02 EDITORIAL
ÍNDICE
03 mídia
Redes Sociais Levanta a mão aí quem não está em uma rede social! Pois é, hoje temos uma grande parte das pessoas ligadas a uma rede. Elas vieram para ficar e o número de aplicativos para isto é grande. Neste mês tratamos com carinho deste assunto para que você saiba fazer bonito dentro da rede. Elas são um fenômeno do mundo moderno, interligando pessoas do mundo todo a todo momento. Pode-se fazer muitas coisas nas redes sociais, criticas, publicação de conteúdo, conversas online, viajar virtualmente, conhecer locais diferentes com pessoas diferentes. Em 2011 foi realizada uma pesquisa sobre o perfil dos usuários de mídia social no Brasil, e ficou assim: Quanto à participação dos internautas brasileiros nos canais de mídia social: 16% produzem conteúdo; 22% criticam ou coletam (reproduzem); 36% observam, participam ou cultivam contatos; e 26% caracterizam-se como fortes consumidores on-line e brand engagers (aquele que consome ou cria mídia social relacionada com marcas, produtos e serviços). O comportamento segundo a segmentação: - mulheres de 18 a 34 anos (de todas as classes sociais) são as que mais produzem conteúdo nas mídias sociais e também quem mais critica/ comenta; - homens de 18 a 34 anos (de todas as classes) compõem a maioria que apenas coleta informação de acordo com suas necessidades; - os joiners (que aderem e gostam de participar de ações em redes sociais) também são homens de 18 a 34 anos (maioria das classes CDE); - já o segmento classificado como consumidores on-line é formado, principalmente, por homens e mulheres com 45 anos ou mais, membros da classe A; - Brand engagers (engajados com marcas) são, em sua maioria, homens e mulheres a partir de 35 anos (todas as classes). As empresas estão usando para divulgar seus produtos e fazer marketing e as pessoas a utilizam para expor sua indignação em relação a produtos ou serviços ruins e as empresas estão de olho nisto. Os jovens se renderam à rede e a usam todo dia o tempo todo e sempre os vemos conectados e digitando na telinha do seu celular, isto em qualquer lugar e hora, acredito que está se tornando um problema para muitas pessoas e tem que fazer tratamento para ficar longe do celular ou computador, já tem especialistas nisto, enfim onde você se enquadra? Dentro ou fora da rede? Eu sou adepto das redes sociais e faço parte delas, afinal não se pode ficar longe quando se tem filhos conectados, precisamos saber o que eles fazem e dizem, as redes sociais tem seus perigos. O carnaval está aí e com um assunto bem contrário ao que diz a mídia em geral, falando sobre as mulheres e as consequências desta festa. Espero que você tenha uma boa leitura e que possamos acrescentar muitas opiniões em sua vida e decisões, mas lembre-se que a mais importante decisão é o fato de aceitar Jesus em sua vida como seu Senhor e Salvador, pois sei que isto fará muita diferença em sua vida e na das pessoas que te cercam. Lehí Humberto Illescas, membro da Igreja Batista do Bacacheri
04 cultura 05 educação 06 07 08 09
saúde
Ano 18 - Edição 219 - Março/2014 Jornal mensal produzido pela Igreja Batista do Bacacheri (IBB). Distribuição gratuita realizada pelos membros da IBB. JORNALISTA RESPONSÁVEL Marli S. Ciaramella (MTB - 24.450 104 72/SP) EDITORES Renato Mendonça Ana Letícia Pie COLABORADORES DA EDIÇÃO Chica Baptista Dongley Martins Fernando Silvado
sustentabilidade
Fred Branco Júlia Nasser Marinês Mendonça Osmahir Pereira Rosa
capa
Márcio Tunala Paulo Ernesto Ormerod Penha Lustosa Priscila Aguiar Laranjeira
vida universitária
Priscila Heringer Oliveira Waldir Fabrício dos Santos
10 culinária 11 economia 12 publicidade 13
opinião
14
finanças
15
reflexão
16
EXPEDIENTE
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Lehi Humberto Illescas CAPA Fabio Vinicius COMERCIAL Evaldo Macedo Olga Gomes REGISTRO DO INPI 825022495 TIRAGEM 5 mil exemplares IMPRESSÃO Grupo RBS CONTATO Nosso Jornal (Igreja Batista do Bacacheri)
atualidades
Rua Amazonas de Souza Azevedo, 134 Bacacheri - Curitiba - Paraná Telefone: (41) 3363-0327 E-mail: nossojornal@ibb.org.br Site: www.ibb.org.br/nossojornal *Parte das fotos utilizadas são meramente ilustrativas. Os conteúdos e opiniões contidos nesse material são de responsabilidade de seus autores.
MÍDIA
03
Mídia movida por valores financeiros Não é novidade que o mundo da TV é movido pelo dinheiro e o que é mostrado na telinha sempre respeitou muito os valores, financeiros, é claro. A baixaria das novelas sempre foi normal, mas ultimamente abaixaram ainda mais o nível assustando até o colunista de Cultura da Veja, Rodrigo Constantino. No artigo: “A redenção da bicha má (e da TV Globo)”, disponível em: http://veja.abril. com.br/blog/rodrigo-constantino/cultura/a-redencao-da-bicha-ma-e-da-tv-globo-tambem/, ele se espantou com o show de imoralidades da novela “Amor à Vida” e não gostou também da redenção da bicha má no final. O personagem Félix aprontou demais em toda
a trama, mas no final, protagonizou um beijo gay, caiu nas graças de muita gente – inclusive de um deputado que deu pulinhos – e, então, simplesmente fim. Como é fácil escrever novelas. Basta temperar aventuras, dramas e comédias com imoralidade, trapaça, engano, traição, sexo, violência, troca de casais, banalização da nudez, sexo, brigas, crimes, roubo, sexo, prostituição, golpe da barriga, fisgar caras ricos, promiscuidade, desrespeito aos valores éticos, canalhices, desagregação das famílias, sexo, apologia ao álcool, fumo e outras drogas, sexo a gosto, beijo gay, não gay. Como perceberam, um ingrediente é repetido e adicionado sempre que a audiência baixa.
É preocupante a “humanização” e o aumento dos sentidos dos aparelhos de televisão. A TV melhorou muito a visão e a audição. O olfato está melhorando, pois TV com cheiro não é mais novidade. Daí para a ativação do paladar é só um pulinho. Mas o que preocupa mesmo é o tato televisivo. Considerando que o nível das baixarias aumentará e que o controle remoto nem sempre resolvera o problema, será necessário isolar os aparelhos de TV e mantê-los a uma distância segura. Podem transmitir alguma DST (Degradação Sexo-Televisiva) ou algo pior, como “espermatovídeos”. Acho bom inventarem logo algum preservativo para essas máquinas.
