02 EDITORIAL
Os contrastes do nosso mundo Nesta edição lembramos dos nossos queridos pais. Homens que colocam seus filhos como prioridade e fazem de tudo para que eles tenham tudo aquilo que precisam. Como nosso maior exemplo, temos nosso Pai querido, nosso Deus, que nos ama acima de todas as coisas e mostra para todos os homens, como é ser um pai real. Pai é aquele que participa dos detalhes da nossa vida, que ri e chora com a gente. Por isso, devemos ser gratos por nossos pais e respeitá-los independente de nossa idade. Temos uma matéria que apresenta cinco dicas para melhorar e cultivar o relacionamento entre pais e filhos e também lembramos das mães que também são pais. Mulheres que valem pelos dois e têm mostrado muita força! Mas nem só de pais estamos falando. Trazemos um pouco mais sobre os skatistas e o espaço que eles vêm ganhando na cena curitibana. Na parte de cultura trazemos um livro muito bom e um filme que vale a pena assistir. Filme para toda a família. Além disso, ainda existe a eterna discussão: será que os livros se tornarão obsoletos? Sinceramente, creio que não; mas as empresas continuam criando alternativas para quem prefere ler em seus tablets, fazendo uso dos ebooks. Falamos mais sobre a Oceania, com foco na Nova Zelândia e suas aventuras. Mostramos o perfil do nosso país, o que está acontecendo com nossos índices de desenvolvimento. Também, você conhecerá um rápido panorama sobre o eleitor paranaense. As eleições estão chegando e precisamos fazer nossa parte e buscar saber mais sobre os candidatos, propostas, partidos e ideologias. Como destaque temos o conflito que acontece entre Israel e Palestina. Um conflito que há tantos anos não cessa. Mas quem tem razão? Isso fica por sua conta. Mostramos o que está acontecendo, quais são as raízes do conflito e qual seria a melhor maneira de solucioná-lo. A mídia exagera e em muitos jornais coloca Israel como o grande vilão desse conflito, mas na realidade, os dois países têm sua parcela de culpa. No futuro ideal acabaríamos com o Hamas para reinar a paz. Mas não sei se isso acontecerá e se seria realmente eficiente. Vamos orar por esses dois países. Judeus e árabes precisam de nossas orações! Na coluna de saúde infantil, contamos mais sobre a alimentação ideal para seu filho e na próxima edição continuaremos o assunto, com mais dicas para você. E falando de filhos, como você tem investido e gastado seu tempo? Como tem sido seu tempo em família? Alguns questionamentos válidos e importantes para nosso dia a dia. Espero que você aproveite esta edição! Um feliz dia dos pais a todos aqueles que têm esse papel! Ana Letícia Pie, jornalista e membro da Igreja Batista do Bacacheri
ÍNDICE
03 destaque 04 cultura 05 educação 06 07 08
qualidade de vida
Jornal mensal produzido pela Igreja Batista do Bacacheri (IBB). Distribuição gratuita realizada pelos membros da IBB. JORNALISTA RESPONSÁVEL Marli S. Ciaramella (MTB - 24.450 104 72/SP) EDITORES Renato Mendonça Ana Letícia Pie COLABORADORES DA EDIÇÃO Douglas Pie Fred Branco
opinião
Joenalva Porto Márcia Suss Marinês Mendonça Nathaniel Brandão
capa
Osmahir Pereira Rosa Paulo Ernesto Ormerod Penha Lustosa Priscila Aguiar Laranjeira
09 10
culinária
Priscila Heringer Oliveira Samyra Barros Suelen Lorianny PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Agência IBB - Ana Letícia Pie CAPA
opinião
João Campagnolo COMERCIAL
12 ação social 13
saúde
14
finanças
15
internacional
16
Ano 18 - Edição 224 - Agosto/2014
Chica Baptista
vida universitária
11
EXPEDIENTE
Isabela Pires REGISTRO DO INPI 825022495 TIRAGEM 5 mil exemplares IMPRESSÃO Grupo RBS CONTATO Nosso Jornal (Igreja Batista do Bacacheri)
abc vida
Rua Amazonas de Souza Azevedo, 134 Bacacheri - Curitiba - Paraná Telefone: (41) 3363-0327 E-mail: nossojornal@ibb.org.br Site: www.ibb.org.br/nossojornal *Parte das fotos utilizadas são meramente ilustrativas. Os conteúdos e opiniões contidos neste material são de responsabilidade de seus autores.
DESTAQUE
03
Skatistas também reivindicam Surpreendeu a população de Curitiba a quantidade de skatistas nas ruas da cidade: 30 mil meninos e meninas de todas as idades saíram às ruas para pedir pela construção de novas pistas. Eles disseram NÃO às “pistinhas”. O domingo, dia 27 de Julho foi marcado pela invasão de cerca de 30 mil skatistas nas ruas do Centro de Curitiba. Ancorados por trios elétricos e apoiados por pais e mães que também participaram, os skatistas caminharam, ou melhor, deram um rolê para pedir às autoridades que construam pistas de skate pela cidade, principalmente nas proximidades da Arena da Baixada onde o investimento em futebol foi milionário. Com dreadlocks nos cabelos, alargadores nas orelhas, piercings espalhados pelo rosto e uma maquiagem toda própria, os jovens se mobilizaram. Claro que havia adultos por trás da grande massa juvenil. Claro que eles também eram adeptos do esporte. O Go Skate Day CWB teve o seu público recorde e esta foi a sua 6ª edição. O evento celebrou a prática do skate. O dia foi oficialmente criado nos Estados Unidos para que os praticantes do esporte pudessem celebrar a alegria das manobras radicais e também para tentarem incluir o skate como meio de transporte – o que certamente exige local adequado
para o trânsito dos skatistas. Em Curitiba há diversos investimentos por parte da Prefeitura Municipal que apoiam a prática desse esporte e várias pistas estão passando por reformas. Mas os jovens querem mais. Está prevista a construção de mais 8 pistas, sendo 5 delas com obstáculos móveis. Mas, como os organizadores conseguiram tão grande adesão? Através das redes sociais. Além da passeata, outras atividades fizeram parte da programação, tais como prática de manobras, oficinas de grafitagem, muros de escalada e shows com bandas que são referência para os skatistas. Também foi providenciada logística e infraestrutura. A juventude cristã também aderiu e a maior faixa era dos jovens que pediam: “Deus abençoe o nosso rolê”. Em nossa igreja os skatistas já foram parte de um grande projeto, hoje eles se divertem em rampas e em fazer amizades saudáveis e ser saudável. Para terem equilíbrio e capacidade de executar manobras cada vez mais radicais é preciso ser e estar saudável. Enquanto bebidas, cheirar cola e mesmo drogas fazem
parte de um grupo que vive às voltas dos esportistas, os que estão sobre o skate precisam estar bem para evitar acidentes. Interessante notar que atualmente todos reivindicam, saem em passeata para gritar pelo que consideram seu por direito, mas qual o resultado? A promessa de que o objeto da reinvindicação será atendido por parte daqueles que têm o poder e a autoridade para tal. Vale a pena? Vale muito. Sempre. O mais relevante, no entanto, foi que eles mostraram para a cidade que os skatistas formam um grupo grande, unido, todos com skates nas mãos ou nos pés em busca de espaço e que são uma voz que merece ser ouvida. Quando Jesus, o Filho de Deus, esteve na Terra, Ele acolheu os excluídos, os diferentes, os cansados, os sobrecarregados e a todos ensinou e comunicou palavras de Vida Eterna. As palavras do Filho de Deus são atuais e elas valem para cada tribo, por isso mesmo, os skatistas pediram a Deus que lhes abençoe o rolê.
