Jornal dos Bancários - 577 - Setembro/2021

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JORNAL DOS

BANCARIOSJUNDIAI.COM.BR

CONSTRUINDO O RAMO FINANCEIRO

Edição: 577 | Setembro/2021

Brasil volta ao Mapa da Fome

Jurídico Sindicato luta e Justiça manda Bradesco reintegrar bancário

Milhares de brasileiros voltam ao mapa da fome em filas por ossos ou vasculhando lixeiras em busca de comida PG 2

BRADESCO Novo seguro de vida: saiba como garantir seu direito

PG 6

Caixa

> Feijão ou fuzil? > Por que está tudo tão caro? > Guedes minimiza impactos da alta na energia > Juristas veem crime de responsabilidade em discurso de presidente no 7 de Setembro

Impactos do trabalho remoto na saúde dos empregados preocupa FENAE

Veja mais na página 4 e 5

PG 7

Vitória dos Trabalhadores

ITAÚ

Santander

MP que atacava jornada dos bancários é derrotada no Senado

Itaú comunica retorno ao trabalho presencial.

Sindicato consegue reintegração de bancária grávida, demitida pelo Santander

PG 6

PG 2

Acompanhe nossa luta!

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PG 6


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Edição 577 - Setembro/2021

MP que atacava jornada dos bancários e reduzia horas extras é derrotada no Senado

#VACINAJÁ

“Agir Salva Vidas” é tema do Setembro Amarelo 2021

Em votação histórica para a classe trabalhadora, o Senado impôs duas derrotas ao governo federal ao rejeitar a MP 1045.

A MP 1045/2021 era um aprofundamento da reforma trabalhista, com consequências drásticas para os trabalhadores, com a criação de novos regimes de contratação sem direitos a férias, 13º salário, carteira assinada, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e outros direitos. Um artigo inserido na Câmara atingia as categorias com jornada especial de trabalho, como os bancários e jornalistas. O texto foi rejeitado por 47 votos a 27. Com a rejeição da MP pelo Senado, a medida será arquivada e os parlamentares terão que editar um decreto legislativo para disciplinar os efeitos jurídicos gerados durante a vigência da MP. O governo não poderá editar outra MP com o mesmo teor da que foi rejeitada nesta mesma legislatura.

JURÍDICO

Sindicato de Jundiaí luta e Justiça manda Bradesco reintegrar bancário

No Brasil, todos os dias cerca de 32 pessoas dão fim à própria vida. O número corresponde a uma morte a cada 45 minutos. Em algumas categorias específicas as taxas são ainda mais preocupantes. É o caso dos bancários, profissionais que foram extremamente exigidos durante a pandemia. Por isso, sindicatos e associações de empregados têm lançado campanhas para fomentar o debate na categoria, a exemplo do “Mais Saúde, Menos Metas’‘, lançado

Mitos comuns sobre o suicídio

em agosto pela FETEC SP e o Seeb SP para conscientização e reivindicação por mais saúde no ambiente de trabalho. As estatísticas oficiais têm demonstrado que os bancários estão cada vez mais doentes por problemas de saúde mental relacionados ao trabalho. Entre as principais causas desse adoecimento, o destaque fica para a cobrança por metas de produtividade que propicia assédio moral e outras formas de violência.

> ‘Quem fala, não faz’ > ‘Não se deve perguntar se a pessoa vai se matar’ > ‘Só os depressivos clássicos se matam’ > ‘Quando a pessoa tenta uma vez, tenta sempre’

Onde buscar ajuda de qualquer cidade de nossa base O CVV,Centro de Valorização da Vida, realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias.

