RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS
2011
03 I.
enquadramento da actividade
04 - ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 05 - MERCADO SEGURADOR
07 II.
sociedade não vida
08 - ACTIVIDADE DA COMPANHIA 09 - PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO 10 - ANÁLISE ECONÓMICA 14 - ANÁLISE FINANCEIRA 18 - RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO 19 - PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2012 20 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 21 - COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS 22 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 40 - ANEXO NÃO VIDA
140 III.
sociedade vida
141 - ACTIVIDADE DA COMPANHIA 142 - PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO 143 - ANÁLISE ECONÓMICA 145 - ANÁLISE FINANCEIRA 149 - RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO 150 - PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2012 150 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 151 - COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS 153 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 174 - ANEXO NÃO VIDA
FICHA TÉCNICA Título: Relatório de Gestão e Contas da AXA Portugal 2011 Propriedade: AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A. / AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A.
Design e Produção:
consulting
think. walk. talk.
I.
enquadramento da actividade
4 - ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 5 - MERCADO SEGURADOR
4
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
ENQUADRAMENTO ECONÓMICO[1]
O ano 2011 ficou marcado pelo regresso da turbulência dos mercados financeiros internacionais, pela desaceleração da economia mundial e ainda pelo clima recessivo de algumas economias europeias. A economia mundial evidenciou abrandamento no ritmo de crescimento económico, o qual foi estimado em 3,8%. As economias emergentes desaceleraram embora as economias da China e Índia tenham continuado com crescimentos significativos de, respectivamente, 9,2% e 7,4%. Já a economia americana cresceu a um ritmo pouco expressivo (1,8%), associado quer à persistência de défices público e externo, quer à fragilidade do mercado de habitação. No que respeita a economia europeia assistimos à intensificação da crise das dívidas soberanas dos países periféricos da área do euro com reflexos na aplicação de medidas restritivas ao crescimento económico. No seu conjunto, as economias da área do euro cresceram 1,6%, embora com evoluções diversas entre estados membros. O ano 2011 foi igualmente marcado pela subida generalizada de preços. A taxa de inflação na economia americana aumentou para 3,2% (contra 1,6% no ano anterior). Na área do euro subiu para 2,7% (1,6% em 2010). Por outro lado, o aumento dos riscos associados à qualidade da dívida soberana nas economias da área do euro influenciou a depreciação da taxa de câmbio do euro face ao dólar, tendo-se situado em 1,29 no final do ano (1,34 no final de 2010). Para a economia portuguesa o ano 2011 destacouse, desde logo, pela crise da divida soberana a qual culminou num pacote externo de ajuda financeira e consequente aplicação de um plano de austeridade. Por conseguinte, a crise estendeu-se aos domínios económico, político e social. Assistimos, assim, a um agravamento dos indicadores de confiança em todos os sectores de actividade económica (o indicador de
[1] Fontes: Banco de Portugal, Eurostat e FMI.
confiança dos consumidores registou -56,5 pontos em Dezembro de 2011, contra -48,8 pontos no período homólogo e o indicador de confiança da construção sofreu uma quebra de 14 pontos para -62,5 pontos em Dezembro). A crise reflectiu-se ainda na subida contínua da taxa de desemprego, a qual se situou no máximo de 13,6% em Dezembro, o que aliado ao aumento da carga fiscal (directa e indirecta) se traduziu numa degradação notória do rendimento disponível das famílias. Do mesmo modo, a tendência de evolução da taxa de inflação foi marcadamente de ascensão, registando o IHPC uma variação anual de 3,7% (contra 1,4% em 2010). De assinalar ainda o decréscimo significativo verificado em Dezembro nas vendas de veículos ligeiros de passageiros, na ordem dos 30% em valores acumulados e de 60% em termos homólogos mensais. No conjunto do ano, o crescimento económico foi estimado em -1,6% (1,4% em 2010). Ao nível dos mercados financeiros, assistimos à queda dos principais indicadores bolsistas, em particular, nas economias europeias. O principal índice bolsista europeu, o Euro-Stoxx 50, apresentou uma queda de 17,1% (-5,8% em 2010). No que toca o índice nacional PSI-20 a queda foi ainda mais acentuada, sobretudo a partir do segundo semestre do ano, registando uma desvalorização anual de 27,6% (-10,3% em 2010). Por fim, o índice bolsista norte-americano Dow Jones apresentou uma valorização de 5.5% (contra 11% em 2010).
5
SOCIEDADE NÃO VIDA > Mercado Segurador
MERCADO SEGURADOR[2]
O ano 2011 foi um ano de retracção da actividade seguradora. A produção de seguro directo sofreu uma forte quebra de 4,7 mil milhões de euros (-28,6%), motivada pelo segmento Vida cujo decréscimo foi bastante acentuado. Por este facto, a penetração da actividade na economia decaiu quase 3 pontos para 6,5%. O prémio per capita situou-se em 1.096 euros (contra 1.536 euros em 2010).
Prémios/PIB 9,2% 6,6% 2,6%
9,3%
8,9%
6,9%
6,4% 2,4%
2,5%
2009
2008 Não Vida
Vida
2010
6,5% 4,2% 2,3%
2011
Global
O segmento Vida recuou 38,1% (4,6 mil milhões de euros) para 7,5 mil milhões de euros. Esta evolução deveu-se ao facto das principais seguradoras estarem ligadas a grupos bancários, os quais promoveram a venda de produtos de captação de poupanças, como sejam depósitos a prazo com taxas de rentabilidade atractivas, em detrimento dos produtos de seguros e de fundos de investimento. Ao mesmo tempo, a anulação do incentivo fiscal dos produtos de reforma PPR também contribuiu negativamente para esta evolução. De realçar ainda neste segmento o comportamento dos seguros de vida risco, cuja evolução foi menos negativa. No que respeita ao ramo Não Vida, a evolução foi marginalmente negativa (-0,9%) ascendendo a produção de seguro directo a 4,1 mil milhões de euros.
Entre ramos as evoluções foram distintas: • O ramo Automóvel manteve-se praticamente inalterado (-0,8%), registando 1.659 milhões de euros, face a uma redução ligeira do prémio médio conjugada com a evolução inexpressiva do parque automóvel, o qual foi negativamente afectado pela queda acentuada da venda de veículos novos; • O ramo Acidentes de Trabalho sofreu um decréscimo de 3,7% para um montante de 622 milhões de euros. Trata-se de um ramo sensível às condições macroeconómicas e cuja evolução está altamente correlacionada com a deterioração das condições do mercado de trabalho e de falências de empresas; • O ramo Doença, por seu turno, continuou com evoluções positivas (+1,5%) embora pouco expressivas, manifestando a actual conjuntura; • O ramo Incêndio e Outros Danos permaneceu estável (+0,5%), com destaque para os Riscos Múltiplos (+2,4%), em particular os Riscos de Habitação (+3,3%); • Os ramos Marítimo, Transportes e Mercadorias Transportadas evoluíram positivamente em, respectivamente, 10,1% e 0,7%. Por fim, o ramo Diversos também cresceu 6,8%, onde se destacaram os seguros de Protecção Jurídica e Assistência.
Crescimentos Homólogos 17,5%
17,2% 12,6%
11,5%
-1,5%
-4,4% -5,6% -5,3%
-0,9%
0,9%
-28,6% -38,1% 2008
2009 Não Vida
[2] Fonte: APS - Associação Portuguesa de Seguradores, informação disponibilizada em Janeiro de 2011.
2010 Vida
Global
2011
6
AXA
Relativamente à concorrência, mantiveram-se os cinco primeiros Grupos do ranking de prémios de Não Vida (CGD, AXA, Tranquilidade, Banif e Allianz), os quais detiveram, em 2011, cerca de 56% deste mercado contra 57% em 2010. A quota conjunta de Vida (CGD, Santander, AGEAS, BPI e Credito Agrícola) ascendeu a 75,6% contra 73% em 20103. A AXA Portugal manteve o destacado 2º lugar em Não Vida com uma quota de 8,3% (8,4% em 2010) e em Vida ocupou o 8º lugar com um reforço da quota de 2,0% para 2,8%. No que respeita aos canais de distribuição[4], o canal bancário, incluido na categoria mediadores ligados, representou, em 2010, cerca de 85,6% do mercado de Vida (84,8% em 2009). Em Não Vida, manteve-se o domínio dos Agentes, representando 52,8% da distribuição (contra 52% em 2009), o que corresponde a um ganho relativo em detrimento dos corretores e balcões.
Relatório de Gestão e Contas de 2011
>
Ao nível dos canais de cobrança[4], destacou-se em Não Vida o aumento da cobrança directa para 50,6% (49,9% em 2009), com reforço dos canais Débito em Conta Bancária (que passou de um peso de 22,6% em 2009 para 24% em 2010) e Multibanco (cujo peso relativo aumentou 0,8 pontos para 13,8%). Por seu turno, o canal Agentes diminiu o seu peso relativo de 34,2% em 2009 para 33,7% em 2010. Em Vida, a cobrança directa continua a ser o canal privilegiado, com reforço do peso do canal Débito em Conta Bancária de 2,3 pts para 91,1%.
Canais de Cobrança Vida 7,1%
5,5%
88,8%
91,1%
Canais Distribuição Vida 6,6%
2,8%
3,2%
0,5%
3,3%
0,4%
2009
Agentes
86,9%
86,5%
87,1%
1,2% 5,3%
1,0% 9,7%
0,7% 9,0%
2008
2009
2010
Corretores
Mediadores Ligados [5]
Agentes Balcões das Companhias Multibanco
14,3%
12,2%
11,9%
18,2%
18,0%
17,4%
17,5%
17,3%
51,8%
52,1%
52,8%
2008 Agentes
Corretores
2009
Venda Directa
13,0%
13,8%
14,3%
12,3%
22,6%
24,0%
15,9%
15,7%
34,2%
33,7%
2009 Agentes Balcões das Companhias Cartão Crédito
2010
Mediadores Ligados [5]
Corretores Débito em conta bancária
Canais de Cobrança Não Vida
Canais Distribuição Não Vida 16,5%
2,8% 2010
2010 Corretores Débito em conta bancária Multibanco
Venda Directa
[3] Ranking de prémios de seguro directo apurado na base dos Grupos, em amostras comparáveis extrapoladas, dados APS 2011. [4] Dados 2011 não disponíveis à data de elaboração do relatório de gestão.
[5] Mediadores ligados inclui bancos e outras instituições. Venda Directa inclui balcões, telefone, internet e outros.
II.
sociedade não vida
08 - ACTIVIDADE DA COMPANHIA 09 - PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO 10 - ANÁLISE ECONÓMICA 14 - ANÁLISE FINANCEIRA 18 - RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO 19 - PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2012 20 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 21 - COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS 22 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 40 - ANEXO NÃO VIDA
8
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
ACTIVIDADE DA COMPANHIA
O ano 2011 foi dominado pela crise da dívida soberana portuguesa que, aliada à fragilidade do sistema bancário, culminou num programa de auxílio externo e consequente aplicação de um pacote de medidas severas que visaram, desde logo, a consolidação orçamental e o equilíbrio das contas públicas. Por conseguinte, estas medidas de natureza restritiva condicionaram largamente o crescimento económico. Acresceu ainda a instabilidade dos mercados, sobretudo no segundo semestre do ano, e que afectou particularmente o sector financeiro. É neste contexto altamente penalizante, de subida contínua da taxa de desemprego, de agravamento da carga fiscal de famílias e empresas com consequente redução do rendimento disponível e do consumo, que se enquadraram as actividades da companhia em 2011. Deste modo, destacam-se como factos marcantes: • Conquista do Prémio de Inovação AXA (a nível mundial) atribuído pelo Grupo AXA ao projecto de Especialização e Certificação de Agentes na categoria PME; • Lançamento do site “Protecção PME” e “Pack PME Grande Valor” com reforço do posicionamento no mercado português, passando a AXA a deter 18,3% deste mercado (17,3% no ano anterior); • Lançamento do novo www.axa.pt, um site apelativo, inovador, próximo do cliente e com novas funcionalidades a pensar nas suas necessidades; • Reforço da qualidade de serviço prestada aos clientes e aumento do seu nível de satisfação (Scope Cliente sobe de um índice global de 75 para 76); • Consolidação da estratégia global de Multiacesso de modo a aumentar o nível de serviço prestado aos clientes; • Nova oferta automóvel “Protec pack simply”, simples essencial e económico, destinando-se a clientes que procuram uma protecção essencial mas que são sensíveis ao factor preço;
• Vitalplan e Vitalplan Corporate: novo prestador em Espanha (HNA) e publicação Vitalnews e anúncios de imprensa; • Recuperação dos níveis de sinistralidade do exercício através de um conjunto de medidas ao nível da gestão de sinistros, da carteira e subscrição (Programa Rentabilidade Não Vida); • Continuação do plano de produtividade, com aumentos de eficiência e consequente saída de 63 colaboradores pela via de pré-reformas e rescisões; • Destaque ainda para a mudança de instalações em Lisboa, do Marquês do Pombal para o Parque das Nações, um edifício moderno, funcional e em linha com os valores AXA; • No que respeita ao desenvolvimento dos colaboradores, prosseguiu-se com o reforço de competências através da Academia AXA, com destaque para a certificação de sinistros, o curso superior AXA, os programas de certificação de agentes e a formação e-learning; Igualmente promoveu-se a gestão de talentos através da integração na empresa de novos colaboradores para funções chave, e a concretização da mobilidade interna e internacional; • O índice global de satisfação dos colaboradores manteve-se a um nível elevado, de acordo com os resultados obtidos no inquérito de satisfação ao clima social realizado pelo Grupo AXA (Scope); • Do mesmo modo, evoluiu de forma muito positiva a relação com distribuidores, especialmente no que concerne as redes proprietárias; • Ao nível da responsabilidade corporativa, continuámos a apostar nas nossas parcerias e práticas internas, nomeadamente através da Fundação AXA Corações em Acção, recebendo a AXA Portugal o reconhecimento, pelo segundo ano consecutivo, da entidade do Grupo com maior nível de maturidade nesta temática.
9
SOCIEDADE NÃO VIDA > Principais Indicadores de Gestão
PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO
AXA NÃO VIDA Prémios Emitidos [1] Resultados Operacional
[2]
Resultado Líquido
2010
2011
VARIAÇÃO
353.703
345.569
-2,3%
-782
-2.671
241,6%
1.695
2.426
43,2% -12,5%
Capital Próprio
105.086
91.964
Ativo Líquido Total
745.213
696.396
-6,6%
Provisões Técnicas
553.449
522.180
-5,6%
1.185.289
1.172.346
-1,1%
597
518
-13,2%
N.º de Contratos em Carteira N.º de Colaboradores Rácios de Produtividade Prémios Emitidos [1] / N.º Colaboradores Nº Contratos em vigor / N.º Colaboradores
592
667
12,6%
1.985
2.263
14,0%
-0,22%
-0,77%
-0,6 pts
Rácios de Rendibilidade Resultados Operacional[2] / Prémios Emitidos[1]
0,48%
0,70%
0,2 pts
Resultado Líquido/Ativo Líquido
0,23%
0,35%
0,1 pts
Resultado Líquido/Capital Próprio
1,61%
2,64%
1,0 pts
Rácio de Sinistralidade[4]
74,2%
75,3%
1,1 pts
Rácio de Despesa[5]
29,3%
32,6%
3,3 pts
Rácio Combinado[4]
103,4%
107,8%
4,4 pts
189,9%
166,7%
Resultado Líquido/ Prémios Emitidos
[1]
Rácios de Eficiência[3]
Rácio de Solvência Grau de Cobertura das Responsabilidades [1] Seguro directo e resseguro aceite. [2] Resultado antes de mais e menos valias, bruto de imposto. [3] Sobre prémios adquiridos. [4] Líquido de resseguro cedido. [5] Inclui custos com saídas.
-23,2 pts Unidade: Milhares de Euros
10
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
ANÁLISE ECONÓMICA
Produção PRÉMIOS EMITIDOS SD Acidentes de Trabalho Acidentes Pessoais
2010
2011
72.690
70.543
8.181
7.607
Doença
18.318
18.279
Incêndio e Outros Danos
53.290
54.959
179.351
173.209
4.656
4.609
12.135
12.103
1.043
988
349.655
342.297
Automóvel Transportes Responsabilidade Civil Diversos TOTAL QUOTA MERCADO
8,4%
8,3% Unidade: Euros
Em 2011, os Prémios Emitidos de Seguro Directo ascenderam a 342 milhões de euros, o que correspondeu a uma diminuição de 2,1% (7,4 milhões de euros) face ao ano transacto, por força das condições de mercado atrás referidas e de uma política agressiva de vigilância da carteira. Numa análise dos principais ramos, destacou-se: • O ramo Automóvel registou um decréscimo de 3,4%, por oposição ao crescimento de 1,3% verificado no ano anterior, desde logo impactado pela conjuntura económica, o que se traduziu numa redução do número de contratos novos que não foi compensada pela recuperação ligeira do prémio médio; • O ramo Acidentes de Trabalho, o segundo ramo mais representativo da carteira de prémios, continuou a ser penalizado pelo contexto económico, em virtude da subida persistente da taxa de desemprego e da deterioração das condições do mercado de trabalho em geral afectando a massa salarial. Registou-se, assim, uma quebra de 3% neste ramo, redução ainda
assim inferior à registada no mercado (-3,7%) e à verificada no ano passado (-3,5%); • O ramo Doença registou uma ligeira redução (-0,2%), por oposição aos crescimentos verificados em anos anteriores, em sequência da quebra verificada no negócio novo, em particular no ramo empresas; • O ramo Incêndio e Outros Danos cresceu 3,1%, acima do mercado (+0,4%) e a um ritmo superior ao de 2010 (+1,1%), essencialmente devido ao aumento dos prémios de Multi-riscos Comércio/Indústria e Habitação (4,2% e 4,1%, respectivamente).
11
SOCIEDADE NÃO VIDA > Análise Económica
Prémios Emitidos SD (var. homóloga) 11/10
10/09
9,0%
3,1%
1,3%
1,1%
0,5% -0,2%
-3,4%
Automóvel
-3,5%
-2,1%
-3,0%
Acidentes de Trabalho
Incêndio e Outros Danos
Doença
TOTAL
Estrutura Carteira 2011 Responsabilidade Civil 3,5%
Transportes 1,3%
Automóvel 50,6%
A produção de Resseguro Aceite ascendeu a 3.272 milhares de euros, registando uma quebra de 19,2% face ao ano anterior.
Diversos 0,3% Acidentes de Trabalho 20,6% Acidentes Pessoais 2,2%
A AXA mantém o 2º lugar no ranking com uma quota de 8,3%. Os principais ramos assinalaram as seguintes evoluções: o Automóvel manteve uma quota superior à quota de Não Vida, fixando-se em 10,4%; em Acidentes de Trabalho verificou-se um ligeiro incremento de 0,1 p.p. para 11,4% e em Incêndio e Outros Danos a quota reforçou igualmente 0,1 p.p para 7,1% (nota: valores Doença apurados em amostras comparáveis extrapoladas, 5,3% dados APS relativos a 2011).
Incêndio e Outros Danos 16,1%
12
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Custos com Sinistros CUSTOS COM SINISTROS SD Acidentes de Trabalho Acidentes Pessoais
2010
2011
67.056
65.740
2.737
1.519
Doença
15.428
17.797
Incêndio e Outros Danos
47.875
31.068
104.061
111.797
Automóvel Transportes Responsabilidade Civil Diversos TOTAL NÃO VIDA
2.231
2.012
663
3.888
1.966
37
242.017
233.858 Unidade: Milhares de Euros
Nota: Os valores dos custos com sinistros de seguro directo não incluem os custos por natureza a imputar.
Evolução da taxa sinistralidade S/PE 2010
2011 92,2%
58,0%
93,2%
89,8% 69,2% 68,3%
64,5%
Automóvel
56,5%
Acidentes de Trabalho
Incêndio e Outros Danos
TOTAL NÃO VIDA
Nota: S/PE = Custos com sinistros seguro directo/Prémios emitidos seguros directo.
Os Custos com Sinistros de Seguro Directo atingiram o montante de 234 milhões de euros, uma redução de 3,4% face a 2010, essencialmente pela aplicação de políticas e procedimentos de selecção e gestão da carteira e na melhoria de gestão das operações de sinistros. Em consequência, a taxa de sinistralidade (medida pelo rácio custos com sinistros SD / prémios emitidos SD) reduziu 0,9 p.p. para um rácio de 68,3%. Na análise dos principais ramos, verificou-se: • No ramo Automóvel a taxa de sinistralidade aumentou 6,5 p.p., situando-se nos 64,5%, negativamente influenciada pela redução dos prémios e pelo aumento dos custos com sinistros, essencialmente de exercícios anteriores. Não obstante, assistimos a uma redução da frequência e do custo médio dos sinistros ocorridos no exercício;
13
SOCIEDADE NÃO VIDA > Análise Económica
• No ramo Acidentes de Trabalho, a descida nos prémios emitidos e o aumento dos custos com sinistros reflectiu-se num aumento da taxa de sinistralidade para 93,2%. A aplicação das medidas atrás enunciadas permitiu já alcançar bons resultados nos sinistros ocorridos no exercício; • O ramo Incêndio e Outros Danos apresentou um desagravamento do rácio de 89,8% para 56,5%, quer em resultado das medidas referidas, quer por força dos sinistros de elevado montante verificados em 2010 (tempestades Madeira e Xynthia). Os custos com sinistros de resseguro aceite situaramse em 1.505 milhares de euros, inferior em 51,1% face ao ano anterior.
Resseguro Cedido
O saldo de Resseguro Cedido agravou de 13.957 para 24.585 milhares de euros. A diminuição da carga de sinistros recuperada no montante de 9.950 milhares de euros é o principal factor para esta variação. A taxa de cedência subiu 0,4 p.p face ao ano anterior para 9,4%.
Custos Administrativos
O total dos Custos Administrativos ascendeu a 39.030 milhares de euros em 2011, dos quais 35.394 milhares de euros corresponderam ao montante de custos indirectos e 3.636 milhares de euros a comissões de cobrança. A evolução nos custos administrativos decorre de custos com saídas de colaboradores por Rescisões e Pré-Reformas.
Custos de Aquisição
Os custos de Aquisição ascenderam a 66.346 milhares de euros, representando 19% do total de prémios emitidos, dos quais: • As Comissões de Mediação, corretagem e restantes custos de aquisição directos atingiram o montante de 41.877 milhares de euros, representando 12,2% do total de prémios emitidos (11,9% em 2010); • As Despesas de Aquisição imputadas foram de 24.469 milhares de euros, representando 7,1% do total de prémios emitidos (contra 7,2% em 2010).
14
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Análise Financeira
Investimentos Carteira de Investimentos Não Vida Caixas e seus equivalentes e depósitos à ordem
2010
2011
32.825
9.796
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
3.980
3.980
Activos financeiros detidos para negociação*
1.089
-258
652
908
465.753
428.965
39.704
38.141
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Activos disponíveis para venda Terrenos e edíficios Outros activos CARTEIRA DE INVESTIMENTOS
8.324
14.828
552.328
496.360 Unidade: Euros
(*): Em 2011, saldo credor de 258 milhares de euros, correspondente a um valor em activo de 624 milhares de euros e em passivo de 882 milhares de euros.
A carteira de investimentos atingiu, em 2011, o montante de 496.360 milhares de euros, traduzindo-se numa redução de 55.967 milhares de euros (-10,1%) face ao período homólogo. Esta redução deveu-se essencialmente em Caixa e Depósitos à Ordem e Activos Mobiliários. Os Activos disponíveis para venda, apesar de terem diminuído face a 2010, aumentaram em termos de representação da carteira, pois a sua variação foi inferior à diminuição total da carteira (-8,0%).
Carteira de Investimentos 2,6% 7,2%
3,9% 7,7%
84,3%
86,4%
5,9%
2,0%
2010
2011
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Activos disponíveis para venda Terrenos e edifícios Outros activos
15
SOCIEDADE NÃO VIDA > Análise Finaceira
Resultado de Investimentos
Rendimentos Ganhos Liquídos de Ativos e Passivos Financeiros Perdas de Imparidade TOTAL
2010
2011
19.232
18.370
1.917
7.575
-841
-383
20.309
25.562 Unidade: Euros
O Resultado de Investimentos registou um aumento de 5.254 milhares de euros (25,9%), atingindo 25.562 milhares de euros. Os Rendimentos Financeiros Líquidos (de custos com investimentos) diminuíram 862 milhares de euros para 18.370 milhares de euros. Esta diminuição deveu-se essencialmente à redução de rendimentos de obrigações e imóveis, compensada por um aumento de rendimentos de acções. Os Ganhos Líquidos de Activos e Passivos Financeiros aumentaram no montante de 5.658 milhares de euros para 7.575 milhares de euros, em resultado de um aumento das mais-valias de obrigações, acções e derivados, parcialmente anulado por uma diminuição das mais-valias de imóveis. As Perdas de Imparidade diminuíram para 383 milhares de euros (294 milhares de euros em acções e 89 milhares de euros em imóveis), correspondendo a uma redução de 458 milhares de euros em relação ao ano anterior.
Provisões Técnicas
O total das Provisões Técnicas, considerando, com a necessária prudência, as responsabilidades futuras da empresa, atingiu o montante de 522.180 milhares de euros em 2011.
O valor das provisões representou 151,1% dos prémios emitidos (seguro directo e resseguro aceite), inferior em 5,4 p.p. que no ano anterior, mantendo-se a empresa dentro dos parâmetros europeus, com uma posição relevante e consolidada no mercado português.
Capitais Próprios
Os Capitais Próprios totalizaram 91.964 milhares de euros, apresentando um decréscimo de 12,5% face ao ano anterior. As reservas de reavaliação registaram 10.651 milhares de euros, o que correspondeu a uma redução de 19.453 milhares de euros face ao ano anterior. A reserva por impostos diferidos registou -2.999 milhares de euros (uma variação de 5.641 milhares de euros) e as outras reservas 14.874 milhares de euros (uma redução de 550 milhares de euros). Os resultados que transitaram de 2010 aumentaram 508 milhares de euros.
Margem de Solvência e Fundo de Garantia
A margem de solvência exigível nos termos legais é de 56.555 milhares de euros. O fundo de garantia exigível é de cerca de 18.852 milhares de euros. Os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência em 166,67%.
16
Gestão de Riscos
A Directiva Comunitária sobre Solvency II e as Normas 14/2005-R e 8/2009-R emitidas pelo regulador Português, Instituto de Seguros Portugal (ISP) sobre Sistemas de Gestão de Risco e Controlo Interno - a função de Gestão de Risco assume uma relevância significativa tendo a AXA Portugal fortalecido a função de gestão de riscos através da criação de uma área específica de Risk Management, com a nomeação do Chief Risk Management e gestores de risco com incumbência de monitorizar os riscos de: •Seguros Vida; •Seguros Não Vida; •Financeiros; •Operacional. O Risk Management tem como objectivos principais a optimização da relação entre o risco e a rentabilidade e reduzir a volatilidade dos resultados do negócio da empresa face ao risco de movimentação dos mercados financeiros, ao risco de contraparte, ao risco de seguros e ao risco operacional.Para suportar o cumprimento dos objectivos enumerados foram implementados os seguintes comités de risco: •Comité de Risco e Compliance; •Comité Gestão Activos-Passivos; •Comité de Risco de Seguros Vida e Não Vida; •Comité Risco Operacional e Controlo Interno.
Tipologias de risco
A gestão de riscos focaliza-se nas seguintes tipologias / riscos: • Financeiros, que inclui: Risco de taxa de juro; Risco de acções; Riscos de volatilidade; Risco imobiliário; Risco de crédito (emissão/spread e concentração); Risco cambial; Risco de liquidez;
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
• Risco de seguros relacionado com o desenho e pricing do produto, política de provisionamento, politica de subscrição, politica de gestão de sinistros e resseguro; • Risco operacional baseado nos princípios definidos na Solvency II. A política de riscos da entidade aplica-se no negócio através do estabelecimento de limites de tolerância para a gestão dos riscos, de acordo com regulamentações aplicáveis e/ou de acordo com decisões estratégicas da AXA, nomeadamente: • Riscos financeiros: ◘◘ Lista de activos elegíveis para investimento, definidos na política de investimentos; ◘◘ Limites definidos na política de investimentos, em termos de exposição às várias classes de activos – Risk apetite; ◘◘ Risco de taxa de juro mediante a existência de limites ao nível do gap de duração do activo vs passivo; ◘◘ Risco de crédito, através de limites de concentração em termos de emitente, em função do tipo de activo e seu rating; ◘◘ Risco de votalidade do mercado de capitais limitando o universo de activos em que a entidade pode investir; ◘◘ Regras de utilização de Hedge Funds; ◘◘ Limites para a utilização de produtos derivados; ◘◘ Risco de liquidez, que consiste no controlo sobre um mínimo de liquidez disponível para fazer face às necessidades para períodos de 3 a 12 meses; ◘◘ Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias classes de activos. • Risco de seguros ◘◘ Existência de um processo para a aprovação de produtos; ◘◘ Existência de limites de subscrição e sua revisão periódica;
SOCIEDADE NÃO VIDA > Análise Finaceira
17
◘◘ Delegação de limites para gestão de sinistros conforme tipologia dos mesmos; ◘◘ A existência de um processo do provisionamento; ◘◘ Limites estabelecidos no âmbito do resseguro, bem como identificação das entidades que podem ser contratadas para coloção do risco.
produção, sinistros, cobranças, subscrição, actividades em outsourcing, pagamentos/ recebimentos de entre outras; ◘◘ Quantificação das perdas reais aos riscos que se materializam na entidade; ◘◘ Implementação de acções de mitigação.
• Risco operacional: ◘◘ Politica/procedimentos estabelecidos em matéria de: Continuidade de negócio; Segurança IT; Procurement; Branquemaento de Capitais; Controlo Interno; Combate à Fraude.
Cálculo das exigências de capital regulatório No âmbito das exigências internacionais definidas na Directiva Comunitária de Solvência II (2009/138/CE) de aplicação obrigatória para todas as entidades de seguros, para apurar os fundos próprios inerentes à garantia de solvência, está em curso o projecto Solvency II existindo um Project Manager Officer (PMO) local para gerir este projecto ao nível de Portugal e para submeter à aprovação do modelo interno junto do regulador nacional em coordenação com o regulador do país da sede dos nossos accionistas.
O controlo e monitorização dos riscos assenta em vários indicadores seguidos nos comités supracitados e que são os seguintes: • Risco de seguros: ◘◘ Seguimento do valor intrínseco do negócio de não vida; ◘◘ Monitorização do Capital Económico (CE) em relação a riscos técnicos; ◘◘ Monitorização das contas técnicas dos produtos e do resseguro; ◘◘ Monitorização do processo de provisionamento onde se efectua também um teste sobre a adequação das provisões constituídas denominado por LAT (Liability Adequacy Test). • Riscos financeiros: ◘◘ Monitorização do risco de taxa de juro, do risco de crédito/spread, do risco de concentração, do risco de votalidade/mercados de capitais, risco de liquidez e risco imobiliário, através de análises de sensibilidade; ◘◘ Análise de impacto sobre a margem de solvência e sobre a cobertura de provisões técnicas em termos de variações mercado de capitais e curva da taxa de juro. • Riscos operacional: ◘◘ Estabelecimento de indicadores para medir a exposição da entidade ao risco em processos core e de suporte da entidade, nomeadamente,
18
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
RESULTADOS E A SUA APLICAÇÃO
Os resultados apurados, líquidos de imposto, ascenderam a €2.426.400 euros, pelo que propomos a seguinte aplicação:
2011 Reserva Legal Resultados transitados
242.640 2.183.760
Dividendos TOTAL
2.426.400 Unidade: Euros
SOCIEDADE NÃO VIDA > Perspectivas da Companhia para 2012
19
PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2012
O ano 2012 perspectiva-se altamente desafiante. Acreditando nas nossas competências internas e forças enquanto empresa desenvolveremos a nossa actividade com enfoque nas seguintes prioridades: • Reforço da excelência técnica Não Vida. Neste contexto, prosseguiremos com uma política rigorosa de vigilância da carteira, daremos continuidade às políticas criteriosas de subscrição, aplicaremos uma gestão eficiente de sinistros, bem como, uma análise permanente da tarifa; • Melhoria da eficiência operacional, com enfoque na industrialização de processos e na aplicação de práticas de lean management. Ao nível da produtividade das redes comerciais, para além de uma adequada segmentação, reforçaremos os sistemas de remuneração variável com critérios de rentabilidade; • Consolidação do novo modelo de distribuição, em particular, através do desenvolvimento de um modelo colaborativo que permita ao cliente maior acessibilidade (física e virtual), garantindo o mesmo nível de serviço (Multiacesso);
• Reforço da abordagem segmentada de clientes, continuando a apostar nos segmentos estratégicos PMEs, Mass Affluent e Professionals; • Desenvolvimento da Estratégia da Prova e foco na Qualidade de Serviço. Em conformidade, estabeleceremos novos compromissos com os nossos clientes, distribuidores e parceiros; • Desenvolvimento das plataformas IT e de processos, alavancando as sinergias existentes ao nível do Grupo AXA; • Não obstante os bons índices já alcançados, a aposta na cultura de confiança e concretização, assim como, o desenvolvimento e retenção de talentos serão igualmente uma prioridade em 2012.
20
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Num contexto externo difícil e interno marcado por uma forte acção de gestão do portfolio registamos com agrado a confiança demonstrada pelos Clientes e Mediadores.
Para o Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas, a expressão do nosso reconhecimento pelo atento acompanhamento da actividade da Companhia.
O Conselho de Administração agradece igualmente o esforço dedicado de todos os colaboradores que têm dado uma resposta positiva às solicitações decorrentes da renovação da Empresa adaptando-se às novas exigências de mercado.
Finalmente desejamos sublinhar a colaboração prestada pela Associação Portuguesa de Seguradores e pelo Instituto de Seguros de Portugal nos vários domínios das respectivas áreas de competência.
SOCIEDADE NÃO VIDA > Composição dos Orgãos Sociais
21
COMPOSIÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS
Mesa da Assembleia Geral
Revisor Oficial de Contas
Vice-Presidente: Maria Inês Palha Moreira de Araújo Sousa e Silva
Efetivo: PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. Representada por Carlos Manuel Sim Sim Maia ou António Alberto Henriques Assis
Secretário: Ricardo Augusto de Castilho Gersão Garção Soares
Suplente: José Manuel Henriques Bernardo
Conselho de Administração
Secretário da Sociedade
Vogais: Jean Laurent Granier Carlos Manuel Pereira da Silva Elie Sisso Javier de Agustín Alban de Mailly Nesle Elie Harari
Secretário da Sociedade Suplente
Presidente: Carlos Maria da Rocha Pinheiro Torres
Presidente e Administrador-Delegado: João Mário Basto Ferreira Leandro
Conselho Fiscal
Presidente: Rui Manuel Ferreira de Oliveira Vogais: Manuel José Moreira Elisa Maria Calado Pedro Gouveia Suplente: Marta Isabel Guardalino da Silva Penetra
Luciana Guedes Pereira da Silva e Duarte Torres
Sónia de Carvalho Martins
Comissão de Remunerações e Previdência
AXA S.A. AXA FRANCE VIE AXA PORTUGAL Companhia de Seguros de Vida S.A.
22
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Balanço Não Vida - Activo Exercício Notas do Anexo
ACTIVO Valor bruto
Imparidade, depreciações / amortizações ou ajustamentos
Exercício anterior
Valor líquido
18
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem
9.796.160
9.796.160
32.824.999
19
Investimentos em filias, associadas e empreendimentos conjuntos
3.979.899
3.979.899
3.979.899
20
Activos financeiros detidos para negociação
623.725
623.725
1.089.475
20
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
908.296
908.296
652.281
428.965.110
428.965.110
465.753.099
6.180.961
6.180.961
2.625.392
6.158.867
6.158.867
2.625.392
22.094
22.094
0
Derivados de cobertura 21
Activos disponíveis para venda
22
Empréstimos e contas a receber Depósitos junto de empresas cedentes Outros depósitos Empréstimos concedidos Contas a receber Outros Investimentos a deter até à maturidade
23
Terrenos e edíficios Terrenos e edíficios de uso próprio Terrenos e edifícios de rendimento
24
Outros activos tangíveis
24
Inventários
44.887.037
6.746.278
38.140.759
39.704.114
44.887.037
6.746.278
38.140.759
39.704.114
10.741.686
5.243.974
5.497.711
2.943.542
77.516
349.647
77.516
Goodwill
25
Outros activos intangíveis
26
Provisões técnicas de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos
3.072.114
2.405.151
18.335.259
8.677.897
5.605.783
18.335.259
19.734.961
2.910.602
2.910.602
2.988.493
15.424.657
15.424.657
16.746.468
155.033.829
Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Outras provisões técnicas 31
Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
27
Outros devedores por operações de seguros e outras operações Contas a receber por operações de seguro directo
Contas a receber por outras operações de resseguro Contas a receber por outras operações 28
Activos por impostos Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos
29
180.595.044
14.871.411
165.723.633
107.211.409
13.041.454
94.169.955
87.835.792
20.070.470
34.204
20.036.265
18.386.979
53.313.165
1.795.752
51.517.413
48.811.059
14.329.467
14.329.467
17.663.870
232.109
232.109
407.372
14.097.358
14.097.358
17.256.498
Acréscimos e diferimentos
765.278
765.278
452.401
Outros elementos do activo
223.707
223.707
0
0
729.087.040
32.691.153
696.395.887
Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas TOTAL ATIVO
745.212.659
Unidade: Euros
23
SOCIEDADE NÃO VIDA > Demonstrações Financeiras
Balanço Não Vida - Passivo e Capital Próprio Notas do Anexo
PASSIVO
26
Provisões técnicas Provisão para prémios não adquiridos
Exercício
Exercício anterior
522.179.678
553.448.889
91.859.584
98.572.888
Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros De vida De acidentes de trabalho
198.622.714
197.517.744
De outros ramos
211.152.092
232.752.525
869.395
764.281
Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso
9.394.290
8.226.250
10.281.602
15.615.202
16.562.877
14.033.817
15.680.806
14.033.817
Outras provisões técnicas Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento 30
Outros passivos financeiros Derivados de cobertura Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores Outros
31
Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
32
Outros credores por operações de seguros e outras operações
0
3.328.694
2.677.221
31.994.794
32.216.007
24.085.548
21.627.019
Contas a pagar por outras operações de resseguro
2.949.927
3.308.143
Contas a pagar por outras operações
4.959.318
7.280.845
15.761.237
23.719.658
Passivos por impostos correntes
12.761.881
13.305.185
Passivos por impostos diferidos
2.999.356
10.414.473
13.367.342
12.788.444
1.237.193
1.243.017
604.431.816
640.127.054
36.670.805
36.670.805
Contas a pagar por operações de seguro direto
28
882.071
Passivos por impostos
29
Acréscimos e diferimentos
33
Outras Provisões Outros elementos do passivo Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda TOTAL PASSIVO
34
CAPITAL PRÓPRIO Capital (Acções Próprias) Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros
10.651.047
30.104.504
10.342.606
29.796.062
308.442
308.442
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de ativos intangíveis Por revalorização de outros ativos tangíveis Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira De diferenças de câmbio Reserva por impostos diferidos
-2.999.356
-8.640.858
Outras reservas
14.873.613
15.423.360
Resultados transitados
30.341.562
29.833.177
Resultado do exercício
2.426.400
1.694.617
91.964.071
105.085.605
696.395.887
745.212.659
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO
Unidade: Euros
24
AXA
Relatório de Gestão e Contas de 2011
>
Conta de Ganhos e Perdas - Não Vida Notas do Anexo
Conta de Ganhos e Perdas
5
Prémios adquiridos líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos (variação) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)
Exercício Técnica Vida
Técnica Não-Vida
Não Técnica
Total
Exercício anterior
321.445.353
321.445.353
326.820.024
345.568.865
345.568.865
353.702.943
32.005.489
32.005.489
31.568.146
-7.959.868
-7.959.868
-4.652.827
-77.891
-77.891
32.401
263.822.195
263.822.195
278.352.664
272.887.966
272.887.966
291.441.654
9.065.771
9.065.771
13.088.990
-21.919.056
-21.919.056
-35.999.899
Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços 6
Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos Montantes brutos Parte dos resseguradores Provisão para sinistros (variação) Montante bruto
7
-25.465.064
-25.465.064
-33.618.767
Parte dos resseguradores
-3.546.008
-3.546.008
2.381.132
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro
-4.165.560
-4.165.560
8.802.808
Participação nos resultados, líquida de resseguro
105.114
105.114
3.977
Custos e gastos de exploração líquidos
104.643.766
104.643.766
95.674.241
66.345.901
66.345.901
67.364.605
Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro Montante bruto Parte dos resseguradores 8 9 e 17
Custos de aquisição Custos de aquisição diferidos (variação) Gastos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro 10
Rendimentos De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
1.246.564
1.246.564
-951.538
39.029.540
39.029.540
31.369.385
1.978.240
1.978.240
2.108.212
21.108.525
296.282
21.404.806
22.860.101
17.857.128
238.299
18.095.427
19.551.156
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros 11
Gastos financeiros De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
3.251.397
57.983
3.309.379
3.308.944
3.013.537
20.864
3.034.400
3.628.194
-362.962
245.293
3.397.362
3.382.901
-362.962
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros
3.376.499
20.864
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
25
SOCIEDADE NÃO VIDA > Demonstrações Financeiras
Conta de Ganhos e Perdas - Não Vida Exercício
Exercício anterior
Notas do Anexo
Conta de Ganhos e Perdas
12
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
7.195.916
7.195.916
2.595.849
De activos disponíveis para venda
7.195.916
7.195.916
1.317.455
Técnica Vida
Técnica Não-Vida
Não Técnica
Total
De empréstimos e contas a receber De investimentos a deter até à maturidade De passivos financeiros valorizados a custo amortizado De outros 13
1.278.394
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
-34.795
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação
-34.795
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
301.447
301.447
266.651
-678.559
-34.795
-1011.734
301.447
333.175
Diferenças de câmbio
12
Ganhos líquidos de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
112.402
112.402
0
14
Perdas de imparidade (líquidas reversão)
382.964
382.964
840.573
De activos disponíveis para venda
294.277
294.277
840.573
88.687
88.687
0
De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado De investimentos a deter até à maturidade De outros Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 15
Outras provisões (variação)
16
Outros rendimentos/gastos
888.308
888.308
-207.762
1.024.718
-39.048
985.670
1.609.825
4.969.158
-350.492
4.618.667
2.112.443
495.739
-34.966
460.772
129.494
Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial Ganhos e perdas de activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 28
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes
28
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos
1.862.890
-131.396
1.731.494
288.332
34
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
2.610.530
-184.130
2.426.400
1.694.617 Unidade: Euros
26
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Demonstração de Variações do Capital Próprio - 2011 Outros instrumentos de capital
Notas do Anexo
Demonstração de variações do capital próprio
Balanço a 31 de Dezembro 2010 (balanço de abertura)
Acções próprias
Capital social
Instrumentos financeiros compostos
Prestações suplementares
Reservas de reavaliação
Outros
Por ajustamentos no justo valor de investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
Por revalorização de activos tangíveis
36.670.805
0
0
0
0
0
29.796.062
308.442
36.670.805
0
0
0
0
0
29.796.062
0
308.442
0
0
0
0
0
0
-19.453.457
0
0
Correções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 34
Balanço de abertura alterado Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1)
34
Resultado líquido do período (2) Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3) Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
21
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
-19.453.457
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 31
Diferimento de ganhos e perdas actuariais (IAS 19) Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3)
0
0
0
0
0
0
-19.453.457
0
0
Operações com detentores de capital (5)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5)
0
0
0
0
0
0
-19.453.457
0
0
Balanço a 31 de Dezembro de 2011
36.670.805
0
0
0
0
0
10.342.606
0
308.442
Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Distribuição de reservas 34
Distribuição de lucros/prejuízos Distribuição antecipadas de lucros
34
27
SOCIEDADE NÃO VIDA > Demonstrações Financeiras
Outras reservas Por revalorização de outros activos intangíveis
0
De instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa
De cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio
0
0
0
Reserva por impostos diferidos
Reserva legal
-8.640.858
15.483.910
Reserva estatutária
0
Prémios de emissão
Resultados transitados
Outras reservas
3.100.366
-3.160.917
Resultado do exercício
29.833.177
TOTAL
1.694.617
105.085.605 0 0
0
0
0
0
-8.640.858
15.483.910
0
3.100.366
-3.160.917
169.462
0
0
0
0
5.641.503
0
0
0
-719.209
29.833.177
1.694.617
105.085.605
508.385
-677.847
0
2.426.400
2.426.400
0
-14.531.164
0
0
5.641.503
-13.811.954
0
0
0
0
0
0 0 -719.209
-719.209
0
0
0
0
0
5.641.503
0
0
0
-719.209
0
2.426.400
-12.104.764
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-1.016.770
-1.016.770 0 0 0
-1.016.770
-1.016.770 0
0
0
0
0
5.641.503
169.462
0
0
-719.209
508.385
731.783
0
0
0
0
-2.999.356
15.653.372
0
3.100.366
-3.880.126
30.341.562
2.426.400
-13.121.534 91.964.071
Unidade: Euros
28
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Demonstração de Variações do Capital Próprio - 2010 Outros instrumentos de capital
Notas do Anexo
Demonstração de variações do capital próprio
Balanço a 31 de Dezembro 2009(balanço de abertura)
Acções próprias
Capital social
Instrumentos financeiros compostos
Prestações suplementares
Reservas de reavaliação
Outros
Por ajustamentos no justo valor de investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
Por revalorização de activos tangíveis
36.670.805
0
0
0
0
0
29.255.807
0
308.442
36.670.805
0
0
0
0
0
29.255.807
0
308.442
0
0
0
0
0
0
540.255
0
0
Correções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 34
Balanço de abertura alterado Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1)
34
Resultado líquido do período (2) Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3) Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
21
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
540.255
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 31
Diferimento de ganhos e perdas actuariais (IAS 19) Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3)
0
0
0
0
0
0
540.255
0
0
Operações com detentores de capital (5)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5)
0
0
0
0
0
0
540.255
0
0
Balanço a 31 de Dezembro de 2011
36.670.805
0
0
0
0
0
29.796.062
0
308.442
Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Distribuição de reservas 34
Distribuição de lucros/prejuízos Distribuição antecipadas de lucros
34
29
SOCIEDADE NÃO VIDA > Demonstrações Financeiras
Outras reservas Por revalorização de outros activos intangíveis 0
De instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa
De cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio
0
0
0
Reserva por impostos diferidos
Reserva legal
-7.752.789
15.068.073
Reserva estatutária
0
Prémios de emissão
Resultados transitados
Outras reservas
3.100.366
-2.978.489
Resultado do exercício
27.961.909
4.158.372
TOTAL
105.792.497 0 0
0
0
0
0
-7.752.789
15.068.073
0
3.100.366
-2.978.489
415.837
0
0
0
0
-888.069
0
0
0
-182.428
27.961.909
4.158.372
105.792.497
1.871.267
-2.287.105
0
1.694.617
1.694.617
0
-530.242
0
0
-888.069
-347.814
0
0
0
0
0
0 0 -182.428
-182.428
0
0
0
0
0
-888.069
0
0
0
-182.428
0
1.694.617
1.164.375
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-1.871.267
-1.871.267 0 0 0
-1.871.267
-1.871.267 0
0
0
0
0
-888.069
415.837
0
0
-182.428
1.871.267
-2.463.755
-706.892
0
0
0
0
-8.640.858
15.483.910
0
3.100.366
-3.160.917
29.833.177
1.694.617
105.085.605
Unidade: Euros
30
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Demonstração de Rendimento Integral - Não Vida Notas do Anexo
DEMONSTRAÇÃO DE RENDIMENTO INTEGRAL
34
Resultado líquido do exercício Outro rendimento integral do exercício
34
Dec 31,10
2.426.400
1.694.617
-14.531.165
-530.242
Activos disponíveis para venda
-19.453.458
540.255
Ganhos e perdas líquidos
-12.551.819
1.017.137
-6.901.639
-476.881
Reclassificação de ganhos e perdas em resultados do exercício 14
Imparidade
12
Alienação
28
Dec 31,11
Impostos
294.277
840.573
-7.195.916
-1.317.455
5.641.503
-888.069
-719.209
-182.428
-12.104.765
1.164.375
Ganhos e perdas líquidos em diferenças cambiais 31
Benefícios pós-emprego Outros movimentos TOTAL DO RENDIMENTO INTEGRAL LÍQUIDO DE IMPOSTOS
Demonstração dos Fluxos de Caixa - Não Vida DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
2011
2010
Resultado antes de imposto
2.426
1.695
Amortizações e alisamento
4.298
4.238
Despesas de aquisição diferidas
1.247
-952
Imparidade liquida de reversões
383
841
Impacto de variações de justo valor em ganhos e perdas
493
-577
-31.116
-23.796
Variação liquidas das provisões técnicas Variação liquida de outras provisões não técnicas Ganhos realizados de investimentos Variação do juro decorrido Variação liquida de outros devedores e credores operacionais Variação liquida de outros activos e passivos Impostos pagos Outras despesas sem impacto financeiros Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais Vendas de activos financeiros Compras de activos financeiros Fluxo liquido proveniente de compra e venda de activos tangíveis Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento
882
-167
-8.100
-1.341
184
-925
-10.911
-2.435
-2.060
1.329
-129
-947
-447
261
-42.849
-22.776
267.143
126.052
-239.314
-78.172
-7.175
-2.877
20.654
45.003
Dividendos pagos
-1.017
-1.870
Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento
-1.017
-1.870
Caixa e seus equivalentes no inicio do exercício
36.094
15.737
Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais
-42.849
-22.776
Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento
20.654
45.003
Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento Caixa e seus equivalentes no final do exercício
-1.017
-1.870
12.882
36.094
Unidade: Milhares de Euros
31
SOCIEDADE NÃO VIDA > Demonstrações Financeiras
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código
Quantidade
Designação
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
1 - TÍTULOS DE FILIAIS, ASSOCIADAS, EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E OUTRAS EMPRESAS PARTICIPADAS E PARTICIPANTESS 1.1 - Nacionais 1.1.1 - Partes de capital em filiais 921910033201
EMP ARTISTICA
921910038001
AXA IT MED sub-total
9.603
343,37
3.297.363
309,91
1
50.000,00
50.000
50.000,00
9.604
4.449.610
2.976.066 50.000 3.026.066
1.1.2 - Partes de capital em associadas 922910033701
GAIVINA EMP TURIS IMOB
2.000
576,12
1.152.247
499,42
921910033401
PLATAFORMA SOC COB
1.000
4,99
4.988
4,99
sub-total
3.000
1.157.235
998.845 4.988 1.003.833
1.1.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos 1.1.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes 921910037901
AXA DISTRIBUIÇÃO
1 sub-total
5.000,00
1
5.000
5.000,00
5.000
5.000 5.000
1.1.5 - Obrigações de capital em filiais 1.1.6 - Obrigações de capital em associadas 1.1.7 - Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos 1.1.8 - Obrigações de outras empresas participadas e participantes sub-total 1.1.9 - Outros títulos de capital em filiais 1.1.10 - Outros títulos de capital em associadas 1.1.11 - Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos 1.1.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes 1.2 - Estrangeiras 1.2.1 - Partes de capital em filiais sub-total 1.2.2 - Partes de capital em associadas 1.2.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos 1.2.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes 921910036701
AXA TECHNOLOGY SERV.REG.MED.AEIE sub-total
1 1
1,000.00
1,000 1,000
1,000.00
1,000 1,000
1.2.5 - Obrigações de capital em filiais 1.2.6 - Obrigações de capital em associadas 1.2.7 - Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos 1.2.8 - Obrigações de outras empresas participadas e participantes sub-total 1.2.9 - Outros títulos de capital em filiais 1.2.10 - Outros títulos de capital em associadas 1.2.11 - Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
32
AXA
Relatório de Gestão e Contas de 2011
>
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código
Quantidade
Designação
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
1.2.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes sub-total sub-total total
12.606
5.612.845
4.035.899
2 - OUTROS TÍTULOS 2.1 - Nacionais 2.1.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação 2.1.1.1 - Acções 921910036801
PERISINISTROS SOC AVAL PERIT SINISTROS E SEGUROS
19.600
921910006001
ARGOGEST
921910003001
AUDATEX PORTUGAL,SA
921910046001
FINIPAR -SOCIEDADE DE MEDIACAO DE SEGUROS, LDA
921910012401
FUNFRAP (ISP:921910012401)
921910033301
MOSTEIRO GRIJO
921910033501
REAL COMP VELHA
921910033601
SOC PORT EMPREEND
PTJMT0AE0001
JERONIMO MARTINS sub-total
1,00
19.600
1,00
19.600
9.750
3,84
37.410
0,00
49
300
249,40
74.820
228,83
68.649
1
995,00
995
995,00
995
40.000
7,46
298.281
5,27
210.800
250.000
4,47
1.117.500
3,91
976.782
88.722
2,55
226.217
0,00
0
2.248
7,62
17.133
0,00
0
69.300
4,40
304.724
12,77
479.921
2.096.680
884.961 2.161.836
2.1.1.2 - Títulos de participação sub-total 2.1.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento PTYBCHLM0001
BARCLAYS PREMIER TESOURARIA
739910033901
FIUL
792910048501
TOM Mediacao de Seguros Lda sub-total
26.794
8,13
217.788
9,97
267.157
728
1,37
999
275,00
200.200
1
1.500,00
1.500
1.500,00
27.523
1.500
220.287
468.857
9.672.295
2.1.1.4 - Outros sub-total sub-total 2.1.2 - Títulos de dívida 2.1.2.1 - De dívida pública PTOTEYOE0007
PGB 3.85% - 15/04/2021
18.000.000
54,21%
9.758.052
PTOTE5OE0007
PGB 4.1% - 15/04/2037
20.000.000
50,89%
10.177.920
9.782.514
38.000.000
19.935.972
19.454.809
38.000.000
22.252.939
22.085.502
sub-total 2.1.2.2 - De outros emissores públicos sub-total 2.1.2.3 - De outros emissores sub-total total
507.444
2.2 - Estrangeiros 2.2.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação 2.2.1.1 - Acções
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
33
SOCIEDADE NÃO VIDA > Demonstrações Financeiras
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código
Quantidade
Designação
FR0000120073
AIR LIQUIDE SA XPAR EUR
IT0001334587
BANCA MONTE DEI PASCHI SIENA MTAA EUR
8.197
GB0008762899
BG GROUP PLC XLON GBP
FR0000130403
CHRISTIAN DIOR XPAR EUR
FR0000130650
DASSAULT SYSTEMES SA XPAR EUR
FR0000121667
ESSILOR INTERNATIONAL XPAR EUR
FI0009007132
FORTUM OYJ XHEL EUR
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição 82,63
Valor total de aquisição 677.319
Valor de balanço Unitário
Total
95,58
783.469
1.070.746
0,30
317.729
0,25
267.687
31.991
12,38
395.936
16,48
527.183
7.415
73,80
547.233
91,61
679.288
10.354
36,98
382.919
61,84
640.291
14.830
18,28
271.146
54,51
808.383
21.152
16,63
351.700
16,48
348.585 760.960
FR0004035913
ILIAD SA XPAR EUR
8.000
69,69
557.530
95,12
FR0000121261
MICHELIN (CGDE)-B XPAR EUR
9.223
40,90
377.263
45,53
419.877
FR0000044448
NEXANS SA XPAR EUR
9.956
50,40
501.797
40,10
399.186
GB00B24CGK77
RECKITT BENCKISER GROUP PLC XLON GBP
13.149
34,80
457.610
38,07
500.584
FR0000120578
SANOFI XPAR EUR
CH0002497458
SGS SA-REG XVTX CHF
DE0007236101
SIEMENS AG-REG XETR EUR
FR0000121220
SODEXO XPAR EUR
FR0000131708
TECHNIP SA XPAR EUR
BE0003826436
TELENET GROUP HOLDING NV XBRU EUR
7.741
46,42
359.339
56,74
439.224
600
931,06
558.638
1.280,99
768.596
7.000
79,63
557.428
73,79
516.530
13.211
36,06
476.435
55,19
729.115
9.920
46,90
465.200
72,62
720.390
12.996
27,76
360.808
29,33
381.108 460.937
FR0000120271
TOTAL SA XPAR EUR
11.690
34,95
408.556
39,43
NL0000009355
UNILEVER NV-CVA XAMS EUR
23.005
22,19
510.581
26,55
610.783
FR0000120354
VALLOUREC XPAR EUR
8.830
54,44
480.734
50,16
442.913
921810003501
BANCO TOTTA STANDARD (ANG)
42
2,49
105
2,49
105
921910011701
COMP CELULOSE U PORT(ANG)
227
4,99
1.132
4,99
1.132
921910010701
COMP SEG ANGOLA (ANG)
54.508
0,37
20.009
0,37
20.004
921910029001
COMP SEG GARANTIA AFRICA
18.989
3,44
65.254
3,44
65.246
921810001301
HIDRO ELECT REVUE(MOÇAMB)
922910013101
MUNDIAL CONFIANÇA COMPSEG
922910033801
SOLUR (SOC TUR ULT)(ANG) sub-total
205
4,99
1.023
4,99
1.023
1.000
12,47
12.470
12,47
12.469
5.333
4,99
26.601
4,99
1.380.310
9.142.494
26.596 11.331.665
2.2.1.2 - Títulos de participação sub-total 2.2.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento LU0232465897
AB-EMERGING MRKT VALUE-S1EUR
32.342
30,92
1.000.000
32,34
1.045.925
733930005901
Alternative Property Income Venture Fund LP (APIV)
2.000.000
0,92
1.837.322
0,84
1.674.994 1.215.500
734930009101
AXA CAPITAL EUROPE L.P.
2.500.000
0,50
1.246.728
0,49
734930008801
AXA CAPITAL FUND L.P
2.500.000
0,46
1.150.260
0,46
1.141.250
734930009201
AXA CO-INVESTMENT FUND III
1.700.000
0,66
1.124.029
0,66
1.126.250
734930009001
AXA EARLY SECONDARY FUND IV JERSEY
2.000.000
0,33
669.362
0,43
850.200
734930002201
AXA Expansion II Fund Prioritaires
10.000
61,58
615.817
56,48
564.800
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
34
AXA
Relatório de Gestão e Contas de 2011
>
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código
Quantidade
Designação
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Valor total de aquisição
42,63
2.109.521
43,89
2.171.809
Valor de balanço Unitário
Total
921910036601
Axa Infrastructure Investissement S.A.S
734930002301
Axa Primary Fund Europe III Scotish L.P. S.
