações. É claro que, se uma paixão acompanha o ato livre, pode haver maior profundidade e empenho neste ato de amor. Por isso, “o amor matrimonial leva a procurar que toda a vida emotiva se torne um bem para a família” (AL, 146). A alegria do amor emotivo Há quem acuse o cristianismo de tornar a vida amarga e de não apreciar a felicidade proveniente do sexo, do corpo, do eros. Na verdade, a fé cristã nunca rejeitou o eros, mas, sim, a sua falsa divinização, sua idolatrização. Pois “o excesso, o descontrole, a obsessão por um único tipo de prazer acabam por debilitar e combalir o próprio prazer, e prejudicam a vida em família” (AL 148). Há uma dimensão emocional e erótica do amor que precisa, até, ser valorizada. Compartilhe ArquiFloripa

O Papa Francisco enfatiza como desertificação, erosão e que na Casa Comum somos eliminação da biodiversidade, apenas inquilinos. Essa afir- envenenamento do solo, da flomação remete à dimensão do ra local. As nascentes secam, o respeito e cuidado de algo que lençol freático é sugado, a connão nos pertence. Somos ape- centração fundiária aumenta. nas responsáveis em “cultivar e Esse sistema está levando à exguardar a criação” (Gn 2,15). tinção em massa tanto da fauna A reflexão sobre a forma com quanto da flora. que temos desempenhado nosEssa triste realidade coloca o so papel de inquilinos é muito Brasil como um dos maiores proimportante. Na Endutores de papel e cíclica Laudato Sì, celulose do mundo. o Papa afirma: “nunSe, por um lado, a “É necessário ca temos ofendido indústria gera emnossa casa comum dizer um basta ao prego e renda, a facomo nos últimos modelo de pro- bricação de papel é dois séculos”. Só no dução que gera uma atividade com nosso bioma, Mata grande risco de delucro e acaba Atlântica, já se desgradação. Ainda com a vida” truiu quase 90% de há de se ressaltar a sua rica biodiversipouca geração de dade original. empregos, por ser Diante da exuberância da uma monocultura altamente meMata Atlântica avança um de- canizada. serto verde, que acaba com seu Para defender o bioma Mata potencial gerador de vida. Trata- Atlântica e nossa casa comum se da plantação de eucalyptus e é necessário dizer um basta ao de pinus, destinados principal- modelo de produção que gera mente à indústria madeireira e lucro, mas acaba com a vida. A de papel. Igreja de Santa Catarina se preO deserto verde é uma flo- para para a 24ª Romaria da Terresta com cheiro de flora e sem ra e das Águas, no dia 10 de senenhuma fauna. Ele traz enor- tembro, na Diocese de Tubarão. mes consequências ambientais, Participe você também!


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capa

Fé e alegria marcam a peregrinação arquidiocesana a Aparecida “Ir até uma pessoa e oferecer a paz. A peregrinação na direção ao irmão”. A coordenadora do Grupo Bíblico em Família (GBF), Marileni Melo, embarcou em um dos quatro ônibus da Paróquia Divino Espírito Santo, de Camboriú, da qual faz parte, rumo à Aparecida, no dia 15 de junho. O motivo da viagem: participar da peregrinação arquidiocesana ao Santuário Nacional, juntamente com outros romeiros da Arquidiocese. “Não tinha mais vaga para mim nos ônibus, mas pela intercessão de Nossa Senhora, deu certo e estou aqui. Uma expressão da unidade marcante para a Igreja. O GBF trabalha para isso, para que caminhemos como família, como Igreja unida”, salientou Marileni. O casal participante do GBF da mesma paróquia, Silvana Barth e Marcos Pacheco, também esteve em um destes ônibus e, para eles, a emoção em conhecer o Santuário Nacional pela primeira vez era indescritível. “Conseguimos liberação dos nossos trabalhos e estamos maravilhados. A missa, a acolhida da imagem da Mãe Aparecida, tudo tem um valor grande. Vamos levar as graças que recebemos aqui para nossos grupos e paroquianos que não puderam participar”, disse Silvana.

Durante a viagem, os romeiros de 44 paróquias participantes, distribuídos em 71 ônibus, viveram momentos de oração e espiritualidade, com o livreto preparado pela coordenação arquidiocesana de pastoral, além de outros subsídios. “Foi uma viagem tranquila, viemos em oração e estudamos o documento sobre a vida de Maria. Estamos agradecidos a Deus pela oportunidade e temos a plena convicção que saímos daqui mais fortalecidos na fé”, afirmou a administradora econômica paroquial, Lucélia de Sousa, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Paulo Lopes. Ela, o esposo Alcides e outras 44 pessoas da paróquia enfrentaram mais de 12 horas de ônibus para estar em Aparecida. Foto: Joel José Schvambach

