Toda a informação contida neste documento é da inteira responsabilidade da Associação ABRAÇO e das pessoas que nos remetem, tendo sido corrigidos, alterados os nomes e as fotos adaptadas pois não correspondem aos nossos utentes mas apenas a amigos, voluntários e colaboradores.
UM BOLETIM PARA PESSOAS INFECTADAS E AFECTADAS PELO
VIH/SIDA
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ASSOCIAÇÃO DE APOIO A PESSOAS COM VIH/SIDA BIMESTRAL ANO 11 - VI/2007 - NOVEMBRO/DEZEMBRO * DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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INDÍCE Pág.2 Plano de Actividades e Or;amento para 2008; Pág.3 Atrasos da Aplicação dos Programas de Apoio; Pág.4 Implantar acções de prevenção e assisência ás DST/SIDA na rede de atenção - Desafio Possível; Pág.8 DOCUMENTO DA POLÍTICA DA IAS; Pág.9 Cont. DOCUMENTO DA POLÍTICA DA IAS; Pág.10 - O NATAL DAS NOSSAS CRIANÇAS; - AJUDE-NOS A OFERECER UM CABAZ DE NATAL: PRODUTOS QUE PRECISAMOS!; - APOIO A RECLUSOS; Pág.11 «BANCO DE VESTUÁRIO»: - ABRAÇO e THROTTLEMAN; Pág.12 Cont. DOCUMENTO DA POLÍTICA DA IAS; Pág.13 Barebaking! Festa ou Suicídio Premeditado? Pág.14 1 de Outubro: * Dia Mundial do Vegetarianismo* Pág.16 ABC Ser Criança: - Pedido de Manuais Escolares; Pág.16 VIH e Toxicodependência; Pág.17 Agenda Nacional; Agenda Internacional; Pág.18 Sugestão literária; Centro de Documentação; Pág.19 Fichas de sócio; Cupão;
Foi aprovada a manutenção do valor da quota a pagar pelos associados da Abraço, tendo sido apresentado o resultado do trabalho de verificação e regularização dos dados relativos aos sócios inscritos na Associação. Este procedimento, levado a cabo em 2007, permitiu, com maior rigor e veracidade, actualizar a informação relativa ao número de sócios efectivos da ABRAÇO.
PLANO DE ACTIVIDADES e ORÇAMENTO PARA 2008
No que toca à melhoria do acesso e partilha de informação sobre o tema VIH/SIDA, mantém-se a publicação, com periodicidade bimensal, do Boletim da ABRAÇO.
No passado dia 28 de Novembro, realizou-se na sua sede, em Lisboa, a Assembleia-Geral que aprovou o Plano de Actividades e Orçamento da Abraço para 2008.
Mantém-se o projecto iniciado no segundo semestre de 2007 da Newsletter AIDS da ABRAÇO, disponível online, que visa ser um meio de difusão de informação técnico-científica.
De acordo com o Plano e Orçamento aprovados, em 2008 deverá ser concretizado o objectivo de atribuir autonomia às Delegações do Norte e da Madeira. Nesse sentido, os documentos aprovados integram os orçamentos autonomizados de cada uma dessas delegações, traduzindo, desta forma, o primeiro passo para a concretização da respectiva autonomia financeira e administrativa. Com este tipo de medidas, pretende-se conferir maior capacidade de decisão e de resposta às equipas e aos responsáveis da ABRAÇO que desenvolvem os projectos no terreno, permitindo, ao mesmo tempo uma maior proximidade e uma abordagem e resolução dos problemas mais adequada à realidade local.
A Direcção continuará em 2008 a promover todos os procedimentos adequados à criação de condições que permitam aumentar a qualidade e a capacidade de resposta do Gabinete de Medicina Dentária, prosseguindo o objectivo de mudar para instalações que permitam criar mais salas de atendimento e tratamento, bem como o aumento de equipamentos, designadamente de radiografia, esterilização, aplicações de placas dentárias, etc.
Levando em linha de conta a conjuntura sócioeconómica, a Direcção considerou que não seria benéfico aumentar o esforço de contribuição dos sócios da ABRAÇO, sob pena de, em vez de aumentar a receita obtida por essa via, potenciar o aumento de situações de não pagamento de quotas e, dessa forma, diminuir a obtenção deste tipo de receitas. Assim, o valor da quota a pagar pelos sócios em 2008 mantém-se no valor de 66€/ano, sem sofrer qualquer aumento desde 2006.
Nos domínios da Formação e Qualidade, tendo em atenção que durante 2007 a Direcção da ABRAÇO iniciou o processo de reconhecimento da associação como entidade formadora, pretende-se que, em 2008, os cursos de formação a promover e realizar sob a sua Copyright © ABRAÇO. direcção e responsabilidade venham a ser devidamente Todos os direitos reservados reconhecidos e certificados.
Estando a Direcção a desenvolver um conjunto de contactos e apresentação de propostas, junto de algumas autarquias da Região do Porto, para concretizar a mudança de instalações da Delegação do Norte,
Ficha Técnica Edição: ABRAÇO Direcção: Amaral Lopes Redacção: Francisco Porto Ribeiro, Samuel Fernandes Marketing: Vera Aveleira & Ana Travassos Cooperação Internacional: Jorge Moreira Serviços Jurídicos: Paula Policarpo Design Gráfico e Site: Inês Gonçalves Projectos: Equipa ABRAÇO. Norte, Sul, Ilhas e Voluntários Colaboradores Produção: Samuel Fernandes, Inês Gonçalves & Jorge Moreira Distribuição: Centro de Documentação ISNN 0872-8623 Distribuição: Gratuita Depósito Legal: 104216/96 Paginação: Inês Gonçalves Impressão: Impriluz Gráfica, Lda. Tiragem: 20 000 Exemplares
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*A Direcção reserva o direito de alterar ou reduzir os textos dos colaboradores por razões de espaço. Copyright © ABRAÇO. Todos os direitos reservados
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prevê-se que, em 2008, seja possível vir a criar nessa delegação um Gabinete de Medicina Dentária que possibilite a prestação do mesmo tipo de apoios que já é prestado em Lisboa. Tendo em atenção o objectivo de promover uma maior participação e melhorar o acesso à informação relevante nos domínios do VIH/SIDA dos seus associados, em 2008, a ABRAÇO permitirá a inscrição de sócios para acompanhar a delegação da Associação que participará na Conferência Mundial a realizar a Cidade do México. Quanto à situação financeira, os documentos apresentados revelam que foi alcançada a regularização da situação as contas apresentam um equilíbrio que permitem o desenvolvimento dos projectos e a prossecução dos objectivos da ABRAÇO, Os documentos estão disponíveis na sua versão integral no site da ABRAÇO. José Amaral Lopes Vice Presidente - ABRAÇO
aprovação e publicação deste regulamento. Como é fácil de constatar, decorreu um período superior a um ano para se poderem iniciar os procedimentos necessários à aplicação das medidas previstas para promover o desenvolvimento de acções e projectos nos domínios da promoção da saúde, da prevenção e tratamento da doença, da reabilitação, da redução de danos e da reinserção, incluindo acções de formação e aquisições de bens e serviços necessários à respectiva execução. Tendo ainda, em atenção que o Plano deveria ter uma aplicação referente ao período 2007-2010, o atraso verificado e a publicação do regulamento só no final de 2007 permite concluir que já se perdeu um ano na adopção de medidas consideradas necessárias à prossecução dos objectivos estabelecidos no DecretoLei acima referido. Infelizmente, estes atrasos têm efeitos negativos na capacidade de resposta e na prestação de apoio das associações que prosseguem objectivos de inquestionável interesse público, designadamente de obter ganhos em saúde, aumentando o nível de saúde da população, promover a saúde das populações, em particular de grupos específicos e dos grupos mais vulneráveis, como a ABRAÇO prossegue. Na verdade, estando no final de 2007, numa altura em que as associações devem apresentar os respectivos planos e orçamentos para o ano seguinte, este atraso não permite, com rigor e com a necessária segurança, assegurar o desenvolvimento e a concretização de todos os projectos considerados necessários. Tendo em consideração os dados contidos no último Relatório do Observatório Europeu, a situação em Portugal revela quão urgente e necessário é assegurar eficiência e capacidade de intervenção dos vários agentes envolvidos e empenhados na prevenção e na melhoria das condições de vida das pessoas infectadas e afectadas pelo VIH/SIDA.
