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THE FLOATING BEAR

Poemas da coletânea The Floating Bear, uma newsletter editada na década de 1960 por Diane di Prima e LeRoi Jones.

Há um arquivo da Floating Bear na página web realitystudio.org. Após a leitura das 38 edições, fizemos uma seleção de poemas que foram traduzidos por um grupo de tradutores – queríamos que os poemas em português traduzissem a polifonia da Floating Bear. A newsletter publicava poetas Beat, da New York School, da San Francisco Renaissance e do grupo associado ao Black Mountain College. A publicação, feita num mimeógrafo na casa da Diane di Prima, era enviada gratuitamente via correio para uma lista de artistas visuais, coreógrafos, críticos e poetas. Esta edição foi realizada entre 2017 e 2021, no Escritório Cosmos, no Rio de Janeiro.

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CARREIRAS: UMA TRAGÉDIA NATURALISTA

Diane di Prima / Tradução Luiza Leite e Fernanda Morse

Nick Cernovich está vendendo roupa íntima na Avenida C. Sudie Brown queimou os brownies de novo.

Onde está a peruca de Billy Linich?

Valda Setterfield tem uma carrocinha de pipoca doce no Central Park, e acaba de cortar a sua mão em uma garrafa quebrada de refrigerante.

Larry Kornfeld acaba de se tornar presidente dos Estados Unidos.

E nomeou Joel Oppenheimer como secretário de estado.

LeRoi Jones é supervisor numa fábrica insalubre na baixa Broadway que só produz aventais jeans para escolas de caridade.

Um pedaço de alface ficou preso na garganta de Clive Matteson. Neste exato momento ele está tossindo e ficando roxo.

Freddie Herko perdeu a sua bolsa de mão outra vez. O poodle está mastigando-a embaixo do lustre.

Eu decidi dedicar a minha vida a polir o aparador.

John Wieners virou um patinador e está patinando sobre Marc Schleifer, um bolo de casamento.

Marian é uma pipa presa em uma árvore.

EDIÇÃO

Luiza Leite e Thais Medeiros DESIGN

Cecilia Costa e Tatiana Podlubny

Fada Inflada & Rébus, 2021 A publicação está disponível para download na página http://floatingbear-poemas. superhi.com/

Ann Holt é Isadora Duncan.

Jay Jay Mitchell acabou de queimar os últimos exemplares existentes de Maiakóvski.

Lita Hornick está limpando todos os Giottos. Com sabonetes Ivory.

Quem será o próximo Papa? Jo Le Sueur? Não, Kenward

Elmslie ganhou por um triz. Ele está construindo uma piscina de água benta.

Connie Robbins casou com Ray Johnson, uma única cerimônia Hopi na Casa Branca.

Howie Schuman é o novo homem da previsão do tempo

A ARTE DA LITERATURA, COMPLETA.

Philip Whalen / Tradução Thais Medeiros

O QUE EU DEVO LEVAR: O PASSADO INTEIRO

Mãe & Pai & Irmã & Avó

Onde quer que eu vá, uma geração de homens e mulheres ainda não nascidos, O livro que estou lendo, o livro que estou escrevendo, Uma lista de endereços e de números de telefone pente, chaves para voltar à noite para minha escova de dente e gilete

Canetas (& caso falhem, lápis) & para me divertir um grafite 7B quase preto como nanquim

E muitas vezes tenho um mapa de onde pretendo visitar Algum tipo de documento do governo que diz eu estou aqui Mais papel & metal do governo para trocar por passagens de ônibus

Pelos & couro de animais, fibras de plantas ou de origem sintética

2 lentes fixadas numa moldura de plástico para iluminar meus olhos fracos escuros e molhados por dentro, quentes & escorregadios, rios, lagos, & baías & golfos & vazios & areias & montanhas & estrelas & Os óculos de sol, esquecidos, descansam sobre a mesa.

B BLUES

Elizabeth Sutherland / Tradução Rafael Zacca

Todos sabemos como cada homem é uma ilha e a vida uma brava jornada em direção ao inaceitável fim mas às vezes a paisagem canta ah a estrada purpurina

A Mendacidade Do R Dio

Ron

Loewinsohn / Tradução Flora Mangini

Ele saltou do carro & mijou na vala.

