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Bate-papo com o Fábio

Fábio Queiróz online

Fala, Fábio! Soube que você foi à NRF. Estou ansioso para saber as novidades que você viu por lá! Acompanhei nas suas redes sociais, mas acredito que tem muito mais para contar!

Fala, amigo(a)! Tenho sim! Já destaco de cara a importância da hiperpersonalização. Abordamos esse tema na edição passada. Nesta edição pincelamos mais informações relevantes sobre a NRF.

Boa! E como você vê o cenário para nós, profissionais que atuamos no setor supermercadista?

Amigo(a), percebemos, desde o final do ano, os empresários mais confiantes. Mas destaco que precisamos ficar de olho em ações do recém-eleito Trump e o cessar-fogo no Oriente Médio, são fatores que podem impactar o dólar e, portanto, o comportamento do consumidor.

Bem lembrado, Fábio. Mas já estamos acostumados com essas oscilações e desafios.

Exatamente, eventos que o setor já está acostumado a lidar e se adaptar! Agora é focar nas melhorias, na experiência do cliente e, claro, nas tecnologias disponíveis que podem nos ajudar. Aproveito pra lembrar que a 35ª SRE Super Rio Expofood vem aí e teremos um ótimo evento para pegarmos insights para aplicar nos negócios! Nos vemos lá!

ADMINISTRAÇÃO ASSERJ

PRESIDENTE-EXECUTIVO

Fábio Queiróz

GERENTE-EXECUTIVA

Manuela Salles

GERENTE COMERCIAL

Camila Sousa

EXECUTIVOS COMERCIAIS

Aline Freire, Halana de Gouveia, Iolanda dos Santos

ASSISTENTE COMERCIAL

GERENTE DE MARKETING E COMUNICAÇÃO Lorena Cerqueira

SUBGERENTE DE MARKETING E COMUNICAÇÃO

Luli Dias Garcia

EDITORIA ASSERJ

Vale a Pena? Ter avatar no seu supermercado?

Matéria de Capa

Influencers: conexões que vendem!

Indústria em Cena 16 Viton 44: a fábrica das bebidas mais amadas pelos cariocas

Super Papo

Riberalves revoluciona o mercado com bacalhau dessalgado

Gestão Eficiente, Lucro Certo 22 O início de uma série sobre Gestão!

Associado em Foco

Novidades e ações do Zona Sul, Supermarket e Princesa Redeconomia

Caderno Especial

Como Associados e indústria estão se preparando para a Páscoa

Conecta Varejo

Tecnologia híbrida e o futuro do varejo: self-checkout ganha força no Brasil

Economia em Pauta

Empresários mais confiantes, Substituição Tributária e posse do Trump. Como está o cenário econômico?

Espaço Trade

Lounge Heineken, parreira Tramontina e verão Australian Gold. Vem ver!

Por dentro da ASSERJ

ASSERJ na NRF 2025

Eu no Varejo

Com Claudia Vilhena, CMO Carrefour

Cheguei na Gôndola

PRODUÇÃO EDITORIAL

ASSERJ

REDAÇÃO

Marise Barbosa e Luiza Souto

DESIGN E DIAGRAMAÇÃO

Criativa Digital

Boas Vendas NRF 2025: o que o varejo supermercadista precisa saber!

Vem Aí

SRE Super Rio Expofood!

Confira as novidades que não podem faltar na sua gôndola Papo de Adega

Vinhos brasileiros: uma joia nacional ao alcance de todos

Sensibiliza ASSERJ A importância da inclusão e diversidade no varejo supermercadista

SUPERVISÃO E REVISÃO Time de comunicação ASSERJ

IMAGENS

ASSERJ e Freepik

CAPA Criativa Digital

SUGESTÕES DE PAUTA (21) 96719-4937

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Vale a pena ter avatar no seu supermercado?

Alinhado com as tendências do mundo digital, o varejo supermercadista passou a usar avatares nas plataformas de comunicação com os clientes. O processo de humanização do serviço virtual é cada vez mais frequente nas redes de supermercados.

O pioneiro no setor foi o Carrefour com a Carina, que significa Carrefour Inteligência Artificial. Na época (2019), a empresa realizou uma consulta pública para desenvolver a persona cuja principal missão é orientar o consumidor durante a navegação no site e no aplicativo, executar alguns serviços e responder a perguntas, como o endereço de uma loja ou qual a data de vencimento do cartão de crédito do respectivo cliente. Hoje, a Carina também está presente no WhatsApp e é a voz do atendimento eletrônico.

Percebe como são muitas possibilidades? A atendente do Prezunic, Nic, extrapolou as fronteiras do mundo virtual e, além de apoiar os clientes durante a jornada de compras no site, app, redes sociais e WhatsApp, se consolidou como garota propaganda da rede, sendo a porta-voz das campanhas em todos os canais. Como influenciadora, já fechou parcerias com marcas de peso como KitKat, Seda e Coca-Cola. A Rede Supermarket também utiliza avatar, a Sussu, que encanta com seu adorável cachorrinho, Precinho.

Assim, ter ou não ter um avatar pode ser um fator decisivo para a experiência do cliente e a competitividade do supermercado. Uma persona bem desenvolvida cria uma conexão emocional com os consumidores, tornando a marca memorável. Agora, confira os pontos de atenção que devem ser considerados na utilização de avatar.

...veja se vale a pena para o seu negócio

Ter Não ter

• Interação personalizada: possibilidade de recomendar produtos, via chatbot, com base nas preferências dos clientes, melhorando a experiência de compra.

• Apoio ao cliente: o avatar responde a perguntas frequentes, guia os consumidores no site e no app e fornece dicas e informações sobre promoções.

• Engajamento aumentado: proporciona uma experiência de compra mais divertida e interativa, especialmente para os clientes mais jovens, aumentando a lealdade à marca.

• Coleta de dados: eles podem coletar dados sobre as preferências e comportamentos dos consumidores, permitindo que o supermercado ajuste suas ofertas e estratégias de marketing, personalizando ainda mais a experiência.

Pontos de atenção:

• Custo de implementação: a criação e manutenção de avatares, especialmente se forem sofisticados, pode ser dispendiosa.

• Despersonalização do atendimento: alguns clientes, principalmente os mais velhos, podem preferir a interação humana e sentir que a presença de robôs torna a experiência menos pessoal.

• Atendimento humanizado: a ausência de avatares permite que os clientes interajam diretamente com os funcionários, o que pode resultar em uma experiência mais pessoal e empática, especialmente em situações que exigem atenção especial.

• Redução de custos: manter um avatar sofisticado pode envolver custos elevados de desenvolvimento e manutenção.

• Simplicidade operacional: a operação sem avatar pode ser mais simples, permitindo que os funcionários se concentrem em oferecer um bom atendimento e resolver problemas de forma direta, sem a necessidade de intermediação tecnológica.

Pontos de atenção:

• Escalabilidade: sem avatar, o atendimento pode ser mais difícil de escalar durante períodos de alta demanda, resultando em longas filas ou tempo de espera.

• Menos interatividade: a ausência de um avatar pode tornar a experiência de compra menos dinâmica e interativa, perdendo a oportunidade de encantar os clientes mais jovens por meio da inovação.

Depoimento de quem usa

“O primeiro passo da nossa estratégia é destacar a marca e seus valores. Com a Carina, precisamos refletir essa essência, garantindo que a assistente virtual represente nosso compromisso em oferecer a melhor experiência aos clientes. Adaptamos seu tom de voz para diferentes contextos, como promoções, ajuda em compras e reclamações, criando interações que atendem às necessidades do consumidor. Essa personalização é fundamental para garantir um atendimento excelente.”

Depoimento de quem não usa

“Como temos nossas mascotes, Multinho, Nina, Amigola, Lequinho e Prof. Multi, ainda não pensamos na possibilidade de criar um avatar. Por enquanto, apostamos num relacionamento mais humano, empático e personalizado. Para o Multimarket, a conexão emocional é fundamental no atendimento ao cliente.”

Antonio Garcia, gerente de Produtos de Atendimento Digital do Grupo Carrefour Brasil
André Portes, CEO da rede Multimarket de Supermercados
Influencers: conexões que vendem!

Conheça novos aliados de branding e vendas

Com a expansão das redes sociais, as marcas de diferentes segmentos têm utilizado cada vez mais a estratégia de criar conteúdo com influenciadores digitais. Juntos, eles desempenham papel central em ações de branding e nas campanhas de divulgação de produtos e serviços das empresas. E é claro que essa tendência chegaria aos supermercados.

Atores, atletas e celebridades descobriram um novo nicho de negócio e passaram a criar, difundir e até fazer a curadoria de conteúdo nas redes sociais. Somente no ano passado, os investimentos de publicidade em influenciadores ultrapassaram a marca de 292 milhões de dólares no Brasil, um crescimento de 37% em relação a 2021, segundo dados da FGV/SP. Estima-se que, no país, mais de 50% dos usuários sigam pelo menos um influenciador digital.

O fenômeno tomou uma proporção estrondosa e atualmente temos visto colaboradores das empresas, CEOs e outras lideranças atuando como influenciadores digitais e conquistando audiência nas mídias sociais. E é sobre isso que falaremos nas páginas a seguir, destacando estratégias, cases e visão de alguns dos nossos associados. Vem ver!

Líderes influenciadores

Fernanda Dalben, diretora de Marketing do Dalben Supermercados, começou a jornada como influenciadora digital no varejo de forma bastante despretensiosa. Ela conta que, há cerca de cinco anos, reativou sua página no LinkedIn, criou um perfil profissional no Instagram e passou a compartilhar seu dia a dia, principalmente as ações de trade marketing em parceria com a indústria.

Fernanda Dalben, diretora de Marketing do Dalben Supermercados

“Também comecei a divulgar campanhas, experiências e conteúdos dos eventos, congressos e feiras nacionais e internacionais que participava, além das minhas visitas a supermercados no exterior e análises de outros formatos de varejo. Minha rede cresceu de forma orgânica, sem qualquer investimento em anúncios pagos. O termômetro sempre foi o engajamento genuíno do público, com foco, claro, no B2B”

Fernanda explica que, como embaixadora da marca Dalben, tem o compromisso de ser um elo entre a empresa e o ecossistema varejista. “Compartilho cases de sucesso, campanhas, inovações e boas práticas que refletem nossos valores e o dia a dia da empresa. Busco não apenas fortalecer a imagem do Dalben como referência no varejo, mas também inspirar e gerar insights para outros profissionais do setor”, ensina.

Ela tem como principal responsabilidade manter autenticidade e transparência na comunicação, sempre alinhada aos objetivos estratégicos da marca, como, por exemplo, atrair investimentos (principalmente da indústria), fortalecer a inovação e promover novas oportunidades de negócios.

“É claro que, de certa forma, meus conteúdos também atingem o público final (clientes), fortalecendo o engajamento, personificando a marca e aumentando a consideração de compra e fidelidade”, ressalta.

De acordo com a executiva, o principal dilema é equilibrar autenticidade com resultados tangíveis:

“Muitas vezes, há uma expectativa de conversão imediata em vendas, mas a influência no varejo vai além disso. Trata-se de construção de marca, relacionamento com o público e posicionamento estratégico no mercado. A influência digital contribui para a decisão de compra ao criar confiança, gerar reconhecimento e fortalecer a conexão emocional com a marca. A venda pode não ser imediata, mas o impacto no comportamento do consumidor é real e possível de medir”.

Fernanda explica que a mensuração pode ser feita por meio de indicadores como engajamento, tráfego direcionado para sites ou lojas online, códigos promocionais exclusivos, crescimento de seguidores e até mesmo o aumento de vendas de produtos ou categorias específicas após campanhas com influenciadores.

Como exemplo, ela cita o case realizado em parceria com a Seara, junto à marca Incrível, realizada para divulgar a categoria plant-based no ecossistema varejista, destacando a importância dessa categoria principalmente para os supermercadistas.

“Assim como fiz para a marca Vida Veggie, meu papel foi mostrar estratégias eficazes de exposição no ponto de venda, engajamento com o consumidor e resultados alcançados”, destaca.

A executiva ainda tem fôlego para atuar na divulgação de eventos importantes do setor, como Latam Retail Show, Seafood Show, Natural Tech, Bio Brazil, Anufood, APAS Experience, e eventos internacionais, como o da Manhattan Associates durante a NRF, em Nova Iorque.

A diretora de Marketing do Grupo Adonai, Juliana Terra, atua como influenciadora digital há mais de uma década, quando nem existia a profissão, e atualmente cuida de toda a comunicação do supermercado. “Eu amo construir uma relação próxima e amistosa com o cliente, gosto de fazê-lo se sentir em casa, sempre passando confiança e autoridade e ajudando a empresa a se inserir no dia a dia dele”, pontua.

Segundo Juliana, a estratégia é humanizar a marca Adonai apresentando produtos e serviços de modo assertivo. “Busco saber o que os clientes querem e elaboro as campanhas com um toque de glamour, porém na linguagem deles. Sou autêntica e acredito que isso ajuda muito. Ser carismática e amar o que faz já te diferencia de muitos”, afirma.

Algumas táticas utilizadas na comunicação das campanhas digitais do supermercado são oferecer brindes, promover sorteios e enquetes, de modo a criar um sentimento de pertencimento para estimular o cliente a interagir com a marca.

“Criar uma campanha não é fácil porque sempre há riscos. Precisei ter coragem para movimentar uma rede de supermercados onde tudo era muito tradicional, como divulgar ofertas de feijão e arroz em encartes de papel. Superei acreditando primeiro em mim e depois fazendo as pessoas acreditarem junto comigo. A equipe de marketing do Adonai é bem unida e construímos muitas coisas juntos”, explica.

Juliana ainda acrescenta que “o Adonai possui uma gestão jovem, o nosso presidente Júnior Heleno tem uma mente inovadora, com ideias brilhantes e isso me ajuda muito porque dependemos da validação dele e de outros executivos para que tudo aconteça”.

