Foto: Maicon Lima
Parabéns Fazenda Rio Grande. Obrigado por fazermos parte da sua história. Jornal A SEMANA!!!
Fazenda Rio Grande completa nesse dia 26 de janeiro, 27 anos de emancipação. A cidade que pode ser retratada como um lugar que teve um crescimento populacional acelerado e que nos últimos anos evoluiu com a chegada de indústrias de grande porte como a Leão Alimentos/Coca-Cola e da abertura de novas lojas, ainda tem muitos desafios pela frente. Apesar de avanços, a população ainda reclama de velhos problemas como falta de médicos e remédios nos postos e de segurança. Páginas 02, 03, 04, 05
Curitiba quer ampliar integração com a RMC
Página 08
Sanepar retira mais de 500 toneladas de resíduos das praias
Página 06
Coritiba faz últimos ajustes para estreia na temporada 2017
Página 20
02
OPINIÃO
A SEMANA
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
EDITORIAL A Era Trump Por: Prof. César Graça
Expediente
Trump já é presidente dos Estados Unidos. As suas ideias populistas assustam. A direção das mudanças é de um retrocesso muito grande nas relações entre as nações. Quanto mais a nação está perto dos Estados Unidos pior para elas. México, Canadá, Europa e China são os países mais ameaçados. O Brasil é um país ainda muito fechado. As nossas trocas comerciais são pequenas, quando comparadas com o no Produto Interno Bruto (PIB). Deveremos sentir menos o impacto das mudanças norte-americanas. Os próximos meses serão cruciais. Serão momentos de muita incerteza e angústia, o que deve reduzir mais ainda o crescimento econômico mundial. O Brasil mal está se recuperando da sua maior crise econômica nos últimos 120 anos. Por causa da insegurança em negociar com os Estados Unidos, muitos países aumentarão as trocas comerciais com o Brasil, aumentando a compra das nossas commodities agrícolas. A nossa produção agrícola deve aumentar muito nos próximos dez anos. A China e a Índia devem aumentar muito as relações comerciais com o Brasil, a sua segurança alimentar depende das exportações brasileiras. O maior perdedor será os Estados Unidos. A plataforma do Trump é uma volta ao passado. Os privilégios da minoria branca voltarão com toda a força. Os ricos pagarão menos impostos. Os produtos estrangeiros sofrerão forte taxação, o que deve aumentar o preço desses produtos no mercado norte-americano e a redução do poder aquisitivo da população em geral, atingindo os mais pobres de forma mais intensa. O atendimento social dos mais pobres será reduzido, o que aumentará a percentagem dos que não terão acesso a nenhuma proteção médica do Estado. Logo a maioria dos eleitores do Trump perceberá que foi enganada. Que todo o discurso de mais para os americanos só funcionaria para os norte-americanos mais ricos. Resumindo, no governo Trump os ricos dos Estados Unidos ficarão mais ricos e os pobres bem mais pobres. O resultado final será a decadência acentuada dos norte-americanos. A dívida interna vai aumentar bastante. O que vai drenar mais juros para os mais ricos. Viver de renda será um grande atrativo para os mais ricos num primeiro momento. Os investimentos nos Estados Unidos cairão, pois o poder de consumo da sua população vai diminuir. No final os Estados Unidos precisarão aumentar a inflação para reduzir a dívida interna. E agora os mais ricos é que vão perder o seu patrimônio aplicado nos títulos do governo que vai reduzir muito de valor. Só que os investidores estrangeiros, como a China vão vender os títulos da dívida pública norte-americana muito antes. O que deve reduzir o poder de compra do dólar. O resultado final do governo do Trump será um grande empobrecimento dos Estados Unidos. Só que a perda do valor do dólar vai aumentar o poder competidor da economia norte-americana. E ela voltará a crescer num segundo momento. Essa decadência acelerada dos Estados Unidos num primeiro momento levará a uma redistribuição da renda para o mundo em geral. Enquanto os norte-americanos mais pobres ficarão mais pobres, os mais pobres do mundo inteiro ficarão mais ricos. A desigualdade da destruição da riqueza mundial será menor. A diferença entre a renda média dos norte-americanos e os brasileiros diminuirá bastante. O brasileiro médio se sentirá mais rico. O seu poder de compra vai se aproximar muito ao dos países mais ricos. No final o governo Trump será muito ruim para os norte-americanos e muito bom para o mundo. Com o empobrecimento dos Estados Unidos o gasto de recursos com o exército norte-americano vai diminuir, o que vai reduzir o seu poder de intimidação. A Terra vai ficar um lugar mais seguro de viver. Resumindo: a Era Trump será marcada por uma rápida decadência do poder de compra dos norte-americanos, principalmente dos mais pobres, e também numa redução dos investimentos em armas por parte dos Estados Unidos, e uma melhor distribuição de renda pelo mundo.
FRG 27 anos. Idade de moça, histórias de senhora!!! Sergio Dalgallo
Se comparássemos nossa querida Fazenda Rio Grande a uma jovem senhora ao completar seus 27 anos de emancipação, e com ela assentássemos a uma roda para que nos contasse sua história, ela poderia chamar a atenção para boas horas de prosa até que expusesse apenas parte desses seus anos de existência!!! Desde antes de sua emancipação, quando ainda Distrito de Mandirituba, e ainda uma simples fazenda, que hospedava apenas dois postos de gasolina e algumas famílias de seus pioneiros, infelizmente começava a se manchar de sangue esta triste história que vamos aqui contar, pois era vista como um bom local para desova de cadáver!!! E esta triste lenda ainda faz com que nossa querida Fazenda Rio Grande não seja vista com bons olhos por aqueles que não a conhece, mas que apenas ouviram falar. Mas não! Fazenda Rio Grande não se resume de apenas coisas ruins. Mil vezes não! Ela tem uma bonita história, cercada de alegria e alguns sofrimentos
como qualquer outra cidade ou qualquer outro ser humano, uma vez que hoje a estamos comparando com uma jovem senhora. Pois bem. O decorrer da história fez com que as manchas de sangue fossem limpas e hoje famílias de várias partes do nosso querido Brasil Varonil puderam buscar a cidade para realizar o seu sonho da casa própria. Muitas delas que outrora pagavam aluguel e hoje conseguiram adquirir seu próprio espaço em FRG e tem um cantinho para chamar de seu. Contudo, este crescimento desenfreado tem trazido junto com ele dificuldade para a Administração Pública em relação a saúde, educação e segurança, uma vez que uma população de hoje quase 120 mil habitantes é amparada com uma verba equivalente a 80 mil habitantes, que é a quantidade de moradores que o IBGE hoje afirma ter em FRG. É claro que também devemos enfatizar que hoje não é só Fazenda Rio Grande que convive com esta falta de quase tudo, mas sim quase 100% do território da desossada, porém ainda muito rica e amada
nação brasileira. Sempre lembrando que tudo isso é devido à corrupção que assola os cofres públicos brasileiros. Nobríssimo e fiel leitor de já tantas semanas é mister enfatizar que Fazenda dispõe de uma ampla área rural, onde grande parte vem sendo transformada em Parque Industrial, fazendo com que o Governo do Estado trouxesse ao município grandes empresas geradoras de emprego e renda, entre elas a Matte Leão, empresa do Grupo Coca Cola, entre tantas outras. Fazenda Rio Grande que ainda é tida como cidade dormitório – pois pesquisa recente mostrou que mais de 40% da sua população apenas dorme na cidade – com a vinda destas grandes empresas está mudando esta realidade, pois grande parte dos moradores do município já está conseguindo buscar o sustento para sua família junto a estas empresas que aqui estão a se instalar. Não posso deixar de enfatizar que grande parte do crescimento do município, bem como a chegada de grandes empresas se deu em decorrência da duplicação da bendita BR-116, que também
faz parte da mancha de sangue na história de Fazenda Rio Grande devido ao incontável número de vidas que foram ceifadas neste curto trecho que liga FRG a capital de todos os paranaenses. E tal duplicação se deve em grande parte ao esforço do então empresário, diretor da AW Imóveis e hoje Deputado Federal Toninho Wandscheer, que desde sua chegada ao município muito lutou para que tal duplicação hoje fosse uma realidade!!! E para encerrar esta minha abençoada participação neste nobre espaço que a mim é concedido, quero dizer que assim como tantos outros alcançaram conquistas neste jovem e promissor município, nós também neste ano de 2017 estaremos selando 10 anos de história. E foi contando parte de sua história, oh querida e jovem senhora Fazenda, que o nosso legado teve início. Parabéns Fazenda Rio Grande! Obrigado hospitaleiro povo fazendense! Que Deus lhes abençoe de forma abundante para que muitos outros anos de história aqui ainda venhamos dedilhar. Um forte abraço e viva O Senhor Jesus!!!
