2009 ESTUDIO DE DEMANDA HÍDRICA ACTUAL Y FUTURA EN LAS REGIONES DE CUSCO Y APURÍMAC EN EL MARCO DEL PROGRAMA DE ADAPTACIÓN AL CAMBIO CLIMÁTICOPACC FASE I MICROCUENCA DE HUACRAHUACHO
Fotografía: Justo Bellota R.
Proyecto Especial Regional Instituto de Manejo del Agua y Medio Ambiente. IMA 21/12/2009 0
AUTORES Instituto de Manejo del Agua y Medio Ambiente‐ IMA Director Ejecutivo Ing. Carlos Mosqueira Lovón Dirección de la Unidad de Estudios Ing. Raúl Tagle Sánchez Responsable de la Unidad de Proyectos Ing. Alberto Morante Soto Responsable de la Unidad de Estudios Blga. Berioska Quispe Estrada Economista Dina Molina Silva Ing. Zootecnista Juan Suyo Flores Equipo Técnico Coordinadora del Estudio Blga. Cynthia Arrieta Concha Demanda Consumo Humano e Industrial Econ. Gunther Paz Lovatón Demanda Pecuaria Ing. Justo Bellota Rodríguez Demanda Medio Ambiental Blga. Fatty Ramírez Villena Demanda Agrícola Bach. Benjamín Tello Ludeña
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ÍNDICE 1. RESUMEN EJECUTIVO ................................................................................................................. 4 2. ANTECEDENTES ........................................................................................................................... 5 3. INTRODUCCIÓN .......................................................................................................................... 6 4. OBJETIVOS E HIPÓTESIS .............................................................................................................. 8 4.1. OBJETIVOS .................................................................................................................................... 8 4.1.1. Objetivo General ................................................................................................................ 8 4.1.2. Objetivos específicos .......................................................................................................... 8 4.2. HIPÓTESIS..................................................................................................................................... 8 5. CARACTERIZACIÓN DE LA MICROCUENCA ................................................................................... 9 5.1. UBICACIÓN GEOGRÁFICA ................................................................................................................. 9 5.2. ECOLOGÍA ..................................................................................................................................... 9 5.2.1. Clima ................................................................................................................................. 9 5.2.2. Zonas de Vida .................................................................................................................. 10 5.3. ASPECTOS SOCIOECONÓMICOS ........................................................................................................ 10 5.3.1. Estructura demográfica ................................................................................................... 10 5.3.2. Infraestructura de Servicios ............................................................................................. 11 5.3.3. Saneamiento Básico ......................................................................................................... 12 5.3.4. Población Económicamente Activa .................................................................................. 13 5.4. ASPECTOS AGROPECUARIOS ........................................................................................................... 14 5.4.1. Producción Agrícola ......................................................................................................... 14 5.4.2. Producción Pecuaria ........................................................................................................ 14 6. METODOLOGÍA .......................................................................................................................... 16 6.1. METODOLOGÍA DE LA DEMANDA ACTUAL .......................................................................................... 16 6.1.1. Demanda Doméstica y Pública ......................................................................................... 17 6.1.2. Demanda Agrícola ........................................................................................................... 19 6.1.3. Demanda Pecuaria .......................................................................................................... 21 6.1.4. Demanda Industrial ......................................................................................................... 24 6.1.5. Demanda Ambiental ........................................................................................................ 25 6.2. METODOLOGÍA PARA LA DEMANDA FUTURA ...................................................................................... 27 6.2.1. Demanda Doméstica y Pública ......................................................................................... 28 6.2.2. Demanda Agrícola ........................................................................................................... 30 6.2.3. Demanda Pecuaria .......................................................................................................... 32 6.2.4. Demanda Industrial ......................................................................................................... 34 6.2.5. Demanda Ambiental ........................................................................................................ 35 7. DETERMINACIÓN DE LA DEMANDA DE AGUA PARA DIFERENTES USOS ....................................... 38 7.1. USO CONSUNTIVO‐DEMANDA ACTUAL .................................................................................... 38 7.1.1. Demanda Doméstica y Pública ......................................................................................... 38 7.1.2. Demanda Agrícola ........................................................................................................... 56 7.1.3. Demanda Pecuaria .......................................................................................................... 63 7.1.4. Demanda Industrial ......................................................................................................... 72 2
7.2. DEMANDA PARA USO FUTURO‐USO CONSUNTIVO .................................................................. 75 7.2.1. Demanda Doméstica y Pública ......................................................................................... 75 7.2.2. Demanda Agrícola ........................................................................................................... 76 7.2.3. Demanda Pecuaria .......................................................................................................... 79 7.2.4. Demanda Industrial ......................................................................................................... 85 7.3. USO NO CONSUNTIVO ............................................................................................................. 86 7.3.1. Demanda Ambiental para Cobertura Vegetal .................................................................. 86 7.3.2. Demanda Ambiental para Especies Hidrobiológicas ......................................................... 89 7.3.3. Demanda para el Manejo Pecuario .................................................................................. 91 7.4. DEMANDA PARA USO FUTURO‐ DEMANDA NO CONSUNTIVA ................................................................. 94 7.4.1. Demanda Ambiental ........................................................................................................ 94 7.4.2. Demanda para el Manejo Sanitario ................................................................................. 94 8. ANALISIS DE LAS DEMANDAS ..................................................................................................... 95 8.1. 8.2. 8.3. 8.4. 8.5.
DEMANDA DE AGUA PARA USO DOMÉSTICO ........................................................................... 95 DEMANDA DE AGUA PARA USO PÚBLICO ................................................................................. 96 DEMANDA PARA USO PECUARIO ............................................................................................. 96 DEMANDA PARA USO INDUSTRIAL ........................................................................................... 97 DEMANDA MEDIO AMBIENTAL ................................................................................................ 97
9. CONCLUSIONES.......................................................................................................................... 98 10.
RECOMENDACIONES Y/O MEDIDAS DE ADAPTACIÓN AL CAMBIO CLIMÁTICO ...................... 100
11.
BIBLIOGRAFÍA ...................................................................................................................... 102
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1. RESUMEN EJECUTIVO El estudio de demanda hídrica actual y futura en la microcuenca Huacrahuacho, fue realizado por el Instituto de Manejo del Agua y Medio Ambiente en el marco del Programa de Adaptación al Cambio Climático en las Regiones de Cusco y Apurímac‐ Primera Fase. Dicho estudio fue realizado desde Agosto a Diciembre del 2009. Se determinó las demandas de agua para usos consuntivos: consumo humano, público, agrícola, pecuario e industrial, asimismo se calculó la demanda para usos no consuntivos: ambiental y manejo pecuario. De acuerdo a los resultados obtenidos tenemos que para los usos consuntivos, el 93.10% de la demanda total de la microcuenca corresponde a la demanda agrícola (186.73 l/s ó 5888796.94 m3/año); el 4.93% de la demanda total corresponde a la demanda pecuaria (8.27 l/s ó 260933.11 m3/año), el 1.38% de la demanda total corresponde a la demanda de consumo humano y pública ( 2.77 l/s ó 87262.99 m3/año) y finalmente el 0.02% corresponde a la demanda industrial (0.04 l/s ó 1291.94 m3/año). En cuanto a los usos no consuntivos, tenemos que el 99.99% corresponde a la demanda ambiental (28099801.53 m3/año ó 891.04 L/s) y el 0.0004% corresponde a la demanda para el manejo pecuario (107.91 m3/año ó 0.0034 L/s).
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2. ANTECEDENTES El Programa de Adaptación al Cambio Climático (PACC), como iniciativa de la cooperación bilateral entre el Ministerio del Ambiente del Perú y la Agencia Suiza para la Cooperación y el Desarrollo COSUDE, se propone contribuir a consolidar la base de vida y reducir la vulnerabilidad de estratos sociales de mediana y alta pobreza en las áreas de trabajo del programa, disminuyendo de esta forma la migración por afectaciones ambientales ocasionadas por el cambio climático. Su objetivo específico al 2011 es lograr que las poblaciones e instituciones públicas y privadas de las regiones de Cusco y Apurímac implementen medidas de adaptación al cambio climático y capitalicen aprendizajes e incidan e incidan en las políticas públicas a nivel nacional. En ese marco los resultados que se propone lograr el programa PACC son: ‐ Realizar el diagnóstico de la vulnerabilidad y condiciones de adaptación ante la variabilidad climática y el cambio climático, en las regiones de Cusco y Apurímac, con participación de autoridades, instituciones y poblaciones afectadas. ‐ Apoyar la conformación de sistemas regionales de información para la adaptación al cambio climático. ‐ Promover la implementación de medidas de adaptación priorizadas en concertación con los actores regionales y locales, en Cusco y Apurímac. ‐ Promover estrategias y políticas públicas para la adaptación, con los actores institucionales y sociales involucrados. El Programa tuvo una primera fase preparatoria de 6 meses (agosto 2008‐enero 2009) en la cual se consolidó la información en la fase de implementación y se seleccionaron las áreas locales en las cuales se desarrollaran medidas demostrativas de adaptación. La segunda fase de implementación (febrero 2009‐enero 2012) tiene como propósito desarrollar experiencias, metodologías, conocimiento desde lo local y regional, para proyectarse a lo nacional e internacional. En ese contexto el presente estudio de Demanda Hídrica Actual y Futura en las Regiones de Cusco y Apurímac, a cargo del Instituto de Manejo del Agua y Medio Ambiente, se inscribe en el marco del primer objetivo del PACC y contribuirá en sus hallazgos, productos y resultados con el propósito de establecer un diagnóstico de la vulnerabilidad y las condiciones de adaptación a la variabilidad climática y el cambio climático en las regiones de Cusco y Apurímac.
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3. INTRODUCCIÓN El presente estudio de DEMANDA HÍDRICA ACTUAL Y FUTURA tiene como objetivo establecer los usos actuales y futuros del recurso hídrico en la microcuenca de Huacrahuacho y establecer medidas de adaptación al cambio climático. Para realizar el diagnóstico y el cálculo de la demanda, se realizó un primer taller de construcción metodológica donde se estableció los procedimientos y/o protocolos a ser usados en campo para la recopilación de información; seguidamente se procedió a realizar el trabajo de campo, el cual se llevó a cabo del 16 al 30 de Setiembre del 2009. Finalmente, se ejecutaron talleres de socialización de hallazgos, validación de resultados influencia e integración de información, los cuales fueron realizados entre los grupos de trabajo del PACC y las comunidades del ámbito de influencia de la microcuenca. El Cuarto Informe de Evaluación del Panel Intergubernamental sobre Cambio Climático (IPCC por su nombre en inglés) (IPCC‐WGI, 2007; Pachauri y Jallow, 2007) establece que “el calentamiento del sistema climático es inequívoco, como es evidente de las observaciones de las temperaturas globales promedio de la atmósfera y los océanos, del derretimiento de la nieve y hielo generalizado y del aumento global del nivel medio del mar”. Las temperaturas promedio del aire han aumentado 0.74ºC [0.56 a 0.92] entre 1906 y 2005, y las temperaturas oceánicas se han incrementado en profundidades hasta de 3.000 m. Los escenarios futuros proyectan que para las próximas dos décadas el calentamiento puede ser de aproximadamente 0.2ºC por década, para un rango de escenarios de emisiones (Special Report on Emissions Scenarios – SRES1), y que para el 2100 la temperatura puede incrementarse entre 1.8 a 4.0ºC por encima del promedio de 1980‐1999. Durante las últimas décadas en América Latina se han observado importantes cambios en la precipitación y aumentos en la temperatura. Además, los cambios en el uso del suelo han intensificado la explotación de los recursos naturales y exacerbado muchos procesos de degradación de suelos (Magrin et al., 2007). Los aumentos del nivel del mar proyectados, la variabilidad climática y los eventos extremos muy probablemente afectarán las zonas costeras (alta confianza). Para el horizonte 2020s, entre 7 y 77 millones de personas sufrirán por estrés hídrico debido al cambio climático (confianza media). Para mediados del siglo, es probable que en el este de la Amazonia los bosques tropicales sean reemplazados por sabanas. Se proyecta también que la vegetación semiárida puede ser remplazada por vegetación de tierras áridas (IPCCWGII, 2007). Una de las principales características de los ecosistemas de montaña andinos es su variabilidad climática, propia de todos los ecosistemas de montañas. Este factor hace común y recurrente fenómenos como las sequías, heladas, inundaciones y granizadas. Estos fenómenos se han convertido ya en parte del imaginario nacional, desde los valles interandinos hasta los desiertos costeros, los habitantes tienen un conocimiento empírico de la realidad climática y las inestabilidades del clima nacional. Sin embargo en las comunidades campesinas, especialmente en los últimos 30 años, se habla más frecuentemente de un cambio en los eventos microclimáticos que limita el funcionamiento de las señas naturales utilizadas para predecir el clima. Los cambios en las señas también repercuten en los paisajes, cambios de distribución de los cultivos, aparición de nuevas plagas, cambio en el comportamiento de las aves, aumento en la recurrencia e intensidad de eventos climáticos. Algunos de estos 6
fenómenos son previsibles, ya que durante la década del setenta se dieron simultáneamente prácticas de deforestación, sobrepastoreo, ampliación de la frontera agrícola, drenaje de humedales que hicieron prever que en un futuro las punas, yungas y quebradas sufrirían modificaciones por la acción humana (tanto local como global) y su repercusión en el clima. Según la UNESCO, 2003 el mundo consume el 70% del agua para consumo agrícola, el 22% para uso industrial y el 8% para uso doméstico. Ver Figura N°1.
Figura N°01 Uso alternativos de agua en el mundo (Fuente: UNESCO, 2003) De acuerdo a la Política y Estrategia Nacional de Recursos Hídricos del Perú 2009, para el país los usos de agua se dan de acuerdo a los siguientes porcentajes: consumo doméstico o poblacional de 12 a 30%, uso agrícola entre 66 a 80%, uso industrial entre 2 y 6% y la uso minero varía entre 2 a 4%, en las vertientes del Pacífico, Atlántico y Titicaca. El presente estudio establece el cálculo de las demandas actuales y futuras en la microcuenca de Huacrahuacho. La demanda actual ha sido categorizada en usos consuntivos y no consuntivos. Del mismo modo se realizó para describir la demanda futura, sin embargo es importante mencionar que para el cálculo de la demanda futura al año 2030, se ha considerado las tendencias históricas y las tasas de crecimiento poblacional, dado que no se cuenta aún con modelos y /o escenarios futuros que permitan establecer la demanda futura en relación al cambio climático. Finalmente se proponen medidas de adaptación al cambio climático que permitan reducir la vulnerabilidad de las poblaciones asentadas en la microcuenca.
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4. OBJETIVOS E HIPÓTESIS
4.1 OBJETIVOS
4.1.1
OBJETIVO GENERAL
Establecer la demanda de agua actual y futura por distintos tipos de usos, a nivel de grandes cuencas en las regiones de Apurímac y Cusco; y de las microcuencas priorizadas por el PACC; considerando los cambios en la disponibilidad y demanda del recurso.
4.1.2
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
‐ Establecer la demanda actual según usos y sectores, y su distribución en el tiempo en la microcuenca de Huacrahuacho. ‐ Establecer las alternativas de adaptación actuales y futuras al cambio climático en relación a la demanda de agua, según uso y sectores en base a tendencias macroeconómicas mundiales y escenarios socioeconómicos regionales.
4.2 HIPÓTESIS Hoy en día es necesario conocer a través de medidas fidedignas el estado actual y futuro del consumo del agua, el estado actual permitirá establecer acciones y medidas preventivas con miras a establecer consumos de agua sostenibles y el estado futuro porque son necesarios contar con indicadores holísticos y herramientas para medir la transición, tanto como la base para `proveer la información de retorno relacionada al resultado de las decisiones y acciones. Las principales preguntas que se analizan son: ‐ ¿Cuáles son las demandas actuales? ‐ ¿Cuáles son las demandas futuras necesarias? ‐ ¿Existe eficiencia en el uso de agua a nivel de microcuenca? 8
5. CARACTERIZACIÓN DE LA MICROCUENCA 5.1. UBICACIÓN GEOGRÁFICA Políticamente la microcuenca de Huacrahuacho se encuentra ubicada en los distritos de Checca y Kunturkanki, provincia de Canas y Departamento de Cusco. Ver Mapa N°1. Geográficamente, se encuentra entre los paralelos 14° 45’00” – 14°63’00 Latitud Sur, y entre los meridianos 71° 17.00’ ‐ 71°46.00 de Longitud Oeste. El río Huacrahuacho pertenece a la vertiente del Atlántico, con una longitud de 40.07 km y una superficie de 258.97 km2, vertiendo sus aguas a la cuenca del Río Apurímac. La microcuenca alta se extiende desde los 4000 a los 4700 msnm, la microcuenca media desde los 3100 a los 4000 msnm y la microcuenca c baja desde los 3750 a los 3900 msnm.
5.2. ECOLOGÍA 5.2.1. CLIMA En la zona baja, la temperatura media anual alcanza los 10,7 ºC, siendo el mes más cálido Noviembre con una temperatura media de 14,1ºC y una máxima de 19,2 ºC. El mes más frío es Junio con una temperatura media de 6,4, y una mínima de ‐5,6 ºC. La precipitación media anual en esta zona es de 850.0 mm siendo el mes de mayor precipitación el mes de Enero con 210.3 mm y el mes de menor precipitación el mes de Julio de 3.6 mm. En esta zona se registran la mayor evapotranspiración anual de la cuenca, que alcanza 1319,0 mm. El valor máximo se presenta en octubre con 135,0 mm y el valor mínimo se presenta en Junio con 90,1 mm. A nivel diario las tasas máximas y mínima de la ETP son de 4,4 mm y 3,0 mm, respectivamente. (SENAMHI, 2009) En la zona media, la temperatura media anual alcanza los 10,2 ºC, siendo el mes más cálido Noviembre con una temperatura media de 13,6 ºC y una máxima de 19,2 ºC. El mes más frio es Junio con una temperatura media de 5,8 y una mínima de ‐6,4 ºC. La precipitación media anual en esta zona es de 844.5 mm siendo el mes de mayor precipitación el mes de Enero con 209.3 mm y el mes de menor precipitación el mes de Julio de 3.6 mm. En esta zona la evapotranspiración anual alcanza 1298,2 mm, con valores máximos en Octubre de 133,0 mm, acumulado mensual, y mínimos en junio con un acumulado mensual de 88,3 mm. A nivel diario las tasas máximas y mínima de la ETP son de 4,3 mm y 2,9 mm, respectivamente. (SENAMHI, 2009) En la zona alta, la temperatura media anual alcanza los 8,5 ºC, siendo el mes más cálido Noviembre con una temperatura media de 12,1 ºC y una máxima de 17,6 ºC. El mes más frio es Junio con una temperatura media de 3,8 y una mínima de – 9,0 ºC. La precipitación media anual en esta zona es de 828.7.mm siendo el mes de mayor precipitación es el mes de Enero con 205.3 mm y el mes de menor precipitación es el mes de julio de 3.5 mm. En esta zona se tiene una menor evapotranspiración anual con 1229,4 mm. La máxima ETP se presenta en Octubre con 126,0 mm acumulados, lo cual representa una tasa de 4,1 mm/día. La mínima ETP se presenta en Junio con 82,2 mm acumulados en el mes y a una tasa de 2,7 mm/día. (SENAMHI, 2009) 9
5.2.2. ZONAS DE VIDA De acuerdo a la Zonificación Ecológica Económica de Apurímac esta considera 3 zonas de vida para la microcuenca de Huacrahuacho por ser un estudio macro de todo Apurímac; de acuerdo al trabajo de campo y con los datos tomados por SENAMHI (evapotranspiración) se ha considerado en la microcuenca solamente 2 zonas de vida, descritas a continuación: ‐Páramo muy húmedo Subandino Subtropical (pmhSaS). Geográficamente se encuentra entre los 4050 y 4505 m.s.n.m. Ocupa las partes más altas de los valles de la Microcuenca de Huacrahuacho, la biotemperatura oscila entre los 0° y 6°C en alta ocurrencia de heladas, la precipitación esta en el rango de 500 a 1000 mm. La evapotranspiración potencial varía entre la cuarta parte y la mitad del promedio de precipitación total por año que lo califica como PERHÚMEDO. La vegetación está constituida principalmente por densas asociaciones de gramíneas o pajonales, las especies dominantes son “Iro Ichu” (Festuca orthopylla), “Chillihua” (Festuca dolychopylla), es común también encontrar asociaciones vegetales en zonas húmedas conocidas como bofedales, en donde la vegetación dominante es “pilli‐pilli” (Hypochoeris taraxacoides) y “sillu‐sillu” (Allchemilla pinnata), además de otras especies como “Totorilla” (Scirpus rigidus) y “junco” (Juncos ssp). ‐ Tundra pluvial Andino Subtropical (tpAS).‐ Esta zona de vida se ubica en e los lugares de mayor altitud, altitudinalmente se ubica entre los 4550 y 4900 m.s.n.m. Labio temperatura oscila entre los 1.5 y 3°C con intensa sensación de frio y con una precipitación superior a los 500 mm. La evaporación potencial se estima entre la octava y la cuarta del promedio de precipitación total anual por lo que se ubica como SUPERHUMEDO.La vegetación es básicamente gramínea existiendo las mismas especies que la anterior forma de vida, las especies arrocetadas y almohadilladas son muy frecuentes, en las zonas escarpadas y de mayor elevación se tiene presencia de líquenes y musgos que colonizan las roquerías, se encuentra también un estrato herbáceo compuesta principalmente por maichas (Senecio sp) y tarwi silvestre (Lupinus ssp) .
5.3. ASPECTOS SOCIOECONÓMICOS 5.3.1. ESTRUCTURA DEMOGRÁFICA Dentro de la microcuenca de Huacrahuacho es posible identificar que la zona geográfica abarca 2 distritos de la provincia de Canas, los distritos de Kunturkanki con 11 comunidades y el distrito de Checca con 5 comunidades, las cuales en términos generales presentan las siguientes características poblacionales: En los distritos de Kunturkanki y Checca que conforman la microcuenca de Huacrahuacho, se puede apreciar que la población masculina representa un 50.2% del total y la población femenina un 49.8% del total. Así mismo se puede observar que la población de la microcuenca es eminentemente rural con un 87.9%, como promedio para ambos distritos. Ver Cuadro N° 01. Del mismo modo, el grupo etáreo conformado por la población que oscila entre los 15 y 64 años es el de mayor porcentaje con 52.1%, seguido por el grupo de 0 a 14 años con 40.1%; siendo el grupo de la tercera edad el menos representativo con solo 9% del total. Ver Cuadro N° 01.
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La microcuenca posee 236 familias distribuidas en 11 comunidades del distrito de Kunturkanki y 5 comunidades del distrito de Checca, contando el Centro Poblado El Descanso que pertenece al primer distrito. Dentro de la población, el promedio de hijos es de 3 a 4, según datos estadísticos obtenidos en el censo INEI 2007, sin embargo, aquellos que aun viven con los padres efectivamente, ya sea por ser menores de edad o estado civil solteros son solamente 2; por lo tanto el promedio de integrantes por familia se ha estimado en 4 integrantes en la microcuenca de Huacrahuacho. Cuadro Nº 1.
ASPECTOS POBLACIONALES EN LOS DISTRITOS DE KUNTURKANKI Y CHECCA – MICROCUENCA DE HUACRAHUACHO Distrito Kunturkanki
Distrito Checca
Variable/Indicador Cifras Absolutas
%
Cifras Absolutas
Promedio Distritos Kunturkanki y Checca
%
Cifras Absolutas
%
Población Población censada
5494
100
5983
100
11477
100
Hombres
2732
49.7
3029
50.6
5761
50.2
Mujeres
2762
50.3
2954
49.4
5716
49.8
Población por área de residencia
5494
100
5983
100
11477
100
Urbana
1136
20.7
247
4.1
1383
12.1
Rural
4358
79.3
5736
95.9
10094
87.9
Población Población por grandes grupos de edad
5494
100
5983
100
11477
100
00-14
2113
38.5
2485
41.5
4598
40.1
15-64
2888
52.6
3086
51.6
5974
52.1
493
9
412
6.9
905
7.9
65 y más Fuente: Censos INEI, 2007
5.3.2. INFRAESTRUCTURA DE SERVICIOS A. SALUD En la microcuenca de Huacrahuacho existe la denominada “Micro Red de Salud de El Descanso” que está conformada por los centros de salud de El Descanso y Checca las cuales cuentan como personal de servicio a un médico cirujano, odontólogo, dos enfermeras, un obstetra y dos enfermeras técnicas. El equipamiento es bastante limitado. La atención se realiza todos los días, sin embargo, el personal se traslada a las comunidades para realizar acciones de proyección social y charlas comunales. Cada comunidad tiene un Promotor de Salud, el mismo que lleva a cabo labores de prevención y derivación de casos. Las enfermedades más frecuentes reportadas son: disentería, gastroenteritis, deficiencias nutricionales, avitaminosis, parasitosis, enfermedades del aparato respiratorio, envenenamiento, enfermedades de la piel (sarna), etc.
B. EDUCACIÓN En los distritos de Kunturkanki y Checca que conforman la microcuenca de Huacrahuacho en promedio se puede observar que existe un nivel de asistencia de 80.8% del total de habitantes en edad estudiantil, siendo el grupo etáreo de 6 11
– 11 años el de mayor porcentaje de asistencia a los centros educativos. De otro lado se observa que el grupo etáreo de 17 a 24 años muestra un menor índice de asistencia, debido principalmente a la poca oferta de centros de educación superior en la zona donde los jóvenes puedan educarse. Ver Cuadro N° 02. También se observa que un 21% de la población mayor de 15 años es analfabeta, siendo las mujeres de la zona rural con el mayor porcentaje frente a las mujeres de la zona urbana; teniéndose que los de menor grado de analfabetismo son los varones con una ligera diferencia entre las zonas rurales y urbanas, a favor de la primera. Ver Cuadro N° 02. Además se tiene que la población mayor de 15 años que goza de educación superior no rebasa el 8.4% del total, siendo la población de sexo masculino los de mayor porcentaje con educación superior con respecto a las mujeres. Ver Cuadro N° 02. Cuadro Nº 2.
Aspectos sobre educación en los distritos de Kunturkanqui y Checca – Microcuenca de Huacrahuacho Distrito Kunturkanki
Distrito Checca
Variable/Indicador
Promedio Distritos Kunturkanki y Checca
Cifras Absolutas
%
Cifras Absolutas
%
Cifras Absolutas
1849
80.8
1816
74.8
3665
De 6 a 11 años
895
96.5
953
91.4
1848
De 12 a 16 años
676
93.8
625
91.1
1301
De 17 a 24 años
278
43.4
238
34.1
516
Educación Asistencia al sistema educativo regular (6 a 24 años)
%
77.7 1 93.8 0 92.4 8 38.5 5
Pobl. con educ. superior (15 y más años)
283
8.4
151
4.3
434
6.31
Hombre
218
13.3
114
6.5
332
9.79
Mujer
65
3.7
37
2.1
102
Pobl .analfabeta (15 y más años)
710
21
824
23.6
1534
Hombre
167
10.2
180
10.2
347
Mujer
543
31.2
644
37.2
1187
Urbana
94
12.6
15
10.1
109
616
23.4
809
24.1
1425
2.90 22.3 2 10.2 0 34.1 9 12.1 8 23.7 9
Rural FUENTE: Censos INEI, 2007
5.3.3. SANEAMIENTO BÁSICO A. ELECTRICIDAD En promedio casi la totalidad de las comunidades campesinas carecen de este servicio. El consumo de servicio de energía eléctrica está destinado mayoritariamente para uso doméstico; no obstante los costos de los servicios no son accesibles a una gran mayoría de la población debido a su condición económica campesina, por lo que dejan de pagar y acceder al servicio.
