*CCEA - Complexo Criativo de Estúdios Audiovisuais ⎟ TFG1 2021

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complexo criativo de estúdios audiovisuais

usjt

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arquitetura e urbanismo tfg 1 * junho 2021

orientando * arthur alaor chuva de barros orientador * anníbal luis montaldi



*atípico O presente trabalho foi desenvolvido durante o período pandêmico vivido em 2021 decorrente da COVID-19. Tal interferência restringiu a realização de algumas tarefas como levantamento de dados, visitas técnicas, entrevistas, entre outros. Igualmente importante, cito as dificuldades em manter a saúde mental mediante à limitações psicológicas provocadas por excepcionalidades em atividades trabalhistas e afins. Antecipadamente, agradeço a compreensão.


*dedicatória Dedico este trabalho os meus pais, Elda e Carlos, que sempre lutaram para dar do bom e do melhor para mim, sendo alicerces da minha vida, acolhendo, defendendo e apoiando minhas decisões como se fossem próprias. À minha namorada Maria Luiza, que sempre esteve ao meu lado durante todo o período de minha graduação, especialmente nos momentos desafiadores. Aos meus padrinhos, Deise e Manoel, e tios, Fernando e Adriana, que apoiaram minha formação e socorreram quando mais necessitei.


*agradecimentos

À todos que colaboraram para meu crescimento pessoal, profissional e consequentemente nas minhas conquistas.

Ao Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo São Judas que me apresentou ao imenso universo da arquitetura, assim como às maravilhosas pessoas que o permeiam, compartilhando experiencias, ensinamentos e repertório que hoje possuo.

À turma ARQ MCA 2017 que representei em quase toda graduação, amadurecendo minhas habilidades de gestão e relacionamento.

Às amizades que cultivei e levarei para a vida; em especial Mariana Rodrigues, exemplo de independência e autonomia; Heloisa Berni, cativando minha pontualidade e precisão; Matheus Paschoal, mostrando que ensinar o próximo é a coisa mais bela que se pode fazer com seu conhecimento.

Por fim, mas não menos importante, ao meu orientador Anníbal Montaldi, o qual tenho imenso carinho, assim como a docência da Universidade São Judas. Não seria o que sou hoje sem vocês.

Obrigado.


*abstract With the inevitable / growing influence of digital media in people’s daily lives, directly influencing the economy, politics and society, the audiovisual expressiveness of a project encourages its dissipation to the desired target audience. The present work is based on the insertion of a complex of audiovisual studios providing infrastructure of various types aiming at the democratization of technology between classes. Interchanging between arts such as photography and cinema, the proposal flirts with the professional, sociocultural and personal development of the user, enabling him to improve a simple hobby, up to a future branch of activity. Given the significant development and densification present in the Master Plan for the Chácara Klabin neighborhood in Vila Mariana, the project proposes a public breather and a living space that is easily accessible amid the verticalization of the area, together with the creation of a creative centrality, taking as I support the Centro Cultural São Paulo present nearby, as well as public and private schools. Keywords - architecture, audiovisual, digital media.


*resumo Com a inevitável / crescente influência das mídias digitais no cotidiano das pessoas, influenciando diretamente na economia, política e sociedade, a expressividade audiovisual de um projeto fomenta sua dissipação para o público alvo desejado. O presente trabalho se fundamenta na inserção de um complexo de estúdios audiovisuais disponibilizando infraestrutura de variados tipos visando a democratização da tecnologia entre as classes. Intercambiando entre artes como fotografia e cinema, a proposta flerta com o desenvolvimento profissional, sociocultural e pessoal do usuário, capacitando-o para aprimoramento de um simples hobbie, até um futuro ramo de atuação. Dado o desenvolvimento e densificação significativa presente no Plano Diretor para o bairro Chácara Klabin na Vila Mariana, o projeto propõe um respiro público e espaço de convivência de fácil acesso em meio à verticalização da área, juntamente com a criação de uma centralidade criativa, tomando como apoio o Centro Cultural São Paulo presente nas proximidades, assim como as escolas públicas e particulares. Palavras-Chave - arquitetura, audiovisual, mídias digitais.

“The most honest form of filmmaking is to make a film for yourself” - Peter Jackson


10* 1

Photographic Studio


*sumário prelúdio introdução

14

tema

14

problemática

16

12

escolha 40 terreno 42 levantamento fotográfico topografia mobilidade

esboço

18

objetivos gerais objetivos específicos

metodologia

22

regulamentador fomento

programa e diretrizes 54 20

croquis diagramas organograma

projeto 58 plantas cortes axonométrica maquete eletrônica

32

epílogo

situação atual áreas de atuaçao

legislação

arquietetônica programática

18

ensaios do movimento televisão e broadcasting homevideo. do filme à fita. da fita ao dvd digital que prospecta internet

mercado

46

referências 48

movimento o audiovisual

38

história local

inexistência usuário equipamento

justificativa

espaço

36

considerações 68 lista de figuras 70 bibliografia 74

66



prelúdio


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introdução

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O presente trabalho fundamenta-se na proposta de um Complexo Criativo de Estúdios Audiovisuais no bairro Chácara * * * * Klabin, Vila Mariana, São Paulo. Sua elaboração possui 4 segmentos, em que no primeiro * a * *juntamente * capítulo (prelúdio) é dada a temática com problemática e justificativa, destrinchando os principais desafios, juntamente com possíveis caminhos para atingir os objetivos propostos. * * * * No segundo capítulo (movimento) ocorre o breve destrinchamento do audiovisual e * dentro* da * * suas definições sociedade. Complementando, é apresentada uma linha do tempo que flerta fortemente com a fotografia e cinema, trazendo elementos que auxiliam na contextualização dos primórdios da * * * * produção até a contemporaneidade, especificando os principais pontos que corroboram para onde caminhamos até hoje.

* * * são postas No terceiro capítulo (espaço) as*justificativas de inserção do projeto na região escolhida, fomentando o conceito desejado de “centralidade criativa” pela proximidade * * a região. * * que permeiam de equipamentos públicos e privados Por fim, no quarto capítulo (esboço) ocorre análise de referências projetuais e arquitetônicas, * na * * acarretando * formulação programática e volumétrica do projeto. Peças gráficas acompanham e agregam no entendimento da volumetria, apresentando o resultado parcial até * * * * o momento.

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prelúdio

1 * Streaming

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É uma forma de distribuição de conteúdos multimídia (músicas, filmes, vídeos, etc) em uma rede, por meio de pacotes. O usuário pode reproduzir e compartilhar dados e conteúdos, algumas vezes pagando uma taxa, sem violação de direitos autorais.

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* * tema

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Desde primórdios da civilização é inerente do ser humano a procura por formas de se expressar, elaborar e representar. * no período * * * * * * datadas * de pinturas Partindo rupestres paleolítico, elaboradas com as mais simples tinturas, até as novas formas de expressão visual contemporâneas com computadores e * * encontramos * * a semelhança * * de manipulação * * softwares visual, na expressividade e necessidade de contar histórias, fomentando as mais variadas artes.

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Dentre as vastas formas da arte, encontramos a audiovisual, caracterizado pelo estímulo visual e/ou auditivo. O desenvolvimento dessa*vertente* é muito desde * variado, * passando * * as primeiras * * capturas fotográficas, produções cinematográficas, transmissões televisivas e atualmente o streaming¹ na era digital.

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Apesar de importantes os avanços tecnológicos em meios de produção, estes acarretam no distanciamento da comparabilidade do usuário comum. Isso se dá em decorrência da dificuldade * * massa * por grandes * * * que ainda * * de produção em industrias não baratearam a manufaturação dessa tecnologia.

* do princípio * * de democratizar *Partindo * * a produção * * audiovisual, promovendo o acesso ao ferramental contemporâneo que cativa e incentiva profissionalmente ou pessoalmente seu praticante, um audiovisuais * complexo * de estúdios * * * para* * * proponho aspirantes e semi-profissionais desta arte. na*Vila Mariana ao de* * lado* da estação * * * *Localizado metrô Chácara Klabin, o projeto utiliza de uma arquitetura semi-subterrânea para permitir um futuro respiro à região com alto potencial * * o pré-* *de densificação, * * além *de complementar * existente Centro Cultural São Paulo, construindo uma zona de que equipamentos que permeiam o tema.

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problemática Inexistencia A inexistência desse tipo de equipamento público movimenta a necessidade de inseri-lo no contexto urbano da maior metrópole da América Latina. Comportando mais de 21,5 milhões de habitantes em seu centro urbano segundo a pesquisa “Regiões de Influência das Cidades de 2018” (IBGE), São Paulo conta com diversos polos culturais como a Praça das Artes, Fábricas de Cultura, Centro Cultural São Paulo, porém, nenhum deles é estritamente voltado para a produção audiovisual como elemento transformador e profissionalizante.

prelúdio

Citando a iniciativa privada, o Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias, localizado no Bom Retiro e fundado em 2003 pelo apresentador de TV Luciono Hulk, tem seu programa focado na inserção de jovens na industria de produção visual por meio do ensino técnico, mas, tendo aproximadamente 150 vagas anuais majoritariamente voltadas para alunos e alunas em situação de vulnerabilidade social e econômica, fica longe de atender a população de uma cidade como São Paulo.

Tomando como exemplo o próprio MIS SP (Museu de Arte e Som de São Paulo), que apesar de aproximar-se muito do tema, permeia o viés expositivo de centros culturais. Estando presentes no cotidiano do Museu, atividades do cinema, dança, música, vídeo e fotografia promovem a disseminação do conhecimento num modelo que foca majoritariamente na conservação do patrimônio histórico “apresentista”, corroborando para realização de exposições, construção de acervo histórico e oficinas culturais. Pretendo dessa forma construir um equipamento que difere do “expositivo”, focando na prática de produção audiovisual.

16

Usuário Sendo atrativos para os mais de 900 mil estudantes do ensino superior mapeados pelo “10° Mapa do Ensino Superior” (SEMESP, 2020), o equipamento proposto tende a promover um espaço colaborativo e de permanência, com enfoque na faixa etária de 18 a 30 anos.