Waldir Fabrício dos Santos, Engenheiro Civil e pastor na Igreja Evangélica Congregacional em Toledo/PR
04 CULTURA
Relato de um certo oriente Após um longo período de ausência, uma mulher regressa a Manaus, cidade de sua infância. Deseja encontrar Emilie, a extraordinária matriarca de uma família libanesa há muito radicada ali. Encontra a casa desfeita - como desfeitas para sempre estão as casas da infância.Situado entre o Oriente e o Amazonas, este relato é a busca de um mundo perdido, que se reconstrói nas falas alternadas das personagens, longínquos ecos da tradição oral dos narradores orientais. Com o sopro das obras que vieram para ficar, Relato de um certo Oriente apresenta ao público o talento de um escritor, a força de seu texto envolvente e, sobretudo, lírico. Recebeu em 1990 o Prêmio Jabuti de Melhor Romance e já foi publicado em vários países da Europa. “Não se resiste ao fascínio dessa prosa evocativa, traçada com raro senso plástico e pendor lírico: viagem encantatória por meandros de frases longas e límpidas, num ritmo de recorrências e remansos.” (Davi Arrigucci Jr.).
Rush: no limite da emoção O esporte volta e meia serve ao cinema com uma de suas inúmeras histórias de vida. Curiosamente, vem do automobilismo - que para muitos nem esporte é - uma das histórias mais insólitas, e ao mesmo tempo fascinantes, vindas da obsessão por um objetivo e o que se está disposto a fazer para atingi-lo. Mais do que uma mera disputa sobre quem levará para casa o título mundial, o filme busca entender as motivações por trás de uma das rivalidades mais intensas na história da Fórmula 1. A primeira metade de Rush é praticamente toda dedicada a apresentar ao espectador as características muito particulares de Niki Lauda e James Hunt, assim como situá-los historicamente até que se chegue ao fatídico campeonato mundial de Fórmula 1 de 1976. É nele que Lauda e Hunt se encontram em condições de competir de igual para igual pelo título. É nele que traz à rivalidade entre os pilotos algo que ambos sabiam, mas jamais haviam visto tão de perto: o risco da morte. E é exatamente esta possibilidade viva, palpável a cada curva tensa feita pelos carros, que agiganta a história e torna o filme maior do que uma mera disputa pelo título. é um excelente filme que aborda com propriedade um ano insólito e ao mesmo tempo inesquecível na Fórmula 1, pelos fatos surpreendentes que aconteceram na temporada. Entretanto, mais até do que eles o filme abre espaço para o aspecto humano, lembrando que os pilotos não são meras máquinas em busca de velocidade. Um filme para vibrar e se emocionar, mas também para refletir sobre quais são as motivações para viver. Livraria e Locadora da Igreja Batista do Bacacheri - (41) 3363-0327
Um plano para sua vida Na correria do dia a dia, as pessoas sempre buscam soluções para tudo. A busca da felicidade tem sido pregada por novelas, filmes e séries há anos. Todo mundo busca uma maneira de ser feliz. O ideal de felicidade perante a sociedade é viver o “felizes para sempre, encontrar um amor, ter um bom emprego que lhe permita uma vida de conforto e estar rodeado de amigos”. Não é uma má ideia, funciona e sinceramente, que não gostaria disso? Porém, somente esses elementos, não formam a verdadeira felicidade. É muito mais complexo e cheio de detalhes. Ser verdadeiramente feliz é viver aquilo que Deus tem para você. Mesmo tendo dificuldades e obstáculos, é estar dentro do plano que Ele tem para cada um de nós. Esse plano inclui a plena satisfação, o atendimento de todas as necessidades, do corpo, alma e espírito. Então, por que você vive buscando atalhos? Parece que a busca por outro plano é tão normal. É um sistema que busca rotas alternativas, de modo a pessoa quer apreender, baseada apenas em suas experiências e não participando de todas as oportunidades que a vida lhe proporciona, tanto de estudo, quanto de lazer.
Não se contente com o que o mundo oferece, vá em busca do seu sonho, vá ser feliz. No plano de Deus para você, tem muito mais do que você pode contar, ou melhor, como diz na Palavra, saia de sua casa e conte as estrelas do céu, ainda assim as bênçãos de Deus para sua vida, serão em maior número. Viver essas bênçãos é estar cada vez mais próximo da verdadeira felicidade que Deus nos oferece. É ter um coração alegre e grato, disposto a aprender, crescer e ajudar aquelas pessoas que estão ao nosso redor. Prefira buscar as coisas que são puras, boas e irrepreensíveis. Aprenda a viver em meio às dificuldades com alegria, sabendo que existe um Deus que cuida de tudo aquilo que você faz. E esse Deus, quer o melhor, pois a vontade Dele é boa, perfeita e agradável. Osmahir Pereira Rosa, membro da Igreja Batista do Bacacheri
EDUCAÇÃO 05
Adaptação a um novo ambiente escolar As escolas se transformam em um lugar estranho para as crianças no início do ano escolar. Os alunos precisam se adaptar aos horários, regras, rotina, professores e novos amigos. Tanta novidade pode tornar o novo ambiente em um cenário assustador, capaz de criar manha, cenas na porta da escola e até mesmo pânico nas crianças. Porém, os pais podem desempenhar um papel importante nesta fase e tentar amenizar o medo para que os pequenos enfrentem com mais segurança a nova etapa. É d e e x t re m a i m p o r t â n c i a q u e o s p a i s demonstrem ao filho a confiança que depositam na nova escola e que eles acreditam que é a melhor escolha que fizeram para ele. Os pais devem mostrar que é normal ter tais sentimentos neste momento de transição e que a criança conseguirá superar e ainda gostará tanto ou até mais do que sua antiga escola. Transmitir segurança para a criança é fundamental. Quando os pais demonstram insegurança é difícil para a criança confiar na escola. Principalmente quando ouvem indagações como: “será que ele vai chorar?; vai ficar bem na escola?; será que a
escola vai cuidar direito de você?”. As crianças pequenas têm menos recursos emocionais para mudanças, portanto, tudo que é diferente e acontece longe dos pais as deixam inseguras. É interessante nunca fazer mudanças sem preparar a criança, ir com ela visitar o local e conhecer as pessoas que trabalham ali. Crianças maiores normalmente já têm percepção e maturidade para se adaptar de uma maneira mais tranquila. Se depois de dias ou semanas a criança continuar resistindo em frequentar as aulas, a presença dos pais na escola será obrigatória. Segundo a pedagoga especialista em Psicopedagogia e Educação Especial, Maria Irene Maluf, pode ser necessário solicitar uma conversa com a orientadora e pedir, sem aviso prévio, para ver o filho naquele momento. “Às vezes, as crianças fantasiam ser maltratadas para chamarem a atenção dos pais. Por isso é bom ir sem avisar. Se for manha da criança, dá para conversar, explicar que não é possível mudar de escola antes do meio ou do final do ano. Em geral, depois de um tempo maior, as próprias crianças não querem mais sair
da escola”, explica Maria Irene. Quando a criança muda de escola, uma das grandes dificuldades que elas mais enfrentam é a saudade da escola anterior, sentindo falta dos colegas, professores e funcionários, inclusive do espaço físico. É importante ressaltar que os pais devem ir à escola, conversar com professores e coordenação, para que juntos encontrem maneiras de adaptá-los de uma maneira tranquila. Se a criança tiver mais de seis anos, deixar que resolva entre duas ou três escolas escolhidas pelos pais, faz com que se sintam participantes. Mas escola sempre é uma decisão que cabe aos pais. Em muitos casos são os pais que não se adaptam aos novos horários, lugares, normas e acabam transferindo isso indiretamente aos filhos. Portanto, escolhida a escola, é proibido falar mal dela. E se depois de muita conversa a criança fizer manha, deixe claro que estará esperando por ela na hora da saída e trate a situação com naturalidade.
