Catálogo AuroraEco

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o que faz uma viagem perfeita? nos últimos oito anos ,

era com esta pergunta que começávamos as reuniões matinais diárias com nossa equipe da AuroraEco. Sabemos, através de seu feedback e do de outros clientes, que nossos roteiros de viagens ativas não só atendem como superam as mais altas expectativas. Quais sejam: • conhecer uma localidade a pé ou de bicicleta, interagindo com o ambiente e as pessoas que lá vivem; • hospedar-se em hotéis-boutique estrategicamente localizados; • viver experiências gastronômicas que traduzem a essência de cada região; • ter a companhia de anfitriões e guias locais que se preocupam com todos os detalhes. Mesmo assim sempre procuramos melhorar nossos serviços para você. Agora decidimos ir além. Para isso, mudamos a pergunta que abre nossas reuniões: o que faz a sua viagem perfeita? E ninguém melhor para responder a essa pergunta do que você. Por isso, de agora em diante, independentemente das viagens ativas que continuamos a oferecer, você é quem vai nos dizer quais são os seus desejos. Através de nosso conhecimento nas regiões nas quais trabalhamos, cuidaremos de todos os detalhes. Pode ser uma viagem para Fernando de Noronha para relaxar, sem nenhuma sombra de atividade física. Pode ser um roteiro focado nos vinhos no Vale do Colchagua, em Salta ou em Mendoza. Ou então o lugar na América do Sul que você escolher. Não importa o destino. Importa é você saber que nós da AuroraEzco estaremos, sempre, em busca da sua viagem perfeita.

Um abraço, Guilherme Padilha e Roberto Bitelman



Sumário 14

Mendoza

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Estâncias argentinas

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Patagônia

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7 Lagos

20

Salta

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Uruguai

22

Peru

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Atacama

26

Colchagua

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Amazônia

28

Pantanal

29

Estrada Real

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Lençóis Maranhenses + Jericoacoara

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Fernando de Noronha

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Chapada Diamantina

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Sul da Bahia

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Chapada dos Veadeiros

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Europa


nossos anfitriões Por mais óbvio que possa parecer, não é tão simples explicar quão importante é o papel de nosso anfitrião durante a sua viagem. Pense num vilarejo ou numa região onde você chega e um amigo o recebe. Ao invés de pedir ajuda no guichê de informações do aeroporto ou da rodoviária, vocês vão imediatamente jantar em um pequeno restaurante que ele costuma frequentar. Durante sua estadia vocês vão, por exemplo, a mercados a céu aberto, lojinhas escondidas, museus, outros restaurantes, e em quase todos estes lugares são recebidos de forma calorosa por alguém que conhece seu amigo. Eventualmente vão até na casa de amigos dele, que te recebem de braços abertos e estão super interessados em te contar sobre o que fazem, ou até mesmo em saber o que você faz. Quando selecionamos nossos anfitriões, pensamos num bom amigo. Um amigo agilizado, curioso, cortês, comunicador e que (no mínimo) tem uma paixão por viagem e pelo novo. Alguém que, independente de morar ou não no lugar, tem as conexões certas, e que as use para te conectar também com cada lugar, principalmente com sua gente, seus costumes e sua história. Esse amigo pode estar sempre, ou quase sempre presente, mas pode ser um amigo fantasma, que você só verá quando (e se) quiser. A viagem é sua, e nosso anfitrião só tem a função de torná-la super prazerosa, dinâmica e enriquecedora. Nada mais gostoso do que viajar e se sentir em casa...


depoimento

Miguel

Gustavo

Caro Gustavo, já de volta a Montevidéu e pronto para retornar a São Paulo, quero te mandar estas linhas. Comentamos contigo na nossa despedida que estávamos muito satisfeitos com a viagem, que ela havia superado nossas expectativas. O que talvez não tenhamos dito com a ênfase e clareza adequadas foi que uma peça fundamental para que esta “Travessia Patagônica” nos agradasse tanto foi a qualidade humana do pessoal que nos acompanhou, liderados pela sua pessoa. Esteja certo – e nisso tenho uma longa experiência, pois comandei empresas com mais de 7.500 funcionários – que o que faz a diferença nas empresas não é a sua tecnologia, sua marca, seus recursos financeiros ou seus produtos. Claro que tudo issso ajuda. Mas o que faz a diferença mesmo de uma empresa são as pessoas que trabalham nela.

Muitas empresas podem levar turistas à Patagônia, e lá estarão, à disposição deles, o glacial Viedma, o Fitz Roy, a ilha Victória. Mas poucos terão pessoas como o Gustavo, o Marcelo e o Rodrigo para acompanhá-los, apoiá-los e guiá-los. Portanto, Gustavo, muito obrigado a você e a toda equipe da AuroraEco, em meu nome e no da Stella. Foi um passeio maravilhoso, e vocês foram responsáveis diretos para que isso se tornasse possível. Fico à sua inteira disposição para qualquer coisa que possa ser útil a você, em Montevidéu ou São Paulo. Não tenha dúvidas de me procurar se precisar de qualquer coisa. Te mando um grande abraço. Miguel R.B. p.s.

Tomara que nos encontremos num futuro breve!

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com atividade. ou não Cada região tem suas características e oferece condições únicas para certas atividades. Se você gosta de exercício físico, nada como percorrer de bicicleta paisagens como Sete Lagos ou Chapada dos Veadeiros. Se preferir relaxar, na natureza ou na mordomia de um hotel de luxo, sugerimos Jericoacoara, Fernando de Noronha, Estâncias argentinas ou Pantanal. Quer viajar com seus filhos? Por que não ir ao Deserto do Atacama ou aos Lençóis Maranhenses? Amante de vinho e da boa comida? Vale do Colchagua, Mendoza e Salta não podem estar fora da sua lista. Você vai conviver com enólogos e sommeliers que lhe apresentarão o melhor de cada lugar. Mergulho? Passeio a cavalo? Caminhadas? Conhecemos tão bem cada um de nossos destinos que ajudaremos você a escolher exatamente o que deseja. 12


gastronomia

hotéis Sempre iniciamos nossa pesquisa de uma determinada região procurando os melhores hotéis e as melhores pousadas para você. Pequenos e exclusivos, localização privilegiada, excelentes quartos, serviço excepcional, charme e integração com o ambiente. Tudo isso é o mínimo que uma hospedagem deve ter para que possamos oferecê-la para você. Esteja certo de que conhecemos pessoalmente todos os hotéis que oferecemos.

