02 EDITORIAL
Edição de Maio! O Nosso Jornal agora é quadrimestral! Mas continuaremos com conteúdos relevantes para você sobre economia, política, educação, família, entre outros assuntos tão importantes para o nosso dia a dia! A nossa segunda edição de 2016 volta a falar sobre economia. Em tempos de crescimento de desemprego, inflação e juros altos, corrupção desenfreada, como devemos nos portar? O que esperar desse tempo? Neste mês da família, o Nosso Jornal traz conteúdos relevantes sobre o tema. Uma reflexão sobre a maternidade e a microcefalia, uma má-formação congênita que tem deixado especialistas e famílias em alerta no país. O número de casos no Brasil cresceu exponencialmente e, muitas vezes, os pais não sabem como lidar com a experiência. A edição traz também a história do grupo Chesed, um grupo de apoio para pais adotivos que têm feito a diferença na vida de famílias de Curitiba. A matéria também conta a história de Marcos e Ingrid que adotaram cinco crianças. Você sabe qual é a sua geração? Conheça a geração Baby Boomers e as gerações X, y e Z. Quais são os conflitos entre essas gerações? Na coluna Finanças, dicas de como planejar para administrar bem os recursos financeiros, e na coluna Educação, uma reflexão sobre pais e filhos. Conheça o projeto de construção da quadra multiuso da IBB e os projetos que o nosso espaço ja têm abençoado. Conheça também a história de Isabele Cristina, aluna do Programa de Aprendizagem da ABC Vida. A aluna conta como o projeto tem transformado a sua realidade. Tenham todos uma ótima leitura!
Joenalva Porto Jornalista e membro da Igreja Batista do Bacacheri
ÍNDICE
03 destaque
EXPEDIENTE Ano 20- Edição 242 - Maio/2016 Jornal mensal produzido pela Igreja Batista do Bacacheri (IBB). Distribuição gratuita
04 cultura 05 atualidades 06 família 07 educação 08 capa 10 carreira 11 qualidade de vida
realizada pelos membros da IBB. JORNALISTA RESPONSÁVEL Marli S. Ciaramella (MTB - 24.450 104 72/SP) EDITORES Patrícia Alves Fehrmann Joenalva Porto COLABORADORES DA EDIÇÃO Cláudia Campagnolo Denise Stankevicz Emanuelle Oliveira Ênio Marques Fred Branco Nathaniel Brandão Paulo Ernesto Ormerod Pedro Ribeiro Priscila Aguiar Laranjeira Priscila Francielle Alves Ferreira Vanessa Maritza PROJETO GRÁFICO Agência IBB - Ana Letícia Pie DIAGRAMAÇÃO Joenalva Porto CAPA
12 finanças
João Campagnolo COMERCIAL Isabela Pires
13 esportes
REGISTRO DO INPI 825022495
14 reflexão
TIRAGEM
15 internacional
Nosso Jornal (Igreja Batista do Bacacheri)
16 abc vida
Telefone: (41) 3363-0327
1000 exemplares CONTATO Rua Amazonas de Souza Azevedo, 134 Bacacheri - Curitiba - Paraná
E-mail: nossojornal@ibb.org.br Site: www.ibb.org.br/nossojornal *Parte das fotos utilizadas são meramente ilustrativas. Os conteúdos e opiniões contidos neste material são de responsabilidade de seus autores.
DESTAQUE
03
CHESED PAIS POR ADOÇÃO Por Joenalva Porto Jornalista e membro da Igreja Batista do Bacacheri
Marcos Aurélio, Ingrid e os oito filhos
Reunião semanal do Chesed
disso, o perfil de crianças procuradas não corresMarcos Aurélio e Ingrid sempre pensaram em ponde à maioria das crianças que estão esperando adotar. O sentimento que estava guardado ressurgiu por uma adoção. Existe ainda uma realidade mais quando o terceiro filho biológico do casal completou alarmante: o número de devoluções ou desistência 18 anos. Certo dia, Marcos e Ingrid se depararam de crianças, seja durante a guarda provisória, ou com um cartaz que contava histórias de crianças chamadas“inadotáveis”, crianças que não têm o perfil depois de muitos anos de convívio. Muitas crianças para adoção. Aquilo serviu de impulso para resgatar o passam por um “segundo abandono”. sentimento que já estava guardado há muito tempo. A devolução reflete uma realidade pouco discutida. Quando passa a chamada “fase românO casal conheceu cinco crianças que eram irmãs e tinham idade entre 4 e 11 tica” da adoção, muitas famílias anos de idade (segundo A devolução reflete uma reali- têm dificuldades em lidar com dados do Cadastro os conflitos e os problemas que dade pouco discutida. Quando Nacional de Adoção, em surgem. Muitas crianças já vem passa a chamada ‘fase românmédia, 70% dos casais com um histórico de violência não aceitam adotar irmãos tica’ da adoção, muitas famílias e abusos e carregam traumas e e apenas 28% aceitam têm dificuldades em lidar com mágoas que vem à tona quando adotar crianças com mais os conflitos e os problemas que são adotadas. de 4 anos). surgem. Muitas crianças já vem No início surgiu a possiChesed - Pais por Adoção Acompanhando situações bilidade de ter uma guarda com um histórico de violência compartilhada, quando e abusos e carregam traumas como essas, a psicopedagoga Ane outro casal adota parte e mágoas que vem à tona Beatriz Prohmann decidiu fazer algo para amenizar essa realidade. dos irmãos com o acordo quando são adotadas.” A inquietação fez com que ela se de terem encontros perióreunisse com Marcos e Ingrid, e a dicos. “Existia uma ligação psicóloga Priscila Sermann, para criar um grupo de muito grande entre todos os irmãos. Existia um casal apoio para pais adotivos. Assim, em dezembro de de missionários interessado na guarda comparti2015, nasceu o Chesed – Pais por Adoção. lhada, mas sabíamos que eles não ficariam no Brasil”, “O nome não veio de encontro ao projeto, mas explica Ingrid. O casal optou então por apadrinhar veio de encontro a um sentimento que existia em durante um tempo todos os irmãos e, em 2014, nosso coração. Quando você fala de Chesed, você conseguiram a guarda definitiva das crianças. está falando de perseverança, compaixão, entrega A história de Marcos e Ingrid não é comum no Brasil. A adoção não faz parte da cultura do país, e de amor Ágape. Essa palavra reflete o que Deus muitos casais decidem adotar apenas quando já colocou no nosso coração, que é o coração Dele, o tentaram todas as alternativas para a gestação. Além coração paterno”, explica Marcos.
