2009 ESTUDIO DE DEMANDA HÍDRICA ACTUAL Y FUTURA EN LAS REGIONES DE CUSCO Y APURÍMAC EN EL MARCO DEL PROGRAMA DE ADAPTACIÓN AL CAMBIO CLIMÁTICO-PACC- FASE I- MICROCUENCA DE MOLLEBAMBA
Fotografía: Benjamín Tello L.
Proyecto Especial Regional Instituto de Manejo del Agua y Medio Ambiente. IMA 21/12/2009
AUTORES Instituto de Manejo del Agua y Medio Ambiente- IMA Director Ejecutivo Ing. Carlos Mosqueira Lovón Dirección de la Unidad de Estudios Ing. Raúl Tagle Sánchez Responsable de la Unidad de Proyectos Ing. Alberto Morante Soto Responsable de la Unidad de Estudios Blga. Berioska Quispe Estrada
Equipo Técnico Coordinadora del Estudio Blga. Cynthia Arrieta Concha Demanda Consumo Humano e Industrial Econ. Gunther Paz Lovatón Demanda Pecuaria Ing. Justo Bellota Rodríguez Demanda Medio Ambiental Blga. Fatty Ramírez Villena Demanda Agrícola Bach. Benjamín Tello Ludeña Sistemas de Información Geográfica Mario Cusiquispe Quispe
ÍNDICE 1.
RESUMEN ................................................................................................................................... 3
2.
ANTECEDENTES .......................................................................................................................... 4
3.
INTRODUCCIóN........................................................................................................................... 5
4.
OBJETIVOS E HIPOTESIS: ............................................................................................................. 7 4.1.
OBJETIVOS .................................................................................................................................... 7
4.1.1.
OBJETIVO GENERAL .............................................................................................................. 7
4.1.2.
Objetivos específicos ............................................................................................................. 7
4.2. 5.
Hipótesis ....................................................................................................................................... 7 CARACTERIZACIÓN DE LA MICROCUENCA MOLLEBAMBA ........................................................... 7
5.1.
Ecología ........................................................................................................................................ 8
5.1.1.
Clima ..................................................................................................................................... 8
5.1.2.
Zonas de Vida ....................................................................................................................... 8
5.2.
Aspectos Socioeconómicos ......................................................................................................... 10
5.2.1.
Estructura demográfica ...................................................................................................... 10
5.2.2.
Infraestructura de Servicios ................................................................................................ 11
5.2.3.
Saneamiento Básico............................................................................................................ 12
5.2.4.
Población Económicamente Activa ..................................................................................... 13
5.3.
Aspectos Agropecuarios ............................................................................................................. 14
5.3.1.
Producción Agrícola ............................................................................................................ 14
5.3.2.
Producción Pecuaria ........................................................................................................... 15
6.
METODOLOGÍA......................................................................................................................... 17 6.1.
Metodología de la Demanda Actual ........................................................................................... 17
6.1.1.
Demanda Doméstica y Pública ........................................................................................... 18
6.1.2.
Demanda Agrícola .............................................................................................................. 20
6.1.3.
Demanda Pecuaria ............................................................................................................. 21
6.1.4.
Demanda Industrial ............................................................................................................ 24
6.1.5.
Demanda Ambiental ........................................................................................................... 25
6.2.
Metodología para la Demanda Futura ....................................................................................... 27
6.2.1.
Demanda Doméstica y Pública ........................................................................................... 28
6.2.2.
Demanda Agrícola .............................................................................................................. 30
6.2.3.
Demanda Pecuaria ............................................................................................................. 31
6.2.4.
Demanda Industrial ............................................................................................................ 33
6.2.5.
Demanda Ambiental para Cobertura Vegetal .................................................................... 34
6.2.6.
Demanda Ambiental para Especies Hidrobiológicas .......................................................... 35
7.
DETERMINACIÓN DE LA DEMANDA DETERMINACIÓN DE LA DEMANDA DE AGUA PARA
DIFERENTES USOS ................................................................................................................................ 37 7.1.
USO CONSUNTIVO- USO ACTUAL ............................................................................................... 37 1
7.1.1.
Demanda Doméstica y Pública ........................................................................................... 37
7.1.2.
Demanda Agrícola .............................................................................................................. 46
7.1.3.
Demanda Pecuaria ............................................................................................................. 52
7.1.4.
Demanda Industrial y Minera ............................................................................................. 61
7.2.
USO CONSUNTIVO-DEMANDA ACTUAL ...................................................................................... 64
7.2.1.
Demanda Doméstica Y PÚBLICA ......................................................................................... 64
7.2.2.
Demanda Agrícola .............................................................................................................. 68
7.2.3.
Demanda Pecuaria ............................................................................................................. 72
7.2.4.
Demanda Industrial y Minera ............................................................................................. 75
7.3.
USO NO CONSUNTIVO-demanda actual ..................................................................................... 77
7.3.1.
Demanda Ambiental para Cobertura Vegetal .................................................................... 77
7.3.2.
Demanda de agua para Conservación de Especies Hidrobiológicas ................................... 80
7.3.3.
Demanda para Uso Futuro- Demanda No Consuntiva ....................................................... 81
8.
ANALISIS DE LAS DEMANDAS ................................................................................................... 82 8.1.
DEMANDA DE AGUA PARA USO DOMÉSTICO............................................................................. 82
8.2.
DEMANDA DE AGUA PARA USO PÚBLICO .................................................................................. 82
8.3.
DEMANDA PARA USO AGRíCOLA................................................................................................ 83
8.4.
DEMANDA PARA USO PECUARIO ............................................................................................... 84
8.5.
DEMANDA PARA USO INDUSTRIAL ............................................................................................. 85
8.6.
DEMANDA PARA USO MINERO .................................................................................................. 85
8.7.
DEMANDA AMBIENTAL .............................................................................................................. 85
9.
CONCLUSIONES ........................................................................................................................ 86
10.
RECOMENDACIONES Y/O MEDIDAS DE ADAPTACIÓN AL CAMBIO CLIMÁTICO ......................... 88
11.
BIBLIOGRAFÍA........................................................................................................................... 89
2
1. RESUMEN El estudio de demanda hídrica actual y futura en la microcuenca Mollebamba, fue realizado por el Instituto de Manejo del Agua y Medio Ambiente en el marco del Programa de Adaptación al Cambio Climático en las Regiones de Cusco y ApurímacPrimera Fase. Dicho estudio fue realizado desde Agosto del 2009 a Diciembre del 2009. Se determinaron las demandas de agua para usos consuntivos: demanda consumo humano y público, demanda agrícola, demanda pecuaria y demanda industrial, asimismo se calculo la demanda para usos no consuntivos: demanda ambiental.
De acuerdo a los resultados obtenidos tenemos que para los usos consuntivos, el 93.10% de la demanda total de la microcuenca corresponde a la demanda agrícola (186.73 l/s o 5888796.94 m3/año); el 4.93% de la demanda total corresponde a la demanda pecuaria (8.27 l/s o 260933.11 m3/año), el 1.38% de la demanda total corresponde a la demanda de consumo humano y pública ( 2.77 l/s o 87262.99 m3/año) y finalmente el 0.02% corresponde a la demanda industrial (0.04 l/s o 1291.94 m3/año).
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2. ANTECEDENTES El Programa de Adaptación al Cambio Climático (PACC), como iniciativa de la cooperación bilateral entre el Ministerio del Ambiente del Perú y la Agencia Suiza para la Cooperación y el Desarrollo COSUDE, se propone contribuir a consolidar la base de vida y reducir la vulnerabilidad de estratos sociales de mediana y alta pobreza en las áreas de trabajo del programa, disminuyendo de esta forma la migración por afectaciones ambientales ocasionadas por el cambio climático. Su objetivo específico al 2011 es lograr que las poblaciones e instituciones públicas y privadas de las regiones de Cusco y Apurímac implementen medidas de adaptación al cambio climático y capitalicen aprendizajes e incidan e incidan en las políticas públicas a nivel nacional.
En ese marco los resultados que se propone lograr el programa PACC son:
- Realizar el diagnóstico de la vulnerabilidad y condiciones de adaptación ante la variabilidad climática y el cambio climático, en las regiones de Cusco y Apurímac, con participación de autoridades, instituciones y poblaciones afectadas.
- Apoyar la conformación de sistemas regionales de información para la adaptación al cambio climático. - Promover la implementación de medidas de adaptación priorizadas en concertación con los actores regionales y locales, en Cusco y Apurímac. - Promover estrategias y políticas públicas para la adaptación, con los actores institucionales y sociales involucrados.
El Programa tuvo una primera fase preparatoria de 6 meses (agosto 2008-enero 2009) en la cual se consolidó la información en la fase de implementación y se seleccionaron las áreas locales en las cuales se desarrollaran medidas demostrativas de adaptación. La segunda fase de implementación (febrero 2009-enero 2012) tiene como propósito desarrollar experiencias, metodologías, conocimiento desde lo local y regional, para proyectarse a lo nacional e internacional. En ese contexto el presente estudio de Demanda Hídrica Actual y Futura en las Regiones de Cusco y Apurímac, a cargo del Instituto de Manejo del Agua y Medio Ambiente, se inscribe en el marco del primer objetivo del PACC y contribuirá en sus hallazgos, productos y resultados con el propósito de establecer un diagnóstico de la vulnerabilidad y las condiciones de adaptación a la variabilidad climática y el cambio climático en las regiones de Cusco y Apurímac.
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3. INTRODUCCIÓN El presente estudio de DEMANDA HÍDRICA ACTUAL Y FUTURA tiene como objetivo establecer los actuales y futuros del recurso hídrico en la microcuenca de Mollebamba y establecer medidas de adaptación al cambio climático.
Para realizar el diagnóstico y el cálculo de la demanda, se realizó un primer taller de construcción metodológica donde se estableció los procedimientos y/o protocolos a ser usados en campo para la recopilación de información; seguidamente se procedió a realizar el trabajo de campo, el cual fue realizado del 16 al 30 de Setiembre del 2009. Posteriormente se talleres de socialización de hallazgos, validación de resultados con las comunidades del ámbito de influencia e integración de información. El Cuarto Informe de Evaluación del Panel Intergubernamental sobre Cambio Climático (IPCC por su nombre en inglés) (IPCC-WGI, 2007; Pachauri y Jallow, 2007) establece que “el calentamiento del sistema climático es inequívoco, como es evidente de las observaciones de las temperaturas globales promedio de la atmósfera y los océanos, del derretimiento de la nieve y hielo generalizado y del aumento global del nivel medio del mar”. Las temperaturas promedio del aire han aumentado 0.74ºC [0.56 a 0.92] entre 1906 y 2005, y las temperaturas oceánicas se han incrementado en profundidades hasta de 3.000 m. Los escenarios futuros proyectan que para las próximas dos décadas el calentamiento puede ser de aproximadamente 0.2ºC por década, para un rango de escenarios de emisiones (Special Report on Emissions Scenarios – SRES1), y que para el 2100 la temperatura puede incrementarse entre 1.8 a 4.0ºC por encima del promedio de 1980-1999.
Durante las últimas décadas en América Latina se han observado importantes cambios en la precipitación y aumentos en la temperatura. Además, los cambios en el uso del suelo han intensificado la explotación de los recursos naturales y exacerbado muchos procesos de degradación de suelos (Magrin et al., 2007). Los aumentos del nivel del mar proyectados, la variabilidad climática y los eventos extremos muy probablemente afectarán las zonas costeras (alta confianza). Para el horizonte 2020s, entre 7 y 77 millones de personas sufrirán por estrés hídrico debido al cambio climático (confianza media). Para mediados del siglo, es probable que en el este de la Amazonia los bosques tropicales sean reemplazados por sabanas. Se proyecta también que la vegetación semiárida puede ser remplazada por vegetación de tierras áridas (IPCCWGII, 2007). Una de las principales características de los ecosistemas de montaña andinos es su variabilidad climática, propia de todos los ecosistemas de montañas. Este factor hace común y recurrente fenómenos como las sequías, heladas, inundaciones y granizadas. Estos fenómenos se han convertido ya en parte del imaginario nacional, desde los valles interandinos hasta los desiertos costeros, los habitantes tienen un conocimiento empírico de la realidad climática y las inestabilidades del clima nacional. Sin embargo en las comunidades campesinas, especialmente en los últimos 30 años, se habla más frecuentemente de un cambio en los eventos microclimáticos que limita el funcionamiento de las señas naturales utilizadas para predecir el clima. Los cambios en las señas también repercuten en los paisajes, cambios de distribución de los cultivos, aparición de nuevas plagas, cambio en el comportamiento de las aves, aumento en la recurrencia e intensidad de eventos climáticos. Algunos de estos fenómenos son previsibles, ya que durante la década del setenta se dieron simultáneamente prácticas de deforestación, sobrepastoreo, ampliación de la frontera agrícola, drenaje de humedales que hicieron prever que en un futuro las 5
punas, yungas y quebradas sufrirían modificaciones por la acción humana (tanto local como global) y su repercusión en el clima.
Según la UNESCO, 2003 el mundo consume el 70% del agua para consumo agrícola, el 22% para uso industrial y el 8% para uso doméstico. Ver Figura N°1.
Figura N°01 Uso alternativos de agua en el mundo (Fuente: UNESCO, 2003)
De acuerdo a la Política y Estrategia Nacional de Recursos Hídricos del Perú 2009 , para el áís los usos de agua se dan de acuerdo a los siguientes porcentajes: consumo doméstico o poblacional de 12 a 30%, uso agrícola entre 66 a 80%, uso industrial entre 2 y 6% y la uso minero varía entre 2 a 4%, en las vertientes del Pacífico, Atlántico y Titicaca. El presente estudio establece el cálculo de las demandas actuales y futuras en la microcuenca de Mollebamba. La demanda actual ha sido categorizada en usos consuntivos y no consuntivos. Del mismo modo se realizó para describir la demanda futura, sin embargo es importante mencionar que para el cálculo de la demanda futura al año 2030, se ha considerado las tendencias históricas y las tasas de crecimiento poblacional, dado que no se cuenta aún con modelos y /o escenarios futuros que permitan establecer la demanda futura en relación al cambio climático. Finalmente se proponen medidas de adaptación al cambio climático que permitan reducir la vulnerabilidad de las poblaciones asentadas en la microcuenca.
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4. OBJETIVOS E HIPOTESIS: 4.1. OBJETIVOS 4.1.1. OBJETIVO GENERAL Establecer la demanda de agua actual y futura por distintos tipos de usos, a nivel de grandes cuencas en las regiones de Apurímac y Cusco; y de las microcuencas priorizadas por el PACC; considerando los cambios en la disponibilidad y demanda del recurso.
4.1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-
Establecer la demanda actual según usos y sectores, y su distribución en el tiempo en la microcuenca de Mollebamba. Establecer las alternativas de adaptación actuales y futuras al cambio climático en relación a la demanda de agua, según uso y sectores en base a tendencias macroeconómicas mundiales y escenarios socioeconómicos regionales.
4.2. HIPÓTESIS Hoy en día es necesario conocer a través de medidas fidedignas el estado actual y futuro del consumo del agua, el estado actual permitirá establecer acciones y medidas preventivas con miras a establecer consumos de agua sostenibles y el estado futuro porque son necesarios contar con indicadores holísticos y herramientas para medir la transición, tanto como la base para `proveer la información de retorno relacionada al resultado de las decisiones y acciones. Las principales preguntas que se analizan son:
-
¿Cuáles son las demandas actuales? ¿Cuáles son las demandas futuras necesarias? ¿Existe eficiencia en el uso de agua a nivel de microcuenca?
5. CARACTERIZACIÓN DE LA MICROCUENCA MOLLEBAMBA La microcuenca de Mollebamba se ubica en el Sur del Perú, políticamente su territorio corresponde al Distrito de Juan Espinoza Medrano, Provincia de Antabamba, Departamento de Apurímac. Ver Mapa N°1. Geográficamente, se encuentra entre los paralelos 14º 33’ 00 – 14° 76’ 00 Latitud Sur, y entre los meridianos 72º 78’ 00 – 73° 05’ 00 de Longitud Oeste. El río Mollebamba pertenece a la vertiente del Atlántico, con una longitud de 61.92 km, y una superficie de 698.18 km2, vertiendo sus aguas a la subcuenca del Río Pachachaca y Cuenca del Río Apurímac. La cuenca alta se extiende desde los 4000 a los 5200 msnm, la cuenca media desde los 3500 a los 4000 msnm y la cuenca baja desde los 2950 a los 3500 msnm. 7
5.1. ECOLOGÍA 5.1.1. CLIMA En la zona baja, la temperatura media anual alcanza los 14,5 ºC, siendo el mes más cálido Noviembre, con una temperatura media de 17,4ºC y una máxima de 23,0 ºC. El mes más frio es junio, con una temperatura media de 10,9, y una mínima de -0.1 ºC. La precipitación media anual en esta zona es de 675.3mm siendo el mes de mayor precipitación es el mes de enero con 153.6 mm y el mes de menor precipitación es el mes de julio de 3.0 mm. En esta Zona se registran la mayor evapotranspiración anual de la cuenca, que alcanza 1462,5 mm. El valor máximo se presenta en Octubre con 147,8 mm y el valor mínimo se presenta en junio con 101,8 mm. A nivel diario las tasas máxima y mínima de la ETP son de 4,8 mm y 3,4 mm, respectivamente. (SENAMHI,2009) En la zona media, la temperatura media anual alcanza los 11,3 ºC, siendo el mes más cálido noviembre, con una temperatura media de 14,6 ºC y una máxima de 20,1 ºC. El mes más frio es junio, con una temperatura media de 7,1 y una mínima de -4,9 ºC. La precipitación media anual en esta zona es de 715.7 mm siendo el mes de mayor precipitación es el mes de enero con 162.7 mm y el mes de menor precipitación es el mes de julio de 3.2 mm. En esta zona la evapotranspiración anual alcanza 1,340.0 mm, con valores máximos en octubre de 136,6 mm, acumulado mensual, y mínimos en junio con un acumulado mensual de 91,1 mm. A nivel diario la tasa máxima y mínima de la ETP son de 4,4 mm y 3,0 mm, respectivamente. (SENAMHI,2009) En la zona alta, la temperatura media anual alcanza los 6,0 ºC, siendo el mes más cálido noviembre, con una temperatura media de 9,8 ºC y una máxima de 15,3 ºC. El mes más frio es junio, con una temperatura media de 0,7 y una mínima de -12,8. La precipitación media anual en esta zona es de 875.2 mm siendo el mes de mayor precipitación es el mes de enero con 199.0 mm y el mes de menor precipitación es el mes de julio de 3.9 mm. En esta zona se tiene una menor evapotranspiración anual con 1122,2 mm. La máxima ETP se presenta en octubre con 115,7 mm acumulados, lo cual representa una tasa de 3,7 mm/día. La mínima Eto se presenta en Junio con 72.5 mm acumulados en el mes y a una tasa de 2,4 mm/día. (SENAMHI,2009)
5.1.2. ZONAS DE VIDA
La microcuenca de Mollebamba presenta 9 zonas de vida, las que son descritas a continuación (Zonificación Ecológica Económica de Apurímac, 2008 SIG-IMA):
-Tundra Pluvial Alpino subtropical (Tp-AS); el promedio de precipitación total anual varía entre 500 mm y 1 000 mm y la biotemperatura media anual entre 3ºC y 1.5ºC. Se ubica entre 4 500 y 5 000 msnm y su topografía es muy accidentada. Según el Diagrama de Holdridge, esta zona de vida tiene una evapotranspiración potencial que varía entre la octava (0,125) y la cuarta parte (0,25) del promedio de precipitación total por año, es decir hay un claro exceso de disponibilidad hídrica entre lo que precipita y lo que evapora, hecho que ubica esta zona de vida en la provincia de humedad superhúmedo. Este clima conforma un piso térmico peri glaciar, en el cual, gran parte del año (casi todas las noches y madrugadas), el agua que hay en la superficie del terreno se congela, pero igualmente fusiona diariamente con las primeras radiaciones solares diurnas. De este modo, se trata de un clima que alterna diariamente momentos de congelamiento y descongelamiento. -Bosque húmedo montano bajo subtropical (Bh-mbS); se distribuye entre los 3,800 msnm y 3,900 msnm, y se caracteriza por presentar un clima húmedo y templado. La biotemperatura media anual oscila entre 6º C y 8º C, con una precipitación pluvial total promedio anual variable entre 600 mm y 700 mm; el 8
promedio de la evapotranspiración potencial total varía entre la mitad y una cantidad igual al volumen de precipitación promedio total por año, lo que la ubica en la categoría “húmedo. La vegetación natural está representada por especies arbustivas que se desarrollan sobre un estrato herbáceo de tipo graminal que es aprovechado principalmente como pastos naturales. Predominan en el estrato herbáceo los siguientes géneros de gramíneas: Festuca, Muhlembergia, Calamagrostis y Stipa. Esta zona de vida está formada por praderas para el pastoreo de ganado y para la agricultura de secano, donde se cultivan especies adaptadas al medio, como papa (Solanum tuberosum), papa amarga (Solanum curtilobum).
-Páramo húmedo subalpino subtropical (Ph-SaS); Se distribuye entre los 3,900 msnm y 4,300 msnm, y se caracteriza por presentar un clima perhúmedo y frío, con una biotemperatura media anual que oscila entre 4.5º C y 6º C; se registran ocurrencias diarias de temperaturas de congelación. El promedio máximo de precipitación total por año es de 750 mm, y el mínimo, de 500 mm. Se ha estimado que la evapotranspiración potencial por año varía entre la cuarta parte y la mitad del promedio de precipitación pluvial total por año, lo que la ubica en la provincia de humedad: Per húmedo: En esta zona de vida la configuración topográfica es variada, desde suave hasta empinada; la vegetación natural está compuesta por asociaciones herbáceas, de gramíneas perennes, en las que los géneros dominantes son Festuca, Stipa Calamagrostis, Hypochoeris, Scirpus y Acchiane. En los sectores hidromórficos, conocidos como bofedales, son predominantes y con una cobertura de la juncácea Distichia muscoides. También se presentan zonas donde predomina el género Margyricarpus, ejemplares de los géneros Brachiotum y Ribes, entre otros. El valor pecuario de esta zona de vida es de particular importancia, debido a que en esta se concentra la mayor actividad ganadera, principalmente de ovinos y de camélidos sudamericanos (alpacas y llamas).
-Páramo pluvial subalpino subtropical (Pp– SaS); esta formación ecológica se localiza entre los 4,300 msnm y los 4,500 msnm, y se caracteriza por presentar un clima superhúmedo y frígido con un promedio de precipitación pluvial total por año por encima de los 670 mm anuales y una biotemperatura media anual que oscila entre 3º C y 4.5º C, con ocurrencia de temperaturas de congelación. La relación de evapotranspiración potencial total por año varía entre la octava y la cuarta parte del promedio de precipitación total por año, lo que ubica a la provincia en la categoría de humedad “superhúmedo”. En esta zona de vida la configuración topográfica es variada, desde moderadamente accidentada hasta muy accidentada. La vegetación natural está constituida por asociaciones herbáceas, en las que predominan las gramíneas de los géneros Festuca, Stipa, Calamagrostis, Scirpus, entre otros. En los bofedales es predominante la juncácea “Champa” (Distichia muscoides).
- Bosque espinoso subtropical (Be-s); Esta zona de vida se ubica entre los 2800 y 3000 msnm. El promedio de precipitación total anual varía alrededor de 800 mm y la biotemperatura media anual está por debajo de 1.5 ºC. Su paisaje se caracteriza por presentar arbustos espinosos de hojas coriáceas, pequeñas y por una cubierta de gramíneas en mezcla con cactáceas y arbustos pequeños. La falta de humedad no permite cosechas agrícolas. - Nival sub tropical (NS); El promedio de precipitación total anual varía alrededor de 800 mm y la biotemperatura media anual está por debajo de 1.5 ºC. Se distribuye sobre los 4,800 msnm hasta las cumbres de las montañas, y se estima que la precipitación pluvial varía entre 600 mm y 800 mm, presentándose en forma sólida como heladas, debido a que la biotemperatura promedio anual es menor de 1.5º C. Las únicas formas de vida observables son algunas algas sobre la nieve y minúsculos 9
líquenes que crecen sobre las rocas, de color oscuro, en los límites inferiores del nival y muy cerca de la tundra. Las formaciones nivales tienen importancia desde el punto de vista del régimen hidrológico de los ríos y de las lagunas altoandinas, y constituyen fuentes de alimentación de la escorrentía superficial y aguas subterráneas producto de los deshielos permanentes.
- Estepa espinosa montano subtropical(Ee-MS); el promedio de precipitación total anual varía entre 350 mm y 500 mm y la biotemperatura media anual máxima de 11,3 ºC y la media anual mínima de 7,1 ºC. Se ubica entre 3 000 y 3 400 msnm y el relieve es accidentado. Sin embargo, en esta zona de vida, las condiciones para la agricultura de secano son relativamente favorables en lo que respecta a la temperatura promedio anual, aunque sean desfavorables por las sequías frecuentes de esta zona. La vegetación natural es de tipo herbácea y estacional. Según el Diagrama de Holdridge esta zona de vida tiene una evapotranspiración potencial total por año variable entre una (1) y dos (2) veces la precipitación total por año, hecho que ubica esta zona de vida en la provincia de humedad subhúmedo. La vegetación es predominante son especies espinosas como las cactáceas, asteráceas como Barnadesia horrida entre otras.
