ANO I | Edição 1 | Abril 2014 | Aspa Editora
10 | Destaque Perspectivas 2014 – previsão de estabilidade para a economia 14 | Lançamento Novo Toyota Corolla chega ao Brasil 4 | Entrevista Aspa Editora conversa com Luiz Aubert Neto, diretor da Aubert Engrenagens
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18 | Capa Inovar: a esperança do setor para voltar a crescer Entrevista ......................................................... 4 Frases & frases ................................................ 9 Destaque › Perspectivas 2014 – previsão de estabilidade para a econimia .......................... 10 Lançamento › Novo Toyota Corolla chega ao Brasil ............................................................. 14 Matéria Técnica › Tradição de Inovação......... 24 Notas de Máquinas ........................................ 28 Notas ............................................................. 30 Agenda .......................................................... 42
Expediente
ANO I | Edição 1 | Abril 2014
Diretores Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta Aspa Editora Ltda. Rua Com. Bernardo Teixeira, 695 CEP 13033-580 – Vila Proost de Souza Campinas/SP CNPJ 07.063.433/0001-35 Redação Rua Com. Bernardo Teixeira, 695 CEP 13033-580 – Vila Proost de Souza Campinas/SP redacao@maquinatual.com.br Assinatura e Tel/Fax: 11 3044-2609 Publicidade assinaturas@maquinatual.com.br www.maquinatual.com.br Jornalista Responsável Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto Gráfico Three-R Editora e Comunicação Ltda. Impressão Gráfica Josemar Ltda. Tiragem 5.000 exemplares A Revista MAQUINATUAL, editada pela ASPA Editora Ltda, é uma publicação destinada a toda a cadeia produtiva (Automotiva, Autopeças, Agronegócio, Aviação, Geração de Energia, Construção e outros) que utiliza Máquinas, seus componentes, manutenção, distribuição, logística e serviços em geral. Sua distribuição é dirigida aos fabricantes de máquinas, autopeças, às montadoras de automóveis e máquinas agrícolas, fornecedores de peças e serviços, transportadoras, entidades de classe, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela ASPA Editora. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizados pela ASPA Editora.
MAQUINATUAL A satisfação de poder lançar um novo título de revista no mercado é motivo de muito orgulho para todos nós aqui da editora. A MAQUINATUAL nasce no exato momento em que situações adversas são colocadas na mídia todo dia, diria até de uma maneira insistente. O mundo não parou. O Brasil não parou. A maior parte dos processos produtivos continua em atividade, as pessoas estão consumindo e as máquinas estão funcionando. Falar de crise não é para nós. Acreditamos que o momento é de investimento, de criação e até de superação. Sabemos dos desafios que estão por vir e estamos conscientes que o mercado necessita de um novo veículo de comunicação, sintonizado com aquilo que realmente interessa ao setor de máquinas e equipamentos, um universo que movimenta uma infinidade de setores como serviços, distribuição, materiais, manutenção, transporte e tantos outros. Acreditar numa ideia e trabalhar incessantemente para que ela dê certo são os objetivos que temos em mente, apoiados sempre por profissionais que sabem conseguir as melhores matérias, obter os dados mais importantes e transmitir tudo isto com ética ao mercado a ao público leitor. Desejamos um futuro promissor a todos aqueles que como nós acreditam que uma boa ideia pode dar certo, sem esquecer da realidade, mas acima de tudo não deixar se influenciar por boatos e más notícias de ocasião. Afinal, se focarmos nos bons momentos eles poderão vir a ser eternos. Sucesso a Todos! Antonio Carlos Spalletta Editor
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“Com investi mentos, o Brasil ‘vira a página’ do PIB baixo” Por Pedro Damian Foto: ABIMAQ
Luiz Aubert Neto é engenheiro mecânico de produção, graduado pela FEI, com pós-graduação em Administração Financeira e Contábil pela CEAGFGV. Trabalhou na Cosipa e na vice-presidência do Banco Itaú. Em 1987 passou a atuar na Aubert Engrenagens, empresa criada em 1950 por Luiz Celestino Aubert e Nelson Aubert - respectivamente seus avô e pai (ambos já falecidos) -, especializada na fabricação de engrenagens e redutores para as indústrias naval, metalúrgica, mineradora, siderúrgica, de papel e celulose, de açúcar e álcool, entre outras. Atualmente dirige a empresa junto com o irmão, Walter Aubert. Além de acumular a experiência de 25 anos no comando de uma indústria que soma 62 anos no setor de máquinas, Aubert trabalhou dentro da Abimaq, tendo sido eleito por três vezes consecutivas como presidente de câmara setorial (de 1995 a 2001), além de ter sido vice-presidente nas duas últimas gestões. Nos últimos três anos, atuou como diretor-tesoureiro da entidade, o que lhe possibilitou uma convivência mais próxima com os gestores da casa, funcionários e associados. Com isso, pôde perceber claramente o grande potencial que a Abimaq possui para auxiliar as empresas do setor e também que seria necessário adotar um modo de pensar e agir diferente. Aubert acredita que a profissionalização da gestão é o único caminho para que a entidade passe a atuar como uma prestadora de serviços eficiente, gerando maiores oportunidades e negócios para os associados.
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Máquinatual – Que medidas o governo deve tomar para que o setor volte a crescer?
MA – Qual o impacto da redução da tarifa de energia sobre a atividade industrial?
MA – Ainda não é possível avaliar, mas qualLuiz Aubert Neto – As recentes medidas quer medida que possa reduzir os custos de protomadas pelo governo (a desoneração do INSS dução é bem vinda. Por isso a ABIMAQ parabeniza patronal na folha de pagamento, a constante reo governo federal pelos esforços em tentar redudução da taxa básica de juros, o programa PSIzir os custos da energia para o setor produtivo. FINAME, com taxas de juros de 2,5% ao ano) já Esta é mais uma clara sinaliestão ajudando o setor. Mas zação por parte do governo é preciso caminhar para a reno sentido de tentar reduzir alização de reformas estrutuos custos dos investimentos. rais, como por exemplo, a tri“É preciso caminhar butária e a redução do Custo para a realização de MA – Há capacidade ociosa Brasil. no setor? De quanto? reformas estruturais, MA – Qual a taxa ideal de L.A.N. – Quase 25% da câmbio para a indústria? como por exemplo, capacidade instalada do sea tributária e a tor está ociosa. L.A.N. – A taxa de câmbio ideal, que daria comredução do Custo MA – Qual a relação da petitividade à indústria brasiBrasil.” produção industrial com o leira e ao setor de máquinas PIB baixo? e equipamentos, seria de cerca de R$ 2,30. L.A.N. – O que falta ao Brasil para virar a página desse PIB baixo é invesMA – A indústria nacional pode ser mais timento. competitiva? O investimento não anda no Brasil porque o país é extremamente caro. Como pode um país L.A.N. – Sim, se o governo continuar com com quase pleno emprego e arrecadação tributáas medidas que estimulam a indústria nacional, ria batendo recorde não crescer? como por exemplo, o aumento do câmbio, conseguiremos ser mais competitivos. MA – O governo deveria tomar medidas para proteger a indústria nacional dos importados chineses da mesma maneira que o fez em relação MA – Que sugestões a entidade tem levado ao à indústria automotiva? governo? L.A.N. – O governo precisa focar na implementação de medidas de defesa comercial e combater o tripé do mal, câmbio, juros e tributos.
L.A.N. – Sim. Para ver: o setor automotivo tem um imposto de importação de 35%, e aí colocaram mais 35%. Sabe quanto é o imposto de
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Entrevista importação para máquinas e equipamentos? É 14%. Na realidade, está dando 7%. Se você pegar tudo o que se importa de máquina, aquilo que vem sem impostos, são 7%. É o setor menos protegido da indústria brasileira. E é o setor mais vital da indústria brasileira, porque somos fabricantes dessa indústria. Se o imposto no setor automotivo fosse de 7%, não haveria mais fábricas de automóvel no Brasil. Só haveria importadores.
tem status. Ninguém compra máquina por status. Não existe país desenvolvido que não tenha o setor de bens de capital desenvolvido. Isso é uma regra de ouro. E o Brasil está acabando com a sua galinha de ovos de ouro. MA – Então este setor não pode promover demissões em massa como o setor automotivo pode fazer...
L.A.N. – Não. Porque a mão-de-obra em nosso MA – Que medida então setor é muito qualificada. o governo deveria tomar O tempo médio de estudo para que os chineses, por “Não existe país para trabalhar em nosso exemplo, não entrassem desenvolvido que setor é de 9 anos. A última com tanta facilidade? coisa que eu faço é mandar não tenha o setor alguém embora. Seguro até L.A.N. – É proteção coo limite. O maior capital que mercial. O Brasil não pode de bens de capital eu tenho é o capital humater vergonha... A OMC permidesenvolvido. Isso é no, porque esse eu demote que você possa aumentar ro para treinar, é difícil de o imposto de importação em uma regra de ouro.” achar... mas mesmo assim 35%. O nosso é 14%. Então de outubro para cá tivemos o que eu falo para o goverque mandar mais de 8 mil no? Aonde você tem mais pessoas embora. No ano de 10 empresas fabricando passado a indústria de transformação mandou 51 o mesmo produto, você tem concorrência plemil pessoas embora. Do mais alto nível. Não se na. Põe 35% aí. Você não pode colocar 35% em recupera nunca mais isso. oligopólios, setor do aço, setor automotivo... Por que? Porque no dia seguinte você já vai aumenMA – Há algum risco da volta da âncora cambial? tar o preço. Então se temos concorrência plena, O que isso significaria para o setor? vamos defender essa indústria. E principalmente nessa área que é formada por pequenas e médias L.A.N. – Eu não acredito em âncora cambial. empresas. Que são as que mais sofrem caladas e O câmbio é livre? Eu concordo com o câmbio livre, as que mais têm perda de emprego... O setor audesde que eu tenha todas as “condições normais tomotivo faz o quê? Qualquer crisezinha ameaça de temperatura e pressão”. Há condições de ter mandar 15 mil embora. O nosso setor manda 10 câmbio livre com as taxas de juro praticadas no aqui, 20 ali... E nós empregamos muito mais que o Brasil? Não há. Dá pra ter câmbio livre com a Chisetor automotivo. Temos 265 empresas diretas. O na mexendo no câmbio do jeito que mexe? Dá pra setor automotivo tem 150. Só que eles têm grife,
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ter câmbio livre com os Estados Unidos emitindo 50, 60 bilhões de dólares por mês? MA – Qual seria o impacto da redução dos juros no setor?
L.A.N. – Está difícil... o PAC está parado... O governo agora fez uma coisa correta que é trazer investimentos de fora. O governo tem que sair da gestão disso. Tem que dar o mercado, garantir demanda, e deixar o investimento de fora vir para cá, que aí o negócio vai andar. Mas, repito, é algo de médio e longo prazo. Não vai dar resposta amanhã. É coisa que demanda de 3 a 5 anos para começar a andar.
