Fórum de Inspirações Verão 2017

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ver達o 2017 despertar




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CONTEXTO MUNDIAL

LINHA DOS FATOS

PLANEJAMENTO

VERテグ 2017 WALTER RODRIGUES

PONTO DE PARTIDA

CONCEITO 03

PENSE EM CONCEITO 03


íNDICE 34 48 50 64 66 68

CONCEITO 02

PENSE EM CONCEITO 02

CONCEITO 01

PENSE EM CONCEITO 01

GLOSSÁRIO

CRÉDITOS


CONTEXTO MUNDIAL

O heroísmo como estratégia Biti Averbach

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Não queremos parecer alarmistas ou pessimistas, mas é inegável que vivemos tempos turbulentos. Podemos perceber que fatores como a economia, a política e as relações sociais se desestabilizam em várias partes do mundo. Com a crise, torna-se visível toda sorte de rivalidades, preconceitos e medos. Aprofundam-se as diferenças, e discussões acaloradas demonstram a incapacidade de ouvir os argumentos alheios, de ter empatia e respeito pelos opositores. Por outro lado, a vontade de fazer o bem, de garantir a liberdade e a justiça também se acirram. Estamos em plena revolução de valores.

É claro que cada mercado, e cada região, tem suas especificidades, mas gostaríamos de chamar a atenção para alguns comportamentos que têm se fortalecido e ainda vão dar muito que falar: a neutralidade de gênero, e o aumento de poder das mulheres e das minorias, étnicas ou sexuais.

Em tempos assim, em que os desafios são maiores e mais variados, é preciso buscar forças hercúleas e traçar novas e melhores estratégias. Para nos ajudar na tarefa, vamos nos inspirar na estrutura do livro Jornada do Herói, do antropólogo Joseph Campbell, também chamada de monomito.

Para terminar a saga do herói, é preciso transpor a última etapa: o Retorno, momento em que ele volta carregado de experiência e sabedoria, pronto para compartilhar o aprendizado, inspirando toda a comunidade.

Trata-se de um conceito de jornada cíclica, cuja estrutura é baseada no estudo de mitos clássicos de inúmeras culturas e na história de líderes como Moisés, Buda e Cristo. Os principais passos dessa trajetória são a Partida (ou Separação), a Iniciação e o Retorno. Não podemos perder de vista que a missão de empresários e empreendedores é entender o espírito do tempo (zeitgeist) e proporcionar uma experiência de acordo com os novos códigos. A Partida simboliza o momento em que o herói deve deixar o terreno conhecido para se aventurar em busca de soluções. Como temos afirmado insistentemente neste fórum, é preciso criar o novo. Mas tornar-se visionário da noite para o dia não é tarefa fácil.

Trata-se de uma grande oportunidade dentro dos nichos de mercado, e caberá às empresas descobrir a melhor maneira de atender a esses grupos com produtos específicos.

Em termos práticos, a metáfora traduz-se na necessidade de os empresários serem bons contadores de histórias. Por exemplo, a Universidade da Califórnia, em Berkeley, em busca do equilíbrio entre gestão e cultura, já incorporou teatro, filosofia e outras disciplinas estranhas às escolas de negócios em seu curso de formação de executivos. A eficiência da comunicação é essencial para alinhar a narrativa das marcas nas redes sociais, pontos de venda e campanhas de marketing. E também para inspirar as equipes de trabalho. Mais do que nunca, “quem não se comunica se estrumbica”, já dizia o Chacrinha, um dos maiores comunicadores do Brasil!

Uma pesquisa com milhares de profissionais dos mais variados níveis sobre as qualidades que desejariam que seus líderes tivessem, feita por Jim Kouzes e Barry Posner – autores do best-seller O Desafio da Liderança –, revela que o atributo mais citado, por 72% dos entrevistados, é ser visionário. Isso é muito positivo, mas o fato é que os empresários enfrentam, atualmente, problemas cada vez mais complexos, cenários incertos e jornadas de trabalho exaustivas. Com isso, acabam concentrando-se apenas nos resultados imediatos e não na concepção do futuro. Para ir além, é preciso ser um observador atento da situação atual e pensar nos projetos que estão por vir. É necessário, também, incluir outras pessoas na reflexão. “Para ser capaz de descrever uma imagem convincente do futuro, você precisa ser capaz de compreender o que os outros querem”, afirmam os autores. É fácil fazer uma relação entre essa capacidade e a segunda etapa da Jornada do Herói, a Iniciação, quando se apresentam inúmeros desafios que deverão ser superados, geralmente com a ajuda de mentores ou companheiros. Mas o que querem os consumidores, hoje, num mundo cada vez mais conturbado e cheio de conflitos? Produtos que atendam a suas necessidades físicas e emocionais, que facilitem a vida e tragam bem-estar e tranquilidade. Tudo isso feito por empresas que estejam em conformidade com seus valores pessoais. Esses dados, em si, já são conhecidos. A novidade fica por conta do elemento em constante transformação: o consumidor. 7


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PLANEJAMENTO

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Com relação à gestão do tempo, observe abaixo o calendário dos principais eventos do setor de componentes, calçados, artefatos e confecção.

CALENDÁRIO DE FEIRAS COMPONENTES Inspiramais Verão 2017 (SP) FIMEC (RS)

CALÇADOS e ARTEFATOS Couromoda (SP) FENOVA (MG)

DATAS 11 e 12 de JANEIRO de 2016 15 a 17 de MARÇO de 2016

DATAS 10 a 13 de JANEIRO de 2016 FEVEREIRO de 2016

40 Graus (RN)

7 a 9 de MARÇO de 2016

SICC Verão 2016/2017 (RS)

22 a 25 de MAIO de 2016

Francal Verão 2017 (SP)

TECIDOS, MODA e CONFECÇÃO Minas Trend Inverno 2016 (MG)

26 a 29 de JUNHO de 2016

DATAS 6 a 9 de OUTUBRO de 2015

São Paulo Fashion Week Inverno 2016 (SP)

19 a 23 de OUTUBRO de 2015

Première Vision São Paulo Verão 2017 (SP)

4 e 5 de NOVEMBRO DE 2015

FIT 0/16 Inverno 2016 (SP) FENIM Inverno 2016 (RS)

22 a 25 de NOVEMBRO de 2015 19 a 22 de JANEIRO de 2016

Minas Trend Verão 2017 (MG)

ABRIL de 2016

São Paulo Fashion Week Verão 2017 (SP)

ABRIL de 2016

Salão Moda Brasil 2016 (RS)

19 a 21 de JUNHO de 2016

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Relembre a pirâmide de desenvolvimento de produto proposta pelo Fórum de Inspirações, leia e sublinhe as palavras que melhor representam cada conceito.

A pirâmide representa os 100% do mercado de moda. Ela é dividida em três estágios que, juntos, vão atender a diferentes necessidades e desejos. Hoje, a moda se move cada vez mais rápido e, diante de tantas e velozes mudanças e da aceleração e força da segmentação tanto de produtos como de consumidores, devemos estar aptos a planejar e criar

Os 10% estão no topo, representando o nascimento da ideia, a inovação, a expressão da vontade; enfim, a experimentação e a busca pelo novo para criarmos o “desejo”. São produtos de investimento a médio e longo prazo que expressam o único, o mágico, o sensorial; e que se transformarão na base da pirâmide, no futuro. Por meio desses itens, marcas e empresas poderão projetar-se na mídia pelas estratégias de marketing, e suas inovações as conectarão aos consumidores com informação de moda, que ditam as regras a ser seguidas por outros consumidores.

