02 EDITORIAL
É preciso olhar para frente!
ÍNDICE
03 destaque 04 cultura 05
atualidades
06
educação
EXPEDIENTE Ano 20- Edição 241 - Janeiro/2016 Jornal mensal produzido pela Igreja Batista do Bacacheri (IBB). Distribuição gratuita realizada pelos membros da IBB. JORNALISTA RESPONSÁVEL Marli S. Ciaramella (MTB - 24.450 104 72/SP) EDITORES Patrícia Alves Fehrmann Joenalva Porto COLABORADORES DA EDIÇÃO Cristina Correia Denise Stankevicz Emanuelle Oliveira
Quando ligo a TV, vejo como a mídia tem se tornado negativa tentando nos “alertar” sobre o ano difícil que teremos. Dá uma sensação estranha de que 2016 já está definido como um ano pesado, na qual viveremos consequências “terríveis” de uma crise que teima em se alastrar. Gera desânimo e falta de expectativas. Com certeza teremos mais um ano “apertado”, na qual precisaremos continuar nos reiventando, analisando com calma cada decisão ou investimento. O país também não está na sua melhor fase e isso continuará requerindo a nossa atenção. Mas, desânimo e falta de esperança não leva ninguém a lugar nenhum. Pelo contrário, a perseverança, a determinação e a diligência é que farão as nossas vidas andarem no caminho que planejamos. Precisamos ser positivos para caminhar e continuar lutando. O ano de 2016 não está definido. Ele está começando agora, vamos construi-lo. O novo traz novas oportunidades, novas formas e novos aprendizados. Uma coisa que podemos aprender, por exemplo, é que pequenas coisas e gestos simples podem tornar a nossa vida mais feliz. Ou que planejamento com a família unida traz melhores resultados. Aprender que neste ano podemos ter uma vida mais saudável, cuidando da nossa saúde e bem-estar. Aproveitar melhor as dicas de cultura e lazer, investindo nos relacionamentos. Aprender a ler bons livros, e reservar mais tempo para nós mesmos. É isso que o Nosso Jornal traz esse mês para você. Muitas dicas positivas! E 2016 também será um ano para termos mais intimidade com Deus. A matéria de capa traz uma reflexão sobre uma vida mais íntima com o Pai. Afinal, andar diariamente com Deus é o maior dos nossos segredos para ter uma vida realmente plena! Boa leitura!
Joenalva Porto Jornalista e membro da Igreja Batista do Bacacheri
07
bem-estar
Ênio Marques Fred Branco Nathaniel Brandão Osmahir Pereira Rosa
08
capa
11 qualidade de vida 12 opinião 14
Pedro Ribeiro Priscila Aguiar Laranjeira
10 carreira
13
Paulo Ernesto Ormerod
reflexão
PROJETO GRÁFICO Agência IBB - Ana Letícia Pie DIAGRAMAÇÃO Joenalva Porto CAPA João Campagnolo COMERCIAL Isabela Pires REGISTRO DO INPI 825022495 TIRAGEM
finanças
1000 exemplares IMPRESSÃO Grupo RBS
15
internacional
CONTATO Nosso Jornal (Igreja Batista do Bacacheri) Rua Amazonas de Souza Azevedo, 134
16
abc vida
Bacacheri - Curitiba - Paraná Telefone: (41) 3363-0327 E-mail: nossojornal@ibb.org.br Site: www.ibb.org.br/nossojornal *Parte das fotos utilizadas são meramente ilustrativas. Os conteúdos e opiniões contidos neste material são de responsabilidade de seus autores.
DESTAQUE
03
Um cenário deveramente complicado Por Priscila R. Aguiar Laranjeira Publicitária, escritora, editora e membro da Igreja Batista do Bacacheri Nem os políticos mais esdrúxulos de nossa dramaturgia, como Justo Veríssimo interpretado por Chico Anísio, ou Odorico Paraguaçu, interpretado por Paulo Gracindo, poderiam imaginar um cenário político tão conturbado quanto o cenário do Brasil de 2015. O ano acabou, mas estamos vivendo a dura realidade que nos atingiu com toda força. A economia despencou e velhos conhecidos, como remarcação diária de preços e alta do combustível e de serviços essenciais, voltaram a assombrar os brasileiros. Nosso sono em berço esplêndido teve que ser interrompido e nos deparamos com o terrível pesadelo do acidente com a Samarco em Mariana, interior de Minas gerais, com a falta d’agua em algumas cidades e com excesso de chuvas e falta de sol em outras. Agências de risco rebaixaram a nota do Brasil e a dólar bateu recordes históricos. Delcídio do Amaral passou a integrar a lista dos políticos suspeitos de corrupção e um banqueiro que voltou ao jogo (BTG – Back To Game) foi posto para escanteio e foi parar atrás das grades. As coisas ficaram realmente difíceis e o cenário que parecia apenas carregado de nuvens negras tornou-se sujeito a relâmpagos, trovoadas e raios. A temida inflação alcançou a casa dos dois dígitos e o impeachment passou a rondar o Palácio do Planalto. Isso sem mencionar Eduardo Cunha,
Renan Calheiros e Luis Inácio Lula da Silva. A confiança nos políticos está muito abalada, por outro lado, vivemos um momento de total protagonismo por parte do Judiciário. Ouvimos falar, diariamente, do STF, de procuradores trabalhando arduamente, de juízes, delegados, policiais, de ações deflagradas na madrugada e ao anoitecer e até mesmo dinheiro jogado pelas janelas. Os carros de polícia rondam residências de luxo e transitam por bairros onde antes não chegavam para efetuar prisões. A Internet, através das redes sociais, divulga absolutamente tudo em tempo real e dessa forma vemos a confortável situação de alguns mudar em instantes. Não adianta saber que o seu vizinho de cela é um senador ou um banqueiro, a prisão, a restrição de liberdade ou mesmo a liberdade controlada por uma tornozeleira eletrônica é sempre ruim e uma mancha no currículo. Causa espanto que as maiores fortunas do país tenham se envolvido em tantos crimes e em tantos escândalos. Será que precisavam disso? Será que não podiam viver com menos? Como colocar em risco o patrimônio de décadas de trabalho? A presidente do país merece respeito, apesar do descrédito, dos baixos índices de aprovação, apesar do péssimo governo, apesar dos desmandos, das falas incompreensíveis ela é uma senhora e uma autoridade. Temos o direito de ir às ruas pedir
impeachment, gritar a plenos pulmões “fora!”, mas não devemos perder as noções de boa educação, por isso, ainda que manifestando nossa indignação devemos fazê-lo sem palavras torpes. Se a política baixou o nível, vamos tratar de elevá-lo, vamos exigir nossos direitos com sabedoria, com moderação. Analistas e investidores estrangeiros estão impressionados com a rápida derrocada do Brasil, pois não entendem que a situação cômoda em que vivíamos era apenas maquiagem, uma simples fachada. Nunca antes na história deste país a situação ficou tão complicada! Os indicadores econômicos tendem a piorar ainda mais no ano que se inicia, por isso mesmo o que devemos fazer é “erguer os nossos olhos para cima, de onde virá o nosso socorro” e, apesar do cenário diversamente complicado, devemos acreditar que o melhor do Brasil são os brasileiros, que riem de seus próprios infortúnios, que mostra-se incrivelmente criativo em meio à crise. Os brasileiros darão a volta por cima, seja com quem estiver no governo da nação. Se doses de remédio amargo forem necessárias, nós as engoliremos e muitos farão piada com o fato, mas vamos sair do atoleiro onde fomos jogados para uma realidade melhor, ainda que leve e demande tempo e investimentos. É preciso ter fé e paciência e isso nós temos de sobra, pois em Deus nós confiamos.