Um povo e um lugar podem muito bem ser conhecidos através da culinária que oferecem. Os ingredientes, o modo de preparar e servir dizem muito sobre a história e as pessoas de uma região. Por isso, sempre que for do seu interesse, buscamos oferecer uma experiência gastronômica sem igual. Pode ser em um restaurante conduzido por renomado chef, uma comidinha caseira na casa de um morador, ou então um piquenique no campo com produtos frescos locais.


Se você é um apaixonado po r vinhos, estend a sua viagem por mais alguns dias e conheça os Va les do Maipo e Colchagua no Chile, do outr o lado da Cordilheira dos Andes.

MENDOZA é uma das pioneiras da produção de vinhos em Mendoza, cidade localizada no oeste da Argentina, ao pé da Cordilheiras dos Andes. Foi em 1902, quatro anos depois de desembarcar da Itália, que Nicola Catena plantou a primeira vinha de malbec. Oito décadas mais tarde, seu neto, Nicolás Catena, então professor de economia em Berkeley, na Califórnia, começou uma pequena revolução na Argentina ao impulsionar a patamares internacionais a produção de vinho. Os rápidos resultados obtidos pela Bodega Catena Zapata logo chamaram a atenção não só de outros produtores da região de Mendoza, que se viram obrigados a elevar a qualidade do produto local, como do mundo, que passou a prestar atenção ao vinho produzido no chamado “Novo Mundo”. Atualmente, as mais de mil bodegas mendocinas representam 70% de toda a produção de vinhos argentina. Em Mendoza, é possível degustar vinhos excepcionais, como o Nicolas Catena Zapata 2003, o Primus Pinot Noir 2004 (Bodega Salentein), o Andeluna Gran Reserva Pasionado 2003 (Bodega Andeluna) e muitos outros. a família catena

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DESTAQUES • Degustações privativas nas bodegas • Passeios de bicicleta ou caminhadas pelos vinhedos • Refeições harmonizadas com os melhores vinhos mendocinos • Bate-papo com nosso sommelier Eduardo • O visual da cordilheira dos Andes • Pequenos hotéis charmosos em meio aos vinhedos


ESTÂNCIAS ARGENTINAS DESTAQUES • As construções imponentes e históricas das Estâncias, destaque para a Villa Maria, La Candelaria e La Figura • Passeios de bicicleta ou a cavalo entre as Estâncias • A cultura dos pampas, muito presente nos costumes e gastronomia locais

“o

sul ”,

do escritor argentino Jorge Luis Borges, o protagonista pensa, satisfeito: “Amanhã despertarei na estancia”. Uma vez lá, ele vê “cavalos nos terrosos caminhos”, “lagoas e fazendas” e “grandes nuvens luminosas que pareciam de mármore”. Poéticas. Assim são as Estâncias argentinas. A maior parte delas foi erguida no final do século XIX, quando, vivendo seu apogeu econômico graças às massivas exportações de carne e grãos, o país era conhecido como “o celeiro do mundo”. Foi nessa época de pujança que os grandes fazendeiros começaram a contratar os mais renomados arquitetos estrangeiros e locais para que erguessem seus palacetes nas proximidades de Buenos Aires. Dois bons exemplares da época dourada vivida pelos argentinos são as estancias Villa Maria e La Candelaria. Situada a apenas 45 minutos da capital, a Villa Maria teve seu casarão principal, em estilo normando, projeto do célebre arquiteto Alejandro Bustillo, construído em 1919. Já a estância La Candelaria, a uma hora de Buenos Aires, apresenta aos hóspedes um legítimo château, de pedra, como os castelos franceses, erguido em 1894.

no conto

idade com Aproveite a proxim ) para atravessar Buenos Aires (80 km nhecer a histórica o Rio da Prata e co Sacramento, do ia cidade de Colôn no Uruguai

Vastas planícies de plantação de trigo, soja e pastagens para a pecuária formam o visual bucólico que ligam os casarões das Estâncias argentinas da província de Buenos Aires.


PATAGÔNIA 80 quilômetros do município de El Calafate, na Patagônia argentina, o Parque Nacional Los Glaciares se espalha por 600 mil hectares de florestas subantárcticas e é abrigo de muitas espécies animais em vias de extinção. Declarado Monumento do Patrimônio Mundial pela Unesco em 1981, Los Glaciares não possui este nome à toa: existem, por lá, mais de 300 imponentes geleiras. Uma das mais famosas é a Perito Moreno, batizada assim em homenagem a Francisco Pascacio Moreno (1852-1919), um dos primeiros exploradores da Patagônia. Considerado como uma das principais reservas de água doce do planeta, o glaciar Perito Moreno estende-se por cerca de 5 quilômetros e possui um paredão de 60 metros de altura – cujo desabamento de gelo em suas bordas formam um espetáculo único. Existente há pelo menos 30 mil anos, é uma das únicas geleiras do mundo que continua a crescer. situado a apenas

das em a de caminha Se você gost ue Nacional ciais”, o Parq de carro s ra cenários “gla ho 5 (a ine, no Chile Torres del Pa a pedida para , é uma ótim e) a. de El Calafat pela Patagôni a passagem completar su

DESTAQUES • As geleiras Perito Moreno e Viedma • Passeios de barco pelo Canal Beagle, em Ushuaia, e pelo Lago Viedma, em El Chaltén • Caminhadas pelos bosques e sobre as geleiras da Patagônia. • Bate-papo com Manolo, pescador de centolla em Puerto Almanza, próximo a Ushuaia • A cozinha patagônica


destaques patag么nia

hotel los notros El calafate

hotel los cerros el chalt茅n


A região dos 7 Lagos abrange as cidades de San Martin de los Andes, Villa La Angostura e San Carlos de Bariloche. E são muito mais que 7 lagos que formam a região, sendo os mais famosos: Lago Hermoso, Moreno, Traful, Lacar e Nahuel Huapi.