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rapidamente, para a margem de erro ser cada vez menor e, consequentemente, os lucros serem maiores. Vale salientar que essa divisão da pirâmide, representando todo o mercado, poderá ser aplicada tanto na criação de produtos quanto no repasse para lojistas, sendo usada no planejamento das compras nas estações.

Os 30% englobam o processo, a aceitação e a racionalização do produto. Aqui, buscamos planejar e construir a engenharia de produção, levando em conta os ajustes no planejamento, a logística na compra dos materiais, o aprimoramento da distribuição e das equipes de produção, as quais sempre são desafiadas a buscar novos resultados e aprendizados. Investimos em experiências que obtiveram sucesso e as alinhamos com os processos industriais de produção, garantindo a manipulação de insumos e uma bem-sucedida engenharia de fabricação.

Os 60% estão localizados na base da pirâmide, englobando o fabrico em série e a massificação do produto, incluindo até mesmo as criações genéricas. Aqui impera a ideia de apostar em experiências de sucesso e também em produtos que obtiveram êxito, desde sua criação até a aceitação dos clientes, transformando-se em itens consolidados ou em produtos que se tornaram referência da empresa. Nesse plano ainda se encaixam as tendências; aqui, nosso olhar deve estar voltado para as massas, para o que está ocorrendo no mundo e com os produtos desejados por milhares de consumidores.


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Descreva seus clientes levando em consideração os requisitos que compõem os 10%, 30% e 60% da pirâmide e que foram selecionados no item anterior.

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Observe na sua empresa os produtos que você desenvolve, considerando os clientes que descreveu no item anterior.

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Quem são seus concorrentes? Descreva-os, levando em consideração os diretos e indiretos. Concorrentes diretos: vendem os mesmos produtos que você. Concorrentes indiretos: comercializam produtos que podem substituir seus itens em determinado momento ou ocasião.

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VERテグ 2017 Walter Rodrigues

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Como uma página em branco que precisará ser preenchida, a nova estação dá inicio a mais um ciclo. Uma narrativa terá que ser elaborada, e nela estarão contidas nossas experiências, nossas apostas e nossos acertos. É hora de despertar: liberar um fluxo de energia arrebatador, capaz de nos fazer buscar novos propósitos para o Verão 2017. Ao vivenciar, neste momento, uma conjuntura econômica e política complicada, percebemos que a força das ações individuais estabelece um importante contraponto ao vazio reinante na sociedade, seja em termos de ideias, seja de atos ou de atitudes. Parece ser mais fácil desistir do que lutar. Há de ser heroica a atitude de rebelar-se contra a mesmice de tudo. E a moda tem o dever de antecipar e apontar novos rumos de experimentação para que possamos avançar na direção de um mercado mais ágil, mais consistente e reconhecidamente inovador. Marcelo Prado, do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), defende que pequenas empresas devem focar-se nos nichos de mercado, tornando-se únicas, singulares. “Oferecer um bom produto e com preço bom, para um nicho de mercado específico” é, em sua visão, a melhor maneira de vencer em um mercado com muitos produtores. Portanto, o Fórum de Inspirações tem como desafio incentivar experiências e proporcionar um conteúdo inspirador para a criação de coleções que levem em conta não só a necessidade das empresas de produzir, mas de permanecer fortes e relevantes no mercado. Nossa meta é apoiar empresas e empresários na descoberta de seus propósitos para alcançar o sucesso e, mais importante ainda, permanecer no sucesso. Esse caminho, sem dúvida, passa pelo pertencimento. Ao saber exatamente o que nos diferencia no mercado de moda, podemos comunicar de uma nova maneira a nossa expertise. Curiosamente, no momento em que escrevo, em julho de 2015, aparece nas redes sociais um texto instigante que sugere pesquisar no Google a frase “apesar da crise”. Ao fazer isso, milhares de resultados indicam que, apesar da crise, continuamos a investir na agricultura, a receber investimentos de outros países, a vender carros de luxo, a ir aos cinemas em busca de entretenimento, a frequentar restaurantes e bares e a aumentar o lucro da Ambev. Diante disso, cabe à moda, e a cada um de nós, a tarefa de exaltar aquilo que temos de mais genuíno: a nossa maneira única de expressar as cores, as formas e os conceitos, vestindo-os como uma couraça, uma armadura que nos proteja do pessimismo, da mediocridade e da falta de empreendedorismo. Que venha o Verão 2017!

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PONTO DE PARTIDA Núcleo de pesquisa Assintecal

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Ao se iniciar mais uma estação, vale a pena relembrar a importância da metodologia da pirâmide e do fluxo das inspirações, que parte de comportamentos e referências de nicho e segue até atingir a massificação. A velocidade estonteante das engrenagens da moda faz com que muitos pensem que é preciso ter sempre o novo, seja ele o look do último desfile da Prada ou o mais recente lançamento da Nike. Muitas vezes, nesse processo, o consumidor e o objetivo final da produção são esquecidos. Deixa-se de levar em conta o mercado e a própria história. Trabalha-se como se não houvesse amanhã, pois na maioria das vezes não há planejamento nem metas, apenas o jogo perigoso do fazer por fazer, em um dia ganhando e no outro pagando a conta, sem construir nada. O Fórum de Inspirações – convênio firmado entre a Assintecal e o Sebrae Nacional – está direcionado para as micro e pequenas empresas, e seu propósito é compartilhar experiências, desenvolver o sentido de coleção e a originalidade dos produtos, com base na pesquisa e no acompanhamento dos consultores do Núcleo de Design nas empresas de componentes. É imperativo entender que os componentes não terminam sua trajetória no Inspiramais – eles seguem em frente, tornam-se produtos e cumprem seu papel ao chegar ao varejo e encantar o consumidor. Portanto, para o Verão 2017 será preciso revisar tudo que foi ensinado nos últimos semestres, compreender e reorganizar a Pirâmide de Clientes, entender em qual etapa se está focado e qual é a real posição dos produtos da empresa com relação às coleções de calçados e acessórios da atualidade. A palavra despertar revela vários significados, tais como estar aberto a mudanças positivas, conhecer melhor a própria empresa e sua capacidade criativa, acompanhar o ciclo de vida dos produtos, contar uma história encantadora através dos produtos e sentir prazer em trabalhar. Sem essa sensação, nada parece realmente fazer sentido.

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CONCEITO 03 Cotidiano A base inicial da pesquisa do Verão 2017 foi a constatação de estarmos desprovidos de heróis ou líderes e de como são importantes esses arquétipos mitológicos – ou o conceito de monomito – na construção da esperança e da coragem, pois eles nos incentivam a despertar para uma nova jornada. Vale pesquisar o livro Jornada do Herói, do antropólogo Joseph Campbell. O estudo de Campbell sobre os mitos presentes em todas as culturas inspirou, ao longo do tempo, filmes como Guerra nas Estrelas, Matrix, Jogos Vorazes, O Senhor dos Anéis e Harry Potter. Todos os personagens centrais dessas histórias vivenciaram três desafios: a partida, representada pela busca de um ideal; a iniciação, que vem com as experiências vividas; e o retorno, que é sua volta ao mundo habitual. Eles, porém, voltam carregados de conhecimento e poderes que adquiriram em suas jornadas, o que os transformou em hábeis contadores de histórias, capazes de inspirar seus conterrâneos. Essas figuras arrebatadoras, apaixonadas por causas que parecem impossíveis, estão sempre prontas a lutar e a proteger seus pares. Através de exercícios de design thinking, chegamos a três importantes palavras que definem a força, o papel e o mundo do herói, respectivamente, minimalista, pop e estranho.

