11 05 2015

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CLIPPING 11 de Maio de 2015


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SAIU NA IMPRENSA


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Relatório de Mídia

Rede de Notícias Acaert

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Mídia

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Rádio

Mapa da exclusão Social no Brasil

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Rede Acaert – 11/04/2015 http://www.acaert.com.br/destaque-no-atlas-da-exclusao-social-no-brasilmeta-agora-e-diminuir-desigualdade-e-pobreza-em-regioes-especificasafirma-secretaria-de-assistencia-social


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Jornais e sites de notícias


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Homenagens e cerimoniais marcam despedida de a Luiz Henrique da Silveira http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/255010-homenagens-e-cerimoniaismarcam-despedida-a-lhs.html.

Notícias do Dia – coluna Carlos Damião http://ndonline.com.br/florianopolis/colunas/carlos-damiao/254812-novas-criticas-aarea-cultural-do-estado.html# - Nota sobre

Notícias do Dia – coluna Roberto Azevedo http://ndonline.com.br/florianopolis/colunas/robertoazevedo/255044-luiz-henriquenunca-sera-preterito.html# - Nota sobre as homenagens a Luiz Henrique - Nota sobre os patrimônios culturais do estado

O FIM DE UMA ERA | PILOTO DE ALIANÇAS

O ADEUS AO PROTAGONISTA ATÉ AS ÚLTIMAS horas de vida o senador Luiz Henrique da Silveira fez política, quase como um sacerdócio. A missão derradeira foi tentar a reaproximação entre o governador Raimundo Colombo e o vice Eduardo Pinho Moreira. E a última disputa foi pela presidência do Senado, contra Renan Calheiros (PMDB). Mesmo perdendo saiu com ares de vitória. Morreu ontem e deixou uma lacuna na política catarinense, a gestão da chamada Tríplice Aliança e a função de fiador de uniões Luiz Henrique da Silveira (PMDB) fez política até o fim. Sábado, véspera do ataque cardíaco que resultou em sua morte aos 75 anos, o senador trabalhava na missão de reaproximar o governador Raimundo Colombo (PSD) do vice Eduardo Pinho Moreira (PMDB) e recolocar no prumo a intrincada aliança política que desenhou e que governa o Estado desde 2006. Não poderia ser diferente. Desde 1970, quando disputou sua primeira eleição para deputado estadual, Luiz Henrique viveu diariamente a política em suas diferentes


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esferas. Mesmo depois de uma trajetória que o guindou cinco vezes à Câmara dos Deputados, três à prefeitura de Joinville, duas ao governo do Estado e ao atual mandato de senador, o peemedebista poderia gastar horas tentando arbitrar uma disputa entre vereadores do partido. Foi exercendo com maestria a arte de ouvir, conversar e articular acordos que Luiz Henrique se tornou o principal nome da política catarinense contemporânea. Sua morte encerra um capítulo da história de Santa Catarina que vai além dos oito anos em que governou o Estado e dos últimos cinco em que atuou como fiador da aliança política entre o PMDB e o DEM, depois PSD, sócios majoritários da coalizão política que dá sustentação ao governo de Raimundo Colombo. Esse protagonismo ganhou forma em 2002. O então governador Esperidião Amin (à época do PPB, hoje PP) era considerado favorito à reeleição e pilotava uma ampla aliança. Mesmo coligado ao PSDB, LHS acabou favorecido pelo crescimento do PT, que o apoiou no segundo turno. Por cerca de 20 mil votos, o peemedebista venceu uma disputa considerada impossível. No governo, tentou consolidar a composição com os petistas. Foi essa articulação fracassada que levou Luiz Henrique a construir a aliança que governa o Estado até hoje: ao atrair para a base governista a bancada do então PFL, pavimentou uma aliança com o então senador Jorge Bornhausen e a coligação com os antigos adversários históricos. – Na época erámos oposição e passamos a apoiar o governo. Essa mudança ocorreu pela sua grande capacidade de diálogo – lembra Gelson Merisio (PSD), hoje presidente da Assembleia. O APOIO DOS ANTIGOS RIVAIS Como resultado, Luiz Henrique acabou reeleito em nova disputa contra Amin, desta vez apoiado pelos seus antigos rivais. Mediando conflitos pontuais, sua especialidade, ele conseguiu manter a chamada tríplice aliança – PMDB, PSDB e PFL/DEM – até a primeira eleição de Raimundo Colombo ao governo, ainda pelo DEM. Quatro anos depois, lutou e garantiu a manutenção da coligação, já sem os tucanos e com Colombo abrigado ao PSD. Este ano, ousou buscar o protagonismo nacional ao encarar uma disputa com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) pela presidência do Senado. Articulou dissidências na base governista, aglutinou a oposição, mas foi derrotado por 49 votos a 31. Mesmo perdendo, consolidou-se como referência e mirava a próxima disputa – quando poderia igualar o feito do catarinense Nereu Ramos, que também presidiu o Senado.


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Enquanto projetava o futuro, tentava cuidar de sua base. Eram 23h de sábado quando ligou para Colombo. Estava em Itapema, em sua casa de praia, onde havia conversado com Pinho Moreira por cerca de duas horas. A relação do governador e do vice está estremecida desde a entrevista ao colunista Moacir Pereira em que Moreira disse não ter espaço na gestão, há duas semanas. – Na nossa última conversa, mostrou-se mais uma vez o companheiro de sempre, conciliador e respeitador – lembrou Moreira. – Luiz Henrique me ligou. Estava bem. Estou profundamente comovido. E hoje toda SC está em lágrimas, com a despedida desse grande líder – afirmou Colombo. Aproximar os dois, manter em pé a obra que criou, foi a última missão de Luiz Henrique. Missão encerrada simbolicamente às 15h15min de domingo, com a morte do senador em Joinville. Curiosamente, repetindo o número do partido em que sempre militou. Colombo e Moreira se reencontram hoje em seu velório. A partir desta segunda-feira, está vago o papel de fiador da aliança governista em Santa Catarina.

O FIM DE UMA ERA | MAL SÚBITO

OS ÚLTIMOS MOMENTOS DO SENADOR LUIZ HENRIQUE ESTAVA em casa, em Joinville, quando passou mal depois do almoço. A equipe médica tentou reanimá-lo por mais de uma hora, mas o coração parou às 15h15min de ontem Foi em casa, depois do almoço do Dia das Mães, que Luiz Henrique da Silveira viveu seus últimos momentos. O senador morreu ontem à tarde, em Joinville, aos 75 anos. Passou mal em casa, no bairro Boa Vista, e chegou a ser encaminhado ao hospital, mas não resistiu a um infarto fulminante. O senador passava uns dias em Santa Catarina, recuperando- se de uma cirurgia no pé. Há duas semanas, acompanhava o governador Raimundo Colombo em visita às obras do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville, quando sofreu uma forte torção no tornozelo ao pisar em um desnível do terreno, fraturando a fíbula do pé esquerdo. Luiz Henrique cumpria as orientações médicas em Itapema até a manhã de ontem, deixando a perna imobilizada e tomando as medicações. Hoje, ele retornaria às atividades, com uma agenda que seria cumprida apenas em Joinville para garantir a recuperação total da lesão.


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Sentindo dores no pé, voltou para Joinville para o almoço do Dia das Mães em família, com a mulher, Ivete, a filha Márcia e o neto Arthur. Depois do almoço, ao subir uma escada para o andar onde ficam os quartos, o senador sentiu-se mal. Segundo o assessor do político, José Augusto Gayoso, que o acompanha há mais de três décadas, Luiz Henrique reclamou de dor e falta de ar. O Samu foi acionado e a equipe constatou a parada cardiorrespiratória. O médico Pedro Magalhães, casado com uma sobrinha de LHS, chamado pela família, também foi à residência para prestar atendimento. A equipe do Samu chegou a fazer os primeiros procedimentos ainda na casa do senador e a caminho do hospital. LHS deu entrada por volta das 13h30min e por mais de 90 minutos a equipe médica do pronto-socorro tentou reanimá-lo. O coração do senador reagiu e por alguns segundos ele apresentou pulso, segundo a médica Patrícia Pacheco de Andrade, mas não resistiu. SEM HISTÓRICO DE DOENÇAS CARDÍACAS Luiz Henrique não tinha histórico de problemas no coração, mas os médicos já o haviam alertado sobre sobrepeso e o excesso de atividades. – Luiz Henrique tinha apenas dois problemas de saúde nestes últimos anos: nos rins e na visão. Ele fazia exames regularmente. Agora, estava com essa fratura no tornozelo – afirmou Gayoso. A lesão no pé não teve qualquer relação com sua morte, informaram os médicos. Apesar da fratura, Luiz Henrique continuou a cumprir a agenda política nos últimos dias e chegou a viajar para as cidades de Rio Negrinho, Xanxerê e Ponte Serrada. Os médicos que o atendiam por causa da fratura, Adriano Mauricio dos Santos e Valdir Steglich, recomendaram repouso absoluto nas duas semanas seguintes. O número 15, que acompanhou Luiz Henrique em tantas campanhas eleitorais, está também no boletim oficial que constatou sua morte. Depois de tentar a reanimação com massagem cardíaca e medicamentos, a equipe médica encerrou os trabalhos às 15h15min, do Dia das Mães de 2015. Ele deixa dois filhos e três netos.