2

*

Matrículas na região sudeste de SP

Fatores como a renda e educação formal/informal dos indivíduos unidos à inexistência desse tipo de equipamento, direciona aspirantes e interessados a recorrerem às escolas técnicas ou até universidades e faculdades que permeiam o tema. Em um país marcado pela exclusão, a desigualdade é reafirmada em um estudo promovido também pela SEMESP em âmbito nacional, onde:

“A classe E corresponde a 44,9% da população brasileira com idade entre 18 e 24 anos. No entanto, corresponde a apenas 24,7% das pessoas da mesma faixa etária matriculada no ensino superior. Já as classes A, B e C – que segundo o levantamento correspondem respectivamente a 0,4%, 2,8% e 24% da população brasileira com essa faixa etária – ocupam 1,3% e 8,1% e 38% das matrículas, respectivamente.”


A partir desses dados é possível afirmar que quanto mais economicamente elevada sua classe social, maior a probabilidade de acesso ao ensino superior.

“61,9% dos jovens de 18 a 24 anos da classe A (que possuem renda domiciliar de mais de oito salários-mínimos) frequentam o ensino superior, enquanto que apenas 10,5% dos jovens da classe E (com renda domiciliar de até meio salário-mínimo) acessam uma graduação. Três a cada quatro alunos de 18 a 24 anos da classe C que frequentam o ensino superior estão matriculados em uma instituição de ensino superior privada.”

Além disso, segundo o “Censo da Educação Superior” (MEC, 2019), mais de 45% dos alunos da educação particular dependem de algum tipo de bolsa/financiamento estudantil, deixando clara a inalcançabilidade do ensino superior.

Equipamento Influenciado pela alta do dólar e principalmente pela importação de tecnologia estrangeira, o ferramental necessário está longe de ser acessível ao usuário comum. A possibilidade de utilizar um bom celular como Main Shooter² é muitas vezes confundida com democratização da produção, levando em consideração que smartphones com qualidade relevante de câmeras e processadores ultrapassam a casa dos R$5.000,00. Em uma simulação orçamentária para obtenção de equipamento mínimo de produção, chegamos nos seguintes valores: •Câmera - EOS Rebel T7+ com Lente EF-S 18-55mm - R$2.500,00 •Notebook - Dell Inspiron I15 - Intel Core I3 - 4GB 256GB SSD W10 15.6” - R$3.500,00

Totalizando aproximadamente R$6.000,00, o custo base de ferramental mostra-se incompatível com a renda da maioria do público alvo. De acordo com a última pesquisa realizada pelo IBGE em 2020, dos 27 estados que compõem a federação brasileira, São Paulo tem a 2a maior renda média do país sendo R$1.814,00, ficando atrás apenas do Distrito Federal. O contexto é claro, a população que compõe a 2a maior renda média do país não possui amplo poder aquisitivo para investimentos em equipamento desse meio de produção, inviabilizando acesso às novas tecnologias.

2 * Main Shooter

3

*

Matrículas na rede privada, por tipo de financiamento/bolsa 2009-2019

Principal câmera utilizada em ensaios fotográficos, videos e afins. Aparelho “flexível” que exerce diversas funções na captura de imagens.

17


*justificativa Configurando hoje um grande conglomerado audiovisual, a internet tem refletido no desenvolvimento de outras vertentes, formatos e linguagens do meio não tradicional. Destrinchando o monopólio de exibição, foi possibilitada a ramificação da produção por bolhas antes inatingíveis, pluralizando e democratizando em alguns aspectos o acesso e consequentemente a abertura do mercado, beneficiando produtores de conteúdo e até profissionais da comunicação e publicidade.

prelúdio

Serviços de streaming como YouTube, Vimeo, LiveLeak, fomentaram desde 2005 o amadurecimento de plataformas sólidas para compartilhamento de produções fora de um meio tradicional como cinema ou televisão.

Segundo pesquisa da Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC (IBGE, 2019) , 8 em cada 10 domicílios brasileiros possuem acesso à internet, viabilizando a fácil e rápida adoção do usuário comum às novas mídias e padrões de consumo.

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4

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Domicílios em que havia utilização da internet por situação do domicílio

Para tamanha procura de conteúdo, tanto em mídias comuns quanto nas novas mídias digitais, são trazidas 3 macroáreas de atuação a serem destrinchadas posteriormente no trabalho: Pré-produção, Produção e Pós-produção.

objetivos gerais O presente trabalho concebe um complexo criativo que possibilita o acesso às novas tecnologias, juntamente com um local de convivência que potencialize a capacitação neste meio. Promover a conectividade entre equipamentos públicos e privados que permeiam o tema na região valorizando a criatividade e independência do usuário em seus projetos pessoais.

objetivos específicos .Acesso da população à produção audiovisual independente. .Promover um equipamento cultural/social como utensílio arquitetônico dentro do meio urbano. .Fomentar a educação informal como elemento transformador e profissionalizante. .Garantir espaços de convivência e ferramental de qualidade.

*metodologia A base metodológica fundamentou-se nas pesquisas entre a arquitetura e o audiovisual, correlacionando-as e analizando aspectos e influências desde os primeiros ensaios do movimento na fotografia, até a contemporaneidade. Explorando tais conceitos, é feita a proposta de um equipamento público focado na produção audiovisual na Vila Mariana, fomentando o conceito de “centralidade criativa” decorrente dos equipamentos presentes em seu entorno. O programa, baseado em uma combinação de midiateca, estúdios e áreas de permanência livre, é utilizado como reforço da função do equipamento como respiro da cidade.


5

* Emmanuel Acua 19



movimento


*o audiovisual Derivando do latim audire (ouvir) e videre (ver), o audiovisual remete a inerente necessidade de comunicar do ser humano, mas sua ocorrência é um fenômeno/ato intencional que precisa ser amplamente analisado. A interação social fez com que o homem, por diversas gerações, buscasse meios de melhorar sua comunicação, atingindo um pico de importância extrema no século XXI, onde ele se tornara um “ser audiovisual” que após seu nascimento, é permeado durante toda sua vida por tecnologias audiovisuais. Elas estão presentes em tudo: na arte, na ciência, na tecnologia, além das mídias tradicionais que são convertidas em formato digital, cultivando sua participação em casas, escolas, escritórios e locais de entretenimento, todos interligados em rede. Nossa linguagem se tornara híbrida e, da notícia do jornal à música ouvida na rádio, do filme exibido no cinema ao programa criado para a televisão, tudo pode ser acessado pelo computador. Tal repercussão na sociedade pós-moderna reafirma o impacto da comunicação audiovisual presente nos mais variados campos de atuação e é difícil pensarmos em uma atividade humana, não importando o seu grau de complexidade , que não o use como instrumento, configurando-o como importante ferramenta de função social, educativa e cultural. Tanto o desenvolvimento do audiovisual como o desenvolvimento do cinema devem-se ao desenvolvimento da indústria da fotografia dentre a última década do século XIX e a primeira década do século XX. A relevância das diversas espécies de expressão visual segue na linha do tempo com objetivo de mapear os precedentes à atualidade do meio.

22


6

* Keagan Henman 23


*

ensaios do movimento

Etienne-Jules Marey inventou o “fuzil fotográfico”, um instrumento composto por um disco com orifícios capaz de captar uma imagem a cada passagem, numa velocidade de doze frames³ por segundo, todos registrados numa única imagem. No mesmo intervalo de tempo, o assistente de Thomas Edison, William Dickson, inventou um sistema de engrenagem para uma tira de 15mm de película de celulóide.

Partindo da pré-existência dos primórdios da fotografia, demonstram-se abaixo os primeiros ensaios sobre a concepção de movimento a partir da repetição de imagens estáticas e investigações de ferramentais mecânicos para atingir o intento.

3 * Frames Quadro de vídeo, também conhecido como frames de vídeo ou frames por segundo, é cada uma das imagens fixas de um produto audiovisual.

O cinetoscópio de Edison, patenteado em 1891, permitia a observação através de um furo, e foi o precursor de todos os subsequentes aparelhos de filmar, passando a largura do seu filme para 35mm a ser considerada internacionalmente. 8

*

Fuzil Fotográfico

1870 - 1880

movimento

1850 9

Eadward Muybridge em captura de imagens de cavalos corredores utilizava 24 câmeras fotográficas alinhadas em intervalos regulares na pista. Muybridge notou que quando alinhadas e repassadas rapidamente, essas imagens produziam o efeito movimento, animando a composição. A partir daí foi inventado o Zoopraxiscópio (do grego, Zoe = “vida” + Praxis = “exercício da vida humana” + Scópio = “Observar”, entende-se por Dispositivo de Observar a Vida em seu Exercício), um dispositivo com um pequeno disco interno rotacionado por uma manivela, intercalando fotografias do mesmo objeto, em posições diferentes projetando-as em movimento. 7

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* Zoopraxiscópio

*

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* Etienne-Jules Marle

1890 August e Louis Lumière

Os primeiros “filme plays⁴ (peças). A câm um frame estacioná ocorria em um palco

August Marie Lumiè (inventores do cinem o sistema de captura evento em 22 de mar da Sociedade Franc uma plateia o filme Fábrica Lumière”. O rápido playback5 d um projetor.


Georges Méliès, precursor da “edição e manipulação” cinematográfica, desenvolveu os primeiros métodos acidentalmente, quando sua câmera travou enquanto um ônibus passava pelas ruas de Paris. Ao desemperrar o equipamento, um carro fúnebre encontrava-se na posição do ônibus, dando ideia que um objeto transformou-se no outro. No momento da edição notou-se o que hoje é o “Jump Cut”, técnica de mudança repentina de imagens e posteriormente a manipulação do tempo e cronologia do filme. “A Trip To The Moon” - 1902 15 13

ey

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* Georges Méliès

ère e Louis Nicholas Lumière matógrafo) que aprimoraram a e projeção organizaram um rço de 1895 nas dependências cesa em que projetaram para e “A Saída dos Operários da O conceito consistia em um das imagens capturadas em

1900

1920

A “A Saída dos Operários * da Fábrica Lumière

es” capturados eram stage mera ficava posicionada em ário enquanto toda a ação o encenado ou ação contínua.