O ambiente à volta do herói é sempre estranho, instigante e perturbador. Os cenários são excêntricos, ampliando a sensação de desconforto com texturas e formas baseadas no imaginário. É impossível não lembrar de Alexander McQueen, tema da exposição Savage Beauty no Museu Victoria & Albert, em Londres, e de seu universo criativo soturno e extravagante, sintetizado na frase: “Eu procuro a beleza no grotesco, como muitos artistas”. Outra figura emblemática é a cantora islandesa Björk, artista de vanguarda que faz da estranheza sua marca registrada, seja na música, seja nos figurinos que costuma usar, sempre privilegiando novos designers. Aqui, portanto, os componentes devem ser dramáticos e espetaculares. Aspectos luminescentes, estruturas celulares, efeitos pontiagudos e texturas sombrias são extremamente importantes, evocando um mundo ficcional, futurista ou assustador. Assim, as experimentações radicais irão induzir conhecimento e reflexão sobre esse universo complexo, sistematizando-o, para que ele possa ser repetido e assimilado no futuro.

Assim, a cidade será o cenário perfeito para este conceito. E é lá que surge o ato de pichar, transgressivo e marginal, visto como vandalismo por uns e como arte por outros. A expressão anarquista do “pixo” revela uma cidade onde atos ilícitos se tornam heroicos na calada da noite. Uma tipologia única, minimalista, determina territórios, marca presenças, assina um discurso. Puro e libertário, feito com rolo ou pincel, o “pixo” é identificado como típico de São Paulo, mesmo se traçado em outras localidades. A cidade-fortaleza, murada, redesenha o cotidiano dos seres que a habitam, desafiando-os a conquistá-la. A forma da arquitetura paulistana, brutalista em seu conceito, mínima de enfeites e devaneios, é dura, blocada e iluminada por claraboias, fendas que revelam a luz e nos inspiram a pensar em estruturas geométricas, rígidas e limpas. No imaginário pop, há espaço para personagens que nos encantam por sua beleza ou história, que nos fazem esquecer o cotidiano maçante e nos convidam a experimentar o glamour do sucesso. Nas obras de Andy Warhol, por exemplo, personagens são revistos como símbolos, decodificados com base na propaganda, transformados em produto de consumo e, ao mesmo tempo, alçados ao status de obra de arte. O importante, aqui, é compreender o comum, o banal, desafiá-lo e interpretá-lo com um novo olhar.

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PENSE EM

CONCEITO 03 - COTIDIANO

CARTELA DE CORES

16-1356 TPX PERSIMMON ORANGE

TEMA Minimalismo Pop art Estranho FORMA Enfeite | Solado | Salto Pixo Bloco Ângulo Rígida Vão Claraboia Pop art Pontiaguda Celular

15-2718 TPX FUCHSIA PINK

15-0146 TPX GREEN FLASH

TEXTURA Couro | Laminado sintético | Tecido Metal | Acrílico | ABS | Laser Concreto Claraboia Reticulada Excêntrica Estranha Pontiaguda Celular

18-3840 TPX PURPLE OPULENCE

17-4037 TPX ULTRAMARINE

12-0304 TPX WHITECAP GRAY

PADRONAGEM/ESTAMPA Couro | Laminado sintético | Tecido Metal | Acrílico | ABS | Laser Pixo Pop art Reticulada Camuflada Celular

18-1663 TPX CHINESE RED

19-4004 TPX TAP SHOE

ACABAMENTO Couro | Laminado sintético | Tecido Metal | Acrílico | ABS Concreto Rígido Luminescente

11-0601 TPX BRIGHT WHITE

19-5511 TPX HUNTER GREEN

Minimalismo

Pop art

Estranho

Luminescente

17-4037 TPX

ULTRAMARINE

16-1356 TPX

12-0304 TPX

WHITECAP GRAY

16-1356 TPX

18-1663 TPX

CHINESE RED

15-2718 TPX

FUCHSIA PINK

18-1663 TPX

CHINESE RED

15-2718 TPX

FUCHSIA PINK

19-4004 TPX

TAP SHOE

15-0146 TPX

GREEN FLASH

19-4004 TPX

TAP SHOE

15-0146 TPX

GREEN FLASH

11-0601 TPX

BRIGHT WHITE

18-3840 TPX

PURPLE OPULENCE

11-0601 TPX

BRIGHT WHITE

18-3840 TPX

PURPLE OPULENCE

19-5511 TPX

HUNTER GREEN

17-4037 TPX

ULTRAMARINE

19-5511 TPX

HUNTER GREEN

17-4037 TPX

ULTRAMARINE

12-0304 TPX

WHITECAP GRAY

19-4004 TPX

TAP SHOE

11-0601 TPX

BRIGHT WHITE

19-4004 TPX

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PERSIMMON ORANGE

TAP SHOE

PERSIMMON ORANGE



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CONCEITO 02 Pertencimento Ao migrar para o estágio intermediário da pirâmide, o pertencimento carrega consigo fortes significados que começaram a ser construídos e discutidos de forma experimental no Inverno 2016. Aqui, nos 30%, é a hora de tomarmos decisões com base nos resultados obtidos no processo criativo do Conceito 03 da estação passada, que representa os 10% da metodologia da pirâmide.

perfícies dos materiais. Xadrezes e padronagens clássicas retornam modernizados, ou na versão monocromática, gravados em relevo, ou em combinações ousadas das cores da cartela. Quando optamos por pertencer a outro tempo, passamos a ostentar um conhecimento do passado e da história, envolvendo o nosso presente nesse encantamento.

No Conceito 02, a jornada ao encontro do que nos pertence e nos identifica se fortalece. Aqui, nos deparamos com um herói que desperta, mais consciente de sua essência, seja ele empresário, seja consumidor. A percepção de qual é o seu propósito é definitiva no momento das escolhas e apostas. Por isso, os verbos ajustar, corrigir e adequar estão fortemente ligados aos 30%. Essas ações precisam ser compreendidas e absorvidas como algo automático do processo, uma busca por soluções que terá como resultado os produtos que o mercado procura, e que serão sucesso de vendas ao chegar à base da pirâmide. É interessante observar que, nas inspirações principais do Conceito 02, ostentação e simplicidade, a forma e a superfície dos materiais é que se destacam, sejam elas douradas, sejam extremamente puras e naturais. Essa observação da aparência torna evidente que só percebemos um produto como especial quando descobrimos que ele tem alma e conteúdo. É necessário contar sua história e expor sua identidade. Quem acrescentar isso a seu processo de venda estará sempre um passo à frente. O dourado mantém-se como a referência mais forte da ostentação. Reconhecido imediatamente como símbolo de excesso e vaidade, quando apresentado em diversos materiais, em banhos ou como efeitos de acabamento, sua ideia de riqueza se converte em um visual mais acessível. Com texturas amassadas e espatuladas, couros e laminados ganham aspecto sombreado, o que, junto com o brilho, torna as superfícies mais interessantes. Formas tridimensionais encaixam-se e se sobrepõem em grande quantidade. Para ostentar, quanto mais ouro melhor. Na simplicidade, por sua vez, buscamos conceitos como luxo e exclusividade para a criação de componentes. Formas puras e sem artifícios são produzidas com matérias-primas nobres. Objetos e móveis são desconstruídos e possibilitam novos formatos e relevos. As cores e o aspecto de atanado emprestam seu visual às superfícies. Com tiras largas e mistura de materiais, o tressê apresenta novas formas. Efeitos perfurados garantem leveza para o Verão 2017. Com madeira, criamse texturas rígidas e com movimento, enquanto seus veios inspiram desenhos de estampas. Durante esse caminho que o Conceito 02 propõe, descobrimos elementos do passado com os quais nos identificamos e, de repente, queremos pertencer a outras décadas. Na busca por experimentar, vestir e consumir algo retrô, é fascinante perceber que isso só é possível através da tecnologia, com informações que nos conectam a um tempo mais antigo, ou com a reprodução de produtos que, hoje, estão ligados a processos tecnológicos. Dentro dessa inspiração, turquesa e pink, cores importantes das décadas de 1950 e 1960, surpreendem em banhos esmaltados para os metais e também, juntamente com vermelho e rosa-claro, colorem as su35