O que restava da água era gelo & o lamaçal duro & vítreo.

Entrou de novo, sentou com os ombros curvados & soprou as mãos.

Disse

Jesus, que frio lá fora & botou as mãos na saída do aquecedor.

Ela não disse nada, só continuou dirigindo com uma mão, sintonizando o rádio com a outra.

Captando notícias entrecortadas, risadas de auditório, chiados, finalmente um saxofone num arranjo suave de qualquer coisa, bem exuberante com orquestra completa. Quando isso acabou, alguém falou sobre a Índia. Um comercial de banco.

Mais um pouco de música, coisa de happy hour.

Os dois relaxaram & o carro avançou pela tarde & adentrou a noite, quando a neve começou a cair.

Busca

Mike Strong / Tradução Rosane Carneiro Capturar você com dedos leves, desarmados.

como se fosse capturar balões, é como capturar balões e ser erguido. Os pés são arrastados.

Agora você sabe como é por dentro feito uma chuva de folhas de pinheiros azuis sempre.

SENDO A COZINHA UM ATO POLÍTICO, SERÁ QUE É POSSÍVEL DETERMINAR SE UMA PESSOA É DE DIREITA OU DE ESQUERDA PELAS RECEITAS QUE ESCOLHE COLOCAR À MESA?

Em oposição ao Couscous Royal, que está no top do ranking das receitas preferidas dos franceses e é considerado um prato de origem marroquina, temos o Steak Frites (bife com batata frita), eleito pela direita o prato símbolo da resistência da cultura francesa. Recusar comer couscous é uma forma de protesto contra a imigração e virou o statement da extrema direita. Mas, ironicamente, o Couscous Royal, onde se misturam várias carnes, na verdade foi criado na França.

Outra receita apropriada pela direita é o jambon beurre (sanduíche de presunto e manteiga no pão baguete). Isso porque qualquer receita que tem porco ou vinho já exclui boa parte dos muçulmanos que não comem este animal.

Será que isso faz sentido isso? E no Brasil, temos como comparar?

É normal associar comidas com posições políticas já há muito tempo. houve eleições no Brasil em que quem comia coxinha era de direita e quem preferia um sanduíche de mortadela era de esquerda.

Para a jornalista Rosângela Malletti, brasileira e radicada em Paris, que iniciou uma pesquisa nesse assunto, a polêmica sobre comida de direita e comida de esquerda é real mas um assunto delicado, com o qual devemos ter cuidado.

Para a chef Marina Stroh, dona de La Brigaderie de Paris, isso tudo é mais uma forma de comunicação, uma forma de falar com as massas e que não definiria uma posição política.

Para o escritor francês Christophe Duchatellet, a escolha dos ingredientes éticos poderiam definir uma cozinha de esquerda. A cozinha criativa e de vanguarda também. Para ele, a cozinha de esquerda deve ser utopista.

A cozinha de direita seria a comida da casa dos burgueses.

Já para o artista plástico franco-brasileiro Roberto Cabot, a comida de direita é a mais elitista, exclusiva, e a de esquerda a comida acessível a todos. Será?

O conceito de direita e esquerda surgiu na França durante a revolução francesa. Do lado direito do rei sentavam os conservadores. Do lado esquerdo, os contestadores. Então é mais que normal que esse tipo de papo ainda esteja vivo por aqui. Pensando nessa polêmica, preparei uma lista de perguntas e respostas sobre o assunto adaptado para o Brasil.

Vamos lá:

Pergunta: Quem come camarão é o quê?

Resposta: No contexto atual, de esquerda

No Brasil, o herói da esquerda virou o camarão, apesar de ser um ingrediente caro. Primeiro, houve a polêmica do ator e diretor Wagner Moura comendo camarão num assentamento do Movimento Sem Terra, sendo amplamente criticado pela ala ultradireitista. O prato em questão era o camarão da receita do acarajé e a resposta do MST à provocação foi a de que quem gosta de pobre comendo osso é a direita. Mas o camarão foi taxado como realmente de esquerda quando levou à hospitalização o candidato da direita.

