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CLIPPING 24 de Fevereiro de 2015


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24/02/2015

GOVERNO Notícias estaduais


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24/02/2015

Governador não tratou da vinda da Força Nacional de Segurança para atuar nos bloqueios das rodovias do Estado O governador Raimundo Colombo recebeu na tarde desta segunda-feira,23, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal em SC, inspetor Silvinei Vasques, que foi dar ciência sobre as ações que a PRF pretende adotar em relação aos bloqueios promovidos por caminhoneiros e agricultores nas rodovias do Oeste do Estado. O inspetor informou que uma força-tarefa de policiais rodoviários deverá atuar na liberação das estradas. De acordo com Vasques, todas as ações foram aprovadas pela diretora-geral da PRF, inspetora Maria Alice Nascimento Souza. Em nenhum momento da reunião, o governador tratou sobre a atuação da Força Nacional de Segurança nos bloqueios das rodovias. Durante o encontro, realizado no Centro Administrativo, o governador conversou, por telefone, com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o secretário-geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, para saber das providências que o governo federal pretende adotar em relação aos protestos. Rossetto informou que a União deverá aplicar medidas judiciais para restabelecer o direito de ir e vir das pessoas. Também participaram da reunião a cúpula da Secretaria de Segurança Pública, e os secretários Nelson Serpa, da Casa Civil, Moacir Sopelsa, da Agricultura, tenentecoronel Nildo Otávio Teixeira, da Casa Militar, Walter Bier, da Comunicação, e o procurador-geral do Estado, João dos Passos Martins Neto. De acordo com Sopelsa, os bloqueios estão causando prejuízos para as agroindústrias e para os produtores de leite de Campos Novos a São Miguel do Oeste, prejudicando o deslocamento de cargas em toda a região. A ração e outros insumos não chegam aos produtores de frangos e suínos e as indústrias vão suspender a coleta do leite nas propriedades rurais a partir desta terça-feira, 24.


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24/02/2015

Governador Raimundo Colombo participa da abertura oficial do Dia de Campo em Campos Novos nesta terçafeira A partir de terça-feira, 24, os produtores rurais do Meio-Oeste do Estado poderão conferir no 20º Dia de Campo Copercampos o que existe de mais atual em tecnologias voltadas para a agricultura. O evento vai até o 26, às margens da BR-282 em Campos Novo, reunirá as maiores novidades do agronegócio e contará com a participação de mais de 140 empresas expositoras. O governador Raimundo Colombo e o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, estarão em Campos Novos nesta terça-feira, 24, às 11h, para abertura oficial. Além da exposição de tecnologias na área de cultivares e equipamentos, os agricultores poderão participar de palestras voltadas para a aplicação de agroquímicos, a silagem de milho de alta qualidade, as perspectivas do mercado de soja e milho para 2015, e para a análise de mercado e agronegócio. A entrada é gratuita e os portões abrem às 8h.

Microempreendedores individuais participantes do Juro Zero receberam R$ 95 milhões Mais de 34 mil microempreendedores individuais (MEIs) aderiram ao Juro Zero, programa da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), que concede até R$ 3 mil em linha de crédito. “Ultrapassamos a marca de R$ 95 milhões em empréstimos em todo o Estado”, comemora o secretário da SDS, Carlos Chiodini. Somente no mês de janeiro, foram 893 MEIs atendidos, que receberam R$ 2.555.140. Para participar, é necessário que o MEI seja formalizado e tenha receita anual inferior a R$ 60 mil. O valor do empréstimo pode ser parcelado em até oito prestações, sendo que, se as sete primeiras forem pagas em dia a última é quitada pelo Governo do Estado. O Juro Zero conta com parceria da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc), do Serviço de Apoio à Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae/SC), da Associação das Organizações de Microcrédito de Santa Catarina (Amcred/SC) e do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob).


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24/02/2015

GOVERNO Notícias federais


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24/02/2015

Resolução regulamenta envio de informações pelo empregador O Ministério do Trabalho e Emprego dispôs sobre o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). O novo funcionamento foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (24). A decisão regulamenta o eSocial como instrumento de unificação da prestação das informações referentes à escrituração das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas. O objetivo é padronizar a transmissão, validação, armazenamento e distribuição, constituindo Ambiente Nacional. O Sistema será composto por: escrituração digital contendo os livros digitais com informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas; sistemas para preenchimento, geração, transmissão, recepção, validação e distribuição da escrituração e repositório nacional contendo o armazenamento da escrituração. As informações prestadas pelos empregadores serão enviadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço( FGTS) e armazenadas no ambiente nacional. Os órgãos participantes disciplinarão os procedimentos e os efeitos para que as informações prestadas no eSocial componham a base de cálculo para a apuração dos débitos delas decorrentes e a base de dados para fins de cálculo e concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas em atos administrativos específicos das autoridades competentes.

Nova fase do Minha Casa Minha Vida terá 3 milhões de moradias A nova presidenta da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, tomou posse nessa segunda-feira (23), em Brasília. Em seu discurso, ela afirmou que o banco vai construir três milhões de novas moradias na nova fase do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).


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24/02/2015

Segundo Miriam, a Caixa deverá se desdobrar ainda mais na sua tarefa de parceira estratégica do governo brasileiro. “Será necessário trabalhar arduamente para alcançarmos a meta de contratação de mais três milhões de novas moradias no MCMV, estabelecida pela presidenta Dilma Rousseff. Essas contratações se somarão a dois milhões de moradias já entregues e a 1,750 milhão que ainda estão em construção”. Ao assinar o termo de posse, Belchior se comprometeu a manter a posição alcançada pelo banco ao final de 2014. Atualmente, a Caixa Econômica Federal lidera o segmento de financiamento imobiliário e, após expandir sua área de atuação, viu a sua participação triplicar para 20% no mercado de crédito brasileiro e se consolidou como um dos três maiores bancos do país em ativos. "Minha missão na CAIXA é ter uma agenda de sustentação no patamar que a Caixa chegou até este momento e melhorar ainda mais o seu desempenho, em especial o serviço prestado aos seus milhões de correntistas", afirmou a presidenta, na cerimônia realizada no Teatro da CAIXA Cultural em Brasília (DF). Miriam Belchior disse ainda que sua pauta na instituição terá como objetivo cumprir sua missão institucional, de ser um banco agente do desenvolvimento econômico e social. "Assumo o compromisso de manter uma instituição que garante a milhares de brasileiros o direito a ter direitos. Para isso, a Caixa seguirá reafirmando a cada dia a compatibilidade entre sua atuação social e de mercado", disse Belchior. Joaquim Levy O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, participou da solenidade e, em sua fala, afirmou que “embora seja um instrumento de políticas públicas, a Caixa também é um banco, e tem caminhos muito certos para operar e mantidos esses caminhos, a Caixa segue uma empresa sólida de resultados”. Em seu discurso, o ministro não deixou de destacar o trabalho do banco como um dos principais agentes das políticas públicas do governo. “A Caixa é uma empresa que está lá na ponta. Nós conhecemos todos os programas sociais, os cartões, o benefício de tantas políticas públicas em que o banco tem um papel absolutamente ímpar”, disse. Joaquim ainda afirmou que a Caixa irá continuar sendo parceira nas políticas públicas do país, sem se esquecer de que também é uma instituição financeira.


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24/02/2015

"A Caixa é um instrumento de políticas públicas, mas também é banco. Tem caminhos certos para operar. Mantendo esse caminho, vai continuar sendo uma empresa sólida, de resultados, que cresce e tem valor agregado", disse Levy. O ministro da Fazenda também ressaltou que o saneamento das contas e a injeção de capital do banco, ocorridos no início da década de 2000, permitiram à Caixa se tornar uma empresa saudável, com fôlego suficiente para ser parceira do governo federal nos avanços sociais conquistados na década passada. "É assim que tem de continuar, uma empresa cada vez mais bem administrada, mais transparente, preparada para enfrentar seus desafios", disse Levy. Carteira de investimentos Miriam Belchior também anunciou a participação da instituição na implantação de uma nova carteira de investimentos. “A Caixa deverá ter uma participação destacada na implantação de uma nova carteira de investimentos em infraestrutura de logística, combinando investimento público, parcerias privadas e crédito de longo prazo para os grandes projetos. Entre esses investimentos, merece destaque a expansão da infraestrutura urbana de tranporte coletivo por todo o Brasil, que considero um dos mais sérios problemas das cidades brasileiras”, disse Miriam. Balanço e agradecimentos Em seu discurso de despedida, Jorge Hereda destacou o crescimento da Caixa sob sua gestão. Na área de habitação, por exemplo, o ex-presidente lembrou que o banco fechou 2014 com R$ 128 bilhões em financiamentos imobiliários e 23 milhões de clientes a mais do que tinha quatro anos atrás. "O que nós fazíamos [em financiamento imobiliário] há dez anos, nós fazemos agora em 11, 12 dias", destacou Jorge Hereda, que estava no comando da Caixa desde março de 2011.

Iniciativa homenageia ativista do feminismo negro Lélia Gonzalez O Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (RJ) vai sediar, nesta terça-feira (24), o lançamento da nova edição do Projeto Memória da Fundação Banco do Brasil.