PREVISÃO DO TEMPO NA QUINTA-FEIRA, a estabilidade atmosférica predominará nas regiões sudoeste, oeste, centro e noroeste do Estado, onde o Sol aparece entre poucas nuvens desde as primeiras horas do dia. Já entre as regiões norte, Campos Gerais, leste e litoral, devido ao deslocamento de uma frente fria pelo Oceano Atlântico, mantém o tempo um pouco mais instável com chuvas ocasionais ao longo do dia. Há um pequeno declínio das temperaturas ao amanhecer no centro-sul e leste.
Sexta
Máx. 28ºC Mín. 15ºC
Sábado
Máx.24ºC Mín. 16ºC
Domingo
Máx. 25ºC Mín. 16ºC
Segunda
Máx. 27ºC Mín. 17ºC
Jornal A Semana Ltda ME - CNPJ: 08.707.885/0001-75 Fone: (41) 3627-1997 - jornal@asemananews.com.br Diretor: Sérgio Dalgallo - Jornalista Responsável: Dimas Rodrigues DRT 3023-PR - Jurídico: Dra. Daniele Silvia de Oliveira - OAB-PR 44453 Diagramação: Tatiana Carla de Souza - Distribuição: Curitiba e Região Metropolitana Os artigos assinados não expressam necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores. O jornal não se responsabiliza pelo conteúdo publicitário dos anúncios veiculados.
www.asemananews.com.br Disse Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim”. (João 14:6)
O Jornal A SEMANA é impresso em papel certificado FSC ®, garantia de manejo florestal responsável, e com tinta ecológica elaborada com matérias primas bioderivadas e renovavéis pela Grafinorte S/A.
A SEMANA
FAZENDA RIO GRANDE - 27 ANOS 03
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
Fazendense nata ajudou na construção da BR-116 Rosa da Silva Ferreira é descendente de índio, povos que habitaram a região de Fazenda Rio Grande no passado. Com 83 anos, ela guarda na memória os anos em que trabalhou duro para abrir caminho para implantação da rodovia que corta o município Dimas Rodrigues
César Carelli, Francisco Claudino dos Santos, Carlos Eduardo Nichelle. Quem mora em Fazenda Rio Grande já ouviu falar nesses nomes. Eles foram pioneiros e contribuíram para o crescimento do município e por essa razão, hoje viraram nomes de ruas centrais da cidade que completa nesse dia 26 de janeiro, 27 anos de emancipação.Mas antes da chegada deles, no século XVI, viviam por essas terras povos indígenas e a reportagem encontrou alguém que foi descendente desse povoado que não tem nenhum membro da família homenageado na identificação de avenidas, contudo, pelo que ela construiu e representa na formação da cidade, bem que deveria. Trata-se da senhora Rosa da Silva Ferreira, 83 anos que guarda na memória boas histórias de como era o município, muito tempo antes de virar município. "Nossa, não tinha nada, nada aqui, só mato. A gente morava e trabalhava na roça e no mato. Tinha quatro casas na Fazenda, do João Ferreira, dos Andrade, pai da Chiquita, do Neco Gregório e do Chiquinho (Francisco) Quirino", relembra dona Rosa que nasceu em 1933, filha do casal Silvério Ferreira da Silva e Narcisa Martin dos Santos. Integrante de uma numerosa família, com sete irmãos - Florinda, Helena, Maria da Luz, Maria Olinda, Pedro, João e Sebastião, já falecidos - dona Rosa contou que ainda bem nova, já pegava no pesado. "A
gente sofreu bastante, foi pobre, plantava na inchada, cortava mato na foice, na serra", contou, com lucidez. O diabete que prejudicou a visão e as dores na coluna, em decorrência de uma queda há alguns anos, fragilizaram a saúde dela, mas no passado, a força do braço de dona Rosa, contribuiu para a cons-
ria, produtos que dona Rosa conhece muito bem. "A gente também cultivou erva-mate. Colhia do mato e secava no carijo (método antigo de secar as folhas da erva) e depois moía", explicou. Ela conta que naquela época só tinha um caminhão em Fazenda Rio Grande. Pertencia a Francisco Claudino
Primeira casa de Fazenda Rio Grande onde morou irmão de dona Rosa
trução de uma obra que é o coração e a mola propulsora (até hoje) da evolução de Fazenda Rio Grande: a BR-116. Ao lado do pai e do irmão mais velho, dona Rosa serrou madeiras, limpou o mato para abrir espaço para a implantação da BR. "Limpamos tudo do Iguaçu até o Posto Nichelle (22). Meu marido trabalhava britando pedra e nós limpando a estrada", revelou. Essa passagem coloca dona Rosa como personagem da história da abertura de estradas no Paraná que está vinculada aos registros da ocupação e do povoamento do território brasileiro, iniciada no século XVI. Nessa época, a economia paranaense se baseava principalmente na produção e comercialização da erva-mate, madeira e pecuá-
dos Santos. "Meu irmão, o Sebastião, morou na primeira casa de Fazenda Rio Grande (localizada na Fazenda Iguaçu, perto da Sumitomo)",conta orgulhosa. O transporte era feito por carroças. Se precisasse algo que não era encontrado por perto tinha que ir a pé até o bairro Umbará, em Curitiba. Não havia ônibus e o transporte público era feito por bonde elétrico - que circulou na capital paranaense até 1951. Dona Rosa lembra do primeiro armazém do município, onde comprava mantimentos, anotava no caderno e pagava todo final do mês. "A gente plantava milho, colhia pinhão, criava porco, cabrito, tinha um monjolo (antiga máquina rural que servia para socar grãos de milho e trigo). Só café e
Dona Rosa, filhos e netos na primeira casa construida em FRG
açúcar que era difícil, aí tinha que comprar", contou. O tempo passou. Fazenda Rio Grande ganhava a cada ano novos moradores, inclusive vindos da Europa, como as famílias da Ucrânia que viraram vizinhos de dona Rosa, no Passo Amarelo. Fazenda que pertenceu a São José dos Pinhais e depois virou distrito de Mandirituba, aos poucos teve a cena rural sendo modificada por ares urbanos. Dona Rosa casou duas vezes e teve 11 filhos. O primeiro marido faleceu justamente em um local que ele também ajudou a construir. Com 45 anos, José Ferreira perdeu a vida, atropelado por um carro na BR-116, perto do Posto 22. A rodovia que trouxe o progresso para a cidade,
também foi cena de um capítulo triste na história de dona Rosa. Os anos passaram, os filhos e depois os netos chegaram para alegrar a vida de uma senhora que fez muito pelo município, mas que o município insiste, com falta de remédios no posto de saúde e segurança, em não tratá-la da forma como deveria. Perguntada como avalia a transformação de Fazenda Rio Grande que cresceu aceleradamente nos últimos anos, comparado ao tempo em que ela viu a cidade nascer, ela conclui com uma opinião bem realista. "Mudou até para pior. Antes a gente criava galinha, porco, tudo que queria, agora não pode ter nada, já reclamam do fedor. A vida antes era
melhor. A gente foi pobre e continua sendo, mas hoje é tudo luxo, o dinheiro não dá para nada. A gente dormia com a porta aberta até que não tinha perigo, hoje não tem segurança. Precisei de remédio para inalação e no posto não tinha, tive que emprestar R$100 reais para comprar, porque não tinha remédio. É triste, mas vamos levando", conclui alguém que sabe, mesmo com dificuldades, levar e ensinar os valores do que é essencial para essa vida.
