Nosso Jornal-Julho de 2015- Edição 235

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02 EDITORIAL

Editorial E

stamos vivendo uma reconfiguração mundial. Não apenas política ou econômica, mas também humanitária. Todos os dias, pessoas saem de seus países para fugir da guerra, da perseguição religiosa, de catástrofes ou mazelas sociais. Refugiados ou imigrantes, essas pessoas encontram muitas dificuldades de readaptação em outros países, barreiras linguísticas, culturais, profssionais e até de convivência. Os desafios são muitos, e são agravados pela falta de receptividade das pessoas e até a falta de honestidade delas para com os estrangeiros. Em outros casos, as políticas existentes não suportam todas as necessidades, porque, muitas vezes, não estão preparadas para esse novo movimento mundial. Não há dúvidas, precisamos conversar sobre isso! Precisamos enteder o nosso papel nesse movimento, quais os nossos deveres e o que podemos fazer por amor! As necessidades são muitas e com certeza temos muito a oferecer. A começar por tentar compreender a história e o contexto que motivou essas pessoas a sairem de seus países. Em muitos casos, não por uma escolha, por questão de sobrevivência, em outros, a escolha por uma vida com o mínimo de dignidade. A começar também pela tolerãncia e pela percepção de que em tudo somos iguais. O Brasil é um país que tem recebido muitos estrangeiros nos últimos tempos e a região sul faz parte disso significantemente. Olhe ao seu redor! Perceba quais são as necessidades dessas pessoas que nos rodeiam. Você pode ajudar a derrubar barreiras! Por isso o Nosso Jornal de julho traz como seu tema principal a imigração. O nosso amor está esfriando? A ABC Vida está fazendo parte disso e já tem dado suporte a estrangeiros em Curitiba. Você pode também ajudar de alguma maneira, entre em contato. A edição de julho traz ainda dicas para contratar um seguro de vida; dicas para exercícios abdominais e de planejamento estratégico para mulheres. Conheça o Perspectivas e o MOPS e tenha a oportunidade de participar. O NJ traz também uma reflexão relevante: o que a conectividade tem feito conosco? Joenalva Porto Jornalista e membro da Igreja Batista do Bacacheri

NOSSO JORNAL Ano 19 - Edição 235- Julho /2015 Jornal mensal produzido pela Igreja Batista do Bacacheri (IBB). Distribuição gratuita realizada pelos membros da IBB. JORNALISTA RESPONSÁVEL: Marli S. Ciaramella (MTB - 24.450 104 72/SP) EDITORES Renato Mendonça e Joenalva Porto COLABORADORES DA EDIÇÃO Andréia Brisola; Elisa Marques; Emanuele Oliveira; Ênio Marques; Fred Branco; Jaqueline Figueiredo ; Marinês Mendonça; Mozart Gil ; Nathaniel Brandão; Osmahir Pereira Rosa; Paulo Ernesto Ormerod; Pedro Ribeiro; Priscila Aguiar Laranjeira. PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO : Agência IBB - Joenalva Porto CAPA João Campagnolo COMERCIAL Isabela Pires REGISTRO DO INPI 825022495 TIRAGEM 4 mil exemplares IMPRESSÃO Grupo RBS CONTATO Nosso Jornal (Igreja Batista do Bacacheri) Rua Amazonas de Souza Azevedo, 134 Bacacheri - Curitiba - Paraná Telefone: (41) 3363-0327 E-mail: nossojornal@ibb.org.br Site: www.ibb.org.br/nossojornal *Parte das fotos utilizadas são meramente ilustrativas. Os conteúdos e opiniões contidos neste material são de responsabilidade de seus autores.

ÍNDICE 02 Editorial

10 Carreira

03 Juventude

11 ABC

04 Cultura

12 Opinião

05 Atualidades

13 Tecnologia

06 Qualidade de Vida

14 Finanças

07 Educação

15 Internacional

08 Capa

16

Destaque


JUVENTUDE 03

O cinzel de Deus Por Elisa R. Schreiber Marques Analista do Ministério Público da União e membro da Igreja Batista do Bacacheri

O

s problemas e lutas são inerentes à caminhada de qualquer cristão. Os planos do Senhor para seus filhos incluem, necessariamente, circunstâncias infelizes, enfermidades, críticas, desapontamentos, provações. O próprio Jesus já havia alertado para isso: “Nesse mundo tereis aflições” (João 16.33). Mas por que é necessário passar por momentos difíceis? Por que Deus, em sua infinita bondade e misericórdia, permite que sua preciosa criação sofra? No século XIX, havia milhares de órfãos na Inglaterra, esquecidos e desamparados pela sociedade. Como não havia local que pudesse abrigá-los, muitos acabavam ficando em prisões. Nessa triste realidade, Deus separou um homem para iniciar um grandioso projeto: George Müller (1805-1898). Müller desenvolveu um belo ministério de ajuda aos órfãos, construindo diversos orfanatos e escolas. Fundou, ainda, a Instituição para o Conhecimento Bíblico. Esse grande homem deixou a seguinte lição: aprenda a depender de Deus, diariamente, porque Ele satisfaz todas as suas necessidades. Müller passou por inúmeras dificuldades e provações, pois a manutenção dos

projetos exigia o dispêndio de quantias bastante elevadas. E, em muitos momentos, o dinheiro simplesmente não veio. A despeito disso, Müller sabia que, acima de todas as coisas, existia um Deus cuidando de sua vida e daquele projeto que iniciara. Durante as lutas, Deus pôde aperfeiçoar o caráter de Müller. Tais episódios são retratados de uma forma fantástica em seu diário. Esse homem aprendeu a depositar toda a sua confiança em seu Criador: não seriam os homens que iriam sustentá-lo, mas o próprio Senhor. Enquanto aguardavam a intervenção divina, Müller e seus colaboradores investiam tempo significativo em oração. É claro que Deus queria que o projeto continuasse, mas também desejava que Müller perseverasse em meio às dificuldades, em oração. As experiências de Joni Eareckson Tada, fundadora da organização “Joni and Friends International Disability Center”, também revelam que as dificuldades moldam o caráter do ser humano e aprofundam o seu relacionamento com Deus. Tetraplégica desde os 17 anos de idade em decorrência de um acidente de mergulho sofrido em 1967, após

alguns anos de reabilitação Joni decidiu dedicar sua vida para ajudar pessoas que se encontram na mesma condição que ela. A organização que dirige tem por missão anunciar o Evangelho e dar o suporte necessário para que igrejas cristãs ao redor do mundo evangelizem e discipulem pessoas com deficiência. Ela é autora de mais de 50 livros, diversos artigos, e já recebeu inúmeros prêmios pelo trabalho que desenvolve. Além disso, aprendeu a pintar usando os lábios. Sobre a questão do sofrimento, Joni tece o seguinte comentário: “Quando a vida é um mar de rosas, podemos passar o tempo adquirindo conhecimentos sobre Jesus, imitando-o, citando-o e falando sobre ele. Mas é somente ao sofrer que conheceremos Jesus”. As adversidades da vida levam ao entendimento de que não se pode agir sozinho, com seus próprios meios e recursos, e que é preciso depender integral e diariamente do Deus todo-poderoso. Elas são, portanto, ferramentas através das quais Deus forja, lapida, molda o caráter do cristão, que Ele usará para revelar-se a cada um de seus filhos e trazê-los para perto de si.


