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CLIPPING 9, 8 e 7 de Março de 2015


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SAIU NA IMPRENSA


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Relatório de Mídia Mídia

Assunto

Total de matérias/inserções

Coluna Pelo Estado

Impresso

Dia das Mulheres

34

RBS TV/ Bom Dia SC (reprise TVCOM)

TV

Ações em prol das mulheres

02

Jornal de Santa Catarina On-line

Site

Mulher no mercado de trabalho

01

G1 SC

Site

Mulher no mercado de trabalho

01

TOTAL

38

http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/bom-dia-santacatarina/videos/t/edicoes/v/sec-de-assistencia-do-estado-fala-sobre-as-acoesem-prol-das-mulheres/4020041/


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Para ler na íntegra em http://www.adisc.com.br/

http://jornaldesantacatarina.clicrbs.com.br/sc/noticia/2015/03/mulhe res-ocupam-44-dos-postos-de-trabalho-mas-salario-delas-ainda-e15-menor-em-relacao-ao-dos-homens-4713002.html


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Em 2014, as mulheres ocuparam 44% dos postos de trabalho em Santa Catarina, segundo balanço da Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST). O mesmo estudo aponta que o salário médio delas, entretanto, é 85% do recebido pelos homens. Conforme o balanço, o setor que mais emprega mulheres é o de serviço. As profissões mais ocupadas por elas são escriturária em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos (5.028); trabalhadoras nos serviços de manutenção de edificações (4.352) e alimentadoras de linhas de produção (2.978). O salário médio de contratação para as mulheres em 2014 foi de R$ 1.070,30, quando a média dos homens era de R$1.258,86. Com relação a 2013, houve um aumento na diferença salarial, já que naquele ano as mulheres receberam o equivalente a 79% do rendimento médio mensal dos homens. Escolaridade As mulheres catarinenses são maioria no estado com nível superior completo, 59,7%. Entretanto, a maioria empregada possui apenas nível médio completo. Conforme o estudo, 68% das trabalhadoras formais possuem ensino médio completo, 18% concluíram o fundamental completo, 11% têm nível superior completo e 3% estudaram até o 5º ano incompleto


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Jornais e sites de notícias


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Hospital Universitário tem manhã de tumulto em Florianópolis A confusão aconteceu por conta http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/239985-hospital-universitario-tem-manhade-tumulto-em-florianopolis.html UFSC abre as portas para o começo do semestre com campanha contra trote violento http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/239883-portas-e-bracos-abertos.html Mulher é atropelada e morta com 20 facadas, em Laguna http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/239827-mulher-e-atropelada-e-morta-com20-facadas-em-laguna.html Florianópolis é a melhor cidade para cuidar dos filhos http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/239479-florianopolis-e-a-melhor-cidadedo-brasil-para-criar-os-filhos.html

Notícias do Dia – coluna Carlos Damião Quando a crise é consequência da paranoia Falta de confiança na economia precisa ser enfrentada pelo governo nos próximos meses http://ndonline.com.br/florianopolis/colunas/carlos-damiao/239780-quando-a-crise-econsequencia-da-paranoia.html

Notícias do Dia – coluna Paulo Alceu http://www.ndonline.com.br/florianopolis/colunas/paulo-alceu/239779-somos-nosa-opcao.html - Nota sobre as lideranças políticas no país - Nota sobre a homenagem de Gean Loureiro as mulheres - Nota sobre a lista dos envolvidos no Lava jato - Nota sobre o projeto na área de educação da FIESC http://www.ndonline.com.br/florianopolis/colunas/paulo-alceu/239494-vergonhanacional.html - Nota sobre a lista dos envolvidos no Lava jato - Nota sobre a transferência do Complexo Penitenciário da Agronômica para a Palhoça - Nota sobre o dia da Mulher


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Notícias do Dia – coluna Roberto Azevedo http://ndonline.com.br/florianopolis/colunas/robertoazevedo/239560-a-lista-davergonha.html - Nota sobre o envolvimento de quatro grandes partidos em grave suspeita de corrupção - Nota sobre a saída do secretário Derly Anunciação do governo

Notícias do Dia – coluna economia Alessandra Ogeda http://ndonline.com.br/florianopolis/colunas/panorama/239366-atraso-na-votacao-doorcamento-paralisa-obra-do-aeroporto.html - Nota sobre o atraso da votação do orçamento que parou a obra do aeroporto

GÊNERO | MERCADO DE TRABALHO

Mais voz para as mulheres RELATÓRIO SUGERE MEDIDAS para ampliar a presença feminina em cargos de liderança Ao mesmo tempo em que registra avanços, o relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela o abismo que ainda existe no ambiente corporativo quando o assunto é o gênero dos profissionais que exercem cargos de chefia. Se de um lado a participação das mulheres nesses tipos de funções aumentou nos últimos 20 anos, por outro, apenas 5% das grandes empresas mundiais têm em seu principal posto executivo uma representante do sexo feminino. O levantamento Mulheres em gestão e negócios: ganhando impulso mostra que em várias regiões elas já superam os homens em relação à formação acadêmica e que a presença feminina em cargos médios e seniores aumentou, mas na linha de frente dos negócios essa participação está longe de ser a ideal. Para a OIT, ampliar a presença feminina não é somente promover justiça social. É uma questão de estratégia empresarial.

GERAL | CRISE HÍDRICA

Governo troca racionamento por apagão ESTUDO ESTÁ SENDO realizado para reduzir critérios de segurança do sistema em prol do abastecimento


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O governo avalia reduzir os critérios de segurança do setor elétrico para garantir o abastecimento no país. A medida aumentaria a quantidade de energia que pode ser transferida de uma região para outra. Por outro lado, elevaria a vulnerabilidade do setor a raios e incêndios, que podem originar apagões. Os estudos serão feitos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), segundo confirmou o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. – Pedimos um estudo para avaliar os custos e os benefícios dessa medida para então tomarmos uma decisão – afirmou o ministro. A redução dos critérios de segurança do sistema de transmissão teria como objetivo abastecer a região Sudeste, que possui o maior consumo, e seria aplicada entre agosto e setembro, caso as chuvas nos próximos dois meses sejam insuficientes. Especialistas consideram que a operação tem um risco muito elevado. Desde 1999, o sistema de transmissão brasileiro segue um critério internacional de segurança, conhecido como N-1, no qual sempre existe uma linha reserva. POLÍTICA | ESCÂNDALO DA PETROBRAS

CONGRESSO SOB SOMBRAS A DIVULGAÇÃO DE UMA primeira lista de deputados federais e senadores que serão investigados a partir das investigações da Operação Lava-jato coloca em xeque a credibilidade do Congresso. Especialistas avaliam que pode ocorrer uma onda de indignação contra o Legislativo e projetam mais dificuldades para o governo aprovar projetos Com a divulgação da primeira lista de políticos que serão investigados na Operação Lava-Jato, o Congresso passa a enfrentar uma das mais graves crises das últimas décadas. Não só pelo número de parlamentares envolvidos – são 22 deputados e 12 senadores de cinco partidos –, mas por colocar sob suspeita os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDBRJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), segundo e terceiro na linha de sucessão presidencial, respectivamente. A credibilidade do Congresso, mais uma vez, deve encostar no chão, como ocorreu após as manifestações de junho de 2013. Desde 2009, o parlamento ocupa a penúltima colocação – atrás apenas dos partidos políticos – no Índice de Confiança Social (ICS) elaborado pelo Ibope. Além de abalar ainda mais a já deteriorada imagem da instituição, a Lava-Jato também poderá ter como efeitos a paralisia do Legislativo, renúncias e cassações e um Executivo ainda mais fragilizados. – É uma crise nova e sem precedentes, certamente a maior que o parlamento brasileiro já enfrentou, porque envolve a cúpula do Congresso – afirma o cientista político Paulo Baía, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). De acordo com o professor, a tendência é que a divulgação da lista dos possíveis beneficiários do esquema de corrupção envolvendo a Petrobras provoque uma “onda de indignação contra o Congresso”, que, pelo que seu histórico indica, deve agir com rapidez para enfrentar a crise.


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Baía avalia que a estratégia a ser adotada será a de “cortar na própria carne”, desencadeando uma série de renúncias e pedidos de cassação. Só o fato de o nome dos políticos constarem na lista, conforme Baía, já caracterizaria quebra de decoro: – O Congresso fará isso porque tem enorme senso de sobrevivência e age em sintonia com a opinião pública. Analista político do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz também reconhece que a pressão sobre os políticos será grande, mas pondera que, como se trata de inquérito, e existem mais de 300 contra parlamentares, poucos devem renunciar. No entanto, ele acrescenta, se os deputados e senadores avaliarem que existem grandes chances dos processos prosperarem, alguns podem optar pela renúncia, para evitar a inelegibilidade, ou seja, a perda dos direitos políticos por oito anos. Há quem defenda a tese de que a relação do governo federal com o Congresso tende a se deteriorar ainda mais. Professor na Universidade de São Paulo (USP), o historiador Lincoln Secco, autor do livro A história do PT, afirma que o efeito principal da Lava-Jato é que o governo federal terá que se desdobrar para contornar as chantagens do PMDB, principal aliado de Dilma Rousseff (PT). O cientista político Pedro Arruda, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), concorda com a avaliação. Segundo Arruda, tanto Eduardo Cunha quanto Renan Calheiros devem criar dificuldades para o governo federal, e a estratégia começou a ser colocada em prática na semana passada, antes mesmo da divulgação da lista, quando o Senado devolveu a medida provisória que trata da desoneração da folha de pagamento das empresas. – Estamos diante de uma crise política que não é apenas de um governo ou partido, é uma crise generalizada. POLÍTICA | ENTREVISTA

“O Legislativo pode ser paralisado” SÉRGIO ABRANCHES, Sociólogo e cientista político Como fica a credibilidade do Congresso com os presidentes do Senado e da Câmara investigados como possíveis beneficiários do esquema na Petrobras? O Congresso é uma das instituições de mais baixa credibilidade e apoio na sociedade, e nunca fez nada para mudar isso. O envolvimento dos presidentes das duas casas piora ainda mais a situação, mas também abre oportunidade para o Congresso se reabilitar, caso se antecipasse às investigações e afastasse os dois dos cargos, que é o procedimento correto em qualquer democracia. Mas acho difícil que isso ocorra. Quais devem ser, a partir de agora, os desdobramentos da crise? Os parlamentares mais vulneráveis são os que vêm de Estados onde as eleições são muito competitivas. Então, Eduardo Cunha é mais vulnerável à pressão popular do que Renan


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Calheiros. Há uma certa blindagem dos dois, mas, como existe a possibilidade de afastamento, eles ficam vulneráveis politicamente, e aí vão entrar em um modo de autoproteção, de busca da sobrevivência política. Quanto mais demorar até chegar o momento em que Cunha e Renan terão de ser afastados, mais o governo fica fragilizado no Congresso, porque isso é absolutamente indispensável para garantir essa sobrevivência. Eles têm de manter o governo na corda bamba exatamente para que o governo faça todo o esforço possível, inclusive mobilizando a bancada petista, para protegê-los politicamente. É uma das mais graves crises enfrentadas pelo Congresso? Existiram outras crises graves, como a dos anões do orçamento, que também atingiu a cúpula do Legislativo. Mas é uma crise grave porque atinge o Congresso em um momento de baixíssima reputação junto à opinião pública e, além disso, em um momento em que o Legislativo tem funções importantes a desempenhar. Quais serão as consequências? O Congresso vai ficar tão envolvido na sua autodefesa e na discussão de sua crise que o processo legislativo pode ser paralisado no momento em que o Brasil precisa de um parlamento mais ágil para enfrentar a crise econômica e social. Essa paralisia certamente vai agravar a crise política associada às crises econômica e social.

SAÚDE FEMININA

Campanha nacional vacina contra o HPV A partir de hoje, meninas de nove a 11 anos podem se vacinar, de graça, contra o HPV, vírus responsável pela doença sexualmente transmitida mais comum no mundo e tumores benignos e malignos. É necessário que as meninas levem a Carteira de Vacinação ou a Caderneta de Saúde da Adolescente, além da autorização dos pais aos pontos de vacinação, como postos de saúde. A segunda dose da vacina será aplicada em setembro, seis meses após a primeira. A terceira dose deverá ser aplicada após cinco anos. Em 2014, meninas de 12 a 14 anos receberam a dose. Quem não tomou a segunda dose da vacina no ano passado, pode fazer agora.

Diário Catarinense – coluna Moacir Pereira


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A LAVA-JATO E O BRASIL NA ORFANDADE A divulgação da lista de parlamentares e dos políticos envolvidos na Lava-Jato remete para uma reflexão sobre a grave crise que atinge o Brasil. Ela é econômica, financeira, administrativa, moral e ética, mas é, sobretudo, política e da absoluta falta de lideranças. Não há precedentes na história recente. As crises anteriores, por mais graves que fossem, encontraram sempre algum líder parlamentar, da sociedade civil ou até militares (general Dutra, em 1945) para uma profunda negociação e sua superação. O Brasil já teve um senador, Tancredo Neves, mineiro de formação e atuação inatacáveis, cuja intervenção tirou muitas vezes a nação do atoleiro. Agora, o Senado é presidido por Renan Calheiros, denunciado pelos delatores na roubalheira da Petrobras. Na Câmara Federal, sobressaía a liderança incontestável do deputado Ulysses Guimarães. Hoje, a presidência da Câmara está entregue a Eduardo Cunha, outro indiciado no escândalo da Petrobras. Houve um tempo em que o Brasil tinha na Presidência da República um Juscelino Kubistchek. Na crise de hoje, a presidente Dilma Rousseff, que depois de praticar o maior estelionato da história, enclausurou-se como avestruz na tempestade. Nas raras declarações estimula leituras de que a rigorosa dieta possa ter afetado até sua racionalidade política. Não admite erros e quer transformar os brasileiros em idiotas. No Judiciário não é muito diferente. Não há comparativos entre um ministro Luiz Gallotti, um Evandro Lins e Silva, um Nelson Hungria, com o atual presidente do STF. E a sociedade civil, para completar, está sem mãe nem pai. A OAB já teve Raimundo Faoro, Seabra Fagundes, Prado Kelly, monumentos da ciência jurídica. A Une já contou com Aldo Arantes e José Serra. O expresidente Lindberg Farias, cara-pintada que liderou o impeachment de Fernando Collor há 20 anos, hoje é senador do PT, flagrado na corrupção e incluído na Lava-Jato. O Brasil está sem liderança política. E a sociedade civil, na orfandade.

O ÚNICO O EX-DEPUTADO JOÃO PIZZOLATTI JÚNIOR É O ÚNICO CATARINENSE ATÉ AGORA DENUNCIADO NA OPERAÇÃO LAVA-JATO. SEU NOME CONSTOU DE VÁRIAS RELAÇÕES. ELE É O VICE-PRESIDENTE DO DIRETÓRIO ESTADUAL DO PP. GANHOU FORO PRIVILEGIADO AO ASSUMIR A SECRETARIA DE ESTADO EM RORAIMA.


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As fascinantes mulheres de SC

No Dia Internacional da Mulher, nada melhor do que lembrar as admiráveis mulheres que tantas contribuições dão ao Brasil e ao mundo. A história é rica neste particular. Começa pela padroeira de SC. Segundo os historiadores, uma bela princesa, que acabou se sensibilizando com as torturas aos cristãos de Alexandria. Catarina (representada nas imagens acima pelo talento dos artistas Rodrigo de Haro e Vera Sabino) se converteu, enfrentou os poderosos e acabou sendo martirizada. Em Santa Catarina, temos Anita Garibaldi, a Heroína dos Dois Mundos, homenageada pelos italianos com extraordinário monumento numa das sete colinas de Roma. E Santa Paulina, outra italiana cuja beatificação trouxe um papa pela primeira e única vez ao Estado. A lista é enorme. Encontra, em cada setor de atividade, uma mulher com exemplares qualidades humanas e profissionais.

 O PP NA OPERAÇÃO LAVA-JATO A Operação Lava-Jato vem detonando a imagem nacional do PT e do PMDB, os partidos cujos políticos estão mais encalacrados com as denúncias de participação na roubalheira da Petrobras. Fatos gravíssimos, que abalaram o prestígio de Dilma, atingiram seu governo e abriram profundas cicatrizes na liderança de Lula. Com a divulgação da lista, em Santa Catarina, o partido mais abalado é o PP. Primeiro, porque tem o maior número de políticos envolvidos no escândalo, com destaque para os pepistas gaúchos. Segundo, seu presidente nacional, o líder na Câmara e o vicepresidente, todos do PP, estão na lista. E terceiro, porque seu vice-presidente estadual, João Pizzolatti, é o único politico do Estado constante na relação. Foi ele quem comandou o PP durante a campanha eleitoral de 2014. Emitiu uma nota formal dizendo que só vai se pronunciar quando tomar conhecimento do indiciamento federal. Mas entre lideranças do PP, não há como protelar essa sangria. A Lava-Jato segue célere com o juiz Sérgio Morro. Mas no STF deve atravessar todo o governo Dilma, eis que depois das investigações virão as denúncias. A inclusão de João Pizzolatti não causou nenhuma surpresa. Já no Mensalão, seu nome foi citado várias vezes como um dos intermediários do esquema comandado por José Dirceu. Mencionava-se até o local onde os repasses eram feitos: na Comissão de Minas e Energia, presidida na época pelo deputado catarinense. O ex-deputado negou todas as


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acusações. O PP está numa encruzilhada. Se não punir Pizzolatti com demissão ou desfiliação, o partido teme pagar muito caro pela omissão.

 OS INQUÉRITOS O ex-deputado João Pizzolatti Júnior, do PP, está indiciado pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, em cinco inquéritos sobre a roubalheira na Petrobras e o escândalo das propinas federais. Seu partido, o PP, lidera a lista dos arrolados pelo Ministério Público Federal no escândalo. Seguem-se PT e PMDB.

