Publicações La importancia de la perspectiva agroecológica en el empoderamiento de las mujeres campesinas: Proceso Mujeres y Agroecología como estudio de caso. LOPES, A. P. F. Universidad Internacional de Andaluzia; Universidad de Córdoba, 2008. Tomando como hipótese a existência de uma correlação positiva entre a promoção da Agroecologia e o empoderamento das mulheres agricultoras, o estudo avaliou como e em que condições as mulheres camponesas inseridas em redes sociais de inovação vêm conquistando espaço sociopolítico no âmbito de suas famílias, comunidades e organizações. A pesquisa se fundamenta em estudos de caso realizados no Nordeste e Sudeste do Brasil como parte integrante de um processo de sistematização de experiências organizado pelo GT Mulheres da ANA e apoiado financeiramente pela Action Aid Brasil. Trata-se de uma importante contribuição para a reflexão relacionada às interações entre os movimentos feminista e agroecológico.
Assessoria técnica com mulheres: uma abordagem feminista e agroecológica CASA DA MULHER DO NORDESTE. Cadernos Feministas de Economia & Política, Recife, n. 4, 2008. Aborda a interação entre o campo do feminismo e o da Agroecologia, trazendo análises de experiências de algumas organizações feministas e mistas, que atuam na assessoria técnica a mulheres em quatro estados do Nordeste: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
Margarida Alves: I e II Coletâneas de Estudos Rurais e Gênero. WOORTMANN, E.; HEREDIA, B.; MENASHE, R. Brasília: Nead, 2006 (Coletânea I). WOORTMANN, E.; LOPES, A.; BUTTO, A.; MOLINA, C. Brasília: Nead, 2007 (Coletânea II). Coletâneas dos trabalhos vencedores das 1ª e 2a edições do Prêmio Margarida Alves de Estudos Rurais e Gênero promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio do Programa de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia (Ppigre) do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (Nead). Os textos da primeira coletânea enfocam a questão da mulher na agricultura familiar a partir de distintos ângulos, dentre os quais as comunidades tradicionais, a reforma agrária, a regularização fundiária, os movimentos sociais, os saberes tradicionais, a sexualidade e a violência. Além desses ângulos de análise, a segunda coletânea destaca a luta das mulheres rurais, com especial ênfase para as quilombolas e as quebradeiras de coco babaçu.
Mulheres construindo a Agroecologia. Articulação Nacional de Agroecologia (ANA). Caderno do II ENA. Rio de Janeiro, 2008. Ao contribuir para que a perspectiva de gênero seja incorporada como elemento estruturante na pauta do movimento agroecológico, o GT Mulheres da ANA tem proporcionado a aproximação estratégica entre o feminismo e a Agroecologia. E, ao defender essa aproximação, o GT vem demonstrando a necessidade e os caminhos para a criação de espaços cada vez mais amplos de auto-organização das mulheres no âmbito do movimento agroecológico, para que elas se fortaleçam enquanto sujeitos políticos, imprimindo uma relação positiva, em sintonia com a construção e a consolidação da própria Agroecologia. A publicação apresenta a trajetória de constituição e desenvolvimento do GT Mulheres, bem como os conteúdos que vêm sendo tratados no decorrer dos oito anos de existência da ANA.
49 Agriculturas • v. 6 - n. 4 • dezembro de 2009