Revista ellas ediçao 2

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Da edição

No sentido mais amplo educar é socializar, é transmitir os hábitos que capacitam o indivíduo a viver numa sociedade, hábitos esses que começam na primeira infância, implicando no ajustamento a determinados padrões culturais. A vida é um verdadeiro aprendizado, e nesta perspectiva iremos trabalhar com a educação. Educar é transmitir aos nossos alunos a certeza de que nossos sonhos poderão tornar-se realidade, podendo somente assim conquistar um lugar melhor, porque dedicamos horas estudando. O mais célebre educador brasileiro, Paulo Freire, autor da pedagogia do oprimido, defendia como objetivo da escola ensinar o aluno a "ler o mundo" para poder transformá-lo. A psicolinguista argentina Emília Ferreiro desvendou os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever, o que levou os educadores a rever radicalmente seus métodos. Precisamos rever as múltiplas facetas da educação, fortalecendo as mãos para abraçá-la.Caminharemos com passos seguros com a consciência de que podemos fazer melhor.É a escola,em parceria com a família, a instituição primordial para formar cidadãos críticos.Jamais falaremos de educação sem priorizar a escola.Queremos enfatizar que escola e família precisam consolidar esta parceria em prol de uma geração preparada, disposta a seguir em frente sem titubear,indo em busca de um futuro promissor. A educação faz parte do nosso cotidiano. Artemise Galeno


Educa mais THIAGUINHO VAI À ESCOLA!

Como agir diante dessa situação? O ingresso na escola é um evento muito importante na vida de uma criança, pois é o primeiro passo rumo à independência em relação aos pais. É a construção de um espaço próprio, que marcará seu caminho futuro. Para os pais, esse também é um evento decisivo. É um momento de constatação de que o seu bebê está crescendo e se tornando menos dependente. É importante que os pais deixem claro para a criança que a escola é um lugar seguro e tranquilo para aprender coisas interessantes e que também é um local onde poderá se divertir e fazer novos amigos. Deve ficar claro para ela que a professora é a pessoa com quem pode contar sempre. Jamais ofereça recompensas, pois a criança deve encarar a ida à escola como um fato natural da vida do individuo. Explique-lhe quem irá buscá-la, você ou uma pessoa próxima a ela. Dessa forma, ganhará confiança de que voltará normalmente para casa. Quando for buscá-la, sempre pergunte as novidades: como foi o seu dia, o que fez, se aconteceu alguma coisa que tenha lhe chamado a atenção, com quem conversou e brincou, etc. Mostre-lhe que a mudança de rotina será muita benéfica. Fontes: Maria Regina Domingues e Ana Paula L Batista – Psicólogas


A experiência de ser tia neste dia - A dor da despedida. O primeiro dia de aula da criança é sempre doloroso e também de supra importância. Mamães precisam dominar a ansiedade e claro, a emoção! Ao passar a maior parte do seu tempo se dedicando exclusivamente durante meses ao ser mais importante de sua vida, é provável que para a mamãe se separar pela primeira vez seja doloroso, deixá-lo a responsabilidade de alguém que não a conheça tão bem, mas que transmita total confiança requer forças! Muita força!!! Frequentar a escola pela primeira vez é um enorme desafio, para o filho e para a mamãe, mas uma mãe, adulta necessita guardar seu medo dentro do bolso e demonstrar ao filho que, ficar durante algumas horas distante da mamãe seja um bicho de sete cabeças, e sim que possa ser até um pouco divertido e importante para ele. Profissionais da educação tenham o dom de educar brincando, ensinam atividades e dinâmicas que para eles no começo possa até ser constrangedor, mas depois vire uma diversão, deixando a criança se sentir menos dependente do olhar atento das mamães. Paula Araújo


Falando de Educação

Militarização seria a solução? A crescente entrega da gestão de escolas públicas à Polícia Militar em diferentes estados do país tem acendido um sinal de alerta junto à sociedade e pesquisadores da área de Educação. A chamada "militarização" das escolas aparece como uma resposta à crescente violência no ambiente estudantil, seja contra professores, servidores ou entre os próprios alunos, além de relatos de tráfico de drogas. Experiências em Goiás e Sergipe são defendidas como exemplos do sucesso de tal processo: disciplina, respeito, fim da violência e do tráfico, melhora no desempenho escolar. Pesquisadores, no entanto, têm questionado pontos não levados em conta por trás dessa rotina de um ambiente mais limpo, e obrigação de continências, linguajar controlado, uniformes e cortes de cabelo militares. Em nota pública, o Fórum Estadual de Educação de Goiás também evidenciou repúdio a tal militarização, por ir contra os "princípios constitucionais de uma escola pública, gratuita, democrática, com igualdade de condições de acesso e permanência, pautada no pluralismo de idéias e concepções pedagógicas". Com base nessas informações, fizemos uma enquete neste particular e postamos as múltiplas visões: ver no face em alguns comentários:.... Edna Sousa Bety - AS escolas militares no estado do Piauí adotam fardamentos militares diretores vigias e maiorias dos funcionários São militares Tem como tema permanente disciplina e limites. Qualquer ato infracional. Tem como medidas o aconselhamento, advertências verbais, orais, notificações às famílias, suspensão,