HISTÓRICO No início do século XVI existiam apenas terras indígenas na região, sendo uma delas a aldeia Capocu, cujas terras pertenciam ao governo da 5ª Comarca de São Paulo. Em 1800 surgiu junto à fazenda Capocu outra fazenda denominada Rio Grande ou Grande Rio, porque se desenvolveu às margens do Rio Iguaçu. Esses dois povoados originados pelas duas fazendas, passaram a ser denominados de Fazenda Rio Grande, que juntamente com outros povoados desta região em 25 de julho de 1960 foram desmembrados de São José dos Pinhais formando o Município de Mandirituba. Em 1981, através da lei 7521, publicada
no Órgão Oficial do Estado Nº 1.171, no dia 17 de novembro de 1981, assinado pelo então governador Ney Braga, Fazenda Rio Grande tornou-se Distrito Administrativo do Município de Mandirituba. A emancipação de Fazenda Rio Grande se deve a um contexto sócio-econômico específico, que está atrelado ao crescimento da Grande Curitiba ao final da década de 70. FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Fazenda Rio Grande, pela lei estadual nº 9213, de 26-01-1990, desmembrado de Mandirituba.
04
FAZENDA RIO GRANDE - 27 ANOS
A SEMANA
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
Dimas Rodrigues
O dia 26 de janeiro é especial para Fazenda Rio Grande. É nessa data que se comemora o aniversário do município. E assim como ocorre em todos os aniversários, o momento é de comemoração, mas também de reflexão do que a cidade viveu, das falhas cometidas e do que pode ser feito a partir de agora para melhorar. Ao completar 27 anos, Fazenda é retratada como um município jovem, promissor, com um parque industrial que conta com empresas de renome internacional como Leão Alimentos/Coca-Cola, um comércio forte, o qual possui lojas de grandes redes de varejo e uma população de mais de 120 mil habitantes, número acima dos dados oficiais - segundo o IBGE, estima-se que o município possui 94 mil habitantes. Esse retrato, contudo, não diz exatamente como é a cida-
de. Nos primeiros anos, Fazenda Rio Grande só era conhecida fora das divisas pelas ocorrências policiais, pelos acidentes e tragédias que feriram e tiraram a vida de milhares de pessoas no trecho da BR-116 que corta a cidade. Mesmo com essa imagem negativa, o município pela proximidade com Curitiba e com terrenos disponíveis mais baratos do que a capital, passou a ganhar, de forma massiva, novos moradores a cada dia. Veio gente de todas as regiões do Brasil, mas, especialmente do interior do Paraná, do Norte Pioneiro e de Santa Catarina. O município, com geografia privilegiada, com terrenos planos e há poucos quilômetros da capital paranaense virou também um local de especulação imobiliária. O comércio de lotes e casas era uma atividade bastante rentável, tanto para as imobiliárias, como para os proprietários dos terrenos. Fazenda Rio Grande
Foto: Maicon Lima
Idade nova, velhos problemas
Vista aérea da cidade de Fazenda Rio Grande que completa 27 anos
foi e continua sendo um lugar em que muitas pessoas se aproveitam para explorar comercialmente, fazer riqueza e não deixar nada em troca. As consequências dessa especu-
lação são vividas até hoje pelos moradores. Sem uma legislação que freasse essa exploração, uma vez que os próprios gestores tinham interesse em ganhar
Fazenda Rio Grande tem muitos desafios pela frente e exige boa vontade dos administradores
dinheiro com esse negócio, a cidade teve um boom populacional que manteve alto nos últimos anos, com a construção de casas e grandes condomínios residenciais, muitas vezes, com baixa qualidade estrutural. A cidade cresceu, sem planejamento adequado. Na última gestão foi anunciado um plano diretor que viria para ordenar a estrutura da cidade, com espaço reservado para chegada de novas indústrias, projeto para ampliar algumas avenidas para melhorar a mobilidade, mas na prática, pouco se viu. As intervenções mais esperadas, como a criação de binários, não saíram do papel. O trânsito aumentou significativamente com o crescimento populacional e não se vê campanhas educativas que tratem do assunto. Os motoristas reclamam diariamente do suposto aumento de multas emitidas pelos agentes e da falta deles para orientar o trânsito, especialmente nos horários de pico. Alguns serviços públicos
de responsabilidade municipal também deixam a desejar. O ponto mais crítico é a área de saúde. Tanto nas portas dos hospitais e das unidades da saúde, como nas redes sociais, o que mais se comenta é da falta de medicação, de médicos e do demorado atendimento. Até mesmo uma das moradoras mais antigas do município, Rosa da Silva Ferreira, 83 anos, que deveria ser atendimento prioritário pela idade avançada, sofre com a má gestão no setor. "Precisei de remédio para inalação e não tinha, tive que emprestar dinheiro para comprar. Imagina não ter remédio básico no posto, é um absurdo", disse dona Rosa. Apesar de alguns avanços, como na extensão de obras de pavimentação por toda a cidade, a vinda de novas indústrias e de novos comércios, Fazenda Rio Grande tem muitos desafios pela frente, a qual exige boa vontade dos administradores, pois vai comemorar idade nova, com velhos problemas.
A SEMANA
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
FAZENDA RIO GRANDE - 27 ANOS 05
Grupo Leblon junto com a população de Fazenda Rio Grande superando os desafios da mobilidade Cidade registra crescimento populacional e também do número de veículos. Transporte coletivo está entre as principais soluções para o município Grupo Leblon Transporte de Passageiros
A cidade de Fazenda Rio Grande que completa 27 anos nesse dia 26 de janeiro enfrenta a mesma situação da maior parte dos municípios brasileiros em relação à mobilidade urbana: o crescimento da frota de veículos se dá numa taxa superior a expansão do número de habitantes e da infraestrutura. Segundo o Denatran Departamento Nacional de Trânsito, a cidade tinha em 2010, 24 mil 701 veículos, dos quais, 17 mil 265 carros de passeio. Seis anos depois, em 2016, ainda de acordo com o Denatran, a frota de Fazenda Rio Grande subiu para 45 mil 019 veículos, dos quais, 31 mil 353 carros de passeio.
De acordo com o IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, para 2016, Fazenda Rio Grande tem uma população estimada de 93 mil 730 pessoas. Em 2010, por exemplo, essa população era de 81 mil 675 habitantes. A taxa de motorização na cidade de Fazenda Rio Grande, portanto, é de um veículo para 2,08 habitantes, segundo o cruzamento dos dados do Denatran e do IBGE. O aumento da frota foi de 82,25% enquanto o aumento da população foi de 14,61% Se por um lado, não há nada de errado no fato de as pessoas terem seus veículos próprios, o que num primeiro momento pode até significar uma melhoria na renda, por outro lado, o aumento da frota da cidade representa desafios
e problemas. E o cidadão fazendense sente isso na pele todos os dias, com o aumento dos congestionamentos nas principais vias e até mesmo em ruas que anteriormente eram pacatas. As cidades em todo mundo, inclusive os grandes centros urbanos brasileiros, já se deram conta que não há mais como aumentar de maneira satisfatória a estrutura para receber toda essa frota crescente de veículos. Não existe mais espaço. A solução para isso é o investimento em transporte público. Cidades de médio porte em diversas regiões do país têm implantado faixas exclusivas e corredores exclusivos para ônibus que até então eram comuns em municípios de grande adensamento popula-
Ônibus articulado Volvo / Neobus. Desempenho e funcionalidades de segurança nas ligações entre Fazenda Rio Grande e Curitiba
Ônibus da Nobel nos anos de 1990, chassi Ford e carroceria Busscar. Sempre a empresa buscou o que era de mais avançado na indústria de ônibus urbanos para melhor atender os passageiros
cional. O governo federal também se deu conta da necessidade da ampliação da estrutura para o transporte coletivo e dentro da Lei de Mobilidade Urbana de 2012, obrigou as cidades com 20 mil habitantes ou mais a instituírem planos de mobilidade que privilegiem o pedestre, o ciclista e o usuário do transporte público. Esse é um dos desafios atuais para melhorar a qualidade de vida da população de Fazenda Rio Grande e, como sempre em toda sua história, o Grupo Leblon Transporte de Passageiros está apto para responder a esta necessidade. Assim como a história de Fazenda Rio Grande confunde-se com o expansionismo industrial e populacional de Curitiba, a história do Grupo Leblon se confunde com o crescimento da região. Ao longo dessa trajetória, o Grupo Leblon juntamente com a população de Fazenda Rio Grande superou grandes desafios. Os ônibus enfrentavam verdadeiros atoleiros.