3.000.000
0,49
1.464.188
0,65
1.951.500
734930002701
AXA SECONDARY FD IV
1.500.000
0,43
647.850
0,61
908.296
FR0010481044
Colombus North America Equities
2.795
4.380,37
12.243.137
4.244,69
11.863.909
FR0010455816
Colombus US Market Equities
357
9.989,56
3.566.274
8.435,71
3.011.548
FR0010950089
COLOMBUS US SHORT DURATION HIGH YIELD
101.500
100,00
10.150.290
97,40
9.886.100
922910038101
European Logistic Income Venture SCA (ELIV SCA)Ser
96.678
27,74
2.681.439
17,19
1.661.712
GG00B1GHHH78
VOLTA FINANCE LTD
500.000
10,00
5.000.000
3,14
1.570.000
sub-total
49.483
Preço médio de aquisição
15.993.155
45.506.218
40.643.793
3.242.488
2.2.1.4 - Outros sub-total sub-total 2.2.2 - Títulos de dívida 2.2.2.1 - De dívida pública IT0004594930
BTPS 4% - 01/09/2020
3.810.000
95,50%
3.638.703,17
IT0003493258
BTPS 4.25% - 01/02/2019
4.000.000
97,24%
3.889.583,70
3.604.417
IT0004356843
BTPS 4.75% - 01/08/2023
12.000.000
99,75%
11.970.000,00
10.166.035
IT0003535157
BTPS 5% - 01/08/2034
8.825.000
97,32%
8.588.255,00
7.121.794
IT0003256820
BTPS 5.75% - 01/02/2033
4.300.000
111,45%
4.792.350,00
3.766.370
IT0001444378
BTPS 6% - 01/05/2031
14.000.000
103,23%
14.451.920,00
12.486.462
AT0000383864
RAGB 6.25% - 15/07/2027
6.012.500
129,44%
7.782.580,00
8.250.408
ES00000122D7
SPGB 4% - 30/04/2020
3.000.000
93,23%
2.796.960,00
2.929.128
ES00000121A5
SPGB 4.1% - 30/07/2018
10.000.000
94,98%
9.497.550,00
9.958.514
ES0000012932
SPGB 4.2% - 31/01/2037
9.700.000
83,95%
8.142.935,93
7.954.804
ES00000121O6
SPGB 4.3% - 31/10/2019
5.700.000
94,52%
5.387.846,00
5.606.900
ES00000121L2
SPGB 4.6% - 30/07/2019
ES00000122E5
SPGB 4.65% - 30/07/2025
ES00000121G2
SPGB 4.8% - 31/01/2024
ES00000122T3
SPGB 4.85% - 31/10/2020
ES00000123B9
SPGB 5.5% - 30/04/2021
ES00000123C7
SPGB 5.9% - 30/07/2026
ES0000011868
SPGB 6% - 31/01/2029 sub-total
6.000.000
98,21%
5.892.502,31
6.114.631
16.000.000
89,62%
14.338.500,00
14.823.449
2.500.000
92,36%
2.309.031,23
7.700.978
550.000
95,24%
523.830,18
553.071
10.000.000
100,89%
10.089.260,56
10.665.169
3.500.000
101,20%
3.541.895,00
3.645.163
11.500.000
100,24%
11.527.450,00
12.242.372
129.161.153
130.832.154
131.397.500
2.2.2.2 - De outros emissores públicos FR0000488017
CNA 5.25% - 30/01/2017
XS0113788466
LBBW 5% Var - 14/07/2015
XS0171597395
REGMAR 4.6478% - 27/06/2023 sub-total
475.000
102,49%
486.815
556.759
10.000.000
100,00%
10.000.000
11.511.944
2.500.000
99,99%
2.499.862
2.026.445
12.986.677
14.095.149
12.975.000
2.2.2.3 - De outros emissores
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
35
SOCIEDADE NÃO VIDA > Demonstrações Financeiras
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código
Designação
XS0358158052
AALLN 5.875% - 17/04/2015
XS0343877451 FR0000488611 XS0207157743 XS0275880267 DE000A0TR7K7
ALVGR 5% - 06/03/2013
XS0519903743
AMXLMM 3.75% - 28/06/2017
Quantidade
Montante do valor nominal
% do valor
Preço médio de
Valor total de 1.151.845
Valor de balanço Unitário
Total
1.160.000
99,30%
1.326.383
ACAFP 5.971% - 01/02/2018
900.000
100,00%
899.990
862.367
ADPFP 5.25% - 25/03/2012
2.500.000
100,13%
2.503.304
2.623.843
AEGON 4.125% - 08/12/2014
1.000.000
99,63%
996.314
1.026.512
ALVGR 4% - 23/11/2016
4.650.000
94,42%
4.390.465
4.949.985
450.000
99,57%
448.056
484.494
1.500.000
103,14%
1.547.025
1.591.526 5.186.637
XS0300682621
ANZ 4.375% - 24/05/2012
5.000.000
98,08%
4.904.000
XS0218469962
ASSGEN 3.875% - 06/05/2015
3.650.000
93,64%
3.417.860
3.647.058
XS0124750471
BACA 5.75% - 22/02/2013
3.000.000
99,24%
2.977.200
3.191.732
XS0479945353
BACR 4% - 20/01/2017
1.625.000
98,31%
1.597.460
1.668.563
XS0445843526
BACR 4.875% - 13/08/2019
500.000
99,38%
496.909
507.959
DE000A0JRFB0
BASGR 4.5% - 29/06/2016
3.000.000
99,40%
2.982.000
3.428.238
XS0255605825
BAYNGR 4.5% - 23/05/2013
5.000.000
99,25%
4.962.256
5.357.775
BE6215434620
BELGBB 3.875% - 07/02/2018
1.500.000
103,61%
1.554.090
1.591.524
XS0288320798
BHP 4.375% - 26/02/2014
1.500.000
96,42%
1.446.300
1.647.987
FR0010612713
BNFP 5.5% - 06/05/2015
350.000
99,92%
349.706
406.639
XS0166957000
BNG 4.375% - 04/07/2013
1.000.000
100,93%
1.009.261
1.064.316
FR0010398339
BPCEGP 3.875% - 12/09/2012
3.900.000
99,60%
3.884.556
3.946.980
XS0226062981
C 3.5% - 05/08/2015
2.500.000
95,91%
2.397.750
2.443.483
1.400.000
94,40%
1.321.600
1.404.746
750.000
99,62%
747.143
812.111
XS0270148793
C 3.95% - 10/10/2013
XS0369258412
CAFP 5.375% - 12/06/2015
XS0252760607
CARGIL 4.375% - 29/04/2013
1.500.000
100,45%
1.506.750
1.596.564
XS0302816672
CARGIL 4.875% - 29/05/2017
1.750.000
99,07%
1.733.778
2.008.843
XS0465601754
CBAAU 4.25% - 10/11/2016
754.000
99,79%
752.432
799.958
XS0490013801
CBAAU 4.375% - 25/02/2020
597.000
100,08%
597.501
639.977
XS0271020850
CEZCO 4.125% - 17/10/2013
2.000.000
96,40%
1.928.000
2.094.546
FR0000488108
CMARK 5.5% - 14/02/2012
5.000.000
100,17%
5.008.571
5.259.696
ES0224261000
CORES 4% - 15/07/2013
3.000.000
100,17%
3.005.004
2.996.190
XS0247812836
DAIGR 4.375% - 21/03/2013
721.000
97,99%
706.508
767.755
XS0627692204
DANBNK 3.875% - 18/05/2016
1.000.000
99,49%
994.890
995.173
XS0275636438
DBHNGR 4% - 16/01/2017
700.000
99,24%
694.708
784.103
XS0164831843
DBHNGR 4.75% - 14/03/2018
2.500.000
97,65%
2.441.250
2.892.215
XS0272605519
DT 4.5% - 25/10/2013
2.000.000
98,26%
1.965.110
2.113.295
FR0010369587
EDF 4.125% - 27/09/2016
500.000
99,66%
498.304
539.403
FR0000487258
EDF 5.5% - 25/10/2016
750.000
102,21%
766.575
853.071
XS0271757832
ENBW 4.25% - 19/10/2016
1.143.000
99,52%
1.137.468
1.252.336
XS0170342868
ENELIM 4.25% - 12/06/2013
2.000.000
103,24%
2.064.800
2.070.293
FR0010326967
ENFP 4.5% - 24/05/2013
3.000.000
95,19%
2.855.700
3.192.516
ES0230960009
ENGSM 4.375% - 06/07/2015
1.500.000
104,68%
1.570.170
1.592.531
XS0451457435
ENIIM 4.125% - 16/09/2019
1.500.000
102,29%
1.534.371
1.504.360
XS0322977223
EOANGR 5.5% - 02/10/2017
1.500.000
101,18%
1.517.662
1.748.332
XS0296551970
ERSTBK 4.375% - 25/04/2012
5.000.000
99,96%
4.998.163
5.174.319
XS0365094811
FRTEL 5.625% - 22/05/2018
900.000
111,95%
1.007.550
1.058.465
XS0436905821
GASSM 5.25% - 09/07/2014
650.000
101,60%
660.420
680.344
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
36
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código
Designação
Quantidade
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
XS0222473877
GPPS 3.375% - 18/01/2016
6.000.000
97,15%
5.828.857
XS0222474339
GPPS 3.75% - 18/01/2021
2.600.000
93,74%
2.437.240
6.494.258 2.872.894
FR0000472334
GSZFP 5.125% - 19/02/2018
1.900.000
101,48%
1.928.120
2.222.201
FR0010678185
GSZFP 6.875% - 24/01/2019
1.000.000
104,39%
1.043.857
1.297.379
XS0494868630
IBESM 4.125% - 23/03/2020
450.000
99,49%
447.706
437.699
XS0362224841
IBESM 5.625% - 09/05/2018
200.000
99,44%
198.880
217.026
XS0400006234
IBESM 7.5% - 25/11/2015
1.500.000
112,14%
1.682.160
1.689.626
XS0467864160
ISPIM 3.75% - 23/11/2016
1.500.000
99,40%
1.491.030
1.349.660
XS0486454530
ISPIM 4.375% - 12/02/2020
1.000.000
99,77%
997.727
899.256
XS0362269945
JPM 5.25% - 08/05/2013
750.000
99,78%
748.328
802.324
XS0335880463
JPM 5.25% - 14/01/2015
500.000
100,59%
502.945
556.868
XS0297698853
LINGR 4.375% - 24/04/2012
1.100.000
99,75%
1.097.274
1.142.805
XS0241851764
LLOYDS 3.25% - 25/01/2013
3.000.000
95,67%
2.869.950
3.113.322
FR0010028001
LOCIN 5% - 06/01/2014
5.000.000
99,85%
4.992.500
5.576.705
XS0270800815
MS 4.375% - 12/10/2016
5.000.000
99,95%
4.997.600
4.564.814
XS0469028582
NAB 3.5% - 23/01/2015
1.512.000
99,81%
1.509.095
1.592.052
XS0485326085
NAB 4.625% - 10/02/2020
1.000.000
99,42%
994.220
995.555
XS0282588952
NYL 4.375% - 19/01/2017
5.750.000
99,89%
5.743.913
6.337.205
XS0206152810
OBND 3.875% - 01/12/2014
1.000.000
99,93%
999.316
1.061.396
XS0301010145
PFE 4.55% - 15/05/2017 Call
7.500.000
98,05%
7.353.500
8.556.247
XS0237323943
PG 4.125% - 07/12/2020
1.300.000
93,34%
1.213.400
1.467.004
XS0300112108
PG 4.5% - 12/05/2014
5.000.000
97,67%
4.883.500
5.510.988
XS0296962763
PREGRE 4.81 05/15/22
5.000.000
100,00%
5.000.000
4.724.813
XS0478074924
RABOBK 4.125% - 14/01/2020
1.000.000
100,35%
1.003.488
1.072.558
XS0254720633
RBOSCH 4.375% - 19/05/2016
1.200.000
100,60%
1.207.171
1.359.834
XS0301945860
RDSALN 4.625% - 22/05/2017
5.000.000
99,88%
4.993.867
5.790.298
REDELE 4.75% - 18/09/2013
2.000.000
100,82%
2.016.475
2.095.255
650.000
99,89%
649.293
580.637
2.500.000
100,64%
2.516.079
2.732.862
XS0176347044 PTRELAOM0000 XS0196302425 FR0010128819
RENEPL 7.875% - 10/12/2013 RWE 4.625% - 23/07/2014
3.000.000
99,26%
2.977.890
3.281.239
FR0000472458
SAGESS 4% - 09/02/2015 SAGESS 4.25% - 25/02/2013
700.000
102,30%
716.100
745.605
XS0414582246
SANDVK 6.875% - 25/02/2014
457.000
99,94%
456.741
527.831
ES0413900103
SANTAN 3.125% - 28/09/2015
1.500.000
93,91%
1.408.650
1.430.139
XS0271527599
SESGFP 4.375% - 21/10/2013
1.214.000
99,81%
1.211.701
1.276.760
XS0413806596
SIEGR 5.125% - 20/02/2017
1.500.000
101,72%
1.525.856
1.774.664
XS0185887576
SNSSNS 4.625% - 18/02/2014
1.334.000
98,60%
1.315.324
1.313.324
XS0354843533
SOCGEN 5.25% - 28/03/2013
1.900.000
99,63%
1.892.989
2.010.194
XS0100446268
SOLAR 5.2916% - 04/08/2014
1.200.000
100,00%
1.200.000
1.263.659
BE0934260531
SZEFP 4.75% - 10/04/2015
1.000.000
99,33%
993.325
1.111.772
XS0356044643
T 6.125% - 02/04/2015
1.250.000
99,90%
1.248.763
1.468.196 1.134.034
XS0363922823
TD 5.375% - 14/05/2015
1.000.000
99,46%
994.600
XS0496546853
TLSAU 4.25% - 23/03/2020
330.000
99,18%
327.297
359.315
XS0282572956
TOTAL 4.125% - 16/01/2013
10.000.000
99,78%
9.977.600
10.702.818
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
37
SOCIEDADE NÃO VIDA > Demonstrações Financeiras
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código
Quantidade
Designação
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
XS0303256050
TOTAL 4.7% - 06/06/2017
2.500.000
100,17%
2.504.143
2.886.501
XS0203714802
TRNIM 4.25% - 28/10/2014
1.160.000
99,97%
1.159.629
1.192.320
XS0414340074
TSCOLN 5.125% - 24/02/2015
240.000
99,74%
239.374
274.221
XS0345983638
UCGIM 4.875% - 12/02/2013
1.000.000
99,85%
998.520
1.025.677
XS0143731445
UCGIM 6.1% - 28/02/2012
1.500.000
100,26%
1.503.958
1.566.585
FR0010261388
VIEFP 4% - 12/02/2016
1.000.000
89,23%
892.300
1.073.248
XS0302948319
VLVY 5% - 31/05/2017
1.134.000
99,42%
1.127.457
1.204.506
XS0236598164
VOD 3.625% - 29/11/2012
800.000
91,90%
735.200
818.304
XS0262913998
WFC 4.375% - 01/08/2016
2.000.000
92,88%
1.857.533
2.142.839
XS0323421916
WSTP 4.875% - 28/09/2012
1.300.000
100,02%
1.300.229
1.346.710
197.731.000
195.843.444
210.829.144
342.103.500
392.639.986
407.731.904
sub-total total
17.373.465
2.3 - Derivados de negociação 779011524501
CAP/FLOOR
9.000.000
0,50%
45.103
0,40%
35.768
779011664601
CAP/FLOOR
17.000.000
0,21%
36.259
0,60%
101.736
779011664603
CAP/FLOOR
10.000.000
0,80%
80.300
0,46%
45.691
779011664602
CAP/FLOOR
15.000.000
3,11%
465.900
2,94%
440.531
753011524501
Index futures BNP
14.300.000
0,00%
0
-3,94%
-563.555
753011664601
Index futures Morgan
12.000.000
0,00%
0
-2,65%
sub-total sub-total
-318.516
77.300.000
627.562
-258.346
17.880.908
457.403.500
415.520.487
429.559.060
17.893.514
457.403.500
421.133.332
433.594.959
total 3 - TOTAL GERAL
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
38
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Desenvolvimento da provisão para sinistros relativa a sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos (correcções) Provisão para sinistros em 31/12/n-1
Montantes pagos no exercício
Provisão para sinistros em 31/12/n
Reajustamentos 0,00
Vida Não Vida Acidentes e Doença Acidentes de Trabalho
430.270.269,40
134.784.358,51
296.098.419,95
612.509,06
203.965.886,13
52.465.672,22
162.779.990,44
11.279.776,53
197.517.743,84
47.555.716,65
161.547.511,81
11.585.484,62 -444.268,93
Acidentes pessoais e pessoas transportadas
3.059.046,46
1.919.722,09
695.055,44
Doença
3.389.095,83
2.990.233,48
537.423,19
138.560,84
26.579.441,52
17.093.037,84
12.038.969,30
2.552.565,62
Incêndio e Outros Danos Automóvel
164.481.993,96
60.700.927,07
91.068.958,03
-12.712.108,86
152.831.642,65
40.408.437,67
84.618.492,97
-27.804.712,01
Outras coberturas
11.650.351,31
20.292.489,40
6.450.465,06
15.092.603,15
Marítimo e Transportes
1.009.568,35
94.397,54
1.005.624,92
90.454,11
1.000,00
214,25
-0,01
-785,76
2.217.578,03
1.305.914,29
1.338.168,54
426.504,80
29.686.642,63
2.822.414,73
26.014.457,43
-849.770,47
403.981,71
276.327,65
100.438,19
-27.215,87
Responsabilidade Civil
Aéreo Mercadorias transportadas Responsabilidade Civil Geral Crédito e Caução Proteção jurídica
0,00
Assistência
0,00
Diversos Total
1.924.177,07
25.452,92
1.751.813,11
430.270.269,40
134.784.358,51
296.098.419,95
-146.911,04 612.509,06 Unidade: Euros
Discriminação dos custos com sinistros - Não Vida Montantes pagos prestações Seguro Directo Acidentes e Doença Acidentes de Trabalho Acidentes pessoais e pessoas transportadas Doença Incêndio e Outros Danos
Montantes pagos - Custos de gestão imputados
Provisão para sinistros (variação)
Custos com sinistros
259.048.853,62
12.059.489,30
-25.190.811,28
86.270.982,86
4.079.477,20
-1.215.110,56
245.917.531,64 89.135.349,50
65.871.560,43
3.818.133,91
-131.307,82
69.558.386,52
2.672.967,02
260.694,17
-1.153.960,53
1.779.700,66
17.726.455,41
649,12
70.157,79
17.797.262,32
35.154.016,06
1.187.072,78
-4.086.453,85
32.254.634,99
131.561.337,95
6.497.909,57
-19.764.628,00
118.294.619,52
Responsabilidade Civil
87.580.015,34
4.325.640,26
-18.364.688,38
73.540.967,21
Outras coberturas
43.981.322,61
2.172.269,31
-1.399.939,62
44.753.652,31
240.377,57
3.152,53
45.392,58
288.922,68
214,25
0,00
-1.000,00
-785,75
Mercadorias transportadas
1.836.368,72
58.847,90
-108.893,17
1.786.323,45
Responsabilidade Civil Geral
3.584.691,89
228.834,87
303.354,27
4.116.881,03
358.985,66
3.166,36
-279.755,74
82.396,28
Automóvel
Marítimo e Transportes Aéreo
Crédito e Caução Protecção jurídica
0,00
Assistência
0,00
Diversos
41.878,66
Resseguro Aceite Total
1.028,09
-83.716,81
-40.810,06
1.779.623,26
0,00
-274.252,84
1.505.370,42
260.828.476,88
12.059.489,30
-25.465.064,12
247.422.902,06
Unidade: Euros
39
SOCIEDADE NÃO VIDA > Demonstrações Financeiras
Discriminação de alguns valores por ramos - Não Vida Prémios brutos emitidos Seguro Direto Acidentes e Doença Acidentes de Trabalho Acidentes pessoais e pessoas transportadas Doença Incêndio e Outros Danos Automóvel Responsabilidade Civil Outras coberturas Marítimo e Transportes
Prémios brutos adquiridos
Custos com sinistros brutos
Custos e gastos de exploração brutos
Saldo de Resseguro
342.296.824,36
350.490.666,19
245.917.531,64
106.095.320,20
24.585.376,82
96.428.920,02
98.597.723,43
89.135.349,50
26.293.041,23
1.095.865,73
70.542.967,89
71.679.322,87
69.558.386,52
20.135.800,85
267.637,46
7.606.681,23
8.276.947,82
1.779.700,66
2.650.110,71
444.786,18
18.279.270,90
18.641.452,74
17.797.262,32
3.507.129,67
383.442,09
54.958.873,39
55.448.298,54
32.254.634,99
16.787.552,99
8.595.476,85 12.289.710,61
173.208.519,79
178.529.282,16
118.294.619,52
57.507.171,56
106.320.050,49
109.586.077,61
73.540.967,21
35.299.449,42
7.543.755,09
66.888.469,30
68.943.204,55
44.753.652,31
22.207.722,14
4.745.955,52
323.065,35
393.493,30
288.922,68
122.945,39
-23.854,58
-785,75
298,60
Aéreo Mercadorias transportadas
4.285.824,71
4.408.542,69
1.786.323,45
1.109.229,36
1.074.666,01
Responsabilidade Civil Geral
12.103.133,73
12.076.540,71
4.116.881,03
3.988.595,92
1.342.428,31
488.663,39
482.269,33
82.396,28
140.630,87
47.860,82
163.223,07
Crédito e Caução Proteção jurídica Assistência Diversos Resseguro Aceite Total
499.823,98
554.516,03
-40.810,06
145.854,28
3.272.040,27
3.038.066,37
1.505.370,42
526.685,32
345.568.864,63
353.528.732,56
247.422.902,06
106.622.005,52
24.585.376,82
Unidade: Euros
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ANEXO NÃO VIDA
Notas explicativas integrantes das Demonstrações Financeiras EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
NOTA 1 - INFORMAÇÕES GERAIS A Aliança UAP - Companhia de Seguros, SA (“Companhia”) resultou da fusão das seguradoras Aliança Seguradora, SA, Companhia de Seguros Garantia, SA e UAP Portugal - Companhia de Seguros, SA cuja escritura pública de fusão foi outorgada em 8 de Junho de 1995, tendo todas as operações destas sociedades passado a estar contabilisticamente registadas nas contas da Companhia a partir de 1 de Janeiro de 1995 e para a qual se transferiram globalmente os patrimónios das sociedades acima referidas, com referência a esta última data. A Companhia, em Dezembro de 1997, alterou a sua designação para AXA Portugal - Companhia de Seguros, S.A., dedicando-se ao exercício da actividade de seguro e resseguro para todos os ramos técnicos, excluindo o ramo “Vida”. Em 2000 a AXA Portugal – Companhia de Seguros S.A aumentou o seu capital social por entrada em espécie incorporação dos activos e passivos da Royal Exchange – Agência em Portugal com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de 2000. Na mesma escritura pública foi realizada a redenominação do capital social para EURO. Em 31 de Dezembro de 2011 o capital social encontravase totalmente realizado, totalizando 36.670.805 euros. A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A. é uma sociedade anónima de direito Português com sede na Rua Gonçalo Sampaio, n.º 39, Porto e opera em todo o território nacional, explorando todos os seguros dos ramos não Vida.
As demonstrações financeiras agora apresentadas, foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 28 de Fevereiro de 2012.
Actividade em 2011 O ano 2011 foi um ano de retracção da actividade seguradora. A produção de seguro directo sofreu uma quebra de 4,7 mil milhões de euros (-28,6%), motivada pelo segmento Vida cujo decréscimo foi bastante acentuado. Por este facto, a penetração da actividade na economia decaiu quase 3 pontos para 6,5%. O prémio per capita situou-se em 1.096 euros (contra 1.536 euros em 2010). No que respeita aos ramos Não Vida, a evolução foi marginalmente negativa (-0,9%) ascendendo a produção de seguro directo a 4,1 mil milhões de euros. Entre ramos, as evoluções foram distintas: • O ramo Automóvel manteve-se praticamente inalterado (-0,8%), registando 1.659 milhões de euros, face a uma redução ligeira do prémio médio conjugada com a evolução inexpressiva do parque automóvel, o qual foi negativamente afectado pela queda acentuada da venda de veículos novos; • O ramo Acidentes de Trabalho sofreu um decréscimo de 3,7% para um montante de 622 milhões de euros. Trata-se de um ramo sensível às condições macroeconómicas e cuja evolução está altamente correlacionada com a deterioração das condições do mercado de trabalho e de falências de empresas. Adicionalmente houve pressões no sentido da baixa tarifária;
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
• O ramo Doença, por seu turno, continuou com evoluções positivas (+1,5%) embora pouco expressivas, manifestando a actual conjuntura; • O ramo Incêndio e Outros Danos permaneceu estável (+0,4%), com destaque para os Riscos Múltiplos (+2,4%), em particular os Riscos de Habitação (+3,3%); • Os ramos Marítimo, Transportes e Mercadorias Transportadas evoluíram positivamente em, respectivamente, 10,1% e 0,7%. Por fim, o ramo Diversos também cresceu 6,8%, onde se destacaram os seguros de Protecção Jurídica e Assistência; Relativamente à concorrência, mantiveram-se os cinco primeiros Grupos do ranking de prémios de Não Vida os quais detiveram, em 2011, cerca de 56% deste mercado (CGD, AXA, Tranquilidade, Banif e Allianz). A quota de Vida ascendeu a 75,6% (CGD, Santander, AGEAS, BPI, e Credito Agricola).
NOTA 2 - BASES DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOPTADAS • Bases de apresentação As demonstrações financeiras apresentadas reportamse ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 e foram preparadas de acordo com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, emitido pelo ISP e aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, e subsequentemente alterado pelas Normas n.º 20/2007-R de 31 de Dezembro e n.º 22/2010-R de 16 de Dezembro, e ainda de acordo com as normas relativas à contabilização das operações das empresas de seguros estabelecidas pelo ISP. Este Plano de Contas, actualmente em vigor, introduziu os International Financial Accounting Standards (IFRS) em vigor tal como adoptados na União Europeia, excepto a IFRS 4 - Contratos de Seguro, relativamente à qual apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas
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de seguros. As IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC), e pelos respectivos órgãos antecessores. Tal como descrito abaixo, sob o título Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas, a Companhia adoptou na preparação destas demonstrações financeiras, as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) de aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de 2011. Esta adopção teve impacto em termos de apresentação das demonstrações financeiras e das divulgações, não originando alterações de políticas contabilísticas, nem afectando a posição financeira da Companhia. As demonstrações financeiras estão expressas em euros e estão preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos activos e passivos registados ao justo valor, nomeadamente, os activos financeiros. Os restantes activos e passivos são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico. A preparação de demonstrações financeiras requer que a Companhia efectue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de rendimentos, gastos, activos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impactos sobre as actuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativos na preparação das demonstrações financeiras encontram-se analisadas na Nota 3.
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Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas Em resultado do endosso por parte da União Europeia (EU), ocorreram as seguintes emissões, alterações e melhorias nas Normas e Interpretações com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2011: • IAS 32 (alteração), “Instrumentos financeiros: Apresentação – classificação de direitos emitidos”. Esta alteração refere-se à contabilização de direitos emitidos denominados em moeda diferente da moeda funcional do emitente. Se os direitos forem emitidos pro-rata aos accionistas por um montante fixo em qualquer moeda, considera-se que se trata de uma transacção com accionistas a classificar em Capitais próprios. Caso contrário, os direitos deverão ser registados como instrumentos derivados passivos. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. • IFRS 1 (alteração), “Adopção pela primeira vez das IFRS”. Esta alteração permite às entidades que adoptem IFRS pela primeira vez, usufruírem do mesmo regime transitório da IFRS 7 – “Instrumentos financeiros – Divulgações”, o qual permite a isenção na divulgação dos comparativos para a classificação do justo valor pelos três níveis exigidos pela IFRS 7, desde que o período comparativo termine até de 31 de Dezembro de 2009. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. • IAS 24 (alteração), “Partes relacionadas”. A alteração à norma elimina os requisitos gerais de divulgação de partes relacionadas para as entidades públicas sendo contudo obrigatória a divulgação da relação da Entidade com o Estado e quaisquer transacções significativas que tenham ocorrido com o Estado ou entidades relacionadas com o Estado. Adicionalmente, a definição de parte relacionada foi alterada para eliminar inconsistências na identificação e divulgação das partes relacionadas. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.
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• IFRIC 14 (alteração), “IAS 19 - Limitação aos activos decorrentes de planos de benefícios definidos e a sua interacção com requisitos de contribuições mínimas”. Esta alteração clarifica que quando é apurado um saldo activo resultante de pagamentos antecipados voluntários por conta de contribuições mínimas futuras, o excesso positivo pode ser reconhecido como um activo. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. • IFRIC 19 (alteração), “Regularização de passivos financeiros com instrumentos de capital”. Esta interpretação clarifica qual o tratamento contabilístico a adoptar quando uma entidade renegoceia os termos de uma dívida que resulta no pagamento do passivo através da emissão de instrumentos de capital próprio (acções) ao credor. Um ganho ou uma perda é reconhecido nos resultados do exercício, tomando por base o justo valor dos instrumentos de capital emitidos e comparando com o valor contabilístico da dívida. A mera reclassificação do valor da dívida para o capital não é permitida. Esta alteração não tem impacto nas Demonstrações financeiras da Companhia.
Melhoria anual das normas em 2010, a aplicar maioritariamente para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011: O processo de melhoria anual de 2010 afecta as normas: IFRS 1, IFRS 3, IFRS 7, IAS 1, IAS 27, IAS 34 e IFRIC 13. Estas melhorias foram adoptadas pela Companhia, quando aplicáveis. • IFRS 1, “Adopção pela primeira vez das IFRS” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Esta melhoria clarifica que: a) Uma entidade que adopte as IFRS pela primeira vez, e que altere as suas políticas contabilísticas ou a utilização das isenções previstas pela IFRS 1
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após a publicação de demonstrações financeiras intercalares deve justificar essas alterações e incluir os respectivos impactos na reconciliação dos saldos iniciais, nas primeiras demonstrações financeiras reportadas em IFRS; b) A isenção de utilizar o “custo considerado” resultante de uma revalorização efectuada no âmbito de eventos como uma privatização, ocorrido à data ou antes da data da transição para as IFRS é alargada às revalorizações que ocorrem durante o primeiro período das demonstrações financeiras reportado em IFRS; c) As Entidades sujeitas a regulação podem utilizar os valores contabilísticos dos activos tangíveis e activos intangíveis conforme registados no âmbito do normativo anterior, como “custo considerado”, item a item. Na data da transição, as Entidades que utilizam esta isenção são obrigadas a testar cada activo para imparidade conforme previsto na IAS 36 – “Imparidade de activos”. • IFRS 3, “Concentrações de actividades empresariais” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta melhoria clarifica que: a) Pagamentos contingentes resultantes de uma concentração de actividades empresariais ocorridas em data anterior à adopção da IFRS 3 Revista (2008), devem ser contabilizados de acordo com os requisitos da versão anterior da IFRS 3 (2004); b) A opção de mensurar os interesses não controlados ao justo valor ou na proporção da percentagem detida sobre o activo líquido da entidade adquirida aplica-se apenas a instrumentos que representem efectiva “propriedade” na entidade e que dão direito a uma proporção nos activos líquidos, em caso de liquidação. Todas as outras componentes dos interesses não controlados são mensuradas ao justo valor excepto se outra base de mensuração seja exigida pelas IFRS;
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Os requisitos da IFRS 3 aplicam-se a todas c) as transacções de pagamentos baseado em acções que são parte de uma concentração de actividades empresariais, incluindo os planos de pagamentos baseados em acções não alterados ou alterados voluntariamente. • IFRS 7, “Instrumentos financeiros: divulgações” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta melhoria refere a necessidade de conjugar as divulgações quantitativas e qualitativas, bem como a natureza e extensão dos riscos resultantes dos instrumentos financeiros registados nas demonstrações financeiras preparadas em IFRS. • IAS 1, “Apresentação das demonstrações financeiras” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). O IASB clarifica que uma entidade pode apresentar a reconciliação das alterações de cada componente do capital próprio na demonstração das alterações ao capital próprio ou nas notas às demonstrações financeiras. • IAS 27, “Demonstrações financeiras separadas e consolidadas” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta melhoria clarifica que as alterações efectuadas à IAS 21, IAS 28 e IAS 31 resultantes da revisão efectuada à IAS 27, devem ser aplicadas prospectivamente. • IAS 34, “Relato financeiro intercalar” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Maior ênfase nos requisitos de divulgação da IAS 34 relativamente a eventos e transacções, incluindo alterações à mensuração ao justo valor, e à necessidade de actualizar informação relevante relativa ao último relatório anual. • IFRIC 13, “Programas de fidelização de clientes” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Esta melhoria clarifica que quando o justo valor dos “créditos de prémios”
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é mensurado com base no justo valor dos “prémios” pelos quais podem ser trocados, o justo valor dos “créditos de prémios” deve ter em consideração o impacto da estimativa dos créditos que irão expirar assim como o justo valor dos descontos ou incentivos que teriam de ser oferecidos aos clientes a quem não foram atribuídos “créditos de prémio” numa venda inicial.
Novas normas e alterações a normas existentes que, apesar de já estarem publicadas, apenas são de aplicação obrigatória para períodos anuais que se iniciem a partir de 1 de Julho de 2011 ou em data posterior: • IFRS 1 (alteração), “Adopção pela primeira vez das IFRS” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração visa incluir uma isenção específica para as entidades que operavam anteriormente em economias hiperinflacionárias, e adoptam pela primeira vez as IFRS. A isenção permite a uma Entidade optar por mensurar determinados activos e passivos ao justo valor e utilizar o justo valor como “custo considerado” na demonstração da posição financeira de abertura para as IFRS. Outra alteração introduzida refere-se à substituição das referências a datas específicas por “data da transição para as IFRS” nas excepções à aplicação retrospectiva da IFRS. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. • IRFS 7 (alteração), “Instrumentos financeiros: Divulgações – Transferência de activos financeiros” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração à IFRS 7 refere-se às exigências de divulgação a efectuar relativamente a activos financeiros transferidos para terceiros mas não desreconhecidos do balanço por a entidade manter
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obrigações associadas ou envolvimento continuado. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. • IAS 12 (alteração), “Impostos sobre o rendimento” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração requer que uma Entidade mensure os impostos diferidos relacionados com activos dependendo se a Entidade estima recuperar o valor líquido do activo através do uso ou da venda, excepto para as propriedades de investimento mensuradas de acordo com o modelo do justo valor. Esta alteração incorpora na IAS 12 os princípios incluídos na SIC 21. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. • IAS 1 (alteração), “Apresentação de demonstrações financeiras” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração requer que as Entidades apresentem de forma separada os itens contabilizados como Outros rendimentos integrais, consoante estes possam ser reciclados ou não no futuro por resultados do exercício e o respectivo impacto fiscal, se os itens forem apresentados antes de impostos. • IFRS 9 (novo), “Instrumentos financeiros – classificação e mensuração” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 9 refere-se à primeira parte da nova norma sobre instrumentos financeiros e prevê duas categorias de mensuração: o custo amortizado e o justo valor. Todos os instrumentos de capital são mensurados ao justo valor. Um instrumento financeiro é mensurado ao custo amortizado apenas quando a Entidade o detém para receber os cash-flows contratuais e os cash-flows representam o nominal e juros. Caso contrário os instrumentos financeiros, são valorizados ao justo valor por via de resultados.
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• IFRS 10 (novo), “Demonstrações financeiras consolidadas” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 10 substitui todos os princípios associados ao controlo e consolidação incluídos na IAS 27 e SIC 12, alterando a definição de controlo e os critérios aplicados para determinar o controlo. O princípio base de que o consolidado apresenta a empresa mãe e as subsidiárias como uma entidade única mantém-se inalterado. • IFRS 11 (novo), “Acordos conjuntos” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 11 centra-se nos direitos e obrigações dos acordos conjuntos em vez da forma legal. Acordos conjuntos podem ser Operações conjuntas (direitos sobre activos e obrigações) ou Empreendimentos conjuntos (direitos sobre o activo líquido por aplicação do método da equivalência patrimonial). A consolidação proporcional deixa de ser permitida. • IFRS 12 (novo), “Divulgação de interesses em outras entidades” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta norma estabelece os requisitos de divulgação para todos os tipos de interesses em outras entidades, incluindo empreendimentos conjuntos, associadas e entidades de fim específico, de forma a avaliar a natureza, o risco e os impactos financeiros associados ao interesse da Entidade. Uma Entidade pode efectuar algumas ou todas as divulgações sem que tenha de aplicar a IFRS 12 na sua totalidade ou as IFRS 10 e 11 e as IAS 27 e 28. • IFRS 13 (novo), “Justo valor: mensuração e divulgação” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 13 tem como objectivo aumentar a consistência, ao estabelecer uma definição precisa
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de justo valor e constituir a única fonte dos requisitos de mensuração e divulgação do justo valor a aplicar de forma transversal por todas as IFRS. • IAS 27 (revisão 2011), “Demonstrações financeiras separadas” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IAS 27 foi revista após a emissão da IFRS 10 e contém os requisitos de contabilização e divulgação para investimentos em subsidiárias, e empreendimentos conjuntos e associadas quando uma Entidade prepara demonstrações financeiras separadas. • IAS 28 (revisão 2011), “Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IAS 28 foi revista após a emissão da IFRS 11 e prescreve o tratamento contabilístico dos investimentos em associadas e estabelece os requerimentos para a aplicação do método da equivalência patrimonial. • IAS 19 (revisão 2011), “Benefícios aos empregados” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta revisão introduz diferenças significativas no reconhecimento e mensuração dos gastos com benefícios definidos e benefícios de cessação de emprego, bem como nas divulgações a efectuar para todos os benefícios concedidos aos empregados. Os desvios actuariais passam a ser reconhecidos de imediato e apenas nos “Outros rendimentos integrais” (não é permitido o método do corredor). O custo financeiro dos planos com fundo constituído é calculado na base líquida da responsabilidade não fundeada. Os Benefícios de cessação de emprego apenas qualificam como tal se não existir qualquer obrigação do empregado prestar serviço futuro.
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• Principais políticas contabilísticas adoptadas As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as descritas abaixo e foram aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras: a) Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes engloba os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de valor, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito. b) Investimentos em Filiais, empreendimentos conjuntos
associadas
e
São classificadas como filiais as empresas sobre as quais a Companhia exerce controlo. O controlo normalmente é presumido quando a Companhia detém o poder de exercer a maioria dos direitos de voto. Poderá ainda existir controlo quando a Companhia detém o poder, directa ou indirectamente, de gerir a política financeira e operacional de determinada empresa de forma a obter benefícios das suas actividades, mesmo que a percentagem que detém sobre os seus capitais próprios seja inferior a 50%. São classificadas como associadas as empresas sobre as quais a Companhia exerce influência significativa. Influência significativa é presumida, quando a Companhia detém poder de participar nas decisões relativas às políticas financeiras e operacionais da empresa, não tendo o controlo dessas políticas. São classificados como empreendimentos conjuntos (entidades conjuntamente controladas), todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a capacidade para controlar conjuntamente com outros
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Relatório de Gestão e Contas de 2011
empreendedores (accionistas) a política operacional e financeira do empreendimento. Nesta categoria, incluem-se as participações da Companhia em Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) e Agrupamentos Europeus de Interesse Económico (AEIE). As participações em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos são registadas ao custo de aquisição, uma vez que não estão cotadas, sendo sujeitas a testes de imparidade. c) Activos financeiros (i) Classificação A Companhia classifica os seus activos financeiros no momento da sua aquisição considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias: • Activos financeiros detidos para negociação Aqueles adquiridos com o objectivo principal de gerarem valias no curto prazo, incluindo os produtos derivados que não sejam designados instrumentos de cobertura ou de gestão eficaz da carteira. • Activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas Esta categoria inclui os activos financeiros com derivados embutidos, designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com as variações subsequentes reconhecidas em resultados. • Activos financeiros disponíveis para venda Os activos disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que (i) a Companhia tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) que não se enquadrem nas categorias anteriormente referidas.
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SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
• Investimentos a deter até à maturidade São os activos financeiros sobre os quais exista a intenção e a capacidade de detenção até à maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis. Em caso de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e todos os activos da classe têm de ser reclassificados para a classe, disponíveis para venda. • Empréstimos concedidos e contas a receber Inclui activos financeiros, excepto derivados, com pagamentos fixos ou determináveis que não sejam cotados num mercado activo e cuja finalidade não é a negociação. (ii) Reconhecimento, desreconhecimento
mensuração
inicial
e
Aquisições e alienações: Os activos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transacção, excepto nos casos de activos financeiros detidos para negociação ou ao justo valor através de resultados, caso em que estes custos de transacção são directamente registados em resultados. Os activos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Seguradora tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) não obstante retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, a Companhia tenha transferido o controlo sobre os activos. (iii) Mensuração subsequente Após o seu reconhecimento inicial, os activos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao justo valor com reconhecimento em ganhos e perdas são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos e perdas.
Os investimentos disponíveis para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respectivas variações reconhecidas em reservas, até que os investimentos sejam desreconhecidos, ou seja, o momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. Ainda relativamente aos activos financeiros disponíveis para venda, o ajustamento ao valor de balanço compreende a separação entre (i) as amortizações segundo a taxa efectiva, (ii) as variações cambiais (no caso de denominação em moeda estrangeira de activos monetários) – ambas por contrapartida de resultados e (iii) as variações no justo valor (excepto risco cambial) – conforme descrito acima. Os investimentos a deter até à maturidade são mensurados em balanço ao custo amortizado, de acordo com o método da taxa efectiva, com as amortizações (juros, valores incrementais e prémios e descontos) a serem registados na conta de ganhos e perdas. O justo valor dos activos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (“bid-price”). Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como, a utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções parametrizados de modo a reflectir as particularidades e circunstâncias do instrumento, e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado. Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo valor são registados ao custo de aquisição. (iv) Transferências entre categorias de activos financeiros Em Outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da
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norma IAS 39 - Reclassificação de instrumentos financeiros (Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement and IFRS 7: Financial Instruments Disclosures). Esta alteração veio permitir que uma entidade transfira de activos financeiros detidos para negociação para as carteiras de activos financeiros disponíveis para venda, empréstimos concedidos e contas a receber ou para activos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses activos financeiros obedeçam às características de cada categoria. As transferências de activos financeiros disponíveis para venda para as categorias de empréstimos concedidos e contas a receber e activos financeiros detidos até à maturidade, são também permitidas. (v) Imparidade Imparidade de títulos:
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ou grupo de activos financeiros, se encontra em imparidade sempre que, após o seu reconhecimento inicial, exista evidência objectiva de: (i) para os títulos de rendimento variável cotados: 1) O seu justo valor esteja abaixo do custo de aquisição durante 6 meses consecutivos (desvalorização de carácter duradouro); ou 2) Uma desvalorização significativa de 20% ou mais face ao valor de aquisição à data de fecho das contas. 3) Deve ser reconhecida imparidade para todos os títulos que tenham sido objecto de imparidade anteriormente, sempre que se verifique uma quebra relativamente ao seu valor de custo, desde a última data de imparidade.
A Companhia avalia regularmente, por carteira de títulos, se existe evidência objectiva de que um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros apresentam sinais de imparidade. Para os activos financeiros que apresentam sinais de imparidade, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida da conta de ganhos e perdas.
4) Adicionalmente, é elaborada uma lista de análise qualitativa baseada em outros indicadores de imparidade, com o objectivo de identificar declínios de valor que não sejam capturados pela aplicação dos limites de imparidade referidos em 1) e 2).
Um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, encontra-se em imparidade sempre que exista evidência objectiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial, tais como: (i) para os instrumentos de capital cotados, uma desvalorização continuada ou de valor significativo na sua cotação e (ii) para títulos de dívida, quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade.
1) Existência de um evento (ou eventos) que tenha impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade.
A Companhia considera que um activo financeiro,
(ii) para os títulos de rendimento fixo e para títulos não cotados:
Quando existe evidência de imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada em reservas, correspondente à diferença entre o custo de aquisição e o justo valor actual, deduzida de qualquer perda de imparidade no activo anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para resultados. Se num período subsequente o montante da perda de imparidade diminui, a perda de imparidade anteriormente
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reconhecida é revertida por contrapartida de resultados do exercício até à reposição do custo de aquisição se o aumento for objectivamente relacionado com um evento ocorrido após o reconhecimento da perda de imparidade, excepto no que se refere a acções ou outros instrumentos de capital, para os quais não é possível reconhecer qualquer reversão de imparidade. As valorizações subsequentes de acções e outros instrumentos de capital são reconhecidas em reservas. No que se refere aos investimentos detidos até à maturidade, as perdas por imparidade correspondem à diferença entre o valor contabilístico do activo e o valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação) descontados à taxa de juro efectiva original do activo financeiro. Estes activos são apresentados no activo, líquidos de imparidade. Caso estejamos perante um activo com taxa de juro variável, a taxa de juro a utilizar para a determinação da respectiva perda de imparidade é a taxa de juro efectiva actual, determinada com base nas regras de cada contrato. Em relação aos investimentos detidos até à maturidade, se num período subsequente o montante de perda por imparidade diminui, e essa diminuição pode ser objectivamente relacionada com um evento que ocorreu após o reconhecimento da imparidade, esta é revertida por contrapartida de resultados do exercício.
dedução aos devedores por operações de seguro directo. Este ajustamento destina-se a reconhecer nos resultados da Companhia o impacto da potencial não cobrança dos recibos de prémios emitidos. Os ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa destinam-se a reduzir o montante dos saldos a receber resultantes de operações de seguro directo, de resseguro ou outras, à excepção dos recibos por cobrar, ao seu valor provável de realização, sendo calculados em função da antiguidade dos referidos saldos, tendo por base uma análise económica. A Companhia realiza iniciativas para a regularização dos montantes em dívida, quer através da área de assistência jurídica, quer recorrendo posteriormente à via judicial. d) Outros embutidos
activos
financeiros
–
derivados
Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do período, nos casos em que o derivado não está intimamente relacionado com o activo base, e na reserva de reavaliação nos restantes casos.
Os ajustamentos de recibos por cobrar têm por objectivo reduzir o montante dos prémios em cobrança ao seu valor estimado de realização. O cálculo destes ajustamentos é efectuado com base nos valores dos prémios por cobrar, aplicando os critérios definidos pelo ISP, em particular, o estabelecido na circular n.º 9/2008, de 27 de Novembro (análise de base económica).
O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação (inexistência de mercado activo) é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade.
Este ajustamento é apresentado no balanço como
Os derivados que estão embutidos em outros
Ajustamentos de recibos de prémios por cobrar e de créditos de cobrança duvidosa:
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instrumentos financeiros são tratados separadamente quando as suas características económicas e os seus riscos não estão relacionados com o instrumento principal e o instrumento principal não está contabilizado ao seu justo valor através de resultados. Estes derivados embutidos são registados ao justo valor com as variações reconhecidas em resultados. e) Reconhecimento de juros e dividendos Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o método da taxa efectiva. A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro. Para o cálculo da taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efectiva, custos de transacção e todos os prémios e descontos directamente relacionados com a transacção. No caso de activos financeiros ou grupos de activos financeiros semelhantes para os quais foram reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são determinados com base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade. No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente à variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de activos e passivos ao justo valor através de resultados. Relativamente aos rendimentos de instrumentos
AXA
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Relatório de Gestão e Contas de 2011
de capital (dividendos), são reconhecidos quando estabelecido o direito ao seu reconhecimento. f) Terrenos e edifícios de uso próprio e de rendimento A Companhia classifica como imóveis de uso próprio, os imóveis cujo principal fim seja o seu uso continuado, aplicando-se os critérios de mensuração que constam da IAS 16. Como imóveis de rendimento, são classificados pela Companhia os imóveis cuja recuperabilidade seja por via da obtenção de rendas ao invés do seu uso continuado, utilizando os critérios de mensuração da IAS 40. Tanto os terrenos e edifícios de uso próprio e como as propriedades de investimento são reconhecidas inicialmente ao custo de aquisição, incluindo os custos de transacção directamente relacionados, e subsequentemente o modelo de valorização é o modelo alternativo do custo, deduzido de depreciações e sujeito a testes de imparidade, previsto nas IAS 16 e 40. As depreciações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente. Estas vidas úteis variam entre 20 e 50 anos, conforme o imóvel em causa. Dispêndios subsequentes relacionados, são capitalizados quando for provável que a Companhia venha a obter benefícios económicos futuros em excesso do nível de desempenho inicialmente estimado. Imparidade de terrenos e edifícios: De acordo com o estabelecido na IAS 36, o cálculo da imparidade deste tipo de activos, é baseado num
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SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
valor recuperável o qual é medido pelo valor mais alto entre o valor de venda e seu valor de uso. De acordo com o Guidance da Axa, o valor de venda deste tipo de activos é obtido por uma avaliação independente, geralmente construído por dois métodos: a) Cash flows descontados (o qual representa também o valor de uso); b) Valores comparáveis de mercado; Os quais não apresentam geralmente, uma diferença significativa entre o valor final de mercado e o valor obtido pelo método dos cash flows descontados. Assim, a cada data de reporte, o valor de custo, líquido de depreciações acumuladas, deve de ser comparado com o valor da avaliação efectuada, determinado por um avaliador independente, baseado no método dos cash flows descontados futuros. Se, para cada imóvel, o valor de avaliação representar menos de 85% do que o valor de custo líquido de depreciações e de valores já existentes de imparidade, há uma indicação de que um valor de imparidade deve de ser registado, sendo registado um valor de imparidade pela diferença entre o valor de custo líquido de depreciações e de imparidades anteriores e o valor obtido pela avaliação independente. Como já referido, todos os anos, estes testes são efectuados para verificar se existe lugar a constituição de imparidade, mas também, se existe lugar à reversão da imparidade. Esta reversão verifica-se quando, após as depreciações do ano (já actualizadas face ao calculo de imparidade), a menos valia potencial já seja inferior a 15%.
g) Outros activos fixos tangíveis
Taxas Anuais de depreciação Equipamento administrativo
10% a 12.5%
Máquinas, aparelhos e ferramentas
12,5% a 20%
Equipamento informático Instalações Interiores Material de transporte Outras equipamento
20% a 33,33% 5% a 10% 25% 10% a 12,5%
No reconhecimento inicial dos valores dos outros activos tangíveis, a Companhia capitaliza o valor de aquisição adicionado de quaisquer encargos necessários para o funcionamento de um dado activo, de acordo com o disposto na IAS 16. Ao nível da mensuração subsequente, a Companhia opta pelo estabelecimento de uma vida útil que seja capaz de espelhar o tempo estimado de obtenção de benefícios económicos, depreciando o bem por esse período. A vida útil de cada bem é revista a cada data de relato financeiro. Os custos subsequentes com os activos tangíveis são capitalizados no activo apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como gasto, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade o seu valor recuperável é estimado, devendo ser reconhecida uma perda de imparidade sempre que o valor líquido de um activo exceda o seu valor recuperável, conforme estabelecido na IAS 36. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor
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AXA
actual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil. h) Outros activos intangíveis Os custos incorridos com a aquisição de aplicações informáticas são capitalizados como activos intangíveis, assim como as despesas adicionais necessárias à sua implementação. Os custos directamente relacionados com o desenvolvimento de aplicações informáticas, sobre os quais seja expectável que estes venham a gerar benefícios económicos futuros para além de um exercício, são reconhecidos e registados como activos intangíveis. Os activos intangíveis estão contabilizados ao respectivo custo histórico de aquisição sujeito a amortização e testes de imparidade, conforme estabelecido na IAS 38. As suas amortizações são calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, com base nas seguintes taxas anuais, as quais reflectem, de forma razoável, a vida útil estimada dos intangíveis:
Software
Activos intangíveis gerados internamente
Vida útil
N
3 anos
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Relatório de Gestão e Contas de 2011
O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquido e o valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da vida útil. i) Contratos de seguro A Companhia apenas comercializa contratos que incluem risco de seguro. Um contrato em que a Companhia aceita um risco de seguro significativo de outra parte, aceitando compensar o beneficiário no caso de um acontecimento futuro incerto específico que possa afectar adversamente o segurado é classificado como um contrato de seguro. Os contratos de Seguro Directo e de Resseguro Aceite são reconhecidos e mensurados como segue: (i) Prémios Os prémios brutos emitidos de Seguro Directo e Resseguro Aceite são registados como rendimentos no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.
Taxa anual
Os prémios de resseguro cedido são registados como gastos no exercício a que respeitam da mesma forma que os prémios brutos emitidos.
33,33%
(ii) Custos de aquisição
Unidade: Euros
Os custos com a manutenção de programas informáticos são reconhecidos como custos quando incorridos. Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade o seu valor recuperável é estimado, devendo ser reconhecida uma perda de imparidade sempre que o valor líquido de um activo exceda o seu valor recuperável, conforme estabelecido na IAS 36. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados.
Os custos de aquisição correspondem à remuneração contratualmente atribuída aos mediadores pela angariação de contratos de seguro e aos custos indirectos imputados a esta função. As comissões contratadas são registadas como gastos no momento da emissão dos respectivos prémios ou renovação das respectivas apólices. (iii) Provisão para prémios não adquiridos A provisão para prémios não adquiridos é baseada na avaliação dos prémios emitidos antes do final do
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SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
exercício, mas com vigência após essa data. A sua determinação é efectuada mediante a aplicação do método “pro-rata temporis”, por cada contrato em vigor. Este método é aplicado sobre os prémios brutos emitidos, deduzidos dos respectivos custos de aquisição.
aplicadas ao resultado técnico. Esta provisão é também constituída para o risco de fenómenos sísmicos, sendo neste caso calculada através da aplicação de um factor de risco, definido pelo Instituto de Seguros de Portugal para cada zona sísmica, ao capital retido pela Companhia.
(iv) Provisão para sinistros
(vii) Provisão para riscos em curso
A provisão para sinistros corresponde ao valor previsível dos encargos com sinistros ainda não regularizados ou já regularizados mas ainda não liquidados no final do exercício. Esta provisão foi determinada como segue:
A provisão para risco em curso corresponde ao montante estimado para fazer face a prováveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício e que excedam o valor dos prémios não adquiridos, dos prémios exigíveis relativos aos contratos em vigor e dos prémios que se renovam em Janeiro do ano seguinte.
• a partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente estimativa da responsabilidade existente nessa data; e • pela provisão, fundamentada em bases estatísticas, para fazer face às responsabilidades que possam ocorrer consequentemente dos sinistros ocorridos e ainda não declarados na data de fecho do exercício (IBNR). A reserva matemática do ramo acidentes de trabalho é calculada sinistro a sinistro, mediante tabelas e fórmulas actuariais estabelecidas pelo ISP, Ministério do Trabalho e legislação laboral em vigor. (v) Provisão para participação nos resultados Destina-se a fazer face à restituição, por ausência de sinistralidade, dos prémios cobrados, relativos a agravamentos, do ramo automóvel - modalidade Protec - sub 25.
De acordo com o estipulado pelo Instituto de Seguros de Portugal, a provisão para riscos em curso é constituída/reforçada sempre que a soma dos rácios de sinistralidade, de despesa e de cedência, deduzida do rácio de rentabilidade dos investimentos, seja superior a 1. O montante desta provisão é igual ao produto da soma dos prémios brutos emitidos imputáveis a exercícios seguintes e dos prémios exigíveis ainda não emitidos relativos a contratos em vigor pela soma dos rácios deduzida de 1. (viii) Provisões técnicas de resseguro cedido As provisões técnicas de resseguro cedido são determinadas através da aplicação dos critérios acima descritos para o seguro directo, tendo em atenção as percentagens de cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor.
(vi) Provisão para desvios de sinistralidade
(ix) Outros devedores/credores por operações de seguros e outras operações
A provisão para desvios de sinistralidade é constituída quando o resultado técnico dos ramos de seguros de caução e risco atómico é positivo. Esta provisão é calculada com base em taxas específicas estabelecidas pelo Instituto de Seguros de Portugal
Os devedores/credores por operações de seguros e outras operações encontram-se valorizados ao custo histórico líquido dos ajustamentos efectuados em conformidade com o normativo específico do ISP sobre recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa –
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créditos já vencidos e em mora relevados em contas de terceiros e sem garantia real adequada. j) Passivos financeiros Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal. l) Benefícios concedidos aos empregados i) Plano de benefícios pós-emprego (benefício pósemprego) Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho (CCT) vigente para o sector segurador cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº32, de 29 de Agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de Agosto de 2009, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos no sector até 22 de Junho de 1995, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social. Estas prestações consistem numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à tabela salarial em vigor à data da reforma. As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respectivo plano técnico - actuarial e financeiro, a qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica actuarial, e ajustado em função da actualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida pela Companhia de cobertura total das responsabilidades actuarialmente determinadas, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de Abril. Ainda de acordo com a IAS 19, a Companhia reconhece em Capitais Próprios, os ganhos e perdas actuariais resultantes das responsabilidades calculadas.
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Relatório de Gestão e Contas de 2011
Contudo, no dia 23 de Dezembro de 2011, foi assinado um novo contrato colectivo de trabalho (novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e dois sindicatos representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi posteriormente publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de Janeiro de 2012. O novo CCT veio, entre outros aspectos, alterar o plano de benefícios de reforma do anterior CCT, passando o mesmo para um plano de contribuição definida. De acordo com o n.º 1 da cláusula 48º do novo CCT, “todos os trabalhadores no activo em efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho”. Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da clausula 48º “o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no activo, admitidos até 22 de Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respectivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respectivo plano individual de reforma”. Face ao exposto, o plano de benefícios definidos será liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de Dezembro de 2011 será transferido para um plano individual de reforma, em 2012. As responsabilidades da Companhia com pensões de reforma são calculadas anualmente, na data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito Projectada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo é determinada com base nas taxas
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SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
de mercado associadas a obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações do fundo de pensões. Os ganhos e perdas actuariais determinados anualmente, até 31 de Dezembro de 2011, resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos actuariais, são reconhecidos em rubrica específica do capital próprio, em conformidade com o método do ”SORIE“. Tendo em conta o disposto na cláusula 49ª do novo CCT, a Companhia efectuará anualmente contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR) de valor correspondente às percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do trabalhador:
Ano civil
Contribuição para o PIR (%)
2012
1
2013
2,25
2014
2,5
2015
2,75
2016 2017 e seguintes
3 3,25
obrigação de a Companhia atribuir aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos). Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado efectivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte: a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia; b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia; c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia. Em 31 de Dezembro de 2011 a Companhia calculou o valor actual do prémio de permanência a liquidar no futuro, com base no Método da Unidade de Crédito Projectado, não tendo contudo registado a respectiva responsabilidade, a qual é imaterial no contexto das suas contas. Durante 2012, o cálculo será reavaliado e o respectivo valor das responsabilidades será registado nas contas da Companhia. iii) Seguro de saúde (benefício de curto prazo) A Companhia concede um benefício de assistência médica anual aos colaboradores no activo.
ii) Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo)
iv) Bónus de desempenho (benefício de curto prazo)
Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41ª contempla a
As remunerações variáveis dos colaboradores são
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contabilizadas nos resultados do exercício a que respeitam. Os bónus são calculados de acordo com os resultados da empresa e dos departamentos organizacionais que a constituem. v) Estimativa para férias e subsídio de férias (benefício de curto prazo) Os encargos com férias e subsídio de férias dos empregados são registados quando se vence o direito aos mesmos e correspondem a 2 meses de remunerações e respectivos encargos, baseados nos valores do respectivo exercício. A respectiva estimativa encontrase registada na rubrica “Acréscimos e diferimentos” do passivo. m) Impostos sobre o rendimento Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com itens que são reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos diferidos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem. Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição. Os impostos diferidos são calculados sobre a diferença existente entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço em cada jurisdição e que se espera virem a ser aplicadas quando estas diferenças se reverterem.
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Relatório de Gestão e Contas de 2011
Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todos os ajustamentos fiscais tributáveis. Os impostos diferidos activos são reconhecidos para todos os ajustamentos fiscais dedutíveis, apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver os referidos ajustamentos. n) Provisões, passivos e activos contingentes São reconhecidas provisões quando (i) a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou construtiva, resultante de eventos passados, (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) possa ser feita uma estimativa fiável do seu valor. O montante da provisão deve corresponder à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade à data de balanço. Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente, não necessitando de se constituir a respectiva provisão, mas apenas ser objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos. A esta data contingentes.
não
existem
activos
e
passivos
o) Capital social As acções são classificadas como capital próprio quando não há obrigação de transferir dinheiro ou outros activos. Os custos incrementais directamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são apresentados no capital próprio como dedução dos proventos, líquidos de imposto.
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SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
p) Resultados por acção
r) Activos não correntes detidos para venda
Os resultados por acção básicos são calculados dividindo o resultado líquido da Companhia pelo número médio ponderado de acções ordinárias emitidas.
Activos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperado principalmente através de uma transacção de venda (incluindo os adquiridos exclusivamente com o objectivo da sua venda) e a venda for altamente provável.
q) Locações A Companhia classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal cumprindo os critérios definidos na IAS 17 – Locações. São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais.
Imediatamente antes da classificação inicial do activo como detido para venda, a mensuração dos activos não correntes é efectuada de acordo com as IFRS aplicáveis. Subsequentemente, estes activos para alienação são mensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda.
Locações operacionais: Os pagamentos efectuados à luz dos contratos de locação operacional são registados em gastos nos períodos a que dizem respeito.
Um segmento de negócio é um conjunto de activos e operações que estão sujeitos a riscos e proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico é um conjunto de activos e operações localizados num ambiente económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros segmentos que operam em outros ambientes económicos.
Locações financeiras: Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no passivo, pelo custo de aquisição do locado, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como gastos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período. A Companhia apenas tem registado contratos de locação operacional, relacionados com aluguer de automóveis. Ver adicionalmente a Nota 38.
s) Reporte por segmentos
A Companhia determina e apresenta segmentos operacionais baseados na informação de gestão produzida internamente. t) Transacções em moeda estrangeira As conversões para euros das transacções em moeda estrangeira são efectuadas ao câmbio em vigor na data em que ocorrem. As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data de balanço, relativamente aos activos/passivos monetários, são contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício.
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Os activos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio à data da transacção. Activos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais resultantes são reconhecidas em resultados, excepto no que diz respeito às diferenças relacionadas com acções classificadas como activos financeiros disponíveis para venda, as quais são registadas em reservas.
NOTA 3 - PRINCIPAIS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E JULGAMENTOS RELEVANTES UTILIZADOS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As IAS/IFRS estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos que requerem julgamentos para determinar as estimativas necessárias por forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Companhia são divulgadas abaixo, no sentido de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados da Companhia. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Companhia é apresentada na Nota 2. A Companhia entende que os julgamentos e as estimativas aplicadas são apropriados pelo que as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Companhia e das suas operações em todos os aspectos materialmente relevantes. Os considerandos efectuados em seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas ou estimativas são mais apropriadas.
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Relatório de Gestão e Contas de 2011
a) Provisões técnicas relativas a contratos de seguro As responsabilidades presentes decorrentes de obrigações emanadas de contratos de seguro são registadas na rubrica provisões técnicas. Os pressupostos utilizados foram baseados na experiência passada da Companhia e do mercado. As provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro incluem (1) provisão para sinistros (reportados e não reportados, incluindo as despesas de regularização respectivas), (2) provisão para prémios não adquiridos, (3) provisão para riscos em curso e (4) provisão para desvios de sinistralidade. Quando existem sinistros, qualquer montante pago ou que se estima vir a ser pago pela Companhia é reconhecido como perda nos resultados. A Companhia estabelece provisões para pagamento de sinistros decorrentes dos contratos de seguro. Na determinação das provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro a Companhia avalia periodicamente as suas responsabilidades utilizando metodologias actuariais e tomando em consideração as coberturas de resseguro respectivas. As provisões são revistas periodicamente pelo actuário responsável. Qualquer eventual alteração de critérios (nomeadamente alterações nos processos de gestão de sinistros, inflação e alterações legais) é devidamente avaliada para quantificação dos seus impactos financeiros. Adicionalmente, poderá existir uma diferença temporal significativa entre o momento da ocorrência do evento seguro (sinistro) e o momento em que este evento é reportado à Companhia. As provisões são revistas regularmente através de um processo contínuo à medida que informação adicional é recebida e as responsabilidades vão sendo liquidadas. Ver adicionalmente a Nota 26.
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SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
b) Justo valor dos instrumentos financeiros
e) Impostos sobre os rendimentos
O justo valor é baseado em cotações de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade. Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor.
A determinação dos impostos sobre os lucros requer determinadas estimativas.
c) Imparidade dos activos financeiros disponíveis para venda (acções e unidades de participação) A Companhia determina que existe imparidade nas acções e unidades de participação disponíveis para venda quando existe uma desvalorização prolongada (6 meses) ou de valor significativo no seu justo valor (20%). Essas avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação os quais requerem a utilização de determinados pressupostos ou julgamento no estabelecimento de estimativas de justo valor. Ver adicionalmente as Notas 2.c), (v) e 14. d) Responsabilidades por pensões de reforma A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projecções actuariais, rentabilidade estimada dos investimentos e outros factores que podem ter impacto nos gastos e nas responsabilidades do plano de pensões. Ver adicionalmente a Nota 31.
De acordo com a legislação fiscal em vigor, as Autoridades Fiscais têm a possibilidade de rever o cálculo da matéria colectável determinada pela Companhia durante um período de quatro anos. Desta forma, poderão ocorrer correcções à matéria colectável, resultantes de diferenças na interpretação da legislação fiscal. Contudo, é convicção do Conselho Executivo da Companhia, de que não haverá correcções significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras. Ver adicionalmente a Nota 28.
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Relatório de Gestão e Contas de 2011
NOTA 4 - REPORTE POR SEGMENTOS A Companhia considera como segmento principal o segmento de negócio. Relativamente a este segmento, efectuar-se-á o relato da informação por ramo, dividindo entre Acidentes de trabalho, Acidentes pessoais, Saúde, Incêndio e outros danos, Automóvel, Transportes, Responsabilidade civil (Resp. civil) e Diversos. No que concerne ao segmento geográfico, a totalidade dos contratos são celebrados em Portugal, pelo que existe apenas um segmento. Reporte por segmentos de negócio – resultado técnico, em 31 de Dezembro de 2011:
AXA Não Vida
Acidentes de Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde
Incêndio e Outros Danos
Automóvel
Transportes
Prémios Adquiridos, seguro directo
71.679
8.277
18.641
55.448
178.529
4.802
12.077
1.037
350.491
Custos com sinistros, seguro directo
-69.558
-1.519
-17.797
-31.068
-111.797
-2.012
-3.888
-8.279
-245.918
-1.622
0
-527
1.109
4.778
30
0
292
4.060
Outros Custos Técnicos Margem Técnica, seguro directo
Respons. Civil
Diversos
Total 2011
499
6.758
318
25.489
71.511
2.819
8.188
-6.950
108.634
Resultado Resseguro aceite
14
13
0
729
6
203
29
11
1.006
Resultado Resseguro Cedido
-268
-445
-383
-8.595
-12.290
-1.051
-1.342
-211
-24.585
Margem Técnica Liquida
245
6.326
-65
17.623
59.227
1.972
6.875
-7.149
85.054
Custos exploração
-20.136
-2.650
-3.507
-16.788
-57.507
-1.232
-3.989
-286
-106.095
Resultado Exploração
-19.890
3.676
-3.572
836
1.720
739
2.886
-7.436
-21.041
9.891
198
235
2.563
10.222
177
1.615
173
25.074
Resultado de investimentos Outros Resultado Técnico
-150
-3
-20
1.082
-36
-1
-6
69
936
-10.149
3.872
-3.357
4.480
11.906
915
4.496
-7.193
4.969 Unidade: Euros
61
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida Reporte por segmentos de negócio – resultado técnico, em 31 de Dezembro de 2010: AXA Não Vida
Acidentes de Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde
Incêndio e Outros Danos
Automóvel
Transportes
Prémios Adquiridos, seguro directo
76.156
8.372
18.829
53.483
179.441
4.714
12.208
1.091
354.294
Custos com sinistros, seguro directo
-71.207
-3.054
-15.429
-49.029
-110.859
-2.323
-861
-1.982
-254.744
-234
0
1.484
-3.223
-7.012
252
238
-312
-8.807
4.715
5.318
4.884
1.230
61.571
2.643
11.584
-1.203
90.743
Resultado Resseguro aceite
-16
108
0
451
201
69
-46
21
787
Resultado Resseguro Cedido
-464
-123
-407
1.757
-13.277
-970
-1.445
971
-13.957
4.235
5.302
4.477
3.438
48.495
1.742
10.094
-210
77.572
Custos exploração
-20.007
-2.453
-2.937
-15.132
-51.495
-1.517
-3.756
-289
-97.586
Resultado Exploração
-15.772
2.849
1.540
-11.694
-3.000
225
6.338
-500
-20.014
7.419
215
180
2.085
8.406
105
1.227
171
19.808
Outros Custos Técnicos Margem Técnica, seguro directo
Margem Técnica Liquida
Resultado de investimentos Outros Resultado Técnico
Respons. Civil
Diversos
Total 2010
-186
-3
-125
1.942
-75
-1
-10
18
1.560
-8.539
3.061
1.595
-7.667
5.331
329
7.556
-311
1.354 Unidade: Euros
Reporte por segmentos de negócio – Activos e Passivos, em 31 de Dezembro de 2011: Activo
Caixa e equivalentes
Acidentes de Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde
Incêndio e Outros Danos
Automóvel
Transportes
Respons. Civil
Diversos
Não afectos
Total 2011
9.787
0
0
2
6
0
1
0
0
9.796
Terrenos e edifícios
0
498
592
6.437
25.678
443
4.057
435
0
38.141
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
0
0
0
0
0
0
0
0
3.980
3.980
Activos financeiros detidos para negociação
0
8
10
105
420
7
66
7
0
624
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
0
0
0
0
0
0
0
0
908
908
195.946
2.986
3.549
38.615
154.030
2.660
24.338
2.610
4.230
428.965
0
81
96
1.043
4.161
72
658
71
0
6.181
1.100
0
0
0
0
0
0
0
4.398
5.498
Activos financeiros disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Outros activos tangíveis Outros activos Total
0
553
657
7.145
28.500
492
4.503
483
159.971
202.303
206.833
4.126
4.902
53.347
212.795
3.675
33.624
3.606
173.488
696.396
Unidade: Euros
62
AXA
Para feito de representação das provisões técnicas, o valor dos imóveis a considerar é o justo valor, o qual Passivo e Capital Próprio Provisões Técnicas
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
é superior ao valor contabilístico em cerca de 5.393 milhares de euros.