Marinês Mendonça, psicopedagoga e Ministra do Ministério Infantil da Igreja Batista do Bacacheri
06 SAÚDE
Tudo o que é demais Este alerta destina-se tanto a jovens como àqueles já mais experientes. Se uma dose do remédio faz bem, duas ou três poderão fazer milagre. Este equívoco leva muitas pessoas a se automedicarem ou aumentarem por conta própria as doses colocando em risco sua saúde. Tentamos, por intermédio de nossos artigos mensais estimular os leitores a investirem em qualidade de vida através de alguns cuidados. Entre eles a atividade física tem papel de destaque. Acontece que, baseado na teoria acima, a do remédio, muitos acabam incorrendo em um erro crasso – o exagero. A saúde pode ser analisada como uma conciliação de quatro áreas: saúde física, mental, espiritual e social. O equilíbrio entre as mesmas é a chave da boa qualidade de vida. Tudo na vida requer equilíbrio e bom senso. Estamos vivendo uma onda de radicalismos na área da atividade física. Esquecemos do respeito ao corpo e da necessidade básica de repouso e recuperação física. Por um lado alguns indivíduos são completamente sedentários, convictos e avessos a qualquer forma de movimento corporal extra ou “desnecessário”. Encontramos no outro extremo do radicalismo aqueles “viciados” em atividade física. O elevado nível de informações a que temos acesso tem nos conscientizado da importância
da atividade física na busca da qualidade de vida. Somos bombardeados diariamente pela mídia. Reportagens, artigos e matérias em revistas, algumas até especializadas no assunto derramam informações de grande valor a todos os que buscam orientações ou opiniões bem fundamentadas. Apesar de alguns pareceres questionáveis, a maioria vem para acrescentar e proporcionam um “rumo” aos interessados. Muita gente tem acordado para esta realidade, mas o lado ruim da história é que alguns, carentes de melhores orientações, mergulham de cabeça na atividade física escolhida ou mais de uma em certos casos. O ser humano sempre foi imediatista. Anos de sedentarismo não podem ser compensados a toque de caixa. Músculos, ossos, tendões, ligamentos, enfim todas as estruturas precisam ser preparadas lenta e progressivamente. A atividade física envolve participação direta de toda a fisiologia humana. O metabolismo deve ser adaptado à nova realidade, isto é a passagem da inatividade quase total a uma movimentação voluntária chamada exercício físico. Quanto mais avançada a idade do indivíduo, mais cauteloso deve ser este processo. Mesmo indivíduos que mantêm um ritmo ativo de exercitação têm de reconhecer que não podem mais almejar o desempenho dos 20 ou 30 anos de idade. O processo de envelhecimento é inexorável e bastante “democrá-
tico”. Um ajuste à sua realidade é de bom tom, uma sábia medida preventiva. Imagine indivíduos que não empreenderam qualquer esforço na aquisição de boa forma física. Mesmo ex-atletas que decorridos 10 anos pós-fase competitiva, visam reiniciar brilhantemente com o registro mental de sua última performance ainda presente em sua lembrança. Ah, é pedir pra se dar mal. A inobservância e desrespeito a algumas regrinhas podem ter sérias consequências. Talvez as mais comuns sejam tendinites, distensões musculares, bursites, rompimento de ligamentos, comprometimento de meniscos, dores na coluna e outros. Podemos ainda levar em conta que a máquina que comanda a distribuição da energia, oxigênio, elimina CO2 e toxinas pode não resistir a solicitações mais intensas. A função cárdio-pulmonar-vascular também tem de ser paulatinamente preparada para trabalhar sob condições mais rigorosas (a isso chamamos: Treinamento). Se você é jovem e está em plena atividade - parabéns. Meus parabéns também aos adultos ativos. Aos sedentários convictos só posso dizer que sempre é tempo para começar, espero que não precise ser depois de um susto ou consulta médica, como a maioria faz. Uma última recomendação a todos: Nunca vá com muita sede ao pote ou em outras palavras respeite seus limites. Fred Branco, membro da International Church of Curitiba
ATUALIDADES 07
Mulher e carnaval Uma mistura que nem sempre dá certo O país do futebol vai parar para o carnaval e nesta parada a estrela deixa de ser o samba e passa a ser a mulher, que coincidentemente é festejada no dia 08 de março. Nos dias de folia o corpo feminino é mostrado à exaustão e muitas mulheres permitem serem tratadas como objetos.