Eram ruas de terra que, quando chovia, se tornavam quase intransponíveis. Muitas das vias começaram a receber asfaltamento porque as linhas da Leblon passavam por lá. Superado o desafio da total falta de infraestrutura, o Grupo Leblon também respondeu ao rápido crescimento populacional, principalmente a partir do início dos anos 2000, quando algumas indústrias se instalaram na região e vários loteamentos começaram a surgir. Novas linhas e itinerários foram criados e até mesmo o tamanho dos ônibus foi ampliado, com mais veículos articulados. Hoje um dos principais desafios para Fazenda Rio Grande é a mobilidade urbana como um todo. E, a exemplo do que ocorreu com os outros desafios ao longo da história, como a falta de asfaltamento na maior parte da cidade, neste momento a Leblon está apta para responder à necessidade da população, fazendo uso de toda tecnologia disponível, além de contar com mão de
obra capacitada. Novas linhas e alterações são feitas para o bem-estar da população. A qualidade é o foco principal dos investimentos. A Leblon foi a primeira empresa de transporte público do Paraná que conseguiu a certificação ISO 9001, em 1996, e ininterruptamente vem mantendo esta certificação, assim como a ISO 14001 (meio ambiente). A empresa também figura entre as melhores transportadoras do País, conquistando por vezes seguidas o Prêmio ANTP de Qualidade, da Associação Nacional de Transportes Públicos. Entretanto, assim como em todas as cidades do país, em Fazenda Rio Grande, o transporte público precisa ter prioridade sobre o individual. Isso é uma responsabilidade não apenas da empresa, mas dos formuladores de políticas públicas e de toda a sociedade em geral. Este é um dos grandes presentes que a população de Fazenda Rio Grande espera em seu aniversário.
06
PARANÁ
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
A SEMANA
Governo do Paraná mais que Sanepar retira mais de 500 toneladas dobrou os investimentos em 2016 de resíduos das praias do Paraná
Obras de duplicação Piraquara-Pinhais
Mesmo com a crise econômica e a recessão, o Governo do Paraná mais que dobrou seus investimentos em 2016. Levantamento da Secretaria da Fazenda mostra que o Estado contratou R$ 5,79 bilhões no ano passado, o que representou um aumento de 104% sobre o aplicado em 2015 - de R$ 2,83 bilhões. Os recursos foram investidos em diversas áreas, com destaque para infraestrutura, saúde e educação. "Foi um desempenho condizente com as nossas expectativas. Levando em conta que no ano passado o PIB brasileiro teve queda de quase 4%, conforme as projeções, acredito que avançamos muito, comprovamos que o Paraná efetivamente se manteve dissociado da crise terrível que afetou outros estados", declarou o governador Beto Richa. "Nossas projeções de investimento para este ano são cautelosas, pois a economia brasileira ainda vai demorar um pouco para retomar o crescimento. Ainda assim estamos confiantes. Se a economia não atrapalhar muito, vamos ampliar os investimentos em relação a 2016", disse Richa. Do total, R$ 1,73 bilhão foram de recursos diretos do
Tesouro - 67,7% mais do que o aplicado em 2015. Outros R$ 4,05 bilhões foram contratados pelas estatais, como Copel e Sanepar, Cohapar, Fomento Paraná, Ferroeste e Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), com aumento de 125,6% na mesma base de comparação. COMPETITIVIDADE O desempenho do Paraná contrasta com a realidade da maioria dos Estados, que reduziram e até mesmo suspenderam investimentos em 2016 em meio à recessão e a queda de arrecadação. Com o ajuste fiscal, o Paraná foi um dos Estados que mais aumentou investimentos no País em 2016. "A ampliação dos investimentos do Estado nas áreas de infraestrutura, educação, saúde e segurança tem propiciado melhora na qualidade de vida dos cidadãos e dado competitividade às empresas no mercado nacional e internacional", aponta o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa. O secretário explica que os R$ 8 bilhões inicialmente previstos para investimentos em 2016 só não foram atingidos porque algumas operações de crédito, convênios e receitas extraordinárias não se concretizaram no ano passa-
do. A expectativa, no entanto, é de mais um investimento recorde em 2017, com cerca de R$ 7,6 bilhões. INFRAESTRUTURA Os destaques nos investimentos foram as áreas de infraestrutura, educação e saúde. Mais da metade dos recursos do Tesouro - R$ 832,8 milhões - foram para obras de infraestrutura, como conservação de estradas estaduais, construção, pavimentação e duplicação de rodovias, além de obras em municípios atingidos pelas chuvas. Além disso, o secretário Richa Filho ressalta que o governo tem buscado outras alternativas de recursos, como um novo financiamento junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que deve se concretizar em 2017. SAÚDE Na área da saúde, a ampliação dos investimentos viabiliza obras importantes, como a construção do Hospital Regional do Centro-Oeste, em Guarapuava; a construção do Anexo da Mulher do Hospital do Trabalhador em Curitiba e mais de 60 obras em Unidades Básicas de Saúde de todas as regiões do Estado, entre construções, reformas e ampliações. Somente para a saúde foram R$ 121,6 milhões aplicados em 2016.
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) divulgou na última terça-feira (24), durante coletiva do Comando Geral da Operação Verão Paraná, os dados referentes ao primeiro mês de atividades com serviços especiais para a temporada de verão 2016-2017 no Litoral do Estado. Higienização da areia, duchas ecológicas e cadeiras anfíbias nas praias de maior movimento de Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná estão à disposição de veranistas e moradores desde o dia 21 de dezembro. A Companhia também levou para o Litoral o ônibus EcoExpresso Sanepar, que oferece oportunidade de lazer e de educação ambiental para todas as idades. Esses serviços especiais continuam até o dia 5 de março. NÚMEROS Até agora, a empresa já retirou 523 toneladas de resíduos das areias, com uma
Duchas refrescam no litoral
média diária de 15,86 toneladas. São mais de 60 km de areias sendo higienizadas todos os dias com máquinas saneadoras. Os equipamentos peneiram a areia e retiram resíduos menores, auxiliando na eliminação de elementos patogênicos que podem causar doenças. Nesse trajeto, 96 trabalhadores também fazem a coleta manual de resíduos sólidos. Nas tendas da Sanepar próximas ao mar, as duchas ecológicas já foram utilizadas
75 mil vezes. Os 55 chuveiros disponibilizados pela Companhia trazem conforto aos banhistas e auxiliam no uso racional da água tratada. As três cadeiras anfíbias, que permitem que deficientes ou pessoas com baixa mobilidade possam tomar banho de mar, foram utilizadas mais de 60 vezes e a procura tem aumentado. Esta atividade é uma parceria com a Secretaria Estadual da Família e Desenvolvimento Social (SEDS).
Corpo de Bombeiros já fez 594 resgates e distribuiu 23,7 mil pulseirinhas O Corpo de Bombeiros registrou nos primeiros 30 dias do Verão Paraná 682 incidentes na água, com 594 resgates e oito óbitos por afogamento. No primeiro mês da temporada anterior foram feitos 608 resgates e houve seis óbitos por afogamento. Já o número de advertências caiu de 20.553 para 17.193 neste verão, e o
número de orientações passou de 34.221 para 41.763. Os dados foram divulgados na última terça-feira (24) em entrevista coletiva com o secretário-executivo do Verão Paraná, major Paulo Roberto Lima, e representantes dos demais órgãos do Governo do Estado que atuam no Litoral para garantir conforto e segu-
rança aos moradores e veranistas. Entre eles, a segurança pública, Sanepar, Copel, Defesa Civil, Esporte e Turismo, Instituto Ambiental do Paraná. Os dados correspondem ao período de 22 de dezembro de 2016 a 23 de janeiro de 2017 e a comparação é com o mesmo período do verão anterior.
