T h e
A r t
M a g a z i n e
january 2022 | Year IIi, Ed. 5
Colecta Cover
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Beatriz Milhazes
Beatriz Milhazes Fleur de la passion maracuja
@ beatrizmilhazes
Beatriz Milhazes is a Brazilian artist born in 1960. She is known for her work juxtaposing Brazilian cultural imagery and references to western Modernist paintings. Milhazes is a collage artist and painter known for her large-scale works and vibrant colors. She is also very active in the LGTBQ+ community. The artist has had solo and group exhibitions in a number of museums, including the Museum of Modern Art and the Musée d’art Moderne de la Ville de Paris, the Fondation Cartier, among others. Milhazes’ paintings are in the permanent collections of the Museum of Modern Art, the Guggenheim, the Metropolitan Museum of Art, the Banco Itaú, and the Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía. Drawing from optical reactions provoked by artists like Bridget Riley and Tarsila do Amaral, Milhazes believes that art is an essential way for people to aestheticize and exteriorize their thoughts and feelings. | 2022
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Beatriz Milhazes FlowerSwing Beatriz Milhazes Chora Menino
A artista brasileira Beatriz Milhazes nasceu em 1960. Ela é reconhecida por seu trabalho de justaposição de imagens culturais brasileiras e referências à pintura modernista ocidental. Milhazes é uma artista e pintora de colagens conhecida por seus trabalhos em grande escala e cores vibrantes. Ela também é muito ativa na comunidade LGTBQ+. A artista realizou exposições individuais e coletivas em vários museus: Museu de Arte Moderna, Musée d’art Moderne de la Ville de Paris, a Fundação Cartier, entre outros. As pinturas de Milhazes estão nas coleções permanentes do Museu de Arte Moderna, do Guggenheim, do Metropolitan Museum of Art, do Banco Itaú e do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía. Partindo das reações óticas provocadas por artistas como Bridget Riley e Tarsila do Amaral, Milhazes acredita que a arte é um meio essencial para as pessoas estetizarem e exteriorizarem seus pensamentos e sentimentos.
COVER INFO: Banho de Rio (River Bath) 2017 Acrylic on Canvas Large-scale painting 2802 x 3002mm
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editorial
Goodbye 2021, and welcome 2022! Até logo 2021 e seja muito bem vindo 2022! When we started the rollercoaster
Quando iniciamos a montanha russa
that was the year 2021, we firmly believed
do ano de 2021, acreditávamos firmemente
that we were much more prepared for the world out there in “post pandemic”. Tireless and more positive than ever, we resumed our activities and set out to rebuild ourselves, our work environment and our personal relationships. Time passed quickly and we were practically run over by the arrival of numerous events, changes, and a sweep of new Covid-19 variants. Still, as if through a breath of energy and a third dose of resilience, we arrive at the most important art week in the USA - Art Basel Week.
que estávamos muito mais preparados para o mundo aqui fora, “pós pandemia”. Incansáveis e mais positivos do que nunca, retomamos nossas atividades e partimos para a reconstrução de nós mesmos, do nosso ambiente de trabalho e das nossas relações pessoais. O tempo foi passando rapidamente e fomos praticamente “atropelados” com a chegada de inúmeros acontecimentos, mudanças e novamente o retorno das variações da Covid-19. Ainda assim, como que num sopro de energia e uma espécie de terceira dose de resiliência, chegamos à semana de arte mais importante dos EUA - Art Basel Week.
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Today, Miami Art Week is consolidated worldwide as a major innovation, technology and visual arts milestone among the world’s leading art fairs and events. Our special edition for Art Basel Week 2021 expands the performance of our partners, artists and collaborators to parallel events in Europe and here in America. We are very proud to be able to support Brazilian culture in an unprecedented collaboration between our art curators and the artistic community of this country. An explosion of creativity, colors and flavors will be featured in this fifth edition of Colecta Magazine. Our creative tour also continues through Europe and Asia, through our increasingly global correspondents and artists. Art, Fashion, Gastronomy, Music and Entertainment remain firmly on our radars. And, despite all the new challenges for the year that has just begun, we are sure that 2022 will be even more surprising. According to the most renowned experts in the art market, our balance remains positive and increasingly inclusive and technological. We are more than ready to continue this wonderful adventure that is life.
Hoje, a semana de arte de Miami está consolidada mundialmente como um marco importante de inovação, tecnologia e artes visuais entre as principais feiras de arte e eventos mundiais. Nossa edição especial Art Basel Week 2021, amplia a atuação de nossos parceiros, artistas e colaboradores para eventos paralelos na Europa e aqui na America. Temos muito orgulho de poder apoiar a cultura brasileira numa colaboração inédita entre nossas curadoras de arte e a comunidade artística deste país. Uma explosão de criatividade, cores e sabores serão destaques nesta quinta edição da Colecta Magazine. Nosso tour criativo continua também pela Europa e Ásia, através de nossos correspondentes e artistas cada vez mais globais. Arte, Moda, Gastronomia, Música e Entretenimento continuam firmes em nossos radares. E, apesar de todos os novos desafios para o ano que acaba de nascer, temos certeza de que 2022 será ainda mais surpreendente, de acordo com os especialistas mais renomados do mercado da arte, o saldo permanece positivo e cada vez mais inclusivo e tecnológico. Estamos mais do que preparados para continuar essa aventura maravilhosa que é a vida.
Happy New Year, and enjoy your reading! Feliz Ano Novo e boa leitura!
Editor-in-chief @giu_brandao
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M a g a z i n e
Contributors
Editor-in-Chief Giuliana Brandao
Art Expression Art History Architecture Business NFTs & Crypto Out & About Wearable Art Art Photography
ART CURATOR & DIRECTOR Jade Matarazzo
Graphic Art Director Vivian Lobenwein
Business Development Managers Giuliana Brandao Jade Matarazzo
Simone Piva Jonatas Chimen Jade Matarazzo Jade Matarazzo Alex Nascimento Bruna Amorim Simone Piva Alex Korolkovas
SPECIAL THANKS Flavio Iryoda
Content Writer Bruna Amorim
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Available year-round at colectamag.com
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COLECTA Magazine is a quarterly digital and print on-demand publication focused on Art Expression, Fashion & Art, Art Editorials, Art & Design, POP Culture, Art Tech, The Art of Living, Art Gastronomy, Art & Purpose, Out & About, and Featured Artist by The House of Arts. Founded in December 2020 with main operations in Miami and Sao Paulo, Brazil with a wide network of collaborators distributed across the globe.
publisher
AVESSA Media Group LLC Brickell - Miami, FL 33130 United States of America A Proud Member of B R A Z I L I A N I N T E R N AT I O N A L
i n t e r
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© 2021 AVESSA Media Group LLC, a Florida limited liability corporation. All rights reserved. The information contained herein is of a general nature and is not intended to address the circumstances of any particular individual or entity. Although we endeavor to provide accurate and timely information, there can be no guarantee that such information is accurate as of the date it is received or that it will continue to be accurate in the future. No one should act on such information without appropriate professional advice after a thorough examination of the particular situation.
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summary
10 Business A rt M a rket O v e rv ie w 2 0 2 2 / 2 3
20 art Expression red dot miami 2021 IT M ONDO + Th e H ou s e of A rts
58 technology N f ts : Th e n e w e co-f rie n d ly D igita l M a rket h yp e
66 Transcending Art Th e 4 5 6 Colle ctors C lu b
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72 Art Critique A rt R ev ie w at th e M ou lin Rou ge
90 architecture Rob e rt Sw e d roe
97 out&about E x p e rie n ce L if e
115 ART photography N ot goin g b a ck to n orm a l
134 wearable art C ib e le - T ru e M od e rn is t Fa s h ion
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Business
Art Market Overview 2022/23
Af te r a l o ng hi atus of ev e nts i n the a r t wo r l d , A r t B a s e l a nd m o s t of the a r t fa i r s that ha p p e ne d i n M i a m i hav e fo und ne w l i f e . Af te r s o m uc h unc e r ta i nty , a r ti s ts , co l l e c to r s a nd v i s i to r s w e r e a b l e to m i ng l e i n p e r s o n i n the ne w no r m a l that i s f i na l ly e s ta b l i s hi ng i ts e l f.
By Jade Matarazzo
Cortesy Art Basel
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A p ó s um l o ng o hi ato d e ev e nto s no m und o d a a r te , a A r t Basel e a maioria d a s f e i ra s d e a r te q ue a co nte c e ra m e m M i a m i e nco ntra ra m um a nova v i d a . D e p o i s d e ta nta i nc e r te z a , a r ti s ta s , co l e c i o na d o r e s e v i s i ta nte s p ud e ra m co nv i v e r p e s s o a l m e nte no novo no r m a l q ue f i na l m e nte e s tá s e e s ta b e l e c e nd o .
Galleries Galeri Peter Kilchmann | Cortesy Art Basel
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The biggest art event in the world returned in a hybrid format with many good sales online, in person and through auctions, creating optimism for 2022. Some say that they were surprised by the speed in which this market has recovered, and many would venture to say that Art Basel has surpassed all expectations. The Hybrid format is likely to stay. Latin American artists have been introduced to a more sophisticated public as the market expands and new technology moves faster, challenging all sides of the markets. At a time where artists were just coming to terms with a new work environment, learning to create in isolation and to make their work move without the help of the old system, a new challenge also
O maior evento de arte do mundo voltou em formato híbrido com muitas vendas online, presenciais e por meio de leilões, gerando otimismo para 2022. Há quem diga que se surpreendeu com a velocidade com que esse mercado se recuperou e muitos se arriscariam a dizer que a Art Basel superou todas as expectativas. O formato híbrido provavelmente permanecerá. Artistas latino -americanos foram apresentados a um público mais sofisticado à medida que o mercado se expande e as novas tecnologias avançam rapidamente, desafiando todos os players dos mercados. Em um período em que os artistas estavam apenas adaptando-se a um novo ambiente de trabalho, aprendendo a criar isoladamente e fazendo o seu trabalho mover-se
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arises: NFT’s - Non-fungible tokens, images, videos, music, text and even tweets – can be bought and sold as NFTs. Digital art has seen some of the most high-profile sales in the last two years, and all areas of the art market had to adapt and create new possibilities. The auction markets saw astounding numbers and new records. We dove deep into the numbers of the four largest auction houses to get you the full picture and see how and what moved markets in the past year. In late December total sales figures were reported. Sotheby’s announced its all-time record of $7.3 billion and Christie’s saw a fiveyear high with $7.1 billion. Of this, the former said $1.3 billion accounted for private sales, and in the latter’s books, $1.7 billion belonged to undisclosed sales. Of course, both companies trade in many other luxury goods, and according to MutualArt’s data, Sotheby’s fine art auction sales equaled $4.38 billion in 2021, while Christie’s achieved $4.15 billion. This represents a staggering year-on-year increase of 67.5% and 82%, respectively, but 2020 evidently cannot be taken as a benchmark due to the heavy losses it had incurred. Yet even in comparison to 2019 — when Christie’s sales were still slightly higher than its competitor’s — Sotheby’s gained 20% this year, while Christie’s improved by only 13.7%. This gap is even more extreme when looking back another year, to 2018: Christie’s had sold almost $1.5 billion more at auction than Sotheby’s, and almost 18% more than this past year, whereas Sotheby’s also gained in that juxtaposition, gaining over 12% in 2021 versus 2018. Surely Christie’s will do all it can to turn that ship around. Third-placed Phillips can also look back on the most successful year in history. It officially reported $1.2 billion in sales, $208.2 million of which came from private sales. Almost $660 million came from fine art auction sales, according to our data, which represents a 35% increase from 2020, 10.8% when comparing it to 2019, but it is 2.2% less than what the auction house sold publicly in fine art in 2018. Meanwhile, Bonhams registered the biggest percentage increase of all, sales equaling
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sem a ajuda do antigo sistema, surge também um novo desafio: NFT’s - Non-fungible tokens, images, vídeos, músicas, textos e até tweets – podem ser comprados e vendidos como NFTs. A arte digital teve algumas das vendas de maior destaque nos últimos dois anos, e todas as áreas do mercado de arte tiveram que se adaptar para criar novas possibilidades. Os mercados de leilões viram números surpreendentes e novos recordes. Mergulhamos nos números das quatro maiores casas de leilões para obter uma visão completa e ver como e o que movimentou os mercados no ano passado. No final de dezembro, os números totais de vendas foram relatados. A Sotheby’s anunciou seu recorde histórico de US$ 7,3 bilhões e a Christie’s teve uma alta de cinco anos com US$ 7,1 bilhões. Desse total, o primeiro disse que US$ 1,3 bilhão representava vendas privadas e nos livros do segundo, US$ 1,7 bilhão pertencia a vendas não divulgadas. Obviamente, ambas as empresas comercializam muitos outros bens de luxo e de acordo com os dados da MutualArt, as vendas de leilões de arte da Sotheby’s totalizaram US$ 4,38 bilhões em 2021, enquanto a Christie’s alcançou US$ 4,15 bilhões. Isso representa um impressionante aumento ano a ano de 67,5% e 82%, respectivamente, mas 2020 evidentemente não pode ser tomado como referência devido às pesadas perdas incorridas. No entanto, mesmo em comparação com 2019 - quando as vendas da Christie’s ainda eram ligeiramente superiores às de seu concorrente - a Sotheby’s ganhou 20% este ano, enquanto a Christie’s melhorou apenas 13,7%. Essa lacuna é ainda mais extrema quando se olha para outro ano, para 2018: a Christie’s vendeu quase US$ 1,5 bilhão a mais em leilão do que a Sotheby’s e quase 18% a mais que no ano passado, enquanto a Sotheby’s também ganhou nessa justaposição, ganhando mais de 12% em 2021 versus 2018. Certamente a Christie’s fará todo o possível para virar esse navio. O terceiro colocado Phillips também pode relembrar o ano de maior sucesso da história. A empresa divulgou oficialmente US$ 1,2 bi-
Survey Mira Madrid | Jaime Davi | Cortesy Art Basel
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Galleries Labor PR | Cortesy Art Basel
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$282.8 million in 2021, up almost 72% from the year before, 63.6% from 2019, and still over 56% from 2018. One of the most interesting aspects of the last few years is the triad of narratives of Asia’s rise, Brexit’s negative impact on the UK and possibly Europe, and the ongoing hegemony of the American market. While the figures for all of the three biggest auction houses in the UK rebounded from 2020, none of them reached the level they were at in 2019, let alone from 2018. And while the UK totals still outpace the Hong Kong ones in all three cases, the gap has narrowed considerably. The US, meanwhile, is comfortably cemented as the leading art location in the world, despite not necessarily strengthening its lead over the last years. The uniformity of those figures points to sustained trends, which we are likely to continue seeing developing over the coming year. However, some call into question whether these numbers can be looked at the same way as before. For one, the location of a sale seems increasingly redundant, as already now no small or big sale depends even in small part on in-person audiences. The coming year will also be a huge test to the health of the art market because the strength of 2021 also originated from the return of a very subdued year and therefore the oversaturation of withheld material. On the other hand, the momentum is there, which in itself has the potential to lead us to even more new heights this year. What’s clear: 2022 will not be a quiet year. The return of Basel’s Miami fair couldn’t have come soon enough for the gallerists about to converge on Florida from around the globe. While contemporary art auctions are once again smashing records, overall gallery sales remain sluggish. Mega-dealers like Larry Gagosian and David Zwirner, with blue-chip rosters and multiple outposts, were rebounding quickly, the report said. Marc Spiegler, Art Basel’s global director, can pinpoint the moment when Miami’s revived art frenzy took off: Sept. 20, when the U.S. government said it would lift the Covid
lhão em vendas, dos quais US$ 208,2 milhões vieram de vendas privadas. Quase US$ 660 milhões vieram de vendas de leilões de obras de arte, de acordo com nossos dados, o que representa um aumento de 35% em relação a 2020, 10,8% quando comparado a 2019, mas é 2,2% menos do que a casa de leilões vendeu publicamente em obras de arte em 2018 Enquanto isso, a Bonhams registrou o maior aumento percentual de todos, com vendas equivalentes a US$ 282,8 milhões em 2021, um aumento de quase 72% em relação ao ano anterior, 63,6% em relação a 2019 e ainda mais de 56% em relação a 2018. Um dos aspectos mais interessantes dos últimos anos é a tríade de narrativas da ascensão da Ásia, o impacto negativo do Brexit no Reino Unido e possivelmente na Europa e a hegemonia em curso do mercado americano. Embora os números de todas as três maiores casas de leilões do Reino Unido tenham se recuperado a partir de 2020, nenhuma delas atingiu o nível em que estavam em 2019, muito menos a partir de 2018. E enquanto os totais do Reino Unido ainda superam os de Hong Kong nos três casos , a diferença diminuiu consideravelmente. Os EUA, por sua vez, estão confortavelmente consolidados como o principal local de arte do mundo, apesar de não necessariamente fortalecer sua liderança nos últimos anos. A uniformidade desses números aponta para tendências sustentadas, que provavelmente continuaremos vendo se desenvolver ao longo do próximo ano. No entanto, alguns questionam se esses números podem ser vistos da mesma forma que antes. Por um lado, o local de uma venda parece cada vez mais redundante, já que agora nenhuma venda pequena ou grande depende, mesmo que em pequena parte, do público presencial. O próximo ano também será um grande teste para a saúde do mercado de arte, porque a força de 2021 também se originou do retorno de um ano muito moderado e, portanto, da supersaturação de material retido. Por outro lado, o ímpeto está lá, o que por si só tem o potencial de nos levar a ainda mais novos patamares este ano.