L.A.N. – O efeito imediato é o seguinte: a cada 1% que cai a taxa Selic são 15 bilhões de reais que o governo brasileiro deixa de pagar impostos. Já caiu 4%. São 60 bi. Com esse dinheiro o que o governo tem que fazer? As desonerações que a gente tanto precisa. Só que “O nosso grande o governo faz o contrário. Quanto mais arrecada mais problema é o CND. ele gasta. Então se esses 60 bi fossem usados para deso60% de nossos neração, para saúde, educaassociados não tem ção, não tenho dúvidas que em dez anos o Brasil mudava mais condições de completamente. Mas não ter CND. Estão fora está sendo usado para isso.
MA – As associadas da Abimaq ainda estão com dificuldades de acesso ao crédito?
L.A.N. – Sim. O nosso grande problema é o CND (Certidão Negativa de Débito). 60% de nossos associados não tem mais condições de ter CND. Estão fora de BNDES. E o crédito que conseguem pegar é muito caro, de BNDES.” de 40%. Caiu um pouco, mas MA – O que o México tem é abusivo. Nem agiota russo mais do que o Brasil para ser cobra isso, 35, 40% ao ano. É considerado a “bola da vez” o que a pequena e a média empresa está paganpara as empresas que pretendem investir? do. Isso acaba com a sua competitividade, a sua margem. L.A.N. – O que o México tem é a proximidade dos Estados Unidos e lá eles tributam muito MA – Essa é uma questão negociável com o menos o investimento que aqui no Brasil. No mígoverno? nimo 60, 70% menos que aqui. É tributação. Eles têm um câmbio valorizado, e juros baixos. É o triL.A.N. – Sim. O governo tem grande influênpé: câmbio, juros e tributos. O México faz o que cia para mudar isso. Não tenho dúvida. tem que fazer. Tem um câmbio favorecido pelas suas indústrias, os juros baixos e não tributa inMA – Falta vontade? vestimento. É isso. MA – Quais as expectativas da Abimaq em relação às obras do PAC?
L.A.N. – Sim. Mais do que vontade, falta coragem.
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Entrevista
Abimaq projeta faturamento estável em 2014 A ABIMAQ - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos - estima que o faturamento do setor mantenha-se estável este ano ou tenha apenas um pequeno acréscimo em relação a 2013. Levantamento divulgado pela entidade no final de janeiro revelou que, no ano passado, a movimentação financeira com as vendas ficou em R$ 79,079 bilhões, o que representa recuo de 5,7% na comparação com 2012. “Devemos terminar este ano em nível igual ou um pouco melhor. Portanto, um ano ruim. Dizer que vamos voltar aos R$ 80 bilhões é arriscado”, afirma José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ. A balança comercial da indústria brasileira de bens e capitais mecânicos fechou o
ano com déficit de US$ 20,143 bilhões, crescimento de 18% em relação a 2012. As importações cresceram 7% no período e somaram US$ 32,617 bilhões. Houve aumento da compra de bens estrangeiros em cinco dos sete setores que consomem esse tipo de equipamento. O destaque foi o setor de máquinas para petróleo e energia renovável, com avanço de 96,6%. Com o dólar em um patamar de, aproximadamente, R$ 2,40, Velloso avalia que o nível ainda não é o bastante para fortalecer a produção nacional. “Mudança cambial por si só é importante, porque traz competitividade, mas só vai refletir no resultado do aumento das exportações a médio e longo prazos”, afirma o dirigente.
BNDES PSI 2014 Produto
Taxa de Juros (a.a.)
Participação Máxima do BNDES
(Abreviado)
ROB (*) =< R$ 90 Milhões
ROB (*) >R$ 90 Milhões
ROB =< R$ 90 Milhões (1)
ROB > R$ 90 Milhões (1)
Prazo
Carência
3.1
Ônibus e Caminhões
Finame
6,00%
6,00%
90%
80%
Até 120 meses
3a6 meses
3.2
Ônibus Híbridos e Elétricos
Finame
4,00%
4,00%
100%
80%
Até 144 meses
3 a 24 meses
Máquinas e Equipamentos Agrícolas
Finame e Agrícola
4,50%
6,00%
100%
80%
Até 120 meses
3 a 24 meses
Caminhões para Produtor Rural Pessoa Física
Agrícola
6,00%
6,00%
100%
80%
Até 120 meses
3 a 24 meses
3.4
Bens de Informática com Tecnologia Nacional
Finame e Agrícola
4,00%
4,00%
100%
100%
Até 96 meses
3 a 36 meses
3.5
Máquinas e Equipamentos Eficientes
Finame
4,00%
4,00%
100%
80%
Até 144 meses
3 a 24 meses
3.6
Demais Máquinas e Equipamentos
Finame e Agrícola
4,50%
6,00%
100%
80%
Até 120 meses
3 a 24 meses
3.3
1 - No financiamento a aeronaves executivas e comerciais, a participação máxima será limitada a 85%. Em operações realizadas com Beneficiárias/ Grupo Econômico com ROB superior a R$ 90 milhões, permanecerá o percentual estipulado. (*) ROB - Receita Operacional Bruta
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F����� � ������ “Nāo é o poder que corrompe o homem. O homem é que corrompe o poder.”
“A honra conquistada serve de penhora que resta conquistar.”
Ulysses Guimarāes
Duque de La Rochefoucauld
“A maturidade do homem consiste em ter reencontrado a serenidade que em criança se colocava nos jogos.”
“Tempo é dinheiro. Contratempo é nota promissória.” Millor Fernandes
Friederich Nietzsche
“O cérebro é o seu próprio lugar e pode dentro dele, fazer do céu um inferno , ou do inferno um céu.”
“Nāo pode jamais haver a nosso dispor o tempo adequado”
John Milton
Franz Kafka
“O bom gosto tanto está no conhecimento do que se deve calar quanto no que se pode dizer.”
“O desperdício de tempo é o principal de todos os pecados.” Max Weber
Honoré da Balzac
“Os charlatões políticos prometem muito e cobiçam tudo.”
“Acreditar que outros farão teu sucesso é como crer em fadas.” Tony Flags
Mariano da Fonseca
“A justiça é imutável como Deus: as leis, perecíveis e instáveis como o homem.”
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Por Pedro Damian Foto: Cedida
Perspectivas 2014 Previsão de estabilidade para a economia Por Pedro Damian Foto: Divulgação
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ois fatores aparecem em todas as projeções feitas para a economia brasileira em 2014, principalmente como motivo de preocupações: a Copa do Mundo, em junho, e as eleições, em outubro. Nada mais natural, pois o evento esportivo “comerá” vários dias úteis do calendário comercial e industrial, enquanto as eleições (principalmente para a presidência) poderão causar em seu processo turbulências na economia nacional que, aos trancos e barrancos, vai conseguindo se manter em um ritmo aceitável. Por isso as previsões de crescimento do Pro-
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duto Interno Bruto mantêm-se conservadoras em relação a 2013. Enquanto no ano passado o PIB cresceu 2,35%, a expectativa para este ano é de aumento um pouco inferior, de 2,10 % (estimativas da pesquisa Focus, elaborada pelo Banco Central, dados de dezembro). A inflação em 2014, medida pelo IPCA, deve ficar em torno de 6%, segundo pesquisa do Centro de Macroeconomia Aplicada da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas. Mesmo patamar de 2013, quando o índice fechou em 5,91%, de acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Indústria acredita em baixo crescimento A tendência à estabilidade é encontrada também no setor industrial, que não acredita em resultados muito melhores em 2014. A Abimaq, Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, por exemplo, não vislumbra grandes possibilidades de reverter a queda de faturamento apresentada nos últimos anos. Para Carlos Pastoriza, diretor-secretário da entidade, a perspectiva para 2014 é de um ano similar a 2013, quando o faturamento real do setor de bens de capital, medido pela Abimaq, caiu 5,7% em relação a 2012. E talvez pior, caso continue o ciclo de aumento dos juros, que atrai capital para as aplicações financeiras, e inibe investimentos. “Os preços e as margens foram comprimidas por causa da concorrência dos importados”, diz Pastoriza. A perda de força do real e as medidas de redução de custo promovidas pelo governo em 2013, como a desoneração das folhas de pagamentos de alguns setores, como o de máquinas, foram insuficientes, segundo o dirigente. Em 2013 o setor industrial brasileiro como um todo apresentou crescimento moderado. Segundo o IBGE, houve expansão de 1,2% do setor, com predomínio de resultados positivos em termos regionais, já que 11 dos 14 locais pesquisados apontaram crescimento na produção. Com avanços acima da média nacional figuraram Rio Grande do Sul (6,8%), Paraná (5,6%), Goiás (5,0%), Bahia (3,8%), Ceará (3,3%) e Santa Catarina (1,5%). Adicionalmente, Região Nordeste (0,8%), Pernambuco (0,7%), São Paulo (0,7%), Amazonas (0,7%) e Rio de Janeiro (0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas nos 12 meses de 2013. Por outro lado, Espírito Santo (-6,7%), Pará (-4,9%) e Minas Gerais (-1,3%) assinalaram os resultados negativos no índice acumulado no ano.
Por outro lado, o nível de emprego não acompanhou o crescimento da indústria. O emprego na indústria brasileira fechou o ano de 2013 com queda de 1,1%, repetindo tendência negativa de 2012, quando o nível de pessoal ocupado no setor ficou em -1,4%. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Salário na Indústria (Pimes) realizada pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2014, entretanto, começou bem nesse aspecto. “O emprego no setor manufatureiro deve encerrar 2014 com taxa de criação perto de zero”, avalia o gerente do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp e do Ciesp, Guilherme Moreira. Segundo Moreira, a indústria já fez um ajuste de quadro de funcionários para uma demanda que há certo tempo não está aquecida. “Foi feito um grande ajuste no emprego em 2012 e 2013 e a gente espera que esse ano, dada a conjuntura atual e a expectativa de um PIB (Produto Interno Bruto) sem nenhum crescimento expressivo, nossa projeção de emprego zero seja confirmada”, diz o gerente da área de economia da Fiesp e do Ciesp. “Então o prognóstico é que não haja nenhuma grande queda no final deste ano como foi no ano passado”, reitera. As previsões da FIESP e CIESP para o setor em 2014 são igualmente desanimadoras. No começo de março as entidades revisaram para baixo as expectativas para o crescimento do PIB e da indústria. A previsão é de um crescimento de 1,4% do PIB, contra previsão anterior de expansão de 2%. O dado mais surpreendente ficou por conta da indústria de transformação. As entidades projetam um recuo de 0,8% do PIB do segmento em 2014, versus prognóstico anterior de 2%. A indústria automotiva, que geralmente “puxa” para cima o desempenho da indústria nacional e até então vinha apresentando crescimen-
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Perspecti vas 2014 – previsão de estabilidade para a economia tos expressivos, acima do PIB, apresentou um aumento menor em 2013 em relação a 2012. No período houve retração de 0,9% na comparação dos 3,76 milhões de veículos licenciados em 2013 com os 3,80 milhões do ano anterior. Para 2014, a previsão é de um aumento igualmente moderado, na casa de 1,1%. De acordo com Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, “o resultado pode ser considerado um empate técnico no patamar mais elevado da história da indústria, mas a rigidez na concessão de créditos foi um fator determinante que segurou um pouco o ímpeto do consumidor.” Com relação à produção, as 3,74 milhões de unidades produzidas em 2013 superaram em 9,9% as 3,40 milhões de 2012.
