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Novos negócios encaram o
from Ed147
by Aspa Editora
Calçadistas se unem em corrente do bem
©FREEPIC.DILLER/FREEPIK
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Empresas calçadistas estão engajadas em ajudar as autoridades e a sociedade a superarem o momento di� cil causado pelo novo coronavírus. Com ações que vão desde doações a hospitais e profi ssionais da saúde até a produção de conteúdo para desenvolver e entreter pessoas durante o isolamento, elas promovem uma grande onda de solidariedade. A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), além de ins� gar as empresas a essas prá� cas, se orgulha das inicia� vas de suas associadas. “Nosso setor está trabalhando para contribuir na prevenção da Covid-19, o que é extremamente importante para o País. Além disso, nossa Indústria está focada em diminuir os impactos da crise sobre a economia e na vida dos brasileiros”, afi rma o presidente-execu� vo da en� dade, Haroldo Ferreira.
Novos negócios encaram o desafi o de sobreviver à crise
Outra maneira do setor calçadista ajudar é fazendo o que melhor sabe: calçados. Assim, diversas empresas têm trabalhado para que não falte esse item indispensável para os profi ssionais de saúde. Uma vez que a Covid-19 pode ser transmi� da através de super� cies contaminadas, os cuidados com calçados e roupas são fundamentais para evitar a disseminação do vírus.
©TUMISU/PIXABAY
O avanço da pandemia do novo coronavírus no país tem obrigado os empresários a repensar o modelo de negócio e inovar na maneira de chegar até os clientes. Essa realidade não é diferente para aqueles que abriram seus negócios recentemente e também foram surpreendidos com a crise. Além dos desafi os diários, comuns a todo novo negócio, esses empresários têm que ter atenção redobrada na
gestão da sua micro e pequena empresa.
De acordo com o gerente de Relacionamento com o Cliente do Sebrae, Enio Pinto, é preciso que os novos empreendedores se adaptem rapidamente ao novo cenário. “Com a mudança de comportamento do consumidor na crise, muitos empresários vão ter que repensar como seu produto pode resolver o problema do cliente”, explicou.
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Case IH mantém suporte à agricultura
A Case IH con� nua trabalhando para fazer com que a cadeia agrícola não seja interrompida. A empresa alterou a sua forma de atuar, seguindo o isolamento social recomendado pela Organização Mundial da Saúde, mas oferecendo toda a assistência necessária para produtores em relação a peças, serviços de reposição e suporte técnico. Essa mudança foi adotada por conta da pandemia do Covid-19 e visa garan� r a segurança de seus colaboradores, distribuidores, concessionários e clientes.
“Pela sua importância essencial, a produção de alimentos não pode parar e a Case IH permanece fi rme em seu compromisso com o bem-estar de nossos funcionários, clientes, revendedores e fornecedores, apreciando o esforço que cada um deles faz para superar a situação e retornar à normalidade o mais rápido possível. É por isso que, como marca, é nossa obrigação con� nuar dando todo o apoio necessário para as máquinas con� nuarem trabalhando e fornecendo 100% de resultados”, afi rma Eduardo Penha, responsável pelo Marke� ng Comercial da Case IH.
O programa Max Case IH (0800- 500-5000) oferece suporte avançado relacionado a eventuais problemas técnicos com as máquinas. Além disso, o envio de peças de reposição e a atenção às emergências mecânicas con� nuam sendo oferecidos pela rede de concessionários da marca, seguindo os protocolos e medidas sanitárias.
PETRONAS produz Álcool 70°
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A PETRONAS Lubrifi cantes Brasil, empresa que fabrica e comercializa uma linha completa de lubrifi cantes automo� vos e industriais de alta qualidade, fabricou oito toneladas de Álcool 70° INPM – 77° GL líquido, cuja aplicação é direcionada para limpeza e desinfeccção de ambientes, para doação a ins� tuições de assistência social e saúde, funcionários, terceiros e empresas parceiras. O produto, com distribuição gratuita, foi produzido na fábrica da empresa em Contagem (MG) e está disponibilizado para doação desde a segunda quinzena de abril. Amplamente u� lizado na desinfecção de espaços públicos e privados, o Álcool 70º INPM – 77° GL líquido é comprovadamente efi - caz na destruição de bactérias, fungos e vírus, incluindo o Coronavírus (Covid-19), alojado em super� cies de móveis e objetos.