7 LAGOS

é conhecida s na Argentina go La s horas do ão gi A re orte. A poucas Patagônia do N de po cê vo , te também como ntinen ntido Sul do co iras, le ge o Sã . de vôo de lá, se ão gi a fascinante re ss de s ai stinos m de er s conhec am um do s e rios que form go la , as a. nh ni ta gô mon do, a Pata nantes do mun mais impressio de El Calafate. e ad cid a trada é Sua porta de en

1901, a agência de detetives norte-americana Pinkerton recebeu a notícia de que o bandido Butch Cassidy havia fugido dos Estados Unidos a bordo do navio britânico HMS Soldier Prince. Acompanhado da professora Etta Place e de seu comparsa, Sundance Kid, um dos mais famosos bandidos dos Estados Unidos rumava para a Argentina com os milhões roubados do First National Bank of Winnemucca. Os dirigentes da Pinkerton prontamente colocaram o detetive Frank Dimaio no encalço. Assim que chegou a Buenos Aires, Dimaio soube que o trio havia comprado seis mil hectares de terra perto de Cholila, na Patagônia. Encantado, porém, com o modo de vida dos argentinos, o detetive desistiu da caçada e abriu uma loja de calçados. Em fevereiro de 1902, desembarcava em Buenos Aires o xerife Martin Sheffields com o objetivo de capturar o trio. Jamais se soube ao certo os termos do acordo que perseguidor e perseguidos fizeram quando se encontraram. O fato é que, em 1907, Sheffields também comprou terras perto de El Maitén, na província de Chobut, nas vizinhanças do Parque Nacional Los Arrayanes, localizado na região dos Sete Lagos. Diante daquele cenário, fica fácil entender por que Sheffields, Butch Cassidy & cia resolveram viver tempos de paz na Argentina.

em

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DESTAQUES • O visual da Rota dos 7 Lagos • Os passeios em barco privativo pelo Lago Nahuel Huapi • As histórias de personagens ilustres que fizeram e fazem parte da região • As excelentes opções de hotéis, como El Correntoso, Las Balsas e o Llao Llao • As caminhadas por bosques, pedaladas beirando os lagos azulturquesa ou passeio a cavalo pelas montanhas


destaque 7 lagos

correntoso lake & river hotel villa la angostura


pírito Se você tem es uze a cr , ra tu de aven s Andes Cordilheira do em ite (com uma no luxo), de to en acampam arca dos atingindo a m de altitude, 5 mil metros ida descer gu para em se Atacama, de o rt ao dese no Chile.

SALTA (como são chamados os habitantes de Buenos Aires, cuja influência, dos traços físicos aos hábitos, é marcadamente espanhola), a população do noroeste da Argentina têm suas raízes fincadas nas culturas pré-colombianas instaladas nesta região localizada a cerca de três mil metros de altitude desde muito antes da chegada dos colonizadores. No comportamento, os habitantes do altiplano argentino costumam ser mais reservados, pouco dados a excessos, como se ainda desconfiassem das intenções do visitante. Não é raro, na presença de estranhos, conversarem em quíchua, língua falada no antigo império inca. Em compensação, em festas tradicionais como o carnaval e as penhas folclóricas, esta última típica de Salta, é comum vê-los festejar por dias e dias consecutivos, ao som de charangos (instrumento de corda), quenas (flauta), caixas e bombos (percussão), vestidos no mais das vezes com roupas feitas de lã de alpacas, ovelhas e lhamas. Para se ter idéia da diversidade cultural desta região com extensão maior do que a Itália, embora habitada apenas por 5% da população argentina, nas comunidades rurais das províncias de Salta, Jujuy, Tucumán, Catamarca, La Rioja e Santiago del Estero é curioso ainda notar as diferentes fisionomias de herança indígena.

bem diferente da figura do portenho

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As províncias de Salta e Jujuy, muito próximas à Bolívia e ao Chile, reúnem cenários que misturam canions incrivelmente avermelhados e lindos campos para a produção de vinhos em altitudes elevadas, além de contar com pequenos e sofisticados hotéis.

DESTAQUES • Forte influência dos “Calchaqui”, tribo indígena que habitou a região do Altiplano, e que hoje está extinta • Excelentes vinhos de altitude na região de Cafayate, ao sul da Província de Salta • Hotéis pequenos e muito charmosos, como o Pátios de Cafayate (Cafayate) ou o Casa de las Jasminas (Salta). • Proximidade com a Bolívia e o Chile • Terra das emapanadas saltenhas, deliciosas.


DESTAQUES • A tranqüilidade interiorana do Uruguai • A história de Colônia do Sacramento que se mescla com a formação da Republica Federativa do Brasil • Os vinhos tannat produzidos pela mais antiga vinícola do Uruguai, a Cerros de San Juan • A massa, o azeite e os queijos artesanais da Finca Narbonna • A mistura de campo e praia de La Barra em Punta del Este

URUGUAI no século xviii ,

O litoral uruguaio começa na pitoresca cidade de Carmelo, onde“nasce” o Rio da Prata, passando pela histórica Colonia, a badalada e cosmopolita Punta del Este, até chegar na fronteira com o Brasil em Cabo Polonio.