punições sócio educativas e em última instância transferidos. Há filas quilométricas de pais por uma vaga nessas escolas. Show de bola Karen beatriz - Sou a favor do respeito para com todas as partes. Fardamento é respeito tanto para com a instituição como para os demais. Modéstia e educação são bem-vindos e é o que as pessoas precisam entender. Gleiciane Moura - A farda é a identidade do aluno e em relação a didática da escola militar eu concordo com o método muitos confundem liberdade com libertinagem cabe aos pais decidirem na escolha das escolas e respeitar os métodos dos mesmos meu filho estuda em uma escola de freira e lá existem muitas normas e como eles sempre citam o mundo tai oferecendo tudo o que você desejar a escola não vai mudar sua doutrina por causa da modernidade afinal o que é modernidade ? Fica esse questionamento para refletirmos. Cássia Silva - Qualquer coisa referente ao militarismo me causa ojeriza; qualquer coisa que possa ditar uma conformidade no meu modo de pensar, agir ou apenas me vestir é totalmente repugnante. Vejo que a maioria das pessoas que aplaudem tal sistema quer repassar a outrem suas próprias responsabilidades. O caso em tela, um colégio militar significa uniformizar todos, tirando de cada um sua idiossincrasia. Sabe por que a maioria gosta de achar que isso seria melhor? Por que a maioria acredita que é mais fácil olhar o outro igual a ele que admirar e aceitar que ninguém é igual a ninguém; por que os pais não querem ensinar aos seus filhos que todos devem se respeitar, mas ao invés disso querem que os outros sejam nivelados para não terem que ensinar que inveja, humilhação, a arrogância são sentimentos mesquinhos e que todos devem se respeitar, independente de credo, sexo, religião, condição social, entre tantas outras qualidades que nos tornam únicos. Posso ser utópica, e adoro isso. Sim, quero, na verdade me alimento desta pureza que um dia todas essas diferenças sejam apenas isso, diferenças. Onde a cor seja apenas cor e não uma característica degradante, onde não seja preciso uniformizar para aceitar. Como disse Aristóteles, a sociedade só será uma sociedade quando tratarmos igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade. Rosana Mierling.- SE fosse real será muito bom, quase PERFEITO. Democracia, liberdade e diversidade a parte, é infinitamente melhor militarizar as escolas do que do


jeito que está (trotes, violência, abuso sexual, meninas seminuas, drogas, é só o que se vê nas escolas). Liberdade e democracia é para quem sabe usar, liberdade não é libertinagem. Respeito as autoridades, visual decente, ordem e compromisso, não faz mal a ninguém. Maise Carvalho - Acho que o uso da farda importantíssimo, mas com relação a tamanho de cabelo ou outras coisas citadas,sou contra. Serei sempre a favor da democratização


diversificação na educação

Educação Indígena Participação Indígena na construção de políticas públicas A efetivação de direitos de cidadania para povos indígenas pressupõe o reconhecimento de sua autonomia, enquanto coletividades diferenciadas. Assim a participação indígena na construção de políticas públicas diferencia-se de outros grupos sociais à medida que é representativa de coletividades com especificidades que as distinguem da sociedade nacional. A Funai, enquanto órgão coordenador da política indigenista, é membro ou acompanha, e fomenta a participação de povos e representantes indígenas em instâncias de participação, monitoramento e controle social de políticas com interfaces com políticas indigenistas, ou seja, que afetam, ou interessam ou contemplam povos e terras indígenas. Na busca de equilíbrio de forças, a Funai apoia o processo de participação dos povos indígenas com o objetivo de possibilitar a discussão dos seus direitos e garantias, como medidas de intervenção, de forma a impactar na realidade local nas comunidades indígenas, alterando e qualificando políticas públicos relacionadas a povos indígenas. A proposta de criação de um Conselho Nacional de Política Indigenista para consolidar o espaço de participação indígena nacional e conferir caráter deliberativo à atual Comissão Nacional de Política Indigenista consiste numa das principais reivindicações dos povos indígenas na atualidade. Outro espaço importante construído pelos povos indígenas para participação política é dentro da Política Nacional de


Gestão Territorial e Ambiental, PNGATI que tem um Comitê Gestor no seu arranjo institucional. São outros exemplos de espaços de participação, gerais ou específicos para tratar da temática indígena, em âmbito federal: os Conselhos Nacionais de Educação Escolar e Educação Escolar Indígena, de Saúde e de Saúde Indígena, de Segurança Alimentar, de Política Cultural, de Promoção da Igualdade Racial, de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, de Juventude, dos Direitos da Mulher, dos Direitos da Criança e do Adolescente, entre outros como os Conselhos de Meio ambiente. Muitos destes espaços de participação social replicam-se em âmbito estadual e municipal e devem igualmente prever a participação indígena para garantir que os modos de vida indígenas sejam reconhecidos, respeitados, e valorizados e considerados pelas políticas públicas que se desenvolvem em todas as esferas. A Convenção 169 da OIT dispõe: Artigo 7o 1. Os povos interessados deverão ter o direito de escolher suas, próprias prioridades no que diz respeito ao processo de desenvolvimento, na medida em que ele afete as suas vidas, crenças, instituições e bem-estar espiritual, bem como as terras que ocupam ou utilizam de alguma forma, e de controlar, na medida do possível, o seu próprio desenvolvimento econômico, social e cultural. Além disso, esses povos deverão participar da formulação, aplicação e avaliação dos planos e programas de desenvolvimento nacional e regional suscetíveis de afetá-los diretamente.


