02 EDITORIAL
Editorial C
omo não pensar com carinho na figura que o pai representa em nossas vidas! A segurança, o cuidado, o ensino! Nesse mês de agosto o Nosso Jornal traz uma edição especial do dia dos pais! Um fator mais que fundamental! Uma homenagem também aos pais na coluna Vida Universitária e Carreira. Em Cultura, dica de filme e jogo com a temática da paternidade. O que imaginávamos que seriamos depois de adultos? A edição de agosto traz uma reflexão sobre o planejamento da carreira, como devemos escolher a profissão que vamos seguir? Na coluna Finanças, uma dica de como escolher o Corretor de Seguros, e na coluna Qualidade de Vida, uma análise sobre o ato de envelhecer. A ABC Vida apresenta a Virada Social 2015, uma oportunidade de passar um dia diferente com a família e ainda coloborar para projetos sociais. E nosso texto destaque uma análise sobre o cenário brasileiro atual.
Joenalva Porto Jornalista e membro da Igreja Batista do Bacacheri
NOSSO JORNAL Ano 19 - Edição 236- Agosto/2015 Jornal mensal produzido pela Igreja Batista do Bacacheri (IBB). Distribuição gratuita realizada pelos membros da IBB. JORNALISTA RESPONSÁVEL: Marli S. Ciaramella (MTB - 24.450 104 72/SP) EDITORES Renato Mendonça e Joenalva Porto COLABORADORES DA EDIÇÃO Cristina Corres; Elisa Marques; Emanuele Oliveira; Ênio Marques; Fred Branco ; Nathaniel Brandão; Osmahir Pereira Rosa; Paulo Ernesto Ormerod; Pedro Ribeiro; Priscila Aguiar Laranjeira. PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO : Agência IBB - Joenalva Porto CAPA João Campagnolo COMERCIAL Isabela Pires REGISTRO DO INPI 825022495 TIRAGEM 4 mil exemplares IMPRESSÃO Grupo RBS CONTATO Nosso Jornal (Igreja Batista do Bacacheri) Rua Amazonas de Souza Azevedo, 134 Bacacheri - Curitiba - Paraná Telefone: (41) 3363-0327 E-mail: nossojornal@ibb.org.br Site: www.ibb.org.br/nossojornal *Parte das fotos utilizadas são meramente ilustrativas. Os conteúdos e opiniões contidos neste material são de responsabilidade de seus autores.
ÍNDICE 02 Editorial
10 Carreira
03 Juventude
11 ABC
04 Cultura
12 Opinião
05 Atualidades
13 Reflexão
06 Qualidade de Vida
14 Finanças
07 Vida Universitária
15 Internacional
08 Capa
16
Destaque
JUVENTUDE 03
O que eu quero ser quando crescer? Por Elisa R. Schreiber Marques Analista do Ministério Público da União e membro da Igreja Batista do Bacacheri
D
urante a infância, na mais tenra idade, pais e professores nos faziam a seguinte pergunta: “O que você quer ser quando crescer?”. A resposta, prontamente dada, costumava ser: “Bom, acho que quero ser piloto de avião ou bombeiro” ou, então, “Ah, quero me tornar uma bailarina, veterinária ou talvez professora”. Não tínhamos medo de sonhar e de tentar imaginar como seria o futuro, mesmo que os desejos talvez fossem os mais improváveis possíveis. A questão é que um dia crescemos. O futuro se torna presente premente. Algo que parecia distante já não está mais. E aquela pergunta, outrora respondida com tanta facilidade e desenvoltura, torna-se um grande dilema: o que eu quero ser? Em tempo de preparação para o vestibular, certamente essa é uma dúvida constante. E nossos pais, parentes, amigos, professores fazem questão de nos lembrar que ela precisa ser respondida o mais breve possível, até porque a inscrição tem dia e hora para começar e terminar. Do universo de possibilidades, temos que escolher uma opção apenas. Esse caminho de decisão, entretanto, embora difícil, pode ser muito bem sucedido. Antes de tudo, o que se deve ter bastante claro é que o curso, a profissão, não define aquilo que somos ou queremos ser. Apenas Deus é capaz de nos dar verdadeira identidade. Somos sua criação (Colossenses 1.16), seus filhos (João 1.12), coerdeiros com Cristo (Romanos 8.17) e também seus amigos (João 15.15). Nesse processo, é fundamental recordar que Deus nos fez pessoas únicas, com habilidades únicas. Não há outro ser humano na face da terra que seja igual a nós. E é justamente por isso que o Senhor tem um plano
específico para cada um, que não será o mesmo de nossos pais, amigos, colegas. O interessante é que o Senhor, desde que somos pequenos, já revela esses talentos particulares. Ele deixa pistas do que quer que façamos, as quais iremos notar com o passar dos anos. Soube a história, por exemplo, de uma professora que quando criança fez de um galinheiro uma sala de aula e de galinhas alunos. Ela morava em uma chácara no interior do Paraná, na região de Paranavaí. Além das galinhas, seus irmãos, mais novos, também frequentaram as suas aulas. Deus, desde a infância dessa professora, já estava dando sinais do ministério que gostaria que ela exercesse quando adulta. Portanto, no processo de escolha de um curso e profissão, é preciso considerar as habilidades e talentos particulares que foram dados a cada um de nós. Isso certamente tornará a decisão muito mais segura e sensata. Outra questão para que precisamos atentar é que a profissão faz parte de um plano maior em nossas vidas: mais do que definir um curso, devemos pensar naquilo que faremos depois de formados. Precisamos fazer a nós mesmos as seguintes perguntas: qual é o meu projeto de vida? Aonde eu desejo chegar? Muitas vezes aquilo que imaginamos e esperamos de um curso ou profissão é algo distinto de sua prática. Criamos expectativas que não irão se concretizar depois que tivermos o diploma em mãos. Por isso, precisamos verificar se a prática do curso que escolhemos se compatibiliza com aquilo que esperamos fazer ao longo de nossas vidas. Conversas com profissionais da área e visitas aos seus locais de trabalho são estratégias interessantes para isso.
O mais importante de tudo, porém, é colocar a escolha diante de Deus e pedir para que Ele mostre de que modo deseja que, com nossas habilidades, nosso curso, nossa profissão, contribuamos para a expansão dos valores do seu Reino. É essa a chave. Ele quer que nós sejamos influência nas mais diversas áreas: família, governo, economia, ciência, igreja, educação, comunicação, artes e entretenimento (conforme divisão proposta por Landa Cope, em seu livro “Template Social do Antigo Testamento”). Uns serão chamados para educarem as novas gerações; outros, para cuidarem da saúde de outras pessoas; existem ainda aqueles que desenvolverão novas tecnologias ou mesmo descobrirão espécies criadas por Deus de que ainda não temos notícia. Assim, a dúvida “O que eu quero ser?” merece ser reformulada para “De que forma Deus quer usar meus talentos para contribuir com a expansão de seu Reino?”. A consciência de que fomos chamados por Deus para promover os valores de seu Reino aqui na terra deve ser o ponto de partida para a escolha de um curso universitário e profissão. Se esse não é o propósito maior para aquilo que fazemos, estamos vivendo à toa, perdendo tempo! Portanto, se a decisão do curso universitário se tornou uma questão urgente a ser resolvida, consideremos pensá-la em conjunto com nosso projeto de vida, levando em conta a realidade pós-formatura e as possibilidades de carreira que o curso proporcionará, além de nossas habilidades particulares, manifestadas muitas vezes desde a infância. E notemos, finalmente, que o ponto de partida para essa escolha precisa ser a promoção do Reino de Deus.