com os olhos já devidamente voltados para sua colônia na América, Portugal resolve ampliar suas fronteiras no sul do país como modo de conter o avanço espanhol. Em 1679, a Coroa dá ordem ao então governadormor do Rio de Janeiro, Dom Manuel Lobo, para criar uma colônia fortificada no Rio da Prata, na margem oposta a Buenos Aires. Em janeiro do ano seguinte, os portugueses fundam a Colônia do Santíssimo Sacramento. Contam, para isso, com a ajuda dos ingleses, eles também interessados no mercado platino. Como é de se esperar, os espanhóis não gostam da idéia. E assim, ao longo do tempo, Colônia do Sacramento vai sendo perpetuamente disputada (a bala de canhão, em muitas ocasiões), passando várias vezes do domínio de Portugal para o da Espanha e vice-versa. Em 1817, D. João VI incorpora ao Brasil toda a região do atual Uruguai, incluindo aí a cidade Colônia do Sacramento. Mas só até 1828, quando é proclamada a independência da República Oriental Uruguaia. Felizmente, toda a história da disputa entre Portugal e Espanha pode ser notada, hoje, pela diversidade arquitetônica da cidade. Atravessando o Rio da Prata, desde Co lônia, em menos de uma hora você estará em Buenos Aires. A pa rtir da capital argen tina, você pode conhec er as imponentes estâncias que além de hospedar muito bem, ilustram a his tória recente do pa ís. 21


Para percorrer o Valle Sagrado até Machu Picchu, nada mais charmoso e confortável do que os 04 recém-instalados lodges de luxo na Trilha de Salkantay, que são separados por caminhadas que duram de 3 a 6 horas por dia.

PERU originários das montanhas do peru ,

os incas dominaram os Andes de cerca de 1200 d.C até a execução do imperador Atahualpa pelos conquistadores espanhóis, em 1533. O império inca se estendia do que hoje é o sul da Colômbia até o noroeste da Argentina e norte do Chile. Abrangia diversas nações e mais de 700 idiomas, sendo o quíchua o mais falado deles. A capital era a atual cidade de Cuzco (“umbigo do mundo”, em quíchua). A civilização inca alcançou seu apogeu sob o império de Pachacuti, no século XV. Data deste período a construção do que hoje é um dos principais patrimônios arqueológicos do mundo: Machu Picchu. Localizada na província peruana de Urubamba, a 2.400 metros de altitude, a cidade foi redescoberta em 1911 pelo antropólogo norte-americano Hiram Bingham, que logo tratou de rebatizá-la de “a cidade perdida dos incas”. Por sua localização original, no topo de uma montanha, e por sua arquitetura singular, toda feita de pedras, Machu Picchu foi eleita em 2007 uma das 7 novas maravilhas do mundo. a de longas Se você gost tureza, na à o em mei caminhadas é r a viagem at vale prolonga iares ac gl s do ão gi El Chaltén, re , existem Lá a argentina. na Patagôni ticas. trilhas fantás 22

DESTAQUES • Trilha de Soraypampa até Águas Calientes com pernoites em lodges exclusivos ao longo do caminho, com hidromassagem, calefação, Chef de cozinha e massagista • Subida até Machu Picchu • A cultura Inca, até hoje muito forte e presente em Cuzco e arredores • Passeio de trem entre Águas Calientes e Cuzco • As ruínas de Sacsayhuamán Q’enqo e Tambomachay


destaque PERu

MOUNTAIN LOGDEs of peru trilha de salkantay

O Mountain Lodges of Peru é um conjunto de lodges estrategicamente posicionados, espalhados pela Trilha de Salkantay, paralela a Trilha Inca. Para os amantes do trekking, essa jornada de 5 dias caminhando com imponentes paisagens, por entre pequenos vilarejos e muita natureza selvagem, é uma experiência de vida. E para isso não é mais preciso acampar. Os lodges, de apenas 06 quartos cada, contam com hidromassagem à ceu aberto, calefação, excelentes camas e uma culinária saborosa e saudável.


ATACAMA 200

quilômetros de extensão ,

o deserto do Atacama, no norte do Chile, é o mais alto e o mais árido do planeta. Os primeiros moradores da região foram os atacamenhos, que lá chegaram há cerca de 13 mil anos. Durante séculos, eles foram o mais desenvolvido dos povos pré-colombianos. Tal desenvolvimento deu-se muito em parte como reação à inospitalidade da região. Por causa da extremada aridez do solo, por exemplo, eles criaram o sistema de terrazas, barragens para melhorar o aproveitamento do terreno para a agricultura, que seriam mais tarde utilizadas pelos incas. O legado arqueológico dos atacamenhos, hoje, pode ser apreciado em museus como o Padre Le Paige, em San Pedro do Atacama – considerada, não por acaso, a capital arqueológica do Chile. Criado em 1955 por iniciativa do padre belga que dá nome ao lugar, o museu possui farta coleção com mais de 300 mil peças de cerâmica, vestes, instrumentos de caça, múmias e outras relíquias. A história deste povo pacífico, adorador das forças da natureza, que teve seu fim com a chegada dos colonizadores espanhóis, também pode ser admirada nas ruínas da Aldeia de Tulor e nas pukaras, fortalezas localizadas nas cidades de Quitor e Lasana. com

DESTAQUES • Deserto mais seco do mundo, com impressionantes salares • Região montanhosa extensa, mas repleta de planícies, ideal para caminhadas, pedaladas ou passeios em 4x4 • O charme do minúsculo vilarejo de San Pedro de Atacama, com opções bem descoladas de restaurantes e bares • Centro mundial de observatórios astronômicos, já que quase não há nuvens, a altitude é elevada e não há cidades próximas

já é uma acama por si só O Deserto do At r estender, de pu Mas se você o. nt ta e m ge via é Salta, no rdilheira e vá at atravesse a Co cia com forte gentina, Provín Noroeste da Ar hos de na, ótimos vin influência indíge . os id or s multicol altitude e cânion


destaque ATACAMA

explora


Aos arredores de Santiago estão os principais vales produtores de uva e vinícolas do Chile: Maipo, Colchagua e Cachapoal.