ATRASOS NA APLICAÇÃO DOS PROGRAMAS DE APOIO Foi recentemente aprovado, através da Portaria n.º 1418/2007, de 30 de Outubro, o Regulamento dos Programas de Apoio Financeiro a Atribuir pelo Alto Comissariado da Saúde a Pessoas Colectivas Privadas sem Fins Lucrativos. Este regulamento era essencial, pois, a aplicação dos programas de apoio previstos no Decreto - Lei n.º 186/2006, de 12 de Setembro, estava dependente da
Largo José Luís Champalimaud, n.º 4 A 1600-110 Lisboa Tel: (+351) 21 799 75 00 Fax: (+351) 21 799 75 99 Email: geral@abraco.pt
Por isso, esperamos que a aplicação dos procedimentos, previstos no Regulamento e que são necessários à adopção dos projectos concretos a desenvolver em prol dos cidadãos que deles dependem para melhorar as suas condições de vida, seja célere e eficiente, de forma a permitir, à ABRAÇO e às outras Associações abrangidas, prestar melhores apoios e prosseguir os objectivos de interesse público que constituem o seu Objecto e Missão. José Amaral Lopes Vice Presidente - ABRAÇO
RECEPÇÃO Horário: 9H - 19H - 2ª a 6ª feira Email: expediente@abraco.pt
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IMPLANTAR AÇÕES DE PREVENÇÃO E ASSISTÊNCIA ÀS DST/AIDS NA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA – DESAFIO POSSÍVEL. Instituição responsável: Centro de Referência e Treinamento de DST/Aids - Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo Autores: Ivone Aparecida de Paula1; Elisa Maria da Silva Brito2; Naila Janilde Seabra Santos3; Paula Oliveira e Sousa4; Maria Clara Gianna5; Elvira Maria Ventura Filipe6 (Autores: Paula, IA; Brito, EMS; Santos, NJS; Sousa, PO; Gianna, MC; Filipe, EMV.)
de saúde (UBS) permite um conhecimento das necessidades da população a que se destina e facilita seu acesso. Observações empíricas demonstram que a maioria da demanda destes serviços é composta por mulheres, sendo local de acesso destas ao planejamento familiar e pré-natal, e portanto um espaço privilegiado para a prevenção da transmissão vertical da sífilis, do HIV e das outras Doenças Sexualmente Transmissíveis. (DST).
1. Diretora do Núcleo de Atenção Básica - Divisão de Prevenção – Centro de Referência e Treinamento DST/ AIDS – SES – SP 2. Doutora em Saúde Publica - Divisão de Prevenção – Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS – SES – SP 3. Gerente I da Divisão de Prevenção – Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS – SES – SP 4. Psicóloga do Núcleo de Atenção Básica - Divisão de Prevenção – Centro de Referência e Treinamento DST/ AIDS – SES – SP 5. Coordenadora Adjunta do Programa Estadual de DST/AIDS e Assistente de Direção do Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS – SES – SP 6. Gerente II da Divisão de Prevenção – Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS – SES – SP
Neste sentido, no ano 2000 formou-se um Grupo de Trabalho na Secretaria de Estado da Saúde para discutir, avaliar e planejar as ações de DST/Aids na rede de atenção básica no Estado de São Paulo, que contou com a participação das Coordenadorias de Saúde do Interior, Região Metropolitana da Grande São Paulo, Instituto de Saúde, Instituto Adolfo Lutz, Assistência Farmacêutica e dos Programas de DST/Aids, Saúde da Família, Saúde da Criança, Saúde da Mulher e do Adolescente. Integraram-se, posteriormente, representantes do Conselho Estadual e do Conselho de Secretários Municipais de Saúde.
Endereço para correspondência: Ivone de Paula Coordenação Estadual de DST/Aids SP Divisão de Prevenção Rua Santa Cruz Nº 81 – Vila Mariana – São Paulo – Brasil Fone: (55)(11) 5087-9901/5087-9902 FAX – (55)(11) 5084-5236 e-mail: atencaobasica@crt.saude.sp.gov.br, ivonedepaula@crt.saude.sp.gov.br Tema da experiência: 3 – Vigilância Epidemiológica, Prevenção e Controle de DST/Aids. Título da experiência: Implantar ações de prevenção e assistência às DST/Aids na rede de atenção básica – desafio possível. Introdução Historicamente, as ações de prevenção às DST/Aids têm sido voltadas para as populações mais vulneráveis (1,2,3). Com a expansão, heterossexualização e feminização (4,5,6) da epidemia surge a questão de como levar à população, não identificada por como um grupo específico, as informações, cuidados e assistência necessários para a prevenção das DST/ aids. Os serviços de atenção básica, no Brasil, têm atendido prioritariamente a população de baixa renda, hoje vista como vulnerável ao HIV/Aids (7,8). Pela sua característica de regionalização, a unidade básica
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No mesmo ano, este grupo organizou três oficinas, dividindo o Estado de São Paulo em três regiões, considerando similaridade e proximidade de municípios que facilitassem politicamente a discussão proposta. Nestas oficinas discutiu-se o documento elaborado pelo Programa Estadual de DST/Aids, que traça as diretrizes e ações de assistência, prevenção e vigilância às DST/ Aids para a rede de atenção básica (9). Realizou-se um diagnóstico da situação das Direções Regionais de Saúde (DIR) e municípios quanto à integração das ações de prevenção e assistência às DST/Aids, onde foram apontadas questões como: a necessidade de maior comprometimento dos gestores e dos profissionais, desconhecimento das diretrizes propostas, deficiência na articulação para referência e contra-referência nos diversos níveis, tempo inadequado de liberação dos resultado de exames laboratoriais, dificuldades no fluxo de distribuição dos medicamentos, sub-notificação de DST, processo de trabalho desorganizado, falta de integração entre os programas e entre as equipes dentro das UBS. Para dar seguimento ao processo, elaborou-se um projeto estratégico com o objetivo de construir um modelo integrado de ações programáticas em DST/ Aids e, ainda, implantar, implementar e monitorar as ações de prevenção e assistência às DST/Aids na rede de atenção básica. Metodologia Para iniciar a execução da proposta foram selecionados os municípios do Estado de São Paulo que, além de estar entre os 100 municípios com maior número de casos notificados de Aids no Estado, apresentaram um crescimento de mais de 50% desse número entre os anos
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de 1997 e 1998 . Utilizou-se também para seleção dos municípios o IPRS (Índice de Responsabilidade Social) e o Coeficiente de Mortalidade Materna, constituindose, assim, uma amostra de 23 municípios. Como, obedecendo estes critérios, ficaram incluídos todos os municípios do litoral norte do Estado, o Grupo de Trabalho considerando a importância epidemiológica dos municípios da Baixada Santista (litoral Sul), decidiu incluí-los nesta proposta inicial, ainda que estes não tivessem sido enquadrados nos critérios anteriores, estendendo assim a cobertura do trabalho a todo o litoral paulista. Posteriormente, a pedido das Coordenações Municipais de DST/Aids dos municípios de Taboão da Serra, Itapecerica e Bragança Paulista, que apresentaram especial interesse no desenvolvimento imediato da proposta, estes municípios também foram incluídos. Assim, a amostra final foi composta por 30 municípios e as sete DIR correspondentes. Discutiu-se com cada DIR e seus respectivos municípios, uma proposta regional de ações prioritárias. Essas discussões apontaram para a necessidade de se ter um diagnóstico local para realizar capacitações, pois apesar de a princípio todos trazerem como necessidade treinamento de pessoal, no decorrer das discussões foram sendo detectados muitos outros problemas, já apontados nas três oficinas realizadas no ano 2000, como longo tempo de espera pelo resultado de exames, falta de medicação e de notificação de DST, além de problemas com gestão e gerência, processo de trabalho, falta de integração entre os programas e entre as equipes dentro das UBS e falta de monitoramento das ações implantadas. Elaborou-se um questionário contendo 77 questões relativas aos seguintes temas: gestão e gerência, processo de trabalho, ações programáticas, acesso de populações mais vulneráveis aos serviços de saúde, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e laboratório. Este instrumento permitiu a identificação dos problemas e deverá ser utilizado para avaliação e monitoramento das ações de uma forma contínua, buscando soluções para o seu enfrentamento. Realizou-se um pré teste em 23 UBS de três municípios para validação do instrumento que após algumas adaptações foi aplicado nas 370 UBS dos 30 municípios da amostra final.