04 CULTURA
O Regresso (2015) Alejandro González Iñarritu
Star Wars VII O Despertar da Força Uma obra para lembrar de como é bom ir ao cinema assistir em uma sessão coletiva. Lembro de uma conversa que tive com um dos meus amigos quando ele alegou que a melhor sessão de cinema que havia ido foi na de “Playtime” do Jacques Tati, porque ao ver aquela comedia – dizia ele – todos na plateia riam juntos, e tinham “múltiplas catarses” (se podemos assim denominar este sentimento) em conjunto, como se estivessem de fato fazendo uma atividade no coletivo, além de assistir ao filme. Minha experiência com Star Wars não foi muito diferente, logo quando abriu o filme com a clássica escrita “Há muito tempo atrás em uma galáxia muito, muito distante..”, deu para sentir a respiração mais ofegante de cada pessoa daquela sessão. Quando surgiu a música tema e a logomarca com o nome do filme então, as pessoas aplaudiram tanto que parecia que os próprios realizadores estavam na plateia. O que me chamou atenção no filme foi
que, mesmo depois de tanto tempo sem fazer uma nova trilogia, mantiveram o mesmo estilo de filmagem, tanto que muitos enquadramentos e movimentos de câmera são bastante parecidos com o primeiro filme. Para além disto, mantiveram a passagem de cena com aquela tarja indo para a lateral, como eram feitos nos clássicos. O lindo de se ver no filme, foi que deu pra sentir os roteiristas soltando aos poucos cada informação e personagem, dando ao público a sensação de reapresentação do Harrison Ford, da Princesa Leia, etc. – e para cada personagem que aparecia na tela, era mais uma salva de palmas e emoções estampadas em cada um dos “Nerds” espalhados pelo cinema. Em suma, um filme para se ver. Se você não viu nenhum dos outros, dá para assistir tranquilamente – mais uma qualidade do filme. Pois é, não falei nada sobre a estória e o enredo nesta crítica, isto eu vou deixar para você descobrir assistindo, de preferência no cinema, em uma sessão com outras pessoas.
Deu agonia de ver, mas se este é o intuito do filme, está valendo a obra. Foi difícil não sentir calafrios assistindo esse filme que mostra par te da guerra travada entre os antigos nativos americanos e os colonizadores estrangeiros. Neste cenário, Leonardo Di Caprio i n te r p re t a u m d o s co l o n i z a d o re s q u e está para morrer, e por este motivo, Tom Hardy – ator que interpretou o perso nagem principal do último Mad Max – o abandona, alegando que não sobreviveria muito tempo. A obra se passa (praticamente) com esta tentativa de sobrevivência do protagonista interpretado por Di Caprio, tanto que, em horas conseguimos ver apenas ações e poucas falas. O que estende ainda mais a tensão durante o filme é a presença de vários planos-sequências (cenas quase que inteiras sem a presença de um corte para outro plano) no decorrer da narrativa. Filme lindo, mais pontos para o Emmanuel Lubezk i – o diretor de Fotografia que também fez “A Árvore da Vida (2011) – Terrence Malick”. O Regresso é um filme que vai prender a sua atenção e te deixar te n s o ( n o b o m s e nt i d o, s e é q u e i s to existe). Uma ótima sugestão! Por Pedro Ribeiro Estudante de Cinema e membro da Igreja Batista do Bacacheri
Fica a Dica! 34ª Oficina de Música de Curitiba 7 a 27 de Janeiro
Criado em 1983, a Oficina de Música de Curitiba agita o mês de janeiro com concertos, cursos e oficinas nos espaços culturais da cidade. Saiba mais em www.oficinademusica.org.br/conteudo/historico/4
ATUALIDADES 05
Garotos, aventuras e uma espiritualidade épica Por Ênio Marques Arquiteto, escritor e membro da Igreja Batista do Bacacheri Eu adoro sagas épicas, mas nunca tinha dado muita atenção a Star Wars. Até que esse ano eu comecei a cuidar de uma célula de adolescentes, e esses meninos são loucos pela série! Eles têm camiseta, caneca, os DVDs, livro de como se tornar um Jedi, sabre de luz e fantasia de Darth Vader... Subitamente me vi assistindo aos episódios antigos e indo com eles ao cinema para ver a nova continuação, o Despertar da Força! Basta dar uma olhada nos filmes que geralmente nós garotos amamos – a saga Star Wars, Matrix, O Senhor dos Anéis – para perceber que o nosso coração anseia por ser parte de algo épico. John Eldredge escreveu sobre isso em seu livro “A grande aventura masculina”. Estou curtindo tanto a leitura que, no nosso último encontro do ano, dei um exemplar para cada adolescente ler com o seu pai, no intuito que este presente seja útil em algum momento da sua jornada da mesma maneira como foi útil para Luke ganhar um sabre de luz de Obi-Wan. Star Wars ilustra muito bem como garotos não se tornam homens por acaso, muito menos guerreiros ou heróis. Eles precisam ser treinados. E nesse treinamento o papel do Mentor e dos
presentes é fundamental para que os pequenos padawans um dia se tornem cavaleiros Jedi. Você já percebeu que, à medida que o menino fica mais velho seu desejo por aventura normalmente fica mais extremo? Não é suficiente andar de skate, ele quer fazer acrobacias em rampas. Não é suficiente um acampamento no feriado, ele quer um ano de intercâmbio. Não é suficiente fazer parte de uma banda, ele quer se apresentar para um grande público. Você entende o que está acontecendo? Muito da busca por algo entusiasmante que vemos em nós rapazes é uma busca por uma experiência mais profunda, que é espiritual por natureza, e m b o ra m u i t a s ve ze s n ã o s a i b a m o s co m o expressar isso em palavras. O sentido original do termo entusiasmo, que deriva do grego “em theos”, significa inspirado por deus, tendo deus em si, ou estando na presença de deus. Todo garoto está procurando alguma coisa épica e nós precisamos ajudá-lo a encontrar isso no Cristianismo. Nós mesmos precisamos encontrar isso em Deus. Apenas frequentar uma igreja não é o suficiente. Como escreveu Eldredge, “[a igreja] pode conduzir a uma
h i s t ó r i a é p i c a , s e fo r e s s e o C r i s t i a n i s m o oferecido ali, mas ir à igreja por si só não é uma história épica, e nem é o suficiente para comunicar essa história. A espiritualidade que oferecemos ao adolescente deve ser épica ou, então, vamos perdê -lo”. Quando se trata de educar garotos, é fundamental que a vida e a espiritualidade do seu pai sejam épicos no coração, pois ela vai atrair ou repelir o menino, de maneira semelhante ao retratado em Star Wars entre Luke e Darth Vader. Você já parou para analisar que tipo de Cristianismo que você está vivendo? Ele é épico? Ou se trata apenas de uma moral, bons costumes e algum culto? Ao lermos as Escrituras podemos notar que todas as vezes que Deus chama um homem – Noé, Moisés, Davi ou Jesus - ele o faz passar por uma história épica, cheio de perigos, dramas e significados. Una esse anseio por algo épico à jornada de fé do garoto. As histórias que lemos ali não tem o propósito de simplesmente nos impressionar com a vida de outro homem. Eles são exemplos do que pode acontecer quando nós nos submetemos ao treinamento do Pai. Que a força esteja com você!
