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CULTURA CULTURA FILME RELATA TENTATIVA DE ASSASSINATO A DITADOR CHILENO AUGUSTO PINOCHET

Em 7 de setembro de 1986, um atentado quase matou o ditador chileno Augusto Pinochet, em uma cidade chilena a 40 km da capital Santiago.

O ataque, levado a cabo pelo agrupamento guerrilheiro FMPR (Frente Patriótica Manuel Rodriguez), terminou com cinco mortos e 11 feridos. No entanto, a FPMR não alcançou seu objetivo principal de eliminar o ditador.

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Baseado nessa história real, chega aos cinemas brasileiros no dia 16 de fevereiro, com distribuição da A2 Filmes, o filme "Morte a Pinochet".

O filme foi indicado aos prêmios Camerimage 2021 (Golden FrogCompetição de Diretores Estreantes) e The Platino Awards for Iberoamerican Cinema 2021 (Platino AwardMelhor Filme de Estreia).

Enquanto o Chile vivia uma das ditaduras mais cruéis de Augusto Pinochet, poucos ousados consideravam o impossível: matar o tirano. O professor de educação física Ramiro, a psicóloga Tamara, e Sasha, nascida na favela, marcam o ataque armado para uma tarde de domingo em 1986. Ramiro, ex-professor de educação física que se dedicou à luta armada, esquecendo-se das relações pessoais; Sacha, um jovem humilde das favelas de Santiago, um entusiasta do futebol, sem formação política, e Tamara, uma psicóloga atraente que deixou uma família de classe alta para viver na clandestinidade e se tornou a única mulher com posto de comandante na Frente Patriótica: todos eles têm um objetivo comum - matar Pinochet.

O Atentado

A FPMR decidiu planejar o atentado, no final de 1984, que foi denominado de "Operação Século XX" e estaria sob o comando de José Valenzuela, o comandante Ernesto, membro da direção nacional. Os dirigentes comunistas, ferrenhos opositores de Pinochet, e os poucos que sabiam da operação, diziam que "1986 seria decisivo na luta contra a ditadura". Formou-se um grupo operativo comandados por Valenzuela e Cecília Magni que recebeu treinamento militar em Cuba para tal objetivo.

A formação do grupo que participaria do atentado ficou inteiramente a cargo da FPMR. Entretanto, as fortes medidas de segurança da ditadura dificultavam as tarefas de treinamento e logística dentro de território nacional.

Optou-se por uma emboscada em Cuesta Las Achupallas. Cesar Bunster e Cecília Magni se encarregaram em alugar uma casa nas redondezas onde se reuniu a totalidade da equipe e veículos que seriam utilizados na operação.

O lugar do atentado foi minuciosamente selecionado. Em um dos lados da estrada havia uma colina que dominava a rodovia. Do outro, no mesmo ponto, um barranco de 20 metros de altura. Os acidentes geográficos dificultariam a proteção, as manobras e a retirada da escolta de Pinochet. Um veículo com um trailer acoplado bloquearia qualquer possível saída.

O atentado estava planejado para o domingo, 31 de agosto de

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