Priscila R. Aguiar Laranjeira – Professora, publicitária, escritora, editora. Membro da Igreja Batista do Bacacheri
04 CULTURA
Orgulho e preconceito Orgulho e Preconceito não é somente uma história de amores e casamentos. A autora combina temas frívolos, com temas mais profundos. Esta obra, considerada um marco da literatura clássica inglesa, é cativante desde as primeiras páginas. A narrativa é fluida e bem equilibrada entre as descrições e os diálogos, o que torna a leitura um deleite. Os personagens, embora muitos, são descritos em detalhes e têm uma verdadeira profundidade psicológica. A trama é cuidadosamente construída, e a história cheia de reviravoltas. De linguagem com caráter romântico, cortês e irônico, Orgulho e Preconceito representa perfeitamente um olhar sobre o status histórico das mulheres na Inglaterra vitoriana. Como também pinta uma análise da sociedade inglesa, Jane Austen não hesitou em fazer uma crítica dura, mas sempre cheia de boas maneiras. Esta obra foi eleita como o segundo livro mais importante da literatura inglesa, atrás apenas de O senhor dos anéis, de J. R. R. Tolkien.
Malévola A experiência de assistir a Malévola é bastante curiosa. Por um lado, esta ainda é a história bem conhecida da Bela Adormecida, com os mesmos elementos consagrados (maldição da vilã, dedo espetado, sono da princesa, beijo salvador). Por outro lado, a fábula nunca tinha sido vista dessa maneira, com um festival de imagens digitais, efeitos sonoros e espetáculo pirotécnico. A moral por trás da Bela Adormecida permanece a mesma, com poucas alterações significativas. Uma única mudança notável é a hesitação do príncipe em beijar a princesa adormecida, por tê-la visto apenas uma vez. Quanto a Malévola, nem é preciso dizer que a personagem não é fundamentalmente malvada - ela nasceu pura e alegre, como parece ser o caso de todas as crianças neste mundo mágico, mas ficou amargurada com o fim de uma história de amor, contando uma versão, então desconhecida do tradicional conto de fadas. Malévola é fruto de uma nova safra da Disney que repensa seus clássicos para educação de uma nova geração, descartando arquétipos de princesas frágeis e heróis galopantes que salvam o dia com um beijo. Depois de Alice no País das Maravilhas e Frozen, foi vez da rainha das vilãs revelar ao público que existem outras formas de “amor verdadeiro” além daquelas que oferecem os príncipes encantados.
A vez do ebook A Amazon confirmou as expectativas e lançou o Kindle Unlimited, um serviço que oferece acesso ilimitado a um catálogo de mais de 600 mil ebooks e milhares de audiobooks com uma assinatura mensal de US$ 9,99. Sem prazo de devolução, os livros podem ser lidos tanto nos leitores Kindle quanto nos smartphones, tablets e computadores com o aplicativo gratuito do Kindle. Pensar no Kindle Unlimited como um “Netflix de livros” é a maneira mais fácil de entender como o serviço funciona. Não há prazo de devolução, mas há um limite de 10 ebooks emprestados simultaneamente. Em comparação com a Amazon brasileira, a Amazon americana possui uma quantidade maior de ebooks (2,7 milhões contra 2,2 milhões), mas menos títulos em português (27 mil contra 35 mil). Os preços não estão totalmente conectados: alguns livros são mais baratos na loja americana; outros, na brasileira. O Kindle Unlimited só foi lançado nos Estados Unidos e a Amazon declarou que “não comenta planos futuros” (como o lançamento do serviço no Brasil). O serviço ainda não funciona nem no Reino Unido, outro mercado grande para a Amazon, então é bom esperar sentado. O problema é que, assim como na Netflix, liberar os conteúdos exige acordos comerciais. E as cinco maiores editoras americanas não disponibilizaram muitos livros, logo, há uma série de títulos famosos faltando. Boa parte dos livros do Kindle Unlimited, incluindo as obras em português, são de pequenas editoras ou autores independentes. Portanto, mesmo que 600 mil ebooks pareça muito, na prática a história é um pouco diferente, e o acervo ainda é fraco se você estiver interessado apenas nos best sellers. O preço de US$ 9,99 por mês é bem atraente. Se você considerar que muitos ebooks custam esse preço ou até mais, basta pedir apenas um ou dois livros emprestados e a assinatura mensal já valeu a pena. Só que a Amazon ainda precisa melhorar o acervo para o Kindle Unlimited ser realmente vantajoso. O número de 600 mil ebooks é muita coisa, mas uma parcela bem pequena desses livros representa o que as pessoas querem ler. Eu tenho certeza que grande parte dos que estão lendo este texto passariam tranquilamente 10 horas por mês assistindo a filmes e séries na Netflix, mas não gastariam a mesma quantidade de horas lendo livros aleatórios na Amazon. Resta saber se a Amazon conseguirá aumentar a disponibilidade de livros e, mais importante, se será capaz de convencer as editoras de que o modelo de negócio é interessante. Estamos até acostumados com serviços de streaming de músicas ou filmes, mas não de livros. Eu, como leitor, acho ótimo pagar só 10 dólares para ler quantos livros quiser. Mas, se estivesse do outro lado, comandando uma editora, não sei se toparia receber só alguns centavos por usuário. Vítor Sampaio, membro da Igreja Batista do Bacacheri Uma adaptação do texto de Paulo Higa, no Tecnoblog.net
EDUCAÇÃO 05
As cinco maneiras de cultivar o relacionamento entre pai e filho Pesquisas mostram a importância que tem um pai ativo na vida de uma criança. Dr. David Popenoe, um pioneiro na investigação sobre a paternidade diz: “Os pais têm um papel mais importante do que serem apenas os adultos da casa. Pais envolvidos trazem benefícios positivos para os seus filhos que nenhuma outra pessoa é suscetível de trazer.” (A vida sem Pai: Abrigando novas evidências de que paternidade e casamento são indispensáveis para o bem das crianças e da sociedade). Investir tempo em cultivar o relacionamento pai e filho pode fazer toda a diferença na vida de uma criança. Aqui estão 5 dicas para fortalecer e desenvolver essa relação. Falar todos os dias Estabelecer linhas de comunicação já em idade precoce desenvolve a confiança entre pai e filho. Mesmo que seja apenas por alguns momentos a cada dia, o seu filho vai perceber que você está dedicando tempo para conversar com ele. Pergunte a ele sobre o seu dia, seus altos e baixos, seus triunfos e suas falhas. Eu aprecio quando meus filhos sentem que podem conversar com seu pai sobre qualquer coisa.
Compartilhar um interesse comum Quando você tem um hobby ou paixão que você compartilha com seu filho, isso oferece a ambos a oportunidade de estar um com o outro. Recentemente, um dos meus filhos começou a jogar golfe. Agora, ele e meu marido podem aproveitar o tempo do esporte juntos. Quando a nossa filha mais velha era pequena, meu marido costumava levá-la para pescar. Ela ainda fala com carinho de suas viagens de pesca. Ter um vínculo como esse pode ajudar durante os difíceis anos da adolescência - quando as crianças pensam que os pais não sabem nada. Esteja presente Tivemos um sábio líder congregacional quando nos casamos que aconselhou meu marido a “estar sempre presente” durante a vida de nossos filhos. Em outras palavras, não perder os momentos importantes. Assista às apresentações, eventos esportivos e cerimônias de premiação deles. Sempre que um de nossos filhos se apresenta em um palco, ele diz saber sempre onde seu pai está sentado, porque pode ouvir sua risada (é uma risada meio incomum). Saber que seu pai está lá o faz sentir-se bem.