Entrevista

Inclusão Escolar Entrevistada desta edição: Gleiciane de Moura Silva, 31 anos, Casada, 3 filhos, Formada em Letras ou letrologa. A legislação também obriga as escolas a terem professores de ensino regular preparados para ajudar alunos com necessidades especiais a se integrarem nas classes comuns. Ou seja, uma criança portadora de deficiência não deve ter de procurar uma escola especializada. Ela tem direito a cursar instituições comuns, e é dever dos professores elaborar e aplicar atividades que levem em conta as necessidades específicas dela. 1 - REVISTA ELLAS - Se fala muito em inclusão mais na prática muitas escolas não estão preparadas para receber esses alunos com estrutura e profissionais qualificados, você concordaria com essa afirmativa? Gleiciane Moura - Sim .concordo essa realidade das escolas públicas 2- REVISTA ELLAS - conte-nos um pouco de suas experiências como docente de aluno especial? Gleiciane Moura - Tive uma aluna surda e muda que já estava no 7°ano e não tinha os mesmo níveis que os demais alunos tinha muita dificuldade em acompanhar conteúdo e eu enquanto professora tinha dificuldade em me comunicar com ela e repassar o conteúdo pra ela. Ficava muito incomodada com a situação pois não tinha qualificação para entender o que ela queria e não tínhamos material para trabalhar com ela nesses casos é indicado trabalhar com brille. 3 - REVISTA ELLAS - Como deve ser o atendimento escolar especial (AEE)?


Gleiciane Moura - deve ser feito com um profissional auxiliar, em caso de paralisia cerebral, por exemplo. Esse profissional auxilia na execução das atividades, na alimentação e na higiene pessoal. O professor e o responsável pelo AEE devem coordenar o trabalho e planejar as atividades. 4 - REVISTA ELLAS - como seria a estrutura de uma escola para atender ess público? Gleiciane Moura - alunos com deficiência física necessitam de espaços modificados, como rampas, elevadores (se necessário), corrimões e banheiros adaptados. Engrossadores de lápis, apoio para braços, tesouras especiais e quadros magnéticos são algumas tecnologias assistivas que podem ajudar o desempenho das crianças e jovens com dificuldades motoras.


ação na educação

Piso Salarial dos Professores

A lei vigente do piso salarial nacional para professores foi promulgada pelo governo federal em 17 de julho de 2008. A priori questionada pelas Unidades da Federação: Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará, a obrigatoriedade do piso foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Na

ocasião, os governadores inquiriam sobre os custos com a folha de pagamento, que poderiam ultrapassar o proposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, e fim da autonomia dos estados e municípios. O embate foi democraticamente terminado com a derrota dos questionamentos dos estados por 8 votos a 1 no STF. A legislação preconiza várias obrigações municipais, estaduais e à União. Os Governantes tem o dever pagar pelo menos o valor fixado por lei para professores com formação de nível médio e jornada de 40 horas semanais, além de ajustar o salário para outras jornadas de trabalho segundo o piso salarial. O Ministério de Educação estabeleceu meta do Plano Nacional de Educação no sentido de avançar equitativamente na valorização profissional do magistério público denominada de: META 17 DO PNE, Valorizar o magistério público da educação básica a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de onze anos de


escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente. Para tanto estabeleceu as seguintes estratégias: 17.1) Constituir fórum permanente com representação da União, dos Estados, do Distrito

Federal,

dos

Municípios

e

dos

trabalhadores

em

educação

para

acompanhamento da atualização progressiva do valor do piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica. 17.2) Acompanhar a evolução salarial por meio de indicadores obtidos a partir da pesquisa nacional por amostragem de domicílios periodicamente divulgados pelo Instituto

Brasileiro

de

Geografia

e

Estatística

-

IBGE.

17.3) Implementar, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, planos de carreira para o magistério, com implementação gradual da jornada de trabalho cumprida em um único estabelecimento escolar. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou que o novo piso salarial dos professores terá aumento de 11,36% a partir de janeiro de 2016. O salário base passa de R$ 1.917,78 para R$ 2.135,64. Em 2015 este piso teve um aumento de 13,01% e passou para R$ 1.917.78. Esta remuneração deve ser pago para docentes com formação de nível médio com atuação em escolas públicas com 40 horas de trabalho semanais. Aloizio Mercadante informou que, entre 2009 e 2015, o crescimento real para o piso de 46% além da inflação. "Seguramente foi um dos melhores crescimentos salariais para todas as categorias", afirmação do ministro. Ainda segundo o Ministro da Educação, prefeitos e governadores têm buscado a pasta para tentar mudar a fórmula de cálculo do reajuste anual para tentar diminuir o índice. Hoje, o reajuste do salário dos professores é computado com base em números do censo escolar e calculado pelo Ministério da Fazenda. De acordo com o estabelece a legislação vigente, a correção do piso reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Como contribuição, o ministério repassa 10% do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para 10 estados e 1,9 mil municípios.