Colchagua 2005,

o vale do colchagua ,

no Chile, foi eleito pela prestigiada revista norte-americana Wine Enthusiast a melhor região vinícola do mundo. O prêmio foi a resposta mais precisa ao solo generoso da região (que se espraia do pé da Cordilheira dos Andes até o Pacífico) e ao microclima perfeito para o cultivo de uvas como Cabernet Sauvignon (que responde por metade das plantações), Merlot, Carmenère e Shiraz. Mas não é só isso. O reconhecimento do Vale do Colchagua como “Terra Premium” honra sobretudo a estratégia dos produtores locais de investir alto em tecnologia para chegar ao mercado externo com preços atraentes. Resultado: 95% da produção atual é exportada. Não por acaso, algumas das vinícolas locais levam, hoje, ao resto do mundo a expertise de sobrenomes europeus tradicionais no mundo dos vinhos. Exemplos disso são os franceses Eric de Rothschild (Los Vascos) e a dupla Alexandra Marnier-Lapostolle e Michel Rolland (Casa Lapostolle) com seus vinhos made in Colchagua. em

Saindo do Vale do Co lchagua e cruzando a Cordilhei ra dos And você chega es, em Mendo za, região vinícola ar gentina co nhecida por sua uva Malbec.

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DESTAQUES • A interminável paisagem de vinhedos do Vale do Colchagua • Os vinhos brancos da Hacienda Araucano, com destaque para o Gran Araucano Sauvignon Blanc • O charme e conforto da Clos Apalta Exclusive Guest House • A possibilidade de conhecer as vinícolas de bicicleta • Refeições harmonizadas com os melhores vinhos do Colchagua


Amazônia

DESTAQUES • A vastidão da Floresta Amazônica e sua biodiversidade • Os cruzeiros privativos pelos Rios Negro e Tapajós • Ver de perto e na prática os projetos sócio-ambientais do IPE (Instituto de Pesquisas Ecológicas) • Conhecer as comunidades ribeirinhas da Amazônia • Os labirintos de ilhotas que formam o Arquipélago de Anavilhanas

ONG ambiental do Brasil, o IPÊ, Instituto de Pesquisas Ecológicas, atua há 8 anos na região Amazônica, mais especificamente em Anavilhanas, no baixo Rio Negro (em 2003, a região foi declarada pela Unesco Sitío do patrimônio Natural da Humanidade). Os projetos do IPÊ têm basicamente dois objetivos: a conservação da biodiversidade e a sustentabilidade socioambiental junto à população ribeirinha. Por essas e outras, o Ipê pôs em prática, por exemplo, o Projeto Peixe-Boi, que não apenas implementa programa de conservação para a espécie em seu habitat como também sensibiliza as pessoas que vivem no entorno da Estação Ecológica de Anavilhanas a combater a caça ilegal. No quesito ecoturismo, o IPÊ dispõe de um barco, o Maíra I, que possibilita a realização de diagnósticos socioambientais e também atividades de educação ambiental. Tudo isso para manter intacta a vida e a paisagem desta que é uma das regiões mais ricas do planeta, do ponto de vista ecológico. consideado a terceira maior

ais ao sul da Um pouco m sistema os tá outro ec Amazônia es oveite a Pantanal. Apr muito rico, o sas regiões conhecer es ra pa e ad id proxim ina. selvagem re onde a vida

Aqui estão alguns exemplos da abundante fauna e flora da região Amazônica. Este barco, o Aqua, é uma excelente opção para quem quiser conhecer a Amazônia peruna, com muito estilo e conforto.


PANTANAL até meados de maio, chove muito no Pantanal – e isso não poderia ser melhor para o ecoturista. Rios, lagos e lagoas inundam, formando entre si canais de ligação. As cheias chegam a cobrir 2/3 de todo este singular ecossistema de 250 mil km2 de extensão, situado no sul de Mato Grosso e no noroeste de Mato Grosso do Sul. O resultado de tanta água pluvial a cobrir vastas extensões de terra é uma abundância e uma variedade de fauna e de flora como não se encontra em nenhum outro lugar do mundo. Nesta região considerada pela Unesco Patrimônio Natural Mundial, existem 650 espécies de aves (para se ter idéia, no Brasil inteiro estão catalogadas cerca de 1800), entre as quais a arara-azul-grande e o tuiuiú, considerada a ave símbolo do Pantanal. Já a vegetação é um complexo de três sistemas distintos: amazônico, cerrado e chaco (como são chamadas as regiões alagadas do Paraguai e da Bolívia). A partir de maio, as águas do pantanal começam a baixar. É o início da época da vazante, quando os terrenos secam e florescem e os peixes ficam retidos em lagoas e baías, proporcionando um farto banquete para aves e animais carnívoros – entre os quais, claro, o viajante amante da boa culinária pantaneira.

DESTAQUES

a partir de novembro

• Os dois “Pantanais” da estação seca e da estação de chuvas • As charmosas fazendas para hospedar-se em meio a natureza • A maior diversidade de espécies de pássaros do planeta, e uma das maiores em mamíferos • A cultura do pantaneiro e sua relação com o ecossistema

e, Campo Grand s de vôo de ra ão ho gi as re uc a A po ada para ortas de entr (p ônia. á az ab m ui A C a ou de explorar po cê vilarejo vo ) al , Paraense no do Pantan ia ôn az m A s, vés da Pode ser atra do Rio Tapajó o, às margens egro. hã N C io do R r do lte de A margens às s au an M ou através de

A melhor forma de conhecer a região é se hospedar em alguma(s) das propriedades particulares que selecionamos, que recebem com exclusividade. Dessa forma, você vai se sentir na sua própria fazenda.


Se você gosta de viagens mai s culturais com conteúdo histórico, conh eça São Luis do M aranhão, a cidade dos az ulejos.

Para ir mais a fundo nas riquezas históricas e culturais de Minas Gerais, você poderá visitar a casa de algumas figuras lendárias da região.

