Porto Alegre / RS / Centro Histórico / 90010-050 Fone: (51) 3221.3700 / Fax: (51) 3221.3818 secovi@secovi-rs-agademi.com.br www.secovirsagademi.com.br
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Tv. Francisco de Leonardo Truda, 98 / 9º andar
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO
2015
UVA
VINHO DA SERRA GAÚCHA
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 3
OVINOCULTURA
Da terra. Das mãos. Do suor. De cada canto. Riquezas brotam em meio à tradição e às paisagens que representam o nosso Estado. Esse é o Rio Grande do Sul, lugar que cresce produzindo com olhos voltados para um horizonte futuro e próspero.
4 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO
06
8 CONDOMÍNIOS EM PORTO ALEGRE
42
2 INTRODUÇÃO
08
8.1 Administração de condomínios
43
3 RECURSOS OFICIAIS PARA AQUISIÇÃO E CONSTRUÇÃO NO BRASIL
10
8.2 Despesas dos condomínios
43
4 DESEMPENHO DO SETOR IMOBILIÁRIO
14
8.3 Inadimplência de pagamentos nas quotas condominiais
44
5 PRODUÇÃO DE IMÓVEIS EM PORTO ALEGRE
16
5.1 Ofertas de imóveis novos 6 SITUAÇÃO HABITACIONAL 6.1Situação da moradia em Porto Alegre 7 MERCADO IMOBILIÁRIO 7.1 Locação de imóveis em Porto Alegre
16 20
8.3.1 Inadimplência – Evolução em 2015 8.4 Distribuição geográfica dos condomínios em Porto Alegre: 2015
44 45
20
9 O MERCADO IMOBILIÁRIO NO CONTEXTO ECONÔMICO DO QUINQUÊNIO 2010/2015
52
22
10 INADIMPLÊNCIA NO BIÊNIO 2014/2015
54
22
11 EMPREGO E DESEMPREGO
56
7.1.1 Ofertas
22
7.1.2 Preços médios por m2 7.1.3 Acumulado do preço por m2 dos imóveis residenciais em Porto Alegre nos últimos 5 anos
25 27
11.1 Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED
56
11.2 Cadastro Geral de Empregados e Desempregados − CAGED
58
12 ESTUDOS ESPECIAIS
62
12.1 Perfil do síndico
62
7.1.4 Aluguéis – Comparativos dos preços de oferta com preços contratados
27
7.1.5 Inadimplência de aluguéis
29
12.2 Estudo sobre a rubrica água nos condomínios residenciais em Porto Alegre
64
30
12.3 Atratividade dos Municípios
67
7.2.1 Comercialização de imóveis novos em Porto Alegre
30
12.4 Rotatividade
81
7.2.2 Comparativo da velocidade de vendas de imóveis novos – 2009 a 2015
30
12.5 Perfil da força de trabalho no Rio Grande do Sul
85
7.2.3 Ofertas de imóveis usados em Porto Alegre
31
7.2 Comercialização de imóveis em Porto Alegre
7.2.4 Arrecadação do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre – valores e guias de arrecadação
39
12.6 Monitoramento estatístico do mercado imobiliário de Caxias do Sul
100
13 CONCLUSÕES
102
14 AGRADECIMENTOS
104
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 5
1
APRESENTAÇÃO O ano de 2015 fez reaparecer um fantasma de algo que parecia morto e enterrado há bastante tempo: a inflação. E ela ressurgiu petulante, ocupando espaço sem nenhuma cerimônia. Para a geração recente de brasileiros constitui uma praga e uma provocação a serem enfrentadas e, para tanto, têm de buscar no passado a sua história infame e recuperar ou criar ideias para a convivência e o combate ao flagelo. É onde entram os escritos e os escritores da época. Com eles ficarão sabendo táticas e estratégias que deram certo e também que deram errado. Conhecerão as circunstâncias, os números e o entorno da economia brasileira, que coloriram um quadro com cores soturnas. A luta pela preservação de valores e patrimônios pode ser contada em lances tanto de audácia ou oportunismo quanto de equívocos ou meros erros de avaliação. Enfim, o retrato dos tempos é que vai ajudar a entender melhor. Desde 1990, o SECOVI/RS publica o seu Panorama Imobiliário que vem sendo um documento de qualidade para reflexão e fundamento para quem precisa se amparar nas cifras que compõem o mercado. A copiosa mostra de informes e estudos, quase sempre ampliados a cada ano, espera-se que tenha utilidade para administradores públicos e privados, assim como para o mundo acadêmico, sempre sequioso por dados que permitam análises interessantes. Curioso registrar que, não obstante a importância que é dada às estatísticas na mídia, em livros e uma miríade de obras, espanta
6 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
constatar como elas têm tratamento marginal em organizações cujo processo decisório dispensa tão útil ferramenta. A começar pela singela comparação entre as suas performances e as da indústria, por exemplo. Mas o estimulante vem das novas gerações e da velha guarda de guerra, que não se acomoda e lastreia um novo jeito de administrar com o respaldo da sua valiosa experiência. A coleta do material, que embasa a presente edição, contou, como sempre, com a cooperação de órgãos públicos, entidades congêneres e de empresas, sem os quais nada poderia ser feito. Nosso enfático agradecimento a todos. A assinalar, também, as imagens que embelezam a publicação, exibindo as riquezas características do Estado do Rio Grande do Sul, coroando com seu charme de curiosidade e colorido um árduo trabalho da talentosa equipe que o levou a cabo. Que a presente publicação seja uma homenagem à relevância dos números e sua inteligente interpretação. Moacyr Schukster Presidente
PÊSSEGO
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 7
2
INTRODUÇÃO Em meio a um cenário econômico inconstante, tem-se como ferramenta valiosa a utilização de informações provenientes de análises estatísticas. Esse instrumento pode servir de subsídio na escolha da melhor estratégia de gestão para empresas. De fato, no mundo moderno, estatísticas já são reconhecidas como geradoras de inteligibilidade no momento de uma tomada de decisão.
segundo o IBGE, a situação vivida no final de 2015, em virtude da desaceleração econômica, era de um mercado de trabalho com alta taxa de desemprego, sendo algumas ocupações mais afetadas que outras. Isso também acaba se refletindo no número de dívidas em atraso, o que consequentemente, provoca estreitamento no filtro de concessão de crédito.
Para isso, faz-se necessário a extração de dados que forneçam esse conhecimento mais completo, além de seu tratamento. Através dessas análises, é possível vislumbrar os reflexos que oscilações econômicas podem suscitar no mercado brasileiro.
No setor imobiliário brasileiro, verificou-se um comedimento em relação a anos anteriores, visto tanto nos negócios que envolviam locação quanto comercialização. Como consequência, pode-se citar o expressivo crescimento no volume de ofertas disponíveis para essas duas condições. Ainda, considerando dados do Banco Central do Brasil (BACEN), os últimos 12 meses (Out./2014 a Set./2015), em relação ao período anterior, foram marcados por uma redução de 18,65% nos recursos aplicados na aquisição e construção de imóveis e redução de 23,34% nas unidades para tais finalidades.
Cabe ressaltar que instabilidades econômicas internas também podem ser provenientes do mercado internacional, principalmente da China, que é considerada a locomotiva do crescimento mundial nesse século e nosso principal destino das exportações, e dos Estados Unidos, por ser a principal economia mundial. Esses reflexos podem chegar a países emergentes, como o Brasil, em maior ou menor proporção. Na análise da conjuntura brasileira, destaca-se a piora do desempenho econômico em 2015, com a contínua e progressiva contração do Produto Interno Bruto (PIB) e, com perspectiva de exibir um acumulado do ano negativo. Esse cenário de recessão tem sofrido influência de diversos atores, como a suba da inflação, a elevação das taxas de juros e a desaceleração de crédito, reduzindo o ritmo da produção, o consumo das famílias e proporcionando baixos índices de confiança. Deve-se notar que, pela dinâmica do mercado, há certa cautela dos consumidores quanto a adquirir sua casa própria ou investir no mercado imobiliário. Também, sabe-se que, números positivos no mercado de trabalho são fundamentais para o fortalecimento do mercado interno brasileiro. Porém,
8 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
O Panorama do Mercado Imobiliário, elaborado pelo Sistema SECOVI/RS, aborda as flutuações na conjuntura econômica nacional e analisa, em particular, o setor imobiliário, principalmente, em como se apresenta o segmento na cidade de Porto Alegre. Através de seu Departamento de Economia e Estatística, a entidade possui e fornece, mensalmente, diversas informações para o mercado imobiliário, incluindo indicadores econômicos gerais e setoriais, que são acompanhados e avaliados, possibilitando o conhecimento da evolução das variáveis pertinentes ao segmento. Para a análise das pesquisas do setor imobiliário, faz-se uso de técnica de amostragem, com a intenção de poder verificar seu comportamento e possível reflexo da população estudada. O mercado abrangido pelas entidades compreende a atividade imobiliária exercida em 7.065 empresas, localizadas em 411 municípios
no Estado, área de sua jurisdição, sendo 2.450 em Porto Alegre e 4.615 no interior, cadastradas nas entidades. As empresas atuam na comercialização e locação de imóveis, bem como administram 16.323 dos aproximadamente 25.693 condomínios de sua área de atuação, considerando-se os dados de dezembro de 2015. Dentre as variáveis pesquisadas pelo Departamento de Economia e Estatística, com levantamentos próprios ou de fontes oficiais pertinentes ao mercado imobiliário, podemos destacar: • A inadimplência de aluguéis (Dez./2014 a Nov./2015) de 3,31%; • A inadimplência de condomínios (Dez./2014 a Nov./2015) de 12,13%;
• A velocidade de vendas de imóveis novos em Porto Alegre (Nov./2014 a Out./2015) de 10,11% (Fonte: SINDUSCON-RS); • A velocidade de locação em Porto Alegre (Dez./2014 a Nov./2015) de 12,17%; • A arrecadação do ITBI (R$) em Porto Alegre (Dez./2014 a Nov./2015), que teve variação de -0,71% em relação ao mesmo período do ano anterior, Dez./2013 a Nov./2014 (Fonte: Prefeitura Municipal de Porto Alegre). Como participantes do esforço, que ora se entrega para a realização desse trabalho, cumpre-nos formular um agradecimento, muito especial, às diversas fontes, que colocaram a disposição os importantes dados aqui expostos. Com satisfação, percebe-se, cada vez mais, a relevância que é emprestada à estatística, inegável baliza para saudáveis processos decisórios.
AGRICULTURA
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 9
GRÁFICO Nº 1 – EVOLUÇÃO DE UNIDADES RESIDENCIAIS FINANCIADAS CONCEDIDAS NO ÂMBITO DO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO NO BRASIL – SET./14 A SET./15. 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0
35
25 20 15 10 5
10 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Imóveis Novos
Imóveis Usados
5
15
/1
t./
o.
Se
Ag
5
15
Ju l./
5 /1
./1
Ju n
ai o M
5
15
./1
r./ Ab
15
M ar
5
v./ Fe
4
Ja n. /1
14
z./ 1
De
v./
t./ Ou
./1
14
0
Se t
Analisando o impacto numericamente, segundo o Banco Central do Brasil (BACEN), no Brasil, verificou-se que houve um aumento na concessão de unidades residenciais financiadas, através de recursos provenientes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), em torno de 1% no mês de Set./2015 com relação a Ago./2015. No entanto, se compararmos o mês a Set./2014, percebe-se uma redução de, aproximadamente, 55% de unidades residenciais. No caso de imóveis usados no período, essa redução foi ainda maior, chegando próximo de
Milhares (ref. total)
30
4
Fato impactante para o mercado imobiliário ocorreu em Maio/2015, quando a Caixa Econômica Federal comunicou a redução do limite de financiamento para imóveis usados e a elevação dos juros dos empréstimos para a compra da casa própria. Assim, os financiamentos com recursos da poupança (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) reduziram o limite do valor total financiado de 80% para 50% do valor do imóvel no Sistema Financeiro de Habitação e de 70% para 40% para imóveis no Sistema Financeiro Imobiliário. Essas alterações afetaram o mercado de imóveis usados. Entretanto, cabe ressaltar que a regra afetou também, embora em menor proporção, os imóveis novos, visto que a prática de utilização de recursos oriundos da comercialização de usados, para a efetuação da compra de unidades novas, foi limitada.
73%. Nas unidades novas, a redução foi de aproximadamente 31%. Essas flutuações podem ser constatadas no gráfico a seguir, principalmente, com relação à redução do financiamento imobiliário para aquisição a partir de Maio/2015, mês que entrou em vigor as mudanças no limite de financiamento, segundo mencionado no parágrafo anterior.
No
Com a desaceleração econômica brasileira, a redução do poder aquisitivo das famílias, as recentes altas da taxa SELIC e o aumento dos resgates em cadernetas de poupança, pode-se notar ao longo de 2015, um maior rigor na concessão de financiamentos bancários.
Milhares (ref. novos e usados)
3
RECURSOS OFICIAIS PARA AQUISIÇÃO E CONSTRUÇÃO NO BRASIL
Total
Fonte: Banco Central do Brasil (BACEN). | Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Pode-se verificar o mesmo comportamento também no gráfico a seguir, referente à evolução dos valores dos financiamentos concedidos no âmbito do SFH para imóveis residenciais.
R$ 4.000 R$ 3.500 R$ 3.000 R$ 2.500 R$ 2.000 R$ 1.500 R$ 1.000 R$ 500 R$ 0
R$ 7.000 R$ 5.000 R$ 4.000 R$ 3.000
Milhões
R$ 6.000
R$ 2.000 R$ 1.000 R$ 0
Se t./ Ou 14 t./ No 14 v./ De 14 z./ 1 Ja 4 n. /1 Fe 5 v./ M 15 ar ./ Ab 15 r./ M 15 ai o/ Ju 15 n. /1 Ju 5 l./ Ag 15 o. /1 Se 5 t./ 15
Milhões
GRÁFICO Nº 2 – EVOLUÇÃO DOS VALORES DOS FINANCIAMENTOS HABITACIONAIS CONCEDIDOS NO ÂMBITO DO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO NO BRASIL PARA IMÓVEIS RESIDENCIAIS – SET./14 A SET./15.
Imóveis Novos
Imóveis Usados
Total
Fonte: Banco Central do Brasil (BACEN). Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
No tocante aos investimentos para aquisição e construção de imóveis habitacionais no Brasil (considerando imóveis novos e usados), houve decréscimo de aproximadamente 18,65% em relação ao período anterior. Conforme o BACEN, nos últimos 12 meses (Out./2014 a Set./2015), foram investidos em torno de 92 bilhões de reais, enquanto, no período anterior (Out./2013 a Set./2014), investiuse, aproximadamente, 113 bilhões de reais. Com relação às unidades financiadas, percebe-se que, do período de Out./2012 a Set./2015, o mês de Maio/2015 foi o mês que apresentou a menor quantidade financiada, com 19.965 unidades. Dessa forma, nos 12 meses encerrados em Set./2015, verifica-se que foram financiados em torno de 417 mil imóveis, representando uma redução no volume de aproximadamente 23,34%, com relação à quantidade registrada no período anterior (Out./2013 a Set./2014). Dos recursos aplicados, nos últimos doze meses, 72,8% foram destinados para aquisição de unidades já construídas e o restante, 27,2%, a financiamentos para construção de imóveis, percentual que representa aproximadamente 121 mil unidades. Nos 12 meses fechados em Set./2014, haviam sido destinados 71,3% dos recursos à aquisição e 28,7% à construção de imóveis. Assim, comparando esses dois períodos, constata-se variação nos investimentos de -23,1% para a construção, -16,9% para a aquisição e -18,7% no total dos recursos aplicados para essas duas finalidades.
Em unidades financiadas, os resultados de construção caíram 29,4% em relação ao período imediatamente anterior (Out./2013 a Set./2014), onde para tal finalidade, as unidades financiadas foram em torno de 172 mil. Para aquisição, a redução foi de 20,6%. O Rio Grande do Sul representou 5,9% dos recursos investidos nacionalmente para o período de 12 meses fechados em Set./2015, apresentando uma redução na participação, quando comparado ao período de Out./2013 a Set./2014, na qual obteve 6,1% dos recursos financeiros destinados à aquisição e construção de imóveis. Para o montante dos recursos aplicados, analisando esse mesmo período (Out./2014 a Set./2015), investiu-se em torno de 5,5 bilhões de reais para aquisição e construção de imóveis habitacionais no Estado. Portanto, comparando os dois períodos, houve uma variação no investimento de -32,6% para a construção, -16,4% para a aquisição e -20,7% no total de crédito destinado ao estado gaúcho. Discriminando-se por tipo de utilização dos recursos, observa-se que, no período de Out./2014 a Set./2015, nos financiamentos para aquisição de imóveis, o Rio Grande do Sul participou com 6,3% do montante nacional e para a construção, 5,0%. No entanto, no período anterior, a participação gaúcha havia sido de 6,3% do percentual destinado à aquisição e 5,7% à construção. Analisando os números, verifica-se que houve manutenção na partilha dos recursos federais para a categoria de aquisição no Estado, mas redução na construção de imóveis. Ainda para o Estado, dos recursos aplicados nos 12 meses fechados em Set./2015, a parte direcionada à aquisição de imóveis representou 77,3% e, para construção, 22,7% do total dos valores investidos. Nos 12 meses anteriores (fechados em Set./2014), esse percentual era de 73,3% e 26,7%, respectivamente. Comparando os períodos, em unidades financiadas, o período de Out./2014 a Set./2015, apresentou redução de 6.175 unidades para aquisição e, aproximadamente, 3.808 para construção de imóveis em relação ao período anterior (Out./2015 a Set./2014). Assim, identificou-se uma redução de volume de 26,3%, ou seja, em torno de 10 mil unidades a menos que no mesmo período do ano passado.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 11
CHURRASCO GAÚCHO
Os gráficos e quadro a seguir mostram a destinação dos recursos no período de Out./2007 a Set./2015.
GRÁFICO Nº 4 – EVOLUÇÃO, EM PERÍODOS DE 12 MESES, DE FINANCIAMENTO, EM MILHÕES DE REAIS, OFERECIDOS PARA AQUISIÇÃO, CONSTRUÇÃO E TOTAL NO RIO GRANDE DO SUL – OUT./07 A SET./15.
GRÁFICO Nº 3 – EVOLUÇÃO, EM PERÍODOS DE 12 MESES, DE FINANCIAMENTO, EM MILHÕES DE REAIS, OFERECIDOS PARA AQUISIÇÃO, CONSTRUÇÃO E TOTAL NO BRASIL – OUT./07 A SET./15.
Fonte: Banco Central do Brasil (BACEN). Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
12 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Fonte: Banco Central do Brasil (BACEN). Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
QUADRO Nº 1– FINANCIAMENTOS HABITACIONAIS, POR UNIDADES FINANCIADAS E VALORES, PARA AQUISIÇÃO E CONSTRUÇÃO DE IMÓVEIS NO BRASIL – OUT./12 A SET./15. PARA AQUISIÇÃO (R$) MÊS
PARA CONSTRUÇÃO (R$)
BRASIL
RS
(%) RS/BRASIL
BRASIL
PARA AQUISIÇÃO (R$)
RS
(%) RS/BRASIL
MÊS
PARA CONSTRUÇÃO (R$)
BRASIL
RS
(%) RS/BRASIL
BRASIL
RS
(%) RS/BRASIL
Out./12
5.174.749.203
331.239.864
6,4
2.402.832.013
66.731.381
2,8
Maio/14
7.314.718.452
447.977.125
6,1
2.374.813.846
207.229.036
8,7
Nov./12
4.815.959.814
288.528.943
6,0
2.887.147.415
37.304.466
1,3
Jun./14
6.419.204.850
427.912.395
6,7
2.700.739.251
180.969.456
6,7
Dez./12
5.390.619.399
315.446.296
5,9
3.468.756.934
221.073.598
6,4
Jul./14
7.190.874.152
462.101.368
6,4
3.217.361.931
107.029.104
3,3
Jan./13
5.017.168.894
299.528.340
6,0
1.676.758.069
84.004.156
5,0
Ago./14
6.798.702.700
394.664.914
5,8
2.361.159.077
181.782.559
7,7
Fev./13
4.219.977.683
242.478.046
5,7
1.590.825.609
189.271.171
11,9
Set./14
7.508.051.335
461.957.364
6,2
2.776.924.474
115.438.099
4,2
Mar./13
5.757.202.999
345.697.031
6,0
2.140.853.602
96.348.959
4,5
TOTAL
80.515.861.933 5.048.027.531
6,3
32.458.636.256 1.836.087.865
5,7
Abr./13
6.386.324.980
375.790.165
5,9
1.921.958.720
65.292.572
3,4
Out./14
7.609.299.610
497.928.459
6,5
2.575.200.955
97.384.623
3,8
Maio/13
6.608.248.471
387.840.105
5,9
3.146.645.902
148.154.771
4,7
Nov./14
6.664.904.673
415.371.723
6,2
2.332.422.061
173.274.876
7,4
Jun./13
7.447.399.779
513.343.275
6,9
3.719.486.367
142.069.126
3,8
Dez./14
7.404.439.148
485.678.324
6,6
3.238.389.357
296.117.009
9,1
Jul./13
7.228.397.677
478.515.847
6,6
2.747.368.933
145.966.042
5,3
Jan./15
7.214.674.129
494.768.061
6,9
1.928.302.386
98.381.214
5,1
Ago./13
7.231.229.911
446.317.939
6,2
3.266.837.875
152.954.503
4,7
Fev./15
4.502.245.959
231.147.094
5,1
1.950.621.243
52.378.736
2,7
Set./13
6.373.347.899
406.319.664
6,4
2.786.816.073
80.245.974
2,9
Mar./15
6.791.534.521
358.049.973
5,3
1.702.468.773
93.992.139
5,5
4,5
Abr./15
7.369.831.748
545.091.505
7,4
1.882.422.153
77.267.586
4,1
TOTAL
71.650.626.709 4.431.045.515
6,2
31.756.287.512 1.429.416.719
Out./13
6.552.782.479
423.343.164
6,5
2.867.335.570
210.936.537
7,4
Maio/15
3.616.613.948
188.623.436
5,2
1.981.550.986
33.124.682
1,7
Nov./13
6.792.054.569
413.610.521
6,1
3.331.904.258
193.292.345
5,8
Jun./15
4.063.960.876
256.063.547
6,3
1.815.599.351
38.232.800
2,1
Dez./13
7.349.602.039
468.445.856
6,4
3.001.931.881
117.821.286
3,9
Jul./15
3.966.853.069
264.638.671
6,7
1.997.689.180
123.728.354
6,2
Jan./14
6.284.997.940
428.883.398
6,8
1.875.310.444
102.375.504
5,5
Ago./15
3.856.744.329
243.393.970
6,3
2.017.766.761
57.151.224
2,8
Fev./14
6.424.081.638
380.971.247
5,9
2.400.242.631
80.747.734
3,4
Set./15
3.869.204.245
240.862.768
6,2
1.550.803.902
95.795.701
6,2
Mar./14
5.534.335.178
340.609.518
6,2
2.724.581.052
127.141.186
4,7
Abr./14
6.346.456.601
397.550.661
6,3
2.826.331.841
211.325.019
7,5
TOTAL
66.930.306.255 4.221.617.531
6,3
24.973.237.108 1.236.828.944
5,0
Fonte: Banco Central do Brasil (BACEN). Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 13
PEDRAS PRECIOSAS
4
14 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
DESEMPENHO DO SETOR IMOBILIÁRIO
O desempenho do setor imobiliário nos últimos 12 meses mostra: • Locações de imóveis em Porto Alegre: a oferta média de imóveis para alugar em 2015 apresentou acréscimo de 16,84% em relação a 2014. Em 2013, o estoque médio era de 6.808 unidades; tendo, em 2014, atingido a média de 8.063 ofertas; e em 2015, 9.421 ofertas. Os preços médios por m² dos aluguéis de imóveis residenciais ofertados, no acumulado de 12 meses em 2015, aumentaram 6,06%. • Inadimplência: a análise da inadimplência dos aluguéis, nos 12 meses fechados em Nov./2015, registrou a média de 3,31%. Já nos condomínios, nos 12 meses fechados também em Nov./2015, a média foi de 12,13%. • Velocidade de locações: definida como a relação entre a quantidade de imóveis alugados e ofertados. Houve retração no período de Dez./2014 a Nov./2015, com média de 12,17%, se comparada ao mesmo período do ano anterior (Dez./2013 a Nov./2014), quando apresentou média de 12,57%. • Velocidade de vendas de imóveis novos: indica o movimento do mercado de imóveis novos de Porto Alegre. Essa velocidade teve média de 8,24% no ano de 2013 (Nov./2012 a Out./2013) e, no mesmo período do ano de 2014, teve retração, apresentando média de 8,10%. De Nov./2014 a Out./2015, a velocidade média tornou a subir, atingindo 10,11% (Fonte: SINDUSCON-RS). • Comercialização de imóveis usados: na comparação de 2015 com 2014, observa-se um crescimento de 19,71% na quantidade de imóveis usados para comercialização em Porto Alegre. A média de ofertas mensais em 2014 foi de 9.438 e, em 2015, 11.298. • Condomínio: 25.693 condomínios existentes nos 411 municípios da área de abrangência do SECOVI/RS e da AGADEMI, sendo 16.323, ou seja, 63,53% administrados por empresas especializadas. Porto Alegre tem 13.944 condomínios, dos quais 10.152, ou seja, 72,81% são administrados. Estima-se que aproximadamente 73,42% da população da capital do Rio Grande do Sul vive em condomínio. Esses dados demonstram a importância da Instituição na economia da cidade.
• Recursos para o setor imobiliário: a análise dos recursos aplicados pelo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), para a aquisição de imóveis, mostra que a participação do Rio Grande do Sul no Brasil foi de 6,3% de Out./2014 a Set./2015, tendo o mesmo percentual apresentado nos 12 meses imediatamente anteriores (Out./2013 a Set./2014). No que se refere aos recursos para construção investidos no Rio Grande do Sul, considerando os mesmos períodos de comparação, em 2015, o percentual foi de 5,0%, sendo que em 2014 havia sido de 5,7%. A seguir, apresentamos um quadro resumo contendo as principais variáveis e indicadores a respeito do desempenho do setor imobiliário, nos anos de 2014 e 2015.
QUADRO Nº 2 – PRINCIPAIS VARIÁVEIS DO SETOR IMOBILIÁRIO DE PORTO ALEGRE E INDICADORES 2014/2015. 2014
2015
Índice de inadimplência de aluguéis (%) (Dez.- Nov.)
Especificações
4,25
3,31
Índice de inadimplência de condomínios (%) (Dez.- Nov.)
14,92
12,13
Índice de inadimplência do comércio (%) (Dez.- Nov.)
13,06
14,12
Cheques s/ fundo (2ª devolução ‰) no Brasil (Dez.- Nov.)
20,36
22,10
Variação das ofertas de imóveis para locação (%) (Jan.- Dez.)
18,43
16,84
Variação das ofertas de imóveis usados para comercialização (%) (Jan.- Dez.)
26,56
19,71
Velocidade de locações (%) (Dez.- Nov.)
12,57
12,17
Velocidade de vendas de imóveis novos (%) (Nov.- Out.)
8,10
10,11
Preços médios por m² dos aluguéis residenciais ( Acumulado %) (Jan.- Dez.)
3,23
6,06
Taxa de desemprego - RMPA - Média (%) (Dez.- Nov.)
5,98
8,06
Recursos para construção/aquisição de imóveis no Brasil (Var.%) (Out.- Set.)
9,25
18,65
Recursos para construção/aquisição de imóveis no RS (Var.%) (Out.- Set.)
17,47
20,71
Participação do RS/BR nos recursos para construção/aquisição (%) (Out.- Set.)
6,09
5,94
IGP-M/FGV (Acumulado %) (Jan.- Dez.)
3,69
10,54
IPC/IEPE (Acumulado %) (Jan.- Dez.)