Elogiá-los As crianças precisam saber quando fizeram algo bom. Mostre que você reconhece os esforços e trabalho de seus filhos. Todo mundo quer ouvir coisas boas. Muitas vezes, como pai, você pode se ver apenas como alguém que corrige erros. Ensiná-los Aproveite o tempo para compartilhar seu conhecimento com os seus filhos. Pode ser tão simples como lavar um carro corretamente ou como construir algo. Meu pai ensinou meu irmão como construir coisas (uma habilidade que ele aprendeu com seu pai, que era carpinteiro). Essa habilidade tem servido meu irmão ao longo dos anos. E ainda hoje meu pai o ajuda com projetos em sua casa. Dr. Ronald P. Rohner, diretor do Centro para o Estudo da Aceitação e Rejeição Parental da Universidade de Connecticut em Storrs, falou de seu estudo sobre a importância do amor de um pai, “Esperamos que resultados como estes incentivem os homens a tornarem-se mais envolvidos no cuidado de seus filhos. Se o fizerem, toda a família será beneficiada”. Seguir essas dicas pode ajudar os pais a fortalecerem o vínculo com seus filhos.
Marinês Mendonça, psicopedagoga e ministra auxiliar do Ministério infantil da Igreja Batista do Bacacheri Traduzido e adaptado por Stael Metzger do original 5 ways to nurture the father and child relationship, de Robyn Carr.
06 QUALIDADE DE VIDA
O perfil do Brasil Acredito que vocês estejam a par de que o IBGE divulgou recentemente o resultado de mais um censo nacional. O estudo dos dados coletados nos leva a conclusões bastante interessantes. Os últimos dados obtidos pelo censo do IBGE revelam que o Brasil está mais: POBRE - No século XX e início do XXI a riqueza do Brasil aumentou cerca de 12 vezes, no entanto a sua divisão beneficiou somente uma pequena faixa de privilegiados. VELHO - O número de idosos aumentou, sendo considerada hoje a faixa etária que mais cresce a cada ano que passa. URBANO - As maiores concentrações de habitantes são na atualidade nos grandes centros. Os poucos recursos, a incerteza da agricultura e a busca de melhores recursos educacionais, por parte principalmente dos jovens são os maiores responsáveis pelo êxodo rural. FEMININO - O número de mulheres tornouse mais expressivo. Elas têm maior expectativa de vida (vivem, em média, 7 anos a mais que os homens). ALFABETIZADO - O Brasil vem melhorando em termos de alfabetização muito em função do mercado de trabalho cada vez mais exigente. INDUSTRIALIZADO - A cada nova década o Brasil recebe mais e mais investimentos na área industrial. CONCLUSÕES Uma conclusão curiosa da pesquisa mostra que o Brasil está mudando de cor, ou melhor, está misturando as cores. Em 1940 tínhamos 63,5 % de brancos, 14,6 % de pretos e 21 % de pardos. No ano 2000 a população branca baixou para 53,7 %, de pretos para 6,2 % e os pardos chegaram aos 38,5 %. Atualmente somos divididos em 47,8% de brancos, 8,2% de pretos e 44,1% de pardos. O quadro abaixo facilita o comparativo:
AS CORES DO BRASIL Ano
Brancos %
Pretos %
Pardos %
1940
63,5
14,6
21,0
2000
53,7
06,2
38,5
2012
47,8
08,2
44,1
Fazendo uma rápida análise, no âmbito da qualidade de vida, poderíamos afirmar que a marca negativa fica por conta da desigualdade: de renda, racial, de gênero e regional. As boas novas do senso são o aumento na longevidade, a participação irreversível da mulher nos mais variados campos de atuação e melhoria dos níveis de alfabetização. Conforme vimos acima, não adianta o país enriquecer apenas para uma faixa de pessoas que sozinhas detém a fatia mais significativa da arrecadação. O fato é que o pobre está cada vez mais pobre; consequência do desemprego ou subemprego levando a um aumento assustador nos níveis de violência. A expectativa de vida que era de 33,6 anos em 1900 passou para 68,6 anos no ano 2000 e para 74,6 anos segundo o censo de 2012 (previsão de 71 anos para os homens e de 78,3 para as mulheres). Logo seremos uma nação idosa em sua maioria. Hoje a população acima de 60 anos corresponde a algo em torno de 13%, mas o crescimento ano a ano é bastante acentuado. Há muito que se ponderar a este respeito, pois há inúmeras particularidades envolvidas como população produtiva, recursos de saúde, sociais, pagamento de benefícios e outros. EXPECTATIVA DE VIDA (média - homens e mulheres) Ano
Expectativa de vida (anos)
1900
33,6
2000
68,6
2012
74,6
O sexo feminino entrou com força, disputando
palmo a palmo com os homens o mercado de trabalho, apesar de sua contribuição ainda não ser totalmente reconhecida e da sua remuneração não acompanhar a da concorrência masculina. O preço pago pelo progresso das mulheres neste campo está sendo evidenciado em estudos que mostram que nos grandes centros as mulheres estão mais sujeitas a certas doenças, antes comuns apenas ao sexo masculino, principalmente as de natureza cardíaca com o agravante que o nível de estresse elevou-se proporcionalmente à pressão proporcionada pela responsabilidade profissional. A mortalidade infantil caiu de 162 mortes em um ano de vida para mil nascidos vivos em 1930 para 29,6 em 2000 caindo para 19,6 em 2013; entretanto cerca de 6% das nossas crianças ainda morrem de doenças típicas de terceiro mundo. MORTALIDADE INFANTIL (um ano de vida para mil nascidos vivos)
Ano Mortalidade
1930
162
2000
29,6
2013
19,6
EDUCAÇÃO Outro resultado importante a ser analisado é o fato de que há mais pessoas na escola, mas sujeitas a um ensino de má qualidade. Creio ser este o investimento primordial para uma melhoria em todos os demais aspectos visualizados. Um povo educado estará mais bem capacitado para o mercado de trabalho e avaliará com maior seriedade aqueles que irão nos representar nas importantes decisões políticas e assim sendo, passará a protestar contra ações que venham a nos prejudicar. Isto é; ele direciona sua atenção para outras prioridades que não futebol e carnaval, por exemplo. Fred Branco, membro da International Church of Curitiba
OPINIÃO 07
o eleitor paranaense
O dia dos pais e a paternidade de algumas mães Nos últimos anos conheci muitas mães que se identificam docemente como “pães”. Fazem o papel de mãe e de pai. Fazem o que podem e o que não podem, o que sabem e o que nem imaginam como fazer. Eu não entendo muito bem sobre maternidade, ainda não sou mãe. Mas percebo nessas mulheres uma força que, acredito, nem elas sabiam que possuiam. Muitas são pães por escolha própria, não podemos negar que várias mulheres optam por isso e passam muito bem, não devem ser motivo de pena ou dó. Pelo contrário, admiro a coragem de cada uma delas. Porém, neste dia dos pais eu queria mesmo é lembrar daquelas mães que têm o pai de seus filhos dentro de casa. Não fazemos mais parte de uma geração na qual as mulheres podem largar tudo para cuidar dos seus filhos enquanto seu marido está trabalhando; algumas ainda possuem este privilégio, mas são minoria. Hoje, a maioria de nós trabalha em três turnos: casa, trabalho profissional e filhos. Todos os dias. Alguns conceitos sobre paternidade e maternidade precisam ser reformados para que tudo funcione e colabore da melhor forma para a criação de filhos e ninguém saia prejudicado – nem pais, nem filhos. Precisamos de pais que tragam mais do que sustento, que tragam também amor e sejam presentes. Pais que dividam atividades dentro de casa, cuidem dos filhos, eduquem, lavem a louça e coloquem as crianças para dormir. Assim não desgasta nenhum dos lados e muitas experiências boas de cumplicidade, companheirismo e amizade podem ser vividas dentro de casa. Se você é pai e neste mês comemora esta data, repense o pai que tem sido para seus filhos e também para sua companheira. Essa brincadeira de paternidade e maternidade não é tão simples e é para os dois. Feliz dia dos pais para os pais e para as pães!