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En los distritos de Kunturkanki y Checca que conforman la microcuenca, existen 1319 viviendas propias, de los cuales cuentan con conexión eléctrica domiciliaria el 21.9 % y carecen de este servicio el 78.1% de las viviendas, según datos del último censo INEI 2007. En el centro poblado de El Descanso, el servicio cubre casi la totalidad del área urbana, pues se requiere la ampliación de algunos sectores del área, las condiciones de electricidad son regulares, pero la ampliación del sistema estaría además orientada al alumbrado público.
B. AGUA En los distritos de Kunturkanki y Checca que conforman la microcuenca de Huacrahuacho solo un 15.4% cuenta con la instalación de agua potable dentro del domicilio, un 3.5% un pilón de agua y solo un 0.5% cuentan con pilones públicos. El 7.5% de la población cuenta con red pública de desagüe dentro de la vivienda, generalmente esta le corresponde al centro poblado de El Descanso, un 3% de la población cuenta con el servicio dentro de la edificación vivienda y el 17% cuenta con una letrina.
C. POBLACIÓN ECONÓMICAMENTE ACTIVA Mediante información obtenida en los censos INEI 2007, se pudo observar que dentro del distrito de Kunturkanki se tiene que el 32% de la población se dedica a actividades como la ganadería y agricultura, el segundo lugar lo ocupa la construcción con 12% del total, en tercer lugar está la enseñanza con solo 10% de los casos; en el Cuadro N° 03, se muestra la PEA. Cuadro Nº 3.
Población Económicamente Activa en el Distrito De Kunturkanki y Checca – Microcuenca Huacrahuacho Distrito KUNTURKANKI Distrito CHECCA
Variable/Indicador Cifras Absolutas
Cifras Absolutas
%
Población Económicamente Activa(PEA)
755
PEA ocupada según actividad económica
660
100
1144
100
1804
100
Agric., ganadería, caza y silvicultura
215
32.6
845
73.9
1060
58.8
1261
2016
0.0
Pesca
0
0
0
0
0
Explotación de minas y canteras
5
0.8
0
0
5
0.3
Industrias manufactureras
31
4.7
31
2.7
62
3.4
Suministro de electricidad, gas y agua
1
0.2
2
0.2
3
0.2
Construcción
77
11.7
90
7.9
167
9.3
Comercio
66
10
25
2.2
91
5.0
Venta, mant.y rep. veh.autom.y motoc
6
0.9
0
0
6
0.3
Hoteles y restaurantes
31
4.7
14
1.2
45
2.5
Trans., almac. y comunicaciones
21
3.2
15
1.3
36
2.0
Intermediación financiera
0
0
0
0
0
0.0
Activid.inmobil., empres. y alquileres
10
1.5
4
0.3
14
0.8
Admin.púb. y defensa; p. segur.soc.afil
46
7
16
1.4
62
3.4
Enseñanza
69
10.5
32
2.8
101
5.6
Servicios sociales y de salud
6
0.9
9
0.8
15
0.8
Otras activ. serv.comun.soc y personales
7
1.1
5
0.4
12
0.7
Hogares privados con servicio doméstico
11
1.7
5
0.4
16
0.9
Organiz. y órganos extraterritoriales Actividad económica no especificada FUENTE: Censos INEI, 2007
0
0
0
0
0
0.0
58
8.8
51
4.5
109
6.0
13
%
Promedio Distritos Kunturkanki y Checca Cifras % Absolutas
5.3.4. ASPECTOS AGROPECUARIOS A. PRODUCCIÓN AGRÍCOLA La zona de estudio, se caracteriza por su vocación agropecuaria dentro del cual predomina la actividad pecuaria consistente en la crianza de vacunos, ovinos, alpacas, y cuyes básicamente. Por tanto, se viene generalizando el cultivo de forrajes para la creciente demanda pecuaria. De acuerdo a la información obtenida de entrevistas, esto viene sucediendo debido al cambio de los patrones climáticos, ocasionando fenómenos adversos como granizos de fuerte intensidad y heladas fuera de época. Estos factores han traído como consecuencia la pérdida parcial y total de sus cultivos de muchos agricultores, obligándolos a reducir sus áreas de cultivo y dedicarse a la producción de cultivos más resistentes a las heladas y granizos. (Fuente: entrevista a agricultores de la zona).
B. PRODUCCIÓN PECUARIA En la cuenca alta se aprecia una escasa crianza de camélidos como alpacas y llamas, caracterizado por un sistema de pastoreo extensivo y alimentación en base a praderas naturales. En la cuenca media y baja, se observa un cambio tecnológico importante en la crianza de vacunos en muchas de las comunidades que integran la microcuenca Huacrahuacho, además de un cambio sustancial de la antigua crianza de tipo extensivo de vacunos criollos, alimentados en la pradera natural y que presentaban bajos rendimientos en carne, leche, así como en índices reproductivos; por una crianza semi intensiva de vacunos mejorados con la introducción de sangre de la raza Brown Swiss, pudiéndose apreciar en varios casos la presencia de animales casi PPC (puros por cruza), es decir de cuarta y quinta generación; este nuevo sistema de crianza incluye fuertes programas de apoyo del gobierno local en aspectos relacionados a dicha actividad mediante programas de inseminación artificial, instalación de pastos mejorados bajo riego, mejoramiento y construcción de sistemas de riego, campañas sanitarias, cursos de capacitación en transformación de productos lácteos por mencionar algunos. Y un evidente resultado de este cambio tecnológico es la mayor disponibilidad de leche, la cual convierten en queso y les permite tener un pequeño ingreso permanente a los productores, el cual utilizan para sus gastos menores y cotidianos, tales como compra de alimentos, pasajes, cuotas comunales, etc. En la cuenca media, también se puede apreciar la tendencia de la disminución de la población de ganado ovino en la microcuenca, debido a algunos factores que mencionan como que resulta más fácil y rentable la crianza del ganado vacuno, así como una fuerte incidencia de la Fasciola hepática en las zonas que se encuentran por debajo de los 4000 m.s.n.m., indicando que el ovino resulta muy susceptible y débil ante ella, al igual que los camélidos sudamericanos (alpacas y llamas). La cuenca media y baja, también se caracteriza por un incremento importante, en relación a años anteriores, en la producción de forrajes para la alimentación de sus animales, pudiendo estos ser cultivados bajo riego, como es el caso de los pastizales asociados de Rye Grass (Inglés e Italiano) con Trébol Blanco, Rojo y en algunos casos Dactilo, pastizales que los usan mediante un pastoreo rotativo, y este se torna en el único cultivo para el cual utilizan el agua de riego; se observa la instalación pero muy escasa de pequeñas parcelas de alfalfa. Otra forma muy importante de producción de forrajes que se desarrolla en la microcuenca es mediante la siembra bajo condiciones de secano de 14
importantes extensiones de cebada y avena, las que dependen de las lluvias, estos forrajes son utilizados mediante el corte y suministro al animal en fresco, o desarrollando una conservación de los mismos mediante el henificado, o más recientemente y por algunos pocos productores mediante un ensilado, siendo estas tecnologías muy importantes para guardar alimento para la época de escasez de forraje durante la época más crítica de ausencia de lluvias.
15
6. METODOLOGÍA 6.1. METODOLOGÍA DE LA DEMANDA ACTUAL Para el estudio de demanda de agua en la Microcuenca de Huacrahuacho, se realizó una metodología consistente en tres etapas, descritas a continuación: a) Primera etapa o etapa de Precampo: En esta etapa se estableció los indicadores necesarios e instrumentos necesarios para el levantamiento de información en campo, así como el procesamiento de imágenes satelitales y preparación de mapas base, a ser utilizados en la segunda fase. b) Segunda etapa o etapa de Campo: En base a los indicadores construidos en la primera etapa, se procedió a recoger los datos necesarios para la determinación de la demanda de agua para consumo humano, consumo público, consumo pecuario, consumo agrícola, consumo industrial y requerimiento medio ambiental. c) Tercera etapa o etapa de Gabinete: Etapa final en la cual se hace proceso de toda la información recopilada y el análisis del objeto del estudio, así como la preparación de los mapas temáticos.
PRIMERA ETAPA O ETAPA DE PRE‐ CAMPO
SEGUNDA ETAPA O ETAPA DE CAMPO
‐Construcción de indicadores e instrumentos
‐ Recojo de información primaria
‐Preparación de mapas base e imágenes satelitales.
‐Recojo de información secundaria
16
TERCERA DE ETAPA O ETAPA DE GABINETE
‐Procesamiento de información recopilada en campo ‐Elaboración de mapas temáticos
6.1.1. DEMANDA DOMÉSTICA Y PÚBLICA Según documentos y estudios realizados en el Perú y otras partes del mundo para este tipo de estudios en áreas rurales la metodología más adecuada a las condiciones geográficas y poblacionales teniendo en cuenta el periodo de tiempo concedido para el estudio de campo se ha procedido de la siguiente manera:
Recopilación de la información concerniente al consumo doméstico de agua y demás usos de manera directa, mediante entrevistas directas con los pobladores que hacen uso del servicio. (DFID – Univ. Zimbawe ‐ 2007) Inspección a los sistemas de agua para consumo humano existentes a fin de verificar su funcionamiento, estado de conservación, eficiencia en la distribución y calidad ofrecida del agua. (DISABAR – USAID – PERU – 1987)
Indicadores utilizados para el Consumo de Agua Doméstico Indicador
Descripción
Consumo de agua per cápita
Data tomada mediante entrevistas a usuarios, la cual debe ser disgregada según el tipo de uso que se le da (aseo personal, preparación de alimentos, etc.) y el tipo de consumo (consumo doméstico, consumo público)
Población
Data tomada de información secundaria (padrón de la comunidad, padrón de usuarios de agua, INEI)
Indicadores utilizados para el Consumo de Agua Público Indicador
Descripción
Número de instituciones Data recopilada durante el trabajo de públicas presentes en la zona campo. Número de personas que hacen uso del servicio.
Capacidad de uso público
17
ESQUEMA METOLÓGICO DEL ESTUDIO –DEMANDA CONSUMO HUMANO
Consumo per cápita Población Actual
Eficiencia del Sistema
Demanda de la Población Actual
Calidad de agua de evacuación
ESQUEMA METOLÓGICO DEL ESTUDIO –DEMANDA CONSUMO PÚBLICO
Dotación per cápita Población Estudiantil Actual
Eficiencia del Sistema
Demanda del Sector Público Actual
Calidad de agua de evacuación
18
6.1.2. DEMANDA AGRÍCOLA A continuación se detallan los indicadores considerados para este componente del estudio: Determinación de las áreas agrícolas en secano y bajo riego. Indicador Descripción Información que fue tomada a partir de verificación in situ, y la ayuda de mapas cartográficos, imagen satelital y equipos de posicionamiento global (GPS). A partir de los cuales se pudo realizar los dibujos con ayuda del software Arc Gis y Arc View, para determinar dichas áreas.
Áreas cultivadas
Determinación de cedula de cultivos y calendario agrícola. Indicador Descripción
Diversidad de cultivos, proporción superficial y época de siembra y cosecha
Información que fue tomada a partir de encuestas y/o entrevistas realizadas a los agricultores, de los cuales se tuvo que obtener información como la diversidad de cultivos de la zona, proporción superficial o áreas de cada uno de estos cultivos, época de siembra y cosecha, el periodo fenológico de cada cultivo, rotación de cultivos
Aforo en los canales o líneas de conducción de agua de riego, y cabecera de parcela para determinar la eficiencia del sistema. Indicador Descripción
Caudal de los principales sistemas
19
Datos que fueron recopilados a partir de mediciones directas en campo con ayuda de un aforador tipo RBC y en otros casos con el método del flotador, de acuerdo al tipo de canal.
En base a los indicadores construidos, se procedió a recoger los datos necesarios para la determinación de la demanda de agua para consumo agrícola, en la etapa de campo, dividiéndola en dos clases, de la siguiente manera: - La primera para estudios de suelos, en la cual se desarrollaron los análisis de perfiles de suelo para determinar la presencia o ausencia de horizontes, drenaje, etc y toma de muestras para determinar la fertilidad de los suelos, además se identificaron las áreas de uso agrícola actual y las áreas potenciales para riego. También se considero el levantamiento de información respecto a las características fisiográficas de las áreas agrícolas, uso actual de los suelos y cobertura vegetal, realizándose los mapeos, respectivos. - La segunda correspondió a la realización de los trabajos de verificación en campo, para la obtención de información primaria y la contrastación de los mapas temáticos preliminares y datos obtenidos de información secundaria. Este trabajo se complementa con entrevistas a pobladores de la zona para recabar información sobre la rotación de cultivos, calendario agrícola, diversidad de cultivos etc. estas metodologías son descritas ampliamente en los ítems correspondientes. Finalmente se desarrollo el procesamiento de la información primaria y secundaria, recopilada en las etapas anteriores, y realizar los cálculos necesarios para determinar la Demanda Agrícola y la elaboración del informe final. ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO
Áreas agrícolas actuales (Ha)
Uso Consuntivo de los cultivos mm/día Hargreaves Samani Precipitación efectiva
Eficiencia del sistema de riego Lámina de riego bruta Demanda Agrícola 20
Datos meteorológicos‐ KC de los cultivos
6.1.3. DEMANDA PECUARIA Para desarrollar la determinación de la “Demanda Hídrica Pecuaria” en la microcuenca Huacrahuacho se realizó un trabajo programado para poder conseguir la información suficiente para desarrollar los cálculos necesarios, esta programación obedeció al desarrollo de las siguientes actividades: Indicadores utilizados para determinar el Consumo Pecuario Consuntivo Actual de Agua Indicador
Descripción
Población pecuaria actual total en la microcuenca
Es el número de animales por especie, que habitan cada comunidad y la microcuenca, dato que se obtiene a través de conocer la población pecuaria de las comunidades, contenidos en los últimos censos pecuarios locales, los cuales para este caso fueron el censo agropecuario de línea de base del Distrito de Kunturkanki 2009, y el censo pecuario del Distrito de Checca 2008 (dato más confiable que el que se podría recoger por un muestreo y una proyección estadística).
Población categorizada en la microcuenca
Es el número de individuos por categoría animal (edad), por tipo de mejoramiento y por tipo de producción pecuaria, para cada especie animal, que habitan en cada comunidad y en la microcuenca (cada una de estas categorías tiene un factor de consumo de agua diario específico, por lo que estos deben estimarse individualmente). Este dato se obtiene mediante un muestreo en campo de los rebaños familiares, en los cuales se evalúa la conformación animal por categorías, a través de un conteo directo, este trabajo ayuda a determinar cada categoría animal que integra los diferentes rebaños, determinando así sus porcentajes; a través de estos porcentajes, se distribuye la población pecuaria total de las comunidades y de la microcuenca a cada categoría animal, para estimar el número de animales por cada una.
Factor de consumo de agua por especie animal
Dato que indica el consumo diario de agua, en forma de agua de bebida, por cada especie, tipo y categoría animal criada en la microcuenca, en el caso de las especies más importantes en cuanto a consumo se refiere, valores que se adaptaron a las características de la zona. Este dato se determinó en 21
base a la revisión de diferentes fuentes bibliográficas adecuadas para este estudio, de trabajos desarrollados para determinar este factor en cada especie animal que arrojan rangos de consumo para cada categoría. Finalmente en base a las condiciones de la zona se tomó un valor adecuado para el caso.
C. PARA LA DETERMINACIÓN DE LA POBLACIÓN ANIMAL Y CATEGORIZADA: El primer paso que se siguió fue el de conseguir los datos de los últimos censos pecuarios locales, en ambos municipios distritales de Checca y Kunturkanki. Este dato fue contrastado en campo mediante una observación directa de los diferentes rebaños familiares en cada comunidad, pudiéndose de esta forma determinar las características de la ganadería en la zona, las especies animales criadas y la cantidad de animales promedio existente en cada hato familiar.
D. PARA LA DETERMINACIÓN DEL CONSUMO DE AGUA POR ESPECIE ANIMAL: Se procedió a la revisión de material bibliográfico de estudios referidos al tema que presenten el factor de consumo de agua diario por cada especie animal. ESQUEMA DE LA METODOLOGÍA DEL ESTUDIO Población Pecuaria Actual (PPA)
Porcentaje de Animales por Categoría (%AC)
Factor de Consumo de Agua Estándar (FCE)
Características Específicas de la Zona
Población Categorizada Total (PCT)
Factor de Consumo de Agua Ajustado a la Zona (FCZ)
Demanda Pecuaria Total en la microcuenca
Calidad de agua de evacuación
22
Eficiencia del Sistema
E. PARA LA DETERMINACIÓN DEL USO DE AGUA EN EL MANEJO SANITARIO EN LA ACTIVIDAD PECUARIA: Se procedió a identificar la actividad en que se requiere el uso de agua, así como el desarrollo de un inventario de infraestructura sanitaria en cada comunidad integrante de la microcuenca que posee un bañadero de ovinos y camélidos, así como el desarrollo de una breve entrevista con los productores de la zona para conocer como es el uso de estas instalaciones, para determinar el requerimiento de agua por cada uno de estos. Indicadores utilizados para determinar el Consumo Pecuario No Consuntivo Actual de Agua Indicador
Descripción
Uso del agua en la actividad pecuaria de manejo sanitario
Dato que indica la cantidad de agua empleada en las actividades pecuarias, diferentes al consumo directo en forma de agua de bebida; habiéndose identificado únicamente el manejo sanitario como consumidor directo de grandes volúmenes de agua. Este dato se determinó en base a la determinación de las dimensiones de la infraestructura disponible para este efecto en cada comunidad, así como al manejo específico de la actividad en la zona, es decir, frecuencia y desarrollo de la actividad en sí para determinar su eficiencia.
ESQUEMA DE LA METODOLOGÍA DEL ESTUDIO Volumen de los Bañaderos (VB)
Frecuencia de Uso Anual en Días (FUA)
Demanda de Pecuaria No Consuntiva (DPnC)
23
6.1.4. DEMANDA INDUSTRIAL Teniendo en cuenta las consideraciones anteriores se detallan los indicadores considerados para este componente del estudio: Indicadores utilizados para el Consumo Industrial y Servicios Indicador
Descripción
Número de servicios y comercios
Data tomada en campo, mediante entrevistas y observación directa.
Consumo de agua para mantenimiento
Data tomada en campo, mediante entrevistas y observación directa.
Consumo de agua para los procesos de producción
Calculados en el trabajo de campo, mediante entrevistas y observación directa.
Número de industrias
Data tomada en campo, mediante entrevistas y observación directa.
En base a los indicadores construidos, se procedió a recoger los datos necesarios para la determinación de la demanda de agua para consumo doméstico en la etapa de campo. Finalmente, se procedió con el procesamiento de toda la información recopilada y el análisis del objeto del estudio. ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO
Consumo por industria Número Actual de Industrias
Eficiencia del Sistema
Demanda del Sector Industrial Actual
24
Calidad de la evacuación
6.1.5. DEMANDA AMBIENTAL A. DEMANDA AMBIENTAL PARA COBERTURA VEGETAL Para determinar la “Demanda Hídrica medio ambiental” en la microcuenca de Huacrahuacho se llevó a cabo el trabajo proyectado para la obtención de datos y la generación de los respectivos resultados. Para lo cual se identificó los siguientes indicadores:
Mapeo de la cobertura vegetal. Determinación de la evapotranspiración potencial Obtención del Kc de las especies vegetales representadas en la cobertura vegetal
B. PARA LA DETERMINACIÓN DE LA COBERTURA VEGETAL La identificación de cobertura vegetal se realizó mediante la observación directa con la ayuda de GPS para la georeferenciación de cada uno de los puntos de muestreo, para luego trabajarlos en gabinete y generar el mapa de cobertura vegetal con ayuda de mapas satelitales y el programa informático ArcGis.
C. PARA LA DETERMINACIÓN DE LA EVAPOTRANSPIRACIÓN POTENCIAL Y KC Para esta fase se siguió la misma metodología utilizada para la demanda agrícola. Los Kc de los cultivos fueron obtenidos de los estudios de FAO. ESQUEMA DE LA METODOLOGÍA DEL ESTUDIO
Determinación de la cobertura vegetal
Determinación de la evapotranspiración potencial (ETP)
Selección de áreas de importancia ecológica
Obtención del Kc de la cobertura vegetal
Calidad de agua exigida al recurso
Demanda Medio Ambiental
25
D. DEMANDA AMBIENTAL PARA ESPECIES HIDROBIOLÓGICAS Para determinar la “Demanda medio ambiental para especies hidrobiológicas o caudal ecológico” en la microcuenca de Huacrahuacho se llevó a cabo el trabajo proyectado para la obtención de datos y la generación de los respectivos resultados. Para lo cual se identificó los siguientes indicadores:
Determinación de la biodiversidad de necton Determinación de la biodiversidad de bentos Determinación de la biodiversidad de plancton Identificación de las especies biológicas indicadoras Obtención de series históricas de caudales en el río Huacrahuacho 1969‐2008 y estimación del caudal ecológico
Para el Muestreo de Necton. Se realizó el método de observación directa para esto es necesario capturar las especies de peces que existen en el área de estudio para su medición. (Gonzales Herrera; A) Para el Muestreo de Bentos. La toma de muestras de bentos se realizó utilizando dos métodos que son:
El Método “Draga Shipek” que consiste en extraer con un recipiente el material que se encuentra en el sedimento de los ríos y lagunas. (Gonzales Herrera ;A) El Método de Observación directa, el cual consiste en observar especies de invertebrados encontrados, volteando las piedras que se encuentran en los ríos. (Gonzales Herrera ;A)
Para el Muestreo de Plancton. La toma de muestras se realizó en cada uno de los ríos principales, quebradas y lagunas que existen en la zona las cuales serán observadas en microscopio para la identificación de las especies, con los siguientes métodos.
Muestreo de Fitoplancton. Se toma la muestra con una red estándar para plancton de 45 micras, y 20cm de diámetro, las muestras colectadas son puestas en frascos de 250 ml para luego ser llevadas a laboratorio.(Gonzales Herrera ;A) Muestreo de Zooplancton. Se toma la muestra con una red estándar para plancton de 45 micras y 20cm de diámetro, las muestras colectadas son puestas en frascos de 500 ml para luego ser llevadas a laboratorio. (Gonzales Herrera ;A)
Para la determinación de las especies indicadoras De acuerdo a los resultados obtenidos se realiza el análisis de las especies indicadoras , las cuales sirven como base para el análisis del caudal ecológico.
26
Obtención de series históricas de caudales 19792008 y estimación del caudal ecológico Esta información fue proporcionada por SENAMHI. Con ello se realizó el análisis de los caudales medios, máximos y mínimos mensuales y se analizó los requerimientos mínimos de las especies indicadoras seleccionadas. ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO
Calidad de agua exigida al recurso
Muestreo de plancton Muestreo de bentos
Determinación de las especies indicadoras o de interés de conservación
Muestreo de necton
Determinación del caudal ecológico para la conservación de las especies encontradas
Análisis de caudales máximos, mínimos y medios mensuales
6.2. METODOLOGÍA PARA LA DEMANDA FUTURA Para el análisis de demanda futura se contempló la recopilación de fuentes históricas, análisis de escenarios y establecimiento del período de análisis. a) Recopilación de fuentes históricas: En todos los casos se realizó una recopilación de fuentes históricas de algunos indicadores establecidos en la primera etapa del trabajo de campo, la información fue obtenida de Censos Poblacionales, Censos Pecuarios, entre otros. b) Análisis de escenarios: Para el cálculo de la demanda se estableció un escenario conservador, es decir, que no ocurrirán cambios importantes en las políticas macroeconómicas mundiales y regionales, por tanto las tendencias históricas se mantendrían en el tiempo. c) Periodo de análisis: Para esta etapa se ha considerado un periodo de análisis de 20 años, es decir del año 2010 al año 2030.
Recopilación de fuentes históricas
Análisis de escenarios
27
Establecimiento del periodo de análisis
6.2.1. DEMANDA DOMÉSTICA Y PÚBLICA Indicadores utilizados para el Consumo de Agua Doméstico
Indicador
Descripción
Consumo de agua per cápita
Data tomada mediante entrevistas a usuarios, la cual debe ser disgregada según el tipo de uso que se le da (aseo personal, preparación de alimentos, etc.) y el tipo de consumo (consumo doméstico, consumo público)
Población Futura
Proyectada en base a la tasa de crecimiento intercensal para los periodos 1993 – 2007 para cada microcuenca
Indicador
Descripción
Población estudiantil futura
Proyectada en base a la tasa de crecimiento intercensal educativa para los periodos 1993 – 2007 para cada microcuenca
Número de instituciones Data recopilada durante el trabajo de campo. públicas presentes en la zona Número de personas que hacen uso del servicio.
Capacidad de uso público
28
ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO-CONSUMO POBLACIONAL
Consumo per cápita optimizado Población Proyectada
Eficiencia del Sistema
Demanda de la Población Futura
Calidad de la evacuación
ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO-CONSUMO PÚBLICO Dotación per cápita Población Estudiantil Futura
Eficiencia del Sistema
Demanda del Sector Público Futura
Calidad de la evacuación
29
6.2.2. DEMANDA AGRÍCOLA A continuación se detallan los indicadores considerados para este componente del estudio: Determinación de las áreas agrícolas en secano y bajo riego. Indicador Descripción Información que fue tomada a partir de verificación in situ, y la ayuda de mapas cartográficos, imagen satelital y equipos de posicionamiento global (GPS). A partir de los cuales se pudo realizar los dibujos con ayuda del software Arc Gis y Arc View, para determinar dichas áreas.
Áreas cultivadas
Determinación de cedula de cultivos y calendario agrícola. Indicador Descripción
Diversidad de cultivos, proporción superficial y época de siembra y cosecha
Información que fue tomada a partir de encuestas y/o entrevistas realizadas a los agricultores, de los cuales se tuvo que obtener información como la diversidad de cultivos de la zona, proporción superficial o áreas de cada uno de estos cultivos, época de siembra y cosecha, el periodo fenológico de cada cultivo, rotación de cultivos
Determinación del crecimiento Poblacional. Indicador Descripción Información que fue obtenida apartir de la tasa crecimiento intercensal en Base al Censo de población y vivienda del año 1993 y 2007
Indice de Crecimiento poblacional
30
Determinación de aptitud suelos. Indicador Descripción Información que fue obtenida apartir del mapa de capacidad de uso mayor de los suelos.