6,91
12,58
Fonte: DEE SECOVI/RS - AGADEMI; FGV; IEPE/UFRGS; SINDUSCON-RS; Banco Central do Brasil; CDL/POA; SERASA EXPERIAN; FEE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 15
5
PRODUÇÃO DE IMÓVEIS EM PORTO ALEGRE Com base nos dados sobre imóveis novos produzidos em Porto Alegre e ofertados para venda, divulgados na pesquisa sobre o Mercado Imobiliário da CII (Comissão da Indústria Imobiliária) do SINDUSCON-RS, é possível acompanhar a evolução do setor imobiliário na Capital do Estado. O “XVIII Censo do Mercado Imobiliário de Porto Alegre” é uma pesquisa mercadológica, referente ao setor de comercialização, que considera dados recolhidos de Março a Maio/2015, sendo divulgados em Set./2015. 5.1. OFERTAS DE IMÓVEIS NOVOS Conforme a pesquisa do SINDUSCON-RS, identificou-se 321 empreendimentos em 179 empresas, totalizando 6.306 unidades novas em oferta com área total de 627 mil m². Para cada empresa foram cadastrados, em média, 1,79 empreendimentos e ofertadas 35,23 unidades. Notou-se que, em 2015, a participação dos “estágios das obras” sofreu modificação em relação a 2014. As unidades “em obras” que participavam com 78,74% do total em Maio/2014 passaram para 64,70%, em Maio/2015. Em contrapartida, os imóveis considerados “na planta” tiverem acréscimo em seu percentual, passando de 11,93% para 24,94% no mesmo período. Observou-se que as unidades com área privativa pertencentes a faixa de área “mais de 60m² até 80m²” representaram o maior percentual do total ofertado para venda, 28,02%; seguido das unidades de “mais de 45 m² até 60m²”, com 23,68% das 6.306 ofertas. Analisando-se as faixas de preço de ofertas de imóveis novos, verifica-se o valor de maior percentual e incremento com 25,84%, sendo o da faixa de mais de R$ 145.389,60 até R$ 210.007,20.
Os quadros a seguir contêm os resultados do Censo do SINDUSCON-RS. QUADRO Nº 3 – EVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DA OFERTA DOS IMÓVEIS NOVOS NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS – 2012/2013/2014/2015. Evolução da distribuição da oferta Tipos
2012
2014
2015
%
Unidades
%
Unidades
%
Unidades
%
28
0,33
10
0,12
15
0,24
32
0,51
Apto. JK Apto. 1 Dorm.
275
3,26
316
3,81
352
5,67
424
6,72
Apto. 2 Dorm.
3.773
44,79
3.780
45,59
2.763
44,54
3.419
54,22
Apto. 3 Dorm.
3.470
41,20
3.024
36,47
2.082
33,56
1.655
26,24
Apto. 4 Dorm.
106
1,26
137
1,65
102
1,64
66
1,05
Subtotal
7.652
90,85
7.267
87,65
5.314
85,65
5.596
88,74
Casa 2 Dorm.
53
0,63
52
0,63
87
1,40
54
0,86
Casa 3 Dorm.
192
2,28
250
3,02
315
5,08
273
4,33
Casa 4 Dorm.
24
0,28
24
0,29
17
0,27
15
0,24
Subtotal
269
3,19
326
3,93
419
6,75
342
5,42
Cob. 1 Dorm.
1
0,01
1
0,01
0
0,00
0
0,00
Cob. 2 Dorm.
11
0,13
20
0,24
28
0,45
30
0,48
Cob. 3 Dorm.
28
0,33
43
0,52
44
0,71
37
0,58
Cob. 4 Dorm.
0
0,00
0
0,00
2
0,03
3
0,05
Subtotal
40
0,47
64
0,77
74
1,19
70
1,11
Flats
2
0,02
4
0,05
2
0,03
1
0,02
Salas/Conj.
357
4,24
514
6,20
358
5,77
260
4,12
Lojas
8
0,09
15
0,18
13
0,21
2
0,03
Outros
95
1,13
101
1,22
24
0,39
35
0,56
Total
8.423
100
8.291
100
6.204
100
6.306
100
Fonte: SINDUSCON-RS.
16 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
2013
Unidades
BOVINOCULTURA DE CORTE
QUADRO Nº 4 − EVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DOS IMÓVEIS NOVOS, POR FAIXA DE VALOR – 2012/2013/2014/2015. Histórico da Distribuição por Faixa de Valor Valor em R$
GRÁFICO N° 5 − UNIDADES NOVAS EM OFERTAS À VENDA POR ESTÁGIO DA OBRA EM MAIO/15. 10% 25%
65%
2013
2014
2015
%
Unidades
%
Unidades
%
Unidades
%
até 145.389,60
496
6,59
183
2,41
18
0,32
30
0,51
+ 145.389,60 até 210.007,20
389
5,17
828
10,91
425
7,59
1.508
25,84
+ 210.007,20 até 274.624,80
890
11,82
1.014
13,36
576
10,29
411
7,04
+ 274.624,80 até 355.396,80
1.221
16,22
815
10,74
641
11,45
651
11,16
+ 355.396,80 até 436.168,80
1.395
18,53
982
12,94
800
14,29
702
12,03
+ 436.168,80 até 533.095,20
1.150
15,28
1.231
16,22
1.102
19,69
834
14,29
+ 533.095,20 até 694.639,20
807
10,72
1.028
13,55
863
15,42
748
12,82
+ 694.639,20 até 936.955,20
569
7,56
677
8,92
536
9,58
354
6,07
+ 936.955,20 até 1.260.043,20
222
2,95
263
3,47
199
3,56
210
3,6
+ 1.260.043,20 até 1.663.903,20
182
2,42
216
2,85
129
2,30
83
1,42
acima de 1.663.903,20
207
2,75
352
4,64
308
5,50
304
5,21
Subtotal
7.528
100
7.589
100
5.597
100
5.835
100
Informaram
7.528
89,06
7.589
91,53
5.597
90,22
5.835
92,53
Não Informaram
925
10,94
702
8,47
607
9,78
471
7,47
8.453
100
8.291
100
6.204
100
6.306
100
Total Fonte: SINDUSCON-RS.
2012 Unidades
Fonte: SINDUSCON-RS.
De acordo com o SINDUSCON-RS, a liderança da oferta de apartamentos, ocorreu nos imóveis com 2 dormitórios, sendo mais de 21% na faixa de valor entre R$ 355 mil e R$ 533 mil. Das salas e conjuntos comerciais, 46% estão na faixa de valor entre R$ 436 mil e R$ 533 mil. A notar-se, também, a sensível elevação na oferta de imóveis novos na faixa entre R$ 145 mil e R$ 210 mil. Enquanto, em 2014, tínhamos 425 imóveis (representando 7,59%), nesse ano, o montante é de 1.508 (25,84%).
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 17
QUADRO Nº 5 − HISTÓRICO DAS OFERTAS DE IMÓVEIS NOVOS POR ÁREA PRIVATIVA DAS UNIDADES.
QUADRO Nº 6 − EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE UNIDADES EM OFERTA POR ESTÁGIO DA OBRA. Estágio da Construção
Histórico de Ofertas por Área Privativa de Unidades Área privativa
2012
2013
2014
Ano
2015
Concluídas
Em Obra
Na Planta
Total
Unidades
%
Unidades
%
Unidades
%
Unidades
2003
983
18,99
3.513
67,86
681
13,15
5.177
23,68
2004
1.185
18,45
4.083
63,58
1.154
17,97
6.422
28,02
2005
1.367
21,09
4.186
64,58
929
14,33
6.482
528
8,37
2006
1.484
27,51
2.848
52,79
1.063
19,70
5.395
4,88
315
5,00
2007
1.215
22,16
3.013
54,95
1.255
22,89
5.483
3,53
113
1,79
2008
841
12,73
3.511
53,16
2.253
34,11
6.605
192
3,09
130
2,06
2009
652
10,39
4.165
66,39
1.457
23,22
6.274
166
2,68
164
2,60
2010
407
7,17
3.475
61,19
1.797
31,64
5.679
433
6,59
5.139
78,18
1.001
15,23
6.573
664
7,88
4.237
50,30
3.522
41,81
8.423
Unidades
%
Unidades
%
Unidades
%
Unidades
%
até 45 m²
884
10,50
993
11,98
799
12,88
1654
26,23
+ de 45 até 60 m²
2.105
24,99
2.178
26,27
1.426
22,99
1.493
+ de 60 até 80 m²
3.100
36,80
2.679
32,31
2.100
33,85
1.767
+ de 80 até 100 m²
1.038
12,32
1.045
12,60
833
13,43
+ de 100 até 120 m²
337
4,00
400
4,82
303
+ de 120 até 150 m²
368
4,37
408
4,92
219
+ de 150 até 200 m²
168
1,99
148
1,79
+ de 200 até 250 m²
111
1,32
193
2,33
+ de 250 até 300 m²
41
0,49
82
0,99
59
0,95
79
1,25
2011
+ de 300 até 400 m²
57
0,68
24
0,29
26
0,42
19
0,30
2012
+ de 400 até 500 m²
10
0,12
16
0,19
11
0,18
16
0,25
2013
531
6,40
5.726
69,06
2.034
24,53
8.291
579
9,33
4.885
78,74
740
11,93
6.204
653
10,36
4.080
64,70
1.573
24,94
6.306
+ de 500 m²
19
0,23
6
0,07
6
0,10
6
0,10
2014
Não Informado m²
185
2,20
119
1,44
64
1,03
22
0,35
2015
8.453
100
8.291
100
6.204
100
6.306
100
Total Fonte: SINDUSCON-RS.
18 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Fonte: SINDUSCON-RS.
Em comparação com o ano anterior, ocorreu um acréscimo de 1,64% no total de unidades ofertadas para venda. O percentual do estágio “em obra” teve uma retração na sua participação, passando de 78,74% em Maio/2014 para 64,70% em Maio/2015. O estágio “na planta” teve acréscimo em seu percentual, passando de 11,93% para 24,94% no mesmo período, indicando aumento nas aprovações e início de obras. O estágio “concluídas” teve um acréscimo de 9,33% para 10,36%.
GRÁFICO N° 6 − EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE UNIDADES EM OFERTAS POR ESTÁGIO DA OBRA – PERÍODO DE 2005 A 2015.
O desempenho do setor imobiliário apresentou mudanças significativas, exemplificando, a diminuição de aproximadamente 16% no volume de imóveis em obra e o aumento de quase 113% de imóveis na planta. Fonte: SINDUSCON-RS.
SOJA
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 19
6
SITUAÇÃO HABITACIONAL 6.1. SITUAÇÃO DA MORADIA EM PORTO ALEGRE Estima-se que a população residente em Porto Alegre seja de 1.476.867 pessoas, ocupando a décima posição dentre os municípios brasileiros, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, em primeiro de julho de 2015.
QUADRO Nº 7 − VARIÁVEIS DO SETOR HABITACIONAL EM PORTO ALEGRE E RMPA – 2015. Discriminação População residente – POA** Taxa de crescimento anual da população de POA 2000/2010 (%)**** Número de domicílios particulares permanentes – POA*
A situação da moradia na Capital gaúcha, atualizando para o ano de 2015, registrou a existência de 537.098 domicílios particulares permanentes, dos quais 90.173, ou seja, 16,79% são de domicílios alugados. Estima-se que 213.950 moradores residam em domicílios alugados (14,49%) com média de 2,37 moradores por domicílio, conforme o Censo 2010. Aproximadamente, 13,79% da população de Porto Alegre residem em aglomerados subnormais, o que seria em torno de 203.706 moradores, distribuídos em 59.138 domicílios. Por esse critério, em 2015, a média dos moradores residentes em aglomerados subnormais seria de 3,44 por domicílio, sendo superior à média de 2,75 moradores por domicílio, verificada na cidade formal, segundo o Censo 2010. Segundo o IBGE, estima-se que a população residente em 2015 na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) era de 4.179.197 moradores (dados extraídos da estimativa da população para 2015). O quadro a seguir, expõe a situação atualizada do setor habitacional em Porto Alegre e Região Metropolitana, em 2015.
20 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
2015 1.476.867 0,35 537.098
Nº de domicílios alugados − POA*
90.173
Nº de moradores em domicílios alugados – POA*
213.950
Nº de moradores por domicílios – POA*** Nº de moradores por domicílios alugados – POA***
2,75 2,37
Moradores em aglomerados subnormais – POA*
203.706
Déficit habitacional aparente (projetado) – POA*
59.138
População residente RMPA** Taxa de crescimento da RMPA 2000/2010 (%)****
4.179.197 0,79
Fonte: IBGE (Estimativa da população em 2015 e Censo 2000/2010); | Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. *Projeções com base na estimativa da população em 2015 – IBGE. | **Fonte: IBGE (Estimativa da população em 1° de julho de 2015). | ***Fonte: IBGE / Censo 2010. | ****Fonte: IBGE / Censos 2000 e 2010. Obs.: Definição de Aglomerado Subnormal: cada conjunto constituído de, no mínimo, 51 unidades habitacionais carentes, em sua maioria, de serviços públicos essenciais, ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular) e estando dispostas, em geral, de forma desordenada e densa.
Em decorrência da crise político-econômica que assola o Brasil, para o próximo ano, um dos maiores programas habitacionais de grande impacto social e orçamentário, o Minha Casa Minha Vida, deverá sofrer novos ajustes de acordo com o cenário econômico do País. A adequação à disponibilidade orçamentária indica que poderão ocorrer investimentos de menores proporções durante esse período de flutuação.
BERGAMOTA
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 21
7
MERCADO IMOBILIÁRIO
7.1. LOCAÇÃO DE IMÓVEIS EM PORTO ALEGRE 7.1.1. Ofertas Nossas pesquisas são feitas por amostragem, as quais, nos últimos 12 meses (Jan./2015 a Dez./2015), registraram estoque médio de 9.421 unidades ofertadas para locação, considerando todos os tipos de imóveis. Quando comparada ao período anterior (2014), a amostra total de imóveis disponíveis em 2015 foi superior em 16,84%. Nos últimos 12 meses, o mês que apresentou maior quantidade amostral para locação em Porto Alegre foi Dez./2015, com 10.747 unidades. Na análise detalhada das variações mensais do período (Jan./2015 a Dez./2015), as maiores positivas ocorreram em Nov./2015 com 3,98% e em Set./2015 com 3,71%. As variações negativas aconteceram em Março e Maio/2015 com -1,96% e -0,53%, respectivamente. Comparando a média mensal dos estoques dos imóveis para fins residenciais de Jan./2015 a Dez./2015, com a média dos estoques de imóveis de Jan./2014 a Dez./2014, verificou-se um aumento de 15,45%. O comparativo em períodos iguais dos anos 2014 e 2013 apresentou aumento de 16,32%. No mês de Dez./2015, segundo dados amostrais, estavam disponíveis para locação, em Porto Alegre, 5.373 imóveis residenciais. As ofertas para fins comerciais registraram aumento de 19,22%, comparando-se os estoques médios de Jan./2015 a Dez./2015, com o ano anterior (Jan./2014 a Dez./2014). Observa-se que, em igual período de 2014 e
22 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
2013 (janeiro a dezembro), ocorreu acréscimo, em média, de 20,34%. No mês de Dez./2015, segundo dados amostrais, estavam disponíveis para locação em Porto Alegre, 4.952 imóveis comerciais.
QUADRO Nº 8 − EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE IMÓVEIS OFERTADOS PARA LOCAÇÃO, POR TIPO, EM PORTO ALEGRE – JANEIRO A DEZEMBRO DE 2015. TIPOS
RESIDENCIAL
Meses
N.º
Var.%
N.º
COMERCIAL Var.%
N.º
OUTROS TIPOS Var.%
N.º
TOTAL Var.%
Jan./15
4.361
2,23
3.985
2,28
381
4,67
8.727
2,36
Fev./15
4.327
-0,78
4.290
7,65
348
-8,66
8.965
2,73
Mar./15
4.207
-2,77
4.251
-0,91
331
-4,89
8.789
-1,96
Abr./15
4.294
2,07
4.288
0,87
340
2,72
8.922
1,51
Maio/15
4.467
4,03
4.014
-6,39
394
15,88
8.875
-0,53
Jun./15
4.546
1,77
4.173
3,96
398
1,02
9.117
2,73
Jul./15
4.684
3,04
4.286
2,71
335
-15,83
9.305
2,06
Ago./15
4.762
1,67
4.290
0,09
355
5,97
9.407
1,10
Set./15
4.889
2,67
4.475
4,31
392
10,42
9.756
3,71
Out./15
5.043
3,15
4.604
2,88
377
-3,83
10.024
2,75
Nov./15
5.404
7,16
4.604
0,00
415
10,08
10.423
3,98
Dez./15
5.373
-0,57
4.952
7,56
422
1,69
10.747
3,11
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. Obs.: Residenciais: Apartamentos, casas, coberturas, mobiliados e semimobiliados; Comerciais: Salas/Conjuntos, casa para comércio, lojas, prédios, pavilhões/depósitos; Outros tipos: Garagens/boxes, terrenos, peças, chácara/sítios, outros.
MAPA 1 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO TOTAL DE OFERTAS DE IMÓVEIS PARA LOCAÇÃO EM PORTO ALEGRE – EM DEZ./15.
GRÁFICO Nº 7 − EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE IMÓVEIS OFERTADOS PARA LOCAÇÃO, POR TIPO, EM PORTO ALEGRE – JANEIRO A DEZEMBRO DE 2015. 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000
RESIDENCIAL
15
15
z./
De
15
v./
t./
Ou
No
15 t./
5
COMERCIAL
Se
15
5
/1 o.
Ag
l./
Ju
15
/1
n.
Ju
5
15
o/
ai
M
r./
./1
ar
Ab
M
5 /1
v./
n.
Fe
Ja
15
0
OUTROS TIPOS
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
O geoprocessamento, conforme o mapa, mostra a distribuição espacial por bairro, das unidades ofertadas para aluguel, em Porto Alegre, no mês de Dez./2015. A faixa de maior concentração de ofertas encontra-se nos seguintes bairros: Centro Histórico, Petrópolis, Menino Deus, Sarandi, Floresta, Moinhos de Vento, Passo D’Areia, Partenon, Rio Branco, Tristeza, Auxiliadora, Cidade Baixa, Santana, Cristal, São Geraldo e Higienópolis, representando 58,85% da distribuição em Porto Alegre.
Fonte: TI e DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 23
ARROZ
QUADRO Nº 9 − VARIAÇÃO PERCENTUAL MÉDIA DE CADA ANO (JANEIRO A DEZEMBRO) EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR DO NÚMERO DE IMÓVEIS OFERTADOS PARA LOCAÇÃO, POR TIPOS, EM PORTO ALEGRE − 2011 A 2015.
Mês
%
Mês
%
Mês
%
Mês
%
Mês
%
VARIAÇÃO % DA MÉDIA ANUAL
Dez./10
30,79
Dez./11
39,19
Dez./12
13,89
Dez./13
10,02
Dez./14
11,87
Jan./11
35,71
Jan./12
26,73
Jan./13
18,96
Jan./14
15,61
Jan./15
11,50
QUADRO Nº 10 − EVOLUÇÃO % DA VELOCIDADE DE LOCAÇÕES EM PORTO ALEGRE – DEZ./10 A NOV./15.
TIPOS
2011
2012
2013
2014
2015
Residencial
-9,37
28,69
21,99
16,32
15,45
Fev./11
42,58
Fev./12
30,78
Fev./13
19,37
Fev./14
16,02
Fev./15
14,69
38,34
Mar./12
27,49
Mar./13
20,11
Mar./14
13,01
Mar./15
14,76
Comercial
1,98
22,43
15,56
20,34
19,22
Mar./11
Outros Tipos
-20,38
-9,42
23,24
24,18
8,17
Abr./11
33,25
Abr./12
23,70
Abr./13
19,52
Abr./14
11,26
Abr./15
12,60
Total
-5,18
23,73
19,09
18,43
16,84
Maio/11
34,16
Maio/12
23,50
Maio/13
16,08
Maio/14
12,54
Maio/15
12,18
Jun./11
37,57
Jun./12
19,12
Jun./13
15,22
Jun./14
10,40
Jun./15
11,72
Jul./11
30,70
Jul./12
23,65
Jul./13
18,03
Jul./14
11,92
Jul./15
13,09
Ago./11
30,09
Ago./12
22,53
Ago./13
16,79
Ago./14
12,96
Ago./15
13,23
Set./11
28,57
Set./12
17,19
Set./13
14,77
Set./14
11,52
Set./15
8,98
Out./11
21,83
Out./12
16,70
Out./13
16,11
Out./14
12,29
Out./15
10,89
Nov./11
21,61
Nov./12
18,21
Nov./13
12,50
Nov./14
13,29
Nov./15
10,57
Média
32,10
Média
24,07
Média
16,78
Média
12,57
Média
12,17
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Observando o quadro, nota-se que embora o aumento amostral de 2015 em relação a 2014 tenha sido percentualmente elevado (16,84%), ainda ficou aquém do aumento apurado para essa mesma comparação (ano versus ano anterior) em 2014, 2013 e 2012. A maior variação de estoque nos últimos doze meses (Jan./2015 a Dez./2015) ocorreu nos imóveis “comerciais” com 19,22%, percentual pouco inferior ao apresentado no ano anterior (20,34%). No que tange os residenciais, o aumento de 15,45% encontrado em 2015, também ficou abaixo do percentual apresentado em 2014 com relação a 2013, que era de 16,32%.
24 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
IEPE (Índice de Preço ao Consumidor/UFRGS) variaram 10,54% e 12,58%, respectivamente. O quadro, a seguir, mostra a evolução percentual acumulada dos preços médios de alguns tipos de imóveis e a variação média mensal acumulada dos residenciais e comerciais, comparada com variáveis econômicas. QUADRO Nº 11 − EVOLUÇÃO DO PREÇO MÉDIO POR M², EM PORTO ALEGRE, DOS IMÓVEIS PARA LOCAÇÃO E DAS VARIÁVEIS ECONÔMICAS – JANEIRO A DEZEMBRO EM 2011/2012/2013/2014/2015. GRÁFICO Nº 8 – EVOLUÇÃO DO PERCENTUAL (%) DA VELOCIDADE DE LOCAÇÕES EM PORTO ALEGRE – DEZ./10 A NOV./15.
PREÇOS MÉDIOS ALUGUÉIS/ VARIÁVEIS
2011
2012
2013
2014
2015
Aluguéis Residenciais – Acumulado 12 meses (preço m²)
21,13
7,30
11,88
3,23
6,06
Apartamentos: JK
11,89
4,99
27,18
0,11
1,63
1 Dormitório
22,13
4,87
11,60
5,10
7,07
2 Dormitórios
19,09
12,18
11,76
1,47
7,42
Casas: 2 Dormitórios
6,82
7,18
17,68
16,55
4,58
3 Dormitórios
26,67
6,03
7,10
12,64
1,36
Salas/Conjuntos
48,46
15,08
5,15
19,57
-1,86
Lojas
25,15
20,62
6,11
11,58
-0,82
IGP-M/FGV
5,10
7,82
5,51
3,69
10,54
IPC/IEPE
6,63
6,98
8,56
6,91
12,58
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Fonte: DEE SECOVI/RS - AGADEMI; FGV; IEPE/UFRGS. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Analisando a série, nota-se tendência decrescente da velocidade de locações. Aumento no estoque ofertado e/ou a retração da economia do país e do mercado de trabalho, podem justificar o fenômeno.
Embora em 2015 os preços médios por m², dos aluguéis residenciais ofertados, tenham sido superiores ao acumulado de 2014, percebe-se que o percentual em 12 meses (6,06%) não acompanhou integralmente a inflação, ficando aquém do IGP-M/FGV, por exemplo, que é considerado o principal índice utilizado no reajuste de aluguéis (10,54%).
7.1.2. Preços médios por m² Em 2015, viu-se um mercado de locações comedido, pressionado principalmente pelo aumento de ofertas, diminuição do ritmo da economia, elevação do desemprego e pela queda na ocupação. Os últimos 12 meses (Jan./2015 a Dez./2015) registraram um aumento de 2,63% no preço médio do imóvel e de 6,06% no preço por m². No mesmo período, os indicadores IGP-M/FGV (Índice Geral de Preços-Mercado) e IPC/
Preços médios por m² dos imóveis residenciais nos bairros de Porto Alegre em Dez./2015 Em Dez./2015, os bairros de Porto Alegre que tiveram maior preço de metro quadrado para locação de residenciais foram: Três Figueiras, Bela Vista, Mont’Serrat, Moinhos de Vento e Boa Vista. Segue abaixo, a lista completa de bairros que devido a amostragem, puderam ser analisados.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 25
QUADRO Nº 12 – COMPARATIVO: LOCAÇÃO POR M2 (IMÓVEIS RESIDENCIAIS) PARA OS MESES DE DEZ./15 E DEZ./14 - RANKING PELO PREÇO DO M2.
Bairro
Dez./14
Dez./15
Dez./14
Dez./15
Residencial
Residencial
Residencial
Residencial
Média m2
(R$)
Quantidade amostral
39,45
22
44,23
30,77
100
Quantidade amostral
Média m2
Três Figueiras
20
Bela Vista
80
Bairro
Média m2
(R$)
Quantidade amostral
20,63
32
19,81
19,28
26
19,53
Quantidade amostral
Média m2
Ipanema
18
29,78
Jardim Carvalho
25
(R$)
(R$)
Mont’Serrat
59
25,57
59
27,63
Azenha
29
18,43
42
19,46
Moinhos de Vento
79
27,96
76
26,13
Sarandi
77
16,57
93
19,34
Boa Vista
47
23,78
68
26,04
Cristal
51
18,62
67
19,26
Auxiliadora
43
20,90
58
25,91
Floresta
43
18,69
52
19,10
Passo D’Areia
100
22,77
164
25,65
Jardim Lindóia
23
18,96
23
18,54
Petrópolis
211
24,32
247
24,95
Camaquã
28
19,20
39
18,49
Higienópolis
56
25,18
77
24,61
Cristo Redentor
80
18,84
70
18,48
Santana
55
21,92
117
24,31
Santa Tereza
23
19,03
23
18,47
Rio Branco
80
23,31
109
24,08
Vila Ipiranga
71
18,10
100
18,42
Cidade Baixa
74
22,81
104
23,63
Jardim Itu-Sabará
50
16,75
113
18,39
Bom Fim
23
25,21
30
23,30
São Sebastião
12
17,10
18
18,33
Menino Deus
81
22,41
168
23,19
Santo Antônio
18
19,21
23
18,15
Jardim do Salso
13
21,16
27
22,47
Cavalhada
31
18,48
49
17,76
Jardim Botânico
30
22,87
67
22,44
Bom Jesus
11
19,08
13
17,63
Praia de Belas
11
26,44
15
21,93
Teresópolis
29
19,16
33
17,58
Centro Histórico
199
21,75
285
21,84
Glória
13
16,08
18
17,55
Independência
48
25,34
43
21,55
Vila Assunção
14
20,93
23
16,80
Chácara das Pedras
26
22,42
48
21,51
Humaitá
23
15,98
32
16,22
Santa Cecília
15
19,78
14
21,37
Protásio Alves
35
16,02
70
15,93
Partenon
76
20,97
124
21,19
Rubem Berta
14
13,25
32
15,38
Tristeza
29
21,27
91
21,12
Vila Jardim
24
18,43
22
15,38
São João
37
20,78
34
20,75
Nonoai
11
16,70
10
14,86
São Geraldo
12
12,17
25
20,61
Vila Nova
18
14,53
21
13,59
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
26 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
7.1.3. Acumulado do preço por m² dos imóveis residenciais em Porto Alegre nos últimos 5 anos Nos preços médios por m² dos últimos 60 meses (Jan./2011 a Dez./2015), os imóveis residenciais para locação tiveram uma variação acumulada de 59,22%, enquanto a inflação do período pelo IGP-M/FGV, considerado o principal índice no reajustamento de aluguéis, foi de 37,03%.
GRÁFICO Nº 9 – ACUMULADO (VALORIZAÇÃO) EM SESSENTA MESES (5 ANOS), DA VARIAÇÃO DOS PREÇOS POR METRO QUADRADO (R$/M²), DOS IMÓVEIS RESIDENCIAIS OFERTADOS PARA LOCAÇÃO EM PORTO ALEGRE COMPARADO COM O IGP-M (FGV) DO PERÍODO.
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI e FGV. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
7.1.4. Aluguéis – Comparativos dos preços de oferta com preços contratados Os tipos de imóveis residenciais, com maior frequência de oferta, são os apartamentos de um e dois dormitórios. Por essa razão, foram selecionados para efeito de comparação dos valores dos aluguéis contratados e ofertados. O período analisado foi de Jan./2014 a Nov./2015, com objetivo de avaliar o comportamento evolutivo de ofertas e contratos do segmento residencial.