04 CULTURA
The Last of Us
“
Nebraska (2013) N
ão poderia deixar passar em branco este filme no mês dos pais. A lista é imensa de filmes ótimos que falam sobre a paternidade, desde “O Pai da Noiva (1991) – Charles Shyer ”, comédia quase que épica do cinema norte americano, ou mesmo “Corajosos (2011) – Alex Kendr ik ”, filme lindo cristão que segue a linha dos filmes da igreja de Sherwood, ou mesmo “À Procura da Felicidade (2006) – Gabriele Muccino”, filme que marcou o mundo contando a história real de Chris Gardner, com o destaque de Will Smith atuando com seu próprio filho, ou então a clássica animação da Pixar “Procurando Nemo (2003) - Andrew Stanton e Lee Unkrich , que surpre ende quando Marlim larga tudo para ir em busca de seu filho. É desafiador escolher um só filme pra falar sobre este tema, mas enquanto buscava memorar (e pesquisar) filmes deste cunho, percebi que a maioria dos filmes mostram o que um pai pode (e faz) pelo filho, mas, no caso de Nebraska, por exemplo, vemos o oposto, o que um filho pode fazer pelo pai – e por este motivo escolhi este para dissertar. O desenvolver da narrativa é simples, um pai, já de idade avançada, recebe um bilhete que diz que ganhou um milhão de dólares (destes anúncios semelhantes a
aqueles que encontramos na internet que dizem que somos o visitante de número 999.999 e vamos ganhar um prêmio). O filho sabe que o bilhete é falso, é apenas p u b l i c i d a d e b a r a t a e t e n t a c o nve n c e r o pai de que não há a menor possibilidade de aquilo ser verdade, entretanto, quando percebe que o pai está disposto a atravess a r o e s t a d o p a ra b u s c a r s e u ( a p a re nte ) prêmio, decide tirar alguns dias de folga e viajar com seu pai, pra evitar que o mesmo tenha alguma debilidade no percurso. Filme lindo, que abrilhantou a cerimô nia do Oscar do ano passado – ao lado de Gravidade, 12 Anos de Escravidão, etc. – e que conta memoravelmente como um filho pode se doar pelo seu pai, pode doar tempo por ele, e por fim, quando perguntado o real motivo de o pai querer tanto buscar aquele prêmio, mesmo sabendo que existira uma grande chance de o mesmo nem ao menos existir, ele responde “porque queria deixar um bom dinheiro pra você e para o seu irmão (...)”, de fato, não poderia deixar passar em branco este filme.
Por Pedro Ribeiro Estudante de Cinema e membro da Igreja Batista do Bacacheri
A relação que este jogo passou para mim foi a de poder experimentar ser pai, porque mesmo eles não tendo uma ligação genética, os dois criam laços, como pai e filha”. Há anos a indústria de jogos deixou de ser apenas entretenimento e, segundo alguns críticos de arte, tornou-se uma manifestação artística, primeiro semelhante à arte cinematográfica, ou à literatura. Considerado um dos melhores jogos já feitos pra Playstation – e um dos maiores motivos de desapontamento dos jogadores de Xbox – The Last of Us é um jogo que foi lançado mundialmente no dia 14 de Junho de 2013 e conta a estória do mundo em um colapso apocalítico. Para tanto, um certo tipo de vírus começa a afetar as pessoas, tornando-as “infectadas” (até aí muito semelhante ao cinema de ficção contemporâneo). O que distingue este jogo é a relação que ele tem com sua filha no início de sua jornada, e o fato dela morrer ainda nos primeiros capítulos do jogo. Então temos um grande “jumpcut” (avanço para o futuro), pulamos para anos mais tarde quando o personagem principal é um sobrevivente (quase solitário). Neste momento, ele tem a incumbência de levar uma garota até outro estado para entregá-la a uma equipe de médicos, sem saber ao certo a razão para tal. No meio do percurso, descobre que ela havia sido mordida por um dos infectados já fazia alguns meses, mas não havia sofrido mutação. Com isto, levanta-se a possibilidade de ela ter a cura para a humanidade (e é só até esta parte que iriei contar). O que mais chama a atenção no jogo é a conexão fortíssima do protagonista com a garota que ele está levando, já que esta tem a mesma idade que sua filha tinha quando morreu. Enquanto vemos o jogo discorrer, percebemos que a relação deles se estreita ao ponto de os dois se considerarem pai e filha, levantando a velha questão de que paternidade não é relacionada apenas a uma herança genética – considerando tantos pais que cuidam de filhos adotados, ou mesmo que cuidam de filhos do(a) cônjuge. Para tanto, esta relação paternal deixa o jogador amando e querendo proteger aquela garota, como se fosse sua própria filha, até o ponto de ter a dúvida se de fato vale a pena entregá-la para os médicos (que provavelmente terão de sacrificá-la em prol da humanidade) ou passar o resto do fim do mundo cuidando um do outro, como pai e filha.
ATUALIDADES 05
Não se abandona um soldado ferido Por Ênio Marques Arquiteto e membro da Igreja Batista do Bacacheri
H
á algum tempo estava pesquisando na
massa, mas poucas se preocupam em manter
que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma,
internet o livro A Igreja Desviada de
o rebanho e resgatar as ovelhas perdidas, os
não deixa as noventa e nove no campo e vai atrás
Charles R. Swindoll e acabei me defrontando com a ideia central de um artigo, que falou
soldados feridos. Segundo o artigo, uma pesquisa feita em
da ovelha perdida, até encontrá-la?” A maioria das vezes a igreja vê o desviado
profundamente comigo: “não se abandona um soldado ferido”. Como você já deve ter
centenas de igrejas desde 1994, concluiu que uma igreja de 200 membros perde outros 400
como se fosse um Judas Iscariotes e o trata como se fosse lixo podre que precisa ser reti-
assistido em algum filme de guerra, as minas
em 10 anos! Quando você estiver em sua comu-
rado daquele ambiente, ou leprosos detestá-
são usadas estrategicamente não para matar, mas ferir, fazendo que outros soldados sejam
nidade de fé, perceba as pessoas que estão ao seu redor. Se conscientize que estas pessoas
veis que quando mais distantes da igreja estiverem melhor. Para você é fácil de perceber que
mobilizados para prestar socorro ao abatido,
sentadas em cadeiras ao seu lado, ou você
essa postura é incompatível com as palavras e
detendo assim o avanço do exército inimigo. Conta-se uma história que cer ta vez um
mesmo, pode estar completamente afastado da igreja em poucos anos.
ações de Cristo? Entenda que quando um crente negligencia
militar disse a um pastor “vocês crentes são loucos! Pois a igreja é o único exército que
Você consegue se lembrar de companheiros de caminhada cristã que hoje não estão mais do
a responsabilidade de ir atrás da centésima ovelha, ele também se torna um desviado. E não
abandona seus feridos na batalha.” Muitos
seu lado? O que você fez pelo resgate deles? Em
se engane acreditando que essa orientação dada
crentes estão desviados da comunidade local,
sua segunda carta aos Coríntios, Paulo escreveu
por Jesus se restringe apenas aos pastores ou
estão machucados, e a maior parte dos congre-
a respeito de um irmão que estava fora da comu-
líderes de ministérios. Que eu e você não este-
gados estão indiferentes ao sofrimento destes irmãos. Quando você está ferido, você se sente
nhão da comunidade local e recomendou 3 ações para a igreja: 1. Perdoar, 2. Consolar, 3. Reafirmar
jamos cooperando para manter irmãos feridos e afastados da comunidade, a fim de que, como
mais como um soldado socorrido ou abando-
o amor por ele. A orientação de Jesus registrada
escreveu Paulo, o inimigo não tenha vantagem
nado? Muitas igrejas investem em pregação em
por Lucas também é bem clara “qual de vocês
sobre nós, pois não ignoramos as suas intenções.
