Uso um pseudónimo, Asamod, por ser mestre numa conhecida ordem esotérica, que não se inclina muito à revelação de ritos e ensinamento aos profanos (seculares). Asamod é uma variável de Asmodeus, mas em hebraico Asamod significa destruir e em persa Azmonden significa tentar ou colocar à prova. Escolhi o nome pela vibração e para simbolizar que pretendo romper/destruir velhos paradigmas. A verdadeira raiz antecessora do termo é Aeshma-daeva, um demónio da mitologia Persa no Zoroastrismo, da fúria e luxúria, mas que por vezes era interpretado como "o anjo que brilha"... Alguns interpretam daēva como "demónio", mas é impreciso, no hinduísmo devas são espíritos divinos, na mitologia Persa nem todos os daēva eram negativos.
Decidi intitular este livro com um título marcante “Magia Narco”, em inglês “Narco Magick”, por basear esta obra em feitiçaria cubana e mexicana, geralmente praticada pelos traficantes. O cidadão e feiticeiro comum pode igualmente fazer estes feitiços, escolhi-os criteriosamente. Feitiços poderosos para proteção contra inimigos, obter mais dinheiro e sorte nos seus negócios (sejam eles quais forem), ajuda espiritual para resolver problemas judiciais, escapar da prisão, entre mais. No México, Cuba, na Venezuela e noutros países latinos, costumam cultuar Jesus Malverde (o narco santo), a Santa Muerte, Angelito Negro, e alguns também praticam a Santeria cubana (culto aos orixás) para solicitar proteção, poder, influência ou sorte. Também existem casos de sicários (assassinos) de diferentes grupos criminosos que rezam a São Judas Tadeu para consagrar as suas balas antes de cometer um assassinato. Este santo é conhecido por ser o protetor das causas impossíveis e consolidou-se como um dos santos dos criminosos colombianos durante a época do boom da Marimbera e o início do narcotráfico na década de oitenta na Colômbia.
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