Livreto dos Grupos Bíblicos em Família Tempo Comum – 2019
Batizados e Enviados
Arquidiocese de Florianópolis
Sumário Apresentação.................................................................................................3 Orientações para Animadores e Animadoras.........................................4 Celebração inicial: A MISSÃO DE JESUS – NOSSA MISSÃO..........6 1º Encontro: AVANCEM PARA ÁGUAS PROFUNDAS....................13 2º Encontro: O CHAMADO DOS APÓSTOLOS.................................19 Momento vocacional: EIS-ME AQUI, SENHOR!................................24 3º Encontro: A FÉ DO CENTURIÃO......................................................28 4º Encontro: A MISSÃO DOS DOZE.....................................................32 5º Encontro: JESUS ACOLHE A MULTIDÃO......................................37 Momento vocacional: OUÇAM O CHAMADO DO SENHOR!.......42 6º Encontro: JESUS ENVIA OS APÓSTOLOS.....................................45 7º Encontro: DISCÍPULAS DE JESUS....................................................51 8º Encontro: VIVER A ALEGRIA DA FÉ...............................................56 Momento Missionário: SOMOS BATIZADOS E ENVIADOS.........62 9º Encontro: ENTRAR NA CASA............................................................65 10º Encontro: JESUS: NOSSA ESPERANÇA........................................70 11º Encontro: TEMPO DE AFLIÇÃO – TEMPO DE ESPERANÇA...... 75 Momento Missionário: TERÇO MISSIONÁRIO................................82 12º Encontro: CEAR COM OS DOZE.....................................................86 13º Encontro: JESUS VIVO NO MEIO DE NÓS!.................................90 14 Encontro: JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO.............................93 Anexo 1: 25º GRITO DOS EXCLUÍDOS E DAS EXCLUÍDAS.........98 Anexo 2: 25ª ROMARIA DA TERRA E DAS ÁGUAS........................99 Anexo 3: SÍNODO PAN-AMAZÔNICO.............................................101 Anexo 4: DIA MUNDIAL DOS POBRES............................................103 Equipe de Elaboração e Revisão............................................................104 Equipe de Editoração...............................................................................104 Coordenação Arquidiocesana de Pastoral...........................................104 Coordenações Arquidiocesanas............................................................105 Equipes de Articulação das Foranias....................................................105 Avaliação....................................................................................................107
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Apresentação Maximum Illud Maximum Illud é uma Carta Apostólica do Papa Bento XV. Foi publicada em 30 de novembro de 1919. Era imediatamente depois da primeira guerra mundial. O Papa convocava a Igreja para um novo impulso da atividade missionária. Para celebrar os 100 anos deste documento, o Papa Francisco anunciou para toda a Igreja um Mês Missionário Extraordinário. Também os GBF são convidados a atender o apelo do Papa e encher-se do espírito missionário. Apresento a seguir algumas frases da Carta Maximum Illud: – A missão renova a Igreja, revigora a fé e a identidade; transmitindo a fé a Igreja se fortalece; a missão transmite novo entusiasmo e novas motivações; na atividade evangelizadora, a causa missionária deve ser a primeira de todas as causas; não basta simples administração de atividades, é preciso que nos deixemos tomar pelo espírito missionário; fazer o Evangelho chegar a todos a quem Jesus oferece a sua amizade; é necessário a santidade para que o apostolado seja eficaz; é preciso deixar-se envolver pela paixão que Cristo tinha de anunciar o Evangelho a todos. O Papa Francisco, ao convocar o Mês Missionário Extraordinário, indica algumas dimensões: possibilitar um encontro pessoal com Cristo, vivo na Igreja; fazer memória do testemunho dos santos e mártires da missão; ser um tempo de formação catequética para a missão e a caridade missionária; transformar as comunidades em realidades missionárias evangelizadoras. Ainda um pensamento da Evangelii Nuntiandi, Exortação Apostólica de Paulo VI: A Igreja “comunidade de crentes, comunidade de esperança vivida e participada, comunidade de amor fraterno, ela tem necessidade de ouvir sem cessar aquilo em que deve acreditar, as razões e o mandamento novo do amor... de ouvir proclamar as grandes obras de Deus que a converteram ao Senhor”. Os GBF são convidados a participar deste esforço missionário solicitado pelo Papa Francisco. Seja um tempo de oração, de reflexão bíblica e teológica, de catequese e de caridade missionária. Que Maria, Rainha dos apóstolos e Mãe da Igreja, e São José de Anchieta, apóstolo do Brasil, sejam nossos companheiros e inspiração. Dom Wilson Tadeu Jönck Arcebispo Metropolitano
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Orientações para Animadores e Animadoras Os animadores e animadoras dos Grupos Bíblicos em Família e das Comunidades Eclesiais de Base exercem um ministério bonito e importante na nossa Igreja arquidiocesana. Neste ano queremos fortalecer o pedido do Papa Francisco de sermos uma Igreja missionária, Igreja em saída, nesse jeito de a Igreja se organizar nas casas, para realizar sua missão evangelizadora. Neste Tempo Comum refletiremos sobre a missão que Jesus nos confiou: “Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo”. Nesse sentido, o Papa Francisco nos convoca a vivermos com intensidade o Mês Missionário Extraordinário, com o tema: Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo. As orientações sejam vistas como lembretes, como ajuda na sua missão de dinamizar o funcionamento dos Grupos: 1. Em comunhão com a Ação Evangelizadora “Em cada comunidade uma nova vocação”, preparamos dois Momentos de Oração pelas Vocações. Convidar as famílias e lideranças para participar. 2. Este livreto foi elaborado para nos preparar e vivermos com novo ardor o Mês Missionário Extraordinário. Por isso, faremos a Celebração Inicial e continuamos até o 11º Encontro: “Tempo de aflição – Tempo de esperança”. Aí paramos para rezar o terço missionário e participarmos das atividades missionárias que irão acontecer no mês de outubro, nas paróquias e nas foranias. Depois retomaremos o livreto no 12º Encontro: “Cear com os doze” e vamos até o 14º Encontro: “Jesus Cristo Rei do universo”. 3. Celebração inicial: Reunir os vários grupos na comunidade ou na paróquia para fazê-la em comum. A Coordenação ou o Animador(a) deve preparar bem a Celebração Inicial, pois é a grande motivação para a caminhada do Tempo Comum. 4. Tarefa do Animador(a): a) Envolver todos os participantes, em especial jovens e crianças, distribuindo responsabilidades. b) Visitar as famílias e os novos moradores da comunidade, convidando-os a participar dos GBF.
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5. Cantos: Ver os cantos com antecedência, para substituí-los quando forem desconhecidos; também podem ser rezados. Não temos autorização para gravar CDs com as músicas, por isso indicamos: www. letrasmus.com.br e ou www.cifraclub.com.br/catolicas/ 6. Grupos grandes: Quando o grupo for muito grande, propomos que dois membros, já bem familiarizados com a vida dos grupos, se disponham a iniciar novos grupos na comunidade. 7. Questões da comunidade: Unir fé e vida. O grupo deve estar sempre atento às necessidades e ao bem-estar da comunidade (água, esgoto, coleta de lixo, saúde, segurança, tráfico e uso de drogas, violência familiar, locais para celebrações, catequese e lazer...). 8. Compromissos: Insistir neles, pois a reflexão em grupo não pode ficar restrita à oração e reflexão desligada da realidade em que vivemos. A identidade do Grupo Bíblico em Família (GBF), à luz da Palavra, é a oração, reflexão e ação; sem esse tripé, o grupo torna-se apenas de oração. 9. Continuidade: Manter o grupo unido e articulado durante todo o ano. Para isso, a equipe de redação prepara os 03 livretos: Advento e Natal; Quaresma e Páscoa; e Tempo Comum. 10. Planejamento paroquial: É importante que os GBF tenham seu planejamento anual em nível paroquial, visando à missão de uma Igreja em saída e a formação de novos grupos, para que o anúncio da Palavra de Deus chegue a todas as famílias. 11. Avaliação: É importante fazer a avaliação dos encontros, conforme está no final do livreto, e entregar para a coordenação arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família. Que a Palavra seja lâmpada para nossos pés e luz para nossos caminhos! Animadores e animadoras, obrigada pela sua valiosa colaboração e bom trabalho!
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Celebração inicial
A missão de Jesus – nossa missão “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me ungiu para anunciar a Boa Notícia...” (Lc 4,18-20). Ambiente: Bíblia, casinha, três velas, símbolos que nos lembram a vivência do Tempo Quaresmal e Pascal, figuras de jornal ou revistas sobre missão e sobre a Campanha da Fraternidade deste ano. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pelos animadores/as.)
Refrão meditativo: /: Onde reina o amor, fraterno amor. Onde reina o amor, Deus aí está. :/
Motivação e oração Animador(a): Encerramos o Tempo Pascal com a festa da Santíssima Trindade. Retomamos, agora, o Tempo Comum, cuja espiritualidade nos convida a revigorar nosso compromisso com a missão que Jesus confiou à Igreja, para a qual enviou a força do Espírito Santo. Irmãos e irmãs, graça e paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, nosso Senhor. Todos(as): Demos graças a Deus, uno e trino. A: Na solenidade da Santíssima Trindade, a liturgia do Tempo Comum nos convida a contemplar o rosto divino de Deus: o Pai criador, o Filho salvador e o Espírito Santo santificador, rosto divino que se revela no mistério da Trindade, Deus uno e trino. Com alegria, saudemos Deus Trindade com o sinal da nossa fé, cantando: (Alguém acende as três velas, que simbolizam a Santíssima Trindade.)
Canto: /: Nas horas de Deus, amém! Pai, Filho, Espírito Santo.:/ /:Luz de Deus em todo canto, nas horas de Deus, amém! :/ A: Ao longo dos encontros deste novo Tempo refletiremos sobre a missão de Jesus a partir do Evangelho de Lucas. Jesus, que nos
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revela a imagem de Deus Pai, amoroso e misericordioso, vai ao encontro dos pobres, doentes, encarcerados, oprimidos e marginalizados, para resgatar-lhes a vida e a dignidade. A Boa Nova que Jesus anuncia é a chegada de um novo tempo, o Reino da justiça, da solidariedade, da paz e do amor. (Vamos acolher os símbolos da nossa caminhada de Igreja nas casas.)
Canto: 1. Igreja nas casas! Os grupos se encontram em torno da Bíblia, Palavra de Deus. Refletem, conversam, e rezam, e cantam, na prece entrelaçam a terra e os céus. /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/ 2. Igreja nas casas! Modelo é a Trindade. Pessoas diversas cons troem comunhão. Partilham suas buscas, seus sonhos, problemas, e tudo se torna fraterna oração. /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/ A: Jesus inicia seu itinerário missionário na Galileia. Sua missão transformadora e libertadora é dinamizada pela força do Espírito Santo. Nessa força, Jesus nos chama para segui-lo e apresenta a nossa missão no Reino como projeto de vida, a prática que liberta e transforma as situações de vida. T:
“Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância” (Jo 10,10).
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Na certeza de sermos seguidores e seguidoras de Jesus, ouçamos o Papa Francisco que nos convida a refletir sobre a missão que Jesus nos confiou: “Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo”. Neste sentido, o Papa Francisco nos convoca a vivermos com intensidade o Mês Missionário Extraordinário.
T:
“Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”.
Canto: 1. O Senhor me chamou a trabalhar. A messe é grande a ceifar. A ceifar o Senhor me chamou. Senhor, aqui estou! Senhor, aqui estou! /: Vai trabalhar pelo mundo afora! Eu estarei até o fim contigo! Está na hora, o Senhor me chamou. Senhor, aqui estou! Senhor, aqui estou! :/ A: Rezemos pedindo que Deus nos ilumine e reavive a nossa consciência batismal, para que a missão seja sinal de vida na comunidade.
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Lado A: Pai nosso, o teu Filho unigênito, Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos, confiou aos seus discípulos: T:
“Ide e fazei discípulos todos os povos”.
Lado B: Recorda-nos que, pelo batismo, tornamo-nos participantes da missão da Igreja pelos dons do Espírito Santo, Lado A: Concede-nos a graça de sermos testemunhas do Evangelho, corajosos e vigilantes, para que a missão confiada à Igreja, ainda longe de estar realizada, encontre novas e eficazes expressões que levem vida e luz ao mundo. Lado B: Ajuda-nos, Pai santo, a fazer com que todos os povos possam encontrar-se com o amor e a misericórdia de Jesus Cristo, T: Ele que é Deus contigo, e vive e reina na unidade do Espírito Santo, agora e para sempre. Canto: 1. Somos gente da esperança que caminha rumo ao Pai. Somos povo da aliança que já sabe aonde vai. /: De mãos dadas a caminho, porque juntos somos mais. Pra cantar um novo hino de unidade, amor e paz. :/
A Palavra de Deus ilumina A: O Evangelho narra o início de um tempo novo, quando Jesus assume publicamente o compromisso da sua missão, de libertar o povo, proclamar o ano da graça do Senhor e instaurar o Reino de Deus, de justiça, fraternidade e igualdade. Com ale gria vamos acolher e ouvir com atenção o Evangelho. Canto: /: Aleluia! É o nosso canto, Jesus Cristo vai falar: e o Espírito, que é santo, é quem vai nos explicar! :/ Leitor(a) da Palavra: Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 4,14-22. (Um breve silêncio para meditar o texto lido.)
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A: Jesus volta à Galileia, e sua fama se espalha por toda a região. Em Nazaré entra na sinagoga e começa a ensinar. Jesus provoca espanto e admiração ao relembrar a profecia de Isaías. Para guardar bem na memória, vamos reler os versículos 18,19 e 20 em nossas bíblias. (Momento para reler.)
Canto: 1. Quando Jesus a terra visitou, a Boa Nova da justiça anunciou: O cego viu, o surdo escutou, e os oprimidos das correntes libertou. /: Lutar e crer, vencer a dor, louvar o criador. Justiça e paz hão de reinar, e viva o amor. :/ A:
A ação de Jesus foi movida pelo Espírito de Deus. Toda a sua vida foi missão. Assim também deve ser a nossa vida: ‘missão’, nos GBF, na Igreja, no trabalho e na comunidade, para que o projeto de vida de Jesus seja aceito por todas as pessoas.
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“O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me ungiu para anunciar a Boa Notícia aos pobres”.
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As pessoas que rompem com a proposta do Reino produzem um reino de injustiças e opressão, de violência e guerra, de miséria e exclusão, de desamor e falta de fé, um reino que banaliza a vida. Queremos o Reino de Jesus, mas tantas vezes vivemos esse outro reino.
T:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me ungiu e me enviou para proclamar a libertação aos presos e, aos cegos, a recuperação da vista”.
A: Deus se manifesta na humildade do jovem de Nazaré, que se apresenta aos seus seguidores da época, e também a nós, hoje, e nos convida a assumirmos sua grande missão, a vida plena para todos. a) O que estamos fazendo para transformar as nossas realidades de morte em vida, para que o Reino de Deus, de justiça, paz e amor aconteça? (Momento para partilhar o que estamos fazendo.)
Canto: /: Irá chegar um novo dia, um novo céu, uma nova terra, um novo mar. E, neste dia, os oprimidos, numa só voz, a liberdade irão cantar. :/
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A: Toda missão libertadora que transforma vidas vem da ação do Deus da vida. Nós, que colaboramos com o seu Reino, devemos fazer a mesma opção de Jesus: defender a vida, preferencialmente dos mais pobres, sofridos, doentes, e dos que vivem à margem da sociedade. T:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me ungiu para dar liberdade aos oprimidos e proclamar um ano de graça do Senhor”.
A: Elevando nossa oração a Deus, pedimos a Jesus sua força e sua luz, para que os Grupos Bíblicos em Família sejam cada vez mais Igreja missionária e profética, Igreja em saída, Igreja nas casas, Igreja a serviço do Reino. Rezemos a Oração dos Grupos Bíblicos em Família (GBF). T: Senhor Jesus, tu nos garantiste: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles” (Mt 18,20). Lado A: Por isso, acreditamos em tua presença, quando nos reunimos nos Grupos Bíblicos em Família. Em nossos encontros, Senhor Jesus, somos iluminados por tua Palavra, fortalecidos pela oração comunitária e enriquecidos por tua graça. Lado B: Somos, também, confortados pela presença de irmãos e irmãs que, como nós, querem ser discípulos e missionários teus. Lado A: Porque queremos ser teus discípulos, ensina-nos a fazer a vontade do Pai, a estar atentos às necessidades dos que sofrem e a ser “alegres na esperança, fortes na tribulação e perseverantes na oração” (Rm 12,12). Lado B: Porque queremos ser teus missionários, dá-nos um coração generoso e entusiasta, um coração como o teu: incansável no anúncio de que Deus é amor. Lado A: Nossos encontros bíblicos nos preparem para o domingo, Dia do Senhor, quando somos convidados a nos reunir ao redor de teu Altar. Lado B: Ali te ofereces ao Pai por nós e nos alimentas com tua Palavra e com o Pão da vida; ali aprendemos que amar é assumir a cruz de cada dia.
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T:
Tua mãe Maria, Nossa Senhora do Desterro, interceda por nossas famílias e nossos grupos, para que saibam imitar a Família de Nazaré. Assim estaremos nos preparando para viver um dia com a Santíssima Trindade, numa alegria que não terá fim. Amém.
Canto: /: Maria, mãe dos caminhantes, ensina-nos a caminhar. Nós somos todos viajantes, mas é difícil sempre andar. :/ A: O Evangelho nos aponta para o compromisso de defender e valorizar a vida. Nesse sentido, o Papa Francisco nos convoca a vivermos o nosso compromisso batismal sendo Igreja missionária e profética, Igreja em saída. Unindo fé e vida, continuaremos vivendo o apelo da Campanha da Fraternidade: comprometer-se na participação efetiva de políticas públicas, fortalecendo a consciência de cidadania na busca do bem comum. Diante da nossa missão neste Tempo Comum, indicamos algumas sugestões: a) Conhecer, apoiar e participar dos Conselhos locais: saúde, educação, idosos, crianças e adolescentes e iniciativas de projetos comuns que defendem a vida na comunidade, bairro, ou município. b) Visitar e acolher as pessoas ou famílias que chegam em nossas comunidades de outras cidades e países, e ver no que podemos ajudar. c) Colaborar nas ações solidárias já existentes em nossas paróquias ou comunidades em prol dos moradores de rua. d) Procurar conhecer a temática e as orientações, para prepararmos e vivenciarmos com entusiasmo o Mês Missionário Extraordinário nas comunidades, paróquias e foranias. Canto: /: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igual dade, pois “Eu vim para servir”. :/ A: Chegando ao final dessa celebração, compreendemos que Jesus veio para anunciar a Boa Nova a todos os povos. Isso nos enche de alegria, entusiasmo e gratidão! Acolhemos com dinamismo, esperança e fé a missão que Jesus nos confiou, para que seu Reino aconteça entre nós. Que a sua justiça, a sua paz e o seu amor libertador sejam as sementes que lançaremos neste tempo de graça em que viveremos o Mês Missionário Extraordinário.
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T:
Que o Deus da vida nos abençoe e nos ilumine, hoje e sempre. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Canto: 1. Vejam: Eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu. Portas, eu cheguei para abri-las, eu curei as feridas como nunca se viu. /: Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz. Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho então conduz, queremos ser assim. Que o pão da vida nos revigore em nosso sim! :/ 2. Vejam: Fiz de novo a leitura das raízes da vida, que meu Pai vê melhor. Luzes, acendi com brandura, para a ovelha perdida não medi meu suor. 3. Vejam: Procurei bem aqueles que ninguém procurava e falei de meu Pai. Pobres, a esperança que é deles, eu não quis ver escrava de um poder que retrai. 4. Vejam: Semeei consciência nos caminhos do povo, pois o Pai quer assim. Dramas, enfrentei prepotência dos que temem o novo, qual perigo sem fim. 5. Vejam: Eu quebrei as algemas, levantei os caídos, do meu Pai fui as mãos. Laços, recusei os esquemas, eu não quero oprimidos, quero um povo de irmãos.
Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Em que casa faremos o encontro?
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1º Encontro
Avancem para águas profundas “Lançai as vossas redes para pescar” (Lc 5,4). Ambiente: Mesa preparada com a Bíblia, água, barco ou redes ou fotos/imagens do mar ou rios e a casinha. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pelos animadores/as.)
Motivação e oração
Animador(a): Irmãos e irmãs, mais uma vez estamos reunidos no amor de Deus que nos chama para viver a fé no meio da sociedade. Iniciemos esse encontro em nome da Santíssima Trindade: Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto: /: Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor! Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor. Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor. Eis-me aqui, Senhor! :/ A: Em todos os nossos encontros há sugestões de compromissos. Quem gostaria de partilhar como viveu um dos compromissos sugeridos na celebração inicial? (Momento da partilha.)
A: O encontro de hoje nos ajudará a refletir sobre a nossa vocação: somos todos chamados por Deus e enviados em missão. Ninguém fica de fora desse chamado. Rezemos, pedindo que a Trindade Santa ilumine nossa vocação e missão. T:
Ó Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, vós chamais homens e mulheres para a missão de serem santos e santas no amor.
Lado A: Fazei brotar em nossas comunidades a variedade de vocações, de serviços e de ministérios, pela graça recebida no Batismo.
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Lado B: Ajudai a vossa Igreja, povo de Deus, assembleia dos chamados, a ser fiel à sua vocação e à sua missão de anunciar a Boa Nova. Lado A: Dai aos ministros da vossa Igreja coragem, audácia e firmeza, para que, no cotidiano da vida, promovam a justiça, a solidariedade e a paz. Lado B: Ajudai-nos a viver o sim de Maria, fazendo a vossa vontade de sermos missionários e missionárias a serviço da vida. T:
Que cada um de nós, chamado por vós, com renovado ardor missionário, avance para águas mais profundas com fé e esperança na busca do Reino definitivo.