06 QUALIDADE DE VIDA
Envelhecendo Por Fred Branco Membro da International Church of Curitiba
F
azendo uma análise comparativa do modo como viviam nossos antepassados, desde o homem primitivo, concluímos que a cada geração o nível de atividade física vem baixando drasticamente. Você pode estar pensando:“bem, isto não é nenhuma novidade”. Concordo, mas acredito ser de vital importância a conscientização e posicionamento frente a estas mudanças impostas pelo progresso, pela modernização. O próprio lazer torna-se cada vez mais sedentário. Se você parar para pensar, tudo o que o homem inventa visa “facilitar” suas ações, economizando energia física. A consequência é que a hipocinesia (hipo= baixa – kinesis= atividade) traz em sua esteira tremendos malefícios ao organismo e a saúde. Podemos projetar que num futuro próximo o ser humano, de modo geral, será obeso, ineficiente e doentio (doenças crônico - degenerativas). Evidenciamos esta realidade em alguns centros modernos, já nos dias de hoje. Segundo dados do I.B.G.E. a expectativa de vida subiu de 46 anos (1950) para algo em torno de 76 anos (Agosto de 2013). Os resultados variam conforme a região do Brasil sendo que o sul do país tem a melhor expectativa entre todas as regiões. As melhores condições de vida e a própria ciência vem, através de medicamentos e tratamentos, aumentando esta média. É preocupante o fato de que projeções estatísticas dão conta que em 2020 ocorrerá um aumento de aproximadamente 100 % no número de pessoas com idade acima de 65 anos, mas com alguma incapacidade para atividades cotidianas. Teremos um número assustador de pessoas que de alguma forma serão dependentes de cuidados em tempo parcial ou mesmo integral.
O que é interessante pensarmos é que a média de vida vai continuar se elevando e que o Brasil terá em 2030 a sexta população mundial com indivíduos acima de 60 anos de idade. Para atenuar a dependência, estas pessoas precisariam estar aptas para enfrentar este processo. Aptidão física é um tema muito debatido atualmente, a polêmica gira em torno de seu conceito. Entendo que aptidão física é um termo muito amplo e inespecífico. Você tanto pode estar apto fisicamente para completar uma maratona em menos de 2horas e 30 minutos, como apresentar condições para enfrentar os apelos ambientais do dia a dia. É onde queremos chegar. À medida que o ser humano envelhece, deve preservar sua fisiologia de modo a não criar dependência de terceiros para sua sobrevivência. Estamos conscientes que o processo de envelhecimento não pode ser revertido, no entanto, estudos científicos comprovam que ele pode ser suavizado. Aposto que você conhece alguém que simplesmente “esqueceu” de envelhecer. Via de regra, esta pessoa tem um bom nível de atividade física e, sem dúvida, cuidados com uma boa alimentação e repouso adequado. Só para você conferir, veja algumas das alterações fisiológicas decorrentes do processo do envelhecimento. O quadro abaixo é resultado de estudos e estabelece estimativas. Lembrando que as reações são particulares a cada indivíduo (princípio da individualidade biológica). Os devidos cuidados na área de saúde mencionados acima influenciarão positivamente todos os aspectos abaixo relatados. ENVELHECIMENTO E CONSEQUÊNCIAS ORGÂNICAS Cérebro - Depois dos 30 anos, perdem-se cerca de
50.000 células cerebrais ao dia. Há perda de memória e de vigor mental. A esclerose atinge 5% das pessoas aos 65 anos e 20% aos 80. Visão - Fica mais difícil focalizar imagens e a visão de perto fica prejudicada (presbiopia). Desencadeiase o processo de perda de transparência do cristalino (catarata). Coração - As válvulas cardíacas ficam mais enrijecidas, reduzindo os batimentos. A aterosclerose (endurecimento das artérias) atrapalha a circulação do sangue. Pulmões - Perdem elasticidade, diminuindo a capacidade respiratória. Ficam mais sujeitos a infecções pela redução da imunidade do organismo. Rins - Depois dos 35 anos, a cada ano perdem 1% de eficiência de filtragem do sangue, retardando assim a eliminação de toxinas do organismo. Metabolismo - Mais lento e preguiçoso. O intestino absorve menos nutrientes, as glândulas secretam menos hormônios e o estômago economiza ácidos. Aparelho reprodutor masculino - Declínio da fertilidade e risco elevado de desenvolver câncer na próstata. Aparelho reprodutor feminino- Após a menopausa, diminui a secreção de fluídos vaginais. Aumenta o risco de câncer. Pele e músculos- Cai a produção de células novas. A pele perde a elasticidade a partir dos 35 anos e fica frouxa aos 50. Com 65 anos, os músculos perdem 25% da força. Ossos e juntas - Nas mulheres é mais comum o aparecimento da osteoporose, que leva a fraturas graves por fraqueza óssea. As juntas ficam enrijecidas e doloridas. Fonte: Revista Veja - edição 1.036 ano 26 nr. 38
VIDA UNIVERSITÁRIA 07
Como nossos pais Por Pedro Ribeiro Estudante de Cinema e membro da Igreja Batista do Bacacheri
M
inha maior alegria é perceber “(...) que apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais (...)”. É muito difícil para mim escrever sobre paternidade sem ser pai (ainda), assim como seria complexo escrever sobre a experiência de ser mulher sem de fato o ser. Mas, enquanto ainda não atingi tal estado, fico com o posto de reproduzir tudo aquilo que aprendi com a figura de paternidade mais próxima a mim: meu pai. Todos nós temos a primeira imagem de cada pessoa em nossa volta, seja a primeira impressão ou o primeiro conceito imagético. A primeira imagem que tenho do meu pai é ele voltando pra casa depois de um longo dia de visita à casa de membros da igreja que pastoreava na época, já a da minha mãe é a imagem dela na ponta do sofá, usando seus óculos de leitura, lendo a Bíblia ainda cedo enquanto passava o café da manhã. De fato, a primeira imagem que construí dos meus pais foi esta, um homem trabalhador, sólido, preocupado com suas ovelhas e uma mulher firme na leitura da Bíblia – o que os tornou consistentes na sua forma de educar os cinco filhos que tiveram. Além desta “primeira imagem” que formamos das pessoas, existe também – segundo minha teoria
– a imagem que fazemos com o passar do tempo, quando os conhecemos mais profundamente, e a impressão que meus pais me passaram (e ensinaram) é a de que tudo na vida deve ser primeiro levado em oração. Esta imagem foi tão presente na minha vida que me lembro de minha mãe tendo conversas comigo sobre estar orando pelas futuras esposas de cada um dos quatro filhos homens que teve e pelo futuro marido de minha irmã – que hoje já é casada. Tanto isto é base de vida para meus pais, que quando meu sobrinho nasceu em Dezembro de 2013, eles já começaram a orar pela futura esposa dele, isto porque entendem que a base da vida emocional de uma pessoa (e da sociedade) é a família, e que esta, antes de tudo, deve ser construída na base da oração. Temos a tendência de orar pelo nosso presente, quando aparece uma oportunidade de emprego, oramos para que Deus nos dê uma resposta, quando aparece uma garota em que estamos um tanto apaixonados, começamos a orar (e agir) por esta causa, quando vamos prestar uma prova difícil – como o vestibular – começamos a orar para Deus nos dar calma na hora do teste, quando estamos para ter um filho, pedimos a Deus saúde em seu nascimento.