04 CULTURA

Ida (2014) D

O Cinema estrangeiro em terras estranhas “

(...) para quem cresceu assistindo a filmes norte-americanos, o cinema brasileiro vem a ser filme estrangeiro (...)”. De forma alguma viemos depreciar o cinema Hollywoodiano, porque você há de convir que esta é uma das maiores contribuições para a economia e cultura mundial - tanto que boa parte de cineastas europeus e do restante do mundo, como o próprio Alfred Hitchcock (só pra citar um), trabalhou lá. Não depreciando, nem mesmo exaltando o cinema das outras partes do mundo, mas olhando para eles como parte do patrimônio artístico mundial. Como na crítica de Ida (dessa mesma editoria), filme polonês bastante intrigante, é notório que outros filmes contemporâneos estrangeiros abrilhantam o universo da sétima arte atual e de outrora. Não apenas em “Os Incompreendidos (1959) - François Truffaut”, filme francês da época da Nouvelle Vague, ou mesmo “Ladrões de Bicicleta (1948) - Vittorio De Sica”, filme italiano que nos leva a ver o pós-guerra na Europa, o que levou a alguns movimentos artísticos como o Neorrealismo. Quero dar destaque nessa matéria para o cinema argentino, especialmente para o filme que estava na linha de frente no Oscar 2015, na categoria “Filme Estrangeiro”, “Relatos Selvagens (2014) - Damián Szifron”. Como um livro de contos, neste filme temos cinco estórias distintas acontecendo uma depois da outra - ao contrário de, por exemplo, o

filme “Cloud Atlas (2013) - Tom Tykwer, Andy Wachowski, Lana Wachowski”, que conta seis estórias de maneira entrelaçada. O filme “Relatos Selvagens” mostra em exemplos diferentes o ponto em que o ser humano é capaz de chegar, até mesmo ao nível de selvageria. Enquanto assistimos ao filme, acabamos nos identificando com alguns dos acontecimentos, chegando ao ponto de saber que agiríamos da mesma forma quando confrontados com os mesmos casos - ou talvez não, por termos um “superego” (a parte moral, nossos valores) que nos segure firme. Em suma, alguns dos problemas encontrados pela cinematografia no restante do mundo é o fato de não terem um estilo de cinema de gênero tão forte quanto o americano. Onde encontramos uma série de filmes infantis tão bons quanto os americanos? (além do Studio Ghibli também, que transpassa este gênero), por exemplo. Por este motivo, temos dificuldades em assistir e compreender o cinema de outras partes do mundo, também pelo cunho mais autoral, o que leva o diretor a não se preocupar tanto com a censura das produtoras, o que os leva a colocar cenas de nudez (por exemplo) em determinada parte de seus filmes. Contudo, se estamos a fim de conhecer mais de culturas e formas de ver o mundo, vale a pena se aventurar pelos filmes, não mais os chamando de cinema estrangeiro, mas de cinema mundial.

urante mais de 100 anos de existência da sétima arte, muito se discutiu sobre o que viria a ser opções propriamente (e meramente) estéticas ou se cada frame embutido em um enquadramento teria um significado expressivo para a narrativa ou para o propósito artístico do filme. Em particular, dois aspectos são muito peculiares neste filme, um deles é o fato de ser inteiro em preto e branco, a exemplo de “O Artista (2012) - Michel Hazanavicius”, “A Lista de Schindler (1993) - Steven Spielberg”, “O Homem que não estava lá (2001) - Joel e Ethan Cohen”, “Nebraska (2013) - Alexander Payne” e inúmeros filmes contemporâneos que optam por este estilo de filmagem. Além das imagens inteiramente em tons e escalas de cinza, nota-se que os enquadramentos estão sempre dando “bastante teto”, ou seja, as imagens ficam em uma margem inferior ao habitual. Neste caso, esta opção estética vem de encontro ao que o filme representa, pois em sua estória vemos a personagem Ida, uma órfã que vive em um convento e vai para a cidade com o fim de conhecer sua tia Wanda Cruz, que revela ser judia (toda a sua família era também). Neste caso, o filme levanta bastante o ponto das dissensões entre as religiões, ao ponto de criar culturas anti-semitas. Não apenas na história percebe-se esta infinita busca pelo Divino, mas nos enquadramentos, que como mencionado acima, estão sempre apontando para o céu, mostrando mais o “acima” do que os personagens em geral. Entretanto, no que diz respeito a se de fato esta escolha (e a de filmar em preto e branco) fora feita por esta razão de retratar o Divino, ou se é apenas uma opção estética, vale apenas ao diretor dizer. O que é válido para nós (espectadores) é apenas apreciar, e é isso o que este filme Polonês nos permite.

Por Pedro Ribeiro Estudante de Cinema e membro da Igreja Batista do Bacacheri


ATUALIDADES 05

Uma perspectiva do movimento

cristão no mundo Por Ênio Marques Arquiteto e membro da Igreja Batista do Bacacheri

Ninguém tem o direito de ouvir o Evangelho duas vezes enquanto houver alguém que

nosso planeta. O que pode parecer muito. Só parecer, pois enquanto nós temos a América

nunca o tenha ouvido uma única vez ”. Você concorda com essa ideia? Confesso que ela

com quase 90% da população professando o Cristianismo, cerca de 858 milhões de pessoas,

me deixa desconfor tável, me incomoda, eu

o norte da África e sul da Ásia tem mais de 1

que tenho à minha disposição pelo menos seis

bilhão de pessoas que NUNCA OUVIRAM da

traduções diferentes da Bíblia em casa e quatro

esperança da salvação em Jesus. Smith nos

cultos por semana na sede da minha igreja com

chama a atenção dizendo que enquanto nós

uma dezena de pregadores, sem contar o livre

falamos acerca da segunda vinda de Cristo,

acesso pela internet à incontáveis traduções da Bíblia, comentários bíblicos e pregações.

metade do mundo nunca ouviu falar da primeira.

Oswald J. Smith (1889 – 1986), pastor cana-

O que você está fazendo para que Deus

dense, escritor e apaixonado por missões, é o autor responsável por aquela ideia. Muita coisa

receba louvor de toda criação? O que você faria se descobrisse o seu lugar no plano de Deus

mudou no cenário mundial no último século, porém o que quase não mudou, e Smith deve

de alcançar com seu amor cada criatura? Na segunda metade de agosto teremos o inicio

ter percebido, é que a distribuição de discí-

de duas turmas do PERSPECTIVAS em Curitiba,

pulos de Cristo e da Mensagem dele ao redor do mundo é muito deficiente e não reflete

uma na Primeira Igreja Batista e outra na Igreja Batista do Bacacheri, com a abordagem desses

a vontade de Deus de que todas as nações

temas. Não perca a chance de assistir à primeira

conheçam a sua salvação. Estatisticamente, uma em cada três pessoas

aula como convidado! Eu fiz o curso no ano passado e recomendo. Tenho certeza que você

da Terra é adepta de alguma forma de Cristianismo (Católico, Or todoxo ou Protestante),

também vai se impressionar com uma nova perspectiva do que Deus tem feito no mundo

cerca de 33% dos 7 bilhões de humanos do

fora dos limites da nossa visão.

#Informação

P

erspectivas é um movimento internac ional presente em dezenas de nações, no Brasil desde 2008, que une cristãos no propósito de pensar e potencializar seu envolvimento na tarefa de glorificar a Deus entre todos os povos. Contato: (41) 3363-0327 perspectivas@ibb.org.br eventos.ibb.org.br/curso-perspectivas-2015


06 QUALIDADE DE VIDA

coluna, colocando-a em contato com o solo evitando problemas futuros. Peça para alguém segurar seus pés ou coloque-os sob algum móvel, por exemplo, com o objetivo de estabilizar seus membros inferiores. Quando você fixa as pernas (caso dos exercícios até agora expostos) e movimenta o tronco a ação muscular é mais pronunciada na parte superior ao umbigo. Quando ocorre o inverso (fixação do tronco e movimentação das pernas) a ação é mais evidente na porção infra-umbilical da musculatura. Pelo mesmo motivo explicado na observação acima devemos fazer esta modalidade de exercício com os joelhos flexionados.