Canto: 1. Tu te abeiraste da praia, não buscaste nem sábios, nem ricos. Somente queres que eu te siga. Senhor, tu me olhaste nos olhos, a sorrir pronunciaste meu nome. Lá na praia eu larguei o meu barco, junto a ti buscarei outro mar. Leitor(a): O papa Francisco não se cansa de nos mostrar, com atitudes e palavras, que o Evangelho alegra e dá sentido à nossa vida. Somos batizados e enviados a servir. Se pensarmos bem nisso, vamos reconhecer o caminho que toda pessoa batizada é chamada a percorrer. T:
Batizados e enviados.
A:
O Papa Francisco, na exortação apostólica “Alegria do Evangelho” (EG), nos diz que “Em todos os batizados, desde o primeiro ao último, atua a força santificadora do Espírito, que impele a evangelizar” (n. 119). E continua dizendo: “Em virtude do Batismo recebido, cada membro do povo de Deus tornou-se discípulo missionário” (Mt 28,19).
T:
“Cada um dos batizados, independentemente da própria função na Igreja e do grau de instrução da sua fé, é um sujeito ativo de evangelização” (EG120).
A Palavra de Deus ilumina A: Ouçamos o que Jesus nos diz sobre nossa decisão de sermos discípulos missionários, discípulas missionárias. Lucas apresenta tanto o chamado dos discípulos como o desafio da missão que
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os espera. Com o nosso coração e mente acolhendo a Palavra do Evangelho escrito por Lucas, cantemos: Canto: /: Tua Palavra é lâmpada para meus pés, Senhor, lâmpada para meus pés, Senhor, luz para o meu caminho. Lâmpada para meus pés, Senhor, luz para o meu caminho. :/ Leitor(a) da Palavra: Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 5,1-11. (Vamos fazer silêncio para acolher melhor a Palavra.)
A: Vamos imaginar, recordando a cena do texto que ouvimos, respondendo: 1) Onde Jesus estava? 2) Quem estava com Ele? 3) O que Ele faz? 4) O que Ele diz? 5) Como reagem os discípulos às palavras de Jesus? O que dizem? 6) O que acontece após obedecerem ao pedido do Mestre? (Momento para responder.)
A: No Evangelho, Jesus mostra que precisamos acreditar, insistir e tentar, e tentar outra vez, superando as dificuldades e os desafios da missão. – O que significam para nós o mar, o barco, as redes, os peixes? – Que águas mais profundas de nossas vidas precisam de nosso avanço, hoje? – Vamos olhar para a realidade de nossas famílias, nosso Grupo Bíblico em Família, nossa Igreja, nossa comunidade, e partilhar entre nós: qual (como) é a nossa missão? (Momento para conversar.)
Canto: Senhor, tu me olhaste nos olhos, a sorrir pronunciaste meu nome. Lá na praia eu larguei o meu barco, junto a ti buscarei outro mar. A: O pedido de avançar para águas mais profundas é um convite estendido a cada um/cada uma de nós hoje. Jesus continua chamando todos os que o escutam a uma vocação e a segui-lo. Pelo Batismo somos enviados para realizar uma missão no seu Reino.
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T:
Batizados e enviados.
A: Jesus nos ensina a avançar, caminhar um pouco mais adiante. Mesmo que tenhamos passado a “noite toda” lançando nossas redes, sem qualquer sucesso, é preciso lançá-las mais uma vez, e outra, e outras, até conseguirmos vê-las cheias dos “peixes” que estamos buscando. T: Senhor Jesus, dai coragem a todos, para que avancemos, com alegria, nas águas mais profundas de nossa vida. L:
O grande sinal é este: seguir adiante, caminhar, insistir, acreditar. Mesmo que as tentativas anteriores tenham sido frustradas, tente mais uma, duas ou quantas vezes forem necessárias, mas não desista nunca.
T: Senhor Jesus, dai coragem a todos, para que avancemos, com alegria, nas águas mais profundas de nossa comunidade. L:
Jesus nos dá esperança, dizendo: Não tenha medo. Não pare. Não se entregue. Creia na Palavra. Faça como Simão, tente outra vez. Você pode!
L:
Sim,todos nós podemos. É preciso crer na Palavra de Jesus, avançar, anunciar a Boa Nova em todos os lugares e situações de vida.
T: Senhor Jesus, dai coragem a todos, para que avancemos, com alegria, nas águas mais profundas das diversas realidades em que vivemos. Canto: /: Vai trabalhar pelo mundo afora! Eu estarei até o fim contigo! Está na hora, o Senhor me chamou. Senhor, aqui estou! :/ A: Concluímos nossos pedidos rezando sempre para que escutemos o convite especial e amoroso que o mestre Jesus nos faz de ir para as águas mais profundas, em meio a tribulações, sem medo e sem cansaço. T:
Pai nosso, o teu filho unigênito, Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos, confiou aos seus discípulos o mandato: “Ide e fazei discípulos todos os povos.”
Lado A: Recorda-nos que, pelo batismo, tornamo-nos participantes da missão da Igreja. Pelos dons do Espírito Santo,
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Lado B: Concede-nos a graça de sermos testemunhas do Evangelho, corajosos e vigilantes, para que a missão confiada à Igreja, ainda longe de estar realizada, encontre novas e eficazes expressões que levem vida e luz ao mundo. T: Ajuda-nos, Pai santo, a fazer com que todos os povos possam encontrar-se com o amor e a misericórdia de Jesus Cristo. Ele, que é Deus contigo, vive e reina na unidade do Espírito Santo, agora e para sempre. Amém. Canto: O Senhor me chamou a trabalhar, a messe é grande a ceifar. A ceifar o Senhor me chamou: Senhor, aqui estou! /: Vai trabalhar pelo mundo afora! Eu estarei até o fim contigo! Está na hora, o Senhor me chamou. Senhor, aqui estou! :/
Compromisso A: O pedido que Jesus nos faz hoje é para exercermos nossa missão de batizados e enviados como seus missionários e missionárias no Reino. Precisamos vencer o comodismo e ser solidários na partilha de nossa vida com os irmãos e irmãs. E começa aqui, em nosso grupo, em nossa comunidade, em nossa paróquia, e se estende por todo o mundo. Algumas sugestões com as quais podemos nos comprometer: – Procurar saber quem são os missionários e missionárias de nossa arquidiocese que estão em missão em outras regiões e terras (nordeste, norte, África) e rezar por eles, ao menos uma vez na semana; – Procurar formar um pequeno grupo que se reúne uma vez ao mês para rezar o terço na intenção missionária, fazendo uma pequena oferta em favor das missões. Essa experiência se chama “Cenáculo Missionário”. Para mais informações, fazer contato com a s ecretária das Missões (Zenir Gelsleichter [48] 3224-4799 ou por e-mail: animacaomissionaria@arquifln.org.br ou zenirg@gmail.com);
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– Participar das programações do Mês Missionário Extraordinário deste ano (outubro), convocado pelo Papa Francisco, em nossas paróquias/comunidades, promovendo vigílias missionárias, horas santas, caminhadas missionárias, visitas missionárias; – Motivar bem em nossas comunidades a coleta missionária que será realizada no fim de semana dos dias 19 e 20 de outubro, fazendo assim um gesto concreto de apoio àqueles que estão em missão em nosso nome, em tantos lugares necessitados; – Apoiar as iniciativas da Infância e Adolescência Missionária (IAM) que acontece perto de nós.
Bênção A: Encerremos com o compromisso de viver a cada dia o Evangelho, avançando sempre para águas mais profundas. T:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Canto: 1. Vejam: Eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu. Portas, eu cheguei para abri-las, eu curei as feridas como nunca se viu. /: Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz. Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho então conduz, queremos ser assim. Que o pão da vida nos revigore em nosso sim! :/ 2. Vejam: Fiz de novo a leitura das raízes da vida, que meu Pai vê melhor. Luzes, acendi com brandura, para a ovelha perdida não medi meu suor.
Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Em que casa faremos o encontro?
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2º Encontro
O chamado dos Apóstolos “Chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles...” (Lc 6,13). Ambiente: Casinha, Bíblia, flores, figuras de pessoas que doam sua vida a serviço do Reino e de palavras que refletem a vida em comunidade: seguimento, partilha, testemunho, solidariedade, serviço. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pelos animadores/as.)
Motivação e oração Animador(a): Queridas famílias, sejam bem-vindas ao nosso encontro. Vamos nos acolher com um forte abraço e cantando: Canto: Amigo, que bom que você veio! Foi Jesus que te chamou, e você aceitou. /: Amigo, que bom, que bom que você veio! :/ A: A reflexão de hoje nos remete à escolha dos Apóstolos e à importância do seguimento de Jesus de Nazaré. Ser escolhido é viver de uma espiritualidade que liberta, que evangeliza, que faz viver da gratuidade e da disponibilidade. Nessa alegria, fé e esperança, rezemos ou cantemos, saudando a Santíssima Trindade e fazendo o sinal da cruz: (Em pé e cantando, façamos o sinal da cruz durante o primeiro verso.)
Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis) (Sinal da cruz)
Vem, não demores mais em nos libertar! (bis)
Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus Bendito! (bis)
Aleluia, irmãs! Aleluia, irmãos! (bis)
Nosso Senhor vem vindo, a Deus louvação! (bis)
De pé vigilantes, lâmpadas nas mãos! (bis)
Ele já está bem perto, nossa salvação! (bis)
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A: Com confiança, rezemos juntos a Oração para o Mês Missionário Extraordinário: Lado A: Pai nosso, o teu Filho unigênito, Jesus Cristo, ressuscitado, confiou aos seus discípulos: “Ide e fazei discípulos todos os povos”. Recorda-nos que, pelo batismo, tornamo-nos participantes da missão da Igreja. Lado B: Pelos dons do Espírito Santo, concede-nos de sermos testemunhas do Evangelho, corajosos e vigilantes, para que a missão confiada à Igreja, ainda longe de estar realizada, encontre novas e eficazes expressões que levem vida e luz ao mundo. Lado A: Ajuda-nos, Pai santo, a fazer com que todos os povos possam encontrar-se com o amor e a misericórdia de Jesus Cristo, Lado B: Ele que é Deus contigo, e vive e reina na unidade do Espírito Santo, agora e para sempre. Amém! A: Cada discípulo, de ontem e de hoje, aprende do Senhor que o seu seguimento exige uma opção radical: T:
“Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia e siga-me” [...].
Canto: Um dia escutei teu chamado, divino recado batendo no coração. Deixei deste mundo as promessas e fui bem depressa no rumo da tua mão. /: Tu és a razão da jornada, tu és minha estrada, meu guia, meu fim. No grito que vem do teu povo, te escuto de novo, chamando por mim. :/
A Palavra de Deus ilumina A: Vamos ouvir no Evangelho de hoje que Jesus chama os doze apóstolos. Jesus sabia da grande responsabilidade que era escolher, dentre muitos, os doze que seriam os continuadores da sua missão aqui na terra. Vamos acolher a Palavra. Canto: /: A nós descei, divina luz! A nós descei, divina luz! Em nossas almas acendei o amor, o amor de Jesus. :/
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Leitor(a) da Palavra: Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 6,12-17. (Em silêncio vamos reler e meditar o texto.)
A: Vamos retomar novamente a Palavra e, espontaneamente, responder: 1. O que Jesus fez naquela noite antes de chamar os discípulos? 2. O que Jesus fez ao amanhecer? 3. Quantos e quais são os Apóstolos escolhidos por Jesus? 4. Depois que escolheu os doze, o que Jesus fez? (Momento para dizer as respostas.)
Canto: 1. Quando chamaste os doze primeiros pra te seguir, sei que chamavas todos os que haviam de vir. /: Tua voz me fez refletir, deixei tudo pra te seguir. Nos teus mares eu quero navegar. :/ A: Ao descer da montanha, a multidão estava à espera de Jesus. A missão dos apóstolos começa logo que desceram do monte. Eles devem amar como Jesus amou, ter misericórdia como ele teve. Com sua vida, palavras e atitudes, Jesus nos mostra que sua missão chega a nós hoje. a) Quando e como somos chamados para seguir Jesus e continuar sua missão? b) No cotidiano da vida também temos o hábito de fazer o mesmo que Jesus fez: rezar antes de tomarmos decisões importantes para a nossa vida? (Momento de conversa.)
Canto: 2. Quando enviaste os doze primeiros de dois em dois, sei que enviavas todos os que viessem depois. /: Tua voz me fez refletir, deixei tudo pra te seguir. Nos teus mares eu quero navegar. :/ A: Jesus ouve e acolhe os pobres, os doentes e os sofredores. Ele cura as suas enfermidades, devolvendo-lhes o direito de viver uma vida com dignidade. Eis a nossa missão! T:
Somos chamados e enviados em missão.
A: Quando a Igreja está acomodada, inerte, calada, ela não cria problema nenhum para quem oprime o povo. Mas, quando é cheia de vida e profética, quando sai da zona de conforto, de suas
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e struturas, e vai ao encontro das pessoas, defendendo a vida, a Igreja é perseguida e ameaçada pelo poder opressor. T:
“Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e pela comodidade de se agarrar às próprias seguranças” (Papa Francisco, EG, 49).
L:
A Igreja da opção preferencial pelos pobres está viva em nossas comunidades, presente em várias lideranças que não se cansam de lutar por outro novo mundo possível.
Canto: 3. Quando pediste aos doze primeiros: Ide e ensinai. Sei que pedias a todos nós: Evangelizai! /: Tua voz me fez refletir, deixei tudo pra te seguir. Nos teus mares eu quero navegar. :/ A: Diante do que refletimos e conversamos, vamos expressar a Deus louvor e gratidão pelo chamado de cada um de nós ao serviço do seu Reino na defesa da vida. (Momento para as preces espontâneas.)
A: Com o coração agradecido pelo chamado e pela missão de cada um de nós, rezemos juntos, de mãos dadas, a oração que Jesus nos ensinou. T:
Pai Nosso...
Canto: /: Senhor, se tu me chamas, eu quero te ouvir. Se queres que eu te siga, respondo: eis-me aqui. :/
Compromisso A: Assumir a missão de Jesus não é fácil, exige de nós decisão firme, coragem e querer. Exige assumir com liberdade e responsabilidade as conse quências das opções que ele fez. Somos convocados para a missão de animar a comunidade em torno da solidariedade e do serviço ao próximo, através de pequenos gestos em nosso bairro, em nossa comunidade.
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a) Acolher e visitar os doentes, levando uma palavra de conforto. b) Colaborar nas ações solidárias já existentes em nossas paróquias ou comunidades em prol dos moradores de rua. c) Relembrar a Campanha da Fraternidade, promovendo momentos de conversa nos nossos espaços de atuação e na comunidade, sobre assuntos relacionados aos problemas sociais e ao bem comum, na busca de Políticas Públicas. d) Apoiar, divulgar e participar de audiências públicas municipais, das reuniões da associação de moradores da comunidade, e, se possível, dos conselhos locais: Saúde, Criança e Adolescente, outros... do bairro ou município.
Bênção A: Que Deus nos acompanhe com sua bênção nesta grande caminhada. T:
O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém!
Canto: Quero ouvir teu apelo, Senhor, ao teu chamado de amor responder. Na alegria te quero servir, e anunciar o teu Reino de amor. /: E pelo mundo eu vou cantando teu amor, pois disponível estou, para servir-te, Senhor. :/
Grupos Bíblicos em Família – sementeira de vocações.
É um momento especial que dedicamos ao projeto Ação Evangelizadora:
“Em cada comunidade uma nova vocação”.
No encontro da próxima semana rezaremos pelas vocações.
Vamos nos preparar lendo o tema e o texto bíblico, e convidar mais pessoas para participar.
É importante levar a Bíblia em todos os encontros.
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Momento vocacional
Eis-me aqui, Senhor! Ambiente: Bíblia, vela, casinha, terço e a imagem do Bom Pastor; se possível, cartaz do mês vocacional ou gravuras sobre vocações. A acolhida fica a cargo do animador(a). (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pelos animadores/as.)
Refrão meditativo: /: Enviai o vosso Espírito, Senhor. :/ /: E da terra toda a face renovai. :/
Motivação e oração Animador(a): Irmãos e irmãs, continuamos com alegria pascal rezando pelas vocações, para que a Ação Evangelizadora “Em cada comunidade uma nova vocação” desperte os corações de jovens e adultos vocacionados para a messe do Senhor. Lembramos que, no mês de agosto, a Igreja no Brasil celebra com todos os cristãos e cristãs o Mês Vocacional e que, em setembro, acontecerá o 4º Congresso Vocacional do Brasil. Oferecer nossa vida a Jesus, com alegria, no serviço ao outro, isso é vocação, isso é missão. Rezemos. T:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Canto: /: Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor! Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor. Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor. Eis-me aqui, Senhor! :/ A: Jesus chama homens e mulheres, pessoalmente, e de forma direta. Ele escolhe e chama pelo nome cada um e cada uma de nós a uma vocação específica, aquela que faz arder no coração o desejo de sermos seus discípulos missionários. Queremos propagar a cultura vocacional, que levará cada batizado a pensar na sua vocação.
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Todos(as): Enviai, Senhor, operários para a vossa messe, porque a messe é grande e poucos são os operários. Leitor(a): Ele chama para o Ministério Ordenado: Bispos, Presbíteros e Diáconos. T:
Enviai, Senhor, operários para a vossa messe, porque a messe é grande e poucos são os operários.
L:
Ele chama para o Ministério Laical: Religiosos e Religiosas, Leigos e Leigas.
T:
Enviai, Senhor, operários para a vossa messe, porque a messe é grande e poucos são os operários.
A:
Quem segue Jesus escuta a sua voz, dizendo sim ao seu chamado. Como discípulos e discípulas caminhamos com Jesus, aprendendo com ele a sermos sal que dá gosto à vida, luz que ilumina o mundo e fermento que faz crescer a messe do Senhor.
Canto: /: Tu és a razão da jornada, tu és minha estrada, meu guia, meu fim. No grito que vem do teu povo, te escuto de novo, chamando por mim. :/
A Palavra de Deus ilumina A: As atitudes e ações da vida de Jesus servem de inspiração para todos os jovens e adultos que querem descobrir sua vocação, para a qual são chamados. No Evangelho vamos ouvir como nasceu a vocação dos primeiros discípulos de Jesus, que escutavam e seguiam João Batista. Acolhamos a Palavra de Deus. Canto: /: Fala, Senhor, fala da vida! Só tu tens palavras eternas: Queremos te ouvir! :/ Leitor(a) da Palavra: Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João 1,35-39. (Em silêncio, vamos meditar o texto do Bom Pastor.)
A: Jesus começa sua missão na juventude, no rio Jordão, onde foi batizado por João Batista e apresentado pelo Pai para todos que ali estavam. Dali em diante, Jesus percorre cidades, vilarejos, casas, despertando nos corações das pessoas o desejo de segui-lo e de comprometer-se com o seu projeto de vida (Jo 10,10).
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T:
Este é “o meu Filho muito amado” (Lc 3,22).
A: O texto bíblico que ouvimos relata o encontro de João Batista e seus discípulos com Jesus. A partir daí, André e Felipe começaram a seguir Jesus. Vendo que era seguido, Jesus perguntou: O que vocês procuram? T:
“Mestre, onde moras”?
L:
A vocação de André e Felipe nasce pelo testemunho de João Batista, e, quando ouvem Jesus falar “Vinde e vede!”, arde no coração deles o desejo de serem discípulos missionários. É na experiência do encontro que eles optam por permanecer com Jesus e propagar que ele é o “Cordeiro de Deus”, o Messias.
L:
Sentindo-se chamado, André encontra seu irmão Simão Pedro e o apresenta a Jesus. Em seguida, é Filipe quem encontra Natanael e lhe fala de Jesus.
T:
“Então eles foram, e viram onde Jesus morava e permaneceram com ele...”.
L: A partir da experiência dos primeiros seguidores e seguidoras de Jesus, foi crescendo o número de colaboradores no Reino, que anunciaram a Boa Notícia na Judeia, na Samaria, na Ásia, em Roma, chegando até nós nos dias de hoje. L:
Ao fazermos a experiência com Jesus na comunidade, desperta em nós a consciência da vocação e missão que recebemos no Batismo.
Canto: 1. Pelo Batismo recebi uma missão: Vou trabalhar pelo Reino do Senhor. Vou anunciar o Evangelho para os povos, vou ser profeta, sacerdote, rei, pastor. Vou anunciar a Boa Nova de Jesus; como profeta recebi uma missão. Onde eu for, serei fermento, sal e luz, levando a todos a mensagem de cristão. A: Quando seguimos Jesus, criamos laços de intimidade com ele. Por isso, é preciso partir, fazer a experiência do encontro com ele, propagar seu Evangelho e seus ensinamentos para todas as pessoas. Viver nossa vocação na intimidade com Jesus é permanecer com ele, na comunidade, na família... Rezemos: T:
Jesus, mestre divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de
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nossos jovens. Dai coragem às pessoas enviadas. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como diáconos, pa dres e bispos, como religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém. A: Rezemos uma dezena do terço, para que o Senhor da messe envie mais vocacionados e vocacionadas para sua messe. T:
Pai nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...
Canto: /: Maria do sim, ensina-me a viver meu sim. Oh, roga por mim, que eu seja fiel até o fim! :/ 1. Ensina-me a ser fiel como tu, vivendo meu sim cada dia. Que eu possa no mundo ser um sinal da tua humildade, Maria.
Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Em que casa faremos o encontro?
Cheios de alegria e esperança, estamos nos preparando para a 25ª Romaria da Terra e das Águas de Santa Catarina, que acontecerá no dia 15 de setembro deste ano, na Paróquia São Pedro, em São José do Cerrito – Diocese de Lages (SC). Divulguemos, convidemos as pessoas da comunidade e nos organizemos em caravanas por paróquia, para participarmos deste momento forte da Igreja de Santa Catarina.
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3º Encontro
A fé do centurião “... não sou digno de que entres em minha casa” (Lc 7,6). Ambiente: Bíblia, vela, casinha, foto ou gravura de pessoas reunidas em grupos bíblicos. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pelos animadores/as.)
Motivação e oração Animador(a): Irmãos e irmãs, que a alegria e a paz do Senhor Jesus estejam conosco! É muito bom estarmos juntos em oração, sendo Igreja nas casas, refletindo a Palavra de Deus e partilhando a vida neste grupo bíblico de família, assim como viviam os primeiros cristãos. E, para melhor nos acolher, cantemos: Canto: /: Seja bem-vindo, olêlê, seja bem-vinda, olálá! Paz e bem pra você que veio participar. :/ A: Iniciemos este encontro com o sinal de nossa fé: Todos(as): Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. Amém. A: A reflexão de hoje será sobre a missão de Jesus que inclui todas as pessoas no seu projeto de salvação. Rezemos o Salmo 30(29), que destaca a ação de graças pela cura de um doente: Lado A: Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes, e não deixastes rir de mim meus inimigos. Lado B: Senhor, meu Deus, clamei a vós e fui curado. Lado A: Senhor, minha alma foi tirada por vós da morada dos mortos, Lado B: Dentre os que descem para o túmulo, vós me salvastes. T:
Assim minha alma vos louvará sem calar jamais. Senhor, meu Deus, eu vos bendirei eternamente.
Canto: /: Entoai ação de graças e cantai um canto novo! Aclamai a Deus Javé, aclamai com amor e fé! :/
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A Palavra de Deus ilumina A: Neste relato do evangelho de Lucas refletiremos sobre um notável milagre de Jesus. Ele cura à distância o servo doente do centurião romano. O centurião era o oficial que comandava um pelotão de cem soldados romanos. Embora não sendo um judeu, ele simpatizava com a religião judaica e acreditava que Jesus tinha poder para curar seu servo doente. Vamos acolher a Palavra. Canto: /: Fala, Senhor, fala da vida! Só tu tens palavras eternas, queremos ouvir. :/ Leitor(a) da Palavra: Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 7,1-10. (Breve silêncio para interiorizar a Palavra.)
A: O centurião tinha fé no poder da palavra de Jesus e em sua misericórdia, mas não se achava digno de receber o Senhor em sua casa. Ele reconheceu que bastava uma ordem de Jesus para que o servo ficasse curado. T:
Senhor, eu não sou digno de que entres em minha morada, mas dize uma palavra e meu servo será salvo.
A: Jesus fica admirado da fé do homem pagão. Vamos reler o texto e responder: 1. Em qual cidade Jesus estava e qual foi o pedido que fizeram a ele? 2. Qual a atitude de Jesus diante do pedido dos judeus? 3. Qual foi o milagre que aconteceu? (Momento para responder.)
A: Lucas, como “evangelista dos pagãos”, ressalta a missão de Jesus que veio trazer a libertação para todas as pessoas, sem diferenciar culturas, religiões, raças ou nações. Até o centurião, um homem de fé, não israelita, é por Jesus atendido. T:
“Nem sequer em Israel encontrei fé semelhante” (Lc 7,9).
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A: Deus nos fortalece através da Palavra. Jesus fez muitos sinais de cura enquanto estava com o povo e os discípulos. Em muitos destes sinais ele tocava com as mãos as pessoas. No milagre que lemos hoje, Jesus ouviu as pessoas e curou à distância pelo poder de sua palavra. a) E nós, como membros dos Grupos Bíblicos em Família, temos nos colocado em atitude de ouvir atentamente as pessoas? b) Rezamos intercedendo pela saúde dos idosos e doentes de nossa comunidade? c) Como percebemos em nossa sociedade a preocupação dos empregadores com relação à saúde e ao bem-estar dos que trabalham com eles? (Momento para conversar.)
A: Lembremos as pessoas conhecidas que precisam de nossas orações, por estarem doentes ou às vezes com outros problemas. A partir do que refletimos, o que queremos dizer a Jesus em forma de oração? (Preces espontâneas: pedidos, agradecimentos...)
Canto: 1. Cantar a beleza da vida, presente de amor sem igual: missão do teu povo escolhido. Senhor, vem livrar-nos do mal. /: Vem dar-nos teu Filho, Senhor, sustento no pão e do vinho, e a força do Espírito Santo unindo teu povo a caminho. :/
Compromisso A: Vamos olhar nossa realidade com o olhar de Jesus e verificar quais compromissos poderemos assumir: – Rezar no grupo, e em casa, intercedendo pelos doentes, crianças e idosos de nossa comunidade e do mundo inteiro; – Ir ao encontro das famílias mais necessitadas de nossa comunidade e ajudá-las no que for possível;
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– Comprometer-nos com as ações de políticas públicas que defendam a vida humana. (Conversar e ver como podemos assumir o compromisso.)
Bênção A: Cada um dos nossos encontros como Grupo Bíblico em Família é um encontro especial com Jesus e com Maria. Peçamos ao Senhor que nos ajude a viver unidos e perseverantes na oração, assim como viviam os primeiros cristãos: T:
Senhor Jesus, queremos levar tua palavra e a alegria da fé para todas as pessoas que necessitam de ti. Faze de nós instrumentos dignos de teu amor. Fortalece nossa esperança, para ajudarmos a quem precisa de tua presença através da oração intercessora, da visita e do abraço fraterno. Estivemos aqui reunidos em nome e com a bênção do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Canto: 1. Me chamaste para caminhar na vida contigo. Decidi para sempre seguir-te e não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem lembrar-me de ti. /: Te amarei, Senhor, te amarei, Senhor. Eu só encontro a paz e a alegria bem perto de ti. :/
Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Em que casa faremos o encontro?
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4º Encontro
A missão dos Doze “Percorriam as aldeias, anunciando o Evangelho ...” (Lc 9,6). Ambiente: Bíblia, vela, cruz missionária, casinha, recorte de doze pares de pés, fazer um caminho desenhado ou preparar com pedras... (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pelos animadores/as.)
Motivação e oração Animador(a): Que alegria estarmos juntos para celebrarmos a fé e nos comprometermos com a defesa da vida, à luz da Palavra de Deus! Hoje refletiremos sobre a convocação que Jesus faz aos Doze para partirem em missão. Todos(as): Em nome do Pai... Canto: /: Senhor se tu me chamas, eu quero te ouvir. Se queres que eu te siga, respondo: eis-me aqui! :/ A: Rezemos pelos missionários e missionárias que conhecemos: Lado A: Deus de misericórdia, que enviaste o Teu Filho Jesus Cristo e nos sustentas com a força do Espírito Santo, ensina-nos a caminhar juntos e, a exemplo de Maria, nossa Mãe Aparecida. Lado B: Que sejamos, em toda a parte, testemunhas proféticas da alegria do Evangelho para uma Igreja em saída. Sustenta com força e esperança os que foram enviados em missão para terras distantes. (Pensar e dizer os nomes de missionários e os lugares onde estão.)
T: Ilumina, com o teu Espírito, a Igreja, discípula missionária, para testemunhar o Evangelho a partir das periferias e assim manifestar o teu Reino em todo o mundo. Amém. A: O Papa Francisco nos motiva para sermos uma Igreja em saída, uma Igreja missionária.
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T: “Cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar o chamado de Jesus a sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todos os lugares que precisam da luz do Evangelho” (EG 20). L:
Que o encontro de hoje nos ajude a reavivar a consciência de que somos discípulos-missionários de Jesus e de que o Senhor nos chama a assumir com alegria a nossa missão no mundo.
Canto: /: Vai, vai, missionário do Senhor, vai trabalhar na messe com ardor. Cristo também chegou para anunciar: não tenhas medo de evangelizar. :/
A Palavra de Deus ilumina A: A missão confiada aos discípulos deixa claro que a missão de Jesus não é exclusiva dele. O Senhor quer contar conosco para anunciar o Reino de Deus e curar todas as pessoas e realidades de suas enfermidades. Acolhamos a Palavra de Deus, que nos guia pelos caminhos da nossa missão. Canto: Como são belos os pés do mensageiro que anuncia a paz. Como são belos os pés do mensageiro que anuncia o Senhor. /: Ele vive, ele reina. Ele é Deus e Senhor! :/ Leitor(a) da Palavra: Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 9,1-6. (Um breve silêncio para meditar.)
A: Vamos recordar o texto que ouvimos: – Para quê os Doze foram enviados? – O que Jesus diz para eles levarem ou deixarem, para partir em missão? – Que outras recomendações Jesus dá aos discípulos? – O que os discípulos fizeram depois de ouvirem as recomendações de Jesus? (Momento para responder.)
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Canto: /: Vai, vai, missionário do Senhor, vai trabalhar na messe com ardor. Cristo também chegou para anunciar: não tenhas medo de evangelizar. :/ A:
Os discípulos recebem a mesma autoridade de Jesus para anunciar o Evangelho e o mesmo poder para expulsar os demônios e curar as doenças do povo. Depois de terem visto o que Jesus fazia, agora os discípulos devem fazer o mesmo.
T:
“Enviou-os a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos” (Lc 9,2).
L:
As instruções são fundamentais. Nada de muito preparo, nem de acumulação de conforto ou segurança. O discípulo deve confiar em ser recebido e atendido em suas necessidades.
T:
“Nada leveis convosco para o caminho, nem pão, nem dinheiro, nem duas túnicas...” (Lc 9,3).
A: Vamos refletir sobre o que Jesus quer nos ensinar a partir do texto que ouvimos: – Que mensagem somos chamados a anunciar no mundo de hoje? – O que dificulta ou nos impede de realizar a nossa missão? – Como temos reagido diante das pessoas que rejeitam a mensagem que levamos? (Momento de conversa.)
Canto: /: É missão de todos nós. Deus chama, eu quero ouvir a sua voz! :/ A: Somos chamados a partir, sair de nós mesmos, deixar nossas seguranças e certezas, e caminhar, com Jesus à nossa frente! T:
“Os Doze saíram e percorreram os vilarejos, anunciando a Boa Notícia e realizando curas por toda parte” (Lc 9,6).
A:
Rezemos, pedindo a Deus Pai o dom da perseverança nos caminhos da missão que nos foi confiada:
L: Senhor, dai-nos a coragem de acolher o vosso chamado para sermos missionários, sobretudo pelo testemunho da nossa fé, da solidariedade, da alegria e do amor. L:
Transformai-nos, pela força do vosso Espírito, em missionários e missionárias capazes de sair de nossa comodidade, para levar a alegria e a força do Evangelho às pessoas que mais precisam.
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L: T:
Pai, dai-nos um coração cheio de amor e compaixão, para enxergarmos no rosto dos mais pobres e sofredores o rosto do vosso Filho Jesus. Abençoai e fortalecei os missionários e missionárias que partiram de sua terra para lugares distantes e que doam sua vida a serviço do Evangelho da vida.
Compromissos A:
O Senhor pede-nos a conversão do coração para que sejamos missionárias e missionários abertos à ação do Espírito. Essa conversão precisa gerar frutos concretos na vida da Igreja e da sociedade. Sugestões de compromissos: – Escrever mensagem/carta para os missionários da Arquidiocese que estão em missão permanente longe de casa. – Acompanhar as atividades de peregrinação da cruz missionária, quando chegar em sua paróquia ou Forania. – Contribuir com o projeto educacional para as crianças da África em Guiné-Bissau, colaborando com R$ 280,00 por ano, para pagar os estudos de uma criança. Contato: Instituto Padre Vilson Groh, (48) 3039-1828 ou (48) 99968-8795. E-mail: ivg@redeivg.org.br
Bênção A: Pai de amor e de bondade, que nos chamastes a sermos vossos amigos e a vivermos unidos a vosso Filho Jesus, abençoai a cada um e cada uma de nós, para que sejamos perseverantes no caminho da fé e do amor. T: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém Canto: 1. Em meio às angústias, vitórias e lidas, no palco do mundo onde a história se faz, sonhei uma Igreja a serviço da vida. Eu fiz do meu povo os atores da paz, eu fiz do meu povo os atores da paz /: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir, a lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois eu vim para servir. :/ 2. Os grandes oprimem, exploram o povo, mas entre vocês bem diverso há de ser. Quem quer ser o grande, se faça de servo. Deus ama o pequeno e despreza o poder. 3. Preciso de gente que cure feridas, que saiba escutar, acolher, visitar. Eu quero uma Igreja em constante saída, de portas abertas, sem medo de amar.
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Projeto Missão de Tite em Guiné-Bissau Pe. Lúcio Espíndola Santos e os missionários de Tite, Guiné Bissau, convidam você a colaborar financeiramente ajudando na educação escolar de uma criança. A Missão Católica nessa região tem um projeto de Escolas Rurais Comunitárias que atinge 550 crianças, distribuídas em seis comunidades rurais. A maioria das crianças é de Jardim Infantil e Pré-Escolar. O custo anual de uma criança é de 180,00 Reais. As famílias das crianças colaboram com uma pequena parte, mas praticamente a totalidade das despesas vem de benfeitores. Esse projeto de alfabetização, também ajuda a inserir as crianças na catequese. O valor depositado de 180,00 por criança (anualmente) é destinado ao projeto de Educação Infantil em comunidades rurais. Todo valor doado será para o pagamento dos professores, material escolar e com o lanche, e ainda para despesa extra com a construção de escolas. Muitas escolas começaram debaixo de arvores ou em espaços emprestados. A sua colaboração deve ser depositado em uma conta que a Arquidiocese de Florianópolis abriu especialmente, para a missão de Tite em Guiné-Bissau. Sugestão: Você animador pode fazer um cofrinho e juntar o valor 180,00 no GBF e depositar na conta abaixo. Assim, os GBFs além de contribuírem com o projeto do pe Vílson Groh, também podem apadrinhar uma criança desse projeto escolar de Tite em Guiné-Bissau do padre Lúcio Santos. Agradecemos desde já, sua solidariedade e colaboração. Deposite nesta conta abaixo e identifique o deposito como GBF. Conta: Mitra Missões, número 22667-X, agência 3174-7, Banco do Brasil. Informações secretaria das missões – (48) 3224-4799.
Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Em que casa faremos o encontro?
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5º Encontro
Jesus acolhe a multidão “Vós mesmos, dai-lhes de comer” (Lc 9,13). Ambiente: Bíblia, casinha, vela, pão... (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pelos animadores/as.)
Refrão meditativo: /: Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra, inunda meu ser, permanece em nós. :/
Motivação e oração Animador(a): Mais uma vez estamos aqui para refletir e rezar a Palavra de Deus. Assim nos fortaleceremos como discípulos e discípulas de Jesus Cristo, capazes de anunciar a Boa Nova do Reino de Deus. Acolhemos a presença de Deus em sua Palavra e nas pessoas que participam deste encontro. Rezemos: Todos(as): Em nome do Pai... A: No encontro anterior refletimos sobre a missão dos doze, enviados por Jesus para anunciar o Reino de Deus e curar os enfermos. Hoje vamos refletir sobre a volta dos doze e o que aconteceu ao se encontrarem com Jesus. Peçamos ao Espírito Santo que abra os nossos corações, para que este encontro produza em nós frutos de conversão e atitudes solidárias. Canto: /: Vem, vem, vem! Vem, Espírito Santo de amor! Vem a nós, traz à Igreja um novo vigor! :/ Leitor(a): Ao refletir e rezar sobre a missão dos discípulos missionários, vamos partilhar como vivenciamos nossa missão na comunidade. (Breve partilha.)
A: Rezemos o Salmo 23(22). T:
“O Senhor é o meu pastor, nada me falta”.
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Lado A: “Ele me faz descansar em verdes prados, a águas tranquilas me conduz”. Lado B: “Restaura minhas forças, guia-me pelo caminho certo, por amor do seu nome”. Lado A: “Se eu tiver de andar por vale escuro, não temerei mal nenhum, pois comigo estás. O teu bastão e teu cajado me dão segurança”. Lado B: “Diante de mim preparas uma mesa aos olhos de meus inimigos; unges com óleo minha cabeça, meu cálice transborda”. T:
“Felicidade e graça vão me acompanhar todos os dias da minha vida, e vou morar na casa do Senhor por muitíssimos anos”.
A: Glória ao Pai, ao Filho... T:
Assim como era no princípio...
Canto: /: Vem, vem, vem! Vem, Espírito Santo de amor! Vem a nós, traz à Igreja um novo vigor! :/
A Palavra de Deus ilumina A: A vida e a prática de Jesus devem estar sempre diante de nossos olhos, iluminando nossa vida. Com espírito de fé e adesão à Palavra de Deus, cantemos: Canto: /: Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça. E tudo o mais vos será acrescentado. Aleluia! Aleluia! :/ Leitor(a) da Palavra: Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 9,10-17. (Um breve silêncio para meditação.)
A: Vamos contar o texto, destacando os versículos que mais nos chamaram atenção.
(Momento para falar sobre o que está no texto.)
T:
“Dai-lhe vós mesmos de comer” (Lc 9,13).
A: Quando os discípulos voltam da missão, onde anunciaram a Palavra e curaram enfermos, Jesus os convida para retirar-se um pouco e
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rever o que aconteceu durante a experiência missionária. Mas o povo correu ao encontro de Jesus e eles não conseguiram ficar a sós. Assim, Jesus continuou anunciando o Reino e fazendo curas. T:
Jesus acolheu as multidões que o seguiram, falava-lhes sobre o Reino de Deus e curava todos os que precisavam (Lc 9,11).
A: O Evangelho nos apresenta algumas atitudes de Jesus: recebe os discípulos que voltam da missão; acolhe as multidões que o seguem; fala-lhes do Reino de Deus; cura os que necessitam; diz aos discípulos o que deve ser feito para saciar a fome da multidão. Vamos refletir o que o texto diz para nós: – Jesus enviava os discípulos para anunciar o Reino de Deus, como ele mesmo também anunciava. E nós, fazemos alguma coisa neste sentido? O quê? – Fazendo memória da CF 2019 (Fraternidade e Politicas Públicas), lembramos alguma iniciativa em nossa comunidade? Qual? – Nós, membros dos GBF, o que estamos fazendo em favor das pessoas necessitadas? (Momento de conversa.)
Canto: Na festa da partilha, Jesus, é nosso pão, presença que anuncia a mesa dos irmãos! Se houver acesso igual aos bens do nosso chão, justiça e paz na terra, então, se abraçarão! A: Após a leitura e reflexão da Palavra, o que vamos dizer a Deus em forma de oração? (Pausa). Façamos nossas preces de súplica. (Seguem as preces espontâneas. Após cada prece, rezemos:)
T:
Senhor, escutai a nossa prece.
A: Todos os dias rezamos e pedimos que o Reino de Deus se estabeleça entre nós. Com a oração do Pai nosso queremos reforçar este nosso desejo. T:
Pai nosso...
Canto: A mesa tão grande e vazia de amor e de paz, de paz! Aonde há luxo de alguns alegria não há jamais! A mesa da Eucaristia nos quer ensinar, ah, ah. Que a ordem de Deus, nosso Pai, é o pão partilhar. Pão em todas as mesas, da Páscoa a nova certeza. /: A festa haverá, e o povo a cantar, aleluia! :/
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Compromisso A: A partir da prática de Jesus e de nossa reflexão, que compromissos podemos assumir hoje? Sugestões: – Acolher e integrar pessoas em nossos grupos, nossas pastorais e na paróquia de modo geral fazer experiência de uma Igreja solidária. – Colaborar nas ações sociais da comunidade, da paróquia e entidades solidárias. – Acolher os imigrantes que chegam em nossa comunidade.
Bênção A: Que o Deus da vida nos conduza no anúncio do seu Reino de justiça, amor e paz e nos ajude a sermos mais solidários com os irmãos e irmãs, que sofrem com a falta de pão em sua mesa. (Segurar o pão na mão.)
T:
Abençoai, Senhor, este pão, fruto do trabalho humano, que será partilhado.
A: Que Deus, nosso Pai, nos fortaleça no testemunho e na prática dos valores do seu Reino. T:
Abençoai-nos, ó Senhor, vós que sois Pai, Filho e Espírito Santo. Amém! (Partilha de pão.)
Canto: 1. A necessidade era tanta e tamanha, que a fraternidade saiu em campanha, andou pelos vales, subiu as montanhas, foi levar o seu pão. A dor era tanta, a injustiça tamanha, que a luz de Jesus, que o seu povo acompanha, o iluminou pra viver em campanha em favor dos irmãos. Um só coração e uma só alma, um só sentimento em favor dos pequenos, e o desejo feliz de
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tornar o país mais humano e fraterno, vão fazer de nós povo do Senhor, construtores do amor, operários da paz, mais fiéis a Jesus. Vão fazer nossa Igreja uma Igreja mais santa e mais plena de luz. /: Erguer as mãos com alegria, mas repartir também o pão de cada dia. :/
Grupos Bíblicos em Família – sementeira de vocações.
É um momento especial que dedicamos ao projeto Ação Evangelizadora:
“Em cada comunidade uma nova vocação”.
No encontro da próxima semana rezaremos pelas vocações.