QUADRO Nº 13 − COMPARATIVO DOS PREÇOS MÉDIOS DE OFERTA E DE ALUGUÉIS CONTRATADOS DE APARTAMENTOS 1 DORMITÓRIO, EM PORTO ALEGRE – JAN./14 A NOV./15. Aluguéis (R$) Oferta (estoque)
Contratados
Aluguéis contratados/ ofertados (%)
Jan./14
776,88
786,01
1,18
Fev./14
775,25
815,10
5,14
Mar./14
825,69
807,27
-2,23
Abr./14
829,76
795,49
-4,13
Maio/14
855,14
770,28
-9,92
Jun./14
841,70
778,69
-7,49
Jul./14
823,36
776,00
-5,75
Ago./14
835,25
761,15
-8,87
Período
Set./14
847,22
852,95
0,68
Out./14
848,46
790,21
-6,87
Nov./14
856,02
846,20
-1,15
Dez./14
861,10
915,76
6,35
Jan./15
852,51
834,44
-2,12
Fev./15
859,39
915,38
6,52
Mar./15
869,25
918,01
5,61
Abr./15
861,12
855,73
-0,63
Maio/15
852,24
853,15
0,11
Jun./15
842,18
860,83
2,21
Jul./15
866,90
824,33
-4,91
Ago./15
896,08
874,04
-2,46
Set./15
898,12
870,58
-3,07
Out./15
908,20
886,02
-2,44
Nov./15
869,82
869,76
-0,01
Média Dez./14-Nov./15
869,74
873,17
0,39
Var.(%) Nov./15-Nov./14
1,61%
2,78%
-
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 27
QUADRO Nº 14 − COMPARATIVO DOS PREÇOS MÉDIOS DE OFERTA E DE ALUGUÉIS CONTRATADOS DE APARTAMENTOS 2 DORMITÓRIOS, EM PORTO ALEGRE – JAN./14 A NOV./15. Período A média referente aos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015) dos aluguéis ofertados para apartamentos de 1 dormitório foi de R$ 869,74 e a média dos contratos novos alugados no mesmo período foi de R$ 873,17. Os preços médios dos últimos 12 meses dos aluguéis, contratados para apartamento de 1 dormitório, foram 0,39% superiores aos ofertados no mesmo período. Essa mínima diferença, por ser positiva, pode ser atribuída ao descompasso entre as fases de oferta e fechamento da locação.
GRÁFICO Nº 10 − COMPARATIVO DOS PREÇOS MÉDIOS CONTRATADOS E OFERTADOS, DE APARTAMENTOS DE 1 DORMITÓRIO, EM PORTO ALEGRE – JAN./14 A NOV./15.
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Aluguéis contratados/ ofertados (%)
Oferta (estoque)
Contratados
Jan./14
1.246,64
1.159,16
-7,02
Fev./14
1.241,56
1.090,19
-12,19
Mar./14
1.223,37
1.144,41
-6,45
Abr./14
1.250,56
1.232,40
-1,45
Maio/14
1.255,01
1.185,43
-5,54
Jun./14
1.280,17
1.110,74
-13,23
Jul./14
1.264,41
1.138,05
-9,99
Ago./14
1.266,61
1.188,21
-6,19
Set./14
1.251,40
1.216,47
-2,79
Out./14
1.235,86
1.179,94
-4,52
Nov./14
1.245,43
1.056,00
-15,21
Dez./14
1.262,53
1.138,33
-9,84
Jan./15
1.278,38
1.184,32
-7,36
Fev./15
1.267,90
1.317,93
3,95
Mar./15
1.267,07
1.234,04
-2,61
Abr./15
1.288,29
1.127,86
-12,45
Maio/15
1.299,71
1.272,55
-2,09
Jun./15
1.273,37
1.262,63
-0,84
Jul./15
1.300,61
1.118,33
-14,01
Ago./15
1.303,13
1.130,58
-13,24
Set./15
1.284,08
1.188,10
-7,47
Out./15
1.294,14
1.243,17
-3,94
Nov./15
1.278,68
1.140,96
-10,77
Média Dez./14-Nov./15
1.283,16
1.196,57
-6,75
Var.(%) Nov./15-Nov./14
2,67%
8,05%
-
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
28 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Aluguéis (R$)
Nos apartamentos de 2 dormitórios, a média de 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015) dos aluguéis contratados foi 6,75% inferior a média dos ofertados no período. Os preços médios dos últimos 12 meses para aluguéis ofertados foram de R$ 1.283,16 e dos aluguéis contratados, de R$ 1.196,57. Os preços dos apartamentos alugados (contratos novos) de 1 e 2 dormitório(s) no mês de Nov./2015 oscilaram em 2,78% e 8,05%, respectivamente, quando comparados com o mesmo mês do ano anterior. Já o IGP-M/FGV, nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), atingiu o percentual de 10,69%.
GRÁFICO Nº 11 − COMPARATIVO DOS PREÇOS MÉDIOS CONTRATADOS E OFERTADOS, DE APARTAMENTOS DE 2 DORMITÓRIOS, EM PORTO ALEGRE – JAN./14 A NOV./15.
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
7.1.5. Inadimplência de aluguéis Considera-se inadimplência o não pagamento do aluguel a partir de um dia após o seu vencimento.
ano a partir de 2010, a inadimplência de aluguéis apresentou flutuação. O período de Dez./2010 a Nov./2011 apresentou menor inadimplência (3,71%) se comparado ao mesmo período do ano anterior (4,24%). No entanto, em 2012, houve novamente suba, chegando a 4,27% (Dez./2011 a Nov./2012) e, em 2013, aumentou ainda mais, atingindo o percentual médio de inadimplência de 4,41% (Dez./2012 a Nov./2013). Já de Dez./2013 a Nov./2014, houve uma leve redução ficando em 4,25%. Nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), a inadimplência tornou a cair chegando a 3,31%.
GRÁFICO Nº 12 − EVOLUÇÃO % DO ÍNDICE DE INADIMPLÊNCIA NOS ALUGUÉIS − COM E SEM AÇÃO JUDICIAL DE DESPEJO EM PORTO ALEGRE − 2010 A 2015.
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Analisando de forma mais detalhada, mensalmente, verifica-se que os índices de inadimplências, de Ago./2015 a Nov./2015, foram mais elevados que os apresentados nos mesmos meses do ano anterior. Esse comportamento poder estar associado à instabilidade políticoeconômico, que se acentuou no segundo semestre de 2015.
No mercado de locações, incluindo imóveis residenciais, comerciais e outros e, considerando o período de dezembro a novembro, de cada
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 29
GRÁFICO Nº 13 − EVOLUÇÃO % DO ÍNDICE DE INADIMPLÊNCIA NOS ALUGUÉIS – AGOSTO A NOVEMBRO DE 2014 E DE 2015.
GRÁFICO Nº 14 − EVOLUÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO DE IMÓVEIS NOVOS EM PORTO ALEGRE NOS ÚLTIMOS 12 MESES – NOV./14 A OUT./15.
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Fonte: SINDUSCON-RS. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Os inquilinos com processos em ação de despejo representaram, em média, 0,67%, e aqueles sem ação, 2,64% no período Dez./2014 a Nov./2015.
7.2.2. Comparativo da velocidade de vendas de imóveis novos – 2009 a 2015
Nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), o índice mais elevado foi, em Nov./2015, com 3,63%, e o menor foi, em Jan./2015, com 2,77%.
A análise da comercialização de imóveis novos, em Porto Alegre, é apresentada a seguir com base nos dados da velocidade de vendas e estoques, apurados e divulgados na pesquisa mensal do SINDUSCON-RS.
7.2. COMERCIALIZAÇÃO DE IMÓVEIS EM PORTO ALEGRE
Nos últimos 12 meses (Nov./2014 a Out./2015), conforme os dados do SINDUSCON-RS, foram comercializados 4.374 imóveis em Porto Alegre. O mês de Dez./2014 foi onde ocorreu as maiores vendas, com 683 unidades, sendo “salas/ conjuntos” o tipo mais comercializado no mês, com 344 unidades (50,37%).
A velocidade de venda dos imóveis novos, no período de Nov./2014 a Out./2015, foi de 10,11% e apresentou um aumento de 2,01 pontos percentuais se comparada aos 12 meses imediatamente anteriores (Nov./2013 a Out./2014), quando foi de 8,10%. Acredita-se que uma redução considerável no estoque, ou seja, no volume de ofertas de imóveis novos disponíveis, tenha contribuído para o aumento da velocidade média de venda no último período.
Com 2.819 unidades, os apartamentos de 2 e 3 dormitórios representaram 64,45% do total vendido nos últimos 12 meses.
O quadro a seguir mostra a velocidade de venda de imóveis novos, mês a mês, em Porto Alegre, de Nov./2009 a Out./2015.
7.2.1. Comercialização de imóveis novos em Porto Alegre
Na categoria “comerciais”, foram vendidas nos últimos 12 meses (Nov./2014 a Out./2015) 925 salas/conjuntos. Desse total, 49,62% foram comercializadas entre os meses de julho a outubro.
30 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
QUADRO Nº 15 − EVOLUÇÃO % DA VELOCIDADE DE VENDA DE IMÓVEIS NOVOS EM PORTO ALEGRE − NOV./09 A OUT./15. Meses
%
Meses
%
Meses
%
Meses
%
Meses
%
Meses
%
Nov./09
21,63
Nov./10
10,34
Nov./11
8,13
Nov./12
8,42
Nov./13
4,89
Nov./14
6,81
Dez./09
17,45
Dez./10
19,18
Dez./11
8,69
Dez./12
5,35
Dez./13
8,06
Dez./14
16,00
Jan./10
11,77
Jan./11
7,36
Jan./12
5,51
Jan./13
3,91
Jan./14
5,68
Jan./15
5,29
Fev./10
15,96
Fev./11
9,45
Fev./12
4,29
Fev./13
6,09
Fev./14
16,11
Fev./15
4,10
Mar./10
12,53
Mar./11
9,31
Mar./12
8,44
Mar./13
14,04
Mar./14
6,71
Mar./15
17,11
Abr./10
12,78
Abr./11
8,42
Abr./12
11,71
Abr./13
11,05
Abr./14
12,75
Abr./15
10,36
Maio/10
18,72
Maio/11
9,98
Maio/12
12,57*
Maio/13
7,77
Maio/14
7,02
Maio/15
8,17
Jun./10
13,70
Jun./11
8,23
Jun./12
10,66*
Jun./13
9,74
Jun./14
6,45
Jun./15
7,71
Jul./10
11,63
Jul./11
8,19
Jul./12
6,30
Jul./13
5,47
Jul./14
6,44
Jul./15
17,16
Ago./10
11,81
Ago./11
7,68
Ago./12
4,78
Ago./13
12,74
Ago./14
9,66
Ago./15
7,19
Set./10
10,33
Set./11
16,3
Set./12
4,73
Set./13
6,85
Set./14
6,88
Set./15
14,55
Out./10
9,16
Out./11
8,08
Out./12
8,24
Out./13
7,42
Out./14
6,49
Out./15
6,86
Média
13,96
Média
10,21
Média
7,84
Média
8,24
Média
8,10
Média
10,11
*Dado alterado por parte do informante. Fonte: SINDUSCON-RS. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
GRÁFICO Nº 15 – VELOCIDADE DE VENDA DE IMÓVEIS NOVOS EM PORTO ALEGRE – NOV./09 A OUT./15 – (%).
Fonte: SINDUSCON-RS. Nota: Velocidade de vendas (relação das vendas sobre as ofertas). Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
7.2.3. Ofertas de imóveis usados em Porto Alegre Percebe-se que o Brasil vem apresentando, nos últimos anos, mudanças significativas de cenário em alguns segmentos econômicos. Nesse período, no mercado de imóveis, por exemplo, um motivo em especial chama a atenção: o elevado aumento no número de imóveis em oferta. Dentre os produtos executados e analisados pelo Departamento de Economia e Estatística, está a pesquisa sobre as ofertas e os preços de imóveis usados para comercialização em Porto Alegre. Esse estudo objetiva a realização de um levantamento sistemático e a identificação de possíveis características desse mercado e/ou de suas repercussões econômicas.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 31
As análises seguem a técnica da amostragem e estão disponíveis por tipo de imóvel, finalidade, preços médios e bairros de Porto Alegre. Os dados expostos nos quadros a seguir referem-se às ofertas para comercialização de imóveis usados, no período de Jan./2015 a Dez./2015.
GRÁFICO Nº 16 − OFERTAS PARA COMERCIALIZAÇÃO DE IMÓVEIS USADOS EM PORTO ALEGRE – JANEIRO A DEZEMBRO DE 2015.
QUADRO Nº 16 – OFERTAS PARA COMERCIALIZAÇÃO DE IMÓVEIS USADOS EM PORTO ALEGRE – JANEIRO A DEZEMBRO DE 2015. TIPOS
RESIDENCIAL
COMERCIAL
OUTROS FINS
TOTAL
Jan./15
8.787
722
988
10.497
Fev./15
8.698
693
986
10.377
Mar./15
8.571
733
998
10.302
Abr./15
8.487
732
969
10.188
Maio/15
9.238
835
1.098
11.171
Jun./15
9.350
824
1.137
11.311
Jul./15
9.470
846
1.115
11.431
Ago./15
9.637
854
1.153
11.644
Set./15
9.869
875
1.164
11.908
Out./15
9.943
892
1.188
12.023
Nov./15
10.161
887
1.187
12.235
Dez./15
10.317
929
1.242
12.488
Média 12 meses
9.377
819
1.102
11.298
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
32 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
No período de Jan./2015 a Dez./2015, a média 12 meses foi de 11.298 unidades ofertadas, apresentando crescimento de 19,71% em relação à média do período imediatamente anterior (Jan./2014 a Dez./2014), quando foi de 9.438 ofertas. O mês que apresentou o maior número de ofertas foi o mês de Dez./2015, com 12.488 unidades, e o mês de menor oferta foi Abr./2015, com 10.188 unidades. O resultado configura uma expansão considerável no estoque e também, no contexto da dinâmica do mercado de imóveis usados.
QUADRO Nº 17 – OFERTAS PARA COMERCIALIZAÇÃO DE IMÓVEIS USADOS EM PORTO ALEGRE, MÊS A MÊS – JANEIRO A DEZEMBRO DE 2015. TIPOS
Jan./15
Fev./15
Mar./15
Abr./15
Maio/15
Jun./15
Jul./15
Ago./15
Set./15
Out./15
Nov./15
Dez./15
RESIDENCIAIS
8.787
8.698
8.571
8.487
9.238
9.350
9.470
9.637
9.869
9.943
10.161
10.317
Jk
143
133
134
128
127
122
145
161
158
160
154
162
Apartamento 1 dormitório
996
953
949
938
988
982
976
994
1.000
987
1.034
1.037
Apartamento 2 dormitórios
2.473
2.496
2.406
2.353
2.572
2.640
2.624
2.684
2.727
2.738
2.801
2.831
Apartamento 3 dormitórios
1.686
1.680
1.637
1.643
1.743
1.759
1.799
1.822
1.887
1.914
1.973
1.989
Apartamento 4 dormitórios
83
86
93
88
87
76
79
83
90
90
99
96
Apartamento 5 dormitórios
3
4
5
5
5
6
6
6
10
9
8
8
Casa 1 dormitório
22
17
17
20
22
22
23
20
22
26
23
24
Casa 2 dormitórios
355
344
341
341
369
390
394
392
399
407
427
426
Casa 3 dormitórios
1.171
1.184
1.191
1.215
1.351
1.372
1.391
1.413
1.444
1.446
1.447
1.464
Casa 4 dormitórios
482
487
489
474
537
549
549
546
560
578
585
603
Casa 5 dormitórios
118
124
117
111
131
128
129
129
133
128
126
131
Cobertura 1 dormitório
37
35
39
35
41
46
49
47
46
41
39
40
Cobertura 2 dormitórios
157
152
144
144
155
167
174
173
185
191
196
199
Cobertura 3 dormitórios
239
216
225
215
232
227
235
246
264
268
259
268
Cobertura 4 dormitórios
42
30
39
35
38
35
36
39
38
39
41
40
Cobertura 5 dormitórios
4
6
6
7
4
5
4
4
5
4
4
5
Mobiliados
287
276
277
274
311
308
331
323
325
341
342
369
Semimobiliados
489
475
462
461
525
516
526
555
576
576
603
625
COMERCIAIS
722
693
733
732
835
824
846
854
875
892
887
929
Casa para comércio
41
33
34
40
38
36
45
41
43
48
45
42
Loja
84
84
94
92
107
111
111
111
130
125
123
135
Sala/Conjunto
418
406
418
407
486
467
475
481
487
494
493
524
Sala mobiliada
7
10
8
9
11
11
15
15
13
20
15
14
Pavilhão/Depósito
49
45
49
60
60
62
59
64
60
57
57
58
Prédio
123
115
130
124
133
137
141
142
142
148
154
156
OUTROS TIPOS
988
986
998
969
1.098
1.137
1.115
1.153
1.164
1.188
1.187
1.242
Garagem/Box
36
32
34
36
43
43
33
38
31
54
57
68
Chácara/Sítio
36
32
35
32
39
33
31
31
35
31
29
30
Terreno
811
819
829
818
911
942
936
954
952
971
972
1.013
Flat
12
13
13
11
12
12
11
14
19
17
18
17
Outros
93
90
87
72
93
107
104
116
127
115
111
114
TOTAL
10.497
10.377
10.302
10.188
11.171
11.311
11.431
11.644
11.908
12.023
12.235
12.488
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 33
Analisando as ofertas de imóveis residenciais, constatouse que esses representaram, em Dez./2015, cerca de 82,62% do total, destacando-se os apartamentos de 2 dormitórios, que chegaram a 22,67% do segmento. Seguem-se os de 3 dormitórios com 15,93%.
MAPA 2 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO TOTAL DE OFERTAS DE IMÓVEIS USADOS EM PORTO ALEGRE – EM DEZ./15.
Os imóveis comerciais, com participação de 7,44% do total em 2015 (dezembro), se mantiveram em um patamar considerado estável em relação a 2014, onde havia sido de 6,84%. Nessa categoria, o destaque pela participação pertence às salas/conjuntos, com 56,40% do segmento.
GRÁFICO Nº 17 − PARTICIPAÇÃO NAS OFERTAS DE IMÓVEIS USADOS PARA VENDA, EM PORTO ALEGRE, EM DEZ./15.
7,44%
9,95%
Residenciais 82,62%
Comerciais Outros
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
O mapa, a seguir, visualiza a distribuição espacial dos imóveis disponíveis para venda, segundo os bairros da cidade. Constata-se que apenas em dez bairros (Centro Histórico, Petrópolis, Menino Deus, Sarandi, Cristal, Passo D’ Areia, Tristeza, Jardim Itu-Sabará, Protásio Alves e Partenon) encontram-se 39,42% das ofertas. Esses bairros, segundo a amostra, têm pouco mais de um terço das ofertas disponíveis para comercialização de imóveis usados da cidade de Porto Alegre. A maioria dos demais bairros forma um conjunto rarefeito de locais com reduzida oferta de imóveis usados.
34 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Fonte: TI e DEE SECOVI/RS – AGADEM.
Os quadros a seguir informam os preços de ofertas para comercialização de imóveis usados.
QUADRO Nº 18 – CONTINUAÇÃO Tipos
QUADRO Nº 18 – OFERTAS DE IMÓVEIS USADOS PARA VENDA, EM PORTO ALEGRE, SEGUNDO OS TIPOS E PREÇOS MÉDIOS MENSAIS – DEZ./15. Tipos
N.º Ofertas Total
Transfer. **
Preço (R$) * Mínimo
Máximo
Médio
JK
162
117.000,00
180.000,00
145.462,81
Ap. 01 Dormitório
1.037
129.000,00
269.000,00
186.041,27
Ap. 02 Dormitórios
2.831
154.000,00
438.000,00
268.037,22
1
Ap. 03 Dormitórios
1.989
209.000,00
902.000,00
469.376,71
Ap. 04 Dormitórios
96
230.000,00
1.750.000,00
766.379,49
Ap. 05 Dormitórios
8
***
***
***
Casa 01 Dormitório
24
110.000,00
480.000,00
238.611,11
Casa 02 Dormitórios
426
145.000,00
600.000,00
324.131,99
Casa 03 Dormitórios
1.464
260.000,00
1.190.000,00
614.023,53
Casa 04 Dormitórios
603
370.000,00
1.700.000,00
908.024,26
Casa 05 Dormitórios
131
200.000,00
2.200.000,00
943.267,52
Cobertura 01 Dormitório
40
265.000,00
580.000,00
380.872,73
Cobertura 02 Dormitórios
199
329.000,00
800.000,00
520.349,66
Cobertura 03 Dormitórios
268
440.000,00
1.590.000,00
885.260,38
Cobertura 04 Dormitórios
40
550.000,00
1.885.000,00
1.152.703,70
Cobertura 05 Dormitórios
5
***
***
***
Mobiliados
369
125.000,00
1.200.000,00
458.652,23
Semimobiliados
625
135.000,00
975.000,00
435.445,40
Casa para Comércio
42
585.000,00
1.600.000,00
1.078.419,35
Loja
135
55.000,00
1.800.000,00
522.261,91
Sala/Conjunto
524
29.000,00
640.000,00
242.979,84
Sala mobiliada
14
***
***
***
Pavilhão/Depósito
58
495.000,00
2.130.000,00
1.098.372,09
Prédio
156
220.000,00
4.500.000,00
1.674.978,72
Garagem/Box
68
35.000,00
56.000,00
45.586,96
175.000,00
1.100.000,00
507.857,14
39.000,00
3.240.000,00
817.531,32
Chácara/Sítio
30
Terrenos ****
1.013
1
1
N.º Ofertas Total
Transfer. **
Mínimo 335.000,00
450.000,00
407.384,62
150.000,00
1.500.000,00
662.966,84
Flat
17
Tipo Indefinido
114
1
12.488
4
TOTAL
Preço (R$) * Máximo
Médio
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. (*) Não incluem transferências. (**) Incluídas no total de ofertas. (***) Amostra reduzida e/ou grande dispersão nos preços. (****) Não incluem loteamentos.
Considerando-se os preços em geral, observou-se evolução percentual diferenciada entre os diversos tipos de imóveis em oferta para venda. Conforme o comparativo entre os preços, de Dez./2014 e Dez./2015, nos imóveis residenciais, o preço médio do metro quadrado (m²) dos apartamentos de 2 dormitórios por área privativa registrou alta de 4,20%; os de 3 dormitórios subiram 4,50%; e as casas de 4 dormitórios variaram 10,17%. Nos imóveis comerciais, comparando-se Dez./2014 e Dez./2015, as salas/ conjuntos tiveram retração de 3,63% no valor do m² por área privativa.
GRÁFICO Nº 18 − PREÇO MÉDIO DO M² DAS OFERTAS DE IMÓVEIS USADOS PARA VENDA, EM PORTO ALEGRE, EM DEZ./14 E DEZ./15 E SUA RESPECTIVA VARIAÇÃO (%).
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 35
QUADRO Nº 19 – OFERTAS PARA VENDA DE IMÓVEIS USADOS, R$/M² POR ÁREA PRIVATIVA, EM PORTO ALEGRE, MÊS A MÊS – DEZ./14 A DEZ./15. *Valor médio em R$/m² TIPOS
Dez./14
Jan./15
Fev./15
Mar./15
Abr./15
Maio/15
Jun./15
Jul./15
Ago./15
Set./15
Out./15
Nov./15
Dez./15
Apto 1 dorm.
4.257,55
4.274,00
4.394,94
4.387,16
4.447,25
4.424,13
4.405,73
4.423,90
4.394,92
4.404,12
4.413,49
4.438,77
4.412,50
Apto 2 dorm.
4.074,34
4.086,94
4.122,50
4.127,91
4.156,41
4.186,15
4.212,98
4.241,91
4.239,80
4.258,52
4.246,00
4.248,35
4.245,48
Apto 3 dorm.
4.599,82
4.651,06
4.663,80
4.665,31
4.759,97
4.716,93
4.720,54
4.798,55
4.802,36
4.796,40
4.774,79
4.800,95
4.806,76
Casa 3 dorm.
3.514,55
3.523,39
3.563,11
3.576,52
3.594,77
3.586,63
3.646,22
3.645,10
3.662,80
3.650,66
3.643,54
3.679,77
3.666,88
Casa 4 dorm.
3.328,54
3.374,11
3.485,41
3.509,90
3.558,09
3.583,46
3.602,03
3.577,23
3.595,15
3.616,01
3.596,99
3.666,31
3.666,91
Cobert. 3 dorm.
4.402,03
4.242,75
4.205,31
4.311,66
4.304,52
4.348,09
4.358,91
4.400,26
4.311,19
4.431,28
4.422,74
4.439,31
4.506,59
Loja
4.454,82
4.629,69
4.244,79
4.118,60
5.373,31
4.969,76
5.176,93
5.184,47
5.037,59
4.692,55
4.835,00
5.110,28
5.396,88
Sala/Conjunto
5.460,47
5.174,93
5.412,41
5.327,57
5.287,37
5.361,77
5.265,75
5.246,29
5.153,82
5.230,50
5.282,83
5.181,88
5.262,09
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. *Somente os tipos com amostragem representativa.
Rentabilidade dos imóveis Para o cálculo da rentabilidade, os tipos escolhidos foram os apartamentos de 01, 02 e 03 dormitórios. A escolha deveu-se a eles apresentarem padrões de construção e preço de oferta mais homogêneos, possibilitando assim, uma maior consistência ao índice. A rentabilidade imobiliária mede o quanto o aluguel rende em relação ao preço de mercado do imóvel. GRÁFICO Nº 19 − COMPARATIVO ENTRE A AMOSTRAGEM DE OFERTAS PARA LOCAÇÃO E VENDA DE IMÓVEIS RESIDENCIAIS POR ÁREA PRIVATIVA – RENTABILIDADE IMOBILIÁRIA – JAN./15 A DEZ./15.
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
36 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
MACELA
Analisando o quadro ao lado, verifica-se que a maior média mensal na relação entre o preço de oferta de locações e de vendas, ocorreu no tipo apartamento de 2 dormitórios, com 0,49%. Nos doze meses para o tipo, o acumulado foi de 6,06%. O Índice de Rentabilidade de um investimento serve como ferramenta para se determinar sua viabilidade, além de facilitar a comparação com outros investimentos em outros mercados. Análise do m² pela área total Os imóveis residenciais usados (representados por JK e apartamentos de 01, 02 e 03 dormitórios) ofertados para venda no mês de Dez./2015, no cálculo feito por área total, atingiram uma variação média de -0,13% no valor do metro quadrado (m²). O total acumulado nos últimos doze meses foi de
5,94%, enquanto, o INCC-M/FGV (Índice Nacional de Custo da ConstruçãoMercado), no mesmo período, variou 7,22%. Dados provenientes das pesquisas do SECOVI/RS demonstram que o preço médio dos imóveis residenciais, por área total para comercialização de usados, aumentou 57,04% no período de Jan./2011 a Dez./2015 (cinco anos), enquanto o INCC-M/FGV, segundo seus números índices, variou 42,66%. Os preços médios por metro quadrado dos residenciais usados variaram 73,11% no mesmo período. Média de preço do m² para comercialização de imóveis residenciais por bairro Em Dez./2015, os bairros que tiveram maior preço do m² para comercialização de imóveis residenciais foram: Moinhos de Vento, Boa Vista, Bela Vista, Praia de Belas e Mont’Serrat.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 37
QUADRO Nº 20 – COMPARATIVO: COMERCIALIZAÇÃO POR M2 (IMÓVEIS RESIDENCIAIS) PARA OS MESES DE DEZ./14 E DEZ./15 RANKING PELO PREÇO DO M2.