“
O objetivo do Chesed é diminuir o número de desistências, devoluções e aumentar o número de casais que querem adotar. As reuniões acontecem todas as terças-feiras com um tema norteador onde os pais conversam sobre as aflições e dificuldades e compartilham as experiências do dia a dia. A psicóloga Priscila Sermann explica que existem muitas dificuldades compartilhadas, uma delas é que a experiência e a história de vida dos filhos são muito diferentes dos pais. “É um reaprender a olhar. É preciso entender o passado da criança ou do adolescente e aceitar a influência que ele traz, sabendo como lidar com o presente e o futuro”. O Chesed já tem feito a diferença na vida dos pais que participam. Marcos e Ingrid explicam que pais que adotam sentem-se sozinhos, sem ter com quem compartilhar as dificuldades“existe uma certa negação ao assunto adoção por parte das pessoas”, explica o casal. Mas, apesar de todos os desafios, o casal compartilha o sentimento de gratidão “Deus nos deu oportunidade de mudar a história de cinco pessoas. A forma que Deus nos dá de alcançar pessoas é através de pessoas, e essa é uma das formas mais intensas de viver isso”. A psicopedagoga Ane Beatriz conta que o Chesed existe para ouvir e para abraçar todos os pais. Para Ane, o conselho é “Amar incondicionalmente”. Quer conhecer o Chesed ? Encontros: Terças-feiras, 19h Clínica Reintegrar - Rua Dom Pedro I, 221, Água Verde – Curitiba (PR) facebook.com/chesed.paisporadocao Contato: Ane Beatriz Prohmann – (41) 9951 -4171
04 CULTURA
A ARTE DE CRISTO Por Pedro Ribeiro Estudante de Cinema e membro da Igreja Batista do Bacacheri A arte é uma das manifestações mais antiga que têm o poder de mexer com as estruturas emocionais do ser humano, tanto que muitos críticos de arte, com o passar dos tempos, desde a época de Platão e Aristóteles, com seus mundos ideais e suas cavernas, até a Europa moderna de Godard e Truffault, falavam do magnífico poder que a arte tem. Para comprovar isto, já parou para pensar em quantas vezes você já riu assistindo a uma peça, chorou ouvindo uma musica e/ou ficou deslumbrado ao assistir a um filme? A arte caminha na história dialogando com o ser humano de maneira muito entrelaçada, tanto é que fica bastante difícil não pensar na Europa decadente e não pensar no expressionismo do “Grito”, quadro do Edvard Munch, ou mesmo nos livros do alemão expressionista Goethe, com “Os Sofrimentos do Jovem Werther” – tanto que, muitas pessoas tiraram suas vidas depois de ler o livro, tamanha era a depressão que a Alemanha passava e tamanha era a sensação emocionante que aquela obra literária tinha. Para tanto, desde os primórdios da humanidade, a arte tem sido usada para dialogar e/ou enaltecer algo, e nós, portadores da luz que transforma o mundo, a usamos para exaltar o nome do nosso Criador. Mas isto não é um fato novo na história, porque a Bíblia expressa que a natureza canta hinos de louvor a Deus e que muitos compositores faziam o mesmo no início da jornada da humanidade para adorar o único merecedor da honra e da glória. Uma vez, escrevi uma dissertação para a faculdade de Letras que fizera há alguns anos, e escrevi exatamente sobre a manifestação da arte como forma de expressão de gratidão e louvor ao Criador, mostrando que o próprio Rei Davi o fazia com grande maestria quando escrevera todas as composições de Salmos. Na Bíblia vemos vários versos que mostram danças em louvor a Deus. Não apenas nestas duas manifestações artísticas (música e dança). Mais tarde os renascentistas pintavam quadros retratando as histórias bíblicas. Depois, com a chegada do Cinema, temos muitos cineastas europeus colocaram em xeque a questão religiosa em seus filmes na época clássica de Fellini e De Sica. Na música, se formos contar as inúmeras vezes que choramos ao entoar louvores compostos por pessoas de Deus como Pastor Adhemar de Campos, ou mesmo Michael W. Smith, ficaríamos horas contando o quanto cada uma das canções deles nos marcaram profundamente. Quantas pessoas chegaram aos pés da cruz através do teatro feito em igrejas, quantas reconciliações com o Pai foram travadas ao termino de um espetáculo teatral? É a arte feita para o nosso Criador! Lembro de uma vez que fui a igreja e assisti uma sessão – não pela primeira vez, diga-se de passagem – do filme “Desafiando Gigantes” da Sherwood Baptist Church. Quando terminou a sessão, a quantidade de crianças, jovens e adultos com os olhos lacrimejando e vindo à frente se reconciliar com Deus era enorme, pensei “como a arte tem o poder de tocar as pessoas, e quando ela é guiada por Deus, ela tem o poder de transmitir a transformação que o mundo precisa”. O próprio Jesus se apropriava de arte para dialogar com o povo – como é muito levantados por críticos de arte: “o que é a arte senão uma forma de dialogar com todas as classes e povos (ao mesmo tempo)?”. Quando o mestre juntava multidões e contava suas parábolas, estava exercitando a arte de contar estórias e transmitia o que Deus o revelava de maneira lúdica, como uma obra de arte. Se formos mais afundo, vemos que a Bíblia coloca a história de seu povo e Deus como um comparativo de noiva e noivo, aguardando para o casamento, ou seja, como cantado em muitos cânticos e retratado por muitos pastores, é uma história de amor, como uma obra de arte. A arte move o ser humano de tal maneira que transformamos Deus na figura de pai e na figura de artista – tanto que, se considerarmos a arquitetura como mais uma manifestação artística, como o considera boa parte da academia de artes contemporânea – veremos a figura do Divino como o arquiteto do mundo (e que maravilha de arquitetura) e criador das esculturas que nem mesmo os maiores artistas plásticos da Grécia antiga seriam capazes de retratar com tanta maestria, nós, os seres humanos, criados à Sua imagem e semelhança, feitos pelas mãos do maior artista plástico da história, o próprio Deus.
ATUALIDADES 05
CONFLITO DE GERAÇÕES Por Ênio Marques Arquiteto, escritor e membro da Igreja Batista do Bacacheri Podemos definir geração como aquela que sucede a seus pais. Da Lei aos Evangelhos, os livros da Bíblia estão recheados de “Fulano gerou Beltrano. Beltrano gerou Sicrano. Sicrano gerou...”. Contudo, desde que Adão pisou na terra, o intervalo entre uma geração e outra ficou cada vez mais curta. No princípio podia-se contar uma geração a cada século, hoje já se fala de uma nova geração a cada década. Como a tecnologia está evoluindo cada vez mais rápido e ela é decisiva para criar marcas temporais, nós vivemos uma constante aceleração da percepção da passagem do tempo e do modo de fazer as coisas. Isso significa que mais pessoas diferentes estão convivendo ao mesmo tempo na mesma casa, na mesma escola, no mesmo trabalho e na mesma igreja. E quando essas gerações se encontram, caso não reconheçam que cada uma trabalha com um modelo mental diferente, pode dar um nó danado! Estudar os acontecimentos que marcaram cada época ajuda muito a entender a cabeça de cada geração. Baby Boomers Denominada de Baby Boomers por causa do boom de nascimentos principalmente nos EUA após a Segunda Guerra Mundial, esta é a geração que nasceu a partir dos anos 40, que disse“não quero mais guerra” e em seus festivais de música levantou a bandeira da paz e amor. No Brasil, os BB foram os jovens que assistiram nos anos 60 a implantação da ditadura militar. De maneira geral, tanto no mercado de trabalho quanto na comunidade de fé, são os vovôs que atualmente estão nas posições mais altas de liderança, diretoria e presidência. Os BB prezam pelo senso de dever, pela estabilidade, por permanecer a vida toda em uma empresa ou na mesma igreja. Geração X Chamamos de Geração X os nascidos a partir da segunda metade dos anos 60, durante o Regime Militar no Brasil. Como jovens, nos anos 80, assistiram
as “Diretas Já”, pelo fim da ditadura, conheceram e temeram a AIDS, pintaram a cara para derrubar o presidente, viram os aparelhos eletrônicos se tornarem bens pessoais, viveram os altos e baixos da inflação.Trabalhar mais para ganhar mais e ter uma reserva para tempos de crise era um ideal norteador. De maneira geral, tanto no mercado de trabalho quanto na igreja, o X respeita títulos, cargos e hierarquias. Ele gosta de deixar claro a posição que ocupa, pois é um mérito alcançado com muito esforço. Esses adultos maduros não estão sempre conectados à inovação, pois as tecnologias de sua juventude, como a fita K7, se tornaram obsoletas muito rapidamente. Geração Y A Geração Y engloba os nascidos após os anos 80, criados na democracia, acostumados com a estabilidade econômica, familiarizados com grandes avanços tecnológicos, como a internet abrindo as portas do mundo! É o jovem adulto de hoje, voltado para ele mesmo e para o prazer pessoal. De maneira geral, tanto no mercado de trabalho quanto na igreja, ele não quer estar em um ambiente sisudo e fechado, com um líder que apenas diga o que fazer e como fazer; ele quer participar dos processos. Ele tende a ser impaciente, pois tem pressa por reconhecimento e deseja subir rápido nas funções que está desempenhando tanto nos trabalhos seculares quanto ministeriais. Geração Z Ainda não há consenso na nomenclatura, mas tem sido chamada de Geração Z os nascidos a partir da segunda metade dos anos 90. Ela parece ter a impaciência da GeraçãoY, só que pior. Essa geração fica irritada quando não consegue o que quer na velocidade de um clique. O mundo desses adolescentes sempre teve internet, e-mail, celular, e toda hora aparece uma novidade. Essa geração não compreende a si mesma separada de um mundo digital, da vida digital, do relacionamento digital.