Vamos nos preparar lendo o tema e o texto bíblico, e convidar mais pessoas para participar.
É importante levar a Bíblia em todos os encontros.
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Momento vocacional
Ouçam o chamado do Senhor! Ambiente: Bíblia, vela, casinha, terço e a imagem do Bom Pastor; se possível, cartaz do mês vocacional ou gravuras sobre vocações. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pelos animadores/as.)
Refrão meditativo: /: Tu és, Senhor, o meu Pastor, por isso nada em minha vida faltará. :/ Animador(a): Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos! Cristo nos chama e envia! Celebrando o Mês Vocacional, lembramos que em setembro acontecerá o 4º Congresso Vocacional do Brasil, na cidade de Aparecida (SP), inspirado na temática: Todos(as): “Vocação e discernimento”. L:
Queremos também lembrar o Sínodo da Juventude acontecido em 2018. A partir do Sínodo, o Papa Francisco chama a atenção de toda a Igreja para refletir sobre a fé e o discernimento vocacional. Cheio de alegria, entusiasmo e esperança, diz aos jovens e a todo o povo de Deus:
T:
Cristo vive: é ele a nossa esperança e a mais bela juventude deste mundo! Tudo o que toca torna-se jovem, fica novo, enche-se de vida. Quando te sentires envelhecido pela tristeza, os rancores, os medos, as dúvidas ou os fracassos, Jesus estará a teu lado para te devolver a força e a esperança (Ex. Ap. “Cristo vive”, 1-2).
L:
As convicções da nossa fé nos encorajam a crescer na santidade e no discernimento do compromisso em prol de nossa própria vocação. Que este mês seja um despertar vocacional a partir de uma comunhão profunda de oração que toque a vida e o coração da nossa juventude! Saudemos a Trindade Santa:
T:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
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A:
Para ouvir o chamado de Jesus e dizer sim, é preciso ter fé, coragem e ousadia. Rezemos uma dezena do terço, para que o Senhor da messe envie mais vocacionados e vocacionadas para sua messe.
T:
Pai nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...
Canto: Tu te abeiraste da praia, não buscaste nem sábios nem ricos. Somente queres que eu te siga! /: Senhor, tu me olhaste nos olhos; a sorrir, pronunciaste meu nome. Lá na praia eu larguei o meu barco, junto a ti buscarei outro mar. :/ L:
Todos nós somos chamados por Deus, primeiro à vida, depois a uma vocação e, a partir do batismo, a uma missão. Muitas vezes nos encontramos como ovelhas sem pastor, não escutamos Deus falar, não o reconhecemos, e não entendemos qual é a nossa vocação e missão.
T:
Batizados e enviados!
A: Como vocacionados a ser discípulos missionários/discípulas missionárias, queremos anunciar a verdadeira alegria, aquela que brota do encontro pessoal com o Senhor. T:
Enviai, Senhor, operários para a vossa messe, porque a messe é grande e poucos são os operários.
L:
Mesmo diante dos desafios não podemos desanimar nunca, pois Deus está sempre conosco. Precisamos concretizar o sonho de Deus, ousar mais, transformar os desafios em conquistas, contribuir com o melhor de nós para construir um novo mundo, o Reino de Deus, de justiça, paz e amor. O Papa insiste em nos dizer:
T:
“Não deixem que lhes roubem a esperança”.
A: O texto que vamos ouvir relata o chamado de Jeremias, escolhido desde o ventre de sua mãe para ser profeta das nações. Jeremias ainda muito jovem; num primeiro momento, ele sente medo e diz que não. Vamos acolher a Palavra, cantando. Canto: /: A vossa Palavra, Senhor, é sinal de interesse por nós. :/ Leitor(a) da Palavra: Leitura do livro de Jeremias 1,4-10. (Em silêncio, vamos meditar o texto.)
A: Jeremias é chamado para uma missão árdua: anunciar ao povo que estava vindo do norte uma grande ameaça contra Judá e Jerusalém. Ele era ainda muito jovem e não entende que Deus o chama para ser profeta, para ser a sua voz no meio de uma geração que não queria dar ouvidos a ele. T:
“Ah! Senhor Deus, não sei falar...” (Jr 1,6).
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L:
Jeremias se sente incapaz de realizar o que o Senhor lhe pede, pois o seu grande desafio era convencer o povo de que ele era enviado por Deus para alertá-los da grande ameaça. Mas o Senhor Deus insiste, dizendo:
T:
Não temas diante deles, pois estou contigo para defender-te... (Jr 1,8).
A: Jeremias foi um jovem seduzido por Deus. Hoje nos deixemos seduzir por Deus? (Pensar.) T:
“Tu me seduziste, Senhor, e eu me deixei seduzir” (Jr 20,7).
A: Hoje, Deus também chama cada um de nós para sermos profetas, anunciadores da sua Palavra na nossa comunidade, assumindo a vocação à qual fomos chamados: Bispo, padre, diácono, religiosos, religiosas, leigos e leigas. Canto: 1. Antes que eu te formasse dentro do ventre de tua mãe, antes que tu nascesses, te conhecia e te consagrei. Para ser meu profeta entre as nações eu te escolhi, irás onde enviar-te e o que mando proclamarás! /: Tenho que gritar, tenho que arriscar. Ai de mim, se não o faço! Como escapar de ti, como calar, se tua voz arde em meu peito? Tenho que andar, tenho que lutar, ai de mim se não o faço! Como escapar de ti, como calar, se tua voz arde em meu peito? :/ A:
Rezemos, pedindo a Deus o discernimento para exercermos nossa vocação com alegria conforme a sua vontade:
T:
Jesus, mestre divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas enviadas. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como diáconos, pa dres e bispos, como religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém.
Canto: /: Maria do sim, ensina-me a viver meu sim. Oh, roga por mim, que eu seja fiel até o fim! :/ 1. Ensina-me a ser fiel como tu, vivendo meu sim cada dia. Que eu possa no mundo ser um sinal da tua humildade, Maria. Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Em que casa faremos o encontro?
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6º Encontro
Jesus envia os Apóstolos “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos” (Lc 10,2). Ambiente: Bíblia, casinha, vela (será acesa no Hino de Abertura), panos ou faixas com as cores missionárias dos 5 Continentes: amarelo, azul, branco, verde e vermelho... (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pelos animadores/as.)
Motivação e oração Animador(a): Neste encontro queremos refletir sobre a missão que Jesus Cristo deixou para os seus discípulos, e como esta disponibilidade missionária deve nos animar nos dias de hoje. Para iniciarmos, rezemos o sinal da cruz, sinal de fé dos discípulos missionários de Jesus: Todos(as): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém! A: Em oração de louvor, cantemos ou rezemos o hino de Abertura do Ofício das Comunidades. – Venham, ó nações, ao Senhor cantar! (bis) Ao Deus do universo/ venham festejar! (bis) – Seu amor por nós, firme para sempre, (bis) sua fidelidade dura eternamente! (bis) – Para ti, Senhor, toda noite é dia, (bis) a escuridão mais densa logo se alumia. (bis) (Acende-se a vela.)
– És a luz dos povos, és a luz da vida. (bis) Cristo Jesus, resplende, és nossa alegria! (bis) – Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito, (bis) glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) – Aleluia, irmãs, alegria, irmãos! (bis). Com nossos missionários a Deus louvação. (bis)
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A: Em 22 de outubro de 2018, o Papa Francisco anunciou que em outubro deste ano vivenciaremos um Mês Missionário Extraordinário. Esse mês quer ser uma reanimação da consciência batismal de todos nós, Povo de Deus, em relação à atividade missionária da Igreja. Seu tema é: T:
Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo!
Leitor(a): Queremos lembrar também que, no Mês Missionário Extraordinário, nos dias 06 a 27 de outubro, em Roma, acontecerá o Sínodo dos Bispos para a Região Pan-Amazônica, que compreende 8 países da América Latina (ver anexo). L:
É motivo de muita alegria, pois há tempo que a Igreja presente na Amazônia aguardava o anúncio do Papa Francisco convocando a atenção dos Bispos e de todas as pessoas para o Sínodo da Pan-Amazônia, que terá como tema:
T: Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral. A: O que gostaríamos de lembrar e partilhar sobre a presença da Igreja na Amazônia? Que valores culturais, religiosos, sociais, ambientais..., são vividos na Amazônia? Conhecemos alguns missionários da Arquidiocese na Amazônia ou em outros lugares? Quem são? Onde estão? (Momento de partilha.)
Canto: /: Vai, vai, missionário do Senhor, vai trabalhar na messe com ardor. Cristo também chegou para anunciar. Não tenhas medo de evangelizar. :/
A Palavra de Deus Ilumina A: O Evangelho de Jesus, escrito pela comunidade de São Lucas, apresenta o caminho do Senhor. Foi destinado aos “amigos de Deus”, espalhados por todo o Império Romano, para apresentar Jesus de Nazaré, mostrar o que Ele fez e ensinou, e justificar o seu seguimento.
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Leitor(a): No texto que leremos hoje, Jesus escolhe 72 discípulos, enviando-os para todas as cidades e lugares, em seu nome. Para bem escutar e meditar, aclamemos o Evangelho: Canto: /: Boa Nova em nossa vida Jesus semeou. O Evangelho em nosso peito é chama de amor. :/ Leitor(a) da Palavra: Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 10,1-6. (Silenciar e meditar o texto.)
A: Vamos olhar na bíblia e responder a) Por que Jesus envia 72 discípulos? b) Para onde os envia? c) No meio de quem os envia? d) Que frase mais forte Jesus anuncia? e) Qual a orientação de Jesus para quando chegarem nas casas? (Momento para responder.)
Canto: /: Ide anunciar minha paz. Ide sem olhar para trás. Estarei convosco e serei vossa luz na missão! :/ A: Os discípulos e discípulas de Jesus Cristo devem estar “permanentemente em estado de missão”. Não se deve deixar para ser missionário somente em outubro. O Mês Missionário Extraordinário precisa ser vivido por toda a Igreja, em todos os espaços por onde andamos, tanto nos acontecimentos promovidos pela Igreja, como também nos promovidos pela sociedade civil. T:
Batizados e enviados.
L:
Ao chamar os discípulos para serem seus seguidores, Jesus lhes dá uma missão muito importante: anunciar o Evangelho do Reino a todas as nações (Mt 28,19; Lc 24,46-48). Por isso, todo discípulo torna-se missionário, participa da missão de Jesus e ao mesmo tempo se une a Ele como amigo e irmão, como irmã e amiga. a) Como, quando e onde eu me sinto discípulo missionário/discípula missionária de Jesus? b) Conte alguma experiência missionária do grupo na comunidade ou em outro lugar. (Momento para conversar.)
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Canto: /: Ide anunciar minha paz. Ide sem olhar para trás. Estarei convosco e serei vossa luz na missão! :/ A: Unidos a Jesus, os discípulos missionários e missionárias dão testemunho da sua ressurreição em todo lugar, aqui nas nossas comunidades, como também em outros estados e países, quando partem em missão. T:
Batizados e enviados!
L:
“Cumprir essa missão não é tarefa opcional, mas parte integrante da identidade cristã, porque é a extensão testemunhal da vocação do discípulo missionário” (DAp 144).
T: “A ação missionária é o modelo de toda a obra da Igreja” Francisco, EG 15).
(Papa
L:
Principalmente em nosso contexto brasileiro é muito necessário um comprometimento da Igreja missionária, para dar atenção à realidade dos povos da Amazônia, valorizando as comunidades de rosto amazônico, assumindo a dimensão profética e apoiando a sua diversidade de ministérios.
T:
Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral.
L:
Portanto, todos os discípulos e discípulas de Jesus, pela força do batismo, são enviados e enviadas em missão na sua comunidade e no mundo para continuar a obra de Jesus de Nazaré.
T:
Batizados e enviados!
Canto: O Evangelho não pode ficar parado, vou anunciá-lo, esta é minha obrigação. A messe é grande e precisa de operários: vou cooperar na evangelização. Sou mensageiro enviado do Senhor, onde houver trevas, irei levar a luz. Também direi a todos que Deus é Pai, anunciando a mensagem de Jesus! A: Para sermos discípulos missionários e discípulas missionárias de Jesus, precisamos ter uma vida de oração e ação. Inspirados na leitura e na meditação do texto deste encontro, apresentemos ao Senhor nossas preces espontâneas, rezando a cada invocação: T: Enviai, Senhor, operários para a vossa messe, pois a messe é grande e poucos são os operários! (Preces espontâneas...)
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A: Vamos concluir nossa oração, rezando de mãos dadas: T:
Pai nosso...
Canto: /: Tu és a razão da jornada, tu és minha estrada, meu guia, meu fim. No grito que vem do meu povo, te escuto de novo, chamando por mim! :/
Compromisso A: O discípulo missionário de Jesus assume uma identidade, possui uma prática e vivencia um compromisso. Jesus chama e envia homens e mulheres dispostos a contribuir com a construção do seu Reino de justiça, paz, alegria, partilha, fraternidade... Sugestões de gestos concretos: 1. Ler mais sobre o Mês Missionário Extraordinário e participar das atividades. Agendar-se para participar das celebrações especiais na sua Forania e nas atividades paroquiais durante o mês de outubro. 2. Conhecer e escolher um missionário e/ou missionária da Arquidiocese de Florianópolis, em missão, e rezar por sua vocação... 3. Descobrir o contato de algum missionário e/ou missionária (endereço, telefone, whatsapp...) e buscar informações sobre a missão... 4. Ajudar materialmente alguma missão (roupas, alimentos, remédios, livros, dinheiro...) 5. Ser missionário/missionária, aqui e agora, visitando as famílias, convidando para os encontros do GBF, orientando as crianças e adolescentes para os sacramentos. 6. Procurar conhecer mais sobre o Sínodo dos bispos para a Pan-Amazônia que acontecerá nos dia 06 a 27 de outubro em Roma, para poder acompanhar via internet os diálogos, metas e compromissos que serão assumidos no Sínodo. (Vamos nos organizando para podermos colocar em prática os compromissos.)
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Bênção A: Que Deus ilumine os momentos em que nossa Igreja se reúne para refletir e celebrar a sua grande missão no cuidado com a vida. Que ele nos ilumine, nos proteja e nos abençoe. T:
O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém!
Canto: 1. O Senhor me chamou a trabalhar, a messe é grande ceifar. A ceifar o Senhor me chamou. Senhor, aqui estou! /: Vai trabalhar pelo mundo afora. Eu estarei até o fim contigo. Está na hora, o Senhor me chamou, Senhor, aqui estou! :/ 2. Dom de amor é a vida entregar, falou Jesus e assim o fez. Dom de amor é a vida entregar. Chegou a minha vez! 3. Todo o bem que na terra alguém fizer, Jesus no céu vai premiar. Cem por um, já na terra ele vai dar, no céu vai premiar! Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Em que casa faremos o encontro?
Que nós, animadores/animadoras e membros dos GBF, possamos ter a fala de Dom Cláudio Hummes como referência nas nossas reflexões sobre o Sínodo. “O Sínodo é um evento eclesial. Não um evento político. O Sínodo é da Igreja e para a Igreja, como foi dito muito claramente aqui em Aparecida na Assembleia da CNBB. Sempre digo que a autonomia da Igreja em realizar a sua missão incide também, é claro, sobre as questões sociais, políticas e culturais. A Igreja está aqui para transformar o mundo, esse é o Reino de Deus. E essa autonomia consta na nossa Constituição e também no Acordo entre a Santa Sé e o Brasil. O Papa Francisco insiste que busquemos alternativas. Não devemos traçar os mesmos caminhos que não deram certo. O Sínodo deve enfrentar as surpresas da caminhada e que a Igreja está a serviço da humanidade” (Dom Cláudio Hummes).
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7º Encontro
Discípulas de Jesus “Maria senta-se para ouvir Jesus, e Marta se preocupa com tantas coisas” (Lc 10,41). Ambiente: Bíblia, vela, casinha, símbolos do Mês Missionário Extraordinário. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pelos animadores/as.)
Animador(a): Bem-vindos, irmãos e irmãs! Hoje somos chamados a colocar a atenção em como temos vivido a acolhida, a contemplação e ação, a relação com Deus e com os irmãos e irmãs que construímos ao longo de nossa vida. Iniciemos o nosso encontro, rezando. Todos(as): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém! Canto: /: Onde reina o amor, fraterno amor. Onde reina o amor, Deus aí está. :/ A: Somos todos batizados e enviados. Estamos nos aproximando do Mês Missionário Extraordinário. Vamos trazer presente alguma experiência de missão que tenha acontecido em nossa comunidade. (Momento para partilhar.)
Canto: 1. Pelo Batismo recebi uma missão: Vou trabalhar pelo Reino do Senhor. Vou anunciar o Evangelho para os povos, vou ser profeta, sacerdote, rei, pastor. /: Vou anunciar a Boa Nova de Jesus; como profeta recebi uma missão. Onde eu for, serei fermento, sal e luz, levando a todos a mensagem de cristão. :/ A:
Neste ano somos chamados fortemente à missionariedade desde a fonte batismal. É o Senhor que nos chama. Ele nos conhece desde sempre. Na alegria de saber que Deus nos conhece e conta conosco, rezemos ou cantemos o salmo 139.
L:
Senhor, vós me sondais e conheceis, sabeis quando me sento ou me levanto; de longe penetrais meus pensamentos, percebeis quando me deito e quando eu ando, os meus caminhos vos são todos conhecidos.
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L:
Fostes vós que me formastes as entranhas, e no seio de minha mãe vós me tecestes. Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, porque de modo admirável me formastes! Que prodígio e maravilha as vossas obras!
L: Até o mais íntimo, Senhor, me conheceis; nenhuma sequer de minhas fibras ignoráveis, quando eu era modelado ocultamente, era formado nas entranhas subterrâneas. T:
Senhor, tu me conheces, e me designas a ir além do espaço de meu território, a anunciar tua bondade e teu amor!
Canto: /: Senhor, eu sei que tu me amas! Senhor, eu sei que tu me amas! Senhor, eu sei que tu me amas! Senhor, eu sei que tu me amas! :/
A Palavra de Deus ilumina A: No evangelho, Jesus nos chama a atenção, mostrando que as ações devem intercalar-se entre a escuta e a oração. Com Marta e Maria, caminharemos como Jesus, dignificando as relações de amizade e vida. Vamos acolher a Palavra. Canto: 1. Cristo me chama, ele é pastor. Sabe meu nome: fala Senhor! /: Pela palavra de Deus, saberemos por onde andar. Ela é luz e verdade, precisamos acreditar. :/ Leitor(a) da Palavra: Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 10,34-40. (Um breve silêncio para meditar a Palavra.)
Animador: Jesus visita Marta e Maria. Marta chama a atenção de Jesus em relação à atitude de Maria. Vamos relembrar o texto. – Quem Jesus visita? – O que faz Maria? – Como Marta chama a atenção de Jesus? – O que Jesus diz para Marta? (Momento de responder com nossas palavras.)
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A: Marta e Maria são símbolo das duas mãos que marcam a vida de cada pessoa batizada: mãos postas em oração, na escuta da Palavra, e mãos abertas para agir. O agir e o escutar. Maria nos chama a atenção para a escuta contemplativa. Marta nos ensina a sermos sensíveis à hospitalidade, à acolhida. Elas nos convidam a rever nossas ações. a) Quando recebemos visitas, como as acolhemos? b) Na maioria das vezes somos Marta e Maria. De que forma fazemos nossos trabalhos e como damos atenção a Deus em nosso dia a dia? c) Lembrando a ação das mulheres na Igreja, nos serviços, nas festas, nos encontros, e em outros momentos, podemos lembrar de que forma são as nossas ações: só Marta? ou só Maria? (Momento de conversa.)
Canto: /: Tu és a razão da jornada, tu és minha estrada, meu guia, meu fim. No grito que vem do teu povo, te escuto de novo, chamando por mim! :/ A: No texto bíblico, Jesus nos faz entender a nossa missão na comunidade, na sociedade e no mundo. As discípulas mostram duas maneiras de seguir Jesus. Marta mostra que temos muito trabalho a fazer, e Maria nos ensina que precisamos escutar antes de ir para a missão. Hoje é tempo de escuta para avançar na missão de anunciar Jesus, o Senhor da vida, e propagar o seu Reino de amor, paz e justiça. T:
Batizados e enviados!
A: A partir da Palavra que ouvimos, do que refletimos e do chamado para vivermos com ardor o Mês Missionário Extraordinário que convoca toda a Igreja a sair, rezemos: L:
Que a Palavra de Deus que ouvimos nos interpele corajosamente a assumirmos o batismo, anunciando a paz! Rezemos:
T:
Queremos, como Marta e Maria, escutar e servir.
L:
Por tantas mulheres que se doam nos diversos espaços na Igreja, para que elas se sintam fortalecidas na Palavra de Deus e encontrem a cada dia mais apoio na comunidade, rezemos:
T:
Queremos, como Marta e Maria, escutar e servir.
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L:
Para que tomemos a sério, quanto nos é possível, o compromisso da defesa da vida de tantas mulheres que sofrem violência e preconceito, destituídas de sua dignidade e de seus direitos, rezemos:
T:
Queremos, como Marta e Maria, escutar e servir. (Outras preces espontâneas...)
A: Para que nossa oração nos impulsione ao serviço, rezemos de mãos dadas a oração que Jesus nos ensinou: T:
Pai nosso...