O poder dos abdominais Por Fred Branco Membro da International Church of Curitiba

F

azendo uma análise dos grupamentos musculares do corpo humano, chegamos à conclusão que um destes grupamentos necessita especial atenção: “os abdominais”. Estes músculos têm importância na movimentação do ser humano. Eles, pela posição anatômica em que se encontram, originam ou estabilizam praticamente todas as ações biomecânicas. Também têm vital participação na estética do indivíduo. Quem não repara em uma pessoa barriguda? QUAIS SÃO OS MÚSCULOS ABDOMINAIS? Retos abdominais São os responsáveis pela flexão do tronco à frente e, em parte, pela flexão das coxas sobre o tronco. Oblíquos (internos e externos) Executam o giro do tronco sobre o quadril. Transverso Tem como principal função à fixação da parede abdominal. IMPORTÂNCIA DOS EXERCÍCIOS ABDOMINAIS Justificando o porquê da “atenção especial”. 1 - Os músculos antagônicos ou oponentes aos abdominais são os dorsais, que naturalmente apresentam maior tonicidade pela exigência postural ortostática. 2 - A tendência dos abdominais é de se afrouxarem progressivamente, cedendo à pressão dos órgãos da cavidade abdominal, graças à ação gravitacional. Como agravante, muitas vezes, a alimentação é exagerada e o estômago é dilatado diariamente. Pelas duas razões expostas acima concluímos que dificilmente as pessoas escapam das consequências da vida sedentária e descuidos alimentares. Problemas estes não só de natureza estética, mas também de saúde. A coluna vertebral também é penalizada em consequência do descuido para com

a musculatura da parede abdominal. Ela sofre, pois depende diretamente de um bom tônus da musculatura que protege sua estrutura. PROGRESSÃO NO TRABALHO ABDOMINAL Digamos que você esteja interessado em melhorar sua condição abdominal. O primeiro passo seria avaliar sua atual situação. Em alguns casos o grupamento muscular poderá estar tão fraco que partir da posição deitado de costas no chão à posição sentado será tarefa impossível sem auxílio dos braços. Outras vezes é bastante penoso o simples ato de elevar a cabeça. Podemos então facilitar o exercício contando com o auxilio da gravidade utilizando um plano inclinado (cabeça e tronco em posição mais elevada) ou até em pé, executando flexão do tronco sobre os membros inferiores. A seguir mostraremos uma sequência de exercícios abdominais em ordem crescente de dificuldade:

7 - Elevação das pernas, procurando apoio para o tronco (segurar algo com as mãos, pode ser um móvel) fixando-o para melhor resultado. Quanto ao ritmo dos abdominais podemos executá-los desde muito lentos até explosivos. Isto vai depender essencialmente de seus objetivos. Por exemplo, quanto mais lento executá-los mais firmes e fortes seus músculos ficarão, em compensação serão lentos na movimentação. Se você tem objetivos esportivos é interessante fazer abdominais mais explosivos. Não esquecendo que para realizá-los você deve ter a musculatura abdominal já previamente preparada para tal grau de esforço. O conselho seria: varie entre os vários tipos de abdominais para dar uma atenção completa ao mesmo. Podemos associar os movimentos de tronco e pernas conforme o exercício abaixo. 8 - Remo Em um estágio mais avançado podemos fazer abdominais mais complexos como o canivete ou boxeador. 9 - Canivete (subida simultânea de pernas e tronco) 10 - Boxeador (subida e torção de tronco e simultânea flexão de pernas alternadas, a cada subida flexiona uma perna). Podemos também utilizar uma prancha para fazer a gravidade exercer pressão contrária sobre o movimento de flexão. Você deve estar lembrado que no início utilizamos a gravidade a favor do movimento, agora ela passa a atuar contrariamente ao movimento. 11 - Abdominais na prancha.

1 - Elevação da cabeça olhando para os pés. 2 - Idem, tirando os ombros do chão, não mais que um palmo. 3 - Da posição deitado até sentado. 4 - Idem com os dedos das mãos entrelaçados na nuca. 5 - Tentar com os braços estendidos atrás. Este exercício exige fortemente os músculos abdominais por aumentar o braço da alavanca (distância entre o eixo da rotação e pontas dos dedos das mãos). É necessário um cuidado extra com este exercício, pois a posição da coluna lombar pode ficar comprometida. 6 - Elevação do tronco com simultânea rotação. Mãos à nuca.

NORMAS GERAIS PARA OS EXERCÍCIOS ABDOMINAIS O número de repetições e séries dos exercícios é algo muito pessoal, dependendo de vários fatores tais como: disponibilidade de tempo, objetivos a atingir, motivação, etc. Sugerimos que utilizem séries de 10 repetições com intervalo entre as mesmas, suficiente para recuperação parcial da musculatura e para execução com perfeita técnica (o cansaço envolve erros na postura de execução). Não exagere querendo logo alcançar seu objetivo. Tenha paciência e perseverança que com certeza você terá melhores resultados.

Obs.: É conveniente fazermos uma observação de ordem biomecânica. Faça sempre seus exercícios abdominais com os joelhos flexionados para preservar sua

Obs. Não esqueça dos demais grupamentos musculares e do complemento aeróbico indispensável para a boa saúde orgânica.


EDUCAÇÃO 07

Mães de Crianças em Idade Pré-Escolar

Saiba mais!

Por Andréia Brisola Nutricionista, professora e membro da Igreja Batista do Bacacheri.

D

H

Próximo encontro: 26 de agosto Horário: 14h30

á 41 anos, oito mulheres americanas sentiram a necessidade de se encontrar para rir, chorar e compartilhar juntas os acontecimentos da maternidade. Assim foi criado o MOPS, ou Mães de Crianças em Idade Pré-Escolar, que se espalhou pelo mundo e chegou à Curitiba há três anos. MOPS (Mothers of Preschoolers) é um movimento que acredita no grande poder de influência que as mães exercem no mundo. Acreditamos também que nutrir corações e estar ali só para abraçar uma mãe pode mudar o curso da história. Os grupos do MOPS unem mulheres para serem mais abertas e sinceras, para se sentirem mais equipadas e encontrarem a verdadeira identidade, caminhando uma ao lado da outra. Em 2012 conheci o MOPS e simplesmente me apaixonei pela ideia. Apresentei o projeto para algumas mães da Igreja Batista do Bacacheri e para nosso pastores, que também acreditaram que o MOPS seria abençoador para nossas mães. E assim, em 2013 o MOPS IBB foi iniciado, com encontros

mensais de palestras específicas para as mães que estão vivendo esta fase da maternidade. Os encontros também sempre trazem atividades manuais práticas e um lanche especial. São duas horas separadas para você, querida mãe, que dedica tanto do seu tempo para aquele precioso serzinho que Deus lhe deu para cuidar. Para que você possa desfrutar deste tempo ímpar, temos MOPPETS, ou mães experientes que cuidam com muito carinho dos bebês e crianças que vêm junto com as mães para os encontros. Cada ano temos um tema diferente, pensado e criado especialmente para que as mamães possam crescer espiritualmente no amor de Jesus e para auxilia-las a tornarem-se mães melhores. Este ano nosso tema é Seja Você Corajosamente! Em que área de sua vida você está precisando de coragem? Não deixe de participar dos nossos encontros! Venha e traga uma mãe amiga. Somos mães, e acreditamos que mães unidas podem fazer um mundo melhor!

eseja participar do MOPS? O encontro acontece uma vez por mês na Igreja

Batista do Bacacheri.