Bairro
Dez./14
Dez./15
Dez./14
Dez./15
Residencial
Residencial
Residencial
Residencial
Quantidade amostral
Média m²(R$)
Quantidade amostral
Bairro
Média m²(R$)
Quantidade amostral
Média m²(R$)
Quantidade amostral
Média m²(R$)
Moinhos de Vento
74
4.257,19
100
4.715,01
Floresta
117
3.179,75
150
3.336,55
Boa Vista
51
4.451,42
86
4.648,38
Tristeza
175
3.181,06
228
3.316,39
Bela Vista
102
4.214,52
141
4.571,68
Agronomia
16
3.315,68
31
3.263,93
Praia de Belas
34
4.080,05
40
4.426,36
Partenon
172
3.227,13
206
3.262,24
Mont’Serrat
76
4.413,56
84
4.336,96
Santo Antônio
44
3.108,74
63
3.225,94
Independência
47
3.952,12
59
4.224,95
Vila Assunção
32
3.106,08
45
3.145,18
Três Figueiras
18
4.012,43
37
4.202,39
São Sebastião
52
2.905,66
77
3.125,33
Auxiliadora
94
4.044,63
113
4.180,54
São Geraldo
39
3.036,62
39
3.123,56
Cidade Baixa
111
3.891,45
174
4.128,61
Glória
38
2.753,49
45
3.049,10
Menino Deus
310
3.976,60
382
4.069,89
Bom Jesus
32
2.558,91
29
3.041,21
Jardim Botânico
99
3.708,84
111
3.952,21
Jardim Isabel
13
2.572,18
10
3.010,13
Petrópolis
352
3.746,68
500
3.938,52
Sarandi
202
2.873,68
290
2.944,97
Passo D’Areia
168
3.594,67
268
3.928,75
Camaquã
51
3.003,49
69
2.930,88
Rio Branco
162
3.818,59
198
3.925,25
Jardim do Salso
47
2.654,88
69
2.902,06
Jardim Lindóia
74
3.697,73
93
3.880,28
Cavalhada
113
2.897,79
164
2.900,99
Bom Fim
87
3.618,84
122
3.862,13
Santa Tereza
43
2.777,12
67
2.900,38
Santana
142
3.642,16
181
3.775,40
Jardim Carvalho
26
2.979,49
43
2.880,44
Higienópolis
114
3.686,52
136
3.775,03
Humaitá
52
2.857,55
80
2.845,57
Centro Histórico
355
3.646,26
435
3.739,30
Navegantes
18
2.583,18
17
2.815,11
Chácara das Pedras
46
3.563,20
70
3.738,93
Medianeira
36
2.881,25
76
2.811,37
Azenha
56
3.440,86
67
3.615,89
Espírito Santo
23
2.402,18
32
2.762,76
Farroupilha
24
3.504,31
43
3.591,79
Protásio Alves
93
2.499,97
223
2.742,41
Vila Ipiranga
116
3.313,64
168
3.572,32
Vila Jardim
26
2.851,67
40
2.696,89
Cristo Redentor
115
3.351,28
151
3.511,81
Vila Nova
57
2.732,15
113
2.694,82
São João
62
3.198,27
111
3.461,36
Nonoai
65
2.548,11
92
2.661,00
Jardim Itu-Sabará
170
3.075,44
231
3.366,95
Teresópolis
70
2.866,12
93
2.610,39
Cristal
196
3.168,42
272
3.362,64
Ipanema
100
2.810,44
110
2.538,55
Santa Cecília
31
3.477,51
32
3.360,74
Hípica
22
2.487,11
78
2.450,17
38 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
QUADRO Nº 20 – CONTINUAÇÃO
Bairro
Dez./14
Dez./15
Residencial
Residencial
Quantidade amostral
Média m²(R$)
Quantidade amostral
Média m²(R$)
Rubem Berta
127
2.222,90
145
2.328,81
Aberta dos Morros
76
2.633,19
111
2.295,14
Passo das Pedras
13
2.368,11
31
2.097,29
Guarujá
28
2.425,68
43
2.082,05
Restinga
22
2.264,54
24
1.980,36
Belém Novo
18
2.115,19
39
1.931,70
São José
10
2.853,50
17
1.883,89
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. Nota: Os demais bairros não tiveram dados suficientes estatisticamente para o cálculo da média nos dois períodos. Obs: Para os residenciais consideram-se: apartamentos, casas, coberturas, mobiliados e semimobiliados.
Na análise anual (Jan. a Nov.), o total arrecadado pelo pagamento das guias do ITBI em 2015 foi de R$ 220.389.264,53, enquanto, no mesmo período de 2014, o montante arrecadado havia sido R$ 225.086.564,31. Assim, os onze meses de 2015 registraram um decréscimo de 2,09% em relação ao mesmo período de 2014. O valor médio de cada guia, nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), foi de R$ 6.608,49. Nos 12 meses imediatamente anteriores (Dez./2013 a Nov./2014), esse valor havia sido de R$ 6.432,89. Assim, o valor médio atual calculado é 2,73% maior que o encontrado no período anterior.
GRÁFICO Nº 20 – EVOLUÇÃO TOTAL ANUAL DA ARRECADAÇÃO NOMINAL DO ITBI DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, DE DEZ./10 A NOV./15. R$ 300.000.000,00 R$ 250.000.000,00
7.2.4. Arrecadação do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre – Valores e Guias de Arrecadação
R$ 200.000.000,00 R$ 150.000.000,00 R$ 100.000.000,00 R$ 50.000.000,00 R$ -
O Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) é um tributo que incide diretamente sobre os negócios imobiliários de competência municipal. Constitui-se em uma importante variável para o acompanhamento da comercialização de imóveis e, por esse motivo, é monitorado, mensalmente, pelo SECOVI/RS e pela AGADEMI, por meio do Departamento de Pesquisas, com informações obtidas na Secretaria Municipal da Fazenda do Município de Porto Alegre (SMF-PMPA). Analisando o desempenho da arrecadação nominal mensal para o período de 12 meses fechados em Nov./2015, verifica-se que foram arrecadados R$ 242.928.096,58, determinando um decréscimo de 0,71% na comparação com o mesmo período do ano anterior (Dez./2013 a Nov./2014), quando foram arrecadados R$ 244.668.388,31.
1
z./
De
1
./1
ov
N 0a
1
z./
De
2
./1
ov
N 1a
1
z./
De
3
./1
ov
N 2a
1
z./
De
4
./1
ov
N 3a
1
z./
De
5
./1
ov
N 4a
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Na análise referente às quantidades de guias do imposto, os últimos doze meses (Dez./2014 a Nov./2015) totalizaram 36.760 guias. No período anterior (Dez./2013 a Nov./2014), esse total havia sido de 38.034 guias. Essas 1.274 guias a menos no período recente representaram um decréscimo de 3,35%. No ano, acumulou-se, para 2015 (Jan. a Nov.), um total de 33.458 guias. Essa quantidade foi inferior, ao mesmo período de 2014, em 4,31%.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 39
O comportamento da quantidade de guias, nos últimos 60 meses (Dez./2010 a Nov./2015) agrupado de doze em doze meses, pode ser observado no gráfico a seguir. Nele, nota-se uma clara redução para as quantidades nos últimos dois períodos.
GRÁFICO Nº 21 – EVOLUÇÃO DO TOTAL ANUAL DO NÚMERO DE GUIAS DO ITBI DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DE DEZ./10 A NOV./15.
40000 39000 38000 37000 36000 35000
11
10
z./
De
12
11
z./
De
o aN
13
12
z./
De
o aN
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
40 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
14
v./
v./
v./
v./
o aN
13
z./
De
o aN
15
v./
14
z./
De
o aN
MAÇÃ
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 41
PEDRAS PRECIOSAS
8
42 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
CONDOMÍNIOS EM PORTO ALEGRE
8.1. ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS A administração de condomínios tem destacada relevância nas atividades acompanhadas pelo SECOVI/RS – AGADEMI. Em Dez./2015, os registros nas entidades eram de 25.693 condomínios, sendo 13.944 em Porto Alegre e 11.749 no interior, abrangendo os 411 municípios de jurisdição do SECOVI/RS. Na cidade de Porto Alegre, especula-se que 13.944 condomínios possuam 394.348 economias. Essas seriam ocupadas por aproximadamente 1.084.345 pessoas, ou seja, 73,42% da população da Capital. Dos 25.693 condomínios da jurisdição do SECOVI/RS − AGADEMI, 16.323 são administrados por empresas do setor, representando 63,53%. Em Porto Alegre, dos 13.944 condomínios, 72,81% são administrados por empresas do setor, ou seja, 10.152 condomínios. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), na atividade de Condomínios Prediais em Porto Alegre, eram 13.410 assalariados com carteira assinada até Nov./2015. Já para o Rio Grande do Sul, no mesmo período, eram 22.877 empregados e, para o Brasil, eram 568.693 assalariados. 8.2. DESPESAS DOS CONDOMÍNIOS O condomínio tem administração organizada com base no orçamento e, normalmente, em um estatuto onde se estabelecem as regras de convivência, observância das leis e o bom relacionamento entre os condôminos. A partir de amostras de demonstrativos de despesas de condomínios da cidade de Porto Alegre, o Departamento de Economia e Estatística do SECOVI/ RS - AGADEMI analisou um conjunto de informações distribuídas em 11 rubricas. Os resultados são apresentados na forma de índices e percentuais colaborando, principalmente, com síndicos e administradores, quanto ao gerenciamento dos recursos utilizados ao longo do mês. Avaliando a estrutura dos gastos no mês de Nov./2015, observa-se que os percentuais de participação de cada rubrica, no total de despesas, foram semelhantes à média dos doze meses fechados no mesmo período (Nov./2015).
Destaca-se a rubrica “Pessoal” que apresentou os maiores gastos, 26,82% nos 12 meses e 26,62% no mês de Nov./2015. A rubrica “Obras” teve participação média de 18,35% nos últimos 12 meses e em Nov./2015 representou 19,33% das despesas.
QUADRO Nº 21 – MÉDIA DE PARTICIPAÇÃO ACUMULADA (%) 12 MESES E PARTICIPAÇÃO (%) NOV./15, POR RUBRICA, NAS DESPESAS DOS CONDOMÍNIOS EM PORTO ALEGRE. Rubricas 1.Pessoal
Média % de participação 12 meses*
Participação Nov./2015
26,82
26,62
2.Gás/Combustíveis
2,73
3,22
3.Água
10,21
10,09
4.Luz
3,80
4,20
5.Limpeza/Higiene
1,39
1,29
6.Elevadores
3,81
3,55
7.Seguros
0,80
0,87
8. Conservação
5,08
5,27
9. Obras
18,35
19,33
10. Diversos
14,21
13,23
11. Segurança
12,80
12,33
100,00
100,00
TOTAL DE DESPESAS Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. * 12 meses: Dez./14 a Nov./15.
Observando a variação total de despesas, verifica-se que, nos doze meses (Dez./2014 a Nov./2015), acumulou 12,26%, sendo o principal destaque positivo no mês de Dez./2014, com 5,67%, seguido dos meses de Jun./2015 e Jan./2015, com 4,07% e 3,47%, respectivamente. A maior variação negativa ocorreu no mês de Mar./2015, com -4,27%. Analisando somente 2015, observa-se um acumulado de 6,23%. Acredita-se que o elevado índice de inflação contribuiu para uma variação positiva maior para o ano nas despesas condominiais, quando comparada com o mesmo período do ano passado (1,25%).
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 43
A apuração das variações das despesas de condomínios, a fim de não ter efeitos sazonais, é calculada através de média móvel. QUADRO Nº 22 – VARIAÇÃO MENSAL (%) TOTAL DE DESPESAS, DEZ./14 A NOV./15, EM PORTO ALEGRE. Meses
Variação Mensal (%)
Dez./14
5,67
Jan./15
3,47
Fev./15
-0,98
Mar./15
-4,27
Abr./15
-0,35
Maio/15
3,00
Jun./15
4,07
Para o ano de 2015, observou-se que os percentuais de inadimplência apresentaram flutuação entre os meses. A média do primeiro semestre (Dez./2014 a Maio/2015) foi 11,94% e a do segundo semestre (Jun./2015 a Nov./2015), 12,33%. No período analisado, o mês de maior índice de inadimplência foi Set./2015 com 13,08% e o menor, Abr./2015 com 11,29%. Na pesquisa, os condomínios são organizados conforme o período de inadimplência. O quadro abaixo apresenta os percentuais de atraso pesquisados em três intervalos de tempo, referentes aos períodos 2014/2015.
QUADRO Nº 23 – PERCENTUAL (%) DE INADIMPLÊNCIA NOS CONDOMÍNIOS POR PERÍODO DE ATRASO EM PORTO ALEGRE – NOV./2014/2015. Período de atraso
2014* (%)
2015* (%)
5,54
4,72
1,85
1,65
Jul./15
0,32
Até 29 dias
Ago./15
0,39
De 30 a 60 dias
Set./15
-0,58
Mais de 60 dias
5,32
5,76
Out./15
-0,75
TOTAL
12,71
12,13
Nov./15
2,05
% 12 Meses Dez./14 a Nov./15
12,26
% 2015 (Jan.-Nov.)
6,23
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Na análise individual por rubrica, nos últimos 12 meses fechados em Nov./2015, o destaque foi para a rubrica Luz, que cresceu segundo a pesquisa 59,76%. Esse resultado é condizente com o Ata nº 195 do Comitê de Política Monetária (COPOM), datada de Nov./2015 onde, para esse ano, projeta-se variação para a Luz em 52,3%. Segundo o Comitê, as projeções se baseiam em modelos de determinação endógena de preços administrados, que consideram, entre outras variáveis, componentes sazonais, inflação de preços livres e inflação medida pelo Índice Geral de Preços (IGP). 8.3. INADIMPLÊNCIA DE PAGAMENTOS NAS QUOTAS CONDOMINIAIS 8.3.1. Inadimplência – Evolução em 2015 A pesquisa mensal do SECOVI/RS, por amostragem representativa, sobre atrasos nos pagamentos das quotas condominiais, realizada no período de Dez./2014 a Nov./2015, apresentou média de inadimplência total de 12,13%.
44 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. * Média ponderada por tipo de imóvel.
Comparando os períodos para o mês de novembro, percebe-se que houve um aumento na inadimplência para aqueles que se encontram na categoria de “mais de 60 dias” em relação ao período anterior, de 0,44 ponto percentual. Já o quadro a seguir apresenta os percentuais, segundo a situação do condômino, para os períodos Nov./2014/2015.
QUADRO Nº 24 – PERCENTUAL (%) DE ATRASO NO PAGAMENTO DAS TAXAS CONDOMINIAIS EM PORTO ALEGRE – NOV./2014/2015. Situação do condômino Com ação judicial
2014* (%)
2015* (%)
0,37
0,40
Sem ação judicial
12,34
11,73
TOTAL
12,71
12,13
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. * Média ponderada por tipo de imóvel.
Os resultados, em 2015, mostraram que 0,40% dos atrasos possuíam ações judiciais de cobrança, verificando-se um aumento em relação ao ano anterior. 8.4. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS CONDOMÍNIOS EM PORTO ALEGRE: 2015 Considerando a relevância do tema condomínios, o SECOVI/RS e a
AGADEMI prosseguiram com a técnica de geoprocessamento para conhecer a distribuição geográfica dos condomínios. Dos 13.944 condomínios de Porto Alegre, 9.544 (68,45%) são do tipo residencial, 552 (3,96%) são do tipo comercial, 897 (6,43%) são condomínios mistos e 2.951 (21,16%) não tiveram seu tipo informado. A seguir o quadro e os mapas, por bairro, referentes a Dez./2015.
QUADRO Nº 25 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS CONDOMÍNIOS EM PORTO ALEGRE – EM DEZ./15. Bairros
Nº. Condomínios Nº. Condomínios Nº. Condomínios (Residencial) (Comercial) (Mistos)
Nº. Condomínios (Total)*
Bairros
Nº. Condomínios Nº. Condomínios Nº. Condomínios (Residencial) (Comercial) (Mistos)
Nº. Condomínios (Total)*
Petrópolis
1.013
60
36
1.444
Jardim Itu-Sabará
112
0
7
199
Centro Histórico
705
113
134
1.067
Vila Ipiranga
124
0
12
190
Rio Branco
574
42
41
804
Santo Antônio
130
0
17
178
Menino Deus
577
22
39
781
Protásio Alves
127
2
6
167
Santana
469
8
42
614
Cristal
113
5
5
159
Auxiliadora
287
30
14
443
Rubem Berta
97
2
7
154
Cidade Baixa
313
14
56
429
Sarandi
91
8
16
154
Floresta
260
39
54
418
Boa Vista
94
8
4
152
Mont’Serrat
287
6
6
409
São Sebastião
117
0
1
135
Passo D’areia
235
16
24
383
Jardim Lindoia
75
1
2
128
São João
248
13
31
374
Medianeira
91
1
10
124
Bela Vista
239
2
4
366
Cavalhada
69
4
10
119
Partenon
248
4
23
361
Santa Tereza
65
1
4
95
Moinhos de Vento
240
36
8
338
Chácara das Pedras
51
2
4
94
Bom Fim
267
10
13
321
Teresópolis
54
4
9
90
Azenha
207
12
48
311
Navegantes
46
9
18
86
Jardim Botânico
200
5
7
283
Camaquã
58
2
1
83
Higienópolis
207
6
3
282
Bom Jesus
57
2
6
80
Cristo Redentor
177
8
22
263
Praia de Belas
58
4
3
79
Independência
186
8
16
235
Ipanema
38
1
3
68
São Geraldo
123
10
56
233
Jardim do Salso
59
0
0
66
Tristeza
106
5
9
208
Restinga
51
1
2
66
Santa Cecília
158
4
17
205
Nonoai
38
4
6
64
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 45
QUADRO Nº 25 – CONTINUAÇÃO Bairros
Nº. Condomínios Nº. Condomínios Nº. Condomínios (Residencial) (Comercial) (Mistos)
Nº. Condomínios (Total)*
Bairros
Nº. Condomínios Nº. Condomínios Nº. Condomínios (Residencial) (Comercial) (Mistos)
Nº. Condomínios (Total)*
Três Figueiras
37
3
3
63
Pedra Redonda
5
0
0
9
Jardim São Pedro
39
1
7
59
Espírito Santo
3
2
0
8
Vila Jardim
34
2
6
52
Passo das Pedras
3
1
1
8
Glória
30
0
3
45
Chapéu do Sol
3
0
0
7
Santa Maria Goretti
30
2
6
42
Vila Conceição
2
0
0
7
Humaitá
25
0
4
41
Belém Novo
1
1
0
6
3
0
0
4
Vila Nova
25
0
1
41
Lomba do Pinheiro
Farroupilha
31
3
1
40
Belém Velho
1
0
1
3
Vila Assunção
20
0
0
30
Cascata
1
1
0
3
São José
20
0
2
29
Marcílio Dias
1
0
0
3
Aberta dos Morros
9
2
1
23
Farrapos
2
0
0
2
Jardim Carvalho
18
0
1
22
Anchieta
0
0
1
1
Cel. Aparício Borges
14
0
0
19
Arquipélago
1
0
0
1
Vila João Pessoa
13
0
0
19
Lami
1
0
0
1
Agronomia
6
0
1
14
Mário Quintana
0
0
0
1
Guarujá
9
0
1
14
Serraria
0
0
0
1
Hípica
5
0
1
12
Jardim Floresta
11
0
0
12
Total
9.544
552
897
13.944
Fonte: TI SECOVI/RS - AGADEMI. *O número de condomínios totais é superior à soma dos tipos, pois nem todos os condomínios tiveram seu tipo informado.
46 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
MAPA 3 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO TOTAL DE CONDOMÍNIOS EM PORTO ALEGRE – EM DEZ./15.
Examinando a distribuição geográfica do mapa do total dos condomínios em Porto Alegre, referentes à Dez./2015, constatase que, entre as faixas de distribuição, a maior concentração está na de 400 a 1.500 condomínios, sendo que 45,96% estão localizados nos bairros Petrópolis, Centro Histórico, Rio Branco, Menino Deus, Santana, Auxiliadora, Cidade Baixa, Floresta e Mont’Serrat. Classificando-se os condomínios quantitativamente, quanto à localização, por bairro, verifica-se que acima de 200, representam 75,82% (10.572). São eles: Petrópolis, Centro Histórico, Rio Branco, Menino Deus, Santana, Auxiliadora, Cidade Baixa, Floresta, Mont’Serrat, Passo D’Areia, São João, Bela Vista, Partenon, Moinhos de Vento, Bom Fim, Azenha, Jardim Botânico, Higienópolis, Cristo Redentor, Independência, São Geraldo, Tristeza e Santa Cecília.
Fonte: TI e DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 47
MAPA 4 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS EM PORTO ALEGRE – EM DEZ./15.
Dos 13.944 condomínios totais existentes em Porto Alegre, 9.544 são residenciais, representando 68,45%. Por apresentarem grande percentual dos condomínios totais, os condomínios residenciais possuem distribuição geográfica semelhante. Verifica-se forte concentração, 49,79%, na faixa entre 250 a 1.050, que estão localizados nos bairros Petrópolis, Centro Histórico, Menino Deus, Rio Branco, Santana, Cidade Baixa, Auxiliadora, Mont’Serrat, Bom Fim e Floresta.
Fonte: TI e DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
48 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
MAPA 5 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS CONDOMÍNIOS COMERCIAIS EM PORTO ALEGRE – EM DEZ./15.
Porto Alegre tem 13.944 condomínios, 552 deles são sabidamente comerciais e representam 3,96%. Eles se distribuem, mais fortemente, no Centro Histórico, com 20,47%. Outros 41,49% espalham-se pelos bairros Petrópolis, Rio Branco, Floresta, Moinhos de Vento, Auxiliadora e Menino Deus. O percentual restante se dispersa por outros bairros.
Fonte: TI e DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 49
MAPA 6 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS CONDOMÍNIOS MISTOS EM PORTO ALEGRE – EM DEZ./15.
Dos 13.944 condomínios totais existentes em Porto Alegre, 897 são mistos, representando 6,43%. Nessa categoria, verificase forte concentração no bairro Centro Histórico, com 14,94% do total. Já 33,11% estão distribuídos entre os bairros: Cidade Baixa, São Geraldo, Floresta, Azenha, Santana e Rio Branco (faixa de 40 a 79) e outros 19,51%, distribuídos entre bairros da faixa de 20 a 39 condomínios, dos quais se destacam os bairros Menino Deus, Petrópolis, São João, Passo D’areia, Partenon e Cristo Redentor.
Fonte: TI e DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
50 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
EQUINOCULTURA
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 51
9
O MERCADO IMOBILIÁRIO NO CONTEXTO ECONÔMICO DO QUINQUÊNIO 2010/2015
O Departamento de Economia e Estatística do SECOVI/RS – AGADEMI elabora, mensalmente, pesquisas sobre o mercado imobiliário de Porto Alegre. Essas análises são realizadas com o intuito de proporcionar maior conhecimento aos empresários do ramo sobre o comportamento de variáveis pertinentes ao segmento. Ainda, simultaneamente, acompanha e avalia diversos indicadores econômicos, além de realizar estudos envolvendo comparativos macroeconômicos em níveis nacionais e regionais, avaliações do comportamento do mercado e também possíveis reflexos do cenário econômico (internacional e nacional) sobre ele.
MILHO
52 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
No quinquênio, iniciando a análise pelo âmbito internacional, mais precisamente pelos Estados Unidos, nos últimos anos, pode-se notar uma surpreendente recuperação da economia americana, vinda de um cenário difícil depois da quebra do banco Lehman Brothers (2008), fato que foi agravado pela alta no índice de desemprego, para um cenário positivo, inclusive com boas projeções para o PIB do país e para a geração de empregos. O PIB americano, em 2014, registrou 2,4% de crescimento e, para 2015, já se prevê 2,6%, segundo o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) de Out./2015.
Da mesma forma, a Zona do Euro também vem se recuperando. Segundo o Banco Central Europeu (Dez./2015), em termos de médias anuais, o crescimento real do PIB, em 2015, deverá ter elevação substancial quando comparado com o resultado de 2014 (de 0,9% em 2014 para 1,5% em 2015). Outro país importante por sua economia é a China, que vem apresentando redução de crescimento econômico, com um avanço mais fraco de investimento. Os resultados do PIB chinês, que em sua história já ultrapassaram os dois dígitos, nos últimos anos vem sofrendo arrefecimento. Em 2014, o PIB chinês apresentou um crescimento de 7,3% frente a 7,7% de 2013 e, conforme o relatório do FMI, a expectativa é que seja um pouco menor em 2015 (6,8%). Embora muitos países devam ser prejudicados pela desaceleração chinesa, inclusive o Brasil, a Índia mostra-se menos exposta a influência do cenário vivenciado pelo país vizinho e a perspectiva para o próximo ano é de que sua economia se mantenha forte. Dessa maneira, há expectativa de que o PIB indiano deva aumentar acima das taxas de outras grandes economias do mercado emergente. Ainda, de acordo com o relatório do FMI, alguns países da América Latina e do Oriente Leste apresentaram piora do desempenho econômico, com um quadro recessivo em 2015. Pode-se citar, como exemplo, o Brasil. A economia brasileira, que já vinha demonstrando tendência de queda em 2014 (PIB de 0,1%), apresentou um cenário de maior dificuldade em 2015, com rebaixamento na “nota de crédito” do país (classificação de risco), perda do dinamismo nos setores industrial e de serviços, elevação da inflação e do desemprego. De um resultado excelente em 2010 (crescimento do PIB em 7,5%), atualmente, a previsão do FMI para o PIB brasileiro de 2015 é de -3,0% (relatório de outubro de 2015). Em virtude dessa queda de dinamismo na economia, houve restrições dos financiamentos e redução no poder de compra das famílias. O setor imobiliário também sentiu os reflexos dessa mudança na conjuntura econômica, fazendo com que o comportamento dos preços para venda sofresse interferências. A Capital Gaúcha acompanhou o comportamento nacional e o mercado imobiliário de Porto Alegre apresentou, em 2015, o menor resultado de lançamentos imobiliários dos últimos cinco anos. Conforme o SINDUSCON-RS, pelos seus Censos, o número de empreendimentos desenvolvidos na cidade, em 2010, foi de 342, passando para 354 em 2011, seguido de 333 em 2012 e de 361 em 2013. Em 2014 houve queda, registrando 351 empreendimentos e, em 2015 foi ainda menor, com 321.
GRÁFICO Nº 22 – NÚMERO DE EMPREENDIMENTOS EM PORTO ALEGRE DE 2010 A 2015.
Fonte: SINDUSCON-RS.
Mirando as vendas nos últimos 5 anos, na Capital gaúcha, a Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA) emitiu 193.604 guias de ITBI, representando a quantidade de transações feitas de Nov./2010 a Out./2015. No mesmo período, o SINDUSCON-RS levantou a venda de 23.356 imóveis novos. Portanto, considerando que está se trabalhando com médias, apesar de se saber que o imóvel novo vendido acaba sendo escriturado de 2 a 3 anos posteriormente a data da venda, obtêm-se as seguintes conclusões: • A média anual de guias emitidas, nos últimos 60 meses até Out./2015, foi de 38.721. A média mensal foi de 3.227 guias (Fonte: PMPA); • A arrecadação total do ITBI, nesse período, foi de R$ 1.116.928.680,05 (Fonte: PMPA); • A média anual, em reais, foi de R$ 223.385.736,01 e a mensal foi de R$ 18.615.478,00, sendo o valor médio da guia de R$ 5.769,14 (Fonte: PMPA); • Na quantidade de guias geradas no período (Nov./2010 até Out./2015), pode-se concluir que, aproximadamente, 12,06% foram de imóveis novos/ lançamentos (estimativa SECOVI/RS).
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 53
10
INADIMPLÊNCIA NO BIÊNIO 2014/2015
Em 2015, no município de Porto Alegre, houve redução do percentual médio de inadimplência de aluguéis (da média de 4,25% em 2014 para 3,31% em 2015) e de condomínios (da média de 14,92% em 2014 para 12,13% em 2015). As comparações citadas referem-se ao período de Dez./2014 a Nov./2015 versus o mesmo período do ano anterior, Dez./2013 a Nov./2014. Esses resultados corroboram com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada em Set./2015. Lá é citado que, diante da atual conjuntura econômica, os brasileiros estão priorizando o pagamento do plano de saúde e aluguel/quota condominial (serviços considerados essenciais) e postergando o pagamento de outras dívidas, como empréstimos e cartões de crédito, por exemplo. No mesmo período, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL Porto Alegre), a inadimplência no comércio da Capital aumentou, passando de, em média, 13,58% em 2014, para 14,12% em 2015. Esse comportamento também foi identificado pela SERASA EXPERIAN para o indicador de cheques sem fundo no Brasil, passando de 20,36%, em média no ano de 2014, para 22,10% em 2015. Com o aumento da inadimplência e a redução do poder de compra dos brasileiros, o comércio varejista em 2015 apresentou recuo de vendas em torno de 11,08%, quando comparado a 2014, sendo, em nove anos, o primeiro resultado negativo do indicador, segundo dados do IBGE e Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS). Para a inadimplência do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), a comparação com os demais resultados ficou impossibilitada, em função das informações mais atuais estarem ainda em período de apuração. Nos últimos 12 meses disponíveis (Out./2014 a Set./2015), a média da inadimplência do SFH foi 2,52%, enquanto no período anterior (Out./2013 a Set./2014) era de 2,13%.