06 EDUCAÇÃO
A felicidade está nas pequenas coisas Por Denise Stankevicz Corrêa Administradora e membro da Igreja Batista do Bacacheri Uma das palavras que eu mais escutei nesses últimos dias foi “Feliz”: “Feliz Natal”, “Feliz Ano Novo“, “Um Feliz começo de ano“, “Que você possa ser Feliz nesse ano que se inicia” e outras frases semelhantes. Feliz! Essa palavrinha tão pequena, mas que é de extrema importância para algumas pessoas. No entanto, se eu perguntasse para cada uma das pessoas que estão lendo essa devocional: “Você é realmente feliz?”, tenho certeza que não ouviria os 100% de “sim” tão esperados, ou veria alguns sorrisos amarelos e aquele silêncio constrangedor até finalmente ouvir uma resposta. Para algumas pessoas, ser feliz é poder ir ao shopping todo o final de semana e voltar com algumas, ou pelo menos uma sacola com algo novo, para outros é poder comer sempre em bons restaurantes, para algumas mamães é ver seu filho crescer bem e com saúde. Confesso, já tive que fazer um pouco de “análise” por causa da minha mania de sapatos. Hoje estou mais livre dessa felicidade momentânea, pois eu sempre tinha que comprar dois pares, um só não bastava. A sociedade em que vivemos estimula a “felicidade”, você já percebeu isso? Através de outdoors e propagandas, enganosas ou não, tudo é motivo para que, ao adquirir determinado produto/bem, a felicidade irrompa em sua vida, certo? Errado! Sabe por quê? Porque em nenhum momento a Bíblia diz que Deus prometeu nos fazer felizes, ao contrário, Ele nos fala assim:“no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo (Jo 16:33b)”. Jesus não nos vem com fórmulas
perfeitas de felicidade porque, na realidade, esse não é o foco da nossa existência, mas Ele prometeu estar sempre conosco, nos bons e maus momentos, e algo a se observar é que a felicidade é uma consequência de uma vida plena com Deus. Algo que sempre penso é que quando as pessoas estão felizes “demais” elas não procuram Deus. Aliás, elas acabam se afastando dEle porque entendem que, se tudo vai bem, orar e buscar para que? Ledo engano! Muitas vezes Deus nos permite períodos mais estáveis, para que, quando a tormenta vem, possamos estar mais firmes, buscando-o e agradecendo por Ele estar conosco em qualquer situação. Como mães e mulheres de Deus, devemos focar nossa existência em coisas que naturalmente possam nos fazer bem, isso é meio caminho andado para a tão falada felicidade. Mas, como fazer isso? Veja alguns exemplos de como podemos abençoar a vida de outras mães neste ano que se inicia: 1. Auxiliá-las a passar algumas fases com seus filhos, porque sabemos que cada etapa ou fase sempre têm os seus graus de dificuldade; 2. Ao procurar suprir alguma necessidade, seja financeira ou não (dinheiro, doação de roupas, remédios, etc); 3. Ao orar por elas (ou famílias) especificas, conforme Deus tocar em seu coração; 4. Doando seu tempo em serviços de voluntariado, ou mesmo para aquela família onde a mãe tem se sentido cansada, esgotada e precisa de um pouco de
tempo a sós, seja dormindo, descansando ou mesmo dando uma volta sozinha no quarteirão; 5. Ao abraçá-la, dizendo o quanto ela é importante para todos. Sim, muitas vezes uma mãe só quer uma abraço apertado e uma frase: “Você está no caminho certo, vai ficar tudo bem”; 6. Ao demonstrar empatia por elas, não fazendo julgamentos precipitados, entendendo que não cabe a nós essa função; 7. Sorrindo! Vivendo para Cristo e sendo exemplo para aquelas que estão ao seu redor. Algo que eu aprendi é que, quando deixamos de focar em nós mesmos e passamos a dividir as cargas e dificuldades com as outras mamães, descobrimos duas grandes verdades: Agradecemos a Deus pelas cargas que Ele nos dá (pois nem sempre são tão pesadas como pensamos) e somos usadas por Deus a diminuir a carga daquelas que nos procuram (seja através de ações, orações ou mesmo da nossa presença em um desabafo). Então, comece seu 2016 sendo uma pessoa feliz! Como? Amando mais, servindo mais, dedicando-se mais aos outros como Deus nos mandou. Você verá como isso modificará a forma como você vê a questão da felicidade em sua vida e as pessoas ao seu redor. Participe do nosso encontro mensal. Mais informações: https://www.facebook.com/MOPS.IBB/
BEM-ESTAR 07
Reserve mais tempo para você Por Rafael Tonon, em matéria veiculada na Revista Vida Simples Ufa! O relatório da empresa fechou, o amigo secreto se realizou, a ceia passou, os presentes foram trocados, o mês acabou. E agora, José? Você que vive de planos, que faz resoluções, que não pode parar, está preparado para começar tudo de novo? Porque é assim mesmo: um mês acaba e logo vem outro. Esse sentimento generalizado de que a matemática das tarefas parece ter uma lógica diferente da aritmética do nosso tempo está levando a sociedade a uma espécie de transe da urgência. Com os celulares (sempre à mão), nunca desconectamos. Trabalhamos na mesa do restaurante respondendo ao email, pensamos nas compras do supermercado ao levar o filho no parquinho, fazemos ligações nos trajetos para otimizar o tempo do trânsito. A ansiedade de tudo“pra ontem”fez surgir um padrão de comportamento que a psicologia tem investigado e identificado como precrastinação. Ao contrário dos que sofrem da procrastinação (o ímpeto de deixar tudo pra depois, como acontece com este repórter que vos escreve), os precrastinadores realizam uma tarefa tão logo a recebem. Esse tipo de comportamento foi descoberto por pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Para medir como as pessoas enfrentam os esforços físicos, os cientistas propuseram um desafio: 27 voluntários deveriam carregar um balde de moedas por uma determinada distância. E poderiam fazer isso da maneira que considerassem melhor. Os baldes foram colocados em dois pontos: próximos de onde os participantes deveriam iniciar o desafio e, outros, bem pertinho da linha de chegada. Para surpresa da equipe, a maior parte dos voluntários preferiu pegar o balde que estava mais próximo deles – mesmo que isso os fizesse carregar o peso por um trajeto maior. Entrevistadas depois, essas pessoas justificaram sua decisão da seguinte forma: achavam que, ao pegar o balde que estava logo ali, tinham a impressão de ter começado o desafio mais cedo, ganhando, assim, uma vantagem na sua resolução. Ou seja, o raciocínio foi “quanto antes eu começar, antes eu termino”. “Precrastinadores iniciam as tarefas antecipadamente para se livrar da ansiedade que elas podem representar, do medo de não conseguirem terminá-las a tempo”, explica David Rosenbaum, um
dos autores da pesquisa e professor do Departamento de Psicologia da universidade. “ Nem tão racionais Os seres humanos não são assim tão racionais, como quis supor alguns dos mais importantes pensadores da razão. Nossa habilidade de raciocinar supostamente nos separa de outros animais, então a sensação é de que devemos ser incrivelmente razoáveis em basear cada ação em deliberações profundas. Mas não é assim que as coisas funcionam. “As ciências sociais matemáticas, como a economia, fundamentam-se na concepção do ser humano como quem faz escolhas com base em qual ação é mais provável de promover seus desejos fundamentais. Isso é estranho, já que muitas outras ciências, como a sociologia e a psicologia, fornecem muitas pistas de que não funcionamos assim”, explica John Perry, professor de filosofia na Universidade de Stanford, e autor do livro A Arte da Procrastinação Como Realizar Tarefas Deixando-as Para Depois (Paralela). No pequeno compêndio, ele defende que as pessoas, no fundo, preferem fazer algo diferente do que pensam ser o melhor para elas. A questão é que procrastinadores adiam as coisas que precisam fazer, mas encontram, no meio do caminho, outras tarefas que os ocupem e os tirem da responsabilidade daquele Projeto, com “p” maiúsculo. Enquanto escrevo este texto, me distraí com a planta e lembrei que deveria ser aguada. Fui fazer algumas anotações e precisei apontar o lápis. Lembrei que a roupa terminou de bater e fui estendê-la. É claro que todos esses afazeres eram maneiras de fugir do foco principal: terminar o texto. Mas se só ele fosse prioridade no meu dia, a planta teria ficado seca, a roupa ia ficar cheirando mal e o lápis deixaria de ter sua função, sem a ponta. A procrastinação estruturada é, pois, uma forma de nos lembrar que a gente não pode viver sob a ditadura das tarefas urgentes, que nos impomos. E as tarefas menores, ficam sem ser geridas, coitadas? Perry conta no livro que a situação mais perfeita de procrastinação estruturada que já viveu foi durante uma estadia na Soto House, uma moradia de Stanford. Durante a noite, com “trabalhos para escrever e palestras para preparar”, ele ia
à sala dos estudantes, jogava pingue-pongue ou ficava conversando com a molecada. Ganhou a consideração de um residente incrível e foi um dos raros professores do campus que passara algum tempo com os estudantes para conhecê-los melhor. “Que conquista: jogar pingue -pongue como forma de não fazer coisas mais importantes e ainda ganhar a reputação de ser um professor excelente”, brinca. Uma questão de expectativa A chave, aliás, não está somente em saber gerenciar o tempo, esse elefante branco que nos segue o tempo todo, de casa para o trabalho, para conseguir restabelecer as prioridades. Mas principalmente gerenciar nossas expectativas em relação a elas. Porque a questão do tempo tem mais eco nas nossas vontades e projeções do que no relógio em si. Essencialmente, sempre encontramos espaço para aquilo que realmente queremos: ir à academia, estudar italiano, marcar o exame que o médico pediu, visitar a amiga que acabou de ter um bebê, assistir ao filme que estreou, terminar aquele texto que ficou de entregar (e essa relação é a minha forma de vencer meu auto -engano, eu confesso). O imprescindível das nossas expectativas com relação às tarefas a serem cumpridas está em não deixar que elas nos gerem ansiedade demais – seja por querer tratá-las de imediato, seja por postergá-las até o último minuto. Nem os procrastinadores nem os precrastinadores estão livres dessa sensação. E, para o professor John Perry, a raiz desse sentimento está na nossa busca pelo perfeccionismo. Entre a análise de Perry, estão questões como “quão útil seria um trabalho perfeito aqui?”, “qual diferença vai fazer para mim e para outras pessoas se for perfeito ou não?”, “eu realmente consigo fazer algo perfeito nesse caso?”. “Geralmente a resposta será que um trabalho não tão perfeito funciona bem e, além do mais, é o que eu vou conseguir fazer de todas as formas”, afirma. O perfeccionismo gera uma ansiedade que nos paraliza ou que nos faz sair correndo. Nenhuma das duas vai ajudar a realizar as coisas que você precisa realizar. “Isso nos dá segurança para arregaçar as mangas e fazer o que precisa ser feito agora”. Ou, pelo menos, começar amanhã.
