Mergulho 162 - Arvoredo - JAN 2010

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Tubarão-BRANCO: o privilégio de mergulhar com o Majestoso Mergulho.com.br

ano XiII nº 162

Exemplar de assinante

R$ 8,90

ARVOREDO A bela ilha catarinense continua linda e cheia de vida

Mergulhamos em

BALI - indonésia Uma ilha banhada pelo Oceano Índico que abriga animais exóticos e incontáveis surpresas subaquáticas

Bahamas

Encontros com grandes animais nas águas mais claras do planeta


TUBARÕES: conheça as diferenças entre os galhas “pintadas” Mergulho.com.br

ano XiII nº 162

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ARVOREDO A bela ilha catarinense continua linda e cheia de vida

Mergulhamos em

BALI – indonésia Ilha banhada pelo Oceano Índico que abriga animais exóticos e incontáveis surpresas subaquáticas

Bahamas

Encontros com grandes animais nas águas mais claras do planeta


Briefing Presidente e Editor: Ernani Paciornik Vice-Presidente: Denise Godoy denise@gr1editora.com.br Vice-Presidente executiva: Silvana Cassol

Com o início de um ano novinho em folha e a chegada do verão, os mergulhadores voltam a lotar os centros de mergulho à procura de cursos e viagens. Felizmente para nós, os pontos de mergulho estão cada vez mais acessíveis e assim podemos desfrutar das maravilhas do planeta água no Brasil ou em qualquer parte do mundo.

Redação Diretor de Produto: Alcides Falanghe afalanghe@revistamergulho.com.br EditorA-chefe: Daniela Maximo Breitbarg daniela@revistamergulho.com.br Editor de Arte: Alexandre Sakihama alexandre@gr1editora.com.br Tratamento de imagem: Paulo Nery paulo@gr1editora.com.br EstagiáriO: Murilo Barros murilo@revistamergulho.com.br Colaboraram nesta Edição: Ary Amarante, Áthila Bertoncini, Cezar Torres, Daniel Botelho, Eduardo Vinhaes, Felipe Degan, Gabriel Ganme, “Johnny” Pavani Franco, José Truda Palazzo Jr., Lia Gomes (revisão), Luiz Fernando Cassino, Maira Borgonha, Marcio Lisa, Mauricio Carvalho, Osmar Luiz Jr., Paulo Amorim, Paulo Guilherme “Pinguim”, Rodrigo Guimarães, Vall Santos

Se você decidir viajar pelo Brasil, além de grandes points como Fernando de Noronha, Recife, Abrolhos e outros tantos paraísos subaquáticos nacionais, uma grande pedida é mergulhar no famoso ponto catarinense, o Arvoredo.

Áthila Bertoncini e Maira Borgonha

Marcio Lisa

Alcides Falanghe

Áthila Bertoncini e Maira Borgonha mergulharam no lado sudoeste da ilha (liberado para o mergulho) para fazer a matéria sobre este importante destino brasileiro, ricamente ilustrada por belas imagens da vida marinha local. A Reserva Biológica Marinha do Arvoredo é um dos grandes patrimônios naturais e arqueológicos do litoral brasileiro. Vale a pena conhecer e fazer vários mergulhos por lá.

Endereço Av. Brigadeiro Faria Lima, 3064 – 10º andar - CEP:01451-000 São Paulo – SP – Tel.: (11) 2186-1000

Circulação/Assinaturas Gerente de Circulação: Luiz Henrique Cuin luiz.cuin@gr1editora.com.br Assessor de Circulação: Ricardo Rodrigues rico@gr1editora.com.br Relacionamento assinaturas: Eduardo Saigh eduardo@gr1editora.com.br Números Atrasados: Camila Leal www.mergulho.com.br/lojavirtual

O fotógrafo Marcio Lisa viajou para a ilha de Bali, na Indonésia, e registrou a vida marinha exuberante que povoa as águas transparentes da famosa ilha, que é o principal destino turístico do país. Bali também é conhecida pelas suas manifestações culturais e pelo belo artesanato, exportado e vendido no mundo todo.

Atendimento ao leitor Roberta Coelho atendimento@revistamergulho.com.br

Atendimento ao assinante CENTRAL DE ATENDIMENTO SP (11) 3512-9474 RJ (21) 4063-9507 BH (31) 40639703 Horário de atendimento: das 8h às 18h OU PELO “FALE CONOSCO”: www.assinemergulho.com.br/fale conosco

Conhecida mundialmente pelo mergulho com tubarões, Nassau, nas Bahamas, foi o destino de mergulho escolhido pela American Airlines e pela Bahamas Dive Association por meio do programa ScubAAClub, para reunir nomes importantes do mergulho no Brasil. Entre eles, Alcides Falanghe, que fotografou todos os mergulhos da galera, inclusive o famoso shark feeding de Stuart Cove. Além das belas imagens, Alcides dá ótimas dicas para quem pretende conhecer o lugar (eu, inclusive).