 A JORNADA O juiz catarinense Márcio Schiefler Fontes é um dos principais assessores do ministro Teori Zavaski. Teve destacada atuação neste longo processo de investigações da Operação Lava-Jato. Nos últimos dias, a jornada de trabalho dele e de outros magistrados do gabinete de Zavaski atravessou a madrugada.

 A TABELA O Supremo atendeu pedido de abertura de inquérito contra 18 deputados e três senadores do PP. A Procuradoria se baseou nas delações premiadas. O PP tinha um esquemão, liderando por José Janene. Depois de sua morte em 2010, segundo o Ministério Público, as maiores quantias eram distribuídas a Mário Negromonte, João Pizzolatti e Pedro Correa.

Diário Catarinense – coluna Cacau Menezes

MULHER Já que as datas especiais existem, a coluna pega carona neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, para recordar que, apesar de todos os esforços masculinos, não tente decifrar a mulher que está ao seu lado. É inútil. Importante é apenas perceber que essa mulher alcançou tudo isso sem abrir mão do mais importante: ser mulher.

NAMORO E MACHISMO Três em cada 10 adolescentes denunciam que sofrem violência no namoro. É o que diz uma pesquisa da Fundação Mulheres em Igualdade, criada na Argentina em março de 1990. O controle, o ciúme excessivo, a humilhação, a obrigação de fazer algo que não se quer, não é amor. É machismo e violência. E deve ser combatido.


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A SAÍDA DO HOMEM Desde o primeiro mandato do ex-governador Luiz Henrique da Silveira, Derly Massaud de Anunciação é considerado homem forte do Centro Administrativo. Continuou usufruindo da mesma condição no governo de Raimundo Colombo. A reforma administrativa solicitada pelo atual governador para ser implantada neste ano tinha Derly no comando. Por que, então, ele resolveu deixar a Secretaria de Administração justamente quando mais se precisava dele? Ele próprio responde à pergunta na entrevista que concedeu a este colunista e que vai ao ar na íntegra no programa De Tudo Um Pouco, neste domingo, às 20h, na TVCOM. O programa vai mostrar também, entre outras atrações, com exclusividade, o ensaio fotográfico feito no início da semana na Lagoa da Conceição com a vencedora do concurso do Bella da Semana na Feijoada do Cacau.

NOVAS RODOVIAS O governador Raimundo Colombo começa neste mês a inaugurar obras em rodovias que fazem parte do Pacto por SC. Estão previstos atos em quatro regiões do Estado: a estrada entre o distrito de Morro Grande (Sangão) até Campo Bom (Jaguaruna), a SC-417, entre Passo de Torres e a BR-101, a SC-350, que é a travessia urbana de Caçador, e ainda a SC-112, entre Rio Negrinho e a localidade de Volta Grande. Os investimentos nessas obras ultrapassam os R$ 77 milhões. Outras 27 rodovias devem ser inauguradas nos próximos meses de 2015.

PARABÉNS Secretário de Segurança Pública, César Grubba, destacou, por mensagem, o excelente trabalho de todos os integrantes do gabinete de crise da SSP instalado ao longo do protesto dos caminhoneiros em SC. Além das forças policiais do Estado, fizeram parte das ações a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal. O WhatsApp foi fundamental para manter a unidade das informações em toda a operação desenvolvida no Estado 

INDEPENDÊNCIA Sobre a nota “Sem Oposição”, publicada quinta-feira nesta coluna, dando conta que o governador Raimundo Colombo está administrando praticamente sem oposição na Assembleia Legislativa (tem oposição apenas dos cinco deputados do PT), leitores lembram que o deputado João Amin, do PP, também anunciou postura de independência. Outros leitores querem saber se independência, neste caso, significa oposição. Bem, aí é bom perguntar ali no posto Ipiranga.

VOLTANDO


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Depois de dois mandatos como deputado estadual e de ter tentado sem sucesso chegar à presidência da Eletrosul, o médico Jailson Lima da Silva, uma das principais lideranças do PT catarinense, voltou a clinicar em Rio do Sul. Pretende ser novamente prefeito da cidade, cargo que já ocupou de 2000 a 2004.

À DISPOSIÇÃO E o deputado Edison Andrino está sendo instigado a disputar novamente a prefeitura de Florianópolis. Aceita conversar se for por uma frente política.

MORADORES DE RUA A assessoria do prefeito Cesar Souza Junior entrou em contato com a coluna para informar que a situação dos moradores de rua, principalmente os dependentes de crack, é um problema que vem sendo enfrentado pela administração. Em abril do ano passado, foi inaugurado o primeiro albergue público municipal da história de Florianópolis, com 80 vagas para homens e mulheres, obra que contou com a parceria do Grupo Koerich e a construtora WOA, que bancaram a reforma do casarão e ainda doaram todo o mobiliário. De acordo com a prefeitura, o maior desafio é convencer os moradores de rua a procurar o abrigo. A imensa maioria se nega a ir para o local, principalmente por conta das regras de convivência que precisam ser atendidas. Em outra frente de ação, a prefeitura informa que a primeira clínica municipal de recuperação de dependentes químicos deve ser inaugurada em Capoeiras nos próximos meses.

DOMINGO HISTÓRICO Corajosa e oportuna, um marco histórico na mídia brasileira, a posição do Grupo RBS em favor da legalização da maconha no Brasil, seguindo o mesmo caminho do primeiro mundo que prendia e condenava os usuários indiscriminadamente, em muitos casos acabando com a vida de jovens carinhosos, fraternais e produtivos, muitos deles nas universidades e grandes empresas. Na posição, anunciada ontem em matéria de capa de seus jornais, o principal grupo de comunicação do Sul do país fez questão de esclarecer que não é a favor de drogas e nem incentiva o consumo, tanto é que abriu espaço para os defensores e os críticos: o que ela deseja para o Brasil é afastar os traficantes, muitos deles trabalhando armados, matando e morrendo pelo negócio ilícito, na frente dos nossos filhos e amigos, especialmente os que fazem uso da planta para fins recreativos, produtivos ou medicinais. Um dia histórico para catarinenses e gaúchos.


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PARCERIA É grande a parceria entre os secretários da Fazenda, Antônio Gavazzoni, e da Educação, Eduardo Deschamps. Não apenas na implementação do cartão de débito que possibilitou aos diretores de escolas estaduais realizarem obras emergenciais nos prédios. Gavazzoni tem sido fundamental no apoio às mudanças no Plano de Carreira do magistério público, que está em discussão agora com o Sinte-SC.

Diário Catarinense – coluna Visor – Rafael Martini

NA REDE

A Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC) inicia nesta segunda-feira uma campanha pelo Facebook sobre violência contra a mulher. Quer mostrar os tipos de violência, tópicos da Lei Maria da Penha e informações a vítimas sobre como agir.

NA LATA Uma faixa no elevado do trevo de acesso a São José do Cedro, região Oeste, está dando o que falar por lá. Com os dizeres “O circo foi embora, agora quem vai pagar a conta?”, chama a atenção de quem passa. Alguns acham que se refere à paralisação das obras na BR-163; outros, ao movimento dos caminhoneiros. As causas podem ser diversas, mas a consequência...

MULHER CATARINA A COORDENADORA DA BANCADA FEMININA NA ASSEMBLEIA, DEPUTADA DIRCE HEIDERSCHEIDT, SERÁ UMA DAS HOMENAGEADAS COM O PRÊMIO MULHER CATARINA 2015, EVENTO PROMOVIDO PELA CDL DE PALHOÇA, NESTA SEGUNDA-FEIRA, EM SOLENIDADE NA ILHA DO PAPAGAIO, NA PRAIA DO SONHO. A PRIMEIRA-DAMA DO ESTADO, MARIA ANGÉLICA COLOMBO, É OUTRA LIDERANÇA FEMININA QUE SERÁ RECONHECIDA COM O PRÊMIO. 

DESAFIO DIÁRIO Quem vê moradores de rua pelo centro de Florianópolis logo fala na ausência do serviço público para auxiliá-los. Ledo engano. A imagem, feita ontem pela manhã, mostra funcionários da Abordagem de Rua tentando contato com Fernando Pereira, 34 anos, pela sétima vez em menos de um ano. O caso dele não é isolado na Capital, pelo contrário, ocorre em 60% dos atendimentos realizados pelo órgão, responsável em 2014 por 937 abordagens. As estatísticas apontam que o desafio na cidade não é apenas manter um amplo serviço de


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assistência disponível aos moradores de rua e usuários de drogas, mas sim fazer com que essas pessoas aceitem o atendimento. 

 DEBAIXO DA PONTE Cruzar a pé a passarela da Pedro Ivo Campos, ponte de entrada da Ilha de SC, seria encantador não fosse a sensação de insegurança de quem por lá se arrisca. Mesmo assim, há pais levando os filhos de bicicleta, casais e pescadores. Mas a cena mais comum é a de consumo de drogas, em especial dos usuários de crack, que também circulam no entorno em tom ameaçador. Tudo monitorado por duas câmeras da PM.

 ALIÁS

Já tem gente até morando no local, com direito a rede e vista privilegiada...  SÓ DÁ ELAS Em Santa Catarina, as mulheres representam 45% dos 157 mil microempreendedores individuais (MEIs). Mas, no Juro Zero, programa da Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), ela são a maioria, com 51% dos 35 mil empréstimos realizados.

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 NÚMEROS DA ALEGRIA Em tempos de crise econômica e indústria catarinense patinando, só mesmo a criançada para abrir o sorriso do presidente da Fiesc, Glauco José Côrte. Dá só uma olhada na alegria dele durante a entrega da primeira unidade do projeto Sesi Matemática, que fornece computadores, jogos e materiais interativos para a garotada em Criciúma. Mais uma bela iniciativa do Senhor Educação!

Diário Catarinense – coluna Estela Benetti Industriais alertam que setor corre risco Enquanto o governo dá mais atenção ao atoleiro de líderes políticos na lista da operação Lava-Jato, diversos setores da economia entram em pânico diante de custos estratosféricos, falta de mercado interno e dificuldades para competir no exterior apesar de a cotação do dólar ter superado R$ 3. Ontem, 43 lideranças empresariais que


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participaram de reunião do Fórum Nacional da Indústria, entre as quais o presidente da Federação das Indústrias de SC, Glauco José Côrte, alertaram que a sobrevivência da indústria está ameaçada. Para elas, a recuperação da economia do país requer a adoção imediata de medidas que viabilizem a competitividade, que melhorem o ambiente de negócios e estimulem a retomada dos investimentos. O fórum defende que, além do necessário ajuste das contas públicas, sejam aplicadas medidas da agenda de competitividade como a redução da burocracia, eliminação da cumulatividade e simplificação de tributos, melhoria e ampliação do programa de concessões e uma política mais ativa em apoio às exportações do setor. Presente no evento do fórum, o expresidente da CNI, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, ouviu as queixas dos empresários. Eles mostraram extrema preocupação com o risco de recessão e seus reflexos sobre os investimentos e os empregos. Defenderam mais investimentos em infraestrutura e modernização das relações de trabalho. Apesar da série de críticas já feita outras vezes, os industriais mostram disposição em colaborar para mudar o cenário. Podem fazer mais ampliando as exportações e investindo em infraestrutura, desde que as regras sejam mais favoráveis ao retorno dos investimentos, ou seja, o governo não pode dizer quanto investir, quando e impor uma tarifa mínima. Só para lembrar como a situação da indústria é crítica, a produção de janeiro caiu 5,2% frente ao mesmo mês do ano passado e teve recuo de 3,3% em 2014 frente a 2013.

 EFEITO DOS PROTESTOS Em fevereiro, a arrecadação do governo do Estado alcançou R$ 1,55 bilhão, o que representa um crescimento de 4,27% frente ao mesmo mês do ano passado. O movimento dos transportadores reduziu a receita. Pela primeira vez desde abril de 2013, quando teve redução na conta de luz, a expansão ficou abaixo da inflação dos últimos 12 meses (IPCA de 7,7%). Em janeiro, a receita somou R$ 1,69 bilhão, com expansão de 7,87% (inflação de 6,41%). Em 2014, menos em janeiro, a arrecadação sempre cresceu dois dígitos.

 DISCURSO POLÍTICO No início da semana que terá o impacto da lista da Lava Jato e duas manifestações públicas, a presidente Dilma usou como gancho o Dia Internacional da Mulher para fazer um pronunciamento político para melhorar a imagem do seu governo. Disse que está ajustando contas como fazem as donas de casa. Mas, no ano passado, gastou demais para vencer a eleição e, agora, todo o país paga o preço com inflação alta e cortes no social. Poderia ter sido mais realista.


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 PROJETOS SOCIAIS Municípios que sediam unidades da Furnas Centrais Elétricas têm até o dia 23 deste mês para enviar projetos ao Edital Furnas Social 2015, que terá até R$ 5 milhões para apoiar iniciativas sociais. Em SC, há a usina Foz de Chapecó. As iniciativas devem ser voltadas à melhoria da qualidade de vida. Mais informações no www.furnas.com.br.

Diário Catarinense – coluna Carolina Bahia SC NO PLANALTO | CAROLINA BAHIA

BRAÇO POLÍTICO E CORRUPTO O maior escândalo de corrupção do país tem um forte braço político e multipartidário. É o que revela a famosa lista de Janot, com 21 pedidos de abertura de inquérito. Infelizmente, no Brasil, não há o hábito de o político se afastar do mandato para cuidar da própria defesa. Embora o desgaste seja imenso, certamente eles continuarão desfilando pelos corredores do Congresso como se nada estivesse acontecendo, tomando decisões sobre o destino do país. Quem está na política há mais tempo não esconde a lógica vigente: os suspeitos da Lava-Jato apenas vão engordar a lista de deputados e senadores já investigados por outros crimes. A diferença, no entanto, está no simbolismo. O Petrolão desvendou um esquema de desvio de recursos da Petrobras para contas no exterior de funcionários corruptos, o envolvimento de empreiteiras e o pagamento de propinas, com dinheiro que acaba financiando campanhas milionárias. Contra esse assalto aos cofres públicos é que o eleitor tem que se revoltar.

Diário Catarinense – coluna Sérgio da Costa Ramos SÉRGIO DA COSTA RAMOS

Seis letras poderosas O maior elogio que os maridos podem prestar às namoradas e às mulheres poderosas, ministras lá de casa, é o do arqueólogo Max Mallowan, segundo marido de Agatha Christie, quando a grande dama da literatura policial completou 70 anos: “Quanto mais velha fica a minha mulher, mais interessante ela se parece aos meus olhos”. Todo mês de março me desfaço em elogios à mulher, por conta do seu dia universal – até que não encontrei mais adjetivos para elogiar essa inenarrável invenção do Criador. Millôr e seu bom humor já haviam resumido, numa só frase, as grandes obras da criação: “Deus criou o mundo e a mulher. O homem criou o imundo”. Depois de tudo o que já disseram sobre a mulher, permito-me brincar com a data e sugiro que as mulheres lancem um Dia Universal do Homem, só para equilibrar as coisas. E tem todo o


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sentido esse apelo que faço às poderosas, pois não há nada que aconteça no mundo de hoje sem que elas não sejam chamadas a decidir, como rainhas ou como chefes de governo que realmente são. São seis letras que apaixonam: mulher... Um presente insubstituível no passado e no futuro do homem. Reconhecendo essa realidade, o Ministério da Boa Existência informa: Mulher faz bem à saúde. Mulher, um produto à prova de falsificações, apesar do silicone. Mulher, um bem de convívio que vem sendo fabricado há milhares e milhares de anos, sem qualquer queixa registrada no Procon. Claro, tudo brincadeirinha. E me valho de um histórico machista, o finado cronista Leon Eliachar – mulherólogo militante e entusiasmado –, para aqui reproduzir a máxima do brincalhão: “Mulher, modelo único e inimitável. Não encolhe, não enguiça e só começa a enferrujar depois dos 70”. O que está escrito aí em cima é só uma piccola brincadeirinha. Não venham as feministas mais ortodoxas levantar contra mim o seu machado. O bom humor é também um atributo das mulheres – e elas sabem, como ninguém, cultivá-lo. Quero propor aqui, como arremate à peça publicitária por este dia, um armistício universal em homenagem a todas às mulheres. Um brinde a todas as Evas e a todas as Uvas: – Mulher... “Gosto que me enrosco de ouvir dizer, que a parte mais fraca é a mulher”... E estribilha o consagrado samba de Sinhô: - Mas o homem, com toda a fortaleza,/ Desce da nobreza/ E faz o que ela quer...

http://www.raulsartori.com.br/ COLUNA DE HOJE: 07-03-2015 7, março, 2015(raulsartori)

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Transparência O Colégio de Presidentes de seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), reunido ontem em Florianópolis, emitiu nota defendendo a ampla publicidade dos pedidos de abertura do inquérito e de arquivamento, bem como dos fatos e razões que os motivaram, resultantes da Operação Lava-Jato. “É inconcebível o sigilo que discrimine e privilegie”, ressalta. Resumo: o ministro catarinense do Supremo Tribunal Federal, que tem o poder sobre isso, pode escolher, de agora em diante em viver no inferno ou no céu.