Eu poderia enumerar diversos casos pra chegar à conclusão de que temos o costume de orar por “pedidos passageiros”. De forma alguma irei entrar no mérito teológico de se é mais correto (ou mais errado) orar apenas por estas razões, mas atento-me ao que meus pais me ensinaram com suas vidas: a orar por causas futuras, orar por uma vida que já está entregue nas mãos do Criador (as nossas), orar pelo que não vemos ainda e orar por tudo isto sem sessar – além de orar pelas causas presentes. Quando minha mãe se assentava para orar comigo, desde pequeno, ela pedia pela minha futura carreira, por quando eu fosse pai, avô, acadêmico, e principalmente por sabedoria – já que isto é algo que Deus dá com prazer, é só ler Provérbios e Eclesiastes para confirmar. Com isto, aprendi desde cedo a orar pelas futuras gerações, pela responsabilidade emocional e espiritual que terei para com meus futuros filhos, para com minha futura esposa, para com meus futuros netos, além de incessantemente orar pelas causas presentes. Para tanto, minha maior alegria (quando estas responsabilidades futuras chegarem) será perceber, que apesar de ter feito tudo o que fiz “(...) ainda sou o mesmo, e viverei como os meus pais”.
CAPA 09
Pais
Fator Fundamental Não me lembro de um dia sequer sem poder contar com o apoio do meu pai e isso, sem dúvidas, fez toda a diferença em minha vida. Por Priscila R. Aguiar Laranjeira Professora, publicitária, escritora, editora e membro da Igreja Batista do Bacacheri
C
onversei com uma mocinha a respeito de sua tristeza e ela me respondeu: “Ah! Não sei por onde anda o meu pai!” Indaguei se ele havia desaparecido, viajado ou morrido e ela com os olhos cheios de lágrimas respondeu: “Ele saiu de casa antes de eu nascer...” A jovem tem vinte e um anos, então, a saída do pai era coisa antiga, mas ela a tratava como seu houvesse acontecido no dia anterior. Ah! A falta que o pai faz! O papel de provedor do pai, do homem, tão arraigado, tem sido diluído desde a chamada revolução feminista. As mulheres foram à luta por igualdade no mercado de trabalho, por direitos iguais e o resultado foi mulheres estressadas, cansadas, sobrecarregadas por uma dupla e pesada jornada e homens dividindo despesas e, infelizmente, até se ausentando de suas responsabilidades. Há alguns dias um homem quase “atropelou” o garçom em um restaurante. O motivo? Queria pagar a conta, pois a mulher já havia pagado as entradas do cinema. Essa busca por igualdade de condições trouxe benefícios, mas também muitos prejuízos. A mulher passou a ser a super mãe que proporciona os caprichos e até a sobrevivência dos filhos e o homem... Ah! O homem meteu a cara no trabalho, nos esportes e deixou de lado o seu papel de educador e modelo. Felizmente esta não é a realidade em 100% das famílias. O papel do pai é de extrema relevância na formação dos filhos, pois para o menino ele é modelo a ser imitado e para a menina ela é o espelho para a escolha do futuro marido. A re d e d e Co s m é t i co s “O B o t i c á r i o” t ã o criticada por seu comercial do dia dos namorados, merece nossos aplausos pelo comercial do dia dos pais. No comercial, um garotinho
conta que sabe exatamente o dia que nasceu e a mulher presenteia o pai pelo seu dia, pois ambos adotaram uma criança. Quando um homem ganha um filho, biológico ou adotado, ele passa a uma nova condição: a de pai. E ser pai é um grande privilégio e uma tremenda responsabilidade. Recentemente a casa de um amigo foi assaltada. Os ladrões levaram muitas coisas de alto valor, mas ele apenas dizia: “Graças a Deus não fizeram mal à minha esposa e nem às milhas filhas!” Família é ideia de Deus e como tal só pode ser algo excelente. Hoje fala-se muito em diversos tipos de família, mas todas elas precisam de mãe e pai. O pai deve ser o cabeça do lar e uma boa estrutura familiar faz diferença até para a nação, afinal, filhos felizes, saudáveis e com boa educação têm tudo para ser bons cidadãos. O pai ama de forma diferente? Não. Ama intensamente e se orgulha dos filhos, se orgulha de suas conquistas e de seus sonhos, sempre quer o melhor e batalha para contribuir na realização dos planos dos filhos. O pai sorri contente e dorme tranquilo quando sua prole está segura dentro de casa, no entanto, deita a cabeça no travesseiro e não adormece quando não sabe o que acontece com seus filhos. Preocupar-se com os filhos não é tarefa exclusiva de mãe, apenas os pais o fazem e forma diferente. Muitas vezes eles dormem exaustos porque sabem que o salário que receberão não cobrirá as despesas. O sono é tumultuado e ideias passam pela mente visando melhorar a arrecadação. Pais sofrem quando os filhos não têm o que comer e tiram de sua boca para dar às crianças. Sofrem mesmo quando os filhos, já adultos, não ingrenam na vida. Esperam pacientemente que suas filhas encontrem o parceiro
ideal, aquele que será o marido, para então, as deixarem sob a responsabilidade de outro. Para os pais os filhos só crescem quando são bem sucedidos na vida. J.H. Diedam conta uma historinha interessante: Um menino estava sozinho dentro de um enorme avião. A viagem era longa e enfadonha. Ao seu lado viajava uma simpática senhora que em dado momento lhe perguntou: “Você não está cansado dessa viagem longa?” Rindo, o menino respondeu: “Estou, mas sabe de uma coisa? Logo que eu chegar irei me divertir com o meu pai que estará lá no aeroporto me esperando, vale a pena!” É bem isso: a companhia do pai terreno e a companhia do Pai Celestial fazem a vida, a viagem ser significativa. Um pai experiente afirmou: “Antes de me casar tinha seis teorias sobre a criação de filhos; agora tenho seis filhos e nenhuma teoria!” A prática é sempre diferente da teoria. A paternidade é algo surpreendente e o papel de um pai muda à medida que seus filhos crescem. Eles amadurecem e o pai também. A paternidade é uma jornada árdua, mas cheia de recompensas. A vida está estressante para o seu pai? Ele não consegue dar-lhe o que você espera e precisa? Ame-o. Declare seu amor a ele. Ajude-o a ser o pai que você quer. Demonstre com palavras e atitudes o quanto ele é fator fundamental em sua existência e faça como o apóstolo Paulo que disse: “por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia... Assim fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno”. Pai, um amor que deve durar para sempre e que deve espelhar o amor de Deus!