deveriam estar presentes os Coordenadores de Saúde dos municípios, os responsáveis pelas áreas programáticas, os gerentes e profissionais das UBS, representantes da assistência farmacêutica e do laboratório. Os técnicos da Coordenação Estadual de São Paulo compilavam, analisavam e apresentavam os dados, para discussão com os profissionais da rede de atenção básica de cada município. Esta discussão foi realizada de forma interativa, possibilitando a participação dos profissionais na discussão do processo de trabalho e articulando soluções para os problemas detectados. Além das devolutivas, foram realizadas capacitações dos profissionais para abordagem sindrômica das DST, e outras, solicitadas pelos municípios, como treinamento individual de técnicos de laboratório. Numa segunda fase do projeto, prevê-se a reaplicação do questionário para o monitoramento das ações implantadas, comparando os dados obtidos nas duas fases e rediscutindo-os em novas devolutivas com os profissionais dos municípios. Durante a primeira fase, as devolutivas foram realizadas pelos técnicos do Núcleo de Atenção Básica da Divisão de Prevenção da Coordenação Estadual de DST/Aids de São Paulo. Para viabilizar a continuidade deste trabalho, na segunda fase, os técnicos dos próprios municípios deverão conduzir as devolutivas. Após cada devolutiva, em ambas as fases, é realizado um relatório de todos os problemas detectados, repassando-o para os técnicos que participaram das discussões para posterior encaminhamento aos Coordenadores Municipais de DST/Aids. Resultados e Discussão A análise dos resultados permitiu diagnosticar alguns problemas que consideramos como nós críticos (10) da incorporação das ações de prevenção e assistência das DST/Aids na rede de atenção básica: a falta de articulação com as ações de pré-natal, o desenvolvimento de ações com as populações mais vulneráveis à infecção e adoecimento pelas DST/AIDS e o tratamento destas visando a interrupção da cadeia de transmissão.
Os dados foram informatizados usando o pacote estatístico SPSS versão 10. Para repasse das informações obtidas utilizou-se uma estratégia, que denominamos de devolutiva: agendamento de reuniões nos municípios, nas quais os técnicos dos mesmos ou das DIR eram encarregados de providenciar o local para sua realização e convidar os participantes, sendo acordado previamente que
Com relação as ações de pré-natal, a tabela 1 mostra que apenas 13% (4/30) dos municípios realizam teste de gravidez em todas as unidades e que em aproximadamente metade dos municípios, menos de 50% das unidades realizam o teste. A não realização do teste de gravidez pode indicar que os serviços básicos de saúde apresentam limitações quanto a infraestrutura (11). Sugere também que as ações voltadas ao pré-natal ainda necessitam ser melhor articuladas para propiciar maior resolutividade no que se refere à qualidade das ações oferecidas.
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Tabela 1. Realização do teste de gravidez pelos serviços por municípios
A recomendação normativa de realizar a sorologia para sífilis (VDRL) no primeiro e no terceiro trimestre da gestação (12) é seguida em todas as unidades de 10% (3/30) dos municípios, e em 40% (12/30) dos municípios mais da metade das unidades a realiza. A tabela 2 apresenta os dados referentes a realização da sorologia para sífilis. Na tabela 3 são apresentados os dados para o tratamento da sífilis identificada na gestação por meio da aplicação de penicilina benzatina. Pode-se observar que em apenas 17% (5/30) dos municípios a aplicação é realizada em todas as unidades. Tabela 2. Realização de dois testes de VDRL na gestação nos serviços por municípios
Tabela 3. Realização de aplicação de penicilina benzatina nos serviços por municípios
Chama a atenção o fato de que em 30% dos municípios não existe uma única unidade que realize a aplicação da penicilina benzatina. Isto deve-se a má interpretação da portaria que previa a não aplicação do medicamento nas farmácias comerciais (13,14). Outros fatores que podem ter colaborado para diminuir esta atividade pode ter sido a recomendação da presença de médicos em período integral e a existência de material de emergência nos serviços. Durante as discussões dos dados pudemos observar que grande parte dos municípios não estão equipados com este material de emergência. O teste anti-HIV durante o pré-natal, é oferecido na
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maioria dos municípios (tabela 4), como preconiza a Lei Estadual de 1999 (15), indicando que as recomendações são seguidas, o que pode levar a uma maior redução das taxas de transmissão vertical do HIV. No entanto, verificamos que o mesmo não é oferecido com aconselhamento pré e pós teste, mostrando a necessidade não só de capacitação para os profissionais da rede como também organização dos serviços, e sensibilização dos profissionais para a importância desta atividade (16). Tabela 4. Realização do teste anti-HIV na gestação por serviços por municípios
Pela resposta dada à pergunta sobre a oferta da vacina contra hepatite B pode-se inferir que grande parte das UBS não desenvolvem ações de prevenção e assistência às DST/Aids para populações mais vulneráveis a essas infecções. Observou-se que em 30% (9/30) dos municípios todas as unidades oferecem a vacinação para adolescentes até 19 anos. No entanto, para profissionais do sexo, usuários de drogas injetáveis e homens que fazem sexo com homens somente 7% dos municípios oferecem a vacinação em todas as unidades (tabelas 5, 6 e 7). O número reduzido de cidades que oferecem a imunização contra a hepatite B para populações mais vulneráveis pode sugerir que os serviços de saúde ainda não estão suficientemente capacitados e ou sensibilizados para o trabalho com essas populações. Há que se considerar que estas populações são as que apresentam maiores dificuldades para acessar os serviços de saúde, necessitando de estratégias específicas como por exemplo um trabalho face a face extra muros, que incentivem o encaminhamento para os serviços de saúde (17,18). Tabela 5. Realização de vacinação contra hepatite B para profissionais do sexo
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Tabela 6. Realização de vacinação contra hepatite B para homens que fazem sexo com homens
Tabela 7. Realização de vacinação contra hepatite B para usuários de drogas injetáveis