Acidentes de Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde
Incêndio e Outros Danos
Automóvel
Transportes
Respons. Civil
Diversos
Não afectos
Total 2011
205.991
4.127
4.904
53.367
212.871
3.676
33.636
3.608
0
522.180
Outros Passivos Financeiros
0
0
0
0
0
0
0
0
16.563
16.563
Passivos por benefícios pós emprego
0
0
0
0
0
0
0
0
3.329
3.329
Outros credores
0
0
0
0
0
0
0
0
31.995
31.995
Passivos por impostos
0
0
0
0
0
0
0
0
15.761
15.761
Acréscimos e diferimentos
0
0
0
0
0
0
0
0
13.367
13.367
Outras Provisões
0
0
0
0
0
0
0
0
1.237
1.237
Capital Próprio
0
0
0
0
0
0
0
0
91.964
91.964
205.991
4.127
4.904
53.367
212.871
3.676
33.636
3.608
174.216
696.396
Total
Unidade: Milhares de Euros
Reporte por segmentos de negócio – Activo e Passivo, em 31 de Dezembro de 2010: Activo
Acidentes de Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde
Incêndio e Outros Danos
Automóvel
Transportes
27.463
161
363
1.031
3.460
91
235
21
0
32.825
Terrenos e edifícios
0
1.195
2.688
7.635
25.615
673
1.743
156
0
39.704
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
0
0
0
0
0
0
0
0
3.980
3.980
Activos financeiros detidos para negociação
0
33
74
209
703
18
48
4
0
1.089
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
0
0
0
0
0
0
0
0
652
652
181.881
8.455
19.015
54.014
181.222
4.761
12.329
1.102
2.975
465.753
2.625
0
0
0
0
0
0
0
0
2.625
Outros activos tangíveis
519
0
0
0
0
0
0
0
2.424
2.944
Outros activos
173
1.042
2.344
6.658
22.340
587
1.520
136
160.840
195.640
212.662
10.886
24.484
69.547
233.339
6.130
15.875
1.419
170.871
745.213
Caixa e equivalentes
Activos financeiros disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber
Total
Respons. Civil
Diversos
Não afectos
Total 2011
Unidade: Milhares de Euros
63
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
Passivo e Capital Próprio Provisões Técnicas
Acidentes de Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde
Incêndio e Outros Danos
Automóvel
Transportes
Respons. Civil
Diversos
Não afectos
Total 2011
204.050
5.745
4.635
55.179
242.028
4.168
33.364
4.279
0
553.449
Outros Passivos Financeiros
0
0
0
0
0
0
0
0
14.034
14.034
Passivos por benefícios pós emprego
0
0
0
0
0
0
0
0
2.677
2.677
Outros credores
0
0
0
0
0
0
0
0
32.216
32.216
Passivos por impostos
0
0
0
0
0
0
0
0
23.720
23.720
Acréscimos e diferimentos
0
0
0
0
0
0
0
0
12.788
12.788
Outras Provisões
0
0
0
0
0
0
0
0
1.243
1.243
Capital Próprio
0
0
0
0
0
0
0
0
105.086
105.086
204.050
5.745
4.635
55.179
242.028
4.168
33.364
4.279
191.764
745.213
Total
Unidade: Milhares de Euros
NOTA 5 - PRÉMIOS ADQUIRIDOS LÍQUIDOS DE RESSEGURO Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
2011 Prémios brutos emitidos
2010
345.568.865
353.702.943
Prémios resseguro cedido
-32.005.489
-31.568.146
Prémios líquidos resseguro
313.563.376
322.134.796
7.959.868
4.652.827
-77.891
32.401
7.881.977
4.685.228
321.445.353
326.820.024
Variação prémios não adquiridos Variação prémios não adquiridos de resseguro cedido Variação liquida de prémios não adquiridos Total Unidade: Euros
64
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Nos exercícios de 2011 e 2010, os Prémios adquiridos líquidos de resseguro, apresentam a seguinte decomposição: 2010
2011 Seguro directo e resseguro aceite Prémios brutos emitidos:
Resseguro cedido
Líquido
Seguro directo e resseguro aceite
Resseguro cedido
Líquido
345.568.865
-32.005.489
313.563.376
353.702.943
-31.568.146
322.134.796
70.588.771
-609.602
69.979.169
72.737.315
-568.026
72.169.290
7.661.964
-464.013
7.197.951
8.225.246
-366.919
7.858.327
Saúde
18.279.271
-429.918
17.849.353
18.318.190
-422.815
17.895.375
Incêndio e outros danos
58.176.149
-11.829.555
46.346.594
56.538.046
-11.467.478
45.070.568
173.208.520
-14.636.040
158.572.480
179.554.445
-13.651.099
165.903.346
4.603.897
-2.235.455
2.368.443
4.831.236
-2.999.104
1.832.132
Acidentes de trabalho Acidentes pessoais
Automóvel Transportes
12.047.505
-1.310.027
10.737.478
12.437.873
-1.539.169
10.898.704
Diversos
Responsabilidade civil
1.002.788
-490.879
511.907
1.060.591
-553.536
507.054
Variação da provisão para prémios não adquiridos:
7.959.868
-77.891
7.881.977
4.652.827
32.401
4.685.228
Acidentes de trabalho
1.124.961
7.370
1.132.332
3.465.398
-617
3.464.782
Acidentes pessoais
656.341
15.533
671.874
190.738
-6.919
183.819
Saúde
362.182
30.282
392.464
510.334
-23.404
486.930 221.420
Incêndio e outros danos
280.346
43.630
323.975
208.310
13.109
5.320.762
-126.826
5.193.936
90.494
1.720
92.214
Transportes
193.571
-220
193.351
57.402
27.946
85.347
Responsabilidade civil
-26.593
-33.795
-60.388
72.944
8.025
80.969
Diversos
48.298
-13.865
34.433
57.206
12.541
69.747
353.528.733
-32.083.380
321.445.353
358.355.770
-31.535.746
326.820.024
71.713.732
-602.232
71.111.501
76.202.713
-568.642
75.634.071
8.318.305
-448.479
7.869.825
8.415.985
-373.839
8.042.146
18.641.453
-399.636
18.241.817
18.828.524
-446.219
18.382.305
58.456.495
-11.785.925
46.670.569
56.746.357
-11.454.369
45.291.988
178.529.282
-14.762.866
163.766.416
179.644.939
-13.649.379
165.995.560
Automóvel
Prémios adquiridos: Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos
4.797.468
-2.235.674
2.561.794
4.888.637
-2.971.158
1.917.479
12.020.912
-1.343.822
10.677.090
12.510.818
-1.531.145
10.979.673
1.051.086
-504.746
546.340
1.117.797
-540.995
576.801 Unidade: Euros
65
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
NOTA 6 - CUSTOS COM SINISTROS, LÍQUIDOS DE RESSEGURO Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2011
Unidade: Euros
2010
Sinistros pagos Montantes brutos
260.828.477
278.714.473
-9.065.771
-13.088.990
-25.465.064
-33.618.767
3.546.008
-2.381.132
Total antes de custos imputados
229.843.650
229.625.584
Custos com sinistros (imputados)
12.059.489
12.727.181
241.903.139
242.352.765
Parte dos resseguradores Variação da provisão para sinistros Montantes brutos Parte dos resseguradores
Total
Nos exercícios de 2011 e 2010, os Custos com sinistros, líquidos de resseguro, apresentam a seguinte decomposição: Sinistros pagos 2011 Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos
Montantes brutos
Variação da provisão para sinistros
Parte dos resseguradores
Montantes brutos
Parte dos resseguradores
Custos com sinistros (imputados)
Total
65.872.898
-25.340
-114.602
-309.254
3.818.134
2.417.627
-250.000
-1.134.225
250.020
260.694
69.241.836 1.544.117
17.725.806
0
70.158
0
649
17.796.613
35.722.236
-6.867.996
-4.098.998
4.939.301
1.187.073
30.881.615
125.063.428
-1.072.134
-19.770.776
-1.314.695
6.497.910
109.403.733
Transportes
2.025.419
-602.643
-282.400
-162.067
62.000
1.040.310
Responsabilidade civil
3.363.036
-8.478
229.251
78.072
228.835
3.890.716
Diversos
8.638.027
-239.180
-363.472
64.631
4.194
8.104.199
260.828.477
-9.065.771
-25.465.064
3.546.008
12.059.489
241.903.139
Automóvel
Total
Unidade: Euros
66
AXA
Sinistros pagos 2010
Acidentes de trabalho
Montantes brutos
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Variação da provisão para sinistros
Parte dos resseguradores
Montantes brutos
Parte dos resseguradores
Custos com sinistros (imputados)
Total
72.664.168
0
-5.545.972
-104.605
4.150.568
71.164.158
2.897.774
-24.861
-226.350
-225.140
317.380
2.738.804
Saúde
16.906.885
0
-1.478.619
0
359
15.428.625
Incêndio e outros danos
49.778.554
-9.183.305
716.492
-2.933.560
1.154.388
39.532.569
129.181.929
-1.719.012
-25.118.355
1.483.288
6.797.794
110.625.644
Transportes
2.736.023
-1.933.051
-417.434
560.420
92.238
1.038.196
Responsabilidade civil
4.424.295
-180.091
-3.389.503
168.682
198.088
1.221.471
124.845
-48.670
1.840.974
-1.330.218
16.367
603.297
278.714.473
-13.088.990
-33.618.767
-2.381.132
12.727.181
242.352.765
Acidentes pessoais
Automóvel
Diversos Total
Unidade: Euros
Ver adicionalmente Nota 26, com o detalhe da respectiva provisão registadas em Balanço.
NOTA 7 - OUTRAS PROVISÕES TÉCNICAS, LÍQUIDAS DE RESSEGURO Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2011
2010
Variação da provisão para desvios de sinistralidade
1.168.040
1.003.224
Variação da provisão para riscos em curso
-5.333.600
7.799.584
Total
-4.165.560
8.802.808 Unidade: Euros
67
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
Nos exercícios de 2011 e 2010, os Custos com outras provisões técnicas, líquidas de resseguro, apresentam a seguinte decomposição:
2011
2010
Variação da provisão Para desvio de sinistralidade
Variação da provisão
Para riscos em curso
Total
Para desvio de sinistralidade
Total
Para riscos em curso
Acidentes de trabalho
0
1.621.614
1.621.614
0
233.564
233.564
Acidentes pessoais
0
0
0
0
0
0
Saúde
0
526.764
526.764
0
-1.484.201
-1.484.201
1.157.962
-2.266.467
-1.108.505
993.388
2.229.913
3.223.300
Automóvel
0
-4.883.360
-4.883.360
0
7.007.853
7.007.853
Transportes
0
-29.829
-29.829
0
-252.094
-252.094
Responsabilidade civil
0
0
0
0
-237.774
-237.774
10.078
-302.322
-292.244
9.837
302.322
312.159
1.168.040
-5.333.600
-4.165.560
1.003.224
7.799.584
8.802.808
Incêndio e outros danos
Diversos Total
Ver adicionalmente a Nota 26, com o detalhe das respectivas provisões registadas em Balanço, e com explicações suplementares.
NOTA 8 - PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS, LÍQUIDA DE RESSEGURO A rubrica de participação nos resultados, destina-se a fazer face à restituição, por ausência de sinistralidade, dos prémios cobrados, relativos a agravamentos, do ramo automóvel - modalidade Protec - sub 25. Ver adicionalmente a Nota 26, com o detalhe da provisão registada em Balanço.
Unidade: Euros
68
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
NOTA 9 – CUSTOS E GASTOS DE EXPLORAÇÃO LÍQUIDOS Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2011
2010
Custos de aquisição
-66.345.901
-67.364.605
Custos de aquisição diferidos (variação)
-1.246.564
951.538
-39.029.540
-31.369.385
1.978.240
2.108.212
-104.643.766
-95.674.241
Gastos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro Total
Unidade: Euros
Nos exercícios de 2011 e 2010, os custos de aquisição, custos de aquisição diferidos (variação), custos administrativos e comissões e participação nos resultados de resseguro, apresentam a seguinte decomposição: 2011 Custos e gastos de exploração líquidos
Custos de aquisição Custos imputados (ver Nota 17)
Acidentes de trabalho
Comissões de mediação
Custos de aquisição diferidos (variação)
Gastos adminitrativos Custos imputados (ver Nota 17)
Comissões de mediação
Comissões e participação nos resultados de ressuguro
-4.097.381
-9.249.323
-268.740
-5.662.813
-860.278
0
Acidentes pessoais
-484.087
-1.035.659
-106.893
-945.799
-80.887
3.713
Saúde
-918.322
-1.563.341
-34.400
-886.799
-104.267
16.194
-3.211.268
-7.991.859
-52.207
-5.444.638
-623.582
1.261.753
-14.481.215
-19.964.754
-692.701
-20.577.885
-1.790.617
86.326
-206.140
-578.952
-71.147
-316.971
-58.856
420.153
-1.020.122
-1.374.682
2.525
-1.471.030
-107.562
70.987
-50.530
-118.267
-23.001
-88.052
-9.504
119.114
-24.469.065
-41.876.837
-1.246.564
-35.393.987
-3.635.553
1.978.240
Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total
Unidade: Euros
69
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
2010 Custos e gastos de exploração líquidos
Custos de aquisição Custos imputados (ver Nota 17)
Acidentes de trabalho
Comissões de mediação
Custos de aquisição diferidos (variação)
Gastos adminitrativos Custos imputados (ver Nota 17)
Comissões de mediação
Comissões e participação nos resultados de ressuguro
-5.169.793
-9.168.970
-518.622
-4.342.043
-808.864
0
Acidentes pessoais
-409.402
-1.132.950
-9.029
-820.736
-82.357
599
Saúde
-752.114
-1.491.685
-52.749
-551.040
-89.727
39.491
-2.901.598
-7.549.799
78.985
-4.278.475
-673.339
1.094.529
-14.380.944
-20.510.348
1.450.734
-16.467.795
-1.838.225
136.656
-647.083
-578.083
-12.025
-238.435
-59.082
628.510
-1.021.764
-1.418.493
-14.589
-919.662
-107.863
74.897
-81.078
-150.501
28.833
-74.485
-20.751
133.530
-25.363.776
-42.000.830
951.538
-27.692.671
-3.680.209
Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total
2.108.212 Unidade: Euros
Os gastos administrativos de 2011 estão inflacionados no valor de 8,2 milhões de euros relativos a custos extraordinários relativos a custos com rescisões e pré-reformas.
70
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
NOTA 10 – RENDIMENTOS Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2011 Afectos Rendimentos
2010
Não afectos
Total
Afectos
Não afectos
Total
21.108.525
296.282
21.404.806
22.556.353
303.748
22.860.101
17.857.128
238.299
18.095.427
19.417.403
133.754
19.551.156
17.856.101
34
17.856.135
19.417.398
103
19.417.501
17.856.101
34
17.856.135
19.417.398
103
19.417.501
1.027
238.265
239.292
5
133.651
133.656
3.251.397
57.983
3.309.379
3.138.950
169.994
3.308.944
de edifícios de rendimento (rendas)
1.615.147
0
1.615.146
1.765.007
0
1.765.007
de activos disponíveis para venda – Acções
1.636.250
57.983
1.694.233
1.373.943
169.994
1.543.937
De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas de activos disponíveis para venda Obrigações e outros títulos de rendimento fixo de empréstimos concedidos e contas a receber Outros
Unidade: Euros
NOTA 11 – GASTOS FINANCEIROS Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2011 Conta Técnica Não Vida
2010
Conta Não Técnica
Total
Conta Técnica Não Vida
Conta Não Técnica
Total
De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Alisamento dos títulos de rendimento fixo
-362.962
0
-362.962
245.293
0
245.293
3.376.499
20.864
3.397.362
3.382.350
551
3.382.901
3.013.537
20.864
3.034.400
3.627.643
551
3.628.194
Outros Imputação de gastos (ver nota 17)
Total
Unidade: Euros
71
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
NOTA 12 – GANHOS LÍQUIDOS DE ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS NÃO VALORIZADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE GANHOS E PERDAS E GANHOS LÍQUIDOS DE ACTIVOS NÃO FINANCEIROS QUE NÃO ESTEJAM CLASSIFICADOS COMO ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA E UNIDADES OPERACIONAIS DESCONTINUADAS Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2011 Ganhos De activos disponíveis para venda Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Acções e outros títulos de rendimento variável De Activos não financeiros Imóveis Total
(Perdas)
2010 Total
Ganhos
(Perdas)
Total
14.584.674
-7.388.757
7.195.916
12.981.508
-11.664.053
1.317.455
3.537.430
-6.648.081
-3.110.651
1.528.771
-6.143.501
-4.614.730
11.047.243
-740.677
10.306.567
11.452.737
-5.520.552
5.932.185
258.933
-146.531
112.402
1.354.744
-76.350
1.278.394
258.933
-146.531
112.402
1.354.744
-76.350
1.278.394
14.843.606
-7.535.289
7.308.318
14.336.252
-11.740.403
2.595.849 Unidade: Euros
72
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
NOTA 13 – GANHOS LÍQUIDOS DE ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS VALORIZADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE GANHOS E PERDAS 2011 Ganhos Ganhos e perdas realizados Investimentos afectos às provisões técnicas dos ramos Não Vida: De activos detidos para negociação Ganhos e perdas não realizados Investimentos afectos às provisões técnicas dos ramos Não Vida: De activos detidos para negociação Investimentos não afectos: De activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Total Investimentos afectos às provisões técnicas dos ramos Não Vida: De activos detidos para negociação Investimentos não afectos: De activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
2010
(Perdas)
Total
Ganhos
(Perdas)
Total
2.283.710
-1.373.118
910.592
1.149.926
-2.072.000
-922.074
2.283.710
-1.373.118
910.592
816.751
-2.072.000
-1.255.249
301.447
-945.388
-643.941
576.689
0
576.689
0
-945.388
-945.388
243.514
0
243.514
301.447
0
301.447
333.175
0
333.175
2.585.157
-2.318.506
266.651
1.393.441
-2.072.000
-678.559
2.283.710
-2.318.506
-34.795
1.060.265
-2.072.000
-1.011.734
301.447
0
301.447
333.175
0
333.175
Unidade: Euros
73
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
NOTA 14 – PERDAS DE IMPARIDADE (LÍQUIDAS REVERSÃO) As perdas de imparidade, líquidas de reversões, reconhecidas nos anos de 2011 e 2010, assim como os movimentos ocorridos, desagregam-se como se segue:
Imparidade acumulada a 31/12/2009
Movimento 2010 Reforço
Alienação
Imparidade acumulada a 31/12/2010
Movimento 2011 Reforço
Alienação
Imparidade acumulada a 31/12/2011
De activos disponíveis para venda
30.413.288
840.573
-7.404.508
23.849.354
294.277
-11.589.803
12.553.829
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
1.882.134
0
-1.882.134
0
0
0
0
Acções e outros títulos de rendimento variável
28.531.154
840.573
-5.522.374
23.849.354
294.277
-11.589.803
12.553.829
De Outros Terrenos e edifícios de rendimento (ver Nota 23)
1.264.063
0
0
1.264.063
88.687
-222.198
1.130.552
31.677.351
840.573
-7.404.508
25.113.417
382.964
-11.812.000
13.684.381
Total
Unidade: Euros
74
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
O quadro seguinte mostra os activos disponíveis para venda que apresentam imparidade:
Imparidade acumulada a 31/12/2009
Movimento 2010 Reforço
Alienação (*)
Imparidade acumulada a 31/12/2010
Movimento 2011 Alienação (*)
Reforço
Imparidade acumulada a 31/12/2011
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo LEH 4 3/4 01/16/14
1.882.134
-1.882.134
0
0
162.328
Acções e outros títulos de rendimento fixo Alternative Property I V Fund LP (APIV)
162.328
162.328
AXA CAPITAL FUND L.P
316.050
316.050
316.050
AXA Expansion II, French FCPR
124.187
142.448
142.448
AXA EARLY SECONDARY FUND IV JERSEY
177.220
177.220
177.220
Axa Secondary Fund IV, Jersey L.P
54.680
54.680
18.261
0
2.995.449
-473.350
2.522.099
1.492.223
-235.052
1.257.171
COLUMBUS NORTH AMERICA
2.947.639
COLUMBUS US MARKET EQUITY
4.403.877
European Logistic I V SCA (ELIV SCA)Serie B
1.019.727
1.019.727
0
0
BANCA MONTE DEI PASCHI S-RTS MTAA PIRIT ALENT
-2.911.654
63.939
-63.939
0
0
0
6.171
6.171
37.361
37.361
37.361
EMP ARTISTICA
321.297
321.297
321.297
MOSTEIRO GRIJO
140.718
140.718
140.718
REAL COMP VELHA
226.217
226.217
226.217
ARGOGEST
SOC PORT EMPREEND GAIVINA EMP TURIS IMOB FUNFRAP AIR LIQUIDE
-19.548
1.019.727
6.171
AUDATEX PORTUGAL,SA
19.548
47.810
-54.680
17.133
17.133
17.133
153.402
153.402
153.402
87.481 613.807
87.481 -291.140
322.667
87.481 -161.363
161.304
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
75
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
Imparidade acumulada a 31/12/2009
Movimento 2010 Reforço
Alienação (*)
Imparidade acumulada a 31/12/2010
Movimento 2011 Reforço
Alienação (*)
Imparidade acumulada a 31/12/2011
Acções e outros títulos de rendimento fixo NEXANS SA XPAR EUR
0
ALPIQ HOLDING AG
512.918
BAYER AG
535.608
BANCO ESPIRITO SANTO-REG BIOMERIEUX BANCA MONTE DEI PASCHI SIENA CHRISTIAN DIOR
1.437.015
0 10.558
485.473
-535.608
0
171.720
542.257 1.297.059
-38.003
-90.376 184.891
996.457
102.612 -485.473
0 0
1.608.735
-1.608.735
0
451.881
-451.881
0
-1.595.120
0
744.826
-496.048
248.778 57.182
1.481.950 -251.631
102.612
113.170
DASSAULT SYSTEMES, S.A.
171.205
171.205
-114.023
ENERGIAS DE PORTUGAL SA
841.073
841.073
-841.073
0
GDF SUEZ
724.329
140.400
864.729
-864.729
0
0
172.505
172.505
-172.505
0
-649.626
208.421
-106.556
0
-104.341
0
-97.195
116.634
728.582
-539.691
188.891
1.899.804
-1.899.804
0
294.294
-161.110
133.184
413.509
-413.509
CRH PLC JERONIMO MARTINS
1.318.199
-460.152
BANCO SANTANDER SA
65.389
SEMAPA-SOCIEDADE DE INVESTIM
191.292
-86.951
COMPAGNIE DE SAINT-GOBAIN
146.473
-146.473
SGS SA-REG
213.829
SIEMENS AG SONAE SGPS SA
294.294 345.690
Total
91.999
728.582
TECHNIP SA
-690.838
67.819
4.750.000 30.413.288
858.047 14.557
104.341 0
0
213.829
2.590.642
TELEFONICA SA VOLTA FINANCE LTD
26.610
4.750.000 840.573
-7.404.508
23.849.354
0 4.750.000
294.277
-11.589.803
12.553.829
Unidade: Euros
(*) Libertação de imparidade por alienação de activos (impacto ao nível dos ganhos líquidos de activos disponíveis para venda).
76
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
NOTA 15 – OUTRAS PROVISÕES (VARIAÇÃO) A rubrica Outras provisões (variação) diz respeito à variação do ajustamento para recibos por cobrar e do ajustamento para créditos cobrança duvidosa. Ver adicionalmente Nota 27
NOTA 16 – OUTROS RENDIMENTOS/GASTOS Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2011
2010
1.105.506
1.842.000
Conta Técnica Não Vida Compensação de sinistralidade do seguro de colheitas (IFAP) Diversos
-80.788
-282.031
1.024.718
1.559.969
652.345
688.087
Ofertas a clientes
-270.577
-213.464
Mecenato
-200.300
-203.180
Donativos
-120.737
-161.265
Diversos gastos (inferiores, individualmente, a €86 milhares)
-211.474
-157.602
Diversos rendimentos (inferiores, individualmente, a €34 milhares)
111.694
97.281
-39.048
49.856
985.670
1.609.825
sub-total Conta Não Técnica Rendimento relativo a prestação de funções de suporte à Seguro Directo, Axa ITMED, Axa Tech e Axa Reim
sub -total Total
Unidade: Euros
NOTA 17 – GASTOS POR NATUREZA A IMPUTAR A análise dos gastos utilizando uma classificação baseada na função, nomeadamente, aquisição de contratos de seguro, gastos administrativos, custos com sinistros e gastos com investimentos, é como segue:
77
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
2011 Conta Técnica
2010
Conta Não Técnica
Total
Conta Técnica
Conta Não Técnica
Total
Custos com sinistros (ver Nota 6)
12.059.489
0
12.059.489
12.727.181
0
12.727.181
Custos de aquisição (ver Nota 9)
24.469.065
0
24.469.065
25.363.776
0
25.363.776
Gastos administrativos (ver Nota 9)
35.393.987
0
35.393.987
27.692.671
0
27.692.671
Gastos de gestão e investimentos (ver nota 11)
3.376.499
20.864
3.397.362
3.382.350
551
3.382.901
75.299.041
20.864
75.319.904
69.165.978
551
69.166.529
Total
Unidade: Euros
O detalhe dos gastos por natureza a imputar é apresentado como segue: Gastos por natureza a imputar Gastos com pessoal Remunerações dos órgãos sociais
2011
2010
30.745.578
27.157.840
311.330
344.162
17.803.863
19.741.772
Encargos sobre remunerações
4.263.892
4.665.445
Benefícios pós emprego (ver Nota 31)
1.366.295
600.796
Remunerações do pessoal
Outros benefícios a longo prazo dos empregados (ver Nota 31)
716.263
49.076
Seguros obrigatórios
468.611
455.624
Gastos de acção pessoal
620.563
672.032
Outros gastos com pessoal (essencialmente, indemnizações)
5.194.762
628.935
36.261.008
34.162.798
Trabalhos Especializados*
22.478.434
21.153.882
Publicidade e Propaganda
3.038.198
3.390.641
Rendas e Alugueres
2.673.257
1.799.492
Comunicações
2.213.042
2.187.224
Conservação e Reparação
1.599.423
1.539.613
Deslocações e estadias
1.223.360
1.223.446
Outros (de valor individual inferior a €500 milhares)
3.035.295
2.868.500
Fornecimentos e serviços externos
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
78
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
(continuação da tabela da página anterior) Gastos por natureza a imputar
2011
2010
Impostos e taxas
2.792.847
2.613.329
Depreciações e amortizações do exercício
4.660.590
3.992.785
2.791.951
2.407.952
729.974
716.152
1.138.665
868.681
Activos intangíveis (ver Nota 25) Edifícios (ver Nota 23) Activos tangíveis (ver Nota 24) Outras provisões
-65.000
0
Juros suportados
424.141
470.999
Comissões
500.741
768.777
75.319.904
69.166.529
Total de gastos por natureza a imputar
Unidade: Euros
* O valor de 22.5 milhões de euros (2010: 21.2 milhões de euros) da rubrica de trabalhos especializados é maioritariamente constituído por custos imputados por ACE/AEIE e outras entidades do Grupo AXA, os quais a 31 de Dezembro de 2011 ascendem a cerca de 18.8 milhares de euros (2010: 18.6 milhares de euros). Ver Nota 35. A AXA apresenta a seguinte estrutura de gastos imputados em 31 de Dezembro de 2011:
Sinistros
Aquisição
Administrativa
Investimentos
Total
Gastos com pessoal
2.392.390
11.783.129
16.111.167
458.892
30.745.578
Fornecimentos e serviços externos
8.110.744
10.843.694
16.206.922
1.099.648
36.261.008
Impostos e taxas
981.680
12
1.639.919
171.235
2.792.846
Dep. e Amort. do exercício
574.675
1.842.230
1.500.979
742.706
4.660.590
Outras provisões
0
0
-65.000
0
-65.000
Juros suportados
0
0
0
424.141
424.141
Comissões Total
0
0
0
500.741
500.741
12.059.489
24.469.065
35.393.987
3.397.362
75.319.904 Unidade: Euros
79
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
A AXA apresenta a seguinte estrutura de gastos imputados em 31 de Dezembro de 2010: Sinistros
Aquisição
Administrativa
Investimentos
Total
Gastos com pessoal
2.616.695
13.196.385
11.015.857
328.903
27.157.840
Fornecimentos e serviços externos
8.634.053
10.669.630
13.810.234
1.048.881
34.162.798
Impostos e taxas
926.653
0
1.644.901
41.775
2.613.329
Dep. e Amort. do exercício
549.781
1.497.760
1.221.678
723.566
3.992.785
Outras provisões
0
0
0
0
0
Juros suportados
0
0
0
470.999
470.999
Comissões
0
0
0
768.777
768.777
12.727.181
25.363.776
27.692.671
3.382.901
69.166.529
Total
Unidade: Euros
Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de 2011: Sinistros
Aquisição
Administrativa
Investimentos
Total
Gastos com pessoal
20%
48%
46%
14%
41%
Fornecimentos e serviços externos
67%
44%
46%
32%
48%
Impostos e taxas
8%
0%
5%
5%
4%
Dep. e Amort. do exercício
5%
8%
4%
22%
6%
Outras provisões
0%
0%
0%
0%
0%
Juros suportados
0%
0%
0%
12%
1%
Comissões Total
0%
0%
0%
15%
1%
100%
100%
100%
100%
100%
80
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de 2010: Sinistros
Aquisição
Administrativa
Investimentos
Total
Gastos com pessoal
21%
52%
40%
10%
39%
Fornecimentos e serviços externos
68%
42%
50%
31%
49% 4%
Impostos e taxas
7%
0%
6%
1%
Dep. e Amort. do exercício
4%
6%
4%
21%
6%
Outras provisões
0%
0%
0%
0%
0%
Juros suportados
0%
0%
0%
14%
1%
Comissões
0%
0%
0%
23%
1%
100%
100%
100%
100%
100%
Total
Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de 2011: Sinistros Gastos com pessoal
Aquisição
Administrativa
Investimentos
Total
8%
38%
52%
1%
100%
Fornecimentos e serviços externos
22%
30%
45%
3%
100%
Impostos e taxas
35%
0%
59%
6%
100%
Dep. e Amort. do exercício
12%
40%
32%
16%
100%
Outras provisões
0%
0%
100%
0%
100%
Juros suportados
0%
0%
0%
100%
100%
Comissões Total
0%
0%
0%
100%
100%
16%
32%
47%
5%
100%
81
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
Análise estrutura por Natureza / Função para o ano de 2010: Sinistros
Aquisição
Administrativa
Investimentos
Total
Gastos com pessoal
10%
49%
41%
1%
100%
Fornecimentos e serviços externos
25%
31%
40%
3%
100%
Impostos e taxas
35%
0%
63%
2%
100%
Dep. e Amort. do exercício
14%
38%
31%
18%
100%
Outras provisões
0%
0%
0%
0%
0%
Juros suportados
0%
0%
0%
100%
100%
Comissões
0%
0%
0%
100%
100%
18%
37%
40%
5%
100%
Total
Durante o exercício de 2011 a Companhia teve, em média, 553 trabalhadores ao seu serviço (2010: 595 trabalhadores), distribuídos pelas categorias profissionais constantes no quadro seguinte.
NOTA 18 – CAIXA E SEUS EQUIVALENTES E DEPÓSITOS À ORDEM Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2011
Número médio de trabalhadores por categoria profissional
2011
Caixa
2010
Dirigentes executivos
4
5
Quadros superiores
85
92
Quadros médios
100
112
Profissionais altamente qualificados
152
168
Profissionais qualificados
207
209
Profissionais semi-qualificados
5
9
Total
553
595 Unidade: Euros
2010
9.133
19.295
Depósitos à ordem
9.787.027
32.805.704
Total
9.796.160
32.824.999 Unidade: Euros
Nota: O valor de caixa e seus equivalentes difere em cerca de 3.086 mil euros (2010: 3.269 mil euros) relativamente ao montante registado na Demonstração dos fluxos de caixa, devido ao valor de cheques pré-datados que se encontra registado na rubrica Outros devedores por operações de seguros e outras operações - Contas a receber por outras operações.
82
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
NOTA 19 – INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Nas demonstrações financeiras individuais da Companhia estão registados os montantes de 2.976.066 euros, 998.845 euros, 50.000 euros e 4.988 euros, relativos às participações de 96.03%, 20%, 100% e 20% na Empresa Artística, Gaivina Empreendimentos Turísticos Imobiliários, AXA ITMED, Unipessoal Lda e Plataforma, respectivamente, encontrando-se as mesmas registadas ao custo de aquisição, sujeito a testes de imparidade, conforme referido na Nota 2 c) (v). A Companhia é membro dos seguintes empreendimentos conjuntos (i) AXA - Centro de serviços a clientes, ACE, (ii) Axa Technology Services Mediterranean Region AEIE -
Empresa
Empresa Artistica
Natureza da participação financeira
Sede
Fracção de Capital Detida
Valor Participação
Sucursal em Portugal, (iii) Axa Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal, (iv) CEPRES - Central de Prestadores de Serviços, ACE, (v) AXA Group Solutions, AEIE e (vi) Axa Mediterraneam Systems, AEIE. Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, encontram-se relevados no Anexo 1. Informação financeira resumida das filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, incluindo as quantias agregadas de activos, passivos e resultados, em referência ao exercício de 2011, apresentam-se como segue:
Capitais Próprios
Activos
Passivos
Resultado líquido
Total dos proveitos
Ano
Filial
Porto
96.03%
2.976.066
3.484.734
3.508.031
23.297
44.521
113.325
2010
Gaivina Emp. Turis. Imob.
Associada
Mozelos
20.00%
998.845
3.099.046
5.053.427
1.954.381
-26.050
103
2010
Plataforma Soc. Cob.
Associada
Porto
20.00%
4.988
410.168
461.683
51.515
-4.644
280.117
2010
Filial
Lisboa
100.00%
50.000
51.008
3.295.516
3.244.508
6.022
3.017.127
2010
AXA - Centro de serviços a clientes, ACE
Empreendimento conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
-1.887.936
4.537.878
6.425.815
0
12.523.794
2010
Axa Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em Portugal
Empreendimento conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
0
3.517.440
3.517.440
0
9.313.868
2010
Axa Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal
Empreendimento conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
0
306.007
306.007
0
876.561
2010
CEPRES - Central de Prestadores de Serviços, ACE
Empreendimento conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
0
61.421
61.421
0
241.596
2010
Axa Group Solutions, AEIE
Empreendimento conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
0
137.427
137.427
0
41.967
2010
Axa ITMED, Unipessoal Lda
Total
4.029.899
83
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
A mesma informação para o exercício de 2010 é como se segue:
Empresa
Empresa Artistica
Natureza da participação financeira
Sede
Fracção de Capital Detida
Valor Participação
Capitais Próprios
Activos
Passivos
Resultado líquido
Total dos proveitos
Ano
Filial
Porto
96.03%
2.976.066
3.440.213
3.468.034
27.821
83.804
152.669
2009
Gaivina Emp. Turis. Imob.
Associada
Mozelos Portugal
20.00%
998.845
3.125.095
5.055.696
1.930.600
11.973
35.177
2009
Plataforma Soc. Cob.
Associada
Porto Portugal
20.00%
4.988
414.334
476.756
62.422
20.632
387.720
2009
Filial
Lisboa
100.00%
50.000
44.986
1.860.965
1.815.980
-3.877
1.736.050
2009
AXA - Centro de serviços a clientes, ACE
Empreendimento conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
-1.794.618
5.879.030
7.673.647
0
14.021.348
2009
Axa Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em Portugal
Empreendimento conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
0
2.338.638
2.338.638
0
7.639.177
2009
Axa Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal
Empreendimento conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
0
298.096
298.096
0
739.267
2009
CEPRES - Central de Prestadores de Serviços, ACE
Empreendimento conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
0
80.227
80.227
0
304.469
2009
Axa Group Solutions, AEIE
Empreendimento conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
0
230.978
230.978
0
633.737
2009
Axa ITMED, Unipessoal Lda
Total
4.029.899
Os empreendimentos conjuntos são agrupamentos sem capital social conforme definido nos respectivos estatutos e em que a Companhia foi considerada membro. A AXA Mediterraneam Systems, AEIE iniciou actividade em 2011. A imputação de custos relativamente aos empreendimentos conjuntos - ACE/AEIE, referidos acima, os quais prestam serviços partilhados a entidades do grupo AXA, varia em função dos trabalhos realizados para cada um dos seus membros, não existindo por isso percentagens fixas de participação.
Em 2011, a percentagem de custos imputada à Companhia foi de 89,5% (Cepres), 59,5% (AXA Mediterranean Services) e 77,2% (AXA CSC) respectivamente, seguindo o principio aplicado a estes empreendimentos de imputação de custos, em função dos serviços prestados. A Companhia não efectua consolidação de contas destas empresas por questões de imaterialidade.
84
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
NOTA 20 – ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO E ACTIVOS FINANCEIROS CLASSIFICADOS NO RECONHECIMENTO INICIAL AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE GANHOS E PERDAS Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
2011 Detidos para negociação Acções e outros títulos de rendimento variável
Ao justo valor através de resultados 908.296
Derivados
623.725
Total
623.725
908.296
2010 Total
Detidos para negociação
908.296
Ao justo valor através de resultados 652.281
623.725
1.089.475
1.532.021
1.089.475
Total
652.281 1.089.475
652.281
1.741.755 Unidade: Euros
85
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
A 31/12/2011 a Companhia detinha os seguintes derivados:
Produto
Código
Descrição
Data vencimento
Notional
Valor Mercado 2010
CAP/FLOOR
6000000000003
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20150601/
01-06-2015
500.000
871
CAP/FLOOR
6000000000004
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20151201/
01-12-2015
500.000
1.074
CAP/FLOOR
6000000000005
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20150601/
01-06-2015
500.000
1.457
CAP/FLOOR
6000000000006
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20151201/
01-12-2015
500.000
2.148
CAP/FLOOR
6000000000007
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20160601/
01-06-2016
500.000
2.914
CAP/FLOOR
6000000000008
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20161201/
01-12-2016
500.000
1.696
CAP/FLOOR
6000000000009
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20160601/
01-06-2016
1.000.000
2.275
CAP/FLOOR
6000000000010
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20161201/
01-12-2016
1.000.000
2.566
CAP/FLOOR
6000000000011
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20170601/
01-06-2017
500.000
3.192
CAP/FLOOR
6000000000012
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20171201/
01-12-2017
500.000
7.027
CAP/FLOOR
6000000000013
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20180601/
01-06-2018
500.000
8.649
CAP/FLOOR
6000000000014
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20181201/
01-12-2018
500.000
745
CAP/FLOOR
6000000000015
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20190601/
01-06-2019
1.000.000
745
CAP/FLOOR
6000000000016
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20191201/
01-12-2019
1.000.000
1.215
CAP/FLOOR
6000000000017
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20150601/
01-06-2015
750.000
1.215
CAP/FLOOR
6000000000018
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20150601/
01-06-2015
750.000
1.125 1.125
CAP/FLOOR
6000000000019
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20151201/
01-12-2015
750.000
CAP/FLOOR
6000000000020
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20151201/
01-12-2015
750.000
1.651
CAP/FLOOR
6000000000021
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20160601/
01-06-2016
500.000
1.651
CAP/FLOOR
6000000000022
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20160601/
01-06-2016
500.000
3.056
CAP/FLOOR
6000000000023
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20161201/
01-12-2016
500.000
3.056
CAP/FLOOR
6000000000024
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20161201/
01-12-2016
500.000
4.061
CAP/FLOOR
6000000000025
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20170601/
01-06-2017
750.000
4.061
CAP/FLOOR
6000000000026
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20170601/
01-06-2017
750.000
4.664
CAP/FLOOR
6000000000027
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20171201/
01-12-2017
750.000
4.664
CAP/FLOOR
6000000000028
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20171201/
01-12-2017
750.000
5.815
CAP/FLOOR
6000000000029
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20180601/
01-06-2018
750.000
5.815
CAP/FLOOR
6000000000030
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20180601/
01-06-2018
750.000
8.269
CAP/FLOOR
6000000000031
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20181201/
01-12-2018
750.000
8.269
CAP/FLOOR
6000000000032
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20181201/
01-12-2018
750.000
9.578
CAP/FLOOR
6000000000033
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20190601/
01-06-2019
1.000.000
9.578
CAP/FLOOR
6000000000034
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20190601/
01-06-2019
1.000.000
9.999
CAP/FLOOR
6000000000035
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20191201/
01-12-2019
1.000.000
11.377
CAP/FLOOR
6000000000036
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20191201/
01-12-2019
1.000.000
514
CAP/FLOOR
6000000000037
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20200601/
01-06-2020
1.000.000
515
CAP/FLOOR
6000000000038
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20201201/
01-12-2020
1.000.000
871
CAP/FLOOR
6000000000041
Morgan Stanley & Co. International PLC
01-12-2014
1.700.000
7.767
CAP/FLOOR
6000000000040
Morgan Stanley & Co. International PLC
01-12-2014
8.300.000
37.923
CAP/FLOOR
6000000000043
Morgan Stanley & Co. International PLC
01-12-2021
2.550.000
74.890
CAP/FLOOR
6000000000042
Morgan Stanley & Co. International PLC
01-12-2021
12.450.000
365.640
Total
51.000.000
623.723
Unidade: Euros
86
AXA
A estratégia seguida nos instrumentos é a cobertura do risco de aumento da taxa de inflação.
Produto
Código
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
A 31/12/2010 a Companhia detinhas os seguintes derivados:
Descrição
Data vencimento
Notional
Valor Mercado 2010
CAP/FLOOR
6000000000003
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20150601/
01-06-2015
500.000
242
CAP/FLOOR
6000000000004
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20151201/
01-12-2015
500.000
242
CAP/FLOOR
6000000000005
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20150601/
01-06-2015
500.000
447
CAP/FLOOR
6000000000006
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20151201/
01-12-2015
500.000
447
CAP/FLOOR
6000000000007
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20160601/
01-06-2016
500.000
588
CAP/FLOOR
6000000000008
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20161201/
01-12-2016
500.000
4.795
CAP/FLOOR
6000000000009
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20160601/
01-06-2016
1.000.000
873
CAP/FLOOR
6000000000010
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20161201/
01-12-2016
1.000.000
1.746
CAP/FLOOR
6000000000011
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20170601/
01-06-2017
500.000
1.045
CAP/FLOOR
6000000000012
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20171201/
01-12-2017
500.000
1.446
CAP/FLOOR
6000000000013
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20180601/
01-06-2018
500.000
1.667
CAP/FLOOR
6000000000014
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20181201/
01-12-2018
500.000
2.168
CAP/FLOOR
6000000000015
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20190601/
01-06-2019
1.000.000
1.177
CAP/FLOOR
6000000000016
BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20191201/
01-12-2019
1.000.000
5.914
CAP/FLOOR
6000000000017
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20150601/
01-06-2015
750.000
110
CAP/FLOOR
6000000000018
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20150601/
01-06-2015
750.000
110
CAP/FLOOR
6000000000019
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20151201/
01-12-2015
750.000
184
CAP/FLOOR
6000000000020
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20151201/
01-12-2015
750.000
184
CAP/FLOOR
6000000000021
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20160601/
01-06-2016
500.000
146
CAP/FLOOR
6000000000022
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20160601/
01-06-2016
500.000
146
CAP/FLOOR
6000000000023
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20161201/
01-12-2016
500.000
232
CAP/FLOOR
6000000000024
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20161201/
01-12-2016
500.000
232
CAP/FLOOR
6000000000025
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20170601/
01-06-2017
750.000
408
CAP/FLOOR
6000000000026
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20170601/
01-06-2017
750.000
345
CAP/FLOOR
6000000000027
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20171201/
01-12-2017
750.000
632
CAP/FLOOR
6000000000028
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20171201/
01-12-2017
750.000
632
CAP/FLOOR
6000000000029
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20180601/
01-06-2018
750.000
722
CAP/FLOOR
6000000000030
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20180601/
01-06-2018
750.000
722
CAP/FLOOR
6000000000031
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20181201/
01-12-2018
750.000
1.045 1.045
CAP/FLOOR
6000000000032
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20181201/
01-12-2018
750.000
CAP/FLOOR
6000000000033
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20190601/
01-06-2019
1.000.000
1.570
CAP/FLOOR
6000000000034
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20190601/
01-06-2019
1.000.000
1.570
CAP/FLOOR
6000000000035
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20191201/
01-12-2019
1.000.000
2.164
CAP/FLOOR
6000000000036
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20191201/
01-12-2019
1.000.000
2.164
CAP/FLOOR
6000000000037
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20200601/
01-06-2020
1.000.000
2.376
CAP/FLOOR
6000000000038
MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20201201/
01-12-2020
1.000.000
3.069
Index Option Org. Market
call vendida eurostoxx50 26/10/2010
18-11-2011
25.000.000
-367.676
Index Option Org. Market
Put comprada eurostoxx50 26/10/2010 BNP
18-11-2011
25.000.000
2.189.927
Put vendida Eurostoxx50 26/10/2010 BP
18-11-2011
25.000.000
-775.439
Morgan Stanley & Co. International PLC
01-12-2021
12.450.000
365.640
Total
101.000.000
1.089.417
Listed options CAP/FLOOR
6000000000042
Unidade: Euros
87
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
NOTA 21 – ACTIVOS DISPONÍVEIS PARA VENDA Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
Valor Aquisição
Custo Amortizado
Valia não realizada - Reserva de Justo Valor Positiva
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
Imparidade acumulada
Juro a receber
Valor de Balanço Justo Valor
Negativa
362.956.197
363.788.956
12.988.361
-11.970.944
0
10.404.883
375.211.255
154.126.076
153.860.122
1.603.433
-9.736.320
0
4.559.727
150.286.962
37.094.861
37.185.788
2.571.810
-552.592
0
1.018.479
40.223.484
De outros emissores
171.735.260
172.743.046
8.813.118
-1.682.032
0
4.826.677
184.700.809
Acções e outros títulos de rendimento variável
56.022.154
10.166.017
-355.187
-12.079.130
0
53.753.854
23.154.378
-12.326.131
-12.079.130
10.404.883
428.965.110
De Dívida Pública De emissores públicos
Saldo em 31.12.2011
418.978.351
363.788.956
Dos quais (milhares de euros): Nível 1
145.890
Nível 2
275.710
Nível 3
7.365
88
AXA
Valor Aquisição
Custo Amortizado
Valia não realizada - Reserva de Justo Valor Positiva
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Imparidade acumulada
Juro a receber
Valor de Balanço Justo Valor
Negativa
362.929.116
362.737.409
16.617.419
-6.583.533
0
10.220.590
382.991.885
107.121.782
106.206.405
4.399.228
-4.290.154
0
2.842.083
109.157.562
12.500.000
12.499.902
1.135.000
-428.702
0
233.221
13.439.421
De outros emissores
243.307.334
244.031.102
11.083.191
-1.864.677
0
7.145.286
260.394.902
Acções e outros títulos de rendimento variável
86.515.215
20.101.371
-480.718
-23.374.655
0
82.761.212
36.718.789
-7.064.251
-23.374.655
10.220.590
465.753.099
De Dívida Pública De emissores públicos
Saldo em 31.12.2010
449.444.331
362.737.409
Dos quais (milhares de euros): Nível 1
349.873
Nível 2
110.803
Nível 3
5.077
Nota: exclui investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Unidade: Euros
De acordo com o IFRS 7, os activos financeiros classificados no reconhecimento inicial como disponíveis para venda podem estar valorizados ao justo valor de acordo com um dos seguintes níveis:
• Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.
• Nível 1– Justo valor determinado directamente com referência a um mercado oficial activo.
Os movimentos ocorridos nas perdas por imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda encontram-se detalhados na Nota 14.
• Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.
89
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
NOTA 22 – EMPRÉSTIMOS E CONTAS A RECEBER Os empréstimos concedidos e contas a receber incluem Depósitos junto de empresas cedentes, dos quais destaca-se o depósito na Axa Cession, no montante de Euros 5.861.597 (2010: Euros 2.312.826), relativo ao pool mutualização. Estão incluídos também nesta rubrica os empréstimos hipotecários no valor de 22.094 euros.
NOTA 23 – TERRENOS E EDIFÍCIOS DE RENDIMENTO (PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO) Os imóveis de rendimento encontram-se valorizados pelo modelo do custo, deduzido de depreciações e sujeito a testes de imparidade, conforme previsto na IAS 40. As depreciações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente. Estas vidas úteis variam entre 20 e 50 anos, conforme o imóvel em causa. A Companhia reconhece como propriedades de rendimento, todos os terrenos e edifícios detidos para obter rendas ou para valorização do capital, ou ambas.
Terrenos e edifícios de rendimento 2011 Terrenos Valor bruto Saldo em 31.12.n-1
13.026.914
46.011.681
Depreciações acumuladas
5.043.504
Imparidade acumulada
1.264.063
Valor bruto
Imparidade
388.688
Terrenos
Total
35.284.406
49.159.498
5.043.504
4.785.309
4.785.309
1.264.063
1.264.063
1.264.063
2.345.035
3.193.213
199.789
199.789
935.745
1.324.433
13.875.092
Edifícios
45.396 848.178
Imparidade
204.082
204.082
Depreciações acumuladas
157.753
157.753
Constituição
88.687
88.687
0
Reversão
18.116
18.116
0
Depreciações do exercício Valor bruto Saldo em 31.12.n
Total
32.984.767
Aquisições ou benefeitoras do exercício
Alienações
Edifícios
2010
12.638.226
Depreciações acumuladas Imparidade Valor líquido
12.638.226
729.974
729.974
32.248.811
44.887.037
5.615.725
5.615.725
1.130.552
1.130.552
25.502.533
38.140.759
0 457.957
457.957
716.152 13.026.914
13.026.914
32.984.767
46.011.681
5.043.504
5.043.504
1.264.063
1.264.063
26.677.200
39.704.114 Unidade: Euros
90
AXA
O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é estimado em 43.534.000 euros (46.347.076 euros em 2010). Todos os imóveis foram alvo de reavaliação do seu justo valor em 2011, pela CBRE (CB Richard Ellis Consultadoria e avaliação de Imóveis, Unipessoal, Lda). Os gastos operacionais directos de edifícios de rendimento e os seus respectivos rendimentos provenientes de rendas são os seguintes: 2011 Rendas de imóveis (ver nota 10)
Relatório de Gestão e Contas de 2011
NOTA 24 – OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS E INVENTÁRIOS Os Outros activos tangíveis da Companhia encontramse valorizados ao custo, deduzido das respectivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade. A depreciação dos activos tangíveis teve por base as vidas úteis definidas, conforme referido na Nota 2 g). A respectiva evolução durante 2011 foi como segue:
2010
1.615.146
1.765.007
519.537
573.201
Reparações, manutenções e outras despesas
>
Unidade: Euros
Saldo a 31.12.2010 Valor bruto
Aumentos
Diminuições
Depreciações
Aquisições
Transf. e Abates
Depreciações Regulariz.
Saldo a 31.12.2011 Valor Bruto
Reforço
Depreciações
Valor Líquido
Equipamento administrativo
8.775.519
8.615.231
393.602
8.447.582
8.444.974
90.510
721.538
260.767
460.772
Máquinas, aparelhos e ferramentas
6.469.960
6.134.416
28.254
5.126.457
5.126.159
171.795
1.371.757
1.180.052
191.704
Equipamento informático
16.856.765
16.853.639
554
16.844.414
16.844.979
3.339
12.904
11.999
905
Instalações interiores
6.552.256
6.518.521
0
6.489.394
6.487.195
11.193
62.862
42.519
20.342
Material de Transporte
164.049
164.049
0
8.399
8.399
0
155.650
155.650
0
Outros activos tangíveis
9.429.412
7.295.462
3.557.680
4.570.118
4.564.303
861.827
8.416.974
3.592.987
4.823.987
Imobilizações em curso
276.899
0
0
0
0
48.524.860
45.581.318
3.980.089
41.763.264
10.741.685
5.243.974
5.497.711
349.647
0
0
272.131
77.516
0
77.516
Total Outros activos tangíveis Inventário
276.899
41.476.009
1.138.665
Unidade: Euros
91
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
• Em 2011, a empresa mudou as suas instalações principais do Marquês de Pombal para a zona do Parque das Nações. Como consequência, procedeu à aquisição de activo tangível em aproximadamente 3,6 milhões de euros.
• Em 2011 a Companhia efectuou uma revisão global do seu activo tangível. Abateu cerca de 41,5 milhões de euros ao seu activo tangível bruto. Estes activos já estavam completamente depreciados pelo que o impacto em resultados do ano foi nulo.
A respectiva evolução durante 2010 foi como segue: Saldo a 31.12.2009 Valor bruto
Aumentos
Diminuições
Depreciações
Aquisições
Transf. e Abates
Depreciações Regulariz.
Saldo a 31.12.2010 Valor Bruto
Reforço
Depreciações
Valor Líquido
Equipamento administrativo
8.775.519
8.566.864
0
0
0
48.367
8.775.519
8.615.231
160.288
Máquinas, aparelhos e ferramentas
6.436.972
5.946.355
32.988
0
0
188.061
6.469.960
6.134.416
335.544
Equipamento informático
16.856.765
16.846.247
0
0
0
7.392
16.856.765
16.853.639
3.126
Instalações interiores
6.552.256
6.502.473
0
0
0
16.048
6.552.256
6.518.521
33.735
Material de Transporte
164.049
164.049
0
0
0
0
164.049
164.049
0
Outros activos tangíveis
9.237.917
6.692.520
191.495
0
-5.871
608.813
9.429.412
7.295.462
2.133.950
Imobilizações em curso
0
0
276.899
0
0
0
276.899
0
276.899
48.023.478
44.718.508
501.382
0
-5.871
868.681
48.524.860
45.581.318
2.943.542
349.647
0
349.647
Total Outros activos tangíveis Inventário
235.618
114.029
Unidade: Euros
Considera-se que o valor contabilístico relevado não difere significativamente do valor de realização dos activos tangíveis detidos.
Durante os exercícios de 2011 e 2010 não foram registadas quaisquer perdas de imparidade nos activos tangíveis.
92
AXA
Relatório de Gestão e Contas de 2011
>
NOTA 25 – OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS A Companhia considerou como activos intangíveis, ao abrigo da Norma n.º 4/2007-R, de 27 de Abril e da IAS 38, as despesas de desenvolvimento de software. Os activos foram reconhecidos ao custo de aquisição, deduzido das respectivas amortizações acumuladas e perdas de imparidade. As amortizações são efectuadas de acordo com o período de vida útil esperada destes activos, pelo método das quotas constantes. A respectiva evolução durante 2011 e 2010 foi como segue: Saldo a 31.12.2011 Valor bruto
Amortizações
Valor Líquido
Aumentos
Diminuições
Amortizações
Transf. e Abates
Transf. e Abates/ Alienações
Regulariz.
Reforço
Valor bruto
Saldo a 31.12.2011 Amortizações
Valor Líquido
Aplicações informáticas
60.962.952
58.557.800
2.405.151
3.596.249
55.881.305
55.743.968
2.791.950
8.677.897
5.605.783
3.072.114
Total
60.962.952
58.557.800
2.405.151
3.596.249
55.881.305
55.743.968
2.791.950
8.677.897
5.605.783
3.072.114
Saldo a 31.12.2010
Aumentos
Diminuições
Valor bruto
Amortizações
Transf. e Abates
Transf. e Abates/ Alienações
Aplicações informáticas
58.701.416
56.149.849
2.551.567
2.261.536
0
Total
58.701.416
56.149.849
2.551.567
2.261.536
0
Valor Líquido
Amortizações Regulariz.
0
Saldo a 31.12.2010
Reforço
Valor bruto
Amortizações
Valor Líquido
2.407.951
60.962.952
58.557.800
2.405.151
2.407.951
60.962.952
58.557.800
2.405.151
Unidade: Euros
Durante os exercícios de 2011 e 2010 não foram registadas quaisquer perdas de imparidade nos activos intangíveis.
93
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
NOTA 26 – PROVISÕES TÉCNICAS, LÍQUIDAS DE RESSEGURO CEDIDO Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: Unidade: Euros
2011 Provisões técnicas, líquidas de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos Provisão para sinistros
Seguro Directo e Resseguro Aceite
2010
Resseguro cedido
91.859.584
2.910.602
Líquido
Seguro Directo e Resseguro Aceite
Resseguro cedido
Líquido
88.948.982
98.572.888
2.988.493
95.584.395
409.774.806
15.424.657
394.350.149
430.270.269
16.746.468
413.523.800
De acidentes de trabalhos
198.622.714
614.368
198.008.346
197.517.744
305.114
197.212.630
De outros ramos
211.152.092
14.810.289
196.341.803
232.752.525
16.441.354
216.311.170
869.395
0
869.395
764.281
0
764.281
Provisão para participação nos resultados Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso Total
9.394.290
0
9.394.290
8.226.250
0
8.226.250
10.281.602
0
10.281.602
15.615.202
0
15.615.202
522.179.678
18.335.259
503.844.418
553.448.889
19.734.961
533.713.928
As provisões para prémios não adquiridos, são analisadas como segue: 2011 Provisões técnicas, líquidas de resseguro cedido
Seguro Directo e Resseguro Aceite
Resseguro cedido
2010 Líquido
Seguro Directo e Resseguro Aceite
Resseguro cedido
Líquido
Acidentes de trabalho
4.140.062
15.243
4.124.819
4.996.283
7.873
4.988.410
Acidentes pessoais
2.136.739
23.264
2.113.475
2.686.187
7.730
2.678.457
Saúde
428.336
53.999
374.337
756.118
23.717
732.401
Incêndio e outros danos
19.127.821
302.042
18.825.779
19.356.059
258.412
19.097.647
Automóvel
61.465.481
2.295.515
59.169.966
66.085.093
2.422.341
63.662.752
779.429
28.974
750.455
910.203
29.194
881.009
3.357.837
124.742
3.233.095
3.333.769
158.537
3.175.232
Transportes Responsabilidade civil Diversos Total
423.879
66.823
357.056
449.176
80.689
368.487
91.859.584
2.910.602
88.948.982
98.572.888
2.988.493
95.584.395
94
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
As provisões para sinistros, são analisadas como segue:
2011 Provisões técnicas, líquidas de resseguro cedido Acidentes de trabalho
Seguro Directo e Resseguro Aceite
2010
Resseguro cedido
Líquido
Seguro Directo e Resseguro Aceite
Resseguro cedido
Líquido
198.693.030
614.368
198.078.662
197.517.744
305.114
Acidentes pessoais
1.990.453
60.000
1.930.453
3.059.046
310.019
2.749.027
Saúde
3.459.254
0
3.459.254
3.389.096
0
3.389.096
Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total
197.212.630
26.104.077
658.369
25.445.708
26.579.442
3.339.329
23.240.113
144.722.889
11.670.227
133.052.662
164.481.994
10.355.532
154.126.462
2.897.044
1.837.509
1.059.535
3.228.146
1.677.418
1.550.728
29.934.124
536.559
29.397.565
29.686.643
614.631
29.072.012
1.973.935
47.625
1.926.310
2.328.158
144.425
2.183.733
409.774.806
15.424.657
394.350.149
430.270.269
16.746.468
413.523.801 Unidade: Euros
Relativamente à provisão para sinistros de Acidentes de Trabalho, esta inclui o montante de Euros 135.475.732 (2010: Euros 129.654.492) referente à provisão matemática de Acidentes de Trabalho. A provisão para sinistros, incluindo resseguro aceite, corresponde aos sinistros ocorridos e ainda não pagos à data de balanço, e inclui uma provisão estimada no montante de Euros 34.506.212 (2010: Euros 42.071.828) relativa a sinistros ocorridos antes de 31 de Dezembro de 2011 e ainda não reportados (IBNR). Adicionalmente, a provisão para sinistros inclui uma estimativa no montante de Euros 2.933.096 (2010: Euros 2.905.000), de encargos de gestão relativos à regularização dos sinistros pendentes declarados e não declarados. O desenvolvimento da provisão para sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos, é analisado na página seguinte.
95
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
Unidade: Euros
Provisão para sinistros em 31.12.2010 (1) Acidentes de trabalho
Sinistros* pagos em 2011 (2)
Provisão para sinistros* em 31.12.2011 (3)
Reajustamentos (3)+(2)-(1)
197.517.744
47.555.717
161.547.512
11.585.485
Acidentes pessoais
3.059.046
1.919.722
695.055
-444.269
Saúde
3.389.096
2.990.233
537.423
138.561
26.579.442
17.093.038
12.038.969
2.552.566
164.481.994
60.700.927
91.068.958
-12.712.109
3.228.146
1.400.526
2.343.793
516.173
29.686.643
2.822.415
26.014.457
-849.770
Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total
2.328.158
301.781
1.852.251
-174.127
430.270.269
134.784.359
296.098.420
612.509
* Sinistros ocorridos no ano de 2010 e anteriores.
Provisão para sinistros em 31.12.2010 (1) Acidentes de trabalho
Sinistros* pagos em 2011 (2)
Provisão para sinistros* em 31.12.2011 (3)
Reajustamentos (3)+(2)-(1)
200.704.858
50.521.022
163.813.124
Acidentes pessoais
3.206.123
1.466.000
1.403.406
-336.717
Saúde
4.866.252
2.584.492
619.717
-1.662.043
Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total * Sinistros ocorridos no ano de 2009 e anteriores.
13.629.288
24.010.387
19.918.599
10.836.671
6.744.882
188.189.475
54.936.752
102.576.729
-30.675.994
3.487.714
1.465.528
2.177.850
155.664
33.062.268
3.252.445
25.540.143
-4.269.681
487.136
-436
386.243
-101.330
458.014.214
134.144.402
307.353.881
-16.515.931
96
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
A provisão para participação nos resultados, é analisada como segue:
Unidade: Euros
2011 Provisão para participação nos resultados Provisão a atribuir Automóvel Total
Seguro Directo e Resseguro Aceite
2010
Resseguro cedido
Líquido
Seguro Directo e Resseguro Aceite
Resseguro cedido
Líquido
869.395
0
869.395
764.281
0
764.281
869.395
0
869.395
764.281
0
764.281
Movimentação da provisão para participação nos resultados no exercício de 2011 Provisão no inicio do exercício Provisão a atribuir Automóvel Total
Variação do exercício – cf. Conta G&P
Distribuição
Provisão no final do exercício
764.281
0
105.114
869.395
764.281
0
105.114
869.395
A provisão para desvios de sinistralidade é analisada como segue: 2011 Provisão para desvios de sinistralidade Incêndio e outros danos
Seguro Directo e Resseguro Aceite
2010
Resseguro cedido
Líquido
Seguro Directo e Resseguro Aceite
Resseguro cedido
Líquido
7.840.723
0
7.840.723
6.682.761
0
6.682.761
343.688
0
343.688
343.688
0
343.688
Diversos
1.209.879
0
1.209.879
1.199.801
0
1.199.801
Total
9.394.290
0
9.394.290
8.226.250
0
8.226.250
Responsabilidade civil
97
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
A provisão para riscos em curso é analisada como segue:
Unidade: Euros
2011 Provisão para participação nos resultados Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel
Seguro Directo e Resseguro Aceite
2010
Resseguro cedido
Seguro Directo e Resseguro Aceite
Líquido
Resseguro cedido
Líquido
3.157.466
0
3.157.466
1.535.851
0
0
0
0
0
0
1.535.851 0
1.016.627
0
1.016.627
489.863
0
489.863
293.896
0
293.896
2.560.363
0
2.560.363
5.813.613
0
5.813.613
10.696.974
0
10.696.974
Transportes
0
0
0
29.829
0
29.829
Responsabilidade civil
0
0
0
0
0
0
0
0
0
302.322
0
302.322
10.281.602
0
10.281.602
15.615.202
0
15.615.202
Diversos Total
De salientar que em 2011, a Companhia foi autorizada pelo Instituto de Seguros de Portugal a deduzir do cálculo da provisão para riscos em curso, cerca de 8,2 milhões de euros de despesas extraordinárias, relativas a indemnizações de 63 Colaboradores, por rescisões contratuais (cerca de 3,4 milhões de euros) e préreformas (cerca de 4,8 milhões de euros) ocorridas em 2011, em conformidade com o previsto na norma regulamentar nº24/2002-R.
98
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
NOTA 27 – OUTROS DEVEDORES POR OPERAÇÕES DE SEGUROS E OUTRAS OPERAÇÕES Nos exercícios de 2011 e 2010, esta conta apresenta a seguinte decomposição: 2011 Contas a receber por operações de seguro directo Contas de cobrança
2010 43.840.910
43.452.698
Mediadores de seguros
21.592.585
23.117.089
Co-seguradores
21.814.401
16.487.880
Reembolsos de sinistros
9.668.679
7.878.103
Segurados
7.505.221
5.857.044
Outros
2.789.614
3.230.065
107.211.409
100.022.879
Sub Total Ajustamento de recibos de prémios por cobrar
-7.128.111
-7.161.626
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa
-5.913.343
-5.025.461
94.169.955
87.835.792
2.589.622
2.593.155
Total Contas a receber por operações de resseguro Ressegurados Resseguradores Sub-total Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa Total Contas a receber por outras operações Convenção IDS Bonificações fundo compensação seguro colheitas
17.480.847
15.828.028
20.070.470
18.421.183
-34.204
-34.204
20.036.265
18.386.979
16.084.004
15.466.010
13.154.057
12.184.411
ITMED - Unipessoal, Lda.