Juliana Terra, diretora de Marketing do Grupo Adonai

DOM Atacadista e Jojo Todynho na campanha de aniversário

O Dom Atacadista lançou mão da cantora e influenciadora Jojo Todynho para comunicar a campanha pelo aniversário de cinco anos da rede.

“A escolha de Jojo foi feita por ela ser uma grande influenciadora, muito querida e bem-aceita em todas as classes sociais. Nosso objetivo foi, justamente, atingir diversos públicos oferecendo a oportunidade de abastecer tanto residências quanto negócios com ampla variedade de produtos com preços diferenciados, sempre mantendo um atendimento de excelência”, afirma Caio Lira, diretor-geral da rede.

“Esperávamos um aumento significativo no fluxo de clientes em nossas lojas, que se concretizou em volume de vendas e no aumento do ticket médio. Além disso, nossa campanha em parceria com a Jojo Todynho fortaleceu nossa marca e ampliou o engajamento”, revelou.

ASSERJ nas redes sociais

A ASSERJ também marca presença nas redes sociais e comemora o engajamento e o crescimento de seguidores, seja de forma orgânica ou com impulsionamento (estratégia de marketing que consiste em investir para que uma postagem alcance mais pessoas).

O presidente, Fábio Queiróz, sempre bem-informado e atento às novidades e tendências do setor de varejo supermercadista, traz para milhares de seguidores, nos seus perfis no Instagram e LinkedIn, conteúdos relevantes para esclarecer e atualizar empresários, colaboradores e interessados no setor, sem perder a espontaneidade. “Mostro meu perfil de líder, mas também de ser humano apresentando minha rotina, a paixão pela música, pelo Flamengo, pela minha família, pelo Rio de Janeiro e pelos meus amigos - muitos feitos ao longo da minha jornada no setor supermercadista”, afirma.

A Associação, além dos perfis no Instagram e LinkedIn, utiliza muito a comunicação via WhatsApp em grupos diversos que reúnem centenas de participantes, sempre com caráter informativo de modo a contribuir para tomada de decisão pelos associados, empresários do setor. Quem acompanha as redes sociais da ASSERJ, já deve ter notado a mudança bem-sucedida por que passou o Instagram da Associação, principalmente. Logo depois da última reeleição de Fábio Queiróz, no ano passado, o perfil foi reformulado e, com a chegada da social media Ana Luiza Moraes e da gerente de Comunicação e Marketing, Lorena Cerqueira, a rede ganhou uma nova abordagem.

Jojo Todynho, digital influencer
Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ

“As redes sociais se tornaram uma ferramenta essencial para conectar a ASSERJ aos empresários do setor. Além de atualizações e tendências, buscamos criar um ambiente interativo, que promova engajamento e troca de conhecimento”, afirma Lorena.

Sobre a importância do posicionamento digital das lideranças do varejo, a gerente ressalta: “Para os líderes, estar nas redes sociais não é apenas uma escolha estratégica – é quase uma exigência. O público espera que eles sejam acessíveis, coerentes e capazes de se posicionar sobre temas relevantes.”

Ana Luiza destaca que o foco é trazer soluções e inovações para os associados da ASSERJ nas redes sociais e compartilha a estratégia para criar engajamento: “Utilizamos diversas abordagens para conectar os profissionais do varejo com os temas que fazem parte do seu dia a dia. Vale ressaltar que humanizar o Instagram por meio de vídeos com colaboradores da ASSERJ apresentando novidades, executivos das indústrias alimentícias compartilhando suas visões de mercado e profissionais do varejo supermercadista trazendo suas atualizações fez toda a diferença no nosso alcance”, explica.

Palavra do especialista

O digital influencer Caio Camargo, host do @varejocast, com quase 1 milhão de visualizações, e que produziu conteúdos e até uma entrevista com Fábio Queiróz, esclarece que “a principal questão não é o número de seguidores, mas o alinhamento entre o influenciador e a marca. Se for apenas propaganda, qualquer pessoa pode ajudar a divulgar, mas se for um influenciador do mercado de varejo supermercadista, é importante avaliar sua experiência como líder e gestor, além do alinhamento com o que você vende e como vende”.

E a conversão em vendas, acontece mesmo?

Caio Camargo afirma que esta questão é relativa. Ele salienta que influenciadores mais populares, famosos por esquetes de humor, por exemplo, vão atrair um público que consome este tipo de conteúdo e não necessariamente atingir os objetivos comerciais desejados. Vale entender o perfil dos seus clientes, com a ajuda do CRM, por exemplo, e decidir quem poderia atraí-los. “Não adianta pegar um influenciador jovem, que se comunica com uma audiência da faixa etária dele se o seu público consumidor é mais maduro. Pode até atrair novos públicos para a sua loja, porém não necessariamente acarretando vendas para o seu negócio.”

Caio Camargo, digital influencer
Lorena Cerqueira e Ana Luiza Moraes, Gerente de Comunicação e Marketing e Social Media ASSERJ

Caio dá algumas dicas para quem é do setor supermercadista e pretende ser bem-sucedido nas redes sociais atuando ou contratando um influenciador digital:

Busque inspiração e engajamento

O público procura inspiração e engajamento, especialmente em influenciadores e gestores que compartilham suas ideias, propósitos e seu dia a dia.

Cuidado com a mistura de conteúdos

É importante separar a linha de venda e a linha de inspiração. Quando se trata de influenciadores, cuidado para não misturar as duas abordagens (humor, gestão/vendas).

Alinhamento com a marca é mais importante que números

Não escolha um influenciador apenas pelos números de seguidores. O alinhamento com a marca e o modo como ele se conecta com seu público são fundamentais.

Avalie a qualidade do engajamento

Em vez de focar apenas no número de seguidores do influenciador, observe o engajamento: quantos comentários, curtidas e interações suas postagens geram. Isso indica a qualidade da audiência.

Cuidado com seguidores falsos

Muitos números são fabricados, com seguidores comprados. Por isso, priorize a qualidade do engajamento e a autenticidade do influenciador.

Influenciadores do setor devem ter bagagem

Para influenciadores do setor varejista, avalie sua experiência como líder e gestor, além de sua identidade e como ele representa a marca no mercado.

Froneri potencializa linhas de Sorvetes Nestlé com influenciadores

A indústria também está de olho nos influencers!

A Froneri é um exemplo disso: a marca trabalha com um leque de marcas de sorvetes bastante diversificado, o que permite ativar diferentes perfis de influenciadores de tempos em tempos e não “cansar a audiência”. Eles usam influencers para potencializar linhas de sorvetes Nestlé. A head de Marketing da Froneri Brasil, Diana Walker Sá, afirma que a empresa costuma realizar campanhas seguindo a sazonalidade e o calendário de lançamento dos novos produtos.

“No verão, por exemplo, alta temporada para o consumo de sorvetes, realizamos uma série de ativações com diferentes marcas, aliando o calor da estação à refrescância dos sorvetes e picolés. Além disso, procuramos realizar campanhas inovadoras e criativas, diferentes umas das outras, e que inserem os produtos em diferentes momentos de consumo dos usuá-

Diana Walker Sá, head de Marketing da Froneri Brasil

rios. Tivemos ótimas experiências e resultados com influenciadores digitais nos últimos tempos, cada qual com sua estratégia”, informa.

No final de dezembro, por exemplo, a manhã de treinão na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, para a campanha de verão LaFrutta, linha de Sorvetes Nestlé, reuniu vários influenciadores do meio fitness e de lifestyle, como a musa Rachel Apollonio, o crossfiteiro Kaique Cerveny e o treinador

Ricardo Lapa, dentre outros, para praticar atividade física e consumir seus sorvetes favoritos, iniciando o verão brasileiro com o pé direito.

Outra ação de sucesso, conta Diana, foi o lançamento de Oreo Bites no Brasil, que aconteceu no camarote Stadium, no estádio do MorumBis, durante os shows do Bruno Mars em São Paulo. “Personalizamos todo o espaço com ‘a cara’ de Oreo para tornar a experiência única e inesquecível para os influenciadores convidados, que transmitiram essa ação para o seu público”, lembra.

Periodicamente, a empresa também faz ações de seeding (estratégias de marketing que envolvem a distribuição de produtos ou serviços para clientes potenciais ou formadores de opinião) com influenciadores e membros de imprensa, com o envio de press kits para que as pessoas experimentem os sorvetes e compartilhem sua experiência de consumo organicamente. Essa é uma forma mais natural de gerar maior conhecimento sobre os produtos e marcas e despertar o interesse dos usuários de redes sociais em consumi-los.

“Hoje, os influenciadores digitais são uma espécie de ponte entre as marcas, seus produtos e os consumidores. Na Froneri, reconhecemos essa abordagem como uma forma de gerar conexão com os usuários e, consequentemente, desejo de consumo. Os influenciadores têm a capacidade de trazer autenticidade às campanhas ao compartilhar experiências reais com os produtos, algo que ressoa profundamente com seus seguidores”.

No caso de sorvetes, que estão associados a momentos de prazer e diversão, o relato pessoal de um influenciador pode despertar desejo, criar identificação e, consequentemente, gerar demanda. Além disso, os influenciadores amplificam o alcance da comunicação, apresentando nossas marcas a novos públicos de maneira orgânica.

No que diz respeito à mensuração de resultados, a executiva explica que esta precisa ser feita a partir de objetivos claros, definidos antes de cada ação. “De maneira geral, dentre os indicadores-chave de desempenho que monitoramos, avaliamos alcance, engajamento e impressões das publicações, assim como alguns resultados qualitativos, como os comentários das pessoas a respeito dos produtos e marcas trabalhados. No caso de campanhas longas, essa avaliação é feita periodicamente para que possamos ajustar a rota, colher insights e fazer comparações”, finaliza.

Viton 44: a fábrica das bebidas mais amadas pelos cariocas

Fundada pelo visionário Neville Proa, um carioca amante dos esportes e da vida saudável, a fábrica Viton 44, produtora de bebidas amadas pelos cariocas como Guaravita e Guaraviton, está instalada há mais de 28 anos na Gardênia Azul, Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro.

A unidade, com 44 mil m² de extensão e área construída de 36 mil m², abriga trechos arborizados com jardins na parte externa e é um verdadeiro oásis na região.

Os visitantes têm a oportunidade de conhecer a história da empresa no Espaço Viton, onde é possível conferir a linha do tempo, todos os produtos comercializados, além dos patrocínios realizados com grandes times de futebol e atletas de surfe.

Praticando esportes no exterior, Neville teve a brilhante ideia de recriar algo que ele via muito nos países lá fora: bebidas não gaseificadas, só que em copos coloridos e com preços acessíveis. E a união do espírito empreendedor desse carioca, com a capacidade administrativa e comercial de sua esposa, Andrea Proa, foi o casamento perfeito para que o Guaravita se tornasse uma realidade no cotidiano de nossa gente. Marcelo Dias, gerente comercial, fala com

orgulho que a empresa é líder no segmento de bebidas naturais e adianta os planos de expansão: “O nosso portfólio conta com 23 variedades de refrescos à base de frutos brasileiros, especialmente o guaraná, e está disponível nos mercados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais e, em breve, nos estados do Nordeste”.

A gerente de Marketing, Lucia Ribas, há 28 anos na empresa, afirma que um dos diferenciais da Viton é a seleção das matérias-primas. “Somos muito rigorosos na escolha dos nossos fornecedores para garantir a qualidade dos nossos produtos”, afirma. Ela ressalta que, embora receba água potável, a fábrica também faz o tratamento num tanque com capacidade para 1 milhão de litros de água.

Por dentro da fábrica

Ele acrescenta que “depois do envase, as máquinas acondicionam os copos nos módulos - caixas de papelão - separados num sistema cartesiano de montagem em linha que controla os braços robóticos, e assim os pallets vão sendo preenchidos com os módulos e saem arrumados direto para os caminhões”.

Cassio ressalta que todas as etapas de produção são certificadas por um severo

Os números na unidade fabril impressionam: na linha de produção, somente a esteira de envase tem 60 metros de comprimento. Cassio Oriental, responsável pela operação industrial, explica que “a automação permite uma produção à parte com muitos ganhos de produtividade. Para se ter uma ideia, são fabricadas, por minuto, entre 13 a 14 mil caixas de Guaravita a cada 8 horas de trabalho, além de 70 mil copos no mesmo período”.

Time Viton: Marcos Reis, Lucia Ribas e Marcelo Dias

controle de qualidade com recursos de laboratórios de análises físico-químicas e microbiológicas. “A automatização da nossa produção utiliza equipamentos de última geração que, associados a um rigoroso controle, propiciam aos consumidores produtos de altíssima qualidade. Todo o processo de envase é analisado e monitorado por profissionais qualificados, desde a qualidade da água até o produto final, passando por etapas importantes como seleção e recebimento dos insumos, pasteurização da bebida e envase”, afirma.

Para dar conta da gigantesca produção, a empresa conta com uma robusta frota independente e a unidade tem capacidade para receber até 350 veículos de grande porte.

Responsabilidade socioambiental

A preocupação socioambiental é percebida em todos os setores da fábrica. Dos 500 funcionários, mais de 300 são moradores da comunidade da Gardênia Azul. O excedente da produção é distribuído para instituições religiosas e escolas do entorno. Além disso, os copos recolhidos são triturados e vendidos para outros fins, uma vez que não é possível reaproveita-los por segurança alimentar.

Guaravita e Guaraviton nos supermercados

Marcos Reis, gerente de Key Account da Viton 44, informa que as bebidas favoritas dos cariocas estão disponíveis nas principais redes supermercadistas fluminenses. Bramil, Dom Atacadista, Guanabara, Redeconomia e Supermarket oferecem os produtos para deleite dos consumidores.

Com mais de duas décadas de história, a Viton 44 não é apenas uma fábrica de bebidas, mas um símbolo da paixão carioca por qualidade e inovação. Com um portfólio diversificado e firme compromisso com a responsabilidade socioambiental, a empresa lidera o mercado de bebidas naturais, trazendo o frescor dos frutos brasileiros para as prateleiras dos supermercados. Diz aí, esses produtos estão nas suas gôndolas?