O FIM DE UMA ERA | VENCEDOR


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45 ANOS DE TRAJETÓRIA POLÍTICA LUIZ HENRIQUE DA Silveira iniciou seu caminho na vida política em Joinville, mas foi antes de se mudar para o Norte que ele traçou seu destino como um dos principais políticos brasileiros Luiz Henrique da Silveira iniciou a carreira política em 1971, quando tornou-se presidente do diretório municipal do antigo MDB de Joinville. Na cidade, exerceu três mandatos como prefeito. Também presidiu o diretório estadual do PMDB por duas vezes e, de 1993 a 1995, presidiu o diretório nacional do partido. Na carreiro política, ainda foi eleito deputado estadual uma vez, no início dos anos 1970, e, no Legislativo catarinense, liderou a bancada do MDB, além de atuar na vice-presidência da comissão de Finanças. Formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na década de 1960, Luiz Henrique virou deputado estadual aos 33 anos. Nunca mais ficou sem mandato eletivo. Foi eleito deputado federal por cinco vezes, sendo o candidato mais votado do Estado em três. Na Assembleia Constituinte, na década de 1980, participou das comissões de Organização dos Poderes e Sistema de Governo. Foi ministro de Ciência e Tecnologia, de 1987 a 1988, durante a gestão de José Sarney na presidência da República. Em 2002, foi eleito governador de Santa Catarina, com uma virada histórica no segundo turno sobre o adversário Esperidião Amin (PP), que até então não havia perdido nenhuma eleição no Estado. Para tentar a reeleição, Luiz Henrique licenciou- se do cargo e dedicou-se integralmente à campanha em 2006. Depois de tornar- se governador por duas vezes em Santa Catarina, Luiz Henrique candidatou-se a Senador da República, conquistando uma vaga em Brasília nas eleições de 2010. com 1,7 milhão de votos. Antes da morte, ele ainda exercia o mandato que havia conquistado e iria terminar em 2019. SENADOR NASCEUNO VALE DO ITAJAÍ Filho de Moacir Iguatemy da Silveira e Delcides Clímaco da Silveira, Luiz Henrique nasceu em Blumenau, no Bairro Ponta Aguda, fato que fazia questão de lembrar toda vez que visitava a cidade do Vale do Itajaí. Mas foi em Florianópolis que o senador cresceu e foi criado. Antes de se tornar político, foi professor de História Geral, de Português e de Direito Público e Privado. Na Capital também destacava-se como atleta do futebol. Não são poucas as imagens da época em que ele aparece perfilado ao loutra de outros jogadores. Um ano depois da formatura em Direito pela UFSC, mudou-se para Joinville para ser


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advogado. Teve dois filhos, Claudio e Marcia, com Ivete da Silveira, sua companheira que esteve ao lado dele em momento importantes da política catarinense. Luiz Henrique ainda carregou no sangue a descendência de Dom Luiz Maurício da Silveira, que governou a então capitania de Santa Catarina entre 1805 a 1817.

O FIM DE UMA ERA | CAMINHO INCERTO PARA O PMDB

COMO VOLTAR A ANDAR SEM OS PÉS COM AS PRINCIPAIS estratégias peemedebistas sob o olhar de Luiz Henrique, partido perde com morte do principal articulador político e até possível candidato pelo partido às eleições para o governo do Estado em 2018. Encontrar um substituto para o senador virou o maior desafio do PMDB neste momento Com o falecimento do senador Luiz Henrique da Silveira ontem, o PMDB de Santa Catarina perde seu principal articulador político e os planos para o futuro do partido, coordenados por ele, podem ser interrompidos até que os correligionários encontrem uma maneira de contornar o vácuo na liderança deixado com a perda. Outros peemedebistas de destaque no cenário catarinense, apesar de evitarem arriscar publicamente qualquer perspectiva política no momento, reconhecem que as principais estratégias da sigla passavam pelo ex-governador de SC e que, a partir de agora, outros nomes precisam ocupar o posto. Luiz Henrique, por exemplo, lidava com a ambição da sigla em lançar um candidato próprio ao governo do Estado em 2018, oito anos após ceder o espaço para o PSD do atual governador Raimundo Colombo. A possível candidatura ainda não havia sido definida, tampouco está claro se ocorrerá um definitivo rompimento com os pessedistas, mas corresponde a um anseio da base partidária que ganhou fôlego nas eleições do ano passado e se tornou promessa de Luiz Henrique durante o período do último pleito. A questão chegou a ser tratada num encontro entre LHS e o vice-governador de SC, Eduardo Pinho Moreira, na noite do último sábado, na residência do senador em Itapema. A conversa, que durou cerca de duas horas, girou em torno do planejamento partidário e do projeto para eleição de 2018. – Está claro que definitivamente teremos um candidato a governador. Ele (Luiz Henrique) dizia que queria devolver em 2018 o governo ao partido. Conversamos até mesmo sobre possíveis nomes. Agora é muito mais importante honrar essa vontade – disse Pinho Moreira, que publicamente já se colocou como possível candidato.


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Outro peemedebista que vem sendo cogitado para concorrer daqui a quatro anos é Dário Berger, que se elegeu ao Senado em 2014 com 43% dos votos e se concretizou como um arrecadador de eleitores dentro do partido. Segundo ele, sua vitória na última eleição se deve muito ao trabalho de liderança de LHS. Na época das convenções, uma manobra do PMDB empurrou o PP para fora da chapa de Colombo, que tinha esperanças de posicionar Joares Ponticelli como candidato ao Senado na composição majoritária. LHS chegou a ser aplaudido pelos correligionários após a decisão do partido em apostar em Berger e, assim, frustrar os planos dos pepistas, históricos adversários do PMDB. – Pra mim, Luiz Henrique transcendeu as relações político-partidárias. Era um padrinho, um conselheiro, um conciliador. É difícil fazer uma avaliação agora do futuro político do PMDB. Posso dizer que perdemos um grande mestre e o partido fica agora sem referência – afirma Berger. E sem referência ficou o deputado estadual Valdir Cobalchini (PMDB), que também tem se destacado dentro do partido. Bastante abalado, o parlamentar conversou com a reportagem do DC, mas evitou falar sobre os próximos passos do partido: – Não consigo sequer olhar para o futuro – limitou-se a comentar Cobalchini. Em um dos últimos artigos publicados na imprensa, LHS escreveu que “uma entorse no tornozelo que, de tão violenta, provocou-me a fratura da fíbula do pé esquerdo, afastoume do trabalho no Senado (...) Passei a refletir sobre a importância dos pés (...) Valorizamos quando os lesionamos. Todo o corpo neles se sustenta, neles se apoia, neles se movimenta: com eles caminha, salta, corre, nada. Só se sente a importância dos pés quando eles, ou um deles, nos faltam, quando temos que substituí-los pela cadeira de rodas ou qualquer outro instrumento ortopédico”. E a reflexão sobre a importância do que se perdeu e sua substituição agora também tende a desafiar os demais membros do PMDB.

O FIM DE UMA ERA

Dalírio Beber fica com vaga no Senado Dalírio José Beber, 66 anos (PSDB), é o primeiro suplente do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) e assumirá a cadeira no Senado com a morte ontem do peemedebista em Joinville. O mandato vai até janeiro de 2019 – o segundo-suplente de Luiz Henrique é o atual secretário de Estado da Fazenda, Antônio Marcos Gavazzoni.


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Beber é natural de Massaranduba, empresário do setor imobiliário e advogado. Esteve recentemente em um cargo importante no governo Raimundo Colombo, no qual presidiu a Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) durante três anos e três meses (3 de janeiro de 2011 a 4 de abril de 2014). Ele também presidiu o Badesc entre 2007 e 2011. Ao deixar a Casan, destacou avanços na área estrutural interna da empresa, como o crescimento gradativo dos lucros e os investimentos na ampliação do saneamento na área de atuação da empresa, em trabalho conjunto da diretoria, técnicos e funcionários. Apesar dos resultados positivos que garantiu ter levado à Casan, na temporada de verão de 2014, Beber passou por momentos difíceis na presidência devido a uma crise de falta de água em Florianópolis que teve grande repercussão. Na época, ele afirmou que não havia solução imediata para o impasse. Morador de Blumenau, Beber é presidente de honra do PSDB em Santa Catarina. Em 2012, atuou com força na campanha política do candidato vencedor à Prefeitura de Blumenau, Napoleão Bernardes (PSDB), de quem vem sendo um dos principais conselheiros políticos. PSDB PASSA A TER DOIS SENADORES Por telefone, Beber disse que não vai se pronunciar sobre questões políticas neste momento e lamentou a morte repentina do senador: – Este é um momento muito difícil que Santa Catarina vive, com essa perda abrupta do senador Luiz Henrique. Um político com uma trajetória extremamente digna e muito querido por todos. É o momento de nos recolhermos nesse luto junto com todos os catarinenses. Agora, das três vagas do Senado para Santa Catarina, com a ida de Beber e ao lado do senador Paulo Bauer, o PSDB passará a ter dois representantes e o PMDB uma cadeira com Dário Berger. Para o senador Paulo Bauer, que também preside o PSDB em Santa Catarina, Beber terá uma missão muito difícil, substituir Luiz Henrique. Em respeito à morte e ao luto no Estado, Bauer preferiu não avaliar o futuro político a partir da substituição em Brasília, mas destacou Beber como homem digno, com experiência na administração pública e grande líder no PSDB. CAROLINA BAHIA CAROLINA.BAHIA@GRUPORBS.COM.BR


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Sem sucessor Luiz Henrique da Silveira jogava xadrez com a política. E com maestria. Além das conquistas eleitorais, pela capacidade incrível de visão de longo prazo e profundo conhecimento do próprio partido, era tão respeitado dentro do Congresso Nacional. O lance mais recente tinha esta característica de passe para o futuro. A derrota para Renan Calheiros (PMDB-AL) na disputa pela presidência do Senado ficou com gosto de vitória. Ao desafiar o grande favorito com o discurso da nova política, o ex-governador de Santa Catarina se credenciou para uma vitória na próxima eleição. Desta vez, porém, não teve tempo de concretizar o planejado. O coração não deixou. Nos últimos meses, o gabinete do senador catarinense havia se transformado em uma espécie de bunker dos chamados independentes. São aqueles senadores de partidos aliados ao governo, mas descontentes com os rumos das negociações no Senado. Da renegociação da dívida dos Estados com a União ao contraponto a Renan, eles debatiam esses assuntos sempre sob o ponto de vista estratégico de Luiz Henrique. Um quadro na parede, com o retrato do grande líder do partido, Ulysses Guimarães, servia para lembrar a todos com que tipo de peemedebista estavam lidando. Ao sair de cena, o senador deixa uma lacuna no melhor do PMDB nacional. Essa figura que poderia assumir o comando da Casa, prometendo uma guinada no quadro de forças que está instituído, deixa de existir. Assim como não há sucessor natural no comando do partido no Estado, também não há quem tenha, hoje, força para assumir o papel de líder das forças independentes no Senado.

O FIM DE UMA ERA | REFERÊNCIA A SC

Habilidade com as palavras EM ENTREVISTA À Agência RBS, em dezembro de 2014, Luiz Henrique da Silveira falou sobre o momento político do país, futuro do Estado e sobre sua carreira política, em 2018. Confira as principais declarações do senador: As opiniões de LHS O ex-governador publicava artigos nas edições de fim de semana de A Notícia, jornal do Grupo RBS em Joinville. Veja o que ele disse nas últimas três: Se é verdade que o mundo árabe tem um sentimento histórico, idiossincrático e de rejeição ao Ocidente, o sentimento de vingança não está na esmagadora maioria muçulmana.