Segundo Mercadante, o MEC também foi procurado para fazer mudança na forma com que o dinheiro é repassado. Em 2015, o governo federal liberou R$ 1,19 bilhão pelo Fundeb. Neste ano de 2016, a previsão é de R$ 1,34 bilhão. O ministro ressaltou que a atual forma de cálculo possibilitou aumentos reais, mas os governantes Municipais e estaduais argumentam que as receitas de cidades e estados não tem crescido no mesmo ritmo. "Isso tem gerado fortes conflitos sindicais, greves prolongadas e disputas judiciais. Evidentemente não contribui para a qualidade da educação no Brasil", alertou. O ministro afirmou que o MEC faz um apelo para negociação entre sindicatos e gestores nos estados e cidades em que há alegada impossibilidade de pagar o novo piso. "Não é com greve prolongada que a gente melhora a educação", disse o ministro Mercadante. Desde o ano passado, o MEC criou um fórum para debater novas propostas feitas por administradores para regulamentar o aumento. O fórum é uma das exigências da meta 17 do Plano Nacional de Educação (PNE). Conforme mencionamos anteriormente. Elisete Sousa dos Santos Escritora ISBN 978-85-919594-0-2 Prefixo Editorial 919594


Educação religiosa A Autoridade na Educação dos Filhos

Há opiniões diferentes sobre a educação dos filhos. Cada pai e cada mãe têm uma opinião como a educação deve ser feita, pelo menos por uma fase ou outra na vida do filho. Geralmente essa opinião é uma reação contra a maneira que eles foram criados ou é uma opinião baseada num método que eles mesmos têm desenvolvidos. Os ‘profissionais’ têm opiniões também. Estas opiniões são diversas e até entre elas, há conflitos. A sociedade dita inferências que podem ou não responder às realidades. Os sentimentos no seio dos pais podem também indicar um caminho que deve ser escolhido neste desafio de educação dos filhos. O desafio de educar os filhos e a diversidade de opiniões que mudem com o passar do tempo são tantas que podemos entender que só tendo a capacidade de trazer filhos ao mundo não em si capacita para educar os filhos de maneira coerente. Na face de tantas duvidas e perguntas deve ser bem expressado que há uma maneira certa e há maneiras erradas na educação de filhos. Há mesmo um padrão para todos. Há absolutos. A verdade é que se a educação de filhos é educação de almas então a única fonte viável de instrução é a Bíblia (Prov. 9:10,11).


A Responsabilidade dos Pais Filhos São Dádivas de Deus A vida humana para Deus é sagrada. A vida humana é diferente da vida animal ou orgânica (Gên. 2:7). Por ser diferente Deus cobra do homem o seu tratamento para com seu próximo (veja os exemplos de Caim - Gên. 4:8-12 e a Lei - Êx 21:12-16) uma coisa que Deus não faz com as outras formas de vida que Ele criou. A vida humana tem tratamento diferenciado pois é diferente. O homem foi feito na imagem de Deus e Deus o deu o “fôlego de vida” (Gên. 1:26,27; 2:7), uma alma. Pelos pais Deus dá vida humana. A parte genética de certo vem dos pais, mas Deus tem dada a essência da vida, a alma (Gên. 2:7; Jó 33:4; Sal 127:3). Mesmo que os pais não planejaram ter um filho ou outro, a conseqüência dos fatos é que têm filhos e estes são criações e dádivas de Deus. Deus faz tudo com propósito. As vezes Ele revela este propósito a nós, outras vezes não (Deut 29:29). Se Deus os deu filhos, e se Deus os fez, Ele os tem dado e os tem feito com propósitos específicos pois Ele opera tudo “segundo o conselho da sua vontade” (Efés 1:11). O fato que os filhos são dádivas de Deus aos pais indica responsabilidade dos pais para com Deus pelos filhos recebidos. A vida dos filhos que Deus tem dado aos pais como uma herança implica responsabilidade, pois a vida a Deus é sagrada. Abençoado o lar que tem pais que temem a Deus e toma como algo de grande importância a responsabilidade de treinar os filhos na maneira de agradar Deus.

Abençoado também os filhos que vivem como se tenham responsabilidade para com Deus

de

na educação.

viver

como

uma

dádiva

de

Deus

aos

pais.


A INTIMIDAÇÃO SISTEMICA (BULLYING) AGORA É CRIME

Elisete Sousa dos Santos Segundo estudiosos Bullying é a prática de atos violentos, intencionais e repetidos, contra uma pessoa indefesa, que podem causar danos físicos e psicológicos às vítimas. O termo surgiu a partir do inglês bully, palavra que significa tirano, brigão ou valentão, na tradução para o português. No Brasil, o bullying é traduzido como o ato de bulir, tocar, bater, socar, zombar, tripudiar, ridicularizar, colocar apelidos humilhantes e etc. Essas são as práticas mais comuns do ato de praticar bullying. A violência é praticada por um ou mais indivíduos, com o objetivo de intimidar, humilhar ou agredir fisicamente a vítima. O bullying geralmente é feito contra alguém que não consegue se defender ou entender os motivos que levam à tal agressão. Naturalmente, a vítima teme os agressores, seja por causa da sua aparente superioridade física ou pela intimidação e influência que exercem sobre o meio social em que está inserido. Esta agressão pode ser praticada em qualquer lugar, como rua, escola, igreja, clubes, trabalho... Por vezes é praticado dentro da própria família, pelos próprios familiares. Desta forma O Governo Federal visando coibir e prevenir tais pratica promulga A Lei 13.185/2015 e o Programa de Intimidação Sistêmica Bulling.