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travel ban on most visitors from Europe and Asia in November, thus making the Miami fair the first truly international one in the U.S. since the pandemic’s start. This is no doubt a relief for Art Basel’s owners, the Swiss MCH Group, whose stockholder reports show they have lost more than $109 million since the pandemic’s start. Yet if the Miami fair’s return is a reason for MCH to cheer, the future of its other two art fairs — Art Basel Hong Kong, scheduled for March 2022, and the flagship Art Basel in Switzerland, scheduled for June 2022 — remains uncertain. Come March, if that quarantine remains, Spiegler said it’s hard to imagine a full-fledged Basel fair happening. And with Covid infections surging again across Europe, sparking new lockdowns, it’s anyone’s guess what June will bring. Among all of these changes, NFTs made their way into the art world. Art Week hosts a bewildering array of NFT-themed gatherings, including the daylong NFT. BZL conference, featuring a bulging roster of NFT artists, tech figures, and both the city and county mayors. One of the many new NFT marketplaces, SuperRare, has even enlisted the engineers at SuperWorld to install 20 3-D sculptures throughout Art Basel’s Convention Center, viewable there only on their app — a novel way to get in front of influential eyeballs while sidestepping the fair’s curatorial committees and the roughly $60,000 (and up) booth fee. Only time will tell if these technical innovations will truly become part of the market and our everyday lives or fade away as a momentary
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O que está claro: 2022 não será um ano tranquilo. O retorno da semana da Art Basel Miami não poderia ter chegado em melhor hora para os galeristas prestes a convergir na Flórida vindos de várias partes do mundo. Enquanto os leilões de arte contemporânea estão mais uma vez quebrando recordes, as vendas gerais das galerias permanecem lentas. Mega-concessionários como Larry Gagosian e David Zwirner, com elencos de primeira linha e vários postos avançados, estavam se recuperando rapidamente, segundo o relatório. Marc Spiegler, diretor global da Art Basel, pode identificar o momento em que o frenesi artístico revivido em Miami decolou: 20 de setembro, quando o governo dos EUA disse que suspenderia a proibição de viagem da Covid para a maioria dos visitantes da Europa e da Ásia em novembro, tornando a feira de Miami a primeira verdadeiramente internacional nos EUA desde o início da pandemia. Isso é sem dúvida um alívio para os proprietários da Art Basel, o Swiss MCH Group, cujos relatórios de acionistas mostram que eles perderam mais de US$ 109 milhões desde o início da pandemia. No entanto, se o retorno da feira de Miami é motivo para o MCH comemorar, o futuro de suas outras duas feiras de arte – Art Basel Hong Kong, programada para março de 2022, e a emblemática Art Basel na Suíça, programada para junho de 2022 – permanece incerto. Em março, se essa quarentena permanecer, Spiegler disse que é difícil imaginar uma feira da Basel completa acontecendo. E
Cortesy Art Basel
Business
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hype. Either way, the next year will be filled with excitement for the artists and the market alike!
com as infecções por Covid surgindo novamente em toda a Europa, provocando novos bloqueios, ninguém sabe o que junho trará. Entre todas essas mudanças, os NFTs entraram no mundo da arte. A Art Week hospeda uma desconcertante variedade de encontros temáticos de NFT, incluindo o NFT de um dia inteiro. BZL, apresentando uma lista enorme de artistas da NFT, figuras da tecnologia, prefeitos da cidade e do condado. Um dos muitos novos mercados NFT, o SuperRare, até recrutou os engenheiros do SuperWorld para instalar 20 esculturas 3-D em todo o Centro de Convenções da Art Basel, visíveis apenas em seu aplicativo - uma nova maneira de ficar na frente de globos oculares influentes enquanto evita comitês curatoriais da feira e a taxa de estande de aproximadamente US$ 60.000 (ou mais). Só o tempo dirá se essas inovações técnicas realmente farão parte do mercado e de nossas vidas cotidianas ou desaparecerão como um hype momentâneo. De qualquer forma, o próximo ano será repleto de emoção para os artistas e para o mercado!
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IT MONDO + The House of Arts 20
Art is t h e to o l, m e d iu m , re ason a n d r e su lt of se lf-ex p r e ssio n . It is t he cu riosi t y towa r d s o n e se l f an d the ir s u r ro u n d in gs th at m ove s u s n ot o n ly to create , b u t a lso to sh a r e ou r own ex p e r ie n c e s an d in q u ir e u p o n ot h e r s ’. Every p e r so n h a s t h e ir ow n le n s e s t h ro u gh w hich t h ey se e t h e wo r l d — re ach o u t a n d s e e t h e world w it h b ra n d n e w eyes.
By Simone Piva
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A a r te é a f e r ra m e nta , m e i o , ra z ã o e r e s ul ta d o d a a uto - exp r e s s ã o . É a c ur i o s i d a d e e m r e l a ç ã o a nó s m e s m o s e a o no s s o e nto r no q ue no s m ov e nã o a p e na s a c r i a r , m a s ta m b é m a co m p a r ti l ha r no s s a s p r ó p r i a s exp e r i ê nc i a s e i nd a g a r s o b r e a s d o s o utro s . C a d a p e s s o a te m s ua s p r ó p r i a s l e nte s atrav é s d a s q ua i s v ê o m und o – p ro c ur e e v e j a o m und o co m novo s o l ho s .
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Alois Hunka Prospero
ALOIS HUNKA / brazil @aloishunka Alois Hunka was born in Natal, Brazil, in 1965. He started his professional career painting landscapes in oil on canvas. Later, he embarked on the abstract realm, producing light, clean works with a strong tendency to be monochromatic. Despite the strong textures and lines, his goal is to express peace and tranquility not only for himself but also for the public that observes his work. Although his works are predominantly abstract, his liking for the figurative makes him a permanent student in the art of drawing and making sculptures.
Alois Hunka nasceu no ano de 1965 em Natal no Brasil. Iniciou sua carreira profissional pintando paisagens em óleo sobre tela. Mais tarde, enveredou pelo abstrato, produzindo obras leves, limpas e com forte tendência monocromática. Apesar das texturas e linhas fortes, seu objetivo é expressar paz e tranquilidade não só para si mesmo, mas também para o público que observa seu trabalho. Embora suas obras sejam predominantemente abstratas, seu gosto pelo figurativo o torna um estudante permanente na arte de desenhar e fazer esculturas. Eclético, utiliza diversos materiais como argila, madeira e pedra.
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ILDEU LAZARINNI / brazil @ildeulazarini.art Ildeu Lazarinni is a Brazilian born in Belo Horizonte, Minas Gerais. The artist’s work is focused on the creation of layers, fields and membranes, all inspired by microscopic experiments within the biological field. Moreover, one could relate to the artwork from an “artificial bodies” perspective, all in different levels and scales. Almost like a new spontaneous generation of living organisms.
Ildeu Lazarinni é brasileiro nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais. O trabalho do artista é focado na criação de camadas, campos e membranas, todos inspirados em experimentos microscópicos dentro do campo biológico. Além disso, podese relacionar a obra de arte a perspectiva de “corpos artificiais”, a partir de uma períodos em diferentes níveis e escalas. Quase como uma nova geração espontânea de organismos vivos.
Ildeu Lazarinni Floating Cores
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SIMONE MICHIELIN / brazil
Sinome Michielin
O filho, o pai e o avô
@simonemichielin.arte Simone Michielin, is a brazilian artist, living in Italy. She is a painter, illustrator, researcher and student of various techniques and forms of artistic exploration. Her base as a visual artist is formed through free courses, study groups, experimentation and artistic orientations and participation in professional associations, in order to be involved in different areas of production and creative processes. She has participated in several solo and group exhibitions, in Brazil and Italy. Her work has already been on the cover of an important Brazilian decoration magazine, and one of her large-scale works, created especially for the 2016 Olympics, is on permanent display at the Olympic Museum in Moscow. Today, Simone lives and works in Italy, and has already participated in an international art platform, besides being selected to participate in an important international fair in the United States.
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Simone Michielin, é uma artista brasileira, radicada na Itália. É pintora, ilustradora, investigadora e estudante de várias técnicas e formas de exploração artística. Sua base como artista visual é formada por meio de cursos livres, grupos de estudos, experimentação e orientações artísticas e participação em associações profissionais, a fim de se envolver em diferentes áreas de produção e processos criativos. Participou de várias exposições individuais e coletivas, no Brasil e na Itália. Seu trabalho já foi capa de uma importante revista brasileira de decoração e uma de suas obras de grande porte, criada especialmente para as Olimpíadas de 2016, está em exposição permanente no Museu Olímpico em Moscou. Hoje, Simone mora e trabalha na Itália, e já participou de uma plataforma internacional de arte, além de ter sido selecionada para participar de uma importante feira internacional nos Estados Unidos.
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Edu Danesi
Rebel Queen
EDU DANESI / brazil @edu.danesi A native of Sao Paulo, Brazil, Edu Danesi has lived and worked in Belgium since 1996. A few years after his graduation from the city of Brussels School of Photography, the Danesi converted to painting. Predominantly self-taught, he works with several techniques such as painting, collage, drawing, graffiti and stencil on various media such as canvas, wood, metal, on body parts or simply the walls. It is this mixture between the photographer’s vision and the work in paint, with a touch of southern blood, that gives the images a cocktail full of color, sensuality, poetry, provocation and positivity. A full cocktail of emotions.
Natural de São Paulo, Brasil, Edu Danesi vive e trabalha na Bélgica desde 1996. Poucos anos depois de se formar na Escola de Fotografia da cidade de Bruxelas, Danesi se converteu à pintura. Predominantemente autodidata, trabalha com diversas técnicas como pintura, colagem, desenho, grafite e stencil em diversos suportes como tela, madeira, metal, em partes do corpo ou simplesmente nas paredes. É essa mistura entre a visão do fotógrafo e o trabalho em pintura, com um toque de sangue sulista, que confere às imagens um coquetel cheio de cor, sensualidade, poesia, provocação e positividade. Um coquetel cheio de emoções.
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Photograph: Sebastião Moreira/EPA
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The giant 1,000-square meter fresco titled “The Forest Firefighter”, 2021– featuring a heroic figure who is helpless in the face of a raging fire. Mundano collected 200 kilograms (441 pounds) of ashes from different areas affected by fires to create the mural on a building close to Avenida Paulista, the main avenue running through Brazil’s largest city. The ashes came from the Amazon jungle, the Pantanal wetlands, the Atlantic Forest and the Cerrado savannah.
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O afresco gigante de 1.000 metros quadrados intitulado “O Bombeiro da Floresta”, 2021- com uma figura heróica que é indefesa diante de um incêndio violento. Mundano coletou 200 quilos de cinzas de diferentes áreas afetadas por incêndios para criar o mural em um prédio próximo à Avenida Paulista, a principal avenida que atravessa a maior cidade do Brasil. As cinzas vieram da selva amazônica, do Pantanal, da Mata Atlântica e do Cerrado.
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tiago mundano / brazil @mundano_sp Mundano is a Brazilian street artist and activist whose work makes people stop and think about the issues swirling around them every day. In 2007, he began using his graffiti skills to paint “carroças,” the wooden and metal carts used by the trash collectors throughout Brazil who haul off junk and recyclables. He painted 200 carroças and in the process made these invisible superheroes visible not only in the streets but also in the media. The effort led to “Pimp My Carroça,” which made this initiative do-it-yourself, crowdfunded and global. It has brought in 170 trash collectors in cities around the world, teaming them up with 200 street artists and 800 volunteers. It is quickly becoming a movement.
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Mundano é um artista de rua e ativista brasileiro cujo trabalho faz com que as pessoas parem e pensem sobre os problemas que os cercam todos os dias. Em 2007, ele começou a usar suas habilidades de grafite para pintar “carroças”, os carrinhos de madeira e metal usados pelos catadores de todo o Brasil que transportam lixo e recicláveis. Ele pintou 200 carroças e, no processo, tornou esses superheróis invisíveis visíveis – não apenas nas ruas, mas também na mídia. O esforço levou ao “Pimp My Carroça”, que tornou esta iniciativa do-it-yourself, crowdfunded e global. Ele trouxe 170 catadores de lixo em cidades ao redor do mundo, unindo-os a 200 artistas de rua e 800 voluntários. Está rapidamente se tornando um movimento.
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SAMANTHA SADIK / Australia @sadikstitch Australian artist Samantha Sadik has a wide array of experience and qualifications which lead her to be the accomplished artist she is today. She has had a natural affinity to the arts since she was a child. Samantha later honed her technical skills with an Advanced Diploma in Fashion and textiles as well as four Certificates in Visual art and Graphic design. She has her art sold all over the world and is represented by important galleries and art platforms.
A artista australiana Samantha Sadik tem uma vasta experiência e características que a transformaram na artista talentosa que é hoje. Ela teve afinidade com o mundo da arte desde criança. Samantha também aprimorou suas habilidades técnicas com um Diploma Avançado em Moda e Têxteis, bem como quatro Certificados em Artes Visuais e Design Gráfico. Ela tem sua arte vendida em todo o mundo e é representada por importantes galerias e plataformas de arte.
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Samantha Sadik WHITEBOARD
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CHRISPAPITA / Guatemala
Chrispapita HOME
@chrispapita Chrispapita is a self-taught artist from Guatemala passionate about various contemporary artistic movements. Hyperrealism and realism are what he’s best known for, inspired by the human figure, and urban cultures and their relationship with nature and science. His artistic and life philosophy is the baroque ideal of Memento Mori, which means “Remember that you will die.” Crispapita has his artworks in the collections of important collectors and museums. This year he will represent Guatemala in the 59th Biennale d’Arte Venezia.
Chrispapita é um artista autodidata da Guatemala apaixonado por vários movimentos artísticos contemporâneos. O hiper-realismo e o realismo são seus trabalhos mais conhecidos. Inspirados na figura humana e características de culturas urbanas e sua relação com a natureza e a ciência. Sua filosofia artística e de vida é o ideal barroco de Memento Mori, que significa “Lembre-se que você vai morrer.” Crispapita tem suas obras nas coleções de importantes colecionadores e museus. Este ano ele representará a Guatemala na 59ª Bienal d’Arte Venezia.
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CLAIRE DENIAU / france @clairedeniaustudio Claire Deniau lives and works in Paris and Dubai. Deniau questions the inescapable addiction to the digital image. Hence, she plays with the viewer’s gaze by creating a direct interaction via the body, the senses - exploring ideas of contemplation, beauty, and tactile imagination. Her time spent living abroad - mainly in Asia - has enhanced her acuity to observe, perceive, receive and share. She creates an unsettling space, in which these potentialities are explored, in many propositions held out to free the viewer’s imagination.
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Claire Deniau Contemplation Series
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Claire Deniau vive e trabalha em Paris e Dubai. Deniau questiona o vício inescapável da imagem digital. Assim, ela brinca com o olhar do espectador criando uma interação direta através do corpo, dos sentidos – explorando ideias de contemplação, beleza e imaginação tátil. O tempo que passou vivendo no exterior - principalmente na Ásia - aumentou sua acuidade para observar, perceber, receber e compartilhar. Ela cria um espaço inquietante, no qual essas potencialidades são exploradas em muitas proposições feitas para libertar a imaginação do espectador.
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GERALDO JACOB / brazil
Geraldo Jacob The Real Blue And The Real Red
@geraldojacobart Geraldo Jacob is known in the business world as Geraldo Neto, entrepreneur and investor. He wrote children ‘s literature, and published “As Histórias de Zé Doidinho” and “Zé Doidinho e o Pé de Azeitona”. His interest in drawing and painting has always gone alongside his entrepreneurial activity, but without the focus that painting has in his life today. He is attracted to colors and how they affect people’s feelings. Geraldo’s work seeks fluidity and energy, and in general, he seeks to transmit joy.
Geraldo Jacob é conhecido no mundo dos negócios como Geraldo Neto, empresário e investidor. Escreveu literatura infantil e publicou “As Histórias de Zé Doidinho” e “Zé Doidinho e o Pé de Azeitona”. O interesse pelo desenho e pela pintura sempre acompanhou a sua atividade empreendedora, mas sem o foco que a pintura tem hoje na sua vida. Ele é atraído por cores e como elas afetam os sentimentos das pessoas. O trabalho de Geraldo busca fluidez e energia e, em geral, busca transmitir alegria.
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Mariella Morrone KISS ME DARLING
MARIELLA MORRONE / brazil @mariellamorronearts Mariella Morrone is an Italian Brazilian artist whose career is on the rise, and she has already exhibited some of her works in Europe, United States and Brazil. Her paintings and sculptures express themes of ‘the woman’, ‘motherhood’ and ‘family of all genres’. Her works are timeless, her paintings colorful and very cheerful - even the paintings of just one color transmit a positive and welcoming energy - which shows that Mariella is an artist who gambles on art “good for the eyes.”
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Mariella Morrone é uma artista ítalo-brasileira cuja carreira artística está em ascensão, e já expôs alguns de seus trabalhos na Europa, Estados Unidos e Brasil. Suas pinturas e esculturas tem como tema a ‘mulher’, a ‘maternidade’ e a ‘família de todos os gêneros’. Suas obras são atemporais, suas pinturas coloridas e muito alegres - mesmo as pinturas de apenas uma cor transmitem uma energia positiva e acolhedora.
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COURTNEY NGUYEN / usa
Courtney Nguyen Ephemeral no.8
@courtneynguyenstudios Courtney Nguyen received a B.A. in fashion design from Virginia Commonwealth University. In addition to her paintings, she also works on commissioned projects and designing unique women’s accessories. The series, Ephemeral, combines various temperatures of gray tones, to show transience at play; shapes come together for a few moments, then part and drift into new combinations. At the heart of this series lies the ancient concept of wu wei, or “effortlessness,” which allows us to accept the passage of time and achieve quietude.
Courtney Nguyen recebeu um B.A. em design de moda pela Virginia Commonwealth University. Além de suas pinturas, ela também trabalha em projetos comissionados e projeta acessórios femininos exclusivos. A série, Ephemeral, combina várias temperaturas de tons de cinza, para mostrar a transitoriedade em jogo; as formas se juntam por alguns momentos, depois se separam e derivam em novas combinações. No coração desta série está o antigo conceito de wu wei, ou “sem esforço”, que nos permite aceitar a passagem do tempo e alcançar a quietude.
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Thibes & Dabus / brazil @ceciliathibes | @fernandaantoniazzi
Cecilia was born in Parana, South of Brazil, and art manifestations have always been a part of her life. Since Cecilia’s earliest memories, she felt challenged to grasp the essence of art and its various possibilities. After living for a time in Europe, Thibes went back to Brazil and participated in two advanced training programs within the Anthroposophical Artistic field. Because of all her deep experiences with art, her atelier has been an active space for work as an Art Therapist, Art Teacher, and Painter. It is also a place where the artist has a permanent collection of her artwork.
Fernanda was born in Santa Maria, Brazil but has lived in the US since 2004, and Miami is her home. Art was always present in her life. First with dance and music, and many years later in psychology and psychoanalysis. Art has helped her delve deeper into her emotions and relationships, exploring different colors and energies. The art of exploring new spaces has long been part of who she is. Her admiration for the arts has been there, ever present, until she finally found the courage to unleash what had always been there, translating her life experiences onto canvas.
Cecília nasceu no Paraná, Sul do Brasil, e as manifestações artísticas sempre fizeram parte de sua vida. Desde suas primeiras lembranças, Cecília se sente desafiada a apreender a essência da arte e suas várias possibilidades. Depois de morar por um tempo na Europa, Thibes voltou ao Brasil e participou de dois programas de formação avançada na área Artística Antroposófica. Por todas as suas profundas experiências com a arte, seu atelier tem sido um espaço ativo de trabalho como Arteterapeuta, Professora de Arte e Pintura. É também um local onde a artista tem uma coleção permanente de suas obras de arte.
Fernanda nasceu em Santa Maria, Brasil, mas vive nos EUA desde 2004, e tem Miami como sua casa. A arte sempre esteve presente em sua vida. Primeiro com dança e música, e muitos anos depois com psicologia e psicanálise. A arte a ajudou a aprofundar suas emoções e relacionamentos, explorando diferentes cores e energias. A arte de explorar novos espaços faz parte de quem ela é há muito tempo. Sua admiração pelas artes esteve lá, sempre presente, até que finalmente encontrou coragem para liberar o que sempre esteve lá, traduzindo suas experiências de vida para a tela.