Areas Potenciales de Riego
ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO Áreas agrícolas actuales (Ha)
Uso Consuntivo de los cultivos mm/día Hargreaves Samani
Crecimiento Poblacional Censo 1994‐2007
Áreas potenciales de riego según CUMS
Precipitación efectiva
Eficiencia del sistema de riego
Lámina de riego bruta
Áreas agrícolas totales al año
Demanda Agrícola
31
Datos meteorológicos‐ KC de los cultivos
6.2.3. DEMANDA PECUARIA Para desarrollar la determinación de la “Demanda Hídrica Pecuaria Futura” para la microcuenca Huacrahuacho se realizó un trabajo en gabinete en base a la información sobre la cual se trabajo la demanda actual, la misma que obedeció a los siguientes pasos: Indicadores utilizados para determinar el Consumo Pecuario Consuntivo Futuro de Agua Indicador
Población pecuaria actual en la microcuenca
Descripción Es el número de animales por especie, que habitan cada comunidad y la microcuenca, dato que se obtiene a través de conocer la población pecuaria de las comunidades, contenidos en los últimos censos pecuarios locales, los cuales para este caso fueron el censo agropecuario de línea de base del Distrito de Kunturkanki 2009, y el censo pecuario del Distrito de Checca 2008 (dato más confiable que el que se podría recoger por un muestreo y una proyección estadística).
Población categorizada en la microcuenca
Es el número de individuos por categoría animal (edad), por tipo de mejoramiento y por tipo de producción pecuaria, para cada especie animal, que habitan en cada comunidad y en la microcuenca (cada una de estas categorías tiene un factor de consumo de agua diario específico, por lo que estos deben estimarse individualmente). Este dato se obtiene mediante un muestreo en campo de los rebaños familiares, en los cuales se evalúa la conformación animal por categorías, a través de un conteo directo, este trabajo ayuda a determinar cada categoría animal que integra los diferentes rebaños, determinando así sus porcentajes; a través de estos porcentajes, se distribuye la población pecuaria total de las comunidades y de la microcuenca a cada categoría animal, para estimar el número de animales por cada una.
Tasa de crecimiento vegetativo (Por especie animal criada)
Es el incremento o decremento porcentual de individuos de cada especie animal criada, a lo largo del tiempo en base a información
32
histórica en un lapso razonable de tiempo, que para este caso son 15 años, para determinar la tendencia temporal y la proyección poblacional futura. En este caso se tomó la información presentada por el Instituto Nacional de Estadística e Informática – INEI, recogida en el III CENSO NACIONAL AGROPECUARIO DE 1994.
Factor de consumo de agua por especie animal
Dato que indica el consumo diario de agua, en forma de agua de bebida, por cada especie, tipo y categoría animal criada en la microcuenca, en el caso de las especies más importantes en cuanto a consumo se refiere, en función a las características de la zona. Este dato se determinó en base a la revisión de diferentes fuentes bibliográficas, de estudios desarrollados para determinar este factor en cada especie animal que arrojan algunos rangos, y luego en base a las condiciones de la microcuenca se asumió un valor pertinente para el caso.
A. PARA LA DETERMINACIÓN DE LA TASA DE CRECIMIENTO VEGETATIVO: Este dato es imprescindible para la determinación de la demanda de agua futura, y se determinó mediante una comparación de datos antiguos sobre la población pecuaria por cada distrito, dato existente en el III Censo Nacional Agropecuario desarrollado por el INEI en el año 1994 con los datos actuales recogidos en campo, determinando de esta manera el cambio en la población animal así como la tendencia de la misma en el tiempo (se tiene un rango razonable de 15 años). ESQUEMA DE LA METODOLOGÍA DEL ESTUDIO (CONSUNTIVO FUTURO) Población Categorizada Actual (PCA)
Tasa de Crecimiento Vegetativo (TCV)
Factor de Consumo de Agua Estándar (FCE)
Características Específicas de la Zona
Población Categorizada Futura (PCF)
Factor de Consumo de Agua Ajustado a la Zona (FCZ)
Demanda Pecuaria Futura en la Microcuenca 33
6.2.4. DEMANDA INDUSTRIAL Teniendo en cuenta las consideraciones anteriores se detallan los indicadores considerados para este componente del estudio: Indicadores utilizados para el Consumo Industrial y Servicios Indicador
Descripción
Proyectada en base a la tasa de Volumen de producción futuro crecimiento industrial regional, según la magnitud del sector futura industrial. Número de industrias presentes Data recopilada durante el trabajo de campo. en la zona ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO
Consumo por industria Numero Futuro de Industrias
Eficiencia del Sistema
Demanda del Sector Industrial Futura
Calidad de la evacuación
34
6.2.5. DEMANDA AMBIENTAL A. DEMANDA AMBIENTAL PARA COBERTURA VEGETAL Para determinar la “Demanda Hídrica medio ambiental” en la microcuenca de Huacrahuacho se llevó a cabo el trabajo proyectado para la obtención de datos y la generación de los respectivos resultados. Para lo cual se identificó los siguientes indicadores:
Mapeo de la cobertura vegetal. Determinación de la evapotranspiración potencial Obtención del Kc de las especies vegetales representadas en la cobertura vegetal
Para la determinación de la cobertura vegetal La identificación de cobertura vegetal se realizó mediante la observación directa con la ayuda de GPS para la georeferenciación de cada uno de los puntos de muestreo, para luego trabajarlos en gabinete y generar el mapa de cobertura vegetal con ayuda de mapas satelitales y el programa informático ArcGis. Para la determinación de la evapotranspiración potencial y Kc Para esta fase se siguió la misma metodología utilizada para la demanda agrícola. Los Kc de los cultivos fueron obtenidos de los estudios de FAO. ESQUEMA DE LA METODOLOGÍA DEL ESTUDIO
Determinación de la cobertura vegetal
Determinación de la evapotranspiración potencial (ETP)
Selección de áreas de importancia ecológica
Obtención del Kc de la cobertura vegetal
Calidad de agua exigida al recurso
Demanda Medio Ambiental
35
B. DEMANDA AMBIENTAL PARA ESPECIES HIDROBIOLÓGICAS Para determinar la “Demanda medio ambiental para especies hidrobiológicas o caudal ecológico” en la microcuenca de Huacrahuacho se llevó a cabo el trabajo proyectado para la obtención de datos y la generación de los respectivos resultados. Para lo cual se identificó los siguientes indicadores:
Determinación de la biodiversidad de necton Determinación de la biodiversidad de bentos Determinación de la biodiversidad de plancton Identificación de las especies biológicas indicadoras Obtención de series históricas de caudales en el río Huacrahuacho 1969‐2008 y estimación del caudal ecológico
Para el Muestreo de Necton. Se realizó el método de observación directa para esto es necesario capturar las especies de peces que existen en el área de estudio para su medición. (Gonzales Herrera ;A) Para el Muestreo de Bentos. La toma de muestras de bentos se realizó utilizando dos métodos que son:
El Método “Draga Shipek” que consiste en extraer con un recipiente el material que se encuentra en el sedimento de los ríos y lagunas. (Gonzales Herrera ;A) El Método de Observación directa, el cual consiste en observar especies de invertebrados encontrados, volteando las piedras que se encuentran en los ríos. (Gonzales Herrera ;A)
Para el Muestreo de Plancton. La toma de muestras se realizó en cada uno de los ríos principales, quebradas y lagunas que existen en la zona las cuales serán observadas en microscopio para la identificación de las especies, con los siguientes métodos.
Muestreo de Fitoplancton. Se toma la muestra con una red estándar para plancton de 45 micras, y 20cm de diámetro, las muestras colectadas son puestas en frascos de 250 ml para luego ser llevadas a laboratorio.(Gonzales Herrera ;A) Muestreo de Zooplancton. Se toma la muestra con una red estándar para plancton de 45 micras y 20cm de diámetro, las muestras colectadas son puestas en frascos de 500 ml para luego ser llevadas a laboratorio. .(Gonzales Herrera; A)
Para la determinación de las especies indicadoras De acuerdo a los resultados obtenidos se realiza el análisis de las especies indicadoras, las cuales sirven como base para el análisis del caudal ecológico.
36
Obtención de series históricas de caudales 19792008 y estimación del caudal ecológico Esta información fue proporcionada por SENAMHI. Con ello se realizó el análisis de los caudales medios, máximos y mínimos mensuales y se analizó los requerimientos mínimos de las especies indicadoras seleccionadas. ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO
Calidad de agua exigida al recurso
Muestreo de plancton Muestreo de bentos
Determinación de las especies indicadoras o de interés de conservación
Muestreo de necton
Análisis de caudales máximos, mínimos y medios mensuales
37
Determinación del caudal ecológico para la conservación de las especies encontradas
7. DETERMINACIÓN DE LA DEMANDA DE AGUA PARA DIFERENTES USOS 7.1. USO CONSUNTIVODEMANDA ACTUAL 7.1.1. DEMANDA DOMÉSTICA Y PÚBLICA A. CARACTERIZACIÓN DE LA DEMANDA Demanda de agua para uso Doméstico La población demandante está caracterizada por ser eminentemente rural, según lo demuestran los datos obtenidos del censo INEI 2007 y las observaciones de campo, además se caracteriza por ser dispersa geográficamente y condiciones de vida precarias con escaso nivel de desarrollo y elevado nivel de pobreza sobre todo en las comunidades campesinas conformantes de la microcuenca de Huacrahuacho, la zona urbana de la microcuenca está representada por el centro poblado de El Descanso, capital del distrito de Kunturkanki. El agua es utilizada de manera domestica en mayor medida para la preparación de alimentos, lavado de ropas y en menor proporción para el aseo personal, el lavado de ropa también lo hacen directamente en riachuelos; el consumo de agua para uso domestico es mayor en horas de la mañana, a medio día, siendo menor por las noches. La mayoría de la población no posee conexiones intradomiciliarias de agua, en la mayoría de casos solo poseen dicho servicio las escuelas y salones comunales, teniendo que tomarlas directamente de fuentes de agua como manantes, riachuelos, alejadas de las viviendas. En aquellos casos que la población cuenta con servicio de agua intradomiciliario de agua, pagan una cuota simbólica anual (5‐10 nuevos soles), o muchos casos no lo hacen, lo cual no garantiza el mantenimiento ni la sostenibilidad del servicio.
Demanda de agua para uso Público Ampliamente representada por las instituciones educativas, pues el tamaño de las infraestructuras y la población estudiantil en su conjunto representa un consumo importante dentro de la microcuenca de Huacrahuacho. Con respecto a otras instituciones públicas, su consumo no es significativo desde el punto de vista de volumen de agua consumido.
38
B. VOLUMEN ANUAL Y SU DISTRIBUCIÓN EN EL TIEMPO Demanda de agua para uso Doméstico Previamente se presentaran los consumos percápita de agua para uso doméstico por comunidades que conforman la microcuenca de Huacrahuacho y también los consumos totales por comunidad. Ver Cuadro N°04. Cuadro Nº 4.
Demanda de Agua per capita diaria para uso Doméstico – microcuenca Huacrahuacho Uso Doméstico De Agua (Litros/Habitante/Diarios)
Distrito
Comunidad
Kunturkanqui
Checca
Población Preparación estimada de la Aseo de microcuenca personal alimentos (a) (l/h/d) (l/h/d)
Lavado de ropa (l/h/d)
TOTAL (l/h/d) (b)
en m3
Consumo Consumo Total Total Por Por Comunidad Comunidad (l/h/d) (en m3 diarios) (a) x (b)
El Descanso
1136
10
12
50
72
81792
Huarcachapi
570
3
9
30
42
23940
81.79 23.94
Pucacancha
540
6
9
30
45
24300
24.30 3.20
Tjusa
100
3
9
20
32
3200
Cebaduyo
220
3
6
20
29
6380
6.38
Chukira
250
6
9
20
35
8750
8.75
Kcana Hanansaya
410
6
9
25
40
16400
16.40
Pumathalla
150
6
9
30
45
6750
6.75
Vilcamarca
252
3
9.5
20.5
33
8316
8.32
Chihuinaira
320
3
9
10
22
7040
7.04
Kasillo Phatanga
580
2
7.5
22
31.5
18270
18.27 22.27
Hanasaya Collana
464
6
12
30
48
22272
Tacomayo
231
4.5
9
28
41.5
9586.5
9.59
Soromisa
206
6
9
21
36
7416
7.42
Alto Sausaya
247
3
6
25
34
8398
8.40
Sausaya
247
6
9
30
45
11115
11.12
Quillihuara
175
3
5
15
23
4025
4.03
TOTAL POB. MICROCUENCA
TOTAL CONSUMO DOMÉSTICO DE AGUA DIARIO EN LA MICROCUENCA (EN M3)
6098 186.1585
FUENTE: TRABAJO DE CAMPO ‐ ELABORACION PROPIA
Segun el cuadro anterior la zona urbana de la microcuenca de Huacrahuacho tiene el mayor consumo de agua doméstico per capita con 72 litros diarios por habitante, mientras que en la zona rural se tiene un consumo de agua doméstico per capita de 48 litros diarios por habitante) como máximo (Comunidad de Hanansaya Collana) y 22 litros diarios por habitante como minimo (Comunidad de Chihuinayra).
39
Cuadro Nº 5.
Demanda de Agua per capita anual para uso doméstico expresado en litros y metros cúbicos – microcuenca Huacrahuacho Uso Doméstico De Agua (Litros/Habitante/Diarios)
Distrito
Comunidad
Kunturkanqui
Checca
Población estimada de la Aseo microcuenca personal (a) (l/h/d)
Preparación de alimentos (l/h/d)
Lavado de ropa (l/h/d)
Total (l/h/d) (b)
en m3
en m3
Consumo Total Consumo Total Consumo Total Por Por Por Comunidad Comunidad Comunidad (en m3 (l/h/d) (en m3 diarios) anuales) (a) x (b)
El Descanso
1136
10
12
50
72
81792
81.79
29854.08
Huarcachapi
570
3
9
30
42
23940
23.94
8738.10
Pucacancha
540
6
9
30
45
24300
24.30
8869.50
Tjusa
100
3
9
20
32
3200
3.20
1168.00
Cebaduyo
220
3
6
20
29
6380
6.38
2328.70
Chukira
250
6
9
20
35
8750
8.75
3193.75
Kcana Hanansaya
410
6
9
25
40
16400
16.40
5986.00
Pumathalla
150
6
9
30
45
6750
6.75
2463.75
Vilcamarca
252
3
9.5
20.5
33
8316
8.32
3035.34
Chihuinaira
320
3
9
10
22
7040
7.04
2569.60
Kasillo Phatanga
580
2
7.5
22
31.5
18270
18.27
6668.55
Hanasaya Collana
464
6
12
30
48
22272
22.27
8129.28
Tacomayo
231
4.5
9
28
41.5
9586.5
9.59
3499.07
Soromisa
206
6
9
21
36
7416
7.42
2706.84 3065.27
Alto Sausaya
247
3
6
25
34
8398
8.40
Sausaya
247
6
9
30
45
11115
11.12
4056.98
Quillihuara
175
3
5
15
23
4025
4.03
1469.13
TOTAL POB. MICROCUENCA
6098
TOTAL CONSUMO DOMESTICO DE AGUA DIARIO EN LA MICROCUENCA (EN M3)
186.1585
FUENTE: TRABAJO DE CAMPO ‐ ELABORACION PROPIA
Se puede observar en el Cuadro N° 05 que anualmente la zona urbana de la microcuenca (El Descanso) tiene un consumo anual de 29854.08 metros cubicos; en la zona rural los consumos anuales varian de 8738.1 metros cubicos de agua (Comunidad de Huarcachapi) a 1469.1 metros cubicos (Comunidad de Quillihuara) Sin embargo, se debe tomar en cuenta el factor eficiencia del sistema el cual segun fuentes secundarias llega al 60% en zonas rurales. Ver Cuadro N° 06. 40
Cuadro Nº 6.
Consumo o de agua Per capita Real para uso Doméstico diario por comunidades – microcuenca de Huacrahuacho Uso Domestico De Agua (Litros/Habitante/Diarios)
Distrito
Comunidad
Población estimada de la microcuenca Consumo Per cápita (l/h/d) (a)
Factor de Eficiencia del Sistema
Consumo Real Per Capita (l/h/d) (b)
Consumo Real Consumo Real Total Por Total Por Comunidad Comunidad (en (l/h/d) m3 diarios) (a) x (b)
El Descanso
1136
72
60%
115.2
130867.2
Huarcachapi
570
42
60%
67.2
38304
38.30
Pucacancha
540
45
60%
72
38880
38.88
Tjusa
100
32
0%
32
3200
3.20
Cebaduyo
220
29
0%
29
6380
6.38
Chukira
250
35
0%
35
8750
8.75
Kcana Hanansaya
410
40
60%
64
26240
26.24
Pumathalla
150
45
60%
72
10800
10.80
Vilcamarca
252
33
0%
33
8316
8.32
Chihuinaira
320
22
0%
22
7040
7.04
Kasillo Phatanga
580
31.5
0%
31.5
18270
18.27
Hanasaya Collana
464
48
60%
76.8
35635.2
35.64
Tacomayo
231
41.5
60%
66.4
15338.4
15.34
Soromisa
206
36
0%
36
7416
7.42
Alto Sausaya
247
34
0%
34
8398
8.40
Kunturkanqui
Checca
130.87
Sausaya
247
45
60%
72
17784
17.78
Quillihuara
175
23
0%
23
4025
4.03
TOTAL POB. MICROCUENCA
6098
FUENTE: ELABORACION PROPIA
En el cuadro anterior se observa que los consumos reales son mucho más altos que aquellos originalmente tomados en campo, sobre todo en la zona urbana y en las comunidades que cuentan con sistemas de agua para consumo humano; sin embargo, aquellas comunidades que no cuentan con sistemas de agua inoperativos o simplemente que no cuenta con uno (en negrita) el factor de eficiencia es igual a cero. A continuación se tiene el cálculo del consumo de agua per capita real para uso doméstico en la microcuenca de Huacrahuacho en metros cúbicos anuales. Ver Cuadro N° 07. 41
Cuadro Nº 7.
Consumo de Agua Per capita para uso Doméstico Real Anual por comunidades – microcuenca de Huacrahuacho Uso Doméstico de Agua (Litros/Habitante/Diarios)
Distrito
Comunidad
Población estimada de la Consumo microcuenca Per capita (a) (l/h/d)
Factor de Eficiencia del Sistema
Consumo Real Per Capita (l/h/d) (b)
Consumo Consumo Real Total Real Total Por Por Comunidad Comunidad (en m3 (l/h/d) diarios) (a) x (b)
Consumo Real Total Por Comunidad (en m3 anuales)
El Descanso
1136
72
60%
115.2
130867.2
130.87
Huarcachapi
570
42
60%
67.2
38304.0
38.30
13980.96
Pucacancha
540
45
60%
72
38880.0
38.88
14191.20
Tjusa
100
32
0%
32
3200.0
3.20
1168.00
Cebaduyo
220
29
0%
29
6380.0
6.38
2328.70
Chukira
250
35
0%
35
8750.0
8.75
3193.75
Kcana Hanansaya
410
40
60%
64
26240.0
26.24
9577.60
Pumathalla
150
45
60%
72
10800.0
10.80
3942.00
Vilcamarca
252
33
0%
33
8316.0
8.32
3035.34
Chihuinaira
320
22
0%
22
7040.0
7.04
2569.60
Kasillo Phatanga
580
31.5
0%
31.5
18270.0
18.27
6668.55
Hanasaya Collana
464
48
60%
76.8
35635.2
35.64
13006.85
Tacomayo
231
41.5
60%
66.4
15338.4
15.34
5598.52
Soromisa
206
36
0%
36
7416.0
7.42
2706.84
Alto Sausaya
247
34
0%
34
8398.0
8.40
3065.27
Sausaya
247
45
60%
72
17784.0
17.78
6491.16
Quillihuara
175
23
0%
23
4025.0
4.03
1469.13
TOTAL POB. MICROCUENCA
6098
Kunturkanqui
Checca
47766.53
FUENTE: ELABORACION PROPIA
La distribución en el tiempo de los volúmenes de consumo doméstico se da de la siguiente manera a lo largo del año, ver Cuadro N ° 08.
42
Cuadro Nº 8.
Consumo de Agua Per capita para uso Doméstico Real Mensualizado por comunidades – microcuenca de Huacrahuacho
Enero
Febrero
Marzo
Abril
Mayo
Junio
Julio
Agosto
Septiembre
Octubre
Noviembre
Diciembre
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
Total
365
MESES Distrito de Kunturkanki Número de días
31
28
31
30
31
30
31
31
30
31
30
31
Comunidades
El Descanso
4056.88
3664.28
4056.88
3926.02
4056.88
3926.02
4056.88
4056.88
3926.02
4056.88
3926.02
4056.88
47766.53
Huarcachapi
1187.42 1205.28
1072.51 1088.64
1187.42 1205.28
1149.12 1166.40
1187.42 1205.28
1149.12 1166.40
1187.42 1205.28
1187.42 1205.28
1149.12 1166.40
1187.42 1205.28
1149.12 1166.40
1187.42 1205.28
13980.96 14191.20
Pucacancha Tjusa
99.20
89.60
99.20
96.00
99.20
96.00
99.20
99.20
96.00
99.20
96.00
99.20
1168.00
Cebaduyo
197.78
178.64
197.78
191.40
197.78
191.40
197.78
197.78
191.40
197.78
191.40
197.78
2328.70
Chukira Kcana Hanansaya
271.25
245.00
271.25
262.50
271.25
262.50
271.25
271.25
262.50
271.25
262.50
271.25
3193.75
813.44
734.72
813.44
787.20
813.44
787.20
813.44
813.44
787.20
813.44
787.20
813.44
9577.60
Pumathalla
334.80
302.40
334.80
324.00
334.80
324.00
334.80
334.80
324.00
334.80
324.00
334.80
3942.00
Vilcamarca
257.80
232.85
257.80
249.48
257.80
249.48
257.80
257.80
249.48
257.80
249.48
257.80
3035.34
Chihuinaira
218.24
197.12
218.24
211.20
218.24
211.20
218.24
218.24
211.20
218.24
211.20
218.24
2569.60
Kasillo Phatanga Hanasaya Collana
566.37
511.56
566.37
548.10
566.37
548.10
566.37
566.37
548.10
566.37
548.10
566.37
6668.55
1104.69
997.79
1104.69
1069.06
1104.69
1069.06
1104.69
1104.69
1069.06
1104.69
1069.06
1104.69
13006.85
10313.15
9315.11
10313.15
9980.47
10313.15
9980.47
10313.15
10313.15
9980.47
10313.15
9980.47
10313.15
121429.08
Total Distrito de Kunturkanki (A)
Distrito de Checca
Sausaya
475.49
429.48
475.49
460.15
475.49
460.15
475.49
475.49
460.15
475.49
460.15
475.49
5598.52
Alto Sausaya
229.90
207.65
229.90
222.48
229.90
222.48
229.90
229.90
222.48
229.90
222.48
229.90
2706.84
Tacomayo
260.34
235.14
260.34
251.94
260.34
251.94
260.34
260.34
251.94
260.34
251.94
260.34
3065.27
Soromisa
551.30
497.95
551.30
533.52
551.30
533.52
551.30
551.30
533.52
551.30
533.52
551.30
6491.16
Quillihuara
124.78
112.70
124.78
120.75
124.78
120.75
124.78
124.78
120.75
124.78
120.75
124.78
1469.13
Total Distrito de Checca (B)
1641.80
1482.92
1641.80
1588.84
1641.80
1588.84
1641.80
1641.80
1588.84
1641.80
1588.84
1641.80
19330.91
Total Microcuenca de Huacrahuacho (A) + (B)
11954.96
10798.03
11954.96
11569.31
11954.96
11569.31
11954.96
11954.96
11569.31
11954.96
11569.31
11954.96
140759.99
43
El volumen de consumo de agua doméstico según referencias de la población varía de acuerdo a la temporada de lluvias y temporada seca, teniéndose mayor volumen de agua en la temporada de lluvias y menor en la temporada seca. El cuadro anterior muestra las fluctuaciones de la demanda en función a los días calendario de cada mes durante todo un año. Cabe resaltar que éstas diferencias no se han destacado en el cuadro mensualizado, debido a que no se realizó un trabajo de campo en ambas temporadas. Las comunidades sin resaltar muestran un mayor nivel de consumo durante el año, en contraposición de las resaltadas las cuales poseen menor cobertura del servicio de agua.
Demanda de agua para uso Público A continuación se presentan los datos obtenidos por comunidades de la microcuenca según el consumo de agua para uso público anual. Ver Cuadro N° 09. 44
Cuadro Nº 9.
Demanda Diaria De Agua Para Uso Público Por Comunidades
Pronoeis
Inicial
Primaria
Nº Alumnos
Nº Alumnos
Nº Alumnos
Secundaria/superior
Uso público del agua Pronoei‐inicial‐ primaria
Uso público del agua ‐ secundaria superior
Uso público del agua total entidades educativas
Nº Alumnos
(m3/d)
(m3/d)
(m3/d)
9,36
14,13
23,49
2,93
6,31
Lugar / Instituciones Educativas
Distrito de Kunturkanki Descanso
0
42
426
565
Huarcachapi Qquellabamba
13
42
114
Kcana Janansaya
30
0
86
0
2,32
0,00
2,32
Hanansaya Cc.
20
18
0
0
0,76
0,00
0,76
Pumathalla
15
30
63
0
2,16
0,00
2,16
Cebaduyo Cc.
15
0
7
0
0,44
0,00
0,44
Vilcamarca
15
0
0
0
0,3
0,00
0,30
Tjusa Sepa Chosecani
30
0
101
24
2,62
0,60
3,22
Pucacancha
18
0
55
0
1,46
0,00
1,46
117
45
3,38
Kcasillo Phatanga
18
0
42
0
1,2
0,00
1,20
Chihuinayra
18
0
0
0
0,36
0,00
0,36
Total Distrito de Kunturkanki (A)
192
132
894
706
24,36
17,65
42,01
Distrito de Checca Sausaya
0
30
172
197
4,04
4,93
8,97
Alto Sausaya
21
0
22
0
0,86
0,02
0,88
Tacomayo
21
0
0
0
0,42
0,01
0,43
Soromisa
20
0
0
0
0,4
0,01
0,41
Quillihuara
0
0
46
0
0,92
0,02
0,94
Total Distrito de Checca (B)
62
30
240
197
6,64
4,99
11,63
254
162
1134
903
31,00
22,64
53,64
Total Microcuenca de Huacrahuacho (A) + (B)
Dot.Agua - inicial/ primaria (l/a/d)
20
Dot.Agua - inicial/ primaria (l/a/d)
FUENTE: ELABORACION PROPIA EN BASE A INFORMACION PRIMARIA OBTENIDA ENCAMPO Y SECUNDARIA CONTENIDA EN DATOS OFICIALES (CENSO INEI 2007)
25
46
En el cuadro N° 09 se observa el mayor consumo público en la zona urbana de la microcuenca o sea en el centro poblado de El Descanso con aproximadamente 8.97 m3 diarios, seguido por la comunidad de Sausaya con 6.31 m3 diarios, la comunidad con menor consumo público de agua por día es la de Chihuinaira con solo 0.36 m3 diarios.