O projeto determina que seja feita a capacitação de docentes e equipes pedagógicas para instituir ações de prevenção e solução do problema, assim como a orientação de pais e familiares, para identificar vítimas e agressores. Também estabelece que sejam realizadas campanhas educativas e fornecida assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores. Confira a Lei publicada no DOU em 09/11/2015

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 13.185, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2015. Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o Fica instituído o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o território nacional. § 1o No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação sistemática (bullying) todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. § 2o O Programa instituído no caput poderá fundamentar as ações do Ministério da Educação e das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, bem como de outros órgãos, aos quais a matéria diz respeito. Art. 2o Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:


I - ataques físicos; II - insultos pessoais; III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos; IV - ameaças por quaisquer meios; V - grafites depreciativos; VI - expressões preconceituosas; VII - isolamento social consciente e premeditado; VIII - pilhérias. Parágrafo único. Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores (cyberbullying), quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial. Art. 3o A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme as ações praticadas, como: I - verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente; II - moral: difamar, caluniar, disseminar rumores; III - sexual: assediar, induzir e/ou abusar; IV - social: ignorar, isolar e excluir; V - psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar; VI - físico: socar, chutar, bater; VII - material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem; VIII - virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social.


Art. 4o Constituem objetivos do Programa referido no caput do art. 1o: I - prevenir e combater a prática da intimidação sistemática (bullying) em toda a sociedade; II - capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema; III - implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e informação; IV - instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores; V - dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores; VI - integrar os meios de comunicação de massa com as escolas e a sociedade, como forma de identificação e conscientização do problema e forma de preveni-lo e combatê-lo; VII - promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua; VIII - evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil; IX - promover medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de violência, com ênfase nas práticas recorrentes de intimidação sistemática (bullying), ou constrangimento físico e psicológico, cometidas por alunos, professores e outros profissionais integrantes de escola e de comunidade escolar. Art. 5o É dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying). Art. 6o Serão produzidos e publicados relatórios bimestrais das ocorrências de intimidação sistemática (bullying) nos Estados e Municípios para planejamento das ações. Art. 7o Os entes federados poderão firmar convênios e estabelecer parcerias para a implementação e a correta execução dos objetivos e diretrizes do Programa instituído por esta Lei.


Art. 8o Esta Lei entra em vigor após decorridos 90 (noventa) dias da data de sua publicação oficial. Brasília, 6 de novembro de 2015; 194o da Independência e 127o da República. DILMAROUSSEFF LuizCláudioCosta Nilma Lino Gomes

o publicado no DOU de 9.11.2015


Poemas e Crônicas Ser professor

É compartilhar histórias. Eternizar boas memórias. Ser escultor das palavras. Estimular pássaros a cantar Ser eterno amante do sonhar. Ensinar o significado de amar. Distribuir livros com carinho. Abrir janelas devagarzinho. Ser as asas dos passarinhos. Cintia Machado dos Santos


Você sabe aconselhar? “Coisas que aprendi ‘… Você não acha que cada uma de nós poderia escrever pelo menos um folhetozinho, se não um livro (as felizardas), sobre as coisas que foi aprendendo na vida? O que é que você aprendeu, por exemplo? Em aprender, vale tudo. Eu, por mim, não aprendi muito – e é por isso que valorizo cada fiapo de ensinamento que os dias foram me dando. E valorizo sobretudo o que aprendi à minha própria custa. Não é por vaidade, acho que é porque doeu mais aprender desse modo, custou mais caro, e a gente esquece menos. Que é que você aprendeu, por exemplo, a respeito de conselho? Quero dizer dar conselhos? Aprendi que ouvir quem tem um problema é quase mais importante que aconselhar. Em quanto a pessoa vai falando – e sabendo que alguém ouve realmente – ela própria vai se esclarecendo. Sem falar que desabafa também. Outra coisa que aprendi sobre o mesmo assunto, se você disser à pessoa que ela está ‘completamente errada’, você a coloca na mesma hora na defensiva, o que também significa “disposição de não aceitar”. E você que está com a melhor boa vontade do mundo em querer ajudar só consegue é criar uma infeliz animosidade. Conheço uma pessoa que descobriu um jeito muito bom de ‘contrariar’. Depois que ouve o maior absurdo responde pensativamente: “É, sim. Mas por outro lado… etc.’ – e então diz com suavidade o que realmente lhe parece.” Lispector, Clarice. Página 52. Correio Feminino Simples mãos As mãos que rabiscam o papel são as mesmas que trabalham incansáveis durante todo um dia; estas mesmas mãos sãos as que guiam o filho, ou o neto, no caminho para escola e na estrada da vida; estas mãos são as que impedem a lágrima cair e no sorriso escondem seu sofrimento; estas mãos que, quando embriagadas de amor, se enlaçam às do outro e se sentem plenamente completas. Estas mãos, ah essas mãos já nem se sentem parte do corpo humano, elas criam vida própria. Suas mãos, Artemise Galeno são tudo isso e seu coração de escritora salta afoito do peito para as linhas do papel. Parabéns por ser tão múltipla assim. Obrigada pelo simples fato de existir na minha vida e saber me enxergar tão bem, minha tia e uma grande amiga. Cássia Silva