Foto: Joel José Schvambach

Na parte da tarde, o momento de espiritualidade iniciou com o encontro de todos os fiéis e a acolhida da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida. “A imagem de Maria nos indica a verdade”, afirmou o pároco da Paróquia Divino Espírito Santo, de Camboriú, Pe. Márcio Vignoli, que conduziu a animação no Centro de Eventos, com o Ministério de Música Divino Oleiro. Na sequência, o vigário geral, Pe. Vitor Galdino Feller, deu as boas-vindas a todos e acolheu o Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, que partilhou uma reflexão sobre o “Evangelho de Aparecida”: a mensagem de Deus na imagem encontrada há 300 anos no Rio Paraíba, símbolo das águas, do barro, da imagem quebrada, da rede. “Em tudo isso Deus nos fala e nos ensina a ser imitadores de Maria, seguidores do seu Filho Jesus Cristo”, salientou Pe. Vitor. As palavras de Dom Orlando emocionaram os romeiros. “Vocês colocaram-se na estrada. O católico de Florianópolis não vai ficar no sofá, sai de si, sai da sacristia, de casa, vai para a rua peregrinando. E a melhor e mais agradável peregrinação é esta: ir até uma pessoa e oferece-lhe a paz. A peregrinação na direção ao irmão. Povo de Florianópolis, lançai as redes da missão, do Evangelho, do Reino de Deus. Somos pescadores, porque todos somos missionários. Um telefone, um whatsapp, um conselho, são redes que vamos pescar lançando para evangelizar. Retornem para as casas alegres, refeitos, animados, como discípulos missionários”, animou o Arcebispo de Aparecida, que encerrou com uma bênção e motivou todos a se abraçarem. Foto: Joel José Schvambach

Lucélia de Sousa com o esposo

Marileni Melo (E), Silvana Barth (C) e Marcos Pacheco (D)

Marileni, Silvana, Marcos e mais de três mil romeiros, 42 padres e 18 diáconos da Arquidiocese participaram da peregrinação arquidiocesana, de 16 a 18 de junho, em Aparecida. Também estiveram presentes os seminaristas do Seminário Convívio Emaús, de Florianópolis, e do Propedêutico, de São José. O objetivo foi estar em unidade com a Igreja no Brasil, que vive o Ano Mariano em comemoração aos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Rio Paraíba do Sul. Durante todo este ano, muitas dioceses fazem também esta peregrinação rumo ao Santuário Nacional da padroeira do Brasil. Foto: Joel José Schvambach

Larinete do Santos, de Brusque, com toda a família

O ponto alto da programação ocorreu na manhã de sábado, 17 de junho, com a missa presidida pelo Arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, sjc, concelebrada pelos padres que lá estavam e transmitida para todo Brasil, pela TV Aparecida. Romeiros de diversas paróquias e corais da Arquidiocese entoaram os cânticos desta celebração. Na homilia, o Arcebispo disse que “somos embaixadores de Cristo. Cristão é aquele que sabe cuidar de Cristo, como fez Nossa Senhora. Para ela, todo tempo foi dedicado a cuidar de Cristo”. E prosseguiu ao destacar que “Nossa Senhora quer caminhar conosco e nos ensinar a adorar, a buscar o nosso Deus. Precisamos viver sempre a verdaPadre Vitor Feller (E) e Dom Orlando Brandes (D) de, falar a verdade, ser pessoas confiáveis naquilo Na sequência da tarde, a celebração dos mistérios que fazemos, testemunhar a presença de Cristo nas do terço meditados e encenados por diversas parónossas ações. Somos os embaixadores de Deus”. quias que têm como padroeira a Mãe de Jesus. Depois, Foto: Victor Antonio de Souza os seminaristas da teologia concluíram o momento de espiritualidade no Centro de Eventos com a Oração das Vésperas. A técnica em enfermagem, Larinete dos Santos, coordena, com o esposo, o Movimento Ovisa (Movimento Familiar) em Brusque, na Paróquia São Luiz Gonzaga. O grupo de 54 pessoas saiu às 15h de Brusque e só foi chegar a Aparecida, exatamente 24 horas depois, devido a problema no ônibus. Larinete, o esposo, o filho, a filha, o genro e o neto de nove meses não desanimaram com a demora, pelo contrário, a determinação e a fé só aumentaram. “Vamos voltar e passar para o povo da nossa região essa maravilha que vivemos aqui. É minha primeira vez no Santuário da Mãe, e Deus providenciou a ocasião Arcebispo de Florianópolis presidiu a missa na manhã do sábado, dia 17 certa para realizar meu sonho”, reconheceu Larinete.