Boas notícias vêm do setor agrícola O setor da economia nacional que deve apresentar bons resultados em 2014 é o agrícola. Os equipamentos ligados à produção agrícola devem experimentar crescimento de vendas neste ano, beneficiados pela demanda gerada pelo recorde na safra de grãos, que deverá, pela primeira vez na história, romper a barreira dos 190 milhões de toneladas, segundo o 5º levantamento da produção para o período 2013/2014, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). De acordo com a previsão, o volume total a ser colhido pelos agricultores em todas as regiões produtoras alcançará 193,6 milhões de toneladas. Essa previsão é 3,6% superior à safra passada, quando foram colhidas 186,9 milhões de toneladas de grãos. O levantamento da Conab verificou que a soja teve o maior crescimento nas estimativas da
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safra, com mais 6,9% na área plantada, passando de 27,7 milhões para 29,7 milhões de hectares. Outras culturas, como arroz, feijão, algodão, mamona, girassol e amendoim segunda safra também apresentaram elevação para plantio. Já o milho teve redução de 5,2%, passando de 6,8 milhões para 6,4 milhões de hectares. Também os negócios na Bolsa de Valores estarão em alta em 2014. Relatório produzido pelos analistas do BB Investimentos projeta o ibovespa com 65.000 pontos em 30/12/2014, um potencial de valorização de 26% na comparação com 30/12/2013, quando marcou 51.507. O relatório “Perspectivas 2014: Top Picks”, assinado por Nataniel Cezimbra, gerente da equipe de analistas do BB Investimentos, vê que o Brasil avançará favorecido pela recuperação global. O Relatório traz opinião e projeções dos analistas sobre o desempenho do mercado e das ações durante o ano. Faz um panorama sobre o mercado em geral com perspectivas tanto para economia global, quanto para a bolsa brasileira, especificamente. PREVISÃO DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA PARA 2014 Autoveículos Mil unidades
2013
2014
Variação
Produção
3.712
3.765
1,4%
Licenciamento
3.767
3.810
1,1%
566
575
1,6%
Exportações Obs.: não inclui CKD
Máquinas agrícolas e rodoviárias Mil unidades
2013
2014
Variação
Produção
100,4
100,4
0,0%
Vendas internas
83,0
84,0
1,1%
Exportações
15,6
15,6
0,0%
Autoveículos e Máquinas agrícolas e rodoviárias Bilhões de US$
2013
2014
Variação
Exportações em valor
16,6
17,0
2,6%
Fonte: Anfavea – Posição: Janeiro/14.
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Novo Toyota Corolla chega ao Brasil
A
nova geração do Toyota Corolla chegou às ruas do país no último dia 14 de março com atributos suficientes para manter o sedã entre os líderes de sua categoria no mercado brasileiro. Veículo mais vendido na história da indústria automobilística mundial, com mais de 40 milhões de unidades comercializadas nos cinco continentes, desde 1966, ano do lançamento de sua primeira geração, o Novo Corolla chega com a missão de, além da meta mercadológica, surpreender os fãs tradicionais e angariar novos admiradores. O modelo começou sua história no país no início dos anos 90, chegando aqui via importação. Posteriormente, em 1998, o sedã passou a ser produzido na planta da Toyota de Indaiatuba (SP), o que permitiu formar um ciclo vitorioso junto ao público brasileiro, liderando o seu segmento em sete dos últimos dez anos. A geração chega ao Brasil em quatro versões: GLi 1.8L com transmissão manual de seis velocidades; GLi 1.8L com transmissão automática MultiDrive, que simula sete velocidades no modo Drive e no modo sequencial, por meio de trocas na alavanca de transmissão; e XEi e Altis (esta a top-de-linha), ambos 2.0L e equipados com transmissão automática Multi-Drive, que simula sete velocidades no modo Drive e ainda oferece ao motorista trocas
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de marchas manuais no modo sequencial, tanto na alavanca do câmbio quanto por meio de borboletas localizadas atrás do volante. Uma das grandes mudanças ocorreu no espaço interno, que aumentou devido a ampliação em 10 centímetros do entre-eixos (agora são 2,7 metros). Também no interior, destaque para os bancos dianteiros que ficaram mais finos. O desenho do Novo Corolla possibilitou, ainda, a realocação das caixas de rodas para as extremidades da carroceria, proporcionando mais comodidade a todos os ocupantes. São 7,5 centímetros adicionais entre a base do banco traseiro e o encosto do banco dianteiro.
O espaço para os joelhos dos passageiros que viajam na parte traseira do veículo totaliza 70,6 centímetros, o que significa aumento de 8,5 cm em relação ao Corolla anterior. Já o espaço para os pés, beneficiado pelo assoalho traseiro de desenho totalmente plano, cresceu 9,2 centímetros. O design do Novo Corolla é baseado em dois conceitos: Keen Look e Under Priority. O Keen Look reflete a nova identidade visual dos veículos Toyota e é uma expressão inspirada no olhar focado de um atleta de alto rendimento antes de uma competição. Dianteira, traseira e lateral mesclam formas côncavas e convexas, criando um desenho elegante e arrojado. O Under Priority, por sua vez, tem como característica o posicionamento mais baixo da grade frontal, garantindo melhor eficiência aerodinâmica e maior nível de proteção aos pedestres, em caso de acidentes.
O interior do Novo Corolla foi projetado para unir conforto, sofisticação e funcionalidade por meio de formas claras e ousadas. Em todas as versões, o painel dianteiro foi desenvolvido em um tema horizontal, ampliando a sensação de espaço aos ocupantes. As zonas de informação (ins-
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Novo Toyota Corolla chega ao Brasil
trumentos) e operação (Áudio/Multimídia e controles do ar-condicionado) estão posicionadas de forma intuitiva. A Toyota recheou o Novo Corolla com uma lista de itens de conforto e conveniência ampla, desde a versão de entrada GLi, que vem equipada com direção eletroassistida progressiva, ar-condicionado com controle manual, chave do tipo canivete, com comandos do alarme integrados, múltiplos porta-objetos nas portas e no console central, computador de bordo com seis funções (consumo médio e instantâneo, indicador Eco Drive, autonomia, velocidade média, tempo de percorrido, controle de iluminação do painel e temperatura externa), coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, hodômetro e relógio digital, sistema de som com conectividade USB para iPod® e similares e dispositivo Bluetooth®, farol de neblina, vidros e retrovisores com acionamento elétrico, volante multifuncional, entre outros.
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O pacote do Novo Corolla XEi traz diferenças substanciais em relação à versão de entrada. Neste modelo, o ar-condicionado é automático digital, o computador de bordo exibe a velocidade instantânea em formato digital, e o acionamento dos vidros elétricos por um toque está disponível nas quatro portas. Além disso, o Novo Corolla XEi adiciona itens como bancos traseiros bipartidos (60/40), com descanso de braço central e porta-copos, controle de velocidade de cruzeiro e retrovisor interno eletrocrômico, entre outros. Também está disponível, a partir da versão XEi, um novo sistema Multimídia, com tela de 6.1 polegadas, com todas as funções do áudio, dispositivo de navegação, câmera de ré, conexões USB para iPod® e similares e dispositivo Bluetooth®. O aparelho traz como novidade um sistema que reproduz DVD e capta sinal de TV Digital. A versão topo de linha Altis é ainda mais completa, acrescentando luzes auxiliares em LED, sistema smart entry, sistema de partida sem chave tipo Start Button, ajuste elétrico para o banco do motorista, retrovisores externos eletrorretráteis e acendimento automático dos faróis, entre outros. O Novo Corolla conta com dois tipos de motorização: • 1.8L Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas, que rende 139 cv a 6.000 rpm, quando abastecido com gasolina; e 144 cv, também a 6.000 giros, com etanol. O torque máximo nesta configuração é de 17,7 kgfm (com gasolina) e 18,4 kgfm (com etanol), sempre a 4.200 rpm.
• 2.0L Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas, que rende 143 cv de potência a 5.600 rpm, quando abastecido com gasolina, e 154 cv de potência a 5.800 giros, com etanol. O torque máximo nesta configuração é de 19,4 kgfm a 4.000 rotações (com gasolina) e 20,3 kgfm a 4.800 giros (com etanol). Nos modelos equipados com a transmissão Multi-Drive, o Novo Corolla precisa de 9,6 segundos para ir da imobilidade a 100 km/h, quando abastecido com etanol. Em relação a preços, o Novo Corolla parte de R$ 66.570,00, na versão básica 1.8L GLi Manual, e chega a R$ 92.900,00 na 2.0L Altis Multi Drive S, top-de-linha. As versões intermediárias 1.8L GLi Multi-Drive e 2.0L XEi Multi-Drive S custam R$ 69.990,00 e R$ 79.990,00, respectivamente.
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Inovar Máquinas: a esperança do setor para voltar a crescer ABIMAQ estuda junto ao governo conjunto de medidas para revitalizar a indústria nacional Por Pedro Damian Foto: Cedida
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indústria nacional de máquinas e equipamentos caminha de lado há alguns anos. Segundo a ABIMAQ - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos - a movimentação financeira com as vendas em 2013 ficou em R$ 79,079 bilhões, o que representa recuo de 5,7% na comparação com 2012. O setor registra queda pelo segundo ano consecutivo. Em 2012 o recuo foi de 3,4% em relação a 2011. Dois vilões são os principais acusados pelo recente fraco desempenho dessa área industrial: a maciça presença de equipamentos importados nas empresas brasileiras e o chamado “Custo Brasil” (conjunto de dificuldades estruturais e econômicas que dificultam o investimento no país, como taxa de juros elevada e alta carga tributária).