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24/02/2015

Em parceria com a Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh) e Brasilcap, a iniciativa vai homenagear a feminista negra Lélia Gonzalez. Gonzalez viveu no período de 1935 a 1994. Historiadora, antropóloga e filósofa, autora de livros e diversos artigos, ela foi uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado (MNU). Educadora, ativista e intelectual de destaque seu pensamento contribuiu para a formação de uma consciência crítica em relação aos preconceitos que mantêm mulheres negras em desvantagem na sociedade. Para o presidente da Fundação Banco do Brasil, José Caetano de Andrade Minchillo, a iniciativa contribui para a preservação da memória cultural brasileira. “Com esta edição do Projeto Memória a instituição presta justa homenagem à Lélia Gonzalez e sua obra em prol das igualdades sociais de gênero e raça” afirma. O presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP – MinC), Hilton Cobra, participará da homenagem e fala sobre o grande orgulho da profissional e amiga. “Lélia foi uma mulher que soube transmitir conhecimentos”, afirma. Materiais didáticos O Memória elaborou 20 réplicas da exposição Lélia Gonzalez; 4 mil kits biblioteca (composto por livro fotobiográfico, DVD do documentário e caixa para acondicionar o material); 4 mil kits pedagógicos (composto por dois almanaques históricos e caixa para acondicionar o material); e o website da homenageada, que ficará hospedado no portal do Projeto Memória com todos os materiais disponíveis para download. Os kits biblioteca serão, prioritariamente, encaminhados para organizações do movimento negro, núcleos de pesquisas sobre relações raciais das universidades, redes e organizações não governamentais voltadas para a superação do racismo, associações de comunidades quilombolas, comunidades de terreiro e entidades afins. Já os kits pedagógicos serão distribuídos em eventos locais, previstos para acontecer durante o 1° semestre de 2015. Projeto Realizado pela Fundação Banco do Brasil desde 1997, o Projeto Memória é uma tecnologia social de educação que visa difundir a obra de personalidades que


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24/02/2015

contribuíram significativamente para a transformação social, a formação da identidade cultural brasileira e o desenvolvimento do País. O objetivo é resgatar, difundir e preservar a memória cultural brasileira por meio de homenagens a personalidades que contribuíram para a transformação social e para a construção da cultura nacional. Em edições anteriores, já foram homenageados nomes como o poeta Castro Alves, o escritor Monteiro Lobato, o jurista Rui Barbosa, o navegante Pedro Alvares Cabral, o presidente Juscelino Kubitschek, o sanitarista Oswaldo Cruz, o sociólogo Josué de Castro, o educador Paulo Freire, a feminista Nísia Floresta, o líder da Revolta da Chibata João Cândido, o Marechal Rondon e o poeta Carlos Drummond de Andrade. Serviço Lançamento do Projeto Memória “Lélia Gonzalez: O feminismo negro no palco da história” Data: 24/02/2015 Horário: 17h Local: Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB Rio de Janeiro Endereço: Rua 1º de Março 66, Centro, Rio de Janeiro (RJ) Telefone: (21) 3808- 2020

Assentados comemoram aniversário de ícone da reforma agrária Mais de duas mil pessoas representantes de assentamentos, sindicatos rurais, ONGs, estudantes de escolas da zona rural e universidades participaram das festividades de aniversário dos 90 anos de idade de Elizabeth Teixeira, um dos principais símbolos da luta pela reforma agrária na Paraíba e no Brasil. A solenidade foi realizada no Memorial da Ligas Camponesas, no último dia 13 de fevereiro, em Sapé, no futuro assentamento Barra de Antas, a 60 quilômetros de João Pessoa, onde Elizabeth vivia com seu marido, o líder camponês João Pedro Teixeira, assassinado em 1962, quando lutava por terra e dignidade de trabalhadores do campo. A programação contou com apresentações de estudantes de escolas de assentamentos, corais, cantores, cantadores e orquestra, além da presença de um filho e netos da aniversariante.


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Durante a programação, estudantes e assentados realizaram apresentação com cartazes e faixas mostrando resultados da reforma agrária, como por exemplo educação no campo, produção de 170 toneladas de produtos agroecológicos por semana, em todo o estado, habitação popular e dignidade para as famílias. A família foi reunida para o evento, pela Comissão da Verdade que ajudou na organização da programação. “João Pedro sabia que iria morrer. Todos os dias ele me dizia isso. Mas, a luta dele deu fruto. Espero que a reforma agrária cumpra, de verdade, o seu papel que é dar terra a quem precisa”, disse Elizabeth Teixeira. Elizabeth, que é chamada no meio rural de “mulher marcada para viver”, uma alusão contrária ao filme “Cabra marcado pra morrer”, que conta a história do marido dela, é muito admirada entre os assentados. Mesmo com o assassinato do marido, ainda continuou com a luta liderada por ele, até que foi presa pela ditadura militar. Depois que foi solta teve que morar em outro estado usando nome falso, durante 17 anos, para escapar da perseguição. Para o superintendente regional do Incra/PB, Cleofas Caju, a festa mostrou que a luta pela terra na Paraíba, tem uma história muito viva e Elizabeth é uma das sobreviventes que servem de exemplo para os trabalhadores. Situação da fazenda Barra de Antas A luta pela fazenda Barra de Antas, que tem 503 hectares, teve início com João Pedro Teixeira há 60 anos. No ano passado, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) colocou fim ao mais longo conflito de terra no país. Uma disputa que provocou ameaças de morte, vários despejos e assassinatos de líderes camponeses, a exemplo de João Pedro Teixeira. Ele foi morto numa emboscada em abril de 1962. A história de luta dele foi retratada no documentário "Cabra marcado para morrer", de Eduardo Coutinho. Com a decisão do STF, de que a fazenda poderia ser desapropriada, o Incra deu início aos procedimentos administrativos visando a posse definitiva do imóvel.

Justiça proíbe ingresso de crianças menores de 6 anos ao ensino fundamental Crianças menores de 6 anos de idade não poderão mais ser matriculadas no ensino fundamental, conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).


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24/02/2015

A Corte modificou decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) que permitia às crianças que completassem 6 anos após 31 de março fossem matriculadas no ensino fundamental, em Pernambuco, desde que tivessem a capacidade intelectual comprovada por meio de avaliação psicopedagógica. A decisão do TRF-5 foi motivada por ação civil pública apresentada pelo Ministério Público Federal contra os critérios fixados nas resoluções Número 1 e 6 do Conselho Nacional de Educação (CNE). No entanto, para o ministro Sérgio Kukina, relator dos recursos na Primeira Turma do STJ, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) é clara ao definir que o ensino fundamental obrigatório inicia-se aos 6 anos. “A verossímil circunstância de que a criança, após a data de corte, 31 de março, pudesse completar seis anos ainda ao longo do ano letivo não indica desarmonia ou afronta ao aludido Artigo 32, até porque o artigo 29 da mesma LDB, de forma coerente, estabelece que o ciclo etário alusivo ao antecedente ensino infantil abarca crianças de ‘até 6 anos de idade’, evitando indesejado hiato etário que pudesse acarretar prejuízo aos infantes”, argumentou o ministro em seu voto proferido em dezembro do ano passado e divulgado na segunda-feira (23) pelo STJ. O relator ressaltou ainda que o critério cronológico para a iniciação no ensino fundamental não foi definido “aleatoriamente”, mas sim precedido de diversas audiências públicas e sugestões de especialistas. Para Sérgio Kukina, a simples leitura dos dispositivos da Lei de diretrizes mostra que não há ilegalidade nas resoluções do CNE que impedem o acesso de crianças abaixo de 6 anos ao ensino fundamental. Além disso, o ministro relator destacou que a eventual modificação da idade mínima para ingresso no ensino fundamental por parte do Poder Judiciário representaria uma “invasão de competência” na tarefa do Poder Executivo na tarefa de definir diretrizes educacionais no âmbito do ensino fundamental. O caso foi analisado pelo STJ depois que a União recorreu da decisão do TRF-5 que possibilitou a matrícula de crianças menores de 6 anos no ensino fundamental em Pernambuco. O Ministério Público Federal também recorreu ao STJ para que o então entendimento do TRF-5 fosse válido em todo o território nacional e não apenas aos pernambucanos.


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24/02/2015

MDS tem novo secretário de gestão do Bolsa Família O economista Helmut Schwarzer assume Secretaria Nacional de Renda de Cidadania, responsável pela transferência de renda a famílias em situação de pobreza e extrema pobreza Brasília, 24 – O economista Helmut Schwarzer, 47 anos, é o novo secretário nacional de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). A nomeação ao cargo foi publicada nessa segunda-feira (23), no Diário Oficial da União (DOU). O secretário tomou posse nesta terça-feira (24).

A Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) é responsável pela transferência de renda a famílias em situação de pobreza e extrema pobreza em todo o Brasil por meio do Bolsa Família. Atualmente, o programa complementa a renda de mais de 14 milhões de famílias. Além disso, a pasta também administra o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, importante ferramenta de planejamento das políticas sociais, pois funciona como um mapa com informações detalhadas das famílias mais pobres do país.