10 CARREIRA
O pai que sua filha precisa Por Emanuele de Oliveira Emanuele é administradora e membro da Igreja Batista do Bacacheri
O
pai é o primeiro homem da vida da filha, o primeiro que ela ama, o primeiro que ela tenta agradar, o primeiro que diz não a ela, além de ser a referência de marido e do próprio Deus que ela tem. Se o pai for um homem amoroso, estável e equilibrado ao relacionarse com sua filha, ela terá uma sensação de segurança, amor e confiança em suas relações. No entanto, se uma menina não tem segurança, amor e confiança em seu pai, ela sofrerá pela falta dessas coisas importantes durante toda a vida. Poderá até conviver com homens que não serão bons para ela, e permitir ser tratada de forma desrespeitosa porque será um comportamento coerente com o que ela convive em casa. Pai Ausente No Brasil, segundo dados do Censo Escolar de 2011, cerca de 5,5 milhões de estudantes não têm o nome do pai no documento de identidade, sendo 49% das regiões Norte e Nordeste, 36% da região Sudeste, 9% da Região Sul e 6% da Região Centro Oeste. Com o objetivo de mudar esse quadro, a Corregedoria Nacional de Justiça criou o Programa “Pai Presente – o Reconhecimento que todo filho espera” com ações que buscam fomentar o registro civil de nascimento e o reconhecimento de paternidade, ainda que tardios. A motivação da maioria das pessoas que buscam esse programa não é o direito a herança ou pensão e sim o reconhecimento afetivo por meio do registro. Você conhece sua filha? Conhecer sua filha é conviver e se relacionar com profundidade, é se interessar pelo que ela gosta e pelo que ela faz e também por seus medos e dificuldades. Você que é pai, consegue responder quantas dessas perguntas sobre sua filha? • Qual a matéria que sua filha mais tem facilidade na escola/faculdade? E qual a mais difícil? • Quem é a melhor amiga dela? • Que tipo de música ela ouve? • Qual o prato favorito dela? E o que ela não gosta de comer? • Gosta mais de chocolate branco ou preto? • Do que ela tem medo? • Qual a cor favorita dela? • Ela prefere dourado, prateado ou pérolas? • Você sabe qual é a linguagem do amor dela? As respostas que você não sabe, podem ser uma
boa oportunidade para conhecer melhor sua filha. Com certeza, irá se surpreender o quanto às meninas gostam de se abrir e falar de si quando estimuladas e quando percebem que o interesse é genuíno. Qual o pai que sua filha precisa Kevin Leman no livro“Seja o Pai que a sua filha precisa” destaca que uma filha precisa de um pai que: • Seja honesto e confiável • Tenha um temperamento equilibrado • Coloque-se no lugar dela para entender o seu mundo • Confronte amorosamente • Tenha senso de humor • Dê a ela o presente das expectativas positivas • Cuide dela e a conforte • Seja cheio de graça e aceitação • Comunique-se falando e ouvindo • Faça o coração dela sorrir Uma filha precisa que o pai a ensine como dar valor a outras pessoas, que use a realidade para ensinar lições da vida, que pratique o que prega, que a encoraje, que exiba suas fraquezas mostrando que também erra e que dê liberdade a ela tanto para falhar quanto para voar. Benefícios Quando as filhas têm pais comprometidos, se beneficiam desse relacionamento por toda a vida, tendo diversos benefícios como: Maior autoestima: As meninas que têm a segurança do amor de um pai se veem de maneira mais positiva e se sentem capazes de se defender e tomar boas decisões. Se rebelam menos: Os pais que se relacionam com suas filhas de uma forma respeitosa ganham o respeito delas. Filhas com pais que se envolvem em suas vidas tendem a ser menos envolvidas com drogas e em crimes. Relacionamentos mais saudáveis. Elas esperam ser tratadas pelos outros da maneira como seu pai as trata. Se sentindo amadas e especiais elas irão buscar um marido que as honre e as respeite. Mais sucesso em sua trajetória de vida. Quando um pai acredita em uma filha, ela sente que pode fazer qualquer coisa e avançará em situações difíceis porque sabe que seu pai a ama e acredita nela. O Deus Pai Se você é mulher e está lendo esse artigo, pode estar pensando que não tem mais o seu pai vivo, ou que ele
não tem nenhuma das características destacadas, ou até mesmo que o pai da sua filha é ausente. Mas, Deus também pode ser o seu pai e pai do seu filho(a). Max Lucado no livro “Ele ainda remove pedras” afirma que Pai é aquela pessoa que provê e protege e é exatamente isso que Deus tem feito. Em 1989, um terremoto na Armênia matou 30 mil pessoas. Pouco depois do tremor, um pai correu para a escola a fim de salvar a sua filha. Quando chegou, viu que o prédio havia caído. Olhando para os destroços, se lembrou de uma promessa que fizera à filha: “Não importa o que aconteça, sempre estarei aqui para você.” Impulsionado pela promessa, encontrou a área mais próxima da sala de aula de sua filha e começou a remover o entulho. Outros pais chegaram ao local e começaram a chorar por seus filhos. “Tarde demais”, disseram ao pai. “Você sabe que estão mortos. Não pode ajudá-los”. Até mesmo um policial tentou fazê-lo desistir. Mas o pai não desistiu e mesmo com as mãos feridas, após 38 horas exaustivas, ele retirou um bloco de cimento e ouviu a voz de sua filha e chamou-a pelo nome: “Alice, Alice!”. Uma voz respondeu: “Pai, estou aqui”. E acrescentou: “Eu disse às outras crianças que não se preocupassem porque se você estivesse vivo, me salvaria, e, se você me salvasse, elas também estariam salvas. Pois você me prometeu: “Não importa o que aconteça, sempre estarei aqui para você.” (texto adaptado do livro Pai Herói de Max Lucado). O próprio Deus é um pai e sempre estará para você, é só crer e confiar que se sentirá amada e amparada. Gratidão Sou muito grata a Deus, meu primeiro pai, pelo pai maravilhoso que tive e que faleceu quando eu tinha 20 anos e pelo avô precioso que tive que faleceu há dois anos apenas. A história é longa, mas as maiores influências que levo deles foi à escolha da profissão e de empreender, o gosto pela leitura, o incentivo para tocar piano, a vivência com trabalho voluntário e a ajudar as pessoas, a importância da família, a alegria em festejar com pessoas amigas, a dar muita risada das situações e de si mesmo, a ser responsável “Primeiro a obrigação, depois a diversão”, de nunca parar de estudar “Saber não ocupa espaço” e de depender sempre de Deus. Com o pai e avô que tive fui sempre encorajada a acreditar e depender de um Deus próximo, cuidadoso e agora sem eles, me sinto pronta para voar na dependência dEle.
ABC 11
Um dia fora do comum ! Virada Social 2015 Por Cristina Correa Administradora da ABC VIDA
U
ma criança estava brincando com o seu pai no jardim e viu uma fileira de formigas trabalhando sem parar. Ela então perguntou: “Pai, as formigas não param de trabalhar para brincar?” E o pai sorrindo respondeu: “Elas nunca param. Você já viu duas formigas paradas batendo papo e contando o quanto o seu formigueiro é legal ? Pois é, elas nunca param e não tem a oportunidade de falar o quanto é bom o seu formigueiro. Elas não param para brincar com as formigas crianças”. O filho olhou para o pai e abaixou a cabeça triste. A vida das formigas se parece com a vida de alguém? Qual foi a última vez que você teve um tempo para rir, brincar com seu filho, almoçar tranquilo com sua família, ter um dia pra relaxar e curtir sem se preocupar com nada? Em setembro de 2013 e 2014 preparamos um dia para poder curtir a vida: A VIRADA SOCIAL. Um dia especial, onde mais de 2.000 pessoas aproveitaram para lavar o carro, fazer regulagem de pneu e amortecedor com a Pneuplus, bem como higienizar o ar condicionado e revisar a parte elétrica com a equipe da Supremacar. Um dia para cortar cabelo, fazer a unha, aprender a fazer um delicioso risoto com frutas vermelhas, artesanatos, maquiagem. Um dia para as crianças brincarem com alguns brinquedos do Kinder Park, fazer pintura de rosto e participar do campeonato de
skate. E, claro, como não podia deixar de ter, a parte gastronômica com um delicioso churrasco, uma feira com mais de 15 barracas com comidas, quitutes, artesanato e roupas. Neste evento tivemos a participação de uma orquestra com 20 sinos, da BigBand com um show de jazz, teatro de pantomima, trio de cordas clássico, banda jovem Matise, música brasileira com viola, show com o mágico Jetam. Foram muitas atrações para todas as idades. Cerca de 400 voluntários estiveram envolvidos para deixar o dia inesquecível para as famílias de todo o bairro. Neste ano, no dia 12 de setembro, a Igreja Batista do Bacacheri, através da ONG ABC VIDA, está proporcionando a você mais um dia para curtir a vida, onde você terá um tempo que a correria do dia-a-dia não te permite ter. A 3ª VIRADA SOCIAL será um dia com muitas atrações. Ao participar do evento , além de você ter um dia diferente, terá a oportunidade de fazer a diferença na vida de muitas pessoas carentes. Como? Todo o recurso arrecadado será revertido para os projetos sociais que a Ong ABC Vida, vinculada à Igreja do Bacacheri, desenvolve. E com isto você também estará ajudando a mudar a vida de alguém. Há 22 anos, a ABC Vida tem atendido pessoas de todas as idades em Curitiba e Região Metro-
politana, procurando ajudar na transformação integral de pessoas, sociedade e povos. Em 2014, a ABC assistiu 12.000 pessoas, com o Projeto de Aprendizagem para adolescentes e jovens; projeto com a Terceira idade com ginástica, artesanato e coral; Bazar; projeto odontológico com o Linha da Vida; assistência à família; assistência a moradores de rua; cursos de artesanato, de cabelereira, e muito mais. Em 2015, iniciamos dois novos projetos: o Contraturno Escolar para crianças de 5 a 7 anos na Vila Zumbi, e o Projeto de Apredizagem para PCDs ( pessoas com necessidades especiais) com a inclusão no mercado de trabalho. Você pode também fazer a diferença na realidade da vida de muitas pessoas e famílias, participe da Virada Social. Você pode participar deste evento de várias maneiras: 1. Passe conosco o dia 12 de setembro, no Bacacheri, das 9h às 21h. 2. Seja um voluntário. 3. Doe alimentos para o almoço, ou quitutes para a feira gastronômica ou artesanato. 4. Convide amigos para estarem aqui também. Partcipe ! Faça a diferença na sociedade ! Divirta-se ! Informações Virada Social 12 de setembro, 9h às 21h, Rua Amazonas de Souza Azevedo, 134.