Confira mais nas redes CVV que atendem todo o país: https://www.cvv.org.br/ https://www.facebook.com/setembroamarelo https://twitter.com/CVVoficial https://www.instagram.com/setembroamarelo/

Em julgamento realizado em agosto, a Justiça do Trabalho entendeu que o Bradesco agiu de má fé ao demitir um bancário que estava próximo de atingir a estabilidade pré-aposentadoria, e determinou ao banco que o reintegre. O funcionário foi demitido há dois anos. Com mais de 30 anos de trabalho no banco, o funcionário foi demitido sumariamente sem nenhuma justificativa e próximo de atingir o período de pré-aposentadoria. De acordo com o advogado Vladimir Tavares, do Departamento Jurídico do Sindicato, a Convenção Coletiva da categoria prevê ‘’estabilidade de 24

meses imediatamente anteriores ao direito do benefício de aposentadoria da Previdência Social’. No entanto, segundo Tavares, como aconteceu neste caso, fica visível a ação da empresa para prejudicar o trabalhador de atingir o direito. O advogado ainda informa que a regra é dirigida a empregados com o mínimo de 28 anos de vínculo empregatício com o banco. Na data da demissão do bancário, faltava um mês para ele preencher os requisitos da garantia da estabilidade prevista na Convenção da categoria. Confira detalhes em nosso site

Reforma Administrativa Relator amplia possibilidades de demissão de servidores públicos O relator da reforma administrativa, deputado Arthur Maia (DEMBA), decidiu manter a estabilidade para os servidores públicos, mas no substitutivo foram ampliadas as possibilidades de demissão dos servidores. Isso porque Maia incluiu a possibilidade de desligar servidores estáveis que ocupam cargos tidos como “obsoletos”. De acordo com a Constituição Federal, o servidor só poderá ser demitido por desempenho insuficiente após o processo administrativo tramitar em julgado (concluído em última instância). Mas se a versão de Maia para a reforma administrativa for aprovada, a demissão ocorreria logo após passar por decisão de um colegiado interno.A avaliação individual pode abrir brechas para a perseguição de servidores.


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Grito dos Excluídos mobiliza 200 cidades contra a fome e pela democracia Em Jundiaí, ato aconteceu na Praça da Matriz Pelo 27º ano consecutivo, o Grito dos Excluídos foi às ruas no 7 de setembro. Nesse ano, a manifestação teve reforço pela campanha do Fora Bolsonaro. A doação de alimentos e repúdio a ameaças golpistas marcaram atos que reuniram 300 mil pessoas no Brasil e no exterior. “As ruas hoje ficaram marcadas entre aqueles que defendem democracia e comida no prato e aqueles que defendem ditadura e fuzil. Nosso grito vai continuar em defesa do povo”, avaliou Josué Rocha, da coordenação da Campanha Fora Bolsonaro.

Juristas veem crime de responsabilidade em discurso de presidente

7 de Setembro Macabro

Juristas de todo o país afirmam que o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade ao afrontar princípios constitucionais ao dizer que não vai cumprir decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Segundo os especialistas, os atos insuflados por Bolsonaro e as ameaças aos ministros do STF e ao Tribunal Superior Eleitoral afrontam diretamente a Constituição brasileira. “O que pode resultar, a juízo do Congresso Nacional, a autorização da Câmara, e decisão final do Senado, em impeachment do presidente e na perda dos seus direitos políticos por 8 anos”, disse Gustavo Binenbojm, doutor em Direito Público (fonte G1)

Manifestantes pró-governo federal pedem fechamento do STF, do Congresso e volta do voto impresso/ Foto: Guilherme Gandolfi

Conferência Nacional mobiliza categoria para a luta

Parcela da PLR dos bancários sai até 30 de setembro

O pagamento da PLR dos bancários deste ano está garantido, graças à CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) com validade de dois anos. O prazo para os bancos depositarem o benefício no segundo semestre é até o dia 30 de setembro. Neste ano, justamente por conta do acordo de dois anos, os bancários já têm definido aumento acima da inflação para os reajustes nos salários, demais verbas e PLR, além de todos os direitos garantidos na CCT e

nos acordos coletivos de trabalho específicos de bancos públicos, com validade até 31 de agosto de 2022. A PLR é determinada pelo lucro anual da empresa e é paga em duas parcelas. Confira como fica a data do pagamento do seu banco: Bradesco, Itaú e Santander devem creditar a primeira (antecipação) até 30 de setembro e a segunda até 1º de março de 2022, com a lucratividade consolidada.

