Oliveira de AzemĂŠis PORTUGAL
AZEMÉIS É VIDA
2 Oliveira de Azeméis é um concelho histórico, com memórias e tradições únicas, moldado por personalidades de referência, como Soares Basto, Bento Carqueja e Ferreira de Castro. Azeméis é, também, um concelho com uma forte componente empresarial e industrial, dotado de inúmeras empresas de sucesso e com capacidade exportadora. O seu território apresenta paisagens de excelência e zonas históricas de elevado relevo a nível local e nacional. Conta, ainda, com um potencial turístico imenso, que tem vindo a ser desenvolvido ao longo do tempo, honrando sempre a identidade e a tradição. A sua oferta neste setor passa por uma atividade cultural, recreativa e desportiva ampla e diversificada. Alguns ícones do nosso concelho, como o Parque La Salette e o Berço Vidreiro, o Parque Temático Molinológico e as Margens do Rio Caima foram alvo de requalificação, e estão hoje preparados para o século XXI. Oliveira de Azeméis é uma terra de gente empreendedora e dinâmica, que sabe e gosta de receber, e tem muito para oferecer. Visite-nos! Hermínio Loureiro Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis
Oliveira de AzemĂŠis PORTUGAL
AZEMÉIS AZEMÉIS ÉÉ VIDA VIDA
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Oliveira de Azeméis
09
Tradições
17
Património Histórico, Arquitetónico e Museus
25
Espaços Naturais
37
Natureza e Biodiversidade
43
Equipamentos
47
Desporto
55
Atividades Económicas
61
Artes
67
VI
Onde Comer e Onde Dormir 70 Animação Noturna
77
Contactos Úteis
80
S. MARTINHO DA GÂNDARA
Parque de La Salette
FICHA TÉCNICA Edição e propiedade Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis Diretor da publicação Hermínio Loureiro Coordenação editorial e redatorial Gabinete de Comunicação /TGC Composição gráfica Gabinete de Comunicação /TGC Fotografia Gabinete de Comunicação Impressão Rainho&Neves Lda Tiragem 5.000 Exemplares ISBN 978-989-8677-03-7 Depósito Legal 385036/14 Dezembro 2014
LOU
Parque Temático Molinológico
A29
A1
A32
CESAR
FAJÕES
ÍNDICE
MACIEIRA DE SARNES
Quinta do Côvo NOGUEIRA DO CRAVO
CARREGOSA
S. ROQUE
ILA DE CUCUJÃES
UREIRO
PINDELO
N
SANTIAGO DE RIBA-UL
OLIVEIRA DE AZEMÉIS MADAIL
OSSELA MACINHATA DA SEIXA
UL TRAVANCA
Zona histórica da Bemposta PALMAZ
PINHEIRO DA BEMPOSTA
AZEMÉIS É VIDA
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Margens do Caima - Palmaz
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Margens do Caima - Palmaz
Oliveira de Azeméis PORTO
O. Azeméis
LISBOA
FARO
Como chegar Vários são os caminhos e os meios de transporte para Oliveira de Azeméis: Aeroporto Francisco Sá Carneiro no Porto, a cerca de 60 Km. Para quem vem do Norte: A32 – nó de OAZ A1 ou A29 – nó de Sta. Mª da Feira e seguir pelo IC2 Para quem vem do Sul: A1 – nó de Estarreja/OAZ A29 – nó de Estarreja Norte e seguir pela EN224 Para quem vem do interior: A25 – nó de Albergaria-a-Velha e seguir pelo IC2 Está em funcionamento a linha do Vale do Vouga, que estabelece ligação com a linha do Norte em Espinho. Existem ligações regulares de autocarro para o Porto, Aveiro e Coimbra, bem como outras de âmbito mais restrito, a nível local e regional.
DADOS DO CONCELHO
Pertencente ao distrito de Aveiro e à Área Metropolitana do Porto, Região Norte e NUT III de Entre Douro e Vouga, o concelho conta com 19 freguesias distribuídas por 12 unidades territoriais: Carregosa, Cesar, Fajões, Loureiro, Macieira de Sarnes, Ossela, São Martinho da Gândara, São Roque, Cucujães, união das freguesias de Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba-Ul, Ul, Macinhata da Seixa e Madail, união das freguesias de Nogueira do Cravo e Pindelo, união das freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz. Com 163,41 Km2 de área, o município é habitado por cerca de 70.000 habitantes, sendo, por isso, o nono maior concelho da Área Metropolitana do Porto. O concelho é limitado a nordeste pelo município de Arouca, a este por Vale de Cambra e Sever do Vouga, a sul por Albergaria-a-Velha, a oeste por Estarreja e Ovar e a noroeste por São João da Madeira e Santa Maria da Feira. A cidade de Oliveira de Azeméis está situada numa chã que divide os vales dos rios Antuã e Ul, a cerca de 220 metros de altitude. A estrutura económica assenta na indústria, sendo de maior referência as de metalomecânica, moldes, louças metálicas, laticínios, papel, descasque do arroz, vidro e calçado. O concelho tem, também, desenvolvido a atividade agropecuária, nomeadamente na produção de cereais, batata, vinho e a silvicultura.
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Jardim Público de Oliveira de Azeméis
HISTÓRIA DO CONCELHO
Um concelho com uma longa história para contar. Oliveira de Azeméis tem uma história rica, que remonta ao 3º milénio a.c. nos Castros de Ul e de Ossela e chega aos dias de hoje com muitas histórias. Uma história gravada no passado e a viver um presente com os olhos postos no futuro.
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HISTÓRIA DO CONCELHO
Procissão de Nª Sra. de La Salette (1930) Oliveira de Azeméis é uma importante localidade desde tempos imemoriais, sendo um local com presença humana comprovada desde a pré-história, nos castros de Ul e de Ossela. Mais tarde, transformou-se num ponto de passagem da via romana de Lisboa-Braga, da qual subsiste o
marco miliário da milha XII. Foi graças a esta posição privilegiada que se desenvolveu, atingindo o estatuto de vila e sede do concelho a 5 de Janeiro de 1799, por D. Maria I, e que culminou com a elevação a cidade a 16 de Maio de 1984. São vários os símbolos deste concelho, dos quais se destacam não só o património construído, mas também o valioso património natural. São exemplo do património arqueológico e arquitetónico os Castros de Ul e de Ossela, os moinhos usados para a moagem de cereais e o descasque do arroz, o Parque e a Capela de La Salette, as casas de brasileiro construídas por alguns
HISTÓRIA DO CONCELHO Câmara Municipal e Igreja Matriz de Oliveira de Azeméis emigrantes regressados do Brasil, os centros históricos de Oliveira de Azeméis e da Bemposta, e alguns edifícios com a assinatura do arquiteto Siza Vieira.
A natureza ofereceu ao concelho os rios Antuã, Caima e Ul, além das paisagens que os rodeiam e zonas com uma fauna e flora insubstituíveis.
Feira de Gado, Cesar. Início do séc. XX.
AZEMÉIS É VIDA
14 NOMES DA HISTÓRIA Mais de 200 anos de história, repleta de uma galeria de ilustres da qual sobressai o escritor Ferreira de Castro ou o diretor do jornal “O Comércio do Porto“, Bento Carqueja. Francisco Alves Soares Basto Apesar de não ser natural de Oliveira de Azeméis, contribuiu de forma decisiva para que a Escola Comercial e Industrial Soares Basto, então com o nome de Escola de Artes e Ofícios de O Comércio do Porto, fosse construída, ao impor no seu testamento que parte da sua herança fosse aplicada em prol da instrução. Conhecida por muitos como Escola Industrial e Escola Industrial e Comercial de Oliveira de Azeméis, após a extinção do ensino industrial, passou a denominar-se Escola Secundária de Oliveira de Azeméis, pelo menos até 1998, ano em que passou a designar-se com o nome do seu patrono, Soares Basto. Bento de Sousa Carqueja Começou o seu percurso profissional em 1880, como revisor e colaborador d’O Comércio do Porto, do qual mais tarde foi co-proprietário e diretor. Desenvolveu diversas iniciativas
cívicas ligadas ao jornal, de que resultou uma importante obra social - construção de bairros operários, organização de escolas agrícolas e fundação de creches.