Contato: infantil@ibb.org.br www.facebook.com/MOPS.IBB?fref=ts http://www.mopsbr.com.br



CAPA 09

Imigração: o amor está se esfriando... Todo curitibano, ou quem mora na capital paranaense, sabe que um frio mais intenso pode chegar, mas quando o assunto é imigração muitos viram a cabeça para outro lado e fingem que os assunto não é com eles: indiferença, frieza e apatia são a tônica neste assunto tão atual. Por Priscila R. Aguiar Laranjeira Professora, publicitária, escritora, editora e membro da Igreja Batista do Bacacheri

O

s ataques ao Kuwait, Tunísia e França que deixaram dezenas de mortos e centenas de feridos na última semana de Junho mostram, mais uma vez, que o terrorismo e o radicalismo não escolhem suas vítimas. Em nome de uma convicção matam aleatoriamente e trazem sofrimento. Mas, outro tipo de sofrimento se espalha pelo mundo gerando uma nova onda migratória. Desde a Primavera Árabe, os sírios sofrem e suas cidades estão virando cidades fantasmas, eles estão se espalhando pelo mundo. Os habitantes de diversos países africanos também estão se movimentando mundo afora para escapar dos horrores de uma guerra que parece não ter fim. O que está acontecendo com o mundo? Como podemos estar retrocedendo de tal forma? Será que estamos voltando à barbárie? Até o final de agosto a Prefeitura de Florianópolis se prepara para acolher centenas de imigrantes, principalmente haitianos que sairão, em 20 ônibus fretados, deixando o norte do país com destino à capital catarinense. Outros tantos irão para o Rio Grande do Sul e também à Curitiba. Anteriormente Florianópolis já havia recebido 34 imigrantes vindos do Acre. Estima-se que 920 haitianos fiquem em São Paulo e 800 desembarquem aqui no Sul. As autoridades dizem que esta é apenas a primeira etapa. Além dos haitianos, milhares de senegaleses também estão aportando em terras brasileiras. Autoridades também acreditam que só em Foz do Rio Itajaí já sejam mais de 6000 e ainda há os que estão sem ermo nas ruas de Chapecó, Criciúma, Concórdia e pequenas cidades da região. A população local já detectou esta verdadeira diáspora e se preocupa: “Precisamos ter um melhor controle e dados estatísticos sobre o que está acontecendo. Existem limites e principalmente regras e leis que precisam ser cumpridas. Ou favela já é algo natural para os dirigentes de plantão?” A pergunta parece legal, mas há, além do tom claro de preocupação, certa discriminação. Historicamente o Brasil sempre recebeu bem

os imigrantes: italianos e alemães em grande quantidade no Sul do país e japoneses no Sudeste. Esses povos com suas culturas há mais de 100 anos vêm contribuindo para o crescimento da agricultura e da indústria do Brasil. Eles também trouxeram, por meio da influência cultural, certo grau de refinamento (alemães e italianos) e responsabilidade (japoneses). Nunca é demais lembrar que mais de 20 diferentes nacionalidades compõem o povo brasileiro. O Brasil pode ser considerado o Paraíso para muitos imigrantes. Eles vêm para cá cheios de esperança, acreditando na propaganda de que somos um povo acolhedor, no entanto, não esperam encontrar aqui dificuldades financeiras, escasso mercado de trabalho. O processo migratório em todo o mundo sempre foi marcado por questões sociais e políticas. A pergunta é: por que alguém deixa sua terra, seu idioma, sua família? Os brasileiros, antes, deixavam nosso território para ir arriscar a vida nos Estados Unidos que parecia a terra da prosperidade. Trabalhando catorze horas por dia em tarefas que não desempenhariam de forma alguma no Brasil, tais como lavar banheiros públicos, servir restaurantes durante o dia e a noite também eles enriqueciam e voltavam 9quando voltavam) felizes e bem estabelecidos. Essa realidade mudou. A imigração nos Estados Unidos mudou e os ilegais sofreram forte repressão. Para muitos, o Brasil continua sendo a terra dos sonhos e eles estão vindo em grandes levas para cá. O Governo brasileiro incentiva o processo migratório e quer que valorizemos os imigrantes e para isso está estabelecendo uma série de medidas. Os haitianos que estão vindo em um número altíssimo para cá estão vindo após o terremoto que destroçou o Haiti em 12 de Janeiro de 2010, como o país é pobre, a sobrevivência ficou difícil. Os sobreviventes da tragédia, sem esperança, optaram por abandonar sua terra. Até o momento cerca de 4000 já chegaram ao Brasil oficialmente, mas a estimativa pode ser ainda

maior. Os coiotes os extorquiram e eles gastaram suas últimas economias para chegarem aqui, para se depararem com uma realidade inesperada: a vida aqui não é tão fácil quanto propagada! Não é verdade, no entanto, que eles estão vindo em massa para o Brasil, pois estão se dirigindo também ao Caribe, Espanha e outros, mas como vemos pela televisão, já há governos impedindo a entrada dos imigrantes até nas fronteiras e nas águas próxima sàs suas cidades. Há quem esteja investindo alto financeiramente para mantê-los longe de suas terras... O fato é que para muitos brasileiros a presença de tantos imigrantes aumenta a competição, junto à população local, pelo mercado de trabalho. Muitos são qualificados, outros, não têm muita formação. Há o medo crescente de que, sem eira nem beira, eles sejam contratados ilegalmente em condições parecidas com o regime de escravidão, daí surge a necessidade de uma maior fiscalização e também da legalização da permanência desses imigrantes. Por que o assunto nos é relevante? Porque são seres humanos, são pessoas como nós. São pessoas que precisam de amparo, são pessoas que perderam tudo o que tinham e que, em uma atitude desesperada saíram de suas terras para arriscar a vida, arriscar a ter esperança em outro lugar. O que eles esperam? Cordialidade, abraço, emprego... Talvez seja muito esperar que onde comem dez comam onze, mas aqui no Brasil, já dizia Pero Vaz de Caminha “plantando tudo dá”. Há que se plantar o amor ao próximo e solidariedade para que os imigrantes não se percam e para que encontrem aqui um caminho para reconstruir a dignidade e recuperar a esperança. Jesus o filho de Deus olhou para as pessoas que andavam perdidas como ovelhas sem pastor e as amou e amou tanto que deu sua vida por elas. Você está disposto a sorrir para o imigrante? A acolhê-lo em sua vida, em sua comunidade de fé? Onde há esperança há vida e a vida está em Jesus.


10 CARREIRA de para onde você quer ir”, respondeu o Gato. Releia o primeiro parágrafo e liste três sonhos pensando se responderiam às seguintes questões e se são convergentes com os seus valores: • Isso te empolga e vai te deixar feliz? • Você faria se não dependesse de dinheiro? • Você está disposta a investir tempo e dinheiro nisso? • Isso afeta outras pessoas? Elas te apoiariam? • Você gostaria de ser lembrada por isso?

E agora Alice? Uma Lição de Planejamento para Mulheres Por Emanuele de Oliveira Emanuele é administradora e membro da Igreja Batista do Bacacheri

T

odos os dias nós mulheres temos ideias para melhorar nossas vidas. Desejamos emagrecer, adquirir hábitos mais saudáveis, iniciar um discipulado, contratar um seguro, poupar para a velhice, empreender, trocar de emprego, ter uma promoção, aposentar, começar um voluntariado, comprar um carro novo, comprar uma casa, fazer uma reforma, passar as férias em um lugar lindo, fazer um curso, ler um livro, além de casar, ter filhos e muitos outros sonhos. Algumas ideias são grandes e difíceis de colocar em prática, outras nem tanto, mas a maior parte destas ideias morre rapidamente e algumas outras ficam “martelando” na cabeça em momentos de insatisfação com os “E se... Por que não? Não está na hora...”. A verdade é que poucas viram planos estruturados ou chegam a ser executadas e transformadas em realidade. Planejar é estruturar o caminho entre o sonho e a ação. Isto vale para qualquer coisa que não possa ser executada agora e o objetivo é sempre o mesmo: focar nossa energia e nossa atenção para que nossa ação nos leve na direção que desejamos, e não na direção a que as distrações nos induzem. Para tal, o Planejamento Estratégico é uma ferramenta que existe para focar recursos escassos como o tempo, dinheiro, habilidades, pessoas, dentre outros, para dar velocidade e consistência à execução, ou seja, para caminhar menos.

disse o Gato, “se você caminhar bastante.” Alice sentiu que isso não deveria ser negado, então ela tentou outra pergunta. “Que tipo de gente vive lá?” “Naquela direção”, o Gato disse, apontando sua pata direita em círculo, “vive o Chapeleiro, e naquela”, apontando a outra pata, “vive a Lebre de Março. Visite qualquer um que você queira, os dois são malucos.” “Mas eu não quero ficar entre gente maluca”, Alice retrucou. “Oh, você não tem saída”, disse o Gato, “nós somos todos malucos aqui. Eu sou louco. Você é louca.” “Como você sabe que eu sou louca?”, perguntou Alice.“Você deve ser”, afirmou o Gato, “ou então não teria vindo para cá.”