12 OPINIÃO
Parecido Por Osmahir Pereira Membro da Igreja Batista do Bacacheri
C
onversando com meu amigo Eliseu, veio à tona um assunto sobre como será que os outros nos veem, sobre que ótica nos enxergariam? A diversas pessoas a quem perguntei, quando olham no espelho, veem apenas o que querem ver e, mesmo assim, sujeitos a um egocentrismo de valoração dúbia, todos criados por uma sociedade dita moderna. Concluo que, seja qual for o método utilizado para me analisar, creio que ao passar pelas minhas mãos, este método sofrerá a dilapidação necessária para evidenciar as minhas qualidades e, claro, esconder os meus defeitos, que sei tê-los, mas quem gostará de falar sobre eles? Numa luta incessante acrescento que os estou reduzindo, e me submetendo à designação preciosa de “em constante transformação”. Disse-me Eliseu que para esse fim deveríamos usar sempre o método das pesquisas e não deixar de indagar aos que nos cercam com perguntas do tipo: “que dizem os outros que eu sou? ” E, logo nos recordamos da passagem bíblica, onde Jesus pergunta aos seus seguidores: “Quem dizem os outros que Eu sou? E os discípulos logo responderam: “Uns, que és João Batista, outros, Elias, outros, ainda, um dos profetas”. (Marcos 8.27-30) Perguntou-me Eliseu, de onde teria saído a ideia de um Jesus dito “bonachão”, sendo este termo traduzido como de grande bondade, paciente extremo, de uma ingenuidade sem precedentes, de linguajar macio, de atitudes elevadíssimas, ao ponto de ser desconsiderado pelos que O cercavam. Rapidamente concluímos ser certamente uma criação e uma descrição construída, pelo próprio homem, que O enfraquecendo, pensam que terão um julgamento mais brando, característica esta de puro interesse, que imaginam, inclusive, haver por parte do criador a autorização e o precedente de que poderemos justificar nossas atitudes num processo que se assemelhará a um tribunal, onde o diabo seria o acusador e nós seremos nossos próprios defensores. Em função da comparação e da descrição de
Jesus e, para estabelecermos um perfil a ELE, vamos analisar agora segundo os escritos da época, a descrição a quem Jesus foi comparado pelos que conviviam com Ele, diuturnamente: Iniciemos pela resposta dos discípulos a Jesus, pela frase: “Uns, que és João Batista”. Agora pense um pouco: alguém que vivia no deserto, com uma alimentação totalmente silvestre, de atitudes radicais, que pregava sem receio, em qualquer lugar, enfatizando o arrependimento como essência, de opiniões duras e sem medo, que condenou um governante por seus atos e, que mesmo colocando sua vida em risco, não abandonou seus ideais, sendo inclusive sacrificado por eles. Perceba, a continuação da frase: “outros, Elias”. Lembre-se de quem teria sido Elias, um profeta num dos piores períodos da história de Israel, marcado por crises, fome, miséria, corrupção e apostasia. Coragem e determinação foram suas características, desafiou o povo que pensava poder servir a Deus e a “baal” ao mesmo tempo, o que é totalmente impossível, pois ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. (Mateus 6.24) Elias foi usado por Deus para ressuscitar uma criança. Desafiou os profetas de “baal” no monte Carmelo, caminhou 40 dias e 40 noites no deserto, tendo sido alimentado com pão e água por um anjo, ungiu Elizeu, foi levado ao céu num redemoinho, nem na mais remota hipótese considerado fraco, sem opinião, ou mesmo conformado com elas. Agora, continuemos na análise da frase: “outros, ainda, um dos profetas”. Será que podemos considerar algum dos profetas como bonachão, fraco, sem opinião, ingênuos, sem atitudes, a ponto de passarem despercebidos? Claro que não, quer seja pelo local, quer seja pelos acontecimentos, quer seja por colocarem suas próprias vidas em jogo de vida ou de morte, pelo que faziam ou como procediam frente aos acontecimentos, não acredito nem remotamente na assertiva inicial, de fracos. Então, agora já podemos traçar um perfil de
aparência e de atitudes do Jesus de Nazaré, onde de Nazaré descreve sua origem e comprova a profecia, que de Nazaré viria a salvação. Jesus, mesmo antes de sua vida pública, tinha exatamente o perfil de um habitante daquela região, descrita e por nós comprovada “in loco”, quando lá estivemos em visita. Povos rudes, mas fortalecidos, acostumados ao deserto, a caminhadas de centenas de quilômetros a pé, a alimentações fortes e nutritivas ou à falta delas, ao caminhar sob um sol escaldante durante os dias e ao frio intenso, em noites intermináveis, diremos “o perfil forte de um beduíno”. Este mesmo Jesus que querem torná-Lo “bonachão”, lembrem-se, foi capaz de entrar num templo com um chicote de cordas, derrubar mesas, enfrentar guardas, expulsar mercadores, não se submeter a um povo invasor, mesmo sabendo que os romanos sufocavam, as rebeliões, com chacinas sangrentas. Quanto engano na descrição deste Jesus, quanta tentativa de abrandá-Lo. Nesta ânsia de aproximar o homem de Jesus, em vez de fortalecer o homem, está se optando por enfraquecer a Jesus. Um erro que custará diabolicamente muitas vidas enfraquecidas, que preferem calar-se, que preferem não fazer nada, que escondidas, dizem que o problema não é com elas, mas com os outros, e que elas mesmas deverão buscar a sua própria salvação. Quando Jesus perdoava, quando curava, muitos param nos milagres, na graça, na misericórdia que os acompanham. Mas nós, que vamos em frente no texto, garimpando nas letras, encontraremos verdades do tipo: “Vá e não peques mais, mude de vida, toma tua cama, vai para casa, abandone tudo, venha comigo”. Nossa conclusão é de que, se dermos o correto valor a tudo, e nos certificarmos que verdadeiramente, estas não são atitudes de um fraco, de um medroso, de um omisso, de um ingênuo, e muito menos de um “bonachão”, pelo contrário, Sua força está exatamente no lado oposto e nEle seremos muito mais do que fortes e por consequência vencedores.