Riberalves revoluciona o mercado com bacalhau dessalgado e traz novidades para a sua gôndola!

Com a alta do dólar e mudanças no comportamento dos consumidores, a Riberalves, maior processadora de bacalhau do mundo, aposta no crescimento das vendas de bacalhau dessalgado e congelado para a Páscoa. No Super Papo com o Marcelo Nasser, diretor-geral da Riberalves Brasil, ele revela como a praticidade deste produto está conquistando novos públicos, fala do impacto da exposição estratégica no varejo e adianta os lançamentos que prometem alavancar as vendas, como o bolinho gourmet para airfryer. No Rio de Janeiro, que tem o maior consumo per capita do país, a empresa reafirma sua liderança no mercado e mira transformar o bacalhau em protagonista do dia a dia, e não só em datas festivas.

Quais as expectativas de vendas para a Páscoa?

São boas, apesar de o bacalhau estar caro. No Natal, os preços já estavam altos. O que ajuda um pouco agora é que as proteínas animais, que tinham caído no ano passado, voltaram a subir. Sempre analisamos o preço da picanha, que havia se distanciado bastante, mas agora voltou a encarecer. Mas uma coisa que mudou muito no mercado foi o bacalhau dessalgado e congelado. O tradicional seco/salgado vem perdendo espaço ao longo dos últimos 15 anos e o dessalgado/congelado continua numa crescente.

Como está a comunicação da empresa com os varejistas para aquecer as vendas de um produto considerado caro?

Eu falo sempre que o bacalhau não é comprado por impulso. A dona de casa sai para isso. E eu aprendi com um gerente de peixaria que o que paga esse setor é bacalhau e salmão, não o peixe baratinho que tem uma guerra de preço e vende toneladas para lucrar R$ 2. Posso trabalhar com uma margem percentual menor no bacalhau, pois ele gera mais lucro por quilo vendido. É isso que a gente fala para o varejista: investir numa exposição agressiva o ano inteiro. E com antecedência, para a dona de casa ser impactada pela exposição.

Tem um case de sucesso?

Temos vários. Há, por exemplo, uma rede muito forte no interior de São Paulo que nos últimos dois anos quadruplicou as vendas somente dando uma exposição agressiva durante o ano inteiro, não apenas nas sazonalidades. Como já disse, bacalhau não é uma compra de impulso. É muito importante que o consumidor saiba onde vai achar o produto no dia que precisar. Ele tem que estar acostumado a vê-lo sempre no PDV.

E qual produto de vocês vem crescendo?

O bacalhau dessalgado, até porque o seco/salgado sofre com a sazonalidade. Aquele processo de pensar no bacalhau na quinta-feira para servir no domingo vale muito para época sazonal, de festividade, mas ao longo do ano você já tem uma venda expressiva de bacalhau dessalgado pela praticidade do dia a dia.

E de qual campanha você consegue se lembrar que transmitiu bem essa mensagem?

Em meados de 2010, o programa Ana Maria Braga (Globo) tinha cerca de 6 milhões de pessoas assistindo diariamente. E criamos um merchan em que ela perguntava para o saudoso Louro José o que ele achava da ideia de comer um bacalhau no almoço. O papagaio respondia que não ia dar tempo de descongelar e ela explicava que sim. Dessa forma, além de reforçar a comunicação da Riberalves, a ação também destacava a importância de manter o bacalhau bem exposto no varejo durante todo o ano.

De toda a produção, qual percentual vai para o Brasil pela Riberalves?

E para o Rio de Janeiro?

Trinta por cento do que a Riberalves produz é exportado. Sendo 25% para o Brasil e 5% para o resto do mundo. O Brasil é muito forte, e a Riberalves é a maior processadora de bacalhau do mundo, com 30 mil toneladas ao ano.

O Rio de Janeiro é o estado com o maior consumo per capita de bacalhau no Brasil. Só que a gente importa muito por São Paulo para distribuir, então é difícil fazer essa conta, mas o Rio de Janeiro é o segundo maior mercado do Brasil. E o estado tem uma característica diferente do resto do Brasil: como a colônia portuguesa é a maior do país, o fluminense consome mais bacalhau no Natal do que na Páscoa, ao contrário de todos os outros, que consomem mais na Páscoa. Ele segue o calendário de Portugal.

Apesar da alta do dólar e da inflação, houve um crescimento nas vendas?

Sim, porque apesar do preço caro e alta do câmbio, o bacalhau dessalgado está conquistando novos consumidores.

Quais consumidores?

As mulheres que, por exemplo, não têm ideia de como dessalgar o bacalhau e nem têm tempo para isso. Nem aqui nem em Portugal. Hoje, ela está 100% no mercado de trabalho.

Quais as novidades vocês estão preparando?

A gente acabou de lançar o bacalhau desfiado, em lascas, sem pele e sem espinho, dessalgado e congelado. Já é um verdadeiro campeão de vendas. A Riberalves é a única que tem. Você mistura um pacotinho com arroz ou salada e o rendimento é maior. Estamos também com três receitas de pratos prontos de bacalhau e o bolinho para a Airfryer, que já vem pré-frito. Ainda tem o bolinho gourmet, com ingredientes naturais e 45% de bacalhau. Esse é espetacular e vai ser lançado agora para a Quaresma.

Vem aí um e-book sobre gestão para supermercadistas!

A gestão certamente é uma dor comum de todos os profissionais e negócios do setor supermercadista, cuja rotina dura e dinâmica muitas vezes consome um tempo valioso que poderia ser aplicado em gestões mais eficientes.

Pensando nisso, a Super Negócios inicia uma série de conteúdos voltados para a gestão do varejo supermercadista. Ao longo dos próximos meses, abordaremos temas essenciais, desde o controle de estoque e compras até pricing, trade e retail media.

Cada capítulo trará conceitos e estratégias práticas para ajudá-lo a aumentar a competitividade, fidelizar clientes e rentabilizar a operação da sua loja. Traremos cases e visões de profissionais e especialistas, além de sugerir ferramentas e tecnologias que podem ser grandes aliadas na missão de gerir com mais precisão e eficiência. No fim do ano, vamos compilar todos os capítulos em um e-book que será disponibilizado em nosso site – você terá um material completo e atualizado para compartilhar com os seus colaboradores e ser um verdadeiro guia do seu negócio.

Afinal, cuidar da gestão de um supermercado não é tarefa fácil e tira o sono de muitos empresários, constantemente preocupados com os resultados, independentemente do porte do seu negócio. E a ASSERJ está atenta para dar todo o suporte para os seus associados e fomentar o desenvolvimento do setor.

Para Eduardo Terra, Cofundador da BTR Varese da BTR Varese, consultoria de varejo, um dos maiores desafios da gestão está relacionado à tecnologia. “Eu costumo dizer que, há 15 ou 20 anos, um supermercado era basicamente um conjunto de pessoas, produtos e processos. Muitos desses negócios cresceram de forma orgânica, com equipes que foram se expandindo ao longo do tempo. À medida que a tecnologia foi evoluindo, ela também chegou aos supermercados,

Eduardo Terra, Cofundador da BTR Varese

trazendo novos desafios. O maior deles é entender e incorporar essas tecnologias”, acredita.

Além disso, Eduardo Terra ressalta a importância de uma boa governança, que envolve o cumprimento das normas regulatórias, transparência e ética, tomadas de decisões e análises de riscos e da concorrência.

Neste sentido, a primeira dica do especialista é se manter informado:

“Hoje, a tecnologia está muito mais acessível e pode resolver diversos problemas, como melhorar a precificação, a gestão de estoque, a redução de rupturas, a contratação de funcionários e a gestão de perdas — exigências comuns a supermercados de qualquer porte”.

Essas questões se referem a aspectos internos do negócio, porém existem outros desafios que também impactam o sucesso do supermercado e que estão relacionados a fatores externos, como competitividade do mercado, mudanças no comportamento do consumidor e as variações econômicas. Nesses casos, é preciso acompanhar as tendências do setor e alterar a rota para se adaptar às mudanças no ambiente de mercado.

Percebe como atualmente, não basta fazer a “lição de casa”? É necessário ir além e desenvolver processos verdadeiramente eficientes, que otimizem os diferentes recursos organizacionais, como tempo, dinheiro e mão de obra. Mais importante ainda, é compreender as particularidades e tendências do setor supermercadista e o cenário econômico.

Com esta série, você certamente ficará mais preparado para enfrentar os desafios do dia a dia.

A gestão de supermercados

Pode parecer fácil aos olhos de muitos profissionais de fora do setor, mas só quem está nos bastidores da rotina de um supermercado conhece a complexidade e os diversos pilares que o sustentam. Listamos aqui os principais voltados para o tema de gestão e que você encontrará nos capítulos do nosso e-book:

Gestão de estoque

Um dos maiores desafios do setor é manter o estoque bem controlado. O excesso de produtos pode gerar perdas financeiras e desperdício e a falta de mercadorias resulta em rupturas e insatisfação dos clientes. Para garantir o equilíbrio do estoque, é essencial contar com ferramentas de monitoramento, previsão de demanda e boas práticas de reposição. Diversas tecnologias estão disponíveis no mercado para auxiliar essa gestão.

Gestão de compras e de categorias

Gestão de pricing

Estão aí gestões fundamentais para garantir a oferta de produtos adequados ao seu público, otimizar custos e maximizar a rentabilidade. A gestão de compras envolve a negociação com fornecedores , controle de estoque, entre outros. Já a gestão de categorias agrupa produtos de forma estratégica, considerando hábitos de consumo e tendências de mercado. Juntas, essas duas gestões contribuem para a eficiência operacional e a competitividade do seu supermercado.

Definir preços de forma estratégica é um diferencial competitivo. O pricing eficiente leva em conta a análise de custos, a percepção de valor pelo consumidor, o comportamento da concorrência e a elasticidade da demanda.

Gestão de trade marketing e retail media

Investir em trade marketing e retail media fortalece a visibilidade da loja e melhora a experiência do consumidor. Parcerias com marcas, ativações no ponto de venda e estratégias digitais são essenciais para maximizar as vendas. Quem enxergar que o retail é o negócio dentro do seu negócio, saberá explorar esse conceito em todas as suas possibilidades, se diferenciando no mercado.

Gestão de vendas - atendimento ao cliente e experiência de compra

Gestão de controle

A satisfação do consumidor é um dos principais fatores para fidelização e crescimento das vendas. Treinar a equipe, investir em bom atendimento e oferecer um ambiente organizado e agradável fazem toda a diferença. Não esqueça que estamos vivendo a era da experiência.

Manter um controle financeiro rigoroso é essencial para a saúde do negócio. Monitorar o fluxo de caixa, reduzir desperdícios, otimizar despesas operacionais e adotar práticas eficientes de gestão são medidas fundamentais para aumentar a lucratividade.

Uma ferramenta indispensável nesse processo é o DRE (Demonstração do Resultado do Exercício), que permite uma análise detalhada das receitas, custos e despesas ao longo de um período, e será detalhado nesse capítulo.

Gestão de perdas

As perdas representam um dos principais desafios para a lucratividade do supermercado. Podem ocorrer por quebras operacionais, furtos, erros de gestão ou desperdício de produtos perecíveis. Apresentaremos estratégias e táticas para minimizar esses impactos.

Gestão de marketing e estratégias de fidelização

A atração e retenção de clientes dependem de um bom planejamento de marketing. Investir em programas de fidelidade, campanhas promocionais, presença digital e comunicação eficaz fortalece a relação com o público e impulsiona as vendas.

A consultora de Varejo da ASSERJ, Walquyria Majeveski, ensina que “a gestão eficiente de supermercados exige uma abordagem holística

que combina planejamento estratégico e tático, operações bem geridas, equipes motivadas e foco no cliente. Além disso, o acompanhamento contínuo de métricas e a capacidade de reagir rapidamente a desvios garantem que os objetivos sejam atingidos e a operação se mantenha competitiva em um mercado dinâmico”.

Isso tudo é apenas a introdução do que vem por aí! Acompanhe as próximas edições da Super Negócios e prepare-se para levar seu negócio a um novo patamar!

Consultora de Varejo da ASSERJ, Walquyria Majeveski

Zona Sul proporciona experiência gastronômica

Chefs de renome dividem sua expertise na unidade Santa Mônica da rede de supermercados, na Barra da Tijuca. A cada semana são ensinados pratos saborosos para o público.

A gerente de Marketing do Zona Sul, Gabriela Maravilhas, explica à ASSERJ que as aulas reforçam a estratégia do grupo em proporcionar experiências exclusivas para o cliente, fortalecendo o relacionamento e construindo proximidade:

“As aulas geram também uma conexão emocional com a marca. É uma forma de reforçar o posicionamento do Zona Sul, que vai além de um supermercado, através da inovação, sendo uma referência em gastronomia no Rio de Janeiro.”

No Zona Sul buscamos sempre impactar o cliente com diferentes experiências, ela finaliza.

Supermarket da Penha inova com foco em idosos, jovens fitness e tecnologia

A nova unidade do Supermarket Padrão do Fonseca no Curtume, localizada no bairro da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, destaca-se pelo público diversificado, atendendo desde idosos, atraídos por acessibilidade e conforto, até jovens fitness, que encontram uma seção exclusiva de suplementos, graças a uma academia que funciona bem ao lado dos caixas. Além disso, o self-checkout, uma novidade na região, tem sido um diferencial que atrai clientes interessados em rapidez e praticidade.

O gerente comercial Mário Oliveira e o gerente administrativo Jonatas Lima

“Se temos um fluxo diário de 1000 clientes, cerca de 500 a 600 deles vêm direto da academia, enquanto os idosos aproveitam as manhãs mais tranquilas para fazer compras com calma”, explica o gerente administrativo Jonatas Lima.