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Thibes&Dabus Untitled Series 2021
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ROSARIA VIGORITTO / Italy/USA @aestusart Italian American, Rosaria rediscovered her childhood passion for art as an adult, which she calls her second coming out. She believes art should be on the edge and push the societal bar, not for the mere sake of getting attention for attention’s sake, but as fulfilling a fundamental function of the artist as messenger, philosopher and empath. This role includes, to challenge our known perception and preconceived notions, and to dare to be raw, emotional, psychological, sensual, spiritual and provocative. By pushing their limits visually and metaphorically, she explores the internal and external workings of the human psyche and essence in her works.
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ítalo-americana, Rosaria redescobriu sua paixão de infância pela arte quando adulta, que ela chamou de sua segunda saída. Ela acredita que a arte deve estar no limite e empurrar a barra social, não apenas para chamar atenção pela atenção, mas para cumprir uma função fundamental do artista como mensageiro, filósofo e empata. Esse papel inclui desafiar nossa percepção conhecida e noções preconcebidas, e ousar ser cru, emocional, psicológico, sensual, espiritual e provocativo. Ao empurrar seus limites visual e metaforicamente, ela explora o funcionamento interno e externo da psique e essência humana em seus trabalhos.
Rosaria Vigorito Embodied Essentials
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LINA ALATTAR / usa @linaalattar_art
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Lina Alattar is a Northern Virginiabased artist. She received her Bachelor of Fine Arts from Middle Tennessee State University, after which, she pursued higher art education in Gubio, Italy and The George Washington University. She has received great success exhibiting in the United States and Europe. Solo and group exhibitions include the D.C. metro area, New York City, London and Italy. Lina’s work has been featured in The Huffington Post, The Washington Post, American Lifestyle Magazine, and Northern Virginia Magazine.
ELISA WUO / brazil @elisawuo.artist Elisa Wuo graduated in Fine Arts from FAAP, SP in 1984. She later moved to Florida where she has lived and worked as a surface designer for 25 years. Surrounded by construction and renovation, her atelier was itinerant and chaotic which feeds her inspiration. An unfolding of her artistic work begins to emerge on new surfaces such as canvases, paper and wood.
Elisa Wuo, graduada em Belas Artes pela FAAP, SP em 1984. Mudou-se para a Flórida, onde mora e trabalha como designer de superfície há 25 anos. Rodeada de construção e reforma, seu ateliê era itinerante e caótico, o que alimentava sua inspiração. Um desdobramento de seu trabalho artístico começa a surgir em novas superfícies como telas, papel e madeira.
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Lina Alattar é uma artista do norte da Virgínia. Ela recebeu seu Bacharelado em Belas Artes pela Middle Tennessee State University, após o qual, ela seguiu o ensino superior de arte em Gubbio, Itália e na Universidade George Washington. Ela obteve grande sucesso expondo nos Estados Unidos e na Europa. Exposições individuais e coletivas incluem a área metropolitana de D.C., Nova York, Londres e Itália. O trabalho de Lina foi apresentado no The Huffington Post, The Washington Post, American Lifestyle Magazine e Northern Virginia Magazine. Lina Alattar Lucid Dreams
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brazil
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PAULO RICARDO CAMPOS / brazil @pauloricardocampos
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Paulo Ricardo Campos is a visual artist by formation, born in the state of Goiás, Brazil. Specialist in the human figure, his art work is beyond acclaimed, and it is featured in several international galleries and consul buildings. He is a master of countless techniques, and founded the Arteria Estúdio, a laboratory that gathers artistic techniques and creations according to each client. Paulo Ricardo Campos has taken office at the National Academy of Sciences, Letters and Arts (ANACLA), and the CONFEDERATION OF SCIENCES LETTERS AND ARTS OF BRAZIL, receiving a perpetual chair in his name, further establishing his name in the history of Brazilian art.
Paulo Ricardo Campos é artista visual de formação, nascido no estado de Goiás, Brasil. Especialista na figura humana, seu trabalho artístico é mais do que aclamado, e está presente em várias galerias internacionais e edifícios cônsules. Mestre de inúmeras técnicas, fundou o Arteria Estúdio, um laboratório que reúne técnicas e criações artísticas de acordo com cada cliente. Paulo Ricardo Campos tomou posse na Academia Nacional de Ciências, Letras e Artes (ANACLA), e na CONFEDERAÇÃO DE CIÊNCIAS LETRAS E ARTES DO BRASIL, recebendo uma cátedra perpétua em seu nome, firmando ainda mais seu nome na história da arte brasileira. Paulo Ricardo Campos Breathe
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STENIO OLIVEIRA/ brazil @steniooliveiraartist Stenio Oliveira is a Brazilian artist with a degree in Visual Arts from the Pontifical Catholic University of Campinas and a Master in Architecture and Lighting from the IPOG Institute - Conzorcio Politecnico di Milano. His research and art question the fantastic, erotic, and spiritual universe, incorporating studies on the genesis, chromatism, psychoanalysis, and matter. It also appropriates compositional ideas to create a universe that transitions between the pictorial and the sculptural.
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Stenio Oliveira
Broken love in stained Glass, 2021/2021
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Stenio Oliveira é artista brasileiro formado em Artes Visuais pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e mestre em Arquitetura e Iluminação pelo Instituto IPOG - Conzorcio Politecnico di Milano. Sua pesquisa questiona o universo fantástico, erótico e espiritual, incorporando estudos sobre a gênese, cromatismo, psicanálise e matéria. Também se apropria de ideias composicionais para criar um universo que transita entre o pictórico e o escultórico.
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MONICA MATTEDI / brazil @monicamattedi Born and raised in Brazil, Monica MATTEDI moved to the US in her last year of Psychology School when her love for art and design motivated her to change career paths and follow her true passion. She has been painting for over 20 years, and her work has been exhibited in prestigious galleries in the United States, and has also been featured in private residences in the US, Australia, United Kingdom, Greece, Israel, Canada, Singapore, Mexico, Saudi Arabia, United Arab Emirates, Serbia, New Zealand, South Africa, Germany, Chile and Brazil.
Monica Mattedi
Reflections in Blue
Nascida e criada no Brasil, Monica MATTEDI se mudou para os Estados Unidos em seu último ano de Psicologia, quando seu amor pela arte e design a motivou a mudar de carreira e seguir sua verdadeira paixão. Ela pinta há mais de 20 anos, e seu trabalho foi exibido em galerias de prestígio nos Estados Unidos, e também foi apresentado em residências particulares nos EUA, Austrália, Reino Unido, Grécia, Israel, Canadá, Cingapura, México, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Sérvia, Nova Zelândia, África do Sul, Alemanha, Chile e Brasil.
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Indranil Ghosh
2 Mahabharata - The End
INDRANIL GHOSH / india @ig_2014 Indranil Ghosh, born in Kolkata, India, is a selftaught artist. Indranil is an experienced senior IT professional, but has keen interest in arts and music. Indranil loved to draw and paint in his childhood. Later in high school, he fell in love with the technique of watercolor. In spite of his busy schedule, he still finds time to draw and paint. To Indranil, painting is a form of meditation, which helps him calm down and pass through hard times.
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Indranil Ghosh, nascido em Calcutá, na Índia, é um artista autodidata. Indranil é um profissional experiente de TI, ele também tem grande interesse em música. Indranil adorava desenhar e pintar na infância. Mais tarde no ensino médio, ele se apaixonou pela técnica da aquarela. Apesar de sua agenda lotada, ele ainda encontra tempo para desenhar e pintar. Para o artista, a pintura é uma forma de meditação que o ajuda a se acalmar e a passar por momentos desafiadores.
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JOHN DENIS / USA @johnjosephdenis John Denis is a contemporary artist who has, over the last decade, developed his own signature medium using glass and acrylic. John’s art opens the boundaries of glass as sculpture. He introduces an aesthetic bridging abstract, architectural and natural form. The work presents a modern sensibility to texture, light and composition. References to the universal character of the sea are found throughout Denis’ work.
John Denis é um artista contemporâneo que na última década desenvolveu seu próprio meio de assinatura usando vidro e acrílico. A arte de John abre as fronteiras do vidro como escultura, John introduz uma forma abstrata e cria uma ponte estética, arquitetônica e natural. A obra apresenta uma sensibilidade moderna à textura, luz e composição. Referências ao caráter universal do mar são encontradas em toda a obra de Denis.
John Denis Frequency
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DIRCE FETT / brazil @dircefett_279 Dirce Fett started painting professionally at a mature age, it was when she could dedicate her time entirely to this passion. Art has always been a part of her daily life even when cooking, raising the kids or painting small secrets. She loves painting nature and how it interferes in her affective memory. Dirce tries mixing the most varied techniques without worrying about establishing one pattern. Vigorous trace and spontaneity are her signature.
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Dirce Fett começou a pintar profissionalmente em idade madura, foi quando pôde dedicar seu tempo inteiramente a essa paixão. A arte sempre fez parte do seu cotidiano, mesmo quando cozinha, cria os filhos ou pinta pequenos segredos. Adora pintar a natureza e como isso interfere em sua memória afetiva. Dirce tenta misturar as mais variadas técnicas sem se preocupar em estabelecer um padrão. Traço vigoroso e espontaneidade são sua assinatura. Dirce Fett Fundo do mar en red, 2016 Acrílica sobre tela 169 X 197 cm
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Yenny Carruyo
Snow
Vulcano
YENNY CARRUYO / Venezuela/ USA @yenny.carruyo Yenny CARRUYO relates to the feeling of freedom, with the movement that expresses the female and male figures. She is inspired by sculptures, the connection within herself and others, and the process of transformation of living in the present moment and accepting our perfect imperfections. Her designs of women and men, though they portray different actions, represent movement, connection, inspiration, and well-being. The sculptures are represented by the female figure (Beatriz) and the male figure by (Alex), performing different activities related to action, outdoor activities, sports, and connected to each other with the ropes and/or wires.
Yenny CARRUYO relaciona-se com a sensação de liberdade, com o movimento que expressa as figuras femininas e masculinas. Ela se inspira nas esculturas, na conexão consigo mesma e com os outros e no processo de transformação de viver o momento presente e aceitar nossas imperfeições perfeitas. Seus desenhos de mulheres e homens, embora retratem ações diferentes, representam movimento, conexão, inspiração e bem-estar. As esculturas são representadas pela figura feminina (Beatriz) e a figura masculina por (Alex), realizando diferentes atividades relacionadas à ação, atividades ao ar livre, esportes, e conectadas entre si por cordas e/ou fios.
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Lise Rodembusch Open the Doors Series, 2021
LISE RODEMBUSCH / Brazil/USA @lise_rodembusch The art of photographing came into LISE RODEMBUSCH life when she opened a Pre-School in Brazil. In 2008, she radically changed her family and professional reality when she started a new stage in her life: in Miami, the desire to capture her children’s life and new everyday experiences grew. In 2020 the artist made her first exhibition, and since then her vast portfolio has conquered the art market around the world.
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A arte de fotografar entrou na vida de LISE RODEMBUSCH quando abriu uma pré-escola no Brasil. Em 2008, ela mudou radicalmente sua realidade familiar e profissional ao iniciar uma nova etapa em sua vida: em Miami, cresceu o desejo de capturar a vida de seus filhos e novas experiências cotidianas. Em 2020 a artista fez sua primeira exposição e desde então seu vasto portfólio conquistou o mercado de arte ao redor do mundo.
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TANAKA GAKUSYU / Japan @tanakagakusyu Born and based in Fukuoka, Japan, Gakushu Tanaka started learning Japanese Calligraphy when he was 7 years old. During his 20s, he encountered avant-garde calligraphy, which pushed his focus beyond the characters themselves. As a Japanese-calligrapher, Tanaka continues his earnest journey towards mastering the great traditions and techniques of his medium. As an avantgarde calligraphy artist who pursuits new expressions for setting himself free, he keeps on expanding his horizons for himself and his works.
Nascido e radicado em Fukuoka no Japão, Gakushu Tanaka começou a aprender caligrafia japonesa aos 7 anos de idade. Durante seus 20 anos, ele encontrou a caligrafia de vanguarda, que empurrou seu foco para além dos próprios personagens. Como calígrafo japonês, Tanaka continua sua jornada séria para dominar as grandes tradições e técnicas de seu meio. Como um artista de caligrafia de vanguarda que busca novas expressões para se libertar, ele continua expandindo seus horizontes para si mesmo e suas obras. Gakushu Tanaka Hansho, 2021
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FLAVIA CARVALHO JACKSON / brazil @fla.carvalho.jackson Flávia’s relationship with art is fundamental. She started her career when her father-in-law gave her a wooden trunk that belonged to his mother, a great art teacher. Shotly after, Flávia was invited to exhibit with other women at Mark Arts, the Koch family museum, a reference in art in the world. At this event, her works were praised by the renowned artist James Gross (Jim Gross), who has his pieces in very important museums around the world. These factors opened many doors for new gallery exhibitions and boosted her artistic career.
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Flavia Carvalho Jackson Untitled, 2021
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A relação de Flávia com a arte é vital. Ela iniciou sua carreira ao receber de presente do sogro, um baú de madeira que pertencia à mãe dele, uma grande professora de artes. Em pouco tempo, Flávia foi convidada a expor com outras mulheres no Mark Arts, museu da família Kock, referência em arte no mundo. Nesse evento, suas obras foram elogiadas pelo renomado artista James Gross (Jim Gross), que tem suas peças em museus muito importantes ao redor do mundo. Esses fatores abriram muitas portas para novas exposições em galerias e impulsionaram sua carreira artística.
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Alex Korolkovas Bowie Collection, 2020
ALEX KOROLKOVAS / brazil @alexkorolkovas.art Brazilian art photographer Alex Korolkovas was born in 1969, and he began his career in 1992. At the beginning of his career as a photographer, Korolkovas studied at the Art Center College of Design in Pasadena, CA, and worked as an assistant to photographers such as Earl Miller - renowned in American erotic photography. In fashion, Alex photographed for the best Brazilian designers, Jorge Bischoff, Reinaldo Lourenço, Glória Coelho, Cavalera to name a few. He currently collaborates with Brazilian magazines such as TRIP, VIP, MIXMAG, INKED, VOGUE, as well as international publications such as Stern (Germany), NERVE (NY/USA) and DP Photographer, and lives in NY with his wife Mariana.
O fotógrafo e artista brasileiro Alex Korolkovas nasceu em 1969 e iniciou sua carreira em 1992. No início de sua trajetória, Korolkovas estudou no Art Center College of Design em Pasadena, CA e trabalhou como assistente de fotógrafos como Earl Miller - renomado na fotografia erótica americana. Na moda, Alex fotografou para os melhores designers brasileiros: Jorge Bischoff, Reinaldo Lourenço, Glória Coelho, Cavalera, entre muitos outros. Atualmente colabora com revistas brasileiras como TRIP, VIP, MIXMAG, INKED, VOGUE, além de publicações internacionais como Stern (Alemanha), NERVE (NY/EUA) e DP Photographer, e mora em NY com sua esposa Mariana.
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Marc Lenko
MARC LENKO / Brazil
Macunaíma
@marclenko Marcelo Porto Sperb was born in Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brazil. He started to dedicate himself to painting in 2016. Self-taught, he worked on commission as a portraitist (oil painting) at first. Currently, in addition to portraiture, he explores painting in favor of expression, from figurative to abstraction. The main object of his work is the individual; individuals - and their motives. Lenko also uses clay and resin sculptures as a form of expression. He makes silver jewelry with natural gemstones in a completely handmade process, in addition to experimenting with mosaics and engravings (woodcut and silkscreen).
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Marcelo Porto Sperb é natural de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil. Começou a se dedicar à pintura em 2016. Autodidata, no princípio trabalhava sob comissão como retratista (pintura a óleo). Atualmente, além do retrato, explora a pintura a favor da expressão, desde o figurativo até a abstração. O principal objeto do seu trabalho é o indivíduo; os indivíduos - e seus motivos. Lenko também usa a escultura em argila e resina como forma de expressão. Confecciona jóias em prata com gemas naturais de forma totalmente artesanal, além de uma relevante experiência com mosaico e gravuras (xilogravura e serigrafia).
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RENATA CABRAL / brazil @renatacabral_art Renata Cabral is a Brazilian artist whose trajectory is marked by the search for her own identity and the knowledge of herself. This search began through painting, which she has practiced intuitively since 2010. She started through portraits based on different traits from family, friends, women, strangers, personalities or ordinary people. She is a lawyer, MBA in Business Management, Master’s student in Philosophy and postgraduate student in Systemic Law.
Renata Cabral é uma artista brasileira cuja trajetória é marcada pela busca da sua própria identidade e do conhecimento de si mesma. Essa busca começou pela pintura, que pratica intuitivamente desde 2010. Começou pelos retratos, baseandose em diferentes traços da família, amigos, mulheres, estranhos, personalidades ou pessoas comuns. É advogada, MBA em Gestão Empresarial, mestranda em Filosofia e pós-graduanda em Direito Sistêmico.
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Renata Cabral ROTINA
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R-2 Artlab / brazil @r2artlab R2 Art Lab is an art gallery led by partners Roberta Romanelli and Rodolpho Rivolta, who, unsatisfied with simply collecting works of unquestionable relevance, associated their passion for Art with the desire to reconfigure. Names like Valentino Fialdini, Flavia Junqueira, Mula Preta, Adriano Baruffi, Ildeu Lazarinni, Mariana Du Bois and Tina Ribeiro Lima are part of the team that agreed to create works with the duo – functioning as a seal that authenticates and values the work of R2 even more.
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R-2 Artl Lab Ego
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A R2 Art Lab é uma galeria de arte comandada pelos sócios Roberta Romanelli e Rodolpho Rivolta, que não satisfeitos por colecionar obras de relevância inquestionável, associaram sua paixão pela Arte à vontade de reconfigurar. Nomes como Valentino Fialdini, Flavia Junqueira, Mula Preta, Adriano Baruffi, Ildeu Lazarinni, Mariana Du Bois e Tina Ribeiro Lima integram o time que topou fazer obras junto com a dupla – funcionando como uma chancela que autentica e valoriza ainda mais o trabalho da R2.
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Rosamélia Pink
Untitled Series, 2021
ROSAMÉLIA PINK / brazil @artrferreira Born in Belo Horizonte - Minas Gerais, Brazil, where she lived all her life. Graduated in Fine Arts from the Guignard School. Today she adopted “R Ferreira” as her signature. Due to initial difficulty in the market, she ended up establishing herself as a businesswoman in the area of aesthetics, leaving the visual arts as a hobby. Earlier, she was dedicated to oil on canvas. In 2018, she became interested in and dedicated herself by to a classic and very old technique from the Middle Ages called repuxado, an embossing design, handmade on sheet metal.
Natural de Belo Horizonte - Minas Gerais, Brasil, onde viveu toda sua vida. Formada em belas artes pela escola Guignard. Hoje adotou o R Ferreira como assinatura. Com a dificuldade inicial de mercado, acabou se firmando como empresária na área de estética, deixando as artes plásticas como um hobby. Antes se dedicava à óleo sobre tela. No ano de 2018, começou a se interessar e se dedicar a uma técnica clássica e muito antiga, da época da idade média, chamado repuxado, uma modelagem de alto relevo, feito à mão na chapa de metal.