BRAZILIAN RUBBER YEARBOOK ANUARIO BRASILEÑO DEL CAUCHO 2019 - 2020
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Informações:
(11) 3044-2609 www.borrachaatual.com.br
Goodyear atende com o padrão Zero Contato
Apoiando as pessoas que não podem fi car em casa no período de combate à pandemia Covid-19 que necessitam dos seus veículos no trajeto para o trabalho ou exercem as suas a� vidades com os seusa carros, ônibus ou caminhões, a Goodyear lança o padrão de atendimento Zero Contato para sua rede de revendas e truck centers em todo o país.
Desenhado para apoiar a mobilidade de pessoas que exercem funções essenciais como médicos, enfermeiros, bombeiros, segurança, autoridades e muitos outros que precisam manter o veículo em movimento, o “Zero Contato” permite que os técnicos revisem e mantenham os mesmos níveis de serviço e qualidade com um processo efi ciente e simples - mas limitando o contato pessoal.
Na nova funcionalidade do site Goodyear (www.goodyearzerocontato. com.br) os clientes podem encontrar a revenda e truck center mais próximos em qualquer região do Brasil, com ro� nas de atendimento que têm como obje� vo proteger a saúde e o bem estar de clientes e colaboradores, adotando distanciamento seguro e medidas rígidas de higiene no cuidado com os veículos. O cliente procura no site da empresa a revenda ou truck center aberto mais próximo e marca um atendimento. Ao chegar no local, o cliente mantém a chave no contato do veículo e será recebido por um funcionário u� lizando máscara e mantendo distância de 2 metros. Antes de ingressar no veículo, o técnico desinfetará todas as partes de contato e colocará elementos de proteção para conduzir o veículo à área de serviço. A equipe técnica fará uso de máscara e luvas durante todo o serviço.
BMW Group Brasil amplia ações sociais no país
A equipe de atendimento entrará em contato com o cliente para a confi rmação do serviço e valor (como precaução adicional, o método preferido de pagamento é por meio de cartão de crédito ou transferência bancária). Caso o consumidor opte por aguardar a execução do serviço no local, todos os pontos de espera seguirão as medidas recomendadas pelos órgãos responsáveis de cada município.
Após a conclusão do serviço, todos os pontos de contato são higienizados novamente.
O veículo é devolvido ao estacionamento e man� do fechado até a re� rada pelo cliente.
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O BMW Group Brasil se aliou ao SENAI-SC para o trabalho na reparação de respiradores no estado. A empresa também fez distribuição de cestas básicas para as famílias das crianças inseridas no projeto “Sou Futuro”, que contribui para a melhoria da qualidade de vida de crianças e jovens de 7 a 16 anos da comunidade do entorno da fábrica de Araquari, onde mantém um Centro Social e Recrea� vo.
Além disso, os 30 pontos de recarga para híbridos e elétricos, nas cidades de São Paulo, ABC paulista e interior, receberam higienizadores com álcool em gel para proteção dos usuários. A inicia� - va deve ser ampliada para toda a rede de recarga do BMW Group Brasil, atualmente com mais de 180 pontos, esforço para o qual busca parceiros locais a fi m de evitar longos deslocamentos de equipe.
Produção da indústria química cai pelo segundo ano consecutivo
A demanda do segmento de produtos químicos de uso industrial registrou o segundo declínio consecu� vo em 2019, após ter crescido no biênio 2016-2017. O consumo aparente nacional (CAN) encolheu signifi ca� vos 7,3%, enquanto que em 2018 o recuo foi de 1,4%; a produção caiu 5,74%, no ano anterior a queda foi de 4,23%; e as vendas internas caíram 1,81% e em 2018 haviam caído 0,9%, segundo dados consolidados do desempenho do setor em 2019, levantados pela Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim.