3.088.783
2.506.164
Axa Centro Serviços Clientes CSC, ACE
2.951.386
3.060.958
Axa Vida
1.813.603
1.248.432
Empresas de seguros do grupo (empr. estrangeiras)
1.586.993
1.569.844
AXA Mediterranean Systems, AEIE, suc. PT
1.477.648
0
Operações com o pessoal
1.223.462
1.478.324
FAT Outros (inferiores, individualmente, a €820 milhares) Sub-total Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa Total Outros devedores por operações de seguros e outras operações
1.082.381
1.378.614
10.850.849
11.680.113
53.313.165
50.572.870
-1.795.752
-1.761.811
51.517.413
48.811.059
165.723.633
155.033.829 Unidade: Euros
99
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
O desdobramento da conta de ajustamentos apresenta a seguinte evolução: Saldo a 31.12.2009
Dotações
Utilizações
Saldo a 31.12.2010
Dotações
Utilizações
Saldo a 31.12.2011
Ajustamento de recibos de prémios por cobrar
7.996.957
0
835.331
7.161.626
0
33.516
7.128.111
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - por operações de seguro directo
4.397.892
855.615
228.046
5.025.461
947.501
59.618
5.913.343
34.204
0
0
34.204
0
0
34.204
1.761.811
33.941
0
1.795.752
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - por resseguro Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - por outras operações Ajustamento para outros elementos do activo Total
1.761.811 223.707
0
0
223.707
0
0
223.707
14.414.571
855.615
1.063.377
14.206.809
981.442
93.134
15.095.117 Unidade: Euros
100
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
NOTA 28 – IMPOSTOS CORRENTES E DIFERIDOS Os activos e passivos por impostos reconhecidos em Balanço em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 podem ser analisados como segue:
2011 Imposto sobre rendimento a pagar
2010 191.982
1.329.533
191.982
464.561
2.650
7.470
Entregas por conta Retenções Imposto de selo
864.972
Contribuições Segurança Social
37.477
39.593
Activos por impostos correntes
232.109
1.376.596
Imóveis
4.168.511
4.286.395
Imparidades
4.040.028
7.282.891
Prejuízo Fiscal
3.968.748
2.188.841
Ganhos e perdas actuariais no Capital Próprio
2.186.924
1.840.955
Fundos de Pensões
-1.106.961
-1.064.562
Provisões não dedutíveis
672.912
613.968
Movimentos de transição
167.197
334.394
0
1.773.615
Mais/menos valias não realizadas de investimentos Activos por impostos diferidos
14.097.358
17.256.498
Activos por impostos
14.329.467
18.633.093
973.300
1.018.929
971.666
1.018.929
Imposto sobre rendimento a pagar Estimativa de imposto sobre o rendimento Entregas por conta Outros impostos
1.634 11.788.581
13.255.480
Imposto de selo
5.567.490
5.991.783
INEM
1.661.700
1.648.764
FGA e PRP
964.786
1.279.165
FAT
870.250
994.225
Contribuições Segurança Social
747.553
1.021.442
Retenções IRS
606.072
748.059
ANPC
441.268
476.107
ISP
398.154
415.777
IVA
270.152
395.423
Diversos Passivos por impostos correntes
261.157
284.735
12.761.881
14.274.409
Mais/menos valias não realizadas de investimentos
2.999.356
10.414.473
Passivos por impostos diferidos
2.999.356
10.414.473
15.761.237
24.688.881
Passivos por impostos
Unidade: Euros
101
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
Imposto sobre o rendimento A Companhia está sujeita ao regime fiscal estabelecido pelo Código do IRC – Imposto sobre o rendimento de Pessoas Colectivas. O imposto sobre lucros – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) - compreende o imposto corrente e os impostos diferidos. O imposto sobre os lucros foi reconhecido nas contas nos termos previstos na Norma n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações entretanto introduzidas, e de harmonia com IAS 12. O cálculo do imposto corrente do exercício de 2011 foi apurado com base na taxa nominal de imposto de 25% (2010: 25%), aplicável à matéria colectável da Companhia. Adicionalmente aplica-se 1.5% (2010: 1,5%) de derrama municipal ao lucro tributável. Adicionalmente, a derrama estadual aplicável ao lucro tributável depende do montante deste, como segue:
Lucro tributável - ano de 2010 e 2011 Lucros até 2 milhões de euros Lucros excedam 2 milhões de euros
Taxa 0% 2,5%
A derrama estadual foi criada pela Lei nº12-A/2010 – Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) – Dívida Pública, actualmente em vigor no Art. 87º A do Código do IRC. O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, excepto quando esteja relacionado com rubricas que sejam reconhecidas directamente em capital próprio, casos em que é também registado por contrapartida da conta de capital próprio respectiva. Os impostos reconhecidos em capital próprio decorrentes da reavaliação de activos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos na Conta de Ganhos e
Perdas, no momento em que forem reconhecidos na citada Conta os Ganhos e Perdas que lhe deram origem. Neste momento, existem reconhecidos no capital próprio, os seguintes valores relativamente a impostos diferidos: • Sobre mais valias potenciais de investimentos (idp) – €2.999.356 (2010: €8.640.858) • Sobre ganhos e perdas actuariais (ida) – €2.186.924 (2010: €1.840.955) A Companhia tem sido objecto de inspecções anuais pela DGCI, cujo último relatório se refere ao exercício de 2008, não se constatando ajustamentos significativos às declarações entregues em exercícios anteriores. O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações de auto - liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores. Os impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis e tributáveis entre o valor contabilístico do activo ou passivo e a sua respectiva base fiscal: • Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis; • Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis.
102
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
O imposto sobre o rendimento reportado nos resultados de 2011 e 2010 é analisado como segue: 2011 Imposto corrente
2010
460.772
129.494
Imposto diferido
1.731.494
288.332
Total do imposto reconhecido em resultados
2.192.266
417.826
A reconciliação da taxa de imposto de 2011 é a seguinte: 2011
2010
4.618.666
2.112.443
Taxa nominal: 25% + derrama (1,5%+2,5%)
1.339.413
612.608
Custo do IRC
2.192.266
417.826
460.772
129.494
Resultado antes de imposto
Imposto corrente Imposto diferido
1.731.494
288.332
852.853
-194.782
47,47%
19,78%
Tributação autónoma
460.772
129.494
Lucro tributável imputado por ACEs ou AEIEs
157.311
Diferença entre taxa nominal e efectiva Taxa efectiva Diferenças permanentes no exercício Acréscimos
Correcções relativas a exercícios anteriores
24.804
Diferença positiva entre o VPT definitivo do Imóvel e o constante do contrato
23.426
Donativos não previstos ou além dos limites legais
16.844
Despesas de carácter confidencial
1.805
Reintegrações e amortizações não aceites
1.561
Multas, coimas, juros compensatórios e demais encargos pela prática de infracções Outros Custos Não Aceites
6.768
18.211
208
4.570
26.084
-8.796
712.816
150.247
130.306
314.085
66.700
81.270
Deduções Benefícios Fiscais – Dividendos Benefícios Fiscais – Donativos + Quotizações Outros
9.948
Prejuízo fiscal imputado por ACEs ou AEIEs
43.231
Restituição de impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos
Total das diferenças permanentes
5.283 206.954
443.869
505.862
-293.622
Alterações de estimativa a impostos diferidos
346.991
98.840
Total de diferenças no exercício
852.853
-194.782
Unidade: Euros
103
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
A taxa efectiva de 2011 é de 47,47% (em 2010 foi de 19,78%). Apresentamos seguidamente o desdobramento das contas de impostos diferidos em balanço, dividido por tipo de imposto, com o respectivo movimento registado: Variação 2011 Imposto diferido
Imóveis
Balanço 2010
Balanço 2011
Valor reconhecido em Resultado
Valor reconhecido em Capitais Próprios
4.286.395
4.168.511
-117.884
Imparidade
7.282.891
4.040.028
-3.242.863
Prejuízo Fiscal
2.188.841
3.968.748
1.779.907
613.968
672.912
58.944
Provisões não dedutíveis Movimentos de transição Fundos de Pensões Total ID via Resultado
334.394
167.197
-167.197
-1.064.562
-1.106.961
-42.399 -1.731.493
13.641.927
11.910.434
Mais/menos valias não realizadas de investimentos
-8.640.858
-2.999.356
Ganhos e perdas actuarias no Capital Próprio
1.840.955
2.186.924
Total ID via Capitais Próprios
-6.799.903
-812.432
0 5.641.502 345.969
0
5.987.471 Unidade: Euros
O total de imposto diferido líquido em Balanço é de 11.098.002 euros (2010: 6.842.025 euros), dividido em 11.910.434 euros de Imposto diferido activo que impacta resultados (2010: 13.641.928 de euros); 2.999.356 de euros (2010: 8.640.858 de euros) de imposto diferido passivo resultante de mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira e de 2.186.924 euros (2010: 1.840.955 de euros) de imposto diferido activo resultante de ganhos e perdas actuariais, reconhecidos no Capital Próprio. O total de imposto diferido que influenciou resultados foi de 1.731.494 euros (2010: 288.332 euros) de gasto do exercício.
O Prejuízo Fiscal ascende, em 31 de Dezembro de 2011, a 15.874.991 euros, correspondendo 3.968.748 euros de imposto diferido activo, relativamente ao qual foi analisada a respectiva recuperabilidade. O montante de prejuízos fiscais vence-se como segue:
Ano
Prejuízo fiscal
Último ano em que pode deduzir o prejuízo
2010
8.544.734
2014
2011
7.330.257
2015
Total
15.874.991
104
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
NOTA 29 – ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2011 Acréscimos e diferimentos activos Especialização de prémios de resseguro aceite Custos diferidos
2010
405.761
195.846
359.517
256.555
765.278
452.401
Especialização de prémios de resseguro cedido
4.950.100
4.827.992
Remunerações e encargos a liquidar
2.585.934
3.034.954
Outros acréscimos e diferimentos*
3.510.924
2.808.366
Acréscimo de custos - TSU pré-reformados
2.320.384
2.117.132
13.367.342
12.788.444
*O valor constante na rubrica de acréscimos de custos reflecte os valores a pagar em 2012 de serviços prestados em 2011 de vários fornecedores.
Unidade: Euros
NOTA 30 – OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS Os Outros passivos financeiros incluem essencialmente depósitos recebidos de resseguradores, dos quais destaca-se o depósito da Axa Cession, no montante de Euros 12.804.213 (2010: Euros 10.991.059), relativo ao programa de resseguro cedido em vigor.
Product
Long Name Security ID
Encontra-se igualmente registado na rubrica Outros, em 31 de Dezembro de 2011, um montante de Euros 882.071 relativo a derivados.
Due Date
Notional 14.300.000
Market Value 2011
Index futures
BNP Paribas Securities Services
09-01-2012
563.555
Index futures
Morgan Stanley & Co. International PLC
09-01-2012
12.000.000
318.516
Total
26.300.000
882.071 Unidade: Euros
A estratégia seguida nos instrumentos do quadro acima é a cobertura do risco de mercado.
105
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
NOTA 31 – BENEFÍCIOS CONCEDIDOS A EMPREGADOS Benefícios de curto prazo Ver Nota 17.
Plano de benefício definido Conforme referido na nota 2 nos termos do estabelecido no Contrato Colectivo dos Trabalhadores de Seguros para o sector segurador, cujo texto publicado no Boletim de Trabalho e Emprego (BTE) nº 32, de 29 de Agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de Agosto de 2009, a Companhia assumiu a responsabilidade de pagar aos seus empregados com contrato de trabalho em vigor à data de 22 de Junho de 1995 que tenham sido admitidos na actividade seguradora até essa mesma data, complementos de reforma por velhice e por invalidez. O plano de pensões da Axa Portugal ao abrigo do referido CCT é de Beneficio Definido, complementar e independente do regime público da Segurança Social. Anualmente, foi sendo realizada uma avaliação actuarial de forma a monitorizar a performance e adequação dos activos financeiros face às responsabilidades do plano. Para efeito de aplicação da IAS 19 – Benefícios aos empregados, o custo associado a planos de benefícios atribuídos aos empregados deve ser reconhecido quando o respectivo benefício é auferido, isto é, à medida que o empregado vai prestando serviços, sendo que o diferencial entre o valor das responsabilidades assumidas e os activos adquiridos para cobrir essa responsabilidade deverá estar relevado no balanço da Companhia. €
O custo, para efeitos da IAS 19, não corresponde necessariamente ao valor que a Companhia entrega anualmente ao Fundo, sendo dado pelo somatório do custo dos serviços correntes, com o custo dos juros e com o resultado esperado dos activos. Para reconhecer os ganhos/perdas actuariais a Companhia optou pelo método do “SORIE”, em que os ganhos e perdas actuariais de cada ano são reconhecidos em rubrica específica do capital próprio. O método de cálculo do custo do serviço corrente e do valor actual das responsabilidades por serviços passados dos participantes dos benefícios de reforma por velhice e de sobrevivência diferida usado no cenário de financiamento é o “Unit Credit” Projectado. Os principais pressupostos considerados nos estudos actuariais para 31 de Dezembro de 2011 e 2010 são como segue: • Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as excepções referidas na Cláusula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Excepção dos ex-empregados da Ourique): P = (0,8 ×14 /12 × R) − (0,022 × n × S 60)
tal que, 0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora €
106
Para os ex–empregados da Ourique: P = (14 /12 × R) − (0,022 × n × S 60)
€
tal que, 0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora. € • Pensão de reforma por invalidez: P = (0,022 × t ×14 /12 × R) − (0,022 × n × S 60)
€
tal que, 0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora. €
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Esta transferência de responsabilidades do Fundo para as apólices cessou no ano de 2010, pelo que não se têm registado novas adesões nas apólices de rendas vitalícias e de rendas temporárias (com excepção dos beneficiários das rendas temporárias que atingem a idade de reforma e transitam para as apólices de rendas vitalícias).
Veículo de financiamento utilizado: O veículo de financiamento é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de rendas temporárias (préreformas) e vitalícias (reformados) (risco transferido para a Axa Vida).
• Pensão de pré-reforma: P = 0,8 × R ×14
com P e R, definidos no CCT. €
• Pagamento das pensões: As pensões de reforma e de pré-reforma são pagas 14 vezes por ano. • Direitos adquiridos: O presente Plano de Pensões não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª do CCT da Actividade Seguradora, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, cabendo à ultima Seguradora a responsabilidade da pensão a pagar. • Actualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão actualizadas de acordo com o estabelecido na Secção IV do CCT da Actividade Seguradora. • Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são liquidadas pelo Fundo, ou garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólices de seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respectivo processamento e pagamento aos beneficiários.
Valor e a taxa de rendibilidade efectiva dos activos do plano: A quantia de activos financeiros é de 32.252.615 euros (2010: 33.702.052 euros) e a taxa de rendibilidade foi de -0,15% (2010: 2,03%).
A responsabilidade passada com benefícios pós-emprego, separadamente entre o valor actual da responsabilidade por serviços passados e o valor actual dos benefícios já em pagamento: O valor actual da responsabilidade por serviços passados é de 9.982.366 euros (2010: 14.173.143 euros) e o valor actual dos benefícios já em pagamento é de 22.747.661 euros (2010: 20.221.737 euros).
107
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios definidos:
2011 Saldo inicial
2010
2011
34.394.881
37.548.615
401.183
613.356
1.499.617
1.652.139
Ganhos e perdas actuariais
-965.626
-489.484
Benefícios pagos
-3.070.476
-2.833.412
0
-2.096.334
470.477
0
32.730.026
34.394.881
Custo do serviço corrente Custo de juros
Transferências Cortes e liquidações Saldo final
Encontra-se adicionalmente registado no passivo da Companhia um valor de responsabilidades com outros benefícios pós-emprego (vida e assistência médica) de 2.924.283 euros (2010: 1.984.393 euros).
Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos activos do plano: 2011 Saldo inicial
2010
33.702.052
36.774.970
Retorno esperado dos activos
1.632.344
1.776.132
Ganhos e perdas actuariais
-1.898.305
-1.141.627
Contribuições do empregador
1.780.000
1.220.883
Benefícios pagos
-3.070.476
-2.833.412
180.000
-2.096.334
32.325.615
33.702.052
Transferências Saldo final
Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios definidos e do justo valor dos activos do plano com os activos e passivos reconhecidos no balanço:
Unidade: Euros
2010
Responsabilidades
35.654.310
36.379.273
Activos
32.325.615
33.702.052
3.328.694
2.677.221
Insuficiência contabilística reconhecida no passivo
Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas: 2011 Custo do serviço corrente
2010
401.183
613.356
1.499.617
1.652.139
Retorno esperado dos activos
-1.632.344
-1.776.132
Ganhos ou perdas decorrentes de cortes e liquidações
470.447
0
Total
738.903
489.363
Custo de juros
Quantias reconhecidas no exercício corrente em capital próprio, relativamente aos ganhos ou perdas actuariais: O valor de perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio no ano de 2011 foi de 719.209 euros (2010: 182.428 euros), líquido de imposto diferido.
108
AXA
Quantia cumulativa de ganhos e perdas actuariais reconhecidos em capital próprio: O valor acumulado de perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio em 2011 é de 5.226.378 euros (2010: 4.507.168 euros), líquido de imposto diferido.
Categoria de investimentos TÍTULOS DE RENDIMENTO VARIÁVEL
Valor 2011
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
A percentagem e quantia de cada categoria principal dos investimentos do plano, que constituem o justo valor do total dos activos do plano:
Percentagem 2011
Valor 2010
Percentagem 2010
5.163.458
12%
7.051.812
16%
36.017.202
86%
33.853.708
78%
NUMERÁRIO, DEP. EM INST. DE CRÉDITO E APLICAÇÕES NO MMI
210.682
1%
1.461.717
3%
OUTROS
717.389
2%
1.188.477
3%
42.108.732
100%
43.555.714
100%
TÍTULOS DE RENDIMENTO FIXO
GESTÃO DE FUNDOS DE PENSÕES
A quota-parte da Companhia no Fundo é de 32.325.615 euros (2010: 33.702.052 euros). A Companhia representa cerca de 77% (2010: 77%) do total deste fundo.
Descrição dos principais pressupostos actuariais (em termos absolutos) usados:
Descrição da base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos activos:
ii. Taxas esperadas do retorno em quaisquer activos do plano bem como sobre qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras é de 4,938% (2010: 4,9%);
A taxa esperada de retorno é fixada por categoria de activo com base nas melhores estimativas decorrentes do mercado financeiro.
Indicação do retorno real dos activos do plano: O retorno real dos activos do plano é de -265.961 euros (2010: 634.506 euros). A percentagem de retorno dos activos foi de -0,15% (2010: 2,03%), conforme descrito anteriormente.
i. Taxa de desconto é de 3,40% (2010: 4,36%);
iii. Taxas esperadas de crescimento das remunerações é de 2% (2010: 2%); iv. pressupostos actuariais usados Outros materialmente relevantes, tais como, tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de empregados e taxas de passagem à situação de pré-reforma/reforma antecipada:
109
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
Descrição dos elementos respeitantes aos planos de amortização regulamentarmente previstos e informação dos elementos necessários para o seu entendimento:
Tábuas: • Mortalidade: TV 73-77 (população francesa) • Invalidez: EKV 80 (população suíça) • Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras pré-reformas de 20%, para a AXA PORTUGAL, Companhia de Seguros, S.A. e para as restantes 6 Associadas, respectivamente, aplicável aos Activos que reúnam as condições estipuladas no CCT da Actividade Seguradora. Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e consideram-se adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos 12 anos, conforme estudo efectuado pelo Actuário Responsável.
As contribuições efectuadas em 2011 foram determinadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma 5/2007, designadamente: a) Financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento; b) Inclusão de 1/5 do valor do deficit entre 95% das responsabilidades por serviços passados de activos no final de 2008, e a parte dessas responsabilidades cobertas pelo Fundo, de tal forma que neste exercício e no subsequente se atinja a meta de nível de financiamento mínimo a 95%.
Indicação do valor das responsabilidades e activos do fundo do período anual corrente e dos quatro períodos anuais anteriores: 2011
2010
2009
2008
2007
Responsabilidades
35.654.310
36.379.273
39.633.251
34.927.488
40.374.738
Activos
32.325.615
33.702.052
36.774.970
31.012.179
33.282.593
3.328.694
2.677.221
2.858.281
3.915.309
7.092.145
Insuficiência contabilizada no passivo
110
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Alteração do plano de benefícios pós-emprego (novo CCT) • No dia 23 de Dezembro de 2011, foi assinado um novo contrato colectivo de trabalho (novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradoras (APS) e dois sindicatos representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi posteriormente publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de Janeiro de 2012. • De acordo com o n.º 1 da clausula 48º do novo CCT, “todos os trabalhadores no activo em efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho”. Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da clausula 48º “o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no activo, admitidos até 22 de Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respectivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respectivo plano individual de reforma”. • Face ao exposto, o plano de benefícios definidos será liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de Dezembro de
2011 será transferido para um plano individual de reforma, em formato ainda por definir. • A primeira contribuição anual do empregador para o plano individual de reforma verificar-se-á: a) Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora antes de 22 de Junho de 1995 — no ano de 2015; b) Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora no período compreendido entre 22 de Junho de 1995 e 31 de Dezembro de 2009 — no ano de 2012; c) Para os trabalhadores no activo admitidos depois de 1 de Janeiro de 2010 — no ano seguinte àquele em que completem dois anos de prestação de serviço efectivo na empresa, sem prejuízo do disposto no número seguinte. De acordo com o Anexo V ao novo CCT, o valor anual das contribuições do empregador serão as seguintes: Ano civil
Contribuição para o PIR (%)
2012
1,00
2013
2,25
2014
2,50
2015
2,75
2016
3,00
2017 e seguintes
3,25
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
Outros benefícios de longo prazo • Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41 contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos). • Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia, terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado efectivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte: a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia; b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia; c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia. Em 31 de Dezembro de 2011 a Companhia calculou o valor actual do prémio de permanência a liquidar no futuro, não tendo contudo registado a respectiva responsabilidade, a qual é imaterial no contexto das suas contas. Durante 2012, o cálculo será reavaliado e o respectivo valor das responsabilidades será registado nas contas da Companhia.
111
112
AXA
NOTA 32 – OUTROS CREDORES POR OPERAÇÕES DE SEGUROS E OUTRAS OPERAÇÕES
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
2011
2010
9.480.984
7.325.584
Co-Seguradores
6.311.681
5.848.998
Prémios Recebidos Antecipadamente
5.302.799
5.631.731
Estornos a pagar
2.732.894
2.566.066
257.190
254.640
24.085.548
21.627.019
2.330.099
2.674.597
Contas a pagar por operações de seguro directo Mediadores de Seguros
Segurados Total Contas a pagar por operações de resseguro Resseguradores Ressegurados Total Contas a pagar por outras operações Fornecedores Outros credores (inferiores, individualmente, a €820 milhares)
633.546 3.308.143
2.204.137
4.020.688
2.755.182
3.260.157
4.959.318
7.280.845
31.994.794
32.216.007
Total Outros credores por operações de seguros e outras operações
619.829 2.949.927
Unidade: Euros
NOTA 33 – OUTRAS PROVISÕES No exercício de 2011 e 2010, a rubrica de provisões para outros riscos e encargos apresenta a seguinte movimentação:
Saldo a 31.12.2009
Dotações
Utilizações
Saldo a 31.12.2010
Dotações
Utilizações
Saldo a 31.12.2011
Fundap
885.801
949.551
908.700
926.652
1.015.561
956.385
985.828
Outros riscos e encargos
268.355
0
0
268.355
0
65.000
203.355
48.010
0
0
48.010
0
0
48.010
1.202.166
949.551
908.700
1.243.017
1.015.561
1.021.385
1.237.193
Impostos Total
Unidade: Euros
113
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
O valor inserido na rubrica de Outros Riscos e Encargos respeita a uma provisão para rescisões contratuais de acções interpostas por ex-empregados, que se encontram a decorrer em tribunal.
NOTA 34 – CAPITAL, RESERVAS, OUTRAS RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS E RESULTADO DO EXERCÍCIO Capital social e resultado do exercício
O Capital Social da Axa Portugal, Companhia de Seguros S.A, em 31 de Dezembro de 2011, no valor de €36.670.805, representado por 7.334.161 acções de valor nominal igual a €5, encontra-se integralmente subscrito e realizado. A estrutura accionista de referência manteve-se estável durante o ano de 2011.
Número de acções
Accionista
Percentagem de participação social
Inicio do período
Movimento do ano
Fim do periodo
AXA Corporate Solutions (Grupo AXA)
665.424
0
665.424
9.07%
AXA P. Comp Seg Vida, S.A. (Grupo AXA)
166.574
0
166.574
2.27%
6.088.235
0
6.088.235
83.01%
394.117
0
394.117
5.37%
19.811
0
19.811
0.27%
7.334.161
0
7.334.161
100.00%
AXA, S.A. (Grupo AXA) AXA Assurance Vie (Grupo AXA) Outros (Minoritários fora do Grupo AXA) Total
Unidade: Euros
O resultado por acção de 2011 é de €0,33. Comparado com aquele de 2010 (€0.23), sofreu um aumento de 43,5%, devido ao incremento do resultado líquido do exercício. A aplicação do resultado líquido do exercício de 2010, resultou da decisão da Assembleia-geral de Accionistas ocorrida em 31/03/2011, onde foi deliberada a seguinte aplicação:
Aplicação do Resultado Líquido do Exercício Resultado do exercício anterior
2010 1.694.617
Aplicação: Reserva Legal Reservas Livres Resultados Transitados Dividendos
169.462 0 508.385 1.016.770 Unidade: Euros
114
AXA
A legislação portuguesa aplicável ao sector segurador exige que a Reserva Legal, que não é passível de distribuição, seja reforçada em pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital social. Com base nos dividendos distribuídos, referidos acima, e considerando que o capital da AXA estava, até à data da distribuição dos resultados, representado por 7.334.161 acções, tal corresponde a um total de dividendos por acção de €0.14, tendo sido distribuído em 2011, da forma como se apresenta no quadro seguinte, bruto de impostos:
Accionista
% Capital
Dividendos (Euros)
AXA Corporate Solutions (Grupo AXA)
9,07%
92.251
AXA P. Comp Seg Vida, S.A. (Grupo AXA)
2,27%
23.093
AXA, S.A. (Grupo AXA)
83,01%
844.041
AXA Assurance Vie (Grupo AXA)
5,37%
54.638
Outros (Minoritários fora do Grupo AXA)
0,27%
2.746
100,00%
1.016.770
Total
A Companhia não procedeu a qualquer pagamento extraordinário de dividendos nem efectuou qualquer antecipação dos mesmos durante o ano de 2011. A aplicação de resultados do ano de 2011 a apresentar em assembleia-geral de accionistas será a que a seguir se apresenta:
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Aplicação do Resultado Líquido do Exercício Resultado do exercício anterior
2011 2.426.400
Aplicação: Reserva Legal Reservas Livres Resultados Transitados Dividendos
242.640 0 2.183.760 0 Unidade: Euros
Face à turbulência dos mercados financeiros, a Companhia decidiu não efectuar qualquer distribuição de dividendos, aumentando assim a sua robustez de capital. Reservas Descrição da natureza e da finalidade de cada reserva do capital próprio: Reserva de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros, no valor de 10.342.606 euros em 2011 (2010: 29.796.062 euros), representa as mais e menos valias potenciais relativas à carteira de investimentos disponíveis para venda, líquidas da imparidade reconhecida em resultados no exercício e/ ou em exercícios anteriores. Reserva por impostos diferidos, no valor de 2.999.356 euros em 2011 (2010: 8.640.858 euros) contém a percentagem de imposto aplicada sobre a reserva de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros, para fazer face a impostos potenciais no futuro.
115
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
Reservas de reavaliação por revalorização de outros activos tangíveis, contém a reavaliação do imobilizado tangível efectuado em 1991. 2011: 308.442 euros (2010: 308.442 euros). Outras Reservas, no montante de 14.873.613 euros em 2011 (2010: 15.423.360), apresentam o seguinte detalhe: • Reserva legal – utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. De acordo com a legislação Portuguesa, a reserva legal deve ser anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital emitido. Em 31 de Dezembro de 2011 a reserva legal ascendia a 15.653.372 euros (2010: 15.483.910 euros); • Reservas livres – é constituída por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por lei e pode ser utilizável para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital. 2011: 1.346.252 euros (2010: 1.346.252 euros); • Prémios de emissão – consideram a diferença entre o valor de subscrição das acções emitidas e o seu valor nominal. 2011: 3.100.366 euros (2010: 3.100.366 euros); • Reserva para ganhos e perdas actuariais (reserva “SORIE”) – constituída pelos ganhos e perdas actuariais de planos de benefício definido (ver nota 31). 2011: 5.226.378 euros (2010: 4.507.168 euros).
Resultados transitados Inclui o montante de resultados líquidos transitados de anos anteriores. A movimentação das rubricas de capital próprio poderá ser analisada na demonstração de variações no capital próprio.
NOTA 35 – TRANSACÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S. A. em 31 de Dezembro de 2011 tinha a seguinte composição accionista:
Accionista AXA S.A.
% Capital 83,01%
AXA Corporate Solution Assurance
9,07%
AXA France Vie
5,37%
AXA PORTUGAL - Comp. Seguros de Vida, SA
2,27%
Outros
0,28%
Total
100.00%
A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA, constituída de acordo com a lei francesa e residente em França, decorre da fusão de várias mútuas de seguros, designadas colectivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 1982 “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo Drouot passando a operar sob a designação de AXA. A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque sendo detida essencialmente por outras pessoas colectivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em 31-12-2010, cerca de 74,28% das acções da AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral). A AXA Corporate Solutions Assurance tem sede em França e é uma subsidiária da AXA France Assurance que por sua vez é detida pela AXA, S.A.. A AXA Corporate Solutions Assurance opera no mercado dos Ramos de Seguros Não Vida (“Property & Casuality”), desenvolvendo
116
produtos para grandes empresas europeias e empresas de aviação e marítimas à escala mundial. No âmbito da sua actividade a AXA Corporate Solutions Assurance providencia produtos globais aos seus clientes, especialmente quando estes estejam localizados em diversas jurisdições nomeadamente nos sub-ramos de outros danos em coisas, responsabilidade, riscos na construção, Auto, Aeronaves e Embarcações, bem como, perdas pecuniárias diversas. A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo Vida sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A.. A Companhia detém ainda algumas participações em filiais e associadas, com pouca expressão, sendo membro de empreendimentos conjuntos, caracterizando-se essas entidades pelas seguintes actividades: • Gaivina (20%) – Empresa de gestão de parque imobiliário. Durante o ano de 2011 não houve qualquer tipo de registos em ganhos e perdas nem em balanço com esta entidade; • Plataforma (20%) – Empresa de gestão de cobranças que exerce para a Companhia algumas actividades administrativas. Durante o ano de 2011 ocorreram movimentos quase insignificantes; • Empresa Artística, SA (96,03%) – Empresa de exploração de salas de espectáculos e actividades conexas. Durante o ano de 2011 não houve qualquer tipo de registos em ganhos e perdas nem em balanço com esta entidade; • AXA ITMED Unipessoal Lda (100%) - Empresa tem como objecto social as actividades de programação;
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
• AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) - É um agrupamento complementar de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhor as condições de exercício da actividade seguradora ao nível do serviço a clientes (conforme respectivos Estatutos), concretamente, por meios de comunicação electrónica por processos não presenciais nas áreas de emissão e regularização de sinistros; • A AXA Mediterraneam Systems, AEIE (AXA MED) - É uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, que é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha; • CEPRES – Central de Prestadores de Serviços, A.C.E - É um agrupamento complementar de empresas constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio e demais legislação em vigor aplicável que tem por objecto representar e defender os interesses das empresas agrupadas, a saber AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A., Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A. e Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A., na prestação ou obtenção de serviços de reparação de viaturas, aluguer de viaturas, reboques de viaturas, recolha e venda de salvados e fornecimento de peças, bem como quaisquer outras actividades conexas, se tal for considerado necessário pelas empresas agrupadas; • A AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal em Portugal de um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha, tendo sido constituída a 6 de Junho de 2006. A AXA TECH tem por objecto a prestação de serviços de arquitectura
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
de sistemas informáticos e de telecomunicações, concretamente, provendo os membros agrupados dos meios necessários para o exercício das suas actividades, concebendo e definindo as normas standard em matéria de infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. A AXA TECH assume igualmente a concepção, a exploração e desenvolvimento de tais infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal de um agrupamento europeu de interesse económico presta serviços exclusivamente aos membros agrupados não tendo por objectivo a obtenção de lucros, tendo uma natureza meramente civil; • A AXA Group Solutions, A.E.I.E. (AXA GS) é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Portugal, constituído a 1 de Setembro de 2005 nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2137/85 do conselho, de 25 de Julho, que tem por objecto a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas SAP; • AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED) tem por objecto a prestação de serviços variados aos respectivos membros, como sejam: a prestação aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, actuariado corporativo, compras, comunicação, qualidade e optimização de processos, em concreto, prover os seus sócios dos meios necessários para o exercício de tais actividades e, designadamente, conceber e definir as normas e standard comuns nestas matérias.
117
118
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Transacções com entidades do Grupo Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro seguradoras (i) AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A., (ii) AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A., (iii) Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. e (iv) AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portugal.
No quadro abaixo evidenciam-se as transacções ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2010:
No quadro abaixo evidenciam-se as transacções ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2011:
Gie AXA
0
AXA IM Cepres
Rendimentos
AXA REIM
Rendimentos
Gastos
Balanço
Gie AXA
0
869.911
-6.652
AXA IM
0
282.448
0
Cepres
0
155.465
-1.498
80.152
108.210
0
AXA Life Europe
0
0
2.845
AXA Portugal Vida
0
0
1.813.603
AXA REIM
322.794
0
109.987
AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE
Seguro Directo Gere
0
10.387.190
2.190.645
AXA Group Solutions AEIE
0
40.221
0
AXA Group Solutions Paris, Suc. Portugal
0
434.348
207.784
AXA MED
0
368.095
38.853
66.116
5.647.597
0
112.500
0
3.088.783
0
545.297
1.162.807
AXA Technology Serv.Med. Reg. AEIE AXA Itmed Unipessoal, LDA AXA Mediterranean System AEIE, Suc. Portugal
Gastos
Balanço
900.532
-14.686
0
516.547
0
0
109.486
0
9.000
273.753
2.390
AXA Life Europe
0
0
10.979
AXA Portugal Vida
0
0
1.248.432
Seguro Directo Gere
463.661
0
125.155
AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE
0
10.062.373
413.347
AXA Group Solutions AEIE
0
183
-183
AXA Group Solutions Paris, Suc. Portugal
0
363.684
-24.939
AXA MED
0
441.160
3.234
66.116
5.922.680
-810.415
165.750
0
2.506.164
AXA Technology Serv.Med. Reg. AEIE AXA Itmed Unipessoal, LDA
Unidade: Euros
Unidade: Euros
A GIE AXA é uma partnership criada para prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas: • Corporate finance; • Planeamento e estratégia; • Financiamento, gestão de tesouraria e equity management; • Ratings financeiros; • Assistência técnica
119
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a legislação francesa, tendo por objecto: • A gestão de investimentos financeiros; • A criação de produtos de investimento, e • A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro. Para além da gestão da carteira efectua ainda a própria análise de risco de emitentes de obrigações, é parte integrante nos estudos, análises que permitem ao Grupo e a cada entidade individualmente, definir a macro – política financeira tendo em conta a volatilidade que se pretende assumir no curto e médio prazo e a condições do mercado. A AXA Real Estate Investment Managers Iberica - Exploração de Imóveis S A – AXA REIM – é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Managers, S.A com sede em França, cujo objecto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços conexos. A AXA Life Europe Limited é uma sucursal em Portugal de uma Seguradora do Grupo Axa com sede na Irlanda. Esta empresa explora em Portugal, o seguro de vida. AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito português que exerce a actividade de comercialização de seguros de Vida no território Português, pertencente ao Grupo Axa, cuja casa-mãe se situa em França.
AXA Group Solutions Paris Société Anonyme – Sucursal em Portugal é uma sucursal em Portugal detida pela Axa Group Solution Paris, com sede em França, tendo sido constituída a 07 de Julho de 2007. Tem por objecto o fornecimento de prestações de consultadoria e de assistência em matéria de informática, de telecomunicação e de organização funcional e operacional. As transacções com resseguradoras do Grupo em 2011, são: Rendimentos AXA CESSIONS
Gastos
Balanço
13.399
20.315
-2.467
AXA CORPORATE SOLUTIONS ASSURANCES FRANCE
0
0
44
INTER PARTNER ASSISTANCE
0
12.931
1.145
AXA ART ESPANHA AXA CESSIONS – Aceite
27
87
54
2.551
1.483
6.856
Unidade: Milhares de Euros
As transacções com resseguradoras do Grupo em 2010, são: Rendimentos AXA CESSIONS AXA CORPORATE SOLUTIONS ASSURANCES FRANCE INTER PARTNER ASSISTANCE AXA ART ESPANHA AXA CESSIONS – Aceite
Gastos
Balanço
28.799
16.173
-1.136
1.773
1.339
44
0
6.601
460
23
78
56
3.504
5.136
3.361
Unidade: Milhares de Euros
120
Remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direcção e controlo, de forma directa ou indirecta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em acções. O total de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) e prémios de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou, respectivamente 3.216.914 euros (2010: 4.467.336 euros), 328.861 euros (2010: 219.544 euros) e 159.692 euros (2010: 165.262 euros). As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado. No exercício de 2011 totalizaram respectivamente nas rubricas de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com Fundo de Pensões) e prémios, os montantes de 161 mil euros (2010: 161 mil euros), 18 mil euros (2010: 42 mil euros) e 129 mil euros (2010: 162 mil euros), respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 não existiam créditos concedidos pelo Grupo aos membros do Conselho de Administração e Fiscal. Quanto às remunerações do Conselho Fiscal, os montantes auferidos em 2011, foram de 10.800 euros (2010: 10.800 euros) para o respectivo Presidente, 4.800 euros (2010: 4.800 euros) para o 1º vogal e 3.600 euros (2010: 3.600 euros) para o 2º vogal.
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Os serviços prestados pelos Revisores Oficiais de Contas são registados na rubrica de trabalhos especializados. Os honorários com o Revisor Oficial de Contas ascenderam, em 2011, a 88.732 euros (2010: 76.775 euros), incluindo IVA, tendo compreendido o trabalho de revisão legal das contas, a revisão dos relatórios e mapas de reporte prudencial submetidos ao ISP e, adicionalmente, a revisão do relatório sobre os sistemas de gestão de riscos e de controlo interno. O incremento verificado resulta do aumento de horas despendidas com a revisão dos novos requisitos de divulgação impostos pela Norma Regulamentar nº 22/2010, de 16 de Dezembro.
121
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
NOTA 36 – ACTIVIDADE
GESTÃO
DE
RISCOS
DE
Com base na definição estratégica dos segmentos alvos, são conceptualizadas políticas e processos de gestão de riscos dos respectivos contratos de seguro. Essas políticas focalizam-se na aceitação, provisionamento de responsabilidades, monitorização da carteira quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averiguação permanente do bom provisionamento. A avaliação, os testes e eventuais alterações no Sistema de Gestão de Riscos são devidamente planeados, continuamente revistos e documentados. Neste âmbito é reportado anualmente desde 2008 o Relatório Anual sobre o Sistema de Gestão de Riscos e de Controlo Interno, dando cumprimento ao n.º1 do art.º 19º da Norma Regulamentar 14/2005-R, do Instituto de Seguros de Portugal. Quanto à política de aceitação de riscos é definida conforme os segmentos alvos e é estruturada com base nos resultados obtidos das análises actuariais. Em sequência, são definidas regras de aceitação, é efectuada a sua parametrização no sistema informático de suporte bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que alguma dessas condições seja violada. A aceitação de condições de excepção/interditas é da competência da área de Subscrição. No que respeita ao provisionamento de responsabilidades, conforme descrito na Nota 2, a abertura de um sinistro, por regra, com base num custo médio, resulta de análises actuariais permanentes às bases de dados de sinistros históricas, por anos de ocorrência. O acompanhamento subsequente, pelo gestor de sinistros, segue o conjunto de regras de gestão de sinistros implementadas.
A monitorização da carteira de contratos de seguro, por ramo permite acompanhar a adequacidade da tarifa e avaliar da necessidade de saneamento. Para além dessa análise são ainda efectuadas (i) análises de sensibilidade periódicas, ao nível das Provisões Técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo, (ii) análises casuísticas, (iii) verificação de algoritmos e alertas dos sistemas informáticos (de subscrição, emissão e sinistros), matching de activos e passivos. Anualmente é também efectuado o LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a adequacidade das Provisões Técnicas. Como forma de reduzir o risco para a Companhia, é definida anualmente a politica de resseguro. Dessa definição consta: os riscos a ressegurar, lista dos resseguradores e grau de concentração. A monitorização destas variáveis é mensal. Um processo de aprovação de produtos está implementado na entidade sendo aplicado quer ao lançamento de novos produtos, quer no âmbito de “refresh” dos existentes. Este processo incorpora um sign-off formal de todos os intervenientes relativamente às condições/rentabilidade do produto.
Risco de seguro O risco específico de seguro é mensurado tendo por base o risco associado aos prémios, reservas e catastrófico, após o efeito do resseguro, através de um modelo interno para apuramento do capital económico (STEC) e valor intrínseco do portfolio da Empresa. Neste contexto, o comportamento do mercado e dos clientes, o critério de subscrição e as características dos
122
AXA
prémios em carteira constituem dados necessários para a modelização das duas variáveis, prémios e reservas e, por consequência, aferir da necessidade de capital. Outros dados, como o risco longevidade e mortalidade são considerados, designadamente para o ramo Acidentes de Trabalho. Os montantes estimados de novo negócio e de renovações bem como a probabilidade de anulação dos contratos são igualmente obtidos neste modelo e servem em simultâneo para o cálculo das responsabilidades. Os impactos que advêm dos contratos de resseguro existentes são também uma variável tida em conta na modelização.
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
O risco específico de seguros a 31 de Dezembro de 2011 era de 107 milhões de euros, após diversificação (2010: 90 milhões de euros), sendo de 67 milhões de euros para a componente de reserva (2010: 58 milhões de euros), de 44 milhões de euros para a componente de prémios (2010: 50 milhões de euros) e de 10 milhões de euros para risco catastrófico (2010: 14 milhões de euros). O efeito de diversificação do risco específico de seguros ascende a -14 milhões de euros (2010: -33 milhões de euros).
Este modelo permite efectuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real.
Q4 2011 - AXA Portugal - P&C - P&C risk factors contribution in STEC scenario and neighbouring scenarios (99,5%, in EUR m) 5th higher Scenario
4th higher Scenario
3rd higher Scenario
2nd higher Scenario
1st higher Scenario
Original STEC Scenario
1st lower Scenario
2nd lower Scenario
3rd lower Scenario
4th lower Scenario
5th lower Scenario
Average
Risk Factors standalone STEC scenarios
STEC Reserve
48
68
67
71
44
65
64
89
66
80
69
67
67
STEC Premium
66
42
43
38
66
45
46
18
40
27
37
43
44
STEC Cat Total
-3
-3
-2
-2
-3
-2
-3
-2
0
-2
-3
-2
10
111
108
108
107
107
107
107
106
105
105
103
107
107
A monitorização do risco é efectuada trimestralmente.
Análise 2011
Racio sinistralidade Rácio despesas Rácio combinado
Adicionalmente, apresenta-se uma análise tendo por base os seguintes rácios:
Acidentes de trabalho
Acidentes pessoais
Saúde
Incêndio e outros danos
Automóvel
Transportes
Resp civil
Diversos
97,4%
22,9%
97,6%
68,7%
70,8%
43,0%
38,6%
-24,3%
Total
75,3%
28,3%
33,7%
19,1%
34,4%
35,1%
31,7%
36,5%
31,2%
32,6%
125,7%
56,6%
116,7%
103,1%
105,8%
74,7%
75,1%
6,8%
107,8%
123
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
Análise 2010
Racio sinistralidade Rácio despesas Rácio combinado
Acidentes de trabalho
Acidentes pessoais
Saúde
Incêndio e outros danos
Automóvel
Transportes
94,1%
34,1%
83,9%
87,3%
66,6%
54,1%
Resp civil 11,1%
Diversos
104,6%
Total
74,2%
26,5%
30,5%
15,8%
31,4%
30,9%
47,3%
33,3%
27,9%
29,3%
120,5%
64,6%
99,7%
118,7%
97,6%
101,4%
44,4%
132,5%
103,4%
Comentamos de seguida a sua evolução: • O rácio de sinistralidade teve uma evolução negativa de 1,1 p.p., relativamente ao ano anterior, devido ao aumento dos custos com sinistros líquidos de resseguro (apesar da melhoria dos custos com sinistros de seguro directo, como resultado da aplicação de políticas e procedimentos de selecção e gestão da carteira e na melhoria da gestão das operações de sinistros), assim como pela redução dos prémios adquiridos. • O rácio de despesas teve um comportamento negativo de 3,3 p.p. essencialmente devido aos custos com saídas de colaboradores por Rescisões e Pré-reformas • Por consequência, o rácio combinado aumentou 4,4 p.p.
124
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Riscos financeiros Risco de mercado O risco de mercado representa genericamente a eventual perda resultante de uma alteração adversa do valor de um instrumento financeiro como consequência da variação das taxas de juro, taxas de câmbio e preços de acções.
destaca o Capital Económico de curto prazo. Apresentam-se em seguida um conjunto de informação quanto à exposição dos instrumentos financeiros ao risco de mercado e respectiva comparação com o ano anterior:
O departamento de Risk Management efectua análises de risco, estudos de impacto quantitativos relacionados com a solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas dentro das quais se Títulos Rendimento Variável Análise de sensibilidades 2011 + 10% no mercado de acções
Impacto no Resultado
Titulo Rendimento Fixo
Impacto na Res. Reav.
Impacto no Resultado
Impacto na Res. Reav.
-2.115
2.115
- 10% no mercado de acções
2.032
-2.032
0
0
+ 25% no mercado de acções
-5.287
5.287
0
0
- 25% no mercado de acções
4.136
-4.136
0
0
+100 bps na taxa de juro
0
0
0
-13.233
-100 bps na taxa de juro
0
0
0
14.718
Títulos Rendimento Variável Análise de sensibilidades 2010
Impacto no Resultado
0
0
Titulo Rendimento Fixo
Impacto na Res. Reav.
Impacto no Resultado
Impacto na Res. Reav.
+ 10% no mercado de acções
-493
4.344
0
- 10% no mercado de acções
469
-4.063
0
0
-1.834
10.859
0
0
+ 25% no mercado de acções - 25% no mercado de acções
0
978
-8.705
0
0
+100bps na taxa de juro
0
0
0
-13.573
-100bps na taxa de juro
0
0
0
15.250
125
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
Considera-se como justo valor o preço ou valorização recebida das contrapartes, de agentes de mercado existentes, para os instrumentos cotados num mercado oficial. Para aqueles instrumentos que carecem da dita valorização, utiliza-se um modelo de valorização interno baseado em métodos comummente utilizados no mercado e utilizando elementos ou referencias observáveis de mercado, tais como curvas de taxas de juro ou diferenciais de crédito. O mapa seguinte demonstra o tipo e a dimensão das valorizações de mercado utilizadas: Tipo Activo 2011 Títulos de rendimento Fixo
Nível 1
Nível 2
Nível 3
Total
117.616
257.593
0
375.209
Títulos de rendimento Variável
11.479
5.925
4.638
22.042
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda
16.795
12.192
4.275
33.262
145.890
275.710
8.913
430.513
Total
Unidade: Milhares de Euros
Tipo Activo 2010
Nível 1
Nível 2
Nível 3
Total
286.574
96.419
0
382.993
Títulos de rendimento Variável
40.906
8.473
3.401
52.780
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda
22.393
5.911
2.789
31.093
349.873
110.803
6.190
466.866
Títulos de rendimento Fixo
Total
Unidade: Milhares de Euros
Nível 1 – Justo valor determinado directamente com referência a um mercado oficial activo. Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.
Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.
126
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
2011
Análise às mais e menos valias potenciais
Justo Valor
Títulos de rendimento fixo
Mais valia potencial
2010 Menos valia potencial
Justo Valor
Mais valia potencial
Menos valia potencial
375.209
12.989
11.972
382.993
16.618
6.583
Títulos de rendimento variável
22.042
4.142
223
52.780
15.825
0
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda
33.262
5.772
1.219
31.093
3.942
6 Unidade: Euros
A Companhia apresenta no conjunto do seu portfolio, uma mais valia potencial de 10.342 milhares de euros (2010: 29.796 milhares de euros), já liquida das perdas potenciais antecipadas registadas como imparidade no exercício e exercícios anteriores.
Exposição ao risco de mercado
Títulos de rendimento variável por tipo de indústria 2011
Instituições Financeiras
5.346
Consumo
5.841
16.071
Energia
1.709
3.991
Comunicações
1.142
1.555
Industriais
1.359
12.108
Utilitárias
349
3.322
Bens de Consumo
783
5.254
Outras Total
O resultado obtido para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 para o risco de mercado, após diversificação, totalizava 31 milhões de euros (2010: 46 milhões de euros). A decomposição deste montante por tipo de risco apresenta os seguintes montantes:
2010 323
Tecnológicas
Na exposição ao risco de mercado, verifica-se que existe uma dispersão de investimento dos títulos de rendimento variável, em diversos tipos de sectores de actividade, não havendo por isso risco elevado de concentração.
640
2.560
5.383
2.573
17.529
52.780 Unidade: Milhares de Euros
- taxa de juro - 6 milhões de euros (2010: 9 milhões de euros) - spread - 10 milhões de euros (2010: 14 milhões de euros) - acções e private equity - 6 milhões de euros (2010: 27 milhões de euros) - investimentos imobiliários - 15 milhões de euros (2010: 14 milhões de euros) - cambial - 11 milhões de euros (2010: 7 milhões de euros) - volatilidade - 0 milhões de euros (2010: 2 milhões de euros) - diversificação - -18 milhões de euros (2010: -26 milhões de euros)
127
SOCIEDADE Nテグ VIDA > Anexo Nテ」o Vida
Q4 2010 - Market Risk Category Contributions to STEC Scenario and Neighbouring Scenarios (99,5%, in EUR bn) 5th higher Scenario
4th higher Scenario
3rd higher Scenario
2nd higher Scenario
1st higher Scenario
TOTAL STEC Scenario
1st lower Scenario
2nd lower Scenario
3rd lower Scenario
4th lower Scenario
5th lower Scenario
Average
STEC Scenarios by risk category
Interest Rates
7,0
3,8
-1,1
1,0
2,5
-2,4
3,5
0,4
-2,4
4,2
0,8
1,6
5,8
Spread
3,7
9,9
9,4
3,6
9,3
2,7
7,6
8,8
11,6
8,1
6,3
7,4
10,1
Equity
1,2
2,7
2,1
2,1
1,8
0,9
1,9
2,8
3,2
1,3
2,3
2,0
2,4
FX
-1,0
-1,0
4,1
10,4
6,8
4,5
3,4
9,3
1,9
6,8
6,9
4,7
10,6
Volatility Real Estate
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
14,8
12,9
13,3
9,7
8,1
20,8
10,7
4,6
12,3
5,8
9,3
11,1
14,8
Hedge Funds
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Private Equity
5,3
2,8
2,9
3,1
1,4
3,7
3,0
3,2
3,6
3,4
3,6
3,3
4,3
31,1
31,0
31,0
30,7
30,7
30,5
30,5
30,4
30,4
30,2
30,2
30,6
30,5
Total
Total STEC Scenarios (99,5%) 5th higher Scenario
4th higher Scenario
3rd higher Scenario
2nd higher Scenario
1st higher Scenario
Total STEC Scenario
1st lower Scenario
2nd lower Scenario
3rd lower Scenario
4th lower Scenario
5th lower Scenario
Average
IR EUR 1yr
-10 bps
-7 bps
-3 bps
12 bps
-7 bps
-8 bps
-9 bps
-7 bps
-6 bps
-9 bps
-9 bps
IR EUR 5yr
-42 bps
-19 bps
25 bps
12 bps
-15 bps
14 bps
-17 bps
-9 bps
17 bps
-18 bps
-23 bps
-7 bps
IR EUR 10yr
-86 bps
-45 bps
66 bps
8 bps
-29 bps
36 bps
-44 bps
-11 bps
31 bps
-26 bps
-38 bps
-13 bps
IR EUR 20yr
-96 bps
-50 bps
55 bps
-7 bps
-30 bps
55 bps
-48 bps
-9 bps
41 bps
-45 bps
-23 bps
-14 bps
IR EUR 30yr
-87 bps
-49 bps
26 bps
-9 bps
-35 bps
39 bps
-46 bps
-10 bps
41 bps
-54 bps
-21 bps
-19 bps
IR USD 1yr
-20 bps
-17 bps
2 bps
-10 bps
-4 bps
-16 bps
0 bps
-68 bps
-14 bps
-10 bps
-2 bps
-2 bps
IR USD 5yr
-33 bps
-36 bps
8 bps
-0 bps
-16 bps
33 bps
-19 bps
10 bps
17 bps
-12 bps
-5 bps
-5 bps
IR USD 10yr
-72 bps
-76 bps
-7 bps
-11 bps
-35 bps
38 bps
-39 bps
-5 bps
38 bps
-17 bps
-27 bps
-19 bps
IR USD 20yr
-81 bps
-87 bps
-31 bps
-18 bps
-53 bps
2 bps
-53 bps
-17 bps
33 bps
-25 bps
-52 bps
-35 bps
IR USD 30yr
-96 bps
-100 bps
-51 bps
-25 bps
-59 bps
-12 bps
-73 bps
-14 bps
47 bps
-41 bps
-63 bps
-44 bps
Spread EUR AAA
20 bps
21 bps
94 bps
2 bps
34 bps
11 bps
27 bps
24 bps
75 bps
59 bps
-0 bps
33 bps
6 bps
49 bps
80 bps
10 bps
82 bps
-4 bps
64 bps
37 bps
92 bps
23 bps
10 bps
41 bps
41 bps
150 bps
143 bps
38 bps
133 bps
35 bps
120 bps
115 bps
142 bps
69 bps
105 bps
99 bps
Spread EUR BBB
126 bps
323 bps
180 bps
165 bps
245 bps
-45 bps
71 bps
429 bps
366 bps
222 bps
234 bps
210 bps
Spread EUR HY
529 bps
912 bps
678 bps
668 bps
819 bps
153 bps
1115 bps
1622 bps
2082 bps
676 bps
701 bps
905 bps 44 bps
Spread EUR AA Spread EUR A
-6 bps
Spread USD AAA
3 bps
-7 bps
123 bps
24 bps
49 bps
9 bps
45 bps
62 bps
94 bps
53 bps
26 bps
Spread USD AA
-0 bps
39 bps
81 bps
80 bps
141 bps
6 bps
30 bps
91 bps
72 bps
23 bps
78 bps
59 bps
35 bps
114 bps
148 bps
150 bps
188 bps
41 bps
100 bps
170 bps
145 bps
97 bps
161 bps
123 bps
Spread USD A Spread USD BBB
106 bps
164 bps
193 bps
223 bps
367 bps
49 bps
98 bps
272 bps
221 bps
205 bps
194 bps
190 bps
Spread USD HY
530 bps
1035 bps
731 bps
494 bps
1079 bps
349 bps
476 bps
1366 bps
1258 bps
603 bps
1077 bps
818 bps
Equity EUR
-42%
-9%
-40%
-39%
-34%
-20%
-51%
-47%
-46%
-51%
-46%
-39%
Equity USD
-27%
-35%
-37%
-43%
-32%
-20%
-39%
-53%
-53%
-39%
-46%
-39%
FX USD/EUR
-3%
-4%
12%
32%
21%
14%
10%
28%
6%
21%
21%
14%
FX JPY/EUR
3%
12%
28%
36%
39%
6%
6%
15%
3%
35%
15%
18% -11%
Real Estate
-15%
-13%
-13%
-9%
-8%
-22%
-11%
-4%
-12%
-6%
-9%
Hedge Funds
-7%
-12%
-28%
-23%
-18%
-19%
-22%
-43%
-39%
-27%
-23%
-24%
Privaty Equity
-55%
-14%
-35%
-23%
-15%
-41%
-30%
-18%
-21%
-26%
-30%
-28%
128
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Risco de taxa de Juro As operações encontram-se sujeitas ao risco de flutuações nas taxas de juro na medida em que os activos geradores de juros e passivos geradores de juros apresentam maturidades desfasadas no tempo ou de diferentes montantes.
Ver adicionalmente análise de sensibilidade preparada no ponto do risco de mercado.
As metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo, os pressupostos/ metodologia EIOPA e resultados das análises QIS, o cálculo do P&C value que fornece informação relativa às “duration” (determinadas por métodos estocásticos e determinísticos para os activos e passivos) são, entre outros, as formas encontradas para mensurar este risco.
Risco de crédito /risco de spread O risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do incumprimento do cliente ou contraparte relativamente às obrigações contratuais. O risco de crédito está essencialmente presente na carteira de investimentos.
2011 Exposição ao risco de crédito
2010
Outros títulos de rendimento fixo
Obrigações do Estado
Outros títulos de rendimento fixo
Obrigações do Estado
Total
Total
AAA
8.250
37.038
45.288
29.552
45.881
AA +
0
2.503
2.503
30.267
10.473
40.740
AA
0
31.759
31.759
0
36.719
36.719
AA -
82.194
36.628
118.822
23.882
39.164
63.046
A+
0
32.557
32.557
0
52.631
52.631
40.388
43.573
83.961
20.592
28.791
49.383
A
75.433
A-
0
26.269
26.269
4.865
29.739
34.604
BBB +
0
9.966
9.966
0
18.496
18.496
BBB
0
4.048
4.048
0
7.624
7.624
BBB -
0
0
0
0
3.270
3.270
19.455
581
20.036
0
0
0
0
0
0
0
1.047
1.047
150.287
224.922
375.209
109.158
273.835
382.993
BB+ B Total
Unidade: Milhares de Euros
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
A Companhia apresenta um nível de investimentos em títulos de rendimento fixo de elevado rating, sendo de salientar que, cerca de 52.9% (2010: 56,4%) do seus títulos são de rating igual ou superior a duplo A e 90,9% (2010: 92,1%) com rating superior a A, pelo que o nível de exposição a eventuais quebras de compromissos por parte dos emitentes, tem um risco reduzido. No que respeita ao risco de crédito o montante obtido para o período em referência foi de 23 milhões de euros (2010: 7 milhões de euros). Estes riscos são quantificados trimestralmente. O modelo de apuramento de cada um deles é standardizado ao nível do Grupo.
Risco de concentração/diversificação Este risco é identificado e quantificado no âmbito de uma política que define o máximo de exposição por emitente baseado no seu nível de rating.
Risco de volatilidade O risco de volatilidade, associado às acções, é obtido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido as opções imbuídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento com a mesma periodicidade.
Risco de liquidez O Risco de liquidez advém da incapacidade potencial de financiar o passivo satisfazendo as responsabilidades exigidas nas datas devidas e da existência de potenciais
129
dificuldades de liquidação de posições em carteira sem incorrer em perdas exageradas e inaceitáveis. A gestão da liquidez tem como objectivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para fazer face às necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo. O Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e adopção de medidas para evitar a sua ruptura, quer em termos de curto prazo para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades da Margem de Solvência e Cobertura das suas Provisões Técnicas. Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem como de um constante simulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificados as necessidades e respectivas fontes de financiamento.
130
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
2011 Exposição ao risco de liquidez
Inferior a 1 ano
Títulos de rendimento fixo 27.066
2010
Empréstimos 0
Total 27.066
Títulos de rendimento fixo 31.134
Empréstimos 0
Total 31.134
Entre 1 e 2 anos
71.221
0
71.221
106.791
0
106.791
Entre 2 e 5 anos
98.989
22
99.011
132.254
69
132.323
Entre 5 e 10 anos
77.969
0
77.969
39.945
0
39.945
Mais de 10 anos
99.967
0
99.967
72.869
0
72.869
375.211
22
375.233
382.993
69
383.062
Total
Unidade: Milhares de Euros
A Companhia segue uma política de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo.
Risco operacional Durante o ano de 2011, face à legislação nacional e internacional relativamente a Solvency II, a entidade continuou a fortalecer o enquadramento do risco operacional na estrutura, nomeadamente através do reforço do posicionamento do Comité de Risco Operacional e Controlo Interno no modelo de governo existente, bem como a calibração do framework definido para a gestão do risco operacional, o qual obriga à implementação dos seguintes requisitos: a) Identificação dos principais riscos operacionais a que a entidade está exposta e calculo anual do capital económico afecto; b) Implementação de processo de recolhas de perdas operacionais; c) Estabelecimento de uma política de risk appetite / risk tolerance;
d) Implementação de acções de mitigação para os principais riscos e perdas operacionais; e) Implementação do modelo de Governance. Os requisitos enumerados nas alíneas a), b), d), e) estão implementados sendo alvo de monitorização continua em sede do Comité referenciado. No que concerne aos requisitos descritos na alínea c), durante o ano de 2011: • Foram validados os limites do risk appetite para entidade; • No âmbito de risk tolerance, foram encetados esforços pela gestão local para identificar e implementar Key Risk Indicators, de forma a alinhar a entidade com os quesitos regulatórios, bem como com os objectivos definidos pelo departamento de Risk Management do Grupo AXA. Em complemento a toda a informação descrita, relevamos a importância de estarem implementados e disseminados pela entidade políticas/procedimentos em matéria de Continuidade de Negócio, Segurança IT, Procurement, Branqueamento de Capitais, Controlo Interno, Combate à Fraude e Código de Ética.
131
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
NOTA 37 – COBERTURA DA MARGEM DE SOLVÊNCIA De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos pela
Norma 6/2007-R, alterada pela Norma Regulamentar 12/2008-R, emitida pelo Instituto de Seguros de Portugal. Assim, a Companhia apresenta a seguinte evolução da sua margem de solvência:
2011
2010
2010/2011
Capital
36.670.805
36.670.805
0,0%
Reservas
22.525.304
36.887.006
-38,9%
Resultados transitados
30.341.562
29.833.176
1,7%
2.426.400
677.847
258,0%
Resultado do exercício, líquido de dividendos
2.321.127
4.237.849
-45,2%
Margem de solvência disponível
Outros Elementos
94.285.199
108.306.683
-12,9%
Margem de solvência exigida Não Vida
56.554.540
57.042.066
-0,9%
Excesso/(insuficiência) da margem de solvência Total
37.730.658
51.264.617
-26,4%
166,7%
189,9%
-23,2%
Cobertura
A descida de 23% da margem de solvência em 2011 deve-se na sua maior parte à diminuição da reserva de reavaliação dos títulos avaliados ao justo valor, face à descida das cotações dos títulos nos mercados financeiros.
132
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
NOTA 38 – COMPROMISSOS Locações • Arval Service Lease – Aluguer e Gestão Automóvel SA.
Durante o ano de 2011, a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com:
A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses.
• Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal;
2011
2010
Obrigações Futuras até 1 ano
Obrigações Futuras de 1 a 5 anos
Obrigações Futuras até 1 ano
Obrigações Futuras de 1 a 5 anos
Alugueres Operacionais Viaturas
315.664
698.289
262.605
176.731
Total
315.664
698.289
262.605
176.731
Subscrição de unidades de participação A Companhia acordou com a Casa Mãe, subscrever Unidades de Participação a serem emitidas no futuro, de 8 Private Equities do Grupo Axa, no valor de 1.2 milhões de euros, até 2025.
NOTA 39 – ELEMENTOS EXTRAPATRIMONIAIS A empresa celebrou um contrato de derivados, no valor nocional de 51 milhões de euros para cobrir o risco de taxa de inflação e outro contrato de derivados no valor nocional de 26 milhões de euros para cobrir o risco de volatilidade das cotações de mercado, conforme pode ser observado na nota 20 e 30.
NOTA 40 – AFECTAÇÃO DOS INVESTIMENTOS E OUTROS ACTIVOS De acordo com as disposições legais vigentes, a Companhia é obrigada a afectar os seus investimentos e outros activos pelo total das provisões técnicas, de acordo com os limites estabelecidos pelo ISP. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a afectação dos investimentos e de outros activos é analisada na página seguinte.
133
SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida
Natureza dos investimentos e outros activos Caixa e seus equivalentes e depósitos a ordem
Seguros dos ramos não vida
Não afectos
Total 2011
9.796.160
0
9.796.160
0
3.979.899
3.979.899
623.725
0
623.725
0
908.296
908.296
424.734.792
4.230.317
428.965.109
6.180.961
0
6.180.961
38.140.759
0
38.140.759
1.099.542
4.398.169
5.497.711
42.331.971
159.971.295
202.303.267
Total de Activos
522.907.911
173.487.976
696.395.887
Total de Provisões técnicas
522.179.678
0
522.179.678
Investimentos em filiais, associadas e emp conjuntos Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas Activos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Terrenos e edifícios Outros activos tangíveis Outros activos
Afectação dos investimentos e outros activos, em 31 de Dezembro de 2010: Natureza dos investimentos e outros activos Caixa e seus equivalentes e depósitos a ordem Investimentos em filiais, associadas e emp conjuntos Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas Activos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Terrenos e edifícios Outros activos tangíveis Outros activos
Seguros dos ramos não vida
Não afectos
Total 2011
32.824.999
0
32.824.999
0
3.979.899
3.979.899
1.089.475
0
1.089.475
0
652.281
652.281
462.778.456
2.974.642
465.753.099
2.625.392
0
2.625.392
39.704.114
0
39.704.114
519.444
2.424.098
2.943.542 195.639.859
34.800.243
160.839.616
Total de Activos
574.342.123
170.870.536
745.212.659
Total de Provisões técnicas
553.448.890
0
553.448.890
NOTA 41 – ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO NÃO DESCRITOS EM PONTOS ANTERIORES Tendo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas demonstrações
financeiras, não foram identificados eventos subsequentes que impliquem ajustamentos ou divulgações adicionais nas mesmas.