A música do Brasil reflete uma realidade incontestável: a mulher deixou de estar no pedestal e no recôndito familiar para estar nas baladas e nos bailes. Termos pejorativos e muitas vezes depreciativos são empregados para falar daquela que por muito tempo havia sido criada para ser mãe e ser tratada como “a rainha do lar”. Na busca por emancipação feminina, muitas deixaram de lado a ternura e a feminilidade e se igualaram aos homens. Buscar igualdade no âmbito profissional é louvável, mas buscar igualdade no consumo de bebidas, nas saídas noturnas e na busca de realização sexual modificou e até mesmo inverteu os papéis e quem saiu perdendo foi o lado que antes era considerado frágil e totalmente belo. Nos dias de carnaval o que se vê nas ruas e nas telas das emissoras de televisão são mulheres e mais mulheres seminuas e até nuas, mostrando seus corpos belíssimos, adquiridos às custas de horas e horas de malhação. A exposição do corpo feminino não valoriza a mulher. Ouvi recentemente um indiano perguntar sobre uma determinada “musa” do carnaval: - Ela tem marido? Ela tem pai? Ela tem avô? Para algumas culturas que resguardam a mulher a sete chaves é inconcebível tamanha exposição pública! Mas, o que podemos fazer para mudar esta situação? Ensinar às meninas, desde cedo, valores e princípios que mostrem a elas o quanto são importantes e especiais. Sim, especiais e importantes. Há um mistério em cada menina, um segredo que se torna realidade quando nasce um filho ou filha. Quando a menina, a mulher age como uma “cachorra” ou uma “preparada”, seja lá o que quer dizer isso, ela só pode esperar um tratamento como tal, mas quando a menina, a mulher age de
acordo com seus princípios, ela é reconhecida e, consequentemente valorizada. As mulheres investem o triplo do tempo em estudos em relação aos homens e isso se reflete em sua linguagem e na qualificação profissional. Elas estão mais preparadas para enfrentar o mercado de trabalho e, aliando este preparo às qualidades inerentes ao sexo feminino, estão prontas para fazer diferença onde quer que estejam inseridas. Apesar das campanhas que visam prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher, os índices de violência contra as mulheres não param de crescer. As mulheres sofrem violências que muitas vezes levam à morte ou causam danos e sofrimentos físicos, econômicos, sexuais ou psicológicos. É mais comum do que se pensa a violência doméstica, na qual o agressor vive ou tenha convivido com sua vítima. Alguns crimes hediondos praticados contra as mulheres: estupro, violação, maus tratos e abuso sexual. Há agressores que, descaradamente, acusam suas vítimas de terem incitados a violência devido aos seus trajes ou seu modo de agir. Isso é uma deslavada mentira e uma desculpa sem valor algum. O secretário geral da ONU – Organização das Nações Unidas afirma: “existe apenas uma verdade universal, aplicável a todos os países, culturas e comunidades: a violência contra as mulheres nunca é aceitável, nunca é perdoável, nunca é tolerável”. Alguns dados estarrecedores foram captados por esta renomada organização, tais como: - A violência sexual em regiões de conflito é uma grave atrocidade atual que afeta milhões de pessoas, principalmente mulheres e meninas. - Mulheres e meninas também podem ser submetidas à exploração sexual por aqueles que
têm a obrigação de protegê-las. As mulheres, sejam elas, avós ou bebês, têm rotineiramente sofrido violento abuso sexual nas mãos de forças militares e rebeldes. - O estupro há muito é usado como tática de guerra, com relatos de violência contra as mulheres durante ou após conflitos armados em todas as zonas de guerra internacionais ou não internacionais. Mulheres que sofrem violência são menos produtivas e sofrem uma série de problemas de saúde. Isso prejudica as famílias e as comunidades nas quais elas vivem. Infelizmente a violência contra as mulheres não está restrita a uma cultura, região ou determinado país; ela espalhou suas raízes e está em toda parte. Pesquisas afirmam que mulheres entre 15 e 44 anos correm mais risco de sofrer estupro e violência doméstica do que de câncer, acidentes de carro, guerra e malária. As notícias estão aí. Antes de vestir-se ou despir-se para “desfilar” no carnaval pense a respeito de qual mensagem você está querendo passar. Jesus foi o resgatador das mulheres. Ele as inseriu em Seu ministério terreno e as valorizou e amou. Algumas delas apoiaram inclusive financeiramente a disseminação da maior mensagem que o mundo já ouviu: a mensagem do amor de Deus para com o ser humano. Foram as mulheres as primeiras a verem o túmulo vazio após a ressurreição do Mestre Jesus. Às mulheres o Criador concedeu o dom de serem mães e trazerem uma nova vida ao mundo. Isso é privilégio, isso é valorização, isso é amor. Vamos nos valorizar, independente do que os outros pensem sobre nós.
Priscila Aguiar Laranjeira, membro da Igreja Batista do Bacacheri
08 CAPA
Boas maneiras nas redes sociais BOAS MANEIRAS NAS REDES SOCIAIS Por algum motivo, pessoas do bem, que tiveram pai e mãe e foram educadas dentro dos princípios cristãos esquecem de tudo o que aprenderam quando acessam as redes sociais. A sociedade na qual vivemos se comunica de uma forma nova e dinâmica. Alguns deslizes talvez aconteçam por um choque de geração ou até mesmo ignorância, mas isso não muda as regras básicas para relacionamentos saudáveis que encontramos na Palavra de Deus. Abaixo algumas dicas de etiqueta: SEJA VOCÊ MESMO É muito engraçado, pra não dizer triste, quando encontro perfis em redes sociais de pessoas que eu conheço pessoalmente, mas que virtualmente parecem ser outra pessoa. Seja por meio das fotos, das descrições de si mesmas ou do que postam, não pague esse mico. TODO MUNDO está na rede, inclusive pessoas que o conhecem. Seja autêntico. Seja quem Deus criou pra ser. (1 Pedro 2.9). DESFAZER AMIZADE OU NÃO SEGUIR? Este é provavelmente um dos maiores dramas das redes sociais. Aquela pessoa, que você mal lembra o nome e fez um trabalho de ciências sociais com você na quarta série. Um dia você adicionou. Nada impede de você desfazer a amizade. Dificilmente isto causaria um problema. Mas e aquela sua prima de segundo grau lá do interior que sua mãe acha uma pessoa adorável, mas você não suporta ver as coisas que ela posta (normalmente envolvem alguma frase piegas e uma imagem de gatinho). Se você desfizer a amizade, o prefeito da cidade declarará estado de calamidade pública. Pelo menos no Facebook há uma função que permite você continuar sendo “amiga” da pessoa mas não precisa ver tudo o que ela posta. Essa linda função, que acredito foi plano de Deus para nossas vidas, se chama “seguindo” basta clicar no botão do perfil da pessoa amada para que ela se torne invisível em sua timeline. Uma outra forma é clicar na setinha que fica ao lado direito do post da pessoa e selecionar “não seguir”. (Romanos 12.18).
DIGA XIS! A fotografia digital combinada com as redes sociais tem um potencial destrutivo incrível. Na pior das hipóteses, todos ficam sabendo que você não faz ideia de como tirar fotos, mas a falta de senso do ridículo pode complicar a situação. Eu sei que você está empolgadíssimo com o fato de que está na Europa ou na Disney, ou na chácara do tio do seu amigo, mas não é só porque você está lá e pode carregar fotos o tempo inteiro que você deve fazer isso a cada 5 minutos! Faça um compilado ou crie um álbum. Ao postar 500 fotos, seguidas seus amigos perdem o interesse e talvez até sigam os passos da recomendação acima. Evite as fotos “selfies”: na maioria, tiradas fazendo biquinho ou mostrando a língua. Pior são as fotos “look do dia”. Poucas pessoas estão realmente interessadas no seu guarda-roupa, e em alguns casos, é bom que ninguém saiba realmente como você tem mal gosto. E os rapazotes que tiram fotos fazendo joinha, mas se entortam inteiros pro bíceps aparecer na foto. Tem outros que toda situação é desculpa pra mostrar o tanquinho. Tá bom, vocês são belos, foi Deus quem os fez assim, mas talvez esse excesso de fotos possa ter a ver com um ego que precisa de tratamento. A vaidade é uma armadilha perigosa! (Tiago 4.16 e 4.6). INDIRETAS DIRETAS Talvez umas das práticas mais sem graça, sem vergonha, sem noção, sem Jesus no coração das redes sociais. Não tem coragem de falar pra pessoa na cara dela, então não coloque nas redes sociais, especialmente se a indireta for direta. Mas o que é isso? Uma indireta direta é aquela que você não fala quem é, mas todo mundo sabe de quem você está falando. Isso é feio. Como diria o Mocotó, personagem da primeira fase da novelinha Malhação: “Isso é coisa de frutinha”. Pede perdão pra Jesus, vai lavar essa cara suja e se resolva com o irmão! Aliás, falar mal de alguém direta ou indiretamente é errado. Enfrente seus problemas ao invés de postá-los! (Tiago 3.18 e Mateus 18.15-17).