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Renúncia Envie este Post Imprima 1 comentário O Congresso Nacional realizou anteontem a segunda sessão de discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 73/2011, que pode tornar obrigatória a renúncia dos chefes do Poder Executivo (presidente, governadores e prefeitos) candidatos à reeleição. O emprego do termo “renúncia” foi sugestão do senador Luiz Henrique (PMDB-SC), relator da matéria durante o exame na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A previsão é de que a renúncia ao cargo ocupado ocorra seis meses antes do pleito. LHS lembrou que optou pela renúncia quando, ocupando o cargo de governador de SC, decidiu se candidatar à reeleição. 7, março, 2015(raulsartori)

Nó na cabeça Envie este Post Imprima Comente O blogueiro Lauro Jardim, de “Veja”, imagina “um nó na cabeça” de como seria executado um projeto da deputada federal de SC Carmen Zanotto PPS), que propõe que se tornem obrigatórios pelo menos três debates entre candidatos ao Executivo nas eleições: dois antes do primeiro turno, com todos os candidatos, e um antes do segundo turno. Todos transmitidos nas rádios e TVs. Em cidades sem emissoras aptas a fazer a transmissão, os debates seriam em praça pública. 7, março, 2015(raulsartori)

Mulheres Envie este Post Imprima 1 comentário As deputadas estaduais mulheres estão um tanto magoadas com o governador Raimundo Colombo porque nas vésperas do Dia Internacional da Mulher – a ser comemorado neste domingo – ele vetou integralmente projeto de lei da deputada Ana Paula Lima (PT) , pela criação do Observatório da Violência contra a Mulher em SC. O Executivo manteve certa coerência: SC assinou o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, mas não saiu da gaveta. . 7, março, 2015(raulsartori)

Súmulas Envie este Post Imprima Comente O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SC) publicou esta semana 10 novas súmulas, indicando interpretação pacífica ou majoritária a respeito de vários temas. No caso das gestantes, por exemplo, a Súmula 59 orienta que o direito à estabilidade no emprego é devido a partir da simples comprovação de que a concepção ocorreu durante a vigência do contrato, mesmo que o empregador alegue desconhecimento do fato. A Súmula 62 estabelece que as gorjetas integram a remuneração só dos empregados, sejam as cobradas pelo empregador na nota de serviço, sejam as oferecidas espontaneamente pelos clientes, e não do patrão. 7, março, 2015(raulsartori)

Desarmamento Envie este Post Imprima Comente Uma equipe de 52 deputados federais (26 titulares e 26 suplentes) terá a responsabilidade de avaliar e votar o projeto de lei 3722/12, que revoga o Estatuto do Desarmamento e cria novas normas para a compra, posse e porte de armas de fogo e munição no Brasil. O projeto 7, março, 2015(raulsartori)


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é de autoria do deputado catarinense Rogério Peninha Mendonça (PMDB) e lidera o ranking de Participação Popular da Câmara em 2015.

COLUNA DE HOJE: 09-03-2015 9, março, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima 1 comentário Grande quadrilha Desde sexta-feira o Brasil que presta começou a tomar ciência dos nomes dos ladrões da Petrobras e do quanto o ex-deputado federal catarinense João Pizzolatti (PP) era importante no esquema, que funcionava como uma quadrilha. Só o parlamentar catarinense recebia entre R$ 250 mil a R$ 500 mil para seu butim, mensalmente. Não é por acaso que é tido como o político mais rico de SC.

Feudo 9, março, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima 1 comentário Na grande mídia se especula que depois do petrolão vem outro escândalo, envolvendo o sistema elétrico, cujo modelo decisório foi implantado no governo Lula, de forma que quem manda mesmo, mais que seus presidentes, são os diretores de engenharia e operação, tanto da holding Eletrobras, como das subsidiárias, como a Eletrosul, com sede em Florianópolis. A propósito, o chefe da tal diretoria é o engenheiro gaúcho

Holofote 9, março, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente Pouco afeito a contatos com a imprensa, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, que está no epicentro do petrolão, estará hoje em Florianópolis para ministrar a palestra “Aspectos controvertidos da Lei de Improbidade”, às 19 horas, na Procuradoria-Geral de Justiça, sede do Ministério Público de SC. A mídia nacional está antenada sobre o que ele poderá falar, de forma implícita e explícita. Se optar pelo silêncio também será noticia.

Minoria 9, março, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente A Polícia Militar de SC está com inscrições abertas de concurso público para admissão no curso de formação de soldado. O que não se entende é porque no momento em que todo mundo discute o aumento da participação feminina no mercado de trabalho, das 658 vagas oferecidas, apenas 39 são destinadas para mulheres.


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Tudo pelo poder 9, março, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente Lamentável que a briga ensandecida pelo poder esteja comprometendo a imagem da Federação das CDLs de SC, que já teve duas eleições suspensas judicialmente. Agora, uma junta diretiva, composta pelos ex-presidentes Sido Gessner Junior, Udo Wagner e Jorge Pohl, assumiu seu comando, conforme deliberação unânime de assembleia, sextafeira, até a eleição da diretoria executiva, prevista para a segunda quinzena de abril.

Fazendo diferença 9, março, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente O economista Cláudio de Moura Castro pergunta, em “Veja”, quem, na educação, criou instituições que fizeram a diferença no Brasil. Na sua seleta lista está o ex-reitor da UFSC, Caspar Erich Stemmer, que fez dos cursos de engenharia elétrica e mecânica não só os melhores do país, mas também unidades de ensino que muito próximas da indústria e em parceria com universidades alemãs, foram responsáveis pela criação dos motores WEG.

Presença catarinense 9, março, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima 1 comentário Ao receber o titulo de cidadão de SC, dado pela Assembleia Legislativa, sexta-feira, o presidente da BMW Group Brasil no Estado, Gerald Degen, disse que a montadora alemã em Araquari conta no momento com 530 colaboradores, dos quais 60% catarinenses, percentual que vai aumentar ainda mais. Foi entusiasticamente aplaudido.

Oito e oitenta 9, março, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente Depois de muita conversa, o governo do Estado vai finalmente quitar uma dívida de R$ 8 milhões com os hospitais filantrópicos, referente às cirurgias eletivas, normalmente para pessoas humildes, feitas neles em novembro e dezembro de 2014. E saber que o Legislativo, Judiciário, MP-SC e Tribunal de Contas ratearem uma bolada de R$ 80 milhões (dez vezes mais) de sobras do duodécimo que deveriam ter retornado ao Tesouro, em dezembro passado. Cruel, injusto e intolerável.

Incentivo à leitura 9, março, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente A escritora Marina Colasanti, vencedora de nove prêmios Jabuti, e a socióloga Zoara Failla, do Instituto Pró-Livro, estarão amanhã em Chapecó, para o 1º Fórum do Livro e


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da Leitura – Região Oeste. A convite do Instituto Parati, elas debaterão com profissionais e voluntários das áreas de educação, cultura e da cadeia produtiva editorial as políticas públicas de incentivo à leitura, ao livro e à literatura. O evento vai das 8h30 às 17h30, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nês. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site forumleitura.org.br.

Castelos de areia 9, março, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente Mesmo com explícita e abrupta queda na venda de imóveis novos em Florianópolis e Balneário Camboriu, o mercado se recusa a rasgar a fantasia. Promover saldões? Nem pensar. Mas vão ter que apelar a eles, e logo. Há preços muito além da realidade.

Governo federal suspende repasse para merendas de escolas de SC Auditoria feita pelo MEC no ano passado apontou série de irregularidades. Entre os problemas estão cozinhas precárias e terceirização indevida. O governo federal decidiu suspender o repasse para a merenda das escolas públicas de Santa Catarina. Uma auditoria feita pelo MEC em agosto do ano passado apontou uma série de irregularidades – que vão de cozinhas precárias a uma contratação indevida para fornecimento da alimentação, como mostrou reportagem do Jornal do Almoço nesta segunda-feira (9). A determinação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) foi expedida no início de fevereiro. Por causa disso, os R$ 36 milhões que deveriam ter sido repassados ao governo estadual em março ainda não foram depositados. Fotos feitas pelo Conselho de Alimentação Escolar mostram as condições precárias das cozinhas de escolas catarinenses. Nas imagens, é possível perceber o improviso. Muita comida é armazenada incorretamente. Nas prateleiras, menos de 30% dos alimentos são provenientes da agricultura familiar catarinense – descumprindo o que determina o programa federal.


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Essas e outras irregularidades já haviam sido apontadas em um relatório de 2013. Os recursos do Pnae continuaram não sendo usados diretamente para comprar a merenda e havia uma contratação indevida – uma terceirização – para fornecer a alimentação. O relatório também destacou falta de clareza nas notas fiscais – era impossível saber quanto de alimento estava sendo comprado. Além dos problemas antigos, o relatório de 2014 trouxe novos problemas. Algumas escolas não tinham todos os alimentos solicitados para preparar a merenda e muitos estavam com validade vencida. Problemas estruturais O diretor de Apoio ao Estudante da Secretaria Estadual de Educação, Osmar Matiola, admite os problemas estruturais, mas diz que a qualidade da merenda servida em Santa Catarina é boa. “Mais de 85% dos alunos consideram ótima a refeição servida nas escolas. A Secretaria de Educação não deixou de fornecer em nenhum dia a alimentação escolar para os alunos de sua rede”, diz Matiola. Além disso, a Secretaria de Educação afirmou que está se empenhando para aumentar a quantidade de produtos da agricultura familiar no cardápio das escolas. Até o ano passado, quem fazia a compra desses produtos eram empresas terceirizadas, responsáveis também pelo preparo da merenda. Como essa situação também foi considerada irregular, o próprio Estado terá agora de comprar os alimentos. A Secretaria de Educação informou que espera voltar a receber o repasse federal ainda neste mês.


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Para ler na íntegra em http://www.adisc.com.br/


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GOVERNO Notícias estaduais


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. Com a presença do governador Raimundo Colombo em sessão solene, presidente da BMW em Araquari recebe Título de Cidadão Catarinense Publicado em Sexta, 06 de Março de 2015, 22:22 O governador Raimundo Colombo prestigiou, na noite desta sexta-feira, 6, em Araquari, a sessão solene que concedeu ao presidente da BMW no Brasil, Gerald Degen, o Título de Cidadão Catarinense. O ato é promovido pela Assembleia Legislativa do Estado, por meio da aprovação pelos deputados do projeto de lei parlamentar com a indicação do agraciado. Colombo destacou a importância de Santa Catarina ser sede de uma empresa do grupo: "É uma conquista que faz o nosso Estado mais forte, mais desenvolvido e valorizado no contexto nacional e internacional". "Gerald, com toda a experiência na montagem de fábricas, acostumado com números e medidas, agora vive o momento de calcular a emoção com a homenagem que expressa a gratidão e o reconhecimento dos catarinenses", acrescenta o governador.

Gerald Degen disse estar feliz e realmente emocionado com o Título de Cidadão Catarinense. O executivo relembrou a trajetória de contatos e avanços no processo de instalação da fábrica da BMW em Santa Catarina, falou da qualidade empregada na linha de produção e elogiou não só o Estado, mas a equipe de trabalho comandada por ele, em Araquari. De acordo com Gerald, atualmente a fábrica conta com 530 funcionários, dos quais, 60% são de Santa Catarina. "A partir de agora, comigo, seremos 60,2% de catarinenses trabalhando juntos", considera.


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A honraria De acordo com o projeto de lei, feito pela Assembleia Legislativa, o Título de Cidadão Catarinense é concedido pelo Estado para homenagear pessoas físicas de elevado espírito público, possuidoras de virtudes éticas e de idoneidade moral que tenham atuação destacada em benefício do Estado e da sociedade catarinense. Conheça Gerald Degen

O homem que é a autoridade máxima da BMW em Santa Catarina contou que quando era jovem não gostava de se dedicar aos estudos e sonhava em ser professor de surf em um clube de férias na Alemanha. "Com o passar do tempo e a persistência de meu pai, resolvi seguir os conselhos dele e estudar Engenharia Mecânica", revelou. Hoje, tem 44 anos e trabalha no grupo há 16. Em janeiro de 2013, veio para o Brasil com a responsabilidade da implantação e operação da nova fábrica da BMW, construída em Araquari, no Norte do Estado.


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Graduado e PHD em Engenharia Mecânica pela Universidade Técnica de Munique, o executivo iniciou a carreira como engenheiro de qualidade na fábrica BMW de Munique, na Alemanha. Depois, trabalhou como líder de projeto na equipe de lançamento de uma nova estrutura em Leipzig, também na Alemanha, e como diretor de montagem final. De 2007 a 2010, foi vice presidente da fábrica BMW em Shenyang, na China. No currículo de Degen, estão premiações do grupo BMW por atividades sociais, professor visitante na Faculdade de Oftalmologia e Ciências Visuais em Shenyang, e palestras para alunos de MBA na famosa Universidade Tsinghua, em Beijing. Como vice presidente de Sistemas de Produção Enxuta, Gerald Degen foi responsável pelo programa de Lean Manufacturing do BMW até o final de 2012. A BMW em Santa Catarina Com uma área construída de aproximadamente 500 mil metros quadrados e investimentos de R$ 600 milhões, a fábrica da BMW em Santa Catarina é a única do grupo na América Latina e a 29ª unidade fabril da empresa no mundo. A infraestrutura da unidade produtiva contempla as atividades de montagem, soldagem, sistemas de pintura e logística, além de prédios administrativos e auxiliares. Da fábrica catarinense, poderão sair até 32 mil carros por ano, quantidade que pode ser aumentada no futuro, conforme a evolução do mercado. O projeto prevê a contratação de 1,3 mil profissionais até o fim de 2015 e a geração de cerca de 2,5 mil vagas indiretas, incluindo fornecedores, parceiros de negócios e novos concessionários.

Grupo Nacional de Direitos Humanos encerra primeira reunião de 2015 O Grupo Nacional de Direitos Humanos (GNDH) do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG) encerrou, na tarde de hoje, dia 6, as atividades de sua primeira reunião ordinária em 2015, realizada desde a última quarta-feira, 4, em Salvador.


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Na plenária de encerramento, realizada no auditório da sede do MPBA no Centro Administrativo da Bahia, Promotores e Procuradores de Justiça discutiram as informações e os projetos de enunciados apresentados pelos coordenadores das sete comissões do GNDH: COPEDS (Comissão Permanente de Defesa da Saúde); COPEDPDI (Comissão Permanente de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso); COPEIJ (Comissão Permanente da Infância e da Juventude); COPEDH (Comissão Permanente dos Direitos Humanos em Sentido Estrito); COPEVID (Comissão Permanente de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher); COPEDUC (Comissão Permanente de Educação); e COPEMA (Comissão Permanente do Meio Ambiente, Habitação, Urbanismo e Patrimônio Cultural). Todos os projetos de enunciados apresentados na plenária foram aprovados. Eles, agora, serão submetidos ao CNPG e, uma vez acatados, serão encaminhados como enunciados aos Promotores de Justiça de todo o Brasil, com orientações para a atuação dos Membros. A plenária de encerramento foi coordenada pelo presidente do GNDH, Lio Marcos Marin, acompanhado na mesa pelos coordenadores das sete comissões; do ProcuradorGeral de Justiça da Bahia e vice-presidente do Grupo, Márcio Fahel; e do conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) Jarbas Soares Júnior. Em breve fala de introdução à reunião, Lio Marin e o conselheiro agradeceram ao PGJ pela recepção do MPBA. Lio Marin anunciou que essa foi sua última reunião como presidente do GNDH e destacou o trabalho realizado pelo Grupo durante os últimos dois dias. Já o conselheiro parabenizou o GNDH e afirmou a importância de "ser inteligentes para construir juntos com o CNMP um projeto nacional". Márcio Fahel agradeceu aos presentes e as palavras dirigidas a ele e estendeu os agradecimentos à equipe de Membros e Servidores do MP da Bahia que se envolveu na organização do evento.


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GOVERNO Notícias federais


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ECONOMIA E EMPREGO

Manoel Dias diz a centrais sindicais que política trabalhista adotada desde 2003 não vai mudar PLENO EMPREGO Ministro debate MPs e apresenta programas que considera fundamentais para melhorar qualidade do emprego e manter patrimônio social construído os últimos 12 anos por Portal Brasil publicado: 06/03/2015 20h09 última modificação: 06/03/2015 20h15 As medidas que alteram regras referentes a benefícios sociais não vão subtrair direitos dos trabalhadores, garantiu nesta sexta-feira (6) o ministro Manoel Dias, do Trabalho e Emprego. "A política que adotamos desde 2003 não vai mudar. Continua ideológica e comprometida com o trabalhador", acrescentou. As informações foram feitas durante um debate sobre os impactos das medidas provisórias 664 e 665 no dia a dia do trabalhador, em São Paulo. O evento foi promovido pelo Fórum Nacional de Saúde do Trabalhador das Centrais Sindicais e também contou também com a presença do ministro da Presidência Social, Carlos Gabas. O ministro complementou garantindo que o ciclo de reuniões com as centrais continua. Na próxima quarta-feira (11) haverá a quarta rodada de negociação com as entidades representativas dos trabalhadores. Para o ministro, é fundamental que o debate sobre as medidas provisórias tenha continuidade. "Ele será tripartite, com a participação do governo dos parlamentares e das centrais sindicais" garantiu. Dias defendeu o entendimento entre as partes envolvidas para que todo o arcabouço de direitos dos trabalhadores permaneça protegido de qualquer outro interesse. Qualidade do emprego Manoel Dias falou ainda dos programas que estão sendo desenvolvidos no MTE para melhorar a qualidade do emprego e a qualificação do trabalhador e que ele considera que são fundamentais para a defesa do patrimônio social e econômico construído no País nos últimos 12 anos.