Verão intensifica vendas de bebidas no Princesa Redeconomia de Copacabana

A expectativa é de aumento de 35% nas vendas da categoria de líquidos

Fevereiro chega com aumento nas vendas de bebidas na filial da Bolívar do Princesa Redeconomia. O calorão, que não dá trégua, atrai milhares de turistas ao bairro de Copacabana. A localização do supermercado, a alguns metros da praia na altura do Posto 5, e com muitos hotéis no entorno, provoca aumento significativo na venda de produtos da categoria de mercearia líquida. De acordo com o gerente

Silvio Nunes, a maior procura é por água mineral, cervejas e refrigerantes. “Observamos um aumento de mais de 35% nas vendas desses produtos. Até quiosqueiros e ambulantes costumam reabastecer aqui, aproveitando as promoções”, informa.

Para atender à demanda crescente, a filial conta com seis checkouts, quatro self-checkouts e 90 funcionários se dividem em dois turnos. A clientela é predominantemente composta por turistas, que representam de 70% a 80% dos consumidores nesta época do ano.

Supermarket de Realengo: estratégias para atrair e reter clientes de classe baixa e média

Um mês após a inauguração do Supermarket Realengo, na Zona

Oeste do Rio, o gerente de Marketing

Max Tomaz Ferreira compartilhou com a ASSERJ as táticas utilizadas para atrair e reter clientes da região, de classe média e baixa, destacando a relevância de pesquisas de mercado, precificação competitiva e uma experiência de compra aprimorada.

Com uma área total de 1800m² e amplo estacionamento com 90 vagas, a unidade adota o conceito de uma loja ‘premium’ dentro da comunidade, com espaços amplos e arejados, climatização e atendimento de qualidade.

Além disso, a rede:

Investe em promoções regulares para atrair clientes;

Oferece uma variedade de marcas e tamanhos que atendem a diferentes necessidades e orçamentos;

Adapta o mix de produtos com base em pesquisas de mercado para atender demandas locais.

A rede implementa várias iniciativas para melhorar a experiência do cliente e aumentar o tempo de permanência na loja.

Entre elas estão a instalação de quiosques, restaurantes e academias.

O uso de painéis de LED ainda está nos planos da loja, que em breve investirá em retail media. Mas para onde se olha há chão e checkouts envelopados com uma famosa marca de biscoitos e massas.

Gerente de Marketing, Max Tomaz Ferreira

Como associados e indústria estão se preparando para a Páscoa

De ovos com brindes a campanhas emocionais, a data aquece o varejo e conquista os consumidores

A data mais importante para a categoria de chocolates é a Páscoa, segundo a ABICAB (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas). No ano passado, quando o Brasil produziu 805 mil toneladas da guloseima, foram colocados no mercado 611 itens, sendo 115 lançamentos. Outro dado adocicado para a indústria e para o varejo supermercadista: 58 milhões de ovos de Páscoa foram consumidos em 2024, um crescimento de 17% em relação ao ano anterior.

No geral, em 2023, o setor de chocolates movimentou R$ 25 bilhões no Brasil, de acordo com dados da Euromonitor. Para se ter uma ideia, no mesmo período, as vendas de chocolate em todo o mundo somaram US$ 123 bilhões, ou aproximadamente R$ 612 bilhões. A tendência, em 2025, é de alta, porque a demanda só aumenta. Não à toa, o Brasil ocupa o 6° lugar no ranking de países que mais consomem chocolate no mundo. Ou seja: a sobremesa segue açucarando os bolsos.

Além desses dados do segmento, trazemos, neste especial, práticas e estratégias dos associados da ASSERJ para garantir boas vendas no período, além das novidades e visão da indústria para a melhor data do seu calendário.

As apostas das grandes indústrias

Grandes fabricantes como Arcor e Mondelez, essa última dona de várias marcas incluindo Lacta, Bis e Sonho de Valsa, preveem boas vendas e adiantam novidades para a Páscoa deste ano.

Richard Oliveira, gerente de Marketing da Arcor do Brasil, aponta que as principais tendências são os ovos com brindes, como os da linha Tortuguita.

“Este ano, além de quatro novos ovos de Páscoa, a Arcor ainda agrega ao portfólio regular o Tortuguita Mini Ovinhos, pack de 80g de chocolate ao leite recheado de baunilha, que vão ser sucesso com as brincadeiras de caça-tesouro”, lista ele à ASSERJ.

Outra tendência no mercado de chocolates é a sua “premiumnização”, destaca Renato Zanoni, responsável pelas operações comerciais da Ferrero no Brasil. Na sua avaliação, o consumidor está cada vez mais exigente e disposto a comprar produtos que entreguem uma experiência de sabor e qualidade diferenciadas, apesar da inflação. “É possível notar que essa tendência segue se consolidando e deve se manter forte. Por isso, seguimos investindo nisso”, destaca ele, que acredita ainda num maior volume de vendas, já que a Páscoa será no final de abril, proporcionando mais tempo para compras.

A Mondelez, por sua vez, está atenta às tendências que reforçam a conexão emocional entre consumidores e marcas, como a valorização de produtos que remetem à nostalgia e à tradição, segundo a VP de Marketing Renata Vieira:

“Nosso planejamento prevê estratégias e novidades que garantam ao consumidor um portfólio amplo, diverso e acessível que permita atender a todos os momentos de consumo, desde opções individuais até produtos para compartilhar, dividir ou presentear.”

Desafios e estratégias dos supermercados

Os supermercadistas também estão otimistas com a Páscoa e compartilham as estratégias para atender à crescente demanda.

O gerente da filial Sérgio Rodopiano, do Mundial da Abelardo Bueno, na Barra da Tijuca, relata que a loja teve boa evolução em relação ao ano anterior. “Com certeza, neste ano, caberá a cada um de nós a expertise necessária para sempre encantar nosso cliente.”

Renata Santos, gerente de Marketing do Supermarket Torre, afirma que as vendas no ano passado cresceram cerca de 30% em comparação ao ano anterior, e o estoque nas filiais foi zerado, como vem acontecendo há seis anos. “Temos a expectativa de repetir este percentual com o planejamento da nova campanha e superar este resultado”, revela.

Richard Oliveira, gerente de Marketing da Arcor Brasil

Jonathan Rangel Frossard, gerente comercial do Tio Dongo, destaca que o maior desafio da rede é conseguir ovos de Páscoa licenciados com personagens em alta. As grandes redes do varejo, ele explica, absorvem a maior parte do volume produzido pela indústria, e o pouco que consegue comprar de grandes marcas como Kinder, Ferrero, Lacta, Nestlé e Arcor vem cotado pelos distribuidores:

Por isso, ele entrega, a loja começa a fazer os pedidos em janeiro.

“Para os ovos de Páscoa de menor desempenho, sem brinquedos ou de marcas menos conhecidas, optamos pelo regime de consignação.”

Para minimizar os riscos, ele explica que a rede trabalha com marcas consolidadas de barras de chocolates e bombons. “Caso o volume adquirido não performe como esperado, conseguimos vendê-los posteriormente. Embora inovar seja válido, considerando o curto período da sazonalidade, é prudente adotar cautela em relação ao volume de novas marcas.”

No Supermarket Via Parque, as negociações com as indústrias parceiras também são antecipadas para evitar rupturas no ponto de venda. “Eles nos apoiam com promotores e impulsionadores de vendas, principalmente quando se aproxima a Páscoa, para que o cliente seja informado sobre o produto e as promoções vigentes”, explica Rafael Mendes, comprador do

Ações promocionais e experiências de compra

Entre as ações que mais dão certo para alavancar as vendas, Frossard aponta as promoções como “Leve 3, Pague 2” ou brindes na compra de ovos. “Geralmente, essas estratégias são restritas a marcas de menor expressão e têm como objetivo incentivar o volume de vendas e aumentar a atratividade dos produtos menos conhecidos.”

Além disso, ele cita o uso de encartes e promoções iniciados 30 dias antes da Páscoa, decoração temática e divulgação nas redes sociais. “A rede também utiliza influenciadores digitais para aumentar o alcance e o engajamento das campanhas.”

Degustações também são uma estratégia recorrente. “Oferecemos degustações em parceria com algumas indústrias. Essas ações ajudam a aumentar o interesse e a experiência do consumidor, embora sejam realizadas em escala limitada.”

Mendes acrescenta que, no Supermarket Via Parque, “às vezes o cliente não quer arriscar em comprar alguma marca que ele não conhece e acaba comprando com a degustação.”

Renata Santos observa que essas ações geram um incremento de 18% no sell out. “Sempre precisamos fomentar essa sazonalidade para atrairmos o shopper para as nossas lojas através da experimentação, campanhas e ações.”

Para quem deixa as compras para última hora também tem estratégia: “Rebaixa de preço, ofertas relâmpago”, aponta Renata.

“Caso haja estoque restante no dia da Páscoa, abrimos mão da margem de lucro e acionamos o fornecedor para fazer o sell out, zerando o estoque e minimizando o residual após a data”, ensina Frossard.

No Supermarket, a grande estratégia é ter o produto bem posicionado na área de vendas e com preço atrativo para que o consumidor fique satisfeito no ato da procura do produto.

Rodopiano endossa: “Temos que ter um mix completo no mínimo 15 dias antes do dia ‘D’ e acompanhar para que não haja rupturas ou muita sobra após o evento.”

Indústria chega junto

Para Oliveira, da Arcor, em uma sazonalidade como a Páscoa, a parceria para a execução no ponto de venda precisa acontecer e a execução ideal para os chocolates deve considerar os locais extras negociados e um planograma bem-feito, além da utilização de materiais de merchandising atrativos e que gerem algum tipo de conexão com o consumidor.

Oliveira assegura que a indústria oferece apoio aos supermercados.

“Várias ferramentas e ações são disponibilizadas, principalmente degustações, distribuição de brindes e exposições em materiais de impacto que ajudem no sell out. Outras estratégias como promoções e ações de cashback também fazem parte do plano que agrega em toda essa cadeia.”

O representante da Ferrero no Brasil afirma que a marca tem uma série de ações para apoiar os supermercados na exposição e venda de produtos durante todo o ano, como fornecer displays personalizados e temáticos, além de gôndolas exclusivas, que destacam os produtos e criam uma experiência visual atrativa para os consumidores.

“Além disso, há um fator essencial para que tudo isso aconteça com eficiência: o trabalho de nossos promotores. Eles são experts no conhecimento do trade, sendo capazes de analisar o ponto de venda e suas individualidades, avaliando quais são os espaços importantes para

posicionamento dos produtos, momentos de alto fluxo de consumidores, entre outras questões”, detalha Zanoni.

Renata Santos reforça ser essencial oferecer suporte ao varejo com soluções que gerem valor para ambas as partes, como materiais de exposição diferenciados e campanhas que aumentem o fluxo nas lojas. E afirma que estratégias que destacam o portfólio Lacta nas lojas têm grande impacto:

Exposição no PDV e ações que geram experiência mente os consumidores à marca. Além disso, garantimos que o sortimento esteja alinhado às demandas locais, aumentando a conveniência para o cliente final.”

A organização no ponto de venda é essencial para maximizar as vendas de chocolates e ovos de Páscoa. No Tio Dongo, as pontas de gôndolas e módulos na entrada da loja exibem produtos sazonais, e uma parreira de ovos decorada com materiais temáticos chama a atenção.

Mendes detalha as práticas do Supermarket: “Criamos as parreiras para expor os ovos de

“Trabalhamos com materiais de ponto de venda atrativos, displays estratégicos e ativações que conectam emocionalPáscoa. Já na Quarta-feira de Cinzas, após o Carnaval, começamos a montá-las. Os demais produtos de Páscoa, como bombons e chocolates em tabletes, ficam sempre próximos às parreiras.”

Rodopiano acrescenta que é importante destacar também produtos complementares, como bacalhaus, azeites e vinhos, e garantir que os ovos estejam bem conservados.

“Normalmente, confeccionamos parreiras para que os ovos de Páscoa fiquem pendurados e definimos áreas frescas, de menor temperatura, para que os ovos não derretam.”

A Páscoa já se consolidou como o terceiro evento sazonal mais importante para os brasileiros, atrás apenas do Natal e do Dia das Mães, e por isso há tanto otimismo, conclui Vieira:

“Estamos otimistas, com uma expectativa de crescimento não só em ovos, mas em toda a categoria de chocolates. Para a Mondelez Brasil, é o momento ideal para trazer, além de um portfólio referência em chocolates, conexão emocional, lembranças da família, dos amigos e de resgatar momentos especiais da infância.”

Sugestões de exposições e ações

Chocolates e barras: exibidos em módulos de ilhas e pontas de gôndolas

Ovos de Páscoa: posicionados nas parreiras e módulos na entrada da loja para maximizar a exposição. Buscar pontos frescos para não derreter os produtos

Container customizado com a marca do fornecedor promovendo ações de pintura

em ovos, oficina de cupcakes, desenhos criativos

Distribuição de chocolates das marcas patrocinadoras às crianças com brincadeiras interativas com o tema da Páscoa

Lançamentos Arcor prometem animar a Páscoa!

A Arcor sempre traz novidades para o portfólio de Páscoa. Neste ano, ao todo, serão quatro lançamentos:

Tortuguita Jogo da Memória (100g): no sabor ao leite, traz como inovação um brinde que promete divertir toda a família longe das telas e com a temática de uma das personagens mais queridas do Brasil. O jogo tem como dinâmica repetir sequências de sons e luzes que vão ficando cada vez mais rápidas e longas. O objetivo é estimular a memorização de sons e cores, além de desenvolver o raciocínio, a lógica e a coordenação motora.