Priscila R. Aguiar Laranjeira – Publicitåria, professora, escritora, editora. Membro da Igreja Batista do Bacacheri
CAPA 09
Desafio para 2016: intimidade com Deus Por Priscila R. Aguiar Laranjeira Publicitária, escritora, editora e membro da Igreja Batista do Bacacheri
Recentemente assistimos a um verdadeiro fenômeno de audiência na televisão brasileira. “Os D e z M an d am e ntos” bate u re corde s no Ibope superando todas as demais emissoras. A campeã de espectadores chegou a ficar 20 pontos atrás da novela com temática bíblica. U m f a t o c h a m o u a a t e n ç ã o d e q u e m t e ve contato com a história pela primeira vez: como Deus falava tão diretamente com Moisés? Como um homem comum pôde ter tamanha intimidade com Deus? Intimidade é algo desejável em todos os relacionamentos. Gostamos de ter intimidade com nossos amigos, com nossos cônjuges, com nossos líderes e até mesmo com nossos governantes. A definição de intimidade de acordo com a Wikipédia é complexa uma vez que seus significados variam de relacionamento para relacionamento, e dentro de um mesmo relacionamento ao longo do tempo. Em alguns relacionamentos está ligada ao sexo e sentimentos de afeto, podem estar conectados ou serem confundidos com sentimentos sexuais, mas o que buscamos como intimidade com Deus é uma verdadeira conexão, é andar com Ele. A nossa fé é resultado de relacionamento pessoal com Deus e manter intimidade com o Criador deve ser o nosso maior objetivo neste ano que se inicia. Para termos intimidade com Deus precisamos caminhar com Ele, estar perto Dele. Ainda que em nossos dias a Internet seja acessível, o relacionamento com Deus precisa ser real, diário. Quando Jesus andou aqui na Terra, Ele esteve junto de seus discípulos durante três anos. Ele conhecia seus nomes, seus anseios, seus familiares. Ele sabia quando estavam bem humorados e até quando estavam de mal humor. Eles também O conheciam e reconheciam o seu modo de partir o pão, o seu jeito de olhar
com amor e compaixão aqueles que andavam perdidos. Sabiam que Ele tinha um zelo extremado pelas coisas do Pai Celestial. Sabiam que só Ele tinha palavras de vida eterna. Eles queriam estar com Jesus, não apenas nesta vida, mas também no Reino de Deus. Eles eram discípulos, mas também eram amigos. Certamente riram e choraram juntos. Enfrentaram dificuldades, longas jornadas no calor ou no frio. Jesus conhecia o coração daqueles que andavam com Ele e conhece o seu e o meu coração. Intimidade gera companheirismo, envolvimento e, mais uma vez, leva a caminhar juntos. Que coisa mais maravilhosa é caminhar com alguém! O trajeto tornar-se mais agradável quando temos uma pessoa ou mais para conversar, trocar ideias, vivenciar projetos e sonhar. As distâncias são encurtadas quando andamos lado a lado de quem gostamos, com quem temos intimidade, pois temos liberdade para falar sobre todos os assuntos, mesmo os muito particulares. Por isso mesmo, intimidade requer, exige confiança, que é algo que se constrói com o tempo e que deve ser preservado sempre. Moisés, criado como príncipe do Egito, após um longo tempo cuidando das ovelhas e das cabras de seu sogro vê uma planta ardendo e m c h a m a s. E l e “o u ve” u m a voz s a i n d o d a planta em chamas e imediatamente sabe que aquela é a voz de Deus. Desde aquela primeira conversa, Moisés abriu seus ouvidos para ouvir o que Deus tinha para lhe dizer e acreditou no que ouviu. A partir daquele momento um precioso relacionamento foi estabelecido. O chamado de Moisés era terrível e grandioso, mas certo de que alguém maior que todos os deuses do Egito estava ao seu lado, Moisés não hesitou, perseverou e cumpriu a sua missão. As dificuldades foram superadas porque Moisés
mantinha intimidade com Deus. Davi foi outro que teve intimidade com Deus. Mesmo após cometer erros enormes, o rei mais amado de Israel, não teve dúvidas em colocarse à mercê de Deus e ser por Ele disciplinado e corrigido, pois sabia que no Pai Celestial havia e há justiça, correção, bondade e amor. Davi foi chamado de amigo de Deus. Você também quer ter intimidade com Deus? Está preparado para mostrar-lhe quem você verdadeiramente é? Está disposto a comprometer-se com os valores do Reino de Deus? Amor, compaixão, justiça, bondade, verdade, entre outros? Os valores do Reino valorizam o próximo. O apóstolo João teve tamanha intimidade com Jesus, que reclinava a cabeça no ombros do Mestre. Vo cê já fa l ou co m D e u s h oj e ? A i nti m idade com alguém e principalmente com Deus começa no falar e falamos com Deus por meio da oração. Dizem que a oração é a chave da vitória e veja que analogia interessante: a chave abre portas, a oração abre as portas dos céus! Quando oramos falamos com Deus e Ele nos ouve. Saber que Deus nos escuta é profundamente confortador, ainda que a resposta não seja exatamente o que esperamos. Do ponto de vista de Deus, talvez sejamos menores que um grão de areia, mas Ele se importa conosco. Ele nos ama! Ele nos conhece, sabe o nosso nome, conhece o nosso coração e sabe quais os nossos anseios. Ele se revelou em Cristo Jesus. Que este seja um ano de profunda intimidade com Deus. Que você ouça a voz de Deus em meio às tempestades e também na calmaria, na alegria, na tristeza, na saudade e na doença... Parece casamento? É relacionamento! E relacionar-se com Deus é bom, per feito e muito agradável.