ESTRADA REAL nasceu em 1746 na Fazenda do Pombal, à época território disputado entre as vilas de São João del Rei e São José do Rio das Mortes. Não fez estudos regulares. Instrui-se com dois irmãos padres e fica sob a tutela de um padrinho cirurgião. Trabalha como mascate, minerador e engenheiro. Dedica-se também às práticas farmacêuticas e à profissão de dentista, o que lhe vale o apelido nada elogioso de Tiradentes. Aos 34 anos, alista-se na tropa da capitania de Minas Gerais. Um ano mais tarde, é nomeado comandante na patrulha do Caminho Novo, uma das estradas de escoamento do ouro até o Rio de Janeiro. É quando entra em contato com grupos insatisfeitos com a exploração do Brasil por Portugal. Depois de pedir dispensa da cavalaria, onde alcança apenas o posto de alferes, vai morar no Rio, onde idealiza a canalização dos rios Andaraí e Maracanã. A execução de suas obras, porém, são desprezadas, o que aumenta mais ainda suas idéias libertárias para a colônia. Tendo lido a Constituição de Indepedência dos Estados Unidos (proclamada em 1776), organiza um movimento contra a Coroa portuguesa que fica conhecido como Inconfidência. Em 1789, mesmo ano da Revolução Francesa, é preso no Rio. No dia 21 de abril de 1792, um sábado, é enforcado, e seu corpo, esquartejado em praça pública. joaquim josé da silva xavier

DESTAQUES • Visitas a museus e igrejas guiadas por um professor de história • A mistura da cozinha contemporânea com a mineira, presente nos restaurantes Traga Luz e Theatro da Villa • O charme da Pousada Solar da Ponte • O artesanato em madeira e ferro do vilarejo de Bichinho, destaque para a Oficina de Agosto • A hospitalidade mineira, acompanhada de prosas, cafezinhos, pães de queijo....

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LENÇÓIS MARANHENSES + JERICOACOARA

dos Lençóis Maranhenses, próximo ao delta do rio Parnaíba, estendem-se por cerca de 70 quilômetros de litoral e outros 50 quilômetros continente adentro. Tratase, sem dúvida, de um dos mais impressionantes fenômenos da natureza do planeta. Sobretudo na época de chuva, que acontece ao longo de todo o primeiro semestre, quando os inúmeros lagos, lagoas e poços de abundante água doce e cristalina ressaltam ainda mais o cenário surrealista desse legítimo deserto à beira-mar. Não se visita o mesmo Lençóis Maranhenses duas vezes – ano a ano, o vento apaga e redesenha na paisagem as milhares de dunas (também chamadas morrarias) existentes, algumas delas com mais de 40 metros de altura. Dunas e lagoas não são os únicos atrativos. Na cidade de Barreirinhas, principal acesso aos Lençóis, o visitante pode se deliciar em praias como Ponta do Mangue, Moitas, Vassouras, Morro do Boi e Barra do Tatu. Do alto do farol de Mandacaru, pequena vila de pesca. E já que você são suficientes s ói nç Le s no 4 dias ticar a viagem, dores, vislumbra-se o rio Preguiças e a sugestão é es ss no ar , lá é at i va (Piauí) e termin ta do Parnaíba a vastidão desértica dos cerca de 300 a. os conhecer o Del ilh arav o nesta praia m em Jeri, relaxand incríveis, quilômetros quadrados do Parque. s de da ivi at s outra as areias do parque nacional

Ou então fazer das, ndsurf; caminha como kite ou wi y. gg bu sseios de cavalgadas e pa

DESTAQUES • Sobrevôo em monomotor para admirar este cenário único, formado por milhões de dunas e lagoas (território equivalente a cidade de São Paulo) • Desvendar o Rio Preguiças com todas as suas curvas, cercado de rica fauna e flora • Passear pelas lagoas da região de Santo Amaro, que recebe pouquíssimos turistas. • Conhecer os Pequenos Lençóis, que estão num estreito pedaço de terra que dividem o Rio Preguiças do mar.


destaques jericoacoara

pousada rancho do peixe

pousada vila Kalango


fernando de noronha

O litoral nord estino oferec e praias aind pouco explor a adas como São Miguel Gostoso no do Rio Grande do Norte e a Barra de Cam aratuba, na Paraíba.

em fernando de noronha ,

uma das áreas mais visitadas é a Baía dos Golfinhos. O motivo está no próprio nome da enseada, conhecida área de descanso, reprodução e cria dos golfinhos rotatores (Stenella longirostris). Espécie oceânica, esses moradores permanentes das águas do arquipélago pernambucano podem atingir até dois metros de comprimento. Em ambiente natural, vivem até 30 anos. Possuem o dorso cinza-escuro com faixas cinza-claro e ventre branco. O período de gestação dura em torno de 10 meses e o filhote nasce com 80 centímetros de comprimento. Sua característica mais atraente, no entanto, são aquelas acrobacias aéreas – daí o apelido de “rotatores” – que chegam facilmente a três metros da superfície da água e que fazem a alegria dos turistas. Habitualmente, os grupos dessa espécie começam a chegar na Baía dos Golfinhos ao nascer do sol, lá passam a maior parte do dia e retornam ao alto-mar no fim da tarde em busca de alimentos. Em Fernando de Noronha, é comum grupos de golfinhos rotatores acompanharem as embarcações. Segundo os nativos da ilha, essa aproximação é um mecanismo de defesa, como se quisessem dizer: “Somos amigos, não nos ataque, respeite nossa casa”.