4 * Stage Plays Uma peça de teatro é uma forma literária normalmente constituída de diálogos entre personagens e destinada a ser encenada - não apenas lida.

12

* Cinematógrafo

* ”A Trip To The Moon”

5 * Playback Playback é uma palavra inglesa utilizada para descrever o processo de sonorização que utiliza uma gravação prévia de trilha sonora. O playback costuma ser utilizado em apresentações ou, até mesmo, como guia para outra gravação.

O dispositivo “Moviola”, inventado por Iwan Serrurier em 1917, constituído por dois rolos (um de entrada e um de saída), uma manivela que movimentava engrenagens por onde passava o filme e um visor, permitia ao montador ver o filme em movimento para selecionar, cortar e colar pedaços de filme de forma eficiente, complementando o conceito de edição visual. 14

* Moviola

25


*

televisão e broadcasting Definido por Vasconcelos (2016, p. 7) “visão à distância” surgiu pela primeira vez em um artigo russo do cientista Constantin Perskyi, publicado no ano de 1900. O advento televisivo extinguiu a obrigatoriedade de que expectador saísse de sua casa e fosse até uma sala de projeção para ter acesso ao audiovisual. De dentro de suas residências, a integração de diversas pessoas, culturas e países com mesma sintonia, incorporou esse meio de comunicação ao dia a dia de grandes massas, conseguindo influenciar tão fortemente opiniões e padrões de consumo ao ponto de ser extremamente monetizável e rentável.

1875

movimento

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Após a descoberta do selênio foi percebido pelo americano George Carey que a incidência da luz sobre esse elemento produz uma corrente elétrica, sendo o princípio usado em um aparelho de transmissão de imagens, o Telectroscópio.

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*

Telectroscópio

A p de im Ingla prime do m Corpo de Lo a te ganh

Paul Nipkow usa como base o mesmo método para patentear o primeiro sistema de televisão eletromecânica, entretanto, a imagem apresentava muitas distorções e necessidade de amparo tecnológico que viria a ser elaborado.

1884

17

*

18

193

* Paul Nipkow

1923 Vladmir Zworkin

19

O modelo de televisão como conhecemos hoje foi desenvolvido principalmente por Vladimir Zworkin, engenheiro russo que imigrou para os Estados Unidos e desenvolveu o cinoscópio e posteriormente o cinescópio. Esses dois instrumentos permitiram chegar até o tubo de imagem (tubo de raios catódicos), criando assim a tecnologia essencial para uma câmera de televisão operar com um sistema de rastreamento eletrônico.

* Vladmir Zwoek


Na segunda metade da década foi notado o reaquecimento da indústria, desenvolvendo televisores em larga escala e trazendo melhorias dos equipamentos de captação e transmissão de imagens, alcançados em decorrência dos avanços tecnológicos das câmeras e cabos coaxiais.

primeira transmissão magens realizada na aterra, pela também eira emissora de televisão mundo, a British Broadcast oration, a conhecida BBC ondres. (Paralelamente, elevisão prosperava e hava o mundo).

20

Três grandes redes de televisão norte-americanas começaram a se formar a partir das redes de rádio ABC, NBS e CBS. A experiência profissional desses primeiros empreendedores propiciou a transição da programação do rádio para a televisão, movimentando muitos roteiristas, técnicos, atores e músicos de um meio para o outro.

* BBC TV

35

kin e cinoscópio

1945

1940 Instaurada a segunda guerra mundial, além da interrupção de transmissões, os esforços de expansão da indústria televisiva mudaram seu enfoque para a produção bélica.

21

22

* Redes televisivas Norte-Americanas

* Fábrica Ameriana durante 2a G.M.

27


homevideo. do filme à fita, da fita ao dvd

Realizada a primeira transmissão via satélite, em especial a transmissão do vôo espacial Apolo XI possibilitando os primeiros passos do homem na lua, a nova tecnologia permitiria a categorização de veículo de comunicação de massa, com ares de hegemonia sobre os ditames da cultura e hábitos nacionais, sendo composta por minisséries, telejornais e até mesmo as peças publicitárias que converteram-se em ‘mercadorias’ consumidas por milhões de telespectadores, todos os dias e a qualquer hora.

*

Diferentemente da televisão transmissiva, cuja produção e consumo teria de ser instantâneo e quase que ao vivo, a transição de câmeras do “filme” para a “fita” possibilitou a flexibilização de edição (retirar erros e cortar trechos julgados desnecessários), além da disseminação de conteúdo globalmente, permitindo que esse mesmo programa, ao vivo ou não, pudesse ser colocado numa mala, enviado pelo correio e ser reprisado quantas vezes fosse conveniente.

25

* Criança assistindo lançamento à lua em 1965

movimento

1962 - 1969

1950

1956

A empresa Ampex desenvolveu o primeiro gravador com fita de rolo de gravação analógica, capaz de armazenar imagem e som (Quadruplex), sendo um modelo bem-sucedido comercialmente, e substituidor do antigo cinetoscópio.

CBS utiliza pela primeira vez o Quadruplex e gravou um programa de 15 minutos chamado Doug Edwards and the News. O equipamento permitiu que o mesmo programa, gravado em Nova Iorque, fosse assistido três horas depois na Costa Oeste dos Estados Unidos.

1970 6 * Video Tapes Recorders São gravadores projetados para gravar e reproduzir vídeo e material de áudio de fita magnética, sendo dispositivos de bobina aberta que gravavam em bobinas individuais de fita de 2 polegadas de largura. 7 * Video Home Sistem É um padrão comercial para consumidores de gravação analógica em fitas de videoteipe.

24

28

23

* Quadruplex VideoTape

* CBS usando Quaadruplex

8 * Home Video Se refere a mídias pré-gravadas que são ou vendidas ou alugadas para entretenimento caseiro.

Engenheiros da JVC a tecnologia VTRs com o VHS (Video H em ambientes pro videocassetes em maioria das televi do novo mercado poderiam ser grav na estante e trans O reflexo imediato cinema convencion lar, o “cinema-em-c

O sistema era com televisão comum. A de uma imagem t tendo em média menos duas horas


Fujifilm apresenta ao público na Feira Photokina a primeira câmera digital do mundo. A FUJIX DS-1P salvava dados de imagem em um cartão de memória de suporte magnético. Esses suportes (chamados de disquetes de vídeo) eram baratos, mas a rotação imperfeita impactava na qualidade da imagem.

Começaram as discussões sobre a substituição da televisão analógica pela digital. Essa tecnologia de transmissão de sinal de TV se utilizou inicialmente de métodos da tecnologia analógica, permitindo aos poucos a transição. Considerando critérios como alta definição e compressão de sinal, a digitalização e transmissão do futuro começou a ser desenhada.

29 Ao mesmo tempo a Panavision lançou a Panavision Lightweight, que além de utilizar inovadora padronização de película de 35mm, pelo fato de que era leve, era perfeita pra trabalhar num pedestal estático ou guindaste remoto. As lentes atualizadas possuíam um obturador de 180° e maior velocidade de quadros por segundo.

1975

1988 27

* Panavision Lightweight

C (Victor Company of Japan) apresentam (Video Tapes Recorders6) juntamente Home System7). Utilizados antes apenas ofissionais, a produção de filmadoras/ m larga escala e compatíveis com a isões do mercado abriram as portas o chamado de “Home Video8”. Filmes vados em qualquer lugar, guardados sportados aonde o usuário desejasse. o foi a evasão do público das salas de nais, substituindo-as pelo ambiente do casa” (SCHETTINO, 2014).

mpatível com qualquer aparelho de A qualidade de imagem era similar ao transmitida ao vivo para as televisões, a capacidade de gravação de pelo s.

* FUJIX DS-1P

26

* Filmadora JVC - Compact VHS GR-AX2

1985

1996

Fundada em Dallas, Texas, a Blockbuster Entertainment Company foi a maior rede de locadoras/lojas de vídeos, filmes, lançamentos e videogames no mundo. A empresa tinha um inteligente sistema de franquias e em poucos anos já contava com 4.500 lojas funcionando em todo o mundo.

Philips, Sony, Matsushita, Toshiba e outras companhias introduziriam no mercado o disco óptico (ou Digital Video) que aposentou gradativamente a fita VHS.

28

* Logo Blockbuster

Anteriormente citadas, locadoras como Blockbuster converteram suas prateleiras de VHSs para DVDs. Juntamente com a adoção de câmeras digitais, os DVDsPlayers ganharam espaço gradativamente nas estantes, principalmente por serem uma opção mais confiável e portátil.

29


*

digital que prospecta a internet Apple lança o iMac G3 como proposta de ser o computador do novo milênio para usuários de todos os tipos. Por $1.200, juntamente com o sistema operacional, o iMovie (Programa de edição visual) é entregue nativamente.

O domínio youtube.com é registrado na World Wide Web (WWW). Fu Jawed Karim (funcionários da gigante PayPal), a motivação veio da n por e-mail, o que era impossível dado o tamanho do arquivo. A parti pensada, sendo definida por Niqui (2001, p. 1001) o início da “segunda Pouco tempo depois, o primeiro upload11 no site já havia bombado e dois anos depois a gigante Google comprou a startup por 1,65 bilhão de dólares. Pela primeira vez na história, cada pessoa, profissional ou amadora, poderia produzir e publicar seus vídeos sem necessidade de uma sala de cinema para ser projetado ou um canal de TV para ser exibido, quebrando as barreiras de comunicação baseado no conceito “Vídeo Sob Demanda” (VOD) e, consequentemente o boom12 dos dispositivos móveis que viriam a ser massificados.

9 * User-Friendly Mídias pré-gravadas que são ou vendidas ou alugadas para entretenimento caseiro.