Segundo a diretora de Economia e Esta� s� ca da Abiquim, Fá� ma Giovanna Coviello Ferreira, as principais razões para a queda no desempenho do setor foram a desaceleração econômica interna ao longo do ano, vale lembrar que as es� ma� vas iniciais indicavam um crescimento do PIB de 2019 superior a 2% e o ano acabou fechando com 1,1%, metade do que se previa, as conturbações advindas dos confl itos comerciais entre Estados Unidos e China, e a instabilidade em alguns países da América do Sul, que reduzirem as compras advindas do Brasil.
Em 2019, o setor também teve dois recordes nega� vos em sua série histórica de 30 anos. Os produtos importados responderam por 43% da demanda interna e o uso da capacidade instalada do setor fi cou em apenas 70%, o que resultou na ociosidade recorde de 30%.
O ano de 2020 começou com um crescimento na produção de 8,80% em janeiro em relação a dezembro do ano passado, mas queda de 4,72% em comparação com janeiro de 2019. Mas em relação ao índice de vendas internas, janeiro teve um crescimento expressivo de 19,24% sobre dezembro e 4,64% acima de igual mês do ano passado. A u� lização da capacidade instalada aumentou um pouco em relação à média de 2019 e fechou em 74%.
Skechers faz parceria com a Goodyear para calçados
“Após a signifi ca� va melhora verifi cada entre o fi nal de 2016 e 2017, o índice de vendas internas permaneceu em um patamar muito baixo nos úl� mos três anos, mas os dados mais recentes, acumulados dos úl� mos 12 meses encerrados em janeiro de 2020, apontam uma tendência de melhora. Todavia, ainda não sabemos qual será o impacto do coronavírus sobre o setor, especialmente entre os meses de março e abril”, avalia a diretora da Abiquim, Fá� ma Giovanna Coviello Ferreira.
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A potência global de calçados Skechers se constrói com base na tecnologia de seus calçados através de uma nova colaboração com a Goodyear Rubber & Tire Company. Modelos selecionados de várias categorias para homens, mulheres e crianças, u� lizarão a tecnologia de borracha Goodyear em solas personalizadas da Skechers que proporcionarão maior aderência, estabilidade e durabilidade.
“Essa colaboração é um exemplo de duas marcas confi áveis se unindo para criar um produto de alta tecnologia que realmente benefi ciará nosso consumidor”, disse Michael Greenberg, presidente da Skechers. “Através deste esforço, produtos selecionados irão conter o solado Goodyear Performance, oferecendo esse toque estra onde é mais necessário - seja melhorando a estabilidade em uma corrida, dando maior aderência sobre super� cies escorregadias no local de trabalho, ou uma vida ú� l maior nos parquinhos infan� s. Esperamos que isso ressoe em nossos clientes que precisam dessas inovações no calçado confortável Skechers que eles amam.”
“A Goodyear sempre trabalhou para criar produtos inovadores que fornecem aos consumidores pneus de alto desempenho e agora, usando essa mesma engenhosidade para permi� r que os consumidores usem calçados de alto desempenho”, disse Chris� an Jurado, diretor global de produtos licenciados da Goodyear.
Os calçados com o solado Goodyear Performance, são projetados para terem longa durabilidade, excelente aderência em variadas super� cies e condições climá� cas e estabilidade aprimorada através de uma tração excepcional. Isso foi possível com a tecnologia de borracha Goodyear que contém um polímero especial que inclui óleo de soja sustentável - um renovável material de base biológica usado em alguns dos pneus com maior desempenho (disponível nos EUA e Canadá) -- como a Assurance® WeatherReady®, Eagle® Exhilarate® e Eagle® Enforcer® All Weather® e a Assurance ComfortDrive®.