SONHOS DEPREDADOS Manhã de 25 de julho de 2015, SP. Maria Luiza estava sentada no chão do banheiro abraçada à filha Ana Carolina de dois anos, que estava em seu colo, sem saber o que estava acontecendo. A criança chorava a tristeza de sua mãezinha. Nunca me esquecerei daquela segunda-feira chuvosa e marcante. Estava conversando com uma amiga que trabalhava na Secretaria da Faculdade de Enfermagem, quando resolvicaminhar até o toalhete. Ao chegar à porta do banheiro deparei-me com aquela cena tão degradante. Senteime ao lado daquela jovem e me ofereci para segurar a sua filha, mas ela hesitou meneando a cabeça. Inconformada com o seu choro desesperado, tomei a iniciativa de me ajoelhar diante dela e acariciar os teus cabelos longos e acalentá-la por alguns minutos. Quando se acalmou um pouco, aproveitei para perguntá-la o que havia acontecido. O que a teria deixado tão transtornada? Ela demorou em confiar em mim, porque fazia pouco tempo que tinha sofrido uma grande decepção, mas acabou cedendo ao desabafo. Indignada, começou a me contar sobre o caos que haviam deixado em sua vida,de voz trêmula e com lágrimas, explicava em detalhes, que antes de tomar a decisão de carregar sua filha para Universidade, procurou um lugar para ela ficar, porém, naquele dia infelizmente suas amigas tinham compromissos. Sem esmorecer, e na certeza de que todos da turma aprovariam sua decisão, colocou a mochila nas costas e segurou a filha de um braço só, no outro, um guarda-chuva que só serviu para atrapalhar. Seguiu para a faculdade com determinação, certa de que não estava fazendo nada de errado e que as pessoas a entenderiam e, até lhe ajudariam com a filha. Mas nada disso aconteceu, pelo contrário, primeiramente, já tinha sido barrada na catraca da Instituição, pelo colaborador que a conhecia de longas datas. Mesmo percebendo que a senhora carregava pesos, tanto nas costas, como nos braços, não quis saber de facilitar a entrada dela. Ela teve que esperar uns dez minutos com a filha no colo, para que o colaborador ligasse para diretora. Enquanto isso, apareceu seguranças na entrada, caso ela insistisse para entrar com a menina. Em seguida foi liberada e caminhou pelos corredores a caminho da sala de aula, mas estava achando a reação de algumas alunas, um tanto estranha. Eles aolhavam com desdém, como se ela tivesse uma doença contagiosa e faziam gestos de reprovação balançando a cabeça.


Quando entrou na sala, não pode imaginar que as colegas, a qual havia estudado com ela, por tantos anos, debochassem dela de forma tão mesquinha, dizendo que não era para ter levado a filha para faculdade, que o certo, era ela ter ficado em casa cuidando da menina. Logo pensou: “Eu devo ter entrado na sala errada” Não demorou muito a professora entrou para dar aula, mas o barulho de vozes agitadas a fez olhar para trás e perceber que tinha uma criança em seu colo, que brincava com as canetas de sua mãe, jogando tudo para fora da bolsa. A menininha estava de cabeça baixa e brincava como se estivesse em sua própria casa. Tão inocente! Não demorou muito a professora fez diversos comentários, o qual a deixou bastante envergonhada, se sentindo culpada, por expor a filha naquela situação constrangedora. Isso foi o bastante para deixá-la transtornada e ter tomado a atitude de arrumar as coisas dela na mochila, pegasse sua filha no colo, e saísse às pressas pelo corredor a fora, decepcionada com o ser humano. Enfim, Maria Luiza nunca mais voltou a estudar, faltando apenas um semestre para realizar o sonho de ser enfermeira e trabalhar para o sustento da filha. Paula Lessa Resenhando Sonhos depredados A autora caminha com passos decisivos ao clímax da historia e nas entrelinhas deixa soar o gosto da decepção.Tentou ir em busca de seus sonhos,de uma maneira simples,mas fora impedida de prosseguir.Seria uma intenção e uma atitude natural.Porém seus sonhos foram depredados e sua personagem sofrera com a decepção.Sabia agora que não era tão importante permanecer num recinto onde as pessoas eram egoístas e não se preocupam com os problemas das pessoas.Decepcionada fugira daquele lugar e nunca mais adentrara numa faculdade.A autora deixa claro a decepção que tivera num momento tão crucial de sua vida,onde ela poderia ter sido abraçada pelos amigos de classe,pela professora e pela Instituição.Infelizmente é essa a realidade que retemos em nós. Resenhando (Artemise Galeno) Simples Mãos As mãos que rabiscam o papel são as mesmas que trabalham incansáveis durante todo um dia; estas mesmas mãos sãos as que guiam o filho, ou o neto, no caminho para escola e na estrada da vida; estas mãos são as que impedem a lágrima cair e no sorriso escondem seu sofrimento; estas mãos que, quando embriagadas de amor, se enlaçam


às do outro e se sentem plenamente completas. Estas mãos, ah essas mãos já nem se sentem parte do corpo humano, elas criam vida própria. Suas mãos, Artemise Galeno são tudo isso e seu coração de escritora salta afoito do peito para as linhas do papel. Parabéns por ser tão múltipla assim. Obrigada pelo simples fato de existir na minha vida e saber me enxergar tão bem, minha tia e uma grande amiga. Cássia Silva


Adentrando nas escolas Maranhão tem a pior infraestrutura de ensino do país.