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Como representante do setor, a ABIMAQ não fica parada. Discute há mais de meia década junto a interlocutores do governo federal sugestões para fortalecer a indústria nacional. Algumas solicitações são presenças constantes nas conversas, entre elas a revisão das alíquotas de importação, face à perda de competitividade do produto nacional em função do “Custo Brasil”. A ideia é reduzir as alíquotas de importação dos insumos básicos, onde o Brasil ainda é competitivo, e aumentar as dos produtos manufaturados, com maior valor agregado. Outra sugestão é o maior controle do índice de conteúdo local na produção nacional para efeito de financiamento com recursos públicos. As condições de financiamento com recursos públicos e/ou eventuais incentivos fiscais serão mais favoráveis na medida em que houver aumento do conteúdo local. Devido às semelhanças com outro mecanismo de defesa da indústria nacional adotado pelo governo em relação ao setor automobilístico (o Inovar-Auto), o conjunto de sugestões foi batizado Inovar Máquinas. De acordo com Mário Bernardini, Diretor de Competitividade da ABIMAQ, e um dos participantes das reuniões com o governo, o Inovar Máquinas ainda está na fase de formatação de ideias. O que não significa que esteja parado, uma vez que a iniciativa da entidade é vista com simpatia pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Reunido com a diretoria da ABIMAQ no início de outubro, na sede da entidade em São Paulo, Pimentel ressaltou a importância estratégica do setor de máquinas e equipamentos para o país e reconheceu que é preciso criar um programa parecido com o Inovar-Auto, da indústria automobilística, para o setor de bens de capital. Na ocasião o ministro recebeu das mãos do presidente da ABIMAQ, Luiz Aubert Neto, a Agen-
Ministro Fernando Pimentel. Foto: ASCOM-MDIC.
da Setorial de Bens de Capital, que inclui várias propostas factíveis para os problemas enfrentados pelo setor. Entre os itens a serem atendidos emergencialmente estão: Conteúdo local; Compras públicas /Margem de preferência; Alíquotas de importação /Preço dos insumos; Conteúdo nacional /Recursos públicos brasileiros; Aprimorar mecanismos /Defesa comercial; Aprimorar mecanismos de Ex-tarifário e Coibir a importação de usados. Luiz Aubert Neto solicitou durante a reunião uma política clara de conteúdo nacional em máquinas e equipamentos comercializados no país. “Assim como ocorre em qualquer país do mundo, defendemos que as concessões, compras públicas e investimentos privados que tenham financiamentos públicos tenham, obrigatoriamente, conteúdo nacional”, afirma Aubert. Outro assunto para o qual a ABIMAQ pediu atenção especial ao ministro é a questão da importação de máquinas usadas. “Os bens de capital usados que são importados não atendem às exigências feitas aos fabricantes no Brasil, como a NR-12. E esses equipamentos já são sucatas, não ajudam a
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Capa melhorar a produtividade das empresas”, destacou o presidente da entidade. Em resposta, Fernando Pimentel salientou que é preciso atuar tanto em incentivos para produção local como em medidas que controlem a importação. “Taxar o importado, simplesmente, não resolve”, afirma. Pimentel ainda lembrou que a indústria brasileira está prejudicada por um câmbio que por muito tempo foi desfavorável, ainda que a recente valorização do dólar tenha ajudado a indústria de bens de capital local.
Imposto de importação compromete competitividade Na Agenda Setorial de Bens de Capital é informado que a alíquota do Imposto de Importação, em 14% atualmente, é insuficiente para que as empresas nacionais tenham competitividade, já que o Custo Brasil encarece o produto nacional em 37%, comparado à Alemanha e aos Estados Unidos, isso sem considerar o câmbio, que anula a presumida proteção alfandegária. Para o Aubert, mesmo com o dólar mais valorizado, o setor tem perdido clientes, que preferem encomendar bens de capital produzidos
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levantamento feito há 10 anos, é a de que a idade fora do país, principalmente na China. “É urgenmédia dos equipamentos é superior a 17 anos... te, portanto, a necessidade de adoção de mediConviver com essa situação é condenar o Brasil a das emergenciais, capazes de reverter a perda de ser pouco produtivo”, afirma. competitividade da indústria nacional”, destaca o Embora pretenda dirigente. que a renovação do parDe acordo com a Agen“A esti mati va que que fabril seja apropriada da, a ampliação de licenças em boa parte pela produnão automáticas para imtemos é a de que ção nacional, porque do portação é um mecanismo a idade média dos contrário não teria sentido que se mostra eficiente para criar incentivos, Bernardini produtos do setor. A ABIMAQ equipamentos é ressalta que a entidade não pede ainda que a concessão superior a 17 anos... pretende onerar os investido mecanismo ex-tarifário mentos com, por exemplo, seja apenas para os ativos fiConviver com essa aumentos de alíquotas de xos do importador, atrelado a situação é condenar importação. “Se houver um projeto de modernização aumento das alíquotas não e a uma cota limitada, neceso Brasil a ser pouco se vai vender máquinas, o sária na utilização do projeto. produti vo.” que vai contra a primeira “O governo precisa agir premissa do programa que com urgência, pois estamos é aumentar o volume de sendo empurrados para um Mário Bernardini, Diretor de investimento produtivo no processo de desindustrialiCompetitividade da ABIMAQ Brasil”, frisa. “Estamos fazação sem precedentes. É zendo essa ginástica de estipreciso entender que o Brasil mular e proteger a produção nacional, melhorar está rifando a sua indústria”, afirma Aubert. nosso market share, sem sacrificar o custo do investimento no Brasil, que já é alto”.
Fica para 2015
A ABIMAQ, segundo Mário Bernardini, Diretor de Competitividade, não acredita que o cenário hostil sofra mudanças ainda neste ano, devido às eleições. Ele propõe para a retomada do crescimento do setor medidas de estímulo, pois o Brasil é um país que investe pouco em formação bruta de capital fixo (taxa de investimento na produção). O que inclui a renovação de toda a indústria. “Nosso parque fabril está extremamente envelhecido. A estimativa que temos, de um
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Capa
Inovar-Máquinas da ANFAVEA
do total das comercializações. De acordo com estimativa feita pela ANFAVEA e ABIMAQ, se esse A ABIMAQ não está sozinha na luta por meritmo fosse mantido em 2018 a participação selhorias no ambiente da competitividade industrial. ria de mais de 50%. A própria ANFAVEA - Associação Nacional dos FaMovimento semelhante, de aumento das bricantes de Veículos Automotores -, beneficiada importações, foi notado também no segmento de com o programa Inovar-Auto, que diminuiu exmáquinas agrícolas – tratores de roda – e, somapressivamente a concorrência dos automóveis imdo a isso, está ainda o fato de que o setor perdeu portados, também tem uma competitividade para exporpauta de reivindicações para tar e que os planos de inves“Defendemos que o setor industrial. A entidade timentos de novas empresas apresentou ao Ministério do indicam tendência para proas concessões, Desenvolvimento, Indústria e dução com CKD. compras públicas Comércio Exterior em outuSegundo Luiz Moan bro o Programa de DesenvolYabiku Junior, “o Brasil é hoje e investimentos vimento da Indústria de Máo segundo maior mercado privados que tenham quinas Autopropulsadas, dede colheitadeiras do mundo, nominado Inovar-Máquinas. mas ainda é preciso melhorar financiamentos A proposta prevê a meos índices de competitividapúblicos tenham, lhoria da competitividade do de para atrair novos investisegmento de máquinas agrímentos e garantir produção obrigatoriamente, colas, rodoviárias e de conslocal completa, que permitirá conteúdo nacional.” trução por meio de incentivos o desenvolvimento não só do à produção local. Para Luiz segmento, mas de toda sua Moan Yabiku Junior, presidencadeia produtiva”. Luiz Aubert Neto, te da ANFAVEA, o Inovar-MáA proposta do Inovarpresidente da ABIMAQ quinas promoverá a reindusMáquinas foi baseada no trialização do segmento. Inovar-Auto e prevê o au“Se o projeto de novas tecnologias de promento da aquisição de insumos e peças brasileipulsão, entregue em julho, foi a primeira missão ras, incentivo ao investimento e crescimento das impossível realizada por esta gestão da ANFAVEA, compras de máquinas industriais. este definitivamente é a segunda missão impossíO setor de máquinas agrícolas, rodoviárias vel que conseguimos cumprir. A proposta para que e de construção faturou US$ 10,3 bilhões em o segmento possa se reindustrializar é um consen2012, realizou investimentos na ordem de R$ 1,2 so entre nossas associadas e também temos conbilhão e teve participação de 2% no PIB industrial cordância formal da ABIMAQ”, afirma Luiz Moan. brasileiro. Hoje são 21 unidades fabris instaladas De 2007 a 2012 a participação dos imem cinco unidades federativas, que empregam portados nas vendas internas de máquinas de 21,6 mil colaboradores e comercializam seus construção e rodoviárias registrou taxa anual de produtos nas mais de 1,1 mil concessionárias em crescimento de 46% e hoje representa um terço todo o País.
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Tradição de Inovação
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novar para melhorar a produtividade e propor soluções que gerem valor para seus clientes é, sem dúvida, o primeiro objetivo da divisão de Investigação e Desenvolvimento da REP. Assim, antecipar as necessidades do setor industrial, conceber equipamentos e tecnologia com alto rendimento e mais eco-
nomia são os objetivos do fabricante francês de prensas para injeção de borracha. Fazendo as honras de uma nova firma corporativa e uma nova identidade visual, a REP mostra claramente seu dinamismo e sua determinação para diversificar sua oferta de soluções para o setor da borracha.
French Connection da borracha “Rubber in motion” (borracha em movimento), assim é como se define a REP em 2014. “Injection in motion’ (injeção em movimento) era demasiado restritivo”, afirma Bruno TABAR, Presidente e Diretor Executivo do Grupo. “Hoje, a REP se encontra em um momento-chave com o lançamento de uma nova atividade complementar: a desvulcanização da borracha”. Quase
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se poderia falar de uma French Connection da borracha que segue sendo líder do setor da injeção de borracha. Além disso, a REP pretende oferecer a seus clientes um meio para reaproveitar os resíduos do material vulcanizado na cadeia de produção. Ao mesmo tempo, a REP estende a gama dos modelos de sua 10ª geração de injetoras, a G10.
E o resíduo se converte em matéria-prima ... A novidade que foi apresentada há um ano em Düsseldorf é a desvulcanização HSM, um procedimento termomecânico de reciclagem de borracha. Consiste, literalmente, de um procedi-
mento de regeneração do composto, que mudará radicalmente a situação para o setor industrial da borracha: o resíduo se converte em matéria-prima reutilizável no produto de origem!
Um processo limpo e ecológico, sem aditivos químicos, a desvulcanização HSM é uma solução do futuro em um contexto de tensões sobre o fornecimento e o preço da borracha que conhecemos. Os verdadeiros desafios econômicos e ecológicos frente às limitações ambientais crescentes fazem com que, de agora em diante, a recuperação dos resíduos de produção se situem ao alcance dos transformadores de borracha.
Uma gama diversificada Continuando com os desenvolvimentos empreendidos nos anos anteriores, a REP dispõe em seu portfólio de uma micromáquina injetora para peças pequenas de precisão, de fácil integração (Plug & Produce) a uma linha de produção.
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Matéria técnica A REP também oferece produtos Premium de soluções comprovadas como a CMS, injetora multiestação (4 estações) compacta que permite obter a mesma produtividade que 2 máquinas de 4000 kN, ou inclusive o Servobloc (BCF com obturação elétrica), sem esquecer as prensas da gama econômica RT9 e as prensas de moldagem por compressão da marca TUNG YU, o parceiro taiwanês da REP.
Inteligência, elegância e eficiência A linha G10 é a 10ª geração de injetoras da REP. Fruto de muitos anos de melhorias, acumula todo o domínio técnico do fabricante francês em seus mais de 50 anos de experiência no mercado da injeção de borracha. As injetoras REP são mundialmente conhecidas pela sua robustez, confiabilidade e tecnologia de injeção inigualável. Um rápido olhar ao seu novo desenho ergonômico e suas soluções integradas inteligentes, a geração G10 destaca-se por ser Infinitely Smart (infinitamente inteligente).