NÃO SEJA UM CRENTE CHATO... E NÃO SEJA UM AGENTE SECRETO DO REINO DE DEUS Encontrar o equilíbrio é a odisseia humana. Sempre pendemos para um lado. Minha avó dizia que se o Diabo não te esfria, ele te torra. Tem crente que nem crente aguenta. A cada cinco segundos posta alguma coisa de igreja, algum pastor pregando, alguma música... uma gama de posts que eu acredito que dificilmente causam um impacto nos seus amigos de Rede Social. Pelo menos naqueles que mais precisam ouvir as Boas Novas. Muitas vezes vejo na minha timeline posts deste tipo, alguns com muitas curtidas e comentários. Praticamente TODOS são de crentes. Essa é a sua intenção? Testemunhar pra crente? Eu comparo este tipo de situação com aqueles pregadores de rua, em cima de uma caixa de madeira. Poucas pessoas param pra ouvir, já estão tão acostumados com aquela voz que ela se torna apenas mais um ruído em meio a muitos sons. Quer ser ouvido/visto? Dose bem seus posts, a relevância e até mesmo o linguajar usado, afinal, a maioria das pessoas não entende “evangeliquês”. Nós podemos facilmente cair numa posição farisaica de apontar o dedo como se fosse nosso trabalho garantir a execução da lei, ou então, simplesmente somos sem noção. Nos tornamos chatos. Jesus era um cara bem legal, muitas pessoas queriam passar tempo com Ele, convidavam para comer em suas casas. Quando foi a última vez que alguém que não conhece a Cristo lhe convidou pra comer em sua casa? Talvez isso tenha alguma relação com o que você posta nas redes sociais. Da mesma forma, tem muito crente que, se dependesse dele, nunca sairia da sua caverninha. É crente só pra ele e pra mais ninguém. Você não precisa ser um pregador, nem uma pessoa de escrita eloquente para compartilhar o que Deus fez e faz em sua vida. Vira e mexe aparece alguma coisa que pode ser compartilhada, um vídeo bem produzido, um texto bem escrito. Um simples versículo. Não perca a oportunidade! Um simples clique pode colocar na timeline de alguém a Verdade que liberta!
Fernando Silvado, pastor do Ministério de Pré-Adolescentes da Igreja Batista do Bacacheri
VIDA UNIVERSITÁRIA 09
Os presentes de Londres Na última edição do Nosso Jornal falamos um pouco sobre Londres, e como é fácil ir para lá ser intercambista. Agora vamos explorar algumas questões práticas, como custos e meio de transporte. É normal ficar assustado com o preço da libra, porém é preciso analisar mais a fundo o custo de vida no Reino Unido. Apesar da moeda valorizada, a comida é muito barata, e você pode comer bem gastando pouco. Lembro que quando estava lá, comia muita fruta, queijo,
e gastava muito menos do que eu gasto aqui no Brasil. Roupas e eletrônicos também são bem mais baratos, então o fator que mais encarece o custo de vida lá é o transporte. Ah, o transporte. Londres tem um dos melhores sistemas de transporte do mundo. O metrô cruza toda a cidade, além de ônibus, trem e barco, um sistema realmente completo. Então apesar de não ser muito barato, ele é um sistema excelente, que não vai te deixar na mão.
O metrô de Londres é tão famoso, que no ano passado houveram várias comemorações e homenagens pelo aniversário de 150 anos do famoso “underground”. Sendo assim, recomendo para os interessados nessa cidade, um espírito curioso e aventureiro. Viajar disposto a andar bastante, explorar o transporte público e também as comidas diferentes nas mercearias e restaurantes. Londres irá te presentear com ótimas lembranças e experiências.
Chica Baptista, empresária e membro da Igreja Presbiteriana do Guabirotuba
Uma chance ao empreendedorismo Muitas pessoas acreditam que ser empreendedor é ter o próprio negócio. Na verdade estão confundindo ser empresário com ser empreendedor. Atualmente acredita-se que empreendedorismo é uma característica do comportamento e por isso, levamos ele conosco para onde vamos. Desta forma, é possível ser empreendedor sendo um empregado em uma organização, e esta atitude é conhecida como intra-empreendedorismo. Creio que o mais legal de saber sobre isso é que no intra-empreendedorismo, o risco maior é do seu patrão, no extra -empreendedorismo, ou seja, quando você resolve montar um negócio por conta própria, você assume todos os riscos do negócio, sendo assim, você deveria se informar muito bem sobre este investimento antes de fazer. No Brasil, a organização mais conhecida por sua liderança nos projetos de empreendedorismo é o Sebrae, mas existem outras organizações que ajudam os empreendedores, dependendo da fase em que o negócio se encontra. O Senai é uma destas empresas e mantem em Curitiba uma incubadora para apoiar negócios inovadores. Existem empresas de capital semente, que é o capital para ajudar a transformar uma ideia em uma iniciativa e depois os anjos ajudam a transformar em negócio até que sejam lançados no mercado. As federações de entidades também costumam ter este tipo de apoio, então, a Federação das Industrias quando o foco é indústria, a do comércio quando é comércio e assim por diante. Cada vez mais, o empreendedorismo amador, aquele que não busca apoio e informação antes de iniciar a jornada faz parte das estatísticas de mortalidade empresarial. Para concluir, seja intra-empreendedorismo, seja extra-empreendedorismo, você tem espaço para colocar em prática suas habilidades, mas não se esqueça de buscar ajuda técnica e qualificada quando tomar a decisão de se tornar um empresário.
Dongley Martins, empresário e membro da Igreja Batista do Bacacheri
10 CULINÁRIA
Delícias para tentar o paladar Apesar de vivermos de olho na balança, sempre há a possibilidade de uma escapadinha das tão temidas dietas. Nestas horas que tal experimentar as sugestões desta edição? Elas estão especiais.