47
Cuadro Nº 10.
Demanda Anual De Agua Para Uso Público Por Comunidades
PRONOEIS
INICIAL
PRIMARIA
SECUNDARIA/SUPERIOR
Uso Público del Agua PRONOEI‐INICIAL‐ PRIMARIA
Uso Público del Agua ‐ SECUNDARIA SUPERIOR
Uso Público del Agua Total entidades Educativas
Nº Alumnos
Nº Alumnos
Nº Alumnos
Nº Alumnos
(m3/anuales)
(m3/anuales)
(m3/anuales)
3407,04
5141,50
8548,54
1064,70
2295,02
LUGAR / INSTITUCIONES EDUCATIVAS
Distrito de Kunturkanki Descanso
0
42
426
565
Huarcachapi Qquellabamba
13
42
114
Kcana Janansaya
30
0
86
0
844,48
0,00
844,48
Hanansaya Cc.
20
18
0
0
276,64
0,00
276,64
Pumathalla
15
30
63
0
786,24
0,00
786,24
Cebaduyo Cc.
15
0
7
0
160,16
0,00
160,16
Vilcamarca
15
0
0
0
109,2
0,00
109,20
Tjusa Sepa Chosecani
30
0
101
24
953,68
218,40
1172,08
Pucacancha
18
0
55
0
531,44
0,00
531,44
Kcasillo Phatanga
18
0
42
0
436,8
0,00
436,80
Chihuinayra
18
0
0
0
131,04
0,00
131,04
117
48
1230,32
Total Distrito de Kunturkanki (A)
192
132
894
706
8867,04
6424,6
15291,64
Distrito de Checca Sausaya
0
30
172
197
1470,56
1792,70
3263,26
Alto Sausaya
21
0
22
0
313,04
0,00
313,04
Tacomayo
21
0
0
0
152,88
0,00
152,88
Soromisa
20
0
0
0
145,6
0,00
145,60
Quillihuara
0
0
46
0
334,88
0,00
334,88
Total Distrito de Checca (B)
62
30
240
197
2416,96
1792,70
4209,66
Total Microcuenca de Huacrahuacho (A) + (B)
254
162
1134
903
11284,00
8217,30
19501,30
Dot.Agua - inicial/ primaria (l/a/d)
Dot.Agua inicial/ primaria (l/a/d)
20
25
FUENTE: ELABORACIÓN PROPIA EN BASE A INFORMACIÓN PRIMARIA OBTENIDA ENCAMPO Y SECUNDARIA CONTENIDA EN DATOS OFICIALES (CENSO INEI 2007)
49
En el Cuadro N° 10 se observa el mayor consumo público en la zona urbana de la microcuenca o sea en el centro poblado de El Descanso con aproximadamente 8548,54m3 diarios, seguido por la comunidad de Sausaya con 3263,26 m3 diarios, la comunidad con menor consumo público de agua por día es la de Chihuinaira con solo 131,04 m3 diarios. La distribución en el tiempo de los volúmenes de consumo Público se da de la siguiente manera a lo largo del año se observa en el Cuadro N° 11.
50
Cuadro Nº 11.
Volumen Anual y Distribucion de la Demanda de Agua para uso Público
Enero
Febrero
Marzo
Abril
Mayo
Junio
Julio
Agosto
Septiembre
Octubre
Noviembre
Diciembre
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
31
28
31
30
31
30
31
31
30
31
30
31
365
Descanso
726.04
655.78
726.04
702.62
726.04
702.62
726.04
726.04
702.62
726.04
702.62
726.04
8548.54
Huarcachapi Qquellabamba
194.92
176.06
194.92
188.63
194.92
188.63
194.92
194.92
188.63
194.92
188.63
194.92
2295.02
Kcana Janansaya
71.72
64.78
71.72
69.41
71.72
69.41
71.72
71.72
69.41
71.72
69.41
71.72
844.48
Hanansaya Cc.
23.50
21.22
23.50
22.74
23.50
22.74
23.50
23.50
22.74
23.50
22.74
23.50
276.64
Pumathalla
66.78
60.31
66.78
64.62
66.78
64.62
66.78
66.78
64.62
66.78
64.62
66.78
786.24
Cebaduyo Cc.
13.60
12.29
13.60
13.16
13.60
13.16
13.60
13.60
13.16
13.60
13.16
13.60
160.16
Vilcamarca
9.27
8.38
9.27
8.98
9.27
8.98
9.27
9.27
8.98
9.27
8.98
9.27
109.20
99.55
89.91
99.55
96.34
99.55
96.34
99.55
99.55
96.34
99.55
96.34
99.55
1172.08
Pucacancha
45.14
40.77
45.14
43.68
45.14
43.68
45.14
45.14
43.68
45.14
43.68
45.14
531.44
Kcasillo Phatanga
37.10
33.51
37.10
35.90
37.10
35.90
37.10
37.10
35.90
37.10
35.90
37.10
436.80
Chihuinayra
11.13
10.05
11.13
10.77
11.13
10.77
11.13
11.13
10.77
11.13
10.77
11.13
131.04
1298.74
1173.06
1298.74
1256.85
1298.74
1256.85
1298.74
1298.74
1256.85
1298.74
1256.85
1298.74
15291.64
MESES
Total
Distrito de Kunturkanki
Comunidad Número de días
Tjusa Chosecani
Sepa
Total Distrito de Kunturkanki (A)
Distrito de Checca Sausaya
277.15
250.33
277.15
268.21
277.15
268.21
277.15
277.15
268.21
277.15
268.21
277.15
3263.26
Alto Sausaya
26.59
24.01
26.59
25.73
26.59
25.73
26.59
26.59
25.73
26.59
25.73
26.59
313.04
Tacomayo
12.98
11.73
12.98
12.57
12.98
12.57
12.98
12.98
12.57
12.98
12.57
12.98
152.88
Soromisa
12.37
11.17
12.37
11.97
12.37
11.97
12.37
12.37
11.97
12.37
11.97
12.37
145.60
Quillihuara
28.44
25.69
28.44
27.52
28.44
27.52
28.44
28.44
27.52
28.44
27.52
28.44
334.88 4209.66
Total Distrito de Checca (B) Total Microcuenca de Huacrahuacho (A) + (B)
357.53
322.93
357.53
346.00
357.53
346.00
357.53
357.53
346.00
357.53
346.00
357.53
1656.27
1495.99
1656.27
1602.85
1656.27
1602.85
1656.27
1656.27
1602.85
1656.27
1602.85
1656.27
51
19501.30
Del mismo modo, el cuadro anterior muestra un mayor consumo en las localidades que poseen mayor población estudiantil, en este caso el centro poblado de El Descanso el cual alberga la mayor población estudiantil de la microcuenca, seguido por la comunidad campesina de Sausaya en el distrito de Checca. El consumo público mensual estimado en la microcuenca está alrededor de 0.62 litros por segundo.
C. CALIDAD EXIGIDA AL RECURSO Se ha identificado que el agua proveniente para todo los usos en estudio, provienen de una misma fuente, la cual abastece a la población en general, en el caso de la zona urbana (EL Descanso) y en el caso de la comunidad de Huarcachapi, cuyo centro educativo primario cuenta con su propia fuente de agua, pero del mismo modo que el agua poblacional se rige por los mismo estándares de calidad para consumo humano. La entidad responsable por el mantenimiento y monitoreo de la calidad de agua para consumo humano está a cargo del Área de Salud Ambiental, perteneciente a la Micro Red de Salud Kunturkanki – Checca, la cual realiza los análisis periódicos correspondientes en cada sistema de agua existente en todo el ámbito de la microcuenca, así mismo supervisa y capacita a las Juntas de Administración de Servicios de Saneamiento (JASS) de cada comunidad para la potabilización periódica de sus sistemas de agua En las comunidades que cuentan con un sistema de agua para consumo humano, el agua es tratada con cloro mediante flujo difusión periódicamente cada mes, siendo a veces irregular dependiendo de la gestión de la JASS de cada comunidad como se observa en el cuadro 12.
52
Sistemas de agua para consumo humano y el nivel de tratamiento que reciben
1
El descanso
Sector o barrio
Kisko
Superficial
Comunidad
Subterránea
Distrito Kunturkanki Checca
Nº
Cloro gas
Sistema de floración Tipo de fuente
Flujo difusión
Sistema de agua potable Ubicación
Por goteo
Cuadro Nº 12.
X
----
X
----
----
X
----
X
----
----
2
Kjana hanasaya
Querari
X
----
X
----
----
3
Huarcachapi
Central
X
----
X
----
----
4
Pucacancha
Central
X
----
X
----
----
5
Thusa
Sepa
X
----
----
----
----
6
Pumathalla
Condeña baja
X
----
X
----
----
7
Hanansaya collana
Central
X
----
----
----
----
8
Cebaduyoc
Kuchucho
X
----
X
----
----
----
----
----
----
----
----
9
Kcasillo phatanga
----
----
----
----
----
----
10
Chuquira
----
----
----
----
----
----
11
Chihuinayra
----
----
----
----
----
----
12
Quillihuara
Quillihuara
X
----
X
----
----
13
Tacomayo
Tacomato
X
----
X
----
----
14
Sausaya
Sausaya
X
----
X
----
----
15
Alto sausaya
Alto sausaya
----
----
----
----
----
Soromisa
----
----
----
----
----
Soromisa 16 FUENTE: MICRO RED DE SALUD – EL DESCANSO
Los parámetros exigidos que determinan la calidad del agua para consumo humano dados por la OMS se adjuntan a los anexos para su conocimiento. En cuanto a la calidad del agua de retorno, se ha constatado que la mayoría de sistemas de agua potable o entubada de la microcuenca no cuenta con servicio de desagüe, es decir, el agua utilizada es arrojada a las inmediaciones de las viviendas, creando focos de contaminación, sobre todo cuando realizan el aseo de prendas de vestir, que generalmente lo hacen en arroyos cercanos, y en ellos se vierte el agua contaminada con restos de detergentes. La única zona que posee un sistema de tratamiento de aguas residuales en la microcuenca está en el centro poblado de El Descanso, el cual está en mal estado y está contaminando las aguas del río principal de la cuenca de Huacrahuacho.
D. EFICIENCIA DEL SISTEMA Según estudios de recursos hídricos y su uso realizados en España, se ha estimado que en zonas rurales la eficiencia es de alrededor del 60% (BALAIRON – 2000), Aquellas comunidades cuya cobertura del servicio llegan al 0% no están incluidas dentro de este análisis de eficiencia, pues toman el agua cotidianamente directamente de la fuente. Ver cuadro 13.
53
Cuadro Nº 13.
Aspectos de eficiencia por sistemas de agua para uso domestico por comunidades – microcuenca Huacrahuacho
Checca
kunturkanki
Distrito
SISTEMA DE AGUA POTABLE UBICACIÓN
Aspectos sobre Eficiencia
Nº
COMUNIDAD
Estado de la infraestructura
1
EL DESCANSO
regular
2
KJANA HANASAYA
regular
3
HUARCACHAPI
4
PUCACANCHA
regular regular
5
THUSA
inoperativo
6
PUMATHALLA
regular
7
HANANSAYA COLLANA
regular
8
CEBADUYOC
----
9
KCASILLO PHATANGA
----
10
CHUQUIRA
----
11
CHIHUINAYRA
----
12
QUILLIHUARA
inoperativo
13
TACOMAYO
14
SAUSAYA
regular regular
15
ALTO SAUSAYA
----
16
Habitos de la poblacion (Desperdicio de Agua)
coeficiente de eficiencia
si si si si si si si si si si si si si si si si si si
60% 60% 60% 60% 60% ---60% 60% 60% ---------------60% 60%
60% SOROMISA ---60% FUENTE: elaboración propia en base a fuentes secundarias micro red de salud El Descanso
E. GARANTÍA DEL SUMINISTRO En términos generales, el Ente que garantiza el suministro de agua para consumo humano en la microcuenca recae en la Oficina Municipal de Saneamiento Rural (OMSABAR) la cual, además tiene por finalidad, capacitar en gestión y organización a las JASS de las comunidades a fin de que puedan contar con un servicio de agua potable en condiciones aceptables para el consumo humano. Cabe resaltar que la OMSABAR trabaja en conjunto con la Oficina de Salud Medioambiental en aspectos de capacitación en temas relacionados buenas costumbres de aseo, uso racional del agua y demás temas concernientes al agua y su uso poblacional. La cobertura de agua es un factor importante en cuanto al acceso que tiene la población a las fuentes de abastecimiento del líquido elemento y la gestión que se da en este aspecto. Dentro de este análisis se tienen a las siguientes conclusiones: ‐ La zona urbana posee el mayor nivel de cobertura en comparación a la zona rural, la cual solo posee un 26% de cobertura del servicio. ‐ En el centro poblado de El Descanso se tiene una cobertura del 100% de las viviendas.
54
‐ Las comunidades de Kcasillo Phatanga, Chihuinayra, Chukira, Cebaduyoc, Vilcamarca en Kunturkanki y Alto Sausaya y Quillihuara en Checca cuentan con un nivel de cobertura del 0% ‐ La comunidad campesina con mayor cobertura es la de Sausaya central con un 46% en Checca y Pucacancha en Kunturkanki con 44% Se considera la cobertura del 0% en las comunidades mencionadas debido a que poseen sistemas de abastecimiento de agua deteriorados y sin uso efectivo actual, tan solo cubre parcialmente las necesidades de los centros educativos y salones comunales de dichas comunidades. Ver cuadro 14 Cuadro Nº 14.
Nivel de Cobertura del servicio de agua para consumo humano por comunidades Microcuenca Huacrahuacho
Cobertura de los Servicios de Suministro de Agua Centro Poblado / Comunidades
Número familias Urbano:
Familias con acceso
El Descanso
227
494
100%
Checca
247
59
100
Rural:
1450
374
26%
Dist. Kunturkanki
1129
292
26%
Hanansaya Ccollana
234
25
11%
Huarcachapi
115
105
91%
Kcana Hanansaya
144
60
42%
Pucacancha
109
48
44%
Pumathalla
186
54
29%
Thusa (Sector Chambilla)
22
0
0%
Cebaduyo
87
0
0%
Vilcamarca
62
0
0%
Kcasillo Phatanga
47
0
0%
Chihuinanira
50
0
0%
Chuquira
73
0
0%
321
82
26%
35
0
0%
Tacomayo
71
45
63%
Sausaya
80
37
46%
Alto Sausaya
70
0
0%
Soromisa
65
0
0%
601
36%
Dist. Checca Quillihuara (Sectores Cruz Pata y Huacrahuacho)
Total Microcuenca
1677 FUENTE: CBC ‐ GESTION Y MANEJO DEL RECURSO AGUA
55
Índice de cobertura (%)
7.1.2. DEMANDA AGRÍCOLA A. CARACTERIZACIÓN DE LA DEMANDA Los pobladores se han dedicado más a la producción de pastos y forrajes para la actividad pecuaria; existen sin embargo cultivos como papa, haba, trigo, cebada grano, quinua, cañihua etc, los cuales son producidos en pequeñas parcelas y con bajos rendimientos y sólo para autoconsumo. El nivel tecnológico predominante practicado por las unidades de producción familiar en el ámbito del proyecto es el tradicional, la misma que se caracteriza por el deficiente manejo de los recursos suelo y agua, ausencia del uso de pesticidas y fertilizantes en cuanto respecta a las dosis y oportunidades de aplicación en cultivos anuales. La producción está orientada al autoconsumo. Sin embargo se debe resaltar que tienen cultivos permanentes de altos rendimientos como los pastos cultivados. En la producción actual en la microcuenca de Huacrahuacho es utilizando el riego por gravedad por falta de una infraestructura de riego adecuada a la zona y técnicas de manejo adecuado a las condiciones de la zona de estudio; las iniciativas particulares de algunos agricultores por innovar su tecnología de producción a partir del riego se ven frustradas por la elevada inversión inicial que significa para ellos afrontar la totalidad de la construcción, especialmente de sistemas presurizados como métodos ahorradores de agua, que a través de un reparto equitativo y oportuno contribuyan a elevar la producción y productividad agrícola, incrementando la intensidad de uso de los suelos con dos cosechas al año y estimular una mayor inversión en mejorar su actual paquete tecnológico, hechos que los ha llevado a los agricultores a una situación de estancamiento y sobre todo a un deficiente uso del recurso hídrico. Los cultivos que desarrollan fuera de la época de lluvias requieren el suministro de agua en forma de riego, para que estos puedan realizar todos sus procesos fisiológicos, las áreas bajo riego soportan cultivos forrajeros indispensables para la alimentación de los ganados, que son el soporte de la actividad económica de los habitantes de la microcuenca. La tenencia de tierra es a nivel comunal con un único título a nombre de la comunidad y los agricultores son solamente usufructuarios de los terrenos.
B. VOLUMEN ANUAL Y SU DISTRIBUCIÓN A LO LARGO DEL AÑO Mediante las evaluaciones realizadas en campo se ha determinado la cédula de cultivos y las distribución espacial de los mismos que está conformado predominantemente por el cultivo de Papa con 15.47 % en los cultivos de pan llevar, y con avena forrajera con 41.98% como insumo para la actividad pecuaria. Entre otros, como se detalla en el siguiente Cuadro N° 15.
56
Cuadro Nº 15. Item
Cédula de Cultivo Actual
ha
%
Superficie Agrícola Total
865.51
100.00
Superficie Irrigable
168.80
19.50 Area
Cultivos ha
%
PAPA AMARGA
133.85
15.47
PAPA
19.12
2.21
QUINUA
11.47
1.33
HABA
4.78
0.55
CEBADA GRANO
0.96
0.11
TRIGO
9.56
1.10
CAÑIHUA
19.12
2.21
TUBERCULOS NATIVOS
33.46
3.87
HORTALIZAS
0.05
0.01
CEBADA FORRAJERA
95.61
11.05
AVENA FORRAJERA
363.32
41.98
PASTOS CULTIVADOS
168.80
19.50
Superficie Cultivada Total
860.11
100.00
Primera Campaña
*HORTALIZAS: Cebolla,Coliflor,Repollo, Lechuga,beterraga ,etc .
Para estimar la demanda de agua para el proyecto, se ha procedido formulando la propuesta en función a la cédula de cultivo propuesto; primeramente se ha calculado la evapotranspiración potencial, la misma que se ha calculado a través del método de Hargreaves‐Samani. Como se muestra en el Cuadro N° 16.
57
Cuadro Nº 16.
Evapotranspiración potencial (mm)
EVAPOTRANSPIRACION POTENCIAL (mm) . Método Hargreaves-Samani Microcuenca
ENE
FEB
MAR
ABR
MAY
JUN
JUL
AGO
SET
OCT
NOV
DIC
Jahuatapica
105
96
96
100
94
81
86
100
109
125
111
109
Descanso
107
98
98
103
96
83
88
102
112
127
113
112
Huacrahuacho Bajo
111
102
102
107
99
87
92
106
116
132
117
116
Fuente: SENAMHI convenio PACC
El río Huacrahuacho se forma por la confluencia de los ríos Descanso por la margen derecha y el río Jahuatapica por la margen izquierda. El área de drenaje de estas dos microcuencas en conjunto representa el 68% del área de drenaje total de la microcuenca Huacrahuacho. Aguas abajo de esta confluencia existen quebradas tributarias menores que en conjunto aportan. (Fuente SENAMHI convenio PACC.) a) Microcuenca Huacrahuacho Bajo La evapotranspiración tiene valores máximos en octubre de 132,0 mm, acumulado mensual, y mínimos en junio con un acumulado mensual de 87,0 mm. A nivel diario la tasa máxima y mínima de la ETP son de 4,2 mm y 2,9 mm, respectivamente. b) Microcuenca Descanso La evapotranspiración tiene valores máximos en octubre de 127,0 mm, acumulado mensual, y mínimos en junio con un acumulado mensual de 83,0 mm. A nivel diario la tasa máxima y mínima de la Eto son de 4,0 mm y 2,8 mm, respectivamente. c) Microcuenca Jahuatapica La evapotranspiración tiene valores máximos en octubre de 125,0 mm, acumulado mensual, y mínimos en junio con un acumulado mensual de 81,0 mm. A nivel diario la tasa máxima y mínima de la Eto son de 4,0 mm y 2,7 mm, respectivamente. (Fuente SENAMHI convenio PACC.) Para cuantificar el requerimiento de riego, se ha considerado la cédula de cultivos planteado anteriormente, propuesto para pleno desarrollo. Para cada uno de las unidades de estudio, Por otra parte, se han considerado los aportes naturales de agua en términos de precipitación al 75% de probabilidades de ocurrencia como lo establece la FAO. Los coeficientes de cultivo Kc fueron tomados del estudio FAO RIEGO Y DRENAJE N° 56, ROMA 2006. Así mismo, se ha estimado una eficiencia de conducción de 62.7% detallados en el ítem correspondiente y una eficiencia parcelaria de 65% por tener riego por gravedad predominantes en la zona de estudio, finalmente se ha estimado requerimientos de riego para periodos mensuales, como se muestra en el Cuadro N° 17, 18, 19 y 20.
58
Cuadro Nº 17. CONCEPTO
Nº
UND
Requerimiento de Riego Microcuenca Huacrahuacho Bajo
Ene
1 Coeficiente : Kc
Feb
Mar
Abr
May
Jun
Jul
Ago
Sep
Oct
Nov
Dic
1,12
1,10
1,02
1,02
0,95
1,00
1,00
1,10
0,95
1,00
1,05
1,12
95,71
95,71
95,71
95,71
95,71
95,71
95,71
95,71
95,71
95,71
95,71
95,71
2 Area de Cultivo
Hás
3 Evapotranspiración Potencial (ETP)
mm/mes
111,00
102,00
102,00
107,00
99,00
87,00
92,00
106,00
116,00
132,00
117,00
116,00
4 Evapotranspiración Real (ETR =Kc*ETP)
mm/mes
124,32
112,20
104,04
109,14
94,05
87,00
92,00
116,60
110,20
132,00
122,85
129,92
6 Precipitación Efectiva (PPef)
mm/mes
149,62
124,59
86,87
29,58
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
16,30
34,77
85,11
8 Lámina de Riego Neta (LRN= ETR‐Ppef‐Ac)
mm/mes
‐38,62
‐22,59
15,13
77,42
99,00
87,00
92,00
106,00
116,00
115,70
82,23
30,89
9 Eficiencia de Riego (Efr)
%
10 Lámina de Riego Bruta (LRB=LRN/Efr)
mm/mes
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
‐120,77
‐70,64
47,31
242,10
309,57
272,05
287,68
331,46
362,73
361,78
257,13
96,60
‐1207,74
‐706,42
473,06
2420,99
3095,68
2720,45
2876,80
3314,57
3627,27
3617,80
2571,32
966,02
31
28
31
30
31
30
31
31
30
31
30
31
0,18
0,93
1,16
1,05
1,07
1,24
1,40
1,35
0,99
0,36
11 Volumen de Agua/Há
m3/Há
12 Días del Mes
Días
13 Módulo de Riego (24 horas)
Lt/seg/há
0,00
0,00
14 Requerimiento Total Caudal (Q)
m3/seg
0,00
0,00
0,02
0,09
0,11
0,10
0,10
0,12
0,13
0,13
0,09
0,03
15 Requerimiento Total Volumen (Vt)
M3
0
0
45.278
231.721
296.299
260.384
275.349
317.250
347.179
346.273
246.111
92.461
16 Requerimiento Total Volumen Año.
M3
2458304,65
Fuente: Elaboración propia
Cuadro Nº 18. Nº
CONCEPTO
UND
Feb
1 Coeficiente : Kc 2 Area de Cultivo
Hás
Requerimiento de Riego Microcuenca El Descanso
Ene
Mar
Abr
May
Jun
Jul
Ago
Sep
Oct
Nov
Dic
1,12
1,10
1,02
1,02
0,95
1,00
1,00
1,10
0,95
1,00
1,05
1,12
21,54
21,54
21,54
21,54
21,54
21,54
21,54
21,54
21,54
21,54
21,54
21,54
3 Evapotranspiración Potencial (ETP)
mm/mes
107,00
98,00
98,00
103,00
96,00
83,00
88,00
102,00
112,00
127,00
113,00
112,00
4 Evapotranspiración Real (ETR =Kc*ETP)
mm/mes
119,84
107,80
99,96
105,06
91,20
83,00
88,00
112,20
106,40
127,00
118,65
125,44
6 Precipitación Efectiva (PPef)
mm/mes
149,62
124,59
86,87
29,58
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
16,30
34,77
85,11
8 Lámina de Riego Neta (LRN= ETR‐Ppef‐Ac)
mm/mes
‐42,62
‐26,59
11,13
73,42
96,00
83,00
88,00
102,00
112,00
110,70
78,23
26,89
9 Eficiencia de Riego (Efr)
%
10 Lámina de Riego Bruta (LRB=LRN/Efr)
mm/mes
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
‐133,28
‐83,15
34,80
229,59
300,19
259,54
275,17
318,95
350,22
346,15
244,62
84,09
‐1332,82
‐831,50
347,98
2295,91
3001,88
2595,37
2751,72
3189,49
3502,19
3461,46
2446,24
840,94
31
28
31
30
31
30
31
31
30
31
30
31
0,13
0,89
1,12
1,00
1,03
1,19
1,35
1,29
0,94
0,31
11 Volumen de Agua/Há
m3/Há
12 Días del Mes
Días
13 Módulo de Riego (24 horas)
Lt/seg/há
0,00
0,00
14 Requerimiento Total Caudal (Q)
m3/seg
0,00
0,00
0,00
0,02
0,02
0,02
0,02
0,03
0,03
0,03
0,02
0,01
15 Requerimiento Total Volumen (Vt)
M3
0
0
7.495
49.450
64.655
55.900
59.268
68.696
75.431
74.554
52.688
18.112
16 Requerimiento Total Volumen Año.
M3
526250,63
Fuente: Elaboración propia
Cuadro Nº 19. CONCEPTO
Nº
UND
1 Coeficiente : Kc 2 Area de Cultivo
Hás
Requerimiento de Riego Microcuenca Jahuatapica
Ene
Feb
Mar
Abr
May
Jun
Jul
Ago
Sep
Oct
Nov
Dic
1,12
1,10
1,02
1,02
0,95
1,00
1,00
1,10
0,95
1,00
1,05
1,12
51,54
51,54
51,54
51,54
51,54
51,54
51,54
51,54
51,54
51,54
51,54
51,54
3 Evapotranspiración Potencial (ETP)
mm/mes
105,00
96,00
96,00
100,00
94,00
81,00
86,00
100,00
109,00
125,00
111,00
109,00
4 Evapotranspiración Real (ETR =Kc*ETP)
mm/mes
117,60
105,60
97,92
102,00
89,30
81,00
86,00
110,00
103,55
125,00
116,55
122,08
6 Precipitación Efectiva (PPef)
mm/mes
149,62
124,59
86,87
29,58
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
16,30
34,77
85,11
8 Lámina de Riego Neta (LRN= ETR‐Ppef‐Ac)
mm/mes
‐44,62
‐28,59
9,13
70,42
94,00
81,00
86,00
100,00
109,00
108,70
76,23
23,89
9 Eficiencia de Riego (Efr)
%
10 Lámina de Riego Bruta (LRB=LRN/Efr)
mm/mes
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
‐139,54
‐89,40
28,54
220,21
293,93
253,28
268,92
312,70
340,84
339,89
238,37
74,71
‐1395,35
‐894,04
285,44
2202,10
2939,34
2532,83
2689,18
3126,95
3408,38
3398,92
2383,71
747,13
31
28
31
30
31
30
31
31
30
31
30
31
0,11
0,85
1,10
0,98
1,00
1,17
1,31
1,27
0,92
0,28
11 Volumen de Agua/Há
m3/Há
12 Días del Mes
Días
13 Módulo de Riego (24 horas)
Lt/seg/há
0,00
0,00
14 Requerimiento Total Caudal (Q)
m3/seg
0,00
0,00
0,01
0,04
0,06
0,05
0,05
0,06
0,07
0,07
0,05
0,01
15 Requerimiento Total Volumen (Vt)
M3
0
0
14.711
113.492
151.488
130.537
138.595
161.157
175.661
175.174
122.852
38.506
16 Requerimiento Total Volumen Año.
M3
1400898,85 Fuente: Elaboración propia
59
Cuadro Nº 20.