Tortuguita Estrela Ninja (100g): a novidade chega em duas versões de sabores: ao leite e branco. O brinde tem como dinâmica proporcionar diversão com arremessos diversos da estrela que possui ventosas para grudar em superfícies. O lançamento possui três cores diferentes e brindes colecionáveis

Miraculous (100g): a super-heroína Marinette, mais conhecida como Ladybug, e seu parceiro Adrien, famoso pelo nome de Cat Noir, são destaques no portfólio das licenças da Arcor. Mantendo a magia misteriosa do desenho, os ovos acompanham uma caneta mágica e uma luz decodificadora que revela a mensagem escrita. Os brindes são ofertados nas duas opções dos personagens.

Ghostforce (100g): a série de desenho animado entra no portfólio da Arcor com toda a sua turma: Liv, Andy e Mike, que formam um esquadrão ultrassecreto de super-heróis. Para ajudar os personagens em suas missões, o ovo da temática acompanha 1 maleta porta-treco nas opções dos três integrantes da turma.

A Ferrero apostará também nas barras de chocolate!

O Kinder® Coelhinho, o mesmo chocolate Kinder® sem corantes ou conservantes, dispostos em uma embalagem com três coelhinhos.

O tradicional ovo de Páscoa Kinder®, mas que este ano oferece a licença de Masha e o Urso, um dos desenhos favoritos do público infantil.

Pela primeira vez, o Kinder® Chocolate apresenta uma nova embalagem para o período de Páscoa.

Já Ferrero Rocher® oferece ao consumidor, pela primeira vez, os tabletes de chocolate da marca, nos sabores ao leite, dark e branco.

Encerramos essa matéria super animados com as perspectivas para a Páscoa de 2025 e desejando a todos os envolvidos ótimas vendas!

*Quando comparado à versão tradicional de Bauducco® Cookies. **Nielsen Scantrack - Segmento Cookies - Marca - Brasil AS + C&C - Mar’20 a Fev’21.
Tecnologia híbrida e o futuro do varejo: self-checkout ganha força no Brasil

A transição digital não é mais uma tendência; é uma necessidade para o varejo supermercadista brasileiro. Durante a NRF 2025, a maior feira mundial de varejo, um dos assuntos debatidos foi a evolução das tecnologias de checkout híbrido, que combinam operações com atendentes e a opção de self-checkout. Essa solução vem transformando a experiência de compra e otimizando custos, e a empresa brasileira Visual Mix desponta como uma das principais fornecedoras da tecnologia no país.

O presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, testou a solução na feira e avalia: “O mais importante dessa tecnologia é que ela melhora a experiência de compras te tirando de toda e qualquer fila, que é o grande ponto de fricção entre o supermercado e o cliente. Coloque uma operadora no horário de maior fluxo da sua loja e, para os horários de menor movimento, optar pelo self-checkout é a solução ideal. E mais, é a solução perfeita para o supermercado quando há falta de colaborador.”

Em entrevista exclusiva para a ASSERJ, a diretora comercial da Visual Mix Roseli Morsch detalha os benefícios, desafios e o impacto dessa tecnologia no mercado nacional.

Caixa self check-out
Caixa com operadora

Flexibilidade: benefícios para supermercadistas e consumidores

A combinação de caixas operados por atendentes e a opção de self-checkout oferece uma flexibilidade crucial. Segundo Morsch, os supermercadistas conseguem garantir o funcionamento ininterrupto dos caixas, mesmo em situações imprevistas, como a ausência de um colaborador. “Isso evita interrupções no atendimento. Para os consumidores, a experiência continua fluida, sem depender de mudanças de formato, garantindo agilidade e conveniência”, destaca.

Para os consumidores, a conveniência de escolha entre atendimento assistido e self-service melhora significativamente a experiência de compra, eliminando a necessidade de se adaptar a mudanças de formato, reforça a executiva.

• Fim das filas: o maior motivador

Longas filas são, de longe, uma das maiores fontes de insatisfação no varejo. Estudos mostram que reduzir ou eliminar filas não apenas aumenta a satisfação do cliente, mas também sua fidelidade. Foi essa necessidade que motivou a Visual Mix a investir em soluções tecnológicas avançadas. Durante a NRF, o sistema chamou atenção por sua simplicidade de integração e eficiência em diferentes contextos operacionais.

Embora a implantação exija ajustes mínimos no layout das lojas, a empresa destaca que a solução é adaptável às configurações existentes. Para maximizar os resultados, a Visual Mix oferece consultoria e suporte total, desde a implementação até a fase de operação.

• Investimento e retorno

O custo da tecnologia varia de acordo com o tamanho e as necessidades de cada loja, mas o foco está no retorno rápido do investimento. “A automação reduz a necessidade de mão de obra em algumas operações e melhora a experiência de compra, aumentando a frequência de visitas e, consequentemente, as vendas”, explica Morsch.

Outro diferencial é o suporte completo oferecido pela Visual Mix, que inclui treinamentos presenciais para as equipes, suporte técnico pós-implementação e ajustes operacionais conforme necessário. O processo de implantação pode levar entre 30 e 60 dias, dependendo da complexidade e do tamanho da loja.

Roseli Morsch, diretora Comercial da Visual Mix

• Desafios e soluções

A adoção de tecnologias como o self-checkout nem sempre é livre de desafios. A resistência cultural à mudança e à integração com sistemas existentes estão entre os principais obstáculos enfrentados pelos supermercadistas. A Visual Mix investe em treinamento prático e suporte técnico para garantir uma transição suave.

• NRF e visão de futuro

Na NRF, a tecnologia de checkout híbrido da Visual Mix foi bem recebida pela comunidade internacional. Sua flexibilidade e capacidade de adaptação a diferentes mercados foram amplamente elogiadas. “A tecnologia foi elogiada por sua simplicidade, eficiência e potencial de transformar a experiência de compra”, afirma Morsch.

Embora o Brasil esteja avançando rapidamente em termos de transformação digital, ainda há espaço para progresso, especialmente na educação de consumidores e equipes. A maior integração de dados e o uso de IA são as próximas fronteiras a serem exploradas, adianta Morsch:

“Sim, estamos desenvolvendo soluções que utilizam inteligência artificial para prever comportamentos de consumo, oferecer experiências personalizadas e integrar ainda mais o online e o offline no varejo. Nossa visão é criar supermercados completamente conectados e sem atritos.”

• Supermercados do Futuro

A transformação digital no varejo supermercadista é inevitável. Com soluções que equilibram conveniência, eficiência operacional e satisfação do cliente, tecnologias como o self-checkout estão moldando o futuro das compras. Para os supermercadistas brasileiros, a mensagem é clara:

investir em inovação agora não é apenas uma questão de competitividade, mas de sobrevivência em um mercado cada vez mais dinâmico e conectado.

Empresários mais confiantes, Substituição
Tributária e posse do Trump. Como está o cenário econômico?

2024 fechou com crescimento do varejo supermercadista em 5,8% e, no estado do Rio de Janeiro, em 5,0%. Falando sobre geração de empregos, o setor de supermercados no Rio foi o que mais gerou empregos no Brasil em dezembro (+1.151).

No acumulado do ano de 2024, o setor de supermercados no Rio registrou o melhor desempenho da última década (+5.408) e TOP 3 Brasil. Em nível nacional, o setor também abriu vagas no mês e no acumulado do ano. Dados merecedores de muita celebração!

É com este cenário que iniciamos um 2025 com empresários mais confiantes, porém, consumidores mais receosos e, portanto, criteriosos nas suas escolhas de compras e fazendo-as com base no preço. Porém, sabemos que somos um setor de 1ª necessidade e, portanto, o que sofre cortes mais amenos por parte do consumidor. Teremos um ano cheio de desafios, mas quem estiver focado em melhorar as experiências do consumidor e acompanhar as tendências do mercado, terão maior capacidade de se destacar no mercado.

Substituição Tributária

Em relação à Substituição

Tributária (ST), uma recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) foi favorável ao setor, reforçando que a atuação institucional da ASSERJ (Associação dos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro) na defesa dos interesses do varejo supermercadista segue firme e consolidada.

Mesmo diante de eventuais mudanças legislativas futuras, os

supermercadistas contam com plena segurança jurídica, tanto para atos passados quanto para os próximos passos. “Ganhamos uma batalha. Retornem às suas atividades com confiança e pratiquem a substituição tributária conforme as diretrizes legais. O cenário atual é 100% favorável, e seguimos monitorando o contexto para garantir a estabilidade do setor”, afirmou Fábio Queiróz na última reunião do Conselho Diretor da Associação.

Cenário Externo

A recente posse de Trump e o cessar-fogo no Oriente Médio são fatores que devem ser acompanhados, já que podem impactar o dólar e, consequentemente, os valores dos importados e, portanto, o comportamento do consumidor, nada do que o setor já não esteja acostumado a lidar e se adaptar.

SRE Super Rio Expofood

Lembrando que estamos em fevereiro e que o melhor evento de negócios do setor supermercadista está chegando para aquecer o mercado, movimentando bilhões em negócios e, certamente, ultrapassando os R$ 4,2 bilhões gerados na última edição.

Geração de empregos

Em dezembro, os supermercados do estado do Rio de Janeiro geraram 1.151 empregos formais, sendo este o saldo entre o número de contratações e o de demissões. Foi o oitavo mês consecutivo de abertura de vagas no setor e segundo melhor resultado do ano. O desempenho no último mês também ficou acima do observado em dezembro de 2023, quando o setor abriu 987 postos de trabalho.

Fala, Conselheiro! Uma visão do Associado ASSERJ

O varejo do estado do Rio de Janeiro é o segundo maior mercado do Brasil e, em algumas categorias, o maior do país. Atuamos num dos setores mais competitivos, somos o maior em anúncios de TV aberta, desbancando, inclusive, multinacionais.

Finalizamos 2024 e iniciamos 2025 com os empresários mais confiantes e isso é muito positivo para o nosso setor, extremamente dinâmico e em constante desenvolvimento. Enxergo uma enorme capacidade de crescermos o braço de delivery aprimorando a experiência do cliente. É importante que os supermercadistas entendam que isso é um investimento, portanto, criar uma equipe específica para atender ao delivery é fundamental. Melhorar esta operação certamente vai oferecer um implemento nas vendas e destacar o negócio entre os concorrentes.

Nas lojas, diria que diminuir as fricções ainda é uma enorme oportunidade de melhoria. E o que não falta no mercado são novas tecnologias para auxiliar na diminuição de filas, entre outras funcionalidades. Para este ano que começa, sugiro uma virada de chave na visão dos empresários: apostar nessas ferramentas não é despesa e sim investimento que vai retornar lá na frente!

Apesar dos desafios que enfrentaremos, eles sempre existem, estou animado com as perspectivas deste ano. Vamos juntos, aprimorando o nosso setor, e entregando à população um abastecimento em constante desenvolvimento e agilidade de adaptação às mudanças.

Genival Beserra, presidente do Conselho Diretor da ASSERJ

Cesta Básica

Em dezembro, o valor da cesta básica, medido pelo Dieese, subiu 0,28% no Rio de Janeiro. Foi o quarto mês consecutivo de alta, porém inferior à inflação registrada em novembro (+0,51%). A variação de preços em dezembro também foi inferior à observada no mesmo mês de 2023 (+1,42%). Um alívio para a população carioca que gasta a maior parcela de seus rendimentos com a compra de alimentos e bebidas.

Em dezembro, o valor cesta medido Dieese, subiu 0,28% Rio de Janeiro. Foi quarto consecutivo de porém inflação em novembro (+0,51%). A de em dezembro também foi inferior no mesmo mês de 2023 (+1,42%). Um população a maior parcela de seus rendimentos a compra de alimentos e

Carne bovina, com nova alta, diante da demanda interna e da menor oferta

Óleo de soja, com nova alta, diante da maior demanda pelo óleo bruto ou degomado

Café em pó, diante da baixa oferta mundial e da maior demanda externa

Batata, com forte queda (-33,6%), após meses de alta, diante da maior oferta, devido ao fim da safra

Com a inflação de dezembro, o preço da cesta básica carioca subiu para R$ 779,84. Dessa forma, o Rio se manteve como a capital com a quarta cesta básica mais cara do país, superado apenas por São Paulo/ SP (R$ 841,29), Florianópolis/SC (R$ 809,46) e Porto Alegre/RS (R$ 783,72). A cesta básica de Belo Horizonte/MG (R$ 694,77), a capital mais barata do Sudeste, custava R$ 85,07 a menos que no Rio, em dezembro.

Vendas

Em novembro, a receita dos supermercados fluminenses cresceu 5,3%, em termos reais, ou seja, já descontada a inflação, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foi o 17ª mês consecutivo de crescimento das vendas. Ou seja, há quase um ano e meio os supermercados do estado do Rio ampliam suas receitas todos os meses. O resultado de novembro foi, ainda superior ao observado no mesmo mês do ano passado (+4,2%).

Inflação

O desempenho positivo dos supermercados (+5,3%) impediu a queda do varejo fluminense, cujas vendas ficaram no mesmo patamar de novembro de 2023 (+0,0%). Foi o 17 º mês consecutivo em que os supermercados do Rio apresentaram crescimento das vendas acima da média do varejo estadual.

Em dezembro, o índice de inflação da alimentação no domicílio, que concentra os alimentos e bebidas vendidos nos supermercados, subiu 1,00% no Rio de Janeiro. Foi o quarto mês consecutivo de inflação no setor, porém menor no último mês, na comparação com novembro (+1,81%). Essa inflação no setor de alimentos e bebidas direcionou o índice geral fluminense, que voltou a registrar inflação em dezembro (+0,58%).

Na média nacional, o setor de alimentação no domicílio também observou inflação em novembro (+1,17%), superior à do Rio de Janeiro. Da mesma forma, foi o quarto mês consecutivo de inflação setorial em nível nacional, que também desacelerou no último mês, na comparação com novembro (+1,81%).

Recém-inaugurada loja Supermarket Alvorada, em Unamar, lança lounge em parceria com a Heineken

Quem visitar o Supermarket do Grupo Alvorada, em Unamar, terá um momento especial e exclusivo na parte externa da recém-inaugurada loja. Lá foi montado o Lounge Green Your City: Conexão com Sustentabilidade e Experiência Única.