- Bosque húmedo Montano Sub Tropical (Bh-MS);se distribuye principalmente entre los 3250 y 4050 m.s.n.m. generalmente sobre las partes medias de la Microcuenca de Mollebamba; la biotemperatura oscila en un rango de 5 y 12°C con una precipitación total anual entre 500 y 1000 mm. La evaporación potencial varía entre la mitad y una cantidad igual al volumen de precipitación promedio total por año siendo considerado como HUMEDO. La vegetación es predominante gramilla y herbácea en las partes más altas y expuestas, donde el Iro Ichu (Festuca orthophylla), Chillihua (Festuca dolichophylla), y crespillo (Calamagrostis vicugnarum), son las especies dominantes asociados con especies espinosas como kanlli (Margiricarpus pinnatus).
- Páramo muy húmedo sub Alpino subtropical (Pmh-SA).- Geográficamente se encuentra entre los 4050 y 4505 m.s.n.m. y ocupa las partes más altas de los valles de la Microcuenca de Mollebamba, la bio temperatura oscila entre los 0° y 6°C en alta ocurrencia de heladas, la precipitación esta en el rango de 500 a 1000 mm. La evapotranspiración potencial varía entre la cuarta parte y la mitad del promedio de precipitación total por año que lo califica como PERHÚMEDO. La vegetación está constituida principalmente por densas asociaciones de gramíneas o pajonales, las especies dominantes son Iro Ichu (Festuca orthophylla), Chillihua (Festuca dolychophylla), es común también encontrar asociaciones vegetales en zonas húmedas conocidas como bofedales, en donde la vegetación dominante es (Distichia muscoides) Totorilla (Scirpus rigidus) y (Juncos ssp).
5.2. ASPECTOS SOCIOECONÓMICOS 5.2.1. ESTRUCTURA DEMOGRÁFICA
Dentro de la microcuenca de Mollebamba es posible identificar que la zona geográfica coincide en su mayoría con el Distrito de Juan Espinoza Medrano, cuya capital es la Comunidad de Mollebamba, y teniendo como comunidades campesinas conformantes a las comunidades de Silco, Vito, Calcauso y reconocida hace poco, la comunidad de Santa Rosa, en la cual, geográficamente, se ubica el nacimiento de la microcuenca. Asímismo se puede observar que la población del distrito de Juan Espinoza Medrano, en su mayoría, es considerada urbana en un 85%, debido a que las familias de las 10
comunidades campesinas se encuentran concentradas en centros poblados y no están dispersos a través del territorio. De este cuadro se puede apreciar que el grupo etáreo conformado por la población que oscila entre los 15 y 64 años es la de mayor porcentaje con 52.7%, seguido por el grupo de 0 a 14 años con 34.1%, siendo el grupo de la tercera edad en menos representativo con solo 13.2%. A continuación se ha elaborado un cuadro completo de población de la microcuenca, los cuales están compuestos por el número de familias por cada una de las 5 comunidades conformantes de la microcuenca de Mollebamba, datos obtenidos mediante la recopilación de padrones comunales y entrevistas a algunos presidentes comunales de las localidades en estudio. Ver Cuadro N° 01. Para la determinación de la población expresada por el número de habitantes, se está tomando como referencia los datos obtenidos en los censos INEI 2007 para las comunidades del distrito. Cuadro Nº 1.
Estructura Demográfica de la Microcuenca Mollebamba
Distrito
Juan Espinoza Medrano
Comunidad Calcauso * Mollebamba * Silco Vito * Santa Rosa
Total Microcuenca Mollebamba
Inscritos en padrón comunal 161 340
Total de Familias Por comunidad 161 203
Total Población Cuenca** 445 649
238 213 27
70 166 27
363 437 81
979
627
1975
Fuente: padrones comunales, padrones electorales 2008, entrevistas con presidentes comunales y censo INEI 2007. * Se repartió proporcionalmente los datos de la población dispersa considerando los anexos de las tres comunidades ** Datos del Censo INEI 2007
5.2.2. INFRAESTRUCTURA DE SERVICIOS a) Salud La micro red de salud Mollebamba es parte de la Red de Salud de Antabamba; la cual comprende el centro de Salud Mollebamba y puestos de Salud en Calcauso, Silco y Vito. El C.S. Mollebamba cuenta con una infraestructura en buen estado y con un equipamiento calificable como regular, en comparación con los demás puestos de salud de la jurisdicción, los mismos que cuentan con infraestructura en regular estado y un equipamiento deficiente. Asimismo cuenta con un personal que asciende a 10 trabajadores, distribuidos en la micro red Mollebamba. Lamentablemente, no se pudo recabar información de salud actualizada, así que se tomo la disponible de fuentes secundarias como el PDC del Distrito de Juan Espinoza Medrano. La situación de salud en la Provincia de Antabamba es considerada de crítica a alarmante, debido a que influyen muchos factores predisponentes como: socio-económicos, políticos, cultural y biológicos que conllevan a convivir en condiciones precarias, ausencia de servicios de saneamiento ambiental, trayendo como consecuencia altas tasas de morbilidad; en el distrito la 11
incidencia de enfermedades se visualizan de la siguiente manera: el hombre registra incidencia de Infecciones Respiratorias Agudas (IRA), alcoholismo, neoplasias, inflación de órganos y tejidos, cefalea, lumbalgia; la mujer registra Infecciones Respiratorias Agudas (IRA), alcoholismo, Enfermedades de Transmisión Sexual (ETS), Neoplasias, enfermedades de la piel, Infección urinaria, anemia, desnutrición, faringitis; en los niños se registran Infecciones Respiratorias Agudas (IRA), Edas, desnutrición, parasitosis, enfermedades de la piel y en el adulto mayor se registran Infecciones Respiratorias Agudas (IRA), Enfermedades Articulares, alcoholismo, depresión, desnutrición, enfermedades oculares, neoplasias; como podemos apreciar la principal causa de enfermedades son las infecciones respiratorias agudas que afectan a la población en sus diferentes etapas de vida. (Fuente: C. S. Juan Espinoza Medrano 2007).
b) Educación Se observa que un 22.8% de la población de Juan Espinoza Medrano mayor de 15 años es analfabeta, siendo las mujeres de la zona rural con el mayor porcentaje frente a las mujeres de la zona urbana; teniéndose que los de menor grado de analfabetismo están los varones con una ligera diferencia entre las zonas rurales y urbana a favor de la primera. Además se tiene que la población mayor de 15 años que goza de educación superior no rebasa el 8.8% del total, siendo la población de sexo masculino, la que presenta un mayor porcentaje con educación superior en comparación a las mujeres. El número de centros educativos es un factor importante a tomar en cuenta en relación con la población en edad escolar. Los centros educativos de la mayoría de comunidades de la microcuenca, carecen de cerco perimétrico y algunas aulas se encuentran deterioradas, con serias limitaciones de mobiliario, por el uso, y otro problema es la deserción de alumnos por falta de comodidades. Según la información recopilada en el trabajo de campo, realizado en el distrito de Juan Espinoza Medrano, se determinó que existen 3 niveles educativos; contando con 04 instituciones educativas de nivel inicial, 04 instituciones educativas en el nivel primario y 02 instituciones educativas en el nivel secundario, comprendiendo a 717 alumnos en el distrito; los cuales se encuentran distribuidos de la siguiente manera: 119 alumnos en el nivel inicial, 350 alumnos en el nivel primario y 248 alumnos en el nivel secundario. Además es necesario tomar en cuenta que el avance educativo es limitado, puesto que muchas horas al año se pierden por actividades extracurriculares.
5.2.3. SANEAMIENTO BÁSICO
a) Electricidad El 49.1% de la población total del distrito de Juan Espinoza Medrano cuenta con electricidad en su domicilio.
b) Agua y Desagüe Se observa, que según datos oficiales solo el 0.3% de la población del distrito cuenta con conexión de agua potable en la vivienda, pero según las observaciones hechas en el trabajo de campo, se puede afirmar que en 12
realidad más del 50% del total de viviendas de la localidad cuenta con servicio de agua. El 1.7% de la población a nivel distrital cuenta con red pública de desagüe dentro de la vivienda, un 1.4% cuenta con servicio de desagüe dentro de la edificación pero fuera de la vivienda, y un 8.5% cuenta con al menos una letrina.
5.2.4. POBLACIÓN ECONÓMICAMENTE ACTIVA
Mediante información obtenida en el censo INEI 2007, que es el más actualizado, se pudo observar que dentro del Distrito de Juan Espinoza Medrano, el 80.7% de la población se dedica a actividades como la ganadería y agricultura, el segundo lugar lo ocupa el sector educación con 5.4% del total, en tercer lugar está el comercio con solo 4.4% de los casos; a continuación se tiene el cuadro total por categorías en el distrito de Juan Espinoza Medrano. (Ver Cuadro N° 02)
Cuadro Nº 2.
Medrano
Población económicamente Activa en el Distrito de Juan Espinoza
VARIABLE / INDICADOR
Provincia ANTABAMBA Cifras Absolutas
Distrito JUAN ESPINOZA MEDRANO Cifras Absolutas
%
%
PEA ocupada según actividad económica
4034
100
721
100
Agric., ganadería, caza y silvicultura Pesca
2535
62,8
582
80,7
238
5,9
4
0,6
60
1,5
3
0,4
2
0
Construcción
169
4,2
7
1
Comercio
242
6
32
4,4
1
0
18
2,5
Explotación de minas y canteras Industrias manufactureras Suministro de electricidad, gas y agua
Venta, mant.y rep. veh.autom.y motoc Hoteles y restaurantes
40
1
Trans., almac. y comunicaciones
25
0,6
1
0
Activid.inmobil., empres. y alquileres
17
0,4
Admin.púb. y defensa; p. segur.soc.afil
237
5,9
Enseñanza
Intermediación financiera
264
6,5
39
5,4
Servicios sociales y de salud
52
1,3
12
1,7
Otras activ. serv.comun.soc y personales
17
0,4
Hogares privados con servicio doméstico
22
0,5
2
0,3
112
2,8
22
3,1
Organiz. y órganos extraterritoriales Actividad económica no especificada FUENTE: CENSOS INEI – 2007
Se puede observar que el resto de actividades resultan ser complementarias, que usualmente el poblador, eminentemente rural del distrito de Juan Espinoza Medrano, suele desempeñar en el campo.
Según las observaciones hechas en campo, la dinámica económica – comercial es casi nula en el distrito de Juan Espinoza Medrano, pues no 13
desarrollan ferias comerciales, ni cuentan con mercados de abastos en la capital de distrito, tampoco existiendo una dinámica comercial con otras localidades; razón por la cual, parte de la población tiende a migrar a otras zonas de la región o a la capital del país, Lima, para buscar un mejor porvenir, esta dinámica es mejor apreciada en la comunidad de Vito, donde la mayoría de la población son niños y personas ancianas, de más de 60 años de edad.
5.3. ASPECTOS AGROPECUARIOS 5.3.1. PRODUCCIÓN AGRÍCOLA Las comunidades del ámbito del estudio integrantes de la microcuenca Mollebamba, localizadas en la cuenca alta del río Pachachaca, se caracterizan por su vocación agropecuaria, dentro de la cual predomina la actividad agrícola, la cual se caracteriza por desarrollar cultivos anuales de pan llevar, tales como: el maíz, principalmente, que es cultivado en piso de valle; y la papa, que es cultivada en los terrenos denominados laymes, ubicados en la parte alta de la microcuenca; el cultivo de especies permanentes tales como la alfalfa es aún muy escaso, situándose estos en su mayoría en la comunidad de Silco. Los cultivos de pan llevar, como el maíz, papa, trigo, cebada grano, quinua, arveja, etc., están destinados al autoconsumo en su mayor porcentaje. El nivel tecnológico predominante, practicado por las unidades de producción familiar en el ámbito del estudio es de tipo tradicional, la misma que se caracteriza por el deficiente manejo de los recursos suelo y agua, lo cual genera consecuencias en el recurso suelo, por que ocasiona la erosión por arrastre de la capa superficial y consecuentemente la degradación de este recurso, así como el deficiente manejo del recurso agua, por que se manejado con una eficiencia aparentemente baja y regresando una considerable cantidad al sistema, sin ser utilizada. Además se caracteriza por la ausencia o deficiencia en el uso de pesticidas y fertilizantes, en cuanto respecta a las dosis y oportunidades de aplicación en cultivos anuales. La producción de cultivos de pan llevar está principalmente orientada al autoconsumo. Sin embargo, se debe resaltar, que tienen cultivos permanentes de alto rendimiento como los pastos forrajeros. La producción agrícola actual, en la microcuenca de Mollebamba, utiliza riego por gravedad, por falta de una infraestructura de riego adecuada a la zona, y técnicas de manejo adecuadas a las condiciones de la zona de estudio; las iniciativas particulares de algunos agricultores por innovar su tecnología de producción a partir del riego tecnificado (aspersión), se ven normalmente frustradas por la elevada inversión inicial que significa para ellos afrontar la totalidad de la construcción, especialmente de sistemas presurizados como métodos ahorradores de agua, que a través de un reparto equitativo y oportuno contribuirían a elevar la producción y productividad agrícola, incrementando la intensidad de uso de los suelos con dos cosechas al año y estimulando una mayor inversión para mejorar su actual paquete tecnológico, hechos que podrían estar contribuyendo en mantener a los agricultores en una situación de estancamiento y sobre todo en un deficiente uso del recurso hídrico.
14
5.3.2. PRODUCCIÓN PECUARIA La microcuenca de Mollebamba, se ubica en los andes peruanos, con una geografía muy difícil; la economía familiar de la mayoría de los pobladores de esta zona se basa en la actividad agrícola complementada con la actividad pecuaria, pero en menor importancia. En el caso específico de la cuenca alta, representada por los criadores de alpacas, de la zona de Santa Rosa y de las partes altas de las otras comunidades, esta crianza se torna, para estas familias en la principal y en muchos casos única actividad económica. En el caso de la crianza de alpacas, se observa un apoyo de las autoridades locales, e incluso regionales, impulsando un mejoramiento en el manejo y producción de estos animales, con programas como la crianza de alpacas en unidades multifamiliares; proyectando también el manejo de pastos naturales. En la cuenca media se desarrolla la agricultura caracterizada por el cultivo de papa en áreas de secano, en terrenos de mayor altitud, además de el cultivo de otros productos como cebada, avena, año, olluco, mashua, etc. En lo referente a las crianzas de animales, estos se encuentran integrados en rebaños familiares, los que están compuestos principalmente por vacunos criollos como la crianza más difundida; estos rebaños son complementados con la crianza de ovinos. En esta microcuenca, se aprecia que los equinos (caballos y burros), ocupan un habitad ubicado también en la cuenca media, y cuya importancia radica en que son utilizados como animales de carga y transporte de los distintos productos. Actualmente es casi inapreciable un insipiente cambio tecnológico en la crianza de vacunos en las comunidades de la microcuenca de Mollebamba, pues se está iniciando un pequeño cambio pasando de la antigua crianza extensiva de vacunos criollos, que estaba generalizada en la microcuenca, la cual se manejaba dejándolos en un estado de semi libertad, y los animales se procuraban su alimento en las laderas escarpadas y cerros de la zona, por lo que se les denominaba “Ganado Cerrero”; actualmente se observa una transición a una crianza un poco más confinada en rebaños familiares que son encargados a un pastor, lo que facilita el manejo de los animales; también se observa una introducción reciente, de no más de 2 años, de algunos módulos de ganado vacuno mejorado con tendencia lechera, que se vienen manejando en la cuenca baja, estos módulos fueron entregados por apoyo de las autoridades locales y son manejados de forma asociativa por organizaciones de ganaderos en las comunidades de Vito, Calcauso y Mollebamba; excepcionalmente, en la comunidad de Silco, ya existe una crianza a nivel familiar, apreciándose que esta es la comunidad piloto en este aspecto. En algunos sectores de las comunidades de la microcuenca, se observa un incremento en la siembra de alfalfa, principalmente en la cuenca media, para la alimentación del ganado vacuno, encontrándose las mayores áreas instaladas en las comunidades de Silco y Mollebamba en ese orden. Otra forma de producción de forrajes que se desarrolla en la microcuenca es mediante la siembra bajo condiciones de secano de cebada y avena, en terrenos de la cuenca media, las que dependen de las lluvias, estos forrajes son utilizados mediante el corte y suministro al animal en fresco, o desarrollando una conservación de los mismos mediante el henificado de los mismos, siendo esta tecnología muy importante para guardar alimento para la época de escasez de forraje durante la época más crítica de escasez de alimentos en el año. 15
En la cuenca baja también se desarrolla la agricultura, caracterizada por la producción de maíz, desarrollado en las zonas de valle alrededor de los centros poblados de cada comunidad, en áreas de cultivo bajo riego, y en los últimos años se está incrementando el cultivo de alfalfa, principalmente en la comunidad de Silco para la alimentación del ganado vacuno mejorado. Finalmente se observa una crianza familiar mínima de animales menores compuesta por cuyes y gallinas.
16
6. METODOLOGÍA 6.1. METODOLOGÍA DE LA DEMANDA ACTUAL
i.
ii.
iii.
Para el estudio de demanda de agua en la Microcuenca de Mollebamba, se realizó una metodología consistente en tres etapas, descritas a continuación:
Primera etapa o etapa de Pre-campo: En esta etapa se estableció los indicadores necesarios e instrumentos necesarios para el levantamiento de información en campo, así como el procesamiento de imágenes satelitales y preparación de mapas base, a ser utilizados en la segunda fase. Segunda etapa o etapa de Campo: En base a los indicadores construidos en la primera etapa, se procedió a recoger los datos necesarios para la determinación de la demanda de agua para consumo humano, consumo público, consumo pecuario, consumo agrícola, consumo industrial y requerimiento medio ambiental. Tercera etapa o etapa de Gabinete: Etapa final en la cual se hace proceso de toda la información recopilada y el análisis del objeto del estudio, así como la preparación de los mapas temáticos. PRIMERA ETAPA O ETAPA DE PRECAMPO
-Construcción de indicadores e instrumentos -Preparación de mapas base e imágenes satelitales.
SEGUNDA ETAPA O ETAPA DE CAMPO
- Recojo de información primaria -Recojo de información secundaria
17
TERCERA DE ETAPA O ETAPA DE GABINETE
-Procesamiento de información recopilada en campo -Elaboración de mapas temáticos
6.1.1. DEMANDA DOMÉSTICA Y PÚBLICA Según documentos y estudios realizados en el Perú y otras partes del mundo para este tipo de estudios en áreas rurales la metodología más adecuada a las condiciones geográficas y poblacionales teniendo en cuenta el periodo de tiempo concedido para el estudio de campo se ha procedido de la siguiente manera:
- Recopilación de la información concerniente al consumo doméstico de agua y demás usos de manera directa, mediante entrevistas directas con los pobladores que hacen uso del servicio. (DFID – Univ. Zimbawe 2007) - Inspección a los sistemas de agua para consumo humano existentes a fin de verificar su funcionamiento, estado de conservación, eficiencia en la distribución y calidad ofrecida del agua. (DISABAR – USAID – PERU – 1987)
Los indicadores utilizados para el desarrollo del estudio son:
Indicadores utilizados para el Consumo de Agua Doméstico
Indicador
Descripción
Data tomada mediante entrevistas a usuarios, la cual debe ser disgregada según el tipo de uso que se le da (aseo personal, preparación de alimentos, etc.) y el tipo de consumo (consumo doméstico, consumo público)
Consumo de agua per cápita
Data tomada de información secundaria (padrón de la comunidad, padrón de usuarios de agua, INEI)
Población
Indicadores utilizados para el Consumo de Agua Público
Indicador
Descripción
Número de instituciones Data recopilada durante el trabajo de públicas presentes en la zona campo. Número de personas que hacen uso del servicio.
Capacidad de uso público
18
ESQUEMA METOLÓGICO DEL ESTUDIO –DEMANDA CONSUMO HUMANO Consumo per cápita Población Actual
Eficiencia del Sistema
Demanda de la Población Actual
Calidad de agua de evacuación
ESQUEMA METOLÓGICO DEL ESTUDIO –DEMANDA CONSUMO PÚBLICO Dotación per cápita Población Estudiantil Actual
Eficiencia del Sistema
Demanda del Sector Público Actual
Calidad de agua de evacuación
19
6.1.2. DEMANDA AGRÍCOLA A continuación se detallan los indicadores considerados para este componente del estudio: Determinación de las áreas agrícolas en secano y bajo riego. Indicador Descripción Información que fue tomada a partir de verificación in situ, y la ayuda de mapas cartográficos, imagen satelital y equipos de posicionamiento global Áreas cultivadas (GPS). A partir de los cuales se pudo realizar los dibujos con ayuda del software Arc Gis y Arc View, para determinar dichas áreas.
Determinación de cedula de cultivos y calendario agrícola. Indicador Descripción Información que fue tomada a partir de encuestas y/o entrevistas realizadas a los agricultores, de los cuales se tuvo que obtener Diversidad de cultivos, información como la diversidad de proporción superficial y época cultivos de la zona, proporción de siembra y cosecha superficial o áreas de cada uno de estos cultivos, época de siembra y cosecha, el periodo fenológico de cada cultivo, rotación de cultivos Aforo en los canales o líneas de conducción de agua de riego, y cabecera de parcela para determinar la eficiencia del sistema. Indicador Descripción Datos que fueron recopilados a partir de mediciones directas en campo con Caudal de los principales ayuda de un aforador tipo RBC y en sistemas otros casos con el método del flotador, de acuerdo al tipo de canal.
-
En base a los indicadores construidos, se procedió a recoger los datos necesarios para la determinación de la demanda de agua para consumo agrícola, en la etapa de campo, dividiéndola en dos clases, de la siguiente manera:
La primera para estudios de suelos, en la cual se desarrollaron los análisis de perfiles de suelo para determinar la presencia o ausencia de horizontes, drenaje, etc y toma de muestras para determinar la fertilidad de los suelos, 20
-
-
además se identificaron las áreas de uso agrícola actual y las áreas potenciales para riego. También se considero el levantamiento de información respecto a las características fisiográficas de las áreas agrícolas, uso actual de los suelos y cobertura vegetal, realizándose los mapeos, respectivos.
La segunda correspondió a la realización de los trabajos de verificación en campo, para la obtención de información primaria y la contrastación de los mapas temáticos preliminares y datos obtenidos de información secundaria. Este trabajo se complementa con entrevistas a pobladores de la zona para recabar información sobre la rotación de cultivos, calendario agrícola, diversidad de cultivos etc. estas metodologías son descritas ampliamente en los ítems correspondientes.
Finalmente se desarrollo el procesamiento de la información primaria y secundaria, recopilada en las etapas anteriores, y realizar los cálculos necesarios para determinar la Demanda Agrícola y la elaboración del informe final. ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO
Áreas agrícolas actuales (Ha)
Uso Consuntivo de los cultivos mm/día Hargreaves Samani
Datos meteorológicos- KC de los cultivos
Precipitación efectiva
Eficiencia del sistema de riego
Lámina de riego bruta
Demanda Agrícola
6.1.3. DEMANDA PECUARIA Para desarrollar la determinación de la “Demanda Hídrica Pecuaria” en la microcuenca Mollebamba se realizó un trabajo programado para poder conseguir la información suficiente para desarrollar los cálculos necesarios, esta programación obedeció al desarrollo de las siguientes actividades: 21
Cuadro Nº 3.
Indicadores utilizados para determinar el Consumo Pecuario Consuntivo Actual de Agua
Indicador
Población pecuaria actual total en la microcuenca
Población categorizada en la microcuenca
Factor de consumo de agua por especie animal
•
Descripción Es el número de animales por especie, que habitan cada comunidad y la microcuenca, dato que se obtiene a través de conocer la población pecuaria de las comunidades, contenidos en los últimos censos pecuarios locales, los cuales para este caso fueron el censo agropecuario de línea de base del Distrito de Kunturkanki 2009, y el censo pecuario del Distrito de Checca 2008 (dato más confiable que el que se podría recoger por un muestreo y una proyección estadística). Es el número de individuos por categoría animal (edad), por tipo de mejoramiento y por tipo de producción pecuaria, para cada especie animal, que habitan en cada comunidad y en la microcuenca (cada una de estas categorías tiene un factor de consumo de agua diario específico, por lo que estos deben estimarse individualmente). Este dato se obtiene mediante un muestreo en campo de los rebaños familiares, en los cuales se evalúa la conformación animal por categorías, a través de un conteo directo, este trabajo ayuda a determinar cada categoría animal que integra los diferentes rebaños, determinando así sus porcentajes; a través de estos porcentajes, se distribuye la población pecuaria total de las comunidades y de la microcuenca a cada categoría animal, para estimar el número de animales por cada una. Dato que indica el consumo diario de agua, en forma de agua de bebida, por cada especie, tipo y categoría animal criada en la microcuenca, en el caso de las especies más importantes en cuanto a consumo se refiere, valores que se adaptaron a las características de la zona. Este dato se determinó en base a la revisión de diferentes fuentes bibliográficas adecuadas para este estudio, de trabajos desarrollados para determinar este factor en cada especie animal que arrojan rangos de consumo para cada categoría. Finalmente en base a las condiciones de la zona se tomó un valor adecuado para el caso.