Ainda falando sobre tubarões (você vai perceber que a revista está repleta deles) e dando continuidade à série de matérias sobre estes belos animais, Gabriel Ganme explica nesta edição as principais diferenças dos tubarões de galhas “pintadas”, que costumam gerar certa confusão na cabeça dos mergulhadores. Bons Mergulhos em 2010!

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Daniela Maximo Breitbarg Editora

06  Revista mergulho

Publicidade gerente: Alcides Falanghe afalanghe@revistamergulho.com.br Representante Paraná: Gustavo Ortiz Sampaio gustavo@nautica.com.br

Mergulho é uma pu­bli­ca­ção men­sal da GR Um Edi­to­ra Ltda. ISSN 1413-408X. Janeiro 2010. Jor­na­lis­ta res­pon­sá­vel: De­ni­se Go­doy MTb 14037. Ar­ti­gos as­si­na­dos não re­pre­sen­tam ne­ces­sa­ri­a­men­te a opi­ni­ão da re­vis­ta. To­dos os di­rei­tos re­ser­va­dos. Mergu­lho é dis­tri­bu­í­da com ex­clu­si­vi­da­de no Bra­sil pe­la Dis­tri­bu­i­do­ra Na­ci­o­nal de Pu­blica­ções – Di­nap. Nú­me­ros atra­sa­dos poderão ser adquiridos mediante disponibilidade de estoque e ao preço da última edição em banca, mais as despesas de postagem, pelo site www.mergulho.com.br/loja. As­si­na­tu­ras: www.assinemergulho.com.br. A Edi­to­ra ga­ran­te aos assinantes des­ta pu­bli­ca­ção que a interrupção na en­tre­ga dos exem­pla­res contratados im­pli­ca­rá na res­tituição, em reais, do va­lor pa­go cor­respondente aos exem­pla­res a en­tre­ gar de­vi­da­mente cor­ri­gi­do, de acor­do com as dis­posições le­gais.

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E o Arvoredo continua... Texto e Fotos: Áthila Bertoncini e Maíra Borgonha

Vista geral da REBIOMAR. A face sudoeste da ilha pode ser visitada por mergulhadores que queiram conhecer suas belezas subaquáticas

Esqueça os corais e a areia branca. Aqui não é o Caribe. A água não beira os 30º C e nem sempre é clara. Você está sujeito a enfrentar o vento sul: tribuzana na área é barco balançando na certa. E, ainda, você nem pode mergulhar onde bem quiser, pois aqui há uma Reserva Biológica Marinha. Então, por que mesmo assim é tão bom mergulhar no Arvoredo? Trazemos na reportagem não uma, mas várias razões para os mergulhadores de todo país – e do mundo! – continuarem amando esse protegido arquipélago.

Para entender o Arvoredo Ainda no final da década de 1980, a exuberante natureza presente na diversidade de cores e formas de vida do arquipélago do Arvoredo já chamava a atenção de muita gente, fato que incentivou um movimento ambientalista em Santa Catarina a tornar a área protegida legalmente, com a ideia inicial de criar um Parque Nacional. Para se ter uma ideia da riqueza e piscosidade das águas do Arvoredo, o XIII Campeonato Mundial de Pesca Subaquática, em 1981, foi realizado

lá mesmo. O único campeonato mundial realizado em águas catarinenses em todos os tempos! O movimento culminou na publicação do Decreto Federal 99.142/90 em 12 de março de 1990, que criou a Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (REBIOMAR), a segunda da categoria no país, com 17 600 hectares de superfície incluindo as ilhas Deserta, Galés, o calhau de São Pedro e parte da ilha do Arvoredo. Mas, criada fora de um processo participativo, a REBIOMAR tem sido si-

nônimo de conflito, especialmente para os praticantes da pesca e do mergulho na região. Pescadores, tanto esportivos (incluindo aqui a pesca subaquática), artesanais como industriais, que sempre tiveram o arquipélago como oásis, não viram com bons olhos a criação de uma área marinha protegida e alguns expressam seu descontentamento não respeitando os limites da REBIOMAR. As operadoras, por sua vez, ficaram proibidas de operar dentro da reserva, deixando de explorar ótimos pontos de biodiversidade marinha.