Consumo de Agua en la Microcuenca de Huacrahuacho
Nº Nombre Microcuenca 1 Huacrahuacho Bajo 2 Descanso 3 Jahuatapica TOTAL MICROCUENCA HUACRAHUACHO Fuente: Elaboración propia
Demanda Total M3/año 2458304,65 526250,63 1222172,06 4206727,34
El recurso hídrico está constituido básicamente por el río Jahuatapica, Huacrahuacho, Descanso y manantes, además de más de 14 canales. El agua proveniente de los manantes y fuentes que proporcionan agua a los distintos sistemas de riego en la actualidad no ocasionan efectos adversos a los cultivos. Los valores de los límites mínimos y máximos permisibles se encuentran en anexos Tolerancia
RAS de aguas de riego
Tipo de cultivo
Muy sensible
2‐8
Fruta
Sensible
8‐18
Judías
Tolerancia moderada
18‐46
Trébol, avena.
Tolerancia
46‐102
trigo, cebada, cereal alto.
Fuente: Extraído de Australian Water Quality Guidelines for Fresh & Marine Waters (ANZECC)
Cálculo del RAS El índice usado es la Relación de Absorción de Sodio (RAS) que expresa la relación entre los iones de sodio y en relación con el calcio y el magnesio existente en el suelo. RAS se define con la siguiente ecuación: RAS = [CNa] / [√(CCa + CMg)/2] (C): concentración iónica en mol/m3 Na: Sodio Ca: Calcio Mg: Magnesio Si las unidades son en meq/L, la suma de CCa + CMg debe ser dividida en mitad antes de la raíz cuadrada
60
Cuadro Nº 21.
Peligro de RAS en aguas para Riego
RAS
Notas
Ninguno
< 3.0
Sin restricciones en el uso de agua reciclada para regadío
3.0 ‐ 9.0
De 3‐6 ciertos cuidados a tener en cuenta en cultivos vulnerables. De 6‐8 se debe usar yeso. No utilizar cultivos sensibles. Los suelos deben ser sometidos a muestreo y análisis cada uno o dos años para determinar si el agua es causante de un incremento de sodio.
> 9.0
Daño severo. No conforme
Ligero moderado
Agudo
a
También se puede calcular el RAS ajustado (un valor RASadj) teniendo en cuenta la contenido de carbonatos y bicarbonatos. Los altos contenidos de carbonato y bicarbonato presentes en el agua causan la precipitación de calcio y magnesio e incrementan la concentración relativa de sodio siendo el índice RAS mayor. RAS calculado a través de las concentraciones de Na+, Ca++, y Mg++ en solución puede diferir de RAS real. La siguiente ecuación permite estimar el RAS verdadero de los valores calculados con la ecuación siguiente. RASadj = 0.08 + 1.115 x (RAS)
C. EFICIENCIA DEL SISTEMA Para el presente estudio solo se tiene medidas para la determinación de las eficiencias de conducción, la determinación de la eficiencia de almacenamiento no se pudo realizar por que el único sistema de riego que cuenta con reservorio es el de Collana Patactira y que al momento de la visita no se encontraba en uso. Sin embargo haremos énfasis en un componente del cual se hizo mediciones en campo puesto que varios de ellos tienen serias deficiencias estructurales. Se ha estimado que en promedio en los sistemas de Riego de la microcuenca Huacrahuacho se pierde un 37.3 % del agua en las líneas de conducción; estas pérdidas se pueden subdividirse de acuerdo a su origen en: a) por infiltración: b) por fugas estructurales: c) por manejo del agua en la red de distribución. a) Las pérdidas por infiltración se producen principalmente en los cauces naturales de las corrientes y en los canales no revestidos; o de los que tiene revestimiento solo en algunos tramos de la línea de conducción como el canal de Fhause, sin embargo, en algunos canales con revestimiento se encuentran en muy mal estado de mantenimiento presentando revestimientos agrietados, con problemas de deslizamientos o con mampostería en mal estado. La cantidad de estas pérdidas es variable, destacando el caso de los canales no revestidos, construidos en suelos permeables, donde pueden ser de mucha consideración. b) Las fugas por las estructuras, son muy importantes en la mayoría de los sistemas de Riego debido al mal estado en que se encuentran. En muchas compuertas sobre todo las de estructura rusticas no tienen un sistema de cierre 61
hermético y permiten la perdida en todo momento, el agua que se fuga por el mal estado de los sellos o por las perforaciones o rotura de los canales que se han producido para extraer agua de manera inapropiada por algunos agricultores inescrupulosos, estos factores pueden representar un porcentaje considerable del agua perdida en el sistema de conducción. como el canal de Phatanga Chuhinaira Pucacancha c) Las pérdidas por manejo se producen durante la distribución del agua, por causas atribuibles a errores del manejo del sistema. Como en la mayoría de los sistemas de Riego el agua se distribuye de acuerdo al número de beneficiarios, y esto conlleva a que usuarios que no tienen grandes parcelas las desperdicien, Otros factores que inciden en estas pérdidas, son el aprovechamiento deficiente de los volúmenes debido a que el riego por gravedad requiere bastante mano de obra lo que la mayoría de los usuarios no llega a satisfacer por ser una sola persona encargada para dicho fin. Ver cuadro 23.
Cuadro Nº 22.
Determinación de la Eficiencia de Conducción
MICROCUENCA Huacrahuacho Huacrahuacho Huacrahuacho Huacrahuacho
CAUDAL DIST. TOTAL LINEA EFICIENCIA DE CAUDAL AFORADO BOCATOMA ‐ DE NOMBRE DEL CANAL CONDUCCION AFORADO FINAL CANAL FINAL AFORO CONDUCCION % BOCATOMA l/s. l/s. km. Km. 1.80 Margen Izquierda 9.6 4.5 0.70 46.8 Margen Derecha parte alta Margen Derecha parte baja Kcasillo Phatanga
5.5
2.1
1.58
1.58
38.5
6.5 39.0
5.1 32.2
1.65
1.65
1.95
78.5 82.6
72.3
31.3
8.50
13.00
43.3
4.90 1.38 4.50 8.10 7.50
6.60 5.10 12.56 9.96 9.56
33.4 95.0 49.5 70.0 89.0
Huacrahuacho
Phatanga Pucacancha Quirma Pumathalla
Huacrahuacho Huacrahuacho Huacrahuacho Huacrahuacho Huacrahuacho
31.7 10.6 Ticuyo Cebaduyo 81.2 77.1 Virgen del Carmen 139.6 69.1 Fhause 44.9 31.4 Antaccarcca 126.3 112.4 PROMEDIO EFICIENCIA LINEA DE CONDUCCION
Fuente: elaboración propia – trabajo de campo
Existe en la zona más canales como el de Collana Patactira, Hucuni Patactira que no estaban en uso en el momento que se visito por lo tanto no se pudo realizar ninguna medición.
62
62.7
Cuadro Nº 23.
Eficiencia total de los sistemas
Eficiencia de Eficiencia de Conduccion Distribucion (Ec) * (Ed) **
62,7
85
Eficiencia Parcelaria (Eu)**
60
Eficiencia de Sistema (Ei) *
31,98
Fuente: Elaboración propia * Fuente: FAO 1994 **
D. GARANTÍA DEL SUMINISTRO En la microcuenca de Huacrahuacho existen sistemas de canales para riego los cuales conducen el recurso desde las fuentes primarias hasta las áreas de riego, en los cálculos de estimación de la demanda se puede apreciar que la demanda de agua en algunos meses de estiaje son mayores a los de la oferta lo cual indica que existe un déficit del recurso por lo tanto no estaría garantizado el suministro para una mayor superficie agrícola. Por lo tanto se debería mejorar las eficiencias de estos sistemas.
7.1.3. DEMANDA PECUARIA A. CARACTERIZACIÓN DE LA DEMANDA La microcuenca de Huacrahuacho se caracteriza por ser una zona ganadera, por lo que la economía familiar campesina se desarrolla en torno a la actividad pecuaria, siendo esta su principal fuente de ingresos, mediante la venta de animales en pie, carne, leche y derivados, lana, fibra, etc. para afrontar los gastos cotidianos y eventuales en los que incurre la familia, por tanto se torna en la actividad más importante para la microcuenca. Las crianzas familiares o hatos ganaderos en la microcuenca de Huacrahuacho son muy variables entre una comunidad y otra, y están agrupados en rebaños mixtos, es decir, se cría Vacunos criollos y/o mejorados, junto con ovinos, camélidos sudamericanos (alpacas y/o llamas), y equinos (burros y/o caballos) principalmente. Esto en función a las condiciones propias que presenta cada comunidad en el espacio de la microcuenca, ya que la presencia o falta del recurso hídrico influye en el tipo de crianza, por ejemplo, en zonas carentes de agua no es factible desarrollar la siembra de pastos a gran escala y por consiguiente no se puede desarrollar una crianza de animales mejorados, como es el caso de las comunidades de Cebaduyo ccollana, Vilcamarca, Chukira, Alto Sausaya y Soromisa; por el contrario, en las zonas que tienen la facilidad de contar con sistemas de riego y el recurso hídrico, se observa claramente un buen avance en el desarrollo de la crianza de vacunos mejorados, como es el caso de las comunidades de Khana Hanansaya, Chihuinaira, Pucacancha, Pumathalla, Kcasillo Fatanga y Sausaya, por ejemplo. La crianza más generalizada en la microcuenca es la crianza de vacunos, que se desarrolla en la zona baja y media de la microcuenca, y en los últimos años se viene desarrollando un incremento fuerte de animales mejorados con el propósito de mejorar la producción láctea, todo esto impulsado por una serie de programas desarrollados por los gobiernos locales, como el proyecto de la Cuenca Lechera, el mismo que desarrolla programas de incentivos entre los 63
productores de la zona, razón por la cual el aparente éxito del programa, pero existe el peligro de que esta actividad no sea sostenible en el tiempo, pues incrementa la demanda de agua, tanto por el consumo animal, así como por la necesidad del incremento de áreas de cultivo de pastos; en el caso de la crianza de ovinos, se observa una disminución en el número de animales, esta crianza se desarrolla principalmente en la zona media; y por otro lado las comunidades que se encuentran en cabecera de cuenca, es decir las que poseen terrenos por encima de los 4500 m.s.n.m. desarrollan la crianza de Camélidos (alpacas principalmente y llamas), aunque no de manera generalizada, como es el caso de la comunidad de Kcasillo Phatanga, pues existen familias con rebaños de entre 50, 100 y hasta 150 alpacas, pero el promedio comunal apenas alcanza a 10 alpacas. El sistema de manejo ganadero en los rebaños presenta una serie de diferencias entre las comunidades campesinas. Esta diferenciación se da en función al tipo de ganado que crían, dependiendo si son animales criollos y/o mejorados. El manejo de la crianza de vacunos criollos es totalmente extensiva, con una alimentación en base a la pradera natural, complementada con forrajes secos como heno de avena o cebada en pequeña cantidad. No se desarrolla un manejo tecnificado, en el aspecto reproductivo, pues no se realizan controles de empadre, control de celo, ayuda en la parición, o destete controlado de crías, es decir los animales lo hacen por su cuenta. En el aspecto sanitario se realizan muy pocos controles, pues no existe una cultura de cuidado sanitario o prevención en la crianza de ganado criollo, las actividades sanitarias se realizan por campañas organizadas por el municipio o alguna institución que brinda apoyo al productor campesino. Este manejo influye en un consumo mayor de agua por parte de los animales. El manejo de la crianza de vacunos mejorados es semi intensiva, con una alimentación en base a pastos cultivados, complementada con forrajes secos como heno y en algunos casos ensilado de avena o cebada en pequeña cantidad y también con el uso de la pradera natural. En el aspecto reproductivo, se desarrolla un manejo tecnificado, realizándose controles de empadre, detección de celo, ayuda en la parición, destete controlado de crías, y también inseminación artificial, pues varias comunidades cuentan con una posta de Inseminación Artificial administrada y auspiciada por los municipios distritales. En el aspecto sanitario, los productores realizan actividades de dosificación y aplicación de algunos productos inyectables de manera periódica y también en campañas patrocinadas por los municipios locales, ya que recibieron capacitaciones en dicho tema. Este sistema de crianza mejora la eficiencia en el uso del recurso agua, por una menor pérdida o desgaste animal por tener que desarrollar grandes caminatas hasta las fuentes de agua. El manejo de las demás especies animales como son los ovinos criollos y mejorados, así como los camélidos la crianza es extensivo, con una alimentación en base a pradera natural. En el aspecto reproductivo, es similar al caso de los vacunos criollos, pues no se desarrollan mayores actividades reproductivas en estas especies animales. En el aspecto sanitario, los productores realizan algunas dosificaciones y aplicación de antiparasitarios e ivermectinas para el control de la sarna, así como el desarrollo de baños antiparasitarios anuales, que muchas veces es realizado en campañas sanitarias organizadas por las autoridades locales. La demanda consuntiva de agua en la actividad pecuaria en la microcuenca de Huarahuacho, se desarrolla principalmente de dos formas: 64
El consumo directo vía agua de bebida (de manera directa). Y el consumo de agua de riego para el cultivo de forrajes y riego de pastos naturales (de manera indirecta, y desarrollado en el capítulo de demanda agrícola). El mayor requerimiento directo de agua en la actividad pecuaria es para calmar la sed de los animales que se crían y el desarrollo de sus actividades productivas; ya que normalmente los animales se encuentran en pastoreo, estos mismos se ven obligados a llegar por su cuenta a las fuentes de este recurso, que pueden ser los ríos, riachuelos, manantes, bofedales, lagunas o lagunillas, sistemas de riego, etc. Y este consumo depende de las características del alimento que se ingiere, de las características medioambientales como la temperatura y humedad ambiental, de las distancias de lugar de alimentación a las fuentes de agua, así como de la categoría, edad y tipo de producción animal. En la microcuenca no existe infraestructura específica que facilite el consumo de agua para los animales, tales como bebederos en los cobertizos, que mejoraría la eficiencia del uso de agua de bebida, solo en algunos casos se pueden encontrar minireservorios en las praderas, que se llenan con agua de manantes, bofedales o de lluvia y acumulan agua para el consumo de los animales.
Demanda de agua de tipo consuntivo para uso pecuario Esta demanda la constituye el agua de consumo en forma de agua de bebida. Demanda de agua no debe ser confundida con agua de libre consumo. Los requerimientos de agua son la cantidad necesaria para el mantenimiento constante del agua celular y mantener al animal en un balance hídrico. Esta agua se origina de tres formas: a) desde la bebida de agua libre, b) desde el agua contenida en el alimento, y; c) el agua metabólica. (NRC, 1968) El agua que beben los animales debe ser limpia, inodora e insípida. La ingesta de agua de baja calidad determina pérdida de estado en los animales, falta de apetito, trastornos digestivos, reducción en la producción láctea, alteración en la reproducción y en los casos más extremos hasta la muerte. Las fuentes de agua para el ganado son los arroyos, lagos, ríos, charcos, lagunas, manantiales, bofedales, canales de riego, etc. siendo la de mayor importancia el agua subterránea. El agua (Según Marckwick, en 2007) es un nutriente esencial para todos los animales. Es importante para el bienestar animal y la rentabilidad del negocio que los ovinos y vacunos cuenten con un suministro adecuado de agua de buena calidad. La cantidad y la calidad de agua requerida difieren entre las especies, así como entre las categorías dentro de cada especie, y en respuesta al medio ambiente en el cual se desarrollan. La cantidad de agua necesaria para el uso en las diferentes actividades es determinada por los siguientes factores:
Calidad del agua, que incluye salinidad, acidez, elementos y compuestos tóxicos, y crecimiento de algas. Los factores medioambientales como la temperatura del aire y la calidad del alimento.
65
Los factores animales, que incluyen diferencias entre razas, edad, y etapas de producción. Cuadro Nº 24.
REQUERIMIENTO PROMEDIO DE AGUA EN LAS DIFERENTES CRIANZAS
TIPO DE CRIANZA
CONSUMO DE AGUA POR CABEZA POR DIA (LITROS)
Ovinos: Crías en destete 2‐4 Hembras adultas en seca Alimentadas en pasturas 2‐6 Alimentadas con alimento balanceado 4‐12 Hembras con crías 4‐10 Vacunos En lactación: 40‐100 Alimentadas en pasturas 70‐140 Alimentadas con alimento balanceado Vacunos jóvenes 25‐50 Machos en mantenimiento (400 kg) 35‐80 Equinos 40‐50 Nota: Los datos para consumo tienen un gran rango. Fuente: Greg Marwick. 2007. Water Requirements for Sheep and Cattle.
Crianzas en pasturas secas necesitan incrementar su consumo de agua para utilizar el pasto menos digestible. Las alpacas beberán de 5 a 8% de su peso corporal para el mantenimiento y de 10 a 15% de su peso vivo en climas cálidos o si están en lactación. Por ejemplo, una alpaca que pese 68 kg consumirá 5.5 litros de agua por día (para mantenimiento) y 10.2 litros por día (durante la lactación o en climas cálidos). (Cooper, 2003). El consumo normal de agua para las llamas es aproximadamente 4 litros por cada 50 Kg de peso vivo corporal. El consumo de agua subirá en la lactación y se reducirá en un clima frío. Las llamas son melindrosas respecto al agua, por tanto deberá limpia y fresca para su consumo (Quispe Valdez, 2001). Por otro lado IMA, en su Perfil de Proyecto “Cosecha de Agua Para Adecuamiento al Cambio Climático”, tomando como fuente a M.E. Ensminger, en su Manual Ganadero, indica que para fines de cálculo asume ciertas condiciones homogéneas en especial respecto a la edad del animal, para los que asume pesos corporales cercanos a la madurez plena, indicando que los datos presentados tienen un buen margen de seguridad para épocas críticas, indicando que el consumo de agua promedio en litros/animal/día para vacunos es de 31.50, para ovinos es de 1.80, para llamas es de 6.00 y para alpacas es de 1.80, siendo este el estimado más cercano a la zona altoandina, pero tiene la debilidad de presentar datos muy gruesos. En base a las recomendaciones presentadas en los documentos anteriormente citados, y por carecer de estudios específicos en este tema para la zona altoandina, se construyó el siguiente cuadro, en el que se muestra un promedio de requerimiento diario de agua para las distintas especies animales, por cada categoría, que se ajusta mejor a las condiciones de crianza de la región altoandina, tales condiciones son el libre pastoreo, bajo un sistema de crianza predominantemente extensivo, en pasturas con bajo contenido de humedad, en condiciones de temperatura que varían durante el día y a lo largo del año, pero la temperatura media anual no supera los 15ºC, además de recorrer extensas áreas de movimiento para el pastoreo, se indican en el siguiente cuadro:
66
Cuadro Nº 25. Especie
Consumo de Agua diario por Categoría y Especie Animal que Conforman el Rebaño Familiar Tipo
Categoría
Demanda promedio de agua (litros/animal/día)
Machos adultos
50
Hembras adultas*
75
Vaquillas
30
Terneros
15
Machos adultos
40
Hembras adultas*
60
Vaquillas
30
Terneros
15
Machos adultos
7
Hembras adultas*
10
Borregas
4
Crías
2
Adultos*
4
Mejorados
Vacunosª
Criollos**
Ovinosª
Criollos**
b
Alpacas
Tuis
1.8
Crías
1
Camélidos Sudamericanos
c
Llamas
Adultos*
7.5
Ancotas
3.2
Crías Caballosª
2
30
* Hembras adultas: promedio entre lactación y gestación. ** Criollos: Se considera una diferencia de 20% en relación a los animales mejorados por razones en diferencia de peso en animales adultos. Fuente: Elaboración propia del equipo de estudio ajustando los datos a la zona sobre la base de la revisión de las fuentes que se detallan a continuación: Fuente ª: Average water requirements of stock. Greg Marckwick, primefacts, 2007. Adaptado a las condiciones locales. b Fuente : Alpaca Nutritional Requirements. Nic Cooper, 12º AOBA National Conference, 2003. Nota: Para alpacas adultas se consideró una alpaca de 50 kg en promedio, con un consumo de 6% su peso vivo (PV) en mantenimiento y 10% PV en lactación. Para tuis se consideró una alpaca de 30 kg en promedio, con un consumo de 6% PV. c Fuente : Nutrición de Llamas. Ronald F. Quispe Valdez, UNIVERSIDAD MAYOR DE SAN ANDRES, FACULTAD DE AGRONOMIA, La Paz, Bolivia, 2001. Nota: para llamas adultas se considera animales de 75 kg en promedio. En ancotas se consideró animales con 40 kg promedio.
67
B. VOLUMEN ANUAL Y SU DISTRIBUCIÓN A LO LARGO DEL AÑO
El Consumo de Agua de Bebida Anual: Esta se calculó en base a la población ganadera categorizada para cada comunidad, datos presentados en anexos (Ver mayor detalle en anexos), multiplicado por los factores de consumo de agua presentados en el cuadro N°25. Cuadro Nº 26.
Población Pecuaria Actual en la Microcuenca Huacrahuacho
VACUNOS
Especie Comunidad Cebaduyo ccollana
OVINOS
CAMELIDOS
Vacunos mejorados
Vacunos criollos
Ovinos mejorados
Ovinos criollos
Total
total
TOTAL
Total
total
TOTAL
Alpacas
Llamas
EQUINOS
total
total
Total
18
332
350
0
800
800
25
20
143
Chihuinaira
439
131
570
1064
136
1200
100
50
110
Chuquira
180
370
550
424
276
700
100
30
11
1313
1837
3150
710
598
1308
380
150
0
Huarcachapi
194
346
540
0
1000
1000
261
110
0
Kcasillo Phatanga
175
165
340
559
191
750
480
31
10
Khana Hanansaya
1218
22
1240
1667
57
1725
150
91
70
Pucacancha
1154
146
1300
2060
0
2060
500
50
21
Pumathalla
1339
211
1550
800
0
800
50
30
0
Thusa (Sector Chambilla)
85
136
221
452
158
610
34
27
0
Vilcamarca
15
265
280
0
1250
1250
40
15
73
6130
3961
10091
7736
4466
12202
2120
604
438
Alto Sausaya
17
214
231
279
342
621
2
241
3
Quillihuara
92
94
186
317
265
582
5
109
14
377
186
563
405
167
572
4
102
43
Soromisa
18
225
243
109
133
242
20
446
19
Tacomayo
158
152
310
398
0
398
6
51
31
Total Checca
662
871
1533
1508
907
2415
37
949
110
6792
4832
11624
9244
5373
14617
2157
1553
548
Hanansaya Qollana
Total Kunturkanki
Sausaya Central
TOTAL HUACRAHUACHO
Fuente: Elaboración Propia en base a trabajo de campo Setiembre – 2009 Censo Pecuario de línea de base Municipalidad Distrital de Kunturkanki – 2009 Censo Pecuario Municipalidad Distrital de Checca 2008
En el anterior cuadro se puede apreciar la población de ganado vacuno, ovino, alpacas, llamas y equinos en la Microcuenca Huacrahuacho, distribuida por 68
comunidades, así como por tipo, observándose que la comunidad con mayor población de vacunos es la comunidad de Hanansaya Qollana, seguida de Pumathalla, observándose que la comunidad con mayor porcentaje de ganado mejorado o cruzado con un animal de raza y mostrando características de mejoramiento es la comunidad de Khana Hanansaya. Se puede apreciar también que la comunidad con mayor población de ovinos es la comunidad de Pucacancha, seguida de Khana Hanansaya, observándose que la comunidad con mayor porcentaje de ganado mejorado o cruzado con un animal de raza y mostrando características de mejoramiento son las comunidades de Pucacancha, Pumathalla y Tacomayo. También se observa que la comunidad con mayor población de alpacas es la comunidad de Pucacancha, la comunidad con mayor población de llamas es la comunidad de Soromisa, y la comunidad con mayor población de caballos es la comunidad de Cebaduyo ccollana. Cuadro Nº 27.