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24/02/2015

Nos últimos cinco anos, Helmut Schwarzer foi especialista em Seguridade Social para América Latina e Caribe na Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra (Suíça). Ele é servidor de carreira do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e foi secretário de Previdência Social do Ministério da Previdência Social, entre 2003 e 2010. Schwarzer é doutor em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade Livre de Berlin (Alemanha) e mestre em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

“Tenho que ensiná-los a sonhar o próprio sonho” A assistente social Caterine Pereira desenvolveu novas estratégias para melhorar os serviços oferecidos pelo Cras no município de Registro (SP) Brasília, 23 – “Entendi que não tenho que sonhar o sonho dos outros. Tenho que ensiná-los a sonhar o próprio sonho.” É assim que a assistente social Caterine Costa Pereira construiu seu trabalho no município de Registro (SP) ao longo de seis anos. Há dois anos, ela é diretora técnica da Secretaria Municipal de Assistência, Desenvolvimento Social e Economia Solidária. Trabalhar com a assistência social sempre foi o interesse de Caterine. Ela conta que tudo mudou quando foi nomeada para o cargo de diretora. “A equipe era pequena. A gente só apagava fogo. Não conseguíamos acompanhar as famílias e dar cesta básica era o que dava pra fazer. Tínhamos que mudar.” Ela e a secretária municipal de Assistência, Cristiane Marques, estudaram formas para aperfeiçoar o trabalho no Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Cristiane conta que o primeiro passo foi conversar com o prefeito para convencê-lo da importância da assistência social para o município. “O caminho foi levar o prefeito ao Cras. Ele conheceu, participou de algumas atividades e viu como estávamos crescendo”, falou Caterine.


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24/02/2015

Com o apoio da prefeitura, novas estratégias começaram a ser implementadas. A primeira foi aumentar o número de Cras – existiam apenas dois no município de 56 mil habitantes. Já foram construídos mais três centros de referência. Além disso, mais uma unidade está em construção. Caterine conta ainda que novas equipes foram contratadas e capacitadas para priorizar o acompanhamento das famílias em situação de vulnerabilidade. O resultado foi o aumento do número de beneficiários em todos os programas sociais. Em 2013, eram 540 beneficiários. Em 2014, esse número subiu para 1.083. Outra ação foi aumentar a oferta de cursos de qualificação profissional para a população. “As vagas do comércio local eram preenchidas por profissionais de outras cidades. Percebemos que um dos motivos era a falta de estudos. Começamos então a incentivar a qualificação no Cras”, contou. Para isso, foram feitas parcerias com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e algumas empresas da região. Uma terceira ação, segundo Caterine, foi mudar a forma de atender as famílias. “Quem chega ao Cras é atendido de forma mais próxima, tem sua situação avaliada e é encaminhado para o melhor programa de acordo com seu perfil, além de ser orientado a fazer os cursos de capacitação”, explicou ela. “Criamos o seguinte lema: introduzir conhecimento na vida do indivíduo para que ele transforme todo seu mundo.” Um caso interessante é o de Adriana Gonçalves de Oliveira, que chegou ao Cras de Registro em busca do aluguel social. O benefício é dado pela prefeitura para famílias de baixa renda que tenham casas em situação de emergência. “Fui expulsa de casa e estava prestes a perder meus três filhos. Por isso, procurei o Cras”, lembra.


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Sem ter o perfil para receber o aluguel social, Adriana foi orientada a se inscrever no Programa Emergencial de Auxílio Desemprego em Registro, conhecida como Frente de Trabalho, e conseguiu uma vaga de trabalho no setor de limpeza da Universidade Estadual Paulista (Unesp). “Elas me ajudaram muito. Foi tudo na minha vida. Para o futuro quero comprar minha casa. É o que toda mulher quer”, contou. As mudanças surtiram efeito também no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). “O que todos queriam era aumentar a equipe do Creas. Mas, com o nosso estudo, criamos uma estratégia para trabalhar com as pessoas e não deixar os casos (violência e drogas) chegarem até o centro”, explicou Caterine. O número de pessoas atendidas no Creas diminuiu de 480, em 2013, para 130, em 2014. Diante de tantas novidades, a população passou a entender melhor o trabalho que é feito pelo Cras de Registro. “A população que, antes procurava o equipamento apenas para receber a cesta básica, hoje já sabe que pode encontrar diversos serviços para melhorar sua condição de vida.” Segundo Caterine, o desafio agora é “crescer mais”. “Chegamos num ponto que a gente organizou tudo e investimos muito. Agora, chegou o momento que podemos sair e buscar mais recursos. A gente quer crescer mais.”


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Jornais e sites de notícias


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24/02/2015

Polícia Civil investiga grupo que transmite HIV de propósito A Polícia Civil vai abrir inquérito e fará investigações online de grupos de homossexuais que transmitem o vírus da aids para parceiros sexuais propositalmente. A prática foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo no domingo. O secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, mobilizou a área de inteligência em internet da polícia para tentar identificar donos dos blogs que compartilham dicas de como contaminar outras pessoas sem serem percebidos. O pedido foi feito pelo secretário da Justiça e da Defesa e Cidadania, Aloísio de Toledo César. Em conversa com Moraes, ele pediu rigor nas investigações do que classifica como um "ato horrorizante". — Entendo que a homossexualidade é uma opção pessoal que deve ser respeitada, mas não se pode admitir, em hipótese nenhuma, que pessoas de baixo nível moral se esforcem para transmitir o HIV a outras — afirmou. Segundo Toledo, Alexandre de Moraes orientou as equipes do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol) para agirem disfarçadamente na identificação dos grupos. Serão analisados salas de bate-papo, páginas na internet, blogs e até clubes e saunas de sexo. — Combinamos de estimular todas as ações que possam evitar que essas pessoas continuem a retransmitir o vírus de forma criminal — disse Toledo. — Quando a transmissão se aperfeiçoa dessa forma dolosa, o entendimento da Justiça é de que a figura jurídica configura como uma tentativa de homicídio, com pena mais grave — complementou. Segundo o artigo 130 do Código Penal, a pena para quem transmite o vírus sem o consentimento do parceiro é de até 4 anos de prisão. Em fotos e vídeos, "clube do carimbo" divulga dicas para contaminação A investigação da polícia começa depois que o Estado divulgou que adeptos da modalidade bareback, na qual homens gays transam com parceiros sem camisinha, têm


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24/02/2015

compartilhado técnicas para fazer sexo sem proteção ou furar o preservativo. Conhecidos como o "clube do carimbo", divulgam fotos, vídeos e dicas com o "passo a passo" da contaminação. Em uma das páginas, as frequentes postagens alertavam que o carnaval e as férias escolares são momentos propícios para "carimbar" (quando o soropositivo retransmite o vírus), principalmente os jovens. Para os secretários, os criminosos só serão identificados se as vítimas denunciarem. — São casos complicados e muitas vezes são escondidos pelas próprias famílias. Para facilitar o processo de investigação, é necessária a denúncia dos casos à Polícia Civil — avaliou Toledo. J.S., de 67 anos, é moradora de São José dos Campos. O sobrinho, de 46, é soropositivo há mais de duas décadas. Segundo ela, a família inteira sabe que ele retransmite o vírus aos parceiros sexuais sem consentimento. — Ele falsifica todos os exames e mantém sites de encontro na internet. A nossa família sabe, e é totalmente negligente nesse assunto — afirma. — Meu desejo é denunciá-lo, porque não queria que um filho meu fosse infectado desse jeito — acrescenta. Entidades de prevenção à aids dizem que criminalizar não é a melhor solução Para as entidades que trabalham na prevenção da aids, a criminalização não é a melhor solução. Salvador Pereira Correa Junior, coordenador executivo da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), diz que criminalizar o ato da transmissão pode afastar as pessoas do teste e prejudicar a prevenção da doença. — Seria quase impossível você conseguir provar que a pessoa transmitiu o HIV intencionalmente. Poderia, por exemplo, um ex-companheiro se vingar e dizer que foi intencional — explicou. — Prender esse grupo causa muito mais pânico moral do que medida efetiva. O que não significa que nós somos a favor de qualquer tipo de transmissão intencional. Mas essa não é a saída — afirmou Correa.

PM captura mais um detento foragido do Presídio Masculino de Florianópolis A Polícia Militar capturou mais um dos nove fugitivos do Presídio Masculino de Florianópolis na noite desta segunda-feira. O preso Maicon Junior da Rosa Prestes, 22 anos, foi recapturado após cometer um assalto no Morro da Lagoa. Outro foragido da prisão tinha sido pego um dia depois


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da fuga, que ocorreu em 16 de fevereiro. :: Nove presos fogem do Presídio Masculino de Florianópolis :: PM captura um dos foragidos do presídio da Capital Conforme informações do tenente-coronel Araújo Gomes, comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar, Maicon tomou uma Captiva de assalto em um restaurante no Morro da Lagoa da Conceição. A PM foi acionada, houve cerco ao bandido e ele acabou detido no Camto da Lagoa. O carro foi recuperado e a polícia apreendeu uma pistola com o fugitivo. A fuga No começo da manhã de 16 de fevereiro, nove presos fugiram do Presídio Masculino de Florianópolis, situado no Complexo Penitenciário da Agronômica, área residencial da Capital. É a segunda fuga em menos de dois meses, sendo que desta vez os detentos escaparam por uma caixa de esgoto. Os outros fugitivos são: John Leno Oliveira da Silva, Lucas Eduardo da Silva, Jorlynson Costa do Nascimento, Carlos Alexandre Peron, Julio Cesar Galdino, Eberson dos Santos Marçal e Vanderlei da Silva.