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MESSI SCHNEIDER / brazil
Messi Schneider
Would You? Series #17
@messi_scheider Photographer and scene director Messi Schneider embraced the opportunity to work in the fashion industry in his teens. Through living with other cultures he discovered a passion for photography. With a unique sensitivity, Messi has the gift of extracting the best of his subjects, making them attractive to those who admire his images. His portfolio includes campaigns and films, as well as very successful faces like Gisele Bundchen, Kate Winslet, Candice Swanepoel, and more.
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O fotógrafo e diretor de cena Messi Schneider abraçou a oportunidade de trabalhar na indústria da moda na adolescência. Ao conviver com outras culturas, descobriu a paixão pela fotografia. Com uma sensibilidade única, Messi tem o dom de extrair o melhor de seus temas, tornando-os atrativos para quem admira suas imagens. Seu portfólio inclui campanhas e filmes, bem como rostos de muito sucesso como Gisele Bundchen, Kate Winslet, Candice Swanepoel e muito mais.
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Technology
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NFTs: The new eco-friendly digital market hype NFTs: O novo hype do mercado digital ecologicamente correto By Alex Nascimento
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Courtesy of Bored Ape Yatch Club
The newest category of digital assets, non-fungible tokens (NFTs), has gained great prominence in the crypto market. The NFT is a unique and exclusive token, and it can represent artwork, music and even video game items in a digital ecosystem. In the last year, NFTs have achieved a staggering $29 billion in market capitalization and $3 billion in daily transaction volume, and these figures have captured the attention of investors, artists and organizations worldwide. The annual meeting of the United Nations General Assembly, held in September 2021 in New York, especially discussed the global crisis caused by the COVID-19 pandemic. In parallel, the Global Blockchain Business Council (GBBC), the leading blockchain technology industry association, hosted its conference as an official partner of the United Nations Foundation’s Global Goals Week. One of the topics addressed by the organizations was the potential of blockchain technology and NFTs during the pandemic, to mitigate climate change and support the artistic and cultural sector, as a new income opportunity for one of the economic sectors most affected by the COVID-19 crisis. The new blockchain platforms for issuing
A mais nova categoria de ativos digitais, os tokens não-fungíveis (NFTs), tem ganhado grande destaque no mercado cripto. O NFT é um token único e exclusivo, e pode representar obras de arte, música e até itens de vídeo games em um ecossistema digital. No último ano, os NFTs têm alcançado surpreendentes US$ 29 bilhões em capitalização de mercado e US$ 3 bilhões em volume de transação diárias, e estas cifras têm chamado a atenção de investidores, artistas e organizações mundiais. A reunião anual da Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada e, setembro de 2021 em Nova Iorque, discutiu especialmente, a crise mundial provocada pela pandemia do COVID-19. Em paralelo, o Global Blockchain Business Council (GBBC), principal associação do setor de tecnologia blockchain, sediou sua conferência como parceiro oficial da Semana de Metas Globais da Fundação das Nações Unidas. Um dos temas abordados pelas organizações foi o potencial da tecnologia blockchain e NFTs durante a pandemia, para mitigar a mudança climática e apoiar o setor artístico e cultural, como nova oportunidade de renda para um dos setores econômicos mais afetados pela crise do COVID-19. 2022 |
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Courtesy of Beeple
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Pictured above is the most expensive NFT sold to a single buyer for $69.3 million dollars. Na foto acima o NFT mais caro até o momento, vendido para um único comprador por US$ 69,3 milhões de dólares.
NFTs have not only focused on their economic growth, but also on promoting sustainable development. Driven by the appeal of artists and their fans, and sustainable digital artwork, NFT platforms have changed their protocol from Proof-of-Work to Proof-of-Stake, which has allowed platforms to reduce their carbon emissions while issuing the unique NFTs tokens. We can see this trend in some examples, such as: •
PoA-studios: NFT platform committed to the United Nations Sustainable Development Goals (No. 8: Decent Employment and Economic Growth, No. 10: Reducing Inequalities and No. 12: Responsible Consumption and Production), which supports artists and creators to market their arts, raise funds and connect with brands through sustainable tokens and NFTs. The PoA uses the Palm blockchain protocol, which is 99% more efficient than conventional ones and has a carbon footprint close to 0%.
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As novas plataformas blockchain para a emissão de NFTs, não têm focado apenas em seu crescimento econômico, mas também, em promover o desenvolvimento sustentável. Impulsionados pelo apelo de artistas e seus fãs, e por uma obra artística digital sustentável, as plataformas de NFTs têm alterado seu protocolo de Proof-of-Work para Proof-of-Stake, o que tem permitido as plataformas reduzirem suas emissões de carbono ao emitir os tokens NFTs exclusivos. Podemos ver essa tendência em alguns exemplos, tais como: •
PoA-studios: plataforma de NFT comprometida com as Metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (n° 8: Emprego Digno e Crescimento Econômico, n° 10: Redução das Desigualdades e n° 12: Consumo e Produção Responsáveis), que apoia artistas e criadores a comercializar suas artes, arrecadar fundos e se conectar com marcas por meio de tokens sustentáveis e NFTs. A PoA utiliza o protocolo blockchain Palm, que é 99% mais eficiente que os convencionais e com pegada de car-
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During the United Nations and GBBC events, the PoA platform, in partnership with the art gallery MINT Talent Group, launched a three-piece NFT collection entitled “Story of the Peach” to celebrate the 50th anniversary of the platinum album “Eat a Peach” by The Allman Brothers Band. The limited-edition NFT collection includes the animated Peach Birth token. The NFT owner will receive a pair of lifetime VIP tickets to the Allman Brothers Band’s Peach Music Festival, a guided tour of the group’s Big House Museum, autographed photo and future access tokens to the exclusive fan club for tokenholders. I had the opportunity to attend the United Nations and GBBC event and get to know the project. “We are grateful to launch our platform with the innovative team at MINT Talent Group and their unique client, The Allman Brothers Band. We approve of their support for the UN SDGs and look forward to contributing to their artists,” said PoA co-founders Sandra Ro and Heidi Pease. • Valuables: NFTs platform that bids on autographed tweets. Twitter CEO Jack Dorsey’s tweet was sold on the platform for approximately $3 million. Bitcoin proceeds from the sale of the work were donated to GivenDirectly, an organization that sends funds to African families affected by the pandemic (SDG 3). • Enjin: a pioneer in issuing NFTs, the company became a participant in the United Nations Global Compact and follows the Crypto Climate Accord. Its Jumpnet plat-
bono próximo de 0%. Durante os eventos das Nações Unidas e GBBC, a plataforma PoA em parceria com a galeria de arte MINT Talent Group, lançou uma coleção de três peças em NFT intitulada “Story of the Peach”, para celebrar os 50 anos do álbum de platina “Eat a Peach” da banda The Allman Brothers Band. A coleção de NFTs em edição limitada inclui o token animado Peach Birth. O proprietário do NFT receberá um par de ingressos VIP vitalícios para o Festival de Música Peach da Allman Brothers Band, uma visita guiada ao Big House Museum do grupo, foto autografada e tokens de acesso futuro ao fã-clube exclusivo para tokenholders. Eu tive a oportunidade de comparecer ao evento da Nações Unidas e GBBC e conhecer o projeto. “Estamos gratos por lançar nossa plataforma com a equipe inovadora do MINT Talent Group e seu cliente singular, The Allman Brothers Band. Aprovamos seu apoio aos ODS da ONU e esperamos contribuir com seus artistas”, disseram as co-fundadoras da PoA, Sandra Ro e Heidi Pease. • Valuables: plataforma de NFTs que proporciona lances à tweets autografados. O tweet de Jack Dorsey, CEO do Twitter, foi vendido na plataforma por aproximadamente US$ 3 milhões. Os rendimentos em bitcoin com a venda da obra foram doados para a GivenDirectly, uma organização que envia fundos para famílias africanas acometidas pela pandemia (ODS 3). • Enjin: pioneira na emissão de NFTs, a empresa se tornou participante do Pacto Glo-
Alex Nascimento, Sandra Ro and Heidi Pease, co-founders of the NFT platform PoA-studios. com, exhibiting one of the pieces of “Story of the Peach” designed by artist Chris Consani and Noah Levinson during the event held by GBBC (Alex Nascimento/GBBC/ Disclosure). Alex Nascimento, Sandra Ro e Heidi Pease co-fundadoras da plataforma de NFT PoA-studios.com expondo uma das peças da obra Story of the Peach projetado pelo artista Chris Consani e Noah Levinson durante o evento realizado pelo GBBC (Alex Nascimento/GBBC/ Divulgação).
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form consumes 99.99% less energy than Ethereum, the most popular blockchain for issuing NFTs. Enjin still plans to fight climate change with carbon capture in order to cooperate with UN missions. The access without permission, provided by the platform, also helps to eliminate the inequality of opportunities for creators and artists from different regions of the world to exhibit their works. Theos: platform that enables minting, verified auction, NFT trading and access to liquidity mining rewards, from a decentralized and carbon neutral ecosystem. The technology will provide socially responsible NFT resources in partnership with philanthropic organizations worldwide, powered by unique artistic, musical and theatrical talent.
Today, NFTs are already part of the biggest art events in the world. In the first week of December 2021, Miami to Art Basel took place, and I was invited by Casa Brasil Miami, a special space that promotes Brazilian art and culture, to offer a workshop on NFT/CryptoArt that was streamed online for free to the entire world. the planet. NFT technology has found extraordinary ways to collaborate with an industry that has been hit hard by an economy in crisis. NFTs have also been able to attract the attention of new artists, projects and audiences that aim to participate in an innovative and sustainable environment. NFT platforms have become the first technology to present a new way of carrying out actions in favor of society and the environment. Tokens have become able to provide institutions with a new opportunity to raise funds to carry out actions or solidarity projects, engaging artists, fans and investors quickly, simply, safely and without borders.
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Courtesy of Bored Ape
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The “Apes,” as they are called, are arguably one of the most popular collectible NFTs in the market today. Os “Apes”, como são chamados, são indiscutivelmente um dos NFTs colecionáveis mais populares do mercado até hoje.
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bal das Nações Unidas e segue o Crypto Climate Accord. Sua plataforma Jumpnet consome 99,99% menos energia que o Ethereum, blockchain mais popular para a emissão de NFTs. Enjin ainda planeja combater as mudanças climáticas com a captura de carbono, a fim de cooperar com as missões da ONU. O acesso sem permissão, proporcionado pela plataforma, também contribui para eliminar a desigualdade de oportunidades de criadores e artistas de diferentes regiões do mundo ao expor suas obras. Theos: plataforma que permite a cunhagem, leilão verificado, negociação de NFTs e acesso a recompensas de mineração de liquidez, a partir de um ecossistema descentralizado e neutro em carbono. A tecnologia fornecerá recursos de NFT socialmente responsáveis, em parceria com organizações filantrópicas ao nível mundial, impulsionados por talentos artísticos, musicais e teatrais exclusivos.
Hoje, os NFTs já estão participando dos maiores eventos de arte do mundo. Na primeira semana de Dezembro 2021, ocorreu o Miami a Art Basel, e eu fui convidado pela Casa Brasil Miami, um espaço especial que promove a arte e a cultura Brasileira, para oferecer um workshop sobre NFT/Criptoarte que foi transmitido online gratuitamente para todo o planeta. A tecnologia de NFTs tem encontrado formas extraordinárias de colaborar com um setor que foi fortemente abalado por uma economia em crise. Os NFTs também têm sido capazes de atrair a atenção de novos artistas, projetos e públicos que visam participar de um ambiente inovador e sustentável. As plataformas de NFTs se tornaram a primeira tecnologia a apresentar uma nova forma de realizar ações em favor da sociedade e do meio ambiente. Os tokens tornaram-se capazes de proporcionar à instituições, uma nova oportunidade de arrecadar fundos para realizar ações ou projetos solidários, engajando artistas, fãs e investidores de forma rápida, simples, segura e sem fronteiras. 2022 |
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@sukabraga sukabraga.com/shop @exportinsight
UNSTABLE BALANCE TRANSVERSE DEVIATIONS THE CLOSEST AND THE FARTHEST WE MULTIPLY
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456 Collectors Club, The World’s First NFT Art Club Makes History
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456 Collectors Club é o primeiro clube de arte NFT do mundo fazendo história. By GSA House
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The 456 Collectors Club, a generative NFT collection by World Renowned artist, Zevi G, Sold Out its Presale Mint in under 72 hours. Zevi G is a prolific and steadfast artist who uses his studio to bring unanticipated creations to life. In a world where love, unity and kindness have become a scarce commodity, Zevi is determined to make a change using his art and many compelling characters to spread this powerful message. The 456 Collector’s Club by Zevi G is a collection of 4,560 unique algorithmically created NFTs featuring characters from Zevi G’s signature series “456 Land”. Holders become members of an exclusive Art Club and continually unlock redeemable artwork in intervals as the community grows, get access to future community events, and digital experiences. One of the more unique qualities and benefits of minting the 456 Collectors Club refers to the way the Smart Contract was optimized by project developers Metavate.io, which employs the latest gas optimization techniques to keep the gas fees as low as possible. The project ties together the Physical and Metaphysical Art World, and rewards members with both physical and digital utility. Zevi’s work can be found in many private collections, especially those of celebrities that recognize and relate to creative talent. One of Zevi’s bestsellers has been Mr. Moneybags, saddled with two big bags of
O 456 Collectors Club é uma coleção NFT generativa do artista de renome mundial Zevi G, que esgotou sua pré-venda em menos de 72 horas. Zevi G é um artista prolífico e firme que usa seu estúdio para dar vida a criações inesperadas. Em um mundo onde o amor, a união e a bondade se tornaram um bem escasso, Zevi está determinado a fazer uma mudança usando sua arte e muitos personagens atraentes para espalhar essa mensagem poderosa. O 456 Collectors Club by Zevi G é uma coleção de 4.560 NFTs únicos criados por algoritmos com personagens da série de assinatura de Zevi G “456 Land”. Os detentores se tornam membros de um Art Club exclusivo e desbloqueiam continuamente obras de arte resgatáveis em intervalos à medida que a comunidade cresce e também obtêm acesso a futuros eventos da comunidade e experiências digitais. Uma das qualidades e benefícios mais exclusivos da cunhagem do 456 Collectors Club refere-se à maneira como o Smart Contract foi otimizado pelos desenvolvedores do projeto Metavate.io, que emprega as mais recentes técnicas de otimização de gás para manter as taxas de gás o mais baixas possível. O projeto une o mundo da arte física e metafísica, e recompensa os membros com utilidade física e digital. O trabalho de Zevi pode ser encontrado em muitas coleções particulares, especialmente aquelas de celebridades que reconhecem e se relacionam com o ta2022 |
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money, it brings a dialogue about helping each other and the positive things we can do with financial resources. One might also recognize the Ruler with his crown carrying the numbers 456 or the Messenger carrying a heart which seeks to promote a message of healing and compassion, created with no gender specification, no clothing, no emotions but always bearing a heart in his hands spreading the message of love and unity. Is the Metaverse Ready for a Metaphysical ART CLUB? The collection sets out to revolutionize the Art Community with the World’s First NFT Art Club, which rewards members with both physical and digital utility. Zevi G was never intimidated by his underprivileged and very orthodox upbringing; on the contrary, that became the very essence of his strength and will, to turn his life around and reach others with positive and relevant messages. Each 456 Land sculpture comes with its own personality, and features different traits – such as the angel with its thin legs and wings, or the soldier with its buff chest. The childlike characters with eyes full of wonder appear as a musician, a roofer, a jeweler, a guitarist; a world of references and emotional memories that is personal and reflects on the artist’s past.
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lento criativo. Um dos best-sellers da Zevi foi a obra “Mr. Moneybags”, carregado com duas grandes sacolas de dinheiro, traz um diálogo sobre ajudar uns aos outros e as coisas positivas que podemos fazer com recursos financeiros. Pode-se também reconhecer “O Governante” com sua coroa carregando os números 456 ou “O Mensageiro” carregando um coração que busca promover uma mensagem de cura e compaixão, criada sem especificação de gênero, sem roupas, sem emoções, mas sempre com um coração nas mãos espalhando a mensagem de amor e unidade.
O metaverso está pronto para um ART CLUB metafísico? A coleção pretende revolucionar a comunidade de arte com o primeiro NFT Art Club do mundo, que recompensa os membros com utilidade física e digital. Zevi nunca se intimidou com sua criação desprivilegiada e muito ortodoxa, pelo contrário, que se tornou a própria essência de sua força e vontade em dar a volta por cima para alcançar outras pessoas com mensagens positivas e relevantes. Cada escultura 456 Land vem com sua própria personalidade e apresenta traços diferentes, como o anjo com suas pernas e asas finas, ou o soldado com seu peito amarelo. Os personagens infantis com olhos cheios de admiração aparecem como um músico, um carpinteiro, um joalheiro, um violonista; um mundo de referências e memórias
Transcending Art
456 Club holders get Utility. After holding for 1-month owners can claim a 1x1 print of the exact NFT they own. After holding for 4-months holders will be able to redeem a 7 in. by 7 in. Namaste Sculpture in the corresponding color of their NFT. There are 10 different colors available with some colors more limited than others. Each sculpture will feature an NFC chip that provides the owner with continual digital experiences and helps pair the physical item with the NFT. In his latest project, Zevi G has entered an unprecedented partnership with the legendary Trina Rockstar for her first venture into the world of NFTs. The special set “Trina 10” was included in the Mint on January 23rd. The set resembles much of Trina’s personal identity as a world-renowned rapper, songwriter, television personality and actress, featuring motifs of Diamonds, Jewelry and Fashion. These super rare NFTs also include features that honor the artist’s Mother and Brother, who are no longer with her. The goal of this joint project is to bring diversity into the world of NFTs, and open doors for women’s involvement in crypto.
@ zevig a r t 456col le c to r s c lu b . co m
emocionais que é pessoal e reflete o passado do artista. Os titulares do 456 Club ganham Utilidade do projeto. Depois de manter seu NFT por 1 mês, os proprietários podem reivindicar uma impressão 1x1 do NFT exato que possuem. Depois de manter por 4 meses, os titulares poderão resgatar uma Escultura Namastê de 7x7 polegadas, na cor correspondente a sua NFT. Existem 10 cores diferentes disponíveis, com algumas cores mais limitadas do que outras. Cada escultura contará com um chip NFC que fornece ao proprietário experiências digitais contínuas, aumentando a experiência do item físico com o NFT. Em seu projeto mais recente, Zevi G firmou uma parceria inédita com a lendária Trina Rockstar para seu primeiro empreendimento no mundo dos NFTs. O set especial “Trina 10” foi incluído no Mint de 23 de janeiro 2022. Ele se assemelha muito à identidade pessoal de Trina como rapper, compositora, personalidade de televisão e atriz de renome mundial. Incluindo temas de diamantes, joias e moda. Esses NFTs super raros também incluem recursos que homenageiam a mãe e o irmão da artista, que não estão mais presentes. O objetivo deste projeto conjunto é trazer diversidade ao mundo dos NFTs e abrir portas para o desenvolvimento e a valorização das mulheres no mundo das criptomoedas.