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Edição de 9 e 10 de maio de 2015 Os pés são a essência da bailarina. É nas pontas dos pés que ela realiza o milagre do equilíbrio gracioso e fotográfico, rodopiando rapidamente como um pião. Edição de 2 e 3 de maio de 2015 Xanxerê sofre hoje não pelo que não fez, mas pelo que os outros fizeram mundo afora, pois a globalização da economia globalizou também os danos ambientais. Edição de 25 e 26 de abril de 2015 O Brasil precisa de um pacto pela comunicação que envolva, decisivamente, os principais órgãos da mídia para uma nova consciência. Edição de 24 e 25 de janeiro 2015

Diário Catarinense – coluna Moacir Pereira  ÚLTIMA CONVERSA

Na manhã de sexta-feira, Luiz Henrique da Silveira recebeu em seu apartamento em Itapema, o amigo e ex-secretário de Estado Derly de Anunciação. Foi o senador quem convenceu o executivo a ingressar na administração pública, onde trabalharam juntos por oito anos. Derly, com a voz embargada, lembra que Luiz Henrique estava cheio de planos e disposto. Falaram sobre a vida e, claro, muito de política, tanto a estadual quanto a nacional. “Ele era um homem 100% político” diz Derly. Despediram-se com a promessa se rever em breve. Não deu tempo. A PROPÓSITO Pela quantidade de nota oficial lamentando a morte de Luiz Henrique dá para se ter a dimensão da perda. UFSC ENGAVETA PLANO DE EXPANSÃO NO SUL


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A reitora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Roselene Neckel, surpreendeu a região do extremo sul catarinense ao anunciar, na última semana, que a UFSC não vai mais implantar o curso de Medicina em 2016 em Araranguá. O anúncio foi feito ao prefeito do município, Sandro Maciel. Hoje a UFSC opera em parte da Unidade da Unisul da Cidade das Avenidas (foto). divulgação NÚMERO DE EMERGÊNCIA Os profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) perceberam que, muitas vezes, em acidentes da estrada, os feridos têm um celular consigo. Porém, na hora de intervir, eles não sabem quem contatar na lista de telefones do aparelho do paciente. Para isso, o Samu lança a ideia de que todas as pessoas adicionem em seu aparelho um número para se contatar em alguma situação de emergência. Você pode salvar o contato como “AA Emergência”, para que apareça sempre em primeiro lugar na sua lista. É simples, não custa nada e pode ajudar muito o Samu ou quem precisar ser socorrido. PRATO INDIGESTO O Conselho de Ética da Câmara de Vereadores de Florianópolis resolveu, por 4 a 1, engavetar o pedido do vereador Afrânio Boppré (PSOL) de cassação dos vereadores Badeko e Cesar Farias. A manobra foi executada pelo líder do governo na Câmara, vereador Dalmo Menezes (PP). Afrânio acredita que reverte a decisão no plenário, na sessão de terça-feira. Seja qual for o resultado, o assunto deve “azedar” o jantar que o prefeito oferece aos parlamentares na mesma noite. FALA AÍ Leitor Vilson da Silveira escreve para criticar o descaso da Prefeitura de Florianópolis com a prevenção da dengue. Ele conta que existem inúmeros terrenos abandonados pela cidade com muito mato e poças d’água, potenciais focos para proliferação do mosquito. ALIÁS Para poder implantar o novo curso na cidade, a UFSC precisa adquirir as instalações alugadas da Unisul, uma transação estimada em R$ 15 milhões. Mas com os recentes cortes no Orçamento, fala-se em 30% na Educação, o negócio está fora de cogitação. ENQUANTO ISSO...


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A universidade não vem honrando sequer o contrato de locação assinado no começo de 2012. Não são pagos os valores de aluguel, vigilância e limpeza. A dívida da UFSC com a Unisul já supera os R$ 3,5 milhões.

 NOITE MÁGICA

O Open Shopping ficou pequeno sábado à noite durante o show da banda Blues Etílicos dentro da programação do Jurerê Jazz Festival. E a semana promete!

Diário Catarinense – coluna Visor – Rafael Martini  SC PERDE SUA MAIOR LIDERANÇA O inesperado falecimento do senador Luiz Henrique da Silveira choca, impacta, emociona e enluta milhares de catarinenses. Perdeu o Estado sua principal liderança política. Primeiro governador reeleito na história catarinense, Luiz Henrique era detentor de uma biografia realmente singular. Vinha ascendendo no Senado e tinha todas as credenciais para presidir a casa. Seria o segundo catarinense a exercer interinamente a Presidência da República. Tinha uma ligação pessoal e política excepcional com a população de Joinville, realizou obras marcantes na cidade que o acolheu e projetou e exerceu 12 mandatos consecutivos, todos com a marca do voto popular. Desde quando praticou a política estudantil na Faculdade de Direito até os últimos movimentos dentro do Senado, Luiz Henrique atuou como verdadeiro guardião da democracia. Até quando tinha posições inarredáveis e radicais pretendia transmitir seu ideal libertário. Deputado federal, perfilou ao lado das principais lideranças no Congresso Nacional que combateram o regime militar e batalharam pela redemocratização. Uma de suas virtudes – a canina lealdade aos amigos – o credenciou junto ao presidente nacional do PMDB, o deputado Ulysses Guimarães, que cacifou sua indicação para várias missões: a liderança


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do PMDB, a presidência do diretório nacional e o Ministério de Ciência e Tecnologia. Quem ouviu alguns dos discursos de Luiz Henrique testemunhou ao longo de décadas a profunda admiração que nutria por Ulysses. No governo de Santa Catarina executou uma gestão inovadora, em que se destacaram três grandes realizações: a política de descentralização para valorizar os municípios; o programa histórico de ligação asfáltica de todos os municípios de Santa Catarina; e a construção de centros de eventos em dezenas de cidades. Nos quatro anos em que exerceu o mandato de senador, desfraldou como poucos e com determinação a renegociação da dívida dos Estados e municípios, bandeira do pacto federativo, convencido de que sem repactuação da arrecadação nacional e melhor distribuição a Estados e municípios o Brasil não sai da crise. “Perda irreparável”, foi a expressão mais citada por autoridades, instituições, parlamentares e amigos de Luiz Henrique. Irreparável e, por muito tempo, insubstituível.

 O ENCONTRO O vice-governador Eduardo Moreira foi o último político a manter longa conversa com Luiz Henrique. Pedida pelo senador, aconteceu no sábado à noite, em Itapema. Falaram da conjuntura política, da necessidade dos líderes maiores do PMDB estarem unidos para 2016 e 2018.

 ARREPENDIDOS

Líderes do PT e até ministros ligados à presidente Dilma não escondiam arrependimento pelo apoio à candidatura de Renan Calheiros à presidência do Senado contra Luiz Henrique. O Planalto jogou tudo – cargos, emendas, promessas – para derrotar o catarinense. Em termos de biografia, o derrotado dava um banho no vencedor. Foto: A biblioteca da casa no bairro Boa Vista era um dos retiros do senador


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 FOTO: EM OUTUBRO DE 2006, O GOVERNADOR COMEMOROU A REELEIÇÃO COM SIMPATIZANTES EM FRENTE À CASA ONDE MORAVA EM jOINVILLE

 CORRELIGIONÁRIOS Esperidião Amin, o pai do deputado, era amigo e correligionário de Moacyr Iguatemi da Silveira, o pai do senador ontem falecido. Dessa relação nasceu a amizade entre os filhos Esperidião e Luiz Henrique. O ex-governador Esperidião Amin rendeu suas homenagem ao senador: “É uma perda para Santa Catarina e o Brasil, em função de sua história política, de sua representatividade. E, não obstante termos sido adversários políticos, tive em largo tempo de minha vida uma relação cordialíssima com Luiz Henrique. Neste momento, cumpre expressar minha solidariedade aos familiares, companheiros de partido e ao povo catarinense que o tinha como o representante do Estado no Senado.”

 SONHADOR O publicitário Wilfredo Gomes era o profissional de propaganda e marketing mais bem relacionado com Luiz Henrique. Produziu e comandou as duas campanhas de Luiz Henrique para prefeito de Joinville (1996 e 2000), as duas para o governo estadual (2002 e 2006) e a do Senado em 2010. “Luiz Henrique era um eterno sonhador, um otimista, um conciliador. Um político que não olhava para trás.”

 AS PAIXÕES Dona Ivete Appel Silveira teve participação ativa em toda a carreira política do senador Luiz Henrique. Não apenas apoiando em todos os momentos, nas campanhas, no exercício de 12 mandatos eletivos. Com grande sensibilidade, emitia opiniões e dava conselhos sábios. Dividia com Luiz Henrique todos os eventos artísticos e culturais. O casal curtia como poucos o Bolshoi, a boa gastronomia, os melhores livros e os grandes espetáculos culturais.


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 A MARCA DO 15

Nenhum outro político catarinense falou tanto do PMDB e do 15, durante e fora das campanhas eleitorais do que Luiz Henrique da Silveira. Pois o senador faleceu às 15 horas e 15 minutos do ano de 2015, aos 75 anos de idade no dia 10 do mês 5. IVETE ERA CASADA COM LHS, E O CASAL ADORAVA EVENTOS ARTÍSTICOS, BONS LIVROS E GRANDES ESPETÁCULOS CULTURAIS

 CANDIDATO Eduardo Pinho Moreira voltou a enfatizar na conversa com o senador o que já havia proclamado ao colunista: “Luiz Henrique, tu és o nosso candidato ao governo em 2018”. Nas últimas conversas informais, Luiz Henrique era citado sempre por amigos e lideranças do PMDB, que só ele poderia unir o partido na sucessão estadual.

 INTERIOR Ao contrário de outros governadores de Santa Catarina, nos quase oito anos de mandato, Luiz Henrique evitava ficar em Florianópolis para curtir reuniões com amigos ou visitar o Mercado Público, a praxe da cidade. Reservava sempre os fins de semana para cumprir roteiros e participar de eventos no interior do Estado. Questionado, dizia sempre: “Fui eleito para governar com todos os catarinenses.”

 CULTURAL Um dos traços marcantes na vida de Luiz Henrique da Silveira era seu bom gosto cultural. Nas viagens nacionais e internacionais não perdia um espetáculo musical, um programa de balé e, sobretudo, visita aos principais monumentos artísticos, fossem eles os mais destacados museus ou os palácios com preciosas obras de arte.


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 REVISTA Um relato completo das atividades de Luiz Henrique em quatro anos de mandato no Senado está sendo produzido por sua assessoria. A jornalista Letícia Schlindwein, que trabalha na edição da revista, falou pelo telefone com o senador na sexta-feira. Ele se queixava de dores no pé fraturado, mas revelava entusiasmo com o retorno às atividades em Brasília.