1º Para la determinación de la población animal y categorizada: El primer paso que se siguió fue el de conseguir los datos de los últimos censos pecuarios locales, en ambos municipios distritales de Checca y Kunturkanki. Este dato fue contrastado en campo mediante una observación directa de los diferentes rebaños familiares en cada comunidad, pudiéndose 22
•
de esta forma determinar las características de la ganadería en la zona, las especies animales criadas y la cantidad de animales promedio existente en cada hato familiar.
2º Para la determinación del consumo de agua por especie animal:
Se procedió a la revisión de material bibliográfico de estudios referidos al tema que presenten el factor de consumo de agua diario por cada especie animal. ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO – USO CONSUNTIVO
Población Pecuaria Actual (PPA)
Porcentaje de Animales por Categoría (%AC)
Factor de Consumo de Agua Estándar (FCE)
Población Categorizada Total (PCT)
Características Específicas de la Zona
Factor de Consumo de Agua Ajustado a la Zona (FCZ)
Eficiencia del Sistema
Demanda Pecuaria Total en la microcuenca Calidad de agua de evacuación
•
1º Para la determinación del uso de agua en el manejo sanitario en la actividad pecuaria: Se procedió a identificar la actividad en que se requiere el uso de agua, así como el desarrollo de un inventario de infraestructura sanitaria en cada comunidad integrante de la microcuenca que posee un bañadero de ovinos y camélidos, así como el desarrollo de una breve entrevista con los productores de la zona para conocer como es el uso de estas instalaciones, para determinar el requerimiento de agua por cada uno de estos.
Indicadores utilizados para determinar el Consumo Pecuario No Consuntivo Actual de Agua Indicador Descripción Dato que indica la cantidad de agua empleada en las actividades pecuarias, diferentes al consumo directo en forma de agua de bebida; habiéndose identificado únicamente el manejo sanitario como Uso del agua en la consumidor directo de grandes volúmenes de agua. actividad pecuaria Este dato se determinó en base a la determinación de manejo sanitario de las dimensiones de la infraestructura disponible para este efecto en cada comunidad, así como al manejo específico de la actividad en la zona, es decir, frecuencia y desarrollo de la actividad en sí para determinar su eficiencia. 23
ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO –USO NO CONSUNTIVO Volumen de los Bañaderos (VB)
Frecuencia de Uso Anual en Días (FUA)
Demanda de Pecuaria No Consuntiva (DPnC)
6.1.4. DEMANDA INDUSTRIAL
Teniendo en cuenta las consideraciones anteriores se detallan los indicadores considerados para este componente del estudio: Indicadores utilizados para el Consumo Industrial y Servicios Indicador
Descripción
Número de servicios y comercios
Data tomada en campo, mediante entrevistas y observación directa.
Consumo de agua para mantenimiento
Data tomada en campo, mediante entrevistas y observación directa.
Calculados en el trabajo de campo, mediante entrevistas y observación directa.
Consumo de agua para los procesos de producción
Data tomada en campo, mediante entrevistas y observación directa.
Número de industrias
En base a los indicadores construidos, se procedió a recoger los datos necesarios para la determinación de la demanda de agua para consumo doméstico en la etapa de campo. Finalmente, se procedió con el procesamiento de toda la información recopilada y el análisis del objeto del estudio.
24
ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO
Consumo por industria
Número Actual de Industrias
Eficiencia del Sistema
Demanda del Sector Industrial Actual
Calidad de la evacuación
6.1.5. DEMANDA AMBIENTAL Demanda Ambiental para Cobertura Vegetal
• • •
Para determinar la “Demanda Hídrica medio ambiental” en la microcuenca de Mollebamba se llevo a cabo el trabajo proyectado para la obtención de datos y la generación de los respectivos resultados, Para lo cual se identificó los siguientes indicadores:
Mapeo de la cobertura vegetal. Determinación de la evapotranspiración potencial Obtención del Kc de las especies vegetales representadas en la cobertura vegetal Para la determinación de la cobertura vegetal
La identificación de cobertura vegetal se realizó mediante la observación directa con la ayuda de GPS para la georeferenciación de cada uno de los puntos de muestreo, para luego trabajarlos en gabinete y generar el mapa de cobertura vegetal con ayuda de mapas satelitales y el programa informático ArcGis.
25
ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO Determinación de la cobertura vegetal
Determinación de la evapotranspiración potencial (ETP)
Selección de áreas de importancia ecológica
Obtención del Kc de la cobertura vegetal
Calidad de agua exigida al recurso
• • • •
Demanda Medio Ambiental
Demanda Ambiental para Especies Hidrobiológicas Para determinar la “Demanda Hídrica medio ambiental para especies hidrobiológicas o caudal ecológico” en la microcuenca de Mollebamba se llevó a cabo el trabajo proyectado para la obtención de datos y la generación de los respectivos resultados. Para lo cual se identificó los siguientes indicadores:
Determinación de la biodiversidad de necton Determinación de la biodiversidad de bentos Determinación de la biodiversidad de plancton Obtención de series históricas de caudales en el río Mollebamba 1969-2008 y caudal ecológico Para el Muestreo de Necton.-
Se realizó el método de observación directa para esto es necesario capturar las especies de peces que existen en el área de estudio para su medición. (Gonzales Herrera ;A)
Para el Muestreo de Bentos.-
•
•
La toma de muestras de bentos se realizó utilizando dos métodos que son:
El Método “Draga Shipek” que consiste en extraer con un recipiente el material que se encuentra en el sedimento de los ríos y lagunas. (Gonzales Herrera ;A) El Método de Observación directa, el cual consiste en observar especies de invertebrados encontrados, volteando las piedras que se encuentran en los ríos. (Gonzales Herrera ;A) Para el Muestreo de Plancton.-
La toma de muestras se realizó en cada uno de los ríos principales, quebradas y lagunas que existen en la zona las cuales serán observadas en microscopio para la identificación de las especies, con los siguientes métodos. 26
•
•
Muestreo de Fitoplancton.- Se toma la muestra con una red estándar para plancton de 45 micras, y 20cm de diámetro, las muestras colectadas son puestas en frascos de 250 ml para luego ser llevadas a laboratorio.(Gonzales Herrera ;A)
Muestreo de Zooplancton.- Se toma la muestra con una red estándar para plancton de 45 micras y 20cm de diámetro, las muestras colectadas son puestas en frascos de 500 ml para luego ser llevadas a laboratorio. .(Gonzales Herrera ;A) Determinación de las especies indicadoras
De acuerdo a los resultados obtenidos se realiza el análisis de las especies indicadoras para poder hallar el caudal requerido.
Obtención de series históricas de caudales 1979-2008 y análisis del caudal ecológico Esta información fue proporcionada por SENAMHI. Con ello se realizó el análisis de los caudales medios, máximos y mínimos mensuales y se analizó los requerimientos mínimos de las especies indicadoras seleccionadas. ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO
Calidad de agua exigida al recurso
Muestreo de plancton
Muestreo de bentos
Determinación de las especies indicadoras o de interés de conservación
Muestreo de necton
Determinación del caudal ecológico para la conservación de las especies encontradas
Análisis de caudales máximos, mínimos y medios mensuales
6.2. METODOLOGÍA PARA LA DEMANDA FUTURA Para el análisis de demanda futura se contempló la recopilación de fuentes históricas, análisis de escenarios y establecimiento del período de análisis. 27
Recopilación de fuentes históricas: En todos los casos se realizó una recopilación de fuentes históricas de algunos indicadores establecidos en la primera etapa del trabajo de campo, la información fue obtenida de Censos Poblacionales, Censos Pecuarios, entre otros.
Análisis de escenarios: Para el cálculo de la demanda se estableció un escenario conservador, es decir, que no ocurrirán cambios importantes en las políticas macroeconómicas mundiales y regionales, por tanto las tendencias históricas se mantendrían en el tiempo. Periodo de análisis: Para esta etapa se ha considerado un periodo de análisis de 20 años, es decir del año 2010 al año 2030.
Recopilación de fuentes históricas
Análisis de escenarios
Establecimiento del periodo de análisis
6.2.1. DEMANDA DOMÉSTICA Y PÚBLICA Los indicadores utilizados para el desarrollo del estudio son:
Indicadores utilizados para el Consumo de Agua Doméstico
Indicador
Descripción
Data tomada mediante entrevistas a usuarios, la cual debe ser disgregada según el tipo de uso que se le da (aseo personal, preparación de alimentos, etc.) y el tipo de consumo (consumo doméstico, consumo público)
Consumo de agua per cápita
La población actual fue obtenida del primer análisis. La tasa de Población actual y tasa de crecimiento de la población fue Crecimiento de la población calculado a partir de la tasa de crecimiento intercensal 1993-2007
28
Indicadores utilizados para el Consumo de Agua Público
Indicador
Descripción
Número de instituciones Data recopilada durante el trabajo de públicas presentes en la zona. campo. Demanda futura del servicio Número de personas proyectadas que harán uso del servicio. público.
ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO-CONSUMO POBLACIONAL Consumo per cápita optimizado
Población Proyectada
Eficiencia del Sistema
Demanda de la Población Futura
Calidad de la evacuación
ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO
Dotación per cápita Población Estudiantil Futura
Eficiencia del Sistema
Demanda del Sector Público Futura
Calidad de la evacuación
29
6.2.2. DEMANDA AGRÍCOLA A continuación se detallan los indicadores considerados para este componente del estudio: Determinación de las áreas agrícolas en secano y bajo riego. Indicador Descripción Información que fue tomada a partir de verificación in situ, y la ayuda de mapas cartográficos, imagen satelital y equipos de Áreas cultivadas posicionamiento global (GPS). A partir de los cuales se pudo realizar los dibujos con ayuda del software Arc Gis y Arc View, para determinar dichas áreas. Determinación de cedula de cultivos y calendario agrícola. Indicador Descripción Información que fue tomada a partir de encuestas y/o entrevistas realizadas a los agricultores, de los cuales se tuvo Diversidad de cultivos, que obtener información como la proporción superficial y diversidad de cultivos de la zona, época de siembra y proporción superficial o áreas de cosecha cada uno de estos cultivos, época de siembra y cosecha, el periodo fenológico de cada cultivo, rotación de cultivos Determinación del crecimiento Poblacional. Indicador Descripción Información que fue obtenida apartir de la tasa crecimiento Indice de Crecimiento intercensal en Base al Censo de poblacional población y vivienda del año 1993 y 2007 Areas Riego
Determinación de aptitud suelos. Indicador Descripción Información que fue obtenida Potenciales de apartir del mapa de capacidad de uso mayor de los suelos.
30
ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO
Áreas agrícolas actuales (Ha)
Crecimiento Poblacional Censo 1994-2007 Áreas potenciales de riego según CUMS
Uso Consuntivo de los cultivos mm/día Hargreaves Samani
Datos meteorológicos- KC de los cultivos
Precipitación efectiva Eficiencia del sistema de riego Lámina de riego bruta
Áreas agrícolas totales al año
Demanda Agrícola
6.2.3. DEMANDA PECUARIA Para desarrollar la determinación de la “Demanda Hídrica Pecuaria Futura” para la microcuenca Mollebamba se realizó un trabajo en gabinete en base a la información sobre la cual se trabajo la demanda actual, la misma que obedeció a los siguientes pasos: Identificación de los indicadores para el desarrollo de este estudio:
Indicadores utilizados para determinar el Consumo Pecuario Consuntivo Futuro de Agua Indicador
Descripción Es el número de animales por especie, que habitan cada comunidad y la microcuenca, dato que se obtiene a través de conocer la población pecuaria de las comunidades, contenidos en los últimos censos pecuarios Población pecuaria actual locales, los cuales para este caso fueron el censo agropecuario de línea de base del en la microcuenca Distrito de Kunturkanki 2009, y el censo pecuario del Distrito de Checca 2008 (dato más confiable que el que se podría recoger por un muestreo y una proyección estadística). Es el número de individuos por categoría Población categorizada animal (edad), por tipo de mejoramiento y en la microcuenca por tipo de producción pecuaria, para cada especie animal, que habitan en cada 31
comunidad y en la microcuenca (cada una de estas categorías tiene un factor de consumo de agua diario específico, por lo que estos deben estimarse individualmente). Este dato se obtiene mediante un muestreo en campo de los rebaños familiares, en los cuales se evalúa la conformación animal por categorías, a través de un conteo directo, este trabajo ayuda a determinar cada categoría animal que integra los diferentes rebaños, determinando así sus porcentajes; a través de estos porcentajes, se distribuye la población pecuaria total de las comunidades y de la microcuenca a cada categoría animal, para estimar el número de animales por cada una. Es el incremento o decremento porcentual de individuos de cada especie animal criada, a lo largo del tiempo en base a información histórica en un lapso razonable de tiempo, Tasa de crecimiento que para este caso son 15 años, para vegetativo (Por especie determinar la tendencia temporal y la animal criada) proyección poblacional futura. En este caso se tomó la información presentada por el Instituto Nacional de Estadística e Informática – INEI, recogida en el III CENSO NACIONAL AGROPECUARIO DE 1994. Dato que indica el consumo diario de agua, en forma de agua de bebida, por cada especie, tipo y categoría animal criada en la microcuenca, en el caso de las especies más importantes en cuanto a consumo se refiere, en función a las características de la zona. Factor de consumo de Este dato se determinó en base a la revisión agua por especie animal de diferentes fuentes bibliográficas, de estudios desarrollados para determinar este factor en cada especie animal que arrojan algunos rangos, y luego en base a las condiciones de la microcuenca se asumió un valor pertinente para el caso.
•
Para la determinación de la tasa de crecimiento vegetativo:
Este dato es imprescindible para la determinación de la demanda de agua futura, y se determinó mediante una comparación de datos antiguos sobre la población pecuaria por cada distrito, dato existente en el III Censo Nacional Agropecuario desarrollado por el INEI en el año 1994 con los datos actuales recogidos en campo, determinando de esta manera el cambio en la población animal así como la tendencia de la misma en el tiempo (se tiene un rango razonable de 15 años).
32
ESQUEMA DE LA METODOLOGÍA DEL ESTUDIO (CONSUNTIVO FUTURO) Tasa de Crecimiento Vegetativo (TCV)
Población Categorizada Actual (PCA)
Factor de Consumo de Agua Estándar (FCE)
Población Categorizada Futura (PCF)
Características Específicas de la Zona
Factor de Consumo de Agua Ajustado a la Zona (FCZ)
Demanda Pecuaria Futura en la Microcuenca
6.2.4. DEMANDA INDUSTRIAL Teniendo en cuenta las consideraciones anteriores se detallan los indicadores considerados para este componente del estudio: Indicadores utilizados para el Consumo Industrial y Servicios
Indicador
Descripción
Número de servicios comercios futuros Consumo de mantenimiento
agua
y Data tomada en campo, mediante entrevistas y observación directa.
para Data tomada en campo, mediante entrevistas y observación directa.
Calculados en el trabajo de campo, Consumo de agua para los mediante entrevistas y observación procesos de producción directa. Número de industrias futuras
Proyectado a partir de datos de fuentes secundarias.
En base a los indicadores construidos, se procedió a recoger los datos necesarios para la determinación de la demanda de agua para consumo doméstico en la etapa de campo.
Finalmente, se procedió con el procesamiento de toda la información recopilada y el análisis del objeto del estudio.
33
ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO Consumo por industria
Numero Futuro de Industrias y servicios
Eficiencia del Sistema
Demanda del Sector Industrial Futura
Calidad de la evacuación
6.2.5. DEMANDA AMBIENTAL PARA COBERTURA VEGETAL
• • •
Para determinar la “Demanda Hídrica medio ambiental para cobertura” en la microcuenca de Mollebamba se llevó a cabo el trabajo proyectado para la obtención de datos y la generación de los respectivos resultados, Para lo cual se identificó los siguientes indicadores:
Mapeo de la cobertura vegetal. Determinación de la evapotranspiración potencial Obtención del Kc de las especies vegetales representadas en la cobertura vegetal Para la determinación de la cobertura vegetal
La identificación de cobertura vegetal se realizó mediante la observación directa con la ayuda de GPS para la georeferenciación de cada uno de los puntos de muestreo, para luego trabajarlos en gabinete y generar el mapa de cobertura vegetal con ayuda de mapas satelitales y el programa informático ArcGis.
ESQUEMA DE LA METODOLOGÍA DEL ESTUDIO Determinación de la cobertura vegetal
Determinación de la evapotranspiración potencial (ETP)
Selección de áreas de importancia ecológica
Obtención del Kc de la cobertura vegetal
Calidad de agua exigida al recurso
Demanda Medio Ambiental
34
6.2.6. DEMANDA AMBIENTAL PARA ESPECIES HIDROBIOLÓGICAS
• • • •
Para determinar la “Demanda Hídrica medio ambiental para especies hidrobiológicas o caudal ecológico” en la microcuenca de Mollebamba se llevó a cabo el trabajo proyectado para la obtención de datos y la generación de los respectivos resultados. Para lo cual se identificó los siguientes indicadores:
Determinación de la biodiversidad de necton Determinación de la biodiversidad de bentos Determinación de la biodiversidad de plancton Obtención de series históricas de caudales en el río Mollebamba 1969-2008 Para el Muestreo de Necton.-
Se realizó el método de observación directa para esto es necesario capturar las especies de peces que existen en el área de estudio para su medición. (Gonzales Herrera ;A)
Para el Muestreo de Bentos. •
•
La toma de muestras de bentos se realizó utilizando dos métodos que son: El Método “Draga Shipek” que consiste en extraer con un recipiente el material que se encuentra en el sedimento de los ríos y lagunas. (Gonzales Herrera ;A) El Método de Observación directa, el cual consiste en observar especies de invertebrados encontrados, volteando las piedras que se encuentran en los ríos. (Gonzales Herrera ;A) Para el Muestreo de Plancton.-
•
•
La toma de muestras se realizó en cada uno de los ríos principales, quebradas y lagunas que existen en la zona las cuales serán observadas en microscopio para la identificación de las especies, con los siguientes métodos. Muestreo de Fitoplancton.- Se toma la muestra con una red estándar para plancton de 45 micras, y 20cm de diámetro, las muestras colectadas son puestas en frascos de 250 ml para luego ser llevadas a laboratorio.(Gonzales Herrera ;A) Muestreo de Zooplancton.- Se toma la muestra con una red estándar para plancton de 45 micras y 20cm de diámetro, las muestras colectadas son puestas en frascos de 500 ml para luego ser llevadas a laboratorio. .(Gonzales Herrera ;A) Determinación de las especies indicadoras
De acuerdo a los resultados obtenidos se realiza el análisis de las especies indicadoras para poder hallar el caudal requerido.
Obtención de series históricas de caudales 1979-2008 y análisis de los caudales medios, máximos y mínimos mensuales Esta información fue proporcionada por SENAMHI. Con ello se realizó el análisis de los caudales medios, máximos y mínimos mensuales y se analizó 35
si los caudales mínimos satisfacen los requerimientos mínimos de las especies indicadoras seleccionadas.
ESQUEMA METODOLÓGICO DEL ESTUDIO
Calidad de agua exigida al recurso
Muestreo de plancton
Muestreo de bentos
Determinación de las especies indicadoras o de interés de conservación
Muestreo de necton
Análisis de caudales máximos, mínimos y medios mensuales
36
Determinación del caudal ecológico para la conservación de las especies encontradas
7. DETERMINACIÓN DE LA DEMANDA DETERMINACIÓN DE LA DEMANDA DE AGUA PARA DIFERENTES USOS 7.1. USO CONSUNTIVO- USO ACTUAL 7.1.1. DEMANDA DOMÉSTICA Y PÚBLICA A.
Caracterización de la demanda
Demanda de agua para uso Doméstico
La Población demandante está caracterizada por ser eminentemente rural, según lo demuestran los datos obtenidos del censo INEI 2007 y las observaciones de campo, además se caracteriza por ser concentrada geográficamente en centros poblados y condiciones de vida precarias con escaso nivel de desarrollo y elevado nivel de pobreza presentes en las comunidades conformantes de la microcuenca de , sobre todo en la comunidad de Santa Rosa. La zona urbana de la microcuenca esta representada por el centro poblado de , capital del distrito de Juan Espinoza Medrano. El agua es utilizada de manera domestica en mayor medida para la preparación de alimentos, lavado de ropas y en menor proporción para el aseo personal, el lavado de ropa también lo hacen directamente en el río principal o en riachuelos; el consumo de agua para uso domestico es mayor en horas de la mañana, a medio día, siendo menor por las noches. La mayoría de las comunidades (Mollebamba, Vito, Silco, Calcauso) posee conexiones intradomiciliarias de agua, también la mayoría de las escuelas y salones comunales, en el caso de la comunidad de Santa Rosa que no cuenta con sistema de agua para consumo poblacional, los habitantes de esa zona se ven obligados a tomar el agua para su consumo directamente de fuentes de agua como manantes, riachuelos, alejadas de las viviendas. En aquellos casos que la población cuenta con servicio de agua intradomiciliario de agua, pagan una cuota simbólica anual (5-10 nuevos soles), o muchos casos no lo hacen, lo cual no garantiza el mantenimiento ni la sostenibilidad del servicio.
Demanda de agua para uso Público
Ampliamente representada por las instituciones educativas, pues el tamaño de las infraestructuras y la población estudiantil en su conjunto representa un consumo importante dentro de la microcuenca de Mollebamba . Con respecto a otras instituciones públicas, su consumo no es significativo desde el punto de vista de volumen de agua consumido.
B. Volumen anual y su distribución en el tiempo Demanda de agua para uso Domestico
Previamente se presentaran los consumos percápita de agua para uso domestico por comunidades que conforman la microcuenca de y tambien los consumos totales por comunidad expresados en litros y en metros cubicos. 37
Cuadro Nº 4.
Demanda de Agua per capita diaria para uso Domestico expresada en litros y metros cubicos – microcuenca Uso Domestico De Agua (en litros)
Distrito
Juan Espinoza Medrano
Población estimada de la microcuenca (a)
Aseo personal
Mollebamba
649
10
5.25
Silco
363
17
Vito
437
13
Calcauso
445 81
Comunidad
Santa Rosa Total pob. Microcuenca
1975
Total consumo domestico de agua en la microcuenca (en m3)
59009.22
Cons Total X Hab. (l/h/d) (b)
Consumo Total Por Comunidad (l/h/d) (a) x (b)
62.5
77.8
50459.75
8
75
100
36421
7
50
70
30590
16
8
75
99
43833
3
7
0
10
810
Preparación Lavado de de alimentos ropa
71.3
FUENTE: TRABAJO DE CAMPO - ELABORACION PROPIA
Segun el cuadro superior en la microcuenca de Mollebamba, la comunidad de Silco tiene el mayor consumo de agua domestico per capita con 100 litros diarios por habitante, mientras que en el resto de comunidades se tiene un consumo de agua domestico per capita de 77.8 litros diarios por habitante (Comunidad de Mollebamba) como maximo y 10 litros diarios por habitante (Comunidad de Santa Rosa) como minimo. En cambio los consumos diarios por comunidad tanto en litros como en metros cubicos varia no solo por la magnitud del consumo per capita, sino tambien por el tamaño de la poblacion de cada comunidad. Cuadro Nº 5.
Demanda de Agua per capita Anual para uso Domestico expresada en litros y metros cubicos – microcuenca Mollebamba
USO DOMESTICO DE AGUA (en litros) Distrito
Juan Espinoza Medrano
Poblacion estimada de la microcuenca (a)
Aseo personal
Mollebamba
649
10
5.25
Silco
363
17
Vito
437
13
Calcauso
445
Santa Rosa
81
Comunidad
TOTAL POB. MICROCUENCA
1975
TOTAL CONSUMO DOMESTICO DE AGUA EN LA MICROCUENCA (EN M3)
59009.22
CONS TOTAL X HAB. (l/h/d) (b)
CONSUMO TOTAL POR COMUNIDAD (l/h/d) (a) x (b)
CONSUMO TOTAL POR COMUNIDAD (en m3 ANUALES)
62.5
77.8
50459.75
18367.3
8
75
100
36421
13257.2
7
50
70
30590
11134.8
16
8
75
99
43833
15955.0
3
7
0
10
810
294.8
Preparacion Lavado de de alimentos ropa
71.3
FUENTE: TRABAJO DE CAMPO - ELABORACION PROPIA
Se puede observar en el cuadro superior que anualmente la zona urbana de la microcuenca (Mollebamba) tiene un consumo anual de 18367.3 metros cubicos; en la zona rural los consumos anuales varian de 15955.0 metros cubicos de agua (Comunidad de Calcauso) a 294.8 metros cubicos (Comunidad de Santa Rosa) 38
Sin embargo, se debe tomar en cuenta el factor eficiencia del sistema el cual segun fuentes secundarias llega al 60% en zonas rurales, entonces el consumo de agua percapita real diario estara dado de la siguiente manera: Cuadro Nº 6.