Alguns conflitos Quando existe conflito de gerações na empresa ou na igreja, geralmente a minha geração, a Y, está no meio. Nós temos energia, vontade de mudar o mundo, intimidade com a tecnologia, mas somos os caçulas no mercado de trabalho e no serviço ministerial e a experiência ainda em crescimento pode esbarrar na opinião normalmente já formada da geração X. NósY, buscamos abertura para novos modelos de trabalho, de missão, de culto. Para nós, aprender com a empresa/igreja e transmitir para a empresa/igreja o que nós aprendemos é mais importante que estabilidade e hierarquia. Já os conflitos com a Geração Z parecem andar de mãos dadas com as tecnologias do momento. Elas moldam essa geração na qual a comunicação é instantânea, e nem sempre depende do olho no olho. Parece contraditório, mas esses adolescentes se comunicam tanto que ficam isolados no próprio mundo e desenvolvem um tipo de audição seletiva, em que só ouvem o que querem. Como é natural para os Z fazerem várias coisas ao mesmo tempo, normalmente eles têm pouca paciência para reuniões longas, o que pode ser um problema para eles ou para a igreja, dependendo do seu formato de culto. Até mesmo o sistema de Célula/pequeno grupo é desafiador, pois os Z não estão habituados à sala de estar como um lugar de convívio familiar; eles vivem quase que exclusivamente em seus quartos. Essas gerações que convivem - em casa, na escola, no trabalho, na igreja - podem construir uma relação de aprendizado ou uma relação de rejeição. Uma possibilidade enriquecedora para gerar aprendizado é mesclar as gerações nos projetos, nos ministérios, nos grupos para obter aumento de repertório e de arsenal de respostas. Respeitadas as características e habilidades de cada geração e lembrando que todas as pessoas podem desenvolver habilidades que não lhes sejam comuns ou natas, a interação poderá ser sempre enriquecedora.
06 FAMÍLIA
MICROCEFALIA AMOR DE DEUS E O VÍNCULO DA PERFEIÇÃO Por Denise Stankevicz Corrêa Líder de devocional e oração do MOPS (Mães de Crianças em Idade Pré-Escolar) da IBB Colaboração: Otnaracy de Almeida Alencar da Silva - Especialista em Saúde da Família CRM 600/AP - Líder do MOPS em Macapá/AP e Missionária de Aliança de Esperança.
AP Photo/Felipe Dana
Recentemente ouvi de uma mãe a seguinte central, causando a má-formação no feto. expressão: “o que me faz diferente das outras Ao ser informada que seu filho nascerá com uma mães que eu não possa vir a ter um filho com anomalia grave, recai sobre a mãe, geralmente, a necessidades especiais? Isso pode acontecer com grande responsabilidade da decisão de interromper qualquer mamãe”. Fiquei encantada com sua ou não a gravidez e a ideia de não ter um filho fisiolócoragem. Aqui não é aceito o mais ou menos, ou é gica e esteticamente perfeito cai como uma bomba belo ou é “diferente, imperfeito” e nesse contexto sobre essas mamães. E as discussões se acirram em todo estamos vivenciando um caos epidêmico de todas as vertentes, desde, quais os direitos e deveres proporções nunca dantes vista em nosso País. Futuros pais que até a 20ª semana de gestação “Querido Bebê, você não foi um Acidente! tinham um filho no qual os médicos conside- Seu nascimento talvez não foi planejado ou ravam “fisiologicamente perfeitos” ao olharem as mesmo esperado, mas em nenhum momento novas ultrassonografias e; ao serem indagados: você foi um erro, Deus Te planejou, Te formou está tudo bem com o meu bebê? Ele é perfeito? de uma forma maravilhosa, Teus ossos não Começaram a emudecer em suas respostas, pois se viam diante de um novo e assustador quadro, foram ocultos do Pai e Ele escreveu todos os seus dias, do início ao fim”. a Microcefalia associada ao Zika Vírus. A microcefalia é uma má-formação congênita, em que o cérebro do bebê não se desenvolve de maneira da sociedade em relação a Microcefalia ou mesmo adequada: o tamanho do crânio é menor que o usual a falta de consenso no meio acadêmico sobre para a idade e pode apresentar deformações. Não existe quando começa a vida, aliados aos grupos de direitos um tratamento padrão, pois existem casos em que humanos que aproveitam-se para levantar as suas não houve comprometimento tão severo do cérebro bandeiras e os pais se veem mais confusos que auxie uma cirurgia para correção de crânio é suficiente, no liados. Argumentos cristãos, fundamentados na Bíblia entanto, os casos mais graves podem ter outras doenças que afirmam que somente Deus tem o controle sobre associadas, como cardiopatias e problemas respiratórios, a vida (1Sm 2:6, Dt 32:39) e apoiados pela maioria dos além de um comprometimento das funções cognitivas brasileiros, visto que, a população cristã corresponde a e desenvolvimento das crianças. 87% do País, são refutados pelas demais vertentes não Os primeiros casos desta má-formação comecristãs que definem a incompatibilidade da sociedade çaram a ser registrados em 2010, porém a partir de se lidar com crianças “imperfeitas”. de 2015, os casos saltaram aos nossos olhos. Após Porém, nessa guerra acirrada de opiniões, as pressões e para tentar entender tal aumento o mamães que já tinham seus filhos portadores de Ministério da Saúde aliou-se com Institutos de Microcefalia ou mesmo outras necessidades especiais, Pesquisas renomados do País e após pesquisas saíram de suas casas e foram defender a Vida. Mamães acabaram por estabelecer uma relação causal com guerreiras, que largaram tudo para se dedicar totalo Zika Vírus que é transmitido pelo mosquito Aedes mente aos seus filhos, que não mediram esforços, Egypti (Dengue). Cientistas inclinam-se sobre essa hoje sorriem em meio as dificuldades que a vida lhes tese, ao ficar evidenciado que, ao romper a barreira apresentou. E dão forças as mães que estão chegando placentária, ele passa da mãe para o feto e assume agora e que ainda padecem dentro dos “Estágios a partir daí um tropismo pelo sistema nervoso da Perda” (negação, raiva, negociação, depressão e
aceitação), pois muitas enfrentam toda essa situação sozinhas, pois foram abandonadas pelos maridos que não aguentaram a pressão. Essas mesmas mamães espalhadas pelo Brasil e pelo mundo em uma realidade antes desconhecidas por elas, relatam que hoje se sentem as mamães mais privilegiadas do mundo por terem os seus filhos assim como são e afirmam com toda a certeza que eles fizeram aflorar nelas o seu melhor, a sua melhor versão de mãe. São mamães que não usam subterfúgios para lidar com toda essa situação e amam seus filhos, de igual para igual, como uma mãe ama seu filho perfeito, conforme a sociedade insiste em defini-lo. Que possamos nos revestir de amor pois ele é o vínculo da perfeição (Col 3:14) em um mundo caído, onde jaz o Maligno (1 Jo 5:19) o interesse predomina, que venhamos a amar e estender a mão para essas mamães e mostrar a elas o perfeito amor, aquele que lança fora o medo (1 Jo 4:18), pois crianças portadoras de condições especiais como a microcefalia deveriam ser acolhidas e amadas por todos os lados da sociedade. Cabe a mim e a você, a nós igreja, darmos o primeiro passo. PARTICIPE DO ENCONTRO DO MOPS O Mães de Crianças em Idade Pré-Escolar promove um encontro mensal na Igreja Batista do Bacacheri! Conheça mais deste trabalho na página do Facebook: www.facebook.com/MOPS.IBB/ Mais informações: (41) 3363-0327 FONTES Uma Vida com Propósitos - Rick Warren - Editora Vida www.gazetadopovo.com.br - Zica faz mulheres adiarem o plano de engravidar www.manchette.com.br - Negligência de Dilma realça tragédias g1.globo.com - Mães de bebês com Microcefalia se unem para superar dificuldades