7 A estudante de psicologia e magistério, Nicolly Sperandio, 20 anos, de Florianópolis, relata que a motivação para estar em Aparecida pela quarta vez veio através de um sonho, no qual Nossa Senhora a chamava para estar ali. Nicolly explica ainda que no percurso dentro do ônibus em que estava, houve momentos de oração, cânticos, muita alegria e fé. “É gratificante chegar aqui e ver como é grande a nossa Arquidiocese, uma só família e de como Deus se faz presente em vários detalhes. Percebo que Maria sempre nos guia para tudo dar certo e nos ensina a amar mais a Jesus”, assegurou a jovem.

Foto: Joel José Schvambach

Veja algumas fotos da peregrinação Foto: Divulgação

Foto: Arquivo pessoal

O evento contou com muitas crianças

Peregrinos do Santuário N. Sra. Imaculada Conceição, de Florianópolis Foto: Joel José Schvambach

Nicolly (segunda da esquerda para direita) com os amigos, em Aparecida

O último evento da programação do sábado foi a procissão luminosa no Santuário. No domingo, 18, os fiéis aproveitaram outros roteiros religiosos e visitas. “Foi um sacrifício estar aqui. No início, meu marido não queria que eu viesse. Aí eu pedi a Nossa Senhora e disse: ‘Ela há de me levar’. Conclusão: hoje estou aqui com meu marido e minha mãe de 85 anos. Foram 15 horas de viagem, mas estou muito feliz, volto com mais fé e força divina”, assegurou a aposentada Audete Fátima Corte, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, dos Ingleses, que estava no Santuário pela primeira vez. Para a mãe dela, Genovefa, “a gente tem que ter muita força. Foi um milagre. Eu estava quebrada antes de vir para cá, mas com esta peregrinação, ressuscitei”. Arquidiocese lotou o centro de eventos do Santuário Nacional

Foto: Fernando Wolf Foto: Joel José Schvambach

Foto: Joel José Schvambach

Genovefa (E) e Audete (D)

Para o Arcebispo, a peregrinação arquidiocesana foi o ponto mais alto do Ano Mariano Nacional. “Foi um momento de expressar a unidade da vida cristã na diocese e um bonito testemunho de fé, através da participação na romaria, no momento de formação e na participação na procissão luminosa”, analisou Dom Wilson Tadeu Jönck. E o pastor da igreja arquidiocesana ainda complementou: “deixo meu agradecimento a todos que participaram e se empenharam para que esta romaria se tornasse realidade”.

Romeiros acolheram a imagem de Aparecida durante o evento

Vídeos e fotos dos principais momentos da peregrinação arquidiocesana você encontra no site da Arquidiocese: www.arquifln.org.br A alegria estava estampada no rosto de cada fiel


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bíblia

Bíblia e Iniciação à Vida Cristã Ser iniciado no seguimento de Jesus significa aprender de Cristo a viver conforme a vontade de Deus. Isso Jesus nos ensina através dos seus gestos e palavras, que podemos observar, de modo especial, na Palavra de Deus. O contato com a Palavra será, assim, fundamental para quem quer se tornar discípulo de Jesus. Dizia São Jerônimo: “ignorar as Escrituras é ignorar Cristo”. A Palavra de Deus é a fonte da catequese, vivida no testemunho cristão, celebrada na liturgia, estudada e disseminada na cultura. “No centro das Escrituras estão os Evangelhos que apresentam Jesus, sua vida, mensagens e ações salvífica. Exprimem a base dos ensinamentos das primeiras comunidades cristãs, o primeiro livro de catequese desde as origens da Igreja” (Diretório Geral de Catequese, 98). A Bíblia forma a comunidade de fé e alimenta a identidade dos cristãos. É uma referência para o modo de ser cristão. As experiências de Deus descritas na Escritura são assimiladas e conectadas com as experiências de Deus na vida. Os bispos franceses nos recordam que “toda catequese constitui uma re-

tomada do relato dos acontecimentos através dos quais Deus se revelou aos homens”. A comunidade cristã de hoje vive da acolhida da herança dos que a precederam, ao mesmo tempo em que continua e atualiza essa herança. Toda essa caminhada faz parte do conteúdo da catequese. Nós, hoje, somos povo de Deus a caminho, à semelhança do povo de Deus cuja história está contada na Bíblia. Nós continuamos essa história hoje, seguindo uma “nuvem de testemunhas” (Hb 12,1). A catequese não poderá ficar na simples leitura bíblica, mas deve ser verdadeiro momento de meditação da Palavra, depois também rezada pessoalmente, em família e em comunidade. Interpelados por Jesus se querem deixar de segui-lo, os apóstolos respondem: “A quem iremos, Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68). Essa convicção e adesão devem estar presentes em todos os discípulos de Jesus, em todos os tempos. Somos pessoas encantadas por sua palavra, que encontraram aí a verdade que salva e o sentido profundo da vida. Diácono Paulo Stippe Schmitt

Lectio Divina Padre Wellington Cristiano da Silva

Lectio (leitura) “A mãe dos filhos de Zebedeu se aproximou de Jesus com seus filhos e se ajoelhou com a intenção de fazer um pedido. Jesus perguntou: ‘O que tu queres?’ Ela respondeu: ‘Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda’” (Mt 20,20-21).