Calculo del Consumo o de Agua Per capita Real para uso Domestico diario por comunidades – microcuenca de Mollebamba USO DOMESTICO DE AGUA (en litros)
CONSUMO REAL TOTAL POR COMUNIDAD (en m3 diarios)
CONS TOTAL X HAB. (l/h/d)
Mollebamba
649
77.8
60%
124.4
80735.6
80.74
Silco
363
100
60%
160.5
58273.6
58.27
Distrito
Juan Espinoza Medrano
CONSUMO REAL TOTAL POR COMUNIDAD (l/h/d) (a) x (b)
Poblacion estimada de la microcuenca (a)
Comunidad
Factor de Eficiencia del Sistema
Consumo Real Per Capita (l/h/d) (b)
Vito
437
70
60%
112
48944.0
48.94
Calcauso
445
99
60%
157.6
70132.0
70.13
81
10
0%
10
810.0
0.81
1975
71.3
Santa Rosa TOTAL POB. MICROCUENCA TOTAL CONSUMO DOMESTICO DE AGUA EN LA MICROCUENCA (EN M3)
94496.75
FUENTE: ELABORACION PROPIA
En el cuadro superior se observa que los consumos reales son mucho mas altos que aquellos originalmente calculados en campo, sobre todo en la zona urbana y en las comunidades que cuentan con sistemas de agua para consumo humano; sin embargo, aquellas comunidades que no cuentan con sistemas de agua inoperativos o simplemente que no cuenta con uno (en AZUL), el factor de eficiencia es igual a cero; en conclusion el consumo real para aquellas comunidades es exactamente igual al consumo calculado anteriormente. A continuación se tiene el calculo del consumo de agua per capita real para uso domestico en la microcuenca de Mollebamba en metros cúbicos anuales. Cuadro Nº 7.
Calculo del Consumo o de Agua Per capita para uso Domestico Real Anual por comunidades – microcuenca de Mollebamba USO DOMESTICO DE AGUA (en litros)
Distrito
Juan Espinoza Medrano
Comunidad
Poblacion estimada de la microcuenca (a)
CONS TOTAL X HAB. (l/h/d)
Factor de Eficiencia del Sistema
Consumo Real Per Capita (l/h/d) (b)
CONSUMO REAL TOTAL POR COMUNIDAD (l/h/d) (a) x (b)
CONSUMO REAL TOTAL POR COMUNIDAD (en m3 diarios)
CONSUMO REAL TOTAL POR COMUNIDAD (en m3 anuales)
Mollebamba
649
77.8
60%
124.4
80735.6
80.74
29468.49
Silco
363
100
60%
160.5
58273.6
58.27
21269.86
Vito
437
70
60%
112
48944.0
48.94
17864.56
Calcauso
445
99
60%
157.6
70132.0
70.13
25598.18
Santa Rosa
81
10
0%
10
810.0
0.81
295.65
1975
71.3
TOTAL POB. MICROCUENCA TOTAL CONSUMO DOMESTICO DE AGUA EN LA MICROCUENCA (EN M3)
94496.75
FUENTE: ELABORACION PROPIA
La distribución en el tiempo de los volúmenes de consumo domestico se dan de la siguiente manera a lo largo del año: 39
Cuadro Nº 8.
Mollebamba MESES
Distrito de Juan Espinoza Medrano Numero de días
Calculo del Consumo o de Agua Per capita para uso Domestico Real Mensualizado por comunidades – microcuenca de Enero
Febrero
Marzo
Abril
Mayo
Junio
Julio
Agosto
Septiembre
Octubre
Noviembre
Diciembre
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
Total
31
28
31
30
31
30
31
31
30
31
30
31
Mollebamba
2502.80
2260.60
2502.80
2422.07
2502.80
2422.07
2502.80
2502.80
2422.07
2502.80
2422.07
2502.80
365 29468.49
Silco
1806.48
1631.66
1806.48
1748.21
1806.48
1748.21
1806.48
1806.48
1748.21
1806.48
1748.21
1806.48
21269.86
Vito
1517.26
1370.43
1517.26
1468.32
1517.26
1468.32
1517.26
1517.26
1468.32
1517.26
1468.32
1517.26
17864.56
Calcauso
2174.09
1963.70
2174.09
2103.96
2174.09
2103.96
2174.09
2174.09
2103.96
2174.09
2103.96
2174.09
25598.18
25.11
22.68
25.11
24.30
25.11
24.30
25.11
25.11
24.30
25.11
24.30
25.11
295.65
8025.75
7249.07
8025.75
7766.86
8025.75
7766.86
8025.75
8025.75
7766.86
8025.75
7766.86
8025.75
94496.75
Santa Rosa Consumo de agua total JEM
FUENTE: ELABORACION PROPIA
40
El volumen de consumo de agua domestico según referencias de la población varía de acuerdo a la temporada de lluvias y secas, teniéndose mayor volumen de agua en la temporada de lluvias y menor el la temporada de secas a grandes rasgos, El cuadro superior muestra las fluctuaciones de la demanda en función a los días calendario de cada mes durante todo un año. Las comunidades sin resaltar muestran un mayor nivel de consumo durante el año, en contraposición de las resaltadas las cuales poseen menor cobertura del servicio de agua. El consumo mensual estimado por cada mes de la microcuenca medido en litros por segundo es de solamente 3.0 lts. por segundo.
Demanda de agua para uso Público
A continuación se presentan los datos obtenidos por comunidades de la microcuenca según el consumo de agua para uso Público anualizado en litros y metros cúbicos diarios y anuales. Cuadro Nº 9.
Comunidades
Lugar / Instituciones Educativas
Cálculo de la Demanda Diaria De Agua Para Uso Publico Por
Inicial Nº Alumnos
Mollebamba
47
Primaria
Uso Publico Del Agua Secundaria
Uso Publico del Agua Total entidades Educativas
(m3/dia)
(m3/dia)
106
137
3.06
3.43
6.49
13
62
0
1.5
0.00
1.50
40
93
96
2.66
2.40
5.06
69
0
2.16
0.00
2.16
20
0
0.4
0.00
0.40
233
9.78
5.825
15.61
Calcauso Vito
39
Santa Rosa
0 139
350
Dot.Agua secundaria (l/a/d)
20
Uso Publico Del Agua InicialPrimaria
Nº Alumnos Nº Alumnos (m3/dia) Distrito de Juan Espinoza Medrano
Silco
Total Distrito de JEM (A) Dot.Agua inicial/ primaria (l/a/d)
Secundaria
25
FUENTE: ELABORACION PROPIA EN BASE A INFORMACION PRIMARIA OBTENIDA EN CAMPO Y SECUNDARIA CONTENIDA EN DATOS OFICIALES (CENSO INEI 2007)
En el cuadro superior se observa el mayor consumo público en la zona urbana de la microcuenca o sea en el centro poblado de Mollebamba con aproximadamente 6.49 m3 diarios, seguido por la comunidad de Calcauso con 5.06 m3 diarios, la comunidad con menor consumo público de agua por día es la de Santa Rosa con solo 0.40 m3 diarios
Cuadro Nº 10. Lugar / Instituciones Educativas
Mollebamba
Demanda Anual De Agua Para Uso Publico Por Comunidades Secundaria
Uso Publico Del Agua InicialPrimaria
Inicial
Primaria
Nº Alumnos
Nº Alumnos
47
106
137
3.06 1.5
Nº Alumnos (m3/dia) Distrito de Juan Espinoza Medrano
Uso Publico Del Agua Secundaria (m3/dia)
Uso Publico Uso Publico del Agua Total del Agua Total entidades entidades Educativas Educativas (m3/dia)
(m3/año)
3.43
6.49
2367.03
0.00
1.50
547.50 1846.90
Silco
13
62
0
Calcauso
40
93
96
2.66
2.40
5.06
Vito
39
69
0
2.16
0.00
2.16
788.40
20
0
0.4
0.00
0.40
146.00
Santa Rosa
0
41
Total Distrito de JEM (A) Dot.Agua inicial/ primaria (l/a/d) 20
139 Dot.Agua secundaria (l/a/d)
350
233
9.78
5.825
15.61
5695.83
FUENTE: ELABORACION PROPIA EN BASE A INFORMACION PRIMARIA OBTENIDA EN CAMPO Y SECUNDARIA CONTENIDA EN DATOS OFICIALES (CENSO INEI 2007)
25
En el cuadro superior se observa el mayor consumo público en la zona urbana de la microcuenca o sea en el centro poblado de Mollebamba con aproximadamente 2367.03 m3 diarios, seguido por la comunidad de Calcauso con 1846.90m3 diarios, la comunidad con menor consumo público de agua por día es la de Santa Rosa con solo 146.00 m3 diarios. La distribución en el tiempo de los volúmenes de consumo público se da de la siguiente manera a lo largo del año:
42
Cuadro Nº 11. MESES
Numero de días Mollebamba
Volumen Anual y Distribucion de la Demanda de Agua para uso Público
Enero (m3/mes)
Febrero (m3/mes)
Marzo (m3/mes)
Abril (m3/mes)
Mayo (m3/mes)
31 201.04
28 181.58
31 201.04
30 194.55
31 201.04
Junio Julio Agosto (m3/mes) (m3/mes) (m3/mes) Distrito de Juan Espinoza Medrano 30 194.55
31 201.04
31 201.04
Septiembre (m3/mes)
Octubre (m3/mes)
Noviembre (m3/mes)
Diciembre (m3/mes)
Total
30 194.55
31 201.04
30 194.55
31 201.04
365 2367.03
Silco
46.50
42.00
46.50
45.00
46.50
45.00
46.50
46.50
45.00
46.50
45.00
46.50
Calcauso
156.86
141.68
156.86
151.80
156.86
151.80
156.86
156.86
151.80
156.86
151.80
156.86
547.50 1846.90
Vito
66.96
60.48
66.96
64.80
66.96
64.80
66.96
66.96
64.80
66.96
64.80
66.96
788.40
Santa Rosa
12.40
11.20
12.40
12.00
12.40
12.00
12.40
12.40
12.00
12.40
12.00
12.40
146.00
Total Distrito de JEM (A) Total Microcuenca Mollebamba
483.76
436.94
483.76
468.15
483.76
468.15
483.76
483.76
468.15
483.76
468.15
483.76
5695.83
483.76
436.94
483.76
468.15
483.76
468.15
483.76
483.76
468.15
483.76
468.15
483.76
5695.83
FUENTE: ELABORACION PROPIA
43
Del mismo modo, el cuadro superior muestra un mayor consumo en las localidades que poseen mayor población estudiantil, en este caso el centro poblado de Mollebamba el cual alberga la mayor población estudiantil de la microcuenca, seguido por la comunidad campesina de Calcauso. El consumo público mensual estimado en la microcuenca está alrededor de 0.18 litros por segundo.
C.
Calidad exigida al recurso
Calidad Encontrada Se ha identificado que el agua proveniente para todo los usos en estudio, provienen de una misma fuente, la cual abastece a la población en general, del mismo modo que el agua poblacional se rige por los mismo estándares de calidad para consumo humano. La entidad responsable por el mantenimiento y monitoreo de la calidad de agua para consumo humando está a cargo del Área de Salud Ambiental, perteneciente a la Micro Red de Salud Mollebamba, la cual realiza los análisis periódicos correspondientes en cada sistema de agua existente en todo el ámbito de la microcuenca, así mismo supervisa y capacita a las Juntas de Administración de Servicios de Saneamiento (JASS) de cada comunidad para la potabilización periódica de sus sistemas de agua En las comunidades que cuentan con un sistema de agua para consumo humano, el agua es tratada con cloro mediante flujo difusión periódicamente cada mes, siendo a veces irregular dependiendo de la gestión de la JASS de cada comunidad Los parámetros exigidos que determinan la calidad del agua para consumo humano dados por la OMS se adjuntan a los anexos para su conocimiento. . Cuadro Nº 12.
que reciben
Sistemas de agua para consumo humano y el nivel de tratamiento SISTEMA DE CLORACION
Nº
COMUNIDAD
SECTOR O BARRIO
SUPERFICIAL
FLUJO DIFUSION
POR GOTEO
CLORO GAS
TIPO DE FUENTE SUBTERRANEA
JEM
Distrito
SISTEMA DE AGUA POTABLE UBICACIÓN
1
Mollebamba
central
X
----
X
----
----
2
Silco
central
X
----
X
----
----
3
Vito
central
X
----
X
----
----
Calcauso
central
X
----
X
----
----
----
----
----
----
4 5
Santa Rosa -----FUENTE: MICRO RED DE SALUD – MOLLEBAMBA
Los parámetros exigidos que determinan la calidad del agua para consumo humano dados por la OMS se adjuntan a los anexos para su conocimiento.
Calidad de Retorno En cuanto a la calidad del agua de retorno, se ha constatado que la mayoría de sistemas de agua potable o entubada de la microcuenca no cuenta con servicio de desagüe, es decir, el agua utilizada es arrojada a las inmediaciones de las viviendas, creando focos de contaminación, sobre todo cuando realizan el aseo de prendas de vestir, que generalmente 44
lo hacen en arroyos cercanos, y en ellos se vierte el agua contaminada con restos de detergentes. La única zona que posee un sistema de tratamiento de aguas residuales en la microcuenca esta en el centro poblado de Mollebamba, al cual le hace falta un mantenimiento, pues se observo que ya tiene años de servicio y ya se requiere una inspección con el fin de diagnosticar el grado de operabilidad de dicho sistema de aguas residuales provenientes del uso poblacional
D. Eficiencia del sistema
Según estudios de recursos hídricos y su uso realizados en España, se ha estimado que en zonas rurales la eficiencia es de alrededor del 60% (BALAIRON – 2000), Aquellas comunidades cuya cobertura del servicio llegan al 0% no están incluidas dentro de este análisis de eficiencia, pues toman el agua cotidianamente directamente de la fuente. Cuadro Nº 13.
Aspectos de eficiencia por sistemas de agua para uso domestico por comunidades – microcuenca Mollebamba
JEM
Distrito
SISTEMA DE AGUA POTABLE UBICACIÓN
Estado de la infraestructura
Hábitos de la población (Desperdicio de Agua)
coeficiente de eficiencia
central
malo
si
60%
central
regular
si
60%
Vito
central
regular
si
60%
Calcauso
central
regular
si
60%
Nº
COMUNIDAD
SECTOR O BARRIO
1
Mollebamba
2
Silco
3 4 5
Aspectos sobre Eficiencia
Santa Rosa --------E. FUENTE: elaboración propia en base a fuentes secundarias micro red de salud Mollebamba
F. Garantía del suministro En términos generales, cada comunidad depende de su Junta de Administración del Servicio de Saneamiento (JASS) las en como en el caso de Mollebamba, no cuenta con una gestión adecuada, encontrándose desarticulada, solo el encargado de gasfitería del municipio cumple la labor de inspeccionar y dar algún mantenimiento al sistema de agua del pueblo. En el caso de las comunidades, a excepción de Santa Rosa, la cual no tiene sistema de abastecimiento de agua para uso poblacional, se pudo observar una mejor organización, sobre todo en el caso de la comunidad de Silco donde la JASS de la localidad esta encargada de garantizar el servicio a la colectividad. La cobertura de agua es un factor importante en cuanto al acceso que tiene la población a las fuentes de abastecimiento del líquido elemento y la gestión que se da en este aspecto. Dentro de este análisis se pudo llegar a las siguientes conclusiones: 45
-
-
La zona urbana (comunidad de Mollebamba) posee un nivel de cobertura de aprox. El 100% tomando en cuenta que algunos pobladores solo tienen vivienda en el centro poblado y viven en zonas más apartadas. También cuentan con una cobertura del 100% la comunidad de Silco, seguido de la comunidad de Vito, con 72%, seguido de Calcauso con 68% y finalmente la comunidad de Santa Rosa con 0%
Cuadro Nº 14.
Nivel de Cobertura del servicio de agua para consumo humano por comunidades Microcuenca Mollebamba Cobertura de los Servicios de Suministro de Agua Número familias
Familias con acceso
Índice de cobertura (%)
Mollebamba - pueblo
165
165
100%
Checca
247
59
24%
301
228
76%
Centro Poblado / Comunidades Urbano:
Rural: Calcauso
161
68%
Vito
166
120
72%
Silco
70
108
100%
Santa Rosa
27
0
0%
Total Microcuenca 466 393 FUENTE: CBC - GESTION Y MANEJO DEL RECURSO AGUA
84%
7.1.2. DEMANDA AGRÍCOLA A. CARACTERIZACIÓN DE LA DEMANDA
Para determinar la cédula de cultivo, en un área, se debe incluir las siguientes consideraciones: -
Especies y períodos de sus cultivos. Áreas de cobertura de estas especies. Número de campañas agrícolas al año.
De acuerdo a los estudios agrológicos, se tiene un aproximado de 597.68 hectáreas netas cultivadas, de las cuales actualmente un 47.15 % de las áreas son beneficiadas con la implementación de riego. Mediante las evaluaciones realizadas, en campo se ha determinado la cédula de cultivos y la distribución espacial de los cultivos, de los cuales, está conformado predominantemente por el cultivo de Maíz con 37.65 % de las áreas para los cultivos de pan llevar, y por la alfalfa con 2.86 % de las áreas, como insumo para la actividad pecuaria, entre otros, como se detalla en el siguiente cuadro:
46
Cuadro Nº 15.
Cédulas de cultivos actual
ITEM Superficie Agrícola Total Superficie Irrigable CULTIVOS
ha
%
597, 68 242. 20
100, 00 40.5 2
AREA
ha
%
22,5 9 10,5 4
CEBADA GRANO
135, 01 63,0 0 11,7 0 225, 01 63,0 0 58,5 0
ARVEJA
6,30
1,05
Primera Campaña PAPA AMARGA PAPA DULCE QUINUA MAIZ
HABA
9,00
TRIGO
9,00
TUBERCULOS NATIVOS
0,05 17,1 0 597, 68 597, 68
HORTALIZAS ALFALFA
TOTAL PRIMERA CAMPAÑA
Superficie Cultivada Total
1,96 37,6 5 10,5 4 9,79 1,51 1,51 0,01
2,86 100, 00 100, 00
*HORTALIZAS: Cebolla,Coliflor,Repollo, Lechuga,beterraga ,etc .
Fuente: Elaboración propia
CEDULA DE CULTIVO POR UNIDADES DE ESTUDIO
Para el presente estudio se tomó en cuenta las diferencias entre épocas de siembra y cosecha de los cultivos para las diferentes comunidades, para lo cual se optó por dividir en tres unidades de estudio, siguiendo el criterio que optó SENAMHI, por ser de necesidad la información que proporcionó para la determinación de la evapotranspiración para cada unidad de estudio; dentro de las tres unidades de estudio, en la microcuenca de Mollebamba, solo la cuenca baja es de interés agrícola, porque en ella se encuentran todas las áreas de cultivo, los cuales son de interés para el presente estudio, dejando de lado las microcuencas de Seguiña y Yanahuarajo. A continuación, en el cuadro se muestra las cédulas de cultivo y el calendario de siembra/cosecha, así como el tiempo que el cultivo permanece en campo.
47
Cuadro Nº 16.
Cédula de cultivos y calendario agrícola en la Microcuenca de Mollebamba Baja
CULTIVOS
1ra CAMP. Has.
%
MAIZ
225,01
37,65%
PAPA AMARGA
135,01
22,59%
PAPA DULCE
63,00
10,54%
HABA
63,00
10,54%
CEBADA GRANO
58,50
9,79%
QUINUA
11,70
1,96%
TRIGO
9,00
1,51%
TUBERCULOS NATIVOS
9,00
1,51%
ARVEJA
6,30
1,05%
HORTALIZAS
0,05
0,01%
17,10
2,86%
ALFALFA TOTAL =
MESES ENE
FEB
MAR
ABR
MAY
JUN
JUL
AGO
SET
OCT
NOV
597,68 100,00%
Fuente: Elaboración Propia.
B. VOLUMEN ANUAL Y SU DISTRIBUCIÓN EN EL TIEMPO
Para estimar la demanda de agua agrícola para el estudio, se ha procedido formulando la propuesta en función a la cédula de cultivo propuesto; primeramente se ha calculado la evapotranspiración potencial, la misma que se ha calculado a través del método de Hargreaves-Samani. Como se muestra en el siguiente cuadro: EVAPOTRANSPIRACION POTENCIAL (mm) . Método Hargreaves-Samani
Microcuenca
Mollebamba_Bajo
DIC
ENE
FEB
MAR
ABR
MAY
JUN
JUL
AGO
SET
OCT
NOV
DIC
ANUAL
104,0
95,6
96,0
99,3
92,9
78,6
85,5
98,9
107,8 123,1 110,4 108,1 1200,2
Fuente: SENAMHI convenio PACC
El río Mollebamba se forma por la confluencia de los ríos Yanahuarajo por la margen derecha y el río Seguiña por la margen izquierda. Aguas abajo de esta confluencia existen quebradas tributarias menores que en conjunto aportan al colector común. Microcuenca Mollebamba Bajo La evapotranspiración anual alcanza los 1200,2 mm con valores máximos en octubre de 123,1 mm, acumulado mensual, y mínimos en junio con un acumulado mensual de 78,6 mm. A nivel diario la tasa máxima y mínima de la ETP son de 3,9 mm y 2,6 mm, respectivamente. (Fuente SENAMHI convenio PACC.) Requerimiento de Riego y Módulo del Estudio Para cuantificar el requerimiento de riego, se ha considerado la cédula de cultivos planteado anteriormente, propuesto para pleno desarrollo, para cada uno de las unidades de estudio. Por otra parte, se ha considerado los aportes naturales de agua en términos de precipitación, al 75% de probabilidades de ocurrencia, como lo establece la FAO. Los coeficientes de cultivo Kc fueron tomados del estudio “FAO RIEGO Y DRENAJE N° 56, ROMA 2006”. 48
Así mismo, se ha estimado una eficiencia de conducción de 60.0% detallados en el ítem correspondiente y una eficiencia parcelaria de 60% por tener riego por gravedad predominantemente, en la zona de estudio. Finalmente se ha estimado requerimientos de riego para periodos mensuales, como se muestra en el cuadro: Cuadro Nº 17.
REQUERIMIENTO DE RIEGO MICROCUENCA MOLLEBAMBA BAJO
CONCEPTO
Nº
UND
1 Coeficiente : Kc 2 Area de Cultivo
Hás
Ene
Feb
Mar
Abr
May
Jun
Jul
Ago
Sep
Oct
Nov
Dic
1,12
1,10
1,02
1,02
0,95
1,00
1,00
1,23
1,21
1,00
1,05
1,12
17,15
17,15
17,15
17,15
17,15
17,15
17,15
129,65
129,65
17,15
17,15
17,15
3 Evapotranspiración Potencial (ETP)
mm/mes
104,00
95,60
96,00
99,30
92,90
78,60
85,50
98,90
107,80
123,10
110,40
108,10
4 Evapotranspiración Real (ETR =Kc*ETP)
mm/mes
116,49
105,11
97,76
101,12
88,22
78,58
85,37
121,73
130,69
123,04
115,73
120,98
6 Precipitación Efectiva (PPef)
mm/mes
127,56
122,20
120,84
12,12
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
8,04
15,48
53,72
8 Lámina de Riego Neta (LRN= ETR-Ppef-Ac)
mm/mes
-23,56
-26,60
-24,84
87,18
92,90
78,60
85,50
98,90
107,80
115,06
94,92
54,38
9 Eficiencia de Riego (Efr)
%
10 Lámina de Riego Bruta (LRB=LRN/Efr)
mm/mes
11 Volumen de Agua/Há
m3/Há
12 Días del Mes
Días
13 Módulo de Riego (24 horas)
Lt/seg/há
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
-58,90
-66,50
-62,10
217,95
232,25
196,50
213,75
247,25
269,50
287,65
237,30
135,95
-589,00
-665,00
-621,00
2179,50
2322,50
1965,00
2137,50
2472,50
2695,00
2876,50
2373,00
1359,50
31
28
31
30
31
30
31
31
30
31
30
31
0,00
0,00
0,00
0,84
0,87
0,76
0,80
0,92
1,04
1,07
0,92
0,51
0,01
0,01
0,01
0,01
0,12
0,13
0,02
0,02
0,01
14 Requerimiento Total Caudal (Q)
m3/seg
0,00
0,00
0,00
15 Requerimiento Total Volumen (Vt)
M3
0,00
0,00
0,00 37.369,44 39.821,30 33.691,65 36.649,32 320.549,43 349.395,64 49.320,12 40.687,17 23.309,82
16 Requerimiento Total Volumen Año.
M3
C.
930793,90
Fuente: Elaboración propia
CALIDAD DE AGUA EXIGIDA
Tomando en consideración las Directivas dadas por la FAO en 1976 para la Evaluación de la Calidad del Agua para Riego, se evaluará la calidad exigida para el agua de riego existente, a partir de los resultados de análisis que se obtenga. Información que deberá de ser proporcionada por el estudio de SENAMHI convenio PACC. Tan importante como conocer la oferta de agua cuantitativamente, es conocerla cualitativamente. No tiene sentido tener buena cantidad cuando la calidad no es adecuada. La calidad puede estar determinada en primera instancia por los sólidos en suspensión, es decir arena fina, limo y arcilla. Estos elementos al ingresar a la chacra tienen efecto sobre la textura del terreno y normalmente su efecto es positivo. La calidad química del agua es la que genera más cuidado o preocupación en un proyecto de riego, referido a la composición y concentración de elementos en solución, y en este sentido interesa conocer tres factores que son: a) La concentración total de sales solubles. b) La concentración relativa de Sodio c) La concentración de Boro u otros elementos tóxicos, sobre todo en el caso de ingreso de relaves mineros a las fuentes de agua.
EVALUACION DE LA SALINIDAD
Cantidades mayores a lo permisible ocasionaría la salinización de los suelos, pero para las condiciones de la sierra esto mayormente no es un problema, en vista de que las precipitaciones de la época lluviosa ejercen un efecto de lavado efectivo de las sales de la zona radicular del suelo, estableciéndose en forma natural un equilibrio favorable de la salinidad al término de cada periodo vegetativo.