Cheesecake Massa: 200g de biscoito amido de milho triturados 100g de margarina culinária em temperatura ambiente. Misturar e forrar só o fundo de uma forma de fundo falso, levar para assar por 8 minutos em temperatura baixa. Recheios: Ingrediente 1: • 200 ml de leite • 2 gemas • 1 caixa de pudim de baunilha Misturar tudo em uma panela e levar ao fogo mexendo sempre até engrossar (reserve). Ingrediente 2: • 500 g de cream cheese • Suco de 1 limão, raspa da casca de limão • 1 xícara de açúcar Levar a geladeira o cream cheese, bater bem até ficar fofo; acrescente o creme de baunilha que estava reservado, devagar o suco de limão, as raspas e o açúcar. Ingrediente 3: • 1 envelope de gelatina incolor, dissolvido em 1/2 xícara de água quente, misturar ao creme. Ingrediente 4: • 500 g de chantilly, incorporar devagar ao creme, colocar na forma para gelar por 3 horas. Geleia: 3 caixas de morango batidas no liquidificador com pouca água, (o suficiente para bater os morangos), colocar em uma panela com 1 xícara de açúcar bem cheia, e deixar ferver até engrossar. Desenformar o cheese cake e colocar a geleia fria por cima.
Bolo de limão (o verdadeiro) INGREDIENTES Massa: • 5 colheres de sopa de margarina • 1 xícara de açúcar cristal • 4 ovos • 1 colher de sopa de baunilha • Raspas de 1 limão pequeno • 2 xícaras de farinha de trigo • 1 colher de sopa de fermento • Suco de 2 limões Cobertura: • 1 lata de leite condensado • 1 lata de creme de leite • Suco de 1 limão • Raspas de 1 limão MODO DE PREPARO Massa: 1. Bata a manteiga e o açúcar por 3 minutos 2. Acrescente os ovos, um de cada vez, batendo bem após cada adição 3. Acrescente a baunilha e as raspas de limão 4. Adicione a farinha peneirada, o fermento e o suco de limão 5. Bata bem até alcançar uma mistura homogênea 6. Derrame a mistura em uma forma untada e asse por 35 a 40 minutos no forno pré-aquecido Cobertura: 1. Bata no liquidificador o creme de leite, leite condensado e o suco de limão. 2. Com o bolo assado e desenformado, derrame a cobertura e decore com raspas de limão. Penha Lustosa, membro da Igreja Batista do Bacacheri
ECONOMIA 11
Perguntas e respostas sobre investimento em ações Nesta edição vamos tratar deste assunto que causa medo em muita gente. O processo é simples, mas o risco está no perde e ganha – mais no perde do que no ganha. Vamos a algumas perguntas e respostas: O QUE SÃO AÇÕES? Ações são pequenos “pedaços” de uma empresa. Por isso, quem detém ações de uma companhia é dono de uma parte dela - ou melhor, é um dos seus sócios. As ações também são chamadas de “papéis”, pois, segundo a definição formal, ações são “títulos nominativos” (títulos emitidos em nome de uma pessoa determinada) que representam frações do capital social de uma empresa. COMO FAÇO PARA INVESTIR EM AÇÕES? Há dois caminhos bem definidos para que o investidor possa investir em ações, que nada mais é do que comprar e vender ações, sempre ou via corretora de valores ou via bancos. As corretoras são empresas credenciadas pelo Banco Central para operar na Bolsa de Valores, habilitados a negociar valores mobiliários. Ou seja, para poder investir em ações através da Bolsas de Valores o investidor precisa ser cliente de uma dessas empresas.
EU POSSO COMPRAR E VENDER AÇÕES A MINHA ESCOLHA E VONTADE? Sim, como dito antes sempre através de corretora de valores ou bancos. Sendo que as corretoras oferecem análises de mercado que indicam o melhor momento para comprar ou vender, mas é o investidor quem escolhe qual ação ou ações comprar e quando. Já os bancos administram fundos de ações que variam conforme os resultados das empresas cotadas na Bolsa. Neste caso o banco é quem decide quando e como investir. COMO OCORREM AS OPERAÇÕES DE COMPRA E VENDA? Imagine a seguinte situação: o investidor A quer comprar ações de uma determinada empresa; já o investidor B quer vender papeis da mesma companhia. Ambos enviam ordens de compra e de venda, respectivamente, para suas corretoras. Estas, então, transmitem os pedidos para o sistema eletrônico da Bovespa, que compara todas as ofertas em tempo real. Caso o valor oferecido pelo investidor A seja igual ao valor pedido pelo investidor B, o negócio é fechado instantaneamente. Se os valores não forem compatíveis, o sistema compara outras ofertas até encontrar um negócio que satisfaça as duas partes. Com milhares de investidores comprando e vendendo ações todos
os dias, as operações são fechadas rapidamente. EXISTE UM VALOR MÍNIMO PARA COMEÇAR A INVESTIR EM AÇÕES? O valor a ser aplicado varia em função do preço das ações que o investidor deseja adquirir e também das taxas cobradas pela sua corretora. Em geral, a compra é feita por lotes de ações, de 100, 200 ações, e assim por diante. O investidor pode recorrer ainda ao mercado fracionário, comprando ações fora do lote: nesse caso, em tese, ele poderia adquirir até mesmo 1 ação. Porém, devido a custos de corretagem, a operação seria inviável. QUE CUIDADOS DEVEM TOMAR OS INVESTIDORES INICIANTES? Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que o mercado de ações envolve riscos. Deve-se levar em conta que a maioria dos resultados a longo prazo indicam lucros, as vezes, dependendo das ações, até lucros muito altos, mas os ganhos e/ou perdas podem variar devido as conjunturas econômicas, setoriais ou relativas ao crescimento das empresas propriamente. Qualquer dúvida sobre esse ou outros tipos de investimento você pode entrar em contato com paulo.ormerod@acbi.com.br - estou a sua disposição.
Paulo Ormerod, empresário e membro da Igreja Batista do Bacacheri
12 ATUALIDADES
OPINIÃO 13
Será que teremos Copa do Mundo?
As polêmicas em torno da Copa do Mundo no Brasil crescem todos os dias no país. O evento está cada vez mais próximo e ainda falta muito para termos estrutura para recebê-lo.