Com relação a notificação das DST nos municípios podemos observar na tabela 8 que em somente 50% dos municípios todas as unidades realizam a notificação. Em discussão com os técnicos dos municípios observamos que em alguns casos a notificação é realizada pelo setor de Vigilância Epidemiológica das Secretarias Municipais e em outros este trabalho dentro da unidade não é priorizado, gerando sub-notificação das DST. Em discussão com os profissionais das UBS, ressaltamos a importância das unidades notificarem os casos de DST, alimentando o sistema de vigilância epidemiológica colaborando assim para que as fontes oficiais de informação possam subsidiar o planejamento das atividades de prevenção e assistência e ainda mostrar a necessidade de políticas públicas (19,20). Tabela 8. Realização de notificação das DST nos por Municípios
Conclusão A metodologia mostrou os nós críticos nas unidades e na política dos municípios, identificando governabilidades, permitindo intervenções tanto no nível municipal como estadual, objetivando melhorar o acesso da população,
a qualidade do atendimento, o funcionamento do serviço e a implantação das ações de DST/Aids na rede básica de saúde. Consolidou-se, deste modo, a construção de um modelo integrado de ações, que contempla os objetivos traçados pelo SUS, apontando para a necessidade de um diagnóstico local, para implantação e/ou implementação de ações de prevenção e assistência às DST/Aids na rede básica e a elaboração de um instrumento de avaliação e monitoramento dessas ações, que deverá ser estendido aos demais municípios do Estado. A rede básica de saúde possibilita a realização destas ações além de permitir a identificação de usuários em situação de maior vulnerabilidade, o que pode significar não só aumento de cobertura populacional como também promover a sustentabilidade das ações de prevenção e assistência. Assim, o Núcleo de Atenção Básica da Divisão de Prevenção da Coordenação Estadual de DST/Aids de São Paulo, adotou como estratégia de trabalho a descentralização das ações de prevenção e assistência às DST/Aids, expandindo, para mais 32 municípios pertencentes à quatro Direções Regionais de Saúde do Estado, a primeira fase do trabalho. Os 30 municípios que iniciaram o projeto encontram-se atualmente na segunda fase do mesmo. Espera-se, desta forma, contribuir para que os serviços de atenção básica dos municípios envolvidos neste processo possam incorporar paulatinamente as ações de prevenção e assistência das DST/Aids à sua rotina, transformando a prática diária e levando à uma melhora da qualidade das ações oferecidas e à uma ampliação do acesso destas ações para a população geral e para as populações mais vulneráveis. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 Bastos FI. Ruína e construção: AIDS e drogas injetáveis na cena contemporânea. Rio de Janeiro: Relume-Dumará/ ABIA/IMS-UERJ, 1996 (História Social da AIDS, 6). 2 Parker R. Sexo entre homens: Consciência da AIDS e comportamento Sexual entre os homens homossexuais e bissexuais no Brasil. In: Parker R. et al [Orgs.], A Aids no Brasil. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994, p.129-149. 3 Sabino EC, Salles NA, Sáez-Alquézar A, Ribeiro-dos-Santos G, Chamone DF, Busch MP. Estimated risk of transfusiontransmitted HIV infection in São Paulo, Brazil. Transfusion, 1999, 39(10):1152-1153. 4 Bastos FI. A feminização da epidemia de Aids no Brasil: Determinantes Estruturais e Alternativas de enfrentamento. In: Saúde Sexual e Reprodutiva, nº 3. Rio de Janeiro: ABIA/ IMS-UERJ, 2000 (Coleção ABIA). 5 Centers for Disease Control and Prevention – CDC. The Global HIV and AIDS Epidemic,2001. MMWR, June 2001, (50):434-439.
CONTEÚDOS E INFORMAÇÃO Sócios: Carlos Gonçalves - socios@abraco.pt N/Sócios: Cláudia Alexandre - geral@abraco.pt Voluntários: Cláudia Alexandre - voluntarios@abraco.pt Reclusos: António Rodrigues - reclusos@abraco.pt 7
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DOCUMENTO DA POLÍTICA DA IAS 6 Giffin K. Beyond empowerment: heterosexualities and
the prevention of AIDS. Social Science and Medicine, 1998, 46(2):151-156. 7 Parker R, Camargo Jr KR. Pobreza e HIV/AIDS: aspectos antropológicos e sociológicos. Cadernos de Saúde Pública, 2000, 16(Supl. 1): 89-102. 8 Szwarcwald CL, Bastos FI. AIDS e Pauperização: Principais conceitos e evidências empíricas. In: Brasil, Ministério da Saúde, Coordenação Nacional de DST e AIDS, Sobre a epidemia da aids no Brasil: distintas abordagens. Brasília: 1999, p.7-19. 9 Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo. Programa Estadual de DST/Aids. Ações de Prevenção e Assistência às DST/aids na Rede de Atenção Básica à Saúde do Estado de São Paulo - normas e instruções. São Paulo, 2003. 10 Merhy EE, Magalhães Júnior HM, Rimoli J, Franco TB, Bueno WS. O Trabalho em Saúde: Olhando e Experienciando o SUS no Cotidiano. São Paulo, 2003 11 Oliveira, RN de. As práticas de saúde para redução da transmissão vertical do HIV em unidades de atenção básica: realidades e determinantes. São Paulo, 2004 [Mestrado: Escola de Enfermagem, USP] 12 Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo. Centro de Vigilância Epidemiológica Professor Alexandre Vranjac. Manual de Vigilância Epidemiológica Sífilis Congênita normas e instruções. São Paulo,1998. 13 Portaria CVS-2 de 20 de janeiro de 1995, republicada em 24 de janeiro de 1995, Estado de São Paulo. Pub. D.O.E. de 24/01/95. 14 Portaria CVS-05 de 8 de maio de 2000, Estado de São Paulo. Pub. D.O.E. de 08/05/2000. 15 Lei Nº 10.449 de 20 de dezembro de 1999. Institui a obrigatoriedade do oferecimento às gestantes do teste para detecção de anticorpos anti-HIV e da sífilis, em todo pré-natal realizado pelos serviços públicos e privados no Estado de São Paulo. Pub. D.O.E. de 21/12/99. 16 Goldani MZ, Giugliani ERJ, Scanlon T et al. Aconselhamento e testagem voluntária para o HIV durante a assistência pré-natal. Revista de Saúde Pública, 2003, 37(5): 552-558 17 Giovanetti M, Westin C, Araujo T, Silva C, Filipe, EMV. Estratégias para garantir o acesso das profissionais do sexo à imunização contra Hepatite B. In: V Congresso Brasileiro de Prevenção em DST e AIDS/ I Congresso Brasileiro de AIDS. Recife, 29/08 a 01/09 de 2004. Anais. 18 Beverley WC, Moyer l, Schmid G, Mast E, Voigt R, Mahoney F, Margolis H: Hepatitis B Vaccination in Sexually Transmitted Disease (STD) Clinics. Sexually Transmitted Diseases, March 2001, 148-152. 19 Tayra, A. O Sistema de Vigilância Epidemiológica da Sífilis Congênita no Estado de São Paulo, 1989 a 1997. São Paulo, 2001.[Mestrado: Faculdade de Saúde Pública, USP]. 20 Santos, NJS; Tayra, A; Silva, SR; Buchalla, CM; Laurenti, R. A aids no Estado de São Paulo. As mudanças no perfil da epidemia e perspectivas da vigilância epidemiológica. Revista Brasileira de Epidemiologia, 2002, 5(3):286-310.