49
EVALUACION DE LA PERMEABILIDAD El ion Na+, ejerce un efecto nocivo en el suelo deteriorando sus propiedades físicas e hidrodinámicas por destruir los agregados y estableciendo suelos compactos e impermeables con el consiguiente atentado contra la aireación y la velocidad de infiltración de los suelos.
EVALUACION DE LA TOXICIDAD IONICA ESPECÍFICA Sodio: el efecto del sodio como ion Na, además de crear problemas físicos en el suelo puede ejercer efecto nocivo específico cuando el agua está en contacto con la parte foliar de las plantas durante el riego. Cloro: la sal común NaCl al disolverse produce Cl+ que al igual que el caso anterior, puede producir toxicidad específica sobre el follaje. Boro: al igual que los otros elementos menores el Boro es beneficioso para un desarrollo normal de las plantas, sin embargo su presencia en exceso lo hace toxico para las plantas. EVALUACION POR EFECTOS DIVERSOS La excesiva concentración de N en el suelo bajo la forma de nitratos en mg/lt puede generar problemas específicos a ciertos cultivos Cuando las aguas están cargadas con bicarbonatos y sus concentraciones sobrepasan los 1.5 meq/lt. Pueden obstruir la boquilla de los aspersores en sistemas de riego por aspersión. Los valores de los límites mínimos y máximos permisibles se encuentran en anexos Tolerancia
RAS de aguas de riego
Tipo de cultivo
Muy sensible
2-8
Fruta
Sensible
8-18
Judías
Tolerancia moderada
18-46
Trébol, avena.
Tolerancia
46-102
Alfalfa, trigo, cebada, cereal alto.
Fuente: Extraído de Australian Water Quality Guidelines for Fresh & Marine Waters (ANZECC)
Calculo del RAS El índice usado es la Relación de Absorción de Sodio (RAS) que expresa la relación entre los iones de sodio y en relación con el calcio y el magnesio existente en el suelo. RAS se define con la siguiente ecuación:
RAS = [CNa] / [√(CCa + CMg)/2]
(C): concentración iónica en mol/m3 Na: Sodio Ca: Calcio Mg: Magnesio Si las unidades son en meq/L, la suma de CCa + CMg debe ser dividida en mitad antes de la raíz cuadrada Cuadro Nº 17: Peligro de RAS en aguas para Riego
Ninguno Ligero
RAS
< 3.0
a 3.0 - 9.0
Notas
Sin restricciones en el uso de agua reciclada para regadío De 3-6 ciertos cuidados a tener en cuenta 50
moderado
Agudo
> 9.0
en cultivos vulnerables. De 6-8 se debe usar yeso. No utilizar cultivos sensibles. Los suelos deben ser sometidos a muestreo y análisis cada uno o dos años para determinar si el agua es causante de un incremento de sodio. Daño severo. No conforme
También se puede calcular el RAS ajustado (un valor RASadj) teniendo en cuenta la contenido de carbonatos y bicarbonatos. Los altos contenidos de carbonato y bicarbonato presentes en el agua causan la precipitación de calcio y magnesio e incrementan la concentración relativa de sodio siendo el índice RAS mayor. RAS calculado a través de las concentraciones de Na+, Ca++, y Mg++ en solución puede diferir de RAS real. La siguiente ecuación permite estimar el RAS verdadero de los valores calculados con la ecuación anterior. RASadj = 0.08 + 1.115 x (RAS)
D. EFICIENCIA DEL SISTEMA
EFICIENCIA DE CONDUCCION
Se ha estimado que, en promedio, en los sistemas de Riego de la microcuenca Mollebamba se pierde un 40% del agua a través de las líneas de conducción; estas pérdidas se pueden subdividir de acuerdo a su origen en: a) por infiltración: b) por fugas estructurales: c) por manejo del agua en la red de distribución. a)
b)
c)
Las pérdidas por infiltración, se producen principalmente en los cauces naturales de las corrientes y en los canales no revestidos, o de los que tienen revestimiento solo en algunos tramos de la línea de conducción; sin embargo, algunos canales con revestimiento se encuentran en muy mal estado de mantenimiento, presentando revestimientos agrietados, con problemas de deslizamientos o con mampostería en mal estado. La cantidad de estas pérdidas es variable, destacando el caso de los canales no revestidos, construidos en suelos permeables, donde pueden ser de mucha consideración. Las fugas por las estructuras, son muy importantes en la mayoría de los sistemas de Riego debido al mal estado en que se encuentran. En muchas compuertas sobre todo las de estructura rústicas, no cuentan con un sistema de cierre hermético y permiten pérdidas en todo momento, así como el agua que se fuga por el mal estado de los sellos, por las perforaciones o rotura de los canales que se han producido para extraer agua de manera inapropiada por algunos agricultores inescrupulosos, estos factores pueden representar un porcentaje considerable del agua pérdida en el sistema de conducción.
Las pérdidas por manejo se producen durante la distribución del agua, por causas atribuibles a errores del manejo del sistema. Como en la mayoría de los sistemas de Riego, el agua se distribuye de acuerdo al número de beneficiarios, y esto conlleva a que usuarios que no tienen grandes parcelas las desperdicien. Otros factores que inciden en estas 51
Cuadro Nº 18.
pérdidas, son el aprovechamiento deficiente de los volúmenes, debido a que el riego por gravedad requiere bastante mano de obra, lo que la mayoría de los usuarios no llega a satisfacer, por ser una sola persona la encargada para dicho fin. EFICIENCIA TOTAL DE LOS SISTEMAS Eficiencia de Conduccion (Ec) *
Eficiencia de Distribucion (Ed) *
60
85
Eficiencia Parcelaria (Eu)*
60
Eficiencia de Sistema (Ei)
30,6
Fuente: FAO 1994 *
E. GARANTÍA DEL SUMINISTRO
En la microcuenca de Mollebamba existen sistemas de canales para riego los cuales conducen el recurso desde las fuentes primarias hasta las áreas de riego, en los cálculos de estimación de la demanda se puede apreciar que la demanda de agua en algunos meses de estiaje son mayores a los de la oferta lo cual indica que existe un déficit del recurso por lo tanto no estaría garantizado el suministro para una mayor superficie agrícola. Por lo tanto se debería mejorar las eficiencias de estos sistemas.
7.1.3. DEMANDA PECUARIA
A. Caracterización de la demanda La microcuenca de Mollebamba se caracteriza por ser una zona agropecuaria mixta, por lo que la economía familiar campesina se desarrolla en torno a la actividad agrícola, complementada con la actividad pecuaria, siendo estas sus principales fuentes de alimento e ingresos económicos, para afrontar los gastos cotidianos y eventuales en los que incurre la familia, además de estar complementadas con otras actividades extra agrícolas, mediante la venta de fuerza de trabajo, comercio, y trabajo en zonas de fuera de la Microcuenca, gracias a la migración de la población. Las crianzas familiares o hatos ganaderos en la microcuenca de Mollebamba, muy variables entre una comunidad y otra, y están agrupados en rebaños mixtos, conformados por ganado vacuno criollo, ovinos criollos, camélidos sudamericanos (alpacas y llamas), y equinos (burros y/o caballos) principalmente, complementados con la crianza de algunos animales menores como aves y cuyes. Estas variaciones se debe a las condiciones propias que presenta cada comunidad en el espacio de la microcuenca, pues una mayor disponibilidad del recurso hídrico favorece a una mayor producción pecuaria, y en el caso especifico de la comunidad de Silco, permite un desarrollo más rápido de la ganadería lechera con animales mejorados, en comparación con las otras comunidades, pues favorece a una mayor instalación de áreas de cultivo con alfalfa; la ubicación geográfica de los terrenos comunales también definen el tipo de crianza, pues en áreas por encima de los 4500 m.s.n.m., se desarrolla casi exclusivamente la crianza de alpacas y llamas, como es el caso de los terrenos de Santa Rosa, y también de las otras comunidades. La crianza más generalizada en la microcuenca es la crianza de vacunos criollos, que se desarrolla en la zona baja y media de la Microcuenca en sistemas de crianza totalmente extensivos; se observa también que en el último par de años la introducción de algunos módulos de vacunos mejorados, con el propósito de desarrollar la ganadería, pero esta actividad aún está en sus inicios, por lo que no son muy representativos sus avances, excepto en la comunidad de Silco, en el que algunas familias ya poseen animales mejorados, a diferencia de las otras, en las que se crían módulos de 20 a 30 vacas en forma 52
asociativa; en el caso de la crianza de ovinos, esta crianza se desarrolla principalmente en la zona media; y por otro lado las comunidades que se encuentran en cabecera de cuenca, es decir las que poseen terrenos por encima de los 4500 m.s.n.m. desarrollan la crianza de Camélidos (alpacas principalmente y llamas), de manera generalizada, principalmente en la comunidad de Santa Rosa, pues las familias poseen rebaños de hasta 500 animales. En la producción ganadera de las comunidades de la microcuenca de Mollebamba se observan diferencias en el manejo de las crianzas pecuarias. Esta diferenciación se da en base a la especie principal que crían, pudiendo ser estos animales los vacunos o las alpacas. En el manejo de los vacunos criollos, la crianza es totalmente extensiva y libre en la mayoría de los casos, con una alimentación en base a pasturas naturales, complementada con forrajes secos como heno de avena o cebada en pequeña cantidad. En el aspecto reproductivo, no se desarrolla ningún manejo tecnificado, pues por las características de la crianza no se realizan controles de empadre, control de celo, ayuda en la parición, o destete controlado de crías, es decir los animales lo hacen por su cuenta y libremente en el cerro. En el aspecto sanitario los controles son muy raros, pues no existe una cultura de cuidado sanitario o prevención en la crianza de ganado vacuno, siendo muy pocos criadores que en algún momento aplican algún control sanitario. En el caso del manejo de los pocos vacunos mejorados existentes en cada comunidad, la crianza es semi intensiva y grupal, manejando los hatos por las empresas comunales formadas para tal efecto, con una alimentación mixta, en base a pastos cultivados, como es la alfalfa, complementada con forrajes secos como heno de avena o cebada, y también con el uso de pasturas naturales. En el aspecto reproductivo, aun no se desarrolla un manejo tecnificado de la crianza, por la falta de capacitación en el tema, aunque se tiene proyectado el desarrollo de la inseminación artificial en dichos animales. En el aspecto sanitario, los productores realizan actividades de dosificación y aplicación de algunos productos inyectables de manera periódica, pues estas son patrocinadas por el municipio local, ya que ellos son los que promovieron la introducción de estos módulos de crianza. El manejo de los camélidos la crianza es extensiva, con alimentación en base a pradera natural. En el aspecto reproductivo, es similar al caso de los vacunos criollos, pues no se desarrollan mayores actividades reproductivas en estas especies animales. En el aspecto sanitario, los productores realizan algunas dosificaciones y aplicación de antiparasitarios e ivermectinas para el control de la sarna, que muchas veces es realizado en campañas sanitarias organizadas por la Municipalidad local. Cabe mencionar también, que en la actualidad, el Gobierno Regional de Apurímac viene promoviendo en la zona la formación de unidades multifamiliares piloto para desarrollar y mejorar la crianza de alpacas en las comunidades de Mollebamba, como es el caso de Vito, Silco y Calcauso en la zona de Santa Rosa. Estos sistemas de crianza no permiten desarrollar un uso eficiente del agua, pues los animales necesitan recorrer mayores distancias hasta la fuente de agua desde el lugar de apacentamiento, necesitando por tanto mayores cantidades del recurso para cubrir sus necesidades básicas. La demanda de agua en la actividad pecuaria, en la microcuenca de Mollebamba, se desarrolla, principalmente de dos formas: • El consumo directo vía agua de bebida (de manera directa). • Y el consumo de agua de riego para el cultivo de forrajes y riego de pastos naturales (de manera indirecta, y desarrollado en el capítulo de demanda agrícola). El mayor requerimiento directo de agua en la actividad pecuaria es para calmar la sed de los animales que se crían y el desarrollo de sus actividades productivas; ya que normalmente los animales se encuentran en pastando libremente, estos mismos se ven 53
obligados a llegar por su cuenta a las fuentes de este recurso, que pueden ser los ríos, riachuelos, manantes, bofedales, lagunas o lagunillas, sistemas de riego, etc. Y este consumo depende de las características del alimento que se ingiere, de las características medioambientales como la temperatura y humedad ambiental, de las distancias de lugar de alimentación a las fuentes de agua, así como de la categoría, edad y tipo de producción animal. En la microcuenca no existe infraestructura específica que facilite el consumo de agua para los animales, tales como bebederos en los corrales, o en los campos de apacentamiento, que mejoraría la eficiencia del uso de agua de bebida, solo dependen de las aguas que discurren en los manantes, bofedales, riachuelos, ríos, etc. o la lluvia para cumplir con sus requerimientos.
Demanda de agua de tipo consuntivo para uso pecuario
Esta demanda la constituye el agua de consumo en forma de agua de bebida. Demanda de agua no debe ser confundida con agua de libre consumo. Los requerimientos de agua son la cantidad necesaria para el mantenimiento constante del agua celular y mantener al animal en un balance hídrico. Esta agua se origina de tres formas: a) desde la bebida de agua libre, b) desde el agua contenida en el alimento, y; c) el agua metabólica. (NRC, 1968) El agua que beben los animales debe ser limpia, inodora e insípida. La ingesta de agua de baja calidad determina pérdida de estado en los animales, falta de apetito, trastornos digestivos, reducción en la producción láctea, alteración en la reproducción y en los casos más extremos hasta la muerte. Las fuentes de agua para el ganado son los arroyos, lagos, ríos, charcos, lagunas, manantiales, bofedales, canales de riego, etc. siendo la de mayor importancia el agua subterránea. El agua (Según Marckwick, en 2007) es un nutriente esencial para todos los animales. Es importante para el bienestar animal y la rentabilidad del negocio que los ovinos y vacunos cuenten con un suministro adecuado de agua de buena calidad. La cantidad y la calidad de agua requerida difieren entre las especies, así como entre las categorías dentro de cada especie, y en respuesta al medio ambiente en el cual se desarrollan. La cantidad de agua necesaria para el uso en las diferentes actividades es determinada por los siguientes factores: • Calidad del agua, que incluye salinidad, acidez, elementos y compuestos tóxicos, y crecimiento de algas. • Los factores medioambientales como la temperatura del aire y la calidad del alimento. • Los factores animales, que incluyen diferencias entre razas, edad, y etapas de producción.
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Cuadro Nº 19.
CRIANZAS
REQUERIMIENTO PROMEDIO DE AGUA EN LAS DIFERENTES TIPO DE CRIANZA
CONSUMO DE AGUA POR CABEZA POR DIA (LITROS)
Ovinos: Crías en destete 2-4 Hembras adultas en seca Alimentadas en pasturas 2-6 Alimentadas con alimento balanceado 4-12 Hembras con crías 4-10 Vacunos En lactación: Alimentadas en pasturas 40-100 Alimentadas con alimento balanceado 70-140 Vacunos jóvenes 25-50 Machos en mantenimiento (400 kg) 35-80 Equinos 40-50 Nota: Los datos para consumo tienen un gran rango. Fuente: Greg Marwick. 2007. Water Requirements for Sheep and Cattle.
Crianzas en pasturas secas necesitan incrementar su consumo de agua para utilizar el pasto menos digestible. Las alpacas beberán de 5 a 8% de su peso corporal para el mantenimiento y de 10 a 15% de su peso vivo en climas cálidos o si están en lactación. Por ejemplo, una alpaca que pese 68 kg consumirá 5.5 litros de agua por día (para mantenimiento) y 10.2 litros por día (durante la lactación o en climas cálidos). (Cooper, 2003). El consumo normal de agua para las llamas es aproximadamente 4 litros por cada 50 Kg de peso vivo corporal. El consumo de agua subirá en la lactación y se reducirá en un clima frío. Las llamas son melindrosas respecto al agua, por tanto deberá limpia y fresca para su consumo (Quispe Valdez, 2001). Por otro lado IMA, en su Perfil de Proyecto “Cosecha de Agua Para Adecuamiento al Cambio Climático”, tomando como fuente a M.E. Ensminger, en su Manual Ganadero, indica que para fines de cálculo asume ciertas condiciones homogéneas en especial respecto a la edad del animal, para los que asume pesos corporales cercanos a la madurez plena, indicando que los datos presentados tienen un buen margen de seguridad para épocas críticas, indicando que el consumo de agua promedio en litros/animal/día para vacunos es de 31.50, para ovinos es de 1.80, para llamas es de 6.00 y para alpacas es de 1.80, siendo este el estimado más cercano a la zona altoandina, pero tiene la debilidad de presentar datos muy gruesos. En base a las recomendaciones presentadas en los documentos anteriormente citados, y por carecer de estudios específicos en este tema para la zona altoandina, se construyó el siguiente cuadro, en el que se muestra un promedio de requerimiento diario de agua para las distintas especies animales, por cada categoría, que se ajusta mejor a las condiciones de crianza de la región altoandina, tales condiciones son el libre pastoreo, bajo un sistema de crianza predominantemente extensivo, en pasturas con bajo contenido de humedad, en condiciones de temperatura que varían durante el día y a lo largo del año, pero la temperatura media anual no supera los 15ºC, además de recorrer extensas áreas de movimiento para el pastoreo, se indican en el siguiente cuadro:
55
Cuadro Nº 20.
Consumo de Agua diario por Categoría y Especie Animal que Conforman el Rebaño Familiar Especie
Vacunosª
Tipo
Mejorado s Criollos**
Ovinosª
Camélidos Sudamericanos
Caballosª
Criollos** Alpacasb Llamasc
Categoría Machos adultos Hembras adultas* Vaquillas Terneros Machos adultos Hembras adultas* Vaquillas Terneros Machos adultos Hembras adultas* Borregas Crías Adultos* Tuis Crías Adultos* Ancotas Crías
Demanda promedio de agua (litros/animal/día) 50 75 30 15 40 60 30 15 7 10
4 2 4 1.8 1 7.5 3.2 2 30
* Hembras adultas: promedio entre lactación y gestación. ** Criollos: Se considera una diferencia de 20% en relación a los animales mejorados por razones en diferencia de peso en animales adultos. Fuente: Elaboración propia del equipo de estudio ajustando los datos a la zona sobre la base de la revisión de las fuentes que se detallan a continuación: Fuente ª: Average water requirements of stock. Greg Marckwick, primefacts, 2007. Adaptado a las condiciones locales. Fuente b: Alpaca Nutritional Requirements. Nic Cooper, 12º AOBA National Conference, 2003. Nota: Para alpacas adultas se consideró una alpaca de 50 kg en promedio, con un consumo de 6% su peso vivo (PV) en mantenimiento y 10% PV en lactación. Para tuis se consideró una alpaca de 30 kg en promedio, con un consumo de 6% PV. Fuente c: Nutrición de Llamas. Ronald F. Quispe Valdez, UNIVERSIDAD MAYOR DE SAN ANDRES, FACULTAD DE AGRONOMIA, La Paz, Bolivia, 2001. Nota: para llamas adultas se considera animales de 75 kg en promedio. En ancotas se consideró animales con 40 kg promedio.
B. Volumen anual y su distribución a lo largo del año
El Consumo de Agua de Bebida Anual: Esta se calculó en base a la población ganadera categorizada para cada comunidad, datos presentados en anexos (Ver mayor detalle en anexos), multiplicado por los factores de consumo de agua presentados en el cuadro (Cabe indicar que la población animal de la comunidad de Santa Rosa está incluida en los datos de la comunidad de Calcauso, pues las familias campesinas de la comunidad de Santa Rosa aun están incluidas en la comunidad de Calcauso, además de tener terrenos en ambas comunidades y los animales utilizan los recursos de ambas):
56
Cuadro Nº 21.
Población Pecuaria en la Microcuenca Mollebamba
ESPECIE
Vacunos mejorados
Comunidad
Total
Calcauso Mollebamba Silco Vito
VACUNOS Vacunos criollos TOTAL
Total 35
1801
1836
95
1605
1700
39 35
1572 868
OVINOS Ovinos criollos
CAMELIDOS Alpacas
Llamas
EQUINOS
TOTAL
Total
Total
Total
623
7524
2667
2600
4010
2020
1611
1063
903
1214
2024 542
597
1280
1116
213
265
410
Total Mollebamba 204 5846 6050 5500 14100 6180 2388 Fuente: Elaboración Propia en base a trabajo de campo Agosto – 2009 Información brindada por la Oficina Local Agraria de Juan Espinoza Medrano con sede en la comunidad campesina de Silco.
En el cuadro anterior se puede apreciar la población de ganado vacuno, ovino, alpacas, llamas y equinos en las comunidades de la Microcuenca Mollebamba, distribuida por tipos, observándose que la comunidad con mayor población de vacunos es la comunidad de Calcauso, seguida de Silco y Mollebamba, observándose en todas una reciente introducción de animales mejorados, siendo la comunidad con un mayor avance la comunidad de Silco. Se puede apreciar también que la comunidad con mayor población de ovinos criollos es la comunidad de Silco, con un 47% de esta crianza en la zona. También se observa que la comunidad con mayor población de alpacas y llamas es la comunidad de Calcauso, con la particularidad de que aquí está incluida la población animal de la comunidad de Santa Rosa, debido a que los pobladores de esta comunidad eran antiguamente pobladores de Calcauso y recientemente se separaron, pero muchos de ellos aún conservan lazos familiares y de posesión de terrenos con la comunidad madre, desarrollando el manejo animal en terrenos de ambas comunidades. Finalmente se aprecia que es Mollebamba la comunidad que posee la mayor cantidad de equinos. Además se pueden observar algunas particularidades de cada comunidad campesina: • Comunidad Campesina de Calcauso: Además de lo ya mencionado, acerca de estar incluidos en este grupo la ganadería confomada por alpacas y llamas de Santa Rosa, también se puede apreciar que en esta comunidad las principales crianzas la conforman las alpacas, y los vacunos, siendo los primeros el mejor potencial de desarrollo para la zona, y se aprecia que en esta comunidad es un tanto limitada la crianza de ovinos. Poseen además, la segunda mayor población de equinos de la microcuenca. • Comunidad Campesina de Mollebamba: Se puede apreciar que existe una importante población de vacunos criollos cerreros, pues a pesar de contar con la tercera población en la microcuenca, no se observa mucha diferencia en la población, comparándola con Calcauso y Silco. Cabe mencionar la reciente introducción de un pequeño lote de vacas preñadas de la raza Brown Swiss, que fueron distribuidos entre algunos criadores de la zona, los mismos que formaron un comité de ganadería. Esto también impulso la siembra de forrajes como la alfalfa. Cuentan también con una regular población de ovinos criollos. Se observa que, como en la mayoría de las comunidades de la microcuenca, aquí existe una importante población de alpacas y llamas, siendo esta crianza más importante que la de los ovinos. Un detalle preocupante es la gran cantidad de equinos existentes en esta comunidad. 57
•
•
Comunidad Campesina de Silco: Se puede apreciar que esta es la comunidad con la segunda mayor población de vacunos criollos de ganado vacuno criollo, y también que es la comunidad con la mayor población de vacunos mejorados, siendo la más avanzada de la zona en lo que a esta actividad se refiere, debido a la facilidad al acceso al agua de riego, lo que facilita la instalación de forrajes (alfalfa para el ganado). También se observa que esta comunidad posee la mayor población de ovinos en la microcuenca y la segunda mayor población de alpacas, así como un importante número de llamas, constituyéndose estas 3 crianzas sus mayores potencialidades. También debemos indicar que poseen la segunda población de equinos en la microcuenca. Comunidad Campesina de Vito: Esta comunidad posee la menor población de vacunos, y es aproximadamente el 50% de las demás comunidades. Su mayor potencialidad es la crianza de ovinos, ya que posee la segunda mayor población de estos animales. En lo referente a la crianza de alpacas, llamas y equinos, al igual que en el caso de los vacunos, poseen el menor número de ellos, con mucha diferencia, en relación a las demás comunidades.
Cuadro Nº 22.