134
AXA
>
Relat贸rio de Gest茫o e Contas de 2011
SOCIEDADE Nテグ VIDA > Actas
135
136
AXA
>
Relat贸rio de Gest茫o e Contas de 2011
SOCIEDADE Nテグ VIDA > Actas
137
138
AXA
>
Relat贸rio de Gest茫o e Contas de 2011
SOCIEDADE Nテグ VIDA > Actas
139
III.
sociedade vida
141 - ACTIVIDADE DA COMPANHIA 142 - PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO 143 - ANÁLISE ECONÓMICA 145 - ANÁLISE FINANCEIRA 149 - RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO 150 - PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2012 150 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 151 - COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS 152 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 174 - ANEXO VIDA
SOCIEDADE VIDA >
141
Actividade da Companhia
ACTIVIDADE DA COMPANHIA
O ano 2011 foi dominado pela crise da dívida soberana portuguesa que, aliada à fragilidade do sistema bancário, culminou num programa de auxílio externo e consequente aplicação de um pacote de medidas severas que visaram, desde logo, a consolidação orçamental e o equilíbrio das contas públicas. Por conseguinte, estas medidas de natureza restritiva condicionaram largamente o crescimento económico. Acresceu ainda a instabilidade dos mercados, sobretudo no segundo semestre do ano, e que afectou particularmente o sector financeiro e por consequência as actividades de Vida.
direccionados à poupança e reforma do segmento corporate “Soluções Empresas”; •
Destaque ainda para a mudança de Sede em Lisboa, do Marquês do Pombal para o Parque das Nações, um edifício moderno, funcional e em linha com os valores e cultura AXA;
•
No que respeita ao desenvolvimento dos colaboradores, prosseguiu-se com o reforço de competências através da Academia AXA, com destaque para a certificação de sinistros, o curso superior AXA, os programas de certificação de agentes e a formação e-learning; Igualmente promoveu-se a gestão de talentos através da integração de novos colaboradores para funções chave, e a concretização da mobilidade interna e internacional;
•
Lançamento do site “Protecção PME” e “Pack PME Grande Valor” com reforço do posicionamento no mercado português, passando a AXA a deter 18,3% deste mercado (17,3% no ano anterior);
O índice global de satisfação dos colaboradores manteve-se a um nível elevado, de acordo com os resultados obtidos no inquérito de satisfação ao clima social realizado pelo Grupo AXA (Scope);
•
Lançamento do novo www.axa.pt, um site apelativo, inovador, próximo do cliente e com novas funcionalidades a pensar nas suas necessidades;
Do mesmo modo, evoluiu de forma muito positiva a relação com distribuidores, especialmente no que concerne as redes proprietárias;
•
Ao nível da responsabilidade corporativa, continuámos a apostar nas nossas parcerias e práticas internas, nomeadamente através da Fundação AXA Corações, recebendo a AXA Portugal o reconhecimento, pelo segundo ano consecutivo, da entidade do Grupo com maior nível de maturidade nesta temática.
É neste contexto altamente penalizante, de subida contínua da taxa de desemprego, de agravamento da carga fiscal de famílias e empresas com consequente redução do rendimento disponível e do consumo, que se enquadraram as actividades da companhia em 2011. Deste modo, destacam-se como factos marcantes: •
•
•
Reforço da qualidade de serviço prestada aos clientes e aumento do seu nível de satisfação (Scope Cliente sobe de um índice global de 75 para 76);
•
Consolidação da estratégia global de Multiacesso de modo a aumentar o nível de serviço prestado aos clientes;
•
Focalização das redes comerciais para a venda de produtos vida risco, para além do refrescamento do produto Universal Life, seguindo a aposta estratégica em produtos com menor exposição ao risco financeiro;
•
Novas Soluções Vida (unit-linked) - “Maximus Fundos Internacionais”; “Invest 25 Normalizado” - e produtos
142
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO
AXA VIDA
2010
Prémios Emitidos [1] Resultado Operacional
[2]
Resultado Líquido Capital Próprio
2011
VARIAÇÃO
219.896
202.193
-8,1%
18.944
22.037
16,3%
13.124
11.441
-12,8%
94.485
79.205
-16,2%
1.250.275
1.172.217
-6,1%
1.063.578
1.016.307
-4,4%
190.462
179.735
-5,6%
63
63
0,0%
Prémios Emitidos [1] / N.º Colaboradores
3.490
3.209
-8,1%
N.º Contratos em vigor / N.º Colaboradores
3.023
2.853
-5,6%
8,62%
10,90%
2,3 pts
Activo Líquido Total Provisões Técnicas
[3]
N.º de Contratos em Carteira N.º de Colaboradores Rácios de Produtividade
Rácios de Rendibilidade Resultado Operacional [2] / Prémios Emitidos [1]
5,97%
5,66%
-0,3 pts
Resultado Líquido / Activo Líquido
1,05%
0,98%
-0,1 pts
Resultado Líquido / Capital Próprio
13,89%
14,44%
0,6 pts
1,34%
1,27%
-0,1 pts
105,8%
106,7%
0,9 pts
62,1%
63,3%
1,2 pts
159,3%
161,7%
+2,4 pts
Resultado Líquido / Prémios Emitidos
[1]
Rácios de Eficiência Custos de Exploração / Provisões Técnicas Custos com Sinistros
[4]
/ Prémios
Rácio de Eficiência Rácio de Solvência Grau de Cobertura das Responsabilidades
(1) Seguro directo e resseguro aceite (2) Resultado antes de mais e menos valias, bruto de imposto (3) Exclui provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro (4) Inclui provisão matemática e outras provisões técnicas, bruto de resseguro
Unidade: Milhares de Euros
SOCIEDADE VIDA >
143
Actividade Económica
ANÁLISE ECONÓMICA
Produção Prémios emitidos seguro directo
2010
2011
Vida Individual
191.217
176.045
Vida Colectivo
26.739
24.566
TOTAL
217.956
200.610 Unidade: Milhares de Euros
No ano de 2011, a Produção de Seguro Directo ascendeu a 200.610 milhares de euros, correspondendo a um decréscimo de 8,0% face a 2010. O segmento individual, que corresponde a 87,8% dos prémios emitidos, sofreu uma quebra de 7,9% enquanto o segmento colectivo, com uma representação de 12,2%, decresceu 8,1%. De destacar, por opção estratégica de não comercialização de alguns produtos, o decréscimo dos produtos financeiros e de reforma no montante de 14.628
Custos com Sinistros
milhares de euros (-8,1%). Contudo, ao nível dos produtos de Protection (Risco incluindo Universal Life) assistimos a um crescimento de 6%, em linha com a estratégia definida. O Resseguro Aceite ascendeu a 1.583 milhares de euros, correspondente a uma diminuição de 18,4% face ao ano transacto.
2010
2011
Vida Individual
192.423
235.744
Vida Colectivo
16.925
17.837
209.349
253.581
TOTAL
Unidade: Milhares de Euros [19] Os valores dos custos com sinistros de seguro directo não incluem os custos por natureza a imputar. Os custos indirectos da função sinistros ascendem a 440 milhares de euros..
144
Custos com Sinistros (naturezas)
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
2010
2011
122.173
103.518
Resgates
67.965
129.960
Sinistros
10.005
9.620
Vencimentos
9.206
10.483
TOTAL
Rendas e outras prestações
209.349
253.581
Este aumento deveu-se a um incremento de 61.995 milhares de euros de resgates face ao ano anterior, os quais representaram 51,3% do total de sinistros, para um montante de 129.960 milhares de euros.
melhoria de 378 milhares de euros face ao ano anterior. Este resultado decorreu de um aumento da carga de sinistros recuperada em 822 milhares de euros.
No que respeita ao montante de vencimentos, estes atingiram os 103.518 milhares de euros, correspondendo a 40,8% do total dos custos com sinistros e com evolução favorável face ao ano anterior (menos 18.655 milhares de euros). As boas práticas quanto às políticas de reinvestimento permitiram uma taxa de retenção de capitais vencidos de 40%. Por fim, os outros custos com sinistros registaram um aumento de 4,6% correspondente a 892 milhares de euros. Por fim, os outros custos com sinistros registaram um aumento de 4,6% correspondente a 892 milhares de euros. Numa relação com as provisões matemáticas (com inclusão das provisões técnicas relativas a produtos unit-linked) o peso dos custos com sinistros aumentou de 20,1% em 2010 para 25,3% em 2011. Os custos com sinistros de Resseguro Aceite situaramse em 1.015 milhares de euros, representando uma redução de 4,2% face a 2010.
Resseguro Cedido
O saldo da conta ascendeu a 1.009 milhares de euros em 2011, a favor da empresa, o que representou uma
Custos Administrativos
O total dos custos administrativos ascendeu a 4.348 milhares de euros (dos quais 26 milhares de euros correspondem às comissões de cobrança), representando 2,2% dos prémios emitidos.
Custos de Aquisição
Os custos de aquisição ascenderam a 10.254 milhares de euros, representando 5,1% do total de prémios emitidos, dos quais: •
As comissões de mediação e restantes custos de aquisição directos atingiram um valor de 5.702 milhares de euros, com um peso relativo nos prémios emitidos de 2,8%.
•
As despesas de aquisição imputadas foram de 4.552 milhares de euros e representavam 2,3% dos prémios emitidos.
SOCIEDADE VIDA >
145
Actividade Financeira
ANÁLISE FINANCEIRA
Investimentos 2010
2011
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem
27.929
6.414
Activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas
38.033
36.676
1.123.694
1.060.388
37.890
37.352
2.075
1.946
1.229.621
1.142.777
Activos disponíveis para venda Terrenos e edíficios Outros activos CARTEIRA DE INVESTIMENTOS
Unidade: Milhares de Euros
Carteira de Investimentos 0,2% 3,1%
0,2% 3,3%
91,4%
92,8%
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas Ativos disponíveis para venda
3,1% 2,3%
3,2% 0,6%
2010
2010
Terrenos e edifícios Outros ativos
A carteira de investimentos variou negativamente face a 2010 no montante de 86.844 milhares de euros, correspondendo a uma redução de 7,1%. A rubrica activos mobiliários reduziu 64.791 milhares de euros, em resultado da redução das provisões técnicas, bem como da desvalorização dos activos financeiros (vide evolução das reservas de reavaliação no capitulo dos capitais próprios) e, não obstante, o incremento relativo deste tipo de activos face a outros (como seja
caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem). Os resultados de investimentos atingiram o montante de 43.266 milhares de euros, o que correspondeu a uma diminuição de 3.816 milhares de euros (-8,1%) face a 2010. As variações do resultado discriminam-se da seguinte forma: •
Rendimentos financeiros evidenciaram um acréscimo de 2.156 milhares de euros (4,7%) face a 2010. Este acréscimo deveu-se essencialmente
146
AXA
Relatório de Gestão e Contas de 2011
>
Resultado de Investimentos 2010 Rendimentos
2011
45.737
47.893
1.467
-4.525
Não valorizados ao justo valor
-1.456
-3.680
Valorizados ao justo valor
2.923
-844
Ganhos Líquidos de Activos e Passivos Financeiros
Perdas de Imparidade TOTAL
--122
-103
47.082
43.266 Unidade: Milhares de Euros
essencialmente ao aumento de rendimentos de obrigações; • Os ganhos líquidos de activos e passivos financeiros traduziram-se numa perda de 4.525 milhares de euros, inferior em 5.991 milhares de euros face ao ano anterior, em resultado essencialmente de um aumento de menos valias em obrigações; • As perdas de imparidade registaram uma diminuição de 19 milhares de euros face ao ano anterior, atingindo uma perda de 103 milhares de euros em acções.
Provisões Técnicas
As provisões técnicas, excluindo as provisões em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro atingiram o montante de 1.016.307 milhares de euros, correspondendo a uma redução de 4,4% em relação ao ano anterior. Não obstante os vencimentos dos produtos unit-linked, as provisões técnicas em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro totalizaram 36.255 milhares de euros, equivalendo a um aumento de 161 milhares de euros face ao ano anterior, em resultado de uma estratégia direccionada à venda daqueles produtos.
O rácio entre o total de investimentos e as provisões técnicas, incluindo aquelas em que o risco é suportado pelo tomador de seguro, é de 108,6% em 2011, inferior em 3,2 p.p. face ao ano anterior, na sequência da desvalorização dos activos associada à conjuntura financeira.
Capitais Próprios
Os Capitais Próprios totalizaram 79.205 milhares de euros, inferior em 15.280 milhares de euros face a 2010. As reservas de reavaliação diminuíram em 37.657 milhares de euros por ajustamentos no justo valor dos activos financeiros, em consequência da desvalorização dos activos, designadamente obrigações. A reserva por impostos diferidos aumentou em 10.921 milhares de euros e as outras reservas aumentaram 15 milhares de euros. Os resultados que transitaram de 2010 ascendem a 13.124 milhares de euros.
Margem de Solvência e Fundo de Garantia
A margem de solvência exigível nos termos legais é de 49.746 milhares de euros. O fundo de garantia exigível é de cerca de 16.582 milhares de euros. Desta forma, os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência de 161,69%.
SOCIEDADE VIDA >
Gestão de Riscos
A Directiva Comunitária sobre Solvency II (2009/138/CE) e as Normas Regulamentares 14/2005-R e 8/2009-R emitidas pelo regulador Português, Instituto de Seguros Portugal (ISP) sobre Sistemas de Gestão de Risco e Controlo Interno enquadram a função de gestão de riscos com incumbência de monitorizar os riscos de: • • • •
Seguros Vida; Seguros Não Vida; Financeiros; Operacional.
O Risk Management tem como objectivos principais a optimização da relação entre o Risco e a rentabilidade e reduzir a volatilidade dos resultados do negócio da empresa face ao risco de movimentação dos mercados financeiros, ao risco de contraparte, ao risco de seguros e ao risco operacional. Para suportar o cumprimento dos objectivos enumerados foram implementados/reforçados na periodicidade os seguintes comités de Risco: • • • •
147
Actividade Financeira
Comité de Risco e Compliance; Comité de Gestão Activos-Passivos; Comité de Risco de Seguros Vida e Não Vida; Comité de Risco Operacional e Controlo Interno.
Tipologias de Risco A gestão de Riscos focaliza-se nas seguintes tipologias/ riscos: • Financeiros, que inclui: risco de taxa de juro; risco de acções, riscos de volatilidade; risco imobiliário; risco de crédito (emissão/spread e concentração); risco cambial; risco de liquidez; • Risco de seguros que inclui: mortalidade, longevidade, resgates, despesas, comportamento cliente, resgates massivos, relacionado com o desenho e pricing do produto, política de provisionamento, politica de subscrição, politica de gestão de sinistros e resseguro; • Risco operacional baseado nos princípios definidos
na Solvency II. A política de riscos da entidade aplica-se no negócio através do estabelecimento de limites de tolerância para a gestão dos riscos, de acordo com regulamentações aplicáveis e/ou de acordo com decisões estratégicas da AXA, nomeadamente: • Riscos financeiros (ISP NR 13/2003-R – Regras de representação Provisões Técnicas): ◘◘ Lista de activos elegíveis para investimento, definidos na politica de investimentos; ◘◘ Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias classes de activos – Risk apetite; ◘◘ Risco da taxa de juro mediante a existência de limites ao nível do gap de duração do activo vs passivo; ◘◘ Risco de crédito, através de limites de concentração em termos de emitente, em função do tipo de activo e seu rating; ◘◘ Risco de volatilidade do mercado de capitais limitando o universo de activos em que a entidade pode investir; ◘◘ Regras de utilização de Hedge Funds; ◘◘ Limites para a utilização de produtos derivados; ◘◘ Risco de liquidez, que consiste no controlo sobre um mínimo de liquidez disponível para fazer face às necessidades para períodos de 3 e 12 meses. • Risco de seguros: ◘◘ Existência de um processo para a aprovação de produtos; ◘◘ Existência de limites de subscrição e sua revisão periódica; ◘◘ Delegação de limites para gestão de sinistros conforme tipologia dos mesmos; ◘◘ Existência de um processo de provisionamento; ◘◘ Limites estabelecidos no âmbito do resseguro, bem como identificação das entidades que podem ser contratadas para colocação do Risco.
148
• Risco operacional: ◘◘ Politica/procedimentos estabelecidos em matéria de: continuidade de negócio; segurança IT; procurement; branqueamento de capitais; controlo interno; combate à fraude. O controlo e monitorização dos riscos assentam em vários indicadores seguidos nos comités supracitados e que são os seguintes: • Risco de seguros: ◘◘ Seguimento do valor intrínseco do negócio de vida através do cálculo do EEV – European Embedded Value que incorpora duas análises distintas, o valor da carteira e o valor do novo negócio; ◘◘ Monitorização do Capital Económico (CE) em relação a riscos técnicos; ◘◘ Monitorização das contas técnicas dos produtos e do resseguro; ◘◘ Monitorização do processo de provisionamento onde se efetua também um teste sobre a adequação das provisões constituídas denominado por LAT - Liability Adequacy Test. • Riscos financeiros: ◘◘ Monitorização do risco de taxa de juro, do risco de crédito / spread, do risco de concentração, do risco de volatilidade / mercados de capitais, risco de liquidez e risco imobiliário, através de análises de sensibilidade; ◘◘ Análises de impacto sobre a margem de solvência e sobre a cobertura de provisões técnicas em termos de variações mercado de capitais e curva da taxa de juro. • Risco operacional: ◘◘ Estabelecimento de indicadores para medir a exposição da entidade ao risco em processos core e de suporte da entidade, nomeadamente, produção, sinistros, cobranças, subscrição, actividades em outsourcing, pagamentos/ recebimentos de entre outras; ◘◘ Quantificação das perdas reais relativas aos
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Riscos que se materializam na entidade; ◘◘ Implementação de acções de mitigação. Cálculo das exigências de capital regulatório No âmbito das exigências internacionais definidas na Directiva Comunitária de Solvência II (2009/138/ CE) de aplicação obrigatória para todas as entidades de seguros, para apurar os fundos próprios inerentes à garantia de solvência, está em curso o projecto Solvency II existindo um Project Manager Officer (PMO) local para gerir este projecto ao nível de Portugal e para submeter à aprovação do modelo interno junto do regulador nacional em coordenação com o regulador do país da sede dos nossos accionistas.
SOCIEDADE VIDA >
149
Actividade Económica
RESULTADOS E A SUA APLICAÇÃO
Os resultados apurados, líquidos de imposto, ascenderam a 11.441.092 euros, pelo que propomos a seguinte aplicação:
2011 Resultados Transitados Dividendos Total
11.441.092 0 11.441.092 Unidade: Euros
150
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2012
O ano 2012 perspectiva-se altamente desafiante. Acreditando nas nossas competências internas e forças enquanto empresa desenvolveremos a nossa actividade com enfoque nas seguintes prioridades: • Reforço da excelência técnica de Vida. A este nível continuámos a apostar no negócio Vida Risco e Unit-Linked e no aumento da rentabilidade Vida; • Melhoria da eficiência operacional, com enfoque na industrialização de processos e na aplicação de práticas de lean management. Ao nível da produtividade das redes comerciais, para além de uma adequada segmentação, reforçaremos os sistemas de remuneração variável com critérios de rentabilidade; • Consolidação do novo modelo de distribuição, em particular, através do desenvolvimento de um modelo colaborativo que permita ao cliente maior
acessibilidade (física e virtual), garantindo o mesmo nível de serviço (Multiacesso); • Reforço da abordagem segmentada de clientes, continuando a apostar nos segmentos estratégicos PMEs, Mass Affluent e Professionals; • Desenvolvimento da Estratégia da Prova e foco na Qualidade de Serviço. Em conformidade, estabeleceremos novos compromissos com os nossos clientes, distribuidores e parceiros; • Desenvolvimento das plataformas IT e de processos, alavancando as sinergias existentes ao nível do Grupo AXA; • Não obstante os bons índices já alcançados, a aposta na cultura de confiança e concretização, assim como, o desenvolvimento e retenção de talentos serão igualmente uma prioridade em 2012.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 6/ Considerações Finais Na Assembleia geral de Março de 2011 a sede da empresa foi alterada da Praça Marquês de Pombal, em Lisboa para o Edifício AXA, na Avenida do Mediterrâneo, no Parque das Nações, em Lisboa. A preferência e a confiança demonstradas pelos Clientes e Mediadores, traduzidas nos diferentes indicadores de gestão, constituem motivo de satisfação e justificam o nosso agradecimento. O Conselho de Administração agradece igualmente o esforço dedicado de todos os Colaboradores que têm dado uma resposta positiva às solicitações decorrentes da renovação da Empresa adaptando-se às novas exigências de mercado.
Para o Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas, a expressão do nosso reconhecimento pelo atento acompanhamento da actividade da Companhia. Finalmente desejamos sublinhar a colaboração prestada pela Associação Portuguesa de Seguradores e pelo Instituto de Seguros de Portugal nos vários domínios das respectivas áreas de competência.
SOCIEDADE VIDA >
151
Actividade Económica
COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
Mesa da Assembleia Geral
Revisor Oficial de Contas
Vice-Presidente: Maria Inês Palha Moreira de Araújo Sousa e Silva
Efectivo: PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda, representada por Carlos Manuel Sim Sim Maia ou António Alberto Henriques Assis
Secretário: Ricardo Augusto de Castilho Gersão Garção Soares
Suplente: José Manuel Henriques Bernardo
Conselho de Administração
Secretário da Sociedade
Presidente: Carlos Maria da Rocha Pinheiro Torres
Presidente e Administrador-Delegado: João Mário Basto Ferreira Leandro Vogais: Jean Laurent Granier Carlos Manuel Pereira da Silva Elie Sisso Claude Bernard Cargou MAGUE - SGPS, S.A., representada por Ana Maria Louro de Aragão Teixeira de Sande e Lemos Elie Harari
Conselho Fiscal
Presidente: Rui Manuel Ferreira de Oliveira Vogais: Manuel José Moreira Elisa Maria Calado Pedro Gouveia Suplente: Marta Isabel Guardalino da Silva Penetra
Luciana Guedes Pereira da Silva e Duarte Torres
Secretário da Sociedade Suplente Sónia de Carvalho Martins
Comissão de Remunerações e Previdência AXA S.A. AXA France Vie AXA France Assurance
152
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Balanço Vida - Activo Exercício Notas do Anexo
ACTIVO
22;34
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem
23
Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos
24;34
Activos financeiros detidos para negociação
25;34
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
Valor bruto
Imparidade, depreciações / amortizações ou ajustamentos
Valor líquido
Exercício anterior
6.413.544
6.413.544
27.928.960
829.424
829.424
1.679.746
36.676.473
36.676,473
38.033.244
1.060.388.267
1.060.388.267
1.123.694.151
Derivados de cobertura 26;34
Activos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Depósitos junto de empresas cedentes Outros depósitos Empréstimos concedidos Contas a receber Outros Investimentos a deter até à maturidade
27;34
Terrenos e edíficios
40.352.591
3.000.374
37.352.217
Terrenos e edíficios de uso próprio Terrenos e edifícios de rendimento 28;34
Outros activos tangíveis
28;34
Inventários
37.889.607
23.479.213 40.352.591
3.000,374
37.352.217
14.410.394
1.651,303
564.489
1.086,814
351.558
34.469
43.834
34.469
Goodwill 29;34 30;34
Outros activos intangíveis
625.876
513.710
1.040.920
1.040.920
1.210.679
Provisão para sinistros
842.939
842.939
1.010.565
Provisão para participação nos resultados
197.981
197.981
200.113
Provisões técnicas de resseguro cedido
1.735.284
1.109.408
Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida
Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Outras provisões técnicas Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 31;34
32;34
33;34
Outros devedores por operações de seguros e outras operações
16.835.546
3.189.299
13.646.247
13.737.162
Contas a receber por operações de seguro directo
9.338.705
2.362.549
6.976.156
6.141.082
Contas a receber por outras operações de resseguro
3.340.700
Contas a receber por outras operações
4.156.142
Activos por impostos
826.750
3.340.700
3.117.966
3.329.391
4.478,.114
14.092.484
14.092.484
5.191.970
Activos por impostos correntes
3.970.792
3.970.792
1.294.117
Activos por impostos diferidos
10.121.692
10.121.692
3.897.853
29.975
29.975
813
Acréscimos e diferimentos Outros elementos do activo Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas TOTAL ACTIVO
1.180.080.281
7.863.570
1.172.216.710
1.250.275.434
Unidade: Euros
SOCIEDADE VIDA >
153
Demonstrações Financeiras
Balanço Vida - Passivo e Capital Próprio Notas do Anexo
Demonstração da Posição Financeira - Passivo e Capital Próprio
Exercício
Exercício anterior
PASSIVO 30
Provisões t}écnicas
1.052.562.291
1.099.672.417
967.547.464
1.006.354.918
32.247.900
28.386.214
16.782.174
28.837.343
35.984,753
36.093.943
26.830.688
44.430.712
57.720
57.720
57.720
57.720
Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros De vida De acidentes de trabalho De outros ramos Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso 33
Outras provisões técnicas Passivos financeiros da componente de depósitos de contratos de seguros e de contratos de seguros e operações consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento
36
Outros passivos financeiros Derivados de cobertura Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores Outros
13
Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
37
Outros credores por operações de seguros e outras operações Contas a pagar por operações de seguro directo Contas a pagar por outras operações de resseguro Contas a pagar por outras operações
32
33
Passivos por impostos
67.538
356.075
8.732.109
7.246.812
5.376.004
4.572.176
353.833
418.787
3.002.272
2.255.849
2.516.260
2.473.322
Passivos por impostos correntes
1.251.795
721.015
Passivos por impostos diferidos
1.264.465
1.752.307
2.245.588
1.553.497
1.093.012.194
1.155.790.554
10.000.000.00
10.000.000
(43.882.759)
(6.225.839)
(44.139.049)
(6.482.129)
256.290
256.290
Acréscimos e diferimentos Outras Provisões Outros Passivos Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda TOTAL PASSIVO
38
CAPITAL PRÓPRIO Capital (Acções Próprias) Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de outros ativos tangíveis Por revalorização de ativos intangíveis Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira De diferenças de câmbio Reserva por impostos diferidos
12.800.324
1.879.817
Outras reservas
10.791.721
10.776.763
Resultados transitados
78.054,.137
64.929,663
Resultado do exercício
11.441,092
13.124,474
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO
79.204,.515
94.484.879
TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO
1.172.216.710
1.250.275.434
Unidade: Euros
154
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Conta de Ganhos e Perdas - Vida Notas do Anexo 5
Conta de Ganhos e Perdas Prémios adquiridos líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido
Execício Técnica Vida
Não Técnica
Exercício anterior
Total
200.985.754
200.985.754
219,207.612
202.193.074
202.193.074
219,896.457
1.207.321
1.207.321
688.845
6.724
6.724
13.626
252.983.228
252.983.228
209.614.716
248.953.915
248.953.915
208.316.873
251.174.305
251.174.305
208.812,.050
2.220.390
2.220.390
495.176
4.029.313
4.029.313
1.297.843
3.861.687
3.861.687
2.033.562
(167.626)
(167.626)
735.719
161.371
161.371
(21.527.912)
(39.868.817)
(39.868.817)
41.665.463
(39.868,.817)
(39.868.817)
41.665.463
365.199
365.199
1.637.372
Provisão para prémios não adquiridos (variação) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)
6
Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços
7
Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos Montantes brutos Parte dos resseguradores Provisão para sinistros (variação) Montante bruto Parte dos resseguradores
8
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro
9
Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro Montante bruto Parte dos resseguradores
10
Participação nos resultados, líquida de resseguro
11;12
Custos e gastos de exploração líquidos
13.207.630
13.207.630
14.624.570
Custos de aquisição
10.372.327
10.372.327
10.807.621
Custos de aquisição diferidos (variação)
(1.230.624)
(1.230.624)
(728.410)
4.229.919
4.229.919
4.634.908
Gastos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro 14
Rendimentos De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
163.992
89.549
48.656.054
163.992 3.617.770
52.273.825
51.734.868
47.146.435
2.283.797
49.430.232
48.216.077
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros 15
Gastos financeiros De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
0,00 1.509.619
1.333.973
2.843.593
3.518.791
3.984.790
395.808
4.380.599
5.997.469
1.968.396
(255.958)
1.712.438
3.163.606
2.668.161
2.833.864
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros
0,00 2.016.394
651.767
Unidade: Euros
(continuação da tabela na página seguinte)
SOCIEDADE VIDA >
155
Demonstrações Financeiras
Conta de Ganhos e Perdas - Vida Notas do Anexo 16
Conta de Ganhos e Perdas Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas De activos disponíveis para venda
Execício Técnica Vida
Não Técnica
(5.148.138)
(186.213)
(5.334.351)
(3.275.647)
(3.494.214)
(186.213)
(3.680.427)
(1.456.144)
De empréstimos e contas a receber
0,00
De investimentos a deter até à maturidade
0,00
De passivos financeiros valorizados a custo amortizado
Exercício anterior
Total
(1.653.924)
0,00
(1.653.924)
(1.819.503)
(838.620)
(5.763)
(844.382)
2.922.799
(850.850)
(5.763)
(856.613)
831.398
12.230
2.091.401
(64.234)
0,00
De outros 17
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
18
12.230
Diferenças de câmbio
(64.234)
Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas 19
0,00
Perdas de imparidade (líquidas reversão)
102.793
0,00
102.793
122.026
De activos disponíveis para venda
102.793
0,00
102.793
122.026
De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado De investimentos a deter até à maturidade De outros Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 20
Outras provisões (variação)
21
Outros rendimentos/gastos
692.122
692.122
478.344
151.361
603.918
755.279
197.123
Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial Ganhos e perdas de ativos não correntes não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda 12.876.969
2.877.550
15.754.488
18.188.335
32
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes
RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS
4.252.812
950.356
5.203,168
6.102,607
32
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos
(727.255)
(162.516)
(889.771)
(1.038,747)
9.351.382
2.089.710
11.441.092
13.124.474
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Unidade: Euros
156
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Demonstração de Variações do Capital Próprio - 2011 Outros instrumentos de capital Notas do Anexo
Demonstração de variações do capital próprio
Capital
Balanço a 31 de Dezembro 2010 (balanço de abertura)
10.000,000
Acções próprias
Instrumentos financeiros compostos
Prestações suplementares
Outros
Reservas de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
Por revalorização de outros activos tangíveis
Por revalorização de activos intangíveis
(6.482.129)
0,00
256.290
0,00
Correções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 34
Balanço de abertura alterado
10.000,000
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
(6.482.129)
0,00
256.290
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
(37.656.920)
0,00
0,00
0,00
Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1) 34
Resultado líquido do período (2) Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3) Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
21
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
(37.656.920)
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 31
Diferimento de ganhos e perdas actuariais (IAS 19) Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3)
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
(37.656.920)
0,00
0,00
0,00
Operações com detentores de capital (5)
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
(37.656.920)
0,00
0,00
0,00
10.000.000
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
(44.139.049)
0,00
256.290
0,00
Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Distribuição de reservas 34
Distribuição de lucros/ prejuízos Distribuição antecipadas de lucros Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5)
34
Balanço a 31 de Dezembro de 2011
Unidade: Euros
(continuação da tabela na página seguinte)
SOCIEDADE VIDA >
157
Demonstrações Financeiras
Reservas de Reavaliação
Outras reservas
De instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa
De cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio
0,00
0,00
0,00
Reserva por impostos diferidos
Reserva estatutária
Reserva legal
1.879.817
10.151.749
Prémios de emissão
0,00
Outras reservas
625.014
Resultados transitados
64.929.663
Resultado do exercício
13.124.474
TOTAL
94.484.879
0 0 0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1.879.817
10.920.507
10.151.749
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
625.014
14.957
64.929.663
13.124.474
94.484.879
13.124,474
(13.124.474)
0
11.441.092
11.441.092
0,00
(26.721.456)
0,00
0,00 (37.656.920)
0,00
0,00
0
0,00
0,00 0,00
10.920.507
10.920.507
0,00 14.957
14.957
0,00
0,00
0,00
10.920.507
0
0,00
0,00
14.957
0,00
11.441.092
0,00
0,00
0,00
0
0
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
(15.280.344) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00
0,00
0,00
10.920.507
0
0,00
0,00
14.957
13.124.474
(1.683.382)
(15.280.364)
0,00
0,00
0,00
12.800.324
10.151.749
0,00
0,00
639.971
78.054.137
11.441.092
79.204.515
Unidade: Euros
158
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Demonstração de Variações do Capital Próprio - 2010 Outros instrumentos de capital Notas do Anexo
Demonstração de variações do capital próprio
Capital
Balanço a 31 de Dezembro 2009 (balanço de abertura)
10.000,000
Acções próprias
Instrumentos financeiros compostos
Prestações suplementares
Outros
Reservas de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
Por revalorização de outros activos tangíveis
Por revalorização de activos intangíveis
6.148.563
0,00
256.290
0,00
Correções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 34
Balanço de abertura alterado
10.000,000
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
6.148.563
0,00
256.290
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
(12.630.692)
0,00
0,00
0,00
Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1) 34
Resultado líquido do período (2) Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3) Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
21
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
(12.630.692)
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 31
Diferimento de ganhos e perdas actuariais (IAS 19) Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3)
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
(12.630.692)
0,00
0,00
0,00
Operações com detentores de capital (5)
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
(12.630.692)
0,00
0,00
0,00
10.000.000
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
(6.482.129)
0,00
256.290
0,00
Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Distribuição de reservas 34
Distribuição de lucros/ prejuízos Distribuição antecipadas de lucros Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5)
34
Balanço a 31 de Dezembro de 2010
SOCIEDADE VIDA >
159
Demonstrações Financeiras
Reservas de Reavaliação
Outras reservas
De instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa
De cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio
0,00
0,00
0,00
Reserva por impostos diferidos
Reserva estatutária
Reserva legal
(1.629.438)
10.151.749
Prémios de emissão
0,00
Resultados transitados
Outras reservas
798.159
Resultado do exercício
62.773.700
TOTAL
6.159.895
94.658.918 0 0
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
(1.629.438)
3.509.256
10.151.749
0
0,00
0,00
0,00
0,00
798.159
(173.145)
62.773.700
6.159.895
94.658.918
2.155.963
(2.155.963)
0
13.124,474
13.124,474
0
(9.294.581)
0
0
(12.630.692)
0
0
0
0
0
0
3.509.256
3.509.256 0 (173.145)
(173.145)
0,00
0,00
0,00
3.509.256
0
0,00
0,00
(173.145)
0
13.124.474
3.829.893
0,00
0,00
0,00
0
0
0,00
0,00
0
0
(4.003.932)
(4.003.932) 0 0 0
(4.003.932)
(4.003.932) 0
0,00
0,00
0,00
3.509.256
0
0,00
0,00
(173.145)
2.155.963
6.964.579
(174.039)
0,00
0,00
0,00
1.879.817
10.151.749
0,00
0,00
625.014
64.929.663
13.124.474
94.484.879
Unidade: Euros
160
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Demonstração de Rendimento Integral - Vida Notas do Anexo
DEMONSTRAÇÃO DE RENDIMENTO INTEGRAL
38
Resultado líquido do exercício
31 - Dec - 11
13.124.474
(26.721.456)
(9.294.581)
Activos disponíveis para venda
(37.656.920)
(12.630.692)
Ganhos e perdas líquidos
(34.079.286)
(11.296.574)
(3.577.634)
(1.334.118)
102.793
122.026
Outro rendimento integral do exercício 26;34
31 - Dec - 10
11.441.092
Reclassificação de ganhos e perdas em resultados do exercício 19
Imparidade
16
Alienação
(3.680.427)
(1.456.144)
32
Impostos
10.920.507
3.509.256
14.957
(173.145)
(15.280.365)
3.829.893
Ganhos e perdas líquidos em diferenças cambiais 13
Benefícios pós-emprego Outros movimentos Total do Rendimento Integral Líquido de Impostos
Unidade: Euros
Demonstração dos Fluxos de Caixa - Vida DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Resultado liquido do exercício
2011
2010 11.441
13.124
Amortizações e alisamento
2,586
3.740
Despesas de aquisição diferidas
-1.230
-349
Imparidade líquida de reversões
556
122
-34.239
41.870
Variações líquidas das provisões técnicas Mais/menos valias de títulos afectos a produtos Unit Linked com risco de seguro Variação líquidas do passivo financeiro relativo á componente de deposito do contrato de seguro (unit linked com risco de seguro) Variação líquida de outras provisões não técnicas
566
-3.293
-17.439
-21.528
13
28
297
-3.421
Variação do juro decorrido
278
-2.395
Variação líquida de outros devedores e credores operacionais
-485
-87
Variação líquida de outros activos e passivos
6.581
-12.752
Impostos pagos
-6.943
-1.560
Ganhos realizados em investimentos
Outras despesas sem impacto financeiros Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais
718
4.358
-37.300
17.857
Vendas de activos financeiros e reembolsos
330,.013
243.637
Compras de activos financeiros
-313.389
-266.166
Fluxo líquido proveniente de compra e venda de activos tangíveis e intangíveis Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento
-839
-187
15.785
-22.716
Dividendos pagos
0,00
-4.004
Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento
0,00
-4.004
Caixa e seus equivalentes no inicio do exercício
27.929
36.792
Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais
-37.300
17.857
Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento
15.785
-22.716
Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento Caixa e seus equivalentes no final do exercício
0,00
-4.004
6.414
27.929
Unidade: Milhares de Euros
SOCIEDADE VIDA >
161
Demonstrações Financeiras
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código
Quantidade
Designação
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
1 - Títulos de filiais, associadas, empreendimentos conjuntos e outras empresas participadas e participantes 1.1 - Nacionais 1.1.1 - Partes de capital em filiais PTAXA0AM0007
AXA PORTUGAL COMPANHIA DE SEG. XLIS EUR sub-total
166.574
6,90
166.574
1.148.889
166.574,00
1.148.889
1.148.889 1.148.889
1.1.2 - Partes de capital em associadas 200310
FUNFRAP (ISP:921910012401)
30.000
sub-total
7,46
30.000
223.711
21.201,47
158.100
223.711
158.100
1.372.600
1.306.989
1.1.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos 1.1.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes sub-total 1.1.5 - Obrigações de capital em filiais 1.1.6 - Obrigações de capital em associadas 1.1.7 - Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos 1.1.8 - Obrigações de outras empresas participadas e participantes sub-total 1.1.9 - Outros títulos de capital em filiais 1.1.10 - Outros títulos de capital em associadas 1.1.11 - Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos 1.1.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes sub-total
196.574
0
1.2 - Estrangeiras 1.2.1 - Partes de capital em filiais 1.2.2 - Partes de capital em associadas 200332
AXA TECHNOLOGY SERV.REG.MED.AEIE
1
1.000,00
1.000
1.00
1.000
1.2.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos 1.2.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes sub-total
1
1.000
1.000
1.373.600
1.307.989
1.2.5 - Obrigações de capital em filiais 1.2.6 - Obrigações de capital em associadas 1.2.7 - Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos 1.2.8 - Obrigações de outras empresas participadas e participantes sub-total 1.2.9 - Outros títulos de capital em filiais 1.2.10 - Outros títulos de capital em associadas 1.2.11 - Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos 1.2.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes sub-total total
196.575
0
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
162
AXA
Relatório de Gestão e Contas de 2011
>
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
113.500
5,68
645.212
254.964,88
1.449.395
5.799
2,45
14.236
2.444,89
6.002
Quantidade
Montante do valor nominal
Designação
Valor de balanço Unitário
Total
2 - Outros títulos 2.1 - Nacionais 2.1.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação 2.1.1.1 - Acções PTJMT0AE0001
JERONIMO MARTINS XLIS EUR
PTMEN0AE0005
MOTA ENGIL SGPS SA XLIS EUR
PTPTC0AM0009
PORTUGAL TELECOM SGPS SA-REG XLIS EUR
PTSON0AM0001
SONAE XLIS EUR
PTZON0AM0006
ZON MULTIMEDIA SERVICOS DE T XLIS EUR sub-total
11.586
8,98
103.994
5.741,50
51.535
109.360
1,01
110.264
49.676,43
50.087
5.906
0,00
0,00
2,32
13.714
246.151
873.705
1.570.732
0
0
0
2.1.1.2 - Títulos de participação sub-total 2.1.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento sub-total 2.1.1.4 - Outros sub-total sub-total 2.1.2 - Títulos de dívida 2.1.2.1 - De dívida pública PTOTE3OE0017
PGB 3.35% - 15/10/2015
10.165.000
95,26%
9.682.934
7.034.666
PTOTEOOE0017
PGB 3.6% - 15/10/2014
5.100.000
98,57%
5.027.282
3.685.126
PTOTEYOE0007
PGB 3.85% - 15/04/2021
14.402.000
94,97%
13.677.556
7.738.911
PTOTE5OE0007
PGB 4.1% - 15/04/2037
22.345.000
94,98%
21.223.730
10.929.513
PTOTE6OE0006
PGB 4.2% - 15/10/2016
15.100.000
99,91%
15.085.816
9.646.425
PTOTELOE0010
PGB 4.35% - 16/10/2017
7.700.000
99,33%
7.648.476
4.458.552
PTOTE1OE0019
PGB 4.375% - 16/06/2014
10.085.000
105,41%
10.630.181
7.852.867
PTOTENOE0018
PGB 4.45% - 15/06/2018
6.900.000
102,21%
7.052.496
3.961.948
PTOTEMOE0027
PGB 4.75% - 14/06/2019
5.700.000
101,71%
5.797.367
3.190.611
PTOTEAOE0021
PGB 4.95% - 25/10/2023
5.010.000
105,14%
5.267.381
2.506.310
PTOTEKOE0003
PGB 5% - 15/06/2012
PTOTEGOE0009
PGB 5.45% - 23/09/2013 sub-total
1.140,.000
105,17%
1.198.985
1.136.792
46.242.503
100,04%
46.261.149
39.987.826
148.553.353
102.129.547
149.889.503
2.1.2.2 - De outros emissores públicos sub-total
0
0
2.1.2.3 - De outros emissores sub-total sub-total
246.151
149.889.503
149.427.058
103.700.279
2.2 - Estrangeiros 2.2.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação 2.2.1.1 - Acções BE0003764785
ACKERMANS & VAN HAAREN XBRU EUR
7.488
67,34
504.222
6,.376,28
BE0003801181
AGEAS XBRU EUR
5.000
21,42
107.114
279,14
429.362 5.980
FR0000120073
AIR LIQUIDE SA XPAR EUR
1.968
83,82
164.949
2.244,23
188.101
DE0008404005
ALLIANZ SE-REG XETR EUR
899
102,68
92.310
645,26
66.256
FR0010220475
ALSTOM XPAR EUR
147
44,45
6.535
77,35
3.438
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
SOCIEDADE VIDA >
163
Demonstrações Financeiras
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código
Designação
Quantidade
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
BE0003793107
ANHEUSER-BUSCH INBEV NV XBRU EUR
1,182
41,96
49.600
1.32,48
55.915
IT0000062072
ASSICURAZIONI GENERALI MTAA EUR
1,320
14,43
19.048
1.047,40
15.114
ES0113211835
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTA XMCE EUR
ES0113900J37
BANCO SANTANDER SA XMCE EUR
DE000BASF111
BASF SE XETR EUR
DE000BAY0017
BAYER AG-REG XETR EUR
DE0005190003
BAYERISCHE MOTOREN WERKE AG XETR EUR
BE0003810273
BELGACOM SA XBRU EUR
GB0000566504
BHP BILLITON PLC XLON GBP
FR0010096479
7.299
8,75
63.838
5.553,89
48.575
110.717
11,01
1.219.249
58.946,12
649.133
24.664
29,83
735.843
44.393,18
1.324,457
514
55,10
28.319
458,76
25.276
464
61,21
28.400
390,95
23.928
32.274
24,96
805.424
31.296.55
781.031
449
29,01
13.026
346,75
10.060
BIOMERIEUX XPAR EUR
5.374
51,60
277.305
5.752,95
296.860
1.736
53,39
92.680
986,90
52.688
881
28,62
25.211
530,00
15.166
3,010
56,14
168.996
4.911,33
275.746
21.732
46,93
1.019.808
13.691,90
642.510
2.431
11,70
28.438
904,39
10.580
928
30,46
28.267
553,65
16.864
FR0000131104
BNP PARIBAS XPAR EUR
FR0000120172
CARREFOUR SA XETR EUR
FR0000130403
CHRISTIAN DIOR XPAR EUR
FR0000125007
COMPAGNIE DE SAINT-GOBAIN XPAR EUR
FR0000045072
CREDIT AGRICOLE SA XPAR EUR
CH0012138530
CREDIT SUISSE GROUP AG-REG XVTX CHF
DE0007100000
DAIMLER AG-REGISTERED SHARES XETR EUR
FR0000120644
DANONE XPAR EUR
1,07.
52,69
56.748
692,81
36.505
18.380
45,28
832.336
19.680,89
891.246 346.242
FR0000130650
DASSAULT SYSTEMES SA XPAR EUR
FR0000053381
DERICHEBOURG XPAR EUR
5.599
37,06
207.484
9.343,42
30.800
3,00
92.539
23.947,01
DE0005140008
DEUTSCHE BANK AG-REGISTERED XETR EUR
7.949
1.685
42,14
71.010
1.171,32
49.362
DE0005557508
DEUTSCHE TELEKOM AG-REG XETR EUR
BE0003796134
DEXIA SA XBRU EUR
ES0126775032
DISTRIBUIDORA INTERNACIONAL XMCE EUR
881
3,64
3.207
844,45
3.074
DE000ENAG999
E.ON AG XETR EUR
3.836
22,15
84.974
2.871,15
63.601
3.184
11,13
35.443
2.528,80
28.150
20.313
18,19
369.490
331,67
6.033
FR0010242511
EDF XPAR EUR
5.646
60,57
341.986
1.749,59
105.975
IT0003128367
ENEL SPA MTAA EUR
9.247
4,60
42.581
6.225,05
28.666
IT0003132476
ENI SPA MTAA EUR
2.407
17,70
42.602
2.155,53
38.151
FR0000121667
ESSILOR INTERNATIONAL XPAR EUR
2.,706
31,98
886.027
47.225,55
1.510.254
FR0000133308
FRANCE TELECOM SA XPAR EUR
4.477
15,87
71.040
3.422,41
54.306
DE0005785802
FRESENIUS MEDICAL CARE AG & XETR EUR
575
49,50
28.460
610.60
30.222
FR0010208488
GDF SUEZ XPAR EUR
17.807
39,75
707.893
9.437,97
375.193
BE0005588596
GROUPE BRUX LAMBERT-STR VVPR XBRU EUR
1.424
0.00
0.00
0.00
3
2,.54
77,61
190.457
1.628,71
126.406
720
39,36
28.336
654,40
25.754 28.567
BE0003797140
GROUPE BRUXELLES LAMBERT SA XBRU EUR
NL0000009165
HEINEKEN NV XAMS EUR
DE0006048432
HENKEL AG & CO KGAA VORZUG XETR EUR
639
44,43
28.393
642,91
GB0005405286
HSBC HOLDINGS PLC XLON GBP
3.745
7,59
28.417
2.901,45
22.016
FR0004035913
ILIAD SA XPAR EUR
8.676
74,65
647.702
11.054,42
825.261 188.627
FR0000120859
IMERYS SA XPAR EUR
5.300
70,23
372.199
2.685,99
NL0000303600
ING GROEP NV-CVA XAMS EUR
6.173
9,23
56.960
3.718,30
34.310
IT0000072618
INTESA SANPAOLO MTAA EUR
109.111
1,83
199.187
76.862,84
140.317
BE0003565737
KBC GROEP NV XBRU EUR
850
103,84
88.260
79.01
8,204
NL0006033250
KONINKLIJKE AHOLD NV XAMS EUR
2.927
9,72
28.454
3,122,33
30,353
NL0000009082
KONINKLIJKE KPN NV XAMS EUR
2.888
12,30
35.515
2.171,15
26.700
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
164
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
11.229
28,82
323.584
Quantidade
Código
Designação
NL0000009538
KONINKLIJKE PHILIPS ELECTRON XAMS EUR
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Valor de balanço Unitário 6.316,52
Total 182.022
DE0006483001
LINDE AG XETR EUR
1.200
84,50
101.400
1.629,59
137.700
FR0000120321
L'OREAL XPAR EUR
7.517
73,58
553.078
8.222,26
604.968
FR0000121014
LVMH MOET HENNESSY LOUIS VUI XPAR EUR
373
113,91
42.490
356,58
40.620 23.259
DE0008430026
MUENCHENER RUECKVER AG-REG XETR EUR
FI0009000681
NOKIA OYJ XHEL EUR
FR0010096354
PAGESJAUNES GROUPE XPAR EUR
246
115,67
28.456
201,08
4.240
6,18
26.220
2.584,89
15.985
32.000
17,03
545.088
5,265,70
89.696 93.800
FR0000131906
RENAULT SA XPAR EUR
3.500
117,99
412.968
749,98
ES0173516115
REPSOL YPF SA XFRA EUR
1.143
24,90
28.465
1.079,27
26.878
CH0012032048
ROCHE HOLDING AG-GENUSSCHEIN XVTX CHF
279
101,50
28.317
360,28
36.567
2.800
66,80
187.047
611,11
40.824
BE0003741551
ROULARTA MEDIA GROUP NV XBRU EUR
GB00B03MLX29
ROYAL DUTCH SHELL PLC-A SHS XAMS EUR
15.224
25,70
391.241
16.676,00
428.556
LU0061462528
RTL GROUP XBRU EUR
16.334
64,83
1.058.905
19.012,74
1.232.564 11.309
DE0007037129
RWE AG XETR EUR
FR0000073272
SAFRAN SA XPAR EUR
419
46,56
19.511
242,86
3.213
17,59
56.506
4.239,41
FR0000120578
74.558
SANOFI XPAR EUR
33.132
58,71
1.945,033
32.022,68
1.879,910
18.487
29,07
537.420
26.022,84
756.488
4.161
25,06
104.293
2.642,10
66.222
458
61,68
28.250
30.195
18.625
8,53
663.760
168.986,36
1.441.486 766.235
DE0007164600
SAP AG XETR EUR
NL0000360618
SBM OFFSHORE NV XAMS EUR
FR0000121972
SCHNEIDER ELECTRIC SA XPAR EUR
LU0088087324
SES XPAR EUR
77.813
DE0007236101
SIEMENS AG-REG XETR EUR
10.384
77,16
801.203
9.930,80
FR0000130809
SOCIETE GENERALE XPAR EUR
2.751
53,84
148.115
878,33
47.290
FR0000121220
SODEXO XPAR EUR
4.600
33,84
155.667
7.502,03
253.874
NL0000226223
STMICROELECTRONICS NV MTAA EUR
FR0000131708
TECHNIP SA XPAR EUR
1.457
8,92
12.999
743,06
6.629
17.467
40,39
705.520
31.403,90
1.268.454
ES0178430E18
TELEFONICA SA XMCE EUR
7.048
18,10
127.563
5.210,29
94.302
FR0000120271
TOTAL SA XPAR EUR
28.978
43,60
1.263,330
26.208,77
1.142.603
BE0003884047
UMICORE XBRU EUR
8.150
15,08
122.923
17.156,37
258.763
IT0004781412
UNICREDIT SPA MTAA EUR
1.182
48,56
57.415
154,38
7.496
NL0000009355
UNILEVER NV-CVA XAMS EUR
7.688
21,62
166.184
9.442,83
204.116
FR0000125486
VINCI SA XPAR EUR
956
44,44
42.482
726,18
32.270
FR0000127771
VIVENDI XPAR EUR
2.061
20,60
42.447
1.692.72
34.862
GB00B16GWD56
VODAFONE GROUP PLC XLON GBP
17.551
2,02
35.413
18.629,62
37.590
CH0011075394
ZURICH FINANCIAL SERVICES AG XVTX CHF
149
188,06
28.021
138,70
sub-total
873.194
21.847.592
26.083 21.415.088
2.2.1.2 - Títulos de participação sub-total 2.2.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento FR0000288946
AXA Court Terme A C
LU0072816332
AXA WF Euro Bonds F C
LU0327690391
AXA WF Framlington Emerging Markets E Acc EUR
LU0073680620
AXA WF Framlington Euro Relative Value F C
LU0296616187
AXA WF Framlington Junior Energy E EUR C
LU0251658372
AXA WF Global Emerging Markets Bonds E(H) EUR C
70
2.408,20
168.936
70,15
168.926
34.628
38,66
1.338.703
42.905,39
1.658.692
328
86,92
28.497
325,23
28.270
43.180
53,25
2.299.348
70,15
1.522.542
306
82,90
25.399
315,77
26.179
276
141,66
39.079
279,53
39.598
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
SOCIEDADE VIDA >
165
Demonstrações Financeiras
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
103
142,22
14.676
105,34
14.981
25.490
94,15
2.399,963
28.166,29
2.651,962
2.767
29,93
82.830
2.174,97
Quantidade
Designação
LU0276013249
AXA WF US High Yield Bonds E(H) EUR C
FR0010443663
Garantiss'immo II
DE0005933956
ISHARES DJ EURO STOXX 50 DE sub-total
Montante do valor nominal
% do valor nominal
107.149
Valor de balanço Unitário
6.397,430
Total
65.108 6.176,258
2.2.1.4 - Outros LU0184634821
AXA WF Framlington Optimal Income E
18
133,97
2.475
18,54
2.484
sub-total
18
2.475
2.484
sub-total
980.362
28.247,498
27.593,829
2.2.2 - Títulos de dívida 2.2.2.1 - De dívida pública BE0000307166
BGB 3.25% - 28/09/2016
75.000
99,34%
74.503
75.353
BE0000316258
BGB 3.5% - 28/03/2015
200.000
106,61%
213.210
208.817
BE0000306150
BGB 3.75% - 28/09/2015
100.000
108,69%
108.686
103.983
BE0000308172
BGB 4% - 28/03/2022
537.000
96,96%
520.675
550.013
BE0000303124
BGB 4.25% - 28/09/2014
638.000
109,75%
700.228
671.569
BE0000304130
BGB 5% - 28/03/2035
2.950,.000
110,06%
3.246.770
3.362.346
BE0000291972
BGB 5.5% - 28/03/2028
50.000
122,93%
61.465
59.024
FR0119580050
BTNS 2.5% - 25/07/2016
1.600.000
99,50%
1.592.000
1.657.937
IT0004656275
BTPS 3% - 01/11/2015
1.300.000
97,54%
1.267.977
1.186.894
IT0004568272
BTPS 3% - 15/04/2015
7.600.000
95,50%
7.257.848
7.076.827
IT0004505076
BTPS 3.5% - 01/06/2014
9.020.000
102,97%
9.287.782
8.690.940
IT0004634132
BTPS 3.75% - 01/03/2021
12.800.000
89,72%
11.484.160
10.674.760
IT0003844534
BTPS 3.75% - 01/08/2015
3.770.000
101,22%
3.816.139
3.600.498
IT0004019581
BTPS 3.75% - 01/08/2016
1.200.000
99,36%
1.192.371
1.114.978
IT0004164775
BTPS 4% - 01/02/2017
10.780.000
100,93%
10.880.506
10.020.783
IT0003934657
BTPS 4% - 01/02/2037
1.896.000
88,83%
1.684.276
1.350.846
IT0004594930
BTPS 4% - 01/09/2020
14.750.000
92,65%
13.666.313
12.552.939
IT0003719918
BTPS 4.25% - 01/02/2015
3.720.000
107,50%
3.998.846
3.655.474
IT0003493258
BTPS 4.25% - 01/02/2019
1.760.000
96,70%
1.701.851
1.585.944
IT0003472336
BTPS 4.25% - 01/08/2013
5.000.000
105,24%
5.261.750
5.035.522
IT0003618383
BTPS 4.25% - 01/08/2014
2.600.000
100,27%
2.607.072
2.599.361
IT0004489610
BTPS 4.25% - 01/09/2019
800.000
98,87%
790.920
706,422
IT0004273493
BTPS 4.5% - 01/02/2018
7.250.000
100,69%
7.300.314
6.738.780
IT0003644769
BTPS 4.5% - 01/02/2020
1.550.000
105,39%
1.633.570
1.388.780
IT0004361041
BTPS 4.5% - 01/08/2018
6.400.000
101.,60%
6.502.253
5.894.317
IT0003357982
BTPS 4.75% - 01/02/2013
100.000
104.95%
104.950
102.377
IT0003190912
BTPS 5% - 01/02/2012
859.000
103,63%
890.200
878,.329
IT0004513641
BTPS 5% - 01/03/2025
275.000
95,68%
263.133
233.838
IT0004532559
BTPS 5% - 01/09/2040
600.000
93,20%
559.188
480.433
IT0003242747
BTPS 5.25% - 01/08/2017
800.000
109,60%
876.810
782.628 666.683
IT0001278511
BTPS 5.25% - 01/11/2029
800.000
105,33%
842.674
IT0003256820
BTPS 5.75% - 01/02/2033
450.000
112.,12%
504,.40
394.155
IT0001444378
BTPS 6% - 01/05/2031
3.445.000
107,50%
3.703.372
3.072.561
IT0001174611
BTPS 6.5% - 01/11/2027
420.000
120,84%
507.528
401.064
IT0000366655
BTPS 9% - 01/11/2023
350.000
142,09%
497.325
389.492
DE0001135390
DBR 3.25% - 04/01/2020
1.130.000
100,70%
1.137.887
1.275.714
DE0001135085
DBR 4.75% - 04/07/2028
1.082.000
99,05%
1.071.717
1.444.211
DE0001135226
DBR 4.75% - 04/07/2034
290.000
96,33%
279.357
409.904
DE0001135176
DBR 5.5% - 04/01/2031
750.000
116,63%
874.737
1.128.898
DE0001134468
DBR 6% - 20/06/2016
1.575.000
118,19%
1.861.540
1.980.568
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
166
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código
Designação
Quantidade
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
DE0001134922
DBR 6.25% - 04/01/2024
417.000
116,86%
487.301
626.507
DE0001135044
DBR 6.5% - 04/07/2027
80.000
124.,30%
99.438
125.493
FR0010216481
FRTR 3% - 25/10/2015
185.000
105,55%
195.258
195.062
FR0010288357
FRTR 3.25% - 25/04/2016
4.785.000
103,51%
4.952.773
5.169.951
FR0010163543
FRTR 3.5% - 25/04/2015
3.030.000
107,28%
3.250.639
3.299.540
FR0010415331
FRTR 3.75% - 25/04/2017
150.000
109,45%
164.168
165.385
FR0010604983
FRTR 4% - 25/04/2018
300.000
109,78%
329.331
334.162
FR0010112052
FRTR 4% - 25/10/2014
15.338.000
110,02%
16.874.167
16.605.262
FR0010371401
FRTR 4% - 25/10/2038
350.000
88,44%
309.526
371.620
FR0000189151
FRTR 4.25% - 25/04/2019
1.095.000
97,93%
1.072.307
1.235.138
FR0010517417
FRTR 4.25% - 25/10/2017
4.200.000
107,37%
4.509.414
4.664.226
FR0010670737
FRTR 4.25% - 25/10/2018
1.320.000
112,64%
1.486.818
1.462.930
FR0010773192
FRTR 4.5% - 25/04/2041
430.000
104,55%
449.565
505.847
FR0010070060
FRTR 4.75% - 25/04/2035
1.360.000
97,91%
1.331.553
1.632.198
FR0000187361
FRTR 5% - 25/10/2016
650.000
107,82%
700.820
744.512
FR0000571218
FRTR 5.5% - 25/04/2029
650.000
108,10%
702.678
827.072
FR0000187635
FRTR 5.75% - 25/10/2032
7.963.000
121,33%
9.661.565
10.408.644
FR0000571150
FRTR 6% - 25/10/2025
375.000
113,40%
425.250
481.944
FR0000571085
FRTR 8.5% - 25/04/2023
707.000
140,88%
996.040
1.086.171
IE0034074488
IRISH 4.5% - 18/04/2020
5.600.000
106,59%
5.969.110
4.525.351
IE00B28HXX02
IRISH 4.5% - 18/10/2018
1.500.000
95,49%
1.432.305
1.223.398
IE0006857530
IRISH 4.6% - 18/04/2016
1.600.000
102,40%
1.638.400
1.480.001
IT0003621445
ITALY 4.5% - 31/07/2014
500.000
103,50%
517.500
495.556
NL0000102242
NETHER 3.25% - 15/07/2015
1.000.000
92,34%
923.350
1.095.507
NL0000102275
NETHER 3.75% - 15/01/2023
2.500.000
94,17%
2.354.260
2.924.147
NL0000102325
NETHER 3.75% - 15/07/2014
572.500
95,27%
545.438
628.013
NL0000102689
NETHER 4.25% - 15/07/2013
210.000
106,25%
223.115
227.257
AT0000386198
RAGB 3.5% - 15/07/2015
1.650.000
100.78%
1.662.788
1.787.793
AT0000A001X2
RAGB 3.5% - 15/09/2021
150.000
97,69%
146.528
158.982
AT0000386115
RAGB 3.9% - 15/07/2020
11.115.000
103,63%
11.518.285
12.150.453
AT0000A011T9
RAGB 4% - 15/09/2016
2,.300.000
102,17%
2.349.933
2.546.316
AT0000A04967
RAGB 4.15% - 15/03/2037
350.000
90,77%
317.702
403.689
AT0000385745
RAGB 4.65% - 15/01/2018
4.670.000
105,78%
4.912.100
5.444.001
AT0000383864
RAGB 6.25% - 15/07/2027
1.700.000
127,79%
2.172.380
2.332.756
FI0001005704
RFGB 4.25% - 04/07/2015
700.000
98,16%
687.120
793.171
ES00000122F2
SPGB 3% - 30/04/2015
24.475.000
95,29%
23.322.612
24.514.942
ES00000120G4
SPGB 3.15% - 31/01/2016
8.580.000
95,52%
8.196.018
8.627.831
ES00000122X5
SPGB 3.25% - 30/04/2016
21.530.000
93,89%
20.214.014
21.421.391
ES00000121P3
SPGB 3.3% - 31/10/2014
1.409.000
100,80%
1.420.292
1.413.509
ES00000120J8
SPGB 3.8% - 31/01/2017
15.850.000
94,78%
15.022.719
16.111.883
ES00000122D7
SPGB 4% - 30/04/2020
20.700.000
90,92%
18.820.350
20.210.982
ES00000121A5
SPGB 4.1% - 30/07/2018
23,.950.000
94,01%
22.515.135
23.850.640
ES0000012866
SPGB 4.2% - 30/07/2013
1.262.000
106,23%
1.340.668
1.303.169
ES0000012916
SPGB 4.4% - 31/01/2015
40.365.000
101,76%
41.076.236
42.969.068 12.963.018
ES00000121L2
SPGB 4.6% - 30/07/2019
12.720.000
95,97%
12.207.458
ES00000121S7
SPGB 4.7% - 30/07/2041
9.700.000
82,19%
7.972.783
8.298.602
ES0000012098
SPGB 4.75% - 30/07/2014
15.720.000
103,58%
16.283.293
16.522.291 8.341.911
ES00000121G2
SPGB 4.8% - 31/01/2024
8.525.000
91,86%
7.830.880
ES00000120N0
SPGB 4.9% - 30/07/2040
300.000
102,03%
306.096
263.000
ES00000123B9
SPGB 5.5% - 30/04/2021
18.900.000
99,49%
18.803.892
20.157.170
ES0000012783
SPGB 5.5% - 30/07/2017
180.000
108,22%
194.796
194.525
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
SOCIEDADE VIDA >
167
Demonstrações Financeiras
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código
Quantidade
Designação
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Montante do valor nominal
% do valor nominal 115,85%
13.266,.976
Valor de balanço Unitário
Total
ES0000012411
SPGB 5.75% - 30/07/2032
11.452.000
ES00000123C7
SPGB 5.9% - 30/07/2026
1.900.000
99,48%
1.890.082
1.978.803
ES0000011868
SPGB 6% - 31/01/2029
2.072.000
117,11%
2.426.511
2.205.756
ES0000011660
SPGB 6.15% - 31/01/2013
2.700.000
106,39%
sub-total
433.064.500
11.524.651
2.872.504
2,.936.862
432.178.680
438.172.020
2.2.2.2 - De outros emissores públicos FR0000488389
AGFRNC 5.125% - 25/04/2012
300.000
106,27%
318.810
314.096
FR0010347989
CADES 4.375% - 25/10/2021
1.800.000
102,44%
1,.843.920
1.955.536
IT0004103492
CDEP 3.75% - 31/01/2012
1.600.000
99,90%
1.598.393
1.650.824
FR0000473217
CNA 4.5% - 28/03/2018
3.577.000
97.,33%
3.481.472
4.008.924
FR0000488017
CNA 5.25% - 30/01/2017
2.300.000
105,36%
2.423.280
2.695.887
FR0000582660
CNA 5.85% - 24/03/2013
1.500.000
102,36%
1.535.400
1,.634.421
XS0093667334
EIB 5.625% - 15/02/2028
7.192.000
102,86%
7.397.393
9.318.638
XS0069971710
EIB 8% - 11/10/2016
1.246.996
100,00%
1.246,995
1.581.737
FR0010394429
FRPTT 4% - 08/11/2013
233.000
99,56%
231.982
242.369
FR0010394437
FRPTT 4.25% - 08/11/2021
858.000
99,24%
851.471
889,.321
FR0010586081
FRPTT 4.5% - 27/02/2018
1.500.000
106,73%
sub-total
22.106.996
1.600.905
1.656.194
22.530.019
25.947.948
2.2.2.3 - De outros emissores XS0358158052
AALLN 5.875% - 17/04/2015
500.000
99,30%
496.485
571.717
204993
ABBEY 0.9% - 30/11/2012
3.350.000
98,53%
3.300.604
2.875,689
XS0220989692
ABBEY 3.375% - 08/06/2015
2.000.000
95,18%
1.903.640
2.034,292
ES0211845237
ABESM 4.625% - 14/10/2016
500.000
105,35%
526.750
483.608
ES0211845179
ABESM 4.75% - 11/02/2014
500.000
106,90%
534.500
524.377
BE0934985020
ABIBB 8.625% - 30/01/2017 Call
1.000.000
127,34%
1.273.380
1.362.231
XS0196047723
ABNANV 4.625% - 09/07/2014
500.000
100,12%
500.600
528.312
XS0179253934
ABNANV 4.625% - 28/10/2013
2.500.000
100,09%
2.502.240
2.597.844
XS0343877451
ACAFP 5.971% - 01/02/2018
5.850.000
102,56%
5.999.675
5.605.383
FR0000488611
ADPFP 5.25% - 25/03/2012
1.250.000
109,16%
1.364.500
1.311.922
FR0010690156
ADPFP 6.375% - 24/01/2014
1.500.000
109,25%
1.638.750
1.727.112
FR0010096123
AIFP 4.75% - 25/06/2014
9.100.000
101,31%
9.218.810
10.033.284
FR0010535583
AIFP 5% - 22/03/2013
XS0423530350
ALLRNV 5.5% - 20/04/2016
400.000
99,95%
399.808
433.551
2.750.000
104,76%
2.880.988
3.245.027
XS0275880267
ALVGR 4% - 23/11/2016
XS0519903743
AMXLMM 3.75% - 28/06/2017
XS0493543986
ANZ 3.75% - 10/03/2017
150.000
99,63%
149.445
157.378
XS0300682621
ANZ 4.375% - 24/05/2012
3.000.000
103,80%
3.114.000
3.111.982
XS0363415489
ANZ 5.25% - 20/05/2013
3.76.,000
99,85%
3.762.348
4.054.310
XS0213159824
APD 3.875% - 10/03/2015
500.000
98,37%
491.850
544.514
XS0302740328
ATCOA 4.75% - 05/06/2014
1.400.000
99,32%
1.390.480
1.533.258
XS0193947271
ATLIM 5% - 09/06/2014
2.400.000
105,14%
2.523.428
2.508.397
XS0427290357
ATLIM 5.625% - 06/05/2016
2.300.000
102,40%
2.355.250
2.462.890
FR0011156017
AUCHAN 3% - 02/12/2016
1.000.000
99,95%
999.500
1.025.604
FR0010746016
AUCHAN 4.75% - 15/04/2015
3.000.000
105,26%
3.157.800
3.358.030
750.000
93,00%
697.500
798.385
3.500.000
102,83%
3.598.900
3.713.561
FR0010611418
AUCHAN 5% - 29/04/2013
5.000.000
99,2%
4.986.000
5.404.683
XS0685518978
AXASA 0 - 28/12/2016
6.200.000
100,00%
6.200.000
6.200.000
ES0312360003
AYTCED 4% - 07/04/2014
300.000
97,07%
291.210
290.727
ES0312368006
AYTCED 4% - 13/03/2013
700.000
99,10%
693.700
697.145
ES0370148019
AYTCED 4.75% - 04/12/2018
300.000
100,92%
302.760
248.101
XS0321640301
AZN 5.125% - 15/01/2015
75.000
100,40%
75.300
86.864
XS0177573937
BAC 4.625% - 02/10/2013
1.250.000
103,35%
1.291.852
1.218.391
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
168
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código
Designação
Quantidade
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
93,68%
4.964.894
6.193.901
Valor de balanço Unitário
Total
XS0255015603A
BAC Zero Coupon A
5.300.000
XS0124750471
BACA 5.75% - 22/02/2013
4.120,000
99,30%
4.091.072
4.383.312
XS0495946310
BACR 3.5% - 18/03/2015
250.000
100,96%
252.400
253.868
XS0479945353
BACR 4% - 20/01/2017
150.000
101,54%
152.309
154.021
XS0605207983
BACR 4.125% - 15/03/2016
250.000
99,10%
247.755
258.672
ES0413440068
BANEST 3.5% - 27/01/2015
2.000.000
101,14%
2.022.800
1.983.722
DE000A0EUB86
BASGR 3.375% - 30/05/2012
300.000
99,94%
299.820
308.576
XS0439773002
BASGR 4.25% - 14/10/2016
5.000.000
100,30%
5.015.000
5.532.387
DE000A0JRFB0
BASGR 4.5% - 29/06/2016
250,000
108,09%
270.225
285.686
XS0170386998
BASGR 4.875% - 20/06/2018
150,000
109,48%
164.220
172.373
XS0352065584
BATSLN 5.875% - 12/03/2015
78.000
108,85%
84.903
90,.370
XS0503253345
BBVASM 3.25% - 23/04/2015
250.000
98,60%
246.500
241.677
ES0413211121
BBVASM 3.5% - 24/01/2021
1700.000
91,45%
1.554.616
1.492.003
XS0250172003
BBVASM 4% - 22/04/2013
100.000
99,97%
99.970
99.399
ES0413211055
BBVASM 4.25% - 15/07/2014
500.000
98,83%
494.160
505.412
XS0615986428