Oito em cada dez escolas maranhenses não têm nenhum computador. Só 0,11% dos colégios possuem condições avançadas. Pará, Amazonas, Acre e Piauí também têm mais de 70% das escolas com estrutura elementar. Mais de 80% das escolas maranhenses não oferecem computadores a seus professores e alunos. Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) mostra que grande parte dos colégios brasileiros só possui condições mínimas de funcionamento (44,5%). Distrito Federal é o Estado com melhor infraestrutura de ensino do País O Maranhão é o Estado que possui a infraestrutura escolar mais precária do País. Oito em cada dez dos mais de 13 mil colégios maranhenses (80,7%) oferecem apenas água, sanitários, cozinha, energia elétrica e esgoto aos funcionários e alunos que os frequentam. Não há salas para diretores, TV, DVD, computadores ou impressoras nessas unidades. Se oferecessem esses equipamentos, as escolas entrariam em outra categoria, avaliadas com infraestrutura básica. Apenas 16,2% das unidades escolares se encontram nessa situação. Por outro lado, as instituições “adequadas” – que possuem, além da infraestrutura básica, sala de professores, biblioteca, laboratório de informática, quadra esportiva, parque infantil e acesso à internet – são mínimas (2,96%, que representam 404 colégios) e as avançadas, 0,11%.


As condições avançadas foram definidas pela oferta de laboratório de ciências e ambientes adaptados para o atendimento de alunos com necessidades especiais. Em todo o Brasil, o cenário se repete: somente 0,6% dos colégios brasileiros podem ser considerados dentro dessa categoria. No Maranhão, há apenas 15 escolas – entre públicas e privadas – nessa condição. Desigualdades Os responsáveis pela pesquisa – Joaquim José Soares Neto, Girlene Ribeiro de Jesus e Camila Akemi Karino (todos da UnB) e Dalton Francisco de Andrade, da UFSC – pretendem acompanhar a evolução da infraestrutura ano a ano e medir o impacto das estruturas no aprendizado do aluno. Para eles, as análises por Estado mostram que há muitos problemas de investimento nos locais mais pobres do País. Situação que não melhorou em 2012, de acordo com as primeiras análises feitas por eles a partir do último Censo Escolar (ainda em análise por eles). Depois do Maranhão, Pará, Amazonas, Acre e Piauí aparecem entre os que possuem a infraestrutura mais precária. As redes desses Estados possuem, respectivamente, 77,3%; 75,97%; 75,92% e 70,4% das escolas em condições elementares. As regiões Norte e Nordeste aparecem no topo da lista dos mais precários. No outro extremo, estão Estados da região Centro-Oeste, Sul e Sudeste. O Distrito Federal possui a melhor infraestrutura escolar do Brasil. Apenas 0,98% dos colégios da capital têm condições elementares e 60,11%, adequadas. Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo têm menos escolas em situação elementar. No entanto, concentram a maior parte das escolas em situação básica (veja tabela abaixo). Antonio Augusto Gomes Batista, coordenador do Desenvolvimento de Pesquisas do Centro de Estudos em Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), ressalta que a qualidade de ensino depende de uma boa estrutura, porque os professores e os alunos precisam se sentir bem no ambiente para ensinar e aprender. “As instalações são fundamentais para desenvolver um trabalho pedagógico adequado. A qualidade depende desse ambiente. A escola tem de ser um lugar


agradável e ter todos os equipamentos necessários para o professor fazer seu trabalho e a criança aprender. Não são duas coisas distintas”, afirma. Batista lembra que, na década de 1970, a grande preocupação dos gestores era a construção de escolas para o atendimento da demanda por vagas. “Eles se preocupavam com os aspectos mais visíveis. Depois, passaram a falar da qualidade apenas, como se ela não estivesse ligada às instalações adequadas”, lamenta. Investimentos e gestão O Maranhão precisa de mais recursos para investir em infraestrutura, acredita Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Para sanar os problemas, ele acredita que o repasse de verbas da União para as redes municipais e estadual teria de ser maior. Mais dinheiro, porém, não seria útil sem aprimoramento de gestão. “O Maranhão faz muita renúncia fiscal, por isso acaba dependendo mais da União do que outros Estados. Mas, além de deixar de arrecadar, há problemas de gestão lá. O governo federal precisaria participar mais da gestão da educação básica no Estado. Não adianta transferir dinheiro se os gestores não executarem os projetos”, afirma. Para Cara, mais do que impacto na qualidade de ensino, a infraestrutura dá “dignidade” aos alunos e profissionais de educação. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, ele ressalta, financia inúmeros projetos para melhorar a estrutura das escolas. “No fundo, falta vontade política para isso. E o pior é que a situação do Maranhão não é exceção”, critica. De 13.639 escolas maranhenses avaliadas no estudo, 11.007 têm infraestrutura elementar. Quase todas estão localizadas em áreas rurais (9.244). Nessas regiões, há apenas um colégio considerado avançado e 20 adequados. Na área urbana, o cenário melhora pouco. Quase a metade (1.763 de 3.924 colégios) possui estrutura elementar, outros 1.763 são básicos, 384 adequados e 14 avançados. Dados da Secretaria de Educação do Maranhão comprovam que a estrutura oferecida a alunos e professores precisa melhorar. Em 2012, havia 259 escolas funcionando em templos ou igrejas, outras 16 em salas de empresa e 310 nas casas dos