MOBILIZAÇÃO NO OESTE

Impasse paralisa o oeste Autoridades e lideranças políticas estão divergentes quanto às manifestações de caminhoneiros em SC e outros Estados do país, que bloquearam rodovias como forma de protestar contra o aumento dos preços do combustível e as condições das estradas, entre outras reivindicações. Enquanto órgãos públicos ingressam na Justiça pedindo a imediata retirada dos manifestantes com temor dos “prejuízos sociais e econômicos”, prefeitos e parlamentares declaram apoio ao movimento em combate aos aumentos de tarifas e impostos. A Advocacia Geral da União (AGU), com apoio do Ministério da Justiça, ingressou com uma ação para pedir a liberação de todas as rodovias federais em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, além de Santa Catarina. Solicita a autorização para o poder público adotar medidas necessárias para


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garantir o direito de ir e vir de qualquer motorista que trafegue pelas estradas e fixação de multa de R$ 100 mil para cada hora que os manifestantes se recusarem a liberar o tráfego. O governador Raimundo Colombo (PSD) esteve reunido ontem com inspetores da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e com as cúpulas das secretarias estaduais de Segurança, Agricultura e Casa Civil para tratar do tema. Ficou definido que as forças policiais irão reforçar o diálogo com os caminhoneiros com o objetivo de alcançar um acordo para a liberação das estradas. O secretário de Estado da Agricultura, Moacir Sopelsa, que participou do encontro, disse que os caminhoneiros estão exercendo seu direito de protestar, uma vez que os tributos e o preço dos combustíveis, segundo ele, são fatores que dificultam hoje os negócios e afetam o trabalho dos transportadores. Ele se mostrou preocupado com a distribuição do leite e de ração animal. A mobilização também ganhou força política. Uma reunião dos 19 prefeitos da Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina (Ameosc) foi convocada e decidiu o apoio dos líderes municipais. Eles vão encaminhar um documento para as autoridades em Brasília. diálogo com caminhoneiros e agricultores será reforçado hoje. Advocacia-Geral da União aciona Justiça para impedir bloqueios em sete Estados brasileiros e governo estadual alinha ações com Ministério da Justiça marco favero Deputados marcam reunião com ministro Na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Mauro de Nadal (PMDB) está elaborando documento que será remetido aos demais parlamentares, em prol dos manifestantes. O intuito é colher assinaturas favoráveis às reivindicações. O peemedebista, que está atuando como interlocutor entre caminhoneiros e instituições estaduais, disse que a pauta maior do movimento refere-se a decisões de Brasília. – O aumento dos preços do diesel (e também da energia elétrica) tem impacto direto na mesa de todos nós, na alimentação. Não tem quem suporte mais as coisas desse jeito, estes aumentos incontroláveis – afirmou Nadal. Nadal pretende viajar hoje para Brasília, onde parlamentares da Câmara estão tentando marcar audiências com ministros. O deputado federal Celso Maldaner (PMDB/SC) informou que há uma audiência agendada para às 16h30min com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues. Ele também aguarda retorno da ministra Katia Abreu, da Agricultura, e com Aloizio Mercadante, da Casa Civil. governo alinhado com a união


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O governador também entrou em contato telefônico com Brasília para saber quais seriam as ações do governo federal, chegando a conversar com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e com o secretário-geral da Presidência da República, Miguel Rossetto. Rossetto informou ao governador sobre as medidas adotadas pela AGU. No final da tarde as lideranças do movimento também tiveram reunião com representantes da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc). A paralisação começou quarta-feira no Oeste de SC. O principal motivo da revolta é o aumento no preço dos combustíveis. Estados como Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná também tiveram protestos no final de semana.

ENTREVISTAS “É uma questão de sobrevivência” Vilmar Bonora - Caminhoneiro

Ele não pertence a sindicato, tem apenas um caminhão, mas foi quem desencadeou as manifestações que estão bloqueando as rodovias catarinenses. Vilmar Bonora, 37 anos, mora em São Miguel do Oeste, e junto do primo Junior Bonora, decidiu colocar os caminhões na beira da BR-282, no trevo que dá acesso à cidade e à SC-163. Por que e como vocês decidiram iniciar a paralisação em Santa Catarina? Vilmar Bonora – Tivemos contato com motoristas de Rondonópolis e Cuiabá (MT). Eles iniciaram o movimento lá e eu fiz contato. No domingo passado conversei com o meu primo e decidimos que na quarta-feira iríamos colocar os caminhões no trevo. Conseguimos mais um caminhão e fomos atacando o pessoal e pedindo apoio. E eles foram parando. O senhor esperava que o movimento tomasse esta dimensão? Bonora – No início não, mas depois o pessoal foi parando, motoristas de outras cidades começaram a ligar. Aí fomos buscar o apoio dos agricultores e de outras categorias. Aqui temos uma comissão de seis ou sete pessoas. Em cada cidade tem uma comissão. Estivemos em duas reuniões em Marmeleiro e Barracão. O pessoal do Rio Grande do Sul também deu apoio. Nós estamos decidindo em conjunto. O que vocês querem exatamente para liberar as rodovias do Estado?


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Bonora – O principal é a redução do imposto sobre o combustível. Foram aumentos seguidos e o transporte está falindo. Queremos que o aumento seja vinculado ao barril de petróleo. O petróleo baixou e o combustível aumentou. Atualmente, sobra menos de R$ 1 por quilômetro. E esse aumento reflete não só para nós. Quem paga aluguel e tem família não consegue se sustentar com esse aumento da energia e dos combustíveis. Passamos nossas reivindicações para deputados, chamamos os prefeitos para uma reunião, queremos que o ministro dos Transportes ou da Agricultura venha para cá ou então que nos receba para uma audiência em Brasília. Nós sairemos dessa reunião com papel assinado, não só com promessas. Estamos dispostos a ficar 30 dias se for necessário. Isso não é uma greve, é uma questão de sobrevivência. “Esta ação mais atrapalha que ajuda” Glauco José Côrte Presidente da Fiesc Como a Fiesc está acompanhando o protesto dos caminhoneiros? Glauco José Côrte – Com preocupação, pois a agroindústria é muito importante, ela representa 17% da indústria de transformação de Santa Catarina e um terço das exportações do Estado. Esses números dão a dimensão do tamanho desse setor. Com o baixo crescimento da economia aliado aos reajustes, há risco de demissões? Côrte – A agroindústria emprega um pouca mais de cem mil pessoas em todas as regiões do Estado. Com a economia com zero de crescimento, estamos vivendo uma retração muito forte nas vendas, então provavelmente isso deve se refletir em demissões. Em 2015, temos um cálculo de 20 mil desligamentos nesse setor, mas tudo é uma questão de momento da economia nacional. Isso pode mudar ao longo do ano. Qual a expectativa com relação à recuperação da economia? Côrte – Estamos trabalhando com uma possibilidade de recuperação a partir do segundo semestre deste ano, mas a economia precisa ajudar. A única certeza que nós temos é que o ano será difícil para todos os setores. A Fiesc está interferindo no protesto dos caminhoneiros? Côrte – Esse tipo de ação mais atrapalha do que ajuda a resolver problemas. Não há uma liderança, então até para negociar é difícil. Temos setores como o de leite, que


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produzem quase 6 milhões de litros por dia, que sofre imediatamente com esse bloqueio. Nosso departamento jurídico está avaliando o bloqueio das estradas e vamos tomar alguma medida judicial nos próximos dias caso as vias não sejam liberadas. A Fiesc tem algum levantamento sobre o impacto desses aumentos? Côrte – É uma reação em cadeia. Por exemplo, além dos problemas normais com o escoamento da própria produção, a avicultura e a suinocultura têm que arcar até com a compra de grãos de outras regiões.

Agroindústria já sente impactos Miaior cooperativa de alimentos de SC vai parar a produção hoje caso situação não se resolva. Produtores de leite vão interromper a coleta por dificuldades de transporte do produto e pecuaristas temem falta de alimentos para animais GABRIEL ROSA gabriel.rosa@diario.com.br Falta de matéria-prima, impossibilidade de obter ração para animais, postos sem combustível desde o fim de semana, dificuldades para escoar produtos para as demais regiões. Com os efeitos dos bloqueios sendo sentidos com cada vez mais intensidade no Oeste, entidades que reúnem empresas e produtores agropecuários manifestam preocupação com os rumos dos protestos. A Aurora, maior cooperativa de alimentos do país, afirmou ontem que deve interromper totalmente a produção até o fim da tarde de hoje, caso a situação permaneça inalterada nas rodovias do Estado. Ao menos 8 mil funcionários da Aurora devem interromper o serviço já pela manhã e o restante deve cruzar os braços até o fim do dia. Presidente da Aurora, Mário Lanznaster afirma que os primeiros quatro pontos da empresa a sofrerem interrupção na produção serão Abelardo Luz, Xaxim, São Miguel e Joaçaba. – Muita coisa depende do transporte viário, do escoamento da produção à limpeza dos uniformes. A ração dura até terça-feira, depois não tem mais onde buscar. Não há onde armazenar carne, não há como transportar o leite – lamenta Lanznaster. O Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados (Sindileite-SC) informou no fim da tarde de ontem que toda a coleta de leite no campo foi interrompida devido à dificuldade de transportar o produto. Santa Catarina é o quinto maior produtor do país, sendo que a região Oeste representa até 74% do total.