 O SUCESSOR Advogado e empresário, Dalírio Beber (PSDB) assumirá a cadeira de Luiz Henrique no Senado nestes próximos quatro anos. A escolha do tucano para suplente na chapa definida em 2010 foi uma opção pessoal de Luiz Henrique. Era o gesto de gratidão. Em 2002, Dalirio Beber, Marcos Vieira, Jacó Anderle e Marco Tebaldi tiraram o PSDB da coligação com o governador Esperidião Amin, fecharam aliança com o PMDB e elegeram Luiz Henrique governador.

 O COMPADRE Içurity Pereira da Silva era vereador do MDB de Florianópolis em 1975 quando conheceu o deputado federal Luiz Henrique em Brasília, após reunião dele com o vereador Edison Andrino. Nestes 40 anos, Içurity se transformou em cabo eleitoral e grande amigo de LHS. Trabalhou em todas as campanhas. Na sexta, Içurity celebrou por duas horas a antiga amizade em Itapema, com o testemunho de Derly de Anunciação. Içurity levou fotos de Ulysses Guimarães e das homenagens nos 10 anos de sua morte em Rio Claro (MG).

Diário Catarinense – coluna Estela Benetti  UM PROJETO EMBLEMÁTICO

Um dos projetos privados de infraestrutura mais emblemáticos de Santa Catarina foi o Porto de Itapoá por ter demorado 18 anos para sair do papel considerando desde o plano inicial. Tudo por conta da demora dos órgãos ambientais em conceder as licenças. Na foto, em dezembro de 2005, o então governador Luiz Henrique (D) durante o lançamento da pedra fundamental do porto, junto com os empreendedores da família Battistella. A inauguração ocorreu somente em dezembro de 2010, mesmo assim com


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um embate ambientalista. Luiz Henrique reclamou da atuação dos órgãos federais, mas foi contestado pela representante da União.

 LEGADO DE LUIZ HENRIQUE PARA A ECONOMIA Uma das marcas da atuação do senador e ex-governador Luiz Henrique da Silveira foi a articulação voltada ao desenvolvimento econômico, incluindo incentivos a investimentos, programas tributários diferenciados, atração de negócios do Brasil e exterior e novas legislações. Muitas das decisões foram baseadas em demandas apresentadas pelo setor produtivo como a elaboração do Código Florestal Estadual e sua colaboração ao Código Florestal Brasileiro, a ênfase à sanidade que levou SC a conseguir em 2007 o certificado de livre de aftosa sem vacinação e a redução de alíquotas tributarias para dinamizar as importações pelos cinco portos do Estado. Parte da diversificação econômica estadual que hoje permite nível de atividade econômica acima da média nacional e maior arrecadação de impostos é resultado de medidas dos seus dois mandatos governamentais. Apesar das polêmicas sobre a guerra fiscal, Luiz Henrique lançou incentivos pelo Prodec e o Pró-Emprego. No primeiro caso, com a postergação de ICMS, indústrias de fora vieram para o Estado e empresas locais investiram mais. No segundo caso, considerando o pontecial dos portos, incentivou a instalação de centros de distribuição, o que aumentou a arrecadação de impostos pela movimentação portuária e transferência dos produtos a outros Estados.

 COM O BOLSHOI Além da política, uma paixão do ex-governador foi a dança. Conseguiu trazer para Joinville, a terra do Festival de Dança, a única franquia mundial do Bolshoi. No aniversário dos 15 anos da Escola Bolshoi no Brasil, dia 15 de março, no Centreventos, repetiu uma das suas frases preferidas: “Um povo sem cultura morre a cada geração.” A VOCAÇÃO TURÍSTICA DE SANTA CATARINA TAMBÉM GANHOU ATENÇÃO NOS SEUS MANDATOS. TROUXE PARA SC O EVENTO MUNDIAL DO SETOR, O WTTC, EM 2009 E FOI UM DOS MAIORES INCENTIVADORES DO ENOTURISMO. ESTEVE NAS DUAS VINDIMAS.

 O IDEALISTA Convencido do avanço de SC no mercado global, quando assumiu a prefeitura de Joinville em 1997, adotou inglês desde a 1ª Série do ensino básico. Em 1998, construiu o Centreventos Cau Hansen para eventos culturais, econômicos e esportivos. Lançou projetos semelhantes a outras cidades quando assumiu o governo do Estado. ESTILO Como jornalista, acompanhei a trajetória de Luiz Henrique nas gestões à frente da prefeitura de Joinville e do governo do Estado. Era comum, num evento, ele divulgar


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quatro notícias, uma para cada editoria: economia, cultura, educação e esporte. Nas quatro gestões teve conselhões integrados por empresários para obter sugestões à economia.

 COLEGA O presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, que foi colega de Luiz Henrique na Faculdade de Direito, disse que ele sempre foi incansável na defesa do Estado e seu desenvolvimento. O presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt, destacou o perfil conciliador do político.

 EVENTOS CANCELADOS A Associação Empresarial de Joinville lamentou a morte do líder político e cancelou sua reunião de hoje à tarde. Em Florianópolis, foi suspensa a reunião do Supersimples com o ministro Afif Domingos e o deputado Jorginho Mello.

A Notícia – coluna Painel Estadual – Upiara Boschi

O fim de uma era Certa vez, ouvi de um político que a tríplice aliança era um terno que só servia em Luiz Henrique da Silveira (PMDB). A coligação que juntou PMDB, PSDB e PFL (depois PSD) foi a maior criação do alquimista político que foi deputado estadual, federal, prefeito de Joinville, governador e senador em 45 anos de uma trajetória que se encerrou neste domingo, após uma parada cardíaca. A tríplice aliança mudou a política catarinense ao reunir antigos adversários em um projeto comum que governa o Estado desde 2002, quando Luiz Henrique conseguiu a vitória improvável que impediu a reeleição do favorito Esperidião Amin e se tornou governador pela primeira vez. Com muita conversa, o peemedebista conseguiu tirar tucanos, no primeiro momento, e pefelistas da órbita política de Amin – a quem derrotaria novamente em 2006.


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O político do primeiro parágrafo duvidava que o peemedebista conseguisse fazer com aqueles três partidos continuassem reunidos quatro anos depois em apoio a outro nome – na época, Raimundo Colombo (PFL/DEM), Leonel Pavan (PSDB) e Eduardo Pinho Moreira (PMDB) disputavam a condição de candidato da aliança. Estava errado e a vitória de Colombo, com Moreira de vice, confirmaria isso poucos meses depois, em outubro de 2010. Não foi o único que duvidou, como muitos também duvidaram antes e duvidariam depois. Foi viabilizando acordos que antes eram considerados improváveis que Luiz Henrique entrou para história da política catarinense como protagonista de uma era. As poucas derrotas, geralmente pontuais, como na tentativa recente de destronar Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado, não diminuem uma capacidade de leitura política e articulação que poucos são capazes de negar. Com suas qualidades e defeitos, Luiz Henrique tornou-se comandante de uma era política e fiador de uma união de desiguais. Não há outro que consiga manter reunidos tantos interesses diversos. Resumida hoje a PSD e PMDB, a antiga tríplice aliança é um terno que só o alfaiate Luiz Henrique da Silveira sabia costurar. O PMDB órfão O PMDB de Santa Catarina vai precisar passar por um processo de reorganização diante da ausência de Luiz Henrique. Não era por acaso que os peemedebistas vinham lançando mão do nome dele como possível candidato ao governo em 2018 – como contraponto às movimentações do PSD para continuar na cabeça de chapa em 2018. O senador era o único nome natural e testado na urna com que o partido contava. Quem pode ocupar esse espaço passa a ser uma dúvida permanente.

A Notícia – coluna Portal– Jefferson Saavedra


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 Aos 75, Luiz Henrique se despede no topo

Não é que Luiz Henrique deu uma gargalhada? Assim o peemedebista – ou melhor, emedebista, para ele, nunca existiu aquele “P” – reagiu ao ser questionado pela coluna na sexta sobre seus planos para 2018. De bom humor, o senador lembrou da distância de mais de três anos para a eleição e a disputa municipal no meio do caminho. Cedo demais para falar no assunto, portanto. Cedo demais foi a partida de Luiz Henrique aos 75 anos e no topo, tão favorito escancarado a comandar novamente o Centro Administrativo quanto aquela risada de sexta. A força política de Luiz Henrique em Joinville nasceu na década de 70, quando sucedeu Pedro Ivo na Prefeitura. Já era um grande triunfo para quem chegou na cidade para advogar a partir do nada, como costumava citar. Mas o protagonismo viria duas décadas depois. Deputado federal em quinto mandato e ex-ministro, além de ex-prefeito, LHS se lançou candidato a prefeito em 1996, depois da derrota de quatro anos antes, pregando um choque de desenvolvimento em Joinville. Ali seria a arrancada. Transformado na principal liderança da cidade, reelegeu-se em 2000 e no já distante abril de 2002, no mesmo dia em que chegou a ser cotado para concorrer a vice-presidente, deixou o cargo para tentar o governo do Estado, ainda que as pesquisas não recomendassem. O que veio depois, todo mundo sabe. Dois mandatos de governador até chegar ao Senado – seria em Brasília (foto acima) o exercício do último mandato. O que não se sabe é quais os impactos da ausência de Luiz Henrique, tão onipresente nos destinos de Joinville e Santa Catarina na seara política. Talvez nem seja o momento para tais elucubrações. O que se sabe é que vai demorar para surgir alguém com tamanha liderança.

 Perto da mudança Luiz Henrique estava de mudança da sua casa no Boa Vista, conhecida pelas comemorações das vitórias nas eleições municipais e estaduais. Na campanha de Udo,


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foi de lá que ele saiu abraçado com o prefeito eleito para comemorar a vitória peemedebista.

 Livros no escritório LHS e dona Ivete iam se mudar para um apartamento. A casa havia sido colocada à venda porque o senador se queixava dos custos da manutenção. Parte do seus pertences, como os livros, já haviam sido despachados para seu escritório na Alexandre Döhler. A venda não se concretizou e o imóvel poderá receber novas construções.

 Em preparação A preparação do lançamento do livro sobre sua trajetória política estava ocupando Luiz Henrique nos últimos dias. A publicação seria lançada neste mês, no Instituto Juarez Machado, assim que o artista estivesse de volta à cidade. Também estava sendo montada revista sobre suas ações no Senado.

 Os símbolos Em um momento de muito símbolos, como a morte às 15h15h e em um domigo de Dia das Mães, Luiz Henrique será velado no Centreventos Cau Hansen, construído por ele em 1998 e considerado por ele um símbolo da Joinville senão pós-industrial, pelo menos mais voltada aos serviços e entretenimento.