Bento de Sousa Carqueja José Maria Ferreira de Castro, escritor português, nasceu no lugar de Salgueiros, freguesia de Ossela, a 24 de maio de 1898. Aos 12 anos, emigrou para o Brasil, onde viria a publicar o seu primeiro romance “Criminoso por Ambição“ (1916). Durante 4 anos viveu em plena selva amazónica, trabalhando no seringal “Paraíso”, jundo à margem do rio Madeira. Viveu em precárias condições, tendo de recorrer a trabalhos como colador de cartazes e embarcadiço em navios do Amazonas. Esta experiência serviria de base para o seu mais famoso romance “A Selva“ (1930). Também colaborou na imprensa, tendo fundado o jornal “Portugal“. Regressou a Lisboa em 1919 e fundou a revista “Hora“ e o magazine “Civilização“. Foi redator dos jornais “O Século“ e “ABC“, e
Eça de Queirós embora não sendo originário da cidade de Oliveira de Azeméis vê nela inspiração. Na sua obra várias são as referências a Oliveira de Azeméis. No seu livro “A Capital”, o típico “Botequim da Corcovada” leva-nos a acreditar que o autor conhecia (e referia-se) ao botequim oliveirense do largo de Santo António, que existiu no século XIX. Sabe-se que passou algumas temporadas na Quinta do Côvo, onde recolheu inspiração para escrever o livro “A Ilustre Casa de Ramires”, obra onde se pode encontrar referências a locais ainda hoje existentes e a pessoas que aqui residiram.
Eça de Queirós Ferreira de Castro
HISTÓRIA DO CONCELHO
diretor do jornal “O Diabo“. Ficcionista, é ainda hoje um dos autores mais traduzidos em todo o mundo, podendo incluir-se a sua obra na categoria de literatura universal moderna, de escrita caracteristicamente identificada com a intervenção social e ideológica. Em 1922 aparece a sua primeira obra editada em Portugal. Dessa fase incluem-se publicações como “Êxito Fácil“, “Sangue Negro“ e “A Boca da Esfinge”. Em 1928, ao publicar o romance “Emigrantes“, conheceu grande êxito em Portugal e no estrangeiro. Dois anos depois, com “A Selva“, conhece momentos de verdadeira glória. Em 1958 é convidado para se candidatar à Presidência da República, mas declina o convite. O seu nome foi sugerido para Prémio Nobel da Literatura e, em 1970, a sua obra foi reconhecida com o prémio Águia de Ouro Intenacional. Morre no Porto em Junho de 1974.
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TRADIÇÕES
Uma viagem pelos usos e costumes que marcam Oliveira de Azeméis. Gastronomia, festas e romarias, folclore, artesanato... tudo isto une os oliveirenses em torno dos seus costumes e tradições.
AZEMÉIS É VIDA
18 GASTRONOMIA A oferta gastronómica está intimamente ligada às atividades produtivas e à riqueza dos solos. Oliveira de Azeméis pode, portanto, estar grata pelo que a natureza lhe oferece. A atividade dos moleiros levou a que fosse possível obter farinhas e arroz de grande qualidade, que permitem a criação de produtos como o pão de Ul, a regueifa, a broa e o arroz de ossos da suã. São, também, muito procurados os pratos de cabrito, a rojoada com arroz de feijão, o nacão de porco, a vitela assada, o anho à moda de Fajões, as papas de S. Miguel e a bacalhoada.
cesarences, rabanadas de Cesar, regueifa doce de Ul, sopa seca, papas carolas e fitas de carpinteiro são iguarias que não deixam ninguém indiferente. Beijinhos de Azeméis Bolinhos regionais que fazem parte das especialidades do concelho.
Pão de Ul É fabricado nos fornos aquecidos a lenha e nasceu da moagem de trigo nos moinhos de água, que ainda são o sustento de muitas famílias, na freguesia de Ul.
No entanto, é na doçaria que o nosso país se destaca e Oliveira de Azeméis não deixa os seus créditos por mãos alheias: caladinhos, zamacóis, formigos Fabrico artesanal do Pão de Ul
FESTAS E ROMARIAS
TRADIÇÕES
Regueifa de Ul Tem uma forma circular, é doce e é feita com a mesma massa do pão, acrescida de açúcar e canela. Este é um produto tipicamente oliveirense, passado de geração em geração de padeiras.
Regueifa de Ul Zamacóis Bolos de farinha, açúcar, manteiga e ovos, com uma cobertura de claras em castelo batidas com açúcar, fazendo uma capa crocante.
Zamacóis Papas de S.Miguel Há muitos anos os caseiros pagavam a renda ao Patrono a 29 de setembro, dia do padroeiro de Oliveira de Azeméis, São Miguel. Nesse dia comiam Papas de Vinha d’Alho, confecionadas com a primeira farinha de milho novo, feijão branco, nabiça e, evidentemente, as carnes marinadas em vinha d’alho. Papas de S. Miguel
Carregosa • Nossa Senhora do Rosário (1º domingo de setembro) • Nossa Senhora de Lurdes (1º domingo de agosto) • Santo António • Nossa Senhora da Ribeira (agosto) • S. Miguel
Cesar
• Santa Apolónia (maio) • Festas de Vilarinho (maio) • “Cesar Terra Doce” (domingo anterior ao domingo de Páscoa) • Festas Grandes de Cesar (incluem S. Pedro, S. Sebastião e Nª Srª da Graça – julho) • “Feira à Moda Antiga” (julho)
Fajões
• S. Marcos (abril) • Senhora do Carmo (agosto) • Senhora da Saúde (agosto) • Senhora da Ribeira (setembro)
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Mercado à Moda Antiga
Loureiro
• S. João (junho) • Nossa Senhora do Livramento (maio) • Senhora da Esperança (maio) • Santo António e S. Pedro (junho) • Senhora da Alumieira (setembro) • Segunda-Feira de Páscoa ou Arraial da Páscoa
Macieira de Sarnes
• Santa Eulália (agosto) • Senhora do Livramento (agosto) • Festa religiosa de Santa Eulália (10 de dezembro) • Festa das Almas (fevereiro) • Festa das Coletividades (julho)
Macinhata da Seixa
• Santo António (junho) • Santo André (novembro)
Madail
• S. Mateus (setembro) • S. Mamede (setembro)
Nogueira do Cravo
• São Cristóvão • Santo Antão • Nossa Senhora dos Prazeres
Oliveira de Azeméis
• Mercado à Moda Antiga (maio) • Nossa Senhora de La Salette (2º feira a seguir ao 2º domingo de agosto) • S. João da Escravilheira (junho)
• Santo António (junho) • Mártir S. Sebastião (agosto) • Nossa Senhora da Graça (junho) • S. Frutuoso (2º domingo de maio) • Senhora do Crasto (agosto) • Senhor da Fonte (maio) • Senhora da Lapa (setembro)
Palmaz
• Santa Marinha (julho) • Nossa Senhora do Bom Despacho (1º domingo de setembro) • Senhora da Piedade (junho) • S. Lourenço (agosto) • S. Luís de Vilarinho (julho) • S. Gonçalo (setembro)
• S. Martinho (11 de novembro) • S. Lázaro (dois domingos antes da Páscoa) • Santo André (novembro)
S. Roque
• S. Roque (julho) • Santo António (junho) • S. Pedro (junho)
Santiago de Riba-Ul
• Festa em honra do padroeiro Santiago (25 de julho) • Festa do Rio (agosto)
Travanca
• S. Lourenço (agosto)
• S. Martinho (11 de novembro) • Senhora das Flores (1º domingo de maio) • Espírito Santo (junho) • Carnaval (fevereiro)
Pinheiro da Bemposta
Ul
Pindelo
• S. Paio (último domingo de julho) • Mártir S. Sebastião (1º domingo de junho) • S. Luis (último domingo de agosto) • S. Silvestre (2º domingo de maio) • Nossa Senhora da Ribeira (1º domingo de maio)
S. Martinho da Gândara
• Nossa Senhora de Fátima (maio)
• Festa em honra de Nª. Srª. das Candeias (fevereiro) • S. Brás (fevereiro) • Festa em honra de Nª. Srª. das Febres (julho) • Festa em honra de Stª Maria Padroeira de Ul (agosto) • Santa Maria (agosto) • Há Festa na Aldeia (setembro)
Cucujães
• Santa Luzia (dezembro) • Santo António (junho) • Mártir S. Sebastião (agosto)
TRADIÇÕES
Ossela
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Desfolhadas Além das festas populares, temos as desfolhadas, que acontecem por todo o concelho. Tradição em que o lavrador chama os amigos à sua eira, para a última desfolhada do ano. Homens e mulheres, com o traje de trabalho, sentam-se à volta das espigas e, com a luz da lua, desfolham o milho, enquanto entoam cantares regionais. No final, o anfitrião oferece castanhas, vinho e a broa. Festeja-se, assim, a entrada do outono. Espantalhos Num passado recente a freguesia de Macinhata da Seixa, era “invadida” anualmente por centenas de espantalhos. Era o “Macinhata Espanta”, uma iniciativa que prestava homenagem ao passado agrícola desta freguesia, outrora produtora de cerejas em grande escala. Hoje, Conceição Ferreira, a mentora do projeto continua a fazê-los e a mostrá-los um pouco por todo o lado, no concelho e no país, em exposições temáticas.
