Expediente
PRÓXIMA EDIÇÃO
SST
Assessoria de Comunicação Textos: João Paulo Borges, Luciane Lemos e Vitor Shimomura.
Foto: Julio Cavalheiro
1- A Foto: Julio Cavalheiro
Florianópolis, 1º de setembro de 2015 - Edição 125 - Ano 3
Editoração: Vitor Shimomura. Contato: ascom@sst.sc.gov.br (48) 3664-0916/0753 www.sst.gov.sc.br
Leia sobre projeto de lei do executivo que amplia as responsabilidades e a abrangência de ação da SST.
Governo do Estado de Santa Catarina apresenta a campanha “Drogas. Não dá mais para aceitar”
P
ara fortalecer a prevenção e o enfrentamento às drogas, o Governo de Santa Catarina apresentou em agosto, no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis, a campanha “Drogas. Não dá mais para aceitar”. Trata-se de um conjunto de ações multissetoriais a fim de sensibilizar a sociedade para a repercussão que o uso de drogas causa não apenas na vida do usuário, mas em todo o núcleo social em que ele está inserido. “A droga é uma tragédia na vida das pessoas. O Estado está enfren-
O Estado está enfrentando com coragem esse tema que aflige o mundo inteiro tando com coragem esse tema que aflige o mundo inteiro. É uma ação que será conduzida de forma intersetorial, envolvendo, especialmente as áreas de Segurança, Assistência, Saúde e Educação, mas que também depende do apoio da sociedade. Juntos e com eficiência,
poderemos vencer esse drama”, proteção de todos os catarinenses”, afirmou a secretária de Estado de afirmou o governador. Assistência Social, Trabalho e Habitação, Angela Albino. “Há necessidade de uma reação forte da sociedade e, aqui, em Santa Catarina muitos fazem um trabalho extraordinário, que serve como apoio para muitas pessoas, no entanto precisamos avançar. Temos que agir na conscientização da sociedade, mostrar as consequências e o sofrimento que as drogas vão causar. Vamos em frente, unir e somar forças, trabalhar em conjunto Equipe da Cordenadoria de Eventos ajudou para fazer um excelente trabalho na na distribuição de camisetas e adesivos Fotos: Vitor Shimomura
SST seleciona textos para edição de livro A Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST) promove a seleção e publicação de artigos em livro sobre as boas práticas de gestão; serviços e benefícios socioassistenciais e transferência de renda no Sistema Único de Assistência Social (SUAS). As inscrições vão até 23 de outubro. Podem participar gestores e técnicos municipais de Santa Catarina. A seleção dos artigos será realizada pelas Analistas Técnicas de Gestão em Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda, da Diretoria de Assistência Social da SST. Mais informações com Caroline Fasolin no telefone (48) 3664-0641 ou por e-mail: carolinefasolin@ sst.sc.gov.br ; boaspraticas@ sst.sc.gov.br
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Continuidade dos serviços pauta debate sobre novo marco regulatório das OSC O novo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC) foi tema do seminário promovido pela Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Habitação em agosto, no auditório Antonieta de Barros da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. A Lei 13.019/14 deve vigorar a partir de 23 de janeiro de 2016 e institui as
normas gerais para as parcerias voluntárias envolvendo, ou não, transferência de recursos entre entes públicos e Organizações da Sociedade Civil (OSC). Mais de 400 pessoas, entre gestores públicos, secretários municipais, trabalhadores de assistência social, integrantes dos conselhos municipais e representantes do terceiro setor participaram do evento.
Sul do estado recebe nova unidade do Sine O sul do estado tem mais um posto do Sistema Nacional de Emprego (Sine), em Balneário Arroio do Silva. O posto de atendimento ao trabalhador está localizado junto à prefeitura, na Avenida Santa Catarina 1122, centro. A nova unidade é uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST), e a administração municipal.