Comunidad
Vacunos
Cantidad de agua de bebida demandada para la actividad pecuaria, por especie animal y por comunidad en la microcuenca Huacrahuacho (litros/día) Porcentaje Total Total Total por (m3/día) (m3/año) Comunidad Ovinos Alpacas Llamas Caballos (L/día)
Cebaduyo ccollana
13735
4900
74
105
4290
23104
23,104
8432,81
3,23
Chihuinaira
26350
10163
286
283
3300
40382
40,382
14739,36
5,65
Chuquira
24405
5208
270
155
330
30368
30,368
11084,14
4,25
Hanansaya Qollana
159340
6394
1328
647
0
167709
167,709
61213,79
23,46
Huarcachapi
27440
6155
612
586
0
34793
34,793
12699,37
4,87
Kcasillo Phatanga
16195
5408
1154
167
300
23224
23,224
8476,76
3,25
Khana Hanansaya
63940
14098
414
481
2100
81033
81,033
29577,05
11,34
Pucacancha
62770
15448
1630
256
630
80734
80,734
29467,73
11,29
Pumathalla
81655
6152
150
176
0
88133
88,133
32168,40
12,33
Thusa
10165
4285
84
141
0
14675
14,675
5356,30
2,05
Vilcamarca
11125
8600
127
79
2190
22120
22,120
8073,95
3,09
Alto Sausaya
10575
5508
4
1227
90
17403
17,403
6352,15
2,43
Quillihuara
9610
4750
11
553
431
15356
15,356
5604,77
2,15
Sausaya Central
31345
5047
7
519
1290
38208
38,208
13946,04
5,34
69
Soromisa
11145
2140
54
2270
570
16179
16,179
5905,29
2,26
Tacomayo
16545
3721
11
260
930
21466
21,466
7835,22
3,00
TOTAL L/día
576340
107977
6215
7902
16451
714885
714,885
260933,11
m3/día
576,34
107,98
6,21
7,90
16,45
714,89
2268,40
2884,30
6004,71
260933,11
m3/año Porcentaje por especie animal
210364,10 39411,61
80,62
15,10
0,87
1,11
2,30
100,00
Fuente: Elaboración Propia en base a trabajo de campo Setiembre – 2009
En el anterior cuadro se aprecia la demanda hídrica promedio (demanda de agua de consumo) en la actividad pecuaria detallada por comunidad campesina y por especie pecuaria, observándose que es el ganado vacuno el que tiene el mayor requerimiento hídrico con un promedio de 210364,10 m3/año, siendo este aproximadamente el 80.62% de la demanda pecuaria total. Por otra parte son las alpacas las que tienen la menor demanda hídrica en la zona con un promedio de 2268,40 m3/año, siendo este aproximadamente el 0.87% de la demanda pecuaria total. También se observa en el anterior cuadro que es la comunidad campesina de Hanansaya Qollana la que presenta la mayor demanda hídrica, la misma que asciende a un promedio de 61213,79 m3/año y corresponde al 23,46% de la demanda hídrica pecuaria total de la microcuenca. Por otro lado, el sector Chambilla de la comunidad campesina de Thusa, es el que presenta la menor demanda hídrica, la misma que asciende a un promedio de 5356,30 m3/año y corresponde al 2.05% de la demanda hídrica pecuaria total de la microcuenca. En el cuadro se observa también que el total de la demanda de agua diaria para la actividad pecuaria asciende a 714885 litros por día, el mismo que equivale a 8.27 l/s, cabe mencionar que este valor no es consumido permanentemente, sino más bien se concentra durante varios momentos a lo largo del día durante el desarrollo de las caminatas para el pastoreo, principalmente por la mañana al inicio del pastoreo, al medio día cuando el calor es más fuerte y a la hora del retorno a sus corrales, al final del pastoreo. Habiéndose realizado los cálculos sobre la demanda de agua que tiene la actividad pecuaria en la microcuenca Huacrahuacho, y conociendo la cantidad a la que asciende anualmente, es necesario expresarla de manera mensualizada para una mejor apreciación del requerimiento de este recurso a lo largo del año, dicha información se encuentra detallada en el Cuadro N° 28.
70
100,00
Cuadro Nº 28. Mes Número de días Agua de bebida (m3)
Enero
Febrero
Marzo
Abril
Mayo
Junio
Julio
Agosto
Septiembre
Octubre
Noviembre
Diciembre
Total
31
28
31
30
31
30
31
31
30
31
30
31
365
21446,56
22161,44
21446,56
22161,44
22161,44
21446,56
22161,44
21446,56
22161,44
260933,11
8,22
8,49
8,22
8,49
8,49
8,22
8,49
8,22
8,49
100,00
22161,44 20016,79 22161,44
Porcentaje
Cantidad de agua de bebida demandada por mes en la actividad pecuaria
8,49
7,67
8,49
Fuente: Elaboración Propia en base a trabajo de campo Setiembre – 2009
En el anterior cuadro se puede apreciar la demanda mensualizada del recurso hídrico en la actividad pecuaria, observándose que es en los meses de enero, marzo, mayo, julio, agosto, octubre y diciembre, son los meses en los que esta es más alta, por ser meses de más días. Cabe mencionar que la demanda por consumo de agua de bebida es una demanda que varía de acuerdo a los factores medioambientales, pero por carecer de información detallada para determinar exactamente estos valores, se asume que es un valor constante a lo largo del año. Finalmente se observa que la demanda de agua en litros por segundo para la actividad pecuaria tiene un promedio mensual y anual de aproximadamente 8.27 l/s.
C. EFICIENCIA DEL SISTEMA Los sistemas de crianza pecuarios en la microcuenca Huacrahuacho son principalmente dos: El sistema extensivo, practicado por la mayoría de productores de la zona, utilizado en la crianza de vacunos criollos, ovinos y camélidos, caracterizado por que los animales se alimentan bajo condiciones de pastoreo en pradera natural y deben recorrer grandes distancias entre el establo o corral, la zona de apacentamiento y las fuentes de agua, lo que genera un mayor consumo de agua a lo largo del día, frente a un sistema intensivo, por tanto muestra una menor eficiencia en el uso del recurso frente a los otros sistemas. El sistema semi intensivo, practicado en la crianza de vacunos mejorados, caracterizado por que los animales se alimentan bajo condiciones de pastoreo en pastos cultivados, en áreas cercanas a los corrales o establos, complementado con el pastoreo en pradera natural, debiendo recorrer regulares distancias entre el lugar de apacentamiento y las fuentes de agua, lo que genera un consumo de agua a lo largo del día relativamente menor frente a un sistema extensivo, pero definitivamente mayor a un sistema intensivo.
D. CALIDAD DE AGUA EXIGIDA AL SISTEMA La calidad de agua suministrada a los animales es muy importante. En muchos casos el agua disponible para bebida puede tener efectos adversos o tóxicos. Un alto contenido de sales puede resultar en aguas indeseables, o en algunos casos incapacitarla para el consumo. En los Estados Unidos, esta condición es más prevalente en las áreas más áridas de la parte oeste del país. En 1950, oficiales del Departamento de Agricultura y Laboratorios Químicos Gubernamentales en Australia han recomendado que cerca de 6.500 mg/lt están por encima de los límites seguros de sales en agua para equinos (NRC, 1974). La contaminación del agua suministrada puede también resultar del estancamiento o falta de 71
movimiento de agua que contiene organismos muertos o desechos industriales. Algunos desechos industriales pueden contener elementos que son tóxicos para los animales. La NRC (1974) ha publicado una lista de los máximos límites recomendados para algunas sustancias tóxicas potenciales en agua de bebida para ganado vacuno y aves (ver la siguiente tabla). Puls (1988) también ha revisado los máximos niveles recomendados de minerales. La calidad del agua disponible para consumo animal en la microcuenca Huacrahuacho es muy variable de acuerdo a las fuentes de las que proviene. No se tiene estudios sobre calidad de agua para consumo animal, pero por lo observado, el agua que proviene de manantes es de una calidad aparentemente buena, mas en cambio el agua que discurre por fuentes abiertas, como es el caso del río, se encuentra muy contaminado, por los efluentes proveniente del sistema de desagüe de la localidad del Descanso; y en el caso del agua presente en cuerpos de poco movimiento, como lagunillas, bofedales y pequeños pantanos, por debajo de los 4000 m.s.n.m., actualmente se encuentran altamente infestados con parásitos, siendo el de más alta incidencia la Fasciola hepática (Q’allutacca).
E. GARANTÍA DEL SUMINISTRO El recurso hídrico en la actividad pecuaria debe ser buscado por los propios animales, los que se procuran el agua de bebida, consumiéndola en la fuente más cercana al área en la que desarrollan el pastoreo, pudiendo estas ser los manantes, bofedales, lagunas, riachuelos, canales de agua para riego e incluso el mismo río. En época de lluvia tienen mayor facilidad de acceso al recurso, pues existen mayores fuentes de agua por la aparición de manantes, y por existir un mayor volumen de agua en los riachuelos, los mismos que se encuentran más cercanos a las áreas de apacentamiento, y los animales deben desarrollar un menor desgaste por traslado. En cambio en la época de estiaje, el acceso a las fuentes de agua es más limitado, pues las fuentes de agua empiezan a secarse y a disminuir sus caudales, desapareciendo muchos manantes, cercanos a los pastizales, por tanto los animales se ven obligados a recorrer mayores distancias para encontrar un lugar donde calmar su sed. En tanto las precipitaciones pluviales, continúen sucediéndose normalmente, los animales seguirán accediendo a las fuentes naturales de agua de las que dependen para vivir.
7.1.4. DEMANDA INDUSTRIAL A. CARACTERIZACIÓN DE LA DEMANDA El sector industrial dentro de la microcuenca es poco significativo, caracterizado por su nivel artesanal, enfocado en la panadería y un camal municipal cuya principal función es brindar el servicio de sacrificio de animales para su venta al minoreo por parte de la población en las ferias semanales para el consumo de la localidad.
B. VOLUMEN ANUAL Y SU DISTRIBUCIÓN EN EL TIEMPO A continuación se presentan los datos obtenidos por comunidades de la microcuenca según el consumo de agua para uso Industrial anualizado en litros y metros cúbicos diarios y anuales, Ver Cuadro N°29. 72
Cuadro Nº 29.
Estimación De La Demanda Diaria Y Anual De Agua Para Uso Industrial Por Comunidades
Microcuenca
Huacrahuacho
Distrito:
Kunturkanki
Procesos
Volumen de agua empleado (dia)
Frecuencia por semana
Numero de industrias
Total volumen de agua empleado (dia)
Volumen total por semana
Volumen total por anual
AMASADO
25,00
7
3
75
525,00
27375,00
ASEO DEL PERSONAL
12,00
7
3
36
252,00
13140,00
Total Uso De Agua En Industria De Panaderia (Litros)
37,00
7
3
111
777,00
40515,00
Total Uso De Agua En Industria De Panaderia (M3)
0,037
7
3
0,111
0,78
40,52
Actividad economica
Panaderia (Consumo De Agua En Litros)
FUENTE: ELABORACION PROPIA EN BASE A INFORMACION PRIMARIA OBTENIDA EN CAMPO
En el cuadro anterior se observa que en Kunturkanki solo existen 3 panaderías cuyo sistema de producción es artesanal y de producción diaria, consumiendo un total de 0,111m3 diarios y 40,52 m3 anuales. La distribución en el tiempo de los volúmenes de consumo Industrial se da de la siguiente manera a lo largo del año, ver Cuadro N° 30.
73
Cuadro Nº 30.
Volumen Anual Y Distribución En El Tiempo De La Demanda De Agua Para Uso Industrial
Enero
Febrero
Marzo
Abril
Mayo
Junio
Julio
Agosto
Septiembre
Octubre
Noviembre
Diciembre
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
31
28
31
30
31
30
31
31
30
31
30
31
Descanso
3.44
3.11
3.44
3.33
3.44
3.33
3.44
3.44
3.33
3.44
3.33
3.44
40.52
Huarcachapi Qquellabamba
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Kcana Janansaya
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Hanansaya Cc.
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Pumathalla
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Cebaduyo Cc.
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Vilcamarca
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Tjusa Sepa Chosecani
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Pucacancha
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Chihuinayra
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Total Distrito de Kunturkanki (A)
3.44
3.11
3.44
3.33
3.44
3.33
3.44
3.44
3.33
3.44
3.33
3.44
40.52
Sausaya
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Alto Sausaya
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Tacomayo
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Soromisa
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Quillihuara
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Total Distrito de Checca (B)
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
3.44
3.11
3.44
3.33
3.44
3.33
3.44
3.44
3.33
3.44
3.33
3.44
MESES Total
Distrito de Kunturkanki Numero de días
Kcasillo Phatanga
365
Distrito de Checca
0.00
0.00
Total Microcuenca de Huacrahuacho (A) + (B)
74
40.52
En el cuadro anterior muestra claramente que solo el centro poblado de El Descanso en el distrito de Kunturkanki posee algún nivel de actividad industrial con las características antes mencionadas, mostrando un consumo de agua uniforme, solo perturbado por el numero diferente de días de cada mes calculándose el promedio anual en 40.52 metros cúbicos y el promedio mensual es de 0.0013 litros por segundo.
7.2. USO CONSUNTIVODEMANDA FUTURA 7.2.1. DEMANDA DOMÉSTICA Y PÚBLICA Para la demanda futura doméstica se utilizó como herramienta de proyección la tasa intercensal 1993 – 2007 la cual para el distrito de Kunturkanki es de 0.04% anual y para Checca es de 0.16%, asumiendo que los consumos percápita de agua para los próximos años en el resto de las comunidades alcanza aproximadamente el mismo nivel que la comunidad de la microcuenca con mayor cobertura actualmente. El horizonte temporal es de 20 años para el análisis. Ver Cuadro N° 31. Cuadro Nº 31.
DIS TR ITO
K unturkanqui
C omunidad
Total P oblac ión C uenc a 2009
C ONS UMO C ONS UMO Total Tas a de Total P oblac ión P oblac ión TOTAL P OR TOTAL P OR c rec imiento C uenc a 2030 C uenc a 2030 HAB ITANTE C OMUNIDAD poblac ional (P R OY E C TADA) (l/d) (l/d) (AJ US TADA)
C ONS UMO TOTAL P OR C OMUNIDAD (l/año)
C ONS UMO TOTAL P OR C OMUNIDAD (m3/dia)
C ONS UMO TOTAL P OR C OMUNIDAD (m3/año)
C entro P oblado urbano E l Descanso
1136
0,04%
0,00
1146
72
82512
30116880
82,512
30116,88
Huarcachapi
570
0,04%
0,00
575
48
27600
10074000
27,60
10074,00
P ucacancha
540
0,04%
0,00
545
48
26160
9548400
26,16
9548,40
Tjusa
100
0,04%
0,00
101
48
4848
1769520
4,85
1769,52
C ebaduyo
220
0,04%
0,00
222
48
10656
3889440
10,66
3889,44
P umathalla
250
0,04%
0,00
252
48
12096
4415040
12,10
4415,04
Vilcamarca
410
0,04%
0,00
413
48
19824
7235760
19,82
7235,76
K casillo P hatanga
150
0,04%
0,00
151
48
7248
2645520
7,25
2645,52
C hihuinayra
252
0,04%
0,00
254
48
12192
4450080
12,19
4450,08
C huquira
320
0,04%
0,00
323
48
15504
5658960
15,50
5658,96
K jana Hanansaya
580
0,04%
0,00
585
48
28080
10249200
28,08
10249,20
464
0,04%
0,00
468
48
22464
8199360
22,46
8199,36
Hanansaya C collana Totales Dis trito de K unturkanki c orres p a la mic roc uenc a (A)
C hec c a
DEMANDA FUTURA DE AGUA PARA USO DOMESTICO EN LA MICROCUENCA DE HUACRAHUACHO
4992
0,04%
0,00
5035
600
269184
98252160
269,18
98252,16
Sausaya
247
0,16%
0,00
255
48
12240
4467600
12,24
4467,60
Soromisa
206
0,16%
0,00
213
48
10224
3731760
10,22
3731,76
Alto Sausaya
247
0,16%
0,00
255
48
12240
4467600
12,24
4467,60
Tacomayo
231
0,16%
0,00
239
48
11472
4187280
11,47
4187,28
175
0,16%
0,00
181
48
8688
3171120
8,69
3171,12
1106
0,16%
0,00
1143
240
54864
20025360
54,86
20025,36
6098
0,002
0,00200272
6178
840
324048
118277520
324,048
118277,52
Quillihuara Totales Dis trito de C hec c a c orres p a la mic roc uenc a (B ) Total Mic roc uenc a Huac rahuac ho (A) + (B )
FUENTE: ELABORACION PROPIA
En el cuadro anterior se observa que en el año 2030 según la tasa de proyección planteada, solo se ha incrementado la población en aprox. 10 personas lo cual indica que poblacionalmente no habrá mucha diferencia con respecto a la situación actual, pero en 20 años se puede mejorar la cobertura de la población, en el mejor de los 75
casos igualando a la comunidad que mejor cobertura del servicio de agua para consumo humano tiene (comunidad de Pucacancha, comunidad de Hanansaya Collana, con 45 y 48 lts/h/d respectivamente), haciendo de esta forma que la población de la microcuenca tengo un consumo domestico de agua por habitante cercano al promedio nacional (50 lts/h/d)
7.2.2. DEMANDA AGRÍCOLA El cálculo de la demanda futura de la microcuenca se desarrolla en medio de muchos escenarios políticos que podrían impulsar el desarrollo agrícola, a través de facilidades en cuanto al desarrollo de paquetes tecnológicos, adquisición de maquinarias, construcción de sistemas ahorradores de agua, apoyo técnico etc. El crecimiento económico del país el cual ocasionara mayor demanda alimentaria, consecuentemente mejores precios, para los agricultores y que ellos puedan realizar una expansión superficial además de hacer más intensiva su agricultura. El desarrollo socio‐ económico de ciudades aledañas a la microcuenca como Arequipa, cusco, etc. el que ocasiona la migración de la población sobre todo de jóvenes que recién constituyen la PEA esto a falta de oportunidades y al abandono por parte del estado. El censo de población y vivienda de 1993 y 2007, nos muestra una tasa de crecimiento intercensal para la localidad de Kunturkanki de 0.04% y para la localidad de Checca 0.16%, cuyos tasas están muy por debajo del promedio regional y nacional. Otro escenario es el desarrollo de nuevas exploraciones mineras ya que se tienen muchas concesiones mineras en la zona y podrían afectar la agricultura de la microcuenca. Para el escenario futuro al 2030 se tomara en cuenta Para la obtención de datos de la demanda futura se tomo en cuenta los siguientes aspectos: Mapa de capacidad de uso mayor de los suelos, el cual nos permite determinar si existen áreas potenciales para riego, para que pueda soportar las tendencias de crecimiento agrícola futuras. La tasa de crecimiento intercensal obtenido del censo de población de 1993 y 2007. Para las localidades de Kunturkanki y Checca. Capacidad de uso mayor de suelos El estudio y conocimiento del recurso suelo presenta diversos matices, fundamentalmente en lo relacionado con el uso del mismo. Desde el punto de vista edafológico, viene a ser la parte sólida más extensa de la corteza terrestre, que ha sufrido y sufre acciones causadas por los agentes atmosféricos y organismos vivos. Se define como un cuerpo natural tridimensional, sintetizado en un perfil variable en profundidad y composición mineral, junto con la materia orgánica más o menos descompuesta que está en constantes cambios por procesos de meteorismo e 76
intemperización, además de ser considerado como una despensa y soporte natural de las plantas cultivadas y naturales. En términos productivos, es el soporte para las actividades humanas productivas: cultivos agrícolas, implementación de sistemas de riego, repoblación de plantas, aprovechamiento y tratamiento forestal, instalación de pastizales para sistemas de pastoreo. El conocimiento de las potencialidades de los suelos, permiten plantear estrategias de manejo racional, toda vez que el suelo es considerado como un recurso natural no renovable. Los problemas de erosión provocan la pérdida de grandes cantidades de suelo, y su restitución por procesos naturales es muy lenta, incluso se puede perder tan solo en una campaña agrícola en época de lluvias, por un manejo inadecuado del recurso. La elaboración de la información temática se basó en las siguientes actividades: Utilización del esquema metodológico propuesto por INRENA, que se presenta en el gráfico, además de la utilización de las imágenes satélite y carta nacional, para elaborar el mapa geomorfológico, el cual se toma como base para la elaboración del mapa de Capacidad de Uso Mayor. Para el mapa de Uso Actual y cobertura vegetal se utiliza la imagen satélite. Todos estos mapas fueron ajustados con los datos y observaciones obtenidas en el trabajo de campo, los que incluyen la toma de muestras de suelo, mediante la determinación y evaluación de transectos, observando de manera directa. ESQUEMA METODOLOGICO PARA LA ELABORACIÓN DEL MAPA DE CAPACIDAD DE USO MAYOR Zonas de vida clim ático Cartas nacionales o mapas de restitución fotogramétrica
Im ágenes satelitales Fotografías aéreas
M apa geológico
M apa fisiográfico
M apa geom orfológico
M apa pendientes
G rupo de suelos M apas grandes
M apa de cobertura vegetal
M apa de capacidad de uso mayor de los suelos
Este punto constituye la parte interpretativa del estudio de suelos, que suministra al usuario, en lenguaje sencillo, la información que expresa el uso adecuado de las tierras para fines agrícolas, pecuarios, forestal o de protección, así como las prácticas de manejo y conservación que tiendan a evitar su deterioro.
77
El sistema de clasificación adoptado es el de la Capacidad de Uso Mayor, establecido en el Reglamento de Clasificación de Tierras, D.S. N° 0062/75‐AG, del 22 de enero de 1975, y su ampliación establecida por la ONERN. Teniendo en cuenta la información básica del aspecto edáfico precedente, la naturaleza morfológica, física y química de los suelos identificados, así como el ambiente ecológico en que se ha desarrollado, se determina la máxima vocación de las tierras y con ello las predicciones del comportamiento de las mismas. Esta información nos permitirá determinar si existen áreas potenciales de riego para poder determinar la demanda futura, además poder diseñar estrategias de manejo sostenible para el acondicionamiento al cambo climático. Cuadro Nº 32. Simbolo C2wic C3sec P1wic P2sec P2wic P3sec F1sec F3sec X
Aptitud de los suelos según la clasificación de uso mayor Descripción Area Ha. Cultivos Permanentes Calidad agrologica media con limitaciones de drenaje inundacion y clima 852.07 Cultivos Permanentes Calidad agrologica baja con limitaciones de suelo, erosion y clima 98.96 Pastos de Calidad agrologica alta con limitaciones de drenaje, inundacion y clima 749.07 Pastos de Calidad agrologica media con limitaciones de suelo, erosión y clima 6374.25 Pastos de Calidad agrologica media con limitaciones de drenaje, inundacion y clima 1277.21 Pastos de Calidad agrologica baja con limitaciones de suelo, erosión y clima 7311.81 forestal de Calidad agrologica alta con limitaciones de suelo, erosión y clima 1602.57 forestal de Calidad agrologica baja con limitaciones de suelo, erosión y clima 3273.20 Protección 4358.31 T O T A L 25897.44 Fuente: elaboración propia
78
% 3.29 0.38 2.89 24.61 4.93 28.23 6.19 12.64 16.83 100.00
Cuadro Nº 33. Comunidad
Total Población Cuenca *
Tasa de Crecimiento Intercensal 1993 al 2007. en %
Centro Poblado urbano El Descanso
1136
0.04
Huarcachapi
570
0.04
575
Pucacancha
540
0.04
544
DISTRITO
Kunturkanqui
POBLACIÓN ESTIMADA PARA EL 2030
1145
Tjusa
100
0.04
101
Cebaduyo
220
0.04
222
Pumathalla
250
0.04
252
Vilcamarca
410
0.04
413
Kcasillo Phatanga
150
0.04
151
Chihuinayra
252
0.04
254
Chuquira
320
0.04
323
Kjana Hanansaya
580
0.04
585
464
0.04
Hanansaya Ccollana Totales Distrito de Kunturkanki (A)
Checca
Total Población Estimada Para el 2030
468
4992
5032
Sausaya
247
0.16
255
Soromisa
206
0.16
213
Alto Sausaya
247
0.16
255
Tacomayo Quillihuara
231 175
0.16
238
0.16
181
Totales Distrito de Checca (B)
1106
1141
Total Microcuenca Huacrahuacho (A) + (B)
6098
6173
Fuente: padrones comunales, padrones electorales 2008, PDC Kunturkanqui y Checca * Datos del Censo 2007
Cuadro Nº 34. Nº
CONCEPTO
UND
1 Coeficiente : Kc
REQUERIMIENTO DE RIEGO MICROCUENCA HUACRAHUACHOPR0YECCION AL 2030 Ene
Feb
Mar
Abr
May
Jun
Jul
Ago
Sep
Oct
Nov
Dic
0,70
0,94
1,11
0,79
0,86
1,00
1,00
1,08
0,94
0,63
0,67
1,20
1062,48
1062,48
1062,48
1018,72
249,84
208,50
208,50
214,41
214,41
458,89
495,56
495,56
2 Area de Cultivo
Hás
3 Evapotranspiración Potencial (ETP)
mm/mes
107,67
98,67
98,67
103,33
96,33
83,67
88,67
102,67
112,33
128,00
113,67
112,33
4 Evapotranspiración Real (ETR =Kc*ETP)
mm/mes
74,91
92,82
109,45
81,84
82,75
83,67
88,67
111,29
105,57
80,59
76,69
134,81
6 Precipitación Efectiva (PPef)
mm/mes
149,62
124,59
86,87
29,58
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
16,30
34,77
85,11
8 Lámina de Riego Neta (LRN= ETR‐Ppef‐Ac) mm/mes
‐41,96
‐25,92
11,80
73,76
96,33
83,67
88,67
102,67
112,33
111,70
78,90
27,23
9 Eficiencia de Riego (Efr) 10 Lámina de Riego Bruta (LRB=LRN/Efr)
% mm/mes
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
0,32
‐131,20
‐81,07
36,88
230,63
301,23
261,62
277,26
321,03
351,26
349,27
246,71
85,14
11 Volumen de Agua/Há
m3/Há
‐1311,97
‐810,66
368,83
2306,33
3012,30
2616,22
2772,57
3210,34
3512,61
3492,73
2467,09
851,36
12 Días del Mes
Días
31,00
28,00
31,00
30,00
31,00
30,00
31,00
31,00
30,00
31,00
30,00
31,00
13 Módulo de Riego (24 horas)
Lt/seg/há
‐0,49
‐0,34
0,14
0,89
1,12
1,01
1,04
1,20
1,36
1,30
0,95
0,32
14 Requerimiento Total Caudal (Q)
m3/seg
‐0,52
‐0,36
0,15
0,91
0,28
0,21
0,22
0,26
0,29
0,60
0,47
0,16
15 Requerimiento Total Volumen (Vt)
M3
‐1,4E+06 ‐8,6E+05
3,9E+05
2,3E+06
7,5E+05
5,5E+05
5,8E+05
6,9E+05
7,5E+05
1,6E+06
1,2E+06
4,2E+05
16 Requerimiento Total Volumen Año.
M3
7051074,93
7.2.3. DEMANDA PECUARIA Analizando la información disponible, actual e histórica de la actividad pecuaria en el ámbito de la microcuenca se observa que estas han seguido diferentes direcciones en lo que a cada crianza por especie animal. Para desarrollar este análisis se cuenta con datos proporcionados por el Instituto Nacional de Estadística e Informática – INEI, en su III Censo Nacional Agropecuario realizado en el año 1994, el mismo que 79
proporciona información sobre poblaciones pecuarias a nivel distrital. Comparando dicha información con los datos actuales se observó las siguientes tendencias y tasas de crecimiento poblacional:
En el distrito de Kunturkanki en la crianza de vacunos, se observa que hubo un incremento de la población animal con una tasa de crecimiento anual de 4.25%, habiéndose incrementado dicha población en un periodo de 15 años en un 86.7%, así como un incremento en el porcentaje de ganado mejorado, pasando de un 19.24% a un 60.75%. de seguir esta tendencia la población de vacunos en las comunidades de Kunturkanki en los próximos 30 años sufrirá un incremento excesivo y explosivo si las condiciones ambientales lo permiten.
En el distrito de Kunturkanki en la crianza de ovinos, se observa que hubo un decremento de la población animal con una tasa de decrecimiento anual de ‐3.78%, habiendo disminuido dicha población en un periodo de 15 años en un 43.9%, aunque hubo un incremento en el porcentaje de ganado mejorado, pasando de un 19.33% a un 63.39%. De seguir esta tendencia la población de ovinos en las comunidades de Kunturkanki en los próximos 30 años sufrirán una reducción de su población a casi la tercera parte.