 Agenda em família No fim de semana, a agenda de LHS foi familiar, embora, ao telefone, mantivesse contatos políticos. No sábado, almoçou com familiares no seu apartamento em Itapema. No dia seguinte, foi a vez do almoço ser realizado em Joinville, em sua casa no bairro Boa Vista.

 Um perfil Uma das primeiras tarefas deste jornalista em Joinville, na condição de repórter da sucursal do DC foi preparar um perfil de LHS. Era final de 1996 e o peemedebista se preparava para assumir a Prefeitura. A internet ainda engatinhava e o livro “Sempre aos Domingos”, uma coletânea de artigos em “AN”, salvaria a pauta.

 Tempos depois... Quase duas décadas depois, a coluna lembrou ao senador do conteúdo mais à esquerda daqueles tempo do livro de 1995. LHS riu e disse que os dentes vão ficando menos


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afiados com o tempo. Alguns minutos depois, alegou que para governar, é preciso dar uns “peitaços” de vez em quando..

 Temer A casa que foi usada para tantas reuniões políticas juntou várias lideranças no domingo. A passagem de políticos foi intensa após a confirmação da morte. O vice-presidente Michel Temer e o governador Ivo Sartori (RS) desceram em Joinville para cumprimentar a família antes de voarem para Brasília.

 Colombo O governador Colombo chegou por volta das 21 horas e rumou para casa do senador, onde o prefeito Udo estava desde o final da tarde. Senadores e deputados de vários partidos foram à residência no Boa Vista para confortar a família. Secretários estaduais e municipais, além de vereadores, também estiveram presentes.

 Cuidados com Bauer Depois de passar por cirurgia de ponte de safena no mês passado, Paulo Bauer mostrava ontem as mensagens de LHS indagando sobre seu estado de saúde. E também do peemedebista abordando as votações no Senado. “Ele cuidava muito de mim”, contou Bauer ontem à noite.

 Pela 12ª vez Há duas semanas, LHS e Udo Döhler tiveram uma conversa sobre 2016. À época, o encontro não foi divulgado, mas hoje sabe-se que a reunião teria sido amistosa, com a avaliação do quadro político de Joinville. No ano que vem, Luiz Henrique, apoiador de Udo, se envolveria diretamente na eleição municipal. Pela 12ª vez.

 Adeus a Luiz Henrique

No Aeroporto de Joinville, Udo Dohler e Mauro Mariani recepcionaram Michel Temer e José Ivo Sartori. Mais lideranças são esperadas para o velório e o sepultamento, marcado para 16h30.


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 A MISSÃO DE GAYOSO

Coube ao jornalista José Augusto Gayoso, assessor desde 2002, quando deixou Brasília para comandar a assessoria de imprensa da campanha ao governo do Estado, anunciar a morte de Luiz Henrique.

 Cancelado A morte de Luiz Henrique levou ao cancelamento do debate sobre reforma política na Câmara de Joinville e também o início do ciclo de palestras do governo do Estado, no Elias Moreira.

 Despedida A despedida de Joinville terá como principal momento o translado do corpo do Centreventos para o Cemitério Municipal por meio de veículo dos bombeiros voluntários. Será o adeus de Joinville a Luiz Henrique.

A Notícia – coluna Livre Mercado – Claudio Loetz Um nome para a história

Testemunhei que a morte do senador Luiz Henrique da Silveira foi tema de conversas nos corredores do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ontem à tarde, em pleno Dia das Mães. O assunto dividiu a atenção com os comentários de torcedores, que voltavam do Rio de Janeiro, onde o JEC, na véspera, tinha perdido o primeiro jogo do Brasileirão, na sua volta à Série A. Para muitos empresários, LHS, por vezes, foi exatamente isso – ou quase: uma mãe. O mundo empresarial catarinense perdeu um de seus mais relevantes interlocutores da cena política. Certamente, o mais influente da história dos últimos 40 anos. Eleitoralmente, ainda mais importante do que o tão proclamado Jorge Konder


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Bornhausen. Este, sim, um nome inteiramente dedicado apenas aos bastidores. LHS viveu para e com o poder nas mãos, no cérebro e na alma. A obsessão pelo poder era a sua vitamina. Teve três causas principais, as quais defendeu veementemente nos últimos 20 anos: a descentralização administrativa, que implementou no governo de SC a ferro e fogo e contra todos os críticos a maldizerem o fisiologismo. Clamou por um redesenho do pacto federativo, pregando mais justa distribuição de tributos entre a União, os Estados e os municípios. E, claro, a paixão pela cultura. Essencialmente, pela dança. Ganhou quase todas as disputas. A mais sentida derrota ocorreu na eleição para prefeito de Joinville, na década de 1990. Quando as urnas consagraram o então empresário Wittich Freitag, LHS ficou desconcertado. Na entrevista convocada para explicar o resultado, irritou-se, aos brados, com um radialista considerado mais do que um simples adversário. Ter LHS do outro lado do balcão nunca foi agradável para ninguém. Ao vencer a disputa para governador pela primeira vez em 2002 (numa jornada épica e inacreditável para 99% dos seus próprios correligionários), o partido e os amigos fiéis de vida e de campanha promoveram um jantar em sua homenagem no Restaurante Rudnick, no distrito de Pirabeiraba, em Joinville. Quando LHS chegou, um séquito de seguranças o acompanhava. Notava-se logo: era o dono do pedaço. Sorria com o ar dos vitoriosos inquestionáveis, aqueles que derrotaram todos os imponderáveis. Um campeão. Imperial na postura. Foi muito melhor parlamentar do que executivo, apesar de ter deixado legado que sobrevive até hoje. Viveu intensamente as duas experiências. Como deputado estadual, deputado federal e senador. E também como prefeito de Joinville por três vezes, e como governador de SC por duas vezes. Sua capacidade de trabalho, a determinação revelada a cada dia e a persistência na busca da concretização das suas convicções fez dele um político diferenciado. Foi inspiração para muita gente. Era um nome muito procurado por quem queria uma opinião sobre como chegar aos escaninhos de Brasília. Antes, enquanto dirigiu os destinos da população catarinense, foi condutor de ideias administrativas de difícil implementação. Insistiu nelas com teimosia. A mais emblemática atende pelo nome de descentralização, sua marca indestrutível como gestor.


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Em funções executivas, e por força de sua indiscutível capacidade de articulação, teve lampejos iluminados. Muito bem relacionado nacional e internacionalmente, ajudou a convencer o megaempresário italiano Fabio Perini a fincar, no meio do mato, o que hoje é o mais moderno complexo multissetorial do Brasil, o Perini Business Park. Sonhou e criou o Centreventos Cau Hansen. Uma obra feita às pressas, que cumpre o papel de abrigar o Bolshoi e sediar, anualmente, o consolidado Festival de Dança. Na qualidade de governador, promoveu o crescimento dos negócios, com programas como o Prodec e o Pro-emprego, ainda necessários à política fiscal de atratividade do Estado na captação de investimentos externos, ou de companhias de outras regiões do País. Em Joinville, a população sempre o reconduziu a novos mandatos. Tinha a aura de um político carismático, envolvente e motivador. O povo o via como um líder que trabalhava para melhorar o dia a dia de todos. Pena que durante tantos anos com a caneta na mão não teve a sabedoria de compreender que a cidade precisava (e precisa) de obras essenciais para a efetiva melhoria da qualidade de vida. Obras viárias e um hospital novo. São dois problemas a desafiar, em 2015, os atuais donos do poder. O anúncio de sua morte mudou a agenda dominical de muita gente. Trouxe a Joinville, numa noite fria de outono, centenas de personalidades da política e do mundo empresarial. Luiz Henrique merece ser estudado com profundidade pela academia e ter capítulo à parte nos livros de história de Santa Catarina. O historiador Raymundo Faoro gostaria de ter escrito algo sobre a trajetória de LHS.

http://www.raulsartori.com.br/

COLUNA DE HOJE: 11-05-2015 11, maio, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente Luiz Henrique O senador Luiz Henrique da Silveira entra para a história de SC como o seu maior político ou um dos maiores, sem dúvida. Dos seus 75 anos, dedicou 52 anos à vida pública. Foi sempre com paixão que exerceu 12 mandatos ininterruptos com vitórias em 14 eleições, em fato único na política catarinense e até raro na política brasileira.


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Toma-lá-dá-cá 11, maio, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente No balcão de negócios em que se transformou a ocupação de cargos federais nos Estados, Djalma Berger, ex-deputado federal e ex-prefeito de São José, irmão do senador Dário Berger, tem altíssima cotação para assumir a presidência da Eletrosul. O catarinense Márcio Zimmermann, secretário-executivo do Ministério das Minas e Energia, que era o nome da cota pessoal da presidente Dilma para o cargo, irá para outro, ainda não definido.

Emendas individuais 11, maio, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima 1 comentário Por unanimidade de votos, a Assembleia Legislativa aprovou admissibilidade da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 5/2015, que destina 0,9% da receita corrente líquida do Estado ao atendimento de emendas individuais dos 40 parlamentares. Iniciativa idêntica foi tomada no Congresso Nacional. Qualquer poste sabe que destinos suspeitos tiveram os recursos (alguns bilhões) de muitas emendas.

Governo de lageanos 11, maio, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente Na lista de lageanos recentemente instalados no governo Raimundo Colombo, que está deixando o PMDB inconsolado, faltou incluir Roberto Amaral, proprietário de canal de TV e repetidora do SBT, que é o novo presidente do CIASC.

Desestímulo 11, maio, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente São Paulo, Goiás e Pernambuco acenam que a partir de setembro deste ano irão deixar de cobrar ICMS nas vendas de eletricidade gerada por energia solar. Em SC, que tem o maior complexo de geração fotovoltaica da América do Sul integrado a um edifício (na sede da Eletrosul, em Florianópolis) esse incentivo ainda não está nos planos governamentais.

Uso político 11, maio, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente Está empacado na Assembleia Legislativa projeto de lei concedendo reposição de 6,91% aos servidores da Universidade do Estado (Udesc). Tudo porque há deputados querendo utilizá-lo como moeda de troca para a implantação de curso presencial em Palmitos. Se a instituição ceder a este tipo de toma-lá-dá-cá estará no caminho das


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estaduais paulistas, arruinadas por uma expansão sem planejamento e políticas salariais fora da realidade. Não se pode aceitar a implantação de cursos sem uma garantia de que terão seu custeio futuro garantido, sob pena de rapidamente se inviabilizar financeiramente a universidade. E a Udesc é uma verdadeira joia catarinense como tem atestado as avaliações do Ministério da Educação.