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Jonatas hugs Ninon Lacoume
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Gold Fish Large - Postmodernist art, via amee123’s blog.
Pictures labeled “Jada Talks, Jada Talks 2, and Jada Talks 3:” Jonatas and Nea chatting inside the Moulin Rouge
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Art Review at the Artist Moulin An and an Art Rouge: Historian
Revisit Jada’s 2021 Paris Art Week Exhibit
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Um panorama da arte no Moulin Rouge: Um artista e uma historiadora de arte revisitam a exposição da Jada na Semana de Arte de Paris 2021
Co-Authored by Nea Tandini Master of Art History - Sorbonne University, Paris. Jônatas Chimen Dias DaSilva-Benayon Master of Fine Art - Florida International University, Miami.
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It was an ordinary Paris morning, neither grey nor bright but full of Old-World charm, when Art Historian Nea Tandini and Artist Jônatas met for a postmortem of the recent Jada Art Exhibition at the 2021 Edition of Paris Art Week. There was a dual intention for this meeting: On one hand Nea and Jônatas wished to rekindle their connection after a long break due to the Pandemic (before, they would meet often to discuss each other’s works). On the other hand, Nea, a scholar of the highest calibre, simply wished to grant the Miami-born Jada Art Movement a formal critique of its second collective exhibition in Paris. Without much hesitation, Jônatas accepted her offer. The meeting was to take place at the outside tearoom of the Musée de la Vie Romantique (Museum of Romantic Life, in Paris-France), where the setting evokes a compulsory contemplation of the emotional, the nostalgic, and of the ephemeral. When experienced today (during the age of digital hyper-connectivity and information), being there feels like a performance on Jada’s concept of Digi-Romanticism. As it were, the duo’s meeting at this perfectly curated setting would be suddenly interrupted – as a surprise rain started pouring heavily, and the museum’s tea room became an inhospitable place for their tête-à-tête. There came a flash flood of mud from the rose garden invading every inch of the once lovely Tiffany-green stained-glass room. And so, they rushed out, wet and lost. Nea and Jônatas reconvened outside by the façade of a nearby Coffee shop. As the rains receded, they found refuge by the foothills of Montmartre. It was then when they decided to search for a more momentous location for their neglected conversation – which by then, had become so eventful and ever more precious. Soon enough, they found themselves in a rather rundown area, full of shady characters lurking in the sinister side streets, with numerous businesses of questionable nature, working behind dark-tinted windows and closed doors, and an unproportioned amount of sex shops. But in the midst of it all, something magical
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Era uma manhã comum em Paris, nem cinzenta nem brilhante, mas cheia de charme do Velho Mundo, quando a historiadora de arte Nea Tandini e o artista Jônatas se encontraram para uma avaliação profunda da recente Jada Art Exhibition na edição de 2021 da Paris Art Week. Havia uma dupla intenção para este encontro: por um lado Nea e Jônatas desejavam reacender sua conexão após uma longa pausa devido à Pandemia (antes, eles se reuniam frequentemente para discutir os trabalhos um do outro). Por outro lado, Nea, uma estudiosa do mais alto calibre, simplesmente desejava conceder à Jada Art Movement, nascida em Miami, uma crítica formal de sua segunda exposição coletiva em Paris. Sem muita hesitação, Jônatas aceitou a oferta. O encontro aconteceria no salão de chá externo do Musée de la Vie Romantique. (Museu da Vida Romântica, em Paris-França), onde o cenário evoca uma contemplação obrigatória do emocional, do nostálgico e do efêmero. Quando experimentado hoje (durante a era da hiperconectividade digital e da informação), estar lá parece uma performance no conceito de Digi-Romantismo de Jada. Por assim dizer, o encontro da dupla neste cenário perfeitamente curado seria subitamente interrompido – quando uma chuva surpresa começou a cair forte e a sala de chá do museu se tornou um lugar inóspito para seu tête-à-tête. Veio uma enxurrada de lama do jardim de rosas invadindo cada centímetro do outrora adorável quarto de vitral verde Tiffany. E assim, eles saíram correndo, molhados e perdidos. Nea e Jônatas se reuniram do lado de fora na fachada de uma cafeteria próxima. Com o recuo das chuvas, eles encontraram refúgio no sopé de Montmartre. Foi então que eles decidiram procurar um local mais importante para sua conversa negligenciada – que até então se tornara tão agitada e cada vez mais preciosa. Logo, eles se viram em uma área bastante degradada, cheia de personagens obscuros à espreita nas ruas laterais sinistras, com inúmeros negócios de natureza questionável, trabalhando atrás de janelas escuras e portas fechadas e uma
Pictures labeled “Jada Talks, Jada Talks 2, and Jada Talks 3:” Jonatas and Nea chatting inside the Moulin Rouge
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Jada co-Founder Dana Blickensderfer
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was found: The towering burgundy red mill of the Moulin Rouge! Yes, Nea and Jônatas were in front of the same Parisian Cabaret where artists and intellectuals from the late 1800s found refuge and inspiration at the height of the Modernist Movement, between the same walls where bohemians delighted in their moral degeneration, often finding a rare sense of redemption by their own virtue. This very place, made famous many considered destitute, handicap, orphaned, widows, and foreigners. Just think of the glorious painter Henri de Toulouse-Lautrec -- the Dwarf nobleman once snubbed by all, whose paintings and posters would completely define his era. Indeed, this was the perfect place for a timely conversation. After proving to the bulky bald security guard that they came in peace, along with their Passe Sanitaire (one, a French QR code linked to the government’s database, and the other, an American hand-written paper signed by a local pharmacist), they were allowed in. It was not long until the two ordered a bottle of cabernet sauvignon as they settled at the innermost room of the Moulin Rouge, where the following conversation finally took place: Nea: What a wonderful place we have found to have this conversation! Jônatas: Yes, I can’t believe it, we are at the Moulin Rouge! The iconic red windmill is right upstairs, just behind us. It’s incredible, isn’t it? Nea: It is indeed! And since we found the perfect place for this conversation, let’s get started: You never stop, do you? You just had an exhibition here in Paris and now you are preparing to exhibit with the Jada artists in Miami, in a matter of a few days. Jônatas: In a few days indeed! In fact, tomorrow I’m flying to Miami to set up the art fair for the third year in a row for Miami art week, where I will meet my fellow Jada co-founder Dana Blickensderfer. Nea: How long has it been since the Jada art movement was founded? Jônatas: We’ve been around since 2019. We came together officially at the beginning of that | 2022
quantidade desproporcional de sex shops. Mas no meio de tudo isso, algo mágico foi encontrado: o imponente moinho vermelho bordô do Moulin Rouge! Sim, Nea e Jônatas estavam diante do mesmo cabaré parisiense onde artistas e intelectuais do final de 1800 encontraram refúgio e inspiração no auge do Movimento Modernista, entre as mesmas paredes onde boêmios se deleitavam em sua degeneração moral, muitas vezes encontrando um sentido raro de redenção por sua própria virtude. Este mesmo lugar, tornou famosos muitos considerados indigentes, deficientes, órfãos, viúvas e estrangeiros. Basta pensar no glorioso pintor Henri de Toulouse -Lautrec - o nobre anão uma vez esnobado por todos cujas pinturas e posters definiram completamente sua época. Na verdade, este era o lugar perfeito para uma conversa oportuna. Depois de provarem ao segurança musculoso e careca que vieram em paz, junto com seu Passe Sanitaire (um código QR francês vinculado ao banco de dados do governo e o outro, um papel americano escrito à mão e assinado por um farmacêutico local). Não demorou muito para que os dois pedissem uma garrafa de cabernet sauvignon enquanto se acomodavam na sala mais interna do Moulin Rouge onde finalmente ocorreu a seguinte conversa: Nea: Que lugar maravilhoso encontramos para ter essa conversa! Jônatas: Sim, não acredito, estamos no Moulin Rouge! O icônico moinho de vento vermelho está bem no andar de cima, logo atrás de nós. É incrível, não é? Nea: É mesmo! E já que encontramos o lugar perfeito para essa conversa, vamos começar: você nunca pára, não é? Você acabou de fazer uma exposição aqui em Paris e agora está se preparando para expor com os artistas da Jada em Miami, em questão de dias. Jônatas: Em poucos dias mesmo! Na verdade, amanhã estou voando para Miami para organizar a feira de arte pelo terceiro ano consecutivo na semana de arte de Miami, onde encontrarei minha colega cofundadora da Jada, Dana Blickensderfer.
Sacre Coeur Basilica
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year and by the end of the year, in December, we participated in our first Miami Art week with our own art fair. Nea: What about Paris? The first time Jada artists exhibited in Paris was in the Fall of 2020… amidst the Covid-19 chaos that was forcing Europe into a second lockdown. Still, you managed to inaugurate an exhibition nonetheless. Jônatas: That’s correct! Nea: …And then this year, you had a major exhibition in Paris in October, during Paris Art Week, the second exhibition of Jada artists! What was different this time? Jônatas: Well…In the 2020 exhibition we had many members of the Jada art movement committing themselves to come to Paris with their artwork and their physical presence… And all of a sudden, the world shut down…
Nea: Há quanto tempo o movimento artístico Jada foi fundado? Jônatas: Estamos no mercado desde 2019. Nos reunimos oficialmente no início daquele ano e no final do ano, em dezembro, participamos da nossa primeira semana de arte em Miami com nossa própria feira de arte. Nea: E quanto a Paris? A primeira vez que os artistas Jada expuseram em Paris foi no outono de 2020, em meio ao caos do Covid-19 que estava forçando a Europa a um segundo bloqueio. Mesmo assim, você conseguiu inaugurar uma exposição. Jônatas: Isso mesmo! Nea: Este ano, você teve uma grande exposição em Paris em outubro, durante a Paris Art Week, a segunda exposição de artistas Jada! O que foi diferente desta vez? 2022 |
At the Moulin Rouge by Henri de Toulouse-Lautrec, 1892-95, courtesy Artic
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Nea: Right… Jônatas: …Unfortunately not everyone was able to make it… Some artists sent their artworks, some couldn’t afford to do so. I did bring my own work because I came to Paris earlier, and then suddenly I was stuck on the other side of the ocean while my peers were still in Miami, Brazil and in other countries. The challenge then was that, because my peers were not able to come to Paris, the curatorial responsibility of the exhibition befell me, entirely. Nea: Those were really hard times for art and culture in Europe… Jônatas: Yes. But I decided to keep on marching, nevertheless. I met some local French art-
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Jônatas: Bem, na exposição de 2020 tivemos muitos membros do movimento artístico Jada se comprometendo a vir à Paris com suas obras de arte e sua presença física. E de repente, o mundo se fechou. Infelizmente nem todos conseguiram vir. Alguns artistas enviaram suas obras, outros não tinham condições. Eu trouxe meu próprio trabalho porque vim para Paris mais cedo, mas de repente, fiquei preso do outro lado do oceano enquanto meus colegas ainda estavam em Miami, no Brasil e em outros países. O desafio então era que, porque meus pares não puderam vir a Paris, a responsabilidade curatorial da exposição coube inteiramente a mim. Nea: Foram tempos muito difíceis para a arte e a cultura na Europa.
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at that time as well? Jônatas: Yes. The virtual element was crucial to the event. The opening and the entire exhibition were broadcasted virtually. Also, our interviews and the JadaTalks programs were broadcasted online. Thankfully, the 2021 Paris Art Week exhibit was totally different; this year everyone was able to come to Paris! We had exhibiting artists from five different countries, and most of our founders joined us! Nea: Those must have been very intense days, as you were not simply satisfied with simply putting together the exhibition, but you also organised art talks, an artist-in-residence program, and discussions on art history! Why did you feel the need to associate scholarly discourse to this and of the other Jada events? Jônatas: You see, at the core of Jada, there is an intention to create meaningful conversations with relevant content for the here and now, while not forgetting the legacy and central role played by thinkers and makers throughout society’s history. Postmodernism really went against the idea of purpose and specially of tradition… It expressed the idea that History is over. Jada is reactionary to that notion. Still, I do believe that the concept of an idea CAN be more important than the execution of that same idea, as post-modernists would think… However, we are a Meta-modernist art movement, so we oscillate between modernism and postmodernism, while asking questions about where we think we are going next. Nea: So, you don’t reject Postmodernism entirely? Jônatas: No, there are many incredible aspects of Postmodernism and Modernism that we do embrace. Modernism had structure, history, and academia… It was quite rigid. That is precisely what Postmodernism aimed to destroy, by reacting against it. See, the Jada Art Movement embraces both structure and freedom. It is a movement that is open source. We value tradition because we believe it can give some a necessary structure, but at the same time, we are open to new voices who wish to join
dadores originais não estiveram presentes. Nea: Lembro que durante o outono de 2020, muitos eventos culturais em Paris aconteceram online. Foi esse o caso da exposição Paris Jada naquela época também? Jônatas: Sim. O elemento virtual foi crucial para o evento. A abertura e toda a exposição foram transmitidas virtualmente. Além disso, nossas entrevistas e os programas Jada Talks foram transmitidos online. Felizmente, a exposição da Semana de Arte de Paris de 2021 foi totalmente diferente; este ano todos puderam vir a Paris! Tínhamos expositores de cinco países diferentes e a maioria dos nossos fundadores se juntou a nós. Nea: Esses devem ter sido dias muito intensos, pois você não estava satisfeito em simplesmente montar a exposição, mas também organizou palestras de arte, um programa de residência artística e discussões sobre história da arte! Por que você sentiu a necessidade de associar o discurso acadêmico a este e aos outros eventos de Jada? Jônatas: Veja bem, no cerne da Jada há uma intenção de criar conversas significativas com conteúdo relevante para o aqui e agora, sem esquecer o legado e o papel central desempenhado por pensadores e makers ao longo da história da sociedade. O pós-modernismo realmente foi contra a ideia de propósito e principalmente de tradição. Expressou a ideia de que a História acabou. Jada é reacionária a essa noção. Ainda assim, acredito que o conceito de uma ideia PODE ser mais importante do que a execução dessa mesma ideia, como pensariam os pósmodernistas… fazendo perguntas sobre para onde pensamos que estamos indo em seguida. Nea: Então, você não rejeita totalmente o pósmodernismo? Jônatas: Não, há muitos aspectos incríveis do pós-modernismo e do modernismo que abraçamos. O modernismo tinha estrutura, história e academia. Era bastante rígido. Isso é precisamente o que o pós-modernismo pretendia destruir, reagindo contra ele. O Jada Art Movement abraça tanto a estrutura quanto a liberdade. É um movimento que é “open source’’. Valorizamos a tradição porque acreditamos 2022 |
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ists who sympathised with the Jada Idea, and they joined us for a strong exhibition. Nea: The show had to go on at ANY cost? Jônatas: Definitely. It certainly ended up being very different than expected, but it was nevertheless a wonderful experience. We had a very spontaneous and local meeting of the minds and artistic visions… However I did regret that our original founders were not present. Nea: I remember that during the fall of 2020, many cultural events in Paris happened online. Was this the case for the Paris Jada exhibition | 2022
Jônatas: Sim. Mas decidi continuar marchando mesmo assim. Conheci alguns artistas franceses locais que simpatizavam com o conceito da Jada e eles se juntaram a nós para uma exposição robusta. Nea: O show tinha que continuar a QUALQUER custo? Jônatas: Com certeza! Acabou sendo bem diferente do esperado, mas mesmo assim foi uma experiência maravilhosa. Tivemos um encontro muito espontâneo e local de mentes e visões artísticas. No entanto, lamentei que nossos fun-
@Moulin Rouge by Claudine Van Den Bergh
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in the conversation. I may be a professor, you may be a student, but if you have something meaningful to say, Jada as a platform is here for the both of us… Equally, at the same level! So, this is what we do; we invite fellow thinkers and makers, professors, academics, curators, as well as participants in the art market… People who find themselves in the intersection between technology and traditional Fine Arts… We oscillate between Modernism, Postmodernism, and something else that is yet to come. Nea: I had the opportunity to attend this year’s Jada exhibition in Paris. What struck me the most is that most of the exhibiting artworks were highly figurative and narrative-based… they were all telling a story that could be perfectly deciphered and understood, allowing the audience to identify with and be inspired by those stories… Do you think that this is what art is supposed to do? Jônatas: Yes, this is one of the many purposes of art! Artists should not shy away from presenting specific narratives, which of course, must be accepting of others’ interpretations, the viewers’ own interpretations. Familiar narratives tap into the innate human ability to learn from archetypal imagery and allegories, and that is incredibly important, and it is mostly found through figurative art. Nea: However, a clear narrative is something that many contemporary artists snub nowadays, as they create more abstracted artworks. Artworks that end up being so obscure, so unreadable, that their meaning fails to be understood and grasped by the public… Major contemporary artists such as Jeff Koons, Damian Hirst or even Christo and Jeanne Claude, seem to have deliberately created just props for amusement parks, more than artworks that touch and inspire people universally. Jônatas: Yes… Unfortunately. But abstract art has its own place within the lexicon of contemporary art, the problem is when it is considered the only viable option. Dana: Do you think that it was a conscious choice from this year’s exhibiting artists to go against this contemporary art trend of abstraction?