BBVASM 4.875% - 15/04/2016
2.000.000
97,90%
1.958.000
2.036.122
XS0296494569
BEAR STEARNS GLOBAL ASSET 0% 21/09/2015(NATURINVEST)
9.875.000
99,84%
9.858.861
9.472.100
BE6215434620
BELGBB 3.875% - 07/02/2018
1.200.000
101,92%
1.223.016
1.273.219
BE0932180103
BELGBB 4.375% - 23/11/2016
2.900.000
100,33%
2.909.664
3.095.467
XS0297541285
BFCM 4.625% - 27/04/2017
290,.000
99,46%
288.443
303.543
FR0010015982
BFCM 5% - 30/09/2015
500.000
109,87%
549.350
498.474
XS0288320798
BHP 4.375% - 26/02/2014
75.000
96,68%
72.510
82.399
XS0421249235
BHP 6.375% - 04/04/2016
550.000
118,20%
650.100
672.399
ES0414950651
BKIASM 4.25% - 25/05/2018
950.000
98,03%
931.285
858.227
ES0414950560
BKIASM 5.75% - 29/06/2016
1.900.000
112,18%
2.131.420
1.929.287
XS0261718653
BMW 4.125% - 24/01/2012
1.000.000
100,07%
1,.000.710
1.039.968
XS0364671346
BMW 5% - 28/05/2015
400.000
108,48%
433.936
447.118
XS0275937471
BMY 4.375% - 15/11/2016
250.000
107,12%
267.805
280.317
FR0010612713
BNFP 5.5% - 06/05/2015
1.250.000
99,81%
1.247.588
1.452.282
XS0189326951
BNG 4% - 15/07/2014
500.000
97,37%
486.850
539.410
XS0159590610
BNP 5.25% - 17/12/2012
1.050.000
105,78%
1.110.675
1.061.044
XS0320303943
BNP 5.431% - 07/09/2017
2.000.000
101,25%
2.025.000
2.001.889
FR0000189227
BPCEGP 4.1% - 04/07/2015
300.000
102,33%
306.990
302.557
FR0000188948
BPCEGP 4.5% - 14/02/2015
150.000
100,52%
150.780
152.148
XS0252901607
BRADBI 4.25% - 04/05/2016
2.500.000
95,55%
2.388.750
2.657.837
XS0184468550
BYLAN 4.375% - 22/01/2014
1.000.000
102,77%
1.027.700
1.097.163
ES0414970238
CABKSM 3.375% - 30/06/2014
5.300.000
95,06%
5.038.110
5.185.611
ES0414970188
CABKSM 4.25% - 31/10/2013
ES0414970162
CABKSM 4.5% - 21/11/2012
200.000
98,64%
197.284
200.227
1.800.000
102,06%
1.837.135
1.790.402 104.401
FR0010526848
CAFP 5.125% - 10/10/2014
100.000
109,67%
109.667
XS0173790469
CAMFER 4.5% - 29/07/2013
1.000.000
95,92%
959.210
749.057
XS0252760607
CARGIL 4.375% - 29/04/2013
2.500.000
94,98%
2.374.525
2.660.939
XS0201947826
CARGIL 4.5% - 29/09/2014
XS0302816672
CARGIL 4.875% - 29/05/2017
FR0000488793
CCCI 5.875% - 25/04/2012
XS0271020850
CEZCO 4.125% - 17/10/2013
XS0430082932
75.000
96,22%
72.165
81.078
100.000
99,07%
99.073
114.791
3.310.000
110,78%
3.666.836
3.455.904
100.000
95,00%
94.997
104.727
CEZCO 5.75% - 26/05/2015
1150.000
109,92%
1.264.115
1.307.384
XS0376701206
CEZCO 6% - 18/07/2014
3.885.000
99,40%
3.861.573
4.349.619
FR0010526988
CFF 4.5% - 09/01/2013
3.000.000
103,84%
3.115.200
3.201.421
FR0000474652
CFF 4.5% - 16/05/2018
750.000
99,03%
742.700
809.854
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
SOCIEDADE VIDA >
169
Demonstrações Financeiras
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código
Designação
Quantidade
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
FR0000487225
CFF 5.75% - 04/10/2021
250.000
115,29%
288.215
FR0010064352
CFNG 4.25% - 26/03/2014
250.000
98,94%
247.350
289.181 264.176
FR0000470387
CIFEUR 4.625% - 11/10/2012
1.500.000
107.,12%
1.606,800
1.543.478
FR0010455626
COFP 4.875% - 10/04/2014
400.000
105,60%
422.400
425.971
ES0224261000
CORES 4% - 15/07/2013
3.000.000
99,46%
2.983.750
2.996.190
FR0010261495
CRH 3.5% - 25/04/2017
6.744.000
93,85%
6.329.345
7.067.086
FR0010018275
CRH 4.25% - 25/10/2014
500.000
98,04%
490.175
528.490
XS0480903466
CS 3.875% - 25/01/2017
350.000
100,83%
352.900
367.45
US22541LAC72
CS 6.5% - 15/01/2012 Call
7.500.000
138,66%
10.399.733
7.553.260
XS0627692204
DANBNK 3.875% - 18/05/2016
2.700.000
99,45%
2.685.150
2.686.968
XS0205790214
DBHNGR 4.25% - 23/11/2016
2.000.000
100,42%
2.008.416
2.202.465
XS0164831843
DBHNGR 4.75% - 14/03/2018
1.000.000
97,94%
979.400
1.156.886
XS0353963225
DBOERS 5% - 22/04/2013
500,.000
99,62%
498.120
534.286
DE0002738408
DEKA 5.375% - 31/01/2014
900.000
108,38%
975.420
981.085
XS0210318795
DEUTSCHE TELEKOM INTERNAT 4% 19/01/2015
9.405.000
107,96%
10.153.543
FR0000488132
DEXMA 5.25% - 06/02/2017
XS0356009810
DGELN 5.5% - 01/07/2013
XS0403180119 XS0430768332 XS0371409292
DNBNO 5.875% - 20/06/2013
XS0235117891
DSM 4% - 10/11/2015
XS0326230181
750.000
107,17%
803.75
813.171
2.162.000
99.,62%
2.153.784
2.347.478
DGELN 6.625% - 05/12/2014
800.000
116,59%
932.750
913.725
DNBNO 4.5% - 29/05/2014
150.000
98,70%
148.050
160.525
4.106.000
99,60%
4.089.535
4.435.592
250.000
104,43%
261.075
268.596
DSM 5.25% - 17/10/2017
2.600.000
100,95%
2.624.780
2.988.747
XS0417825444
DSM 5.75% - 17/03/2014
1.25.,000
112,16%
1.402.000
1.411.116
XS0210318795
DT 4% - 19/01/2015
30.000
100,60%
30.180
12.001.468
DE000A0GTCB9
DT 4.75% - 31/05/2016
FR0010369587
EDF 4.125% - 27/09/2016
XS0342783692
EDF 5% - 05/02/2018
1.700.000
FR0000487258
EDF 5.5% - 25/10/2016
5.780.000
XS0466300257
EEEKGA 4.25% - 16/11/2016
150.000
BE0119550466
ELIASO 5.25% - 13/05/2019
BE6000105732
ELIASO 5.625% - 22/04/2016
IT0004292683 XS0306644344 FR0010633974
ENFP 6.125% - 03/07/2015
2.100.000
ES0230960009
ENGSM 4.375% - 06/07/2015
1.900.000
IT0004503717
ENIIM 4% - 29/06/2015
200.000
102,57%
205.148
209.462
XS0451457435
ENIIM 4.125% - 16/09/2019
1.000.000
100,44%
1.004.400
1.002.907
XS0167456267
ENIIM 4.625% - 30/04/2013
1.900.000
106,55%
2.024.502
2.012.118
XS0331141332
ENIIM 4.75% - 14/11/2017
1.250.000
106,18%
1.327.265
1.316.275
XS0411044653
ENIIM 5% - 28/01/2016
1.000.000
105,81%
1.058.080
1.102.664
160.000
99,72%
159.552
175.491
1.000.000
106,12%
1.061.200
1.078.807
110,19%
1.873.150
1.956.816
108,80%
6.288.397
6.574.336
102,60%
153.900
157,559
450.000
109,72%
493.740
516,874
250.000
113,01%
282.525
290.041
ENELIM 5.25% - 14/01/2015
400.000
105,75%
423.008
431.267
ENELIM 5.25% - 20/06/2017
4.300.000
103,95%
4.469.840
4.431.399
101,92%
2.140.353
2.389.003
103,85%
1.973.088
2.017.206
XS0400780887
ENIIM 5.875% - 20/01/2014
300.000
110,80%
332.400
334.167
XS0322976415
EOANGR 5.125% - 02/10/2012
100.000
100,95%
100.945
104.008
FR0010096941
FRPTT 4.75% - 08/07/2019
XS0365094811
FRTEL 5.625% - 22/05/2018
825.000
99,80%
823.313
908.541
3.000.000
112,43%
3.372.900
3.528.218
FR0000471948
FRTEL 7.25% - 28/01/2013
75.000
110,18%
82.638
84.233
XS0258428712
FRTUM 4.5% - 20/06/2016
250.000
107.,41%
268.525
281.571
XS0272770396
GE 4.125% - 27/10/2016
1.526.000
100,10%
1.527.508
1.596.449
XS0441800579
GE 4.75% - 30/07/2014
5.000.000
99,91%
4.995.650
5.363.682
XS0363471805
GE 5.25% - 18/05/2015
US38141GBU76
GOLDMAN SACHS 6,6% ZC
3.671.000
99,75%
3.661.933
4.048.861
13.800.497
133,49%
18.422.615
14.599.608
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
170
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código XS0361975443
Designação GS 6.375% - 02/05/2018
Quantidade
Montante do valor nominal
% do valor nominal
4.000.000
99,93%
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
3.997.200
4.254.303 818.592
XS0438140526
GSK 3.875% - 06/07/2015
750.000
101,83%
763.725
FR0000472326
GSZFP 4.75% - 19/02/2013
250.000
106,50%
266.250
270.146
FR0010709279
GSZFP 5.625% - 18/01/2016
1.900.000
109,60%
2.082.400
2.241.441
FR0010678151
GSZFP 6.25% - 24/01/2014
XS0233988004
HSBC 3.75% - 04/11/2015
XS0605521185
HSBC 3.875% - 16/03/2016
XS0257496694
HSBC 4.5% - 14/06/2016
XS0172201955 XS0614190477
237.000
109,85%
260.345
272.789
4.850.000
90,26%
4.377,695
4.876.334
500.000
101.,71%
508.555
532.122
2.400.000
92,21%
2.213.040
2.523.576
HUWHY 5.875% - 08/07/2013
7.000.000
124.08%
8.685.534
7.544.840
IBESM 4.625% - 07/04/2017
2.000.000
99,81%
1.996.120
2.084.832
XS0362224841
IBESM 5.625% - 09/05/2018
2.250.000
101,79%
2.290.320
2.441.544
XS0400006234
IBESM 7.5% - 25/11/2015
650.000
117,31%
762.488
732.171
XS0236951207
IMTLN 4% - 11/12/2015
500.000
103,51%
517.542
520.569
NL0000113140
INTNED 5.25% - 04/01/2013
XS0246593304
INVSA 4% - 14/03/2016
500.000
107,75%
538.750
529.617
6.000.000
92,16%
5.529.800
6.582.135 483,.975
XS0215743252
ISPIM 3.875% - 01/04/2015
500.000
102,94%
514.680
XS0577347528
ISPIM 4.125% - 14/01/2016
1.000.000
94,52%
945.170
969.678
IT0004690126
ISPIM 4.375% - 16/08/2016
1.500.000
100,55%
1.508.250
1.436.005
XS0405713883
ISPIM 5.375% - 19/12/2013
1.600.000
108,10%
1.729.600
1.596.468
XS0161101679
ITALIE TELECOM OLIVETTI 6,875% 05/13
5.500.000
124,34%
6,838,756
5.788.785
XS0329522246
JNJ 4.75% - 06/11/2019 Call
1.550.000
105,78%
1.639.663
1.813.249
XS0362269945
JPM 5.25% - 08/05/2013
17.700.000
99,39%
17.592,215
18.934.856
XS0275164084
KPN 4.75% - 17/01/2017
5.000.000
102,31%
5.115.500
5.640.288
XS0303070030
KPN 4.75% - 29/05/2014
400.000
105,73%
422.936
435.457
XS0194605506
LBBER 4.625% - 18/06/2014
223.000
103,33%
230.426
243.337
XS0260981658
LLOYDS 4.5% - 13/07/2021
1.900.000
102,57%
1.948.880
1.996.567
XS0165449736
LLOYDS 4.875% - 20/03/2015
2.590.000
101,99%
2.641.556
2.307.649
XS0449361350
LLOYDS 5.375% - 03/09/2019
1.000.000
98,13%
981.260
982.266
XS0435070288
LLOYDS 6.375% - 17/06/2016
500.000
102,78%
513.895
532.457
XS0433152690
MCD 4.25% - 10/06/2016
250.000
106,31%
265.770
280.335
XS0353791345
MCD 5% - 26/03/2015
4.500.000
97,83%
4.402.350
5.137.836
DE000A0Z2CS9
MEOGR 5.75% - 14/07/2014
200.000
108,61%
217.220
220.290
XS0310997068
MMM 5% - 14/07/2014 Call
75.000
100,13%
75.095
83.169
XS0497185511
MRKGR 3.375% - 24/03/2015
70.000
102,78%
71.944
74.514
XS0235620142
MS 4% - 17/11/2015
7.500.000
90,36%
6.776.625
6.901.641
100.000
117,17%
11.175
105.587
50.000
99,84%
49.919
54.230 7.421.543
XS0431928760
MTNA 8.25% - 03/06/2013
XS0440279338
NAB 4.75% - 15/07/2016
XS0365320174
NAB 5.5% - 20/05/2015
6.650.000
101,51%
6.750.225
XS0428007081
NBHSS 4.5% - 12/05/2014
1.000.000
101,00%
1.010.000
1.074.128
XS0257884436
NEDG 4.5% - 20/06/2021
1.766.000
99,54%
1.757.876
1.996.909
XS0363740985
NGGLN 5.125% - 14/05/2013
3.000.000
99,14%
2.974.200
3.240.919
XS0432810116
NOVNVX 4.25% - 15/06/2016 Call
3.000.000
104,37%
3.131.100
3.378.654
XS0217395705
NRKLN 3.625% - 20/04/2015
XS0237259329
NWIDE 3.5% - 07/12/2015
500.000
97,28%
486.375
513.678
2.500.000
92,50%
2.312.500
2.562.363
XS0282588952
NYL 4.375% - 19/01/2017
900.000
99,74%
897.642
991.910
XS0358820222
NYX 5.375% - 30/06/2015
3.500.000
98,89%
3.461.000
3.826.347
XS0206152810
OBND 3.875% - 01/12/2014
3.500.000
99,74%
3.490.754
3.714.887
XS0432070752
PFE 4.75% - 03/06/2016 Call
1.250.000
103,42%
1.292.758
1.423.142
XS0300112108
PG 4.5% - 12/05/2014
XS0419179972
PM 4.25% - 23/03/2012
75.000
97,56%
73.170
82.665
500.000
102,76%
513.800
519.321
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
SOCIEDADE VIDA >
171
Demonstrações Financeiras
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código
Designação
Quantidade
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Montante do valor nominal
% do valor nominal
250.000
113,85%
284.625
299.793
3.600.000
99,33%
3.575.880
4.185.509
Valor de balanço Unitário
Total
XS0419195408
PM 5.75% - 24/03/2016
XS0385771158
PM 5.875% - 04/09/2015
ES0413790017
POPSM 4% - 18/10/2016
800.000
99,10%
792.776
757.350
XS0215828913
PORTEL 4.375% - 24/03/2017
300.000
91,50%
274.500
219.744
XS0150307980
POSIM 5.25% - 03/07/2012
1.150.000
106,32%
1.222.726
1.185,194
XS0240383603
RABOBK 3.375% - 18/01/2016
1.000.000
95,71%
957.050
1.055.996
XS0503734872
RABOBK 3.375% - 21/04/2017
500.000
99,56%
497.795
518.946
XS0339454851
RABOBK 4.75% - 15/01/2018
200.000
101,02%
202.040
224.756
XS0254720633
RBOSCH 4.375% - 19/05/2016
1.600.000
101,22%
1.619.520
1.813.112
XS0433001137
RBOSCH 5.125% - 12/06/2017
100.000
104,92%
104.920
118.138
XS0254035768
RBS 4.25% - 11/05/2016
130.000
99,05%
128.768
122.108
XS0167127447
RBS 4.875% - 22/04/2015
3.000.000
99,35%
2.980.500
2.610.506
XS0428146442
RDSALN 3% - 14/05/2013
143.000
104,44%
149.355
146.897
XS0428147093
RDSALN 4.375% - 14/05/2018
800.000
104,54%
836.285
918.498
XS0301945860
RDSALN 4.625% - 22/05/2017
XS0591586788
REDELE 4.75% - 16/02/2018
250.000
99,73%
249.313
289.515
1.200.000
102,88%
1.234.560
1.291.456
XS0176347044 XS0415624393
REDELE 4.75% - 18/09/2013
2.967.000
100,99%
2.996.237
3.108.310
ROSW 4.625% - 04/03/2013
2.500.000
104,27%
2.606.850
2.685.856
XS0415624120
ROSW 5.625% - 04/03/2016
1.492.000
99,93%
1.490.896
1.786.557
XS0196302425
RWE 4.625% - 23/07/2014
5.975.000
101,77%
6.080.944
6.531.541
XS0147030554
RWE 6.125% - 26/10/2012
956.000
109,68%
1.048.561
1.002.782
XS0414582246
SANDVK 6.875% - 25/02/2014
2.242.000
99,86%
2.238.772
2.589.492
XS0428037666
SANFP 3.5% - 17/05/2013
2.500.000
100,51%
2.512.700
2.628.908
XS0428037740
SANFP 4.5% - 18/05/2016
130.000
109,82%
142.762
147.460
ES0413900020
SANTAN 4% - 08/07/2013
700.000
99,02%
693.140
709.054
XS0544546780
SANTAN 4.125% - 04/10/2017
1.000.000
92,96%
929.600
948.108
ES0413900145
SANTAN 4.125% - 09/01/2017
1.500.000
98,50%
1.477.500
1.499.299
FR0011048966
SEVFP 4.078% - 17/05/2021
500.000
102,69%
513.455
526.472
FR0010745984
SEVFP 4.875% - 08/04/2014
500,000
105,52%
527.600
552.327
XS0294547285
SGOFP 4.75% - 11/04/2017
300.000
88,80%
266.400
312.615
XS0490111563
SHBASS 3.75% - 24/02/2017
400.000
101,97%
407.880
423.196
XS0413806596
SIEGR 5.125% - 20/02/2017
482.000
99,26%
478.452
570.259
XS0369461644
SIEGR 5.625% - 11/06/2018
270.000
101,39%
273.748
326.454
FR0010000448
SNCF 4.375% - 10/07/2018
1.475.000
97,98%
1.445.204
1.623.369
FR0000470288
SNCF 4.75% - 25/10/2012
150.000
108,68%
163.020
155.606
XS0045751996
SNCF 6.75% - 16/09/2013
76.225
118,30%
90.174
84.118
XS0714735890
SNSSNS 6.625% - 30/11/2016
120.000
99,86%
119.826
108.713 3.702.990
XS0354843533
SOCGEN 5.25% - 28/03/2013
3.500.000
100,07%
3.502.440
XS0383634762
SOCGEN 6.125% - 20/08/2018
4.000.000
99,28%
3.971.160
3.638.870
XS0100446268
SOLAR 5.2916% - 04/08/2014
1.300.000
100,00%
1.300.000
1.368.964
XS0377253405
SSELN 6.125% - 29/07/2013
3.600.000
99,83%
3.593.808
3.945.921
XS0217939494
SYNNVX 4.125% - 22/04/2015
100.000
93,78%
93.780
110.613
XS0356044643
T 6.125% - 02/04/2015
4.450.000
101,16%
4.501.570
5.226.776
XS0363922823
TD 5.375% - 14/05/2015
3.000.000
99,46%
2.983.800
3.402.103
XS0241946630
TELEFO 4.375% - 02/02/2016
250.000
104,03%
260.075
256.799
XS0284891297
TELEFO 4.674% - 07/02/2014
200.000
102,66%
205.320
209.621
XS0223268136
TLSAU 3.875% - 24/07/2015
1.000.000
87,53%
875.250
1.078.750
XS0356725084
TLSAU 6% - 08/04/2013
2.100.000
99,61%
2.091.873
2.313.382
XS0428461718
TOTAL 3.625% - 19/05/2015
2.400.000
105,88%
2.541.120
2.615.121
XS0411602765
TOYOTA 6.625% - 03/02/2016
3.000.000
116,63%
3.498.900
3.709.976
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
172
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código
Quantidade
Designação
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
XS0203714802
TRNIM 4.25% - 28/10/2014
250.000
104,61%
261.533
XS0436320278
TRNIM 4.875% - 03/10/2019
150.000
106,92%
160.380
256.965 146.567
XS0414340074
TSCOLN 5.125% - 24/02/2015
3.340.000
108,25%
3.615.489
3.816.242
IT0004619109
UBIIM 3.375% - 15/09/2017
1.500.000
93,37%
1.400.535
1.322.500
IT0004533896
UBIIM 3.625% - 23/09/2016
1.000.000
93,58%
935.750
919.155
XS0341224151
UBS 4.875% - 21/01/2013
800.000
100,85%
806.800
854.380
IT0004648603
UCGIM 3.375% - 31/10/2017
1.500.000
94,45%
1.416.750
1.333.538
XS0185030698
UCGIM 4.375% - 10/02/2014
600.000
98,33%
590.001
596.205
XS0345983638
UCGIM 4.875% - 12/02/2013
1.000.000
99,85%
998.520
1.025.677
XS0452418238
ULFP 4.625% - 23/09/2016
1.000.000
105,77%
1.057.660
1.072.450
XS0365327930
URENCO 5.375% - 22/05/2015
3.000.000
99,77%
2.993,160
3.334.288
XS0417208161
VATFAL 5.25% - 17/03/2016
250.000
110,88%
277.205
291.351
XS0424019437
VERBND 4.75% - 17/04/2015
1.100.000
101,48%
1.116.262
1.216.659
XS0307453026
VERBND 5% - 25/06/2014
1.000.000
101,81%
1.018.100
1.100.750
FR0010261388
VIEFP 4% - 12/02/2016
100.000
103,39%
103.389
107.325
FR0010397927
VIEFP 4.375% - 16/01/2017
150.000
99,04%
148.560
156.809
FR0010750497
VIEFP 5.25% - 24/04/2014
1.250.000
108,82%
1.360.250
1.372.068
FR0000474983
VIEFP 5.375% - 28/05/2018
300.000
111,64%
334.905
334.796
FR0010210054
VIVFP 3.375% - 18/07/2012
50.000
93,42%
46.708
51.131
XS0166667344
VOD 5.125% - 10/04/2015
40.000
102,31%
40.924
44.234
XS0408285913
VOD 6.25% - 15/01/2016
6.000.000
110,40%
6.624.000
7.303.149
XS0168882495
VOLKSWAGEN ZERO COUPON
8.000.000
125,19%
10.014.992
8.737.485
XS0470518605
VW 3.5% - 02/02/2015
1.120.000
99,73%
1.116.998
1.200.781
XS0325760444
VW 4.875% - 18/10/2012
100.000
99,31%
99.313
103.565
XS0405876599
VZW 8.75% - 18/12/2015
1.550.000
128,76%
1.995.746
1.946.921
DE0008079575
WESTLB 5% - 15/12/2015
55.000
100,48%
55.264
58.056
XS0365663961
WFC 6% - 23/05/2013
3.150.000
99,98%
3.149,213
3.428,628
sub-total sub-total
1.226.513
466.934.722
484.739.820
499.300.671
1.071.995.721
1.117.123.074
1.094.714.747
2.3 - Derivados de negociação 794013425101
Cap CMS5Y
7.500.000
1,29%
96.375
1,38%
794013425101
Cap CMS5Y
10.500.000
1,29%
134.925
1,38%
145.140
794013425101
Cap CMS5Y
27.000.000
1.,29%
346.950
1,38%
373.218
794013425101
Cap CMS5Y
7.500.000
1,29%
96.375
1,38%
103.672
794013425101
Cap CMS5Y
3.000.000
1,29%
38.550
1,38%
41.469
794013425101
Cap CMS5Y
4.500.000
1,29%
57.825
1,38%
62.203
769013425101
Swaption on IRS
22.000.000
0,64%
141.386
0,00%
sub-total sub-total 3 - TOTAL GERAL
103.672
51
82.000.000
912.386
829.424
1.226.513
1.153.995.721
1.118.035.460
1.095.544.172
1.423.088
1.153.995.721
1.119.409.060
1.096.852.161
Unidade: Euros
SOCIEDADE VIDA >
173
Demonstrações Financeiras
Desenvolvimento da provisão para sinistros relativa a sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos (correções) - Vida Ramos/Grupos de Ramos
Provisão para sinistros em 31/12/N-1 (1)
Custos com sinistros* montantes pagos no exercício (2)
25.125.618
Vida
16.720.638
Provisão para sinistros* em 31/12/N (3)
Reajustamentos (3)+(2)-(1)
14.374.855
5.969.875
Não Vida Acidentes e Doença
0
Incêndio e Outros Danos
0
Automóvel Responsabilidade Civil
0
Outras coberturas
0
Marítimo, Aéreo e Transportes
0
Responsabilidade Civil Geral
0
Crédito e Caução
0
Proteção jurídica
0
Assistência
0
Diversos
0 Total
0
0
0
0
Total Geral
25.125.618
16.720.638
14.374.855
5.969.875
* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores Unidade: Euros
174
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Anexo Vida
Notas explicativas integrantes das prémio per capita situou-se em 1.096 euros (contra Demontrações Financeiras da AXA Portugal - 1.536 euros em 2010). Comanhia de Seguros de Vida, S.A. (Montantes expressos em euros, excepto quando indicado)
1. Informação Geral
O grupo L’Union des Assurances de Paris (adiante U.A.P.) iniciou a sua actividade em Portugal no ramo Vida em Junho de 1989, através da constituição da U.A.P. Portugal - Companhia de Seguros Vida, S.A. Em Junho de 1993, após fusão da U.A.P. Portugal - Companhia de Seguros Vida, S.A. com as companhias seguradoras Garantia e Aliança Seguradora, surge a nova Aliança U.A.P. – Companhia de Seguros de Vida, S.A (UAP Vida). A U.A.P. Vida viria a alterar a sua designação, em Dezembro de 1997, para AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A (adiante designada por AXA Vida ou Companhia), como resultado da fusão à escala internacional entre os grupos AXA e U.A.P. A Companhia dedica-se ao exercício da actividade de seguros e de resseguros para o ramo vida. A AXA Portugal - Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito Português com sede na Avenida do Mediterrâneo, lote 1.01.1.2, Parque das Nações, em Lisboa e opera em todo o território nacional, distribuindo todos os seguros do ramo vida.
O segmento Vida recuou 38,1% (4,6 mil milhões de euros) para 7,5 mil milhões de euros. Esta evolução deveu-se ao facto das principais seguradoras estarem ligadas a grupos bancários, os quais promoveram a venda de produtos de captação de poupanças, como sejam depósitos a prazo, em detrimento dos produtos de seguros e de fundos de investimento. Ao mesmo tempo, a anulação do incentivo fiscal dos produtos de reforma PPR também contribuiu negativamente para esta evolução. De realçar ainda neste segmento o comportamento dos seguros de vida risco, cuja evolução foi menos negativa e alinhada com a conjuntura económica. A AXA Portugal manteve o destacado 2º lugar em Não Vida com uma quota de 8,3% e em Vida ocupou o 8º lugar com um reforço da quota para 2,8%. O canal bancário, incluido na categoria mediadores ligados, representou em 2010 cerca de 85,6% do mercado de Vida (84,8% em 2009). Em Não Vida, manteve-se o domínio dos Agentes, representando 52,8% da distribuição (contra 52% em 2009), o que corresponde a um ganho relativo em detrimento dos corretores e balcões.
Todos os dados de mercado apresentados foram As demonstrações financeiras agora apresentadas, recolhidos através da informação anual emanada pela foram aprovadas pelo Conselho de Administração em APS. 28 de Fevereiro de 2012.
2. Bases de apresentação das demonstrações 1.1. Descrição da natureza do negócio da financeiras e principais políticas contabilísempresa de seguros e do ambiente externa ticas adoptadas em que opera O ano 2011 foi um ano de retracção da actividade seguradora. A produção de seguro directo sofreu uma quebra de 4,7 mil milhões de euros (-28,6%), motivada pelo segmento Vida cujo decréscimo foi bastante acentuado. Por este facto, a penetração da actividade na economia decaiu quase 3 pontos para 6,5%. O
2.1. Bases de apresentação
As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos da Companhia, mantidos em conformidade com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, emitido pelo ISP e aprovado
SOCIEDADE VIDA >
Anexo Vida
pela Norma n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações introduzidas pela Norma n.º 20/2007, de 31 de Dezembro e pela Norma Regulamentar nº 22/2010, de 16 de Dezembro, seguindo o estabelecido das Normas Internacionais de Contabilidade (IAS/IFRS), com excepção da IFRS 4, em que apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros. Tal como descrito abaixo, sob o título Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas, a Companhia adoptou na preparação destas demonstrações financeiras, as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) de aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de 2011. Esta adopção teve impacto em termos de apresentação das demonstrações financeiras e das divulgações, não originando alterações de políticas contabilísticas, nem afectando a posição financeira da Companhia. As demonstrações financeiras estão expressas em euros e estão preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos activos e passivos registados ao justo valor, nomeadamente, os activos financeiros e os passivos financeiros associados a contratos de investimento em que o risco é suportado pelo tomador de seguro. Os restantes activos e passivos são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico. A preparação das demonstrações financeiras de acordo com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros requer que a Companhia efectue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos, custos, activos e passivos. Estas estimativas e pressupostos são baseadas na informação disponível mais recente, servindo de suporte para os julgamentos sobre os valores dos activos e passivos cuja valorização não é suportada por outras fontes. Ver Nota 3. As políticas contabilísticas encontram-se consistentes com aquelas utilizadas em exercícios anteriores.
175
Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas Em resultado do endosso por parte da União Europeia (EU), ocorreram as seguintes emissões, alterações e melhorias nas Normas e Interpretações com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2011: I. IAS 32 (alteração), “Instrumentos financeiros: Apresentação – classificação de direitos emitidos”. Esta alteração refere-se à contabilização de direitos emitidos denominados em moeda diferente da moeda funcional do emitente. Se os direitos forem emitidos prorata aos accionistas por um montante fixo em qualquer moeda, considera-se que se trata de uma transacção com accionistas a classificar em Capitais próprios. Caso contrário, os direitos deverão ser registados como instrumentos derivados passivos. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. II. IFRS 1 (alteração), ‘Adopção pela primeira vez das IFRS’. Esta alteração permite às entidades que adoptem IFRS pela primeira vez, usufruírem do mesmo regime transitório da IFRS 7 – ‘Instrumentos financeiros – Divulgações’, o qual permite a isenção na divulgação dos comparativos para a classificação do justo valor pelos três níveis exigidos pela IFRS 7, desde que o período comparativo termine até de 31 de Dezembro de 2009. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. III. IAS 24 (alteração) ‘Partes relacionadas’. A alteração à norma elimina os requisitos gerais de divulgação de partes relacionadas para as entidades públicas sendo contudo obrigatória a divulgação da relação da Entidade com o Estado e quaisquer transacções significativas que tenham ocorrido com o Estado ou entidades relacionadas com o Estado. Adicionalmente, a definição de parte relacionada foi alterada para eliminar inconsistências na identificação e divulgação das partes relacionadas. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.
176
IV. IFRIC 14 (alteração) ‘IAS 19 - Limitação aos activos decorrentes de planos de benefícios definidos e a sua interacção com requisitos de contribuições mínimas’. Esta alteração clarifica que quando é apurado um saldo activo resultante de pagamentos antecipados voluntários por conta de contribuições mínimas futuras, o excesso positivo pode ser reconhecido como um activo. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. V. IFRIC 19 (alteração) ‘Regularização de passivos financeiros com instrumentos de capital’. Esta interpretação clarifica qual o tratamento contabilístico a adoptar quando uma entidade renegoceia os termos de uma dívida que resulta no pagamento do passivo através da emissão de instrumentos de capital próprio (acções) ao credor. Um ganho ou uma perda é reconhecido nos resultados do exercício, tomando por base o justo valor dos instrumentos de capital emitidos e comparando com o valor contabilístico da dívida. A mera reclassificação do valor da dívida para o capital não é permitida. Esta alteração não tem impacto nas Demonstrações financeiras da Companhia. Melhoria anual das normas em 2010, a aplicar maioritariamente para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011 O processo de melhoria anual de 2010 afecta as normas: IFRS 1, IFRS 3, IFRS 7, IAS 1, IAS 27, IAS 34 e IFRIC 13. Estas melhorias foram adoptadas pela Companhia, quando aplicáveis. I. IFRS 1, ’Adopção pela primeira vez das IFRS’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Esta melhoria clarifica que: a. Uma entidade que adopte as IFRS pela primeira vez, e que altere as suas políticas contabilísticas ou a utilização das isenções previstas pela IFRS 1 após a publicação de demonstrações financeiras intercalares deve justificar essas alterações e incluir os respectivos impactos na reconciliação dos saldos iniciais, nas primeiras demonstrações financeiras reportadas em IFRS;
AXA
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Relatório de Gestão e Contas de 2011
b. A isenção de utilizar o “custo considerado” resultan-te de uma revalorização efectuada no âmbito de eventos como uma privatização, ocorrido à data ou antes da data da transição para as IFRS é alargada às revalorizações que ocorrem durante o primeiro período das demonstrações financeiras reportado em IFRS; c. As Entidades sujeitas a regulação podem utilizar os valores contabilísticos dos activos tangíveis e activos intangíveis conforme registados no âmbito do normativo anterior, como “custo considerado”, item a item. Na data da transição, as Entidades que utilizam esta isenção são obrigadas a testar cada activo para imparidade conforme previsto na IAS 36 – ‘Imparidade de activos’. II. IFRS 3, ‘Concentrações de actividades empresariais’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta melhoria clarifica que: a. Pagamentos contingentes resultantes de uma concentração de actividades empresariais ocorridas em data anterior à adopção da IFRS 3 Revista (2008), devem ser contabilizados de acordo com os requisitos da versão anterior da IFRS 3 (2004); b. A opção de mensurar os interesses não controlados ao justo valor ou na proporção da percentagem detida sobre o activo líquido da entidade adquirida aplica-se apenas a instrumentos que representem efectiva “propriedade” na entidade e que dão direito a uma proporção nos activos líquidos, em caso de liquidação. Todas as outras componentes dos interesses não controlados são mensuradas ao justo valor excepto se outra base de mensuração seja exigida pelas IFRS; c. Os requisitos da IFRS 3 aplicam-se a todas as transacções de pagamentos baseado em acções que são parte de uma concentração de actividades empresariais, incluindo os planos de pagamentos baseados em acções não alterados ou alterados voluntariamente.
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Anexo Vida
III. IFRS 7, ‘Instrumentos financeiros: divulgações’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta melhoria refere a necessidade de conjugar as divulgações quantitativas e qualitativas, bem como a natureza e extensão dos riscos resultantes dos instrumentos financeiros registados nas demonstrações financeiras preparadas em IFRS. IV. IAS 1, ‘Apresentação das demonstrações financeiras’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). O IASB clarifica que uma entidade pode apresentar a reconciliação das alterações de cada componente do capital próprio na demonstração das alterações ao capital próprio ou nas notas às demonstrações financeiras. V. IAS 27, ‘Demonstrações financeiras separadas e consolidadas’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta melhoria clarifica que as alterações efectuadas à IAS 21, IAS 28 e IAS 31 resultantes da revisão efectuada à IAS 27, devem ser aplicadas prospectivamente. VI. IAS 34, ‘Relato financeiro intercalar’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Maior ênfase nos requisitos de divulgação da IAS 34 relativamente a eventos e transacções, incluindo alterações à mensuração ao justo valor, e à necessidade de actualizar informação relevante relativa ao último relatório anual. VII. IFRIC 13 – ‘Programas de fidelização de clientes’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Esta melhoria clarifica que quando o justo valor dos “créditos de prémios” é mensurado com base no justo valor dos “prémios” pelos quais podem ser trocados, o justo valor dos “créditos de prémios” deve ter em consideração o impacto da estimativa dos créditos que irão expirar assim como o justo valor dos descontos ou incentivos que teriam de ser oferecidos aos clientes a quem não foram atribuídos “créditos de prémio” numa venda inicial.
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Novas normas e alterações a normas existentes que apesar de já estarem publicadas, apenas são de aplicação obrigatória para períodos anuais que se iniciem a partir de 1 de Julho de 2011 ou em data posterior I. IFRS 1 (alteração), ‘Adopção pela primeira vez das IFRS’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração visa incluir uma isenção específica para as entidades que operavam anteriormente em economias hiperinflacionárias, e adoptam pela primeira vez as IFRS. A isenção permite a uma Entidade optar por mensurar determinados activos e passivos ao justo valor e utilizar o justo valor como “custo considerado” na demonstração da posição financeira de abertura para as IFRS. Outra alteração introduzida refere-se à substituição das referências a datas específicas por “data da transição para as IFRS” nas excepções à aplicação retrospectiva da IFRS. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. II. IRFS 7 (alteração), ‘Instrumentos financeiros: Divulgações – Transferência de activos financeiros (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração à IFRS 7 refere-se às exigências de divulgação a efectuar relativamente a activos financeiros transferidos para terceiros mas não desreconhecidos do balanço por a entidade manter obrigações associadas ou envolvimento continuado. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. III. IAS 12 (alteração), ‘Impostos sobre o rendimento’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração requer que uma Entidade mensure os impostos diferidos relacionados com activos dependendo se a Entidade estima recuperar o valor líquido do activo através do uso ou da venda, excepto para as propriedades de investimento mensuradas de acordo com o modelo do justo valor. Esta alteração incorpora na IAS 12 os princípios incluídos na SIC 21. Esta alteração não tem
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impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. IV. IAS 1 (alteração), “Apresentação de demonstrações financeiras” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração requer que as Entidades apresentem de forma separada os itens contabilizados como Outros rendimentos integrais, consoante estes possam ser reciclados ou não no futuro por resultados do exercício e o respectivo impacto fiscal, se os itens forem apresentados antes de impostos. V. IFRS 9 (novo), “Instrumentos financeiros – classificação e mensuração” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 9 refere-se à primeira parte da nova norma sobre instrumentos financeiros e prevê duas categorias de mensuração: o custo amortizado e o justo valor. Todos os instrumentos de capital são mensurados ao justo valor. Um instrumento financeiro é mensurado ao custo amortizado apenas quando a Entidade o detém para receber os cashflows contratuais e os cash-flows representam o nominal e juros. Caso contrário os instrumentos financeiros, são valorizados ao justo valor por via de resultados. VI. IFRS 10 (novo), “Demonstrações financeiras consolidadas” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 10 substitui todos os princípios associados ao controlo e consolidação incluídos na IAS 27 e SIC 12, alterando a definição de controlo e os critérios aplicados para determinar o controlo. O princípio base de que o consolidado apresenta a empresa mãe e as subsidiárias como uma entidade única mantém-se inalterado. VII. IFRS 11 (novo), ‘Acordos conjuntos’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 11 centra-se nos direitos e obrigações dos acordos conjuntos em vez da forma legal. Acordos conjuntos podem ser Operações
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conjuntas (direitos sobre activos e obrigações) ou Empreendimentos conjuntos (direitos sobre o activo líquido por aplicação do método da equivalência patrimonial). A consolidação proporcional deixa de ser permitida. VIII. IFRS 12 (novo) – “Divulgação de interesses em outras entidades” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta norma estabelece os requisitos de divulgação para todos os tipos de interesses em outras entidades, incluindo empreendimentos conjuntos, associadas e entidades de fim específico, de forma a avaliar a natureza, o risco e os impactos financeiros associados ao interesse da Entidade. Uma Entidade pode efectuar algumas ou todas as divulgações sem que tenha de aplicar a IFRS 12 na sua totalidade ou as IFRS 10 e 11 e as IAS 27 e 28. IX. IFRS 13 (novo) – “Justo valor: mensuração e divulgação” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 13 tem como objectivo aumentar a consistência, ao estabelecer uma definição precisa de justo valor e constituir a única fonte dos requisitos de mensuração e divulgação do justo valor a aplicar de forma transversal por todas as IFRS. X. IAS 27 (revisão 2011) “Demonstrações financeiras separadas” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IAS 27 foi revista após a emissão da IFRS 10 e contém os requisitos de contabilização e divulgação para investimentos em subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas quando uma Entidade prepara demonstrações financeiras separadas. XI. IAS 28 (revisão 2011) ‘Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IAS 28 foi revista após a emissão da IFRS 11 e prescreve o tratamento contabilístico dos investimentos
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em associadas e estabelece os requerimentos para a aplicação do método da equivalência patrimonial.
estrangeira são efectuadas ao câmbio em vigor na data em que ocorrem.
XII. IAS 19 (revisão 2011),’Benefícios aos empregados’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta revisão introduz diferenças significativas no reconhecimento e mensuração dos gastos com benefícios definidos e benefícios de cessação de emprego, bem como nas divulgações a efectuar para todos os benefícios concedidos aos empregados. Os desvios actuariais passam a ser reconhecidos de imediato e apenas nos “Outros rendimentos integrais” (não é permitido o método do corredor). O custo financeiro dos planos com fundo constituído é calculado na base líquida da responsabilidade não fundeada. Os Benefícios de cessação de emprego apenas qualificam como tal se não existir qualquer obrigação do empregado prestar serviço futuro.
Os valores dos activos expressos em moeda de países não participantes na União Económica Europeia (UEM) foram convertidos para euros utilizando o último câmbio de referência indicado pelo Banco de Portugal.
2.2. Principais adoptadas
políticas
contabilísticas
As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as descritas abaixo e foram aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras.
2.2.1. Reporte por segmentos
Um segmento de negócio é um conjunto de activos e operações que estão sujeitos a riscos e proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico é um conjunto de activos e operações localizados num ambiente económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros segmentos que operam em outros ambientes económicos.
2.2.2. Transacções em moeda estrangeira
As conversões para euros das transacções em moeda
As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data de balanço, são contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício. Os activos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio à data da transacção. Activos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais resultantes são reconhecidas em resultados, excepto no que diz respeito às diferenças relacionadas com acções classificadas como activos financeiros disponíveis para venda, as quais são registadas em reservas.
2.2.3. Activos tangíveis
Estes bens estão contabilizados ao custo histórico de aquisição de acordo com o estabelecido na IAS 16, líquidos de depreciações e sujeitos a testes de imparidade. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida: Activos tangíveis Equipamento administrativo
Taxa anual 12,5%
Máquinas e ferramentas
12,5%
Equipamento informático
20% a 33,33%
Instalações interiores
6,67% a 10%
Outras imobilizações corpóreas
10% a 12,5%
Os custos subsequentes são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia.
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A vida útil estabelecida é revista anualmente e ajustada, se apropriada, de acordo com o nível esperado de consumo dos benefícios económicos futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo. Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade é estimado o seu valor recuperável, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido do activo seja superior ao seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na conta de ganhos e perdas para os activos registados ao custo. O valor recuperável é estabelecido como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa estimados futuros.
2.2.4. Terrenos e edifícios
Terrenos e edifícios de uso próprio O modelo de valorização aplicado aos Terrenos e edifícios de uso próprio é o modelo do custo depreciado, previsto na IAS 16, sujeito a testes de imparidade. Os terrenos e edifícios classificados como de uso próprio pela Companhia são aqueles cujo destino é na sua quase totalidade para o uso administrativo dos seus próprios serviços. Terrenos e edifícios de rendimento O modelo de valorização aplicado aos Terrenos e edifícios de rendimento (propriedades de investimento) é o modelo do custo depreciado previsto na IAS 40 e tratado pela IAS 16, sujeito a teste de imparidade. Todos os edifícios classificados como de rendimento, estão maioritariamente arrendados a terceiros, resultando daí uma compensação financeira pela ocupação do seu espaço. Imparidade de terrenos e edifícios De acordo com o estabelecido na IAS 36, o valor de cálculo da imparidade deste tipo de activos é baseado no valor recuperável o qual é medido pelo valor mais alto entre o valor de venda e seu valor de uso.
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De acordo com o Guidance da AXA, o valor de venda deste tipo de activos é obtido por uma avaliação independente, geralmente construído por dois métodos: a) Cash flows descontados (o qual representa também o valor de uso); ou b) Valores comparáveis de mercado. Assim, em cada data de reporte, o valor de custo, líquido de depreciações acumuladas, deve de ser comparado com o valor da avaliação efectuada, determinado por um avaliador independente, baseado no método dos cash flows futuros descontados. Se, para cada imóvel, o valor de avaliação representar menos de 85% do que o valor de custo líquido de depreciações e de valores já existentes de imparidade, tal é uma indicação de que um valor de imparidade deve ser registado. Neste caso, é registado um valor de imparidade pela diferença entre o valor de custo líquido de depreciações e o valor obtido pela avaliação independente. Como já referido, todos os anos estes testes são efectuados para verificar se existe lugar à constituição de imparidade, mas também, se existe lugar à reversão da imparidade. Esta reversão verifica-se quando, após as depreciações do ano (já actualizadas face ao cálculo de imparidade) a situação da menos valia potencial seja inferior a 15%.
2.2.5. Activos intangíveis
Os custos com activos intangíveis seguem o princípio de reconhecimento e valorização estabelecido na IAS 38, ou seja, são reconhecidos ao seu valor de custo, líquidos de amortizações e sujeitos a testes de imparidade, sendo depreciados com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida: Activos Intangíveis
Taxa anual
Aplicações Informáticas
33,33%
Despesas de instalação
33,33%
Constituem activos intangíveis, todos aqueles em que é mensurável o benefício económico futuro.
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Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade é estimado o seu valor recuperável, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido do activo seja superior ao seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na conta de ganhos e perdas para os activos registados ao custo.
2.2.7. Activos financeiros
O valor recuperável é estabelecido como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa estimados futuros.
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Os investimentos afectos a produtos em que o risco é suportado pelos tomadores de seguro, estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas.
2.2.6. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos (ACEs e AEIEs)
São classificadas como filiais todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a capacidade de controlar a política operacional e financeira da entidade. São classificadas como associadas todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a faculdade de exercer influência significativa sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade. São classificados como empreendimentos conjuntos (entidades conjuntamente controladas), todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a capacidade para controlar conjuntamente com outros empreendedores (accionistas) a política operacional e financeira do empreendimento. Nesta categoria incluemse as participações da Companhia em Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) e Agrupamentos Europeus de Interesse Económico (AEIE), onde a Companhia tem a capacidade de controlar conjuntamente com as restantes agrupadas a política operacional e financeira do agrupamento. Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos são contabilizados ao custo de aquisição, e sujeitos a testes de imparidade, anualmente.
A. Classificação Activos financeiros detidos para negociação Os activos financeiros de negociação, são os activos adquiridos com o objectivo principal de serem transaccionados no curto prazo.
Esta categoria inclui ainda os instrumentos financeiros com derivados embutidos, designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com variações reconhecidas em resultados. Activos disponíveis para venda Os activos disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que: (i) a Axa Vida tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) não se enquadrem nas categorias anteriormente referidas. Investimentos a deter até à maturidade São os activos financeiros sobre os quais exista a intenção e a capacidade de detenção até à maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis. Em caso de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e todos os activos da classe têm de ser reclassificados para a classe, disponíveis para venda. Empréstimos e contas a receber Inclui activos financeiros excepto derivados, com pagamentos fixos ou determináveis que não sejam cotados num mercado activo e cuja finalidade não seja a negociação.
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B. Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento Aquisições e alienações: os activos financeiros são reconhecidas na data da negociação (“trade date”), ou seja, na data em que a Companhia se compromete a adquirir ou alienar o activo. Os activos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transacção, excepto nos casos de activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas, caso em que estes custos de transacção são directamente reconhecidos em resultados.
para venda, o ajustamento ao valor de balanço compreende a separação entre: (i) as amortizações segundo a taxa efectiva – por contrapartida do resultado do exercício; (ii) as variações cambiais de títulos de dívida (no caso de denominação em moeda estrangeira) – por contrapartida de resultados; e (iii) a variação no justo valor (excepto risco cambial) – por contrapartida de reservas.
Os activos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Companhia tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) tenha transferido o controlo sobre os activos, não obstante retenha parte, mas não substancialmente, de todos os riscos e benefícios associados à sua detenção.
O justo valor dos activos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (“bid-price”). Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como a utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções parametrizados de modo a reflectir as particularidades e circunstâncias do instrumento, e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado.
C. Mensuração subsequente Após o seu reconhecimento inicial, os activos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos e perdas. Os investimentos classificados como disponíveis para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respectivas variações reconhecidas em reservas, na parte que pertence ao accionista, até que os investimentos sejam desreconhecidos, ou seja identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. No caso dos activos a representar modalidades com participação nos resultados, as variações do justo valor são reconhecidas inicialmente em reservas, e, quando positivas, posteriormente transferidas para a conta de participação nos resultados a atribuir, pela parte que é do tomador de seguro. Ainda relativamente aos activos monetários disponíveis
Os investimentos detidos até à maturidade são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva e são deduzidos de perdas de imparidade.
Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo valor são registados ao custo de aquisição, sujeitos a testes de imparidade. D. Transferências entre categorias de activos financeiros Em Outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da norma IAS 39 - Reclassificação de instrumentos financeiros (Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement and IFRS 7: Financial Instruments Disclosures). Esta alteração veio permitir que uma entidade transfira de activos financeiros ao justo valor através de resultados - negociação para as carteiras de activos financeiros disponíveis para venda, empréstimos e contas a receber ou para activos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses activos financeiros obedeçam às características de cada categoria. As transferências de activos financeiros disponíveis para venda para as categorias de empréstimos e contas a receber e activos financeiros a deter até à maturidade são também permitidas.
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E. Imparidade Os activos representados no Balanço da Companhia foram alvo do cálculo de imparidade, efectuado de acordo com o estabelecido na IAS 39 para os activos financeiros, tendo a Companhia adoptado os seguintes princípios, de acordo com o estabelecido ao nível do Grupo AXA: Títulos de rendimento variável É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) a menos valia potencial (diferença entre o valor de mercado e o valor de aquisição) quando o título se encontrar com uma perda potencial igual ou superior a 20% ou se encontrar numa situação de desvalorização contínua nos últimos seis meses. Esta perda é definitiva e não recuperável. Títulos de rendimento fixo É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) quando um título se encontra em situação de quebra de compromissos, esta perda pode ser recuperável se a situação de quebra de compromissos for restabelecida. Ajustamento de recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa Os montantes destes ajustamentos são calculados com base no valor dos prémios por cobrar e nas dívidas de cobrança duvidosa, segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal, em particular, o estabelecido na Circular n.º 9/2008, de 27 de Novembro.
incluindo modelos de desconto de fluxos de caixa (“discounted cash flows”) e modelos de avaliação de opções, conforme seja apropriado. Derivados embutidos Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são registados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor, sendo as variações reconhecidas em resultados. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros com derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados no período. O justo valor é baseado em preços de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação (inexistência de mercado activo) é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade. Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados separadamente quando as suas características económicas e os seus riscos não estão relacionados com o instrumento principal e o instrumento principal não está contabilizado ao seu justo valor através de resultados. Estes derivados embutidos são registados ao justo valor com as variações reconhecidas em resultados.
2.2.8. Instrumentos financeiros derivados
2.2.9. Passivos financeiros
O justo valor dos instrumentos financeiros derivados corresponde ao seu valor de mercado, quando disponível, ou é determinado tendo por base técnicas de valorização
Os passivos financeiros incluem passivos de contrato de investimento e são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transacção incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva.
Os instrumentos financeiros derivados são reconhecidos na data da sua negociação (“trade date”), pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do período.
Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal.
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2.2.10. Caixa e equivalentes de caixa
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes engloba os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de valor onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito.
2.2.11. Capital social
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2.2.13. Contratos de seguros e contratos de investimento com participação nos resultados
Prémios Os prémios brutos emitidos são registados como proveitos no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. Os prémios de resseguro cedido são registados como custos no exercício a que respeitam da mesma forma que os prémios brutos emitidos.
As acções são classificadas como capital próprio quando não há obrigação de transferir dinheiro ou outros activos. Os custos incrementais directamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são apresentados no capital próprio como uma dedução dos proventos, líquida de imposto.
Custos de aquisição Os custos de aquisição correspondem à remuneração contratualmente atribuída aos mediadores pela angariação de contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados e aos custos indirectos imputados a esta função.
2.2.12. Contratos de seguro e contratos de investimento - classificação
As comissões contratadas são registadas como gastos no momento da emissão dos respectivos prémios ou renovação das respectivas apólices.
A Companhia, em conformidade com o previsto na IFRS 4, tem os seus contratos classificados como: Contratos de seguro e contratos de investimento com participação nos resultados Contratos em que a Companhia aceita um risco de seguro significativo (Contratos de seguro) ou contratos que, não tendo risco de seguro, têm uma característica de participação discricionária dos resultados (contratos de investimento com participação nos resultados). Estes contratos são considerados para efeitos contabilísticos, como contratos de seguros, em conformidade com a IFRS4. Contratos de investimento sem participação nos resultados Contratos que sejam puramente financeiros e não possuam uma característica de participação discricionária. Um contrato emitido pela Companhia que transfere apenas risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, é registado como um passivo financeiro.
Os custos de aquisição são capitalizados e diferidos pelo período de vida dos contratos. Os custos de aquisição diferidos são sujeitos a testes de recuperabilidade no momento da emissão dos contratos e a testes de imparidade à data de balanço. Provisão Matemática A provisão matemática corresponde ao valor actual estimado dos compromissos da Companhia relativamente às apólices emitidas, sendo calculada segundo o método actuarial prospectivo que, tendo em atenção os prémios futuros a receber, toma em consideração todas as obrigações futuras, de acordo com as condições fixadas para cada contrato em curso. A provisão matemática dos produtos financeiros é calculada pelo método retrospectivo, consistindo na capitalização da provisão do ano anterior acrescida do(s) prémio(s) pago(s) na anuidade, líquidos de resgates, e da participação nos resultados do exercício anterior, capitalizados à taxa de juro técnica. O montante desta provisão é calculado com base em
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pressupostos actuariais com o prévio conhecimento, acordo e fiscalização do Instituto de Seguros de Portugal. Provisão para Sinistros O montante desta provisão é determinado casuisticamente, correspondendo aos montantes devidos aos beneficiários, ainda não liquidados no final do exercício. Esta provisão foi determinada como segue: ◘◘ A partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente estimativa da responsabilidade existente nessa data; e ◘◘ Pela provisão fundamentada em bases estatísticas sobre o valor dos custos com sinistros do exercício, exceptuando vencimentos e resgates, de forma a fazer face à responsabilidade com sinistros declarados após fecho do exercício (IBNR). Provisão Para Participação nos Resultados Atribuída Esta provisão corresponde aos montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários de contratos, a título de participação nos resultados, e que não tenham sido distribuídos. Provisão Para Participação nos Resultados a Atribuir Corresponde às valias potenciais (incluindo o remanescente do anterior Fundo para Dotações Futuras) dos investimentos afectos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte que seja atribuível ao tomador do seguro ou beneficiário do contrato. Corresponde assim e de acordo com o estabelecido no plano de contas para as empresas de seguros, aos ganhos e perdas não realizados dos activos financeiros afectos a responsabilidades de contratos de seguros e de investimento com participação nos resultados, que são atribuídos aos tomadores de seguros, tendo por base a expectativa que estes irão participar nesses ganhos e perdas não realizados quando se realizarem efectivamente, de acordo com as condições contratuais e regulamentares aplicáveis. Provisões Técnicas de Resseguro Cedido Compreendem os montantes efectivos ou estimados
que, em conformidade com os tratados de resseguro, correspondem à parte dos resseguradores nos montantes brutos das provisões técnicas do seguro de vida.
2.2.14. Contratos de investimento sem participação nos resultados Os contratos de investimento sem participação nos resultados incluem passivos de contrato de investimento e são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transacção incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva.
2.2.15. Impostos sobre o rendimento
O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é determinado com base em declarações de autoliquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores. São registadas em balanço as diferenças temporárias entre a quantia escriturada de um activo ou de um passivo e a sua base tributável que sejam recuperáveis/tributáveis em períodos futuros, de acordo com o estipulado na IAS 12. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, com excepção das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de activos e passivos que não afectem quer o lucro contabilístico quer o fiscal e de diferenças relacionadas com investimentos em subsidiárias, na medida em que provavelmente não serão revertidas no futuro. Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as respectivas diferenças.
2.2.16. Benefícios concedidos aos empregados
Plano de benefícios pós-emprego (benefício pós-emprego) Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho (CCT) vigente para o sector segurador cujo texto foi publicado
186
no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº32, de 29 de Agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de Agosto de 2009, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos no sector até 22 de Junho de 1995, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social. Estas prestações consistem numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à tabela salarial em vigor à data da reforma. As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respectivo plano técnico - actuarial e financeiro, a qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica actuarial, e ajustado em função da actualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida pela Companhia de cobertura total das responsabilidades actuarialmente determinadas, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de Abril. Ainda de acordo com a IAS 19, a Companhia reconhece em Capitais Próprios, os ganhos e perdas actuariais resultantes das responsabilidades calculadas. Contudo, no dia 23 de Dezembro de 2011, foi assinado um novo contrato colectivo de trabalho (novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e dois sindicatos representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi posteriormente publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de Janeiro de 2012. O novo CCT veio, entre outros aspectos, alterar o plano de benefícios de reforma do anterior CCT, passando o mesmo para um plano de contribuição definida. De acordo com o n.º 1 da cláusula 48º do novo CCT, “todos os trabalhadores no activo em efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho”. Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da clausula 48º “o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no activo, admitidos até 22 de Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respectivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respectivo plano individual de reforma”. Face ao exposto, o plano de benefícios definidos será liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de Dezembro de 2011 será transferido para um plano individual de reforma, em 2012. As responsabilidades da Companhia com pensões de reforma são calculadas anualmente, na data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito Projectada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo é determinada com base nas taxas de mercado associadas a obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações do fundo de pensões. Os ganhos e perdas actuariais determinados anualmente, até 31 de Dezembro de 2011, resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos actuariais, são reconhecidos em rubrica específica do capital próprio, em conformidade com o método do ”SORIE“. Tendo em conta o disposto na cláusula 49ª do novo CCT, a Companhia efectuará anualmente contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR) de valor correspondente às percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do trabalhador:
SOCIEDADE VIDA >
Ano Cívil
187
Anexo Vida
Percentagem de contribuição para o PIR
2012
1,00
2013
2,25
2014
2,50
2015
2,75
2016
3,00
2017 e seguintes
3,25
Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo) Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41ª contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos). Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado efectivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte: a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia; b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia; c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia. As responsabilidades da Companhia com prémios de permanência não foram calculadas, na data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito
Projectada, dada a respectiva imaterialidade e o “timing” da publicação do novo CCT. Em 2012, reconhecer-se-á as respectivas responsabilidades. Seguro de saúde (benefício de curto prazo) A Companhia concede um benefício de assistência médica anual aos colaboradores no activo. Bónus de desempenho (benefício de curto prazo) As remunerações variáveis dos colaboradores são contabilizadas nos resultados do exercício a que respeitam. Os bónus são calculados de acordo com os resultados da empresa e dos departamentos organizacionais que a constituem. Estimativa para férias e subsídio de férias (benefício de curto prazo) Os encargos com férias e subsídio de férias dos empregados são registados quando se vence o direito aos mesmos e correspondem a 2 meses de remunerações e respectivos encargos, baseados nos valores do respectivo exercício. A respectiva estimativa encontra-se registada na rubrica “Acréscimos e diferimentos” do passivo.