A SEMANA
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
GERAL 07
08
PARANÁ
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
Buhrer acompanha autorização de obras de emergência em Quitandinha
Nesta semana o deputado Francisco Bührer foi até Quitandinha, para junto com a prefeita Maria Julia assinar a ordem de serviço para a requalificação da Av. Fernandes de Andrade e entregar uma nova ambulância, que irá atuar nos serviços de urgência e emergência do município.
"A nossa atuação segue sempre o caminho do trabalho conjunto com as prefeituras, atendendo as reivindicações trazidas pela comunidade, para que possamos garantir o que há de melhor para à população", declarou o deputado.
Curitiba terá apoio do Estado para programa metropolitano de pavimentação Em reunião nesta terçafeira (24) com o governador Beto Richa, o prefeito Rafael Greca pediu o apoio do Governo do Estado para a execução de obras de infraestrutura prioritárias em Curitiba. Para isso, será criado um programa metropolitano que prevê a pavimentação de ruas pode onde passam os ônibus, revitalização de avenidas e ampliação de viadutos. "Saio satisfeito da reunião com o governador e confiante de que teremos o apoio do Estado para em breve iniciar um grande programa de obras pela cidade. Curitiba volta a ser uma só, uma cidade metropolitana", afirmou Greca. A audi-
ência, realizada no Palácio Iguaçu, teve a presença do vice-prefeito e secretário de Obras Públicas e Infraestrutura, Eduardo Pimentel. Entre as obras, Greca destaca a requalificação da Avenida Manoel Ribas, a continuidade da Via Veneto, melhoria no binário da Anita Garibaldi, duplicação do viaduto do Orleans e um grande programa de pavimentação das ruas que passam ônibus. "Essa medida é muito importante devido a integração metropolitana do transporte", afirmou o prefeito. A proposta é que o Estado entre com recursos do ParanáCidade e a Prefeitura com desapropriação e projetos executivos.
A SEMANA
Curitiba quer ampliar integração e trabalho conjunto com a RMC A reintegração do transporte coletivo de Curitiba e Região Metropolitana foi pauta de reunião do prefeito Rafael Greca com a prefeita de Colombo, Beti Pavin, na última terça-feira (24). Beti elogiou a rapidez com que a linha direta Colombo-CIC voltou a circular. Os ônibus voltaram a operar na segunda (23). A reintegração do transporte de Curitiba e RMC foi um dos compromissos do prefeito Rafael Greca na campanha eleitoral. A ideia é que outras linhas sejam reativadas gradativamente. A próxima deverá ser a Araucária-CIC. As reuniões com o município estão avançadas. "O povo quer que o ônibus de Araucária volte a parar dentro do Terminal da CIC, o comércio padeceu com a ausência da integração", lembrou Greca. OUTRAS LINHAS Na reunião, falou-se a respeito da importância de outros
Rafael Greca vice Eduardo Pimentel e o prefeito de Contenda Carlão Stalbach
trajetos para a população da Região Metropolitana, como as ligações até Almirante Tamandaré e São José dos Pinhais, e a ligação com os municípios de Pinhais e Piraquara, aproveitando a recente duplicação da PR-415, feita pelo Governo do Paraná. "Quem mora mais longe precisa ter mais oportunidades para garantir emprego e renda", reforçou Greca. Estiveram na reunião o diretor-presidente da Coordenação da Região Metropolita-
na de Curitiba (Comec), Omar Akel, e o prefeito de Contenda, Carlos Eugenio Stabach. COLOMBO-CIC Nesta segunda-feira (23), começou a reintegração do transporte coletivo entre Curitiba e Região Metropolitana com a volta da linha direta Colombo-CIC. O prefeito Rafael Greca foi até o Terminal do Cabral, onde embarcou em um ônibus até a estação Prefeitura, na Avenida Cândido de Abreu.
No trajeto, conversou com os passageiros e explicou como será o processo de reintegração. "É um momento histórico. A volta da linha Colombo-CIC é a primeira da prometida reintegração", afirmou o prefeito. A próxima linha que deverá voltar a funcionar é a Araucária-CIC. "Até o mês de julho, gradualmente, teremos totalmente reestabelecida a rede do transporte coletivo da Região Metropolitana de Curitiba, o metrô de superfície que foi invejado por 250 cidades em todo o mundo", disse ele. "Vamos trabalhar para que o cartão seja único e a tarifa seja justa, social e integrada." Greca também lembrou que a Prefeitura de Curitiba e as da Região Metropolitana trabalham em parceria, assim como Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) e Governo do Paraná.
Prefeito participa de inauguração da reforma do Fórum de São José dos Pinhais Na noite da última segunda-feira (23), o prefeito de São José dos Pinhais, Toninho Fenelon compareceu até o Tribunal do Júri, no Fórum da cidade para participar da solenidade de inauguração das obras de melhorias do órgão. A revitalização da comarca proporcionará uma melhor estrutura para os servidores e comunidade. O Fórum do Município recebeu uma grande melhoria estrutural. Na reforma foram contemplados os gabinetes dos magistrados, salas das assessorias, salas de audiência, salão de júri, pisos, pintura, estacionamento, cobertura, terreno, entre outras revitalizações.
Prefeito Toninho Fenelon participou da inauguração
De acordo com o prefeito Toninho Fenelon, a união dos serviços do Executivo, Legislativo e Judiciário é fundamental para o trabalho em prol da comunidade. "Nós só temos que parabenizar e agradecer
aos responsáveis pela revitalização, já que vai beneficiar os usuários da justiça. Tenho certeza que quem ganhará com esta união e parceria entre os três poderes de São José dos Pinhais é a população, que terá
a seu dispor serviços públicos cada vez melhores", disse. Juntamente com o prefeito Toninho Fenelon participaram da mesa de autoridades o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, Paulo Roberto Vasconcelos, o diretor do fórum da comarca do Município, Ivo Faccenda, o representante do Ministério Público de São José dos Pinhais, João Milton Sales e o presidente da OAB-SJP, Jaiderson Rivarola. Também estiveram prestigiando o evento o vice-prefeito de São José dos Pinhais, Thiago Bührer, o chefe de gabinete e secretário de Governo, Augustinho Michalizen, entre outras autoridades.
A SEMANA
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
SÓ NEGÓCIOS 09
10
SÓ NEGÓCIOS
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
A SEMANA
A SEMANA
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
SÓ NEGÓCIOS 11
12
SÓ NEGÓCIOS
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
A SEMANA
A SEMANA
COLUNA SOCIAL 13
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
Homenagem da semana
Tão novo, comemorará 27 anos nesta quinta, e tão progressista, o município Fazenda Rio Grande é uma síntese de alguns dos povos que fizeram do Paraná a sua terra e nela plantaram a semente do desenvolvimento socioeconômico. Tanto descendentes de europeus quanto brasileiros de outros lugares compõem um perfil urbano moderno, onde vivem quase 100 mil fazendenses. De nossa parte, Fazenda Rio Grande e seus habitantes terão sempre o apoio do Governo do Paraná para ter fortes motivos para comemorar intensamente uma data como essa. Parabéns Fazenda Rio Grande e fazendenses! Beto Richa - Governador do Paraná
Não podemos deixar de abraçar nossa mais que preclara amiga e advogada Dra Camila Antonio que no último dia 23 recebeu muitos mimos pelo seu aniversário. Parabéns e um beijo no seu coração!!!
Fausto Palinger neste dia 31 estará reunindo familiares e amigos para ajudarem a apagar um punhado de velinhas em comemoração a mais um glorioso ano de vida. Parabéns e que Deus seja contigo em todas suas empreitadas!!!
Neste dia 31 esta família maravilhosa para tudo para comemorar o aniversário do chefe da casa Jackson Fernandes, diretor da Auto Griffe, conceituada loja de carros seminovos de FRG. A homenagem fica por conta da sua digníssima esposa Carlize, sua filha Maria Helena e do piá da casa Ryan. Que Deus os abençoe de montão!!!