Meditatio (meditação) Os filhos de Zebedeu, Tiago e João, fazem parte dos primeiros discípulos de Jesus. Enquanto consertavam as redes com seu pai, Jesus os convidou a segui-lo. Eles, em uma atitude de prontidão e despojamento, deixaram imediatamente o pai e o barco e seguiram Jesus (cf. Mt 4,21-22). Tiago e João, em companhia de Pedro, tornaram-se os discípulos mais íntimos do Senhor. Na escola de Jesus, aprenderam que não devem visar ao êxito, disputando os primeiros lugares. O pedido de Salomé, mulher de Zebedeu, para que Jesus conceda lugares privilegiados no Reino aos seus filhos, ofereceu ao Mestre a oportunidade de falar da autoridade como serviço: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, tornese vosso servidor; quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo” (Mt 20,2527). Os filhos de Zebedeu, superando as ambições aos primeiros lugares, compreenderam que o último lugar, o lugar do serviço, é o lugar de Jesus e de seus discípulos.

Oratio (oração) Ensinai-me, Senhor, a superar os

desejos ambiciosos e as disputas por lugares de prestígio e fama! Dai-me um coração disposto a assumir o último lugar!

Contemplatio (contemplação) Voltemos nossos olhares para o Alto, onde o apóstolo Tiago renovava suas forças para ser fiel ao seu apostolado.

Missio (missão) Ao ser decapitado por Herodes Agripa I, Tiago foi o primeiro dentre os apóstolos a dar o sangue pelo Senhor, assumindo, assim, o primado do martírio. De fato, Tiago pôde beber com o Mestre o cálice do sacrifício (cf. Mt 20,22-23). Com Jesus, Tiago aprendeu a servir e dar a vida (cf. Mt 20,28). O seu sangue consagrou os primeiros trabalhos dos apóstolos. A vida de Tiago nos ensina que, embora custamos a compreender a vontade de Deus, é preciso nos deixar moldar pelo Senhor. Nossa missão, como apóstolos de nossos tempos, é assumir o primado do serviço e do amor.

Conhecendo o livro dos Salmos Padre Gilson Meurer

Salmo 140 (139) – Tu és o meu Deus, escuta-me! O salmo 140 (139 na versão grega) é um típico salmo de súplica e pode ser dividido em quatro partes: a) 2-6: súplicas; b) 7-8: ato de confiança; a’) 9-12: súplicas; b’) 13-14: confiança e promessa. Uma estrutura tradicional onde o salmista alterna petições e expressões de confiança. Os pedidos são por proteção, defesa, guarda, salvação, castigo, contra um inimigo de difícil identificação. Estaria ele falando de uma pessoa ou de uma nação inimiga? Ele o descreve como um perverso, violento, que planeja o mal, contendas, ciladas e armadilhas, de língua afiada e venenosa, malicioso e caluniador. O salmista destaca muitos pecados de língua. O orante também pode ser um singular (muitos identificam com o rei Davi, ou outro rei, ou um fiel que

se sente perseguido) ou Israel, cercado de inimigos. Nos últimos versos, o salmista manifesta confiança que o Senhor defenderá os indigentes e os pobres, os justos e os retos, entre os quais, ou a favor dos quais, ele se posiciona. Alternando com as súplicas, o orante exprime total confiança no Senhor, cujo nome (Javé) pronuncia 7 vezes. Ele o chama «meu Deus» , «meu Senhor, força que me salva», expressões que denotam grande proximidade. S. Paulo alude duas vezes a esse salmo na carta aos romanos (quando fala da condição pecadora de todo homem, compare Rm 13,3 e Sl 140,4; e a imagem do «carvão que arde sobre a cabeça», Rm 12,20 com Sl 140,11). S. Jerônimo também o considera uma reflexão sobre a radical condição de pecador do ser humano. Mas

será o grito do justo perseguido que favorecerá a colocação desse salmo na liturgia da Semana Santa, ao lado do relato da Paixão de Cristo. O grito do orante injustiçado e perseguido se torna o grito de Cristo, e a exclamação de confiança no final do Salmo (vv. 13-14), será, segundo Agostinho, o emblema da páscoa de Cristo e do cristão, a certeza de salvação plena e futura. Leia o salmo e reflita: 1) Quais os atributos do homem perverso desse salmo? 2) Quais os atributos de Deus expressos pelo salmista?

Você também pode conferir este e todos os outros salmos no site da Arquidiocese: www.arquifln.org.br.