ARTESANATO O artesanato de Oliveira de Azeméis é muito variado e, em alguns casos, único no país. Confecionadas com tiras de feltro entrelaçadas numa forma de madeira, com a ajuda de um “pica pontas”, as Sacas de Tiras (Cucujães) são únicas no país e no mundo. As aparas de feltro são obtidas nas fábricas de chapéus da região.
Sacos de Tiras O Vidro é outra das artes mais ricas do concelho. Segundo documentos disponíveis, conclui-se que uma das mais antigas e duradouras unidades de produção de vidro em Portugal - a fábrica do Côvo, cujo alvará Régio data de 1528, laborou de forma contínua durante quase quatro séculos. Os artistas do vidro e o seu trabalho estão disponíveis em feiras e no Berço Vidreiro.
Festivais de Folclore • Festival Folclórico Infantil de Cidacos (setembro) • Festival Nacional de Folclore do Grupo Folclórico “As Padeirinhas de Ul” • Festival Nacional de Folclore “Cravos e Rosas”
FOLCLORE
BANDAS DE MÚSICA
O folclore, as danças e os cantares, são tradições que um povo transmite de geração em geração, muitas vezes por via da oralidade. O concelho de Oliveira de Azeméis tem 16 grupos/ranchos folclóricos bem conhecidos, que continuam a zelar pela preservação dos usos e costumes, bem como do seu reviver. Uma das maiores entusiastas é D. Isabel Maria Calejo, que fundou o Rancho Folclórico de Cidacos com o intuito de não se perder esta tradição da região.
• Banda de Música de Carregosa
D. Isabel Maria Calejo
Rua da Banda de Música 3720-013 Carregosa • Banda de Música de Loureiro Rua do Barão n.º 1130 Apartado 17 3720-069 Loureiro • Banda Musical de S. Martinho de Fajões Rua da Banda de Música Lugar do Cruzeiro 3700-744 Fajões • Banda de Música de Santiago de Riba-Ul Rua da Banda Música 3720-511 Santiago de Riba-Ul • Sociedade Filarmónica Cucujanense Rua Maestro António Pinto Godinho, nº 163 3720-360 Cucujães • Sociedade Musical Harmonia Pinheirense Rua da Banda de Música, nº 13 Lugar das Vendas 3720-486 Pinheiro da Bemposta
TRADIÇÕES
Os “Pucareiros” de Ossela abasteciam-se de matéria-prima nas covas de barro, no Monte da Cumieira, no lugar de Bustelo, para a produção de louça de Barro Negro. Os trabalhos destes artesãos estão expostos na Casa Museu Regional de OAZ.
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Móvel de cozinha da casa de Ferreira de Castro (Ossela)
PATRIMÓNIO HISTÓRICO, ARQUITETÓNICO E MUSEUS
Azeméis é um concelho muito rico em património arquitetónico Museus, quintas, palacetes, igrejas, cruzeiros e casas senhoriais. Tudo pontos de interesse para quem visita as freguesias de Oliveira de Azeméis.
AZEMÉIS É VIDA
26 Carregosa O que distingue e credencia esta freguesia é o seu original Santuário de N. Sra. de Lourdes, situado na Quinta da Costeira, o primeiro consagrado a esta Santa em Portugal. Carregosa contou, ao longo dos séculos com habilíssimos entalhadores de que são testemunhos o brasão da Quinta da Póvoa e as imagens dos quatro evangelistas na fachada da capela de Nossa Senhora de Lurdes, na Quinta da Costeira - Monumento de Interesse Público (MIP).
Cesar Merecem uma visita atenta o núcleo urbano do Largo da Igreja, as Quintas do Outeiro, da Herdade e do Sr. Amorim, os núcleos rurais de Vilarinho e dos Arcos. A atual Igreja de Cesar, com duas torres e uma nave, foi
construída no início do século XIX, com um subsídio retirado do imposto do “real da água” da comarca da Feira, havendo inclusivé um alvará régio concedido para esse efeito.
Fajões
O Monte de S. Marcos, com a sua capela, é um marco desta freguesia. Daí avistam-se algumas povoações que, a crer nas palavras dos locais, são “as sete cidades”. Nesta capela, situada no monte com o mesmo nome, festeja-se a Festa em honra de S. Marcos (25 de abril). Após descer a encosta, avista-se o velho Aqueduto de S. Mamede, outrora destinado à água de regas da povoação. Merecem destaque, também, a Capela do Couto, a Ermida de Nossa Senhora da Ribeira e a Quinta da Vermiosa.
Macieira de Sarnes A atual Igreja Matriz foi construída já no século XX, reaproveitando um conjunto de elementos decorativos e arquitetónicos anteriores. Esta teria sido construída no século XVII e ocuparia o espaço contíguo ao atual cemitério. O núcleo urbano é também constituído pela Quinta de Macieira de Sarnes, Casa Resende, Casa do Passadiço e o Cruzeiro.
Nesta freguesia merece destaque a Capela da Alumieira e a Quinta do Barão. Apesar da bibliografia ser omissa quanto à utilização do espaço da Capela da Alumieira para a inumação de corpos, não há nenhuma indicação de se tratar de uma capela de uso privado podendo, por isso, ter sido utilizada para esse fim. Por outro lado, está referida a existência de um edifício no mesmo espaço antes da reconstrução em 1682, e ainda existem estruturas associadas ao edifício primitivo. A Quinta do Barão é um bonito exemplar de uma Casa de Brasileiro e alberga atualmente algumas associações de cariz recreativo e cultural de Loureiro.
Macinhata da Seixa É a segunda freguesia mais pequena do Município, tanto em área como em população, o que não a impede de ser uma freguesia rica em variadas iniciativas culturais e associativas. Trata-se de uma terra antiquíssima, referida no primeiro foral das Terras de Santa Maria, existindo
PATRIMÓNIO HISTÓRICO, ARQUITETÓNICO E MUSEUS
Loureiro
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um documento que comprova a sua existência já em 1129. A sua igreja, datada de 1716, com uma bela talha, o solar do Alméu, de meados do século XVIII, a Quinta do Fundo do Lugar, as Alminhas e a Ponte do Senhor da Ponte, mandadas construir em 1746 por D. João V, o solar dos Soares de Pinho, o oratório de Nossa Senhora das Necessidades, de 1772, a Capela de Nossa Senhora do Socorro, de 1759, mas cuja origem se perde no tempo, e um conjunto de casas importantes para a história desta freguesia, são testemunho de uma antiga grandeza que marcou definitivamente a freguesia de Macinhata da Seixa. A magnífica localização de Macinhata da Seixa, de meia encosta por entre o arvoredo, facilita a visão de belas paisagens. Esta aldeia, outrora conhecida como a aldeia das cerejeiras, delicia os visitantes que a percorrem de uma ponta à outra. Senhor da Ponte A ponte em cantaria e com um único arco rebaixado marca a presença de uma via de acesso ao núcleo urbano de Oliveira de Azeméis desde uma época bastante antiga.