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PENSE EM

CONCEITO 02 - PERTENCIMENTO

CARTELA DE CORES

17-1664 TPX POPPY RED

14-0936 TPX SAHARA SUN

16-4728 TPX PEACOCK BLUE

18-4432 TPX TURKISH TILE

14-1120 TPX APRICOT ILLUSION

15-1317 TPX SIROCCO

19-1020 TPX DARK EARTH

16-0946 TPX HONEY

TEMA Ostentação Simplicidade Retrô FORMA Enfeite | Solado | Salto | Modelagem Dourada Amassada 3D Desconstruída Simples Tressê Perfurada Madeira BANHO Metal Dourado Vermelho Rosa-claro Turquesa Pink

PADRONAGEM/ESTAMPA Couro | Laminado sintético | Tecido Metal | Acrílico | ABS | Laser Animal print Amassada Espatulada Madeira Xadrez Pied-de-coq Espinha de peixe Tartan Vichy ACABAMENTO Couro | Laminado sintético Tecido | Acrílico | ABS Dourado Vermelho Rosa-claro Turquesa Pink

TEXTURA Couro | Laminado sintético | Tecido Metal | Acrílico | ABS | Laser Dourada Amassada Espatulada 3D Desconstruída Atanado Perfurada Madeira Xadrez Pied-de-coq Espinha de peixe Tartan Vichy Retrô

13-2806 TPX PINK LADY

18-2333 TPX RASPBERRY ROSE

Ostentação

Simplicidade

Retrô

17-1664 TPX

POPPY RED

14-0936 TPX

SAHARA SUN

17-1664 TPX

14-0936 TPX

SAHARA SUN

14-1120 TPX

APRICOT ILLUSION

16-4728 TPX

PEACOCK BLUE

16-4728 TPX

PEACOCK BLUE

15-1317 TPX

SIROCCO

18-4432 TPX

TURKISH TILE

13-2806 TPX

PINK LADY

18-2333 TPX

RASPBERRY ROSE

19-1020 TPX

DARK EARTH

16-0946 TPX

HONEY

18-2333 TPX

RASPBERRY ROSE

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19-1020 TPX

16-0946 TPX

DARK EARTH

HONEY

POPPY RED



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CONCEITO 01 Deslocamento Base da Pirâmide de Produtos, os 60% estabelecem uma maneira inovadora de pensar produtos. As inspirações, agora bem decifradas, tornam-se finalmente comerciais. O Conceito 01 deve ser o início de uma coleção, pois, nas últimas estações, trabalhamos essas imagens ora como laboratório ora como apostas, e agora elas finalmente refletem o desejo da maioria dos consumidores. No seu ranking de vendas, busque os produtos que tiveram maior número de pedidos de amostras e aqueles em que seus clientes apostaram, deixando transparecer no que acreditam. Com essas confirmações, será mais fácil criar novas texturas, padronagens, estampas e acabamentos. Devemos sempre lembrar que a base da pirâmide é a geradora de recursos, possibilitando experiências inovadoras e apostas de médio e longo prazo. O deslocamento do Verão 2017 é baseado na ideia do rompimento de fronteiras, conceito que traz consigo o sentimento de aventura, a adrenalina, o que há de primitivo em nós e uma grande sensação de liberdade.

ferência gráfica que inspira estampas. Nesse mesmo contexto, trama e urdume desmancham-se em tons de índigo, e suas linhas e traços revelam novos padrões. Mais limpos e funcionais, fivelas, botões e puxadores de zíperes deixam claro o discurso atual sobre a igualdade de gêneros e a importância da funcionalidade, completando as modelagens simples e práticas inspiradas nos uniformes e no conceito unissex. Peça ícone dos anos 70, a saharienne criada por Yves Saint Laurent orienta a forma de vestir de um novo herói urbano. Nesse uniforme de modelagem utilitária, não existe a diferenciação entre masculino e feminino. Texturas desgastadas recebem tons de ocre, cáqui e oliva. As estampas marcantes da década de 1970, em diferentes aplicações, reforçam a ideia de liberdade entre os gêneros. Neste momento de massificação em que vivemos, no qual proliferam produtos sem emoção, o consumidor vai buscar mais liberdade e aventura em seu cotidiano.

Ao deslocar-se pelos estágios da pirâmide, as fronteiras foram rompidas e, hoje, revelam inspirações que habitam nosso imaginário dia a dia, de forma muito clara, tornando o processo de criação e decodificação ágil como pede o Conceito 01, no qual tempo é dinheiro. A necessidade do toque revela uma curiosidade, uma urgência do encontro da mão com texturas inspiradas em minerais. Irregular, cristalizado e vulcânico são as palavras-chaves para pensar em componentes que rapidamente encantam o olhar e surpreendem o tato, como estampas aplicadas sobre materiais texturizados. Aspectos multifacetados fazem o caminho inverso: as estampas são criadas de imagens tridimensionais e a novidade fica por conta da ilusão de ótica. Tons ferrosos e superfícies metálicas revelam o brilho, indispensável e onipresente, no Conceito 01. Os cinzas da cartela possibilitam banhos prateados em diversos tons para os metais. Quando combinados com cores quentes e texturas, apresentam opções variadas para a criação de couros, laminados, tecidos e estampas. Partindo da ideia da aventura, a corda ganha mais espaço no Verão 2017. Idealizada como uma referência versátil e facilmente absorvida pela indústria calçadista, não há limite para suas possibilidades e aplicações. Multicolorida, tramada e com efeito de nós, ela inspira texturas, formas e principalmente a estamparia, em que aparece com visual de relevo. No novo artesanal, tramas rústicas e materiais sintéticos aproximam-se. A ideia de combinar esses elementos opostos ultrapassa mais uma fronteira. Nessa mistura, superfícies lisas de cores vibrantes casam com aspectos desordenados em tons naturais, tornando evidente o encontro do manual com o industrial. A sofisticação do design contemporâneo encontra a espontaneidade do artesanato popular mundial. Ainda com foco nas técnicas artesanais, o denim é recortado, costurado e aplicado, e converte-se em re51


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PENSE EM

CONCEITO 01 - DESLOCAMENTO

CARTELA DE CORES

15-4101 TPX HIGH-RISE

14-1316 TPX DUSTY PINK

17-0525 TPX MOSSTONE

19-3939 TPX BLUEPRINT

19-1559 TPX SCARLET SAGE

16-1144 TPX OAK BUFF

18-1306 TPX IRON

TEMA Aventura Novo artesanal Anos 70 FORMA Enfeite | Solado | Salto | Modelagem Cristalizada Lapidada Petrificada Corda Novo artesanal Uniforme Funcional BANHO Metal Metálico Tons ferrosos

PADRONAGEM/ESTAMPA Couro | Laminado sintético | Tecido Metal | Acrílico | ABS | Laser Mineral Tons ferrosos Cristalizada Lapidada Petrificada Corda Trama Novo artesanal Aspecto manual Boro Denim Anos 70 ACABAMENTO Couro | Laminado sintético Tecido | Acrílico | ABS Metálico