O perfil do eleitor paranaense mostra uma dualidade em relação ao nível de escolaridade. O estado lidera o percentual de votantes da região Sul com formação superior, mas também é o primeiro no número de votantes analfabetos, conforme dados divulgados nesta semana pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Do total de 7,8 milhões de eleitores aptos a votar neste ano no Paraná, 12,3% possuem ensino superior completo ou incompleto. O índice é o maior da Região Sul (cuja média é 10,9%) e também está acima da média nacional (de 9,2%). No Rio Grande do Sul, o total de eleitores com acesso a universidades está em 10,2%. Em Santa Catarina, o índice fica em 10%. Por outro lado, 3,4% dos eleitores do Paraná não têm qualquer instrução escolar, volume superior aos de Rio Grande do Sul (2,6%), Santa Catarina (1,7%) e da própria Região Sul (2,75%). O Paraná também possui alto índice de eleitores com ensino fundamental incompleto. São 30,6%, o que representa 2,4 milhões de votantes. Outros 16,9% eleitores locais possuem ensino médio completo. Os eleitores analfabetos conquistaram o direito de votar em 1988, quando o artigo 14 da Constituição Federal passou a citar o Sufrágio Universal – direito ao voto garantido para todos os brasileiros, independente da escolaridade, gênero ou raça. O o exercício do voto para os analfabetos, assim como para eleitores com mais de 70 anos e para aqueles que têm idade entre 16 e 18 anos, entretanto, é facultativo. As pesquisas mostram que Curitiba possui 34,9% de pessoas com ensino superior completo ou incompleto. Essa porcentagem alta estará representando o Sul nas urnas. As eleições serão em outubro. Você, eleitor paranaense, está pronto para votar? Você já procurou saber quem são os candidatos e quais suas propostas? Se ainda não, chegou a hora! Essa é uma das poucas chances que temos para fazer diferença em nosso país, fazendo uso do voto consciente. Procure conhecer os candidatos nos quais você votará, suas propostas, seu partido e ideologia. Vamos juntos fazer parte da mudança que o Brasil precisa.
Ana Letícia Pie, jornalista e membro da Igreja Batista do Bacacheri. Suelen Lorianny, jornalista e membro da Igreja Batista do Bom Retiro
Matéria adaptada de Rodrigo Batista, retirada do jornal Gazeta do Povo.
08 CAPA
Recentemente li um artigo no qual o pai era chamado de “pai de botas” numa clara alusão aos policiais que invadem as favelas e comunidades carentes, “sentam a bota” e prendem os infratores. A figura do policial opressor, mesmo quando em cumprimento de sua função, associou-se à figura paterna e isso deixou os pais em franca desvantagem. Como mudar isso? Preciso ser honesta: tenho o melhor pai do mundo. Um homem de Deus, simples, assertivo, que ama profundamente minha mãe e seus seis filhos; que ao longo de toda a vida nunca mediu esforços para atender às nossas necessidades. Minha lembrança mais marcante do meu pai vem dos meus tempos de escola. Eu estudava em um colégio salesiano caríssimo. Anualmente ele ia até as freirinhas para pedir desconto nas mensalidades. Nunca se envergonhou por correr atrás de proporcionar-nos a melhor educação possível. Minha gratidão maior a Deus e a ele por seus esforços, pois graças a eles sei alguma coisa e coloco em prática tudo o que aprendi. Infelizmente, nem todos têm uma experiência tão saudável com o pai. As estatísticas apontam que desde a formalização do divórcio no Brasil, em 1988, cresceu assustadoramente o número de rompimentos de vínculos. Famílias foram desfeitas e muitas dessas separações foram provocadas pelas mulheres; mas o número de homens, de pais que procuraram e procuram o divórcio é dezenas de vezes maior. Quando um casamento acaba, os filhos continuam sendo de ambos, mas muitos pais se esquecem de
seus deveres e deixam os filhos aos cuidados de outros. A literatura reflete bem a ausência paterna e são muitos os personagens perdidos devido à falta dessa figura tão essencial. Mas, por que o pai faz tanta falta? Deus é Pai e o nosso pai terreno deve ser reflexo do Pai Celestial. Entenderemos melhor o amor de Deus se formos amados por nosso pai e há pais absoluta e totalmente maravilhosos! Homens cuja simples presença torna iluminada a vida e os dias de seus filhos. Há homens comprometidos com a família e eles fazem de tudo para ver a esposa e os filhos felizes; às vezes trabalham dois turnos para o sustento; às vezes têm poucas horas para estar com os filhos, mas tornam esse tempo muito especial. Há homens que ensinam a Palavra de Deus e a vivenciam de forma tão intensa que seus exemplos tocam a vida de seus filhos mais do que as palavras proferidas. Há homens que amam e seu amor está expresso no olhar, nas mãos, em cada atitude. Procura-se pais desesperadamente. Por quê? Porque eles ajudam a formar homens e mulheres de caráter; ajudam a formar a personalidade de pessoas completas. O pai é tão relevante que aqueles que não tiveram o privilégio de sua presença e de sua orientação lamentam profundamente o fato e sentem a ausência de forma acentuada. O pai é um referencial para a vida. Se os pais forem maus os filhos serão maus? Talvez sim, talvez não, mas os filhos sempre têm o pai como modelo. As filhas sentem-se amadas e protegidas pela simples existência paterna.
Procura-se pais desesperadamente. Por quê? Porque os filhos são completos quando têm pais. Porque a palavra do pai dita com amor vale muito e tem excelentes resultados. Porque pai é sinônimo de proteção, assistência. Procura-se porque a sociedade moderna tem tentado diminuir o valor da figura paterna, mas não podemos permitir que isso aconteça. Procura-se pais desesperadamente. Para que eles simplesmente façam parte da vida de seus filhos. Para que simplesmente estendam a mão nos momentos de queda, de sofrimento e de surpresas desagradáveis. Para que simplesmente estejam ali, a postos para ouvir as necessidades, as derrotas e as vitórias dos filhos. Para que sejam amados e para que deem amor. Para que sejam exemplo, mas que também aprendam com seus filhos. Para que a vida seja mais plena. A responsabilidade dos pais é gigantesca, mas o retorno em amor e admiração por parte dos filhos também é. Por isso, ame seu pai e demonstre seu amor. Cuide do seu pai, pois ele merece o seu cuidado. Se as dificuldades da vida, por um motivo ou outro o afastarem de você, corra atrás dele e diga-lhe o quanto ele é essencial. Faça isso enquanto é tempo, pois a vida na terra é transitória. Deus é nosso modelo de pai e Ele estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, não atribuindo aos homens as suas próprias culpas e transgressões. Esta é a atitude do Pai: Ele sempre perdoa e dá uma nova chance. Agarre-a e seja muito feliz!