2.2.17. Provisões, passivos contingentes e activos contingentes
São reconhecidas provisões apenas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um acontecimento passado, sendo provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos, o qual possa ser razoavelmente estimado. O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato, dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada, tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação. As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a reflectirem a melhor estimativa a essa data. As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas como provisões.
188
Existe um contrato oneroso quando a Companhia é parte integrante das disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tem associados custos que não é possível evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável, mas não certa, a existência de um influxo económico futuro de recursos. A esta data não existem activos e passivos contingentes.
2.2.18. Reconhecimento de juros e dividendos
Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o método da taxa efectiva. Os juros dos activos financeiros ao justo valor através dos resultados são também incluídos na rubrica de juros e proveitos similares. A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro. Para o cálculo da taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efectiva, custos de transacção e todos os prémios e descontos directamente relacionados com a transacção. No caso de activos financeiros ou grupos de activos financeiros semelhantes para os quais foram reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são determinados com base na taxa de juro utilizada na
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
mensuração da perda por imparidade. No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente à variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de activos e passivos ao justo valor através de resultados. Relativamente aos rendimentos de títulos de taxa variável, acções e unidades de participação em fundos de investimento, são reconhecidos quando estabelecido o direito ao seu reconhecimento.
2.2.19. Reconhecimento de outros rendimentos e gastos Os outros rendimentos e gastos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio do acréscimo.
2.2.20. Locações
A Companhia classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais, de acordo com a sua substância e não com a sua forma legal cumprindo os critérios definidos na IAS 17 – Locações. São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais. Locações operacionais Os pagamentos efectuados à luz dos contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos a que dizem respeito. Locações financeiras Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital
SOCIEDADE VIDA >
Anexo Vida
que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período. Nesta data apenas existem contratos de locação operacional.
2.2.21. Activos não correntes detidos para venda
Activos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperável principalmente através de uma transacção de venda (incluindo os adquiridos exclusivamente com o objectivo da sua venda) e a venda for altamente provável. Imediatamente antes da classificação inicial do activo como detido para venda, a mensuração dos activos não correntes é efectuada de acordo com os IFRS aplicáveis. Subsequentemente, estes activos para alienação são mensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda.
3. Principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras As IAS/IFRS estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos que requerem julgamentos para determinar as estimativas necessárias de forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Companhia são divulgadas abaixo, no sentido de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados da Companhia. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Companhia é apresentada na Nota 2. A Companhia entende que os julgamentos e as estimativas aplicados são apropriados pelo que as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Companhia e das suas operações em todos os aspectos materialmente relevantes.
189
Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas ou estimativas são mais apropriadas.
3.1. Provisões técnicas e passivos financeiros relativos a contratos de seguro e de investimento, respectivamente As responsabilidades futuras decorrentes de contratos de seguro e de investimento são registadas nas rubricas provisões técnicas e passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento, respectivamente.
As provisões matemáticas têm como objectivo registar o valor actual das responsabilidades futuras da Companhia relativamente aos contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária emitidos e são calculadas mediante tabelas e formulas actuariais enquadradas no normativo ISP. A provisão para sinistros corresponde aos custos com sinistros ocorridos e ainda por liquidar, á responsabilidade estimada para os sinistros ocorridos e ainda não reportados (IBNR) e aos custos directos e indirectos associados á sua regularização no final do exercício. Os IBNR’s são estimados com base na experiencia passada, informação disponível e na aplicação de métodos estatísticos. O custo com os sinistros que ainda não foram participados mas já ocorreram constitui estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo actuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência. A Companhia calcula as provisões técnicas e passivos financeiros com base nas notas técnicas e planos de participação dos produtos. Qualquer eventual alteração de critérios é devidamente avaliada para quantificação dos seus impactos financeiros.
190
3.2. Justo valor de activos/passivos financeiros
O justo valor é baseado em cotações em mercado, quando disponíveis, e quando na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade.
3.3. Imparidade dos activos financeiros
A Companhia determina que existe imparidade nos seus activos disponíveis para venda quando existe uma desvalorização continuada ou de valor significativo no seu justo valor. A Companhia avalia entre outros factores, a volatilidade normal dos preços das acções. Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação os quais requerem a utilização de determinados pressupostos no estabelecimento de estimativas de justo valor.
3.4. Pensões e outros benefícios a empregados
A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projecções actuariais, rendibilidades de investimentos estimadas bem como outros factores que podem ter impactos nos custos e nas responsabilidades do plano de pensões.
3.5. Impostos sobre os lucros
O cálculo dos impostos sobre os lucros requer determinadas estimativas. De acordo com a legislação fiscal em vigor, existe a possibilidade de as Autoridades Fiscais, poderem rever o cálculo da matéria colectável efectuado pela Companhia durante um período de quatro anos. Assim sendo, é possível que haja correcções á matéria colectável, resultante principalmente de diferenças de interpretação da legislação fiscal em vigor. Contudo, é convicção da Companhia, que não haverá correcções
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras.
4. Informação por Segmentos A actividade desta Companhia é exercida em 5 segmentos básicos de negócio e num segmento geográfico correspondente ao território Português. O relato por segmento em 2011 e 2010 é como se segue, em euros:
SOCIEDADE VIDA >
191
Anexo Vida
2011 Activo
Caixa e equivalentes Terrenos e edifícios
Seguros Vida
5.954.631
Seguros Ligados
Operações Capitalização de Seguros Não Ligados
Contratos de Investimentos
Não afectos
458.912
Total
6.413.544
30.750.589
6.601.627
37.352.217
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos financeiros detidos para negociação
0 829.424
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
829.424 36.676.473
Derivados de cobertura Activos financeiros disponíveis para venda
990.008.902
2.670.528
0
36.676.473
0
0
37.927.086
29.781.751
1.060.388.267
Empréstimos concedidos e contas a receber
0
0
Investimentos a deter até à maturidade
0
0
Outros activos tangíveis Outros activos Total
Passivo e Capital Próprio
Provisões Técnicas
216.508
0
900.103 1.028.660.158
37.135.385
Seguros Vida
Seguros Ligados
1.013.584.687
36.145.979
2.670.528
Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados
870.306
31
28.569.837
29.469.972
37.927.117
65.823.522
1.172.216.710
Contratos de Investimento
Não afectos
2.831.626
Passivos Financeiros
1.086.814
Total
1.052.562.292 26.830.688
26.830.688
Outros passivos financeiros
57.720
57.720
Passivos por benéfico pós-emprego
67.538
67.538
Outros credores
8.732.109
8.732.109
Passivos por impostos
2.516.260
2.516.260
Acréscimos e diferimentos
2.245.588
2.245.588
0
0
Outras provisões Capital Próprio Total
1.013.584.687
36.145.979
2.831.626
26.830.688
79.204.515
79.204.515
92.823.730
1.172.216.710
Unidade: Milhares de Euros
192
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
2010 Activo
Seguros Vida
Seguros Ligados
Operações Capitalização de Seguros Não Ligados
Contratos de Investimentos
Caixa e equivalentes
27.927.110
1.850
Terrenos e edifícios
7.691.176
509
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos financeiros detidos para negociação
1.679.634
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
5.197.973
27.928.960 30.197.922
37.889.607 0
111
1.679,.46
0
38.033.244
0
0
38.033.244
1.026.730.935
Total
0
Derivados de cobertura Activos financeiros disponíveis para venda
Não afetos
57.145.574
34.619.669
1.123.694.151
Empréstimos concedidos e contas a receber
0
0
Investimentos a deter até à maturidade
0
0
Outros activos tangíveis Outros activos Total
Passivo e Capital Proprio
Provisões Técnicas
59.793
4
306.463 1.064.395.112
38.033.244
Seguros Vida
Seguros Ligados
1.055.927.242
37.984.071
5.197.973
Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados
291.761
20
20.391.684
20.698.168
57.148.069
85.501.036
1.250.275.434
Contratos de Investimento
Não afectos
5.761.105
Passivos Financeiros
351.558
Total 2010
1.099.672.417 44.430.712
Outros passivos financeiros Passivos por benéfico pós-emprego
44.430.712 57.720
57.720
356.075
356.075
Outros credores
7.246.812
7.246.812
Passivos por impostos
2.473.322
2.473,322
Acréscimos e diferimentos
1.553.497
1.553.497
0
0
Outras provisões Capital Próprio Total
1.055.927.242
37.984.071
5.761.105
44.430.712
94.484.879
94.484,879
106.172.305
1.250.275.434 Unidade: Euros
SOCIEDADE VIDA >
193
Anexo Vida
Ganhos e Perdas 2011 Ganhos e Perdas
Prémios emitidos de seguro directo
Seguros Vida
Seguros Ligados
Operações Capitalização de Seguros Não Ligados
193.997.285
6.608.261
4.682
(244.501.174)
(6.440.513)
(3.079.147)
(254.020.835)
3.020.048
39.868.817
Comissões de contratos de investimento Custos com sinistros de seguro directo
Provisão para participação nos resultados
Não afectos
Total
200.610.228 6.724
Outras provisões técnicas Provisão matemática
Gestão de Fundo de Pensões
Contratos de Investimento
6.724
(161.371)
(161.371)
36.848.769 (304.712)
0
(60.487)
0
0
0
(365.199)
(13.959.833)
6.377
(114.905)
6.724
0
0
(14.061.637)
Resultado resseguro aceite
1.020.639
19.770
Resultado resseguro cedido
1.009.435
Margem técnica deseguro directo
Margem técnica líquida
(11.929.759)
1.040.409 1.009.435
26.146
(114.905)
6.724
0
0
(12.011.794)
Custos exploração
(13.126.543)
(447.138)
(317)
(455)
(118.528)
(152.437)
(13.845.418)
Resultado de exploração
(25.056.303)
(420.992)
(115.221)
6.269
(118.528)
(152.437)
(25.857.212)
36.585.308
305.483
160.679
1.633.035
3.029.987
41.714.492
11.426.212
(115.509)
45.458
1.639.303
2.877.550
15.754.487
Seguros Vida
Seguros Ligados
Resultado financeiro Perdas imparidade Resultado antes de impostos
(102.793)
(102.793) (118.528)
2010 Ganhos e Perdas
Prémios emitidos de seguro directo
Operações Capitalização de Seguros Não Ligados
217.811.044
116.921
28.091
(169.662.840)
(23.402.259)
(16.721.200)
Contratos de Investimento
Gestão de Fundo de Pensões
Não afectos
217.956.056
Comissões de contratos de investimento Custos com sinistros de seguro directo
13.626
Outras provisões técnicas Provisão matemática Provisão para participação nos resultados
Total
13.626
(209.786.300)
21.527.912 (57.946.585)
21.527.912 16.281.122
(41.665.463)
(1.522.054)
0
(115.318)
0
0
0
(1.637.372)
(11.320.436)
(1.757.426)
(527.305)
13.626
0
0
(13.591.540)
Resultado resseguro aceite
411.124
0
Resultado resseguro cedido
631.599
Margem técnica deseguro directo
Margem técnica líquida
(10.277.713)
411.124 (527.305)
(1.757.426)
(1.821)
631.599 13.626
(12.548.818)
Custos exploração
(14.120.622)
(7.580)
(529.126)
(883)
0
0
(14.525.372)
Resultado de exploração
(24.398.335)
(1.765.006)
652.184
12.743
(113.245)
(281.221)
(27.074.190)
40.872.255
2.519.292
652.184
1.340.820
754.286
123.058
1.353.563
Resultado financeiro Perdas imparidade Resultado antes de impostos
45.384.551
(122.026) 16.351.893
(122.026) (113.245)
(281.221)
18.188.335 Unidade: Euros
194
AXA
5. Prémios adquiridos, líquidos de resseguro
Os prémios emitidos de seguro directo durante o exercício de 2011 são na sua totalidade provenientes de contratos celebrados em Portugal, num total de 200.610.228 euros (2010: 217.956.056 euros). 2011 Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro aceite Prémios de resseguro cedido Prémios líquidos de resseguro
2010
200.610.228
217.956.056
1.582.846
1.940.402
1.207.321
688.845
200.985.754
219.207.612
Os prémios brutos emitidos por segmento em 2011 e 2010 são como segue: Prémios brutos emitidos
2011
2010
Seguros de vida
193.997.285
217.811.044
Seguros ligados
6.608.261
116.921
4.682
28.091
200.610.228
217.956.056
Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados Total
Os prémios de resseguro cedido respeitam às coberturas dos produtos de risco. De acordo com os princípios de classificação da IFRS 4, os valores recebidos relativamente a contratos em que apenas se transfere o risco financeiro sem participação nos resultados são classificados como contratos de investimentos e contabilizados no passivo. Desta forma, os valores recebidos de contratos de taxa fixa sem participação nos resultados não são contabilizados como prémios. Os prémios de seguros vida, prémios de resseguro aceite, prémios de resseguro cedido e saldo de resseguro relativos a 2011 e 2010 podem ser ainda decompostos como segue:
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
SOCIEDADE VIDA >
195
Anexo Vida
2011 Prémios brutos emitidos de seguro directo Relativos a contratos individuais
200.610.228 176.044.691
Relativos a contratos de grupo
24.565.537
Periódicos
58.811.810
Não periódicos
141.798.418
De contratos sem participação nos resultados
4.533.792
De contratos com participação nos resultados
189.468.175
De contratos em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro
6.608.261
Prémios brutos emitidos de resseguro aceite
200.610.228 200.610.228
200.610.228 1.582.846
Prémios brutos emitidos de resseguro cedido
1.207.321
Saldo de resseguro
1.009.435
2010 Prémios brutos emitidos de seguro directo Relativos a contratos individuais Relativos a contratos de grupo Periódicos Não periódicos
217.956.056 191.217.264 26.738.792 69.275.259 148.680.797
De contratos sem participação nos resultados
4.100.497
De contratos com participação nos resultados
213.738.638
De contratos em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro
217.956.056
116.921
217.956.056
217.956.056
Prémios brutos emitidos de resseguro aceite
1.940.402
Prémios brutos emitidos de resseguro cedido
688.845
Saldo de resseguro
631.599
196
AXA
6. Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços As comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento podem ser observadas no quadro seguinte: 2011
2010
Comissões de subscrição
6.274
13.626
Total
6.274
13.626
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
No exercício de 2011 e 2010 foram obtidos os seguintes rácios (incluindo produtos poupança): 2011 Rácio de Sinistralidade Rácio de Despesas Rácio Combinado
No caso da AXA Vida, para o ano de 2011 os fees foram unicamente provenientes das comissões de gestão.
Variação
107%
106%
1%
7%
7%
0%
113%
112%
1%
O quadro seguinte desagrega os custos com sinistros por tipologia: 2011
As comissões acima referidas incluem os encargos de aquisição sobre os prémios, as penalizações por resgate (se aplicável) e de encargos de gestão aplicáveis a contratos de puro investimento.
2010
Custos com sinistros de seguro Directo (sem imputação)
2010
Variação
253.580.912 100% 209.348.526 100%
21%
Vencimentos
103.517.706
41% 122.172.545
58%
Resgates
129.960.335
51%
67.965.383
32%
-15% 91%
Sinistros
15.543.041
6%
14.123.798
7%
10%
Rendas
4.559.829
2%
5.086.801
2%
-10%
7. Custos com sinistros, líquidos de resseguro
Os custos com sinistros, líquidos de resseguro em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 podem ser analisados no quadro que se segue: 2011
2010
254.020.835
209.786.300
Montantes pagos
249.355.347
208.351.031
Prestações
248.915.424
207.913.257
439.923
437.774
4.665.488
1.435.270
(2.052.763)
(1.230.895)
(2.220.390)
(495.176)
Seguro Directo
Custos de gestão de sinistros imputados (ver nota 12) Provisão para sinistros (variação) Resseguro cedido Montantes pagos Provisão para sinistros (variação)
167.626
(735.719)
1.015.157
1.059.311
Montantes pagos
1.818.958
461.019
Provisão para sinistros (variação)
(803.801)
598.292
252.983.228
209.614.716
Resseguro aceite
Custos com sinistros, líquidos de resseguro
8. Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro
Na rubrica de outras provisões técnicas, líquidas de resseguro, estão registadas as variações das provisões técnicas de produtos onde o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro, relativamente a contratos em que existe risco de seguro, de acordo com a IFRS4. Estão incluídos nesta rubrica as provisões técnicas dos produtos ligados a fundos de investimentos, unit-linked, sendo a 31 de Dezembro de 2011 no valor de 36.255.315 euros (35.838.575 euros líquidos de custos de aquisição diferidos). Ver detalhe na nota 9.
SOCIEDADE VIDA >
197
Anexo Vida
9. Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro
A rubrica provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro considera a variação das responsabilidades da Companhia com contratos de seguro do ramo vida e contratos de investimento com participação nos resultados. Seguros Vida
PM Não Zillmerizada a 31.12.2009 Variação da PM em G&P - Seguro Directo Participação nos resultados incluída na PM PM Não Zillmerizada a 31.12.2010 Variação da PM em G&P - Seguro Directo Participação nos resultados incluída na PM PM Não Zillmerizada a 31.12.2011
Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados
Seguros Ligados
Total
964.712.301
19.841.187
57.621.856
1.042.175.343
57.946.585
(16.281.122)
(21.527.912)
20.137.550
724.571
511.272
0
1.235.843
1.023.383.457
4.071.337
36.093.943
1.063.548.737
(36.848.769)
(3.020.048)
161.371
(39.707.445)
1.923.491
97.934
0
2.021.452
988.458.179
1.149.233
36.255.315
1.025.862.717
Ver adicionalmente a nota 30.
10. Participação nos resultados, líquida de resseguro A rubrica de participação nos resultados, líquida de resseguro, respeita (i) ao acréscimo de responsabilidades da Companhia relativo aos montantes estimados atribuíveis
aos tomadores de seguros em contratos de seguro do ramo vida e contratos de investimento com participação nos resultados (ver adicionalmente a nota 30) e ii) às valias potenciais de títulos já alienados que foram atribuídos no exercício, como segue:
2011 Participação nos resultados atribúida Seguro de Vida Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados Valias realizadas de títulos anteriormente alienados decorrentes da transição para o novo PCES Seguro de Vida Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados Total Sub-Total Seguro de Vida Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados
2010
2.202.485
4.303.464
2.141.998
4.188.146
60.487
115.318
1.837.286
2.666.092
1.837.286
2.666.092
0
0
365.200
1.637.372
304.712
1.522.054
60.487
115.318
198
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
11. Custos e gastos de exploração líquidos
Os custos e gastos de exploração líquidos relativos a 2011 e 2010 podem ser observados no quadro: 2011
2010
Custos de aquisição - Remunerações de mediação
6.174.819
6.234.686
Custos de aquisição - Remunerações mediação aceite
(472.719)
469.967
Custos de aquisição imputados (Nota 12) Custos de aquisição diferidos (variação) Custos gestão de fundos de pensões imputados Custos de aquisição - Sub-total Custos administrativos - Remunerações de mediação
4.551.700
3.989.723
(1.230.624)
(728.410)
118.528
113.245
9.141.703
10.079.210
25.964
29.009
Custos administrativos imputados (Nota 12)
4.203.955
4.605.899
Custos administrativos - Sub-total
4.229.919
4.634.908
Comissão e participação nos resultados de resseguro
(163.992)
(89.549)
Comissão e participação nos resultados de resseguro - Sub-total
(163.992)
(89.549)
13.207.630
14.624.570
Custos de exploração líquidos
Os custos por natureza (custos indirectos) são primeiro contabilizados pela sua natureza e posteriormente imputados, tendo por base uma chave de repartição, a custos de aquisição, a custos administrativos, a custos com sinistros, a custos com investimentos e a custos de gestão de fundos de pensões (ver Nota 12). A metodologia de imputação utilizada para 2011 foi consistente com aquela adoptada em 2010.
12. Custos por natureza imputados
Os custos por natureza imputados por função são analisados como segue: 2011
2010
439.923
437.774
Custos de aquisição (ver nota 11)
4.551.700
3.989.723
Custos administrativos (ver nota 11)
4.203.955
4.605.899
Custos de gestão de investimentos (ver nota 11)
2.668.161
2.833.864
Custos com sinistros (ver nota 7)
Custos de gestão dos fundos de pensões (ver nota 21) Total
118.528
113.245
11.982.267
11.980.504
SOCIEDADE VIDA >
199
Anexo Vida
Principais variações: Custos aquisição: o acréscimo face ao período homólogo resulta do aumento de custos com rappel, bem como os resultantes da implementação do novo edifício sede em Lisboa. Custos Administrativos: a redução verificada resulta de custos ocorridos em 2010 com pré reformas. parcialmente compensado com acréscimo de custos, decorrentes da implementação do novo edifício sede em Lisboa. A estrutura por função/natureza a Dezembro de 2011 e 2010 é como segue: 2011 AXA Vida
Estrutura Função/Natureza Administrativa
Aquisição
Sinistros
Investimentos
F.Pensões
Total
Pessoal
29%
47%
10%
2%
86%
30%
FSE
55%
44%
70%
46%
14%
49%
2%
0%
0%
8%
0%
3%
14%
8%
20%
10%
0%
11%
Provisões
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Juros
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Comissões
0%
0%
0%
32%
0%
7%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
Impostos Amortizações
Totais
2010 AXA Vida
Estrutura Função/Natureza Administrativa
Aquisição
Sinistros
Investimentos
F.Pensões
Total
Pessoal
51%
49%
13%
0%
83%
37%
FSE
36%
44%
70%
39%
17%
40%
2%
0%
0%
5%
0%
2%
Impostos
12%
7%
17%
9%
0%
9%
Provisões
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Juros
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Comissões
0%
0%
0%
47%
0%
11%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
Amortizações
Totais
200
AXA
Relatório de Gestão e Contas de 2011
>
A desagregação por natureza é analisada como segue: 2011
2010
Custos com o pessoal
3.596.469
4.438.918
Fornecimentos e serviços externos:
5.878.903
4.822.032
3.588.509
2.418.628
Rendas e alugueres
534.706
331.343
Conservação e reparação
491.167
740.166
Publicidade e propaganda
453.904
353.144
Limpmeza, higiene e conforto
130.946
199.371
Outros FSEs
112.962
114.738
Trabalhos especializados
Exames médicos - clínicas
65.624
74.051
Formação de mediadores
30.343
12.299
Pessoal contratado
16.995
15.303
0
13.085
Gastos com cobrança de prémios
99.831
166.368
Electricidade
79.083
117.724
Deslocações e estadas
71.749
91.022
Avenças e honorários
57.358
56.202
Vigilância e Segurança
53.216
0
Impressos
40.509
43.034
Mudanças e arrumos
Despesas de representação Outros de valor inferior a 40 mil euros Impostos e taxas Amortizações/depreciações do exercício:
40.505
43.910
124.456
146.382
313.590
255.626
1.317.161
1.124.263
Vigilância e Segurança
563.757
480.410
Impressos
753.404
643.853
10.189
950
Custos financeiros Avenças e honorários Total
Principais variações: Trabalhos especializados: Incluem um montante de €2 milhões (2010: € 2 milhões), debitado pelos ACE’s/ AEIE’s do grupo AXA.
865.955
1.338.716
11.982.267
11.980.504
Rendas e Alugueres: implementação do novo edifício sede, parcialmente compensada pela desocupação de 2 edifícios. Conservação e reparação: medidas de contenção de custos com a manutenção de edifícios.
SOCIEDADE VIDA >
201
Anexo Vida
Publicidade e propaganda: o acréscimo resulta do desenvolvimento dos negócios com segmentos estratégicos.
Amortizações / depreciações do exercício: acréscimo explicado pelo investimento em infra-estruturas e mobiliário no edifício nova sede.
Vigilância e Segurança: custos com o edifício da nova sede.
Comissões: redução de custos com gestão de investimentos mobiliários. Os decompõem-se como segue:
Impostos e taxas: custos com taxa de esgotos (2011) e aumento nas quotizações para APS.
2011
2010
Remunerações Órgãos sociais Pessoal Encargos sobre remunerações
150.604
161.602
2.581.005
2.479.602
673.809
600.559
30.367
832.617
0
132.712
Benefícios pós-emprego Planos de benefícios definidos Outros benefícios a longo prazo dos empregados Benefícios de cessação de emprego
2.318
0
Seguros obrigatórios
66.485
66.538
Gastos de acção pessoal
72.444
86.248
Outros gastos com pessoal Total
19.437
79.040
3.596.469
4.438.918
202
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Principais variações: Remunerações–pessoal: acréscimo sobretudo pelo rappel pago em 2011.
explicado
Planos de benefícios definidos / Outros benefícios a longo prazo dos empregados: em 2010 verificou-se pré reformas. O número de trabalhadores por categoria no ano de 2011 e 2010 foi o seguinte: Categorias
2011
Dirigentes executivos Quadros superiores Quadros médios
2010 1
1
10
10
4
4
Profissionais altamente qualificados
21
22
Profissionais qualificados
25
26
Total
61
63
Remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direcção e controlo, de forma directa ou indirecta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em acções. O total de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) e prémios de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou, respectivamente 746.478 euros (2010: 731.521 euros), 74.656 euros (2010: 32.463 euros) e 24.731 euros (2010: 22.732 euros). As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado e as senhas de presença auferidas pelo accionista Mague. No exercício de 2011 totalizaram respectivamente nas rubricas de remunerações, benefícios pós-emprego
(custos com fundo de pensões) e prémios, os montantes de 69 mil euros (2010: 69 mil euros), 0 euros (2010:15 mil euros) e 55 mil euros (2010: 69 mil euros). O montante usufruído pela Mague – Gestão e Participações, S.A. foi de 6 mil euros (2010: 2 mil euros). Os serviços prestados pelos Revisores Oficiais de Contas são registados nas rubricas de trabalhos especializados. Durante o ano de 2011 foram facturados 47.409 euros (42.994 euros em 2010) para efeito do trabalho de revisão legal de contas e adicionalmente da revisão aos mapas de reporte prudencial submetidos ao ISP. Quanto às remunerações do Conselho Fiscal, os montantes auferidos em 2011 foram de 10.800 euros (2010: 10.800 euros) para o respectivo Presidente, 4.800 euros (2010: 4.800 euros) para o 1º vogal e 3.600 euros (2010: 3.600) euros para o 2º vogal. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 não existiam créditos concedidos pelo Grupo aos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal.
SOCIEDADE VIDA >
203
Anexo Vida
13. Benefícios concedidos a empregados Benefícios de curto prazo – ver Nota 12. Benefícios pós-emprego: Plano de benefício definido Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho para o Sector Segurador cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) Nº32, de 29 de Agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE Nº 29, de 8 de Agosto de 2009, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos colaboradores que iniciaram a sua actividade neste sector até 22 de Junho de 1995, pensões de reforma por velhice e por invalidez. Assim, a Companhia tem um plano de pensões de reforma, pré-reforma e invalidez, complementar mas independente das pensões atribuídas pela segurança social, não contributivo, com a seguinte definição de benefícios estipulada pelo Contrato Colectivo de Trabalho da Actividade Seguradora, Contrato Constitutivo e de Gestão do Fundo. Métodos, pressupostos e hipóteses usados na avaliação actuarial Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as excepções referidas na Cláusula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Excepção dos ex - empregados da Ourique): P=(0,8 x 14/12 x R) - ( 0,022 x n x S/60) tal que, 0,3 ≤ 0,022 x n ≤ 0,8, com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora. Para os ex-empregados da Ourique: P=(14/12 x R) - ( 0,022 x n x S/60) , tal que, 0,3 ≤ 0,022 x n ≤ 0,8, com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.
Pensão de reforma por invalidez: P=(0,022 x t x 14/12 x R) - ( 0,022 x n x S/60) , tal que, 0,5 ≤ 0,022 x t ≤ 0,8 e 0,3 ≤ 0,022 x n ≤ 0,8, com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora. Pensão de pré-reforma: P= 0,8 x R x 14, com P e R definidos no CCT. Pagamento das Pensões As pensões são pagas 14 vezes por ano. Direitos adquiridos: O presente Plano de Pensões não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª do CCT da Actividade Seguradora, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, caso um ex-Participante se reforme ao serviço de outra seguradora abrangida pelo CCT, ou um participante oriundo de outra seguradora se reforme ao serviço de qualquer dos associados. Actualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão actualizadas de acordo com o estabelecido na Secção IV do CCT da Actividade Seguradora. Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são liquidadas pelo Fundo, ou garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólice de seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respectivo processamento e pagamento aos beneficiários. Esta transferência de responsabilidades ocorre anualmente, tal como referido antes, apenas para pensionistas que não sejam da Companhia AXA Vida, e de acordo com a estratégia e estimativas do plano estratégico trienal, que se foca na gradual transferência total da responsabilidade de pagamento das pensões pelas apólices, como já actualmente sucede com os Reformados originários da Associada AXA.
204
O veículo de financiamento utilizado é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de renda vitalícia imediata (risco transferido para AXA Vida). Os pressupostos actuariais aplicáveis ao fundo de pensões são: I. Taxa de desconto é de 3,4%; II. Taxas esperadas do retorno em quaisquer activos do plano bem como sobre qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras é de 4,9%; III. Taxa esperada de crescimento das remunerações é de 2%; IV. Outros pressupostos actuariais usados materialmente relevantes, tais como, tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de empregados e taxas
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
de passagem à situação de pré-reforma/reforma antecipada: Tábuas: Mortalidade: TV 73-77 (população francesa) Invalidez: EKV 80 (população suíça) Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percenta-gem anual de futuras pré-reformas de 30% e 40%, para a AXA PORTUGAL, Companhia de Seguros de Vida, S.A. e para as restantes 6 Associadas, respectivamente, aplicável aos Activos que reúnam as condições estipuladas no CCT da Actividade Seguradora. Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e, consideram-se adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos 9 anos, conforme estudo efectuado pelo Actuário responsável.
Características da População Activos Participantes
2011
2010
Total de participantes
27
29
Idade média
49
48
2,00%
2,00%
Taxa média de crescimento salarial
Reforma velhice Beneficiários
2011
2010
Total de beneficiários
46
51
Idade média
74
71
SOCIEDADE VIDA >
205
Anexo Vida
Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios definidos e do justo valor dos activos do plano com os activos e passivos reconhecidos no balanço 2010
2009
2008
Responsabilidades
2011 3.361.113
3.682.345
2.750.044
2.623.158
2.782.165
Activos
3.293.441
3.326.270
2.424.075
2.194.344
2.205.910
67.672
356.075
325.969
428.814
576.255
Insuficiência contabilistica no passivo
O valor actual da responsabilidade por serviços passados é de 836.989 euros e o valor actual dos benefícios já em pagamento é de 2.487.638 euros. Encontra-se adicionalmente registado no passivo da Companhia um valor de responsabilidades com outros benefícios pós-emprego (vida e assistência médica) de 36.484 euros (2010: 398.612 euros). Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios definidos 2011 Responsabilidades em 1 de Janeiro
2010
3.283 733
2.395.223
32.352
37.443
Custo dos juros
143.171
105.390
(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades
171.037
135.174
(305.664)
(188.411)
Custo dos serviços correntes
Benefícios pagos pela Companhia Cortes e liquidações Responsabilidades em 31 de Dezembro
0
798.914
3.324.629
3.283.733
Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos activos do plano 2011 Saldo do Fundo em 1 de Janeiro Retorno esperado dos activos do plano
2010
3.326.269
2.424.075
164.110
140.972
(Ganhos) e perdas actuariais
(191.275)
(100.367)
Contribuições do empregador
300.000
1.050.000
Contribuições de participantes do plano Benefícios pela Companhia Cortes e liquidações Saldo do fundo em 31 de Dezembro
0
0
(305.664)
(188.411)
0
0
3.293.440
3.326.269
2007
206
AXA
Relatório de Gestão e Contas de 2011
>
A quantia de activos financeiros é de 3.293.440 euros (2010: 3.326.269 euros) e a taxa de rendibilidade obtida de -0,15% (2010: 2,03%). A desagregação da carteira de activos do Fundo Pensões é feita da seguinte forma (por classe de activos): 2011 Valor Títulos rendimento variável Títulos rendimento fixo Depósitos à ordem Outros Total dos activos do Fundo
2010 %
Valor
%
5.163.458
12
7.051.812
16
36.017.202
86
33.853.708
78
210.682
0
1.461.717
3
717.389
2
1.188.477
3
42.108.732
100
43.555.714
100
A quota-parte da Companhia no Fundo é de 3.293.440 euros (2010: 3.326.269 euros). Evolução do saldo líquido de balanço e dos ajustamentos de experiência 2011
2010
(Activos)/Passivos por beneficios pós emprego a 1 de Janeiro
(42.537)
(28.852)
(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades
171.037
135.174
(Ganhos) e perdas actuariais no fundo
191.275
100.367
Encargos do ano: Custo dos serviços correntes Custo dos juros Retorno esperado dos activos do plano
32.352
37.443
143.171
105.390
(164.110)
(140.972)
Cortes e liquidações Contribuições efectuadas no ano (Activos)/Passivos por beneficios pós emprego e outros beneficios de longo prazo a 31 de Dezembro
0
798.914
(300.000)
(1.050.000)
31.188
(42.537)
2011 (Activos)/Passivos por Responsabilidade com Seguro de Vida a 1 de Janeiro (Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades com seguro de vida
2010
398.612
354.821
(381.082)
11.948
Encargos do ano
18.954
31.842
(Activos)/Passivos por Responsabilidade com Seguro de Vida a 31 de Dezembro
36.484
398.612
SOCIEDADE VIDA >
207
Anexo Vida
Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas do exercício corrente com benefícios pós-emprego 2011 Custo dos serviços correntes Custo dos juros Retorno esperado dos activos do plano
32.352
O valor de ganhos e perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio acumulado em 2011 é de 229.712 euros (2010: 244.669 euros), liquido de impostos diferidos.
2010 37.443
143.171
105.390
(164.110)
(140.972)
Encargos do ano com o seguro de vida
18.954
31.842
Total de Impacto no Ganhos e Perdas
30.367
33.703
O valor de ganhos e perdas actuariais reconhecidos em rubrica de capital próprio no ano de 2011 foi de 14.957 euros, liquido de impostos diferidos (2010: 173.145 euros).
Ganhos e perdas actuarias 2011 Saldo anterior Movimento ano Saldo ano
As contribuições efectuadas em 2011 foram determinadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma Regulamentar n.º 5/2007, de 27 de Abril, designadamente: •
Financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento;
•
Inclusão de 1/5 do valor do deficit entre 95% das responsabilidades por serviços passados de activos no final de 2008, e a parte dessas responsabilidades cobertas pelo Fundo, de tal forma que neste exercício e no subsequentes se atinja a meta de nível de financiamento mínimo a 95%.
Plano de Reforma Individual (PIR) De acordo com o n.º 1 da cláusula 48º do novo CCT (acordo assinado entre a Associação Portuguesa de Seguradoras e dois sindicatos representativos da classe profissional – STAS e SISEP), “todos os trabalhadores no activo em efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual
2010
2009
2008
(244.669)
(71.524)
(45.273)
5.000
14.957
(173.145)
(26.251)
(50.273)
(229.712)
(244.669)
(71.524)
(45.273)
de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho”. Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da clausula 48º “o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no activo, admitidos até 22 de Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respectivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respectivo plano individual de reforma”. Face ao exposto, o plano de benefícios definidos será liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de Dezembro de 2011 será transferido para um plano individual de reforma, em formato ainda por definir.
208
A primeira contribuição anual do empregador para o plano individual de reforma verificar-se-á: a) Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora antes de 22 de Junho de 1995 — no ano de 2015; b) Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora no período compreendido entre 22 de Junho de 1995 e 31 de Dezembro de 2009 — no ano de 2012; c) Para os trabalhadores no activo admitidos depois de 1 de Janeiro de 2010 — no ano seguinte àquele em que completem dois anos de prestação de serviço efectivo na empresa, sem prejuízo do disposto no número seguinte. Outros benefícios de longo prazo Em 31 de Dezembro de 2011 a Companhia calculou o valor actual do prémio de permanência a liquidar no futuro, não tendo contudo registado a respectiva responsabilidade, a qual é imaterial no contexto das suas contas. Durante 2012, o cálculo será reavaliado e o respectivo valor das responsabilidades será registado nas contas da Companhia.
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
SOCIEDADE VIDA >
209
Anexo Vida
14. Rendimentos
O rendimento das acções (dividendos) é contabilizado no momento do recebimento. Quanto ao rendimento das obrigações e outros títulos, procede-se à sua especialização independentemente do momento do seu recebimento. Os rendimentos por categoria de activos financeiros são analisados como segue: Rendimentos
2011
2010
De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
49.430.232
48.221.317
47.146.435
46.481.395
47.146.435
46.443.558
47.146.435
46.443.558
0
37.837
0
37.837
2.283.797
1.739.922
1.987.448
1.729.888
1.987.448
1.729.888
296.349
10.034
296.349
10.034
Outros
2.843.593
3.839.840
Afectos
1.509.619
2.249.248
Afectos Activos financeiros disponíveis para venda Juros Depósitos em instituições de crédito Juros Não afectos Activos financeiros disponíveis para venda Juros Depósitos em instituições de crédito Juros
Activos financeiros ao justo valor por via de resultados
293.253
514.152
Dividendos
132.629
199.068
Juros
160.624
315.084
1.092.930
1.609.034
1.092.930
1.609.034
123.436
126.062
Activos financeiro disponíveis para venda Dividendos Terrenos a Edifícios Rendimento Não afectos Terrenos a Edifícios Rendimento Activos financeiros ao justo valor por via de resultados Juros Activos financeiros ao justo valor por via de resultados Dividendos Total
123.436
126.062
1.333.973
1.590.592
1.326.038
1.476.447
1.326.038
1.476.447
5.981
71.644
5.981
71.644
1.954
42.500
1.954
42.500
52.273.825
51.734.868
210
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
15. Gastos financeiros
No exercício de 2011 e 2010 os gastos financeiros, foram os seguintes: Rendimentos
2011
Gastos financeiros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
2010
1.712.438
3.163.606
Afectos
1.968.396
2.962.931
Não afectos
(255.958)
200.674
2.668.161
2.833.864
2.016.394
2.039.901
Outros (ver Nota 12) Afectos Não afectos Total
651.767
793.963
4.380.598
5.997.469
Os valores registados como gastos financeiros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas correspondem ao alisamento do prémio/desconto das obrigações detidas pela Companhia à taxa efectiva. Os valores registados como Outros, são relativos aos custos imputados à função investimentos.
16. Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas No exercício de 2011 e 2010 os ganhos e perdas de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas, foram os seguintes:
2011 Ganhos
2010
Perdas
Total
Ganhos
Perdas
Total
Activos financeiros disponíveis para venda
3.437.748
(7.118.175)
(3.680.427)
7.980.564
(9.436.709)
(1.456.144)
Afectos
3.132.019
(6.626.233)
(3.494.214)
7.540.483
(8.725.826)
(1.185.343)
2.239.052
(6.136.655)
(3.897.604)
1.991.766
(2.495.199)
(503.433)
892.968
(489.578)
403.390
5.548.717
(6.230.627)
(681.910)
0
0
0
0
0
0
305.729
(491.941)
(186.213)
440.081
(710.883)
(270.802)
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Acções Outros títulos de rendimento variável Não afectos Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
305.729
(314.375)
(8.646)
295.894
(708.963)
(413.068)
Acções
0
(177.567)
(177.567)
144.187
(1.920)
142.267
Outros títulos de rendimento variável
0
0
0
0
0
0
0
(1.653.924)
(1.653.924)
0
(1.819.503)
(1.819.503)
3.437.748
(8.772.098)
(5.334.350)
7.980.564
(11.256.211)
(3.275.647)
De passivos financeiros valorizados a custo amortizado Total
SOCIEDADE VIDA >
211
Anexo Vida
17. Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 2011 Ganhos
2010
Perdas
Total
Ganhos
Perdas
Total
Activos financeiros disponíveis para negociação
0
(856.613)
(856.613)
831.398
0
831.398
Afectos
0
(850.850)
(850.850)
824.774
0
824.774
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
0
0
0
0
0
0
Acções
0
0
0
824.774
0
824.744
Outros títulos de rendimento variável Não afectos Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
0
(850.850)
(850.850)
0
0
0
0
(5.763)
(5.763)
6.624
0
6.624
0
0
0
0
0
0
Acções
0
0
0
6.624
0
6.624
Outros títulos de rendimento variável
0
(5.763)
(5.763)
0
0
0
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial e justo valor através de ganhos e perdas
1.224.728
(1.212.498)
12.230
3.889.866
(1.798.465)
2.091.401
Afectos
1.224.728
(1.212.498)
12.230
3.889.866
(1.798.465)
2.091.401
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
963.486
(199.522)
763.963
3.077.544
(570.378)
2.507.166
Acções
261.242
(1.012.976)
(751.733)
812.323
(1.228.087)
(415.764)
Outros títulos de rendimento variável Não afectos
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
0
0
0
0
0
0
Acções
0
0
0
0
0
0
Outros títulos de rendimento variável Total
0
0
0
0
0
0
1.224.728
(2.069.110)
(844.382)
4.721.264
(1.798.465)
2.922.799
18. Diferenças de câmbio
As diferenças de câmbio devem-se essencialmente a diferenças de câmbio desfavoráveis relacionadas com operações de resseguro aceite. A composição desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é a seguinte: 2011 Diferenças câmbio favoráveis Diferenças câmbio desfavoráveis Total
2010
4.522
23.135
68.756
299.330
(64.234)
(276.194)
212
AXA
Em 2010 as diferenças de câmbio surgem na Conta de Ganhos e Perdas na rubrica de outros rendimentos/gastos.
19. Perdas de imparidade (líquidas reversão)
As perdas de imparidade, líquidas de reversões, reconhecidas nos anos de 2011 e 2010 desagregam-se como segue: Imparidade reconhecida no ano
2011
Total
102.793
122.026
0
0
102.793
122.026
Entre 2010 e 2011, a imparidade evoluiu como segue: Evolução da imparidade Saldo inicial Reforço Libertação por alienação Saldo final
Em 2011, face ao agravar das condições económicas assistiu-se a uma agravação da provisão de prémios em cobrança no valor de 692.122 euros.
21. Outros rendimentos/gastos
Na rubrica de Outros rendimentos/gastos, líquidos de resseguro estão registados os seguintes valores: 2011
Títulos de Rendimento Fixo Obrigações
Relatório de Gestão e Contas de 2011
2010
Títulos de Rendimento Variável Acções
>
2011 11.445.818
Outros gastos Ofertas a clientes Correcções relativas a anos anteriores Outros
2010 18.590.701
Rendimentos
122.026
5.128.726
7.266.910
6.419.884
Gastos financeiros
Total gastos
102.793
11.445.818
Gestão de fundo de pensões Ganhos em activos intangíveis Rendimentos e ganhos não correntes Outros rendimentos
20. Outras provisões (variação)
Total rendimentos
A rubrica de Outras provisões é composta essencialmente por ajustamentos efectuados aos recibos por cobrar e às dívidas de mediadores de cobrança duvidosa. A variação desta rubrica é decomposto da seguinte forma em 2011 e 2010: 2011 Tomadores de seguros Libertação por alienação Total
2010
692.122
(45.344)
0
523.687
692.122
478.344
2010
Gastos
Outros Rendimentos/Gastos
(2.661)
(313.157)
(295.886)
(534.540)
(213.676)
(127.898)
(45.022)
(201.035)
(37.188)
(205.607)
(298.547)
(847.698)
147.421
157.748
0
3.356
253.574
2.034
652.830
881.683
1.053.825
1.044.821
755.279
197.123
Os outros rendimentos são constituídos por valores de funções de suporte efectuadas pela companhia a outras empresas do grupo AXA.
SOCIEDADE VIDA >
213
Anexo Vida
22. Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem
O montante de caixa e seus equivalentes apresenta o valor de 6.413.544 euros (2010: 27.928.960 euros), desdobrando-se do seguinte modo:
2011
2010
2.000
2.000
Depósitos bancários
6.411.544
27.926.960
Total
6.413.544
27.928.960
Caixa
23. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Os investimentos financeiros nas filiais, associadas e empreendimentos conjuntos encontram-se valorizados ao seu custo de aquisição. A Companhia optou por valorizar estes investimentos ao custo de aquisição, perante a inexistência de um preço cotado num mercado activo. A Companhia é membro dos seguintes empreendimentos conjuntos (i) AXA - Centro de serviços a clientes, ACE, (ii) Axa Technology Services Mediterranean Region AEIE Sucursal em Portugal, (iii) Axa Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal, (iv) Axa Group Solutions, AEIE e (v) Axa Mediterraneam Systems, AEIE. Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, encontram-se relevados no Anexo 1. Informação financeira resumida das filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, incluindo as quantias agregadas de activos, passivos e resultados, em referência a 2011, apresentam-se como segue:
214
Empresa
AXA
Sede
Fracção de Capital Detida
AXA - Centro de Empreendimento serviços a clientes, ACE conjunto
Lisboa
AXA Tecnology Services Mediterranean Region Empreendimento AEE, Sucursal em conjunto Portugal
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Capitais Próprios
Activos
0,00%
(1.887.936)
4.537.878
6.425.815
Lisboa
0,00%
0
3.517.440
AXA Mediterranean Empreendimento Services AEIE, Sucursal conjunto em Portugal
Lisboa
0,00%
0
Empreendimento conjunto
Lisboa
0,00%
Axa Group Solutions
Natureza da participação financeira
>
Total
Passivos
Resultado líquido
Total dos proveitos
Ano
0
12.523.794
2010
3.517.440
0
9.313.868
2010
306.007
306.007
0
876.561
2010
0
137.427
137.427
0
41.967
2010
(1.887.936)
8.498.752
10.386.689
0
22.756.190
Os valores comparativos de 2010, apresentam-se de seguida: Empresa
Natureza da participação financeira
Sede
Valor Participação
Capitais Próprios
Activos
Passivos
Resultado líquido
Total dos proveitos
Ano
AXA MEDITERRANEAN SERVICES, AEIE - SUCURSAL EM PORTUGAL
Empreendimento conjunto
Lisboa
-
-
298.096
298.096
-
739.264
2009
AXA - C. S. Clientes, ACE
Empreendimento conjunto
Lisboa
-
(1.794.618)
5.879.030
7.673.647
-
14.021.348
2009
AXA Tecnology Services Mediterranean Region Empreendimento AEE, Sucursal em conjunto Portugal
Lisboa
-
-
2.338.638
2.338.638
-
7.639.177
2009
AXA Group Solutions AEIE
Lisboa
-
-
230.978
230.978
-
633.737
2009
(1.794.618)
8.746.742
10.541.360
-
23.033.526
Total
Empreendimento conjunto
A AXA Mediterraneam Systems, AEIE iniciou actividade em 2011.
imputada à Companhia foi de 33,0% (AXA Mediterranean Services) e 4,7% (AXA CSC) respectivamente.
Não existem percentagens fixas de participação. A imputação dos custos relativos a estes ACE/AEIE que prestam serviços partilhados a entidades do grupo AXA variam em função dos trabalhos realizados para cada um dos seus membros. Em 2011, a percentagem de custos
A companhia não efectua consolidação de contas destas empresas por questões de imaterialidade.
SOCIEDADE VIDA >
215
Anexo Vida
24. Activos financeiros detidos para negociação
A Companhia detém uma posição de garantia colateral para fazer face ao potencial risco de subida nas taxas de juro e correspondente impacto negativo na estratégia de gestão do portfolio de investimentos. Para cobrir este risco, a Axa Vida, comprou um “Payer Swaption” em 2009, por um valor do risco coberto de 22 milhões de euros. Em Agosto de 2010 foi implementada uma nova estratégia para alargar o perímetro de cobertura do portfolio contra o mesmo risco. O objectivo é a cobertura do risco da subida da taxa de juro das obrigações a 5 anos, acima dos 4,5%, durante a vigência desta estratégia. Se esta situação acontecer, esta estratégia irá permitir á Companhia receber a diferença entre os nível das taxas de juro a cinco anos e os 4,5% vezes o nocional coberto. A estratégia é denominada de “Forward start CAP CMS 5y” com o nocional de 60 milhões de euros durante o período de Janeiro de 2013 a Dezembro de 2017. Este valor será recebido numa base anual no final de cada ano a começar em 2013 e com período final em 2017. O preço desta opção, foi de 1,29% do nocional coberto. O saldo desta rubrica é decomposto da seguinte forma em 2011 e 2010:
2011 Afectos
2010
829.424
1.680.274
51
57.200
829.374
1.623.074
Não Afectos
0
-528
Opções
0
0
Opções Swaps
Swaps Valor de balanço
0
-528
829.424
1.679.746
216
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Os derivados são detalhados da seguinte forma: Valor nominal 2011
Valor de aquisição
Valor de mercado 2011
Valor de mercado 2010
CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch
7.500.000
96.375
103.672
CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch
10.500.000
134.925
145.140
31-12-2017
CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch
27.000.000
346.950
373.218
31-12-2017
CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch
7.500.000
96.375
103.672
31-12-2017
CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch
3.000.000
38.550
41.469
31-12-2017
CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch
4.500.000
57.825
62.203
31-12-2017
OTC options - Credit Suisse AG, London Branch
12.000.000
77.119
28
OTC options - Credit Suisse AG, London Branch
2.500.000
16.067
OTC options - Credit Suisse AG, London Branch
5.000.000
32.133
OTC options - Credit Suisse AG, London Branch
2.500.000
16.067
0
0
Credit Default Swap Credit Default Swap Total
1.623.074
Maturidade
31.200
17-07-2012
6
6.500
17-07-2012
12
13.000
17-07-2012
6
6.500
17-07-2012
0
60
20-03-2011 20-03-2011
0
0
0
-588
82.000.000
912.386
829.424
1.679.746
No final do ano 2011, a Companhia detinha uma posição de garantia colateral recebida Credit Suisse AG:: Valor nominal
Valor de mercado
Cupão
Maturidade
188.000
202.833
8,50%
26-12-2012
BGB 4.5% 03-26
700.000
724.990
4,50%
28-03-2026
Total
888.000
927.823
FRTF 8.5% 12-12
No final do ano 2010, a Companhia detinha uma posição de garantia colateral recebida de 1.674.000 euros como nominal das seguintes obrigações governamentais: Valor nominal
Valor de mercado
Cupão
Maturidade
FRTR 3 1/4 04/25/16
867.000
904.602
3,25%
25-04-2016
BONOS.GERMANY 4% 08-13
282.000
304.645
4%
11-10-2013
OBL.ALLEMAGNE 4,25% 04-14
275.000
301.521
4,25%
04-07-2014
DBR 6 1/4 01/04/24
153.000
201.767
6,25%
04-01-2024
97.000
101.385
5%
04-01-2012
1.674.000
1.813.920
OBL.ALLEMAGNE % 02-12 Total
31-12-2017
SOCIEDADE VIDA >
217
Anexo Vida
Tanto em 2011 como em 2010, estes colaterais foram recebidos do Credit Suisse como garantia de uma mudança positiva na valorização com transacções de derivados. Os derivados foram exclusivamente utilizados com o objectivo de hedging.
25. Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
Encontram-se classificados nesta rubrica títulos que, como consequência da aplicação da IAS 39 e de acordo com a
opção tomada e a estratégia documentada de gestão do risco (i) são geridos e o seu desempenho é avaliado numa base de justo valor e/ou (ii) que contêm instrumentos financeiros derivados embutidos. Como referido anteriormente, os investimentos afectos a produtos em que o risco é suportado pelos tomadores de seguro, estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas. O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é desagregado como segue:
2011
2010
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Títulos de dívida pública De outros emissores Acções
3.311.707
2.652.509
18.709.987
22.062.920
2.184.485
3.042.937
12.011.382
8.046.148
458.912
2.228.731
Valor de balanço
36.676.473
38.033.244
Valor de aquisição
36.296.894
38.033.232
Unidades de participação de fundos de investimento mobiliário Depósitos à ordem
218
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
26. Activos disponíveis para venda
Os instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são desagregados como segue:
Custo Amortizado [1]
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo De Dívida Pública De emissores públicos
Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor Positiva
Negativa
1.059.334.154
16.993.687
19.945.619
433.559.139
0
Valor de Balanço Imparidade
Justo Valor
Juro decorrido
0
1.056.382.222
26.294.489
1.082.676.711
19.945.619
0
413.613.521
8.553.666
422.167.189
23.800.985
10.607.030
0
0
34.408.015
996.625
35.404.640
601.974.029
6.386.657
0
0
608.360.686
16.744.196
625.104.882
39.280.008
12.580.975
0
11.445.818
40.415.166
0
40.415.166
84.298
0
181
0
84.117
0
84.117
518.157
0
0
0
518.157
0
518.157
Saldo em 31 de Dezembro de 2010
1.099.216.617
29.574.662
19.945.800
11.445.818
1.097.399.662
26.294.489
1.123.694.151
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
1.057.626.974
0
46.308.190
0
1.011.318.783
26.101.666
1.037.420.449
488.850.965
0
35.874.948
0
526.208.589
12.650.417
538.859.006
De outros emissores Acções Outros títulos de rendimento variável Empréstimos e contas a receber
De Dívida Pública De emissores públicos De outros emissores Acções
78.322.750
0
205.998
0
85.663.799
1.989.896
87.653.695
490.453.259
0
10.227.243
0
399.446.395
11.461.353
410.907.748
21.403.052
7.145.231
19.075
6.419.884
22.109.324
0
22.109.324
Outros títulos de rendimento variável
192.876
174.484
0
0
367.360
0
367.360
Empréstimos e contas a receber
491.133
0
0
0
491.133
0
491.133
1.079.714.035
7.319.715
46.327.265
6.419.884
1.034.286.601
26.101.666
1.060.388.267
Saldo em 31 de Dezembro de 2011
Os movimentos ocorridos no exercício relativos a perdas por imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda encontram-se detalhados na Nota 19.
SOCIEDADE VIDA >
219
Anexo Vida
O saldo da Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor decompõe-se como segue: 2011 1
Valia potencial dos títulos em carteira
(39.007.551)
9.628.862
7.319.715
29.574.662
Positiva Negativa 2
Parte das valias potenciais imputáveis aos tomadores de seguro (ver Nota 30)
3
Outros calores na Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor
4=1+2+3 Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor
2010
(46.327.265)
(19.945.800)
(4.946.239)
(15.925.729)
71.029
71.029
(43.882.761)
(6.225.838)
O mapa seguinte demonstra o tipo e a dimensão das valorizações de mercado utilizadas em 2011 e 2010 (em milhares de euros):
2011 Nível 1
Nível 2
Nível 3
Nível 4
Títulos de rendimento fixo
88.081
949.339
0
1.037.420
Títulos de rendimento variável
17.948
3.011
1
20.961
397
0
0
367
106.396
952.350
1
1.058.748
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda Total
2010 Nível 1 Títulos de rendimento fixo Títulos de rendimento variável Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda Total
Nível 2
Nível 3
Nível 4
758.244
324.429
0
1.082.673
36.160
3.105
0
39.265
84
0
0
84
794.488
327.534
0
1.122.022
Nível 1 – Justo valor determinado directamente com referência a um mercado oficial activo. Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.
Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionavam para o mesmo instrumento financeiro. O único investimento financeiro não valorizado ao justo valor respeita a acções detidas da Axa Portugal, Companhia de Seguros, S.A., uma vez que se trata de uma Companhia
220
AXA
não cotada. O modelo de valorização é o custo histórico. A Companhia detém 166.574 acções desta entidade cujo valor de custo ascende a 1.148.889 euros.
27. Terrenos e edifícios
O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo do custo amortizado previsto na IAS 40. O modelo de valorização aplicado aos imóveis de serviço próprio é o modelo do custo amortizado, previsto na IAS 16. Em ambos os casos são efectuados testes de imparidade. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente.
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Em 2010, os terrenos e edifícios classificados como de uso próprio pela Companhia eram apenas dois e destinavam-se na sua quase totalidade para o uso administrativo dos seus serviços. Durante o ano de 2011, a Companhia deslocalizou os serviços administrativos para um imóvel arrendado. Assim, os imóveis que se encontravam classificados como de uso próprio em 2010, foram reclassificados para imóveis de rendimento. Todos os edifícios classificados como de rendimento estão parcial ou totalmente arrendados a terceiros, resultando daí uma compensação financeira pela ocupação do seu espaço. As vidas úteis estimadas para os imóveis em balanço situam-se entre os 30 e 50 anos. O quadro seguinte apresenta os movimentos do ano:
Transferências do exercício
Saldo Inicial Rubricas Valor Bruto
Depreciações acumulada
Aquisições/ Benfeitorias do Exercício
Depreciações do Exercício
Saldo Final
Depreciações acumulada
Valor Bruto
Depreciações acumulada
Valor Bruto
Valor Líquido
De serviço próprio Terrenos
7.861.671
Edifícios
16.895.957
(1.279.415)
(7.861.671)
24.758.628
(1.279.415)
(1.144.718)
0
0
(310.419)
(16.896.957)
1.589.834
0
0
0
0
(310.419)
(24.758.628)
1.589.834
0
0
0
38.852
(265.823)
16.896.957
(1.589.834)
28.115.242
(3.000.374)
25.114.867
De rendimento Terrenos
4.375.678
Edifícios
11.179.433
Total
7.861.671
12.237.349
12.237.349
15.555.111
(1.144.718)
38.852
(265.823)
24.758.628
(1.589.834)
40.352.591
(3.000.374)
37.352.217
40.313.739
(2.424.133)
38.852
(576.242)
0
0
40.352.591
(3.000.374)
37.352.217
SOCIEDADE VIDA >
221
Anexo Vida
O comparativo de 2010 apresenta-se como segue: Transferências do exercício
Saldo Inicial Rubricas Valor Bruto
Depreciações acumulada
Aquisições/ Benfeitorias do Exercício
Depreciações do Exercício
Saldo Final
Depreciações acumulada
Valor Bruto
Valor Bruto
Depreciações acumulada
Valor Líquido
De serviço próprio Terrenos
7.861.671
0
0
0
0
0
7.861.671
0
7.861.671
Edifícios
16.815.868
(940.863)
77.089
(338.552)
0
0
16.896.957
(1.279.415)
15.617.542
24.681.539
(940.863)
77.089
(338.552)
0
0
24.758.628
(1.279.415)
23.479.213
De rendimento Terrenos
4.375.678
0
0
0
0
0
4.375.678
0
4.375.678
Edifícios
11.167.565
(908.060)
11.868
(236.658)
0
0
11.179.433
(1.144.718)
10.034.715
15.543.243
(908.060)
11.868
(236.658)
0
0
15.555.111
(1.144.718)
14.410.393
40.224.782
(1.848.923)
88.957
(575.210)
0
0
40.313.739
(2.424.133)
37.889.606
Total
O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é de 39.213.400 euros (2010: 17.898.900 euros). A variação do exercício resulta, essencialmente, da transferência de imóveis de uso próprio para imóveis de rendimento, conforme referido em cima. Em 2011 não existem terrenos e edifícios de uso próprio. Em 2010, o seu justo valor estimado era de 22.849.000 euros. Todos os imóveis foram alvo de avaliações independentes em 2011. Os valores incluídos na conta de ganhos e perdas do ano de 2011, relativos a imóveis são os seguintes:
2011 Rendas
1.444.019
2010 1.476.447
Manutenção
191.207
630.020
Depreciações
265.823
236.658
A redução dos custos de manutenção de 2010 para 2011, deve-se a alterações na politica de manutenção bem como á mudança de sede que permitiu libertar edificios antigos com evidentes poupanças.
222
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
28. Outros activos tangíveis e inventários
O valor dos activos tangíveis registados no activo em 2011 e 2010 decompõe-se da seguinte forma:
2011 Saldo Inicial Valor Bruto
Aumentos
Amortizações
Aquisiçõeso
Reavaliações
Transferências e abates
Alienações
Depreciações do exercício Reforço
Saldo Final
Regularizações
(Valor Líquido)
IIMOBILIZAÇÕES TANGÍVEIS 1.017.921
938.083
95.931
0
876.487
0
29.672
876.486
146.096
Máquinas e ferramentas
Equipamento administrativo
948.175
902.894
0
0
763.015
0
23.143
763.015
22.137
Equipamento informático
1.503.919
1.502.917
0
0
1.502.919
0
0
1.502.917
0
Instalações interiores
1.307.838
1.298.786
0
0
1.284.554
0
1.186
1.284.553
7.864
93.912
93.912
0
0
0
0
0
0
2.002
2.002
0
0
2.002
0
0
2.002
0
472.958
308.143
864.654
0
230.034
0
118.690
229.972
910.717
52.572
0
0
0
52.572
0
0
0
0
172.691
4.658.943
1.086.814
Material de transporte Equipamento hospitalar Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Adiantamentos por conta Total
0 5.398.295
5.046.737
960.586
0
0 4.711.582
0
Transferências e abates
Alienações
0
2010 Saldo Inicial Valor Bruto
Aumentos
Amortizações
Aquisiçõeso
Reavaliações
Depreciações do exercício Reforço
Saldo Final
Regularizações
(Valor Líquido)
IIMOBILIZAÇÕES TANGÍVEIS Equipamento administrativo
1.014.201
920.403
3.720
0
0
0
17.680
0
79.837
Máquinas e ferramentas
937.633
879.343
10.542
0
0
0
23.551
0
45.281
Equipamento informático
1.502.919
1.501.251
0
0
0
0
1.666
0
2
Instalações interiores
1.307.838
1.297.114
0
0
0
0
1.672
0
9.052
93.912
93.912
0
0
0
0
0
0
0
2.002
2.002
0
0
0
0
0
0
0
472.958
284.069
0
0
0
0
24.074
0
164.814
Imobilizações em curso
0
0
52.572
0
0
0
0
0
52.572
Adiantamentos por conta
0
0
0
0
0
0
5.331.463
4.978.094
66.834
0
0
0
Material de transporte Equipamento hospitalar Outras imobilizações corpóreas
Total
68.643
0
0
0
351.558
SOCIEDADE VIDA >
223
Anexo Vida
As vidas úteis dos activos fixos tangíveis são as seguintes: Activos Fixos Tangíveis
Nº anos 8
Equipamento administrativo Máquinas e ferramentas
8
Equipamento informático
3a5 10 a 15
Instalações interiores
8 a 10
Outras imobilizações corpóreas
O valor registado na rubrica de inventário de 34.469 euros (2010: 43.834 euros) corresponde a folhetos, material de limpeza e cafetaria, brindes, entre outros.
29. Outros activos intangíveis
A AXA Vida considerou como activos intangíveis, ao abrigo da IAS 38, as despesas de desenvolvimento de software. Os activos estão reconhecidos ao custo de aquisição amortizado. As amortizações são efectuadas de acordo com o período de vida útil esperada destes activos, pelo método das quotas constantes. Apresentamos de seguida o mapa de movimentos dos activos intangíveis de 2011 e 2010:
2011 Rubricas
Saldo Inicial Valor Bruto
Despesas com Aplicações Informáticas Despesas de investigação e desenvolvimento Sub-total
11.247.289
Aumentos
Amortizações 10.733.579
Reavaliações
Aquisições 690.068
90.363
90.363
0
11.337.653
10.823.943
690.068
Em 2011 existiu uma serie de abates de activos intangíveis (software) que se encontravam já fora de uso no valor de 10.207 milhares de euros, reduzindo-se assim o seu valor de balanço.