10 CARREIRA
Diligência: uma boa maneira para viver 2016 Por Emanuele de Oliveira Administradora e membro da Igreja Batista do Bacacheri O ano de 2015 foi difícil do ponto de vista político, econômico e financeiro e as perspectivas de 2016 pelos economistas e estudiosos também não são as melhores. Mas, utilizando o princípio da diligência com sabedoria, instituído pelo Rei Salomão e detalhado no livro Salomão, o homem mais rico que já existiu, de Steven K. Scott, podemos alcançar uma vida plena e bem-sucedida, mesmo em tempos difíceis. Salomão, filho de Davi e Bate-Seba, nasceu por volta do ano 974 A.C. e foi coroado rei de Israel quando tinha apenas 12 anos de idade, pouco antes da morte do seu pai. A história conta que Deus apareceu a Salomão em sonho e falou: “Peça-me o que quiser, e eu lhe darei” (1 Reis 3:5). E Salomão respondeu a Deus: “Agora, Senhor meu Deus, fizeste o teu servo reinar em lugar de meu pai Davi. Mas eu não passo de um jovem e não sei o que fazer. Teu servo está aqui entre o povo que escolheste, um povo tão grande que nem se pode contar. Dá, pois, ao teu servo um coração cheio de discernimento para governar o teu povo e capaz de distinguir entre o bem e o mal. Pois, quem pode governar este teu grande povo?“ O pedido que Salomão fez agradou ao Senhor. Por isso Deus lhe disse: “Já que você pediu isto e não uma vida longa nem riqueza, nem pediu a morte dos seus inimigos, mas discernimento para ministrar a justiça, farei o que você pediu. Eu lhe darei um coração sábio e capaz de discernir, de modo que nunca houve nem haverá ninguém como você. Também lhe darei o que você não pediu: riquezas e fama; de forma que não haverá rei igual a você durante toda a sua vida. E, se você andar nos meus caminhos e obedecer aos meus decretos e aos meus mandamentos, como o seu pai Davi, eu prolongarei a sua vida.” (1 Reis 3:7-14) E a promessa foi cumprida, a sabedoria, o sucesso e a riqueza de Salomão aumentaram de forma inimaginável. Além das reservas de ouro que valeriam centenas de bilhões de dólares nos dias de hoje, ele possuía quatro mil estábulos para seus cavalos e carruagens e mais de 12 mil cavaleiros. Governantes de nações do mundo inteiro buscaram os conselhos de Salomão e ele reinou Israel por 40 anos. No livro de Provérbios estão estabelecidas as regras
de conduta e conselhos de Salomão que devem ser seguidos por aqueles que desejam construir uma vida feliz, íntegra e bem-sucedida. “Vês um homem diligente em seu trabalho? Ele será posto a serviço de reis.”(Provérbios 22:29) Diligência, segundo Steven K. Scott, é uma habilidade adquirida que combina persistência criativa, esforço inteligente, planejado e executado de forma honesta e sem atrasos, com competência e eficácia, de modo a alcançar um resultado puro e dentro do mais alto nível de excelência. Podemos ser diligentes em qualquer área de nossas vidas para alcançarmos nossos objetivos e ter resultados satisfatórios. Podemos usar a diligência para transformar casamentos fracassados em uniões felizes, subempregos em carreiras incríveis; e um negócio falido em um negócio próspero. A diligência nos permite maior competitividade, seja nas empresas ou com o nosso tempo porque nos traz uma vantagem única de maior produtividade e assertividade, ao contrário de uma pessoa que não é diligente, que acaba agindo com apatia, desleixo e indiferença em relação às situações, procrastinando decisões e “matando” o tempo. E a consequência disso é o reconhecimento, o “ser posto a serviço de reis”, com trabalhos mais nobres, com posição de destaque e com maior reponsabilidade, ganhando respeito e a admiração das pessoas. “O diligente será soberano, enquanto os negligentes se tornarão escravos.” (Provérbios 12:24) Apesar de Salomão ter sido o homem mais rico do mundo, ele não afirma que isso é fácil e rápido, muito pelo contrário diz que:“Fortuna apressada diminui, quem ajunta pouco a pouco enriquece” (Provérbios 13:11). A riqueza é fruto do trabalho, em Provérbios 10:4: “As mãos preguiçosas empobrecem o homem, porém as mãos diligentes lhe trazem riqueza” e também em Provérbios 14:23: “Toda fadiga é lucrativa, mas limitar-se a palavras leva apenas à pobrez.”. Ou seja, limitar-se as palavras é fácil, mas leva apenas à pobreza, contudo o trabalho diligente exige esforço. Além do esforço, temos que controlar nossos pensamentos de forma diligente porque envolve mudança no modo de vida, pois não adianta pensar ou desejar o mal
de outros ou começar uma empreitada pensando que é difícil, que não vai dar certo ou ficar olhando só para o passado. “Os pensamentos do diligente tendem só para a abundância, porém os de todo apressado, tão-somente para a pobreza” (Provérbios 21:5). E com as conquistas, o diligente terá suas necessidades satisfeitas “O preguiçoso deseja e nada consegue, mas os desejos do diligente são amplamente satisfeitos” (Provérbios 13:4). Mas, acima de tudo, dará valor aos seus bens. “O preguiçoso não aproveita a sua caça, mas o diligente dá valor a seus bens” (Provérbios 12:27). E os diligentes experimentarão a satisfação mais profunda que uma pessoa pode ter que é a de sua alma, que é a morada de nossa personalidade e de nossas emoções quando Salomão nos diz: “A alma dos diligentes é saciada” (Provérbios 13:4). Se você está cercado de incertezas para 2016, passando por alguma dificuldade de relacionamento, problemas ou falta de reconhecimento no trabalho ou até mesmo desemprego, procure aplicar o princípio de diligência, sendo persistente e esforçado de forma criativa e inteligente (não por teimosia), busque planejar e executar todas as suas tarefas de forma honesta e sem atrasos (independente da importância ou complexidade) buscando a excelência porque “Os planos do diligente levam à vantagem certa” (Provérbios 21:5). Mas se você nem sabe por onde começar a ser diligente, comece por sua fé e busca de sabedoria. “Por isto saí ao teu encontro a buscar diligentemente a tua face, e te achei”. (Provérbios 7:15), pois nada é mais importante do que buscar o rosto do Pai porque Ele quer intimidade, quer que vivamos eternamente junto dEle, e em comunhão com Deus teremos a sabedoria para poder sonhar os sonhos que Ele tem para nossas vidas e alcançar a plena realização, com paz no coração, mesmo em meio a tempos difíceis e lutas. Deus honrou Salomão, um adolescente assustado que não sabia o que fazer quando assumiu o grande Israel com 12 anos de idade, por sua humildade em clamar por sabedoria e discernimento no coração para distinguir entre o bem e o mal e governar o povo. E você, já pediu sabedoria a Deus para 2016 ou só pediu coisas?
QUALIDADE DE VIDA 11
Riscos das atividades físicas Por Fred Branco Membro da International Church of Curitiba
Geralmente posto artigos com o intuito de incentivar a prática de atividades físicas. Elas proporcionam inúmeros benefícios, mas hoje vamos considerar que há também alguns riscos envolvidos na sua prática. Estes riscos podem ser analisados em conformidade com a modalidade escolhida. Por exemplo, não podemos comparar os riscos de acidentes em uma simples caminhada com a prática esporádica de futebol ou mesmo no treinamento regular de uma luta. Este era o ponto onde queria chegar. Um jogador de futebol profissional ou um atleta de outra modalidade qualquer apresenta certamente todo um suporte orgânico compatível com a exigência do esporte. Isto quer dizer que a exigência física é intensa durante sua prática, mas ele está preparado para enfrentá-la. Dias de forte condicionamento físico antecederam sua performance. Suas capacidades físicas foram aprimoradas através de árduo trabalho de musculação, treinamento técnico, corridas, piques, movimentos próprios da modalidade, etc. Um organismo, bem trabalhado pode suportar cargas consideradas sobre-humanas como uma maratona (corrida de 42.195 quilômetros), ultramaratonas (corrida de 100 quilômetros ou mais), triatlon (7 quilômetros de natação, 180 quilômetros de ciclismo e 42 quilômetros de corrida), etc. Relembramos o detalhe - o organismo, como um todo, tem de estar preparado para tais solicitações. Guarde bem este principio, ele pode lhe ser muito útil: A atividade física deve ser sempre compatível com o seu nível de preparação individual. A desatenção a este principio é geralmente a maior responsável por número significativo de lesões. Repetindo: A atividade física deve ser sempre compatível com o seu nível de preparação individual. Aqui reside a grande diferença entre simples atividades físicas e aquelas que envolvem competição. O principal componente que produz o diferencial entre as duas opções é o psicológico. Dificilmente alguém correndo ou nadando para se condicionar vai elevar a intensidade de solicitação a níveis de performances requeridos em atividades competitivas. Chegamos a uma conclusão: As atividades físicas que envolvem competição e são praticadas esporadicamente são as que implicam em maiores riscos à saúde. As atividades físicas que envolvem competição e são praticadas esporadicamente são as que implicam em maiores riscos à saúde. Onde ocorrem as maiores incidências de lesões decorrentes da prática de atividades físicas? Músculos, ossos, tendões, ligamentos, meniscos, cartilagens são as principais vitimas da atividade
física intensa e esporádica ou mesmo da atividade excessiva. Não podemos esquecer que o principal músculo do corpo humano também sofre as implicações de uma exigência acima de suas condições. O coração é quem comanda toda a distribuição energética, de oxigenação e de nutrientes a todas as estruturas envolvidas além de ser o responsável pela eliminação de subprodutos do trabalho físico. Caso ele não esteja “treinado” para exercer tal função, dentro das características exigidas pela solicitação, ele pode “falhar”. Somente para reforçar este “alerta” vejam esta conclusão, fruto de estudos recentes: “Foi comprovado que competidores, após provas intensas, tinham no seu sangue proteínas típicas de um ataque cardíaco”. Riscos das atividades físicas • Distensão muscular – Talvez seja o risco mais comum ligado à solicitação intensa da musculatura. Musculatura fraca ou encurtada é séria candidata ao rompimento que pode ser desde algumas fibras musculares até do músculo inteiro. Coxa e panturrilha são os pontos mais vulneráveis. • Ruptura de tendão ou ligamento – Soma-se à fraqueza das estruturas (ossos, músculos, ligamentos, cápsulas, tendões e meniscos) o emprego de técnica inadequada na execução da atividade física. O joelho é campeão destes tipos de lesão. • Luxação – É o deslocamento dos ossos de sua articulação. O ombro é o primeiro colocado em luxações.