O circo já está armado, o grito do povo está mais alto, a Copa está cada vez mais perto e as obras cada vez mais atrasadas. A favor ou contra a Copa do Mundo, você encontra alguém em toda esquina. Principalmente no Sul e Sudeste do país. Foi divulgada uma pesquisa do Ibope e do Datafolha, que são órgãos opostos, e de certa tradição. Há quem diga que as pesquisas geralmente são compradas pelos nossos honestos governantes. Mesmo assim, os dados são os seguintes, com margem de erro em torno de 3 pontos de uma pesquisa para outra: Para 43%, o evento trará mais benefícios que prejuízos. Outros 40% pensam o contrário. Mais a fundo, no Sudeste, 49% são a favor da Copa e 46%, contra. No Nordeste, o placar é de 72% a 25%. Leve demonstração do desconhecimento da população sobre o assunto, pois a diferença de opiniões por região é alta. Se a decisão de trazer a Copa para o Brasil foi sábia? Provavelmente não. Nosso país precisa de tanta coisa e tanto investimento em outras áreas, que gastar bilhões com estádios de futebol é bem sem propósito e claramente uma maneira de lavar e roubar muito dinheiro. Queria saber o que vão fazer com o estádio que construíram no meio do Pantanal, que tem uns dez times no campeonato
brasileiro de peladas de fim de semana, além do que, para chegar ao estádio dá mais trabalho que deveria. Ou como vão usar um estádio em Brasília, que não tem nenhum time na série A ou B dos campeonatos importantes do país. Mas com certeza, nenhum governante terá uma resposta digna para essa pergunta. E não venham falar que vamos investir no esporte daqui pra frente. Essa é uma piada que já escutamos nos tempos dos jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em 2007. Mas agora já foi, não adianta gritar: “cancelem a Copa!” Ninguém vai cancelar, e convenhamos que se cancelassem ia ser interessante ter obras incompletas por todas as cidades sede. Obras que iriam atrapalhar o dia a dia da população. Além disso, a cada mês, mais 1 bilhão de reais ia ser investido para terminar. É bom que tenha Copa, nessa altura do campeonato, pelo menos, esperase que terminem o que foi iniciado. E também é importante lembrar de todos os comerciantes e empresários que investiram em seus negócios para receber os turistas que estarão no país. O prejuízo deles, governo nenhum pagaria. Colocando o evento um pouco de lado, se não tivéssemos Copa do Mundo, provavelmente inventariam qualquer outro motivo para fazerem
infinitas obras com a desculpa de que beneficiaria a população. Essa é a realidade do nosso país. Acredito que quando a população honesta, e não os vândalos que se aproveitam de protestos, vão para rua gritar “não queremos Copa do Mundo”, não querem dizer o fim do evento em si, mas sim o fim dessa palhaçada que rola solta no Brasil. O desafio, que é muito complicado, não é passar revoltado todo o período de junho e julho. Já que acontecerá, vamos aproveitar e torcer. O verdadeiro desafio é acordar! Com toda a polêmica e complicações que essas obras estão causando no país, por que não usar esse tempo para pensar e reagir? Vamos ser inteligentes na hora de votar; essa é a parte complicada, por que lá no fundo é difícil achar candidato honesto. Mas vamos ter um pouco de fé de que é possível mudar o Brasil, por meio do esforço da população. Passou da hora de as pessoas serem mais dispostas a aprender, a descobrir as políticas internas dos partidos, a ler e buscar informações sólidas sobre os candidatos. O país do futebol, tenho dúvidas sobre essa afirmação, mas já que é o que dizem, sejamos um país também de críticos inteligentes, um país que quer crescer, lutar e vencer. Sejamos um novo país do futebol.
Ana Letícia Pie, jornalista e membro da Igreja Batista do Bacacheri
14 FINANÇAS
Previdência privada: como você quer receber seu investimento? Nas últimas edições você aprendeu sobre o por que deve-se investir em uma previdência privada. As principais razões eram: liquidez imediata; flexibilidade e autonomia; possui incentivo fiscal; é impenhorável; não entra em inventário. Também conheceu o seu perfil de investidor, se é arrojado, moderado ou conservador. Além disso, você aprendeu que existem dois tipos de planos de previdência, o PGBL e o VGBL. Assim como falamos um pouco sobre a tributação do seu investimento no momento do resgate. Se você perdeu alguma parte da matéria veja o conteúdo completo em nosso blog ibb.org.br/nossojornal. 4º PASSO - Escolha a forma do recebimento do seu investimento:
EXISTEM AINDA OUTRAS REGRAS IMPORTANTES QUE VOCÊ TAMBÉM DEVE CONHECER: REGRA DE RESGATE Todo dinheiro investido no seu Plano de Previdência pode ser resgatado durante
o período de contribuição. A única regra que se aplica é que deve ser respeitado um intervalo mínimo entre os resgates. Sendo que o resgate poderá ser parcial ou total, lembrando sempre da incidência de IR de acordo com a sua escolha. REGRA DE PORTABILIDADE A portabilidade poderá ocorrer sempre que houver interesse do investidor, respeitando a carência de resgate, sem nenhum custo ou ônus para o investidor, sempre considerando a modalidade do plano,, ou seja: De PGBL para PGBL ou de VGBL para VGBL, respeitando o regime tributário do respectivo investimento e a tabela de IR correspondente - progressiva ou regressiva. Portanto, é possível alterar a instituição de investimento, porém não é possível alterar modalidade e regime tributário.
ALGUMAS PROJEÇÕES PARA ANÁLISE Se você ficou interessado, estou a disposição, por meio do e-mail paulo.ormerod@plcorretora.com.br, para esclarecer dúvidas ou dar orientações. Paulo Ormerod, empresário e membro da Igreja Batista do Bacacheri
REFLEXÃO 15
As verdades do carnaval brasileiro Estamos entrando em tempo de carnaval. Nesse período, assistir televisão significa ouvir muito sobre carnaval: matérias sobre os ensaios das escolas de samba, preparativos dos carros alegóricos e fantasias estão em vários canais. Nos dias que antecedem esse feriado, tudo vira em samba. Para alguns historiadores, a história do Carnaval começa há mais de 4 mil anos antes de Cristo, com festas promovidas no antigo Egito, como as festas de culto à deusa Ísis. Eram acontecimentos religiosos e rituais da comunidade agrária, na época da colheita. Desde essa época as pessoas já pintavam os rostos, dançavam e bebiam. Para outros historiadores, o Carnaval tem origem em festas pagãs e rituais de orgia em Roma. As raízes desse acontecimento estão ligadas a danças em homenagem aos deuses Pã e Baco, e nessas festas aconteciam as bacanais. A palavra carnaval é originária do latim, carnis levale, cujo significado é retirar a carne. O significado está relacionado com o jejum que deveria ser realizado durante a quaresma e também com o controle dos prazeres mundanos. Isso demonstra uma tentativa da Igreja Católica de enquadrar uma festa pagã. O carnaval é a maior festa popular do Brasil e não apenas isso; é a maior festa popular do planeta. Apesar disso, existem muitas pessoas que não se envolvem com a folia do carnaval. Para muitos brasileiros o carnaval é uma oportu-