Ainda na década de 1990, o acesso por turistas do mergulho autônomo foi tolerado e, especialmente no verão, centenas de pessoas visitavam a REBIOMAR, o que conferiu à mesma o título de “melhor point de mergulho no sul do Brasil”. Em 2003, a lei fez-se valer e o mergulho foi definitivamente proibido. Apenas 14 anos após a criação, em 2004, foi publicado o Plano de Manejo da REBIOMAR, documento que define as diretrizes de gestão e implementação da reserva. No entanto, desde a publicação, pouco foi posto em prática por

...lindo Salema (Anisotremus virginicus)

Maria-da-toca (Parablennius marmoreus)

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Badejo quadrado jovem (Mycteroperca bonaci)

Pólipo de coral

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conta de processos burocráticos e pela falta de recursos humanos e financeiros. Assim, após tantos e tamanhos conflitos gerados em torno do tema, as operadoras conformaram-se com a proibição do mergulho dentro da REBIOMAR, tendo ainda disponível todo o sudoeste da Ilha do Arvoredo, de forma que seus esforços se dirigem hoje na tentativa de recategorização, ou seja, da transformação da REBIOMAR em Parque Nacional do Arvoredo.

As vedetes

Muitas espécies de peixes da REBIOMAR apresentam grande importância econômica, principalmente para pesca artesanal e esportiva. É o caso da garoupa-verdadeira (Epinephelus marginatus), abundante nas águas da REBIOMAR em praticamente todas as profundidades. Garoupa-verdadeira (Epinephelus marginatus)

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OMAR DARIO GONZALVEZ

Raia-borboleta (Gymnura altavela)

Um pontinho mais ao Sul O arquipélago do Arvoredo é formado pelas ilhas da Galé, Arvoredo, Deserta e Calhau de São Pedro, além de diversos parcéis submersos, como a Pedra Nocetti e o Parcel da Deserta. A distância de aproximadamente 11 quilômetros da costa proporciona as águas mais transparentes da região, podendo chegar a 20 metros de visibilidade nos melhores dias do ano. Já a temperatura da água pode variar dos 15°C aos 26°C. Das ilhas do arquipélago, a que mais se destaca é o Arvoredo. Sua notável beleza se estende por 270 hectares de um terreno acidentado que chega a alcançar 300 metros acima do nível do mar. A ilha é cercada por costas rochosas e, como o nome indica, o Arvoredo é coberto por vegetação densa e bem

conservada. A mata fornece abrigo e alimento para pequenos mamíferos (gambás, roedores e morcegos) e aves (gaviões e sabiás) típicos do continente que podem sobreviver na ilha, coexistindo com as espécies marinhas junto à zona entre marés.

O que é que o Arvoredo tem? O Arvoredo, além de ser o point de mergulho mais célebre do sul do Brasil, está hoje cercado por excelente infraestrutura de dive centers que operam tanto pelo litoral central (partindo do Município de Bombinhas) como da própria ilha de Santa Catarina, onde está a capital do estado, Florianópolis. Dentre os vários pontos de mergulho, destacam-se a pedra do Boi, Engenho, Saco do Capim, ideal para batismos e a prática de apneia, e o Saco do Vidal, Antozoário (Carijoa riisei), revestido por esponja

o qual apresenta bela vista do farol e possibilita um mergulho mais profundo. A abundância de costões rochosos aliada às correntes e massas d’água características da região (Corrente do Brasil, Corrente das Malvinas, águas costeiras e tropicais e a água central do Atlântico Sul) fazem do arquipélago local onde espécies recifais tropicais e subtropicais encontram condições favoráveis para prosperar, proporcionando elevada riqueza de espécies de peixes (mais de 200 espécies) e outros organismos marinhos. Além do mais, você já mergulhou com pinguins de magalhães? Se não, aqui está uma excelente oportunidade. Não raro, é possível ver exemplares das engraçadas aves marinhas (Spheniscus magellanicus) que perderam-se de seus grupos deslocarem-se em busca de comida junto aos costões. Ainda, nos meses de inverno, baleias, principalmente da espécie franca (Eubalaena australis) migram das águas antárticas para reprodução e golfinhos flipper (Tursiops truncatus) e tucuxi (Sotalia fluviatilis) costumam dar o ar de sua graça durante a navegação até a ilha do Arvoredo.

Recifes rochosos De forma geral os mergulhos no Arvoredo não atingem grandes profundidades e uma área pouco explorada é a transição entre o costão rochoso e a areia. Lá estão os linguados, salmonetes, micholes-de-areia, coiós e até raias. A composição dos fundos pode ser rica em algas calcárias, algas marrons ou dominada por zoantídeos conhecidos como baba-de-boi (Palythoa caribaeorum) que formam verdadeiros tapetes sobre as rochas, onde é possível observar o “rastro” dos diminutos macaquinhos-cabeça-preta. Sobre os costões, cardumes de marimbaus e corcorocas compõem a

Cavalo-marinho (Hippocampus reidi)

Ouriço Satélite (Eucidaris tribuloides)