En el distrito de Kunturkanki en la crianza de alpacas, se observa que hubo un decremento de la población animal con una tasa de decrecimiento anual de ‐1.80%, habiendo disminuido dicha población en un periodo de 15 años en un 23.85%. De seguir esta tendencia la población de alpacas en las comunidades de Kunturkanki en los próximos 30 años sufrirán una reducción de su población a casi la mitad.
En el distrito de Kunturkanki en la crianza de llamas, se observa que hubo un decremento de la población animal con una tasa de decrecimiento anual de ‐3.58%, habiendo disminuido dicha población en un periodo de 15 años en un 42.13%. De seguir esta tendencia la población de llamas en las comunidades de Kunturkanki en los próximos 30 años sufrirán una reducción de su población a casi la tercera parte.
En el distrito de Kunturkanki en la crianza de equinos, se observa que hubo un decremento de la población animal con una tasa de decrecimiento anual de ‐5.68%, habiendo disminuido dicha población en un periodo de 15 años en un 58.41%. De seguir esta tendencia la población de equinos en las comunidades de Kunturkanki en los próximos 30 años sufrirán una reducción de su población a menos de 100 animales.
En el distrito de Checca en la crianza de vacunos, se observa que hubo un incremento de la población animal con una tasa de crecimiento anual de 0.56%, habiéndose incrementado dicha población en un periodo de 15 años en un 8.74%, así como un incremento en el porcentaje de ganado mejorado, pasando de un 5.03% a un 43.18%. De seguir esta tendencia la población de vacunos en las comunidades de Checca en los próximos 30 años sufrirá un incremento aproximado de una cuarta parte si las condiciones ambientales lo permiten.
80
En el distrito de Checca en la crianza de ovinos, se observa que hubo un decremento de la población animal con una tasa de decrecimiento anual de ‐1.52%, habiendo disminuido dicha población en un periodo de 15 años en un 20.51%, aunque hubo un incremento en el porcentaje de ganado mejorado, pasando de un 1.21% a un 63.24%. De seguir esta tendencia la población de ovinos en las comunidades de Checca en los próximos 30 años sufrirán una reducción de su población en un tercio de la población actual.
En el distrito de Checca en la crianza de alpacas, se observa que hubo un incremento de la población animal con una tasa de decrecimiento anual de 8.73%, habiendo incrementado dicha población en un periodo de 15 años en un 238.9%. De seguir esta tendencia la población de alpacas en las comunidades de Checca en los próximos 30 años sufrirán un gran incremento de su población.
En el distrito de Checca en la crianza de llamas, se observa que hubo un incremento de la población animal con una tasa de crecimiento anual de 0.96%, habiendo incrementado dicha población en un periodo de 15 años en un 15.343%. De seguir esta tendencia la población de llamas en las comunidades de Checca en los próximos 30 años sufrirán un incremento de su población en un 50%.
En el distrito de Checca en la crianza de equinos, se observa que hubo un decremento de la población animal con una tasa de decrecimiento anual de ‐1.51%, habiendo disminuido dicha población en un periodo de 15 años en un 20.40%. De seguir esta tendencia la población de equinos en las comunidades de Checca en los próximos 30 años sufrirán una reducción de su población en una tercera parte.
La demanda de agua futura en el aspecto pecuario, de seguir las tendencias mostradas en los últimos 15 años, se caracterizará por que la crianza de vacunos seguirá incrementando, así como la población de ganado mejorado, generando un consumo cada vez más alto, pero de continuar con las tasas presentadas en los últimos 15 años, la población futura será demasiado alta, y los recursos propios de la microcuenca serán insuficientes para poder soportarla, teniendo en cuenta además la tendencia en el incremento de ganado mejorado, que consume más recursos. En el caso de las demás crianzas la tendencia es de disminución de la población, lo que conllevará a una menor demanda de agua para estas especies. Teniendo en cuenta ese detalle para la población de ganado vacuno, principalmente en el distrito de Kunturkanki, se propone como algo más conservador, disminuir la tasa de crecimiento a 0.5% anual, así como mantener el porcentaje de ganado mejorado como se viene dando hasta ahora, observándose un escenario proyectado para el año 2030 como se detalla en los siguientes cuadros. Esta se calculó en base a la población pecuaria proyectada para cada comunidad, la cual se aprecia en el siguiente cuadro, y a las categorías animales de cada especie que conforman el rebaño, datos presentados en anexos (Ver mayor detalle en anexos), multiplicado por los factores de consumo de agua presentados en el cuadro n° 25: 81
Cuadro Nº 35.
Población Pecuaria Proyectada en la Microcuenca Huacrahuacho al 2030
VACUNOS*
Especie Comunidad Cebaduyo ccollana
OVINOS
CAMELIDOS
Vacunos mejorados
Vacunos criollos
Ovinos mejorados
Ovinos criollos
Total
total
TOTAL
total*
total*
TOTAL
Alpacas
Llamas
EQUINOS
total*
total*
Total
20
369
389
0
356
356
17
9
42
Chihuinaira
488
145
633
474
61
535
68
23
32
Chuquira
200
411
611
189
123
312
68
14
3
1458
2040
3498
316
266
582
259
70
0
Huarcachapi
215
384
599
0
445
445
178
51
0
Kcasillo Phatanga
194
183
377
249
85
334
328
14
3
Khana Hanansaya
1352
24
1376
742
25
767
102
42
21
Pucacancha
1281
162
1443
917
0
917
341
23
6
Pumathalla
1487
234
1721
356
0
356
34
14
0
Thusa (Sector Chambilla)
94
151
245
201
70
271
23
13
0
Vilcamarca
17
294
311
0
557
557
27
7
21
6806
4397
11203
3444
1988
5432
1445
280
128
19
241
260
202
248
450
11
294
2
Quillihuara
103
106
209
230
192
422
27
133
10
Sausaya Central
424
209
633
294
121
415
22
125
31
Soromisa
20
253
273
79
96
175
108
545
14
Tacomayo
178
171
349
289
0
289
32
62
23
Total Checca
744
980
1724
1094
657
1751
200
1159
80
7550
5377
12927
4538
2645
7183
1645
1439
208
Hanansaya Qollana
Total Kunturkanki Alto Sausaya
TOTAL HUACRAHUACHO
Fuente: Elaboración Propia en base a trabajo de campo Setiembre – 2009 INEI – III Censo Nacional Agropecuario 1994 * Tasa de crecimiento anual estimada en 0.5% para las comunidades de Kunturkanki
82
En el anterior cuadro se puede apreciar la población de ganado vacuno, ovino, alpacas, llamas y equinos en la Microcuenca Huacrahuacho, proyectados al año 2030, en base a las tasas de crecimiento poblacional estimadas en base a la información presentada por el INEI para el año 1994 y la información actual recogida para el presente estudio, distribuida por comunidades, así como por tipo, observándose que la distribución no varía en relación con el año 2009. Siendo la comunidad de Hanansaya Qollana, seguida de Pumathalla, las comunidades con mayor población de ganado vacunos, observándose que la comunidad con mayor porcentaje de ganado mejorado o cruzado con un animal de raza y mostrando características de mejoramiento es la comunidad de Khana Hanansaya. Se puede apreciar también que la comunidad con mayor población de ovinos es la comunidad de Pucacancha, seguida de Khana Hanansaya, observándose que la comunidad con mayor porcentaje de ganado mejorado o cruzado con un animal de raza y mostrando características de mejoramiento son las comunidades de Pucacancha, Pumathalla y Tacomayo. También se observa que la comunidad con mayor población de alpacas es la comunidad de Pucacancha, la comunidad con mayor población de llamas es la comunidad de Soromisa, y la comunidad con mayor población de caballos es la comunidad de Cebaduyo ccollana.
Cuadro Nº 36.
Demanda de agua de bebida para la actividad pecuaria, por especie animal y por comunidad en la microcuenca Huacrahuacho (litros/día)
Comunidad
Vacunos
Ovinos
Alpacas
Llamas
Caballos
Cebaduyo ccollana
15275,00
2189,00
48,40
52,30
1260,00
18824,70
18,82
6871,02
2,64
Chihuinaira
29320,00
4533,00
193,40
131,40
960,00
35137,80
35,14
12825,30
4,93
Chuquira
27015,00
2310,00
183,60
72,50
90,00
29671,10
29,67
10829,95
4,16
Hanansaya Qollana
176855,00
2839,00
903,80
300,10
0,00
180897,90
180,90
66027,73
25,37
Huarcachapi
30420,00
2737,00
416,20
265,30
0,00
33838,50
33,84
12351,05
4,74
Kcasillo Phatanga
18025,00
2417,00
789,20
74,40
90,00
21395,60
21,40
7809,39
3,00
Khana Hanansaya
70935,00
6279,00
283,00
221,30
600,00
78318,30
78,32
28586,18
10,98
Pucacancha
69660,00
6881,00
1112,40
122,40
180,00
77955,80
77,96
28453,87
10,93
Pumathalla
90615,00
2739,00
99,40
77,90
0,00
93531,30
93,53
34138,92
13,12
Thusa
11335,00
1899,00
59,00
61,80
0,00
13354,80
13,35
4874,50
1,87
Vilcamarca
12300,00
3829,00
85,00
38,40
630,00
16882,40
16,88
6162,08
2,37
83
Total (m3/día)
Total (m3/año)
Porcentaje por comunidad
Total (L/día)
Alto Sausaya
11865,00
3995,00
19,80
1504,10
60,00
17443,90
17,44
6367,02
2,45
Quillihuara
10865,00
3441,00
59,60
681,30
300,00
15346,90
15,35
5601,62
2,15
Sausaya Central
35240,00
3658,00
39,60
635,40
930,00
40503,00
40,50
14783,60
5,68
Soromisa
12610,00
1555,00
291,60
2774,90
420,00
17651,50
17,65
6442,80
2,48
Tacomayo
18635,00
2703,00
57,60
314,10
690,00
22399,70
22,40
8175,89
3,14
TOTAL L/día
640970,00 54004,00
4641,60
7327,60
6210,00
713153,20
713,15
260300,92
4,64
7,33
6,21
713,15
1694,18
2674,57
2266,65
260300,92
0,65
1,03
m3/día
640,97
m3/año
54,00
233954,05 19711,46
Porcentaje por grupo animal
89,88
7,57
0,87
100,00
100,00
Fuente: Elaboración Propia en base a trabajo de campo Setiembre – 2009
En el anterior cuadro se aprecia la demanda hídrica estimada promedio (demanda de agua de consumo) en la actividad pecuaria detallada por comunidad campesina y por especie pecuaria, observándose que es el ganado vacuno el que tendrá el mayor requerimiento hídrico con un promedio de 233954,05 m3/año, siendo este aproximadamente el 89.88% de la demanda pecuaria total. Por otra parte serán las alpacas las que tendrán la menor demanda hídrica en la zona con un promedio de 1694,18 m3/año, siendo este aproximadamente el 0.65% de la demanda pecuaria total. También se observa en el anterior cuadro que seguirá siendo la comunidad campesina de Hanansaya Qollana la que presente la mayor demanda hídrica, la misma que ascenderá a un promedio de 66027,73 m3/año y corresponderá al 25,37% de la demanda hídrica pecuaria total de la microcuenca. Por otro lado, el sector Chambilla de la comunidad campesina de Thusa, será el que presenta la menor demanda hídrica, la misma que ascenderá a un promedio de 4874,50 m3/año y corresponderá al 1.87% de la demanda hídrica pecuaria total de la microcuenca. En el cuadro se observa también que el total de la demanda de agua diaria para la actividad pecuaria ascenderá a 713153.20 litros por día, el mismo que equivaldrá a 8.25 l/s, consumidos a lo largo del día durante el desarrollo de las caminatas para el pastoreo, principalmente por la mañana al inicio del pastoreo, al medio día cuando el calor es más fuerte y a la hora del retorno a sus corrales, al final del pastoreo.
A. DEMANDA DE AGUA MENSUALIZADA EN LA ACTIVIDAD PECUARIA:
Habiéndose realizado los cálculos sobre la demanda de agua que tendrá la actividad pecuaria en la microcuenca Huacrahuacho, en el año 2030 y conociendo la cantidad a 84
la que ascenderá, al expresarla de manera mensualizada para una mejor apreciación del requerimiento de este recurso a lo largo del año, dicha información se encuentra detallada en el cuadro 37. Cuadro Nº 37. Mes Número de días Agua de bebida (m3)
Demanda de agua por mes en la actividad pecuaria
Enero
Febrero
Marzo
Abril
Mayo
Junio
Julio
Agosto
Septiembre
Octubre
Noviembre
Diciembre
Total
31
28
31
30
31
30
31
31
30
31
30
31
365
21394,60
22107,75
21394,60
22107,75
22107,75
21394,60
22107,75
21394,60
22107,75
260300,92
22107,75 19968,29 22107,75
Porcentaje
8,49
7,67
8,49
8,22
8,49
8,22
8,49
8,49
8,22
8,49
8,22
8,49
100
Demanda de agua en l/s
8,25
8,25
8,25
8,25
8,25
8,25
8,25
8,25
8,25
8,25
8,25
8,25
8,25
Fuente: Elaboración Propia en base a trabajo de campo Setiembre – 2009
En el anterior cuadro se puede apreciar la demanda mensualizada del recurso hídrico en la actividad pecuaria, observándose que es en los meses de enero, marzo, mayo, julio, agosto, octubre y diciembre, son los meses en los que esta es más alta, por ser meses de más días. Cabe mencionar que la demanda por consumo de agua de bebida es una demanda que varía de acuerdo a los factores medioambientales, pero por carecer de información detallada para determinar exactamente estos valores, se asume que es un valor más o menos constante a lo largo del año. Finalmente se observa que la demanda de agua en litros por segundo para la actividad pecuaria tiene un promedio mensual y anual de aproximadamente 8.25 l/s.
7.2.4. DEMANDA INDUSTRIAL Tomando en cuenta las proyecciones poblacionales, y relacionándolas con el volumen de producción que las satisface, en relación a la industria de la panificación, tanto los volúmenes de producción, como los requerimientos de agua para cubrir sus procesos, permanecerán constantes en el lapso de tiempo planteado para las proyecciones. Del mismo modo ocurre para el camal municipal, pues las condiciones son las mismas, aun considerando que su uso sea más habitual por parte de la población, el consumo de agua en general se incrementara solo un poco, la única forma de poder incrementar el requerimiento de agua por parte de este servicio seria brindar un servicio comercial a gran escala, asumiendo una mayor actividad pecuaria en la región.
85
7.3. USO NO CONSUNTIVODEMANDA ACTUAL 7.3.1. DEMANDA AMBIENTAL PARA COBERTURA VEGETAL A. CARACTERIZACIÓN DE LA DEMANDA Para la determinación de la demanda hídrica para cobertura vegetal en la microcuenca de Huacrahuacho se ha visto por conveniente que se tome en cuenta las unidades de cobertura más frágiles e importante ecológicamente como son los bofedales. Los bofedales son ecosistemas cuya existencia depende básicamente de las condiciones hídricas del suelo y de la materia orgánica depositada debajo del espacio donde éste se desarrolla. De esta manera, el bofedal sobrevive gracias al aporte de agua constante de escorrentías glaciales, manantiales y un nivel freático alto. Gracias a estas características, los bofedales constituyen un refugio para diferentes especies de flora y fauna, proveyéndoles los insumos necesarios para su supervivencia. Por otra parte, los bofedales representan uno de los aspectos más importantes de la economía de las comunidades altoandinas, ya que son ecosistemas que brindan las pasturas para la alimentación de ganado. Sin embargo, el servicio más importante que estos entornos brindan es el de ser una fuente de agua, almacén y regulador sin el cual la supervivencia de las comunidades se vería amenazada, pues a grandes alturas, el recurso hídrico de los ríos se presenta en volúmenes importantes solo en época lluviosa, mientras que los bofedales destacan como una fuente de agua y pasturas durante todo el año. El fenómeno del calentamiento global con sus efectos sobre el clima, el deshielo de glaciares y las variaciones de las temporadas de lluvia‐ pone en grave riesgo la supervivencia de los bofedales y, al mismo tiempo, nos lleva a otorgarles la importancia debida como depósitos de carbono y fuente importante de servicios ambientales. En el Cuadro N° 38 observamos los porcentajes de cobertura vegetal en la microcuenca de Huacrahuacho, así como los porcentajes cubiertos por los bofedales, la cual representa el 7.15% de la microcuenca. Cuadro Nº 38.
Porcentaje de Cobertura Vegetal en la Microcuenca de Huacrahuacho
Áreas (Ha) Porcentaje 4.29 0.02 % 983.81 3.57 % 11056.10 42.69% 453.16 1.75 % 11608.69 44.83 % 1851.38 7.15% 25897.43 100 %
Cobertura Laguna Intervención Antrópica Césped de Puna Área Desnuda Pastizal de Puna Bofedal Total
Fuente: Elaboración Propia según el mapa de cobertura vegetal.
86
B. VOLUMEN ANUAL Y SU DISTRIBUCIÓN EN EL TIEMPO
Se determinó la demanda de agua para bofedales por ser la vegetación con mayor valor de conservación a corto, mediano y largo plazo. El Kc, o coeficiente de consumo de agua fue obtenido de revisión bibliográfica: FAO, 2002. Los resultados se muestran en el siguiente cuadro:
87
Cuadro Nº 39. Nº
CONCEPTO
UND
1
Coeficiente : Kc
2
Áreas de Cobertura vegetal: Bofedales
Hás
3
Evapotranspiración Potencial (ETP)
mm/mes
4
Evapotranspiración Real (ETR =Kc*ETP)
mm/mes
6
Precipitación Efectiva (PPef)
mm/mes
8
Lámina Requerida (LRN= ETR-Ppef-Ac)
mm/mes
11
Volumen de Agua/Há
m3/Há
12
Días del Mes
Días
13
Consumo de agua (24 horas)
Lt/seg/há
18
Requerimiento Total Caudal (Q)
m3/seg
19
Ene
Feb
Mar
Volumen anual de demanda de agua para la actividad agrícola Abril
May
Jun
Jul
Ago
Set
Oct
Nov
Dic
1.10
1.10
1.02
1.02
1.10
1.10
1.10
1.10
1.10
1.10
1.10
1.10
1,851.38
1,851.38
1,851.38
1,851.38
1,851.38
1,851.38
1,851.38
1,851.38
1,851.38
1,851.38
1,851.38
1,851.38
100.31
92.08
92.37
95.70
89.68
75.83
82.49
95.53
104.55
119.36
107.12
105.12
110.34
101.29
94.22
97.61
98.65
83.41
90.74
105.09
115.01
131.30
117.83
115.63
168.29
137.85
98.74
38.31
0.86
0.00
0.00
0.00
5.00
24.53
43.10
104.50
-67.98
-45.77
-6.37
57.39
88.82
75.83
82.49
95.53
99.55
94.84
64.02
0.62
-679.79
-457.69
-63.69
573.92
888.20
758.27
824.93
955.33
995.54
948.38
640.17
6.18
31.00
29.00
31.00
30.00
31.00
30.00
31.00
31.00
30.00
31.00
30.00
31.00
0.00
0.00
0.00
0.22
0.33
0.29
0.31
0.36
0.38
0.35
0.25
0.00
0.000
0.000
0.000
0.410
0.614
0.542
0.570
0.660
0.711
0.656
0.457
0.004
Requerimiento Total Volumen (Vt) M3 0.00 0.00 Fuente: Elaboración según datos obtenidos en campo
0.00
1,062,550.01
1,644,401.36
1,403,848.18
1,527,259.67
1,768,685.09
1,843,121.32
1,755,802.55
1,185,198.05
88
11,442.63 12,202,308.87
En este cuadro se presenta la demanda hídrica mensual para bofedales; esta demanda es una demanda no consuntiva; la demanda hídrica anual total es 13, 018, 925.22 m3/año.
C. CALIDAD DE AGUA EXIGIDA AL RECURSO La calidad de agua para la demanda de las unidades más importantes ecológicas de cobertura vegetal en la microcuenca de Huacrahuacho está dada por el ministerio del ambiente decreto supremo Nº 002.2008‐MINAM. No existen estándares de calidad de agua para bofedales específicamente por esta razón se tomaran en cuenta que los estándares de calidad de agua para lagos y lagunas son las mismas para bofedales ya que estos sobrevive gracias al aporte de agua constante de escorrentías glaciales, manantiales y aguas de lluvias y un nivel freático alto. Ver Anexos de demanda ambiental.
D. GARANTÍA DE SUMINISTRO Los bofedales dependen de las aguas superficiales (aguas de escorrentía superficial, riachuelos y lagunas) y subterráneas (manantes) existentes en la microcuenca, es decir aguas de escorrentía superficial, aguas de manantes, entre otras. En los últimos años, de acuerdo a los estudios de SENAMHI, y por lo observado en el área de estudio, la oferta de agua viene disminuyendo en el tiempo, por tanto si se siguen perdiendo las fuentes de agua, no se garantiza el suministro del recurso.
7.3.2. DEMANDA AMBIENTAL PARA ESPECIES HIDROBIOLÓGICAS A. CARACTERIZACIÓN DE LA DEMANDA Se puede observar que todos los cuerpos de agua presentes en el Río Huacrahuacho, se encuentran poblados en menor o mayor grado por organismos hidrobiológicos: peces, bentos y placton. Es importante mencionar que dichos organismos requieren un caudal básico para su mantenimiento y conservación, especialmente de aquellas especies que se encuentran en estado vulnerable como “chalwua” ( Trycomicterus sp.)
B. VOLUMEN DE AGUA Y SU DISTRIBUCIÓN EN EL TIEMPO Existen diferentes metodologías para el cálculo del caudal ecológico. La metodología usada considera la conservación del caudal mínimo de estiaje, dado que las especies hidrobiológicas propias del río ya se han adaptado a estas condiciones. En el siguiente Cuadro se puede observar que los caudales mínimos mensuales del río Huacrahuacho llegan a los 0,1 m3/s, por lo que se considera este valor para la conservación de las especies de necton, placton y bentos encontrados. Ver cuadro 41.
89
Cuadro Nº 40. Año Hidrológico Dic.
Ene.
Feb.
Mar.
CAUDALES MEDIOS MENSUALES Y ANUALES DEL RÍO HUACRAHUACHO (m3/s) Abr.
May. Jun.
Ago. Set.
Oct. Nov. Anual
∑ meses secos
1969‐70
4.46
11.21 13.51
0.93
3.19
0.69 0.67 0.44 0.30 0.02 0.10 0.94
0.52
3.15
1970‐71
6.81
9.15
20.91
6.43
2.15
0.69 0.71 0.44 0.09 2.02 0.05 0.10
0.48
4.10
1971‐72
5.26
10.60 12.57
8.94
1.10
0.69 0.67 0.76 0.42 0.02 0.05 0.10
0.63
2.71
1972‐73
8.03
23.14 26.97 16.85 11.41 1.43 0.67 0.50 0.32 0.75 1.44 1.86
0.73
6.97
1973‐74
4.35
14.76 18.43 12.23
3.11
0.81 0.99 0.44 4.47 2.01 0.53 2.22
1.68
11.46
1974‐75
0.63
8.56
15.83
7.68
7.22
2.24 0.80 0.44 0.09 0.84 0.48 0.10
0.89
4.99
1975‐76
4.02
10.54 12.74
6.99
0.58
1.25 1.31 0.44 1.30 0.02 0.02 0.71
1.07
5.05
1976‐77
2.29
0.10
10.51
2.55
0.10
0.75 0.67 0.56 0.09 2.24 0.10 0.10
0.52
4.51
1977‐78
0.33
11.39
1.26
1.27
0.65
0.69 0.67 0.44 0.09 0.32 1.31 0.63
0.47
4.14
1978‐79
4.46
13.81 16.16
9.89
4.02
1.17 0.79 0.51 0.70 0.02 0.10 0.94
0.79
4.23
1979‐80
5.60
6.80
9.04
5.16
1.96
0.98 0.74 0.48 0.46 0.78 0.99 1.38
0.67
5.82
1980‐81
2.54
6.33
8.57
4.85
1.82
0.96 0.74 0.48 0.44 0.48 0.49 0.18
0.66
3.78
1981‐82
2.33
2.44
4.63
2.23
0.68
0.86 0.71 0.46 0.31 0.46 0.46 0.10
0.59
3.37
1982‐83
0.63
0.10
1.83
0.37
0.10
0.78 0.69 0.45 0.22 0.30 0.18 0.10
0.54
2.73
1983‐84
0.10
7.01
9.26
5.31
2.02
0.98 0.74 0.48 0.47 0.18 0.10 0.10
0.67
3.06
1984‐85
2.63
8.11
10.38
6.05
2.34
1.01 0.75 0.49 0.50 0.49 0.51 0.22
0.69
3.97
1985‐86
3.11
11.20 13.51
8.13
3.25
1.10 0.77 0.50 0.61 0.54 0.59 0.40
0.75
4.51
1986‐87
4.59
13.34
0.10
0.10
0.22
0.69 0.86 0.84 0.61 0.67 0.81 0.10
0.75
4.57
1987‐88
4.46
18.29 13.51
8.13
3.25
1.10 0.77 0.57 0.09 0.67 0.81 0.94
0.63
4.95
1988‐89
4.46
11.21 13.51
8.13
3.25
1.10 0.77 0.50 0.61 0.21 0.51 0.10
0.75
3.80
1989‐90
4.46
15.31 17.67 10.90
4.45
1.21 0.80 0.52 0.75 0.06 0.81 0.94
0.82
5.08
1990‐91
6.26
11.21 13.51
8.13
1.10
1.44 1.48 0.44 0.09 0.84 1.10 1.64
0.86
7.03
1991‐92
4.46
11.21 13.51
8.13
3.25
1.10 0.81 0.44 1.81 1.63 0.81 0.94
1.04
7.52
1992‐93
0.18
16.29
8.10
6.67
0.95 0.67 0.45 0.66 0.02 1.65 2.47
0.68
6.88
1993‐94
7.62
11.50 15.88 12.48
2.62
1.48 0.67 0.44 0.09 0.25 2.75 7.84
0.67
13.51
1994‐95
4.10
8.51
9.44
13.87
4.32
0.81 0.67 0.44 0.20 0.66 0.15 1.96
0.53
4.90
1995‐96
5.82
8.10
13.17
6.24
5.35
1.49 0.67 0.44 0.86 0.40 1.39 0.39
0.86
5.64
1996‐97
4.37
14.58 14.93
6.78
3.31
0.84 0.67 0.44 1.09 0.42 0.73 1.13
0.76
5.30
1997‐98
5.47
12.37 10.18
4.76
0.10
0.69 0.71 0.44 0.23 1.13 0.20 3.35
0.52
6.74
1998‐99
0.82
6.69
16.50 10.04
7.28
0.86 0.67 0.44 0.13 0.05 1.28 0.90
0.52
4.32
1999‐00
7.51
8.12
13.72 10.25
1.58
0.89 0.76 0.44 0.58 1.40 1.43 0.81
0.67
6.30
2000‐01
8.29
16.04 16.59 17.34
5.52
2.21 0.68 0.52 0.28 0.20 2.26 0.10
0.92
6.25
2001‐02
2.03
4.41
21.70
9.19
3.37
1.86 0.68 0.77 0.09 0.14 0.76 0.10
0.85
4.41
2002‐03
6.73
8.90
16.55 12.65
1.29
0.96 0.68 0.44 0.30 1.19 1.53 0.94
0.59
6.03
2003‐04
5.88
12.26 11.47
4.35
2.07
0.69 0.70 0.65 0.77 1.03 0.08 2.35
0.70
6.26
2004‐05
4.40
4.63
12.27
7.30
1.71
0.74 0.77 0.44 0.28 0.76 0.56 1.43
0.56
4.98
2005‐06
7.94
18.23
7.74
11.30
1.89
0.75 0.76 0.44 0.46 0.19 1.53 0.62
0.60
4.75
6.72
90
Jul.
