Ed 139

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borrachaatual .com.br Ano XXIV • Nº 139 • Nov/Dez 2018 • ASPA Editora

48 Oxygene, o pneu

do futuro da Goodyear

ISSN 2317-4544

09 ReP e Tung Yu

inauguram showroom

26 Levorin

comemora 75 anos com lançamentos

04 ENTREVISTA

Ronaldo Silva Duarte, CEO da Birla Carbon

26 MAQUINATUAL

O melhor Salão do Automóvel de todos os tempos


distribuidorafragon / www.fragon.com.br

O melhor está por vir.

Distibuindo sempre as melhores marcas.

Já estamos preparados para os desafios do próximo ano. Com Qualidade, Agilidade e Excelência, seguimos firmes na distribuição de produtos para o mercado de borracha, contando sempre com as melhores marcas e atendimento diferenciado de nossa equipe de vendas, acreditamos que 2019 trará resultados maravilhosos para todos nós.

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Carbonato de Cálcio Precipitado

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SUMÁRIO

EDITORIAL

borrachaatual .com.br Ano XXIV • Nº 139 • Nov/Dez 2018 • ASPA Editora

ISSN 2317-4544

48 Oxygene, o pneu

do futuro da Goodyear

09 ReP e Tung Yu inauguram showroom 26 Levorin comemora 75 anos com lançamentos

04

A próxima atração já vai começar

MATÉRiA De cAPA 04 ENTREVISTA

Ronaldo Silva Duarte, CEO da Birla Carbon

26 MAQUINATUAL

O melhor Salão do Automóvel de todos os tempos

05

Entrevista

12 18 20 26

Notas Pneus

28 30

60 anos de negro de Fumo no Brasil

Ronaldo Silva Duarte, CEO da Birla Carbon

Levorin comemora 75 anos com lançamentos Indústria Química Petronas lança fluídos especializados com a presença de Lewis Hamilton Goodyear lança nova linha de pneus MAQUINATUAL

O melhor Salão do Automóvel de todos os tempos

36

Lord realiza o segundo International Rubber Journey

38 45 46 48 50

Notas & Negócios

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Gente REP e Tung Yu inauguram showroom Notas Calçados Matéria Técnica

Classificação do Óxido de Zinco como produto perigoso pelo GHS

Frases & Frases Classificados Agenda

EXPEDIENTE

Superado o circo de horrores que foi a última disputa eleitoral brasileira, temos um novo presidente eleito democraticamente e aparentemente uma nova esperança de retomarmos o rumo certo na nossa errática história. Afirmar que o espetáculo acabou seria uma temeridade. Vai começar a próxima atração, entrando em cena novos atores e novos figurantes, que mostrarão a toda uma nação suas virtudes e disposição em consertar o que está errado, garantindo que o desperdício de recursos seja eliminado. Devemos acreditar que o que está por vir será melhor que aquilo que passou. Este ano a indústria brasileira de negro de fumo comemora 60 anos de existência, quando a primeira unidade de produção foi construída em Cubatão. Na entrevista especial temos um relato humano e completo de como esta história começou e os passos que foram dados ao longo desta trajetória. Uma história que continuaremos a contar nas próximas edições. Surpreendente também foi o Salão do Automóvel deste ano, que ressurgiu das cinzas e mostrou novidades tecnológicas de cair o queixo, ou melhor, de cair o “joystick”. Embora a quase totalidade dos lançamentos venha de fora, os veículos estarão disponíveis para compra nos próximos anos, alguns deles já no ano que vem. Conceitos ecológicos de novos pneus como o “Oxygene” revelam o esforço das companhias de borracha em acompanhar as evoluções cibernéticas do mundo atual, onde cada vez mais o ser humano torna-se passageiro de sua própria criação. Esperemos que não se torne prisioneiro de seus próprios desejos. Desejamos a Todos um Feliz Natal e um Glorioso 2019 e que o Ano Novo seja repleto de alegrias e realizações com a união de todos para um bem comum. Afinal, somos brasileiros e acreditamos sempre. Boa Leitura amigos e até o ano que vem! Antonio Carlos Spalletta Editor

Ano XXIV - Edição 139 - Nov/Dez de 2018 - ISSN 2317-4544 Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta

A revista Borracha, editada pela Editora ASPA Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuído entre as montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizados pela ASPA Editora.

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Editora Aspa Ltda.: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. CNPJ: 07.063.433/0001-35 Inscrição Municipal: 106758-3 Redação: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. redacao@borrachaatual.com.br

Assinatura e Publicidade: Tel/Fax: 11 3044.2609 assinaturas@borrachaatual.com.br www.borrachaatual.com.br Jornalista Responsável: Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto: Three-R Editora e Comunicação Ltda www.threer.com.br Foto Capa: Divulgação. Impressão: Mais M Comercial Editora. Tiragem: 5.000 exemplares

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CAPA

“Carbon Black” começou a ser fabricado no país em 1958, na fábrica da Copebras em Cubatão, hoje pertencente à Birla Carbon.

O

Negro de Fumo, ou Carbon Black, tem papel importante como carga reforçante para borrachas, e é uma matériaprima fundamental na fabricação de pneus – começou a ser acrescentado à borracha em 1910 pela BFGoodrich Company, para aumentar a vida útil dos pneumáticos. Sua história no Brasil começa em 1958, ano em que a fábrica

da Copebras – Companhia Petroquímica Brasileira – em Cubatão começou a fabricar Negro de Fumo, com produção de 50 mil toneladas anuais. A Copebras foi a primeira empresa a produzir Negro de Fumo no Brasil, e continuou a ser única até 1968. A unidade foi vendida em 1998 para a Columbian Chemical Company. A Columbian Chemicals Brasil – CCB

– foi constituída em 26 de outubro de 1998 a partir da cisão e venda da operação de Negro de Fumo da Companhia Petroquímica Brasileira – Copebrás – para o Grupo Columbian Chemicals. Em 19 de Julho de 2011 a Aditya Birla Group – ABG adquire o grupo Columbian Chemicals. Líder no mercado sul-americano de Carbon Black, hoje a maior parte da produção da Birla é vendida no Brasil. A companhia possui ainda uma forte presença em todos os países do continente através de Assistência Técnica e Vendas específicas para cada segmento de mercado. A planta de Cubatão tem como escopo o desenvolvimento, vendas e serviços. Além desta unidade, a Birla Carbon possui uma unidade em Camaçari, Bahia. Juntas, as duas plantas têm capacidade de produção de 267 mil toneladas/ano. Atualmente o mercado do Negro de Fumo é bastante disputado no Brasil, tendo como outros grandes fabricantes a Cabot e a Orion Carbons.

Silo de Negro de Fumo. ©Fotos Divulgação

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Ronaldo Silva Duarte CEO da Birla Carbon

“O foco é explorar as sinergias existentes dentro do grupo.” Ronaldo Silva Duarte é graduado em Licenciatura Plena em Química, Engenharia Química, Pós Graduação em Administração de Empresas e Economia na FAAP e MBA na Universidade Thumderbird-USA Eng. O executivo acumula 38 anos de experiência no ramo de Negro de Fumo pela mesma empresa, sendo que inicialmente chamavase Copebras (do grupo Anglo American), depois Columbian Chemicals (dos grupos Phelps Dodge, DCChemicals e One Equity) e atualmente Birla Carbon, após aquisição pelo grupo ABG (Aditya BirlaGroup) tornando-se líder mundial em Negro de Fumo. Ao longo de sua carreira profissional Ronaldo atuou em diversos setores da empresa, iniciando a sua carreira como estagiário Técnico em Química no ano de 1979, posteriormente assumiu posições de liderança na companhia nas áreas de Qualidade, Assistência Técnica, Vendas, Logística, Compras, Gestão de Materiais, Segurança & Saúde Ocupacional e Meio Ambiente, até ser nomeado há dez anos Presidente para América do Sul, acumulando também o cargo de Diretor de RH. Atualmente a Birla Carbon tem duas fábricas no Brasil sendo uma localizada em Cubatão, no estado de São Paulo e outra em Camaçari, na Bahia.

O executivo recebeu Borracha Atual na sede da Birla Carbon, na zona sul de São Paulo, aonde comentou sobre os 60 anos da empresa no Brasil (de Copebrás a Birla), o sucesso das plantas de Cubatão e Camaçari, o foco sempre na sustentabilidade, além do momento econômico atual e projeções para os próximos anos.

BORRACHA ATUAL: Poderia contar resumidamente a história da empresa? RONALDO DUARTE: A empresa entrou em operação em 1958 sob o nome Copebrás, com uma capacidade inicial de 50 mil toneladas. Hoje, a capacidade total com as duas plantas é de 267 mil toneladas anuais, um crescimento exponencial, em paralelo ao que aconteceu com o Brasil. A planta de Cubatão, apesar de seus 60 anos de idade, iniciou em 2011 um processo de modernização com a aquisição pela Birla. Foram investidos, incluindo este ano, cerca de US$ 60 milhões de dólares nessa planta e isso resultou em que o processo de modernização fosse muito intenso, com algumas oportunidades de melhoria a ponto de, iniciarmos também um processo de digitalização na planta de Camaçari. Isso fez com que, durante a modernização de Cubatão, fossem adotadas algumas otimizações de processo do “manufacturing

©Foto Divulgação

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CAPA 4.0”. Hoje, (a planta de) Cubatão possui processos que já estão mais avançados que os da própria planta de Camaçari. A planta de Camaçari foi utilizada como piloto, visto que já tinha um sistema operacional DCS (“Digital Control System”) top de linha, deixando a unidade com uma maturidade avançada em ocupação e digitalização. Por isso, Camaçari foi escolhida como projeto e eu fui o responsável pelo projeto de digitalização a nível mundial, que conta com um grupo que usa o que foi identificado na planta de Camaçari para explorar a nível mundial os mesmos conceitos. Por tabela, Cubatão entrou neste processo também.

Fábrica na Bahia tem maturidade avançada em ocupação e digitalização.

Não adianta modernizar uma planta sem modernizar sua equipe Alguns dados mostram o fruto da modernização da empresa. Comparado com 2011, foram reduzidas em 18% as emissões de toneladas de CO2 equivalente por tonelada de Negro de Fumo. O consumo de água por tonelada de Negro de Fumo produzido foi reduzido em aproximadamente 21%. O consumo de energia por tonelada de Negro de Fumo foi reduzido em 24%. Isso já é um reflexo da modernização implantada. As salas de controle foram todas centralizadas em apenas duas, sendo que a partir de 2019 será apenas uma. Foram demolidos mais de treze prédios na planta de Cubatão. A planta ficou bem enxuta e isso fez com que a produtividade aumentasse bastante. Todo este trabalho não foi feito sozinho; contamos com o empenho de todo o grupo da planta de Cubatão. Não adianta modernizar uma planta sem modernizar sua equipe. E a equipe está muito engajada nesse processo de capacitação para esse novo tipo de produção mais enxuta e mais digitalizada.

Vocês fazem cursos de aperfeiçoamento para o corpo de funcionários? Sim, mas não somente cursos. Identificamos algumas necessidades de estrutura organizacional. Hoje, por exemplo, já estamos com nosso pessoal de informática também focado em operação. Hoje formamos pessoas para que tenham AOT, que é o pessoal de informática para operação. Também estamos trabalhando junto com algumas empresas especializadas e a tendência é que tenhamos uma terceirização mais no nível de tecnologia do que a nível operacional. Também adotamos em Cubatão um princípio de redução de empresas terceirizadas – hoje temos muito poucas delas. Isso resultou numa grande melhoria de produtividade, fora os investimentos em paralelo que ocorreram e também um engajamento das pessoas com possibilidade de crescimento profissional desde o armazém. Hoje o pessoal que trabalha em armazém tem formação ou em técnico em química ou está estudando para técnico em química com potencial para trabalhar em outras áreas da empresa, principalmente na área operacional. Esse trabalho está sendo feito pelo pessoal de RG e tem alcançado grande sucesso. Isso é um grande estímulo profissional... Sim. Isso estimula o pessoal a ver um potencial de crescimento, absorvendo a cultura da empresa e fazendo com que a digitalização, somada à concepção de “desterceirização” permita que tenhamos mais conhecimento desde a base da nossa planta. Podemos dizer que estamos em outra fase da indústria, que a fase da terceirização já foi superada? Para nós sim, mas não posso dizer em relação ao mercado. Vemos com o pessoal terceirizado que muito poucas empresas (fora as especializadas) são focadas em produtividade. Ainda há muita cultura, especialmente na área terceirizada operacional, em colocar pessoas muito pouco qualificadas e cobrar em cima de um custo que elas têm ©Foto: Divulgação

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em relação a isso. A margem delas é em cima de um custo alto, o que é completamente o oposto da produtividade. Quando mudamos nessa direção, temos uma possibilidade enorme em ganho de produtividade. E com a digitalização esse conhecimento fica dentro da empresa também. Isso está cada vez mais se consolidando. Outro exemplo interessante é o trabalho com funções com alto risco envolvido. Já trabalhamos em algumas áreas com controles remotos e aí a exposição ao risco diminui bastante. Nessa visão entendemos que a excelência operacional estará nessa próxima revolução e a velocidade de implantação e o nível de assertividade na escolha dessa tecnologia será o diferencial de mercado. Falamos em inovação, mas inovação não é mais na área de tecnologia. A inovação está no uso da tecnologia. Quem conseguir conciliar o know-how e a expertise que temos dentro de nosso negócio com a digitalização é quem conseguirá o sucesso e o diferencial no mercado, sendo mais competitivo. Esse é o grande desafio que temos daqui para frente.

automática e direta ou outra forma de comunicação que não seja o telefone. Temos que começar a visualizar como será o comportamento do mercado nos próximos anos. A velocidade é muito rápida. Estamos falando de mudanças significativas em cinco anos. Observando as tendências de mercado, o veículo elétrico é para nós uma oportunidade bastante atrativa, não uma ameaça, visto que os pneus para os veículos elétricos têm que ser maiores e utilizarão mais Negro de Fumo, borracha e sílica. Vemos isso como uma oportunidade por causa do torque, o torque é muito alto, a tração é muito maior e isso impacta em um desenho de pneu um pouco maior. O futuro vai depender do mercado, que tem um potencial enorme.

Nessa oportunidade há contato com algum grande cliente para melhorar a produtividade ou essa é outra fase? Já existe uma iniciativa nessa direção. Estamos trabalhando nisso. Há oportunidade sim para identificarmos uma maior conectividade com nossos clientes. Isso no Brasil. Fora do Brasil temos já iniciativas na parte de contato com os clientes, no CRM, verificando as chances de uma melhor visualização de suas reais necessidades. Particularmente não vejo o mercado nos próximos cinco anos recebendo pedido por telefone. Essa geração que está aí e a que está entrando no mercado não vai mais aceitar mais isso. Será uma comunicação

O que já acontece na indústria automotiva, que já se recuperou bem... Recuperou-se bem, mas ainda não é sustentável. Acho que a sustentabilidade é que nos dará garantias para a retomada de investimentos no futuro. Acredito que isso é importante, há muita coisa a ser feita e o que temos feito é nos prepararmos para esse momento. Por isso, estamos trabalhando forte nas plantas de Cubatão e de Camaçari, investindo em novas tecnologias para novas linhas de produção. Em Cubatão, com o ganho de produtividade que estamos visualizando agora, teremos condições de acompanhar esse crescimento rápido.

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“O veículo elétrico é para nós uma oportunidade bastante atrativa, não uma ameaça.”

Quais são as capacidades de produção das fábricas de Cubatão e Camaçari? A capacidade total das duas unidades é de 267 mil toneladas anuais. Qual a atual taxa de ocupação? Estamos na faixa de 78% a 80%. Falando em exportações, como está a situação com a Argentina? As exportações com a Argentina estão normais. Não temos tido nenhuma surpresa, mas acredito que a tendência de mercado é voltarmos o foco mais para o Brasil. Se o crescimento previsto realmente acontecer no Brasil, a tendência é que direcionemos nossas vendas da produção local para atendimento local e a Argentina seja atendida por produções de fora do Brasil. A Argentina seria atendida por que planta? Temos quinze plantas ao redor do mundo. Acabamos de inaugurar uma planta de 120 mil toneladas na China e expansões já anunciadas na Índia, além de outras expansões anunciadas na Europa. Assim já estamos nos adequando a nível mundial para o crescimento de mercado. No caso de um crescimento rápido no Brasil, já se pensa na expansão das plantas daqui? Estamos avaliando, mas isso dependerá do mercado. Não depende só da nossa vontade. A instabilidade ainda é um reflexo grande no Brasil... Vai depender das decisões do governo em relação à macroeconomia. Investir em vôo de galinha é meio difícil. Se começarmos a visualizar que existe uma sustentabilidade macroeconômica maior com mais segurança, principalmente jurídica, nos investimentos no Brasil, teremos condições sim de avaliar expansões.

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CAPA

Share the Strength Segundo as sinalizações do presidente eleito, esse crescimento já pode vir em 2019? Tudo pode. Vai depender da habilidade do governo em implantar. O que está motivando o mercado é que o governo está mostrando que quer seguir em outra direção. Como a empresa trata da questão do meio ambiente? Cubatão é um exemplo ímpar. Como está a situação agora e como estará nos próximos anos? Cubatão é um case. Já foi considerado um case mundial de recuperação ambiental. Fizemos um trabalho muito grande que teve uma sinergia enorme. Foi até fruto do trabalho do CIESP e do CID junto com a CETESB, na época, e as empresas do Pólo no qual conseguimos recuperar toda a Serra do Mar em um processo onde as sementes eram lançadas de helicóptero e foi toda reflorestada, logicamente em conjunto com fortes investimentos para redução de impactos ambientais das indústrias de Cubatão. Hoje, efetivamente, Cubatão é um sucesso. Tanto é que atualmente a cidade é mais afetada pela emissão de particulados veiculares do que propriamente pela indústria. O aumento da emissão de particulados principalmente em Cubatão, coincidentemente ou não, foi justamente na época em que tínhamos problemas no porto e quando não tínhamos aquele anel viário em Cubatão, os caminhões ficavam parados na estrada e isso fez com que a poluição subisse bastante. Hoje nós estamos muito tranqüilos em relação ao nosso desempenho em Cubatão. Além disso, a cidade conta com um projeto muito bom de atração de investimentos de transformação com a

Fábrica de Camaçari já recebeu prêmio dentro do grupo, como uma empresa WCM..

prefeitura dando incentivos para a instalação de empresas para utilização das matérias-primas que são produzidas em Cubatão. Isso criará um ambiente muito bom e uma sinergia muito boa para o sistema de Cubatão. Fora isso – até foi uma iniciativa nossa, da Birla – foi criado um condomínio no Pólo de Cubatão (como já existe em Camaçari, no COFIC). Então o CID está sendo direcionado para funcionar como um centro da indústria do Pólo de Cubatão como um condomínio. Já existem projetos de sinergia para transporte comum para todas as empresas, igual ao que temos em Camaçari. Já existe também uma proposta para um banco de resíduos que possa talvez ser utilizado por outras empresas. Vários projetos estão sendo avaliados para implantação no Pólo de Cubatão. Inclusive até com a possibilidade de uma área específica para terceirizados com melhores condições e toda a infra-estrutura necessária e não mais uma em cada site, sendo distribuídos dentro das plantas. Existe um potencial muito grande no Pólo de Cubatão. Uma sinergia não explorada até hoje e agora temos esse movimento que achamos que será um grande sucesso.