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Ele citou os programas de Combate à Informalidade e de Fiscalização Eletrônica, já lançados. E anunciou que lançará, em duas semanas, um novo programa para a redução dos acidentes de trabalho. " “Entendo que temos problemas, que estamos sofrendo os impactos da crise mundial, mas que temos condições de continuar avançando. Conquistamos um modelo que mudou a cara do Brasil, mas não fizemos nem 10% do que ainda temos que fazer, do que a nação espera que façamos", justificou. CIDADANIA E JUSTIÇA

Uso de camisinha é o meio mais eficaz de prevenção contra o HIV Saúde da mulher Diferença entre casos detectados por gênero vem diminuindo: último dado disponível mostra 1,7 caso em homens para cada 1 em mulheres por Portal Brasil publicado: 08/03/2015 21h42 última modificação: 08/03/2015 21h42 Itens relacionados Desde os anos 80, foram notificados 757 mil casos de aids no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, a epidemia no País está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos, a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 39 mil casos de aids novos ao ano. Existem mais casos da doença entre os homens do que entre as mulheres, entretanto, essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos. Em 1989, a proporção entre os sexos era de cerca de 6 casos de aids no sexo masculino para cada 1 caso no sexo feminino. Em 2011, último dado disponível, chegou a 1,7 caso em homens para cada 1 em mulheres. De acordo a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP), divulgada na última quinzena de janeiro, maioria dos brasileiros (94%) sabe que a camisinha é melhor forma de prevenção contra as DST e a Aids. Mesmo assim, 45% da população sexualmente ativa do País não usou preservativo em relações sexuais casuais nos últimos 12 meses. Entre as mulheres, 86,8% dos casos registrados em 2012 decorre de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. O uso de camisinha é considerado o método mais eficaz para se prevenir contra muitas doenças sexualmente transmissíveis, como a aids, alguns tipos de hepatites e a sífilis, por exemplo. Além disso, evita uma gravidez não planejada.


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Desde 1994, o governo federal distribui gratuitamente o preservativo em toda a rede pública de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é o País que mais compra e distribui camisinhas no mundo (625 milhões de unidades, em 2013). Em 2014, o Ministério da Saúde também distribuiu 6,4 milhões de testes rápidos para HIV, número 26% superior aos 4,7 milhões distribuídos em 2013. Das cerca de 734 mil pessoas que vivem com HIV e Aids no Brasil, atualmente, 80% foram diagnosticadas. Além de uso camisinha em todas as relações sexuais, o Ministério da Saúde recomenda que não sejam compartilhadas seringas e outros objetos que furam ou cortam.

Tratamento Os medicamentos antirretrovirais surgiram na década de 1980, para impedir a multiplicação do vírus no organismo. Eles não matam o HIV , vírus causador da aids , mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, seu uso é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida de quem tem aids. Com o surgimento do coquetel, as pessoas infectadas passaram a viver mais. O tempo de sobrevida é indefinido e varia de indivíduo para indivíduo. Algumas pessoas começaram a usar o coquetel em meados dos anos noventa e ainda hoje gozam de boa saúde.


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Para combater o HIV, é necessário utilizar pelo menos três antirretrovirais combinados, sendo dois medicamentos de classes diferentes, que poderão ser combinados em um só comprimido. O tratamento é complexo, necessita de acompanhamento médico para avaliar as adaptações do organismo ao tratamento, seus efeitos colaterais e as possíveis dificuldades em seguir corretamente as recomendações médicas, ou seja, aderir ao tratamento . Por isso, é fundamental manter o diálogo com os profissionais de saúde, compreender todo o esquema de tratamento e nunca ficar com dúvidas. O papel do SUS O governo federal garante a todos os adultos com testes positivos de HIV, mesmo que não apresentem comprometimento do sistema imunológico, o acesso aos medicamentos antirretrovirais contra a aids pelo SUS. Desde 1996, o Brasil distribui, gratuitamente, o coquetel antiaids para todos que necessitam do tratamento. A rede de assistência conta hoje com 518 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), 712 Serviços de Assistência Especializada (SAE) e 724 Unidades de Distribuição de Medicamentos (UDM). Gradualmente, as Unidades Básicas de Saúde estão sendo incorporadas na atenção aos pacientes vivendo com HIV. Atualmente, o Ministério da Saúde oferece 22 medicamentos com 39 fórmulas e, entre 2005 e 2013, o País mais que dobrou (2,14 vezes) o total de brasileiros em tratamento, passando de 165 mil, em 2005, para cerca de 350 mil em 2013. O ampliação da assistência às pessoas com HIV e Aids e o incentivo ao diagnóstico precoce fazem parte das estratégias do Ministério da Saúde no cumprimento da meta “90-90-90”, que corresponde a 90% de pessoas testadas, 90% tratadas e 90% com carga viral indetectável até 2020. As metas foram adotadas pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS).


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Presença feminina aumenta no mercado formal de trabalho Igualdade de gênero Nível de crescimento do emprego feminino supera o masculino em 1,34%, renda cresce 3,34% e participação da mulher no mercado alcança 42,79%, revela RAIS 2013 por Portal Brasil publicado: 07/03/2015 12h09 última modificação: 07/03/2015 12h09 Itens relacionados O crescimento do público feminino no mercado de trabalho é evidenciado pelos dados da última Relação Anual de Informações Sociais (RAIS 2013) do Ministério do Trabalho e Emprego. Em um recorte por gênero, os dados evidenciam que, em 2013, o nível de emprego da mão-de-obra feminina cresceu 3,91%, ante um aumento de 2,57% para os homens, uma diferença de 1,34 pontos percentuais. Os dados revelam ainda uma continuidade no processo de elevação da participação das mulheres no mercado trabalho formal, que passou de 42,47% em 2012 para 42,79% em 2013. Embora ainda persista uma dissonância entre a representatividade das mulheres na População em Idade Ativa, essa diferença vem reduzindo ao longo dos anos. Escolaridade Em uma análise por grau de instrução, por exemplo, os dados apontam um aumento significativo da participação das mulheres no mercado de trabalho formal no País. Com exceção do Ensino Médio, as mulheres vêm ganhando espaço no mercado formal, tendo sua participação alcançado 52,17%, nos níveis de Instrução Superior Incompleto e 58,93% nos níveis de Instrução Superior Completo. Rendimento médio Outra evidencia na RAIS que favorece o público feminino se refere aos rendimentos médios. O rendimento dos homens cresceu 3,18%, percentual inferior ao obtido pelas mulheres (3,34%) em 2013, dando continuidade a uma trajetória de crescimento no rendimento feminino.


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Em 2012, o rendimento médio das mulheres alcançou R$ 1.953,19 contra R$ 2.375,59 dos homens. Em 2013, esse valor para as mulheres chegou a R$ 2.018,48, diante de R$ 2.451,20 dos homens. Em 2013, a taxa de crescimento do rendimento médio do homens foi inferior à taxa de 2012, enquanto as mulheres tiveram um aumento de 0,72%. Em 2012, os valores verificados foram 3,35% e 2,62% para o gênero masculino e para o feminino, respectivamente. O percentual de ganho real maior para as mulheres, em 2013, aponta para uma retomada na curva de crescimento da participação do rendimento feminino após leve queda em 2012. Nos anos antecedentes, o valores foram: 82,78% em 2010; 82,80% em 2011; 82,22% em 2012. Já em 2013, o percentual foi de 82,35%. Outro dado que chama a atenção na RAIS são os estoques de trabalhadores aprendizes, que evidencia um crescimento significativo da participação feminina nesse setor específico. Enquanto em 2003 essa participação era da ordem de 18.426 homens contra 9.217 mulheres; em 2013, existiam 157.285 mulheres, sendo 169.769 homens no mercado formal. Ou seja, percentualmente, enquanto em 2003 a participação feminina era praticamente a metade dos homens; em 2013, essa diferença é mínima, tendo crescido significativamente ao longo dos anos.

Ações garantem orientação sobre sexualidade responsável Educação sexual Atenção Básica do SUS busca orientar jovens quanto ao planejamento reprodutivo, cuidados pessoais e prevenção por Portal Brasil publicado: 09/03/2015 11h12 última modificação: 09/03/2015 11h12 Foto:Elza Fiuza/Agência Brasil Toda adolescente tem a garantia do atendimento com proteção integral A educação sexual e o acesso ao planejamento reprodutivo na adolescência e juventude são fundamentais para lidar com a sexualidade de forma positiva e responsável, como incentivo para adotar comportamentos de prevenção e de cuidado pessoal, promovendo saúde. A Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) visa garantir atenção à saúde sexual e reprodutiva, incluindo o acesso ao planejamento reprodutivo e aos insumos


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para a prevenção das DST/HIV/Aids, além de desenvolver ações educativas com grupos, respeitando os direitos sexuais e os direitos reprodutivos das jovens. Nas unidades de saúde, toda adolescente tem a garantia do atendimento com proteção integral, sem que haja a obrigatoriedade da presença de um responsável para acompanhamento no serviço de saúde de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). No local é direito do adolescente a privacidade durante uma consulta, com atendimento em espaço reservado e apropriado, e de ter assegurada a confidencialidade e sigilo, com a garantia de que as questões discutidas durante uma consulta ou uma entrevista não sejam informadas a seus pais ou responsáveis, sem a sua autorização. A postura permite maior interação e espaço de confiabilidade entre os jovens e o sistema de saúde. De acordo com o Código de Ética Médica, as informações só serão concedidas ao responsável caso a não revelação possa acarretar danos à paciente ou se a adolescente não for dotada de capacidade para avaliar seu problema e de conduzir-se por seus próprios meios para solucioná-los. Além da garantia de atendimento, entre as ações realizadas pela rede pública de saúde está a distribuição de métodos contraceptivos, o esclarecimento sobre o uso do preservativo feminino, para estimular a adesão, e o uso da caderneta de saúde do adolescente, que contém orientações sobre direitos e saúde sexual e reprodutiva. Com objetivo de reduzir casos e mortes por câncer de colo do útero, em 2014, ocorreu a incorporação da vacina contra o HPV para meninas de 11 a 13 anos. Neste ano, a vacina é destinada à faixa-etária de 9 a 11 anos. Às adolescentes em conflito com a lei, em cumprimento de medida socioeducativa, também é garantido o atendimento pelo SUS, em que estão incluídas as atividades educativas, em especial as relacionadas à saúde sexual e à saúde reprodutiva, e aquelas de prevenção ao uso de álcool e outras drogas.

Plenário pode votar regulamentação de direitos dos trabalhadores domésticos Pauta também inclui o refinanciamento das dívidas dos clubes esportivos, a regra para reajuste do salário mínimo e vaga para mulher na Mesa Diretora da Câmara, entre


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outros temas. Líderes partidários se reúnem na terça-feira, às 14h30, para definir as votações. Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

Deputados podem votar projeto que regulamenta direitos como FGTS, segurodesemprego, horas extras e adicional noturno para domésticas. A regulamentação dos direitos dos trabalhadores domésticos e o refinanciamento das dívidas dos clubes esportivos são os destaques da pauta do Plenário da Câmara dos Deputados a partir de terça-feira (10). Os deputados também poderão analisar, entre outros itens, a proposta de emenda à Constituição que garante a presença de, ao menos, uma mulher nas Mesas Diretoras da Câmara e do Senado. Primeiro item da pauta de terça-feira (10), o Projeto de Lei Complementar 302/13 regulamenta a Constituição quanto aos direitos dos trabalhadores domésticos, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o seguro-desemprego, a indenização por demissão sem justa causa, o pagamento de horas extras, o adicional noturno e o seguro contra acidente de trabalho. A matéria, de autoria de uma comissão mista de regulamentação da Constituição, já foi aprovada pelo Senado.


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Salário mínimo Outro projeto com regime de urgência que pode ser analisado é o PL 3771/12, do deputado Jorge Boeira (PP-SC), que institui uma política permanente para o reajuste do salário mínimo, semelhante à atual, para os próximos dez anos (inflação mais variação do Produto Interno Bruno). Depois disso, está prevista uma fórmula para aumentos maiores baseada na variação do PIB per capita mais a inflação. De 2003 a 2012, o PIB real per capita aumentou 27,8%. Projeto apensado (PL 7185/14), do ex-deputado Roberto Santiago, mantém a mesma política atual de reajuste (inflação mais variação do PIB). Polêmica com ministro Na quarta-feira (11), das 15 horas às 16 horas, os deputados farão uma comissão geral para receber o ministro da Educação, Cid Gomes, convocado pela Câmara para prestar pessoalmente informações sobre declarações feitas por ele durante visita à Universidade Federal do Pará, no último dia 27 de fevereiro. Na ocasião, Cid disse que a Câmara “tem uns 400, 300 deputados que, quanto pior, melhor para eles [...] achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele [do governo], aprovarem as emendas impositivas”. Dívidas de clubes Na quarta-feira, os parlamentares podem analisar o Projeto de Lei 5201/13, do deputado André Figueiredo (PDT-CE), sobre o refinanciamento de dívidas dos clubes esportivos, principalmente de futebol, com a União. A matéria conta com um substitutivo do relator, deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), já aprovado na comissão especial que analisou o tema. Emendas de Plenário poderão ser apresentadas até a próxima quarta, quando um novo texto negociado será apresentado pelo relator. O substitutivo prevê parcelamento em 300 vezes, com reajuste pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Mulheres na Mesa Entre as propostas de emenda à Constituição pautadas, destaca-se a 590/06, da deputada Luiza Erundina (PSB-SP), que garante a presença de, ao menos, uma mulher nas Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado, que são eleitas a cada dois anos.


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Tecnologias sociais garantem água potável na Amazônia 09/03/2015 13:02 Parceria com Memorial Chico Mendes vai beneficiar 2,8 mil famílias de baixa renda de reservas extrativistas de 14 municípios dos estados do Acre, Amapá, Amazônia e Pará Brasília, 9 – Parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e o Instituto Memorial Chico Mendes vai garantir água potável a 2,8 mil famílias de baixa renda de oito reservas extrativistas em 14 municípios dos estados do Acre, Amapá, Amazônia e Pará. Ao todo, o governo federal está investindo R$ 3 milhões na ação.

O secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Arnoldo de Campos, apresentou nesta segunda-feira (9) o projeto, durante Encontro Extrativista Sobre Políticas Públicas, em Belém (PA). “Apesar da abundância de água na região Amazônica, a população de baixa renda não tem acesso à água própria para consumo. Como a regularidade da chuva na região é maior, os sistemas permitirão melhor aproveitamento da água pluvial, que reservada e tratada de forma adequada é própria para o consumo e outros usos domésticos”, explica. Serão implantadas duas tecnologias: sistemas pluviais de Multiuso Autônomo e Multiuso Comunitário. No sistema Multiuso Autônomo, cada família poderá captar,


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armazenar e filtrar até seis mil litros de água da chuva. Já no Multiuso Comunitário, além das unidades domiciliares, também será instalado um módulo complementar de abastecimento com uma rede de distribuição, sendo acionado somente quando esgotar as reservas domiciliares. Acesse aqui: Infográfico explica os sistemas As entidades que irão executar o projeto serão selecionadas pelo Memorial Chico Mendes. Elas vão mobilizar, selecionar e cadastrar as famílias em situação de extrema pobreza que não têm acesso adequado à fonte de água potável e que estejam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Após a seleção, as famílias recebem capacitação sobre o uso adequado das tecnologias e sobre a gestão da água armazenada. E algumas pessoas terão treinamento para a construção dos sistemas. “Já entregamos mais de 1 milhão de cisternas para consumo humano no Semiárido”, lembrou o secretário. “Com essas novas tecnologias, passaremos a atender mais adequadamente também às demandas por acesso à água da região Norte”. Mais parcerias – Para garantir água de qualidade no Pará, o MDS também firmou convênio com o governo do estado. Ao todo, serão aplicados R$ 4,2 milhões para beneficiar 800 famílias em nove municípios. Já a parceria com Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) vai ter investimento de R$ 2,9 milhões. Serão atendidas 590 famílias em três municípios.


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Clipping especial sobre 8 de março


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Mulheres são maioria no programa Juro Zero de incentivo a microempreendedores individuais Em Santa Catarina, as mulheres representam 45% dos 157 mil microempreendedores individuais (MEIs). Mas no Juro Zero, programa da Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), ela são a maioria, com 51% dos 35 mil empréstimos concedidos. “Neste mês em que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, é importante reconhecer a força destas microempreendedoras que participam do Juro Zero e colaboram para o crescimento da economia catarinense”, declarou o secretário da SDS, Carlos Chiodini. A artesã Rosane Antunes, da Nane Bordados, de Florianópolis, foi uma das participantes do Juro Zero. Ela, que trabalha com bordados religiosos, foi a representante catarinense na categoria MEI do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, evento realizado nesta quinta-feira, 5, em Brasília. Nesta edição, referente a 2014, o prêmio recebeu o relato de quase 11,5 mil empresárias de todo o Brasil. “O Juro Zero me ajudou bastante, investi o valor disponibilizado para a compra de materiais”, conta Rosane. O programa concede até R$ 3 mil em linha de crédito, valor que pode ser parcelado em até oito prestações. Caso as sete primeiras sejam pagas em dia, a última é isenta, paga pelo Governo do Estado. Conta com parceria da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc), do Serviço de Apoio à Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae/SC), da Associação das Organizações de Microcrédito de Santa Catarina e do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob). De acordo com o último relatório da Diretoria de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da SDS, a maioria destas MEIs participantes do Juro Zero trabalham no comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios, como cabeleireiras, na confecção de peças do vestuário e atividades de estética. Apenas 8% da população feminina, o equivalente a 5,6 milhões de mulheres, é empreendedora no Brasil, revelou estudo da Serasa Experian divulgado em fevereiro deste ano. Pouco mais de 98% delas são sócias de micro e pequenas empresas ou microempreendedoras individuais.


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DIA DAS MULHERES

ONU diz que igualdade entre os gêneros levará 81 anos A igualdade entre homens e mulheres tem avançado lentamente, conclui relatório das Nações Unidas (ONU) que avaliou a equidade de gênero em 167 países. O documento será apresentado hoje pelo secretário-geral Ban Ki-moon, em referência ao Dia Internacional da Mulher comemorado ontem. O relatório destaca que, no ritmo atual, serão necessários 81 anos para se alcançar a paridade de gênero na economia e 50 anos para a igualdade na representação parlamentar. O levantamento é um balanço da aplicação das normas adotadas pelos países na Quarta Conferência Mundial sobre a Mulher, em Pequim, na China, há 20 anos.