nidade de viajar, descansar ou participar de um retiro espiritual; pois se trata de um feriado que se prolonga por quatro ou até mesmo cinco dias. Nesse período as estradas ficam congestionadas, as praias lotadas e muitos bailes e desfiles acontecem por todo o país. Estive no Rio de janeiro e me deparei com os preparativos para o carnaval carioca. No bairro de Campo Grande na avenida principal do centro, fantasias são vendidas para o grande desfile. As mais baratas estavam sendo vendidas a R$ 780,00 e era uma fantasia bem simples. As mais sofisticadas custavam R$4.500,00. O carnaval atrai muitas pessoas e alguns fazem um esforço muito grande para desfilar, a ponto de pagar prestações durante todo o ano. No jornal estadual assisti uma entrevista com dois homens de origem muito simples: eram funcionários da prefeitura do Rio. Eles afirmaram para a repórter que este esforço financeiro valia a pena. Os enredos dos sambas trazem nomes de orixás, ebós, exus, entidades presentes em religiões afro brasileiras. O carnaval é uma grande festa que está historicamente ligada a religiões. É importante ressaltar que o carnaval, especialmente no Rio de janeiro é o maior esquema de lavagem de dinheiro do crime organizado. Uma ferramenta há anos usada pelos bicheiros cariocas; ou seja, grana da contravenção que financia a violência. Se não bastasse, ainda existe o esquema de corrupção envolvendo o dinheiro público nas prefeituras em todo o país. A revista Época publicou uma matéria mostrando todo a sujeira que envolve
o venerado carnaval. Segundo essa revista, as escolas de samba do Rio de Janeiro são “a engrenagem principal de uma indústria que movimenta cerca de R$1,5 bilhão por ano, somente em gastos de turistas. A cada noite de desfile, 120 mil pessoas circulam pelo Sambódromo, só no Rio de Janeiro”. Outra faceta e fonte incalculável de renda do maior desfile do planeta é a prostituição, venda de sexo aos foliões, em especial os estrangeiros que estão dispostos a pagar caro por uma noite com uma das sambistas do desfile. Um mega comércio sexual que envolve também menores de idade. Nada disso é segredo ou desconhecido para o governo brasileiro, nem para as autoridades, mas é ignorado por todos que muito lucram com esse evento popular. A verdade é que o carnaval acontece e imprime suas marcas na vida de muitas pessoas. Carnaval também é sinônimo de assassinatos, estupros, toda sorte de agressões, acidentes causados por embriaguez, brigas, intrigas, orgias, obscenidades e tantas outras coisas. Isto pode ser bem diferente do que se mostra na mídia brasileira, mas é só um pouco do que, de fato representa o carnaval tão esperado por muitos. “Falo com palavras bem simples porque vocês ainda são fracos. No passado vocês se entregaram inteiramente como escravos da imoralidade e da maldade para servir o mal. Entreguem-se agora inteiramente como escravos daquilo que é direito para viver uma vida dedicada a Deus” (Romanos 6.19).
Márcio Tunala, pastor do Ministério de Células da Igreja Batista do Bacacheri
ABC VIDA 16
Participe do projeto Linha da Vida Em 1998, o Projeto Linha da Vida, pertencente à ONG ABC Vida (Associação Beneficiente Curitibana) e ligada à Igreja Batista do Bacacheri, iniciou suas atividades com o objetivo de realizar atendimento odontológico e médico gratuitamente em comunidades carentes. O projeto conta com uma Unidade Odontológica Móvel adaptada em um ônibus, com um consultório odontológico e outro médico. Este ônibus trabalha de maneira itinerante, visitando regiões carentes, Instituições Filantrópicas e Escolas da Rede Municipal e Estadual de Curitiba e Região Metropolitana. Em 2013 realizamos atendimentos em comunidades carentes nas regiões metropolitanas de Piraquara, Bocaiúva do Sul, Colombo e também participamos em diversos eventos. Nossa proposta é a promoção da saúde através de orientações com foco em Prevenção à Comunidade. São utilizadas várias estratégias para impactar a população como: palestras, atendimentos e orientações sobre higiene bucal. Foram distribuídas escovas dentais e kits de higiene para a comunidade nos eventos como o dos Moradores de Rua realizado na Praça Osório em Outubro/2013. Este ano nosso desafio é unir forças com mais voluntários profissionais da área da saúde das diversas áreas para realizar mais atendimentos e atender outras regiões necessitadas. Precisamos de pessoas que entendam que a profissão vai mais além de atender apenas quem pode pagar. Saúde é um direito de todos, mas infelizmente poucos têm acesso a um atendimento digno e com qualidade. Buscamos profissionais, que possuem
um sentimento transformador e que acreditam que sua profissão poderá trazer resultados significativos a um povo que sofre em condições de pobreza e sem recursos para mudar sua situação social. Acreditamos que existem pessoas que poderão levantar esta bandeira revolucionária que irá transformar vidas assim como Cristo veio ao mundo para transformar nossos corações. Ser voluntário transforma a vida das pessoas, muda conceitos e o modo de encarar a vida. Esta atitude muda a maneira de ver a vida, ampliando nossos horizontes de atuação, tendo a visão de empreendedorismo social. O voluntariado nos orienta a prestar mais atenção no outro do que na nossa sombra. Quando vemos o sofrimento do “outro” e a nossa privilegiada situação muitas vezes paramos de reclamar de tudo e de todos, para fazermos diferença na vida de outra pessoa. O Linha da Vida é uma oportunidade para você utilizar seus dons e talentos na vida de tantas pessoas que não poderão lhe retribuir, mas esteja certo de que Deus lhe retribuirá muitas vezes mais o seu esforço e dedicação nesta obra. Se você não é profissional da saúde, mas conhece algum médico, dentista, ou outro profissional em sua comunidade, por favor apresente esta proposta de amar ao próximo. O ônibus é equipado para atendimento clínico, médico e odontológico, podendo ser utilizado em áreas da saúde conforme a disponibilidade dos profissionais que se voluntariam. Podem participar profissionais da saúde das diversas áreas como Medicina, Odontologia, Fisioterapia,
Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Psicologia, Educação Física, entre outros. Se você é estudante poderá realizar atendimentos juntamente com um profissional da sua área e assim ter novas experiências com sua futura carreira. Estamos cadastrando pessoas interessadas em auxiliar, instrumentar e secretariar, dando apoio a estes profissionais. Serão realizados treinamentos para estas funções individuais e em pequenos grupos mensalmente durante o ano. Temos parceria com a ONG Arte e Alegria que realiza treinamento de contadores de histórias em hospitais e escolas e iremos desenvolver peças infantis com foco em prevenção em saúde bucal e estaremos realizando apresentações teatrais em Escolas Municipais de Curitiba. R e a l i z a m o s re u n i õ e s p e r i ó d i c a s co m o s membros do grupo buscando disseminar o sentido da promoção do bem-estar pessoal , social e espiritual. Nestas reuniões discutimos os projetos sociais que o grupo deseja participar e a frequência que cada um tem possibilidade de oferecer. Temos a consciência de que a fé sem obras é morta, por isso buscamos vivenciar esta fé através de ações contínuas e transformadoras dentro de nossos consultórios e também quando temos a oportunidade de compartilhar em trabalhos sociais. Participe conosco deste desafio, junte-se a nós, envie um email para abcvida@abcvida.org. br e saiba como participar de nossas reuniões e eventos sociais. Contamos com você para fazermos desse projeto um instrumento de transformação de vidas. Seja a diferença na vida de alguém!
Por Verônica Monteiro, coordenadora voluntária do Projeto Linha da Vida e membro da Primeira Igreja Batista de Curitiba