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Prática de esporte estimula superação de limites e ajuda na reabilitação de pessoas com deficiência três meses de idade e do olho direito quando ainda estava na Conheci as atividades adolescência. Para o consultor, adaptadas, sempre querendo o esporte teve grande importância, pois, além de contribuir superar meus limites diretamente para sua reabilitação, ajudou também a mantê-lo motivado. “Eu sempre gostei de deficientes para competir de esportes. Mesmo com 10% com todos, mas o nosso maior de visão eu já me envolvia nas desafio era concluir a prova. competições, principalmente Foi uma maneira de vivenciar no futebol. Quando fiquei to- a experiência de poder correr talmente cego, conheci as ativi- na natureza, em dunas, entre dades adaptadas, sempre que- carros e na cidade”. Para Marrendo superar meus limites”. celo, a sensação de prazer vale Como atleta com deficiência muito mais que a participação, visual, Marcelo já participou de principalmente quando é por provas radicais ou de alto ren- uma modalidade que ainda dimento. Em 2007, com a aju- não foi praticada por cegos. “O da de um guia, Marcelo e mais surfe foi outra modalidade que, cinco pessoas com deficiência pra nós, cegos, foi impactante. visual, participaram e con- Nós criamos, em Itajaí, um decluíram a prova de resistência safio de pessoas cegas surfando mais conhecida de Florianópo- juntas a mesma onda. Fomos lis, a travessia Volta à Ilha, que pioneiros e hoje o recorde nasoma 159 km em trechos de cional do Guiness é nosso. trilhas, morros, areias e asfalto. Queremos reeditar e bater nos“Montamos a primeira equipe so próprio recorde com 10 a 12
cegos surfando a mesma onda”. Ele conta que a sociedade percebeu que, se o cego é capaz de surfar, ele também pode ser inserido no trabalho, na área da educação, esporte e lazer como qualquer outro cidadão. Eventos esportivos como o Parapanamericano demonstram o reconhecimento da potencialidade da pessoa com deficiência, principalmente no Brasil, onde a prática e o incentivo às atividades paraesportivas crescem. “No último Parapanamericano, o Brasil foi o maior no quadro de meda-
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Funcionário da SST dedica-se ao acolhimento de imigrantes haitianos em Santa Catarina
Estou muito feliz. Fazer esse trabalho em prol de um ser humano é uma grandeza sem tamanho chão para o acolhimento dos imigrantes no Ginásio Capoeirão”. Gão conta que trabalha o dia inteiro em prol dos haitianos. “A gente chegou para fazer um trabalho único e acabou se envolvendo com eles, seja no acolhimento, atendimento, correndo atrás de emprego. Fiquei muito íntimo deles e fiz muitas amizades”. Para ele é um trabalho que não tem preço. “Estou muito feliz. Não estou ajudando os haitianos, eu estou me ajudando, porque es-
Dica de Livro Livro: Para-Heróis DICA: Alexandre Belino (Secretário Executivo do Conede/SC).
tou descobrindo em mim coisas que eu não tinha. De poder abraçar um haitiano quando ele está com saudade da família, de ir atrás de emprego para eles. Fazer esse trabalho em prol de um ser humano é uma grandeza sem tamanho”. Já o fundador da associação Kay Pa Nou, que ajuda na recepção dos compatriotas que chegam à Grande Florianópolis, o haitiano Clarens Chery, 22 anos, mora há dois anos na capital catarinense e trata da imigração haitiana em visitas ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa e Universidades. Chery é um exemplo de que o estudo traz bons resultados aos haitianos. O jovem procurou o Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja)
de Florianópolis, em 2014, para concluir o Ensino Médio. No fim do ano passado fez o Enem, foi aprovado e começou semestre de 2015. “ O Brasil é um país que dá a oportunidade e que recebe os haitianos com um papel de humanização, para que os haitianos possam ter um futuro. Uma das nossas lutas é buscar uma política de acolhimento para o povo haitiano se sentir seguro”. Na foto, Clarens Chery
A
entrada de haitianos no Brasil ganhou força depois que um terremoto devastou o país caribenho em 2010. Atualmente, estima-se que cerca de sete mil haitianos vieram ao estado de Santa Catarina em busca de emprego e estabilidade, tendo como mote, a imensa vontade de melhorar de vida. Com a chegada dos imigrantes, A Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST) passou a participar de todo o processo de acolhimento e conta, principalmente, com a ajuda do articulador comunitário João Luis de Oliveira, mais conhecido como Gão. “Eu estou desde o início, desde que a gente foi buscar o primeiro col-
lhas de ouro. O esporte transcende uma simples medalha, pois, tem na sua base a inclusão”.
O livro, da jornalista brasileira Joanna de Assis apresenta dez histórias comoventes de pessoas com necessidades especiais. No entanto, todas elas almejam e buscam por um objetivo em comum: Se tornarem campeões dos jogos Paraolímpicos. No livro, a jornalista dá detalhes do caminho de superação que cada atleta percorreu, mostrando que mesmo com as limitações, o que realmente faz a diferença na vida de um herói é o coração e a força de vontade.
Joana de Assis
A
prática de esportes entre pessoas com deficiência é um processo de reabilitação conhecido e está sendo cada vez mais difundido no Brasil e no mundo. Hoje já existem eventos, como o Parapanamericano e a Paraolimpíadas, que legitimam o esporte como um importante agente de inclusão. É o caso de Marcelo Werner, 37 anos, consultor na Consultoria Especial de Ações Sociais (COEAS), da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST), que é deficiente visual desde os 16 anos. Ele já praticou esportes como Futebol de Salão, Goalball, Atletismo, Natação, Surfe, Bocha, Xadrez e Ciclismo. Marcelo perdeu toda sua acuidade visual devido a um glaucoma congênito, que o deixou cego do olho esquerdo com