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DESTAQUES • A fauna marinha • Os mergulhos em barcos privativos • O encontro diário dos golfinhos rotadores na Baia dos Golfinhos • As praias e formações rochosas • Para os mergulhadores mais experientes, o naufrágio da Corveta Ipiranga • O histórico forte de Nossa Senhora dos Remédios


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Solar dos ventos


CHAPADA DIAMANTINA conta a lenda que , por volta de

DESTAQUES

1844, um tal Cazuza de Pra-

do e seu escravo saíram de Mucugê, no interior baiano, em busca de diamantes. A descoberta de pedras preciosas no que hoje se chama Chapada Diamantina logo começou a atrair garimpeiros e comerciantes para a região. Em 1856, a aglomeração humana ali instalada passou a se chamar Vila de Lençóis. Uns dizem que o nome vem da seqüência de barracas coladas umas às outras: vistas do alto davam a impressão de uma verdadeira “cidade de lençóis”. Outra versão remete aos lajedos por onde um certo rio passava, formando um lençol de espuma sobre o leito. Lendas à parte, o fato é que, no auge do ciclo, Lençóis foi a maior produtora mundial de diamantes, posição hoje ocupada por Angola. Em 1870, graças à riqueza gerada com a mineração, a cidade já importava moda, estilo e novidades da Europa. Nos saraus, era comum topar com diamantes presos às roupas dos convivas. Tombada Patrimônio Histórico Nacional em 1973, Lençóis preserva seu casario colonial erguido durante o período diamantino. Entre as principais atrações está a Igreja Senhor dos Passos (não por acaso o padroeiro dos garimpeiros), erguida em adobe por escravos num período de 90 dias.

• As cidades históricas de Lençóis e Xique-Xique do Iguatu • Café da manhã na Estalagem do Alcino • A hospitalidade e simpatia das pessoas que vivem na região • Tucunaré ao forno na casa do Seu Neco • Trilha do Vale do Pati • As centenas de cachoeiras da Chapada Diamantina, entre elas as do Sossego e da Fumaça • A geomorfologia singular da região, com seus platôs, vales, grutas e cavernas

ar livre, a da vida ao Se você gost passeios minhadas e de longas ca o repleto de ri ná um ce ecer nh co de de bicicleta em e s, não deix ro or m e as cachoeir Alto Paraíso, São Jorge e as cidades de s dos Veadeiro na Chapada


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SUL DA BAHIA 22 de abril de 1500, Pero Vaz de Caminha, escrivão da armada comandada por Pedro Álvares Cabral, rabiscou ao rei D. Manuel de Portugal: “Neste mesmo dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! A saber, primeiramente de um grande monte, muito alto e redondo; e de outras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos; ao qual monte alto o capitão pôs o nome de Monte Pascoal e à terra Terra de Vera Cruz!”. Depois de passar a noite ancorados em mar aberto, a esquadra composta por 10 naus e 3 caravelas bordejou a costa baiana em direção ao norte, à procura de águas mais tranqüilas. “E velejando nós pela costa, acharam os ditos navios pequenos um recife com um porto dentro, muito bom e muito seguro, com uma mui larga entrada”, escreveu Caminha. Depois de breve reconhecimento em terra, o piloto Afonso Lopez levou dois nativos a bordo, para as devidas apresentações: “A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Acerca disso são de grande inocência.” Na manhã do dia 26 de abril, um domingo, os índios tomaram fé dos portugueses ao assistirem à primeira missa, rezada por Frei Henrique de Coimbra. Os 1.500 homens comandados por Cabral permaneceram na nova terra até 2 de maio, quando rumaram para as Índias, objetivo final da viagem. Permaneceram entre os nativos da nova terra dois degredados e dois grumetes que desertaram – os quatro primeiros imigrantes do Brasil. na manhã de

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DESTAQUES • A culinária típica baiana. Do acarajé de dona Isabel, em Caraíva, aos pratos sofisticados do Japaiano, em Trancoso • A hospitalidade do baiano • Praias de mar verde e tranqüilo • Ingredientes históricos, como uma aula no Quadrado, a praça central de Trancoso, sobre a chegada das caravelas portuguesas à região • Sobrevôo em avião bi-motor entre Corumbau e Porto Seguro. Ou até Salvador


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CHAPADA DOS VEADEIROS difícil não associar a chapada dos veadeiros ,

no cerrado goiano, à palavra misticismo. Existem explicações para isso. Uma delas é sua natureza montanhosa, cortada pelo paralelo 14, o mesmo de Machu Picchu, a cidade sagrada dos Incas, no Peru. Também o fato de a região estar assentada sobre uma imensa reserva de cristal de quartzo, o que faz do lugar, segundo especialistas, um dos principais centros energéticos do mundo. A relação Chapada dos Veadeiros-misticismo começa em 1957, quando um grupo de pernambucanos “em missão espiritual” desembarca ali para criar uma escola de esperanto, a Fazenda Bona Espero. Seis anos mais tarde, a Oscal, entidade kardecista mineira, funda na região a Cidade da Fraternidade (que chegou a ter 400 moradores). Em 1980, o Encontro Nacional de Comunidades Rurais elege Alto Paraíso como uma espécie de sede permanente dessas organizações. A partir daí, a consolidação da aura mística da Chapada só fez crescer. Hoje, Alto Paraíso é considerada a capital do misticismo no Brasil. Entre uma meditação e outra, é possível se deslumbrar com os cânions, paredões, rios de água transparente, piscinas naturais e cachoeiras que compõem o Parque Nacional da Chapada, cujo acesso é feito pela Vila de São Jorge. a dias na pitoresc passar alguns ra pa , as ite os ve m ro Ap ruas char ém de praças e a, ad lh Pirenópolis. Al va a Ca nário da famos esta cidade é ce da nas ira sp in ica ór lcl manifestação fo ãos e que Mouros e Crist tre en as lh ta ba es es m s lmente no acontece anua o. de maio e junh

DESTAQUES • Cachoeiras de mais de 100 metros de altura, muitas delas com ótimos poços para nadar • Morros e chapadões de onde é possível admirar as belezas da região • Boas opções para práticas terapêuticas, especialmente massagens relaxantes depois das atividades • Passeio em bicicleta por Brasília, dando um novo panorama sobre esta cidade tão especial