Madail
A casa, a ponte e os moinhos do Manica, a par da Quinta das Camélias, os Moinhos do Ruivo e do Ginete surpreendem, e as fontes, as alminhas e os cruzeiros da residência e do Souto são verdadeiros pontos de interesse. A Ponte medieval servia como passagem do quotidiano das populações e nas peregrinações da idade média para Santiago de Compostela.
Nogueira do Cravo
Oliveira de Azeméis
A importância de Oliveira de Azeméis deveu-se sempre ao facto de se situar no eixo de ligação entre Lisboa e Porto. Desde a via militar romana que ligava Lisboa a Braga, de que é testemunho o Marco Miliário da Milha XII, descoberto em Ul, passando pela Estrada Real até à EN1 e IC2 dos nossos dias. Do séc. VII ao X é alcaria e arraial de moçarebes e berberes que aqui se fixaram e desmantelaram a vida institucional anterior, assim
como topónimos da área, hábitos típicos e o próprio traje regional. Até o topónimo Azeméis tem uma etimologia que apela não só para uma colónia de Almocreves, mas também para colonizadores árabes da família Azemede. Nesta localidade pode visitar o Santuário de La Salette, a Estação do Vouguinha, inaugurada em 1908 pelo Rei D. Manuel II, o Marco dos Caminhos de Santiago, a Igreja Matriz de S. Miguel, com um painel de azulejos datado de 1927, um altar em talha dourada e a imagem de S. Miguel a encimar a entrada. Pela sua importância históricocultural é relevante observar alguns exemplares de casas de brasileiro e percorrer parte do Caminho de Santiago.
Ossela Após a visita à Casa Museu Ferreira de Castro e à Biblioteca do escritor de “A Selva”, merecem destaque as Capelas do Mosteiro, do Senhor da Fonte, de S. Frutuoso, das Senhoras da Lapa e da Graça, os núcleos rurais de Bustelo do Caima e do Carvalhal, e o núcleo urbano da Igreja.
Estação da linha Vale do Vouga, Oliveira de Azeméis
PATRIMÓNIO HISTÓRICO, ARQUITETÓNICO E MUSEUS
Realce para a Igreja Matriz, do século XVIII, as Capelas de Santo Antão e de Nossa Senhora dos Prazeres, os Arcos, a Fonte e os Moinhos do Vale de D. Pedro, as Casas de Martins Portugal e do Lima. A Capela de Nossa Senhora dos Prazeres representa uma fundação do tipo morgadio, instituído pelo abade Miguel Valente. Trata-se de uma preciosidade arquitetónica, pela sua raridade.
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Casa Ferreira de Castro Caminhos de Ferreira de Castro São caminhos que pretendem sobretudo promover os recursos culturais, paisagísticos e artísticos de Ossela e contribuir para a sua potenciação socioeconómica, tendo por base o Património Literário de Ferreira de Castro sobre a sua terra e a exploração desta nas suas múltiplas abordagens: ambientes, paisagens, locais, monumentos, tradições, hábitos e costumes, numa extensão de 13km e 34 estações. O percurso pedonal/ciclável tem cerca de 1.645m de comprimento e estabelece uma ligação física entre os pontos de interesse cultural na vida do escritor. Este percurso é feito junto à zona ribeirinha, na margem esquerda do Caima, aproveitando ao máximo o potencial paisagístico da zona.
Palmaz Aqui podemos visitar o Parque Turístico Bento Carqueja, a Ermida da Senhora da Mó, as Capelas de S. Gonçalo, de S. Luís, de S. João e da Nossa Senhora da Memória, as Quintas
de Casinhoto, dos Pamplonas e de Baixo. Descendo da Igreja, no ponto mais estrangulado do rio Caima, encontra-se a ponte, da época setecentista. Na sua margem funcionou a antiga a Fábrica de Papel do Caima, de fabrico manual. Entre outros valores arquitetónicos e arqueológicos são de referir, também os moinhos, sem esquecer o importante e típico núcleo rural de Vilarinho de S. Luís. Margens do Caima O projeto de valorização da zona ribeirinha do rio Caima, surgiu da necessidade de introduzir novas lógicas de atuação ao nível do património natural existente, da preservação da biodiversidade e da gestão sustentável da água. Nessa perspetiva, foram requalificados a área entre a antiga Fábrica de Papel do Caima e o açude do Areinho
Pinheiro da Bemposta
Largo da Malha, Pinheiro da Bemposta devolvendo toda esta zona à fruição da população através de infraestruturas essencialmente de caráter lúdico.
Pindelo
Freguesia de remota existência, tem como primeira referência escrita um documento com a data de 1134. Deve o seu nome à palavra latina “pinitellum”, diminutivo de “pinitum” (pinhal). A povoação terá crescido no sopé do monte do Pereiro, a cerca de 500 metros de altura, outrora designado de Monte Codal.
Na Bemposta pode ver-se o Edifício dos Paços do Concelho, criado por Foral Manuelino em 15 de Agosto de 1514 e o Pelourinho manuelino (meados do século XVI), contíguo à Casa de S. Gonçalo, com capela anexa. A seguir outra Casa da família Côrte-Real e a Casa do Arco. Merecem também especial referência a Fonte da Bemposta, o Cruzeiro (Monumento Nacional), a Igreja Matriz, a Capela de Nossa Senhora da Ribeira, incluíndo os seus retábulos e esculturas, os núcleos rurais da Casa do Curval e de Figueiredo, as Quintas do Barral, do Calvário, do Passal e de Vera-Cruz. A Igreja Matriz é uma construção dos finais do século XVII e princípios do século XVIII. É um dos mais imponentes edifícios da região.
PATRIMÓNIO HISTÓRICO, ARQUITETÓNICO E MUSEUS
Em termos de património merecem destaque a Igreja velha e o casario circundante, assim como, a Capela de Pinhão, os moinhos e a Serra do Pereiro.
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Embora já com algumas alterações, o edifício da Malaposta do Curval, classificado como Imóvel de Interesse Público, foi uma das 32 estações de paragem das diligências que se dirigiam do Porto a Lisboa.
do Salgueiro, classificada como imóvel de interesse municipal, é uma ponte medieval do século XIV, que corta o rio Ul.
Travanca
Santiago de Riba-Ul
O lugar do Outeiro, e a sua Capela, atrai as atenções, assim como a Capela e o Largo do Senhor da Campa. O circuito continua com o núcleo de mansões senhoriais da Casa dos Rebelos e da Casa do Comandante, a Capela e a Casa das Garreiras, o Edifício da Associação dos Socorros Mútuos, a Casa Agrícola das Cortinhas e o núcleo da Igreja Matriz. As Alminhas dos Franceses, os núcleos rurais da Ponte do Salgueiro e da Quinta de Santiago, com uma grande casa e um espigueiro tradicional, completam a ronda por esta freguesia. A Ponte do Salgueiro, no lugar
Sob o aspeto artístico destaca-se a Capela do Espírito Santo, que conserva o retábulo antigo do Sacramento, em pedra ançã, obra da primeira época do escultor João de Ruão. A Capela de Nª Senhora das Flores, a Casa da Malaposta, a Casa Solarenga de Besteiros e a Igreja Paroquial são paragens obrigatórias.
Vila de Cucujães A história de Cucujães é uma autêntica jóia para os investigadores do passado. Com dezenas de monumentos e lugares dignos de visita, destacam-se os claustros do Mosteiro, com as suas colu-
nas dóricas do século XVII, e campas epigrafadas de alguns frades ilustres; a sacristia da Igreja Matriz, a Ponte da Pica, construída no século XIV, sobre o rio Ul, por onde passava a via romana que ligava Lisboa a Braga, as Capelas de Santa Luzia, Nossa Senhora da Conceição, Santo António, as Casas Solarengas do Buraco, da Gandarinha, do Visconde de Carregoso, Andersen, do Mato, as Quintas do Picoto, da D. Beatriz Brás, do Sol, do Barreiro, da Família Macedo, do Seminário, do Abade Arede, os Palacetes Alves dos Reis e Pinto Leite, o Miradouro do Alto de Rebordões, a Vila Brandão, o Asilo da Gandarinha e a Misericórdia.