Pulga 11, maio, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente O consumidor, já tão esfolado, fica com a pulga atrás da orelha quando fica sabendo de algumas noticias, como a de que a Agência de Serviços de Saneamento Básico de SC (Agesan) está “definindo um novo cálculo para a tarifa de água”. Apesar de insistir que será aplicada a tarifa conforme a peculiaridade de cada município, não quer dizer que seja a favor do consumidor.

Biometria 11, maio, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente Até o momento, apenas 173.707, ou 3,56%, dos 4,88 milhões de eleitores catarinenses procuraram a Justiça eleitoral para realizar o cadastramento biométrico, a identificação pelas impressões digitais. O que a grande maioria não sabe é que o procedimento é obrigatório.

Ver para crer 11, maio, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente Desde sua interdição, em 1982, o morador de Florianópolis não notava mudanças na ponte Hercílio Luz, apesar dos mais de R$ 300 milhões gastos em sua “restauração”. Agora, a um custo de R$ 10,3 milhões, estão sendo feitas obras nas estruturas de sustentação inferior e o governo estadual está fazendo questão de insistir em dizer que já se consegue “visualizar os trabalhos que estão sendo executados”. Isto quer dizer que a “indústria” que sempre se locupletou escandalosamente dela, fez trabalhos invisíveis? Tão invisíveis que fez vários milionários.

Estrela 11, maio, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima 1 comentário Nenhum ator catarinense, em todos os tempos, chegou onde estará, a partir de hoje, o jovem Mauricio Destri, 23 anos, nascido em Criciúma, que é o protagonista da novela “I love Paraisópolis”, que estreia logo mais na Rede Globo. Interpreta o personagem Benjamim. De bom moço, e inspirado, ele mesmo diz, em Alain Delon e Warren Beatty.


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Morador de rua que dormia em carro morre carbonizado no interior José Maria Tomazela - O Estado de S. Paulo 11 Maio 2015 | 12h 42

Polícia acredita que incêndio tenha sido criminoso; veículo estava abandonado havia seis meses na região central de Porto Feliz SOROCABA - Um morador de rua morreu carbonizado quando o carro em que dormia pegou fogo, na madrugada desta segunda-feira, 11, em Porto Feliz, região de Sorocaba, no interior de São Paulo. A polícia acredita que o incêndio tenha sido criminoso. O carro estava abandonado havia seis meses no local, na região central da cidade, e era usado como dormitório por moradores de rua. Testemunhas contaram à polícia ter ouvido uma explosão quando o incêndio teve início. O fogo começou por volta das 4 horas e o Corpo de Bombeiros não foi acionado pelos moradores vizinhos. Depois que as chamas tinham consumido todo o automóvel, um Chevette Ipanema, guardas municipais constataram que havia um corpo no interior. Como a vítima ficou completamente carbonizada, não era possível sequer identificar o sexo. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) e até a tarde não tinha sido identificado. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as causas do incêndio.


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Mais de 2,5 mil idosos participam dos Jogos Abertos da Terceira Idade Publicado em Segunda, 11 de Maio de 2015, 15:07 Estimular a participação do idoso em atividades esportivas, recreativas e de lazer são finalidades dos Jogos Abertos da Terceira Idade (Jasti) de Santa Catarina. O evento está programado para começar no próximo sábado, 16, em Criciúma, no Sul do Estado. Pelo menos 2.550 atletas representando 152 municípios catarinenses estarão na cidade para trocar experiências e participar das competições esportivas. Entre as modalidades oferecidas: bocha, bolão, canastra, dança popular, dança livre, dança de salão, dominó e truco.

Foto de arquivo: Mélani Marisa Schmidt / SDR Joinville


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Pesquisas elaboradas pela Fesporte em 2015 apontam que os Jasti aumentam a cada ano. Só nas etapas municipais e nas microrregionais pelo menos 12 mil pessoas, entre atletas e técnicos, estiveram envolvidas no evento. Número que representa 2,41% da população idosa com idades entre 60 e 74 anos de Santa Catarina. Para o presidente, Marcelo Kowalski, é muito bom ter esse número "Esperamos que em 2016 o número ainda aumente, pois é uma oportunidade de participação mais ativa em sociedade para os idosos.O evento pode proporcionar meios mais saudáveis e facilitar o convívio social das pessoas com idade superior a 60 anos. O Governo do Estado por meio da Fesporte está trabalhando para que a oitava edição supere os resultados positivos apresentados em 2014 pela organização”, ressalta. Mais de 5 mil pessoas são esperadas para prestigiar as competições. Os Jogos seguem até 21 de maio. A abertura oficial está marcada para às 19h, no Ginásio Municipal Valmir Orsi, no Bairro Santa Bárbara, localizado na rua: Domênico Sonego, 542. A organização da Fesporte pede para que as delegações fiquem em alerta quanto aos locais dos alojamentos. Mais detalhes podem ser adquiridos com a prefeitura municipal de Criciúma, responsável pelas acomodações. E todas as informações podem ser adquiridas pelos telefones (48) 9953-0070 e (48) 3438-0038 com Giselle Frigo.

Colombo e Pinho Moreira prestam homenagem e se despedem do senador Luiz Henrique da Silveira Publicado em Segunda, 11 de Maio de 2015, 06:12 O governador Raimundo Colombo e o vice Eduardo Pinho Moreira se despediram do senador Luiz Henrique da Silveira, durante velório na madrugada desta segunda-feira, 11, em Joinville, no Norte do Estado. O sepultamento será nesta segunda, às 16h30, no Cemitério Municipal. “Perdemos um grande amigo, uma pessoa muito especial, com um coração enorme, princípios e valores. Um grande líder. Luiz Henrique era parceiro para todas as horas, principalmente nas mais difíceis. Por toda Santa Catarina, como ele dizia, conquistou amigos e, hoje, o Estado inteiro derrama lágrimas de reconhecimento da pessoa que perdemos. É um momento muito triste para todos nós, para o Estado e também para o Brasil. Sou uma pessoa de fé, mas dói muito no coração e temos que superar”, disse Colombo.


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O corpo do senador chegou ao Centreventos Cau Hansen, por volta da meia-noite desta segunda, 11, para ser velado, e foi recebido por familiares e autoridades. Colombo e o vice Pinho Moreira colocaram uma bandeira do Estado de Santa Catarina sobre o local onde estava Luiz Henrique. Pinho Moreira, que o conhecia por mais de 30 anos, destacou suas qualidades como homem público e político catarinense. “Um homem que exerceu na plenitude a sua vocação para a causa pública. Dedicou-se com perseverança, conquistas, superação, mas acima de tudo com espírito visionário, enxergou um desenvolvimento para Santa Catarina, com questões éticas e morais”, afirmou. “O Brasil perdeu um líder consolidado há 40 anos, sempre prestando serviço público, atendendo as pessoas com a essência do servidor. Temos poucos líderes como esse, que nos deixou prematuramente, porque ainda tinha uma carreira muito longa pela frente”, disse o presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Gelson Merísio. O prefeito de Joinville, Udo Döhler, falou sobre o papel importante para a cidade joinvilense, o Estado e o país. “O nosso senador deu sua grande contribuição para Santa Catarina, para Joinville, e, sobretudo, para o país como ministro e senador. Com toda


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sua experiência, ao longo de décadas, contribuiu de forma muito importante para todos. Só temos que lamentar sua ausência”. Como ocorreu Após almoço no domingo, 10, em sua residência em Joinville, o político passou mal. Foi atendido pelo Samu com parada cardíaca. Em seguida, foi encaminhado ao hospital. Após um infarto, ele recebeu procedimentos por cerca de uma hora, mas não resistiu. Aos 75 anos, Luiz Henrique foi prefeito de Joinville por três mandatos, deputado federal, deputado estadual, governador de Santa Catarina por dois mandatos e, atualmente, era senador da república. Também foi ministro de Ciência e da Tecnologia.

Governo do Estado decreta luto oficial de sete dias pela morte do senador Luiz Henrique Publicado em Domingo, 10 de Maio de 2015, 17:25 O Governo do Estado de Santa Catarina decretou luto oficial de sete dias em razão do falecimento do ex-governador do Estado e atual senador da República, Luiz Henrique da Silveira, neste domingo, dia 10 de maio. O governador João Raimundo Colombo manifestou profundo pesar pela morte do político catarinense. "Ainda estou chocado. Um fato triste e lastimável para Santa Catarina. Conversei com o senador na noite de sábado, por volta das 23h. Luiz Henrique me ligou. Estava bem. Falamos sobre diversos assuntos. Estou profundamente comovido. A presidente Dilma Rousseff me ligou para manifestar seu pesar e sua solidariedade com os catarinenses. Luiz Henrique era um grande homem. Um dos maiores e melhores homens que eu conheci na vida. Luiz Henrique era mais do que um amigo, um irmão, um confidente", disse o governador. O decreto será publicado no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira, 11.


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GOVERNO Notícias federais


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Cidadania e Justiça

Secretaria de Políticas para as Mulheres consolida avanços Defesa da mulher Secretaria ampliou o escopo de atuação do Estado na defesa dos direitos da mulheres; Lei Maria da Penha representa avanço histórico por Portal Brasil publicado: 08/05/2015 20h20 última modificação: 08/05/2015 20h36 Itens relacionados Em 2003, no início do primeiro mandato do presidente Lula, o governo federal deu a partida para a execução de uma série de políticas públicas que repercutiriam profundamente no tecido econômico e social do País pela década seguinte. Uma das mudanças foi a transferência da então Secretaria de Estado dos Direitos da Mulher, vinculada ao Ministério da Justiça, para a Presidência da República. Nascia assim a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), órgão essencial para a eliminação das desigualdades de gênero. Hoje com status de ministério, a secretaria ampliou o escopo de atuação do Estado na defesa dos direitos da mulheres e passou a trabalhar em três linhas de ação: políticas do trabalho e da autonomia econômica das mulheres; combate à violência contra a mulher; programas para as áreas de saúde, educação, cultura e ações voltadas para maior participação das mulheres nas políticas de igualdade de gênero e diversidade. Maria da Penha Doze anos depois da criação da SPM, os resultados positivos são palpáveis. A mulher brasileira já conta, por exemplo, com a proteção da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), uma histórica reinvindicação de movimentos feministas para a implementação de um instrumento legal que assegurasse direitos e a defesa de vítimas de violência doméstica e familiar. A lei tipifica a violência doméstica como uma das formas de violação dos direitos humanos, altera o Código Penal e possibilita que agressores sejam presos em flagrante, ou tenham sua prisão preventiva decretada quando ameaçarem a integridade física da mulher. O texto garante ainda medidas de proteção para a mulher que corre risco de