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Pecuaristas também lamentam a dificuldade em obter alimento para os animais, redobrando os prejuízos – além de perder a venda e aumentar os custos com transporte e armazenamento, muitos animais podem ser abatidos para evitar outros problemas. Nenhuma das entidades sindicais possui cálculos precisos do rombo financeiro até o momento. Bloqueio de estradas resulta em falta de abastecimento em cidades do Oeste Marco Favero Moradores do Extremo-Oeste apoiam protesto feito por caminhoneiros nas rodovias de SC Apesar de sofrerem com a falta de combustíveis, que já estão em falta em São Miguel do Oeste, os moradores do Extremo-Oeste estão demonstrando apoio à mobilização dos caminhoneiros. Boa parte da população da cidade encheu o tanque antes do final de semana, quando houve a falta, e outros estão economizando e indo abastecer em cidades vizinhas, como Belmonte. Nas ruas há uma preocupação com falta de produtos, mas ao mesmo tempo as manifestações são de apoio. Em São José do Cedro, o comércio fechou em apoio às reivindicações dos motoristas. comerciantes doam mantimentos Em São Miguel do Oeste os comerciantes estão até doando mantimentos. – Ninguém paga pelas refeições aqui – disse o empresário Sidinei Capoani, que está na comissão dos coordenadores do protesto em São Miguel do Oeste. Capoani tem uma empresa de guincho e um caminhão de transporte. Ele afirmou que está com dificuldade para pagar a prestação do caminhão, pois os custos aumentaram 30% em um ano. – Estamos pagando para trabalhar – disse. Aumento do combustível também terá reflexos para o consumidor


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HYURY POTTER hyury.potter@diario.com.br Um dos principais motivos do protesto de caminhoneiros no Oeste de Santa Catarina, o aumento do combustível promete não pesar no bolso do consumidor. Pelo fato do reajuste ainda ser recente, muitos produtos estão com preços desatualizados, mas as prateleiras dos supermercados terão que aplicar novos valores em pouco tempo, principalmente os itens da agroindústria. Demissões, diminuição dos lucros e aumento em mais de 10% no produto final estão entre as previsões de representantes de entidades empresariais e do governo para os próximos meses. O aumento que pode chegar a R$ 0,50 por litro de diesel, dependendo do posto de gasolina, já deve ser repassado nos próximos dias para alguns produtos, como laticínios e carnes. Esses são os principais motores da agroindústria do Estado, segundo informa Ilmar Borchardt, gerente Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Cepa) da Epagri: – Aves, suínos e leite representam sozinhos mais de 70% da nossa agroindústria e são afetados imediatamente em casos de reajustes ou com o bloqueio dos caminhoneiros. O cultivo de grãos não deve ser afetado ainda, pois a colheita começa em março – explica. De acordo com Pedro Lopes, presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc), com o reajuste do combustível, a cadeia produtiva deve sofrer uma variação de 12 a 15%. Para o presidente da Aurora, Mario Lanznaster, a expectativa para este ano é de retração, mas o empresário afirma que não pretende repassar aumentos para o consumidor.

APOSENTADORIA MAIS SIMPLES

Governo fala em fim do fator ministro da previdência social, Carlos Gabas, admitiu pela primeira vez o fracasso do modelo atual de cálculo dos benefícios previdenciários Asinalização do governo federal de que o fator previdenciário pode finalmente ter um fim – e dar lugar a um novo sistema de cálculo para a aposentadoria, a fórmula 85/95 – desencadeou reações contraditórias entre especialistas e líderes de diversos sindicatos. Criado no governo Fernando Henrique Cardoso em 1999, o fator surgiu com o objetivo


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de desestimular as aposentadorias precoces – os trabalhadores estavam se aposentando, em média, com 51 anos de idade. Acabou ganhando a antipatia dos cidadãos por reduzir benefícios e prejudicar quem começou cedo na labuta. Desde então, a revogação da medida é uma das principais bandeiras das entidades que representam trabalhadores no país. Em 2003, o senador Paulo Paim (PT-RS) chegou a apresentar um projeto de lei para extinguir o mecanismo. A proposta foi aprovada no Senado, mas está empacada na Câmara até hoje. Lá, recebeu um complemento do deputado e relator Pepe Vargas (PT-RS), hoje ministro da Secretaria de Relações Institucionais, aderindo à nova regra. A ideia, que vem sendo discutida desde então, é condicionar a aposentadoria integral, para homens, a 95 anos (somando idade e tempo de contribuição) e 85, para mulheres. Em entrevista publicada no jornal O Estado de S.Paulo de ontem, o ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, reconheceu o fracasso do atual modelo por descumprir o papel de retardar as aposentadorias. Gabas disse defender a fórmula 85/95 “como base de partida” para um debate mais amplo. Fonte de polêmica entre estudiosos (leia ao lado), a reviravolta causou furor nas centrais sindicais, embora nenhum detalhe tenha sido divulgado. sindicatos comemoram Um dos líderes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Claudir Nespolo, saudou a decisão e disse se tratar de “um bom início de conversa”. Cético, o representante da Força Sindical, Cláudio Janta, adotou uma outra linha, mais dura. Ele suspeita de que o ministro esteja apenas tentando desviar o foco das medidas negativas adotadas recentemente – entre as quais a redução de direitos trabalhistas. – O governo Lula já havia sentado com as centrais sindicais e dado ok para a mudança, mas, desde que Dilma assumiu, a coisa não andou – afirma Janta. Há ainda os que se opõem à alteração proposta, como Atnágoras Lopes, integrante da executiva nacional da Central Sindical e Popular Conlutas. Lopes argumenta que a nova fórmula acabará obrigando as pessoas a trabalharem mais para poderem se aposentar. – Da nossa parte, não daremos acordo para essa mudança. O que queremos é fim do fator e ponto – destaca Lopes. Especialistas divergem sobre o futuro do INSS O debate em torno do fim do fator previdenciário e da adoção da fórmula 85/95 divide


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especialistas. Para alguns, a mudança é necessária e vem em boa hora. Para outros, pode representar um risco no atual cenário de crise. Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário, Jane Berwanger integra o time que vê com simpatia a extinção do atual regramento. Apesar disso, acredita que o cálculo deveria ser mantido para os casos que não se enquadrarem à nova regra. – Seria o mundo ideal, porque as pessoas poderiam optar pela melhor alternativa. Mas ainda não sabemos o que o governo tem em mente, então é complicado fazer uma análise mais detalhada – pondera Jane. Na avaliação do professor de Direito Previdenciário, Everson da Silva Camargo, o cálculo usado desde 1999 gera discrepâncias e precisa ser substituído. Ainda assim, Camargo tem dúvidas quanto à efetividade da fórmula que vem sendo discutida. – Há vantagens e desvantagens. Em alguns dos casos, na situação prática, não mudaria muita coisa – afirma o professor. Radicalmente contra o fim do fator previdenciário, o economista Fabio Giambiagi, um dos principais especialistas em Previdência no país, sustenta que mexer no sistema acarretaria problemas sérios aos cofres públicos. Somente no ano passado, o déficit estimado no setor chegou a R$ 50 bilhões. Mesmo com novas regras restringindo a concessão de aposentadorias por morte e segurodesemprego, a tendência é de que o rombo no INSS continue aumentando. – É uma loucura o que o ministro está propondo. É brincar com fogo no momento em que o país corre o risco de perder o grau de investimento. Essa é a última coisa que precisamos neste momento – alerta Giambiagi.

CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO

Preços abusivos agora terão multa Procons de todo o Estado definiram padrão para configurar cobranças exageradas nos postos de Santa Catarina. Valor cobrado pela gasolina e pelo diesel que exceda a margem de reajuste do governo será punido se a causa não for comprovada Agora é definitivo. Na reunião com 25 Procons municipais de Santa Catarina, ocorrida em Balneário Camboriú ontem à tarde, os órgãos decidiram que reajustes acima de R$ 0,22 por litro de gasolina e R$ 0,15 por litro de diesel serão considerados abusivos.


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Estabelecimentos que tiverem esses acréscimos podem receber multa de R$ 400 e R$ 6 milhões, conforme o faturamento. – Já foram mais de 300 postos notificados em todo Estado – afirma a diretora do Procon/SC, Elizabete Fernandes. Ao ser questionada sobre o acréscimo na base de cálculo do ICMS, que faz subir os custos nas bombas, segundo o Sindicato de Revendedores Varejistas de Combustíveis da Grande Florianópolis, Elizabete foi taxativa: – Não houve nenhum aumento do ICMS, é 25% e continua assim. Em entrevista concedida no dia 3 de fevereiro ao DC, Luiz Ângelo Sombrio, vicepresidente do Sindicato de Revendedores Varejistas de Combustíveis da Grande Florianópolis, ressalta que o aumento na base de cálculo do ICMS resultou em um acréscimo de R$ 0,04 no valor do litro do diesel e da gasolina. Ontem ele não foi localizado para comentar a posição do Procon. Procon da Capital tem outro cálculo De acordo com o diretor do Procon de Florianópolis, Gabriel Meurer, na cidade será considerado razoável o aumento de até R$ 0,30 no litro de gasolina, levando em conta o reajuste da base de cálculo do ICMS. Ele estima que cerca de 70% dos postos notificados na Capital apresentem aumento superior ao valor estipulado: – Nesta semana vamos lavrar os autos de infração. A partir disso, os postos têm até 10 dias para apresentar defesa. Os Procons municipais também decidiram ajuizar uma ação civil pública pedindo o cumprimento do decreto presidencial que estabeleceu o aumento de R$ 0,22 para a gasolina e R$ 0,15 no diesel, como mecanismo de garantir na Justiça uma multa diária aos que praticarem preços abusivos. Os estabelecimentos notificados a partir de hoje terão até 48 horas para apresentar as notas fiscais com o preço antigo e reajustado para se defender.