Gama renovada A V510, que será apresentada no próximo mês de junho no evento de portas abertas na sede da REP International, na França, sucederá a V710 (500 t), primeiro modelo desta nova geração de injetoras que foi revelado ao público em Düsseldorf no final do ano passado. Esta nova linha G10 está substituindo progressivamente as máquinas da geração G9 (V59, V69, V79...). Com um aumento de 15% de força de fechamento, a V510 (300 t) substitui a V59 (260 t), embora mantendo o mesmo padrão de platôs aquecedores de 500
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x 630 mm, o aumento de distância entre colunas oferece a possibilidade de usar platôs quadrados de 630 x 630 mm. Dotada de um sistema de injeção patenteado, ao que a REP deve sua fama, a V510 apresenta uma grande variedade de volumes e pressões de injeção, além de oferecer a possibilidade de injetar pressões de até 3000 bar. A centralização precisa da unidade de injeção no molde assegura uma vedação perfeita e uma precisão na dosagem o que garante a qualidade das peças moldadas. A unidade de fechamento em três tempos combina eficiência e robustez; o sistema de chaveamento dispõe de um importante ciclo de abertura com uma velocidade de desprendimento muito superior às dos sistemas telescópicos ou outras soluções complexas. Além disso, requer muito menos manutenção por suas reduzidas tensões mecânicas. A precisão dos ciclos de abertura e fechamento, assim como de bloqueio e desbloqueio garantem um controle perfeito da desgaseificação. A rigidez do conjunto mecânico garante uma ótima qualidade do fechamento dos equipamentos.
Ergonomia melhorada Entre as muitas novidades que apresenta, cabe mencionar as janelas (lateral e traseira), que melhoram a visibilidade, a régua luminosa de quatro cores que indica o estado da injetora, a capota lateral precortada para a instalação de um dispositivo de aspiração de umidade ou a possibilidade de limpar a tela pelas duas faces, entre outras. Em sua concepção, se decidiu por apostar em componentes limpos, sem graxa, resistentes ao desgaste e aos vazamentos, com o propósito de limitar as operações de manutenção. Por último, porém não por isso menos im-
portante, a V510, tanto como a V710, vem equipada com uma nova INTERFACE MULTITAREFA, intuitiva e fácil de usar. Além da página mostrar o sinóptico da máquina, o operário poderá visualizar simultaneamente outras duas páginas em uma grande tela 16/9 em posição vertical de 21,5 polegadas. Estas três zonas estão delimitadas para atender à programação dos parâmetros, ao mesmo tempo em que o traçado de uma curva ou a supervisão de uma regulagem.
Tecnologias inteligentes integradas Pela primeira vez em uma injetora, a G10 conta com um software de manutenção preventivo. A partir de agora, a injetora poderá avisar sobre o desgaste dos componentes ou prevenir que operações de manutenção são necessárias para evitar avarias. O ajuste automático é outro avanço tecnológico da G10, pois permite configurar as velocidades de maneira automática e otimizada.
Também, com a finalidade de facilitar o telediagnóstico e ajudar na manutenção, as máquinas REP contam a partir de agora com um modem 3G que se conecta à distância sem necessidade de passar pela rede interna do cliente.
Eficiência energética As injetoras REP da geração G10 vêm equipadas com um pacote eco-energético que se articula sobre três pontos: em primeiro lugar, o isolamento reforçado entre a estrutura da prensa e o platô aquecedor, que permite reduzir o consumo de energia destinado ao aquecimento dos moldes em 16%. Por outro lado, a incorporação de mangas isolantes na unidade de injeção permite reduzir o consumo de energia destinado à preparação do composto em até 15%. Por último, o uso de um novo servomotor, composto por um motor síncrono controlado por um variador e uma bomba de caudal fixo, permite reduzir o consumo de energia em 40%. Além disso, e sobretudo, oferece uma potência disponível que permite a injeção a pleno caudal e a plena pressão ao mesmo tempo, sem sacrificar qualquer desempenho.
Evento 2014 Presente no Brasil desde 1972, a REP continua sua atuação no principal mercado sulamericano. Junto à sua filial brasileira REP Injetoras de Borracha, de 23 a 25 de abril apresentará na EXPOBOR 2014 a injetora modelo V59 Y10 (260 t). Outras informações: www.repinjection.com commercial@repgroup.net
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John Deere vence duas categorias do Trator do Ano Brasil 2014 Foto: Divulgação
A John Deere venceu em duas categorias do prêmio Trator do Ano Brasil 2014, concurso que premiou os modelos de tratores com o melhor desempenho técnico fabricados e comercializados no mercado brasileiro entre janeiro e outubro de 2013. Com realização do Canal Rural, em parceria com o programa Marcas e Máquinas e a revista Agriworld, a apuração dos resultados foi realizada no dia 11 de março, na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS).
A John Deere ganhou na categoria “80 a 130 cv” com o trator 6110J e na categoria “mais de 200 cv” com o trator 7225J. Segundo Rodrigo Junqueira, diretor de Vendas da John Deere Brasil, o reconhecimento mostra o trabalho da marca junto aos agricultores. “Buscamos a melhoria constante dos nossos produtos e esse prêmio nos dá um ótimo indicador de qualidade e da percepção dos nossos clientes, que nos ajudam a produzir sempre os melhores equipamentos para suas lavouras”, diz. Para chegar aos vencedores das cinco categorias, o concurso contou com a avaliação do público e de dez professores doutores em mecanização agrícola – sete do Brasil, dois da Espanha e um do Chile –, que analisaram o desempenho técnico dos modelos participantes. O melhor trator de todas as categorias e a marca preferida do público serão revelados durante a Agrishow, que acontece em Ribeirão Preto (SP), de 28 de abril a 2 de maio.
Goodyear lança novo dirigível A Goodyear Tire & Rubber Company revelou a nova versão de última geração do seu ícone mundialmente famoso, o dirigível da Goodyear. A nova aeronave é maior, mais rápida e com mais dirigibilidade, e se baseia no legado da companhia como líder mundial na construção e operação de dirigíveis. O novo dirigível foi apresentado em um evento para a imprensa realizado no hangar Wingfoot Lake da Goodyear em Suffield, Ohio (EUA). Os voos de teste estão agendados para começar sobre a área nordeste de Ohio durante este mês, antes de entrar em operação no verão.
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“O novo modelo marca o início de uma nova era para nosso programa de dirigíveis e reflete o compromisso da Goodyear em permanecer na vanguarda da cobertura e apoio para transmissão aérea”, disse Paul Fitzhenry, vice-presidente sênior de comunicação global. “Esse dirigível oferecerá funções avançadas de cobertura aérea para televisão, escala ampliada de voos para cobrir mais eventos e uma experiência inigualável para os passageiros”. Em conjunto com essa apresentação, a Goodyear anunciou o lançamento de um concurso nacional válido nos Estados Unidos para dar nome ao novo dirigível.
Construção A construção do novo dirigível teve início em março de 2013 no hangar Wingfoot Lake da Goodyear. Uma equipe internacional de engenheiros e técnicos da Goodyear e do ZLT Zeppelin Luftschifftechnik da Alemanha trabalhou na realização do projeto. Peças como as aletas da cauda e a gôndola (área de passageiros) foram construídas na Alemanha e enviadas para montagem nos Estados Unidos. O corpo do dirigível em forma de balão – o “envelope” – foi feito de poliéster com Tedlar®, um filme inovador da DuPont™, em torno de uma estrutura interna semirrígida, o que diferencia esse dirigível dos modelos anteriores da Goodyear. Este dirigível é o primeiro de uma nova geração da Goodyear que terá diferenças na construção, na aparência e na operação quando comparado com a frota atual. A nova aeronave preenchida com hélio tem 75 metros de comprimento, 15 metros maior do que os anteriores e apenas 16 metros mais curto do que um campo de futebol americano. O dirigível possui um novo esquema de pintura, mantendo o logotipo da Goodyear e os tradicionais azul e amarelo da marca em um corpo na cor prata.
A gôndola oferece uma experiência inigualável com capacidade para até 12 passageiros e com uma melhor visão através de janelas maiores que circundam o dirigível, proporcionando vistas panorâmicas deslumbrantes. Além disso, um novo interior e assentos modernos darão mais conforto ao passeio.
História do dirigível da Goodyear Durante sua história longa, a Goodyear construiu mais de 300 veículos mais leves do que o ar, incluindo dois grandes dirigíveis rígidos – o USS Macon e o USS Akron. Este é o primeiro dirigível semirrígido construído na história do hangar Wingfoot Lake da Goodyear, com 95 anos. O novo modelo substitui o anterior “GZ-20” que voou por 45 anos. Desde 1925, os dirigíveis da Goodyear têm aparecido nos mais assistidos noticiários, eventos esportivos e de entretenimento ao redor do mundo. Os dirigíveis também apoiam fortemente instituições de caridade locais e nacionais e programas comunitários de emergência.
TBM 900, o turboélice mais rápido do mercado Executivos da Algar Aviation participaram do evento de lançamento do mais novo membro da família TBM, o modelo 900, que foi apresentado pela Daher-Socata, em Poker City, na Flórida. Durante a cerimônia foram entregues os três primeiros aviões vendidos no mundo. A aeronave monomotor turboélice mais rápido do mercado é representada no Brasil pela Algar Aviation, braço de aviação do grupo Algar, que já comercializou duas unidades do novo modelo no país.
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Cummins cresce mesmo com mercado instável
A CumminsInc., maior fabricante independente de motores Diesel e componentes do mundo, fechou o ano de 2013 com faturamento bruto de US$ 17,3 bilhões, cifra idêntica ao de 2012. Mesmo em condições adversas no ano passado, com registros de recessão na Índia, queda na China e o mercado brasileiro sem corresponder às expectativas previstas, a Cummins Inc. manteve o faturamento e continua investindo tanto no País como no restante do mundo, apostando no futuro e anuncia a fabricação local dos motores ISF 2.8 e 3.8 litros. Do total de US$ 17,3 bilhões de faturamento bruto, a unidade de Negócios de Motores respondeu por 47%, seguida por Componentes
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21%, Distribuição 18% e geração de energia por 14%. Com plantas industriais nos seis continentes, aCummins Inc. manteve, em 2013, cerca de 48 mil empregos diretos em mais de 190 países e territórios onde comercializa seus motores, sistemas e componentes. Na América do Sul, a fabricante de motores e componentes alcançou vendas de US$ 1,6 bilhão [incluindo joint-ventures regionais], montante similar ao alcançado em 2012. Sem considerar as joint-ventures, a Cummins Inc. obteve receita bruta de US$ 1,28bilhão. Apesar das adversidades macroeconômicas, 2013 foi o terceiro melhor ano da história da Cummins Inc. Em 2011, o faturamento global foi de US$ 18 bilhões. E em 2012 e em 2013, de US$ 17,3 bilhões. “Esse cenário de sucesso e solidez financeira corporativa repercute positivamente em nossa região, pois ampara nossos planos locais de investimentos”, analisa Luis Afonso Pasquotto, presidente da Cummins América do Sul e vice-presidente da Cummins Inc.