Desenvolvido em parceria com a Heineken Brasil, o espaço combina a venda de produtos da marca com um ambiente voltado para o consumo local e relaxamento.

Ele foi cuidadosamente planejado com base no conceito de Energia Verde, utilizando materiais sustentáveis como madeira OSB, plantas naturais, iluminação LED e elementos metálicos. Este design eco-friendly não apenas reflete o compromisso com a sustentabilidade, mas proporciona uma atmosfera agradável e moderna para os clientes.

Rodrigo Fonseca, responsável pelo marketing, já prevê bons frutos com o espaço e adianta: “Espero repetir o sucesso dessa ação entre outras lojas do grupo Alvorada.”

Em um ambiente competitivo como o varejo, especialmente supermercados, a conveniência e a experiência do consumidor são fatores decisivos. Muitos clientes procuram bebidas geladas para consumo imediato, seja em situações cotidianas ou ocasiões especiais de última hora.

O Lounge Green Your City atende diretamente a essa demanda, garantindo que os produtos estejam disponíveis, gelados e em um local estratégico.

Além disso, o espaço oferece benefícios adicionais:

Conveniência e conforto: os clientes podem descansar, degustar suas bebidas preferidas e até recarregar seus dispositivos móveis no lounge;

Aumento das vendas por impulso: a presença de bebidas geladas em um ambiente agradável e estratégico incentiva compra por impulso, elevando o ticket médio;

Reforço da experiência do cliente: proporcionar um espaço único para relaxar e consumir transforma a experiência de compra em algo memorável, fortalecendo a fidelidade do consumidor;

Diferenciação competitiva: a integração de um espaço como o Lounge Green Your City posiciona a loja como inovadora e alinhada a tendências de sustentabilidade e bem-estar, destacando-se no mercado.

Sustentabilidade e inovação como estratégia

O conceito de Energia Verde e a escolha de materiais sustentáveis, como a madeira OSB e as plantas naturais, reforçam o alinhamento da marca Heineken e do Grupo Alvorada com práticas conscientes e ecológicas. Essa abordagem conecta a marca a um público cada vez mais preocupado com o impacto ambiental e disposto a consumir de forma responsável.

Tramontina prepara campanha pós-Páscoa com ativação de frigideiras

A Páscoa ainda não chegou, mas a Tramontina já se programou para o fim da Quaresma: a marca vai reaproveitar a tradicional estrutura de exposição dos ovos de chocolate, utilizando as parreiras de forma inovadora para exibir frigideiras e itens relacionados.

A ação “Festival de Frigideiras” exibe as diversas opções da marca, a partir de preço, uso e variedade, adaptadas às necessidades dos consumidores, reforçando o conceito de que “A frigideira certa faz toda a diferença”. As parreiras ganham, também, uma nova roupagem com material de PDV exclusivo da campanha.

“Esta ação sazonal vem tendo grande aderência, contribuindo para a diluição dos custos das montagens das parreiras de ovos de Páscoa, através de um bazar que atrai e engaja os shoppers. O resultado é uma das melhores margens obtidas”, indica André Savi, gerente de vendas no segmento autosserviço na região Sudeste. Segundo ele, a ativação vem gerando cases de sucesso com ações realizadas desde 2017 junto aos clientes e, neste ano, a expectativa é de crescimento de 20% no número de PDVs e de frigideiras comercializadas.

A curadoria de produtos destaca o uso adequado para cada tipo de frigideira, incluindo as mais tradicionais, ideais para o uso diário e para preparar receitas simples como grelhados, tapiocas, panquecas, ovos mexidos, omeletes e frituras em geral. Além das frigideiras especiais, projetadas para desempenho superior em pratos mais elaborados, como frutas

flambadas, legumes salteados, risotos, carnes seladas, entre outros. Os itens chegam aos supermercados e atacarejos do Rio de Janeiro até o dia 4 de abril.

Ativações de verão da Australian Gold

A filial Abelardo Bueno do Supermercados Mundial é uma das varejistas contempladas com a campanha de verão da Australian Gold.

Considerada uma das líderes no mercado mundial de bronzeadores e protetores solares, a marca americana há mais de uma década é licenciada pelo Grupo Boticário no Brasil.

Para potencializar a venda da linha de bronzeadores e protetores solares, a empresa preparou um combo que garante 70% de desconto na compra dos dois produtos. Para comunicar a promoção de forma criativa, foi instalada uma gôn-

dola no formato de um veículo dando a ideia de um “ônibus rumo à praia”.

O gerente da loja, Sergio Rodopiano, afirma que os parceiros da indústria sempre apresentam inovações e promoções que atraem a atenção dos clientes. “Estamos posicionando produtos da categoria de bazar que têm sinergia com a estação mais quente do ano nos corredores, aumentando a visibilidade e a atratividade. Observamos uma boa saída de itens como cadeiras de praia, coolers e chinelos, que complementam perfeitamente a experiência de verão dos nossos clientes”, comenta.

“Com essas estratégias, aumentamos as vendas, mas também criamos uma atmosfera que remete ao lazer e à diversão, incentivando os consumidores a aproveitarem ao máximo a temporada”, finaliza.

ASSERJ na NRF 2025

O presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, acompanhado dos conselheiros Paulo Drago (Hortifruti), Rodrigo Matos (Casa do Sabão) e Mário Luiz (Grupo Bramil), esteve presente na 115ª edição da NRF, no Jacob K. Javits Convention Center, em Nova Iorque, nos eventos oficiais da feira e nas visitas técnicas aos supermercados mais icônicos de Manhattan.

Realizado entre os dias 12 e 14 de janeiro, o maior evento global de varejo reuniu mais de 40 mil participantes e apresentou as tendências que irão dominar o varejo nos próximos anos.

IA no varejo: benefícios e aplicabilidade

• Eficiência operacional: redução de desperdício e otimização da logística

• Agentes de IA: ajudam a prever comportamentos, mas precisam ser abastecidos com dados relevantes

• Integração entre mundo físico e digital

Fábio Queiróz, Rodrigo Matos e Mário Luiz

Retail media

• Rentabilidade e geração de novas receitas com uso de dados

• Evolução para hiperpersonalização

• Parceria com a indústria e agências de publicidade, que já procuram os supermercados para anunciar

Propósito e sustentabilidade

• Marcas com propósito e valores comuns aos dos consumidores

• Oportunidades em nichos negligenciados como diferencial competitivo

Tecnologia

• Soluções para eliminar filas: uma das grandes fricções entre supermercado e cliente é a fila. No evento foram apresentadas soluções com objetivo de minimizá-las ou até mesmo eliminá-las, inclusive no açougue, padaria, entre outros.

• FLV inteligente: gôndolas com scanners capazes de identificar a disponibilidade do alimento, a qualidade e se alguém mexeu na mercadoria, permitindo ajustes automáticos no estoque e alertando a equipe sobre a necessidade de reposição.

• Caixas de operadoras híbridas (conversíveis): funcionam tanto com uma profissional quanto com a opção de self-checkout.

• Lojas autônomas: usam tecnologia para permitir que os clientes escolham e paguem os produtos sem a necessidade de um atendente/caixa. O cliente escaneia um QR Code para entrar na loja, que é monitorada por câmeras, escolhe os produtos e o sistema debita automaticamente o valor total no cartão de crédito do cliente. Esse sistema é bom para evitar furtos.

Geração Z

• 45 milhões de pessoas continuarão a exercer poder de compra em 2025, o que para os varejistas se traduz em maior engajamento digital.

• Os consumidores mais jovens estão voltando às lojas físicas, mas carregam expectativas por experiências de compra integradas entre o online e o offline.

• Aprimorar as estratégias de marketing para atender a esse público que busca autenticidade e responsabilidade social é fundamental, pois eles consomem as marcas que se alinham com seus propósitos!

Lojas como refúgios

• O renascimento das lojas físicas seguirá em 2025, com os varejistas compreendendo que os espaços de venda devem oferecer experiências, com opção de atendimento humanizado ou autônomo e uma jornada de compras fluida, sem filas e com conforto e opções de lazer, como espaços gastronômicos.

A cobertura completa da feira e das visitas aos supermercados está disponível no site da ASSERJ, com matérias muito completas e informativas para você consultar a qualquer momento e aplicar no seu negócio.

1º Conselho Diretor da ASSERJ apresenta conquista da ST, o melhor da NRF 25 e spoiler da 35ª edição da SRE

Com a presença maciça dos associados, empresários das 30 maiores redes de supermercados fluminenses, o presidente da ASSERJ abriu a primeira reunião do Conselho Diretor com motivos para comemorar.

Fábio Queiróz celebrou a recente decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a substituição tributária (ST), que garantiu segurança jurídica às transações realizadas pelo setor supermercadista. Ele destacou que, mesmo diante de possíveis mudanças legislativas, o cenário permanece

Fábio Queiróz e conselheiros

favorável, incentivando os empresários a seguirem confiantes na ST conforme as diretrizes legais.

William Figueiredo, consultor econômico da Associação, apresentou dados de crescimento do setor em 2024, com o varejo supermercadista crescendo 5,8% no Brasil e 5,0% no Rio de Janeiro. O estado também se destacou na geração de empregos, com saldo de 4 mil novas vagas. Apesar da inflação acima da meta, o comércio segue com perspectivas de crescimento, impulsionado por uma safra agrícola recorde e a confiança dos empresários.

A Super Rio Expofood também foi destaque, com a expectativa de um evento robusto e grandes nomes na Convenção das Américas, que contará com a participação de uma comitiva da Associação das Américas de Supermercados (ALAS), comprovando a relevância da ASSERJ como referência no setor e a SRE Super Rio Expofood como um evento de interesse internacional.

Durante a reunião, a gerente de Comunicação e Marketing, Lorena Cerqueira, compartilhou os principais insights da NRF 2025 falando sobre a aplicabilidade das tecnologias apresentadas na feira e nas visitas técnicas às grandes marcas supermercadistas dos EUA.

O presidente aproveitou a oportunidade para apresentar aos conselheiros o novo diretor nacional da Seara Alimentos, Giorgio Cafasso, ex-AMBEV. O executivo destacou a estrutura mais enxuta da empresa, que, segundo ele, vai facilitar o atendimento e a negociação com os compradores. Cafasso reforçou que o Rio de Janeiro é a praça foco da Seara em 2025, com objetivo de dobrar o volume no estado. Por fim, o ASSERJ Experience contou com a apresentação de empresas como Almaromi, Ultracheese, Seara e Zanlorenzi Bebidas. Elas destacaram inovações, crescimento expressivo e estratégias para 2025, fortalecendo suas parcerias com os supermercadistas fluminenses. O encontro reforçou a união e os esforços para garantir um ano de sucesso no setor.

Gerente de Comunicação e Marketing, Lorena Cerqueira

Claudia Vilhena, CMO do Carrefour

No comando do marketing do Carrefour como CMO, Cláudia Vilhena, 45 anos, assume o desafio de reconectar a marca ao consumidor, utilizando dados para melhorar a experiência de compra e fortalecer o que ela chama de fidelização cross bandeira.

Com uma carreira marcada pela transição do jornalismo para o marketing e pelo trabalho em grandes empresas como Itaú, Sadia e Sam’s Club, a carioca que trocou Ipanema por São Paulo traz ao Carrefour uma bagagem que combina criatividade, foco em resultados e uma visão apurada do comportamento do consumidor.

O que a motivou a seguir a carreira em marketing?

Sou jornalista de formação e trabalhei muitos anos nessa área, até que fui me interessando por marketing. Pensava: ‘Isso é interessante! Quer dizer que, quanto mais nossas matérias têm cliques, mais geramos receita?’ Foi ali que comecei a conectar comunicação com o mundo dos negócios. Essa visão foi moldando minha carreira e me levou ao marketing. Passei por grandes empresas como Sadia, Itaú, Makro e, hoje, estou no Grupo Carrefour.

E o que mais te atraiu?

Sempre tive essa paixão por entender o consumidor e como podemos melhorar a experiência dele, independentemente do segmento. O objetivo é criar momentos memoráveis, proporcionar algo que ele nunca pensou que poderia ter e, ao mesmo tempo, gerar valor para a empresa. Sinto falta da redação, especialmente em momentos de grandes eventos, como eleições, mas hoje minha jornada está mais voltada para os negócios.

Com qual missão você assume o cargo de CMO no Carrefour?

São três pilares importantes. O primeiro é reconectar a marca com o consumidor. Temos uma história rica, com 50 anos de Brasil. Muitas pessoas têm lembranças afetivas com o Carrefour, como comprar a primeira bicicleta, mas em algum momento elas se distanciaram um pouco, e quero recuperar essa conexão emocional com nossos clientes. E faço isso usando dados e CRM para proporcionar essa experiência. Usei muito o CRM no Sam’s Club de uma forma brilhante. Por último, melhorar essa experiência: entender o que é valor para cada perfil de consumidor para atender às suas expectativas em cada momento de compra.

Num mundo tão conectado, por que o cliente se distanciou da marca?

O Carrefour passou por momentos desafiadores no passado, mas precisamos virar essa página. Trabalhamos com políticas rigorosas para garantir que incidentes graves nunca mais se repitam, e isso transformou a companhia por dentro. Paramos de falar todas as coisas bacanas que a marca tem para focar no dia a dia do varejo, no produto, preço e promoção. Temos que contar mais histórias do Carrefour.

Não é toda a empresa que está no Brasil há 50 anos, investindo nesse país, dando emprego. Então a gente precisa contar as boas histórias.

Como é assumir a diretoria de marketing do Carrefour em um momento tão delicado para a empresa, como a crise na França e com lojas fechando a exemplo do que aconteceu recentemente em São Paulo?