TEXTURA Couro | Laminado sintético | Tecido Metal | Acrílico | ABS | Laser Mineral Metálica Tons ferrosos Vulcânica Cristalizada Lapidada Petrificada Corda Trama Novo artesanal Aspecto manual Denim Uniforme

13-0648 TPX GREEN SHEEN

19-4035 TPX DARK BLUE

13-0607 TPX FOG

Anos 70

Aventura - Mineral

Aventura - Corda

Novo artesanal

Denim

15-4101 TPX

HIGH-RISE

15-4101 TPX

HIGH-RISE

15-4101 TPX

HIGH-RISE

15-4101 TPX

14-1316 TPX

DUSTY PINK

19-3939 TPX

BLUEPRINT

14-1316 TPX

DUSTY PINK

17-0525 TPX

MOSSTONE

19-1559 TPX

SCARLET SAGE

17-0525 TPX

MOSSTONE

19-3939 TPX

BLUEPRINT

16-1144 TPX

OAK BUFF

19-3939 TPX

BLUEPRINT

19-1559 TPX SCARLET SAGE

19-1559 TPX

SCARLET SAGE

18-1306 TPX

19-1559 TPX

SCARLET SAGE

16-1144 TPX

16-1144 TPX

OAK BUFF

19-4035 TPX

DARK BLUE

16-1144 TPX

OAK BUFF

18-1306 TPX

13-0607 TPX

FOG

18-1306 TPX

18-1306 TPX

IRON

IRON

IRON

19-4035 TPX

DARK BLUE

13-0648 TPX

GREEN SHEEN

13-0607 TPX

FOG

19-4035 TPX

DARK BLUE

13-0607 TPX

FOG

64

HIGH-RISE

15-4101 TPX

HIGH-RISE

19-3939 TPX BLUEPRINT

14-1316 TPX

DUSTY PINK

19-4035 TPX DARK BLUE

17-0525 TPX

MOSSTONE

OAK BUFF

IRON

13-0648 TPX

GREEN SHEEN

13-0607 TPX

FOG



GLOSSÁRIO CONCEITO 03 Alexander McQueen Estilista britânico conhecido por sua força emocional e pelo uso de matérias-primas energéticas, bem como por sua natureza romântica, mas decididamente contemporânea, nas coleções. McQueen fez a justaposição de elementos contrastantes: fragilidade e força, tradição e modernidade, fluidez e intensidade. As coleções combinam conhecimento profundo do trabalho da alfaiataria britânica sob medida, o fino acabamento dos ateliers franceses de alta-costura e o acabamento impecável da fabricação italiana. Andy Warhol Pintor americano. Os anos 1960 foram o ápice de sua carreira, quando passou a se utilizar dos motivos e conceitos da publicidade em suas obras, com o uso de cores fortes e brilhantes e tintas acrílicas. Reinventou a pop art, com a reprodução mecânica e seus múltiplos serigráficos com temas do cotidiano e artigos de consumo, como as reproduções das latas de sopas Campbell e a garrafa de Coca-Cola, além de rostos de figuras conhecidas como Marilyn Monroe, Liz Taylor, Michael Jackson, Mona Lisa, entre outros. Björk Cantora e compositora islandesa, famosa por sua força criativa e inquietude, apostando sempre num conjunto de produção musical e visual. Considerada uma das pessoas mais vanguardistas do meio musical da atualidade, estabelece parcerias com designers que tenham a mesma linha estética, como a estilista Iris van Herpen e a designer Maiko Takeda. Em 2010, a cantora ganhou o Polar Music Prize, conhecido como o “Nobel da música”. Em 2015, lançou o álbum Vulnicura, seguido de turnê, e sua obra foi objeto de exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA). Chris Wood Designer inglês, trabalha com, em suas próprias palavras, “a magia do fenômeno da luz”. Fascinado com as possibilidades que a luz permite, estudou vidraçaria no Royal College of Art e cria em suas obras efeitos de luz e sombra com a disposição de vidros dicroicos sobre superfícies que interajam com a luminosidade. A escolha do material se deve à característica seletiva de raios de luz que perpassam pelo vidro com revestimento dicroico. A fascinação fica por conta do resultado subjetivo, pois o efeito estético muda conforme a posição e o ângulo do observador, causando diferentes aspectos luminescentes. Christian Haub Pintor e escultor americano. Christian trabalha com composições coloridas de sobreposição de barras de vidro ou acrílico. As montagens são inspiradas nas frequências sonoras musicais e, por isso, frequentemente batizadas com nomes de músicos e cantores. A mistura de materiais coloridos, opacos ou transparentes, que interagem com a luz artificial, dá a sensação de o material flutuar na parede, causando efeito de leveza luminescente. Engineering Temporality É um conjunto de obras do designer finlandês Tuomas Markunpoika. Sua pesquisa começou com uma tese sobre a agonia pessoal e o declínio de saúde causado pelo mal de Alzheimer, devido a experiências que viveu em família. O resultado é uma ponte entre o mundo metafísico e o mundo material, com o uso do design como meio de expressão. Com aço tubular cortado em anéis e soldado ao redor de um móvel, montouse a forma que depois foi incendiada, restando como memória a forma do objeto de aço. O produto final está enredado na noção de fragilidade, através virtudes físicas e psicológicas que refletem temporalidade. Givenchy No desfile Outono-Inverno 2015/16, o estilista Ricardo Tisci inspirouse na mélange da época vitoriana com as cholas – tribo urbana de mulheres latino-americanas influenciadas pelo hip-hop, às vezes exageradas e hipersexualizadas, com forte expressão da periferia, mas com um toque étnico por causa de suas raízes (que podem ser porto-riquenhas, cubanas, mexicanas etc.). A aparência das modelos chamou a atenção por apresentar um resultado estranho: traziam luxuosos piercings espalhados pelo rosto e orelhas, remetendo ao gótico. Héctor Serrano Designer espanhol à frente da empresa de design Borealis, desenvolveu juntamente com a Roca a instalação Waterdrop, uma homenagem à água. Uma experiência espetacular feita com luzes de LED que tenta capturar a beleza da água, convidando a desfrutar e explorar esse elemento, mesmo sem usar uma única gota da substância. A peça central é a representação de uma gota que cai na água, criando um movimento ondulante enigmático, o que pretende provocar o debate sobre a importância da água, propondo que o espectador deixe comentários sobre sua significância. Heike Brachlow Artista alemã, elegeu o vidro como material de trabalho após sua experiência ao trabalhar como sopradora de vidro em um estúdio. Devido ao amor pela cor e à frustração com a paleta limitada disponível em vidro, ela faz o próprio vidro colorido. Busca criar obras que fujam do óbvio e instiguem por parecer um caos prestes a desabar – blocos empilhados de forma “precária” ou com um único ponto de contato. Jan von Borstel Designer alemão, trabalha com um conceito de design versátil, refletindo seu amor para o material, forma, função e qualidade. Todos os seus produtos exibem beleza e simplicidade, além de transmitir a essência do material com funcionalidade prática. João Batista Vilanova Artigas Artigas foi um arquiteto brasileiro. Em 1961, realizou uma sequência notável de projetos que definiram as linhas mestras do que se chama o movimento Escola Paulista: o Anhembi Tênis Clube, a Garagem de Barcos do Iate Clube Santa Paula, e o edifício da FAU/USP, na Cidade Universitária. Este último é localizado em São Paulo, onde o ensino da arquitetura deriva da engenharia e não das belas-artes, e sua produção se caracterizou pela ênfase construtiva, expressa na criação de grandes vãos e no amplo emprego do concreto armado e aparente, ressaltando o perfil das estruturas e os esforços a que estão submetidas.