Motores Série ISF Com o sucesso do lançamento desta família de motores de 2.8 e 3.8 litros em suas versões Euro 5, a Cummins decidiu, no ano passado, por focar seus objetivos de curto prazo em oportunidades de crescimento e expansão. Com investimento total de US$ 14 milhões até 2015, a Cummins anuncia o início da produção do motor ISF em sua fábrica no Brasil, localizada em Guarulhos (SP), a partir do último trimestre deste ano. O aumento da demanda e maior alinhamento às regras dos programas Inovar-Auto e
Finame são as principais considerações da fabricante para o início da produção local. Bem sucedidos por aqui, os motores ISF 2.8 e 3.8, que atualmente sãoimportados da China e finalizados no País, ganharão assim maior conteúdo local para possibilitar que os clientes da empresa obtenham os benefícios oferecidos pelo índice de nacionalização. Ao atender aos segmentos de ônibus, comerciais leves e caminhões leves e semi-leves, a Cummins visualiza para a família ISF um mercado com potencial de produção no Brasil de mais de 50 mil motores, para cada um dos modelos. Na estratégia da empresa, o início da produção do ISF 3.8 está previsto para o final de 2014, já a versão 2.8 deve ser introduzida na linha de montagem a partir de outubro de 2015. A estimativa é ter um volume total já no primeiro ano de 22.500 unidades para o ISF 3.8. Os engenheiros do Centro Técnico da Cummins no Brasil e seus colegas chineses,europeus e americanos adaptaram os novos motores para as características específicas dos mercados sul-americanos. Vale ressaltar que a arquitetura e a tecnologia dos novos motores permitirão o atendimento de futuras legislações de emissões como a Euro 6.
Motores ISG Desenvolvimento para os mercados globais continua sendo foco e prioridade da empresa, a exemplo da plataforma Série G, apresentado no Brasil durante a Fenatran no ano passado. Trata-se de uma inovação no mercado em termos de potência e baixo peso (860quilos) para caminhões acima de 45 toneladas e chega para definir um novo padrão de plataforma global de motores pesados. A nova plataforma segue o conceito de
produto projetado para atender a uma ampla variedade de exigências do mercado Diesel mundial e as normas de emissões vigentes e futuras. Sua produção, inicialmente em Pequim, na China, deve começar a partir do primeiro semestre deste ano, na versão seis cilindros em linha de 11,8 litros. Para o mercado automotivo de motores pesados, a plataforma Série G foi apresentada como Cummins ISG12, com potência de até 510 hp, em um pacote compacto e leve. O motor está disponível para atender às diversas normas internacionais em requisitos de emissões - Euro 5, Euro 6, EPA 2017, entre outros -, sendo a solução perfeita para caminhões pesados em serviço de longa distância, bem como ônibus, caminhões de bombeiros e veículos de recreação, como motor-home. Centro de Distribuição - No ano passado, com investimentos na ordem de US$ 1,1 milhão, a Cummins inaugurou um novo Centro de Distribuição de Peças e Componentes (PDC) para consolidar emúnico centro logístico todas as unidades de Negócios, com foco em melhoria contínua no atendimento aos clientes. O local oferece suporte técnico às necessidades requeridas pelo crescimento de mercado de pós-venda doméstico e de exportação, visando eficiência, padronização, qualidade e satisfação dos clientes. O novo centro logístico traz o conceito CCW (Cummins Collaborative Workplace), um ambiente de trabalho que atende à diversidade das organizações e estilos detrabalho individuais, fornecendo uma variedade de opções de espaços de trabalho para incentivar a inovação e a colaboração. Vale acrescentar que já em seu terceiro ano de reforma, boa parte da fábrica da Cummins, em Guarulhos (SP), também opera em formato CCW, com investimentos de US$ 4,8 milhões.
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Notas
Paladin chega ao Brasil e mostra produtos na M&T Peças e Serviços A Paladin, líder mundial no mercado de implementos, chega ao Brasil e utilizará a M&T Peças e Serviços 2014 para divulgar a marca e os produtos da empresa ao mercado brasileiro. “É uma oportunidade única”, reitera Heleandro Reis Silva, gerente geral de Vendas da empresa no Brasil. Entre os segmentos de atuação da empresa estão o de construção, mineração, agricultura, demolição, reciclagem e florestal. A empresa é composta por um mix de oito marcas líderes de mercado e terá sede em Guaranésia, Minas Gerais. A M&T Peças e Serviços 2014 servirá para que a Paladin divulgue seus produtos ao mercado brasileiro de construções e ainda interaja com outras empresas do ramo. “É uma oportunidade
única para divulgar a marca e os produtos da Paladin para o mercado brasileiro de construções, para difundir e receber informações sobre lançamentos e inovações do segmento, fazer contatos e negócios”, salientou Silva. Entre os principais produtos oferecidos pela Paladin está o Braço de Retroescavadeira 485, um implemento de ótimo custo/benefício que permite transformar a minicarregadeira ou a pá carregadeira em uma retroescavadeira para lidar com trabalhos de infraestrutura urbana e rural. A 485 proporciona eficiência e agilidade durante as operações devido ao seu tamanho compacto. Mais versatilidade e produtividade para a sua máquina.
Copex exibe autoconcreteira Fiori em evento Um dos destaques da Copex na M&T Peças e Serviços 2014 é a autoconcreteira Fiori, um misto de pá carregadeira, dosadora de agregados, misturador e veiculo 4x4. A unidade autônoma de produção de concreto exige somente um operador, aliando alto controle tecnológico com baixo custo de produção. Sem licença ambiental, sem eletricidade, sem preparação de estradas, possui capacidade de produzir até 16 m³/h de concreto, dosado por peso, com controle total do fator água/cimento e dosificação de aditivo. O controle é feito por um
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gerenciador eletrônico em português que indica ao operador quais são os passos durante a produção. Para Fabio Ietto de Mello, engenheiro de vendas da Copex, são diversos fatores que impulsionaram a participação da empresa na feira, incluindo as obras em andamento em todo o Brasil, que vão demandar o uso concreto, o aquecimento do mercado imobiliário e da exportação de minérios e o crescimento da área de locação de equipamentos. “Mantemos a tradição em estar na M&T Peças e Serviços e certamente, iremos fechar novos negócios”, finaliza.
Volvo Cars testa nova tecnologia para carros autônomos A Volvo Cars completou um projeto de pesquisa usando imãs nas ruas para ajudar o carro a determinar sua posição. A pesquisa, que foi financiada em conjunto com o Swedish Transport Administration (Trafikverket), é peça-chave para a adoção dos carros autônomos. Um posicionamento preciso e confiável constitui um dos pontos cruciais no desenvolvimento desses veículos. Enquanto tecnologias como GPS e câmeras trazem limitações em certas condições, os imãs integrados nas ruas não são afetados por condições do clima ou obstáculos físicos. “Os imãs criam um trilho invisível que, literalmente, determinam o caminho com uma precisão de menos de um decímetro. Nós testamos a tecnologia em uma grande variedade de velocidades, e os resultados, de longe, são promissores”, explica Jonas Ekmark, líder em segurança de prevenção da Volvo Cars. A Volvo Cars participa de um teste inédito, em larga escala, dos carros autônomos, em que cem veículos desse tipo serão levados às vias públicas de Gotemburgo, em condições normais de uso. “Nosso objetivo é que o carro esteja apto a se conduzir por conta própria. Precisão, com posicionamento confiável, é um dos pré-requisitos necessários para um carro autônomo”, explica Jonas Ekmark. “É completamente viável adotar a condução autônoma sem mudanças na infraestrutura atual. No entanto, essa tecnologia acrescenta possibilidades interessantes, como um complemento da sinalização de pista com os imãs.”
Ajudando a prevenir acidentes Em paralelo com o potencial dos carros autônomos, os imãs integrados à pista podem permitir outras possibilidades: - O posicionamento por meio de imãs pode ajudar a evitar acidentes em que o carro sai da pista involuntariamente. - Os imãs podem facilitar a precisão da manutenção das estradas no inverno, evitando que o maquinário atinja objetos cobertos pela neve, como barreiras e placas. - Eles também permitem melhor utilização do espaço nas estradas, por conta de um posicionamento mais preciso dos carros, admitindo vias mais estreitas. - São precisos, confiáveis e com boa relação custo-benefício. A equipe de pesquisas da Volvo Cars criou uma pista de testes de 100 metros de comprimento, no campo de provas em Hällered, próximo de Gotemburgo, na Suécia. Imãs circulares (40x15mm) em sequência foram colocados 200 mm próximos uns dos outros na pista. O carro foi montado com diversos sensores de magnetismo. A pesquisa foi desenvolvida para solucionar pontos cruciais, como a área de detecção, confiabilidade, durabilidade, custo e impacto na manutenção das estradas. “Nossa experiência até agora é que os ímãs são uma solução eficiente, confiável e relativamente barata, no que se refere à infraestrutura e tecnologia de sensores a bordo. O próximo passo é a realização de testes no trânsito da vida real”, explica Jonas Ekmark.
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Notas Claes Tingvall, diretor de Segurança no Trânsito na Swedish Transport Administration, concorda: “Os resultados dos testes são muito interessantes – especialmente quando se adiciona o potencial para a melhoria da segurança –, bem como as vantagens
para o desenvolvimento de veículos autônomos. A implantação em larga escala de ímãs nas estradas poderia muito bem ser parte do objetivo da Suécia em se tornar a pioneira em tecnologias que contribuem para a mobilidade sustentável”, afirma.
Boa solução para mobilidade urbana
Fotos: Divulgação
Especializada no desenvolvimento de triciclos para o transporte de cargas, a Fusco-Motosegura aposta em um novo segmento: o de utilitários para o transporte de passageiros. O Tiuí é uma moto com espaço para o motorista e mais dois passageiros. O modelo foi desenhado para a utilização no setor hoteleiro, espaços de lazer, como parques e clubes, além de moto-táxi, nas regiões onde a atividade é regulamentada. “Países como Índia e Peru já contam com modelos semelhantes, porém são de qualidade inferior. Os modelos usados nesses países têm estruturas de plástico. O Tiuí é 100% nacional, com carrocerias feitas com fibra de vidro e estruturas em aço, os bancos traseiros são individuais e contam com cintos de segurança de três pontos retráteis”, explica Vladimilson Reis, proprietário da Fusco-Motosegura. Uma das apostas da empresa é a comercia-
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lização do modelo para o setor hoteleiro, um mercado em expansão, principalmente, por conta dos eventos esportivos no país. “Enxergamos nesse setor a necessidade de um utilitário que transportasse os hóspedes por dentro de suas instalações, mesmo em ruas mais estreitas, de forma confortável e altamente segura. O triciclo tem todo o conforto de um carro, porém é muito mais econômico e ágil”, destaca o empresário. A carroceria pode ser acoplada a uma moto Honda 150cc. e transporta até 250Kg. Outros diferenciais são o consumo de combustível, pois conta com uma autonomia de 25 Km por litro de gasolina, a baixa emissão de poluentes e ainda o reduzido custo de manutenção.
Sobre a Fusco-Motosegura Com 10 anos de mercado, a Fusco-Motosegura é uma empresa brasileira, com sede em São Paulo e filial no Rio de Janeiro, e considerada pioneira na fabricação de triciclos utilitários no país. Todas as carrocerias são homologadas pelo Denatran e certificadas pelo Inmetro e Ibama.