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vida. Uma delas é o afastamento do agressor do domicílio e a proibição de aproximação física da mulher agredida e dos filhos. De acordo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres, 80% das vítimas de violência atendidas pela Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) são mães. O mais grave, aponta o ministério, é que cerca de 64% dos filhos estão presentes durante o ato de violência. Por isso, argumenta a ministra da SPM, Eleonora Menicucci, é fundamental que todo tipo de violência contra a mulher seja denunciada. “Nosso governo, sob o firme comando da presidenta Dilma tem tolerância zero com a violência que atinge as mulheres”, afirmou a ministra, em depoimento ao Portal Brasil. Casa da Mulher Brasileira De acordo com Menicucci, a construção da Casa da Mulher Brasileira, que teve a primeira unidade inaugurada em fevereiro, em Campo Grande (MS), será fundamental para coibir a violência contra a mulher nas capitais do País “e tornar a legislação cada vez mais rigorosa”. A Casa da Mulher Brasileira representa uma inovação no atendimento às mulheres por integrar no mesmo espaço os mais diversos serviços especializados: acolhimento e triagem; apoio psicossocial; delegacia; Juizado; Ministério Público, Defensoria Pública; promoção de autonomia econômica; cuidado das crianças – brinquedoteca; alojamento de passagem e central de transportes. O projeto da Casa da Mulher Brasileira prevê a construção de 27 casas de apoio – uma em cada estado do País, além do Distrito Federal. Feminicídio Outra conquista importante para as mulheres brasileiras foi a aprovação, na Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei 8305/14 que tipifica o feminicídio como homicídio qualificado. Pela lei, aprovada em março e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, o feminicídio passa a ser considerado crime hediondo. Em entrevista por ocasião da assinatura, Dilma lembrou que a lei representa importante mudança cultural ao combater velhas teorias que justificavam o assassinato da mulher em defesa da honra do homem. A partir da publicação da lei, o autor do crime não terá mais os benefícios de progressão de pena. Segundo a representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman, a aprovação do projeto de lei representa um avanço “político, legislativo e social”. A agencia participou na semana passada, junto com a SPM, da Oficina para Validação do Documento de


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Diretrizes, um instrumento para investigação de mortes violentas de mulheres. As informações são necessárias para processar e julgar as mortes de mulheres sob a perspectiva de gênero. Trabalho e autonomia econômica Braço essencial da SPM, a Secretaria de Políticas do Trabalho e Autonomia Econômica das Mulheres (SAE) busca apoiar projetos que visam diminuir as desigualdades de gênero nas atividades profissionais. Para isso, a secretaria trabalha na interlocução, no Congresso Nacional, com a bancada feminina, comissões legislativas e parlamentares, e com o poder Judiciário. Por meio da atuação da secretaria, o governo acompanha a legislação sobre os direitos do trabalho das mulheres. Além disso, participa de fóruns relacionados à Agenda Nacional do Trabalho Decente e abre diálogo com mulheres sindicalistas, trabalhadoras domésticas e mulheres da economia solidária. Segundo o Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (Raseam), publicado pela SPM, a divisão sexual do trabalho, que sobrecarrega as mulheres com os afazeres domésticos e de cuidado, “dificulta seu acesso e permanência no mercado de trabalho, bem como a sua ascensão profissional”. Cidadania e Justiça

Mulheres comandam 40% dos lares brasileiros Mercado de trabalho País registra diminuição de diferença de rendimentos entre gêneros; em 10 anos, mulheres tiveram aumento de salário de 12%, enquanto homens passaram a ganhar 7,9% a mais por Portal Brasil publicado: 08/05/2015 20h20 última modificação: 08/05/2015 20h46 Itens relacionados Noilde Maria de Jesus, 45 anos, é agricultora familiar e mãe de nove filhos. Denise Arruda Fonseca tem 24. É auxiliar administrativa e mãe do bebê Júlio César, de dois anos. Laura Sousa, de 28 anos, é mãe de Ana Luiza, de sete, e trabalha como assistente de mídia. Cada uma a seu modo, as três fazem parte de uma geração de mães brasileiras que contribui cada vez mais para a construção de um novo Brasil. O País assiste hoje a um notável crescimento profissional da mulher brasileira, seja por meio do próprio negócio ou de uma atividade com carteira assinada. As políticas públicas para a geração de novos postos formais de trabalho, aliadas a ações de inclusão


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social e investimentos na educação, ajudaram a reposicionar a mulher no mercado, mudando seu papel familiar. O aumento da participação feminina na economia nacional vem corrigindo distorções históricas como as desigualdades salariais entre os gêneros. Laura Sousa conta que a inscrição no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a ajudou a ascender profissionalmente, antes mesmo de se formar, e a arcar com os custos do colégio da filha. “A faculdade era um sonho distante”, lembra. Hoje, trabalha como assistente de mídia, uma posição acima da que exercia anteriormente. A filha cursa a segunda série do ensino fundamental e enche a mãe de orgulho. “A cada semana, ela me diz que quer ser algo diferente. Minha filha acha lindo trabalhar.” Dados do último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estátistica), de 2010, revelam que cerca de 40,9% das mulheres contribuem para a renda das famílias do País. No campo, o índice chega a 42,4%, 51% dos quais no Nordeste. Indicadores que refletem a inclusão produtiva promovida pelo governo federal (leia matéria sobre mulheres rurais). Ainda de acordo com o IBGE, que elaborou o estudo Estatísticas de Gênero, em 2000, as mulheres chefiavam 24,9% dos 44,8 milhões de domicílios particulares. Em 2010, 38,7% dos 57,3 milhões de domicílios registrados já eram comandados por mulheres. Segundo a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), em mais de 42% destes lares, a mulher vive com os filhos, sem marido ou companheiro. Neste cenário de dificuldades e desafios, elas conquistaram muito mas é preciso avançar mais. “É por isso que o governo da presidenta Dilma estimula a autonomia das mulheres”, observa a ministra da SPM, Eleonora Menicucci. Os esforços do governo brasileiro para reduzir as desigualdades de gênero no Brasil obtiveram reconhecimento internacional. Um relatório das Nações Unidas, divulgado recentemente pela agência ONU Mulheres, aponta as múltiplas ações do governo brasileiro na última década, entre elas a valorização do salário mínimo, como essenciais para reduzir a pobreza e, consequentemente, aumentar a presença da mulher no mercado de trabalho. Segundo o relatório, em 1995 as mulheres ganhavam 38% menos do que os homens. Em 2007, no entanto, essa diferença diminuiu para 29%. E, entre 2001 e 2009, o peso das trabalhadoras na população economicamente ativa cresceu de 54% para 59%, de acordo com o documento. A pesquisa do IBGE também atesta um aumento real do rendimento médio das mulheres. De acordo com o instituto, em uma década, as mulheres registraram aumento relativo de salário maior do que o dos homens (12% para elas e 7,9% para os homens).


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Além disso, a proporção de mulheres com carteira assinada saltou de 32,7% em 2000 para 39,8% em 2010. Empreendedorismo com inovação Chefes de família ou solteiras, as mulheres também estão se destacando no empreendedorismo, com aumento significativo da participação no segmento. O Anuário das Mulheres Empreendedoras e Trabalhadoras em Micro e Pequenas Empresas, editado pelo Sebrae, registra crescimento da mulher empreendedora nas cinco regiões do País, entre 2002 e 2012. De acordo com o estudo, o Norte lidera, com uma expansão de 78% do número de empreendedoras, seguido por Centro-Oeste (36%), Sul (21%), Nordeste (12%) e Sudeste (10%). O relatório do Sebrae também aponta para a capacidade de inovação da mulher. O documento sustenta que 34% das mulheres que têm empresa trabalham em casa, número cinco vezes maior do que os empreendedores do sexo masculino, que ronda a casa dos 6%Cidadania e Justiça

Beneficiárias do Bolsa Família têm menos filhos Inclusão social Famílias 20% mais pobres do Nordeste tem média de 2 filhos; Acesso à informação sobre os métodos contraceptivos e aumento da escolaridade da mulher jovem estão entre os motivos que explicam queda na fecundidade por Portal Brasil publicado: 08/05/2015 20h20 última modificação: 08/05/2015 20h20 Itens relacionados A queda da natalidade acentuou-se entre famílias beneficiárias do Bolsa Família na última década, em comparação com a média nacional. A redução do número de filhos consta da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo IBGE. De acordo com o levantamento, entre 2003 e 2013, o número de famílias com filhos até 14 anos caiu 10,7%, enquanto famílias inscritas no programa registraram queda de 15,7%. Para as famílias 20% mais pobres do Nordeste, a queda foi ainda maior, de 26,4% no mesmo período. “Atribuem aos mais pobres um comportamento oportunista em relação à maternidade, como se essas mães fossem capazes de ter mais filhos em troca de dinheiro. Isso é puro preconceito”, diz a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.


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A pesquisa mostra que, em 2013, as mães brasileiras tiveram 1,6 filho até 14 anos, em média. Entre as 20% mais pobres do Nordeste, a média foi de dois filhos. Nas famílias 5% mais pobres do Nordeste, com perfil de extremamente pobres, a média foi de 2,1 filhos. Entre os motivos da queda da fecundidade no País estão o maior acesso à informação sobre os métodos contraceptivos e sobre a sexualidade, o aumento da escolaridade da mulher jovem, a ampliação da urbanização e o acesso aos serviços médicos. “As mães do Bolsa Família têm de levar os filhos a cada seis meses para o acompanhamento nos postos de saúde, o que ajuda a ampliar o acesso à informação e aos contraceptivos”, lembra a ministra. Autonomia Segundo a presidenta Dilma Rousseff, 93% das pessoas que recebem o Bolsa Família são mulheres. “Isso reforça a autonomia das mulheres. Foi muito importante para empoderar as mulheres mais pobres do nosso País”, afirmou a presidenta, durante a inauguração da Casa da Mulher Brasileira, em fevereiro. O pagamento para famílias com filho até 15 anos de idade é de R$ 35 mensais. O valor pode chegar até R$ 77, no caso das famílias extremamente pobres, sem nenhuma renda. Além de dar mais autonomia às mulheres na decisão da maternidade, o Bolsa Família também auxilia na diminuição de partos prematuros e queda da mortalidade de menores de cinco anos, uma vez que as gestantes passaram a fazer acompanhamento pré-natal.