A 23ª Conferência Nacional dos Bancários que aprovou um plano de lutas para a categoria. Os debates e as resoluções tomadas no evento retratam a necessidade de união da categoria diante de um cenário de crise econômica, política e sanitária que atinge o país. A Conferência combinou um posicionamento de defesa da democracia com as conquistas e direitos da categoria. Na ocasião, delegadas e delegados avaliaram o plano de lutas, com 110 propostas de resolução aprovadas

em bloco. Os destaques foram para as resoluções para manter: negociações sobre teletrabalho com todos os bancos, buscando garantir e ampliar direitos; fortalecer as negociações na mesa de saúde; regulamentação do sistema financeiro, defesa dos bancos públicos, das empresas públicas e do serviço público, tributação dos super-ricos, reforma tributária progressiva e que distribua renda

Informativo do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região - Filiado à Contraf/Fetec-SP/CUT Presidente: Paulo Malerba

Redação: Tarantina - Assessoria de Imprensa

Diagramação/Projeto Gráfico: Guilherme Hilário

Diretor Responsável: Sérgio Kaneko

Jornalista Responsável: Sumara Mesquita

Tiragem: 600 exemplares

Contato: (11) 4806-6650 (11) 4806-6651 WhatsApp Business atendimento@bancariosjundiai.com.br Rua Prudente de Moraes, 843, Centro - Jundiaí - SP


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Brasil volta ao Mapa da milhões em inseg A insegurança alimentar voltou a ser realidade no Brasil, como mostra pesquisa realizada pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (PENSSAN). Especialistas no tema mostram que o Brasil vive uma situação dramática e que mesmo antes da pandemia do novo coronavírus, que agravou a crise econômica do país, o povo já estava com fome. Enquanto os fazendeiros do agronegócio colhem a safra, recebem em dólar e colocam o Brasil na 2a posição entre os que mais exportam grãos no mundo, mais de 43 milhões de pessoas não têm acesso aos alimentos em quantidade suficiente e 19 milhões literalmente não têm o que comer.

Feijão ou Fuzil Com milhões de pessoas desempregadas e passando fome, o presidente zomba do desespero do povo para defender sua agenda armamentista. Declarações absurdas, desrespeitosas, falas descabidas e fora de hora, são a especialidade dele e da maioria de seus ministros. É o ‘novo’ modo de governar o país. ‘’As armas que os fazendeiros compram são as mesmas armas que

matam os trabalhadores do campo que lutam por justiça social, por dignidade e por sobrevivência, um povo que luta pelo direito a terra’’, afirma Carmen Foro, da CUT Nacional. Ao chamar de “idiota” quem afirma que a prioridade deve ser comprar alimentos, Jair Bolsonaro demonstra o descaso e desrespeito que tem pela vida do povo brasileiro nas três décadas em que ocupa a vida pública.

Gasolina já subiu 27% desde janeiro FILA DO OSSO A insegurança alimentar tem levado centenas de pessoas aos açougues em busca de doação. A pandemia aprofundou a situação precária vivida por milhões de brasileiros. O desemprego aumentou, os preços subiram e a fome explodiu. São milhões de brasileiros passando fome e a fila dos ossos tornou-se um ícone da pobreza do Brasil de hoje, sendo noticiada dentro e fora do país. Famílias fazem fila para conseguir doação de ossos em açougues. Antes doados, agora os ossos estão sendo vendidos. Foto: TV Centro América

Confira todas as matérias completas em nosso site

O preço dos combustíveis já sofreu, apenas esse ano, seis reajustes pela Petrobras. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio do litro de gasolina subiu 14,6% de janeiro a março, enquanto o de etanol foi reajustado em 21,1%. Por outro lado, o indicador oficial de inflação acumula alta de 1,11% de janeiro para cá e chega a 5,20% em 12 meses. Na “vida real”, os preços cobrados pelos combustíveis estão cada vez mais altos. “O governo federal está tentando jogar a culpa no quintal dos governos estaduais.

