Panfleto Mosquito Transgênico

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Brasil é o primeiro país do mundo a liberar mosquitos da dengue transgênicos Testes foram feitos com a população em Juazeiro e Jacobina – BA e não comprovaram redução da doença Em 2011 foi instalada em Juazeiro uma “biofábrica” de insetos geneticamente modificados com apoio do Ministério da Agricultura e do governo baiano. Milhões de mosquitos transgênicos foram liberados em bairros de Juazeiro e Jacobina sem que sequer a população tenha sido devidamente consultada. O Aedes aegypti geneticamente modificado é produzido pela empresa inglesa Oxitec em parceria com a empresa Moscamed e a Universidade de São Paulo. Em abril de 2014 esses mosquitos foram liberados para uso comercial apesar de não ter sido realizada uma avaliação de risco e de não haver dados conclusivos dos estudos de campo. Curiosamente, em Jacobina, onde milhões de mosquitos transgênicos vem sendo liberados desde 2011, foi decretado em ferreiro de 2014 estado de emergência em função da ocorrência de uma epidemia de dengue. Experiências anteriores nas Ilhas Cayman mostraram que a tecnologia não funciona e são necessários mais de 7 milhões de mosquitos por semana para suprimir inicialmente uma população de apenas 20.000 mosquitos nativos, que deve ser seguida por liberações semanais de 2,8 milhões de mosquitos. A liberação desses mosquitos apresenta riscos ainda pouco entendidos: Os experimentos da Oxitec não incluíram o monitoramento do impacto sobre a doença e a empresa não considerou possíveis efeitos negativos sobre a incidência de dengue ou dengue hemorrágica. O maior risco ecológico é que a redução da população de A. aegypti dê lugar a outra espécie de mosquito também vetor de doenças, inclusive da dengue (A. albopictus). Não há testes toxicológicos que comprovem não haver riscos no caso de picadas de fêmeas do mosquito modificado em animais ou humanos. A técnica que limita a reprodução do mosquito modificado pode ser quebrada no caso de contato com o antibiótico tetraciclina no ambiente. Os descendentes do mosquito da Oxitec têm taxa de sobrevivência de 3%, mas esse valor subiu para 18% quando foram alimentados com ração de gato contento frango tratado com o antibiótico. A tetraciclina é usada para a produção dos mosquitos Geneticamente Modificados em laboratório. As consequências para a saúde e para o meio ambiente ainda são pouco conhecidas e precisam ser melhor estudadas. Não corra riscos!! Mosquitos transgênicos podem gerar problemas de saúde ainda não identificados. Discuta sobre esse assunto na escola, na associação, na igreja ou com os amigos na praça. Cobre dos gestores públicos da saúde em seu município uma solução que não gere problemas futuros para você e sua família. Saiba mais informações sobre Transgênicos no endereço: http://aspta.org.br/itens-de-campanha/campanha-transgenicos/


Transgênicos:

mais veneno na nossa comida

O Brasil é hoje o país que mais usa agrotóxicos nas suas plantações. Empresas como Monsanto, Syngenta e Bayer prometeram que o uso desses venenos diminuiria com as sementes transgênicas. Mas o que vimos foi exatamente o oposto. Tanto é que o Brasil é também o segundo país com maior área plantada com essas sementes geneticamente modificadas e o uso de agrotóxicos aqui não parou de crescer. Os Estados Unidos são os maiores plantadores de transgênicos. Por outro lado, muitos países da Europa têm cada vez mais se fechado a esses produtos, assim como a China e a Rússia. No Brasil são plantados milho, soja e algodão transgênicos. Há muitas pesquisas mostrando que esses produtos podem trazer problemas de saúde. Para evitá-los temos que estar atentos às embalagens. Um triângulo amarelo com a letra T dentro indica a presença de transgênicos. Os transgênicos levam mais agrotóxicos porque são plantados em monoculturas e a modificação genética aplicada neles acaba gerando pragas e mato mais resistentes, que exigem mais venenos. É o oposto das promessas feitas. Tanto é assim, que as empresas de biotecnologia agora pedem para o governo brasileiro liberar sementes transgênicas resistentes a produtos ainda mais tóxicos, como o chamado 2,4-D, que foi usado para formar o agente laranja usado na Guerra do Vietnã e causa várias doenças graves. Toda semente transgênica é pateada e com isso o produtor fica dependente da empresa. Só quem lucra com essa tecnologia são as grandes empresas. Nós não precisamos ser refém desse tipo de alimento. Há opções muito mais saudáveis e sustentáveis, com os produtos orgânicos, as feiras livres e feiras dos produtores. Saiba mais em: www.aspta.org.br e www.agroecologia.org.br


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