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Karen Margolis Artista americana. Inspira-se no enso (palavra em japonês para círculo), símbolo sagrado no zen-budismo que contém o infinito e a perfeição. Elabora representações arquitetônicas de operações da mente. Traduz seus monólogos interiores em padrões moleculares de cor, em que as cores são coordenadas em um fluxograma que desenvolveu, no qual é atribuída uma cor Pantone a cada emoção. As obras, evocativas da interação entre neurotransmissores e substâncias químicas no cérebro, revelam padrões de progressões emocionais. Maiko Takeda Designer de joias japonesa. Cria adornos etéreos para o corpo com influências ambientais como a sombra, o vento e a gravidade, com o que busca, assim, proporcionar uma experiência de admiração e perplexidade para o adornado. Seu objetivo é criar um efeito visual da aura intangível. Trabalha com camadas de película transparente impressa, colada a discos de acrílico ligados entre si por argolas de prata. Maiko está atualmente trabalhando na linha de acessórios de Issey Miyake. Maison Margiela, by John Galliano Margiela é o maior nome da escola belga que tomou conta da moda nos anos 1990. Famoso pelo emprego de materiais inusitados, como fita adesiva, vinil etc., e por resultados vanguardistas com costuras e ourelas aparentes, acredita no design com um toque de arte. Deixou a direção de sua marca em 2009, que, após anos sob a direção de um grupo de designers, teve, no final de 2014, John Galliano apontado como novo diretor criativo. O estilista voltou à moda na coleção Outono 2015, apresentada em março de 2015, num retorno triunfal em que renovou a si mesmo e à marca – após um hiato de três anos desde sua demissão da Dior. Marcello Fragelli Arquiteto brasileiro, segue a tendência brutalista da arquitetura. É autor de uma obra singular que se diferencia do cenário arquitetônico nacional pelo exato equilíbrio entre funcionalismo e formalismo, pelo comprometimento com a poética de seus edifícios e pela capacidade de surpreender e emocionar. Como características, apresenta a utilização de entradas de luz, como claraboias, e de determinados materiais, como concreto armado e tijolo de barro, tanto pela intenção de utilizar produtos industrializados ou feitos em série quanto pelo desejo de explicitar a função exercida por cada material. Margarita Sampson Artista australiana, inspira-se nas formações da fauna e flora marítima de sua terra natal, a Ilha de Norfolk. Sua série Salon é composta de cadeiras com aspecto intrigante. Formas pontiagudas, rochosas ou de corais, como se fossem vírus, tomam conta das cadeiras e estas sucumbem sob seu peso. Paulo Mendes da Rocha Arquiteto e urbanista brasileiro que recebeu, no ano de 2006, o Prêmio Pritzker, o mais importante da arquitetura mundial. Pertence à geração de arquitetos modernistas da chamada Escola Paulista. É autor de projetos polêmicos como o Museu Brasileiro da Escultura e o pórtico localizado na Praça do Patriarca, ambos em São Paulo. Mendes da Rocha projeta usando concreto armado aparente, grandes espaços abertos e estruturas racionais, em que a relação indivíduo-espaço é ora íntima, ora monumental. A arquitetura formalista, que procura denotar funcionalidade, e a busca de espaços supostamente incentivadores do convívio humano são outras características visíveis em sua obra. Pichação, pixo O conceito de arte é extremamente subjetivo e varia de acordo com a cultura a ser analisada, o período histórico e o indivíduo em questão. Não se considera arte só o que agrada ou que é autorizado. Neste último caso, é até o oposto: se a arte não precisa de aval, ela se torna mais pura e libertária. A essência do pixo é ser transgressivo e marginal, pelo que o movimento tem conquistado reconhecimento artístico e existencial mundo afora. Para os pichadores, a grafia é com x, e foi nas ruas de São Paulo que esse movimento atingiu perspectivas diferentes das de qualquer lugar do mundo, como se a cidade fosse um grande caderno de caligrafia, no qual pessoas marginalizadas querem deixar sua marca. Pichação é o ato de escrever ou rabiscar sobre muros, fachadas de edificações, asfalto de ruas ou monumentos, usando tinta em spray aerossol, dificilmente removível, estêncil ou mesmo rolo de tinta. No geral, são escritas frases de protesto ou insulto (neste caso, com grafia legível), assinaturas pessoais ou como forma de demarcação de territórios entre grupos (caso em que a grafia não costuma ser legível, demonstrando a capacidade criativa de seu autor). Pop art Pop art ou arte pop é um movimento artístico que alcançou sua maturidade na década de 60 em Nova York. A pop art propunha que se admitisse a crise da arte que assolava o século 1960 ao demonstrar com suas obras a massificação da cultura popular capitalista. Procurava a estética das massas, e tentava achar a definição do que seria a cultura pop, ao se aproximar do chamado kitsch. Diz-se que a pop art é o marco de passagem da modernidade para a pós-modernidade na cultura ocidental. Renee Verhoeven Designer holandesa. Seu projeto de graduação na escola de design Artez explora a relação entre função e materialização, anatomia e mobilidade, em uma série de luvas. Cada luva é inspirada por uma camada da anatomia da mão. Roy Lichtenstein Pintor americano da pop art cuja obra procurou valorizar os clichês das histórias em quadrinhos como forma de arte, colocando-se dentro de um movimento que tentou criticar a cultura de massa. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro e sobrepostas por retículas contribuíam para o intenso impacto visual. Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. O resultado é a combinação de arte comercial e abstração. Savage Beauty A primeira e maior retrospectiva da obra do designer Alexander McQueen, um dos estilistas mais vanguardistas da época atual, que inesperadamente cometeu suicídio em 2010, quando estava no auge da