Priscila R. Aguiar Laranjeira – Publicitária, professora, escritora, editora. Membro da Igreja Batista do Bacacheri
VIDA UNIVERSITÁRIA 09
As oportunidades da bela Oceania
As belezas da Nova Zelândia fazem desse país um lugar muito procurado como destino de estudantes e turistas A Nova Zelândia, assim como a Austrália, está na Oceania e é um dos destinos mais procurados por quem ama aventura. Na última edição o foco estava no país vizinho, a Austrália, que é conhecida pelas belas praias, e pelas oportunidades. A Nova Zelândia não fica atrás; essa ilha tem de tudo um pouco, e talvez por isso mesmo, chame a atenção de tanta gente. Esse país ficou muito conhecido depois do filme O Senhor dos Anéis, e impressionou o mundo com sua paisagem e natureza, que mistura montanhas com neve no topo, vegetação bem verde e se não bastasse isso, praias de tirar o fôlego. Porém, toda essa beleza tem um risco. Essa ilha está sujeita a terremotos e atividades vulcânicas, algo que é muito distante da nossa realidade, onde não somos assolados por esses desastres naturais. Apesar disso, eles
são muito preparados para lidar com esse tipo de situação, e normalmente os terremotos não causam muita destruição. Para quem é brasileiro, ir para esse país é bem mais fácil do que se imagina, basta ter u m p a s s a p o r te vá l i d o p o r p e l o m e n o s u m ano para você ser apto a entrar nessa nação. Diferentemente da Austrália e de muitos países, você não precisa tirar o visto antes de entrar no país. A autorização para entrar é dada na imigração, no próprio aeropor to, como acontece na Europa e na África do Sul. Vale lembrar que isso acontece quando você quer ficar até seis meses estudando no país, e com esse visto não é permitido trabalho. Para quem quer estudar e trabalhar, existe essa possibilidade, porém o preparo é maior. É preciso tirar o visto antes de ir, precisando
m o s t r a r u m a c o m p rov a ç ã o f i n a n c e i r a q u e prove que mesmo que o estudante não consiga um trabalho, ele poderá se manter no país sem passar necessidade. Além das praias e das montanhas, a Nova Zelândia é conhecida pelos esportes radicais. A mais famosa das cidades é Queenstown; por lá as opções são para quem gosta de adrenalina, bungee jump, rafting, para-quedismo, rapel e passeio de balão são apenas algumas das atividades possíveis. Co m u m p o u co m e n o s d e 5 m i l h õ e s d e habitantes, onde apenas 44% dos habitantes se declaram cristãos, comparado com 88% de cristãos aqui no Brasil, esse país é um dos destinos mais atrativos para quem quer aprender inglês, ter uma experiência intercultural e principalmente, compartilhar do amor de Cristo.
Chica Baptista, empresária e membro da Igreja Presbiteriana do Guabirotuba
10 CULINÁRIA
É tempo de declarar amor
Há muitas tentativas de diminuir o valor do pai na família, mas o seu valor é IMENSURÁVEL. A figura paterna é essencial na formação e deve ser muito amada e respeitada. Nesta edição, aprovei receitas simples, que compartilho com vocês. Faça e surpreenda seu pai e não se esqueça de dizer o quanto ele é importante para você!
Bolo nega maluca INGREDIENTES Massa · 1 1/2 xícara (chá) de açúcar · 2 xícaras (chá) de farinha de trigo · 1 1/2 de chocolate em pó · 1/2 xícara (chá) de cacau em pó (comprar em lojas de produtos naturais) · 1 colher de (sopa) fermento em pó · 3 ovos grande, ou 4 pequenos · 1 xícara (chá) de óleo · 1 xícara de (chá) de água quente (não pode estar fervendo, pois anula o fermento) · Chocolate granulado ou raspa de chocolate a gosto. Calda · 6 colheres de (sopa) açúcar · 5 colheres (sopa) chocolate · 1 colher (sopa) de cacau em pó · 4 colheres de sopa de manteiga (não pode ser margarina) · 4 colheres (sopa) de leite MODO DE PREPARO Massa Numa tigela coloque açúcar, farinha de trigo, chocolate em pó, cacau em pó, o fermento e misture. Adicione os ovos e misture. Acrescente a xícara de óleo e misture. Junte a água quente e misture bem. Transfira a mistura para uma assadeira (30 cm de diâmetro) untada e enfarinhada com trigo e leve para assar em forno médio pré-aquecido a 180 graus por +/-50 minutos. Retire do forno, fure o bolo com um garfo, cubra com a calda de chocolate quente, decore com chocolate granulado ou raspas de chocolate. Calda Colocar todos os ingredientes em uma panela, misturar bem e levar ao fogo médio até ferver.
Bolo de aipim de padaria INGREDIENTES · 1 1/2 quilo de aipim ralado (comprar 1 quilo e oitocentos gramas) · 1/2 quilo de açúcar, mais uma xícara bem cheia · 1 litro de leite · 1 vidro pequeno de leite de côco (200ml) · 200 gramas de côco ralado · 1 pitada de sal · 6 ovos inteiros · 200 gramas de manteiga derretida (não pode ser margarina, pois vai alterar o sabor do bolo). MODO DE PREPARO Juntar todos os ingrediente e misturar bem, reservando um pouquinho da manteiga. Untar bem, e enfarinhar uma forma, colocar a massa do bolo colocando a manteiga reservada por cima. Forno pré-aquecido, 50 minutos.
Sopa cremosa de brócolis INGREDIENTES · 2 brócolis picadinhos · 2 batatas cortadas · 1 caldo de legumes · 1 cebola picadinha · 1/2 colher de (sopa) margarina e um fio de óleo (para não queimar a margarina) · Temperos verdes (salsinha, orégano, manjericão, etc.) MODO DE PREPARO Colocar a margarina e o óleo em uma panela, levar ao fogo, quando estiver quente, colocar a cebola. Assim que fritar, acrescentar o restante dos ingredientes. Cobrir com água quente, cozinhar até ficar tudo bem macio. Colocar no liquidificador e bater bem. Servir acompanhado com torradas.