Pergunta: Quem come brigadeiro é de direita?

Resposta: Era.

O doce preferido do brasileiro surgiu para uma campanha presidencial entre os militares, associando o leite condensado à supremacia masculina branca, o que acabou, em meio a uma campanha da indústria do leite, modificando diversas receitas tradicionais brasileiras e, nessa, veio o brigadeiro.

Em comparação à França por exemplo, se a gente pensar na posição geográfica deste país, centro da Europa, desde antes da sua fundação como tal, o território sempre foi um lugar de passagem e de mistura, assim como o Brasil. Sua culinária também sofreu muitas influências de vários povos, assim como a culinária brasileira.

Não existe uma culinária exclusiva francesa, assim como não existe uma culinária exclusiva brasileira. A única culinária que não veio de fora, no Brasil, é a gastronomia indígena, que também já sofreu influências. Porque é impossível culturas não se misturarem quando se encontram. A cultura é viva e a culinária, idem.

Pergunta: A esquerda pode comer caviar?

Resposta: Sim.

A expressão esquerda caviar surge com a ideia de uma pessoa que odeia a burguesia mas adora o estilo de vida dela. O apelido “esquerda caviar’ surgiu na França e encontrou expressões similares em outras línguas: esquerda champagne, na Inglaterra, esquerda festiva, no Brasil, limousine liberal, nos Estados Unidos, radical chic, na Itália, ou socialista de salão, na Alemanha. É uma expressão pejorativa, que define pessoas com ideias socialistas mas que não abrem mão de uma vida de luxo e glamour. Mas desde quando alguém precisa ser pobre para ser de esquerda? A expressão esquerda caviar é sem dúvida moralmente duvidosa. Quem defende esta ideia procura disseminar o medo do pensamento socialista. A esquerda não deseja pobreza para todos, como dizem. A esquerda deseja abundância e prazer para todos, isso sim. Para o ex-presidente Lula, ícone da esquerda brasileira “todos têm o direito a tomar café da manhã, almoçar e jantar”. Já, na França, todos deveriam ter direito a comer brioche e beber champagne.

Pergunta: Comer em restaurante é coisa de direita?

Resposta: Não.

REBECCA LOCKWOOD direitos humanos, no feminismo, no vegetarianismo, na energia reciclável, ou seja, pensamentos que estão ligados à agenda da esquerda que, por natureza, é crítica ao sistema.

Pelo contrário, comer em restaurante é coisa de esquerda. A revolução francesa foi a responsável pelo surgimento dos primeiros restaurantes no mundo. E o que é um restaurante? É um lugar em que você tem acesso a comida, com serviço personalizado, desde que se pague por aquilo que está descrito num cardápio. Assim, o que era servido no palácio, em Versalhes, antes da revolução e somente para o rei e para a corte, nos restaurante é democratizado. O acesso às iguarias da realeza fica disponível para todos. Antes da revolução francesa havia um restaurante em Paris e, dois anos depois, mais de dois mil.

Pergunta: Comer em restaurante de luxo é coisa de direita?

Resposta: Não exatamente. Aqui na França, mas também no Brasil, muitos restaurantes ganham avaliação em ‘estrelas’. E o critério número um, além claro de uma ótima execução técnica na hora de preparar um prato, é a escolha dos ingredientes que devem dizer a origem e devem ser de primeira. A preocupação ecológica e sustentável está entre os atuais critérios chamados de primeira. Ser local e sazonal é fundamental. Então, ao se comer num restaurante estrelado, o cliente tem acesso à lista de produtores e a garantia de que não está fazendo mal ao planeta.

Uma nova lei que acaba de ser aprovada na França obriga os restaurantes a colocarem no menu a origem das carnes. Isso tem preocupado muita gente que não segue os critérios dos restaurantes estrelados, que prefere importar de longe produtos baratos, sem garantia de qualidade, somente pelo preço. Esta nova regra está sacudindo o mercado por aqui.