• Fratura – Ossos de indivíduos sedentários são menos densos e mais sujeitos a quebrar-se. Certamente, atividades mais violentas são mais susceptíveis de ocorrências, sendo que os locais de fraturas são variados. • Entorse – O deslocamento súbito articular é conhecido por entorse. Pessoas com excesso de peso e fraqueza articular apresentam com certa regularidade este tipo de contusão semelhante à luxação. Sem dúvida a maior incidência de entorses ocorre no tornozelo, mas pode também acontecer no joelho ou outras articulações. • Tendinite – É a inflamação local do tendão. Normalmente aparece em função do uso contínuo e repetitivo do tendão. Corredores precisam cuidar para que a tendinite não se instale no tendão de Aquiles enquanto os tenistas têm de se precaver com o tendão do seu cotovelo de empunhadura da raquete. Conclusão Espero que o exposto acima não desencoraje ninguém da prática esportiva ou mesmo das atividades físicas como um todo. Repito que os benefícios para a saúde integral (corpo, mente e espírito) são incontestáveis. Basta saber dosar.
12 OPINIÃO
Por que evitar o“não” e a linguagem negativa Por M. H. Lorentz Adaptação Pr. Nathaniel Brandão
A linguagem tem por objetivo a comunicação entre os seres humanos, portanto quanto mais precisa for a linguagem, melhor será o resultado de nossa comunicação. O que é a palavra não? Uma abstração. O “não”, por si só, não diz nada, logo o cérebro se fixa no que vem depois do “não”. Nossas mentes para saber em que não pensar, precisam primeiro pensar. Não pense em um balão azul. Pense em um balão azul. Analise as duas frases acima. Em que você pensou quando leu uma e leu outra? Na mesma coisa, em um balão azul. Assim sendo, quando queremos obter um resultado, o melhor é nos referirmos ao que queremos, por exemplo: Em caso de incêndio use a escada. É muito comum encontrarmos em muitos prédios: “Em caso de incêndio não use o elevador”.Principalmente numa situação de pânico, é muito mais difícil e demorado pensar primeiro no que não fazer para depois pensar no que fazer. A linguagem mais rápida e que obtém melhores resultados é a linguagem afirmativa; dizer o que deve ser feito. O uso de uma linguagem negativa provoca o comportamento que se quer evitar. É muito comum encontrarmos nos caixas eletrônicos um adesivo em que está escrito: Não
se esqueça de retirar o cartão. E, também, é muito comum encontrarmos os cartões esquecidos no caixa eletrônico. Se a linguagem do adesivo for mudada, será mais fácil atingir o objetivo:Lembrese de retirar o cartão. Nos shoppings onde o estacionamento é pago, encontramos cartazes espalhados, dizendo: Não se esqueça de validar o ticket de estacionamento. E estamos sempre encontrando pessoas voltando do estacionamento que fizeram o que? Esqueceram de validar o cartão. O adequado é: Lembre de validar o ticket de estacionamento. Você já teve, provavelmente, a experiência de pensar em “Não posso esquecer de .......” e obter o resultado de esquecer exatamente aquilo que na realidade você queria lembrar. Qual o resultado que a campanha “Não use drogas” obteve? O consumo de drogas vem aumentando ano após ano. Além da palavra não, quanto mais a palavra droga é utilizada, mais é repetida, mais ela é reforçada e lembrada, levando muitos adolescentes a ficar cada vez mais curiosos a respeito, pois é por ser tão falada eles decidem experimentá-la. Há pouco tempo foi veiculada na televisão uma campanha “se beber, não dirija. Você não acha que seria mais adequado dizer: Se beber álcool, chame
um táxi ou peça uma carona? O foco de uma campanha deve estar no objetivo a ser alcançado e colocado em linguagem afirmativa. E m ve z d e u m a c a m p a n h a p e l a n ã o violência, é muito mais eficaz uma Campanha pela Paz. A não violência, na realidade nos trás à mente imagens e situações de violência, que queremos evitar; e afasta as pessoas em vez de motivá-las. E, ainda, faz com que pensemos em violência em vez de paz. Nunca, evite, e outras negativas, tem o mesmo efeito que um não. Nunca tranque o cruzamento, evite trancar o cruzamento ou não tranque o cruzamento fazem-nos pensar na mesma coisa: trancar o cruzamento. Deixe o cruzamento livre, é a linguagem afirmativa, objetiva e eficaz. Exemplos com crianças: Não mexa nisto, melhor, vá brincar com aquilo. Cuidado para não cair olhe o degrau, preste atenção na escada. Em algumas situações é muito adequado usar o não: Você não precisa comer toda a comida que está no prato (Se você quer que a criança coma toda a comida). Você não precisa ir estudar agora (Se você quer que vá estudar agora). São situações em que desejamos que a pessoa faça o que estamos dizendo que não. Todos nós conhecemos pais, gerentes e outras pessoas que, querendo ajudar, nos dizem e aos outros o que não fazer. O que fazem, de forma inconsciente, é chamar nossa atenção exatamente para o que não queriam que fizéssemos. “Não se preocupe.”, “Não entre em pânico”, “Não fique aborrecido”, “Não acho que você seja chato”. Usar a linguagem negativa consigo mesmo é algo que a maioria das pessoas faz. “Não vou pensar mais nisso” e continuamos pensando, “Evite comer doces se quer emagrecer”, só para citar alguns exemplos. Existe a tendência a pensar no que não queremos fazer e, em seguida, muitas vezes, começar a fazê-lo. Em vez de dizer o que não queremos, podemos dizer o que queremos. Tente isto. Pense em uma frase negativa que você vem dizendo a si mesmo e experimente transformá-la em afirmativa, agora. Em vez de dizer “Não quero comer doces” ou “Não quero engordar”, tente dizer, “Quero comer comidas saudáveis” ou “Quero emagrecer”. Isso não só é mais agradável como, na verdade, reorienta a sua mente e prepara você para um número maior de realizações desejadas, focalizando as coisas positivas que quer que aconteça. Se você aplicar isto na sua vida, em breve vai começar a obter os resultados que deseja.
Espaço dedicado à divulgação do Lar Batista Esperança – Uma entidade social que atende crianças e adolescentes em situação de risco. Atualmente atende, aproximadamente, 120 crianças e mantida por doações espontâneas. Conheça mais no site e-mail lbe@lbe.org.br ou pelos telefones (41)3077-7989 (41) 9101-2901.
www.lbe.org.br.
Entre em contato com o Pr. Nathaniel Brandão pelo
REFLEXÃO 13
Um herói de verdade Por Márcio Tunala Pastor de Rede, Evangelismo e Integração da Igreja Batista do Bacacheri Qual seria sua atitude em uma situação
um herói”, disse ela em entrevista por telefone
próprias cidades. A Bíblia relata a queda do
que envolvesse risco de vida, porém com a
à emissora de tv. “Se ele não estivesse lá, esse
homem no livro de Gênesis e não esconde suas
possibilidade de salvar a vida de alguém? Você
telefonema seria completamente diferente”.
atrocidades relatadas em muitos fatos ao longo
colocaria sua vida em risco para livrar alguém
Celebrado e abraçado como herói, Autrey
da história. Mais as escrituras sagradas também
da morte? Respostas como esta creio que só
disse que não acredita ter feito nada espeta-
trazem depoimentos fantásticos do amor de
teríamos diante uma experiência real, mas sem
cular. “Fiz apenas o que eu achei que era certo”.
Deus revelado na vida de muitos personagens.