Dia Internacional da Mulher pauta pronunciamentos dos deputados na tribuna A proximidade do Dia Internacional da Mulher, comemorado no próximo domingo (8), inspirou pronunciamentos na tribuna durante a sessão ordinária desta quinta-feira (5). A busca de igualdade nas questões sociais e econômicas, maior participação política e o fortalecimento dos mecanismos de proteção estão entre as principais reivindicações femininas lembradas


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pelos deputados e deputadas que falaram sobre o dia 8 de março. Rodrigo Minotto (PDT) afirmou que a história da mulher é de apartheid social, pela incapacidade do Estado de institucionalizar políticas públicas pluralistas, as quais permanecem, na prática, no campo da retórica e da linguagem. Para o deputado, os índices de empoderamento da mulher nas atividades econômicas, na política e nas universidades são emblemáticos em um cenário de feminilização da pobreza e do desemprego. “Há um conjunto de barreiras ocultas e não explícitas que restringem a participação da mulher no cenário produtivo”, disse Minotto. Ele defendeu a promoção, por parte do governo do Estado, de ações de incentivo à igualdade salarial, acesso a programas de qualificação, apoio às mulheres empreendedoras, linhas de microcrédito produtivo e assistência financeira e ampliação dos equipamentos de proteção às mulheres. Os deputados Leonel Pavan (PSDB) e Aldo Schneider (PMDB) se somaram à manifestação de Rodrigo Minotto. O reconhecimento às mulheres foi manifestado também nas falas dos deputados Luiz Fernando Vampiro (PMDB), Dirceu Dresch (PT), Serafim Venzon (PSDB) e Maurício Eskudlark (PSD). Dresch enfatizou a necessidade de garantir, na reforma política, paridade de participação feminina. A deputada Ana Paula Lima (PT) pediu o apoio de todos os parlamentares que parabenizaram as mulheres na rejeição do veto do governador ao projeto de lei de sua autoria que prevê a criação do Observatório da Violência contra a Mulher (PL 122/2013). A estrutura teria como objetivo estudar e reunir informações importantes para a formulação de políticas públicas específicas para as mulheres. “Apesar de o governo ter assinado o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, nenhuma ação foi efetivada ainda”, cobrou. Quanto ao Dia Internacional da Mulher, Ana Paula enfatizou que as mulheres gostam de flores, mas não querem apenas isso. “Queremos respeito. Queremos salário igual por trabalho igual e não queremos mais ser vítimas de violência.” Na opinião da deputada Luciane Carminatti (PT), “Santa Catarina anda a passos de tartaruga na implantação das políticas de proteção da mulher; o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência não saiu da gaveta; projetos parlamentares (atinentes ao tema) não prosperam ou são vetados pelo governo do Estado”. Ela destacou que a luta das mulheres por direitos iguais enfrenta ainda retrocessos no Congresso Nacional, como é o caso do deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ), para quem é natural que as mulheres ganhem menos “porque elas engravidam e causam prejuízos às empresas”. Por outro lado, a deputada ressalvou que a história recente das mulheres tem conquistas importantes, que são motivo de orgulho.


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Metas As metas da Comissão de Turismo e Meio Ambiente foram apresentadas na tribuna pelo presidente do colegiado, deputado Gean Loureiro (PMDB). Ele informou que um grupo técnico, composto de deputados e de especialistas, vai atuar na atualização das leis que dizem respeito a turismo e meio ambiente, de modo a aperfeiçoar a legislação e diminuir a burocracia. A comissão deliberou ainda a realização de visitas regionais, em conjunto com as estruturas de governo, para encaminhar soluções de problemas locais. Na quarta-feira (4), os membros da comissão participaram de reunião com o secretário de Turismo, Esporte e Cultura de Santa Catarina, Filipe Mello, que fez uma explanação das atribuições e do plano de ação da secretaria. “Iniciamos, de maneira positiva, uma relação mais próxima e temos o caminho aberto para apresentar sugestões”, informou Loureiro. Combate à dengue O deputado Vicente Caropreso (PSDB) sugeriu à deputada Ana Paula Lima que a Comissão de Saúde promova uma reunião com a coordenação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) para esclarecer as ações de controle do surto de dengue. “Estamos na iminência de um surto estadual”, alertou. O parlamentar ressaltou que a doença pode ser evitada com ações simples de vigilância que impedem a proliferação do mosquito. As regiões Leste e Oeste de Santa Catarina são os dois principais polos de proliferação da dengue no estado. Em número de doentes, o litoral lidera o ranking, por isso o deputado Serafim Venzon (PSDB) afirmou, em aparte, que “a população de Itajaí, município que tem grande arrecadação, não está recebendo retorno desses tributos em ações de controle da dengue”. Educação O acordo firmado com o governo do Estado para postergar a discussão da Medida Provisória 198/2015, que fixa o vencimento dos professores admitidos em caráter temporário, os ACTs, foi elogiado pelo deputado César Valduga (PCdoB). Ele disse que é importante congelar a MP para debater melhor o assunto e buscar um entendimento que favoreça a categoria dos professores. “Tanto efetivos quanto ACTs são responsáveis pela educação das nossas crianças e adolescentes e merecem o mesmo reconhecimento e valorização”, enfatizou. Valduga analisou que os trabalhadores temporários deveriam atender situações emergenciais, o que justificaria o desligamento desses profissionais do plano de carreira. No entanto, informou que em dezembro de 2014 havia mais professores ACTs do que efetivos em sala de aula. Naquele mês, atuaram 16.547 efetivos e 19.582 ACTs. “Isso mostra que faltam professores concursados.”


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Setor cerâmico O deputado Luiz Fernando Vampiro cumprimentou o empresário catarinense Edson Gaidzinski Júnior, reeleito na quarta-feira (4) presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos (Anfacer), durante a Expo Revestir, maior evento do setor, realizado em São Paulo. “O segmento é um grande gerador de empregos em Santa Catarina. São cerca de 200 mil postos de trabalho, 25 mil postos de vendas. Em 2013, foram produzidos 63 milhões de metros quadrados”, informou Vampiro. A indústria cerâmica catarinense faturou 279 milhões de dólares em 2013 e exportou para 115 países. Os principais destinos do produto local são as américas do Sul e do Norte e a Europa. Defesa da Petrobras O pronunciamento de Dirceu Dresch sobre o combate à corrupção e a defesa da Petrobras abriu as discussões na tribuna sobre o cenário nacional. Dresch defendeu a riqueza nacional e disse que o Governo Dilma não tem medo de enfrentar a corrupção. Leonel Pavan rebateu Dresch, citando artigo da jornalista Eliane Cantanhêde, segundo o qual a Petrobras é a empresa mais endividada do mundo. “O texto afirma que o governo federal está vendendo ativos da empresa para pagar a dívida”, criticou. O deputado Marcos Vieira (PSDB) citou a crise hídrica para exemplificar que falta no Brasil planejamento de longo prazo. “O governo federal atua de forma imediatista, destinando recursos quando o problema acontece. Foi o que motivou a paralisação dos caminhoneiros.” Veira argumentou ainda que faltou planejamento em geração de energia elétrica. “O governo estimulou a produção da chamada linha branca, mas agora pede que a população desligue os eletrodomésticos para gastar menos energia. Primeiro estimula, depois corta”, pontuou. Sem espaço para aparte, Luciane Carminatti pediu uma questão de ordem para argumentar que o governo federal fez investimentos estratégicos em infraestrutura e citou como exemplo a inauguração do maior parque eólico da América Latina. Sobre os caminhoneiros, citou paralisação ocorrida no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, que foi combatida pelo Exército.

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Previdência Social protege 29 milhões de brasileiras Dia Internacional da Mulher No Brasil, elas já representam 51,5% da população e cerca de 24 milhões são chefes de famílias, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística por Portal Brasil publicado: 07/03/2015 00h00 última modificação: 08/03/2015 18h07 O próximo domingo (8) é o Dia Internacional da Mulher. A Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu oficialmente esta data em 1977. De lá para cá, muitas mudanças aconteceram e as mulheres realizaram grandes conquistas políticas e sociais. No Brasil, elas já representam 51,5% da população e cerca de 24 milhões são chefes de famílias, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Ministério da Previdência Social conta com 28,7 milhões de seguradas. Cerca de 16 milhões de mulheres recebem benefícios previdenciários. No caso da aposentadoria por idade, 62% do total destes benefícios foram pagos em 2014 para mulheres (9,5 milhões). Entre dezembro de 2003 e o mesmo mês de 2014, o estoque de benefícios do RGPS cresceu 58% para as mulheres, contra 51% aos homens. Mas as mulheres ainda recebem, em média, menos do que os homens. O benefício deles é de R$ 1.228,21, o que representa 27% a mais do que o delas, que foi de R$ 969,31(posição dezembro de 2014). A mulher urbana tem direito a se aposentar com 30 anos de contribuição, sem restrição de idade ou com 60 anos de idade com pelo menos 15 anos de contribuição. Longevidade As mulheres estão vivendo mais no país. Enquanto a esperança de vida ao nascer delas é de 78,6 anos, a dos homens é de 71,3. Por isso, a tendência é de aumento da proporção de mulheres entre a população idosa. Em 2014, elas representavam 58% do total do contingente de pessoas com idade de 60 anos ou mais. Dos 80 anos ou mais de idade, 62,2% da população é de mulheres. Isso mostra que para cada 100 homens, há cerca de 160 mulheres. Dos 60 aos 79 anos, para cada 100 homens há aproximadamente 120 mulheres. Conquistas


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Ao longo de sua história a Previdência Social tem garantido proteção às mulheres em diversos momentos da vida, da gravidez até a terceira idade. Em 1973, por exemplo, a Previdência equiparou a união estável ao casamento para fins de benefícios previdenciários protegendo as mulheres e seus filhos com a pensão por morte previdenciária. Esta mudança só ocorreria na legislação após 15 anos, com a Constituição de 1988. Outra mudança ocorrida neste período foi o pagamento do salário-maternidade. Até 1973, o benefício era pago pelo empregador, o que gerava discriminação da mulher no mercado de trabalho. Hoje este benefício tão importante para as mulheres protege inclusive as seguradas especiais, que vivem no campo, a segurada desempregada (empregada, trabalhadora avulsa e doméstica) e as contribuintes individuais ou facultativas. Licença Maternidade de 180 dias A Lei nº 11.770, de 9 de setembro de 2008, criou incentivo fiscal para as empresas do setor privado que aderirem à prorrogação da licença maternidade de 120 dias para 180 dias. Licença Maternidade de 120 dias em caso de adoção A Lei nº 12.873, de 24 de outubro de 2013, garante salário-maternidade de 120 dias para a segurada (o) da Previdência Social que adotar um filho, independente da idade da criança. GOVERNO

Dilma: "Ajuste fiscal é travessia para um tempo melhor" Dia Internacional da Mulher Em pronunciamento oficial neste domingo (8), presidenta reafirmou o compromisso do governo federal com os trabalhadores e a classe média por Portal Brasil publicado: 08/03/2015 22h18 última modificação: 08/03/2015 22h54 Itens relacionados


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"O Brasil passa por uma situação diferente, mas nem de longe passa por uma crise como dizem alguns", afirmou a presidenta Dilma Rousseff neste domingo (8), durante pronunciamento em rede nacional de televisão. O discurso foi feito em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Em sua fala, Dilma reforçou que, apesar das medidas de ajuste fiscal estabelecidas pelo governo federal, o Brasil não vai parar, pois a economia do país continua com fundamentos sólidos. "Estamos na segunda etapa do combate à mais grave crise internacional desde a grande depressão de 1929. E, nesta segunda etapa, estamos tendo que usar armas diferentes e mais duras daquelas que usamos no primeiro momento" , afirmou. De acordo com ela, a situação será passageira e a vitória chegará de maneira mais rápida se o País estiver unido. "Temos compromissos profundos com o futuro do País", disse a presidenta, que também afirmou que os "sacríficios temporários" são as "bases para enfrentar a crise e continuar crescendo no futuro". A presidenta lembrou que em 2003, primeiro ano do governo Lula, o então presidente precisou adotar medidas parecidas para que o país pudesse ter o crescimento que teve nos anos seguintes. Momento de transição De acordo com a Dilma, o "esforço fiscal não é um fim em si mesmo". Ela alertou que "temos que controlar os nossos gastos para que nosso orçamento não saia do controle". A presidenta afirmou que esses ajustes buscam manter os índices positivos apresentados pelo Brasil nos últimos anos, quando 30 milhões de pessoas deixaram a situação de miséria e 44 milhões de cidadãos entraram na classe média. "Não vamos trair nossos compromissos com os trabalhadores e com a classe média", exaltou. Segundo a presidenta, precisamos transformar dificuldades em soluções. "O Brasil é maior que tudo isso... é momento de sonhar, de ter fé e esperança", disse.

Dilma também detalhou a influência das secas no sudeste e no nordeste nas dificuldades enfrentadas pelo Brasil. Ela disse que a falta de água impacta diretamente nos preços da


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energia e de alguns alimentos, mas ressaltou que a situação é temporária. "Lhes peço paciência e compreensão", complementou. Concessões A presidenta também afirmou que serão realizadas novas concessões em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos para modernizar a infraestrutura do Brasil. Combate à corrupção Dilma exaltou a apuração e a independência da polícia federal em relação às investigações sobre os desvios realizados na Petrobras e reafirmou que os culpados serão punidos pelo Estado. Proteção à mulher Ainda em seu pronunciamento, Dilma informou que irá sancionar, nesta segunda-feira (9), a lei do femínicidio, que torna crime hediondo o assassinato de mulheres em decorrência da violência doméstica ou de gênero. "Este odioso crime terá penas bem mais duras. Esta medida faz parte da política de tolerância zero em relação à violência contra a mulher brasileira”, declarou a presidenta. CIDADANIA E JUSTIÇA

Especialistas afirmam que aprovação do feminicídio é um avanço Proteção à mulher Texto modifica o Código Penal para incluir o assassinato de mulher por razões de gênero entre os tipos de homicídio qualificado por Portal Brasil publicado: 08/03/2015 13h38 última modificação: 08/03/2015 18h08 Itens relacionados A aprovação pela Câmara dos Deputados, na terça-feira (3), do Projeto de Lei 8305/14 do Senado, que tipifica o feminicídio como homicídio qualificado e o inclui no rol de crimes hediondos, é considerada um avanço na luta pelos direitos das mulheres por especialistas ouvidas pela Agência Brasil.


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O texto modifica o Código Penal para incluir o crime – assassinato de mulher por razões de gênero – entre os tipos de homicídio qualificado. O projeto aguarda sanção presidencial. Para a representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman, a aprovação do projeto de lei representa um avanço político, legislativo e social. “Temos falado há muito tempo da importância em dar um nome a este crime. Essa aprovação coloca o Brasil como um dos 16 países da América Latina que identifica este crime com um nome próprio”, disse Gasman. Segundo Nadine, a tipificação do feminicídio poderá aprimorar procedimentos e rotinas de investigação e julgamento, com a finalidade de coibir assassinatos de mulheres. “Essa lei dá uma mensagem muito clara para os perpetradores de que a sociedade está identificando o feminicídio como um fenômeno específico. Esse tipo de lei tem caráter preventivo”, afirmou a representante da ONU. Cálculo da pena A proposta aprovada estabelece que existem razões de gênero quando o crime envolver violência doméstica e familiar, ou menosprezo e discriminação contra a condição de mulher. O projeto foi elaborado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher. As penas podem variar de 12 anos a 30 anos de prisão, a depender dos fatores considerados. Além disso, se forem cometidos crimes conexos, as penas poderão ser somadas, aumentando o total de anos que o criminoso ficará preso, interferindo, assim, no prazo para que ele tenha direito a benefícios como a progressão de regime O projeto prevê ainda aumento da pena em um terço se o crime acontecer durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto, se for contra adolescente menor de 14 anos ou adulto acima de 60 anos ou ainda pessoa com deficiência e se o assassinato for cometido na presença de descendente ou ascendente da vítima. A diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão, Jacira Melo, destacou que o feminicídio é motivado pelo ódio, pelo desprezo e pelo sentimento de perda da propriedade sobre a mulher em uma sociedade machista e marcada pela desigualdade de gênero. “O lugar mais inseguro para a mulher é dentro de casa onde ela deveria estar mais protegida. Os assassinos e agressores são parceiros e ex-parceiros que se aproveitam da


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vulnerabilidade da mulher pelo fato de conhecerem sua rotina e saberem como invadir sua propriedade”, disse Melo. Segundo Jacira, a aprovação do projeto de lei é um recado claro de que a sociedade e a Justiça não toleram a violência de gênero e terá repercussão importante para a redução desse tipo de crime. “É uma vitória do movimento feminista em aliança com a bancada feminina. No Brasil afora, o homem não suporta que a mulher queira sair de uma relação violenta. Essa tipificação pode intimidar fortemente os agressores que ainda veem como um crime menor”, afirmou Jacira. Realidade brasileira Na justificativa do projeto, a CPMI destacou o homicídio de 43,7 mil mulheres no Brasil de 2000 a 2010, sendo que mais de 40% das vítimas foram assassinadas dentro de suas casas, muitas pelos companheiros ou ex-companheiros. Além disso, a comissão afirmou que essa estatística colocou o Brasil na sétima posição mundial de assassinatos de mulheres. A aprovação do projeto era uma reivindicação da bancada feminina e ocorreu na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de março). A secretária-geral da Comissão da Mulher Advogada na Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal, Aline Hack, considera a tipificação do feminicídio um novo marco na busca dos direitos da mulher. Segundo ela, a promulgação da Lei Maria da Penha, em 2006, foi a primeira conquista da luta feminina para a redução da violência de gênero. A advogada destacou, no entanto, que outros desafios da luta feminina persistem e destacou o combate ao machismo. “Essa conscientização deveria ocorrer nas escolas e nos meios de comunicação. A mídia ainda retrata a mulher como um objeto. Isso atrapalha a atuação da lei e tudo pelo que nós estamos lutando: a igualdade de gênero e o reconhecimento da mulher”, disse. A representante da ONU Mulheres Brasil também acredita que o machismo existente no país tem que ser questionado e transformado em diversas áreas: educação, cultura, políticas públicas e mídia. “Há ainda muitos desafios. O Brasil tem leis e programas que estão sendo implementados, mas os serviços de atendimento à mulher precisam ser expandidos”, disse Gasman.