carreira. A versão original de Alexander McQueen: Savage Beauty foi apresentada em 2011 no Metropolitan Museum of Art, de Nova York, e tornou-se uma das dez exposições mais visitadas do museu. Em 2015, a mostra voltou renovada no Museu Victoria e Albert, em Londres, terra natal de McQueen, alcançando novamente picos de sucesso. Signe Rand Ebbesen Designer têxtil dinamarquesa. Cofundadora do Rand • Gylden, estúdio de desenvolvimento têxtil de alta tecnologia e também de trabalho artesanal de amostras têxteis conceituais para a moda e indústria do design de interiores. Sua lista de clientes é ampla, incluindo marcas como Calvin Klein, Louis Vuitton, Alexander McQueen, Diane von Furstenberg, Nike, Tory Burch, Wovenstudio, Lululemon Athletica, e instituições como National Theatre e Louisiana Museum of Modern Art, nos Estados Unidos. Sophie-Elizabeth Thompson Escultora e pintora inglesa. Trabalha com diferentes materiais, incluindo gesso, argila, resina preta, bronze, mármore e pedra, para esculturas; e carvão, tinta, lápis, camadas de papel e madeira para seus trabalhos de pintura. Sua inspiração é o mundo a seu redor e sua arte é a resposta pura, instintiva e natural do seu subconsciente. Tag reto O tag reto foi difundido pelos pichadores de São Paulo e é mais que uma assinatura, já se tornou um estilo de letra. Surgiu como elemento diferenciador dos grupos de pichadores que foram buscando desenhos próprios para as letras. Esse estilo de letras, típico de São Paulo, é caracterizado por linhas retas, alongadas e pontiagudas, que procuram ocupar o maior espaço possível no suporte, e seu surgimento é único no mundo. CONCEITO 02 Anthony Roussel Inglês, encabeça um estúdio de design de superfícies, especializado em madeira e painéis para aplicação interior e exterior. Faz uso de técnicas de recorte a laser e padrões repetitivos para construir os elementos planos em formas tridimensionais, inspiradas nas formações rochosas da costa britânica. Benjamin Spöth Designer alemão. Acredita na redução do uso de recursos materiais e energia com o desenvolvimento e utilização de soluções inteligentes de engenharia e design. Busca criar produtos de longa vida útil, reparáveis, com foco na qualidade. Para isso, também faz uso de materiais reciclados e locais, para evitar a poluição no transporte de longas distâncias. Kristalia Kristalia, empresa de design de móveis italiana, busca usar materiais diferentes, vindos das áreas de moda e do esporte. Sua característica é o minimalismo formal, além de unir qualidade e inovação. LMBRJK LMBRJK é um estúdio de design baseado na Antuérpia, Bélgica. O estúdio casa métodos digitais de fabricação com técnicas analógicas baseadas no trabalho manual para produzir seus objetos, normalmente de madeira, seguindo o conceito de digital wood. Seu banco, Sadl Stool, reorganiza folhas de compensado montadas em camadas através de um processo de corte de perfis a laser, unindo precisão maquinária à sensibilidade humana. Sua narrativa é uma solução contemporânea para a velha questão relacionada à elegância e ergonomia. Malgorzata Mozolewska Designer polonesa que trabalha tecidos de metal. Projetados para refletir a luz de forma indireta e controlada, esses materiais são utilizados em luminárias com pés de mármore. Tal como pétalas de flores, a bainha metálica pode ser deformada pelo utilizador para alterar a aparência final da lâmpada e criar a atmosfera perfeita. Matteo Zorzenoni Designer italiano. Sua pesquisa está voltada principalmente para o uso dos materiais e seus limites, trazendo a descoberta de suas potencialidades. Costuma trabalhar em parceria com artesãos locais. Seus projetos já foram apresentados em algumas das mais importantes exibições da atualidade como Maxxi in Rome, Triennale di Milano, London Design Festival, Centre Pompidou e a Bienal de Arquitetura de Veneza. Michael Afsa Artista plástico e designer, trabalha com escultura de mídia e colagem, montando paisagens abstratas e imaginárias que levam o espectador a um mundo diferente. Faz uso de materiais como alumínio, madeira, areia e fibras vegetais, que são unificadas com tinta, sendo todo o trabalho manual. São peças inspiradas pelo deserto, artesanato popular e por formas arquitetônicas. Olivier van Herpt Designer holandês, trabalha com esculturas de cerâmica produzidas apenas com impressão 3D. Realizou extensa pesquisa sobre impressão 3D para superar obstáculos de matéria, tamanho, qualidade e durabilidade no processo e resultado final. Após desenvolver uma impressora de prototipagem que aceitasse argila, fez incansáveis testes para chegar a um resultado em que não aparecessem nas peças as camadas do processo nem que elas se quebrassem facilmente. Ao retirar a água da mistura de barro que utilizava e redesenhar seu equipamento de extrusão para aceitar barro mais espesso, conseguiu o resultado esperado de qualidade e detalhamento, realizando obras únicas, repletas de uma arquitetura de movimento. Werner Neumann Designer holandês cujo desafio é transformar ideias em formas. A coleção Birchwood nasce do amor ao material e à leveza da forma. Tocado pela beleza da casca de bétula, Neumann manteve-a in natura, cobrindo as peças com o material que encontrou na floresta. O resultado são blocos desconstruídos, empilhados, formando móveis utilitários e de aparência única, com superfície natural.

CONCEITO 01 Anos 70 Conhecida como a década das revoluções, foi marcada pelo movimento hippie, que pregava o amor à natureza, pelos movimentos feministas, pela crise econômica, que se refletiu no movimento punk, e pela androginia e glamour do glam rock. A revalorização do artesanal contestava a produção em massa, o jeans era símbolo de liberdade e foi amplamente adotado, ganhando diferentes formas e lavagens. O alcance mundial dos voos comerciais fez florescer o gosto por culturas diferentes e trouxe influências étnicas para a moda, como as misturas de tecidos, tachinhas e franjas. O mundo das drogas e da música, com a produção psicodélica, gritava a revolução e a liberdade. A silhueta mais usada nas roupas era a de linha A. Boro Palavra japonesa que significa “trapos esfarrapados”. Original da região de Tohoku, no norte do Japão, durante o período Edo (1603 a 1868), o boro é uma técnica em que camadas de tecido de algodão tingidos com índigo vão sendo costuradas umas sobre as outras. A beleza irregular do tecido captura a beleza da sustentabilidade, deixando zero resíduo na produção artesanal. Cada peça produzida dessa maneira é única e conta a história de uma família e da alma desse povo. Boyan Moskov O artista búlgaro escolheu trabalhar com a cerâmica, pois ela lhe permite a expressão em várias formas das belas-artes: escultura, pintura e desenho. Suas obras são simples e elegantes com linhas definidas e trabalho na superfície, resultando em texturas táteis e irregulares. Denim O denim é um tecido de algodão tingido com corante índigo apenas no urdume e normalmente construído com ligamento de sarja. É usado na fabricação do jeans. O tecido era inicialmente de algodão muito rústico, parecido com a lona, usado pelos trabalhadores braçais. Com o tempo, passou a ser utilizado como matéria-prima de artigos de moda e luxo. Eneida Tavares Portuguesa de origem angolana, busca inspiração em suas origens. Após estudar técnicas de tramados tradicionais angolanos, combinou -os com a cerâmica e o design orgânico. Seu trabalho é a síntese do novo artesanal. Gompf und Kehrer Parceria das designers alemãs Verena Gompf e Cordula Kehrer. Seu projeto Bow Bins é a combinação de dois mundos: artesanato tradicional com produção industrial em massa. Elas combinam objetos utilitários de plástico de cores vibrantes com trabalho manual de trama feita com palha. Hugo Ribeiro O artista e designer português cria objetos com grandes contrastes de cor, como a mesinha Croké, inspirada nos bancos tradicionais portugueses. A estrutura é feita de madeira de pinho e o revestimento é de sacos plásticos desperdiçados no dia a dia, trabalhados com crochê, o que introduz essa técnica como método e repetição. James Hayon Designer espanhol bem-sucedido, que conta com escritórios na Espanha, Itália e no Japão, por acreditar no valor e na força dos trabalhos artesanais, unidos a técnicas industriais de ponta e estética inovadora. Seus castiçais de vidro são esculturas multifacetadas trabalhadas com técnicas de vidraceiros tradicionais. Kari Lonning Artista norte-americana, especializada na arte da cestaria. Seus produtos são feitos com a combinação de cores neutras e vibrantes, chamando a atenção pelo design de padronagens resultante. Além de trabalhar na produção de suas obras, Kari dá cursos e palestras, e tem peças em coleções públicas e particulares, como a Coleção de Artes Manuais da Casa Branca. Lukas Wegwerth O trabalho do artista alemão resume-se a controlar indiretamente os processos naturais de cristalização, amplificá-los e interpretá-los. Ao tratar vasos de cerâmica quebrados com uma solução química, faz aparecer formações de cristais, controlando-as onde quer que esse efeito ocorra. Nendo A empresa de design japonesa inspirou-se na técnica milenar do nishijin, nomeada em homenagem ao Distrito de Kyoto, no qual se desenvolveu. Consiste na trama de fios coloridos de seda, sobre a qual são feitos bordados com materiais inusitados, como ouro e laca, o que resulta em padronagens espetaculares. No trabalho da Nendo, os símbolos mais usados, todos com significados, foram traduzidos com simplicidade sobre a matéria têxtil. Ola Gillgren O designer sueco Ola Gillgren destacou-se por sua cadeira Big Basket, inspirada em técnicas de cestaria cuja matéria-prima, o feltro, é transpassada, imitando tramados em uma estrutura de ferro, para que a construção faça parte da estética final. Studio Nucleo Nucleo é um coletivo de artistas e designers dirigido por Piergiorgio Robino, baseado em Torino, Itália. Seus materiais resinados são oriundos do estudo do processo de fossilização, um jogo dos opostos entre presença e ausência, peso e leveza. Takuro Kuwata Ceramista japonês que estudou técnicas tradicionais e antigas, tanto ocidentais como orientais, de processo e pintura para poder chegar ao resultado que desejava. Combinado a isso, usa materiais do cotidiano, como café, para experimentar, sem expectativas prévias, resultados de cor. Suas criações são vasos e objetos meramente decorativos com fragmentos, rachaduras e detalhes metálicos ou em cores vivas.