Frade (Pomacanthus paru)

paisagem sub, juntamente com peixesenxada, pargos, peixes-papagaio, salemas e os cada vez mais escassos cavalos-marinhos. A explosão de vida é notável especialmente nos meses de verão, quando o olhar atento do mergulhador pode identificar a fase jovem de diversas espécies de peixes entre algas e frestas, como o pequeno peixe-cofre, badejoquadrado, salmonetes e marias-nagô, que fazem a alegria dos fotógrafos. A falsa-moreia (Myrichthys ocellatus), típica de costões rochosos, é seguida pela garoupa-verdadeira (Epinephelus marginatus) que muitas vezes, literal-

REBIOMAR:

Acostume-se com esse nome Reservas biológicas têm como objetivo a preservação da biota e demais atributos naturais existentes dentro de seus limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais. É uma entre as tantas formas de manejo ambiental, que visa garantir que uma parcela das populações marinhas sejam resguardadas dos impactos antrópicos, principalmente os da pesca, para que assim, num segundo momento, contribuam para os estoques pesqueiros de áreas adjacentes.

Maria-nagô jovem (Pareques acuminatus)

Maria-da-toca (Parablennius marmoreus)

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Peixe-cofre jovem (Acanthostracion polygonius) Cyprea (Macrocypraea zebra) Cardume de Marimbás (Diplodus argenteus)

Para saber mais

Coió (Dactylopterus volitans)

Peixes de Costão Rochoso: Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (Brasil) e Arquipélago dos Açores (Portugal). UFSCar 2009. Áthila Bertoncini. Projeto Peixes de Costão Rochoso de Santa Catarina: Subsídios para a Conservação. Série Áreas Protegidas do Brasil, 4. MMA, Brasília. 2007. Eduardo Godoy e colaboradores. Peixes de Costão Rochoso de Santa Catarina – I. Arvoredo. 2006. Ed. Univali. Maurício Hostim-Silva e colaboradores. Efeito da Atividade de Mergulho Autônomo sobre um Ambiente de Costão Rochoso. UNIVALI 2005. Paulo R. K. Bertuol. Plano de Manejo da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo. 2004. IBAMA. O homem da ilha e os pioneiros da caça submarina. 2000. Ed. Dehon. Hugo S. de Souza. Laboratório de Biogeografia e Macroecologia Marinha – www.lbmm.ufsc.br Mais imagens do Arvoredo – www.athilapeixe.com

mente, rouba pequenos organismos (caranguejos), afugentados pela sua passagem. Os costões rasos ainda escondem uma infinidade de invertebrados coloridos, como antozoários, ouriços, esponjas, nudibrânquios, ascídias e estrelasdo-mar. A tartaruga-verde (Chelonia mydas) é a mais comum nos costões e, em determinadas épocas, como no mês de abril, massas d’água podem trazer grande quantidade de águas-vivas para a costa.

O Farol

De uma exuberante e majestosa beleza, a peça inglesa de 15 metros de altura, símbolo maior do Arvoredo, foi inaugurada em 1883 na ponta sul da ilha. Sua localização e alcance (24 milhas náuticas) fazem dele um porto seguro para as embarcações que navegam pela região.

Salmonete jovem (Pseudupeneus maculatus)

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Falsa moreia (Myrichthys ocellatus)

Algo de bom Muitos atributos justificam a proteção do arquipélago, desde a ordem arqueológica, a ecológica – como o único banco de algas calcáreas no sul do Brasil – até ainda social e estratégica. Inscrições rupestres (itacoatiaras) são vestígios evidentes da ocupação humana que data de 2000 a 4000 anos atrás. A conservação da fauna e da flora emersas e submersas é importante elemento para a manutenção

Densa cobertura da ilha do Arvoredo

da biodiversidade local, que, de fato, necessita de proteção e estudo. No entanto, é imprescindível que meios adequados figurem mediando atividades humanas e proteção ambiental. Apesar dos estudos desenvolvidos sobre os peixes da REBIOMAR mostrarem que hoje o local abriga maior número de espécies, bem como maiores Gorgônia

densidades de espécies de importância comercial, os resultados são insuficientes, já que a reserva está prestes a completar 20 anos de existência. Monitorar a REBIOMAR é fundamental para conhecer sua efetividade quanto à proteção dos recursos que abriga. Contudo, enquanto programas educacionais de longo prazo não vigorarem e os esforços de fiscaliza-

ção não se intensificarem, a REBIOMAR continuará aquém dos resultados que deve proporcionar. Se a REBIOMAR vai abrir hoje ou não vai abrir ou se vai virar Parque Marinho é uma incógnita para nós mergulhadores. Importante é que se saiba que, apesar das limitações, ainda há muita vida para ser vista nesse cantinho dos mares do Sul. Baiacu jovem (Sphoeroides spengleri)

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