Rockwell Automation amplia recursos para qualidade de energia A Rockwell Automation ampliou seu portfólio Allen-Bradley para a qualidade de energia, incluindo agora a solução de monitoramento i-Sense, o serviço i-Grid e o corretor dinâmico de afundamento de tensão DySC. Essas soluções escaláveis ajudam OEMs e usuários finais a identificar e minimizar problemas da energia para melhorar o tempo operacional e a produtividade.
Monitoramento incrementado O primeiro passo para melhorar o desempenho é identificar qualquer problema de qualidade da energia que afete equipamentos eletrônicos. Os monitores de tensão i-Sense leem a tensão de entrada de toda a instalação. A tecnologia econômica e isenta de manutenção i-Sense fornece dados vitais que sinalizam eventos de energia baseados em tensão, revela quaisquer relacionamentos consequentes entre abaixamentos de tensão e situações de paradas, e ajuda os usuários a obter operações com o tempo para reparo (MTTR) mínimo.
Análise em tempo real Os registros de serviço i-Grid baseado em assinatura analisam e validam os dados do i-Sense por meio de uma conexão Ethernet ou via modem para a entrada e saída das instalações para confirmar se as questões de qualidade da energia são resultantes de um evento da rede. As opções de serviço incluem análise técnica detalhada e resumos executivos. O serviço i-Grid também pode enviar notificações instantâneas para os gerentes da instalação informando que ocorreu um evento
de energia, permitindo que estes analisem a parada mais rapidamente e reiniciem as operações.
Proteção proativa Dados coletados da base instalada de milhares de unidades i-Sense da Rockwell Automation sugerem que a maioria dos eventos de parada é causada por afundamentos de tensão de curta duração, que duram usualmente menos de 0,1 segundo. Embora quase imperceptíveis, esses afundamentos de tensão podem afetar o desempenho de equipamentos elétricos e as instalações como um todo. O corretor dinâmico de afundamento de tensão DySC utiliza uma tecnologia patenteada de inversor de dupla conversão para proteger contra rápidos afundamentos de tensão e quedas momentâneas de energia. Os clientes podem comprar o corretor DySC gradativamente, de 0,25 kVA a 2000 kVA, oferecendo proteção para máquinas e para toda a instalação. O corretor oferece 100% de proteção contra afundamentos de tensão em um tamanho relativamente compacto e sem baterias, compressores, bombas ou mancais com volante de inércia. Otimizados para rápida resposta em picos de tensão, o corretor DySC tem um tempo típico de detecção de tensão de pico (pVdT) de um milissegundo e pode fornecer energia ininterrupta por até cinco segundos para uma instalação. O portfólio de qualidade de energia da Allen -Bradley vai além das novas soluções para atender as necessidades dos clientes em todos os níveis e estágios. O monitor PowerMonitor 5000 da Allen-Bradley oferece informações de corrente, fator de potência, flutuações na tensão, captura de
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Notas forma de onda, análise de harmônicos e detecção de transiente em sub-ciclo. A unidade portátil PowerPad PowerMonitor da Allen-Bradley oferece uma solução portátil e completa, permitindo o monitoramento em qualquer local da instalação. Os produtos de sobretensão e filtragem Allen
-Bradley minimizam transientes e problemas de ruídos em máquinas e fontes de alimentação ininterruptas (no-break) proporcionam energia de segurança para manter controles críticos e circuitos de rede que precisam operar durante uma queda de energia elétrica.
MWM International expande atuação industrial A MWM International continua em ascensão no segmento off-road. A fabricante independente de motores diesel líder no Mercosul ampliou sua atuação no segmento industrial ao fechar mais um contrato com a JCB, uma das maiores e principais fabricantes de equipamentos de construção do mundo. O novo acordo entre as duas empresas, parceiras desde 2004, prevê o fornecimento de cerca de 2 mil propulsores/ano para os próximos quatro anos. Os motores MaxxForce 4.3I, de 85cv e 110 cv de potência, equiparão uma nova linha de equipamentos da JCB. O início do fornecimento está previsto para o segundo semestre deste ano. Os motores MaxxForce 4.3I serão produzidos na fábrica da MWM International, em Santo Amaro, São Paulo, e possuem a robustez e a qualidade presentes em toda a linha de propulsores da companhia. De acordo com o Diretor de Vendas e Marketing da MWM International, Thomas Püschel, o contrato com a JCB solidifica o posicionamento da empresa na atuação no segmento industrial (linha amarela). “Este novo acordo proporcionará às duas companhias maior competitividade no mercado brasileiro. A JCB continuará contan-
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do com motores reconhecidos no segmento e com uma extensa rede de serviços, com mais de 480 pontos instalados em todo o território nacional”, completa. Nos últimos cinco anos, a MWM International cresceu cerca de 150% no mercado off-road, considerando Mercosul e exportações. Para 2014, a expectativa é manter o ritmo de crescimento com a meta de superar em 20% o volume registrado no segmento no ano passado.
Lubrificantes Total de alta performance para veículos pesados O uso do óleo lubrificante adequado para motor diesel ajuda a mantê-lo limpo, mesmo em condições severas de operação, além de reduzir o seu desgaste e diminuir os custos de manutenção. Preocupada em oferecer produtos com alta qualidade e eficiência para o segmento de veículos pesados, o grupo TOTAL oferece a Linha HDMO, composta pelos lubrificantes Rubia TIR 7900 15W40, Rubia TIR 7400 15W-40 e Rubia 4400 15W-40. Estes produtos possuem tecnologia de ponta e são desenvolvidos pelos engenheiros da TOTAL, que buscam disponibilizar produtos que atendam às necessidades de caminhoneiros e frotas, e seus mais variados modelos de veículos, em qualquer circunstância de uso.
Rubia TIR 7900 15W-40 Lubrificante de altíssima performance, desenvolvido para motores a partir de 2012, equipados com sistema de redução catalítica seletiva (SCR), atende aos mais rigorosos controles de baixa emissão de enxofre para motores a diesel. A sua utilização também promove o aumento nos intervalos de troca e soluciona problemas causados pelo uso de biodiesel composto por sebo bovino. O Rubia TIR 7900 15W-40 suporta as mais severas condições de uso, podendo ser utilizado em caminhões, equipamento diesel fora de estrada, tratores, caminhões leves com motores a diesel turbo-carregada ou não. Adequado para veículos que se dedicam ao transporte, entregas, tráfego intenso e atividades voltadas à construção civil e segmento agrícola. O produto também se adapta a todos os tipos de motor diesel e gás, particularmente devi-
do a adoção da tecnologia ecológica Diesel Ultra Baixo Enxofre (ULDS). Principais benefícios • Desempenho elevado, que garante mais segurança e intervalos longos de troca; • Maior controle de formação de fuligem e de oxidação; • Altíssimo nível de detergência e dispersão; • Economia de combustível. Homologações Mack: EO-O Premium Plus 07; Volvo: VDS-4; Mercedes Benz: MB 228.31; MAN: M3575; Cummins: CES 2008; ECF-3 e Detroit Diesel: DDC 93K218
Rubia TIR 7400 15W-40 Lubrificante de altíssimo desempenho para motores Diesel. Desenvolvido para responder solicitações técnicas extremamente severas dos novos motores Diesel de baixas emissões e equipados com EGR. Atende também a todos os outros motores Diesel superalimentados ou não. Adequado a condições de utilização extremamente severas como transporte, entregas, tráfego intenso e atividades voltadas à construção civil e segmento agrícola. O Rubia TIR 7400 15W-40 contribui para o cumprimento das normas antipoluição impostas aos motores Euro 5 (exceto para motores MAN e DAF EURO 4 e 5). Principais benefícios • Excepcionais propriedades antidesgaste e anticorrosiva;
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Notas • Proteção eficaz contra o polimento de camisas; • Altíssimo nível de desempenho, permite o período de troca estendido; • Alto nível detergente e dispersante, além de limitar o espessamento do óleo e a formação de fuligem.
mentos da construção civil e agrícolas, funcionando em condições severas, em qualquer clima. Período de troca estendido, acima de 30.000km, de acordo com os OEMs. Adequado à lubrificação de motores Euro 2 e a motores onde se recomenda a utilização de um óleo API CG-4.
Rubia 4400 15W-40
Principais benefícios • Excelente estabilidade da viscosidade em serviço; • Grande proteção contra o desgaste, garantindo longa vida útil ao motor; • Ótimo nível detergente e dispersante, evitando a formação de depósitos, polimento das camisas e garantindo a limpeza dos pistões;
Lubrificante multiviscoso, desenvolvido para todos os motores diesel, de veículos superalimentados ou não, caminhões, ônibus, equipa-
Homologações Mercedes Benz MB 228.1; Volvo VDS; Allison C4; MWM; MAN 271 e ZF TE-ML 04 C.
Homologações GLOBAL DHD-1; Mercedes Benz MB 228.3; MAN M 3275; Cummins 20071/20072/20076/20077/20078; Volvo VDS-3; MTU OIL TYPE 2; MACK EO-M+; Renault Trucks RLD / RLD-2; ZF TE-ML 04C; Caterpillar CAT ECF 1-a.
Desenvolve SP atende empresários na Feira da Mecânica A Desenvolve SP - Agência de Desenvolvimento Paulista estará entre os dias 20 e 24 de maio na 30ª Feira da Mecânica, no Centro de Exposições do Anhembi. A instituição atenderá empresários que queiram financiar a compra de máquinas e equipamentos nacionais novos e credenciados no BNDES. Por meio da linha de crédito Finame PSI, os interessados contarão com juros de apenas 0,37% ao mês, prazo de até 72 meses e carência máxima de 12 meses para começar a pagar. A Desenvolve SP contará com um estande para receber visitantes e expositores localizado na Rua – G 198. Conhecida internacionalmente, a Feira da Mecânica reúne as principais empresas do setor e
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um grande número de compradores qualificados em busca de lançamentos, tecnologia e negócios. “Como instituição de desenvolvimento, é nosso papel oferecer condições favoráveis para o crescimento das pequenas e médias empresas e ao incentivo à produção e comercialização de máquinas e equipamentos é fundamental para a economia”, diz Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP. A Agência atende empresas paulistas com faturamento anual a partir de R$ 360 mil. Em cinco anos, milhares de empresas já buscaram a Desenvolve SP para financiar projetos de investimento e compra de máquinas e equipamentos, totalizando mais de R$ 1,3 bilhão em desembolsos;
Honda inaugura novo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento A Honda Automóveis do Brasil (HAB) inaugurou seu novo Centro de Pesquisa & Desenvolvimento na planta de Sumaré (SP), em 27 de fevereiro. Com investimentos na ordem de R$100 milhões, a unidade tem como objetivo viabilizar o desenvolvimento de modelos que atendam às demandas específicas do mercado brasileiro, além de aumentar o índice de nacionalização de componentes e tecnologias. O espaço inicia suas operações com aproximadamente 300 colaboradores que atuarão nas áreas de Engenharia, Compras Pesquisa & Desenvolvimento. Desde 2008, quando iniciou a produção de motores no Brasil, a empresa já dispunha de laboratórios para testes de motor nas dependências da fábrica de Sumaré. Na ampliação, um novo laboratório foi construído e equipado com dois dinamômetros de chassis e sistema de emissões de poluentes. Os equipamentos contribuirão para o desenvolvimento de componentes e sistemas de motor e transmissão, além da realização de testes de durabilidade, medição de emissões e consumo. Outras estruturas e equipamentos, como o sistema de medição tridimensional, que contribui para o desenvolvimento de componentes do exterior e interior do veículo, e o laboratório de materiais, que permite validação de matérias-primas e componentes locais, fazem do novo P&D da Honda Automóveis um dos principais centros de desenvolvimento de produtos Honda fora do eixo Japão/Estados Unidos. A nova unidade está alinhada à estratégia global da marca de promover o desenvolvimento simultâneo entre as diversas regiões do mundo para oferecer aos consumidores produtos globais, com diferenciais locais.