Notícias como esta não se tem todos os
A grande mensagem relatada na palavra de
dias nos jornais e sem dúvida nos animam,
Deus é que o homem transgressor e perverso
E m 2 0 0 7 , n a c i d a d e d e N o v a Yo r k , u m
pois elas lembram que existem pessoas boas e
tem a possibilidade de ser mudado, transfor-
homem de 50 anos, Wesley Autrey, salvou
corajosas pelas ruas e que o ser humano possui
mado, restaurado. Em meio a tantos relatos de
um rapaz de ser atropelado por um trem do
uma capacidade muito grande de fazer o bem.
crueldade que testemunhamos hoje, notícias
metrô após um mal súbito. O jovem Cameron
Mas não podemos esquecer que este
como a de Autrey, é um lampejo de graça, um
Hollopeter, 19 anos, desmaiou na plataforma
mesmo ser também possui a capacidade de
motivador que nos inspira a continuar acredi-
enquanto aguardava o trem sul na estação
cometer atrocidades inacreditáveis. Deus criou
tando e investindo nas pessoas. Eu creio que
da Rua 137. Após ser ajudado por Autrey ele
o homem e o dotou de extraordinária capaci-
no lugar dele eu faria a mesma coisa que ele
voltou a cambalear e caiu nos trilhos do metrô.
dade intelectual. O ser humano é uma maquina
fez, com o mesmo pensamento de que devo
Com a locomotiva avançando, Autrey atirou-
perfeita, indiscutivelmente uma obra prima.
fazer apenas aquilo que acredito ser o certo.
dúvida a natureza do homem é de proteger se em circunstancias de perigo.
se nos trilhos, e segurou o jovem embaixo do
Mas tanta capacidade não combina com
“Nada façais por contenda ou por vanglória,
trem, num espaço com cerca de 60 centímetros
a maldade, a incoerência, e a imprudência,
mas por humildade; cada um considere os
de altura. A madrasta de Hollopeter, Rachel,
absurdos que acompanhamos diariamente
outros superiores a si mesmo”. Texto Bíblico
disse que para ela, Autrey é “um anjo”. “Ele é
nos jornais e que testemunhamos em nossas
Utilizado: Filipenses 2:3.
14 FINANÇAS
Comece o ano diferente Por Paulo Ormerod Empresário e Membro da Igreja Batista do Bacacheri Normalmente, quando falamos em começar um novo ano falamos sobre planejamento de vida, planejamento familiar, planejamento financeiro. O foco sempre é o planejar para o início do ano. Uma coisa que normalmente esquecemos é que o tempo é importante e deve ser levado em consideração. O tempo sempre passa depressa e sempre estamos dizendo algo do tipo – “Quando eu tiver mais tempo eu vou ficar mais com meus filhos, com a minha família, vou viajar, vou visitar meus amigos, parentes, vou passear etc...” Normalmente, pensamos que temos que alcançar alguma coisa ou conquistar algo para poder fazer alguma coisa a mais. Uma vez escutei uma pessoa dizendo que assim que alcançar o sucesso profissional, dará mais tempo para a família. E para isso só faltavam mais ou menos cinco anos. Porém, uma coisa que essa pessoa estava esquecendo é que em cinco anos seus filhos não serão mais crianças e que ela terá perdido o tempo de criança deles. Que depois de cinco anos, talvez seu relacionamento conjugal tenha esfriado por falta de atenção. O tempo não para e o momento de fazer alguma coisa é hoje. Estou voltando a falar desse tema nesta coluna e agora pensando no planejamento para este ano, pois creio que seja muito importante nos preocuparmos com a forma com que usamos ou gastamos o nosso tempo. O tempo é uma coisa que não volta mais. Conquistar sucesso profissional, ganhar dinheiro, não é errado, para
mim o que é errado é não fazer isso com um planejamento que inclua nossos entes queridos participando de todos os momentos juntos. A palavra de Deus diz: “Para tudo há uma ocasião, e um tempo para cada propósito debaixo do céu: tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou, tempo de matar e tempo de curar, tempo de derrubar e tempo de construir, tempo de chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de dançar, tempo de espalhar pedras e tempo de juntá-las, tempo de abraçar e tempo de se conter, tempo de procurar e tempo de desistir, tempo de guardar e tempo de lançar fora, tempo de rasgar e tempo de costurar, tempo de calar e tempo de falar, tempo de amar e tempo de odiar, tempo de lutar e tempo de viver em paz” (Eclesiastes 3:1-8). Como diz o “grande filósofo” da música popular brasileira, Zeca Pagodinho, nós vivemos a vida como se sempre houvesse amanhã. Em uma de suas famosas músicas ele diz: “Deixa a vida me levar, vida leva eu...”. Ou seja, viva a vida no hoje, sem pensar no amanhã. Infelizmente, a maioria de nós apenas vive um dia após o outro. Pensando no tempo, juntamente com o planejamento para este novo ano, não se esqueça que temos que fazer nosso Planejamento. Você já fez o seu? Para fazer um Planejamento Familiar temos que ter toda a família participando, desde as crianças pequenas
até os adultos, incluindo o cônjuge. Todos precisam sentar juntos e conversar abertamente sobre a situação financeira da família, listando todas as contas já contratadas a pagar, mês a mês, para em um segundo passo, começar a discutir sobre planos futuros. Dentro deste planejamento, não podemos nos esquecer dos imprevistos e por isso temos que buscar uma forma de proteger nossa família hoje e dar segurança para o futuro. Coloque no seu planejamento um Seguro de Vida para proteger a sua família de imprevistos e, quanto antes você fizer, menor será o valor do seu pagamento mensal. Também faça uma Previdência Privada o mais cedo possível, pois quanto antes você começar a investir, mais recursos estarão disponíveis para você no momento da sua aposentadoria. O mais importante é se planejar para o futuro e para as adversidades da vida. Que Deus possa, em Sua infinita misericórdia, nos dar discernimento e sabedoria vinda do alto para que possamos primeiramente buscá-Lo todos os dias. E segundo, que possamos colocar em prática hoje os nossos desejos e sonhos de vivermos mais para e com nossos entes queridos. Com o objetivo claro e definido de que temos que buscar o melhor para a base de tudo – nossa família, pois sem ela nada somos. Que Deus nos abençoe. Caso você tenha alguma dúvida ou sugestão a fazer com relação ao nosso tema, entre em contato pelo e-mail peormerod@gmail.com.
INTERNACIONAL 15 por David McCasland
Melhor ou pior? No início de cada novo ano, os especialistas dão suas previsões sobre a economia, política, clima e uma série de outros tópicos. Será que haverá guerra ou paz? Pobreza ou prosperidade? Progresso ou estagnação? Todos que estão esperando que este ano seja melhor do que o último, mas ninguém sabe o que vai acontecer. Há, no entanto, algo que podemos ter certeza. Um preletor convidado foi na minha igreja e sugeriu que quando perguntássemos se o mundo ficará melhor ou pior, a resposta é “Sim, para tanto!”. Paulo disse a Timóteo: “Nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; [...] os homens maus e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados. Mas você deve continuar nas coisas que você aprendeu e foi inteirado, sabendo de quem o tens aprendido” (2 Timóteo 3.1, 13-14). A inspirada Palavra de Deus instrui, corrige e incentiva a nós seguir o caminho de Deus (v.16-17). J. B. Phillips descreveu as Escrituras como o nosso “equipamento abrangente” que nos prepara completamente para todos os ramos da obra de Deus. Como a escuridão espiritual do nosso mundo cresce mais profundamente, a luz de Cristo brilha mais intensamente através de todos aqueles que o conhecem e o amam. Jesus é a nossa alegria e esperança – hoje, amanhã e sempre!
¿Mejor o peor? Al principio de cada año, los expertos predicen lo que ocurrirá con la economía, la política, el clima y muchísimos temas más. ¿Habrá guerra o paz? ¿Pobreza o prosperidad? ¿Progreso o estancamiento? En todas partes, la gente espera que el nuevo año sea mejor que el anterior, pero nadie sabe qué sucederá. No obstante, hay algo de lo que sí odemos estar seguros. Un orador que invitaron a nuestra iglesia sugirió que, cuando uno pregunta si el mundo mejorará o empeorará, la respuesta es: «¡Las dos cosas!». Pablo le dijo a Timoteo: «En los postreros días vendrán tiempos peligrosos. […] los malos hombres y los engañadores irán de mal en peor, engañando y siendo engañados. Pero persiste tú en lo que has aprendido y te persuadiste, sabiendo de quién has aprendido» (2 Timoteo 3.1, 13-14). La Palabra de Dios inspirada nos instruye, nos corrige y nos alienta a seguir el camino del Señor (v. 16-17). J. B. Phillips describió las Escrituras como nuestro «equipamiento completo», que nos prepara plenamente para todas las áreas de la obra de Dios. A medida que la oscuridad espiritual de nuestro mundo se profundiza, la luz de Cristo brilla más intensamente a través de aquellos que conocen y aman al Señor. Jesús es nuestro gozo y esperanza – ihoy, mañana y siempre!