Penha Lustosa, contadora, cozinheira experimental e membro da Igreja Batista da Alameda
OPINIÃO 11
O conflito entre judeus e palestinos Ambos acreditam que essa terra lhes pertence. Essa é a Terra Prometida. Ela se estende aproximadamente do Mar Mediterrâneo ao Rio Jordão. Há cerca de 5 milhões de judeus vivendo lá. Os judeus chamam essa terra de Israel. Os árabes chamam essa terra de Palestina. Há cerca de 4,5 milhões de árabes. Que razões tem os judeus para acreditar que essa terra lhes pertence? HISTÓRIA Esse foi um reino judeu onde os judeus viveram por muitos séculos. Após as revoltas contra os Romanos, de 70 a 135 DC, a terra, Judéia, recebeu dos romanos o nome de Palestina. RELIGIÃO A cada ano, desde a destruição romana, os judeus têm orado para retornar a essa terra. “No próximo ano em Jerusalém” é a frase com que termina cada celebração da Páscoa. Os judeus oram três vezes ao dia, voltados para Jerusalém, que é sua cidade mais sagrada. PERSEGUIÇÃO Após séculos de trágicas Cruzadas, Progroms, e por fim o Holocausto, a maior parte dos judeus acredita que apenas estará a salvo de perseguições se existir um Estado Judeu independente. Que razões têm os árabes para acreditar que essa terra lhes pertence? HISTÓRIA Os povos árabes habitaram essa terra por séculos. Suas presenças aumentaram significativamente após a conquista muçulmana no século VII. CULTURA As vidas e tradições dos habitantes são muito ligadas aos lugares dessa terra, onde muitos tiveram ancestrais por inúmeras gerações. Jerusalém é um centro cultural, social e religioso para a população árabe. RELIGIÃO Aqui ficam as Mesquitas de Al-Aqsa e de Omar, o 3º
local mais sagrado para os muçulmanos. A tradição diz que o Profeta Maomé ascendeu ao Céu montado em seu lendário cavalo, Al Buraq. O caro leitor fica convidado a escolher um lado, se quiser, e decidir quem, em sua opinião, tem o argumento mais forte. Seja que povo você tenha escolhido, judeu ou árabe, lamentamos informar que sua escolha é irrelevante. Mais importante: nenhum dos lados simplesmente desaparecerá amanhã: nem os 5 milhões de judeus, e nem os 4,5 milhões de árabes. Ambos os povos têm direito a essa terra ambos os direitos são amplamente reconhecidos pela comunidade das nações. Então, o que se pode fazer a respeito? Há quatro possíveis soluções para o conflito: 1. Os árabes ficam com toda a terra; 2. Os judeus ficam com toda a terra; 3. Um Estado bi-nacional para judeus e árabes; 4. Dois Estados para Dois Povos. As soluções 1 e 2 envolveriam a eliminação do outro lado pela força. O resultado mais provável dessas soluções seria que ambos os lados iriam lutar entre si até a destruição mútua. Apenas um genocídio e deportação em larga escala poderia trazer tal cenário. A solução 3, o Estado bi-nacional, pode até soar atraente na teoria, mas seria impraticável dado o nível de tensão e ódio entre as partes. Além disso, esse tipo de solução contraria os anseios por autonomia e autodeterminação de cada um dos povos. A única possibilidade de alcançar uma paz duradoura seria através da existência de dois estados independentes: Israel e Palestina, vivendo lado a lado, com fronteiras seguras e mutuamente reconhecidas. Essa foi a ideia do Processo de Oslo e todos sabemos aonde ele chegou. Mas, o importante para se ter em mente é que Oslo não falhou por se ter baseado em premissas erradas. Dois estados para dois povos é a única chance para a paz na região. Mas por que o Processo de Oslo fracassou? Cada lado costuma culpar o outro. Alguns argumentos palestinos: visita de Sharon ao Monte do Templo. Alguns
argumentos israelenses: recusa de Arafat às propostas de Barak em Camp David. Assentamentos de Israel na Cisjordânia e Gaza. Atentados terroristas palestinos. Incitamento dos Palestinos à violência e ódio pela educação. Bloqueios israelenses e punições coletivas. Sinta-se convidado a julgar quais atos você considera mais imorais e injustos, ou quem tem razão aqui. Cada lado faz uma contagem diferente de sangue e culpas. Cada lado costuma escolher diferentes fatos para divulgar ou omitir. De toda maneira, é importante ter em conta que boa parte de ambos os lados perdeu a confiança e a crença no comprometimento do outro com a solução de dois estados, frustrando-se com o processo de Oslo. O que é necessário daqui em diante? A primeira coisa a ser combatida é a intolerância. Existe gente nos dois lados que se recusa a aceitar os direitos humanos e nacionais do outro. Esses grupos precisam ser contestados de dentro. Os palestinos e os israelenses devem dizer não aos seus próprios membros intolerantes e às suas formas violentas de manter o conflito aceso. O que é necessário daqui em diante? Rejeitar as explicações simplistas, os slogans e a propaganda, que põem toda culpa num só lado, tais como as equações: “Islã = Terrorismo” ou “Sionismo = Racismo”. Algumas pessoas tentam manipular a opinião pública selecionando alguns fatos ou frases e apresentando uma história onde seu lado é sempre inocente, enquanto os erros e crimes pertencem sempre ao outro. É possível contar uma grande mentira ao reunir pequenos fragmentos da verdade. O que é necessário daqui em diante? A solução de Dois Estados precisa ser mantida e buscada inequivocamente. Condições como continuidade territorial, segurança, fronteiras reconhecidas e caráter nacional dos dois estados são essenciais para seu sucesso. Pensamentos Finais: Dizer que você é um pacifista não significa nada. Alguém sairia dizendo:“Eu sou contra a paz”? Apoiar realmente a PAZ significa se aproximar do outro e reconhecê-lo como um igual. Ernesto Porto, colaborador do blog Velhos Amigos
12 REFLEXÃO
Quando ainda há esperança “Vanessa, não sei onde você está e nem meus filhos. Não aguentei mais e não consegui suportar. Esta noite e toda a madrugada caminhei pelas ruas da cidade com muito frio. Eu estava louco andando pelas ruas e não via solução. Estava sofrendo e nem mais tinha forças para dirigir. Perdi meu emprego, não tenho recursos e estou ameaçado de perder o apartamento, não consigo mais pagar as prestações. Perdemos a casa de campo. Estou me sentindo um lixo. A situação é humilhante. Todos me abandonaram e não tenho mais amigos. E agora aconteceu o pior: cheguei em casa e não encontrei você e nem meus filhos. Não havia ninguém. Acho que aconteceu o que temia, o que você tanto me alertou: a minha família me deixou. Não dá mais, não existe mais saída, não existe mais sentido”. Essas são palavras de um jovem que não suportou as cargas de sua vida. O trecho foi retirado da carta encontrada logo após a sua morte. A história desse jovem faz parte de uma triste estatística divulgada pela Organização Mundial de Saúde: um milhão de pessoas cometem suicídio todos os anos, uma pessoa a cada 40 segundos. Uma realidade de vidas ceifadas por uma desesperança contínua e acentuada. O que nos parece incabível se torna amargamente a solução para pessoas que vivem dores emocionais e angústias profundas. Pessoas que não conseguem encontrar sentido no viver ou não conseguem forças para suportar crises, perda de recursos, fim de relacionamentos e morte de entes queridos. Problemas que estão guardados e não são percebidos pelos que os rodeiam. A história desse jovem conta que as coisas não estavam como ele pensava. A sua família não havia ido embora e estava disposta a ajudá-lo. O que o jovem não sabia é que a esperança não havia terminado, na verdade, nunca termina e não termina para ninguém. A palavra de Deus, em Isaías 41.10 nos deixa um conforto: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça”. Essa é uma das muitas promessas que nos fortalecem e nos fazem entender que sempre existirão saídas. Fomos criados nEle, Ele é fiel, e nos sustentará até as últimas circunstâncias. Nathaniel Brandão, presidente do Lar Batista Esperança e membro da Igreja Batista do Bacacheri
Espaço dedicado a divulgação do Lar Batista Esperança – Uma entidade social que atende crianças e adolescentes em situação de risco. Atualmente atende, aproximadamente, 120 crianças e mantida por doações espontâneas. Conheça mais no site www.lbe.org.br.
Luz da vida Você já parou para pensar o quanto é dependente da luz que o ilumina? Os questionamentos sobre as fontes de energia sempre fomentaram acaloradas discursões entre nações e governos. Fontes de energia que permitem a distribuição de luz, que movem as forças primárias, as bases industriais, movimentam os serviços e põem de pé um país. Apenas um fio é capaz de levar todo o suporte necessário para o funcionamento de uma nação e ainda conectar todos os continentes. O que poderíamos fazer sem energia? A nossa sociedade pode ser pensada sem a energia que nos movimenta? O que podemos fazer sem a luz? O que seríamos sem ela? Isso me faz lembrar de que Cristo é a nossa luz. O capítulo 8 de João diz: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” Cristo é a luz que irradia e tira a humanidade da escuridão espiritual. Ele é a luz que ilumina o nosso viver e o nosso caminhar. Traz a sabedoria para a vida das pessoas e as conduz pelo caminho certo. Cristo é a luz que alimenta. Assim como a luz elétrica pode ser essencial à vida física, a luz de Cristo mantém a nossa essência. É por ela que devemos buscar, e é ela que deve nos guiar. Por isso, mais que deter as fontes naturais de energia, precisamos seguir a luz da vida, garantir que ela viva em nós e resplandeça através de nós.