Canto: /: Vai trabalhar pelo mundo afora. Eu estarei até o fim contigo. Está na hora, o Senhor me chamou. Senhor, aqui estou! :/
Compromisso A: O Mês Missionário Extraordinário nos convoca a assumirmos o compromisso do nosso batismo. A partir das atitudes de Marta e Maria, Jesus nos encoraja a sairmos de nós mesmos e irmos ao encontro das pessoas para anunciar sua Palavra, testemunhando o seu amor, a sua paz, nas comunidades, periferias, cidades, em todo lugar. – Fiquemos em alerta, atentos às orientações para vivenciarmos o Mês Missionário Extraordinário, participando das celebrações especiais na nossa Forania e nas atividades paroquiais durante o mês de outubro. – Diante de tantos desafios em relação ao direito das mulheres, da criança e do adolescente, da saúde e moradia, do trabalhador e do bem comum para todos, o que podemos fazer? Neste sentido vamos conversar e ver o que podemos fazer em defesa de nossos direitos.
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Bênção A: Ó Deus de bondade e de amor, que acolhes teus filhos e filhas com a mesma dignidade, envia sobre nós teu Espírito, para que possamos seguir-te e agir segundo o teu coração. T:
Por Cristo, Senhor Nosso. Amém!
Canto: 1. Senhor, eu quero te agradecer de todos os dias a gente poder conversar. Senhor, o mundo precisa te conhecer, mas eu te prometo que vou evangelizar./: Eu quero te dizer agora que eu já vou embora: Evangelizar. :/ 2. Senhor, às vezes me ponho a rezar, e peço a você pra que fique mais perto de mim. Senhor, às vezes me ponho a chorar e não compreendo porque o mundo sofre sem fim. /: Eu quero te dizer agora que eu já vou embora: Evangelizar. :/
Estamos nos aproximando do Mês Missionário Extraordinário (MME) É importante lembrar que, no mês de outubro, os GBF vão parar os Encontros do Tempo Comum (livreto), para participar das atividades abaixo, conforme forem organizadas na paróquia e Forania. Atividades do MME a) Abertura: dias 28 e 29 de setembro, nas paróquias e comunidades. b) Cruz missionária: Acolher a cruz missionária, que passará por nossas paróquias e foranias. c) Vigília Missionária: dia 01 de outubro, terça-feira, nas foranias. d) Visitas: Missão popular: fazer visitas missionárias durante o mês de outubro em todos os espaços nas paróquias (casas, apartamentos, comércio, escolas, universidades, presídios, hospitais, casas de acolhida de idosos, etc.). e) Celebrações Missionárias: Na comunidade ou paróquia todas as terças-feiras, durante o mês. f) Celebração de encerramento e envio: dia 27 de outubro, domingo, nas Foranias.
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8º Encontro
Viver a alegria da fé “Senhor, que eu veja” (Lc 18,41). Ambiente: Bíblia, casinha, vela acesa, símbolos e gravuras que lembram missão. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pelos animadores/as.)
Refrão meditativo: /: Indo e vindo, trevas e luz, tudo é graça. Deus nos conduz. :/
Motivação e oração Animador(a): Irmãos e irmãs, é uma grande alegria nos encontrar para conversar, refletir, louvar e bendizer ao Senhor por tudo o que temos e o que somos. Saudemos a Santíssima Trindade. Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto: /: Oi, que prazer, que alegria o nosso encontro de irmãos. :/ A: Continuamos louvando a Deus por estamos juntos em comunidade. Rezemos alguns versículos do Salmo 145. T:
Ó Deus, meu rei, quero exaltar-te e bendizer teu nome eternamente e para sempre!
Lado A: Quero bendizer-te todo dia, louvar teu nome eternamente e para sempre! Grande é o Senhor e digno de todo louvor, não se pode medir sua grandeza. Lado B: Uma geração contará à outra as tuas obras, anunciam as tuas maravilhas. Proclamarão o esplendor glorioso da tua majestade, e narram os teus prodígios. Lado A: Mostram a força das tuas intervenções e falam da tua grandeza. Lado B: Difundem a lembrança da tua imensa bondade, celebram com júbilo tua justiça.
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T:
Com meus lábios louvarei ao Senhor, e todo ser vivo bendiga o seu santo nome, eternamente e para sempre!
Canto: /: Quero cantar ao Senhor sempre enquanto eu viver. Hei de provar seu amor, seu valor e seu poder. :/ A: Já estamos vivenciando o 8º Encontro dessa etapa do Tempo Comum. O que podemos comentar dos encontros anteriores? (Momento de partilha.)
Canto: /: Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar. :/ A: Este ano é muito rico em temas para refletir e viver: Vocação e Missão. L:
Estamos celebrando o mês vocacional e refletindo sobre a escuta, o discernimento e como viver a nossa vocação no seguimento de Jesus.
T:
Em cada comunidade uma nova vocação.
A: No Sínodo sobre a juventude, o Papa Francisco diz que, para escutar o chamado de Deus, é preciso “preparar-se para uma escuta profunda da sua Palavra e da vida, prestar atenção aos próprios detalhes do nosso dia a dia, aprender a ler os acontecimentos com os olhos da fé e manter-se aberto às surpresas do Espírito” (Papa Francisco). T:
“Mostra-nos, Senhor, os teus caminhos”.
L:
O Papa Francisco nos convoca a vivermos um forte ardor missionário, lembrando que devemos reavivar nossa consciência batismal, pois somos todos:
T:
Batizados e enviados!
L:
Como cristãos e cristãs que vivem sua vocação e missão a serviço da vida, neste ano somos desafiados a viver o apelo da Campanha da Fraternidade na construção de Políticas Públicas em busca do direito à vida digna para todos.
T:
“Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27).
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A Palavra de Deus ilumina A: Vamos acolher a Palavra de Deus que nos conduz à verdadeira fé que salva, que inclui, liberta e leva ao compromisso com a missão de Jesus. Canto: /: Palavra santa do Senhor, eu gravarei no coração. :/ Leitor(a) da Palavra: Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 18,35-43. (Momento para meditar o texto, em silêncio.)
A: Vamos relembrar o texto bíblico passo a passo. a) Onde estava Jesus? b) Quem estava lá? c) O que pediram a Jesus? d) O que as pessoas falaram? e) O que Jesus falou? f) Qual a reação do homem curado? (Momento para responder.)
T:
O cego de Jericó tornou a ver e seguiu Jesus glorificando a Deus.
A: O cego é curado através da fé e abre os olhos para o compromisso com Jesus.De olhos abertos, com um novo jeito de ver e agir, ele sente o desejo de louvar, glorificar e agradecer a Deus e torna-se seguidor de Jesus. Ao vermos tão forte exemplo de fé e a grande compaixão de Jesus: a) O que sentimos em nosso coração? b) Qual é o apelo que o Evangelho nos faz? (Momento para conversar.)
Canto: /: É missão de todos nós. Deus chama, eu quero ouvir a sua voz. :/ A: O Evangelho escrito por Lucas apresenta o caminho de Jesus no Reino que se realiza na história humana, na história dos sofredores, dos cegos, dos pobres, dos doentes e dos excluídos, que caminham em busca de libertação, de um mundo mais humano, sem preconceito e sem exclusão. T:
Um Reino de justiça, igualdade, fraternidade e solidariedade.
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L:
Diante da cena que o Evangelho nos apresenta, somos convidados e desafiados a viver os ensinamentos de Jesus: escutar, acolher e dar atenção às pessoas que precisam de nossa ajuda.
L:
Nos GBF vivemos muito essa relação de Jesus com o cego de Jericó. Fazemos a experiência do encontro, de acolher, de ouvir as pessoas, da partilha, da oração, do louvor e da entre-ajuda.
T:
Um Reino de justiça, igualdade, fraternidade e solidariedade.
L:
Na prática da Igreja nas Casas, somos vocacionados a sermos uma Igreja ministerial, de leigos e leigas que vivem sua missão e vocação com fé, liberdade e responsabilidade no seguimento de Jesus.
Canto: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/ A: Com desejo de louvar, agradecer e bendizer ao Senhor, rezemos espontaneamente, pedindo: (Momento das preces espontâneas. A cada prece, digamos:)
T:
Senhor, que eu veja.
A: Concluímos, rezando: T:
Ó Deus, fonte de luz, afastai de nós toda cegueira e ficai sempre conosco. Que a proteção confortadora do vosso Espírito habite em nós e nos fortaleça na missão de servir. Abrandai o coração dos poderosos e aumentai a força dos pobres e excluídos, para que vivamos o vosso Reino. Amém.
Canto: /: É missão de todos nós. Deus chama, eu quero ouvir a sua voz. :/
Compromisso A: No Evangelho de hoje, Jesus pergunta ao cego: O que queres que eu faça? Ele o cura, o reintegra, traz para o meio da comunidade de seus seguidores e dos poderosos. Somos cegos, quando não queremos enxergar as injustiças e não queremos nos comprometer, posicionar-nos, como fez Jesus em defesa da vida do cego. Depois da lição que Jesus nos mostrou, o que podemos fazer como seus discípulos missionários para ajudar a vida das pessoas de nossa comunidade, família...? (O grupo conversa sobre a realidade da comunidade e vê que ação concreta podem assumir.)
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Bênção A: Pelo batismo somos enviados em missão. Ser missionário e missionária é assumir o projeto de vida de Jesus, como nossa missão. Finalizamos o nosso encontro com fé e esperança, lembrando o que dizia Dom Helder Câmara, no exercício de sua missão. T: “Missão é partir, caminhar, deixar tudo, sair de si, quebrar a crosta do egoísmo que nos fecha no nosso Eu. É parar de dar volta ao redor de nós mesmos como se fôssemos o centro do mundo e da vida. Missão é sempre partir, mas não devorar quilômetros. É, sobretudo, abrir-se aos outros como irmãos, descobri-los e encontrá-los. E se, para encontrá-los e amá-los, é preciso atravessar os mares e voar lá nos céus, então missão é partir até os confins do mundo.” A: Ó Deus, somos instrumento no teu Reino, pedimos tua bênção e tua força para vivenciar e testemunhar o teu plano de amor. (Com as mãos na pessoa que está ao nosso lado, rezemos.)
T:
Deus Pai nos dê a sua bênção. Deus Filho nos conceda a saúde. Deus Espírito Santo nos ilumine. Deus Trindade guarde a nossa vida e nos encha de sua luz agora e para sempre. Amém. Que o Deus de toda consolação derrame sobre nós e sobre todas as pessoas a sua bênção e a sua paz. Pai, Filho, Espírito Santo. Amém.
Canto: /: O Deus que me criou, me quis, me consagrou, para anunciar o seu amor. :/ /: Eu sou como chuva em terra seca, :/ /: pra saciar, fazer brotar. Eu vivo para amar e pra servir! :/ /: É missão de todos nós! Deus chama, eu quero ouvir a sua voz. :/
Vamos nos preparar para vivenciarmos bem as atividades do MME, que acontecerão no mês de outubro em todas as paróquias e foranias.
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A Igreja de Cristo em Missรฃo
Somos todos missionรกrios e missionรกrias do Senhor!
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Momento Missionário
Somos batizados e enviados Ambiente: Bíblia, vela, casinha, cruz e outros símbolos missionários. (Olhando para os símbolos no ambiente, cantemos.)
Canto: /: É missão de todos nós. Deus chama, eu quero ouvir a sua voz. :/ A: Irmãos e irmãs, graça e paz por parte de nosso Senhor Jesus Cristo! Estamos nos aproximando do Mês Missionário Extraordinário, um despertar para a missão. É com nosso testemunho de fé, e de coração aberto à alegria do Evangelho, que vamos despertar nos corações das pessoas o desejo de conhecer melhor Jesus e de participar da missão que o Senhor nos confiou. Todos(as): Enviai, Senhor, operários para a vossa messe, porque a messe é grande e são poucos os operários. A: O Senhor vive e caminha conosco, é ele quem sustenta nossa vocação e missão. Precisamos nos revestir da sua fortaleza que nos encoraja para anunciar o Evangelho e dar testemunho dos seus ensinamentos. Saudemos a Trindade Santa: T:
O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém.
Canto: 1. Pelo Batismo recebi uma missão: Vou trabalhar pelo Reino do Senhor. Vou anunciar o Evangelho para os povos, vou ser profeta, sacerdote, rei, pastor. Vou anunciar a Boa Nova de Jesus; como profeta recebi uma missão. Onde eu for, serei fermento, sal e luz, levando a todos a mensagem de cristão. Leitor(a): Neste ano, o Papa Francisco nos convoca a vivenciar um Mês Missionário Extraordinário. Desde o início de seu pontificado, ele tem nos convidado a agir sem medo e sem rigidez, com coragem, dóceis ao Espírito que nos impulsiona, para sermos uma Igreja em saída, próxima das pessoas. T: “A ação missionária é o paradigma (modelo) de toda obra da Igreja” (EG 15).
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L:
Para reavivar a consciência batismal do Povo de Deus em relação à missão da Igreja, o Papa Francisco propõe um Mês Missionário Extraordinário como um despertar para a transformação missionária da vida e da pastoral.
T:
“Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”.
A: A vitalidade missionária expressada pelo Papa Francisco em suas atitudes e palavras reforça “a missão de Jesus no coração da Igreja, de modo que todos os fiéis tenham o anúncio do Evangelho e a transformação das suas comunidades em realidades missionárias e evangelizadoras”. Rezemos confiantes: T:
Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, nós vos louvamos e bendizemos pela vossa comunhão, princípio e fonte da missão. Ajudai-nos, à luz do Evangelho da paz, a testemunhar com esperança um mundo de justiça e diálogo, de honestidade e verdade, sem ódio e sem violência. Ajudai-nos a sermos todos irmãos e irmãs, seguindo Jesus Cristo rumo ao Reino definitivo. Amém.
Canto: 1. Quero ouvir teu apelo, Senhor, ao teu chamado de amor responder. Na alegria te quero servir, e anunciar o teu reino de amor. /: E pelo mundo eu vou, cantando o teu amor. Pois disponível estou para servir-te, Senhor. :/
A Palavra de Deus ilumina A: No Evangelho Jesus envia os discípulos em missão. Eles são enviados para propagar o Evangelho em toda parte, para todas as nações. Leitor(a) da Palavra: Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus 28,16-20. (Um breve silêncio. Ler novamente o texto em sua bíblia.)
A: Jesus envia os discípulos para ensinar tudo que aprenderam com ele e fazer discípulos em todas as nações, para que seu Reino de justiça, paz e amor aconteça. Ser missionários e missionárias nos dias de hoje, exige muito empenho nosso e compromisso com o projeto de Jesus. T:
“Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, batizai-os em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos!” (Mt 28,19).
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L:
O Senhor sempre tem um propósito para nossa vida. Quando ele nos dá uma missão, devemos aceitá-la com alegria e cumpri-la com zelo.
T:
Batizados e enviados!
L:
Seguir Jesus, dar testemunho de sua Palavra e de seu amor é missão de todos nós. E é uma missão urgente em todos os lugares em que pisamos.
T:
“Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”.
L:
Que sejamos dóceis ao Espírito Santo, homens e mulheres, nas nossas comunidades, longe ou perto, unidos, conectados e abertos à comunhão.
T: Que sejamos missionários e missionárias sem barreiras e sem fronteiras! A: Que este ano seja um grande despertar para a ação missionária em nossa arquidiocese! Que vivamos com muito ardor o Mês Missionário Extraordinário, para que desperte em nossas comunidades e paróquias muitas vocações missionárias fiéis ao projeto de Deus, na colaboração do seu Reino! Que o Senhor Deus nos abençoe, nos ilumine e nos envie em missão, T:
O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém.
Canto: Vai, vai, missionário do Senhor, vai trabalhar na messe com ardor. Cristo também chegou para anunciar: Não tenhas medo de evangelizar. 1. Chegou a hora de mostrarmos quem é Deus à América Latina e aos sofridos povos seus, que passam fome, labutam, se condoem, mas acreditam na libertação. 2. Se és cristão, és também comprometido, chamado foste tu e também foste escolhido pra construção do Reino do Senhor: Vai, meu irmão, sem reserva e sem temor. Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Em que casa faremos o encontro?
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9º Encontro
Entrar na casa “Hoje eu devo ficar na tua casa” (Lc 19,5). Ambiente: Casinha, bíblia, chave de casa, vaso de flores, se possível uma foto da casa (das casas das pessoas do grupo), prato com pão (ou pãezinhos)... (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pelos animadores/as.)
Motivação e oração Animador(a): Aqui estamos, irmãos e irmãs, acolhidos na casa de Zaqueu, como veremos no encontro de hoje. Estamos nesta casa com Jesus, a quem acompanhamos, semana por semana, nos caminhos da sua e nossa missão. Somos a “Igreja nas casas”, como a nossa arquidiocese tanto quer. Deus está presente onde seus filhos e filhas se encontram em seu nome. Todos(as): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto: 1. Igreja nas casas! Os grupos se encontram em torno da Bíblia, Palavra de Deus. Refletem, conversam, e rezam, e cantam, na prece entrelaçam a terra e os céus. /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/ A: Pensemos por um momento nas inúmeras casas em que hoje, ou em outro momento desta semana, tantas famílias se reúnem, como nós, para a mesma reflexão que aqui vamos fazer. (Podemos dizer os nomes das famílias que nos acolheram nos encontros anteriores.)
Canto: 1. Esta casa será abençoada, pois o Senhor vai derramar o seu amor. /: Derrama, ó Senhor, derrama, ó Senhor, derrama sobre ela o teu amor. :/ 2. Nosso encontro será abençoado, pois o Senhor vai derramar o seu amor. /: Derrama, ó Senhor, derrama, ó Senhor, derrama sobre ele o teu amor. :/ 3. As famílias serão abençoadas, pois o Senhor vai derramar o seu amor. /: Derrama, ó Senhor, derrama, ó Senhor, derrama sobre elas teu amor. :/
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A: Rezemos: T: Ó Deus de bondade, que nos destes a Sagrada Família como exemplo, concedei-nos imitar em nossos lares as suas virtudes, para que, unidos pelos laços do amor, possamos chegar um dia às alegrias da vossa casa. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
A Palavra de Deus ilumina A: Muitas vezes talvez já tenhamos lido, ouvido, meditado o texto do Evangelho de Lucas, que escolhemos como referência para a nossa reflexão e oração neste encontro. É uma passagem tão real e concreta que é fácil imaginar cada momento e movimento como numa encenação, num breve filme. Preparemo-nos para ouvir. Canto: /: Fala, Senhor, fala Senhor, Palavra de fraternidade. Fala, Senhor, fala, Senhor, és luz para a humanidade. :/ Leitor(a) da Palavra: Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 19,1-10 (Breve silêncio para lembrar toda a cena.)
A: Pensemos nos diversos momentos: – Um homem corre e sobe numa árvore. Por quê e para quê? Quem é esse homem? – Jesus passa por esse caminho, como era esperado, e olha para cima, como não era esperado. Olha e diz o quê? – As pessoas que viram a cena e ouviram a conversa, como reagiram? – Na casa acontece um importante diálogo entre Zaqueu e Jesus. Vale a pena reler o que Zaqueu diz e o que Jesus responde. (Momento para responder e conversar.)
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Canto: 2. Igreja nas casas! O centro é a Bíblia, resposta divina a humanas questões. Assim, a oração, reflexão da Palavra, motiva e orienta concretas ações. /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/ A:
Jesus tinha entrado em Jericó e estava passando pela cidade. Vendo entre os galhos de uma árvore esse homem, meio escondido, que ao menos queria vê-lo passar, Jesus certamente entendeu que, no fundo, ele queria mais: queria conhecê-lo, encontrá-lo. E Jesus se antecipa, se auto-convida:
T:
“Desce depressa” (19,5). Deixa o esconderijo. “Hoje devo ficar em tua casa” (19,5).
L:
Nós (eu): “Senhor, a metade dos meus bens...” (19,8), a metade, uma boa porção, do meu tempo, das minhas forças, dos meus talentos, “darei aos pobres” (19,8), darei a quem necessita de mim, do nosso serviço.
T:
“Hoje entrou a salvação nesta casa!” (19,9).
Leitor(a): Esse Zaqueu bem pode ser qualquer um/qualquer uma de nós, que Jesus descobre à sombra de uma árvore ou, quem sabe, atrás de algum arbusto, como que vendo o que outros fazem no seguimento mais decidido de Jesus. L:
Jesus nos vê e percebe que há, sim, em nós, talvez meio tímido, mas inegável, aquele desejo de estar com ele, de conhecê-lo melhor, de envolver-nos na sua missão. E pode dar-se um belo diálogo. – Como seria esse diálogo nosso com Jesus? – Como podemos manter viva a lembrança da presença de Jesus na nossa casa, durante essa semana? (Momento para conversar.)
Canto: Igreja nas casas! São células vivas da comunidade em torno a Jesus. Ninguém é cristão isolado, sozinho, amor verdadeiro à unidade conduz. /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/ A: A partir do que rezamos e ouvimos, o que diremos a Deus em forma de preces. (Momento para as preces espontâneas. Após cada prece, digamos:)
T:
Hoje a salvação entrou na nossa casa.
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Compromisso A: Zaqueu “procurava ver quem era Jesus” (19,3). Numa primeira decisão bastaria isso: vê-lo passar. Jesus entende. E oferece mais, oferece amizade. “Hoje devo ficar na tua casa” (19,5). Zaqueu desceu e o “recebeu com alegria” (19,6). E sente que precisa dar, retribuir, abrir não só a casa e o coração, mas também as mãos: “Senhor, ... darei...; e vou devolver...” (19,8). – O que podemos fazer com ao menos “uma metade” do nosso tempo em favor de alguém que sabemos que precisa de ajuda? – Como reagimos quando alguém nos pede uma ajuda concreta, uma esmola em dinheiro? – Conhecemos as obras sociais da nossa paróquia ou comunidade, alguma política pública do nosso município? Como podemos colaborar? (Momento para comentar/responder e assumir um compromisso.)