próprios professores (a maioria em área rural). Mais de 2 mil escolas funcionam em galpões, ranchos, paios ou barracões. As bibliotecas só existem em 1.716 escolas. Em nota enviada ao iG, a Secretaria de Educação do Maranhão afirmou ter feito um convênio, no ano passado, com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Ministério da Educação (MEC) para definir “padrões mínimos das salas de aula, laboratórios, sanitários, bem como demais ambientes das escolas de ensino médio da rede estadual de educação do Maranhão”. Até 2015, 1.233 colégios estaduais serão adequados ao projeto de funcionamento. “A meta é melhorar o ambiente físico das escolas, que serão dotadas de equipamentos e mobiliários padronizados e modernos. Essas escolas selecionadas serão climatizadas, reformadas, ampliadas e receberão carteiras e iluminação padronizadas”, diz a nota. Por Priscilla Borges - iG Brasília Educação infantil na Tutoia A revista Ellas adentrou nas escolas do município de Tutóia e encontrou escolas bem organizadas,como Maria Joana Barra, e o IEMA. É

importante

ressaltar

que

toda

escola

tem

suas

fragilidades

e

potencialidades.Nesta escola acontece a democracia,é visível a implementação do projeto Político Pedagógico e o envolvimento da comunidade em que a escola está inserida.Parabenizamos a gestão vigente e todo corpo escolar.


Quando o coração está cheio de amor, cheio de perdão...

Mesmo que venham as brigas...E o sentimento negativo

A gente termina lembrando daqueles dias ...da surpresa linda e inesquecível


E de quanto fomos felizes!!!

Não quero passar sozinha, sem você...

E nem viver momentos de total solidão...

Lembrar das nossas brigas de ciúme...


É lembrar que você me deu a mão...eu estava sozinha,sem esperanças

Eu sei que você também sofreu...

Mas eu falei com alguém,muito especial e ele escutou minhas orações

E tudo mudou....Eu já não estava mais me sentindo triste...


Eu precisava fazer alguma coisa para mudar meu visual...

E me revesti de coragem para ir atrĂĄs dos meus sonhos.

Plantei meus sonhos e agora estava na hora de colher..Eu nĂŁo queria perdĂŞ-lo.


E quando nos reencontramos vivemos aquele momento que toda mulher sonha: ”enfim sós!’


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Você já ouviu falar do FLAL? FESTIVAL DE LITERATURA E ARTES LITERÁRIAS A revita ellas divulga um dos maiores eventos culturais.nesta edição 2,já estão inscritos 164 autores,sendo 72 nos bate-papos e 92 nas entrevistas.Acontecerá nos meses de Março e Abril deste ano.Vamos divulgar? Os participantes ( escritores)estão na expectativa esperando o dia D Administração geral: Luiz Amato Veja o site: https://youtu.be/0teLYWY1y-U

Você conhece o PORTAL DA ESCRITA? ACESSE O SITE E VEJA DIVERSAS ATIVIDADES E ENTRETENIMENTO E PARA VOCÊ QUE É ESCRITOR TEMOS UMA OFICINA CRIATIVA Aguardamos ainda nesta semana a MÁQUINA DE ESCRITORES, NÃO PERCA ESSE SITE E ....NAVEGUE. Administradora: Bruna Giroldo


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IEMMa, uma boa escola em Tutoia! Por: Gabrielle Ramos O INSTITUTO EDUCACIONAL MARIA MADALENA – IEMMa é uma escola nova em Tutoia, está em seu sétimo ano de funcionamento, mas já é reconhecida pela sociedade tutoiense pela qualidade do seu trabalho e pelo compromisso com a Educação, pois já no primeiro ano de atividade apresentou sucessos de aprendizagem surpreendentes. Da Educação Infantil ao Ensino Médio, a proposta de ensino do IEMMa parte da Disciplina e da Afetividade, aliando o ensino tradicional com projetos multidisciplinares, tendo como meta a aprendizagem de fato. Além disso, a escola vem apostando em atividades consolidadas como próprias de sua metodologia, ou seja, práticas específicas que incorporadas à rotina já são seladas como do IEMMa. A escola conta com projetos de iniciação científica desde a Educação Infantil; participação com dezenas de medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica e com a melhor nota do Maranhão em 2013, na Olimpíada Brasileira de Química Jr.; leitura de pelo menos um livro por mês desde a Educação Infantil dentre outras práticas. Com sensibilidade, eficiência, simplicidade, muito trabalho e com a permissão de Deus, o IEMMa se destaca na cidade como uma boa escola e aos poucos, crescendo devagar, vem garantindo a aprendizagem e a boa formação de seus alunos, como também mantendo um bom relacionamento com as famílias e uma parceria brilhante com professores e colaboradores. Na verdade, no IEMMa a aprendizagem é para todos! Visite nosso blog: www.umaboaescola.blogspot.com.br Facebook: facebook.com/InstitutoEducacionalMariaMadalena e-mail: umaboaescola@hotmail.com


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