Demanda de agua de bebida para la actividad pecuaria, por especie animal y por comunidad en la microcuenca Mollebamba (litros/día) Total (m3/día)
Total (m3/año)
Porcentaje por comunidad
Comunidad
Vacunos
Ovinos
Alpacas
Llamas
Equinos
Total
Calcauso
78175,00
3910,00
21677,60
13570,00
17910
135242,60
135,24
49363,55
30,93
118,22
43151,61
27,04
Silco
76540,00
16316,00
11552,60
10278,90
12300
118223,60 126987,50
126,99
46350,44
29,04
56756,00
56,76
20715,94
12,98
437,21 159581,54
100,00
Mollebamba Vito TOTAL L/día m3/día m3/año Porcentaje por grupo animal
65725,00 38540,00
6670,00 7618,00
5833,40 1563,40
6515,20
33480
1084,60
7950
71640
437209,70
31,45
71,64
437,21
258980,00 34514,00 40627,00 31448,70 258,98 94527,70
34,51
40,63
12597,61 14828,86 11478,78 26148,60 159581,54
59,23 7,89 9,29 7,19 16,39 100,00 Fuente: Elaboración Propia en base a trabajo de campo Agosto – 2009
En el cuadro anterior se aprecia la demanda hídrica promedio (demanda de agua de consumo) en la actividad pecuaria detallada por comunidad campesina y por especie pecuaria, observándose que es el ganado vacuno el que tiene el mayor requerimiento hídrico con un promedio de 94527,70 m3/año, siendo este aproximadamente el 59.23% de la demanda pecuaria total. Por otra parte son las llamas las que tienen la menor demanda hídrica en la zona con un promedio de 11478.78 m3/año, siendo este aproximadamente el 7.19% de la demanda pecuaria total. También se observa en el cuadro anterior que las comunidades campesinas de Calcauso, Silco y Mollebamba son las que presentan las mayores demandas hídricas pecuarias, las mismas que ascienden a un promedio de 49363.55 m3/año, 46350.44 m3/año y 43151.61 m3/año respectivamente, correspondiendo al 30,93%, 29,04% y 27,04% respectivamente de la demanda hídrica pecuaria total de la microcuenca. Por otro lado, es la comunidad campesina de Vito, la que presenta la menor demanda hídrica, la misma que asciende a un promedio de 20715,94 m3/año y corresponde al 12,98% de la demanda hídrica pecuaria total de la microcuenca. En el cuadro se observa también que el total de la demanda de agua diaria para la actividad pecuaria asciende a 437209,70 litros por día, el mismo que equivale a 5.06 l/s, 58
cabe mencionar que este valor no es consumido constantemente, sino más bien se concentra durante varios momentos a lo largo del día durante el desarrollo de las caminatas para el pastoreo, principalmente por la mañana al inicio del pastoreo, al medio día cuando el calor es más fuerte y a la hora del retorno a sus corrales, al final del pastoreo. Además se pueden observar algunas particularidades de cada comunidad campesina en cuanto a demanda de agua se refiere: • Comunidad Campesina de Calcauso: Representa 30.93% de la demanda pecuaria de agua de la microcuenca, correspondiendo a la demanda más alta. Siendo los mayores consumidores los vacunos, seguidos por las alpacas, los equinos, las llamas y los ovinos en ese orden. • Comunidad Campesina de Mollebamba: Representa el 27.04% de la demanda pecuaria de agua de la microcuenca, siendo los mayores consumidores los vacunos, seguidos por los equinos, los ovinos, las llamas y las alpacas en ese orden. • Comunidad Campesina de Silco: Representa el 29.04% de la demanda pecuaria de agua de la microcuenca, siendo los mayores consumidores los vacunos, seguidos por los ovinos, los equinos, las alpacas y llamas en ese orden. • Comunidad Campesina de Vito: Representa un 12.98% de la demanda pecuaria de agua de la microcuenca, siendo esta la comunidad con la menor demanda de agua en esta actividad, siendo los mayores consumidores los vacunos, seguidos por los equinos, los ovinos, las alpacas y llamas en ese orden.
Demanda de agua mensualizada en la actividad pecuaria:
Habiéndose realizado los cálculos sobre la demanda de agua que tiene la actividad pecuaria en la microcuenca Mollebamba, y conociendo la cantidad a la que asciende anualmente, es necesario expresarla de manera mensualizada para una mejor apreciación del requerimiento de este recurso a lo largo del año, dicha información se encuentra detallada en el siguiente cuadro: Cuadro Nº 23.
Mes Número de días Agua de bebida (m3) Porcentaje
Demanda de agua por mes en la actividad pecuaria
Enero
Febrero
Marzo
Abril
Mayo
Junio
Julio
Agosto
Septiembre
Octubre
Noviembre
Diciembre
Total
31
28
31
30
31
30
31
31
30
31
30
31
365
13553,50 8,49
12241,87 7,67
13553,50 8,49
13116,29 8,22
13553,50 8,49
13116,29 8,22
13553,50 8,49
13553,50 8,49
Fuente: Elaboración Propia en base a trabajo de campo Setiembre – 2009
13116,29 8,22
13553,50 8,49
13116,29 8,22
13553,50 8,49
En el cuadro anterior se puede apreciar la demanda mensualizada del recurso hídrico en la actividad pecuaria, observándose que son los meses de enero, marzo, mayo, julio, agosto, octubre y diciembre en los que es más alta, por tener estos 31 días. Cabe mencionar que la demanda por consumo de agua de bebida es una demanda más o menos constante a lo largo del año. Finalmente se observa que la demanda de agua en litros por segundo para la actividad pecuaria tiene un promedio mensual y anual de aproximadamente 5.06 l/s.
59
159581,54 100,00
Porcentaje mensual del consumo de agua en la actividad pecuaria diciembre noviembre 8.49
enero 8.49
8.22
febrero 7.67 marzo 8.49
octubre 8.49 septiembre 8.22 agosto 8.49
abril 8.22
julio 8.49
junio 8.22
mayo 8.49
Gráfico Nº 01: Porcentaje mensual del consumo de agua en la actividad pecuaria
En el gráfico Nº 01 podemos apreciar la distribución mensual aproximada de la demanda de agua en la actividad pecuaria, encontrando que el mayor porcentaje se ubica en los meses de enero, marzo, mayo, julio, agosto, octubre y diciembre con un 8.49%, y el menor volumen corresponde al mes de febrero con 7.67%, esto por ser una demanda relativamente constante y variar solamente por el número de días que tiene el mes.
C.
Eficiencia del sistema
El sistema de crianza pecuario en la microcuenca Mollebamba que se caracteriza por ser extensivo, practicado por la mayoría de productores de la zona, utilizado en la crianza de vacunos criollos, ovinos y camélidos, caracterizado por que los animales se alimentan bajo condiciones de libre pastoreo en pradera natural y deben recorrer grandes distancias entre el dormidero a la zona de apacentamiento y las fuentes de agua, genera un mayor consumo de agua a lo largo del día, frente a un sistema intensivo, o semi intensivo, por tanto muestra una menor eficiencia en el uso del recurso frente a otros sistemas.
D.
Calidad de Agua exigida al recurso
La calidad de agua suministrada a los animales es muy importante. En muchos casos el agua disponible para bebida puede tener efectos adversos o tóxicos. Un alto contenido de sales puede resultar en aguas indeseables, o en algunos casos incapacitarla para el consumo. En los Estados Unidos, esta condición es más prevalente en las áreas más áridas de la parte oeste del país. En 1950, oficiales del Departamento de Agricultura y Laboratorios Químicos Gubernamentales en Australia han recomendado que cerca de 6.500 mg/lt están por encima de los límites seguros de sales en agua para equinos (NRC, 1974). La contaminación del agua suministrada puede también resultar del estancamiento o falta de movimiento de agua que contiene organismos muertos o desechos industriales. Algunos desechos industriales pueden contener elementos que son tóxicos para los animales. La NRC (1974) ha publicado una lista de los máximos límites recomendados para algunas sustancias tóxicas potenciales en agua de bebida para ganado vacuno y aves (ver la siguiente tabla). Puls (1988) también ha revisado los máximos niveles recomendados de minerales. 60
La calidad del agua disponible para consumo animal en la microcuenca Mollebamba es muy variable de acuerdo a las fuentes de las que proviene. En la microcuenca se tiene algunos estudios preliminares sobre calidad de agua en las fuentes principales realizados por Senamhi, las que indican que existen algunas quebradas con contenidos excesivos de algunos minerales, como la quebrada Trapiche y la Paca, por otro lado, el agua que proviene de manantes es de una calidad aparentemente buena; y en el caso del agua presente en cuerpos de poco movimiento, como lagunillas, bofedales y pequeños pantanos, por debajo de los 4000 m.s.n.m. se encuentran infestados con parásitos, siendo el más importante la Fasciola hepática.
E. Garantía del suministro
El recurso hídrico en la actividad pecuaria debe ser buscado por los propios animales, los que se procuran el agua de bebida, consumiéndola en la fuente más cercana al área en la que desarrollan el pastoreo, pudiendo estas ser los manantes, bofedales, lagunas, riachuelos, canales de agua para riego e incluso el mismo río. En época de lluvia tienen mayor facilidad de acceso al recurso, pues existen mayores fuentes de agua por la aparición de manantes, y por existir un mayor volumen de agua en los riachuelos, los mismos que se encuentran más cercanos a las áreas de apacentamiento, y los animales deben desarrollar un menor desgaste por traslado. En cambio en la época de estiaje, el acceso a las fuentes de agua es más limitado, pues las fuentes de agua empiezan a secarse y a disminuir sus caudales, desapareciendo muchos manantes, cercanos a los pastizales, por tanto los animales se ven obligados a recorrer mayores distancias para encontrar un lugar donde calmar su sed. En tanto las precipitaciones pluviales, continúen sucediéndose normalmente, los animales seguirán accediendo a las fuentes naturales de agua de las que dependen para vivir.
7.1.4. DEMANDA INDUSTRIAL Y MINERA
A. Caracterización de la demanda El sector industrial dentro de la microcuenca es poco significativo, caracterizado por su nivel artesanal, enfocado en la panadería y un camal municipal cuya principal función es brindar el servicio de sacrificio de animales para su venta al minoreo por parte de la población en las ferias semanales para el consumo de la localidad.
B. Volumen anual y su distribución en el tiempo
A continuación se presentan los datos obtenidos por comunidades de la microcuenca según el consumo de agua para uso Industrial anualizado en litros y metros cúbicos diarios y anuales. Cuadro Nº 24.
Estimación De La Demanda Diaria Y Anual De Agua Para Uso Industrial Por Comunidades
MICROCUENCA
MOLLEBAMBA
DISTRITO:
JUAN ESPINOZA MEDRANO VOLUMEN FRECUENCIA DE AGUA NUMERO DE POR EMPLEADO INDUSTRIAS SEMANA (DIA)
TOTAL VOLUMEN DE AGUA EMPLEADO (DIA)
VOLUMEN TOTAL POR SEMANA
VOLUMEN TOTAL POR ANUAL
ACTIVIDAD ECONOMICA
PROCESOS
PANADERIA (Consumo de agua en litros)
AMASADO
27.00
6
2
54
324.00
19710.00
ASEO DEL
14.00
6
2
28
168.00
10220.00
61
PERSONAL TOTAL USO DE AGUA EN INDUSTRIA DE PANADERIA (litros)
41.00
6
2
82
492.00
29930.00
TOTAL USO DE AGUA EN INDUSTRIA DE PANADERIA (m3)
0.041
6
2
0.082
0.49
29.93
FUENTE: ELABORACION PROPIA EN BASE A INFORMACION PRIMARIA OBTENIDA EN CAMPO
En el cuadro superior se observa que en Juan Espinoza Medrano solo existen 2 panaderías (comunidad de Mollebamba, comunidad de Silco) cuyo sistema de producción es artesanal y de producción diaria, consumiendo un total de 0,082m3 diarios y 29.93 m3 anuales. La distribución en el tiempo de los volúmenes de consumo Industrial se da de la siguiente manera a lo largo del año:
62
Cuadro Nº 25.
MESES
Volumen Anual Y Distribución En El Tiempo De La Demanda De Agua Para Uso Industrial Enero
Febrero
Marzo
Abril
Mayo
Junio
Julio
Agosto
Septiembre
Octubre
Noviembre
Diciembre
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
(m3/mes)
Distrito de Juan Espinoza Medrano Nº de días
31
28
31
30
31
30
31
30
31
30
31
31
Mollebamba
1.27
1.15
1.27
1.23
1.27
1.23
1.27
1.23
1.27
1.23
1.27
1.27
Silco
1.27
1.15
1.27
1.23
1.27
1.23
1.27
1.23
1.27
1.23
1.27
1.27
Calcauso
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Vito
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Santa Rosa
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Total Distrito de JEM
2.54
2.30
2.54
2.46
2.54
2.46
2.54
2.46
2.54
2.46
2.54
2.54
FUENTE: ELABORACION PROPIA
63
En el cuadro superior muestra claramente que solo el centro poblado de Mollebamba en el distrito de Juan Espinoza Medrano posee algún nivel de actividad industrial con las características antes mencionadas, mostrando un consumo de agua uniforme, solo perturbado por el numero diferente de días de cada mes calculándose el promedio anual en 2.54 metros cúbicos y el promedio mensual es de 0.0009 litros por segundo.
Demanda Minera Actualmente se encuentra la empresa minera Buena Ventura S.R.L. quien desarrollo actividades de exploración por espacio de 8 años en la zona de Trapiche y a la fecha solicita la compra de terrenos comunales para iniciar un proceso de construcción previo a la explotación de los recursos hallados, los cuales corresponderían a minería cuprífera. Buenaventura es una empresa minera líder en la producción de metales preciosos y dueño de derechos mineros en el Perú. Desde que fue fundada en 1953, Buenaventura se ha concentrado en las actividades de exploración y explotación por sí solo y a través de alianzas estratégicas. Buenaventura también es uno de los principales accionistas de Minera Yanacocha S.R.L., uno de los mayores productores de oro en América Latina. Como observamos; si bien es cierto en la actualidad solamente se encuentra la empresa Buena Ventura en etapa activa de labor; el porcentaje de Ha. en concesión demuestra el interés de otras empresas mineras en los recursos mineralógicos del distrito, esta situación coloca a Juan Espinoza Medrano en una situación expectante en lo que concierne a posible presencia de actividad minera en la región; con los asociados que ello implica. En la zona de Mollebamba, la empresa minera Buenaventura tiene un derecho de uso de agua para fines de prospección ascendiente a 6220 metros cúbicos de agua al año.
7.2. USO CONSUNTIVO-DEMANDA ACTUAL 7.2.1. DEMANDA DOMÉSTICA Y PÚBLICA A) Demanda doméstica
Para el calculo de la demanda futura domestica se utilizo como herramienta de proyección la tasa intercensal para el periodo 1993 – 2007 la cual para el distrito de Juan Espinoza Medrano es de -1.06% anual, asumiendo que los consumos per cápita de agua para los próximos años en la comunidad que no cuenta con un sistema de agua, en este caso la comunidad de Santa Rosa, pueda alcanzar al menos al promedio nacional de 50 litros diarios por persona. El horizonte temporal es de 20 años para el análisis.
64
Cuadro Nº 26.
DISTRITO
JEM
Cálculo para la Demanda Futura De Agua Para Uso Domestico En La Microcuenca De Mollebamba Total Población Cuenca 2009
Tasa de crecimiento poblacional
Total Población Cuenca 2030 (PROYECTADA)
Total Población Cuenca 2030 (AJUSTADA)
Mollebamba
649
-0.59%
645.17
645
CONSUMO TOTAL Real POR HABITANTE (l/d) 124
Silco
363
-0.59%
360.86
360
Vito
437
-0.59%
434.42
434
Calcauso
445
-0.59%
442.37
Santa Rosa
81
-0.59%
Comunidad
CONSUMO TOTAL POR COMUNIDAD (l/d)
CONSUMO TOTAL POR COMUNIDAD (l/año)
CONSUMO TOTAL POR COMUNIDAD (m3/dia)
CONSUMO TOTAL POR COMUNIDAD (m3/año)
80238
29286870
80.24
29286.87
161
57792
21094080
57.79
21094.08
112
48608
17741920
48.61
17741.92
442
158
69659.2
25425608
69.66
25425.61
Totales Distrito de JEM
1975
80.52 1963.35
81 1962
10 564.53
810 257107
295650 93844128
0.81 257
295.65 93844
Total Microcuenca Mollebamba
1975
1963.35
1962.00
564.53
257107.20
93844128.00
257.11
93844.13
Cuadro Calculo de la demanda Futura De Agua Para Uso Publico En La Microcuenca De Mollebamba FUENTE: ELABORACION PROPIA
65
En el cuadro superior se observa que en el año 2030 según la tasa de proyección planteada, la población ha disminuido en aprox. 4 personas, principalmente por motivos de migración, lo cual indica que poblacionalmente no habrá mucha diferencia con respecto a la situación actual, pero en 20 años se puede mejorar la eficiencia en los sistemas de agua poblacionales e implementar alternativas en la comunidad de Santa Rosa para que puedan contar con agua potable en la comunidad y así la población de esa localidad tenga un consumo domestico de agua por habitante cercano al promedio nacional rural (50 lts/h/d) B) Demanda Pública Para el cálculo de la demanda futura Publica se utilizo como herramienta de proyección la tasa intercensal para el periodo 1993 – 2007 correspondiente a la población asistente a los centros educativos en el rango de 6 a 17 años; la cual para el distrito de Juan Espinoza Medrano es de -0.59% anual, asumiendo que las dotaciones de agua que por norma se deben satisfacer en cada entidad educativa sean las mismas. El horizonte temporal es de 20 años para el análisis.
66
Cuadro Nº 27.
Cálculo para la Demanda Futura De Agua Para Uso Publico En La Microcuenca De Mollebamba INICIAL
PRIMARIA
SECUNDARIA
poblacion educativa total 2030 ajustada
Nº Alumnos
Nº Alumnos
Nº Alumnos
Nº Alumnos
Mollebamba
38
85
2.75
5.21
1901.65
Silco
10
50
0
60
1.2
0
1.2
438
Calcauso
32
74
77
183
2.12
1.925
4.045
1476.425
Vito
31
55
0
86
1.72
0
1.72
627.8
Santa Rosa
0
16
0
16
0.32
0
0.32
116.8
total
111
280
187
578
7.8
4.7
12.5
4560.7
Dot.Agua inicial/ primaria (l/a/d)
Dot.Agua secundaria (l/a/d)
20
25
Comunidades / INSTITUCIONES EDUCATIVAS
Uso Publico del Agua INICIALPRIMARIA
Uso Publico del Agua SECUNDARIA
(m3/d)
(m3/d)
(m3/d)
(m3/año)
Distrito de Juan Espinoza Medrano 110 233 2.46
FUENTE: ELABORACION PROPIA
67
Uso Publico Uso Publico del Agua Total del Agua Total entidades entidades Educativas Educativas
En el cuadro superior se puede apreciar que el volumen de consumo total por cada nivel educativo ha ido creciendo en relación a la tasa propuesta para su proyección.
Se podría suponer en el futuro cambios en la mejora de los servicios de las entidades educativas, lo cual disminuiría los consumos, tanto así que la cantidad en metros cúbicos anuales en el año 2030 sean iguales o algo menores que en la actualidad con un menor desperdicio del líquido elemento. Tomando en cuenta las proyecciones poblacionales, y relacionándolas con el volumen de producción que las satisface, en relación a la industria de la panificación, tanto los volúmenes de producción, como los requerimientos de agua para cubrir sus procesos, permanecerán constantes en el lapso de tiempo planteado para las proyecciones, además tomando en cuenta el poco desarrollo económico actual de la cuenca de Mollebamba. 7.2.2.
DEMANDA AGRÍCOLA
Para el escenario futuro al 2030, para la estimación de la demanda agrícola de agua, se tomó en cuenta los siguientes aspectos: Mapa de capacidad de uso mayor de los suelos, el cual nos permite determinar si existen áreas potenciales para riego, para que pueda soportar las tendencias de crecimiento agrícola futuro. La tasa de crecimiento intercensal obtenido del censo de población de 1993 y 2007, para el distrito de Juan Espinoza Medrano.
Capacidad de uso mayor de suelos Este punto constituye la parte interpretativa del estudio de suelos, que suministra al usuario, en lenguaje sencillo, la información que expresa el uso adecuado de las tierras para fines agrícolas, pecuarios, forestal o de protección, así como las prácticas de manejo y conservación que tiendan a evitar su deterioro. El sistema de clasificación adoptado es el de la Capacidad de Uso Mayor, establecido en el Reglamento de Clasificación de Tierras, D.S. N° 0062/75-AG, del 22 de enero de 1975, y su ampliación establecida por la ONERN. Teniendo en cuenta la información básica del aspecto edáfico precedente, la naturaleza morfológica, física y química de los suelos identificados, así como el ambiente ecológico en que se ha desarrollado, se determina la máxima vocación de las tierras y con ello las predicciones del comportamiento de las mismas. Esta información nos permitirá determinar si existen áreas potenciales de riego para poder determinar la demanda futura, además poder diseñar estrategias de manejo sostenible para el acondicionamiento al cambo climático.
68
Cuadro Nº 28.
Simbolo
Aptitud de los suelos según la clasificación de uso mayor
P2sic
Descripción Cultivos en Limpio de Calidad agrologica media con problemas de drenaje e inundacion Cultivos en Limpio Calidad agrologica baja con limitaciones de suelo, topografia y clima Cultivos en Limpio Calidad agrologica baja con limitaciones de suelo, drenaje y clima Cultivos Permanentes Calidad agrologica media con limitaciones de suelo y drenaje Pastos de Calidad agrologica alta con limitaciones de suelo y clima Pastos de Calidad agrologica alta con limitaciones de drenaje, inundacion y clima Pastos de Calidad agrologica media con limitaciones de suelo, inundacion y clima
P3sec P3swc
A2wi A3sec A3swc C2sw P1sc P1wic
F3sec X Lag Rio
•
•
•
Area Ha.
%
257.48998
0.37
2753.68084
3.94
127.773364
0.18
141.025768 14582.6985
0.20 20.89
1443.81822
2.07
9985.22091
14.30
Pastos de Calidad agrologica baja con limitaciones de suelo, topografia y clima
19780.6687
28.33
Pastos de Calidad agrologica baja con limitaciones de suelo, drenaje y clima Producción Forestal Calidad agrologica baja con limitaciones de suelo, topografia y clima Sin limitaciones Cuerpos de Agua Cuerpos de Agua TOTAL
652.253144
0.93
11644.2145 8254.56712 26.335622 168.847223 69818.5939
16.68 11.82 0.04 0.24 100.00
Fuente: elaboración propia
Tierras para Cultivos en Limpio de Calidad Agrologica Media con Limitaciones por drenaje e inundación (A2wi.)
Son tierras de suelos moderadamente profundos a poco profundos; moderadamente fina, reacción moderadamente ácida a neutra; fertilidad natural media. Sus limitaciones están referidas al drenaje natural moderado, en algunos sectores puede llegar a ser imperfecto y está expuesto a inundaciones. Representa el 0.37 % del área total de la microcuenca que abarca 257.49 has. Tierras para Cultivos en Limpio de Calidad Agrológica Baja con Limitaciones por Suelo, Pendiente y Clima (A3sec)
Son tierras de suelos medianamente profundos; textura media a moderadamente fina, drenaje natural pobre; reacción moderadamente ácida a neutra; fertilidad natural baja. Sus limitaciones están referidas, por el factor edáfico, al grado de pendiente y clima por la moderada incidencia de bajas temperaturas. Constituye 2753.68 has, que representa el 3.94 % del total de la microcuenca. Tierras para Cultivos en Limpio de Calidad Agrológica Baja con Limitaciones por Suelo, Drenaje y Clima (A3swc). 69
•
Comprende tierras de suelos poco profundos; textura media a moderadamente fina, drenaje natural moderado en algunos sectores puede llegar a ser imperfecto, reacción moderadamente acida a neutra; fertilidad natural baja. Sus limitaciones están referidas, por el factor edáfico, el drenaje y clima por la moderada incidencia de bajas temperaturas. Constituye 127.77 has, que representa el 0.18 % del área total de la microcuenca.
Cultivos Permanentes Calidad agrologica media con limitaciones de suelo y drenaje (C2sw)
Comprende tierras de calidad agrologica media, ubicada en las partes bajas, conformada por suelos poco profundos, textura media a fina; fertilidad natural baja con contenidos bajos de materia orgánica. Sus limitaciones están referidas principalmente a los factores de drenaje suelos y drenaje. Constituye el 0.20 % del total con 141.03 has. • Tierras para Pastos de Calidad Agrologica Alta con Limitaciones por Suelo, Pendiente y drenaje (P1sc)
•
•
•
Corresponde a tierras de calidad agrologica alta, ubicada en las partes altas, conformada por suelos profundos a poco profundos, textura media; de reacción moderadamente ácida; fertilidad natural media con contenidos altos de materia orgánica y bajo en nitrógeno, fósforo y medio en potasio; drenaje natural moderado, en algunos sectores puede llegar a ser imperfecto. Sus limitaciones están referidas principalmente a los factores edáficos y climáticos por incidencia de las bajas temperaturas. Constituye el 20.89 % del total con 14582.70 has. Tierras para Pastos de Calidad Agrologica Alta con Limitaciones por Suelo, Pendiente y drenaje (P1wic)
Corresponde a tierras de calidad agrologica alta, ubicada en las partes altas, conformada por suelos profundos a poco profundos, textura media; drenaje natural moderado, en algunos sectores puede llegar a ser imperfecto y puede inundarse, sus limitaciones por clima está referido a la incidencia de las bajas temperaturas. Constituye el 2.07 % del total con 1443.82 has. Tierras para Pastos de Calidad Agrologica Baja con Limitaciones por Suelo, Pendiente y Clima (P2sic)
Son tierras para pasturas de calidad agrologica media, con suelos moderadamente profundos, fertilidad natural media a baja, Las limitaciones de uso están relacionadas básicamente con el factor edáfico, inundación y el factor climático debido a las bajas temperaturas. Representa el 14.30 % del área total de la microcuenca con una extensión de 9985.22 has. Tierras para Pastos de Calidad Agrologica Baja con Limitaciones por Suelo, Pendiente y Clima (P3sec) Son tierras para pasturas de calidad agrologica baja, con suelos moderadamente superficiales, fertilidad natural baja, pendientes inclinadas a empinadas. Las limitaciones de uso están relacionadas básicamente con el factor edáfico, erosión y climáticos por las bajas temperaturas. Representa 70
•
•
el 28.33 % del área total de la microcuenca con una extensión de 19780.67 has. Tierras para Pastos de Calidad Agrologica Baja con Limitaciones por Suelo, Pendiente y Clima (P3swc)
Son tierras para pasturas de calidad agrologica baja, con suelos moderadamente superficiales, fertilidad natural baja. Drenaje natural malo. Las limitaciones de uso están relacionadas básicamente con el factor edáfico y climático por las bajas temperaturas. Representa el 0.93% del área total de la microcuenca con una extensión de 652.25 has.