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Proibição de Entrada de Pessoas que vivem com VIH. Os Estados Unidos, a China e a Arábia Saudita estão entre os 13 países que proíbem pessoas VIH-positivas de entrar nas suas fronteiras
“A Sociedade Internacional da SIDA não realizará as suas conferências em países que restrinjam a estada de curta duração às pessoas que vivem com o VIH/SIDA e/ou que exijam aos potenciais visitantes seropositivos que declarem a sua condição de portadores do VIH nos requerimentos de vistos ou outra documentação necessária à entrada no país.” Conselho Executivo da IAS Príncipios de Orientação As pessoas que vivem com VIH enfrentam obstáculos desnecessários, quando procuram entrar em alguns países, na qualidade de viajantes a negócios e profissionais, visitantes, imigrantes ou refugiados. Nestes países, as famílias que adoptam crianças seropositivas estrangeiras também enfrentam os mesmos obstáculos: leis discriminatórias que passam claramente uma mensagem, “As pessoas VIH-positivas não são bem-vindas ao nosso país”.
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Os Estados Unidos, a China e a Arábia Saudita estão juntos com estes países que mantêm leis preconceituosas semelhantes: o Iraque, o Sudão, o Qatar, o Brunei, Omão, a Moldávia, a Rússia, a Arménia e a Coreia do Sul.
Visão geral da Base de Evidência
A Sociedade Internacional da SIDA considera as leis destes países discriminatórias e irracionais. Além disso, estas leis de “proibição de viagem” perpetuam e reforçam o estigma que recai sobre o viver com o VIH/SIDA. Os países que levantam obstáculos à entrada de pessoas que vivem com o VIH/SIDA (PLHIV) – nomeadamente os Estados Unidos (EUA), a China e uma quantidade de países do Médio Oriente, incluindo a Arábia Saudita, justificam as suas políticas como necessárias para proteger a saúde pública e os dinheiros públicos. Consenso entre os especialistas em doenças infecciosas e saúde pública, incluindo o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o VIH/SIDA e a Organização Internacional para as Migrações (IOM) confirmam as recomendações dos Centros para o Controlo das Doenças dos Estados Unidos que o VIH/SIDA não devia ser considerado uma condição que representa uma ameaça para a saúde pública no que respeita a viagens, porque, ainda que que seja infeccioso, o vírus não se pode transmitir pela mera presença de uma pessoa com VIH num país ou por contacto casual. Além disso, segundo o Gabinete do Alto Comissariado para os Direitos Humanos e as Recomendações Internacionais da UNAIDS para o VIH/SIDA e os Direitos Humanos, “não existe qualquer base lógica na saúde pública para restringir a liberdade de movimentos com fundamento na condição do VIH... Portanto, quaisquer restrições a estes direitos baseadas apenas em suspeitas ou em VIH existente de facto, incluindo o teste de despistagem em viajantes internacionais, são discriminatórios e não se podem justificar com preocupações de saúde pública”. Há um crescente movimento internacional para abolir as restrições à entrada das pessoas que vivem com HIV/ SIDA em todo o mundo, dada a sua importância que se torna visível na obstrução de um envolvimento eficaz e participação adequada das pessoas que vivem com o VIH, cujas vozes são muito necessárias nas conferências internacionais sobre o VIH/SIDA, nos debates de políticas estratégicas e na gestão de iniciativas de saúde globais.
Muitas das leis e políticas, nas quais a infecção do VIH é motivo para negar a entrada a não cidadãos em visitas de curta duração, entraram em vigor muitos anos antes do desenvolvimento e da aplicação dos actuais conhecimento, instrumentos e tecnologias sobre a transmissão, a prevenção e o tratamento do VIH. Vinte e cinco anos depois, existe um consenso generalizado de que tais leis não reduzem a transmissão do VIH. A exclusão discriminatória das PLHIV promove não só uma negação da sociedade da responsabilidade colectiva pelo VIH/SIDA, mas cria também um falso sentido de segurança entre os residentes que contraria os esforços de uma prevenção de qualidade, incluindo o despertar de consciências para a sua própria vulnerabilidade. Estudos baseados em experiências de pessoas seropositivas, que viajam para os Estados Unidos, em conformidade com as actuais políticas, têm mostrado que as leis que restringem a entrada com base na condição do VIH não têm sido eficazes em manter afastadas as pessoas seropositivas; em vez disso, têm sido contra-producentes ao esconder o problema, pois muitos optam por mentir acerca da sua condição, em vez de se arriscarem a que a entrada lhes seja barrada. O medo de serem apanhadas pode levar as pessoas VIHpositivas a suspenderem a medicação enquanto viajam e tais interrupções de tratamento aumentam as hipóteses de desenvolverem novas ou mais mutações do vírus, o que pode levar a novas categorias de VIH resistentes aos medicamentos, com o risco de um possível tratamento fracassado. A evidência científica na sequência da introdução da Terapêutica Antiretroviral Altamente Eficaz (HAART) mostrou que houve uma redução significativa da carga viral e da infecciosidade das pessoas seropositivas a fazer tratamento. A expansão contínua dos programas de tratamento no sentido do Acesso Universal até ao ano 2010 e a queda sustentada do custo do tratamento em países de rendimentos baixos e médios dissipa o mito que as viagens das PLHIV aumentariam os custos dos sistemas de saúde no estrangeiro. O progresso na resposta global da SIDA apela para estudos adicionais e para o diálogo sobre as restrições à entrada dos seropositivos em todo o mundo e o impacto relacionado com o estigma, a saúde pública e os direitos humanos.
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ARTIGOS
Posição das Políticas da IAS sobre Países que Proíbem a Entrada às PLHIV A IAS é da opinião que as pessoas que vivem com o VIH/ SIDA têm direito a gozar em pleno os seus direitos humanos, incluindo o direito à privacidade, à confidencialidade e à protecção contra o estigma e a discriminação. As políticas de viagem de qualquer país, em relação às viagens de curta duração, as quais exigem a declaração da condição de portador do VIH por potenciais visitantes, tratam de forma diferente as pessoas seropositivas que procuram entrada com vistos de curta duração tendo como base a sua condição de portadores do VIH. Estas são não só discriminatórias, mas contribuem também para provocar o estigma nacional e internacional sobre as pessoas que vivem com o VIH/SIDA.