Nesse período a Adobe já trabalhava nos planos do Premiere Pro, mas a propaganda da Apple focada em experiências user-friendly9, foi responsável por parte da massificação e popularização da edição de filmes caseiros.

34

1998 - 1999

31

*

2005

iMac G3

* Log

movimento

v

1991

2000

A Adobe lança um programa de grande sucesso até os dias de hoje, o Premiere. Este software era destinado para edições de vídeos, vindo a se tornar um dos principais em indústrias como música e cinema.

Olympus lança a primeira DSLR (Digital Single Lens Reflex). Basicamente a E-10 contava com um display10 LCD para visualização de imagens, um sistema de feixe de luz óptico mais eficiente e principalmente, a capacidade de troca de lentes de acordo com a necessidade.

30

* Capa CD instalador Adobe Premiere

30

2004

O equipamento traria para o mercado uma opção semi-profissional de captura de imagens, d e s m o n o p o l i za n d o p a rc i a l m e n te a produção audiovisual de qualidade.

10 * Display Dispositivo para a a p res e n ta çã o de informação, de modo visual e/ou táctil, adquirida, armazenada ou transmitida sob várias formas.

A popularização de equipamento fotográfi corroborou para o lançamento da GoPro He 1, uma câmera miniaturizada modular co periféricos voltados para esportes radica

Os acessóri incluíam junt para capacete skis, mountai bikes e esport aquáticos. 33

32

* Olympus E-10

* GoPro Hero


undado por Chad Hurley, Steve Chen e necessidade de encaminhar um vídeo ir daí a rede de compartilhamento foi a era do audiovisual”.

11 * Upload Processo de transferência de um arquivo de um dispositivo a outro, de forma remota, através de um modem ou rede, para que seja armazenada uma cópia do mesmo arquivo em outro local distinto. 12 * Boom Expansão rápida e muito abrangente da atividade econômica.

Facebook registrou 500 milhões de usuários. Apesar de fundado em 2004, a rede social se tornou um sucesso relevante para um público digital mundial 4 anos depois, sendo que mais de 100 milhões dos acessos eram realizados por smartphones. O movimento tornou o relacionamento entre pessoas cada vez mais digital e visual, expandindo o m e rc a d o audiovisual para dentro das redes sociais. 36

go YouTube 2005

* Logo Facebook

2010

Desde 2007 a empresa distribuía filmes em mídia DVD pelo correio nos Estados Unidos, evitando que o cliente se locomovesse até uma locadora. Mas a grande virada ocorrida nesse período foi a implantação do serviço de streaming, acordos de licenciamento com canais de televisão e investimentos em conteúdos próprios produzidos para assinantes.

* Logo Netflix 2010 2011 37

2021 2007 38

fico ero om ais.

Apple lançou o primeiro smartphone que estabeleceu o modelo até hoje seguido para aparelhos celulares com conexão à internet.

ios tas es, intes

O iPhone quando lançado representou a mobilização (no sentido de tornar móvel) o acesso à internet e consequentemente a forma com a qual as pessoas se relacionam em redes sociais. O advento da câmera portátil e conectada com a rede dentro do bolso, fomentou o crescimento de uma nova indústria criativa na sociedade.

1

35

* iPhone 2G

*

2015 Mulher Segurando Celular

A massificação social deu um novo papel para o audiovisual. Vivemos uma revolução digital em que smartphones possuem qualidade de captura de imagens comparáveis a câmeras de estúdio . A conectividade e democratização da disseminação de conteúdo fomenta a indústria independente.

13 * Lip-Sync Termo técnico para combinar os movimentos dos lábios com a voz e pode se referir a qualquer um de uma série de técnicas e processos diferentes.

Novas redes sociais constroem um império de usuários e variações de produção, como o mais recente modelo de conteúdo (TikTok), impulsionado pela simples dublagem ou Lip-Sync13 de músicas ou vídeos de outros criadores. Assim como a tecnologia, a produção audiovisual caminha em progressão geométrica em uma sociedade que cada vez mais cobra conteúdo inovador e mutativo.

31


*

mercado

Situação atual

Participando da revolução digital e do modelo de economia criativa, o setor audiovisual tem se tornado um instrumento indispensável em que a maioria das empresas já o utilizam como aliado para fins comerciais. Segundo a 19° Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia (2018-2022) (PwC,) o setor representa um segmento promissor na economia arrecadando cerca de R$25 bilhões por ano no país, representando aproximadamente 0,4% do PIB.

A produção nacional audiovisual vem crescendo consideravelmente nos últimos anos. O fomento público como catalisador que possibilita o desenvolvimento em meio às crises econômicas, cresce pelo menos 10% ao ano segundo a Agência Nacional do Cinema (Ancine). Também segundo ela, mais de 7000 produtoras, sendo 95% delas de micro ou pequenas empresas, existem em solo brasileiro, das quais não se apoiam exclusivamente em leis de incentivo para a cultura, adotando a perspectiva de financiamento o crowdfunding14, e as empresas privadas que estão investindo em conteúdo. Contextualizando o cenário pandêmico vivido mundialmente, o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC) realizou em 2020 uma pesquisa que identificou números interessantes referentes ao consumo das mídias digitais em períodos de isolamento social. 86% dos brasileiros consumiram vídeos, filmes ou séries na internet; 64% acompanharam transmissões ao vivo; mapeado aumento de 239% em streamings de conteúdo em televisões. Tais dados marcam um panorama relevante tanto para a produção audiovisual independente, quanto para corporativa. Já em 2018 o jornal Folha de São Paulo publicou 3 artigos referentes à falta de mão de obra especializada e o crescente incentivo de novas plataformas na produção independente.

movimento

.Animações nacionais crescem com incentivos e novas plataformas. (RIBEIRO, 2018) .Falta de mão de obra especializada é desafio para produtoras de audiovisual. (GENTIL, 2018) .Setor audiovisual está aberto para quem quer empreender. (CINTRA 2018) 39

32

*

19° Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2018-2022

14 * Crowdfunding Conhecido como financiamento coletivo, consiste na obtenção de capital para iniciativas de interesse coletivo através da agregação de múltiplas fontes de financiamento.

Lidamos com um boom significativo no consumo de conteúdo digital e, consequentemente, a procura de mão de obra especializada para atuar de fronte à essa necessidade.


Áreas de atuação O segmento passa constantemente por inúmeras transformações, atraindo cada vez mais profissionais especializados ou mão de obra minimamente qualificada. A infinidade de possibilidades de gravação, produção, distribuição, exibição de conteúdo torna ecléticas as principais vertentes e segmentos de atuação mapeados a seguir: Desenvolvimento É o primeiro passo na produção incluindo concretizar a idéia da história, escrever um rascunho do roteiro e descobrir a logística financeira do projeto. Dependendo do tipo de filme a ser elaborado, o desenvolvimento pode durar de alguns meses a alguns anos. Pré-produção Definição de uma empresa de produção e criação do escritório de produção. O planejamento de filmagem envolve finalizar o roteiro, encontrar locais de filmagem e descobrir o orçamento de produção, cronogramas, definição de equipamento no set, testes com atores e atrizes para aprovação do diretor. Inclui-se também a obtenção de membros-chave da equipe como o diretor de fotografia, gerentes figurinistas, designer de som, entre outros. 1. Roteirista: Produção do roteiro a partir de uma idéia original ou adaptando textos existentes. 2. Produtor executivo: Garante o financiamento da produção cinematográfica, seja por meio de uma empresa de financiamento independente, por meio de um estúdio ou financiando-a. 3. Diretor: Envolvido em cada uma das etapas, pastoreia todo o processo criativo, montando a equipe de produção principal, criando uma visão para o filme, fazendo escolhas de elenco, dirigindo atores e supervisionando todos os departamentos. 4. Produtor de linha: Responsáveis pela execução física da produção, desde o monitoramento do local, a manutenção do orçamento de produção, até o manuseio da logística.

40

* Small talk 33


movimento

Produção Também conhecida como fotografia principal, marca o início das filmagens, tendo uma equipe adicional que será contratada para verificar a continuidade do roteiro durante as filmagens, um mestre de propriedades para adquirir e supervisionar qualquer um dos adereços da produção. 1. Gerente de produção: Supervisiona a produção física. 2. Coordenador de produção: Administra o aluguel de locais, de equipamentos e chamadas de atores para definir. 3. Designer de produção: Supervisiona todos os elementos visuais, desde cenografia até figurinos, cabelo e maquiagem e adereços. 4. Diretor de arte: Faz interface com os vários artesãos que produzem o design visual de um filme. 5. Cenógrafo: Cria os cenários, tendo um líder (a cômoda principal) e um greensman (encarregado do material vegetal vivo). 6. Coordenador de construção: Lidera uma equipe de construção de carpinteiros e pintores que executam a visão do cenógrafo. 7. Figurinista: Trabalha em estreita colaboração com o diretor e o designer de produção para criar trajes apropriados para os atores. 8. Maquiador-chave: Supervisiona toda a maquiagem para participantes do filme, colaborando com o cabeleireiro-chave e reportando-se ao designer de produção. 9. Cabeleireiro-chave: Supervisiona a equipe de estilistas e trabalha com o maquiador-chave, reportando ao designer de produção. 10. Diretor de fotografia: Responsável por todo o trabalho de câmera e comanda uma grande equipe. 11. Operador de câmera: Executa os takes, trabalhando com 2 câmeras assistentes e, se necessário, um operador de câmera fixa. 12. Gaffer: Técnico de iluminação de um filme. Trabalham em estreita colaboração com o diretor de fotografia. 13. Eletricista: Como as luzes de filme tradicionais exigem enormes quantidades de eletricidade, os principais conjuntos de filme mantêm um eletricista à mão para lidar com cargas de iluminação. 14. Misturador de som de produção: O mixer de som de produção supervisiona a gravação de som no set. 15. Coordenador de dublês: Trabalha com o diretor para executar acrobacias com segurança.