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FÓRUM DE INSPIRAÇÕES VERÃO 2017

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ASSINTECAL

Willian Marcelo Nicolau – Presidente Roque Orlando Vieira Junior – Vice-Presidente de Design Ilse Maria Biason Guimarães – Superintendente

EQUIPE INSTITUCIONAL DE DESIGN ASSINTECAL Ariane Almeida da Silva Kelin Ferrari Luísa Dalla Roza Roberta Blanco Silvana Dilly

SEBRAE NACIONAL

Robson Braga de Andrade – Presidente do Conselho Deliberativo Nacional Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho – Diretor-Presidente Heloísa Regina Guimarães de Menezes – Diretora Técnica José Claudio dos Santos – Diretor de Administração e Finanças Kelly Cristina Valadares de Pinho Sanches – Gerente da Unidade de Atendimento Setorial Indústria Analuiza de Andrade Lopes – Gerente Adjunta da Unidade de Atendimento Setorial Indústria Juliana Ferreira Borges – Coordenação Nacional da Indústria da Moda Lúcia Santana Leão Buson – Coordenação Nacional da Indústria da Moda Roberta Aviz de Brito Fernandes – Coordenação Nacional da Indústria da Moda

SEBRAES ESTADUAIS E SEUS COORDENADORES

Sebrae/SP – Ronaldo Alves Sebrae/PA – Selma Freitas de Souza Sebrae/MG – Juliana Orsetti e Leonardo Mól de Araújo Sebrae/SC – Simone Amorim Pereira Cabral e Karyne Malischeski Sebrae/PB – Ericka Vasconcelos Albuquerque e Elianete Alves de Paiva Sebrae/MS – Milton Cesar Pereira de Oliveira Sebrae/PE – Gilson Gonçalves Pereira Junior Sebrae/RS – Paulo César Bruscato e Maico Fabiano Fernandes Sebrae/ES – Carla Bortolozzo Bassetti Sebrae/CE – Cosma Nadir Olímpio Juniar e Maria Helena Silva Oliveira Sebrae/GO – Vera Lucia Elias de Oliveira Sebrae/PR – Elvio Saito Sebrae/PI – Mirna Vaz da Rocha Sebrae/RJ – Carolyne Gomes

COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE DESIGN, NÚCLEO DE PESQUISA E PESQUISA DE CONTEÚDO E IMAGENS Walter Rodrigues

NÚCLEO DE DESIGN ASSINTECAL

Ana Maria Paes de Barros Mendes Bruna Lia Carolina Betarello Daniel Ormeleze Cris Cunha Flavia Vanelli Jefferson de Assis Joana Dalla Roza Jotta Sybbalena Lucius Vilar Maria Eugênia Castellanos Andrade Marnei Carminatti Melissa Walzer Sant’Ana Ramon Oliveira Soares Rodrigo Cezário Sara Ponne Solange Pedemonte Tatiana Souza Thais Sauressig Victor Barbieratto Vinicius Prado

EQUIPE ROADSHOW

Aline Ferreira Aline Santos Andressa Vasconcelos Ariane Almeida da Silva Bruno Bauer Cariani de Souza Claudia Mendes Eduarda Romagnoli Kelin Ferrari Laine Mendes Luísa Dalla Roza Silvana Dilly

NÚCLEO DE PESQUISA ASSINTECAL Biti Averbach Hélio de Tomasi Jefferson de Assis Júlia Webber Lucius Vilar Marnei Carminatti Tatiana Souza

EQUIPE PESQUISA DE CONTEÚDO E IMAGENS Hélio de Tomasi Júlia Webber

Projeto Gráfico: Carminatti Consultoria Traduções: Ânderson dos Santos Arcanjo Edição de Textos: Biti Averbach Revisão de Textos: Elaine Ferrari

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CARTELA DE CORES

70


CONCEITO 03

16-1356 TPX PERSIMMON

16-1356 TPX PERSIMMON

15-2718 TPX FUCHSIA PINK

15-2718 TPX FUCHSIA PINK

15-0146 TPX GREEN FLASH

15-0146 TPX GREEN FLASH

18-3840 TPX PURPLE OPULENCE

18-3840 TPX PURPLE OPULENCE

17-4037 TPX ULTRAMARINE

17-4037 TPX ULTRAMARINE

12-0304 TPX WHITECAP GRAY

12-0304 TPX WHITECAP GRAY

18-1663 TPX CHINESE RED

18-1663 TPX CHINESE RED

19-4004 TPX TAP SHOE

19-4004 TPX TAP SHOE

11-0601 TPX BRIGHT WHITE

11-0601 TPX BRIGHT WHITE

19-5511 TPX HUNTER GREEN

19-5511 TPX HUNTER GREEN

71



COR AJUSTADA

CONCEITO 02 | METODOLOGIA DA PIRÂMIDE | 1 COR NOVA - 3 CORES AJUSTADAS - 6 CORES PERMANECEM

17-1664 TPX POPPY RED

14-0936 TPX SAHARA SUN

14-0936 TPX SAHARA SUN

16-4728 TPX PEACOCK BLUE

16-4728 TPX PEACOCK BLUE

18-4432 TPX TURKISH TILE

18-4432 TPX TURKISH TILE

14-1120 TPX APRICOT ILLUSION

14-1120 TPX APRICOT ILLUSION

15-1317 TPX SIROCCO

15-1317 TPX SIROCCO

19-1020 TPX DARK EARTH

19-1020 TPX DARK EARTH

16-0946 TPX HONEY

16-0946 TPX HONEY

13-2806 TPX PINK LADY

13-2806 TPX PINK LADY

18-2333 TPX RASPBERRY ROSE

18-2333 TPX RASPBERRY ROSE

COR NOVA

COR AJUSTADA

COR AJUSTADA

17-1664 TPX POPPY RED

73



COR AJUSTADA

CONCEITO 01 | METODOLOGIA DA PIRÂMIDE | 1 COR NOVA - 3 CORES AJUSTADAS - 6 CORES PERMANECEM

15-4101 TPX HIGH-RISE

14-1316 TPX DUSTY PINK

14-1316 TPX DUSTY PINK

17-0525 TPX MOSSTONE

17-0525 TPX MOSSTONE

19-3939 TPX BLUEPRINT

19-3939 TPX BLUEPRINT

19-1559 TPX SCARLET SAGE

19-1559 TPX SCARLET SAGE

16-1144 TPX OAK BUFF

16-1144 TPX OAK BUFF

18-1306 TPX IRON

18-1306 TPX IRON

13-0648 TPX GREEN SHEEN

13-0648 TPX GREEN SHEEN

19-4035 TPX DARK BLUE

19-4035 TPX DARK BLUE

13-0607 TPX FOG

13-0607 TPX FOG

COR NOVA

COR AJUSTADA

COR AJUSTADA

15-4101 TPX HIGH-RISE

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