Se você parar para pensar, somos um dos maiores empregadores privados do Brasil, porque temos praticamente o maior número de lojas espalhadas sobre uma mesma bandeira, incluindo Atacadão e Sam’s Club. Ainda temos postos e drogarias. Coisas vão acontecer, e precisamos entender se isso trouxe alguma experiência negativa ou foi só mais uma coisa que reverberou, mas não teve impacto prático. Se a gente conta história e entrega para o consumidor o diferencial que ele espera quando ele vem ao Carrefour, minha missão está feita. Imaginar que não enfrentaremos desafios, considerando o tamanho da nossa empresa, é ilusório.

Durante sua trajetória em empresas de diferentes setores, qual foi o maior desafio enfrentado?

Tive dois grandes desafios. Profissionalmente, foi participar da fusão entre Itaú e Unibanco. Foram duas culturas muito diferentes unidas em uma gigante do mercado financeiro. Foi um momento intenso e desafiador.

No âmbito pessoal, o maior desafio foi quando voltei da licença-maternidade. Minha filha, hoje com 9 anos, estava frequentemente doente, e meu marido e eu não contávamos com uma rede de apoio, pois nossas famílias são de outros estados. Houve mo-

mentos em que pensei em parar de trabalhar, mesmo amando minha profissão. Foi um período de muita culpa e adaptação, mas consegui equilibrar as coisas com o tempo.

E agora o Carrefour é outro desafio bem grande, porque é preciso olhar para essas três empresas enormes, fazer uma sinergia desse ecossistema e entregar o que é importante.

Qual conselho você daria para mulheres que buscam cargos de liderança?

Esqueça a ideia de equilibrar todos os pratinhos perfeitamente, porque isso não é possível. Em alguns momentos, o foco será na família; em outros, no trabalho. E está tudo bem. Além disso, cercar-se de mulheres inspiradoras faz toda a diferença. Construa uma rede de apoio, seja dentro ou fora do trabalho. Isso ajuda muito tanto as mulheres quanto os homens. Eu tenho mentores incríveis que me acompanham e são aliados da causa feminina, mas a mulher entende a mulher. Outra dica é ser essa mulher que abre portas para outras mulheres.

E no Carrefour, como está a questão da liderança feminina?

Temos metas globais de inclusão para liderança feminina. É um trabalho constante, mas muito importante. A ideia é inspirar as mulheres em todos os níveis da empresa para que vejam que podem chegar lá. Ainda tem muita luta. Somos a maioria na população, a maioria nas escolas e universidades, mas a minoria em cargos de liderança. E quando a gente fala de CEO, somos em torno de 8%. É um abismo enorme.

Quais tendências você vê transformando o varejo nos próximos meses e no que o Carrefour vai se diferenciar diante de tanta concorrência e tecnologia à disposição?

A personalização é uma grande tendência. Tratar cada cliente de forma única é um desafio enorme, e estamos olhando muito para dados, CRM. E eu preciso trabalhar muito bem esse dado para devolver para o cliente o melhor. Além disso, no Carrefour, estamos focados em explorar o potencial do ecossistema do grupo, que inclui Atacadão, Carrefour e Sam’s Club, além do posto de gasolina e da drogaria. Queremos que o cliente tenha uma fidelidade cross bandeira, porque se você olhar hoje, praticamente 100% da população brasileira passa por um dos nossos formatos. Cada um tem o seu programa de fidelidade, mas eu não devolvo isso cross bandeira. É uma das coisas que a gente vai fazer nesses 50 anos de Carrefour no Brasil: construir essa grande fidelidade através do nosso ecossistema.

Queremos oferecer uma experiência integrada e de valor para os consumidores, aproveitando toda a força dessas marcas e com foco em personalização.

Authentica Premium Food’s

A Authentica Premium Food’s apresenta nachos chips diferenciados, feitos com matéria-prima importada há mais de 20 anos e presentes no cardápio dos melhores restaurantes mexicanos do Brasil. Garantem

crocância e sabor que encantam consumidores exigentes, sendo ideais para petiscos ou acompanhar sua pastinha favorita. Agora, destacam-se nas gôndolas com embalagens modernas e atraentes. Eleve seu mix com a autenticidade e excelência da nossa linha!

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BawWaw

Alimentação de qualidade com ingredientes naturais, trazendo o que há de melhor para os animais de estimação.

Uma linha completa que oferece inovação, tecnologia e muito sabor.

Produtos desenvolvidos por veterinários e nutricionistas com o selo de 100% satisfação.

Conheça as linhas de produtos

Baw Waw Natural Pro e Baw Waw através dos site www.racoesreis.com.br

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A D’mais nasceu para criar e fortalecer momentos à mesa, unindo alta qualidade e inovação desde 2024, como parte do Grupo Lanchero. Oferecendo produtos como bisnagas de 180g e 350g, pouchs de 180g e molhos para salada, além de uma linha Food Service. Descubra o barbecue defumado com o melhor custo-benefício do mercado e leve mais sabor para o seu dia.

Acesse www.dmaisalimentos.com.br

Grupo Attiva

O GRUPO ATTIVA, empresa envasadora e distribuidora de ÁGUA MINERAL, BEBIDAS ALCÓOLICAS e ENERGÉTICOS, que neste ano completará 20 anos de atuação no mercado nacional, estará novamente

presente na Expo RJ 2025, apresentando toda sua linha de produtos tradicionais, ainda sim, com muitas novidades, dentre elas a abertura do mercado de EXPORTAÇÃO.

Além disso, o Grupo Attiva, consolida mais um ano de grande atuação e destaque no segmento de marca própria e marcas exclusivas, produzindo para os principais players nacionais.

Além da água mineral, a empresa apresentará toda linha de Energético Pet de 02 litros, Cachaça e Ice na embalagem Pet e sua linha de Vodka e GIN nas embalagens Pet 02 litros e Garrafa de vidro de 950ml e 01 Litro.

A previsão da empresa para 2025 é de grande crescimento em toda linha de produtos, além do grande investimento para abertura de operação no mercado de EXPORTAÇÃO.

NRF 2025: o que o varejo supermercadista precisa saber!

A NRF (National Retail Federation), realizada em janeiro em Nova Iorque, é um dos maiores eventos de varejo do mundo. Aborda tendências e discute caminhos para um varejo em desenvolvimento constante, influenciado por tudo o que acontece à sua volta.

As ideias apresentadas nesse palco, muitas vezes precisam ser adaptadas para a realidade brasileira e, principalmente, para o tipo de varejo em foco, nesse caso nossos supermercados.

Neste ano, a NRF se destacou por abordar conceitos centrais que estão moldando o futuro do varejo. Com o tema “Game Changer”, o evento enfatizou a importância da Inteligência Artificial (IA) como protagonista na transformação do setor. Além disso, a liderança adaptável e focada em propósito foi apontada como essencial para atender ao consumidor conectado e exigente. A combinação de tecnologia e relações humanas é vista como crucial para o sucesso no varejo moderno, onde busca-se a integração completa do físico e digital.

Na coluna Boas Vendas deste mês, apontamos 10 temas abordados na NRF 2025, como pontos importantes para o varejo mundial e de grande relevância no desenvolvimento do varejo brasileiro, além de uma seleção de tendências, especificamente pelo viés tecnológico e um olhar para o setor supermercadista.

Destaques da NRF 2025

1. Inteligência Artificial (IA) e personalização

A IA está se consolidando como uma ferramenta essencial para personalizar a experiência do cliente e aumentar a eficiência dos processos organizacionais. Estudos indicam que a aplicação de IA permite prever a demanda dos consumidores com maior precisão, otimizando o gerencia-

mento de inventário e reduzindo desperdícios. Empresas como Amazon e Walmart já implementaram sistemas de IA para melhorar a visibilidade do estoque e otimizar a logística.

2. Crescimento do live shopping

O live shopping, que combina transmissões ao vivo com oportunidades de compra em tempo real, está ganhando popularidade desde o episódio da pandemia. Pesquisas apresentadas na NRF 2025 apontam que essa tendência está se expandindo globalmente, oferecendo aos consumidores uma experiência de compra mais interativa e envolvente, inclusive, superando as experiências sensoriais ofertadas atualmente nas lojas físicas.

3. Expansão do marketplace

4. Avanço do retail media

A expansão do marketplace foi destacada como uma tendência significativa, com previsões indicando que plataformas como Amazon e Alibaba continuarão a dominar o mercado global. Esses ambientes oferecem aos consumidores uma ampla variedade de produtos e aos vendedores uma plataforma consolidada para alcançar um público maior.

A integração de publicidade diretamente nos canais de venda, conhecida como retail media, está se tornando uma estratégia eficaz. Estudos mostram que essa abordagem permite que as marcas utilizem dados dos consumidores para oferecer anúncios mais relevantes, aumentando o engajamento e as vendas. Empresas como Target e Kroger estão aproveitando essa tendência para transformar seus espaços digitais em plataformas de marketing eficientes.

5. Adoção de tecnologias ‘Just Walk Out’

Tecnologias que permitem aos clientes realizar compras sem passar por caixas tradicionais, conhecidas como “Just Walk Out”, estão ganhando espaço. Pesquisas indicam que essa inovação melhora a experiência do cliente, reduz filas e otimiza o processo de compra. Grandes varejis-

tas estão explorando essas soluções para oferecer conveniência e rapidez aos consumidores. No Brasil, certamente, essa transformação é um pouco mais lenta, principalmente por aspectos culturais, porém, pode ser impulsionada pela falta de mão de obra qualificada para o setor.

6. Sustentabilidade e economia circular

Há uma transição significativa para modelos de negócios mais sustentáveis. Empresas estão adotando práticas que promovem a reutilização e a reciclagem de produtos, alinhando-se às demandas de consumidores mais conscientes. Empresas como a IKEA estão apostando em práticas regenerativas e produtos duráveis. O Walmart apresentou iniciativas como um ATM (Automated

7. Automação e resiliência na cadeia de suprimentos

8. Integração omnichannel Teller Machine) que transforma celulares antigos em crédito, unindo economia e redução de desperdício. Marcas que investem em práticas ambientalmente responsáveis e inclusivas têm mais chances de conquistar a lealdade do público. Ações demonstram como alinhar propósito e eficiência econômica, beneficiando tanto as empresas quanto os consumidores.

A integração dos canais online e offline está se consolidando como uma estratégia fundamental. Os consumidores buscam uma experiência consistente, seja no e-commerce, no aplicativo ou na loja física. Empresas que unificarem seus pontos de contato de maneira eficiente terão maior sucesso em atender às expectativas do consumidor moderno.

A automação é essencial para enfrentar desafios logísticos no varejo. Tecnologias como robótica e IA estão sendo utilizadas para criar cadeias de suprimentos mais ágeis e resilientes, reduzindo custos e melhorando a eficiência operacional.

Walquyria Majeveski

9. Experiências de compra hiperpersonalizadas

A IA generativa permite interações em tempo real mais personalizadas, criação dinâmica de conteúdo e assistentes virtuais que aprimoram a experiência do cliente. Essa personalização vai além da tecnologia, envolvendo a compreensão profunda das expectativas e necessidades dos consumidores. Soluções mais antigas, como o CRM, podem ajudar os supermercados a promoverem ofertas personalizadas e encantar seus clientes com uma abordagem totalmente direcionada.

10. Tecnologia e humanização equilibradas

Embora a tecnologia desempenhe um papel estratégico, a humanização do atendimento e a construção de relacionamentos autênticos continuam sendo pilares indispensáveis. O equilíbrio entre inovação tecnológica e conexão humana é o grande desafio para as empresas que desejam se destacar. Nesse aspecto, a cultura organizacional exerce

grande influência na experiência oferecida ao cliente pelos colaboradores, sendo ponto de estudo e desenvolvimento por muitas empresas.

Tendências tecnológicas no varejo

Busca inteligente: sistemas de busca que compreendem as intenções dos usuários, facilitando a localização de produtos mesmo quando o cliente não tem certeza do que procura.

Segurança e sustentabilidade: utilização da IA para proteger dados dos consumidores e promover práticas sustentáveis, tornando a consciência ambiental um diferencial estratégico.

Agentes de IA inteligentes: assistentes virtuais cada vez mais capacitados para resolver problemas complexos, como trocas de produtos ou sugestões de presentes ideais.

Experiência personalizada com IA: personalização de cada etapa da jornada de compra, desde vitrines online até o atendimento físico, garantindo uma experiência única para cada cliente.

Sobre o varejo supermercadista

A NRF 2025 destacou várias tendências transformadoras para o varejo supermercadista. Uma das principais é a crescente digitalização, com 58% dos consumidores pesquisando alimentos online antes de comprar. O e-commerce de alimentos deve crescer 5% este ano, impulsionado pela demanda por conveniência e eficiência.

Além disso, há uma mudança significativa nos hábitos de consumo, com os consumidores buscando cada vez mais conveniência e valor. Isso tem levado ao crescimento de canais como drive-thru, clique e retire, e serviços de entrega. A integração de serviços de alimentação em supermercados, como estações de refeições prontas, também está em alta.

A sustentabilidade continua sendo uma prioridade, com consumidores preferindo marcas que demonstram compromisso com práticas sustentáveis. Cerca de 60% dos clientes globais preferem marcas que adotam essas práticas, e muitos estão dispostos a pagar mais por produtos nutritivos e de sabor superior.

A tecnologia desempenha um papel crucial na melhoria da experiência do cliente, com o uso de inteligência artificial para recomendações personalizadas e otimização de processos. O social commerce também está em expansão, permitindo compras diretas por meio de redes sociais e engajamento através de influenciadores e live shopping.

Para finalizar, há uma tendência de os consumidores priorizarem marcas alinhadas aos seus valores pessoais, com 27% afirmando boicotar empresas que não compartilham de suas crenças. Isso destaca a importância de as marcas se conectarem de forma mais profunda com seus clientes.

A NRF 2025 destacou a Inteligência Artificial, a liderança transformadora, estratégias centradas no cliente e a sustentabilidade como pilares fundamentais para o futuro do varejo, incentivando as empresas a adotarem essas tendências para se manterem competitivas e relevantes no mercado global.