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A diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão também avalia que a violência doméstica e a desigualdade de gênero devem ser tratados no âmbito da família, da escola e nos meios de comunicação. EDUCAÇÃO

Mulheres são maioria no ingresso e na conclusão de cursos superiores Universidades No último ano do decênio, do total aproximado de 6 milhões de matrículas, 3,4 milhões foram de mulheres, contra 2,7 milhões do sexo oposto por Portal Brasil publicado: 08/03/2015 11h04 última modificação: 08/03/2015 18h09

João Neto/MEC Para a professora Priscila Rufinoni, mudanças nos programas educacionais abriram espaço para as mulheres A força da mulher está presente nas universidades brasileiras. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número de mulheres que ingressam no ensino superior supera o de homens. O percentual médio de ingresso de alunas até 2013 foi de 55% do total em cursos de graduação presenciais. Se o recorte for feito por concluintes, o índice sobe para 60%. No último ano do decênio, do total aproximado de 6 milhões de matrículas, 3,4 milhões foram de mulheres, contra 2,7 milhões do sexo oposto. Na conclusão dos estudos, 491 mil alunas formaram-se, enquanto 338 mil homens terminaram seus cursos em 2013. Essa forte presença feminina está mais atrelada aos cursos de humanas. No ano de 2011, por exemplo, 64% dos bolsistas do CNPq na área de ciências exatas e da terra eram homens; em engenharia e computação, 66%. Novos desafios


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Porém, de acordo com a professora de filosofia Priscila Rufinoni, da Universidade de Brasília (UnB), as mulheres começaram a ocupar cursos em que não estavam tão presentes. “Este curso (filosofia) sempre foi mais masculino, a começar por seu corpo docente, de maioria esmagadora: 37 homens e 5 mulheres, e assim também entre o alunado”, explica Rufinoni. Segundo ela, apesar da filosofia ser da área de ciências humanas, ela oferece interface com as ciências exatas, onde a maioria masculina prevalece. Mas, Priscila acredita que esse quadro tende a se alterar. “Aumentou o número de alunas no curso. Hoje, vejo mais meninas nas salas”, afirma a professora. Há sete anos na UnB, ela diz que uma entre as causas do maior ingresso feminino são as mudanças nos programas educacionais brasileiros, com expansão do acesso ao ensino superior. “O Reuni mudou muito a perspectiva, reestruturou a educação. A filosofia virou disciplina do ensino médio, isso aumentou sua visibilidade e o interesse das mulheres”, avalia a pesquisadora. CIDADANIA E JUSTIÇA

Mulheres representam 54% da população que superou a extrema pobreza Inclusão produtiva Políticas sociais proporcionaram mais oportunidades de renda, de inclusão produtiva e de acesso a serviços para as mulheres por Portal Brasil publicado: 08/03/2015 11h02 última modificação: 08/03/2015 18h05 Exibir carrossel de imagens MDS Em 93% das 14 milhões de famílias que recebem a transferência de renda, as mulheres são as responsáveis pela retirada do dinheiro. Dessas, 68% são mulheres negras. Itens relacionados A vida da cearense Angeline Freire de Souza começou a mudar quando ela se tornou beneficiária do Bolsa Família, dez anos atrás. Ela atribui ao programa a chance de superar uma situação de violência doméstica, a oportunidade de criar os filhos, trabalhar, voltar aos estudos e pensar no futuro. Para ela, entrar para o programa significou passar de condição de vítima à de guerreira. “Eu não quero ser chamada de coitadinha, a pobrezinha ou me sujeitar a qualquer tipo


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de violência. Quero ser vista como uma pessoa que conseguiu superar tudo, que é guerreira, que vai atrás, que é determinada”, afirma. A história de Angeline não é um caso isolado. Das 22 milhões de pessoas que superaram a pobreza extrema nos últimos quatro anos, 12 milhões são do sexo feminino. Mães com crianças pequenas representavam a face mais dramática da pobreza no país. As mulheres puderam contar com a complementação de renda do Bolsa Família e, sobretudo, com melhores condições de saúde e educação para seus filhos, além de oportunidades de inclusão produtiva. Aos 38 anos, Angeline entrou recentemente para a Universidade Federal do Ceará e acredita que, em breve, poderá deixar a condição de beneficiária do programa de transferência de renda, da qual se orgulha. “Quando comecei a receber o benefício, pensei que não precisaria mais travar uma luta pelo dinheiro dele [o ex-companheiro] para ajudar meus filhos”, conta. “Assim que acaba o dinheiro, tenho o benefício para me ajudar. Esse complemento veio suprir uma necessidade, principalmente de alimentação”, completa. Um futuro melhor Mãe de quatro filhos, Angeline trabalha no Banco Comunitário Palmas, na periferia de Fortaleza (CE). Ela está no terceiro semestre do curso de Pedagogia e faz planos para o futuro. “Quero trabalhar com escolas que fazem parte da minha realidade. Quero ajudar essas crianças e melhorar a educação delas. Tenho a certeza de que vou ensinar na periferia.” Em 93% das 14 milhões de famílias que recebem a transferência de renda, as mulheres são as responsáveis pela retirada do dinheiro. Dessas, 68% são mulheres negras. “As mulheres são nossas parceiras no Bolsa Família. Elas tiveram mais autonomia econômica para gerir os recursos da casa e pensam em primeiro lugar no bem-estar dos filhos”, destaca a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Igualdade de Gênero


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O Dia Internacional da Mulher, comemorado neste domingo (8), reforça a importância da articulação de políticas públicas para que as mulheres conquistem mais qualificação profissional e espaço no mundo do trabalho, seja por meio do trabalho assalariado, autônomo ou associado. Hoje, elas representam 67% das mais de 1,7 milhão de vagas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), na modalidade voltada à população mais pobre. Com a qualificação, as mulheres ocupam postos que, anteriormente, eram exclusivamente masculinos, como a construção civil. Depois de incluídas profissionalmente, elas também empreendem e geram oportunidades. Foi assim que Francisca Maria da Silva, 50 anos, enfrentou as marcas da violência doméstica, sofrida por 10 anos. A superação começou em 2001, após a nona denúncia contra o ex-companheiro. Com as marcas das agressões no corpo, Francisca conseguiu ajuda na Coordenadoria do Direito da Mulher de Belo Horizonte (MG). Lá, ela foi encaminhada para um abrigo e teve apoio psicológico e jurídico. Cooperação Em 2003, Francisca conheceu outras cinco mulheres com histórias semelhantes e teve acesso a informações sobre economia solidária. A partir daí, elas formaram o grupo Trem Bom para produzir pães, doces e bolos. “Entramos nesse negócio para ter renda e ocupação”, lembra a ex-beneficiária do Bolsa Família. “O benefício foi fundamental para eu ter uma retomada, para pegar minha vida de volta pela mão”, ressalta Francisca. Como o negócio estava dando certo, elas montaram o buffet Amigos de Xica, registrado em 2007, quando Francisca da Silva também deixou o Bolsa Família. Batalhadora, Xica, como gosta de ser chamada, ainda administra a Rede de Alimentação Sabor Mineiro Uai – com oito empreendimentos exclusivos de mulheres com histórias parecidas. Sobre a renda atual, ela diz sorrindo: “Dá para suprir as necessidades, só não está dando ainda para ir às Bahamas ou Las Vegas”. “Consegui sair da violência, cuidei das minhas três filhas. Elas concluíram o ensino médio e já fizeram curso técnico”, conta. “Minha vida pessoal mudou muito, minha autoestima também, me sinto empoderada. Eu não olhava no espelho, pois sempre tinha o olhar para baixo. Agora me arrumo toda. É uma valorização pessoal, além da renda”, completa.


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Compartilhando oportunidades Hoje, ela também dá palestras sobre o seu exemplo de superação de vida após a violência. “Depois do projeto de economia solidária, consegui tirar todo o rancor e a tristeza que tinha. Digo sempre que nós, mulheres, podemos fazer muito mais.” Em todo o país, mais de 11 mil projetos semelhantes ao de Xica da Silva beneficiam 241 mil pessoas. Não é só na economia solidária que as mulheres estão conquistando espaço. Nas operações de crédito do Programa Crescer, que oferece microcrédito produtivo orientado a taxas reduzidas, 73% das operações de crédito do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal foram feitas por mulheres. Entre os microempreendedores individuais que fazem parte do Cadastro Único, as mulheres são responsáveis por mais da metade das formalizações.

Anistia Internacional alerta para ameaça de retrocesso nos direitos das mulheres 09/03/2015 A- A A+ Duas décadas após a aprovação de um acordo global de referência sobre a igualdade de gênero, existe a ameaça de um retrocesso nos direitos das mulheres, alertou neste domingo (8) a Anistia Internacional, em Nova York. A organização não governamental de defesa dos direitos humanos apelou para que os governantes continuem a construir sobre os progressos já feitos no âmbito dos direitos das mulheres e ajam urgentemente de forma a honrar esses compromissos. Essas posições estão em um relatório que será apresentado neste domingo nas Nações Unidas (ONU). “Há 20 anos, os líderes mundiais reuniram-se em Pequim e fizeram promessas de proteger e promover os direitos das mulheres e jovens. Hoje, no Dia Internacional da Mulher, estamos assistindo a um retrocesso em muitos países no que se refere aos avanços feitos nos direitos das mulheres”, disse Lucy Freeman, diretora do Programa de Gênero, Sexualidade e Identidade da Anistia Internacional.


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“Embora os resultados alcançados desde a adoção da Declaração de Pequim tenham sido significativos, a plena igualdade de gênero não foi alcançada em nenhum país do planeta e os direitos das mulheres e jovens estão sob ameaça”, destacou a diretora. Tal como a Comissão da ONU sobre o Estatuto das Mulheres, que também analisou os progressos em relação à declaração de Pequim, adotada em 1995, a Anistia Internacional destacou que conflitos e a ascensão do extremismo violento expôs um vasto número de mulheres a múltiplos abusos dos direitos humanos, incluindo rapto, violações e escravidão sexual. O relatório da entidade diz que as mulheres em todo o mundo continuam sendo discriminadas. Também lhes é negada a igualdade de acesso à participação na vida pública e política e sofrem ainda violência baseada no gênero e abuso sexual em locais públicos e em casa, enquanto as mulheres defensoras dos direitos humanos frequentemente enfrentam ameaças, intimidações, ataques e, algumas vezes, pagam com a própria vida pelo esforço de promoção da igualdade de gênero. Em zonas de conflito, como no Afeganistão, Sudão do Sul, na República CentroAfricana, República Democrática do Congo, no Nordeste da Nigéria, em áreas controladas pelo grupo extremista Estado Islâmico e outros grupos armados violentos, há uma escalada da violência contra as mulheres. Às sobreviventes de tais abusos tem sido frequentemente negado o acesso à justiça, enquanto os criminosos saem impunes, destaca a Anistia Internacional. Segundo o documento, as mulheres continuam a sofrer violência baseada no gênero e outras violações dos direitos humanos justificadas pela tradição, costumes ou religião, como o casamento forçado, a mutilação genital feminina e crimes cometidos “em nome da honra”. Alguns países tentam diluir as obrigações assumidas em acordos internacionais no que diz respeito ao acesso das mulheres aos contraceptivos e aborto devido aos “valores tradicionais” e à “proteção da família”. A Anistia Internacional, em seu relatório, apela aos países para que protejam os direitos das mulheres e meninas que vivem em situações de conflito, que terminem com as práticas nocivas com base na tradição, cultura ou religião, e que as mulheres tenham uma maior participação, em todos os níveis, na tomada de decisões. A organização também lançou um manifesto exigindo dos governos que transformem as suas obrigações sobre direitos sexuais e reprodutivos em ações efetivas.


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Masculinistas atacam "feminazis" ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER Veja o caso de Nemo, o peixinho da Disney que se perdeu no mar. "Se fosse a mãe procurando, o filme teria menos de cinco minutos", diz uma publicação popular no Facebook. Mas era o pai. E como todos os machos, seja na terra, seja no mar, foi incapaz de cuidar direito da prole. Para os masculinistas, essa piada aparentemente inocente revela o quão sexista a sociedade é... com os homens. "Ao contrário do preconceito contra as mulheres, visto como algo ruim, o contra os homens é ignorado e, ainda pior, muitas vezes ridicularizado", diz uma das fundadoras do site Masculinismo.org. Veridiana Wassen, 32, é uma bem-sucedida executiva de empresa farmacêutica nos Estados Unidos. Decidiu lutar pelos direitos do homem porque, ora bolas, ninguém estava pensando neles. Quando o filho tinha sete anos, perguntou-lhe "por que os meninos são estúpidos?". Um amiguinho usava uma camiseta onde se lia "garotos são estúpidos, joguem pedra neles". Wassen foi tirar satisfação com a mãe. "Para minha surpresa, ela disse que sabia e que achava tudo muito engraçado." Wassen não riu. Também não achou graça quando uma personagem da série "As Brasileiras", da Globo, castrou o namorado. "Dá para imaginar um programa em que a mulher é mutilada e isso é visto como piada?" Em dezembro, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que dá preferência à guarda compartilhada a pais separados em vez de privilegiar a mãe. Uma batalha ganha, mas a luta continua, segundo Aldir Gracindo, 43, editor do braço brasileiro do portal "A Voice for Men". A "voz para os homens" tem diretrizes como antifeminismo ("ideologia de ódio, baseada em elitismo feminino"), anticavalheirismo ("sexismo que funciona tanto contra o bem-estar dos homens quanto a credibilidade das mulheres") e "pró-direitos reprodutivos dos homens".


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Essa última prega que, em países onde o aborto é legalizado, o homem tenha o direito de "renunciar juridicamente" à paternidade dentro do prazo dado para a mulher decidir se quer ser mãe (geralmente, 12 semanas). Trocando em miúdos: ficar de fora da certidão de nascimento e não pagar pensão. Enquanto serve suco e bolinhos na casa que divide com a mãe em São Paulo, Gracindo expõe suas teses sobre as "feminazis", que teriam uma "visão dos homens pior do que nazistas têm dos judeus". Muitos masculinistas veem a Lei Maria da Penha como inconstitucional por só contemplar um sexo: "Os homens que passam por violência doméstica sofrem um estigma social. Eles crescem aprendendo que, se tomar soco, deve levar na esportiva. Se uma menina disser que o tio na escola a bolinou, é um justo escarcéu. Quando é o menino que fala da professora que o seduziu, ganha tapinha nas costas", diz Gracindo. Mesmo adultos podem ser vítimas, lembra ele. "Mas se eu falar que acontece, os próprios homens me dizem: ei, eu quero ser estuprado, é só me chamar!" O vendedor ambulante Felipe Stancioli, 24, investe no Facebook contra o que julga serem "demonizações" do feminismo. Compartilhou, por exemplo, uma montagem em que feministas nuas criticam o "maníaco" Julien Blanc, enquanto uma mocinha sorridente come pipoca no cinema. "Agora podemos ver em paz 'Cinquenta Tons de Cinza'. Vem com tudo, Christian!" Blanc, para quem não lembra, é o "instrutor de paquera" barrado em alguns países por causa de técnicas polêmicas -um truque é puxar a "fêmea" pelos cabelos até a virilha do conquistador. Stancioli diz não ter "qualquer simpatia" pelo suíço. Mas sua fúria volta-se contra as feministas e sua "politiquice sem sentido". "É a típica falsa-política-marqueteira que diz por aí que há uma 'cultura do estupro', quando no fundo querem é regular o comportamento normal das pessoas. Blanc não foi julgado por crime algum nem faz apologia do estupro. Ele crê que mulheres se sentem atraídas por um arquétipo de 'macho-alfa-dominador'." Falar a favor de seu gênero, para ele, "não é reafirmar o jargão de que lugar das mulheres é na cozinha, e sim perceber que o homem que dizia isso, na época dele, tinha obrigação de sustentar uma mulher, mas não podia ser sustentado por ela. É uma forma mais pluridimensional de ver a situação". ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER, 28, é jornalista da Folha e assina o blog Religiosamente no site do jornal.