E como está Camaçari? Como já mencionei, temos em Camaçari uma planta de última geração. Não temos nenhum problema com relação à parte ambiental e com a modernização de Cubatão estamos indo na direção de Camaçari em uma velocidade muito rápida.

Podemos dizer que as unidades brasileiras são exemplo para outras unidades da Birla no mundo? Um “benchmarking”? Hoje Cubatão já está chegando lá, a Bahia é benchmarking, já recebeu prêmio dentro do grupo, como uma empresa WCM (World Class Manufacturing, um processo de certificação de excelência operacional dentro das empresas do grupo) e a planta de Camaçari no primeiro assessment que foi feito já conquistou o bronze e pode ainda pegar prata e ouro. Estamos agora em um processo de fazer um assessment em Cubatão no próximo ano e tentarmos obter um bronze. Isso tudo é fruto de estarmos dentro de um grupo com faturamento de 46 bilhões de dólares (60% desse montante é gerado fora da Índia), um conglomerado com forte foco em sustentabilidade com mais de 160 fábricas ao redor do mundo. Somos o segundo maior fabricante de cimento do mundo, maior fabricante de alumínio laminado do mundo, temos as plantas de fertilizantes com a maior eficiência energética no mundo, somos a segunda maior operadora de celular no mundo com 400 milhões de usuários, temos 15% de market-share da produção mundial de viscose em um sistema totalmente verticalizado com a produção de celulose. Temos bancos, call-centers... Dentro desse conceito de sustentabilidade já foi criado em Bangalore um centro de pesquisa e digitalização que vai atender todos os negócios, mas prin©Foto: Divulgação

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cipalmente a operadora de celular, que é quem está liderando esse movimento para o 4.0. Isso fez com que nós, que já tínhamos essa cultura de sustentabilidade na Columbian, enraizássemos ainda mais com o grupo Birla. No caso do Negro de Fumo temos dois centros de pesquisa, um em Taloja, na Índia e outro em Marietta, nos Estados Unidos. Os potenciais são enormes e hoje o grande foco da Birla é explorar as sinergias que existem dentro do grupo.

A Birla teria interesse em adquirir uma unidade de sílica ou isso não está no radar do grupo? Não. Nós já estivemos avaliando no passado, mas hoje não é o foco. Na realidade hoje estamos trabalhando para desenvolver negros de fumo que possam competir com a sílica. Esse é o nosso grande objetivo de desenvolvimento a nível mundial. Fazer 60 anos é um marco importante. Avalie estes 60 anos da empresa... Tenho dois relacionamentos distintos em relação às duas plantas. Desses 60 anos, 38 deles eu participei da planta de Cubatão. Comecei na planta de Cubatão. E a planta de Camaçari foi uma idéia minha quando cuidava da área de vendas, considerando o desenvolvimento e o potencial do mercado nordestino. Comecei numa e a outra eu criei. São dois relacionamentos distintos e muito positivos, fazendo que tivéssemos muitas oportunidades.

“Atualmente estamos trabalhando para desenvolver negros de fumo que possam competir com a sílica.” www.borrachaatual.com.br

O acionista com essa visão de longo prazo e sustentável fez com que tivéssemos essa oportunidade única de nos alinharmos com a cultura do grupo Birla e isso facilitou bastante nas tomadas de decisão e nos investimentos. Estamos bastante satisfeitos com o grupo em que estamos atualmente. Outro fator muito interessante dos 60 anos da planta de Cubatão é o fato de que no início ela era praticamente o próprio negócio de Negro de Fumo, visto que só existia ela, e mesmo assim ela sobreviveu a 60 anos de economia instável, mudanças de governo e crises. Nos últimos 12 meses temos trabalhado a nível mundial para identificarmos qual é o propósito da empresa, ou seja, é como se fossemos identificar a identidade da empresa. Pesquisamos em várias fontes, inclusive com uma empresa terceirizada, e foi constatado que a nossa empresa a nível mundial, mesmo unindo Columbian e Birla, empresas com culturas distintas, possuía o mesmo DNA. Identificamos que a nossa empresa tem o prazer de compartilhar as suas forças. A vontade de querer aprender a Columbian mostra desde o início de sua história. E nós somos a primeira empresa de nanotecnologia do mundo. Compramos o segundo microscópio eletrônico produzido no mundo. O desenvolvimento do Negro de Fumo é feito à base de nanotecnologia. É na microscopia eletrônica que vemos a estrutura, a superfície e tudo mais. Desta forma, desde o início tínhamos essa necessidade de entender o Negro de Fumo, como é produzido, utilizar uma nova tecnologia, a inovação e essa vontade de inovar se disseminou em nossa cultura, que por coincidência, era também a da Birla. Talvez isso ajude a explicar porque temos plantas de 60 anos de idade que se modernizam e estão se adaptando através do conhecimento. Por isso, estou muito tranqüilo em

“Para nós sustentabilidade é um conceito simples: deixar para os outros melhor do que nós pegamos.” afirmar que a nova revolução 4.0 não vai nos causar nenhum susto, muito pelo contrário. É uma necessidade. E as pessoas vão atrás desse conhecimento. Elas querem aprender, elas querem saber. Porque está em nosso DNA. Nosso propósito hoje a nível mundial é compartilhar as forças que por coincidência já eram as da Columbian. Outro ponto importante diz respeito aos valores. Os valores do grupo Birla estão extremamente alinhados com os que já temos e isso criou pilares de sustentação para sobrevivermos a todos os desafios surgidos ao longo destes 60 anos aqui no Brasil. Não é à toa que temos uma empresa desse porte trabalhando há tanto tempo. Um de nossos maiores pilares é a ética, somos muito fortes nessa área. A ética em vários setores. Também acreditamos que sustentabilidade é uma forma de praticar a ética. Para nós sustentabilidade é um conceito simples: deixar para os outros melhor do que nós pegamos.

O brasileiro se destaca nessas horas... Isto acaba sendo engraçado porque quando temos este tipo de valor, não nos preocupamos com pessoas tomando decisões de curto prazo para atingir alguma coisa. A sustentabilidade está no longo prazo... Este seria um bom ensinamento aos banqueiros que já querem resultado no curto prazo... Nós já trabalhamos com essa visão de curto prazo, antes da aquisição da

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CAPA Birla. Tem o seu lado bom também. E depende da visão de curto prazo. Tem a visão que depreda o negócio ou podemos ter uma visão em que há melhorias no negócio, criando valor no curto prazo. Trabalhamos nesse sentido, criando valor no curto prazo e com sustentabilidade. O aprendizado foi gratificante.

O que vale a pena mesmo são as pessoas... isto é o mais importante. Sempre falo aos meus colegas: a empresa é um conjunto de pessoas que trabalham com o mesmo objetivo. Não é equipamento, não é layout... Já fizemos esse exercício com o nosso pessoal em 2008. Pegamos toda a gerência, levando-a para fora do escritório, na fábrica e pedi para mostrarem aonde é que estava a empresa. Vários apontaram para a unidade ou para o escritório. Aí eu afirmei que eles não tinham se dado conta que a empresa éramos nós mesmos. A empresa sem as pessoas não é nada. Por mais digitalização que se tenha, mesmo que talvez dependa de menos pessoas, a empresa continuará sendo constituída de pessoas. Até para a tomada de decisão em relação à digitalização, ela não virá sozinha. Sempre será necessário ter pessoas tomando decisões dentro da empresa. Pode ser que precise de menos pessoas tomando decisões operacionais, mas vai crescer a necessidade de pessoas tomando decisões estratégicas e gerenciais. O que a digitalização vai fazer é ajudar a tomar essas decisões. Qual é a diferença entre o 3.0 e o 4.0? 3.0 foi a automação, fazendo com que os equipamentos trabalhassem dentro de uma programação. Só que esses equipamentos têm capacidade de gerar um nível de informação muito grande e que hoje não consegue ser aproveitado. Hoje temos equipamentos na planta de Camaçari que geram milhões de informações que não conseguem ser trabalhadas estatisticamente. O que

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é a digitalização? Pegar a solução que os mais antigos chamam de software, analisar toda aquela informação e fazer um resumo. Assim o profissional pode tomar a própria decisão para saber o que fazer ou ele terá de dar opções para escolher o que será feito.

O uso de turbante é obrigatório nas reuniões na Índia? (risos)... Não... O único problema é quando tenho que fazer reunião de dois dias na Índia, ir e voltar. O problema é a distância. Fora isso, a gestão é hipertranquila. Temos bastante autonomia, eles entendem as diferenças culturais, as diferenças de mercado e que temos que nos adaptar ao mercado. Importante também são os potenciais de crescimento profissional dentro do grupo – que é muito grande, 160 mil funcionários. O crescimento profissional é bastante explorado. Hoje a única ligação existente de sinergia entre as empresas do grupo é o RH. Temos a mesma plataforma de RH para todas as empresas do grupo com a existência de um prontuário digital de cada funcionário. Existe um banco de talentos dentro deste grupo. Há vários processos de identificação de talentos, desenvolvimento de talentos e desenvolvimento de lideranças. Anualmente temos uma reunião na Índia, onde são entregues prêmios de desempenho para vários níveis hierárquicos dentro da empresa a nível mundial. São mais de 800 pessoas ao redor do mundo que vão para o evento, com vários indicados, os responsáveis pelos negócios. São dois dias de palestras e um de cerimônia de entrega de prêmios. E alguns prêmios são cursos de seis meses em Harvard. Os funcionários brasileiros também participam? Todos. Vários daqui já ganharam prêmios, dependendo da classificação. Há prêmio para líderes e para líderes de

líderes. As palestras são maravilhosas. No ano passado o palestrante foi o Kofi Annan, mas já tivemos o Bill Clinton, o fundador do Wikipédia, o criador da Internet... Pete Sampras, Boris Becker. Ás vezes as palestras são com líderes de ações sociais – e essa é outra característica do grupo, pois temos ações sociais ao redor do mundo. O grupo Birla vacinou todas as crianças da Índia contra poliomielite. Há uma ação social iniciada há dois anos que é um kit para fazer check-up – uma “start-up” desenvolveu o kit em que se faz todo o check-up do indivíduo e o resultado sai na hora depois que o kit é conectado ao celular. Estão fazendo o check-up em todas as comunidades pobres na Índia. Tem muita coisa que é feita pelo grupo, onde o foco é a educação. O grupo tem mais de quatro mil professores como funcionários na empresa, duas universidades na Índia, uma universidade em Mumbai, um centro de desenvolvimento de lideranças também em Mumbai – um centro de excelência só para treinamento dos funcionários. Em processos de desenvolvimento ou identificação de talento, os funcionários são encaminhados para este local para treinamento de liderança e vários outros tipos de treinamento. Além disso, temos uma plataforma de treinamento online com cursos de Harvard já traduzidos para o português em que podem ser feitos vários tipos de treinamento.

“O grupo tem mais de quatro mil professores como funcionários na empresa, duas universidades na Índia e outra em Mumbai.” www.borrachaatual.com.br


Isso só para funcionários da empresa? Sim, somente para o pessoal interno. O grupo tem planos de abrir esses cursos para a sociedade em geral? Ainda não, não sei se tem restrições contratuais... E o kit? Também não... O kit talvez seja uma iniciativa nossa mais para frente. Nosso foco hoje é educação, Que é uma das nossas metas. Aqui no Brasil temos um programa de voluntariado aonde os funcionários vão para as escolas, principalmente de segundo grau, fazer palestras sobre suas atividades profissionais mostrando que é possível ter uma boa qualidade de vida através do estudo e do trabalho ético e profissional. É para mostrar esse outro lado que muitas vezes as comunidades mais pobres não conhecem. Temos palestras em várias escolas – eu mesmo já dei duas palestras nesse sentido. Parece que é pouca coisa, mas eles não têm essa visão de dentro da escola. Parece que a escola é um mundo e a empresa é outro, muito distante, mas não é. Temos esse trabalho e outro, “De Portas Abertas”, onde a comunidade também visita nossas unidades em Cubatão e Camaçari e nosso pessoal dá palestras sobre nossas atividades e aquilo que a empresa faz. Nossa visão é que a empresa que não faz uma contribuição social não está cumprindo seu papel básico. Nesse mundo digital e conectado, a pessoa que não tiver o mínimo de informação não vai conseguir sobreviver dignamente... Certamente não vai. O trabalho braçal será coisa do passado... Vai existir... Nosso mercado é sempre um pouco mais atrasado, mas aquele atraso de tecnologia que falá-

Fábrica em Cubatão é um case mundial em se tratando de recuperação judicial.

vamos antigamente de 20 anos, depois de 10 anos, hoje é de 5 e vai para 3 anos. A velocidade e a conectividade são exponenciais...

Parece uma certeza afirmar que daqui a cinco anos não reconheceremos mais o mundo em que vivemos... Nesse processo de digitalização que a empresa entrou foi interessante porque a decisão foi tomada há um ano e meio. Há dois anos no board, falávamos que precisaríamos ver e acompanhar. Foi montado um grupo de jovens que apresentaram todas as tecnologias existentes: drones, wireless etc... Está bem, mas quais dessas tecnologias nós precisávamos usar para nos diferenciar no mercado? Aí o conhecimento do negócio e o conhecimento da produção em si eles não tinham. O conhecimento está em quem produz. Então tínhamos que fazer essa conexão e ela não foi feita. O que o pessoal fez? Já que você tem experiência em várias áreas, porque não tentar fazer o contrário? Pegar o pessoal com o nosso conhecimento e aí identificar o que existia de tecnologia fora da companhia que agregasse valor para a empresa. Foi o primeiro impacto que tivemos. Não é inovação. A tecnologia existe. Só que ela tem que ser ajustada à necessidade. Vocês estão conseguindo passar de uma geração para outra esse tipo de pensamento? A substituição dos funcionários antigos pelos novos está incorporando tudo isso? Sim. Através de um processo mais lento, mas estamos. Não é só questão de mão de obra. Temos por princípio sem-

“A nossa visão é que a empresa que não faz uma contribuição social não está cumprindo seu papel básico.” pre desenvolver o próprio time, o que é um princípio básico dentro da empresa. Mas temos nos surpreendido. O pessoal tem ido atrás, poderia ser até um salto muito maior, mas o movimento está aí, está indo nessa direção. O pessoal está empenhado. Justamente aonde identificamos o gap, aí se dá a verdadeira terceirização para dar o suporte para nosso pessoal. Eles têm o básico, que é o conhecimento do processo...

Daí entra o pessoal de fora... Isso estamos trabalhando de uma forma mais suave, mais tranqüila e com bastante potencial. Como está o mercado na visão da Birla Carbon? O mercado está estável, apresentando pequenos sinais de queda. Cresceu em relação ao ano anterior, mas acredito que agora está em compasso de espera. O potencial que vemos para 2019 é de crescimento. Pode falar sobre projeções de crescimento? Ainda não. Estamos esperando algumas informações. Falando em termos de PIB, um crescimento de 2,5% é factível e até tranqüilo. No segundo semestre de 2019 pode ser maior que 3%. 

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Pirelli e Agusta criam moto conceito superesportiva

A colaboração entre a Pirelli e a MV Agusta continua. As duas empresas italianas se destacam por seu histórico industrial, são apreciadas em todo o mundo e compartilham valores como seu design feito na Itália e a forte associação com o esporte a motor. O resultado desta sinergia é a última joia de edição limitada criada pela MV Agusta e a Pirelli Design, a “Dragster 800 RR PIRELLI”, que foi apresentada em pré-estreia mundial no dia 22 de setembro, na abertura da nova P ZERO™ World de Monte Carlo. Com uma aparência streetfighter e um poderoso coração de três cilindros, a MV Agusta Dragster 800 RR é a base técnica para o desenvolvimento desta versão: uma mistura perfeita de força bruta, tecnologia e design. Ela é supercompacta, agressiva e estonteantemente bela. O design da “Dragster 800 RR PIRELLI”é implacável, é emoção em sua forma mais pura. A distribuição de peso, o chassi refinado e a suspensão, assim como seu caráter tricilíndrico único, são as princi-

pais características de uma máquina que foi criada para os mais exigentes entusiastas da pilotagem. Pela primeira vez a Pirelli Design, nascida como uma incubadora de projetos de ponta com o objetivo de aumentar o know-how tecnológico, os padrões de alta performance e o glamour único inerente à marca Pirelli, não apenas personaliza a aparência da moto com duas combinações de cores diferentes – a primeira, uma resoluta preta e amarela e a segunda, uma mais elegante branca e azul – mas também cuida de melhorar os aspectos funcionais da motocicleta. De fato, o protetor de tanque e a carenagem são de uma borracha formulada especialmente pelo Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli para garantir uma resistência superior a arranhões e atritos aos quais esses itens estão sujeitos, além de agentes atmosféricos e químicos, como combustível. Ambos elementos de borracha são reconhecíveis graças ao icônico símbolo do “raio” que distingue

os pneus da linha DIABLO™, incluindo o DIABLO™ Supercorsa SP que equipa este modelo nas medidas 120/70 ZR17 no dianteiro e 200/55 ZR17 no traseiro, cuja largura do aro é de 6 polegadas. Um banco especial foi criado pelo Castiglioni Research Centre para tornar essa criação ainda mais exclusiva: ele se destaca por sua textura dupla com pontos contrastantes e pelo diferenciado “raio” do DIABLO™ bordado para adornar a rabeta assinada pela Pirelli Design. Particularmente refinado é o acabamento das ponteiras do silenciador do escapamento, obtido pela aplicação de uma tinta especial à base de cerâmica, resistente a temperaturas muito elevadas. As cores concebidas pelos especialistas do Castiglioni Research Centre e da Pirelli Design visam melhorar as linhas da “Dragster 800 RR PIRELLI”. Para salientar esta parceria exclusiva, a primeira proposta inclui uma base em preto fosco, com inserções brilhantes em amarelo, para recuperar as cores institucionais da Pirelli; um logo amarelo também da marca Pirelli nas laterais do tanque, assim como o logo DIABLO™, que identifica a linha de pneus de alta performance da Pirelli. A segunda combinação de cores é centrada em uma base branca brilhante com inserções azuis. Para identificar inequivocamente a moto como resultado da colaboração entre a MV Agusta e a Pirelli, é possível adquirir, como opcional exclusivo, os pneus DIABLO™ Supercorsa SP com laterais coloridas, respectivamente com faixa amarelas ou azuis, dependendo da versão com a qual é combinada. A “Dragster 800 RR PIRELLI”, como já ocorrido com a Brutale 800 RR PIRELLI, entrará em produção e será vendida em edição limitada,graças a um contrato de licença separado entre a Pirelli e a MV Agusta.  ©Fotos Divulgação

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Setor de pneus registra queda de 6,5% nas vendas As fabricantes brasileiras de pneumáticos registraram queda de 6,5% nas vendas no mês de outubro em comparação ao mesmo mês de 2017. Apesar disso, o acumulado de janeiro a outubro de 2018 mostra um leve aumento de 1,4% na comercialização, em relação ao mesmo período de 2017. Os números fazem parte do levantamento setorial divulgado pela ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos). “Podemos atribuir esse resultado negativo ao cenário político que enfrentamos durante o mês, que contou com um turbulento período eleitoral. A expectativa da indústria é que a incerteza política diminua e o volume do consumo volte a crescer, aquecendo a economia”, diz Klaus Curt Müller, presidente executivo da ANIP. 