Bênção A: Para encerrar este nosso encontro, podemos imaginar-nos de novo na casa de Zaqueu: Jesus está ali e quer nos abençoar com seu amor. Podemos pegar na mão o pão, ou pôr em destaque os objetos do nosso ambiente; podemos também pegar na mão nossa chave de casa e/ou do carro e a foto da nossa casa, enquanto se reza a oração de bênção e se canta. Canto: Nossas casas serão abençoadas, pois o Senhor vai derramar o seu amor. /: Derrama, ó Senhor, derrama, ó Senhor, derrama sobre elas teu amor. :/ 2. Nossas chaves serão abençoadas, pois o Senhor vai derramar o seu amor. /: Derrama, ó Senhor, derrama, ó Senhor, derrama sobre elas teu amor. :/
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3. Nossas flores serão abençoadas, pois o Senhor vai derramar o seu amor. /: Derrama, ó Senhor, derrama, ó Senhor, derrama sobre elas teu amor. :/ 4. Nosso pão será abençoado, pois o Senhor vai derramar o seu amor. /: Derrama, ó Senhor, derrama, ó Senhor, derrama sobre ele o teu amor. :/ T:
Abençoa-nos, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém. (Vamos partilhar o pão.)
Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Em que casa faremos o encontro? As Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm a responsabilidade de organizar a Campanha Missionária, realizada sempre no mês de outubro, na Igreja de todo o Brasil. A Campanha Missionária tem destaque no Mês Missionário Extraordinário, convocado pelo Papa Francisco, trazendo o tema “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”. O cartaz quer nos lembrar que todo batizado é missionário, estando a cruz no centro, recordando o mistério pascal. A água é um elemento importante, recordando o batismo dos discípulos e missionários. Destacam-se as cores missionárias presentes na cruz, lembrando que o horizonte da missão é universal. O símbolo do Mês Missionário Extraordinário, celebrado no mundo todo, vem representado junto ao círio pascal, ao centro do cartaz. Lembramos ainda a diversidade dos sujeitos enviados em missão que caminham junto ao Papa Francisco, lembrando a sinodalidade da Igreja.
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10º Encontro
Jesus: nossa esperança “Jesus viu a cidade e começou a chorar” (Lc 19,41). Ambiente: Casinha, bíblia, vela, gravura de Jesus, fotografia de desastre ambiental, fotografia de ambientes poluídos, de lugares que não recebem atendimento público e outros semelhantes. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pelos animadores/as.)
Animador(a): Irmãs e irmãos, nosso Grupo está se encontrando mais uma vez, com a graça do Senhor, o amor misericordioso de Jesus, e na certeza de ser iluminado pelo Espírito Santo. Iniciemos: Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Canto: /: O nosso encontro será abençoado, pois o Senhor vai derramar o seu amor. Derrama, ó Senhor, derrama, ó Senhor, derrama sobre nós o teu amor. :/ A: Estamos num tempo em que nossas cidades estão cada vez mais agitadas e perigosas. Parece que as pessoas que vivem na cidade grande, e também no meio rural, estão cada vez mais sem tempo e sem paciência. Parece que ninguém olha pra ninguém. Até escutamos pessoas dizerem: – Eu não preciso de Deus. As pessoas perdem os valores éticos, morais e espirituais. Certamente é por isso que a vida é banalizada. (Vamos abrir um espaço neste encontro para partilhar um pouco.)
A: Deus criou o universo e fez com que o sol se levantasse sobre os bons e os maus, mas muitos não entendem o seu projeto de vida. Não veem que, para Deus, o rico e o pobre têm igual dignidade e que ele ama incondicionalmente todas as criaturas. Canto: /: Pelo direito e a justiça libertados, povos, nações de tantas raças e culturas, por tua graça, ó Senhor ressuscitados, somos em Cristo hoje novas criaturas. Somos em Cristo hoje novas criaturas. :/
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A: Rezemos: Todos(as): Deus onipotente, que estais presente em todo o universo, derramai em nós a força do vosso amor! Lado A: Vós que envolveis com a vossa ternura tudo o que existe, Lado B: Derramai em nós a força do vosso amor, para cuidarmos da beleza da vida. Lado A: Inundai-nos de paz, para vivermos como irmãos e irmãs, sem prejudicar ninguém. Lado B: Ó Deus dos pobres, ajudai-nos a resgatar os abandonados e esquecidos desta terra, que valem tanto aos vossos olhos. Lado A: Curai a nossa vida, para que protejamos o mundo e não o depredemos, para que semeemos beleza e não destruição. Lado B: Tocai o coração daqueles que buscam apenas benefícios à custa dos pobres da terra. Lado A: Obrigado, porque estais conosco todos os dias. Lado B: Sustentai-nos na nossa luta pela justiça, pelo amor e pela paz. T:
Deus onipotente, que estais presente em todo o universo, derramai em nós a força do vosso amor!
Canto: 1. Pai, que criaste o céu, criaste a terra, criaste o mar, Pai, que criaste o homem, enchendo-o de dons para um melhor caminhar, Sentiste o povo sofrido, às vezes perdido, sempre a esperar, Deste a alguém vocação e sabedoria pra os libertar.
A Palavra de Deus ilumina A: Jesus termina sua missão. Está se aproximando de Jerusalém, olha a cidade. Sente frustação, porque sabe que aí o povo está fechado à sua pregação e resistia a converter-se diante de seus apelos. Com bastante atenção, vamos ouvir um texto de Lucas que mostra a angústia de Jesus.
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Canto: Senhor, tua santa Palavra é mensagem de vida, que fala de paz. Senhor, tua santa Palavra é mensagem de vida, que fala de amor. /: Por tua Palavra sempre estarás falando de amor e paz :/. Leitor(a) da Palavra: Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 19, 41-44. (Silêncio para meditarmos a Palavra em nossa mente e em nosso coração.)
A: Jesus aproxima-se de Jerusalém. Olha e fica decepcionado diante de uma cidade que não entendeu a sua missão de paz e vida para todos. Ele chora, porque os habitantes de Jerusalém não o reconheceram, não o aceitaram e nem o escutaram, e, por isso, não se converteram. Ele olha para a cidade e chora. O que ele disse? (Vamos olhar o texto e ir dizendo cada versículo, conforme a tradução de nossa Bíblia.)
Canto: 1. Ninguém pode prender um sonho, e impedir alguém de sonhar. Ninguém pode cortar a esperança de um povo sofrido a lutar. Ninguém pode abafar o grito do oprimido clamando Javé, Deus que salva e liberta o seu povo, que ergue o caído e alimenta sua fé. /: Ô ô ô ô ô! Lalaiá lalaiá laiá! :/ A: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados; quantas vezes eu quis ajuntar os teus filhos como a galinha recolhe os seus pintinhos debaixo das asas, e não o quiseste!” (Lc 13,34). T:
“Eis que vossa casa vos ficará abandonada” (Lc 13,35).
L:
Jesus sabia que tinha à sua frente pessoas “cegas” por um sistema opressor e manipulador, a ponto de não se abrir à liberdade, à novidade que vinha sendo anunciada por Jesus.
T:
Jerusalém, Jerusalém! Se tu compreendesses hoje o que te pode trazer a paz!
A: Hoje, entre nós, existem muitas pessoas de coração duro, que não aceitam Jesus. Pela ação humana, cidades inteiras são destruídas
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pelas guerras, matando milhares de pessoas e deixando o povo na miséria, na fome, sem nada. – Quais situações de vida fariam Jesus chorar ao olhar para o mundo ou para a nossa comunidade? (Momento para conversar.)
A: O egoísmo de uma parcela da humanidade gera a violência e causa muitas tragédias. Pessoas que não reconhecem Jesus como o Senhor da vida, vivem e agem contra a vontade de Deus, que veio trazer paz e vida digna para todos. L: Num tempo muito próximo de nós, sentimos Jesus chorar em Mariana e Brumadinho (Minas Gerais). Era um Deus enlameado nas pessoas. Um povo que foi vítima de um poder extremamente ambicioso, voraz, movido pelos lucros exorbitantes. L:
Diante de toda a tragédia, de todos os choros e lamentos, fica-nos a lembrança de um Deus humano que compartilha de todos os gritos e sofrimentos humanos.
A: Um Deus solidário, que vem ao nosso encontro e nos olha com ternura e bondade, mantém viva a nossa esperança e faz a solidariedade humana vencer os desafios causados pela injustiça. Canto: Somos gente da esperança que caminha rumo ao Pai. Somos povo da aliança que já sabe aonde vai. /: De mãos dadas a caminho, porque juntos somos mais, pra cantar um novo hino de justiça, amor e paz. :/ A: Diante do texto bíblico que refletimos, vamos pedir e agradecer a Deus pela esperança que temos num mundo novo, de paz e de solidariedade. (Pausa.) Façamos os nossos pedidos. (Depois de cada prece espontânea, digamos.)
T:
Senhor, ouvi sempre as nossas preces.
Compromisso A: Muitas vezes, a ausência de Deus é notável nas pessoas insensíveis no acolhimento do próximo: idosos, doentes, moradores de rua e, principalmente, refugiados e imigrantes. Diante disso, podemos assumir compromissos de ajuda, na medida do possível. Sugestões:
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– Visitar os idosos e doentes da nossa comunidade ou nos asilos e rezar por eles. – Acolher e dar assistência, quanto possível, aos imigrantes que chegam em nossa comunidade. – Nos momentos de grandes tragédias e catástrofes, além de nossa contribuição material, vamos nos unir em oração pelas pessoas atingidas.
Bênção A: Finalizamos o nosso Encontro de hoje, suplicando ao Senhor que nos abençoe: T:
O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém.
Canto: Bendito és tu, ó Deus Criador, revestes o mundo da mais fina flor. Restauras o fraco que a ti se confia, e junto aos irmãos em paz o envias. /: Ó Deus do Universo, és Pai e Senhor, por tua bondade recebe o louvor. :/
Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Em que casa faremos o encontro?
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11º Encontro
Tempo de aflição – tempo de esperança “É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida” (Lc 21,19). Ambiente: No centro: a Bíblia aberta, a cruz e vela acesa. Ao redor: notícias de jornais e/ou tiras de papel citando acontecimentos recentes: rompimento de barragens, guerras, migrações, violências, corrupção, pobreza, mortes... (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pelos animadores/as.)
Motivação e oração Animador(a): Irmãos e irmãs muito amados! “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos!” Este é o mandamento que Jesus nos deixou como resumo de toda a Bíblia. Este é o mandamento que queremos colocar em prática com toda a disposição. Por isso, participamos deste Grupo Bíblico em Famílias, porque nos amamos mutuamente. Deus está no meio de nós! Vamos saudar a Deus-Trindade, modelo de amor, rezando: Todos(as): Em nome do Pai... Canto: É bom estarmos juntos à mesa do Senhor, e, unidos na alegria, partir o pão do amor. Na vida caminha quem come deste pão. Não anda sozinho quem vive em comunhão. A: Estamos vivendo um ano dedicado especialmente à promoção da vida, através das Políticas Públicas, conforme nos lembrou a Campanha da Fraternidade. De fato, são muitos os desafios que devem ser enfrentados para que a vida digna seja uma realidade para todas as pessoas. Todos os dias recebemos notícias que nos entristecem... (O grupo pode recordar alguns fatos recentes que nos deixam preocupados...)
A: O que Jesus nos ensina diante desses acontecimentos que nos deixam preocupados? (Pausa).
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Canto: 1. Todo dia eu encontro muita gente, que vai, que vem. O que pensa, o que vive, o que sente, eu não sei se sabe alguém. /: Caminhar, com razão, eis na vida uma lição. E sorrir, e cantar, e o mundo a Deus levar. :/ Leitor(a): Jesus Cristo, o Filho de Deus, assumiu a nossa condição humana e, em tudo, menos no pecado, se fez igual a nós. Também ele, em seu tempo, fez parte de uma sociedade em que havia muita injustiça, violência, exploração e mortes. L:
Ele fez a opção de estar sempre ao lado dos pequeninos e pobres. Sofreu na carne as consequências de um sistema político e religioso baseado na opressão. Porém, não fugiu de sua missão, não se refugiou em seu cantinho, mas se dedicou inteiramente pela proposta do Reino de Deus: de justiça, de fraternidade e de paz.
T:
Jesus nos convida a continuar sua proposta de justiça, de fraternidade e de paz no mundo em que vivemos. Eis a nossa missão!
L:
Existem diversos tipos de comportamento diante do que acontece no mundo. Podemos viver como cegos-surdos-mudos, fazendo de conta que o que acontece no mundo não tem nada a ver conosco... Jesus vem nos tirar da cegueira, da surdez, da acomodação e do medo de nos comprometer com a transformação do mundo. Eis a nossa missão!
T:
“Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27).
Canto: /: Pelo direito e a justiça libertados, povos, nações de tantas raças e culturas, por tua graça, ó Senhor ressuscitados, somos em Cristo hoje novas criaturas. Somos em Cristo hoje novas criaturas. :/
A Palavra de Deus ilumina A: A Palavra de Deus nos ilumina e nos incentiva a caminhar na mesma estrada de Jesus. Preparemos o nosso coração para ouvir o Evangelho, a Boa Notícia que Jesus nos deixou. Vamos acolher a Palavra. Canto: /: Fala, Senhor, fala, Senhor, Palavra de fraternidade. Fala, Senhor, fala, Senhor, és luz para a humanidade. :/
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A: Este é um momento especial. É Jesus quem vai nos falar. Façamos silêncio para acolher a sua Palavra com muita atenção e respeito. Ouçamos: Leitor(a) da Palavra: Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 21,5-19. (Um breve silêncio para meditar a Palavra ouvida.)
A: As palavras que saem da boca de Jesus são preciosas. São Palavras de vida! Precisam ser bem entendidas e acolhidas em nosso coração. Vamos ouvir novamente o texto, antes de conversar entre nós. a) O que diz Jesus para as pessoas que estão admirando a construção do templo? b) Qual é a resposta de Jesus aos que perguntam quando vão acontecer “estas coisas” (vers.7)? c) As palavras de Jesus devem ter assustado as pessoas que o escutavam. Mas, no final, o que Jesus fala para quem perseverar no testemunho? (Reler o texto e responder.)
A: Vamos aprofundar o sentido deste texto do Evangelho. A comunidade cristã no tempo de Lucas reflete sobre muitas coisas que aconteceram, tais como: o aparecimento de líderes que diziam ser o messias, enganando o povo; guerras e revoluções entre grupos e povos; a perseguição e a morte de muitos cristãos, tanto da parte dos judeus como da parte do império romano. T:
“Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Sim, sou eu! O tempo está próximo. Não andareis atrás dessa gente!” (Lc 21,8).
A: Hoje também vivemos muitos acontecimentos, falsos profetas, perseguições e divisão até mesmo entre membros da Igreja, da própria família, da comunidade e da sociedade. a) Qual a atitude que devemos ter diante dos tristes fatos que acontecem no mundo e na comunidade em que vivemos? b) A palavra de Jesus também é para nós, hoje. Como damos testemunho de Jesus, na família, na Igreja, na comunidade e na sociedade?
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c) Quais são os apelos que Deus nos faz no contexto sociopolítico em que vivemos? d) Que ações concretas estamos fazendo para vivenciar a Campanha da Fraternidade deste ano? (Momento para conversar.)
Canto: /: No raiar de um novo tempo, vida nova então se faz. A esperança do teu povo é justiça, amor e paz! :/ L:
O Evangelho nos ajuda a perceber qual é a atitude que devemos tomar diante dos acontecimentos em nossos dias. Jesus nos diz que mais do que preocupar-nos com o fim do mundo, devemos prestar atenção aos sinais de Deus através dos acontecimentos no dia a dia. Eis a nossa missão.
T:
Batizados e enviados!
L:
São muitos e variados acontecimentos. Alguns até são fenômenos naturais. Porém, a maioria daqueles que Jesus está citando são provocados pelos seres humanos. Não foi este o plano de Deus ao criar o mundo com tudo o que nele existe. Para todos nós, os homens e as mulheres, ele deu a missão de administrar todas as coisas com amor e justiça.
T:
Batizados e enviados!
L:
É perseverando no amor e na justiça que a humanidade se salvará. São o amor e a justiça que salvam o planeta terra, para que produza os frutos necessários à vida de todos, também para as futuras gerações. São o amor e a justiça que salvam cada pessoa com seus direitos e sua dignidade. O amor e a justiça promovem e salvam a fraternidade entre todos os povos.
T:
“É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida.”
Canto: /: Irá chegar um novo dia, um novo céu, uma nova terra, um novo mar. E nesse dia os oprimidos numa só voz a liberdade irão cantar. :/ A: Os tempos de aflição não podem nos levar à indiferença ou ao desânimo. Devem ser transformados em tempos de esperança. Deus não nos abandona na caminhada neste mundo. Vamos fazer desse momento um momento de preces. O que queremos dizer
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a Deus a partir do que refletimos no encontro de hoje? Rezemos, colocando diante de Deus os nossos pedidos. (Seguem as preces espontâneas.)
Canto: /: Jesus Cristo é o Senhor, o Senhor, o Senhor. Jesus Cristo é o Senhor, glória a ti, Senhor! :/ A: Jesus manifesta um carinho todo especial por todas as pessoas que praticam seus ensinamentos, perseverando apesar das dificuldades e aflições. Que grande consolo trazem estas palavras de Jesus: “Nem um só fio de cabelo cairá de vossa cabeça”. Jamais nos esqueceremos do carinho e da proteção de Deus por cada um de nós! Jamais nos esqueceremos de perseverar no amor uns com os outros. Que frase do texto bíblico podemos guardar no coração para animar a nossa vida nesta semana? (Um breve silêncio para pensar.)
Compromisso A: Jesus, nosso mestre e amigo, nos ensina a não “dormir” diante de tudo o que acontece no mundo de hoje. Também nos ensina a não nos apegarmos às coisas que passam, mas abraçar as que não passam. Iluminados pelo mesmo Espírito de Jesus, que compromisso podemos assumir? (Refletir e decidir que ação concreta o grupo pode fazer.)
Bênção A: Maria, a mãe de Jesus e nossa, nos mostra como perseverar na vontade de Deus, em todos os momentos da vida. Ela é mãe de misericórdia, é advogada nossa, é esperança nossa! Ela nos acompanha e nos protege sempre, especialmente quando passamos por “vales de lágrimas”. Saudemos nossa Mãe, com a oração da Salve-Rainha...: T:
Salve, Rainha, mãe de misericórdia...
A: Com a proteção de Maria, nossa mãe e advogada, peçamos a Deus que nos abençoe e nos guarde, hoje e sempre:
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T:
O Senhor nos abençoe e nos guarde. Mostre a sua face para nós e tenha misericórdia de nós. Volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. O Senhor nos abençoe, ele que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Canto: 1. Senhora da Esperança, o povo te saúda, com grande confiança hoje pede a tua ajuda. /: Senhora da Esperança, ó mãe de Deus criança, protege o nosso povo com teu grande amor! :/ 2. Senhora da Esperança, não olhas cor nem raça; por ti o povo alcança todo o bem e toda a graça. /: Senhora da Esperança, ó mãe de Deus criança, protege o nosso povo com teu grande amor! :/
Atenção
Nós, animadores e animadoras e membros dos Grupos Bíblicos em Família, queremos neste mês de outubro estar em comunhão com a Igreja diocesana participando de todas as atividades missionárias promovidas em nível de Comunidade, Paróquia e Forania.
Estamos iniciando nossa caminhada missionária. Paremos hoje a nossa caminhada do Livreto do Tempo Comum e participemos das atividades do mês de outubro nas comunidades ou paróquia e Forania.
Atenção: Retornaremos com os encontros do livreto do Tempo Comum, na primeira semana de novembro, fazendo o 12º Encontro “Cear com os doze”.
Na próxima semana rezaremos o terço missionário em preparação das atividades do Mês Missionário Extraordinário.
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A Igreja de Cristo em Missรฃo
Somos todos missionรกrios e missionรกrias do Senhor!
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Momento missionário
Terço Missionário Ambiente: Bíblia, 5 velas, terço, cruz, cartaz com os nomes dos cinco continentes, panos ou TNT com as cores da logo e a Bandeira do Mês Missionário Extraordinário (MME), se possível.
Canto: Vai, vai missionário do Senhor, vai trabalhar na messe com ardor. Cristo também chegou para anunciar, não tenhas medo de evangelizar. A:
Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos! A Igreja é essencialmente missionária: ela existe para anunciar, por gestos e palavras, a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo. Outubro é um mês motivador para assumirmos a nossa missão de cristão missionário, cristã missionária, seja na nossa família, na comunidade e na sociedade. Isso exige de nós grande abertura pessoal e comunitária,
T:
“Anunciar sem cessar a Palavra de Deus, saindo do próprio recinto para levá-la também às periferias, sobretudo a quem não teve ainda a oportunidade de conhecer Cristo” (Papa Francisco).
Leitor(a): O Mês Missionário Extraordinário é uma grande oportunidade para todos nós sermos sujeitos da missão, missionários e missionárias nas nossas comunidades e em todo lugar onde se faz necessária a presença viva do Evangelho. O papa Francisco nos convoca a sairmos de nós, de dentro das sacristias, para sermos uma Igreja em saída, próxima do povo. T:
“Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”.
L: Hoje vamos rezar o terço nos preparando para iniciarmos este Mês Missionário Extraordinário (MME), fiéis ao convite do Papa Francisco e ao chamado de Deus. Vamos trazer presente todos os povos, suas culturas e crenças, pedindo que o Deus da Paz e do amor seja o nosso guia para sermos sal da terra, luz do mundo e fermento na grande messe do Senhor. T:
“Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”.