Parabéns a bela jovem Polyana Toth que no último dia 26 comemorou idade nova. O mimo ficou por conta da mamãe Lucianny e do papai Murilo!!!
14
DIVERSÃO
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
A SEMANA
Receitas do Fernando Zanini
REFLEXÃO
A caverna mágica!!! Era uma vez uma mulher que morava numa casinha modesta ao pé de uma montanha onde havia uma grande floresta. Tinha um filho a quem amava muito. No verão, a mulher levou o filho para colher frutas que havia na floresta. Subiram a montanha e chegaram a um lugar coberto das frutas maiores, mais vermelhas e mais saborosas que já tinham visto. Colheram quantos puderam. Mas tão logo a mulher encheu a cesta, viu se abrir a porta de uma grande caverna diante dela. Enormes pilhas de ouro brilhavam no chão. Escutou então uma voz grandiosa que lhe dizia: - Entre, boa mulher - disseram – e leve quanto ouro puder pegar de uma só vez, até que escute o barulho de um sino. A mulher entrou na caverna e, segurando o filho pela mão, pegou um punhado de moedas de ouro e pôs no avental. Mas o toque do ouro despertou uma enorme cobiça e, esquecendo o filho, pegou mais dois punhados de moedas e, ao escutar a batida do sino, saiu correndo da caverna. No mesmo instante ouviu um estrondo atrás dela e uma voz trovejou: - Mulher infeliz! Perdeu seu filho até o próximo verão!
A porta da caverna se fechou e a criança ficou presa lá dentro. A pobre mulher torceu as mãos desesperada, chorou e implorou, mas não adiantou, e ela foi para casa sem o filho. Voltou todos os dias ao lugar, mas a porta nunca se abriu e ela não conseguiu mais encontrar a caverna. No ano seguinte, no primeiro dia do verão, ela acordou bem cedo e foi correndo ao lugar. Ao chegar encontrou a porta aberta. As pilhas de ouro brilhavam no chão, e ao lado estava seu filho em sono profundo. Escutou então a voz que lhe disse: - Entre, boa mulher, e leve quanto ouro puder pegar de uma só vez. A mulher entrou na caverna e, sem sequer olhar para o ouro, agarrou o filho e tomou-o nos braços. A voz então lhe disse: - Boa mulher, leve o menino para casa. Ele foi devolvido para você, pois agora seu amor é maior que a cobiça!!! E disse O Senhor Jesus: “E lhes digo ainda: é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus". (Mateus 19:24) Tais são as veredas de todo aquele que se entrega à cobiça; ela tira a vida dos que a possuem. ( Provérbios 1:19)...
PIADA Uma senhora já nos seus 70 anos vai reclamar com o filho, que já não estava mais aguentando o fogo do seu idoso marido, que transava com ela 3 vezes ao dia. O filho preocupado com a reclamação da mãe, vai conversar com ele: - Papai, eu sei que sexo é bom e saudavel, mas a mamãe esta reclamando do seu exagero. O que esta acontecendo??? - Olha filho, eu só to seguindo a orientação do médico, veja a receita? O filho então pega a receita que diz: “ COMER AVEIA 3 VEZES POR DIA”... - É aveia papai! E não aVéia!!!
CURIOSIDADE O bambu pode demorar mais de cinco anos para brotar, mas pode crescer até 1 metro em apenas 24 horas.
Frango Caprichado Ingredientes: 1 Cebola picada 3 Colheres ( sopa ) de óleo 1 Lata de milho verde 3 xícaras ( chá) de sobras de peito de frango desfiadas Sal e pimenta- do- reino 1Tomate, sem sementes, picados em cubinhos cheiro verde picado óleo para untar 3 Xícaras ( Chá ) de molho branco grosso 3 Xícaras de mussarela ralada grosso Modo de Preparo Frite a cebola no óleo até ficar transparente . Junte o milho verde e o frango desfiado . Tempere com sal e pimenta a gosto. Refogue por 3-4 minutos, respigando com um pouco de água para que não fique ressecado. Adicione o Tomate eo cheiro- verde e mexe bem . Numa fôrma refratária untada com óleo, despeje metade da mistura de frango e cubra com metade do molho branco e da mussarela . Repita terminando com a mussarela. Leve ao forno quente (190c),preaquecido, para gratinar a superfície ( cerca de 20 minutos). Av. Santo Agostinho, 695 - Ao lado do Mercado Ipê Tel.: 3060-1286
A SEMANA
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
AGENDA CULTURAL 15
MON oferece teatro infantil e visita ao museu em único ingresso DEUS NÃO ESTÁ MORTO 2 Brooke (Hayley Orrantia), uma jovem estudante do ensino médio, entra em conflito com uma professora (Melissa Joan Hart) que tem o hábito fazer citações bíblicas em suas aulas, debatendo sobre religião. O desentendimento ganha uma grande proporção e os pais da menina acabam decidindo processar a mestra e a instituição.
O Museu Oscar Niemeyer (MON) convida o público para as apresentações teatrais da Colônia de Férias, que iniciam nesta terça-feira (24) e encerram na quinta (26). As peças são voltadas ao público infantil e começam sempre às 16h30. Os ingressos para as apresentações teatrais têm o custo de R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada) e dão acesso também às exposições do MON. Lembrando que crianças de 6 a 11 anos podem participar da programação completa da Colônia de Férias no MON, com 70 vagas por dia. A inscrição tem o custo diário de R$ 75 por criança ou R$ 270 pelo pacote semanal. Este valor inclui toda a programação, com oficinas, visitas mediadas, teatro, além de um lanche elaborado exclusivamente para elas. A ficha de inscrição deverá ser preenchida e paga na bilheteria do Museu, de terça a sexta, das 10h às 18h, até esgotarem as vagas. Para mais informações, entre em contato pelos telefones (41) 3350-4468 e (41) 3350-4469 ou pelo site www.museuoscarniemeyer.org.br EXPOSIÇÕES O museu está com 15 mostras em cartaz: “Trajetória: 114 anos da Escola de Alfredo Andersen”, “Gonçalo Ivo: a pela da pintura”, “Arte Moderna na Coleção da Fundação Edson Quei-
roz”, “Oscar Niemeyer: Vida e Obra – arquitetura é invenção”, “Memória das ruas: retratos dos personagens de Curitiba”, “Valdir Cruz: IMAGO – o olhar do sabiá”, “Jefferson Cesar – um Dom Quixote na arte do Paraná”, “MAC-MON: um diálogo”, “Obras sob a guarda do MON”, “Histórias do acervo MON – em aberto”, “Museu em Construção”, Espaço Niemeyer e Pátio das Esculturas. Na parte externa há duas intervenções: “Panapaná”, com mais de quatro mil borboletas de cerâmica, no jardim externo, e “Yo Soy You”, de Arnaldo Antunes, no chão de vidro. APOIO Esta 9ª edição da Colônia de Férias no MON tem o apoio do Criança na Plateia, um blog com dicas de cultura, diversão e arte para crianças. Além de indicar a programação cultural em Curitiba também leva o Espaço Cultural Criança na Plateia a eventos. Acesse www.criancanaplateia.com.br e saiba mais. SERVIÇO: Teatro da Colônia de Férias no MON 2017 De 24 a 26 de janeiro, de terça a quinta *Na compra de um ingresso para e peça ganhe uma entrada para o museu R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) Horário: 16h30 Mais informações: www.museuoscarniemeyer.org.br
FICHA TÉCNICA Duração: 90 minutos Ano de lançamento: 2016 Direção: Harold Cronk Elenco: Melissa Joan Hart | Ray Wise | David A.R. White | Jesse Metcalfe | Robin Givens | Hayley Orrantia | Ernie Hudson | Maria Canals-Barrera _______________________________________________ DESAFIANDO GIGANTES Nunca Desista, nunca volte atrás, nunca perca a fé O PODER DA CRENÇA PROPORCIONA A HABILIDADE DE VENCER. Nos seus seis anos como técnico de futebol americano de uma escola, Grant Taylor nunca conseguiu levar seu time Shiloh Eagles a uma temporada vitoriosa. E ao ter que enfrentar crises profissionais e pessoais aparentemente insuperáveis, a ideia de desistir nunca lhe pareceu tão atraente. É apenas depois que um visitante inesperado o desafia a acreditar no poder da fé que ele descobre a força da perseverança para vencer. FICHA TÉCNICA Titulo original: Facing the Giants Duração: 111 minutos Ano de lançamento: 2006 Direção: Alex Kendrick Elenco: Alex Kendrick | Erin Bethea | James Blackwell | Bailey Cave | Shannen Fields
16
SAÚDE
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
Confira os cuidados necessários para prevenir a dengue nas férias O verão chegou e muitos aproveitam essa temporada de descanso para viajar. Entretanto, com as altas temperaturas e o clima chuvoso, é preciso estar atento para evitar o Aedes aegypti, reforçando os cuidados necessários na residência fixa, que estará fechada, e também no local de hospedagem. A Secretaria estadual da Saúde dá dicas para evitar o desenvolvimento do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. As principais recomendações são manter o quintal sempre bem limpo, evitar o acúmulo de lixo e materiais que retém água, colocar areia nos vasos de planta, tampar a caixa d’água e manter as calhas limpas. Além dos cuidados com o lado de fora da casa, devese cuidar do ambiente interno. “É fundamental manter o vaso sanitário fechado, os ralos bem tampados e não deixar nenhum recipiente que possa reter água e, consequentemente, proliferar o mosquito”, aconselha a chefe do Centro Esta-
dual de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte. O mesmo deve ser feito no local de hospedagem nas férias. Imóveis com piscina demandam um cuidado especial de higienização da água, que deve estar sempre limpa, tratada com cloro e filtrada periodicamente. As larvas do mosquito também podem se alojar nos cacos de vidro em muros, lajes e toldos desnivelados, pneus, algumas flores, como bromélias, e buracos em rocha e árvores. Esses tipos de objetos e locais devem ser verificados constantemente. FOCO Segundo um levantamento da Secretaria de Saúde, realizado entre outubro e novembro de 2016, a maior parte dos criadouros do Aedes Aegypti é encontrada em resíduos sólidos descartados, inadequadamente, como garrafas PET, e até nas tampinhas, e outras embalagens. A pesquisa feita em 59 municípios do Estado apontou que 38% dos criadouros estão nesses locais.