Pneus da BKT equipam primeiro trator de condução autônoma

Foi apresentado o Automated Concept Tractor, o primeiro trator com condução autônoma de Escorts, equipado com pneus radiais assinados BKT. O novo trator foi revelado por ocasião do Escorts Exclusive 2018, o evento dedicado aos dealers, parceiros e clientes do principal grupo de engenharia indiano. A divisão Escorts Agri Machinery apresentou o novo projeto de soluções de agricultura automatizada baseadas na utilização das novas tecnologias e nos veículos digitais de próxima geração no âmbito da agricultura de precisão. 

Pneus Bridgestone equipam caminhões e ônibus da MAN

A Bridgestone reforça sua presença no segmento de carga e transporte no Brasil com o fornecimento do equipamento original para a MAN Latin America, fabricante dos caminhões e ônibus Volkswagen e MAN. Modelos oferecem maior durabilidade da carcaça, resistência ao desgaste irregular e conforto, gerando mais economia e desempenho superior para o motorista. Atualmente as soluções disponibilizadas pela Bridgestone equipam os veículos leves da linha de caminhão VW Delivery e de ônibus Volksbus; os veículos médios semipesados e extrapesados das linhas de caminhões VW Constellation, VW Worker e da linha MAN TGX. Para o caminhão VW Delivery e o ônibus Volksbus, a Bridgestone disponibiliza na medida 215/75 R17.5 126/124M o pneu radial sem câmara M814. Desenvolvido para uso nos eixos direcionais e de tração moderada, o modelo possui desenho com maior volume de borracha na rodagem e ejetores

especiais localizados nos sulcos centrais que ajudam a preservar a integridade da carcaça e favorecem o aumento na quilometragem e a recapabilidade do pneumático. Elaborado para uso em eixos direcionais, livres e tração moderada de caminhões, o pneu Bridgestone R268 equipa os modelos VW Constellation, VW Worker e MAN TGX tanto da linha de médios e semipesados (medida 275/80 R22.5 149/146L) quanto de pesados e extrapesados (295/80 R22.5 152/148M). Entre os benefícios desse produto estão desgaste uniforme, índice de recapabilidade, conforto (baixo nível de ruído) e alto desempenho quilométrico.

Pneu Bridgestone R268.

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Clientes, amigos e fornecedores, agradecemos sua presença, confiança e parceria dedicada durante o ano que se passou. E o nosso desejo para o novo ano que se inicia, é que possamos compartilhar juntos muitas conquistas e fortalecer ainda mais a nossa parceria, pois o seu sucesso é a nossa recompensa. Esses são os sinceros votos da Equipe Auriquimica.

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Completando a lista de fornecimento de equipamento original para a MAN Latin America, a Bridgestone também oferece para os veículos pesados e extrapesados das linhas VW Constellation, VW Worker e MAN TGX o pneu M736 na medida 295/80 R22.5 152/148M. Desenvolvido para uso nos eixos de tração em rodovias pavimentas de curta, média e longa distâncias, o modelo possui filetes de proteção lateral e talão reforçado que trazem maior segurança e aderência em diversas condições, além do aumento da resistência ao roçamento e alto índice de recapabilidade. “É uma honra ser parceiro da MAN Latin America oferecendo soluções inovadoras que atendem as necessidades de seus clientes”, comenta Marcos Aoki, diretor de Vendas de Equipamento Original da Bridgestone. “Estamos constantemente investindo em pesquisa e desenvolvimento para sempre inovar e oferecer produtos da mais alta qualidade e tecnologia.” Bridgestone marca presença na M&T Expo – A fabricante apresentou no evento seus modelos de pneus fora de estrada (OTR) voltados para os setores de construção e mineração, como o Bridgestone VMTP, pneu radial V-STEEL M-TRACTION PREMIUM, ideal para operações de transporte de materiais, com maior profundidade de banda para máxima tração e composto rígido para maior durabilidade.

Bridgestone VMTP.

Foi exibido também o pneu L317, com desenho especialmente projetado para caminhões que necessitam de

maior resistência a calor gerado por operações com maiores distâncias de ciclos e velocidades médias. Possui ainda carcaça reforçada para trabalhos severos de mineração e sulco de banda de rodagem agressivo para uma poderosa aderência.

Pneu L317.

Além destes dois modelos, a companhia mostrou ao público o pneu Bridgestone VSMS L5S. Produzido com um composto especial na banda de rodagem e revestimento de borracha extra-profundo, o produto é indicado para operações severas em superfícies rochosas, minas subterrâneas, minas de superfície e pedreiras.

Bridgestone VSMS L5S.

“A Bridgestone está ciente dos desafios e enorme potencial do setor de mineração e construção e por isso desenvolveu produtos que oferecem as melhores opções de custo-benefício com a tradicional alta qualidade da marca”, comenta Leandro Pavarin, gerente de vendas da Bridgestone. “Este ambiente de inovação tecnológica e negócios é perfeito para reforçarmos a nossa linha de produtos”, completa Pavarin.  www.borrachaatual.com.br



LeVORin comemora 75 anos com lançamentos A Levorin é uma empresa 100% brasileira fundada em 1943 que atualmente é líder na produção de pneus e câmaras para bicicletas e motocicletas. Possui duas unidades industriais, uma na cidade de Guarulhos (SP) e outra em Manaus (AM), superando a marca de vinte milhões de pneus por ano. Os produtos da marca, além de abastecerem o mercado de reposição, também são os pneus originais de grandes montadoras, como a Honda, Caloi, Dafra, Sense Bike e Yamaha.

C

omemorando 75 anos de fundação, a Levorin apresenta duas novas tecnologias para pneus de bicicletas, direcionadas a empresas com frotas ou modelos compartilhados. A primeira tecnologia é o “LEVORIN Mousse”, que permite reduzir os custos com a manutenção das bicicletas. Adotando borracha expandida dentro dos pneus, a novidade evita custos e tempo da bicicleta parada para reparo por problemas com pneus furados ou descalibrados. A tecnologia já foi testada e deverá estar disponível no mercado brasileiro no primeiro semestre de 2019. A segunda tecnologia é o pneu “LEVORIN Bike Tubeless”, de aço, um modelo sem câmara para bicicletas de uso diário. O selante presente dentro do pneu veda 70% dos riscos de furos, prolongando a utilização da bicicleta na frota e reduzindo a necessidade da retirada de circulação, evitando a necessidade de manutenção deste tipo de ocorrência em um espaço de três meses. A tecnologia “Tubeless” aplicada no aro de aço é uma inovação da empresa que permite oferecer uma solução “Tubeless” a um preço competitivo. Esse modelo já está pronto para comercialização e será produzido sob demanda. “A Levorin está em uma fase de inovação e ruptura, com amplo investi-

mento em novas tecnologias. Estamos nos renovando para ganhar ainda mais força no mercado. Queremos oferecer aos clientes o que existe de melhor e mais moderno”, destaca Rafael Nogueira, gerente de marketing da Levorin.

Lançamentos de pneus para “Scooter” e bicicleta Os lançamentos da Levorin incluem uma ampla gama de pneus para scooter e bicicletas, produtos 100% brasileiros que oferecem desempenho superior e qualidade. As novidades estão disponíveis a partir de dezembro em todo país com aplicação em “scooters” de 100 a 300cc de diversas marcas, além de bicicletas urbanas aro 700 ou da modalidade Mountain Bike aro 29. “Líder em reposição nos segmentos de pneus de bicicletas (América do Sul) e de motocicletas (Brasil), a Levorin está investindo no Brasil. Apresentamos uma forte ampliação em nossa gama de produtos, com aplicações para diferentes segmentos, incluindo segmentos em que não atuávamos”, afirma Francis Ferreira, presidente da Levorin. “Um dos destaques é que retomamos o nome Matrix, referência em motos, muito bem-conceituado no país, oferecendo

pneus para scooters de 100 a 300cc com design moderno e esportivo. A novidade chega para completar nosso portfólio de produtos com novas tecnologias, qualidade e confiança”, completa. O novo pneu LEVORIN Matrix Scooter é um produto sem câmara focado no conforto do usuário, unindo aderência e segurança na frenagem em pista molhada com desempenho superior. Um dos destaques é seu desenho otimizado, com sulcos em aclive para melhorar o escoamento de água.

Características do pneu “LEVORIN MATRIX SCOOTER” Os pneus “LEVORIN Matrix Scooter” têm aplicação no canal de reposição (revenda de varejo) em diversos modelos à venda no mercado brasileiro, como Suzuki Burgman (90/90-10 e 100/90-10), Honda Lead (90/90-12 e 100/90-10), Yamaha NMax (110/70-13 e 130/70-13), Honda PCX (90/90-14 e 100/90-14) e Dafra Citycom 300i (110/70-16 e 130/70-16). Há 10 medidas disponíveis, cobrindo mais de 95% deste segmento. Para os pneus dianteiros, as medidas são 3.50-10, 90/90-10, 90/90-12, 90/90-14, ©Fotos Divulgação

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Características dos pneus Levorin para “mountain bike (MTB)” Os três desenhos de MTB são direcionados para aplicações em terrenos específicos para solos: macios/médios/ secos. Possuem as seguintes tecnologias:

Levorin Matrix Scooter

110/70-13, 110/70-16. E para os pneus traseiros, são 100/90-10, 130/70-13, 100/90-14, 130/70-16. O LEVORIN Matrix Scooter oferece a gama a mais completa do mercado.

Pneus para bicicletas “Mountain Bike” A linha de pneus LEVORIN para bicicletas “Mountain Bike” é composta pelos modelos LEVORIN EXCESS EX, LEVORIN ERUPTION e LEVORIN COLINA, desenvolvidos com compostos específicos para as condições de rodagem do solo brasileiro. A tecnologia de construção diferenciada garante maior durabilidade e excepcional desempenho. “Os pneus LEVORIN para bicicletas possuem estrutura otimizada para oferecer o máximo em desempenho, sem perder em tração e conforto. Com DNA próprio, a Levorin investe no desenvolvimento de produtos com excelente custo-benefício, aptos a encarar qualquer situação e qualquer tipo de terreno”, destaca Rafael Nogueira, gerente de marketing da Levorin.

• TPI: a resistência estrutural dos pneus foi elevada de 28 para 33 TPI, conferindo aos produtos maior robustez e agilidade na pilotagem (melhora na dirigibilidade), tornando toda a gama compatível para uso e-bike. • “Chaffer (Cotton Shield)”: uma fina faixa de fibras naturais com borracha para proteção/ vedação na região do talão/aro. • “Overlap”: forma de construção que consiste em uma terceira camada estrutural embaixo da rodagem, conferindo maior proteção ao furo e menor desgaste.

LEVORIN EXCESS EX • Maior tração em terrenos macios e arenosos • Fácil limpeza de detritos na banda de rodagem • Excelente desempenho LEVORIN ERUPTION • Tração em terrenos muito duros ou pavimentados • Desenho ideal para uso MTB ou urbano • Desempenho, leveza e precisão em terrenos mais sólidos e com mais velocidade LEVORIN COLINA • Melhor tração em terrenos arenosos • Blocos otimizados para as mais diversas condições de Mountain Bike • Excelente desempenho em terrenos sólidos ou macios As novas medidas de pneus para bicicletas Mountain Bike aro 29” são LEVORIN EXCESS EX (29x2.0 e 29x2.3); LEVORIN ERUPTION (29x2.1 e 29x2.3); e LEVORIN COLINA (29x2.1 e 29x2.3).

Ampliação da gama para bicicletas

Levorin Excess EX

Levorin Colina

Levorin Eruption

A lista de novidades da Levorin para bicicletas inclui ainda os pneus LEVORIN Praieiro para o segmento urbano 700. Entre as novas medidas estão 700x32; 700x35; 700x38 e 700x42. Por fim, os pneus LEVORIN Cyclocross para uso on/off-road ganham opções de medidas 700x38 e 700x42. Todos os produtos LEVORIN possuem 5 anos de garantia contra danos de fabricação. 

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INDÚSTRIA QUÍMICA

evonik adquire a Peroxychem por US$ 625 milhões

A Evonik Industries AG assinou um acordo com a One Equity Partners para a compra da empresa Americana PeroxyChem por US$ 625 milhões. A PeroxyChem é fabricante de peróxido de hidrogênio (H2O2) e ácido peracético (PAA) e está bem posicionada na área de aplicações especiais de altas margens. “A PeroxyChem vai fortalecer de modo significativo o nosso segmento Resource Efficiency”, afirmou Christian Kullmann, Presidente da Diretoria Executiva da Evonik.“Estamos ampliando o nosso portfólio de aplicações especiais amigáveis do ponto de vista ambiental e que apresentam altas taxas de crescimento. Além disso, estamos adquirindo um negócio atraente caracterizado por um crescimento acima da média, reduzida intensidade de capital e baixas variações cíclicas”. “Estamos empolgados com a oportunidade de unir forças com a Evonik para aumentar ainda mais o sucesso do nosso negócio. A complementaridade dos dois negócios abre novas e atraentes chances de crescimento para nossos clientes e nossos colaboradores”, comenta Bruce Lerner, presidente e CEO da PeroxyChem. Os mercados de H2O2 e PAA são caracterizados por aplicações versáteis e taxas de crescimento acima da média – especialmente no que diz respeito às aplicações especiais, que ostentam um crescimento médio anual de mercado em torno de 6%. A PeroxyChem alavanca seus produtos H2O2 e PAA para focar em mercados sofisticados e menos cíclicos nas indústrias ambiental, de segurança alimentar e semicondutores eletrônicos. Cerca de 75% das receitas da empresa americana já são obtidas com aplicações especiais nesses segmentos. 

LAnXeSS mostra portfólio da Urethane Systems A LANXESS levou para a X Feiplar Composites & Feipur o portfólio de produtos da unidade Urethane Systems, líder no desenvolvimento de sistemas de pré-polímeros de uretano para elastômeros, revestimentos, adesivos e selantes. A presença no evento reforça a importância que o setor de Uretanos tem para a companhia que, inclusive, está construindo uma nova planta de última geração para a produção de pré-polímeros em Porto Feliz, que deve ficar pronta no segundo trimestre 2019. “A nova unidade irá ampliar a capacidade produtiva da companhia, além de possibilitar o desenvolvimento de novas soluções”, explica Ailton Pereira, gerente de vendas, assistência técnica e desenvolvimento, da unidade Urethane Systems, da LANXESS. Entre as novidades apresentadas no evento estão os tubos sem pós-cura utilizados no segmento de mineração e os adesivos para a reciclagem de colchões e pneus. “Com esse adesivo, pedaços de espuma gerados na produção de colchões podem ser aglomerados e assim utilizados em conjunto na confecção dos mesmos, bem como borrachas moídas podem se transformar em pisos de playground e academias, podendo também ser aplicados como isolante acústico na construção civil”, complementa o executivo. 

BASF visa crescimento rentável e neutro de CO2 "Com a nossa nova estratégia, a BASF está inserida em uma trajetória em direção ao crescimento", disse o Dr. Martin Brudermüller na apresentação da nova estratégia da BASF em Ludwigshafen. O Presidente do Conselho Administrativo destacou a evolução positiva dos últimos anos. “Desde 2012, nossa receita de operações antes da depreciação, amortização e itens extraordinários cresceu em média 8% ao ano, bem mais rápido do que o aumento de 3% nos custos fixos por ano”. O crescimento dos lucros da BASF também ultrapassou o aumento anual de 3,7% na produção química global. Além disso, houve um grande avanço no fluxo de caixa líquido nos últimos anos e um alto retorno sobre o capital empregado (ROCE), mais recentemente 15,4%. Acima de tudo, a nova estratégia visa aumentar as vendas e os volumes. O mercado asiático, onde a BASF já está bem estabelecida, desempenha um papel importante em sua estratégia de crescimento. Com uma participação no mercado mundial de mais de 40%, a China é o maior mercado de químicos e direciona o crescimento da produção química global. "Até 2030, a participação da China no mercado aumentará para quase 50% e queremos fazer parte desse crescimento", disse Brudermüller. "Nosso novo site Verbund em Zhanjiang, na província de Guangdong, e a expansão do site em Nanjing aumentarão significativamente nosso crescimento neste mercado dinâmico."  ©Foto Divulgação

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Dow apresenta soluções em PU

A Dow exibiu seu portfólio para espumas rígidas e flexíveis durante a FEIPUR 2018. A companhia apresentou sua completa linha de tecnologias dividida nas plataformas ComfortScience, InsulationScience, DurableScience e Mobility. Sob o conceito “Transforme a sensação”, mostrou a versatilidade do material em aplicações que promovem conforto, bem -estar, segurança, eficiência energética, inovação e sustentabilidade para diferentes setores. “Temos vivido uma grande transformação na Dow, que nos permite entender melhor os desafios da cadeia de valor e as demandas dos nossos parceiros para oferecer produtos mais inovadores e sustentáveis. Dessa forma, conseguimos contribuir para que eles desenvolvam produtos finais de melhor qualidade e alto valor agregado, tornando a experiência dos consumidores mais agradável, simples e positiva”, ressalta Edilson Machado, diretor de Marketing do negócio de Poliuretano da Dow na América Latina. Destaques – Em InsulationScience, o foco da Dow são as tecnologias de poliuretano para melhorar a eficiência energética na cadeia do frio e garantir o conforto térmico nas construções. Durante o evento, os destaques foram os painéis sanduiche, desenvolvidos com espumas rígidas de Poliuretano (PUR) / Poliisocianurato (PIR), que são os melhores isolantes térmicos do mercado, sob

as linhas VORACOR™ e VORATHERM™. “Este é um novo modelo construtivo que acompanha as tendências do país. A região latino-americana está em busca de opções mais inteligentes e sustentáveis, com uma série de benefícios quando comparados à construção convencional, como por exemplo leveza, menor geração de resíduos, aumento de produtividade e redução dos gastos com a conta de energia e ar condicionado” reforça Machado. Em ComfortScience, a Dow apresentou as diversas opções em espumas flexíveis para colchões, travesseiros, mobiliários e calçados que proporcionam mais conforto para o consumidor. Muitas vezes, esse atributo é um conceito subjetivo para as pessoas, mas a companhia identificou três dimensões para explicá -lo cientificamente: Ergonomia, Microclima e Sensorial. Ao configurar essas qualidades de acordo com as especificações de cada cliente, é possível responder a diferentes necessidades e adaptar o produto para oferecer a experiência mais confortável possível. O amplo portfólio de especialidades e expertise técnica da empresa possibilita customizar as propriedades de cada tipo de espuma, permitindo, inclusive, o desenvolvimento de colchões com mais inovação, como os colchões em caixa – tendência mundial já mais consolidada nos Estados Unidos e Europa, que chega à América Latina. A plataforma de DurableScience, especializada em soluções industriais de alto desempenho e durabilidade para aplicações em compósitos, revestimentos, elastômeros, adesivos e selantes, promoveu os aglutinantes de borracha para superfícies de pistas de esporte e lazer. “Os polímeros da linha VORAMERTM são fáceis de aplicar, têm propriedades de coesão superiores e podem ser com-

binados com pneus usados, ajudando na economia circular desse material e combatendo um problema grave de resíduos sólidos”, relata o executivo. Além disso, VORAMERTM permite a fabricação de pisos com maior absorção de impacto e propriedades antiderrapantes que atendam as normas técnicas de segurança (ABNT NBR 16071-3) e as exigências de qualidade e segurança do Instituto Nacional de Avaliação da Conformidade em Produtos (INNAC). Por fim, a plataforma de Mobility, fornecedora de soluções líderes na indústria para o mercado de automóveis, destaca possibilidades que melhoram o desempenho dos veículos, trazendo conforto ergonômico, isolamento acústico, durabilidade, segurança e peso – o que contribui para redução dos gastos com combustível. Sob a linha SPECFLEXTM, a Dow oferece opções em poliuretano para assentos, encostos de cabeça e aplicações sob o capô e que promovem baixas emissões de substâncias tóxicas que prejudicam a saúde e o meio ambiente, como compostos orgânicos voláteis (COV) e aldeídos. 

