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Assembleia cria primeira Comissão de Igualdade Racial
from Edição 768
by asemana news
mento Econômico e Social (Ipardes), Júlio Suzuki, outro aspecto positivo da economia paranaense é o aumento da renda média dos trabalhadores.
dia nacional já é baixa, de 3,9%, o Estado leva vantagem, com um índice de apenas 2,8% de desocupados.
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Na separação por idade, houve queda na taxa de desocupação em quatro das cinco faixas analisadas. Os jovens de 18 a 24 anos residentes no Estado apresentaram taxa de desocupação de 9,8% no final de 2022, o menor índice dos últimos oito anos e bem abaixo dos 16,4% da média do País. Os números apontam o sucesso do modelo paranaense de incentivar aqueles que estão ingressando no mercado de trabalho e fomentar a formação em áreas em que há maior demanda no setor produtivo.
Entre aqueles que têm de 40 a 59 anos, e que historicamente possuem a menor taxa de desocupação, a vantagem do Paraná em relação ao índice nacional é de 2,3 pontos percentuais. Enquanto na média do Brasil ela é de 5,3%, no Paraná está em 3%, que é também a melhor marca desde o
1º trimestre de 2015 no Estado.
DESTAQUE NACIONAL
A taxa mais alta de desocupação do Paraná na série histórica, iniciada em 2012, foi atingida no 3º trimestre de 2020, auge da crise sanitária da Covid-19, quando aproximadamente 10,5% dos paranaenses em idade ativa de trabalho estavam desocupados. Desde então, os números caíram quase pela metade, passando de 617 mil para apenas 318 mil pessoas. É o menor número absoluto desde o 1º trimestre de 2015, quando 309 mil paranaenses estavam sem ocupação.
O Paraná também se destaca como um dos três estados com maior percentual de empregados com carteira assinada no setor privado, com uma taxa de 80,9% contra a média nacional de 73,6%. O Estado também está entre os quatro com menor taxa de informalidade de trabalhadores, com 31% ante 38,8% do Brasil.
Segundo o pesquisador do Instituto Paranaense de Desenvolvi-
“O aquecimento do mercado de trabalho do Paraná está resultando, inclusive, em ganhos salariais. No último trimestre do ano passado, o rendimento médio do trabalho atingiu, no Paraná, um nível que superou em quase 8% a remuneração média do final de 2021, já descontando a inflação”, explica.
PNAD CONTÍNUA
Implantada a partir de janeiro de 2012, a pesquisa destina-se a produzir informações contínuas sobre a inserção da população brasileira no mercado de trabalho segundo características demográficas e de educação. Adicionalmente, produz resultados anuais, destinados ao estudo do desenvolvimento socioeconômico do País.

A pesquisa é realizada por meio de uma amostra probabilística de domicílios, extraída de uma amostra mestra de setores censitários, de forma a garantir a representatividade dos resultados para os diversos recortes geográficos em que a pesquisa é produzida. A cada trimestre, a PNAD Contínua investiga em torno de 211 mil domicílios em aproximadamente 16 mil setores censitários.
Um marco na história da Assembleia Legislativa do Paraná e na luta contra a desigualdade. Foi instalada, nessa quarta-feira (1º), a primeira Comissão de Igualdade Racial no parlamento paranaense. A formalização coincidiu ainda com o Dia Mundial de Zero Discriminação.
Dos 54 deputados estaduais que formam a Assembleia, apenas três se autodeclaram negros. Todos integram a comissão. Além de Freitas, Do Carmo (União), que será o vice-presidente, e Soldado Adriano José (PP), completam o colegiado os deputados Luiz Claudio Romanelli (PSD), Cloara Pinheiro (PSD), Delegado Jacovós (PL) e Samuel Dantas (Pros). Além das 26 já existentes, a nova comissão foi criada por um projeto de resolução da Comissão Executiva autorizando ainda a instalação das comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e a de Minas, Energia e Água.
Um dos passos iniciais de trabalho será a realização de um levantamento sobre a quantidade de pessoas negras, indígenas e ciganas que ocupam cargos na administração pública paranaense. De acordo com Renato Freitas, a representação desses grupos não é vista nos espaços de poder.
LUTA
Pessoalmente, Renato Freitas considera o trabalho na nova comissão como o início de uma nova etapa. “Compreendo que agora foi encerrado o ciclo do racismo e da perseguição desde aquela manifestação que foi distorcida e fui cassado. Houve uma repercussão nacional e a população me absolveu. Essa luta me trouxe até aqui”, comentou.
Vereador em Curitiba, Freitas enfrentou um processo de cassação do mandato por um ato contra o racismo em uma igreja católica da capital em fevereiro de 2022. O Supremo Tribunal Federal (STF) restabeleceu o mandato, anulou o ato que decretou a cassação na Câmara e ele acabou eleito para a Assembleia.
"Grande parte do envelhecimento resulta de um equívoco com relação ao efeito de conforto - uma doença da civilização: tornar a vida cada vez mais longa, enquanto as pessoas ficam cada vez mais doentes. Por exemplo, alguns marcadores, como a pressão arterial, que tendem a piorar com o tempo no ser humano moderno, não mudam no decorrer da vida de caçadores e coletores, até o derradeiro fim." (Nassim Nicholas Taleb)
A espécie humana (homo sapiens) vive na terra há pelo menos 200 mil anos e, como não poderia deixar de ser, desenvolveu relação forte com a natureza. Sempre vivemos em ciclos mais ou menos alinhados a outros ciclos, como o do dia e noite, frio e calor, lunar e solar, chuva e seca, semeadura e colheita, entre outros. Porém, com a evolução da nossa civilização, fomos aos poucos diminuindo a influência desses ciclos em nossa batalha pela sobrevivência e aquisição de maior conforto.
Com o desenvolvimento da medicina, dos recursos tecnológicos, da automação de uma série de tarefas humanas e na abundância fácil da aquisição de alimentos, esse processo – da perda do contato “selvagem” - vem se acentuando há algumas décadas. Como resultado, deveríamos estar experimentando um aumento na qualidade