EDUCAÇÃO 07
A HISTÓRIA SE REPETE Adaptação do texto: When It Comes to Parenting, History Repeats Itself Tradução: Michelle Schulz
Você tem repetido alguns dos mesmos comportamentos ou hábitos do seu pai? Eles eram bons ou maus? A história se repete e nossos filhos têm uma alta probabilidade de repetir as coisas que fazemos. Se for esse o caso, então precisamos ter certeza de que o que eles estão repetindo irá agregar valor para eles e aqueles que os rodeiam. Aqui estão 9 comportamentos que você vai querer que seus filhos repitam. 1. Amor Uma das grandes passagens da Escritura é sobre amor e se trata da primeira carta de Paulo aos Coríntios. Ele começa por listar atributos, mas diz que não significam nada se feitos sem amor, alguns poderiam até mesmo ser irritantes (como um gongo ou batendo pratos). Amor altruísta expresso em ação é algo que você quer que seus filhos repitam. 2. Alegria Nós temos a capacidade de escolher. Podemos escolher a raiva, podemos escolher palavras más, podemos escolher a tristeza, ou podemos escolher
a alegria, não importa a situação. Ensine seus filhos a olhar para o lado bom e para encontrar coisas boas em todas as situações. 3. Paz Se você é como eu, você constantemente pergunta a seus filhos se eles estão sendo pacificadores. E com base no que está acontecendo no mundo de hoje, se tivéssemos mais pacificadores, as coisas poderiam ser diferentes. Ensine-os a não procurar conflitos, mas para desempenhar o seu papel na resolução ou amenização dos mesmos. 4. Paciência Este é o ponto onde mais me esforço, e eu acho que a maioria da sociedade também. Vivemos em um mundo do imediatismo onde quase tudo está disponível sob demanda. Mas a frase: As coisas boas vêm para aqueles que esperam ainda é verdade. Mostre a seus filhos como tolerar a dor e as provações com calma, sem se queixar. 5. Gentileza Semelhante à paz, isso mudaria não somente
as nossas famílias, mas o mundo que nos rodeia. Ensine-os a agir e falar gentilmente com outras pessoas, em suas interações familiares, bem como fora de casa. 6. Bondade Ensine-os o que é bom e como sua família irá representar isso. Faça escolhas certas e ajude-os e guie-os a fazer o mesmo. 7. Fidelidade Deixe o seu sim ser sim, e o seu não ser não. Quando você disser que vai fazer alguma coisa, faça-o. Seja fiel aos seus compromissos. 8. Humildade Seja humilde e mostre aos seus filhos como ser humilde. 9. Disciplina Tome as medidas necessárias para realizar algo, mesmo quando é difícil. Mostre a seus filhos pelo seu próprio auto-controle como fazer as coisas e viver a vida que você espera viver.
CAPA 09
OPORTUNIDADE EM MEIO À CRISE Por Emanuele de Oliveira e Mirian Gasparin Administradora e membro da Igreja Batista do Bacacheri; Jornalista, comentarista de economia e negócios e membro da IBB
Desemprego crescente, inflação, juros isso tudo. Basta olhar ao seu redor e ver quantas rando não vai resolver problema algum, temos, altos, falência do sistema político e econômico, pessoas que você conhece estão desempregadas como cidadãos e cristãos, que nos posicionar falta de credibilidade, corrupção desenfreada, ou subempregadas. e ser promotores de mudanças na sociedade. processo de impeachment da presidente do No comércio é cada vez maior o número de Temos que fazer ações como a disponibilização Brasil, terrorismo e a vinda de refugiados de lojas fechadas. Se andarmos por qualquer rua da de empregos a refugiados, contratação ou compra guerra e catástrofes. Todos esses fatores têm cidade, perceberemos quantos imóveis estão com de produtos/serviços de irmãos em Cristo, doação trazido pânico à população. uma placa “Aluga-se”. Nesses locais já houve um dia de roupas, alimentos, móveis e utensílios, apoio A crise tem sido uma das palavras mais pronunum comércio ou escritório com um proprietário e formal contra a corrupção, até mesmo particiciadas nos últimos meses, não só pelos brasileiros, vários empregados, mas que teve que fechar pois pação em manifestações pacificas, na política, em mas pelos cidadãos do mundo todo. A verdade é não sobreviveu à crise. associações de bairros, dentre outros programas que, se fizermos um balanço dos últimos apoiados pela Igreja. anos, chegaremos à conclusão que o mundo Financiar e servir na obra de Cristo: a Diante de tantos obstáculos e medos, até a fé vive um dos piores momentos de toda a Igreja, por meio de seus tentáculos sociais de muitos começa a balançar. Contudo, diante de e de missões, pode alcançar muito mais história. A Organização I nter nacional do tantas aflições e tantos medos, qual é o papel da pessoas necessitadas do que em iniciativas Trabalho (OIT ) estima que o total de Igreja e dos cristãos? O que podemos fazer para individuais. Apoiar a Igreja com dízimos e desempregados no mundo passará de ofertas e servir com seus dons e talentos vai tornar o mundo um pouco melhor?” 200 milhões em 2017, número jamais fazer a diferença na vida de muitas pessoas visto até então. Este ano, já são 199,4 por todo o mundo. Se você não sabe no que milhões de pessoas desempregadas nos Diante de tantos obstáculos e medos, até a fé servir, tenha certeza que Deus busca um coração quatro cantos do mundo. de muitos começa a balançar. Contudo, diante de disponível. A capacitação e o restante vêm depois. No Brasil, são perto de 10 milhões de trabalhatantas aflições e tantos medos, qual é o papel da Glorificar a Deus em todo tempo: em todo dores que foram demitidos. É o maior número de Igreja e dos cristãos? O que podemos fazer para o tempo (com crise ou sem crise) devemos todos os tempos e as consequências do desemtornar o mundo um pouco melhor? conduzir nossa vida pessoal, nossos negócios prego são terríveis. As famílias com alguém desemSer Sal e Luz: temos que testemunhar e e nossa profissão de acordo com os princípregado passam a consumir menos, o que diminui impactar as pessoas dentro da nossa esfera de pios bíblicos, sem concessões, porque Deus a receita das empresas e faz com que elas sejam influência, levar esperança aos que carecem. examina nossa atitude e a nossa motivação obrigadas a demitir mais pessoas e aumentar o Deus nos colocou como seu representante para e não apenas a ação em si. Temos que ter preço de venda, o que gera mais inflação. levar os princípios, valores, amor e a presença uma atitude de fé e não de inconformismo e O aumento da inflação tem o mesmo efeito dEle em todos os lugares. Essa é uma plataforma desespero porque sabemos em quem temos bola de neve, pois diminui o poder de compra dos para o evangelismo, o discipulado e a influência crido: “Mesmo não florescendo a figueira, não salários. Os aposentados não mais estão consesobre os que estão a nossa volta, abrindo espaço havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a guindo sobreviver com o que ganham. Muitos para comunicar a mensagem do Pai por meio de safra de azeitonas, não havendo produção de continuam trabalhando para poder manter seu palavras e ações. alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral padrão de vida. Outros, depois de se aposenLevantar-se contra injustiças (não só as nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei tarem, são obrigados a voltar a trabalhar para próprias, mas a de outros): fazer de conta que no Senhor e me alegrarei no Deus da minha complementar a renda. É muito fácil comprovar não está acontecendo nada ou ficar só murmusalvação” (Habacuque 3:17,18).