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Quando opiniões também matam Continuar no achismo, mesmo diante de fatos que mostram a desigualdade, é concordar com a perpetuação dessa desigualdade por Djamila Ribeiro — publicado 31/07/2014 12:29, última modificação 31/07/2014

Existe no Brasil uma categoria quase profissional chamada “especialista em opinião”. Sua função consiste em dar opinião sobre os mais variados temas, mesmo que ele não tenha a mínima ideia do que esteja falando. Para fazer uma crítica pertinente a algo, seria necessário conhecer bem seu objeto de crítica, certo? Aponto para o fato de que ninguém tem obrigação de saber de nada, mas, quando alguém se propõe a falar sobre um assunto, deveria saber minimamente a seu respeito. Ou ter a humildade de reconhecer que precisa aprender, não há problema algum nisso; estamos em constante aprendizado, que bom. Porém, o especialista em opinião não se importa, o que ele deseja é mostrar uma postura pseudorrevoltada e impositiva. Nós, feministas e militantes da luta antirracista, frequentemente temos que nos deparar com esses “profissionais”. É só falarmos das desigualdades existentes, da violência às quais as mulheres e a população negra estão submetidas para nos depararmos com opiniões totalmente sem base e infundadas. Pesquisas e estudos são feitos para mostrar o mapa da violência no Brasil, mas a pessoa diz que não é bem assim porque ela


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simplesmente acha que não. Ou porque ela não vê. Ela nem sequer cogita a possibilidade de ser míope. E, quando, ainda pacientemente, argumentamos, mostramos os dados, o especialista em opinião parte para a grosseria. Somos chamadas de feminazis, coitadistas, vitimistas. E isso simplesmente por falar sobre fatos sociais. Geralmente, quando alguém vem com “achismo”, eu pergunto: “baseado em que você fala isso, qual a fonte?” E, na maioria das vezes, a resposta é: “Eu acho que é assim, é minha opinião”. Minha vontade é responder: “Meu amor, eu posso achar que sou a Alice Walker e escrevi A Cor Púrpura, mas isso não muda o fato de eu não ser”. A pessoa achar que não existe racismo no Brasil, não muda o fato de que, em 2013, negros ganharam 54,7% dos salários de brancos segundo pesquisa do IBGE. Não muda o fato de que o assassinato de jovens negros no Brasil é duas vezes e meia maior em relação a jovens brancos segundo o Mapa da Violência 2012 - A cor dos homicídios. Da maioria da população negra ser pobre por conta do legado da escravatura. Das mulheres negras ainda serem a maioria das empregadas domésticas e estarem na base da pirâmide social. A pessoa achar que machismo não existe não muda o fato de a cada cinco minutos uma mulher ser agredida no Brasil segundo o Mapa da Violência 2012 - Homicídio de mulheres. Mulheres sendo mortas pelo simples fato de serem mulheres. Saber fazer a crítica é uma coisa, desonestidade intelectual é outra e é absolutamente impossível debater com inverdades. Além de mostrar um claro desrespeito com quem pesquisa, milita, vivencia as opressões na pele. Como alguém pode querer legitimidade para falar sobre o que ignora? Negar fatos sociais para querer impor uma opinião é problema de megalomania sério. Em alguns casos, é síndrome de privilegiado. O que mais me assusta é a pessoa nem sequer se importar se sua opinião faz relação com a realidade ou se é disseminadora de preconceito. Como vi num meme outro dia: sua opinião não muda os fatos, mas os fatos deveriam mudar sua opinião. Porém, mais preocupante do que todo “achismo” é a perpetuação das violências que acarretam. Não há problema algum em achar que macarrão é mais gostoso do que nhoque, de gostar mais de sorvete de morango do que de chocolate ou ter estilos, personalidades diferentes. Pessoas são diversas e isso é muito bom. Agora, quando o tema se refere à justiça social, a direitos de sujeitos, achar alguma coisa sem base alguma é, no mínimo, leviano. São de vidas de pessoas que estamos falando e não de preferência gastronômica. Continuar no achismo, apesar da desigualdade latente sendo mostrada, é concordar com essa desigualdade. Opinião que nega a existência de fatos sociais e ridiculariza lutas


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históricas por equidade, não é opinião, é violência. Fora isso, ainda há os que confundem liberdade de expressão com discurso de ódio. Um indivíduo dizer: “sou da opinião de que negros e gays são inferiores” não é ponto de vista diferente, é discurso de ódio. A filósofa estadunidense Judith Butler, na obra Excitable Speech, diz: “A linguagem opressora do discurso de ódio não é mera representação de uma ideia odiosa; Ela é em si mesma uma conduta violenta, que visa submeter o outro, desconstruindo sua própria condição de sujeito, arrancando-o do seu contexto e colocando-o em outro onde paira a ameaça de uma violência real a ser cometida - uma verdadeira ameaça, por certo”. Querer se valer do discurso da liberdade de expressão para destilar racismo, machismo, transfobia ou se esconder por trás do argumento “é minha opinião” para ser racista, machista, é criminoso. Racismo é racismo, machismo é machismo, mesmo que venha na forma de opinião. E devem ser combatidos. Chamar feministas de “feminazi”, além de demonstrar uma clara ignorância histórica, corrobora com o sistema machista. Uma pessoa que conhecesse minimamente sobre o feminismo jamais faria uma colocação dessas. Mais fácil xingar a colega do que admitir que se beneficia com esse sistema. Reconhecer o privilégio de ser homem significa mudança de atitude e de comportamento e sabemos que muitos nem sequer cogitam essa possibilidade. Invocar o conceito de igualdade abstrata quando na realidade, concretamente, é a desigualdade que se verifica, é se omitir da responsabilidade de lutar por uma sociedade mais justa. Ou ainda, há os que apelam para o “argumento” da inveja. Para esses, ativistas são rancorosos invejosos que falam muito, como se reivindicar direitos que os grupos privilegiados sempre tiveram fosse igual a não ter a sagacidade de Audre Lorde (isso sim, eu invejo). Colocar problemas sociais nesse âmbito mostra como os especialistas em opinião ignoram por completo o que se propõem a opinar. Julgar que a luta por equidade é inveja ou mágoa, me faz ter uma crise séria de vergonha alheia. Pessoas que lutam contra as desigualdades não se fazem de vítimas, ao contrário, são vítimas de um sistema perverso e ao mesmo tempo, sujeitos de ação, porque denunciam e lutam para mudá-lo. Há também quem afirme que ativistas são muito agressivos (ignorando a realidade agressiva em que vivemos) e que o pensamento positivo e uma postura “mais amor” resolvem todos os problemas. E ficam numa bolha de otimismo que dá medo, vai que pega. Ter uma postura positiva diante da vida é realmente importante, não nego, mas julgar que problemas sociais históricos se resolvem dessa forma beira à loucura. Será


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que Amarildo não pensou positivo o suficiente? Será que Cláudia Ferreira, a mulher morta e arrastada pela PM carioca, deixou de ser positiva? Por favor, me poupem. Como feministas negras, temos que lutar contra o racismo, machismo e achismo também. Opiniões vazias sobre questões tão sérias, por si só, podem até não matar, mas com certeza ajudam a apertar o gatilho ou pulam o cadáver no chão.

Identidade e resistência: mulheres negras combatem padrões de beleza

Foto: Felipe Scapino Manifesto Crespo: Encontro em aldeia guarani, em SP, compartilha costumes ancestrais e luta contra estereótipos da indústria da moda Por Vanessa Cancian, do Namu


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No extremo sul da cidade de São Paulo, na aldeia Tenondé Porã, onde vive parte da comunidade guarani, o coletivo Manifesto Crespo, formado por mulheres negras, promoveu o evento “Tecendo e trançando arte”. O projeto, criado com a finalidade de discutir a beleza verdadeira da mulher brasileira através da quebra dos estereótipos que predominam na moda e na mídia, levou até a comunidade indígena oficinas e atividades de troca de saberes entre as mulheres presentes. Dentro de uma área de Mata Atlântica ainda preservada, as mulheres se uniram para compartilhar costumes ancestrais e colocar em contato essas etnias diferentes, mas com históricos comuns de luta, sofrimento e resistência. Em um ambiente marcado pela diversidade, anfitriãs e visitantes fortaleceram os laços que historicamente unem as duas culturas.

Foto: Marina Fontanelli “O encontro nesse ambiente, junto aos povos originários foi escolhido porque a aldeia conta com a Jerá Guarani, uma liderança feminina que nos dá orgulho e que sabe que no passado existia muita união entre as comunidades negra e indígena”, afirma Lúcia Udemezue, membra do Manifesto Crespo. Segundo ela, o ativismo de Jerá Guarani em diversos movimentos políticos fortalece a participação feminina na aldeia. “Nós acreditamos que as pautas das nossas lutas se encontram de alguma maneira e estamos juntos defendendo uma


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bandeira maior, em busca igualdade pra que seja feita a justiça que não foi feita há séculos em nosso país”, completa Udemezue.

Foto: Semayat Oliveira “Ao aprender as amarrações para carregar os filhos percebi que nós fazemos da mesma forma que os negros. Dá pra ver a semelhança entre a sabedoria milenar presente nas duas partes”, diz Poty Porã, mulher guarani e professora da escola da aldeia. Segundo ela, foi gratificante participar das atividades e aprender a fazer turbantes e outras amarrações que foram ensinadas pelas integrantes do grupo. Bonito é ser diferente “As histórias das mulheres negras brasileiras possuem relatos semelhantes: quando crianças tinham o cabelo trançado pelos familiares, na juventude alisava e na idade adulta, há a busca por assumir os crespos”, conta Denise Souza, educadora e integrante do Manifesto Crespo. Para ela, as vivências organizadas encontram pontos em comum, independente do lugar onde seja aplicada.


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Foto: Nathália Kamura “A mídia, atualmente, mostra sua agressividade porque estamos reagindo. Quanto mais a gente combater, mais virá essa força contrária”, conta Lúcia Udemezue. O projeto se propõe a mostrar a beleza da diversidade e da mulher negra, na luta contra a mídia e a publicidade monocromática que insiste em explicitar em propagandas, filmes e novelas um único tipo de mulher, de pele branca e cabelos lisos.

Foto: Nathália Kamura “Quando fazemos esse tipo de atividade dá pra ver que o olhar das pessoas muda e elas começam a enxergar a cultura negra de outra forma”, pontua Thays Quadros, produtora do projeto. Ela conta que o intuito do coletivo é passar as técnicas de tranças e turbantes de geração em geração, incentivando as crianças a aprenderem essas tradições. “Quando uma criança


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conhece a outra cultura, sabendo sobre as diferenças vai olhar com outros olhos e apreciar a beleza da diversidade. Para combater o racismo é preciso ensinar as pessoas a respeitar as diferenças”, completa. Trançando e tecendo arte Em 2014, o Manifesto Crespo, em parceria com a União Popular de Mulheres do Campo Limpo, foi contemplado com o “Prêmio Lélia Gonzalez – protagonismo de organizações de mulheres negras”. A iniciativa propõe a realização do resgate da cultura artística das tranças e turbantes afro em 5 cidades do estado, que contam lideranças femininas representativas e tradições ligadas a cultura africana no Brasil.

Foto: Felipe Scapino “Nosso projeto começou com um grupo de mulheres jovens e negras que se reuniram para discutir a questão de identidade através do cabelo”, conta Lucia Udemezue. O impulso inicial para o nascimento do coletivo veio, segundo ela, das dificuldades de aceitação do cabelo crespo. “Começamos a juntar várias experiências para montar um projeto de cunho artístico, pedagógico e também político. Para assim, criar um ambiente em que a gente pudesse compartilhar as experiências e ouvir das mulheres como elas não aceitas em sociedade por conta de um padrão de beleza imposto”, completa.


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Mãe, a culpa é sua Publicado: 04/03/2015 17:50 BRT Atualizado: 04/03/2015 17:50 BRT

Desde segunda-feira, 2, circulam pelas redes sociais alguns links, postagens e comentários que têm um ponto em comum. Um ponto que está sendo negligenciado em função de uma cegueira social bem séria e importante, cujas consequências vão muito mais longe do que a gente pensa. Este curto post tem, portanto, somente um objetivo: trazê-lo à tona e chamá-lo à conversa. Não pretende discutir ou aprofundar. Pretende perguntar. Apenas isso. O estudante de engenharia elétrica Humberto Moura Fonseca morreu por overdose de bebida alcoólica, no último sábado, na cidade de Bauru, em uma festa universitária. O jornal O Estado de S. Paulo publicou então nesta quarta-feira, 4, uma breve entrevista com a mãe do estudante. A ela foram feitas perguntas como "A senhora sabe em que circunstâncias seu filho morreu?", "A senhora tomou alguma providência?", "A senhora sabia que seu filho consumia bebida alcoólica?". O portal Pragmatismo Político repercutiu na terça-feira, 3, uma entrevista feita pela Revista Crescer com a senhora Olinda Boturi. Ela é mãe de Jair Bolsonaro, deputado federal pelo PP do Rio de Janeiro, aquele sujeito com claros problemas emocionais, éticos e humanos, e que vem colecionando afirmações terrivelmente absurdas contra grupos oprimidos, especialmente contra nós, mulheres, lutando para que tenhamos


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salários menores - como se isso fosse necessário, como se isso já não acontecesse - em função da possibilidade que temos de engravidar, entre insanidades advindas de profundos desvios de empatia. Dona Olinda afirma veementemente que nunca o maltratou, que nunca defendeu que crianças apanhassem e que crianças devem ser educadas com conversa. E que não consegue entender o atual comportamento impulsivo e bruto de seu filho, que era uma criança "digna, amorosa, humilde, mansa, reservada, quieta"... Uma empresa pertencente a (como eu posso definir Luciano Huck? Socialite? Apresentador? Comediante? Empresário? Sem noção? Caçador de polêmicas baseadas em preconceito e discriminação? Dono de pousada em Área de Proteção Ambiental?) colocou à venda camisetas supostamente "infantis" com dizeres como "Vem ni mim que eu tô facin", utilizando crianças como modelos. Os grupos feministas e de defesa das crianças vieram todos a público repudiar esse extremo mau gosto e falta de noção, que vulnerabiliza e expõe as crianças, e a pressão popular causou a retirada do anúncio do ar. Tão rápida e ostensiva quanto a veiculação e divulgação desse detestável anúncio também foi a exposição do rostinho das crianças. E tão logo isso aconteceu, lá veio o tribunal inquisidor culpar não a empresa, mas as mães das crianças, com perguntas como "Onde está a mãe dessa criança que permitiu isso?!". As perguntas feitas à mãe do estudante morto no sábado foram extremamente culpabilizantes. Vejo não um jornalista as fazendo, mas um investigador policial. O tom das respostas de Dona Olinda são de justificativa, de busca de uma suposta mea culpa, até mesmo de melancolia. E não sei como estão se sentindo agora as mães das crianças em cujas camisetas brancas e sem dizeres foram aplicados, posteriormente, com ferramentas digitais, os dizeres absurdos da empresa de Huck, ao se virem culpabilizadas pelo Tribunal Inquisidor Feicibuqueano. Então, eu só gostaria de fazer algumas perguntas: E OS PAIS? E os homens? Cadê eles em todas essas histórias? Por que o foco nas mães? Onde estão os homens criadores? Onde estão os homens cuidadores? Cadê eles na conversa? Onde eles estão? Onde estavam? Quem são? Onde vivem? O que estão fazendo? De quem a sociedade quer que seja toda a culpa? Mas, calma. Tenhamos calma. Não sejamos feminazis, xiitas, radicais. Estamos na semana do Dia Internacional da Mulher e vamos ganhar muitas, muitas flores. E descontos para produtos de beleza a fim de ficarmos mais atraentes. E duas depilações por uma. E bombons diet. E as flores do tiozinho que as oferece nos bares para o cara honrar a namorada que está ao lado vão vender como água. E vai ficar tudo bem, não vai? Não. É claro que não vai. Porque enquanto assim for, assim será.


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Ninguém segura essas mulheres Mulheres são rivais? Feministas odeiam homens? Minha filha é uma princesa? Fomos ouvir especialistas para tentar desmitificar esses conceitos

“Amizade verdadeira é entre homens, as mulheres estão sempre competindo.” “Mulheres se vestem e se arrumam para as outras mulheres.” “Quando a chefe é mulher, persegue as subordinadas.” Todo mundo já ouviu essas máximas, que, de tão reproduzidas, acabam soando como uma verdade da qual não se pode escapar. Para a escritora e editora do blog Lugar de Mulher, Clara Averbuck, a chamada rivalidade feminina é algo construído, ensinado. “Desde pequenas somos encorajadas a competir umas com as outras. Para ser mais bonita do que a outra, para ser mais comportada do que a outra, para ser melhor do que a outra. Aprendemos que ‘não dá para confiar em mulher’”, afirma Clara no texto “A Melhor Amiga da Colega é a Colega”. A autora e ativista social Gloria Jean Watkins, mais conhecida pelo pseudônimo bell hooks (em minúsculas mesmo), aborda a questão em seu livro O Feminismo É Para Todos. Segundo ela, as mulheres são ensinadas a olhar para as outras com inveja, medo e ódio. “O pensamento machista nos fez julgar umas às outras sem compaixão e punir


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umas às outras severamente”, escreveu. O resultado é a desunião e a criação de ambientes hostis para o gênero feminino, o que começa na escola e se estende ao meio profissional. “Quantas mulheres você conhece que já disseram que não gostam de trabalhar com outras mulheres?”, indaga Clara. A ideia de que homens são aliados e mulheres são inimigas tem sido usada por séculos para enfraquecer um grupo e impedir que ele consiga mudanças, diz Lola Aronovich, professora de Literatura em Língua Inglesa na Universidade Federal do Ceará e autora do blog feminista Escreva Lola Escreva. “Mulheres podem ser amigas, devem ser aliadas. Nós devemos ser mais boazinhas umas com as outras e conosco mesmas, pararmos de nos julgar e nos unirmos mais”, afirma Lola. Ela convida as mulheres a pararem de aceitar a ideia de rivalidade feminina como algo natural, e a começar a analisar atitudes e discursos que são repetidos no automático: “Nós podemos querer mudar”. Feminismo x machismo A professora salienta que atualmente o feminismo luta pelo fim de todas as opressões, desde as relacionadas a gênero, como a violência doméstica, por exemplo, até o racismo e a discriminação por orientação sexual. Para Clara, é importante ressaltar que feminismo não é o contrário de machismo. “Feminismo clama por igualdade, pelo fim da dominação de um gênero sobre outro. Machismo é um sistema de dominação. Feminismo é uma luta por direitos iguais”, afirma Clara no texto “Feminismo para Leigos”. Lola lembra que o feminismo não é só para mulheres, pois o machismo aprisiona os homens também: “Deve ser muito cansativo ter de se comportar de uma maneira sempre estereotipada, ter de provar masculinidade o tempo todo, não poder ter fraqueza, não poder chorar ou demonstrar afeto”. O que querem as feministas? “Salário igual ao dos homens. Se exercemos o mesmo posto que eles, queremos a mesma remuneração. Queremos poder andar por espaços públicos, como ruas e ônibus, sem sermos assediadas. Queremos que o dever de cuidar do lar e dos filhos não seja visto como somente nosso”, afirma Lola, enumerando algumas das batalhas feministas. Segundo ela, só com união é possível conquistá-las. A colaboração entre mulheres envolve dois conceitos-chave do feminismo: sororidade e empatia. “Sororidade é o pacto entre mulheres que se reconhecem como irmãs. Empatia é a capacidade de se colocar no lugar de uma outra pessoa, caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela”, explica a escritora e cineasta Maynara Fanucci, criadora do projeto Empodere Duas Mulheres.