34

41

* Alex Simpson


Pós-produção Acontece após a conclusão da filmagem principal, onde os materiais de áudio e visuais são cortados para criar um filme. Um editor monta imagens take by take15, adiciona música (original ou licenciada) e incorpora outros efeitos sonoros e visuais. Esses elementos são tecidos juntos para criar uma experiência multissensorial. 1. Supervisor de pós-produção: Coordenador de produção para as inúmeras tarefas que ocorrem durante a pós-produção. 2. Editor: Editor de vídeo leva muitas horas de filmagem bruta e corta e cola em um filme coerente. 3. Colorista: Realiza correção de cores e gradação de cores para dar ao filme um verniz profissional e artístico. 4. Produtor de efeitos visuais (VFX): Responsável por adicionar efeitos visuais de pós-produção e gráficos de movimento. 5. Designer de som: Adiciona efeitos sonoros e sons atmosféricos na faixa de áudio de um longa-metragem. 6. Editor de diálogos: Reúne todos os diálogos capturados no set e também pode supervisionar a regravação de certas linhas. 7. Editor de música: Trabalha para que o compositor/diretor execute sua visão sincronizando e editando a música. 8. Editor de som: Combina as três fontes de áudio (diálogo, música e efeitos sonoros) em uma faixa de áudio multicanal. Distribuição Estágio final da produção que ocorre depois que o filme foi editado e está pronto para visualização. O marketing promocional anunciará o filme e quaisquer compromissos com investidores e detentores de direitos serão concluídos.

15 * Take by take Define tudo que é registrado pela câmera desde o momento em que ela é ligada até o momento em que ela é desligada. Neste caso, definie a edição de “tomada por tomada”.

42

* Troy35T


*legislação Regulamentador Fundada em 2001 pela Medida Provisória no 2.228-1, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) é um órgão oficial do governo federal do Brasil, constituída como agência reguladora filiada ao Ministério da Cultura, cujo objetivo é fomentar, regular e fiscalizar a indústria cinematográfica e videofonográfica em benefício da sociedade brasileira, concentrando e administrando o cadastro de todas as produtoras e produtores, sejam empresas ou independentes no Brasil. Isso permite a utilização do mecanismo de fomento e financiamento da agência, podendo solicitar o CPB (Certificado de Produto Brasileiro).

Lei do Audiovisual (Lei no 8.685/93) Estabelece dois mecanismos de incentivo fiscal: .Certificados de investimento – permitem abatimento de 100% dos recursos despendidos na compra de papéis de investimento (direitos de comercialização de obras e de projetos de distribuição, exibição e infra-estrutura); .Investimento – permite às empresas que operam com obras estrangeiras no mercado brasileiro, abater 70% do IR desde que invistam em projetos nacionais de produção de obras brasileiras.

Fomento

Direto

O fomento público é visto como um catalisador no mercado audiovisual, que possibilita produções de vários tipos mesmo diante de crises econômicas. Além do fomento público que proporciona certa vantagem para o segmento, como as leis de incentivo à cultura, há ainda a possibilidade de financiar as produções cinematográficas através do crowdfunding ou ainda por meio de empresas privadas.

Indireto

movimento

Lei Rouanet (Lei no 8.313/91) Permite que contribuintes abatam do imposto de renda devido, doação ou patrocínio de projetos culturais. É possível o abatimento de 100% para obras de curta e média-metragem/festivais/projetos de difusão, ou 30% (pessoa jurídica) e 60% (física) para patrocínio e projetos, ou 40% e 80%, retrospectivamente, para doação a projetos de obras audiovisuais. (PRONAC)

Artigo 39 da MP 2228-1/01 Institui o Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Nacional (PRODECINE), autoriza a criação de Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional (FUNCINES), altera a legislação sobre a isenção da contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine).

36

Prêmio Adicional de Renda (PAR) Incentivo à produção, à distribuição e à exibição de obras cinematográficas de longa-metragem brasileiras de produção independente, através de repasse direto de recursos às empresas de cada um desses eixos da indústria, tendo sua aplicação direcionada para novos projetos, segundo Termo de Concessão específico. Programa ANCINE de Incentivo à Qualidade do Cinema Brasileiro (PAQ): Concede apoio financeiro às empresas produtoras em razão da premiação ou indicação de longas-metragens brasileiros, de produção independente, em festivais nacionais e internacionais. Programa Cinema Perto de Você (Lei 12.599) Busca ampliar o mercado interno de cinema e acelerar a implantação de salas de exibição pelo país sendo gerenciado pela Ancine com parceria do BNDES.


Fundo Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) Destinado ao desenvolvimento articulado de toda a cadeia produtiva da atividade audiovisual no Brasil, foi criado pela Lei no 11.437 em 2006. Seu objetivo é a utilização de diferentes instrumentos financeiros, tais como: investimentos, financiamentos, operações de apoio e de equalização de encargos para fomento à indústria cinematográfica e audiovisual no país.

43

* 8mm Film Roll 37



espaço


*escolha Instaurado no distrito da Vila Mariana, zona centro-sul de São Paulo (Centro Expandido) o projeto se rodeia predominantemente do uso residencial e comercial, contando aproximadamente com cerca de 130.00 habitantes (Censo, 2010) distribuídos em seus 8,6km2.

História

mapa 1 região metropolitana - são paulo limites distritais

40

distrito vila mariana

1:380.000

Em 1782, o governador Francisco da Cunha Menezes concedeu uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, localizada entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, englobando o futuro bairro. Entre 1883 e 1886 a estrada de ferro até Santo Amaro foi construída tendo como ponto de partida a Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlman, dono da Cia. Carris de Ferro. A linha foi estabelecida sob o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, conhecido como Estrada do Fagundes. Mediante ao fracionamento da via, ocorreu o fracionamento das chácaras existentes. Em 1887 o Matadouro Municipal iniciou as atividades no bairro, ajudando na urbanização de toda a região. Atualmente a Cinemateca Brasileira funciona no local. Também ocorreu a instalação das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, além da criação da Escola Pública de Dona Maria Petit, na Rua Vergueiro. Em 1929 houve a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; A mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986. Em 1945, foi finalizada a construção do Instituto Biológico. Um de seus principais objetivos foi o controle de uma praga que infestava os cafezais.


Local Atendido pelas linhas 1-azul e 2-verde do Metrô de São Paulo, e pela 5-lilás da ViaMobilidade, é o distrito com mais estações de metrô da cidade de São Paulo, tornando de fácil acesso diversas de suas localidades. São enfatizados na região, equipamentos e localidades voltados a esportes, cultura, pesquisa, saúde e em especial educação (UNIFESP, Centro Universitário Belas Artes SP, ESPM, UNIFAI, bem como colégios como o Colégio Benjamin Constant, Liceu Pasteur, Colégio Marista Arquidiocesano e a Faculdade e Escola técnica SENAI (Anchieta)). A escolha do terreno se deu em função da grande abrangência de escolas na região (perfil etário proposto para o uso do projeto), uma topografia que atende as expectativas volumétricas da edificação, juntamente com a criação de um conceito de “centralidade criativa” aproveitando centros culturais e equipamentos que permeiam o distrito. São eles:

1. Centro Cultural São Paulo; 2. Cinemateca Brasileira; 3. Museu de Belas Artes; 4. E.E. Maestro Fabiano Lozano; 5. E.E. Marechal Floriano; 6. Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM); 7. SENAI Anchieta; 8. Avenida Paulista; 9. Casa Modernista; 10. SESC Vila Mariana; 11. Museu de Arte Contemporânea; 12. Auditório Ibirapuera - Oscar Niemeyer e a Oca; 13. UNIFESP; 14. Teatro Popular João Caetano.

1

8

10

4

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5

11

3 2

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7

14

9

13

mapa 2 região do distrito vila mariana limites distritais distrito vila mariana rua vergueiro/terreno locais relevantes

1:30.000

41


*terreno Localizado na Rua Vergueiro 3950, esquina com a Rua Doutor Barros Cruz e Rua Desembargador Aragão, o terreno principal possui 2 esquinas, face de 100m, computando 3 mil metros quadrados. Será trabalhado o remembramento de um lote aos fundos, localizado na Rua Doutor Barros Cruz 104, uma vez que nele encontra-se um resquíssio não edificado do condomínio vizinho. Atualmente o local é utilizado como estacionamento particular aproveitando a antiga instalação de uma concessionária desativada e, estadia do Food Truck Busguer.

5

1

A geometria do terreno propõe desafios volumetricos em função de sua forma disforme, além da topografia composta por 10 curvas de níveis. Com base na Lei 16.402/2016 de parcelamento, uso e ocupação do solo, o terreno possui um coeficiente de aproveitamento 4, uma taxa de ocupação 70% e quota ambiental de 15%.

4

*coeficiente de aproveitmento min: 3.000m² max: 12.000m²

2

3

6

espaço

*quota ambiental PA - 15% mapa 3 terreno

*taxa de ocupação 70% - 2100m²

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loteamento terreno

1:1.000


Levantamento Fotográfico

4

1

47 44

* Vista esquina Rua Vergueiro com Des. Aragão para o terreno

* Vista aérea de condomínio p/ terreno 5

2

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*

Vista Rua Vergueiro observando a fachada principal do terreno

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* Vista aérea R. Vergueiro p/ Barros Cruz 6

3

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* Vista canteiro central observando esquina da Rua Vergueiro com Dr. Barros Cruz

49

* Vista aérea R. Vergueiro p/ condomínios

43


Topografia

A partir da leitura do mapa a desnível gradual alinhado ao fachada voltada para a Rua V a paralela Dr. Barros Cruz, em desnível considerável (770 > 76 obstáculo sob a acessibilidade a fachada.

Utilizando do grande desnível co de um bloco enterrado e, da maior extenção do terreno, são indagações sobre a implantaça um diálogo prévio com o usuári

O mapa a direita demon boa mobilidade. Além do ruas que permeiam o te em um raio de 300m, q cinco linhas diferentes.