“
10 CARREIRA
OPORTUNIDADES NA IGREJA BATISTA DO BACACHERI Por Joenalva Porto Jornalista e membro da Igreja Batista do Bacacheri
A IBB se preocupa em atender as famílias
p e s s o a s d e s e m p re g a d a s, e m p re s á r i o s e
em todas as suas necessidades. A Igreja possui
profissionais liberais que precisam de apoio.
uma Rede de Cuidado para acolher todas as
O Qualificar tem início em maio.
liderança e desenvolvimento pessoal. Neste mês de maio, tem início um novo programa de coaching para homens. O curso
pessoas e, entre várias maneiras de cuidar,
Outra medida é o curso Finanças em Família,
terá dez encontros quinzenais com o pastor e
tem trabalhado com iniciativas para auxiliar
oferecido pela Escola Bíblica Discipular. A classe
coach Rawlinson Rangel. O investimento é de
nas áreas profissional e financeira. “Queremos
tem o propósito de ensinar princípios da admi-
R$100 e a inscrição pode ser feita diretamente
suprir algumas necessidades que percebemos
nistração financeira aplicados ao orçamento
no curso.
hoje na sociedade. Queremos dar apoio para
familiar. Uma importante ferramenta para auxi-
Também, durante o mês de maio, inicia mais
as famílias em todos os âmbitos”, explica o
liar famílias sobre planejamento doméstico. A
um curso promovido pelo Lidera Mulher. O tema
Pastor Silvanir Silva.
classe é aberta ao público em geral e funciona
do programa é Administrando a Vida – Gestão
todos os domingos, às 10h45.
de Tempo e Planejamento Pessoal com a execu-
Atenta ao momento atual da economia brasileira, a Igreja criou medidas de apoio
tiva e coordenadora da ONG ABC Vida, Márcia
neste ano de 2016. A primeira é o programa
Programas de coaching
Suss. O curso terá quatro encontros quinzenais
Qualificar. A IBB fez o levantamento sobre
Entre outras inciativas que já existem na
e é gratuito.
necessidades na área profissional dos
Igreja, estão os cursos de coaching promo-
Participe de uma dessas modalidades. Para
membros e frequentadores da Igreja, a partir
vidos pelos ministérios Lidera Homem e Lidera
mais informações, entre em contato pelo tele-
disso, criou um programa que vai auxiliar
Mulher. Os programas são focados em carreira,
fone: (41) 3363-0327.
QUALIDADE DE VIDA 11
CONHECIMENTO + AÇÃO Por Fred Branco Membro da International Church of Curitiba Mais vale um indivíduo de capacidade mediana altamente motivado do que um “expert” que não se envolve na sua área de conhecimento especifico por falta de iniciativa própria. Se pararmos para pensar, o que nos motiva a trabalhar e participar de corpo e alma em qualquer desafio que nos é proposto? Para falar a verdade na maioria das vezes, o lucro está envolvido e algumas pessoas trabalham apenas para a subsistência, sem qualquer ambição profissional, lutam pura e simplesmente pelo pão de cada dia. Parece que o fruto de qualquer atividade, profissional ou não, visa sempre vantagem, o proveito. Achei interessante o testemunho dos jovens que foram em viagem missionária ao interior do Paraná, a respeito da desconfiança do povo de um modo geral quando eles se propuseram a ajudar em tarefas simples. Ninguém acredita que o apoio possa ser desinteressado, motivado apenas pelo amor. O que falar dos “lucros” pessoais voltados a nossa saúde. É um ato de amor para consigo mesmo e para aqueles que o amam. Não adianta estarmos conscientes do que devemos fazer se não o fazemos. CONHECIMENTO SEM AÇÃO = ZERO Esta introdução tem o objetivo de alertar que dentro de nossa área de atuação “Qualidade de Vida”, a imensa maioria têm o conhecimento e plena convicção dos benefícios amealhados, frutos de pequenas modificações compor tamentais. Já discutimos sobre o equilíbrio entre atividade física, repouso e alimentação e de algumas mudanças práticas que resultariam em melhorias quase que imediatas na saúde. A grande maioria acaba não se comprometendo com ajustes no seu estilo de vida por falta da iniciativa
acima comentada. Temos o conhecimento e a capacidade, falta a ação para que colhamos resultados que podem levar-nos a uma vida mais produtiva, explorada no seu potencial máximo. A participação motivada é imprescindível tanto nas atividades físicas voltadas à qualidade de vida quanto no trabalho e mesmo na comunidade cristã. Já que falamos em comunidade cristã, é interessante lembrar que Jesus Cristo iniciou sozinho seu ministério e, se no início do texto comentamos que uma pessoa sem grande capacidade, mas motivada pode realizar grandes feitos, o que pensar de Cristo, altamente capacitado e transbordando de motivação pela causa do Pai. Basta ver o resultado, alguém que marcou tanto com sua passagem meteórica pelo nosso mundo, fazendo com que o próprio tempo começasse a ser contado depois de sua vinda. A mensagem que fica é a de não somente aprender e comentar que isto ou aquilo é importante para nossas vidas, mas colocar em prática os ensinamentos nos aspectos tanto físico, quanto espiritual. CONCLUSÃO Talvez nossos leitores possam estar pensando que fugimos um pouco do objetivo da coluna Qualidade de Vida do Nossojornal, mas não, a motivação nos leva a conclusões óbvias como a importância de investir na nossa saúde, por exemplo. Se fizermos uma enquete eu creio que 100% das pessoas concordarão que é necessário cuidar do corpo e da mente através de hábitos saudáveis. O que nos falta, muitas vezes é o “sair da inércia”. Principalmente nos meses mais frios do ano onde temos de superar a vontade de simplesmente sentar, deitar, relaxar e fugir das atividades físicas. Vamos partir para a ação .