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Jornal da Arquidiocese, Julho de 2017

evangelização

Dom Damasceno doa réplicas da imagem de Aparecida O Arcebispo Emérito de Aparecida (SP), Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, 80 anos, esteve recentemente na Arquidiocese de Florianópolis, para uma intensa programação. O primeiro compromisso foi a entronização da réplica oficial da imagem de Nossa Senhora Aparecida, com a bênção da nova capela do Seminário Filosófico de Santa Catarina (SEFISC), em Brusque. Este evento fez parte das comemorações dos 300 anos do encontro da imagem no Rio Paraíba do Sul (SP) e, também, dos 35 anos do Seminário Filosófico. Na tarde deste mesmo dia, o Cardeal esteve com todos os seminaristas no Seminário de Azambuja, em Brusque, e à noite presidiu uma das missas do tríduo em preparação à Festa de Nossa Senhora do Caravaggio ou Nossa Senhora de Azambuja, no Santuário. Na ocasião, o Cardeal entronizou no Santuário, uma imagem réplica oficial de Nossa Senhora Conceição Aparecida. Estas imagens são uma doação especial do Santuário Nacional. Segundo o reitor do Seminário Menor Metropolitano Nossa Senhora de Lourdes, Pe. Francisco de Assis Wloch, “através destas réplicas da imagem da Padroeira do Brasil, os Santuários da Arquidiocese estão em unidade com o Santuário Nacional, que celebra os 300 anos do encontro da imagem no Rio Paraíba do Sul”.

Foto: Joel José Schvambach

Na Capital, o Arcebispo teve um encontro com os seminaristas de teologia

No dia seguinte, o Cardeal presidiu uma missa no Santuário Santa Paulina, em Nova Trento, ocasião onde ele também fez a entronização de uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. Ainda no mesmo dia, Dom Damasceno retornou à Florianópolis, onde participou de um momento com os seminaristas do Seminário Convívio Emaús. E depois seguiu para a Diocese de Tubarão, onde entronizou uma imagem da Mãe Aparecida, na catedral diocesana.

Dom Damasceno gravou um vídeo para a Assessoria de Comunicação da Arquidiocese. Falou de assuntos como a conjuntura atual do Brasil, o Jubileu dos 300 anos a serem comemorados no dia 12 de outubro, os dez anos da 5ª Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe (CELAM), em Aparecida. Ao final, deu a bênção para todo povo catarinense. O vídeo pode ser visto no site da Arquidiocese: arquifln.org.br.

26ª Festa de Santa Paulina: fé e alegria O Santuário Santa Paulina, desde a beatificação, em 1991, organiza anualmente, a Festa de Santa Paulina. Esta 26ª edição, no dia 09 de julho, terá como tema “Santa Paulina no cuidado com a vida”, dando continuidade às reflexões da Campanha da Fraternidade. Programação Entre os dias 30 de junho e 08 de julho será realizada a novena de Santa Paulina durante as missas. A novena se encontra disponível no site do Santuário. No dia 09, a festa começa com a alvorada festiva, às 05h. Às 06h, acontece a celebração da primeira missa,

com transmissão pelas TVs Aparecida e Evangelizar. Os devotos e peregrinos participam, às 09h15, da procissão com saída da Capela Nossa Senhora de Lourdes até o templo do Santuário, onde será celebrada a missa solene, às 09h45, presidida pelo arcebispo, Dom Winson T. Jönck, com transmissão da TV Rede Século 21. No período vespertino, haverá missas às 12h, 14h e 16h. No Centro Comercial do Santuário haverá programação cultural e artística das 11h às 17h. O Restaurante do Santuário recebe os visitantes para o almoço festivo com galeto assado. A diretora do Santuário, Ir. Anna To-

Foto: Santuário de Sta. Paulina

A expectativa é de um grande número de devotos do todo o país, em Nova Trento

mellin, diz que “as religiosas, padres e colaboradores preparam este evento com muita dedicação e carinho, para que todas as pessoas que aqui chegarem, possam estar próximas de Deus e de Santa Paulina”.

A programação completa está disponível no site www.santuariosantapaulina.org.br. Para mais informações entre em contato pelo telefone: (48) 3267-3030 ou pelo e-mail contato@ santuariosantapaulina.org.br.