Além do lixo, 29% são localizados em depósitos móveis, como vasos e frascos com água, garrafas retornáveis, recipientes de descongelamento na parte de trás das geladeiras, bebedouros, fontes e materiais estocados em depósito de construção, como canos e sanitários. Dos criadouros encontrados, 15% foram encontrados em depósitos de água localizados ao nível do solo, como tonéis, tambores, caixas d’água, depósitos de barro, cisternas e captação de água em poços. ALERTA Depois da picada do mosquito com o vírus, os sintomas da dengue se manifestam normalmente do 3º ao 15º dia, período chamado de incubação. Os principais são febre, dor no corpo e nas articulações, manchas na pele, dor de cabeça, cansaço, tonturas, náuseas, vômitos e moleza. Na presença dessas manifestações, recomenda-se procurar imediatamente um médico e nunca se automedicar.
A SEMANA
Motivos para não reter a urina Sentiu vontade de ir ao banheiro? Não espere! Esse cuidado pode ajudar a evitar incômodos como a infecção urinária Desde os primeiros anos de vida costuma-se ouvir orientações para não reter a urina por muito tempo, ou seja, não se deve esperar para ir ao banheiro quando surgir vontade. Conforme informações do Hospital Israelita Albert Einstein, o ideal é urinar de seis a sete vezes por dia, ou a cada três horas. A bexiga de um adulto tem capacidade para armazenar de 350 ml a 400 ml de urina, a partir dessa quantidade é normal sentir desconforto. Porém, além do incômodo, segurar a urina por muito tempo pode ocasionar problemas. Uma das ocorrências indesejáveis mais conhecidas é a infecção urinária. O trato urinário possui uma flora bacteriana própria, que coloniza o sistema e é eliminada periodicamente ao urinar. A ação de reter a urina favorece o aumento da população bacteriana da flora local, o que pode ser causa de
infecção. O hábito de reter a urina por muito tempo também pode causar, no longo prazo, distúrbios funcionais da bexiga e, até mesmo, em alguns casos, favorecer o aparecimento de cálculo renal. MEDIDAS PARA PREVENIR A INFECÇÃO URINÁRIA: - Ao sentir vontade de urinar vá ao banheiro o mais breve possível. - Hidrate-se adequadamente ingerindo de 1,5 a 2 litros de água por dia, o suficiente para que a urina tenha coloração clara.
- Mantenha sua imunidade íntegra. Pratique exercícios físicos regularmente, evite o excesso de estresse e preze por uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura, principalmente as de origem animal. - Procure ajuda médica quando tiver sintomas desagradáveis ou não usuais nos órgãos genitais. Fonte: Hospital Israelita Albert Einstein / Ministério da Saúde – Boletim Viver Bem
A SEMANA
GERAL 17
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
Parabéns Fazenda Rio Grande pelos seus 27 anos de história e muito trabalho A nossa cidade esta completando 27 anos de Emancipação Política e parabenizo a nossa gente que com seu trabalho diário constrói o desenvolvimento da cidade. Muitos aqui nasceram, outros aqui chegaram e constituíram suas famílias.Por isso, não medem esforços quando se fala em solidariedade, em busca do bem-estar comum. Semear ações e colher conquistas, buscando no presente o futuro! Desejamos que as nossas conquistas sejam sempre crescentes, demonstrando que somos nós quem fazemos o amanhã e que nossa perseverança é a luz que ilumina o caminho rumo a um país mais justo. Parabéns a todos que diariamente cumprem sua missão, contribuindo assim com o desenvolvimento do município; buscando sempre novos projetos e aceitando o desafio de fazer mais e melhor; não perdendo de vista os anseios da comunidade. Com medidas como essas, honramos a tradição de desenvolver a Cidade que mais cresce no Paraná.
Chico Santos
18
BRASIL/MUNDO
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
COLUNA BÍBLICA Arqueólogos revelam onde estão as lendárias “minas do rei Salomão” Achados comprovam relato bíblico do livro de Reis Por mais de dois séculos, teólogos liberais usavam a falta de comprovação histórica de alguns trechos para criticarem a ideia de uma Bíblia inerrante. Um de seus argumentos mais comuns é que não havia registros extrabíblicos dos reinados de Davi e Salomão. Contudo, escavações arqueológicas em Israel ao longo das últimas décadas mudaram essa perspectiva. Descobertas recentes mostram que a extensão do reino de Salomão, o maior território que Israel já teve em sua história, realmente chegou onde o registro bíblico diz. Na edição de fevereiro de 2017 do Journal of Archaeological Science, os arqueólogos Erez Ben-Yosef, Dafna Langgut e Lidar Sapir-Hen anunciam as descobertas que fizeram durante escavações na região mais inóspita de Israel. Eles descobriram em Timna, no extremo sul do país, mais indícios de onde ficavam as lendárias “minas do rei Salomão”. Eles aprofundaram o trabalho que foi
primeiramente divulgado em 2013. Em uma das partes mais áridas e desoladas do deserto do Negev, eles encontraram ruínas de estábulos e depósitos de minério onde um dia se localizavam os maiores campos de fundição de cobre do reino. A datação de artefatos recuperados comprova que são do século X antes de Cristo, o que coincide com as datas do reinado de Salomão. Esta descoberta resolve uma grande controvérsia histórica. Embora não existisse evidência histórica abundante sobre a extração de minério de cobre, as ruínas de Timna mostram que havia minas e fundições ativas durante o reinado de Salomão. Portanto, não é difícil concluir que o Vale de Timna realmente abrigava as minas mencionadas pela Bíblia. PRESENÇA MILITAR A estrutura do portão principal e dos muros evidenciam que o local era bem guardado. Isso mostra que nos tempos de Salomão tinham ali
uma forte presença militar. O valor do cobre era muito alto na época, por ser usado para fabricar ferramentas e armas, vitais para as sociedades antigas. Essa ideia de riqueza gerou, séculos mais tarde, a lenda que as minas de Salomão eram de ouro e diamantes. Essa ideia se popularizou por causa do romance ficcional “As Minas do Rei Salomão”, de Rider Haggard, publicado em 1885. Era cobre, no entanto, o que realmente se extraía dali. A Bíblia dedica 21 capítulos à história do reinado de Salomão, destacando sua extensão, riqueza, poder e organização. Muitos estudiosos questionavam se não havia exageros nos relatos para agradar o rei. Contudo, surge agora a comprovação de que havia presença militar judaica no extremo sul do deserto do Negueve, historicamente pertencente ao reino de Edom. Com informações Science Direct. Fonte: https:// noticias.gospelprime.com.br
A SEMANA
O Bicho
Édelis Martinazzo Dallagnol Médica Veterinária, M. Sc.