Inicialmente lançado em três tênis de corrida da coleção Gorun da Skechers, a variedade de modelos com o solado Goodyear Performance está mais vasta nos tênis de corrida e caminhada e se expandirá durante 2020 para o casual espor� vo, trilha e calçados de trabalho para homens e mulheres, bem como modelos infan� s.
Os modelos Skechers com solado Goodyear Performance estarão disponíveis muito em breve nas lojas Skechers e nos seus parceiros mul� marcas.
Setor calçadista sofre efeitos da pandemia
AAssociação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) es� ma a perda de 26,5 mil postos em todo o Brasil, entre os dias 23 de março e 28 de abril. O estado que mais perdeu postos no período foi São Paulo, com 7,9 mil demissões, 30% do total. Na sequência aparecem Rio Grande do Sul, com 7,6 mil postos perdidos, e Minas Gerais, com a perda de 5 mil postos. Em Santa Catarina, es� mase a perda de 2,5 mil postos no período.
O presidente-execu� vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, comenta que o quadro é proveniente de uma brusca queda nos pedidos entre março e abril em função da pandemia do novo coronavírus. “Além do varejo estar fechado, portanto sem fazer novos pedidos, � vemos problemas com pagamentos e cancelamentos, inclusive para exportação”, avalia o dirigente, ressaltando que es� - ma-se uma queda de 22,5% no consumo mundial de calçados ao longo de 2020. A pesquisa realizada pela Abicalçados também revela que o setor deve encolher pelo menos 49% no segundo
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trimestre do ano, em relação ao mesmo período do ano passado. A queda será somada a um revés de 14,2% nos primeiros três meses do ano, o que deve resultar em uma retração de pelo menos 31,8% no primeiro semestre. Após uma es� ma� va posi� va divulgada no início de 2020, de crescimento de até 2,5%, a crise provocada pelo avanço da pandemia fez com que a expecta� va fosse revisada para uma queda de mais de 26% em relação a 2019.
Exportações
Além do impacto no varejo brasileiro, as exportações de calçados também foram afetadas. Após uma queda de 8,5% no primeiro trimestre em relação a igual período do ano passado, os embarques devem cair, pelo menos, 46,4% no segundo trimestre, conforme projeções da Abicalçados. Com isso, no primeiro semestre o revés pode fi car em 23,2%, com o ano fechando com retração de 27,3%, sempre na relação com igual período do ano passado.
Pesquisa Abicalçados
demissões no setor (23/03 a 28/04)
Brasil: 26.485 postos São Paulo: 7.975 postos Rio Grande do Sul: 7.590 postos Minas Gerais: 5.000 postos Santa Catarina: 2.500 postos Outros: 3.420 postos
principais problemas reportados
84% cancelamento de pedidos 75% postergação de faturamento/ entrega de pedidos 51% das empresas do setor estão paralisadas 23% sem previsão de retorno
Estimativa de impacto na produção de calçados
1º trimestre: - 14,2% 2º trimestre: - 49% 1º semestre: - 31,8% 2º semestre: - 22% Ano 2020: - 26,5%
Estimativa de impacto nas exportações de calçados
1º trimestre:- 8,5% (efetivada) 2º trimestre: - 46,4% 1º semestre: - 23,2% 2º semestre:- 31,3% Ano 2020: -27,3%
Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, no primeiro trimestre de 2020, foram exportados 32 milhões de pares, que geraram US$ 240,9 milhões. Os números representam quedas tanto em volume (-8,5%) quanto em receita (-9,4%) na comparação com igual período do ano passado. Considerando apenas o mês de março deste ano, foram embarcados ao exterior 8,9 milhões de pares, gerando US$ 74,2 milhões, quedas de 2% em pares e de 11,2% em faturamento em relação ao mesmo mês de 2019.