12 FINANÇAS
PLANEJAR É A MELHOR OPÇÃO
PARA ADMINISTRAR BEM OS RECURSOS FINANCEIROS Por Paulo Ormerod Empresário e Membro da Igreja Batista do Bacacheri Muitas pessoas aproveitam o início do ano para organizar as contas e colocar em prática dicas de educação financeira. A partir da regra básica de gastar menos do que se ganha para poder formar uma reserva financeira, um bom planejamento inclui investimento em previdência privada, opção simples e acessível que traz vantagens a pessoas de todas as faixas de renda. Atualmente, há diversos produtos com aportes mensais a partir de R$ 50 e R$ 100. Para quem já dispõe de alguma reserva, outra opção são os fundos de investimento. Neste ano, os fundos de renda fixa devem continuar bastante atrativos, e o fundos de renda variável podem voltar para o radar dos investidores atentos às variações cambiais. Além dos investimentos, um bom planejamento financeiro pede a reavaliação de despesas. Algumas podem ser cortadas sem prejuízos à saúde, tempo e comodidade. Na verdade, todo planejamento financeiro
depende basicamente da boa vontade de quem precisa fazê-lo e de persistência em mantê-lo. Além da escolha de onde investir, o importante é envolver toda a família no desenvolvimento deste planejamento. Reúna-se com seu cônjuge e filhos, principalmente se eles forem adolescentes ou mais velhos. A participação de todos é fundamental para que o planejamento seja realizado a contento e para que possa ter seus efeitos e resultados de acordo com o planejado. Pode parecer pouco ,mas se você optar por um investimento em Previdência Privada, com apenas R$200,00 por mês, durante um período de 15 anos, você terá acumulado um valor aproximado de R$80.000,00 (oitenta mil reais). Este valor poderá ser resgatado em sua totalidade ou então ser programado para receber em um período determinado ou vitaliciamente. Se você optar por receber este montante em 10 anos por exemplo, isso lhe renderá por mês aproximadamente uns R$1.000,00 (hum mil reais) a R$1.100,00 (hum mil e cem reais). Como disse ante-
riormente isso pode parecer pouco mas se pensarmos que a Previdência Privada é por definição uma forma de investimento para complementação da aposentadoria, esse valor até que não é tão pouco assim. Ainda existem outras opções de investimento em Previdência Privada próprio para seus filhos e/ou netos poderem usufruir no momento das primeiras escolhas na vida. São as chamadas Previdência Infantis, que tem como objetivo um período de investimento com data de resgate não superior a 24 anos de idade. Este investimento irá servir ao seu filho/neto a optar por fazer uma pós-graduação, ou um curso de extensão no exterior, ou uma pós-graduação, ou ainda abrir um novo negócio ou mesmo comprar seu primeiro carro. Pense nisso. Investir no futuro de quem você ama não tem preço e tem resultados fabulosos para todos. Qualquer dúvida ou questionamento, basta entrar em contato comigo através do e-mail peormerod@gmail.com.
ESPORTES 13
UMA QUADRA
MUITAS OPORTUNIDADES! Por Joenalva Porto Jornalista e membro da Igreja Batista do Bacacheri
Durante anos, o Salão de Cultos da IBB foi utilizado para a prática de esportes, ginástica, gincanas, também sediou eventos esportivos nacionais e várias atividades. Com a reforma em 2015, o Salão ganhou novo palco, nova iluminação, novas estruturas e essas atividades agora precisam de uma nova estrutura. Por isso, durante as melhorias do nosso espaço, nasceu o projeto da construção de uma quadra coberta para que essas atividades voltem a funcionar. Além da prática esportiva, a quadra será um espaço para momentos de evangelismo e serviço à sociedade como explica o Pastor de Rede de Juventude, André Tavares: “É uma ferramenta tremenda para o alcance da comunidade e para gerar comunhão entre os membros da nossa Igreja”. Para o Pastor Auxiliar de Rede de Juventude, Thiago Chabaribery, o esporte é uma ferramenta para atrair pessoas e falar sobre o amor de Deus. A quadra significa investimento no tempo de comunhão dos membros da IBB, de qualquer faixa etária e para todos os ministérios. Será um excelente recurso, por exemplo, para as atividades esportivas com as crianças, além de proporcionar a socialização entre elas. Para coordenadora da ABC Vida*, Márcia Suss, com a quadra da IBB teremos a oportunidade de fazer almoços beneficentes, atividade de recreação com crianças e com a terceira idade, campeonatos para a comunidade, feiras de emprego e inúmeras ações sociais, podendo servir mais pessoas. Jiu-jitsu cresce cada vez mais na IBB! Em 2013, a IBB abriu as portas para a prática de jiu-jitsu. Cerca de 40 atletas treinam três vezes na semana na Igreja, sendo que em um deles, eles têm a oportunidade de participar de um momento de Célula. Segundo o instrutor Glaubert Turri, o espaço físico já está limitado e a quadra multiuso vai melhorar o espaço de treino. Glaubert explica que muitas famílias têm chegado à Igreja e às Células através do esporte, e é possível conciliar o ensino da arte marcial com os princípios da vida cristã. “O jiu-jitsu é uma
ferramenta. Não é apenas uma luta, é uma prática esportiva através da qual trabalhamos o físico e a vida espiritual”. Em 2015 a IBB sediou o campeonato de Jiu-Jitsu nas suas três etapas. O evento reuniu mais de 250 pessoas. E os projetos não param, Glaubert conta que um dos sonhos do ministério é a criação de um centro de treinamento para os atletas que participam de campeonatos. Estrutura da qual a quadra de esportes da IBB também fará parte. Qualidade de vida para a terceira idade! Todos os dias alunos da terceira idade participam de atividades aqui na IBB, dentre elas, aulas de ginástica aeróbica e pilates. Um dos projetos é a criação da Casa Dia, onde o idoso não vai participar apenas de uma atividade, mas poderá passar o dia na igreja com programação até o fim da tarde. Cerca de 90% dos alunos da Terceira Idade que frequentam aulas na IBB hoje não são membros, mas pessoas da comunidade que descobriram uma maneira de ter uma melhor qualidade de vida. “São pessoas que têm descoberto novas formas de viver, isso tem dado esperança, melhorado a saúde e é uma porta de entrada para a Igreja”, explica o Pastor Auxiliar de Família, Natal Chabaribery. Transboard – Skate, oração e relacionamento! Por muitos anos, o Salão de Cultos da IBB se transformou em pista de skate durante as tardes do fim de semana. Tudo começou há mais de dez anos quando um grupo de jovens se reuniu e resolveu montar uma pista dentro do Salão com vigas e compensados de obra. O desejo de andar de skate e falar do amor de Deus se transformou no ministério Transboard. A ideia era oferecer um espaço gratuito para a prática do esporte para membros e skatistas da comunidade, aproximando pessoas de Deus e promovendo relacionamentos. Ao final dos“rolês”, existia um tempo de bate papo e oração, a galera compartilhava sobre a semana e fazia pedidos. Em 2014, existia um cadastro de mais
de 100 skatistas frequentadores. “Tivemos muitas respostas de oração nesse tempo, experiência de pessoas que ficavam para os cultos e testemunhos de skatistas não cristãos”, conta o líder do ministério em 2014, Anderson Brignol. Um desses testemunhos é o do Brayan Cauê de Freitas que teve a vida impactada por esse ministério: “Ando de skate há uns seis anos, com o pessoal da igreja, há uns dois. Eu andava bastante tempo aqui, não vinha nos cultos, mas tinha curiosidade. O Anderson Brignol me acompanhou nessa caminhada, eu era um cara desviado. Deus usou uma forma diferente para me trazer para a Igreja novamente. Acredito que existam mais pessoas como eu por aí, apenas esperando um aconselhamento, uma amizade diferente para mudar a maneira de pensar. Se não fosse isso, não sei se estaria na Igreja, já estava envolvido com coisas ruins. Então esse espaço da Igreja me ajudou muito”. O Mateus Pedroso e seus amigos nunca tiveram uma pista de skate para andar no bairro e encontraram na IBB um espaço com tudo que queriam, além de relacionamentos que impactaram as suas vidas: “A primeira vez que viemos, ficamos encantados. Além de ter praticamente tudo que a gente precisava para andar de skate, tinha o pessoal da igreja que, independente de religião, idade, tamanho de roupa, tatuagem ou estilo, acolhiam a todos e assim viravam amigos. Sempre no final de todos os rolês tinha um momento de oração muito bacana, garanto que todos se sentiam bem naquelas sextas e sábados. Lembro que eu machuquei meu joelho e tive que fazer uma cirurgia, mas até chegar essa data, fiquei um tempo de molho. Assim que consegui, voltei à IBB mesmo sem skate, ficava apreciando os grandes skatistas que vinham aqui com muita diversão que é a essência do verdadeiro skate. No final, todos faziam oração para correr tudo bem na minha cirurgia. Ficava muito feliz por isso, ter amigos nessa hora é a melhor coisa”. * ABC Vida (Associação Beneficente Curitibana), ONG ligada à Igreja Batista do Bacacheri.