Tierras con aptitudes para Producción Forestal de Calidad Agrologica Alta y Limitaciones por suelo, erosión y Clima (F3sec) Corresponde a tierras aptas para Forestales de calidad agrologica baja, suelos superficiales, con pendientes muy empinadas y temperaturas bajas y falta de agua en los meses de estiaje. Representa el 16.68 % del área total de la microcuenca con 11644.21 has.
ESQUEMA METODOLOGICO PARA LA ELABORACIÓN DEL MAPA DE CAPACIDAD DE USO MAYOR Zonas de vida climático
Cartas nacionales o mapas de restitución fotogramétrica
Mapa geológico
Imágenes satelitales Fotografías aéreas
Mapa fisiográfico
Mapa geomorfológico
Mapa pendientes
Grupo de suelos Mapas grandes
Mapa de cobertura vegetal
Cuadro Nº 29.
Mapa de capacidad de uso mayor de los suelos
POBLACIÓN ESTIMADA PARA EL 2030 DISTRITO
Juan Espinoza Medrano
Comunidad
Crecimiento Total Población Intercensal 1993 Cuenca** al 2007. en %
Total Población Estimada Para el 2030
Calcauso *
445
-0,59
392
Mollebamba *
649
-0,59
572
Silco
363
-0,59
320
Vito *
437
-0,59
385
Santa Rosa
81
-0,59
71
TOTAL
1742
Fuente: padrones comunales, padrones electorales 2008, entrevistas con presidentes comunales y censo INEI 20 * Se repartio proporcionalmente los datos de la poblacion dispersa considerando los anexos de las tres comunid ** Datos del Censo INEI 2007
71
Cuadro Nº 30.
REQUERIMIENTO DE RIEGO MICROCUENCA MOLLEBAMBAPR0YECCION AL 2030
Nº
CONCEPTO
UND
1 Coeficiente : Kc
Ene
Feb
Mar
Abr
May
Jun
Jul
Ago
Sep
Oct
Nov
Dic
0,95
1,08
0,82
0,56
0,76
1,00
1,00
0,63
0,65
0,43
0,47
0,63
527,15
527,15
257,20
23,02
15,08
15,08
76,21
76,21
292,93
527,15
527,15
2 Area de Cultivo
Hás
527,15
3 Evapotranspiración Potencial (ETP)
mm/mes
104,00
95,60
96,00
99,30
92,90
78,60
85,50
98,90
107,80
123,10
110,40
108,10
4 Evapotranspiración Real (ETR =Kc*ETP)
mm/mes
99,32
103,34
78,53
55,28
70,64
78,60
85,50
62,78
70,42
53,00
51,58
67,64
6 Precipitación Efectiva (PPef)
mm/mes
127,56
122,20
120,84
12,12
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
8,04
15,48
53,72
8 Lámina de Riego Neta (LRN= ETR-Ppef-Ac)
mm/mes
-23,56
-26,60
-24,84
87,18
92,90
78,60
85,50
98,90
107,80
115,06
94,92
54,38
9 Eficiencia de Riego (Efr)
%
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
-58,90
-66,50
-62,10
217,95
232,25
196,50
213,75
247,25
269,50
287,65
237,30
135,95
10 Lámina de Riego Bruta (LRB=LRN/Efr)
mm/mes
11 Volumen de Agua/Há
m3/Há
-589,00
-665,00
-621,00
2179,50
2322,50
1965,00
2137,50
2472,50
2695,00
2876,50
2373,00
1359,50
12 Días del Mes
Días
31,00
28,00
31,00
30,00
31,00
30,00
31,00
31,00
30,00
31,00
30,00
31,00
13 Módulo de Riego (24 horas)
Lt/seg/há
-0,22
-0,27
-0,23
0,84
0,87
0,76
0,80
0,92
1,04
1,07
0,92
0,51
14 Requerimiento Total Caudal (Q)
m3/seg
-0,12
-0,14
-0,12
0,22
0,02
0,01
0,01
0,07
0,08
0,31
0,48
0,27
15 Requerimiento Total Volumen (Vt)
M3
-310491,3 -350554,7 -327360,1
560576,9
53467,2
29638,0
32239,9
188426,0
205382,5
842605,1
1250926,7
716660,3
16 Requerimiento Total Volumen Año.
M3
2891516,54
7.2.3. DEMANDA PECUARIA
Tendencia histórica de la actividad pecuaria en la Microcuenca Mollebamba:
Analizando la información disponible, actual e histórica de la actividad pecuaria en el ámbito de la microcuenca se observa que estas han seguido diferentes direcciones en lo que a cada crianza por especie animal. Para desarrollar este análisis se cuenta con datos proporcionados por el Instituto Nacional de Estadística e Informática – INEI, en su III Censo Nacional Agropecuario realizado en el año 1994, el mismo que proporciona información sobre poblaciones pecuarias a nivel distrital. Comparando dicha información con los datos actuales se observó las siguientes tendencias y tasas de crecimiento poblacional: • En el distrito de Juan Espinoza Medrano en la crianza de vacunos, se observa que hubo un incremento de la población animal con una tasa de crecimiento anual de 1.31%, habiéndose incrementado dicha población en un periodo de 15 años en un 21.6%. De seguir esta tendencia la población de vacunos en las comunidades de Juan Espinoza Medrano en los próximos 30 años sufrirán un incremento en su población de casi un 50% en relación a la actual. • En el distrito de Juan Espinoza Medrano en la crianza de ovinos, se observa que hubo un incremento de la población animal con una tasa de crecimiento anual de 1.08%, habiéndose incrementado dicha población en un periodo de 15 años en un 17.48%. De seguir esta tendencia la población de ovinos en las comunidades de Juan Espinoza Medrano en los próximos 30 años sufrirán un incremento de su población en casi un 40%. • En el distrito de Juan Espinoza Medrano en la crianza de alpacas, se observa que hubo un incremento de la población animal con una tasa de crecimiento anual de 5.78%, habiendo incrementado dicha población en un periodo de 15 años en un 132%. De seguir esta tendencia la población de alpacas en las comunidades de Juan Espinoza Medrano en los próximos 30 años sufrirán un incremento importante en su población, si las condiciones medioambientales lo permiten. • En el distrito de Juan Espinoza Medrano en la crianza de llamas, se observa que hubo un incremento de la población animal con una tasa de crecimiento anual de 5.28%, habiendo aumentado dicha población en un periodo de 15 años en un 216%. De seguir esta tendencia la población de llamas en las comunidades de 72
Juan Espinoza Medrano en los próximos 30 años sufrirán un incremento de su población en casi 5 veces, si las condiciones medioambientales lo permiten. En el distrito de Juan Espinoza Medrano en la crianza de equinos, se observa que hubo un incremento de la población animal con una tasa de decrecimiento anual de 5.80%, habiendo aumentado dicha población en un periodo de 15 años en un 233%. De seguir esta tendencia la población de equinos en las comunidades de Juan Espinoza Medrano en los próximos 30 años sufrirán un incremento de hasta 6 veces la población actual.
•
A. CARACTERIZACIÓN DE LA DEMANDA DE AGUA PECUARIA FUTURA
La demanda de agua futura en el aspecto pecuario, de seguir las tendencias mostradas en los últimos 15 años, se caracterizará por que todas las crianzas incrementarán sus poblaciones, generando un consumo cada vez más alto en el recurso hídrico, pero de continuar con las tasas presentadas en los últimos 15 años, la población futura será demasiado alta, principalmente para el caso de los camélidos y los equinos, y los recursos propios de la microcuenca, en algunos casos serán insuficientes para poder soportarla. Teniendo en cuenta estos detalles para la población animal, en el distrito de Juan Espinoza Medrano, se propone como algo más conservador, controlas las tasas de crecimiento anual. Pero para los cálculos actuales se plantea un escenario que siga las tasas de crecimiento encontradas, observándose un escenario proyectado para el año 2030 como se detalla en los siguientes cuadros. B. VOLUMEN ANUAL Y DISTRIBUCIÓN EN EL AÑO
a) El Consumo de Agua de Bebida Anual:
Esta se calculó en base a la población pecuaria proyectada para cada comunidad, la cual se aprecia en el siguiente cuadro, y a las categorías animales de cada especie que conforman el rebaño, datos presentados en anexos (Ver mayor detalle en anexos), multiplicado por los factores de consumo de agua presentados en el cuadro n° 04:
Cuadro Nº 31.
2030
Población Pecuaria Proyectada en la Microcuenca Mollebamba al
ESPECIE
Vacunos mejorados
Comunidad
Total
Calcauso Mollebamba Silco Vito
VACUNOS Vacunos criollos Total
TOTAL
46
2367
2413
125
2109
2234
51 46
2066 1141
OVINOS Ovinos criollos
Alpacas
Llamas
EQUINOS
TOTAL
Total
Total
Total
781
24505
7852
1951
3259
13060
5947
1340
2117
1332
1187
1522
Total Mollebamba 268 7683 7951 6894 Fuente: Elaboración Propia en base a trabajo de campo Agosto – 2009
INEI – III Censo Nacional Agropecuario 1994
CAMELIDOS
6592 1765
45922
3768 627
18194
3646 866
7803
En el cuadro anterior se puede apreciar la población de ganado vacuno, ovino, alpacas, llamas y equinos en la Microcuenca Mollebamba, proyectados al año 2030, en base a las tasas de crecimiento poblacional estimadas en base a la información presentada por el INEI para el año 1994 y la información actual recogida para el presente estudio, 73
distribuida por comunidades, así como por tipo, observándose que la distribución no varía en relación con el año 2009. Siendo la comunidad de Calcauso, seguida de Silco y Mollebamba, las comunidades con mayor población de ganado vacuno. Se puede apreciar también que la comunidad con mayor población de ovinos es la comunidad de Silco. También se observa que la comunidad con mayor población de alpacas y llamas es la comunidad de Calcauso, y la comunidad con mayor población de equinos es la comunidad de Mollebamba. Cuadro Nº 32.
Demanda de agua de bebida para la actividad pecuaria, por especie animal y por comunidad en la microcuenca Mollebamba (litros/día)
Porcentaje Total Total por (m3/día) (m3/año) comunidad
Vacunos
Ovinos
Alpacas
Llamas
Caballos
Total (L/día)
Calcauso
101570,00
4896,00
70601,60
39949,00
58530,00
275546,60
275,55
100574,51
32,85
Silco Vito TOTAL L/día m3/día m3/año Porcentaje por grupo animal
99530,00 50050,00
20447,00 9552,00
37625,00 5090,40
30261,90 3192,00
40200,00 25980,00
228063,90 93864,40
228,06 93,86
83243,32 34260,51
27,19 11,19
Comunidad
Mollebamba
85425,00
8360,00
18998,60
19178,40
109410,00
241372,00
336575,00 43255,00 132315,60 92581,30 234120,00 838846,90 336,58 43,26 132,32 92,58 234,12 838,85 122849,88 15788,08 48295,19 33792,17 85453,80 306179,12 40,12
5,16
15,77
11,04
27,91
241,37 838,85
88100,78
306179,12
28,77 100,00
100,00
Fuente: Elaboración Propia en base a trabajo de campo Agosto – 2009
En el cuadro anterior se aprecia la demanda hídrica estimada promedio (demanda de agua de consumo) en la actividad pecuaria detallada por comunidad campesina y por especie pecuaria, observándose que es el ganado vacuno el que tendrá el mayor requerimiento hídrico con un promedio de 122849,88 m3/año, siendo este aproximadamente el 40.12% de la demanda pecuaria total. Por otra parte serán los ovinos los que tendrán la menor demanda hídrica en la zona con un promedio de 15788,08 m3/año, siendo este aproximadamente el 5.16% de la demanda pecuaria total. También se observa en el cuadro anterior que seguirá siendo la comunidad campesina de Calcauso la que presente la mayor demanda hídrica, la misma que ascenderá a un promedio de 100574,51 m3/año y corresponderá al 32,85% de la demanda hídrica pecuaria total de la microcuenca. Por otro lado, la comunidad campesina de Vito, será la que presenta la menor demanda hídrica, la misma que ascenderá a un promedio de 34260,51 m3/año y corresponderá al 11.19% de la demanda hídrica pecuaria total de la microcuenca. En el cuadro se observa también que el total de la demanda de agua diaria para la actividad pecuaria ascenderá a 838846.90 litros por día, el mismo que equivaldrá a 9.71 l/s, consumidos a lo largo del día durante el desarrollo de las caminatas para el pastoreo, principalmente por la mañana al inicio del pastoreo, al medio día cuando el calor es más fuerte y a la hora del retorno a sus corrales, al final del pastoreo.
Demanda de agua mensualizada en la actividad pecuaria:
Habiéndose realizado los cálculos sobre la demanda de agua que tendrá la actividad pecuaria en la microcuenca Mollebamba, en el año 2030 y conociendo la cantidad a la que ascenderá, al expresarla de manera mensualizada para una mejor apreciación del requerimiento de este recurso a lo largo del año, dicha información se encuentra detallada en el cuadro Nº 12.
74
Cuadro Nº 33.
Demanda de agua por mes en la actividad pecuaria
Mes
Enero
Febrero
Marzo
Abril
Mayo
Junio
Julio
Agosto
Septiembre
Octubre
Noviembre
Diciembre
Total
Número de días Agua de bebida (m3)
31
28
31
30
31
30
31
31
30
31
30
31
365
Porcentaje
26004,25 8,49
23487,71 7,67
26004,25 8,49
25165,41 8,22
26004,25 8,49
25165,41 8,22
26004,25 8,49
26004,25 8,49
Fuente: Elaboración Propia en base a trabajo de campo Agosto – 2009
25165,41 8,22
26004,25 8,49
25165,41 8,22
26004,25 8,49
En el cuadro anterior se puede apreciar la demanda mensualizada del recurso hídrico en la actividad pecuaria, observándose que es en los meses de enero, marzo, mayo, julio, agosto, octubre y diciembre, son los meses en los que esta es más alta, por ser meses de más días. Cabe mencionar que la demanda por consumo de agua de bebida es una demanda que varía de acuerdo a los factores medioambientales, pero por carecer de información detallada para determinar exactamente estos valores, se asume que es un valor más o menos constante a lo largo del año. Finalmente se observa que la demanda de agua en litros por segundo para la actividad pecuaria tiene un promedio mensual y anual de aproximadamente 9.71 l/s. Porcentaje mensual del consumo de agua en la actividad pecuaria noviembre 8.22
enero 8.49
diciembre 8.49
febrero 7.67 marzo 8.49
octubre 8.49
abril 8.22
septiembre 8.22 agosto 8.49
mayo 8.49 julio 8.49
junio 8.22
Gráfico Nº 02: Porcentaje mensual del consumo de agua en la actividad pecuaria
En el gráfico Nº 02 podemos apreciar la distribución mensual aproximada de la demanda de agua en la actividad pecuaria, encontrando que el mayor porcentaje se ubica en los meses de enero, marzo, mayo, julio, agosto, octubre y diciembre con un 8.49%, y el menor volumen corresponde al mes de febrero con 7.67%, esto por ser una demanda relativamente constante y variar solamente por el número de días que tiene el mes.
7.2.4. DEMANDA INDUSTRIAL Y MINERA
Demanda Industrial
Tomando en cuenta las proyecciones poblacionales, y relacionándolas con el volumen de producción que las satisface, en relación a la industria de la panificación, tanto los volúmenes de producción, como los requerimientos de agua para cubrir sus procesos, 75
306179,12 100
permanecerán constantes en el lapso de tiempo planteado para las proyecciones, además tomando en cuenta el poco desarrollo económico actual de la cuenca de Mollebamba.
Demanda Minera
Sabiéndose del potencial minero de la zona con 22 sectores ya denunciados por empresas mineras según datos oficiales hasta el año 2006, es factible suponer que en los próximos años la actividad minera se vea incrementada en la microcuenca de Mollebamba en un porcentaje aún no determinado, debido a que esto dependerá de factores político económicos nacionales e internacionales favorables a la actividad minera, y de darse el caso, se verá seriamente afectado el medio ambiente y en especial el recurso agua de la microcuenca de Mollebamba, siendo necesarios numerosos estudios de impacto medio ambiental para poder mitigar las consecuencias que las actividades extractivas pudieran ocasionar al entorno de la zona en estudio.
76
7.3. USO NO CONSUNTIVO-DEMANDA ACTUAL 7.3.1. DEMANDA AMBIENTAL PARA COBERTURA VEGETAL A) Caracterización de la demanda Para la determinación de la demanda hídrica para cobertura vegetal en la microcuenca de Mollebamba se ha visto por conveniente que se tome en cuenta las unidades de cobertura más frágiles e importantes ecológicamente como los bofedales y los bosques nativos. Los bofedales son ecosistemas cuya existencia depende básicamente de las condiciones hídricas del suelo y de la materia orgánica depositada debajo del espacio donde éste se desarrolla. De esta manera, el bofedal sobrevive gracias al aporte de agua constante de escorrentías glaciales, manantiales y un nivel freático alto. Gracias a estas características, los bofedales constituyen un refugio para diferentes especies de flora y fauna, proveyéndoles los insumos necesarios para su supervivencia.
Por otra parte, los bofedales representan uno de los aspectos más importantes de la economía de las comunidades altoandinas, ya que son ecosistemas que brindan las pasturas para la alimentación de ganado. Sin embargo, el servicio más importante que estos entornos brindan es el de ser una fuente de agua, almacén y regulador sin el cual la supervivencia de las comunidades se vería amenazada, pues a grandes alturas, el recurso hídrico de los ríos se presenta en volúmenes importantes solo en época lluviosa, mientras que los bofedales destacan como una fuente de agua y pasturas durante todo el año. El fenómeno del calentamiento global con sus efectos sobre el clima, el deshielo de glaciares y las variaciones de las temporadas de lluvia- pone en grave riesgo la supervivencia de los bofedales y, al mismo tiempo, nos lleva a otorgarles la importancia debida como depósitos de carbono y fuente importante de servicios ambientales. Los bosques nativos tienen importancia ecológica que radica en el mantenimiento y regulación del ciclo hidrológico, que mantienen nuestros complejos urbanos y rurales y además son cuna de grandes cuencas hidrográficas que permiten la formación de grandes ecosistemas boscosos. No solo tienen importancia biológica y ecológica, si no también económica y cultural. Aparte de los bienes que proporcionan como todos los bosques naturales captando las precipitaciones acuosas, evitando la erosión del suelo, dando refugio a la Flora y la Fauna Silvestre y marco a las bellezas escénicas, No obstante la resistencia que tienen los Queuñales para soportar las grandes bajas de temperatura son asociaciones frágiles y requieren cuidado y protección constante contra la tala y los incendios. B) Volumen anual y su distribución en el tiempo
En el Cuadro34, se muestra las áreas de cobertura vegetal en la microcuenca de Mollebamba Cuadro Nº 34.
Áreas y porcentajes de cobertura vegetal
Cobertura Bofedal
Hectáreas 1975.28
Porcentaje 2.83
Césped de Puna
11748.01
16.82
Área desnuda
21602.76
30.93
Nevado
6751.88
9.67
Laguna
23.62
Pajonal de Puna
Matorral Arbolado
21803.00
31.22
94.62
0.30
1841.50
Bosques Nativos Alto andinos Matorral Mixto Andino
3256.20
Bosque de Plantaciones Exóticas
2.61
Áreas de Intervención Antrópicas
628.03
Total
0.03
69839.13
2.64 4.66 0.00 0.90
100.00
Fuente: Elaboración según al mapa de cobertura vegetal
Se determinó la demanda de agua para bofedales, por ser la vegetación con mayor valor de conservación a corto, mediano y largo plazo. El Kc, o coeficiente de consumo de agua fue obtenido de revisión bibliográfica: FAO, 2002. Los resultados se muestran en los siguientes cuadros:
78
Cuadro Nº 35. N º 1 2 3 4 6 8 1 1 1 2 1 3 1 8 1 9
Demanda Medio Ambiental
CONCEPTO Coeficiente : Kc Área de cobertura vegetal: bofedales Evapotranspiración Potencial (ETP) Evapotranspiración Real (ETR =Kc*ETP)
UND
Ene
Feb
Mar
1.10 1,975.2 8
1.10 1,975.2 8
1.02 1,975.2 8
Abril 1.02
May 1.10
Jun 1.10
Jul 1.10
Ago 1.10
Set 1.10
Oct 1.10
Nov 1.10
Dic 1.10
1,975.28
1,975.28
1,975.28
1,975.28
1,975.28
1,975.28
1,975.28
1,975.28
1,975.28
100.31
92.08
92.37
95.70
89.68
75.83
82.49
95.53
104.55
119.36
107.12
105.12
110.34
101.29
94.22
97.61
98.65
83.41
90.74
105.09
115.01
131.30
117.83
115.63
168.29
137.85
98.74
38.31
0.86
0.00
0.00
0.00
5.00
24.53
43.10
104.50
-67.98 679.79
-45.77 457.69
-6.37
57.39
88.82
75.83
82.49
95.53
99.55
94.84
64.02
0.62
-63.69
573.92
888.20
758.27
824.93
955.33
995.54
948.38
640.17
6.18
Precipitación Efectiva (PPef) Lámina requerida (LRN= ETRPpef-Ac)
Hás mm/me s mm/me s mm/me s mm/me s
Volumen de Agua/Há
m3/Há
Días del Mes
Días Lt/seg/ há
31.00
29.00
31.00
30.00
31.00
30.00
31.00
31.00
30.00
31.00
30.00
31.00
-0.25
-0.18
-0.02
0.22
0.33
0.29
0.31
0.36
0.38
0.35
0.25
0.00
m3/seg
0.000
0.000
0.000
0.00
0.00
0.00
0.437 1,133,659. 16
0.655 1,754,449. 80
0.578 1,497,798. 06
0.608 1,629,468. 62
0.705 1,887,050. 98
0.759 1,966,468. 71
0.699 1,873,306. 31
0.488 1,264,515. 18
0.005 12,208. 41
Consumo (24 horas) Requerimiento Total Caudal (Q) Requerimiento Total Volumen (Vt)
M3
Nº
CONCEPTO
1 2
Coeficiente : Kc Áreas de Cobertura vegetal: Bosques nativos
3 4
UND
Ene
Feb
Mar
Abril
May
Jun
Jul
Ago
Set
Oct
Nov
Dic
1.10
1.10
1.10
1.10
1.10
1.10
1.10
1.10
1.10
1.10
1.10
1.10
Hás
94.62
94.62
94.62
94.62
94.62
94.62
94.62
94.62
94.62
94.62
94.62
94.62
Evapotranspiración Potencial (ETP)
mm/mes
31.00
29.00
31.00
30.00
31.00
30.00
31.00
31.00
30.00
31.00
30.00
31.00
Evapotranspiración Real (ETR =Kc*ETP)
mm/mes
34.10
31.90
34.10
33.00
34.10
33.00
34.10
34.10
33.00
34.10
33.00
34.10
6
Precipitación Efectiva (PPef)
mm/mes
168.29
137.85
98.74
38.31
0.86
0.00
0.00
0.00
5.00
24.53
43.10
104.50
8 1 1 1 2 1 3 1 8 1 9
Lámina Requerida (LRN= ETR-Ppef-Ac)
mm/mes
-67.74 677.40
-8.31 83.06
30.00
31.00
31.00
25.00
6.47
-13.10
-73.50
m3/Há
-108.85 1,088.47
30.14
Volumen de Agua/Há
-137.29 1,372.92
301.38
300.00
310.00
310.00
250.02
64.75
-130.99
-735.05
Días del Mes
31.00
29.00
31.00
30.00
31.00
30.00
31.00
31.00
30.00
31.00
30.00
31.00
Consumo de agua (24 horas)
Días Lt/seg/h á
0.00
0.00
0.00
0.00
0.11
0.12
0.12
0.12
0.10
0.02
-0.05
-0.27
Requerimiento Total Caudal (Q)
m3/seg
0.000
0.000
0.000
0.000
Requerimiento Total Volumen (Vt)
M3
0.00
0.00
0.00
0.00
0.011 28,516.8 6
0.011 28,386.0 0
0.011 29,332.2 0
0.011 29,332.2 0
0.009 23,657.2 2
0.002 6,126.2 4
-0.005 12,394.55
-0.026 69,550.11
13,018,925. 22
63,406.0 7
Cuadro Nº 36.
Demanda Ambiental Total Para cobertura Cobertura
UND
Total/ anual
Bofedales
M3
12,202,308.87
Total/ anual
M3
12265.71494
Bosques Nativo
M3
63,406.07
Fuente: Elaboración según datos obtenidos en campo
7.3.2. DEMANDA DE AGUA PARA CONSERVACIÓN DE ESPECIES HIDROBIOLÓGICAS En el siguiente Cuadro se puede observar que los caudales mínimos mensuales del río Mollebamba llegan a los 0,1 m3/s, por lo que se sugiere este valor para la conservación de las especies de necton, placton y bentos encontrados; pues se encuentran adaptados a éstas variaciones de caudal. Se recomienda el cálculo del QE a partir del método RHABSIM para poder tener un valor más exacto del caudal ecológico. Cuadro Nº 37.