REFLEXÃO 13
Estenda a mão para uma criança
Espaço dedicado à divulgação do Lar Batista Esperança – Uma entidade social que atende crianças e adolescentes em situação de risco. Atualmente atende, aproximadamente, 120 crianças e mantida por doações espontâneas. Conheça mais sobre esta entidade acessando o site www.lbe.org.br.
Nathaniel Brandão Presidente do Lar Batista Esperança e membro da Igreja Batista do Bacacheri
O
abandono de crianças sempre foi uma triste realidade em nossa sociedade. E os motivos sempre foram muitos, desde os séculos passados: 1. Miséria – Século XVIII - Na História do Brasil há pouco ou quase nada escrito sobre as crianças abandonadas. O abandono de crianças no Brasil existe desde o século X VIII, pois muitas mães e famílias não tinham condições de criar seus filhos e acabavam abandonando-os nas ruas. O principal fator do abandono sempre foi a miséria. 2. Gravidez quando solteira - Entretanto, existiam outros fatores que levavam uma mãe a abandonar seus filhos no século XVIII e o principal deles ocorria pelo fato de a mulher e n g r av i d a r q u a n d o a i n d a e r a s o l t e i r a . N a maioria das vezes, essas mulheres ganhavam a criança (bebê) e continuavam solteiras. A sociedade brasileira do século XVIII não aceitava que mulheres solteiras tivessem e criassem seus filhos, pois era uma sociedade na qual os valores morais e éticos acabavam prevalecendo – consequentemente, as mães solteiras sofriam um processo de discriminação e preconceito. 3. Abandono ainda hoje - Atualmente, nossa
sociedade ainda sofre heranças desse passado: milhares de mães solteiras continuam sofrendo discriminação e abandonando seus filhos, tanto por esse processo discriminatório quanto pela miséria e falta de condições econômicas para criá-los. 4. Os pais iam trabalhar - Os filhos desses pais e mães começaram a ficar sozinhos em casa e passaram a ocupar as ruas. 5. Pobreza-século XX - A grande maioria das crianças abandonadas no início do século XX vivia nas ruas, além dos motivos já citados, para exercer atividades que complementassem a renda da família. Hoje ainda vemos várias crianças que ficam na rua vendendo balas, doces e vários outros produtos para ajudar na renda familiar. Nos sinais de trânsito, milhares de crianças são usadas pelos adultos para pedir dinheiro aos motoristas dos carros. 6. Orfanato- Código de Menores - Com o crescimento acentuado do número de crianças abandonadas na década de 1920, o governo brasileiro começou a implantar ações para tentar resolver a questão do abandono de crianças, criando orfanatos, escolas profissionalizantes e escolas correcionais (para menores infratores).
No ano de 1927 foram criadas as primeiras leis que regulamentavam políticas governamentais a favor das crianças – o chamado Código de Menores. 7. Estatuto da Criança e do AdolescenteNo ano de 1990 foi criado pelo governo brasileiro o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que regulamenta políticas em favor da criança e do adolescente e institui seus direitos e deveres. Mas a situação das crianças abandonadas no Brasil ainda está longe de ser solucionada: atualmente existem milhões de crianças morando em situação de risco nas ruas. É só sair de casa para ver uma criança nessa situação de abandono! Nãopodemos fechar os olhos ou os ouvidos, nem mesmo atar as mãos diante da necessidade de uma criança. O Lar Batista Esperança já acolheu mais de 800 crianças e adolescentes e sentimos o amor de Deus se manifestando na vida delas. Mas não podemos fazer isso sozinhos. A luta está grande e não podemos desistir. Seja você um agente de amor na vida desses pequeninos, procure fazer a diferença! Para mais informações, entre em contato pelo e-mail lbe@lbe.org.br.
14 FINANÇAS
Qual a importância do Corretor de Seguros? Por Paulo Ormerod Empresário e membro da Igreja Batista do Bacacheri
visão do todo e a partir destas informações, e sempre junto com o próprio cliente, identificar quais seriam as melhores coberturas que este cliente deve contratar para que o mesmo possa ter seus bens, sua vida, seus familiares e futuro devidamente protegidos. Já o Corretor tipo 2, ao abordar um cliente, E qual é o papel do corretor de seguros no
ele está pensando apenas no quanto aquele
Brasil, quais são suas responsabilidades e atri-
cliente vai render para ele de comissão para
buições perante seus clientes?
que ele possa pagar suas próprias contas, inde-
Recentemente recebi dois questionamentos
pendente do fato de este seu cliente está sendo
de clientes meus falando exatamente sobre
protegido adequadamente ou não. Ou seja, o
ssa é uma pergunta que quase ninguém faz,
esse tema – até onde vai a responsabilidade
importante para este Corretor tipo 2 é o lucro
mas muito necessária para que possamos
do Corretor de Seguros perante seus clientes.
que este cliente pode lhe proporcionar.
avaliar como é a nossa relação com um Corretor
Como identificar um Corretor de Seguros que
de Seguros. Já falamos disso anteriormente,
seja sério no seu trabalho?
E
Por isso, é muito importante que façamos uma boa escolha quando buscarmos um
mas... No Brasil, as pessoas não conseguem
Em primeiro lugar temos que classificar os
Corretor de Seguros para ajudar a proteger
perceber a necessidade que todos temos de
Corretores de Seguros em dois tipos: Tipo 1 - são
nossos bens, nossas famílias e nosso futuro. E,
proteger nossas famílias e o nosso próprio
os Corretores que se preocupam em atender as
ao escolher um Corretor de Seguros, não o faça
futuro. A coisa que mais nos preocupa, e é
reais necessidades de seus clientes. Tipo 2 - são
com base apenas no preço, procure entender
cultural esta preocupação, são nossos bens
os Corretores que se preocupam apenas consigo
qual é a real extensão da proteção que você
materiais, para não dizer nosso carro. Como
mesmo, ou seja, com seu bolso apenas.
está contratando. Lembre-se que sua família,
diz uma propaganda de televisão com muita
Para diferenciá-los temos que observar como
propriedade “o brasileiro ama seu carro”.Isso
o Corretor trabalha, vamos dar exemplos para
é muito triste pois não damos valor ao que é
facilitar o entendimento:
seus bens e seu futuro devem ser protegidos, porém de forma adequada. Que Deus os abençoe. E não se esqueça,
O Corretor tipo 1 é aquele que, ao ser abor-
caso precise de alguma informação ou dica
dado por um cliente ou mesmo quando aborda
mais detalhada de como se organizar finan-
Mas vamos voltar a falar do Corretor de Seguros...
um cliente, busca levantar um per fil deste
ceiramente ou mesmo entender melhor
De acordo com a lei, o Corretor de Seguros é o
cliente para poder entender suas reais neces-
como buscar uma proteção adequada para
intermediário legalmente autorizado a angariar e
sidades, levando em consideração não apenas
sua família, seus bens e seu futuro, entre em
promover seguros entre os segurados e as Socie-
os bens que possui e que podem ser objetos de
contato, estou à disposição através do e-mail
dades Seguradoras (art. 122 do Decreto-lei 73/66).
se fazer o seguro em si, mas para poder ter uma
peormerod@gmail.com.
mais importante, aqueles a quem amamos e ao nosso futuro.