VIH nos requerimentos de vistos, ou à sua entrada na China; e também que todos os delegados fossem tratados da mesma maneira e não fossem obrigados a preencher quaisquer impressos ou requerimentos adicionais. Uma série de reuniões teve lugar com grupos relevantes em Beijing antes da reunião do Conselho do Fundo Global, na qual foram debatidas a ratificação e a exactidão da mais recente legislação dos/as vistos/ entradas. A sociedade civil e os activistas da comunidade requereram uma declaração pública admitindo a actual natureza discriminatória do impresso de requerimento de vistos chinês e a lei vigente e o anúncio pelo Governo Chinês a descrever as linhas principais do caminho a seguir em termos de mudança da legislação.
A IAS pede formalmente a todos os países que restringem a entrada de curta duração a pessoas que vivem com o VIH/SIDA e/ou que exigem a potenciais visitantes a declaração da sua condição de portadores do VIH, que suspendam urgentemente tais políticas discriminatórias. A IAS também pede aos países que revejam as políticas em relação ao VIH, as restrições à imigração e outras entradas de duração mais prolongada, incluindo a adopção e vistos de estudante, tomando em consideração evidência de saúde pública e princípios dos direitos humanos.
A Sociedade Internacional da SIDA não realizará as suas conferências em países que restrinjam a estada de curta duração às pessoas que vivem com o VIH/SIDA e/ou que exijam aos potenciais visitantes seropositivos que declarem a sua condição de portadores do VIH nos requerimentos de vistos ou outra documentação necessária à entrada no país.
As restrições às viagens dos portadores de VIH na China Os actuais impressos de requerimento de vistos, introduzidos em Setembro de 2007, exigem a declaração da condição de portador do VIH, como imposição para entrada no país. Se uma pessoa declarar neste impresso de requerimento de visto que é seropositiva, ser-lhe-á negada quase certamente a entrada na China. Segundo o Ministro da Saúde da República Popular da China, de modo a assegurar a entrada sem problemas das PLHIV que participaram na 16ª Reunião do Conselho do Fundo Global na Luta contra a SIDA, a Tuberculose e a Malária, em Novembro de 2007, o Governo Chinês acrescentou uma Carta de Renúncia especial para assegurar que nenhum dos delegados que participaram na Reunião do Conselho fosse obrigado a declarar a sua condição de portador do
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A 8 de Novembro de 2007, o Ministro da Saúde Chinês anunciou o compromisso na mudança das leis da imigração, abolindo restrições às viagens das pessoas que vivem com VIH. A emenda das Leis de Sanidade e de Quarentena nas Fronteiras que contêm requisitos relevantes respeitantes à entrada de pessoas que vivem com VIH/SIDA na China está especificada na Agenda do Conselho de Estado e está de facto a ser elaborada em vários departamentos governamentais. Espera-se que a lei seja apresentada para decisão no primeiro semestre de 2008. O governo garantiu que à luz da nova lei a declaração de condição de portador do VIH já não será exigida. IAS - Sociedade Internacional da SIDA – Mais Fortes Juntos - www.iasociety.org Política da IAS com relação ao Direito a Viajar das Pessoas que Vivem com VIH/SIDA - 10 Dezembro 2007
Tradução e Adaptação António Guarita
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Barebaking! Festa ou Suicídio Premeditado?
É sempre muito bom, quando se é convidado para uma festa. O aniversário ou um casamento de um amigo, uma festa de gala, ou apenas uma ida a um restaurante para confraternizar com aqueles de quem gostamos. Mas existem outro tipo de festas que cada vez mais vão se fazendo notar um pouco por todo o mundo. Começaram por aparecer nos Estados Unidos da América, e na Europa, entre homossexuais e heterossexuais com posses para poderem pagar todos os custos de medicação e tratamento, caso viessem a adoecer, mas também no Brasil já conquistaram fãs. Mas de que tipo de festas ou encontros estamos a falar? Essas festas são conhecidas pelo nome de Barebaking, que traduzida quer dizer literalmente “Montar a pêlo”. Ou seja, imagine que é convidado(a) para uma festa na casa de um amigo onde estarão presentes cerca de trinta pessoas. Não é preciso levar um bom vinho, nem sequer uma lembrança e não existe nenhum motivo em especial para que essa festa se realize, apenas um, que passem alguns bons momentos de prazer. Mas que tipo de prazer? Prazer sexual, o que quer dizer que essas trinta pessoas vão ter entre si, relações sexuais. Que irreverência! Poderá pensar.
que participam nestas relações “Barebaking”, sabem que entre eles, poderão seguramente existir pessoas infectadas com o vírus da Sida. Mas nem isso as faz recuar. Pelo contrário, muitas delas só participam precisamente por saberem disso. Cada um é livre de fazer o que quer da sua vida e da sua própria saúde, mas temos de admitir que isso chega a ser um atentado àquelas pessoas que contraíram a doença só porque uma ou outra vez se descuidaram e se esqueceram de usar o preservativo. Os defensores e praticantes de Barebaking sossegam as pessoas, quando lhes dizem erradamente para não se preocuparem com “o simples facto de contraírem o vírus do VIH, porque graças à Terapia AntiRetroviral, poderão ter um controle sobre a sua saúde e assim evitar o aparecimento das chamadas doenças oportunistas. E também chegam a defender que caso a pessoa contraia o vírus, só custará no início, porque depois de o saberem já poderão realmente não usar o preservativo, porque segundo eles, já não será mais necessário. Mesmo no chamado “Quarto Escuro” em saunas gays, essa possibilidade torna-se mais que possível. Senão vejamos, num quarto sem luz onde alguém tem sexo outra pessoa sem sequer saber quem
Mas por si só, o facto dessas trinta pessoas manterem relações sexuais umas com as outras não é por si só uma coisa estranha. Até porque desde sempre se ouviu falar em Orgias, que é o mesmo que dizer “Sexo em Grupo”. Até três pessoas ainda se poderá considerar uma “Menage à Trois”, mas um número acima disso já se considera uma orgia. Também existe o Swinger, que é nada mais nada menos que a troca de casais, por exemplo, juntam-se dois casais heterossexuais. Saem juntos para jantar e depois disso terminam a noite num motel onde trocam de parceiro, mesmo na presença do cônjuge. Mas possivelmente essas pessoas que participam nessas Orgias, nos Ménages à Trois, e na troca de casais, pensam na sua saúde, ou seja, têm o cuidado de usar o preservativo. É precisamente essa a diferença que existe entre uma mera orgia e uma festa de Barebaking. Isso porque o Barebaking define-se por ser um encontro onde varias pessoas tem relações sexuais desprotegidas, sem sequer pensarem na hipótese do uso do preservativo. Acreditam que o preservativo retira todo o prazer da relação sexual. O que os excita verdadeiramente é o contacto de pele com pele. O contacto da pele do pénis com o ânus sem qualquer coisa a atrapalhar faz com que a relação sexual seja mais gozada e excitante. O que ainda é mais estranho é que todas as pessoas