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A: A missão nos permite criar novos laços, novas relações, um novo jeito de olhar a vida, um novo jeito de ser Igreja. Assumir os desafios e o compromisso de ser missionário é propagar Jesus Cristo – caminho, verdade e vida – através de nossos gestos, atitudes e oração. Hoje vamos meditar o terço missionário. L:
O Terço Missionário é formado de cinco dezenas representando os 05 continentes do mundo por cores variadas: Américas – vermelho; África – verde; Ásia – amarelo; Europa – branco: Oceania – azul. Ao rezar cada dezena, pede-se por todos os que vivem nesse Continente, destacando a cor e acendendo uma vela.
A: Em comunhão com toda a Igreja vamos rezar e meditar os mistérios do terço missionário, contemplando, nas suas cores, o mundo inteiro. Nele teremos presentes na meditação os mistérios da nossa redenção e todos os povos da terra. Seguem os mistérios gozosos – Alegria e anúncio. T:
Creio em Deus Pai... Pai Nosso, que estais no céu... Ave Maria, cheia de graça... (03) e Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém.
1º mistério: Anunciação do Anjo Gabriel a Nossa Senhora (Lc 1,26ss). Maria escuta através do anjo a proposta de Deus: “conceberás e darás à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus”.
A cor verde recorda a África. Reza-se pela África – cor verde, recordando suas imensas florestas verdes, seus conflitos, violências, sofrimentos e a esperança do crescimento da fé e acolhimento da mensagem do Evangelho, graças à presença evangelizadora de tantos missionários e missionárias. Outras intenções – Lembremo-nos dos missionários que estão em missão na África. Outras intenções...
T:
Pai Nosso, que estais no céu... Ave Maria, cheia de graça... (10) e Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém.
2º mistério: Maria visita sua prima Isabel (Lc 1,39ss). O caminho da solidariedade. “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”.
A cor vermelha lembra as Américas. Reza-se pelas Américas – cor vermelha, por causa da cor da pele dos primeiros habitantes, os
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índios, e da terra vermelha manchada com o sangue derramado desses povos e dos mártires de ontem e de hoje. Lembremos os nomes dos missionários que conhecemos. Outras intenções... T:
Pai Nosso, que estais no céu... Ave Maria, cheia de graça... (10) e Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém.
3º mistério: Nascimento de Jesus na gruta de Belém (Lc 2,1ss). Deus se faz solidário com a humanidade na vinda do Emanuel Deus-conosco.
A cor branca representa a Europa. Reza-se pela Europa – a cor branca representa a Europa, terra da raça branca. É também o continente que tem a presença do Papa, o grande mensageiro e missionário da paz. Rezemos pelo Papa Francisco e os missionários que conhecemos. Outras intenções...
T:
Pai Nosso que estais no céu... Ave Maria, cheia de graça... (10) e Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio agora e sempre. Amém.
4º mistério: Apresentação de Jesus no templo (Lc 2,22ss). Simeão ficou cheio do Espírito Santo ao ver o menino Jesus e louvou a Deus.
A cor azul lembra a Oceania. Reza-se pela Oceania – a cor azul lembra a formação de inúmeras ilhas cercadas pelas águas azuis de seus mares. Esse Continente necessita de missionários e missionárias, mas ele, mesmo assim, envia evangelizadores, inclusive para nosso Brasil. É o continente da ecologia, o que mais luta pela preservação da natureza. Rezemos pela preservação do nosso planeta. Lembremos os nomes dos missionários que conhecemos. Outras intenções...
T:
Pai Nosso, que estais no céu... Ave Maria, cheia de graça... (10) e Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém.
5º mistério: O encontro de Jesus no templo, dialogando com os doutores da Lei (Lc 2,41ss): “Jesus ia crescendo em sabedoria, tamanho e graça diante de Deus e dos homens”.
A cor amarela representa a Ásia. Reza-se pela Ásia – a cor amarela representa o continente da raça amarela, berço das antigas civilizações, culturas e religiões. Lá se encontra quase metade da população
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do planeta e a menor porcentagem de cristãos. Vivem os extremos da riqueza e da pobreza. Rezemos pelo povo da Ásia. Lembremos os nomes dos missionários que conhecemos. Outras intenções... T:
Pai Nosso, que estais no céu... Ave Maria, cheia de graça... (10) e Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém.
A: Saudemos Maria, discípula missionaria, mãe de Jesus e nossa, estrela da evangelização em todo o mundo. T: Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva, a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, Advogada nossa, estes vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém. A: Que o Senhor ilumine e sustente a missão da nossa Igreja e todos os missionários e missionárias que estão longe ou perto. Abençoai, Senhor, todos os povos e dai-nos a paz. T:
O Pai o Filho e o Espírito Santo. Amém.
A: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. T:
Para sempre seja louvado.
Canto: 1. Eu venho do sul e do norte, do oeste e do leste, de todo o lugar. Estradas da vida eu percorro levando socorro a quem precisar. Assunto de paz é meu forte, eu cruzo montanhas e vou aprender. O mundo não me satisfaz, o que eu quero é a paz, o que eu quero é viver. /: No peito eu levo uma cruz. No meu coração, o que disse Jesus. :/ Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Em que casa faremos o encontro?
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12º Encontro
Cear com os Doze “Ardentemente desejei comer convosco esta ceia pascal” (Lc 22,15). Ambiente: Bíblia, casinha, vela, imagem ou figura da Santa Ceia, figuras de jantar e partilha de alimentos, símbolos usados no Mês Missionário Extraordinário. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pelos animadores/as.)
Animador(a): Irmãos e irmãs, nosso Grupo está se encontrando novamente para refletir a Palavra, depois da vivência do Mês Missionário Extraordinário, quando cada qual fez sua alegre experiência do mandato recebido no batismo. Todos(as): Batizados e enviados! A: Jesus caminhou com os doze Apóstolos e, durante a caminhada, mostrou com ações e atitudes o que eles deveriam fazer ao assumirem sua missão no serviço do Reino. Com fé, alegria e esperança, traçamos em nós o sinal da cruz: T:
Em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo.
Canto: 1. Pelo Batismo recebi uma missão: Vou trabalhar pelo Reino do Senhor. Vou anunciar o Evangelho para os povos, vou ser profeta, sacerdote, rei, pastor. Vou anunciar a Boa Nova de Jesus; como profeta recebi uma missão. Onde eu for, serei fermento, sal e luz, levando a todos a mensagem de cristão. A:
Vamos partilhar o que aconteceu em nossas comunidades no Mês Missionário Extraordinário e como foi nossa participação. (Momento de partilhar.)
A: Neste alegre clima de termos vivenciado o Mês Missionário Extraordinário continuaremos motivados para sermos uma “Igreja em saída”, em chave missionária, como vive, ensina e propõe o Papa Francisco.
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T: “Pretende-se animar a todos os cristãos leigos e leigas a compreenderem a sua própria vocação e missão e a atuarem como verdadeiros sujeitos eclesiais nas diversas realidades em que se encontram inseridos” (Doc. 105, nº 9). A: Pedimos a Maria, mãe de Jesus e mãe da Igreja, cheia de fé e de graça, exemplo de mulher simples e trabalhadora, que interceda e acompanhe todos os leigos e leigas no seu dia a dia. Sob sua maternal proteção ecoem em nossos corações as suas palavras: “Fazei tudo o que ele vos disser!” (Jo 2,5). T:
Ave Maria, cheia de graça...
Canto: /: Ave, cheia de graça, ave, cheia de amor. Salve, ó mãe de Jesus, a ti nosso canto e nosso louvor. :/
A Palavra de Deus ilumina A: Antes de padecer, Jesus expressa seu ardente desejo de comer a ceia pascal com os doze. Na ceia ele estabelece uma nova relação com os Apóstolos. Vamos acolher a Palavra e ouvir o texto com atenção. Canto: 1. Vai falar no Evangelho Jesus Cristo, aleluia! Sua palavra é alimento que dá vida, aleluia. /: Glória a ti, Senhor, toda graça e louvor. :/ Leitura da Palavra: Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 22,14-20. A: Vamos olhar na Bíblia e contar o texto com nossas palavras. (Momento para contar o texto.)
A: A refeição, a ceia, é um momento privilegiado para dar a entender a missão aos doze. Jesus termina sua caminhada terrena, sua missão recebida do Pai, e entrega a mesma missão na continuação do seu Reino aos doze e a todos os que haveriam de vir depois deles, acolhendo a sua Palavra. Canto: /: Eu quis comer esta ceia agora, pois vou morrer, já chegou minha hora. Comei, tomai, é meu corpo e meu sangue que dou. Vivei no amor, eu vou preparar a ceia na casa do Pai. :/
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A: O Papa Francisco nos pede para sermos uma Igreja em saída e de termos sensibilidade com as pessoas que passam fome, estão à beira do caminho, os moradores de rua. Ir ao encontro deles e convidá-los para participar de uma refeição, participar da ceia do Senhor. a) Jesus disse: “Desejei comer esta ceia com vocês”. Temos o mesmo sentimento de Jesus? b) Na ceia, Jesus cria uma relação intima de afeto e amizade com os Apóstolos. O que a cena do texto bíblico e as palavras de Jesus dizem para nós hoje? (Momento de conversa.)
Canto: /: Tomai, comei! Tomai, bebei, meu corpo e sangue que vos dou. O pão da vida sou eu mesmo em refeição! Pai de bondade, Deus de amor e do universo, sustentai os que se doam por um mundo irmão. :/ A:
A vida pública de Jesus foi uma intensa formação missionária para os que o seguiam. Jesus permanece também conosco todos os dias, curando, libertando, renovando as nossas forças na caminhada, presente na Palavra e na partilha da Eucaristia. Ele é o alimento que fortalece nossa missão.
T: Isto é o meu corpo oferecido por vós. Este é o cálice da nova aliança no meu sangue, derramado por vós. Fazei isto em memória de mim. A:
Junto com os Apóstolos também nós recebemos o convite de Jesus para sentar-nos à sua mesa, ao seu lado. O que esse texto bíblico me leva a dizer a Deus em oração? (Momento para as preces espontâneas.)
A: Concluímos, rezando: T:
Pai nosso...
Canto: É bom estarmos juntos à mesa do Senhor, e, unidos na alegria, partir o pão do amor. Na vida caminha quem come deste pão. Não anda sozinho quem vive em comunhão.
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Compromisso A: Nós nos reunimos como um grupo que quer ler e refletir a Palavra, e fica claro que o desejo ardente de Jesus de cear com os doze também nos inclui. Nesse ardente desejo missionário de propagar a Palavra e viver os ensinamentos do mestre Jesus, o que poderemos fazer de concreto? – Na Jornada Mundial pelo Dia do Pobre, que será no dia 17 de novembro, podemos fazer algo em favor dos mais pobres, dos moradores de rua, ajudando-os em suas necessidades e convidando-os para uma ceia, um almoço, um café. – Se conhecemos algumas pessoas em nossas comunidades que sofrem de preconceitos, violência, vamos ajudar, fazendo algo para que recuperem sua autoestima e dignidade. (Conversar e ver a ação concreta que podemos assumir.)
Bênção A: Jesus, que abençoaste o pão e o vinho quando ceaste com os doze, nós hoje te pedimos que nos abençoes em nossa caminhada de testemunho missionário, missão recebida em nosso batismo. T:
Abençoa-nos, ó Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Canto: 1. Na mesa sagrada se faz unidade. No pão que alimenta, que é o pão do Senhor, formamos família na fraternidade; não há diferença de raça ou de cor. /: Importa viver, Senhor, unidos no amor; na participação, vivendo em comunhão! :/ 2. Chegar junto à mesa é comprometer-se, é a Deus converter-se com sinceridade. O grito dos fracos devemos ouvir, e em nome de Cristo amar e servir. 3. Enquanto na terra o pão for partido, o homem nutrido se transformará. Vivendo a esperança num mundo melhor, com Cristo lutando, o amor vencerá. Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Em que casa faremos o encontro?
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13º Encontro
Jesus vivo no meio de nós! “Então os olhos deles se abriram e o reconheceram” (Lc 24,31). Ambiente: Bíblia, casinha, cruz, vela acesa, flores, recorte/ou figuras de pessoas que caminham ou que seguem Jesus e pães para serem repartidos. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pelos animadores/as.)
Motivação e oração Animador(a): Irmãs e irmãos em Cristo, sejam bem-vindos ao nosso encontro dos Grupos Bíblicos em Família. A Trindade Santa nos reúne, ela é o princípio da vida e da unidade. Rezemos e façamos o sinal da nossa fé. Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto: /: Indo e vindo, trevas e luz. Tudo é graça, Deus nos conduz. :/ A: No encontro de hoje vamos refletir sobre a revelação de Jesus Ressuscitado aos dois discípulos que iam para Emaús, e vamos lembrar a catequese para que eles o reconhecessem. O exemplo de Jesus, a missão dele, se tornam hoje também nossa missão. Rezemos. T:
Senhor, ajuda-nos a saber reconhecer e acolher a tua vontade no dia a dia de nossa vida, para que possamos cumprir fielmente nossa missão cristã. Pai nosso... (Vamos contemplar os símbolos e cantar.)
Canto: /: Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor! :/ /: Pra fazer tua vontade, pra viver no teu amor. :/ Eis-me aqui, Senhor!
A Palavra de Deus ilumina A: O texto do Evangelho segundo Lucas, que vamos ouvir, relata o modo como Jesus se revelou aos dois discípulos que saíram de Jerusalém, decepcionados com a sua morte. Acolhamos com alegria a Palavra e depois ouçamos com atenção o texto. Canto: /: Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia. :/ 1. Ponho-me a ouvir o que o Senhor dirá. Ele vai falar, vai falar de paz. Pela minha voz e pelas minhas mãos, Jesus vai, vai falar de paz. Leitor (a): Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 24,14-35. (Um breve silêncio para meditar a Palavra.)
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A: O texto que acabamos de ouvir é longo, mas nos mostra os passos dados por Jesus para se revelar aos dois discípulos no caminho para Emaús. Vamos recordar o texto: – O que Jesus faz para se aproximar dos discípulos? – Eles reconhecem Jesus de imediato? – Como estava o rosto dos discípulos? – O que eles contam a respeito de Jesus? – O que Jesus lhes diz para que começassem a abrir seus olhos? – Qual o convite que os discípulos fazem a Jesus? – O que Jesus faz para que o reconhecessem? – O que eles fazem depois que reconheceram Jesus? (Momento para responder.)
Canto: /: Fica conosco, Senhor! É tarde e a noite já vem! Fica conosco, Senhor. Somos teus seguidores também. :/ A: Ao caminhar com os discípulos, Jesus pergunta sobre o quê estavam conversando, pois percebe que estavam tristes. Jesus parte da decepção deles para ensinar o que tinha acontecido com ele. Assim, ele realiza uma catequese. T:
“E explicou-lhes o que se dizia a respeito dele em todas as Escrituras, começando por Moisés e percorrendo todos os profetas”.
L:
Mesmo sem reconhecer Jesus, eles fizeram a experiência do encontro pessoal com ele. No partir o pão, eles percebem que era essa presença que, no caminho, lhes tinha feito arder o coração. Então perceberam que era necessário voltar para Jerusalém e anunciar aos outros a Boa Notícia.
T:
Ele está vivo.
A: No texto que ouvimos, Jesus se aproxima e caminha com os dois companheiros que estavam desanimados e até mesmo descrentes de sua missão. Nós também, em certos momentos de decepção e descrença, queremos desistir e até fugir do convívio com pessoas ou do ambiente que nos é desfavorável. – No texto há duas palavras de sentido forte: aproximar-se e caminhar. Sabemos o que significa? – Quais são as nossas preocupações e desafios? – Em que momentos de alegria sentimos a presença de Jesus? – Nós nos aproximamos das pessoas que sofrem e caminhamos com elas? Como? (Momento de conversa.)
Canto: /: Vinde e vede, vinde! Ele está no meio de nós. Ele está no meio de nós. :/
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A: A missão nasce sempre de um encontro com Jesus vivo. Ele nos ensina como podemos nos aproximar das pessoas. Conversar sobre a vida, sobre as alegrias e tristezas, lutas e vitorias. É fundamental reconhecer Jesus vivo como Senhor de nossa vida. T: Eu creio em ti, Senhor. Vou anunciar a tua Palavra e testemunhar o teu amor. A: Ao chegarem no povoado, os discípulos disseram para Jesus: “Fica conosco, já é tarde, e a noite vem chegando”. O que podemos dizer a Deus, a partir do texto que ouvimos e discutimos, em forma de oração? (Expressemos nossas preces em forma de louvor ou pedidos. A cada prece, rezamos:)
T:
Fica conosco, Senhor.
Compromisso A:
Todo dia Jesus se aproxima de nós e caminha conosco. Eis a nossa missão! O que podemos fazer para ajudar as pessoas a se encontrarem com Jesus no seu dia a dia? Algumas sugestões: – Visitar parentes e pessoas que se afastaram de nós e da Igreja; – Visitar pessoas doentes que conhecemos e levar a elas palavras de conforto e ânimo; – Acolher as angústias e lágrimas de quem vive em conflito na família, na comunidade, e ouvir com atenção, dizendo palavras de alegrias e de esperança e ajudando no que for necessário. – Outros gestos de força e ânimo. (Conversar e ver que compromisso será assumido.)
Bênção A: Peçamos a bênção de Deus sobre nós e nossas famílias e sobre o pão que iremos partilhar. T:
(Segurar o pão.)
Que o Senhor nos abençoe e nos fortaleça, para que saibamos ajudar nossos irmãos e irmãs que estão desanimados e afastados da fé. Que saibamos com alegria repartir o pão da palavra e do alimento com quem mais dele necessitar. O Senhor nos abençoe e abençoe este pão. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Canto: 1. Participar é criar comunhão, fermento no pão; é saber repartir, comprometer-se com a vida do irmão, viver a missão de se dar e servir. /: Mas é preciso que o fruto se parta e se reparta na mesa do amor :/ (Fazer partilha dos pães.)
Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Em que casa faremos o encontro?
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14 Encontro
Jesus Cristo Rei do Universo “Este é o Rei dos Judeus” (Lc 23,38). Ambiente: Bíblia, casinha, vela, e outros símbolos que usamos na caminhada do Tempo Comum. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pelos animadores/as.)
Refrão meditativo: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/
Motivação e oração A: Irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos! Com a solenidade de Cristo Rei encerramos nossa caminhada do Tempo Comum – Cristo, Rei do universo, nosso Salvador e Senhor da vida. Com alegria, saudemos a Trindade Santa. Todos(as): Em nome do Pai... Canto: /: Jesus Cristo é o Senhor, o Senhor, o Senhor. Jesus Cristo é o Senhor, glória a ti, Senhor. :/ 1. Da minha vida ele é o Senhor(3x). Glória a ti, Senhor. A: O Tempo Comum é um período rico e catequético para nossa vida cristã. Nele refletimos sobre a vida e a missão de Jesus. Vamos olhar os títulos dos 14 encontros, para relembrar o livreto (pausa). O que mais me marcou nesse período do Tempo Comum? (Vamos partilhar.)
Canto: 1. Igreja nas casas! Os grupos se encontram em torno da Bíblia, Palavra de Deus. Refletem, conversam, e rezam, e cantam, na prece entrelaçam a terra e os céus. /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/
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A: Jesus é a Boa Notícia do Reino de Deus, é o Senhor da vida. Na festa de Cristo, Rei do Universo, celebramos Jesus como um rei bondoso, justo e pastor, que guia sua Igreja peregrina nos caminhos da história. T:
Senhor, fazei-nos instrumentos do vosso amor, da vossa justiça e da vossa paz.
L:
Um Rei humilde que veio anunciar o Reino de Deus para todos os povos. Celebrar a realeza de Jesus na realidade em que vivemos é estar comprometido com a sua missão e com os critérios do seu Reino, o amor ao próximo, a luta pela justiça e pela paz.
T:
Senhor, fazei-nos instrumentos do vosso amor, da vossa justiça e da vossa paz.
L:
O Reino está entre nós, aqui e agora. Nossa missão é fazer com que esse Reino de justiça, amor e paz se torne realidade viva e visível nos lugares onde vivemos, onde somos chamados a ser missionários e missionárias. Jesus nos dá a missão de colaborar na edificação do seu Reino. Professemos nossa fé no Deus Trindade, cantando.
Canto: /: Creio, Senhor, mas aumentai minha fé! :/ 1. Eu creio em Deus, Pai Onipotente, Criador da terra e do céu. /: Creio, Senhor, mas aumentai minha fé! :/ 2. Creio em Jesus, nosso irmão, verdadeiramente homem-Deus. /: Creio, Senhor, mas aumentai minha fé! :/ 3. Creio também no Espírito de Amor, grande dom que a Igreja recebeu. /: Creio, Senhor, mas aumentai minha fé! :/
A Palavra de Deus ilumina A:
No texto que ouviremos, Jesus é chamado de Rei. O seu reinado de justiça, de verdade e paz é eterno. Cantemos, acolhendo a Palavra.
Canto: /: Aleluia, aleluia, a minha alma abrirei. Aleluia, aleluia, Cristo é meu Rei! :/ Leitor(a) da Palavra: Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 23,33-38. (Um breve silêncio para meditação.)
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A: A mensagem do Evangelho nos faz entender que o reinado de Jesus é o amor pleno e incondicional por todo o povo de Deus, e que sua realeza está a serviço da verdade e da vida. Vamos reler o texto em nossa bíblia. (Vamos reler e contar o texto.)