54 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
PINHÃO
O quadro permite a análise detalhada, mês a mês, das variações de indicadores específicos do ramo imobiliário ou a ele relacionado, nos últimos 24 meses. QUADRO Nº 26 – EVOLUÇÃO DE VARIÁVEIS DO MERCADO IMOBILIÁRIO EM PORTO ALEGRE, INADIMPLÊNCIA DO SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL E CHEQUE SEM FUNDO NO BRASIL – DEZ./13 A NOV./15. Taxa de Desemprego (POA)
Velocidade de Locações (POA)
Velocidade de Vendas Imóveis Novos (POA)
Inadimplência de Condomínios (POA)
Inadimplência de Aluguéis (POA)
Inadimplência do Comércio (POA)
Dez./13
6,1
10,02
8,06
12,83
4,65
Jan./14
5,7
15,61
5,68
14,71
4,84
Fev./14
5,6
16,02
16,11
15,10
Mar./14
6,0
13,01
6,71
Abr./14
6,1
11,26
12,75
Maio/14
6,2
12,54
7,02
Jun./14
5,7
10,40
6,45
Meses
ITBI (POA)1
Inadimplência do SFH (RS)
Cheques sem fundo2 (BR)
12,2
-1,87
2,60
19,09
12,2
17,98
2,59
21,09
5,07
12,5
-33,32
2,49
19,85
16,60
5,61
15,9
14,16
2,67
22,11
16,55
5,61
15,4
10,30
2,64
21,34
16,51
5,63
13,0
0,87
2,58
21,67
15,90
4,11
7,9
-10,75
2,45
19,21
Jul./14
5,7
11,92
6,44
15,80
3,47
14,0
24,13
2,44
22,36
Ago./14
5,9
12,96
9,66
14,84
3,07
12,7
-5,13
2,38
20,22
Set./14
6,0
11,52
6,88
14,65
2,98
13,4
17,18
2,34
18,36
Out./14
6,5
12,29
6,49
12,88
2,87
13,2
-5,78
2,32
19,66
Nov./14
6,3
13,29
6,81
12,71
3,11
14,3
3,55
2,20
19,31
Dez./14
6,1
11,87
16,00
12,71
2,89
13,8
-4,14
2,05
19,44
Jan./15
5,8
11,50
5,29
12,60
2,77
14,3
-8,61
2,06
20,63
Fev./15
5,7
14,69
4,10
12,14
3,26
12,6
-26,50
2,26
21,91
Mar./15
6,2
14,76
17,11
11,56
3,19
17,1
29,16
2,20
23,23
Abr./15
7,1
12,60
10,36
11,29
3,53
15,2
-2,42
2,16
22,56
Maio/15
7,8
12,18
8,17
11,35
3,43
14,1
13,60
2,20
22,94
Jun.15
8,5
11,72
7,71
11,62
3,40
13,6
-3,49
2,05
20,20
Jul./15
9,4
13,09
17,16
12,23
3,03
13,7
13,52
2,12
22,90
Ago./15
9,7
13,23
7,19
11,91
3,55
14,1
-14,64
2,11
21,11
Set./15
10,1
8,98
14,55
13,08
3,45
13,5
-2,51
2,12
22,12
Out./15
10,1
10,89
6,86
12,98
3,59
13,6
-0,67
*
22,01
Nov./15
10,2
10,57
*
12,13
3,63
13,8
2,02
*
26,11
Fonte: FEE, SECOVI/RS-AGADEMI, SERASA EXPERIAN, CDL/POA, Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA), BACEN, DEE SINDUSCON-RS. ¹Arrecadação. | ²Compensado por mil. Elaboraçao: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. *Dados em apuração.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 55
11
EMPREGO E DESEMPREGO
O nível de empregabilidade é um dos principais termômetros no que cerne o cenário econômico mundial. Para tanto, foram utilizados os dados sobre o emprego e o desemprego de dois dos principais órgãos produtores de informações e de estatísticas públicas (Fundação de Economia e Estatística - FEE e Ministério do Trabalho e Emprego), visando acompanhar e analisar o comportamento do mercado de trabalho no ano de 2015 (fechado no mês de novembro) em comparação com período anterior. 11.1. PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO – PED O Informe PED é uma publicação mensal divulgada pela Fundação de Economia e Estatística, órgão do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, com informações e análises sobre o mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre, destacando-se o desemprego e o nível de ocupação de rendimentos. Foram analisados os períodos de Dez./2013 a Nov./2014 e Dez./2014 a Nov./2015. As informações permitiram avaliar que a taxa média de desemprego no primeiro período era de 5,98%, elevando-se para 8,06% nos últimos 12 meses. Ainda constata-se que a mais alta taxa de desemprego foi em Nov./2015, apresentando 10,2% e a mais baixa foi em Fev./2014, quando apresentou 5,6%.
QUADRO N° 27 – EVOLUÇÃO DO EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE – DEZ./13 A NOV./15. Meses
Número de Desempregados (*)
Taxa De Desemprego (%)
Dez./13
116
1.900
6,1
Jan./14
108
1.891
5,7
Fev./14
106
1.893
5,6
Mar./14
112
1.873
6,0
Abr./14
114
1.875
6,1
Maio/14
114
1.844
6,2
Jun./14
104
1.832
5,7
Jul./14
104
1.818
5,7
Ago./14
108
1.832
5,9
Set./14
110
1.839
6,0
Out./14
120
1.850
6,5
Nov./14
117
1.856
6,3
Média
111
1.859
5,98
Dez./14
113
1.845
6,1
Jan./15
106
1.836
5,8
Fev./15
106
1.852
5,7
Mar./15
115
1.851
6,2
Abr./15
134
1.894
7,1
Maio/15
148
1.896
7,8
Jun./15
163
1.912
8,5
Jul./15
179
1.904
9,4
Ago./15
184
1.897
9,7
Set./15
190
1.882
10,1
Out./15
188
1.866
10,1
Nov./15
189
1.849
10,2
Média
151
1.874
8,06
*Números absolutos - estimativa em 1.000 pessoas. Fonte: FEE. Elaboraçao: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
56 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
População Economicamente Ativa (*)
INDÚSTRIA METALÚRGICA
QUADRO Nº 28 – RELAÇÃO ENTRE PEA (POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA) E A ESTIMATIVA DE POPULAÇÃO DA RMPA (REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE) – DEZ./13 A NOV./15. Meses
População Economicamente Ativa*
PEA/RMPA
Dez./13
1.900
50%
Jan./14
1.891
49%
Fev./14
1.893
49%
Mar./14
1.873
49%
Abr./14
1.875
49%
Maio/14
1.844
48%
Jun./14
1.832
48%
Jul./14
1.818
47%
Ago./14
1.832
48%
Set./14
1.839
48%
Out./14
1.850
48%
Nov./14
1.856
48%
Dez./14
1.845
48%
Jan./15
1.836
48%
Fev./15
1.852
48%
Mar./15
1.851
48%
Abr./15
1.894
49%
Maio/15
1.896
50%
Jun./15
1.912
50%
Jul./15
1.904
50%
Ago./15
1.897
50%
Set./15
1.882
49%
Out./15
1.866
49%
Nov./15
1.849
48%
População RMPA 2015*
3.830
-
*População em Nov./2015- números absolutos - estimativa em 1.000 pessoas. Fonte: FEE. Elaboraçao: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 57
GRÁFICO Nº 23 – ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE PEA (POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA) E A POPULAÇÃO ESTIMADA (NOV./15) PARA A RMPA – REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE – DEZ./13 A NOV./15.
55% 54% 53% 52% 51% 50% 49% 48% 47% 46% 45%
13 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 z./ an./ ev./ ar./ br./ aio/ un./ ul./ go./ et./ ut./ ov./ ez./ an./ ev./ ar./ br./ aio/ un./ ul./ go./ et./ ut./ ov./ e J A S O N J A S O N J D J F M A M J D J F M A M PEA/RMPA
Fonte: FEE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
11.2. CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS − CAGED No Brasil, uma das principais referências disponíveis sobre “postos de trabalho” é o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Esse cadastro, criado pelo Governo Federal, determina que qualquer admissão ou desligamento de empregado sob o regime de CLT deve ser informado dentro dos prazos estabelecidos. Como base de cálculo para as informações que envolvem o estoque de empregados, a data de referência é 31/12/2013. A seguir seguem os resultados e análises gerais. Todas as atividades (dados gerais) Em Nov./2015, conforme o CAGED, houve uma redução de 130.629 empregos formais celetistas, determinando uma retração de 0,32% em
58 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
relação ao estoque de assalariados do mês anterior. Trata-se do pior saldo para o mês de novembro considerando a série analisada desde o ano 2004. A perda de postos de trabalho, em Nov./2015, foi oriunda da declaração de 1.179.079 admissões e de 1.309.708 desligamentos. Analisando, mais especificamente, o resultado em relação ao mesmo mês do ano anterior, para a quantidade de postos de trabalho, o cenário apresentava-se melhor ano passado, visto que, em Nov./2014, houve um crescimento de 8.381 empregos. No acumulado do ano de 2015 (janeiro a novembro), segundo dados do CAGED, o saldo de empregos ajustado foi negativo chegando a uma perda de 945.363 postos de trabalho, tendo uma variação de -2,29% em relação ao estoque do início do ano ajustado. Já nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), a redução atingiu 1.527.463 empregos formais, o que equivale a uma variação de -3,66% em relação ao estoque do mesmo mês um ano atrás ajustado.
Saldo (Admitidos - Demitidos)
GRÁFICO Nº 24 − EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE EMPREGO – BRASIL – NOV./13 A NOV./15.
400.000 300.000 200.000 100.000 0 -100.000 -200.000 -300.000 -400.000 -500.000 -600.000
260.823 123.785 47.486 -130.629
- 449.444 -555.508
3
./1
v No
4
./1
n Ja
M
4
4
/1
./1
ar
M
aio
4
./1
l Ju
4
./1
t Se
4
./1
v No
5
./1
n Ja
M
5
5
/1
./1
ar
aio
M
5
./1
l Ju
5
./1
t Se
5
./1
v No
Fonte: CAGED. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
No Rio Grande do Sul, também no mês de Nov./2015, ocorreu uma redução de 2.467 postos de trabalho, determinando uma variação de -0,09% em relação ao estoque do mês anterior, segundo o CAGED. Essa redução do saldo de empregos foi determinada pela declaração de 85.688 admissões e 88.155 desligamentos. No acumulado do ano, ocorreu redução de 2,27% no nível de emprego, equivalente ao decréscimo de 60.915 postos de trabalho, considerando a série ajustada. Já nos últimos 12 meses fechados em Nov./2015, considerando também um ajuste na série, houve uma diminuição de 99.735 postos de trabalho, representando um decréscimo de 3,67%. Enquanto isso, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no mês de Nov./2015, ocorreu uma retração de 4.750 postos de trabalho, registrando redução de 0,41% em relação ao estoque do mês anterior. Essa queda foi ocasionada pela declaração de 38.370 admissões e 43.120 desligamentos.
Atividades Imobiliárias e Condomínios Avaliando também de forma mais específica o segmento imobiliário e de condomínios, apurou-se os respectivos resultados do nível de emprego em 3 níveis geográficos: Brasil, Rio Grande do Sul e Porto Alegre. No que concerne aos dados, que envolvem o segmento imobiliário, agrupou-se as atividades conforme a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE): CNAE 68.102: Atividades Imobiliárias de Imóveis Próprios; CNAE 68.218: Intermediação na Compra, Venda e Aluguel de Imóveis; CNAE 68.226: Gestão e Administração da Propriedade Imobiliária. Já nas atividades que englobam os condomínios, o CNAE utilizado foi o 81.125, referente a Condomínios Prediais. A seguir apresenta-se os resultados e análises para os dois setores caracterizados.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 59
GRÁFICO Nº 25 − COMPARATIVO DA TAXA DE VARIAÇÃO DO NÍVEL DE EMPREGO ACUMULADA NOS ÚLTIMOS 12 MESES − DEZ./14 A NOV./15.
30,83% tinham entre 30 e 39 anos (faixa etária com maior percentual); 43,87% possuíam ensino médio completo; e apresentavam média salarial de R$ 1.136,92.
GRÁFICO Nº 26 − COMPORTAMENTO DO EMPREGO FORMAL, NO BRASIL - NOV./13 A NOV./15. 2.000
1.624
1.000
Saldo
1.690 1.111
1.049
885
769
550
650
523
806
0 -217
-461
-1.000
-196
-449
-702
-825
-903
-2.000 -2.297
-3.000
Fonte: CAGED. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
No Brasil, em Nov./2015, ocorreu uma retração de 0,14% nos postos de trabalho das atividades imobiliárias. Nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), no segmento, ocorreu uma redução de 1,17% nos postos de trabalho, se comparado ao estoque do mesmo período do ano anterior. Já no acumulado do ano, a variação foi de 0,44% em relação ao estoque do início do ano. As admissões nas atividades imobiliárias, ocorridas de Jan./2015 a Nov./2015, caracterizaram-se por: 57,16% das pessoas eram do sexo masculino; 27,86% tinham entre 18 e 24 anos (faixa etária com maior percentual), seguida da faixa etária de 30 a 39 anos com 27,78%; 51,69% possuíam ensino médio completo; e apresentavam média salarial de R$ 1.307,01. Já nos condomínios, em Nov./2015, houve uma variação de 0,11% nos postos em relação ao estoque do mês anterior. Nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), houve um pequeno crescimento atingindo o nível de 0,37% na taxa de emprego, se comparado ao estoque do mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, a variação foi de 0,30% em relação ao estoque do início do ano. As admissões nos condomínios, ocorridas de Jan./2015 a Nov./2015, tiveram a seguinte distribuição: 72,40% das pessoas eram do sexo masculino;
60 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
v./
13
No
/
n.
Ja
14
14
/
./
ar
M
14
aio
l./
14
Ju
M
Se
t./
14
14
v./
No
Atividades Imobiliárias
5
/1
n.
Ja
5
5
/1
./1
ar
M
aio
M
15
l./
Ju
15
t./
Se
15
v./
No
Condomínios
Fonte: CAGED. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
No Rio Grande do Sul, em Nov./2015, houve aumento de 0,28% no nível de emprego para o segmento relacionado às atividades imobiliárias. Do mesmo modo, nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), ocorreu uma queda de 0,55% nos postos de trabalho, considerando o estoque em Nov./2014. Já no acumulado do ano, a variação foi de -0,14% em relação ao estoque do início do ano. Já analisando as admissões, nas atividades imobiliárias, de Jan./2015 a Nov./2015, verificou-se que: 58,41% das pessoas eram do sexo feminino; 30,75% dos empregados tinham entre 18 e 24 anos (faixa com maior percentual); 54,80% possuíam ensino médio completo; e, referente ao rendimento mensal, apresentavam média salarial de R$ 1.228,15. Nos condomínios, em Nov./2015, houve aumento de 0,03% em relação ao estoque de funcionários do mês anterior no Rio Grande do Sul. Nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), houve um decréscimo de 0,51% no nível de emprego, considerando o estoque em Nov./2014. No acumulado do ano, a variação foi de -0,64% em relação ao estoque do início do ano.
No período (Jan./2015 a Nov./2015), as admissões, nos condomínios, caracterizaram-se por: 53,46% das pessoas eram do sexo masculino; 28,42% tinham entre 30 e 39 anos e 24,49% tinham entre 40 e 49 anos; em torno de 40,41% possuíam ensino médio completo; e apresentavam média salarial de R$ 940,07.
GRÁFICO Nº 27 − COMPORTAMENTO DO EMPREGO FORMAL, NO RIO GRANDE DO SUL − NOV./13 A NOV./15.
Fonte: CAGED. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
As admissões, nos condomínios, no período (Jan./2015 a Nov./2015) foram provenientes de: 56,48% das pessoas eram do sexo masculino; 28,62% tinham entre 30 e 39 anos, seguido das pessoas entre 40 e 49 anos com 25,65%; com relação ao grau de instrução, 37,92% possuíam ensino médio completo, enquanto 23,08% tinham apenas o ensino fundamental completo; e apresentavam média salarial de R$ 935,87.
GRÁFICO Nº 28 − COMPORTAMENTO DO EMPREGO FORMAL, EM PORTO ALEGRE - NOV./13 A NOV./15.
Fonte: CAGED. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
No segmento de atividades imobiliárias, em Porto Alegre, houve um aumento de 0,29% no mês de Nov./2015, com base no estoque anterior. Nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), ocorreu uma redução de 1,59% nos postos de trabalho considerando o estoque em Nov./2014. No acumulado do ano, a variação foi de -1,15% em relação ao estoque do início do ano. No período (Jan./2015 a Nov./2015), as admissões, nas atividades imobiliárias, foram de: 61,66% das pessoas eram do sexo feminino; 30,14% tinham entre 30 e 39 anos, enquanto 26,45% tinham entre 18 e 24 anos; 54,41% possuíam ensino médio completo; e apresentavam média salarial de R$ 1.373,58. No segmento de condomínios, em Porto Alegre, houve um aumento de 0,19% no mês de Nov./2015, com base no estoque anterior. Nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), ocorreu uma redução de 0,78% nos postos de trabalho considerando o estoque em Nov./2014. No acumulado do ano, a variação foi de -0,61% em relação ao estoque do início do ano.
INDÚSTRIA CALÇADISTA
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 61
12
ESTUDOS ESPECIAIS
O Departamento de Economia Estatística do Sistema SECOVI/RS (DEE) acompanha o segmento imobiliário e o faz, na maior parte das vezes, com a técnica de amostragem. Além do copioso detalhamento, que compõe o
presente Panorama, o DEE realiza estudos particulares sempre que fenômenos se destacam ao longo dos levantamentos e análises convencionais. Nosso leitor vai encontrar a seguir os que foram preparados para a corrente edição.
12.1. PERFIL DO SÍNDICO
ENQUETE PARA SÍNDICOS
PERFIL DOS PARTICIPANTES
A enquete para os síndicos foi realizada com o objetivo de conhecer o perfil do síndico, os seus respectivos interesses e as características dos condomínios. A aplicação do questionário ocorreu no 18º Encontro Gaúcho de Condomínios, realizado em Porto Alegre, e resultou em 224 respostas. IDADE
SEXO
ESTADO CIVIL
56,2% dos pesquisados têm mais de 50 anos.
A maioria dos participantes da pesquisa ( 54,5% ) são mulheres.
52,0% dos participantes são casados.
ESCOLARIDADE *
OCUPAÇÕES PRINCIPAIS *
* Múltipla escolha | 25,6% dos participantes têm nível superior completo.
* Múltipla escolha | Dos participantes da pesquisa, 21,9% são aposentados.
62 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
SOBRE O SÍNDICO CONDIÇÃO DO SÍNDICO
REMUNERADO
67,9% dos pesquisados são moradores.
62,8% dos síndicos pesquisados são remunerados.
ISENÇÃO DE QUOTA
SOBRE O CONDOMÍNIO ASSESSORIA
USO DE TECNOLOGIA EM CONDOMÍNIO *
EXPERIÊNCIA COMO SÍNDICO
90,3% possuem assessoria de empresa imobiliária. FALTA PROFISSIONAL *
* Múltipla escolha 68,0% utilizam sensores e 75,1% usam câmeras. PROBLEMAS NO CONDOMÍNIO *
62,4% dos síndicos pesquisados não possuem isenção de quota.
QUAIS SERVIÇOS VOCÊ CONHECE *
28,8% possuem até 02 anos e 32,1% de 03 a 05 anos de experiência. * Múltipla escolha A maioria, (57,9%) identificou como necessidade os pequenos reparos. * Múltipla escolha A maioria dos problemas (64,1%) é relacionado ao comportamento.
* Múltipla escolha | Dos participantes pesquisados, 69,8% conhecem o encontro de condomínio e 85,7% a revista Espaço Imóvel.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 63
12.2. ESTUDO SOBRE A RUBRICA ÁGUA NOS CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS EM PORTO ALEGRE A água é um recurso de importância ecológica, pois mantém a vida em nosso planeta, além de ser essencial para o desenvolvimento econômico e social. O fantasma da escassez da água passou a ser, cada vez mais, presente e a rondar os governos, que tentam agilizar projetos para evitar um possível desabastecimento nas grandes cidades e áreas rurais, a exemplo da situação enfrentada, recentemente, pelo Estado de São Paulo e pela região nordeste do País. Dessa forma, em virtude desses períodos de seca vivenciados, que requerem medidas para gestão da água, essa questão nos fez pensar em um estudo que verificasse como se encontram os condomínios residenciais na Capital gaúcha a esse respeito, ou seja, compreender como tem se mostrado essa relação nos gastos dos condomínios. Assim, o Departamento de Economia e Estatística do SECOVI/RSAGADEMI, utilizando-se da sua série de dados da pesquisa “Despesas de Condomínios em Porto Alegre”, realizou um estudo analisando o
comportamento da rubrica “água” nas despesas gerais dos condomínios residenciais porto-alegrenses. A pesquisa, acima citada, e utilizada como referência no estudo é realizada mensalmente. Os dados coletados são oriundos de uma amostra e avaliados conforme demonstrativo de despesas dos condomínios participantes da pesquisa. A seguir, apresentamos os dados referentes à representatividade da rubrica “água” na totalidade de despesas dos condomínios residenciais que compõem a amostra, bem como o volume investido nos últimos cinco anos e o comportamento de outras rubricas, no período, que também fazem uso da água. No que tange à participação da rubrica “água”, verifica-se que, no período de Jan./2010 a Nov./2015, a representatividade mensal dessa despesa nos condomínios residenciais oscilou entre 9,91% e 13,07%. Realizando uma comparação da participação da rubrica “água” no mês de Nov./2015 (resultado mais recente da série) em relação ao mesmo mês, em 1 e 5 anos atrás, nota-se que houve decrescimento.
GRÁFICO Nº 29 – PARTICIPAÇÃO MÉDIA MENSAL DA RUBRICA ÁGUA NO PERÍODO (EM MESES) − JAN./10 A NOV./15.
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. Nota: Dados amostrais.
64 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
GRÁFICO Nº 31 – DESPESA TOTAL (EM MIL REAIS) DA RUBRICA ÁGUA (EM ANOS)*. Essa redução de representatividade da rubrica foi de 0,51 ponto percentual em um ano, passando de 10,85% em Nov./2014 para 10,34% em Nov./2015. Quando se analisa os últimos 5 anos, comparação atual com Nov./2010, onde a participação era de 11,58%, a diferença atinge -1,24 ponto percentual.
GRÁFICO Nº 30 – PARTICIPAÇÃO MÉDIA ANUAL DA RUBRICA ÁGUA – PERÍODO DE 2009 A 2014*.
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. *Dados amostrais.
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. *Dados amostrais.
Analisando a participação média anual das despesas com água desde o ano de 2009 (participação nas despesas de 12,4%), percebemos que, de uma forma geral, houve uma progressiva redução. No início da série, entre os anos de 2009 e 2011, houve um decrescimento na participação média anual da rubrica. No ano de 2012, houve um pequeno aumento, após retomou o movimento de queda, chegando ao ano de 2014 com 10,7%, apresentando a menor representatividade da rubrica “água” no período analisado. Apresentamos a seguir no estudo, o total gasto (em mil R$) pelos condomínios residenciais participantes da pesquisa com a rubrica “água” no período de 2009 a 2014.
Conforme o gráfico acima, percebe-se que os gastos com a rubrica “água” apresentaram um crescimento no período analisado. Assim, considerando as informações amostrais disponíveis, no ano de 2009, foram aplicados R$ 745.170,04 em recurso hídrico. Já em 2014, esse gasto foi de R$ 930.658,27. Esse crescimento se supõe devido aos ajustes tarifários realizados anualmente, visto que quando se verifica a participação da rubrica no total das despesas, tem-se uma contração da sua representatividade. Considerando os valores monetários, na análise de cinco anos, os gastos com a rubrica “água” foram elevados em 24,89%. No mesmo período, os reajustes da tarifa básica da água cresceram 30,69%. Como os gastos não acompanharam os reajustes, pode-se dizer que já vêm ocorrendo uma maior conscientização dos condôminos com essa rubrica, pois se pode compreender que diminuiu o consumo em metros cúbicos. Cabe salientar que a variação acumulada do IGP-M/FGV no mesmo período foi de 38,00% e do IPCA/IBGE, 34,54%. No estudo, também apresentamos o comportamento de duas rubricas que utilizam o recurso de água para o seu desenvolvimento (conservação e limpeza/higiene), verificando, assim, a representatividade das rubricas na totalidade de despesas dos condomínios residenciais.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 65
GRÁFICO Nº 32 – PARTICIPAÇÃO MÉDIA ANUAL DA RUBRICA CONSERVAÇÃO – PERÍODO DE 2009 A 2014*.
Da mesma maneira, analisou-se a rubrica “limpeza/higiene” para o período de 2009 a 2014, conforme gráfico anterior. Apesar de ter ocorrido um aumento de 0,1% da representatividade dessa rubrica, quando se compara o ano 2014 com 2013, verifica-se que nos últimos anos, na maior parte do período, constata-se uma redução. Ao realizar uma análise para cinco anos, percebe-se que houve uma redução de 0,6 ponto percentual da representatividade dessa rubrica no total dos gastos condominiais. De uma forma geral, percebe-se que vem ocorrendo uma redução da participação da rubrica “água” e de outras rubricas associadas à água em relação ao total de gastos dos condomínios residenciais nesses últimos anos.
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. | Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. | *Dados amostrais.
Dessa forma, agora analisando a rubrica “conservação” e considerando o mesmo período, também se percebe um comportamento similar ao da rubrica “água”. A representatividade da rubrica, conforme gráfico acima, teve uma redução de 0,4 ponto percentual em um ano, passando de 6,0% em 2013 para 5,6% em 2014. Já em cinco anos, essa queda foi um pouco maior, atingindo -1,4 ponto percentual; sendo que, em 2009, apresentou a maior representatividade do período analisado (6,9%). A seguir é analisado o comportamento da rubrica “limpeza/higiene”, que também utiliza o recurso hídrico, quanto a sua representatividade na totalidade de despesas dos condomínios no período de 2009 a 2014. GRÁFICO Nº 33 – PARTICIPAÇÃO MÉDIA ANUAL DA RUBRICA LIMPEZA/ HIGIENE – PERÍODO DE 2009 A 2014*.
É evidente a necessidade da gestão da água diante dos diversos acontecimentos atuais, por isso, nesse momento, faz-se muito importante uma maior conscientização do uso do recurso hídrico, seja através da redução do seu uso ou através da utilização de tecnologias sustentáveis. Assim, fazer uso de medida, como o controle de pontos de vazamentos nos condomínios residenciais, podendo ser uma opção para atenuar sua participação no total de gastos do condomínio. Outra abordagem seria utilizar formas mais sustentáveis, que propiciem a reutilização de água captada, seja oriunda do nosso meio ambiente ou da nossa própria produção (como, por exemplo, no ar condicionado), que são alternativas para minimizar o dano ao meio ambiente. Dessa forma, todas essas medidas podem acabar se refletindo nas taxas condominiais, contribuindo para a redução de sua participação nas despesas totais e nos gastos futuros com essa rubrica. Por isso, faz-se ainda mais relevante o engajamento e o envolvimento dos condôminos. A utilização dos recursos tecnológicos, a participação e conscientização dos moradores, ambas utilizadas em conjunto, propiciarão que os objetivos, no quesito recurso hídrico, sejam ainda mais eficientes e satisfatórios.
Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. | Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. | *Dados amostrais.
66 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Nota Técnica: Eventuais divergências nas informações do estudo para dados ou variações percentuais são provenientes de arredondamentos.
