Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. ( João 15:5)
Jornal
ASSOCIAÇÃO ÁRVORE DA VIDA • PUBLICAÇÃO MENSAL • ANO 26 - NÚMERO 275 • R$ 3,20
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crise ou emCristo? Estamos vivendo momentos que indicam a proximidade da volta do Senhor Jesus. Falamos dessa maneira porque vemos problemas econômicos, sociais, éticos e ambientais espalhados por todo o planeta. Talvez uma das palavras mais faladas no mundo seja crise. Como os filhos de Deus deveriam encarar este assunto? Deveriam revoltar-se contra o governo, ficar ansiosos em sua emoção, perder a fé nas promessas de Deus ou ver tudo de outro ângulo? Perguntaram a um cristão como ele estava enfrentando a crise. Sua resposta foi: “Eu resolvi ficar fora dela”. A resposta curiosa suscitou outra pergunta: “Como dizer que não vai participar da crise se você já está nela?”. Então mais uma vez ele respondeu de modo inusitado: “Não estou em crise porque minha vida não está nas mãos dos governantes. Minha vida está nas mãos de Deus!”. Amado leitor, nós temos um pai que é um Pastor e cuida de nós. Há um Deus que nos pastoreia e promete não nos deixar faltar nada. O belíssimo Salmo 23 deveria ser transformado em nosso cântico. Ele N E S T A
foi escrito durante o período em que Davi estava sendo perseguido, estava em crise: sentia angústia, medo, experimentou traição e fuga. Absalão, seu filho, queria matá-lo e ficar com o trono (2 Samuel 13—19). Davi precisou andar por lugares onde seu único socorro era Deus. Ele desfrutou do divino e pleno cuidado do Pai celestial. Nesse salmo ele O experimenta em vários de Seus aspectos: Aquele que provê todas as coisas, que sara, que justifica, que dá paz e cuja bandeira é santidade. O rei de Israel, Davi, pôde desfrutar de Sua presença. Deus permite a crise econômica, governamental ou espiritual para expor nossa condição: se somos ateus funcionais ou não. Ser um ateu funcional, sendo cristão, é o mesmo que dizer que crê em Deus, mas vive como se Ele não existisse; como se Ele não pudesse fazer nada. É agir como se Deus fosse negligente, não se interessasse pelos homens, por isso não valesse a pena clamar a Ele. A pior crise não é passar pelo aumento dos preços de produtos de consumo, pela queda da moeda ou desemprego, mas
ter incredulidade. A pior crise é quando colocamos Deus no canto e resolvemos solucionar as situações por nós mesmos. O que estamos vivendo deveria provocar, em todos nós, cristãos, um clamor desesperado a Deus; deveria provocar mais oração. O povo de Israel clamou a Deus no momento em que sua vida ficou insuportável e amarga. A Bíblia nos diz que Ele viu, ouviu, lembrou-se de Seu povo, atentou para sua situação e desceu para livrá-lo e fazê-lo subir para a terra prometida (Êxodo 1:13-14; 2:23-25; 3:7). Nossa atitude deve ser a de sair da crise e entrar em Cristo. Falemos mais de Cristo e de Suas promessas. Nosso Pastor quer nos alimentar com pasto verdejante e nos levar às águas de descanso. “Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje [...]. Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio, tivemos” (Hebreus 3:12-14).
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