2006‐07
5.47
5.79
8.83
6.15
2.76
0.91 0.67 0.50 0.09 0.56 1.63 1.84
0.54
6.20
2007‐08
5.16
10.92
6.74
3.44
0.10
0.92 0.77 0.44 0.09 0.49 0.90 0.71
0.55
4.32
7.53
2.85
1.04
0.76
0.49
0.54
0.63
0.80
1.07
8.29 18.29 26.97 16.85
11.41
1.86
1.48
0.84
4.47
2.02
2.75
7.84
Q mínimo 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.69 0.67 Fuente: Elaboración propia en base a la información de SENAMHI
0.44
0.09
0.2
0.1
0.1
Q medio Q máximo
4.31 10.34 12.32
6.11
Por tanto la demanda de agua seguiría la distribución que se considera a continuación:
En el Cuadro anterior se puede observar que los caudales mínimos mensuales del río Huacrahuacho llegan a los 0,1 m3/s, por lo que se considera este valor para la conservación de las especies de necton, placton y bentos encontrados. Cuadro Nº 41. Año Hidrológico Caudal en m3/s
Demanda de Agua para Especies Hidrobiológicas en el Río Huacrahuacho y su distribución en el tiempo
Ene. 0.1
Feb. 0.1
Mar. 0.1
Abr. 0.1
May. 0.1
Jun. 0.1
Jul. 0.1
Ago. 0.1
Set. 0.1
Oct. 0.1
Nov. 0.1
Dic. 0.1
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
Total Anual
Caudal en L/s 262800 262800 262800 262800 262800 262800 262800 262800 262800 262800 262800 262800 3153600 Caudal en m3/año
Fuente: Elaboración propia
C. CALIDAD DE AGUA EXIGIDA AL RECURSO Se ha podido observar la contaminación de los cuerpos de agua del río Huacrahuacho por efluentes domésticos y efluentes industriales de la localidad de El Descanso. Los efluentes domésticos generalmente aportan cantidades elevadas de materia orgánica, por lo que ocurre la proliferación de microorganismos, aumenta el DBO y disminuye el oxígeno disuelto, provocando la reducción de las condiciones de calidad de agua para conservación de las especies acuáticas, principalmente peces. En el Anexo, se presenta la calidad de agua exigida al recurso hídrico para ríos de sierra y conservación del ambiente acuático (ECAS Agua‐2008). Ver Anexos.
7.3.3. DEMANDA PARA EL MANEJO PECUARIO A. CARACTERIZACIÓN DE LA DEMANDA El agua es muy importante para el desarrollo de algunas actividades de manejo del rebaño, y en esta microcuenca, el uso específico es en el manejo sanitario, cuando desarrollan la actividad del baño de los ovinos y camélidos para la eliminación de parásitos externos; esta actividad se desarrolla mediante la preparación de una mezcla de agua con un producto sanitario adecuado, y el llenado de las infraestructuras denominadas “bañaderos”, para proceder a introducir a los animales, de uno en uno, por un extremo, y estos caminan a través del agua y salen por el otro extremo, llegando al corral de secado, lugar en el cual permanecen hasta que se les seca la lana o fibra respectivamente, regresando el agua que chorrea de vuelta al bañadero, pero se produce una pérdida de agua de un 20% aproximadamente por evaporación o porque no seca completamente el animal, esta pérdida debe ser repuesta para continuar con la actividad, ya que esta es 91
desarrollada juntando todos los animales de la comunidad, y es desarrollada una sola vez al año en un solo día, entre los meses de abril o mayo.
B. VOLUMEN ANUAL Y SU DISTRIBUCIÓN A LO LARGO DEL AÑO El consumo de agua para esta actividad se calculó en base al volumen útil de las infraestructuras registradas existentes en las diferentes comunidades de la microcuenca, mediante la medición de estas, como se presenta en el siguiente cuadro: Cuadro Nº 42.
Infraestructura Pecuaria existente y Demanda de agua en las actividades sanitarias para el baño antiparasitario de ovinos y camélidos
Comunidad
Bañadero
Largo >
Largo<
ancho >
ancho <
Profundidad
Volumen
Volumen + 20%
Kcasillo fatanga
1
9.6
9.6
0.8
0.5
0.9
5.62
6.74
Hanansaya Cccollana
1
9.3
9.3
1
0.6
0.5
3.72
4.46
2
8
8
1
0.6
0.8
5.12
6.14
3
8.5
8.5
1
0.6
1
6.80
8.16
Khana Hanansaya
1
7.4
7.4
0.98
0.6
1.25
7.31
8.77
2
7.5
7.5
0.8
0.5
0.98
4.78
5.73
Chihuinaira
1
10
7.4
0.8
0.5
1.4
7.92
9.50
Pucacancha
1
9.2
5
0.9
0.5
1.55
7.70
9.24
Huarcachapi
1
8.5
8.5
0.9
0.5
1
5.95
7.14
Pumathalla
1
8.3
8.3
0.75
0.5
1.4
7.26
8.72
Chuquira
1
4.9
4.9
0.79
0.5
1.2
3.79
4.55
1.2
4.68
5.62
Cebaduyo ccollana Vilcamarca
no tiene 1
6
6
Thusa
0.8
No tiene dentro de la Microcuenca
Sausaya Central
No tiene actualmente en uso
Soromisa
1
6.2
6.2
0.77
0.47
1.5
5.77
6.92
Tacomayo
1
6.5
6.5
0.75
0.45
1.25
4.88
5.85
92
0.5
Quillihuara
1
6
6
0.75
0.45
1.2
4.32
5.18
Alto Sausaya
1
6
6
0.75
0.45
1.2
4.32
5.18
Total (m3)
89.93
107.91
Total (litros)
89927.60
107913.12
Fuente: Elaboración Propia en base a trabajo de campo Setiembre – 2009
En el anterior cuadro podemos apreciar que en la microcuenca Huacrahuacho, además del consumo de agua para bebida de los animales, también se utiliza una cantidad importante de agua para el manejo sanitario de ovinos y camélidos, mediante el baño antiparasitario que se realiza un solo día al año, y se puede ver que en algunas comunidades existe más de un bañadero, y también algunas comunidades no cuentan con esta infraestructura, observándose que las comunidades de Hanansaya Qollana y Khana Hanansaya son las que tienen el mayor número de estas instalaciones con un número de 3 y 2 bañaderos. También se aprecia que la comunidad que posee el bañadero más grande es la de Chihuinaira. Esta actividad es desarrollada entre los meses de abril y mayo, por estar saliendo de la temporada de lluvias, y por tanto los animales presentan mayores incidencias de exoparásitos, además de que los periodos de estiaje empiezan a ser más prolongados, por tanto dan oportunidad para un correcto secado para los animales. Finalmente, el agua utilizada para esta actividad, una vez concluida la faena, retorna al sistema del que fue tomado, pero con un alto contenido de sustancias tóxicas que son las que estaban presentes en los productos veterinarios empleados para el baño antiparasitario.
Demanda de agua no consuntiva mensualizada: El consumo de agua en las actividades de baños antiparasitarios solo se desarrollan en una ocasión en todo el año y se detalla en el siguiente cuadro: Cuadro Nº 43. Mes
Demanda de agua por mes en la actividad de baños antiparasitarios
Enero
Febrero
Marzo
Abril
Mayo
Junio
Julio
Agosto
Septiembre
Octubre
Noviembre
Diciembre
Total
Número de días
31
28
31
30
31
30
31
31
30
31
30
31
365
Agua empleada (m3)
0
0
0
0
107.91
0
0
0
0
0
0
0
107.91
Porcentaje
0
0
0
0
100.00
0
0
0
0
0
0
0
100,00
Demanda de agua en l/s
0
0
0
0
0.0403
0
0
0
0
0
0
0
0.0034
Fuente: Elaboración Propia en base a trabajo de campo Setiembre – 2009
En el anterior cuadro se puede apreciar la demanda del agua, en el tiempo del en la actividad de baños antiparasitarios, observándose que es en el mes de mayo el mes en el que se genera esta demanda, por coincidir con la época en la que se retiran las 93
lluvias, y por ende los animales presentan una fuerte infestación de exoparásitos, además de que la época permite a los animales secar del baño. Finalmente se observa que la demanda de agua en litros por segundo para esta actividad tiene un promedio mensual de 0.04 l/s.
C. VOLUMEN DE AGUA RETORNADO AL SISTEMA El agua utilizada para esta actividad, retorna directamente al sistema de donde fue tomada casi en su totalidad, puesto que no es consumida ingerido por los animales, considerándose una pérdida por evaporación y retención en la lana y/o fibra animal de un 20% aproximadamente; esta es devuelta a través de los sistemas de drenaje de los bañaderos existentes.
D. CALIDAD EXIGIDA AL RECURSO HÍDRICO La calidad de agua para esta actividad no es de mayor importancia, simplemente no debe ser turbia o aparentemente sucia, puesto que no será ingerida por los animales. Esta agua es mezclada con productos veterinarios antiparasitarios, determinando una menor calidad en el agua que retorna al sistema, puesto que es devuelta con un alto contenido de residuos organofosforados (Fosfatos).
E. GARANTÍA DEL SUMINISTRO El recurso hídrico utilizado para esta actividad es tomado del río a través de sistemas de carga, mediante captaciones y líneas de conducción que trasladan el agua al bañadero, y es realizado en la época en la que se retiran las lluvias, por lo que el río cuenta con un volumen de agua suficiente para abastecer a esta actividad.
7.4. DEMANDA NO CONSUNTIVA USO FUTURO 7.4.1. DEMANDA AMBIENTAL En cobertura vegetal, Las unidades utilizadas para la obtención de la demanda hídrica medio ambiental son ecosistemas muy frágiles los cuales pueden ser dañados muy fácilmente por la acción antrópica se recomienda la conservación y protección de estas áreas para evitar que los problemas ambientales persistan y mejore las oferta hídrica para el consumo humano en cantidad y calidad. Lo mismo se considera para el caudal ecológico
7.4.2. DEMANDA PARA EL MANEJO SANITARIO La actividad de desparasitación animal, mediante el baño antiparasitario de ovinos y camélidos, es una actividad que en el futuro se recomienda no desarrollarla más, pues existen métodos más efectivos para conseguir este fin, como por ejemplo el uso de Ivermectinas por vía sub cutánea o intramuscular. 94
8. ANALISIS DE LAS DEMANDAS 8.1. DEMANDA DE AGUA PARA USO DOMÉSTICO Según la información antes expuesta, con respecto a la demanda de agua para uso domestico se pudo apreciar que existe una carencia del servicio en la mayoría de las comunidades, que debido a su ubicación geográfica, no cuentan con suficientes fuentes de agua, y las existentes no son muy bien aprovechadas. Los datos de salud y la información obtenida de la población, muestran que, a pesar de que aprox. algo más del 20% tiene acceso a una fuente de abastecimiento publico de agua potable o entubada, la incidencia de EDAs (Enfermedades Diarreico Agudas), es relativamente baja, esto debido principalmente al cuidado y hábitos mínimos de higiene con respecto al agua, como el hervido de la misma antes de ser consumida. Las comunidades que cuentan con mayor disposición de recurso hídrico son las que en su mayoría cuentan con un sistema de abastecimiento de agua para consumo humano, pero no así de un sistema de desagüe, cuya presencia se adecua mas a centros poblados uniformes, que a estancias dispersas por el paisaje, descripción que caracteriza a toda la microcuenca, razón por la cual años atrás se ha optado por una política de saneamiento básico rural consistente en la instalación de letrinas de hoyo seco por parte de la entidad estatal FONCODES, mostrando en poco tiempo su inutilidad, pues poco tiempo después fueron cayendo en desuso por parte de los pobladores de las comunidades campesinas de la microcuenca. Del mismo modo ocurre con la disposición de aguas residuales de los sistemas de agua para consumo humano, pues se podría afirmar que las obras destinadas a dotar de este servicio básico a estas poblaciones solo fueron ejecutadas parcialmente, aunado al conformismo de muchos pobladores, pues se sienten satisfechos con solo tener una conexión de agua a domicilio, pero le restaron importancia al agua residual que ellos desechan a la intemperie próxima a sus viviendas. En las comunidades con menor recurso hídrico, la mayoría cuenta con un sistema de abastecimiento en desuso o con una cobertura mínima, o simplemente no cuenta con ninguno, el consumo de agua es limitado, lo cual fue corroborado por el estimado de consumo de agua por habitante que llega aprox. a 22 lt/p/d (C.C Chihuinayra, C.C Quillihuara), lo cual indica que el nivel de consumo per cápita está en función directa al accesibilidad que tenga la población al servicio domiciliario de agua para consumo humano. Según los cálculos hechos en base a los datos obtenidos se tiene que el consumo per cápita de agua para la microcuenca está en razón de 38 lt/p/d, considerando el factor eficiencia en un orden del 52%, el consumo real seria aprox. 58.4 lt/p/d, teniéndose un consumo mensual promedio de 3.09 lt/seg en la microcuenca. Comparando estos datos por los encontrados por el estudio de Gestión de recursos Hídricos Concertados Altiva Canas (MASAL ‐ COSUDE ‐ 2007) que obtienen un consumo per cápita promedio de 50 lt/p/d asumiendo que se ha considerado el factor eficiencia y un consumo mensual promedio de 2.63 lt/seg, se puede deducir que hubo un incremento en la demanda de agua para consumo humano de alrededor del 8% en el periodo de 2007 ‐ 2009
95
En un escenario futuro con un horizonte temporal de 20 años en adelante, se proyecta que si se plantean y realizan proyectos de saneamiento integrales para la microcuenca, el consumo per cápita promedio de cada comunidad, incluida las de menos disponibilidad al recurso hídrico, seria equiparable, al menos, al de la comunidad que actualmente cuente con el mayor consumo per cápita o sea entre 45 ‐ 48 lt/p/d (C.C Pucacancha, C.C Hanansaya Collana)
8.2. DEMANDA DE AGUA PARA USO PÚBLICO Se identificó que la población estudiantil representa casi el total del consumo público identificado en la microcuenca de Huacrahuacho, ya que no existen otro tipo de servicios que involucre importantes volúmenes de consumo de agua en el ámbito de estudio. El estado de los servicios es regular, en las localidades alejadas están en mal estado, lo cual ocasiona ineficiencia por perdidas de agua y uso indebido de los estudiantes. En un escenario futuro, la población estudiantil no crecería de forma dramática, según las tasas de crecimiento educativas, pero se podría mejorar la eficiencia del uso del agua, haciendo que su consumo permanezca casi constante sin muchas variaciones en el tiempo proyectado.
8.3. DEMANDA PARA USO PECUARIO A la luz de los resultados obtenidos en el estudio de demanda de agua para uso pecuario en la microcuenca Huacrahuacho se encontró que esta microcuenca es eminentemente pecuaria, y su economía familiar se basa en esta actividad, por lo que muchas de sus estrategias productivas actuales giran en torno a ella, tales como la siembra de forrajes en terrenos de secano y la siembra de pasto mejorado en áreas bajo riego. El mejoramiento de vacunos con introducción de sangre de la raza Brown Swiss para el incremento de la producción lechera entre otros, siendo las comunidades de Pumathalla, Khana Hanansaya y Pucacancha las que tienen el mayor promedio de animales mejorados gracias a los trabajos de mejoramiento desarrollados en la zona durante los últimos años, superando hasta un 80% de animales con algún grado de mejoramiento a Brown Swiss. Se observa que actualmente existe un buen avance en lo que se refiere al mejoramiento de vacunos y ovinos, pero existe una tendencia marcada en la zona al incremento de la población de vacunos mejorados, y una disminución en las poblaciones de las demás especies zootécnicas, siendo más intenso este fenómeno en zonas que se encuentran por debajo de los 4000 m.s.n.m., agravadas por la presencia de una alta tasa de infestación en cuerpos de agua lénticos por la existencia del parásito denominado Fasciola Hepática. Este fenómeno es más lamentable al afectar a las poblaciones de alpacas y llamas, por ser especies mejor adaptadas a las condiciones de la zona. También se encontró que la base de la alimentación pecuaria en la microcuenca Huacrahuacho son las praderas naturales, presentes en la mayor parte del territorio, complementados con la siembra de forrajes en terrenos de secano (avena y cebada) y pasturas asociadas en áreas bajo riego (Rye Grass Inglés e Italiano + Trébol Rojo y Blanco). 96
En lo referente al uso del agua en la actividad pecuaria, esta es consumida directamente por los animales como agua de bebida en mayor porcentaje, empleada para hacer un control antiparasitario anual en menor volumen, e indirectamente como agua para riego de las pasturas asociadas. Por el volumen de ingesta, y por la población existente, es la crianza de vacunos la que presenta el mayor porcentaje de demanda de agua, frente a las otras crianzas, con más de un 80% de las necesidades de la actividad pecuaria en la microcuenca Huacrahuacho. También se pudo observar que es la comunidad campesina de Hanansaya Qollana la que presenta la mayor demanda de agua, con un porcentaje de 23.46% a nivel de la microcuenca.
8.4. DEMANDA PARA USO INDUSTRIAL La actividad industrial en la microcuenca es artesanal y solo a duras penas la demanda poblacional, la única identificada es la panificación y el camal municipal, cuyo consumo diario está calculado en 3.54m3 diarios. Para un horizonte de 20 años en adelante, debido al poco crecimiento de la población, la demanda por los productos que genera estas industrias serán prácticamente constantes, lo cual haría que el consumo de agua para tales fines sea igual al actual.
8.5. DEMANDA MEDIO AMBIENTAL De acuerdo a los resultados obtenidos de la demanda hídrica medio ambiental se puede observar que en la microcuenca la unidad más importante que se toma en cuenta son los bofedales ya que estos son de importancia no solo ecológica sino también pecuaria, se ha observado que en esta microcuenca existen causes y vasos de agua que se encuentran en estado seco por esta razón se nota la perdida de bofedales ya que estos se alimentan de diferentes cuerpos de aguas; además de esto en esta microcuenca los pobladores no tienen costumbres de realizar manejo de bofedales para ayudar al mantenimiento o crecimiento de estos.
97
9. CONCLUSIONES
El mayor consumo percápita de agua potable para consumo humano se da en la zona urbana, o sea en el centro poblado de El descanso con 70 litros diarios por persona. El menor consumo per cápita fue estimado en la comunidad de Chihuinayra con apenas 22 litros diarios por persona. Existe un menor consumo per cápita de agua en las comunidades con menor cobertura de servicio de agua. La mayoría de la población al no contar con un sistema de aguas residuales, las deposita alrededor de sus viviendas creando las condiciones necesarias para el brote de enfermedades. Existe contaminación del afluente principal de la microcuenca de Huacrahuacho debido al mal estado de la planta de tratamiento de aguas residuales del centro poblado de El Descanso, lo cual repercute en la salud de las comunidades que a falta de otras fuentes seguras de agua para consumo humano, se ve obligada a consumir de esas aguas. Se percibe cierta falta de gestión y organización en algunas JASS de las comunidades que cuentan con sistemas de agua para consumo humano, lo cual afecta la accesibilidad al servicio por parte de los pobladores de aquellas comunidades aquejadas por este problema. Existe un volumen importante de perdidas en los sistemas de agua potable existentes en la microcuenca de Huacrahuacho, el cual según lo observado y basado en estudios internacionales, se ha estimado en un total del 48%, teniéndose un nivel de eficiencia del 52% aproximadamente. Se ha observado que este mismo nivel de eficiencia se ha encontrado en las infraestructuras educativas, debido al deterioro de los servicios sanitarios y a mal uso de la población estudiantil. La actividad económica principal de las familias campesinas de la microcuenca Huacrahuacho es la actividad pecuaria, ya que de esta obtienen sus mayores ingresos económicos destinados a solventar los gastos en los que incurre la familia, y las demás actividades giran en torno a ellas. La crianza más difundida entre las familias campesinas de esta zona es la crianza de vacunos Mejorados y criollos, crianzas que muestran un gran avance en sus tecnologías de crianza y un gran avance en el mejoramiento con propósito lechero. Complementado con la crianza de ovino y muy pocos camélidos en las partes más altas de la microcuenca. El uso de agua para la actividad pecuaria se aprecia que es principalmente como agua de bebida, la cual es consumida por los animales de manera libre de diversas fuentes tales como: lagunas, manantes, bofedales, riachuelos, ríos, sistemas de riego, etc. 98
La cantidad de agua anual promedio que demanda la actividad pecuaria en la microcuenca Huacrahuacho asciende a un total de 260933,11 m3, correspondientes al consumo directo por los animales en forma de agua de bebida. La comunidad campesina que tiene la mayor demanda hídrica en la actividad pecuaria es la comunidad de Hanansaya Qollana, requiriendo un promedio de 61213,79 m3/año, para el consumo animal. Y la comunidad campesina con la menor demanda hídrica es la comunidad de Thusa en su sector Chambilla, requiriendo un promedio de 5356,630 m3/año para el consumo animal. La vulnerabilidad y fragilidad tanto de las lagunas como de los bofedales frente al cambio climático y a la presión generada por actividades antrópicas tales como la agricultura y sobrepastoreo intensivos y quemas incontroladas. La destrucción de la cobertura vegetal y la contaminación urbana que afectan o pueden llegar en afectar en el futuro la calidad de agua y la cantidad de este recurso. Las comunidades no cuentan con un adecuado sistema de tratamiento de residuos sólidos y aguas servidas las cuales son desechadas directamente al rio o a áreas inadecuadas.
99
10. RECOMENDACIONES Y/O MEDIDAS DE ADAPTACIÓN AL CAMBIO CLIMÁTICO Como una propuesta para poder mejorar las condiciones de vida frente a un eventual cambio climático, desde el punto de vista socioeconómico se puede priorizar las acciones orientadas a capacitación en organización comunal, organización de sistemas productivos, sensibilización en temas de cambio climático para que las poblaciones, una vez robustecido el aspecto organizacional, se puedan recién hacer las propuestas, tomando en cuenta su conocimiento ancestral, y el conocimiento técnico de los profesionales, para poder hacer frente a esta coyuntura global y poder mejorar su calidad de vida, con una mejor utilización y gestión del recurso agua, ya muy escaso estos días. Tomando en cuenta las consideraciones anteriores, también se recomienda incrementar los estudios que conlleven a la formulación de proyectos que ayuden a la articulación de mercados en base a las ventajas comparativas (productos oriundos y/o de mayor volumen de producción en la microcuenca) de para poder generar ventajas competitivas (procesos productivos mejorados, fomento a la conformación de agroindustrias) que puedan desarrollar las economías locales y así mejorar la calidad de vida de la población en general Para los problemas que se han identificado, los mismos que inciden directamente en la demanda del agua para un correcto mantenimiento de la ganadería, también se proponen algunas soluciones:
Incremento de la población de vacunos: Iniciar el uso de un programa planificado para el control del crecimiento poblacional del ganado de tal manera que se pueda disminuir la tasa de crecimiento actual, para hacerla más sostenible, en función a la disponibilidad del alimento natural, así como el desarrollo de un programa de manejo y recuperación de pasturas naturales, ya que estas son menos demandantes en agua, y sirven como un buen alimento para la producción pecuaria.
Incremento de ganado vacuno mejorado: En caso de continuar con esta actividad se propone hacerlo de una manera un poco más controlada, de tal manera que se pueda tornar en algo sustentable, pues cuando se llegue al límite de producción de forrajes por escasez de agua, esta crianza empezará a disminuir sus niveles de producción. Manejo Inadecuado de Praderas Naturales: Aprovechando la actual época de equilibrio aparente, es imperante desarrollar un programa agresivo de manejo y recuperación de praderas naturales, así como un programa de capacitaciones dirigido a la población en estos temas.
100
Este programa debe considerar aspectos como cercado de canchas y rotación del pastoreo, fertilización de praderas naturales, excavación de zanjas de infiltración, y un control en las actividades de pastoreo. Disminución del agua: Este es un problema muy difícil de solucionar, por ser muy complejo, pero una forma de disminuir su gravedad es mediante el desarrollo de la denominada cosecha de aguas, el mejoramiento en la eficiencia de su uso, la recuperación de la cobertura vegetal, etc. Incremento de enfermedades: Para afrontar este problema es necesario seguir una política sanitaria preventiva intensiva por parte de las autoridades, para limpiar los cuerpos de agua, y para prevenir las enfermedades respiratorias ocasionadas por los cambios bruscos de temperatura, así como una capacitación para afrontar estos problemas.
El manejo adecuado y la conservación tanto de lagunas como de bofedales que permite asegurar la regulación de sistemas hídricos a diferentes escalas, y el mejoramiento de la calidad de vida tanto de las poblaciones humanas asociadas a estos ecosistemas como de las concentraciones urbanas que se benefician de sus servicios ambientales. Mantenimiento la cobertura vegetal para evitar procesos de erosión y ayudar a mantener la calidad ambiental. La implementación de micro rellenos sanitarios y de plantas de tratamiento de aguas servidas en cada una de las comunidades que ayuden a mejorar la calidad de vida de los pobladores y la calidad del medio ambiente. Establecer un sistema de monitoreo hidrobiológico de los ríos y demás cuerpos de aguas existentes en la zona de estudio. Será necesario además la implementación de un componente de Gestión y Producción del Sistema de Riego que incorpore la Capacitación en ejes temáticos estratégicos como una herramienta básica para elevar el nivel de conocimiento de los campesinos en el uso racional y eficiente de los recursos agua y suelos, tecnología agropecuaria mejorada y sobre todo al manejo y mejoramiento de la eficiencia del riego. Aprovechar las lluvias estacionales que en las épocas de mayor precipitación las aguas discurren por el colector común (rio Huacrahuacho) hasta su desembocadura al rio Apurímac sin dar mayor beneficio a la microcuenca a través del manejo adecuado de suelos y cobertura vegetal que permite disminuir el coeficiente de escorrentía, facilitando la infiltración y percolación del agua de lluvia y su almacenamiento en los acuíferos y el represamiento artificial de lagunas para elevar la capacidad de almacenamiento hídrico.
101
11.
BIBLIOGRAFÍA
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103