12.3. ATRATIVIDADE DOS MUNICÍPIOS Com a mudança na conjuntura econômica brasileira, inflação alta e retrações do Produto Interno Bruto, com emitente quadro de recessão, uma busca por alternativas vantajosas, nesse cenário nebuloso, faz-se necessária. Nesse contexto, o segmento imobiliário apresenta-se como uma possibilidade interessante para aqueles que pretendem realizar negócios e/ ou investimentos lucrativos para o futuro. Com esse objetivo, o Departamento de Economia e Estatística do SECOVI/RS - AGADEMI desenvolveu um estudo para o Estado do Rio Grande do Sul, identificando municípios que possuem potencial para investimento imobiliário. Cabe salientar que a inspiração, para o desenvolvimento desse estudo, surgiu de um levantamento realizado pela consultoria Prospecta Inteligência Imobiliária e divulgado pela revista Exame.com em 2015. De forma diferente do que habitualmente é praticado para avaliar o mercado imobiliário, onde os dados referentes às ofertas e preços (valor do metro quadrado) são as principais fontes de referência, esse estudo busca observar o mercado pela ótica da demanda para, assim, identificar oportunidades de investimento. Um dos motivos pela escolha da demanda é justificado pelo fato que é dela a decisão de compra. Inicialmente, no estudo, incluímos todos os municípios do Rio Grande do Sul, visando uma análise global do cenário do Estado. Com relação às variáveis utilizadas nesse trabalho, selecionamos um conjunto de informações sociodemográficas e econômicas, as quais julgamos importantes, no âmbito do estudo, visando, dessa forma, auxiliar numa análise mais elaborada quanto à atratividade de um município ou região. Fazendo o uso de técnicas e critérios estatísticos, eliminamos algumas variáveis que se apresentaram pouco explicativas e relevantes, bem como, mensuramos aquelas que deveriam permanecer no estudo e seus respectivos ponderadores para a construção do indicador de potencial imobiliário para o Estado. Ainda, as variáveis foram agrupadas conforme sua similaridade de comportamento nos municípios, determinando a importância de cada grupo. Esse agrupamento tem por objetivo reunir as informações desconectadas num primeiro momento, mas que logo no processo seguinte,
juntas, se complementem, determinando resultados satisfatórios para o cálculo do indicador. A seguir, descrevemos as 15 variáveis que foram utilizadas para o desenvolvimento do indicador: área da cidade; taxa de urbanização; população com faixa etária entre 20 e 49 anos; PIB; habitantes com ensino fundamental completo e médio incompleto; habitantes com ensino médio completo e superior incompleto; habitantes com ensino superior completo; empregos formais; renda per capita; domicílios na condição de próprio e quitado; domicílios na condição de déficit (alugados ou cedidos); IDH-M; renda domiciliar; migrantes de data fixa; empresas atuantes. As fontes utilizadas para o estudo contemplam instituições como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – 2010, Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil – 2010 e Fundação de Economia e Estatística (FEE) – 2012. Além do indicador de potencial imobiliário, determinamos através da quantidade de domicílios por faixa de renda de cada município, um nível para o tipo de investimento (alto, médio e baixo) quanto ao respectivo padrão de imóveis. A seguir, apresentar-se-á os resultados das cidades com os melhores índices quanto as suas potencialidades para novos empreendimentos e para o tipo de padrão de imóvel nessas localidades, destacando as 30 primeiras na tabela subsequente e as demais em anexo. Nesse ranking, optamos pela retirada da cidade de Porto Alegre, por ser a única cidade com mais de um milhão de habitantes o que, de certa forma, deturpa uma comparação com os demais municípios em função da grandeza de suas informações. Além disso, também por já ser uma localidade aquecida e alvo dos investidores, apresentando potencialidade forte para todos os padrões de imóveis. Então, como o objetivo principal da pesquisa foi verificar locais para investimentos de imóveis menos visados e que apresentem potencialidade, além de combinar isso com a capacidade financeira do indivíduo, optou-se em não mencionar o município de Porto Alegre.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 67
TABELA Nº1 – ATRATIVIDADE DOS MUNICÍPIOS PARA INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS NO RIO GRANDE DO SUL: RANKING DOS 30 PRIMEIROS. POSIÇÃO
CIDADE E POTENCIALIDADE
ÍNDICE
Cidade: CAXIAS DO SUL CAXIAS DO SUL CANOAS
1º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,999998
Cidade: CANOAS 2º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,998474
Cidade: PELOTAS 3º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,991868
Cidade: SANTA MARIA 4º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,989809
Cidade: NOVO HAMBURGO 5º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,980692
Cidade: GRAVATAÍ NOVO HAMBURGO SÃO LEOPOLDO
6º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,978234
Cidade: SÃO LEOPOLDO 7º
68 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,964091
TABELA Nº1 – CONTINUAÇÃO POSIÇÃO
CIDADE E POTENCIALIDADE
ÍNDICE
Cidade: PASSO FUNDO 8º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,959331
Cidade: VIAMÃO 9º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
FRACO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
PASSO FUNDO VIAMÃO
0,948299
Cidade: RIO GRANDE 10º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,944682
Cidade: ALVORADA 11º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
FRACO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,890745
Cidade: BENTO GONÇALVES 12º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,879568
Cidade: SANTA CRUZ DO SUL 13º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,866928
Cidade: CACHOEIRINHA 14º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
BENTO GONÇALVES SANTA CRUZ DO SUL
0,854407
Cidade: SAPUCAIA DO SUL 15º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
FRACO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,824953
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 69
TABELA Nº1 – CONTINUAÇÃO POSIÇÃO
CIDADE E POTENCIALIDADE
ÍNDICE
Cidade: ERECHIM 16º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,823644
Cidade: URUGUAIANA ERECHIM LAJEADO
17º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,801874
Cidade: LAJEADO 18º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,784769
Cidade: BAGÉ 19º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,777693
Cidade: IJUÍ 20º
IJUÍ
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,753515
Cidade: ESTEIO 21º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,750730
Cidade: GUAÍBA 22º
70 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
FRACO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,738353
TABELA Nº1 – CONTINUAÇÃO POSIÇÃO
CIDADE E POTENCIALIDADE
ÍNDICE
Cidade: FARROUPILHA 23º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,732997
Cidade: SANTO ÂNGELO 24º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,721093 FARROUPILHA SANTO ÂNGELO
Cidade: SANTA ROSA 25º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,720176
Cidade: CACHOEIRA DO SUL 26º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
FRACO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
MÉDIO
0,699270
Cidade: ALEGRETE 27º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
FRACO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
MÉDIO
0,692821
Cidade: SAPIRANGA 28º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
FRACO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
MÉDIO
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,689105
SAPIRANGA
Cidade: CAMPO BOM 29º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
FRACO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,687254
Cidade: SANTANA DO LIVRAMENTO 30º
Potencial para investir em imóveis de alto padrão:
FRACO
Potencial para investir em imóveis médio padrão:
FORTE
Potencial para investir em imóveis baixo padrão:
FORTE
0,683488
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 71
BUTIÁ
Analisando as localidades apresentadas na tabela, mesmo sob esse cenário de crescimento baixo e inflação em elevação, percebe-se que há indicativo de demanda latente, principalmente, quando se verifica a proporção de domicílios na condição de déficit, a capacidade financeira dos indivíduos, o nível de instrução e outros. Conforme o estudo, constata-se que também nas cidades menos visadas pelos investidores atualmente há potencial de procura e não somente nas localidades com mercado imobiliário já aquecido. No entanto, precisamos compreender que esse estudo possui certas limitações. Como bem sabemos, o segmento imobiliário acompanha a conjuntura econômica do ambiente, ou seja, caso ocorra um fato ou algum tipo de modificação no cenário econômico, possivelmente o setor imobiliário também será impactado. Ainda, salientamos que as variáveis utilizadas nesse estudo possuem uma defasagem temporal em relação aos dias de hoje. Esse fato é decorrente do volume de etapas necessárias para a elaboração e divulgação das informações utilizadas. Contudo, apesar de não fazer parte do estudo, os dados relacionados a ofertas e valores dos imóveis (preço/m²), combinados com as características socioeconômicas e demográficas dos municípios (demanda), poderiam gerar um estudo mais aprofundado e complexo para segmento. O desafio seria a obtenção de fontes de dados que disponibilizassem tais informações de tamanha riqueza e importância para o cenário imobiliário.
Nota Técnica: Eventuais divergências, nas informações do estudo para dados ou variações percentuais, são provenientes de arredondamentos.
72 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
ANEXO Ranking
Municípios (495)
1 2
Padrão do Imóvel
Índice
Ranking
Municípios (495)
Alto
Médio
Baixo
Caxias do Sul
FORTE
FORTE
FORTE
0,999998
31
Canoas
FORTE
FORTE
FORTE
0,998474
32
Padrão do Imóvel
Índice
Alto
Médio
Baixo
Montenegro
MÉDIO
MÉDIO
FORTE
0,679280
Cruz Alta
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,673481
3
Pelotas
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,991868
33
Carazinho
MÉDIO
MÉDIO
FORTE
0,665681
4
Santa Maria
FORTE
FORTE
FORTE
0,989809
34
Venâncio Aires
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,649289
5
Novo Hamburgo
FORTE
FORTE
FORTE
0,980692
35
Vacaria
MÉDIO
MÉDIO
FORTE
0,647440
6
Gravataí
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,978234
36
Garibaldi
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,646553
7
São Leopoldo
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,964091
37
Marau
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,637086
8
Passo Fundo
FORTE
FORTE
FORTE
0,959331
38
São Borja
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,634155
9
Viamão
FRACO
FORTE
FORTE
0,948299
39
Carlos Barbosa
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,632600
10
Rio Grande
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,944682
40
Taquara
MÉDIO
MÉDIO
FORTE
0,627415
11
Alvorada
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,890745
41
Capão da Canoa
MÉDIO
MÉDIO
FORTE
0,625076
12
Bento Gonçalves
FORTE
FORTE
FORTE
0,879568
42
Santiago
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,623916
13
Santa Cruz do Sul
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,866928
43
Estância Velha
FRACO
FORTE
FORTE
0,622265
14
Cachoeirinha
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,854407
44
Gramado
MÉDIO
MÉDIO
FORTE
0,617215
15
Sapucaia do Sul
FRACO
FORTE
FORTE
0,824953
45
São Gabriel
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,614269
16
Erechim
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,823644
46
Panambi
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,611136
17
Uruguaiana
MÉDIO
MÉDIO
FORTE
0,801874
47
Osório
MÉDIO
MÉDIO
FORTE
0,610498
18
Lajeado
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,784769
48
Estrela
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,606173
19
Bagé
MÉDIO
MÉDIO
FORTE
0,777693
49
Camaquã
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,602298
20
Ijuí
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,753515
50
Parobé
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,597107
21
Esteio
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,750730
51
Canela
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,592696
22
Guaíba
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,738353
52
Dois Irmãos
FRACO
FORTE
FORTE
0,591346
23
Farroupilha
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,732997
53
Flores da Cunha
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,591018
24
Santo Ângelo
MÉDIO
MÉDIO
FORTE
0,721093
54
Torres
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,588610
25
Santa Rosa
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,720176
55
Charqueadas
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,584016
26
Cachoeira do Sul
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,699270
56
Veranópolis
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,582135
27
Alegrete
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,692821
57
Tramandaí
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,581746
28
Sapiranga
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,689105
58
Nova Prata
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,581439
29
Campo Bom
FRACO
FORTE
FORTE
0,687254
59
Ivoti
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,579698
30
Santana do Livramento
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,683488
60
Teutônia
FRACO
FORTE
FORTE
0,578030
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 73
ANEXO - CONTINUAÇÃO Ranking
Municípios (495)
61 62
Padrão do Imóvel
Índice
Ranking
Municípios (495)
Alto
Médio
Baixo
Igrejinha
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,577690
91
Guaporé
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,576928
92
Padrão do Imóvel
Índice
Alto
Médio
Baixo
Santa Vitória do Palmar
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,527841
São Sebastião do Caí
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,526181
63
Triunfo
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,575485
93
Taquari
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,521476
64
Frederico Westphalen
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,571553
94
Nova Santa Rita
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,521469
65
Sarandi
MÉDIO
MÉDIO
FORTE
0,562305
95
Antônio Prado
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,518383
66
Imbé
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,560820
96
Nova Araçá
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,516002
67
Ibirubá
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,560734
97
Caçapava do Sul
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,515702
68
Eldorado do Sul
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,559230
98
Nova Bassano
MÉDIO
FORTE
MÉDIO
0,515459
69
Dom Pedrito
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,557711
99
Jaguarão
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,514143
70
Nova Petrópolis
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,557156
100
Ipiranga do Sul
FORTE
FORTE
FRACO
0,512730
71
Horizontina
MÉDIO
MÉDIO
FORTE
0,555204
101
Rio Pardo
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,512625
72
São Luiz Gonzaga
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,553624
102
Sananduva
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,511991
73
Tapejara
FRACO
FORTE
FORTE
0,552123
103
Guabiju
FORTE
FORTE
MÉDIO
0,511812
74
São Marcos
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,552024
104
Getúlio Vargas
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,511010
75
Encantado
FRACO
FORTE
FORTE
0,551345
105
Cerro Largo
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,510824
76
Palmeira das Missões
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,549761
106
Feliz
FRACO
FORTE
FORTE
0,510083
77
Não-Me-Toque
MÉDIO
MÉDIO
FORTE
0,548807
107
Xangri-lá
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,509667
78
Santo Antônio da Patrulha
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,546236
108
Casca
MÉDIO
FORTE
MÉDIO
0,509248
79
Portão
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,545880
109
Vera Cruz
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,509173
80
Rosário do Sul
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,544299
110
Três Arroios
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,507564
81
Três de Maio
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,544295
111
Capivari do Sul
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,507472
82
Três Passos
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,542502
112
Canguçu
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,506985
83
Itaqui
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,541941
113
Paraí
FRACO
FORTE
FORTE
0,506438
84
Arroio do Meio
FRACO
FORTE
FORTE
0,541348
114
Selbach
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,506103
85
Lagoa Vermelha
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,534722
115
Bom Princípio
FRACO
FORTE
FORTE
0,505624
86
Três Coroas
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,533214
116
Espumoso
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,504554
87
Serafina Corrêa
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,530719
117
Água Santa
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,503534
88
Nova Bréscia
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,530376
118
Aratiba
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,501534
89
Soledade
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,528855
119
Santo Augusto
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,500053
90
São Lourenço do Sul
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,528692
120
Tupanciretã
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,499527
74 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
ANEXO - CONTINUAÇÃO Ranking
Municípios (495)
121
Padrão do Imóvel
Índice
Ranking
Municípios (495)
Alto
Médio
Baixo
Vista Alegre do Prata
FORTE
FORTE
MÉDIO
0,499400
151
122
Vila Maria
MÉDIO
FORTE
MÉDIO
0,498187
123
Júlio de Castilhos
FRACO
FRACO
MÉDIO
124
São Jerônimo
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
125
Westfalia
FORTE
FORTE
MÉDIO
Padrão do Imóvel
Índice
Alto
Médio
Baixo
Bom Retiro do Sul
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,479504
152
Chapada
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,479437
0,496580
153
São Francisco de Paula
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,479220
0,495945
154
Salvador do Sul
FRACO
FORTE
FORTE
0,478771
0,495119
155
Colinas
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,478601
126
São Sepé
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,493774
156
Cruzeiro do Sul
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,478589
127
Quinze de Novembro
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,490160
157
Barão
FRACO
FORTE
FORTE
0,478551
128
Tapera
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,489887
158
Agudo
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,478444
129
Sobradinho
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,488544
159
Vale Real
FRACO
FORTE
FORTE
0,477917
130
Montauri
FORTE
FORTE
MÉDIO
0,488019
160
Victor Graeff
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,477819
131
Cidreira
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,487888
161
Catuípe
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,477177
132
Augusto Pestana
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,487528
162
Giruá
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,475843
133
Santo Cristo
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,486664
163
Santo Antônio do Palma
MÉDIO
FORTE
MÉDIO
0,475829
134
Boa Vista do Buricá
MÉDIO
MÉDIO
FORTE
0,486380
164
São José do Ouro
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,475285
135
Fortaleza dos Valos
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,485209
165
Lagoa dos Três Cantos
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,475146
136
Nova Hartz
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,484198
166
Campinas do Sul
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,474849
137
Quaraí
FRACO
FRACO
FRACO
0,483044
167
Butiá
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,473503
138
Nova Roma do Sul
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,482997
168
Coronel Barros
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,473272
139
Itaara
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,482608
169
Dois Lajeados
MÉDIO
FORTE
MÉDIO
0,473001
140
Roca Sales
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,481970
170
Nova Palma
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,472998
141
Fagundes Varela
MÉDIO
FORTE
MÉDIO
0,481883
171
Colorado
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,472865
142
Ajuricaba
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,481849
172
Ibiaçá
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,472493
143
Rondinha
MÉDIO
FORTE
MÉDIO
0,481738
173
Morro Reuter
FRACO
FORTE
FORTE
0,471813
144
Candelária
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,481084
174
São Valentim do Sul
MÉDIO
FORTE
MÉDIO
0,470074
145
São Domingos do Sul
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,480827
175
Harmonia
FRACO
FORTE
FORTE
0,467901
146
Rolante
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,480505
176
Nova Candelária
FRACO
FORTE
MÉDIO
0,467389
147
Arroio do Sal
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,480445
177
Tapes
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,467141
148
Estação
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,480125
178
Ronda Alta
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,467089
149
Picada Café
FRACO
FORTE
FORTE
0,480099
179
Coqueiros do Sul
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,466813
150
Muçum
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,479613
180
Constantina
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,466604
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 75
ANEXO - CONTINUAÇÃO Ranking
Municípios (495)
181 182
Padrão do Imóvel
Índice
Ranking
Municípios (495)
Alto
Médio
Baixo
Imigrante
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,465985
211
União da Serra
MÉDIO
FORTE
MÉDIO
0,465555
183
Tupandi
FRACO
FORTE
FORTE
184
Palmares do Sul
FRACO
FRACO
MÉDIO
185
São Vendelino
FRACO
FORTE
FORTE
186
São Pedro do Butiá
MÉDIO
MÉDIO
187
Tucunduva
FRACO
MÉDIO
188
Cotiporã
FRACO
189
Santa Clara do Sul
FRACO
190
Santa Bárbara do Sul
FRACO
191
Sertão
MÉDIO
192
Balneário Pinhal
FRACO
193
São Pedro do Sul
194
Saldanha Marinho
195
Padrão do Imóvel
Índice
Alto
Médio
Baixo
Tuparendi
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,457930
212
Barão de Cotegipe
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,457918
0,465442
213
Mariano Moro
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,457824
0,465416
214
Gaurama
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,457788
0,465294
215
Tenente Portela
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,456906
MÉDIO
0,465226
216
Nova Alvorada
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,456494
MÉDIO
0,465194
217
Ibiraiaras
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,456492
FORTE
FORTE
0,464955
218
São José do Sul
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,456196
FORTE
FORTE
0,464941
219
Jaguari
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,455949
MÉDIO
MÉDIO
0,464793
220
São Jorge
FRACO
FORTE
FORTE
0,455580
MÉDIO
MÉDIO
0,463785
221
Nicolau Vergueiro
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,455474
FRACO
MÉDIO
0,463735
222
Nonoai
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,455354
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,463009
223
Protásio Alves
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,455326
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,462839
224
Bozano
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,455227
Nova Pádua
MÉDIO
FORTE
MÉDIO
0,462611
225
Restinga Seca
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,454982
196
Encruzilhada do Sul
FRACO
FRACO
FRACO
0,462558
226
Arroio Grande
FRACO
FRACO
FRACO
0,454923
197
Capão do Leão
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,462276
227
Faxinal do Soturno
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,454870
198
Três Cachoeiras
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,462265
228
Salto do Jacuí
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,454346
199
Ipê
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,461624
229
Santa Tereza
FRACO
FORTE
FORTE
0,454247
200
Vista Gaúcha
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,461051
230
Anta Gorda
FRACO
FORTE
FORTE
0,453954
201
Camargo
MÉDIO
FORTE
MÉDIO
0,461045
231
Presidente Lucena
FRACO
FORTE
FORTE
0,453695
202
Condor
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,460949
232
Humaitá
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,453185
203
Vista Alegre
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,460677
233
São Pedro da Serra
FRACO
FORTE
FORTE
0,453170
204
Arroio dos Ratos
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,460543
234
São Martinho
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,453144
205
Barra Funda
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,459780
235
Taquaruçu do Sul
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,453063
206
Nova Boa Vista
FRACO
FORTE
FORTE
0,459678
236
São João do Polêsine
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,452959
207
Rodeio Bonito
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,459079
237
Santa Cecília do Sul
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,451941
208
Pejuçara
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,458927
238
Nova Esperança do Sul
FRACO
FRACO
FORTE
0,451843
209
Cacequi
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,458664
239
Capitão
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,451572
210
Ilópolis
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,457997
240
Minas do Leão
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,450740
76 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
ANEXO - CONTINUAÇÃO Ranking
Municípios (495)
241
Padrão do Imóvel
Índice
Ranking
Municípios (495)
Alto
Médio
Baixo
São Francisco de Assis
FRACO
FRACO
FRACO
0,450705
271
242
Monte Belo do Sul
MÉDIO
FORTE
MÉDIO
0,450382
243
David Canabarro
FRACO
MÉDIO
FORTE
244
Lindolfo Collor
FRACO
FRACO
FORTE
245
Crissiumal
FRACO
FRACO
Padrão do Imóvel
Índice
Alto
Médio
Baixo
Vespasiano Correa
FRACO
FORTE
FORTE
0,439786
272
Nova Ramada
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,439392
0,449080
273
Mostardas
FRACO
FRACO
FRACO
0,439300
0,448710
274
Putinga
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,439161
MÉDIO
0,448308
275
Mato Leitão
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,439132
246
Boa Vista do Sul
MÉDIO
FORTE
MÉDIO
0,448139
276
Candiota
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,438987
247
Alto Alegre
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,446687
277
Glorinha
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,438636
248
Novo Xingu
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,446599
278
Vila Lângaro
MÉDIO
FORTE
MÉDIO
0,438601
249
Piratini
FRACO
FRACO
FRACO
0,446038
279
Chuí
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,438263
250
Marcelino Ramos
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,445548
280
Miraguaí
FRACO
FRACO
FRACO
0,438246
251
Guarani das Missões
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,445473
281
Chiapetta
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,438241
252
Vanini
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,445048
282
Santa Maria do Herval
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,437758
253
Arvorezinha
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,445018
283
São Vicente do Sul
FRACO
FRACO
FRACO
0,437702
254
Seberi
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,444907
284
Jacutinga
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,436939
255
Barra do Ribeiro
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,444656
285
Engenho Velho
MÉDIO
MÉDIO
FRACO
0,436538
256
Silveira Martins
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,444653
286
São José do Norte
FRACO
FRACO
FRACO
0,436494
257
Pouso Novo
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,444491
287
Sede Nova
FRACO
FRACO
FRACO
0,435648
258
Coronel Pilar
MÉDIO
FORTE
FORTE
0,444010
288
Linha Nova
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,435640
259
Arroio do Tigre
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,443698
289
Independência
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,435572
260
Poço das Antas
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,443606
290
Herval
FRACO
FRACO
FRACO
0,435469
261
Vila Flores
FRACO
FORTE
FORTE
0,443542
291
Porto Xavier
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,435319
262
Bom Jesus
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,442608
292
Alto Feliz
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,435103
263
Pareci Novo
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,442186
293
Terra de Areia
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,435091
264
São Valentim
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,441930
294
São José do Inhacorá
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,435061
265
Relvado
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,441569
295
Mato Castelhano
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,434125
266
Pinheiro Machado
FRACO
FRACO
FRACO
0,441322
296
Marques de Souza
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,433829
267
Doutor Ricardo
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
0,441002
297
Cândido Godói
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,433609
268
São José do Hortêncio
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,440719
298
Ciríaco
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,433540
269
Severiano de Almeida
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,440447
299
Palmitinho
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,433139
270
Três Palmeiras
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,440127
300
Barracão
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,433058
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 77
ANEXO - CONTINUAÇÃO Ranking
Municípios (495)
301 302
Padrão do Imóvel
Índice
Ranking
Municípios (495)
Alto
Médio
Baixo
Salvador das Missões
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,432730
331
Almirante Tamandaré do Sul
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,432714
332
303
Caibaté
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,432436
304
André da Rocha
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,432211
305
Travesseiro
FRACO
FORTE
FORTE
306
Canudos do Vale
MÉDIO
MÉDIO
307
Santo Antônio do Planalto
FRACO
FRACO
308
Fazenda Vilanova
FRACO
309
Araricá
310 311 312
Padrão do Imóvel
Índice
Alto
Médio
Baixo
Boqueirão do Leão
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,425851
Muliterno
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,425680
333
Ernestina
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,425594
334
Morro Redondo
FRACO
FRACO
FRACO
0,425520
0,431887
335
Entre Rios do Sul
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,425185
MÉDIO
0,431839
336
Doutor Maurício Cardoso
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,424871
MÉDIO
0,431551
337
Sertão Santana
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,424248
FRACO
FORTE
0,431157
338
Campestre da Serra
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,424217
FRACO
FRACO
FORTE
0,430763
339
Arambaré
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,424200
Tio Hugo
FRACO
FRACO
FORTE
0,430680
340
Carlos Gomes
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,423707
Brochier
FRACO
FRACO
FORTE
0,430659
341
Planalto
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,423510
Cambará do Sul
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,430339
342
Entre-Ijuís
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,423352
313
Pedro Osório
FRACO
FRACO
FRACO
0,430152
343
Pontão
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,423130
314
Lavras do Sul
FRACO
FRACO
FRACO
0,429840
344
Maratá
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,422936
315
General Câmara
FRACO
FRACO
FRACO
0,429401
345
Boa Vista do Incra
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,421945
316
Paim Filho
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,428987
346
Caiçara
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,421901
317
Pantano Grande
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,428513
347
Alegria
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,421864
318
Santo Antônio das Missões
FRACO
FRACO
FRACO
0,428057
348
Manoel Viana
FRACO
FRACO
FRACO
0,421653
319
Campina das Missões
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,427919
349
Maximiliano de Almeida
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,421542
320
Paverama
FRACO
FRACO
FORTE
0,427890
350
São João da Urtiga
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,421473
321
Viadutos
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,427679
351
Pinhal
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,421431
322
Erebango
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,427441
352
Passo do Sobrado
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,421330
323
Paulo Bento
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,427437
353
Morrinhos do Sul
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,421252
324
Capela de Santana
FRACO
FRACO
FORTE
0,427432
354
Áurea
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,420971
325
Machadinho
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,427131
355
Campos Borges
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,420934
326
Ponte Preta
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,427093
356
Iraí
FRACO
FRACO
FRACO
0,420920
327
Gentil
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,427081
357
Erval Grande
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,420868
328
Campo Novo
FRACO
FRACO
FRACO
0,427041
358
Novo Barreiro
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,419808
329
Dona Francisca
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,426633
359
Ivorá
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,419607
330
Coxilha
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,426350
360
Jóia
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,418670
78 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
ANEXO - CONTINUAÇÃO Ranking
Municípios (495)
361 362
Padrão do Imóvel
Índice
Ranking
Municípios (495)
Alto
Médio
Baixo
Pinheirinho do Vale
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,418587
391
Arroio do Padre
MÉDIO
MÉDIO
FRACO
0,418317
392
363
Roque Gonzales
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,418317
364
Barra do Guarita
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,417898
365
Mormaço
FRACO
FRACO
MÉDIO
366
Ametista do Sul
FRACO
FRACO
367
Forquetinha
FRACO
MÉDIO
368
Bom Progresso
FRACO
369
Muitos Capões
370 371
Padrão do Imóvel
Índice
Alto
Médio
Baixo
Boa Vista do Cadeado
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,409562
Centenário
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,409497
393
Formigueiro
FRACO
FRACO
FRACO
0,409425
394
Mato Queimado
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,408062
0,417811
395
São Paulo das Missões
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,407920
MÉDIO
0,417231
396
Fontoura Xavier
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,407052
FORTE
0,416694
397
Erval Seco
FRACO
FRACO
FRACO
0,406843
FRACO
MÉDIO
0,416600
398
Barros Cassal
FRACO
FRACO
FRACO
0,406439
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,415984
399
Alpestre
FRACO
FRACO
FRACO
0,406188
Cruzaltense
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,415953
400
Quatro Irmãos
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,405940
Aceguá
FRACO
FRACO
FRACO
0,415552
401
Estrela Velha
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,404784
372
São Miguel das Missões
FRACO
FRACO
FRACO
0,415500
402
São José dos Ausentes
FRACO
FRACO
FRACO
0,404117
373
Bossoroca
FRACO
FRACO
FRACO
0,415148
403
Senador Salgado Filho
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,403411
374
Progresso
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,415585
404
Itatiba do Sul
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,402418
375
Caseiros
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,414397
405
Pinhal Grande
FRACO
FRACO
FRACO
0,402005
376
São José do Herval
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,414052
406
Barra do Quaraí
FRACO
FRACO
FRACO
0,401498
377
Riozinho
FRACO
FRACO
FORTE
0,413708
407
Braga
FRACO
FRACO
FRACO
0,400623
378
Paraíso do Sul
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,413699
408
Liberato Salzano
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,400502
379
Eugênio de Castro
FRACO
FRACO
FRACO
0,413514
409
Ubiretama
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,399938
380
Barra do Rio Azul
FRACO
MÉDIO
FORTE
0,413261
410
Cerro Grande do Sul
FRACO
FRACO
FRACO
0,399847
381
Porto Lucena
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,412707
411
Maçambará
FRACO
FRACO
FRACO
0,399494
382
Trindade do Sul
FRACO
FRACO
FRACO
0,411531
412
Coqueiro Baixo
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,399076
383
Coronel Bicaco
FRACO
FRACO
FRACO
0,411407
413
Alecrim
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,398496
384
Cristal
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,411183
414
Sinimbu
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,397716
385
Esmeralda
FRACO
FRACO
FRACO
0,411045
415
Mariana Pimentel
FRACO
FRACO
FRACO
0,397194
386
Maquiné
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,410771
416
Ibirapuitã
FRACO
FRACO
FRACO
0,396968
387
Tabaí
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,410192
417
Porto Mauá
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,396752
388
Santo Expedito do Sul
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,410011
418
Novo Cabrais
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,396717
389
Tavares
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,409758
419
Cacique Doble
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,396588
390
Tiradentes do Sul
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,409644
420
Jacuizinho
FRACO
FRACO
FRACO
0,396435
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 79
ANEXO - CONTINUAÇÃO Ranking
Municípios (495)
421 422
Padrão do Imóvel
Índice
Ranking
Municípios (495)
Alto
Médio
Baixo
Dom Pedro de Alcântara
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,396245
451
Mata
FRACO
FRACO
FRACO
0,395952
423
Charrua
MÉDIO
MÉDIO
MÉDIO
424
São Nicolau
FRACO
FRACO
FRACO
425
Santa Margarida do Sul
FRACO
FRACO
426
Hulha Negra
FRACO
427
Cerrito
FRACO
428
Boa Vista das Missões
429
Padrão do Imóvel
Índice
Alto
Médio
Baixo
Faxinalzinho
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,386963
452
Quevedos
FRACO
FRACO
FRACO
0,386586
0,395918
453
Gramado dos Loureiros
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,386489
0,395868
454
Sagrada Família
FRACO
FRACO
FRACO
0,385596
FRACO
0,395056
455
Cerro Branco
FRACO
FRACO
FRACO
0,385510
FRACO
FRACO
0,394941
456
Dilermando de Aguiar
FRACO
FRACO
FRACO
0,384473
FRACO
FRACO
0,394685
457
Tunas
FRACO
FRACO
FRACO
0,384094
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,394640
458
Santana da Boa Vista
FRACO
FRACO
FRACO
0,384025
Tupanci do Sul
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,394563
459
Capão do Cipó
FRACO
FRACO
FRACO
0,383689
430
Segredo
FRACO
FRACO
FRACO
0,394437
460
São Valério do Sul
FRACO
FRACO
FRACO
0,382785
431
Itapuca
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,394232
461
Porto Vera Cruz
FRACO
FRACO
FRACO
0,382620
432
Derrubadas
FRACO
FRACO
FRACO
0,393641
462
Pirapó
FRACO
FRACO
FRACO
0,382487
433
Ibarama
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,393325
463
São Martinho da Serra
FRACO
FRACO
FRACO
0,382065
434
Inhacorá
FRACO
FRACO
FRACO
0,393180
464
Caraá
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,382010
435
Vale do Sol
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,392728
465
Esperança do Sul
FRACO
FRACO
FRACO
0,381851
436
Floriano Peixoto
FRACO
MÉDIO
MÉDIO
0,392110
466
Itati
FRACO
FRACO
FRACO
0,380831
437
Novo Machado
FRACO
FRACO
FRACO
0,391396
467
Vicente Dutra
FRACO
FRACO
FRACO
0,380522
438
Vila Nova do Sul
FRACO
FRACO
FRACO
0,390993
468
Amaral Ferrador
FRACO
FRACO
FRACO
0,379970
439
Novo Tiradentes
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,390719
469
Jaboticaba
FRACO
FRACO
FRACO
0,379653
440
Itacurubi
FRACO
FRACO
FRACO
0,390589
470
Jaquirana
FRACO
FRACO
FRACO
0,379451
441
Turuçu
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,390449
471
Dom Feliciano
FRACO
FRACO
FRACO
0,378530
442
Lagoa Bonita do Sul
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,389525
472
Vale Verde
FRACO
FRACO
FRACO
0,378185
443
Dois Irmãos das Missões
FRACO
FRACO
FRACO
0,389213
473
São José das Missões
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,378164
444
Cerro Grande
FRACO
FRACO
FRACO
0,388918
474
São Pedro das Missões
FRACO
FRACO
FRACO
0,376567
445
Sério
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,388880
475
Pedras Altas
FRACO
FRACO
FRACO
0,376086
446
Sete de Setembro
FRACO
FRACO
FRACO
0,388707
476
Rio dos Índios
FRACO
FRACO
FRACO
0,375964
447
Sentinela do Sul
FRACO
FRACO
FRACO
0,388276
477
Gramado Xavier
FRACO
FRACO
FRACO
0,375911
448
Garruchos
FRACO
FRACO
FRACO
0,388121
478
Monte Alegre dos Campos
FRACO
FRACO
FRACO
0,375818
449
Rolador
FRACO
FRACO
FRACO
0,387690
479
Vitória das Missões
FRACO
FRACO
FRACO
0,375631
450
Toropi
FRACO
FRACO
FRACO
0,387320
480
Lagoão
FRACO
FRACO
FRACO
0,375400
80 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
ANEXO - CONTINUAÇÃO Ranking
Municípios (495)
481 482
GRÁFICO Nº 34 – TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA NO EMPREGO (EM ANOS) - ANO 2012.