Na prática, hoje ninguém pode abrir mão de receita, muito menos do ICMS”, diz Juliana, do Insper. “Os governos estaduais contam com esses recursos para tentar ficar menos no vermelho.” Outros tempos Na administração Dilma Rousseff, para evitar uma escalada da inflação, o governo evitava reajustar os preços administrados, como os da energia elétrica e dos combustíveis. A medida não era bem aceita pelos investidores por ser considerada uma intervenção do estado na economia.


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a Fome com mais de 100 gurança alimentar Por que está tudo tão caro?

ano Governo desum

“No Brasil do momento, a renda está acorrentada ao pé da escada enquanto o elevador do preço segue subindo”, diz a economista Juliana Inhasz, do Insper.

De tudo que se consome no Brasil, o desafio principal é que alguns dos produtos cujos preços mais aumentaram são também os essenciais, como energia e alimentos.

Os índices inflacionários já refletem o cenário. Em julho, o IPCA, principal métrica da inflação no Brasil, teve sua maior alta em 20 anos.

Na cidade de São Paulo, por exemplo, o preço da cesta básica está empatando com o salário mínimo, o que nunca tinha acontecido desde que o índice começou a ser calculado, em 2017.

Comida vencida Com o intuito de agradar aos donos de supermercados, Guedes deu outra sugestão ultrajante: a flexibilização da regra que trata da validade de alimentos no Brasil. A sugestão é adotar modelo que permita vendas de baixo custo e doações a partir do atual prazo de validade.

(imagem do Twitter)

A inflação atingiu neste início de agosto o valor mais alto desde maio de 2016. O IPCA, o índice oficial, medido pelo IBGE, chegou a 8,99%. Em mais um depoimento perverso, Paulo Guedes sugeriu, em julho, que pobres e mendigos sejam alimentados com restos que sobram nos pratos das elites brasileiras e acusou a classe média de fazer pratos grandes demais.

Ou seja, Guedes quer que os supermercados, em vez de mandar para o lixo os alimentos vencidos, possam vender esses restos das prateleiras. Mais comida estragada nos pratos das famílias de baixa renda.

Dólar não para de subir

> Os alimentos e bebidas subiram 13% em 12 meses na média geral do IPCA; > Os campeões foram produtos como óleo de soja, tomate ou arroz, que tiveram alta na casa dos 80% e 40%, respectivamente; > A gasolina acumula alta de 40%, o etanol, de 57% e o diesel, de 36%;

Em março de 2020, quando o dólar passava de R$ 4,60, Paulo Guedes afirmou que, “se fizesse muita besteira”, a cotação da moeda americana poderia passar de R$ 5. Dias depois, em 16 de março, diante do avanço do coronavírus e de turbulências internas no Brasil, esse limite foi ultrapassado pela primeira vez e praticamente não cedeu desde então. No dia 19 de agosto a moeda foi cotada acima da R$ 5,40 pela primeira vez desde o fim de maio.

> A energia elétrica residencial subiu mais de 20% > O gás de cozinha subiu 33,2% e já chega a R$ 106 em cidades de SP

A projeção é que o Brasil já tenha voltado ao mapa da fome em 2020 Sobretudo para a população mais pobre, apesar do auxílio emergencial colocado em vigor, a ausência de políticas de proteção como estoques de alimentos, pioram a insegurança alimentar em tempos de inflação. (foto: divulgação)

Centenas de sindicatos de bancários de todo o país realizaram campanhas para doação de alimentos também durante a pandemia. A campanha prossegue. Saiba como ajduar diretamente com a direção do nosso Sindicato.

Real frente ao dólar Segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil, esse ‘descolamento’ do real das moedas de outros países, inclusive emergentes, se deve principalmente a questões internas, como risco fiscal e incertezas sobre a trajetória da dívida pública brasileira, ao passo que as reformas prometidas pelo governo, principalmente aquelas que melhoram as contas do governo, não foram aprovadas.