O presidente-execu� vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca a crise global decorrente da Covid-19, que reduziu a demanda internacional por bens que não são de subsistência, como é o caso dos calçados. “Sen� mos os primeiros refl exos da pandemia em janeiro, visto que países asiá� cos e europeus já vinham sendo impactados desde o início do ano. Em março, além do próprio Brasil, nosso principal des� no, Estados Unidos, também começou a sofrer com o coronavírus, refl e� ndo na queda do consumo naquele País”, avalia.
A queda das vendas ao mercado norte-americano, já sen� da nos úl� mos meses, se acentuou em março. No acumulado do trimestre, foram embarca
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dos 2,8 milhões de pares, que geraram US$ 47,4 milhões, quedas de 28,9% e de 12,6%, respec� vamente, em relação ao mesmo período de 2019. O segundo des� no dos calçados brasileiros no trimestre foi a Argen� na. O país comprou 2,4 milhões de pares, que somaram US$ 25,6 milhões, incrementos de 35,2% e de 19,1%, respec� vamente, ante o ano passado. O terceiro des� no do período foi a França, para onde foram embarcados 2,2 milhões de pares por US$ 15 milhões, quedas tanto em volume (-23,3%) quanto em receita (7,5%) na relação com o mesmo período de 2019.
Estados exportadores – O Rio Grande do Sul foi o principal exportador de calçados do Brasil no trimestre. O Estado embarcou 7,55 milhões de pares, gerando uma receita de US$ 103,4 milhões. Todavia, esses resultados representam quedas de 5,8% em volume e 12,2% em receita ante o mesmo intervalo do ano passado.
O segundo maior exportador do período foi o Ceará, de onde par� ram 12,4 milhões de pares por US$ 69,4 milhões, quedas de 12,6% e 11,8%, respec- � vamente, em comparação com o primeiro trimestre de 2019.
Em terceiro lugar, São Paulo exportou 2 milhões de pares, somando US$ 23,7 milhões. Os números representam incremento de 13,4% em volume e queda de 2,6% em receita na relação com o acumulado do mesmo ínterim do ano passado.
Importações – As importações de calçados no Brasil registraram crescimento no mês de março. Entraram no País 3,7 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 34,3 milhões, aumentos de 34,1% e de 45,5%, respec� vamente, ante o mesmo mês de 2019. Refl exo, também, da necessidade chinesa de redistribuir sua produção no mercado externo, tendo em vista a queda da demanda interna. No acumulado do trimestre, a importação foi de 9 milhões de pares por US$ 103,7 milhões, registrando queda de 0,6% em volume e incremento de 10,9% em receita.
As principais origens das importações do trimestre foram Vietnã (3,5 milhões de pares e US$ 60 milhões, incrementos de 26,3% e de 31,5%, respec- � vamente, ante mesmo período do ano passado), Indonésia (990 mil pares e US$ 16 milhões, quedas de 24,5% e 17,7%, respec� vamente) e China (3,7 milhões de pares e US$ 13,7 milhões, queda de 9,2% em volume e aumento de 5,2% em faturamento).
Já em partes de calçados – cabedais, solas, saltos, palmilhas etc – as importações somaram US$ 7,7 milhões , 17,9% menos do que no primeiro trimestre de 2019. As principais origens foram, em ordem, China, Paraguai e Vietnã.
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Rhodia combina matérias-primas para tornar calçados mais sustentáveis e confortáveis
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ARhodia, empresa do Grupo Solvay, desenvolveu um projeto de calçado sustentável e confortável, tendo como base suas matérias-primas e insumos produzidos no Brasil. O obje� vo da empresa é ampliar a oferta de produtos sustentáveis para atender demanda do setor coureiro/calçadista. Dois exemplos da aplicação desses produtos da Rhodia foram destaques na Fábrica Conceito, instalada na Fimec 2020.
Sustentabilidade e conforto - O projeto da Rhodia envolve a confecção de dois modelos de tênis com materiais sustentáveis, combinando as melhores soluções da empresa em fi os têxteis de poliamida e intermediários químicos (ácido adípico).