Jornal da Arquidiocese, Julho de 2017

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evangelização

Mutirão de formação: encontro que fortalece a caminhada Evento tratou do dízimo e do laicato Foto: Mateus Peixer

Representantes de várias paróquias da Arquidiocese marcaram presença no CEAR

Nos dias 24 e 25 de junho, ocorreu no Centro de Evangelização Angelino Rosa (CEAR), em Governador Celso Ramos, o 3º Mutirão Arquidiocesano de Formação de Lideranças. O encontro teve o objetivo de promover a formação dos cristãos leigos, discípu-

Caridade social

Se é pelos frutos que se conhece a qualidade de uma árvore, pode-se colocar a Assistência Social São Luiz - vertente caritativa da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes e São Luiz, da Agronômica - como um bom fruto. Desde sua criação, em 1952, a Assistência Social São Luiz mostra a força e a influência sobre toda a comunidade. São cinco projetos efetivos que fazem a diferença em favor daqueles que mais precisam: Projeto Esperança

los missionários de Jesus que vivem a fé a serviço da Igreja e da sociedade na Arquidiocese. Com este mutirão, a Arquidiocese pretende formar lideranças que ajudem todos os membros da Igreja a se encontrarem com Cristo e, assim, reconhecer, acolher e desen-

volver a experiência e os valores que constituem a própria identidade e missão cristã no mundo. Na abertura do evento, o Arcebispo, Dom Wilson Tadeu Jönck, deu as boas-vindas para as mais de 400 pessoas que foram ao CEAR. “O mutirão é um momento muito importante para a nossa Arquidiocese. Nele, os representantes de diversas paróquias têm a oportunidade de se aprofundarem nos temas propostos para o encontro”, disse Dom Wilson. No encontro foram abordados os temas sobre o dízimo e o laicato. Padre Edomar Carpeggiani, pároco da Paróquia Imaculada Conceição, em Monte Carlo, na diocese de Joaçaba, foi o assessor da formação sobre o dízimo, no sábado. Ele ressaltou que nos últimos anos “a Igreja vem se preocupando bastante com a renovação do ardor missionário” e que é “o dízimo que sustenta a ação evangelizadora”.

O tema laicato foi abordado no segundo dia do encontro. O assessor deste tema foi o cristão leigo da Arquidiocese de Pouso Alegre (MG), Laudelino Augusto dos Santos Azevedo. Ele explicou a importância do cristão dentro da sociedade e afirmou que ao invés de “nós reclamarmos dos políticos do nosso país, devemos participar e monitorar a política para contribuir com uma sociedade melhor”. Representantes de diversas paróquias participaram do 3º Mutirão Arquidiocesano de Formação de Lideranças. Uma dessas pessoas é a coordenadora do Apostolado da Oração da Paróquia Santo Antônio, em São José, Lourdes Weiduschath. “O encontro é um fortalecimento e avivamento da nossa fé e caminhada. Eu sinto um ânimo diferente, pois me levantou ainda mais para caminhar junto com a comunidade”, frisou Lourdes.

Assistência Social São Luiz: aqui, a fé não é morta (crianças e adolescentes de 06 a 15 anos), Projeto Criança Feliz (gestantes e bebês), Grupos de Artes Manuais e Brechó, de Convivência da Melhor Idade e Fitoterapia Acessível. No Projeto Esperança são mais de 110 crianças e adolescentes que passam o contra turno da escola nas dependências da assistência. Recebem alimentação adequada, reforço escolar e fazem parte de várias atividades complementares à escola regular. São muitos sorrisos todos os dias graças a benfeitores que acreditam nos esforços da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes e São Luiz para manter este e outros projetos a todo vapor. Afinal, a fé sem obras é uma fé morta (Tiago 2,26). Junto aos benfeitores, está a Prefeitura Municipal de Florianópolis, com recursos das Secretarias de Educação e de Assistência Social. Para ajudar a alavancar recursos

e assim assegurar a permanência de todas as crianças no projeto - que hoje possui fila de espera para uma vaga - foi lançada a campanha “Amigos do Coração”. Consiste em apadrinhar uma criança com um valor mínimo e assim garantir a alimentação, material escolar e transporte. Uma ótima oportunidade para quem sempre desejou ajudar!

Informações: Assistência Social São Luiz Rua Pe. Schrader, 01 - Agronômica Florianópolis (48) 3228-3527 Email: assistenciasocial.saoluiz@ gmail.com. Colaboração Barbara Bunn Foto: Barbara Bunn

Adolescentes beneficiados pela Assistência São Luiz


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evangelização Cronograma de julho

Rota 300: jovens preparados para a missão Projeto promoveu ações missionárias para juventude Foto: Divulgação

Nos últimos anos foi celebrada a importância de N. Sra. Aparecida em preparação aos 300 anos