S. Roque Foi aqui que começou o fabrico do vidro no concelho, na Quinta do Côvo – atravessada pelo rio Antuã e pela estrada que liga as cidades de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra. Da casa primitiva pouco resta, devido às grandes alterações que sofreu ao longo dos tempos. A casa atual constitui uma das mais importantes vivendas de província, verdadeira residência senhorial. O edifício para habitação, com 40 divisões, foi reedificado em 1850, e conjuntamente com as antigas fábricas de vidro, forma uma povoação. A capela privativa, dedicada a Nossa Senhora da Conceição,
Capela da Quinta do Côvo
PATRIMÓNIO HISTÓRICO, ARQUITETÓNICO E MUSEUS
Claustros do Mosteiro de Cucujães
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Quinta do Côvo de linhas barrocas, foi mandada erigir pelo pai do Conde do Côvo, em 1862. Em princípios do século XX, a laboração de vidro que ali existiu durante quatro séculos consecutivos, foi definitivamente parada, dando-se novo destino às construções industriais, adaptando-as às explorações pecuária e agrícola. Nesta quinta passou Eça de Queirós tempo suficiente para colher motivos para alguns dos seus livros, como por exemplo: “A Capital” e “A ilustre Casa de Ramires”.
Atualmente, a Quinta do Côvo dispõe de cerca de 500 hectares de área, 50 Km de caminho para passeios equestres, uma escola de equitação e um hotel para cães. Nesta freguesia merecem, ainda, destaque a Igreja Paroquial de S. Pedro, cujo edifício anterior teria sido acabado em 1590 ou 91, a Capela de Santo António, em Bustelo, um edifício inteiramente renovado em 1881, existindo, em frente, um cruzeiro com a mesma data, e a Capela de Samil.
No Parque Temático Molinológico, em Ul merecem especial destaque os moinhos de água ao longo dos rios Antuã e Ul, a Ponte da Salgueirinha, o Largo da Igreja e a Quinta, Casa e Capela de Adães, datadas do século XVII. A Igreja Paroquial, ou de Santa Maria,
na confluência dos rios Ul e Antuã e fronteira ao Castro, data de 1790. Este templo assenta sobre plataforma de um monumento romano de onde foram exumados dois preciosos padrões: o marco miliário da milha XII e o Terminus Augustalis, o qual se encontra embutido na parede exterior da sacristia.
Núcleo Museológico do Moinho e do Pão do Parque Temático Molinológico
PATRIMÓNIO HISTÓRICO, ARQUITETÓNICO E MUSEUS
Ul
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Capela de Nossa Senhora de La Salette
ESPAÇOS NATURAIS
Para descontrair propomos um passeio especial nos nossos parques. Oliveira de Azeméis conta com alguns parques emblemáticos onde a natureza, a cultura e o lazer se cruzam de forma harmoniosa.
AZEMÉIS É VIDA
38 Parque de La Salette Oliveira de Azeméis É considerado o ex-líbris da cidade, marcado pela sua beleza. Em 2009, comemorou o primeiro centenário. Autêntico miradouro natural, é possível ver a norte, São João da Madeira, a nordeste, o vale do rio Antuã e algumas zonas montanhosas de Arouca, como a Serra da Gralheira. A sul, observamos os socalcos das freguesias de
Travanca, Pinheiro da Bemposta e a mancha florestal de Albergaria. A oeste, além da cidade, a ria de Aveiro e linha do mar de Ovar à Costa Nova. O plano geral do parque foi concebido por Jerónimo Monteiro da Costa, paisagista do séc. XIX e herdeiro de uma cultura oitocentista em torno da horticultura, jardinagem, conceção e construção de jardins. O parque ocupa 17 hectares.
ESPAÇOS NATURAIS Parque Temático Molinológico Oliveira de Azeméis Este Parque, espaço concentrado numa área de 29 hectares das freguesias de Ul e Travanca, aquelas que reúnem o maior número de moinhos – 60 – de um total de 300 inventariados no concelho, resulta de um projeto turístico-cultural municipal que teve início em 2002. O parque, constituído por 14 moinhos de água remodelados e dividido em 3 núcleos espalhados ao longo dos rios Ul e Antuã, recupera a atividade da moagem de cereais, como o milho, trigo e centeio, e homenageia o pão de Ul. Ao mesmo tempo transporta-nos aos primórdios da fase pré-industrial do descasque do arroz, dentro de edifícios com mais de 200 anos de existência.
“Há Festa na Aldeia”, Ul Projeto pioneiro de desenvolvimento do território, com um foco de atratividade em espaços rurais com características próprias. Promovido pela Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria (ADRITEM), em parceria com a autarquia, o projeto propõe o envolvimento ativo da população, estimulando o conhecimento dos usos e costumes, das tradições culturais e da gastronomia.
Ul foi classificada, em 2012, como “Aldeia de Portugal“, um reconhecimento por parte da Associação de Turismo de Aldeia.
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40 Quinta da Costeira Carregosa Aqui encontra o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes. A obra, da autoria do Bispo-Conde de Coimbra, D. Manuel
Correia de Bastos Pina, e de seu irmão, o conselheiro António Maria Correia Bastos Pina, foi inaugurada no mês de agosto de 1902, tendo os trabalhos de construção sido iniciados em março de 1898. Capela da Quinta da Costeira
ESPAÇOS NATURAIS Margens do Caima Em Palmaz, o troço de rio entre a antiga fábrica de papel do Caima e o açude do Areinho foi requalificada, com vista à recuperação da galeria ripícola e reconversão, em determinados casos, e conservação dos recursos hídricos e à proteção de espécies ameaçadas. Esta zona, um destino turístico de 16 hectares, conta com uma rede de percursos pedonais, zonas de estadia, áreas de piquenique informal, ao longo dos quais poderá contemplar toda a envolvente.
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NATUREZA E BIODIVERSIDADE
A harmonia e o bem estar podem ser encontrados na natureza. A biodiversidade de Oliveira de Azeméis faz deste concelho um ponto de paragem obrigatório para quem quer fugir às tensões diárias e descansar tendo como envolvente a natureza e a sua paz.
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Rio Caima Rio português, que nasce na Serra da Freita, na freguesia de Albergaria da Serra, a uma altitude de cerca de mil metros. Pouco depois da sua nascente, este forma uma queda de água com mais de 60 metros de altura, que dá pelo nome de Frecha da Mizarela. No seu percurso passa por Vale de Cambra e atravessa o concelho de Oliveira de Azeméis, indo desaguar na margem direita do Vouga, junto da povoação da Sernada do Vouga. Rio Ul Rio português, cuja nascente é no Lugar de S. Mamede-Vila de Fajões e desagua no Rio Antuã. O seu percurso banha localidades como Romariz, Milheirós de Poiares, São João da Madeira, Vila de Cucujães, São Roque, Santiago de Riba-Ul, Madail e Ul.
Margens do Caima, Palmaz
Rio Antuã Rio português, que nasce na freguesia de Escariz, Arouca. Atravessa os concelhos de Oliveira de Azeméis e Estarreja. Tem como principal afluente o Rio Ul e desagua na Ria de Aveiro, em Salreu, concelho de Estarrreja.
NATUREZA E BIODIVERSIDADE
NATUREZA E BIODIVERSIDADE
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EQUIPAMENTOS
Azeméis aposta nos equipamentos culturais. A formação e a informação que é prestada aos cidadãos é uma fonte de preocupação do executivo, que aposta, por isso, na criação de diversos equipamentos municipais, bem como na revitalização de outros já existentes.
AZEMÉIS É VIDA
48 EQUIPAMENTOS A autarquia promove a dinamização cultural, tendo como base o conceito de partilha de saberes e experiências entre gerações.
Centro Lúdico Este equipamento sócio-cultural merece uma visita atenta. Num espaço atrativo, pretende-se promover a educação, a cultura, a informação e o lazer em torno do brinquedo, do jogo e do livro. Tudo a pensar nas crianças, nos jovens, nos seniores e nas famílias do concelho.