14 REFLEXÃO
A FÉ QUE CURA Por Pr. Nathaniel Brandão Presidente do Lar Batista Esperança O Jornal Nacional apresentou uma emocionante matéria no dia 10/04/2015 sobre a menininha Júlia. Júlia que estava esperand o u m cora ç ã o com u rgê n ci a e prioridade absoluta. Se este coração não a p a r e c e s s e l o g o, e l a i r i a m o r r e r. S e u s médicos a “desenganaram”. Ela iria morrer com certeza, afirmaram para os pais. Seu coraçãozinho estava com fibrose e tinha expansão exagerada. Cresceu demais. No final do ano 2015, o JN mostrou a Júlia com um aninho. Salientou que ela precisava, urgente, de um transplante cardíaco. O pai e mãe declararam sua fé. Eles jamais perderam a fé em Deus. Julinha aprendeu a andar no Hospital. No consultório de cardiopediatria do Instituto do Coração em São Paulo todos amavam a menininha. Ao ver os pais, Julinha foi andando e emocionou a todos. Era o dia do primeiro aniversário dela e o quarto mês de internação. Júlia havia sido levada de Brasília para São Paulo em estado gravíssimo. Chegou a ser desenganada pelos médicos por causa da cardiomiopatia dila-
tada, doença causada por um vírus que fez o coração dela crescer seis vezes acima do normal. Na época, os médicos não tinham dúvida. “Esse transplante tem que ser para ontem!”, disse a cardiopata Estela Azeka. “Isso aqui vai acabar, se Deus quiser, logo”, rogava a Deus o empresário Cesar Siqueira, pai de Júlia. A fé do pai e da mãe fez a diferença. O s m é d i c o s n ã o p o d i a m a c r e d i t a r. Incrível. “A gente tem fé que tudo vai se resolver da melhor forma possível e mais rápido possível para gente voltar a ter uma vida em família normal”, disse a mãe de Júlia. Inexplicavelmente, os exames mostraram que o coraçãozinho da Júlia voltou a ser isso mesmo: um coraçãozinho. Recuperou o tamanho normal. E o melhor, não apresenta fibrose, geralmente causada pela expansão exagerada. Júlia ainda tem a doença, mas se tomar os remédios direitinho, pode ter uma vida normal. INACREDITÁVEL para os médicos, para os repórteres, para os amigos, mas não para os pais e nem para os que creem na cura pela fé e dependência de Deus. Jesus é o Senhor dos céus e da terra
e de todos os viventes. “A gente até se emociona”, diz Estela Azeka. Um sucesso da medicina? Não tenho dúvida alguma que algo sobrenatural aconteceu pela FÉ. Acho que este assunto pode lhe ajudar de alguma forma: 1. Você está sem esperança? As coisas não mudam e você sofre? 2. Você está com problemas no seu lar com seus filhos, pais ou esposo(a)? Problemas familiares estão deixando você à beira da morte? 3. A situação financeira está lhe tirando o sono e a paz? 4. A maldade contra você é contumaz? S u a p r i v a c i d a d e fo i u s u r p a d a a t é p o r parentes e isto lhe faz sofrer? Angústia de alma? Dói demais não é mesmo. Quero lhe dizer que, embora pareça impossível, sua fé pode mudar tudo. 5. Você está com uma doença em que os médicos dizem que não podem fazer mais nada? Creia. Espero que este texto lhe ajude a compreender isto.
Espaço dedicado à divulgação do Lar Batista Esperança – Uma entidade social que atende crianças e adolescentes em situação de risco. Atualmente atende, aproximadamente, 120 crianças e mantida por doações espontâneas. Conheça mais no site Brandão pelo e-mail lbe@lbe.org.br ou pelos telefones (41)3077-7989 (41) 9101-2901.
www.lbe.org.br.
Entre em contato com o Pr. Nathaniel
INTERNACIONAL 15 Portas Abertas Charlie Sifford é um nome importante no meio esportivo. Ele foi o primeiro jogador negro a jogar na Associação dos Golfistas Profissionais, em um esporte que, até 1961, tinha uma cláusula que proibia a participação de pessoas de cor. Sifford suportou a injustiça e a perseguição racial, e ganhou seu lugar no mais alto nível do jogo, vencendo dois torneios e em 2004, foi o primeiro Afro-Americano a entrar no World Golf Hall of Fame. Charlie Sifford abriu a porta para jogadores de todas as etnias. Portas Abertas também é um tema central na missão do evangelho. Jesus disse: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado; e eis que estou convosco todos os dias até a consumação do mundo” (Mateus 28.19-20). A palavra ‘nações’ (v. 19) vem da palavra grega ethnos, que se baseia palavra étnica. Em outras palavras: “Ide e fazei discípulos de todas as etnias”. O trabalho de Jesus na cruz abriu o caminho ao Pai para todos. Agora, temos o privilégio de abrir a porta para os outros que nunca sonharam que seriam bem-vindos na casa e na família de Deus.
Abrir Puertas Charlie Sifford es un nombre importante en el deporte. Fue el primer jugador afroamericano en jugar en la Asociación de Golfistas Profesionales, en un deporte que, hasta 1961, tenía una cláusula que prohibía la participación de personas de color. Sifford soportó la injusticia y el acoso racial, y se ganó su puesto en el nivel más alto del juego: ganó dos torneos y, en 2004, fue el primer afroamericano en entrar en el Salón de la Fama del Golf Mundial. Charlie Sifford abrió la puerta para los jugadores de golf de todas las etnias. Abrir puertas también es una temática central en la misión del evangelio. Jesús dijo: «Por tanto, id, y haced discípulos a todas las naciones, bautizándolos en el nombre del Padre, y del Hijo, y del Espíritu Santo; enseñándoles que guarden todas las cosas que os he mandado; y he aquí yo estoy con vosotros todos los días, hasta el fin del mundo» (Mateo 28.19-20). La palabra ‘naciones’ (v.19) viene del vocablo griego etnos, en el que se basa la palabra étnico. En otras palabras: «Id y haced discípulos a todas las etnias». La obra de Jesús en la cruz abrió el camino al Padre para todos. Ahora, tenemos el privilegio de abrir la puerta para otros que jamás soñaron que serían bienvenidos en la casa y la familia de Dios.