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Casal gay conta história de adoção do filho, rejeitado por três casais heterossexuais: “Acharam ele muito feio e negro demais”. Hoje por Gilberto Scofield Jr, Jornalista No fim de outubro, terminado o segundo turno das eleições, um telefonema de um dos grupos de adoção empenhados na busca ativa de pais para crianças em abrigos nos avisou. Havíamos sido habilitados pela Vara de Família do Rio em julho e, três meses depois, uma criança que se encaixava em nosso perfil estava num abrigo numa pequena cidade no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Partimos, com os corações aos pulos, eu e meu companheiro de 12 anos, numa viagem que nos pareceu interminável até Capelinha, cidade no Norte de Minas onde fica o Abrigo Lar Mamãe Dolores. Trata-se de uma jornada de avião até Belo Horizonte, outro voo até Montes Claros e quatro horas de carro alugado até Capelinha. Durante a jornada, dentro do carro – e são 252 quilômetros entre Montes Claros e Capelinha – nossas cabeças doíam na expectativa do que poderia acontecer: será que ele vai com a cara da gente? E se ele não gostar de dois pais? Entre as intermináveis plantações de eucalipto que margeiam a rodovia estadual MG-308, a ansiedade só fazia crescer. Depois da ida à Justiça local, da visita ao advogado que daria entrada no pedido de guarda provisória, chegou a hora de conhecer o moleque. O Lar Mãe Dolores é um abrigo simpático e simples para uma cidade paupérrima como Capelinha. PH estava lá: um menino de quatro anos que foi se aproximando desconfiado, mas que depois de 15 minutos, já estava brincando alegremente de carrinho com a gente. Nossos corações se encheram de esperanças, era emoção demais, carência demais de um lado e do outro, vontades súbitas de cair em prantos a troco de nada.


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24/02/2015

Negligenciado pelos pais alcoólatras, PH foi parar no abrigo aos dois anos de idade quando a mãe morreu (aos 28 anos) de complicações do vício. O pai decidiu que não queria mais criar o filho. Seis meses depois, uma mulher solteira em São Paulo o pegou para adoção, mas acabou denunciada pelo próprio irmão e por uma vizinha por maus tratos, obrigando a Justiça intervir, devolvendo-o de novo ao abrigo. Mais uma rejeição. Antes de nós, três casais heterossexuais já haviam visitado PH no abrigo e também o rejeitaram: dois porque o acharam “muito feio”. O terceiro porque, para eles, PH era “negro demais”. Hoje, nós completamos quatro meses com ele no Rio, em nossas vidas. Ele está num pré-escolar, frequenta aulas de natação e ginástica e não poderia estar mais feliz com as novidades da nova vida. É um exercício especial de paternidade, aquela busca delicada entre dar a ele a sensação de pertencimento e acolhimento que ele precisa numa família que nunca teve e os limites que um menino de (agora) cinco anos precisa num momento em que testa tudo em relação à autoridade dos pais. Precisamos dar amor e ensinar o que é amor. Mas precisamos educar. Não faz parte de nosso planos criar um pequeno tirano. Como diz uma amiga: ser pai é a arte de dizer não. Mas não é assim em todas as famílias? Toda essa história que aconteceu nos últimos meses e virou a minha vida – e a de meu companheiro – de cabeça para baixo, com um final mais do que feliz e que pode ser conferido por todos os amigos que nos cercam, é apenas para deixar claro o seguinte: nós – eu, meu companheiro, nosso filho PH, nossos dois gatos e nosso cachorrinho – somos uma família como qualquer outra família do país. Esta colocação tem uma razão: a tentativa do inominável deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara e membro da bancada evangélica que se esmera como pode pela medievalização do país, decidiu ressuscitar o Estatuto da Família, que restringe a casais heterossexuais a adoção de crianças, entre outras medidas, como a proibição irrestrita do aborto. Isso num momento em que há farta literatura científica provando que crianças criadas por casais homossexuais não diferem em nada de crianças criadas por casais heterossexuais. Portanto, os fundamentos de Cunha – o mesmo que começou sua carreira política de conchavos ao ser nomeado presidente da finada Telerj, ainda no


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governo de Fernando Collor de Melo (o que dá bem a ideia da trajetória política do deputado) – são meramente religiosos. E aí voltamos às intermináveis tentativas da bancada evangélica de acabar com a laicidade do Estado, transformando-o numa interpretação tosca e manipulada da Bíblia protestante. Não, deputado Eduardo Cunha. O senhor não tem o direito de determinar o que é família num mundo em transformação e num país onde o percentual de famílias chefiadas por mulheres passou de 22,2% para 37,3%, entre 2000 e 2010, segundo dados mais recentes do Censo Demográfico de 2010. Isso não torna as adoções lideradas por casais homossexuais mais perfeitas ou melhores que as adoções feitas por casais heterossexuais. Simplesmente não há diferença constatada por qualquer estudo científico sério. O que o Estatuto da Família faz é dar aos casais heterossexuais o monopólio da criação “perfeita” de filhos, quando todos nós conhecemos casais heterossexuais cujos filhos são desajustados ou simplesmente maus. O noticiário está aí cheio de exemplos de rapazes e moças que atropelam e matam pessoas sem prestar socorro. Ou bandos de jovens de classe média bem criados cuja maior diversão é tacar fogo em mendigos ou bater e espancar prostitutas, gays e nordestinos. Não, deputado Eduardo Cunha. A paternidade virtuosa não é um monopólio da heterossexualidade. E caso a sua religião não pregue a tolerância, preste atenção num fato muito simples: toda a criança adotada por um casal de gays ou de lésbicas foi abandonada/espancada/negligenciada por um casal heterossexual, esse mesmo que o senhor julga serem os únicos capazes de criar filhos “normais”.


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24/02/2015

Especialistas explicam como funcionará segurodesemprego Entram em vigor no início de março, as novas regras para o seguro-desemprego. As principais mudanças dizem respeito aos prazos de carência para a concessão do benefício e ao número de parcelas que serão recebidas pelo trabalhador. Na opinião do especialista em Direito do Trabalho do Bonilha Advogados, Wagner Luiz Verquietini, as regras atuais poderão diminuir a rotatividade de pessoal, contribuindo para uma melhor qualificação profissional e consequente melhoria na produtividade e resultados das empresas. “Por outro lado, prejudica os trabalhadores que terão um período maior de carência para a obtenção do benefício”, ressalta. “Pela nova regra, a primeira solicitação do benefício só poderá ser feita pelo trabalhador caso nos últimos 24 meses ele tenha trabalhado por, no mínimo, 18 meses. Na segunda solicitação ele terá que ter um tempo mínimo de carência de 12 meses de vínculo empregatício”, explica o especialista. Ele acrescenta que da terceira solicitação em diante continuam valendo as regras anteriores, ou seja, prova de trabalho por um período de 6 meses nos últimos 16 meses. Com relação ao número de parcelas, Alexandre Bonilha, do mesmo escritório, esclarece que, na primeira solicitação o trabalhador terá direito a até quatro parcelas, desde que tenha trabalhado entre 18 e 23 meses nos 36 meses anteriores, ou cinco parcelas, desde que tenha trabalhado a partir de 24 meses nos 36 meses anteriores. Na segunda solicitação, ele poderá receber até quatro parcelas, desde que tenha trabalhado entre 12 e 24 meses nos 36 meses anteriores. “Por fim, a partir da terceira solicitação do benefício, continua valendo a regra anterior. Ou seja, o recebimento de até três parcelas para quem trabalhou entre seis e 11 meses nos 36 meses anteriores”, afirma. Para os advogados, a antiga regra era mais favorável ao beneficiário. Porém, ela trouxe algumas distorções com profundos reflexos nas contas do FAT que, somente em 2014, pagou seguro desemprego para 8 milhões de trabalhadores. “Antes das mudanças entrarem em vigor, bastava que o trabalhador se fixasse na


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24/02/2015

empresa por um período mínimo de seis meses para ter direito a três parcelas do benefício previdenciário”, finalizam Wagner Verquietini e Alexandre Bonilha.

Moradores de Joinville enfrentam mais de dez horas de fila para fazer agendamento para o Minha Casa, Minha Vida Na manhã desta terça-feira a Secretaria de Habitação de Joinville reabriu a entrega de mais 600 agendamentos para inscrições no Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. Os agendamentos começaram às 8 horas e seguiram até o meio dia. Para poder estar entre os atendidos, muitos joinvilenses chegaram ainda na noite de segunda-feira ao local. Lucimara Correa, 34 anos, foi uma das pessoas que encarou a chuva para pegar a fila. Ela chegou às 22 horas e tem a esperança de ser uma das sorteadas pelo Programa do Governo Federal. _ Espero conseguir minha casa própria e deixar de pagar aluguel, vemos que o programa é sério e atende quem realmente necessita_, diz. No início do mês, muitas pessoas não conseguiram se candidatar às casas populares do Minha Casa Minha Vida, e esta foia uma nova oportunidade. _Temos uma capacidade determinada de atendimentos durante o ano, porém extrapolou nossa expectativa e para evitar deixar famílias de fora, vamos ampliar o número de atendimentos para poder atender quem não conseguiu_ afirma o secretário Joaquim Alves dos Santos.

Para participar do programa é necessário que a família interessada resida em Joinville há mais de três anos, receba até seis salários mínimos (R$ 4.728), não ter sido beneficiada anteriormente em programas de habitação social do governo e não possuir ou ter possuído casa própria ou financiamento. Os interessados fazem o agendamento e no dia marcado retornam com todos os documentos para o preenchimento da ficha. Após este processo é feita a análise socioeconômica para enquadramento no Programa.