No cabedal foi u� lizado o Amni Soul Eco®, primeiro fi o têx� l de poliamida biodegradável do mundo, criado pela Rhodia no Brasil. Esse fi o foi aplicado à técnica Knit, processo novo de tecelagem 3D, que faz parte da indústria 4.0. A técnica reduz processos, permi� ndo que entre o fi o e saia o cabedal pronto, resultando em redução de lead � me e o uso de outros recursos.
O solado e a palmilha foram confeccionados em poliuretano (PU) biodegradável e reciclável, a par� r do ácido adípico da Rhodia, que incrementam a capacidade de cushioning (amortecimento) e aumentam a sensação de conforto do usuário do produto.
“O resultado é uma combinação
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perfeita para um calçado sustentável e que proporciona, ao mesmo tempo, mais conforto e segurança para o consumidor”, afi rma Vinicius Morbeck, Diretor Comercial, Marke� ng e Assistência técnica de Poliamida e Fibras do Grupo Solvay na América La� na.
Segundo Morbeck, a Rhodia está colocando à disposição do setor de calçados uma série de inovações desenvolvidas no Brasil na área de poliamida, tanto no segmento têx� l quanto em insumos de produtos intermediários. “Nós queremos ajudar no crescimento do setor, em linha com as atuais tendências de consumo de calçados, que valorizam os materiais e recursos sustentáveis”, afi rma o execu� vo.
Redução de emissões e economia circular - O desenvolvimento de novos materiais sustentáveis da Rhodia voltados para a indústria de calçados também envolve a área de intermediários químicos ligada ao ácido adípico aplicado na produção de poliuretano para solas e entressolas de calçados.
“Nossa produção de ácido adípico no Brasil é uma das referências mundiais do setor no quesito pegada de carbono. Em nossa unidade industrial para aba� mento de gases de efeito estufa em Paulínia (SP) eliminamos em 2019 o total de 4,25 milhões de toneladas de CO2 equivalente, o que signifi ca re� rar de circulação 920 mil veículos movidos a gasolina”, diz Eduardo Girote, Gerente de Marke� ng Estratégico da área de Poliamida e Fibras do Grupo Solvay na América La� na.
Esse projeto - acrescenta Eduardo Girote - signifi ca mais um avanço das empresas no sen� do da economia circular no setor coureiro/calçadista, valorizando o uso de materiais sustentáveis e reciclados em todas as etapas de desenvolvimento do calçado, reduzindo fortemente a geração de resíduos industriais.
Projeto social e parceiros – Além do foco em sustentabilidade e do lançamento de novidades, a Rhodia decidiu par� cipar da Fábrica Conceito pelo cunho social do projeto, em linha com as prá� cas de Responsabilidade Social Corpora� va da empresa.
A Fábrica contratou um total de 70 trabalhadores desempregados para atuar no projeto, em cinco linhas de produção. Uma sexta linha foi produzida por alunos do curso técnico de calçados do Senai. A ideia é que eles aprendam na prá� ca os conceitos de sala de aula. A produção dos 3.500 pares de calçados foi doada para ins� tuições que atendem pessoas em vulnerabilidade social.
O projeto da Rhodia apresentado na Fábrica Conceito envolve uma série de parceiros que também estão engajados em ampliar a sustentabilidade na área de calçados. Além da Rhodia, com fi os têxteis e ácido adípico, fazem parte a Calçados Ramarim (design e confecção dos calçados), Basf (solado em poliuretano -PU, injetado pela empresa Pro PU), Cofrag (tecido da palmilha), Brastema (equipamento para tecelagem do cabedal), Pro PU (palmilha), C.A.Santos (atacador), Amazonas (adesivo de PUR, aplicado com auxílio de robô), Máquinas Sazi (equipamentos da linha de montagem) e Formas Kunz (formas dos tênis).
23a25 SETEMBRO
14ª Feira Internacional de Tecnologia, Máquinas e Artefatos de Borracha
2020
NOVA DATA
13h às 20h EXPO CENTER NORTE SÃO PAULO - SP
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