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Abiquim apresenta dados estatísticos de colas, adesivos e selantes O segmento de colas, adesivos e selantes teve um crescimento de 1,2% na produção, medida em toneladas, em 2017 em relação ao ano anterior, segundo dados do estudo “Estatísticas do Segmento de Colas, Adesivos e Selantes” da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim, e o consumo aparente nacional (CAN), que mede o resultado da soma da produção mais importação excetuando-se as exportações, em toneladas, acompanhou a tendência e teve um crescimento de 2,4%, em 2017 em relação ao ano anterior. “As vendas totais (internas e externas) do setor alcançaram o valor de R$ 1,9 bilhão em 2017, equivalentes a quase US$ 600 milhões. Esse valor exemplifica a relevância do segmento de colas e selantes para a indústria química brasileira. Esses produtos direta ou indiretamente participam de diversas cadeias industriais”, explica a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira. A diretora também salientou que “na comparação com o primeiro ano da série o volume de produção e vendas caiu, mas esse recuo pode ser atribuído ao desenvolvimento tecnológico dos produtos, ou seja, é necessária uma quantidade menor do ingrediente ativo para desempenhar sua função”. Fátima explica que a amostra de produtos e empresas acompanhada no relatório “Estatísticas do Segmento de Colas, Adesivos e Selantes” inclui colas/adesivos, base água, base solvente, hot-melt, outras e selantes/ mástiques e representam mais de 75% do mercado. O documento foi elaborado com a Comissão Setorial de Colas, Adesivos e Selantes da associação, que se dedica a analisar os comportamentos do mercado e como tornar a indústria nacional mais competitiva. O estudo “Estatísticas do Segmento de Colas, Adesivos e Selantes” pode ser comprado no Centro de Documentação da Abiquim (https://abiquim. org.br/biblioteca/cedoc). 

Silicone tem recuperação e crescerá em 2018 O mercado brasileiro de silicone movimentou US $206 milhões no período de janeiro a setembro de 2018, informa a Comissão Setorial de Silicones da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Em relação ao mesmo período de 2017, houve um aumento ao redor de 4% das importações em termos de volume. Já as importações de siloxano, matéria-prima para produção de silicone, recuaram 17%, para 8,9 mil toneladas, em relação ao mesmo período de 2017, o que indica menor produção no Brasil de polímeros básicos. Esse resultado menor se deve à queda de 24% nas exportações de silicone. As condições econômicas mais adversas dos princi-

pais parceiros comerciais na região, Argentina e Chile, e a valorização do dólar frente ao real prejudicaram as exportações da indústria brasileira de silicone. A boa notícia, destaca o coordenador da Comissão, Irineu Bottoni, é a recuperação apresentada pelo mercado, que atingiu um aumento na comercialização (em toneladas) ao redor de 13%. “Com isso, a previsão de crescimento para 2018, estimada no início do ano entre 5% a 7%, deverá ser atingida”, afirma Bottoni. A indústria de silicone fornece selantes, fluidos e emulsões que são usados principalmente na construção civil, no setor automotivo e pelas fabricantes de produtos de higiene pessoal e cosméticos. 

nouryon e o portfólio de catalisadores de MEK

Pelo sexto ano consecutivo, a Nouryon, novo nome da Akzonobel Especialidades Químicas, esteve presente na X Feiplar Composites & Feipur, exposição latino-americana de compósitos, plásticos de engenharia e poliuretano, que ocorreu entre 6 e 8 de novembro no Pavilhão Verde do Expo Center Norte, em São Paulo (SP). O evento foi a oportunidade

para apresentar ao mercado o novo portfólio da Nouryon, que recentemente comprou a empresa brasileira Polinox, principal produtora de peróxidos de MEK da América do Sul, elemento essencial na fabricação de compósitos de resina de poliéster. Entre os destaques que a Nouryon levou para a feira estão suas principais marcas – Butanox, Brasnox, Trigonox, Perkadox, Perbenzox e Tecglaze N. “Foi uma excelente ocasião para reforçar nossa presença no mercado brasileiro e sulamericano, e apresentar a nova linha de produtos e também conhecer a novas demandas dos clientes que já possuímos”, ressalta Roberto Pontifex, gerente comercial da divisão de Polymer da Nouryon.  ©Foto Divulgação

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INDÚSTRIA QUÍMICA

Déficit em químicos deverá ser superior a uS$ 29,1 bilhões De acordo com dados divulgados pela Abiquim, no acumulado do ano, até outubro, as importações de produtos químicos somaram US$ 35,8 bilhões e as exportações chegaram a US$ 11,3 bilhões, respectivamente aumentos de 15,9% e de 0,5% na comparação com igual período de 2017. Como resultado, o déficit na balança comercial de produtos químicos, entre janeiro e outubro, somou US$ 24,5 bilhões, o que representa um crescimento de 24,7% em relação ao mesmo período do ano passado e faz com que, até outubro, o indicador já seja superior ao observado em todo o ano de 2017 (de US$ 23,4 bi). Os intermediários para fertilizantes permaneceram, entre janeiro e outubro, como o principal item da pauta de importações químicas, respondendo por 16,3% do total das importações em valor e por 58,7% das quantidades importadas. Até outubro, as compras desses produtos somaram US$ 5,8 bilhões, registrando expansão de 11,4% em relação ao valor importado em igual período de 2017. De acordo com projeções da própria Abiquim, até o final do ano deverá ser registrado um déficit superior a US$

29,1 bilhões, maior registro histórico setorial, excetuados os anos de 2013 e 2014 (respectivamente US$ 32 bi e US$ 31,2 bi). Até dezembro, as importações deverão totalizar US$ 43 bilhões, ao passo que as vendas externas deverão somar US$ 13,9 bilhões, aumentos respectivamente de 15,7% e de 1,7% em relação ao ano de 2017. Em termos de volumes, por sua vez, deverão ser registradas movimentações de 43,2 milhões de toneladas importadas e de 14,1 milhões de toneladas exportadas, respectivamente aumento de 0,4% e redução de expressivos 14,9%, na mesma comparação. Para a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, os resultados da balança comercial retratam que o setor químico já é um dos mais abertos da economia brasileira. “Importações de US$ 43 bilhões em 2018, que representarão praticamente 25% de tudo que o País tiver comprado do exterior no ano, a um nível médio tarifário de 7% (média simples) e com alíquota efetiva de aproximadamente 3,5% (estimativas com uso de regimes aduaneiros especiais e preferências comerciais), colocam o setor químico brasileiro entre os mais abertos da eco-

nomia nacional e totalmente em linha com as melhores práticas dos países da OCDE (Organização para a cooperação e desenvolvimento econômico). Em que pese esse já expressivo nível de abertura comercial, advogamos firmemente pela crescente e contínua integração econômica do Brasil ao mundo, de maneira responsável e sustentável, por meio da célere conclusão dos acordos internacionais de comércio em negociação, particularmente com União Europeia, EFTA, Canadá e México, e por meio de iniciativas voluntárias setoriais, como o inédito pedido de redução do imposto de importação para 64 produtos sem fabricação nacional ou regional, apresentados conjuntamente pelas associações da indústria química do bloco às autoridades do Mercosul em idos de 2016, fruto de intenso diálogo entre os setores químicos da região e seus Governos. O que não se pode aceitar é a eliminação indiscriminada de tarifas de produtos que contam com intensa fabricação no Brasil e nos vizinhos do Mercosul, com ativos instalados da ordem de bilhões de dólares, gerando centenas de milhares de empregos e atraindo tecnologia intensiva para a região”, destaca Denise.

desfile da estilista que aconteceu em outubro, durante a São Paulo Fashion Week. Plástico na moda – Na indústria têxtil, as resinas termoplásticas são amplamente utilizadas na composição de tecidos, como poliéster, acrílico, elastano, poliamida, nylon, lycra, viscose e acetato. O polipropileno (PP) chega como mais uma opção neste cenário, oferecendo diversas características e benefícios, além de seu custo ser acessível. O PP foi escolhido como

matéria-prima deste desafio por contar com características como durabilidade, resistência e leveza, permitindo aos estilistas pensarem além do padrão habitual. Além das características técnicas, existem também vantagens de seu uso quando o assunto é meio ambiente: além de ser 100% reciclável, o tingimento do polipropileno é feito por meio de adição de corantes ou pigmentos diretamente no processo de fiação a seco, processo que economiza água. 

Braskem na indústria têxtil Para ampliar a percepção sobre o potencial de aplicação do plástico na indústria têxtil, além de dar oportunidade para novos talentos, a Braskem se uniu à estilista Patricia Bonaldi para desafiar alunos das faculdades Belas Artes, FAAP, Centro Universitário Senac, Anhembi Morumbi e IED a criarem, em um concurso, uma coleção que transmita a leveza e feminilidade da PatBo e a inovação e sustentabilidade do plástico produzido pela Braskem. A peça vencedora fez parte do www.borrachaatual.com.br

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PeTROnAS lança fluídos especializados com a presença de Lewis Hamilton

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PETRONAS Lubricants International lançou no Palácio Tangará, em São Paulo, durante a coletiva com o pentacampeão de F1, Lewis Hamilton, sua linha de fluídos de transmissão Petronas Tutela, desenvolvida para proteger os sistemas auxiliares vitais para um melhor desempenho dos veículos, que são frequentemente menosprezados pelos motoristas. A linha premium de fluídos, lançada por Hamilton, piloto pentacampeão mundial de Fórmula 1 da FIA – foi desenvolvida com a mesma tecnologia por trás dos fluídos que protegem a transmissão dos carros da equipe Mercedes-AMG PETRONAS Motorsports. “Um veículo possui diversos sistemas vitais, que são essenciais para o desempenho e normalmente acabam menosprezados pelos motoristas. Nós os chamamos de “Heróis Invisíveis” – Transmissão, Freios, Arrefecimento, Rolamen-

tos e Sistemas Hidráulicos. A Petronas é o único fabricante que oferece uma proteção tão direcionada e eficiente para esses sistemas. Isso porque quando se trata da performance de um veículo, cada sistema é importante”, explica o CEO da Petronas Lubricants International (PLI), Giuseppe D’Arrigo. Complexa, e realizando movimentos precisos e sob pressão contínua em altas temperaturas, a transmissão é a própria definição de um “Herói Invisível”. A nova gama de fluídos de transmissão Petronas Tutela foi desenvolvida para suportar e resistir enormes pressões de funcionamento, maximizando a eficiência do combustível e o desempenho do veículo, além de prolongar a vida útil das peças móveis da transmissão. Ela está sendo apresentada inicialmente por meio de uma linha de alta tecnologia com mais de 30 fluídos de transmissão, projetados para atender às necessidades específicas de veículos leves e pesados, e equipamentos agrícolas e industriais. Petronas Tutela foi desenvolvida e testada no Centro de Pesquisa e Tecnologia Global da Petronas em Turim (Itália). Em parceria com OEMs (Original Equipment Manufacturers – Fabricantes de Equipamentos Originais), foram realizadas pesquisas e testes que resultaram no desenvolvimento de fluidos personalizados para os sistemas de transmissão. Como parte do Petronas – Fluid Technology Solutions, o Petronas Tutela é testado no mais difícil ambiente do automobilismo, a equipe tetracampeã mundial de Fórmula 1, Mercedes-AMG Petronas Motorsports. “Seguindo o sucesso global do

nosso lubrificante premium para motor, Petronas Syntium com tecnologia °CoolTech™, Petronas Tutela atesta ainda mais o nosso compromisso com a tecnologia e com a abordagem de Fluid Technology Solutions da Petronas ™ de produtos vencedores testados nas pistas para serem utilizados nas ruas, complementa D’Arrigo. O evento conta com a participação da EATON, empresa global de gerenciamento de energia elétrica, hidráulica e mecânica que, há mais de 60 anos, fornece soluções e componentes automotivos para diversas aplicações das principais montadoras no Brasil. Após a coletiva, o pentacampeão Lewis Hamilton entregou pessoalmente junto com os executivos da Petronas uma contribuição para a Fundação Filarmônica Bachiana. “A iniciativa da Petronas tem como objetivo contribuir com os projetos educacionais da Fundação, como o ‘Inclusão Social – A Música Venceu’, que por meio de Oficinas de Musicalização, propiciam a iniciação na formação musical de crianças e jovens em bairros carentes de eventos culturais (musicais, clássicos e eruditos), estimulando nessa população, o despertar da musicalidade. Uma iniciativa que merece nosso incondicional reconhecimento”, finaliza Guilherme de Paula, CEO Américas.  Visite para mais informações: www.petronastutela.com.br e www.pli-petronas.com ©Fotos: Divulgação

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Goodyear lança nova linha de pneus para vans e utilitários

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Goodyear lançou em outubro as três primeiras medidas do novo Cargo Marathon 2 (225/70R15, 225/75R16 e 205/75R16), pneu que chega para substituir o G32 Cargo e elaborado com tecnologia de ponta para ser aplicado em vans e utilitários de luxo e de serviço. A linha será completada com mais cinco medidas e inclui um modelo exclusivo para VW Kombi. “O novo Cargo Marathon 2 tem o objetivo de aumentar a participação da Goodyear no segmento, principalmente pela evolução em relação ao seu antecessor, o G32 Cargo. Com este lançamento, vamos cobrir até o final do ano quase 85% dos modelos de vans e utilitários de serviços presentes na frota nacional”, explica Rodrigo Falcão, Coordenador de Marketing Consumer. Em comparação ao antecessor, o Cargo Marathon 2 é mais silencioso (5%),

superior em dirigibilidade (5%) e melhor em resistência ao rolamento (10%) – todos estes índices foram aferidos em laboratório da Goodyear. Em comparação com os concorrentes, os motivos que tornaram o Cargo Marathon 2 superior estão no desenho especial da banda de rodagem, que facilita a dispersão da água acumulada, na carcaça otimizada de acordo com as necessidades do segmento de serviço e no footprint com melhor distribuição de carga. “Ombros maiores e mais largos resultam em um desgaste mais equilibrado e na melhor distribuição da pressão na banda de rodagem. Todos esses itens tornam o nosso produto líder em quilometragem no segmento de vans e utilitários leves. “Para chegar a este alto nível de qualidade, optamos por uma construção de materiais otimizados, proporcionando um peso reduzido do pneu e oferecendo uma menor resistência ao

rolamento, tornando o consumo de combustível mais eficiente”, reforça Falcão. O novo “Goodyear Cargo Marathon 2” está sendo produzido na unidade da Goodyear em Americana, São Paulo, e pode ser encontrado em mais de 1.000 pontos de vendas espalhados pelo Brasil. Na etapa inicial, estão sendo fabricados três medidas; na segunda etapa, antes do final do ano, serão mais cinco, completando o portfólio da linha para este segmento.

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Oxygene, o pneu do futuro A Goodyear apresentou durante o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo o pneu conceitual Oxygene, que propõe como deve ser a mobilidade do futuro. O conceito foi exibido pela primeira vez ao público brasileiro no estande da empresa no espaço New Mobility Trends and Future, um local exclusivo que reuniu as tendências da indústria automotiva em modelos elétricos, híbridos e autônomos. Os pneus chegam ao país como parte das comemorações iniciais de 100 anos da Goodyear no Brasil, em 2019. “A Goodyear está em um momento único da sua trajetória no país, afinal vamos completar em 2019 um século de histórias construídas em solo brasileiro. Para nós é importante celebrar esse legado de pioneirismo, mas principalmente compartilhar com nossos consumidores o que vislumbramos para os próximos anos. Por isso estamos trazendo duas novidades que fazem parte da nossa visão sobre o futuro da indústria automotiva, em termos de soluções de mobilidade inovadoras e sustentáveis”, reforça Jeff Havlin, presidente da Goodyear Brasil.

O protótipo Oxygene apresenta uma estrutura aberta que conta com musgos vivos crescendo na parede lateral do pneu. Essa estrutura, aliada a um desenho inteligente da banda de rodagem, absorve a umidade da superfície da pista, juntamente com CO2, permitindo que ocorra a fotossíntese e, assim, liberando oxigênio para a atmosfera. Inspirado nos princípios da economia circular, com ênfase na redução do desperdício, o protótipo foi concebido para integrar-se à perfeição na paisagem urbana do futuro. Numa cidade do tamanho de Paris, com cerca de 2,5 milhões de veículos, isto significaria gerar cerca de 3000 toneladas de oxigênio e absorver mais de 4000 toneladas de dióxido de carbono por ano. Com uma construção não pneumática, impressa em 3D com pó de borracha de pneus reciclados, a estrutura leve e amortecedora proporciona uma solução duradoura e imune a furos, feita para prolongar a vida útil do pneu, minimizar a manutenção e garantir uma mobilidade mais conveniente e sustentável. 