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24/02/2015

Quando houver novos empreendimentos, os inscritos em condições aptas podem participar do sorteio. O secretário Joaquim Alves explica a necessidade de abrir novamente o agendamento devido a alta procura, superando a média de atendimentos dos anos anteriores. _Devido a seriedade do trabalho, os resultados obtidos e as pessoas acompanhando o programa e as unidades entregues, criou maior credibilidade ao trabalho da SH e por isso houve uma procura acima do normal_ revela. Para fazer o agendamento, os principais documentos que devem ser apresentados são o CPF e Carteira de Identidade. A inscrição é gratuita e intransferível, e este processo de agendamento é destinado para as pessoas que ainda não têm registro na Secretaria de Habitação. Para o aposentado Alfredo Budal Arins e sua esposa Maria Lurdes Ghiot, o que motivou a procura foi perceber que outros amigos do casal foram atendidos pelo Programa e deixaram de pagar aluguel. _O programa funciona e o mais importante é apresentar toda a documentação e não mentir em nada. Com isso, logo deixaremos o aluguel e teremos nossa casa_ destaca o aposentado. Segundo informações da Secretaria, apenas neste ano, já foram agendados 2 mil atendimentos.


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24/02/2015

COLUNISTAS


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24/02/2015

MOACIR PEREIRA 

Em análise O secretário estadual da Segurança Pública César Augusto Grubba (C) e o secretário da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa (à esquerda) se reuniram ontem para analisar a situação da paralisação dos caminhoneiros e os impactos para a economia. Sopelsa reconhece a legitimidade do movimento, mas também defende a manutenção da agricultura e o direito de ir e vir dos cidadãos. 

Greve paralisa economia do Oeste A cadeia produtiva do agronegócio de Santa Catarina atravessa um período crítico com ameaça de ficar inviabilizado em função da greve dos caminhoneiros, que entra no sétimo dia consecutivo sem que as autoridades federais tomem alguma providência. Um levantamento da Secretaria da Agricultura, divulgado em reunião com autoridades de segurança, revela que 16 trechos de rodovias federais foram bloqueados no Oeste catarinense. Ação concreta do governo estadual também não foi anunciada ou tomada até agora. — O movimento grevista dos caminhoneiros e transportadores está aniquilando com a agricultura familiar no grande Oeste — alertou o presidente da Federação da Agricultura de Santa Catarina (Faesc), José Pedroso. Mesmo entendendo as razões e legítimas reivindicações do movimento, a Faesc enfatiza que os prejuízos são irrecuperáveis e que milhares de famílias rurais são atingidas diretamente pela greve. Os grevistas impedem a circulação de leite, aves, suínos, grãos, frutas e hortigranjeiros para processamento das agroindústrias, além de impedirem a


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24/02/2015

remessa de insumos, como rações, pintos e leitões. Só no Oeste circulam todos os dias 6 milhões de litros de leite, 3 milhões de frangos e 20 mil suínos, todos integrando a base da economia regional e um dos alicerces da economia catarinense. A Federação das Indústrias (Fiesc) divulgou nota oficial manifestando inconformismo com a greve e alertando para “os prejuízos incalculáveis para todo o Oeste”. Informa que a produção de frangos e suínos representa hoje um terço das exportações e 100 mil postos de trabalho. Outra vez: Brasília cria os problemas e os catarinenses pagam a conta. Na Alemanha O governador Raimundo Colombo tem agendada viagem a Frankfurt, na Alemanha, para o dia 15 de março. Vai tentar fechar empréstimo de R$ 300 milhões com o KFW. Serão destinados a projetos de saneamento dos 80 menores municípios de Santa Catarina. O roteiro poderá incluir também encontros oficiais em Viena, na Áustria. Julgamento A Comissão Processante Parlamentar vai ouvir hoje no Batalhão da Polícia Militar de Lages o prefeito Elizeu Mattos (PMDB), sobre denúncias de corrupção na operação Águas Limpas. Depois de amanhã, dia 26, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça vai julgar a denúncia do Ministério Público contra o prefeito e demais presos na operação. Hotel liberado O projeto do hotel na Ponta do Coral já tem Licença Ambiental Prévia (LAP) emitida pela Fatma. A Floram e demais órgãos da Prefeitura de Florianópolis já expediram as outras licenças. O empreendimento será construído pelo grupo Hantei, da Capital. Curtas O jornalista Cláudio Prisco Paraíso é o novo contratado do SBT de Santa Catarina. A partir da próxima segunda-feira fará comentários políticos às 12h30min e às 19h.


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24/02/2015

O padre Leandro Rech esclareceu que os bandidos não levaram peças do patrimônio da Arquidiocese quando assaltaram o Palácio Episcopal de Florianópolis. Levaram pertences pessoais e ameaçaram os residentes exigindo dinheiro. Suspensão O juiz Eduardo Bonnassis Burg determinou a suspensão dos efeitos da decisão da Câmara Municipal de Garuva, que rejeitou as contas do ex-prefeito João Romão de 2012, que tinha parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado. Segundo o magistrado, a decisão dos vereadores tem vícios que agridem o regimento da Casa e a Lei Orgânica. A defesa de Romão coube ao advogado Marcos Fey Probst. A posse O senador Dário Berger e vereadores do PMDB prestigiaram a posse de Deglaber Goulart na Secretaria do Continente. O PMDB, portanto, passa a integrar o governo Cesar Souza Junior. Sinal claro de que se inicia uma nova aliança com vistas às eleições municipais de 2016 e de um novo projeto político para Florianópolis. Economia O Instituto de Previdência do Estado (Iprev) conseguiu obter economia de R$ 68 milhões nos últimos três anos, segundo informa a advogada Juliana Soares Ramos. Recursos obtidos em ações impetradas ou contestadas pelo corpo jurídico daquela repartição. O presidente do Iprev, Adriano Zanotto, é um dos candidatos à Secretaria da Administração, que vagará em abril. 92 anos O jornal A Notícia, de Joinville, está comemorando hoje 92 anos de bons serviços prestados a Santa Catarina. Foi fundado pelo jornalista Aurino Soares e começou como semanário, circulando aos sábados. Em 2006, foi comprado pela RBS. É o mais antigo veículo do grupo RBS no Estado.


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24/02/2015

VISOR - RAFAEL MARTIN  FOI DADA A LARGADA

Movimento na Barra da Lagoa ontem pela manhã. Agora dá pra dizer que o ano começou pra valer.

 MUSA INSPIRADORA O vereador Roberto Katumi, autor do polêmico projeto de tarifa para turistas em Florianópolis, recebeu ontem a visita da prefeita de Bombinhas, Ana Paula da Silva. Há quem diga que a razão do belo sorriso de Paulinha (como ela prefere ser chamada) é o resultado do primeiro mês da arrecadação municipal com a nova taxa.

 ALIÁS

Assessoria de Comunicação da prefeitura de Bombinhas entra em contato com este Visor para reiterar que a cobrança dos turistas estrangeiros também tem emissão de cupom fiscal eletrônico. A imagem do bilhete assinado à mão, publicada na edição de ontem, foi uma exceção no dia em que o sistema caiu. NAVALHA NA CARNE Roselane Neckel, reitora da UFSC, esteve ontem em Brasília onde participou de reunião com os demais reitores de instituições federais para conhecer os detalhes do tamanho do corte no orçamento das universidades federais. O MEC já informou que pode chegar a até 30% da receita anual. Imagina só o prejuízo para projetos de pesquisa e ampliação dos serviços da UFSC em Santa Catarina?


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24/02/2015

 ATO PELA VIDA Elisandro Lotin, cabo da PM de SC e presidente da Associação Nacional de Praças, comanda hoje em Brasília um ato público contra o crescente número de mortes de policiais militares em serviço por todo o Brasil. Não é paralisação, apenas uma manifestação. REÚSO NO TERMINAL Deter informa que o problema das bombas que conduzem água para os sanitários do Terminal Rita Maria foi solucionado e os banheiros estão liberados para uso. Um projeto para aproveitamento da água da chuva para limpeza também está em fase de elaboração.

 ZUMBILÂNDIA Não é só a degradação humana que se vê na região da cracolândia da Via Expressa (BR282) em São José. De madrugada, doidões, os viciados circulam a todo instante pela via em meio à escuridão, gerando um altíssimo risco de atropelamentos por motoristas.

 VARA NOVA O Pleno do Tribunal de Justiça começou a discutir, em sua última sessão, minuta de resolução que transforma a Auditoria da Justiça Militar em 5ª Vara Criminal da comarca da Capital. Além da competência para julgar militares, a nova unidade seria responsável pela apreciação dos ilícitos praticados por organizações criminosas no âmbito da região metropolitana – hoje a cargo de uma unidade de cooperação.

 ENQUANTO ISSO... É grande a preocupação, especialmente entre os militares, de ter sua imagem associada ao crime organizado, exatamente porque os processos vão tramitar na mesma vara criminal. O TJ alega que a medida tem como único objetivo unificar as duas áreas exatamente pelo número reduzido de ações que cada segmento apresenta, sem fixar qualquer conexão entre os assuntos. Os debates devem prosseguir na sessão do próximo dia 4.


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24/02/2015

Estela Benetti

Novas subestações Curitibanos e Xanxerê ganharão hoje novas subestações da Celesc. As cerimônias de inauguração contarão com a presença do governador Raimundo Colombo e do presidente da Celesc, Cleverson Siewert. As obras, ambas em alta tensão (138 kV), representam investimentos de R$ 42,8 milhões. A primeira inauguração será a da subestação Curitibanos – Área Industrial. A unidade será a primeira subestação de energia do município. Construída em terreno doado pela prefeitura de Curitibanos, a obra beneficia diretamente mais de 15 mil unidades consumidoras da cidade, incrementando assim a qualidade da energia distribuída para a região. 