que ela pode dar a estrutura necessária mas, ao mesmo tempo, estamos abertos a novas vozes que desejam participar da conversa. Eu posso ser um professor, você pode ser um estudante, mas se você tem algo significativo a dizer, Jada como plataforma está aqui para nós dois. Igualmente, no mesmo nível. Isso é o que fazemos; convidamos colegas pensadores e criadores, professores, acadêmicos, curadores, além de participantes do mercado de arte. Pessoas que se encontram na intersecção entre tecnologia e Belas Artes tradicionais. Oscilamos entre Modernismo, Pós-modernismo e algo mais que ainda está por vir. Nea: Tive a oportunidade de participar da exposição Jada deste ano em Paris. O que mais me impressionou é que a maioria das obras expostas eram altamente figurativas e baseadas em narrativas, todas contavam uma história que podia ser perfeitamente decifrada e compreendida, permitindo que o público se identificasse e se inspirasse nessas histórias. Esse deve ser o papel da arte? Jônatas: Sim, essa é uma das muitas finalidades da arte. Os artistas não devem se esquivar de apresentar narrativas específicas, que, claro, devem aceitar as próprias interpretações dos espectadores. Narrativas familiares exploram a capacidade humana inata de aprender com imagens e alegorias arquetípicas, e isso é incrivelmente importante, e é encontrado principalmente através da arte figurativa. Nea: No entanto, uma narrativa clara é algo que muitos artistas contemporâneos desprezam hoje em dia, pois criam obras de arte mais abstratas. Obras que acabam sendo tão obscuras, tão ilegíveis, que seu significado deixa de ser compreendido e apreendido pelo público. Grandes artistas contemporâneos como Jeff Koons, Damian Hirst ou mesmo Christo e Jeanne Claude, parecem ter criado deliberadamente apenas adereços para diversão em parques, mais do que obras de arte que tocam e inspiram as pessoas universalmente. Jônatas: Sim, infelizmente. Mas a arte abstrata tem seu lugar dentro do léxico da arte contemporânea, o problema é quando ela é considerada a única opção viável. 2022 |
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Jônatas: We never came together to guide or supervise anyone’s artwork, and we’d never do that… Of course, we have our art talks every week, but we don’t work in the same atelier, and everyone is very independent in their creative processes. However, as an art movement we value structure. We value when the artist spends hours in the studio hard at work. It seems that perhaps this practice inevitably pushes artists to better their observational skills, and this makes them improve their ability to capture the line, contours, and texture in two-dimensional form. Nea: This year, for the Jada Paris exhibition, among other works, you exhibited two imposing female nudes as queens. In Western Art History, the female nude was created and painted upon a patriarchal and misogynistic cultural context. In the era of gender awareness and the #MeToo movement, how do you – as a painter – approach this traditional theme of the female nude? Jônatas: I deliberately avoid objectification. And what is objectification? I find it immoral for me as a male to paint a woman by reducing her to the level of an object, by asking her to sit in front of me, and by imposing on her a pose which I solely have chosen. But what if this sitter, this said muse, choses how she wishes to be painted and participates in the process with delight? She then becomes a co-participant with me, essentially a co-author of this artwork. That is how I operate when it comes to figurative painting. Jônatas: ...And that is how most of Jada’s portraits are created as well: In our Paris exhibition we had this young artist named Ninon Lacoume, who was one of the strongest highlights of the event. She painted her twin sister in one of the most noble of ways… To help her cope with the loss of her boyfriend who suffered a horrible accident. Ninon valued her twin sister as a brave muse, so she chose to paint her to remind her of how beautiful and strong she really is. So, she painted her in the solitude of a bathtub shower, in her natural element, as it was happening just moments after the tragedy – She was nude, carrying nothing but her | 2022
Dana: Você acha que foi uma escolha consciente dos artistas expositores deste ano ir contra essa tendência da arte contemporânea de abstração? Jônatas: Nós nunca nos reunimos para orientar ou supervisionar o trabalho de ninguém e nunca faríamos isso. Claro, temos nossas palestras de arte toda semana, mas não trabalhamos no mesmo atelier e todos são muito independentes em seus processos criativos. No entanto, como movimento artístico, valorizamos a estrutura. Valorizamos quando o artista passa horas no estúdio trabalhando duro. Essa prática inevitavelmente leva os artistas a melhorarem suas habilidades de observação, e isso os faz melhorar sua capacidade de capturar a linha, os contornos e a textura em forma bidimensional. Nea: Este ano, para a exposição Jada Paris, entre outras obras, você exibiu dois imponentes nus femininos como rainhas. Na História da Arte Ocidental o nu feminino foi criado e pintado em um contexto cultural patriarcal e misógino. Na era da conscientização de gênero e do movimento #MeToo, como você – como pintor – aborda esse tema tradicional do nu feminino? Jônatas: Evito deliberadamente a objetivação. E o que é objetivação? Acho imoral, como homem, pintar uma mulher reduzindo-a ao nível de um objeto, pedindo-lhe que se sente à minha frente e impondo-lhe uma pose que apenas escolhi. Mas e se essa modelo, essa dita musa, escolhe como quer ser pintada e participa do processo com prazer? Ela então se torna co -participante comigo, essencialmente como co -autora desta obra. É assim que trabalho quando se trata de pintura figurativa. E é assim que a maioria dos retratos de Jada são criados também. Na nossa exposição em Paris tivemos esse jovem artista chamado Ninon Lacoume, que foi um dos destaques mais fortes do evento. Ela pintou sua irmã gêmea de uma maneira muito nobre. Para ajudá-la a lidar com a perda de seu namorado que sofreu um acidente horrível. Ninon valorizava sua irmã gêmea como uma musa corajosa, então ela escolheu pintá-la para lembrá-la de quão bonita
Pictures labeled “Jada Talks, Jada Talks 2, and Jada Talks 3:” Jonatas and Nea chatting inside the Moulin Rouge
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Artist Ninon Lacoume, her sister, and the works inspired by her experience of loss.
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courage to move forward. Her sister participated in it all and is incredibly grateful for this art series. Is this objectification? This is a figurative work born out of an artist’s deepest admiration for the fragile, and yet, inexplicably powerful human condition. Nea: What I really appreciate about Jada, is that the movement doesn’t want to do things by the book or to follow trends. Speaking about trends, it is known that Postmodernism has made artists generally cynical about the meaning of an artwork. How does Jada and you personally react to this approach? Jônatas: If I must make broad claims, I’d say that we are anti-cynicism, anti-irony, and anti-scepticism. Instead, we are pro-optimism and pro-hope. Why? Because the here and now requires it. Our generation already went through many economic meltdowns, many acts of foreign and domestic terrorism, and now, we are facing a Pandemic that has affected our income, freedom to come and go, raised our anxiety levels, and created so much damage and destruction. Just years ago in the Post-modern art world, you would be ridiculed for speaking of hope and happiness, you would not be considered deep enough, it was all about nihilism… but now, we don’t need nihilism. We need hope. Nea: Yes! Jônatas: …and we’ve seen this in the art critiques that happen in Academia, in the art shows, and what is the end goal? The end goal is to deny the existence of the artist! Postmodernism questions the very notion of authorship, of the artistic presence, and of the artistic exceptionalism – since it believes that everyone and everything is art. We instead believe that the artist is an exceptional human being, an asset to humanity, capable of thinking outside the box at every instance of life, therefore, an individual whose value is immeasurable, who cannot and must not conform to the limitations imposed by society. Our goal is for artists to understand their own worth! Nea: Last year in Paris, before the lockdown of October, you guys wrote a Manifesto. You came together, artists and art historians, and you personally encouraged everyone to actively | 2022
e forte ela realmente é. Assim, ela a pintou na solidão de um chuveiro de banheira, em seu elemento natural, como estava acontecendo momentos após a tragédia – Ela estava nua, carregando nada além de sua coragem para seguir em frente. Sua irmã participou de tudo e é incrivelmente grata por esta série de arte. Isso é objetificação? Esta é uma obra figurativa nascida da mais profunda admiração de um artista pela frágil e inexplicavelmente poderosa condição humana. Nea: O que eu realmente aprecio em Jada é que o movimento não quer fazer as coisas pelo livro ou seguir tendências. Falando em tendências, sabe-se que o pós-modernismo tornou os artistas geralmente cínicos sobre o significado de uma obra de arte. Como a Jada e você pessoalmente reagem a essa abordagem? Jônatas: Eu diria que somos anti-cinismo, anti-ironia e anti-ceticismo. Em vez disso, somos pró-otimismo e pró-esperança. Por quê? Porque o aqui e agora exige isso. Nossa geração já passou por muitos colapsos econômicos, muitos atos de terrorismo estrangeiro e doméstico, e agora, estamos enfrentando uma Pandemia que afetou nossa renda, liberdade de ir e vir, elevou nossos níveis de ansiedade e criou tantos danos e destruição. Apenas alguns anos atrás, no mundo da arte pós-moderna, você seria ridicularizado por falar de esperança e felicidade, você não seria considerado profundo o suficiente, era tudo sobre niilismo. Mas agora, não precisamos de niilismo. Precisamos de esperança. Vimos isso nas críticas de arte que acontecem na Academia, nas mostras de arte. O objetivo final é negar a existência do artista! O pós-modernismo questiona a própria noção de autoria, de presença artística e de excepcionalidade artística – pois acredita que tudo e todos são arte. Acreditamos que o artista é um ser humano excepcional, um patrimônio da humanidade, capaz de pensar fora da caixa em todas as instâncias da vida, portanto, um indivíduo cujo valor é imensurável, que não pode e não deve se conformar às limitações impostas pela sociedade . Nosso objetivo é que os artistas entendam seu próprio valor! Nea: No ano passado em Paris antes do blo-
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Artist Manu Militao receiving the Jada Award of Best Artist in the Show
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be part of the birth of this Manifesto. A century ago, writing Manifestos was common, as artists would use them as legacies to their art. However, nobody does that nowadays. Why did you feel the urge to do it? Jônatas: Because I don’t believe that history is over! I believe that it behoves us artists to continue writing history as we act, react, and make bold moves today. Therefore, history is still in development, and we must record it in any way possible. Jônatas: …It is the time for our generation to question Postmodernism today. Has it achieved its lofty goal of questioning useless hierarchies, of pushing us to consider other viewpoints, and other truths? I believe it has, thankfully. But our generation now craves direction and a sense of purpose – which Academia systematically removed from the curriculum. So perhaps we should invest ourselves more in drafting and discovering inspiring narratives – whether they are found in history, folklore, spirituality, or in entirely “new traditions.” That is why we needed to reintroduce the idea of the Manifesto – as a document that sets a tone of mission for all those who find themselves in Jada. Yes, this notion comes from a different era, but if it can help us break the blocks that calcified the artistic vigour of countless creatives for the past several decades, then it still has a purpose today! Nea: I think this sums up our conversation well, doesn’t it? Jônatas: It sure does Nea. Cheers to that! Nea: Cheers!
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queio de outubro, vocês escreveram um Manifesto. Vocês reuniram artistas e historiadores da arte e pessoalmente encorajaram todos a participar ativamente do nascimento deste Manifesto. Há um século, escrever Manifestos era comum pois os artistas os usavam como legados de sua arte. No entanto, ninguém faz isso hoje em dia. Por que você sentiu vontade de fazer isso? Jônatas: Porque eu não acredito que a história acabou! Acredito que cabe a nós, artistas, continuar escrevendo a história enquanto agimos, reagimos e fazemos movimentos ousados hoje. Portanto, a história ainda está em desenvolvimento e devemos registrá-la de todas as formas possíveis. É a hora de nossa geração questionar o pósmodernismo hoje. Atingiu seu alto objetivo de questionar hierarquias inúteis, de nos levar a considerar outros pontos de vista e outras verdades. Mas nossa geração agora anseia por direção e um senso de propósito – que a Academia sistematicamente removeu do currículo. Então, talvez devêssemos investir mais na elaboração e descoberta de narrativas inspiradoras – sejam elas encontradas na história, folclore, espiritualidade ou em “tradições inteiramente novas”. Por isso, precisamos reintroduzir a ideia do Manifesto – como um documento que dá um tom de missão para todos aqueles que se encontram na Jada. Sim, essa noção vem de uma época diferente, mas se puder nos ajudar a quebrar os bloqueios que calcificaram o vigor artístico de inúmeros criativos nas últimas décadas, ainda tem um propósito hoje! Nea: Acho que isso resume bem nossa conversa, não é? Jônatas: Com certeza, Nea. Um brinde a isso! Nea: Saúde!
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Artist Suzanne Khalil
Artwork by Jonatas
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krajcberg - Frans
Volpi - Alfredo
Juarez Machado
Piza - Arthur
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Architecture
Robert Swedroe Visionary Artist and Genius Architect
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A r c h it e c t u r e is of te n at the i nte r s e c ti o n of c r e at ive a n d f unc ti o na l a r t; Ro b e r t Sw e d ro e’s wo r k i s the p e r f e c t exa m p l e of t h i s i nte ra c ti o n. A a r q u it et u ra es tá f r e q ue nte m e nte na int e r s e çã o d a ar te c r i ati va e f unc i o na l ; O t ra b a lh o d e Ro b e r t Sw e d ro e é o ex e m p lo p e r f e i to d e s s a i nte ra ç ã o .
by Jade Matarazzo
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Robert Swedroe was born in the Bronx, New York. As a child, he was a gifted sketch artist, a passion he later pursued as an architectural student at the Carnegie Institute of Technology. There, he studied with incredible mentors such as Buckminster Fuller, Paul Schweiker, Hans Vetter and Joseph Albers. He received his Masters degree from Yale in 1960, and was distinguished with the Eero Saarinen Award for Excellence in Design – an honor bestowed upon only one Yale student per year. As both an artist and an architect, his talents feed one another. His body of work reflects two distinctive styles: intricate, complex, narrative assemblages rendered in brilliant colors, and his geometric contemporary works with references to subjects such as astronomy and technology. Some assemblages have evolved into series. His professional mastery of structure, form, and balance bring forth a sense of proportion and discipline to his collage and assemblage work. His latest works challenge the boundaries between two and three dimensions. These new “high-tech” creations incorporate computer generated elements, monochromatic fields, and a bolder, sharper array and arrangement of sumptuous, thought-provoking imagery.
Robert Swedroe nasceu no Bronx em Nova York. Quando criança, ele era um talentoso desenhista, uma paixão que mais tarde perseguiu como estudante de arquitetura no Carnegie Institute of Technology. Lá, ele estudou com mentores incríveis como Buckminster Fuller, Paul Schweiker, Hans Vetter e Joseph Albers. Robert recebeu seu mestrado em Yale em 1960 e foi distinguido com o Prêmio Eero Saarinen de Excelência em Design – uma honra concedida a apenas um aluno de Yale por ano. Como artista e arquiteto, seus talentos se alimentam mutuamente. Seu corpo de trabalho reflete dois estilos distintos: narrativas intrincadas, complexas, renderizadas em cores brilhantes, além de seus trabalhos geométricos contemporâneos com referências a assuntos como astronomia e tecnologia. Alguns conjuntos evoluíram para séries. Seu domínio profissional de estrutura, forma e equilíbrio trazem um senso de proporção e disciplina ao seu trabalho de colagem e montagem. Seus últimos trabalhos desafiam as fronteiras entre duas e três dimensões. Essas novas criações de “alta tecnologia” incorporam elementos gerados por computador, campos monocromáticos e uma matriz com arranjos mais ousados, com imagens nítidas, suntuosas e instigantes.
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From 1963 to 1973, Robert Swedroe produced over 500 collages. The 145 color representations in his much sought-after art book reflect a new generation of his work. They are provocative and current to our time, often paying tribute to today’s world of technology. Along with the narrative, the collages are infused with passion and soul, crafted more intricately, more intensely, more diversified in their subject matter, and blazing with color. As a young architect, Robert Swedroe emerged upon the art scene in 1963 with the first of twelve consecutive one-man shows from Miami Beach to New York. Over the next decade, his creation of collages numbered into the hundreds, earning both critical acclaim and a succession of sold-out exhibitions. One of Robert Swedroe’s most ambitious designs to date is the 8 by 10 ft. collage installation he created for the Sagamore Hotel in Miami Beach, South Beach. Swedroe’s work was often seen at the Sagamore, known as The Art Hotel, which gathered seminal works by some of the most important figures of the past century. Swedore’s work has also reached the fashion world through the creative mind of his | 2022
De 1963 a 1973, Robert Swedroe produziu mais de 500 colagens. As 145 representações de cores em seu muito procurado livro de arte refletem uma nova geração de seu trabalho. Eles são provocativos e atuais para o nosso tempo, muitas vezes homenageando o mundo da tecnologia de hoje. Junto com a narrativa, as colagens são infundidas com paixão e alma, elaboradas de forma mais intrincada, mais intensa, mais diversificada em seu assunto e resplandecente de cor. Como um jovem arquiteto, Robert Swedroe surgiu na cena artística em 1963 com a primeira de doze exposições individuais consecutivas de Miami Beach a Nova York. Na década seguinte, sua criação de colagens chegou às centenas, ganhando elogios da crítica e uma sucessão de exposições esgotadas. Um dos projetos mais ambiciosos de Robert Swedroe até hoje é a instalação de colagem de 8 por 10 pés que ele criou para o Sagamore Hotel em Miami Beach, South Beach. O trabalho de Swedroe era frequentemente visto no Sagamore, conhecido como The Art Hotel, que reuniu obras de algumas das figuras mais importantes do século passado. O trabalho de Swedore também chegou ao
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granddaughter, Ariel, a prodigious fashion designer who started her young history with fashion shows at 8 years old. Ariel has transferred some of Roberts most incredible artworks into fabrics, translating them into swimwear, dresses, skirts and blouses, featuring them in many collections throughout South Florida. There is a trend emerging in the contemporary art world in which iconic architects like Frank Gehry are taking on “second lives.” In searching for a means of expression beyond the design of buildings, they are returning to their original love of art. Robert Swedroe’s exciting collages exemplify this new trend. The complexity and proficiency of his work reflect his experience as a world-renowned architectural designer, while also illuminating his passion for art. In architecture, Robert Swedroe always had a reputation for setting the Gold Standard in Multi-Residential, High-End, Architectural Design. Swedroe Architecture has designed and completed hundreds of architecture projects in Miami and around the world. From luxury high-rise condos, to luxury hotel-condos, each building varies from project to project but the philosophic approach remains the same:
mundo da moda através da mente criativa de sua neta Ariel, uma prodigiosa estilista que iniciou sua jovem história com desfiles de moda aos 8 anos de idade. Ariel transferiu algumas das obras de arte mais incríveis de Roberts para tecidos, traduzindo-as em roupas de banho, vestidos, saias e blusas; apresentando-as em muitas coleções em todo o sul da Flórida. Há uma tendência emergente no mundo da arte contemporânea em que arquitetos icônicos como Frank Gehry estão assumindo “segundas vidas”. Na busca de um meio de expressão além do design dos edifícios, eles estão retornando ao seu amor original pela arte. As emocionantes colagens de Robert Swedroe exemplificam essa nova tendência. A complexidade e a proficiência de seu trabalho refletem sua experiência como designer de arquitetura de renome mundial, além de iluminar sua paixão pela arte. Na arquitetura, Robert Swedroe sempre teve a reputação de definir o Gold Standard em Multi-Residential, High-End, Architectural Design. A Swedroe Architecture projetou e concluiu centenas de projetos de arquitetura em Miami e ao redor do mundo. De condomí2022 |
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Without exception, Swedroe’s Architectural projects are designed from the inside out to maximize overall building efficiency and utilization of space. As a result, the open,view-oriented luxury residences have consistently created enhanced value for both the Property Developer and the Unit Owners; which in-turn command premium dollars per square foot. This has resulted in Swedroe Architecture being listed as one of the Top Miami Architecture firms for over 45 years. Swedroe Architecture now creates luxury single-family home designs to deliver modern residences to South Florida elite homeowners and investors for a highly competitive price point in a timely fashion. Swedroe Architecture continues to be on the leading edge of luxury multi-family residential design with projects both large and small around the country. To date, the firm has completed approximately 200 projects that have included a total of 3,700 occupied buildings, primarily high-rise towers. After more than 30 years of innovation, Mr. Swedroe’s contributions to the field of multi-residential design are recognized worldwide. Today he achieves creative balance in both worlds – art and architecture.