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O melhor Salão do Automóvel de todos os tempos

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aposta dos organizadores do Salão do Automóvel em enfatizar a experiência para os visitantes da 30ª edição deu certo. Uma prova disso foi o número aproximado de 742 mil pessoas que visitaram o São Paulo Expo entre os dias 8 e 18 de novembro. O evento apresentou marcas grandiosas como os 66 modelos lançados, 45 mil test drives, mais de 1.200 atividades interativas, mais de 540 veículos em exposição e aproximadamente 100 eventos paralelos, com destaque para a inédita Arena New Mobility. As montadoras aproveitaram o evento para apresentar seus modelos elétricos e lançamentos, como foram os casos do Audi e-Tron, Chevrolet Bolt, Nissan Leaf e Renault Zoe. O tema Mobilidade foi amplamente debatido na Arena New Mobility, que recebeu mais de 130 palestrantes, entre

eles jornalistas, representantes de empresas, start-ups e referências do setor, que abordaram diversos temas referentes ao futuro da mobilidade urbana. O projeto foi decisivo para o retorno da Bosch ao Salão do Automóvel depois de 24 anos e apresentou o espaço ao lado de patrocinadores como CBMM, Discovery, Goodyear e Smarters. Ao entrar no pavilhão do São Paulo Expo, o público viu de perto as principais novidades de Audi, BMW, CAOA Chery, Chevrolet, Chrysler, Dodge, Ferrari, Fiat, Ford, Honda, Hyundai, Jeep, KIA, Lamborghini, Lexus, Lifan, Maserati, Mercedes-Benz, Mini, Mitsubishi, Nissan, Porsche, Renault, Rolls Royce, Subaru, Suzuki, Toyota, Troller e Volkswagen. Além das montadoras, o total de expositores foi 25% maior em relação à edição de 2016. Juntas, as montadoras apresentaram 66 novos modelos para o público,

comprovando a importância do Salão do Automóvel para o setor no País. Os modelos elétricos e híbridos, tendências mundiais, foram amplamente explorados pelas montadoras. As empresas também aproveitaram a ocasião para reforçar a importância desse portfólio, destacando também os modelos autônomos. O que se viu foi uma verdadeira exposição de supermáquinas e também de modelos que cabem no bolso do brasileiro. Maior “test drive” do Brasil – E a experiência dos visitantes não ficou restrita a conhecer os novos modelos, mas sim em poder realizar experiências como test drives, simuladores, shows e apresentações, além de muita interatividade e diversão para toda a família. Foram 23 mil m² de pistas para test drives e a maior experimentação de carros elétricos do Brasil, um recorde absoluto entre as edições do evento. Na experiência foi possível sentir o prazer e a emoção de acelerar em uma reta, testar frenagem, dirigibilidade, agilidade e a ergonomia dos modelos. BMW i3, BMW i8, Chery EQ1, Kia Soul EV, Mitsubishi Outlander PHEV, Nissan Leaf, Porsche Panamera 4 e-hybrid, Renault Twizy, Renault Zoe e Toyota Prius foram os modelos disponibilizados pelas empresas para os testes elétricos e híbridos. ©Fotos Divulgação

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O Test Drive Exclusivo contou com os modelos Bolt da Chevrolet, Amarok V6 da Volkswagen. A montadora alemã também disponibiliza Golf GTE, Jetta, Passat, Amarok V6 e Tiguan em outro teste. Já o Drive Experience foi restrito a convidados da Audi (que disponibilizou os modelos A3, Q5 e RS6) e Renault (Kwid, Duster, Sandero e Captur), as duas marcas participantes. As supermáquinas foram destaque no Dream Lounge, espaço que abrigou modelos minuciosamente escolhidos pelas montadoras premium que participaram do evento: Alfa Romeo 4C Launch Edition, Audi R8 Coupe, BMW Série 7, Ferrari California T, Lexus LC500h, Maserati Levante, Maserati Quattroporte, Nissan GT-R, Lamborghini Aventador, Rolls Royce Ghost e Shelby Cobra. ´´Nossa ideia foi trazer ao grande público a oportunidade de conseguir guiar, além de ver de perto, alguns dos principais carros do planeta. Não podemos nos resumir a um evento de exposição de carros e para isso apostamos cada vez mais em experiências para o visitante. Mais de cem marcas prepararam diversas ações e o resultado final foi um evento repleto de experiências e interatividade. Foi a maior edição de nossa história´´, enfatizou Leandro Lara, diretor do Salão do Automóvel. Sucesso do evento acompanha retomada do mercado – A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) divulgou resultados positivos da indústria no mês de novembro. Os dados apontam um aumento de 15,3% no licenciamento de veículos novos em 2018: foram 2,10 milhões de unidades neste ano contra 1,82 milhões em 2017. Somente em outubro 243,7 mil unidades foram vendidas, o que representa expansão de 19,4% ante as 213,3 mil de setembro e de 25,6% no comparativo com outubro de 2017.

“O número de vendas nos surpreendeu com média diária de mais de 11,5 mil, o que garante a recuperação da indústria automotiva este ano em relação ao ano passado. Certamente fe-

charemos o ano com resultado bastante positivo e animador tanto para os fabricantes quanto para a cadeia como um todo”, disse Antonio Megale, presidente da ANFAVEA.

As principais estrelas do Salão

McLaren Senna

O McLaren Senna é um superesportivo inspirado no comportamento diferenciado e competitivo do tricampeão mundial de Fórmula 1, que traz um poderoso motor V8 biturbo com 800 cavalos de potência e uma aerodinâmica comparável com a dos modelos de F-1, com downforce de 800 kg. A velocidade máxima do superesportivo de rua é de 340 km/h e a sua aceleração de 0 a 200 km/h é feita em apenas 6,8 segundos. O McLaren Senna, com valor aproximado de R$ 8 milhões, será a grande atração da marca no Salão do Automóvel.

Lamborghini Urus

O Lamborghini Urus pode ser considerado um SSUV (Super Sport Utility Vehicle), pois é equipado com um possante motor 4.0 V8 biturbo de 650 cv e 86,6 kgfm, aliado a por um câmbio automático de oito marchas. Destaque também para a suspensão adaptativa ativa, que pode deixar Urus com 15,8 cm a 24,8 cm de altura em relação ao solo). Será uma das grandes atrações não só da Via Italia como do próprio Salão.

Ferrari 488 Pista

A Ferrari 488 Pista tem como base a Ferrari 488 GTB, superesportivo equipado com o motor V8 mais potente da história da marca, um 3.9 V8 biturbo de 710 cv a 8.000 rpm e 78,5 kgfm a 3.000 rpm. Acoplado a um câmbio de sete marchas e dupla embreagem, é responsável por um desempenho alucinantes: acelera de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos.

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M&T expo 2018 supera expectativas e gera bons negócios

Rolls-Royce Cullinan

Não apenas as marcas especialistas em superesportivos decidiram entrar no concorrido segmento dos SUVs. Até a luxuosa Rolls-Royce resolveu adentrar por esta categoria através do Cullinan, certamente o mais caro carro de seu tipo – no Brasil deve chegar perto dos R$ 4 milhões. É equipado com um motor 6.2 V12 de 563 cv e 86,7 kgfm e sua velocidade máxima é de 250 km/h, limitada eletronicamente.

Audi Q8

O novo Audi Q8 é uma das estrelas que a marca alemã apresenta na 30ª edição do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo 2018. O novo SUV, top de linha da família Q, combina a elegância de um cupê de quatro portas de luxo e a versatilidade de um utilitário esportivo de grande porte. O interior tem um espaço invejável, e a tecnologia está presente tanto no sistema operacional de última geração, como na suspensão e nos sistemas de assistência inteligentes. 

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A M&T Expo 2018 – Feira Internacional de Equipamentos para Construção e Mineração superou as expectativas em termos de negócios, público qualificado, networking e disseminação do conhecimento, segundo expositores e compradores que passaram pelos pavilhões de exposição do São Paulo Expo Exhibition & Convention Center. De acordo com Afonso Mamede, presidente da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), a M&T Expo é protagonista no que diz respeito à divulgação de novas tecnologias para o desenvolvimento do mercado de máquinas para construção e mineração, mas também tem um papel preponderante para sentir como está o ânimo de toda a cadeia produtiva. “Os fabricantes de equipamentos e os fornecedores de componentes e serviços se preparam para participar da feira de forma que o usuário conheça o que há de mais moderno no setor e, ao mesmo tempo, tenha melhores condições para negociar a compra de máquinas”, afirma. Neste ano, o Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção estima uma recuperação na comercialização de máqui-

nas destinadas a esse segmento, que deve crescer 38% em comparação a 2017. No total, serão 17,8 mil unidades comercializadas em 2018 contra 12,9 mil unidades no ano anterior. “Certamente, a feira vai contribuir para esse bom resultado esperado, reforçando, dessa maneira, a função exercida em edições anteriores, quando ajudou a reverter os reflexos das crises econômicas pelas quais o Brasil passou”, enfatiza Mamede. “O sucesso do evento ratifica sua relevância como fonte de geração de negócios para os expositores, fomentando a competitividade, o desenvolvimento econômico-financeiro e tecnológico de todo o setor da construção e mineração”, acrescenta. A 10ª edição da M&T Expo marca o início do acordo de cooperação de longo prazo firmado entre a Sobratema e a Messe München, promotora da bauma, maior feira mundial da área de equipamentos para construção. Com isso, a feira passou a fazer parte da rede bauma e a ser organizada pela Messe Muenchen do Brasil. Segundo a organização, a mais completa feira do segmento na América Latina surpreendeu ao receber aproximadamente 40 mil visitas durante os www.borrachaatual.com.br


quatro dias de evento (26 a 29 de novembro) e pela concretização de muitos negócios e novos contatos. O público visitante foi formado em sua maioria por presidentes, diretores, empresários, gerentes, profissionais e técnicos de empresas compradoras de equipamentos – construtoras, mineradores, locadores –, além de formadores de opinião, representantes de entidades e instituições públicas e privadas e de profissionais da imprensa. Para Falk Senger, diretor geral da Messe München, o sucesso da primeira edição realizada pela Messe Muenchen do Brasil ressalta a decisão acertada da companhia alemã em investir no mercado brasileiro de feiras na área de construção e infraestrutura. “Ficamos muito impressionados com a parceria dos expositores na realização desse evento, que marca a nossa entrada no país. Além dos lançamentos em equipamentos, tecnologias inteligentes para conectividade, integração, sustentabilidade e acessibilidade, eles participaram ativamente das atrações elaboradas pela equipe do Brasil, tanto em termos de conhecimento, como de inovação e disseminação de conteúdo técnico”. Senger ainda destaca que a qualidade dos visitantes que passaram pelo pavilhão nos quatro dias evento é um dos grandes motivos para a realização de negócios na M&T Expo neste ano. “Realmente, a feira tem um papel fundamental para o segmento na América Latina, com a presença de diversos países, sendo as cinco nações com maior número de visitantes: Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Peru”. Os visitantes puderam conhecer uma grande variedade de soluções tecnológicas em equipamentos, componentes e serviços, que vão contribuir para o dia a dia da operação, resultando em mais produtividade, qualidade, eficiência e sustentabilidade. Entre as novidades estivavam equipamentos para terraplewww.borrachaatual.com.br

nagem, pavimentação, içamento e movimentação de cargas, asfalto, concreto, britagem, perfuração de rochas, transporte, mineração, formas e escoramentos, motores, material rodante, peças, componentes e serviços. O empresário Maicon Moreira, diretor da Moremac Locações e Terraplenagem, localizada em Maringá (PR), se surpreendeu com a estrutura da feira e a diversidade de equipamentos e produtos expostos. “Em apenas uma pequena volta pela feira, pude conhecer diversos fornecedores em diferentes áreas. O evento está muito completo para encontrar soluções tanto de produto quanto de serviços”, disse. Segundo ele, sua intenção quando chegou na M&T Expo era apenas de conhecer as tecnologias, mas depois que viu as máquinas, as promoções e as taxas de juros ofertadas, a intenção dele mudou para aquisição de equipamentos. Para o vice-presidente da Sobratema e presidente da Escad Rental, Eurimilson Daniel, o momento em que a M&T Expo foi realizada foi muito oportuno. “Ouvi de vários expositores que foi muito bom a feira ter acontecido após as definições eleitorais, pois as pessoas estão mais esperançosas e também as expectativas sobre novos projetos nos segmentos ligados à área de infraestrutura são bem melhores. Vivemos um momento que superou as nossas expectativas. As vendas estão acontecendo e o pessoal ficou muito satisfeito com os resultados alcançados. Notamos também que condições de negociação oferecidas na M&T Expo e também no pós-feira são muito boas. Hoje estamos vendo se consolidar, de uma maneira positiva, uma melhora na comercialização, no mercado e na integração das pessoas”, opinou. A M&T Expo 2018 contou com a presença de 800 marcas nacionais e internacionais de 19 países –Alemanha, Canadá, China, Coréia do Sul, Dinamar-

ca, Estados Unidos, Finlândia, França, Holanda, Índia, Irlanda, Itália, Japão, Malásia, Reino Unido, Rússia, Suécia, Suíça, e Turquia. Roberto Marques, diretor de vendas da Divisão Construção da John Deere avaliou positivamente a feira. “Foi uma surpresa muito boa, principalmente no aspecto da qualidade dos clientes que passaram pelo estande. Todos eles estavam muito interessados na efetiva aquisição de equipamentos. A M&T Expo 2018 foi bastante importante, sobretudo após a definição eleitoral”. Luciano Rocha, gerente geral de Vendas e Marketing da Komatsu afirmou que o balanço da participação na feira é positivo. “Nosso estande esteve sempre cheio de clientes. E receber esse tanto de visitação nessa época do ano foi surpreendente. O mais importante é que recebemos clientes bastante qualificados. Foram clientes realmente interessados em prospectar a compra de equipamentos. A M&T Expo vem sendo uma ferramenta muito importante na divulgação e fortalecimento da marca no mercado brasileiro”, completou. Cristian Galaz, vice-presidente de vendas da Manitowoc para América do Sul, destaca a forte presença de clientes de outros países. “Recebemos visitantes da Bolívia, Peru, Chile e de outros países. Todos vieram a São Paulo porque sabem da importância desta feira e da relevância do Brasil nesse setor”, disse Galaz. “Para nós, é uma excelente oportunidade de apresentar nossos modelos de guindastes que se adequam perfeitamente a obras em toda a região”. Em termos de vendas, algumas empresas comercializaram inclusive lançamentos feitos na feira. Foi o caso da Bomag Marini Latin America. “Já nos primeiros dias tivemos um volume de visitantes bastante adequado. Conseguimos ainda vários contratos de venda, inclusive vendemos um dos lançamentos feitos na feira. Esta-

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mos muito felizes em lançar um produto e conseguir já vender no primeiro dia. Além disso, vendemos produtos de outas linhas, o que confirma o sucesso da M&T Expo neste ano, motivada, sobretudo pelo momento que coincidiu com um quadro sucessório já definido na presidência da República. Percebemos em todos os clientes que nos visitaram um tremendo otimismo em relação a 2019 e 2020”, afirmou Walter Rauen, presidente da Bomag Marini Latin America. Luiz Marcelo Daniel, presidente de operações América Latina da Volvo Construction, por exemplo, acredita num retorno da movimentação da economia brasileira. “Nesse sentido, ganhou importância nossa presença na M&T Expo. Foram quatro dias de intenso e proveitoso contato e diálogo com os nossos clientes, distribuidores e fornecedores”, afirmou o executivo. Hebert Francisco, gerente de Produtos da LiuGong Latin America, afirma que o estande recebeu a visita de muitos clientes e prospects de todo o Brasil. “A feira nos abriu oportunidades também para efetivar vendas para pessoas que não tiveram a oportunidade de conhecer de perto os equipamentos. O momento é de expectativa de crescimento econômico, puxado pela retomada de obras novas e outras paralisadas nos últimos anos, bem como do crescimento do agronegócio que hoje é parte relevante dos negócios da LiuGong no país. Há um grande espaço para o crescimento dos negócios no Brasil e na América Latina.” Atrações da M&T Expo 2018 – Para proporcionar uma experiência completa ao visitante, a Messe Muenchen do Brasil criou três novas atrações da feira, que foram elogiadas pelo público visitante. A Arena de Demonstração apresentou nos quatro dias de evento um show de máquinas ao vivo, que possibilitou aos

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profissionais conferirem o funcionamento de diversos lançamentos – caçambas, carregadeiras, compactadores de percussão, compressores portáteis, elevadores, escavadeiras, geradores, motoniveladoras, placas vibratórias, plataformas aéreas, retroescavadeiras, rolos compactadores e rompedores – que estavam sendo exibidos pela primeira vez. Participaram desse espaço exclusivo, com 1200 m² de área, treze expositores: BMC Hyundai, John Deere, Kaeser, Link-belt, Manitou, Paladin, Pramac, Rud, Rossetti, SEM, Socage, Weber MT e XCMG. “Visitar a Área de Demonstração foi muito bom para poder observar o equipamento em plena atividade e ver o quão preciso ele é na execução das tarefas”, opinou o engenheiro civil Humberto Aparecido de Paula Jr. Já para o corretor de seguros de obra, Alberto Garufi, cuja atividade profissional requer o conhecimento que uma demonstração desse tipo pode proporcionar, “é interessante ver eles que os próprios fabricantes estão demonstrando os produtos a céu aberto. A diversidade é grande e demonstra que elas conseguem atender a todas as necessidades, independente do segmento”. Já na Arena de Conteúdo foi considerado o local do conhecimento da M&T Expo 2018 juntamente com o Summit M&T Expo 2018. Os visitantes assistiram 28 apresentações de cunho mercadológico, proferidas por especialistas de renomadas consultorias do Brasil e do exterior – EY, KPMG, Porsche Consulting, Dal Pozzo Advogados, Instituto OPUS de Capacitação Profissional e VDMA – e palestras técnicas, ministradas por fabricantes e fornecedores da cadeia produtiva – Bomag Marini, Caterpillar, John Deere, Kaeser, Liebherr, Lots Group, Mapear com Drones, Moba do Brasil, Portal do Locador, SSAB, Terex e Trimble. Por fim, a Arena Smart Construction mostrou o que há de mais moder-

no em tecnologia e inovação no setor. Entre as soluções a serem apresentadas estiveram drones, sistemas de automação, sistemas de lubrificação, eletrônica e Big Data, soluções de controle de máquinas, sistema de impressão 3D, soluções de segurança para movimentação de carga em equipamentos e inovações para o trabalho colaborativo no setor. Tradicional evento de conteúdo e conhecimento do mercado de equipamentos para o setor, o Summit M&T Expo 2018 ocorreu no dias 27 e 28 de novembro, com a realização de oito eventos promovidos por renomadas instituições nacionais: Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (Investe São Paulo), Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto (BlocoBrasil), Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas Automotivos e Industriais (Abrafiltros), Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (Abendi), Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações Representantes dos Locadores de Máquinas, Equipamentos e Ferramentas (Analoc), Comitê Brasileiro de Túneis (CBT), Instituto de Engenharia (IE) e Sindicato Nacional das Empresas de Transportes e Movimentação de Cargas Pesadas e Excepcionais (Sindipesa). Foram mais de 300 congressistas, formado por empresários, engenheiros, especialistas, técnicos e profissionais de construtoras, mineradoras, fabricantes de equipamentos, locadores, fornecedores de peças, motores, material rodante e componentes e prestadores de serviços. A 10ª M&T Expo foi o principal ponto de encontro do setor de equipamentos para construção e mineração na América Latina. A próxima edição está marcada para 2021.  www.borrachaatual.com.br


BorgWarner comemora 5 milhões de Turbocompressores

A BorgWarner ultrapassou recentemente um marco importante de produção em sua fábrica em Itatiba, produzindo mais de 5 milhões de turbocompressores no Brasil. A conquista histórica destaca o compromisso da empresa em desenvolver e produzir soluções tecnológicas limpas e eficientes para veículos a combustão, híbridos e elétricos.