Logo acima, encontram Klabin, atendendo a linh na expansão ocorrida e de transporte que atend proposto em trabalho. mapa 4 topografia

44

lote curva mestra curva intermediária inclinação vergueiro inclinação dr. barros c. rua vergueiro

1:2.500


a esquerda, é notável o os 100m de extenção da Vergueiro (775 > 770). Já apenas 40m, detém um 60), criando um grande ao equipamento por essa

omo elemento de inserção amena inclinação pela provocadas as primeiras ao e estabelecimento de io.

Mobilidade

nstra como o terreno é provido de o transporte particular, duas das erreno possuem pontos de ônibus que são atendidos por cerca de

mos a estação do metrô Chácara ha 2 (verde) desde 2006 e, 5 (lilás) em 2018. Este é o principal modal derá os usuários do equipamento mapa 5 mobilidade estação de ônibus estação de metrô arborização raio de acessibilidade linha de metrô linha de ônibus terreno

45

1:2.500



esboço


1

*referências Arquitetônicia Praça de Lisboa | Passeio dos Clérigos Pedro Balonas & Nuno Menano Architects Porto, Portugal 2013 5.000m²

esboço

Partindo da proposta de revitalização do centro histórico de Porto pelo redesenho do espaço público para o pedestre, os arquitetos Pedro Balonas e Nuno Meanano restabelecem a relação do urbano, patrimônio e permeabilidade da região. Localizado em um terreno com declive acentuado considerando o dimensionamento volumétrico do programa, o projeto se desenvolve em 3 principais níveis topográficos com inclinações variadas.

2

3

O pavimento de cobertura é ocupado por uma praça semi-permeável que desenvolve um rico diálogo com o ambiente (1). Sendo acessada pelo nível mais alto do terreno quase que imperceptivelmente, é desenvolvida uma área de permanência e um mirante direcionado à Torre dos Clérigos (2), um dos principais pontos turísticos da região. Ao térreo, acessado pelas ruas laterais (3), localiza-se o percurso central do projeto, contendo lojas, áreas de lazer, cafés e restaurantes. A silhueta da elevação do pavimento é condicionada pelo desenho rebuscado do telhado. A fachada é composta por elementos de concreto pré-fabricado texturizado juntamente com brises fixos metálicos pintados em branco (4).

48 51

* Torre dos Clérigos


No subsolo, o espaço é dedicado às áreas técnicas como depósitos, reservatórios de água, estacionamento e afins. A implantação abaixo deixa clara a relação estrutural e volumétrica que o projeto propõe e que utilizarei como referência projetual. Apesar da forma triangular com ângulos acentuados, é seguida uma malha estrutural com pequenas variações no posicionamento dos pilares, modulando o programa em salas que faceiam a circulação central (5).

5

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* Praça dos Clérigos

4

54 52

* Acesso lateral

53

* Brises metálicos

* Implantação Praça dos Clérigos

49


1

Arquitetônicia Centro de Cultura de Ischgl Parc Architekten Ischgl, Áustria 2013 1200m²

Localizado em uma zona hoteleira em ascensão e mais de 30 clubes ativos, a pequena vila atrai mais de 11 mil turistas por temporada, sem perder seu senso social ou cultural. Sua concepção se deu com objetivo de estabelecer uma identidade ao local e um espaço de permanência na última área verde (3) remanescente no centro da vila que preservasse os principais aspectos de sua cultura, como música, arte e costumes.

2

3

Encobrindo a maior parte do edifício, o terreno age como uma “camada” de conforto acústico (6), tendo pequenas aberturas zenitais e uma fachada principal em vidro que auxiliam a luz natural permear as salas.

esboço

O singelo projeto tem como principal foco o pavilhão de música faceado para a área de estar do lado externo (1 e 2), tendo como apoio uma sala sinfônica clássica. Além disso, o programa dispõe de quartos para estadia cultural, e um sistema de túneis que permite o acesso de turistas entre hotéis e teleféricos. (5)

50 56

* Vista de fachada iluminada

5


57

5

59

55

* Fachada e pavilhão de apresentação

* Corte transversal dos túneis

A planta abaixo reforça a relação de volumes enterrados com o conforto acústico necessário em salas de cunho audiovisual. Pretendo a partir dessa referência utilizar da topografia local, além da materialidade interna das salas (painéis de madeira angulados) (4) como elemento de reforço acústico para o programa.

4 6

60

* Cobertura gramada

58

* Sala sinfônica

* Planta pavimento térreo

51


1

Programática Novo Edifício do Departamento de Filme e Vídeo do Instituto Pratt Wasa / Studio A Brooklyng, Estados Unidos 2015 1400m²

esboço

O Departamento de Cinema e Vídeo do Instituto Pratt teve sua nova sede instaurada onde antes funcionava a loja de departamento PrattStore em Nova York (Brooklyn). A antiga edificação foi completamente demolida e remodelada para o departamento visando o melhor aproveitamento dos estudantes de Cinema e Vídeo em Pratt. O projeto tem uma volumetria externa simples, sendo uma espécie de “casca” em que o interior é preenchido perimetralmente (6). Uma passarela suspensa realiza o papel de circulação nos pavimentos superiores, tendo áreas de encontro para estudantes situadas no centro do edifício. Seus ambientes exigem a ausência de luz e isolamento acústico completo são envoltos em painéis metálicos (1). Já os que permitem acesso visual a partir do exterior, incluindo as salas de aula, são revestidos em vidros transparentes ou translúcidos. Características de ambientes de aprendizado e trabalho: .Sala de projeção de Cinema Digital (4K) e um sistema de som 7.1 surround com capacidade para cerca de 100 alunos. (1) .Grande estúdio de som com capacidade modular para segmentação em dois estúdios independentes de gravação e mixagem de som. (4) .Laboratório de informática com diversos computadores de última geração para pós produção e edição audiovisual. .Estúdios modulares com fundos verdes (chromakey) ou montagem de cenário fixo. (2 e 3)

2

3

52

62

* Estúdio chromakey


5

65

* Planta térreo

6 61

* Sala de projeção e painel acústico Na planta acima (5) é notável a ocupação perimetral da edificação, deixando apenas uma fachada como acesso principal e a criação de um corredor centralizado.

4

Utilizando fortemente deste projeto, pretendo reproduzir as principais características programáticas do mesmo juntamente com o dimensionamento das salas e circulação (6). 66 63

* Estúdio de cenários

64

* Estúdio de mixagem de som

* Diagrama axonométrico

53


*

programa e diretrizes Fundamentado nos projetos de referência anteriores, a seguinte classificação de setores é proposta:

*

Público

1000m²

Saguão/Atendimento 50m²

Recepciona o usuário e direciona ele de acordo com seus objetivos dentro do programa. Permite o acesso às áreas mais privadas a partir da identificação e cadastramento

Área de Estudos Livres 300m²

Espaço de livre permanência do usuário, sendo composto por mesas, poltronas e sofás. Ambiência de coworking.

Café 50m²

esboço

Praça 600m²

54

Proximidade com a entrada do equipamento e área de estudos livres. Composto por um quiosque no interior do projeto atendendo exclusivamente o usuário que adentrar o programa. Desenvolvida na cobertura do equipamento no nível da rua, este compõe o livre acesso a qualquer hora. Composto pela área permeável do terreno, juntamente com a semi permeável, dispondo de mobiliário para permanência e possível espaço para eventos públicos.

*

Semi-Público

1110m²

Guarda Volumes 20m²

Espaço de armazenamento de bolsas e mochilas próximo ao saguão. Composto por armários e bancadas.

Lobby de Eventos 250m²

Espaço transformável para realização de eventos. Possibilidade de utilização como foyer para apresentações

Sala de Projeção 600m²

Espaço voltado principalmente para projeção das produções realizadas dentro do programa. Caracterizado por isolamento acústico e luminotécnico e possibilidade de fácil acesso à rua para estréias e eventos.

Cabine Técnica 15m²

Projeções dos filmes, iluminação e som. Localizada ao fundo da sala de projeção e centralizada em relação ao palco.

Banheiros 25m²

Exclusivos para utilização do lobby e sala de projeção.

Midiateca 200m²

Sala de leitura com mesas, poltronas e acervo físico e midiático acessado por computadores e tablets conectados no servidor do equipamento.


*

Produção

1230m²

Estúdios Audiovisuais 400m²

Série de 8 estúdios variando entre estúdios com chroma key ou construção cenográfica. Pé direito de no mínimo 3,5m e equipamental como câmeras, defletores de luz e microfones.

Camarim 50m²

Proximidade aos estúdios é necessária. Objetiva a troca de figurinos, maquiagem e caracterização de atores e atrizes.

Estúdios Musicais 180m²

Série de 3 estúdios acusticamente isolados com instrumentos, cabine de gravação e mixagem.

Estúdios de Podcasts 60m²

Série de 4 estúdios isolados acusticamente. Composto por microfones individuais e switcher controlador para livestream.

Estúdios de Streaming 60m²

Série de 4 estúdios isolados acusticamente. Composto por computadores de alta capacidade para streaming de conteúdos variados.

Oficina Cenográfica 100m²

Local de produção dos cenários a serem utilizados nas gravações. Necessidade de distanciamento dos estúdios em função do ruído.

Depósito Cenográfico 50m²

Armazenamento de cenários juntamente com equipamentos utilizados nos estúdios.

Salas de Aula 140m²

Espaço dedicado aos educadores e educadoras visando a disseminação de aprendizado voltado à produção.

Nave de Edição 90m²

Local para edição e pós produção audiovisual. Composta por diversos computadores, mixers, e ferramental tecnológico. Sala exclusivamente climatizada em função da dissipação de calor dos equipamentos.

Banheiros 100m²

Série de 2 levas de saniários voltados para usuários dos estúdios.

*

Serviço

180m²

Administração 40m²

Próxima ao saguão / atendimento.

Sala dos Servidores 20m²

Exclusivamente climatizada em função do equipamento.

Depósito 15m²

Armazenamento do ferramental de manutenção.