Pergunta: Ser vegano é ser de esquerda?

Resposta: Depende.

Ter consciência da origem do ingrediente que se escolhe para comer e conhecimento sobre a cadeia de distribuição é pensar em ecologia, no direito dos animais, nos

O veganismo também surgiu criticando a indústria alimentar que explora e massacra bilhões de animais todos os anos. Tirar a carne do prato, ou qualquer produto animal, até o mel, nasce como um protesto, desejo de mudança, esperança de um mundo melhor. Mas será que todo vegano é de esquerda? Não. De fato, hoje, existe uma boa parte da extrema direita que se apropriou desse movimento e não associa o capitalismo ao problema. Os veganos de direita não vão à raiz da questão porque não os interessa. Existem mesmo os fascistas que se acham superiores por conseguirem seguir esta dieta. Afinal, até Hitler era vegetariano.

Pergunta: Pode uma pessoa ser uma ativista e comer nutella?

Resposta: Complicado, mas tem solução. Essa expressão debochada nasce da diferença entre ser raiz ou nutella. Enquanto uma pessoa é de raiz, ela é autêntica e uma pessoa nutella adora privilégios. Mas também surge da ideia pejorativa de que muitos ecologistas defendem, por exemplo, a preservação da Amazônia, mas comem nutella que destrói as florestas na Ásia com o óleo de palma industrial.

A verdade é que o óleo de palma industrial, transparente e refinado,que nada tem a ver com o azeite de dendê da fruta, está mesmo acabando com as florestas na Ásia. Mas existem muitos outros produtos como a nutella que não utilizam esse óleo de palma refinado. Vale a pena ler as embalagens para escolher o bom produto, sem esse óleo de palma industrializado, afinal todos temos direito de comer uma deliciosa pasta de chocolate e avelã e ainda assim defender o planeta.

Pergunta: Apoiar a caça é apoiar a extrema direita?

Resposta: Sim.

Na Europa, a caça é tida como desnecessária e cruel. Hoje as pessoas caçam por esporte e não por necessidade. Os ecologistas querem proibir. Mas explicar isso a um indígena brasileiro que vive da caça, assim como lhe impor uma filosofia vegetariana, é um pouco mais complicado. Eles caçam sim mas tem outra filosofia. Para o índio não existe diferença entre um animal e um humano, para eles são todos dotados do mesmo espírito. Mas para um europeu, ou um brasileiro que vive na cidade, para quê caçar? Também é super perigoso, nos últimos vinte anos na França morreram 450 pessoas por acidente de arma de fogo durante a caça.

O steak-frites dos franceses, e até o vinho, está associado à virilidade, assim como o churrasco de Trump nos EUA. A carne, como o vinho, são parecidos porque tem a imagem do sangue e dominação pela força. Mas já só frites, só as batatas fritas, sem o steak, é outra coisa. A batata frita é um herói na França. Por isso que combinado com outra coisa, como mexilhão, vira bem de esquerda.

Pergunta: Existe uma comida de direita e outra de esquerda?

Resposta: Sem resposta.

A comida é um objeto formidável, passa pela poesia, sociologia, geopolítica e química. Como disse o filósofo francês Roland Barthes, uma receita é um cinema, um universo de imagens, com linguagem própria, e uma mitologia a ser desconstruída. E essa desconstrução leva para mudanças na semântica da comida. A batata foi considerada venenosa na França até o século XVII. O açúcar para um francês tem outro significado do que para o brasileiro, são culturas com paladares e semânticas diferentes. E isso vai variando ao longo do tempo. Os gostos que nós adotamos para viver em grupo são construídos por ideologias que se alojam em todo lado, não somente no socialismo, mas também no consumismo, nazismo, liberalismo, se aloja também nos objetos e também nas receitas. O que existe é um discurso construído em oposição ao que é natural. O saber do sabor pode ser virado para direita e pode ser virado para esquerda e, depois, ainda mudar de lado.

Moqueca De Camar O Baiana

Essa receita me foi passada pela baiana Mariana Edelweiss que mora em Paris. Melhor moqueca que já comi.