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Bradesco

Novo seguro de vida: saiba como proceder para garantir seu direito Depois de muitas dúvidas dos trabalhadores, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco buscou mais informações sobre o seguro de vida para funcionários e aprendizes do banco, 100% subsidiado pela organização, que começou a valer no dia 1 de junho. É importante destacar que no caso de morte do cônjuge, filhos, pai, mãe, sogro e sogra, o titular do seguro ou familiares deverão acionar

imediatamente a assistência funeral, por meio do telefone 4004-2704 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 701 2704 (demais localidades do Brasil) com atendimento 24h, inclusive sábados, domingos e feriados. O único caso reembolsável é quando morre o funcionário titular do seguro, até porque muitas vezes a família desconhece que o trabalhador tinha o seguro com a assistência funeral.

Itaú

“O trabalhador do Bradesco tem de ficar atento. Pois se não avisar a seguradora do ocorrido no momento, perde o direito”, salientou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco. A cobertura é de R$ 50 mil para 100% dos funcionários e dos aprendizes. Em caso de invalidez dos funcionários e dos aprendizes, o limite de cobertura também será de até R$ 50 mil.

Santander

Retorno ao trabalho seguro?

Sindicato consegue reintegração de bancária grávida, demitida pelo Santander

No início de setembro o Itaú surpreendeu os bancários de grupo de risco ao emitir a convocação obrigatória de retorno às agencias a partir de 4 de outubro. A medida não se estende somente às bancárias gestantes.

Os sindicatos cobram negociação, para garantir um retorno programado, baseado em critérios científicos, com percentual de imunização superior a 70%, para não colocar em risco a saúde dos trabalhadores. Retorno às agências “O retorno seguro foi apenas um discurso A volta passa a ser obrigatória, a partir de 4 de outubro. O retorno opcional é a do banco’’, informa Letícia Mariano, partir de 20 de setembro. diretora do sindicato e funcionária do Itaú. ’’Sem negociação com o movimento Caso alguém não tenha tomado as duas sindical e de forma impositiva, o banco doses, o banco vai aguardar a data da Itaú soltou esse comunicado absurdo, segunda dose, mais 14 dias, período porque a pandemia não acabou e ainda de imunização completa, para cobrar o temos a variante Delta fora de controle’’, retorno. informa a diretora.

Itaú, não se esqueça! Assédio Moral é crime! Ao que tudo indica, a reestruturação no Itaú fez aflorar os casos de má gestão. Agora nos deparamos com GGAS e GAS enlouquecendo e adoecendo seus subordinados para ‘mostrar serviço’, bater e metas e se destacar no grupo. O Sindicato alerta que, além do risco psicológico, esses gestores estão colocando suas equipes em risco durante a pandemia.

Funcionária recebeu boas vindas do Sindicato, na data da reintegração Em mais uma vitória do Sindicato dos Bancários de Jundiaí, uma bancária, funcionária da agência Santander, na Vila Arens,demitida em julho, foi reintegrada no dia 13 de setembro. Logo que soube da demissão, o Sindicato solicitou cancelamento imediato da demissão por se tratar de gestante. O Sindicato conta que o banco contestou o exame de sangue e a declaração do obstetra, condições suficientes para comprovar a gravidez, e ainda exigiu que a funcionária apresentasse exame de ultrassom. De acordo com o Sindicato, o exame foi feito e comprovou a gestação. O Sindicato, mais uma vez, solicitou o cancelamento da demissão, pedindo uma resposta definitiva do banco. O Santander, por sua vez, pediu prorrogação do prazo de resposta. Banco agiu de má fé Numa atitude anti-sindical, o banco ignorou a negociação com o Sindicato, entrando em contato direto com a funcionária

a fim de tentar um acordo direto, excluindo toda a tratativa já estabelecida. ‘’A atitude da gestão do Santander demonstra desrespeito à entidade sindical, evidenciando que, ao tentar tratar diretamente com a funcionária, sem que ela tenha o Sindicato como um aliado na negociação e, portanto, para assegurar a garantia de seus direitos, o banco tenta se beneficiar com um acordo, obviamente, unilateral’’, contesta Paulo Malerba, presidente do Seeb Jundiaí. Ele destaca que em todo o processo, o Sindicato respeitou a negociação, preservando a imagem do banco. ‘’Infelizmente o Santander fere o princípio da boa-fé, que deve reger as negociações”. Malerba lembra que a estabilidade da gestante está assegurada na cláusula 27 da Convenção Coletiva da categoria e também consta do artigo 10 da CLT. O Sindicato aproveita para solicitar à categoria que denuncie medidas abusivas. O sigilo é absoluto.