Osmahir Pereira Rosa, membro da Igreja Batista do Bacacheri.
SAÚDE 13
Alimentação saudável para as crianças Numa época em que a obesidade e suas consequências têm acometido uma parcela importante da população, porque não atuarmos de forma preventiva no hábito alimentar das crianças? Sabemos que este hábito se adquire na infância, e as preferências alimentares das crianças e adolescentes farão deles adultos que terão melhor qualidade de vida, ou não, pois existem evidências sobre a importância comportamental alimentar na prevenção e no tratamento de doenças que vêm acometendo mais precocemente nossos filhos. Dessa forma, as práticas alimentares adquiridas na infância devem promover crescimento e desenvolvimento adequados e prevenir doenças futuras. Há ainda a coexistência de déficit nutricional com o excesso de peso, e carência de micronutrientes com algumas doenças crônicas não transmissíveis, muito preocupantes em nosso país. Dois extremos de má nutrição, desnutrição pela carência e obesidade pelo excesso, compartilham o mesmo cenário no Brasil, muitas vezes pela falta de informação nutricional ou porque alimentos de elevado valor calórico têm menor custo. A educação nutricional de nossas crianças e adolescentes é capaz de promover melhora do conhecimento e do comportamento alimentar, influenciando positivamente seus hábitos alimentares. E a família exerce, na maioria das vezes, a maior influência ambiental sobre a criança, podendo propiciar amplo campo de aprendizagem por meio de práticas nutritivas e da oferta de alimentos saudáveis, além da prática regular de atividade física, ou o contrário, estimular alimentação excessiva e de baixa qualidade, rica em calorias e gorduras, baixo consumo de vegetais e sedentarismo. Nós pais somos responsáveis pelas escolhas e pelos padrões alimentares por meio do tipo de alimento adquirido, qualidade e preparo, pois servimos como modelo. No entanto, não é possível afirmar que as preferências alimentares formadas na infância persistirão na vida adulta, isto é, podemos mudar. A aceitação de novos alimentos pode necessitar de repetidas exposições, requerendo entre 8 a 10 exposições em crianças com 2 anos de idade e de 8 a 15 vezes para crianças de 4 a 5 anos, antes que se
consiga o padrão definitivo de alimentação, por isso não podemos desistir de primeira, dizendo que a criança não gosta disso ou daquilo. Assistir programas comerciais de alimentos pode induzir a criança a forçar a compra de produtos, influenciando seu padrão alimentar, por isso devemos monitorar o tempo que assistem televisão, tendo em vista a natureza sedentária da atividade e a associação com obesidade. O consumo de alimentos industrializados e ricos em gordura aumentou, em detrimento da ingestão de alimentos não processados, isto é, naturais. Com isso diminuiu a desnutrição, porém aumentou a obesidade e apareceu a “FOME OCULTA” (deficiência de micronutrientes), prejudicando da mesma forma a saúde. A pirâmide alimentar oferece noções de proporção, variedade e quantidade. Os alimentos de origem proteica (leite, carnes e leguminosas) devem ser consumidos na proporção de 10 a 15% do total do dia e não devem ser substituídos entre si: carne é fundamental pela fonte de ferro e zinco e o leite pela fonte de cálcio. Na fase pré-escolar (2 a 5 anos), a velocidade de crescimento e o ganho de peso são menores do que nos dois primeiros anos de vida, com consequente diminuição das necessidades nutricionais e do apetite. Por isso devemos respeitar o apetite da criança que irá depender de diversos fatores como idade, atividade física, condição física e emocional, refeição anterior e temperatura ambiente. Há preferência pelo sabor doce nessa faixa etária, porém os demais sabores precisam ser “aprendidos”, não forçando a criança a comer. É fundamental que as refeições e os lanches sejam servidos em horários determinados, adotando uma rotina alimentar, evitando os “beliscos”. As refeições devem ser realizadas à mesa, de preferência com outros membros da família, com talheres adequados. Uma refeição deve ter variedade de textura, cores e formas, para despertar o interesse da criança pelo alimento, evitando a monotonia alimentar, pois a criança sente vontade de tocar, sentir as formas, sabores, textura, cheiro e olhar, explorar o alimento. A alimentação faz parte do processo educativo e é uma parte importante do desenvolvimento infantil inicial.
Recomenda-se 5 a 6 refeições diárias (café da manhã, lanche matinal, almoço, lanche vespertino, jantar e, se necessário, ceia) que devem ser servidas em horários fixos diariamente, com intervalos suficientes para que a criança sinta fome na próxima refeição (cerca de 2 a 3 horas). Deve-se estabelecer tempo definido para as refeições e encerrá-la após, independente da ingestão da criança, não devendo haver substituições, caso a refeição não tenha sido consumida adequadamente. Não estimular a “raspar” o prato, pois a criança pode começar a perder a capacidade da saciedade pela mensagem neurológica e sim, somente se sentir saciada pela distensão gástrica. A oferta de líquidos deve ser controlada nas refeições, evitando distensão gástrica e saciedade precoce. Se a criança necessitar de ingestão hídrica, a água deverá ser priorizada. Limitar o consumo de alimentos com excesso de gordura (prevenindo obesidade e doenças do coração quando adulto), sal (prevenção de hipertensão arterial) e açúcar, assim como o consumo excessivo de bebidas a base de soja, pelo excesso de proteínas, fitoestrógenos (hormônios) e açúcares. Estimular o consumo de alimentos ricos em ferro e zinco (carnes, preferencialmente magras), cálcio (leite e derivados – para formação de massa óssea adequada e prevenção de osteoporose na vida adulta), vitamina A (legumes amarelo-alaranjados, carnes e ovos). PIRÂMIDE ALIMENTAR INFANTIL
Samyra Machado Barros, médica da Policlínica e membro da Igreja Batista do Bacacheri
14 FINANÇAS
O que você faz com seu tempo? Recentemente assisti a um filme muito interessante sobre o tempo. De como o tempo passa depressa e que sempre estamos dizendo algo do tipo: “Quando eu tiver mais tempo, vou ficar mais com meus filhos, com a minha família, vou viajar, passear, etc...” No filme o protagonista busca alcançar o sucesso profissional para poder ter mais tempo com sua família. Um dos outros atores coadjuvantes fica triste e até chora toda vez que o protagonista fala sobre dar mais tempo à sua família após o seu sucesso – pois segundo este protagonista, faltam só 5 anos pra isso. E o comentário do ator coadjuvante é que em 5 anos seus filhos não serão mais crianças e que ele terá perdido o tempo de criança deles e que depois de 5 anos, talvez seu relacionamento conjugal tenha esfriado por falta de atenção. Com o desenrolar do filme a história mostra ao protagonista que o tempo não para e que o momento de fazer as coisas que nos dão felicidade e prazer é hoje, agora. Sempre pautados na vontade de Deus. Assim como no filme, a vida é assim também. Muita gente, para não dizer a maioria de nós, busca incessantemente ganhar dinheiro, fama e sucesso para só então “gastar” tempo com nossos entes queridos – que são realmente quem importa. Não é errado buscar fama e sucesso, o errado é que não fazemos isso com um planejamento que
inclua nossos entes queridos participando de todos os momentos juntos. Temos que ter consciência de que o tempo não para e que existe um tempo para cada coisa na vida. A Palavra de Deus diz: “Para tudo há uma ocasião, e um tempo para cada propósito debaixo do céu: tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou, tempo de matar e tempo de curar, tempo de derrubar e tempo de construir, tempo de chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de dançar, tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las, tempo de abraçar e tempo de se conter, tempo de procurar e tempo de desistir, tempo de guardar e tempo de lançar fora, tempo de rasgar e tempo de costurar, tempo de calar e tempo de falar, tempo de amar e tempo de odiar, tempo de lutar e tempo de viver em paz.” Eclesiastes 3.1-8. Nós não temos o hábito de planejar e por isso, de um modo geral, vivemos a vida como aquela música do Zeca Pagodinho – “Deixa a vida me levar, vida leva eu...”. Apenas vivemos um dia após o outro. Você já pensou nisso? Você já parou para analisar como você usa ou gasta o seu tempo? Temos que nos preocupar com o nosso futuro e buscarmos nos planejar para o amanhã, que está a um passo do hoje. Por isso que sempre falo nesta coluna que temos
que nos preocupar com o nosso futuro e buscarmos nos planejar para o amanhã, que está a um passo do hoje e também vários anos à frente. Caso algo aconteça com você hoje, sua família está amparada? Você está se preparando para o futuro – quando sua aposentadoria chegar? Pense nisso. Existem várias formas de buscar proteção para sua família hoje e segurança para seu futuro. Faça um Seguro de Vida, quanto antes você fizer, menor será o valor do seu pagamento mensal. Faça uma Previdência Privada o mais cedo possível, pois quanto antes você começar a investir, mais recursos estarão disponíveis para você no momento da sua aposentadoria. O mais importante é se planejar para o futuro e para as adversidades da vida. Que Deus possa, em Sua infinita misericórdia, nos dar discernimento e sabedoria vinda do alto para que possamos primeiramente buscá-Lo todos os dias. E segundo, que possamos colocar em prática hoje os nossos desejos e sonhos de vivermos mais para e com nossos entes queridos. Com o objetivo claro e definido de que temos que buscar o melhor para a base de tudo – nossa família; pois sem ela nada somos. E não se esqueça, caso você tenha alguma dúvida ou sugestão a fazer com relação ao nosso tema que é Finanças, entre em contato pelo e-mail peormerod@gmail.com.