CAUDALES MEDIOS MENSUALES Y ANUALES DEL RÍO MOLLEBAMBA (m3/s)
Año hidrológico
Ene.
Feb.
Mar.
Abr.
May. Jun. Jul.
Ago. Set.
Oct. Nov. Dic. Anual ∑ meses secos
1969-70
16.1
20.9
34.1
8.2
10.1
4.3
3.2
1.4
2.3
3.6
3.2
6.5
12.3
24.5
1970-71
14.0
26.9
24.2
14.1
4.5
5.3
2.8
2.0
4.1
2.7
2.1
3.3
11.8
22.4
1971-72
36.1
35.5
49.8
8.8
4.9
3.5
3.9
1.5
0.4
1.8
0.1
8.0
18.0
19.2
1972-73
28.3
28.4
37.4
21.6
6.4
4.1
3.7
2.4
2.7
3.9
3.4
1.3
16.5
21.6
1973-74
30.9
45.9
37.3
25.6
5.5
8.3
3.2
7.9
4.7
1.2
4.5
4.5
20.6
34.4
1974-75
15.1
26.9
41.4
8.4
12.6
4.0
2.8
1.9
5.3
1.3
2.2
4.5
14.1
22.0
1975-76
16.8
20.7
37.2
8.9
7.8
6.1
3.1
2.6
1.3
1.7
0.3 11.1
12.9
26.2
1976-77
0.3
36.3
30.7
7.6
3.7
3.3
3.7
1.1 10.9
0.1
0.1
1.1
10.8
20.3
1977-78
20.2
6.7
16.3
7.9
7.4
5.7
3.0
1.3
1.8
2.1
9.5
0.1
8.5
23.4
1978-79
0.1
12.4
20.6
11.0
5.0
3.7
3.2
2.7
1.0
2.8
7.1
7.9
7.4
28.5
1979-80
3.1
2.8
36.7
7.4
5.1
3.5
3.2
1.2
0.3
1.2
1.7
3.5
7.9
14.5
1980-81
18.6
41.0
17.7
22.1
5.1
4.0
2.9
6.4
2.5
8.2
3.9
0.1
14.7
28.1
1981-82
8.1
13.0
22.4
7.1
3.8
8.2
2.8
3.1
2.7
2.3
6.6
9.7
8.6
35.4
1982-83
0.1
1.2
8.9
4.0
4.5
3.6
2.9
1.5
2.7
6.5
4.1
0.1
3.3
21.5
1983-84
11.2
16.7
23.6
10.5
6.0
4.2
3.1
2.3
0.3
0.1
0.1
0.1
9.7
10.2
1984-85
13.1
19.0
25.9
11.5
6.3
4.3
3.1
2.4
2.0
1.7
1.9
2.6
10.7
18.0
1985-86
9.1
25.4
28.0
15.9
9.0
3.3
3.3
2.7
2.3
1.9
2.2
3.4
12.1
19.2
1986-87
24.8
2.9
29.2
5.3
10.2
5.7
3.5
1.7
2.4
0.3
1.1
6.8
10.4
21.5
1987-88
26.3
10.2
22.7
22.4
11.7
3.3
3.8
1.4
0.1
2.7
2.4
0.1
12.7
13.8
1988-89
32.1
42.0
47.9
21.3
8.6
5.1
3.4
3.7
1.6
1.5
2.8
5.2
20.5
23.4
1989-90
15.9
22.5
29.2
13.0
6.6
4.4
3.2
2.6
4.8
4.6
6.0 10.9
12.2
36.5
1990-91
14.9
21.2
27.9
12.4
6.5
4.4
3.2
2.6
2.6
2.4
2.8
4.5
11.6
22.4
1991-92
16.5
23.2
29.8
13.3
6.7
4.4
3.2
2.7
2.5
2.2
2.6
4.1
12.5
21.6
80
1992-93
24.7
33.1
39.3
17.5
7.7
4.8
3.3
3.2
2.7
2.4
2.9
4.7
16.7
24.1
1993-94
16.0
22.5
29.2
13.0
6.6
3.7
3.2
2.6
3.8
3.6
4.5
7.9
12.1
29.4
1994-95
17.8
10.8
20.4
7.4
4.7
3.3
2.8
1.4
1.9
0.6
2.5
4.4
8.6
16.9
1995-96
16.0
46.2
29.0
30.1
3.7
3.5
3.1
3.5
2.2
0.9
1.9
0.7
16.9
15.9
1996-97
20.2
32.6
24.3
9.3
9.9
3.3
2.9
6.8
2.2
2.4
2.8
4.5
13.7
25.0
1997-98
24.0
10.1
24.1
2.9
3.7
3.3
2.8
1.0
4.8
0.4
5.5
3.8
9.0
21.7
1998-99
14.9
43.6
37.7
21.1
5.6
3.3
3.2
2.1
0.1
1.4
0.1 13.0
16.4
23.2
1999-00
28.2
40.2
44.3
12.6
6.6
6.0
3.2
2.5
4.0
5.6
0.1
8.4
17.9
29.8
2000-01
33.1
33.8
41.6
17.6
14.7
3.6
4.6
3.3
0.3
2.6
1.8
6.0
19.0
22.2
2001-02
11.4
27.6
34.7
15.2
5.6
4.2
7.8
2.1
1.2
4.8
2.1
1.1
13.6
23.3
2002-03
8.9
16.8
49.2
9.2
8.1
3.3
3.1
2.6
2.0
6.3
6.4
5.5
12.7
29.3
2003-04
7.5
31.3
23.5
11.8
4.0
6.0
4.9
2.2
1.5
1.5
1.5
7.4
11.4
25.1
2004-05
13.5
14.6
16.2
9.3
3.7
3.3
3.1
1.6
2.5
1.0
2.4
2.5
8.2
16.5
2005-06
18.5
30.9
42.9
13.9
3.7
3.3
2.8
2.1
4.0
0.7
0.1 13.4
14.8
26.4
2006-07
10.0
18.8
46.8
9.7
5.1
3.3
3.1
1.0
0.1
5.4
10.5
3.1
12.2
26.6
2007-08
21.3
34.5
17.8
8.3
3.9
5.5
2.8
1.3
1.3
0.1
0.8
3.2
11.9
15.0
Q medio Q máximo
16.87 24.33 30.77 12.75 36.1
45.9
49.2
30.1
6.54 4.38 3.37 14.7
6.1
4.9
Q mínimo 0.1 1.2 8.9 5.3 3.7 3.3 2.8 Fuente: Elaboración propia en base a la información de SENAMHI
2.52 2.46 2.48 7.9 10.9
8.2
1.0
0.1
0.1
2.99 4.85
12.69
10.5 13.4 0.1
0.1
7.3.3. DEMANDA PARA USO FUTURO- DEMANDA NO CONSUNTIVA Demanda Ambiental En cobertura vegetal, Las unidades utilizadas para la obtención de la demanda hídrica medio ambiental son ecosistemas muy frágiles los cuales pueden ser dañados muy fácilmente por la acción antrópica se recomienda la conservación y protección de estas áreas para evitar que los problemas ambientales persistan y mejore las oferta hídrica para el consumo humano en cantidad y calidad. Lo mismo se considera para el caudal ecológico
81
8. ANALISIS DE LAS DEMANDAS 8.1. DEMANDA DE AGUA PARA USO DOMÉSTICO •
•
•
•
•
Según la información antes expuesta, con respecto a la demanda de agua para uso doméstico se pudo apreciar que existe un gran desperdicio de agua, ya sea por ineficiencia en las vías de conducción o por irresponsabilidad y falta de cultura en relacion al uso del agua por parte de la población. Todas las comunidades de la microcuenca, excepto la comunidad de Santa Rosa, cuentan con un sistema de abastecimiento de agua para consumo humano, pero solo existe un sistema de desagüe en la capital Mollebamba, el cual cubre de forma parcial a la población sin poder darle un adecuado mantenimiento a las conexiones domiciliarias por falta de presupuesto, organización y personal adecuado para tal fin. El saneamiento en las comunidades restantes; exceptuando Santa Rosa, solo está conformado por servicio de letrinas de forma parcial, la mayoría instaladas por la ONG IIDA, pero que no satisface a la población.
Según los cálculos hechos en base a los datos obtenidos, se tiene que el consumo per cápita de agua para la microcuenca está en razón de 71.3 lt/hab/día, considerando el factor eficiencia en un orden del 48%, el consumo real seria aprox. 161.6 lt/hab/día, teniéndose un consumo promedio de 1.9 lt/seg en la microcuenca.
En un escenario futuro con un horizonte temporal de 20 años en adelante, se proyecta que si se mejora la gestión y organización, aunado a campañas de sensibilización dirigidas a la población de la microcuenca, así como el desarrollo de obras de mejoramiento de los sistemas de abastecimiento existentes para atender la carencia del líquido elemento a la población de Santa Rosa, se podría mejorar la eficiencia en el servicio de agua e incrementar el consumo percápita de la población de Santa Rosa, principalmente.
8.2. DEMANDA DE AGUA PARA USO PÚBLICO
•
Se identificó que la población estudiantil representa casi el total del consumo público identificado en la microcuenca de Mollebamba, ya que no existen otro tipo de servicios que involucre importantes volúmenes de consumo de agua en el ámbito de estudio.
82
•
•
El estado de los servicios es regular, posiblemente con algunas fugas en los sistemas de agua, principalmente se observó gran cantidad de desperdicio de agua en el riego de áreas verdes dentro de los centros educativos.
En un escenario futuro, la población estudiantil no crecería de forma significativa, según las tasas de crecimiento educativas que se comportan en el mismo modo que las tendencias poblacionales (tendencia a la disminución), considerando que se podría mejorar la eficiencia del uso del agua, con un mayor nivel de sensibilización en el tema de uso eficiente de agua, esto haría que el volumen de consumo futuro permanezca casi constante sin muchas variaciones en el tiempo proyectado.
8.3. DEMANDA PARA USO AGRÍCOLA •
•
• •
•
•
A la luz de los resultados obtenidos en el estudio de demanda de agua para uso agrícola, en la microcuenca Mollebamba se encontró que esta microcuenca es principalmente de tendencia agrícola, con un aproximado de 597,68 hectáreas cultivadas, de las cuales solamente un 47.15% cuenta con la implementación de riego. Se determinó que la cédula de cultivo está conformada predominantemente por el cultivo de maíz, en un 37.65% de áreas para cultivos de pan llevar, seguido por el cultivo de papa. Y el cultivo de la alfalfa es el más importante en lo que se refiere a forrajes, con un 2.86% de las áreas, de las cuales la mayor parte se encuentran en la comunidad de Silco. Solo la cuenca baja de la Microcuenca Mollebamba es la que muestra aptitud agrícola. El resto muestra aptitud pecuaria predominantemente. Así mismo, se ha estimado una eficiencia de conducción en los sistemas de riego de 60.0%, una eficiencia de distribución del 85% y una eficiencia parcelaria de 60% por tener riego por gravedad principalmente, siendo la eficiencia efectiva del sistema de 30.6%, es decir, existe una pérdida de hasta un 69.4% en el agua de riego. Para cuantificar el requerimiento de riego, se ha considerado la cédula de cultivos, propuesto para pleno desarrollo. Por otra parte, se ha considerado los aportes naturales de agua en términos de precipitación, al 75% de probabilidades de ocurrencia, con lo cual se ha determinado un requerimiento de agua para riego para la cuenca baja en la microcuenca Mollebamba que asciende a un volumen de 3278363.43 m3/año. En un escenario futuro a 20 años, analizado en base al mapa de capacidad de uso mayor de suelos, y a la población estimada para dicho año, se ha determinado la falta de áreas para la ampliación de las áreas de cultivo, pero se ha planteado un mejoramiento en la eficiencia de riego, por lo que se ha estimado una demanda de agua agrícola en un escenario futuro que ascienda a 83
2891516.54 m3/año, valor relativamente menor a la demanda agrícola actual, para la microcuenca Mollebamba.
8.4. DEMANDA PARA USO PECUARIO •
•
•
•
•
•
A la luz de los resultados obtenidos en el estudio de demanda de agua para uso pecuario en la microcuenca Mollebamba se encontró que esta microcuenca es principalmente de tendencia agrícola, complementada con la actividad pecuaria, y su economía familiar se basa en estas dos actividades, por lo que muchas de sus estrategias productivas actuales giran en torno a ellas, tales como la siembra de maíz, productos de pan llevar, el incremento de áreas de forrajes en terrenos bajo riego, la construcción, ampliación e incremento de infraestructura de riego, etc. En el caso específico de las familias que habitan la comunidad de Santa Rosa, y de las partes altas de las otras comunidades, se observa que su economía se basa en la actividad pecuaria con la crianza de alpacas y llamas. La crianza más difundida es la de vacunos, mostrando un insipiente cambio tecnológico y una reciente introducción de vacunos mejorados. La segunda crianza en importancia en la microcuenca Mollebamba viene a ser la crianza de alpacas, ya que existe una importante población de estos animales. Finalmente se complementan con las crianzas de llamas, los ovinos, en los que se observa una disminución de su población, y los equinos, en los que se observa una tendencia a un fuerte incremento poblacional, pero son animales que generan una fuerte presión sobre los recursos naturales, y no revierten mayores beneficios al sistema. De todas ellas, se observa que es la comunidad de Silco la que lleva la delantera en lo que se refiere a adopción de tecnologías en la producción pecuaria, principalmente en la crianza de vacunos, puesta esta es la comunidad que cuenta con el mayor número de cabezas de vacunos mejorados para la producción de leche. También se encontró que la base de la alimentación pecuaria en la microcuenca Mollebamba son los pastos naturales, presentes en la mayor parte del territorio, complementados con algunas áreas que presentan siembra de forrajes en terrenos de secano (avena y cebada) y forrajes bajo riego (alfalfa). En lo referente al uso del agua en la actividad pecuaria, esta es consumida directamente por los animales como agua de bebida, la cual es consumida de una serie de fuentes, tales como lagunas, manantes, bofedales, riachuelos, ríos, sistemas de riego, etc. Por el volumen de ingesta, y por la población existente, es la crianza de vacunos la que presenta el mayor porcentaje de demanda de agua, frente a las otras crianzas, con poco más de un 40% de las necesidades de la actividad pecuaria en la microcuenca Mollebamba, seguida por la crianza de equinos, la misma que asciende a un elevado 27.91%. También se pudo observar que es la comunidad campesina de Calcauso la que presenta la mayor demanda de agua, con un porcentaje de 32.85% a nivel de la microcuenca. 84
8.5. DEMANDA PARA USO INDUSTRIAL •
•
La actividad industrial en la microcuenca es artesanal y solo a duras penas la demanda poblacional, la única identificada es la panificación y el camal municipal, cuyo consumo diario está calculado en 3.54 m3 diarios. Para un horizonte de 20 años en adelante, debido al poco crecimiento de la población, la demanda por los productos que genera estas industrias serán prácticamente constantes, lo cual haría que el consumo de agua para tales fines sea igual al actual.
8.6. DEMANDA PARA USO MINERO •
La microcuenca de Mollebamba y el territorio circundante ha mostrado un gran potencial minero, en especial de elementos metálicos, lo cual ha atraído durante estos últimos años a varias empresas mineras, quienes actualmente ya poseen derechos para la explotación de dicho recursos, no solo en la microcuenca, sino también en toda la región de Apurímac.
8.7. DEMANDA AMBIENTAL
De acuerdo a los resultados obtenidos la microcuenca de Mollebamba presenta una cobertura vegetal muy variada la cual favorece al clima ya que cuenta con diferentes tipos de bosques nativos como de chachacoma y queuñas además de contar con zonas de bofedales estos de importancia ecológica y pecuaria ya que ayudan a la retención de agua y a mejorar la calidad de aire en esta zona también ayudan a la fauna existente. • Se puede observar que en esta zona el manejo de bofedales para su mantenimiento o recuperación es muy poco practicado, pero existe siendo este muy importante para la recarga de los acuíferos existentes en esta microcuenca. • Los bosque nativos están siendo amenazados ya que la población cuenta con estos para su uso cotidiano como leña, la cual no dejan que se dé una regeneración natural de estos ni tampoco realizan una reforestación dando como resultado la disminución de áreas de bosques nativos. • Par cuantificar el requerimiento hídrico de estas unidades de cobertura vegetal de se ha considerado los aportes naturales de agua en términos de precipitación, al 75% de probabilidades de ocurrencia, con lo cual se ha determinado un requerimiento de agua para los bosques y bofedales que asciende a un volumen de m3/año. • En escenario futuro se recomienda que se trate de conservar las áreas de bofedales y de bosques para en el futuro tener no solo buena calidad de agua si no también cantidad de la misma.
85
9. CONCLUSIONES • • • •
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•
•
•
•
•
El mayor consumo per cápita de agua potable para consumo humano se da en el centro poblado de Silco con 100 litros diarios por persona. El menor consumo per cápita fue estimado en la comunidad de Santa Rosa con apenas 10 litros diarios por persona. Existe un menor consumo per cápita de agua en las comunidades con menor cobertura de servicio de agua. Exceptuando el centro poblado capital, la mayoría de la población al no contar con un sistema de aguas residuales, las deposita alrededor de sus viviendas creando las condiciones necesarias para el brote de enfermedades. Existe un alarmante índice de desperdicio y mal utilización del agua para uso poblacional, dentro de las viviendas y los centros educativos, razón por la cual algunos sectores de la población carecen del liquido elemento en algunas horas del día. Se percibe falta de gestión y organización por parte de la población de Mollebamba con respecto al tema del agua potable, razón por la cual, no se tiene un servicio de agua potable, eficiente ni sostenible, pero a raíz que geográficamente la zona cuenta con recursos hídricos suficientes, el tema en cuestión es dejado de lado actualmente. Existe un volumen importante de perdidas en los sistemas de agua potable existentes en la microcuenca de Mollebamba, el cual según lo observado y basado en estudios teóricos internacionales, se ha estimado en un total del 52%, teniéndose un nivel de eficiencia del 48% aproximadamente. Se ha observado que este mismo nivel de eficiencia se ha encontrado en las infraestructuras educativas, debido al deterioro de los servicios sanitarios y a mal uso de la población estudiantil. La actividad económica principal de las familias campesinas de la microcuenca Mollebamba es la agricultura, complementada con la ganadería, ya que de estas son de las que obtienen sus mayores ingresos económicos destinados a solventar los gastos en los que incurre la familia, y las demás actividades giran en torno a ellas. exceptuando el caso específico de los criadores de alpacas, de la zona de Santa Rosa y de las partes altas de las otras comunidades, tornándose para estas familias la crianza de camélidos, su principal y en muchos casos única actividad económica. La crianza más difundida entre las familias campesinas de esta zona es la crianza de vacunos criollos, crianzas que muestran un incipiente cambio en sus tecnologías de crianza y unas primeras introducciones de vacunos mejorados. Los camélidos, son la crianza más importante en las zonas más altas de las diferentes comunidades de la microcuenca, constituyéndose en algunos casos como la principal crianza familiar. El uso de agua para la actividad pecuaria se aprecia que es principalmente como agua de bebida, la cual es consumida por los animales de manera libre de diversas fuentes tales como: lagunas, manantes, bofedales, riachuelos, ríos, sistemas de riego, etc. 86
•
•
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•
La cantidad de agua anual promedio que demanda la actividad pecuaria en la microcuenca Mollebamba asciende a un total de 158488,27 m3, correspondientes al consumo directo por los animales en forma de agua de bebida. Las comunidades campesinas que tienen la mayor demanda hídrica en la actividad pecuaria son las comunidades de Calcauso, Silco y Mollebamba, requiriendo un promedio de 48160,21 m3/año, 46319,04 m3/año y 42996,34 m3/año respectivamente, para el consumo animal. Y la comunidad campesina con la menor demanda hídrica es la comunidad de Vito, requiriendo un promedio de 21012,68 m3/año para el consumo animal. La vulnerabilidad y fragilidad tanto de las lagunas bofedales como de los bosques nativos frente al cambio climático y a la presión generada por actividades antrópicas tales como la agricultura y sobrepastoreo intensivos, quemas incontroladas, minería y actividades forestales. La destrucción de la cobertura vegetal, la contaminación urbana y minera que afectan o pueden llegar en afectar en el futuro la calidad de agua y la cantidad de este recurso. Las comunidades no cuentan con un adecuado sistema de tratamiento de residuos sólidos y aguas servidas las cuales son desechadas directamente al rio o a áreas inadecuadas. La desaparición o disminución de bosques nativos que son importantes ecosistemas para la ayuda a atenuar los efectos del cambio climático por la deforestación y tala de estos por los pobladores.
87
10. RECOMENDACIONES Y/O MEDIDAS DE ADAPTACIÓN AL CAMBIO CLIMÁTICO •
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•
Tomando en cuenta las consideraciones anteriores, también se recomienda realizar más estudios que conlleven a la formulación de proyectos que fomente la dinámica comercial, casi inexistente en la actualidad en la microcuenca para poder ser insertados en los corredores comerciales de la región Apurímac.
Como una propuesta para poder mejorar las condiciones de vida frente a un eventual cambio climático, desde el punto de vista socioeconómico se puede priorizar las acciones orientadas a mejorar los entornos organizativos de las 5 comunidades de la microcuenca de Mollebamba, para que los proyectos propuestos sean más efectivos y sostenibles.
Durante los años que el cambio climático afecte con mayor intensidad la microcuenca de Mollebamba, el recurso agua se verá afectado, sobre todo para el consumo humano, que actualmente y a pesar del poco racional uso de la población, aun les es suficiente; para evitar futura escasez y cubrir las demandas insatisfechas, se deberá mejorar la gestión y organización de la población en relación al tema del agua potable, para poder así hacer sostenible cualquier proyecto de mejoramiento y mantenimiento de los sistemas de agua existentes, además de un monitoreo y acciones de proyección de los recursos hídricos potenciales frente a la actividad minera, cuidando especialmente al afluente principal, o sea el río Mollebamba que le da el nombre a la microcuenca.
Así como se han identificado algunos problemas que inciden directamente en la demanda del agua para un correcto mantenimiento de la ganadería, también se proponen algunas soluciones.
Se deberá iniciar el uso de un programa planificado para el control del crecimiento poblacional de los animales de tal manera que se pueda disminuir la tasa de crecimiento actual, para hacerla más sostenible, y en el caso especifico de los equinos que ejercen una alta presión a las pasturas, se debe buscar alguna alternativa para mantener estable, e incluso, como ya ocurrió en algunas otras zonas, disminuir sus poblaciones, en función a la disponibilidad del alimento natural, así mismo, aprovechando la actual época de equilibrio, es imperante desarrollar un programa agresivo de manejo y recuperación de praderas naturales, asi como un programa de capacitaciones en estos temas, ya que estas son menos demandantes en agua, y sirven como un buen alimento para la producción pecuaria. En caso de continuar con el uso de sistemas extensivos de crianza en la actividad pecuaria, se propone hacerlo de una manera un poco más controlada, de tal forma que se puedan facilitar las actividades para el control y manejo de los animales. Tratando sistemáticamente de cambiar el sistema de crianza hacia 88
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11.
una producción un poco semiintensiva de tal modo que se pueda hacer un uso más eficiente de los recursos, tales como agua y alimentos. Así como programas de capacitación en el manejo de recursos.
Para controlar el incremento de enfermedades y afrontar este problema es necesario seguir una política sanitaria preventiva intensiva por parte de las autoridades, para limpiar los cuerpos de agua, y para prevenir las enfermedades respiratorias ocasionadas por los cambios bruscos de temperatura, así como una capacitación para afrontar estos problemas.
El manejo adecuado y la conservación tanto de lagunas como de bofedales que permite asegurar la regulación de sistemas hídricos a diferentes escalas, y el mejoramiento de la calidad de vida tanto de las poblaciones humanas asociadas a estos ecosistemas como de las concentraciones urbanas que se benefician de sus servicios ambientales. Mantener la cobertura vegetal para evitar procesos de erosión y ayudar a mantener la calidad ambiental.
La implementación de microrrellenos sanitarios y de plantas de tratamiento de aguas servidas en cada una de las comunidades que ayuden a mejorar la calidad de vida de los pobladores y la calidad del medio ambiente.
Manejo de los bosques nativos Permitiendo sólo la extracción planificada de los recursos forestales y la regeneración consecuente de los mismos ejecutando programas de reforestación en las áreas degradadas y erosionadas. La reforestación en dichas áreas traerá amplios beneficios como el control de la erosión, recuperación de suelos y producción de madera y leña. Establecer un sistema de monitoreo hidrobiológico de los ríos y demás cuerpos de aguas existentes en la zona de estudio.
BIBLIOGRAFÍA • • • • •
Instituto de Hidrología, Meteorología y Estudios Ambientales (IDEAM) 2002 – Estudio Nacional del Agua- Colombia Department for International Development ( DFID)- 2003- Handbook for the assessment of catchments water demand and use – United Kingdom Conde, C y Saldaña, S. 2007. Cambio climático en América Latina y el Caribe: Impactos, vulnerabilidad y adaptación. Revista Ambiente y Desarrollo 23 (2): 23 - 30, Santiago de Chile. Gallardo, M. Cambio Climático en el Perú. 2008. Instituciones, investigadores, políticas, programas, proyectos y recopilación bibliográfica. ITDG. 132 p. 89
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