O Centro Lúdico conta com diversos espaços: Espaço Cultural, Espaço dos Bebés, Espaço Ludoteca, Espaço de Leitura, Espaço Oficina, Espaço Jovem e Espaços Exteriores.
EQUIPAMENTOS Biblioteca Municipal Ferreira de Castro
Arquivo Municipal
Em pleno coração da cidade de Oliveira de Azeméis está instalada a Biblioteca Municipal Ferreira de Castro, um equipamento cultural de excelência ao serviço de todos os Oliveirenses. Apresenta soluções arquitetónicas contemporâneas que indiciam a exigência que se pretende imprimir ao funcionamento deste serviço. O projeto do edifício é da autoria dos arquitetos José António Lopes da Costa e Tiago Meireles. O nome atribuído a esta Biblioteca Municipal é o justo reconhecimento à notável estatura humana de Ferreira de Castro que nasceu em Oliveira de Azeméis, em 1898. A Biblioteca Municipal Ferreira de Castro assume como missão a promoção da educação, da cultura, da informação e do lazer em torno do livro e da leitura.
Localizado na rua Manuel Alegria desde 2009, é um espaço criado com todas as condições indispensáveis à proteção e divulgação do património arquivístico do concelho. Durante vários anos o edifício, também denominado como «Casa das Escadas Redondas» serviu de habitação a algumas personalidades da sociedade oliveirense, bem como auxiliou a instalação da CERCIAZ, entre 1980 e 1988.
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O edifício compreende 3 zonas distintas: Área de Depósitos: locais de conservação dos documentos. Área Técnica: locais de trabalho não abertos ao público (sala de receção/eliminação, sala de limpeza e expurgo, sala de tratamento arquivístico, sala de conservação e restauro, sala de reprodução de documentos). Área do Público: locais abertos ao público (receção, sala de leitura, biblioteca de referência/ espaço Internet, sala do serviço educativo, sala de exposições).
Pólo Multigeracional “Com Vida” Aquela que começou por ser a Escola de Artes e Ofícios Soares Basto, entre 1924 e 1931, acabou por se transformar em 1932 na Escola Primária Soares Basto, onde a professora Noémia Ribeiro Pinto de Aguiar administrou também uma cantina escolar. A Escola funcionou até ao final do ano letivo de 1984/85, tendo como última docente a professora Maria Antonieta Sobral Loureiro, atual Presidente da Associação que gere este espaço. A troca de saberes entre gerações é a grande aposta da autarquia para este Pólo Multigeracional, que nasceu em 2012 na freguesia de Palmaz. O programa para este espaço junta regularmente em são convívio, partilha de saberes e experiências,as diferentes gerações do concelho de Azeméis.
Pólo Multigeracional “Com Vida“
EQUIPAMENTOS O cineteatro Caracas foi adquirido pela autarquia em 2002 passando a ser o principal palco da programação cultural do município e das associações do concelho. A casa de espetáculos tem capacidade para 665 lugares sentados e recebe anualmente artistas do panorama nacional e internacional. Laura Alves, Raúl Solnado, Rui de Carvalho,Camilo de Oliveira, Nicolau Breyner, Fernando Mendes, Pedro Abrunhosa, Jorge Palma, Herman José, António Feio, Sofia Alves, Delfins, GNR, Paulo Gonzo e António Fagundes, entre outros. São alguns dos nomes que já por aqui passaram.
Cineteatro Caracas
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Biblioteca e Casa Museu Ferreira de Castro A 24 de maio de 1898 nascia em Ossela aquele que viria a ser um dos maiores escritores portugueses, Ferreira de Castro. A sua casa ainda se mantém intacta. Lá pode sentir a infância humilde do escritor que cedo rumou ao Brasil, onde haveria de escrever algumas das suas obras. Numa casa em frente encontra-se, desde 1970, o acervo da obra de Ferreira de Castro.
Berço Vidreiro Alguns anos após o encerramento do Centro Vidreiro do Norte de Portugal, Oliveira de Azeméis regressou à fileira do vidro com a abertura do “Berço vidreiro”. A funcionar no Parque de La Salette, é um espaço onde se
dá a conhecer esta atividade e a importância que a mesma teve ao longo de cinco séculos no concelho. A produção, ao vivo, é assegurada todos os dias por um artesão. Das suas mãos saem, como antigamente, peças que podem ser adquiridas pelos visitantes do parque, como por exemplo, jarras, flores, pisa papéis, fruteiras e peças de fruta, cavalos e peças decorativas, todas produzidas com as técnicas artesanais.
Centro de Línguas
Num edíficio outrora ocupado por algumas salas de aula do antigo liceu Ferreira de Castro, funciona atualmente a Academia de Música de Oliveira de Azeméis.
O Centro de Línguas de Oliveira de Azeméis foi criado em 1966, com o nome de Instituto de Francês contando, na altura, com o apoio da Câmara Municipal. Posteriormente, em 1971, durante o mandato do presidente Dr. Leopoldo Soares dos Reis e do vice-presidente Ângelo Azevedo, é criado o Instituto de Inglês emergindo, mais tarde, os cursos de Alemão e Espanhol. Em Junho de 1991, o então presidente da autarquia, Ramiro Alegria, decide atribuir estatuto próprio aos institutos passando este a designar o atual Centro de Línguas, sediado. Tem como missão assegurar o ensino das línguas contribuindo, de forma ativa, no desenvolvimento de competências linguísticas capazes de responder com eficácia aos desafios de um mundo globalizado.
Fundada em 1984, a Academia tem como missão assegurar o ensino artístico, proporcionando aos estudantes o acesso à prática musical especializada, desde a iniciação até à formação pré-profissional.
EQUIPAMENTOS
Academia de Música
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Piscina Municipal
DESPORTO
“Mente sã, corpo são”. A importância do desporto no dia a dia de todos. Um concelho saudável e que pratica desporto é uma das metas a atingir. Neste campo, Oliveira de Azeméis está a dar cartas.
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56 DESPORTO O desporto tem sido uma das grandes apostas realizadas no concelho de Oliveira de Azeméis. Neste campo os equipamentos edificados falam por si.
Piscinas Abertas ao público em 2009, as piscinas municipais oferecem um conjunto alargado de serviços, que vão desde as aulas de natação, à prática de modalidades como a hidrobyke, pólo aquático, ginásio e SPA. O espaço para as aulas de natação tem 2 pistas olímpicas, 8 pistas normais e 1 tanque de
aprendizagem. Os jovens do concelho de Oliveira de Azeméis, e quem escolhe o município como destino de férias, já pode também desfrutar do verão nas piscinas do Parque de La Salette. As piscinas estão abertas ao público até meados de setembro, entre as 10h00 e as 18h30, e são sempre uma excelente opção para momentos bem passados entre amigos.
Pavilhão Municipal Prof. António Costeira
Fundada a 25 de outubro de 1922, esta instituição desportiva permite a prática de futebol, hóquei em patins e basquetebol.
Inaugurado em 2009, é uma infraestrutura construída a pensar na formação. O equipamento veio solucionar a falta de espaço para a formação dos clubes, proporcionando melhores condições de treino e tornando o pavilhão numa unidade de alto rendimento desportivo. O pavilhão está aberto à prática desportiva das escolas e dos clubes do concelho, e preparado para receber eventos de alta competição. A utilização de energias renováveis (energia solar e biomassa para aquecimento de água) é um dos aspetos inovadores desta construção.
DESPORTO
UDO – União Desportiva Oliveirense
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58 Clube Equestre do Loureiro
Centro de Marcha e Corrida
Com mais de 40 cavalos, este clube, que nasceu em 2009, aposta na educação, no apoio a pessoas portadoras de deficiência e em concursos hípicos. Um bom exemplo são as “Feiras do Clube Equestre de Loureiro” e os “Encontros Equestres de Loureiro”. A Feira inclui a demonstração de equídeos, com a participação de criadores de todo o país. No último dia do certame realiza-se o “Derby de Atrelagem”, a contar para o Campeonato Nacional do Norte.