SRE Super Rio Expofood

A contagem regressiva começou! Estamos a pouco mais de um mês do maior evento de negócios para supermercados, bares, restaurantes, hotéis, padarias, food service, indústria e nutricionistas no Brasil. A SRE Super Rio Expofood já faz parte do Calendário Oficial da Cidade do Rio de Janeiro e, no passado, reuniu 68 mil participantes.

Sua 35ª edição acontece de 18 a 20 de março, no Riocentro, e promete ser uma experiência imperdível para profissionais e entusiastas do setor.

Dessa vez, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL), sempre presente e atuante no evento, prepara uma participação inovadora e impactante, apresentando pela primeira vez o “Espaço ABRASEL”, um local exclusivo para integrar empresários, autoridades, fornecedores e parceiros. Ambiente sob medida para um poderoso networking de onde, certamente, nascerão grandes negócios e contribuição riquíssima para o desenvolvimento do setor.

A Super Negócios bateu um papo com Pedro Hermeto, presidente da ABRASEL RJ, que falou sobre suas expectativas com a SRE Super Rio Expofood.

Qual a importância da participação da ABRASEL na 35ª edição da SRE Super Rio Expofood?

Sempre presente na SRE, o melhor evento do varejo supermercadista integrante do calendário nacional do setor, a ABRASEL chega com tudo na 35ª edição. Para nós, a participação terá um sabor especial, pois além do estande, pela primeira vez, iremos apresentar o “Espaço ABRASEL”, integrado ao lounge, para recepcionar nossos empresários associados, autoridades, fornecedores e amigos do setor de alimentação fora do lar.

Pedro Hermeto, presidente da ABRASEL RJ

O que vocês esperam alcançar com esse novo formato de participação?

Consideramos fundamental o estreitamento das relações entre a ABRASEL e a ASSERJ, uma vez que temos interesses e objetivos comuns para o desenvolvimento de ambos os setores e da economia do Rio de Janeiro e do País.

Temos como objetivo contribuir com o crescimento do evento com aumento do público de empresários de bares e restaurantes. Esperamos ampliar a presença de associados atuais e futuros, com a visita e participação de profissionais de outros estados do Brasil, fomentando a expansão da atuação da SRE a partir dessa movimentação. Queremos gerar conhecimentos, bem como estimular relações profissionais e negócios durante os três dias de evento. Buscamos também alcançar públicos variados como estudantes, acadêmicos, todos os amantes da gastronomia e até mesmo uma parcela de público internacional presente na cidade do Rio de Janeiro durante o período do evento.

Que tipo de conteúdo e discussões a ABRASEL pretende levar aos palcos da Convenção das Américas?

Levaremos todo o conhecimento acumulado nesses 39 anos de existência da ABRASEL, constituído pela riqueza de sabores, texturas, experiências e cultura oriundos de todas as regiões e cantos do Brasil. Focaremos principalmente no que denominamos como os “5 Ângulos da Experiência” que são: busca, hospitalidade, ambiente, sabor e limpeza. Também levaremos aprendizados e informações sobre inovação, novas tecnologias, o mundo do delivery, o desafio com a escassez da mão de obra e as tendências de inteligência artificial. Enfim, temas que estão batendo na porta de todos os estabelecimentos como bares, restaurantes, padarias, confeitarias, pizzarias e cafés, entre outros, bem como no varejo em geral. Iremos apresentar o novo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) encomendado pela ABRASEL, com apoio de patrocinadores, que traz uma radiografia detalhada e profunda do setor com análise SWOT (pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças), um trabalho inédito voltado para o setor de alimentação fora do lar.

De que forma a convenção pode contribuir para o fortalecimento da indústria de food service no Brasil?

Queremos destacar toda a cadeia de valor que tem início no campo com o trabalho de agricultores e pecuaristas, passando pelas indústrias de alimentos, empresas de logística e distribuição e, todo o ecossistema de serviços relacionados ao food service desse país continental. Queremos sensibilizar e dar contribuições diretas para que a indústria promova produtos melhores e mais inovadores, que desenvolvam processos mais eficazes na prestação de serviços e, gerem um maior equilíbrio nas nossas relações com os setores de alimentação fora do lar e do varejo.

Depois de ler a entrevista, fica claro que a visita ao Espaço ABRASEL é fundamental nesta edição!

O brilho dos vinhos brasileiros: uma joia nacional ao alcance de todos

Quando falamos de vinhos, o Brasil pode surpreender até os paladares mais exigentes. Nos últimos anos, as vinícolas nacionais vêm conquistando espaço e reconhecimento, tanto no mercado interno quanto em competições internacionais. Mas por que não explorarmos ainda mais o que o nosso país tem a oferecer?

1. A riqueza e diversidade dos vinhos brasileiros

O Brasil é um país de terroirs variados, o que permite a produção de diferentes tipos de vinhos em diversas regiões:

• Serra Gaúcha

A mais famosa, com espumantes de altíssima qualidade, reconhecidos mundialmente.

• Vale do São Francisco

Um exemplo de viticultura no semiárido, com vinhos jovens e vibrantes.

• Campos de Cima da Serra e Campanha Gaúcha Ideais para vinhos tintos mais estruturados.

• Santa Catarina

Ganhando destaque com vinhos de altitude e aromas complexos.

Essa diversidade reflete não apenas as condições climáticas e geográficas únicas do Brasil, mas também o talento e a inovação dos produtores locais.

Trago como exemplo a Cooperativa Vinícola Garibaldi, fundada em 1931, na Serra Gaúcha. Em janeiro de 2025 comemorou 94 anos de muita união e trabalho.

Em uma conversa com Sheila Gusmão, representante comercial no Estado do Rio de Janeiro, descobri que no início da atuação da cooperativa, o consumidor não entendia que o produto era de qualidade. Isso não ocorria por falta de cuidado na produção, mas pelo custo excepcionalmente baixo, que gerava desconfiança. Ou seja, era preciso mudar essa visão do consumidor, e acreditar que a dedicação de quem produz pode mudar a história. Em 2014, a cooperativa produziu seus primeiros espumantes, conquistando uma medalha de melhor espumante nas categorias Prosecco branco e Moscatel branco

Foi quando a Vinícola entendeu que precisava estar presente em feiras, como Circuito do Vinho, Wine and food Festival, VineBraExpo, direcionadas para o consumidor final. Nessas ocasiões, eram servidas todas as bebidas produzidas pela cooperativa: espumantes brancos e roses de moscatel e brut, zero álcool, vinhos brancos de alvarinho, viognier, entre outros, e assim, além de conquistar o paladar dos consumidores também conseguiram espaço no varejo supermercadista.

2. Benefícios dos vinhos nacionais

Optar por vinhos brasileiros vai além do patriotismo; é uma escolha cheia de vantagens:

• Frescor e autenticidade

Por serem produzidos localmente, os vinhos chegam mais frescos ao consumidor.

• Custo-benefício imbatível

É possível encontrar vinhos de alta qualidade a preços muito competitivos.

• Sustentabilidade

A menor distância percorrida significa menos impacto ambiental e apoio à economia local.

3. A relação com supermercados

Os supermercados desempenham um papel essencial na popularização dos vinhos nacionais. Eles oferecem uma plataforma acessível para que o público conheça e consuma os rótulos brasileiros. Algumas tendências nesse cenário incluem:

• Espaços dedicados às produções nacionais

Muitas redes estão criando seções especiais para destacar vinícolas brasileiras.

• Ações promocionais

Degustações, eventos temáticos e descontos que aproximam os consumidores dos rótulos nacionais.

PAPO DE
Por Flávia Medeiros, sommelier

• Diversificação do portfólio

Além dos espumantes (carro-chefe), vemos maior presença de vinhos tintos, brancos e rosés brasileiros nas prateleiras.

4. Como os supermercados podem impulsionar o consumo de vinhos brasileiros

• Educação do consumidor

Investir em informação nos pontos de venda, como cartazes explicativos ou fichas técnicas simplificadas.

• Parcerias com vinícolas

Oferecer exclusividades ou rótulos personalizados para fidelizar o cliente.

• Promover o storytelling

Contar a história das vinícolas e suas regiões agrega valor e desperta curiosidade nos consumidores.

5. Um brinde ao futuro

O vinho brasileiro não é apenas um produto; é uma experiência rica em cultura, sabor e história. Com mais apoio dos supermercados, ele pode se tornar ainda mais acessível e conquistar o lugar que merece nas mesas dos brasileiros.

Segundo estudo recente da Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV), o Brasil se destaca como líder na América Latina em expansão da área de vinhedos, com um aumento de 1,5% em 2023, alcançando 83 mil hectares. Esse dado reforça a nossa capacidade de produção e, claro, priorizar os nossos produtos é valorizar a nossa cultura, além de aquecer o mercado interno.

Então, na próxima compra que você fizer para a sua adega, não deixe de explorar os rótulos produzidos em solo brasileiro.

PAPO

A importância da inclusão e diversidade no varejo supermercadista

Promover a diversidade e a inclusão é um imperativo no setor supermercadista. Em um segmento que gera milhares de empregos e exerce forte impacto social, iniciativas para garantir a representatividade de mulheres, pessoas negras, trans e com deficiência estão ganhando espaço, mas ainda enfrentam desafios significativos.

A pesquisa recente “Perfil Social, Racial e de Gênero (2023-2024)”, em cima de profissionais de todos os níveis hierárquicos das mil maiores empresas e das cem maiores instituições financeiras do país, trouxe à tona dados importantes sobre a diversidade no mercado de trabalho.

É possível, por exemplo, notar alguns avanços como mais mulheres em cargos de liderança. Mais da metade, 78,2% das respondentes, indicaram adotar políticas ou ações afirmativas voltadas para a promoção da igualdade de gênero.

E 51,6% das empresas estabeleceram objetivos para ampliar a presença feminina em cargos de liderança.

Quanto a pessoas pardas e negras, 64,2% das iniciativas afirmativas são voltadas a essa população.

Destaque-se que, das empresas pesquisadas nesta edição que mantêm programas de inclusão para a contratação de grupos minorizados, 84,2% estabelecem um programa específico para a contratação de pessoas com deficiência. Mas os dados revelam, porém, uma ausência de pessoas com deficiência em todos os níveis hierárquicos.

Uma parcela do grupo participante da pesquisa é composta pelo setor da indústria (42,7%), seguido pelo setor de serviços (39,7%) e pelos setores de alimentos/produtos agrícolas e comércio (que somaram 17,6% juntos).

A comunidade LGBTI+

A pesquisa mostra que algumas empresas já mensuram voluntariamente a presença de pessoas LGBTI+ por nível hierárquico, mas ainda sem uma padronização: 53,7% que desenvolvem ações afirmativas de promoção da igualdade de oportunidades dizem mapear a presença de pessoas LGBTI+ no censo interno como forma de gerenciar a inclusão desse grupo.

Nas empresas que responderam haver uma “baixa proporção” de pessoas LGBTI+ em seus quadros, apareceu pela primeira vez o motivo: “falta de conhecimento ou experiência da empresa para lidar com o assunto” (19%). Essa opção foi a terceira colocada, atrás de “ausência de políticas, ações afirmativas e práticas de diversidade voltadas para a inclusão de pessoas LGBTI+” e de “ausência de programas de liderança”, ambas empatadas com 54%.

O varejo supermercadista e a diversidade

Já temos bons exemplos de unidades que promovem a igualdade. O Prezunic recebeu, recentemente, o Selo da Diversidade Abdias do Nascimento 2024, concedido pela Prefeitura do Rio a instituições que se destacam pela promoção da inclusão e valorização da diversidade em seu dia a dia.

A Cencosud Brasil, grupo ao qual pertence o Prezunic, possui uma Política de Diversidade, Equidade e Inclusão que, somada ao seu Código de Ética, busca promover e incentivar a construção de um ambiente de trabalho mais diverso e inclusivo, contemplando as relações com todos os seus públicos, sejam colaboradores, clientes ou fornecedores.

Na ocasião, a gerente de RH do Prezunic Ana Behrens afirmou à ASSERJ estar honrada pelo reconhecimento: “A pluralidade é essencial para o crescimento de qualquer sociedade e, ao ganhar esse selo, a rede reforça seu compromisso com a responsabilidade social no dia a dia.”

Outros gestores do setor compartilham experiências e visões sobre como implementar a inclusão no cotidiano.

Carlos Geraldo Siciliano, gerente-geral do Petí Atlântico Sul, ressalta que incluir pessoas trans, negras e de outros grupos diversos é essencial para combater preconceitos e aumenta a produtividade e a criatividade, já que diferentes perspectivas são trazidas para o mesmo ambiente de trabalho.

“Refletir a diversidade da sociedade em nossa equipe é uma responsabilidade social. Também é fundamental educar colaboradores para eliminar discriminações, como o etarismo contra profissionais 60+”, afirma.

Benefícios e exemplos de sucesso

Cris Felix, diretora de RH do Supermarket Barra Oeste, destaca que a diversidade “já é parte do negócio” em sua empresa. E defende maior colaboração entre entidades públicas e privadas para apoiar grupos diversos e fortalecer as práticas inclusivas no setor, em especial pessoas com deficiência.

“O setor supermercadista, por sua enorme abrangência e quantidade de empregos gerados, tem uma visibilidade de destaque natural. E, sempre que há oportunidade de tratarmos causas sociais no setor, faz toda diferença.”

Supermercados que implementaram políticas de inclusão relatam ganhos como maior engajamento das equipes e aumento na produtividade. No entanto, dificuldades como falta de conhecimento sobre gestão inclusiva ainda representam um obstáculo para 19% das empresas.

Para que o varejo supermercadista seja um modelo em diversidade, é crucial:

• Investir em consultorias e programas de mentoria

Capacitar lideranças para criar ambientes inclusivos.

• Compromisso das lideranças

Executivos precisam incorporar a diversidade como prioridade estratégica.

• Parcerias com entidades assistenciais

Colaborações podem facilitar o acesso ao mercado de trabalho para grupos diversos.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

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