Better Or Worse? At the beginning of each new year, experts give their predictions about the economy, politics, weather, and a host of other topics. Will there be war or peace? Poverty or prosperity? Progress or stagnation? People everywhere are hoping that this year will be better than last, but no one knows what will happen. There is, however, something we can be certain about. A guest speaker at my church suggested that when we ask if the world will get better or worse, the answer is “Yes, to both!”. Paul told Timothy, “In the last days perilous times will come; [...] evil men and impostors will grow worse and worse, deceiving and being deceived. But you must continue in the things which you have learned and been assured of, knowing from whom you have learned them” (2 Tim. 3.1, 13-14). The inspired Word of God instructs, corrects, and encourages us as we follow God’s path (v.16-17). J. B. Phillips described the Scriptures as our “comprehensive equipment” that prepares us fully for all branches of God’s work. As the spiritual darkness of our world grows deeper, the light of Christ shines more brightly through all those who know and love Him. Jesus is our joy and hope – today, tomorrow, and forever!
Meglio o peggio? All’inizio di ogni nuovo anno, gli esperti annunciano le loro previsioni riguardo l’economia, la politica, il clima e a riguardo di molti altri argomenti. Ci sarà guerra o pace? Povertà o prosperità? Progresso o stagnazione? La gente di tutto il mondo spera che questo anno sia migliore dello scorso, ma nessuno conosce se sarà davvero così. Tuttavia, c’è qualcosa di cui possiamo essere certi. Un oratore, ospite di una chiesa, disse che se ci dovessimo chiedere se il mondo sarà migliore o peggiore, la risposta sarebbe: “Entrambe le cose!”. Paolo disse a Timoteo: “Negli ultimi giorni verranno tempi difficili; [...] gli uomini malvagi e gli impostori andranno di male in peggio, ingannando gli altri ed essendo ingannati. Tu, invece, persevera nelle cose che hai imparato e di cui hai acquistato la certezza, sapendo da chi le hai imparate” (2 Timoteo 3.1, 13-14). L’ispirata Parola di Dio istruisce, corregge e ci incoraggia a seguire la via di Dio (v. 16-17). J. B. Phillips descrive le Scritture come il nostro “equipaggiamento completo”, che ci prepara totalmente per ogni tipo di lavoro per Dio. Man mano che le tenebre spirituali del nostro mondo si fanno più fitte, la luce di Cristo risplende più luminosa attraverso tutti coloro che lo conoscono e lo amano. Gesù è la nostra gioia e speranza – oggi, domani e per sempre!
ABC VIDA 16
Novo. No dicionário, novo significa: que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente, sem uso, estranho, pouco divulgado, que não é famoso ou conhecido, território novo. Novo pode ser o que vai acontecer daqui a um mês, um dia, uma hora, um minuto. Tem diversas facetas, significados, tudo depende de quem o vê. Ele pode ser uma superação de algo que não conhecia, algo que temia, como o aluno PCD do projeto Aprendiz Superação, Adilson Thiago Vieira da Silva: “Esse ano foi ótimo, me recuperei da depressão. Acredito que a melhor coisa foi ter conseguido esse trabalho como aprendiz. Com o tempo estou aprendendo a aceitar as coisas como elas são. A depressão tira minha vontade de trabalhar, mas esse trabalho de aprendiz trouxe experiências importantes para mim. O trabalho me fez ter sonhos de me tornar independente. Consegui realizar meu sonho de fazer curso de informática e de ajudar, mesmo que pouco, minha família.” Olhar para o novo pode te levar a vislumbrar a oportunidade de recomeço, de ser diferente. Este é o olhar do adolescente aprendiz do Projeto Aprendiz Capaz, Rafael Hempel : “O que é novo para mim? Vejo o “novo” como novas oportunidades, novas escolhas, novas experiências a serem vividas, novas expectativas. O novo seria uma chance de deixar o passado para trás e viver o presente, construindo um novo futuro. Só vejo o novo como a esperança de um recomeço.” O novo não é algo mágico, não acontece sozinho sem a sua participação, o novo vem de um desejo, não apenas da mudança de um ano para o outro, como relata o adolescente aprendiz que trabalha na Caixa Econômica Federal, Rafael Santana: “O dia 1 de janeiro é o início de um novo calendário anual, marcado por comemorações tradicionais, geralmente é uma nova fase de vida para muitos, com expectativas futuras, sonhos, projetos e metas a serem realizadas. Deixamos para trás lembranças de momentos felizes e tristes, de sorrisos e lágrimas, de alegria e dor que marcam nossa história, e mostrando que a vida passa, mas que ainda temos a oportunidade de buscar
Por Cristina D. Correia Saus Administradora da ABC Vida o que queremos e as mudanças que necessitamos. Basta lutar por esses objetivos e acreditar na conquista, e não apenas esperar que, pelo simples fato de ser um novo ano, as coisas acontecerão, pois tudo depende de cada um de nós para dar certo.” Para a ABC Vida, o novo é a oportunidade que temos de poder ajudar alguém a ver o seu valor, o seu potencial. Levar uma pessoa a ver que ela pode ser autônoma e pode mudar a realidade de sua vida. Em 2015, a ONG esteve perto de mais de 13 mil pessoas e pôde levar amor através de doações de alimentos, roupas, móveis, para pessoas das cidades atingidas por catástrofes como Xanxerê, Ipiranga e Mariana. Fornecemos 490 cestas básicas e mais de 300 enxovais confeccionados pelo Projeto Enxoval Solidário para mães carentes. E 2016 mostra que teremos mais 365 dias para nos envolvermos em novos desafios, como conta a Voluntária do Projeto EDUCA na Vila Zumbi, Mari Alcazar: “O ano novo significa mais uma etapa que se inicia, mais uma chance que o Senhor criador do céu e da terra está dando para me aproximar mais Dele. Para o ano de 2016, estamos com santas expectativas. O meu esposo e eu iremos realizar o sonho de passar um ano fora do Brasil. Deixaremos a nossa missão como pequenos empresários e estaremos apoiando um projeto missionário no sul da Espanha. Enquanto isso, meu desejo e oração é que o Projeto Educa continue se desenvolvendo e atendendo as crianças carentes desta região, com dignidade e respeito no contraturno escolar, ajudando-as a crescerem em sabedoria e entendimento, para que elas se tornem cidadãs que farão a diferença em nosso país tão carente de valores.” É bom poder olhar para o novo e ver que ele pode te ensinar, ver que pode ser mais um tempo de crescimento e conhecimento. O novo é como uma folha em branco. Você pode deixar que ela fique branca ou pode desenhar grandes alvos. A instrutora do projeto Aprendiz Capaz, Patricia da Costa, vê o novo como um momento de reflexão: “Quando o ano velho termina, o ano novo vem trazendo a esperança de que um renovo é possível e
que tudo pode ser transformado. É como se tivéssemos uma folha em branco em nossas mãos e pudéssemos sonhar e redesenhar planos que temos a certeza de que se concretizarão! Gosto da visão de Carlos Drummond de Andrade ‘É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre’. O ano é novo quando propomos que seja novo, temos a oportunidade de recomeçar e fazê-lo melhor. Como instrutora, prossigo ensinando, ajudando aprendizes a perceberem o quanto são criativos, quanto podem vencer e lutar por aquilo que sonham, almejando coisas novas e abrindo a mente para o que ainda não conhecem, ter ânsia pela aprendizagem. Fazendo uma retrospectiva sobre este ano que termina, reflito que não foram somente eles que aprenderam, eu aprendi a cada instante, e eu sigo acreditando nestes jovens, sabendo que o futuro pertence a eles.” Renato Bastos, que trabalha com o acompanhamento dos aprendizes diz que “Quando pensamos em algo novo, isso pode gerar em nós boas expectativas, mas pode também gerar um medo da mudança. O novo tem muitos significados, ele pode ser uma esperança ou uma angústia, pode ser incerto ou uma oportunidade, pode ser a solução ou um problema, o novo tem muitas formas e possibilidades e cabe a nós definir o que é e como vamos lidar com ele. Não devemos ter medo, independente da forma como ele apareça para nós, podemos transformar o novo em um grande possibilidade de desenvolvimento pessoal e amadurecimento. Uma coisa é certa, temos grandes oportunidades de aproveitar cada momento e tornar o novo mais uma etapa do nosso eterno processo de aprendizado”. E para você, o que é o novo? Como você olha para ele? Como uma oportunidade de superação, de recomeço, de lutar para conquistar, como um momento de enfrentar desafios e fazer diferença na vida de alguém, como oportunidade de aprender, crescer, ensinar? Deus tem um novo especial para você. Ele tem um grande sonho. Pegue uma folha em branco, coloque os seus alvos e deposite nas mãos de quem pode e quer caminhar com você para ajudá-lo a alcançar o novo – Jesus.