Em dezembro de 2013 ocorreu o Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil no Brasil. Foi deste evento que se originou o Rota 300. Nos últimos anos, foi celebrada a importância de Nossa Senhora Aparecida em preparação para os 300 anos da sua aparição. Além disso, o projeto favoreceu experiências e ações missionárias dos jovens, com o objetivo de animá-los no envolvimento nas comunidades. Neste mês de julho, acontece o encerramento do Rota 300. Jovens de todas as dioceses do país serão enviados em missão, para as regiões onde estão localizados os principais rios do Brasil. A Arquidiocese de Florianópolis, por meio do Setor Juventude, enviará cinco representantes. Confira a expectativa deles para a missão: - “Que assim como Maria deu seu sim para Deus, possamos fazer o mesmo diariamente quando formos chamados por ele. Rezo para que Deus me capacite para operar suas obras, pois como diz o hino da nossa juventude: ‘Quero ofertar minha vida, gastar os meu dias, minha juventude por amor. Pela igreja, pelos jovens, pelos homens, me consumirei’” - Greici Cristovão Ribeiro, 20, participante do Grupo de Jovens Rael, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Antônio Carlos. - “Espero poder representar aqueles

jovens que não possuem uma representatividade dentro da Igreja, como aqueles de grupos paroquiais ou que não pertencem ou não se sentem representados por nenhuma expressão específica” - Igor Santos da Rosa, 23, auxilia nos trabalhos de evangelização de juventude dentro do Colégio Catarinense. - “Sou devota mariana, consagrada a Maria e acredito que isto aumenta ainda mais a ansiedade de poder viver este momento de união da juventude do nosso país, nas festividades do Rota 300” – Carla Beatriz Correia, coordenadora do Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica, de Tijucas. - “Fico muito feliz em anunciar e ouvir Cristo libertador, seguindo o pedido do nosso Papa Francisco, de nadar contra a corrente, a partir do testemunho da alegria e de serviço para a construção da civilização do amor, mostrando que queremos fazer barulho anunciando o Evangelho” - Gabriel Carlos de Souza, 21, membro a coordenação Arquidiocesana da Pastoral da Juventude. - “A responsabilidade de representar a juventude no encerramento do Rota 300 é um privilegio imensurável. Fico agradecida por essa confiança” Carina Knop, 29, participante do Grupo Vida do Movimento de Emaús, de Brusque.

01/07 | Reunião Comissão Forças Vivas | Santuário de Fátima - Estreito 01/07 | 26º Encontro Arq. Da Pastoral Carcerária | Biguaçu 02/07 | São Pedro e São Paulo – Dia do Papa 09/07 | Jubileu de Ouro Pe. Aquilino dos Santos | Santuário Ingleses 04 e 05/07 | Seminário acordo Brasil Santa Sé 07 a 09/07 | Visita Pastoral de Dom Wilson | Forquilhinhas 08/07 | Festa Junina dos Seminaristas de Azambuja | Barreiros 08/07 | Escola de Liturgia da Arq. – Região Sul | Barreiros 10 a 13/07 | Encontro Regional de Presbíteros | Blumenau 21/07 | Jubileu de Ouro Pe. Evaristo Debiasi 13/07 | Reunião do Conselho Presbiteral | Florianópolis 26/07 | Pastoral da Pessoa Idosa – Dia dos Avós | Nova Trento 29 a 30/07 | Enc. Matrimonial Mundial p/ casais, sacerdotes e religiosas | Fpolis. 30/07 | Escola de Formação Catequética para Multiplicadores | Itapema 30/07 | Encontro Arq. Do Terço dos Homens | Azambuja

Cursilho promove encontro para juventude masculina e feminina Foto: Divulgação

Nos dias 10 a 13 de julho e 03 a 06 de agosto, serão realizados os cursilhos jovens masculino e feminino, respectivamente. Os dois encontros ocorrem na casa de retiro Vila Fátima, no Morro das Pedras, em Florianópolis. O valor, de R$ 280,00, cobre todas as despesas com alimentação e hospedagem durante os três dias. Podem participar jovens de 18 a 28 anos.

O que são os Cursilhos? O Movimento de Cursilhos de Cristandade do Brasil é um movimento eclesial que nasceu na Espanha e foi trazido ao Brasil pela missão católica espanhola. O primeiro cursilho masculino foi realizado na cidade de Valinhos, em São Paulo, em 1962, e em Florianópolis, em 1970, na casa de retiro Vila Fátima, no Morro das Pedras. Através de um método próprio, possibilita a vivência e a convivência cristã, com o objetivo de ajudar a pessoa a viver a vida divina e a descobrir e realizar sua vocação pessoal. Serviço Cursilho jovem masculino 10 a 13 de julho Cursilho jovem feminino 03 a 06 de agosto Casa de retiro Vila Fátima, Morro das Pedras, Florianópolis Informações: (48) 9 8813-1530


Jornal da Arquidiocese, Julho de 2017

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geral Uma vida que pode salvar outras vidas