Crianças e cachorros Criança e praia têm tudo a ver; cachorro também. Mas, eles oferecem riscos?... Sim, crianças oferecem riscos a cachorros e vice-versa. Opa! Não é pra ser sobre crianças a coluna!... Deixe-nos reformular, amigo leitor: sim, cachorros oferecem riscos a crianças e viceversa. Como é comum tanto crianças quanto cachorros serem encontrados nas praias e quererem interagir uns com os outros, vamos conversar sobre quais são os principais riscos recíprocos e como evitá-los. Dois são os maiores riscos oferecidos reciprocamente: a contaminação com zoonoses (doenças que afetam humanos e animais) e acidentes físicos (quer por agressão, quer por descuido). Sobre os riscos de zoonoses, tanto há as que crianças e animais já possuem, quanto as que eles podem adquirir na praia. É extremamente importante visitar regularmente o médico de cada um (o pediatra e o veterinário) para mantê-los saudáveis. Crianças se expõe muito mais a doenças do que adultos, especialmente quando em contato com outras crianças; do mesmo modo os cães, principalmente quando em contato direto ou indireto com outros animais. Exemplo de contato indireto é a roupa com que entramos em casa e os pegamos no colo, após termos encontrado na rua o cachorro de um amigo e feito a mesma coisa... Se o outro cachorro era portador de doença que pode ser transmitida por algo que ficou na roupa (uma pulga, por exemplo), nosso cachorro poderá ter sido con-
taminado por nosso intermédio. Assim também com qualquer outro objeto que entre em contato com outro animal ou suas secreções ou excreções, incluindo as solas dos nossos sapatos (é importante mantê-los longe de nossos animais). Como as zoonoses são normalmente cíclicas, se tratamos cedo, dificilmente alguém mais se contaminará. Claro, cada caso é um caso. Por exemplo, crianças com resfriado poderão facilmente contaminar cachorros, gatos e outros animais, assim como a seus pais, e dificilmente um cachorro ou gato com resfriado contaminará uma criança. Por outro lado, se um animal contrair verminose e o tutor não tiver o hábito de o desverminar regularmente, nem tiver bons hábitos higiênicos, facilmente seus filhos e ele próprio serão contaminados; mas convém ressaltar que um tutor com essas características muito mais facilmente contaminará a si e à sua família com verminoses provenientes de frutas e verduras mal-lavadas, que são a principal fonte de contaminação. Portanto, hábitos higiênicos e visitas regulares a profissionais da saúde são o que há de mais efetivo no combate a zoonoses. Podemos cuidar dos nossos; mas não sabemos como os outros cuidam dos deles. Como, então, evitarmos que nosso cachorro se contamine com outros cães ou crianças, ou que nossos filhos, ao brincarem com o cachorro de um vizinho, contaminem-se também?... Falaremos sobre este assunto próxima semana, e, na seqüência, sobre como se evitarem acidentes físicos entre cães e crianças.
A SEMANA
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
GERAL 19
20
ESPORTE
26 de janeiro a 02 de fevereiro de 2017
Atlético empresta Marcos Guilherme para Dínamo Zagreb
A SEMANA
Coritiba espera definição de Ronaldinho e apresenta mais três reforços
Meia criticado pela torcida já viajou para acertar com o time croata
Dimas Rodrigues
Contestado pela torcida atleticana, o meia-atacante Marcos Guilherme vai respirar ares da Europa nessa temporada. Ele embarcou na última terça-feira (24) para a Croácia, onde realiza exames para assinar contrato de empréstimo com o Dínamo Zagreb, que conquistou na última temporada o 11º título consecutivo do futebol local. Para emprestar o jogador por um período de um ano e meio, o Dínamo desembolsou 1 milhão de euros, aproximadamente R$3,5 milhões de reais para o Atlético e ainda tem a opção de compra de 50% dos direitos econômicos. A saída do jogador era certa, uma vez que no Atlético-
PR, o jogador que pintou como uma joia rara nas categorias de base não conseguiu corresponder às expectativas da torcida e da diretoria no time profissional. Em 2014, viveu o melhor momento com a camisa atleticana no Paranaense, quando o Atlético jogou com um time Sub-23. Fez gols importantes, deu passe e ajudou a equipe a chegar até as semifinais. No ano seguinte, ainda conseguiu uma boa parceria com o atacante Walter, mas criticado por conduzir demasiadamente a bola e perder lances bobos que originavam contra-ataques para os adversários, Marcos Guilherme passou a ouvir com freqüência vaias das arquibancadas. No ano passado, para preservá-lo, o técnico Paulo Autuori
só o levava para jogos longe de Curitiba, pois na Arena, bastava ele sair para o aquecimento para a torcida xingá-lo. Com várias convocações para a Seleção Sub-20 e com potencial para evoluir, o jogador de 21 anos que tem como diferencial, o arranque curto e bom passe, antes de acertar com o Dinamo, foi pretendido por Santos e pelo Flamengo. Na carreira pelo Atlético, jogou 160 partidas e marcou 21 gols. Em 2016 atuou em 44 jogos (27 delas como titular) e fez três gols. Na Croácia, Marcos Guilherme busca resgatar a confiança e o futebol que um dia encheu os olhos da diretoria e terá como companheiros dois brasileiros: o ex-meia atleticano Sammir e o atacante Júnior Fernandes.
Ruy deve começar como titular no Paranaense
O Coritiba confirmou que entregou na última terça-feira, uma proposta oficial para trazer o meia Ronaldinho Gaúcho,36 anos para o Alto da Glória, mas terá que esperar até o início do próximo mês por uma resposta. Ronaldinho que já tem compromissos até lá, ainda aguarda uma reunião com o Barcelona que está formando um time de ex-craques que atuaram pela equipe para jogos exibição pelo mundo e o exmelhor do mundo é indispensável nesse projeto. A proposta do Coritiba é pagar R$300 mil reais por mês de salário pelo jogador e mais participação na venda de camisas, publicidade,
entre outras ações de marketing que ficarão valorizadas com a presença do jogador, ícone do futebol mundial, mas que não atua profissionalmente há três anos. Enquanto espera pela decisão de Ronaldinho, o Coxa segue se reforçando para a temporada. Nessa semana apresentou mais três contratados: o zagueiro Márcio,23 que estava no Atibaia, que disputa a Série A-3 do Paulistão; o meia atacante Léo Santos (ex-Náutico), além do meia Tiago Real, que volta ao clube, aos 27 anos. Tiago que não caiu nas graças da torcida quando se profissionalizou, disse que retorna em um novo momento
na carreira, depois de passagens por Palmeiras, Bahia, Goiás, entre outros times. Os três devem trabalhar fisicamente nos próximos dias, pois o grupo que fez a pré-temporada em Foz do Iguaçu, já está quase pronto para a estreia no Paranaense, no próximo domingo, diante do Cianorte, no Albino Turbay. Em jogo-treino contra o Trieste, na última terça-feira no CT da Graciosa, Carpegiani esboçou o time principal que deve repetir em Cianorte com: Wilson, Thiago Lopes, Werley, Juninho, Carlinhos, Edinho, Alan Santos, Yan, Ruy, Iago e Léo Santos (Kléber). (DR)