Paulo Ormerod, empresário e membro da Igreja Batista do Bacacheri
INTERNACIONAL 15
Tempos incertos Aqueles que creem em Jesus podem ter paz em meio às incertezas, porque temos a certeza de que o nosso Pai celestial ama os Seus filhos e cuida de nossas necessidades (Mateus 6.25-34). Podemos levar todas as nossas preocupações a Ele com atitude de gratidão, confiando nele para satisfazer as nossas necessidades e nos dar paz (Filipenses 4.6,7). Esta “…paz de Deus, que excede todo o entendimento…”, escreve o apóstolo Paulo, “…guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (v.7). Dizer que a paz de Deus excede todo o entendimento revela que não podemos explicá-la, mas podemos vivenciá-la, pois Ele guarda os nossos corações e mentes. A nossa paz provém da confiança de que o Senhor nos ama e está no controle. Somente Ele proporciona o conforto que acalma os nossos nervos, preenche as nossas mentes com esperança e nos permite relaxar, mesmo em meio a mudanças e desafios. Poh Fang Chia, escritor do Ministério RBC
Uncertain Times Believers in Jesus can have peace in the midst of uncertainties because we have the assurance that our heavenly Father loves His children and cares for our needs (Matt. 6.25-34). We can bring all our concerns to Him with an attitude of thankfulness, trusting Him to meet our needs and give us peace (Phil. 4.6-7). “The peace of God, which surpasses all understanding,” writes the apostle Paul, “will guard your hearts and minds through Christ Jesus” (v.7). To say the peace of God surpasses all understanding reveals that we can’t explain it, but we can experience it as He guards our hearts and minds. Our peace comes from the confidence that the Lord loves us and He is in control. He alone provides the comfort that settles our nerves, fills our minds with hope, and allows us to relax even in the midst of changes and challenges.
Épocas de incertidumbre Los creyentes en Cristo pueden tener paz en medio de la incertidumbre porque están seguros de que nuestro Padre celestial ama a sus hijos y se ocupa de sus necesidades (Mateo 6.25-34). Podemos presentarle todas nuestras preocupaciones con una actitud de agradecimiento, confiando en que suplirá lo necesario y nos dará paz (Filipenses 4.6-7). El apóstol Pablo escribe: “Y la paz de Dios, que sobrepasa todo entendimiento, guardará vuestros corazones y vuestros pensamientos en Cristo Jesús” (v. 7). Decir que la paz de Dios sobrepasa todo entendimiento revela que no podemos explicarla, pero sí experimentarla mientras Él guarda nuestro corazón y mente. Nuestra paz nace de la seguridad de que el Señor nos ama y controla todo. Es el único que nos da consuelo para calmar nuestros nervios, llenarnos de esperanza y permitir que nos relajemos aun en medio de cambios y desafíos.
Tempi incerti Coloro che credono in Gesù possono avere pace in mezzo alle incertezze, perché sono sicuri che il Padre celeste ama i Suoi figli e si preoccupa di loro. (Matteo 6.25-34). Possiamo portare tutte le nostre preoccupazioni a Lui con gratitudine, avendo fiducia in Lui, per soddisfare i nostri bisogni e darci la pace (Filippesi 4.6,7). Questa pace di Dio, che supera ogni intelligenza ...”, scrive l’apostolo Paolo, “... custodirà i vostri cuori e i vostri pensieri in Cristo Gesù” (v. 7). Dire che la pace di Dio supera ogni intelligenza significa che non possiamo spiegarla, ma siamo in grado di sperimentarla, perché Egli custodisce i nostri cuori e le nostre menti. La nostra pace proviene dalla fiducia che il Signore ci ama e ha il controllo di tutte le cose. Soltanto Lui fornisce il conforto che lenisce i nostri nervi, riempie le nostre menti con la speranza e ci permette di rilassarci, anche in mezzo ai cambiamenti e sfide.
ABC VIDA 16
A importância da influência
do pai na família Nos últimos anos a família passou por diversas transformações e novos arranjos familiares surgiram. Apesar disso, a família ainda mantém seu papel no contexto social e continua a ser reconhecida e altamente valorizada, em suas funções durante todo o processo de desenvolvimento biopsicossocial e amadurecimento dos indivíduos. Deste modo ela é responsável por garantir a sobrevivência, influenciar e contribuir para o desenvolvimento emocional e oferecer parâmetros para a vida social. Em nossa rotina diária na ABC Vida, ONG da Igreja Batista do Bacacheri, que busca auxiliar
pessoas com necessidade com vários projetos sociais, podemos observar pessoas com diversos conflitos interiores e sociais em função de uma vida familiar tumultuada ou vínculos familiares rompidos. Alguns destes conflitos são gerados pela ausência da figura paterna, que nem sempre se configura pela ausência física, mas principalmente pela ausência na relação com os filhos. Pesquisas mostram a importância que tem um pai ativo na vida de uma criança. Dr. David Popenoe, um pioneiro na investigação sobre a paternidade diz: “Os pais têm um papel mais importante do que serem apenas os adultos da
casa. Pais envolvidos trazem benefícios positivos para os seus filhos que nenhuma outra pessoa é suscetível de trazer.” (A vida sem Pai: Abrigando novas evidências de que paternidade e casamento são indispensáveis para o bem das crianças e da sociedade). Certamente investir tempo de qualidade para cultivar um bom relacionamento com os filhos jamais será um tempo perdido. É evidente que esta não é toda a questão dos problemas sociais ou emocionais, mas sem dúvidas esta relação propiciará um ambiente seguro para a criança desenvolver sua capacidade e potencialidades.
Jaqueline Figueiredo, assistente social da ABC Vida e membro da Igreja Batista do Bacacheri