“A BorgWarner orgulha-se de produzir suas tecnologias avançadas no Brasil. Este marco demonstra a importância de nossas linhas de produção no país, que possuem tecnologia de ponta e extensa experiência em engenharia”, diz Robin Kendrick, presidente e gerente-geral da BorgWarner Turbo Systems. “Nossos turbocompressores foram projetados para ajudar os fabricantes de automóveis a atender aos requisitos de economia de combustível, desempenho e eficiência. As instalações brasileiras da BorgWarner também oferecem aos nossos clientes experiência global com produção local.” A produção local da BorgWarner atende às principais montadoras e aos mercados de reposição, interno e de

exportação. Os 5 milhões de turbocompressores produzidos pela fábrica cobrem todos os mercados atendidos pela BorgWarner no Brasil e na América do Sul. O marco foi alcançado com a produção do turbocompressor B01 da BorgWarner, o primeiro turbocompressor para veículos flex com motores de 3 cilindros fabricados no Brasil. O design compacto do produto possui uma roda de compressor totalmente feita de alumínio, sistema de rolamento otimizado e uma válvula wastegate controlada por um atuador elétrico, melhorando a redução de ruído, vibração e aspereza (NVH). O turbocompressor B01 da BorgWarner emprega materiais avançados para resistir a temperaturas de escape de até 1.050 graus Celsius. 

cummins e Hyundai lançam escavadeira hidráulica A Cummins Brasil, em parceria com a Hyundai Heavy Industries Brasil, lançou a nova escavadeira hidráulica R180LC-9 equipada com motor QSB 4.5 durante a M&T Expo 2018 – Feira Internacional de Equipamentos para Mineração e Construção. Em conformidade com as atuais normas de emissões vigentes para equipamentos de construção no País, Tier III, o motor QSB 4.5 da escavadeira R180LC-9 traz 130 hp de potência a 2.200 rpm. “A flexibilidade dos nossos produtos permitiu a perfeita adaptação na nova aplicação, com um trabalho de engenharia conjunta entre as duas empresas”, afirma Bruno Kojima, engenheiro de Vendas Off Highway da Cummins Brasil. Ainda de acordo com o engenheiwww.borrachaatual.com.br

ro, “o uso de motores eletrônicos Cummins se faz necessário; é contar com benefícios como confiabilidade, redução de custo operacional, desempenho e conforto, manutenção com melhorias no diagnóstico de falhas evitando reparos desnecessários e sinergia operacional”. A nova escavadeira hidráulica da Hyundai R180LC-9 de 18 toneladas traz uma caçamba padrão de 0,91m³ de alta capacidade produtiva, chassis inferior reforçado e o exclusivo sistema de monito-

ramento via satélite Hi-Mate de série. O novo equipamento, fabricado no Brasil, possui estrutura construída em aço reforçado e cabine com ampla visibilidade que permite maior vida útil e controle operacional. 

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LORD realiza o segundo International Rubber Journey A realização da segunda edição do International Rubber Journey no Brasil mostra que a realização do evento foi uma decisão acertada e já repercute positivamente no mercado brasileiro de borracha.

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LORD é uma companhia com inúmeras especialidades atuando desde o desenvolvimento de adesivos e “coatings”, como também em sistemas de controle de vibração, tecnologias de sensoriamento para as indústrias aeroespacial, automobilística, industrial, gás e de petróleo. A empresa tomou a iniciativa de realizar a segunda edição do “International Rubber Journey” no Brasil, após o sucesso da primeira edição realizada no ano passado. Evento semelhante é realizado também no México que caminha para sua sétima edição. A edição brasileira deste ano contou com a participação de palestrantes ligados diretamente ao mercado de borracha que discursaram sobre temas de real interesse dos especialistas de borrachas e elastômeros. O cuidado de evitar palestras meramente comerciais foi um dos objetivos principais da organização, o que atraiu o interesse do público presente, notadamente de alto nível técnico. A palestra de abertura “Tratamento Superficial em Substratos para Adesão Metal Borracha” foi apresentada por Silvia Hirata, da Vibracoustic, que de uma maneira didática e direta mostrou as dificuldades e cuidados que devem ser tomados na preparação de uma peça que será adesivada. Henning Pfahl, da fabricante alemã de injetoras DESMA, mostrou na palestra “Sistemas de Distribuição na Injeção de Elastômeros”, o que de mais moderno está sendo adotado na injeção de elastômeros e que poderá a ser feito também no Brasil. Seguindo no tema de aplicações, o palestrante norte-americano Jim Hynds, da TurboSpray, empresa de sua própria família, demonstrou a economia em se fazer uma aplicação de adesivos de forma correta e econômica durante sua palestra “Aplicação em Spray na Fabricação de Perfis de EPDM”.

Após o intervalo do almoço, o Dr. Andreas Bacher, da Wacher, expôs em “Elastômeros de Silicone e as Aplicações na Indústria Automobilística”, as tendências que poderão influir no desenvolvimento dos futuros veículos brasileiros, algumas já em uso na Europa. O atual e o futuro cenário econômico foram abordados por Carlos Cavalcanti, representante do Sindipeças, que centralizou suas expectativas na conjuntura do mercado brasileiro de autopeças, importante sustentáculo da indústria automobilística nacional.

Encerrando os trabalhos subiu ao palco o especialista da LORD, Sr. Kevin Otteni, que apresentou a palestra “REACH – Overview para a Indústria de Borracha”. Mereceu destaque a oportunidade que os presentes tiveram para interagir com empresas participantes de uma mini exposição paralela ao evento: DESMA, Turbospray, Wacker, FRAGON, Sweetmix, Mapribor e AGC Chemicals. Após os comentários e resultados provavelmente teremos a terceira edição do International Rubber Journey – IRJ em 2019. 

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chemours amplia parceria com quantiQ A Chemours, empresa especialista em Tecnologias de Titânio, Produtos Fluorados e Soluções Químicas, agora conta com a quantiQ na distribuição de seus solventes químicos. A empresa atua no processo de entamboramento do produto DMAC (dimetilacetamida), usado em diversas finalidades, mas principalmente na indústria de fibras elásticas, agroquímicos e medicamentos veterinários. A quantiQ está responsável por todo o processo de envase do DMAC, que consiste em receber o produto em tanques apropriados para o transporte de líquidos – isotanques – e transferir o fluido para tambores de 200 Kg. Esse processo permite um atendimento local aos clientes. A parceria amplia o escopo de trabalho com a Chemours. Até então, a distribuidora era responsável somente pela área de Dióxido de Titânio, com o Ti-Pure™, pigmento usado em tintas decorativas e industriais. “Ter a quantiQ como parceira também no semento de Soluções Químicas reforça nosso compromisso de buscar mais qualidade para nossos produtos e para o atendimento aos nossos cientes”, comenta Anna Beatriz Nascimento, gerente de Negócios da Chemours. 

LORD lança adesivos Subsidiária local da norte-americana LORD Corporation, a LORD (Jundiaí, SP), companhia especializada na fabricação de adesivos estruturais, participou da Feiplar, principal feira do setor latino-americano de compósitos, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP). Desta vez, a empresa programou para o evento o lançamento de dois produtos. O primeiro, denominado LORD 852/25GB, é um adesivo base acrílico indicado para a colagem tanto de compósitos como de metal. “É o produto do nosso portfólio que apresenta atualmente o melhor desempenho, pois combina grande uniformidade de colagem e alta resistência, devido à coesão interna muito grande, com maior alongamento, características desejáveis em adesivos de alta performance”, explica Andrios de Souza, supervisor de vendas da LORD. Em comparação às gerações anteriores de adesivos acrílicos da LORD, Souza afirma que a novidade garante uma performance até 15% superior em termos de resistência – o percentual pode variar conforme o tipo de colagem. “A despeito dessa melhora importante de desempenho, o preço permanece bastante competitivo”. Fabricado no Brasil, o LORD 852/25GB já está sendo usado por montadoras de ônibus e fabricantes de pás eólicas. A outra novidade da LORD na Feiplar faz parte da categoria de adesivos conhecida como “PU Fast”, isto é, formulações à base de poliuretano caracterizadas pela cura rápida. Chamado de LORD Fusor 2001/2003 NG, o produto mantém o mesmo tempo de aplicação (open time) dos adesivos PU convencionais, mas reduz de 2h30 para 45 minutos o tempo de manuseio da peça (handling time). “Por conta dessa curva de cura bem mais rápida, o LORD Fusor 2001/2003 NG propicia um ganho de produtividade de 25%”, calcula o supervisor de vendas da LORD.

LORD 852/25GB.

Tal característica, observa Souza, atende a uma das principais demandas das montadoras, alvo principal do lançamento da LORD. “É o produto ideal para a colagem de para-choques, tetos e painéis, entre outras peças de compósitos presentes em ônibus, caminhões e veículos agrícolas”. Sob o ponto de vista da aplicação, o LORD Fusor 2001/2003 NG é similar aos demais adesivos à base de PU produzidos pela LORD. Apresenta a mesma viscosidade da geração anterior. Assim, o usuário não precisa fazer qualquer alteração na sua linha para utilizar essa nova formulação. Novo Stark – Outra atração do estande da LORD foi a apresentação do Stark, novo jipe da TAC Motors. Parceira da TAC desde 2008, quando teve início o projeto de desenvolvimento do veículo, a LORD fornece o adesivo LORD LA 034/19 para a colagem do capô do Stark. “Em paralelo, existem outros projetos de ampliação do uso dos nossos adesivos nos modelos montados em Sobral pela TAC, sobretudo focados em melhorias de processo e redução de peso”, comenta Tiago Fruet, gerente de contas sênior da LORD.  ©Foto Divulgação

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Silicone ajuda na restauração de obras de arte Muitas das obras de arte, monumentos, edificações e até mesmo registros em tetos e cavernas pré-históricas que tanto apreciamos hoje não estariam preservados se não fosse pelos moldes de borracha e resina de impermeabilização de silicone. Eles só conseguiram sobreviver ao desgaste e a deterioração causadas pelo tempo e às ações de vandalismo graças às técnicas de restauração que usam silicone. Esse é o caso do Portão de Brandemburgo, famoso cartão postal de Berlim. Construído no século XVIII, o monumento é símbolo da história alemã. Após a queda do Muro de Berlim, ele passou a ser o marco oficial da reunificação alemã. Toda a história da Alemanha pós-guerra foi permeada pelas técnicas de recuperação e restauração que usavam moldes de silicone, evitando a necessidade de investimentos em novos edifícios. Outro famoso exemplo é a obra-prima Pietà, do artista renascentista Michelangelo. O delicado trabalho de recuperação da escultura só foi possível graças à estrutura dos moldes de silicones, os quais são delicados a ponto de gravar a textura e o relevo de uma peça original com perfeição, sem modificá-la em qualquer aspecto. Aqui no Brasil, o Cristo Redentor recebeu em 2011 tratamento com silicone para proteger a estátua – feita em concreto e pedra sabão – contra a ação do tempo, marcas de bolor decorrente da infiltração de água, liquens, musgos e sujeira em geral. Devido à sua versatilidade – pode ser produzido na forma sólida, líquida e celular (esponja) – o silicone oferece inúmeras possibilidades de uso e é um dos materiais que mais agrega aos cenários da engenharia civil e arquitetura. Ele é capaz de retardar o fogo, emite pouquíssima fumaça, tem baixa ou nula reação quando entra em contato com outros compostos químicos, além de ser resistente a temperaturas que vão desde-60ºC até 300ºC. 

Catalisadores continental para duas rodas

Segundo estimava divulgada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 7 milhões de pessoas morrem anualmente por conta da poluição do ar. Além disso, a grande variedade do mercado de motocicletas no Brasil exige que os catalisadores sejam versáteis, permitindo que os designers possam trabalhar com massas e pesos diferentes. A Continental investe em pesquisa e desenvolvimento para oferecer variedade e atender às necessidades específicas de cada modelo dentro do universo das duas rodas. Os catalisadores gerenciam a emissão de gases poluentes reduzindo massa térmica e, consequente-

mente, a pressão traseira do veículo. Com isso, as motos podem trabalhar com mais eficiência de desempenho e consumo de combustível. A posição do componente, sua densidade celular e o uso de chapas na estrutura metálica da motocicleta são essenciais para o seu bom funcionamento, inclusive sob o ponto de vista econômico. E para isso, é necessário também cumprir uma série de requisitos técnicos e legais, que determinam uma quantidade máxima de gás que pode ser emitido a fim de preservar e controlar a qualidade do ar. Simplificação sem perder eficiência – Investir no desenvolvimento de novas soluções tornou possível simplificar a peça a fim de oferecer opções de baixo custo para o mercado. “Quanto mais próximo o catalisador estiver do motor, mais eficiente ele será. Além disso, sua estrutura simplificada e versátil torna a solução mais barata, sem perder qualidade e garantia de eficiência”, comenta Sven Seifert, gerente de Catalisadores da unidade de negócios Veículos de Duas Rodas & Powersports da Continental. 

ZeOn abrirá nova fábrica na Tailândia A Zeon Corporation anunciou que irá estabelecer uma nova subsidiária na Tailândia para fabricação e venda de borracha poliacrílica. A operação naquele país se soma às atuais capacidades de fabricação da borracha poliacrílica da Zeon no Japão e nos EUA. A Borracha Poliacrílica (ACM) é uma borracha sintética especial que combina alta resistência ao calor e

excelente resistência a óleo. O ACM é amplamente utilizado em aplicações automotivas para o compartimento do motor como vedações de transmissão, gaxetas e mangueiras de refrigeração. A demanda por borracha poliacrílica deverá expandir-se de forma constante na região asiática, liderada pelo crescimento da produção de motores automotivos de combustão interna e turbocompressores. 

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Rodomix fortalece a Tipler na Bahia A Rede Tipler ganha uma nova e importante parceira. A Rodomix, concessionário desde 2014, recentemente inaugurou sua nova unidade na cidade baiana de Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano. Com essa nova unidade, a Rodomix passa a abranger uma região estratégica e consegue levar seus serviços de reforma de pneus com excelência a um público ainda maior. Para a Tipler, contar com mais uma unidade no estado da Bahia é motivo de satisfação, principalmente por essa expansão da Rede Tipler significar que a Rodomix está em crescimento, buscando novos mercados, mesmo em tempo de economia instável. Agora com 6 unidades na Bahia, a Tipler reforça o seu compromisso de estar sempre próximo dos transportadores, com soluções de alto desempenho em produtos para reforma de pneus. Marcelo Moraes, Gerente da Rodomix na unidade de Santo Antônio de Jesus, comenta que os diferenciais da Tipler, como as Bandas PPA (Pronta Para Aplicar) – com ligação já aplicada na banda de fábrica – e bandas na medida exata da carcaça, facilitaram muito a rotina da operação da reformadora, e com isso, resultaram no crescimento da empresa. Além disso, a aplicação das ferramentas do Pacote de Valor Tipler e o auxílio constante e próximo das equipes comercial e técnica também contribuem para a expansão da Rede Tipler em todo o Brasil. “Estamos muito contentes em anunciar mais essa unidade pertencente à Rede Tipler. Isso demonstra que os reformadores que atuam sob a nossa bandeira entendem a proposta de valor da marca e o que entregamos de fato: rentabilidade para parcerias duradouras”, aponta Rodrigo Farina, Gerente de Negócios da Tipler. 

Renault entrega milésimo carro 100% elétrico A Renault realizou a entrega do milésimo carro 100% elétrico da marca na América Latina no Salão do Automóvel de São Paulo. O veículo – um Renault Zoe – fará parte de um estudo de mobilidade elétrica compartilhada da construtora MRV Engenharia em parceria com a Renault. A cerimônia de entrega ocorreu na área New Mobility, onde a fabricante expôs os modelos elétricos Zoe, Twizy e Kangoo, e informou sobre projetos desenvolvidos por clientes com a linha zero emissão da marca. “A entrega do milésimo veículo 100% elétrico na América Latina é reflexo do nosso pioneirismo no setor. Desde 2015 comercializamos veículos elétricos a empresas com projetos de sustentabilidade. Para nós, é um orgulho participar de mais uma iniciativa

inovadora envolvendo um veículo de nossa gama zero emissão”, afirma Luiz Fernando Pedrucci, presidente da Renault para a América Latina. A Renault é líder em vendas de carros 100% elétricos no país, com mais de 50% de participação de mercado. A marca também anunciou, no Salão do Automóvel de São Paulo o início da venda do Renault Zoe também ao cliente final. 

cobreq na Automechanika Buenos Aires A TMD Friction, uma empresa do grupo Nisshinbo, esteve presente na Automechanika Buenos Aires, com as suas marcas Cobreq e Textar no evento automotivo mais importante da América do Sul em 2018. A feira é organizada pela Messe Frankfurt Argentina em parceria com a AFAC (Associação de Fábricas Argentinas de Componentes), e aconteceu entre os dias 7 e 10 de novembro de 2018 no La Rural Trade Center de Buenos Aires.

As principais novidades da indústria automotiva da Argentina, Brasil e de outros países da América do Sul foram apresentados na Automechanika. A feira também é uma grande oportunidade para empresas brasileiras oferecerem seus produtos aos maiores mercados de automóveis da América Latina. Aproximadamente 450 expositores apresentaram todos os tipos de produtos de reposição para o mercado automotivo. 