INTERNACIONAL 15 Por Anne Cetas
Precisa-se de Ajudantes O apóstolo Paulo teve muitos ajudantes em sua obra ministerial. Ele os mencionou em sua carta aos Romanos (cap.16). Ele fez uma referência especial a Febe, que“… que tem sido protetora de muitos e de mim inclusive” (v.2). Priscila e Áquila arriscaram suas vidas por Paulo (vv.3-4). E Maria, Paulo disse:“… muito trabalhou por vós”(v.6). Ajudar é um dom espiritual de acordo com o livro de 1 Coríntios 12:28. Paulo citou este dom dentre os dons do Espírito Santo que são concedidos aos cristãos no corpo de Cristo, a igreja. O dom de“ajuda” é tão necessário quanto os outros dons que foram mencionados. Até mesmo o Espírito Santo é chamado de “Auxiliador”. Jesus disse:“Mas o Auxiliador, o Espírito Santo […] ensinará a vocês todas as coisas e fará com que se lembrem de tudo o que eu disse a vocês” (João 14:26). Seja qual for os dons que o Espírito Santo, o Auxiliador lhe concedeu, permita que Ele o use para a Sua honra.
Se Necesitan Ayudantes El apóstol Pablo tuvo muchos ayudantes en su ministerio. Los enumeró en su carta a los romanos (cap.16), donde se refirió de manera especial a Febe, quien “[había] ayudado a muchos, y a [él] mismo” (v. 2). Priscila y Aquila arriesgaron su vida por Pablo (vv.3-4); y en cuanto a María, el apóstol señaló: “ha trabajado mucho entre vosotros” (v.6). Según 1 Corintios 12:28, ayudar es un don espiritual. Pablo lo incluyó entre los dones que el Espíritu Santo da a los creyentes en el cuerpo de Cristo, la iglesia. Este don es tan necesario como todos los demás que se enumeran. Incluso el Espíritu Santo brinda ayuda. Jesús declaró: “El Espíritu Santo vendrá y los ayudará, […] les enseñará todas las cosas, y les recordará todo lo que les he enseñado” (Juan 14:26). Cualquiera que sea el don que el Espíritu Santo te haya dado, con su ayuda, lo utilizarás para honrarlo.
Helpers Needed The apostle Paul had many helpers in his work of ministry. He listed them in his letter to Rome (ch.16). He made special reference to Phoebe, who “has been a helper of many and of myself also” (v.2). Priscilla and Aquila risked their own lives for Paul (vv.3-4). And Mary, Paul said, “labored much for us” (v.6). Helping is a spiritual gift, according to 1 Corinthians 12:28. Paul listed it among the gifts from the Holy Spirit that are given to believers in Christ’s body, the church. The gift of “helps” is just as needed as the others that are listed. Even the Holy Spirit is called a “Helper.” Jesus said, “The Helper, the Holy Spirit, ... will teach you all things, and bring to your remembrance all things that I said to you” (John 14:26). In whatever ways the Holy Spirit, the Helper, has gifted you, let Him use you for His honor.
Cercasi Ausiliatori L’apostolo Paolo aveva molti aiutanti nel suo lavoro ministeriale. Lui li ha menzionato nella sua lettera ai Romani (cap.16). Ha fatto un particolare riferimento a Phoebe, che “... è stata protettrice di molti, compreso me.” (v.2). Priscilla e Aquila hanno rischiato la vita per Paolo (vv.3-4). E di Maria, Paolo disse: “... è molto affaticata per noi” (v.6). Aiutare è un dono spirituale secondo il libro di 1 Corinzi 12:28. Paolo cita questo dono come uno dei doni dello Spirito Santo, che è concesso ai cristiani nel corpo di Cristo, la Chiesa. Il dono di “ausilio” è necessario tanto quanto gli altri doni che sono stati citati. Anche lo Spirito Santo è chiamato “Ausiliatore”. Gesù disse: “Ma il Consolatore, lo Spirito Santo [...] vi insegnerà ogni cosa e vi farà ricordare tutto quello che ho detto a voi” (Giovanni 14:26).Indipendente dal dono ricevuto dallo Spirito Santo, l’Ausiliatore” fate in modo che sia usato per il Suo onore.
DESTAQUE 16
Não vamos falar do Governo... Por Priscila R. Aguiar Laranjeira Professora, publicitária, escritora, editora e membro da Igreja Batista do Bacacheri
D
ia 16 de agosto entrará para a história do Brasil como mais um dia de manifestações. Políticos e cidadãos estão convocando um “vem pra rua” monstruoso para protestar contra os desmandos do governo atual. A exemplo das manifestações anteriores, a de agosto promete parar diversas cidades e despertar ao menos a atenção dos tribunais e de seus legisladores. Li na Gazeta do Povo do dia 28 de Julho passado que a presidente estava convocando os governadores de 17 estados para se juntarem ao governo na validação das chamadas pedaladas fiscais. O motivo? Os governadores também pedalaram... O erro de um não deve justificar o erro do outro, mas não vamos falar do Governo. Vamos falar de cada um de nós e de nossas atitudes. Somos coniventes, omissos ou ativos na defesa do que é verdadeiro e íntegro? O estado democrático está realmente ameaçado? São perguntas que não cessam de serem levantadas e mal respondidas. A economia entrou em rota de colisão com o caos total. Não entendemos de economia, mas entendemos muito de matemática simples e as contas simplesmente não fecham. O mesmo dinheiro não dá para comprar as mesmas coisas, nem mesmo na semana seguinte, que dirá no mês seguinte! Lembram os idos de 1990 quando as maquinetas de remarcar preços nem saíam das mãos dos funcionários do comércio
em geral! O pior é que se dizem que a inflação atingirá os 9,15% para nós, simples mortais ela alcançará o nosso bolso em patamares acima dos 30%! As contas de energia elétrica postadas nas redes sociais mostram uma realidade assustadora: nosso dinheiro está perdendo o valor, se não for isso como explicar que uma residência com apenas três moradores consuma mais de R$ 400,00 em eletricidade quando os moradores passam 90% do tempo fora de casa? Ah! A explicação é a tal energia estática. No entanto, por medida de economia, muitos estão desligando seus aparelhos da tomada e as tais luzinhas vermelhas estão ficando apagadas. É a falta de volume de água nas hidrelétricas. Sério? Então, como explicar as inundações que assolam diversas regiões do país. O que é aquilo que cai do céu e molha e alaga as ruas? Os banhos estão menores, as luzes estão apagadas quando os ambientes estão vazios e muitas outras medidas de economia estão sendo adotadas, mas a conta continua subindo. Não vamos falar do governo, mesmo porque foram os cidadãos, munidos de títulos de eleitor que o colocou lá em posição de não cumprir meta fiscal, não cumprir promessas eleitorais que, claramente não tinham como ser cumpridas. Vamos falar de nossa responsabilidade com a manutenção das obras sociais, com a educação de nossos filhos, cada dia mais cara
e, infelizmente em muitos casos, ineficiente. Estamos voltando no tempo e nosso país que despontava como um lugar ideal para se viver e investir está sem segurança, sem condições sanitárias e até hostil para com quem vem nos visitar. Há quem levante a voz para criticar quem pega carona, quem deixa o carro na garagem e anda de bicicleta, quem usa o transporte coletivo. Há quem diga que os professores estão bem remunerados e que nossas escolas têm qualidade, mas se esquecem que a universidade referência no Brasil ocupa o triste 146% lugar em um ranking mundial onde figuram 200 entidades. Vamos levantar a nossa voz para apoiar a Polícia Federal, os juízes e procuradores que estão tentando lavar a sujeira do país e que estão sendo culpados pelo encolhimento do PIB nacional. Vamos acreditar nas medidas anticorrupção, ainda que pareçam utópicas no país do jeitinho. Vamos ser sal e luz nesta terra. Não vamos falar do governo, vamos falar do que podemos fazer para sarar a nossa nação. Vamos falar do que eu e você podemos adotar como atitude correta para que o Brasil volte a ser o país do futuro. Vamos usar nosso direito para exercer, nas próximas eleições, o voto consciente e votar certo. Nosso Governo está com o flanco exposto e, talvez, com os dias contatos, mas o que podemos fazer hoje é pedir a Deus que sare a nossa nação...