AGRONEGÓCIO
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E CIBERSEGURANÇA SÃO DIFERENCIAIS
“Q
ue as lavouras estão mecanizadas e inteligentes, não há dúvidas: a eficiência do agronegócio brasileiro é referência no mundo, e decorre em boa parte do avanço tecnológico nas prá�cas de produção. O passo a ser dado, agora, está na automação dos processos de gestão. Nesse salto está o grande diferencial para o setor.” Esta foi uma das mensagens transmi�das no “Agrotech – encontro de tecnologia e tendências de gestão no agronegócio”, promovido pelo ROIT BANK, fintech e accountech com sede em Curi�ba e clientes corpora�vos das mais diversas a�vidades econômicas, e pela Agro�s, fornecedora de soluções em tecnologia da informação (TI) voltadas ao agro. A webinar envolveu profissionais e empreendedores da cadeia do agronegócio. Fundador e CEO do ROIT BANK, Lucas Ribeiro apresentou aplicações prá�cas de inteligência ar�ficial e robo�zação em gestão contábil, fiscal, tributária e financeira, adequadas às especificidades de corporações ligadas ao campo. Ele explicou como funcionam as tecnologias desenvolvidas pelo ROIT BANK, como o Portal do Fornecedor e a Esteira Mágica, soluções que proporcionam vantagens aos diversos elos da cadeia produ�va. Por meio de robôs e inteligência ar�ficial, ganha-se em agilidade e em precisão na gestão contábil, fiscal, tributária e financeira das empresas. “Nosso robô fiscal, por exemplo, tem acumulado mais de 2,1 bilhões de cenários tributários analisados, algo hu-
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Lucas Ribeiro, fundador e CEO do ROIT BANK.
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manamente impossível de ser feito”, assinalou Ribeiro, acrescentando: “não se trata de trocar pessoas por robôs. É trocar processos, muito mais eficientes, escaláveis, capazes de gerar produ�vidade – que, por sinal, é palavra de ordem do agronegócio”. As soluções do Portal do Fornecedor e Esteira Mágica viabilizam, de um lado, antecipação de recebíveis, para os fornecedores; de outro, postergação do pagamento a fornecedores, pelas empresas. Vantagens em fluxo de caixa para todos os elos. Por sua vez, o chefe de Segurança da Informação da A�vy Digital, Bruno Giordano, pontuou a importância da cibersegurança para as empresas do agronegócio. A A�vy Digital é especializada em soluções em nuvem, e traz a preocupação com a proteção na internet na sua iden�dade. “Até o final de 2021, as empresas [em todo o mundo]
terão inves�do US$ 1 trilhão em cibersegurança. No entanto, o cibercrime deverá lucrar US$ 6 tri”, comparou Giordano, frisando a volúpia dos cibercriminosos. O especialista sublinhou a importância do que chama de “gestão de vulnerabilidades”, o que inclui da iden�ficação das fragilidades às correções, passando por providências preven�vas. Par�cularmente para o agronegócio, os principais riscos estão na ofensiva de ransomware (ingresso de so�wares maliciosos que sequestram informações e dados, liberados só mediante pagamento de resgate). Violação de dados e indisponibilidade de sistemas estão entre as consequências dessas ofensivas. “Temos casos como um em que determinado colaborador foi carregar um celular, conectando a um computador [da empresa agropecuária]. Só que ele não sabia que o celular estava com uma ameaça embarcada. Quando conectou o celular no computador, acabou disseminando essa ameaça, afetando, inclusive, a planta industrial. Ou seja, é um problema que impacta também a produção”, exemplificou Giordano. Em convergência com as falas de Ribeiro e Giordano, o diretor Comercial da Agro�s, Evaldo Hansaul, assinalou que a tecnologia em processos se estabelece, então, como vantagem compe��va para as empresas do agronegócio. A Agro�s é uma fornecedora de soluções em TI voltadas para organizações desse setor. “A tecnologia deixou de ser um desejo. Tornou-se obrigatória. Mas há um desafio: saber qual, entre tantas opções tecnológicas, u�lizar. E como u�lizar”. www.borrachaatual.com.br