Canto: /: Aleluia, aleluia, a minha alma abrirei. Aleluia, aleluia, Cristo é meu Rei! :/ A: Hoje somos convidados a tomar consciência da realeza de Jesus Cristo. Ele deixa claro que a sua realeza não é deste mundo. E que não pode ser comparada com a maneira de reinar dos reis deste mundo. Sua realeza é exercida com amor, serviço, perdão, na defesa da vida, promovendo a justiça e a paz. – O que Jesus falaria para os reis, os governantes deste mundo em que vivemos? – Como podemos exercer nossa missão de viver o amor, promover a justiça e a paz, isto é, vivendo o Reino de Deus, hoje? (Momento de conversa.)
Canto: /: Ele vive, ele reina. Ele é Deus e Senhor! :/ A: O Evangelho apresenta Jesus como Rei enviado por Deus, que veio tornar realidade o seu projeto de vida, o sonho do Povo de Deus. O Reino que Jesus propõe não é construído sobre o poder, a imposição, a violência, a exploração..., mas sobre a verdade, o amor, a justiça e a paz. T:
Sonhamos com o novo céu e a nova terra.
L:
Não é uma tarefa fácil para nós tornar visível o reinado de Jesus no chão das nossas comunidades, que muitas vezes são dominadas pelo poder, pelo ego, pela ganância, fama, prazer, e cobiça. Acreditamos na justiça, na fraternidade, na solidariedade e na vida em comunidade, e precisamos lutar pelo Reino de Jesus, um outro mundo possível.
T:
Sonhamos com o novo céu e a nova terra.
Canto: Igreja nas casas! São células vivas da comunidade em torno a Jesus. Ninguém é cristão isolado, sozinho, amor verdadeiro à unidade conduz. /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/
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A: O Reino de Jesus é o governo de Deus. As manifestações dos sinais de Deus estão presentes na vida do povo, a partir de nossas atitudes e de ações transformadoras na defesa da vida plena. Com fé e esperança renovada no Deus da vida, façamos os nossos pedidos. (Seguem as preces espontâneas.)
Canto: 1. Ele assumiu nossas dores, veio viver como nós. Santificou nossas vidas cansadas, vencidas de tanta ilusão. Ele falou do teu Reino e te chamava de Pai. E revelou tua imagem, que deu-nos coragem de sermos irmãos. /: Ousamos chamar-te de Pai. Ousamos chamar-te Senhor. Jesus nos mostrou que tu sentes e ficas presente onde mora o amor. :/ /: Pai nosso, que estás no céu, Pai nosso, que estás aqui. :/ 2. Ele mostrou o caminho, veio dizer quem Tu és. Disse com graça e com jeito que os nossos defeitos tu vais perdoar. Disse que a vida que deste queres com juros ganhar. Cuidas de cada cabelo que vamos perdendo sem mesmo notar. Ousamos chamar-te de Pai. Ousamos chamar-te Senhor. /: Jesus nos mostrou que tu sentes e ficas presente onde mora o amor. :/ /: Pai nosso, que estás no céu, Pai nosso, que estás aqui. :/
Compromisso A: O Reino de Deus é aqui entre nós. Já vivemos nele. Estamos vivendo numa época em que a cultura da morte sobressai, mesmo diante de muitas iniciativas em defesa da vida, e das lutas por direitos e vida digna, tanto no campo eclesial como no campo social. Neste Tempo Comum tivemos vários momentos especiais, chamados pela Igreja e
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assumidos por nós, como compromisso permanente, tais como: Campanha da Fraternidade, Mês Missionário Extraordinário, Sínodo da Amazônia e outros momentos. – Estamos para iniciar uma nova caminhada: o Tempo do Advento/Natal. É nosso compromisso preparar bem a Celebração Inicial e convidar toda a comunidade para participar dos encontros nas casas, preparando-se para receber o nascimento de Jesus de Nazaré em sua vida e família.
Bênção A: Muitos homens e mulheres, profetas do nosso tempo, dão a vida pelo Reino. A esperança que nos move brota da vitória da vida, do Cristo ressuscitado, vivo entre nós. T:
Que o Senhor da vida, da justiça e do amor, o Pai, Filho e o Espírito Santo, nos ilumine e nos abençoe, conduzindo-nos rumo ao Reino definitivo. Amém.
Canto: 1. O Senhor me chamou a trabalhar, a messe é grande a ceifar. A ceifar o Senhor me chamou, Senhor, aqui estou! /: Vai trabalhar pelo mundo afora: Eu estarei até o fim contigo. Está na hora, o Senhor me chamou. Senhor, aqui estou! :/ 2. Dom de amor é a vida entregar, falou Jesus e assim o fez. Dom de amor é a vida entregar, chegou a minha vez.
Lembrete Caso os grupos terminem os encontros deste livreto antes da Sole nidade de Cristo Rei, propomos que continuem se encontrando para não dispersar o grupo. Sugestões: Responder no grupo à avaliação que está no final do livreto e encaminhar à Coordenação Arquidiocesana dos GBF. Conversar e combinar como organizar a Celebração Inicial do Tempo Advento/Natal.
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Anexo 1
25º GRITO DOS EXCLUÍDOS E EXCLUÍDAS O “Grito dos Excluídos” nasceu em 1995, a partir da reflexão sobre a soberania nacional na Semana Social Brasileira, para ser realizado no dia 7 de setembro dos anos seguintes. Sair às ruas no dia em que se comemora a Independência do Brasil é retomar a consciência política de refletir, reivindicar e lutar em prol da democracia e da soberania do país. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) retoma a discussão sobre a metodologia e a articulação do Grito dos Excluídos e das Excluídas, focando três referências do contexto em que vivemos: discrepância crescente da pirâmide social, a violência institucionalizada e o profetismo evangélico do Papa Francisco. Como fazer o Grito acontecer? O Grito brota do chão da vida, do povo oprimido e excluído, sem vez e voz, que grita por justiça social, por vida. E ele é uma manifestação popular, um espaço de profecia, aberto e plural, de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos e do bem comum. Ao fazer o processo de preparação, articulação e planejamento, é importante saber analisar: – Qual o Grito? – Para quê o Grito? – Por quê o Grito? Esse processo se faz de forma consciente e participativa, por isso é importante: o Pré-Grito, o Grito dos Excluídos (ato) e o Pós-Grito. Os coordenadores do Grito em nível de CNBB lembram que a Campanha da Fraternidade deste ano sobre Políticas Públicas reafirma o caminho da luta por justiça, direitos e liberdade. O 25º Grito dos Excluídos, com o tema “Este Sistema não Vale!”, é uma abertura para o diálogo e para refletir sobre a desigualdade social nas comunidades, garantindo os princípios democráticos e éticos de um país soberano. No Fórum das Pastorais Sociais do Regional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), onde estavam representantes das dioceses, foi sugerido como compromisso: articular nas dioceses a realização da 25ª edição do Grito dos Excluídos, que tem como tema: “Este sistema não Vale!” O Grito pode ser organizado por vários grupos, como: Pastorais Sociais, GBF e CEBs, Entidades Sociais, Pastoral da Juventude, e outros espaços de evangelização e religiões..., para ser realizado no dia 07 de setembro. Coordenação arquidiocesana dos GBF.
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Anexo 2
25ª ROMARIA DA TERRA E ÁGUA “Altíssimo, onipotente, bom Senhor, Teus são o louvor, a glória, a honra E toda bênção. Louvado sejas, meu Senhor, Com todas as tuas criaturas.” (Francisco de Assis)
Cheios de alegria e esperança, estamos nos preparando para a 25º Romaria da Terra e das Águas de Santa Catarina, que acontecerá no dia 15 de setembro deste ano. Esta Romaria Jubilar se soma às alegrias do povo serrano nas comemorações dos 90 anos de instalação da Diocese de Lages sob a proteção de Nossa Senhora dos Prazeres, que se faz acolhedora na Paróquia São Pedro, em São José do Cerrito (SC). E, como é um grande momento eclesial da Igreja em nosso estado, fará parte da abertura das comemorações dos 50 anos da instalação do Regional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Não nos faltam razões pra fazer deste um grande momento da Graça de Deus! Em 18 de junho de 2015, Papa Francisco presenteou a comunidade universal com uma encíclica que, inspirada no cântico das criaturas de São Francisco, prega uma fraternidade entre a humanidade e a natureza: “Laudato Si”! Essa encíclica não só apresenta problemas e realidades no mundo atual, mas faz provocações para o compromisso, como diz o subtítulo, no cuidado com a casa comum. Nos exige um sistema diferente de vida, de ação, de valores, que vise ao desenvolvimento integral e sustentável das pessoas, da sociedade humana e de toda a realidade que vive na casa comum, que é o planeta. A encíclica, fazendo referência a tudo que está conectado, apresenta os que são mais violentados na forma atual de viver: a terra e os pobres! Daqui sai o lema que inspira esta 25ª Romaria da Terra e das Águas: “Toda a criação sofre e geme como em dores de parto” (Rm 8,22). Neste ano de 2019, a Igreja no Brasil, pela Campanha da Fraternidade, nos estimula a atuar nos diversos ambientes da sociedade, de modo especial na política, a participar, elaborar e monitorar as políticas públicas, contribuindo na realidade em favor de um mundo mais justo. Quanto mais as pessoas se tornam conscientes da realidade que as rodeia e de seus compromissos de viver a fé, mais evidente vai ficando a manifestação do Reino de Deus. Segurança alimentar, comida saudável, pão bom pra todos, trabalho de quem planta, prepara e consome se torna cada vez mais ameaçado nos tempos e políticas atuais. Esta é a semente
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que nos leva ao tema que abraça a realização da 25ª Romaria da Terra e das Águas: “Semeando vida no campo e na cidade”. Estamos assim convidando todos vocês a fazerem deste subsídio um material de conversas, para grupos e comunidades ajudarem nesta reflexão que a Romaria está nos propondo. Ampliamos ainda o nosso convite para se fazerem presente nesta grande celebração que acontecerá no dia 15 de setembro em São José do Cerrito (SC). Dom Guilherme Antônio Werlang, bispo de Lages (SC).
Divulguemos, convidemos as pessoas da comunidade e nos organizemos em caravanas por paróquia, para participarmos deste momento forte da Igreja de Santa Catarina.
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Anexo 3
SÍNODO PAN-AMAZÔNICO O DIÁLOGO, A IGREJA E O CUIDADO COM A CASA COMUM “Deus Onipotente, presente em todo o universo e na mais pequenina das criaturas, e que envolve com ternura tudo o que existe” Há um bom tempo, a Igreja que está na Pan-Amazônia aguardava o anúncio do papa Francisco: “Atendendo ao desejo de algumas Conferências Episcopais da América Latina, assim como ouvindo a voz de muitos pastores e fiéis de várias partes do mundo, decidi convocar uma Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Pan-Amazônica”. O objetivo principal dessa convocação é identificar novos caminhos para a evangelização daquela porção do Povo de Deus, especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno, também por causa da crise da Floresta Amazônica, pulmão de capital importância para nosso Planeta. O cardeal Cláudio Hummes, Presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia, da Conferência Nacional dos bispos do Brasil (CNBB) e da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), afirma que a chamada para o Sínodo é motivo de muita alegria. “Esperávamos que o papa quisesse ouvir as Igrejas da Pan-Amazônia, e a melhor forma é propor um Sínodo”. “O Sínodo para a Pan-Amazônia não será apenas um evento em outubro, que se realizará em Roma. Haverá toda uma programação em que o povo, os bispos serão ouvidos”, lembra dom Erwin Kräutler, presidente da Repam-Brasil. Ele ressalta que as leigas e leigos, que têm um trabalho intenso na Igreja, deverão também ser ouvidos, pois têm o direito de se manifestar a respeito da Amazônia. O papa falou de três objetivos para este Sínodo: O primeiro, novos caminhos para a evangelização; o segundo, o enfoque específico dos povos indígenas: Que
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tipo de evangelização queremos? Os povos indígenas são protagonistas de sua própria história. E, por fim, o terceiro, a Amazônia como um todo, seu valor, sua vocação, sua missão de regulamentar o clima planetário. Pensar num Sínodo para a Pan-Amazônia é pensar nos povos e nações que vivem nos nove países que têm em seu território o bioma amazônico, sendo, o Brasil: 67%, Peru: 13%, Bolívia: 11%, Colômbia: 6%, Equador: 2%, Venezuela: 1%. Suriname, Guiana e Guiana Francesa somam 0,15% desse bioma. Pensar num Sínodo Pan-Amazônico é olhar para a América do Sul, onde habitam 2.779.478 indígenas pertencentes a 390 povos originários e cerca de 137 povos “isolados” (não contatados). São pessoas que falam 240 línguas diferentes, pertencentes a 49 ramos linguísticos, as mais relevantes do ponto de vista histórico e cultural. E é preciso lembrar as comunidades ribeirinhas, os territórios remanescentes de comunidades quilombolas, os povos da floresta, as comunidades tradicionais. Lembrar também as populações urbanas, pois aproximadamente 79% vivem em centros urbanos na Amazônia brasileira. O Sínodo terá presente a evangelização na Pan-Amazônia, e é preciso mais do que nunca pensar a evangelização a partir da cultura desses povos que têm um modo de relacionar-se com o Sagrado, tem sua espiritualidade, vivem uma fé, relacionam-se com o “Deus Onipotente, presente em todo o universo e na mais pequenina das criaturas, e que envolve com ternura tudo o que existe”, papa Francisco Laudato sì, nº 246. Esses povos vivem uma espiritualidade e uma cultura ecológica, vivem uma aliança entre humano e ambiente. Osnilda Lima – Assessora de Comunicação Repam Que nós, animadores/animadoras e membros dos GBF, possamos ter a fala de Dom Cláudio Hummes como referência nas nossas reflexões sobre o Sínodo. “O Sínodo é um evento eclesial. Não um evento político. O Sínodo é da Igreja e para a Igreja, como foi dito muito claramente aqui em Aparecida na Assembleia da CNBB. Sempre digo que a autonomia da Igreja em realizar a sua missão incide também, é claro, sobre as questões sociais, políticas e culturais. A Igreja está aqui para transformar o mundo, esse é o Reino de Deus. E essa autonomia consta na nossa Constituição e também no Acordo entre a Santa Sé e o Brasil. O Papa Francisco insiste que busquemos alternativas. Não devemos traçar os mesmos caminhos que não deram certo. O Sínodo deve enfrentar as surpresas da caminhada e que a Igreja está a serviço da humanidade” (Dom Cláudio Hummes).
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Anexo 4
DIA MUNDIAL DOS POBRES “Não amemos com palavras, mas com obras” (Papa Francisco). No término do Jubileu da Miseri córdia, o Papa Francisco proclamou para a Igreja o Dia Mundial dos Pobres, para que as comunidades cristãs se tornem, em todo o mundo, cada vez mais sinal concreto da caridade de Cristo. Neste ano de 2019 celebraremos o Dia Mundial dos Pobres no dia 17 de novembro, domingo anterior à Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo. O Papa Francisco convida a Igreja inteira, e os homens e mulheres de boa vontade, a fixarem o olhar em todos aqueles e aquelas que estendem as suas mãos invocando ajuda e pedindo a nossa solidariedade. São nossos irmãos e irmãs, criados e amados pelo único Pai celeste. O Dia Mundial dos Pobres pretende despertar em primeiro lugar a atenção das pessoas, para que reajam à cultura do descarte e do desperdício, assumindo a cultura do encontro e da partilha. Ao mesmo tempo, o convite é dirigido a todos, independentemente da sua pertença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres em todas as formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade. “Desejo que na semana anterior ao Dia Mundial dos Pobres, as comunidades cristãs se empenhem na criação de muitos momentos de encontro e amizade, de solidariedade e ajuda concreta, incluindo os pobres e os moradores de rua, preparando-os para participarem, juntos, na Eucaristia do domingo. Que esta semana seja um tempo forte de apelo à nossa consciência, para ficarmos cada vez mais convictos de que partilhar com os pobres permite-nos compreender o Evangelho na sua verdade mais profunda, vivenciando a sua essência: o amor, a justiça e a solidariedade. É nosso dever de cristãos aproximar-nos dos pobres e das pessoas que buscam proteção e ajuda, acolhendo-os como hóspedes privilegiados à nossa mesa” (Papa Francisco). Coordenação dos Grupos Bíblicos em Família
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Equipe de Elaboração e Revisão Anita Kirchner Pe. Adilson Machado Celso Loraschi Ir. Clea Fuck Eva da Silva Linhares Fábio Paulo Belli Jupira Silva da Costa Maria Angelina da Silva Maria Glória da Silva Marciel Linhares Rosália Valquíria T. da Silva Diác. Wilson Fábio de Castro Márcio Murilo Martins Patrícia Lúcia S. Abreu Silvia Regina Togneri Zenir Gelsleichter
Equipe de Editoração
Digitação: Revisão teológica: Revisão final: Editoração eletrônica e capa:
Maria Glória da Silva Pe. Vitor Galdino Feller Ir. Clea Fuck José Valmeci de Souza (Atta)
Coordenação Arquidiocesana de Pastoral Pe. Revelino Seidler Maria Angelita Klock Rachadel
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Coordenações Arquidiocesanas Grupos Bíblicos em Família (GBF) Maria Glória da Silva – Tel.: (48) 3224-4799 / (48) 9-9634-4667 Rua Esteves Junior, 447 – Centro CEP 88015-130 – Florianópolis – SC E-mail: gbf@arquifln.org.br Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) Patrícia Lúcia S. Abreu – (48) 9-9606-8266 E-mail: patyabreu23@hotmail.com
Equipes de Articulação das Foranias Forania de Santo Amaro Diác. Paulo Cesar Turnes – (48) 3245-5282 / (48) 9-9994-9113 Forania de Palhoça Claudia J. Orelo e Luizinho Orelo – (48) 3033-4301 Elza Stopassoli – (48) 3341-2598 Ida Gonsalves – (48) 9-9979-6758 Forania de São José Osmarete Terezinha S. Barbosa – (48) 3247-8886 Forania do Estreito Marlene Raimondi Nunes da Silva – (48) 9-9157-8495 Lourena Heinz Magagnin – (48) 9-9927-4754 Maria Glória da Silva – (48) 3224-4799 / (48) 9-9634-4667 Forania da Ilha – Centro Sul Lucilene Faustino Sabino – (48) 3232-7004 Diac Pedro Carbonera – (48) 9-9161-0408 Forania da Ilha – Norte Maria Glória da Silva – (48) 3224-4799 / (48) 9-9634-4667 Mario Andricópolo – (48) 3209-4090 / (48) 9-9613-9513 Forania de Barreiros Diac Nilson Dagostin – (48) 3243-6939 Veronica Vesaro Novacoski – (48) 9-9628-8186 Fátima Ivone Badalotti – (48) 9-9915-1925 Inês Archer Guesser – (48) 3035-7244 / (48) 9-9940-6148 Forania de Biguaçu Zélia Cristina dos Santos – (48) 9-8444-4033 Margarida Junkes – (48) 3272-1571
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Forania de Tijucas Diác. Moacir Carlos Vale – (48) 3265-0529 / (48) 9-9921-7113 Diác. Acácio Daroci – (48) 3265-2727 / (48) 9-9975-7167 Pe. Sérgio Luís Pedrotti – (48) 9-9827-8000 Forania de Itapema Zenete Amaral – (47) 3369-4375 Forania de Camboriú Marilene Melo – (47) 3365-1426 / (47) 9-9937-0387 Iraci Rogeri – (47) 9-654-0416 Forania de Itajaí Daniel Eduardo Mecabo – (47) 9-8849-5112 Glória Maria Dal Castel – (47) 9-9905-2907 Ir Ivone Maria Conti – (47) 9-9973-7188 Forania de Brusque Elza Creppas Bosio – (47) 3355-2673 Regina Martinenghi – (47) 3355-7819 Diac. Luís Sérgio Tambosi – (47) 3350-3283
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Avaliação As Equipes de Redação e de Articulação dos Grupos Bíblicos em Família (GBF) pedem que você colabore para o fortalecimento dos grupos na nossa Arquidiocese, respondendo ao seguinte questionário e enviando a resposta, endereçada à Coordenação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família. Correio: Rua: Esteves Júnior, 447 – Centro; CEP: 88015-130 – Florianópolis – SC. E-mail: gbf@arquifln.org.br 1) Qual o nome da sua paróquia, comunidade e do grupo? 2) Quantos grupos há na sua paróquia ou comunidade? 3) Quantas pessoas costumam participar das reuniões do seu grupo? 4) Todas as pessoas colaboram com a leitura, reflexões e sugestões? Sim ( ) Não ( ) Algumas ( ). 5) Convidamos outras pessoas, principalmente as que se encontram afastadas da Igreja? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ). 6) Os assuntos tratados nos encontros são importantes para a Igreja, para a sua paróquia, para a sua comunidade? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ). 7) As ideias e compromissos propostos são assumidos pelos grupos? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ). 8) As ações concretas ajudam a transformar a vida das pessoas e da comunidade? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ). 9) Dá para entender bem o que está escrito? Tudo ( ) A maior parte ( ) Muito pouco ( ). 10) Se não dá para entender tudo, qual é a principal dificuldade?
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11) As atividades dos GBF e das CEBs são planejadas na sua paróquia? Como? 12) Avalie a caminhada dos GBF na sua comunidade e na sua paróquia. – Três pontos positivos:
– O que e como poderia ser melhor?
13) Como você avalia o livreto, qual é sua opinião e sugestão?
14) Relate um compromisso que o grupo assumiu concretamente em favor da comunidade.
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