Criado para promover hábitos saudáveis de vida, o Centro de Marcha e Corrida visa fomentar a prática desportiva regular, fazendo parte de um programa mais alargado onde se incluem também sessões de reforço muscular, avaliação funcional e sessões de esclarecimento. Possui três percursos: o mais pequeno com uma distância de mil metros, de dificuldade baixa, um outro com a distância de três mil metros, e um terceiro, num total de seis mil metros e de execução média/alta.
Cavalo a ser preparado para as aulas de volteio.
Com mais de 100 alunos, esta escola de ténis já “fabricou” vários campeões nacionais da modalidade nas camadas mais jovens. Com 7 campos de ténis, o passo seguinte passará pela construção de 2 cobertos. Todo este sucesso tem sido possível graças ao apoio e empenho do Comendador António Rodrigues, também ele praticante da
modalidade. O Open de Ténis de Oliveira de Azeméis é uma referência a nível nacional.
DESPORTO
Clube de Ténis de Azeméis
Clube de Ténis de Azeméis
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ATIVIDADES ECONÓMICAS
Também de comércio e indústria vive Azeméis, que é rico nestes setores. A vida de um concelho está em larga escala no desenvolvimento do seu comércio e indústria. Espreite o que se faz por Oliveira de Azeméis.
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Indústria de Laticínios
DE UMA AGRICULTURA MODERNA A UMA INDÚSTRIA PUJANTE Oliveira de Azeméis é um município de referência na região em que se insere dada a projeção nacional e internacional alcançada pelo seu tecido empresarial. O concelho de Oliveira de Azeméis que em tempos tinha na agricultura a sua principal atividade, tem vindo a mudar face a uma nova realidade económica e social, sendo agora, o setor secundário claramente dominante, concentrando cerca de 60% do emprego registado. Os ciclos das culturas dominantes, como o vinho e o milho, são atualmente recordados pelas atividades promovidas pelas as-
sociações culturais e recreativas do município. Prevalece, como marca deste setor, a pecuária e a criação de gado, na qual o leite ocupa lugar de destaque, tendo mesmo dado origem à criação de uma cooperativa agrícola, hoje parte integrante de uma das maiores empresas aqui sedeadas. A industrialização do município de Oliveira de Azeméis passa pelas fábricas e design de calçado, metalurgia e metalomecânica (com especial enfoque para o fabrico de moldes para a indústria das matérias plásticas), plástico (essencialmente aplicada ao fabrico de componentes para a indústria automóvel), produtos agroalimentares (com destaque para os laticínios e descasque e embalagem de arroz), colchoaria, mobiliário, cobres e louças metálicas, ou seja, uma indústria
variada e pujante com crescentes índices de desenvolvimento económico. Indústria de Colchões
Também o comércio apresenta índices importantes. Um pouco por todo o Município de Oliveira de Azeméis, o chamado “Comércio Tradicional”, com identidade própria, não tem parado de se
Dia de Mercado Municipal
ATIVIDADES ECONÓMICAS
Indústria de Calçado
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transformar e reestruturar, dando origem a um elevado contraste entre a existência de espaços comerciais estabelecidos há mais de sete décadas e novas formas de atração comercial, ou ainda as de compra e venda de artigos usados. O setor terciário é responsável por 37% da empregabilidade registada no Município. Oliveira de Azeméis é, nos dias de hoje, um município com uma estrutura empresarial altamente produtiva e competitiva onde a inequívoca vocação exportadora marca presença.
Como prova do grande potencial do tecido empresarial local e, segundo dados estatísticos mais recentes, no Município de Oliveira de Azeméis conta com mais de sete mil empresas, na sua maioria PME, que empregam mais de 28 mil pessoas, com destaque para a indústria transformadora que representa 10% das empresas existentes na Área Metropolitana do Porto (AMP), empregando cerca de 16.500 pessoas. Oliveira de Azeméis está no TOP 10 de entre os 86 municípios da Região Norte que mais expor-
Descasque e Embalagem de Arroz
Indústria de Injeção de Plástico
tam para a União Europeia (UE), ocupando a 7ª posição, movimentando mais de 500 milhões de euros. Os principais destinos das expedições de Oliveira de Azeméis são a França, Espanha, Reino Unido e Alemanha. Para fora da UE, Oliveira de Azeméis tem como principais mercados os Estados Unidos da América, Rússia, Angola e Suíça, envolvendo transações na ordem dos 60 milhões de euros. Neste
setor, o município apresenta-se como o 14º mais exportador da região norte de Portugal. Por último, mas de igual modo relevantes, a indústria hoteleira e a restauração estão cada vez mais a apostar na promoção e divulgação da imagem de marca de Oliveira de Azeméis, vocacionada para uma oferta de produtos turísticos e de lazer para os que nos visitam, seja em negócios ou a passeio.
Indústria de Louça Metálica
ATIVIDADES ECONÓMICAS
Indústria de Moldes
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ARTES
AzemĂŠis inspira alguns dos grandes artistas nacionais Escultura, pintura, desenho e cinema. Tudo reunido em torno de grandes nomes de Oliveira de AzemĂŠis. Artistas que levam a cultura e o concelho na bagagem para fora das suas fronteiras.
68 Artistas plásticos AZEMÉIS É VIDA
Abílio Guimarães
ARCA EUAC | Escola Universitária das Artes de Coimbra. Em 2006, frequentou o Mestrado em Comunicação Estética na mesma Escola Universitária e concluiu a Pós-graduação com 17 valores. Está representada em várias galerias. É professora de Artes Visuais desde 2006. Darocha
É tido como um aguarelista de renome. Nasceu em Oliveira de Azeméis, mas cedo foi viver para o Porto onde, em 1962, concluiu o Curso de Pintura Decorativa na Escola de Artes Decorativas de Soares dos Reis. Elizabeth Leite
Artista plástico, Luís Darocha nasceu em Oliveira de Azeméis a 2 de dezembro de 1945. Radicado em França desde 1969, vive e trabalha em Paris, onde tem o seu ateliê. Nas suas telas, retém do passado o lado mais positivo. Fernando Veloso
Elizabeth Leite nasceu na Venezuela, em Janeiro de 1982, e reside em Oliveira de Azeméis desde 1989. Concluiu, em 2005, a Licenciatura em Pintura na
José Santos
Matos Barbosa
ARTES
Reside em Oliveira de Azeméis há 20 anos, é coautor da escultura do 36º campeonato mundial de hóquei em patins, junto ao Pavilhão da União Desportiva Oliveirense. Dedica-se à pintura e é licenciado em educação visual. É responsável pela conceção de medalhas comemorativas, incluindo a medalha de ouro da cidade de Oliveira de Azeméis, trabalhos de design gráfico e cartoons.
Nascido em Oliveira de Azeméis em 1935, encontrou no desenho e no cinema a sua forma de expressão. Com Vasco Branco e Manuel Paula Dias assinou alguns dos filmes do cinema amador português mais premiados internacionalmente. Paulo Neves
Nasceu em 1957 na freguesia de Ossela e realizou a sua primeira Exposição Individual na Biblioteca Ferreira de Castro, em janeiro de 1979. Efetuou várias exposições individuais, sendo de destacar aquela em que foram adquiridos todos os quadros (anos 90), e participou em diversas coletivas. Iniciou as suas obras em guache, mas acaba por se dedicar ao óleo sobre tela.
Nascido em Cucujães, em 1959, afirma-se como um escultor internacional de referência incontornável. Com peças em diversas coleções portuguesas, está também representado nos Estados Unidos, França, Espanha, Brasil, Holanda, Bélgica, Roménia, Austrália, Marrocos e Alemanha, com vários prémios. Frequentou a Escola de Belas Artes do Porto, mas a maioria da sua aprendizagem é autodidata.
AZEMÉIS É VIDA
70 ONDE COMER E ONDE DORMIR
O encanto de Oliveira de Azeméis à mesa e na hora de descansar. A gastronomia de um concelho encontra-se à mesa dos seus melhores restaurantes. E ao fim de um dia de passeio nada como um local aprazível para recarregar energias.