Diálogo para retomar abastecimento no oeste Os primeiros reflexos da paralisação de caminhoneiros e transportadores começam a se manifestar no Oeste: a coleta de leite cru está suspensa e a Aurora, maior cooperativa de alimentos do Estado, admite parar as operações por conta do bloqueio. Enquanto isso, o governo estadual se articula para buscar o diálogo com o comando da greve e encontrar um entendimento. De acordo com o secretário de Agricultura, Moacir Sopelsa, o governador Raimundo Colombo está disposto a ajudar na interlocução dos caminhoneiros com o governo federal. Ele conversou, por telefone, com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o secretário-geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, para tentar buscar soluções. A ordem é esgotar as formas de diálogo. Segundo Sopelsa, ninguém discute a legitimidade da manifestação dos caminhoneiros em relação à condição das


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24/02/2015

estradas estaduais e federais e à pressão que o aumento dos combustíveis exerce sobre o setor de transportes. Mas não será possível admitir que animais definhem sem acesso à ração e que o leite dos animais estraguem sem ir à indústria. Os produtores rurais e o campo, definitivamente, não devem ser a parte que irá pagar essa conta. o setor cerâmico do sul catarinense se prepara para a expo revestir, maior feira do setor na américa latina, que ocorre de 3 a 6 de março em são paulo. Segundo Otmar Muller, presidente do sindiceram, depois de crescer 5% em 2014, o setor se prepara para os desafios de 2015. Cerâmicas O aumento do dólar e a desaceleração da construção civil são os fatores que mais preocupam a indústria de cerâmica em SC. Como o revestimento é um dos últimos itens a entrar nas obras, o reflexo do número menor de lançamentos tende a ser pequeno este ano. Mas o cenário deve ficar instável, afirma Muller, do Sindiceram. O setor emprega 19,6 mil pessoas em Santa Catarina. Custo social Os efeitos da Operação Lava-Jato sobre a economia brasileira já dão sinais nítidos. Uma amiga arquiteta que trabalhou durante nove anos em uma empresa de engenharia, que tinha como principal cliente a Petrobras, foi desligada junto com 80% da equipe, incluindo o irmão dela, um engenheiro, que também trabalhava lá. Os funcionários terão de buscar na Justiça os direitos trabalhistas, que não serão pagos pela empresa. ADVB É hoje o lançamento do Prêmio Personalidade de Vendas da ADVB/SC no Lindacap, em Florianópolis. A data também marca a apresentação do livro sobre os 30 anos da entidade. Retorno A titular da coluna, Estela Benetti, retorna amanhã ao espaço impresso. Um muito obrigada aos leitores e empresários que acompanharam a cobertura durante o período.


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24/02/2015

CACAU MENEZES

A novela da ponte Jornalista Cláudio Thomas, diretor de Imprensa do Governo, esclarece a viagem de Carnaval do governador Raimundo Colombo aos EUA e a dúvida que ficou por aqui na sua volta: “O contrato do governo do Estado com a empresa Empa, que faz parte do grupo português Teixeira Duarte, é apenas para as obras de sustentação do vão central da ponte Hercílio Luz. As obras são fundamentais para garantir a segurança da travessia. A empresa precisa revisar a atual situação daquelas estruturas que estão dentro do mar e terminar o conjunto de sustentação. A American Bridge, de Pittsburgh, foi contatada pelo governador Raimundo Colombo para ser a responsável pelas obras de restauração da ponte. A American Bridge deve enviar uma equipe de técnicos a Florianópolis para avaliar a situação da Hercílio Luz. Só depois disso é que a empresa apresentará a sua proposta para a avaliação do governo do Estado”. Cacau entendeu: serão mais duas obras para uma só ponte. E nenhuma delas garante que vai reabri-la. Ninguém merece! Oscar 2015: essa combinou beleza, sensualidade, liberdade reprodução


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24/02/2015

Casamento homoafetivo de Nero & Ricardo, no restaurante Primavera Quatro Estações, foi de cinema. O casal acaba de chegar da lua de mel na Europa Carolina Barbosa, Divulgação

Fernanda Agnes foi uma entre muitas belas e ousadas no House Sunset de sábado, que teve no comando os produtores Murilo Bonato, André Marx e Beto Aragon, fechando com “chave de ouro” o Carnaval no Cafe de la Musique em Jurerê Internacional Marco Dutra, Divulgação

Senador Paulo Bauer e os irmãos Paulo e Jorge Bornhausen, curtindo no Le Barbaron da Praia Brava no fim de semana Marco Cezar, Divulgação


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24/02/2015

Janjão Gomes e a neta Ana Beatriz, que junto com Vera, a vó, domingo, desfrutaram a paz da ilha do Arvoredo Manoel Veras, Divulgação Sessentão – A turma “vipada” de Floripa, comandada por Jorge Freitas e Wilfredo Gomes, já está com as passagens nas mãos rumo a Buenos Aires, onde no dia 21 de março, sábado, final do verão, Valerinho Gomes (Pedra Branca e Portobello) vai comemorar, em alto estilo, com a família e muitos amigos, 60 anos de caviar. Wi-fi – Em tempos de internet, diálogo entre uma cliente e o Valério, garçom do Bolha’s, tradicional beach club de Coqueiros: – Tem wi-fi aqui? – Tem, com Fanta. Malucos Advogado Alexandre Salum, que só não é vereador porque não quer, era comissionado do Estado exercendo durante seis anos o cargo de procurador do Imetro em SC, cargo nomeado pelo governador Raimundo Colombo. Sua indicação está novamente para sair. Infelizmente pessoas com ódio no coração pegaram o Aconteceu da Feijoada do Cacau e enviaram anonimamente para a Casa Civil com a frase: “Como vocês podem nomear um maluco para a Procuradoria do Imetro?” Referindo-se à frase: “O maluco do Alexandre Salum chegou de bike ao Centrosul” dentro do meu contexto de “lá vem um bando de loucos”. Não se preocupe com isso, amigo Salum: maluco beleza é o que todo careta sonha em ser. Esse seu “maluco” é elogio. Violência


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24/02/2015

Promotor público Carlos Alberto Plattz de Nahas também entende que houve exagero da PM na estúpida detenção com humilhação pública do jogador França, do Figueirense, e informa que foi determinada a abertura de IPM para apurar os excessos e abusos no triste episódio. O Figueirense também está representando contra os policiais na Corregedoria Geral de Polícia e junto ao MP. No sábado, França foi o único nome aplaudido pela torcida quando foi anunciada a escalação do Figueirense no jogo que venceu o Criciúma por 1 a 0, com ótima atuação dele. Já domingo, no clássico... Vai mudar Sucesso de novo, reunindo quase 5 mil pessoas este ano, mesmo debaixo de fortes chuvas, o Municipal da Raça, a festa da sexta-feira de Carnaval, vai sair do P12 ano que vem, para ser realizada na Arena que será construída ao lado da boate Milk, na área do Clube Doze de Agosto. Veto garantido Se for aprovado na Câmara o projeto do vereador Roberto Katumi que institui em Florianópolis a Taxa de Preservação Ambiental, um pedágio parecido com o que é cobrado em Bombinhas, o prefeito Cesar Souza vai vetar a proposta. Em primeiro lugar, porque ela pode ser considerada inconstitucional. Em segundo lugar, porque, depois de reajustar o IPTU em 50% ou mais, Cesar Souza não quer arriscar ficar impopular por conta de um novo tributo. Agenda Diversos ex-presidentes da entidade – Carlos Joffre do Amaral Neto, Carlos Wolowski Mussi, Antunes Severo, Giancarlo Tomelin, Juarez Beltrão, Luis Nozar, Maria Carolina Linhares e Roberto Costa – já confirmaram presença no evento que a ADVB/SC promove hoje para apresentação do livro sobre os 30 anos da entidade e o lançamento do Prêmio Personalidade de Vendas 2015. Missão Nairóbi Nesta sexta-feira, a catarinense e empreendedora social Alanna Sousa embarca em uma missão muito especial. Com destino à capital do Quênia, Nairóbi, a catarinense foi selecionada entre 200 concorrentes do mundo todo para a pósgraduação em Gestão da Inovação Social, promovida pelo Instituto Aman, onde ficará cinco meses.


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24/02/2015

Ela estará representando SC ao lado de mais 24 jovens de diferentes países para um programa que forma agentes de mudanças sociais. Opiniões Aproximadamente 300 pessoas que compraram a camiseta da Feijoada do Cacau tiveram seu dinheiro devolvido quinta e sexta-feira da semana passada na Fields e nas lojas Multisom de Criciúma, Tubarão e Balneário Camboriú ontem, porque não puderam ir na nova data, segunda-feira. A maioria que foi à festa deste ano quer que ela continue no Centrosul, com uma decoração, melhor acústica, mais banheiros e espaços ao natural, aproveitando o mar ao lado, para não perder a cara beach club, permanecendo na segunda-feira, dia que não tem nada na cidade.


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24/02/2015

COLUNA ANDREA LEONORA


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24/02/2015

Acessar na íntegra em: http://www.adisc.com.br/


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24/02/2015

================================= Equipe: João Paulo Borges Luciane Cotoman Lemos Rosângela Menezes Informações: Assessoria de Comunicação Social 3664-0753 / 3664-0906 ascom@sst.sc.gov.br

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