Padrão do Imóvel
Índice
Alto
Médio
Baixo
Cristal do Sul
FRACO
FRACO
FRACO
0,374751
Unistalda
FRACO
FRACO
FRACO
0,373933
483
Redentora
FRACO
FRACO
FRACO
0,373819
484
Três Forquilhas
FRACO
FRACO
FRACO
0,373310
485
Pinhal da Serra
FRACO
FRACO
FRACO
0,372211
486
Capão Bonito do Sul
FRACO
FRACO
FRACO
0,371857
487
Herveiras
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,369210
488
Mampituba
FRACO
FRACO
FRACO
0,368749
489
Dezesseis de Novembro
FRACO
FRACO
FRACO
0,367800
490
Chuvisca
FRACO
FRACO
MÉDIO
0,367247
491
Jari
FRACO
FRACO
FRACO
0,366833
492
Barão do Triunfo
FRACO
FRACO
FRACO
0,365065
493
Passa Sete
FRACO
FRACO
FRACO
0,365032
494
Benjamin Constant do Sul
FRACO
FRACO
FRACO
0,353501
495
Lajeado do Bugre
FRACO
FRACO
FRACO
0,351416
Fonte: “Rotatividade Setorial, dados e diretrizes para a ação sindical” – DIEESE (2014). Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Observando o nível de empregabilidade, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), sobre as declarações enviadas pelos estabelecimentos ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), identifica-se que a quantidade de desligamentos efetuados nos últimos anos ocorreu em velocidade superior ao acréscimo no estoque de funcionários. Na comparação entre os anos de 2006 e 2014, no Brasil, houve um crescimento no estoque de funcionários de aproximadamente 41%. Enquanto isso, no mesmo período, a quantidade de desligamentos superou os 70%.
12.4. ROTATIVIDADE No cenário internacional, os indicadores relacionados à empregabilidade ocupam sempre um lugar de destaque. Esse assunto, de fato, requer uma profunda reflexão, por parte dos analistas, tanto em relação ao retrato socioeconômico atual, quanto às tendências. Entre alguns resultados, que envolvem o nível de emprego, um em especial merece atenção: a rotatividade no trabalho. Segundo o estudo, “Rotatividade Setorial, dados e diretrizes para a ação sindical”, do DIEESE (que serviu como referência e fonte, assim como, o Ministério do Trabalho e Emprego), em média, o tempo de permanência no emprego no Brasil, em 2012, era de cinco anos e, se hipoteticamente, os funcionários públicos fossem excluídos da composição do cálculo, esse tempo seria de apenas três anos. Essa média pode ser considerada baixa quando comparada a outros países, conforme demonstra o gráfico a seguir.
GRÁFICO Nº 35 – COMPARAÇÃO DO CRESCIMENTO DO ESTOQUE E DESLIGAMENTOS EM 2006 E 2014. Desligamentos (em milhões)
Estoque (em milhões)
26,5
49,6 35,2 41,0 %
Ano 2006
Ano 2014
15,5
Ano 2006
70,7 %
Ano 2014
Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
O entendimento de rotatividade pode ser considerado como um fenômeno complexo, em função da heterogeneidade setorial do
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 81
mercado. O cálculo, de uma forma geral, é determinado pela relação entre os desligamentos efetuados e o estoque em um período determinado. Para elucidar as diferenças setoriais, além dos dados gerais do Brasil, apresentamos os resultados dos setores sob representação do Sistema SECOVI/RS – AGADEMI: as atividades imobiliárias e os condomínios. Contextualizando, esse estudo possui dados provenientes da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), onde consta que em atividades imobiliárias estão as atividades de gestores de propriedade imobiliária como as de: proprietários de imóveis, agentes e corretores imobiliários, que atuam nas atividades de compra, venda e aluguel de imóveis e outros serviços relacionados como a avaliação de imóveis para qualquer finalidade. Compreende também as atividades de administração de condomínios, shopping centers e outros imóveis. Para condomínios, estão inclusos os condomínios prediais, residenciais e comerciais e as atividades de prestação de serviços em condomínios prediais por empregados contratados pelo condomínio. Brasil: Todas as atividades No Brasil, em 2014, agregando todos os segmentos, o índice geral de rotatividade ficou em torno de 53,5%. Considerando o período de permanência de menos de um ano nos empregos, os reflexos da rotatividade ficam ainda mais evidentes. Quando se observa o total dos empregados desligados, conclui-se que 64,3% ficaram menos de um ano em seus postos de trabalho. Analisando os desligamentos em menos de seis meses, esse percentual fica em torno de 43,8%.
GRÁFICO Nº 36 – COMPARAÇÃO, NO BRASIL, DA ROTATIVIDADE EM 2014 PARA TODAS AS ATIVIDADES E ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS.
Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Brasil: Condomínios Nos condomínios, a rotatividade ficou em 32,5%. No entanto, para permanência no emprego de até um ano, a rotatividade atingiu 56,4% de empregados desligados e, para menos de seis meses, esse percentual ficou em 38,5%.
GRÁFICO Nº 37 – COMPARAÇÃO, NO BRASIL, DA ROTATIVIDADE EM 2014 PARA TODAS AS ATIVIDADES E CONDOMÍNIOS.
Brasil: Atividades Imobiliárias Nas atividades imobiliárias, a rotatividade em 2014, ficou em 61,5%. Com relação à permanência no emprego por até um ano dos empregados desse setor, o percentual chegou a 62,6%. Já para menos de seis meses, a rotatividade ficou em 39,6%.
82 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Porto Alegre: Todas as atividades
Rio Grande do Sul: Todas as atividades No Estado do Rio Grande do Sul, em 2014, considerando todas as atividades, a rotatividade beirava os 56,6%. Dos empregados desligados, 65,7% ficaram menos de um ano em seus postos de trabalho. Para os desligamentos com período de trabalho menor que seis meses, a rotatividade chegou a 46,8%.
Analisando a Capital do Estado, considerando todas as atividades, a rotatividade atingiu 53% no ano de 2014. Para o tempo de permanência de até um ano nos postos, a rotatividade ficou em torno de 67% e, para menos de seis meses, 49,2%.
GRÁFICO Nº 38 – DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO DE PERMANÊNCIA (EM MESES) PARA OS DESLIGADOS EM 2014, NO RIO GRANDE DO SUL, PARA TODAS AS ATIVIDADES.
GRÁFICO Nº 39 – DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO DE PERMANÊNCIA (EM MESES) PARA OS DESLIGADOS EM 2014, EM PORTO ALEGRE, PARA TODAS AS ATIVIDADES. 36,0%
33,4% 19,0%
15,1%
13,3%
6,7%
é
At
2,9
s se
e
m
3,0
a
5,9
s se
e
m
1,9
6,0
a1
s se
e
m
3,9
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12
a2
s se
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m
5,9
,0
24
17,7%
13,2%
a3
5,9%
s se
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9,9
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36
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m
9,9
3,7%
2,3%
0,5%
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o çã
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m
1
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1
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u
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Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Rio Grande do Sul: Atividades Imobiliárias Em 2014, a rotatividade nas atividades imobiliárias, foi em torno de 57,0% no Estado gaúcho. Considerando a permanência no emprego de até um ano entre os empregados desse segmento, o percentual atingiu 61,6%. Já para os desligamentos com permanência menor que seis meses, a rotatividade atingiu 39,9%.
é
At
2,9
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3,0
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1,9
6,0
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13,7%
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24
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6,3%
5,7%
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9,9
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36
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a5
9,9
3,5%
3,2%
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0,7%
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Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Porto Alegre: Atividades Imobiliárias Nas atividades imobiliárias, percebe-se que Porto Alegre segue o mesmo comportamento do Rio Grande do Sul no que diz respeito ao tempo de permanência nas empresas por até um ano. Em torno de 60% dos empregados desligados nas atividades imobiliárias, na Capital, ficaram por até um ano em seus postos. Já nos desligamentos em menos de seis meses, esse percentual foi aproximadamente de 37,4%.
Rio Grande do Sul: Condomínios Porto Alegre: Condomínios A rotatividade, nos condomínios em 2014, atingiu 41,6% no Rio Grande do Sul. Entretanto, nos desligamentos em menos de um ano, esse percentual chegou a 62,0% e 46,9% para menos de seis meses.
Na Capital gaúcha, a rotatividade, nos condomínios, mostrouse menor que no âmbito estadual, sendo 44,7%. Entretanto,
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 83
aproximadamente 64% dos funcionários desligados permaneceram na empresa até um ano, percentual levemente inferior ao resultado geral da capital (em torno de 67%). Análise geral Observando as informações apresentadas, percebe-se que, mesmo com uma série de modificações e ajustes realizados nas leis trabalhistas, o nível de rotatividade no período estudado é considerado elevado. É evidente que não é possível generalizar para todos os segmentos, mas, de uma forma geral, os
números apresentados comprovam um tempo reduzido de permanência dos colaboradores nos postos de trabalho. O assunto rotatividade de pessoal gera certa atenção, já que, o capital humano é considerado o principal alicerce das organizações. Utilizando seu conhecimento, experiência, capacidade e habilidade, as pessoas tornam-se as principais condutoras das instituições para seus almejados resultados. Assim, mesmo tendo um sistema de gestão estruturado, onde se minimiza os reflexos da troca de funcionários, uma alta rotatividade não é um ponto considerado positivo para organizações.
FIGURA N° 1 – TEMPO DE EMPREGO – DESLIGAMENTOS EM MENOS DE UM ANO NOS POSTOS.
Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
84 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Segundo o DIEESE, impactos importantes podem ser apontados quando há constantes movimentos na cadeia empregatícia, tais como: a) Impacto nas empresas: fora os encargos financeiros, existe todo o processo de seleção e treinamento que envolve horas dos colaboradores. Normalmente, esse custo acaba sendo repassado ao valor final do produto/serviço oferecido; b) Impacto para os trabalhadores: além do fato de estar sem emprego, terão que usufruir de produtos/serviços com preços mais elevados; c) Impacto no Governo Federal: mesmo com a aprovação de novas regras, que dificultam a obtenção do Seguro Desemprego, os custos são elevados com relação ao pagamento do benefício. Em uma análise específica nos segmentos de atividades imobiliárias e de condomínios, pode-se perceber os reflexos do atual cenário brasileiro. No imobiliário, a conjuntura de dificuldades e de incertezas econômicas tem provocado redução de investimentos, ocasionando insegurança econômica no sistema financeiro e, por conseguinte, a restrição do montante de crédito, principalmente, aos destinados para financiamentos imobiliários de imóveis usados. Essa restrição de crédito para as famílias e também o desemprego postergam a aquisição/mudança de imóvel ou a própria locação de outro imóvel com mais recursos. O desemprego ainda acarreta outras preocupações: a falta de renda e/ou um menor poder de compra que podem gerar uma maior inadimplência nos aluguéis e nas cotas condominiais; e a possibilidade dos condomínios reduzirem seu quadro de pessoal com o intuito de minimizar custos. De uma forma geral, essa elevação da taxa de desocupação tem ocasionado intranquilidade nas próprias famílias, fazendo com que as pessoas valorizem mais as possibilidades de emprego oferecidas pelo mercado. Por outro lado, cabe ressaltar que, no momento, com a crise econômica enfrentada, os empresários também encontram dificuldades em manter seu quadro funcional.
12.5. PERFIL DA FORÇA DE TRABALHO NO RIO GRANDE DO SUL Ter um levantamento sobre o perfil da população é de suma importância para conhecer suas condições socioeconômicas e, assim, elaborar projetos e medidas voltadas às suas necessidades. O procedimento usado para analisar os aspectos populacionais na sua totalidade ocorre por meio de estatísticas. Alguns órgãos são responsáveis pela divulgação e acompanhamento de determinados assuntos. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por exemplo, é a principal referência quando a questão é nível de empregabilidade e seus desdobramentos. Sabe-se que o mercado de trabalho estando aquecido e tendo uma população com recursos para consumo, todos os setores são beneficiados e a economia transcorre em ritmo favorável. Da mesma maneira, a recíproca é verdadeira, ou seja, se houve dificuldades econômicas vindas de fatores exógenos (não previstos), as empresas começam a enfrentar dificuldades e o mercado de trabalho tende a desaquecer. O Secovi, através de seu Departamento de Economia e Estatística e utilizando os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgado pelo MTE, analisou o perfil de seus representados e seu comportamento no decorrer do tempo. Pelo dado oficial e através de variáveis como escolaridade, tempo de empresa, gênero, número de funcionários e salários médios, pode-se apurar as características presentes nas atividades imobiliárias e condomínios nos últimos anos. Para uma análise específica do segmento, foram desagregadas do dado geral divulgado pelo órgão, informações referentes às imobiliárias (capítulo 1) e aos condomínios (capítulo 2) no período de 2006 a 2014, no Estado do Rio Grande do Sul. As atividades também são analisadas por mesorregiões, conforme mapa a seguir.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 85
MAPA 7: MESORREGIÕES EXISTENTES NO RIO GRANDE DO SUL.
CAPÍTULO 1: ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS Escolaridade Na variável escolaridade, o nível de instrução dos funcionários nas atividades imobiliárias no período de 2006 a 2014, teve um aumento considerável. A faixa de maior percentual continua a mesma, prevalecendo o ensino médio completo. Em 2006, 42% dos colaboradores possuíam ensino médio completo, sendo que, em 2014, esse percentual chegou a aproximadamente 52%. Esse aumento é considerado como um fator positivo, pois indica um avanço nas escolaridades que antecedem essa faixa. Em um agrupamento de faixas, em 2006, 38% possuíam até ensino médio incompleto (de analfabeto a ensino médio incompleto), tendo diferença de mais de 14 pontos percentuais em comparação a 2014, onde nessa faixa de escolaridade estavam 24% dos colaboradores. Essa diferença foi acrescida na escolaridade das faixas subsequentes, ou seja, enquanto, em 2006, 62% dos funcionários possuíam grau de instrução de médio completo a doutorado; em 2014, esse percentual se elevou, chegando a 76%.
Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
86 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
GRÁFICO Nº 40 – ESCOLARIDADE DOS COLABORADORES DAS ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS – PERÍODO DE 2006 A 2014.
Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Em uma análise por mesorregiões, nota-se que houve pequenas alterações da participação percentual entre 2006 e 2014, porém, ainda há uma maior concentração de colaboradores com ensino médio completo. Houve um aumento considerável das faixas ensino superior incompleto e completo na maioria das regiões, com destaque para a região Sudeste Rio-Grandense que nessas faixas, em 2006, possuía 11% dos funcionários e, em 2014, esse percentual elevou-se para 25%.
GRÁFICO Nº 41 – TEMPO DE PERMANÊNCIA MÉDIO (EM ANOS) DOS COLABORADORES DAS ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS EM SEUS POSTOS – PERÍODO DE 2006 A 2014. Atividades Imobiliárias 5 4
4,41
4,32
3,95
3
Tempo de permanência no emprego
3,57 3,88
3,51
3,36
3,38
3,31
2 1
Com relação ao tempo de vínculo/permanência no local trabalho, em média de anos, os funcionários das atividades imobiliárias vêm permanecendo menos tempo em seus postos. Em 2006, tínhamos uma média de 4,41 anos de permanência na ocupação, chegando, em 2014, a 3,38 anos, indicando uma maior rotatividade.
0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 87
Em uma análise por mesorregiões, a Sudoeste Rio-Grandense, que, em 2006, tinha 6,11 anos em média, o maior valor desse período; no ano de 2014, passou a 3,47 anos em média, demonstrando aumento da rotatividade na localidade e sendo a terceira localidade com mais anos de permanência no último ano. Já a mesorregião Metropolitana de Porto Alegre apresentou comportamento inverso, visto que ocupava a terceira posição de maior valor em 2006 (4,48) e passou, em 2014, para a primeira posição com 4,32 anos em média; apesar disso, verifica-se que houve pouca alteração comparando os períodos. O Noroeste Rio-Grandense, em 2006, apresentava 3,38 anos em média e passou a 2,73 anos em média, continuando na última posição, dentre as mesorregiões da atividade, onde há o menor tempo de permanência médio do funcionário.
GRÁFICO Nº 42 – PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DE HOMENS E MULHERES NOS POSTOS DE TRABALHO NAS ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS – PERÍODO DE 2006 A 2014. Atividades Imobiliárias 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%
60%
57%
2006
2007
2008
2009 Homens
2010
2011
2012
2013
2014
Mulheres
Fonte: RAIS – MTE. | Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
QUADRO Nº 29 – TEMPO MÉDIO, EM ANOS, DE PERMANÊNCIA DOS COLABORADORES DAS IMOBILIÁRIAS NO EMPREGO POR MESORREGIÕES – PERÍODO DE 2006 A 2014. Atividades Imobiliárias
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
2013
2014
Noroeste Rio-Grandense
3,38
2,94
2,58
2,79
2,69
2,78
2,71
2,63
2,73
Nordeste Rio-Grandense
3,62
3,05
2,92
3,00
2,91
2,89
2,79
3,09
3,71
Centro Ocidental Rio-Grandense
4,00
3,96
3,10
3,89
3,40
3,26
3,38
3,33
3,41
Centro Oriental Rio-Grandense
5,09
5,59
5,10
3,83
3,34
3,35
3,17
3,07
3,05
Metropolitana de Porto Alegre
4,48
4,55
4,23
4,36
4,09
4,35
4,26
4,22
4,32
Sudoeste Rio-Grandense
6,11
5,83
5,93
5,49
5,03
4,89
3,68
4,12
3,47
Sudeste Rio-Grandense
4,17
4,29
3,81
3,81
3,11
3,49
3,21
3,09
2,97
Rio Grande do Sul
4,41
4,32
3,95
3,88
3,51
3,57
3,31
3,36
3,38
Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Nas mesorregiões, além de haver uma maior concentração de mulheres como funcionárias, ainda houve um aumento dessa proporção em 4 das 7 mesorregiões no período analisado. Na mesorregião Nordeste Rio-Grandense, o percentual de participação feminina permaneceu em 66%. As exceções foram a Noroeste Rio-Grandense e a Sudoeste Rio-Grandense, que mostraram queda de participação, porém, ainda nelas prevalece o gênero feminino com 65% e 51%, respectivamente. Número de funcionários Analisando o número de funcionários, percebe-se um crescimento constante ao longo dos anos e um percentual expressivo entre os períodos de 2006 e 2014, chegando a 88,98%. GRÁFICO Nº 43 – NÚMERO DE COLABORADORES NAS ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS – PERÍODO DE 2006 A 2014.
Sexo do trabalhador Sobre a variável sexo do trabalhador, nas atividades imobiliárias, a predominância do sexo feminino se mantém ao longo dos anos. Em 2006, 57% dos colaboradores eram mulheres, chegando a 60% em 2014. Fonte: RAIS – MTE. | Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
88 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Na comparação entre períodos, o maior acréscimo no número de colaboradores ocorreu na mesorregião Noroeste Rio-Grandense (249%), passando de 186 funcionários em 2006 para 649 em 2014. Em comparação a 2006, a Metropolitana de Porto Alegre foi a que menos fez contratações das localidades, tendo em 2014 um quadro funcional aproximadamente 67% maior. Salário médio Segundo o gráfico abaixo, percebe-se que houve um crescente aumento, ao longo dos anos, dos salários médios nas atividades imobiliárias. O salário médio dos colaboradores na atividade em 2006 era de R$ 621,63, chegando a 2014 em uma média salarial de R$ 1.350,47.
penúltima posição (2006) para a terceira em 2014 (R$ 1.287,37). No entanto, algumas localidades não demonstraram alternância durante esses períodos. A mesorregião Sudoeste Rio-Grandense permaneceu como sendo a com o menor salário médio, em 2014 foi de R$ 1.072,05. Do mesmo modo, como esperado, a Metropolitana de Porto Alegre continuou com a maior média salarial, principalmente, devido a estar inclusa nela a Capital e seu entorno, com R$ 2.025,84 em 2014.
GRÁFICO Nº 45 – SALÁRIO MÉDIO DOS COLABORADORES DAS ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS POR MESORREGIÕES – PERÍODO DE 2006 A 2014. Atividades Imobiliárias 2.500 2.000
R$
Na análise por mesorregiões, a Metropolitana de Porto Alegre, em 2006, possuía 75% dos colaboradores em imobiliárias de todo o Rio Grande do Sul. Em 2014, esse percentual caiu para 66%.
1.500 1.000
GRÁFICO Nº 44 – SALÁRIO MÉDIO ANUAL NAS ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS – PERÍODO DE 2006 A 2014.
500 0
2006
2007
2008
2009
Noroeste Rio-Grandense Centro Ocidental Rio-Grandense Metropolitana de Porto Alegre Sudeste Rio-Grandense
2010
2011
2012
2013
2014
Nordeste Rio-Grandense Centro Oriental Rio-Grandense Sudoeste Rio-Grandense
Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
CAPÍTULO 2: CONDOMÍNIOS Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Analisando as sete mesorregiões, verifica-se que houve modificação das posições de algumas localidades ao longo dos anos (2006 a 2014), considerando a ordem decrescente dos salários médios. A Noroeste Rio-Grandense teve uma pequena mudança, passando da quinta colocação (2006) para a penúltima em 2014 (R$1.167,63). A Centro Oriental Rio-Grandense também apresentou queda, pois saiu da terceira colocação (2006) para a quinta em 2014 (R$ 1.182,93). Já a Sudeste Rio-Grandense, em um movimento inverso, ascendeu, pois partiu da
Escolaridade O nível de escolaridade dos funcionários em condomínios vem aumentando. Porém, ainda nota-se que, na atividade, prevalece grau de instrução escolar baixo. Em 2006, 81% dos colaboradores estavam do grau de analfabeto ao ensino médio incompleto. Em 2014, esse percentual reduziu, chegando a 66%, sendo compensado pelo aumento do percentual nas faixas subsequentes. Pela análise, em 2006, da faixa ensino médio completo a doutorado estavam 19% dos colaboradores, enquanto, em 2014, esse percentual chegou a 34%.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 89
GRÁFICO Nº 46 – ESCOLARIDADE DOS COLABORADORES DOS CONDOMÍNIOS – PERÍODO DE 2006 A 2014.
Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Quanto às mesorregiões, há diferenças quanto ao nível de escolaridade quando se compara 2014 a 2006. Em 2006, as faixas com maior percentual eram: 6ª a 9ª fundamental e fundamental completo. Em 2014, as faixas com maior percentual nas mesorregiões eram ensino fundamental completo e ensino médio completo, exceto na Centro Oriental Rio-Grandense que, assim como em 2006, prevalecia a faixa 6ª a 9ª fundamental.
GRÁFICO Nº 47 – TEMPO DE PERMANÊNCIA MÉDIO (EM ANOS) DOS COLABORADORES DE CONDOMÍNIOS EM SEUS POSTOS – PERÍODO DE 2006 A 2014.
Tempo de permanência no emprego Com relação ao tempo de vínculo/permanência no local trabalho, em anos, dos funcionários dos condomínios, pode-se perceber que houve um aumento gradual médio entre o período analisado. Em 2006, o tempo médio de permanência dos colaboradores de condomínios no Rio Grande do Sul era de 5,10 anos, chegando a 2014 com 6,28 anos em média.
90 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
BATATA-DOCE
Verificando as mesorregiões, observa-se que a mesorregião Sudeste Rio-Grandense, a qual, em 2006, apresentava 5,92 anos de tempo médio, passou a 7,82 anos em 2014, exibindo o maior tempo médio de permanência no emprego nesse ano. Já a Nordeste Rio-Grandense, que, em 2006, mostrava-se na última posição, com 3,95 anos; em 2014, teve uma considerável suba, com 5,90 anos em média. No último ano, a mesorregião que possuía uma maior rotatividade de pessoal foi a Centro Oriental Rio-Grandense (4,43 anos).
QUADRO Nº 30 –TEMPO MÉDIO, EM ANOS, DE PERMANÊNCIA DOS COLABORADORES DE CONDOMÍNIOS NO EMPREGO POR MESORREGIÕES – 2006 A 2014. Condomínios
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Noroeste Rio-Grandense
4,33
4,35
4,19
4,48
4,45
4,55
4,59
4,71
4,87
Nordeste Rio-Grandense
3,95
4,46
4,62
4,91
5,12
5,37
5,48
5,80
5,90
Centro Ocidental Rio-Grandense
5,77
6,27
6,80
6,31
6,50
6,77
6,46
6,68
7,15
Centro Oriental Rio-Grandense
4,34
4,73
4,91
5,57
5,23
5,42
5,28
4,64
4,43
Metropolitana de Porto Alegre
4,98
5,14
5,18
5,35
5,43
5,61
5,74
5,95
6,09
Sudoeste Rio-Grandense
6,39
6,84
7,28
7,13
6,98
6,79
7,49
7,43
7,69
Sudeste Rio-Grandense
5,92
6,11
6,25
6,47
6,82
7,10
7,29
7,34
7,82
Rio Grande do Sul
5,10
5,41
5,61
5,75
5,79
5,94
6,05
6,08
6,28
Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 91
Sexo do trabalhador Sobre a variável sexo do trabalhador, na atividade de condomínios prevalece o sexo masculino. No entanto, apesar dos homens ainda serem a maioria, a participação do sexo masculino vem, pouco a pouco, diminuindo frente ao feminino, como se pode observar no gráfico a seguir.