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Redelease inicia da produção local de desmoldantes semipermanentes

Tradicional distribuidora de especialidades químicas, a brasileira Redelease firmou este ano uma joint-venture com a inglesa Marbocote, referência global na fabricação de desmoldantes semipermanentes. O negócio deu origem à criação, em Barueri (SP), da Florence Chemical Industry (FCI), empresa que foi apresentada formalmente ao mercado

durante a Feiplar, principal feira do setor latino-americano de compósitos – de 06 a 08/11, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP). “A FCI nasce com uma capacidade instalada de dois milhões de litros por ano de desmoldantes semipermanentes, e a estrutura que construímos permite que esse volume seja duplicado rapidamente”, afirma Ana Clara Cordeiro, diretora de vendas da Redelease-Marbocote. Parte da linha de desmoldantes semipermanentes à base d´água da Marbocote já está sendo produzida pela FCI. “Além do mercado de compósitos, teremos condições de atender os segmentos de borracha, pneumáticos, poliuretano e fricção”, ressalta Ana Clara. De acordo com Rubens Cruz, sócio-

diretor da Redelease, a fabricação local garantirá maior competitividade e rapidez ao negócio de desmoldantes da empresa. “Também teremos o suporte de um laboratório local, o que permitirá o desenvolvimento de produtos sob medida para determinados clientes”, comenta. Sílicas, adesivos e resinas – Em paralelo à divulgação dos desmoldantes semipermanentes, a Redelease mostrou na Feiplar outras especialidades que fornece para os transformadores de compósitos, a exemplo de sílicas pirogênicas da Evonik, adesivos estruturais da LORD e resinas éster-vinílicas da Ashland. “Distribuímos mais de mil produtos para esse segmento, que é responsável hoje em dia por cerca de 70% do nosso faturamento”, calcula Cruz. 

Turbine seu desempenho para novas conquistas. Viton™ possui alto desempenho e excelente resistência à temperaturas extremas e ambientes quimicamente agressivos, sendo a escolha certa para diversas aplicações da indústria automobilística à aeroespacial. Unimos flexibilidade, durabilidade e custo benefício para aumentar a eficiência e produtividade em sistemas e componentes de vedação, na indústria da borracha. Conte com a Chemours para ajudá-lo a construir algo além.

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Vipal Borrachas cuida da natureza

Planta da empresa em Nova Prata (RS).

de Santana quanto em Nova Prata há a Estação de Tratamento de Efluentes, que processa todo o efluente gerado, sanitário e industrial. “Não existe tubulação de esgoto saindo da fábrica. Tudo passa pelo processo de tratamento de efluentes, que faz a decantação dos resíduos sólidos e separa deles a água”, explica Mateus Bayao Salgado, Coordenador de Manutenção e Engenharia da Vipal Borrachas. Osmose reversa – Um dos avançados métodos de aproveitamento de efluentes utilizados pela Vipal em sua fábrica de Feira de Santana é a osmose reversa. Trata-se de um processo químico de separação da água de minerais para um melhor aproveitamento nos processos industriais. “A água de rejeito da osmose reversa é direcionada para as descargas de banheiro, deixando-se, assim, de usar água da chuva ou potável pra este fim, o que colabora com a questão ambiental que tanto valorizamos”, complementa Mateus. 

A Vipal Borrachas mantém uma constante preocupação com as questões socioambientais em todas as suas práticas, pensamento este que se reflete em suas operações fabris. O uso dos recursos hídricos é um caso. Exemplo disso é o sistema de tratamento de efluentes utilizado nas plantas fabris da empresa, tanto em Nova Prata (RS) quanto em Feira de Santana (BA). Anualmente, as duas fábricas gaúchas tratam quase 21 milhões de litros, ao passo que, na unidade do Nordeste, são mais de 10 milhões de litros. Somadas, as três operações devolvem mais de 30 milhões de litros de efluentes limpos, tratados e devolvidos à natureza dentro dos rígidos padrões da legislação ambiental. Na fábrica de Feira de Santana, em especial, todo efluente gerado na unidade é tratado internamente e reutilizado para infiltração direta em solo. Tanto em Feira Planta da empresa em Feira de Santana BA).

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Braskem confirma participação na Plástico Brasil 2019 Está confirmada a participação da Braskem na Plástico Brasil 2019 – Feira Internacional do Plástico e da Borracha, de 25 a 29 de março, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – São Paulo – SP). Maior produtora de resinas das Américas, com produção anual de 20 milhões de toneladas, incluindo produtos químicos e petroquímicos básicos, a presença da Braskem amplia as oportunidades de negócios e networking para transformadores e demais elos da indústria. “Entendemos a importância e relevância da feira. Participar mais uma vez da Plástico Brasil é uma grande satisfação para nós”, informa Edison Terra, vice-presidente da unidade de Poliolefinas, Renováveis e Europa da Braskem. “A Braskem está com a Plástico Brasil desde a edição inaugural, em 2017. Seu formato diferenciado de participação aproxima ainda mais a empresa dos atuais parceiros e de novos contatos”, lembra Liliane Bortoluci, diretora da Informa Exhibitions. A chegada da Braskem reforça o posicionamento da Plástico Brasil como uma feira que engloba todos os segmentos da cadeia de plástico: matérias-primas e resinas, máquinas, equipamentos e acessórios, moldes e porta moldes, automação industrial e robótica, periféricos e muitos outros produtos, serviços e soluções. Serão mais de 600 marcas nacionais e internacionais – entre eles, os principais players de seus segmentos – apresentando seus lançamentos em primeira mão ao mercado brasileiro.  www.borrachaatual.com.br


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AeA anuncia “Lean Conference Brazil”

A AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva anuncia o próximo “Lean Coference Brasil”, com foco na indústria 4.0, com renomados palestrantes para os dia 3 e 4 de abril. A maior autoridade no assunto, o premiado pesquisador Alemão Doutor Christoph Roser estará no Brasil pela primeira vez, compartilhando o resultado de seus estudos e experimentos dentro de Universidades na Alemanha, bem como dentro do laboratório de pesquisas lean da Toyota no Japão, onde viveu por cinco anos. O renomado autor de vários livros lean, como “Fazendo Acontecer a Coisa Certa”, Pascal Dennis, ex-executivo da Lexus em Cambridge, estará compartilhando suas descobertas ainda não publicadas – talvez seu próximo livro seja lançado no mesmo mês de sua presença no Brasil. Ele mostrará os desafios de se enxergar além da manufatura e os riscos graves de quem não consegue fazê-lo. Sammy Obara, autor do livro "Toyota by Toyota" e professor da San Diego State University, também virá ao Brasil trazendo o mais novo experimento de aplicação lean, desta vez nos aeroportos Americanos. Ele irá mostrar como as abelhas no Norte da China interferem na velocidade das filas no aeroporto de Seattle em Washington, e como o lean está resolvendo tal problema. Big Data detecta o problema, Low Tech Lean resolve. O Professor Doutor da FGV, Luiz Di Serio, autor de centenas de artigos, livros e publicações, tais como "Estratégia e Competitividade Empresarial", estará desvendando o que a Indústria 4.0 significa para o Brasil e como tirar a máxima vantagem deste momento. O doutor Di Serio acumulou experiências significativas como executivo em empresas no Brasil, bem como no exterior em seu mestrado nos Estados Unidos e no conselho de Harvard. O segundo dia contará com quatro workshops, como o jogo simulado conduzido pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), e vários outros, sempre focando no ensino participativo e interativo. Assim como nas edições anteriores, as vagas são limitadas e as inscrições promocionais serão retiradas tão logo tais vagas sejam esgotadas. Mais informações no link: http://aea.org.br/leanconference  ©Fotos: Divulgação

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Automóveis importados crescem 31,2% no ano As dezesseis marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 3.484 unidades, anotaram em outubro recuperação em suas vendas de 19,6% em relação a setembro último, quando foram vendidas 2.913 unidades importadas. Ante igual período de 2017, o resultado de outubro é 33,4% maior. Foram 3.484 unidades contra 2.913 veículos emplacados em outubro do ano passado. No acumulado, as associadas à Abeifa anotaram 31.246 unidades importadas licenciadas, alta de 31,2% em relação às 23.813 unidades emplacadas de janeiro a outubro de 2017. “Entre o primeiro e o segundo turno das eleições, o dólar já deu sinais de estabilidade, na casa de R$ 3,75. Muito diferente quando a moeda norte-americana estacionou por um período no patamar superior a R$ 4,00. Com isso, o nosso setor reagiu”, explica José Luiz Gandini, presidente da Abeifa. Para Gandini, “em novembro, com o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, o mercado deve reagir ainda mais até porque as associadas à Abeifa mostraram muitas novidades e, aliado a isso, os dias que antecedem ao final do ano são mais propícios para a compra e venda de automóveis zero quilômetro”. As cinco marcas que mais venderam, de janeiro a outubro de 2018, ante igual período de 2017, foram a Kia Motors (9.862 unidades / +41,8%), Volvo (5.432 / +90,7%), Jac Motors (3.432 / +21,5%), BMW (2.323 / +31%) e Suzuki (2.111 / +0,6%). No mês de outubro, comparado a setembro último, Kia Motors (953 / +0,7%), Volvo (896 / +84,4%), Jac (326 / +35,3%%), BMW (249 / +7,3%) e Suzuki (211 / +20,6%) formam o quadro das cinco marcas que mais licenciaram. 

cooper Standard recebe prêmio da GM A Cooper Standard foi premiada pela General Motors durante a sexta edição do ‘Supplier Quality Excellence Award’. A premiação, que aconteceu durante o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo (SP), condecorou os fornecedores que mantiveram a excelência em performance e qualidade em 2017. “Este prêmio é uma conquista muito importante para nós. Ele é o reconhecimento da qualidade de nossos produtos”, enfatiza Jürgen Kneissler, Diretor Geral da Cooper Standard para a América do Sul. “Vamos continuar trabalhando sempre com o objetivo de desenvolver solu-

ções inovadoras e de alta qualidade”, completa Kneissler. O ‘Supplier Quality Excellence Award’ é uma premiação global realizada também na Europa, América do Norte e Ásia, que foi iniciada no Brasil em 2012. Para serem contemplados, os ganhadores precisam atingir os objetivos de 13 critérios específicos de qualidade, como ter certificações IATF e QSB, prover componentes e/ou subsistemas dentro das métricas de qualidade requeridas, ter um sistema adequado de gerenciamento de programas e não causar interrupção na linha de montagem ou campanhas de pátio/campo, durante o período de doze meses. 

SJ Pneus integra-se à Rede Tipler A Tipler inicia mais uma parceria em 2018, com a SJ Pneus, de Sobral, Ceará. Seu proprietário, o empreendedor Antonio Arismar Sousa Junior, afirma que, em meio a um mercado tão competitivo, viu a necessidade de iniciar uma forte parceria que passe confiança e possa estar presente para auxiliar no alcance de suas metas, a fim de atender aos seus clientes com excelência. A Tipler garante esse apoio através de um amplo portfólio de produtos de qualidade e também do Pacote de Valor Tipler, um diferencial que agrega diversos benefícios para o Concessionário. Entre as facilidades que os membros da Rede Tipler têm à disposição, estão:

• Garantia Total Tipler: mais segurança e confiabilidade ao garantir a qualidade da carcaça e da banda até a 3ª reforma. • CTT Online: a Tipler é a primeira marca do Brasil a contar com cursos e treinamento online voltados ao mercado de recapagem. • Suporte comercial e técnico: uma equipe de profissionais qualificados para atender às necessidades do reformador para entregar os melhores produtos e serviços ao consumidor final.  ©Foto: Divulgação

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GENTE

Dow anuncia nova vice-presidente comercial

Mudanças na Solvay

Jaime Fernandes, Diretor de Desenvolvimento Regional da Unidade Global de Negócios Sílica da Solvay na América Latina. Guilherme Faria Silva, diretor da Plataforma Industrial de Paulínia (SP) da Solvay.

O executivo Guilherme Faria Silva assumiu a direção da Plataforma Industrial de Paulínia (SP) da Solvay. Ele acumulará a nova posição com a direção industrial da Unidade Global de Negócios Coatis da Solvay, que reúne as áreas de Fenol e Derivados, Solventes Oxigenados e Intermediários de Poliamida. Formado em Engenharia Química pela Unicamp – Universidade Estadual de Campinas, e com MBA Executivo pela FDC – Fundação Dom Cabral, Guilherme Silva iniciou sua trajetória na Rhodia, empresa do Grupo Solvay, em 2001, como trainee, ocupando posteriormente diversas funções na área industrial e de Supply Chain. Em 2012, ele foi nomeado gerente industrial da área de Solventes Oxigenados, cargo que exerceu até fevereiro de 2018, quando assumiu a direção industrial da unidade Coatis. Em seu novo posto, Guilherme Silva terá como atribuição a administração das áreas comuns de Manutenção, Segurança e Meio Ambiente, Controle Analítico e Gestão da Plataforma Industrial, sendo responsável pela integração da Plataforma Industrial de Paulínia com as demais unidades do Grupo no Brasil e com as empresas instaladas no Complexo Industrial São Francisco. Também responderá pelas relações com as autoridades e comunidades locais.

Novo diretor – O executivo Jaime Moleiro Fernandes assumiu a direção de desenvolvimento regional da Unidade Global de Negócios Sílica da Solvay na América Latina. Formado em Administração de Empresas e com pós-graduação em Marketing pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, Jaime Fernandes iniciou sua trajetória na Rhodia, empresa do Grupo Solvay, em 1975, ocupando diversas funções em diferentes negócios do Grupo. Desde 1991 na GBU Sílica, começou na área de vendas e depois passou para a posição de gerente comercial. Posteriormente, foi nomeado Gerente de Supply Chain e Compras Estratégicas para as duas fábricas da empresa na região, em Paulínia, no Brasil e em Barquisimeto, na Venezuela, cargo que exerceu até junho de 2018, quando assumiu a direção de desenvolvimento regional da Solvay Sílica na América Latina. Em seu novo posto, Jaime Fernandes terá como atribuição conduzir as vendas e o desenvolvimento dos negócios da Sílica na região, assegurando a integração entre as áreas comercial, técnica, de desenvolvimento, customer service, supply chain e produção. Também apoiará os programas orientados para o desenvolvimento de pessoas e talentos da GBU Sílica, com foco nos eixos trust, collaboration, transparency e customer needs. 

A Dow anunciou Daniella Souza Miranda como vice-presidente comercial da área de Plásticos (P&SP) na América Latina. A executiva será responsável pelos resultados financeiros da área na região, pela condução da estratégia de negócios e criação de iniciativas de geração de valor que impulsionem o crescimento da empresa. Daniella trabalha há mais de 20 anos na Dow e já atuou em diferentes áreas e regiões onde a empresa está presente, em posições de planejamento de produção e da cadeia de fornecimento, gerente de Supply Chain global para o negócio de Poliuretanos, diretora de Compras e diretora de Relações Públicas e Governamentais para a América Latina, além de diretora de vendas para os negócios de Poliuretanos e Soluções Industriais para região Andina. Sua última posição foi a de presidente da região Andina e também diretora de Negócios de Tintas e Monômeros de Performance para América Latina. A executiva reportará a Diego Donoso, líder global do negócio de Plásticos na companhia, e dará continuidade ao trabalho de quase três anos realizado por Paloma Alonso, que assumirá a cadeira de diretora global de Aromatics e a diretoria comercial do segmento de Olefins, Aromatics & Alternatives (OAA) para Europa, Oriente Médio e África. Bacharel em Engenharia Química pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Daniella também é mestre em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. ©Fotos: Divulgação

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ReP e Tung Yu inauguram showroom

Sr. Evaldo Barbosa, executivo responsável pela REP Brasil.

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REP International e a Tung Yu Hydraulic Machinery, dois fabricantes mundiais de injetoras de borracha, inauguraram, na cidade de São Bernardo do Campo (SP), o primeiro showroom das empresas parceiras na América do Sul. Mostrando sua importância, o evento contou com a presença de executivos das duas empresas, clientes, amigos e a mídia especializada. Bruno Tabar, CEO da REP International, veio de Lyon, na França, onde fica a sede da companhia para apresentar um resumo sobre os números mundiais da empresa, a linha de produtos, os serviços oferecidos e novas tecnologias que estão em desenvolvimento. Ao encerrar, comentou sobre a

expectativa da expansão da REP Brasil: “Estamos operando no Brasil há mais de 40 anos, por aí já dá para se ter uma noção da confiança que temos no País. Chegou o momento de aumentar nossa estrutura e reforçar nosso time para atender as futuras demandas das indústrias brasileiras, que, com certeza, estão por vir”, disse Tabar. O gerente de vendas e de marketing da Tung Yu Hydraulic Machinery, Frank Cheng, apresentou a linha de injetoras, prensas e equipamentos customizados, produzidos em Taiwan e comercializados pela REP International. Ao longo do evento, declarou: “A parceria entre e REP e Tung Yu possibilitou a criação de produtos com tecnologia de ponta e preços mais competitivos para os mercados

Injetora Rep Tung Yu RT9-250Y2000. ©Fotos Divulgação

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Gerente de vendas e de marketing da Tung Yu Hydraulic Machinery, Frank Cheng.

Bruno Tabar, CEO da REP International.

emergentes. São produtos plenamente adequados a países como o Brasil. Agora com o showroom, os clientes da Tung Yu poderão contar com suporte total para nossos produtos”. Jonathan Teixeira, gerente de vendas da REP International, apresentou o REP Pack 4.0, conjunto de soluções de conectividade criada pela REP para atender as futuras demandas das indústrias 4.0. Ele destacou a importância das novas tecnologias: “Os novos softwares trouxeram um novo patamar de qualidade e agilidade aos nossos clientes, permitindo controlar os equipamentos à distância, rastrear a produção de forma automática, além de facilitar o diagnóstico das máquinas para manutenção preventiva”. O fechamento do evento ficou por conta do Sr. Evaldo Barbosa, executivo responsável pela REP Brasil, que comentou sobre a relevância do aumento da estrutura da empresa no país: “É uma decisão acertada, somos a única filial da REP na América do Sul. Há agentes na Argentina, Chile, Peru e Bolívia, mas somos os únicos com o potencial de testar compostos e realizar “try-outs” de ferramentas. O showroom também aumentou nossa capacidade de responder rapidamente ao mercado, afinal, os produtos expostos também podem ser comercializados”, finalizou.

O endereço do novo showroom localiza-se na Rua Oneda, 950, em São Bernardo do Campo (SP). As outras filiais da REP estão na Alemanha, Estados Unidos, Itália, Rússia, Índia e China, sendo responsáveis por todo o atendimento de pós-vendas da empresa. Nas outras regiões a REP International conta com o auxílio de representantes.

Jonathan Teixeira, gerente de vendas da REP International.

Produtos instalados pela filial do Brasil: • Injetora Rep Tung Yu RT9-250Y2000 • Injetora Rep Tung Yu RT9-250Y2000 -3RT • Prensa de Compressão TYC-V-16-3RT

Injetora Rep Tung Yu RT9-250Y2000 - 3RT.

Prensa de Compressão TYC-V-16-3RT.