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1 de Outubro * Dia Mundial do Vegetarianismo* é, de facto é preciso ter muita coragem e alguma irresponsabilidade. Um pouco por todo o mundo as pessoas seguem as mais variadas crenças e ideologias. Muitas delas pertencem mesmo às chamadas seitas onde se praticam as mais estranhas coisas. O modo de vestir e a música de que se gosta também é muito diversificado de pessoa para pessoa. Enquanto uma pessoa poderá gostar de Gospel, a outra talvez prefira música Heavy Metal. E isso não tem nada de estranho, porque se todos fossemos a gostar do mesmo, decerto que seria uma tremenda chatice. Mas quanto ao Barebaking de facto as coisas já são diferentes. Tudo bem que quem participa nessas festas ou encontros, já sabe para o que vai, mas mesmo assim será que sabe mesmo quais as consequencias desse acto tresloucado? Talvez numa dessas situações a pessoa se encontre drogada ou alcoolizada e não esteja nas suas perfeitas faculdades mentais. Simplesmente se deixa levar pelo prazer e pela excitação da própria situação. Meses depois recebe a confirmação de que ficou infectada e tudo isso porque simplesmente não lhe apeteceu ter os cuidados necessários para se proteger. Como se costuma a dizer” Este assunto teria pano para mangas”, porque realmente apesar de controverso e polémico é também um tema muito interessante, porque nos confunde e intriga sobre os meandros da mente humana. O Barebaking pode mesmo ser comparado a um suicídio que alguém oferece a si próprio, porque se a pessoa sabe que se está a envolver com um seropositivo(a) e mesmo assim não toma as devidas precauções para si e para a outra pessoa, então de facto chega mesmo a ser Sadomasoquismo ou vontade de sofrer e passar mal. Por isso vamos tomar mais atenção às muitas campanhas de prevenção que se fazem ao redor do mundo, relativamente ao VIH/Sida. Constantemente somos alertados para os efeitos nocivos de não se usar o preservativo. Ultimamente os meios de comunicação têm divulgado campanhas de prevenção chocantes. Talvez seja esse o caminho. Mostrar às pessoas que o simples facto de não querer usar esse objecto aparentemente inofensivo, pode trazer sérios e graves problemas mais tarde. Por isso fica a pergunta no ar. O que é preferível, esquecer-se de usar o preservativo ou lembrar-se para sempre que contraiu irresponsavelmente o VIH? Dá que pensar não dá? Então não pense, aja… Samuel Fernandes Centro de Documentação - ABRAÇO - Lisboa
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Segundo a Dra. Madalena Muñoz, a Alimentação Vegetariana é provida de mais fibras, hidratos de carbono, vitaminas (A, E, betacaroteno, C), magnésio, água, fitoquímicos e outros antioxidantes. Consequentemente ainda obtemos menos gordura saturada e colesterol, e potencialmente menos calorias e sal. As pessoas vegetarianas têm demonstrado ter IMC (Índices de Massa Corporal, ou seja, peso em kg dividido pela altura em metros ao quadrado) inferiores dos não-vegetarianos, tal como menor incidência de morte resultante de doenças cardíacas; níveis de colesterol do sangue e tensão arterial inferiores, menos incidência de hipertensão, diabetes tipo 2 e Cancros do cólon e da próstata. Deste modo, a Dra. Madalena recomenda sempre uma alimentação mais vegetal do que animal, porque é mais saudável, ou não seria a nova roda dos alimentos 75% vegetariana. Considera importante desmistificar que vegetariano não significa baixo teor calórico ou saudável e que para se emagrecer ou comer mais saudável não basta deixar de comer pratos com carne. Portanto quando se adopta um regime vegetariano não se deve cortar radicalmente com os produtos de origem animal, mas sim deve-se receber a devida orientação alimentar de um profissional de nutrição, pois certamente será o nosso melhor conselheiro. Na opinião da nutricionista, o mais nocivo no consumo de carne e de produtos de origem animal, podem ser factores de origem ética, razões de saúde e higiene, económica e ecológica. Mais e mais pessoas concluem que é cruel se matarem animais para a nossa alimentação. Ainda outras apercebem-se que a carne alimenta pouco à custa de muitos e que com o cultivo arável se produz muito mais comida por hectare. Uma vaca ingere 23 quilos de proteína vegetal por cada 1 quilo de proteína que nos proporciona como alimento; esse rácio para porcos é de 8 para 1; e para galinhas é de 5 para 1. Em termos de saúde os produtos de origem animal podem contribuir para um excesso de gorduras totais, gorduras saturadas, colesterol, sal, calorias; tudo isto em excesso é maléfico para a nossa saúde cardiovascular, e pode contribuir para a obesidade e hipertensão, entre outras patologias graves. Existem ainda mais possibilidades de desenvolvimento bacteriano no leite que no sumo de laranja e a multiplicação das bactérias é muito rápida. Por fim, muitas pessoas aliam estas vantagens ao facto de se poupar dinheiro ao escolher verduras e massas em vez das carnes. A Dra. Madalena Muñoz é nutricionista, com consultório em Oeiras, especializada, entre outras áreas, em alimentação vegetariana. Disponibiliza também vários
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serviços de nutrição, adaptados a particulares e empresas, como se pode constatar em http://www. madalenamunoz.com. * Pirâmide dos Alimentos * Consumir frugalmente: Óleos e gorduras vegetais, alguns doces, sal e especiarias. Consumir moderadamente: Leguminosas, Sementes e Oleaginosas, Substitutos reforçados dos Lacticínios: 2-3 doses por dia. Este grupo inclui: feijões, ervilhas, lentilhas, favas, grão-de-bico, tempeh, tofu e substitutos da carne e dos lacticínios (ex: leite de soja, iogurte de soja, soja texturada, seitan). Fonte de fibras, proteínas, ferro, cálcio, zinco e vitaminas do complexo B. Consumir generosamente: Cereais integrais: 6-11 doses por dia. Este grupo inclui: pão, arroz, massas, milho, millet, cuscuz, cevada, trigo bulgur, trigo sarraceno e aveia. Fonte de fibras, hidratos de carbono complexos, proteínas, vitaminas do complexo B e zinco. Consumir liberalmente: Legumes: 3-5 doses por dia Este grupo inclui: brócolos, couves de Bruxelas, nabos, couve-galega, couve portuguesa, couve chinesa, cenouras, abóbora e batatas-doces. Fonte de vitamina C, betacaroteno, riboflavina, ferro, cálcio e fibras. Fruta: 3-4 doses por dia. Este grupo inclui: citrinos, melões e melancias, frutos silvestres, morangos, bananas, maçãs, peras, pêssegos. Fonte de fibras, vitamina C e betacaroteno. Água 8-10 copos, ou mais, e exercício físico.
Recomendações especiais: * Vitamina B12 A vitamina B12 é sintetizada por bactérias e normalmente encontra-se no organismo dos animais. Os vegetais não são uma fonte confiável de B12, por isso é aconselhável /tomar um suplemento vitamínico ou alimentos enriquecidos com essa vitamina. * Ácidos gordos Ómega 3 Estas gorduras essenciais podem ser encontradas nas nozes, no óleo de Canola e nas sementes de cânhamo e de linhaça. Estas podem ser moídas num processador de alimentos ou num moinho de café, adicionadas a Batidos ou polvilhadas por cima de outros pratos. * Vitamina D e Cálcio A vitamina D pode ser obtida através da exposição solar. Quem tem pouca exposição solar, ou vive em altitudes elevadas, deve tomar um suplemento de vitamina D, ou consumir alimentos enriquecidos com ela. Deve-se igualmente consumir 3 doses diárias de alimentos ricos em cálcio, tais como vegetais de folhas verdes (couves, brócolos, etc.), algas, amêndoas, sementes de sésamo. Referências:
http://www.veganfoodpyramid.com http://www.famousveggie.com/vegfoodpyramid.cfm http://www.chooseveg.com/vegan-food-pyramid.asp http://www.vegsource.com/nutrition/pyramid_vegan.htm Nota: Estas recomendações são baseadas em valores médios e na literatura existente. Para aconselhamento personalizado deve consultar um nutricionista ou médico. O uso destas informações é da exclusiva responsabilidade do leitor.