MAPA 8 – PREDOMINÂNCIA DOS GÊNEROS NOS CONDOMÍNIOS NAS MESORREGIÕES EM 2014.
GRÁFICO Nº 48 – PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DE HOMENS E MULHERES NOS POSTOS DE TRABALHO NOS CONDOMÍNIOS – PERÍODO DE 2006 A 2014.
Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Nas mesorregiões, houve um aumento do número de mulheres (funcionárias) em relação aos homens em quase todas as regiões. A Noroeste Rio-Grandense foi a única mesorregião que modificou seu perfil. Nela, em 2006, a maioria dos colaboradores era do sexo masculino, enquanto, que a maioria correspondia a mulheres em 2014. Nas mesorregiões Metropolitana de Porto Alegre, Sudoeste Rio-Grandense, Sudeste Rio-Grandense e Centro Ocidental RioGrandense, apesar do aumento percentual do sexo feminino, ainda apresentam uma proporção maior de funcionários homens (mapa 8). O decréscimo de participação das mulheres de 2006 a 2014, ocorreu em apenas uma mesorregião, a Centro Ocidental Rio-Grandense, com queda de 4 pontos percentuais, cuja localidade é a que apresentou o maior percentual de funcionários homens (80%) no último ano.
92 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Número de funcionários
salarial em 2006 era de R$ 554,79. Em 2014, essa média passou para R$ 1.141,19.
Em análise ao quadro funcional dos condomínios, verifica-se que em 09 anos, o número de colaboradores cresceu apenas 1,24%, ficando praticamente estável em relação a 2006 (+281 funcionários).
GRÁFICO Nº 50 – SALÁRIO MÉDIO ANUAL NOS CONDOMÍNIOS – PERÍODO DE 2006 A 2014.
GRÁFICO Nº 49 – NÚMERO DE COLABORADORES EM CONDOMÍNIOS – PERÍODO DE 2006 A 2014. 23.600 23.400 23.200 23.000 22.800 22.600 22.400 22.200 22.000 21.800
23.483
23.436 23.250
23.159
22.853
22.709
22.572
22.415
22.402
Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. 2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Nº funcionários ativos dos Condomínios
Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
De 2006 a 2014, o total de colaboradores em condomínios da Metropolitana de Porto Alegre oscilou sua participação entre 73% e 74% do total do Rio Grande do Sul. Ainda nas mesorregiões, o maior aumento no quadro funcional dos condomínios ocorreu no Centro Oriental Rio-Grandense com pouco mais de 34%, seguido do Noroeste Rio-Grandense com aproximadamente 21%. No Sudoeste Rio-Grandense, esse aumento foi em torno de 3%. Na Metropolitana de Porto Alegre, em 2014, praticamente ficou estável em relação a 2006 (0,51%). Em contrapartida, as mesorregiões Nordeste Rio-Grandense, Centro Ocidental Rio-Grandense e Sudeste Rio-Grandense tiveram perda de colaboradores, em torno de 12%, 5% e 2%, respectivamente.
Nas mesorregiões, a atividade de condomínios apresentou algumas modificações de posicionamento em relação aos salários médios entre 2006 e 2014. As localidades Noroeste Rio-Grandense e Sudoeste RioGrandense mostraram inversão de posição, passando da sexta e quinta colocação (considerando quanto maior a posição, mais baixo é o salário médio) para quinta e sexta, respectivamente. A mesma alternância de posição houve para as mesorregiões Centro Ocidental Rio-Grandense e Metropolitana de Porto Alegre, que, em 2006, encontravam-se em segunda e em primeira colocação, no entanto, em 2014, passaram para primeira (R$ 1.377,79) e segunda (R$ 1.366,21), respectivamente. Já a Sudeste Rio-Grandense e a Nordeste Rio-Grandense não modificaram suas posições no período analisado e exibiriam, em 2014, salário médio de R$ 1.153,57 e R$ 1.135,96, nessa ordem. Da mesma forma, permaneceu, como a mesorregião com o menor salário médio, a Centro Oriental Rio-Grandense, apresentando R$ 919,25 no último ano.
Salário médio Conforme demonstrado no gráfico a seguir, o salário médio dos condomínios teve tendência crescente ao longo dos anos. A média
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 93
BASALTO
GRÁFICO Nº 51 – SALÁRIO MÉDIO DOS COLABORADORES EM CONDOMÍNIOS – PERÍODO DE 2006 A 2014.
• Os condomínios, por sua vez, possuem uma menor rotatividade de seus colaboradores. O tempo de permanência médio no emprego na atividade aproxima-se do dobro do tempo das atividades imobiliárias.
Condomínios 1.500
R$
1.000 500 0
2006
2007
2008
2009
2010
Noroeste Rio-Grandense Centro Ocidental Rio-Grandense Metropolitana de Porto Alegre Sudeste Rio-Grandense
2011
2012
2013
2014
Nordeste Rio-Grandense Centro Oriental Rio-Grandense Sudoeste Rio-Grandense
Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Apêndice 1 • Percebe-se que tanto nas atividades imobiliárias quanto nos condomínios vêm ocorrendo um aumento no nível de escolaridade. Porém, na análise das atividades, as imobiliárias possuem percentualmente colaboradores com maior grau de instrução que os condomínios.
• Na classificação por sexo do trabalhador, nota-se uma maior inserção das mulheres no mercado de trabalho das atividades ao longo dos anos. Nas atividades imobiliárias, o sexo feminino é predominante em todas as mesorregiões nos dois períodos analisados (2006 a 2014). Nos condomínios, vem ganhando espaço, aumentando sua participação. Inclusive na mesorregião Noroeste RioGrandense, houve predominância percentual do sexo feminino, posição que era ocupada em 2006 pelo sexo masculino. • O quadro funcional das atividades imobiliárias, em 2014, teve expressivo aumento em relação a 2006 (+88,98%), demonstrando uma expansão da atividade. Já nos condomínios, o quadro funcional praticamente ficou estável, com acréscimo de apenas 1,24% em relação a 2006. • Os salários médios das atividades tiveram comportamento crescente e contínuo. Apesar de ainda apresentar diferença salarial entre homens e mulheres, nos condomínios, os salários das funcionárias do sexo feminino tiveram maior elevação percentual na maioria das regiões. Já nas atividades imobiliárias, os salários médios do sexo masculino foram preponderantes.
Nota Técnica: Eventuais divergências, nas informações do estudo para dados ou variações percentuais, são provenientes de arredondamentos.
94 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
1. Mesorregião Metropolitana de Porto Alegre* Porto Alegre
Camaquã
Gramado-Canela
Montenegro
Osório
São Jerônimo
Alvorada
Arambaré
Canela
Alto Feliz
Arroio do Sal
Arroio dos Ratos
Araricá
Barra do Ribeiro
Dois Irmãos
Barão
Balneário Pinhal
Barão do Triunfo
Cachoeirinha
Camaquã
Gramado
Bom Princípio
Capão da Canoa
Butiá
Campo Bom
Cerro Grande do Sul
Igrejinha
Brochier
Capivari do Sul
Charqueadas
Canoas
Chuvisca
Ivoti
Capela de Santana
Caraá
General Câmara
Eldorado do Sul
Dom Feliciano
Lindolfo Collor
Feliz
Cidreira
Minas do Leão
Estância Velha
Sentinela do Sul
Morro Reuter
Harmonia
Dom Pedro de Alcântara
São Jerônimo
Esteio
Tapes
Nova Petrópolis
Linha Nova
Imbé
Triunfo
Glorinha
Picada Café
Maratá
Itati
Vale Verde
Gravataí
Presidente Lucena
Montenegro
Mampituba
Guaíba
Riozinho
Pareci Novo
Maquiné
Mariana Pimentel
Rolante
Poço das Antas
Morrinhos do Sul
Nova Hartz
Santa Maria do Herval
Portão
Mostardas
Nova Santa Rita
Taquara
Salvador do Sul
Osório
Novo Hamburgo
Três Coroas
São José do Hortêncio
Palmares do Sul
São José do Sul
Santo Antônio da Patrulha
Parobé Porto Alegre
São Pedro da Serra
Tavares
São Leopoldo
São Sebastião do Caí
Terra de Areia
Sapiranga
São Vendelino
Torres
Sapucaia do Sul
Tupandi
Tramandaí
Sertão Santana
Vale Real
Três Cachoeiras
Viamão
Três Forquilhas Xangri-lá
* É formada pela união de 98 municípios agrupados em seis microrregiões.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 95
4. Mesorregião do Nordeste Rio-Grandense*
2. Mesorregião do Sudeste Rio-Grandense* Jaguarão
Litoral Lagunar
Pelotas
Serras de Sudeste
Arroio Grande
Chuí
Arroio do Padre
Amaral Ferrador
Herval
Rio Grande
Canguçu
Caçapava do Sul
Jaguarão
Santa Vitória do Palmar
Capão do Leão
Candiota
Pedras Altas
São José do Norte
Cerrito
Encruzilhada do Sul
Cristal
Pinheiro Machado
Morro Redondo
Piratini
Pedro Osório
Santana da Boa Vista
Pelotas São Lourenço do Sul Turuçu *É formada pela união de 25 municípios agrupados em quatro microrregiões.
3. Mesorregião do Centro Ocidental Rio-Grandense*
Caxias do Sul
Guaporé
Antônio Prado
André da Rocha
Bom Jesus
Bento Gonçalves
Anta Gorda
Cambará do Sul
Boa Vista do Sul
Arvorezinha
Campestre da Serra
Carlos Barbosa
Dois Lajeados
Capão Bonito do Sul
Caxias do Sul
Guabiju
Esmeralda
Coronel Pilar
Guaporé
Ipê
Cotiporã
Ilópolis
Jaquirana
Fagundes Varela
Itapuca
Lagoa Vermelha
Farroupilha
Montauri
Monte Alegre dos Campos
Flores da Cunha
Nova Alvorada
Muitos Capões
Garibaldi
Nova Araçá
Pinhal da Serra
Monte Belo do Sul
Nova Bassano
São Francisco de Paula
Nova Pádua
Nova Prata
São José dos Ausentes
Nova Roma do Sul
Paraí
Vacaria
Pinto Bandeira
Protásio Alves
Santa Tereza
Putinga
Restinga Seca
Santa Maria
Santiago
Agudo
Cacequi
Capão do Cipó
São Marcos
São Jorge São Valentim do Sul Serafina Corrêa
Dona Francisca
Dilermando de Aguiar
Itacurubi
Veranópolis
Faxinal do Soturno
Itaara
Jari
Vila Flores
Formigueiro
Jaguari
Júlio de Castilhos
Nova Prata
Ivorá
Mata
Pinhal Grande
Nova Palma
Nova Esperança do Sul
Quevedos
Restinga Seca
Santa Maria
Santiago
São João do Polêsine
São Martinho da Serra
Tupanciretã
Silveira Martins
São Pedro do Sul
Unistalda
São Sepé São Vicente do Sul Toropi Vila Nova do Sul
Vacaria
União da Serra Vista Alegre do Prata
*É formada pela união de 54 municípios da Serra Gaúcha agrupados em três microrregiões.
5. Mesorregião do Sudoeste Rio-Grandense* Campanha Central
Campanha Meridional
Campanha Ocidental
Rosário do Sul
Aceguá
Alegrete
Santa Margarida do Sul
Bagé
Barra do Quaraí
Santana do Livramento
Dom Pedrito
Manoel Viana
São Gabriel
Hulha Negra
Quaraí
Lavras do Sul
São Borja
*É formada pela união de 31 municípios agrupados em três microrregiões.
São Francisco de Assis Uruguaiana *É formada pela união de 19 municípios agrupados em três microrregiões.
96 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
LEITE
6. Mesorregião do Centro Oriental Rio-Grandense* Cachoeira do Sul
Lajeado-Estrela
Santa Cruz do Sul
Cachoeira do Sul
Arroio do Meio
Arroio do Tigre
Cerro Branco
Bom Retiro do Sul
Candelária
Novo Cabrais
Boqueirão do Leão
Estrela Velha
Pantano Grande
Canudos do Vale
Gramado Xavier
Paraíso do Sul
Capitão
Herveiras
Passo do Sobrado
Colinas
Ibarama
Rio Pardo
Coqueiro Baixo
Lagoa Bonita do Sul
Cruzeiro do Sul
Mato Leitão
Doutor Ricardo
Passa Sete
Encantado
Santa Cruz do Sul
Estrela
Segredo
Fazenda Vilanova
Sinimbu
Forquetinha
Sobradinho
Imigrante
Vale do Sol
Lajeado
Venâncio Aires
Marques de Souza
Vera Cruz
Muçum Nova Bréscia Paverama Pouso Novo Progresso Relvado Roca Sales Santa Clara do Sul Sério Tabaí Taquari Teutônia Travesseiro Vespasiano Corrêa Westfália *É formada pela união de 54 municípios agrupados em três microrregiões.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 97
7. Mesorregião do Noroeste Rio-Grandense* Carazinho
Cerro Largo
Cruz Alta
Erechim
Frederico Westphalen
Almirante Tamandaré do Sul
Caibaté
Alto Alegre
Aratiba
Alpestre
Barra Funda
Campina das Missões
Boa Vista do Cadeado
Áurea
Ametista do Sul
Boa Vista das Missões
Cerro Largo
Boa Vista do Incra
Barão de Cotegipe
Caiçara
Carazinho
Guarani das Missões
Campos Borges
Barra do Rio Azul
Constantina
Cerro Grande
Mato Queimado
Cruz Alta
Benjamin Constant do Sul
Cristal do Sul
Chapada
Porto Xavier
Espumoso
Campinas do Sul
Dois Irmãos das Missões
Coqueiros do Sul
Roque Gonzales
Fortaleza dos Valos
Carlos Gomes
Engenho Velho
Jaboticaba
Salvador das Missões
Ibirubá
Centenário
Erval Seco
Lajeado do Bugre
São Paulo das Missões
Jacuizinho
Cruzaltense
Frederico Westphalen
Nova Boa Vista
São Pedro do Butiá
Jóia
Entre Rios do Sul
Gramado dos Loureiros
Novo Barreiro
Sete de Setembro
Quinze de Novembro
Erebango
Iraí
Palmeira das Missões
Saldanha Marinho
Erechim
Liberato Salzano
Pinhal
Salto do Jacuí
Erval Grande
Nonoai
Sagrada Família
Santa Bárbara do Sul
Estação
Novo Tiradentes
Santo Antônio do Planalto
Faxinalzinho
Novo Xingu
São José das Missões
Floriano Peixoto
Palmitinho
São Pedro das Missões
Gaurama
Pinheirinho do Vale
Sarandi
Getúlio Vargas
Planalto
Ipiranga do Sul
Rio dos Índios
Itatiba do Sul
Rodeio Bonito
Jacutinga
Rondinha
Marcelino Ramos
Seberi
Mariano Moro
Taquaruçu do Sul
Paulo Bento
Três Palmeiras
Ponte Preta
Trindade do Sul
Quatro Irmãos
Vicente Dutra
São Valentim
Vista Alegre
Severiano de Almeida Três Arroios Viadutos *É formada pela união de 216 municípios agrupados em treze microrregiões.
98 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
7. Mesorregião do Noroeste Rio-Grandense* (Continuação) Ijuí
Não-Me-Toque
Passo Fundo
Sananduva
Santa Rosa
Santo Ângelo
Soledade
Três Passos
Ajuricaba
Colorado
Água Santa
Barracão
Alecrim
Bossoroca
Barros Cassal
Barra do Guarita
Alegria
Lagoa dos Três Cantos
Camargo
Cacique Doble
Cândido Godói
Catuípe
Fontoura Xavier
Boa Vista do Buricá
Augusto Pestana
Não-Me-Toque
Casca
Ibiaçá
Independência
Dezesseis de Novembro
Ibirapuitã
Bom Progresso
Bozano
Selbach
Caseiros
Machadinho
Novo Machado
Entre-Ijuís
Lagoão
Braga
Chiapetta
Tapera
Charrua
Maximiliano de Almeida
Porto Lucena
Eugênio de Castro
Mormaço
Campo Novo
Condor
Tio Hugo
Ciríaco
Paim Filho
Porto Mauá
Giruá
São José do Herval
Crissiumal
Coronel Barros
Victor Graeff
Coxilha
Sananduva
Porto Vera Cruz
Pirapó
Soledade
Derrubadas
Coronel Bicaco
David Canabarro
Santo Expedito do Sul
Santa Rosa
Rolador
Tunas
Doutor Maurício Cardoso
Ijuí
Ernestina
São João da Urtiga
Santo Cristo
Santo Ângelo
Esperança do Sul
Inhacorá
Gentil
São José do Ouro
São José do Inhacorá
Santo Antônio das Missões
Horizontina
Nova Ramada
Ibiraiaras
Tupanci do Sul
Três de Maio
São Luiz Gonzaga
Humaitá
Panambi
Marau
Tucunduva
São Miguel das Missões
Miraguaí
Pejuçara
Mato Castelhano
Tuparendi
São Nicolau
Nova Candelária
Santo Augusto
Muliterno
Senador Salgado Filho
Redentora
São Valério do Sul
Nicolau Vergueiro
Ubiretama
São Martinho
Passo Fundo
Vitória das Missões
Sede Nova
Pontão
Tenente Portela
Ronda Alta
Tiradentes do Sul
Santa Cecília do Sul
Três Passos
Santo Antônio do Palma
Vista Gaúcha
São Domingos do Sul Sertão Tapejara Vanini Vila Lângaro Vila Maria *É formada pela união de 216 municípios agrupados em treze microrregiões.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 99
GRÁFICO Nº 52 – QUANTIDADE DE GUIAS EMITIDAS E GUIAS PAGAS – JAN./15 A SET./15. 12.6. MONITORAMENTO ESTATÍSTICO DO MERCADO IMOBILIÁRIO DE CAXIAS DO SUL Como já citado nesse Panorama, o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) é um tributo que incide diretamente sobre os negócios imobiliários de competência municipal. Em 2015, além de Porto Alegre, o SECOVI/RS - AGADEMI, através do seu Departamento de Economia e Estatística, passou também a monitorar mensalmente o mercado de Caxias do Sul, com informações obtidas na Secretaria Municipal da Fazenda do Município. O ITBI é uma variável importante no acompanhamento da comercialização de imóveis, pois dimensiona o mercado imobiliário e proporciona, juntamente com outros dados, o acompanhamento do déficit habitacional da localidade, podendo servir de indicador do ritmo da economia municipal e indiretamente do desenvolvimento dos negócios conexos ao setor. A quantidade de guias serve como subsídio para se conhecer a intenção de realizar escritura de compra e venda (guias emitidas) e cotejá-las com aquelas efetivamente pagas. Além disso, a pesquisa auxilia na compreensão de alguns cenários socioeconômicos e suas variações, além de dar transparência ao setor e trazer ganhos à sociedade.
2.100
1.600
1.100
600 Jan./15
Fev./15 Mar./15 Abr./15 Maio/15 Jun./15
Nº de guias emitidas
Ago./15 Set./15
Fonte: Secretaria Municipal da Fazenda do Município de Caxias do Sul. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
O maior valor médio por guia emitida ocorreu no mês de Set./2015 (R$ 3.773,80), ao passo que, o maior valor mensal médio por guia paga ocorreu em Fev./2015 (R$ 3.150,46).
GRÁFICO Nº 53 – VALOR MÉDIO MENSAL POR GUIAS EMITIDAS E PAGAS – JAN./15 A SET./15.
Na análise dos nove primeiros meses de 2015 (período analisado), apurou-se que Março foi o mês em que mais foram pagas guias referentes ao ITBI em Caxias do Sul e também o único onde a quantidade de guias pagas foi superior à quantidade de guias emitidas.
Fonte: Secretaria Municipal da Fazenda do Município de Caxias do Sul. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
100 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Jul./15
Nº de guias pagas
CEBOLA
GRÁFICO Nº 54 – VALOR MÉDIO POR GUIAS EMITIDAS E PAGAS – ANO 2015 (ATÉ SETEMBRO).
GRÁFICO Nº 55 – QUANTIDADE DE GUIAS DO ITBI PAGAS EM CAXIAS DO SUL – ANO 2015 (ATÉ SETEMBRO). Guias pagas em 2015 até setembro
O valor médio por cada guia paga nos primeiros nove meses de 2015 (total de 12.399 guias) foi de R$ 2.871,86. Já o valor médio de cada guia emitida, para o mesmo período, foi de R$ 2.876,09 (total de 14.589 guias).
15.000
14.589 12.399
13.000 11.000 9.000 7.000 5.000
Total Nº de guias emitidas
Nº de guias pagas
Fonte: Secretaria Municipal da Fazenda do Município de Caxias do Sul. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Considerações Fonte: Secretaria Municipal da Fazenda do Município de Caxias do Sul. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.
Intenção X Concretização das compras e vendas Pelas guias do ITBI emitidas, cotejadas com as efetivamente pagas, constatase que 15,01% delas não foram pagas, o que significa que dos negócios entabulados, 84,99% acabaram por se concretizar no período.
Ante o exposto, podemos dizer que o mercado caxiense tem uma dimensão média de aproximadamente 1.378 negócios imobiliários por mês. Cabe ressaltar que o Departamento de Economia e Estatística do SECOVI/RS continuará acompanhando o mercado imobiliário caxiense, através das guias do ITBI, fazendo análises para os próximos períodos, assim como, procurará ampliar as informações à medida que as empresas do município puderem nos oferecer os dados necessários.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 101
TRIGO
13
102 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
CONCLUSÕES
Considerando os resultados apresentados nesse “Panorama do Mercado Imobiliário” referente ao ano de 2015, destacamos: 13.1 – O estoque total de imóveis para locação apresentou um crescimento de 16,84%, em média, no ano de 2015 (Jan. a Dez.) em relação ao ano de 2014. Analisando o mesmo período, os imóveis para fins residenciais tiveram uma elevação de 15,45%, enquanto os imóveis comerciais aumentaram o estoque em 19,22%. 13.2 − Os preços médios por m² dos aluguéis residenciais ofertados no ano de 2015 (Jan. a Dez.) cresceram, em média, 6,06%. Esse resultado foi inferior ao IGP-M/FGV acumulado no mesmo período (10,54%). 13.3 − A inadimplência no pagamento dos aluguéis, nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), foi 3,31% em média, sendo 0,67% com ações de cobrança e 2,64% sem ação. O mês de Nov./2015 apresentou o maior percentual dos últimos 17 meses da série com 3,63%. 13.4 − A velocidade média de locações, dos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), foi de 12,17% e, novamente, apresentou uma desaceleração em relação às médias apresentadas em períodos anteriores. No período Dez./2013 a Nov./2014, a média foi de 12,57%; de Dez./2012 a Nov./2013 foi de 16,78%; e de Dez./2011 a Nov./2012 havia sido 24,07%. 13.5 – Nos imóveis novos, a velocidade média de vendas, nos últimos 12 meses (Nov./2014 a Out./2015), foi de 10,11%, enquanto, que, no mesmo período do ano anterior (Nov./2013 a Out./2014), havia sido 8,10%. Nos 12 meses mais recentes, destacou-se o mês de julho com 17,16% (maior percentual), enquanto, em fevereiro foi de 4,10% (Fonte: SINDUSCON-RS). 13.6 − Nos financiamentos, no âmbito da aquisição de imóveis, o Estado do Rio Grande do Sul, entre Out./2014 a Set./2015, teve destinado 6,3% dos recursos para a aquisição de imóveis. Já nos financiamentos para a construção,
o Rio Grande do Sul recebeu em torno de 5,0%. No total dos financiamentos (agregando os recursos de aquisição e construção), o Rio Grande do Sul teve destinado 5,9% dos recursos aplicados para o setor no país. 13.7 – Na comercialização de imóveis usados em Porto Alegre, utilizando a técnica de amostragem, foram ofertadas em Dez./2015 um total de 12.488 unidades, enquanto, que a média no período de 12 meses (Jan./2015 a Dez./2015) foi de 11.298 unidades. Já a média mensal, no período Jan./2014 a Dez./2014, havia sido de 9.438 unidades, determinando um crescimento de 19,71% entre 2015 e 2014. Para os preços do m2 por área privativa, comparando os valores de Dez./2015 e Dez./2014, o preço médio dos apartamentos de 2 dormitórios (tipo de imóvel com a maior quantidade de ofertas) registrou uma elevação de 4,20%, enquanto, os de 3 dormitórios (o segundo tipo com maior quantidade de ofertas) variaram 4,50%. 13.8 − As despesas condominiais, apuradas por pesquisa mensal em Porto Alegre, mostraram aumento de 12,26%, considerando-se os últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015). 13.9 − A inadimplência no pagamento das quotas condominiais, em Porto Alegre, no mês de Nov./2015, considerando-se atraso mínimo de um dia, atingiu 12,13% na média ponderada por tipo de imóvel das economias pesquisadas. Com ação judicial de cobrança em Nov./2015, estavam 0,40% das economias incluídas na pesquisa, enquanto, em Nov./2014 era de 0,37%. 13.10 – Segundo o IBGE, no ano de 2015, estima-se que a população residente de Porto Alegre seja de 1.476.867. Também é estimado em torno de 90.173 imóveis alugados, sendo ocupados por, aproximadamente, 213.950 inquilinos. Projetando-se o percentual de déficit habitacional aparente no ano 2015, estima-se que seja próximo a 59.138 unidades, pelo critério das pessoas residentes (estimativa do SECOVI/RS com base nas informações divulgadas pelo IBGE no CENSO 2010 e na estimativa de população em 2015).
Nota Técnica: Eventuais divergências, nas informações do Panorama de 2015, para dados ou variações percentuais são provenientes de arredondamentos.
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 103
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AGRADECIMENTOS A elaboração deste Panorama só pode ser concretizada devido à valiosa contribuição de diversos órgãos e instituições, a quem manifestamos nosso reconhecimento. Assim como, agradecemos também a todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram para execução desse trabalho. Em especial, à direção e colaboradores das imobiliárias, aliados permanentes na busca e fornecimento de dados fundamentais às pesquisas. Nossa gratidão se estende à: Secretaria Municipal da Fazenda da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Secretaria Municipal da Fazenda da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul, Núcleo de Pesquisa Econômica Aplicada do Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas (IEPE) da UFRGS, SINDUSCON-RS e Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre, cujo profissionalismo e paciência encantaram a toda nossa equipe.
SECOVI/RS – AGADEMI
Consultoria: Scatter Consultoria em Estatística Sociedade Simples Ltda.
COORDENAÇÃO DE GESTÃO
Estatístico responsável:
Carolina Cioccari Lannes Alves
Alexandre Vitoria Monguilhott – CONRE 4ª região - 8982
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA
COORDENAÇÃO DE MARKETING
Lucineli Jeremias da Silva Martins – Economista – CORECON/RS – 7942
Maria Angélica Schroder Garcia
Alessandra Analu Moreira da Silva – Estatística – CONRE 4ª região – 10165 Luís Gustavo Raimundo Ávila Carlos Alberto dos Santos Vasconcellos Alexandro Guerra Felber João Pedro Stimamiglio
104 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Porto Alegre, 11 de janeiro de 2016.
BOVINOCULTURA DE LEITE
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 105
DIRETORIAS SECOVI/RS – AGADEMI GESTÃO 2014/2018 PRESIDENTE
VICE-PRESIDENTE DE RELAÇÕES DO TRABALHO
Moacyr Schukster
Jane Z. Simões Pires
1º VICE-PRESIDENTE
VICE-PRESIDENTE
Gaspar Fiorini
João Comerlato Neto
VICE-PRESIDENTE DE CONDOMÍNIOS
VICE-PRESIDENTE
Simone Camargo
Walter Antonio Scuccimarra Marichal
VICE-PRESIDENTE DE COMERCIALIZAÇÃO
VICE-PRESIDENTE
Gilberto Cabeda
Marcelo Luiz Mignone Callegaro
VICE-PRESIDENTE DE LOCAÇÕES
VICE-PRESIDENTE
Leandro Rossi de Moraes Hilbk
Véra Lucia Hahn
VICE-PRESIDENTE FINANCEIRO
SUPERINTENDENTE
Flávio Roberto Stefani
Helena Terezinha do Amaral Gomes
PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO Engenho de Ideias
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UVA
Porto Alegre / RS / Centro Histórico / 90010-050 Fone: (51) 3221.3700 / Fax: (51) 3221.3818 secovi@secovi-rs-agademi.com.br www.secovirsagademi.com.br
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015
Tv. Francisco de Leonardo Truda, 98 / 9º andar
PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO
2015