©Fotos: Divulgação

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NOTAS CALÇADOS

EUA voltam a ser o principal destino do calçado brasileiro

No mês de outubro, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), as exportações de calçados cresceram 11,2% em pares e 31% em receita em relação ao mês de setembro, chegando a 11 milhões de pares embarcados que geraram US$ 93,77 milhões – o melhor resultado financeiro do ano havia sido registrado em abril, com US$ 93 milhões. Se comparado com o mês dez do ano passado, porém, o incremento é mais tímido, de 0,2% em receita, com queda de 5,5% no volume. Com isso, no acumulado de janeiro a outubro, os calçadistas embarcaram 89,8 milhões de pares, que geraram US$ 793,76 milhões, quedas tanto em volume (-10%) como em receita (-10,8%) na relação com igual ínterim de 2017. O presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, explica que a recuperação registrada em outubro passa pelo aumento dos embarques para os Estados Unidos, país que recuperou o posto entre os principais destinos do calçado brasileiro. “Provavelmente, e em proporção maior do que esperávamos, já podemos notar o reflexo da medida em vigor desde o dia 13 de outubro e que reduziu o imposto de importação

de calçados para aquele país, alguns a zero”, avalia. Em outubro, os Estados Unidos importaram 855,5 mil pares por US$ 17,84 milhões, incremento de 18,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. Esperemos que a recuperação se mantenha nos próximos meses. RS é o maior exportador – Respondendo por mais de 42% do total gerado pelas exportações de calçados no Brasil, entre janeiro e outubro o Rio Grande do Sul embarcou 22,7 milhões de pares que geraram US$ 358 milhões, quedas tanto em volume (-3,4%) quanto em receita (-5%) no comparativo com igual período do ano passado. O segundo exportador foi o Ceará, de onde partiram, nos dez meses, 32,3 milhões de pares por US$ 190,35 milhões, quedas de 12,7% e de 13,5%, respectivamente, em relação aos dez meses de 2017. Também registrando quedas, de 7% em volume e de 8,7% em receita, São Paulo embarcou 6 milhões de pares por US$ 88,7 milhões entre janeiro e outubro de 2018. Destinos – Assumindo o posto de principal destino do calçado brasileiro no exterior no acumulado dos dez meses de 2018, os Estados Unidos importaram 7,3 milhões de pares por US$ 126,6 milhões, quedas tanto em volume (-15,4%) quanto em receita (-17,7%) na relação com igual período do ano passado. A Argentina, que desde o início do

ano figurava como principal destino do produto nacional, recebeu 10,8 milhões de pares brasileiros, pelos quais foram pagos US$ 126 milhões, aumento de 6,6% em volume e queda de 2% em receita no comparativo com os dez meses correspondentes de 2017. O terceiro posto seguiu com a França, para onde foram embarcados 5,8 milhões de pares que geraram US$ 46,5 milhões, incrementos de 28% e de 3,2%, respectivamente, na relação com os dez meses do ano passado. Importações – Entre os meses de janeiro e outubro, as importações de calçados registraram incrementos de 14% em volume e de 1,8% em receita no comparativo com igual ínterim do ano passado. Nos dez meses, entraram no Brasil 23,75 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 304 milhões. As principais origens seguiram sendo os países asiáticos. No período, o Vietnã exportou para o Brasil 10,68 milhões de pares por US$ 170,4 milhões, altas de 13% em volume e de 2,6% em receita no comparativo com mesmo período de 2017. O segundo maior importador foi a Indonésia, de onde partiram para o varejo brasileiro 3,44 milhões de pares por US$ 55,6 milhões, quedas de 2% em volume e de 4,2% em receita em relação a 2017. A China seguiu no terceiro posto, tendo exportado para o Brasil 7 milhões de pares por US$ 32 milhões, incrementos de 38,7% e de 17,7%, respectivamente, na relação com o ano passado. Em partes de calçados como cabedais, palmilhas, solas, saltos, etc, as importações chegaram a US$ 42,47 milhões, 22,5% mais do que no ano passado. As principais origens foram China, Vietnã e Paraguai.  ©Foto: 3dman_eu/Pixabay 2018

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NOTAS CALÇADOS

Vulcabras Azaleia indicam crescimento O último trimestre da Vulcabras Azaleia trouxe movimentos de ascensão nas vendas, como a alta de 13,9% registrada nos calçados femininos, e investimentos no parque fabril, que vai passar a produzir calçados da Under Armour em 2019. No entanto, os números ainda refletem os desafios dos períodos anteriores, marcados por eventos como a greve dos caminhoneiros e acirramento da competição no segmento esportivo. A receita, de R$ 322,1 milhões, teve queda de 6,3% em relação ao terceiro trimestre de 2017. O lucro líquido retraiu 40,1%, com registro de R$ 39,5 milhões. O EBITDA, de R$ 54,9 milhões, recuou 34,7%, mas apresenta melhora sobre os registrados nos dois primeiros trimestres, indicando retomada do ritmo de rentabilidade. Já a margem bruta diminuiu 2,8 p.p, chegando a 36,6%. No acumulado de nove meses, a receita de R$ 894,9 milhões é 5,6% menor que a do mesmo período de 2017. O lucro líquido, de 106 milhões, refluiu 26,1%. O EBITDA, de R$ 148,9 milhões, recuou 34,1%, enquanto a margem bruta, de 35,2%, oscilou 3 p.p. para baixo. O custo dos estoques ainda trouxe contaminação da paralisação de caminhoneiros do trimestre anterior. “Somado a isso, vieram o enfraquecimento do consumo e o acirramento da competição nos calçados esportivos”, comenta Pedro Bartelle, CEO da Vulcabras Azaleia. A crise na Argentina, principal destino das exportações da companhia, foi outro fator que impactou o desempenho e a receita líquida como um todo, ainda que o mercado externo tenha menor peso que o interno sobre os números gerais. Em contraponto, a receita de cal-

çados femininos subiu 13,9%, como reflexo de uma reestruturação gradual, com medidas de respostas de médio e longo prazos. Investimentos – “Diante dos desafios, decidimos sustentar a estratégia de crescimento e rentabilidade, considerando resultados futuros”, afirma Bartelle. A empresa intensificou os investimentos em marketing e em atualização das fábricas. Em andamento, o plano de modernização do parque fabril contou com R$ 23,5 milhões no terceiro trimestre, num projeto que pretende maior produtividade e eficiência. As fábricas estão prontas para receber a produção dos tênis da Under Armour, uma das três maiores marcas esportivas do mundo, cujo licenciamento exclusivo, no Brasil, foi concluído em outubro. Além da comercialização, importação e distribuição de todos os produtos Under Armour, a companhia também vai desenvolver e fabricar produtos da marca no país, adequados para o mercado local. “Criamos uma equipe específica para a marca no nosso centro de desenvolvimento de produtos em Parobé-RS e programamos os primeiros lotes de tênis Under Armour feitos em nossas fábricas no Nordeste para o primeiro trimestre de 2019”, cita o CEO. A divisão de vestuário tecnológico, expertise da grife americana, também ficará sob responsabilidade da Vulcabras Azaléia. A aquisição integra o projeto de expansão da companhia, trazendo para o portfólio uma marca premium e de tecnologia para altíssima performance, que não compete diretamente com Olympikus, reconhecida como smart choice por entregar tecnologia a preços acessíveis. 

Maratona MMX inspira novos negócios e inovação A MMX, antiga Maratona MUDE, se mostra como um celeiro de oportunidades para a inspiração de novos negócios, inovação e desenvolvimento do design tanto no mercado da moda, quanto da tecnologia e do setor calçadista. O evento, que ocorreu entre 7 e 8 de dezembro, no ParkShopping Canoas, em Canoas/RS, contou com uma programação intensa de atividades, entre palestras, apresentação de cases práticos, oficinas, batalhas voltadas para o design e tecnologia, espaço de realidade virtual e aumentada, startups, espaço Makers e Materioteca. A Maratona foi uma excelente oportunidade para fazer a ponte entre os empresários, investidores, profissionais e estudantes, promovendo troca de conhecimentos e fomentando a evolução da moda, design e negócios, já que abrange propostas distintas e complementares. Segundo Rafael Schefer, diretor do Grupo Priority (das marcas West Coast e Cravo & Canela), que participou do MMX, “eventos como esse possibilitam às empresas o acesso e reflexão sobre os movimentos mais atuais de comportamento e tecnologia. Além disso, possibilitam uma maior integração da cadeia de valor da indústria calçadista, trazendo inovações e soluções para empresas do setor calçadista. O acesso a startups e também à academia é uma fonte de inovações desconstruída e essa diversidade da programação ajuda a manter a atratividade da MMX para profissionais do setor, permitindo que o Brasil evolua e se destaque no mercado mundial”. 

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MATÉRIA TÉCNICA

CLASSIFICAÇÃO DO ÓXIDO DE ZINCO COMO PRODUTO PERIGOSO PELO GHS (Globally Harmonized System of Classification and Labeling of Chemicals) Autora: Camile Paula Theodoro – Instituto de Metais Não Ferrosos (ICZ)

O desenvolvimento de novas substâncias e matérias -primas em todo o mundo tornou necessária a padronização global dos produtos e a garantia de segurança humana, animal e ambiental. O GHS (Globally Harmonized System of Classification and Labeling of Chemicals - Sistema Globalmente Harmonizado para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos), criado em 2003 pela Organização das Nações Unidas (ONU) tem como principal objetivo a adequação e a padronização de diferentes sistemas de classificação utilizados em diversos países, definindo a periculosidade de substâncias e misturas, bem como exigindo dados de segurança, rotulagem, embalagem, fichas de emergência e Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ). A motivação para a criação do GHS foi a coexistência de sistemas divergentes que permitiam que um mesmo produto classificado como perigoso em seu país de origem não fosse classificado como tal em países para o qual o mesmo seria exportado. A implementação e divulgação desse sistema ao público alvo (fabricantes, trabalhadores, transportadores e consumidores) promove a consciência mundial sobre a importância de se conhecer um determinado produto, assim como suas características intrínsecas, o transporte e embalagem adequados e manuseio dessas substâncias e misturas consideradas perigosas quando em contato com seres humanos e/ou meio ambiente. O GHS, além de aumentar a segurança e proteção à saúde humana e do meio ambiente e facilitar o comércio internacional de produtos classificados, pode ser considerado um marco para todos os países que adotaram a classificação mundial, visando a redução

de acidentes provocados pelo contato com substâncias inicialmente consideradas não prejudiciais à saúde e/ou meio ambiente. No Brasil, o GHS foi adotado por meio da publicação da Portaria nº 229, de 24 de maio de 2011 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que exige a classificação, rotulagem e FISPQ de acordo com o sistema, seguindo o modelo estabelecido pela norma técnica oficial e definido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT-NBR 14725. O prazo para adequação encerrou-se em fevereiro de 2012 para substâncias e em junho de 2015 para misturas. Após estas datas, as substâncias/misturas obrigatoriamente devem apresentar rotulagem, embalagem e FISPQ de acordo com o GHS.[1] [2] O órgão responsável pela verificação do cumprimento do GHS no Brasil é o Ministério do Trabalho e Emprego, que através de visitas ou denúncias, pode autuar uma empresa consumidora de produtos classificados como perigosos caso a mesma esteja os utilizando em desacordo com as regras de documentação, embalagens e instruções de segurança aos seus funcionários. Um dos pontos centrais do GHS é apontar a existência de diversos materiais benéficos ao ser humano, mas que podem ser classificados como perigosos quando comprovada sua toxicidade ao meio ambiente. O óxido de zinco é um exemplo neste sentido. O óxido de zinco exerce papel de fundamental importância no organismo de animais, vegetais e seres humanos, tendo importante participação em reações enzimáticas e processos bioquímicos. Na nutrição animal, a deficiência em zinco pode aumentar a susceptibilidade de suínos e bovinos a contrair diversos tipos de doenças e ©Fotos: Divulgação

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infecções, além de afetar diretamente o desenvolvimento e crescimento após o desmame. Na agricultura o zinco é um micronutriente essencial para o desenvolvimento das plantas, proporcionando alta produtividade, melhor crescimento e resistência das lavouras ao ataque de pragas, sendo utilizado na formulação de fertilizantes que atuam como fornecedores de micronutrientes ao solo. Em contato direto com os seres humanos, desde crianças a adultos, o zinco encontra-se presente em forma de óxido em borrachas, produtos de higiene pessoal devido à ação antibacteriana e desodorizante, protetores solares, produtos de beleza e suplementos vitamínicos. Apesar de todos os benefícios e de sua importância em diferentes segmentos, o óxido de zinco é uma substância classificada como perigosa quando exposta em ambientes aquáticos, principalmente ambientes marinhos. Após a realização de testes com determinados tipos de fitoplâncton marinho, um grupo de estudos na China provou a toxicidade do óxido de zinco quando em contato com um tipo de diatomácea marinha denominada “Thalassiosira pseudonana”, pela liberação de íons Zn+2. [3] As diatomáceas pertencem a um grupo de grande importância no ecossistema, pois realizam a síntese de matéria orgânica através da energia radiante, utilizando energia solar e dióxido de carbono (ou monóxido de carbono) para produção de seus nutrientes em ambiente marinho e contribuindo com a fixação de carbono e conversão do CO2. O crescimento das diatomáceas depende diretamente da disponibilidade de luz e nutrientes e a presença de Zn+2 dissolvido influencia negativamente a taxa de crescimento e desenvolvimento desses organismos. Esse impacto evidencia a importância do conhecimento referente à toxicidade do óxido de zinco para ambiente aquático e de demais substâncias incluídas na classificação proposta pelo GHS, onde se faz presente as informações necessárias para classificação de determinadas substâncias/misturas mediante ao impacto causado quando em contato com seres vivos e meio ambiente como um todo. Quando em contato com ambiente aquático em decorrência de acidentes ou situações de risco, é imprescindível que o óxido de zinco ou demais materiais classificados pelo sistema harmonizado esteja armazenado em embalagens homologadas por órgãos que atendam aos requisitos do GHS, evitando maiores danos em contato com ambientes sensíveis a esses materiais. No Brasil, para os produtos classificados como perigosos quando expos-

tos à ambientes aquáticos, tornou-se necessária a utilização de embalagens homologadas pela Marinha do Brasil, ramo das Forças Armadas responsável pela aprovação de embalagens submetidas ao transporte marítimo. O transporte rodoviário de produtos perigosos por via pública pode colocar em risco a saúde de pessoas, a segurança pública e o meio ambiente. Por isso, esse transporte é submetido às regras e aos procedimentos estabelecidos pelo Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos de acordo com a Resolução da Agência Nacional de Transporte Terrestre (“ANTT”) nº. 3665/11 e alterações, complementado pelas Instruções aprovadas pela Resolução ANTT nº. 5.232/16 e suas alterações, sem prejuízo do disposto nas normas específicas de cada produto.[4] Ainda que classificado como um produto perigoso para ambientes aquáticos, a aplicação do óxido de zinco apresenta diversos benefícios para a saúde humana e crescimento e desenvolvimento de animais e vegetais, sendo considerado um material imprescindível para a vida terrestre. A classificação como produto perigoso para ambientes aquáticos não restringe sua aplicação já consolidada em diversos segmentos, desde que produzido, transportado e utilizado dentro das condições de saúde e segurança recomendadas pelo GHS. 

Referências [1] PAN, C.A. Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) – Revista Ciências Exatas e Tecnologia, Universidade do Grande ABC. Edição 7, 2012. [2] Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14725: Produtos químicos — Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente Parte 2: Sistema de classificação de perigo. Rio de Janeiro, 2009. [3] MACHADO, A.A.S; ARAUJO, R.G; TEIXEIRA, P.F. Effects of zinc on in vivo fluorescence, chlorophyll a and growth of the diatom Conticribra weissflogii (Thalassiosirales, Thalassiosiraceae) – Pan-American Journal of Aquatic Sciences, Berlim, 2014. [4] Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT. Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos, Resolução ANTT nº. 3665/11. Ministério Do Desenvolvimento, Indústria E Comércio Exterior. CIRCULAR nº 52, de 24 de julho de 2008 (publicada no D.O.U. de 28/07/2008).

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FRASES & FRASES

A insanidade ri, sob pressão estamos cedendo. Não podemos dar a nós mesmos mais uma chance? Por que não podemos dar ao amor mais uma chance? Letra da música Under Pressure, Queen

“Há duas maneiras de saber o número de amigos que se tem: ganhando tudo ou perdendo tudo.” Freddie Mercury

“Muitos casamentos não duram tanto tempo quanto o Queen está junto.” John Deacon

“Viva com suas memórias e mantenha-as como lembranças, assim será ótimo. Esqueça os tempos ruins e lembre-se apenas dos bons. Assim você saberá e esperará que o amanhã seja um bom dia.” Roger Taylor

“Quatro personalidades estão destinadas ao confronto.” John Deacon

“A coisa mais importante é viver uma vida fabulosa. Contanto que seja fabulosa, eu não me importo quão longa seja.” Freddie Mercury

“As músicas tendem a ser sobre a vida de pessoas normais. Por isso, eu acho que se conectam tanto. Somos muito sortudos por elas parecerem se conectar com todas as gerações.” Brian May

“Boas músicas não tem data de validade.” Freddie Mercury

“Tédio é a maior doença do mundo, queridos.” Freddie Mercury

“A maior emoção na criação é a ponte para o otimismo.” Brian May

“Eu tenho opiniões e não vejo porque eu não deveria usar um pouco da minha arte para mostrá-las.” Roger Taylor

“Você está sempre trilhando essa linha entre se manter renovado e dar às pessoas o que elas querem ouvir.” Brian May ©Foto: Divulgação

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CLASSIFICADOS

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AGENDA

JANEIRO 05 a 08 Messe Dusseldorf North America Arabplast, 14Th International Trade Show For Plastics, Petrochemicals, Packaging, & Rubber Industry Local: Dubai World Trade Center, Dubai, United Arab Emirates Informações: www.mdna.com

FEVEREIRO 11 a 14 Course on Silicone Elastomers Technology and Fabrication Local: Embassy Suites Anaheim Orange; presented by UWM School of Continuing Education Informações: uwm.edu/sce-rubber

MARÇO 25 a 29 Plástico Brasil – Feira Internacional do Plástico e da Borracha Local: São Paulo Expo – Rodovia dos Imigrantes, KM 1,5 Informações: www.plasticobrasil.com.br

ABRIL/MAIO 22 a 26/04 Feiplastic – Feira Internacional do Plástico

A equipe da Borracha Atual deseja a Todos um Feliz Natal e um Glorioso 2019 e que o Ano Novo seja repleto de alegrias e realizações com a união de todos para um bem comum.

Local: Expo Center Norte - SP Informações: www.feiplastic.com.br

30/04 a 02/05 Rubber Division, Americal Chemical Society, 195Th Technical Meeting Local: Holiday Inn, Independence (Cleveland), OH Informações: www.rubber.org , Chuck Brady at 330.595.5543, cbrady@rubber.org

OUTUBRO 08 a 10 International Elastomer Conference -Expo, 196th Technical Meeting & Educational Symposium Local: Huntington Convention Center of Cleveland, Cleveland, OH Informações: (1) 330-595-5531, www.rubber.org

Confira agenda completa e atualizada dos eventos em nosso site: www.borrachaatual.com.br

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