Santander Parque da Uva abusa nas cobranças de metas Como se já não bastasse o sofrimento dos bancários em terem que atuar na linha de frente durante uma pandemia que quase bateu 600 mil mortes ano país, o banco Santander, sem a mínima noção de empatia, obriga seus funcionários a terem que enfrentar a absurda prática de assédio moral. O Sindicato informa que as denúncias de assédio têm sido constantes na agência do Parque da Uva, dando conta de haver hostilidade

e grosseria por parte da gestão para o cumprimento de metas. O clima chegou ao ponto de os profissionais terem medo de ir ao banheiro. ‘’Eles relatam que as cobranças excessivas ocorrem individualmente, publicamente e também pelo aplicativo WhatsApp, o que está em desacordo ao estabelecido em nossa Convenção Coletiva’’, informa o Sindicato.

Segundo apurado pelo Sindicato, o problema vem de longe e uma funcionária preferiu se desligar do banco a continuar se sujeitando a situações de constrangimento. “É um clima constante de medo e angústia, tornando o ambiente insuportável”, afirma outro funcionário. Cumprindo o que estabelece o Acordo Coletivo, o Sindicato levou o problema ao RH do banco que se prontificou em apurar a denúncia. No entanto, até o momento a situação não

foi resolvida com a punição do gestor assediador. O sindicato esclarece que continuará cobrando uma resposta efetiva do banco, e que também está avaliando outras ações para coibir o assédio no Santander. Não deixe o Assédio Moral se naturalizar em sua agência. DENUNCIE AO SINDICATO O sigilo é absoluto. Fale com nossos diretores pelo telefone 11 4806 6650.


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Caixa

Contraf pede suspensão das novas regras da GDP A Contraf-CUT enviou ofício à Caixa solicitando a suspensão do processo de implementação das novas regras do programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) e o encaminhamento da pauta à mesa permanente de negociação com os representantes sindicais dos empregados. “As novas regras do GDP foram divulgadas recentemente pela Caixa e, entre novos itens, consta a previsão de adoção da ‘curva forçada’, prática em desuso entre organizações e áreas gestão de recursos humanos”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária de

Cultura da Contraf-CUT. “Entre os absurdos dessa curva forçada, foi estabelecido que pelo menos 5% dos empregados da unidade serão avaliados como se tivesse baixo desempenho, mesmo sendo bons funcionários. E isso traz reflexos funcionais terríveis, pois impossibilita participação em processos seletivos internos, promoção por mérito entre outros”, criticou. No ofício, a Contraf observa que “por seu caráter gerador de desgastes e desagregador nas relações de trabalho entre a empresa e os trabalhadores e, horizontalmente entre os empregados, (o novo GDP) reforça inúmeras injustiças nestas relações”. Confira matéria completa em nosso site.

Impactos do trabalho remoto na saúde dos empregados Caixa preocupa Fenae Transcorrido um ano e meio da pandemia, a campanha “Não Sofra Sozinho”, que foi lançada em setembro de 2019 pela Fenae, será rediscutida por um grupo de diretores da Federação para subsidiar as Apcefs na proposição de políticas e práticas sindicais e institucionais de prevenção das psicopatologias do trabalho dos empregados na Caixa. As problemáticas vivenciadas pelos empregados da Caixa decorrentes da pandemia de Ccovid-19 e os impactos do trabalho remoto na saúde desses bancários estão no centro das reflexões dos diretores. O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, observa a urgência da Caixa com ações de apoio e atenção especial à saúde mental do trabalhador. “A

BB

pressão profissional, a sobrecarga de trabalho muito maior devido às exigências de metas a cumprir, condições do teletrabalho e uma série de vulnerabilidade são urgências que pensamos para que os colegas que estão em sofrimento mental sejam ajudados. Assim, levaremos a demanda para a Caixa, que como empregador precisa encontrar soluções”, frisa. “A medicalização e o assédio se articulam com essa subnotificação, pois o trabalhador é capturado por um discurso tirânico e opressor a ponto deste esconder a sua própria doença nas relações com os colegas e com o chefe”, avalia Ana Magnólia., professora de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações,

em Brasília. No quesito do assédio moral, a professora conta que metade dos participantes já passaram por algum episódio que envolve à dignidade humana, “envolvendo falta de respeito, discriminação e preconceitos”.