A Alice no País das Maravilhas “Ai os meus bigodes... É tarde, é tarde até que arde... Ai, ai, meu Deus, alô, adeus, é tarde, tarde, é tarde. Não, não, não, eu tenho pressa, pressa... “Oh puxa! Eu devo estar muito atrasado!” disse o Coelho Branco. ... “O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar para sair daqui?” perguntou Alice “Isso depende muito de para onde você quer ir”, respondeu o Gato. “Não me importo muito para onde...”, retrucou Alice. “Então não importa o caminho que você escolha”, disse o Gato. “...contanto que dê em algum lugar”, Alice completou. “Oh, você pode ter certeza que vai chegar”,

Por onde começar? O planejamento de cada pessoa é único, então o primeiro passo é se conhecer, entender quais são os seus pontos fortes e competências que podem ajudar na realização dos seus objetivos e quais os seus pontos fracos, que são limitadores e que podem atrapalhar. Depois, você pode definir quais são os seus valores, que é o vai contar realmente num impasse para uma decisão e pode ser respondido pelas seguintes questões: • O que você defende? • O que te deixa acordada de noite? • O que te faz dormir em paz?

(Trecho retirado do livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll) Muitas vezes na nossa vida, exercemos o papel de Alice, sendo levadas pela loucura do dia a dia e quando ocorre uma crise, seja na vida pessoal ou profissional, percebemos que caminhamos bastante, só que sem sair do lugar e sem chegar a lugar algum. E o pior, ainda, é que queremos culpar o gato, o coelho branco, o chapeleiro, a lebre de março, o chefe, o colega de trabalho, o marido, o sócio, o governo, o pastor e Deus por isso, sem nos dar conta que somos mulheres adultas e que não estamos no País das Maravilhas.

Mas aonde eu Quero Chegar? “Isso depende muito

E qual o caminho a percorrer? “O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar para sair daqui?” perguntou Alice. O melhor caminho a percorrer é aquele que nos dá paz e segurança, então quanto mais preciso for, menor será o esforço na execução. A técnica 5W2H é indicada para qualquer pessoa que precise colocar um plano em ação e serve para tomada de decisão e priorização das ações. São perguntas a serem respondidas com as iniciais W e H em inglês, são elas: • O que (What) deve ser feito? Qual o sonho? • Por que (Why) deve ser feito? • Como (How) deve ser conduzida cada ação para alcançar o sonho? • Quem (Who) é o responsável pela ação? • Onde (Where) deve ser executado? • Quando (When) deve ser feita cada ação? • Quanto (How much) vai custar cada ação? E o tempo? “Não, não, não, eu tenho pressa, pressa... Oh puxa! Eu devo estar muito atrasado!” disse o Coelho Branco. Não importa quanto tempo tenhamos à disposição, conseguimos sempre transformá-lo num tempo insuficiente, mas será que estamos atrasadas? O planejamento deve ser flexível porque pode sofrer alterações por novas prioridades, mas o acompanhamento da sua execução ou não execução é fundamental para percebermos o quanto lutamos para consegui-las e quanto nos distanciamos daquilo que desejamos e planejamos, além de entender e ouvir a voz de Deus em todo o processo. Para tudo há uma ocasião, e um tempo para cada propósito debaixo do céu: tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou, tempo de matar e tempo de curar, tempo de derrubar e tempo de construir, tempo de chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de dançar, tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las, tempo de abraçar e tempo de se conter, tempo de procurar e tempo de desistir, tempo de guardar e tempo de lançar fora, tempo de rasgar e tempo de costurar, tempo de calar e tempo de falar, tempo de amar e tempo de odiar, tempo de lutar e tempo de viver em paz. (Eclesiastes 3.1-8) Quando acaba? “Mas eu não quero ficar entre gente maluca”, Alice retrucou. O planejamento é um processo cíclico que não tem fim, só vai sendo revisado e adequado periodicamente. O desafio é não esquecer de olhar para o passado e de viver o presente com gratidão porque quanto mais a gente planeja, mais vive querendo galgar novas coisas e se esquece de celebrar o que conseguiu porque já está pensando no futuro. E agora Alice, do que valeu a pena a caminhada? O que você tem a agradecer hoje?


ABC 11

Somando forças

Existem várias formas de ajudar... Doação de roupas, Alimentos Móveis Doação financeira, Empregos, entre outros...

Por Jaqueline Mörking Figueiredo Assistente Social da ABC VIDA

É

notória a presença de estrangeiros pelas ruas da cidade. Certamente o Brasil to r n o u - s e u m gra n d e a b r i g o p a ra a co l h e r pessoas das mais diversas nacionalidades que migram em busca de oportunidades e condições melhores de vida. Muito mais do que um número, por trás de cada rosto e cada sorriso existe uma história, que geralmente retrata dor, guerra e perdas irreparáveis que não podem ser apagadas, mas que talvez sejam amenizadas quando encontram pelo caminho o respeito e o tratamento digno para atender a suas necessidades básicas. Muitos são os entraves com os quais se deparam quando chegam: o idioma, a cultura, o clima, a falta de recursos, mas também o p re co n ce i to, h o s t i l i d a d e, a f ra gi l i d a d e d o sistema de atendimento que não compor ta toda a demanda, deixando uma boa parcela de pessoas a mercê de aliciadores que se aproveitando da vulnerabilidade que se encontram, os recrutam para trabalho escravo, exploração

sexual e tráfico de substâncias psicoativas. Os que conseguem regularizar sua documentação para exercer atividade remunerada acabam se submetendo a trabalhos braçais e salários menores do que é pago para os brasileiros. É comum obser var pessoas com c a p a c i t a ç ã o p a ra c a rg o s e xe c u t i vo s re a l izando tarefas incompatíveis e com baixíssimos salários. Cer tamente várias ações precisam ser realizadas para modificar este quadro que não será revertido de maneira tão rápida, mas será construído gradativamente, nas instâncias de Governo e da sociedade civil a partir de debates e propostas. D e s d e o a n o p a s s a d o, a A B C Vi d a t e m apoiado ações para garantir o direito destes estrangeiros, na coleta de móveis, roupas, alimentos, or ientações para regular ização de documentos e encaminhamento para o Mercado de Trabalho. Em apoio a famílias recém- chegadas da Síria, foram fornecidas 160 cestas básicas,

Entre em contato com a ABC Vida: jaqueline@abcvida.org.br (41) 3024-6154 (41) 9237-6370

nove para pessoas vindas de Guiné Bissau e quatro para famílias haitianas. É evidente que diante dos números, estas ações são pequenas, mas podem tomar proporções maiores se somarmos forças para trabalhar por um único propósito, promover a a u t o n o m i a e g a r a n t i r o d i re i t o d e c a d a indivíduo. “Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram” (Mateus 25.35-36).