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. Economia e Emprego

Meio milhão de trabalhadores garantem atuação do Bolsa Família no País Justiça social Engajamento promove acesso de mais de 50 milhões de beneficiários do programa à educação, à saúde e a serviços socioassistenciais por Portal Brasil publicado: 08/05/2015 20h15 última modificação: 08/05/2015 20h15

MDS Em todo o país, 152 mil escolas públicas possuem alunos do programa O País conta com 500 mil funcionários estaduais e municipais envolvidos, direta ou indiretamente, no acompanhamento das condicionalidades de educação e de saúde, além do acesso das famílias do programa a serviços socioassistenciais. São gestores do Bolsa Família e do Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal, trabalhadores da saúde, diretores escolares e profissionais do Sistema Único de Assistência Social (Suas) que atuam em cada um dos 5.570 municípios do Brasil. Eles são o elo entre as ações do Estado e a população. Os rostos dos programas sociais para milhões de brasileiros. Em todo o País, 152 mil escolas públicas possuem alunos do programa. Cada estado possui um coordenador do programa na educação, que orienta e capacita os municípios, o que significa que pelo menos 152 mil profissionais têm, entre outras atribuições, a função de coletar as informações sobre a frequência escolar desses estudantes. Na saúde, também há um gestor do Sistema de Gestão da Saúde – do Ministério da Saúde – para cada município e estado e mais de 254 mil agentes comunitários de saúde que fazem parte da ação Saúde da Família. Os gestores do Cadastro Único e do Bolsa Família em todos os municípios também são parte desta legião de profissionais.


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Na assistência social, nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e nos Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas) espalhados pelo Brasil, atuam mais de 100 mil de trabalhadores. Entre os vários serviços socioassistenciais oferecidos, muitos desses profissionais atendem as famílias que descumprem condicionalidades. Mais de 90 mil famílias do Bolsa Família são acompanhadas pela assistência social atualmente. Ajuda e apoio psicossocial Depois do assassinato da irmã, em 2007, Silvana Rodrigues Pereira, 40 anos, deixou de mandar os quatro filhos para a escola, porque toda a família passou a receber ameaças de morte. Assustada e deprimida, a auxiliar de serviços gerais encontrou amparo e segurança em quem menos esperava: o gestor Charles Rodrigues Pereira, responsável regional pelo Bolsa Família em Belo Horizonte (MG). Depois de observar a ausência das crianças na escola – à época com 15, 12, 11 e 5 anos –, o gestor procurou a família para saber o que estava acontecendo. “Estava deprimida e com muito medo. Ele me aconselhou e me ajudou a recuperar a autoestima”, conta Silvana. Na época, orientada por Charles, ela foi atendida pela psicóloga Zilah de Souza e Santos, do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro, e depois passou por tratamento no Hospital das Clínicas da capital para curar a depressão. Em 2009, a auxiliar de serviços gerais deixou o Bolsa Família porque um dos filhos, que é deficiente, passou a receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A consciência sobre a importância da educação ficou. Os filhos Bruna e Webert, agora com 13 e 18 anos, continuam estudando. Além disso, o filho com deficiência, Weberson, de 19, frequenta as aulas de Educação de Jovens e Adultos (EJA). “É uma oportunidade de eles terem conhecimento e um emprego melhor no futuro”, afirma ela, que também voltou a estudar. Ela reconhece o trabalho do gestor como transformador da sua vida. “O Charles foi meu anjo da guarda. Ele ficou do meu lado, me deu uma palavra de conforto. Nunca vou esquecer o que ele fez por mim.” Para chegar até as famílias, o mineiro Charles Pereira já precisou até enfrentar cachorro bravo, mas não desanimou. “É muito gratificante trabalhar acompanhando as pessoas com dificuldades de cumprir as condicionalidades. É um trabalho de conscientização que fazemos com a família, com os desejos que eles têm para o futuro”, conta. Ele conta que os principais motivos para as faltas e o abandono escolar de crianças e adolescentes acompanhados pelo Bolsa Família na sua região estão relacionados à saúde, à moradia e à violência urbana.


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Mobilização Para o coordenador-geral de Acompanhamento de Condicionalidades do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Marcos Maia, esta imensa mobilização social é a verdadeira responsável pelo sucesso do programa, que atinge 50 milhões de pessoas e faz com que as crianças frequentem mais as aulas e tenham mais acesso à saúde para superar a pobreza. “O nosso objetivo não é punir, queremos que as pessoas acessem os serviços de saúde e educação, que é um dever do Estado.” Os resultados de tamanha operação são expressivos: a cada bimestre, cerca de 15 milhões de estudantes do Bolsa Família cumprem a frequência exigida e, a cada semestre, mais de 9 milhões de famílias cumprem a agenda de saúde. “Esses resultados indicam que o Bolsa Família, para além da transferência de renda que combate a pobreza, tem um papel central na articulação de serviços sociais e na promoção da mobilidade social, democratizando direitos sociais”, afirma o secretário nacional de Renda de Cidadania do MDS, Helmut Schwarzer. “O descumprimento das condicionalidades, por repetidas vezes, pode ser indicador de situação de risco ou vulnerabilidade destas famílias”, explica Maia. “O acompanhamento delas no Cras ou no Creas se torna necessário para orientá-las, e o registro desse trabalho no Sistema de Condicionalidades (Sicon) é importante para que a família possa continuar a receber o benefício”. Município cearense é exemplo de integração entre saúde, educação e assistência social Em Crateús (CE), a integração entre as áreas de saúde, educação e assistência social gerou outro exemplo de sucesso no acompanhamento das condicionalidades. Lá foi criado o Núcleo Intersetorial de Apoio ao Cadastro Único, com o objetivo de melhorar a vida das famílias beneficiárias. Vista inicialmente com desconfiança, a ação gerou resistência até mesmo entre os próprios trabalhadores envolvidos. Foi preciso um engajamento geral, segundo o gestor municipal do Bolsa Família, Antônio José Marques. Desde o início de 2013, porém, o esforço coletivo dos secretários municipais e de suas equipes, professores, diretores, profissionais de saúde e até do Conselho Tutelar resultou numa considerável redução nos descumprimentos das condicionalidades, principalmente na educação. “Atualmente, 99% das mulheres e crianças têm atendimento de saúde e, na educação, 95,7% das crianças e adolescentes cumprem a frequência escolar exigida. Isso só foi possível a partir das visitas aos beneficiários.”


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Durante as visitas, como parte do trabalho de conscientização, os profissionais explicam que o maior investimento do programa, o grande legado do Bolsa Família, é a educação. “As famílias entenderam que o governo não está só dando o benefício, quer um retorno em forma de educação para as crianças.” A história da beneficiária do Bolsa Família Cristiane Vieira de Paiva, 37 anos, ilustra bem o resgate das crianças para a sala de aula em Crateús. No início do ano letivo, Cristiane teve que ir para Fortaleza (a 353km de distância) para fazer um tratamento contra o câncer. Com isso, a filha Cristina de Paiva, 14 anos, que ficou sob a responsabilidade da nora, deixou de ir para escola por não conseguir acordar e frequentar as aulas no período matutino. Depois de uma semana de faltas injustificadas, a direção da escola foi atrás da aluna para saber o motivo da ausência e resolver a situação. A visita resultou na reversão do quadro: Cristina agora estuda à tarde e não tem mais problemas com a frequência. “É importante esse trabalho, porque ajuda a manter a criança na escola e não acarreta nenhum problema futuro para receber o benefício”, diz Cristiane. Não só as visitas e as conversas foram intensificadas. A criação do Núcleo de Apoio ao Cadastro Único permitiu que as escolas identificassem e dessem o alerta quase de imediato, ainda na mesma semana em que as faltas são registradas. “Fica mais fácil você tratar o problema logo no início”, aponta Marques. “É um trabalho de equipe. Se baixarmos a guarda nessa luta, as crianças voltam a faltar.” Condicionalidades do Programa Bolsa Família Educação: todas as crianças e os adolescentes entre 6 e 15 anos devem estar matriculados e com frequência escolar mínima de 85% das aulas. Já os estudantes entre 16 e 17 anos devem ter frequência de, no mínimo, 75%. Saúde: as famílias beneficiárias assumem o compromisso de acompanhar o cartão de vacinação e o crescimento e o desenvolvimento de todas as crianças menores de 7 anos. As mulheres n também devem fazer o acompanhamento e, se gestantes ou nutrizes (lactantes), devem realizar o pré-natal e o acompanhamento da saúde no pós-parto. A lógica das condicionalidades não é a punição e, sim, a promoção do acesso a direitos. A educação e a saúde são direitos de todos, mas que, por muito tempo, estiveram distantes da realidade da população mais pobre. Ao cobrar que as famílias cumpram seus compromissos, o poder público também deve se comprometer a garantir a oferta dos serviços.


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O papel da Assistência Social: Além de obter informações com a gestão municipal do Bolsa Família, os trabalhadores dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e os Centros de Referência Especializada de Assistência Social (Creas) podem auxiliar a família a superar as dificuldades enfrentadas para cumprir as condicionalidades.

MDS promove série de oficinas regionais para discutir construção da Rede Brasileira de Bancos de Alimentos 11/05/2015 09:07 Primeiro encontro será realizado nos dias 21 e 22 deste mês, no Rio de Janeiro, com a participação de representantes de bancos de alimentos públicos e privados Brasília, 11 – O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) vai promover uma série de oficinas regionais para discutir a construção da Rede Brasileira de Banco de Alimentos. Esta é a primeira vez que os bancos de alimentos privados também participam dos debates. O primeiro encontro será realizado no Rio de Janeiro, nos dias 21 e 22 deste mês, com a participação de coordenadores e gestores dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. De acordo com o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Arnoldo de Campos, a Rede Brasileira de Bancos de Alimentos vai fortalecer os bancos de alimentos no país. Para ele, este é um equipamento importante para a consolidação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). “O banco atua na política de segurança alimentar, pois auxilia na definição de critérios para o recebimento dos produtos, no monitoramento das instituições da rede de assistência social, no acompanhamento das entregas e na capacitação para o trabalho com os alimentos”, explicou. Os encontros servem também para a construção do documento metodológico da Rede Brasileira de Bancos de Alimentos. A ideia é aprovar o documento no Encontro Nacional que acontecerá no final do ano. Atualmente, existem 115 bancos de alimentos financiados pelo MDS e 105 da iniciativa privada. Esses equipamentos atuam no recebimento de doações de produtos considerados fora dos padrões para a comercialização, mas adequados ao consumo, além de outras formas de doação e gêneros alimentícios oriundos da agricultura


Assessoria de Comunicação – ASCOM ascom@sst.sc.gov.br www.sst.sc.gov.br (48) 3664-0906 ou 3664-0753 Celular: (48) 9181-2626

familiar. Os alimentos são repassados a instituições da sociedade civil sem fins lucrativos que produzem e distribuem refeições gratuitamente a pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar.


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