Opening Doors Charlie Sifford is an important name in American sports. He became the first African-American playing member of the Professional Golfers Association (PGA) Tour, joining a sport that, until 1961, had a “whites only” clause in its by-laws. Enduring racial injustice and harassment, Sifford earned his place at the game’s highest level, won two tournaments, and in 2004 was the first African-American inducted into the World Golf Hall of Fame. Charlie Sifford opened the doors of professional golf for players of all ethnicities. Opening doors is also a theme at the heart of the gospel mission. Jesus said, “Therefore go and make disciples of all nations, baptizing them in the name of the Father and of the Son and of the Holy Spirit, and teaching them to obey everything I have commanded you. And surely I am with you always, to the very end of the age” (Matthew 28.19-20). The word ‘nations’ (v. 19) is from the Greek word ethnos, which is also the source of the word ethnic. In other words, “Go and make disciples of all ethnicities”. Jesus’ work on the cross opened the way to the Father for everyone.Now we have the privilege of caring for others as God has cared for us. We can open the door for someone who never dreamed they’d be welcomed personally into the house and family of God.
Porte Aperte Charlie Sifford è un nome importante nel mondo del sport americano. Egli è diventato il primo giocatore afro-americano dell’Associazione di Golfisti Professionisti (PGA), svolgendo un’attività sportiva che fino al 1961 era stato appannaggio di “soli bianchi”, come recitava una clausola dello statuto speciale. Sopportando ingiustizie razziali e provocazioni, Sifford si guadagnò un posto ai massimi livelli di questo gioco, vinse ben due tornei e nel 2004 fu il primo afroamericano ammesso nella World Golf Hall of Fame (la galleria delle celebrità del Golf ). Charlie Sifford apre le porte al golf di professione per i giocatori di tutte le etnie. Porte aperte è anche uno dei temi centrali del vangelo. Gesù disse: “Andate dunque e fate Miei discepoli tutti i popoli battezzandoli nel nome del Padre, del Figlio e dello Spirito Santo, insegnando loro a osservare tutte quante le cose che vi ho comandate. Ed ecco, Io sono con voi tutti i giorni, sino alla fine dell’età presente” (Matteo 28.19-20). La parola ‘popoli’ (v.19) viene dalla parola greca ethnos, dalla quale proviene anche il termine etnico. In altre parole, “Andate e fate Miei discepoli da tutte le etnie”. L’opera di Gesù sulla croce ha aperto l’accesso al Padre per chiunque. Ora abbiamo il privilegio di prenderci cura degli altri, come Dio si è preso cura di noi. Possiamo aprire noi le porte a qualcuno che non aveva neanche mai pensato di poter essere personalmente accolto nella casa e nella famiglia di Dio.
ABC VIDA 16
ABC VIDA
23 ANOS REALIZANDO TRANSFORMAÇÕES REAIS
Por Vanessa Maritza Jornalista, fotógrafa e membro da Comunidade Luterana da Cruz
Isabele Cristina França da Silva, 16 anos – aluna do Programa de Aprendizagem da ABC Vida. Você sabia que uma ONG funciona aqui dentro da IBB? Na ABC Vida muitos programas atendem desde jovens à melhor idade, além de famílias inteiras, totalizando anualmente o cuidado de 12 mil pessoas. Dentro de quatro principais programas, a ABC Vida oferece 22 linhas de atuação para que todas as pessoas possam ser atendidas da melhor maneira dentro de suas necessidades. Uma das histórias reais desta trajetória é a de uma menina de 16 anos que é determinada e já começou antes mesmo dos 14 anos a pensar em seu futuro e em como irá realizar os seus sonhos. Isabele participa do Programa de Aprendizagem da ABCVida e já conseguiu, em pouco mais de um ano, trilhar objetivos maiores, além de garantir estratégias para alcançar seus sonhos. “Assim que eu completei 14 anos eu fui ao CRAS sozinha, sem nem a minha mãe saber, para perguntar se havia alguma coisa pra mim como Menor Aprendiz e eles me encaminharam para fazer um curso de dois meses, foi ai que eu cheguei na ABC e, alguns meses depois, perto do meu aniversário, eu fui convidada para trabalhar na Caixa Econômica. Aquele dia foi o dia mais feliz da minha vida! Eu até chorei na hora que eu soube, pois nossa, trabalhar na Caixa eu acho que é a melhor oportunidade para qualquer aprendiz”, conta Isabele. Planejamento de vida Para garantir a realização dos seus sonhos, desde fevereiro de 2015 quando começou o seu contrato como Aprendiz da Caixa Econômica, ela guarda dinheiro
em um plano de previdência privada, plano este que fez por conta própria. “Sempre falava pra minha mãe que a primeira coisa que eu iria começar a fazer depois de iniciar um trabalho era guardar dinheiro para a minha faculdade então, eu mais guardo do que gasto. Eu não deixo na conta porque sei que se as coisas apertarem lá em casa eu vou acabar sacando (na casa de Isabele moram nove pessoas: seis irmãos, mãe e sobrinhos de 4 anos e outro de 4 meses, todos os adultos trabalham). Eu não sei do meu futuro, então, desde o primeiro mês eu já guardo para ter essa garantia”. Nos estudos, Isabele está no primeiro ano do ensino médio, pois reprovou uma série. Momento que ela nomeou de o“mais terrível’e que nunca mais quer passar pela experiência e, por isso, reserva todos os dias algumas horas para estudo e para a leitura de um livro. Isabele diz que “cresceu” dentro da ABC Vida e que sua cabeça está mais aberta e esclarecida sobre muitas questões da vida, não só profissionais, mas pessoais também.“Eu pretendo fazer uma faculdade de administração e, mais tarde, quando eu estiver bem estabilizada eu vou cursar direito também. Sempre foi meu sonho e com certeza não vou deixar o Direito de lado”, completa Isabele. Seguindo os seus passos Em sua casa, Isabelle, a mais nova de seis irmãos, era a única que tinha seguido o caminho dos estudos. E, até agora, a única que teve uma oportunidade como essa de tornar-se Aprendiz. Em sua casa todos trabalham, mas em serviços que, segundo ela, não gostariam de estar,
pois nenhum deles havia completado os estudos.“Meus irmãos sempre dizem o quanto as pessoas falam bem da minha determinação e que eu não posso desistir dos estudos. E, este ano, eu fiquei muito feliz porque o meu irmão do meio, de 22 anos viu em mim a mudança que os estudos pode causar e como essa experiência na ABC Vida me fez bem e por isso ele voltou aos estudos”, conta. Cuidado Integral “A ABC Vida é praticamente como uma segunda mãe pra mim. Porque pra tudo o que eu preciso contar a ABC Vida está comigo, seja assunto pessoal ou profissional. Depois da minha família, o primeiro lugar que eu recorro para conversar e que eu sei que eu posso contar é a ABC Vida. Eu posso conversar, pedir opinião. Uma época, por exemplo, eu precisava de óculos e eu não trabalhava ainda e a minha família e a minha mãe estavam com dificuldades para comprar. Foi então que a ABC Vida pagou a consulta com o oftalmologista e, junto com as Células da igreja, ainda me deu os óculos. E eu vejo que esta atitude foi muito admirável. E, por esses motivos, desde o inicio, senti um carinho muito grande pela ABC Vida. Eu acho que a ABC Vida é uma das instituições mais importantes que tem pra todo mundo” . Conheça mais sobre o trabalho da ABC Vida pelo site www.abcvida.org.br.