12 OPINIÃO

O grande homem Q

uantos homens foram grandes sendo tão pequenos na estatura.
Grandes homens que eram anões. 
Homens enormes nem sempre são grandes homens.
Um grande homem não tem cor, não tem altura, não tem peso, não tem aparência.
 Houve um homem de quem dele se dizia: “não vimos nele beleza alguma.”
 Mas ele foi grande. O maior de todos (Isaias 53.2). 

Ninguém é tão grande como quando está de joelhos, então
 o grande homem é muito grande, grande mesmo, especialmente quando está com os joelhos no chão. Ele é manso e nunca revida. Ele não se vende nunca. Sua riqueza não está neste mundo. O tesouro dele está nos céus. Seu carro, sua casa, sua poupança... tudo está nos céus. 
Aqui ele é apenas um usuário.

 O Grande homem chora com os que choram e se alegra com os que se alegram. Ele não é invejoso. Não gosta de fofoca e nem de falta de privacidade.
 Ele ora intensamente e medita de dia e de noite no alimento que o mantém.
Vive da fé, pela fé, com a fé e dela testemunha a todos 
dando ao Senhor Deus toda honra e glória. 
Dez características do grande homem:

 O GRANDE HOMEM

1) Perdoa, pede perdão, se humilha, reconhece o erro, ama e vive intensamente sabendo que é humano. Não guarda rancor. Tem domínio próprio. 2) O grande homem sabe que está neste mundo apenas de passagem. Ele sabe para onde vai e descansa nesta esperança.
 3) O grande homem não espera reconhecimento ou diplomas, ele espera orações de quem o ama.
 4) O grande homem almeja viver em paz e dar paz aos que com ele vivem.
 5) O grande homem não grita, mas ouve. É tardio em falar e se irar.
 6) O grande homem não reage, não se vinga não procura briga. Mas entende que a Deus pertence a justiça.
 7) O grande homem não busca interesse próprio, mas sim o interesse do próximo. Ele defende o sofredor e ajuda aquele que passa fome e necessidades. 8) O grande homem não quer poder mas quer servir. 9) O grande homem quer ajudar sempre. Divide, reparte com aqueles que precisam.
 10) O grande homem não precisa provar nada a

Espaço dedicado à divulgação do Lar Batista Esperança – Uma entidade social que atende crianças e adolescentes em situação de risco. Atualmente atende, aproximadamente, 120 crianças e mantida por doações espontâneas. Conheça mais sobre esta entidade acessando o site www.lbe.org.br.

ninguém pois ele vive sob a proteção do seu Senhor e Salvador.

Golias era um homem grande mas não um grande homem.
 Davi era um homem pequeno mas um grande homem.
 A confiança em Deus fez a diferença.

O grande homem nunca, nunca mesmo, se envaidece pelo que Deus fez e faz em sua vida, mas reconhece que toda honra e toda a glória pertencem ao Senhor que o chamou. Isaias 53.2

 “Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não vimos nele beleza alguma, para que o desejássemos. “

 Nathaniel Brandão Presidente do Lar Batista Esperança e membro da Igreja Batista do Bacacheri

O turista F

inalmente, após longos anos de economias, e eu repito, foram tantos que até cansei de ouvir: “você tem dinheiro guardado, então aproveite e compre esta oferta, compre-a logo, esta liquidação nunca mais vai se repetir, e você vai perdê-la”. Eu que repetia sistematicamente a mesma frase: “sim eu tenho, mas não quero gastar”, parecia até que estava fazendo algo errado, afinal muitos não poupavam nada, mas este é um outro assunto, e o nosso sonho de consumo é viajar, conhecer outros povos e novos lugares. Bom, agora que já temos os recursos necessários, vamos decidir para onde iremos, muitas opções, amigos a serem consultados, experiências a serem compartilhadas, pronto! Decisão tomada! Vamos viajar internacionalmente. Tudo organizado, eis que chega o grande dia, estamos a caminho do aeroporto, somos turistas, tratados pelo agente de turismo como especiais, no meio de especiais, adentramos ao aeroporto internacional. Vamos até ao balcão da companhia aérea, passagens OK, documentos para a primeira parte da viagem, dentro do território nacional, OK, mas nossa viagem será para fora do país, então vamos à Polícia Federal. A primeira pergunta: “Quem é o Senhor”? Eu sou o Fulano de Tal, respondo de pronto. Documentos, diz. Tenho cédula de identidade, não serve, carteira de motorista, não serve também. Passaporte, ah! Este sim, este serve, apenas este, eu sou exatamente meu passaporte, os outros documentos não servem mais para nada, podem até ser deixados no Brasil. Precisaremos passar pelo detector de metais, mas as malas já foram despachadas no balcão da

companhia aérea, digo, ao que me explicam: “você tem de ser revistado dos pés à cabeça, pois pode estar carregando...”, nem imagino o que, mas pensei, talvez um sabonete ou uma pasta de dente subversiva. De turista a protótipo de terrorista, em poucos segundos. O Senhor tem moedas nos bolsos, tire-as, celular tire-o, cinto da calça com fivela de metal, tire-o, mas a calça pode cair, não tenho nada com isso, diz a policial. Sapato, tire-o, também. Ledo engano, o sinal soou novamente, uns segundos de hesitação, já sei, digo para mim mesmo, os botões da minha jaqueta, são de metal, claro, tiro a jaqueta, finalmente passei, sou aprovado. Será que alguém algum dia soube que algum terrorista foi detectado ao entrar em alguma aeronave por estes aparatos de segurança, ou é mais um daqueles aparelhos que apenas constroem constrangimentos? Agora, imagine a seguinte situação, muito mais constrangedora, além de tudo e de todos os procedimentos, ainda o policial poderá só falar árabe, ou israelense, ou turco, ou grego, ou qualquer outra língua, ou mesmo inglês com sotaque, e ele te pergunta alguma coisa, você não faz a menor ideia do que ele quer, ficam dois frente a frente, toda a fila impaciente, esperando, porque ninguém tem a menor pressa de adentrar na área dos “duty-free”, mas se a fila reduz a velocidade, o desespero parece que se instala, todos ficam impacientes, imagino que deva ser alguma síndrome dos que enfrentam filas, mas deixa pra lá. Finalmente estamos todos aguardando o embarque na aeronave, em minutos estamos voando, aproveite a viagem nos dizem, legal, mas em um

pequeno espaço em que não há lugar nem para os cotovelos que se pode fazer, ler talvez, dormir, assistir um filme, pequenas refeições, depois de 12 horas de viagem, imagine o estado de humor dos que estão a bordo. Aterrissamos, ufa! Vamos descer, pegar as malas, fazer check-in no hotel contratado e passear, nós imaginamos, novamente somos apresentados a este novo engano, e os comissários apressadamente nos dizem: “todos temos de passar pela imigração”. Você está lembrado do balcão, do policial federal, do idioma desconhecido, do detector de metais, do passaporte, do exame das bagagens de mão e das malas, tudo de novo, e ainda correndo o risco de que qualquer problema houver, ou for detectado, ou mesmo imaginado, você volta dali mesmo. Sobrevivemos a tudo isto, vamos passear, aproveite bem o passeio, nos dizem, realmente é tudo muito bonito, valeu a pena o esforço. Os novos locais parecem evidenciar, transparecem mesmo, a beleza e o amor de Deus por todos os povos, amor este sem distinção, embora alguns ainda insistam em dizer que nosso criador, fica sentado no alto, só observando, grande e enorme mentira, acredite, Ele não está limitado por nada e nem por ninguém, por amor a você e a mim, interfere diretamente em tudo, cuidando, protegendo, amando, agraciando, sem pedir nada em troca, e é, completamente visível, quando você se dispuser a olhar, e vê-LO.