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Princesas fora do padrão Há cinco anos, quando a filha Beatriz nasceu, Isabela Kanupp, autora do blog Para Beatriz, começou a questionar alguns padrões utilizados na criação de meninas. Ao analisar as princesas dos contos de fada clássicos, Isabela viu que essas personagens não eram bons modelos. “Elas são submissas e estão sempre à espera de um príncipe que as salve.” A blogueira queria referenciais de independência e autonomia para sua filha. Princesa Ervilha: Personagem do desenho Super Why!, é uma menina de descendência birracial filha dos protagonistas do conto A Princesa e a Ervilha, de Hans Christian Andersen. “Temos que ensinar às meninas que elas são capazes de salvar a si mesmas, elas não precisam se casar com homens ricos para ter uma vida boa. Elas podem ser a pessoa que tem dinheiro, que vai se sustentar e que vai estar bem se estiver sozinha.” Segundo a blogueira, mesmo sendo algo muito sutil, acabamos levando o “complexo de Cinderela” para a vida toda.

Merida: É a personagem principal da animação Valente, da Disney. A princesa escocesa tem personalidade forte, é impetuosa e quer assumir as rédeas de seu próprio destino.


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Outro “problema” das princesas clássicas é o padrão de beleza inalcançável que elas reproduzem: “Todas seguem o estereótipo de mulheres magras, brancas, com olhos claros e cabelos lisos, sedosos. E as meninas negras, elas não são lindas?”, questiona. Assistindo a esse modelo de beleza desde a primeira infância, as garotas aprendem que tudo que difere dele é feio. Isso resulta em baixa autoestima e até em distúrbios alimentares, como bulimia e anorexia. Mulan: É uma jovem chinesa corajosa que se disfarça de guerreiro para ir ao campo de batalha no lugar do pai debilitado. Ela está inclusa no rol da marca Princesas, dos estúdios Disney. Na visão de Isabela, as meninas têm de ter liberdade. “Criança tem de ser livre para ser criança, para brincar, sair correndo, subir na árvore”, opina a mãe de Beatriz, que não deixa de mostrar o lado lúdico das princesas à filha, mas optou por personagens “fora do padrão” como Mulan, Merida e Princesa Ervilha. Referencial Em sua dissertação de mestrado Girando entre Princesas: Performance e Contornos de Gênero em uma Etnografia com Crianças, a antropóloga Michele Escoura Bueno mostra que as clássicas personagens femininas do cinema influenciam muito no entendimento do que é ser mulher: “Inspirando produtos mundialmente consumidos, as princesas entram no cotidiano infantil e se tornam presentes entre os referenciais para a construção da feminilidade entre as crianças.” A pesquisa de Michele foi feita com cerca de 200 alunos de diferentes escolas do interior de São Paulo. Uma das conclusões foi a de que o casamento e a concretização do amor romântico são critérios para a constituição de uma princesa, o que se reflete na fala de uma das garotas participantes do estudo: “Para ser princesa tem que casar, né? Porque princesa solteira não existe, senão não vai ser princesa, vai ser solteira”. “É necessário garantir que a formação das crianças tenha também outros tipos de referenciais. A diversidade existe, e as crianças devem saber que não há apenas uma


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maneira de serem felizes, bonitas e aceitas”, resumiu a antropóloga à época da publicação do estudo, em entrevista à agência de notícias da Universidade de São Paulo. Projetos de apoio às mulheres Fight Like a Girl

A desenvolvedora de jogos gaúcha Carolina Porfírio, de 28 anos, sempre se incomodou com a forma como as personagens femininas são retratadas em videogames e desenhos animados. Por isso ela criou o projeto Fight Like a Girl (Lute Como Uma Garota), com imagens de mulheres fortes. Chega de Fiu Fiu


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É uma campanha promovida pela organização OLGA contra o assédio sexual em espaços públicos, uma agressão que a maioria das mulheres vive diariamente. Uma das iniciativas é o Mapa Chega de Fiu Fiu, uma ferramenta colaborativa para rastrear os locais mais perigosos para as mulheres no Brasil. Saiba mais neste site. Empodere Duas Mulheres

Criado pela escritora e cineasta Maynara Fanucci, 23 anos, o projeto Empodere Duas Mulheres visa a disseminar o conteúdo do feminismo entre mulheres que desconhecem o movimento ou têm resistência a ele. Maynara divulga cartazes com ideias feministas na página do projeto no Facebook.

Projeto Mulheres

As ilustrações com mensagens tocantes da designer gráfica mineira Carol Rossetti, 26 anos, ganharam o Facebook e vêm sensibilizando muita gente. Com elas, Carol dá voz a mulheres fictícias que passam por diversos tipos de opressão: a dos padrões de beleza, de credo e orientação sexual, por exemplo. “Tento focar em como alguém se sente quando é criticado em relação a uma escolha pessoal ou a um aspecto muito próprio de sua identidade”, diz ela. Veja os desenhos no site dela.


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A luta de Juliana Romano ''Apenas o fato de ser mulher já me colocou em uma posição onde meu corpo não deveria ser o meu e, sim, um outro que seria objeto de exame de olhos alheios'' 07.03.2015 | Texto: Juliana Romano* | Fotos: Arquivo Pessoal Minha luta é pela autonomia sobre nosso próprio corpo. Apenas o fato de ser mulher já me colocou em uma posição onde meu corpo não deveria ser o meu e, sim, um outro que seria objeto de exame de olhos alheios e veículo lucrativo para a indústria estética. Aprendi isso desde cedo com meus brinquedos e desenhos animados. Depois com as novelas e filmes. Adolescente, aprendi na base do sofrimento e - por que não dizer bullying. Foi assim comigo e com 90% das mulheres que passaram e passam pela minha vida, cada uma com um tipo de corpo e personalidade únicos. Não é fácil notar que o diferente é especial, quando tudo que se quer é ser igual, não é mesmo? Foi em 2009, quando me dei conta disso, que resolvi montar o blog Entre Topetes e Vinis. Eu queria falar de moda com personalidade para mulheres que não se encaixam no padrão alta-magra-loira-olhos-claros. Na época era apenas uma maneira inocente de compartilhar minhas dicas diárias para adaptar uma peça aqui, fazer um achado ali, mas com o tempo fui percebendo que muitas mulheres compartilhavam os mesmos dramas que eu em relação às cobranças com o corpo e a falta de assistência do mercado como um todo. Então, descobri de fato a minha luta: uma moda democrática e a busca pela nossa própria aceitação. Não é nem de longe uma batalha conformista, ao contrário, é otimista. Com looks diários, matérias diferentes, listas bem humoradas entre outros conteúdos que alimentam o blog, tento mostrar para as leitoras que elas são lindas independente do corpo que têm. A beleza é relativa e todas são perfeitas como são. Padrões são sempre muito difíceis de atingir.


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Criei até uma campanha, #agordaeamagra. Nela, coloco duas pessoas, uma gorda e uma mais magra, vestindo as mesmas roupas. Isso, para mostrar que todas as pessoas podem usar o que bem entenderem e quiserem. Eu sempre acreditei que moda é nossa forma mais direta de expressão e é sempre a primeira impressão que as pessoas têm de nós. Porém, é a roupa que tem que servir na gente e não a gente quem tem que servir na roupa. Minha luta é para tirar aquelas baboseiras que aprendemos a vida inteira sobre o corpo e colocar na cabeça das mulheres que tudo que diz respeito ao corpo delas é uma decisão delas mesmas e só. *Juliana Romano é criadora do blog Entre Topetes e Vinis, que fala de moda pra todo tipo de mulher.


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Homenagens tão lindas quanto um tapa na cara Publicado há 1 dia - em 8 de março de 2015 » Atualizado às 11:10 Categoria » Questões de Gênero

Confesso que treinei meu cachorro para reagir a cantadas de rua. Fiz depois que meu filho começou a ficar com medo de homens que, mesmo quando estou com ele, não conseguem reprimir as frases de baixo calão e os barulhos sexuais direcionados a mim ou começam a seguir a gente. Confesso também que chorei de rir quando três marmanjos escalaram um muro para fugir do meu cachorro que, mesmo preso na coleira, foi bem veemente ao expressar como se sentia após ouvir barulhos de chupão. por Madeleine Lacsko no Brasil Post E aí a vida me trouxe uma lição. Como é que Pablo, meu cachorro, reagiria quando alguém se dirigisse a mim e eu estivesse gostando? Aconteceu dia desses, eu gelei de medo, ele se aproximou do cara, cheirou e fez festa. Tirei uma grande lição disso: a diferença entre elogio e ofensa pode ser uma linha fina, mas até cachorro sabe distinguir. No Dia Internacional da Mulher somos inundadas com essas homenagens tão lindas quanto um tapa na cara. Juro que às vezes penso se é problema de compreensão mesmo ou se é de sacanagem, principalmente no caso do que os jornalistas recebem. São empresas que pagam para fazer campanhas valorizando a mulher embasadas exatamente


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em todo tipo de preconceito contra a mulher que possa existir. Aliás, importante, já vi assessor tentando explicar isso ao cliente sem nenhum sucesso. Com ajuda das minhas amigas Tatiana, Sabrina e Aiana reuni os melhores momentos das ˜homenagens˜ do Dia Internacional da Mulher 2015. São afirmações feitas provavelmente por quem jamais teve oportunidade de conviver com mulheres. Não parece, mas são todos reais, eu só omiti os nomes dos envolvidos e deixei o resto intacto. Vamos a eles: 1. Monopólio da multitarefa: não existe nenhum homem que seja pai e profissional. Mulher de garra: (nome da pessoa) mostra como é ser mãe, empreendedora, (profissão) e ter sucesso. 2. Dona-de-casa perfeita, tão perfeita que é dona-de-casa da empresa. Três mulheres supervisionam a (nome da empresa): “elas administram a (nome da empresa) com o mesmo carinho que cuidam de seus lares”. 3. Se for incompetente, nada de espaço, respeito e sonho, ouviram? A competência levou a mulher a conquistar espaços, ganhar respeito e a sonhar mais. 4. Press release feito por alguém que nunca viu jornalista bebendo. Como o paladar da mulher é mais suave os mais indicados são os vinhos brancos, os tintos menos secos e os espumantes. 5. A pessoa trabalha combatendo criminoso e salvando gente em incêndio, então vamos falar de quê? Esmalte, claro. No trabalho, (nome) está acostumada a manusear armas e atuar em situações difíceis, como jogos de futebol, roubos de carros, retirada de invasões e controles de distúrbio em geral, além da preparação física rigorosa. (…) Apesar do ambiente predominantemente masculino e da rotina pesada, (nome) esbanja vaidade. “Não saio de casa sem estar maquiada, com brinco e cabelo arrumado”, disse. “Só não uso esmalte nas unhas porque nosso uniforme inclui luvas”. No caso de (nome), que hoje atua (função), as unhas vermelhas são marca registrada. “Mas mesmo quando atuava nas ruas, nunca abri mão de estar maquiada durante o trabalho”, disse. “Manter a feminilidade é fundamental”. 6. Se reclamar que só fala de esmalte, vamos falar de novo. …em homenagem às clientes pelo Dia Internacional da Mulher. Neste sábado e domingo, 7 e 8 de março, a cada R$ 150 em compras as clientes podem desfrutar de um “Nail Café, esmaltando as unhas e tomando um delicioso café. “A presença da mulher é cada vez mais percebida no mercado de trabalho, mas


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mesmo com a correria do dia a dia a mulher não dispensa os cuidados com ela mesma. Isso é o que queremos proporcionar às nossas clientes”, explica (pessoa da empresa). 7. Só para confirmar que os dados do IBGE estão certos mesmo. Mulheres representam 65% na busca por (nome do produto) na internet Mulheres são a maioria entre os usuários da (nome da empresa) no Brasil Elas já são maioria. No 0800 da (nome da empresa), por exemplo, mulheres são responsáveis por 90% dos atendimentos telefônicos. 8. Mulher = fitness. E manda isso para jornalista, maioria fitness. Neste domingo, 8 de março, o (nome da empresa) irá promover o Fitness Day em comemoração ao Dia da Mulher. Será uma manhã, só para convidadas, com aulas de Yoga, Ballet Fitness e Funcional Fight. 9. Quer ver uma mulher feliz? Dá uma coisa absurda para ela enfiar na bolsa. A grande novidade da (nome da empresa) é o minigrampeador. Quando fechado, ele nem lembra um grampeador tradicional e pode surpreender as mulheres que gostam de carregar tudo dentro da bolsa. 10. Poxa, obrigada mesmo. Linda homenagem. Dia Internacional das Mulheres: Cuide bem da sua visão! Doenças oculares atingem mais mulheres do que homens. 11. Além da minha capacidade humana de compreensão. Hoje, a mulher está presente em tudo e essa presença se multiplica a cada sonho alcançado. 12. Muito além da minha capacidade humana de compreensão. É comum nos dias de hoje conhecermos cada vez mais mulheres que conseguem dar conta de tantas tarefas e possuem diversas funções diárias, e isso é admirável, pois, o sexo não tão frágil assim, se mostra mais ágil e confiante, sendo empreendedora, mãe e ainda realizar atividades diferentes ao mesmo tempo. 13. Sim, temos um vencedor. Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a (nome da empresa) criou peças divertidas e lúdicas em que frutas, legumes e verduras se tornam “mulheres maduras e vitaminadas”


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Parte superior do formulário Parte inferior do formulário O primeiro dia oficial da mulher Redação 08 março 2015 | 04:00

Transexual conseguiu, na Justiça, mudar seu nome e ter a guarda da filha adotada com o ex-marido

Dinah na frente de sua casa em Mogi das Cruzes Por Julia Affonso A dona de casa Dinah Pinheiro da Motta, de 38 anos, nasceu lá na Bahia. E se a hoje ela mora em Mogi das Cruzes, região metropolitana de São Paulo, isso se deve à mãe. Na


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vida dela, tudo foi rápido. Na cidade de Ubatão, interior baiano, foram apenas 41 dias de vida. Nasceu e, com 1 mês e meio, desembarcou em São Paulo com a mãe e quatro irmãos. Dinah fala rápido. Em 26 minutos de conversa, ela contou 38 anos de vida. Falou de todos os bairros onde morou em Mogi, dos tempos de escola e do casamento aos 14 anos. Ela e o futuro marido, então com 12 anos, se conheceram em uma festa na cidade. Ele morava em um orfanato da cidade e ela com a mãe. Juntaram as vidas e compraram ‘um barraco na Favela do Mangue Seco por R$ 200′. Foram duas décadas juntos. Tempo em que ela conta que realizou dois dos três maiores sonhos da vida: ter a própria casa e uma filha. Vitória, de 12 anos, está em vários portaretratos e na parede da casa, ao lado de duas duplas: Sandy & Júnior e Zezé di Camargo & Luciano. Em março de 2003, a mãe biológica da menina a deixou com Dinah. Vitória tinha 11 dias.

A casa de Dinah com fotos da filha na parede. “A irmã de uma vizinha estava grávida e disse que ia dar a criança. Eu perguntei se ela queria me dar a menina. Ela disse que sim, não queria filhos, queria curtir a vida. Em 24 de fevereiro de 2003, às 6h10, a Vitória nasceu”, conta. “Eu escolhi o nome.”


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A filha de Dinah foi registrada no nome da mãe biológica e do pai adotivo, o hoje exmarido de Dinah. Os dois se separaram há cinco anos. “Eu cuidei sozinha dela durante 2 anos e 4 meses, depois que a gente se separou. O juiz me deu a guarda definitiva em 2013″, diz. “Criei e fiz tudo por ela. Como se eu tivesse carregado no meu ventre. Por ela, eu movo céus e montanhas.”

Dinah Pinheiro Motta com seu novo RG Depois de conseguir sua casa e de ter adotado a filha, faltava realizar o terceiro sonho. Os planos de Dinah tomaram forma no fim do ano passado. O nome já havia sido mudado, informalmente, há mais de 15 anos. Mas o registro oficial ela conseguiu somente em 2014, na Justiça de São Paulo, mesmo sem ter passado por cirurgia. O processo de alteração de seus dados, ela conta, durou cinco meses. “Foi rapidinho. Fiquei emocionada, né?”, diz. “A minha sobrinha era criança quando escolheu o nome. Adinaldo com Dinah rima, né? Ficou Dinah.” Dinah sempre foi Dinah. Mesmo quando ainda se chamava Adinaldo. Questões de gênero nunca tiraram seu sono. O duro, ela diz, sempre foi aguentar o bafafá. “Eu ia no posto de saúde, ficava quase na porta do médico, para quando ele me chamasse, não falasse Adinaldo. Eu tinha vergonha. Muita gente fica debochando,


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rindo, às vezes aponta. Eu vejo, mas finjo que não vejo para não responder à altura. É difícil, principalmente para conseguir serviço”, relata. Hoje, ela cuida da casa e da filha e vende lanches pela janela da cozinha de casa. Com a documentação nova, Dinah espera arrumar um emprego e melhorar de vida. Neste domingo, 8, ela passará seu primeiro Dia Internacional da Mulher com o registro oficial de identidade. “Queria desejar a todas as mulheres transexuais que lutem pelos seus objetivos, um feliz dia das mulheres a todos”, diz. ”Era meu sonho ter minha casa, trocar meu nome e ser mãe. E eu consegui realizar tudo.”


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