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ARTIGOS
ABRAÇO - ABC Ser Criança (Pedido de Manuais Escolares) No início do novo ano lectivo deparamo-nos com diversos pedidos/necessidades escolares dos Jovens do Projecto ABC – Ser Criança, que com a generosidade e apoio da População e Empresas, temos vindo a ultrapassar.
ECONOMIA – (Plano Novo)
Visto alguns dos nossos Jovens terem ingressado cursos técnico profissionais, necessitando de manuais escolares diversos e dispendiosos, solicitamos uma vez mais, a Vossa atenção e sensibilidade de forma a juntarmos apoios para lhes proporcionarmos condições para levarem a cabo com sucesso o seu projecto educativo.
Editora: Plátano
Manuais solicitados: PORTUGUÊS – (Plano Novo) Titulo: Página Seguinte – Port. B 10º Ano
Titulo: Economia A – 10º Ano Autores: Elsa Silva, Helena Mendes
Preço: 28,40€ (aproximadamente) Titulo: Economia A – 11º Ano Autores: Elsa Silva, Helena Mendes Editora: Plátano Preço: 28,40€ (aproximadamente)
Autor: Filomena M. Alves e Graça B. Moura
MATEMÁTICA – (Plano Novo)
Editora: Texto Editora
Titulo: Espaço B 10/11
Preço: 31€(aproximadamente)
(Cursos Tecnológicos de Administração, etc.) Autor: Belmiro Costa, M.ª Ermelinda Rodrigues
INGLÊS – (Plano Novo)
Editora: ASA
Titulo: New Frontiers 1
Preço: 23,20€ (aproximadamente)
Titulo: New Frontiers 2 Titulo: New Frontiers 3 Autor: Mª. Emília Gonçalves
Mónica Santos ABC”Ser Criança” - ABRAÇO - Funchal
Editora: Areal Editores Preço: 21,90€(aproximadamente)
PSICOLOGIA – (Plano Novo) Titulo: Psicologia B12 – parte 1 “A entrada na Vida” Titulo: Psicologia B12 – parte 2 “À procura da Mente” Autor: Catarina Pires, Lucinda Azevedo, Sara Brandão Editora: Areal Editores Preço: 23,50€(aproximadamente)
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AGENDAS
Agenda Nacional 1 DE DEZEMBRO 15ª GALA DOS TRAVESTIS SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL 21H - SALA PRINCIPAL FESTAS DE NATAL ABRAÇO 2007 O Natal na Associação ABRAÇO, é sempre vivido com muita alegria e intensidade. Mais uma vez esperamos conseguir proporcionar uma festa de natal aos mais pequeninos. Afinal é a festa das crianças. A alegria de receber uma prenda, de falar e tocar no Pai Natal deixa-os muito contentes. As várias Delegações da ABRAÇO espalhadas pelo país realizarão a Festa de Natal nas seguintes datas: • Delegação do Funchal, no dia 18 de Dezembro; • Delegação de Setúbal, no dia 19 de Dezembro. Contará com a presença do grupo Motard Chupa Cabras e do jornal Correio de Setúbal; • Delegação de Lisboa, dia 19 de Dezembro, com o grupo da Animação Sócio - Cultural Ciência Divertida; • Delegação de Gaia, no dia 20 de Dezembro, com a presença de uma Tuna, de um grupo de marionetas. Só nos resta desejar um Feliz Natal e um óptimo 2008 e que juntos continuemos nesta luta contra a Sida.
5 de Dezembro Vai ocorrer no Cadaval uma acção comemorativa do Dia Internacional do Voluntário, denominada “Manhãs de Voluntariado”, numa organização conjunta que envolve os municípios do Cadaval, Bombarral, Lourinhã e Torres Vedras. Esta acção comemorativa consistirá numa sessão de trabalho, a decorrer no Cine-Auditório dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, e nela a Associação ABRAÇO estará representada pelo seu Vice-Presidente, Dr. José Amaral Lopes, e por Madalena Pereira, excolaboradora desta Associação e que, enquanto no activo (encontra-se reformada), coordenou a Bolsa de Voluntariado nesta Associação. Esta iniciativa intermunicipal que decorrerá este ano no Cadaval, realizou-se no ano transacto em Torres Vedras e decorrerá, nos próximos dois anos, respectivamente na Lourinhã e Bombarral.
Agenda Internacional
HIV in Europe 2007 Entre 25 e 27 de Novembro, decorrerá em Bruxelas a conferência pan-europeia intitulada “HIV na Europa 2007”. Aí estarão reunidos todos aqueles que actuam nesta área para discutir e tomar medidas no endereçamento de questões críticas em torno da SIDA ao nível europeu.
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De 18 a 21 de Novembro, decorre a XI Conferência Regional Europeia do ISPCAN sobre o Abuso e Negligência de Crianças. “Abuso e negligência de crianças: o processo de recovery em crianças abusadas - o papel dos profissionais, da comunidade e das famílias” – serão os temas a abordar. Mais informações em: www.amcv.org.pt
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SUGESTÃO LITERÁRIA + CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
Sugestão Literária
Postal de Natal
Feliz Natal Tempo de alegria e paz, Amor, solidariedade … Inovação num “cabaz” Carregado de humildade… Pois, a razão da sua existência rica, sublime, divinal … Está saliente na magnificência do significado da palavra “Natal”!… O Natal é a esperança, renovação da emoção … Na ingenuidade da criança acalentamos o coração!... Sem ódios, vinganças, caridoso, pioneiro… De e para as “Crianças” Natal é o Ano Inteiro!... EDITE LOPES
ISBN - 978 - 972 - 96002 - 1 - 0 DEPÓSITO LEGAL : 265210/07
Todos os anos, tentamos que as nossas crianças se sintam parte de uma grande família no Natal. Este poema é dedicado a Todos os que de alguma forma contribuíram para que isso fosse possível.
ISBN - 10 9075557094 ISBN - 13 9789075557091
Centro de Documentação
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ADIÇÃO & TROCA DE SERINGAS 13h/15h - 18h/19h 2ª - 6ª feira Email: adicao@abraco.pt GRUPOS DE AUTO AJUDA Email: auto.ajuda@abraco.pt REFEITÓRIO - 2ª - 6ª feira - 12h30 / 13h30 GABINETE DE APOIO AO UTENTE: Maria José Magalhães 10h/13h e 14h/19h Email: gau.lisboa@abraco.pt GABINETE JURÍDICO 10h/13h e 14h/19h Email: gab.juridico@abraco.pt GABINETE PSICOLÓGICO 10h/13h e 14h/19h Email: gab.psicologia@abraco.pt GABINETE DENTÁRIO 10h/13h e 14h/19h Email: gab.dentario@abraco.pt CENTRO DE APOIO DOMICILIÁRIO APARTAMENTOS DE ACOLHIMENTO TEMPORÁRIO Sara Carvalho & Michael Almeida 09h/13h e 14h/18h Email: cad.aat@abraco.pt
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