Por Osmahir Pereira Membro da Igreja Batista do Bacacheri


TECNOLOGIA 13

O que a conectividade está fazendo conosco? Texto original escrito por Adam Jeske, adaptação Mozart Gil.

V

ocê sabe o que é Nomofobia? 1. É uma fobia ou sensação de angústia que surge quando alguém se sente impossibilitado de se comunicar ou se vê incontactável estando em algum lugar sem seu aparelho de celular ou qualquer outro telemóvel. É um termo muito recente, que se origina do inglês: “No-Mo”, ou “No-Mobile”, que significa “sem telemóvel”. Daí a expressão Nomofobia ou fobia de ficar sem um aparelho de comunicação móvel. Hoje em dia nós anseamos pela constante co n e c t i v i d a d e. S e n ã o e s t a m o s p e r to d o s nosso aparelhos favoritos, nós começamos a ter chiliques e inquietações de várias maneiras. Se você sabe do que eu estou falando, provavelmente você sofre de nomofobia. Nós reconhecemos este problema intuitivamente. Nos últimos meses algumas pesquisas começaram a desvendar os enigmas deste problema. Um estudo feito na área de psicologia diz que a retirada da mídia social de uma pessoa com nomofobia se assemelha a de um viciado em drogas que fica sem consumir por determidado tempo. Ainda aponta que muitos de nós responde com mais rapidez a uma nova notificação no Facebook do que a sinais de trânsito, por exemplo.

Você também já deve ter ouvido de que ficar muito tempo conectado é prejudicial ao sono e, de acordo com algumas pesquisas feitas nos Estados Unidos, ficar muito tempo em contato com a luz azul, que nossos aparelhos emitem, antes de dormir, pode perturbar nosso sono e o acúmulo de noites mal dormidas podem afetar nossa saúde. Tá, mas com todas estas informações o que podemos fazer para melhorar este problema? Aqui vão algumas dicas para tentar te ajudar! Dia sem celular. Isso vai ser muito difícil e desconfortável no começo, mas um dia todo sem celular é renovador. Neste dia aproveite para se conectar com outras coisas, leia um livro, se conecte com pessoas, seus filhos, amigos! Separe um dia para colocar seu telefone em modo avião ou deixe-o em casa e faça deste dia um dia diferente! OBS: isto serve para tablets e computadores também! Separe horários. Smar tphones são muito úteis no nosso dia- dia e sempre queremos tê-los perto de nós. Mas isso não significa que precisamos checá-los 50 vezes durante o dia. Uma checagem constante ao celular interrompe ciclos de pensamentos, conversas e até o nosso trabalho. Eu hoje separo de dois a quatro

momentos que eu vou checar meu celular por dia. Defina quanto tempo você vai deixar o seu celular lá quietinho e quanto tempo você vai usá-lo. Eu geralmente coloco um cronometro que me ajuda a manter quanto tempo vou ficar conectado. Quando este cronometro toca, eu simplesmente fecho os aplicativos que usei e bloqueio o celular. É um exelente trabalho de controle pessoal. Escolha seu aplicativo. Hoje nós temos várias opções de aplicativos aos quais podemos nos conectar, e-mails, Facebook, WhatsApp, Instagram, Snapchat, entre vários outros. Eu optei em utilizar apenas um deses aplicativos com base em o que eu julgo ser importante eu estar conectado e saber sobre as novidades e as pessoas saberem o que se passa comigo. Depois disso, deixei apenas as notificações deste aplicativo habilitadas no meu celular e desabilitei todas as outras. Viva a calmaria no seu celular! Eu ainda continuo carregando meu celular por onde eu vou. Eu ainda continuo usando ele muitas vezes durante o dia. Eu ainda continuo disponível para pessoas que queiram entrar em contato comigo. Mas a minha mente está mais limpa, minha alma está livre e meus olhos sempre atentos.


14 FINANÇAS

Seguro de Vida, uma necessidade de todos Por Paulo Ormerod Empresário e membro da Igreja Batista do Bacacheri

corretor de seguros? E o que seria um bom corretor de seguros? Essa é fácil de responder. Um bom corretor de seguros é aquele que não está apenas preocupado em vender um seguro para garantir uma comissão no final do mês. O bom profissional de seguros é aquele que busca entender o per fil financeiro da família valor de R$28,00 mensal, para uma cobertura

para poder montar uma proteção que atenda

de R$100.000,00 (cem mil reais) para morte

a necessidade da família como um todo ou o

qualquer causa. E para a Maria o valor seria

mais próximo disso.

de R$25,00 mensal para a mesma cobertura.

At ravé s d e u m a e nt re v i s t a i n d i v i d u a l e

Ta l v e z v o c ê p o s s a p e n s a r : “m a s s e u m

p e r s o n a l i z a d a o b o m co r re to r d e s e g u ro s

sua família estaria amparada, financeira-

deles vier a morrer com mais de 60 anos, isso

faz uma análise do per fil sócioeconômico do

mente falando, caso você, o responsável

significa que eles gastarão mais R$8.000,00

cliente para poder entender suas reais neces-

financeiro da família, viesse a faltar inespe-

nos próximos 25 anos a toa”, certo? Errado. Na

sidades e, a partir de uma conversa entre o

radamente?

verdade o que eles estarão fazendo é garan-

corretor e o cliente, ambos terão condições

tindo um mínimo de conforto e estabilidade

d e b u s c a r a s m e l h o re s e m a i s a d e q u a d a s

financeira e emocional para os que ficarem.

cober turas para atender a real necessidade

A

Como eu já havia falado na edição anterior, i n fe l i z m e nte o b ra s i l e i ro te m co m o m o d o de vida o imediatismo. Nós temos o hábito

Pois vejamos: Caso o João viesse a faltar

de pensar apenas no hoje e raramente no

a família ficaria, neste nosso exemplo, sem o

Na próxima edição vamos falar um pouco

amanhã. E quando alguma coisa inesperada

principal mantenedor, levando-se em conta

mais sobre o corretor de seguros. Quais são

acontece, fica completamente perdido sem

que seus filhos ainda tem no mínimo mais 15

suas atribuições e responsabilidades perante

mesmo saber o que fazer.

anos de estudos até se formarem na faculdade,

o cliente.

Falando especificamente de se precaver

ai eu faço mais uma pergunta: “Esse valor de

contratando um seguro de vida para você e

R$100.000,00 (cem mil reais) seria o suficiente

seu cônjuge, posso adiantar que o custo é bem

para bancar os estudos dos dois filhos até se

menor do que se pensa.

formarem na faculdade? Creio que não. O que

Va m o s e xe m p l i f i c a r i s s o : D i g a m o s q u e

fazer então?

daquela família.

Que Deus os abençoe. E não se esqueça, caso precise de alguma informação ou dica mais detalhada de como

temos o casal João, de 35 anos e Maria de

Essa é uma pergunta que só pode ser

se organizar financeiramente ou mesmo

33 anos e eles tem um casal de filhos, sendo

respondida por um especialista em proteção

entender mais como funciona um asseguro

Tereza de 7 anos e R icardo de 10 anos. O

familiar, ou seja, um bom corretor de seguros.

de vida, estou à disposição, através do e-mail

seguro para este casal seria para o João o

Mas como eu conheço ou identifico um bom

seguro de vida. Mais segurança, tranquilidade e qualidade de vida para sua família.

Algumas situações em que o Seguro de Vida é muito importante nos casos de falecimento: Pagamento de funeral e sepultamento Investimentos no futuro dos filhos

Substituição da renda do cônjuge

Pagamento Pagamento de impostos Compra de ações no falecimento de dívidas e de parceiro financiamentos de negócios

Seguro de Vida INDIVIDUAL ou em GRUPO. Para pessoas entre 18 e 80 anos. Faça sol ou faça chuva, Seguro de Vida é sinônimo de proteção para sua família. O Seguro de Vida garante recursos aos beneficiários em caso de um eventual falecimento. Pense nisso. Pense na sua família.