AZEMÉIS É VIDA
72 ONDE COMER Café Restaurante Azevedo 256 999 572 Alviães - Palmaz 3720 - Pinheiro da Bemposta
Cantinho do Quim 256 385 101 Rua dos Bombeiros Voluntários 3720 - Oliveira de Azeméis
Churrasqueira Aldeia Nova 256 687 671 Rua Bento Carqueja nº 62 3720 - Oliveira de Azeméis
Churrasqueira dos Prazeres 256 866 146 Rua Nossa Senhora dos Prazeres 358 3700 - Nogueira do Cravo
Churrasqueira S. Miguel 256 686 638 Rua Artur Costa Sousa Pinto Basto, nº 61 e 63 3720 - Oliveira de Azeméis
Diplomata 256 682 590 Rua Doutor Simões dos Reis 3720 - Oliveira de Azeméis
Dom Filipe 256 685 987 Rua Doutor António Luís Gomes 3720 - Oliveira de Azeméis
Dom Gomado 256661371 restaurante@hotel-dighton.com hotel-dighton.com Rua Dr. Albino dos Reis, Hotel Dighton 3720-241 - Oliveira de Azeméis
Dom Pipas 256 386 200 Rua dos Bombeiros Voluntários nº 63 B 3720 - Oliveira de Azeméis
El Pata Negra 256 688 188 Av. Dr. Ernesto Soares dos Reis, Praça da Cidade 3720 - Oliveira de Azeméis
El Pata Negra (Grill) 256 687 146 Largo do Avelão 3720-592 - Ul
Giratório 256 661 376 restaurante@hotel-dighton.com www.hotel-dighton.com Hotel Dighton, Rua Dr. Albino dos Reis 3720 - Oliveira de Azeméis
Hídrica do Caima 256 990 003 Av. Soares de Basto, nº 4346 3720 - Palmaz
Las Vegas 256866196 www.lasvegasviabrasil.com geral@lasvegasviabrasil.com
Lindolfo 256 851 721 912 560 000 www.lindolfo.eu Rua Villa Cesari 45, Gândara-Cesar 3700-615 - Cesar
Magnólia 256 602 360 Rua Francisco Landureza, Lt.17 Zona Industrial 3720 - Oliveira de Azeméis
Marisqueira Monumental 256 822 291 Rua Dr. Manuel Ferreira da Silva Brandão nº 586 3720 - Cucujães
Peixoto 256 688 347 Rua de Cidacos nº 199 3720 - Oliveira de Azeméis
Pinheiro 256 484 685 Rua de Vermoim 3720 - Ossela
Pizzaria Feitoria dos Sentidos 256 285 145 feitoriadossentidos@gmail.com Rua Doutor Salvador Tavares Machado 89-B 3720 - Oliveira de Azeméis
Pizzaria Spazio 256 999 847 Prados 3720 - Pinheiro da Bemposta
Montebelo
Pizzariazita
256 866 546 Praceta Arquitecto João Santos, Cimo de Vila 3700 - Nogueira do Cravo
256 998 133 pizzariazita.zita@hotmail.com Cave Edf. S. Paio, Rua Abel da Sila Ribeiro 3720 - Pinheiro da Bemposta
O Maranata
Pouso Alto
256 674 933 Rua Grupo Folclórico nº 100, Cidacos 3720 - Oliveira de Azeméis
256 991 015 Sanfins - Travanca
O Retiro da Cerca 256 688 347 Rua da Cerca, Cidacos 3720 - Oliveira de Azeméis
Quinta do Barão 934908925 912251207 Apartado 24 - Associação Recreativa e Cultural de Loureiro 3721-903 - Loureiro
ONDE COMER E ONDE DORMIR
Avenida dos Descobrimentos 3700-768 - Nogueira do Cravo
AZEMÉIS É VIDA
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Ricoca 256 688 443 91 277 96 92 ricocarestaurante@gmail.com Parque de La Salette 3720 - Oliveira de Azeméis
ONDE DORMIR Hotel Rural Vale do Rio ****
Saladine 256 607 238 Rua Dr. Leopoldo Soares dos Reis 3720 - Oliveira de Azeméis
Solar (Ramos) 256 602 066 Vale do Solar 3720 - Pindelo
Tasquinha Alentejana 256 892 394 918 296 185 www.tasquinhaalentejana.com Rua D. Egas Odoriz, nº 94 3720-901 - Vila de Cucujães
256 990 000 www.valedorio.com geral@valedorio.com Av. Soares de Basto, nº 4346 3720-423 Palmaz
256 682 191 www.hotel-dighton.com info@hotel-dighton.com Rua Dr. Albino dos Reis 3720-241 Oliveira de Azeméis
Quinta da Dinha
Casa da Trapa
917060560 918503523 www.casadatrapa.com casadatrapa@gmail.com Rua Pio Verde, 137 3720-004 Ossela
Casa de Campo Souto da Ínsua 256 412 033
256 281 502 925004986 www.quintadadinha.pt quintadadinha@hotmail.com Rua da Covada, 429 3720-732 S.Roque
937 457 402 vbrandao@netcabo.pt Rua Sousa Brandão, 148 3720-026 Carregosa
ONDE COMER E ONDE DORMIR
Hotel Dighton ****
AZEMÉIS É VIDA
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ANIMAÇÃO NOTURNA
A noite é sempre a noite. Não deixe de reservar algumas das suas noites em Oliveira de Azeméis para viver a sua “noite”.
AZEMÉIS É VIDA
78 ONDE SAIR À NOITE Magnólia Club 256 384 511 Rua Bento Landureza, Lote 17 3720-261 Oliveira de Azeméis
4º Bairro 256 687 919 www.4bairro.com Rua Luis de Camões, 27 D 3720-210 Oliveira de Azeméis
Degraus Bar 914 147 793 degrausbar@gmail.com Travessa Ferreira de Castro 3720 Oliveira de Azemeis
Ricoca 256 688 443 Parque de La Salette Piscinas 3720 Oliveira de Azeméis
Remédio Santo
Sherlock
Rua Manuel Alves Soares, 220 3700-243 Oliveira de Azeméis
Rua 16 de Maio 3720-246 Oliveira de Azeméis
Hoffu Bar
Eskemas Bar
Rua Fernando Paúl, 57-59 3720 Oliveira de Azeméis
256 385 105 Rua Ernesto Pinto Basto, 70 3720 Oliveira de Azeméis
Irish Café Rua Sourzac, nº55F 3720-693 São Roque
El Pata Negra
256 674 201 Rua António Alegria, 211 3720-234 Oliveira de Azeméis
256 688 188 Praça da Cidade 3720 Oliveira de Azeméis
Ch@Chic
6º Sentido
256 049 371 Rua Bento Carqueja, 229 3720 Oliveira de Azeméis
256 609 159 Rua Bento Carqueja, 129 3720-214 Oliveira de Azeméis
Café Gemini
Durga Lounge Bar
256 674 704 Rua Marquês Abrantes, 369-77 3720-255 Oliveira de Azeméis
256 066 367 Rua Bento Carqueja, 136 3720-214 Oliveira de Azeméis
Cezar Café
Devoluto Lounge Bar
938 486 537 Praça da Liberdade 3700 Cesar
914 690 930 Rua António Marques, 148 3720-251 Oliveira de Azeméis
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BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS Fajões - 256.851.122 Oliveira de Azeméis - 256.682.122 CÂMARA MUNICIPAL Geral - 256.600.600 | 800.256.600 CENTROS DE SAÚDE Carregosa - 256.412.197 Cesar - 256.851.584 Cucujães - 256.891.666 Fajões - 256.852.651 Loureiro - 256.692.409 Nogueira do Cravo - 256.866.151 Oliveira de Azeméis - 256.664.070 Ossela - 256.482.013 P. Bemposta - 256.999.339 Pindelo - 256.602.990 S. Martinho da Gândara - 256.686.188 S. Roque - 256.871.400 Travanca - 256.681.242 CP - Linha do vale do vouga R. dos Bombeiros Voluntários 3720 Oliveira de Azeméis Nº Verde - 707.210.220 GUARDA NACIONAL REPUBLICANA Cesar - 256.851.772 Cucujães - 256.890.283 Oliveira de Azeméis - 256.600.740 HOSPITAL SÃO MIGUEL Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, EPE 256.600.740 LOJA INTERATIVA DE TURISMO Geral - 256.674.463 Transdev Geral - 256.674.567
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