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Viagens Ativas pela Europa É com muito prazer que apresentamos a vocĂŞ novas sugestĂľes na Europa para roteiros de bicicleta e caminhada. AtravĂŠs de uma parceria com a Duvine Adventures, agora oferecemos opçþes de descobrir, no seu ritmo, lindos caminhos pela França, ItĂĄlia, Suíça, Irlanda e Espanha. SĂŁo viagens onde o destaque ĂŠ o contato com gente local, seja numa aula de culinĂĄria com um Chef em Piedmont, seja numa degustação de vinhos na Provence ou percorrendo o CamiĂąo de Santiago de Compostela com toda sua histĂłria. Sempre cercado por belos cenĂĄrios naturais, vocĂŞ pode descobrir segredos e peculiaridades de cada vilarejo, contando com as conexĂľes de nossos gerentes de roteiro, que farĂŁo vocĂŞ se sentir em casa. A seguir vocĂŞ encontrarĂĄ algumas sugestĂľes de viagens pelo Velho Continente, nas quais o lema ĂŠ: conhecer a regiĂŁo no seu prĂłprio ritmo; comer, beber e dormir muito bem.

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TOSCANA Pedalar ou caminhar na Toscana é inesquecível pela sua beleza cheia de horizontes, colinas verdes e campos de papoula, proporcionando cores exuberantes. A Toscana conta com excelentes vinhos, refinada gastronomia e hospitalidade. Você se sentirá como no cenário de um filme, pedalando por vias rústicas ao longo de estradas margeadas por ciprestes. Faz parte desta viagem visitar as cidades de Montepulciano, Pienza, San Gimigniano entre outras, caminhar por ruelas de pedra, comprar cerâmicas de terracota e terminar a viagem em Firenze, maravilhosa capital.

BORDEAUX O vinho de Bordeaux é mundialmente conhecido e a região deu origem ao merlot, cabernet sauvignon e sauvignon blanc. Descubra as essências enquanto você pedala pelas rústicas alamedas do campo através de vinícolas de prestígio, ao longo do rio Dordogne e vilarejos medievais com suas igrejas de pedra. Deguste vinhos de excelente qualidade em Massugas, região antigamente conhecida apenas por seus vinhos doces e que agora produz ótimos vinhos tintos. Para completar uma viagem como esta, nada como hospedar-se em Châteaux.

LOIRE O Loire é o rio mais longo da França. Neste vale produz-se vários tipos de vinhos, incluindo espumantes. Às margens do rio encontram-se os famosos castelos que são obras-primas, como por exemplo Amboise, com sua cidade medieval, Chambord e Chenonceau. Pedalar de um castelo para o outro é uma experiência única. Uma das vistas mais bonitas é a dos magníficos jardins do Château de Chaumont, um castelo fortificado. Pedalar pelas plantações, pelo interior da província, conhecer os vilarejos como St. Règle e Montrichard, e parar para um típico almoço com vinhos e queijos “locais” faz parte das atividades desta região encantadora.

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BORGONHA A Borgonha está situada no centro-leste da França, também reconhecida mundialmente por seus vinhos, sendo o lugar de origem do pinot noir e chardonnay. Alguns destaques gastronômicos são os famosos escargots e as mostardas, sendo a Dijon a mais conhecida. Imagine pedalar por vinhedos, por estradas tranqüilas entre campos dourados de trigo e girassóis e fazer degustações no Caveau em Chassagne-Montrachet ou no Domaine Parigot & Richard, e conhecer charmosos vilarejos como NuitsSaint-Georges e Beaune.

PROVENCE Este roteiro que começa em Avignon, às margens do rio Rhône, é um dos destinos mais conhecidos da França e que inspirou os impressionistas devido a sua luminosidade e paisagens. É um destino muito convidativo para pedalar ou caminhar. Deixe-se atordoar pelos aromas e cores do mercado. Passar e respirar pelos campos de lavanda é trazer de volta um cheiro inesquecível da Provence. Vinhos tintos encorpados, brancos finos e rosés frutados aguardam para serem degustados; estampas tipicamente provençais e azeites de oliva fazem parte de coisas que se devem escolher e experimentar.

MALLORCA Mallorca também é conhecida como Ilha da Luz. Esta incrível ilha no Mediterrâneo é a maior do arquipélago das Ilhas Baleares Espanholas. Devido ao seu agradável clima, é possível pedalar o ano inteiro neste paraíso. A ilha é rica em arquitetura e história, tem excelentes hotéis e cozinha mediterrânea gourmet, sem falar nas famosas pérolas de Mallorca. Além de tudo isto, as praias de areia dourada e o intenso azul do mar, proporcionam uma estadia inesquecível.

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PROJETO GRÁFICO Kiko Farkas / Máquina Estúdio DESIGNER Tereza Bettinardi / Máquina Estúdio FOTOS Ana Amélia Escobar, Anavilhanas Jungle Lodge, Aqua Expedition, Arquivo AuroraEco, Correntoso Lake & River Hotel, Dalton Guimarães, Duvine Adventures, Eduardo Tropia, Estancia La Candelaria, Estancia Villa Maria, explora, Fazenda Monteiros, Fazenda Santa Sophia, Four Seasons Carmelo, Hotel Canto das Aguas, Hotel Casa Lapostolle, Hotel Casa Pueblo, Hotel Casa Real, Hotel Casa Silva, Hotel Los Cerros, Hotel Los Notros, Hotel Maitei, Hotel Vila Naiá/ Corumbau (pg. 6), House of Jasmines, João Paulo Farkas, Kiko Ferrite, Leonardo Martins, Lizandro Almeida, Mountain Lodges of Peru, Pedro Barbieri Gorski, Pousada Estrela D´água, Pousada Rancho do Peixe, Pousada Solar da Ponte (destino Estrada Real), Pousada Solar dos Ventos, Pousada Vila Kalango, Refugio Ecológico Caiman, Roney Alexio, Santana Ecológica, Socompa, Travessia Ecoturismo, Turismo Cordillerano


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