Assim como já ocorreu com o Civic 2.0 FlexOne, o Fit Twist e o City Sport, novos modelos que estrearão no mercado brasileiro em breve, como os novos Fit e City, além do SUV compacto, contarão com ainda mais diferenciais em motorização, suspensão e novas tecnologias para o mercado brasileiro propostas e desenvolvidas pelo Centro de P&D de Sumaré. “A decisão de reforçar nossa capacidade de P&D reflete o nosso compromisso em oferecer produtos que atendam as expectativas do consumidor brasileiro. Nosso objetivo é aumentar o índice de nacionalização dos componentes nos próximos dois anos e desenvolvernovas versões e modelos específicos para nosso mercado”, explica Luiz Gazzola, gerente geral de Pesquisa e Desenvolvimento da HAB.
Aposta no Brasil A Honda está apostando na readequação dos seus negócios no Brasil para acelerar o processo de desenvolvimento, produção e comercialização de novos produtos, com preços mais competitivos para o consumidor brasileiro. A Honda Automóveis do Brasil Ltda. (HAB) anunciou no ano passado a construção de uma nova fábrica de automóveis na cidade de Itirapina, no interior do Estado de São Paulo, com capacidade para produção de 120 mil carros por ano. O início das operações da nova planta está previsto para 2015. Em 2013, a empresa fez outros anúncios importantes. Com o objetivo de acelerar os processos de tomada de decisão e, com isso, ganhar em agilidade e competitividade, a Honda South America (HSA) decidiu concentrar em um único local, nas
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Notas dependências da fábrica de Sumaré, o board da companhia e todas as áreas que fazem parte dos negócios da Honda Automóveis do Brasil. Baseado no conceito global de ‘one floor’, já utilizado na matriz japonesa, o projeto prevê maior proximidade das áreas administrativas e de operação industrial. Além disso, a Honda anunciou a construção de um parque eólico na cidade de Xangri-lá, no
Rio Grande do Sul, que irá suprir toda a demanda de energia elétrica de sua primeira fábrica de automóveis. A iniciativa, inédita entre as fabricantes de carros presentes no País, também contará com investimento inicial de R$100 milhões. Para a operação do parque, que iniciará as operações em setembro de 2014, foi criada a Honda Energy do Brasil Ltda.
Maplan adota nova orientação estratégica para crescer
Em 2012, o Grupo Starlinger foi reestruturado e, desde então, a Maplan GmbH passou a ser propriedade da família Soulier, que tinha ocupado anteriormente cargos de direção no Grupo Starlinger. Com sua experiência no negócio de construção de máquinas, o novo proprietário passou a adotar uma nova orientação estratégica para, com o Grupo Starlinger como parceiro, expandir a Marplan significativamente. Baseada em quatro pontos (investimento em especialista, fortalecimento da estrutura de vendas e serviços, concentração no negócio-base e expansão das capacidades de produção e de desenvolvimento), a nova organização logo come-
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çou a dar bons frutos. Já em 2013 a Marplan (que em 2012 alcançou um volume de negócios de 36 milhões de euros) contava com 60 locais de vendas e serviços em todo o mundo. O crescimento foi resultado da rápida adoção de novos parâmetros na organização da empresa. A gestão foi ampliada a fim de promover um sucesso mundial da empresa ainda mais rápido e mais direcionado. O resultado é uma dupla liderança com Leopold Heidegger como CFO para todo o setor financeiro e Wolfgang Meyer como CEO no lado operacional em vendas, desenvolvimento e produção. Ele investiu em especialistas em muitas áreas importantes da empresa, como desenho mecânico, gestão da produção e compras.
Reforço do Negócio-Base Com esta nova equipe, há uma nova orientação única estratégica com foco no negócio base, ou seja, moldagem por injeção de borracha, reforçando a tradição da Maplan no compromisso com a qualidade e soluções orientadas para a prática. A empresa continuará concentrando todos os seus recursos nas áreas de inovação, fiabilidade e atendimento ao cliente, a fim de oferecer seu
conhecimento do mercado de moldagem por injeção de borracha, processos eficientes e otimizados e ciclos ainda mais rápidos e mais eficazes.
Investir na Estrutura A empresa tem trabalhado duro no desenvolvimento de novos mercados. Já em 2013, esses investimentos começam a mostrar os primeiros efeitos positivos. Os mercados de rápido crescimento, como a Turquia, Índia, China e Brasil estão entre as prioridades que serão perseguidas massivamente. Ao mesmo tempo, a Maplan também tenciona modificar e expandir seus tradicionais “velhos” mercados prioritários. O objetivo é oferecer um serviço ainda melhor aos clientes na Europa e EUA nos próximos anos. Esses mercados
representam requisitos que são tecnicamente exigentes e, portanto, são fundamentais para o desempenho atual e futuro da Maplan no que diz respeito a desenvolvimento e inovação.
Expansão da capacidade de produção Devido às exigências do mercado atual, as capacidades de produção da empresa têm sido levadas até ao limite. Portanto, a MAPLAN irá abrir uma nova unidade de produção na Áustria que praticamente duplicará sua capacidade produtiva. Esta mudança de posição permite uma otimização de todo o processo de produção que permite uma produção mais rápida e de baixo custo das máquinas.
Sobratema torna mais abrangente programa Custo-Horário O programa Custo-Horário de Equipamentos da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração – apresenta novidades. A primeira é a ampliação da quantidade de marcas e modelos de máquinas disponíveis para a consulta no programa, que passou de 113 para 126. Essa inclusão corresponde à atual situação do mercado de equipamentos no País, com a entrada de novas empresas e o crescimento do número de modelos oferecidos pelas fabricantes e importadoras. A segunda novidade é a atualização, desde fevereiro, dos valores das cinco parcelas – propriedade, manutenção, material rodante, combustíveis/lubrificantes e mão-de-obra de operação – que compõe o custo-horário. Para isso, a Sobratema realizou uma pesquisa com os principais fabricantes, fornecedores e usuários de equipamentos no Brasil.
O programa permite conhecer os custos horários dos principais equipamentos para construção usados em vários tipos de obras. Interativo, possibilita modificar parâmetros sugeridos, elaborar planilhas e realizar cálculos, com diferentes tipos de máquinas. O usuário ainda pode, ainda, guardar essas planilhas para tê-las como referência. Esse programa foi criado pela Sobratema para levar ao usuário de equipamentos para construção uma referência quando se trata de custo-horário de máquinas. Os valores inseridos refletem condições normais de operação e não englobam horas paradas ou improdutivas. Disponível gratuitamente para os associados da entidade, fornece um resumo, em forma de tabela, com 32 categorias de equipamentos e seus respectivos valores médios para as empresas e profissionais não associados.
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2014
MECÂNICA – Feira internacional da Mecânica
Data: 20 a 24 de maio Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi – São Paulo/SP Promotora: Reed Exhibiti ons Alcantara Machado Site: www.mecanica.com.br
4ª AUTOMEC PESADOS & COMERCIAIS 2014 (Feira Internacional Especializada em Peças, Equipamentos e Serviços para Veículos Pesados & Comerciais)
Data: 1º a 5 de abril de 2014 Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi (Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana) Promotora: Reed Exhibiti ons Alcantara Machado Site: www.automecpesados.com.br
FORIND NE – Feira de Fornecedores Industriais
Data: 22 a 25 de Abril de 2014 Local: Centro de Convenções de Pernambuco – Recife/PE Promotora: Reed Exhibiti ons Alcantara Machado Site: www.forindne.com.br
EXPOBOR – Feira Internacional de Tecnologia, Máquinas e Artefatos de Borracha Data: 23 a 25 de Abril de 2014 Local: Expo Center Norte – São Paulo/SP Promotora: Francal Feiras Site: www.expobor.com.br
ELETROMETALCOM – Feira Eletromecânica e Construção Civil
Data: 06 a 09 de maio Local: Sede do Senai - Londrina/PR Promotora: Senai Londrina, Sindimetal Londrina e Sinduscon Norte PR. Site: www.letrometalcon.com.br
SUL METAL MINERAÇÃO – Feira Nacional da Indústria Metalmecânica e Mineração.
Data: 06 a 09 de maio Local: Pavilhão de Exposições José Ijair Conti – Criciúma/SC Promotora: Famma Feiras Site: www.sulmetalmineracao.com.br
M&T PEÇAS E SERVIÇOS – Feira e Congresso de Tecnologia e Gestão de Equipamentos para Construção e Mineração
Data: 03 a 06 de junho Local: Centro de Exposições Imigrantes – São Paulo/SP
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Promotora: Sobratema Site: www.mtps.org.br
MEC SHOW – Feira da Metalmecânica, Energia e Automação
Data: 22 a 25 de julho Local: Parque de Exposições de Carapina – Serra/ES Promotora: Milanez & Milaneze Site: www.mecshow.com.br
EQUIPO MINING
Data: 05 a 08 de agosto Local: Santa Luzia – Grande Belo Horizonte/MG Promotora: Revistas Minérios & Minerales Site: www.equipomining.com.br
MD&M Brazil
Data: 26 e 27 de Agosto Local: Transamerica Expo Center – São Paulo/SP Promotora: UBM Brazil Site: www.mdmbrazil.com.br
CONSTRUMETAL
Data: 02 a 04 de setembro Local: Frei Caneca Shopping & Conventi on Center Promotora: ABCEM Site: www.abcem.org.br/construmetal
Metalurgia – Feira e Congresso Internacional de Tecnologia para Fundição, Siderurgia, Forjaria, Alumínio e Serviços Data: 16 a 19 de setembro Local: Complexo de Expoville – Joinville/SC Promotora: Messe Brasil Site: www.feiras.messebrasil.com.br/metalurgia
FIMMEPE – Mecânica Norderde
Data: 21 a 24 de outubro Local: Centro de Convenções de Pernambuco – PE Promotora: Reed Exhibiti ons Alcantara Machado Site: www.mecanicanordeste.org.br
MEC MINAS - Feira da Indústria Mecânica de Minas Gerais
Data: 04 a 07 de novembro Local: Expominas - Belo Horizonte – MG Promotora: Minasplam Site: www.mecanicanordeste.org.br
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