Ar Condicionado 30m²

O isolamento acústico requer o enclausuramento dos estúdios, ocasionando poucas aberturas e necessidade de ventilação e climatização artificial.

Refeitório 15m² Vestiários 20m² Depósito de Lixo 20m² DML 20m²

55


Diagramas

Croquis

68

67

*

*

Diagrama de iluminação

.A forma irregular do terreno entra como elemento arquitetônico que fomenta a organização programática a um sistema construtivo que atenda as necessidades espaciais.

Diagrama de enterramento

69

.O partido do projeto surge da edificação a partir do enterramento da volumetria como apoio à acústica, juntamente com a utilização da cobertura como local de permanência e de permeabilidade urbana.

*

Diagrama de análise .Salas de aula ou de livre utilização são dispostas no pavimento do saguão, promovendo proximidade e facilidade no acesso.

esboço

.Espaços colaborativos e/ou de eventos localizam-se no ponto focal da circulação centralizada

56

70

*

Diagrama de ventilação

71

*

Diagrama de acústica

.Parcialmente soterrados, observam-se espaços de serviço ou com alta probabilidade de ruído. Encontram-se distantes dos estúdios.

.O soterramento dos volumes ou costas para espaços não edificados entra como ferramenta de promoção do conforto acústico. .A proximidade entre eles torna a localização de ambientes auxiliares (depósitos, camarins) mais dinâmica.


Organograma .A fachada que em sua maioria não encontra-se enterrada será a “vitrine” do programa. Atividades internas serão expostas ao externo. .Um acesso lateral é demarcado pela seta, sendo desenvolvido na fachada com mais movimento. .O caminho a ser permeado é demarcado pelo círculo, tornando a cobertura da edificação, ponto de permanência.

.Para atingir a iluminação natural do volume enterrado, é trazida a solução de ocupação perimetral. São criados grandes vazios centrais que funcionarão tanto como circulação, quanto como respiro.

72

*

Diagrama de concepção volumétrica

73

*

Organograma

57


*

projeto

Implantação Fotográfica

esc

*

1.500

58


Implantação com Cobertura

(773,00)

esc

*

1.500

59


(770,00)

Térreo

esboço

esc

1.4

60


Subsolo 1

(766,00)

c

*

400

61


(762,00)

Subsolo 2

esboço

esc

1.4

62


Cortes

BB

AA

c

*

400

63


Axonométrica

Maquete eletrônica

75

*

Maquete vista 1

Maquete eletrônica interativa disponível online. Escaneie o QR code ao lado.

esboço

76

64

74

*

Projeção axonométrica

*

Maquete vista 2


77

79

* Perspectiva do subsolo -1

* Perspectiva da área de estudos livres para centralidade do projeto

78

* Perspectiva do café para a circulação vertical

80

* Perspectiva dos estúdios para passarela 65



epílogo



*considerações A produção audiovisual independente é um hobbie pessoal desde criança. Foi semeado involuntariamente por minha mãe quando confeccionava vídeos caseiros para reuniões familiares e, fomentado pelo meu interesse em tecnologia, produção independente e vídeos na internet, frutos dos canais de Casey e Van Neistat. Acredito que assim como em meu caso, onde utilizo o ferramental que tenho acesso para produzir vídeos ao CAAU São Judas , instituições como o Instituto de Arquitetos da Brasil e acervo pessoal, promover um espaço dedicado a essas atividades é alicerce para aqueles que não possuem o mesmo privilégio, mas possuem a mesma aptidão ou vontade de crescer no meio.

Durante essa primeira etapa do TFG, foram tratados os principais aspectos que motivaram a escolha do tema e a interligação entre a arquitetura e o audiovisual. Decorrente da limitação de páginas, alguns aprofundamentos não puderam ser englobados, mas em suma a concepção do *ccea foi posta. Para o TFG2, será aprofundada a construção de mobiliário personalizado para atender as demandas programáticas, juntamente com um melhor destrinchamento das soluções acústicas, térmicas e luminotécnicas. Também ocorrerá a revisão do sistema construtivo, organização espacial e paisagismo sob a cobertura do projeto.

Agradeço fortemente ao meu orientador Anníbal Montaldi pelo carinho, compreensão e privilégio de fazer parte de suas orientações que tornaram esse atípico modelo de aprendizagem, mais humano e próximo entre nós.


*lista de figuras Figura 1 - Imagem: Photographic Studio, página 10. Fotógrafo: Alexander Dummer. Disponível em: <https://unsplash.com/photos/aS4Duj2j7r4> Figura 2 - Tabela: Matriculas na região sudeste de SP , página 16. Editado pelo autor. Fonte: SEMESP. Disponível em: <https://www.semesp.org.br/ mapa-do-ensino-superior/edicao-10/dados-estados-e-regioes/sudeste/ sao-paulo/> Figura 3 - Gráfico: Matriculas rede privada, por tipo de financiamento/ bolsa 2009-2019, página 17. Editado pelo autor. Fonte: MEC/Inep. Disponível em: <https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/ ensino-superior/2020/10/4884255-mais-de-65-milhoes-de-universitariossao-de-instituicoes-particulares.html> Figura 4 - Gráfico: Domicílios em que havia utilização da internet por situação do domicílio, página 18. Editado pelo autor. Fonte: IBGE. Disponível em: <https://educa.ibge.gov.br/jovens/materias-especiais/20787-uso-deinternet-televisao-e-celular-no-brasil.html> Figura 5 - Imagem, página 19. Fotógrafo: Emmanuel Acua. Disponível em: <https://unsplash.com/photos/f3P6xfrj2P8>

Figura 10 - Imagem: Etienne-Jules Marley, página 24. Fonte: Wikimedia Common. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Étienne-Jules_ Marey> Figura 11 - Imagem: “A Saída dos Operários da Fábrica Lumière”, página 25. Fonte: Institut Lumière. Disponível em: <https://diariodorio.com/ccbbrecebe-mostra-com-os-pioneiros-do-cinema-os-irmaos-lumiere/> Figura 12 - Imagem: Cinematógrafo, página 25. Fonte: Wikimedia Common. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinematógrafo#/media/ Ficheiro:Cinematographo_Aparelho.jpg> Figura 13 - Imagem: Georges Méliès, página 25. Fonte: Wikimedia Common. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Georges_Méliès> Figura 14 - Imagem: Moviola, página 25. Fonte: Wikimedia Common. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Moviola> Figura 15 - Imagem: ”A Trip To The Moon”, página 25. Fonte: Wikimedia Common. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Le_voyage_dans_ la_Lune#/media/Ficheiro:Le_Voyage_dans_la_lune.jpg> Figura 16 - Imagem: Telectroscópio, página 26. Fonte: Wikimedia Common. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/George_R._Carey#/media/ File:Selenium_camera_by_George_R._Carey_1880.png>

Figura 6 - Imagem, página 23. Fotógrafo: Keagan Henman. Disponível em: <https://unsplash.com/photos/pPxJTtxfV1A>

Figura 17 - Imagem: Vladmir Zworkin, página 26. Fonte: Museum Of Television. Disponível em: <https://www.mztv.com/2014/06/29/vladimirk-zworykin/>

Figura 7 - Imagem: Zoopraxiscópio, página 24. Fonte: Wikimedia Common. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Zoopraxiscópio#/media/ Ficheiro:Zoopraxiscope_16485u.jpg>

Figura 18 - Imagem: Paul Nipkow, página 26. Fonte: Getty Images. Disponível em: <http://t3.gstatic.com/licensed-image?q=tbn:ANd9GcQ2d21giz0BKa 2G0WgIBsWwo4T1nY-3PqRLWuSada_bA_eT3xqXd2YAnkwSGy7l>

Figura 8 - Imagem: Fuzil Fotográfico, página 24. Fonte: Wikimedia Common. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Étienne-Jules_Marey#/media/ Ficheiro:Fusil_de_Marey_p1040353.jpg>

Figura 19 - Imagem: Vladmir Zworkin e Cinoscópio, página 26. Fonte: AP. Disponível em: <https://br.rbth.com/ciencia/2014/08/03/pai_da_televisao_ cientista_russo_se_arrependeu_de_invencao_no_fim_da_26713>

Figura 9 - Imagem: August e Louis Lumière, página 24. Fonte: Wikimedia Common. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Auguste_e_Louis_ Lumière>

Figura 20 - Imagem: BBC TV, página 27. Fonte: The Verge. Disponível em: <https://www.theverge.com/2011/11/2/2533083/bbc-tv-75th-anniversary>

70


Figura 21 - Imagem: Fábrica Americana durante 2a Guerra Mundial, página 27. Fonte: Pittsburgh Post-Gazette. Disponível em: <https://www. post-gazette.com/opinion/Op-Ed/2020/03/18/Brooke-Sutherland-USfactories-win-World-War-II-do-it-again-coronavirus/stories/202003180029> Figuras 22 Imagem: ABC, página 27. Fonte: THE MAN IN THE GRAY FLANNEL SUIT. Disponível em: <https://www.grayflannelsuit.net/blog/abc-logo-televisionhistory> Imagem: NBC, página 27. Editado pelo autor. Fonte: Wikimedia Common. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/File:NBC_logo_1954.svg> Imagem: CBS, página 27. Editado pelo autor. Fonte: Wikimedia Common. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/File:NBC_logo_1954.svg> Figura 23 - Imagem: Quadruplex VideoTape, página 28. Fonte: Wikimedia Common. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Quadruplex_ videotape#/media/File:Ampex_VR-2000_20131126.jpg> Figura 24 - Imagem: CBS usando Quadruplex, página 28. Fonte: The Quad Videotape Group. Disponível em: <http://www.quadvideotapegroup.com> Figura 25 - Imagem: Criança assistindo lançamento à lua em 1965, página 28. Fonte: Daily Mail. Disponível em: <https://www.dailymail.co.uk/news/ article-2177590/Fifty-years-satellite-TV-How-worlds-television-broadcastsbeamed-world.html>