Mais de 90% das mulheres que procuraram os núcleos de atendimento no estado desistiram de abortar polis. Segundo a coordenadora local, Salete Andreade, os trabalhadores e voluntários destes núcleos devem ter vida sacramental, com oração diária e adoração ao Santíssimo. Enfim, Fiéis abraçaram a causa, em Brusque revestem-se da couraça de Cristo, para combater o bom combate, como diz São Paulo. Nos atendimentos não se fala de religião. Reserva-se à ciência, que ajuda a demonstrar para cada mulher com gravidez indesejada, as consequências do aborto e de como o bebê vai ser esquartejado para ser removido do últero. E, por fim, que isto é um crime, pode-se dizer, hediondo. De acordo com a diretora nacional dos núcleos, para atender as mulheres presencialmente, seria preciso pelo menos um núcleo em cada capital brasileira, mas há um trabalho para isto. Foto: Seminarista Ricardo José Inácio

O nome é fictício, mas é a história real de uma vida que foi salva. Luciana, 37 anos, passou seis meses da gravidez ingerindo vários comprimidos para provocar o aborto. Próximo aos sete meses de gravidez, ela chega em um dos núcleos de atendimento e depois de uma longa conversa é levada para fazer exames. Constata-se que o bebê tem anencefalia. A mãe chora, reage e diz que vai levar a gravidez até o fim. Nasce um menino, que é batizado e vive 30 dias. A mãe o visita diariamente no hospital. Com dignidade enterra o filho. Algum tempo depois, esta mãe entra novamente em contato com o núcleo para agradecer. E a vida desta mãe foi mudada. “Eu tenho um anjinho no céu que todos os dias intercede por mim e me dá forças para seguir em frente”, declara Luciana. Para a orientadora do núcleo, a surpresa foi enorme, pois relatou que não havia falado de Deus para aquela mulher. O amor que esta mãe encontrou, revelou a face de Deus em sua vida. Este é apenas um dos milhares de testemunhos de vidas salvas através do trabalho que chegou ao Brasil, especificamente na Arquidiocese, em 2013, por meio da força de vontade do Pe. Hélio Luciano. É um formato de núcleo de atendimento de mulheres no Brasil. O Pe. Hélio reuniu um grupo de pessoas que, juntas, levam em frente esta missão. Hoje no Brasil são oito núcleos de atendimentos. A sede nacional está localizada na Arquidiocese de Florianópolis. Conforme dados estatísticos de 2016 e 2017 (de janeiro a abril), do núcleo de atendimento que atende todo o Estado, 482 mulheres entraram em contato no período citado. Neste período, o núcleo foi informado do nascimento de 12 meninos e 13 meninas, e 20 bebês encaminhados para adoção. Destas mulheres, 41 abortaram. Alegra saber que 441 mulheres disseram sim à vida, fruto do trabalho silencioso realizado pelo núcleo de Florianó-

Foto: Seminarista Ricardo José Inácio

Padre Vicente presidiu a missa em defesa da família e da vida, no dia 21/05

Na Arquidiocese, outro trabalho em defesa da vida ganha destaque. A partir da necessidade de elaboração de um projeto de extensão social, que os acadêmicos do 5° semestre de Filosofia devem desenvolver na matéria de Doutrina Social da Igreja, da Faculdade São Luiz, em Brusque, nasceu o Projeto “Eu digo sim à Vida”. Foi idealizado pelos seminaristas de Azambuja, (Diocese de Tubarão e Arquidiocese de Florianópolis) e tem como objetivo a defesa da vida. O que era no início apenas uma motivação acadêmica se tornou uma causa abraçada pelo grupo. Dentro deste projeto, ocorreu em abril, no te-

Foto: Equipe Biosom

atro do Seminário de Azambuja, um encontro de formação com o objetivo de conscientizar os fiéis católicos sobre a importância da vida e os males do aborto. Contou com a participação de 120 lideranças de diversas paróquias e comunidades da Arquidiocese e demais Dioceses do Regional Sul IV. A segunda etapa do projeto foi uma ação evangelizadora pró-vida, no Santuário de Azambuja, onde os voluntários tiveram a oportunidade de dialogar com os fiéis a respeito da importância da defesa da vida. Encerrou-se o evento com uma celebração em defesa da família e da vida, presidida pelo Pe. Vicente de Paula Neto, da Comunidade Bethânia. Um dos idealizadores do projeto, o seminarista Rodrigo Laufer, explica que será formado um grupo de estudos referente ao tema da defesa da vida e dos males do aborto, com o intuito de capacitar lideranças dentro da Arquidiocese que possam debater o assunto nos mais variados ambientes e, assim, apresentar argumentos em favor da vida. “O desejo é que as pessoas que receberem a formação possam repassar o conteúdo em todas as paróquias”, afirmou Rodrigo. Além do caráter formativo, os seminaristas e os leigos engajados no projeto desenvolvem meios de arrecadação financeira, para a manutenção de obras da Igreja que já trabalham com a defesa da vida. Para levar o projeto para a sua paróquia, entre em contato com os seminaristas: Rodrigo Laufer (47) 98421-5611 e Adson Muniz (48) 99144-2898.


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