Saúde Caixa

Sistema de autogestão por RH e manutenção dos princípios do plano são inegociáveis, defende o presidente da Fenae

Diferente dos planos de mercado, os de autogestão não têm fins lucrativos. Por isso, ele não tem propósito de ser superavitário e não deve ser deficitário. O objetivo é manter um plano equilibrado em receitas e despesas. O médico Albucacys Pereira, consultor da Fenae, explica que os planos de autogestão já nascem com o princípio da solidariedade. Ele proporciona a qualquer empregado o custeio do plano de saúde. Para isso cobra-se um percentual sobre o salário de todos os participantes, de forma igualitária. O percentual descontado de um salário maior vai viabilizar o custeio do plano de quem recebe menos. O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, considera estes princípios essenciais para o plano de assistência à saúde dos empregados. “É o que mantém o Saúde Caixa justo para todos ativos e aposentados. “Futuramente, estes jovens vão envelhecer e os mais jovens pagarão um pouco mais que eles. O que precisamos entender é que, pela lógica, a população mais idosa utiliza mais o plano de saúde do que os jovens. É a lógica, mas é possível que os jovens adoeçam ou sofram acidentes, utilizando mais o plano. Por isso essas premissas são primordiais e inegociáveis no nosso plano de saúde”

BB não paga adicional de mérito para grupo de funcionários O BB simplesmente parou de contar a pontuação desses funcionários, o que ocasiona prejuízo financeiro. Anteriormente, o cargo de Assistente era apenas de oito horas, mas a função, de acordo com a CLT, Art. 224, deve ser de seis horas diárias.

As pessoas seguem realizando a mesma atividade dos cargos, em nossa região principalmente de Assistentes A, tendo havido apenas mudança na jornada de trabalho. Apesar da verificação do erro e cobrança junto ao banco, ainda não houve correção.

“Possivelmente acionaremos o banco judicialmente, caso não assegurem o direito das pessoas por meio da negociação”, afirma Silvio Rodrigues, diretor do sindicato.

Agora, o processo avança para o julgamento, ainda sem data marcada. “É uma vitória da classe trabalhadora, por isso temos de comemorar. A Contraf-CUT defende os direitos de toda a classe trabalhadora, principalmente, de toda a categoria bancária”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

O Juiz se colocou à disposição para uma possibilidade de acordo. “A Contraf-CUT representa os funcionários e está sempre disposta a negociar, desde que os direitos dos trabalhadores sejam garantidos. Mas, o banco não trouxe nenhuma sinalização de acordo”, lamentou Fukunaga.

Justiça decreta volta da função de caixa em todo o Brasil Uma Ação Civil Pública ajuizada pela Contraf-CUT garante o reestabelecimento da função de caixas para todos os funcionários do Banco do Brasil no país. A decisão foi reafirmada na tarde desta segunda-feira (24) em audiência de instrução deste processo. O banco queria produzir prova testemunhal, mas o Juiz foi categórico ao afirmar que só aceitará provas documentais.


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É necessário retirar junto ao Sindicato a Declaração de Sócio para obter o desconto. Solicitar declaração de sócio: atendimento@bancariosjundiai.com.br

Uma parceira para a

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Informando: Nome completo do (a) Associado (a), Banco, Agência, Nome do(a) Dependente Para mais informações ligue para: (11) 4806-6650 (PABX) ou (11) 4806-6651 (WhatsApp Business) Ou no site da Clemed em https://www.vacinasclemed.com.br/ Endereço: Rua Diógenes Duarte Paes, 150 – Parque do Colégio, Jundiaí-SP.

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