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nios arranha-céus de luxo a condomínios de hotéis de luxo, cada edifício respeita as características individuais de projeto para projeto, mas a abordagem filosófica permanece a mesma. Sem exceção, os projetos arquitetônicos da Swedroe são projetados de dentro para fora para maximizar a eficiência geral do edifício e a utilização do espaço. Como resultado, as residências de luxo abertas e orientadas para a vista criaram consistentemente valor aprimorado tanto para o promotor imobiliário quanto para os proprietários da unidade; que por sua vez comandam dólares premium por metro quadrado. Isso resultou na Swedroe Architecture sendo listada como uma das principais empresas de arquitetura de Miami por mais de 45 anos. A Swedroe Architecture agora cria projetos de residências unifamiliares de luxo para entregar residências modernas a proprietários e investidores de elite do sul da Flórida por um preço altamente competitivo em tempo hábil. A Swedroe Architecture continua na vanguarda do design residencial multifamiliar de luxo com projetos grandes e pequenos em todo o país. Até o momento, a empresa concluiu aproximadamente 200 projetos que incluíram um total de 3.700 edifícios ocupados, principalmente torres altas. Após mais de 30 anos de inovação, as contribuições do Sr. Swedroe para o campo do design multi-residencial são reconhecidas mundialmente. Hoje ele alcança o equilíbrio criativo em ambos os mundos – arte e arquitetura.
For those with a vision. Duek Lara Group is elevating real estate in South Florida. Leveraging the marketing platform of ONE Sotheby’s International Realty, we offer our clients global exposure, with innovative technology and unrivaled services. In one year, we have expanded our presence in one of the most competitive markets in the world. This remarkable story has been one of ambition, foresight, and inspiration… and it is only getting started.
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Experience
Life
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Expand your horizons and breathe new life into your creativity! The process of discovering the world around us is one of life’s greatest pleasures and a vital part of cultivating a creative mind. Destinations near and far can give you a whole new perception of art, culture, food, and people. Ready for your next adventure?
Expanda seus horizontes e dê nova vida à sua criatividade! O processo de descobrir o mundo ao redor é um dos maiores prazeres da vida e uma parte vital do cultivo de uma mente criativa. Destinos próximos e distantes podem lhe dar uma nova percepção de arte, cultura, comida e pessoas. Pronto para sua próxima aventura?
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Courtesy of Petit Palais
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PETIT PALAIS - PARIS www.petitpalais.paris.fr/en/ @ petitpalais_musee
The Petit Palais is one of the fourteen Parisian museums incorporated into the public corporation Paris Musees. Located in the 8th arrondissement of the city, it has been considered a historical monument by the French Ministry of Culture since 1975. While many, many museums started as private collections, the Petit Palais was actually built for the 1900 Exposition Universelle, or the “universal exhibition” in French. Since the fair was organized as a celebration of French achievements, it is only natural that it would produce such a stunning building. The main façade of the building faces the Grand Palais, and other façades of the building face the Seine and Avenue des Champs-Élysées. There is a courtyard within the building, which serves to provide visitors with a relaxing space outside of the busy exposition area. The museum itself is split between two levels, each with two series of parallel rooms. One of the most exceptional functions of the Palais itself is that it was specifically built to host a variety of art pieces. In fact, Derrick Worsdale, in his review of the architecture of the building, asserts that the Palais is “suited to every aspect of a collection: the outer galleries for objects, the inner, skylit ones for paintings, the lower galleries for reserves and the entrance rotunda and main gallery for sculptures.” The first exhibition to ever be held in the Palais was in line with the 1900 Exposition Universelle, and focused on the development of art history up until that year. This is also
O Petit Palais é um dos quatorze museus parisienses incorporados à administração pública dos Museus de Paris. Localizado no 8º distrito da cidade, ele é considerado um monumento histórico pelo Ministério da Cultura francês desde 1975. Enquanto muitos museus começaram como coleções particulares, o Petit Palais foi construído para a Exposição Universal de 1900, ou “Exposition Universelle” em francês. Como a exibição foi organizada como uma celebração das conquistas francesas, é natural que produzisse um edifício tão impressionante. A fachada principal do edifício está voltada para o Grand Palais e outras fachadas do edifício estão voltadas para o Sena e a Avenue des Champs-Élysées. Há um pátio dentro do edifício, que serve para proporcionar aos visitantes um espaço relaxante fora da movimentada área de exposição. O próprio museu é dividido em dois níveis, cada um com duas séries de salas paralelas. Uma das funções mais excepcionais do próprio Palais é que ele foi construído especificamente para abrigar uma variedade de peças de arte. De fato, Derrick Worsdale, em sua revisão da arquitetura do edifício, afirma que o Palais é “adequado a todos os aspectos de uma coleção, com galerias externas para objetos, galerias internas para pinturas, galerias inferiores para reservas, uma rótula da entrada e a galeria principal de esculturas.” A primeira exposição realizada no Palais estava alinhada com a Exposition Universelle de 1900 e focada no desenvolvimento da
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a cornerstone of today’s exhibition. Another is the collection of pre-modern art reflecting 19th-century fascination with Europe itself and exploration of other cultures. The museum has benefitted from several major donations across the century, and displays paintings and sculptures by artists such as Rembrandt, Rubens, Nicolas Poussin, Claude Gellée, Courbet, Monet, Sisley, Pissarro, Cézanne, among many others. In recent years, there was a modest expansion of their sculpture archives, featuring ancient Greek and Roman art and of Christian icons. Aside from its permanent installations, the Petit Palais also hosts temporary exhibitions, such as the upcoming Albert Edelfelt Exhibition (10 March 2022 - 10 July 2022) and the Giovanni Boldini Exhibition (29 March 2022 - 24 July 2022). Admissions are free to the permanent collections, and you can purchase special tickets through their website. Find more information about all of their upcoming exhibitions and COVID-19 related health measures through their site as well.
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história da arte até aquele ano. Esta é também uma pedra angular da exposição de hoje. Além da coleção de arte pré-moderna que reflete o fascínio do século XIX pela própria Europa e a exploração de outras culturas. O museu foi beneficiado por várias doações importantes ao longo do século, exibindo pinturas e esculturas de artistas como Rembrandt, Rubens, Nicolas Poussin, Claude Gellée, Courbet, Monet, Sisley, Pissarro, Cézanne, entre muitos outros. Nos últimos anos, houve uma expansão modesta de seus arquivos de escultura, apresentando arte grega e romana antiga e de ícones cristãos. Além de suas instalações permanentes, o Petit Palais também recebe exposições temporárias, como a próxima Exposição Albert Edelfelt (10 de março de 2022 - 10 de julho de 2022) e a Exposição Giovanni Boldini (29 de março de 2022 - 24 de julho de 2022). As entradas são gratuitas para as coleções permanentes e você pode comprar ingressos especiais através do site. Encontre mais informações sobre todas as suas próximas exposições e medidas de saúde relacionadas ao COVID-19 em seu website.
Courtesy of Petit Palais
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LACMA www.lacma.org @ lacma
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The Los Angeles County Museum of Art, or LACMA as it is known best, is the largest art museum in the western side of the United States. Located on the Museum Row, the museum was founded in ‘61 as it split from the well-established Los Angeles Museum of History, Sciences and Art. The bulk of its collection grew over the 1980s along with the museum’s facilities, with its buildings undergoing renovations throughout the decades until 2020. The museum boasts a collection of more than 147,000 pieces that comprise 6,000 years of artistic expression across the globe. The hallmark of LACMA is not just the artworks it hosts, though, but also the way in which they are kept and displayed. There are a multitude of different stories living within the walls of the LACMA, and they are often presented in new or unexpected points of view through different mediums. In fact, experimentation is key to the ethos of the museum. LACMA describes their mission as servitude to the public “through the collection, conservation, exhibition, and interpretation of significant works of art from a broad range of cultures and historical periods, and through the translation of these collections into meaningful educational, aesthetic, intellectual, and cultural experiences for the widest array of audiences.” There are a few major collections in the LACMA, and their pieces are divided by region,
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Courtesy of LACMA
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O Museu de Arte do Condado de Los Angeles, ou LACMA, como é mais conhecido, é o maior museu de arte do lado oeste dos Estados Unidos. Localizado na Museum Row, ele foi fundado em 61, quando se separou do renomado Museu de História, Ciências e Arte de Los Angeles. A maior parte de sua coleção cresceu ao longo da década de 1980 junto com as instalações do museu, com seus prédios passando por reformas ao longo das décadas até 2020. O museu possui uma coleção de mais de 147.000 peças que abrangem 6.000 anos de expressão artística em todo o mundo. A marca registrada do LACMA não são apenas as obras de arte que hospeda, mas também a maneira como elas são mantidas e exibidas. Há uma infinidade de histórias diferentes vivendo dentro dos muros do LACMA que muitas vezes são apresentadas em novos pontos de vista ou por diferentes meios inesperados. Na verdade, a experimentação é a chave do ethos deste museu. LACMA descreve sua missão como devoção ao público “através da coleta, conservação, exibição e interpretação de obras de arte significativas de uma ampla gama de culturas e períodos históricos, a partir da tradução dessas coleções em significados educacionais, estéticos, intelectuais e experiências culturais para os mais diversos públicos”. Existem algumas coleções importantes no
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Courtesy of LACMA
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media, and time period across their various buildings and departments. The Modern and Contemporary Art Collection includes names such as Picasso, Joan Miró, Alberto Giacometti, Constantin Brâncuși, among others. LACMA also boasts quite a large American and Latin American Art Collection, which includes Diego Rivera, Rufino Tamayo, Miguel Cabrera, José de Ibarra, José de Páez, and more. Their Asian Art collection is mainly of Chinese and Korean pieces, with some Indian items, paying special attention to ceramics. Moreover, the Greek, Roman, and Etruscan Art Collection is slightly smaller, and so is the Islamic Art Collection, though the latter is large in terms of numbers, with over 1,700 archives. There is also the Decorative Arts and Design Collection, which is actually a major center for the study of historical European clothing. LACMA is perhaps best known for its remaining three sections. Their collection of Permanent Art Installations is a must-see for those who love sharing art online, as the pieces make for incredible photos. Additionally, the Photography Collection is not contained to its own section, as the photography medium is present throughout the museum. Finally, the Film Collection of LACMA is actually kept in partnership with the Academy of Motion Picture Arts and Sciences. In addition to their permanent collections, the museum also hosts several temporary exhibitions. Make sure to check out what is on display when you reserve your tickets through their website!
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LACMA e suas peças são divididas por região, mídia e período de tempo em seus vários edifícios e departamentos. A Coleção de Arte Moderna e Contemporânea inclui nomes como Picasso, Joan Miró, Alberto Giacometti, Constantin Brâncuși, entre outros. LACMA também possui uma grande coleção de Arte Americana e Latino-americana, que inclui Diego Rivera, Rufino Tamayo, Miguel Cabrera, José de Ibarra, José de Páez e muito mais. A sua coleção de Arte Asiática é principalmente de peças chinesas e coreanas, com algumas peças indianas, com especial atenção para a cerâmica. Além disso, a Coleção de Arte Grega, Romana e Etrusca é um pouco menor, assim como a Coleção de Arte Islâmica, embora esta seja grande em termos de números, com mais de 1.700 arquivos. Há também a Coleção de Artes Decorativas e Design, que na verdade é um grande centro para o estudo do vestuário histórico europeu. O LACMA talvez seja mais conhecido por suas três seções restantes. Sua coleção de Instalações de Arte Permanente é imperdível para quem gosta de compartilhar arte online, pois as peças rendem fotos incríveis. Além disso, a Coleção de Fotografia não está contida em uma seção própria, pois o meio fotográfico está presente em todo o museu. Finalmente, a Coleção de Filmes do LACMA é mantida em parceria com a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Além de suas coleções permanentes, o museu também abriga várias exposições temporárias. Certifique-se de verificar o que está em exibição quando reservar seus ingressos através do website.
Joan Miro Lithograph For The County Museum Of Art Los Angeles
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Hermitage Museum www.hermitagemuseum.org @ hermitage_museum
The State Hermitage Museum in Saint Petersburg, Russia, was initially founded as a private collection of Empress Catherine the Great in 1764, as is the case with many other museums of its size. It became open to the public in 1852, and since then it has become the largest art museum in the world by gallery space. There are six buildings in the main complex of the museum, five of which are fully open to the public – the Winter Palace, Small Hermitage, Old Hermitage, New Hermitage, and Hermitage Theater. These buildings are located along the Palace Embankment, as the Winter Palace was once the residence of Russian emperors. Though the Hermitage’s collection comprises over three million items, only a small fraction of them are actually on display to the public as permanent exhibitions. Still, there is
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O State Hermitage Museum em São Petersburgo, na Rússia, foi fundado inicialmente como uma coleção particular da Imperatriz Catarina, a Grande, em 1764, como é o caso de muitos outros museus de seu tamanho. Tornou-se aberto ao público em 1852 e, desde então, se estabeleceu como o maior museu de arte do mundo em questão de espaço de galeria. Há seis edifícios no complexo principal do museu, cinco dos quais estão totalmente abertos ao público – o Winter Palace, Little Hermitage, Old Hermitage, New Hermitage e Teatro Hermitage. Esses edifícios estão localizados ao longo do Palace Embankment, uma vez que o Winter Palace já foi a residência de imperadores russos. Embora a coleção do Hermitage inclua mais de três milhões de itens, apenas uma pequena fração deles está realmente em exi-
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more than enough for the eyes to feast upon at the museum. It is divided into roughly 12 collections. Much of it deals with antiques – like the Egyptian Antiquities and Classical Antiquities, though the collection of the latter is much larger than the first. There is also the Prehistoric Art Collection, which features artifacts excavated along Russian territory over the century. And don’t let the size of the rooms of the Jewelry and Decorative Art fool you – it is a rich section that features pieces from every continent on earth. The largest sections of the museum are the remaining eight, each of these especially designed to fit the art it hosts. The Italian Renaissance Collection features works by artists such as Giorgione, Titian, Veronese, and da Vinci. There is also the Italian and Spanish Fine
bição ao público como exposições permanentes. Ainda assim, há mais do que suficiente para aproveitar no museu. Ele é dividido em cerca de 12 coleções. Grande parte lida com antiguidades – como as Antiguidades Egípcias e as Antiguidades Clássicas, embora a coleção desta seja muito maior que a primeira. Há também a Coleção de Arte Pré-histórica, que apresenta artefatos escavados em território russo ao longo do século. E não se deixe enganar pelo tamanho das salas da Joalheria e Arte Decorativa – é uma seção rica que apresenta peças de todos os continentes do planeta. As maiores seções do museu são as oito restantes, cada uma delas especialmente projetada para se adequar às obras. A Coleção Renascença Italiana apresenta obras de artistas como Giorgione, Tiziano, Veronese e da Vinci.
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Art Collection, which includes iconic names like Michelangelo and El Greco, among others. Moving across Europe, the Knights’ Hall houses Western European arms and armor from the 15th-17th centuries, part of the Hermitage Arsenal archives. The Dutch Golden Age and Flemish Baroque Collection includes a large anthology of Van Dyck, Rubens and Rembrandt works, among others. Moreover, the German, Swiss, British and French Fine Art Collection is filled with German fine art of the 16th century, French fine art of the 15th–18th centuries, and British applied and fine art from the 16th–19th century. Still at the heart of Western Europe, there is also the French Neoclassical, Impressionist, and Post-Impressionist Collection, and it features works by artists such as Renoir, Monet, Van Gogh and Gauguin. More contemporary art
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Há também a Coleção de Belas Artes Italiana e Espanhola, que inclui nomes icônicos como Michelangelo e El Greco, entre outros. Representando mais da Europa, o Salão dos Cavaleiros abriga armas e armaduras da Europa Ocidental dos séculos XV a XVII, parte dos arquivos do Arsenal do Hermitage. A coleção Dutch Golden Age e Flamengo Baroque inclui uma grande antologia de obras de Van Dyck, Rubens e Rembrandt, entre outras. Além disso, a coleção de Belas Artes Alemãs, Suíças, Britânicas e Francesas está repleta de belas artes alemãs do século XVI, belas artes francesas dos séculos XV e XVIII e artes aplicadas e britânicas do século XVI a XIX. Ainda no coração da Europa Ocidental, encontra-se também a Coleção Francesa Neoclássica, Impressionista e Pós-Impressionista, com obras de artistas como Renoir, Monet, Van Gogh e Gauguin. Mais
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is kept at the Modern, German Romantic and Other 19–20th Century Art Collection, Matisse, Derain and other fauvists, Picasso, and more. Finally, there is, of course, a vast Russian Art collection, which takes much of the space of the museum. It is also vital to mention that the Saint Petersburg location is not the only dependency of the museum. The Hermitage also has roots in Amsterdam, Italy, Lithuania, and other cities in Russian territory. Tickets for the museum are slightly more expensive for tourists than they are for Russian and Belarusian citizens. But entrance is free for students and children, and on the third Thursday of every month for all visitors. We encourage readers to visit their website for more information and their newest protocols.
arte contemporânea é mantida na Coleção de Arte Moderna, Romântica Alemã e Outras dos Séculos 19-20, Matisse, Derain e outros fauvistas, Picasso e muito mais. Por fim, há uma vasta coleção de arte russa, claro, que ocupa grande parte do espaço do museu. Também é importante mencionar que a localização de São Petersburgo não é a única dependência do museu. O Hermitage também tem raízes em Amsterdã, Itália, Lituânia e outras cidades do território russo. Ingressos são um pouco mais caros para turistas do que para cidadãos russos e bielorrussos. Mas a entrada é gratuita para estudantes e crianças, e na terceira quinta-feira de cada mês para todos os visitantes. Incentivamos os leitores a visitar o site para obter mais informações e seus protocolos mais recentes.
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British Museum
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Located in the Bloomsbury district in the West End of London, UK, the British Museum is a public institution with a collection of over eight million works on history, culture and art. This massive collection is among the largest in the world and has its roots in the British Empire, being the first public national museum in the world. Due to the sheer size of this archive, the British Museum aims to document the whole history of humanity, from its very beginnings to the present day. While the museum itself started as a private collection, it has been expanding over its 250 years of existence as the British Empire collected items from different nations. In fact, their archives grew so much over its history that there are several separate branches of the museum. The British Library and the Natural History Museum are both examples of this process, each housing over 150 million objects and 70 million objects respectively. It is just as hard to overstate the size of the museum as it is to overstate the importance of the collection. The building itself is stunning: its main entrance is modeled as a Greek Revival facade, based on the temple of Athena Polia. After the central aspects of the building were established, construction expanded across the estate over the following hundreds of years. With each new wing built, more works and artifacts were brought into the museum. It survived World War I and II and many other historical conflicts, with the museum being bombed at one point. Still, the British Museum has been in constant growth since its beginnings, so its overall resilience is no surprise.