Usei a base da receita para um xinxim de galinha que servi num restaurante aqui na cidade da luz.

10 pessoas

Massa base para a moqueca (mesma base para o vatapá ou o xinxim)

100g camarão seco pequeno

200g castanha de caju

200g amendoim

600ml leite de coco

3 cebolas grandes brancas

130g de gengibre

1 colher de sal

Moqueca

2 kg camarão medio cinza descascasdo fresco

2 colheres de farinha de arroz

400ml leite de coco + água na mesma quantidade mais ou menos

Dendê a gosto

Coentro para decorar na apresentação

1kg Farinha de mandioca

1 cabeça de alho

6 bananas

Base e moqueca

Primeira coisa é preparar a base que consiste em refogar a cebola com o gengibre e depois bater com o camarão, amendoim e a castanha de caju com leite de coco. Se precisar, pode acrescentar água para dar o ponto desejado.

Depois, coza o camarão fresco limpo dentro dessa base.

Acrescente o dendê a gosto. Decore com folhas de coentro.

Farofa de dendê

Frite o alho no azeite de dendê e depois acrescente a farinha de mandioca.

Não abafe a farofa mesmo depois de pronta se não ela perde a crocância.

Banana:

Acaçá:

Esse purê* de arroz é uma delícia. Misture o leite de coco com a água.

Acrescente a farinha de arroz ainda com o leite de coco e água fria.

Dissolva bem.

Leve ao fogo em fogo bem baixo até dar o ponto como um mingau.

Tempere com sal.

STEAK FRITES (BIFE COM BATATA FRITA)

Minha receita inspirada no molho secreto do restaurante Entrecôte, em Paris. (Qualquer semelhança é pura coincidência)

4 pessoas

1kg de batata

1 maço de estragão fresco

150 g de espinafre

1 colher de nozes

4 anchovas

50 g de alcaparras

120 g de creme de leite

Flor de sal e pimenta do reino moído na hora a gosto

Carne

Deixar as carnes na temperatura ambiente e temperar com pimenta do reino. Aquecer uma frigideira antiaderente bem quente colocar um pouco de manteiga e óleo mas bem pouco mesmo. Quando estiver bem quente colocar a carne e deixar dourar. O ponto de cozimento depende de cada um. Eu gosto mal passado. Salgar depois de pronto.

Batata frita

Descascar as batatas e cortar em bastões. Aquecer o óleo e fritar em baixa temperatura, entre 140 e 160 graus. Não dar cor na batata nesse ponto. Tirar do óleo e escorrer no papel toalha e deixar esfriar. Na segunda fritura aquecer bem o óleo, em torno de 180

Molho

Retirar as folhas do estragão, manjericão e sálvia. O cerefólio pode usar tudo. Ferver água e jogar as ervas mais o espinafre por menos de um minuto na água fervendo. É só dar um susto mesmo e depois imediatamente retirar as ervas e jogar numa bacia de Espremer tudo com a mão para retirar bem a água. Reserve. Dourar a cebola picada em um pouco de manteiga. Adicionar os verdes e todos os outros ingredientes. Deixar ferver al. Se o molho estiver um pouco grosso adicione água ou mais creme de leite.

XINXIM DE GALINHA (FRANGO BAIANO COM MOLHO DE XINXIM)

Receita 2 pessoas perna de frango 2 un azeite de dendê 30ml sal 5g amendoim 60g castanha de caju 60g camarões secos 30g leite de coco 200g

Frango:

200ml de água cebola 120g gengibre 60g óleo de girassol 100ml banana da terra 200g limão 140g coentro 6g pimenta fresca

2g

Feijão branco 100g farinha de Arroz 10g cebola roxa 80g arroz japonês e vinagre de cereja

10ML

CORDEIRO COM CENOURA CARAMELIZADA, BARU, MOLHO VERJUS E ESTRAGÃO

Receita 4 pessoas

Cordeiro

1 kg costeleta de cordeiro com osso

Cenoura caramelizada

4 cenouras com as folhagens

1 colher de açúcar

1 colher de manteiga

1 pitada de sal

100g semente de baru ou amendoim

1 colher de mel

Prepare os frangos. Tempere o frango com sal e leve ao forno a 170ºC apenas até dourar, cerca de 45 minutos.