Transferências e abates
Alienações
Depreciações do exercício Reforço
10.207.078
10.297.442
0
(Valor Líquido)
568.030
10.197.206 90.363
0
568.030
10.287.570
625.877
90.363 0
Regularizações
Saldo Final
625.877
224
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
2010 Saldo Inicial
Rubricas
Valor Bruto Despesas com Aplicações Informáticas Despesas de investigação e desenvolvimento Sub-total
Aumentos
Depreciações do exercício
Saldo Final
Transferências e abates
Alienações
0
10.067
0
480.410
3.356
513.710
0
0
0
0
0
0
0
517.233
0
10.067
0
480.410
3.356
513.710
Amortizações
Aquisiçõeso
10.740.123
10.256.525
517.233
90.363
90.363
10.830.486
10.346.888
Reavaliações
Reforço
Regularizações
(Valor Líquido)
30. Provisões técnicas de seguro directo, resseguro aceite e de resseguro cedido
O saldo das rubricas de provisões técnicas de seguro directo, resseguro aceite e de resseguro cedido a 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é decomposto como segue: 2011 Seguro directo e resseguro aceite Provisão matemática do ramo vida
2010
Resseguro cedido
Total
Seguro directo e resseguro aceite
Resseguro cedido
Total
967.693.642
0
967.693.642
1.006.354.918
0
Provisão para sinistros
32.247.900
842.939
31.404.962
28.386.214
1.010.565
27.375.648
Provisão para participação nos resultados
16.782.174
197.981
16.584.192
28.837.343
200.113
28.637.229
35.838.575
36.093.943
1.040.920
1.051.521.371
1.099.672.417
1.210.679
1.098.461.739
Outras provisões técnicas Provisões técnicas
35.838.575 1.052.562.291
1.006.354.918
36.093.943
A provisão matemática do ramo vida e outras provisões técnicas são analisadas como segue: 2011 Provisão matemática Seguros de vida Operações de capitalização de seguros não ligados Sub-total - Provisão matemática do ramo vida
2010
Custos de aquisição diferidos
Provisão matemática do ramo vida
Provisão matemática
Provisão matemática do ramo vida
988.458.178
22.059.938
966.398.241
1.023.383.456
21.099.876
1.002.283.580
1.149.223
0
1.149.223
4.071.337
0
4.071.337
989.607.402
22.059.938
967.547.464
1.027.454.793 21.099.876
1.006.354.917
Seguros ligados
36.255.315
270.562
35.984.753
36.093.943
Sub-total - Outras provisões técnicas
36.255.315
270.562
35.984.753
36.093.943
1.025.862.716
22.330.500
1.003.532.217
Total
Custos de aquisição diferidos
36.093.943 0
36.093.943
1.063.548.736 21.099.876
1.042.448.860
SOCIEDADE VIDA >
225
Anexo Vida
Ver desenvolvimento da provisão matemática não zillmerizada na nota 9. Ver desenvolvimento das outras provisões técnicas na nota 8. De acordo com a IFRS 4, os contratos emitidos pela Companhia em que apenas existe transferência de risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, são classificados como contratos de investimento. Nessa base em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, são as respectivas responsabilidades registadas na rubrica de passivos por contratos de investimentos. A provisão para sinistros do ramo vida é analisada como segue: 2011
2010
Seguro directo e resseguro aceite
Resseguro cedido
Seguros de vida
30.318.694
842.939
Seguros ligados
307.404
0
1.621.802 32.247.901
Operações de capitalização de seguros não ligados Provisão para sinistros
Total
Seguro directo e resseguro aceite
Resseguro cedido
Total
29.475.755
24.921.822
1.010.565
23.911.257
307.404
1.890.128
0
1.890.128
0
1.621.802
1.574.265
0
1.574.265
842.939
31.404.962
28.386.214
1.010.565
27.375.649
A provisão para sinistros do ramo vida é ainda analisada como segue: 2011
Vencimentos Resgates Morte e invalidez Rendas Provisão para sinistros
Seguro directo e resseguro aceite
Resseguro cedido
19.644.610
(14.762)
2.320.489
3.496
10.244.671 38.130 32.247.900
2010 Total
Seguro directo e resseguro aceite
Resseguro cedido
Total
19.659.373
15.405.471
(14.762)
15.420.233
2.316.993
2.283.340
3.496
2.279.844
852.882
9.391.789
10.637.752
1.020.508
9.617.244
1.323
36.807
53.651
1.323
58.328
842.939
31.404.962
28.386.214
1.010.565
27.375.648
226
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
A provisão para sinistros por morte e invalidez acomoda os sinistros ocorridos e ainda não pagos à data do balanço e inclui uma provisão estimada no montante de 2.208.497 euros (2010: 1.726.134 euros) relativa aos sinistros ocorridos antes do final do ano e ainda não reportados (IBNR). O montante de IBNR de resseguro cedido é em 2011 de 43.717 euros (2010:43.717 euros). O desenvolvimento da provisão para sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos, é analisado como segue:
2011 Provisão para sinistros** em 31/12/N-1 (1)
VIDA
25.125.618
Custos com sinistros* montantes pagos no exercício (2)
Provisão para sinistros** em 31/12/N (3)
16.720.638
14.374.855
Reajustamentos (3)+(2)-(1)
5.969.875
* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores ** Apenas provisão para sinistros de seguro directo
2010 Provisão para sinistros** em 31/12/N-1 (1)
VIDA
23.690.348
Custos com sinistros* montantes pagos no exercício (2)
Provisão para sinistros** em 31/12/N (3)
15.674.121
12.210.083
* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores ** Apenas provisão para sinistros de seguro directo
O detalhe da provisão para participação nos resultados é como segue: 2011
2010
Participação nos resultados atribuída
5.055.886
7.232.096
Participação nos resultados a atribuir
11.726.288
21.605.247
Total de Participação nos resultados
16.782.174
28.837.343
Reajustamentos (3)+(2)-(1)
4.193.856
SOCIEDADE VIDA >
227
Anexo Vida
A provisão para participação nos resultados atribuída corresponde a montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários dos contratos de seguro e de investimento, sob a forma de participação nos resultados, que não tenham ainda sido distribuídos ou incorporados na provisão matemática do ramo vida. O cálculo e validação das participações nos resultados, para além de efectuado no fecho anual de contas da AXA Portugal - Companhia de Seguros de Vida, S.A. é garantido mensalmente (em termos de estimativa das participações atribuídas, face à evolução das variáveis técnicas e dos rendimentos financeiros), de forma a se conhecer em permanência os resultados dos investimentos financeiros, os resultados técnicos e ser possível actuações correctivas ao nível dos investimentos ou mesmo, efectuar comparações com o mercado. Os procedimentos traduzem-se, pois, em elaboração da conta anual final e de contas mensais de participação nos resultados por cada produto, tendo em conta a definição do plano de participação nos resultados por produto. A conta técnica é creditada pelo valor dos prémios
totais, juros técnicos e valor dos resultados distribuídos, e debitada pelo valor da variação das provisões matemáticas, custos com sinistros, comissões, despesas gerais e despesas de aquisição. A conta financeira é creditada por uma percentagem (definida por produto) dos rendimentos financeiros e debitada pelo juro técnico e encargo sobre a conta (percentagem do saldo médio). A participação nos resultados apurada é creditada mensalmente ao valor da provisão para participação nos resultados, sendo o valor definitivo apurado no final do ano. A distribuição é efectuada em Maio do ano seguinte, com efeitos retroactivos desde 1 de Janeiro, a todos os contratos que, de acordo com as respectivas condições contratuais, estejam em condições de beneficiar dessa participação, sendo efectuado o correspondente movimento de redução da provisão para participação nos resultados. A forma de distribuição é efectuada de acordo com o estipulado contratualmente. O desenvolvimento da provisão para participação nos resultados atribuída para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é analisada como segue:
2011 Participação nos resultados atribuída Segmento de negócio Seguros de vida Operações de capitalização de seguros não ligados Total
No ínicio do ex.
Participação
Resultados distribuídos
No fim do ex.
7.116.592
2.141.998
4.263.304
4.995.286
115.504
60.487
115.391
60.600
7.232.096
2.202.485
4.378.695
5.055.886
2010 Participação nos resultados atribuída Segmento de negócio Seguros de vida Operações de capitalização de seguros não ligados Total
No ínicio do ex.
Participação
Resultados distribuídos
No fim do ex.
6.138.526
4.188.146
3.210.080
511.458
115.318
511.272
115.504
6.649.984
4.303.464
3.721.352
7.232.096
7.116.592
228
A provisão para participação nos resultados a atribuir corresponde à diferença entre o valor de aquisição e o justo valor dos investimentos afectos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte estimada que corresponde ao tomador do seguro ou beneficiário do contrato. Este valor a atribuir aos segurados sob a forma de participação nos resultados é calculado, produto a produto, tendo por base o plano adequado de distribuição, o plano de participação e de uma forma consistente ao longo dos anos. De acordo com o estabelecido no plano de contas para as empresas de seguros, os ganhos e perdas não realizados dos activos financeiros afectos a responsabilidades de
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
contratos de seguros e de investimento com participação nos resultados, são atribuídos aos tomadores de seguros, tendo por base a expectativa que estes irão participar nesses ganhos e perdas não realizados quando se realizarem efectivamente, de acordo com as condições contratuais e regulamentares aplicáveis.
31. Outros devedores por operações de seguros e outras operações
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é como segue:
2011
2010
Contas a receber por operações de seguro directo Tomadores de seguro
7.279.904
9.719.435
Mediadores de seguros
1.651.141
1.012.729
Co-seguro Cheques a aguardar desconto Sub-total Ajustamento Total
0
36.176
407.659
43.763
9.338.705
7.812.103
2.362.549
1.671.021
6.976.156
6.141.082
Contas a receber por operações de resseguro Resseguradores
1.931.249
775.187
Ressegurados
1.409.451
2.342.779
3.340.700
3.117.966
Total Contas a receber por outras operações Empresas relacionadas Operações de investimento a aguardar liquidação Outros devedores Sub-total Ajustamento Total Total de Ajustamentos Total
2.565
692.350
2.007.991
1.420.738
2.145.586
3.191.775
4.156.142
5.304.864
826.750
826.750
3.329.391
4.478.114
3.189.299
2.497.771
13.646.247
13.737.162
SOCIEDADE VIDA >
229
Anexo Vida
A conta de ajustamentos é composta da seguinte forma: Saldo inicial 1.585.563
Ajustamentos de recibos por cobrar
Aumento
Redução
Saldo Final
691.528
0
2.277.091
691.528
0
3.189.299
912.208
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa
2.497.771
912.208
Nota: Os ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa incluem operações de seguro directo mas também sobre outras operações a receber.
No decurso da actividade da Companhia geram-se situações de incobrabilidade de recibos à cobrança bem como de outras dívidas inerentes à concretização da actividade da Companhia. A ocorrência esperada dessas situações está devidamente registada através das rubricas de Ajustamentos.
32. Activos e passivos por impostos
A Companhia está sujeita ao regime fiscal estabelecido pelo Código do IRC – Imposto sobre o rendimento das Pessoas Colectivas. Adicionalmente, o conceito de impostos diferidos, resultantes das diferenças temporárias entre a base contabilística e aquela fiscalmente aceite para efeitos de tributação do IRC, é aplicável sempre que haja uma probabilidade razoável de que tais impostos venham a ser pagos ou recuperados no futuro. O cálculo do imposto corrente do exercício de 2011 foi apurado com base na taxa nominal de imposto de 25% (25% em 2010), aplicável à matéria colectável da Companhia. A derrama municipal aplicável ao lucro tributável ascende a 1,5% (2010: 1,5%). A derrama estadual aplicável ao lucro tributável depende do montante deste, como segue: Lucro tributável - ano de 2010 e 2011 Lucros até 2 milhóes de euros Lucros que excedam 2 milhóes de euros
Taxa 0% 2,5%
A derrama estadual foi criada pela Lei nº 12-A/2010 – Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) – Dívida Pública, actualmente em vigor via art. 87º A do Código do IRC. As declarações de autoliquidação da Companhia ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, o qual é alargado para seis anos no caso de existirem prejuízos fiscais reportáveis. Assim, poderão vir a ter lugar eventuais liquidações adicionais de impostos devido essencialmente a diferentes interpretações da legislação fiscal. No entanto, é convicção da Companhia que não ocorrerão liquidações adicionais de valor significativo no contexto das Demonstrações Financeiras.
230
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
O imposto sobre os lucros dos exercícios de 2011 e 2010 desagrega-se da seguinte forma:
Imposto corrente
2011
2010
5.203.168
6.102.607
(889.771)
(1.038.747)
4.313.397
5.063.860
Imposto diferido Origem e reversão de diferenças temporárias Origem em prejuízos fiscais reportados Total de imposto registado em resultados
A taxa de imposto efectiva do exercício ascende a 27,38% (2010: 27,84%). A reconciliação entre a taxa nominal de imposto e a taxa efectiva de imposto é como segue: Reconciliação entre taxa de imposto nominal e efectiva Resultado antes de impostos
2011
2010
15.754.489
18.188.335
Gasto de imposto nominal 29,00%
4.568.802
5.274.617
Gasto de imposto efectivo 27,38% (27,84% em 2010)
4.313.397
5.063.861
(255.405)
(210.756)
Diferença Lucro tributável imputado por ACEs ou AEIEs
8.922 203.301
Realizações de utilidade social não dedutiveis Donativos não previstos ou além dos limites legais
672
2.073
Multas, coimas, juros compensatórios e demais encargos pela prática de infracções
25
Despesas de carácter confidencial Correcções relativas a exercícios anteriores
65.532
14.601
13.056
15.137
1.446
Outros custos não aceites Tributações Autónomas
(2.303)
Prejuízo fiscal imputado por ACEs ou AEIEs Restituição de impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para imposto Benefícios - Dividendos Benefícios - Donativos e Quotizações Efeito da alteração da taxa de imposto de 26,5% para 29% para lucros tributáveis >2 milhóes Alterações de estimativa a impostos diferidos Diferença
899 43.699
Insuficiência de estimativa
(63.882)
(590)
(307.360)
(377.357)
(3.499)
(2.643)
(50.000)
(50.000)
75.528
(59.044)
(255.405)
(210.756)
SOCIEDADE VIDA >
231
Anexo Vida
Os impostos correntes e diferidos nos exercícios de 2011 e 2010 foram reconhecidos, em Capital Próprio, como segue: 2011
2010
Reserva por impostos diferidos Mais/menos valias não realizadas de investimentos (corrente)
5.137.636
(396.131)
Mais/menos valias não realizadas de investimentos (diferido)
7.662.688
2.275.948
96.120
99.935
12.896.445
1.979.752
Reserva por ganhos e perdas actuariais (diferido) Total de imposto registado em capital próprio
Os activos e passivos por impostos correntes reportados nos exercícios de 2011 e 2010 são detalhados como segue: Activo 2011
Passivo 2010
2011
2010
3.913.606
1.239.088
0
(468.701)
Retenções de imposto na fonte
18.016
12.403
660.867
598.454
Contribuições para a Segurança Social
38.298
Imposto sobre o rendimento
39.170
42.62
78.805
imposto sobre o valor acrescentado (IVA)
0
0
34.684
38.489
ributos das autarquias locais
0
0
164.510
201.744
Outros impostas e taxas Total
0
2
312.930
321.731
3.970.792
1.294.117
1.251.795
721.015
232
AXA
Relatório de Gestão e Contas de 2011
>
Os activos e passivos por impostos diferidos reportados nos exercícios de 2011 e 2010 são detalhados como segue: 2011
Impacto em CP
Impacto em G&P
2010
Impostos diferidos activos Imóveis
1.329.452
1.329.452
336.867
336.867
Imparidade de activos financeiros Fundo de pensões
96.120
Provisões não dedutíveis
43.666
Mais/menos valias não realizadas de investimentos Total
-3.815
99.935 7.720
8.315.587
6.235.374
10.121.692
6.231.560
51.386 2.080.212
7.720
3.897.853
-97 5.685
-1.951.369
Impostos diferidos passivos Movimentos decorrentes da transição para o novo PCES
-975.685
Mais/menos valias não realizadas de investimentos
-213.914
195.736
-74.866
Fundo de pensões Total
-409.650
-1.264.465
-409.650 5.821.910
Impacto total em Capital Próprio
33. Acréscimos e diferimentos O detalhe da rubrica acréscimos e diferimentos activos e passivos a 31 de Dezembro de 2011 e 2010 e como segue: 2011
Gastos Diferidos Acréscimos de rendimentos Passivo Rendimentos diferidos Acréscimos de gastos Total
O valor constante na rubrica de acréscimos de gastos reflecte os valores a pagar em 2012 de serviços prestados em 2011 de vários fornecedores incluindo essencialmente serviços prestados da Axa Mediterranean Services (ver nota 40), prémios de produtividade, subsídios de férias e respectivos encargos.
3.327
-897.491
-1.752.307
-889.770
Impacto total em Ganhos e Perdas
Activo
78.194
2010
29.975
813
29.975
1.216
0
(403)
(2.245.588)
(1.553.497)
(7.289)
(71.865)
(2.238.299)
(1.481.632)
(2.215.613)
(1.552.684)
SOCIEDADE VIDA >
233
Anexo Vida
34. Afectação dos investimentos e outros activos A afectação dos investimentos e outros activos está relevada nos quadros seguintes:
2011 Activo
Caixa e equivalentes Terrenos e edifícios
Seguros de Vida
5.954.631
Seguros Ligados
Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados
Contratos de Investimento
Não afectos
458.912
6.413.544
30.750.589
6.601.627
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos financeiros detidos para negociação
829.424
829.424 36.676.473
0
Derivados de cobertura 2.670.528
37.927.086 0
Investimentos a deter até à maturidade
0
Outros activos Total
36.676.473
0 990.008.902
Empréstimos concedidos e contas a receber
Outros activos tangíveis
37.352.217 0
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
Activos financeiros disponíveis para venda
Total
216.508
0
900.103 1.028.660.158
37.135.385
2.670.528
0 29.781.751
1.060.388.267 0 0
870.306
1.086.814
31
28.569.837
29.469.972
37.927.117
65.823.522
1.172.216.710
234
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
2010 Activo
Seguros de Vida
Seguros Ligados
Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados
Contratos de Investimento
Caixa e equivalentes
27.927.110
1.850
Terrenos e edifícios
7.691.176
509
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos financeiros detidos para negociação
1.679.634
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
38.033.244
Derivados de cobertura Activos financeiros disponíveis para venda
5.197.973
111
1.679.746
0
38.033.244
57.145.574 0 0
Outros activos tangíveis
59.793
Outros activos
4
306.463 1.064.395.112
38.033.244
35. Passivos financeiros da componente de depósitos de contratos de seguros e de contratos de seguros e operações consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento As responsabilidades para com os contratos considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento estão classificados no balanço como Passivos Financeiros e o seu desdobramento encontra-se no quadro seguinte:
2011
Benefícios pagos
2010
44.430.712
51.674.321
(17.600.024)
(7.243.609)
Variações de ganhos e perdas
(1.653.924)
(1.819.503)
Saldo final
26.830.688
44.430.712
6.724
13.626
Comissões (ver nota 6)
5.197.973
37.889.607 0
Investimentos a deter até à maturidade
Saldo inicial
27.928.960 30.197.922
0 1.026.730.935
Total
0
Empréstimos concedidos e contas a receber
Total
Não afectos
0 34.619.669
1.123.694.151 0 0
291.761
351.558
20
20.391.684
20.698.168
57.148.069
85.501.036
1.250.275.434
Estas responsabilidades têm vindo a decrescer porque a Companhia desde 2004 deixou de comercializar este tipo de produto
36. Outros passivos financeiros
Na rubrica de outros passivos financeiros estão registados os valores de depósitos recebidos de resseguradores, no montante de 57.720 euros (2010: 57.720 euros).
SOCIEDADE VIDA >
235
Anexo Vida
37. Outros credores por operações de seguros e outras operações
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é como segue: 2011
2010
Contas a pagar por operações de seguro directo Tomadores de seguro Mediadores de seguros Co-seguro
782.458
845.561
4.446.322
3.520.399
147.224
206.216
5.376.004
4.572.176
349.664
414.618
Contas a pagar por operações de resseguro Resseguradores Ressegurados
4.169
4.169
353.833
418.787
1.898.759
1.233.118
Contas a pagar por outras operações Empresas relacionadas Outros Total
1.103.513
1.022.731
3.002.272
2.255.849
8.732.109
7.246.812
38. Capital, reservas de justo valor e outras reservas e resultados transitados Capital O capital social é constituído por 2.000.000 acções ordinárias ao valor de 5 euros cada, integralmente pagas. Acções detidas 2011 AXA, S.A. (Grupo AXA)
2010
149.262
149.262
1.752.614
1.752.614
AXA France Assurance (Grupo AXA)
1
1
Outros (minoritários fora do Grupo AXA)
98.123
98.123
2.000.000
2.000.000
AXA France Vie (Grupo AXA)
Total
Reserva Legal A Reserva legal é constituída pela aplicação de uma percentagem sobre os resultados do exercício e destina-se a cobrir o prejuízo do exercício ou de exercícios anteriores que não possam ser cobertas por outras reservas. Reserva de Reavaliação As reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda contêm as mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira líquidas de imparidade. As reservas de reavaliação por revalorização de outros activos tangíveis contêm a reavaliação do imobilizado tangível efectuado em 1991. As reservas por impostos diferidos contêm a percentagem de imposto nominal aplicada sobre as reservas de reavaliação para fazer face a impostos potenciais no futuro e para reconhecer o imposto corrente em resultados decorrente da variação patrimonial das carteiras de investimentos afectos a produtos com participação nos resultados. As reservas livres são constituídas por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por lei e podem ser utilizáveis para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital. As reservas para ganhos e perdas actuariais contêm os ganhos e perdas actuariais de planos de benefício definido.
236
Anexo Vida
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
Os movimentos ocorridos durante o exercício de 2011 estão sumarizados no quadro: Reserva de reavaliação Reserva por impostos diferidos
Reserva legal
Outras reservas
Total
Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
Por revalorização de outros activos tangíveis
6.148.563
256.290
(1.629.438)
10.151.749
798.159
15.725.323
(12.630.692)
0
0
0
0
(12.630.692)
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
0
0
3.509.255
0
0
3.509.255
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio
0
0
0
0
(173.145)
(173.145)
Saldo em 31 de Dezembro de 2010
(6.482.129)
256.290
1.879.817
10.151.749
625.014
6.430.741
Saldo em 1 de Janeiro de 2010 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
(37.656.920)
(37.656.920)
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
10.920.507
10.920.507
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Saldo em 31 de Dezembro de 2011
(44.139.049)
256.290
O Conselho de Administração concluiu que, face à forte evolução negativa e à elevada volatilidade verificada nos mercados financeiros, com os consequentes impactos negativos na margem de solvência, na representação das provisões técnicas e na evolução da actividade da empresa, não era prudente a aplicação de resultados deliberados na Assembleia-geral de 31 de Março de 2011, no que respeita à distribuição de dividendos. Assim foi revogada em Assembleia Geral extraordinária de 26 de Setembro de 2011, a deliberação de aplicação de resultados de 31 de Março de 2011, com efeitos retroactivos.
12.800.324
10.151.749
14.957
42.957
639.971
(20.290.715)
SOCIEDADE VIDA >
237
Anexo Vida
As reservas de reavaliação são compostas da seguinte forma: 2011 Custo amortizado dos activos financeiros disponíveis para venda Imparidade acumulada reconhecida
2010
1.079.714.035
1.099.216.617
(6.419.884)
11.445.818
Custo amortizado dos activos financeiros disponíveis para venda, líquido de imparidade
1.073.294.151
1.087.770.800
Justo valor dos activos financeiros disponíveis para venda
1.034.286.601
1.097.399.662
Ganhos potenciais na carteira de activos financeiros disponíveis para venda
(39.007.550)
9.628.862
Parte das valias potencias imputáveis aos tomadores de seguro (Ver Nota 28)
(4.946.239)
(15.925.729)
Outros valores na Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor Saldo a 31 de Dezembro
71.029
71.029
(43.882.760)
(6.225.838)
39. Solvência
De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos. A margem de solvência em 31 de Dezembro de 2011 é de 49.745.727 euros (2010: 52.743.769 euros), estando coberta em 161,7% (2010: 159,32%).
Margem de Solvência
2011
Capital
10.000.000
Reservas
-20.290.714
6.430.742
Resultados transitados
78.054.137
64.929.663
Resultado do exercício
11.441.092
13.124.474
0
12.796.362
Dividendos Ajustamentos de activos intangíveis Ajustamentos de justo valor de terrenos e edifícios não reconhecidos contabilisticamente
2010 10.000.000
630.150
513.710
1.861.787
2.858.293
Valor de balanço
80.436.153
84.033.100
Margem de solvência disponivel
80.436.153
84.033.100
Margem de solvência necessária
49.745.727
52.743.769
161,7%
159,3%
Cobertura
238
AXA
40. Transacções entre partes relacionadas
A AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S. A. em 31 de Dezembro de 2011 tinha a seguinte composição accionista (sem mudanças, relativas ao ano anterior): 2011 AXA France Vie AXA S.A.
2010
87,63%
87,63%
7,46%
7,46%
AXA France Assurance
0,01%
0,01%
Mague – Gestão e Participações, S.A.
4,90%
4,90%
100,00%
100,00%
Total
A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA em termos mundiais é uma companhia incorporada de acordo com a lei francesa, residente em França, decorrente da fusão de várias mútuas de seguros, designadas colectivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 1982, “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo Drouot passando a operar sob a designação de AXA. A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque sendo detida essencialmente por outras pessoas colectivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em 31-12-2010, cerca de 74,28% das acções da AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral).
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
A AXA France Assurance é a holding do Grupo, constituída de acordo com a legislação francesa, que detém a actividade seguradora do Ramo Vida, através da AXA France Vie e, Ramo Não Vida, através da AXA Corporate Solutions Assurance. A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo Vida sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A. Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro seguradoras: (i) AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A.; (ii) AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A.; (iii) Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. e (iv) AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portugal. A Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. é detida a 100% pela AXA Meditarranean Holding, S.A, constituída de acordo com a legislação espanhola. A AXA Life Europe Limited é uma companhia de seguros de vida com sede na Irlanda.
SOCIEDADE VIDA >
239
Anexo Vida
No quadro abaixo evidenciam-se as transacções ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2011 e de 2010:
2011 Activo
Passivo
2010 Custos
Proveitos
Activo
Passivo
Custos
Proveitos
Gie AXA
0
-4.163
513
0
0
-3.650
0
0
AXA IM
0
0
631.114
0
0
0
913.768
0
AXA REIM
0
0
75.279
0
0
-67.460
198.121
0
1.148.889
-1.814.843
0
0
2.382.007
0
0
0
2.565
2.565
0
0
13.102
0
0
0
AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE
0
-67.704
643.939
0
0
-51.025
639.872
0
AXA Portugal Não Vida Seguro Directo Gere
AXA Technology Serv.Med.Reg. AEIE
0
-159.841
832.323
0
0
-266.023
857.230
0
AXA Mediterranean Services A.E.I.E., Sucursal Portugal
0
-30.040
204.074
0
0
-55.724
385.461
0
AXA Life Europe Limited
0
-65.965
0
146.566
704.125
0
0
174.999
AXA Group Solutions Paris, Suc. Portugal
15.328
0
35.670
0
0
-4.768
55.358
0
Axa Investement Managers Paris
17.199
0
0
0
26.252
0
0
167.946
0
-494.608
240.563
0
1.183.981
(2.139.991)
2.664.475
146.566
3.125.486
(448.650)
3.049.810
342.945
AXA Mediterranean System A.E.I.E., Sucursal Portugal Total
A GIE AXA é uma partnership criada para prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas: • • • • •
Corporate finance; Planeamento e estratégia; Financiamento, gestão de tesouraria e equity management; Ratings financeiros; Assistência técnica.
A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a legislação
francesa, tendo por objecto, para o grupo AXA: • A gestão de investimentos financeiros; • A criação de produtos de investimento e • A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro. A AXA Real Estate Investment Managers Iberica Exploração de Imóveis S A – AXA REIM – é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Managers, S.A. com sede em França, cujo objecto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços conexos.
240
Anexo Vida
O AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) é um agrupamento complementar de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhorar as condições de exercício da actividade seguradora ao nível do serviço a clientes (conforme respectivos Estatutos), concretamente, por meios de comunicação electrónica por processos não presenciais nas áreas de emissão e regularização de sinistros. O AXA Group Solutions, A.E.I.E. (AXA GS) é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Portugal, constituído a 1 de Setembro de 2005 nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2137/85 do conselho, de 25 de Julho, que tem por objecto a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas SAP. A AXA Group Solutions Paris Société Anonyme – Sucursal em Portugal é uma sucursal em Portugal da Axa Group Solution Paris, com sede em França, tendo sido constituída a 7 de Julho de 2007. Tem por objecto o fornecimento de prestações de consultadoria e de assistência em matéria de informática, de telecomunicação e de organização funcional e operacional. A AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal em Portugal de um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha, tendo sido constituída a 6 de Junho de 2006. A AXA TECH tem por objecto a prestação de serviços de arquitectura de sistemas informáticos e de telecomunicações, concretamente, provendo os membros agrupados dos meios necessários para o exercício das suas actividades, concebendo e definindo as normas standard em matéria de infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. A AXA TECH assume igualmente a concepção, a exploração e desenvolvimento de tais infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
de um agrupamento europeu de interesse económico presta serviços exclusivamente aos membros agrupados não tendo por objectivo a obtenção de lucros, tendo uma natureza meramente civil. A AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED), é uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, que é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha. A AXA MED tem por objecto a prestação de serviços variados aos respectivos membros, como sejam: a prestação de gestão aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, actuariado corporativo, compras, auditoria interna, comunicação, qualidade e optimização de processos, e em concreto, prover os seus sócios dos meios necessários para o exercício de tais actividades e, designadamente, conceber e definir as normas e standard comuns nestas matérias. A AXA Mediterraneam Systems, AEIE (AXA MED) - É uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, que é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha.
41. Gestão dos riscos de actividade
A Companhia tem definido e implementado mecanismos de gestão de riscos, tendo sido já reportado durante os anos de 2008 a 2010 o Relatório anual sobre o Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno, dando cumprimento ao n.º 1 do Art.º 19.º da Norma Regulamentar 14/2005-R, do Instituto de Seguros de Portugal. A área de Risk Management efectua análises de risco, estudos de impacto quantitativos relacionados com a Solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas, dentro das quais se destaca o European Embeded Value, Capital Económico de longo e curto prazo.
SOCIEDADE VIDA >
241
Anexo Vida
No âmbito do seu trabalho são permanentemente identificados, mapeados e quantificados, diversos riscos, que a seguir se enumeram: A. Risco de Mercado O risco de mercado representa genericamente a eventual perda resultante de uma alteração adversa do valor de um instrumento financeiro como consequência da variação das taxas de juro, taxas de câmbio e preços de acções. O departamento de Risk Management efectua análises de risco, estudos de impacto quantitativos relacionados com a solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas dentro das quais se destaca o Capital Económico de curto prazo. O resultado obtido para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 para o risco de mercado, após diversificação, totalizava 40 milhões de euros (2010: 58 milhões de euros).
B. Risco de taxa de juro As operações encontram-se sujeitas ao risco de flutuações nas taxas de juro na medida em que os activos geradores de juros e passivos geradores de juros apresentam maturidades desfasadas no tempo ou de diferentes montantes. As metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo, os pressupostos / metodologia CEIOPS (Committee of European Insurance and Occupational Pensions Supervisors) e resultados das análises QIS, o cálculo do EEV (European Embeded Value) que fornece informação relativa às “duration” (determinadas por métodos estocásticos e determinísticos para os activos e passivos) são entre outros as formas encontradas para mensurar este risco. A maturidade dos activos e passivos é como segue (em milhares de euros):
2011 Maturidades Exposição ao risco de taxa de juro 2011
Títulos de rendimento fixo
Inferior a 1 ano
Entre 1 e 2 anos
43.170
Empréstimos Total
160.715
Entre 5 e 10 anos
Entre 2 e 5 anos
Total
Mais de 10 anos
453.878
288.620
91.037
1.037.420
453.878
288.620
91.037
1.037.911
491 43.170
161.206
491
2010 Maturidades Exposição ao risco de taxa de juro 2010
Títulos de rendimento fixo Empréstimos Total
Inferior a 1 ano
Entre 1 e 2 anos
Entre 5 e 10 anos
Entre 2 e 5 anos
Total
Mais de 10 anos
149.640
259.754
523.668
69.780
79.831
1.082.673
0
518
0
0
0
518
149.640
260.272
523.668
69.780
79.831
1.083.191
242
Anexo Vida
AXA
A Companhia adopta politicas de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo. C. Risco de crédito O risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do incumprimento do cliente ou contraparte relativamente às obrigações contratuais. O risco de crédito está essencialmente presente na carteira de investimentos.
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
No que respeita ao risco de crédito o montante obtido para o período em referência foi de 8 milhões de euros (2010: 13 milhões de euros). A monitorização do risco é efectuada trimestralmente. O modelo de apuramento de cada um deles é standardizado ao nível do Grupo. Este modelo permite efectuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real. A monitorização é efectuada trimestralmente. Foram realizados as análises de sensibilidade para os seguintes cenários:
Q4 2011 - Market Risk Category Contribuitions to STEC Scenario and Neighbouring Scenarios (99.5%, in EUR bn) 5th higher Scenario
4th higher Scenario
3rd higher Scenario
2nd higher Scenario
1st higher Scenario
-8,0
-3,4
-8,3
-6,5
-1,5
Spread
-14,8
-18,7
-12,7
-13,9
-23,4
Equity
-13,6
-11,5
-5,9
-11,9
-5,5
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Interest Rates
FX
Total 1th lower STEC Scenario Scenario
2th lower Scenario
-6,0
0,5
-7,6
-6,8
-16,2
-21.7
-14,3
-7,7
-16,5
-15,1
-18,7
-9,0
-11,8
-3,8
-8.8
-16,9
-11,8
-10,0
-12,1
0,0
0,0
0.0
0,0
0,0
0,0
0,0
-7,9
3rd 4nd lower lower Scenario Scenario
-3,8
5st lower Scenario
0,1
Average
-4,8
STEC Scenarios by risk category
-10,1
Volatility
1,8
-1,0
-2,3
-3,0
-0,9
-2,3
-2,9
-0,8
-1.2
-1,6
0,2
-1,3
-3,0
Real Estate
-6,2
-6,1
-11,2
-4,6
-8,7
-13,8
-2,5
-13,3
-7.2
-9,1
-10,7
-8,5
-11,9
Hedge Funds
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Private Equity
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-40,6
-40,6
-40,4
-40,2
-40,1
-40,0
-39,5
-39,2
-39,2
-39,2
-38,9
-39,8
-40,0
Total
SOCIEDADE VIDA >
243
Anexo Vida
Total STEC Scenarios (99.5%) 5th higher Scenario
4th higher Scenario
IR EUR 1yr
-8 bps
19 bps
IR EUR 5yr
-20 bps
5 bps
3rd 2nd higher higher Scenario Scenario
1st higher Scenario
Total STEC Scenario
1th lower Scenario
2th lower Scenario
3rd lower Scenario
4nd lower Scenario
5st lower Scenario
Average
-8 bps
-9 bps
10 bps
-9 bps
-4 bps
-10 bps
-5 bps
-9 bps
-9 bps
-4 bps
-19 bps
-19 bps
-3 bps
-17 bps
-12 bps
-14 bps
-16 bps
-11 bps
-9 bps
-12 bps
IR EUR 10yr
-45 bps
-13 bps
-52 bps
-52 bps
-6 bps
-23 bps
-27 bps
-7 bps
-42 bps
-25 bps
-1 bps
-24 bps
IR EUR 20yr
-56 bps
-21 bps
-56 bps
-56 bps
-9 bps
-31 bps
-46 bps
6 bps
-53 bps
-23 bps
0 bps
-30 bps
IR EUR 30yr
-60 bps
-25 bps
-52 bps
-52 bps
-22 bps
-40 bps
-53 bps
-4 bps
-53 bps
-25 bps
-4 bps
-36 bps
Spread EUR AAA
28 bps
97 bps
8 bps
8 bps
98 bps
-9 bps
78 bps
71 bps
43 bps
23 bps
44 bps
49 bps
Spread EUR AA
47 bps
64 bps
51 bps
51 bps
162 bps
9 bps
103 bps
88 bps
46 bps
34 bps
79 bps
64 bps
Spread EUR A
137 bps
136 bps
98 bps
98 bps
173 bps
70 bps
110 bps
191 bps
101 bps
56 bps
128 bps
115 bps
Spread EUR BBB
133 bps
152 bps
325 bps 325 bps
320 bps
65 bps
285 bps
353 bps
159 bps
181 bps
205 bps
218 bps
Spread EUR HY
867 bps
913 bps
794 bps 794 bps
635 bps
571 bps
713 bps
1092 bps
654 bps
976 bps
343 bps
749 bps
Equity EUR
-42%
-44%
-20%
-51%
-23%
-12%
-48%
-11%
-34%
-66%
-49%
-36%
Real Estate
-7%
-7%
-14%
-6%
-11%
-18%
-3%
-17%
-9%
-11%
-13%
-11%
Hedge Funds
-19%
-35%
-27%
-27%
-18%
-10%
-20%
-31%
-14%
-34%
-19%
-23%
Private Equity
-17%
-38%
-26%
-26%
-39%
-30%
-25%
-14%
-17%
-10%
-37%
-25%
Equity_1y
-0%
23%
9%
15%
4%
27%
12%
11%
19%
31%
4%
14%
Equity_3y
1%
15%
9%
8%
5%
21%
7%
10%
12%
14%
1%
9%
Equity_5y
1%
14%
9%
8%
5%
17%
6%
6%
10%
12%
0%
8%
Equity_10y
0%
9%
5%
5%
4%
16%
2%
2%
8%
8%
-1%
5%
Equity_15y
-1%
7%
2%
4%
3%
19%
0%
-1%
7%
6%
-2%
4%
SWAPTIONS_10y
-2%
-2%
18%
25%
2%
29%
-2%
-7%
0%
0%
-5%
5%
A Companhia apresenta um nível de investimentos em títulos de rendimento fixo de elevado rating, sendo de salientar que, cerca de 48,3% dos seus títulos são de rating igual ou superior a duplo A (46,1% em 2010) e 86,5% com rating superior a A (89,6% em 2010), pelo que o nível de exposição a eventuais quebras de compromissos por parte dos emitentes tem um risco reduzido. A informação sobre o rating foi retirado da Bloomberg.
244
Anexo Vida
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
A informação seguinte, apresenta-se em milhares de euros:
2011 Exposição ao risco de crédito
Títulos de rendimento fixo por rating AAA
AA+
AA
Obrigações do Estado
87.055
0
Outros títulos de rendimento fixo
66.433
12.746
40.331
153.488
12.746
Total
AA-
A+
4.956 245.810
A
A-
BBB+
BBB
BBB-
BB+
B-
Total
0
91.680
0
0
7.229
0
102.130
0
538.860
44.031
87.097
118.597
98.787
17.894
11.053
842
0
749
498.560
45.287 289.841
87.097
210.277
98.787
17.894
18.282
842
102.130
749
1.037.420
2010 Exposição ao risco de crédito
Títulos de rendimento fixo por rating D
Total
Obrigações do Estado
90.344
166.449
163.401
0
1.969
0
0
422.163
Outros títulos de rendimento fixo
88.875
153.395
307.517
98.558
6.726
5.439
0
660.510
179.219
319.844
470.918
98.558
8.695
5.439
0
1.082.673
Total
AAA
AA
A
BBB
BB
B
D. Risco de concentração/diversificação Este risco é identificado e quantificado no âmbito de uma política que define o máximo de exposição por emitente baseado no seu nível de rating. A informação seguinte, apresenta-se em milhares de euros: Exposição ao risco de mercado Instituições Financeiras
2011
2010 323
4.126
Consumo
5.841
12.100
Energia
1.709
3.806
Comunicações
1.142
1.642
Industriais
1.359
11.229
Utilitárias
349
1.092
Bens de Consumo
783
2.309
Tecnológicas
640
2.786
Outras
8.815
175
TOTAL
20.961
39.265
SOCIEDADE VIDA >
245
Anexo Vida
Na exposição ao risco de mercado, verifica-se que existe uma dispersão de investimento dos títulos de rendimento variável, em diversos tipos de sectores de actividade, não havendo por isso risco elevado de concentração. E. Risco de volatilidade O risco de volatilidade, associado às acções, é obtido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido às opções imbuídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento com a mesma periodicidade.
necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo. O Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e adopção de medidas para evitar a sua ruptura, quer em termos de curto prazo para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades da margem de solvência e cobertura das suas provisões técnicas. Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem como de um constante simulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificados as necessidades e respectivas fontes de financiamento.
F. Risco de liquidez G. Análises de sensibilidade O Risco de liquidez advém da incapacidade potencial de financiar o passivo satisfazendo as responsabilidades exigidas nas datas devidas e da existência de potenciais dificuldades de liquidação de posições em carteira sem incorrer em perdas exageradas e inaceitáveis. A gestão da liquidez tem como objectivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para fazer face às
Foram efectuadas algumas análises de sensibilidade às variações dos mercados financeiros tendo por base variações percentuais nos mercados de capitais bem como variações nas taxas de juro, que podem influenciar, quer o resultado do exercício, quer a reserva de reavaliação por ajustamentos ao justo valor, conforme se apresenta no quadro seguinte (em milhares):
2011 Títulos Rendimento Variável Análise de sensibilidade 2011 + 10% no mercado de acções - 10% no mercado de acções + 25% no mercado de acções
Impacto no Resultado
Titulo Rendimento Fixo
Impacto na Reserva Reavaliação
Impacto no Resultado
Impacto na Reserva Reavaliação
0
942
0
0
-101
-841
0
0 0
0
2.356
0
-343
-2.013
0
0
+100bps na taxa de juro
0
0
663
-18.312
-100bps na taxa de juro
0
0
-319
19.905
- 25% no mercado de acções
246
Anexo Vida
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
2010 Títulos Rendimento Variável Análise de sensibilidade 2010
Impacto no Resultado
Titulo Rendimento Fixo
Impacto na Reserva Reavaliação
Impacto no Resultado
Impacto na Reserva Reavaliação
+ 10% no mercado de acções
0
177
0
0
- 10% no mercado de acções
-8
-170
0
0
+ 25% no mercado de acções - 25% no mercado de acções
0
444
0
0
-70
-373
0
0
+100 bps na taxa de juro
0
0
97
-1.943
-100 bps na taxa de juro
0
0
-57
2.128
Os valores apresentados são líquidos de imposto à taxa nominal em vigor e de participação nos resultados, se aplicável. Em nenhum dos cenários apresentados, o impacto em Capital Próprio supera o excesso da Margem de Solvência apresentado.
SOCIEDADE VIDA >
247
Anexo Vida
No âmbito do estudo do EEV foram realizadas as seguintes análises de sensibilidade: Análise de Sensibilidade
EEV
NBV
Acréscimo de 100 b.p. das risk free rates
2.605
912
Decréscimo de 100 b.p. das risk free rates
-3.518
-1.358
Acréscimo de 50 b.p. das risk free rates
879
428
-2.222
-710
Shock acréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #1
-920
-249
Shock decréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #1
877
309
Shock acréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #2
-1.258
-213
Shock decréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #2
1.667
-74
Decréscimo de 50 b.p. das risk free rates
Shock acréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #3
1.767
497
Shock decréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #3
-1.608
-454
Shock acréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #4
1.234
387
Shock decréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #4
-1.210
-311
Acréscimo de 50 b.p. de government rates
-3.668
-522
Acréscimo de 50 b.p. da taxa de inflação
-1.356
-159
Aumento de 1% na taxa de desconto
-4.159
-815
Redução de 1% na taxa de desconto
5.055
985
Aumento de 10% do valor das acções no início da projecção
1.526
173
Redução de 10% do valor das acções no início da projecção
-1.529
-178
Aumento de 10% no real estate no início da projecção
2.787
0
Redução de 10% no real estate no início da projecção
-2.787
0
Decréscimo de 10% de anulações e resgates
2.224
663
Decréscimo de 10% das despesas
3.675
389
-753
-30
Redução de 5% na taxa de mortalidade das rendas Redução de 5% na taxa de mortalidade restantes modalidades
5.023
542
Acréscimo de 25% de volatilidade no mercado de acções
0
0
Acréscimo de 25% de volatilidade nas obrigações
0
0
-2.689
-501
Acréscimo de 50 b.p. dno credit spread Decréscimo de 50 b.p. dno credit spread
2.597
485
Reference rate sem prémio de iliquidez
-29.861
-4.628
Reference rate sem GSP (Government Spread Premium)
25.930
3.916
-3.732
446
10.699
136
Risk free rate non // QIS up (5yr +55%, 10yr + 42%, 20yr + 26%) Risk free rate non // QIS up (5yr -46%, 10yr -31%, 20yr -29%)
248
Anexo Vida
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
H. Risco Operacional Durante o ano de 2011, face à legislação nacional e internacional relativamente a Solvency II, a entidade continuou a fortalecer o enquadramento do risco operacional na estrutura, nomeadamente através do reforço do posicionamento do Comité de Risco Operacional e Controlo Interno no modelo de governo existente, bem como a calibração do framework definido para a gestão do risco operacional, o qual obriga à implementação dos seguintes requisitos: a) Identificação dos principais riscos operacionais a que a entidade está exposta e calculo anual do capital económico afecto; b) Implementação de processo de recolhas de perdas operacionais; c) Estabelecimento de um politica de risk appetite / risk tolerance; d) Implementação de acções de mitigação para os principais riscos e perdas operacionais; e) Implementação do modelo de Governance. Os requisitos enumerados nas alíneas a), b), d), e) estão implementados sendo alvo de monitorização continua em sede do Comité referenciado. No que concerne aos requisitos descritos na alínea c), durante o ano de 2011: •
Foram validados os limites do risk appetite para entidade;
•
No âmbito de risk tolerance, forem encetados esforços pela gestão local no sentido de identificar e implementar Key Risk Indicator’s, de forma a alinhar a entidade com os quesitos regulatórios, bem como com os objectivos definidos para o departamento de Risk Management do Grupo AXA.
Em complemento a toda a informação descrita relevamos a importância de estarem implementados e disseminados pela entidade politicas/procedimentos em matéria de Continuidade de Negócio, Segurança IT, Procurement, Branqueamento de Capitais, Controlo Interno, Combate à Fraude e Código de Ética. I. Gestão do risco específico de seguros Com base na definição estratégica dos segmentos alvos são conceptualizadas políticas e processos de gestão de riscos dos respectivos contratos de seguro. Essas políticas focalizam-se na aceitação, provisionamento de responsabilidades, monitorização da carteira quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averiguação permanente do bom provisionamento. Quanto à política de aceitação de riscos é definida por tipo de contrato de seguro conforme os segmentos alvo e é estruturada com base nos resultados obtidos das análises actuariais. Em sequência, são definidas regras de aceitação, é efectuada a sua parametrização no sistema informático de suporte bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que algumas dessas condições sejam violadas. A aceitação de condições de excepção/interditas é da competência da área de subscrição. No que respeita ao provisionamento de responsabilidades com sinistros ocorridos mas ainda não participados, o custo com os sinistros que ainda não foram participados mas já ocorreram, constituem estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo actuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência. A monitorização da carteira de contratos de seguro por segmento permite acompanhar a adequacidade da tarifa e do provisionamento e avaliar da necessidade de saneamento. Para além dessa análise, são ainda efectuadas (i) análises de sensibilidade periódicas, ao
SOCIEDADE VIDA >
249
Anexo Vida
nível das provisões técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo e, (ii) análise casuísticas de matching de activos e passivos. Anualmente é também efectuado o LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a adequacidade das provisões técnicas. Como forma de reduzir o risco para a Companhia, é definida anualmente a politica de resseguro. Dessa definição consta os riscos a ressegurar, lista dos resseguradores e grau de concentração. A monitorização destas variáveis é mensal. Um processo de aprovação de produtos está implementado na entidade sendo aplicado quer ao lançamento de novos produtos, quer no âmbito de refresh dos existentes. Este processo incorpora um sign-off formal de todos os intervenientes relativamente às condições/rentabilidade do produto. O risco específico de seguros de vida é mensurado tendo por base o risco associado ao aumento da mortalidade, longevidade, dos resgates, das despesas e das situações de catástrofes através de um modelo interno para apuramento do capital económico (STEC). Neste contexto o comportamento do mercado e dos clientes, a evolução do mercado financeiros, os critérios de subscrição, assim como o comportamento da mortalidade e longevidade esperada têm um forte impacto nos compromissos assumidos pela Companhia reflectidos e quantificados no European Embedded Value assim como no Best Estimate Liability. Através da quantificação da exposição de cada risco é aferida a necessidade de capital por cada um dos riscos aplicando factores de stress e assumindo a possibilidade de no ano seguinte acontecerem eventos extremos (com probabilidade de ocorrer 1 em cada 200 anos com um grau de confiança de 99,5%). Este modelo permite efectuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real. A monitorização é efectuada trimestralmente.
Os impactos que advêm dos contratos de resseguro existentes são também uma variável tida em conta na modelização destes efeitos. O resultado das análises de sensibilidade efectuadas bem como os níveis de concentração de riscos são medidos, controlados e seguidos pela área do Risk Management ao longo do ano e, divulgados anualmente através do relatório exigido pelo normativo do órgão supervisor. O resultado obtido para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 para o risco de seguros totalizava 25 milhões de euros após diversificação,
J. Adequação dos prémios Numa análise dinâmica, a adequação dos prémios ou tarifas praticadas pela Companhia, face à estimativa das responsabilidades, custos de aquisição, custos de gestão financeira, custos de gestão administrativa, overheads, resseguro, resultados financeiros e outros encargos, é anualmente aferida pela realização dos estudos no âmbito do European Embedded Value (EEV) e New Business Value (NBV), nos quais se projecta por cada produto e por apólice, e por cada ano futuro: •
Prémios anuais (projecção da carteira existente e New Business);
•
Rendimentos financeiros e juro técnico;
•
Participações nos resultados atribuídas e distribuídas;
•
Custos de aquisição, gestão financeira, gestão de sinistros e overheads;
•
Comissões;
•
Variação da provisão matemática;
250
Anexo Vida
•
Custos com sinistros (resgates, mortes e vencimentos)
•
Saldo de resseguro;
•
Capital e juro da margem de solvência;
•
Imposto
Adicionalmente os resultados do ano, bem como os resultados projectados dos anos seguintes são agrupados por quatro contas: •
Conta técnica (prémios + participações nos resultados distribuídas + saldo sesseguro + juros técnicos variação da provisão matemática - participações nos resultados técnicas atribuídas - encargos teóricos custos com sinistros);
•
Conta financeira (rendimentos financeiros - encargos nas contas de participação nos resultados - juros técnicos - participações nos resultados financeiros atribuídas).
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
•
Conta administrativa (encargos teóricos + encargos nas contas de participação nos resultados - custos de aquisição incluindo comissões - custos gestão – overheads + Custos de aquisição diferidos (driação – amortização);
•
Conta do accionista (resultado exploração - imposto).
Esta forma de apresentação dos resultados, desde logo permite identificar a adequação dos prémios e das bases técnicas à estrutura de custos da empresa, nomeadamente e no caso dos produtos de pura capitalização, via análise da conta administrativa. Já nos produtos de risco (temporários, capitais diferidos tradicionais, mistos, universal life, rendas vitalícias), a referida análise baseia-se no estudo conjunto dos resultados técnicos e administrativos.
SOCIEDADE VIDA >
251
Anexo Vida
No que se refere ao ano 2011 os Resultados globais pelo método das quatro contas, foram os seguintes:
PROD. TRADICIONAIS
PROD. FINANCEIROS
Temp. /Mistos/ Outros
Universal Life
Capitais Diferidos
Oper. De Capitalização
Livres
TOTAL
Ligados F. Investimento
Rendas
Capitais diferidos
2.436
11.070
24.484
31.739
125.851
6.608
5
0
-53
-1.408
-6.622
-1.377
-1.165
-51
0
0
-10.676
-4.698
-47.754
-11.255
-19.878
-180.752
-6.441
-3.079
0
-273.856
1. CONTA TÉCNICA PURA (+) Prémios (-) Encargos teóricos (-) Custos com sinistros
202.193
(+) Provisão Matemática inicial
41.437
175.292
7.548
109.761
734.320
36.123
4.071
0
1.108.552
(-) Provisão Matemática final
-41.327
-142.194
-7.286
-121.660
-703.339
-36.282
-1.149
0
-1.053.236
0
0
1.032
-22
0
0
0
0
1.009
1.600
5.530
754
3.238
24.197
249
75
0
35.643
(+) Saldo Resseguro (+) Juros Técnicos (+) PB Incorporada
262
393
2
182
1.084
0
98
0
2.021
Resultados técnicos
-342
929
8.656
1.983
197
207
21
0
11.650
(-) PB Atrib Técnica Margem Técnica
0
0
-1.418
0
-10
0
0
0
-1.428
-342
929
7.238
1.983
186
207
21
0
10.222
1.852
6.549
2.464
4.358
30.765
307
194
2.968
49.456
-28
-540
0
-210
-2.716
0
0
0
-3.494
0
-6
0
-346
-3.165
-58
0
0
-3.575
-1.600
-5.530
-754
-3.238
-24.197
-249
-75
0
-35.643 6.745
2. CONTA FINANCEIRA (+) Rendimentos Financeiros (+) Impairment (-) Encargos s/Saldo Médio (-) Juros Técnicos
223
473
1.710
565
687
0
119
2.968
(-) PB Atribuída Financeira
Resultados Financeiros
0
-353
0
-248
-113
0
-60
0
-774
(-) PB a Atribuir Financeira
0
0
0
174
1.663
0
0
0
1.837
Margem Financeira
223
120
1.710
491
2.238
0
59
2.968
7.808
Resultados Tecn-Fin
-120
1.403
10.366
2.547
884
207
140
2.968
18.395
(-) PB Atrib/A atrib Total Margem Tecn-Fin
0
-353
-1.418
-74
1.540
0
-60
0
-365
-120
1.050
8.948
2.474
2.424
207
79
2.968
18.029
53
1.408
6.622
1.377
1.165
51
0
0
10.676
0
-11
0
346
3.165
58
0
0
3.559
-25
-332
-2.903
-2.094
-2.453
-133
0
0
-7.940
3. CONTA ADMINISTRATIVA (+) Encargos teóricos (+) Encargos s/Saldo Médio (-) Custos Aquisição (-) Custos Gestão (-) Custos Investimento
-6
-142
-197
-112
-247
-16
-2
0
-723
-124
-539
-97
-182
-1.704
-20
-1
0
-2.668 -6.409
(-) Outros Custos liq Ctos Inv.
-57
-135
-4.133
-910
-1.121
-53
0
0
(+) DAC (Criado - Amortizado)
0
-319
-196
1.458
39
-197
0
0
785
(-) URR (Criado - Amortizado)
0
0
0
0
426
19
0
0
445
Resultados Administrativos
-160
-70
-904
-116
-731
-290
-4
0
-2.275
Resultados de Exploração
-279
980
8.044
2.357
1.693
-84
75
2.968
15.754
15.754
4. CONTA DO ACCIONISTA Resultado Exploração Impostos Resultado Líquido Social
-279
980
8.044
2.357
1.693
-84
75
2.968
76
-268
-2.202
-645
-464
23
-21
-813
-4.313
-203
712
5.842
1.712
1.230
-61
55
2.155
11.411
(em milhares de euros)
252
Anexo Vida
AXA
Relatório de Gestão e Contas de 2011
>
A informação comparativa com 2010 apresenta-se de seguida:
PROD. TRADICIONAIS
PROD. FINANCEIROS
Temp. /Mistos/ Outros
Universal Life
Capitais Diferidos
Oper. De Capitalização
Livres
TOTAL
Ligados F. Investimento
Rendas
Capitais diferidos
3.631
12.156
25.241
26.602
152.161
117
0
-43
-1.621
-6.734
-1.241
-1.555
-1
0
-11.195
-5.490
-39.617
-9.863
-13.662
-180.752
-23.402
-16.721
-218.878
1. CONTA TÉCNICA PURA (+) Prémios (-) Encargos teóricos (-) Custos com sinistros
219.908
(+) Provisão Matemática inicial
41.437
198.904
6.745
96.875
670.958
57.681
19.841
1.093.792
(-) Provisão Matemática final
-41.437
-142.194
-7.548
-109.761
-734.320
-36.123
-4.071
-.1108.552
0
0
682
-50
0
0
0
632
1.630
6.378
835
2.998
22.777
2.481
452
37.550
(+) Saldo Resseguro (+) Juros Técnicos (+) PB Incorporada Resultados técnicos
0
84
53
122
465
0
511
-1.079
992
9.412
1.882
363
753
12
1.236 0
14.493
(-) PB Atrib Técnica
-515
0
-1.974
0
44
0
0
0
-2.533
Margem Técnica
-564
992
7.438
1.882
319
753
12
0
11.960
1.598
8.729
2.670
4.209
31.457
2.521
674
2.871
54.728
-19
-3.026
-303
-1.652
0
-8
0
-348
-3.379
-40
0
-3.774
-1.630
-6.378
-835
-2.998
-22.777
-2.481
-452
-37.550
Resultados Financeiros
-50
-682
1.835
560
3.650
0
107
(-) PB Atribuída Financeira
-17
-407
0
-183
-1.047
0
-115
2. CONTA FINANCEIRA (+) Rendimentos Financeiros (+) Impairment (-) Encargos s/Saldo Médio (-) Juros Técnicos
(-) PB a Atribuir Financeira
-4.999
2.871
8.405 -1.770
0
2.098
0
0
568
0
0
Margem Financeira
-68
1.009
1.835
337
3.171
0
107
2.871
2.666 9.301
Resultados Tecn-Fin
1.029
310
11.246
2.443
4.013
753
234
2.871
22.898
2.871
21.261
(-) PB Atrib/A atrib Total
-532
1.691
-1.974
-183
-523
0
-115
Margem Tecn-Fin
-497
2.001
9.272
2.259
3.490
753
119
-1.637
543
1.621
6.734
1.241
1.555
1
0
0
47
0
348
3.379
40
0
3.813
-35
-368
-4.144
-1.831
-2.292
-2
0
-8.672
3. CONTA ADMINISTRATIVA (+) Encargos teóricos (+) Encargos s/Saldo Médio (-) Custos Aquisição (-) Custos Gestão
11.195
-6
-160
-205
-105
-218
-42
-14
-750
(-) Custos Investimento
-93
-587
-30
-197
-1.864
-59
-5
-2.834
(-) Outros Custos liq Ctos Inv.
-38
-440
-3.394
-1.011
-1.613
-55
-2
-6.553
(+) DAC (Criado - Amortizado)
0
-630
1.174
931
-725
-377
-25
(-) URR (Criado - Amortizado)
0
0
0
0
322
52
5
0
380
Resultados Administrativos
-129
-517
136
-625
-1.457
-442
-41
0
-3.074
Resultados de Exploração
368
1.484
9.408
1.634
2.033
311
78
2.871
18.188
Resultado Exploração
368
1.484
9.408
1.634
2.033
311
78
2.871
18.188
Impostos
-102
-413
-2.619
-455
-566
-87
-22
-799
-5.064
Resultado Líquido Social
266
1.071
6.789
1.179
1.467
224
56
2.072
13.124
349
4. CONTA DO ACCIONISTA
(em milhares de euros)
253
K. Adequação das provisões A política de provisionamento enquadra-se na legislação em vigor, e obedece às análises de rentabilidade efectuadas previamente ao lançamento dos novos produtos, bem como aos estudos anuais de projecção de carteira vida por cada produto e por grupo de apólices com características comuns (estudo integrado no European Embedded Value). A criação de provisões para sinistros é efectuada de acordo com: • Sinistro morte: provisão equivalente ao montante de capital seguro •
•
Sinistro invalidez: provisão equivalente ao montante de capital seguro Sinistro incapacidade: provisão de acordo com a duração prevista medicamente - os reforços de provisões são feitos periodicamente consoante a evolução do processo. - Pagamentos - Incapacidades: mensais; - Encerramentos - dadas as características específicas da maioria dos produtos (Grupo) e ao maior número de Incapacidades totais temporárias, os processos podem estar abertos 1095 dias.
Em 2011, a Companhia elaborou um estudo no âmbito das provisões para IBNR - Incurred But Not Reported de forma a identificar e validar o comportamento da taxa para o cálculo do IBNR nas modalidades temporários vida. Da elaboração deste estudo, resultou: •
Temporários vida grupo – taxa a aplicar no cálculo da provisão para sinistros não declarados mantém-se em 19%, correspondendo á média dos últimos cinco anos.
•
Temporários vida individual – taxa a aplicar no cálculo da provisão para sinistros não declarados de 40%, correspondendo á média dos últimos cinco anos.
Os estudos do IBNR continuarão a ser assegurados anualmente, pelo que será acompanhado e analisado o comportamento da taxa real dos sinistros participados após o encerramento do exercício, podendo caso se venha a verificar um desvio, alterar a taxa de IBNR. Face à mortalidade real dos últimos anos, mantém-se adequada a base técnica para tarifação e provisionamento. As análises de sensibilidade efectuadas apresentam os resultados apresentados no seguinte quadro:
254
ANOS
Anexo Vida
AXA
TÁBUA DE MORTALIDADE UTILIZADA (n.º de eventos)
PM Bal: TV73/77 a 4%
>
Relatório de Gestão e Contas de 2011
TÁBUAS DE MORTALIDADE ALTERNATIVAS (n.º de eventos)
TV73/77 a 3%
Var face à PMB (%)
TV88/90 a 4%
Var face à PMB (%)
2011
27.793
29.705
6,88%
30.966
11,42%
2010
29.699
31.791
7,05%
32.996
11,10%
2009
31.404
33.594
6,97%
34.731
10,59%
2008
31.167
33.304
6,86%
34.382
10,32%
2007
31.853
34.023
6,81%
35.047
10,03%
2006
32.523
34.787
6,96%
35.721
9.83%
2005
32.491
34.695
6,78%
35.510
9,29%
2004
33.103
35.405
6,95%
36.165
9,25%
2003
34.549
36.020
4,26%
36.663
6,12%
2002
35.111
37.379
6,46%
37.857
7,82%
2001
34.291
36.635
6,84%
37.040
8,02%
2000
32.667
34.401
5,31%
34.752
6,38%
ANOS
TÁBUA DE MORTALIDADE UTILIZADA (n.º de eventos)
PM Bal: TV73/77 a 4%
TÁBUAS DE MORTALIDADE ALTERNATIVAS (n.º de eventos)
TV88/90 a 3%
Var face à PMB (%)
GKF95 a 3%
Var face à PMB (%)
2011
27.793
33.306
19,84%
35.693
28,43%
2010
29.699
31.791
7.05%
32.966
11,10%
2009
31.404
37.391
19,07%
39.710
26,46%
2008
31.167
36.976
18,64%
39.177
25,70%
2007
31.853
37.678
18,29%
39.802
24,96%
2006
32.523
38.457
18,25%
40.499
24,52%
2005
32.491
38.261
17,76%
2004
33.103
38.925
17,59%
2003
34.549
39.397
14,03%
2002
35.111
40.608
15,66%
2001
34.291
39.797
16,06%
2000
32.667
37.388
14,45%
Para o cálculo do prémio único e das provisões matemáticas da carteira de rendas vitalícias, é utilizada a Tábua de Mortalidade TV73/77 com taxa técnica de juro de 4% na determinação das provisões matemáticas. No âmbito da IFRS4, efectuou-se o Liability Adequacy Test
(LAT), segundo o qual não se identificaram insuficiências das provisões técnicas face às responsabilidades previstas. Portanto, face ao exposto anteriormente conclui-se que não é necessário qualquer tipo de ajustamento nas provisões técnicas.
SOCIEDADE VIDA >
255
Anexo Vida
42.Compromissos Durante o ano de 2011, a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com: • •
Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal; Arval Service Lease - Aluguer e Gestão Automóvel SA.
A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses.
43.Elementos Extrapatrimoniais A empresa celebrou, em 2010, um contrato de derivados no valor nominal de 70.400.000 de euros. Em Dez de 2011, detém em carteira 2 derivados de valor nominal total de 82.000.000 euros, para cobrir o risco de taxa de juro, conforme descrito na nota 24. 2011 Obrigações Futuras até 1 ano
2010
Obrigações Futuras de 1 a 5 anos
Obrigações Futuras até 1 ano
Obrigações Futuras de 1 a 5 anos
Alugueres Operacionais Viaturas
51.372
134.832
37.911
72.471
Total
51.372
134.832
37.911
72.471
O valor dos activos dos fundos de pensões geridos pela Companhia de seguros, em 31 de Dezembro de 2011, é de 51.064.996 euros (2010: 52.646.191 euros). Não existem fundos de pensões que garantem rendimento mínimo.
44. Eventos subsequentes Tendo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas demonstrações financeiras, não foram identificados eventos subsequentes que impliquem ajustamentos ou divulgações adicionais.
256
AXA
>
Relat贸rio de Gest茫o e Contas de 2011
SOCIEDADE VIDA >
Actas
257
258
AXA
>
Relat贸rio de Gest茫o e Contas de 2011
SOCIEDADE VIDA >
Actas
259
260
AXA
>
Relat贸rio de Gest茫o e Contas de 2011
261