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SOMAdeideias

Não existe tempo ruim para quem faz

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INTERNACIONAL 15 Por Jennifer Benson Schuldt

Ajuda do Seu Espírito Em vez de escolher os nossos próprios objetivos de auto aperfeiçoamento, talvez seja melhor nos perguntarmos: “O que o Senhor deseja de mim?” seria uma abordagem melhor. Por meio do profeta Miqueias, Deus revelou que Ele deseja que façamos o que é certo, sejamos misericordiosos e andemos humildemente com Ele (Miqueias 6.8). Todas estas coisas estão relacionadas ao aperfeiçoamento da alma em vez do auto aperfeiçoamento. Felizmente, não precisamos contar com a nossa própria força. O Espírito Santo tem o poder de nos ajudar em nosso crescimento espiritual como cristãos. A Palavra de Deus diz que Ele é capaz de nos tornar “… fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior” (Efésios 3.16). Vamos decidir ser mais semelhantes a Cristo. O Espírito nos ajudará conforme buscarmos andar humildemente com Deus.

Ayuda de su Espíritu En vez de escoger nuestras propias metas de mejoramiento personal, un enfoque más apropiado sería preguntarnos: ¿Qué quiere el Señor de mí? A través del profeta Miqueas, Dios reveló que desea que hagamos lo correcto, que seamos misericordiosos y que caminemos humildemente con Él (Miqueas 6.8). Todas estas cosas se relacionan con el mejoramiento del alma más que con la superación personal. Gracias a Dios, no tenemos que depender de nuestra propia fuerza. El Espíritu Santo tiene el poder para ayudar a los creyentes a crecer espiritualmente. La Palabra de Dios declara que Él es capaz de “[fortalecernos] con poder en el hombre interior por su Espíritu” (Efesios 3.16). Decidamos ser más como Cristo. El Espíritu nos ayudará mientras busquemos caminar humildemente con Dios.

Help From His Spirit Instead of choosing our own self-improvement goals, a better approach might be to ask ourselves: “What does the Lord desire of me?” Through the prophet Micah, God has revealed that He wants us to do what is right, to be merciful, and to walk humbly with Him (Mic. 6.8). All of these things relate to soul-improvement rather than self-improvement. Thankfully, we don’t have to rely on our own strength. The Holy Spirit has the power to help us as believers in our spiritual growth. God’s Word says, He is able to “strengthen you with power through his Spirit in your inner being” (Eph. 3.16). Let’s resolve to be more Christlike. The Spirit will help us as we seek to walk humbly with God.

Aiuto dello Spirito di Dio Invece di scegliere i nostri propri obiettivi di miglioramento, sarebbe meglio chiedere a noi stessi: “Che cosa vuole il Signore da me?” Sarebbe meglio così. Tramite il profeta Michea, Dio ha rivelato che Egli vuole che facciamo ciò che è giusto, che siamo misericordiosi e camminiamo umilmente con Lui (Michea 6.8). Tutte queste cose sono collegate al miglioramento dell’anima invece di miglioramento di sé. Per fortuna, non abbiamo bisogno di contare sulle nostre forze. Lo Spirito Santo ha il potere di aiutarci nella nostra crescita spirituale come cristiani. La Parola di Dio dice che Egli è in grado di farci “... potentemente forti mettendo il suo Spirito nel nostro uomo interiore” (Efesini 3.16). Decidiamo di essere simili a Cristo. Lo Spirito Santo ci aiuterà mentre cerchiamo di camminare umilmente con Dio.


DESTAQUE 16

As não férias Por Priscila R. Aguiar Laranjeira Professora, publicitária, escritora, editora e membro da Igreja Batista do Bacacheri

D

epois da longa greve nas escolas estaduais do Paraná, as aulas finalmente recomeçaram. Os alunos estavam até de corpo mole ou envolvidos com outras atividades, mas a realidade os alcançou: praticamente na metade do ano a sala de aula voltou a ser uma rotina diária. O término ano letivo de 2015 está previsto para (pasmem) 07 de Março de 2016! As aulas aos sábados também são uma grande possibilidade. O final do ano letivo é sempre complicado. Em tempos comuns os estudantes se preparam para as provas finais, para as festas de Natal e Ano Novo e para eventuais viagens. Tudo isso pode ser esquecido, ao menos este ano. Os professores também terão que realizar um esforço maior para repor as aulas perdidas. Outra dificuldade advinda da greve é o transporte escolar. Os profissionais que levam e trazem os alunos ficaram meses parados e agora precisam correr atrás do prejuízo. Eles já haviam organizado suas agendas para atender de segunda à sexta e agora terão que incluir o sábado em sua rotina e itinerário. A Associação dos Professores do Paraná diz que neste momento a prioridade dos dias letivos é com os alunos e os sábados devem estar disponíveis para este fim. Falou-se muito em sexta aula, mas não será permitido aumento de turno, nem de aulas diárias. Serão cumpridas as 800 horas e não os 200 dias letivos. A APP diz que “a sexta aula garante que nossos estu-

dantes tenham o conteúdo reposto de uma forma mais eficiente, pois não altera muito o seu dia a dia escolar e garante que a cada semana se complete 5 aulas de reposição. Com 06 aulas de 45 minutos e 12 sábados (ver anexo) cumpre-se o calendário em 2015. Entendemos que é a melhor proposta para o ano letivo”. No período compreendido entre os dias 28 a 31 de dezembro não haverá reposição de aulas. Em Julho o que mais fazemos é procurar alternativas para as crianças em casa, este ano “as não férias” fazem com que a programação seja com a intenção de não deixá-los cansados e estressados. O cinema vem com tudo para a garotada: Minions, Divertida Mente, Jurassic Park para citar apenas os arrasa quarteirão, mas caso os alunos tenham interesse terão que comparecer às sessões de domingo à tarde. Esse Julho será diferente. A previsão do tempo para Curitiba tem como perspectiva dias de geada e frio intenso e essa época é sempre reservada para a garotada dormir até mais tarde e não ter que sair da cama sob baixas temperaturas. Esses cuidados terão que ser deixados de lado, pois se os meteorologistas estiverem certos e as temperaturas caírem, haja agasalho! O que realmente importa neste caso é não deixar o ânimo esmorecer, é incentivar os alunos a investirem este tempo em estudo de qualidade que gera aprendizagem. É preciso que cada um faça a sua parte

para que 2015 seja ainda um ano letivo produtivo e quando digo cada um estou me referindo aos alunos, aos pais que terão que acompanhar esta nova realidade e aos professores que terão que se dedicar para fazer o melhor que for possível. O contingente de mais de um milhão de alunos encontra-se nesta situação de reposição de aulas, então o que acontecerá? Os comércios especializados em atendimento aos escolares estarão a pleno vapor daqui para frente tentando recuperar as perdas do início do ano; os shoppings estarão mais vazios em Julho devido a falta dos estudantes em lazer e essa situação prosseguirá durante os meses seguintes, chegando até a véspera do Natal. Caso os estudantes entendam que é preciso correr atrás do prejuízo tudo acabará bem, caso este entendimento não aconteça poderá ser tempo e dinheiro perdido para todos os envolvidos. Para quem gosta de ler e estudar este será um tempo bom; para quem nem gosta tanto assim é tempo de conscientização de que há muita gente envolvida para que eles não percam o ano. As não férias são também um tempo para reflexão em todos os âmbitos, especialmente no governamental, que deve ter entendido, às duras penas que com saber não se brinca. É tempo de compartilhar valores e princípios morais, pois a educação forma e prepara a vida.


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