Figura 30 - Imagem: Capa CD instalador Adobe Premiere, página 30. Fonte: Adobe. Disponível em: <https://alex4d.com/notes/item/back-to-10-randy-ubillos-interview> Figura 31 - Imagem: iMac G1, página 30. Fonte: Apple. Disponível em: <https://www.pocket-lint.com/pt-br/laptops/noticias/apple/144413-20anos-do-imac-olhando-para-o-lendario-imac-g3-da-apple> Figura 32 - Imagem: Olympicus E-10, página 30. Fonte: DP Review. Disponível em: <https://www.dpreview.com/files/p/articles/8366437308/images/ frontview.jpeg> Figura 33 - Imagem: GoPro Hero 1, página 30. Fonte: Techtudo. Disponível em: <https://www.techtudo.com.br/review/gopro-hd-hero-original.htmlg> Figura 34 - Imagem: Logo Youtube, página 31. Fonte: Youtube. Disponível em: <https://www.gratispng.com/png-bj03qn/> Figura 35 - Imagem: iPhone 2G, página 31. Fonte: Techtudo. Disponível em: <https://www.techtudo.com.br/listas/noticia/2016/06/iphone-completanove-anos-veja-o-que-mudou-do-primeiro-para-os-atuais.html> Figura 36 - Imagem: Logo Facebook, página 31. Fonte: Facebook. Disponível em: <https://multarte.com.br/logomarca-do-facebook-png-transparentecom-e-sem-fundo/>

Figura 26 - Imagem: Filmadora JVC - Compact VHS GR-AX2, página 29. Fonte: Wikimedia Common. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/JVC>

Figura 37 - Imagem: Logo Netflix, página 31. Fonte: Netflix. Disponível em: <https://blog.designcrowd.com/article/489/10-alternative-netflix-logodesigns>

Figura 27 - Imagem: Panavision Lightweight, página 29. Fonte: American Cinematographer. Disponível em: <https://ascmag.com/articles/ascmuseum-camera-collection-part-i>

Figura 38 - Imagem: Mulher segurando Celular, página 31. Fotógrafo: Plann. Disponível em: <https://unsplash.com/photos/iZgsDrgDR9w>

Figura 28 - Imagem: Logo Blockbuster, página 29. Fonte: Wikimedia Common. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Blockbuster_Inc.> Figura 29 - Imagem: FUJIX DS-1P, página 29. Fonte: Meio Bit. Disponível em: <https://tecnoblog.net/meiobit/345771/historia-a-primeira-cameradigital-do-mundo/>

Figura 39 - Gráfico: 19° Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 20182022, página 32. Fonte: PWC. Disponível em: <https://www.pwc.com.br/ pt/outlook-18.html> Figura 40 - Imagem: Small Talk, página 33. Fotógrafo: Alejandro Barba. Disponível em: <https://unsplash.com/photos/2dUWj4_Cetw> Figura 41 - Imagem., página 34. Fotógrafo: Alex Simpson. Disponível em: <https://unsplash.com/photos/DEIeAfI3hus>

71


Figura 42 - Imagem., página 35. Fotógrafo: Troy T. Disponível em: <https:// unsplash.com/photos/2dUWj4_Cetw> Figura 43 - Imagem. 8mm Film Roll, página 37. Fotógrafo: Denise Jans. Disponível em: <https://unsplash.com/photos/NaNxtWzYzr0> Figura 44 - Imagem. Vista esquina Rua Vergueiro com Des. Aragão para o terreno, página 43. Fotógrafo: Autor. Figura 45 - Imagem. Vista Rua Vergueiro observando a facahda principal do terreno, página 43. Fotógrafo: Autor. Figura 46 - Imagem. Vista canteiro central observando esquina da Rua Vergueiro com Dr. Barros Cruz, página 43. Fotógrafo: Autor. Figura 47 - Imagem. Vista aérea de condomínio p/ terreno, página 43. Fotógrafo: Autor. Figura 48 - Imagem. Vista aérea R. Vergueiro p/ Barros Cruz, página 43. Fotógrafo: Autor. Figura 49 - Imagem. Vista aérea R. Vergueiro p/ condomínios, página 43. Fotógrafo: Autor. Figura 50 - Imagem: Praça dos Clérigos, página 49. Fotógrafo: Pedro Giunti. Disponível em: <https://www.flickr.com/photos/pedrogiunti/14220687214/ sizes/k/> Figura 51 - Imagem: Torre dos Clérigos, página 48. Fotógrafo: Pedro Giunti. Disponível em: <https://www.flickr.com/photos/pedrogiunti/14220886115/ sizes/l/> Figura 52 - Imagem: Acesso lateral, página 49. Fonte: Architizer. Disponível em: <https://architizer-prod.imgix.net/mediadata/projects/282013/96402cad. jpg> Figura 53 - Imagem: Brises metálicos, página 49. Fonte: Architizer. Disponível em: <https://architizer.com/idea/429018/> Figura 54 - Planta: Implantação Praça dos Clérigos, página 49. Fonte: Design Boom. Disponível em: <https://www.designboom.com/architecture/ balonas-and-menano-architects-design-an-urban-garden/gallery/image/ balonas-and-menano-architects-design-an-urban-garden-2/>

72

Figura 55 - Imagem: Fachada e pavilhão de apresentação, página 51. Fotógrafo: David Schreyer e Karl Heinz. Disponível em: <https://www. archdaily.com.br/br/765671/kulturzentrum-ischgl-parc-architekten?ad_ medium=gallery> Figura 56 - Imagem: Vista de fachada iluminada, página 50. Fotógrafo: David Schreyer e Karl Heinz. Disponível em: <https://www.archdaily.com. br/br/765671/kulturzentrum-ischgl-parc-architekten?ad_medium=gallery> Figura 57 - Imagem: Cobertura gramada, página 51. Fotógrafo: David Schreyer e Karl Heinz. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/ br/765671/kulturzentrum-ischgl-parc-architekten?ad_medium=gallery> Figura 58 - Imagem: Sala sinfônica, página 51. Fotógrafo: David Schreyer e Karl Heinz. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/765671/ kulturzentrum-ischgl-parc-architekten?ad_medium=gallery> Figura 59 - Corte: Corte transversal dos túneis, página 51. Fonte: Archdaily.. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/765671/kulturzentrumischgl-parc-architekten?ad_medium=gallery> Figura 60 - Planta: Planta pavimento térreo, página 51. Fonte: Archdaily.z. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/765671/kulturzentrumischgl-parc-architekten?ad_medium=gallery> Figura 61 - Imagem: Sala de projeção e painel acústico, página 53. Fotógrafo: Alexander Severin. Disponível em: <https://www.archdaily.com. br/br/779079/novo-edificio-do-departamento-de-filme-e-video-de-prattinstitute-wasa-studio-a?ad_source=search&ad_medium=search_result_all> Figura 62 - Imagem: Estúdio chromakey, página 52. Fotógrafo: Alexander Severin. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/779079/novoedificio-do-departamento-de-filme-e-video-de-pratt-institute-wasastudio-a?ad_source=search&ad_medium=search_result_all> Figura 63 - Imagem: Estúdio de cenários, página 53. Fotógrafo: Alexander Severin. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/779079/novoedificio-do-departamento-de-filme-e-video-de-pratt-institute-wasastudio-a?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>


Figura 64 - Imagem: Estúdio de mixagem de som, página 53. Fotógrafo: Alexander Severin. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/779079/ novo-edificio-do-departamento-de-filme-e-video-de-pratt-institute-wasastudio-a?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>

Figura 79 - Imagem: Perspectiva da área de estudos livres para centralidade do projeto, página 65. Fonte: Autoral. Figura 80 - Imagem: Perspectiva dos estúdios para a passarela, página 65. Fonte: Autoral.

Figura 65 - Planta: Planta térreo, página 53. Fonte: Archdaily. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/779079/novo-edificio-do-departamentode-filme-e-video-de-pratt-institute-wasa-studio-a?ad_source=search&ad_ medium=search_result_all> Figura 66 - Diagrama: Diagrama axonométrico, página 53. Fonte: Archdaily. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/779079/novo-edificio-dodepartamento-de-filme-e-video-de-pratt-institute-wasa-studio-a?ad_ source=search&ad_medium=search_result_all> Figura 67 - Diagrama: Diagrama de enterramento, página 56. Fonte: Autoral. Figura 68 - Diagrama: Diagrama de iluminação, página 56. Fonte: Autoral. Figura 69 - Diagrama: Diagrama de análise, página 56. Fonte: Autoral. Figura 70 - Diagrama: Diagrama de ventilação, página 56. Fonte: Autoral. Figura 71 - Diagrama: Diagrama de acústica, página 56. Fonte: Autoral. Figura 72 - Diagrama: Diagrama de concepção volumétrica, página 57. Fonte: Autoral. Figura 73 - Imagem: Organograma, página 57. Fonte: Autoral. Figura 74 - Diagrama: Projeção axonométrica, página 64. Fonte: Autoral. Figura 75 - Imagem: Maquete vista 1, página 64. Fonte: Autoral. Figura 76 - Imagem: Maquete vista 2, página 64. Fonte: Autoral. Figura 77 - Imagem: Perspectiva subsolo -1, página 65. Fonte: Autoral. Figura 78 - Imagem: Perspectiva do café para a circulação vertical, página 65. Fonte: Autoral.

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*Bibliografia

Rede Nossa São Paulo. Mapa da Desigualdade 2020. São Paulo: Rede Nossa São Paulo, 2020. 76p. Disponível em: https://www.nossasaopaulo. org.br/wp-content/uploads/2020/10/Mapa-da-Desigualdade-2020-MAPASsite-1.pdf. Acesso em: 5/3/2021.

Livros e Documentos

Notícias

ANCINE. Glossário de Termos Técnicos do Cinema e do Audiovisual: utilizados pela ancine. 1.32 Brasília: Ancine, 2008. 68 p. ANTONIUTTI, Cleide Luciane et al. Mídia e produção audiovisual: uma introdução. Curitiba: Ibpex, 2012. 415 p.

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