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courtesy Tom Jamieson for The New York Times
www.britishmuseum.org @ britishmuseum
courtesy Tom Jamieson for The New York Times
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Localizado no distrito de Bloomsbury, no West End de Londres, o Museu Britânico é uma instituição pública com uma coleção de mais de oito milhões de obras sobre história, cultura e arte. Esta enorme coleção está entre as maiores do mundo e tem suas raízes no Império Britânico, sendo o primeiro museu nacional público do mundo. Devido ao tamanho deste arquivo, o Museu Britânico tem como objetivo documentar toda a história da humanidade desde seus primórdios até os dias atuais. Embora o próprio museu tenha começado como uma coleção particular, ele vem se expandindo ao longo de seus 250 anos de existência à medida que o Império Britânico coletava itens de diferentes nações. De fato, seus arquivos cresceram tanto ao longo de sua história que existem várias filiais separadas do museu. A Biblioteca Britânica e o Museu de História Natural são exemplos desse processo, cada um abrigando mais de 150 milhões de objetos e 70 milhões de objetos, respectivamente. É tão difícil exagerar o tamanho do museu quanto exagerar a importância da coleção. O edifício em si é impressionante: sua entrada principal é modelada como uma fachada renascentista grega, baseada no templo de Athena Polia. Depois que os aspectos centrais do edifício foram estabelecidos, a construção se expandiu por toda a propriedade nas centenas de anos seguintes. A cada nova ala construída, mais obras e artefatos eram trazidos para o museu. Ele sobreviveu à Primeira e Segunda Guerra Mundial e a muitos outros conflitos históricos, com o museu sendo bombardeado em um ponto. Ainda assim, o Museu Britânico está em
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The British Museum is divided into 10 departments and over 60 galleries. Of course, the full breadth of the collection is far out of scope for this article. Still, we must highlight a few of the richest and most popular sections of the museum. Take, for example, the Egyptian sculpture gallery, which hosts 3,000 years of Egyptian history, and includes artifacts like The Rosetta Stone, the Statue of Ramasses II, and much more. In fact, one of the museum’s biggest sections is the Africa gallery, which not only presents the artifacts themselves, but also a cross-cultural contextualization of the pieces. This gallery approaches several themes, including race, trade, identity, gender, power, religion and transformation. Some rooms in the museum are also must-sees on anyone’s list. Room number 41 is the Sutton Hoo and Europe Room, which spans over 700 years of European history. Likewise, Room number 70 is the Roman Empire Room, which illustrates the rise of Rome into an Empire. There is much, much more to explore within the museum itself, and also through their online resources. As a public institution, the British Museum does not charge entrance. Like many other museums that still function during the COVID-19 pandemic, visitors are highly encouraged to book a timeslot in advance to ensure their entrance. Walk-ups are possible, but completely dependent on capacity. Still, the museum is open every day, and ticket information is available through their website.
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constante crescimento desde o início, então sua resiliência geral não é surpresa. O Museu Britânico é dividido em 10 departamentos e mais de 60 galerias. Claro, a amplitude total da coleção está muito fora do escopo deste artigo. Ainda assim, devemos destacar algumas das seções mais ricas e populares do museu. Tomemos, por exemplo, a galeria de esculturas egípcias, que abriga 3.000 anos de história egípcia e inclui, entre muitas outras, artefatos como a Pedra de Roseta e a Estátua de Ramsés II. Uma das maiores seções do museu é a galeria África, que apresenta não apenas os artefatos em si, mas também uma contextualização transcultural das peças. Esta galeria aborda diversos temas, incluindo raça, comércio, identidade, gênero, poder, religião e transformação. Algumas salas do museu também são imperdíveis na lista de qualquer pessoa. O quarto número 41 é o Sutton Hoo and Europe Room, que abrange mais de 700 anos de história europeia. Da mesma forma, a Sala número 70 é a Sala do Império Romano, que ilustra a ascensão de Roma em seu Império. Há muito, muito mais para explorar dentro do próprio museu e também por meio de seus recursos online. Como instituição pública, o Museu Britânico não cobra entrada. Como muitos outros museus que ainda funcionam durante a pandemia do COVID-19, os visitantes são altamente incentivados a reservar um horário com antecedência para garantir sua entrada. Walk-ups são possíveis, mas completamente dependentes da capacidade. Ainda assim, o museu está aberto todos os dias e as informações sobre ingressos estão disponíveis em seu site.
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Not Go ing Bac k to No rma l
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It ’s ti m e to b r e a k s o m e p at t e r n s , a s w e l l a s r ev i e w s o m e s t e r e oty p e s : i t’s ti m e to s et o u r se lv e s f r e e . Af te r a l l , w ho eve n de c i d e d w hat i s no r m a l ? É h o ra d e q ue b ra r a l g uns p a d r õ e s , b e m co m o r ev e r a l g uns e st e r e óti p o s : é te m p o d e no s lib e r t a r. Af i na l , q ue m d e c i d i u o q ue é no r m a l ?
by
Alex Korolkovas
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AE @g0d.c0mplex | 2022
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Antino Crowley-Kamenwati @antinonotantonio 2022 |
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N ot G o ing Ba ck to Normal
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Over the past couple of decades, society became accustomed to certain ideals and motifs. Slowly but surely, these became our norm. But as it happens every so often, the tides of history have turned. The reality of the ongoing COVID-19 pandemic disrupted every facet of our lives – it is a storm that aggravated and brought to the surface what had been brewing underneath our noses. The good and bad, the beautiful and the ugly, the progress and the backlash, and all that is yet to be uncovered. It is the perfect opportunity to embrace what was once discarded, and discard what was once embraced. Let our differences become our strengths as we break out of our molds and accept and embody our diversity. From the ashes of what we’re burning, there are bright flames and hidden treasures. Though there is no certainty of what is to come, one thing is clear: there’s no going back. Cheers to the new waves, and to our new normal.
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Nas últimas duas décadas, a sociedade se acostumou a certos ideais e costumes. Seguramente, de forma lenta, estes tornaram-se a nossa norma. Mas, como acontece de vez em quando, as marés da história mudam. A realidade da pandemia em curso do COVID-19, interrompeu todas as facetas das nossas vidas – é uma tempestade que se agravou e trouxe à tona o que estava se formando debaixo de nossos narizes. O bom e o mau, o belo e o feio, o progresso e o retrocesso, além de tudo o que ainda está para ser descoberto. Esta é a oportunidade perfeita para abraçar o que já foi descartado e descartar o que já foi abraçado. Deixe que nossas diferenças se tornem nossos pontos fortes à medida que saímos de nossos antigos modelos, aceitando e respeitando a nossa diversidade. Das cinzas do que estamos queimando, há chamas brilhantes e tesouros escondidos. Embora não haja certeza do que está por vir, uma coisa é clara: não há como voltar atrás. Um brinde às novas ondas e ao nosso novo normal.
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Sayoko @sayokocreations
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Photography and Styling Alex Korolkovas @korolkovas Video and Styling Thereza Helena @thereza.helena Creative Director Joe Lombardo @iamjoelombardo Hair Jason Linkow @jasonlinkow 131 Make Up Sandradene Fearon @facesbysandradene Photo & Video Assistant Bruno Dias Vegan Catering Mariana Tamiozzy @marianatamiozzy Talent Aeon Andreas @biblicalheroin, Juno Stardust @junostardust, Sayoko Kojima @sayokocreations, Antino CrowleyKamenwati @antinonotantonio, Dame Mbaye @iamdamembaye, Mari Malek @iammarimalek, Ashley Kalbfleisch @ashleydnelle Special Thanks Vida Sabbaghi and The IW Gallery @iwgallery for all the support Fashion Drink.More.Water @drink.more.water.nyc Freak butik @freakbutik_spb Jill Herlands @jill.herlands Heed @heednyc Faraway Shoes @faraway.shoes Adolfo Sanchez @asanchezfashion Any Old Iron @anyoldiron Showroom @flyingsolonyc 2022 |
a ve s s a b a z a a r. c o m
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TRUE MODERNIST FASHION By Simone Piva
Dear readers, I have the pleasure to present “Cibele”, Courtney Nguyen’s unseen and impeccable minaudiere collection. Cibele’s design philosophy unites idiosyncrasy and sophistication. The elegance of weathered Carrara marble, the lyricism of a Fellini film, the intellect of a Brancusi bronze come together to make clutches as complex and unexpected as the women who carry them. Her persona combines her worldliness with the playful panache that an Italian called sprezzatura. Her effortless demeanor belies her thoughtful intellect and sophisticated style. She pushes her own bound| 2022
Caros leitores, tenho o prazer de apresentar “Cibele”, a inédita e impecável coleção de minaudiere de Courtney Nguyen. A filosofia de design da Cibele une idiossincrasia e sofisticação. A elegância do mármore de Carrara envelhecido, o lirismo de um filme de Fellini, o intelecto de um bronze de Brancusi se unem para fazer embreagens tão complexas e inesperadas quanto as mulheres que as carregam. Sua persona combina seu mundanismo com o brio brincalhão que um italiano chamou de sprezzatura. Seu comportamento sem esforço desmente seu intelecto pensativo e estilo sofistica-
Images UNSPLASH
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aries and expects no less from others. She is centered without being self-centered. From first inspiration to constructing prototypes to crafting the final masterpiece, a Cibele clutch is born of patience, passion, and the pursuit of perfection. At the beginning of the journey, Courtney chose to collaborate with the finest Italian artisans in the industry, which naturally lead to Florence, and in particular Scandicci. After a long and painstaking search, she found a factory that resonates with her designs and was willing to take on the challenge to create something truly unconventional. The skilled Florentine artisans collaborate closely with the designers, experimenting with measurements and materials to create exciting new molds and patterns that yield the dynamic simplicity of a Cibele clutch. The challenges of working with solid brass and Cibele’s radical departure from normal construction methods required teaming up with the most skilled Florentine artisans. Florentine artisans, guardians of the city’s Renaissance spirits, continue to lead the fashion industry crafting the world’s finest handbags. Cibele clutches are created in the same intimate workshop best known for producing fine evening clutches for such fashion icons as Chanel, Lanvin, Dior and Bottega Veneta. Long accustomed to crafting traditional evening handbags for major iconic fashion houses, these highly sought-after craftsmen execute Cibele’s design features with such passionate attention to detail that each Cibele clutch is both striking new and a timeless work of art. Though hidden from view, the finishing of Cibele’s lambskin lining is held to the same high standards shown in each eye-catching exterior shell. In what might be called a new minaudiere movement, Cibele designs transform plated brass inlaid with enamel into objects d’art that could transform the fashion industry. The cutting-edge design of the new Cibele minaudiere line, firmly rooted in 20th-century Modernism, seems to have leaped from the page of a MoMA catalog poised to land with gold-metal
do. Ela empurra seus próprios limites e não espera menos dos outros. Ela é centrada sem ser egocêntrica. Da primeira inspiração à construção de protótipos e à criação da obra-prima final, uma clutch Cibele nasce da paciência, paixão e busca da perfeição. No início da jornada, Courtney optou por colaborar com os melhores artesãos italianos da indústria, que naturalmente levam a Florença e em particular, a Scandicci. Após uma longa e meticulosa busca, ela encontrou uma fábrica que ressoa com seus projetos e estava disposta a aceitar o desafio de criar algo verdadeiramente não convencional. Os habilidosos artesãos florentinos colaboram de perto com os designers, experimentando medidas e materiais para criar novos moldes e padrões emocionantes que produzem a simplicidade dinâmica de uma clutch Cibele. Os desafios de trabalhar com latão maciço e o afastamento radical de Cibele dos métodos normais de construção exigiram uma parceria com os artesãos florentinos mais qualificados. Os artesãos florentinos, guardiões do espírito renascentista da cidade, continuam a liderar a indústria da moda criando as melhores bolsas do mundo. As clutches Cibele são criadas na mesma oficina íntima mais conhecida por produzir clutches de noite para ícones da moda como Chanel, Lanvin, Dior e Bottega Veneta. Acostumados a criar bolsas de noite tradicionais para grandes casas de moda icônicas, esses artesãos altamente procurados executam os recursos de design da Cibele com tanta atenção aos detalhes que cada Cibele é uma obra de arte nova e atemporal. Embora escondido da vista, o acabamento do forro de pele de cordeiro da Cibele é mantido com os mesmos altos padrões mostrados em cada concha externa. No que pode ser chamado de um novo movimento minaudiere, os designs da Cibele transformam latão folheado com incrustações de esmalte em objetos de arte que podem transformar a indústria da moda. O design de vanguarda da nova linha Cibele minaudiere, firmemente enraizado no modernismo do sécu2022 |
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Top Model: Holly Pan | @hollypan
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grace before a posse of paparazzi. Cibele was founded by Courtney Nguyen in collaboration with renowned paper sculptor Giang Dinh. A designer at heart, Giang folds sculptural, elegant, and free origami as his main artistic medium. Naturally, he is a perfect match for this project. His vision of designs meshes well with Courtney’s poetic aesthetics of minimalism, geometric forms, and shapes as the foundation of her designs as well. Courtney’s passion for creativity started at the early age of five by cutting and weaving together strips of plastic film negatives from her family’s photo collection (to her parents’ surprise and horror). Today, her jewel-like designs reflect her artistic expression as a painter and her studies in art history and fashion design. Still fascinated by films, she creates bags that combine the glamorous authenticity of 1960’s European art cinema with the revolutionary geometric forms of early 20th-century modernism. In addition to the collection of clutches, Cibele also seeks to branch out into creating jewelry and perfume bottles in the same vein of design and philosophy. Extending the vision of nonconformist geometry into other products that strengthen Cibele’s aesthetic statement. The designers seek to collaborate with fashion houses that share the same visions of beauty. Cibele’s designers draw inspiration from the purposeful beauty found in nature and honed over the millennia. Such pared-down perfection is at the heart of Cibele’s design philosophy – pure and bold minimalism. And this is a reflection of its creator Courtney told me: “When you find harmony, true beauty comes naturally.”
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lo 20, parece ter saltado da página de um catálogo do MoMA prestes a pousar com graça de ouro-metal diante de um grupo de paparazzi. A Cibele foi fundada por Courtney Nguyen em colaboração com o renomado escultor de papel Giang Dinh. Um designer de coração, Giang dobra o origami escultural, elegante e livre como seu principal meio artístico. Naturalmente, ele é uma combinação perfeita para este projeto. Sua visão de designs combina bem com a estética poética de Courtney de minimalismo, formas geométricas e formas como a base de seus designs também. A paixão de Courtney pela criatividade começou aos cinco anos de idade, cortando e tecendo tiras de negativos de filme plástico da coleção de fotos de sua família. Hoje, seus designs de joias refletem sua expressão artística como pintora e seus estudos em história da arte e design de moda. Ainda fascinada por filmes, ela cria bolsas que combinam a autenticidade glamourosa do cinema de arte europeu dos anos 1960 com as formas geométricas revolucionárias do modernismo do início do século XX. Além da coleção de clutches, a Cibele também busca se ramificar na criação de frascos de joias e perfumes na mesma linha de design e filosofia. Estendendo a visão da geometria inconformista em outros produtos que fortalecem a afirmação estética da Cibele. Os designers procuram colaborar com casas de moda que compartilham as mesmas visões de beleza. Os designers da Cibele se inspiram na beleza proposital encontrada na natureza e aprimorada ao longo dos milênios. Essa perfeição reduzida está no centro da filosofia de design da Cibele – minimalismo puro e ousado. E isso é um reflexo de sua criadora Courtney me disse: “Quando você encontra harmonia, a verdadeira beleza vem naturalmente”.
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MEET THE TEAM
Our Contributors giu branDAO
JADE MATARAZZO
E d i to r-i n -C h i ef Giulia Lima is a renowned expert in strategic brand management and market research. During her journey through communications and fashion marketing, the Art World was always an important aspect of her 20+ years of experience in the industry, as well as her personal life. Lima believes in the power of connecting people with a purpose, acting locally to make a difference globally.
Ar t Curator & Dir ector As an artist, curator and cultural entrepreneur, Jade Matarazzo felt the need for cultural exchange in broader and more creative platforms. For the last 15 years, Jade has developed many international projects and partnerships in the USA, Asia, Europe, as well as South America, always transcending barriers using art as a universal language and common denominator.
Ronaldo fraga
BRUNA AMORIM
Brazilian born Ronaldo Fraga is considered one of the most important names in the history of fashion in Brazil. He stays true to himself instead of being a slave to trends. He appreciates comfort and subtle sensuality instead of more obvious and clichéd eroticism. And above all, he has a unique way of telling moving and unusual stories through each collection.
VIVIAN LOBENWEIN Grap h i c ar t d i r r e c to r Vivian is a graphic designer with a passion for editorial design. She has been in the publishing industry for more than 15 years, and has directed more than 50 publications, including magazines, books, catalogs and newspapers. Art is present in all aspects of her work, and she believes that art has the power of arising unique feelings in each person. | 2022
Wr iter and trans lator Bruna Amorim is a young writer and translator, currently pursuing a B.A. in Anthropology and Sociology with honors. Throughout her life, her passion has been the exploration of different languages, countries, and cultures, with particular attention to individual people and their own stories as well as larger social dynamics and struggles.
Alex Korolkovas Alex Korolkovas is an awarded Brazilian photographer currently residing in the US. He has held numerous solo exhibitions all across America and abroad. Alex is a resident photographer at New York’s SOHO, Flying Solo. He also collaborates with magazines such as Dreamingless, Ellements, GMARO, Huf, iMirage, iMute, Maximo, StyleCruze to name a few.
Flávio Iryoda
Flávio is the founder of AVESSA Media Group, a global digital publishing company focused on contemporary fashion, beauty and art. Coming from a Big4 audit, tax and consulting firm, Flávio brings over 15 years of strategy and operations experience and industry-leading practices from the management and technology consulting space.
Igor Sampaio
Simone Piva Ar t Curator Her multidisciplinary education gave the grants to create her curatorial and art dealer company IT MONDO, which in partnership with galleries, artists and curators, promotes art exhibitions and events in Europe and America, striving to bring together artists all over the world.
Messi Schneider
Cultural producer trained in cinema, with experience in several areas within the audiovisual field. As a screenwriter, director, designer and film producer, as well as a photographer, his passion for images and stories is the basis of his work. Without discriminating choices, every form of art attracts his attention and stimulates his imagination, allowing him to constantly experiment with new artistic expression.
It was in his teens that photographer and scene director Messi Schneider embraced the opportunity to work in the fashion industry. Through travel and living with distinguish cultures, he developed a passion for photography. In 2020, he received “The Visual Arts Awards” trophy as best Brazilian fashion photographer in the United States. During Art Basel 2018, he exhibited the #FACES series at Miami’s renowned Rubell Family Museum.
Rodrigo Faustino
Jonatas Chimen
Rodrigo Faustino is a designer and founder of the award-winning international Commgroup Branding, with a specialty in brands’ design, curator on topics related to innovation, sustainability, and technology. Faustino is also a judge at the WOLDA + Worldwide Logo Design Award, ICMA + International Creative Media Awards, Award, and Best Brand Awards.
Jônatas Chimen is a Brazilian-American Symbolist artist, author, academic, and public speaker. His work explores personal and collective identity amidst an everchanging cultural landscape. The artist’s exploration of identity is often drawn from his own family’s history of migration, adaptation, and cultural hybridization.
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