Metodologia do Trabalho Acadêmico

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Apresentação

Aproveitando a oportunidade da terceira edição, quero esclarecer algumas dúvidas e questionamentos surgidos em sala de aula, após a leitura deste texto. Em primeiro lugar: Por que o título “Metodologia do trabalho acadêmico” e não “Metodologia do trabalho científico”? A razão principal para isso foi demarcar os limites do meu próprio trabalho: apresentar uma abordagem introdutória para a vida universitária em geral, podendo ser consultado por estudantes de qualquer área do conhecimento, e não métodos da pesquisa científica. Assim, a expressão trabalho acadêmico se refere àqueles trabalhos desenvolvidos na graduação. No entanto, hoje, esse tipo de trabalho, no Brasil, está vinculado, mais do que nunca, à mentalidade científica de pesquisa, de busca, de crítica, e, por isso, ao se falar em trabalho acadêmico, estamos falando do trabalho feito na universidade a partir das diretrizes da atividade e da mentalidade científicas. Desse modo, as orientações dadas na graduação serão usadas em estudos posteriores a ela, ou seja, na pós-graduação. Nesse sentido, é feita, nesta edição, uma apresentação mais detalhada sobre a questão do conhecimento em geral e a do conhecimento científico em particular. Gostaria também de realçar, mais uma vez, o aspecto da padronização produzida pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e seu uso nos trabalhos acadêmicos. Há algumas décadas, a ABNT tem elaborado normas referentes a vários aspectos da apresentação de trabalhos científicos, os quais saem do âmbito da sala de aula e vão para o público externo: biblioteca, congressos etc. Contudo, tais normas não se referem,


especificamente, aos trabalhos feitos para as disciplinas do curso, as quais têm um interlocutor específico: o professor. Assim, algumas necessidades próprias da vida cotidiana de um curso não têm sua resolução prevista, como por exemplo, a orientação sobre em qual campo colocar o nome do aluno, seu R.A., o turno frequentado e outras informações deste tipo. Entretanto, conforme já foi dito nas edições anteriores, o aluno não deve ficar ansioso por não haver a norma específica, mas deve, sim, entender que há para esses casos padronizações estabelecidas por livros de metodologia e pelas instituições de ensino e que, muitas vezes, pode resolver suas questões utilizando somente seu bom senso. Finalmente, gostaria que o estudante que for usar este livro, lesse o conteúdo teórico, visando facilitar sua própria compreensão, e não apenas se restringisse a achar a norma adequada para o que precisa.


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