Molho: castanha de caju, os camarões secos, o azeite de dendê, metade do leite de coco e 200 ml de água. acrescente a outra base. Deixe reduzir suavemente até a consistência desejada.

Feijões: roxa em brunoise. Adicione ao feijão. Misture 20 ml de óleo de girassol, as tiras de pimenta malagueta a seu gosto, uma pitada de sal e o vinagre de cereja japonesa Sakura.

Banana-da-terra:

Corte a banana em rodelas e frite no óleo só até caramelizar.

Acaçá:

Misture 200ml de água e 100ml de leite de coco com a farinha de arroz. cremoso.

Para montagem:

Regue o frango com o molho. Sirva o creme de arroz sobre o molho do xinxim. Adicione o feijão e a banana. Finalize com folhas de coentro fresco.

Dica:

Você também pode cozinhar o frango no molho de xinxim. Neste caso, adicione mais 200ml de água. Se tiver a oportunidade de deixar o feijão de molho na água por horas, melhor. O azeite de dendê está muito presente na culinária brasileira. Extraído do fruto da palmeira, o purê dessa fruta se distingue do em vitamina E antioxidante, em carotenóides, antioxidantes e regeneradores da pele, bem como em por exemplo, na América Latina e na África, como o grupo RPSO (Roundtable for Sustainable Palm Oil).

Xinxim de galinha, foto de Olivier Nizet, foi apresentado por Rebecca no restaurante For The Love Of Food tendo como inspiração a receita anterior, Moqueca de camarão à baiana

1 limão

1 colher de óleo

Brotos e folhas de ervas variadas e bonitas para decoração da cenoura

Molho de milho

Molho verjus

1 kg ossos de cordeiro ou novilho

1 cebola

2 cenouras

4 dentes de alho

1 folha de louro

½ maço de salsa

1 talo de aipo

Parte verde de 1 alho poró

¼ maço de tomilho

1 xícara de verjus ou vinho branco

Molho estragão

1 maço de estragão fresco

½ maço de cerefólio

150 g de espinafre

2 folhas de manjericão

2 folhas de sálvia

1 colher de mostarda Dijon

1 colher de nozes

4 anchovas

50 g de alcaparras

100 g de manteiga

100 g de creme de leite

1 espiga de milho. 150 ml de creme de leite. 1 colher de semente de funcho. Descascar e cozinhar o milho em agua. Escorrer com a creme e as sementes de funcho . Deixa ferver mais chantilly com dois cartuchos

Carne

Cortar as costeletas em porções individuais. Grelhar a carne em fogo alto rapidamente. Sal e pimenta a gosto

Cenoura caramelizada folhas de ervas ou brotos.

Descasque as cenouras e deixe um pouco da folhagem. Coloque em uma panela e cubra com água mas não muita. Acrescente manteiga, açúcar e sal e cozinhe em fogo brando. Quando a água evaporar a cenoura começa a caramelizar. Preste atenção pois pode rapidamente queimar. Mexa até o caramelo fazer a cenoura brilhar.

Molho verjus

Doure os ossos com um pouco de manteiga e azeite. Adicione todos os outros ingredientes e doure também. Adicione o verjus e deixe evaporar. Coloque água fria e deixe ferver durante 2 horas. Coe e reduza o molho até quase caramelizar. Não bote sal porque os ingredientes já têm sal natural e ao reduzir o molho os sabores estarão bastante concentrados.

Molho verde a bater o molho e depois você pode sempre reduzir para engrossar com a manteiga fria. Salgar a gosto mas

Dourar a cebola picada em um pouco de manteiga. Adicionar os verdes e todos os outros ingredientes.

Vitelo com cenoura caramelizada, baru, milho, molho de estragão, molho verjus.

Foto de Johanna Alam. Apresentado no restarante Agapé. Prato inspirado na receita anterior, Steak frites

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